- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus acontecimentos principais a vida no Brasil Império, antes e depois, inserida na História.

Não se despreza documentos oficiais ou fontes fidedignas para garantir a credibilidade; o que hoje é uma verdade amanhã pode ser contestado.

A busca por fatos, dados, informações, a pesquisa, reconhecer a qualidade no esforço e trabalho de terceiros, transformam o resultado em um caminho instigante e incansável na busca pela História.

Dividir estas informações e aceitar as críticas é uma dádiva para o pesquisador.

Este blog esta sempre em crescimento entre o Jornalismo, Crônicas, Causos e a História.

Haverá provavelmente falhas e omissões, naturais num trabalho tão restrito.

Qualquer texto, informação, imagem colocada indevidamente, dúvida ou inconsistência na informação, por favor, comunique, e, aproveito para pedir desculpas pela omissão ou inconvenientes.

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Em História, não podemos gerar Dogmas que gerem Heresias e Blasfêmias e nos façam Intransigentes.

Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações do Brasil e do Brazil.

Poderá demorar um pouquinho para baixar, mas vale à pena

jpmcomenta@gmail.com

domingo, 11 de julho de 2010

Exposição Universal da Filadélfia de 1876

United States of America
Philadelphia City

“International Exhibition of Arts,
Manufactures and Products of the Soil and Mine”

No dia 10 de Maio de 1876, abre, em Filadélfia, Pensilvânia, a primeira Exposição Mundial dos EUA, para comemorar o centenário da assinatura da declaração de independência que aconteceu em 1776, também em Filadélfia.

Foi montada em Fairmount Park, ao longo do rio Schuylkill.
As instalações foram projetadas por Hermann Schwarzmann.
Contou com de 9 milhões de visitantes (quando a população dos EUA era de 46 milhões) na época, entretanto os visitantes foram contados novamente a cada vez que entraram na mostra.



Oficialmente chamada “International Exhibition of Arts, Manufactures and Products of the Soil and Mine”, a exposição era absolutamente gloriosa. Foram construídos mais de 200 edifícios novos no interior de um recinto que media mais de quatro quilômetros de comprimento. No interior dos edifícios os visitantes podiam ver enormes máquinas a vapor em funcionamento, animais exóticos e objetos vindos de todo o mundo (participaram 44 países). Juntamente com uma celebração do poder científico e industrial, um mundo já globalizado mostrava-se e deixava-se tocar no seu esplendor.
Para ter uma idéia, baste pensar que o edifício principal, uma elegante estrutura em ferro e vidro, tinha 580 metros de cumprimento e cobria uma área de 81.000 metros quadrados.

Bananas foram oficialmente apresentados ao público americano em 1876 na Exposição do Centenário. Embrulhadas em papel de alumínio, eram consideradas um tratamento exótico e vendido por 10 centavos.
Antes dessa data, bananas vieram para a América no convés de navios com os marinheiros levaram algumas hastes para casa depois de viajar no Caribe.

Admiracão por Pedro II nos Estados Unidos.

Raros estrangeiros, e certamente nenhum outro chefe de Estado, desfrutou nos Estados Unidos, como D. Pedro II, uma tão grande popularidade e foi acolhido ali com tão expressivas provas de respeito, e mesmo de amizade. Não somente nos meios oficiais, políticos, intelectuais e outros, como igualmente na massa do povo, nas camadas mais modestas.
O entusiasmo pelo Imperador era enorme. Talvez ele tenha sido o visitante estrangeiro mais popular nos Estados Unidos. Qualquer coisa que ele fizesse tinha interesse. As pessoas ficavam fascinadas pelas suas qualidades.
A American Geographical Society organizou uma reunião especial, com a presença de D. Pedro II.
Na saudação, Bayard Taylor afirmou:
Nunca esteve entre nós um estrangeiro que, após três meses de permanência, pareça ao povo americano tão pouco estrangeiro e tão amigo quanto D. Pedro II.
O jornal North American afirmou:
Nenhum governante, de nenhum país, tanto como homem quanto como governante, jamais teve tantos méritos diante dos Estados Unidos quanto D. Pedro II.
O Imperador percorreu cerca de 15.000 quilômetros dentro dos Estados Unidos. Os políticos não perderam a oportunidade do exemplo para se fustigarem mutuamente, e um editor afirmou:
Quando ele voltar ao Brasil, estará conhecendo mais os Estados Unidos do que dois terços dos membros do Congresso.
Em Baltimore, assistiu à Dama das Camélias, no Teatro Opera Ford. Desde então, o camarote que ocupou passou a se chamar camarote imperial.
No dia 4 de julho de 1876, festa do centenário da independência americana, D. Pedro II se encontrava nos Estados Unidos, porém em caráter particular, como fazia durante as suas viagens.
Estava programado um espetáculo de gala, do qual participariam o presidente Ulysses Grant e toda a representação do mundo oficial. Ao hotel em que estava hospedado como D. Pedro de Alcântara, foi-lhe enviado um convite para assistir à solenidade no camarote do presidente americano.
D. Pedro agradeceu e devolveu, dizendo que não estando ali como Imperador, não podia aceitar, mas que iria em caráter particular. E foi. Mas o mestre de cerimônias o conduziu a um camarote particular, vizinho ao do presidente. Quando D. Pedro apareceu no seu lugar, em companhia da Imperatriz, correu­-se a cortina que separava os dois camarotes, e ele se viu ao lado do presidente, no mesmo camarote.
Desfraldaram-se nesse momento, unidas, a bandeira americana e a brasileira. Logo depois a banda entoou o hino brasileiro, e uma multidão entusiástica, de pé, saudou com prolongadas palmas e vivas o nosso Imperador.
Tão grande era a admiração dos americanos pelo nosso Imperador, que nas eleições presidenciais de 1877 ele recebeu, só em Filadélfia, mais de 4.000 votos espontâneos.
Em visita à exposição de Filadélfia, em 1876, o Imperador passou pelo stand de Graham Bell, que a duras penas conseguira inventar e expor ali o protótipo do telefone. Pouca atenção atraíra o seu stand. Bertita Harding narra o encontro:
Ajustando inúmeras bobinas, eletrodos e discos de metal, Bell preparava-se para demonstrar a invenção. Por fim anunciou:
- Dei a isto o nome de telefone. Estendeu ao Imperador um objeto em forma de taça, pedindo-lhe que o conservasse pegado ao ouvido. Afastou-se depois a razoável distância, e falou para o outro objeto de forma similar, que levava nas mãos, enquanto os espectadores, de pé, observavam-no com mal dissimulada incredulidade.
De repente, D. Pedro deu um pulo:
- My God! It speaks!
- Sim - respondeu pelo fio a voz de Bel! -, isto fala. Não tardará muito para que o telefone seja uma necessidade em todas as casas.
Os olhos de D. Pedro brilhavam de admiração e surpresa:
- Meus parabéns, Sr. Bell! Quando a sua invenção for posta no mercado, o Brasil será o seu primeiro freguês.

E cumpriu a palavra. Bell recebeu encomendas do Rio muito antes que o telefone fosse comercialmente explorado. Foi Dom Pedro, graças à sua incansável curiosidade científica, que pôs em relevo e valorizou a descoberta do jovem professor de Boston. O telefone ficou sendo uma das sensações da exposição, e quando ele se tornou um produto comercial, o Imperador foi dos primeiros a utilizá-Io na prática.

A INAUGURAÇAO da FEIRA



Corliss Steam Engine
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Dom Pedro II e o president Grant - Inauguração 1876
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Vê-se abaixo da data a assinatura de Dom Pedro II
"Emperor of Brazil - Dom Pedro - 7:30A.M.
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The Philadelphia Centennial Exposition, 1876, ten years after the close of the American Civil War, and during the second term of President Ulysses S. Grant was intended to celebrate the centennial of the Declaration of Independence in the city of our nation’s birth. It also charted the course for rapid American industrial expansion. In the great hall of industry, visited by many thousands, a single huge Corliss Steam engine ran 13 acres of through more than a mile of shafts.
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President Ulisses Grant
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The engine had a 44 inch bore, 10 foot stroke, was more than 45 feet tall, had a fifty-six ton, thirty foot diameter, twenty-four inch face flywheel, and produced 1,400 Horse Power at 36 RPM.


Para anunciar a abertura da Exposição do Centenário, sinos soaram sobre toda a Filadélfia.
Estava presentes à cerimônia o presidente dos Estados Unidos, Ulysses Grant e sua esposa e Dom Pedro II Imperador do Brasil com sua esposa.

A cerimônia terminou no pavilhão de máquinas e equipamentos com Grant e Dom Pedro dando a partida no motor a vapor Corliss Steam Engine que fornecia energia para a maioria dos outros equipamentos da Exposição.
Alguns dos produtos mostrados ao público pela primeira vez na exposição de Filadélfia foram:
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Opening Day
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Alexander Graham Bell e o Telefone

Remington tipográficas Machine (máquina de escrever)

Heinz e o Katchup
H. Heinz

Wallace-Farmer Dynamo Electric, precursor (luz elétrica),

Entre outros.

A FEIRA





OS PAVILHÕES e ESTRUTURA

Fotomontagem - D. Pedro II e dna. Thereza Cristina em frente ao pavilhão do Brazil


















Home for friendles children
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A EXPOSICAO





















Otis Steam Elevator
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Cataract Pump Display MashHall
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PAÍSES

A Participação do Brazil 
Exposição Universal da Filadélfia de 1876

Além de D. Pedro II a obra, A Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles, após participar da exposição em Paris (França), o quadro foi um dos escolhidos para representar o Brasil na Exposição Universal da Filadélfia, em 1876.

Nota:
“As duas viagens foram seguramente a causa da primeira restauração da obra, já em 1878."

A Primeira Missa no Brasil, Victor Meireles - 1861
Óleo sobre tela
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France Building
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Germany Building
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Japonese Building
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ESTADOS AMERICANOS

U S Governament Building
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Hospital
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IMAGENS












Grande Feira!

Imagens e textos pesquisados e adaptados da Internet
EUA, Brasil, França

4 comentários:

  1. olá James,

    você sabe em que livro posso achar estas imagens? preciso delas urgentemente para uma pesquisa.

    Hilde
    hildeh@amcham.com.br

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. http://officemuseum.com/centennial%20exposition.htm
    Esse site tem bastante dados sobre a exposição e com referências!!


    Espero ter ajudado.

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