“International Exhibition of Arts,
Manufactures and Products of the Soil and Mine”
No dia 10 de Maio de 1876, abre, em Filadélfia, Pensilvânia, a primeira Exposição Mundial dos EUA, para comemorar o centenário da assinatura da declaração de independência que aconteceu em 1776, também em Filadélfia.
Foi montada
As instalações foram projetadas por Hermann Schwarzmann.
Contou com de 9 milhões de visitantes (quando a população dos EUA era de 46 milhões) na época, entretanto os visitantes foram contados novamente a cada vez que entraram na mostra.
Oficialmente chamada “International Exhibition of Arts, Manufactures and Products of the Soil and Mine”, a exposição era absolutamente gloriosa. Foram construídos mais de 200 edifícios novos no interior de um recinto que media mais de quatro quilômetros de comprimento. No interior dos edifícios os visitantes podiam ver enormes máquinas a vapor em funcionamento, animais exóticos e objetos vindos de todo o mundo (participaram 44 países). Juntamente com uma celebração do poder científico e industrial, um mundo já globalizado mostrava-se e deixava-se tocar no seu esplendor.
Para ter uma idéia, baste pensar que o edifício principal, uma elegante estrutura em ferro e vidro, tinha
Bananas foram oficialmente apresentados ao público americano em 1876 na Exposição do Centenário. Embrulhadas em papel de alumínio, eram consideradas um tratamento exótico e vendido por 10 centavos.
Antes dessa data, bananas vieram para a América no convés de navios com os marinheiros levaram algumas hastes para casa depois de viajar no Caribe.
Admiracão
por Pedro II nos Estados Unidos.
Raros estrangeiros, e certamente nenhum outro chefe
de Estado, desfrutou nos Estados Unidos, como D. Pedro II, uma tão grande popularidade e foi acolhido ali com tão
expressivas provas de respeito, e mesmo de amizade. Não somente nos meios
oficiais, políticos, intelectuais e outros, como igualmente na massa do povo,
nas camadas mais modestas.
O entusiasmo pelo Imperador era enorme. Talvez ele
tenha sido o visitante estrangeiro mais popular nos Estados Unidos. Qualquer
coisa que ele fizesse tinha interesse. As pessoas ficavam fascinadas pelas suas
qualidades.
A American Geographical Society organizou uma
reunião especial, com a presença de D.
Pedro II.
Na saudação, Bayard Taylor afirmou:
Nunca esteve entre nós um estrangeiro que, após três
meses de permanência, pareça ao povo americano tão pouco estrangeiro e tão
amigo quanto D. Pedro II.
O jornal North American afirmou:
Nenhum governante, de nenhum país, tanto como homem
quanto como governante, jamais teve tantos méritos diante dos Estados Unidos
quanto D. Pedro II.
O Imperador percorreu cerca de 15.000 quilômetros
dentro dos Estados Unidos. Os políticos não perderam a oportunidade do exemplo
para se fustigarem mutuamente, e um editor afirmou:
Quando ele voltar ao Brasil, estará conhecendo mais
os Estados Unidos do que dois terços dos membros do Congresso.
Em Baltimore, assistiu à Dama das Camélias, no
Teatro Opera Ford. Desde então, o camarote que ocupou passou a se chamar
camarote imperial.
No dia 4 de julho de 1876, festa do centenário da
independência americana, D. Pedro II se encontrava nos Estados Unidos, porém em
caráter particular, como fazia durante as suas viagens.
Estava programado um espetáculo de gala, do qual
participariam o presidente Ulysses Grant e toda a representação do mundo
oficial. Ao hotel em que estava hospedado como D. Pedro de Alcântara, foi-lhe
enviado um convite para assistir à solenidade no camarote do presidente
americano.
D. Pedro agradeceu e devolveu, dizendo que não
estando ali como Imperador, não podia aceitar, mas que iria em caráter
particular. E foi. Mas o mestre de cerimônias o conduziu a um camarote
particular, vizinho ao do presidente. Quando D. Pedro apareceu no seu lugar, em
companhia da Imperatriz, correu-se a cortina que separava os dois camarotes, e
ele se viu ao lado do presidente, no mesmo camarote.
Desfraldaram-se nesse momento, unidas, a bandeira
americana e a brasileira. Logo depois a banda entoou o hino brasileiro, e uma
multidão entusiástica, de pé, saudou com prolongadas palmas e vivas o nosso
Imperador.
Tão grande era a admiração dos americanos pelo nosso
Imperador, que nas eleições presidenciais de 1877 ele recebeu, só em
Filadélfia, mais de 4.000 votos espontâneos.
Em visita à exposição de Filadélfia, em 1876, o
Imperador passou pelo stand de Graham
Bell, que a duras penas conseguira inventar e expor ali o protótipo do
telefone. Pouca atenção atraíra o seu stand. Bertita Harding narra o encontro:
Ajustando inúmeras bobinas, eletrodos e discos de
metal, Bell preparava-se para
demonstrar a invenção. Por fim anunciou:
- Dei a isto o nome de telefone. Estendeu ao
Imperador um objeto em forma de taça, pedindo-lhe que o conservasse pegado ao
ouvido. Afastou-se depois a razoável distância, e falou para o outro objeto de
forma similar, que levava nas mãos, enquanto os espectadores, de pé,
observavam-no com mal dissimulada incredulidade.
De repente, D.
Pedro deu um pulo:
-
My God! It speaks!
- Sim -
respondeu pelo fio a voz de Bel! -,
isto fala. Não tardará muito para que o telefone seja uma necessidade em todas
as casas.
Os olhos de D.
Pedro brilhavam de admiração e surpresa:
- Meus parabéns, Sr. Bell! Quando a sua invenção for
posta no mercado, o Brasil será o seu primeiro freguês.
E cumpriu a palavra. Bell recebeu encomendas do Rio
muito antes que o telefone fosse comercialmente explorado. Foi Dom Pedro,
graças à sua incansável curiosidade científica, que pôs em relevo e valorizou a
descoberta do jovem professor de Boston. O telefone ficou sendo uma das
sensações da exposição, e quando ele se tornou um produto comercial, o
Imperador foi dos primeiros a utilizá-Io na prática.
A INAUGURAÇAO da FEIRA
Corliss Steam Engine
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Dom Pedro II e o president Grant - Inauguração 1876
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Vê-se abaixo da data a assinatura de Dom Pedro II
"Emperor of Brazil - Dom Pedro - 7:30A.M.
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The Philadelphia Centennial Exposition, 1876, ten years after the close of the American Civil War, and during the second term of President Ulysses S. Grant was intended to celebrate the centennial of the Declaration of Independence in the city of our nation’s birth. It also charted the course for rapid American industrial expansion. In the great hall of industry, visited by many thousands, a single huge Corliss Steam engine ran 13 acres of through more than a mile of shafts.
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President Ulisses Grant
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The engine had a 44 inch bore, 10 foot stroke, was more than 45 feet tall, had a fifty-six ton, thirty foot diameter, twenty-four inch face flywheel, and produced 1,400 Horse Power at 36 RPM.
Para anunciar a abertura da Exposição do Centenário, sinos soaram sobre toda a Filadélfia.
Estava presentes à cerimônia o presidente dos Estados Unidos, Ulysses Grant e sua esposa e Dom Pedro II Imperador do Brasil com sua esposa.
A cerimônia terminou no pavilhão de máquinas e equipamentos com Grant e Dom Pedro dando a partida no motor a vapor Corliss Steam Engine que fornecia energia para a maioria dos outros equipamentos da Exposição.
Alguns dos produtos mostrados ao público pela primeira vez na exposição de Filadélfia foram:
Entre outros.
OS PAVILHÕES e ESTRUTURA
Fotomontagem - D. Pedro II e dna. Thereza Cristina em frente ao pavilhão do Brazil
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A EXPOSICAO
Otis Steam Elevator
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PAÍSES
A Participação do Brazil
Exposição Universal da Filadélfia de 1876
Além de D. Pedro II a obra, A Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles, após participar da exposição em Paris (França), o quadro foi um dos escolhidos para representar o Brasil na Exposição Universal da Filadélfia, em 1876.
Nota:
“As duas viagens foram seguramente a causa da primeira restauração da obra, já em 1878."
Nota:
“As duas viagens foram seguramente a causa da primeira restauração da obra, já em 1878."
A Primeira Missa no Brasil, Victor Meireles - 1861
Óleo sobre tela
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France Building
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Germany Building
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Japonese Building
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ESTADOS AMERICANOS
U S Governament Building
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***Hospital
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olá James,
ResponderExcluirvocê sabe em que livro posso achar estas imagens? preciso delas urgentemente para uma pesquisa.
Hilde
hildeh@amcham.com.br
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ResponderExcluirhttp://officemuseum.com/centennial%20exposition.htm
ResponderExcluirEsse site tem bastante dados sobre a exposição e com referências!!
Espero ter ajudado.
fantástico
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