- Com esta série não é pretendido fazer história, mas sim é visado, ao lado das imagens, que poderão ser úteis aos leitores, a sintetizar em seus acontecimentos principais a vida no Brasil Império, antes e depois, inserida na História.

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Acompanhe neste relato, que se diz singelo; a História e as Transformações do Brasil e do Brazil.

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sábado, 19 de junho de 2010

Dom Luiz Gastão

Armas do chefe da Casa Imperial

Grão-Mestre da Imperial Ordem do Cruzeiro
Grão-Mestre da Imperial Ordem de D. Pedro I
Grão-Mestre da Imperial Ordem da Rosa
Grão-Mestre da Imperial Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo
Grão-Mestre da Imperial Ordem de São Thiago da Espada
Grão-Mestre da Imperial Ordem de São Bento de Aviz

Dom Luiz Gastão Maria José Pio (Miguel Gabriel Raphael Gonzaga) de Orleans e Bragança e Wittelsbach, Príncipe do Brasil, Príncipe de Orleans e Bragança, nasceu aos 6 de junho de 1938, na Cidade de Mandelieu, França. Ao nascer, ele já possuía o título de Príncipe Imperial do Brasil - como era designado, no Império, o Herdeiro do Trono (Constituição de 1824).
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É o mais velho dos doze filhos de S.A.I.R. o Príncipe Senhor D. Pedro Henrique (*1909 †1981), Chefe da Casa Imperial do Brasil (de 1921 a 1981) e de S.A.R. a Princesa Maria da Baviera (*1914), neta de Ludwig III (*1845 †1921), último Rei bávaro. O Senhor D. Luiz foi batizado na Capela do Mas-Saint-Louis, casa de campo pertencente a sua avó, a Princesa Senhora D. Maria Pia (*1878 †1973), nascida Princesa de Bourbon e das Duas Sicílias, que serviu como madrinha; seu padrinho é o tio materno, o Príncipe Ludwig da Baviera (*1913) .

Com a morte de seu Pai, em 1981, tornou-se o Chefe de nossa Casa Imperial, o que significa dizer que ele é de jure (por direito) o próprio Imperador do Brasil! Os monarquistas o encaram como Sua Majestade Imperial o Senhor Dom Luiz I, pela Graça de Deus e Unânime Aclamação dos Povos, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.

Por sua família paterna, o Senhor Dom Luiz descende diretamente dos Imperadores do Brasil, sendo deles o atual sucessor dinástico, dos Reis de Portugal (Casa de Bragança) e dos Reis da França (Casas de Orleans e Bourbon, mais proximamente) - todas essas Dinastias são provenientes de uma única estirpe real, a dos Capetos ou Capetíngeos (em Fr. Capétiens), definida historicamente como a mais antiga existente no mundo inteiro, se não considerarmos as origens lendárias das Dinastias geórgica, nipônica ou etíope.

Seu Pai, o Augusto Senhor D. Pedro Henrique, foi um dos maiores homens que o Brasil do séc. XX pôde conhecer. Fosse no exílio, na Europa, ou no anonimato que lhe impôs a República brasileira após seu retorno à Pátria, ele sempre conseguiu manter-se cônscio da missão histórica para a qual havia sido destinado pela Divina Providência. Dessa maneira, ele foi um chefe de família exemplar não somente àqueles que se mantiveram fiéis à Casa Imperial - nas décadas que se seguiram ao fatídico golpe militar de 15 de novembro de 1889 - mas a todos os brasileiros que, em momentos dramáticos de nossa História, necessitaram de um elevado apoio moral, religioso e intelectual na tomada de suas decisões. Ademais, foi D. Pedro Henrique artista manual renomado.

Pela família materna, o Augusto Senhor D. Luiz é descendente dos Reis da Baviera (Casa de Wittelsbach), cuja Dinastia figura entre as mais antigas e é, sem dúvida alguma, a mais brilhante, da Alemanha, e das outras Casas Reais germânicas.

Sua Mãe, que após o matrimônio, em 1937, tornou-se S.A.I.R. a Princesa Senhora D. Maria, Princesa (ou Imperatriz) Consorte do Brasil, também é digna de toda admiração e respeito. A atual Princesa Mãe do Brasil, mais conhecida socialmente como "Dona Maria da Baviera", é dama da mais alta nobreza, tendo herdado de sua ilustríssima Linhagem os traços característicos da tradição esponsal e da bondade maternal. Bem como seu falecido esposo, a Princesa também é pintora, especializada em porcelana, por sinal uma arte de sua terra natal.
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Dom Luiz viu sua Nação pela primeira vez em 1945, após o término da II Guerra Mundial, quando aqui se estabeleceu a Família Imperial definitivamente, no Rio de Janeiro e depois no Paraná. Estudou nos nossos colégios mais tradicionais - entre eles o Colégio Santo Inácio, dos Padres Jesuítas, no Rio - e mais tarde partiu para Paris, onde aperfeiçoou seu aprendizado de línguas. Sua Alteza fala fluentemente o Português, o Francês e o Alemão e compreende o Espanhol, o Italiano e o Inglês. Finalmente, de 1962 a 1967, ele cursou Química na Universidade de Munique.

Desde sua ascensão à Chefia da Casa Imperial, o PRÍNCIPE DO BRASIL dedica todo o seu tempo às questões genuinamente brasileiras, embora agindo de forma discreta. Visita, na companhia de seus Irmãos, o Príncipe Imperial D. Bertrand e o Príncipe D. Antonio, as mais variadas cidades de nosso grandioso País, do Oiapoque ao Chuí, sendo nelas recebido com esplêndidas homenagens. É Cidadão Benemérito e Honorário de quase todas as Capitais e Membro Honorário de inumeráveis instituições culturais e históricas, delas possuindo muitas condecorações. Nesse sentido, é válido lembrar que ele é ainda Bailio Grã-Cruz da Ordem Constantiniana de São Jorge, da Casa Real das Duas Sicílias.

Seus hábitos favoritos são a leitura - seja de livros históricos e religiosos, da avolumada correspondência que recebe ou ainda dos jornais e revistas nacionais e estrangeiros - e o apreço da boa música clássica. Seus esportes prediletos são a caça, que praticou quando jovem e chegou a ganhar alguns troféus e a equitação.

Católico fervoroso, o Príncipe se empenha eficazmente naquilo que considera fundamental para a preservação da verdadeira Fé, ou seja, o eterno combate de restauração dos valores morais desprezados pela humanidade hodierna.
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Sendo solteiro, o Príncipe do Brasil tem como herdeiro imediato nos seus direitos ao Trono, S.A.I.R. o Príncipe Imperial D. Bertrand (*1941), esse por sua vez tendo como herdeiro a S.A.I.R. o Príncipe D. Antonio (*1950), que casou-se em 1981 com S.A. a Princesa Christine de Ligne (*1955), da Família Principesca belga desse nome, e é pai de quatro filhos Dinastas: S.A.I.R.. o Príncipe D. Pedro Luiz (*1983), S.A.I.R.. o Príncipe D. Rafael Antonio (*1986), S.A.I.R.. a Princesa D. Amélia (*1984), e S.A.I.R.. a Princesa D. Maria Gabriela Fernanda (*1989).

Após eles, as Dinastas são as irmãs de D. Luiz: S.A.I.R. a Princesa D. Isabel (*1944), S.A.I.R. a Princesa D. Eleonora (*1953), Princesa Hereditária Consorte de Ligne pelo casamento e S.A.I.R. a Princesa D. Maria Gabriela (*1959). Os dois filhos de D. Eleonora, S.A. o Príncipe Henri Antoine de Ligne (*1989) e S.A. a Princesa Alix Marie de Ligne (*1984), são Dinastas no Brasil (10º e 11ª na Ordem de Sucessão) porque têm a nossa nacionalidade, além da belga, obviamente.

Os demais irmãos do Chefe da Casa Imperial, os Príncipes D. Eudes (*1939), D. Pedro de Alcantara (*1945), D. Fernando Diniz (*1948), D. Francisco (*1955) e D. Alberto (*1957) renunciaram por si e seus eventuais descendentes ao título e aos direitos de Príncipes do Brasil, em virtude de seus casamentos realizados fora da Realeza. Ainda assim, eles continuam sendo Príncipes de Orleans e Bragança (Altezas Reais), bem como suas esposas e todos os seus descendentes legítimos e varonis. A irmã mais nova de D. Luiz, a Princesa D. Maria Thereza (*1959), agora Senhora Johannes Hessel de Jong, também renunciou aos seus direitos e título do Brasil.

Fonte: Casa Imperial do Brasil
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Família Imperial do Brasil  possui mais de 1.300 anos de história e a sua origem remota se situa ainda nos tempos do Império Franco, quando a dinastia carolíngia imperava.

Com o passar dos séculos, a importância e o poder dos antepassados da Família Imperial cresceram, graças a guerras e casamentos dinásticos, tendo alcançado o trono de diversos países, inclusive Portugal, França, Luxemburgo e Espanha.

A ordem de sucessão é a ordem de seqüência dos membros da Família Imperial em que se encontram em relação ao trono.

A sucessão do trono brasileiro foi determinada pelos Artigos 116 ao 120 da Constituição Imperial de 1824, que declarava:

Art. 116. O Senhor D. Pedro I, por unânime aclamação dos povos, atual Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo, imperará sempre no Brasil.

Art. 117. Sua descendência legítima sucederá ao trono, segundo a ordem regular da primogenitura e representação, preferindo sempre a linha anterior às posteriores; na mesma linha, o grau mais próximo ao mais remoto; no mesmo grau, o sexo masculino ao feminino; no mesmo sexo, a pessoa mais velha à mais moça.

Art. 118. Extintas as linhas dos descendentes legítimos do Senhor D. Pedro I, ainda em vida de seu último descendente, e durante o seu Império, escolherá a Assembléia Geral a nova dinastia.

Art. 119. Nenhum estrangeiro poderá suceder na Coroa do Império do Brasil.

Desta maneira, desde 1822, o trono passou de Dom Pedro I, para o seu filho Dom Pedro II e após o fim do Império em 1889, hipoteticamente para a princesa imperial, Dona Isabel, após esta para o seu neto mais velho, Dom Pedro Henrique e atualmente, encontra-se na pessoa de Dom Luiz de Orleans e Bragança.
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