tag:blogger.com,1999:blog-87591348794018441752024-03-05T16:12:29.789-08:00Império do BrazilJameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-77833628872996535922021-09-24T13:28:00.004-07:002021-11-02T13:44:28.431-07:00Bicentenário - 200 Anos da Independência o Brasil<p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: Vivaldi; font-size: 26.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">Independência do Brasil<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Bicentenário 1822|2022</span></b></p>
<p align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt; text-align: center;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Qual
era o contexto e como foram os acontecimentos que levaram os declarados
brasileiros a declararem sua independência, sabendo como a Revolução do Porto
de 1820 contribuiu com a ruptura entre Brasil e Portugal.<o:p></o:p></span></i></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b><u><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Introdução</span></u></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: Vivaldi; font-size: 28.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">2022 </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">será
uma efeméride emblemática na história do Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O ano do
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bicentenário Independência do Brasil</b>,
das eleições gerais com muitas mudanças e entraves.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Serão
assuntos efervescentes, infelizmente, 2022 será a continuação de enfrentamento
da pandemia da COVID 19 e de suas cruéis consequências para a população do
país.</span><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Este
caldeirão, junto e misturado, fará de 2022 um momento pungente e desafiador
para este pedaço de terra chamado Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Será
neste ambiente denso, tenso e marcadamente aberto que vamos comemorar a chegada
dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">200 Anos de Independência do Brasil</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Possivelmente,
muitas pessoas têm problemas com a ideia de comemorar a independência. E,
considerando as formas de comemoração, aquelas que marcaram nossa história.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: Vivaldi; font-size: 26.0pt; mso-bidi-font-family: Arial;">A Independência</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">
<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Neste <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">200 Anos de Independência</b>, como parte
da história e guardião da memória do País o blog <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Império do Brazil</b> resgata os passos importantes desde o
redescobrimento pelos portugueses, Colônia, Reino, Império até a versão
democrática cidadã de nossa República.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A Independência
do Brasil foi declarada em 07 de setembro de 1822, quando aconteceu o
testemunho do Grito do Ipiranga. O Brasil transformou-se em uma monarquia
governada por d. Pedro I.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Com a
independência, o príncipe regente d. Pedro foi coroado imperador do Brasil e
tornou-se d. Pedro I.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A Independência
do Brasil foi o processo histórico de separação entre Brasil e Portugal que se
deu em 7 de setembro de 1822. Por meio da independência, o Brasil deixou de ser
reino português e passou a ser uma nação independente.</span><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Com
esse evento, o país organizou-se como uma monarquia que tinha d. Pedro I como
imperador.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Causas da Independência do Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
independência do Brasil tem uma grande ligação com a transferência da corte
portuguesa para a colônia, em 1808.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
acontecimentos que se passaram no intervalo de tempo entre 1808 e 1822 levaram
ao desgaste na relação entre a elite brasileira, sobretudo a do Sudeste, com o
Reino de Portugal.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
corte portuguesa resolveu mudar-se para o Brasil, no fim de 1807, para fugir
das tropas de Napoleão que invadiram Portugal em represália pelo país ter
furado o Bloqueio Continental. Nessa época, a rainha de Portugal era d. Maria e
o príncipe regente era d. João VI, e essa medida foi uma decisão deste.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Mudanças
sensíveis aconteceram no Brasil nesse período, a partir de 1808, que ficou
conhecido como Período Joanino. Essas mudanças ocorreram no campo econômico,
cultural e político.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
primeira medida de grande repercussão na época foi a abertura dos portos do
Brasil, em 1808. Esse foi o fim do monopólio comercial que existiu durante o
período colonial.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Isso
era muito importante, porque, até então, os portos brasileiros estavam abertos
apenas para embarcações portuguesas. A abertura desses gerou a possibilidade um
leque de oportunidades econômicas que beneficiaria consideravelmente os
comerciantes instalados em cidades, como Salvador e o Rio de Janeiro, à época
capital do Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Por
meio de d. João VI, também foram tomadas medidas que permitiram a construção de
universidades, teatros, bibliotecas etc. Artistas e intelectuais estrangeiros
vieram para o país, e a circulação de conhecimento nele aumentou consideravelmente.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Apesar
disso, a situação era razoavelmente estável, com exceção de Pernambuco, que
sediou a Revolução Pernambucana de 1817.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Nas
relações internacionais, o Brasil posicionou-se como uma nação expansionista,
uma vez que d. João VI iniciou conflitos pelo controle da Guiana Francesa e da
Cisplatina (atual Uruguai).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- As
mudanças no país eram inúmeras, mas os ventos do separatismo só foram soprar-se
nele a partir de 1820.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
mudança do status do Brasil, durante o Período Joanino, é claramente
identificada por meio de uma ação realizada em 16 de dezembro de 1815. Nessa
data, o país foi elevado à condição de Reino e passou a não ser mais Colônia
portuguesa, mas sim parte do Reino de Portugal. Com isso passou a chamar-se
Reino de Portugal, Brasil e Algarves.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">•<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revolução
Liberal do Porto<o:p></o:p></b></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
situação de Portugal naquele momento era muito ruim, pois o país enfrentava uma
crise política e econômica em consequência da invasão francesa. Para agravar a
situação dos portugueses, o rei d. João VI estava no Rio de Janeiro, distante
demais dos problemas da metrópole.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
burguesia portuguesa organizou-se nas Cortes, instituição política que se
baseou em princípios liberais. Daí nasceu a Revolução Liberal do Porto, que
defendia a realização de reformas em Portugal. A grande exigência dos liberais
portugueses era que Portugal, e não o Brasil, deveria ser a sede do reino
português.</span><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Dentro
desse contexto, os liberais portugueses passaram a exigir o retorno do rei para
Portugal, e d. João VI não tinha nenhuma intenção de fazê-lo. Os portugueses
também exigiram que o monopólio comercial fosse restabelecido no Brasil, e
essas exigências demonstraram para a elite brasileira o desejo dos portugueses
de restaurarem os laços coloniais com a colônia.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O rei d.
João VI passou a ser ameaçado de ser destituído do trono se não retornasse, e,
assim, acabou retornando para Portugal, em 26 de abril de 1821.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Seu
filho, Pedro de Alcântara, foi deixado no Rio de Janeiro como príncipe regente
do Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Principais acontecimentos da Independência do
Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
independência do Brasil aconteceu na medida em que a elite brasileira percebeu
que o desejo dos portugueses era restabelecer os laços coloniais.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
a relação ficou insustentável, o separatismo surgiu como opção política, e o
príncipe regente acabou sendo convencido a seguir esse caminho.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cortes de Portugal <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- As
Cortes de Portugal tomaram medidas que foram impopulares aqui no Brasil, tais
como a exigência do retorno do príncipe regente e a instalação de mais tropas
no Rio de Janeiro. Além disso, a relação azedava também porque os portugueses
tratavam os representantes brasileiros que iam a Portugal para negociar com
desdém.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
os portugueses exigiram o retorno do príncipe d. Pedro a Portugal, foi
organizado um movimento de resistência contra a medida. Dessa forma, foi criado
aqui no Brasil o Clube da Resistência, e o Senado brasileiro recebeu uma carta
contendo milhares de assinaturas que defendiam que príncipe ficasse aqui.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Fico<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- O movimento
que exigia a permanência de d. Pedro motivou-o a desafiar a ordem das Cortes de
Portugal, e isso resultou no Dia do Fico, em 9 de janeiro de 1822. Na ocasião,
d. Pedro anunciou publicamente que permaneceria no Brasil. Apesar de uma forte
insatisfação, o separatismo ainda não era uma opção consolidada na cabeça dos
brasileiros.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cumpra-se</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
relação entre Portugal e Brasil continuava ruim, e, em maio de 1822, foi
decretado o Cumpra-se, lei que determinava que as medidas aprovadas em Portugal
só valeriam no Brasil se d. Pedro aprovasse-as. A essa altura, a ideia de
separatismo já estava bastante propagada, tanto que, em junho, foi convocada
uma eleição para formação de uma Assembleia Constituinte.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- O
caminho do rompimento seguia a todo vapor, e a ideia de elaborar uma
Constituição para o Brasil reforçava isso. A forma como d. Pedro conduziu esse
processo foi bastante influenciada por sua esposa, d. Maria Leopoldina, e por
seu conselheiro, José Bonifácio.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">•<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Declaração
de Independência</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
situação agravou-se em agosto, quando ordens chegaram de Portugal. As Cortes
atacavam os “privilégios brasileiros”, acusavam José Bonifácio de traição e
ordenavam o retorno de d. Pedro. Isso fez d. Maria Leopoldina convocar uma
sessão extraordinária presidida por José Bonifácio, em 2 de setembro de 1822.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Nessa
sessão ficou decidido que era o momento de declarar a independência do Brasil.
Uma declaração de independência foi redigida e enviada, junto às cartas
portugueses, para d. Pedro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- O príncipe
regente estava a caminho de São Paulo na ocasião, e acabou sendo alcançado pelo
mensageiro, no dia 7 de setembro de 1822.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">7 de setembro de 1822<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Às
margens do Rio Ipiranga, d. Pedro inteirou-se da situação, e, segundo o que
ficou registrado na história oficial brasileira, foi realizado o grito pela Independência
do Brasil, momento conhecido como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grito
do Ipiranga</b>.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
historiadores, porém, afirmam que não existem muitas evidências que comprovem
se o grito tenha de fato acontecido.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Guerra de Independência do Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- A
declaração de independência foi recebida positivamente por muitos, mas não por
todos.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- As
províncias do Pará, Bahia, Maranhão e da Cisplatina mantiveram-se fiéis a
Portugal, e isso deu início ao que conhecemos hoje como Guerra de Independência
do Brasil, composta por conflitos travados isoladamente em cada província e que
se estenderam até 1824.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Todas
as províncias foram conquistadas pelas tropas brasileiras, e d. Pedro garantiu
o controle sobre todo o território brasileiro. Depois da derrota da
resistência, Portugal aceitou negociar o reconhecimento da independência
brasileira via mediação realizada pelos ingleses.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As consequências da Independência do Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Com a
independência do Brasil, o país tornou-se soberano e organizou-se com uma
monarquia.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Na
América do Sul, o Brasil foi a única monarquia, pois as outras nações
organizaram-se como repúblicas.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro foi coroado imperador e nomeado como d. Pedro I em 1º de dezembro de
1822.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Foi
inaugurado o Primeiro Reinado (1822-1831).</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">- Outra
consequência da independência foi o endividamento do país, já que Portugal
cobrou dois milhões de libras do Brasil como indenização.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">EM POUCAS PALAVRAS <o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Datas em Cronologia dos Acontecimentos
Marcantes do Brasil</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">19 de novembro – Dia da Bandeira<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Saiba
por que o dia 19 de novembro é considerado o Dia da Bandeira e quais
acontecimentos históricos estão relacionados a esse fato.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1822 – 7 de setembro – Independência do
Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Veja
nosso texto sobre o 7 de setembro e saiba mais sobre o processo de
independência do Brasil. Entenda qual era o contexto e como foram os
acontecimentos que levaram os brasileiros a declararem sua independência. Saiba
ainda como a Revolução do Porto de 1820 contribuiu com a ruptura entre Brasil e
Portugal.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1798 – Conjuração Baiana<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
os principais acontecimentos que marcaram a Conjuração Baiana de 1798,
movimento do período colonial com forte adesão popular.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Abertura dos Portos<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Clique
aqui e amplie o que sabe da abertura dos portos, realizada no Brasil pelo
regente de Portugal d. João, em 1808. Saiba sobre seu contexto e suas
consequências.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1835 – Cabanagem<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entenda
os motivos que levaram um grande número de pessoas a revoltar-se contra as
autoridades nos anos 1835-1840. Conheça os principais líderes da Cabanagem.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Cinco curiosidades sobre D. Pedro I<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Leia
este texto e saiba de cinco curiosidades sobre D. Pedro I, o primeiro imperador
do Brasil e o grande vitorioso da Guerra Civil Portuguesa, em 1834.</span><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confederação
do Equador</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Confederação
do Equador, Primeiro Reinado, Nordeste, Dom Pedro I, Manuel de Carvalho Paes de
Andrade, Frei Caneca, Cipriano Barata, Emiliano Munducuru, Revolução Haitiana,
Francisco Lima e Silva, lorde Cochrane, tropas imperiais, abolição da
escravidão, fim da Confederação do Equador.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1824 – Primeira Constituição<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
a história da Constituição de 1824, a primeira Carta brasileira. Entenda também
por que ela foi outorgada, e não promulgada.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dia do Fico<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acesse o
site e veja como o Dia do Fico marcou decisivamente o processo de independência
do Brasil. Observe como Dom Pedro fortaleceu sua liderança no Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Dom Pedro I<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acesse
para conhecer detalhes da vida de D. Pedro I, o responsável por declarar a
independência do Brasil em 1822.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Guerra da Cisplatina<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acesse o
site e saiba mais sobre a Guerra da Cisplatina, ocorrida na região do Rio da
Prata. Entenda o desenvolvimento desse conflito e suas consequências.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Imigração espanhola no Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
algumas características da imigração espanhola no Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lei Bill Aberdeen<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Lei Bill
Alberdeen, escravidão, mão-de-obra escrava, abolicionismo, revolução
industrial, iluminismo, Inglaterra, economia brasileira, tráfico negreiro,
proibição do tráfico negreiro.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Regência</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Maioridade</span></b><b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p> </o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro II</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Noite das Garrafadas<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Noite
das Garrafadas, Primeiro Reinado, Dom Pedro I, comitiva imperial, portugueses,
brasileiros, liberais, conservadores, partido brasileiro, partido português,
Líbero Badaró, Ouro Preto, Rio de Janeiro, abdicação de Dom Pedro I.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O processo eleitoral no Brasil Império<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">A
organização do sistema eleitoral durante o período imperial.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">O reconhecimento da Independência do Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">As
negociações que permitiram o reconhecimento da independência brasileira.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Poder Moderador<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Entenda
o que era e como funcionava o Poder Moderador no período imperial brasileiro!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Revolução Liberal do Porto<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acesse e
veja o que foi a Revolução Liberal do Porto. Acompanhe seus antecedentes e
objetivos. Conheça mais sobre suas consequências, principalmente no Brasil.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1817 – Revolução Pernambucana de 1817<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
mais sobre a Revolução Pernambucana, movimento de caráter separatista e
republicano que aconteceu em Pernambuco no ano de 1817.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Segundo Reinado<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
o longo reinado de Dom Pedro II. Veja como o café se tornou a principal
atividade econômica do Brasil e os motivos que levaram à queda do Império em
1889.</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1889 – Proclamação da Republica</span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Simón Bolívar<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Clique
aqui e conheça detalhes da vida de Simón Bolívar, conhecido como o Libertador
da América. Entenda o papel que teve Bolívar nas independências de cindo
países.</span><span style="font-family: Arial, "sans-serif"; font-size: 12pt;"> </span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Três grandes abolicionistas negros
brasileiros<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Conheça
os três grandes abolicionistas negros brasileiros que atuaram na segunda metade
do século XIX e tiveram grande prestígio entre os seus pares!</span></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">1808 – Vinda da família real para o Brasil<o:p></o:p></span></b></p>
<p class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 1.0pt;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Acesse
para saber mais sobre a vinda da família real para o Brasil. Entenda o contexto
e as motivações que levaram o regente português a tomar essa decisão.</span></p><br /><p></p>Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-49926946138166215092020-02-17T12:12:00.003-08:002020-09-21T12:45:43.764-07:00Monarquia e Parlamentarismo<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: olive; font-family: "old english text mt"; font-size: 48pt; line-height: 115%;">Monarquia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Império do Brasil<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Parlamentarismo no Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O presidente do Conselho de Ministros era o cargo para o
dirigente do Poder Executivo no Brasil, no Segundo Reinado do Império do
Brasil, de 1847 até 1889, quando aconteceu o golpe da proclamação da república
brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Poder Executivo, que era exercido pelo Presidente do
Conselho de Ministros, estava subordinado ao Poder Moderador, que era exercido
pelo Imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O cargo equivale ao cargo de primeiro-ministro, tendo
sido criado pelo decreto imperial n.º 523 de 20 de julho de 1847. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Presidente do Conselho de Ministros era um político
nomeado pelo imperador D. Pedro II do Brasil de acordo com o resultado das
eleições para a Câmara dos Deputados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O partido político que vencesse as eleições (Partido
Liberal ou Partido Conservador) organizava o Gabinete de Ministros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foram 37 gabinetes no período de 1840 a 1889, sendo que
só a partir do sexto gabinete, em 20 de julho de 1847, passou a existir o cargo
de Presidente do Conselho de Ministros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">De 1840 até 1847, era o próprio Imperador que presidia o
Conselho de Ministros. Os gabinetes que existiram antes deste período não
contavam com a figura do Presidente do Conselho de Ministros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O cargo de Presidente do Conselho de Ministros foi criado
em 20 de julho de 1847 pelo decreto n. 523, sob a justificativa de dar às
secretarias de Estado uma organização mais adaptada às condições do sistema
representativo, cabendo ao órgão propor o regulamento a ser submetido à sanção
imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">De acordo com a Constituição de 1824, em seu artigo 101,
cabia ao imperador, no exercício do Poder Moderador, nomear todos os ministros
do gabinete. A partir de 1847, o soberano passava a designar somente o
presidente do Conselho de Ministros, que deveria organizar o seu gabinete. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na prática, esta foi a grande mudança ocorrida após a
criação do cargo de presidente; a transferência da prerrogativa do imperador de
nomear e demitir livremente os ministros de Estado para as mãos de um dos
ministros, que seria o responsável pela convocação de outros nomes para compor
o ministério.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante o Segundo Reinado a presidência do Conselho de
Ministros foi ocupada por políticos vinculados ao Partido Liberal em 17
oportunidades, enquanto os políticos conservadores estiveram à frente por 15
vezes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entretanto, quando observamos o tempo de permanência de
cada um destes partidos à frente do órgão, este aparente equilíbrio é rompido,
ficando os Conservadores à frente do governo por um total de 27 anos, enquanto
os Liberais estiveram no poder por apenas 15 anos e cinco meses, praticamente a
metade do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dom Pedro II criou o cargo por meio do decreto aqui
transcrito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cria um Presidente de Conselho de Ministros<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tomando
em consideração a conveniência de dar ao Ministério uma organização mais
adaptada às condições do sistema representativo; hei por bem criar um
Presidente do Conselho dos Ministros; cumprindo ao dito Conselho organizar o
seu regulamento, que será submetido à minha imperial aprovação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Francisco
de Paula Sousa e Melo, do meu Conselho de Estado, Ministro e Secretário de
Estado dos Negócios do Império, o tenha assim entendido e faça executar.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Palácio
do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1847, 26.º da Independência e do Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Com
a rubrica de Sua Majestade o Imperador.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">assinado:
Francisco de Paula Sousa e Melo.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">O Golpe – Versões <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">15 de novembro, Proclamação da República: por que
historiadores concordam que monarquia sofreu um 'golpe'<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">por Vinícius Mendes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O quadro 'Proclamação da República', de Benedito Calixto;
movimento que questiona rompimento com a monarquia ganhou força com as redes
sociais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a
própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia
passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República
brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo
que havia removido a monarquia do poder em 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Escrito pelo advogado paulistano Eduardo Prado, o livro
Fastos da Ditadura Militar no Brasil, de 1890, argumentava que a Proclamação da
República no Brasil tinha sido uma cópia do modelo dos Estados Unidos aplicada
a um contexto social e a um povo com características distintas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A monarquia, segundo ele, ainda era o modelo mais
adequado para a sociedade que se tinha no país. Prado também foi o primeiro
autor a considerar a Proclamação da República um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe de Estado ilegítimo"</i> aplicado pelos militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Hoje, 129 anos depois, o tema ainda suscita debates:
enquanto diversos historiadores apontam a importância da chegada da República
ao Brasil, apesar de suas incoerências e dificuldades, um movimento que ganhou
força nos últimos anos - principalmente nas redes sociais - ainda a contesta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"A
proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes
latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é
fato notório é que foi um golpe ilegítimo"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">,
disse à BBC News Brasil o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança,
tataraneto de D. Pedro 2º, o último imperador brasileiro, e militante do
movimento de direita Acorda Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Quando
há ilegitimidade na proclamação de qualquer modelo de governo, não se consegue
estabelecer autoridade e, dessa forma, não se tem ordem. É exatamente isso que
aconteceu na República: removeram o monarca e, no momento seguinte, foi um
caos",</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> completa Orleans e Bragança, justificando a
partir da história os solavancos recentes da democracia brasileira.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um Movimento de Elites<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A ideia de que a Proclamação da República foi um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe"</i> é engrossada pelo
historiador José Murilo de Carvalho, que escreveu um livro sobre os períodos
monárquico e republicano do Brasil: O Pecado Original da República (editora
Bazar do Tempo). Um dos intelectuais mais respeitados no país, Murilo também
admite que é possível discutir a legitimidade do processo, como reivindicam os
monarquistas atuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Para
se sustentar (a reivindicação de legitimidade da proclamação), ela teria que
supor que a minoria republicana, predominantemente composta de bacharéis,
jornalistas, advogados, médicos, engenheiros, alunos das escolas superiores,
além dos cafeicultores paulistas, representava os interesses da maioria
esmagadora da população ou do país como um todo. Um tanto complicado"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">,
avalia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ainda de acordo com Murilo, não apenas foi um golpe, como
ele não contou com a participação popular, o que fortalece o argumento de
ilegitimidade apresentado pelos atuais monarquistas. Para ele, a distância da
maior camada da população das decisões políticas é um problema que perdura até
hoje.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Embora
os propagandistas falassem em democracia, o pecado foi a ausência de povo, não
só na proclamação, mas pelo menos até o fim da Primeira República. Incorporar
plenamente o povo no sistema político é ainda hoje um problema da nossa
República. Pode-se dizer que as condições do país não permitiram outra solução
e que os propagandistas eram sonhadores. Muitos realmente eram"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">,
conta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">ANA CAROLINA CAMARGO/BBC NEWS BRASIL<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">'A proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata
aliada aos grandes latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da
maçonaria. O que é fato notório é que foi um golpe ilegítimo', diz Luiz
Philippe de Orleans e Bragança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Especialista no período, o jornalista e historiador José
Laurentino Gomes, autor da trilogia 1808, 1822 e 1889, concorda com a leitura
do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe"</i>. Para ele, no
entanto, o debate sobre a legitimidade da República é sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"quem legitima o quê"</i>, o que
está ligado ao processo de consolidação de qualquer regime político.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"O
termo </span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">'legitimidade' <i style="mso-bidi-font-style: normal;">é
muito relativo. Depende do que se considera o instrumento legitimador da nossa
República. Se ele for o voto, ela não é legítima, porque o Partido Republicano
nunca teve apoio nas urnas. Agora, se considerar esse instrumento a força das
armas, foi um movimento legítimo, porque foi por meio delas que o Exército
consolidou o regime"</i>, diz.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para Laurentino, a questão envolve a luta pelo direito de
nomear os acontecimentos históricos que, no caso dos republicanos, conseguiram
emplacar a ideia de<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
"proclamação"</i> e não de "golpe".<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"O
que aconteceu em 1889, em 1930 e em 1964 é a mesma coisa: exército na rua
fazendo política. Depende de quem legitima o quê. O movimento de 1964 não foi
legitimado pela sociedade, mas a revolução de 1930 o foi tanto pelos sindicatos
quanto pelas mudanças promovidas por Getúlio Vargas. A proclamação é contada
hoje por quem venceu"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">, argumenta.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para o historiador Marcos Napolitano, professor da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de
São Paulo (USP), é possível, sim, falar em golpe na fundação da República. Já
questionar sua legitimidade, como faz Orleans e Bragança, seria um revisionismo
histórico incabível.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Se
pensarmos que a monarquia era um regime historicamente vinculado à escravidão
(esta sim, uma instituição ilegítima, sob quaisquer aspectos), acho
pessoalmente que a fundação da República foi um processo político legítimo que,
infelizmente, não veio acompanhado de reformas democratizantes e
inclusivas"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">, explica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">REUTERS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Após 129 anos, Proclamação da República ainda é alvo de
debates<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Segundo José Murilo de Carvalho, é possível afirmar que a
proclamação foi obra quase totalmente dos militares, assim como conta o
jornalista Laurentino Gomes em seu livro 1889.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Só
poucos dias antes do golpe é que líderes civis foram envolvidos"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">,
explica Murilo. Para o professor Marcos Napolitano, porém, o fato de ter sido
uma minoria a responsável por derrubar a monarquia não retira do movimento a
sua legitimidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Qualquer
processo político está ligado à capacidade de minorias ativas ganharem o apoio
de maiorias, ativas ou passivas, e neutralizarem outros grupos que lhes são
contra. Nem sempre um processo político que começa com uma minoria ativa
redunda em falta de democracia. Esta é a medida de legitimidade de um processo
político. Muitos processos políticos democratizantes, que mudaram a história
mundial, começaram assim. O que não os exime de serem processos muitas vezes
traumáticos e conflitivos"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">, explica Napolitano.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Monarquia como opção de
regime político?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Orleans e Bragança expressa uma alternativa que já existe
há algum tempo entre um grupo restrito de historiadores. O mais militante deles
é o professor Armando Alexandre dos Santos, da Universidade do Sul de Santa
Catarina (Unisul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Frequentemente convidado pela Casa Real para palestras e
eventos, ele é amigo pessoal de D. Luiz Gastão de Orleans e Bragança - que seria
o imperador do país caso fosse uma monarquia - desde os anos 1980.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para Santos, a República representou a instauração de uma
ditadura jamais vivida até então no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Foi
uma quartelada de uma minoria revoltosa de militares que não teve nenhum apoio popular.
A própria proclamação foi um show de indecisões: Deodoro da Fonseca, por
exemplo, só decidiu proclamá-la porque foi pressionado pelos membros do seu
grupinho que precisavam de um militar de patente para representá-los. Foi,
acima de tudo, um modismo, uma imitação servil dos EUA"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">,
argumenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Santos, no entanto, não encontra apoio para sua tese na
maior parte da academia. Para os historiadores ouvidos pela BBC News Brasil, o
retorno à monarquia não está definitivamente no horizonte político do país.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"O
plebiscito de 1993 (para determinar a forma de governo do país) mostrou que há
sólida maioria favorável à República, apesar das trapalhadas do regime. Fora do
Carnaval, a imagem predominante da monarquia ainda é a de regime
retrógrado"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">, afirma José Murilo de Carvalho, seguido por
Gomes.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">"Em
um momento de discussão da identidade nacional, se somos violentos ou
pacíficos, corruptos ou transparentes, vamos em busca de mitos fundadores. Um
deles é D. Pedro, que era um homem culto e respeitado. Esse movimento
monárquico atual é freudiano. É a busca de pai que resolva tudo sem que a gente
se preocupe"</span></i><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">, finaliza.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Base Ideológica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dom Bertrand de Orléans e Bragança, ativista monarquista
e segundo na linha de sucessão ao trono brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os casos de corrupção envolvendo o alto escalão do
governo brasileiro são uma das razões para o surgimento de movimentos
monárquicos ao país. Certo grupo, composto por 15 jovens da cidade de Taubaté,
interior paulista, argumentou:<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">“Queremos
a mudança cultural e governamental no Brasil.”<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A família Orleans Bragança está na linha sucessória [da
família de Dom Pedro II, último monarca a governar no Brasil] e iríamos eleger
um primeiro ministro. O povo continua votando, iria continuar cidadania e
democracia, já que o ministro seria eleito pelo povo”, e além do poder
moderador exercido pelo imperador, que teria o poder de dissolver o parlamento
em caso de necessidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">É possível considerar que a proclamação da república foi
ilegítima, pois não houve apoio popular. Entende-se que um sistema político sem
legitimidade resulta em desordem e ainda que o processo tivesse a bandeira da
democracia, houve ausência do povo. Sem aclamação popular, o movimento se
desenrolou como golpe e mesmo 128 anos depois é possível discutir tal processo,
segundo o historiador José Murilo de Carvalho. Há uma certa "memória
genética" sobre o período imperial que faz como que o povo sinta saudade
daquele período, afirma o ativista monarquista e pretendente ao trono Bertrand
Maria José de Orléans e Bragança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na vigência da monarquia no país, o segundo reinado
(1840–1889) foi o mais longevo e estável durante toda a história do Brasil,
diferentemente do que acontecia com os países vizinhos com seus sucessivos
golpes. Segundo o historiador Lyra o Brasil teve a sua melhor e mais plena
estabilidade política e econômica, sendo a 4ª economia do mundo e o 9º maior
império da história, mostrando um desenvolvimento expressivo em muito pouco
tempo, crescendo economicamente em 8,81% ao ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O movimento monarquista propõe a restauração da monarquia
vigente no Brasil Império, mas em modelo diferente daquele. O modelo proposto
prevê a separação entre chefe de Estado (o monarca) e chefe de governo (um
primeiro-ministro). Também incluem na proposta eleições parlamentares,
espelhando-se nos regimes de países monárquicos como Reino Unido, Suécia e
Japão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em meio à crise política no Brasil desde 2014, o
movimento buscou se estabelecer como solução à crise sob a promessa de que o
regime monárquico garantiria unidade, estabilidade e continuidade.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Pretendentes ao Trono do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Brasão da Casa de Orléans e Bragança, primeira na linha de sucessão
ao trono<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em uma eventual restauração monárquica no país o primeiro
na atual linha de sucessão ao trono é o chefe da casa imperial brasileira Luís
Gastão de Orléans e Bragança, bisneto da princesa Isabel e trineto do último
monarca do Brasil, Dom Pedro II. D. Luís nasceu na cidade de Mandelieu, na
França, no dia 6 de junho de 1938. Ele conheceu o Brasil apenas no final da
Segunda Guerra Mundial, e estudou química na Universidade de Munique. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 2011, vivia na cidade de São Paulo onde chefia a casa
Imperial do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O segundo na linha de sucessão é seu irmão Bertrand Maria
de Orléans e Bragança. Ambos fazem parte do chamado Ramo de Vassouras, da
família imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O ramo sucessor é a família Saxe-Coburgo e Bragança
liderados por Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, austríaco radicado no
Brasil. Ele é descendente da princesa Leopoldina, irmã da princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Há ainda o Ramo de Petrópolis cujo membros são
descendentes do primogênito da princesa Isabel e do Conde d'Eu, Pedro de
Alcântara de Orléans e Bragança. Em 1908, Pedro renunciou para si e seus descendentes
o trono brasileiro para que ele pudesse se casar com a condessa Elisabeth de
Dobrzenicz, visto que sua mãe a considerava de nobreza inferior e era contra o
casamento. Tal renúncia é motivo de controvérsia entre os ramos parentes,
Vassouras e Petrópolis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um dos argumentos sobre o instrumento de renúncia ser
válido é que fora assinado em cartório. Outros dizem que não era possível renunciar
algo que não existia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Todavia, um dos partidos monarquistas em ascensão, o RDP,
também apoia a ideia de uma nova dinastia.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Críticas ao Sistema Monárquico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O sistema monárquico é relacionado, segundo seus
apoiadores, com o fim da corrupção onde é implantado. Porém o cientista
político Fernando Luis Schuler diz que o mesmo não faz qualquer sentido, sendo
que na verdade depende mais do tipo de modelo institucional do que propriamente
um sistema político. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O parlamentarismo e a monarquia parlamentarista foram
debatidos no plebiscito de 1993, no qual a maioria da população brasileira
escolheu como forma de governo a república, sendo um tema considerado encerrado
já que era uma reivindicação dos monarquistas que argumentavam que os
brasileiros nunca foram ouvidos sobre que tipo de governo deveria vigorar no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Segundo Maicon Tenfen, da revista Veja, o movimento
restaurador serve apenas para mostrar que a república não é um bem em si, que
possui falhas e que necessita de estrita observância. Ainda segundo ele um
monarca despreparado poderia deflagar crises institucionais incontroláveis e
que, por isso, uma monarquia no Brasil teria um rei nada mais como um mero
enfeite, tendo um papel simbólico na política.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">A Proclamação da República</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 26pt; line-height: 115%;"> - </span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 20pt; line-height: 115%;">Parte
1</span><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O governo do Império tinha perdido suas bases econômicas,
militares e sociais. Porém, as ideias republicanas não tinham ainda grande
penetração popular, mesmo às vésperas da proclamação do novo regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O movimento operário do início do século foi bastante
influenciado pelo anarquismo. Na década de 1920, o Partido Comunista passou a
disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No entanto, a sociedade continuava dominada pelas
oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias,
ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares
também tinham lugar de destaque na Primeira República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a
ter maior importância no organismo social. As populações do campo
mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores
rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entre 1890 e 1930, a população do Brasil aumentou de
pouco mais de 14 milhões de habitantes para mais de 33 milhões, ou seja, quase
6% ao ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante a Primeira República, começaram a desenvolver-se
as classes médias urbanas, assim como a classe operária, que cresceu
extraordinariamente à medida que a industrialização se expandiu. Nas cidades
que concentravam a maior parte das indústrias (São Paulo e Rio de Janeiro),
cerca de 50% dos operários eram imigrantes europeus--- portugueses, italianos e
espanhóis -- ou seus descendentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As condições de trabalho eram bastante precárias e não
havia leis regulamentado a relação patrões--- empregados. As jornadas de
trabalho eram muito longas; não havia férias, aposentadoria ou descanso semanal
remunerado; não havia proteção para o trabalho de mulheres e crianças; muitas
fábricas tinham o ambiente insalubre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os operários procuraram se organizar para defender seus
interesses, criando associações de auxílio mútuo, fundando jornais e
sindicatos, reunindo-se em congressos. Houve também muitas greve nas cidades
que concentravam o maior número de indústrias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A maior delas ocorreu em São Paulo, em 1917, envolvendo
cerca de 45 000 trabalhadores e paralisando a cidade por vários dias. Durante a
Primeira República os movimentos eram tratados pelas autoridades como
"caso de polícia". Os sindicatos eram fechados, as lideranças eram
presas ou expulsas do país, caso fossem imigrantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O movimento operário do início do século foi bastante
influenciado pelo anarquismo. Na década de 20, o Partido Comunista passou a
disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No entanto, a sociedade continuava dominada pelas
oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias,
ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares
também tinham lugar de destaque na Primeira República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a
ter maior importância no organismo social. As populações do campo
mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores
rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Proclamação da República – <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt; line-height: 115%;">Entender este período da nossa
história<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando a República foi
proclamada?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A República do Brasil foi proclamada 15 de novembro de
1889. A data marcou o fim da monarquia brasileira. Um governo provisório foi
estabelecido. No mesmo dia 15, o decreto número um, redigido por Rui Barbosa,
anunciava a escolha da forma de República Federativa, com as antigas províncias
constituindo, juntamente com a federação, os Estados Unidos do Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quem proclamou a
República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A República do Brasil foi proclamada pelo marechal
Deodoro da Fonseca. No dia 15 de novembro, o marechal entrou no Quartel-General
do Exército (hoje Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no
Rio de Janeiro), montado num cavalo, e terminou com o último Gabinete da
Monarquia, que se encontrava em reunião naquele local.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Como se deu a Proclamação
da República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O estabelecimento da República no Brasil não teve uma
participação popular. A conspiração que derrubou a monarquia ficou restrita a
poucos republicanos. Entre eles estavam Rui Barbosa, deputado e jornalista,
Aristides Lobo e Quintino Bocaiúva, as maiores lideranças republicanas do Rio
de Janeiro, Francisco Glicério, proeminente chefe do Partido Republicano
Paulista, e Benjamim Constant, estadista, militar e professor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Benjamim Constant começou a conspirar para a derrubada da
monarquia no início de novembro de 1889. No dia 11 do mesmo mês, Rui Barbosa,
Aristides Lobo, Benjamim Constant e Quintino Bocaiúva, entre outros,
conseguiram a adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio
do Exército que relutara em participar do movimento devido à sua amizade com o
imperador. Eles decidiram que o golpe seria efetuado no dia 20 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Diversos boatos foram espalhados pelos jovens oficiais,
entre os quais o Major Sólon Ribeiro. Circulava a notícia que o governo tinha
ordenado a prisão dos envolvidos, em especial Deodoro e Benjamim Constant,
transferido batalhões para as províncias e, até mesmo, extinto o Exército,
substituindo-o pela Guarda Nacional. Essas especulações provocaram uma reação
imediata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de
um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, depondo o Gabinete de Ouro
Preto. Não houve resistência. Os revoltosos conseguiram a adesão das tropas
governistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Deodoro, que estava doente, retirou-se para a sua
residência e os militares voltaram aos quartéis. Alguns republicanos, entre os
quais José do Patrocínio, preocupados com a indefinição do movimento,
dirigiram-se à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, proclamando a República.
Patrocínio intitulou-se "proclamador civil da República".<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quais os fatos que
levaram à proclamação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Existia um descompasso entre a monarquia escravista e uma
boa parcela da oficialidade jovem do Exército, abolicionista e republicana.
Este abismo não foi solucionado com a abolição da escravidão, em 13 de maio do
mesmo ano. A propaganda republicana também se tornava mais intensa através da
imprensa e de comícios buscando a adesão da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As críticas contundentes aos membros da família imperial,
em especial ao "decrépito" imperador Pedro II, visavam evitar o
estabelecimento de um Terceiro Reinado, sob a égide da Princesa Isabel e do
Conde d'Eu, seu marido de nacionalidade francesa. Criticava-se o Poder
Moderador, a vitaliciedade do Senado, a ausência de liberdade religiosa e a
inexistência de autonomia das províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Enfim, desejava-se uma descentralização administrativa e
política. O estabelecimento do último Gabinete do Império, liderado pelo
liberal Visconde de Ouro Preto, em junho de 1889, foi uma tentativa de
implementar as reformas reivindicadas pelos setores oposicionistas, porém sem
sucesso.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Por que acabou a
monarquia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A derrubada da monarquia foi produto das suas próprias
dificuldades em lidar com as mudanças econômico-sociais ligadas à crise do
escravismo e o início de relações capitalistas. Outras adversidades eram: a
falta de apoio de parte das elites fundiárias, que se sentiram traídas pela
abolição; as críticas da imprensa republicana e de uma parcela da
intelectualidade urbana, além das chamadas questões religiosa e militar,
especialmente os conflitos envolvendo militares.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os monarquistas não
reagiram à proclamação da República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No dia seguinte à Proclamação, decretou-se o banimento da
família real. Deu-se a ela vinte e quatro horas para deixar o País. Depois,
foram aprisionados aqueles tidos como monarquistas perigosos, como o Visconde
de Ouro Preto e seus filhos, o senador Gaspar Silveira Martins, Ferreira Viana
e outros. Alguns deles, mais tarde, também foram banidos, acusados de financiar
as rebeliões que se seguiram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Imperador D. Pedro II ainda tentou manter o sistema
monárquico, ao sugerir a formação de um ministério comandado por Silveira
Martins, inimigo pessoal do marechal Deodoro. A decisão, porém, ocorreu-lhe
tarde demais, não conseguindo impedir que, já na manhã do dia 16 de novembro, o
Diário Oficial publicasse a notícia da Proclamação e também a do governo
provisório na mudança do Regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Não houve resistência monarquista nos Estados. O governo
provisório nomeou pessoas de confiança para substituir os presidentes das
províncias. A tropa e grupos republicanos asseguravam a transição para o novo
governo. Na Bahia, houve proposta de resistência e até de separação, que
desapareceu com a notícia da partida da família real. As posteriores adesões de
monarquistas sepultaram a possibilidade de reação nas províncias. Políticos da
monarquia, como o conselheiro Antonio Prado, aconselhavam a aceitar o fato
consumado.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">COMENTÁRIOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">I </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
Antecedentes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">De certa forma a Proclamação da República em 15 de
novembro de 1889 foi a nossa Revolução Francesa que tardou cem anos a chegar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foi com a República que implantou-se o Federalismo, o
sistema Presidencialista, a independência dos Poderes, bem como a separação do Estado
da Igreja. Terminou-se com a hierarquia baseada no nascimento e na tradição de
família substituindo-a pela forma republicana e democrática baseada no talento
pessoal e no mérito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ela foi obra de militares e de um escasso grupo de civis
do Partido Republicano, fundado em 1873.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os Militares e a Crise do Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Império havia sempre dado preferência pela Marinha de
Guerra, arma aristocrática. Foi a longa e dolorosa Guerra do Paraguai, travada
entre 1865 e 1870, que terminou por projetar o exército Brasileiro como força
política. ao ter que armas e adestrar milhares de soldados e oficiais o Império
terminou inclinando o peso da balança do poder para os soldados. </span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Também foi
fator marcante da atitude cada vez mais republicana por parte da oficialidade o
seu contato com os militares da Argentina e do Uruguai durante a guerra
paraguaia. Até 1889 o brasil era o único Império existente na América inteira.
Todas as demais nações vizinhas eram Republicanas. É claro que a guerra serviu
para atiçar o ardor nacionalista das tropas o que levou a oficialidade a
hostilizar cada vez mais o Conde D’Eu, de origem francesa, o marido da Princesa
Isabel e provável sucessor de fato do velho Imperador D. Pedro II. Tamanho
passou a ser o receio de que o exército desse um golpe depois de sua vitória
contra o Paraguai que as autoridades imperiais resolveram cancelar a marcha da
vitória que seria realizada pelas tropas vindas da guerra recém finda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vários militares converteram-se não apenas ao
republicanismo como também ao abolicionismo. Entre eles destacou-se o coronel
Sena Madureira que publicamente parabenizou os jangadeiros cearenses quando
aqueles negaram-se a transportar escravos em suas embarcações apressando a
abolição da escravatura no Ceará. Sena Madureira foi repreendido pelo Ministro
Civil que o puniu. Foi que bastou para que vários oficiais se tornassem
solidários com Sena Madureira, entre outros o Marechal Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os Militares e a Abolição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O movimento abolicionista estimulava tanto no Rio de
Janeiro como em São Paulo as fugas em massa dos escravos. As matas do vale do
Parnaíba estavam repletas de fugitivos. Seu número chegou a tal expressão que
as autoridades imperiais cogitaram de utilizar-se do Exército para
recapturá-los. Foi então que o Marechal Deodoro da Fonseca enviou-lhes um
telegrama negando-se a transformar seus soldados e oficiais em “capitães do
mato”. A um Exército que recém vinha de uma guerra vitoriosa repugnava ser
lançado em indignas operações policiais. Desta forma eles se colocavam objetivamente
a favor da abolição o que ocorreu logo em seguida.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os Republicanos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os dois maiores partidos brasileiros eram monarquistas: o
Partido Liberal e o Partido Conservador. Desde o governo de conciliação de 1853
eles se alternavam no poder sem grandes litígios. Na prática o Brasil era um
país com governo extremamente centralizado apesar da aparência parlamentarista.
Inspirados então pela proclamação da 3ª República francesa, políticos paulistas
resolveram primeiro lançar um Manifesto Republicano em 1870 e depois
formalizaram a fundação de um partido três anos depois, em 1873.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quando a República foi proclamada pelos militares em 15
de novembro, os civis republicanos eram uma escassa minoria espalhada pelo
país. Na verdade eram ilhas minúsculas cercadas pelos partidários da monarquia
por todos os lados. Mas os esforçados e coesos republicanos exploraram bem os
constantes atritos que o exército passou a ter com os governos imperiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dado a sua pouca representatividade eles perceberam que
dificilmente a monarquia seria destituída sem o socorro das armas do Exército.
Assim a imprensa republicana passou a vigiar cada manifestação dos oficiais bem
como colocou suas páginas para que eles dessem vazão a sua insatisfação. Aqui
no Rio Grande do sul o jornal republicano “A Federação” dirigido por Júlio de
Castilhos não media esforços para abrir mais e mais as brechas abertas entre os
oficiais e o Imperador. Inclusive foi num sítio de propriedade de Júlio de
Castilhos onde, vários meses antes da proclamação republicana, adotou-se a
tática de estimular os militares ao golpe.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">II </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Oligárquica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Proclamação da República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A crise final se deu com a inconformidade das tropas
perante as punições que o Marechal Deodoro, verdadeiro ídolo do exército,
estava sofrendo por parte do gabinete chefiado pelo Visconde de Ouro Preto. Floriano
Peixoto encarregado de sufocar o levante aderiu a ele. O governo não contava
mais com o apoio de ninguém. A Marinha ficou paralisada e o Imperador foi
convidado a abandonar o país. O golpe foi incruento pela falta de qualquer
resistência organizada. No entanto, os anos seguintes seriam sombrios para a
República recém implantada.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Constituição Republicana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tornado presidente provisório, o Marechal Deodoro tratou
de marcar eleições para a formação de uma Assembléia constituinte. Em 1891 ela
aprovou a primeira Carta republicana da nossa história. Fixou-se o regime
presidencialista com mando de 4 anos, a criação de uma Suprema Corte para
arbitrar os conflitos constitucionais e deu-se grande autonomia política aos
Estados e Municípios como determinava o federalismo norte-americano. No seu afã
de americanizar o Brasil, os constituintes chegaram a mudar o nome do Brasil
para Estados Unidos do Brasil. E, inspirados pelo positivismo francês adotaram
na nossa bandeira o lema favorito de Auguste Comte “Ordem e Progresso” como um
ideal a ser seguido. O recado estava claro, Progresso sim mas com o controle
das forças armadas.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Exclusão do Povo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A reforma eleitoral aprovada pelos republicanos foi
marcada pela exclusão da grande maioria do povo brasileiro. A adoção do
preceito de que analfabeto não tem direito a votar marginalizou a maioria da
nossa população, especialmente os escravos recentemente alforriados que eram em
número de um milhão e meio numa população de dez milhões de habitantes. Além
desta exclusão, os republicanos criaram um sistema eleitoral que terminava por
estimular a fraude visto que o voto não era secreto e o próprio governo se
encarregava de contar os votos. Rapidamente o poder real e concreto resvalou
para os coronéis do interior, para os mandões locais que manipulavam os
resultados eleitorais visto que controlavam os seus currais eleitorais com
mão-de-ferro. Não demorou muito para que o processo eleitoral se tornasse
sinônimo de farsa. Um jogo de cartas marcadas onde todos os resultados eram previsíveis
de antemão.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As Reações Anti-republicanas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao contrário da versão conservadora de ter sido a
República uma implantação quase que pacífica, muito sangue correu nos seus
primeiros anos. Primeiro foram os almirantes de esquadra como Custódio de Mello
e Saldanha da Gama que por duas vezes se rebelaram contra o novo regime levando
o terror ao Rio de Janeiro que foi bombardeado pela esquadra fundeada na baía
da Guanabara entre 1891 e 1893. Depois foram os grandes estancieiros da
fronteira gaúcha que pegaram em armas em protesto pela marginalização do poder
feita pelo grupo dos seguidores de Júlio de Castilhos que nos conduziu a uma
das mais ferozes guerras civis da história brasileira. A Revolução Federalista
de 1893/94 provocou mais de dez mil mortos e a degola foi a nossa guilhotina.
Não se dava quartel ao inimigo. Castilhos venceu a guerra com apoio do exército
de Floriano Peixoto e seu grupo dominou o Estado por um quarto de século.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Finalmente foi a vez dos miseráveis do campo. Liderados
por um guia religioso, Antônio Conselheiro, os jagunços de Canudos em pleno
interior baiano declararam-se em guerra contra a República, em 1896/97.
Milhares de soldados foram para lá enviados para sufocar aquela rebelião de
sertanejos. Na última campanha o exército tomou o reduto e passou boa parte dos
sobreviventes pelo fio da espada. Euclides da Cunha, repórter do Estado de São
Paulo deixou seu relato num livro admirável, o primeiro clássico republicano
“Os Sertões” que apareceu em 1903 consagrando-o como um dos grandes escritores
brasileiros.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A República dos Coronéis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante a presidência do paulista Campos Sales, entre
1898-1902, introduziu-se a chamada “verificação dos poderes”. O Sistema
eleitoral brasileiro tornava-se um rígido código de compromissos onde o “curral
eleitoral”, fonte teórica de legitimidade, votava no candidato do coronel
local, este por sua vez comprometia-se a dar apoio ao governador, uma espécie
de supercoronel. O governador, ou presidente do Estado, como era então
denominado, por sua vez, apoiava o Presidente da República, que se tornava
assim uma espécie de patriarca do sistema coronelístico. Era praticamente
impossível a oposição vencer eleições. Assim o princípio republicano da
rotatividade das elites políticas estava impedido de realizar-se, por toda a
parte os mesmos grupos políticos controlavam todas as instâncias do Poder.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A República no Rio Grande do Sul<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na maior parte do país os monarquistas aceitaram a
realidade de ser a República irreversível, partindo para governos de coalizão.
Em parte devia-se a aceitação dos republicanos da presença de ex-monarquistas
(liberais ou conservadores) pelo escasso número de simpatizantes do 15 de
novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No Rio Grande do Sul foi diferente. Aqui o grupo
republicano que cercava Júlio de Castilhos não está disposto a fazer acordos
com as velhas lideranças monarquistas, especialmente como a de Gaspar Silveira
Martins. O resultado foi trágico pois terminou eclodindo uma das mais violentas
guerras civis da história do Brasil, a chamada “Revolução Federalista” de 1893-95.
Todo o Estado do rio Grande do Sul pegou em armas fazendo com que as mortes
chegassem a mais de dez mil vítimas numa população de menos de um milhão de
habitantes. Projetaram-se neste conflito as figuras de Gumercindo Saraiva pelo
lado dos federalistas, apelidados de maragatos e Pinheiro Machado pelo lado
republicano, apelidados de pica-paus. Júlio de Castilhos contou com o apoio das
Forças do Exército Nacional pois o Presidente da República, Marechal Floriano
Peixoto, achava imprescindível o esmagamento da rebelião para dar estabilidade
à República. A vitória dos castilhistas terminou por fazer com que seu grupo
dominasse o Estado até o final do mandato de Borges de Medeiros, em 1928,
mandato que ele conseguem garantir apesar de ter de enfrentar uma rebelião da
oposição, em 1923, que havia denunciado a fraude nas eleições de um ano antes.
Os castilhistas solidamente embasados na doutrina positivista são responsáveis
por aspectos modernizantes da sociedade gaúcha, entre elas a criação de escolas
técnicas e de formação superior voltadas para o conhecimento das ciências
exatas, bem como, por uma série de prédios que marcam a sua presença no cenário
arquitetônico da cidade de Porto Alegre.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Tenentismo e a Revolução de 1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O movimento tenentista foi a primeira contestação aberta
à República Oligárquica. Jovens oficiais do Exército terminaram por liderar
várias rebeliões a partir de 1922, formando um clima propício para o desenlace
do regime em 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Começando com a Revolta do Forte de Copacabana em 1922, seguindo-se
pela revolta paulista em 1924, chamada de revolta de Isidoro (devido seu
comandante chamar-se General Isidoro) passando pela grande feito de armas que
foi a Coluna Prestes, entre 1924-26, culminando com o levante armado de outubro
de 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estes jovens oficiais mostravam seu inconformismo com a
situação política e social do Brasil e desejavam afastar as oligarquias do
comando da Nação. Só conseguiram sucesso no entanto por dois fatores: a crise
econômica de 1929 que afetou o poder da oligarquia paulista e a rebelião das
oligarquias periféricas; a do Rio Grande do Sul comandada por Getúlio Vargas e
a da Paraíba liderada por João Pessoa. Aliados a Getúlio Vargas os tenentes
tiveram por um momento no topo do poder.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Cultura da República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pode-se dizer que a República não afetou num primeiro
momento a cultura nacional que continuava presa aos padrões estéticos da
Europa, especialmente da França. Os movimentos literários e poéticos
denominados de Simbolista e Parnasiano eram tributários dos seus equivalentes
europeus. São obras de exceção que marcam a cultura nos primeiros anos da
República; especialmente “Os Sertões” de Euclides da Cunha e o romance urbano
de Lima Barreto. Esta situação de atrelamento à estética européia vai sofrer
uma brusca alteração com a Semana da Arte Moderna realizada em São Paulo, em
fevereiro de 1922. Este evento é tido como o marco da emancipação estética e
cultural da intelectualidade brasileira. Não só temas brasileiros passaram a
adquirir uma preferência dominante (por exemplo: “Paulicéia Desvairada” de
Mário de Andrade, “Macunaíma” do mesmo autor, “cobra Norato” de Augusto Mayer,
etc.) como também esboça-se uma estética nacional nas telas de Anita Malfati e
Portinari. Na música erudita surge o nome de Heitor Villa-Lobos que traz para
este campo uma temática nacionalista e verdadeiramente original.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">III </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Revolucionária<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Revolução de 1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Até os anos trinta o Brasil era na realidade uma imensa
fazenda que produzia para a exportação: açúcar no Nordeste decadente e café em
São Paulo. A abolição da escravidão em 1888 terminou por abrir as portas do
país ao fluxo imigratório vindo da Europa. Milhares de braços foram então
reforçar a crescentemente poderosa economia do Centro-Sul brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mas a crise econômica de 1929 fez com que tudo desabasse.
O preço do café despencou para um quinto do seu valor, da noite para o dia,
nossas cidades ficaram repletas de desempregados e mendigos. Tornou-se
inaceitável que os paulistas continuassem sua tutela sobre a Nação pois eles
fariam com que o ônus da crise terminasse sendo jogado nas costas dos Estados
periféricos. Getúlio Vargas lança-se como candidato à Presidência da República,
tendo o paraibano João Pessoa como seu vice, formando aliança dos periféricos
contra os paulistas então hegemônicos. Devido à fraude institucionalizada o
paulista Júlio Prestes foi eleito. Foi então que um fato dramático precipitou
os acontecimentos, João Pessoa, vice de Getúlio foi assassinado no Recife por
razões de desavença pessoal. Sua morte, no entanto, foi entendida como uma
represália dos acólitos do governo do Presidente Washington Luís.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Rio grande do Sul ergueu-se em armas. Minas ressentida
pela preterição do seu candidato, Antônio Carlos, apoiou o Rio Grande. A
maioria dos Estados permaneceu passivo outros aderiram à rebelião. Sentindo-se
sem sustentação, o Presidente Washington Luís renúncia e Getúlio Vargas assume
a presidência a título provisório. A revolução tinha sido bem sucedida.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Contra-Revolução de 1932<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Insatisfeito com a sua marginalização no Poder, as
oligarquias paulistas preparam-se para pegar em armas e recuperar a sua
proeminência. A pretexto da morte de quatro estudante em conflitos de rua, São
Paulo mobiliza-se. Fica no entanto sozinho. O Governo de Vergas convoca suas
forças e põe sítio aos paulistas que terminaram se rendendo. Mesmo vitorioso
Vargas compreende a necessidade de convocar uma constituinte para sedimentar as
conquistas da revolução (legislação social e ampliação e garantia dos direitos
de voto).<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Intentona Comunista de 1935<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face="arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Luiz Carlos Prestes, o comandante da célebre coluna que
marchou por mais de 20 mil quilômetros no interior do Brasil havia se negado a
participar junto com tantos outros seus companheiros do levante de outubro de
1930. Aceitou um convite para visitar a União Soviética para onde rumou depois
de ter divulgado um manifesto clamando por uma revolução social. Em Moscou
tomou a decisão de insuflar um levante contra o governo de Getúlio Vargas pois
relatórios de militantes comunistas indicavam-no fraco. Atuando na
clandestinidade Prestes ordenou a rebelião dos quartéis do Rio de Janeiro,
Natal e Recife em novembro de 1935. O levante foi sufocado em poucas horas e os
comunistas tiveram que amargar um período extremamente duro nas prisões
varguistas. A denominada Intentona Comunista serviu de pretexto para Vargas
decretar o Estado Novo, ditadura implantada em novembro de 1937 que se estendeu
até o final da guerra, em 1945.</span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">IV </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Ditatorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Estado Novo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Constituição de 1934 havia consagrado Getúlio Vargas
como Presidente Constitucional até 1938. Em 1937 estávamos em plena campanha
eleitoral para a sucessão presidencial: Vargas pretextando futuras convulsões
provocadas pelos comunistas e apoiado num apócrifo plano </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
o Plano Cohen </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> resolveu proclamar-se ditador
cancelando as eleições, suprimindo com os partidos, afastando governadores e
prefeitos e esmagando qualquer tipo de oposição ao novo regime de nítida
inspiração nos moldes fascistas que então ascendiam em boa parte da Europa (O
“Estado Novo” em Portugal em 1932, Hitler na Alemanha em 1933, o golpe do
general Franco em 1936, etc...). a nova Constituição, redigida por um
simpatizante do fascismo, Francisco Campos, denominou-se “a polaca” por
inspirar-se no sistema autoritário do Marechal Pilszuldski da Polônia.
Simultaneamente à sua política repressiva, Vargas consolidou a legislação
trabalhista que integrou socialmente a classe operária brasileira, dando-lhes garantias
protetoras e tornando-se assim “o pai dos pobres”.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">V </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Democrática<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Democratização de 1945<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Preocupados com o desejo continuísta de Getúlio Vargas
refletida no movimento queremista (“Queremos Getúlio”), os militares trataram
de golpeá-lo em outubro de 1945. A nova carta, aprovada em 1946, restabeleceu
plenamente os direitos democráticos e a liberdade partidária (exceção do
Partido comunista, cassada em 1947).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os governadores voltaram a serem eleitos, bem como os
prefeitos. Na primeira eleição democrática foi sufragado o General Eurico
Gaspar Dutra, ministro de Getúlio Vargas (então recolhido para suas terras em
São Borja no Rio Grande do sul).<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Retorno de Getúlio Vargas ao Poder<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face="arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Decerto modo, mesmo afastado do Poder, Getúlio Vargas
ainda controlava indiretamente a vida política nacional. Em 1945 ele havia
criado dois partidos, o PSD para congregar os conservadores e a parte da
burocracia e o PTB, partido trabalhista que visava proteger os interesses dos
trabalhadores. Estes dois partidos vão realizar uma espécie de coalizão
informal e governarão o brasil até o golpe militar de 1964. Para as eleições de
1950 Vargas terminou se lançando pela legenda do PTB e vence com facilidade.
Este seu segundo governo foi marcado pela agitação nacionalista em torno da
campanha “O Petróleo é Nosso” que culminou na criação da Petrobrás em 1953. O
atentado contra o Major Vaz, da aeronáutica, companheiro de Carlos Lacerda, o
grande oposicionista do governo Vargas, provocou uma grande comoção
especialmente junto às Forças Armadas. Para evitar ser novamente derrubado por
elas, Getúlio Vargas cometeu suicídio, em agosto de 1954, fazendo com que
ocorressem enormes manifestações e saques pelo Brasil à fora, paralisando os
golpistas anti-populistas.</span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Governo de Juscelino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A morte de Vargas, que traumatizou profundamente o país,
foi sucedida pela bem-aventurança do governo de Juscelino Kubitschek,
ex-governador do estado de Minas Gerais. Eleito em 1955, Juscelino realizou um
dos melhores governos da história republicana. Estimulou a criação do parque
industrial de bens de consumo, especialmente os automóveis e deslocou a capital
para o interior do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Brasília foi inaugurada no final do seu mandato, em 1960.
Tratou de forma benigna a oposição, bem como, os dois levantes militares que
foram facilmente neutralizados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As profundas modificações que causou na estrutura social
e econômica do Brasil foram os verdadeiros legados daquele governo. Com ele o
Brasil saltou em definitivo rumo à industrialização e à internacionalização da
sua economia.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Crise de 1961<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nas eleições de 1960 o povo brasileiro elegeu Jânio
Quadros, ex-governador de São Paulo, por uma maioria esmagadora de votos.
Passados sete meses de sua posse, Jânio Quadros renunciou lançando o País na
sua mais grave crise do após-guerra. Os ministros militares negaram-se a
obedecer a Constituição e darem posse ao Vice-Presidente João Goulart,
acusando-o de ser simpatizante da implantação de uma república sindicalista. Na
realidade temia-se a agitação provocada pela Revolução Cubana que entrava então
na sua fase radical, realizando uma reforma agrária e banindo as burguesias
agrárias e urbanas da ilha. Leonel Brizola governador do estado do rio grande
do sul lança em Porto Alegre, em agosto de 1961, o manifesto pela “Legalidade”
que visava dar posse a Jango, então ausente do País, em viagem pela China
Comunista. O Exército dividiu-se quando o comandante do III Exército, General
machado Lopes resolveu apoiar Brizola. A guerra civil foi evitada graças a uma
emenda constitucional que introduziu no Brasil o sistema parlamentarista. Por
ele João Goulart tomava posse mas teria de dividir seus poderes com o Congresso
que passava a controlar seu ministério. Jango aceitou mas depois realizou um
plebiscito reintroduzindo o presidencialismo em 1963.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VI </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Militarizada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Golpe Militar de 1964<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A política de reformas de base defendida pelo Presidente
João Goulart provocou uma enorme agitação entre as classes trabalhadoras e os
movimentos de camponeses sem-terra. A perspectiva de uma reforma agrária
assustou os latifundiários e os proprietários de uma forma geral. O
nacionalismo atiçado pelos feitos da Revolução Cubana voltou a aflorar
ensejando a defesa de uma política de encampação e estatização de empresas
estrangeiras. A irritação militar culminou depois dos sargentos em Brasília e
dos marinheiros no Rio de Janeiro, ambos movimentos anistiados pelo Presidente.
Depois do comício a favor das reformas, feito no rio de Janeiro, em março de
1964, os dias do governo estavam contados. O levante militar se deu no dia 31
de março para 1º de abril. Não houve resistência. O Presidente João Goulart
partiu para o exílio no Uruguai onde veio a falecer em 1976.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Esta primeira etapa do regime militar foi marcada pelo
governo de coalizão entre os chefes militares e os políticos da UDN que
estimularam o golpe.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Fechamento do Regime<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A resistência contra a ditadura começa a ser articulada
primeiro pela Frente Ampla liderada por Carlos Lacerda (conspirador e
entusiasta do golpe de 1964) que pretendia restaurar o poder civil. Fracassada
aquela articulação foi a vez dos estudantes. Em 1968 imensas manifestações de
protesto foram organizadas em várias capitais do Brasil contra as brutalidades
do regime. Depois de uma ocupação das fábricas ocorrida em Osasco, São Paulo, e
o desbaratamento do movimento estudantil em Ibiúna, São Paulo, em outubro de
1968, o regime resolveu decretar o rigoroso Ato Institucional nº 5 que
implantava a ditadura de forma absoluta no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Repressão e Violência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os anos que se seguiram foram marcados como os mais
violentos da História do Brasil. Inconformados com o fechamento de toda e
qualquer forma de expressão política centenas de estudantes marcharam para a
estrada da guerrilha urbana e rural. A pretexto de combatê-los com maior
eficiência o regime militar lançou mão de práticas de guerras coloniais,
generalizando a aplicação da tortura. O período sangrento foi acompanhado por
um notável crescimento econômico. A era General Médici foi caracterizada por
esta ambigüidade, de um lado sedimentava-se e aprofundava-se o desenvolvimento
econômico da época de Juscelino e de outro regredia-se às práticas de
terrorismo de Estado dos tempos da ditadura fascista de 1937-45.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Abertura e o Fim do Regime Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Legitimado basicamente pelo sucesso econômico, o regime
começou a periclitar a partir da crise do petróleo de 1973. O estrategista do
regime, o General Golbery do Couto e Silva estimulou então a abertura política
conduzida pelo General Ernesto Geisel, o presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ela ganhou corpo após o assassinato do jornalista
Vladimir Herzog e do operário Mário Fiel Filho nos porões da repressão que
chocaram a opinião pública brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 1974, os militares e seus acólitos, reunidos no
partido civil que lhes dava sustentação </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">ARENA
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
foram derrotados nas eleições daquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 1979 o General Figueiredo acelera a pacificação com a
lei de anistia permitindo o retorno dos exilados políticos que se encontravam
no exterior. Na série de eleições ocorridas entre 1980 a 1984, o regime se
enfraqueceu ainda mais permitindo que os candidatos do partido de oposição </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
o MDB </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> assumiram a chefia de prefeituras e
governos estaduais.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VII </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> A
República Redemocratizada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Numa última tentativa de manter o poder, o regime criou o
Colégio Eleitoral onde tinha superioridade de votos e poderia eleger um
presidente da República da sua confiança. Venceu as convenções da ARENA Paulo
Maluf que no imaginário popular estava associado às práticas corruptoras. Foi
então que as oposições coligadas (o pluralismo foi autorizado em 1980)
resolveram sair às ruas conclamando o povo a favor da eleição direta para a
presidência da República. Praticamente durante todo o ano de 1984 o País se
encontrou imobilizado a favor das “Diretas-Já”, emenda proposta pelo deputado
Dante de Oliveira e que foi rejeitada pelo Congresso Nacional constrangido por leis
de emergência. As oposições tomaram a decisão de participar do Colégio
eleitoral com candidato próprio apostando na corrosão do regime provocada pela
candidatura Maluf. Em janeiro de 1985, foi eleito Tancredo Neves responsável
pela transição pacífica para o regime democrático. A morte de Tancredo Neves,
em abril de 1985, fez com que seu sucessor fosse o vice-presidente José Sarney
egresso do partido de sustentação do regime militar. Este período de transição
foi marcado pelo Plano Cruzado do Ministro da Fazenda Dilson Funaro, pela
vitória do PMDB nas eleições de novembro de 1986 e pela aprovação da nova Corta
Constitucional, orquestrada pelo deputado Ulysses Guimarães e promulgada em
outubro de 1988, considerada a mais avançada constituição da história republicana
no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">VIII </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">
Modificações Sociais e Culturais na República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Poucas sociedades do mundo atual sofreram tão profundas
modificações como a sociedade brasileira neste século. Não devemos esquecer que
a pouco mais de cem anos existia a escravidão no Brasil. As terras eram ocupadas
por imensos latifúndios controlados por poderosos os fazendeiros que detinham
todas as instâncias da autoridade. O sistema patriarcal era o dominante,
havendo uma absoluta e vertical obediência ao chefe clânico, materializado, na
política, pela figura do coronel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Igreja Católica era poderosa e exercia sem freios o
controle da vida moral e cultural do País. Esta sociedade trazia em si profunda
aversão ao trabalho manual, à máquina e às coisas modernas de uma forma geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A partir de 1930 este perfil sócio-econômico começou a
ser alterado. Surge a consciência da necessidade de industrializar o Brasil.
Uma imensa siderurgia </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> a
de Volta Redonda </span><span lang="EN-US" style="font-family: "ms gothic"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">‑</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"> é construída e inaugurada
em 1945.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">São Paulo torna-se um dinâmico centro industrial, um dos
maiores do mundo, atraindo capitais e mão-de-obra de todas as partes. A
estrutura familiar alterou-se com a industrialização e a urbanização. A casa
grande da fazenda deu lugar ao moderno arranha-céu e ao edifício comercial. Uma
imensa classe operária concentrou-se nas periferias das grandes cidades. Neste
século a população aumentou mais de dez vezes e nossos recursos agrícolas,
industriais e comerciais projetara o Brasil como a oitava potência econômica do
mundo capitalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Hoje, mais de 70% dos brasileiros vivem nas cidades,
especialmente nas grandes capitais dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Grande parte da riqueza brasileira vem do seu amplo
parque industrial que produz praticamente todos os artigos de uma moderna
sociedade de consumo de massa e de uma agricultura em fase de intensa
mecanização voltada para a mecanização voltada para a exportação.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 20pt; line-height: 115%;">Anos1920 </span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 20pt; line-height: 115%;">Centenário da Independência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em síntese: 1922 foi um ano crítico para o governo
brasileiro, repleto de disputas políticas e levantes militares. Provavelmente
por isso mesmo e para mostrar que fazíamos parte do mundo civilizado, convinha
comemorar com toda a pompa o Centenário da Independência. O governo do
presidente Epitácio Pessoa não poupou esforços nem recursos para fazê-lo. Mudou
a face do Rio de Janeiro, então capital federal, para celebrar a data e sediar
um importante evento a Exposição Universal do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O mundo virou pelo avesso com a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). O tempo de otimismo e expansão da belle époque foi substituído
pela dura realidade da guerra que varreu a Europa. Com os ânimos exaltados, o
governo e a imprensa dos países envolvidos no conflito procuraram estimular
suas tropas insuflando-lhes um sentimento nacional. É claro que esse clima
afetou o Brasil. As elites brasileiras ficaram preocupadas com o despreparo
militar do país. A imprensa discutia a necessidade de se modernizar o Exército
brasileiro, enquanto a Liga de Defesa Nacional defendia o serviço militar
obrigatório.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A virada da década de 1910 para a de 1920 foi também uma
época em que se aguçou a questão social no Brasil. Eclodiram grandes greves nas
principais cidades do país. O movimento operário ganhava força e reivindicava
melhores condições de vida e de trabalho. Este era outro tema que mobilizava e
opunha diferentes setores da imprensa e da intelectualidade. Uma prova de como
as posições divergiam em termos de propostas para a sociedade é que no mesmo
ano de 1922 foram fundados o Partido Comunista do Brasil (PCB) e o Centro Dom
Vital, de orientação católica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em meio a tudo isso, aproximava-se o Centenário da
Independência. Que país era esse que comemorava cem anos de soberania? Vivíamos
sob a chamada Primeira República (1889-1930), regida pela Constituição de 1891.
Nossa política externa nos havia levado a participar da Primeira Guerra Mundial
e nos garantira um assento na Conferência de Paz de Paris, assim como na Liga
das Nações. Mas estávamos nós à altura do mundo civilizado? Iniciou-se, então,
uma verdadeira campanha, por parte de vários jornais cariocas, com o objetivo
de vigiar e pressionar o governo no sentido de adotar medidas concretas para a
realização de uma grande comemoração do Centenário. Estaria a capital federal
pronta para sediar a primeira das exposições universais do pós-guerra?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A economia do país não ia muito bem naquele início da
década de 1920. Isso, no entanto, não impediu o governo federal de iniciar os
preparativos para o grande evento. O Rio de Janeiro, palco do espetáculo,
deveria ser saneado e embelezado. Epitácio Pessoa nomeou então um técnico de
renome para a prefeitura do Distrito Federal: o engenheiro Carlos Sampaio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em pouco tempo, o novo prefeito tratou de executar um
amplo programa de obras que previa, entre outras coisas, o desmonte do morro do
Castelo. O projeto de demolição do morro promoveu um amplo debate na imprensa
carioca. Para alguns jornais e revistas a medida era mais que necessária. O
morro era considerado uma excrescência que deveria ser retirada do centro da
cidade. Em seu lugar seriam construídos os pavilhões para a Exposição. Para
outros, porém, o desmonte do morro representava um desrespeito à memória
carioca, pois ali se localizavam antigas igrejas e jaziam os despojos de Estácio
de Sá, o fundador da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A polêmica na imprensa sobre a Exposição e o morro do
Castelo - que acabou afinal sendo parcialmente demolido - fazia parte, na
verdade, de uma discussão que envolvia os destinos da República brasileira: o
que conservar, o que transformar? Este seria o grande tema da arte e cultura da
década de 1920. Mas não eram só polêmicas que o governo tinha de enfrentar. Em
meio aos preparativos para a Exposição, o clima esquentou nos quartéis e
agravou-se a crise política. Algumas importantes lideranças militares não
reconheceram a derrota do candidato oposicionista Nilo Peçanha nas eleições
presidenciais de março de 1922. Alegavam fraude e não queriam aceitar que o
candidato eleito Artur Bernardes tomasse posse em novembro. Era o início do
movimento tenentista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No começo de julho, a situação tornou-se crítica com a
prisão do presidente do Clube Militar, marechal Hermes da Fonseca. No dia 5,
eclodiu um levante militar no Rio de Janeiro. A revolta foi logo debelada mas
um grupo de jovens oficiais do Exército resolveu enfrentar, em plena praia de
Copacabana, as forças legais. Foram fuzilados. Sobreviveram apenas dois:
Eduardo Gomes e Siqueira Campos. O episódio ganhou as páginas dos jornais e
tornou-se conhecido como os 18 do Forte. O governo reagiu decretando o estado
de sítio, que seria mantido até o final do ano de 1922. Os militares envolvidos
na revolta foram presos e processados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foi, portanto, em estado de alerta que no mês de setembro
Epitácio Pessoa começou a receber os visitantes estrangeiros para a Exposição
Universal do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 36pt; line-height: 115%;">Império do Brasil </span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">História<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>• 22 de abril de
1500<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Descobrimento do Brasil pelos
portugueses<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>• 16 de dezembro
de 1815<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Elevação do Brasil a
Reino Unido a Portugal e Algarves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Moeda<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>réis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Colonização do Brasil, processo também conhecido como
Brasil Colônia ou Brasil colonial, ocorreu no período colonial entre os séculos
XVI e XIX, em que o território brasileiro era uma colônia do império
ultramarino português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os termos Brasil Colônia e Brasil colonial são categorias
de análise historiográfica e se baseiam no Estado do Brasil, referindo-se às
colônias na América Portuguesa que passaram a integrar, em 1815, o Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. O processo de colonização durou da primeira
metade do século XVI até a primeira metade do século XIX, tendo variações
geográficas ao longo de seus quase três séculos de existência, como a
existência do Estado do Maranhão, criado em 1621 a partir da repartição norte
da América Portuguesa, que foi incorporado ao Estado do Brasil em 1775.
Portanto, o termo "Brasil Colônia" é anacrônico e meramente
indicativo do período histórico colonial. Durante este período, nunca o atual
território brasileiro teve o título ou designação oficial de
"colônia". Igualmente, nunca foram utilizadas outras designações hoje
frequentemente usadas como referência do "Brasil colonial", como
"Principado do Brasil", "Vice-Reino do Brasil" ou
"Vice-Reinado do Brasil". Durante o processo de colonização, o atual
Brasil teve apenas duas designações oficiais: "Estado do Brasil" e
"Reino do Brasil".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Antes de 1500 — ano da chegada dos europeus —, o
território que hoje é chamado de Brasil era habitado por indígenas. Em
contraste com as fragmentadas possessões espanholas vizinhas, as possessões
portuguesas, construídas na América do Sul, mantiveram a sua unidade e
integridade territorial e linguística mesmo após a independência, dando origem
ao maior país da região. A grandeza do atual território brasileiro, construída
desde o período colonial, foi resultado da interiorização da metrópole
portuguesa no território sul-americano, especialmente após o descobrimento de
ouro nos sertões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A economia do período colonial brasileiro foi
caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, e,
apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a
unidade linguística, tendo se formado, nessa época, o povo brasileiro, junção e
miscigenação de europeus, africanos e indígenas do Brasil, formando uma cultura
autóctone característica.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">História<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O descobrimento da América (1492) e o Tratado de
Tordesilhas (1494) consolidaram o domínio espanhol no Atlântico Norte e restava
a Portugal explorar o Atlântico Sul (além da costa africana) e encontrar o
caminho para as Índias pelo sul do Bojador. A viagem de Cabral às Índias de
1500 — depois do retorno de Vasco da Gama — tinha a missão de consolidar o
domínio português naquela região e os contatos comerciais iniciados por Vasco
da Gama em Calecute. Como escreve C. R. Boxer:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">É irrelevante saber se o Brasil foi descoberto acidental
ou propositadamente, (…) mas a Terra de Vera Cruz, como foi batizada pelos
descobridores, não demorou a se chamar Brasil devido à lucrativa madeira
vermelha utilizada para tingir, assim chamada, que foi encontrada em quantidade
razoável ao longo do litoral. O empenho no comércio com a Índia, no ouro da
Guiné (Mina) e nas guerras com o Marrocos durante muitos anos impediu a Coroa
portuguesa de dedicar atenção à região recentemente descoberta, que não parecia
possuir nada melhor além da madeira para tingir, papagaios, macacos e selvagens
nus, dos mais primitivos.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vicente Yáñez Pinzón, considerado o descobridor do Brasil
por diversos estudiosos, chegou ao cabo de Santo Agostinho no litoral sul de
Pernambuco em 26 de janeiro de 1500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro no
litoral sul da Bahia em 22 de abril de 1500, tornando a região colônia do Reino
de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em oposição a este pressuposto há historiadores que
defendem a hipótese de que os conhecimentos de Martin Behaim teriam sido
decisivos para salvaguardar a "Terra Firma" (os territórios do
Brasil) das ambições espanholas, delineando uma estratégia astuciosa de
despiste a fim de os dissuadir de tal pretensão: abrindo-lhes as portas à
exploração na América do Sul de espaços de menor interesse do Estado. Estavam
cientes de que os territórios do Brasil eram bem mais frutuosos. O negócio da
tal madeira vermelha não era, nem de perto nem de longe, o que maior interesse
tinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">De 1500 a 1530, o contato dos portugueses com o Brasil
pareceu limitar-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil
e também de patrulha. Já devia ter ocorrido, no entanto, algumas tentativas de
colonização, pois em 15 de julho de 1526 o rei Dom Manuel I autorizou Pero
Capico, "capitão de uma capitania do Brasil", a regressar a Portugal
porque "lhe era acabado o tempo de sua capitania". A Capico, que era
técnico de administração colonial, tinha sido confiada a Feitoria de Itamaracá,
no atual estado de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 1531, devido à ameaça francesa, o rei Dom João III
designou o fidalgo Martim Afonso de Sousa para comandar uma expedição ao
Brasil. No ano seguinte, é fundada a vila de São Vicente. Também em 1532,
Bertrand d'Ornesan, o barão de Saint Blanchard, tentou estabelecer um posto de
comércio em Pernambuco. Com o navio A Peregrina, pertencente ao nobre francês,
o capitão Jean Duperet tomou a Feitoria de Igarassu e a fortificou com vários
canhões, deixando-a sob o comando de um certo senhor de La Motte. Meses depois,
na costa da Andaluzia na Espanha, os portugueses capturaram a embarcação
francesa, que estava atulhada com 15 mil toras de pau-brasil, três mil peles de
onça, 600 papagaios e 1,8 tonelada de algodão, além de óleos medicinais,
pimenta, sementes de algodão e amostras minerais. E no exato instante em que A
Peregrina era apreendida no mar Mediterrâneo, o capitão português Pero Lopes de
Sousa combatia os franceses em Pernambuco. Retomada a feitoria, os soldados
franceses foram presos e La Motte foi enforcado. Após ser informado da missão
que A Peregrina realizara em Pernambuco, Dom João III decidiu começar a
colonização do Brasil, dividindo o seu território em capitanias hereditárias.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Descobrimento e Exploração<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro no ano de 1500.
Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1922).<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O litoral norte brasileiro foi visitado por Vicente Yáñez
Pinzón e Diego de Lepe em janeiro e fevereiro do ano de 1500, respectivamente.
Pinzón, primeiro europeu a chegar ao território agora chamado de Brasil cuja
viagem foi documentada, atingiu o Cabo de Santo Agostinho no litoral de
Pernambuco em 26 de janeiro de 1500. Apesar das controvérsias acerca dos locais
exatos de desembarque dos navegadores espanhóis, os seus contatos com os índios
potiguares foram violentos. Contudo, a terra que hoje corresponde ao Brasil foi
reivindicada pelo Império Português em 22 de abril de 1500, com a chegada da
frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A primeira expedição com objetivo exclusivo de explorar o
território descoberto oficialmente por Cabral foi a frota de três caravelas
comandadas por Gonçalo Coelho, que zarpou de Lisboa em 10 de maio de 1501,
levando a bordo Américo Vespúcio (possivelmente por indicação do banqueiro
florentino Bartolomeu Marchionni), autor do único relato conhecido dessa viagem
e que até poucas semanas antes servia os Reis Católicos da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Legado do Período<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Indiretamente, a concorrência entre franceses e
portugueses deixou marcas na costa brasileira. Foram construídas fortificações
por ambas as facções nos trechos mais ricos e proveitosos para servir de
proteção em caso de ataque e para armazenamento do pau-brasil à espera do
embarque. As fortificações não duravam muito, apenas alguns meses, o necessário
para que se juntasse a madeira e embarcasse. Obrigados a trabalhar como
escravos até a morte, os nômades eram feitos reféns de suas próprias armas. A
exploração do pau-brasil era uma atividade que tinha necessariamente de ser
nômade, pois a floresta era explorada intensivamente e rapidamente se esgotava,
não dando origem a nenhum núcleo de povoamento regular e estável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">E foram justamente a instabilidade e a insegurança do
domínio português sobre o atual Brasil que estiveram na origem direta da
expedição de Martim Afonso de Sousa, nobre militar lusitano, e a posterior
cessão dos direitos régios a doze donatários, sob o sistema das capitanias
hereditárias.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As Capitanias<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um engenho de açúcar em Pernambuco colonial, por Frans Post<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando
D. João III dividiu o território em quatorze capitanias hereditárias, doadas a
doze donatários, que podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam
encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar — os
direitos e deveres dos capitães-donatários eram regulamentados pelas cartas de
foral, servindo o Foral da Capitania de Pernambuco (ou Nova Lusitânia) de
modelo aos forais das demais capitanias. No entanto esse arranjo se mostrou
problemático, uma vez que apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente
prosperaram. Então, em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar
toda a América Portuguesa. Os portugueses assimilaram algumas das tribos
nativas, enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças
europeias para as quais não tinham imunidade, ou em longas guerras travadas nos
dois primeiros séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus
aliados europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa,
onde alcançava grande valor de venda. Após as experiências positivas de cultivo
na atual região Nordeste, com a cana adaptando-se bem ao clima e ao solo, teve
início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o
comércio, além de começar o povoamento de sua colônia americana. Em meados do
século XVI, quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de
exportação da colônia, os portugueses deram início à importação de escravos
africanos, comprados nos mercados escravistas da África ocidental e trazidos,
inicialmente, para lidar com a crescente demanda internacional do produto,
durante o chamado Ciclo do Açúcar. No início do século XVII, Pernambuco, então
a mais próspera das capitanias, era a maior e mais rica área de produção de
açúcar do mundo.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Corsários e Piratas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A costa brasileira, sem marca de presença portuguesa além
de uma ou outra feitoria abandonada, era terra aberta para os navios do corso
(os corsários) de nações não contempladas na divisão do mundo no Tratado de
Tordesilhas. Há notícias de corsários holandeses e ingleses, mas foram os
franceses os mais ativos na costa brasileira. Para tentar evitar estes ataques,
Portugal organizou e enviou ao atual Brasil as chamadas expedições
guarda-costas, em 1516 e 1526, com poucos resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as
expedições de Cristóvão Jacques, encarregado das expedições guarda-costas,
achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco
I (1515-1547), então Rei da França, deu a Jean Ango, um corsário, uma carta de
marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos
prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III, rei de Portugal, enviasse a
Paris António de Ataíde, o conselheiro de estado, para obter a revogação da
carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e
subornos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês,
em guerra contra o imperador Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico podia
moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino
e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens
apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações
continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535
resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de
Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Henrique II, rei da França, filho de Francisco I, iria
proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra
vez tentar e tenham pensado numa França Antártica, uma efêmera colônia
estabelecida no Rio de Janeiro, ou numa França Equinocial, quando fundaram no
Maranhão o povoado que deu origem à cidade de São Luís.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Saque do Recife (1595)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Saque do Recife, também conhecido como "Expedição
Pernambucana de Lancaster", foi um episódio da Guerra Anglo-Espanhola
ocorrido em 1595 no porto do Recife, em Pernambuco, Estado do Brasil (estado
colonial do Império Português). Liderada pelo almirante inglês James Lancaster,
foi a única expedição de corso da Inglaterra que teve como objetivo principal o
Brasil, e representou o mais rico butim da história da navegação de corso do
período elisabetano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O célebre corsário inglês James Lancaster arrebatou no
Recife o mais rico butim da história da navegação de corso da Inglaterra
elisabetana, durante a Guerra Anglo-Espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A União Ibérica colocou o Estado do Brasil em conflito
com potências europeias que eram amigas de Portugal mas inimigas da Espanha,
como a Inglaterra e a Holanda. A Capitania de Pernambuco, mais rica de todas as
possessões portuguesas, se tornou então um alvo cobiçado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Poucos anos após derrotarem a Invencível Armada
espanhola, em 1588, os ingleses tiveram acesso a manuscritos portugueses e
espanhóis que detalhavam a costa do Brasil. Um deles, de autoria do mercador
português Lopes Vaz, veio a ser publicado em inglês e enfatizava as qualidades
da rica vila de Olinda ao dizer que "Pernambuco é a mais importante cidade
de toda aquela costa". A opulência pernambucana impressionara o padre
Fernão Cardim, que surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas
que as da Bahia, os banquetes de extraordinárias iguarias, os leitos de damasco
carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas da Índia", e resumiu suas impressões
numa frase antológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se mais vaidade que em
Lisboa". Logo a capitania seria vista pelos ingleses como um "macio e
suculento" pedaço do Império de Filipe II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A expedição de James Lancaster saiu de Blackwall, na
Grande Londres, em outubro de 1594, e navegou através do Atlântico capturando
numerosos navios antes de atingir Pernambuco. Ao chegar, Lancaster confrontou a
resistência local, mas se deparou na entrada do porto com três urcas
holandesas, das quais esperava uma reação negativa, o que não aconteceu: os
antes pacíficos holandeses levantaram âncora e deixaram o caminho livre para a
invasão inglesa, e além de não terem oposto resistência à ação, terminaram por
se associar aos ingleses, fretando seus navios para o transporte dos bens
subtraídos em Pernambuco. Lancaster então tomou o Recife e nele permaneceu por
quase um mês, espaço de tempo no qual se associou aos franceses que chegaram no
porto e derrotou uma série de contra-ataques portugueses. A frota partiu com um
montante robusto de açúcar, pau-brasil, algodão e mercadorias de alto preço.
Dos navios que partiram do porto, apenas uma pequena nau não chegou ao seu
destino. O lucro dos investidores, entre eles Thomas Cordell, então prefeito de
Londres, e o vereador da cidade de Londres John Watts, foi assombroso, estimado
em mais de 51 mil libras esterlinas. Do total, 6.100 libras ficaram com
Lancaster e 3.050 foram para a Rainha. Com tal desfecho, a expedição foi
considerada um absoluto sucesso militar e financeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Após a visita de Lancaster, a Capitania de Pernambuco
organizou duas companhias armadas para a defesa da região, cada uma delas com
220 mosqueteiros e arcabuzeiros, uma sediada em Olinda e outra no Recife. Anos
depois, até meados de 1626, o então governador Matias de Albuquerque procurou
estabelecer posições fortificadas no porto do Recife a fim de que se pudesse
dissuadir a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais da ideia empreendida na
Bahia em 1624. Os investimentos, no entanto, não foram suficientes: a nova e
poderosa esquadra da Holanda investiu sobre a Capitania de Pernambuco em 1630,
e a conquistou, estabelecendo nela a colônia Nova Holanda, que durou vinte e
quatro anos.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Expansão Territorial e Invasões Estrangeiras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na
Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ignorando o Tratado de Tordesilhas de 1494, os
portugueses, através de expedições conhecidas como bandeiras, paulatinamente
avançaram sua fronteira colonial na América do Sul para onde se situa a maior
parte das atuais fronteiras brasileiras,[32][33] tendo passado os séculos XVI e
XVII defendendo tais conquistas contra potências rivais europeias.[33] Desse
período destacam-se os conflitos que rechaçaram as incursões coloniais
francesas (no Rio de Janeiro em 1567 e no Maranhão em 1615) e expulsaram os
holandeses do nordeste (ver Nova Holanda), sendo o conflito com os holandeses
parte integrante da Guerra Luso-Holandesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As invasões francesas do Brasil registram-se desde os
primeiros tempos da colonização portuguesa, chegando até ao ocaso do século
XIX. Inicialmente dentro da contestação de Francisco I de França ao Tratado de
Tordesilhas, ao arguir o paradeiro do testamento de Adão e incentivar a prática
do corso para o escambo do pau-brasil (Cæsalpinia echinata), ainda no século
XVI evoluiu para o apoio às tentativas de colonização no litoral do Rio de
Janeiro (1555) e na costa do Maranhão (1594).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi
alvo de ataques e fixação de neerlandeses. Interessados no comércio de açúcar,
os neerlandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício
de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu
diversas obras em Pernambuco, modernizando o território. Durante o seu governo,
Recife foi a mais cosmopolita cidade de toda a América.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Revoltas Coloniais e Conflitos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guerra dos Emboabas, autor desconhecido (século XVIII).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra contra a
escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram
várias revoltas e conflitos neste período:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesa,
liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape,
foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os
sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da
barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o
seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536,
na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel
de Cananeia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês,
capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e
incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus
habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Insurreição Pernambucana: ocorreu no contexto da ocupação
holandesa, culminando com a expulsão dos holandeses da região Nordeste do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam
exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em
choque com os imigrantes reinóis (ou seja vindos da metrópole portuguesa) que
estavam explorando o ouro das minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guerra dos Mascates: que se registrou de 1710 a 1711 na
então Capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guerra Guaranítica: espanhóis e portugueses (apoiados
pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos
jesuítas, de 1751 a 1758.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Revolta de Filipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica,
representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto
e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos Freire foi preso e condenado
à morte pela coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no
Estado do Grão-Pará e Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman,
apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português
reprimiu violentamente o movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os
inconfidentes mineiros eram contra a execução da Derrama e o domínio português.
O movimento foi descoberto pelo Rainha de Portugal (na época D.Maria I) e os
líderes condenados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como
"Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida
na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela</span><span face="arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"> Coroa de Portugal.</span><br />
<span face="arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Administração Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mais informações: Capitanias do Brasil, Estado do Brasil
e Estado do Maranhão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Largo do Pelourinho em Salvador, capital colonial entre
1549 e 1763.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Prevendo a possível invasão do território por potências
rivais, a Coroa portuguesa lança mão de um instituto já utilizado no Arquipélago
da Madeira: a capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A instalação das primeiras capitanias no litoral
brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os indígenas
do litoral que, se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a
ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém-chegados o acesso às
melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e ameríndios o saldo é a
mortandade indígena causada por confrontos armados ou por epidemias diversas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias
hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu em suas possessões coloniais na
América um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais
controle da colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que
recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção
agrícola na colônia, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos
políticos compostos pelos "homens bons". Estes eram os ricos
proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não
podia participar da vida pública nesta fase.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As instituições municipais eram compostas por um alcaide
que tinha funções administrativas e judiciais, juízes ordinários, vereadores,
almotacés e os "homens bons". As juntas do povo decidiam sobre diversos
assuntos da Capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Salvador, fundada em 1549, foi a primeira sede do Estado
do Brasil. Situa-se na entrada da Baía de Todos-os-Santos, uma região bastante
acidentada do litoral. A escolha do local teve como objetivo criar uma
administração centralizada para o estado colonial português, em um ponto mais
ou menos equidistante das extremidades do território e com favoráveis condições
de assentamento e defesa; e teve também relação com a economia açucareira, uma
vez que a Capitania de Pernambuco era o principal centro produtivo da colônia.
Salvador permaneceu capital colonial por mais de dois séculos, porém, durante a
primeira das Invasões holandesas no Brasil, o então Governador de Pernambuco
Matias de Albuquerque foi nomeado Governador-Geral do Estado do Brasil,
administrando a colônia a partir de Olinda entre 1624 e 1625. Em 1763, a sede
do governo colonial foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
Ressalte-se que, com a ascensão de outras regiões econômicas, outros estados
coloniais foram criados, como o Estado do Maranhão e Piauí e o Estado do
Grão-Pará e Rio Negro, com capitais respectivamente em São Luís e Belém. Desta
forma, administrativamente, o território colonial português no atual Brasil
dispôs de cinco sedes até 1775: Salvador, Olinda e Rio de Janeiro no Estado do
Brasil; São Luís no Estado do Maranhão e Piauí; e Belém no Estado do Grão-Pará
e Rio Negro.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Evolução Territorial do Brasil no Período Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">1534<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Capitanias hereditárias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">1621<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dois estados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">1709<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Expansão além do Tratado de Tordesilhas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">1815<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Fim do período colonial<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Economia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ciclo do Açúcar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Olinda foi o local mais rico do Brasil Colonial da sua
criação até a Invasão Holandesa, quando foi depredada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O
senhor de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de
açúcar. Utilizava a mão de obra africana escrava e tinha como objetivo
principal a venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar,
destacou-se, também, a produção de tabaco e de algodão. As plantações ocorriam
no sistema de plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único
produto, utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O Brasil se tornou o maior produtor mundial de açúcar nos
séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia e
São Vicente (São Paulo). O Pacto Colonial imposto pelo Reino de Portugal
estabelecia que os estados coloniais localizados no atual Brasil só podiam
fazer comércio com a metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos
lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a metrópole produzisse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo
governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos
comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito uma aliança com Portugal,
oferecendo apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão da Coroa Espanhola
e ajuda diplomática a Portugal e em troca os portugueses abriram seus portos a
manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias. Nessa
época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais
produtos. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente
comercialmente da Inglaterra. O Tratado de Methuen foi uma das alianças
luso-britânicas. A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a
preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos
manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de
Portugal em qualquer das transações.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ciclo do Ouro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ouro Preto, uma das principais vilas formadas durante o
Ciclo do Ouro. A cidade preserva sua arquitetura colonial e é Patrimônio Histórico
e Cultural da Humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mapa de rendimento do ouro nas Reais Casas de Fundição em
Minas Gerais, entre julho e setembro de 1767. Arquivo Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do
atual território brasileiro além do tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes
penetravam além da linha fronteiriça imposta pelo tratado, procurando índios
para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que
encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões dos atuais estados de Minas
Gerais, Goiás e Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao final do século XVII, as exportações de açúcar
brasileiro começaram a declinar, mas a descoberta de ouro pelos bandeirantes na
década de 1690, abriu um novo ciclo para a economia extrativista da colônia,
promovendo uma febre do ouro no Brasil, que atraiu milhares de novos colonos,
vindos não só de Portugal, mas também de outras colônias portuguesas ao redor
do mundo, o que por sua vez acabou gerando conflitos (como a Guerra dos
Emboabas), entre os antigos colonos e os recém-chegados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de
Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de
lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele
começou a cobrar o quinto do ouro, imposto equivalente a um quinto (20%) de
todo o ouro que fosse encontrado no Brasil. Esse imposto era cobrado nas casas
de fundição, responsáveis por fundir o ouro; dessa forma, a cobrança dos
impostos era mais rigorosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A descoberta de ouro e o início da exploração das minas
nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma
verdadeira "corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho
na região, desempregados de várias regiões do Império Português partiram em
busca do sonho de ficar rico da noite para o dia. Cidades começaram a surgir e
o desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste
contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o
Aleijadinho. Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado
de trabalho na região aurífera. Para acompanhar o desenvolvimento da região
sudeste da colônia, e impedir a evasão fiscal e o contrabando de ouro, Portugal
transferiu a capital do Estado do Brasil para o Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Prisão de Tiradentes, o único condenado à morte pelo
envolvimento com a Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para garantir a manutenção da ordem colonial interna,
além da defesa do monopólio de exploração econômica do Brasil, o foco da
administração colonial portuguesa se concentrou em manter sob controle e
erradicar as principais formas de rebelião e resistência dos escravos (a exemplo
do Quilombo dos Palmares); e em reprimir todo movimento por autonomia ou
independência política (como a Inconfidência Mineira).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No final de 1807, forças espanholas e francesas ameaçaram
a segurança de Portugal Continental, fazendo com que o Príncipe Regente D.
João, em nome da rainha Maria I, transferisse a corte real de Lisboa para o
Brasil. O estabelecimento da corte portuguesa trouxe o surgimento de algumas
das primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais e um
banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sob o
Brasil, liberando as trocas comerciais com outras nações, o que pôs fim ao período
colonial brasileiro.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cultura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Interior da Igreja de São Francisco em Salvador, Bahia,
uma das mais ricas expressões do barroco brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se
dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época
o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de
pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar
brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem
morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português
natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas
(português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o
de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A
partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no
Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir
daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos
em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível
nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os
escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos
no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A sociedade no período açúcar era marcada pela grande
diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos,
estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por
pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e
artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos,
de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase
todo trabalho desenvolvido na colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho
exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma
participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A casa-grande era a residência da família do senhor de
engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa
grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas
(habitações dos escravos).<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alimentação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Frutas Brasileiras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">por Albert Eckhout (século XVII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que
alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela
farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de
origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada
para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao
açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho,
rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As
verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na
alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande
quantidade, tanto no campo como nas cidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Alimentação diferente experimentaram os moradores de
Recife e Olinda durante a invasão holandesa (1624-1625 e 1630-1654), uma vez
que vinha da Holanda o toucinho, manteiga, azeite, vinho, aguardente, peixe
seco, bacalhau, trigo, carne salgada, fava, ervilha, cevada e feijão. Tanto nas
casas mais humildes como nas dos senhores de engenho, as refeições eram feitas
utilizando a mão, devido à ausência de garfo, este só começando a integrar o
dia a dia a partir o século XIX. Outro costume de todas as classes era o de
comer sentado no chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">As bebidas alcoólicas consumidas eram principalmente a
bagaceira e o vinho, trazidos de Portugal. Nos engenhos de açúcar logo foi
descoberto o vinho de cana, ou seja, o caldo de cana fermentado, muito
apreciado pelos escravos. Na primeira metade do século XVII descobriu-se que os
subprodutos da produção do açúcar, o melaço e as espumas, misturados com água
fermentavam e podiam ser destilados obtendo-se a cachaça. Ela também podia ser
fabricada com o vinho de cana. Devido ao baixo preço e facilidade de produção,
aos poucos foi caindo no gosto da população, ao menos entre os escravos e as
pessoas de baixo poder aquisitivo. Com o tempo, as classes abastadas foram
paulatinamente também adotando a cachaça.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Demografia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ocupação pré-cabralina<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Índia guajajara e seu filho<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A tese mais aceita é que os povos indígenas do continente
americano são descendentes de caçadores asiáticos que cruzaram o estreito de
Bering passando da Sibéria para a América do Norte. Os mais antigos povoadores
do atual território brasileiro chegaram há aproximadamente 12 mil anos.
Contudo, foi encontrado em Lagoa Santa (Minas Gerais) o crânio de uma mulher de
traços negroides, batizada de Luzia, que viveu há 11 500 anos. Deste modo,
alguns pesquisadores consideram provável que populações negroides também tenham
vivido na América, e que estas foram exterminadas ou assimiladas pelos povos
mongoloides muitos séculos antes da chegada dos europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estima-se que, no início da colonização portuguesa, cerca
de quatro milhões de ameríndios viviam no atual território brasileiro.
Encontravam-se divididos em diversos grupos étnico-linguísticos: tupi-guaranis
(região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques
(Amazônia) e caraíbas (Amazônia).<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A Colonização no Tempo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Século XVI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O território brasileiro não foi imediatamente ocupado
pelos portugueses a partir do Descobrimento do Brasil em 1500. A colonização
começou somente a partir de 1532. Antes disso, havia apenas feitorias nas quais
o pau-brasil era armazenado esperando os navios que vinham da Metrópole. Apenas
alguns degredados, desertores e náufragos haviam se estabelecido em definitivo
no Brasil, vivendo e se miscigenando com as tribos indígenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao contrário do que muitos pensam, os primeiros colonos
não foram só ladrões, assassinos ou prostitutas mandados para o Brasil. A
maioria era composta por camponeses pobres, agregados de um pequeno nobre que
vinha estabelecer engenhos e plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Apenas
alguns poucos eram "criminosos", em geral pessoas perseguidas pela
Igreja por sua "falta de moral" ou por cometerem pequenos delitos:
judeus, cristãos-novos, bígamos, sodomitas, padres sedutores, feiticeiras,
visionários, blasfemadores, impostores de todas as espécies.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A maior parte dos colonos que vieram para o Brasil não
foram os degredados. Quem de fato promoveu a colonização inicial foram as
famílias ricas de Portugal, todavia não havia uma hegemonia sócio-econômica
entre os colonos. Ao mesmo tempo que houve um predomínio de 90% de famílias de
classe alta nas zonas mais ricas, como Pernambuco e Bahia, nas regiões
periféricas, como o Maranhão, a esmagadora maioria dos portugueses eram pobres.
Para efetuar a colonização, o rei de Portugal dividiu a colônia em capitanias
hereditárias que foram entregues a nobres portugueses, denominados donatários.
As tentativas de exploração dos ameríndios como escravos nas plantações e
engenhos de cana-de-açúcar levaram a vários conflitos de modo que apenas duas
Capitanias Hereditárias prosperaram: Pernambuco e São Vicente. Apesar disto, a
presença portuguesa se consolidou no século XVI com a criação do Governo Geral
do Brasil. Embora em número bastante reduzido, os colonos portugueses
conseguiram ocupar o litoral e os ameríndios, perseguidos ou assolados por epidemias,
foram migrando para o sertão e para a Amazônia. Aqueles que restaram foram
escravizados, aculturados e se misturaram aos portugueses, formando uma
população híbrida, mestiça, de mamelucos. O índio brasileiro não suportava a
escravidão. Acostumado a viver durante milênios a um meio de vida livre,
nômade, a mortalidade indígena no meio escravocrata era muito alta. O índio
brasileiro se negava a trabalhar para o colonizador: muitos fugiam ou se
suicidavam. A situação caótica obrigou os colonos a importar mão de obra do
continente africano. É a partir da década de 1550 que começou a aportar na
colônia os primeiros navios com escravos da África. Além de resolver o problema
da mão de obra (faltavam índios e portugueses), o tráfico negreiro era muito
rentável. No século XVI, desembarcaram no Brasil em torno de 50 mil portugueses
e 50 mil africanos.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Século XVII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O desenvolvimento da cultura de cana-de-açúcar faz
crescer o número de escravos africanos desembarcados nas colônias portuguesas
da América, vindos sobretudo da África Ocidental Portuguesa (atual Angola) e da
chamada Costa da Mina para o litoral do atual nordeste brasileiro. A imigração
portuguesa continuou reduzida, tendo em vista que o Reino de Portugal não tinha
população suficiente para mandar grande número de colonos para ocupar suas
possessões na América. A população se concentrou nas regiões litorâneas que
formam as atuais regiões nordeste e sudeste do Brasil. O restante das
possessões portuguesas na América segue sem ocupação europeia, abrigando povos
indígenas estabelecidos e também aqueles refugiados das regiões litorâneas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No século XVII desembarcaram 550 mil africanos e 50 mil
portugueses.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Século XVIII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O desenvolvimento da mineração trouxe para o Brasil
centenas de milhares de africanos, que foram escravizados na extração de ouro.
Um fato novo foi, pela primeira vez na História da colônia, a vinda de um
enorme contingente de colonos portugueses. Tal surto migratório deve-se a
alguns fatores: Portugal e, em particular, a região do Minho, teve uma alta
taxa de crescimento populacional e, em consequência, superpopulação. As
notícias de que na colônia sul-americana estava ocorrendo a exploração da
mineração serviu como esperança para milhares de portugueses que resolveram
cruzar o Oceano Atlântico e se aventurar nas Minas Gerais. A imigração de
casais açorianos para o litoral do Sul do Brasil foi de fundamental importância
para a demografia da região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No século XVIII desembarcaram um milhão e 600 mil
africanos e 600 mil portugueses no Brasil. O Brasil passou a possuir a maior
população africana fora da África e a maior população lusitana fora de
Portugal.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Colonização Portuguesa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mais informações: Colonização portuguesa da América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entre 1500 e 1700, 100 mil portugueses se deslocaram para
o Brasil, a maioria dos quais fazia parte da iniciativa privada que colonizou o
País: grandes fazendeiros ou empresários falidos em Portugal que, através da
distribuição de sesmarias, tentavam se enriquecer facilmente e retornar para
Portugal. Dedicaram-se principalmente à agricultura, baseada no trabalho
escravo, inicialmente efetuado por indígenas, mas sobretudo por escravos
africanos.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No século XVIII, aportaram no Brasil 600 mil portugueses,
atraídos pela exploração de ouro que estava ocorrendo em Minas Gerais. Já não eram
exclusivamente fazendeiros e agricultores, ganharam caráter urbano e se
dedicaram principalmente à exploração do ouro e ao comércio.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No século XIX, o Brasil tornou-se independente, dando fim
à colonização portuguesa no País, embora a imigração de portugueses continuasse
a crescer gradativamente.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Colonização Africana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entrada de escravos africanos no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Período<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1500-1700<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1701-1760<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1761-1829<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1830-1855<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Quantidade<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>510 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>958 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1
720 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>618 000<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O tráfico internacional de escravos da África subsaariana
para o Brasil foi um movimento migratório, embora forçado. Seu início ocorreu
na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII, atingiu seu
ápice por volta de 1845 até ser extinto em 1850.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Escravos em um porão de embarcação<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Johann Moritz Rugendas, ca. 1810<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="color: red; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O tráfico negreiro foi uma atividade altamente lucrativa
e contou, até 1850, com amparo legal. Iniciou oficialmente em 1559, quando a
metrópole portuguesa decidiu permitir o ingresso de escravos vindos da África
no Brasil. Antes disso, porém, transações envolvendo escravos africanos já
ocorriam no Brasil, sendo a escassez de mão de obra um dos principais
argumentos dos colonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A escravidão era utilizada nas mais desenvolvidas
sociedades da África Subsaariana antes mesmo do início do tráfico negreiro para
a América e do envolvimento com as potências europeias. Escravos negros eram
comumente transportados através do Saara e vendidos no norte da África por
mercadores muçulmanos. Estes escravos podiam ser pessoas capturadas nas guerras
tribais, escravizadas por dívidas não pagas ou mesmo filhos de outros escravos
por várias gerações. A necessidade de trabalhadores escravos na América
aumentou a procura de escravos de modo que passaram a ser organizados grupos
que entravam pelo interior da África Subsaariana com o único propósito de
capturar pessoas de outras nações para serem vendidas como escravos nos portos
do litoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A maior parte dos escravos africanos provinham de lugares
como Angola, Guiné, Benim, Nigéria e Moçambique. Eram mais valorizados, para os
trabalhos na agricultura, os negros Bantos ou Benguela ou Bangela ou do Congo,
provenientes do sul da África, especialmente de Angola e Moçambique, e tinham
valor os vindo do centro oeste da África, os negros Mina ou da Guiné, que
receberam este nome por serem embarcados no porto de São Jorge de Mina, na
atual cidade de Elmina, e eram, por outro lado, mais aptos para a mineração,
trabalho o qual já se dedicavam na África Ocidental. Por ser a Bahia mais
próxima da Costa da Guiné (África Ocidental) do que de Angola, a maioria dos
negros baianos são Minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os traficantes trocavam os escravos por produtos como
fumo, armas e aguardentes. Os escravos comprados eram transportados nos
chamados navios negreiros principalmente para as cidades do Rio de Janeiro,
Salvador, Recife e São Luís. As péssimas condições sanitárias existentes nas
embarcações, que vinham superlotadas, faziam com que muitos escravos morressem,
entretanto, a maior parte das mortes ocorria no transporte desde o local de
captura até o porto africano de embarque. Quando desembarcavam em solo
brasileiro, os escravos africanos ficavam de quarentena enquanto recuperavam a
saúde e engordavam para serem vendidos em praça pública. A maior parte ainda
viajava a pé para as regiões mais distantes do interior onde havia minas ou
plantações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os escravos homens, jovens, mais fortes e saudáveis eram
os mais valorizados. Havia um grande desequilíbrio demográfico entre homens e
mulheres na população de escravos. No período 1837-1840, os homens constituíam
73,7% e as mulheres apenas 26,3% da população escrava. Além disto, os donos de
escravos não se preocupavam com a reprodução natural da escravaria, porque era
mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico internacional do que
gastar com a alimentação de crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente quatro
milhões de africanos na forma de escravos.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Colonização por Espanhóis, Holandeses e Franceses<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mais informações: Nova Holanda, França Antártica, União
Ibérica e Sete Povos das Missões<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante a colonização, um número impreciso de pessoas com
origens em outras partes do mundo, além de Portugal e do Continente Africano,
se fixaram no território que hoje corresponde ao Brasil. Embora a presença
espanhola no Brasil durante o período colonial tenha sido importante em algumas
regiões específicas, ela foi frequentemente ignorada ou mesmo negada. O
historiador Capistrano de Abreu, em seu clássico A História do Brasil, de 1883,
chegou mesmo a afirmar que os espanhóis não tiveram nenhuma importância na
formação histórica brasileira ou, se a tiveram, ela foi menor do que a dos
franceses. O próprio IBGE afirma que houve um "exagero" da parte do
autor. A presença de colonos espanhóis no Sul do Brasil foi "histórica e
demograficamente densa", como salienta o IBGE. Isto porque grande parte da
região Sul do atual Brasil foi uma zona de disputa entre Portugal e a Espanha
e, como não havia barreiras naturais impedindo a movimentação de pessoas
(exceto o Rio Uruguai a oeste), por séculos houve ali uma convivência
(frequentemente conflituosa) entre lusos e hispânicos. O antropólogo Darcy
Ribeiro escreveu que os gaúchos dos pampas "Surgem da transfiguração
étnica das populações mestiças de varões espanhóis e lusitanos com mulheres
guarani", demonstrando a importância do elemento espanhol na formação da
população na zona fronteiriça entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai. Um
estudo genético realizado pela FAPESP chegou mesmo a concluir que os espanhóis
tiveram uma maior importância na formação étnica dos gaúchos do Sul do Brasil
do que os próprios portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Outro povo que se estabeleceu no Brasil colonial foi
oriundo dos Países Baixos. Os neerlandeses invadiram diferentes partes do
Brasil, a mais duradoura invasão ocorreu em Pernambuco, onde permaneceram por
24 anos (de 1630 a 1654). Existem mitos, especulações e até um certo
"romantismo" em relação à presença holandesa no Brasil. Até hoje esse
tema levanta discussões, quase sempre suscitando o imaginário de como seria o
Brasil atualmente se tivesse sido colonizado pelos holandeses. Em relação a uma
possível contribuição holandesa para a formação da população brasileira, não
existem dados sobre quantos holandeses permaneceram no Nordeste após a retomada
do domínio português na região, tampouco se eram em número suficiente para ter
deixado algum legado minimamente importante após apenas 24 anos de presença. Um
estudo genético, porém, abre a possibilidade de ter havido alguma contribuição
holandesa para a formação da população do Nordeste, com base numa análise do
cromossomo Y.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Durante o período de dominação holandesa, não foram
poucos os casamentos entre holandeses oficiais da WIC e brasileiras
pertencentes a aristocracia açucareira da época, e ainda muito mais numerosas
as uniões informais entre os praças da WIC com negras, índias, mestiças e
brancas pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Autores do período afirmam não terem sido poucos os
colonos holandeses livres que se dedicavam à agricultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os franceses também invadiram as regiões onde atualmente
ficam parte do Maranhão e do Rio de Janeiro. Ficaram muito pouco tempo no
Brasil, foram rapidamente expulsos, mas alguns deles deixaram filhos tidos com
mulheres indígenas. Porém, assim como no caso dos holandeses, não existe
nenhuma comprovação factível que os franceses tenham tido qualquer influência
considerável na formação do povo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Portugal sempre foi muito preocupado em impedir a entrada
de europeus de outras nacionalidades no Brasil. Foi só em 1808, com a abertura
dos portos, que foi permitida a entrada de cidadãos de outras nacionalidades no
país. Até então, somente portugueses e escravos africanos podiam entrar de
forma livre na colônia. Com a exceção da região de disputa de fronteira do Sul,
onde a presença espanhola foi marcante, no resto do Brasil a presença de outros
povos, além de portugueses e de africanos, foi bastante exígua. Tal fato só se
alterou no século XIX, quando permitiu-se a migração de outros grupos para o
país. O Brasil se mostrava muito diferente dos Estados Unidos. A Inglaterra não
se preocupava em limitar a entrada de não ingleses nas suas colônias da América
do Norte. Desde os primórdios da colonização do atual Estados Unidos, além dos
ingleses, diferentes nacionalidades europeias para lá se deslocaram, como
suecos, espanhóis, alemães, irlandeses, escoceses, holandeses, franceses, além
de diversas etnias de escravos africanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">No Brasil, as origens da população colonial eram bem
menos diversificadas, compostas basicamente de portugueses e de diferentes
etnias africanas, além de índios. Todavia, os diferentes "cruzamentos"
entre esses povos davam ao Brasil, desde o período colonial, um caráter de
sociedade multi-étnica. A partir do século XIX, a população do Brasil se
diversificou mais, quando para o país passou a se dirigir correntes migratórias
de origens relativamente diversificadas. Todavia, mais de 80% do fluxo
migratório para o Brasil veio de apenas três países: Portugal, Itália e
Espanha. Nos Estados Unidos, por outro lado, os imigrantes vinham de quase
todos os cantos da Europa.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Colonização por outras Origens<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Imigração Suíça no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nova Friburgo durante sua Colonização (1820-1830).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os primeiros grupos de imigrantes não lusos e não
africanos chegaram ao Brasil, de forma organizada, somente depois da abertura
dos portos de 1808.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Excetuando os portugueses e alguns poucos estrangeiros
que se tornaram súditos de Portugal, os primeiros imigrantes voluntários a vir
para o Brasil após a abertura dos portos foram os chineses de Macau que
chegaram ao Rio de Janeiro em 1808. Cerca de 300 chineses de Macau foram
trazidos pelo governo do príncipe regente (futuro rei D. João VI) com o
objetivo de introduzir o cultivo de chá no Brasil. Eles tiveram importante
participação na aclimatação de plantas feitas pelo recém-criado Jardim Botânico
do Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Entretanto, a mão de obra livre de imigrantes
estrangeiros ainda era considerada dispensável pelos grandes fazendeiros. Na
primeira metade do século XIX ainda desembarcaram no Brasil cerca de um milhão
e 300 mil africanos subsaarianos, certamente o maior grupo de imigrantes recebido
neste período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">O primeiro movimento organizado, contratado pelo governo
brasileiro, de imigrantes europeus foi a imigração suíça para a região serrana
do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Em 16 de maio de 1818, o príncipe regente baixou um
decreto autorizando o agente do Cantão de Friburgo, Sebastião Nicolau Gachet, a
estabelecer uma colônia de cem famílias de imigrantes suíços. Entre 1819 e
1820, chegaram ao Brasil 261 famílias de colonos suíços, 161 a mais do que
havia sido combinado nos contratos, totalizando 1.686 imigrantes. A sua maioria
era composta de suíços de cultura e língua francesa. Os imigrantes
estabeleceram-se na fazenda do Morro Queimado, situada na então vila de
Cantagalo. A região era conhecida pelo seu clima ameno e relevo acidentado, o
mais semelhante que poderia haver no Rio de Janeiro com a Suíça. Muitos dos
imigrantes suíços logo abandonaram seus lotes e se dispersaram por toda a
região serrana e centro-norte do estado do Rio de Janeiro, em busca de terras
férteis e mais acessíveis.<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Império Português<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Descobrimento do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Capitanias do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estado do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estado do Maranhão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">História do Brasil<o:p></o:p></span><br />
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cronologia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Brasil República, principais fatos
históricos, datas importantes:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- 15
de novembro de 1889: Proclamação da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1890: eleições para a Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1891 (fevereiro): promulgada a Constituição (primeira do período republicano)
pela Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1891: Deodoro da Fonseca é eleito presidente do Brasil pela Assembleia
Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1893: início da Revolta da Armada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1894: Prudente de Morais é eleito presidente do Brasil através de voto direto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- de
novembro de 1896 a outubro de 1897: Guerra de Canudos no sertão nordestino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1900: "Política dos Governadores" é instituída pelo presidente Campos
Sales.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1903: Questão do Acre - problema diplomático entre Brasil e Bolívia pela região
do Acre. O problema foi resolvido em 1903, através do Tratado de Petrópolis. O
Brasil ficou com o Acre e pagou indenização de dois milhões de libras
esterlinas à Bolívia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1904: Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro, contra a campanha de
vacinação obrigatória (contra a varíola) imposta pelo governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1907: Greve Geral em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1910: Revolta da Chibata contra as punições físicas que os marinheiros sofriam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- de
outubro de 1912 a agosto de 1916: Guerra do Contestado na região sul do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1922: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (um dos principais movimentos
tenentistas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1917: Importante greve de operários na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1924: Revolução Paulista de 1924 - movimento tenentista contra o governo
oligárquico do presidente Artur Bernardes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1930: Revolução de 1930 leva Getúlio Vargas ao poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1932: Revolução Constitucionalista, em que o estado de São Paulo exige
convocação de Assembleia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1934: promulgada a 3ª Constituição do Brasil. Vargas é eleito presidente do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1937: início do Estado Novo, onde Vargas governa de forma autoritária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1942: Brasil declara guerra às potências do Eixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1943 (1º de maio): criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1945: ocorrem eleições diretas presidenciais. Eurico Gaspar Dutra, do PSD, é
eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1946: Assembleia Constituinte promulga a 4ª Constituição brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1950: Vargas é eleito pela segunda vez presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1955: pelo voto direto, Juscelino Kubitschek é eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1957: início da construção da nova capital federal: Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- 21
de abril de 1960: inauguração de Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1964: golpe militar e início da Ditadura no Brasil. O período é marcado por
censura, repressão aos movimentos sociais, perseguições políticas, falta de
democracia e intervenção estatal na economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1979: início do movimento pela redemocratização do país. Movimento grevista no
ABC Paulista. Lei da Anistia permite a volta dos exilados políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1984: Movimento das Diretas Já exigia o retorno das eleições diretas para
presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1985: fim da Ditadura Militar com a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio
Eleitoral. Tancredo morre antes de assumir e quem assume a presidência é o vice
José Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1986: Plano Cruzado, plano econômico para derrubar a alta inflação no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1986: eleições para a Assembleia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1988: promulgada a nova Constituição do Brasil (em vigor até hoje).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1989: Fernando Collor é eleito presidente pelo voto direto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1990: Plano Collor - nova moeda e confisco monetário para derrubar e controlar
a inflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1992: Collor renuncia à presidência da República, após acusações de corrupção e
investigação da CPI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1994: Plano Real derruba e controla a inflação, durante o governo Itamar
Franco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1995: Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, toma posse como presidente da
República. Fica no poder por dois mandatos consecutivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
1998: Fernando Henrique Cardoso é reeleito presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
2002: Lula do Partido dos Trabalhadores é eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
2006: Lula é reeleito presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">-
2010: Dilma Rousseff do PT é eleita para presidente do Brasil. Seu 1º mandato
foi de 2011 a 2014. Em 2014 foi reeleita presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- Em
2015 teve início o segundo mandato de Dilma. Porém, em 31 de agosto de 2016,
foi afastada por um processo de impeachment.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">- Em
31 de agosto de 2016, assumiu a presidência da República o vice-presidente
Michel Temer (PMDB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="color: red; line-height: 115%;">Fontes de Pesquisa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="color: red; line-height: 115%;">Bibliografia e Referências:<span style="font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cronologia das
eleições no Brasil (1945 - 2008)». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 9
de julho de 2010. Arquivado do original em 13 de novembro de 2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- CARONE, Edgard.
A Terceira República (1937-1945). São Paulo: Ática, 1989.- BELLO, J. M.
História da República, 1889-1954; síntese de 65 anos de vida brasileira. São
Paulo: Editora Nacional, 1969.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«Delegation Record for.BR» (em inglês). IANA. Consultado
em 24 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Nomes de domínio
na Internet». CGI.br. Consultado em 24 de julho de 2010. Arquivado do original
em 29 de junho de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cronologia sobre
Nossa Caixa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
1996, 22ª edição. São Paulo, Abril, 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[1]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1997: O ano da
reeleição e da crise asiática (1)». Revista Época. Consultado em 5 de julho de
2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Viradouro
conquista seu 1° título no Rio». FolhaOnLine. 12 de fevereiro de 1997.
Consultado em 8 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«X-9 Paulista é
campeã de São Paulo». FolhaOnLine. 12 de fevereiro de 1997. Consultado em 8 de
julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Campeã do
carnaval será conhecida nesta 4ª». FolhaOnLine. 11 de fevereiro de 1997.
Consultado em 8 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Eventos de 1997».
www.ponteiro.com.br. Consultado em 6 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Timeline Brazil».
Timelines.ws. Consultado em 7 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1997: O ano da
reeleição e da crise asiática (2)». Revista Época. Consultado em 5 de julho de
2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Guga».
FolhaOnLine. Consultado em 6 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Pessoal».
Guga.com. Consultado em 6 de julho de 2010[ligação inativa]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1999: O ano da
desvalorização do real». Revista Época. Consultado em 25 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Kuetren é
bicampeão de Roland Garros». FolhaOnLine. 11 de junho de 2000. Consultado em 14
de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que foi 2001 -
Cenários para 2002, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicada
em 31 de dezembro de 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sílvia Freire (31
de dezembro de 2001). «Retrospectiva 2001». Folha de S. Paulo. Consultado em 4
de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2002 - Um ano para
não esquecer, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31
de dezembro de 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Retrospectiva
2003, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de
dezembro de 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Travessia - 04/05,
a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de dezembro
de 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Revista Veja,
edição n° 1905, 18 de maio de 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
2006. [S.l.]: Abril. 2006. 31 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Travessia - 06/07,
a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de dezembro
de 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
2007. [S.l.]: Abril. 2007. 32 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Saiba o que muda
na sua vida com o lançamento do PAC». Consultado em 4 de abril de 2010.
Arquivado do original em 30 de setembro de 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lula assina
decreto de acordo ortográfico e anuncia meta de criação de bibliotecas - Folha
OnLine<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Collor é eleito
presidente de Comissão no Senado - 45Graus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Collor é eleito
presidente da Comissão de Infraestrutura - Yahoo! Notícias». Consultado em 13
de março de 2009. Arquivado do original em 9 de março de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Princípe de Gales
e Duquesa da Cornuália visitam o Brasil - WikiNews<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Hospital em SP
examina suspeita de gripe suína no País - Yahoo! Notícias». Consultado em 9 de
maio de 2009. Arquivado do original em 28 de abril de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brazil confirms 4
cases of H1N1 flu-minister - Reuters<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil pode ter 1ª
morte por gripe suína no RS - JB OnLine[ligação inativa]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil confirma
primeiro óbito por Influenza A (H1N1) - Ministério da Saúde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«Cópia arquivada». Consultado em 28 de janeiro de 2010.
Arquivado do original em 5 de abril de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.cpdoc.fgv.br/nav_gv/htm/2Preparando_a_volta/O_fracasso_das_formulas.asp<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://jaironicolau.iuperj.br/4762/presidente_e_vice/votos-presidente/1950.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galvargas4/galvargas4/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/kubitschek.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galjk/gajk/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/quadros.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galquadros/galquadros/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.absoluteastronomy.com/timeline/Brazil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>El Sueño Era
Posible, de Marta Harnecker, p. 276, LOM Ediciones, 1995.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">iG Educa - Que Dia é Hoje?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/vargas2.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.casadovideo.com/fatosedatas/letrap.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep1/fonseca_deodoro.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep1/peixoto.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alfonso Orlandi.
«História do sindicalismo no Brasil». JusBrasil. Consultado em 29 de setembro
de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Naufrágio Rio
Negro». Naufrágios do Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>História - Escola
Politécnica da USP<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Progresso e
religião: a república no Brasil e em Portugal 1889-1910, de Amadeu Carvalho
Homem, Armando Malheiro da Silva e Artur Cesar Isaía, Imprensa da Univ. de
Coimbra, 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fernando Morais da
Costa (25 de julho de 2008). «Primeiras tentativas de sonorização no cinema
brasileiro (os cinematográfos falantes - 1902 - 1908)». Mnemocine. Consultado
em 16 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Amanda Cristina
Foetsch (22 de setembro de 2016). «Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Rio
Claro do Sul, comemora 120 anos». Gazeta Informativa. Consultado em 29 de
setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Neutralidade no
Direito de Guerra, Revista da Esmese, N° 09, 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.arqnet.pt/portal/portugal/liberalismo/lib1890.html<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Página da Cidade
de Rio Branco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Legislação
Informatizada - LEI Nº 1.269, DE 15 DE NOVEMBRO DE 1904 - Publicação Original».
Câmara dos Deputados. Consultado em 29 de setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Revista Cadernos
de Relações Internacionais, número 2, 2009, ISSN 1983-4500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The Avalon Project: Havana Meeting of Ministers of
Foreign Affairs of the American Republics, July 21-30,1940<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Circe Maria Fernandes
Bittencourt (2007). Dicionário de datas da história do Brasil. [S.l.]: Editora
Contexto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Estado de S.
Paulo, 14 de março de 1910.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">U.S. Geological Survey 1911, p69<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil (1910). </span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Decreto n.° 2299/10,
de 21 de dezembro de 1910<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Referências<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vargas Garcia,
Eugênio (1999). Cronologia das relações internacionais do Brasil. [S.l.: s.n.]
ISBN 85-295-0013-X<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-criacao-instituto-historico-geografico-brasileiro.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)». Arquivado do original em 17 de janeiro de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>D. Pedro II, livro
de José Murilo de Carvalho, segunda edição, Companhia das Letras, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«This Week in Civil War (em inglês)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Victor M. Berthold (1922). History of the
Telephone and Telegraph in Brazil, 1851-1921. </span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[S.l.]: Nabu Press<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">A construção do Brasil (revista Nossa História), Editora
Vera Cruz, 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Um Governo de Engonços: Metrópole e Sertanistas na Expansão
dos Domínios Portugueses aos Sertões do Cuiabá (1721-1728). [S.l.: s.n.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>BOXER, C. R.. O
Império Marítimo Português. São Paulo: Companhia da Letras, 2002. Pgs. 98-100.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Henri Beuchat.
«Manual de arqueología americana» (em espanhol). p. 77. Consultado em 23 de
abril de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Antropónimos
BEHAIM, Martin (Martim/Martinho da Boémia/Bohemia) (1459-1507)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As Provas do
Colombo Português em FLIBORIS (Rede de Sites temáticos desde 1997)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"No final do
século XV, qualquer aventureiro quereria ir para Lisboa, por ser a cidade onde
tudo estava a acontecer" – entrevista da revista Visão com Roger Crowley,
10 de abril 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">‘Conquerors: How Portugal Seized the Indian Ocean and
Forged the First Global Empire, « A vivid history of the explorers who built
Portugal’s empire », livro de [Roger Crowley], notícia de Michael Prodger sobre
a saída do livro, no Financial Times<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«Primeiros Engenhos do
Brasil Colonial e o Engenho São Jorge dos Erasmos: Preliminares de uma Doce
Energia». História e-história. Consultado em 29 de outubro de 2016. Arquivado
do original em 18 de outubro de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Google Book Search
PORCHAT, Edith - Informações históricas sobre São Paulo no século de sua
fundação. Editora Iluminuras. 1993. p.39<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Capitães do
Brasil: A saga dos primeiros colonizadores» (PDF). Editora Sextante. Consultado
em 5 de março de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Neste dia, em
1500, o Brasil era descoberto... por espanhóis». Aventuras na História.
Consultado em 14 de fevereiro de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 98.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>BUENO, E..
Náufragos, Traficantes e Degredados: as primeiras expedições ao Brasil. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2006. pgs. 33-54.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O estabelecimento
do exclusivo comercial metropolitano e a conformação do antigo sistema colonial
no Brasil». SciELO. Consultado em 18 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O Sistema de
Capitanias Hereditárias». Portal MultiRio. Consultado em 18 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Skidmore 2003, p. 27.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 101.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 108.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Boxer 2002, p. 102.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p.
30, 32.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Amantino 2008, p.
47.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Soihet 2003, p. 29, 2º§.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lopez 2008, p. 95-97.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p. 36.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cashmore 2000, p. 39.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lovejoy 2002, p. 51-56.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Boxer 2002, p. 32–33, 102,
110.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p.
34.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Recife — cidade
que surgiu do açúcar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Jean Marcel
Carvalho França, Sheila Hue. «Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos
ladrões dos mares que pilharam nosso litoral». Issuu. p. 92. Consultado em 1 de
julho de 2016. Arquivado do original em 16 de agosto de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Universidade
Federal de Campina Grande. «Mathias de Albuquerque». Consultado em 23 de junho
de 2012. Arquivado do original em 3 de novembro de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p.
207.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Donato 1987, p.
71-82.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mello 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Maurício de
Nassau, o brasileiro». Guia do Estudante. Consultado em 5 de abril de 2015.
Arquivado do original em 23 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Luiz Geraldo
Silva. «A Faina, a Festa e o Rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do
mar (sécs XVII ao XIX)». Google Books. p. 122. Consultado em 28 de junho de
2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Biografia de
Matias de Albuquerque». E Biografia. Consultado em 9 de junho de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vidal 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Santana (II).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O Ciclo do
Açúcar». Marfaber<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ciclo do açúcar».
Mundo vestibular<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ciclos Econômicos
no Brasil». Portal Amigo Nerd<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cancian (II) 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Entradas e
Bandeiras». Brasil Escola<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Holanda 1963.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Donato 1987, p.
82.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mello 2009, p. 51,
59, 85.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pedroso 2005, p.
67, 2º§ (final).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer, p. 213<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Barcellos 2011, p.
xiv.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bueno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Apostila de
atualidades» (PDF). Colégio/Curso desafio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ribeiro 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Sociedade
Colonial». Portal São Francisco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Sociedade
Colonial Brasileira». Cola da web<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Schwartz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«A feijoada foi
criada pelos escravos». Super Interessante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lima 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cavalcante 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>SOUZA, Wanessa de.
As populações indígenas no território brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">[https://web.archive.org/web/20081113180627/http://www.aracruz.com.br/show_arz.do?act=stcNews&lastRoot=63&id=5&lang=1
Arquivado em 13 de novembro de 2008, no Wayback Machine. Aracruz [Celulose]. A
questão indígena no Brasil e no Espírito Santo]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Índios do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Blog: Navegando na História. O Povoamento da Terra
Brasílica (visitado em 16/10/2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>IBGE - Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil: 500 Anos
de Povoamento. Imigração Restrita: 1500-1700 (visitado em 16 de outubro de
2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bueno, Eduardo.
Capitães do Brasil. São Paulo: Editora Objetiva, 2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Site Espaço
Acadêmico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 15 de abril de
2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil: 500 Anos
de Povoamento. Povoamento 1500-1700 Arquivado em 16 de maio de 2010, no Wayback
Machine. (visitado em 16 de outubro de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«Cópia arquivada». Consultado em 17 de agosto de 2015.
Arquivado do original em 31 de dezembro de 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>IBGE. Brasil: 500
anos de povoamento. Rio de janeiro : IBGE, 2000. Apêndice: Estatísticas de 500
anos de povoamento. p. 223 apud IBGE. Desembarques no Brasil Arquivado em 25 de
junho de 2002, no Wayback Machine. (visitado em 23 de agosto de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>TOLEDO, Renato
Pompeu de. À Sombra da Escravidão Arquivado em 7 de junho de 2008, no Wayback
Machine. (visitada em 22 de agosto de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 8 de maio de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 8 de maio de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fernando A. Novais
(1997). História da Vida Privada no Brasil. [S.l.]: Companhia das Letras. pp.
523–523<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 4 de dezembro de
2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>CALADO, Manuel. O
Valeroso Lucideno (2 v.). Belo Horizonte: Itatiaia 1987. (Coleção Reconquista
do Brasil) ISBN 1181510007. Original de 1648<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Wätjen, Hermann. O
Domínio Colonial Hollandez no Brasil: Um Capítulo da História Colonial do
Século XVII. Tradução de Pedro Celso Uchôa Cavalcanti. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1938.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Barléu, Gaspar, O
Brasil Holandês sob o Conde João Maurício de Nassau – História dos Feitos
Praticados no Brasil, Durante Oito Anos, sob o Governo do Ilustríssimo Conde
João Maurício de Nassau, Tradução Cláudio Brandão, Editora: Edições do Senado
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Leandro Karnal,
Luiz Estevam Fernandes, Marcus Vinicius de Morais, Sean Purdy. História dos
Estados Unidos: das Origens ao Século XXI. [S.l.]: Cotexto. pp. –<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Darcy Ribeiro
(1995). «O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil» (PDF). Companhia
das Letras. p. 151 - Tabela 1. 477 páginas. Cópia arquivada (PDF) em 19 de
abril de 2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DORÉ, Andrea. Os
Macaenses no Brasil. Lusotopie 2000, pp. 224-225 (visitada em 22 de agosto de
2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«LIMA, Silvio
Cezar de Souza. Os filhos do império celeste: a imigração chinesa e sua
incorporação à nacionalidade brasileira. Rede de Memória Virtual Brasileira
(visitada em 22 de agosto de 2008)». Consultado em 17 de agosto de 2015.
Arquivado do original em 31 de março de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Imigração no
Brasil[ligação inativa] Colégio São Francisco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Amantino, Marcia (2008). O mundo das feras: os moradores
do Sertão Oeste de Minas Gerais - Século XVIII. São Paulo: AnnaBlume. 260
páginas. ISBN 9788574198460. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Barcellos, Marta; Azevedo, Simone (2011). Histórias do
Mercado de Capitais no Brasil. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier. ISBN 9788535244069<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Barreto, Aníbal (Cel.) (1958). Fortificações no Brasil
(Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora. 368 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Boxer, Charles R (2002). O império marítimo português
1415–1825. São Paulo: Companhia das Letras. 442 páginas. ISBN 85-359-0292-9<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Bueno, Eduardo (1999). Capitães do Brasil: a saga dos
primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva. 287 páginas. ISBN
9788573022520. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cashmore, Ernest (2000). Dicionário de relações étnicas e
raciais. São Paulo: Summus/Selo Negro. 598 páginas. ISBN 9788587478061.
Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cavalcante, Messias Soares (2011). A verdadeira história
da cachaça. São Paulo: Sá. 606 páginas. ISBN 9788588193628. Consultado em 27 de
dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Donato, Hernâni (1987). Dicionário das batalhas
brasileiras. São Paulo: Ibrasa. 593 páginas. ISBN 9788534800341. Consultado em
27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Fausto, Boris (2006). História do Brasil 12 ed. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. ISBN 85-314-0240-9<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Furtado, Celso (2005). Formação Econômica do Brasil 32
ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 256 páginas. ISBN 9788504006100.
Consultado em 28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Holanda, Sérgio Buarque; Campos, Pedro Moacyr; Fausto,
Fausto (1963). «3». História geral da civilização brasileira 2 ed. São Paulo:
Difusão Europeia do Livro. ISBN 852860506X. OCLC 816953656<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lima, Cláudia (1999). Tachos e panelas: historiografia da
alimentação brasileira 2 ed. Recife: da autora. 309 páginas. ISBN
9788590103219. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lopez, Adriana; Mota, Carlos Guilherme (2008). História
do Brasil: Uma Interpretação. São Paulo: SENAC. 1056 páginas. ISBN
9788573597899. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lovejoy, Paul E (2002). A escravidão na África: uma
história de suas transformações. [S.l.]: Record. 497 páginas. ISBN
9788520005897. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mello, Christiane Figueiredo Pagano de (2009). Forças
Militares no Brasil Colonial. [S.l.]: E-papers. 257 páginas. ISBN 9788576502050.
Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Mello, Evaldo Cabral de (2007). Olinda restaurada; Guerra
e Açúcar no Nordeste, 1630-1654. São Paulo: Editora 34. 384 páginas. ISBN
978-8573263749<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pedroso, Regina Célia (2005). Estado autoritário e
ideologia policial. São Paulo: FAPESP. 209 páginas. ISBN 9788598292755.
Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Skidmore, Thomas (2003). Uma história do Brasil 4 ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Schwartz, Stuart (2011). Burocracia e sociedade no Brasil
colonial: O Tribunal Superior da Bahia e seus desembargadores, 1609-1751 (PDF).
São Paulo: Companhia das Letras. 424 páginas. ISBN 9788535919080. Consultado em
28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Soihet, Rachel; Abreu, Martha (2003). Ensino de história:
conceitos, temáticas e metodologia. [S.l.]: FAPERJ/Ed. Casa da Palavra. 247
páginas. ISBN 9788587220646. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Young, Ernesto Guilherme (1902). Subsídios para a
História de Iguape e seus Fundadores. VII. São Paulo: Revista do IHGSP. pp.
286–298<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Trabalhos acadêmicos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ribeiro, Gladys Sabina (2003). «Desenlaces no Brasil
pós-colonial: a construção de uma identidade nacional e a Comissão Mista de
Portugal» (PDF). Convergência Lusíada. 20: 79-95. Consultado em 28 de dezembro
de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vidal, Laurent (2011). «Capitais sonhadas, capitais
abandonadas Considerações sobre a mobilidade das capitais nas Américas (séculos
XVIII - XX)» 🔗 (PDF). História. 30 (1): 3-36. ISSN 1980-4369.
Consultado em 28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«'O Brasil precisa rever a legitimidade da República',
diz Luiz de Orleans e Bragança». A Crítica. 9 de janeiro de 2018. Consultado em
23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Melo 1878, p. 13.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vianna 1994, p.
22.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Miller, James
Russel. «Pedro II, Emperor of Brazil». Historical Text Archive. Consultado em
13 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 31 de julho de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Janotti 1979, pp.
19, 20.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Silva, Bruno
Izaías da (2008). «Golpe da maioridade - História do Brasil». InfoEscola.
Consultado em 23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Martins, Ulisses. «Segundo Reinado (1840-1889) -
educação». História - educação. Consultado em 10 de maio de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Agnelo, Vítor Amorim de (17 de outubro de 2008).
«Monarquia e República: Entenda a transição entre essas duas formas de
governo». UOL Educação. Consultado em 18 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Soares, David (10 de agosto de 2016). «Projeto de Decreto
Legislativo 101/2016». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 23 de
janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Smallman 2002, p.
20.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Gaspar Silveira
Martins». UOL Educação. Consultado em 31 de julho de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">GOBATO, Osmar Ossis (2000). A Revolta Monarquista de 1902
no Estado de São Paulo. São Paulo: [s.n.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ação Imperial
Patrianovista». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 31 de julho de
2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Folheto da Acção
Imperial Patrianovista Brasileira, pregando a instauração do Império
Brasileiro.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 31 de julho de
2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Reiss 1974, pp. 124-126.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Casa Imperial do
Brasil». www.monarquia.org.br (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Quatro partidos
monárquicos buscam registro no Brasil». Terra. 29 de abril de 2011. Consultado
em 8 de abril de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Amendola, Gilberto (10 de maio de 2016). «De 12 siglas em
formação, só 1 é pró-governo». O Estado de S. Paulo. Estadão. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pierry, Flávia (5 de maio de 2018). «Bolsonaro recebe
apoio dos monarquistas». Gazeta do Povo. Consultado em 1 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Amendola, Gilberto; Venceslau, Pedro (5 de maio de 2018).
«O séquito de Bolsonaro já tem um príncipe - Política - Estadão». Estadão.
Consultado em 1 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vizeu, Rodrigo (25
de abril de 2016). «Família imperial quer usar clima de divisão para restaurar
monarquia». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cordeiro, Tiago (7
de agosto de 2017). «Por que tanta gente quer a volta da monarquia no Brasil?».
Gazeta do Povo. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vieira, Bárbara
Muniz (8 de outubro de 2018). «Alexandre Frota e tataraneto de D. Pedro II são
eleitos deputados federais por SP». G1. Consultado em 12 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Jovens de Taubaté
defendem a volta da monarquia contra a corrupção». G1. 17 de dezembro de 2017.
Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mendes, Vinícius
(15 de novembro de 2017). «Proclamação da República: por que, 128 anos depois,
historiadores concordam que monarquia sofreu um 'golpe'». BBC Brasil.
Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Junqueira, Diego
(27 de março de 2017). «A família imperial "tem sangue negro", diz
"príncipe" do Brasil». R7 Brasil. Consultado em 24 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tenfen, Maicon (27 de dezembro de 2017). «É verdade que a
volta da Monarquia pode salvar o Brasil?». O Leitor. VEJA.com. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lyra 1977, p. 9.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Faria, Ricardo (7
de setembro de 2017). «Grupo a favor da monarquia no Brasil protesta na
Esplanada». Correio Braziliense. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Decreto n.º 523,
de 20 de Julho de 1847». www2.camara.leg.br. Consultado em 12 de setembro de
2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Constituição de
1824». linux.an.gov.br. Consultado em 10 de maio de 2019. Cópia arquivada em 16
de fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Presidente do
Conselho de Ministros». linux.an.gov.br. Consultado em 10 de maio de 2019.
Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Decreto n.º 523,
de 20 de Julho de 1847 - Dados da Norma - Portal Câmara dos Deputados».
www2.camara.leg.br<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Araújo, Tarso (18
de abril de 2011). «Se o Brasil ainda fosse uma monarquia, quem seria o
imperador?». Mundo Estranho. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Graff, Mateus (22
de abril de 2016). «Como seria o Brasil se ainda vivêssemos na Monarquia? Quem
seria o imperador do Brasil?». Fatos Desconhecidos. Consultado em 2 de
fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lessa 1951, p.
132.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Entre Vassouras e
Petrópolis». Educacional. Consultado em 20 de março de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sobrinho,
Wanderley (6 de março de 2008). «Família imperial se divide em disputa pelo
direito ao "trono" brasileiro». Folha de S. Paulo. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Onde foi parar a
realeza Brasileira - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 20 de fevereiro
de 2008. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Culver, John W.; de Oliveira Torres, Joao Camillo (1964).
«A democracia coroada. Teoria politica de Imperio do Brasil.». </span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The Hispanic American Historical Review. 48 (2). 338
páginas. ISSN 0018-2168. doi:10.2307/2510809<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Janotti, Aldo (1979).
</span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">«Monarquia,
restauração monárquica e o problema da unidade nacional na época da regência».
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. 0 (21). 19 páginas. ISSN
2316-901X. doi:10.11606/issn.2316-901x.v0i21p19-32<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lessa, Clado Ribeiro de (1951). «O Segundo Ramo da Casa
Imperial e a nossa Marinha de Guerra». Revista do Instituto Historico e
Geografico Brasileiro. 211. ISSN 0101-4366<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lyra, Heitor (1977). História de Dom Pedro II. Ascensão,
Fastígio e Declínio. São Paulo: Itatiaia. 334 páginas. ISBN 978-8531903571<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Melo, Américo Brasiliense de Almeida (1878). Os programas
dos partidos e o 2. imperio. São Paulo: Typ. de Jorge Seckler. 264 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Reiss, Regina Weinfield (1974). «Integralismo (o fascismo
brasileiro na década de 30)». Revista de Administração de Empresas. 14 (6).
ISSN 0034-7590. doi:10.1590/S0034-75901974000600010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Santos, Armando Alexandre dos (1988). «A legitimidade
monárquica no Brasil». </span><span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro. 250 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Smallman, Shawn C.
(2002). Fear & memory in the Brazilian army and society, 1889-1954. Chapel
Hill [N.C.]: University of North Carolina Press. </span><span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">ISBN 0807860506. OCLC
52417852<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vianna, Helio (1994). História do Brasil 15 ed. São
Paulo, SP: Melhoramentos. ISBN 8506019990. OCLC 32205013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial black" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">NOTAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Os melhores livros sobre a História da República são os
edgar Carone que publica dois volumes para cada subdivisão da história
republicana e que já chegaram a nove títulos todos editados pela Difel de São
Paulo. Também merecem referência especial os de Hélio Silva com a edição do
Ciclo de Vargas e que chegou a dezesseis títulos e possui um copioso material
documental. Os modernos enfoques históricos que abrangem os aspectos políticos
e sociais encontram-se na História Geral da civilização Brasileira, editado sob
a orientação de Boris Fausto e publicado pela Difel de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Armada Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Censo de 1872<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Exército Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Guarda Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Hino 1822–1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">1831–1889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Voluntários da Pátria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">História<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Primeiro reinado (1822–1831)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Período regencial (1831–1840)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Segundo reinado (1840–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Dia do Fico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Independência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Noite da agonia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Abdicação de D. Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Declaração da maioridade de D. Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Questão Christie <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Questão religiosa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Questão Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Política<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Abolicionismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Conselho de Estado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Gabinetes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Monarquismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Parlamentarismo às avessas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Presidentes do Conselho de Ministros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Províncias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Republicanismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Liberal (1837–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Conservador (1836–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Liga Progressista (1864–1868)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Liberal Exaltado (1831–1840)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Moderado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Regressista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Partido Restaurador (1831–1834)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Poder Moderador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Coroa Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Joias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Nobreza Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Cidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Família Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Imperadores e Imperatrizes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">D. Pedro I (1822–1831)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">D. Pedro II (1831–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Economia<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Réis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ciclo do café<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ciclo da borracha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Fundição Ipanema<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Banco do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Caixa Econômica da Corte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">São Paulo Railway<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Companhia Mogiana de Estradas de Ferro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Companhia Paulista de Estradas de Ferro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The Bahia and San
Francisco Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The Minas and Rio
Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Estrada de Ferro Oeste de Minas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" lang="EN-US" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">The Recife and São
Francisco Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Viação Férrea Sapucaí<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Legislação<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ato Adicional de 1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Carta imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Código Criminal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Código do Processo Criminal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Projeto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Constituinte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Pena de galés<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lei Áurea<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lei do Ventre Livre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lei dos Sexagenários<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lei Eusébio de Queirós<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Lei Saraiva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span face=""arial" , "sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ordenações Filipinas<o:p></o:p></span></div>
<br />Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-20944625145878058292020-02-17T12:09:00.008-08:002020-02-27T06:36:29.075-08:00Monarquia no Brasil<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 261.75pt; text-align: right;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%;">Bra</span><span style="color: yellow; font-family: "old english text mt"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%;">sil</span><span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 261.75pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3CjkK3owQtkM7s86vheOBwnRwVmx9k8dtXGjbJzMR8wePA01E4dPAwE8spSwvF_HMHjSG3G5ezWkcsQpeZT_LeeT-WkecJcLuu765rm1wGD-ofTQALos75OJ0iM_BRfwx7k8DRUYjw7Ev/s1600/CoA_Empire_of_Brazil_%25281870-1889%2529.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1575" data-original-width="1200" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3CjkK3owQtkM7s86vheOBwnRwVmx9k8dtXGjbJzMR8wePA01E4dPAwE8spSwvF_HMHjSG3G5ezWkcsQpeZT_LeeT-WkecJcLuu765rm1wGD-ofTQALos75OJ0iM_BRfwx7k8DRUYjw7Ev/s320/CoA_Empire_of_Brazil_%25281870-1889%2529.svg.png" width="243" /></a></div>
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Revolta
Monarquista<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Monarquismo no Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #666633; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Dentro da História do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O monarquismo no Brasil é um conjunto de ideias,
correntes e movimentos que visavam a manutenção ou restauração do regime
monárquico dos períodos colonial, reino e imperial, bem como visam a sua
restauração desde o golpe que gerou a proclamação da República, ocorrida em 15
de novembro de 1889, em uma versão constitucional e parlamentarista.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- No período imperial, os principais partidos políticos
defendiam a manutenção da monarquia como forma de se manter a unidade
territorial. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Em fins do século XIX e ao longo do século XX,
monarquistas iniciaram movimentos e revoltas com o intuito de restaurar a
monarquia, sob a liderança dos herdeiros dos Bragança.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O monarquismo é uma das pautas históricas do sentimento
conservador de direita brasileiro.<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyBFoT1sU-tetdaguElIKMJ9nAN0Usih4ZVLhwtAYQ-rUIRQhMPVpuLU1yChpuaC-qXhwCK3zL8QIkxQXvKDGB_gh7u0QoIBQBOKfHz76rJ6Sy3oSDHRJGZc5Oxdt-vOkvrvGn0FLtyoAF/s1600/489px-Bras%25C3%25A3o_de_Armas_Imp%25C3%25A9rio_do_Brasil.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="489" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyBFoT1sU-tetdaguElIKMJ9nAN0Usih4ZVLhwtAYQ-rUIRQhMPVpuLU1yChpuaC-qXhwCK3zL8QIkxQXvKDGB_gh7u0QoIBQBOKfHz76rJ6Sy3oSDHRJGZc5Oxdt-vOkvrvGn0FLtyoAF/s320/489px-Bras%25C3%25A3o_de_Armas_Imp%25C3%25A9rio_do_Brasil.png" width="260" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasão de Armas - Segundo Reinado</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjRY0f5k3Dpd0_CBWNPOSeMiXN2xgORAzV2ikj7VNQyBNWmCS3o0mTgxnn7OEWfJXuzoZoJhdpvZ0SNUrL6o4-WuYMJgNgxjd6GNgqBzRLGs3SJLLOewK7ft5srciB4zx9xeLIOCwW23HJ/s1600/c5593ca55448caa6c0c5d5dd42aea35e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="313" data-original-width="236" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjRY0f5k3Dpd0_CBWNPOSeMiXN2xgORAzV2ikj7VNQyBNWmCS3o0mTgxnn7OEWfJXuzoZoJhdpvZ0SNUrL6o4-WuYMJgNgxjd6GNgqBzRLGs3SJLLOewK7ft5srciB4zx9xeLIOCwW23HJ/s640/c5593ca55448caa6c0c5d5dd42aea35e.jpg" width="482" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidF1IqykTXPRd71l0huAZDBjaRcwrxW8rQq1ifX4QPrCTCH4znCrEnINLj2cN-RdYwFAwHqGvtaQY-UW-wWwDVbMf7Yff0z-mJSMTtg0hTuzoRQff724vrN_6Z3vEPm0DtNVrPEnSlBE0L/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidF1IqykTXPRd71l0huAZDBjaRcwrxW8rQq1ifX4QPrCTCH4znCrEnINLj2cN-RdYwFAwHqGvtaQY-UW-wWwDVbMf7Yff0z-mJSMTtg0hTuzoRQff724vrN_6Z3vEPm0DtNVrPEnSlBE0L/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bandeira do Brasil Império</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TL8OTwq1ADf5ZFcwVcTPeGR6MwH9Y7-cIAjPtRpvjAhhIRM8h5SVAQHUMx3KRq6gjrm1EXq2U69wYCcrpExNkhi95WU5UIMs3vM2nR4OIbcMErrWXtDfFyQm3lykqdd4nDurCGTWMevp/s1600/copy_1_arabesco021.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="600" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6TL8OTwq1ADf5ZFcwVcTPeGR6MwH9Y7-cIAjPtRpvjAhhIRM8h5SVAQHUMx3KRq6gjrm1EXq2U69wYCcrpExNkhi95WU5UIMs3vM2nR4OIbcMErrWXtDfFyQm3lykqdd4nDurCGTWMevp/s320/copy_1_arabesco021.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnZ3fZpvDyXKvFK2YKvxj-gTF_8K0v8ojlL9O6IwXjpddXpi4MnN8-Xj0eVbgrmyoj7mF5Wi7Ef8U-vUG8IaUQ9qfFUfbZyP8AKgRAjba2VsURUe0FISvduu0cweUTK1u7P5n-b16ques3/s1600/Retrato_de_D._Joao_VI_-_Gregorius%252C_Albertus_Jacob_Frans_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="550" data-original-width="417" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnZ3fZpvDyXKvFK2YKvxj-gTF_8K0v8ojlL9O6IwXjpddXpi4MnN8-Xj0eVbgrmyoj7mF5Wi7Ef8U-vUG8IaUQ9qfFUfbZyP8AKgRAjba2VsURUe0FISvduu0cweUTK1u7P5n-b16ques3/s400/Retrato_de_D._Joao_VI_-_Gregorius%252C_Albertus_Jacob_Frans_2.jpg" width="302" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom João VI</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s1600/copy_1_arabesco021.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="600" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s320/copy_1_arabesco021.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjceXIVrIoC0_SZwVMjKV3_zIf5NgUnZ0CXbeDKBJiD1K1Y6fvoFxaWeuIXIPf02S-i3IrX1CKxifntIHgeTiiXuoCnxNPesdd8K5BIKJ6JyUYQX4Qe3H3n4IYB8QG7fcx92SDmg_9ALE3D/s1600/download+%25287%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="253" data-original-width="200" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjceXIVrIoC0_SZwVMjKV3_zIf5NgUnZ0CXbeDKBJiD1K1Y6fvoFxaWeuIXIPf02S-i3IrX1CKxifntIHgeTiiXuoCnxNPesdd8K5BIKJ6JyUYQX4Qe3H3n4IYB8QG7fcx92SDmg_9ALE3D/s400/download+%25287%2529.jpg" width="316" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Pedro I</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s1600/copy_1_arabesco021.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="600" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s320/copy_1_arabesco021.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8nJJp8zbeQf8f7eRr_oBThFOlqAnZTtdC65zzCwF6QkPqN3j0U8vll82l7qh3EDODyILYEN_d2Fn8rXTxpIBVRi5L_pcQSpQP1n_Fmkw935uwSSe97Ot5k4lDvYN28Pu2FZeP07ckxhab/s1600/b76adb399f71b82857ce6fc0fcc60847.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="583" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8nJJp8zbeQf8f7eRr_oBThFOlqAnZTtdC65zzCwF6QkPqN3j0U8vll82l7qh3EDODyILYEN_d2Fn8rXTxpIBVRi5L_pcQSpQP1n_Fmkw935uwSSe97Ot5k4lDvYN28Pu2FZeP07ckxhab/s400/b76adb399f71b82857ce6fc0fcc60847.jpg" width="323" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Pedro II</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s1600/copy_1_arabesco021.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="200" data-original-width="600" height="106" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUjV1intHGBDld9gN74Nn5rXQGiQop7udyYtCxIo5i9Hu66huV9pEB12mcDIaUeBRXj5JsF1HvjOT2JrF8wy5I8amT5UV3VrNhg5zr4Px9m4f5qTJg1NxPChmUmHFVW6oVg4it_7ajhrqe/s320/copy_1_arabesco021.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlPo-g8G6Sdzl6WpJpITyAF1D57cGZG78ysIren2Y1qoDy65IqNXe__t5TKt9CNv0eOob5Jgd-TIcN_qR3kFAnyi18N9shljmuMShMTewZsxSxZGb55tfiT634vON2HooTkVTuibrfJwVO/s1600/DZ0kwHcXkAIpfHJ.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="889" data-original-width="490" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlPo-g8G6Sdzl6WpJpITyAF1D57cGZG78ysIren2Y1qoDy65IqNXe__t5TKt9CNv0eOob5Jgd-TIcN_qR3kFAnyi18N9shljmuMShMTewZsxSxZGb55tfiT634vON2HooTkVTuibrfJwVO/s400/DZ0kwHcXkAIpfHJ.jpg" width="220" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Princesa Isabel</span></div>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666633; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Movimentos
Monarquistas no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Após a Proclamação da República, como em toda mudança ou
transição houve distensões, divergências, disputas no início do novo regime e,
em seguida houve conciliação dos diferentes interesses das forças que o
sustentavam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os monarquistas aproveitaram as brechas destas mudanças
iniciais, compondo elementos descontentes com os primeiros governos
republicanos com o intuito de restaurar a monarquia, gerando movimentos
monárquicos e revoltas surgiram como consequência do fim do Império do Brasil e
da expulsão da Família Imperial, que se exilou na França.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Visconde de Ouro Preto <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi o último presidente do Conselho de Ministros do
governo no Império, foi um dos primeiros a organizar o movimento monarquista
após a queda do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diretório Monárquico do
Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1890, foi criado o Diretório Monárquico do Brasil, no
Rio de Janeiro, pelo Visconde de Ouro Preto com o intuito de organizar os
monarquistas e se reportar diretamente a Família Imperial exilada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revolta da Armada <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1891 e 1894, ocorreu a Revolta da Armada, um
movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil (Armada)
contra o governo ditatorial de Floriano Peixoto, supostamente apoiado pela
oposição monárquica à recente instalação da república. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revolução Federalista <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fazia parte da Revolução Federalista, liderada pelo
monarquista Gaspar da Silveira Martins, um dos últimos ministros do Império do
Brasil e um desafeto insatisfeito com Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revolta de Ribeirãozinho
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1902, na cidade de Ribeirãozinho (atual Taquaritinga),
ocorreu a Revolta de Ribeirãozinho, um movimento de monarquistas paulistas que
tinha o objetivo de restaurar o antigo sistema de governo e coroar Dom Luís de
Orléans e Bragança. Com pouco apoio das cidades vizinhas, o levante popular
fracassou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ação Imperial
Patrianovista Brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1928, foi fundada a Ação Imperial Patrianovista
Brasileira, ou simplesmente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Patrianovismo”</i>,
era uma organização monarquista que estava presente em vários estados
brasileiros e que expressava as ideias nacionalistas e autoritárias do final da
década de 1920 e início da década de 1930. Idealizado por Arlindo Veiga dos
Santos, teve como objetivo estabelecer uma nova monarquia no Brasil, baseada em
uma filosofia política conservadora. O movimento estava ligado ao príncipe
Pedro Henrique de Orléans e Bragança, então chefe da Casa Imperial do Brasil e
herdeiro do trono, além de Plínio Salgado, líder e fundador da Ação
Integralista Brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Monarquistas <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XXI, com destaque para a década de 2010,
verifica-se aumento de mobilizações de grupos e movimentos monarquistas no
país, sobretudo nas redes sociais, aproveitando o desenrolar da crise política
e da destituição de Dilma Rousseff da Presidência da República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2019, com a eleição do candidato o presidente Jair
Messias Bolsonaro, do PSL, de Direita e o primeiro membro da família imperial ser
eleito deputado federal o assunto voltou aos bastidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Casa Imperial do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Casa Imperial do Brasil que é uma instituição da causa
monárquica no país, sendo presidida pelo pretendente ao trono brasileiro da
Família dos Bragança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Plebiscito <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1993, quando a população foi chamada em plebiscito a
decidir que sistema político o Brasil deveria seguir: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Presidencialismo, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Parlamentarismo, ou <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Monarquia Parlamentar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13,4%</span></b><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> do
eleitorado brasileiro escolheram a monarquia. Importante notar que o plebiscito
foi realizado no dia 21 de abril, data em que se comemora o Dia da
Inconfidência Mineira, movimento de revolta contra a monarquia portuguesa e que
teve como um de seus líderes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Regresso da Monarquia via
Partidos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2011, existiam no Brasil quatro partidos políticos
defendendo o regresso da monarquia procurando o registro oficial: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido da Real Democracia Parlamentar (RDP), <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido Monárquico Parlamentarista Brasileiro (PMPB), <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido do Movimento Monarquista do Brasil (PMMB),<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido da Construção Imperial (PCI). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos se alinham com a Casa Imperial do Brasil, entidade
sem fins lucrativos, dirigida por Luís Gastão de Orleans e Bragança, com o
objetivo de "coordenar as atividades relacionadas à causa da restauração
do regime imperial do Brasil, a preservação de nossa história, valores e
tradições". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Posições<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os quatro partidos defendiam um sistema de monarquia
parlamentarista. Em 2011, encontravam-se em fase de coleta de assinaturas,
necessitando um total de cerca de quinhentas mil entre o eleitorado nacional,
de acordo com a legislação brasileira, sem as quais estes não têm existência
formal perante o Tribunal Superior Eleitoral. Segundo o Partido
da Real Democracia Parlamentar, a formação dos quatro partidos pretendia
"atender o grande número dos pedidos para dirigir os diretórios estaduais
e municipais", almejando também uma futura coligação entre os quatro
movimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em maio 2016, o Partido da Real Democracia Parlamentar
(RDP), estava com o processo de formação quase concluído, aguardando ainda a
finalização do processo de recolha de assinaturas. É presidido pelo Comendador
Antônyo da Cruz, apoiando um parlamentarismo puro, com um chefe de Estado
hereditário, proveniente tanto da Casa Imperial, como de uma nova dinastia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2018 o PSL era o único partido político do Brasil que
possuía uma ala monarquista expressiva, liderada por Luiz Philippe de Orléans e
Bragança, que defende a restauração da monarquia por meio de um plebiscito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pró-monarquia <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em meio ä crise política no país que se instaurou desde
2014, movimentos de minorias afloraram principalmente nos meios sociais de
comunicação. Os movimentos pró-monarquia também tiveram participações em vários
protestos pró-impeachment da presidenta da república Dilma Rousseff. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Existem diversos grupos pró-monarquia espalhados pelo
país que realizam reuniões e manifestações públicas em diversas cidades. Dentre
eles, destacam-se os grupos Movimento de Restauração da Monarquia no Brasil,
Pró Monarquia e o Monarquia Brasil por terem, em 2017, por volta de 45 mil, 65
mil e 35 mil seguidores no Facebook, respectivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Referendo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma proposta de referendo pela restauração da monarquia,
a Sugestão Legislativa 18/2017, foi feita na Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa do Senado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta proposta em específico tinha, até a manhã de 20 de
julho de 2017, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">26.099</b> votos
favoráveis contra apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.364</b>
contrários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Membro da Família
Imperial na <span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Câmara Federal</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cerca de 130 anos depois da proclamação da república um
membro da Família Imperial brasileira volta a ter poderes políticos de
relevância quando o tetraneto do imperador D. Pedro II, Luiz Philippe de Orléans
e Bragança foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo nas eleições de
2018.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGTb6KLBQhJSncJh3709mDTQRGrx-JZ0iI584IogV2gKNHqJm0y2j3SdvVY5yH1pEKVolOO_Qtdvm5Prfeo5IIYqjc1CDovvQpGkdUCxpNYeHbzSb8bp-bdxoZZSBoOzg91v-P1pxb24d3/s1600/dom%252C.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGTb6KLBQhJSncJh3709mDTQRGrx-JZ0iI584IogV2gKNHqJm0y2j3SdvVY5yH1pEKVolOO_Qtdvm5Prfeo5IIYqjc1CDovvQpGkdUCxpNYeHbzSb8bp-bdxoZZSBoOzg91v-P1pxb24d3/s640/dom%252C.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Luiz Philippe de Orléans e Bragança </span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Câmara dos
Deputados Março de 2019</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Periodização <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">A partir da
História Constitucional<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "broadway"; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;">Cronologia Brasileira</span><span style="font-family: "broadway"; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Período Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Embora o navegador espanhol
Vicente Yáñez Pinzón tenha sido o primeiro europeu a chegar à terra agora
chamada de Brasil cuja viagem foi documentada. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">—
Pinzón atingiu o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco em 26 de
janeiro de 1500 —, o território foi reivindicado por Portugal em 22 de abril do
mesmo ano, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral
a Porto Seguro no atual estado da Bahia, em função do Tratado de Tordesilhas. —<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Colonização
Portuguesa na América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XV<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1492<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1492: Cristóvão Colombo descobre a América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1494<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1494: Assinatura do Tratado de Tordesilhas,
no qual Portugal e Espanha dividiram entre si o mundo por descobrir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1500<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro de 1500: O navegador espanhol Vicente Yáñez
Pinzón desembarca no Cabo de Santo Agostinho (atual Pernambuco), tornando-se o primeiro
europeu a chegar ao território que se transformou no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1500: O navegador português Pedro
Álvares Cabral é nomeado o capitão-mor da armada portuguesa por D. Manuel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1500: A frota de Pedro Álvares Cabral parte
da praia do Restelo, em Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Avistamento do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1500: Pedro Álvares Cabral e sua frota
avistam terras brasileiras neste dia, desembarcando em Porto Seguro (atual
Bahia) apenas no dia seguinte. É oficialmente o Descobrimento do Brasil pelos
europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeira Missa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1500: É celebrada a primeira missa no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril de 1500: Mestre João, da frota de Pedro
Álvares Cabral, pisa em terras do Brasil onde faz observações astronômicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Brasil Colonia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Portugal Toma
Posse<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1500: Portugal toma posse da terra. É
celebrada a segunda missa no país. Pero Vaz de Caminha envia carta ao rei de
Portugal, D. Manuel, dando notícia do descobrimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de maio de 1500: Caravela portuguesa comandada por
Gaspar de Lemos parte para Lisboa levando a carta de Caminha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1500: Pedro Álvares Cabral continua sua
viagem para as Índias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XVI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1501<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1501: A expedição marítima de Pedro
Álvares Cabral regressa para Lisboa, após a visita à Índia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1501: O Cabo de São Roque é descoberto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1501: A frota de André Gonçalves e
Américo Vespúcio descobre o rio São Francisco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro de 1501: A Baía de Todos os Santos é
descoberta pelos portugueses no litoral brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1502: Manuel I de Portugal declara monopólio da Coroa a
exploração do pau-brasil (pau-de-pernambuco), arrendando-o por três anos a um
consórcio liderado pelo cristão-novo Fernão de Loronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1502<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1502: A Baía de Guanabara é descoberta
pelo explorador português Gaspar de Lemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1502: Angra dos Reis é descoberta por
André Gonçalves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1502: A Ilha de São Sebastião é
descoberta por Américo Vespúcio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1502: A expedição marítima de Américo
Vespúcio chega em São Vicente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1503<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de agosto de 1503: Américo Vespúcio chega em Fernando
de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1504<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">I Capitania
Hereditária <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1504: A ilha de Fernando de Noronha torna-se a primeira
capitania hereditária brasileira, doada pelo rei D. Manuel a Fernão de Loronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1511<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1511: Viagem da nau Bretoa, que embarca, na Feitoria de
Cabo Frio (atual Rio de Janeiro), pau-brasil, animais e aves tropicais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1516<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1516: Construção do primeiro engenho de açúcar da América
portuguesa, na Feitoria de Itamaracá (atual Pernambuco), confiada a Pero
Capico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1519<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1519: Fernão de Magalhães chega ao Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1530<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1530: A Coroa Portuguesa implementou uma política
colonizadora com a expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1531<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1531: Martin Afonso de Sousa chega ao
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1532<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1532: São Vicente é fundada por Martim
Afonso de Sousa e torna-se a primeira vila brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeira
Eleição no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1532: Acontece a primeira eleição no
país para o conselho municipal de São Vicente (SP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1532: Carta de D. João III a Martim
Afonso de Sousa informando a intenção de povoar a costa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1534<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Capitanias Hereditárias <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1534: Estabelecimento do sistema de Capitanias
Hereditárias no território continental brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1534: A Capitania de Pernambuco é
atribuída a Duarte Coelho por D. João III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1535<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1535: Duarte da Costa chega ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de março de 1535: Olinda é fundada por Duarte Coelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1537<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de março de 1537: surgimento da povoação do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio de 1537: Bula do Papa Paulo II contra a
escravização dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Tráfico Negreiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do século XVI em diante, foi
crescente o tráfico de escravos vindos da África, tornando o negro a maior
força de trabalho nas colônias. Nesse período, além da extração de pau-brasil,
o cultivo da cana-de-açúcar impulsionou a economia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1539<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1539: Chegada da primeira leva de escravos africanos ao
Brasil, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1540<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1540: A primeira Santa Casa do Brasil é fundada em
Olinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1542<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1542: O Rio Amazonas é descoberto
pelos conquistadores espanhóis Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1545<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de setembro de 1545: Ocorre a primeira produção de
açúcar brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1548<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1548: O Governo-Geral é criado por D.
João III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1549<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1549: Carta Régia de D. João III de
Portugal criando o Governo-Geral sediado em Salvador. Tomé de Sousa assume o
primeiro governador-geral do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1549: O Governo-Geral é instituído pela
Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1549: Tomé de Sousa chega à Bahia. A
cidade de Salvador, atual capital da Bahia, é fundada e torna-se a primeira
capital brasileira. Os primeiros jesuítas chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1551<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1551: Dom Pedro Fernandes Sardinha é
eleito o primeiro bispo do país. Criada a Diocese de São Salvador da Bahia de
Todos os Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1551: Vitória, capital do Espírito
Santo, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1552<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de junho de 1552: Dom Pedro Fernandes Sardinha toma
posse como primeiro bispo do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1553<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1553: Duarte da Costa assume o
governador-geral do Brasil em substituição a Tomé de Sousa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho de 1553: Manuel da Nóbrega é nomeado
provincial dos jesuítas no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de junho de 1553: Dom Pedro Fernandes Sardinha chega a
Salvador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de julho de 1553: A província eclesiástica do Brasil é
criada por Inácio de Loiola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1553: José de Anchieta chega à Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1554<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1554: Reza-se a primeira missa no Pátio
do Colégio de São Paulo onde é fundado pelos padres Manuel da Nóbrega e José de
Anchieta, dando origem à Cidade de São Paulo, atual capital do Estado de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1555<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1555: A esquadra francesa de Nicolas
Durand de Villegagnon chega ao Rio de Janeiro para fundar a França Antártica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1556<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho de 1556: Dom Pero Fernandes Sardinha renuncia
à função de bispo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1556: Mem de Sá é nomeado governador-geral
do Brasil por Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1557<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro de 1557: Mem de Sá chega a Salvador,
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1558<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de janeiro de 1558: Mem de Sá assume o governador o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1559<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1559: A Coroa Portuguesa promulga o alvará
que oficializa e regulamenta o tráfico negreiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto de 1559: Moradores pode negociar com os
índios as ferramentas definidas no Alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 1559: Chega à cidade de São Salvador, na
Bahia, D. Pedro Leitão, segundo bispo do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1560<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1560: Os franceses são expulsos na Ilha de
Villegaignon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1563<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1563: Os padres Manuel da Nóbrega e José de
Anchieta chegam a Iperoig.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1565<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1565: A cidade do Rio de Janeiro é fundada
por Estácio de Sá, sobrinho do governador-geral Mem de Sá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1567<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1567: Vitória de Estácio de Sá sobre os
franceses no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1570<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1570: Carta régia do governo português do
rei D. Sebastião proíbe o cativeiro da escravidão dos índios brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1573<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1573: A cidade de Niterói é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1580<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1580: Início da União Ibérica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1581<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1581: Início do domínio espanhol no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1582<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1582: A Santa Casa de Misericórdia do Rio
de Janeiro é fundada pelo Padre José de Anchieta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1585<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de abril de 1585: Os padres franciscanos chegam ao
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto de 1585: Nossa Senhora das Neves, capital da
Paraíba, é fundada por João Tavares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1587<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro de 1587: A Argentina registra a primeira
exportação de tecidos e cobertas de lã, lenços, chapéus, peles caprinas e
couros bovinos com curtição artesanal para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1595<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de novembro de 1595: Lei de Filipe II proíbe a
escravização dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1599<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de dezembro de 1599: A cidade de Natal, capital do Rio
Grande do Norte, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XVII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1601<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1601: Lei abole a escravidão indígena
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1605<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho de 1605: Provisão real concede ampla liberdade
aos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1609<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho de 1609: D. Filipe II expede alvará que
liberte os nativos brasileiros, os índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1611<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1611: Lei reconhece o cativeiro de
índios aprisionados ou cativos de outros índios, estabelecendo a liberdade para
os demais índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1612<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1612: Os franceses liderados por Daniel
de La Touche, na tentativa de construir uma colônia em terras brasileiras,
fundam o forte de São Luís, dando origem da cidade de São Luís, atual capital
do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1612: São Luis, atual capital do
Maranhão, é fundada por Daniel de La Touche.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1614<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de novembro de 1614: Batalha de Guaxenduvas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1614: Capitulação dos franceses no
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1615<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1615: Franceses são expulsos no
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1616<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro de 1616: Belém, atual capital do Pará, é
fundada por Francisco Caldeira de Castelo Branco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1619<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1619: A primeira imigração açoriana chega
ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1621<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho de 1621: A Companhia das Índias Ocidentais é
criada pelos holandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Estado do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Estado do Maranhão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1621: Os Estados do Brasil e do Maranhão
são as unidades administrativas criadas pelo rei Filipe III de Espanha.<span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nota:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Estado do Brasil foi uma unidade administrativa da América Portuguesa criada
durante o reinado de Dom João III de Portugal, fazendo parte do período conhecido
como Brasil Colônia (1530-1815), em que o território brasileiro constituía-se
em uma Província ultramarina do Reino de Portugal. Posteriormente, outra
unidade foi criada, o Estado do Maranhão, cuja capital era São Luís.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre
os territórios da Coroa de Portugal incluiam-se reinos (Portugal, Algarves e,
mais tarde, Brasil), senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia) e estados (Brasil,
Maranhão e Índia), conforme se verifica em "História da Companhia de Jesus
no Brasil" de autoria do Padre Serafim Leite, Tomo VI, pag. 265.1945.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo-geral<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17
de dezembro de 1548: Com a falência do sistema de capitanias hereditárias — uma
vez que somente as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram —, Dom
João III cria o cargo de governador-geral do Brasil, através de Regimento.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apesar
de, no regimento de 1548, o cargo ser referido como "governador [das]
terras do Brasil", em documentos posteriores, ele seria referido como
"governador-geral do Estado do Brasil".<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
capital em Salvador, na capitania da Baía de Todos os Santos, o território do
Estado do Brasil estendia-se da altura do atual Rio Grande do Norte até à do
atual Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado do Maranhão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Estado do Grão-Pará e Maranhão foi uma unidade administrativa portuguesa na
América do Sul. <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Criado
com a denominação de Estado do Maranhão em 13 de junho de 1621, por Filipe II
de Portugal (ou Filipe III da Espanha), no Norte da América Portuguesa (atual
Brasil), e renomeado <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
do Maranhão e Grão-Pará em 1654, e <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
do Grão-Pará e Maranhão em 1751, o qual foi dividido em 1772.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
seu período áureo, sua extensão territorial abrangia os atuais estados do
Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Parte
da historiografia sustenta que as duas unidades resultantes do desmembramento
do Estado do Grão-Pará e Maranhão em 1772/1774 (Estado do Grão-Pará e Rio Negro
e Estado do Maranhão e Piauí) permaneceram subordinadas a Lisboa. Outros
estudos afirmam que a separação do Pará e do Maranhão, caracterizados como
"pseudo-estados", levando à reintegração à antiga repartição do
Estado do Brasil. Entretanto, o Estado do Grão-Pará permanece como uma colônia
autônoma portuguesa na prática até 1823, quando foi anexado autoritariamente
pelo Império do Brasil, recém fundado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A historiografia contemporânea da
Amazônia tem reiterado a desconexão entre Brasil e o Grão-Pará mesmo após a
fuga da família real para o Rio de Janeiro em 1808 e após a fundação do Reino
Unido do Brasil, permanecendo Belém vinculada diretamente à Lisboa e
praticamente desligada em vários aspectos da capital fluminense.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1621: Alvará da Coroa portuguesa proíbe
negro, mulato ou índio de exercer a profissão de ourives no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1624<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1624: Invasão holandesa em Sal<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>vador, Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1627<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 1627: A acumulação de cargos públicos é
proibida por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1630<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 1630: Início da fase de resistência às
Invasões holandesas no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1630: Tropas holandesas entram em
Olinda, Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1631<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1631: Batalha Naval dos Abrolhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de novembro de 1631: A cidade de Olinda é incendiada
pelos neerlandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1631: Frota holandesa chega à Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1633<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1633: O Forte dos Reis Magos é
capitulado no Rio Grande do Norte, frente às tropas holandesas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1636<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro de 1636: O conde holandês João Maurício de
Nassau parte do porto de Texel rumo ao Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1636: O general brasileiro Henrique
Dias vence a batalha decisiva contra os holandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1637<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1637: O conde holandês João Maurício de
Nassau chega ao Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1637: Batalha de Porto Calvo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1640<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1640: Jorge de Mascarenhas, marquês de
Montalvão, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1640: Fim da União Ibérica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1641<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1641: Batalha de M'Bororé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeiro
Carnaval<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1641: Primeiro carnaval na cidade do Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1641: Amador Bueno da Ribeira é aclamado
Rei do Brasil como o D. João IV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: red; color: #ffc000; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de
abril de 1641: A junta governativa provisória, composta por Pedro da Silva,
Luís Barbalho Bezerra e Lourenço de Brito.</span><span style="color: #ffc000; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1644<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1644: Holandeses abandonam São Luís do
Maranhão, que volta ao domínio português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1644: O conde Maurício de Nassau renuncia ao
cargo do governo da capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1644: O conde Maurício de Nassau retorna à
Holanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1645<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1645: Miguel Cardozo torna-se o primeiro
advogado judeu no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1645: Dezoito líderes insurretos
pernambucanos assinam compromisso para lutar contra o domínio holandês
capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1645: Insurreição Pernambucana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto de 1645: Batalha do Monte das Tabocas
(Invasões holandesas do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Príncipe do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1645: O título do Príncipe do Brasil é
criado pelo rei João IV de Portugal em favor de seu filho mais velho e herdeiro
Teodósio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nota:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O
título de príncipe do Brasil, criado por D. João IV em favor a seu filho D.
Teodósio, passou a indicar os herdeiros do trono português, que até então eram
denominados simplesmente de príncipes. É improvável que a bandeira dos
príncipes do Brasil tenha sido estendida em solo brasileiro antes da chegada da
família real portuguesa, em 1808. Tanto o pavilhão quanto o título foram
extintos com a criação do título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, em 1816, por D. João VI.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1646<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de abril de 1646: Batalha de Tejucupapo (Invasões
holandesas do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1647<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho de 1647: A impressão de livros e jornais no
país é proibida por carta régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1648<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1648: Francisco Barreto de Menezes chega
ao país para tomar o comando do exército em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1648: Primeira Batalha dos Guararapes em
Pernambuco, em que o exército português vence o exército holandês no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta batalha marca o surgimento do Exército Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1649<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1649: Segunda Batalha dos Guararapes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1649: A Companhia Geral do Comércio do
Brasil é fundada por D. João IV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1654<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro de 1654: Os neerlandeses rendem-se na
cidade do Recife, retirando-se definitivamente de Pernambuco. Termina a invasão
holandesa no país. Cerca de 150 famílias judias de origem portuguesa fogem da
cidade do Recife na capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1654: Os judeus são expulsos do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1661<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1661: Em Haia, os portugueses e os
holandeses assinam um tratado de paz, que reconhece a soberania de Portugal
sobre a vila do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1662<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1662: Lei é promulgada, proibindo a
escravidão dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1663<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Criação dos
Correios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1663: Os Correios são criados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho de 1663: Vasco de Mascarenhas, conde de
Óbidos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1667<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1667: Alexandre de Sousa Freire assume o
governo-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1676<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de novembro de 1676: É criada a Diocese de Olinda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Diocese de São Salvador da Bahia é elevada à categoria
de arquidiocese.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro à categoria
de diocese pelo Papa Inocêncio XI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1680<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1680: Abolição da Escravidão dos Índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1680: D. Frei Gregório dos Anjos assume
como primeiro bispo do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1681<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1681: A cidade de São Paulo é elevada a
capital de capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1682<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1682: D. José de Barros Alarcão torna-se o
primeiro bispo do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1684<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1684: Início da Revolução de Beckman,
no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1684: António Luís de Sousa Telo de
Meneses, marquês das Minas, assume o governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1687<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1687: Matias da Cunha assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1693<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1693: Curitiba, capital do atual Paraná
(então parte de São Paulo), é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1694<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de fevereiro de 1694: A capital de Palmares é destruída
e o líder Zumbi ferido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de março de 1694: A primeira Casa da Moeda do Brasil é
criada pelos governantes portugueses na cidade de Salvador, Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1694: João de Lencastre assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1695<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1695: Zumbi, o último dos líderes
negros dos Quilombo dos Palmares, é morto pelas tropas do bandeirante Domingos
Jorge Velho na atual cidade de Viçosa, Alagoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de dezembro de 1695: A lei proíbe que as moedas de
ouro da metrópole circulam em qualquer das capitanias do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1696<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1696: Carta-régia proíbe que escravas
usem vestidos de seda ou objetos de luxo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho de 1696: O ouro é descoberto pelo coronel
Salvador Fernandes Furtado de Mendonça no Ribeirão do Carmo, atual cidade de
Mariana, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1699<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1699: É criada a primeira vila no
Ceará, Aquiraz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XVIII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1702<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1702: Rodrigo da Costa assume como
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1705<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1705: Luís César de Meneses assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1706 a 1709: Guerra dos Emboabas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1709<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Bartolomeu de
Gusmão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de agosto de 1709: O padre luso-brasileiro Bartolomeu
de Gusmão faz o primeiro voo de um balão de ar quente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1709: Dom João V, rei de Portugal, cria
a capitania de São Paulo e Minas do Ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1710<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1710: Início da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1710: Lourenço de Almada assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1711<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1711: O arraial de Ouro Preto é erigido em
Vila Rica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de julho de 1711: A vila de São Paulo é elevada à
categoria de cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1711: Tropas francesas ocupam o Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de outubro de 1711: Temeroso dos invasores franceses,
Francisco de Castro Morais assina a rendição do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1711<span style="color: #ffc000;">: <span style="background: red; mso-highlight: red;">Pedro de Vasconcelos e Sousa assume
como governador-geral do Brasil.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de dezembro de 1711: O Seminário de Belém é fundado em
Cachoeira, na Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1711: Fim da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1713<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1713: <span style="background: red; color: #ffc000;">O Tratado de Utrecht é assinado</span><span style="background: red; mso-highlight: red;">.</span><span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 1713: É instalada a Câmara da Vila de
São João Del-Rei, até então Arraial do Rio das Mortes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1714<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1714: Fim da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1714: Pedro Antônio de Noronha, marquês
de Angeja, assume o vice-rei até 11 junho de 1718.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1718<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de agosto de 1718: Sancho de Faro e Sousa, conde de
Vimieiro, assume o governador-geral do Brasil até 13 de outubro de 1719.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1719<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1719: Cuiabá, capital do Mato Grosso, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1719: A junta governativa provisória,
composta por Sebastião Monteiro de Vide, Caetano de Brito e Figueiredo e João
de Araújo e Azevedo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1720<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1720: Vasco Fernandes César de Meneses,
conde de Sabugosa, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1720: A Capitania de Minas Gerais é
criada e desmembra-se da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1720: A Capitania de São Paulo é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1726<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1726: Lei proíbe aos homens de cor a
ocupação de cargos ou empregos públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1726: Desterro (atual Florianópolis),
capital de Santa Catarina, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de abril de 1726: Fortaleza, capital do Ceará, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1729<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho de 1729: Diamantes são descobertas em Minas
Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1735<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de maio de 1735: André de Melo e Castro, conde das
Galveias, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1740<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1740: A primeira escola para crianças
abandonadas no país é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1748<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1748: A Capitania de Mato Grosso é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1748: A Capitania de Goiás é criada e
desmembra-se da Capitania de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1749<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1749: Luís Pedro Peregrino de Carvalho
e Ataíde, conde de Atouguia, assume o vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1750<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1750: O Tratado de Madri é assinado na
Madri, capital espanhola, entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de
Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1750: Morte do rei português Dom João V.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1751<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho de 1751: O Estado do Grão-Pará e Maranhão é
criado com sede em Belém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1753<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1753: A Capitania de São Paulo é anexada
pelo governo português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As ricas jazidas de ouro nos
atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso estão no seu período de
maior produção entre 1735 a 1754. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1754<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de agosto de 1754: Junta de governo provisória,
composta por José Botelho de Barros, Manuel António da Cunha Souto Maior e
Lourenço Monteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1755<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1755: A Capitania de São José do Rio Negro
(atual Amazonas), com sede em Mariuá (atual Barcelos), é criada pela Carta
Régia e desmembrada do Estado do Grão-Pará e Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1755: Lei extingue o cativeiro dos índios
no Estado do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1755: A Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão é criada por D. José.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1755: Marcos José de Noronha e Brito,
conde dos Arcos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1758<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de fevereiro de 1758: Macapá, capital do Amapá, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1759<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1759: As capitanias hereditárias foram extintas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto de 1759: D. José cria a Companhia Geral de
Pernambuco e Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro de 1759: A Companhia de Jesus, os jesuítas,
é expulsa dos domínios da Coroa Portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1760<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1760: Antônio de Almeida Soares Portugal,
marquês do Lavradio, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1760: Os jesuítas são expulsos da Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1760: Junta governativa provisória,
composta por Tomás Rubi de Barros Barreto, José Carvalho de Andrada e Barros e
Alvim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1761<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1761: O Tratado de El Pardo é assinado
entre representantes do Império Espanhol e do Império Português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de abril de 1761: Liberdade para os índios brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 1761: A cultura de cana-de-açúcar é
proibida por carta régia de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1763<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Vice-Reino do
Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 1763: Carta Régia eleva o país a
vice-reino de Portugal. Antônio Alvares da Cunha, conde da Cunha, assume como
vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Nova Capital<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1763: O Rio de Janeiro torna-se a nova capital
do Vice-Reino do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1767<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1767: Antônio Rolim de Moura Tavares,
conde de Azambuja, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1768<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1768: Provisão régia que reitera a
obrigatoriedade do plantio de mandioca nas fazendas brasileiras, em função do
número dos respectivos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1769<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1769: Luís de Almeida Silva Mascarenhas,
marquês do Lavradio e conde de Avintes, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1772<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1772: É fundada a Academia Científica
do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1772: Porto Alegre, capital do Rio Grande
do Sul, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto de 1772: A Coroa Portuguesa divide o Estado
do Grão-Pará e Maranhão no Estado do Grão-Pará e Rio Negro, com sede em Belém,
e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1777<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1777: O Tratado de Santo Ildefonso é
assinado entre D. Maria I, rainha de Portugal e Carlos III, rei da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1778<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1778: O Tratado de amizade entre a Espanha
e Portugal é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1778: Luís de Vasconcelos e Sousa, conde
de Figueiró, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1785<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1785: A instalação de fábricas e
manufaturas no Brasil é proibida por Dona Maria I de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1789<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Inconfidência
Mineira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1789, quando a Coroa
anunciava a derrama, medida para cobrar supostos impostos atrasados, eclodiu em
Vila Rica (atual Ouro Preto) a Inconfidência Mineira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1789: A Conjuração Mineira é denunciada
por Joaquim Silvério dos Reis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio de 1789: Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, é preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1790<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1790: José Luís de Castro, conde de Resende,
assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1792<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1792: Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira, é enforcado acusado de
trair a nação portuguesa no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1798<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1798: Os correios marítimos é
estabelecidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1798: Conjuração Baiana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1799<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1799: A Capitania do Ceará veio a
alcançar a autonomia administrativa de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de dezembro de 1799: A vila da Campanha do Rio Verde,
Minas Gerais, é instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1800<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1800: Uma carta real escrita pelo Rei
João VI de Portugal estabelece a Aula Prática de Desenho e Figura, no Rio de
Janeiro. É a primeira instituição no Brasil sistematicamente dedicada ao ensino
das artes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XIX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1801<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1801: O Tratado de Badajoz é assinado entre
Portugal e a Espanha na cidade espanhola de Badajoz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1801: Fernando José de Portugal e
Castro, marquês de Aguiar, assume o vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1802<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1802: A Junta da Real Fazenda da Capitania
do Rio Grande de São Pedro do Sul é criada pela Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1803<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1803: A circulação de ouro em pó é abolida
nas capitanias brasileiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1806<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1806: Marcos de Noronha e Brito, conde
dos Arcos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1807<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1807: A Capitania de São Pedro do Rio
Grande do Sul é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Napoleão </span><span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Bonaparte</span><span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de novembro de 1807: A Família Real Portuguesa transfere
a Corte Portuguesa para o Brasil em uma jogada de mestre, orientado pela
Inglaterra na sequência da invasão de Portugal por tropas de Napoleão Bonaparte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1807: A Família Real Portuguesa sai de
Portugal por causa da invasão durante a Guerra Napoleônica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro de 1807: Após a fuga da Família Real
Portuguesa, os franceses ocupam Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1808<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de janeiro de 1808: A primeira máquina de impressão é
instalada no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Chegada da Família
Real Portuguesa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1808: Dom João VI e a Família Real Portuguesa
chega a Salvador, Bahia, é o fim dos governos gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1808: O Decreto de Abertura dos Portos
às Nações Amigas é promulgada pelo príncipe regente Dom João. Os portos do
Brasil às nações estrangeiras aliadas da coroa portuguesa são abertos por carta
régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1808: A Faculdade de Medicina da Bahia
é fundada pelo Príncipe Regente D. João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1808: D. João chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1808: O Ministério da Marinha e o Tesouro
Nacional são criados pelo Príncipe Regente D. João. O Visconde de Anadia é
nomeado como o primeiro-ministro da Marinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1808: O Ministério das Relações Exteriores
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1808: O Conselho Supremo Militar e de
Justiça é criado por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1808: O estabelecimento de fábricas e
manufaturas no Brasil é proibido pela derrogação do alvará de 1785.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Guerra a França<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1808: D. João declara guerra à França,
invadindo a Guiana Francesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1808: A Escola Naval do Rio de Janeiro é
criada como o antigo nome Corte da Academia dos Guardas Marinhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio de 1808: A Casa de Suplicação do Brasil (atual
Supremo Tribunal da Justiça) é instituída.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1808: A Impressão Régia, atualmente chamada
Imprensa Nacional, é criada pelo decreto no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 1808: Começa a circular o primeiro jornal
brasileiro, o Correio Braziliense, publicado em Londres, Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1808: O Museu Real é criado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1808: A Guiana Francesa é ocupada por
ordem do regente D. João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1808: O Jardim Botânico do Rio de Janeiro
é criado por Dom João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 1808: O imposto de décima dos prédios
urbanos é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1808: No Rio de Janeiro, começa a
circular o primeiro jornal impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1808: O Banco do Brasil é criado por D.
João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1809<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de janeiro de 1809: As forças luso-brasileiras ocupam
a Guiana Francesa até 21 de novembro de 1817.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1809: O Corpo da Guarda de Polícia da Corte
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de setembro de 1809: A circulação de ouro em pó como
moeda é proibida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1809: É criada a Academia Militar do Rio
de Janeiro por Carta de Lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1810<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro de 1810: A Biblioteca Nacional do Brasil é
criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1810: No Rio de Janeiro, o Príncipe
Regente Dom João cria a Academia Real Militar, mais tarde chamada de Academia
Militar das Agulhas Negras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1811<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1811: O Jardim Botânico é fundado pelo
Regente D. João no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1811: A Real Biblioteca é instalada no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de outubro de 1811: O Piauí é elevado à capitania autônoma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1811: Um armistício estabelece a
retirada das tropas portuguesas da Banda Oriental (Uruguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1812<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1812: A Relação da Capitania do Maranhão é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho de 1812: O Príncipe Regente Dom João desmembra
a Freguesia de São Pedro do Rio Grande do Sul, pertencente ao bispado do Rio
Grande, erigindo a Freguesia de Pelotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1813<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1813: Revolta de escravos para
ocupação de Salvador, esmagado pelas forças legais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1813: O Real Theatro de São João é
inaugurado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1815<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de setembro de 1815: Maceió, capital de Alagoas, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Reino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Reino Unido de
Portugal Brasil e Algarves <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1815: foi criado o Reino do Brasil,
quando D. João, Príncipe do Brasil, que atuava como regente de sua mãe doente, a
Rainha Dª. Maria I elevou a Colônia ao status de Reino, que juntamente com o
Reino de Portugal e do Reino do Algarves, passaram a formar o Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves, com capital no Rio de Janeiro, no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1816<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1816: D. Maria I morre no Rio de Janeiro e
é sucedida pelo seu filho, príncipe D. João. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Aclamação de D.
João VI <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. João VI é aclamado rei do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, aos 40 anos, após a morte de sua mãe, D. Maria I.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1816: A Missão Artística Francesa chega ao
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março de 1816: A Divisão Portuguesa de Voluntários
Reais do Príncipe chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1816: A Missão Cultural Alemã chega ao Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1816: A Escola Real de Ciências, Artes e
Ofícios, atualmente Escola Nacional de Belas Artes, é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1816: Promovida a abertura de estradas
para o interior das capitanias de Minas Gerais e Espírito Santo, por Carta
Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1817<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Príncipe Real do
Reino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1817: Substituição do título de Príncipe
do Brasil pelo de Príncipe Real do Reino do Brasil, por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1817: Tropas luso-brasileiras ocupam
Montevidéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1817: Inicia a Revolução Pernambucana
contra o domínio português, em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1817: Maria Leopoldina de Áustria casa-se
com o futuro imperador Pedro em Viena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1817: Quatro líderes da Revolução
Pernambucana são executados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de agosto de 1817: A primeira Geografia do Brasil é
publicada por Ayres de Casal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de setembro de 1817: A Capitania de Alagoas é criada,
desmembrando-a de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1817: A arquiduquesa Carolina Josefa
Leopoldina chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Casamento do
Príncipe D. Pedro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1817: Príncipe D. Pedro de Alcântara
casa-se com a Arquiduquesa da Áustria, Maria Leopoldina no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1818<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de fevereiro de 1818: Fim da Revolução Pernambucana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Coroação de D. João VI no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1818: No Rio de Janeiro, o príncipe Dom
João foi coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, na Corte
Real, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">D. João VI é
declarado Rei <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. João VI ascendeu como Rei do Reino Unido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É expedido decreto de indulto aos presos do Reino do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1818: D. João VI proíbe o funcionamento de
sociedades secretas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1818: O Museu Nacional é fundado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro de 1818: Início das obras da Fábrica de
Ferro de Ipanema, em Iperó, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1819<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1819: Os primeiros imigrantes
estrangeiros (não portugueses) chegam ao país com 1.400 suíços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1820<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1820: <span style="background: red; color: #ffc000;">Batalha de Tacuarembó (Guerra contra Artigas).</span><span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1820: Revolução Liberal do Porto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado
da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São
Cristóvão torna-se, então, a capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de 1820: Início da Revolução
Constitucionalista do Porto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1820: O príncipe D. Pedro, pela lei,
regulamenta a liberdade de imprensa no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1820: Portugal incorpora o Uruguai sob a
Banda Oriental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1820: A Academia de Belas Artes é
fundada por D. João VI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1821<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de fevereiro de 1821: Revolução constitucionalista, na
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1821: O nome oficial do país é o Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Províncias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1821: As capitanias brasileiras
tornam-se províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1821: O Ministério da Fazenda é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Retorno a Portugal
de D. João VI <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1821: D. João VI parte do país, de volta
para Portugal, deixando seu filho príncipe D. Pedro como Regente do Brasil no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 1821: O Diário do Rio de Janeiro, o
primeiro jornal diário do país, é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Dom João VI
regressa a Portugal <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1821: Dom João VI regressa a Portugal,
chamado pelas Cortes Constituintes, reunidas em virtude da revolução de 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho de 1821: A liberdade de imprensa é decretada
pelo Regente D. Pedro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1821: A Banda Oriental do Uruguai é
anexada com o nome de Província Cisplatina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Setembro de 1821: O Parlamento Português, ameaçou
diminuir a autonomia do Brasil para que voltasse ao sua anterior condição de
colônia, desmantelaram todas as Agências Reais no Rio de Janeiro, e exigiu que
Dom Pedro de Alcântara também retornasse para Lisboa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O príncipe D. Pedro, porém, temendo que estes movimentos,
desencadeassem movimentos separatistas, recusou-se a cumprir tal ordem, sendo
um dos principais atores dos movimentos que irão culminar na independência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1821: O Ceará adere à Revolução
Constitucionalista Portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1822<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Dia do Fico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1822: O príncipe regente Dom Pedro decide
ficar no Brasil e não retornar a Portugal, dando origem ao Dia do Fico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro de 1822: José Bonifácio de Andrada e Silva
é nomeado Ministério do Reino e Estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1822: Insurreição pela independência
brasileira na Bahia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Morre a freira Joana Angélica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1822: O Conselho de Procuradores de
Províncias é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Defensor
Perpétuo do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1822: Dom Pedro é aclamado com o título de
Defensor Perpétuo do Brasil pela maçonaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho de 1822: Deputados brasileiros vão para as
cortes de Lisboa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1822: O Ministério da Justiça é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1822: O governo brasileiro proíbe
desembarque de tropas portuguesas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1822: Dom Pedro extingue sistema de
sesmarias de terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto de 1822: Dom Pedro ingressa na maçonaria, sob
o nome Guatimozim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de agosto de 1822: Dom Pedro viaja para São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1822: Dom Pedro chega a São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Independência
do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 07 de setembro de 1822: A Independência do Brasil é
proclamada por D. Pedro junto ao riacho do Ipiranga em São Paulo na província
de São Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A declaração de Independência do Brasil, levaria à
formação do Império do Brasil, na forma de uma monarquia constitucional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1822: O brasão de armas e bandeira do
Império do Brasil são instituídas por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Brasil Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeiro Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Imperador do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pedro I do Brasil ou Pedro IV de Portugal (Queluz, 12 de
outubro de 1798 – Queluz, 24 de setembro de 1834), apelidado de "o Libertador"
e "o Rei Soldado", foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I de
1822 até sua abdicação em 1831, e também Rei de Portugal e Algarves como Pedro
IV entre março e maio de 1826. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">D. Pedro I <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1822: O regente foi aclamado imperador
com o título de Dom Pedro I. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1822: Batalha de Pirajá (Guerra da
Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Coroação de D.
Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1822: Dom Pedro I é coroado Imperador do
Brasil. A Imperial Guarda de Honra é criada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Ordem Imperial do Cruzeiro é instituída.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 1822: Ocorre a Batalha do rio Cotejipe
(Guerra da Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1823<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 a 9 de janeiro de 1823: Batalha de Itaparica (Guerra da
Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1823: Batalha do Jenipapo (Guerra da
Independência do Brasil): - Tropas portuguesas expulsos pelos brasileiros do
Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1823: A Assembléia Geral Constituinte e
Legislativa do Império é instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio de 1823: Batalha de 4 de maio de 1823.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de junho de 1823: Desaprovação da independência e
desmembramento do norte de Goiás do governo da província, por portaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1823: Tropas portuguesas se rendem aos
brasileiros na Bahia. Fim da Federação do Guanais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho de 1823: No Maranhão, a rendição dos
portugueses é declarada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de setembro de 1823: José Bonifácio de Andrada e Silva
e Martim Francisco Ribeiro de Andrada pedem demissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fim da guerra de independência nas províncias do Piauí
(24 de janeiro), Bahia (18 de julho), Maranhão (20 de julho) e Pará (em agosto).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro de 1823: Expulsão das tropas portuguesas da
Banda Oriental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de novembro de 1823: A Assembleia Geral Constituinte e
Legislativa do Império é dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de novembro de 1823: O Conselho de Estado é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1823: Os brasileiros tomam a cidade de
Montevidéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1823: A Constituição é aprovada pelo
Senado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1824<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1824: Chega ao Rio de Janeiro o navio
holandês Argo trazendo imigrantes alemães.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeira
Constituição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1824: O soberano outorgou a primeira
Constituição Brasileira, que lhe deu amplos poderes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o governo de Dom Pedro I, conhecido como Primeiro
Reinado, uma das principais preocupações dos políticos monarquistas antes,
durante e depois da independência do Brasil, era de que se deveria manter a
união de todas as regiões que compunha a América Portuguesa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estes sabiam da importância de se manter um regime que
lhes era conhecido, a monarquia, visto que este, no entendimento deles, seria a
solução mais favorável entre os interesses da Inglaterra, a potência econômica
e militar da época, e os dos grandes proprietários de terras e escravos, como também
se apresentava como a forma política mais viável de se manter a unidade
nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Reconhecimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1824: Os Estados Unidos da América são o
primeiro país das Américas a reconhecer a Independência do Brasil (mais de um
ano antes de Portugal ou qualquer outro país europeu).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1824: É proclamada a Confederação do
Equador, revolta republicana e separatista, em Recife, Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho de 1824: Anexação da Comarca de São Francisco,
desmembrada da província de Pernambuco, à província de Minas Gerais, por
decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de julho de 1824: Os primeiros imigrantes alemães
chegam ao Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1824: As forças confederadas se rendem
ao exército brasileiro. Fim da Confederação do Equador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1825<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1825: Frei Caneca e outros membros da
Confederação do Equador são condenados e executados em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1825: O México reconhece a independência do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril: Início da Guerra da Cisplatina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Província
Cisplatina<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1825: Uruguai (Província Cisplatina) declara
a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1825: Remoção dos índios de Água Azeda em
Sergipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1825: Portugal reconhece a independência
do Brasil. O Tratado do Rio de Janeiro é assinado entre Brasil e Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro: Batalha de Rincón (Guerra da Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1825: Batalha de Sarandi (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro de 1825: O Reino Unido da Grã-Bretanha e
Irlanda reconhece a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 1825: A França reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1825: O jornal Diário de Pernambuco é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro de 1825: No Rio de Janeiro, Dom Pedro I
declara guerra ao Governo das Províncias Unidas do Rio da Prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de dezembro de 1825: A Áustria reconhece a
independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1826<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1826: A Suécia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 1826: Assinatura do Tratado de Amizade,
Navegação e Comércio entre o Brasil e a França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1826: O Vaticano reconhece a
independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro de 1826: A Suíça reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1826: Os Países Baixos (Holanda)
reconhecem a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1826: A Prússia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Abdicação do
Trono Português<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1826: Dom Pedro I abdica da coroa de
Portugal em favor de sua filha, a princesa Maria da Glória, depois Rainha Maria
II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1826: A Assembleia Geral do Império é
instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 1826: Batalha de Los Pozos (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1826: A Academia Imperial de Belas Artes
é inaugurada por Dom Pedro I e sua filha D. Maria II de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1826: Proibição do tráfico negreiro ao
norte do Equador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1826: Morre a Imperatriz D. Maria
Leopoldina de Habsburgo-Lorena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1827<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de janeiro de 1827: Rússia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1827: Batalha de Vacacai (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1827: Batalha de Umbu (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1827: Batalha do Passo do Rosário
(Guerra da Cisplatina), com vitória da Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1827: Batalha naval de Monte Santiago
(Guerra da Cisplatina), com vitória do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1827: Assinatura de Convenção preliminar de
Paz entre Brasil e Argentina (Rivadavia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1827: Os primeiros cursos de Direito são
criados em São Paulo e Olinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1827: O Observatório Nacional é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1828<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de maio de 1828: Batalha de Las Piedras, termina o
conflito entre o Brasil e o Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 a 11 de julho de 1828: Revolta dos Batalhões
Estrangeiros no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">República
Oriental do Uruguai <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1828: O Tratado do Rio de Janeiro (1828)
é assinado pelo Império do Brasil e Províncias Unidas do Rio da Prata (atual
Argentina), estabelecendo a independência da República Oriental do Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1828: D. Pedro I casa-se com Amélia de
Lechtenberg pela segunda vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1828: O Supremo Tribunal de Justiça,
composto por 17 Ministros, é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1828: São extintos os Tribunais do
Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência e Ordens pela lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1829<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de março de 1829: O Tratado de Amizade e Comércio é
assinado entre Brasil e Estados Unidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1829: Dom Pedro I do Brasil declara guerra
a D. Miguel de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1829: Dom Pedro I casa-se com Amélia de
Beauharnais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1829: A primeira Exposição de
Belas-Artes é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1830<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio de 1830: O tráfico de escravos é considerado
ilegal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1830: O jornalista Líbero Badaró é
assassinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1830: O Código Criminal é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1831: Dom Pedro I retorna ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1831: Ocorre uma grande manifestação
popular no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1831: Nomeação de José Bonifácio tutor dos
príncipes residentes no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Abdicação de D.
Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Em 0</span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_abril" title="7 de abril"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">7 de abril</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1831" title="1831"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">1831</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">: </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil" title="Pedro I do Brasil"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Dom Pedro I</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> abdicou do trono brasileiro </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">em
favor do filho Príncipe Dom Pedro</span><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;"> como seu herdeiro, o futuro </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil" title="Pedro II do Brasil"><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; text-decoration: none;">Dom Pedro II</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">, tinha apenas 5 anos. </span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A reação de D. Pedro I
causou surpresa mesmo entre os exaltados, pois o imperador abdica em favor de
seu filho menor, às 2 horas da madrugada de 7 de abril de 1831: - os seus
opositores queriam, somente, a restauração do ministério moderado. O gesto dá início
ao período regencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a abdicação de D. Pedro I, houve novamente a
preocupação dos monarquistas quanto a continuidade do regime monárquico, uma
vez que os republicanos e federalistas estavam se aproveitando deste período
para instaurarem uma república no país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">Era uma
fase de grande agitação social e política.</span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%;">O
Brasil foi governado durante quase uma década por quatro regências formadas por
políticos. </span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Período Regencial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1831: A Regência Trina Provisória, composta
pelo marquês de Caravela, Campos Vergueiro e Francisco de Lima e Silva, é
eleita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Regência Trina
Provisória<o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os regentes provisórios: Lima e Silva, Campos Vergueiro e Carneiro
de Campos<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apesar do recesso
parlamentar, dentro de poucas horas após a abdicação, senadores e deputados que
se achavam na Corte se reúnem. No Paço do Senado recebem oficialmente do
general Francisco de Lima e Silva a renúncia do Imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Elegem a Regência
Provisória, composta por três senadores: Francisco de Lima e Silva, Nicolau
Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos. Compunha-se,
assim, de um militar de prestígio evidente, um liberal e um conservador,
respectivamente. Tal regência estava prevista no Título 5º, Capítulo V, Artigos
121 a 130 da Constituição Política do Império do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tão logo tomou posse um
dos primeiros atos da Regência foi restituir em seus cargos os ministros
demitidos por Pedro I. Convocou a Assembleia Legislativa, anistiou os
criminosos políticos e afastou das tropas os estrangeiros suspeitos e
desordeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi publicado um
manifesto no qual o povo era exortado a manter a ordem, e ainda expondo as
diretrizes políticas e administrativas do novo governo. Nele a junta
governativa declara, com exagero que seus inimigos "eram tão poucos e tão
fracos, que não mereciam consideração; mas que velava sobre eles como se fossem
muitos e fortes". Apesar dos esforços por restaurar a ordem, não pode
evitar que, tanto no Rio de Janeiro como nas Províncias, conflitos ocorressem
entre soldados e portugueses adeptos do Partido Restaurador.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aclamação de D Pedro II em 9 de abril de 1831, por Debret<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Aclamação de D.
Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">09 de abril de 1831: Dois
dias após a abdicação, o jovem sucessor do trono príncipe herdeiro D. Pedro é
aclamado Imperador. A Junta dos regentes leva-o até o Paço da Cidade, onde é
apresentado ao povo. De tão jovem, teve o menino que acenar seu lenço sobre uma
cadeira, numa cena retratada por Jean-Baptiste Debret. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No mesmo dia a Junta
expede decreto de anistia "aos cidadãos condenados ou mesmo pronunciados
por crimes políticos e aos réus militares condenados por crimes de
deserção".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ex-monarca nomeara a
José Bonifácio de Andrada e Silva, de quem se reconciliara após o conturbado
rompimento, como tutor de seus filhos. Para a proteção do jovem imperador e
suas irmãs, Francisca e Januária, que também permaneceram no país, ficaram os
príncipes nos palácios de São Cristóvão ou Boa Vista, então subúrbios da
Capital. Tinha início um conturbado período, em que a unidade territorial do
país, e a autoridade central, foram questionados e postos à prova por motins,
revoltas e rebeliões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Andrada, paulista,
pedira ao diplomata francês Eduardo Pontois apoio a um eventual traslado do
jovem príncipe, em caso de necessidade face as instabilidades políticas, para
São Paulo, para onde mudaria a capital, obtendo resposta evasiva do estrangeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. Pedro I ficara em
águas brasileiras até sua volta para a Europa; inicialmente embarcado numa
fragata inglesa, foi na corveta francesa Volage que o ex-imperador vem a
partir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de abril de 1831: A
Regência anuncia a saída e </span><span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Pedro I volta a Portugal
junto com a imperatriz D. Amélia</span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> do território nacional e o povo, festejando, sai às ruas para comemorar.
</span><span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Hino Nacional Brasileiro é executado pela primeira vez.</span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 a 14 de abril de 1831: Confrontos entre nacionalistas
e absolutistas no Rio de Janeiro, Noite das Garrafadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Regência provisória
tem de agir imediatamente, para conter revoltas que eclodem nas províncias: - na
Bahia, a pretexto de antigas desavenças, brasileiros atacam os portugueses e
foi preciso ser pacificada. De igual modo teve de agir em Pernambuco e em Minas
Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O caráter provisório
desta regência dura até a eleição de nova regência tripartite, como
"Permanente", em 03 de maio de 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Regência Trina Permanente (1831–1835)<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dois dos regentes permanentes: Lima e Silva e José da Costa
Carvalho.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de junho de 1831: No
Paço do Senado, a Assembleia Geral Legislativa, presidida por José Caetano da
Silva Coutinho, senador e bispo paulista, tem lugar a eleição da Regência Trina
Permanente, que foi composta pelos deputados José da Costa Carvalho da Bahia e
João Bráulio Moniz do Maranhão, e pelo senador Francisco de Lima e Silva do Rio
de Janeiro. Baseou-se a eleição no artigo 123 da constituição vigente. Como os
moderados compunham a maioria dos parlamentares, eram os eleitos adeptos dessa
corrente, deixando assim de fora os exaltados (em grande minoria, sobretudo na
Câmara dos Deputados).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A composição deste
triunvirato procurou manter o equilíbrio de forças que já havia no grupo
provisório: representando norte e nordeste estava o maranhense João Bráulio
Moniz, que substituía Carneiro de Campos neste papel, o sul e sudeste estava
Costa Carvalho que, apesar de nascido na Bahia, vivia em São Paulo, onde
publicava o jornal O Farol Paulistano. Lima e Silva foi, assim, o único da
Regência Provisória mantido como regente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na administração
propriamente dita a regência promoveu as reformas das Escolas de Medicina do
Rio e de Salvador, convertendo-as em faculdades; reorganizou-se o Poder
Judiciário; foi estabelecido o tribunal do júri.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A reforma liberal: limitação ao Poder Moderador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dentre as primeiras
medidas que a maioria liberal se propôs foi fazer uma reforma na legislação que
disciplinava a própria regência. Esta alteração teve como redatores os
deputados Francisco de Paula Sousa e Melo, o também regente Costa Carvalho e o
mineiro Honório Hermeto Carneiro Leão, e visaram ampliar a primazia do Poder
Legislativo sobre o Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela reforma, o Poder
Moderador passava a ser exercido pela própria Regência, por intermédio do
Ministro que estivesse investido de tal Poder, e foi ainda diminuído nas suas
prerrogativas, pois ao contrário da instituição criada por Pedro I, não mais
teria o poder de destituir a Câmara dos Deputados - embora este poder já
constasse das alterações feitas quando da Regência provisória, que também não
podia conceder títulos nobiliárquicos ou condecorações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Criação da Guarda Nacional<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Antiga bandeira da Guarda Nacional da Província de São Paulo</span><br />
<span style="color: red; font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de agosto de 1831: A Guarda Nacional é criada u<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">ma das inovações instituídas pela
Regência Trina. Esta força remetia o exército ao segundo plano e se constituía
na principal força pública com a qual o poder central procuraria conter os
motins que estouravam. Sua estrutura era constituída por províncias, e
subordinava-se ao governo provincial: primeiro ligavam-se à jurisdição do juiz
de paz, encarregados do alistamento; depois destes subordinavam-se aos juízes
criminais, aos presidentes das províncias e, finalmente, ao Ministro da
Justiça.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos os cidadãos entre
21 e 60 anos em condições de serem eleitores eram obrigados a alistarem-se;
cabia ao governo fornecer-lhes armas, mas o uniforme ficava por conta do
alistado. Os cargos de comando eram eletivos em cada local. Buscou-se um modelo
que privilegiava a participação cívica do cidadão, tal como ocorria na instituição
congênere da França, que inspirou a brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seu principal objetivo
era a manutenção da unidade territorial do Império, reprimindo revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A regência encontrou o
país em sérias dificuldades, um dos "mais difíceis da nossa
história", em decorrência de grave crise financeira e das agitações que
ameaçavam a unidade nacional. Para enfrentar este quadro foi nomeado o padre
Diogo Antônio Feijó, também ele deputado, como Ministro da Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aos partidos Moderado
(ximangos) e Exaltado (jurujubas ou farroupilhas) juntou-se mais tarde o
Restaurador (chamado de Caramuru), que pregava a volta do imperador Pedro I, e
contava com a chefia de José Bonifácio, que recuperara seu anterior prestígio
político ao ser nomeado tutor de jovem monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1831: Revolta de soldadesca do 14º
Batalhão de tropa de linha com a adesão de outros corpos, em Pernambuco
(Setembrada).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1831: Declaração de liberdade a todos os
escravos que entrassem no Império a partir desta data por lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diante do quadro de
instabilidade, Feijó exigiu que lhe desse a Regência uma autorização escrita de
que teria total autonomia nos assuntos de sua pasta, para que pudesse enfrentar
os motins que eclodiam, sobretudo no Rio de Janeiro. Parte das agitações, provocadas
por Andrada e os Caramurus, tinham por objetivo desestabilizar a regência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1832<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1832: Rebeldes invadem e conquistam a
cidade de Belém matando o então intendente Lobo dando início a Cabanagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1832: Charles Darwin, a bordo do HMS
Beagle, chega a Fernando de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Levantes militares no interior do Pará, 12 de abril em
Recife, e 14 de abril em Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">03 de abril de 1832: Explode
uma revolta na Capital, em meio a muitas intrigas políticas; responsabilizando
o tutor do pequeno infante real, Feijó exige sua demissão deste cargo, tendo
mesmo declarado: "ou José Bonifácio deixa a tutoria, ou eu deixo a pasta
da Justiça".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os deputados, de maioria
moderada, eram favoráveis à destituição pedida pelo ministro; mas o senado,
onde Andrada ainda gozava de prestígio e tinha maioria conservadora, rejeitou
por diferença de apenas um voto o projeto de destituição do tutor; Feijó então
apresenta sua demissão, em 05 de abril.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em sua atuação Feijó
agiu com grande rigor e eficiência. Fez, ainda, aprovar a Lei Feijó que
libertava os escravos que fossem oriundos de fora do império - mas cuja
eficácia foi nula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apesar de fora do
governo, Feijó experimenta uma nova tentativa de fazer prosperar as reformas
moderadas, no episódio que passou à história como Golpe de 30 de julho de 1832.
Contando com a ajuda do também padre José Bento Leite Ferreira de Melo, na
tipografia onde este editara o jornal O Pregoeiro Constitucional - órgão
liberal de oposição a D. Pedro I - é impressa a Constituição de Pouso Alegre,
espécie de nova Carta que trazia em seu bojo as alterações que se arrastavam na
Assembleia Geral, e que o golpe planejava ver aprovada.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bonifácio perdeu prestígio com a morte de Pedro
I e foi preso.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Marquês de Itanhaém substituiu José Bonifácio
como tutor. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O golpe fracassa,
sobretudo porque lhe faltou o apoio dos deputados, em sua maioria avessos à
adoção de medidas que contrariassem a própria ordem constitucional. A então
desconhecida vila mineira de Pouso Alegre, há poucos anos simples Arraial de
Mandu, torna-se conhecida de todo o país, graças à figura do Padre José Bento -
então alçado ao proscênio dos acontecimentos. Além desses dois, um terceiro
padre ocupou o trio emprestando sua Chácara da Floresta como local da trama
preparatória, que foi José Custódio Dias - a ponto de o golpe também ser
chamado de "Revolução dos Três Padres".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Além da aprovação da
Constituição de Pouso Alegre, pretendiam os padres a destituição de José
Bonifácio do posto de tutor do futuro monarca; seu fracasso teve em Honório
Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná, um elemento capital, sendo a mais
importante dissensão dentre os liberais e aquele que procurou demover os pares
de apoiarem a iniciativa, sobretudo pelo receio de que o fato pudesse servir de
exemplo a outras quebras da legalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Temerosos de que
Bonifácio usasse seus tutelados como garantia para aplicar novos golpes, os
regentes determinaram a proibição de sua saída do Paço Imperial. Apesar disto,
o tutor levou o rei-menino e suas irmãs para o Paço de São Cristóvão; Aureliano
de Sousa e Oliveira Coutinho, que substituíra Feijó na Pasta da Justiça,
intimou-o que voltasse, sendo desobedecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1832: O Código de Processo Criminal é
promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1833<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de março de 1833: Revolta do Ano da Fumaça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1833: Revolta do Forte do Mar na Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1833: Revolta de Carrancas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um incidente foi o
estopim para que defenestrassem do cargo de tutor a José Bonifácio: no dia do
aniversário de 8 anos do jovem imperador Pedro II (8 de dezembro) este foi
homenageado por uma sessão no Theatro Constitucional Fluminense - local que se
constituía, então, na principal casa de espetáculos da Corte - quando eclode um
grande tumulto entre os partidários de Andrada e os da Regência, fruto da
grande tensão criada entre ambas as facções, a ponto de colocar em risco a
integridade física do monarca infante, além de desrespeito à sua figura, tendo
que ser retirado às pressas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1833:
José Bonifácio é finalmente demitido, sendo nomeado para o cargo de "Tutor
Real" de D. Pedro II a Manuel Inácio de Andrade, Marquês de Itanhaém. O
"instrumento" de sua demissão e prisão foi Cândido José de Araújo
Viana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">José Bonifácio é então
preso e depois enviado para a Ilha de Paquetá, onde fica exilado em sua casa de
praia. Julgado, é ao final absolvido das acusações; entretanto, o Patriarca não
se recupera deste último golpe, vindo a falecer poucos anos depois, em Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro de 1834: Revolta da Guarda Nacional
(Carneirada) no campo dos Canecas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1834: Revolta em Cuiabá. Matança de
portugueses durante a Rusga, em Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Ato Adicional de 1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1834: O Ato Adicional, também conhecido
como a Lei das Reformas Constitucionais, é proclamado por lei com o
estabelecimento da Regência Una.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Ato Adicional foi um
fruto direto da maioria liberal na Câmara dos Deputados, que pregava uma maior
autonomia para as províncias, e que era parte programática daquele partido.
Assim, a Regência propôs que se reformasse a Constituição de 1824.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caricatura da época mostra Bernardo Pereira de Vasconcelos
enterrando as conquistas de 07 de abril de 1831<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O projeto da emenda
constitucional fora proposto ainda em 1831, por uma comissão composta por
deputados em sua maioria liberal e paulista; dela fizeram parte Francisco de
Paula Sousa e Melo e José Cesário de Miranda Ribeiro. A proposta inicial
continha alterações bastante radicais, no sentido de ampliação do poder
provincial, tais como: a eleição do regente único seria feita pelas assembleias
provinciais, assim como dos senadores; estes - os senadores - perderiam a
vitaliciedade do cargo; o poder de veto do Executivo seria limitado, podendo
ser derrubado pela maioria simples dos parlamentares. Mas o ponto de maior
controvérsia foi a inserção, no Artigo Primeiro da Carta Magna dos dizeres -
"o governo do império do Brasil será uma monarquia federativa".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Senado reagiu, por
meio de emendas que alteravam o texto originado na Câmara; as que foram
derrubadas tiveram que ser apreciadas numa sessão conjunta das duas casas e,
nela, os senadores conseguiram retirar a inserção do sistema de governo no
Artigo Primeiro e mantiveram a sua vitaliciedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ratificado a 12 de
agosto de 1834, o Ato Adicional adaptou princípios federalistas à monarquia.
Seu principal redator foi o deputado Bernardo Pereira de Vasconcelos, que havia
sido colega e grande amigo dos tempos de faculdade em Coimbra de dois dos
regentes, e era dos deputados mais influentes. Dentre suas maiores inovações
estavam:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Criação das Assembleias Legislativas nas províncias.
Este órgão substituía os antigos Conselhos Gerais e legislavam sobre a
organização civil, judiciária e religiosa locais, sobre a instrução pública,
desapropriações, funcionalismo, política e economia municipais, transporte e
obras públicas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Cria o Município
Neutro como território desmembrado da província do Rio de Janeiro, que deveria
noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e governo, bem como a
Assembleia, escolhendo para tanto a vila de Praia Grande, mais tarde elevada a
cidade com o nome de Niterói para tal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Estabelece o voto para
a escolha do Regente, que passava então a ser uno, com mandato de 4 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Extinção do Conselho
de Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">João Batista Ribeiro de
Andrade Fernandes acentua que a política tomou então novo rumo, com a supremacia
do Partido Moderado:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A expressão mais cabal dessa política
encontra-se no Ato Adicional que satisfez ao espírito local pela criação das
assembleias provinciais e aboliu o Conselho de Estado e reforçou a autoridade
do governo central, reduzindo os regentes a um único; com grande prudência
pode-se obstar a fragmentação do território, que seria a adoção de presidentes
eletivos das províncias e assim outras propostas radicais que não acharam
aprovação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro de 1834: Dom Pedro I, primeiro imperador
do Brasil, morre em Queluz, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1834: Início da Cabanagem, no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1835<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 e 27 de janeiro de 1835: Revolta dos Malês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro de 1835: A Assembleia Provincial é
instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março de 1835: A Assembleia Provincial é instalada
no Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1835: A Assembleia Provincial é instalada
no Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1835: Início da Regência Una.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Regência Una de Feijó<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diogo Antônio Feijó, de São Paulo, regente único de 1835 a 1837.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1835: Ocorre a primeira
eleição para escolha do regente único. Concorrem o pernambucano Antônio
Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, exaltado, e o padre
Diogo Antônio Feijó, paulista, do Partido Moderado; saiu do pleito vitorioso
este último, obtendo cerca de seis mil votos. Esta Regência durou de 12 de
outubro de 1835 a 19 de setembro de 1837.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, de
Pernambuco, opositor de Feijó.<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desde seus primeiros
momentos no cargo, Feijó enfrenta dificuldades; dentre seus opositores
destacavam-se Bernardo Pereira de Vasconcelos, Honório Hermeto Carneiro Leão e
Maciel Monteiro e, para enfrentá-los, procura junto ao seu grupo fundar um novo
partido, o Progressista, sem sucesso. Seus adversários, contudo, logram êxito
na fundação do Partido Regressista (composto pelos antigos restauradores e
liberais e que foram a base do futuro Partido Conservador). Feijó também não
tinha o apoio da Santa Sé, já que era defensor do fim do celibato sacerdotal,
como por haver insistido em lançar seu amigo padre Manuel Maria de Moura
candidato a bispo do Rio de Janeiro e que já havia sido recusada pelo Papa.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caricatura de Araújo Porto-Alegre mostrando o Padre Feijó quando
deixou a Regência, voltando para São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com habilidade,
entretanto, sua política cedeu em alguns pontos, como ter aceito propostas de
descentralização; procurou contentar os clamores populares e das províncias,
sem contudo fortalecer os aristocratas ou o parlamento; e, finalmente, agiu com
rigor ao repelir os comerciantes e os grandes proprietários rurais. Apesar de
depender do Congresso, não lhe era obediente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sua regência foi marcada
pelo início de dois dos mais graves conflitos internos do Brasil: a Cabanagem,
no Pará, e a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, além de outras revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De saúde frágil, vivia
desanimado e sem a mesma energia que o caracteriza quando à frente do
Ministério da Justiça, o padre acaba por se tornar impopular por sua
intransigência e, perdendo o apoio de seu grande aliado Evaristo da Veiga, que
morrera prematuramente, Feijó não consegue formar o ministério que desejava,
acabando por apresentar sua renúncia ao cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de setembro de 1835: Início da Guerra dos Farrapos no
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1835: Posse de Diogo Feijó como Regente
Único do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1835: Decreto 101 autorizando a
construção de ferrovias no Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1836<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1836: Recuperação de Porto Alegre pelos
legalistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1836: Charles Darwin, a bordo do HMS Beagle,
retorna à Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1836: Batalha do Seival (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro de 1836: O coronel farroupilha Antônio de
Sousa Neto proclama a República Rio-Grandense (também conhecida como a
República do Piratini), com a sede de Piratini.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 a 4 de outubro de 1836: Batalha do Fanfa (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1836: Derrota das tropas de Bento
Gonçalves, chefe dos farroupilhas, no rio Jacuí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1836: A República de Piratini é
estabelecida. Bento Gonçalves é aclamado presidente da proclamada República
Farroupilha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1837<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1837: A primeira Câmara Municipal de
Uberaba (MG) é instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1837: A Companhia de Municipais
Permanentes é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de maio de 1837: Queda do ministério escolhido por
Diogo Feijó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1837: Bento Gonçalves, líder da
República Farroupilha, foge da prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1837: Diogo Antônio Feijó deixa o cargo
de Regente do Império, substituído por Araújo Lima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1837: Início da Sabinada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1837: O Corpo Policial da Província de
São Pedro do Rio Grande do Sul é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1838<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Regência interina de Araújo Lima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na véspera de sua
renúncia, nomeara Feijó como Ministro do Império ao ponderado e tolerante
conservador Pedro de Araújo Lima. Este forma, como Regente Interino, o chamado
Ministério das Capacidades, que obteve uma ordem relativa e certo
desenvolvimento econômico - o que habilitou-o candidatar-se como regente nas
eleições que foram realizadas em abril de 1838.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dentre as principais
realizações deste período interino está a fundação do Colégio Pedro II, de
1837.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Regência Una de Araújo Lima<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O regente único Pedro de Araújo Lima, de Pernambuco, um conservador
"calmo, ponderado e tolerante".<o:p></o:p></span><br />
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após seu período de interinidade,
Pedro de Araújo Lima candidatou-se ao cargo nas eleições que ocorriam em abril
de 1838. Concorria com ele, mais uma vez, já que disputara com Feijó, o também
pernambucano Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, a
quem derrotou com facilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de janeiro de 1838: O Arquivo Público Nacional é
instituído no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1838: A Assembleia Provincial é
instalada no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1838: Fim da Sabinada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1838: O Colégio Dom Pedro II é inaugurado
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1838: O Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro é fundado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1838: Rebelião de escravos nas fazendas
do capitão-mor Manuel Francisco Xavier, em Vassouras, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1838: Início da Balaiada, no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1839<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março de 1839: Início da Guerra Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril de 1839: Escola de Farmácia é criada em Ouro
Preto, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1839: A República Juliana é um estado
republicano proclamado no atual estado de Santa Catarina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1839: Rendição da cidade de Caxias aos
balaios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1839: Manuel Congo, líder de levante de
escravos, é enforcado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1839: Batalha do Seival (Guerra dos
Farrapos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1839: Fim da República Juliana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 1839: Maceió é estabelecido como capital
de Alagoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante a regência de Araújo
Lima fundou-se o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e reformou-se a
Escola Militar (em 1839). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1840<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de fevereiro de 1840: A expedição pacificadora chega ao
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1840: Rendição final dos cabanos. Termina
a Cabanagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril de 1840: A Sociedade Promotora da Maioridade
é fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1840: A Colônia Militar Dom Pedro II é
inaugurada (no Amapá).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Araújo Lima representou
o fim das políticas liberais, com a supressão do Código de Processo Criminal e
do Ato Adicional (neste caso, mais tarde oficializada pela chamada Lei
Interpretativa do Ato Adicional, de 12 de maio de 1840) - o que aumentou a
centralização do poder, diminuindo-se a autonomia provincial e municipal, pelo
controle da polícia e do Judiciário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Embora não tivesse
enfrentado as agitações que marcaram os governos anteriores, Araújo Lima teve
que lidar com a Farroupilha, que continuava no Sul, e a Cabanagem do Grão-Pará,
e ainda com a eclosão de outras revoltas provincianas: na Bahia a Sabinada e a
Balaiada do Maranhão. Seu governo promoveu intensa repressão aos rebeldes, sendo
que na Bahia e no Maranhão houve uso de grande violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No segundo ano do seu
governo aumentam-se as disputas políticas no Congresso, que viriam a resultar
na Declaração da Maioridade, fruto da reação dos liberais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na definição de Octávio
Tarquínio de Sousa, Araújo Lima foi <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O
rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher". <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E ainda: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Dir-se-ia que o exercício continuado
da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de
árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita
os choques e os desencontros".<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os monarquistas se movimentaram para que a monarquia
fosse restaurada no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Estrutura Governamental e Política Reg</span></u><u><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">ê<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">ncia<o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Poder Executivo na Regência herdara do Reino a estrutura
existente para o corpo ministerial, com as alterações feitas pouco antes da
Independência, ou logo após esta.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
1808, quando da fuga para o Brasil, existiam somente 3 ministérios: do Reino
(que cuidava do erário), da Marinha e Ultramar e o da Guerra e Estrangeiros.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pelo
decreto de 22 de abril de 1821 os negócios estrangeiros passaram a ser
albergados na pasta do Reino, enquanto a pasta de Ultramar passara a ser o novo
Ministério da Marinha; o mesmo decreto ainda criava a pasta da Fazenda,
ampliando o total para 4: Reino e Estrangeiros, da Guerra, da Marinha e da
Fazenda.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Ministério da Justiça foi criado em carta de lei de 23 de agosto daquele mesmo
ano, desmembrado da pasta do Reino, ampliando o número de pastas para 5 -
número que foi inicialmente mantido quando da Independência, em 1822,
mudando-se o nome do Ministério do Reino para Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas,
já em 13 de novembro de 1823 desmembrava-se como setor autônomo o dos
Estrangeiros da do Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seis,
portanto, foram as pastas que compunham o governo durante as regências, que se
sucederam em 13 gabinetes.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
período guardou em seu bojo as sementes dos dois partidos que viriam a se
suceder no poder durante o império: o Conservador, composto na maioria por
magistrados, burocratas, grandes comerciantes de maioria lusa e proprietários
rurais de estados como Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco - e o Liberal,
formado sobretudo por alguns padres, a classe média urbana e proprietários de
províncias como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essas
duas correntes surgiram quando da primeira eleição para a escolha de um
Regente, com duas candidaturas adversárias. Ao lado do Padre Feijó se juntaram
os liberais exaltados e parte dos moderados; ao candidato Holanda Cavalcanti se
juntaram parte dos moderados, os antigos restauradores aliados dos irmãos
Andrada, tendo por líder Bernardo de Vasconcelos, de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
liberais conquistaram o governo com Feijó (1835–1837), enquanto os
conservadores o sucederam com Araújo Lima (1837–1840), quando os liberais
logram êxito com o Declaração da Maioridade.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho de 1840: Câmara aprova o projeto de dispensa
de idade de Dom Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1840: A maioridade de Dom Pedro II é
decretada pela Assembleia Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1840: Composição do primeiro gabinete
ministerial da maioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Declaração da
Maioridade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1840: Golpe da Maioridade - Dom Pedro II ascendeu
ao trono do Brasil, com apenas 14 anos, 7 meses e 22 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Segundo Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1840, aos 14 anos,
Dom Pedro II tinha sua maioridade declarada, sendo coroado imperador no ano
seguinte. Na primeira década do Segundo Reinado, o regime estabilizou-se. As
províncias foram pacificadas e a última grande insurreição, a Revolta Praieira,
em Pernambuco, foi derrotada em 1850. Nesse mesmo ano, o imperador extingue o
tráfico de escravos. Aos poucos, os imigrantes europeus assalariados
substituíram os escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De 1865 a 1870, o
Brasil, aliado a Argentina e Uruguai, entrou em guerra contra o Paraguai. No
final do conflito, quase dois terços da população do Paraguai estava morta. A
participação de negros e mulatos nas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai
deu grande impulso ao movimento abolicionista. O lançamento do Manifesto
Republicano, em 1870, marcou o início do declínio da monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o Segundo Reinado, dois partidos se alternavam no
poder, ambos monárquicos: o Conservador, apelidado de “saquarema” e o Liberal,
chamado de “Luzia”. Os conservadores eram principalmente grandes latifundiários
escravocratas e burocratas do Estado, que defendiam um governo centralizado e
forte. Já os liberais compunham-se de camadas sociais semelhantes aos de seus
rivais, mas também de setores urbanos, como pequenos proprietários, jornalistas
e advogados, que defendiam um governo descentralizado e com uma certa autonomia
para as províncias, além do fortalecimento do parlamento em detrimento do Poder
Moderador. Ambos estavam ligados à exportação - principalmente de café -, mas
os liberais defendiam uma abolição gradual da escravidão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1841<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de janeiro de 1841: Fim da Balaiada no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1841: Organização de novo Ministério
(Gabinete Palaciano), presidido pelo Marquês de Paranaguá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril de 1841: A Sociedade de Medicina de Pernambuco
é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1841: Paróquia Santíssimo Sacramento é
criada em Taquaraçu de Minas, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1841: Fim da Balaiada no Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho de 1841: Dom Pedro II é aclamado e coroado
como o segundo imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1841: A Real Conservatório de Música do
Rio de Janeiro é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1841: Reforma do Código de Processo
Criminal de 1832 por lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1842<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1842: A Câmara Federal é dissolvida pela
primeira vez por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de maio a 20 de agosto de 1842: Revolta Liberal em
Minas Gerais e São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1842: Início da Revolução de 1842, em
Barbacena, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto de 1842: A Associação Brasileira dos
Advogados é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto de 1842: Termina a Revolta Liberal com a
vitória de Duque de Caxias na Batalha de Santa Luzia, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de setembro de 1842: Dom Pedro II casa-se com a
princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de outubro de 1842: É fundada a Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1842: Estabelecimento do selo postal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1843<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1843: A Constituição da República
Rio-Grandense é aprovada em Alegrete.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1843: Petrópolis é criada por decreto de
Dom Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1843: Dom Pedro II, de 18 anos, casa-se com
D. Teresa Cristina Maria de Bourbon, princesa das Duas Sicílias, de 21 anos, em
Nápoles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1843: É proclamada a Confederação do
Equador no manifesto assinado por Manuel Paes de Andrade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1843: É lançada a primeira série de selos
postais no país, o Olho-de-Boi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro de 1843: D. Teresa Cristina chega ao Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1844<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1844: Início do qüinqüênio liberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1844: A Câmara do Rio de Janeiro é
dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1844: É promulgada a tarifa Alves Branco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1844: O governo brasileiro reconhece a
independência do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro de 1844: Batalha dos Porongos (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1845<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1845: David Canabarro assina o Tratado de
Poncho Verde com Caxias. Fim da Guerra dos Farrapos e da República
Rio-Grandense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1845: Dom Pedro II viaja para as
províncias do Sul.[5]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de agosto de 1845: Bill Aberdeen é aprovada pelo
Parlamento da Grã-Bretanha e proíbe o comércio de escravos nos navios entre a
África e a América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de agosto de 1845: Caxias é escolhido senador pelo
imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1846<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1846: Nomeação de gabinete ministerial
presidido pelo Visconde de Albuquerque.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de agosto de 1846: A primeira lei eleitoral, elaborada
pelo Poder Legislativo, é assinada pelo Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1846: A Biblioteca da Marinha é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1847<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1847: Nomeação de gabinete ministerial
presidido pelo Visconde de Caravelas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1847: Criação da Presidência do Conselho
de Estado assumida por Alves Branco, por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1847: O Liceu de Sergipe é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1848<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 1848: Fim do quinquênio liberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1848: Manaus, capital do Amazonas, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1848: Início da Praieira, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1849<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro de 1849: Os rebeldes da Revolução Praieira
se rendem (Pernambuco).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1849: Dom Pedro II autoriza a
dissolução da Câmara Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de março de 1849: A revolta de escravos acontece no
Espírito Santo (Insurreição do Queimado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1849: A cidade de Joinville é fundada por
imigrantes alemães.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de agosto de 1849: Anita Garibaldi, heroína brasileira,
morre na Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1850<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1850: O Código Comercial é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de setembro de 1850: Lei Eusébio de Queirós é
promulgada, extinguindo o tráfico negreiro para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1850: É criada a província do Amazonas,
com o nome de São José do Rio Negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1850: A Lei de Terras é promulgada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1850: O estatuto da Guarda Nacional é
reformado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fim da Praieira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1851<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1851: Os primeiros imigrantes chegam à
Colônia Dona Francisca (SC).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1851: Início da Guerra contra Oribe e
Rosas na Batalha de Tonelero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1852<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro de 1852: Batalha de Monte Caseros (Guerra
contra Oribe e Rosas). Fim da Guerra contra Oribe e Rosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1852: Theresina, atual capital do Piauí,
é fundada, nome em homenagem a imperatriz Thereza Cristina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1852: Iniciada a construção da primeira
ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá, pelo empresário Irineu
Evangelista de Souza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1853<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho de 1853: Dom Pedro II sanciona a Lei que cria
o Banco do Brasil, resultante da fusão de dois dos maiores bancos particulares
da época: o Comercial do Rio de Janeiro e o Banco do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1853: A Província do Paraná é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1854<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Envio de tropas brasileiras ao Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1854: É inaugurada a primeira ferrovia do
país em Petrópolis, Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1855<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de março de 1855: Aracaju, atual capital do Sergipe, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1855: A Lei Eleitoral é reformada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1856<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1856: O Pacto de Navegação é assinado entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1856: O Corpo de Bombeiros é criado no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1858<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março de 1858: A estrada de ferro Dom Pedro II,
renomeada para E.F. Central do Brasil no período republicano, é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1859<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1859: O Tratado definitivo entre
Brasil, Argentina e Uruguai, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1859: Fim da Praieira, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1860<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho de 1860: O Ministério da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1861<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro</span> <span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">de 1861: A Caixa Econômica
Federal é criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1861: Brasil reconhece formalmente o
estado de beligerância nos EUA, que atravessava a Guerra da Secessão,
reconhecendo os Estados Confederados da América como beligerante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de outubro de 1861: A última execução de José Pereira
de Sousa, condenado pelo júri de Santa Luzia, em Goiás, e enforcado nesta vila.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de dezembro de 1861: Início da Questão Christie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1862<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1862: O Instituto Archeologico e
Geographico Pernambucano (IAGP) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 1862: O Sistema Métrico Francês é adotado
no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho de 1862: As barcas entre Rio de Janeiro e
Niterói, na Baía de Guanabara, é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1862: Esquadra inglesa aprisiona os navios
mercantes brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1863<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de maio de 1863: A legislatura da Câmara Federal é
dissolvida por D. Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho de 1863: O Brasil rompe as relações diplomáticos
com a Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1864<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de agosto de 1864: O Acordo Secreto entre o Brasil e a
Argentina é firmado para preparar intervenção militar contra o governo blanco
do Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro de 1864: Batalha Naval na Bahia entre CSS
Florida e USS Wachusett.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1864: A princesa Isabel casa-se com o
Conde D'Eu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 1864: Início da Guerra contra Aguirre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Guerra do
Paraguai <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1864: O presidente paraguaio, Solano
López, declara guerra ao Império do Brasil. Início da Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1864: A princesa Leopoldina casa-se com
o duque de Saxe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1865<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1865: Criação dos Voluntários da Pátria e
destacamento de contingentes da Guarda Nacional para lutar na Guerra do
Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1865: O ministro brasileiro declara
guerra ao Solano López do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de janeiro de 1865: Batalha de Jaguarão (Guerra do
Uruguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1865: Fim da Guerra contra Aguirre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1865: Brasil, Uruguai e Argentina assinam o
Tratado da Tríplice Aliança contra o Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 1865: Batalha Naval do Riachuelo (Guerra
do Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1865: D. Pedro II parte para o cenário da
guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de agosto de 1865: Batalha de Jataí (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1865: Rendição de Uruguaiana na Guerra
do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de setembro de 1865: As relações diplomáticas entre o
Brasil e a Inglaterra são reatadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1865: Os voluntários imigrantes suíços e
alemães alistam para a Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1866<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de maio de 1866: Batalha de Estero Bellaco (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1866: Batalha de Tuiuti (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio a 28 de agosto de 1866: As juntas de guerra
entre os aliados são convocadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1866: Batalha de Curupaiti (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro de 1866: Caxias é nomeado para
comandante-chefe das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1867<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1867: O Tratado de Ayacucho entre o
Brasil e a Bolívia é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1868<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de fevereiro de 1868: O marechal Luís Alves de Lima e
Silva (futuro Duque de Caxias) é nomeado para o comando-geral dos exércitos da
Tríplice Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1868: Passagem de Humaitá (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho de 1868: A legislatura dos deputados da
Câmara Federal é dissolvida por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de outubro de 1868: A primeira linha de bondes no país
é inaugurada, ligando a rua Gonçalves Dias ao Largo do Machado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de dezembro de 1868: O marechal Caxias derrota os
paraguaios na Batalha da Ponte de Itororó (Guerra do Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1868: Batalha de Avaí (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de dezembro de 1868: Passagem de Humaitá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1869<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1869: As tropas da Tríplice Aliança
entram em Assunção no Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1869: O Conde D'Eu assume o comando das
tropas aliadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1869: O Governo Provisório é instalado em
Assunção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1869: Batalha de Acosta Ñu (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1870<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1870: Francisco Solano López, presidente do
Paraguai, é morto pelo lanceiro brasileiro Chico Diabo após perder a Batalha de
Cerro Corá. Fim da Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1870: O tratado de paz é assinado entre
Brasil e Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porém, após a Guerra do Paraguai, com o regime se
enfraquecendo, alguns membros do Partido Liberal passaram a advogar pela causa
republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Projeto
Abolicionista <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1870: A Câmara Federal rejeita por 54
votos a 21 o projeto abolicionista de Teixeira Júnior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1870: O Manifesto Republicano é publicado
pelo primeiro número do periódico A República, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1871<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1871: O Imperial Teatro Dom Pedro II é
inaugurado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">1ª Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de maio de 1871: Início da primeira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1871: A Lei do Ventre Livre é aprovada
pelo Parlamento e liberta os filhos de escravos nascidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1872<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1872: O Tratado Definitivo de Paz e
Amizade Perpétua é assinado entre Brasil e Paraguai, dando fim à Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1872: Início da Questão religiosa, um
conflito ente Igreja Católica e Maçonaria no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1872: Fim da primeira Regência da Princesa
Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1872: Os deputados da Câmara dos
Deputados fogem da febre amarela no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1873<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de fevereiro de 1873: A redação do jornal A República
é depredada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1874<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1874: O telégrafo submarino entre Rio de
Janeiro, Bahia, Pernambuco e Pará é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1874: A Escola Normal do Rio de Janeiro é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 1874: O registro civil de nascimentos,
casamentos e óbitos no país é criado de maneira formal e generalizada com o
decreto número 5604.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1875<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de maio de 1875: Chegam ao país os 150 imigrantes
italianos com o navio Rivadávia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho e 17 de setembro de 1875: Os índios, que
podem ser alistados no exército e na armada, são declarados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto: O primeiro número da Gazeta de Notícias é
publicado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Setembro de 1875: Fim da Questão religiosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1875: A Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição é criada em Curitibanos, Santa Catarina. Começa o serviço telegráfico
entre o Rio de Janeiro e as províncias da Bahia, de Pernambuco e do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1876<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">2ª Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1876: Início da segunda Regência da
Princesa Isabel, aos 30 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de abril de 1876: O escravo negro Francisco é
enforcado em praça pública na cidade de Pilar das Alagoas e torna-se a última
pessoa a receber a pena de morte no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1876: Dom Pedro II convidado de honra do
governo americano testando o telefone na Exposição do Centenário da
Independência dos EUA, na Filadélfia, testando o telefone exclama diante do
inventor Alexandre Graham Bell: Meu Deus, - Isto fala!...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1877<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de setembro de 1877: Fim da segunda Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1877: A primeira estação telefônica do
país é inaugurada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1878<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de fevereiro de 1878: A linha telegráfica entre
Fortaleza e Aracati é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho de 1878: A revista O Besouro publica as
primeiras fotos da imprensa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1880<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1880: O corpo de bombeiros de São Paulo é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho de 1880: A Sociedade Brasileira Contra a
Escravidão é fundada por Joaquim Nabuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1880: A Escola de Belas Artes da Bahia é
inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1880: O Clube da Engenharia é fundado
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1880: Tráfico dos escravos entre
estados é proibido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1881<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1881: A legislação eleitoral é reformada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro de 1881: É fundada a Policlínica Geral do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1881: A Biblioteca do Exército é criada
pelo conselheiro Franklin Américo de Menezes Dória no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1883<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1883: A cidade de Acarapé torna-se a
primeira a libertar a escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1883: O serviço local de telefone é
inaugurado em Fortaleza, Ceará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1883: Lançado o encouraçado brasileiro
Riachuelo ao mar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1883: Na cidade de Mossoró, na
província do Rio Grande do Norte, a escravidão é abolida graças à iniciativa do
comerciante Joaquim Mendes, que faz a primeira abolicionista em 1882.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro de 1883: A Escola Prática de Torpedos é
criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1884<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1884: O Ceará é o primeiro estado
brasileiro a abolir a escravatura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1884: Abolição dos escravos na província
do Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro de 1884: Os últimos escravos brasileiros
são libertados em Porto Alegre (Rio Grande do Sul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1885<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1885: É inaugurada a Estrada de Ferro do
Corcovado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1885: É promulgada a Lei
Saraiva-Cotegipe, também conhecida como Lei dos Sexagenários, que liberta os
escravos no país com mais de 65 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1886<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 1886: A Sociedade Médico-Cirúrgica é
fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março de 1886: A Comissão Geográfica e Geológica de
São Paulo é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1886: A Sociedade Promotora de Imigração é
criada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1886: A República de Cunani, localizada no
atual Amapá, é proclamada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1887<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imperial Instituto Agrícola é fundado em Campinas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 1887: O Clube Militar é fundado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">3ª Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 1887: Início da terceira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1887: As terras indígenas das aldeias
extintas são transferidas ao domínio das províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1888<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de maio de 1888: A Câmara dos Deputados aprova a Lei
Áurea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Lei Áurea<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1888:
Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assina a Lei Áurea, que extingue a
escravidão e liberta 723.719 escravos negros do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao abandonar os
proprietários de escravos, o império perdeu a última base de sustentação do
governo imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os conservadores, em sua maioria latifundiários, se
ressentiam cada vez mais com a monarquia, devido ao apoio da Coroa à abolição
da escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No fim do século XIX a monarquia brasileira já dava
claros indícios de que findaria. Com o aumento do poder dos militares e a
incapacidade do regime de conciliar as velhas e as novas demandas o poder
imperial já não tinha mais sustentação na visão dos republicanos e não
conseguia suprimir a crescente bandeira republicana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto de 1888: Fim da terceira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1889: O Colégio Militar do Rio de Janeiro é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho de 1889: Dom Pedro II sofre atentado ao sair
de uma apresentação teatral no Rio de Janeiro. A foz do Rio Iguaçu é
descoberta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1889, entretanto, era o Partido Liberal - com Visconde
de Ouro Preto, Senador Dantas, Conselheiro Saraiva, Joaquim Nabuco, Ruy
Barbosa, entre outros - que estava no poder e era ele o principal defensor do
regime monárquico brasileiro, até sua queda, em novembro daquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O imperador D. Pedro II promoveu reformas políticas e
sociais, modernizando seu governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Julho de 1889: D. Pedro II nomeia o Visconde de Ouro
Preto para chefiar o gabinete ministerial, os conservadores esboçaram críticas
aos mesmos, no final apoiando os golpistas republicanos e a queda do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1889: A primeira demonstração do
fonógrafo é feita no Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Último Baile do
Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ocorre o Baile da Ilha Fiscal, em homenagem aos oficiais
do navio chileno Almirante Cochrane, e os republicanos se reúnem no Clube
Militar do Rio, claro sem antes passar do Cais Pharoux para ver o movimento do
baile oficial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">República<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Referencias<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Velha (1889 a 1930)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
da Espada<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Oligárquica<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Era
Vargas (1930 a 1945)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo
Provisório<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo
Constitucionalista<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
Novo<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Populista (1945 a 1964)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ditadura
Militar do Brasil (1964 a 1985)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nova
República (desde 1985)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeira
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Primeira República (15 de novembro de 1889 a 16 de julho de 1934), vigência da
Constituição brasileira de 1891.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República Velha<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O primeiro período republicano no Brasil, a
República Velha, durou até 1930. As oligarquias agrárias controlavam o governo.
Os anos iniciais foram marcados pela Revolta Federalista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Proclamação da
República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1889: É proclamada a República no
Brasil, sem apoio popular, por um pequeno grupo de militares baseados na Corte
no Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeiro
Presidente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O marechal Manoel Deodoro da Fonseca torna-se o primeiro
Presidente da República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A bandeira provisória da República, inspirada na bandeira
dos Estados Unidos, é usada por apenas quatro dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Exílio da
Família Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1889: Dom Pedro II junto com a Família
Imperial são expulsos do Brasil pelo governo provisório e exilados em Portugal
e França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1889: A dissolução dos partidos
monárquicos é anunciada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de novembro de 1889: A atual Bandeira Nacional é
adotada pelo Decreto N° 4.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1889: A Argentina e o Uruguai são os
primeiros países a reconhecer a República Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro de 1889: Decreto da naturalização de
estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1889: Dom Pedro II chega a Lisboa após o
fim do Império brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1889: O jornal monarquista Tribuna
Liberal é fechado. A primeira lei de imprensa republicana é criada pelo decreto
85A.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1890<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1890: O Hino Nacional do Brasil,
composto por Francisco Manuel da Silva, é adotado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1890: Quintino Bocaiúva, ministro das
Relações Exteriores do Governo Provisório, assina o Tratado de Montevidéu entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1890: A prisão civil torna-se
obrigatória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1890: Quintino Bocaiúva, ministro das
Relações Exteriores do Governo Provisório, assina o Tratado de Montevidéu entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1890: Os Estados Unidos, México e o
Equador reconhecem a República Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1890: A data da morte de Tiradentes
torna-se o feriado nacional do país pela primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto de 1890: A Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa), uma das mais importantes bolsas de valores da América Latina, é
fundada por Emílio Rangel Pestana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de setembro de 1890: São realizadas as eleições para o
Congresso Constituinte, a primeira republicana. São consideradas fraudulentas e
manipuladas pelos militares alinhados com Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de setembro de 1890: A pena de morte é extinta no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de outubro de 1890: É criado o Supremo Tribunal
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de outubro de 1890 O Jogo do Bicho é criado pelo
diretor do Zoológico do Rio de Janeiro, João Batista Viana Drummond, o Barão de
Drummond.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1890: O Tribunal de Contas da União é
criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1890: O Congresso Nacional Constituinte
é instalado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1891<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1891: Os ministros de Deodoro da Fonseca
renunciam ao cargo por causa do escândalo da construção do porto de Torres, no
Rio Grande do Sul, com favorecimento de um amigo do presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Segunda
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1891: A primeira Constituição
republicana e a segunda do Brasil é promulgada pela Constituinte<span style="color: red;">, com uma estrutura liberal federativa, inspirada na
Constituição Estadunidense de 1787. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A designação oficial era "Estados Unidos do
Brasil", até a constituição de 1967, após "República Federativa do
Brasil" é o nome oficial do país utilizado pela Constituição de 1967 e
mantido na sua sucessora (de 1988). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1891: É realizada a eleição
presidencial indireta. Deodoro da Fonseca é eleito presidente da República pelo
Congresso Constituinte, com 129 votos contra Prudente de Morais com 97 votos.
Floriano Peixoto é eleito vice-presidente da República com 153 votos contra 57
votos de Eduardo Wandenkolk pelo Congresso Nacional Constituinte, no Palácio da
Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1891: Floriano Peixoto torna-se o
primeiro vice-presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de abril de 1891: O Jornal do Brasil é fundado por Rodolfo
Dantas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1891: Deodoro da Fonseca suspende a
Constituição, dissolve o Congresso Nacional e declara o estado de emergência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1891: Trabalhadores ferroviários
iniciam uma greve contra o primeiro presidente da República, Deodoro da
Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1891: Marechal Deodoro da Fonseca
renuncia à Presidência da República durante a Revolta da Armada e seu vice
Floriano Peixoto torna-se o segundo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro de 1891: O primeiro carro importado chega
ao país, em Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 34.6667px;">Morre o Imperador</span></span><br />
<span style="font-family: arial, sans-serif; font-size: 12pt;">5 de dezembro de 1891: Morre o Dom Pedro II, de
pneumonia, no exílio, em Paris, França.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1892<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1892: Um documento chamado Manifesto dos
13 generais é assinado por treze autoridades militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1892: O Manifesto dos 13 generais é
publicado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril de 1892: A Diocese do Rio de Janeiro é
elevada à categoria de arquidiocese, pelo Papa Leão XIII.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de maio de 1892: A Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Minas Gerais é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1892: O Museu Nacional da Universidade
Federal do Rio de Janeiro é instalado na Quinta da Boa Vista, no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1892: Operários realizam o primeiro
Congresso Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de outubro de 1892: É inaugurado o Serviço de Bondes
Elétricos, o primeiro serviço de bonde elétrico da América do Sul, na cidade do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1892: O Viaduto do Chá é inaugurado na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1893<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1893: O Tribunal de Contas da União é
instalado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1893: Inicia a Revolução Federalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1893: O navio mercante Rio Negro, da
Companhia Nacional de Navegação a Vapor, é naufragado na Ilha da Queimada
Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de 1893: Fundada a Escola Politécnica da USP
em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1893: Inicia a Revolta da Armada com o
encouraçado Aquidabã contra o presidente da República, Floriano Peixoto, na
baía de Guanabara, Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro de 1893: O Partido Republicano Federal é
criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1893: Inicia a construção da cidade de
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1894<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Primeira
Eleição Direta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1894: É realizada a primeira eleição
presidencial direta da história do país. Prudente de Morais é eleito presidente
da República com 290.883 votos contra 38.291 votos de Afonso Pena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com o primeiro presidente civil tinha início a
política do café com leite, caracterizada pela alternância no poder de
paulistas e mineiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Iniciam as obras da Cidade de Minas (atual Belo Horizonte).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1894: O Brasil rompe relações diplomáticas
com Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1894: Os imigrantes italianos chegam a
Juiz de Fora, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1894: Prudente de Morais torna-se o
terceiro Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1895<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de fevereiro de 1895: Termina a Questão de Palmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1895: A revolta na Escola Militar acontece
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1895: O Brasil reata as relações
diplomáticas com Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de abril de 1895: O primeiro jogo de futebol do país é
realizado entre funcionários de empresas inglesas e promovido por Charles
Miller, na Várzea do Carmo, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1895: O Dia Internacional dos Trabalhadores
é comemorado pela primeira vez no país, em Santos, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto de 1895: A paz entre os republicanos e os
federalistas é assinada em Pelotas, Rio Grande do Sul, terminado a Revolução
Federalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1895: Fundado o jornal Correio do Povo no
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1895: O Tratado de Amizade, Comércio e
Navegação entre o Japão e o Brasil é assinado em Paris, França, estabelecendo
as relações diplomáticas entre os dois países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1896<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1896: A República do Manhuaçu é proclamada
dentro do território do estado de Minas Gerais até o seguinte mês do mesmo ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1896: A primeira sessão de cinema do país
acontece na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1896: É criado o Estado-Maior do
Exército pela lei n° 403, sancionada pelo presidente da República, Prudente de
Morais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1896: Início da Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1896: Fundada a Academia Brasileira de
Letras, por iniciativa de seu primeiro presidente, Machado de Assis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1896: A Paróquia Nossa Senhora do
Rosário é fundada em Rio Claro do Sul, Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1896: O Teatro Amazonas é inaugurado
pelo governador Fileto Pires Ferreira em Manaus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1897<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1897: O telégrafo submarino entre Rio de
Janeiro e Pernambuco é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1897: No Rio de Janeiro, o Palácio do
Catete, o palácio presidencial, é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1897: O Partido Socialista é fundado no Rio
Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1897: A Academia Brasileira de Letras,
presidida por Machado de Assis, é fundada na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro: Fim da Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1897: Tentativa do assassinato do presidente
Prudente de Morais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1897: Belo Horizonte, capital do atual
estado de Minas Gerais, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1898<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1898: É realizada a eleição presidencial
direta. Manuel Ferraz de Campos Sales é eleito presidente da República com
420.286 votos contra 39.929 votos de Lauro Sodré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de abril de 1898: O Brasil é considerado neutro na
Guerra Hispano-Americana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 1898: Afonso Segreto faz a primeira
filmagem do cinema brasileiro, registrando a Baía da Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1898: Santos Dumont voa Paris a bordo do
primeiro balão Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto de 1898: Campos Sales visita Lisboa, a cidade
portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro de 1898: O Tratado de Limites entre Brasil e
Argentina é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1898: Campos Sales torna-se o quarto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1899<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1899: A primeira República do Acre, também
conhecida como Estado Independente do Acre (nome oficial), é proclamada pelo
espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias com o apoio do governo do estado do
Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de agosto de 1899: Campo Grande, capital do estado de
Mato Grosso do Sul, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro de 1899: Luis Gálvez Rodriguez de Arias é
deposto pelo seringalista Antônio de Sousa Braga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1900<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1900: O Governo federal envia a força da
Marinha do Brasil para o Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 1900: O território do Acre é reincorporado
à Bolívia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1900: Inicia a funcionar a primeira linha de
bondes elétricos em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1900: Entra em vigor o Tratado de Limites
entre o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1900: Os primeiros imigrantes chineses
chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1900: Inicia a viagem do presidente
Campos Sales à Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1900: Termina a viagem do presidente
Campos Sales à Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1900: A Comissão de Arbitragem em
Genebra, na Suíça, concede o posse do território do Amapá disputado ao Brasil,
incorporado ao estado do Pará com o nome de Araguari.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1900: Os brasileiros são derrotados
pelos militares bolivianos, que dissolvem a República do Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro de 1900: O exército da Bolívia ocupa o
Acre, a república extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1900: O recenseamento revela que a
população do país tem 17.318.556 habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1901<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de fevereiro de 1901: Sob o nome de Instituto
Serumtherapico, o Instituto Butantã é inaugurado em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1901: O jornal carioca Correio da Manhã é
inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1901: A Cidade de Minas passa a se chamar
Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1901: Epidemia de sarampo acontece na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de outubro de 1901: Santos Dumont, pilotando o balão
de ar quente, voa em torno da Torre Eiffel, em Paris, percorrendo 11 km.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1902<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1902: É realizada a eleição presidencial
direta. Rodrigues Alves é eleito presidente da República com 529.039 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio a 26 de outubro de 1902: O Campeonato Paulista
é realizado no Estado de São Paulo e torna-se o primeiro torneio de futebol
organizado no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio de 1902: O Partido Socialista Brasileiro é
fundado em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto: Inicia a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1902: Rodrigues Alves torna-se o quinto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1902: Um livro clássico Os Sertões, de
Euclides da Cunha, é publicado sobre a Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1903<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1903: Rebeldes de José Plácido de Castro
tomam Puerto Alonso da Bolívia no Acre. É proclamada a terceira República do
Acre por Plácido de Castro durante a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1903: Os bolivianos rendem-se à Plácido
de Castro em Puerto Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1903: O Acre é ocupado pelo Brasil. Termina
a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1903: A Igreja Presbiteriana Independente
do Brasil é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1903: A greve geral ocorre no Rio de
Janeiro por salário e jornada de oito horas, com a duração de 18 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1903: Francisco Leite de Bittencourt Sampaio
licencia o primeiro automóvel brasileiro no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1903: O Tratado de Petrópolis entre o
Brasil e a Bolívia é assinado, terminado o conflito no Acre. A Bolívia perde
190.000 km² para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1904<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1904: O território do Acre é
incorporado ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1904: Trabalhadores da fábrica de
tecelagem Bangu formam o primeiro time de futebol proletário do país no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1904: A Lei da Vacina Obrigatória é
aprovada pelo Congresso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1904: A população do Rio de Janeiro se
mobiliza em protesto à vacinação obrigatória contra varíola imposta pelo
governo federal, iniciando a Revolta da Vacina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de novembro de 1904: Termina a Revolta da Vacina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro de 1904: Acontece a revolta dos alunos da
Escola Militar, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1904: Voto obrigatório é estabelecido
por Reforma eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1905<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de fevereiro de 1905: Acontece a primeira greve em São
Bernardo do Campo, São Paulo, de 500 operários, na indústria de tecidos
Ipiranguinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de março de 1905: Incêndio na Faculdade de Medicina da
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de março de 1905: Termina o Estado de Sítio no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1905: O 1° de maio é comemorado pela
primeira vez no interior de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1905: Surge a primeira revista de
quadrinhos do país para crianças, O Tico Tico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1905: Marinheiros de um navio de guerra
alemão, SMS Panther, desembarcam no porto brasileiro de Itajaí, no litoral de
Santa Catarina, para capturar um suposto desertor alemão. O caso é conhecido
como Caso Panther.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1905: Dom Joaquim Arcoverde de
Albuquerque Cavalcanti torna-se o primeiro cardeal do Brasil e da América
Latina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1906<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1906: O Convênio de Taubaté é assinado
com os governadores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1906: É realizada a eleição presidencial
direta. Afonso Pena é eleito presidente da República com 288.285 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril de 1906: O primeiro congresso dos
trabalhadores no país ocorre no Rio de Janeiro. A maioria dos 50 participantes
são anarquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho a 26 de agosto de 1906: A Conferência
Internacional dos Estados Americanos é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de outubro de 1906: Ocorre a primeira navegação de um
barco a vapor pelo Rio Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro de 1906: Santos Dumont pilota seu 14-Bis,
que percorre 60 metros no ar, em Paris, França e faz o primeiro vôo público em
aeroplano do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1906: Ocorre a primeira apresentação
pública do hino à bandeira do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1906: Afonso Pena torna-se o sexto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1907<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1907: A primeira viagem de automóvel entre
São Paulo e o Rio de Janeiro é completado pelo Conde Lasdain após 26 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de março de 1907: A Casa de Detenção de Manaus é
inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio de 1907: Uma greve geral de 43 dias ganha um
dia de 8 horas de trabalho em diversos setores de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho a 18 de outubro de 1907: A Segunda
Conferência de Paz com a presença de 48 países inclusive o representante
brasileiro Rui Barbosa de Oliveira, é realizada na Haia, Países Baixos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agosto de 1907: Inicia a construção da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré na Amazônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1908<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1908: Inicia a construção do Forte de
Copacabana no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1908: A Associação Brasileira de Imprensa é
fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho de 1908: Os primeiros 781 imigrantes
japoneses chegam ao Brasil com o navio Kasato Maru no Porto de Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de julho de 1908: A primeira corrida de automóveis do
país e da América do Sul é realizada em São Paulo entre São Paulo e
Itapecerica, num percurso de 80 quilometros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1908: Lançado o encouraçado brasileiro
Minas Geraes da Marinha do Brasil em Newcastle upon Tyne, Grã-Bretanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1908: É fundada a Cruz Vermelha no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1909<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de abril de 1909: O médico Carlos Chagas descobre a
doença de Chagas, uma doença parasitária tropical causada pelo protozoário
cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi, na cidade mineira de Lassance.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de abril de 1909: O primeiro bonde elétrico começa a
circular em Santos (SP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1909: Rio Branco, capital do Acre, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de junho de 1909: O presidente Afonso Pena morre e o
seu vice Nilo Peçanha torna-se o sétimo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1909: O Tratado de Arbitramento Geral
entra Brasil e Bolívia é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1909: Euclides da Cunha é nomeado
professor do Colégio Pedro II após ser aprovado em 2º lugar em concurso.
Inaugurado o Teatro Nacional do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1909: O Tratado do Rio de Janeiro entre
o Brasil e o Peru é assinado e estabelece as fronteiras atuais do estado do
Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1909: A primeira corrida de automóveis
é realizada no circuito de São Gonçalo, Rio de Janeiro, com o vencedor
atingindo a marca de 50 km/h.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1910<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1910: O aviador e inventor francês Dimitri
Sensaud de Lavaud faz o primeiro voo de um avião da América do Sul às 5h50 de manhã,
em Osasco, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1910: É realizada a eleição presidencial
direta. Marechal Hermes da Fonseca, ex-Ministro da Guerra, é eleito presidente
da República com 403.867 votos, vencendo Rui Barbosa com 222.822 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1910: Antonino Freire da Silva toma posse
como governador do Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de março de 1910: O maior cristal berilo já encontrado
é descoberto por um mineiro em Marambaya, no estado de Minas Gerais, pesando
110,5 kg, medindo 40 a 48 cm de diâmetro e sendo transparente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho de 1910: É criado o Serviço de Proteção aos
Índios (SPI) pelo marechal Cândido Rondon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1910: Hermes da Fonseca visita Lisboa, em
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de outubro de 1910: O Brasil reconhece a República de
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1910: Hermes da Fonseca torna-se o
oitavo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1910: Os marinheiros, liderados por
João Cândido, controlam a Armada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, dando
início a Revolta da Chibata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1910: Os marinheiros entregam a
esquadra, terminando a Revolta da Chibata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de dezembro de 1910: A faixa presidencial brasileira é
instituída pelo Decreto n° 2299, assinado pelo Presidente da República Hermes
da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1910: O Partido Republicano Feminino é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1910: João Cândido e 17 outros rebeldes
da Revolta da Chibata são presos na Ilha das Cobras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1911<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho: A Assembleia de Deus, atualmente a maior
denominação protestante do país, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro: O Teatro Municipal de São Paulo é
inaugurado com a apresentação da ópera Hamlet de Ambrósio Thomas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro: É realizada a Primeira Exposição
Brasileira de Belas Artes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1912<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de janeiro: O bombardeio de Salvador ocorre com as
lutas políticas entre as oligarquias provincianas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio: O Tratado de Arbitrameno Geral entre Brasil e
Bolívia entra em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho: Termina a construção da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: Início da Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: É inaugurado o Bondinho do Pão de Açúcar
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1914<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Venceslau Brás é eleito presidente da República com 532.107 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto: Protesto em São Paulo contra Primeira Guerra
Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de agosto: Primeira Guerra Mundial: O Brasil declara
neutralidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro: Forte de Copacabana é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro: Porto Velho, capital do estado de Rondônia,
é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Venceslau Brás torna-se o nono Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1915<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro: Os aeroplanos militares são usados pela
primeira vez na Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio: A Argentina, o Brasil e o Chile assinam um
acordo chamado como o Pacto do ABC para formar a cooperação exterior a não agressão
e arbitragem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro: Pinheiro Machado, senador do Rio Grande do
Sul, é assassinado por Francisco Manso Paiva, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1916<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: O Código Civil Brasileiro, obra de Clóvis
Beviláqua, é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
brasileiro Rio Branco por um submarino alemão U-27.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agosto: Termina a Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto: A Escola de Aviação Naval é criada pelo
presidente Wenceslau Brás, dando início à Aviação Naval Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro: A Liga da Defesa Nacional (LDN) é criada
pelo poeta Olavo Bilac no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro: Implantado o Serviço Militar Obrigatório
em todas as Regiões Militares do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1917<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de abril: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
mercante brasileiro Paraná por um submarino alemão UB-32 na costa ocidental da
França, causando a morte de três tripulantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril: Primeira Guerra Mundial: O Brasil rompe
relações diplomáticas com a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
brasileiro Tijuca por um submarino alemão UC-36 perto da costa francesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
mercante brasileiro Lapa por três disparos de um submarino alemão UC-47 no sul
da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho: Começa a greve geral de trabalhadores na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: Termina a greve geral de trabalhadores na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o
navio mercante brasileiro Macau por um submarino alemão U-93 perto da costa espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro: Primeira Guerra Mundial: O Brasil torna-se
o único país sul-americano a declarar guerra à Alemanha. O governo brasileiro
decreta Estado de Sítio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de novembro: Primeira Guerra Mundial: São torpedeados
os navios brasileiros Acari e Guaíba por um mesmo submarino alemão U-151 após
sair do porto da cidade de Mindelo, nas ilhas do arquipélago de Cabo Verde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro: O trabalho de menores de 12 anos e o
trabalho noturno feminino e infantil são proibidos pela lei estadual de São Paulo
após a greve geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1918<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Rodrigues Alves, do PRP, é eleito presidente da República com 386.467 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: A Guarda Nacional, uma força paramilitar do
país, é extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o
navio brasileiro Maceió por um submarino alemão U-43.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) chega a Freetown, a capital da Serra Leoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de agosto: Primeira Guerra Mundial: A Missão Médica
Militar, chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e orientada pelo General Napoleão
Aché, parte com 86 médicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de setembro: O navio S.S. Demerara, vindo da África,
chega ao Brasil. Início de epidemia de gripe espanhola no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro: Primeira Guerra Mundial: Após uma viagem
acidentada, a Missão Médica Militar chega ao porto de Marselha, França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de setembro: O Brasil declara guerra à
Áustria-Hungria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) chega a Gibraltar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: O presidente Rodrigues Alves é contagiado
pela gripe espanhola. O vice Delfim Moreira torna-se o décimo Presidente da
República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1919<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro: Rodrigues Alves, presidente eleito da
República, morre no Rio de Janeiro, vítima de gripe espanhola antes de tomar
posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de abril: É realizada a eleição presidencial direta.
Epitácio da Silva Pessoa é eleito presidente da República com 286.373 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: Um eclipse solar que ocorre é fotografado pelas
duas expedições britânicas, uma na África e uma outra em Sobral, Ceará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho: Primeira Guerra Mundial: O Brasil, um dos 27
países, assina o Tratado de Versalhes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho: Epitácio da Silva Pessoa torna-se o 11°
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto: A Divisão Naval em Operações de Guerra é
dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1920<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na década de 1920, a insatisfação de setores
militares com os sucessivos governos fez surgir movimentos de insurreição, que
explodiram no Rio de Janeiro, em 1922, em São Paulo, em 1924, e continuaram até
1927 com a marcha da Coluna Prestes pelo interior do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril: É inaugurada a Casa de Detenção do Carandiru
na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho: Lampião começa sua carreira no cangaço com o
objetivo de vingar a morte do pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro: O banimento da Família Real é revogado
pelo decreto 4120.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1921<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro: Os restos mortais de Dom Pedro II e
Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias chegam ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro: Criada a Diocese de Belo Horizonte pelo
Papa Bento XV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro: Fundado o jornal Folha de S. Paulo por
Olival Costa e Pedro Cunha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro: Morre a Princesa Isabel, filha do segundo
imperador do Brasil, D. Pedro II, no Castelo d'Eu, na comuna de Eu, França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1922<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 a 18 de fevereiro: A Semana da Arte Moderna é
realizada no Teatro Municipal de São Paulo, iniciando o marco do Modernismo no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Artur Bernardes é eleito presidente da República com 466.877 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março: É fundado o Partido Comunista Brasileiro
(PCB) em Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de junho: Os portugueses Gago Coutinho e Sacadura
Cabral chegam ao Rio de Janeiro em um hidroavião, realizando a primeira
travessia aérea do Atlântico Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: Inicia a Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: O Clube Militar é fechado. É decretado o
estado de sítio após a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho: Marechal Hermes da Fonseca é preso,
encerrando a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro: Oficializada a letra do Hino Nacional
Brasileiro, composta por Osório Duque Estrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Centenário da
Independência <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro: Acontece a abertura da Exposição
Internacional do Centenário da Independência no Rio de Janeiro. A primeira
transmissão radiofônica oficial brasileira, por ocasião do Centenário da
Independência do Brasil, é realizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Artur Bernardes torna-se o 12° Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1923<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de abril: A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a
primeira emissora de radiodifusão do país, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto: É inaugurado o hotel Copacabana Palace no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro: É aprovada a Lei Adolfo Gordo para
combater a liberdade de imprensa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de dezembro: É assinado o Pacto de Pedras Altas,
terminado a Revolução Libertadora, no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1924<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: Eclode a Revolta Paulista, a segunda revolta
do Tenentismo, na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho: Inicia um levante militar em Bela Vista,
Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho: Acontece a revolta armada em Aracaju.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho: A Comuna de Manaus é um movimento tenentista
ocorrido no Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de outubro: Luiz Carlos Prestes lidera os levantes
tenentistas no Rio Grande do Sul, que dariam origem à Coluna Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1925<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: A General Motors do Brasil, a primeira
fábrica de veículos do país, é inaugurada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril: É inaugurada a sede do Senado da República,
o Palácio Monroe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: O Dia Internacional dos Trabalhadores é
feriado pela primeira vez no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro: Lei garante o direito de 15 dias de
férias a industriários, comerciários e bancários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro: A primeira edição da Corrida de São
Silvestre é realizada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1926<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: Getúlio Vargas é eleito deputado-federal
do Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Washington Luís é eleito presidente da República com 688.528 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio: É inaugurado o prédio do Congresso Nacional
brasileiro, o Palácio Tiradentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de junho: O Brasil anuncia a retirada da Sociedade das
Nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro: É promulgada a reforma da Constituição de
1891.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Washington Luís torna-se o 13° Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1927<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: O Partido Comunista Brasileiro torna-se
legal novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro: A Confederação Geral do Trabalho (CGT) é
fundada pelo Congresso Operário Sindical no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio: É fundada a companhia aérea Varig em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho: Júlio Prestes é empossado governador do
Estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro: O Rio Grande do Norte torna-se o primeiro
estado brasileiro a legalizar o voto feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: A professora Celina Guimarães Viana, da
cidade de Mossoró, RN, torna-se a primeira eleitora brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1928<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro: Getúlio Vargas assume o governo do Rio
Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de abril: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio: Inaugurada a Rodovia Presidente Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho: O Brasil deixa de ser um membro da Sociedade
das Nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto: Fundada a primeira escola de samba do país,
Deixa Falar, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1929<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque
abalou a economia brasileira e levou ao corte dos subsídios para o café. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: Júlio Prestes é indicado como candidato
situacionista à presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro: O Brasil é admitido na Organização
Pan-Americana da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de dezembro: Manuel Francisco de Sousa Filho, deputado
federal pelo estado de Pernambuco, é assassinado por tiros de arma de fogo pelo
deputado gaúcho Ildefonso Simões Lopes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Júlio Prestes, do PRP, é eleito presidente da República com 1.091.709 votos
contra Getúlio Vargas, da Aliança Liberal, com 742.794 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho: Papa Pio XI assina o decreto, declarando
Nossa Senhora Aparecida a Padroeira do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de julho: João Pessoa, candidato ao vice-presidente da
República, é assassinado pelo coronel João Dantas em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Revolução de
1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com a crise da política do café com leite,
eclodiu a Revolução de 1930, que leva o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas ao
poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro: Início da Revolução de 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro: Washington Luís, presidente da República,
é deposto. A Junta Governativa Provisória, formada por Augusto Tasso Fragoso,
José Isaías de Noronha e João de Deus Mena Barreto, assume a administração do
governo brasileiro até o dia 3 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro: Getúlio Vargas toma posse como 14°
Presidente da República, dando fim à República Velha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O novo presidente implantou a indústria de
base, reduziu a importação e suspendeu o pagamento da dívida externa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro: O Ministério da Educação é criado por um
decreto n° 19.402 com o nome de "Ministério dos Negócios da Educação e
Saúde Pública".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro: É criada a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) por um decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro: O Ministério do Trabalho e Emprego é
criado com o nome de "Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1931<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março: É decretada a Lei da Sindicalização pelo
governo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho: É criado o Departamento Oficial de Propaganda
(DOP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: O horário de verão no país é adotado pela
primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: A Estátua do Cristo Redentor, é inaugurada
na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1932<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1932: É promulgado o Código Eleitoral
brasileiro. É criado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O direito do voto
feminino é obtido por meio do Código Eleitoral Provisório. O voto secreto é
introduzido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março: Criada a Carteira de trabalho pelo governo
de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio: A jornada de oito horas nas indústrias é
estabelecida pelo decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de maio: A licença-maternidade de 12 semanas é
concedida pelo decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: É instalado o Tribunal Superior Eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de maio: Quatro estudantes, que são Mário Martins de
Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo
Camargo de Andrade, são mortos num confronto com a polícia durante a
manifestação contra o governo de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de julho: Inicia a Revolução Constitucionalista em São
Paulo contra o governo de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: O primeiro combate aéreo do país é usado
sem baixas na Revolução Constitucionalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro: Termina a Revolução Constitucionalista em
São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro: A Ação Integralista Brasileira é fundada
pelo escritor, jornalista e político, Plínio Salgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1933<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de fevereiro: É criado o Departamento Nacional do
Café.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de abril: A primeira marcha integralista é realizada
em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio: São realizadas as eleições para a Assembleia
Nacional Constituinte. A médica Carlota Pereira de Queiroz torna-se a primeira
mulher a votar e ser eleita deputada federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de agosto: O navio mercante Tocantins, do Lloyd
Brasileiro, é naufragado na Ilha da Queimada Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: A Assembleia Nacional Constituinte é
instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro: A redução de 50 por cento das dívidas dos
agricultores com bancos é decretada pelo presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1934<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro de 1934: É criada a Universidade de São
Paulo pelo governador de São Paulo, Sales de Oliveira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1934: É criada a Viação Aérea São Paulo
(Vasp).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Terceira
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho de 1934: <span style="color: red;">Foi
promulgada a terceira Constituição Brasileira, segunda da República, que deu
mais poder ao governo federal e criou a Justiça Eleitoral e a Justiça do
Trabalho. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1934: Vargas estabeleceu a jornada de trabalho
de oito horas diárias e tornou obrigatória a carteira profissional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1934: É realizada a eleição presidencial
indireta. Getúlio Vargas é eleito presidente da República com 173 votos pela
Assembleia Constituinte, derrotando Antônio Carlos Ribeiro de Andrada com 59 votos<span style="color: red;">, com mandato até 1938. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Segunda
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Segunda República (16 de julho de 1934 a 10 de novembro de 1937), vigência da
Constituição brasileira de 1934.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho: Promulgada a segunda Constituição
republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: É realizada a eleição presidencial indireta.
Getúlio Vargas é eleito presidente da República com 173 votos pela Assembleia
Constituinte, derrotando Antônio Carlos Ribeiro de Andrada com 59 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro: Acontecem as violentas hostilidades entre
integralistas e comunistas, na Praça da Sé, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro: São realizadas as eleições gerais para
governador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1935<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro: O Acordo Comercial Brasil-Estados Unidos
é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março: A Aliança Nacional Libertadora é lançada no
Teatro João Caetano do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril: A Lei de Segurança Nacional é sancionada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril: Luís Carlos Prestes chega ao Brasil,
acompanhado de Olga Benário, em segredo com passaportes falsos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 a 25 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, em
Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, em
Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: O Estado de Sítio é aprovado pelo
Congresso Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1936<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de janeiro: Criada a Comissão Nacional de Repressão ao
Comunismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março: Luís Carlos Prestes é preso juntamente com
Olga Benário no Rio de Janeiro e interrogado pela primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março: O Congresso Nacional aprova o Estado de
Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: Criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) com o nome antigo Instituto Nacional de Estatística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro: Olga Benário, grávida de oito meses, é
deportada para a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro: Criado o Tribunal de Segurança Nacional
(TSN), destinado ao julgamento sumário dos suspeitos de subversão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro: Instalado o Tribunal de Segurança
Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: São condenadas 75 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro: Nasce Anita Leocádia Prestes, filha de
Luís Carlos Prestes e Olga Benário na prisão feminina nazista de Barnimstrasse,
Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1937<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1937: Luís Carlos Prestes é condenado a 38
anos de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1937: Fundada a União Nacional dos
Estudantes (UNE).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1937: O Plano Cohen é divulgado pelo
presidente Getúlio Vargas e pelo ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1937: Criado o Estatuto da Mulher.</span><span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Terceira
República Brasileira</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Terceira República (10 de novembro de 1937 a 18 de setembro de 1946), vigência
da Constituição brasileira de 1937.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1937: <span style="color: red;">Getúlio
Vargas deu um golpe e implantou a ditadura do Estado Novo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Quarta
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A quarta constituição, a terceira republicana, também
conhecida como Polaca, é outorgada pelo presidente Getúlio Vargas<span style="color: red;">, com clara inspiração fascista.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1937: Decretada oficialmente a
dissolução dos partidos políticos por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1937: Dissolvida a Ação Integralista
Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1939<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de janeiro: O primeiro poço de petróleo no país é descoberto
no estado da Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: Plínio Salgado, líder integralista, é
preso em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho: A primeira demonstração de televisão é
realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro: Segunda Guerra Mundial: O presidente
Getúlio Vargas declara neutralidade na guerra na Europa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de dezembro: É criado o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1940<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1940: Getúlio Vargas, presidente da
República, anuncia a criação do salário mínimo, no Estádio do Vasco da Gama, no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1941<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1941: É criado o Ministério da
Aeronáutica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro de 1941: É preso o escritor Monteiro Lobato
pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de abril de 1941: A Companhia Siderúrgica Nacional é
criada por decreto do presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1941: A Justiça do Trabalho é criada pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1941: O primeiro noticiário do rádio
brasileiro, o Repórter Esso, estreia, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de
Janeiro, iniciando a cobertura da Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1942<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de janeiro de 1942: O Governo brasileiro declara a zona
militar do território de Fernando de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1942: O Brasil rompe relações
diplomáticas com a Itália e a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial: Torpedeado
o navio mercante brasileiro Buarque por um submarino alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial:
Torpedeado o navio brasileiro Olinda, ao largo da costa do estado da Virgínia,
nos Estados Unidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial:
Torpedeado o navio brasileiro Cabedello.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1942: Segunda Guerra Mundial: O navio
mercante brasileiro Arabutan é torpedeado e afunda ao largo da costa da
Carolina do Norte, Estados Unidos. O enfermeiro de bordo morre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1942: Segunda Guerra Mundial: O navio de
passageiros brasileiro Cairu é torpedeado e afunda na costa dos Estados Unidos.
Um passageiro morre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1942: Coca-Cola entra ao mercado
brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: Presidente Getúlio Vargas sofre um acidente
automobilístico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1942: Segunda Guerra Mundial: A Força Aérea
Brasileira ataca um submarino alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto de 1942: Segunda Guerra Mundial: O Brasil
declara guerra à Alemanha e à Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Força
Expedicionária Brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo brasileiro entrou na Segunda Guerra
Mundial ao lado dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Força Expedicionária Brasileira (FEB) lutou
em solo italiano em 1944 e 1945, com 25 mil homens, dos quais 451 morreram em
combate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1942: Cruzeiro substitui a antiga moeda mil-réis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1943<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1943: O Brasil declara sua adesão à
Organização das Nações Unidas e à Carta do Atlântico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1943: O presidente Getúlio Vargas
encontra-se com o presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt em Natal,
Rio Grande do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1943: Segunda Guerra Mundial: O navio
brasileiro Afonso Pena é torpedeado e afunda no litoral da Bahia, próximo aos
Abrolhos. Morrem 33 tripulantes e 92 passageiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1943: A Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto de 1943: Segunda Guerra Mundial: A Força
Expedicionária Brasileira (FEB) é criada pelo Ministério da Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1943: O Formulário Ortográfico de 1943 é
aprovado pela Academia Brasileira de Letras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1944<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1944: O Dia do Índio é celebrado pela
primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1944 Segunda Guerra Mundial: Embarque do
primeiro contingente da Força Expedicionária Brasileira na Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1944: A Fundação Getúlio Vargas é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1945<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de fevereiro de 1945: Segunda Guerra Mundial: Vitória
da Batalha de Monte Castelo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de março de 1945: O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro
é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de abril de 1945: O Brasil estabelece relações
diplomáticas com a União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1945: É fundada a União Democrática
Nacional (UDN).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1945: Luís Carlos Prestes e outros
políticos são libertados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1945: O Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1945: Segunda Guerra Mundial: O Brasil
declara guerra ao Japão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho de 1945: É fundada a Igreja Católica
Apostólica Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1945: O Partido Social Democrático (PSD) é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1945: O Brasil faz parte dos primeiros
27 signatários das Nações Unidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Redemocratização<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666633; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro de 1945: Ocorreu o primeiro
processo de redemocratização após um Golpe Militar (pseudo golpe), que depôs o
presidente Getúlio Vargas dando fim a uma ditadura </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">do
Estado Novo <span style="color: #666633;">iniciada com o Golpe Militar em 1930.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Período
Democrático (1946-1964)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A volta dos soldados ao Brasil causou
entusiasmo popular e acelerou as pressões pela democratização. Getúlio Vargas
renunciou em outubro, mas fez todas as articulações para Dutra assumir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro da
Guerra de Vargas, venceu as eleições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1946<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1946: A Força Expedicionária Brasileira
(FEB) é extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1946: Eurico Gaspar Dutra assume a
presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1946: A Assembléia Constitucional é
instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1946: A proibição dos jogos de azar no
país é estabelecida pelo decreto-lei assinado pelo presidente Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto de 1946: O general norte-americano Dwight
Eisenhower chega ao Rio de Janeiro em primeira visita oficial de um presidente
dos EUA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Quinta Constituição
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1946: <span style="color: red;">O
presidente Dutra promulgou a quinta Constituição Brasileira e a quarta da
república, de caráter mais democrático, restaurando garantias individuais e a independência
entre os poderes.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Quarta
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Quarta República (18 de setembro de 1946 a 15 de março de 1967), vigência da
Constituição brasileira de 1946.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1947<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de janeiro de 1947: São realizadas as eleições para
governador, deputados estadual, prefeito e vereador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1947: É fundado o Partido Socialista
Brasileiro (PSB), no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de setembro de 1947: O presidente dos Estados Unidos da
América, Harry Truman, visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1947: É fundado o Museu de Arte de São
Paulo (MASP), no centro de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de outubro de 1947: O Brasil rompe relações
diplomáticas com a União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1950<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho de 1950: O primeiro número da revista O Pato
Donald é lançado, dando origem à Editora Abril, fundada por Victor Civita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1950: A primeira emissora de televisão
do Brasil, a TV Tupi, inicia suas transmissões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1950: São realizadas as eleições diretas
para presidente, deputado federal, senador, governador, deputado estadual,
prefeito e vereadores. Getúlio Vargas, candidato do PTB, é eleito presidente da
República com 3.849.040 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1951<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1951: Getúlio Vargas toma posse
novamente como presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1952<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1952: O Acordo Militar Brasil-Estados
Unidos é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1952: O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 1952: É criada a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1953<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1953: É inaugurado o Museu do Índio no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de julho de 1953: É criado o Ministério da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1953: É criada a Petrobras pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1954<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de abril de 1954: A Eletrobras é criada pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto: O jornalista Carlos Lacerda é atingido por
um tiro de raspão no pé e o major da Força Aérea Brasileira, Rubens Florentino
Vaz, é assassinado na rua Tonelero, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro
onde ocorre o chamado Crime da rua Tonelero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de<span style="color: red;"> 1954: O
presidente Getúlio Vargas </span>comete suicídio no Palácio do Catete, sem
renunciar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É substituído por seu vice-presidente Café Filho.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de agosto de 1954: Getúlio é sepultado em São Borja,
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1954: Ocorrem as eleições diretas para
deputados federais, senadores, deputados estudais, prefeituras e vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1955<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1955: São realizadas as eleições diretas
para presidente, governador, prefeito e vereador. Juscelino Kubitschek é eleito
presidente da República com 3.077.411 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1955: O presidente Café Filho é hospitalizado
após sofrer ataque cardíaco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1955: Café Filho se afasta da
Presidência da República por motivos de saúde e o presidente da Câmara dos
Deputados, Carlos Luz, assume interinamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de novembro de 1955: Carlos Luz, presidente da República,
é deposto e substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1956<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1956: Juscelino Kubitschek assume o
presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seu governo com plano de metas 50 ano sem 5, privilegiou
os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1956: Início da Revolta de
Jacareacanga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de fevereiro de 1956: Fim da Revolta de Jacareacanga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1956: O primeiro automóvel fabricado do
país, Romi-Isetta, é lançado, dando início à indústria automobilística no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1956: É inaugurado o Catetinho, a
primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek, na cidade de
Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1958<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1958: Início da greve geral em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1958: É fundado o Zoológico de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 1958: É inaugurado o Palácio da Alvorada,
em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1958: São realizadas as eleições diretas
para deputado federal e senador, governador, deputado estadual, prefeito e
vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1959<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de maio de 1959: A Favela de Catacumba é demolida no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de junho de 1959: Juscelino Kubitschek rompe com o
FMI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1959: Ocorre a revolta na Aeronáutica
brasileira por dois dias. Rebeldes se apossam da base aérea da cidade goiana de
Aragarças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1959: É criada a Sudene.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1960<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de fevereiro de 1960: O presidente norte-americano
Dwight Eisenhower visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1960: Inaugurada Brasília, a nova capital
do país, que foi sediada no novo Distrito Federal. O antigo Distrito Federal
que sediava a antiga capital (que era o Rio de Janeiro) torna-se o estado da
Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1960: São realizadas as eleições diretas
para presidente, governador, prefeito e vereadores. Jânio Quadros é eleito
presidente com 5.636.623 votos contra 3.846.825 votos do marechal Henrique
Baptista Duffles Teixeira Lott (MG). O jornalista Carlos Lacerda (RJ) é eleito
o primeiro governador do estado da Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1960: O Imperador Haile Selassie da
Etiópia visita o Brasil.[9]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1961<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1961: O governador paulista Jânio
Quadros é empossado presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1961: Jânio Quadros renuncia ao cargo de
presidente da República. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri
Mazzilli, assume interinamente a Presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro de 1961: A Emenda Constitucional nº 4 adota
o parlamentarismo no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro de 1961: João Goulart toma posse como presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1961: Instalado o primeiro gabinete,
presidido por Tancredo Neves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1961: As relações diplomáticas com a
União Soviética são reestabelecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1962<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1962: Acre torna-se o Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1962: É inaugurada a Universidade de
Brasília (UnB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro de 1962: Ocorrem as eleições diretas para
deputado federal e senador, governador, deputado estadual, prefeito, vice e
vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1963<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1963: No plebiscito sobre a forma e o
sistema de governo do país, o presidencialismo vence com 9.457.488 votos contra
o parlamentarismo com 2.073.582 após a renúncia de Jânio Quadros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1963: Os primeiros imigrantes coreanos
chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1963: Ocorre a rebelião dos sargentos
da Marinha e da Aeronáutica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1963: A Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Agricultura é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O gaúcho vice presidente, João Goulart,
governou até 1964 em crise permanente, pois suas posições nacionalistas
enfrentavam forte oposição militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Ditadura Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1964: As Forças Armadas
depuseram o presidente e o Congresso avalizou.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Humberto de Alencar Castelo Branco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1964: O general Humberto de Alencar
Castelo Branco assumiu a Presidência. O novo regime era marcado pela supressão
dos direitos constitucionais, perseguição policial e militar e censura prévia
aos meios de comunicação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1965: Os partidos políticos existentes foram
abolidos e criou-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional
(Arena), governista, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Sexta
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1967: O Congresso aprovou a sexta Constituição
Brasileira, que institucionalizava o regime, com eleições indiretas para a
Presidência. O general Arthur da Costa e Silva assumiu a chefia do Estado no
mesmo ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dezembro de 1968: Fechou o Congresso e decretou
o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que lhe deu poderes para fechar o Parlamento,
cassar mandatos e suprimir o habeas-corpus. Ampliou-se a ação de grupos de luta
armada nas cidades e, posteriormente, também no campo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1969: O general Emílio Garrastazu Médici chegou
à Presidência e comandou o período de maior repressão, marcado por prisões, torturas,
exílios, mortes e o desaparecimento de centenas de pessoas. Simultaneamente, o
governo promoveu o chamado milagre econômico, fase com crescimento acelerado do
produto interno bruto (PIB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Março de 1974: Tomou posse o general Ernesto
Geisel, que enfrentou dificuldades econômicas em razão da dívida externa, da
inflação e da crise internacional do petróleo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1977: Geisel baixou o Pacote de Abril, que
alterou as regras eleitorais para garantir a maioria da Arena. Começaram os
protestos contra o regime. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1978: O presidente enviou ao Congresso emenda
constitucional que acaba com o AI-5. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1979: O general João Baptista Figueiredo
tornou-se presidente. Ele sancionou a anistia, que libertou presos políticos e
propiciou a volta dos exilados, e restabeleceu o pluripartidarismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1978 e 1979: Uma onda de greves, iniciada
na região do ABC paulista, espalhou-se pelo país. A Arena transformou-se no
Partido Democrático Social (PDS) e o MDB acrescentou a palavra “partido” à sua
sigla, tornando-se o PMDB. Surgiram o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 1980 é fundado o Partido dos
Trabalhadores (PT).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1983: Sindicatos fundaram as centrais sindicais
CUT e Conclat, rompendo na prática com a legislação trabalhista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No final desse ano e início do seguinte,
aconteceram enormes manifestações por eleições diretas para a Presidência da
República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1984: A emenda constitucional das
eleições diretas recebeu 298 votos, mas não atingiu os dois terços (320 votos) necessários
à sua aprovação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Quinta
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Quinta República (15 de março de 1967 a 5 de outubro de 1988), vigência da
Constituição brasileira de 1967.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Sexta República
Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Sexta República (desde 5 de outubro de 1988), vigência da Constituição
brasileira de 1988.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1985<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Nova República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Janeiro de 1985: O candidato do PMDB a
presidente, Tancredo Neves, que tinha como vice José Sarney (anteriormente
importante liderança do PDS), derrotou Paulo Maluf (PDS), na eleição no Colégio
Eleitoral. Tancredo vence por 480 votos a 180.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tancredo Neves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O presidente eleito adoeceu antes da posse e
morreu em abril. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1985: O vice José Sarney assume a
presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abri de 1985l: Morre o presidente eleito Tancredo
Neves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de setembro de 1985: É criado o Parque Nacional da
Chapada Diamantina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1985: São realizadas as primeiras eleições
diretas para prefeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1986<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Plano Cruzado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em seu governo, Sarney fez planos ambiciosos
para tentar reverter a forte Inflação herdada do governo de João Figueiredo.
Junto com o ministro da fazenda Dilson Funaro realizou os planos Cruzado e
Cruzado II, que congelaram preços com o intuito de conter o aumento dos preços.
Mesmo ambos os planos tendo falhado, Sarney tentou novamente congelar os preços
com o plano Bresser e o plano Verão, que igualmente não surtiram efeito. Na
política externa, assinou a declaração do Iguaçu, que iniciou o projeto de implantação
do Mercado Comum do Sul. Além disso, em seu governo as relações entre Brasil e
Cuba, suspensas desde o início da ditadura militar, foram restabelecidas.
Sarney convocou a Assembleia Nacional Constituinte de 1987, que redigiu a
Constituição brasileira de 1988, substituindo da constituição ditatorial de
1967. Três meses antes de deixar a presidência, Sarney registrou uma taxa de
reprovação 60% dentre os brasileiros, atribuída principalmente à falha nas suas
políticas para conter a hiperinflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Restabeleceu a eleição presidencial direta e
permitiu a legalização de todos os partidos políticos, incluindo o Partido
Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B). Os
dissidentes do PDS criaram o Partido da Frente Liberal (PFL), e o Partido
Socialista Brasileiro (PSB) foi recriado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1986: O Plano Cruzado é lançado pelo
presidente Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1986: O Congresso aprova o Plano Cruzado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1986: A Volkswagen anuncia o fim da
produção do Fusca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1986: A Volkswagen anuncia a produção do
último Fusca, de número 3.321.251.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1986: São realizadas as eleições para o
poder legislativo estadual (assembléias legislativas), federal (Câmara dos
Deputados e 2/3 do Senado Federal) e para os governos estaduais no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de novembro de 1986: O segundo Plano Cruzado é
anunciado pelo presidente Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1987<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A partir de 1987 os deputados federais e
senadores se reuniram na Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro <span style="color: red;">de 1987</span>: É
instalada a 5ª Assembléia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Ulysses Guimarães é eleito presidente da Assembléia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho <span style="color: red;">de 1987</span>: Chico
Mendes recebe o Global 500, oferecido pela ONU.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de junho <span style="color: red;">de 1987</span>: O
presidente Sarney anuncia o lançamento do Plano Bresser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de setembro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Ocorre o acidente radiológico de Goiânia, o mais grave do mundo, causado pelo
Césio 137.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de dezembro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Brasília é declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1988<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1988: Início da formação do Mercosul por
Brasil, Argentina e Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho de 1988: A Assembléia Constituinte aprova o
mandato de cinco anos de Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de junho de 1988: O Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Sétima
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1988: O Congresso p<span style="color: red;">romulga a nova Constituição da república, que amplia os
direitos individuais, chamada de “Constituição Cidadã”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse mesmo ano, uma dissidência do PMDB formou
o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Estado brasileiro corresponde a uma
democracia presidencialista republicana e federalista, nos termos da
Constituição de 1988, a sétima do país e a sexta da república.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1988: É promulgada a sétima Constituição
brasileira. O norte de Goiás é emancipado com a criação do estado do Tocantins.
Os territórios do Amapá e de Roraima se tornam estado brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1988: O Brasil e a Argentina assinam o
Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, que estipula um prazo para
a criação de uma área de livre comércio entre os dois países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de dezembro de 1988: O líder sindical seringalista,
Chico Mendes, é assassinado a tiros na porta de sua casa, em Xapuri, Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1989<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de janeiro de 1989: É lançado o Plano Verão. O Cruzado
Novo começa a circular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1989: O uso do cinto de segurança é tornado
obrigatório.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1989: O domínio de topo “.br” da Internet
é registrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Ocorre o 1° turno das eleições
presidenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1989: Ocorre o 2° turno das eleições
presidenciais. Fernando Collor de Mello é eleito presidente com 35 milhões de
votos válidos contra 31 milhões de Luiz Inácio Lula da Silva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1990<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1990: Morre o político comunista Luiz
Carlos Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1990: Fernando Collor de Mello toma posse
como o 32° presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Plano Collor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1990: A maioria dos integrantes do PCB decidiu
formar o Partido Popular Socialista (PPS).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1990: O Plano Collor é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sua primeira medida foi o lançamento do Plano
Collor, que estabeleceu o confisco monetário, até mesmo de contas correntes e
poupanças, e o congelamento de preços e salários.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E a abertura do mercado nacional às importações
e pelo início de um programa nacional de desestatização. O plano, que no início
teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, colaborada
pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na
casa dos 1200%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1990: O Congresso aprova o Plano Collor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1990: É criado o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1990: Um cemitério secreto das vítimas
da ditadura militar é descoberto na região de Perus, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1990: O presidente estadunidense George
H. W. Bush visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1990: O Acordo Ortográfico de 1990 é
assinado pelo Brasil e outros países lusófonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1991<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 a 26 de janeiro de 1991: A segunda edição do festival
de música Rock in Rio, é realizada no estádio do Maracanã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1991: O Plano Collor 2 é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1991: Entra em vigor o Código de Defesa do
Consumidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1991: O Tratado de Assunção é assinado
entre a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, criando o Mercado Comum do
Sul (Mercosul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1991: O Príncipe Charles e a Princesa
Diana chegam ao país em visita por 4 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho de 1991: A Agência Brasileiro-Argentina de
Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) é criada pelos governos
do Brasil e da Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1991: O presidente da África do Sul,
Nelson Mandela, chega ao país em visita por 6 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1991: O Papa João Paulo II chega ao país
em visita por 11 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1991: Entra em vigor o Tratado de
Assunção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1992<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1992: Collor foi acusado de
envolvimento em um esquema de corrupção coordenado por seu tesoureiro de
campanha, Paulo César Farias, o esquema PC. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 a 14 de junho de 1992: A ECO-92, mais conhecida a
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CNUMAD), é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 1992: A Câmara dos Deputados aprova o
impeachment do presidente Fernando Collor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1992: Fernando Collor de Melo recorre
ao Senado Federal para evitar sua cassação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de outubro de 1992: <span style="color: red;">Sob
pressão de grandes manifestações populares, a Câmara aprovou a abertura do
processo de impeachment contra o presidente e o afastou do cargo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Presidente Fernando Collor é afastado temporariamente do
cargo e deixa o Palácio do Planalto, em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1992: Itamar Franco assume interinamente
a Presidência da República do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1992: O massacre do Carandiru deixa 111
detentos mortos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, liderada pelo
coronel Ubiratan Guimarães, na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1992: Morrem o deputado Ulysses
Guimarães e sua esposa, D. Mora, de acidente de helicóptero no largo de Angra
dos Reis (RJ). O corpo do deputado, no entanto, nunca foi encontrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro de 1992: Fernando Collor de Mello renuncia
ao cargo da Presidência <span style="color: red;">pouco antes de ter seus
direitos políticos suspensos pelo Senado, </span>por causa do processo de
impeachment. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Itamar Franco toma posse como o 33° presidente da
República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1993<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ffc000; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1993: É realizado o
Plebiscito de 1993 sobre a forma e sistema de governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Eliseu Resende deixa o Ministério da Fazenda e Fernando Henrique Cardoso assume
o cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Ocorre a Chacina da Candelária, que deixa seis menores e dois maiores sem-tetos
assassinados por policiais militares na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>: A
moeda brasileira passa a Cruzeiro Real, equivalente a mil cruzeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Seiscentos garimpeiros brasileiros matam 30 índios ianomanis, incluindo dez
crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
A Chacina de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, deixa 21 pessoas mortas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
É fundado a organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Início da CPI do Orçamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de dezembro <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, anuncia o programa de
estabilização econômica. O chamado Plano FHC cria a URV (Unidade Real de
Valor), indexador que será base para a nova moeda, o Real.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1994<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1994: PC Farias, o tesoureiro da campanha
eleitoral de Fernando Collor, é condenado a quatro anos de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1994: A Unidade Real de Valor (URV),
que altera diariamente o valor da moeda corrente e equivale CR$ 2.750,00, é lançada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1994: Fernando Henrique Cardoso deixa o
Ministério da Fazenda de Itamar Franco para ser candidato a presidente. Assume
Rubens Ricupero em seu lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;">Plano Real<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1994: <span style="color: red;">O ministro da
Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, coordena o lançamento do Plano Real,
programa de estabilização econômica, a</span> moeda brasileira, o Real começa a
circular.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de setembro de 1994: Estoura o Escândalo da
parabólica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1994: Fernando Henrique Cardoso é eleito
presidente no primeiro turno com 34.364.961 votos contra 17.122.127 de Luiz
Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O novo presidente adota medidas para preservar
a estabilidade econômica e estimular as reformas constitucionais consideradas
necessárias para atrair investimentos estrangeiros. Grandes empresas estatais,
como a Companhia Vale do Rio Doce, são privatizadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1994: Ocorrem as eleições de 2° turno
para governador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1994: Inicia a operação comercial da
Internet no país.</span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1995</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1995: Fernando Henrique Cardoso toma
posse como o 34° presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1995: O Supremo Tribunal Federal
confirma a extradição do ex-presidente da Bolívia, Luis García Meza, condenado
pela Justiça de seu país a 30 anos de prisão por tortura e assassinato de
presos políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1995: A primeira eleição totalmente
informatizada no país ocorre em Xaxim, Santa Catarina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de julho de 1995: O presidente Fernando Henrique
Cardoso inicia uma visita oficial de quatro dias a Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto de 1995: Conflito entre camponeses sem-terra
e policiais em Corumbiara, Rondônia, resulta em 12 mortos, no que ficou
conhecido como o Massacre de Corumbiara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1995: O Partido Progressista Brasileiro
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de novembro de 1995: O Plano Nacional de
Telecomunicações é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1996<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1996: A cidade mineira de Varginha é
supostamente visitada por seres extraterrestres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março de 1996: Cerca de três mil famílias do
Movimento dos Sem Terra promovem maior invasão de terras no Brasil, ao tomar a
Fazenda Macaxeira, no estado do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1996: O Massacre de Eldorado dos Carajás
deixa 19 sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho de 1996: Temperatura mais baixa registrada no
Brasil: -17.8 °C, no Morro da Igreja, município de Urubici, SC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho de 1996: O governo brasileiro sanciona lei
que proíbe o fumo em ambientes públicos fechados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1996: Ocorre o 1.º turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1996: O voo TAM 402 da companhia aérea
TAM, cai a 2 km de distância do Aeroporto de Congonhas, sobre casas no bairro
do Jabaquara, zona sul de São Paulo, matando 99 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1996: Ocorre o 2.º turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1997<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1997: Celso Pitta, de São Paulo, Luiz
Paulo Conde, do Rio de Janeiro e os outros prefeitos tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1997: O ex-ator Guilherme de Pádua é
condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1997: A emenda da reeleição é aprovada
no primeiro turno pela Câmara Federal<span style="color: red;">, o governo
concentra seus esforços na aprovação do direito de reeleição dos ocupantes de
cargos executivos, incluindo o próprio presidente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de fevereiro de 1997: Antônio Carlos Magalhães é eleito
presidente do Senado Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1997: A Unidos do Viradouro é campeã
do Carnaval do Rio de Janeiro e a X-9 Paulistana, a campeã do Carnaval de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1997: O Rio de Janeiro, candidato à
cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, é desclassificado pelo Comitê
Olímpico Internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de abril de 1997: Cinco jovens de classe média de
Brasília ateiam fogo ao corpo do cacique pataxó Galdino Jesus dos Santos, que morre
por causa das queimaduras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1997: Um incêndio deflaga no Palácio das
Artes, em Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de 1997:
A mineradora estatal do país, Companhia Vale do Rio Doce, é privatizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1997: Reveladas gravações em que dois
deputados federais do Acre, Ronivon Santiago e João Maia, dizem que venderam
voto a favor da emenda da reeleição por 200 mil reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de maio de 1997: Paula Thomaz, mulher de Guilherme de
Pádua, é condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1997: Os deputados federais do Acre,
Ronivon Santiago e João Maia renunciam ao mandato para escapar da cassação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1997: A emenda da reeleição é aprovada no
segundo turno pela Senado Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de junho de 1997: O tenista Gustavo Kuerten conquista o
primeiro título de Roland Garros, vencendo o espanhol Sergi Bruguera por 3 sets
a 0.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de setembro de 1997: O Código de Trânsito Brasileiro é
instituído pela Lei n° 9.503.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1997: Papa João Paulo II chega ao Rio de
Janeiro para sua terceira visita ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1997: Papa João Paulo II termina sua
terceira visita ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 a 15 de outubro de 1997: O presidente dos Estados
Unidos, Bill Clinton, visita o Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 1997: A crise chega ao Brasil: A Bovespa
fecha com queda de 14,9%, a maior desde o Plano Collor de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1998<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de fevereiro de 1998: O desabamento do edifício Palace
II, devido à falhas na estrutura, mata oito pessoas, na Barra da Tijuca, no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1998: Ocorre a eleição presidencial.
Fernando Henrique Cardoso é reeleito presidente da República, derrotando no
primeiro turno com 35.936.382 votos contra 21.475.211 de Luiz Inácio Lula da
Silva, do PT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1999<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de janeiro de 1999: Fernando Henrique assume
seu segundo mandato consecutivo </span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">como presidente da República<span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No decorrer do ano, há mudanças na estrutura do
governo, sendo a mais importante, a criação do Ministério da Defesa,
extinguindo os quatro ministérios militares (Marinha, Exército, Aeronáutica e
Estado-Maior).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1999: Um blecaute atinge dez estados
brasileiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, em parte da
Argentina, Uruguai e Paraguai, sendo considerado o maior apagão ocorrido no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1999: A CPI do Judiciário é criada no Senado
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1999: O Ministério da Defesa é criado pelo
presidente Fernando Henrique Cardoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Novembro de 1999: Duramente atingido pela
instabilidade do mercado financeiro mundial, o Brasil recebe em novembro um
empréstimo de 41,5 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) em
troca do compromisso de realizar um ajuste fiscal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2000<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de janeiro de 2000: Vazamento em duto da Petrobrás
derrama mais de 500 mil litros de óleo na Baía de Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 2000: Nicéia Pitta denuncia seu ex-marido
e prefeito de São Paulo, Celso Pitta, por corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 2000: O tenista Gustavo Kuerten conquista
o bicampeonato de Roland Garros, ao vencer o sueco Magnus Norman por 3 sets a
1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de junho de 2000: Sandro Barbosa do Nascimento,
sobrevivente do massacre da Candelária, sequestra o ônibus 174, no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 2000: Ocorrem as eleições para prefeito
em todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 2000: O juiz aposentado Nicolau dos
Santos Neto é preso depois de 8 meses foragido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Século XXI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2001<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 a 14 e 18 a 21 de janeiro de 2001: A terceira edição
do festival de música, o Rock in Rio, é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 2001: Os Estados Unidos e o Canadá
suspendem a importação de carne bovina brasileira por causa da doença da vaca
louca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 2001: Após os escândalos, Jader
Barbalho é eleito presidente do Senado Federal com o voto de 41 dos 81
senadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 2001: Vinte mil detentos se rebelam
simultaneamente em 25 presídios de 22 cidades de São Paulo, no maior motim do
sistema carcerário do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 2001: A Imperatriz Leopoldinense
conquista o bicampeonato do Carnaval do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 2001: Três explosões destroem a P-36, a
maior plataforma de produção de petróleo do mundo, pertencente à Petrobras, na
Bacia de Campos, matando 11 funcionários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 2001: A Plataforma P-36 afunda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março de 2001: Presidente Fernando Henrique Cardoso
anuncia o acordo para pagamento das perdas impostas ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço pelos Planos Verão de 1989 e Collor de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 2001: O traficante brasileiro Luiz
Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, é preso pelo
Exército colombiano da cidade de Maranduba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 2001: Depois de 35 anos foragido pela
Justiça britânica, Ronald Biggs deixa o Rio de Janeiro e desembarca em Londres,
onde é preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 2001: Segundo o Censo 2000, o país tem uma
população de 169.590.693 habitantes, sendo a quinta maior população do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de maio de 2001: Governo Federal anuncia o plano de
racionamento de energia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 2001: O tenista Gustavo Kuerten conquista
o tricampeonato de Roland Garros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 2001: O coronel da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, Ubiratan Guimarães é condenado a 632 anos de prisão pelo
Massacre do Carandiru de 1992.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho de 2001: Tony Blair, primeiro-ministro
inglês, visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 2001: Jader Barbalho renuncia ao cargo
de presidente do Senado Federal, que é assumido por Ramez Tebet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 2001: O Projeto Fome Zero é lançado por
Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro de 2001: Em São Paulo, 106 presos fogem da
prisão de Casa de Detenção de São Paulo, a maior fuga de sua história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de dezembro de 2001: Peter Blake, velejador
neozelandês, é assassinado à noite durante o assalto no Amapá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2002<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de janeiro: O prefeito de Santo André, Celso Daniel, é
sequestrado na zona sul da cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro: O prefeito de Santo André, Celso Daniel, é
encontrado morto, com vários tiros de pistola, em Juquitiba, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro: O publicitário Washington Olivetto é
libertado após 53 dias de sequestro, no Brooklin, na zona sul de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: A Estação Primeira de Mangueira é a
campeã do Carnaval do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro: Presidente Fernando Cardoso Henrique
anuncia o fim do racionamento de energia para o dia 28 de fevereiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro: Termina o racionamento de energia no
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março: Príncipe Charles visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio: Madre Paulina é canonizada pelo Papa João
Paulo II como a primeira santa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho: O jornalista da Rede Globo, Tim Lopes, é
capturado pelos traficantes na favela da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho: A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
confirma a morte do jornalista Tim Lopes, sequestrado pelos traficantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho: A Seleção Brasileira de Futebol vence a
Alemanha por 2 a 0 com dois gols de Ronaldo e é a pentacampeã da Copa do Mundo
FIFA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro: Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra
passam para o segundo turno das eleições presidenciais do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é eleito
presidente da República, vencendo o segundo turno com 52.793.364 votos, a maior
votação da história, contra 33.370.739 de José Serra, do PSDB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro: A estudante Suzane von Richthofen, seu
namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, matam com
bastões de ferro e madeira os pais da jovem, Manfred Albert Freiherr von
Richthofen e Marísia von Richthofen.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro: Em sua primeira viagem ao exterior como
Presidente eleito, Lula visita a Argentina. No dia seguinte, visita o Chile.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro: Três dos sete pavilhões da Casa de
Detenção de São Paulo são demolidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2003<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: Luiz Inácio Lula da Silva toma posse como o
35° presidente da República. Os 27 governadores brasileiros tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de janeiro: Entra em vigor o Código Civil Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro: O 3°Fórum Social Mundial é aberto em Porto
Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro: O Programa Fome Zero é lançado pelo
Governo Lula, em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro: José Sarney, ex-presidente da República,
é eleito presidente do Senado. Senadores e deputados tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março: A Gaviões da Fiel vence o Carnaval de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março: A Beija-Flor de Nilópolis vence o Carnaval do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de março: O médico Eugênio Chipkevitch, acusado de
cometer pedofilia contra os próprios pacientes, é condenado a 124 anos de
prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
anuncia o aumento do salário mínimo de 200 para 240 reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: Acidente de Alcântara: Uma enorme explosão
destrói o foguete brasileiro VLS-1 em sua plataforma de lançamento no Centro de
Lançamento de Alcântara durante os preparativos para o lançamento, matando 21
técnicos civis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: O Estatuto do Idoso é aprovado pelo Governo
Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de outubro: Começa o horário de verão no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro: Entra em vigor o Estatuto do
Desarmamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2004<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: O assessor da Casa Civil, Waldomiro
Diniz, é flagrado num vídeo negociando propina em 2002 com um empresário de
jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, iniciando a primeira crise
política do presidente Lula no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de março: O Furacão Catarina atinge os estados de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando 2 mortos e mais de 60 feridos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril: O Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes é criado pelo Governo Lula e substitui o Exame Nacional de Cursos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril: Governo anuncia que o reajuste do salário
mínimo passa de R$ 240,00 para R$ 260,00.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio: A Polícia Federal prende 14 acusados de fraudes
na compra de medicamentos em sua maioria na área de hemoderivados para o
Ministério da Saúde, na Operação Vampiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio: Um grupo de 161 militares brasileiros embarca
para o Haiti para integrar missão da ONU.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho: A Seleção Brasileira de Voleibol Masculino é
a tetracampeã da Liga Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto: O Tribunal Superior Eleitoral cassa o
mandato do governador de Roraima, Francisco Flamarion Portela, acusado de um
escândalo derivado da compra de votos nas eleições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: O iatista Robert Scheidt conquista a
primeira medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Verão na classe Laser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto: A Seleção Brasileira de Voleibol Masculino
se torna a bicampeã olímpica ao vencer a Itália por 3 sets a 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro: Ocorre o primeiro turno das eleições para
prefeitos e vereadores de todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro: Ocorre o segundo turno das eleições para
prefeitos e vereadores de todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de dezembro: A Lei de Falências é aprovada pelo
Congresso Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2005<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: Os prefeitos de cidades brasileiras tomam
posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro: A missionária americana Dorothy Stang é
assassinada com seis tiros na cidade de Anapú, no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de maio: Uma reportagem da revista Veja revela
denúncia contra o diretor dos Correios, Maurício Marinho, filmado e gravado
embolsando um pacote de dinheiro dado por um corruptor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho: Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o
deputado Roberto Jefferson denuncia o Escândalo do Mensalão, a maior crise
política do Governo Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho: O eletricista brasileiro Jean Charles de
Menezes, confundido com um terrorista suicida dos ataques do dia 7 de julho, é
morto pela polícia metropolitana londrina por engano, na estação de metrô de
Stockwell, Londres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 a 6 de agosto: Uma quadrilha composta de 23 membros
leva cerca de 165 milhões de reais do caixa-forte da agência do Banco Central
de Fortaleza, sendo o maior roubo a banco da história do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro: A Câmara aprova a cassação do mandato do
deputado federal, Roberto Jefferson, envolvido no Escândalo do Mensalão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro: Realizado no Referendo sobre a proibição
da comercialização de armas de fogo e munições, no qual o Não vence com
59.109.265 votos contra o Sim com 33.333.045.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro: A Câmara aprova a cassação do mandato do
deputado federal, José Dirceu, envolvido no Escândalo do Mensalão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: Irrompe a pior crise financeira da
PUC-SP em seus 60 anos de existência, forçando uma das maiores demissões em
massa de docentes universitários da história do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 a 21 de fevereiro: Show da banda irlandesa U2 acontece
no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março: O Museu da Língua Portuguesa é inaugurada na
Cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março: O caseiro Francenildo Santos Costa denuncia
o Ministro da Fazenda, Antonio Palocci.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março: O Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pede
afastamento do cargo devido às denúncias de quebra ilegal de sigilo bancário do
caseiro Francenildo Santos Costa, seu acusador na CPI dos Bingos, sendo substituído
por Guido Mantega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março: Marcos Pontes torna-se o primeiro astronauta
brasileiro a ir para o espaço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março: Cláudio Lembo toma posse o governador do
estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 e 8 de abril: Terceira edição do Planet Pop Festival
ocorre em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de abril: Termina a CPI dos Correios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril: O Dalai Lama faz visita ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 a 15 de maio: Ataques e rebeliões espalhadas pelos
estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, atribuídos ao PCC, deixam
mais de cem mortos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: O presidente Lula cria por decreto a Reserva Biológica
das Perobas, no Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho: Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos são
condenados a 39 anos e seis meses de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto: A Lei Maria da Penha é sancionada pelo
Presidente Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto: Uma equipe da Rede Globo é sequestrada pela
facção criminosa PCC. No dia seguinte, é libertada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro: A Lei Maria da Penha entra em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro: Desastre do Voo Gol 1907, em que morrem
todas as 154 pessoas a bordo, no estado do Mato Grosso. O avião se colide
contra um Embraer Legacy 600.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: Ocorre o 1° turno das eleições para
presidente e vice, para governadores e vice e para deputados federais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro: Ocorre o 2° turno das eleições
presidenciais diretas. Luiz Inácio Lula da Silva é reeleito presidente no
segundo turno com 58.295.042 votos contra 37.543.178 de Geraldo Alckmin, do
PSDB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro: Colapso no sistema aéreo brasileiro
provoca atrasos nos aeroportos do país inteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro: Irrompe uma onda de violência no Rio de
Janeiro, com ataques a ônibus e delegacias de polícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro: Tragédia nas obras da construção da
Estação Pinheiros da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo mata 7 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro: O Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), um plano de políticas econômicas, é lançado pelo governo federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de março: O presidente dos Estados Unidos, George W.
Bush, chega ao país para uma reunião com o presidente Lula, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio: Ocorrem as greves em universidades públicas no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio: O Papa Bento XVI começa visitando as cidades
de São Paulo e Aparecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio: Termina a visita do Papa Bento XVI ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho: A Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro invade as favelas e é a maior operação realizada no complexo, um
episódio recordado como o Massacre no Complexo do Alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho: O Cristo Redentor é eleito uma das novas sete
maravilhas do mundo, em Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho: Iniciam-se os XV Jogos Pan-Americanos,
realizados no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: Desastre do voo TAM 3054, em que morrem as
199 pessoas a bordo. O avião colide contra um depósito da TAM Express no
Aeroporto Internacional de Congonhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de julho: Terminam os XV Jogos Pan-Americanos no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de outubro: O Brasil é anunciado oficialmente como
país-sede da Copa do Mundo FIFA de 2014.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro: Petrobras anuncia descoberta de bacia
gigante de petróleo e gás no litoral de Santos, estimada em seis bilhões de
barris, transformando o Brasil numa nação exportadora de petróleo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro: A primeira transmissão oficial de sinal de
televisão digital no país ocorre às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro: As pinturas Retrato de Suzanne Bloch, de
Pablo Picasso, e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari são roubadas do
acervo do MASP, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 2008: São recuperadas as pinturas Retrato
de Suzanne Bloch, de Pablo Picasso e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari,
roubadas do MASP.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 2008: Tem início o escândalo dos cartões
corporativos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de abril de 2008: Cerca de 150 estudantes invadem a
reitoria da Universidade de Brasília e exigem a saída do reitor Timothy
Mulholland, envolvido num escândalo de desvio de verbas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 2008: Um terremoto de 5,2 graus na escala
Richter atinge os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina
e sul de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 2008: A Ministra do Meio Ambiente Marina
Silva entrega pedido de demissão ao presidente Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho de 2008: Naruhito, príncipe-herdeiro do trono
do Japão, visita o país durante a comemoração do centenário da imigração
japonesa ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 2008: Aprovada a chamada lei seca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de junho de 2008: Morre a ex-primeira-dama Ruth
Cardoso, vítima de arritmia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 2008: Deflagrada a Operação Satiagraha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 2008: Chega ao país o banqueiro Salvatore
Cacciola, após ser extraditado de Mônaco, onde esteve preso desde setembro de
2007. Cacciola estava foragido há oito anos e foi condenado à 13 de prisão por
crimes de corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 2008: Governo federal abre debate sobre a
possibilidade de responsabilizar envolvidos em crimes de tortura durante a
ditadura militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 2008: Assembléia Legislativa do Rio de
Janeiro cassa mandato do deputado Álvaro Lins por quebra de decoro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 2008: O Decreto de Acordo Ortográfico é
assinado pelo presidente Lula na sede da ABL, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 2008: Ocorre o 1° turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 2008: Ocorre o 2° turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 2008: Concedida anistia política ao
presidente João Goulart, deposto pelo golpe de 1964.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 2008: Por unanimidade, Tribunal
Superior Eleitoral cassa mandato de Cássio Cunha Lima, governador da Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 2008: Daniel Dantas é condenado a dez
anos de prisão por tentar subornar um policial federal a retirar seu nome da
lista de investigados pela Operação Satiagraha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 2008: Deflagrada a Operação Naufrágio,
que revelou esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Espírito
Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 2009: Entra em vigor o Acordo Ortográfico
de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março de 2009: Em uma disputa acirrada, o senador
Fernando Collor, do PTB (Alagoas), vence a senadora Ideli Salvati, do PT (Santa
Catarina), por 13 votos a 10 e é eleito presidente da Comissão de Infraestrutura
do Senado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 a 15 de março de 2009: Príncipe Charles e Duquesa da
Cornuália visitam Brasília, Rio de Janeiro, Manaus e Santarém durante sua
estrada de quatro dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 2009: Duas pessoas que chegam ao país são
hospitalizadas em São Paulo e tornam-se as primeiras suspeitas do caso de gripe
suína no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 2009: São confirmados os primeiros quatro
casos de gripe suína no país pelo Ministério da Saúde. O Brasil torna-se o
segundo país da América do Sul a confirmar um caso de gripe suína, depois a
Colômbia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 2009: O voo Air France 447 com 228 pessoas
a bordo desaparece sobre o Oceano Atlântico numa viagem do Rio de Janeiro para
Paris.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 2009: Militares brasileiros anunciam o fim
das buscas por vítimas do voo Air France 447.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 2009: A primeira morte suspeita por gripe
suína é anunciada, no estado do Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho de 2009: A primeira morte por gripe suína do
país é confirmada no estado do Rio Grande do Sul pelo Ministério da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto de 2009: A lei anti-fumo entra em vigor em
todo o estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 2009: O Rio de Janeiro é escolhida a sede
dos XXXI Jogos Olímpicos de Verão e dos XV Jogos Paraolímpicos de Verão, ambas
realizadas no ano de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 2009: O apagão atinge 18 estados
brasileiros e o Paraguai na noite, devido a um curto-circuito em três linhas de
transmissão que recebem a energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Itaipu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Década de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para cronologias dos eventos após a década de 2010, ver
artigo respectivo de cada ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2010: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2011: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2012: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2013: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2014: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2015: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2016: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2017: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2018: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2019: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2020:</span></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-37619982711133462672020-02-17T12:03:00.003-08:002020-02-17T12:03:20.770-08:00<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 261.75pt; text-align: right;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Bra</span><span style="color: yellow; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">sil</span><span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 261.75pt;">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Revolta
Monarquista<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Monarquismo no Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #666633; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Dentro da História do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O monarquismo no Brasil é um conjunto de ideias,
correntes e movimentos que visavam a manutenção ou restauração do regime
monárquico dos períodos colonial, reino e imperial, bem como visam a sua
restauração desde o golpe que gerou a proclamação da República, ocorrida em 15
de novembro de 1889, em uma versão constitucional e parlamentarista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- No período imperial, os principais partidos políticos
defendiam a manutenção da monarquia como forma de se manter a unidade
territorial. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Em fins do século XIX e ao longo do século XX,
monarquistas iniciaram movimentos e revoltas com o intuito de restaurar a
monarquia, sob a liderança dos herdeiros dos Bragança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O monarquismo é uma das pautas históricas do sentimento
conservador de direita brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666633; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Movimentos
Monarquistas no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a Proclamação da República, como em toda mudança ou
transição houve distensões, divergências, disputas no início do novo regime e,
em seguida houve conciliação dos diferentes interesses das forças que o
sustentavam. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os monarquistas aproveitaram as brechas destas mudanças
iniciais, compondo elementos descontentes com os primeiros governos
republicanos com o intuito de restaurar a monarquia, gerando movimentos
monárquicos e revoltas surgiram como consequência do fim do Império do Brasil e
da expulsão da Família Imperial, que se exilou na França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Visconde de Ouro Preto <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi o último presidente do Conselho de Ministros do
governo no Império, foi um dos primeiros a organizar o movimento monarquista
após a queda do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Diretório Monárquico do
Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1890, foi criado o Diretório Monárquico do Brasil, no
Rio de Janeiro, pelo Visconde de Ouro Preto com o intuito de organizar os
monarquistas e se reportar diretamente a Família Imperial exilada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Revolta da Armada <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1891 e 1894, ocorreu a Revolta da Armada, um
movimento de rebelião promovido por unidades da Marinha do Brasil (Armada)
contra o governo ditatorial de Floriano Peixoto, supostamente apoiado pela
oposição monárquica à recente instalação da república. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Revolução Federalista <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fazia parte da Revolução Federalista, liderada pelo
monarquista Gaspar da Silveira Martins, um dos últimos ministros do Império do
Brasil e um desafeto insatisfeito com Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Revolta de Ribeirãozinho
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1902, na cidade de Ribeirãozinho (atual Taquaritinga),
ocorreu a Revolta de Ribeirãozinho, um movimento de monarquistas paulistas que
tinha o objetivo de restaurar o antigo sistema de governo e coroar Dom Luís de
Orléans e Bragança. Com pouco apoio das cidades vizinhas, o levante popular
fracassou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Ação Imperial
Patrianovista Brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1928, foi fundada a Ação Imperial Patrianovista
Brasileira, ou simplesmente <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Patrianovismo”</i>,
era uma organização monarquista que estava presente em vários estados
brasileiros e que expressava as ideias nacionalistas e autoritárias do final da
década de 1920 e início da década de 1930. Idealizado por Arlindo Veiga dos
Santos, teve como objetivo estabelecer uma nova monarquia no Brasil, baseada em
uma filosofia política conservadora. O movimento estava ligado ao príncipe
Pedro Henrique de Orléans e Bragança, então chefe da Casa Imperial do Brasil e
herdeiro do trono, além de Plínio Salgado, líder e fundador da Ação
Integralista Brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Monarquistas <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XXI, com destaque para a década de 2010,
verifica-se aumento de mobilizações de grupos e movimentos monarquistas no
país, sobretudo nas redes sociais, aproveitando o desenrolar da crise política
e da destituição de Dilma Rousseff da Presidência da República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2019, com a eleição do candidato o presidente Jair
Messias Bolsonaro, do PSL, de Direita e o primeiro membro da família imperial ser
eleito deputado federal o assunto voltou aos bastidores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Casa Imperial do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Casa Imperial do Brasil que é uma instituição da causa
monárquica no país, sendo presidida pelo pretendente ao trono brasileiro da
Família dos Bragança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Plebiscito <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1993, quando a população foi chamada em plebiscito a
decidir que sistema político o Brasil deveria seguir: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Presidencialismo, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Parlamentarismo, ou <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Monarquia Parlamentar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13,4%</span></b><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> do
eleitorado brasileiro escolheram a monarquia. Importante notar que o plebiscito
foi realizado no dia 21 de abril, data em que se comemora o Dia da
Inconfidência Mineira, movimento de revolta contra a monarquia portuguesa e que
teve como um de seus líderes Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Regresso da Monarquia via
Partidos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2011, existiam no Brasil quatro partidos políticos
defendendo o regresso da monarquia procurando o registro oficial: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido da Real Democracia Parlamentar (RDP), <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido Monárquico Parlamentarista Brasileiro (PMPB), <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido do Movimento Monarquista do Brasil (PMMB),<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Partido da Construção Imperial (PCI). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todos se alinham com a Casa Imperial do Brasil, entidade
sem fins lucrativos, dirigida por Luís Gastão de Orleans e Bragança, com o
objetivo de "coordenar as atividades relacionadas à causa da restauração
do regime imperial do Brasil, a preservação de nossa história, valores e
tradições". <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Posições<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os quatro partidos defendiam um sistema de monarquia
parlamentarista. Em 2011, encontravam-se em fase de coleta de assinaturas,
necessitando um total de cerca de quinhentas mil entre o eleitorado nacional,
de acordo com a legislação brasileira, sem as quais estes não têm existência
formal perante o<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Tribunal Superior Eleitoral. Segundo o Partido
da Real Democracia Parlamentar, a formação dos quatro partidos pretendia
"atender o grande número dos pedidos para dirigir os diretórios estaduais
e municipais", almejando também uma futura coligação entre os quatro
movimentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em maio 2016, o Partido da Real Democracia Parlamentar
(RDP), estava com o processo de formação quase concluído, aguardando ainda a
finalização do processo de recolha de assinaturas. É presidido pelo Comendador
Antônyo da Cruz, apoiando um parlamentarismo puro, com um chefe de Estado
hereditário, proveniente tanto da Casa Imperial, como de uma nova dinastia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2018 o PSL era o único partido político do Brasil que
possuía uma ala monarquista expressiva, liderada por Luiz Philippe de Orléans e
Bragança, que defende a restauração da monarquia por meio de um plebiscito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Pró-monarquia <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em meio ä crise política no país que se instaurou desde
2014, movimentos de minorias afloraram principalmente nos meios sociais de
comunicação. Os movimentos pró-monarquia também tiveram participações em vários
protestos pró-impeachment da presidenta da república Dilma Rousseff. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Existem diversos grupos pró-monarquia espalhados pelo
país que realizam reuniões e manifestações públicas em diversas cidades. Dentre
eles, destacam-se os grupos Movimento de Restauração da Monarquia no Brasil,
Pró Monarquia e o Monarquia Brasil por terem, em 2017, por volta de 45 mil, 65
mil e 35 mil seguidores no Facebook, respectivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Referendo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma proposta de referendo pela restauração da monarquia,
a Sugestão Legislativa 18/2017, foi feita na Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa do Senado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta proposta em específico tinha, até a manhã de 20 de
julho de 2017, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">26.099</b> votos
favoráveis contra apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.364</b>
contrários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Membro da Família
Imperial na <span style="color: black; mso-themecolor: text1;">Câmara Federal</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cerca de 130 anos depois da proclamação da república um
membro da Família Imperial brasileira volta a ter poderes políticos de
relevância quando o tetraneto do imperador D. Pedro II, Luiz Philippe de Orléans
e Bragança foi eleito deputado federal pelo estado de São Paulo nas eleições de
2018.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGTb6KLBQhJSncJh3709mDTQRGrx-JZ0iI584IogV2gKNHqJm0y2j3SdvVY5yH1pEKVolOO_Qtdvm5Prfeo5IIYqjc1CDovvQpGkdUCxpNYeHbzSb8bp-bdxoZZSBoOzg91v-P1pxb24d3/s1600/dom%252C.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGTb6KLBQhJSncJh3709mDTQRGrx-JZ0iI584IogV2gKNHqJm0y2j3SdvVY5yH1pEKVolOO_Qtdvm5Prfeo5IIYqjc1CDovvQpGkdUCxpNYeHbzSb8bp-bdxoZZSBoOzg91v-P1pxb24d3/s400/dom%252C.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Luiz Philippe de Orléans e Bragança</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Câmara dos
Deputados Março de 2019</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Periodização <o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">A partir da
História Constitucional<o:p></o:p></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: Broadway; font-size: 28.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Cronologia Brasileira</span><span style="font-family: Broadway; font-size: 28.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Período Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Embora o navegador espanhol
Vicente Yáñez Pinzón tenha sido o primeiro europeu a chegar à terra agora
chamada de Brasil cuja viagem foi documentada. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">—
Pinzón atingiu o Cabo de Santo Agostinho no litoral de Pernambuco em 26 de
janeiro de 1500 —, o território foi reivindicado por Portugal em 22 de abril do
mesmo ano, com a chegada da frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral
a Porto Seguro no atual estado da Bahia, em função do Tratado de Tordesilhas. —<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Colonização
Portuguesa na América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XV<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1492<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1492: Cristóvão Colombo descobre a América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1494<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1494: Assinatura do Tratado de Tordesilhas,
no qual Portugal e Espanha dividiram entre si o mundo por descobrir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1500<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro de 1500: O navegador espanhol Vicente Yáñez
Pinzón desembarca no Cabo de Santo Agostinho (atual Pernambuco), tornando-se o primeiro
europeu a chegar ao território que se transformou no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1500: O navegador português Pedro
Álvares Cabral é nomeado o capitão-mor da armada portuguesa por D. Manuel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1500: A frota de Pedro Álvares Cabral parte
da praia do Restelo, em Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Avistamento do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1500: Pedro Álvares Cabral e sua frota
avistam terras brasileiras neste dia, desembarcando em Porto Seguro (atual
Bahia) apenas no dia seguinte. É oficialmente o Descobrimento do Brasil pelos
europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeira Missa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1500: É celebrada a primeira missa no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril de 1500: Mestre João, da frota de Pedro
Álvares Cabral, pisa em terras do Brasil onde faz observações astronômicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Brasil Colonia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Portugal Toma
Posse<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1500: Portugal toma posse da terra. É
celebrada a segunda missa no país. Pero Vaz de Caminha envia carta ao rei de
Portugal, D. Manuel, dando notícia do descobrimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de maio de 1500: Caravela portuguesa comandada por
Gaspar de Lemos parte para Lisboa levando a carta de Caminha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1500: Pedro Álvares Cabral continua sua
viagem para as Índias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XVI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1501<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1501: A expedição marítima de Pedro
Álvares Cabral regressa para Lisboa, após a visita à Índia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1501: O Cabo de São Roque é descoberto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1501: A frota de André Gonçalves e
Américo Vespúcio descobre o rio São Francisco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro de 1501: A Baía de Todos os Santos é
descoberta pelos portugueses no litoral brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1502: Manuel I de Portugal declara monopólio da Coroa a
exploração do pau-brasil (pau-de-pernambuco), arrendando-o por três anos a um
consórcio liderado pelo cristão-novo Fernão de Loronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1502<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1502: A Baía de Guanabara é descoberta
pelo explorador português Gaspar de Lemos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1502: Angra dos Reis é descoberta por
André Gonçalves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1502: A Ilha de São Sebastião é
descoberta por Américo Vespúcio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1502: A expedição marítima de Américo
Vespúcio chega em São Vicente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1503<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de agosto de 1503: Américo Vespúcio chega em Fernando
de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1504<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">I Capitania
Hereditária <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1504: A ilha de Fernando de Noronha torna-se a primeira
capitania hereditária brasileira, doada pelo rei D. Manuel a Fernão de Loronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1511<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1511: Viagem da nau Bretoa, que embarca, na Feitoria de
Cabo Frio (atual Rio de Janeiro), pau-brasil, animais e aves tropicais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1516<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1516: Construção do primeiro engenho de açúcar da América
portuguesa, na Feitoria de Itamaracá (atual Pernambuco), confiada a Pero
Capico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1519<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1519: Fernão de Magalhães chega ao Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1530<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1530: A Coroa Portuguesa implementou uma política
colonizadora com a expedição colonizadora de Martim Afonso de Sousa ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1531<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1531: Martin Afonso de Sousa chega ao
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1532<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1532: São Vicente é fundada por Martim
Afonso de Sousa e torna-se a primeira vila brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeira
Eleição no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1532: Acontece a primeira eleição no
país para o conselho municipal de São Vicente (SP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1532: Carta de D. João III a Martim
Afonso de Sousa informando a intenção de povoar a costa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1534<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Capitanias Hereditárias <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1534: Estabelecimento do sistema de Capitanias
Hereditárias no território continental brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1534: A Capitania de Pernambuco é
atribuída a Duarte Coelho por D. João III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1535<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1535: Duarte da Costa chega ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de março de 1535: Olinda é fundada por Duarte Coelho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1537<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de março de 1537: surgimento da povoação do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio de 1537: Bula do Papa Paulo II contra a
escravização dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Tráfico Negreiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do século XVI em diante, foi
crescente o tráfico de escravos vindos da África, tornando o negro a maior
força de trabalho nas colônias. Nesse período, além da extração de pau-brasil,
o cultivo da cana-de-açúcar impulsionou a economia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1539<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1539: Chegada da primeira leva de escravos africanos ao
Brasil, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1540<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1540: A primeira Santa Casa do Brasil é fundada em
Olinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1542<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1542: O Rio Amazonas é descoberto
pelos conquistadores espanhóis Gonzalo Pizarro e Francisco de Orellana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1545<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de setembro de 1545: Ocorre a primeira produção de
açúcar brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1548<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1548: O Governo-Geral é criado por D.
João III.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1549<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1549: Carta Régia de D. João III de
Portugal criando o Governo-Geral sediado em Salvador. Tomé de Sousa assume o
primeiro governador-geral do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1549: O Governo-Geral é instituído pela
Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1549: Tomé de Sousa chega à Bahia. A
cidade de Salvador, atual capital da Bahia, é fundada e torna-se a primeira
capital brasileira. Os primeiros jesuítas chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1551<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1551: Dom Pedro Fernandes Sardinha é
eleito o primeiro bispo do país. Criada a Diocese de São Salvador da Bahia de
Todos os Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1551: Vitória, capital do Espírito
Santo, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1552<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de junho de 1552: Dom Pedro Fernandes Sardinha toma
posse como primeiro bispo do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1553<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1553: Duarte da Costa assume o
governador-geral do Brasil em substituição a Tomé de Sousa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho de 1553: Manuel da Nóbrega é nomeado
provincial dos jesuítas no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de junho de 1553: Dom Pedro Fernandes Sardinha chega a
Salvador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de julho de 1553: A província eclesiástica do Brasil é
criada por Inácio de Loiola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1553: José de Anchieta chega à Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1554<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1554: Reza-se a primeira missa no Pátio
do Colégio de São Paulo onde é fundado pelos padres Manuel da Nóbrega e José de
Anchieta, dando origem à Cidade de São Paulo, atual capital do Estado de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1555<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1555: A esquadra francesa de Nicolas
Durand de Villegagnon chega ao Rio de Janeiro para fundar a França Antártica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1556<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho de 1556: Dom Pero Fernandes Sardinha renuncia
à função de bispo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1556: Mem de Sá é nomeado governador-geral
do Brasil por Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1557<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro de 1557: Mem de Sá chega a Salvador,
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1558<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de janeiro de 1558: Mem de Sá assume o governador o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1559<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1559: A Coroa Portuguesa promulga o alvará
que oficializa e regulamenta o tráfico negreiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto de 1559: Moradores pode negociar com os
índios as ferramentas definidas no Alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 1559: Chega à cidade de São Salvador, na
Bahia, D. Pedro Leitão, segundo bispo do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1560<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1560: Os franceses são expulsos na Ilha de
Villegaignon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1563<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1563: Os padres Manuel da Nóbrega e José de
Anchieta chegam a Iperoig.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1565<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1565: A cidade do Rio de Janeiro é fundada
por Estácio de Sá, sobrinho do governador-geral Mem de Sá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1567<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1567: Vitória de Estácio de Sá sobre os
franceses no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1570<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1570: Carta régia do governo português do
rei D. Sebastião proíbe o cativeiro da escravidão dos índios brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1573<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1573: A cidade de Niterói é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1580<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1580: Início da União Ibérica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1581<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1581: Início do domínio espanhol no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1582<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1582: A Santa Casa de Misericórdia do Rio
de Janeiro é fundada pelo Padre José de Anchieta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1585<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de abril de 1585: Os padres franciscanos chegam ao
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto de 1585: Nossa Senhora das Neves, capital da
Paraíba, é fundada por João Tavares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1587<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro de 1587: A Argentina registra a primeira
exportação de tecidos e cobertas de lã, lenços, chapéus, peles caprinas e
couros bovinos com curtição artesanal para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1595<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de novembro de 1595: Lei de Filipe II proíbe a
escravização dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1599<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de dezembro de 1599: A cidade de Natal, capital do Rio
Grande do Norte, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XVII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1601<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1601: Lei abole a escravidão indígena
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1605<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho de 1605: Provisão real concede ampla liberdade
aos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1609<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho de 1609: D. Filipe II expede alvará que
liberte os nativos brasileiros, os índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1611<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1611: Lei reconhece o cativeiro de
índios aprisionados ou cativos de outros índios, estabelecendo a liberdade para
os demais índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1612<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1612: Os franceses liderados por Daniel
de La Touche, na tentativa de construir uma colônia em terras brasileiras,
fundam o forte de São Luís, dando origem da cidade de São Luís, atual capital
do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1612: São Luis, atual capital do
Maranhão, é fundada por Daniel de La Touche.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1614<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de novembro de 1614: Batalha de Guaxenduvas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1614: Capitulação dos franceses no
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1615<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1615: Franceses são expulsos no
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1616<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro de 1616: Belém, atual capital do Pará, é
fundada por Francisco Caldeira de Castelo Branco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1619<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1619: A primeira imigração açoriana chega
ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1621<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho de 1621: A Companhia das Índias Ocidentais é
criada pelos holandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Estado do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Estado do Maranhão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1621: Os Estados do Brasil e do Maranhão
são as unidades administrativas criadas pelo rei Filipe III de Espanha.<span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nota:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Estado do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Estado do Brasil foi uma unidade administrativa da América Portuguesa criada
durante o reinado de Dom João III de Portugal, fazendo parte do período conhecido
como Brasil Colônia (1530-1815), em que o território brasileiro constituía-se
em uma Província ultramarina do Reino de Portugal. Posteriormente, outra
unidade foi criada, o Estado do Maranhão, cuja capital era São Luís.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre
os territórios da Coroa de Portugal incluiam-se reinos (Portugal, Algarves e,
mais tarde, Brasil), senhorios (Guiné, Etiópia e Pérsia) e estados (Brasil,
Maranhão e Índia), conforme se verifica em "História da Companhia de Jesus
no Brasil" de autoria do Padre Serafim Leite, Tomo VI, pag. 265.1945.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo-geral<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17
de dezembro de 1548: Com a falência do sistema de capitanias hereditárias — uma
vez que somente as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram —, Dom
João III cria o cargo de governador-geral do Brasil, através de Regimento.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Apesar
de, no regimento de 1548, o cargo ser referido como "governador [das]
terras do Brasil", em documentos posteriores, ele seria referido como
"governador-geral do Estado do Brasil".<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
capital em Salvador, na capitania da Baía de Todos os Santos, o território do
Estado do Brasil estendia-se da altura do atual Rio Grande do Norte até à do
atual Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Estado do Maranhão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Estado do Grão-Pará e Maranhão foi uma unidade administrativa portuguesa na
América do Sul. <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Criado
com a denominação de Estado do Maranhão em 13 de junho de 1621, por Filipe II
de Portugal (ou Filipe III da Espanha), no Norte da América Portuguesa (atual
Brasil), e renomeado <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
do Maranhão e Grão-Pará em 1654, e <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
do Grão-Pará e Maranhão em 1751, o qual foi dividido em 1772.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
seu período áureo, sua extensão territorial abrangia os atuais estados do
Maranhão, Piauí, Pará, Amazonas, Amapá e Roraima.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Parte
da historiografia sustenta que as duas unidades resultantes do desmembramento
do Estado do Grão-Pará e Maranhão em 1772/1774 (Estado do Grão-Pará e Rio Negro
e Estado do Maranhão e Piauí) permaneceram subordinadas a Lisboa. Outros
estudos afirmam que a separação do Pará e do Maranhão, caracterizados como
"pseudo-estados", levando à reintegração à antiga repartição do
Estado do Brasil. Entretanto, o Estado do Grão-Pará permanece como uma colônia
autônoma portuguesa na prática até 1823, quando foi anexado autoritariamente
pelo Império do Brasil, recém fundado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A historiografia contemporânea da
Amazônia tem reiterado a desconexão entre Brasil e o Grão-Pará mesmo após a
fuga da família real para o Rio de Janeiro em 1808 e após a fundação do Reino
Unido do Brasil, permanecendo Belém vinculada diretamente à Lisboa e
praticamente desligada em vários aspectos da capital fluminense.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1621: Alvará da Coroa portuguesa proíbe
negro, mulato ou índio de exercer a profissão de ourives no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1624<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1624: Invasão holandesa em Sal<a href="https://www.blogger.com/null" name="_GoBack"></a>vador, Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1627<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 1627: A acumulação de cargos públicos é
proibida por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1630<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 1630: Início da fase de resistência às
Invasões holandesas no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1630: Tropas holandesas entram em
Olinda, Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1631<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1631: Batalha Naval dos Abrolhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de novembro de 1631: A cidade de Olinda é incendiada
pelos neerlandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1631: Frota holandesa chega à Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1633<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1633: O Forte dos Reis Magos é
capitulado no Rio Grande do Norte, frente às tropas holandesas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1636<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro de 1636: O conde holandês João Maurício de
Nassau parte do porto de Texel rumo ao Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1636: O general brasileiro Henrique
Dias vence a batalha decisiva contra os holandeses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1637<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1637: O conde holandês João Maurício de
Nassau chega ao Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1637: Batalha de Porto Calvo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1640<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1640: Jorge de Mascarenhas, marquês de
Montalvão, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1640: Fim da União Ibérica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1641<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1641: Batalha de M'Bororé.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeiro
Carnaval<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1641: Primeiro carnaval na cidade do Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1641: Amador Bueno da Ribeira é aclamado
Rei do Brasil como o D. João IV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: red; color: #ffc000; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-highlight: red;">16 de
abril de 1641: A junta governativa provisória, composta por Pedro da Silva,
Luís Barbalho Bezerra e Lourenço de Brito.</span><span style="color: #ffc000; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1644<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1644: Holandeses abandonam São Luís do
Maranhão, que volta ao domínio português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1644: O conde Maurício de Nassau renuncia ao
cargo do governo da capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1644: O conde Maurício de Nassau retorna à
Holanda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1645<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1645: Miguel Cardozo torna-se o primeiro
advogado judeu no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1645: Dezoito líderes insurretos
pernambucanos assinam compromisso para lutar contra o domínio holandês
capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1645: Insurreição Pernambucana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto de 1645: Batalha do Monte das Tabocas
(Invasões holandesas do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Príncipe do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1645: O título do Príncipe do Brasil é
criado pelo rei João IV de Portugal em favor de seu filho mais velho e herdeiro
Teodósio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Nota:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">- O
título de príncipe do Brasil, criado por D. João IV em favor a seu filho D.
Teodósio, passou a indicar os herdeiros do trono português, que até então eram
denominados simplesmente de príncipes. É improvável que a bandeira dos
príncipes do Brasil tenha sido estendida em solo brasileiro antes da chegada da
família real portuguesa, em 1808. Tanto o pavilhão quanto o título foram
extintos com a criação do título de Príncipe Real do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, em 1816, por D. João VI.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1646<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de abril de 1646: Batalha de Tejucupapo (Invasões
holandesas do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1647<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho de 1647: A impressão de livros e jornais no
país é proibida por carta régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1648<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1648: Francisco Barreto de Menezes chega
ao país para tomar o comando do exército em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1648: Primeira Batalha dos Guararapes em
Pernambuco, em que o exército português vence o exército holandês no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta batalha marca o surgimento do Exército Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1649<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1649: Segunda Batalha dos Guararapes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1649: A Companhia Geral do Comércio do
Brasil é fundada por D. João IV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1654<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro de 1654: Os neerlandeses rendem-se na
cidade do Recife, retirando-se definitivamente de Pernambuco. Termina a invasão
holandesa no país. Cerca de 150 famílias judias de origem portuguesa fogem da
cidade do Recife na capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1654: Os judeus são expulsos do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1661<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1661: Em Haia, os portugueses e os
holandeses assinam um tratado de paz, que reconhece a soberania de Portugal
sobre a vila do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1662<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1662: Lei é promulgada, proibindo a
escravidão dos índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1663<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Criação dos
Correios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1663: Os Correios são criados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho de 1663: Vasco de Mascarenhas, conde de
Óbidos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1667<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1667: Alexandre de Sousa Freire assume o
governo-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1676<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de novembro de 1676: É criada a Diocese de Olinda. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Diocese de São Salvador da Bahia é elevada à categoria
de arquidiocese.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Prelazia de São Sebastião do Rio de Janeiro à categoria
de diocese pelo Papa Inocêncio XI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1680<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1680: Abolição da Escravidão dos Índios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1680: D. Frei Gregório dos Anjos assume
como primeiro bispo do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1681<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1681: A cidade de São Paulo é elevada a
capital de capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1682<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1682: D. José de Barros Alarcão torna-se o
primeiro bispo do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1684<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1684: Início da Revolução de Beckman,
no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1684: António Luís de Sousa Telo de
Meneses, marquês das Minas, assume o governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1687<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1687: Matias da Cunha assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1693<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março de 1693: Curitiba, capital do atual Paraná
(então parte de São Paulo), é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1694<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de fevereiro de 1694: A capital de Palmares é destruída
e o líder Zumbi ferido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de março de 1694: A primeira Casa da Moeda do Brasil é
criada pelos governantes portugueses na cidade de Salvador, Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1694: João de Lencastre assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1695<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1695: Zumbi, o último dos líderes
negros dos Quilombo dos Palmares, é morto pelas tropas do bandeirante Domingos
Jorge Velho na atual cidade de Viçosa, Alagoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de dezembro de 1695: A lei proíbe que as moedas de
ouro da metrópole circulam em qualquer das capitanias do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1696<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1696: Carta-régia proíbe que escravas
usem vestidos de seda ou objetos de luxo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho de 1696: O ouro é descoberto pelo coronel
Salvador Fernandes Furtado de Mendonça no Ribeirão do Carmo, atual cidade de
Mariana, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1699<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1699: É criada a primeira vila no
Ceará, Aquiraz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XVIII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1702<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1702: Rodrigo da Costa assume como
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1705<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1705: Luís César de Meneses assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1706 a 1709: Guerra dos Emboabas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1709<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Bartolomeu de
Gusmão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de agosto de 1709: O padre luso-brasileiro Bartolomeu
de Gusmão faz o primeiro voo de um balão de ar quente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1709: Dom João V, rei de Portugal, cria
a capitania de São Paulo e Minas do Ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1710<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1710: Início da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1710: Lourenço de Almada assume o
governador-geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1711<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1711: O arraial de Ouro Preto é erigido em
Vila Rica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de julho de 1711: A vila de São Paulo é elevada à
categoria de cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1711: Tropas francesas ocupam o Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de outubro de 1711: Temeroso dos invasores franceses,
Francisco de Castro Morais assina a rendição do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1711<span style="color: #ffc000;">: <span style="background: red; mso-highlight: red;">Pedro de Vasconcelos e Sousa assume
como governador-geral do Brasil.</span><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de dezembro de 1711: O Seminário de Belém é fundado em
Cachoeira, na Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1711: Fim da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1713<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1713: <span style="background: red; color: #ffc000; mso-highlight: red;">O Tratado de Utrecht é assinado</span><span style="background: red; mso-highlight: red;">.</span><span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 1713: É instalada a Câmara da Vila de
São João Del-Rei, até então Arraial do Rio das Mortes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1714<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1714: Fim da Guerra dos Mascates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1714: Pedro Antônio de Noronha, marquês
de Angeja, assume o vice-rei até 11 junho de 1718.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1718<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de agosto de 1718: Sancho de Faro e Sousa, conde de
Vimieiro, assume o governador-geral do Brasil até 13 de outubro de 1719.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1719<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1719: Cuiabá, capital do Mato Grosso, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1719: A junta governativa provisória,
composta por Sebastião Monteiro de Vide, Caetano de Brito e Figueiredo e João
de Araújo e Azevedo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1720<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1720: Vasco Fernandes César de Meneses,
conde de Sabugosa, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1720: A Capitania de Minas Gerais é
criada e desmembra-se da Capitania de São Paulo e Minas de Ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1720: A Capitania de São Paulo é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1726<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1726: Lei proíbe aos homens de cor a
ocupação de cargos ou empregos públicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1726: Desterro (atual Florianópolis),
capital de Santa Catarina, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de abril de 1726: Fortaleza, capital do Ceará, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1729<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho de 1729: Diamantes são descobertas em Minas
Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1735<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de maio de 1735: André de Melo e Castro, conde das
Galveias, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1740<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1740: A primeira escola para crianças
abandonadas no país é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1748<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1748: A Capitania de Mato Grosso é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1748: A Capitania de Goiás é criada e
desmembra-se da Capitania de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1749<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1749: Luís Pedro Peregrino de Carvalho
e Ataíde, conde de Atouguia, assume o vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1750<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1750: O Tratado de Madri é assinado na
Madri, capital espanhola, entre D. João V de Portugal e D. Fernando VI de
Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1750: Morte do rei português Dom João V.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1751<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho de 1751: O Estado do Grão-Pará e Maranhão é
criado com sede em Belém.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1753<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1753: A Capitania de São Paulo é anexada
pelo governo português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As ricas jazidas de ouro nos
atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso estão no seu período de
maior produção entre 1735 a 1754. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1754<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de agosto de 1754: Junta de governo provisória,
composta por José Botelho de Barros, Manuel António da Cunha Souto Maior e
Lourenço Monteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1755<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1755: A Capitania de São José do Rio Negro
(atual Amazonas), com sede em Mariuá (atual Barcelos), é criada pela Carta
Régia e desmembrada do Estado do Grão-Pará e Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1755: Lei extingue o cativeiro dos índios
no Estado do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1755: A Companhia Geral do Grão-Pará e
Maranhão é criada por D. José.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1755: Marcos José de Noronha e Brito,
conde dos Arcos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1758<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de fevereiro de 1758: Macapá, capital do Amapá, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1759<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1759: As capitanias hereditárias foram extintas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto de 1759: D. José cria a Companhia Geral de
Pernambuco e Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro de 1759: A Companhia de Jesus, os jesuítas,
é expulsa dos domínios da Coroa Portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1760<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1760: Antônio de Almeida Soares Portugal,
marquês do Lavradio, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1760: Os jesuítas são expulsos da Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1760: Junta governativa provisória,
composta por Tomás Rubi de Barros Barreto, José Carvalho de Andrada e Barros e
Alvim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1761<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1761: O Tratado de El Pardo é assinado
entre representantes do Império Espanhol e do Império Português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de abril de 1761: Liberdade para os índios brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 1761: A cultura de cana-de-açúcar é
proibida por carta régia de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1763<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Vice-Reino do
Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 1763: Carta Régia eleva o país a
vice-reino de Portugal. Antônio Alvares da Cunha, conde da Cunha, assume como
vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nova Capital<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto de 1763: O Rio de Janeiro torna-se a nova capital
do Vice-Reino do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1767<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1767: Antônio Rolim de Moura Tavares,
conde de Azambuja, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1768<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1768: Provisão régia que reitera a
obrigatoriedade do plantio de mandioca nas fazendas brasileiras, em função do
número dos respectivos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1769<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1769: Luís de Almeida Silva Mascarenhas,
marquês do Lavradio e conde de Avintes, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1772<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1772: É fundada a Academia Científica
do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1772: Porto Alegre, capital do Rio Grande
do Sul, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto de 1772: A Coroa Portuguesa divide o Estado
do Grão-Pará e Maranhão no Estado do Grão-Pará e Rio Negro, com sede em Belém,
e o Estado do Maranhão e Piauí, com sede em São Luís.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1777<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1777: O Tratado de Santo Ildefonso é
assinado entre D. Maria I, rainha de Portugal e Carlos III, rei da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1778<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1778: O Tratado de amizade entre a Espanha
e Portugal é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1778: Luís de Vasconcelos e Sousa, conde
de Figueiró, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1785<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1785: A instalação de fábricas e
manufaturas no Brasil é proibida por Dona Maria I de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1789<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Inconfidência
Mineira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1789, quando a Coroa
anunciava a derrama, medida para cobrar supostos impostos atrasados, eclodiu em
Vila Rica (atual Ouro Preto) a Inconfidência Mineira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1789: A Conjuração Mineira é denunciada
por Joaquim Silvério dos Reis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio de 1789: Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, é preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1790<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 1790: José Luís de Castro, conde de Resende,
assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1792<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1792: Joaquim José da Silva Xavier, o
Tiradentes, um dos líderes da Inconfidência Mineira, é enforcado acusado de
trair a nação portuguesa no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1798<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1798: Os correios marítimos é
estabelecidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1798: Conjuração Baiana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1799<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1799: A Capitania do Ceará veio a
alcançar a autonomia administrativa de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de dezembro de 1799: A vila da Campanha do Rio Verde,
Minas Gerais, é instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1800<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1800: Uma carta real escrita pelo Rei
João VI de Portugal estabelece a Aula Prática de Desenho e Figura, no Rio de
Janeiro. É a primeira instituição no Brasil sistematicamente dedicada ao ensino
das artes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XIX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1801<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1801: O Tratado de Badajoz é assinado entre
Portugal e a Espanha na cidade espanhola de Badajoz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1801: Fernando José de Portugal e
Castro, marquês de Aguiar, assume o vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1802<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1802: A Junta da Real Fazenda da Capitania
do Rio Grande de São Pedro do Sul é criada pela Carta Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1803<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1803: A circulação de ouro em pó é abolida
nas capitanias brasileiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1806<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1806: Marcos de Noronha e Brito, conde
dos Arcos, assume como vice-rei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1807<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1807: A Capitania de São Pedro do Rio
Grande do Sul é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Napoleão </span><span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Bonaparte</span><span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de novembro de 1807: A Família Real Portuguesa transfere
a Corte Portuguesa para o Brasil em uma jogada de mestre, orientado pela
Inglaterra na sequência da invasão de Portugal por tropas de Napoleão Bonaparte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1807: A Família Real Portuguesa sai de
Portugal por causa da invasão durante a Guerra Napoleônica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro de 1807: Após a fuga da Família Real
Portuguesa, os franceses ocupam Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1808<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de janeiro de 1808: A primeira máquina de impressão é
instalada no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Chegada da Família
Real Portuguesa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1808: Dom João VI e a Família Real Portuguesa
chega a Salvador, Bahia, é o fim dos governos gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1808: O Decreto de Abertura dos Portos
às Nações Amigas é promulgada pelo príncipe regente Dom João. Os portos do
Brasil às nações estrangeiras aliadas da coroa portuguesa são abertos por carta
régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1808: A Faculdade de Medicina da Bahia
é fundada pelo Príncipe Regente D. João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1808: D. João chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1808: O Ministério da Marinha e o Tesouro
Nacional são criados pelo Príncipe Regente D. João. O Visconde de Anadia é
nomeado como o primeiro-ministro da Marinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1808: O Ministério das Relações Exteriores
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1808: O Conselho Supremo Militar e de
Justiça é criado por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1808: O estabelecimento de fábricas e
manufaturas no Brasil é proibido pela derrogação do alvará de 1785.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Guerra a França<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1808: D. João declara guerra à França,
invadindo a Guiana Francesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1808: A Escola Naval do Rio de Janeiro é
criada como o antigo nome Corte da Academia dos Guardas Marinhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio de 1808: A Casa de Suplicação do Brasil (atual
Supremo Tribunal da Justiça) é instituída.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1808: A Impressão Régia, atualmente chamada
Imprensa Nacional, é criada pelo decreto no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 1808: Começa a circular o primeiro jornal
brasileiro, o Correio Braziliense, publicado em Londres, Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1808: O Museu Real é criado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1808: A Guiana Francesa é ocupada por
ordem do regente D. João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1808: O Jardim Botânico do Rio de Janeiro
é criado por Dom João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 1808: O imposto de décima dos prédios
urbanos é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1808: No Rio de Janeiro, começa a
circular o primeiro jornal impresso no país, a Gazeta do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1808: O Banco do Brasil é criado por D.
João.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1809<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de janeiro de 1809: As forças luso-brasileiras ocupam
a Guiana Francesa até 21 de novembro de 1817.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1809: O Corpo da Guarda de Polícia da Corte
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de setembro de 1809: A circulação de ouro em pó como
moeda é proibida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1809: É criada a Academia Militar do Rio
de Janeiro por Carta de Lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1810<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro de 1810: A Biblioteca Nacional do Brasil é
criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1810: No Rio de Janeiro, o Príncipe
Regente Dom João cria a Academia Real Militar, mais tarde chamada de Academia
Militar das Agulhas Negras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1811<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1811: O Jardim Botânico é fundado pelo
Regente D. João no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1811: A Real Biblioteca é instalada no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de outubro de 1811: O Piauí é elevado à capitania autônoma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1811: Um armistício estabelece a
retirada das tropas portuguesas da Banda Oriental (Uruguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1812<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1812: A Relação da Capitania do Maranhão é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho de 1812: O Príncipe Regente Dom João desmembra
a Freguesia de São Pedro do Rio Grande do Sul, pertencente ao bispado do Rio
Grande, erigindo a Freguesia de Pelotas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1813<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1813: Revolta de escravos para
ocupação de Salvador, esmagado pelas forças legais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1813: O Real Theatro de São João é
inaugurado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1815<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de setembro de 1815: Maceió, capital de Alagoas, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Reino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Reino Unido de
Portugal Brasil e Algarves <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1815: foi criado o Reino do Brasil,
quando D. João, Príncipe do Brasil, que atuava como regente de sua mãe doente, a
Rainha Dª. Maria I elevou a Colônia ao status de Reino, que juntamente com o
Reino de Portugal e do Reino do Algarves, passaram a formar o Reino Unido de
Portugal, Brasil e Algarves, com capital no Rio de Janeiro, no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1816<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 1816: D. Maria I morre no Rio de Janeiro e
é sucedida pelo seu filho, príncipe D. João. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Aclamação de D.
João VI <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. João VI é aclamado rei do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves, aos 40 anos, após a morte de sua mãe, D. Maria I.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1816: A Missão Artística Francesa chega ao
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março de 1816: A Divisão Portuguesa de Voluntários
Reais do Príncipe chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1816: A Missão Cultural Alemã chega ao Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1816: A Escola Real de Ciências, Artes e
Ofícios, atualmente Escola Nacional de Belas Artes, é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de dezembro de 1816: Promovida a abertura de estradas
para o interior das capitanias de Minas Gerais e Espírito Santo, por Carta
Régia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1817<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Príncipe Real do
Reino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1817: Substituição do título de Príncipe
do Brasil pelo de Príncipe Real do Reino do Brasil, por alvará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1817: Tropas luso-brasileiras ocupam
Montevidéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1817: Inicia a Revolução Pernambucana
contra o domínio português, em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1817: Maria Leopoldina de Áustria casa-se
com o futuro imperador Pedro em Viena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1817: Quatro líderes da Revolução
Pernambucana são executados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de agosto de 1817: A primeira Geografia do Brasil é
publicada por Ayres de Casal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de setembro de 1817: A Capitania de Alagoas é criada,
desmembrando-a de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1817: A arquiduquesa Carolina Josefa
Leopoldina chega ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Casamento do
Príncipe D. Pedro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1817: Príncipe D. Pedro de Alcântara
casa-se com a Arquiduquesa da Áustria, Maria Leopoldina no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1818<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de fevereiro de 1818: Fim da Revolução Pernambucana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 360.0pt;">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Coroação de D. João VI no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1818: No Rio de Janeiro, o príncipe Dom
João foi coroado rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, na Corte
Real, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">D. João VI é
declarado Rei <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. João VI ascendeu como Rei do Reino Unido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É expedido decreto de indulto aos presos do Reino do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1818: D. João VI proíbe o funcionamento de
sociedades secretas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1818: O Museu Nacional é fundado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro de 1818: Início das obras da Fábrica de
Ferro de Ipanema, em Iperó, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1819<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de novembro de 1819: Os primeiros imigrantes
estrangeiros (não portugueses) chegam ao país com 1.400 suíços.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1820<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de janeiro de 1820: <span style="background: red; color: #ffc000; mso-highlight: red;">Batalha de Tacuarembó (Guerra contra Artigas).</span><span style="color: #ffc000;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1820: Revolução Liberal do Porto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Através de decreto de Dom João VI, Sergipe foi emancipado
da Bahia, sendo elevado à categoria de Província do Império do Brasil e São
Cristóvão torna-se, então, a capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de 1820: Início da Revolução
Constitucionalista do Porto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1820: O príncipe D. Pedro, pela lei,
regulamenta a liberdade de imprensa no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1820: Portugal incorpora o Uruguai sob a
Banda Oriental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1820: A Academia de Belas Artes é
fundada por D. João VI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1821<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de fevereiro de 1821: Revolução constitucionalista, na
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1821: O nome oficial do país é o Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarve.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Províncias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1821: As capitanias brasileiras
tornam-se províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1821: O Ministério da Fazenda é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Retorno a Portugal
de D. João VI <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1821: D. João VI parte do país, de volta
para Portugal, deixando seu filho príncipe D. Pedro como Regente do Brasil no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 1821: O Diário do Rio de Janeiro, o
primeiro jornal diário do país, é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Dom João VI
regressa a Portugal <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1821: Dom João VI regressa a Portugal,
chamado pelas Cortes Constituintes, reunidas em virtude da revolução de 1820.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho de 1821: A liberdade de imprensa é decretada
pelo Regente D. Pedro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1821: A Banda Oriental do Uruguai é
anexada com o nome de Província Cisplatina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Setembro de 1821: O Parlamento Português, ameaçou
diminuir a autonomia do Brasil para que voltasse ao sua anterior condição de
colônia, desmantelaram todas as Agências Reais no Rio de Janeiro, e exigiu que
Dom Pedro de Alcântara também retornasse para Lisboa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O príncipe D. Pedro, porém, temendo que estes movimentos,
desencadeassem movimentos separatistas, recusou-se a cumprir tal ordem, sendo
um dos principais atores dos movimentos que irão culminar na independência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1821: O Ceará adere à Revolução
Constitucionalista Portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1822<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Dia do Fico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1822: O príncipe regente Dom Pedro decide
ficar no Brasil e não retornar a Portugal, dando origem ao Dia do Fico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro de 1822: José Bonifácio de Andrada e Silva
é nomeado Ministério do Reino e Estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1822: Insurreição pela independência
brasileira na Bahia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Morre a freira Joana Angélica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1822: O Conselho de Procuradores de
Províncias é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Defensor
Perpétuo do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1822: Dom Pedro é aclamado com o título de
Defensor Perpétuo do Brasil pela maçonaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho de 1822: Deputados brasileiros vão para as
cortes de Lisboa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1822: O Ministério da Justiça é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1822: O governo brasileiro proíbe
desembarque de tropas portuguesas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1822: Dom Pedro extingue sistema de
sesmarias de terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto de 1822: Dom Pedro ingressa na maçonaria, sob
o nome Guatimozim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de agosto de 1822: Dom Pedro viaja para São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1822: Dom Pedro chega a São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Independência
do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 07 de setembro de 1822: A Independência do Brasil é
proclamada por D. Pedro junto ao riacho do Ipiranga em São Paulo na província
de São Paulo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A declaração de Independência do Brasil, levaria à
formação do Império do Brasil, na forma de uma monarquia constitucional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1822: O brasão de armas e bandeira do
Império do Brasil são instituídas por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Brasil Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Primeiro Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Imperador do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pedro I do Brasil ou Pedro IV de Portugal (Queluz, 12 de
outubro de 1798 – Queluz, 24 de setembro de 1834), apelidado de "o Libertador"
e "o Rei Soldado", foi o primeiro Imperador do Brasil como Pedro I de
1822 até sua abdicação em 1831, e também Rei de Portugal e Algarves como Pedro
IV entre março e maio de 1826. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">D. Pedro I <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1822: O regente foi aclamado imperador
com o título de Dom Pedro I. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1822: Batalha de Pirajá (Guerra da
Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Coroação de D.
Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1822: Dom Pedro I é coroado Imperador do
Brasil. A Imperial Guarda de Honra é criada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Ordem Imperial do Cruzeiro é instituída.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 1822: Ocorre a Batalha do rio Cotejipe
(Guerra da Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1823<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 a 9 de janeiro de 1823: Batalha de Itaparica (Guerra da
Independência do Brasil).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1823: Batalha do Jenipapo (Guerra da
Independência do Brasil): - Tropas portuguesas expulsos pelos brasileiros do
Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1823: A Assembléia Geral Constituinte e
Legislativa do Império é instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio de 1823: Batalha de 4 de maio de 1823.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de junho de 1823: Desaprovação da independência e
desmembramento do norte de Goiás do governo da província, por portaria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1823: Tropas portuguesas se rendem aos
brasileiros na Bahia. Fim da Federação do Guanais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho de 1823: No Maranhão, a rendição dos
portugueses é declarada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de setembro de 1823: José Bonifácio de Andrada e Silva
e Martim Francisco Ribeiro de Andrada pedem demissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fim da guerra de independência nas províncias do Piauí
(24 de janeiro), Bahia (18 de julho), Maranhão (20 de julho) e Pará (em agosto).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro de 1823: Expulsão das tropas portuguesas da
Banda Oriental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de novembro de 1823: A Assembleia Geral Constituinte e
Legislativa do Império é dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de novembro de 1823: O Conselho de Estado é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1823: Os brasileiros tomam a cidade de
Montevidéu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1823: A Constituição é aprovada pelo
Senado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1824<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1824: Chega ao Rio de Janeiro o navio
holandês Argo trazendo imigrantes alemães.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeira
Constituição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1824: O soberano outorgou a primeira
Constituição Brasileira, que lhe deu amplos poderes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o governo de Dom Pedro I, conhecido como Primeiro
Reinado, uma das principais preocupações dos políticos monarquistas antes,
durante e depois da independência do Brasil, era de que se deveria manter a
união de todas as regiões que compunha a América Portuguesa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estes sabiam da importância de se manter um regime que
lhes era conhecido, a monarquia, visto que este, no entendimento deles, seria a
solução mais favorável entre os interesses da Inglaterra, a potência econômica
e militar da época, e os dos grandes proprietários de terras e escravos, como também
se apresentava como a forma política mais viável de se manter a unidade
nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Reconhecimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1824: Os Estados Unidos da América são o
primeiro país das Américas a reconhecer a Independência do Brasil (mais de um
ano antes de Portugal ou qualquer outro país europeu).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1824: É proclamada a Confederação do
Equador, revolta republicana e separatista, em Recife, Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho de 1824: Anexação da Comarca de São Francisco,
desmembrada da província de Pernambuco, à província de Minas Gerais, por
decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de julho de 1824: Os primeiros imigrantes alemães
chegam ao Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1824: As forças confederadas se rendem
ao exército brasileiro. Fim da Confederação do Equador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1825<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de janeiro de 1825: Frei Caneca e outros membros da
Confederação do Equador são condenados e executados em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1825: O México reconhece a independência do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril: Início da Guerra da Cisplatina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Província
Cisplatina<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1825: Uruguai (Província Cisplatina) declara
a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1825: Remoção dos índios de Água Azeda em
Sergipe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1825: Portugal reconhece a independência
do Brasil. O Tratado do Rio de Janeiro é assinado entre Brasil e Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro: Batalha de Rincón (Guerra da Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1825: Batalha de Sarandi (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro de 1825: O Reino Unido da Grã-Bretanha e
Irlanda reconhece a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 1825: A França reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1825: O jornal Diário de Pernambuco é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro de 1825: No Rio de Janeiro, Dom Pedro I
declara guerra ao Governo das Províncias Unidas do Rio da Prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de dezembro de 1825: A Áustria reconhece a
independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1826<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1826: A Suécia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 1826: Assinatura do Tratado de Amizade,
Navegação e Comércio entre o Brasil e a França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1826: O Vaticano reconhece a
independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro de 1826: A Suíça reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de fevereiro de 1826: Os Países Baixos (Holanda)
reconhecem a independência do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1826: A Prússia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Abdicacao do
Trono Portugues<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio de 1826: Dom Pedro I abdica da coroa de
Portugal em favor de sua filha, a princesa Maria da Glória, depois Rainha Maria
II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1826: A Assembleia Geral do Império é
instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 1826: Batalha de Los Pozos (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1826: A Academia Imperial de Belas Artes
é inaugurada por Dom Pedro I e sua filha D. Maria II de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1826: Proibição do tráfico negreiro ao
norte do Equador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1826: Morre a Imperatriz D. Maria
Leopoldina de Habsburgo-Lorena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1827<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de janeiro de 1827: Rússia reconhece a independência
do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro de 1827: Batalha de Vacacai (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1827: Batalha de Umbu (Guerra da
Cisplatina).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1827: Batalha do Passo do Rosário
(Guerra da Cisplatina), com vitória da Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1827: Batalha naval de Monte Santiago
(Guerra da Cisplatina), com vitória do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1827: Assinatura de Convenção preliminar de
Paz entre Brasil e Argentina (Rivadavia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1827: Os primeiros cursos de Direito são
criados em São Paulo e Olinda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1827: O Observatório Nacional é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1828<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de maio de 1828: Batalha de Las Piedras, termina o
conflito entre o Brasil e o Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 a 11 de julho de 1828: Revolta dos Batalhões
Estrangeiros no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">República
Oriental do Uruguai <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1828: O Tratado do Rio de Janeiro (1828)
é assinado pelo Império do Brasil e Províncias Unidas do Rio da Prata (atual
Argentina), estabelecendo a independência da República Oriental do Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1828: D. Pedro I casa-se com Amélia de
Lechtenberg pela segunda vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1828: O Supremo Tribunal de Justiça,
composto por 17 Ministros, é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1828: São extintos os Tribunais do
Desembargo do Paço e a Mesa da Consciência e Ordens pela lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1829<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de março de 1829: O Tratado de Amizade e Comércio é
assinado entre Brasil e Estados Unidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1829: Dom Pedro I do Brasil declara guerra
a D. Miguel de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1829: Dom Pedro I casa-se com Amélia de
Beauharnais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1829: A primeira Exposição de
Belas-Artes é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1830<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio de 1830: O tráfico de escravos é considerado
ilegal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1830: O jornalista Líbero Badaró é
assassinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1830: O Código Criminal é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1831: Dom Pedro I retorna ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1831: Ocorre uma grande manifestação
popular no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1831: Nomeação de José Bonifácio tutor dos
príncipes residentes no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Abdicação de D.
Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Em 0</span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/7_de_abril" title="7 de abril"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">7 de abril</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"> de </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/1831" title="1831"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">1831</span></a><span class="MsoHyperlink"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">: </span></span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_I_do_Brasil" title="Pedro I do Brasil"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Dom Pedro I</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"> abdicou do trono brasileiro </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">em
favor do filho Príncipe Dom Pedro</span><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"> como seu herdeiro, o futuro </span><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedro_II_do_Brasil" title="Pedro II do Brasil"><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1; text-decoration: none; text-underline: none;">Dom Pedro II</span></a><span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">, tinha apenas 5 anos. </span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">A reação de D. Pedro I
causou surpresa mesmo entre os exaltados, pois o imperador abdica em favor de
seu filho menor, às 2 horas da madrugada de 7 de abril de 1831: - os seus
opositores queriam, somente, a restauração do ministério moderado. O gesto dá início
ao período regencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a abdicação de D. Pedro I, houve novamente a
preocupação dos monarquistas quanto a continuidade do regime monárquico, uma
vez que os republicanos e federalistas estavam se aproveitando deste período
para instaurarem uma república no país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Era uma
fase de grande agitação social e política.</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white; color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.5pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O
Brasil foi governado durante quase uma década por quatro regências formadas por
políticos. </span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Período Regencial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1831: A Regência Trina Provisória, composta
pelo marquês de Caravela, Campos Vergueiro e Francisco de Lima e Silva, é
eleita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Regência Trina
Provisória<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os regentes provisórios: Lima e Silva, Campos Vergueiro e Carneiro
de Campos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Apesar do recesso
parlamentar, dentro de poucas horas após a abdicação, senadores e deputados que
se achavam na Corte se reúnem. No Paço do Senado recebem oficialmente do
general Francisco de Lima e Silva a renúncia do Imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Elegem a Regência
Provisória, composta por três senadores: Francisco de Lima e Silva, Nicolau
Pereira de Campos Vergueiro e José Joaquim Carneiro de Campos. Compunha-se,
assim, de um militar de prestígio evidente, um liberal e um conservador,
respectivamente. Tal regência estava prevista no Título 5º, Capítulo V, Artigos
121 a 130 da Constituição Política do Império do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Tão logo tomou posse um
dos primeiros atos da Regência foi restituir em seus cargos os ministros
demitidos por Pedro I. Convocou a Assembleia Legislativa, anistiou os
criminosos políticos e afastou das tropas os estrangeiros suspeitos e
desordeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Foi publicado um
manifesto no qual o povo era exortado a manter a ordem, e ainda expondo as
diretrizes políticas e administrativas do novo governo. Nele a junta
governativa declara, com exagero que seus inimigos "eram tão poucos e tão
fracos, que não mereciam consideração; mas que velava sobre eles como se fossem
muitos e fortes". Apesar dos esforços por restaurar a ordem, não pode
evitar que, tanto no Rio de Janeiro como nas Províncias, conflitos ocorressem
entre soldados e portugueses adeptos do Partido Restaurador.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Aclamação de D Pedro II em 9 de abril de 1831, por Debret<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Aclamação de D.
Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">09 de abril de 1831: Dois
dias após a abdicação, o jovem sucessor do trono príncipe herdeiro D. Pedro é
aclamado Imperador. A Junta dos regentes leva-o até o Paço da Cidade, onde é
apresentado ao povo. De tão jovem, teve o menino que acenar seu lenço sobre uma
cadeira, numa cena retratada por Jean-Baptiste Debret. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">No mesmo dia a Junta
expede decreto de anistia "aos cidadãos condenados ou mesmo pronunciados
por crimes políticos e aos réus militares condenados por crimes de
deserção".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O ex-monarca nomeara a
José Bonifácio de Andrada e Silva, de quem se reconciliara após o conturbado
rompimento, como tutor de seus filhos. Para a proteção do jovem imperador e
suas irmãs, Francisca e Januária, que também permaneceram no país, ficaram os
príncipes nos palácios de São Cristóvão ou Boa Vista, então subúrbios da
Capital. Tinha início um conturbado período, em que a unidade territorial do
país, e a autoridade central, foram questionados e postos à prova por motins,
revoltas e rebeliões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Andrada, paulista,
pedira ao diplomata francês Eduardo Pontois apoio a um eventual traslado do
jovem príncipe, em caso de necessidade face as instabilidades políticas, para
São Paulo, para onde mudaria a capital, obtendo resposta evasiva do estrangeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">D. Pedro I ficara em
águas brasileiras até sua volta para a Europa; inicialmente embarcado numa
fragata inglesa, foi na corveta francesa Volage que o ex-imperador vem a
partir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">13 de abril de 1831: A
Regência anuncia a saída e </span><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Pedro I volta a Portugal
junto com a imperatriz D. Amélia</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"> do território nacional e o povo, festejando, sai às ruas para comemorar.
</span><span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Hino Nacional Brasileiro é executado pela primeira vez.</span><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 a 14 de abril de 1831: Confrontos entre nacionalistas
e absolutistas no Rio de Janeiro, Noite das Garrafadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">A Regência provisória
tem de agir imediatamente, para conter revoltas que eclodem nas províncias: - na
Bahia, a pretexto de antigas desavenças, brasileiros atacam os portugueses e
foi preciso ser pacificada. De igual modo teve de agir em Pernambuco e em Minas
Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O caráter provisório
desta regência dura até a eleição de nova regência tripartite, como
"Permanente", em 03 de maio de 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Regência Trina Permanente (1831–1835)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dois dos regentes permanentes: Lima e Silva e José da Costa
Carvalho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">17 de junho de 1831: No
Paço do Senado, a Assembleia Geral Legislativa, presidida por José Caetano da
Silva Coutinho, senador e bispo paulista, tem lugar a eleição da Regência Trina
Permanente, que foi composta pelos deputados José da Costa Carvalho da Bahia e
João Bráulio Moniz do Maranhão, e pelo senador Francisco de Lima e Silva do Rio
de Janeiro. Baseou-se a eleição no artigo 123 da constituição vigente. Como os
moderados compunham a maioria dos parlamentares, eram os eleitos adeptos dessa
corrente, deixando assim de fora os exaltados (em grande minoria, sobretudo na
Câmara dos Deputados).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">A composição deste
triunvirato procurou manter o equilíbrio de forças que já havia no grupo
provisório: representando norte e nordeste estava o maranhense João Bráulio
Moniz, que substituía Carneiro de Campos neste papel, o sul e sudeste estava
Costa Carvalho que, apesar de nascido na Bahia, vivia em São Paulo, onde
publicava o jornal O Farol Paulistano. Lima e Silva foi, assim, o único da
Regência Provisória mantido como regente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Na administração
propriamente dita a regência promoveu as reformas das Escolas de Medicina do
Rio e de Salvador, convertendo-as em faculdades; reorganizou-se o Poder
Judiciário; foi estabelecido o tribunal do júri.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">A reforma liberal: limitação ao Poder Moderador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Dentre as primeiras
medidas que a maioria liberal se propôs foi fazer uma reforma na legislação que
disciplinava a própria regência. Esta alteração teve como redatores os
deputados Francisco de Paula Sousa e Melo, o também regente Costa Carvalho e o
mineiro Honório Hermeto Carneiro Leão, e visaram ampliar a primazia do Poder
Legislativo sobre o Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Pela reforma, o Poder
Moderador passava a ser exercido pela própria Regência, por intermédio do
Ministro que estivesse investido de tal Poder, e foi ainda diminuído nas suas
prerrogativas, pois ao contrário da instituição criada por Pedro I, não mais
teria o poder de destituir a Câmara dos Deputados - embora este poder já
constasse das alterações feitas quando da Regência provisória, que também não
podia conceder títulos nobiliárquicos ou condecorações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Criação da Guarda Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antiga bandeira da Guarda Nacional da Província de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de agosto de 1831: A Guarda Nacional é criada u<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">ma das inovações instituídas pela
Regência Trina. Esta força remetia o exército ao segundo plano e se constituía
na principal força pública com a qual o poder central procuraria conter os
motins que estouravam. Sua estrutura era constituída por províncias, e
subordinava-se ao governo provincial: primeiro ligavam-se à jurisdição do juiz
de paz, encarregados do alistamento; depois destes subordinavam-se aos juízes
criminais, aos presidentes das províncias e, finalmente, ao Ministro da
Justiça.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Todos os cidadãos entre
21 e 60 anos em condições de serem eleitores eram obrigados a alistarem-se;
cabia ao governo fornecer-lhes armas, mas o uniforme ficava por conta do
alistado. Os cargos de comando eram eletivos em cada local. Buscou-se um modelo
que privilegiava a participação cívica do cidadão, tal como ocorria na instituição
congênere da França, que inspirou a brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Seu principal objetivo
era a manutenção da unidade territorial do Império, reprimindo revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">A regência encontrou o
país em sérias dificuldades, um dos "mais difíceis da nossa
história", em decorrência de grave crise financeira e das agitações que
ameaçavam a unidade nacional. Para enfrentar este quadro foi nomeado o padre
Diogo Antônio Feijó, também ele deputado, como Ministro da Justiça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Aos partidos Moderado
(ximangos) e Exaltado (jurujubas ou farroupilhas) juntou-se mais tarde o
Restaurador (chamado de Caramuru), que pregava a volta do imperador Pedro I, e
contava com a chefia de José Bonifácio, que recuperara seu anterior prestígio
político ao ser nomeado tutor de jovem monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1831: Revolta de soldadesca do 14º
Batalhão de tropa de linha com a adesão de outros corpos, em Pernambuco
(Setembrada).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1831: Declaração de liberdade a todos os
escravos que entrassem no Império a partir desta data por lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Diante do quadro de
instabilidade, Feijó exigiu que lhe desse a Regência uma autorização escrita de
que teria total autonomia nos assuntos de sua pasta, para que pudesse enfrentar
os motins que eclodiam, sobretudo no Rio de Janeiro. Parte das agitações, provocadas
por Andrada e os Caramurus, tinham por objetivo desestabilizar a regência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1832<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1832: Rebeldes invadem e conquistam a
cidade de Belém matando o então intendente Lobo dando início a Cabanagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1832: Charles Darwin, a bordo do HMS
Beagle, chega a Fernando de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Levantes militares no interior do Pará, 12 de abril em
Recife, e 14 de abril em Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">03 de abril de 1832: Explode
uma revolta na Capital, em meio a muitas intrigas políticas; responsabilizando
o tutor do pequeno infante real, Feijó exige sua demissão deste cargo, tendo
mesmo declarado: "ou José Bonifácio deixa a tutoria, ou eu deixo a pasta
da Justiça".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Os deputados, de maioria
moderada, eram favoráveis à destituição pedida pelo ministro; mas o senado,
onde Andrada ainda gozava de prestígio e tinha maioria conservadora, rejeitou
por diferença de apenas um voto o projeto de destituição do tutor; Feijó então
apresenta sua demissão, em 05 de abril.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Em sua atuação Feijó
agiu com grande rigor e eficiência. Fez, ainda, aprovar a Lei Feijó que
libertava os escravos que fossem oriundos de fora do império - mas cuja
eficácia foi nula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Apesar de fora do
governo, Feijó experimenta uma nova tentativa de fazer prosperar as reformas
moderadas, no episódio que passou à história como Golpe de 30 de julho de 1832.
Contando com a ajuda do também padre José Bento Leite Ferreira de Melo, na
tipografia onde este editara o jornal O Pregoeiro Constitucional - órgão
liberal de oposição a D. Pedro I - é impressa a Constituição de Pouso Alegre,
espécie de nova Carta que trazia em seu bojo as alterações que se arrastavam na
Assembleia Geral, e que o golpe planejava ver aprovada.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bonifácio perdeu prestígio com a morte de Pedro
I e foi preso.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Marquês de Itanhaém substituiu José Bonifácio
como tutor. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O golpe fracassa,
sobretudo porque lhe faltou o apoio dos deputados, em sua maioria avessos à
adoção de medidas que contrariassem a própria ordem constitucional. A então
desconhecida vila mineira de Pouso Alegre, há poucos anos simples Arraial de
Mandu, torna-se conhecida de todo o país, graças à figura do Padre José Bento -
então alçado ao proscênio dos acontecimentos. Além desses dois, um terceiro
padre ocupou o trio emprestando sua Chácara da Floresta como local da trama
preparatória, que foi José Custódio Dias - a ponto de o golpe também ser
chamado de "Revolução dos Três Padres".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Além da aprovação da
Constituição de Pouso Alegre, pretendiam os padres a destituição de José
Bonifácio do posto de tutor do futuro monarca; seu fracasso teve em Honório
Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná, um elemento capital, sendo a mais
importante dissensão dentre os liberais e aquele que procurou demover os pares
de apoiarem a iniciativa, sobretudo pelo receio de que o fato pudesse servir de
exemplo a outras quebras da legalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Temerosos de que
Bonifácio usasse seus tutelados como garantia para aplicar novos golpes, os
regentes determinaram a proibição de sua saída do Paço Imperial. Apesar disto,
o tutor levou o rei-menino e suas irmãs para o Paço de São Cristóvão; Aureliano
de Sousa e Oliveira Coutinho, que substituíra Feijó na Pasta da Justiça,
intimou-o que voltasse, sendo desobedecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1832: O Código de Processo Criminal é
promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1833<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de março de 1833: Revolta do Ano da Fumaça<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril de 1833: Revolta do Forte do Mar na Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1833: Revolta de Carrancas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Um incidente foi o
estopim para que defenestrassem do cargo de tutor a José Bonifácio: no dia do
aniversário de 8 anos do jovem imperador Pedro II (8 de dezembro) este foi
homenageado por uma sessão no Theatro Constitucional Fluminense - local que se
constituía, então, na principal casa de espetáculos da Corte - quando eclode um
grande tumulto entre os partidários de Andrada e os da Regência, fruto da
grande tensão criada entre ambas as facções, a ponto de colocar em risco a
integridade física do monarca infante, além de desrespeito à sua figura, tendo
que ser retirado às pressas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">15 de dezembro de 1833:
José Bonifácio é finalmente demitido, sendo nomeado para o cargo de "Tutor
Real" de D. Pedro II a Manuel Inácio de Andrade, Marquês de Itanhaém. O
"instrumento" de sua demissão e prisão foi Cândido José de Araújo
Viana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">José Bonifácio é então
preso e depois enviado para a Ilha de Paquetá, onde fica exilado em sua casa de
praia. Julgado, é ao final absolvido das acusações; entretanto, o Patriarca não
se recupera deste último golpe, vindo a falecer poucos anos depois, em Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro de 1834: Revolta da Guarda Nacional
(Carneirada) no campo dos Canecas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1834: Revolta em Cuiabá. Matança de
portugueses durante a Rusga, em Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">O Ato Adicional de 1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1834: O Ato Adicional, também conhecido
como a Lei das Reformas Constitucionais, é proclamado por lei com o
estabelecimento da Regência Una.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O Ato Adicional foi um
fruto direto da maioria liberal na Câmara dos Deputados, que pregava uma maior
autonomia para as províncias, e que era parte programática daquele partido.
Assim, a Regência propôs que se reformasse a Constituição de 1824.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caricatura da época mostra Bernardo Pereira de Vasconcelos
enterrando as conquistas de 07 de abril de 1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O projeto da emenda
constitucional fora proposto ainda em 1831, por uma comissão composta por
deputados em sua maioria liberal e paulista; dela fizeram parte Francisco de
Paula Sousa e Melo e José Cesário de Miranda Ribeiro. A proposta inicial
continha alterações bastante radicais, no sentido de ampliação do poder
provincial, tais como: a eleição do regente único seria feita pelas assembleias
provinciais, assim como dos senadores; estes - os senadores - perderiam a
vitaliciedade do cargo; o poder de veto do Executivo seria limitado, podendo
ser derrubado pela maioria simples dos parlamentares. Mas o ponto de maior
controvérsia foi a inserção, no Artigo Primeiro da Carta Magna dos dizeres -
"o governo do império do Brasil será uma monarquia federativa".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">O Senado reagiu, por
meio de emendas que alteravam o texto originado na Câmara; as que foram
derrubadas tiveram que ser apreciadas numa sessão conjunta das duas casas e,
nela, os senadores conseguiram retirar a inserção do sistema de governo no
Artigo Primeiro e mantiveram a sua vitaliciedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Ratificado a 12 de
agosto de 1834, o Ato Adicional adaptou princípios federalistas à monarquia.
Seu principal redator foi o deputado Bernardo Pereira de Vasconcelos, que havia
sido colega e grande amigo dos tempos de faculdade em Coimbra de dois dos
regentes, e era dos deputados mais influentes. Dentre suas maiores inovações
estavam:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Criação das Assembleias Legislativas nas províncias.
Este órgão substituía os antigos Conselhos Gerais e legislavam sobre a
organização civil, judiciária e religiosa locais, sobre a instrução pública,
desapropriações, funcionalismo, política e economia municipais, transporte e
obras públicas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">- Cria o Município
Neutro como território desmembrado da província do Rio de Janeiro, que deveria
noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e governo, bem como a
Assembleia, escolhendo para tanto a vila de Praia Grande, mais tarde elevada a
cidade com o nome de Niterói para tal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">- Estabelece o voto para
a escolha do Regente, que passava então a ser uno, com mandato de 4 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">- Extinção do Conselho
de Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">João Batista Ribeiro de
Andrade Fernandes acentua que a política tomou então novo rumo, com a supremacia
do Partido Moderado:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">A expressão mais cabal dessa política
encontra-se no Ato Adicional que satisfez ao espírito local pela criação das
assembleias provinciais e aboliu o Conselho de Estado e reforçou a autoridade
do governo central, reduzindo os regentes a um único; com grande prudência
pode-se obstar a fragmentação do território, que seria a adoção de presidentes
eletivos das províncias e assim outras propostas radicais que não acharam
aprovação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro de 1834: Dom Pedro I, primeiro imperador
do Brasil, morre em Queluz, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1834: Início da Cabanagem, no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1835<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 e 27 de janeiro de 1835: Revolta dos Malês.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro de 1835: A Assembleia Provincial é
instalada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março de 1835: A Assembleia Provincial é instalada
no Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de julho de 1835: A Assembleia Provincial é instalada
no Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1835: Início da Regência Una.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">A Regência Una de Feijó<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diogo Antônio Feijó, de São Paulo, regente único de 1835 a 1837.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">1835: Ocorre a primeira
eleição para escolha do regente único. Concorrem o pernambucano Antônio
Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, exaltado, e o padre
Diogo Antônio Feijó, paulista, do Partido Moderado; saiu do pleito vitorioso
este último, obtendo cerca de seis mil votos. Esta Regência durou de 12 de
outubro de 1835 a 19 de setembro de 1837.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, de
Pernambuco, opositor de Feijó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Desde seus primeiros
momentos no cargo, Feijó enfrenta dificuldades; dentre seus opositores
destacavam-se Bernardo Pereira de Vasconcelos, Honório Hermeto Carneiro Leão e
Maciel Monteiro e, para enfrentá-los, procura junto ao seu grupo fundar um novo
partido, o Progressista, sem sucesso. Seus adversários, contudo, logram êxito
na fundação do Partido Regressista (composto pelos antigos restauradores e
liberais e que foram a base do futuro Partido Conservador). Feijó também não
tinha o apoio da Santa Sé, já que era defensor do fim do celibato sacerdotal,
como por haver insistido em lançar seu amigo padre Manuel Maria de Moura
candidato a bispo do Rio de Janeiro e que já havia sido recusada pelo Papa.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caricatura de Araújo Porto-Alegre mostrando o Padre Feijó quando
deixou a Regência, voltando para São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Com habilidade,
entretanto, sua política cedeu em alguns pontos, como ter aceito propostas de
descentralização; procurou contentar os clamores populares e das províncias,
sem contudo fortalecer os aristocratas ou o parlamento; e, finalmente, agiu com
rigor ao repelir os comerciantes e os grandes proprietários rurais. Apesar de
depender do Congresso, não lhe era obediente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Sua regência foi marcada
pelo início de dois dos mais graves conflitos internos do Brasil: a Cabanagem,
no Pará, e a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, além de outras revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">De saúde frágil, vivia
desanimado e sem a mesma energia que o caracteriza quando à frente do
Ministério da Justiça, o padre acaba por se tornar impopular por sua
intransigência e, perdendo o apoio de seu grande aliado Evaristo da Veiga, que
morrera prematuramente, Feijó não consegue formar o ministério que desejava,
acabando por apresentar sua renúncia ao cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de setembro de 1835: Início da Guerra dos Farrapos no
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1835: Posse de Diogo Feijó como Regente
Único do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1835: Decreto 101 autorizando a
construção de ferrovias no Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1836<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1836: Recuperação de Porto Alegre pelos
legalistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1836: Charles Darwin, a bordo do HMS Beagle,
retorna à Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1836: Batalha do Seival (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro de 1836: O coronel farroupilha Antônio de
Sousa Neto proclama a República Rio-Grandense (também conhecida como a
República do Piratini), com a sede de Piratini.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 a 4 de outubro de 1836: Batalha do Fanfa (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1836: Derrota das tropas de Bento
Gonçalves, chefe dos farroupilhas, no rio Jacuí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1836: A República de Piratini é
estabelecida. Bento Gonçalves é aclamado presidente da proclamada República
Farroupilha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1837<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1837: A primeira Câmara Municipal de
Uberaba (MG) é instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1837: A Companhia de Municipais
Permanentes é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de maio de 1837: Queda do ministério escolhido por
Diogo Feijó.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1837: Bento Gonçalves, líder da
República Farroupilha, foge da prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1837: Diogo Antônio Feijó deixa o cargo
de Regente do Império, substituído por Araújo Lima.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1837: Início da Sabinada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1837: O Corpo Policial da Província de
São Pedro do Rio Grande do Sul é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">1838<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Regência interina de Araújo Lima<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Na véspera de sua
renúncia, nomeara Feijó como Ministro do Império ao ponderado e tolerante
conservador Pedro de Araújo Lima. Este forma, como Regente Interino, o chamado
Ministério das Capacidades, que obteve uma ordem relativa e certo
desenvolvimento econômico - o que habilitou-o candidatar-se como regente nas
eleições que foram realizadas em abril de 1838.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Dentre as principais
realizações deste período interino está a fundação do Colégio Pedro II, de
1837.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Regência Una de Araújo Lima<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O regente único Pedro de Araújo Lima, de Pernambuco, um conservador
"calmo, ponderado e tolerante".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Após seu período de interinidade,
Pedro de Araújo Lima candidatou-se ao cargo nas eleições que ocorriam em abril
de 1838. Concorria com ele, mais uma vez, já que disputara com Feijó, o também
pernambucano Antônio Francisco de Paula de Holanda Cavalcanti de Albuquerque, a
quem derrotou com facilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de janeiro de 1838: O Arquivo Público Nacional é
instituído no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1838: A Assembleia Provincial é
instalada no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1838: Fim da Sabinada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1838: O Colégio Dom Pedro II é inaugurado
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1838: O Instituto Histórico e Geográfico
Brasileiro é fundado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1838: Rebelião de escravos nas fazendas
do capitão-mor Manuel Francisco Xavier, em Vassouras, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1838: Início da Balaiada, no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1839<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março de 1839: Início da Guerra Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril de 1839: Escola de Farmácia é criada em Ouro
Preto, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1839: A República Juliana é um estado
republicano proclamado no atual estado de Santa Catarina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1839: Rendição da cidade de Caxias aos
balaios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1839: Manuel Congo, líder de levante de
escravos, é enforcado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1839: Batalha do Seival (Guerra dos
Farrapos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1839: Fim da República Juliana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 1839: Maceió é estabelecido como capital
de Alagoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Durante a regência de Araújo
Lima fundou-se o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e reformou-se a
Escola Militar (em 1839). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">1840<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de fevereiro de 1840: A expedição pacificadora chega ao
Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1840: Rendição final dos cabanos. Termina
a Cabanagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril de 1840: A Sociedade Promotora da Maioridade
é fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1840: A Colônia Militar Dom Pedro II é
inaugurada (no Amapá).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Araújo Lima representou
o fim das políticas liberais, com a supressão do Código de Processo Criminal e
do Ato Adicional (neste caso, mais tarde oficializada pela chamada Lei
Interpretativa do Ato Adicional, de 12 de maio de 1840) - o que aumentou a
centralização do poder, diminuindo-se a autonomia provincial e municipal, pelo
controle da polícia e do Judiciário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Embora não tivesse
enfrentado as agitações que marcaram os governos anteriores, Araújo Lima teve
que lidar com a Farroupilha, que continuava no Sul, e a Cabanagem do Grão-Pará,
e ainda com a eclosão de outras revoltas provincianas: na Bahia a Sabinada e a
Balaiada do Maranhão. Seu governo promoveu intensa repressão aos rebeldes, sendo
que na Bahia e no Maranhão houve uso de grande violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">No segundo ano do seu
governo aumentam-se as disputas políticas no Congresso, que viriam a resultar
na Declaração da Maioridade, fruto da reação dos liberais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Na definição de Octávio
Tarquínio de Sousa, Araújo Lima foi <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O
rei constitucional que Feijó não soube ser, mas soube escolher". <o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">E ainda: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Dir-se-ia que o exercício continuado
da presidência da Câmara lhe dera o hábito de espectador, ou melhor, de
árbitro, dispondo-o a agir apenas como o mediador, que compõe, acomoda e evita
os choques e os desencontros".<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os monarquistas se movimentaram para que a monarquia
fosse restaurada no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<u><span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Estrutura Governamental e Política Reg</span></u><u><span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">ê<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">ncia<o:p></o:p></span></span></u></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Poder Executivo na Regência herdara do Reino a estrutura
existente para o corpo ministerial, com as alterações feitas pouco antes da
Independência, ou logo após esta.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
1808, quando da fuga para o Brasil, existiam somente 3 ministérios: do Reino
(que cuidava do erário), da Marinha e Ultramar e o da Guerra e Estrangeiros.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pelo
decreto de 22 de abril de 1821 os negócios estrangeiros passaram a ser
albergados na pasta do Reino, enquanto a pasta de Ultramar passara a ser o novo
Ministério da Marinha; o mesmo decreto ainda criava a pasta da Fazenda,
ampliando o total para 4: Reino e Estrangeiros, da Guerra, da Marinha e da
Fazenda.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Ministério da Justiça foi criado em carta de lei de 23 de agosto daquele mesmo
ano, desmembrado da pasta do Reino, ampliando o número de pastas para 5 -
número que foi inicialmente mantido quando da Independência, em 1822,
mudando-se o nome do Ministério do Reino para Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas,
já em 13 de novembro de 1823 desmembrava-se como setor autônomo o dos
Estrangeiros da do Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seis,
portanto, foram as pastas que compunham o governo durante as regências, que se
sucederam em 13 gabinetes.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
período guardou em seu bojo as sementes dos dois partidos que viriam a se
suceder no poder durante o império: o Conservador, composto na maioria por
magistrados, burocratas, grandes comerciantes de maioria lusa e proprietários
rurais de estados como Bahia, Rio de Janeiro e Pernambuco - e o Liberal,
formado sobretudo por alguns padres, a classe média urbana e proprietários de
províncias como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essas
duas correntes surgiram quando da primeira eleição para a escolha de um
Regente, com duas candidaturas adversárias. Ao lado do Padre Feijó se juntaram
os liberais exaltados e parte dos moderados; ao candidato Holanda Cavalcanti se
juntaram parte dos moderados, os antigos restauradores aliados dos irmãos
Andrada, tendo por líder Bernardo de Vasconcelos, de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os
liberais conquistaram o governo com Feijó (1835–1837), enquanto os
conservadores o sucederam com Araújo Lima (1837–1840), quando os liberais
logram êxito com o Declaração da Maioridade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho de 1840: Câmara aprova o projeto de dispensa
de idade de Dom Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1840: A maioridade de Dom Pedro II é
decretada pela Assembleia Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1840: Composição do primeiro gabinete
ministerial da maioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Declaração da
Maioridade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de julho de 1840: Golpe da Maioridade - Dom Pedro II ascendeu
ao trono do Brasil, com apenas 14 anos, 7 meses e 22 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Segundo Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Em 1840, aos 14 anos,
Dom Pedro II tinha sua maioridade declarada, sendo coroado imperador no ano
seguinte. Na primeira década do Segundo Reinado, o regime estabilizou-se. As
províncias foram pacificadas e a última grande insurreição, a Revolta Praieira,
em Pernambuco, foi derrotada em 1850. Nesse mesmo ano, o imperador extingue o
tráfico de escravos. Aos poucos, os imigrantes europeus assalariados
substituíram os escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">De 1865 a 1870, o
Brasil, aliado a Argentina e Uruguai, entrou em guerra contra o Paraguai. No
final do conflito, quase dois terços da população do Paraguai estava morta. A
participação de negros e mulatos nas tropas brasileiras na Guerra do Paraguai
deu grande impulso ao movimento abolicionista. O lançamento do Manifesto
Republicano, em 1870, marcou o início do declínio da monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o Segundo Reinado, dois partidos se alternavam no
poder, ambos monárquicos: o Conservador, apelidado de “saquarema” e o Liberal,
chamado de “Luzia”. Os conservadores eram principalmente grandes latifundiários
escravocratas e burocratas do Estado, que defendiam um governo centralizado e
forte. Já os liberais compunham-se de camadas sociais semelhantes aos de seus
rivais, mas também de setores urbanos, como pequenos proprietários, jornalistas
e advogados, que defendiam um governo descentralizado e com uma certa autonomia
para as províncias, além do fortalecimento do parlamento em detrimento do Poder
Moderador. Ambos estavam ligados à exportação - principalmente de café -, mas
os liberais defendiam uma abolição gradual da escravidão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1841<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de janeiro de 1841: Fim da Balaiada no Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março de 1841: Organização de novo Ministério
(Gabinete Palaciano), presidido pelo Marquês de Paranaguá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril de 1841: A Sociedade de Medicina de Pernambuco
é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1841: Paróquia Santíssimo Sacramento é
criada em Taquaraçu de Minas, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1841: Fim da Balaiada no Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho de 1841: Dom Pedro II é aclamado e coroado
como o segundo imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1841: A Real Conservatório de Música do
Rio de Janeiro é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1841: Reforma do Código de Processo
Criminal de 1832 por lei.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1842<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1842: A Câmara Federal é dissolvida pela
primeira vez por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de maio a 20 de agosto de 1842: Revolta Liberal em
Minas Gerais e São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1842: Início da Revolução de 1842, em
Barbacena, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto de 1842: A Associação Brasileira dos
Advogados é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto de 1842: Termina a Revolta Liberal com a
vitória de Duque de Caxias na Batalha de Santa Luzia, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de setembro de 1842: Dom Pedro II casa-se com a
princesa Teresa Cristina Maria de Bourbon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de outubro de 1842: É fundada a Bolsa de Valores do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1842: Estabelecimento do selo postal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1843<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1843: A Constituição da República
Rio-Grandense é aprovada em Alegrete.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1843: Petrópolis é criada por decreto de
Dom Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio de 1843: Dom Pedro II, de 18 anos, casa-se com
D. Teresa Cristina Maria de Bourbon, princesa das Duas Sicílias, de 21 anos, em
Nápoles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1843: É proclamada a Confederação do
Equador no manifesto assinado por Manuel Paes de Andrade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1843: É lançada a primeira série de selos
postais no país, o Olho-de-Boi.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro de 1843: D. Teresa Cristina chega ao Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1844<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1844: Início do qüinqüênio liberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1844: A Câmara do Rio de Janeiro é
dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1844: É promulgada a tarifa Alves Branco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1844: O governo brasileiro reconhece a
independência do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro de 1844: Batalha dos Porongos (Revolução
Farroupilha).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1845<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1845: David Canabarro assina o Tratado de
Poncho Verde com Caxias. Fim da Guerra dos Farrapos e da República
Rio-Grandense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1845: Dom Pedro II viaja para as
províncias do Sul.[5]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de agosto de 1845: Bill Aberdeen é aprovada pelo
Parlamento da Grã-Bretanha e proíbe o comércio de escravos nos navios entre a
África e a América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de agosto de 1845: Caxias é escolhido senador pelo
imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1846<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1846: Nomeação de gabinete ministerial
presidido pelo Visconde de Albuquerque.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de agosto de 1846: A primeira lei eleitoral, elaborada
pelo Poder Legislativo, é assinada pelo Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1846: A Biblioteca da Marinha é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";">1847<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1847: Nomeação de gabinete ministerial
presidido pelo Visconde de Caravelas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1847: Criação da Presidência do Conselho
de Estado assumida por Alves Branco, por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1847: O Liceu de Sergipe é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1848<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 1848: Fim do quinquênio liberal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1848: Manaus, capital do Amazonas, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1848: Início da Praieira, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1849<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro de 1849: Os rebeldes da Revolução Praieira
se rendem (Pernambuco).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1849: Dom Pedro II autoriza a
dissolução da Câmara Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de março de 1849: A revolta de escravos acontece no
Espírito Santo (Insurreição do Queimado).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio de 1849: A cidade de Joinville é fundada por
imigrantes alemães.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de agosto de 1849: Anita Garibaldi, heroína brasileira,
morre na Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1850<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1850: O Código Comercial é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de setembro de 1850: Lei Eusébio de Queirós é
promulgada, extinguindo o tráfico negreiro para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1850: É criada a província do Amazonas,
com o nome de São José do Rio Negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1850: A Lei de Terras é promulgada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1850: O estatuto da Guarda Nacional é
reformado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fim da Praieira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1851<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março de 1851: Os primeiros imigrantes chegam à
Colônia Dona Francisca (SC).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1851: Início da Guerra contra Oribe e
Rosas na Batalha de Tonelero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1852<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro de 1852: Batalha de Monte Caseros (Guerra
contra Oribe e Rosas). Fim da Guerra contra Oribe e Rosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1852: Theresina, atual capital do Piauí,
é fundada, nome em homenagem a imperatriz Thereza Cristina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1852: Iniciada a construção da primeira
ferrovia brasileira, a Estrada de Ferro Mauá, pelo empresário Irineu
Evangelista de Souza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1853<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho de 1853: Dom Pedro II sanciona a Lei que cria
o Banco do Brasil, resultante da fusão de dois dos maiores bancos particulares
da época: o Comercial do Rio de Janeiro e o Banco do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1853: A Província do Paraná é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1854<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Envio de tropas brasileiras ao Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1854: É inaugurada a primeira ferrovia do
país em Petrópolis, Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1855<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de março de 1855: Aracaju, atual capital do Sergipe, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1855: A Lei Eleitoral é reformada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1856<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1856: O Pacto de Navegação é assinado entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1856: O Corpo de Bombeiros é criado no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1858<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março de 1858: A estrada de ferro Dom Pedro II,
renomeada para E.F. Central do Brasil no período republicano, é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1859<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1859: O Tratado definitivo entre
Brasil, Argentina e Uruguai, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1859: Fim da Praieira, em Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1860<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho de 1860: O Ministério da Agricultura,
Comércio e Obras Públicas é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1861<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro</span> <span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">de 1861: A Caixa Econômica
Federal é criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1861: Brasil reconhece formalmente o
estado de beligerância nos EUA, que atravessava a Guerra da Secessão,
reconhecendo os Estados Confederados da América como beligerante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de outubro de 1861: A última execução de José Pereira
de Sousa, condenado pelo júri de Santa Luzia, em Goiás, e enforcado nesta vila.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de dezembro de 1861: Início da Questão Christie.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1862<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1862: O Instituto Archeologico e
Geographico Pernambucano (IAGP) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 1862: O Sistema Métrico Francês é adotado
no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho de 1862: As barcas entre Rio de Janeiro e
Niterói, na Baía de Guanabara, é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1862: Esquadra inglesa aprisiona os navios
mercantes brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1863<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de maio de 1863: A legislatura da Câmara Federal é
dissolvida por D. Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho de 1863: O Brasil rompe as relações diplomáticos
com a Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1864<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de agosto de 1864: O Acordo Secreto entre o Brasil e a
Argentina é firmado para preparar intervenção militar contra o governo blanco
do Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro de 1864: Batalha Naval na Bahia entre CSS
Florida e USS Wachusett.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1864: A princesa Isabel casa-se com o
Conde D'Eu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 1864: Início da Guerra contra Aguirre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Guerra do
Paraguai <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1864: O presidente paraguaio, Solano
López, declara guerra ao Império do Brasil. Início da Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1864: A princesa Leopoldina casa-se com
o duque de Saxe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1865<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1865: Criação dos Voluntários da Pátria e
destacamento de contingentes da Guarda Nacional para lutar na Guerra do
Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1865: O ministro brasileiro declara
guerra ao Solano López do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de janeiro de 1865: Batalha de Jaguarão (Guerra do
Uruguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de fevereiro de 1865: Fim da Guerra contra Aguirre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1865: Brasil, Uruguai e Argentina assinam o
Tratado da Tríplice Aliança contra o Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 1865: Batalha Naval do Riachuelo (Guerra
do Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1865: D. Pedro II parte para o cenário da
guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de agosto de 1865: Batalha de Jataí (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1865: Rendição de Uruguaiana na Guerra
do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de setembro de 1865: As relações diplomáticas entre o
Brasil e a Inglaterra são reatadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro de 1865: Os voluntários imigrantes suíços e
alemães alistam para a Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1866<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de maio de 1866: Batalha de Estero Bellaco (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de maio de 1866: Batalha de Tuiuti (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de maio a 28 de agosto de 1866: As juntas de guerra
entre os aliados são convocadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1866: Batalha de Curupaiti (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro de 1866: Caxias é nomeado para
comandante-chefe das tropas brasileiras na Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1867<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1867: O Tratado de Ayacucho entre o
Brasil e a Bolívia é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1868<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de fevereiro de 1868: O marechal Luís Alves de Lima e
Silva (futuro Duque de Caxias) é nomeado para o comando-geral dos exércitos da
Tríplice Aliança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1868: Passagem de Humaitá (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho de 1868: A legislatura dos deputados da
Câmara Federal é dissolvida por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de outubro de 1868: A primeira linha de bondes no país
é inaugurada, ligando a rua Gonçalves Dias ao Largo do Machado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de dezembro de 1868: O marechal Caxias derrota os
paraguaios na Batalha da Ponte de Itororó (Guerra do Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1868: Batalha de Avaí (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de dezembro de 1868: Passagem de Humaitá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1869<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de janeiro de 1869: As tropas da Tríplice Aliança
entram em Assunção no Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1869: O Conde D'Eu assume o comando das
tropas aliadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1869: O Governo Provisório é instalado em
Assunção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de agosto de 1869: Batalha de Acosta Ñu (Guerra do
Paraguai).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1870<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1870: Francisco Solano López, presidente do
Paraguai, é morto pelo lanceiro brasileiro Chico Diabo após perder a Batalha de
Cerro Corá. Fim da Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1870: O tratado de paz é assinado entre
Brasil e Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Porém, após a Guerra do Paraguai, com o regime se
enfraquecendo, alguns membros do Partido Liberal passaram a advogar pela causa
republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Projeto
Abolicionista <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1870: A Câmara Federal rejeita por 54
votos a 21 o projeto abolicionista de Teixeira Júnior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1870: O Manifesto Republicano é publicado
pelo primeiro número do periódico A República, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1871<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro de 1871: O Imperial Teatro Dom Pedro II é
inaugurado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1 Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de maio de 1871: Início da primeira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1871: A Lei do Ventre Livre é aprovada
pelo Parlamento e liberta os filhos de escravos nascidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1872<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1872: O Tratado Definitivo de Paz e
Amizade Perpétua é assinado entre Brasil e Paraguai, dando fim à Guerra do Paraguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1872: Início da Questão religiosa, um
conflito ente Igreja Católica e Maçonaria no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1872: Fim da primeira Regência da Princesa
Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1872: Os deputados da Câmara dos
Deputados fogem da febre amarela no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1873<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de fevereiro de 1873: A redação do jornal A República
é depredada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1874<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1874: O telégrafo submarino entre Rio de
Janeiro, Bahia, Pernambuco e Pará é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1874: A Escola Normal do Rio de Janeiro é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 1874: O registro civil de nascimentos,
casamentos e óbitos no país é criado de maneira formal e generalizada com o
decreto número 5604.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1875<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de maio de 1875: Chegam ao país os 150 imigrantes
italianos com o navio Rivadávia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho e 17 de setembro de 1875: Os índios, que
podem ser alistados no exército e na armada, são declarados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto: O primeiro número da Gazeta de Notícias é
publicado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Setembro de 1875: Fim da Questão religiosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1875: A Paróquia de Nossa Senhora da
Conceição é criada em Curitibanos, Santa Catarina. Começa o serviço telegráfico
entre o Rio de Janeiro e as províncias da Bahia, de Pernambuco e do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1876<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2 Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1876: Início da segunda Regência da
Princesa Isabel, aos 30 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de abril de 1876: O escravo negro Francisco é
enforcado em praça pública na cidade de Pilar das Alagoas e torna-se a última
pessoa a receber a pena de morte no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1876: Dom Pedro II convidado de honra do
governo americano testando o telefone na Exposição do Centenário da
Independência dos EUA, na Filadélfia, testando o telefone exclama diante do
inventor Alexandre Graham Bell: Meu Deus, - Isto fala!...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1877<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de setembro de 1877: Fim da segunda Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1877: A primeira estação telefônica do
país é inaugurada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1878<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de fevereiro de 1878: A linha telegráfica entre
Fortaleza e Aracati é inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho de 1878: A revista O Besouro publica as
primeiras fotos da imprensa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1880<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 1880: O corpo de bombeiros de São Paulo é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho de 1880: A Sociedade Brasileira Contra a
Escravidão é fundada por Joaquim Nabuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1880: A Escola de Belas Artes da Bahia é
inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1880: O Clube da Engenharia é fundado
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1880: Tráfico dos escravos entre
estados é proibido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1881<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1881: A legislação eleitoral é reformada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro de 1881: É fundada a Policlínica Geral do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1881: A Biblioteca do Exército é criada
pelo conselheiro Franklin Américo de Menezes Dória no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1883<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1883: A cidade de Acarapé torna-se a
primeira a libertar a escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1883: O serviço local de telefone é
inaugurado em Fortaleza, Ceará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de junho de 1883: Lançado o encouraçado brasileiro
Riachuelo ao mar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1883: Na cidade de Mossoró, na
província do Rio Grande do Norte, a escravidão é abolida graças à iniciativa do
comerciante Joaquim Mendes, que faz a primeira abolicionista em 1882.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro de 1883: A Escola Prática de Torpedos é
criada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1884<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março de 1884: O Ceará é o primeiro estado
brasileiro a abolir a escravatura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de julho de 1884: Abolição dos escravos na província
do Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro de 1884: Os últimos escravos brasileiros
são libertados em Porto Alegre (Rio Grande do Sul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1885<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1885: É inaugurada a Estrada de Ferro do
Corcovado no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro de 1885: É promulgada a Lei
Saraiva-Cotegipe, também conhecida como Lei dos Sexagenários, que liberta os
escravos no país com mais de 65 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1886<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 1886: A Sociedade Médico-Cirúrgica é
fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março de 1886: A Comissão Geográfica e Geológica de
São Paulo é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho de 1886: A Sociedade Promotora de Imigração é
criada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho de 1886: A República de Cunani, localizada no
atual Amapá, é proclamada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1887<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imperial Instituto Agrícola é fundado em Campinas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 1887: O Clube Militar é fundado no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">3 Regência da
Princesa Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 1887: Início da terceira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro de 1887: As terras indígenas das aldeias
extintas são transferidas ao domínio das províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1888<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de maio de 1888: A Câmara dos Deputados aprova a Lei
Áurea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Lei Áurea<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">13 de maio de 1888:
Princesa Isabel, filha de Dom Pedro II, assina a Lei Áurea, que extingue a
escravidão e liberta 723.719 escravos negros do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-themecolor: text1;">Ao abandonar os
proprietários de escravos, o império perdeu a última base de sustentação do
governo imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os conservadores, em sua maioria latifundiários, se
ressentiam cada vez mais com a monarquia, devido ao apoio da Coroa à abolição
da escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No fim do século XIX a monarquia brasileira já dava
claros indícios de que findaria. Com o aumento do poder dos militares e a
incapacidade do regime de conciliar as velhas e as novas demandas o poder
imperial já não tinha mais sustentação na visão dos republicanos e não
conseguia suprimir a crescente bandeira republicana. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto de 1888: Fim da terceira Regência da
Princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio de 1889: O Colégio Militar do Rio de Janeiro é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho de 1889: Dom Pedro II sofre atentado ao sair
de uma apresentação teatral no Rio de Janeiro. A foz do Rio Iguaçu é
descoberta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1889, entretanto, era o Partido Liberal - com Visconde
de Ouro Preto, Senador Dantas, Conselheiro Saraiva, Joaquim Nabuco, Ruy
Barbosa, entre outros - que estava no poder e era ele o principal defensor do
regime monárquico brasileiro, até sua queda, em novembro daquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O imperador D. Pedro II promoveu reformas políticas e
sociais, modernizando seu governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Julho de 1889: D. Pedro II nomeia o Visconde de Ouro
Preto para chefiar o gabinete ministerial, os conservadores esboçaram críticas
aos mesmos, no final apoiando os golpistas republicanos e a queda do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1889: A primeira demonstração do
fonógrafo é feita no Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Último Baile do
Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ocorre o Baile da Ilha Fiscal, em homenagem aos oficiais
do navio chileno Almirante Cochrane, e os republicanos se reúnem no Clube
Militar do Rio, claro sem antes passar do Cais Pharoux para ver o movimento do
baile oficial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">República<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Referencias<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Velha (1889 a 1930)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
da Espada<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Oligárquica<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Era
Vargas (1930 a 1945)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo
Provisório<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo
Constitucionalista<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado
Novo<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">República
Populista (1945 a 1964)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ditadura
Militar do Brasil (1964 a 1985)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nova
República (desde 1985)<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeira
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Primeira República (15 de novembro de 1889 a 16 de julho de 1934), vigência da
Constituição brasileira de 1891.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">República Velha<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O primeiro período republicano no Brasil, a
República Velha, durou até 1930. As oligarquias agrárias controlavam o governo.
Os anos iniciais foram marcados pela Revolta Federalista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Proclamação da
República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1889: É proclamada a República no
Brasil, sem apoio popular, por um pequeno grupo de militares baseados na Corte
no Rio de Janeiro, capital do Império do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeiro
Presidente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O marechal Manoel Deodoro da Fonseca torna-se o primeiro
Presidente da República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A bandeira provisória da República, inspirada na bandeira
dos Estados Unidos, é usada por apenas quatro dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Exílio da
Família Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1889: Dom Pedro II junto com a Família
Imperial são expulsos do Brasil pelo governo provisório e exilados em Portugal
e França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro de 1889: A dissolução dos partidos
monárquicos é anunciada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de novembro de 1889: A atual Bandeira Nacional é
adotada pelo Decreto N° 4.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 1889: A Argentina e o Uruguai são os
primeiros países a reconhecer a República Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro de 1889: Decreto da naturalização de
estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1889: Dom Pedro II chega a Lisboa após o
fim do Império brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1889: O jornal monarquista Tribuna
Liberal é fechado. A primeira lei de imprensa republicana é criada pelo decreto
85A.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1890<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1890: O Hino Nacional do Brasil,
composto por Francisco Manuel da Silva, é adotado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1890: Quintino Bocaiúva, ministro das
Relações Exteriores do Governo Provisório, assina o Tratado de Montevidéu entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1890: A prisão civil torna-se
obrigatória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1890: Quintino Bocaiúva, ministro das
Relações Exteriores do Governo Provisório, assina o Tratado de Montevidéu entre
o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1890: Os Estados Unidos, México e o
Equador reconhecem a República Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1890: A data da morte de Tiradentes
torna-se o feriado nacional do país pela primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto de 1890: A Bolsa de Valores de São Paulo
(Bovespa), uma das mais importantes bolsas de valores da América Latina, é
fundada por Emílio Rangel Pestana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de setembro de 1890: São realizadas as eleições para o
Congresso Constituinte, a primeira republicana. São consideradas fraudulentas e
manipuladas pelos militares alinhados com Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de setembro de 1890: A pena de morte é extinta no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de outubro de 1890: É criado o Supremo Tribunal
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de outubro de 1890 O Jogo do Bicho é criado pelo
diretor do Zoológico do Rio de Janeiro, João Batista Viana Drummond, o Barão de
Drummond.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1890: O Tribunal de Contas da União é
criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1890: O Congresso Nacional Constituinte
é instalado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1891<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1891: Os ministros de Deodoro da Fonseca
renunciam ao cargo por causa do escândalo da construção do porto de Torres, no
Rio Grande do Sul, com favorecimento de um amigo do presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Segunda
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1891: A primeira Constituição
republicana e a segunda do Brasil é promulgada pela Constituinte<span style="color: red;">, com uma estrutura liberal federativa, inspirada na
Constituição Estadunidense de 1787. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A designação oficial era "Estados Unidos do
Brasil", até a constituição de 1967, após "República Federativa do
Brasil" é o nome oficial do país utilizado pela Constituição de 1967 e
mantido na sua sucessora (de 1988). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1891: É realizada a eleição
presidencial indireta. Deodoro da Fonseca é eleito presidente da República pelo
Congresso Constituinte, com 129 votos contra Prudente de Morais com 97 votos.
Floriano Peixoto é eleito vice-presidente da República com 153 votos contra 57
votos de Eduardo Wandenkolk pelo Congresso Nacional Constituinte, no Palácio da
Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1891: Floriano Peixoto torna-se o
primeiro vice-presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de abril de 1891: O Jornal do Brasil é fundado por Rodolfo
Dantas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1891: Deodoro da Fonseca suspende a
Constituição, dissolve o Congresso Nacional e declara o estado de emergência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1891: Trabalhadores ferroviários
iniciam uma greve contra o primeiro presidente da República, Deodoro da
Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1891: Marechal Deodoro da Fonseca
renuncia à Presidência da República durante a Revolta da Armada e seu vice
Floriano Peixoto torna-se o segundo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro de 1891: O primeiro carro importado chega
ao país, em Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1891: Morre o Dom Pedro II, de
pneumonia, no exílio, em Paris, França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1892<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1892: Um documento chamado Manifesto dos
13 generais é assinado por treze autoridades militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1892: O Manifesto dos 13 generais é
publicado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril de 1892: A Diocese do Rio de Janeiro é
elevada à categoria de arquidiocese, pelo Papa Leão XIII.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de maio de 1892: A Faculdade de Direito da
Universidade Federal de Minas Gerais é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1892: O Museu Nacional da Universidade
Federal do Rio de Janeiro é instalado na Quinta da Boa Vista, no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1892: Operários realizam o primeiro
Congresso Socialista Brasileiro no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de outubro de 1892: É inaugurado o Serviço de Bondes
Elétricos, o primeiro serviço de bonde elétrico da América do Sul, na cidade do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de novembro de 1892: O Viaduto do Chá é inaugurado na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1893<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de janeiro de 1893: O Tribunal de Contas da União é
instalado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1893: Inicia a Revolução Federalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1893: O navio mercante Rio Negro, da
Companhia Nacional de Navegação a Vapor, é naufragado na Ilha da Queimada
Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de 1893: Fundada a Escola Politécnica da USP
em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro de 1893: Inicia a Revolta da Armada com o
encouraçado Aquidabã contra o presidente da República, Floriano Peixoto, na
baía de Guanabara, Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro de 1893: O Partido Republicano Federal é
criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1893: Inicia a construção da cidade de
Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1894<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Primeira
Eleição Direta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1894: É realizada a primeira eleição
presidencial direta da história do país. Prudente de Morais é eleito presidente
da República com 290.883 votos contra 38.291 votos de Afonso Pena. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com o primeiro presidente civil tinha início a
política do café com leite, caracterizada pela alternância no poder de
paulistas e mineiros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Iniciam as obras da Cidade de Minas (atual Belo Horizonte).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1894: O Brasil rompe relações diplomáticas
com Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1894: Os imigrantes italianos chegam a
Juiz de Fora, Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1894: Prudente de Morais torna-se o
terceiro Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1895<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de fevereiro de 1895: Termina a Questão de Palmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1895: A revolta na Escola Militar acontece
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1895: O Brasil reata as relações
diplomáticas com Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de abril de 1895: O primeiro jogo de futebol do país é
realizado entre funcionários de empresas inglesas e promovido por Charles
Miller, na Várzea do Carmo, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1895: O Dia Internacional dos Trabalhadores
é comemorado pela primeira vez no país, em Santos, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto de 1895: A paz entre os republicanos e os
federalistas é assinada em Pelotas, Rio Grande do Sul, terminado a Revolução
Federalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1895: Fundado o jornal Correio do Povo no
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1895: O Tratado de Amizade, Comércio e
Navegação entre o Japão e o Brasil é assinado em Paris, França, estabelecendo
as relações diplomáticas entre os dois países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1896<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1896: A República do Manhuaçu é proclamada
dentro do território do estado de Minas Gerais até o seguinte mês do mesmo ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 1896: A primeira sessão de cinema do país
acontece na Rua do Ouvidor, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1896: É criado o Estado-Maior do
Exército pela lei n° 403, sancionada pelo presidente da República, Prudente de
Morais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de novembro de 1896: Início da Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1896: Fundada a Academia Brasileira de
Letras, por iniciativa de seu primeiro presidente, Machado de Assis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1896: A Paróquia Nossa Senhora do
Rosário é fundada em Rio Claro do Sul, Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1896: O Teatro Amazonas é inaugurado
pelo governador Fileto Pires Ferreira em Manaus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1897<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1897: O telégrafo submarino entre Rio de
Janeiro e Pernambuco é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1897: No Rio de Janeiro, o Palácio do
Catete, o palácio presidencial, é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1897: O Partido Socialista é fundado no Rio
Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1897: A Academia Brasileira de Letras,
presidida por Machado de Assis, é fundada na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro: Fim da Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de novembro de 1897: Tentativa do assassinato do presidente
Prudente de Morais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de dezembro de 1897: Belo Horizonte, capital do atual
estado de Minas Gerais, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1898<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1898: É realizada a eleição presidencial
direta. Manuel Ferraz de Campos Sales é eleito presidente da República com
420.286 votos contra 39.929 votos de Lauro Sodré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de abril de 1898: O Brasil é considerado neutro na
Guerra Hispano-Americana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 1898: Afonso Segreto faz a primeira
filmagem do cinema brasileiro, registrando a Baía da Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de julho de 1898: Santos Dumont voa Paris a bordo do
primeiro balão Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto de 1898: Campos Sales visita Lisboa, a cidade
portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro de 1898: O Tratado de Limites entre Brasil e
Argentina é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1898: Campos Sales torna-se o quarto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1899<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1899: A primeira República do Acre, também
conhecida como Estado Independente do Acre (nome oficial), é proclamada pelo
espanhol Luis Gálvez Rodríguez de Arias com o apoio do governo do estado do
Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de agosto de 1899: Campo Grande, capital do estado de
Mato Grosso do Sul, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro de 1899: Luis Gálvez Rodriguez de Arias é
deposto pelo seringalista Antônio de Sousa Braga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1900<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1900: O Governo federal envia a força da
Marinha do Brasil para o Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 1900: O território do Acre é reincorporado
à Bolívia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1900: Inicia a funcionar a primeira linha de
bondes elétricos em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de maio de 1900: Entra em vigor o Tratado de Limites
entre o Brasil e a Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1900: Os primeiros imigrantes chineses
chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de outubro de 1900: Inicia a viagem do presidente
Campos Sales à Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1900: Termina a viagem do presidente
Campos Sales à Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro de 1900: A Comissão de Arbitragem em
Genebra, na Suíça, concede o posse do território do Amapá disputado ao Brasil,
incorporado ao estado do Pará com o nome de Araguari.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1900: Os brasileiros são derrotados
pelos militares bolivianos, que dissolvem a República do Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro de 1900: O exército da Bolívia ocupa o
Acre, a república extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro de 1900: O recenseamento revela que a
população do país tem 17.318.556 habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1901<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de fevereiro de 1901: Sob o nome de Instituto
Serumtherapico, o Instituto Butantã é inaugurado em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1901: O jornal carioca Correio da Manhã é
inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1901: A Cidade de Minas passa a se chamar
Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de agosto de 1901: Epidemia de sarampo acontece na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de outubro de 1901: Santos Dumont, pilotando o balão
de ar quente, voa em torno da Torre Eiffel, em Paris, percorrendo 11 km.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1902<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1902: É realizada a eleição presidencial
direta. Rodrigues Alves é eleito presidente da República com 529.039 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio a 26 de outubro de 1902: O Campeonato Paulista
é realizado no Estado de São Paulo e torna-se o primeiro torneio de futebol
organizado no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio de 1902: O Partido Socialista Brasileiro é
fundado em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto: Inicia a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1902: Rodrigues Alves torna-se o quinto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1902: Um livro clássico Os Sertões, de
Euclides da Cunha, é publicado sobre a Guerra de Canudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1903<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de janeiro de 1903: Rebeldes de José Plácido de Castro
tomam Puerto Alonso da Bolívia no Acre. É proclamada a terceira República do
Acre por Plácido de Castro durante a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro de 1903: Os bolivianos rendem-se à Plácido
de Castro em Puerto Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1903: O Acre é ocupado pelo Brasil. Termina
a Revolução Acreana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 1903: A Igreja Presbiteriana Independente
do Brasil é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de agosto de 1903: A greve geral ocorre no Rio de
Janeiro por salário e jornada de oito horas, com a duração de 18 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto de 1903: Francisco Leite de Bittencourt Sampaio
licencia o primeiro automóvel brasileiro no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de novembro de 1903: O Tratado de Petrópolis entre o
Brasil e a Bolívia é assinado, terminado o conflito no Acre. A Bolívia perde
190.000 km² para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1904<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1904: O território do Acre é
incorporado ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1904: Trabalhadores da fábrica de
tecelagem Bangu formam o primeiro time de futebol proletário do país no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1904: A Lei da Vacina Obrigatória é
aprovada pelo Congresso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1904: A população do Rio de Janeiro se
mobiliza em protesto à vacinação obrigatória contra varíola imposta pelo
governo federal, iniciando a Revolta da Vacina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de novembro de 1904: Termina a Revolta da Vacina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro de 1904: Acontece a revolta dos alunos da
Escola Militar, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1904: Voto obrigatório é estabelecido
por Reforma eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1905<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de fevereiro de 1905: Acontece a primeira greve em São
Bernardo do Campo, São Paulo, de 500 operários, na indústria de tecidos
Ipiranguinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de março de 1905: Incêndio na Faculdade de Medicina da
Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de março de 1905: Termina o Estado de Sítio no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1905: O 1° de maio é comemorado pela
primeira vez no interior de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1905: Surge a primeira revista de
quadrinhos do país para crianças, O Tico Tico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1905: Marinheiros de um navio de guerra
alemão, SMS Panther, desembarcam no porto brasileiro de Itajaí, no litoral de
Santa Catarina, para capturar um suposto desertor alemão. O caso é conhecido
como Caso Panther.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de dezembro de 1905: Dom Joaquim Arcoverde de
Albuquerque Cavalcanti torna-se o primeiro cardeal do Brasil e da América
Latina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1906<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de fevereiro de 1906: O Convênio de Taubaté é assinado
com os governadores dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1906: É realizada a eleição presidencial
direta. Afonso Pena é eleito presidente da República com 288.285 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril de 1906: O primeiro congresso dos
trabalhadores no país ocorre no Rio de Janeiro. A maioria dos 50 participantes
são anarquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de julho a 26 de agosto de 1906: A Conferência
Internacional dos Estados Americanos é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de outubro de 1906: Ocorre a primeira navegação de um
barco a vapor pelo Rio Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro de 1906: Santos Dumont pilota seu 14-Bis,
que percorre 60 metros no ar, em Paris, França e faz o primeiro vôo público em
aeroplano do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de novembro de 1906: Ocorre a primeira apresentação
pública do hino à bandeira do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1906: Afonso Pena torna-se o sexto
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1907<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de março de 1907: A primeira viagem de automóvel entre
São Paulo e o Rio de Janeiro é completado pelo Conde Lasdain após 26 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de março de 1907: A Casa de Detenção de Manaus é
inaugurada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio de 1907: Uma greve geral de 43 dias ganha um
dia de 8 horas de trabalho em diversos setores de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho a 18 de outubro de 1907: A Segunda
Conferência de Paz com a presença de 48 países inclusive o representante
brasileiro Rui Barbosa de Oliveira, é realizada na Haia, Países Baixos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agosto de 1907: Inicia a construção da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré na Amazônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1908<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1908: Inicia a construção do Forte de
Copacabana no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1908: A Associação Brasileira de Imprensa é
fundada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho de 1908: Os primeiros 781 imigrantes
japoneses chegam ao Brasil com o navio Kasato Maru no Porto de Santos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de julho de 1908: A primeira corrida de automóveis do
país e da América do Sul é realizada em São Paulo entre São Paulo e
Itapecerica, num percurso de 80 quilometros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de setembro de 1908: Lançado o encouraçado brasileiro
Minas Geraes da Marinha do Brasil em Newcastle upon Tyne, Grã-Bretanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de dezembro de 1908: É fundada a Cruz Vermelha no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1909<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de abril de 1909: O médico Carlos Chagas descobre a
doença de Chagas, uma doença parasitária tropical causada pelo protozoário
cinetoplástida flagelado Trypanosoma cruzi, na cidade mineira de Lassance.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de abril de 1909: O primeiro bonde elétrico começa a
circular em Santos (SP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho de 1909: Rio Branco, capital do Acre, é
fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de junho de 1909: O presidente Afonso Pena morre e o
seu vice Nilo Peçanha torna-se o sétimo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de junho de 1909: O Tratado de Arbitramento Geral
entra Brasil e Bolívia é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho de 1909: Euclides da Cunha é nomeado
professor do Colégio Pedro II após ser aprovado em 2º lugar em concurso.
Inaugurado o Teatro Nacional do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1909: O Tratado do Rio de Janeiro entre
o Brasil e o Peru é assinado e estabelece as fronteiras atuais do estado do
Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de setembro de 1909: A primeira corrida de automóveis
é realizada no circuito de São Gonçalo, Rio de Janeiro, com o vencedor
atingindo a marca de 50 km/h.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1910<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1910: O aviador e inventor francês Dimitri
Sensaud de Lavaud faz o primeiro voo de um avião da América do Sul às 5h50 de manhã,
em Osasco, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março de 1910: É realizada a eleição presidencial
direta. Marechal Hermes da Fonseca, ex-Ministro da Guerra, é eleito presidente
da República com 403.867 votos, vencendo Rui Barbosa com 222.822 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1910: Antonino Freire da Silva toma posse
como governador do Piauí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de março de 1910: O maior cristal berilo já encontrado
é descoberto por um mineiro em Marambaya, no estado de Minas Gerais, pesando
110,5 kg, medindo 40 a 48 cm de diâmetro e sendo transparente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho de 1910: É criado o Serviço de Proteção aos
Índios (SPI) pelo marechal Cândido Rondon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 1910: Hermes da Fonseca visita Lisboa, em
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de outubro de 1910: O Brasil reconhece a República de
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1910: Hermes da Fonseca torna-se o
oitavo Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de novembro de 1910: Os marinheiros, liderados por
João Cândido, controlam a Armada na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, dando
início a Revolta da Chibata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro de 1910: Os marinheiros entregam a
esquadra, terminando a Revolta da Chibata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de dezembro de 1910: A faixa presidencial brasileira é
instituída pelo Decreto n° 2299, assinado pelo Presidente da República Hermes
da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro de 1910: O Partido Republicano Feminino é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro de 1910: João Cândido e 17 outros rebeldes
da Revolta da Chibata são presos na Ilha das Cobras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1911<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho: A Assembleia de Deus, atualmente a maior
denominação protestante do país, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro: O Teatro Municipal de São Paulo é
inaugurado com a apresentação da ópera Hamlet de Ambrósio Thomas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro: É realizada a Primeira Exposição
Brasileira de Belas Artes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1912<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de janeiro: O bombardeio de Salvador ocorre com as
lutas políticas entre as oligarquias provincianas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de maio: O Tratado de Arbitrameno Geral entre Brasil e
Bolívia entra em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho: Termina a construção da Estrada de Ferro
Madeira-Mamoré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: Início da Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: É inaugurado o Bondinho do Pão de Açúcar
no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1914<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Venceslau Brás é eleito presidente da República com 532.107 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de agosto: Protesto em São Paulo contra Primeira Guerra
Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de agosto: Primeira Guerra Mundial: O Brasil declara
neutralidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de setembro: Forte de Copacabana é inaugurado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro: Porto Velho, capital do estado de Rondônia,
é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Venceslau Brás torna-se o nono Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1915<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro: Os aeroplanos militares são usados pela
primeira vez na Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio: A Argentina, o Brasil e o Chile assinam um
acordo chamado como o Pacto do ABC para formar a cooperação exterior a não agressão
e arbitragem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro: Pinheiro Machado, senador do Rio Grande do
Sul, é assassinado por Francisco Manso Paiva, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1916<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: O Código Civil Brasileiro, obra de Clóvis
Beviláqua, é promulgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
brasileiro Rio Branco por um submarino alemão U-27.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agosto: Termina a Guerra do Contestado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de agosto: A Escola de Aviação Naval é criada pelo
presidente Wenceslau Brás, dando início à Aviação Naval Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro: A Liga da Defesa Nacional (LDN) é criada
pelo poeta Olavo Bilac no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de dezembro: Implantado o Serviço Militar Obrigatório
em todas as Regiões Militares do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1917<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de abril: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
mercante brasileiro Paraná por um submarino alemão UB-32 na costa ocidental da
França, causando a morte de três tripulantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril: Primeira Guerra Mundial: O Brasil rompe
relações diplomáticas com a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
brasileiro Tijuca por um submarino alemão UC-36 perto da costa francesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o navio
mercante brasileiro Lapa por três disparos de um submarino alemão UC-47 no sul
da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho: Começa a greve geral de trabalhadores na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: Termina a greve geral de trabalhadores na
cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o
navio mercante brasileiro Macau por um submarino alemão U-93 perto da costa espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro: Primeira Guerra Mundial: O Brasil torna-se
o único país sul-americano a declarar guerra à Alemanha. O governo brasileiro
decreta Estado de Sítio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de novembro: Primeira Guerra Mundial: São torpedeados
os navios brasileiros Acari e Guaíba por um mesmo submarino alemão U-151 após
sair do porto da cidade de Mindelo, nas ilhas do arquipélago de Cabo Verde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro: O trabalho de menores de 12 anos e o
trabalho noturno feminino e infantil são proibidos pela lei estadual de São Paulo
após a greve geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1918<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Rodrigues Alves, do PRP, é eleito presidente da República com 386.467 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: A Guarda Nacional, uma força paramilitar do
país, é extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto: Primeira Guerra Mundial: É torpedeado o
navio brasileiro Maceió por um submarino alemão U-43.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) chega a Freetown, a capital da Serra Leoa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de agosto: Primeira Guerra Mundial: A Missão Médica
Militar, chefiada pelo Dr. Nabuco Gouveia e orientada pelo General Napoleão
Aché, parte com 86 médicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de setembro: O navio S.S. Demerara, vindo da África,
chega ao Brasil. Início de epidemia de gripe espanhola no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de setembro: Primeira Guerra Mundial: Após uma viagem
acidentada, a Missão Médica Militar chega ao porto de Marselha, França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de setembro: O Brasil declara guerra à
Áustria-Hungria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro: A Divisão Naval em Operações de Guerra
(DNOG) chega a Gibraltar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: O presidente Rodrigues Alves é contagiado
pela gripe espanhola. O vice Delfim Moreira torna-se o décimo Presidente da
República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1919<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de janeiro: Rodrigues Alves, presidente eleito da
República, morre no Rio de Janeiro, vítima de gripe espanhola antes de tomar
posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de abril: É realizada a eleição presidencial direta.
Epitácio da Silva Pessoa é eleito presidente da República com 286.373 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: Um eclipse solar que ocorre é fotografado pelas
duas expedições britânicas, uma na África e uma outra em Sobral, Ceará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de junho: Primeira Guerra Mundial: O Brasil, um dos 27
países, assina o Tratado de Versalhes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de julho: Epitácio da Silva Pessoa torna-se o 11°
Presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto: A Divisão Naval em Operações de Guerra é
dissolvida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1920<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na década de 1920, a insatisfação de setores
militares com os sucessivos governos fez surgir movimentos de insurreição, que
explodiram no Rio de Janeiro, em 1922, em São Paulo, em 1924, e continuaram até
1927 com a marcha da Coluna Prestes pelo interior do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril: É inaugurada a Casa de Detenção do Carandiru
na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho: Lampião começa sua carreira no cangaço com o
objetivo de vingar a morte do pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro: O banimento da Família Real é revogado
pelo decreto 4120.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1921<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro: Os restos mortais de Dom Pedro II e
Imperatriz Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias chegam ao Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro: Criada a Diocese de Belo Horizonte pelo
Papa Bento XV.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro: Fundado o jornal Folha de S. Paulo por
Olival Costa e Pedro Cunha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro: Morre a Princesa Isabel, filha do segundo
imperador do Brasil, D. Pedro II, no Castelo d'Eu, na comuna de Eu, França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1922<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 a 18 de fevereiro: A Semana da Arte Moderna é
realizada no Teatro Municipal de São Paulo, iniciando o marco do Modernismo no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Artur Bernardes é eleito presidente da República com 466.877 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de março: É fundado o Partido Comunista Brasileiro
(PCB) em Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de junho: Os portugueses Gago Coutinho e Sacadura
Cabral chegam ao Rio de Janeiro em um hidroavião, realizando a primeira
travessia aérea do Atlântico Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: Inicia a Revolta dos 18 do Forte de
Copacabana no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: O Clube Militar é fechado. É decretado o
estado de sítio após a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho: Marechal Hermes da Fonseca é preso,
encerrando a Revolta dos 18 do Forte de Copacabana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de setembro: Oficializada a letra do Hino Nacional
Brasileiro, composta por Osório Duque Estrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Centenário da
Independência <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro: Acontece a abertura da Exposição
Internacional do Centenário da Independência no Rio de Janeiro. A primeira
transmissão radiofônica oficial brasileira, por ocasião do Centenário da
Independência do Brasil, é realizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Artur Bernardes torna-se o 12° Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1923<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de abril: A Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a
primeira emissora de radiodifusão do país, é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto: É inaugurado o hotel Copacabana Palace no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro: É aprovada a Lei Adolfo Gordo para
combater a liberdade de imprensa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de dezembro: É assinado o Pacto de Pedras Altas,
terminado a Revolução Libertadora, no Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1924<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de julho: Eclode a Revolta Paulista, a segunda revolta
do Tenentismo, na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho: Inicia um levante militar em Bela Vista,
Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho: Acontece a revolta armada em Aracaju.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de julho: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho: A Comuna de Manaus é um movimento tenentista
ocorrido no Amazonas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de outubro: Luiz Carlos Prestes lidera os levantes
tenentistas no Rio Grande do Sul, que dariam origem à Coluna Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1925<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: A General Motors do Brasil, a primeira
fábrica de veículos do país, é inaugurada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de abril: É inaugurada a sede do Senado da República,
o Palácio Monroe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: O Dia Internacional dos Trabalhadores é
feriado pela primeira vez no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de dezembro: Lei garante o direito de 15 dias de
férias a industriários, comerciários e bancários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de dezembro: A primeira edição da Corrida de São
Silvestre é realizada em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1926<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: Getúlio Vargas é eleito deputado-federal
do Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Washington Luís é eleito presidente da República com 688.528 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de maio: É inaugurado o prédio do Congresso Nacional
brasileiro, o Palácio Tiradentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de junho: O Brasil anuncia a retirada da Sociedade das
Nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de setembro: É promulgada a reforma da Constituição de
1891.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Washington Luís torna-se o 13° Presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1927<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: O Partido Comunista Brasileiro torna-se
legal novamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de fevereiro: A Confederação Geral do Trabalho (CGT) é
fundada pelo Congresso Operário Sindical no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio: É fundada a companhia aérea Varig em Porto
Alegre, Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de julho: Júlio Prestes é empossado governador do
Estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de outubro: O Rio Grande do Norte torna-se o primeiro
estado brasileiro a legalizar o voto feminino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: A professora Celina Guimarães Viana, da
cidade de Mossoró, RN, torna-se a primeira eleitora brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1928<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de janeiro: Getúlio Vargas assume o governo do Rio
Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de abril: São realizadas as eleições municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de maio: Inaugurada a Rodovia Presidente Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de junho: O Brasil deixa de ser um membro da Sociedade
das Nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto: Fundada a primeira escola de samba do país,
Deixa Falar, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1929<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque
abalou a economia brasileira e levou ao corte dos subsídios para o café. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: Júlio Prestes é indicado como candidato
situacionista à presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro: O Brasil é admitido na Organização
Pan-Americana da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de dezembro: Manuel Francisco de Sousa Filho, deputado
federal pelo estado de Pernambuco, é assassinado por tiros de arma de fogo pelo
deputado gaúcho Ildefonso Simões Lopes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de março: É realizada a eleição presidencial direta.
Júlio Prestes, do PRP, é eleito presidente da República com 1.091.709 votos
contra Getúlio Vargas, da Aliança Liberal, com 742.794 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho: Papa Pio XI assina o decreto, declarando
Nossa Senhora Aparecida a Padroeira do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de julho: João Pessoa, candidato ao vice-presidente da
República, é assassinado pelo coronel João Dantas em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Revolução de
1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com a crise da política do café com leite,
eclodiu a Revolução de 1930, que leva o gaúcho Getúlio Dorneles Vargas ao
poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro: Início da Revolução de 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro: Washington Luís, presidente da República,
é deposto. A Junta Governativa Provisória, formada por Augusto Tasso Fragoso,
José Isaías de Noronha e João de Deus Mena Barreto, assume a administração do
governo brasileiro até o dia 3 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro: Getúlio Vargas toma posse como 14°
Presidente da República, dando fim à República Velha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O novo presidente implantou a indústria de
base, reduziu a importação e suspendeu o pagamento da dívida externa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de novembro: O Ministério da Educação é criado por um
decreto n° 19.402 com o nome de "Ministério dos Negócios da Educação e
Saúde Pública".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de novembro: É criada a Ordem dos Advogados do Brasil
(OAB) por um decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro: O Ministério do Trabalho e Emprego é
criado com o nome de "Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1931<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de março: É decretada a Lei da Sindicalização pelo
governo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de julho: É criado o Departamento Oficial de Propaganda
(DOP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: O horário de verão no país é adotado pela
primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro: A Estátua do Cristo Redentor, é inaugurada
na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1932<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de fevereiro de 1932: É promulgado o Código Eleitoral
brasileiro. É criado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O direito do voto
feminino é obtido por meio do Código Eleitoral Provisório. O voto secreto é
introduzido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março: Criada a Carteira de trabalho pelo governo
de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de maio: A jornada de oito horas nas indústrias é
estabelecida pelo decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de maio: A licença-maternidade de 12 semanas é
concedida pelo decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: É instalado o Tribunal Superior Eleitoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de maio: Quatro estudantes, que são Mário Martins de
Almeida, Euclides Bueno Miragaia, Dráusio Marcondes de Sousa e Antônio Américo
Camargo de Andrade, são mortos num confronto com a polícia durante a
manifestação contra o governo de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de julho: Inicia a Revolução Constitucionalista em São
Paulo contra o governo de Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: O primeiro combate aéreo do país é usado
sem baixas na Revolução Constitucionalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro: Termina a Revolução Constitucionalista em
São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro: A Ação Integralista Brasileira é fundada
pelo escritor, jornalista e político, Plínio Salgado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1933<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de fevereiro: É criado o Departamento Nacional do
Café.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de abril: A primeira marcha integralista é realizada
em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio: São realizadas as eleições para a Assembleia
Nacional Constituinte. A médica Carlota Pereira de Queiroz torna-se a primeira
mulher a votar e ser eleita deputada federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de agosto: O navio mercante Tocantins, do Lloyd
Brasileiro, é naufragado na Ilha da Queimada Grande.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: A Assembleia Nacional Constituinte é
instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de dezembro: A redução de 50 por cento das dívidas dos
agricultores com bancos é decretada pelo presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1934<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro de 1934: É criada a Universidade de São
Paulo pelo governador de São Paulo, Sales de Oliveira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1934: É criada a Viação Aérea São Paulo
(Vasp).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Terceira
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho de 1934: <span style="color: red;">Foi
promulgada a terceira Constituição Brasileira, segunda da República, que deu
mais poder ao governo federal e criou a Justiça Eleitoral e a Justiça do
Trabalho. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1934: Vargas estabeleceu a jornada de trabalho
de oito horas diárias e tornou obrigatória a carteira profissional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1934: É realizada a eleição presidencial
indireta. Getúlio Vargas é eleito presidente da República com 173 votos pela
Assembleia Constituinte, derrotando Antônio Carlos Ribeiro de Andrada com 59 votos<span style="color: red;">, com mandato até 1938. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Segunda
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Segunda República (16 de julho de 1934 a 10 de novembro de 1937), vigência da
Constituição brasileira de 1934.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de julho: Promulgada a segunda Constituição
republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: É realizada a eleição presidencial indireta.
Getúlio Vargas é eleito presidente da República com 173 votos pela Assembleia
Constituinte, derrotando Antônio Carlos Ribeiro de Andrada com 59 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro: Acontecem as violentas hostilidades entre
integralistas e comunistas, na Praça da Sé, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro: São realizadas as eleições gerais para
governador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1935<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro: O Acordo Comercial Brasil-Estados Unidos
é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março: A Aliança Nacional Libertadora é lançada no
Teatro João Caetano do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de abril: A Lei de Segurança Nacional é sancionada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril: Luís Carlos Prestes chega ao Brasil,
acompanhado de Olga Benário, em segredo com passaportes falsos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 a 25 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, em
Natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, em
Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de novembro: O Estado de Sítio é aprovado pelo
Congresso Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro: Deflagada a Intentona Comunista, no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1936<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de janeiro: Criada a Comissão Nacional de Repressão ao
Comunismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março: Luís Carlos Prestes é preso juntamente com
Olga Benário no Rio de Janeiro e interrogado pela primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março: O Congresso Nacional aprova o Estado de
Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de maio: Criado o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(IBGE) com o nome antigo Instituto Nacional de Estatística.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de outubro: Olga Benário, grávida de oito meses, é
deportada para a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de setembro: Criado o Tribunal de Segurança Nacional
(TSN), destinado ao julgamento sumário dos suspeitos de subversão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro: Instalado o Tribunal de Segurança
Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: São condenadas 75 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de novembro: Nasce Anita Leocádia Prestes, filha de
Luís Carlos Prestes e Olga Benário na prisão feminina nazista de Barnimstrasse,
Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1937<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 1937: Luís Carlos Prestes é condenado a 38
anos de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1937: Fundada a União Nacional dos
Estudantes (UNE).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1937: O Plano Cohen é divulgado pelo
presidente Getúlio Vargas e pelo ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de outubro de 1937: Criado o Estatuto da Mulher.</span><span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Terceira
República Brasileira</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Terceira República (10 de novembro de 1937 a 18 de setembro de 1946), vigência
da Constituição brasileira de 1937.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1937: <span style="color: red;">Getúlio
Vargas deu um golpe e implantou a ditadura do Estado Novo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quarta
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A quarta constituição, a terceira republicana, também
conhecida como Polaca, é outorgada pelo presidente Getúlio Vargas<span style="color: red;">, com clara inspiração fascista.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 1937: Decretada oficialmente a
dissolução dos partidos políticos por decreto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1937: Dissolvida a Ação Integralista
Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1939<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de janeiro: O primeiro poço de petróleo no país é descoberto
no estado da Bahia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de janeiro: Plínio Salgado, líder integralista, é
preso em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de junho: A primeira demonstração de televisão é
realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro: Segunda Guerra Mundial: O presidente
Getúlio Vargas declara neutralidade na guerra na Europa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de dezembro: É criado o Departamento de Imprensa e
Propaganda (DIP).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1940<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1940: Getúlio Vargas, presidente da
República, anuncia a criação do salário mínimo, no Estádio do Vasco da Gama, no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1941<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1941: É criado o Ministério da
Aeronáutica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro de 1941: É preso o escritor Monteiro Lobato
pela Delegacia Especializada de Ordem Política e Social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de abril de 1941: A Companhia Siderúrgica Nacional é
criada por decreto do presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1941: A Justiça do Trabalho é criada pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de agosto de 1941: O primeiro noticiário do rádio
brasileiro, o Repórter Esso, estreia, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de
Janeiro, iniciando a cobertura da Segunda Guerra Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1942<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de janeiro de 1942: O Governo brasileiro declara a zona
militar do território de Fernando de Noronha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1942: O Brasil rompe relações
diplomáticas com a Itália e a Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial: Torpedeado
o navio mercante brasileiro Buarque por um submarino alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial:
Torpedeado o navio brasileiro Olinda, ao largo da costa do estado da Virgínia,
nos Estados Unidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de fevereiro de 1942: Segunda Guerra Mundial:
Torpedeado o navio brasileiro Cabedello.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1942: Segunda Guerra Mundial: O navio
mercante brasileiro Arabutan é torpedeado e afunda ao largo da costa da
Carolina do Norte, Estados Unidos. O enfermeiro de bordo morre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1942: Segunda Guerra Mundial: O navio de
passageiros brasileiro Cairu é torpedeado e afunda na costa dos Estados Unidos.
Um passageiro morre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1942: Coca-Cola entra ao mercado
brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio: Presidente Getúlio Vargas sofre um acidente
automobilístico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1942: Segunda Guerra Mundial: A Força Aérea
Brasileira ataca um submarino alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto de 1942: Segunda Guerra Mundial: O Brasil
declara guerra à Alemanha e à Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Força
Expedicionária Brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo brasileiro entrou na Segunda Guerra
Mundial ao lado dos Estados Unidos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Força Expedicionária Brasileira (FEB) lutou
em solo italiano em 1944 e 1945, com 25 mil homens, dos quais 451 morreram em
combate.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1942: Cruzeiro substitui a antiga moeda mil-réis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1943<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de janeiro de 1943: O Brasil declara sua adesão à
Organização das Nações Unidas e à Carta do Atlântico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de janeiro de 1943: O presidente Getúlio Vargas
encontra-se com o presidente estadunidense Franklin Delano Roosevelt em Natal,
Rio Grande do Norte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1943: Segunda Guerra Mundial: O navio
brasileiro Afonso Pena é torpedeado e afunda no litoral da Bahia, próximo aos
Abrolhos. Morrem 33 tripulantes e 92 passageiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de maio de 1943: A Consolidação das Leis do Trabalho
(CLT) é criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto de 1943: Segunda Guerra Mundial: A Força
Expedicionária Brasileira (FEB) é criada pelo Ministério da Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 1943: O Formulário Ortográfico de 1943 é
aprovado pela Academia Brasileira de Letras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1944<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1944: O Dia do Índio é celebrado pela
primeira vez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1944 Segunda Guerra Mundial: Embarque do
primeiro contingente da Força Expedicionária Brasileira na Itália.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1944: A Fundação Getúlio Vargas é
criada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1945<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de fevereiro de 1945: Segunda Guerra Mundial: Vitória
da Batalha de Monte Castelo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de março de 1945: O Jardim Zoológico do Rio de Janeiro
é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de abril de 1945: O Brasil estabelece relações
diplomáticas com a União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de abril de 1945: É fundada a União Democrática
Nacional (UDN).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1945: Luís Carlos Prestes e outros
políticos são libertados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de maio de 1945: O Partido Trabalhista Brasileiro
(PTB) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho de 1945: Segunda Guerra Mundial: O Brasil
declara guerra ao Japão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de julho de 1945: É fundada a Igreja Católica
Apostólica Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 1945: O Partido Social Democrático (PSD) é
fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de outubro de 1945: O Brasil faz parte dos primeiros
27 signatários das Nações Unidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Redemocratização<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666633; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro de 1945: Ocorreu o primeiro
processo de redemocratização após um Golpe Militar (pseudo golpe), que depôs o
presidente Getúlio Vargas dando fim a uma ditadura </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">do
Estado Novo <span style="color: #666633;">iniciada com o Golpe Militar em 1930.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Período
Democrático (1946-1964)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A volta dos soldados ao Brasil causou
entusiasmo popular e acelerou as pressões pela democratização. Getúlio Vargas
renunciou em outubro, mas fez todas as articulações para Dutra assumir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro da
Guerra de Vargas, venceu as eleições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1946<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1946: A Força Expedicionária Brasileira
(FEB) é extinta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1946: Eurico Gaspar Dutra assume a
presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 1946: A Assembléia Constitucional é
instalada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril de 1946: A proibição dos jogos de azar no
país é estabelecida pelo decreto-lei assinado pelo presidente Dutra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de agosto de 1946: O general norte-americano Dwight
Eisenhower chega ao Rio de Janeiro em primeira visita oficial de um presidente
dos EUA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quinta Constituição
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1946: <span style="color: red;">O
presidente Dutra promulgou a quinta Constituição Brasileira e a quarta da
república, de caráter mais democrático, restaurando garantias individuais e a independência
entre os poderes.</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quarta
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Quarta República (18 de setembro de 1946 a 15 de março de 1967), vigência da
Constituição brasileira de 1946.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1947<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de janeiro de 1947: São realizadas as eleições para
governador, deputados estadual, prefeito e vereador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de agosto de 1947: É fundado o Partido Socialista
Brasileiro (PSB), no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de setembro de 1947: O presidente dos Estados Unidos da
América, Harry Truman, visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1947: É fundado o Museu de Arte de São
Paulo (MASP), no centro de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de outubro de 1947: O Brasil rompe relações
diplomáticas com a União Soviética.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1950<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de julho de 1950: O primeiro número da revista O Pato
Donald é lançado, dando origem à Editora Abril, fundada por Victor Civita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1950: A primeira emissora de televisão
do Brasil, a TV Tupi, inicia suas transmissões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1950: São realizadas as eleições diretas
para presidente, deputado federal, senador, governador, deputado estadual,
prefeito e vereadores. Getúlio Vargas, candidato do PTB, é eleito presidente da
República com 3.849.040 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1951<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1951: Getúlio Vargas toma posse
novamente como presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1952<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1952: O Acordo Militar Brasil-Estados
Unidos é assinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de junho de 1952: O Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 1952: É criada a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1953<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de abril de 1953: É inaugurado o Museu do Índio no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de julho de 1953: É criado o Ministério da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1953: É criada a Petrobras pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1954<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de abril de 1954: A Eletrobras é criada pelo
presidente Getúlio Vargas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de agosto: O jornalista Carlos Lacerda é atingido por
um tiro de raspão no pé e o major da Força Aérea Brasileira, Rubens Florentino
Vaz, é assassinado na rua Tonelero, no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro
onde ocorre o chamado Crime da rua Tonelero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de agosto de<span style="color: red;"> 1954: O
presidente Getúlio Vargas </span>comete suicídio no Palácio do Catete, sem
renunciar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É substituído por seu vice-presidente Café Filho.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de agosto de 1954: Getúlio é sepultado em São Borja,
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1954: Ocorrem as eleições diretas para
deputados federais, senadores, deputados estudais, prefeituras e vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1955<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1955: São realizadas as eleições diretas
para presidente, governador, prefeito e vereador. Juscelino Kubitschek é eleito
presidente da República com 3.077.411 votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de novembro de 1955: O presidente Café Filho é hospitalizado
após sofrer ataque cardíaco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro de 1955: Café Filho se afasta da
Presidência da República por motivos de saúde e o presidente da Câmara dos
Deputados, Carlos Luz, assume interinamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de novembro de 1955: Carlos Luz, presidente da República,
é deposto e substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1956<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1956: Juscelino Kubitschek assume o
presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seu governo com plano de metas 50 ano sem 5, privilegiou
os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de fevereiro de 1956: Início da Revolta de
Jacareacanga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de fevereiro de 1956: Fim da Revolta de Jacareacanga.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de setembro de 1956: O primeiro automóvel fabricado do
país, Romi-Isetta, é lançado, dando início à indústria automobilística no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 1956: É inaugurado o Catetinho, a
primeira residência oficial do presidente Juscelino Kubitschek, na cidade de
Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1958<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de março de 1958: Início da greve geral em Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1958: É fundado o Zoológico de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 1958: É inaugurado o Palácio da Alvorada,
em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1958: São realizadas as eleições diretas
para deputado federal e senador, governador, deputado estadual, prefeito e
vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1959<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de maio de 1959: A Favela de Catacumba é demolida no
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de junho de 1959: Juscelino Kubitschek rompe com o
FMI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1959: Ocorre a revolta na Aeronáutica
brasileira por dois dias. Rebeldes se apossam da base aérea da cidade goiana de
Aragarças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de dezembro de 1959: É criada a Sudene.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1960<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de fevereiro de 1960: O presidente norte-americano
Dwight Eisenhower visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1960: Inaugurada Brasília, a nova capital
do país, que foi sediada no novo Distrito Federal. O antigo Distrito Federal
que sediava a antiga capital (que era o Rio de Janeiro) torna-se o estado da
Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1960: São realizadas as eleições diretas
para presidente, governador, prefeito e vereadores. Jânio Quadros é eleito
presidente com 5.636.623 votos contra 3.846.825 votos do marechal Henrique
Baptista Duffles Teixeira Lott (MG). O jornalista Carlos Lacerda (RJ) é eleito
o primeiro governador do estado da Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de dezembro de 1960: O Imperador Haile Selassie da
Etiópia visita o Brasil.[9]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1961<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1961: O governador paulista Jânio
Quadros é empossado presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de agosto de 1961: Jânio Quadros renuncia ao cargo de
presidente da República. O presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri
Mazzilli, assume interinamente a Presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de setembro de 1961: A Emenda Constitucional nº 4 adota
o parlamentarismo no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de setembro de 1961: João Goulart toma posse como presidente
da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de setembro de 1961: Instalado o primeiro gabinete,
presidido por Tancredo Neves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de novembro de 1961: As relações diplomáticas com a
União Soviética são reestabelecidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1962<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de junho de 1962: Acre torna-se o Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1962: É inaugurada a Universidade de
Brasília (UnB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de outubro de 1962: Ocorrem as eleições diretas para
deputado federal e senador, governador, deputado estadual, prefeito, vice e
vereadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1963<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de janeiro de 1963: No plebiscito sobre a forma e o
sistema de governo do país, o presidencialismo vence com 9.457.488 votos contra
o parlamentarismo com 2.073.582 após a renúncia de Jânio Quadros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1963: Os primeiros imigrantes coreanos
chegam ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de setembro de 1963: Ocorre a rebelião dos sargentos
da Marinha e da Aeronáutica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1963: A Confederação Nacional dos
Trabalhadores da Agricultura é fundada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O gaúcho vice presidente, João Goulart,
governou até 1964 em crise permanente, pois suas posições nacionalistas
enfrentavam forte oposição militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial; mso-themecolor: text1;">Ditadura Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março de 1964: As Forças Armadas
depuseram o presidente e o Congresso avalizou.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Humberto de Alencar Castelo Branco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1964: O general Humberto de Alencar
Castelo Branco assumiu a Presidência. O novo regime era marcado pela supressão
dos direitos constitucionais, perseguição policial e militar e censura prévia
aos meios de comunicação. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1965: Os partidos políticos existentes foram
abolidos e criou-se o bipartidarismo, com a Aliança Renovadora Nacional
(Arena), governista, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sexta
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1967: O Congresso aprovou a sexta Constituição
Brasileira, que institucionalizava o regime, com eleições indiretas para a
Presidência. O general Arthur da Costa e Silva assumiu a chefia do Estado no
mesmo ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dezembro de 1968: Fechou o Congresso e decretou
o Ato Institucional nº 5 (AI-5), que lhe deu poderes para fechar o Parlamento,
cassar mandatos e suprimir o habeas-corpus. Ampliou-se a ação de grupos de luta
armada nas cidades e, posteriormente, também no campo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1969: O general Emílio Garrastazu Médici chegou
à Presidência e comandou o período de maior repressão, marcado por prisões, torturas,
exílios, mortes e o desaparecimento de centenas de pessoas. Simultaneamente, o
governo promoveu o chamado milagre econômico, fase com crescimento acelerado do
produto interno bruto (PIB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Março de 1974: Tomou posse o general Ernesto
Geisel, que enfrentou dificuldades econômicas em razão da dívida externa, da
inflação e da crise internacional do petróleo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1977: Geisel baixou o Pacote de Abril, que
alterou as regras eleitorais para garantir a maioria da Arena. Começaram os
protestos contra o regime. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1978: O presidente enviou ao Congresso emenda
constitucional que acaba com o AI-5. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1979: O general João Baptista Figueiredo
tornou-se presidente. Ele sancionou a anistia, que libertou presos políticos e
propiciou a volta dos exilados, e restabeleceu o pluripartidarismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1978 e 1979: Uma onda de greves, iniciada
na região do ABC paulista, espalhou-se pelo país. A Arena transformou-se no
Partido Democrático Social (PDS) e o MDB acrescentou a palavra “partido” à sua
sigla, tornando-se o PMDB. Surgiram o Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o
Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Em 1980 é fundado o Partido dos
Trabalhadores (PT).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1983: Sindicatos fundaram as centrais sindicais
CUT e Conclat, rompendo na prática com a legislação trabalhista. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No final desse ano e início do seguinte,
aconteceram enormes manifestações por eleições diretas para a Presidência da
República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1984: A emenda constitucional das
eleições diretas recebeu 298 votos, mas não atingiu os dois terços (320 votos) necessários
à sua aprovação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quinta
República Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Quinta República (15 de março de 1967 a 5 de outubro de 1988), vigência da
Constituição brasileira de 1967.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sexta República
Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Sexta República (desde 5 de outubro de 1988), vigência da Constituição
brasileira de 1988.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1985<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Nova República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Janeiro de 1985: O candidato do PMDB a
presidente, Tancredo Neves, que tinha como vice José Sarney (anteriormente
importante liderança do PDS), derrotou Paulo Maluf (PDS), na eleição no Colégio
Eleitoral. Tancredo vence por 480 votos a 180.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tancredo Neves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O presidente eleito adoeceu antes da posse e
morreu em abril. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1985: O vice José Sarney assume a
presidência da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abri de 1985l: Morre o presidente eleito Tancredo
Neves.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de setembro de 1985: É criado o Parque Nacional da
Chapada Diamantina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1985: São realizadas as primeiras eleições
diretas para prefeito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1986<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Plano Cruzado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em seu governo, Sarney fez planos ambiciosos
para tentar reverter a forte Inflação herdada do governo de João Figueiredo.
Junto com o ministro da fazenda Dilson Funaro realizou os planos Cruzado e
Cruzado II, que congelaram preços com o intuito de conter o aumento dos preços.
Mesmo ambos os planos tendo falhado, Sarney tentou novamente congelar os preços
com o plano Bresser e o plano Verão, que igualmente não surtiram efeito. Na
política externa, assinou a declaração do Iguaçu, que iniciou o projeto de implantação
do Mercado Comum do Sul. Além disso, em seu governo as relações entre Brasil e
Cuba, suspensas desde o início da ditadura militar, foram restabelecidas.
Sarney convocou a Assembleia Nacional Constituinte de 1987, que redigiu a
Constituição brasileira de 1988, substituindo da constituição ditatorial de
1967. Três meses antes de deixar a presidência, Sarney registrou uma taxa de
reprovação 60% dentre os brasileiros, atribuída principalmente à falha nas suas
políticas para conter a hiperinflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Restabeleceu a eleição presidencial direta e
permitiu a legalização de todos os partidos políticos, incluindo o Partido
Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Comunista do Brasil (PC do B). Os
dissidentes do PDS criaram o Partido da Frente Liberal (PFL), e o Partido
Socialista Brasileiro (PSB) foi recriado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1986: O Plano Cruzado é lançado pelo
presidente Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de abril de 1986: O Congresso aprova o Plano Cruzado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de agosto de 1986: A Volkswagen anuncia o fim da
produção do Fusca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1986: A Volkswagen anuncia a produção do
último Fusca, de número 3.321.251.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1986: São realizadas as eleições para o
poder legislativo estadual (assembléias legislativas), federal (Câmara dos
Deputados e 2/3 do Senado Federal) e para os governos estaduais no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de novembro de 1986: O segundo Plano Cruzado é
anunciado pelo presidente Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1987<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A partir de 1987 os deputados federais e
senadores se reuniram na Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro <span style="color: red;">de 1987</span>: É
instalada a 5ª Assembléia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Ulysses Guimarães é eleito presidente da Assembléia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de junho <span style="color: red;">de 1987</span>: Chico
Mendes recebe o Global 500, oferecido pela ONU.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de junho <span style="color: red;">de 1987</span>: O
presidente Sarney anuncia o lançamento do Plano Bresser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de setembro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Ocorre o acidente radiológico de Goiânia, o mais grave do mundo, causado pelo
Césio 137.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de dezembro <span style="color: red;">de 1987</span>:
Brasília é declarada Patrimônio Cultural da Humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1988<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de abril de 1988: Início da formação do Mercosul por
Brasil, Argentina e Uruguai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho de 1988: A Assembléia Constituinte aprova o
mandato de cinco anos de Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de junho de 1988: O Partido da Social Democracia
Brasileira (PSDB) é fundado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Sétima
Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro de 1988: O Congresso p<span style="color: red;">romulga a nova Constituição da república, que amplia os
direitos individuais, chamada de “Constituição Cidadã”.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse mesmo ano, uma dissidência do PMDB formou
o Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Estado brasileiro corresponde a uma
democracia presidencialista republicana e federalista, nos termos da
Constituição de 1988, a sétima do país e a sexta da república.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1988: É promulgada a sétima Constituição
brasileira. O norte de Goiás é emancipado com a criação do estado do Tocantins.
Os territórios do Amapá e de Roraima se tornam estado brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1988: O Brasil e a Argentina assinam o
Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, que estipula um prazo para
a criação de uma área de livre comércio entre os dois países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de dezembro de 1988: O líder sindical seringalista,
Chico Mendes, é assassinado a tiros na porta de sua casa, em Xapuri, Acre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1989<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de janeiro de 1989: É lançado o Plano Verão. O Cruzado
Novo começa a circular.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de abril de 1989: O uso do cinto de segurança é tornado
obrigatório.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de abril de 1989: O domínio de topo “.br” da Internet
é registrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro: Ocorre o 1° turno das eleições
presidenciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de dezembro de 1989: Ocorre o 2° turno das eleições
presidenciais. Fernando Collor de Mello é eleito presidente com 35 milhões de
votos válidos contra 31 milhões de Luiz Inácio Lula da Silva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1990<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1990: Morre o político comunista Luiz
Carlos Prestes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 1990: Fernando Collor de Mello toma posse
como o 32° presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Plano Collor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1990: A maioria dos integrantes do PCB decidiu
formar o Partido Popular Socialista (PPS).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de março de 1990: O Plano Collor é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sua primeira medida foi o lançamento do Plano
Collor, que estabeleceu o confisco monetário, até mesmo de contas correntes e
poupanças, e o congelamento de preços e salários.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E a abertura do mercado nacional às importações
e pelo início de um programa nacional de desestatização. O plano, que no início
teve uma boa aceitação, acabou por aprofundar a recessão econômica, colaborada
pela extinção, em 1990, de mais de 920 mil postos de trabalho e uma inflação na
casa dos 1200%.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de abril de 1990: O Congresso aprova o Plano Collor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho de 1990: É criado o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 1990: Um cemitério secreto das vítimas
da ditadura militar é descoberto na região de Perus, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de dezembro de 1990: O presidente estadunidense George
H. W. Bush visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de dezembro de 1990: O Acordo Ortográfico de 1990 é
assinado pelo Brasil e outros países lusófonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1991<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 a 26 de janeiro de 1991: A segunda edição do festival
de música Rock in Rio, é realizada no estádio do Maracanã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de janeiro de 1991: O Plano Collor 2 é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1991: Entra em vigor o Código de Defesa do
Consumidor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de março de 1991: O Tratado de Assunção é assinado
entre a Argentina, o Brasil, o Paraguai e o Uruguai, criando o Mercado Comum do
Sul (Mercosul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 1991: O Príncipe Charles e a Princesa
Diana chegam ao país em visita por 4 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho de 1991: A Agência Brasileiro-Argentina de
Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC) é criada pelos governos
do Brasil e da Argentina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto de 1991: O presidente da África do Sul,
Nelson Mandela, chega ao país em visita por 6 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1991: O Papa João Paulo II chega ao país
em visita por 11 dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de novembro de 1991: Entra em vigor o Tratado de
Assunção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1992<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abril de 1992: Collor foi acusado de
envolvimento em um esquema de corrupção coordenado por seu tesoureiro de
campanha, Paulo César Farias, o esquema PC. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 a 14 de junho de 1992: A ECO-92, mais conhecida a
Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento
(CNUMAD), é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 1992: A Câmara dos Deputados aprova o
impeachment do presidente Fernando Collor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de setembro de 1992: Fernando Collor de Melo recorre
ao Senado Federal para evitar sua cassação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de outubro de 1992: <span style="color: red;">Sob
pressão de grandes manifestações populares, a Câmara aprovou a abertura do
processo de impeachment contra o presidente e o afastou do cargo. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Presidente Fernando Collor é afastado temporariamente do
cargo e deixa o Palácio do Planalto, em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1992: Itamar Franco assume interinamente
a Presidência da República do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1992: O massacre do Carandiru deixa 111
detentos mortos pela Polícia Militar do Estado de São Paulo, liderada pelo
coronel Ubiratan Guimarães, na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de outubro de 1992: Morrem o deputado Ulysses
Guimarães e sua esposa, D. Mora, de acidente de helicóptero no largo de Angra
dos Reis (RJ). O corpo do deputado, no entanto, nunca foi encontrado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de dezembro de 1992: Fernando Collor de Mello renuncia
ao cargo da Presidência <span style="color: red;">pouco antes de ter seus
direitos políticos suspensos pelo Senado, </span>por causa do processo de
impeachment. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Itamar Franco toma posse como o 33° presidente da
República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1993<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ffc000; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1993: É realizado o
Plebiscito de 1993 sobre a forma e sistema de governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Eliseu Resende deixa o Ministério da Fazenda e Fernando Henrique Cardoso assume
o cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de julho <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Ocorre a Chacina da Candelária, que deixa seis menores e dois maiores sem-tetos
assassinados por policiais militares na cidade do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>: A
moeda brasileira passa a Cruzeiro Real, equivalente a mil cruzeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Seiscentos garimpeiros brasileiros matam 30 índios ianomanis, incluindo dez
crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
A Chacina de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, deixa 21 pessoas mortas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de agosto <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
É fundado a organização criminosa brasileira Primeiro Comando da Capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de outubro <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
Início da CPI do Orçamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de dezembro <span style="color: #ffc000;">de 1993</span>:
O ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, anuncia o programa de
estabilização econômica. O chamado Plano FHC cria a URV (Unidade Real de
Valor), indexador que será base para a nova moeda, o Real.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1994<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de janeiro de 1994: PC Farias, o tesoureiro da campanha
eleitoral de Fernando Collor, é condenado a quatro anos de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 1994: A Unidade Real de Valor (URV),
que altera diariamente o valor da moeda corrente e equivale CR$ 2.750,00, é lançada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de março de 1994: Fernando Henrique Cardoso deixa o
Ministério da Fazenda de Itamar Franco para ser candidato a presidente. Assume
Rubens Ricupero em seu lugar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #0070c0; font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Plano Real<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de julho de 1994: <span style="color: red;">O ministro da
Fazenda, Fernando Henrique Cardoso, coordena o lançamento do Plano Real,
programa de estabilização econômica, a</span> moeda brasileira, o Real começa a
circular.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de setembro de 1994: Estoura o Escândalo da
parabólica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de outubro de 1994: Fernando Henrique Cardoso é eleito
presidente no primeiro turno com 34.364.961 votos contra 17.122.127 de Luiz
Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O novo presidente adota medidas para preservar
a estabilidade econômica e estimular as reformas constitucionais consideradas
necessárias para atrair investimentos estrangeiros. Grandes empresas estatais,
como a Companhia Vale do Rio Doce, são privatizadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1994: Ocorrem as eleições de 2° turno
para governador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro de 1994: Inicia a operação comercial da
Internet no país.</span><span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1995</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1995: Fernando Henrique Cardoso toma
posse como o 34° presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de fevereiro de 1995: O Supremo Tribunal Federal
confirma a extradição do ex-presidente da Bolívia, Luis García Meza, condenado
pela Justiça de seu país a 30 anos de prisão por tortura e assassinato de
presos políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1995: A primeira eleição totalmente
informatizada no país ocorre em Xaxim, Santa Catarina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de julho de 1995: O presidente Fernando Henrique
Cardoso inicia uma visita oficial de quatro dias a Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de agosto de 1995: Conflito entre camponeses sem-terra
e policiais em Corumbiara, Rondônia, resulta em 12 mortos, no que ficou
conhecido como o Massacre de Corumbiara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro de 1995: O Partido Progressista Brasileiro
é criado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de novembro de 1995: O Plano Nacional de
Telecomunicações é lançado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1996<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro de 1996: A cidade mineira de Varginha é
supostamente visitada por seres extraterrestres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março de 1996: Cerca de três mil famílias do
Movimento dos Sem Terra promovem maior invasão de terras no Brasil, ao tomar a
Fazenda Macaxeira, no estado do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de abril de 1996: O Massacre de Eldorado dos Carajás
deixa 19 sem-terra mortos pela Polícia Militar do Estado do Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho de 1996: Temperatura mais baixa registrada no
Brasil: -17.8 °C, no Morro da Igreja, município de Urubici, SC.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de julho de 1996: O governo brasileiro sanciona lei
que proíbe o fumo em ambientes públicos fechados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro de 1996: Ocorre o 1.º turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro de 1996: O voo TAM 402 da companhia aérea
TAM, cai a 2 km de distância do Aeroporto de Congonhas, sobre casas no bairro
do Jabaquara, zona sul de São Paulo, matando 99 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 1996: Ocorre o 2.º turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1997<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 1997: Celso Pitta, de São Paulo, Luiz
Paulo Conde, do Rio de Janeiro e os outros prefeitos tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 1997: O ex-ator Guilherme de Pádua é
condenado a 19 anos de prisão pelo assassinato da atriz Daniella Perez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro de 1997: A emenda da reeleição é aprovada
no primeiro turno pela Câmara Federal<span style="color: red;">, o governo
concentra seus esforços na aprovação do direito de reeleição dos ocupantes de
cargos executivos, incluindo o próprio presidente.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de fevereiro de 1997: Antônio Carlos Magalhães é eleito
presidente do Senado Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro de 1997: A Unidos do Viradouro é campeã
do Carnaval do Rio de Janeiro e a X-9 Paulistana, a campeã do Carnaval de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de março de 1997: O Rio de Janeiro, candidato à
cidade-sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, é desclassificado pelo Comitê
Olímpico Internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de abril de 1997: Cinco jovens de classe média de
Brasília ateiam fogo ao corpo do cacique pataxó Galdino Jesus dos Santos, que morre
por causa das queimaduras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 1997: Um incêndio deflaga no Palácio das
Artes, em Belo Horizonte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de 1997:
A mineradora estatal do país, Companhia Vale do Rio Doce, é privatizada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 1997: Reveladas gravações em que dois
deputados federais do Acre, Ronivon Santiago e João Maia, dizem que venderam
voto a favor da emenda da reeleição por 200 mil reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de maio de 1997: Paula Thomaz, mulher de Guilherme de
Pádua, é condenada a 18 anos de prisão pelo assassinato de Daniella Perez.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de maio de 1997: Os deputados federais do Acre,
Ronivon Santiago e João Maia renunciam ao mandato para escapar da cassação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de junho de 1997: A emenda da reeleição é aprovada no
segundo turno pela Senado Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de junho de 1997: O tenista Gustavo Kuerten conquista o
primeiro título de Roland Garros, vencendo o espanhol Sergi Bruguera por 3 sets
a 0.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de setembro de 1997: O Código de Trânsito Brasileiro é
instituído pela Lei n° 9.503.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 1997: Papa João Paulo II chega ao Rio de
Janeiro para sua terceira visita ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 1997: Papa João Paulo II termina sua
terceira visita ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 a 15 de outubro de 1997: O presidente dos Estados
Unidos, Bill Clinton, visita o Morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 1997: A crise chega ao Brasil: A Bovespa
fecha com queda de 14,9%, a maior desde o Plano Collor de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1998<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de fevereiro de 1998: O desabamento do edifício Palace
II, devido à falhas na estrutura, mata oito pessoas, na Barra da Tijuca, no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de outubro de 1998: Ocorre a eleição presidencial.
Fernando Henrique Cardoso é reeleito presidente da República, derrotando no
primeiro turno com 35.936.382 votos contra 21.475.211 de Luiz Inácio Lula da
Silva, do PT.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">1999<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1º de janeiro de 1999: Fernando Henrique assume
seu segundo mandato consecutivo </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">como presidente da República<span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No decorrer do ano, há mudanças na estrutura do
governo, sendo a mais importante, a criação do Ministério da Defesa,
extinguindo os quatro ministérios militares (Marinha, Exército, Aeronáutica e
Estado-Maior).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de março de 1999: Um blecaute atinge dez estados
brasileiros nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, em parte da
Argentina, Uruguai e Paraguai, sendo considerado o maior apagão ocorrido no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de abril de 1999: A CPI do Judiciário é criada no Senado
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 1999: O Ministério da Defesa é criado pelo
presidente Fernando Henrique Cardoso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Novembro de 1999: Duramente atingido pela
instabilidade do mercado financeiro mundial, o Brasil recebe em novembro um
empréstimo de 41,5 bilhões de dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI) em
troca do compromisso de realizar um ajuste fiscal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2000<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de janeiro de 2000: Vazamento em duto da Petrobrás
derrama mais de 500 mil litros de óleo na Baía de Guanabara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de março de 2000: Nicéia Pitta denuncia seu ex-marido
e prefeito de São Paulo, Celso Pitta, por corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de junho de 2000: O tenista Gustavo Kuerten conquista
o bicampeonato de Roland Garros, ao vencer o sueco Magnus Norman por 3 sets a
1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de junho de 2000: Sandro Barbosa do Nascimento,
sobrevivente do massacre da Candelária, sequestra o ônibus 174, no Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro de 2000: Ocorrem as eleições para prefeito
em todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro de 2000: O juiz aposentado Nicolau dos
Santos Neto é preso depois de 8 meses foragido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Século XXI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2001<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 a 14 e 18 a 21 de janeiro de 2001: A terceira edição
do festival de música, o Rock in Rio, é realizada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro de 2001: Os Estados Unidos e o Canadá
suspendem a importação de carne bovina brasileira por causa da doença da vaca
louca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de fevereiro de 2001: Após os escândalos, Jader
Barbalho é eleito presidente do Senado Federal com o voto de 41 dos 81
senadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de fevereiro de 2001: Vinte mil detentos se rebelam
simultaneamente em 25 presídios de 22 cidades de São Paulo, no maior motim do
sistema carcerário do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro de 2001: A Imperatriz Leopoldinense
conquista o bicampeonato do Carnaval do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de março de 2001: Três explosões destroem a P-36, a
maior plataforma de produção de petróleo do mundo, pertencente à Petrobras, na
Bacia de Campos, matando 11 funcionários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março de 2001: A Plataforma P-36 afunda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de março de 2001: Presidente Fernando Henrique Cardoso
anuncia o acordo para pagamento das perdas impostas ao Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço pelos Planos Verão de 1989 e Collor de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">21 de abril de 2001: O traficante brasileiro Luiz
Fernando da Costa, mais conhecido como Fernandinho Beira-Mar, é preso pelo
Exército colombiano da cidade de Maranduba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 2001: Depois de 35 anos foragido pela
Justiça britânica, Ronald Biggs deixa o Rio de Janeiro e desembarca em Londres,
onde é preso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio de 2001: Segundo o Censo 2000, o país tem uma
população de 169.590.693 habitantes, sendo a quinta maior população do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de maio de 2001: Governo Federal anuncia o plano de
racionamento de energia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de junho de 2001: O tenista Gustavo Kuerten conquista
o tricampeonato de Roland Garros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho de 2001: O coronel da Polícia Militar do
Estado de São Paulo, Ubiratan Guimarães é condenado a 632 anos de prisão pelo
Massacre do Carandiru de 1992.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de julho de 2001: Tony Blair, primeiro-ministro
inglês, visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de setembro de 2001: Jader Barbalho renuncia ao cargo
de presidente do Senado Federal, que é assumido por Ramez Tebet.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">16 de outubro de 2001: O Projeto Fome Zero é lançado por
Luiz Inácio Lula da Silva em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de novembro de 2001: Em São Paulo, 106 presos fogem da
prisão de Casa de Detenção de São Paulo, a maior fuga de sua história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de dezembro de 2001: Peter Blake, velejador
neozelandês, é assassinado à noite durante o assalto no Amapá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2002<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de janeiro: O prefeito de Santo André, Celso Daniel, é
sequestrado na zona sul da cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de janeiro: O prefeito de Santo André, Celso Daniel, é
encontrado morto, com vários tiros de pistola, em Juquitiba, São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de fevereiro: O publicitário Washington Olivetto é
libertado após 53 dias de sequestro, no Brooklin, na zona sul de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: A Estação Primeira de Mangueira é a
campeã do Carnaval do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de fevereiro: Presidente Fernando Cardoso Henrique
anuncia o fim do racionamento de energia para o dia 28 de fevereiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de fevereiro: Termina o racionamento de energia no
Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março: Príncipe Charles visita o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio: Madre Paulina é canonizada pelo Papa João
Paulo II como a primeira santa brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de junho: O jornalista da Rede Globo, Tim Lopes, é
capturado pelos traficantes na favela da Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de junho: A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
confirma a morte do jornalista Tim Lopes, sequestrado pelos traficantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de junho: A Seleção Brasileira de Futebol vence a
Alemanha por 2 a 0 com dois gols de Ronaldo e é a pentacampeã da Copa do Mundo
FIFA.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de outubro: Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra
passam para o segundo turno das eleições presidenciais do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de outubro: Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, é eleito
presidente da República, vencendo o segundo turno com 52.793.364 votos, a maior
votação da história, contra 33.370.739 de José Serra, do PSDB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro: A estudante Suzane von Richthofen, seu
namorado, Daniel Cravinhos, e o irmão dele, Cristian Cravinhos, matam com
bastões de ferro e madeira os pais da jovem, Manfred Albert Freiherr von
Richthofen e Marísia von Richthofen.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro: Em sua primeira viagem ao exterior como
Presidente eleito, Lula visita a Argentina. No dia seguinte, visita o Chile.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de dezembro: Três dos sete pavilhões da Casa de
Detenção de São Paulo são demolidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2003<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: Luiz Inácio Lula da Silva toma posse como o
35° presidente da República. Os 27 governadores brasileiros tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 de janeiro: Entra em vigor o Código Civil Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro: O 3°Fórum Social Mundial é aberto em Porto
Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de janeiro: O Programa Fome Zero é lançado pelo
Governo Lula, em Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de fevereiro: José Sarney, ex-presidente da República,
é eleito presidente do Senado. Senadores e deputados tomam posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março: A Gaviões da Fiel vence o Carnaval de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de março: A Beija-Flor de Nilópolis vence o Carnaval do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de março: O médico Eugênio Chipkevitch, acusado de
cometer pedofilia contra os próprios pacientes, é condenado a 124 anos de
prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de março: O presidente Luiz Inácio Lula da Silva
anuncia o aumento do salário mínimo de 200 para 240 reais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: Acidente de Alcântara: Uma enorme explosão
destrói o foguete brasileiro VLS-1 em sua plataforma de lançamento no Centro de
Lançamento de Alcântara durante os preparativos para o lançamento, matando 21
técnicos civis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: O Estatuto do Idoso é aprovado pelo Governo
Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de outubro: Começa o horário de verão no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de dezembro: Entra em vigor o Estatuto do
Desarmamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2004<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: O assessor da Casa Civil, Waldomiro
Diniz, é flagrado num vídeo negociando propina em 2002 com um empresário de
jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, iniciando a primeira crise
política do presidente Lula no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de março: O Furacão Catarina atinge os estados de
Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando 2 mortos e mais de 60 feridos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de abril: O Exame Nacional de Desempenho dos
Estudantes é criado pelo Governo Lula e substitui o Exame Nacional de Cursos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de abril: Governo anuncia que o reajuste do salário
mínimo passa de R$ 240,00 para R$ 260,00.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de maio: A Polícia Federal prende 14 acusados de fraudes
na compra de medicamentos em sua maioria na área de hemoderivados para o
Ministério da Saúde, na Operação Vampiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de maio: Um grupo de 161 militares brasileiros embarca
para o Haiti para integrar missão da ONU.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de julho: A Seleção Brasileira de Voleibol Masculino é
a tetracampeã da Liga Mundial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de agosto: O Tribunal Superior Eleitoral cassa o
mandato do governador de Roraima, Francisco Flamarion Portela, acusado de um
escândalo derivado da compra de votos nas eleições.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de agosto: O iatista Robert Scheidt conquista a
primeira medalha de ouro dos Jogos Olímpicos de Verão na classe Laser.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de agosto: A Seleção Brasileira de Voleibol Masculino
se torna a bicampeã olímpica ao vencer a Itália por 3 sets a 1.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de outubro: Ocorre o primeiro turno das eleições para
prefeitos e vereadores de todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de outubro: Ocorre o segundo turno das eleições para
prefeitos e vereadores de todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de dezembro: A Lei de Falências é aprovada pelo
Congresso Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2005<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro: Os prefeitos de cidades brasileiras tomam
posse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de fevereiro: A missionária americana Dorothy Stang é
assassinada com seis tiros na cidade de Anapú, no Pará.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de maio: Uma reportagem da revista Veja revela
denúncia contra o diretor dos Correios, Maurício Marinho, filmado e gravado
embolsando um pacote de dinheiro dado por um corruptor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">6 de junho: Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, o
deputado Roberto Jefferson denuncia o Escândalo do Mensalão, a maior crise
política do Governo Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho: O eletricista brasileiro Jean Charles de
Menezes, confundido com um terrorista suicida dos ataques do dia 7 de julho, é
morto pela polícia metropolitana londrina por engano, na estação de metrô de
Stockwell, Londres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 a 6 de agosto: Uma quadrilha composta de 23 membros
leva cerca de 165 milhões de reais do caixa-forte da agência do Banco Central
de Fortaleza, sendo o maior roubo a banco da história do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">14 de setembro: A Câmara aprova a cassação do mandato do
deputado federal, Roberto Jefferson, envolvido no Escândalo do Mensalão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de outubro: Realizado no Referendo sobre a proibição
da comercialização de armas de fogo e munições, no qual o Não vence com
59.109.265 votos contra o Sim com 33.333.045.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de novembro: A Câmara aprova a cassação do mandato do
deputado federal, José Dirceu, envolvido no Escândalo do Mensalão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de fevereiro: Irrompe a pior crise financeira da
PUC-SP em seus 60 anos de existência, forçando uma das maiores demissões em
massa de docentes universitários da história do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 a 21 de fevereiro: Show da banda irlandesa U2 acontece
no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de março: O Museu da Língua Portuguesa é inaugurada na
Cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de março: O caseiro Francenildo Santos Costa denuncia
o Ministro da Fazenda, Antonio Palocci.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de março: O Ministro da Fazenda, Antonio Palocci, pede
afastamento do cargo devido às denúncias de quebra ilegal de sigilo bancário do
caseiro Francenildo Santos Costa, seu acusador na CPI dos Bingos, sendo substituído
por Guido Mantega.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de março: Marcos Pontes torna-se o primeiro astronauta
brasileiro a ir para o espaço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de março: Cláudio Lembo toma posse o governador do
estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 e 8 de abril: Terceira edição do Planet Pop Festival
ocorre em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de abril: Termina a CPI dos Correios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de abril: O Dalai Lama faz visita ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 a 15 de maio: Ataques e rebeliões espalhadas pelos
estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul, atribuídos ao PCC, deixam
mais de cem mortos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de maio: O presidente Lula cria por decreto a Reserva Biológica
das Perobas, no Paraná.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de julho: Suzane von Richthofen e Daniel Cravinhos são
condenados a 39 anos e seis meses de prisão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto: A Lei Maria da Penha é sancionada pelo
Presidente Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto: Uma equipe da Rede Globo é sequestrada pela
facção criminosa PCC. No dia seguinte, é libertada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de setembro: A Lei Maria da Penha entra em vigor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro: Desastre do Voo Gol 1907, em que morrem
todas as 154 pessoas a bordo, no estado do Mato Grosso. O avião se colide
contra um Embraer Legacy 600.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de outubro: Ocorre o 1° turno das eleições para
presidente e vice, para governadores e vice e para deputados federais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de outubro: Ocorre o 2° turno das eleições
presidenciais diretas. Luiz Inácio Lula da Silva é reeleito presidente no
segundo turno com 58.295.042 votos contra 37.543.178 de Geraldo Alckmin, do
PSDB.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de novembro: Colapso no sistema aéreo brasileiro
provoca atrasos nos aeroportos do país inteiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de dezembro: Irrompe uma onda de violência no Rio de
Janeiro, com ataques a ônibus e delegacias de polícia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de janeiro: Tragédia nas obras da construção da
Estação Pinheiros da Linha 4 - Amarela do Metrô de São Paulo mata 7 pessoas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">28 de janeiro: O Programa de Aceleração do Crescimento
(PAC), um plano de políticas econômicas, é lançado pelo governo federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de março: O presidente dos Estados Unidos, George W.
Bush, chega ao país para uma reunião com o presidente Lula, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de maio: Ocorrem as greves em universidades públicas no
país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de maio: O Papa Bento XVI começa visitando as cidades
de São Paulo e Aparecida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio: Termina a visita do Papa Bento XVI ao país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho: A Polícia Militar do Estado do Rio de
Janeiro invade as favelas e é a maior operação realizada no complexo, um
episódio recordado como o Massacre no Complexo do Alemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de julho: O Cristo Redentor é eleito uma das novas sete
maravilhas do mundo, em Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de julho: Iniciam-se os XV Jogos Pan-Americanos,
realizados no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho: Desastre do voo TAM 3054, em que morrem as
199 pessoas a bordo. O avião colide contra um depósito da TAM Express no
Aeroporto Internacional de Congonhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de julho: Terminam os XV Jogos Pan-Americanos no Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">30 de outubro: O Brasil é anunciado oficialmente como
país-sede da Copa do Mundo FIFA de 2014.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de novembro: Petrobras anuncia descoberta de bacia
gigante de petróleo e gás no litoral de Santos, estimada em seis bilhões de
barris, transformando o Brasil numa nação exportadora de petróleo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro: A primeira transmissão oficial de sinal de
televisão digital no país ocorre às 21h20, na Sala São Paulo, na cidade de São
Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de dezembro: As pinturas Retrato de Suzanne Bloch, de
Pablo Picasso, e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari são roubadas do
acervo do MASP, em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2008<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de janeiro de 2008: São recuperadas as pinturas Retrato
de Suzanne Bloch, de Pablo Picasso e O Lavrador de Café, de Cândido Portinari,
roubadas do MASP.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">23 de janeiro de 2008: Tem início o escândalo dos cartões
corporativos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">3 de abril de 2008: Cerca de 150 estudantes invadem a
reitoria da Universidade de Brasília e exigem a saída do reitor Timothy
Mulholland, envolvido num escândalo de desvio de verbas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">22 de abril de 2008: Um terremoto de 5,2 graus na escala
Richter atinge os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina
e sul de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">13 de maio de 2008: A Ministra do Meio Ambiente Marina
Silva entrega pedido de demissão ao presidente Lula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">18 de junho de 2008: Naruhito, príncipe-herdeiro do trono
do Japão, visita o país durante a comemoração do centenário da imigração
japonesa ao Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">19 de junho de 2008: Aprovada a chamada lei seca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">24 de junho de 2008: Morre a ex-primeira-dama Ruth
Cardoso, vítima de arritmia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">8 de julho de 2008: Deflagrada a Operação Satiagraha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">17 de julho de 2008: Chega ao país o banqueiro Salvatore
Cacciola, após ser extraditado de Mônaco, onde esteve preso desde setembro de
2007. Cacciola estava foragido há oito anos e foi condenado à 13 de prisão por
crimes de corrupção.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">31 de julho de 2008: Governo federal abre debate sobre a
possibilidade de responsabilizar envolvidos em crimes de tortura durante a
ditadura militar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">12 de agosto de 2008: Assembléia Legislativa do Rio de
Janeiro cassa mandato do deputado Álvaro Lins por quebra de decoro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de setembro de 2008: O Decreto de Acordo Ortográfico é
assinado pelo presidente Lula na sede da ABL, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">5 de outubro de 2008: Ocorre o 1° turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de outubro de 2008: Ocorre o 2° turno das eleições
municipais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro de 2008: Concedida anistia política ao
presidente João Goulart, deposto pelo golpe de 1964.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">20 de novembro de 2008: Por unanimidade, Tribunal
Superior Eleitoral cassa mandato de Cássio Cunha Lima, governador da Paraíba.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de dezembro de 2008: Daniel Dantas é condenado a dez
anos de prisão por tentar subornar um policial federal a retirar seu nome da
lista de investigados pela Operação Satiagraha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">9 de dezembro de 2008: Deflagrada a Operação Naufrágio,
que revelou esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça do Espírito
Santo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de janeiro de 2009: Entra em vigor o Acordo Ortográfico
de 1990.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">4 de março de 2009: Em uma disputa acirrada, o senador
Fernando Collor, do PTB (Alagoas), vence a senadora Ideli Salvati, do PT (Santa
Catarina), por 13 votos a 10 e é eleito presidente da Comissão de Infraestrutura
do Senado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">11 a 15 de março de 2009: Príncipe Charles e Duquesa da
Cornuália visitam Brasília, Rio de Janeiro, Manaus e Santarém durante sua
estrada de quatro dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">25 de abril de 2009: Duas pessoas que chegam ao país são
hospitalizadas em São Paulo e tornam-se as primeiras suspeitas do caso de gripe
suína no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de maio de 2009: São confirmados os primeiros quatro
casos de gripe suína no país pelo Ministério da Saúde. O Brasil torna-se o
segundo país da América do Sul a confirmar um caso de gripe suína, depois a
Colômbia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1 de junho de 2009: O voo Air France 447 com 228 pessoas
a bordo desaparece sobre o Oceano Atlântico numa viagem do Rio de Janeiro para
Paris.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">26 de junho de 2009: Militares brasileiros anunciam o fim
das buscas por vítimas do voo Air France 447.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">27 de junho de 2009: A primeira morte suspeita por gripe
suína é anunciada, no estado do Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">29 de junho de 2009: A primeira morte por gripe suína do
país é confirmada no estado do Rio Grande do Sul pelo Ministério da Saúde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">7 de agosto de 2009: A lei anti-fumo entra em vigor em
todo o estado de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2 de outubro de 2009: O Rio de Janeiro é escolhida a sede
dos XXXI Jogos Olímpicos de Verão e dos XV Jogos Paraolímpicos de Verão, ambas
realizadas no ano de 2016.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">10 de novembro de 2009: O apagão atinge 18 estados
brasileiros e o Paraguai na noite, devido a um curto-circuito em três linhas de
transmissão que recebem a energia produzida pela Usina Hidrelétrica de Itaipu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Década de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para cronologias dos eventos após a década de 2010, ver
artigo respectivo de cada ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2010: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2011: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2012: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2013: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2014: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2015: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2016: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2017: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2018: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2019: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">2020:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Império do Brasil<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Parlamentarismo no Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O presidente do Conselho de Ministros era o cargo para o
dirigente do Poder Executivo no Brasil, no Segundo Reinado do Império do
Brasil, de 1847 até 1889, quando aconteceu o golpe da proclamação da república
brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Poder Executivo, que era exercido pelo Presidente do
Conselho de Ministros, estava subordinado ao Poder Moderador, que era exercido
pelo Imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O cargo equivale ao cargo de primeiro-ministro, tendo
sido criado pelo decreto imperial n.º 523 de 20 de julho de 1847. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Presidente do Conselho de Ministros era um político
nomeado pelo imperador D. Pedro II do Brasil de acordo com o resultado das
eleições para a Câmara dos Deputados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O partido político que vencesse as eleições (Partido
Liberal ou Partido Conservador) organizava o Gabinete de Ministros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foram 37 gabinetes no período de 1840 a 1889, sendo que
só a partir do sexto gabinete, em 20 de julho de 1847, passou a existir o cargo
de Presidente do Conselho de Ministros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De 1840 até 1847, era o próprio Imperador que presidia o
Conselho de Ministros. Os gabinetes que existiram antes deste período não
contavam com a figura do Presidente do Conselho de Ministros. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O cargo de Presidente do Conselho de Ministros foi criado
em 20 de julho de 1847 pelo decreto n. 523, sob a justificativa de dar às
secretarias de Estado uma organização mais adaptada às condições do sistema
representativo, cabendo ao órgão propor o regulamento a ser submetido à sanção
imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De acordo com a Constituição de 1824, em seu artigo 101,
cabia ao imperador, no exercício do Poder Moderador, nomear todos os ministros
do gabinete. A partir de 1847, o soberano passava a designar somente o
presidente do Conselho de Ministros, que deveria organizar o seu gabinete. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na prática, esta foi a grande mudança ocorrida após a
criação do cargo de presidente; a transferência da prerrogativa do imperador de
nomear e demitir livremente os ministros de Estado para as mãos de um dos
ministros, que seria o responsável pela convocação de outros nomes para compor
o ministério.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o Segundo Reinado a presidência do Conselho de
Ministros foi ocupada por políticos vinculados ao Partido Liberal em 17
oportunidades, enquanto os políticos conservadores estiveram à frente por 15
vezes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entretanto, quando observamos o tempo de permanência de
cada um destes partidos à frente do órgão, este aparente equilíbrio é rompido,
ficando os Conservadores à frente do governo por um total de 27 anos, enquanto
os Liberais estiveram no poder por apenas 15 anos e cinco meses, praticamente a
metade do tempo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Pedro II criou o cargo por meio do decreto aqui
transcrito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cria um Presidente de Conselho de Ministros<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tomando
em consideração a conveniência de dar ao Ministério uma organização mais
adaptada às condições do sistema representativo; hei por bem criar um
Presidente do Conselho dos Ministros; cumprindo ao dito Conselho organizar o
seu regulamento, que será submetido à minha imperial aprovação.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Francisco
de Paula Sousa e Melo, do meu Conselho de Estado, Ministro e Secretário de
Estado dos Negócios do Império, o tenha assim entendido e faça executar.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Palácio
do Rio de Janeiro, em 20 de julho de 1847, 26.º da Independência e do Império.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com
a rubrica de Sua Majestade o Imperador.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">assinado:
Francisco de Paula Sousa e Melo.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">O Golpe – Versões <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">15 de novembro, Proclamação da República: por que
historiadores concordam que monarquia sofreu um 'golpe'<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vinícius Mendes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O quadro 'Proclamação da República', de Benedito Calixto;
movimento que questiona rompimento com a monarquia ganhou força com as redes
sociais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Meses após o Marechal Deodoro da Fonseca enganar a
própria mulher, burlar as recomendações médicas e levantar da cama - onde havia
passado a madrugada daquele 15 de novembro febril - para proclamar a República
brasileira, o país já conhecia a primeira crítica articulada sobre o processo
que havia removido a monarquia do poder em 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Escrito pelo advogado paulistano Eduardo Prado, o livro
Fastos da Ditadura Militar no Brasil, de 1890, argumentava que a Proclamação da
República no Brasil tinha sido uma cópia do modelo dos Estados Unidos aplicada
a um contexto social e a um povo com características distintas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A monarquia, segundo ele, ainda era o modelo mais
adequado para a sociedade que se tinha no país. Prado também foi o primeiro
autor a considerar a Proclamação da República um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe de Estado ilegítimo"</i> aplicado pelos militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Hoje, 129 anos depois, o tema ainda suscita debates:
enquanto diversos historiadores apontam a importância da chegada da República
ao Brasil, apesar de suas incoerências e dificuldades, um movimento que ganhou
força nos últimos anos - principalmente nas redes sociais - ainda a contesta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"A
proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata aliada aos grandes
latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da maçonaria. O que é
fato notório é que foi um golpe ilegítimo"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
disse à BBC News Brasil o empresário Luiz Philippe de Orleans e Bragança,
tataraneto de D. Pedro 2º, o último imperador brasileiro, e militante do
movimento de direita Acorda Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Quando
há ilegitimidade na proclamação de qualquer modelo de governo, não se consegue
estabelecer autoridade e, dessa forma, não se tem ordem. É exatamente isso que
aconteceu na República: removeram o monarca e, no momento seguinte, foi um
caos",</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> completa Orleans e Bragança, justificando a
partir da história os solavancos recentes da democracia brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um Movimento de Elites<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A ideia de que a Proclamação da República foi um <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe"</i> é engrossada pelo
historiador José Murilo de Carvalho, que escreveu um livro sobre os períodos
monárquico e republicano do Brasil: O Pecado Original da República (editora
Bazar do Tempo). Um dos intelectuais mais respeitados no país, Murilo também
admite que é possível discutir a legitimidade do processo, como reivindicam os
monarquistas atuais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Para
se sustentar (a reivindicação de legitimidade da proclamação), ela teria que
supor que a minoria republicana, predominantemente composta de bacharéis,
jornalistas, advogados, médicos, engenheiros, alunos das escolas superiores,
além dos cafeicultores paulistas, representava os interesses da maioria
esmagadora da população ou do país como um todo. Um tanto complicado"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
avalia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ainda de acordo com Murilo, não apenas foi um golpe, como
ele não contou com a participação popular, o que fortalece o argumento de
ilegitimidade apresentado pelos atuais monarquistas. Para ele, a distância da
maior camada da população das decisões políticas é um problema que perdura até
hoje.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Embora
os propagandistas falassem em democracia, o pecado foi a ausência de povo, não
só na proclamação, mas pelo menos até o fim da Primeira República. Incorporar
plenamente o povo no sistema político é ainda hoje um problema da nossa
República. Pode-se dizer que as condições do país não permitiram outra solução
e que os propagandistas eram sonhadores. Muitos realmente eram"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
conta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ANA CAROLINA CAMARGO/BBC NEWS BRASIL<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">'A proclamação foi um golpe de uma minoria escravocrata
aliada aos grandes latifundiários, aos militares, a segmentos da Igreja e da
maçonaria. O que é fato notório é que foi um golpe ilegítimo', diz Luiz
Philippe de Orleans e Bragança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Especialista no período, o jornalista e historiador José
Laurentino Gomes, autor da trilogia 1808, 1822 e 1889, concorda com a leitura
do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"golpe"</i>. Para ele, no
entanto, o debate sobre a legitimidade da República é sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"quem legitima o quê"</i>, o que
está ligado ao processo de consolidação de qualquer regime político.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"O
termo </span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">'legitimidade' <i style="mso-bidi-font-style: normal;">é
muito relativo. Depende do que se considera o instrumento legitimador da nossa
República. Se ele for o voto, ela não é legítima, porque o Partido Republicano
nunca teve apoio nas urnas. Agora, se considerar esse instrumento a força das
armas, foi um movimento legítimo, porque foi por meio delas que o Exército
consolidou o regime"</i>, diz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para Laurentino, a questão envolve a luta pelo direito de
nomear os acontecimentos históricos que, no caso dos republicanos, conseguiram
emplacar a ideia de<i style="mso-bidi-font-style: normal;">
"proclamação"</i> e não de "golpe".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"O
que aconteceu em 1889, em 1930 e em 1964 é a mesma coisa: exército na rua
fazendo política. Depende de quem legitima o quê. O movimento de 1964 não foi
legitimado pela sociedade, mas a revolução de 1930 o foi tanto pelos sindicatos
quanto pelas mudanças promovidas por Getúlio Vargas. A proclamação é contada
hoje por quem venceu"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, argumenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para o historiador Marcos Napolitano, professor da
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da Universidade de
São Paulo (USP), é possível, sim, falar em golpe na fundação da República. Já
questionar sua legitimidade, como faz Orleans e Bragança, seria um revisionismo
histórico incabível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Se
pensarmos que a monarquia era um regime historicamente vinculado à escravidão
(esta sim, uma instituição ilegítima, sob quaisquer aspectos), acho
pessoalmente que a fundação da República foi um processo político legítimo que,
infelizmente, não veio acompanhado de reformas democratizantes e
inclusivas"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, explica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">REUTERS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após 129 anos, Proclamação da República ainda é alvo de
debates<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo José Murilo de Carvalho, é possível afirmar que a
proclamação foi obra quase totalmente dos militares, assim como conta o
jornalista Laurentino Gomes em seu livro 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Só
poucos dias antes do golpe é que líderes civis foram envolvidos"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
explica Murilo. Para o professor Marcos Napolitano, porém, o fato de ter sido uma
minoria a responsável por derrubar a monarquia não retira do movimento a sua
legitimidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Qualquer
processo político está ligado à capacidade de minorias ativas ganharem o apoio
de maiorias, ativas ou passivas, e neutralizarem outros grupos que lhes são
contra. Nem sempre um processo político que começa com uma minoria ativa
redunda em falta de democracia. Esta é a medida de legitimidade de um processo
político. Muitos processos políticos democratizantes, que mudaram a história
mundial, começaram assim. O que não os exime de serem processos muitas vezes
traumáticos e conflitivos"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, explica Napolitano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Monarquia como opção de
regime político?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Orleans e Bragança expressa uma alternativa que já existe
há algum tempo entre um grupo restrito de historiadores. O mais militante deles
é o professor Armando Alexandre dos Santos, da Universidade do Sul de Santa
Catarina (Unisul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Frequentemente convidado pela Casa Real para palestras e
eventos, ele é amigo pessoal de D. Luiz Gastão de Orleans e Bragança - que seria
o imperador do país caso fosse uma monarquia - desde os anos 1980.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para Santos, a República representou a instauração de uma
ditadura jamais vivida até então no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Foi
uma quartelada de uma minoria revoltosa de militares que não teve nenhum apoio
popular. A própria proclamação foi um show de indecisões: Deodoro da Fonseca,
por exemplo, só decidiu proclamá-la porque foi pressionado pelos membros do seu
grupinho que precisavam de um militar de patente para representá-los. Foi,
acima de tudo, um modismo, uma imitação servil dos EUA"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
argumenta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Santos, no entanto, não encontra apoio para sua tese na
maior parte da academia. Para os historiadores ouvidos pela BBC News Brasil, o
retorno à monarquia não está definitivamente no horizonte político do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"O
plebiscito de 1993 (para determinar a forma de governo do país) mostrou que há
sólida maioria favorável à República, apesar das trapalhadas do regime. Fora do
Carnaval, a imagem predominante da monarquia ainda é a de regime
retrógrado"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, afirma José Murilo de Carvalho, seguido por
Gomes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Em
um momento de discussão da identidade nacional, se somos violentos ou
pacíficos, corruptos ou transparentes, vamos em busca de mitos fundadores. Um
deles é D. Pedro, que era um homem culto e respeitado. Esse movimento monárquico
atual é freudiano. É a busca de pai que resolva tudo sem que a gente se
preocupe"</span></i><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">, finaliza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Base Ideológica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dom Bertrand de Orléans e Bragança, ativista monarquista
e segundo na linha de sucessão ao trono brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os casos de corrupção envolvendo o alto escalão do
governo brasileiro são uma das razões para o surgimento de movimentos
monárquicos ao país. Certo grupo, composto por 15 jovens da cidade de Taubaté,
interior paulista, argumentou:<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Queremos
a mudança cultural e governamental no Brasil.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A família Orleans Bragança está na linha sucessória [da
família de Dom Pedro II, último monarca a governar no Brasil] e iríamos eleger
um primeiro ministro. O povo continua votando, iria continuar cidadania e
democracia, já que o ministro seria eleito pelo povo”, e além do poder
moderador exercido pelo imperador, que teria o poder de dissolver o parlamento
em caso de necessidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É possível considerar que a proclamação da república foi
ilegítima, pois não houve apoio popular. Entende-se que um sistema político sem
legitimidade resulta em desordem e ainda que o processo tivesse a bandeira da
democracia, houve ausência do povo. Sem aclamação popular, o movimento se
desenrolou como golpe e mesmo 128 anos depois é possível discutir tal processo,
segundo o historiador José Murilo de Carvalho. Há uma certa "memória
genética" sobre o período imperial que faz como que o povo sinta saudade
daquele período, afirma o ativista monarquista e pretendente ao trono Bertrand
Maria José de Orléans e Bragança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na vigência da monarquia no país, o segundo reinado
(1840–1889) foi o mais longevo e estável durante toda a história do Brasil,
diferentemente do que acontecia com os países vizinhos com seus sucessivos
golpes. Segundo o historiador Lyra o Brasil teve a sua melhor e mais plena
estabilidade política e econômica, sendo a 4ª economia do mundo e o 9º maior
império da história, mostrando um desenvolvimento expressivo em muito pouco
tempo, crescendo economicamente em 8,81% ao ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento monarquista propõe a restauração da monarquia
vigente no Brasil Império, mas em modelo diferente daquele. O modelo proposto
prevê a separação entre chefe de Estado (o monarca) e chefe de governo (um
primeiro-ministro). Também incluem na proposta eleições parlamentares,
espelhando-se nos regimes de países monárquicos como Reino Unido, Suécia e
Japão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em meio à crise política no Brasil desde 2014, o
movimento buscou se estabelecer como solução à crise sob a promessa de que o
regime monárquico garantiria unidade, estabilidade e continuidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Pretendentes ao Trono do
Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasão da Casa de Orléans e Bragança, primeira na linha de sucessão
ao trono<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em uma eventual restauração monárquica no país o primeiro
na atual linha de sucessão ao trono é o chefe da casa imperial brasileira Luís
Gastão de Orléans e Bragança, bisneto da princesa Isabel e trineto do último
monarca do Brasil, Dom Pedro II. D. Luís nasceu na cidade de Mandelieu, na
França, no dia 6 de junho de 1938. Ele conheceu o Brasil apenas no final da
Segunda Guerra Mundial, e estudou química na Universidade de Munique. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 2011, vivia na cidade de São Paulo onde chefia a casa
Imperial do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O segundo na linha de sucessão é seu irmão Bertrand Maria
de Orléans e Bragança. Ambos fazem parte do chamado Ramo de Vassouras, da
família imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O ramo sucessor é a família Saxe-Coburgo e Bragança
liderados por Carlos Tasso de Saxe-Coburgo e Bragança, austríaco radicado no
Brasil. Ele é descendente da princesa Leopoldina, irmã da princesa Isabel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há ainda o Ramo de Petrópolis cujo membros são
descendentes do primogênito da princesa Isabel e do Conde d'Eu, Pedro de
Alcântara de Orléans e Bragança. Em 1908, Pedro renunciou para si e seus descendentes
o trono brasileiro para que ele pudesse se casar com a condessa Elisabeth de
Dobrzenicz, visto que sua mãe a considerava de nobreza inferior e era contra o
casamento. Tal renúncia é motivo de controvérsia entre os ramos parentes,
Vassouras e Petrópolis. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um dos argumentos sobre o instrumento de renúncia ser
válido é que fora assinado em cartório. Outros dizem que não era possível renunciar
algo que não existia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Todavia, um dos partidos monarquistas em ascensão, o RDP,
também apoia a ideia de uma nova dinastia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Críticas ao Sistema Monárquico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O sistema monárquico é relacionado, segundo seus
apoiadores, com o fim da corrupção onde é implantado. Porém o cientista
político Fernando Luis Schuler diz que o mesmo não faz qualquer sentido, sendo
que na verdade depende mais do tipo de modelo institucional do que propriamente
um sistema político. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O parlamentarismo e a monarquia parlamentarista foram
debatidos no plebiscito de 1993, no qual a maioria da população brasileira
escolheu como forma de governo a república, sendo um tema considerado encerrado
já que era uma reivindicação dos monarquistas que argumentavam que os
brasileiros nunca foram ouvidos sobre que tipo de governo deveria vigorar no
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo Maicon Tenfen, da revista Veja, o movimento
restaurador serve apenas para mostrar que a república não é um bem em si, que
possui falhas e que necessita de estrita observância. Ainda segundo ele um
monarca despreparado poderia deflagar crises institucionais incontroláveis e
que, por isso, uma monarquia no Brasil teria um rei nada mais como um mero
enfeite, tendo um papel simbólico na política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">A Proclamação da República</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%;"> - </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%;">Parte
1</span><span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O governo do Império tinha perdido suas bases econômicas,
militares e sociais. Porém, as ideias republicanas não tinham ainda grande
penetração popular, mesmo às vésperas da proclamação do novo regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento operário do início do século foi bastante
influenciado pelo anarquismo. Na década de 1920, o Partido Comunista passou a
disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No entanto, a sociedade continuava dominada pelas
oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias,
ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares
também tinham lugar de destaque na Primeira República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a
ter maior importância no organismo social. As populações do campo
mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores
rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1890 e 1930, a população do Brasil aumentou de
pouco mais de 14 milhões de habitantes para mais de 33 milhões, ou seja, quase
6% ao ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante a Primeira República, começaram a desenvolver-se
as classes médias urbanas, assim como a classe operária, que cresceu
extraordinariamente à medida que a industrialização se expandiu. Nas cidades
que concentravam a maior parte das indústrias (São Paulo e Rio de Janeiro),
cerca de 50% dos operários eram imigrantes europeus--- portugueses, italianos e
espanhóis -- ou seus descendentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As condições de trabalho eram bastante precárias e não
havia leis regulamentado a relação patrões--- empregados. As jornadas de
trabalho eram muito longas; não havia férias, aposentadoria ou descanso semanal
remunerado; não havia proteção para o trabalho de mulheres e crianças; muitas
fábricas tinham o ambiente insalubre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os operários procuraram se organizar para defender seus
interesses, criando associações de auxílio mútuo, fundando jornais e
sindicatos, reunindo-se em congressos. Houve também muitas greve nas cidades
que concentravam o maior número de indústrias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A maior delas ocorreu em São Paulo, em 1917, envolvendo
cerca de 45 000 trabalhadores e paralisando a cidade por vários dias. Durante a
Primeira República os movimentos eram tratados pelas autoridades como
"caso de polícia". Os sindicatos eram fechados, as lideranças eram
presas ou expulsas do país, caso fossem imigrantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento operário do início do século foi bastante
influenciado pelo anarquismo. Na década de 20, o Partido Comunista passou a
disputar com os anarquistas a liderança dos trabalhadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No entanto, a sociedade continuava dominada pelas
oligarquias rurais que, ao lado de alguns elementos ligados à indústrias,
ocupavam as posições de maior importância política e econômica. Os militares
também tinham lugar de destaque na Primeira República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Depois da Revolução de 1930, os trabalhadores começaram a
ter maior importância no organismo social. As populações do campo
mantiveram-se, nos trinta primeiros anos do século, sob o domínio dos senhores
rurais, sem conseguir melhorias sociais significativas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Proclamação da República – <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 26.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Entenda este período da nossa
história<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quando a República foi
proclamada?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A República do Brasil foi proclamada 15 de novembro de
1889. A data marcou o fim da monarquia brasileira. Um governo provisório foi
estabelecido. No mesmo dia 15, o decreto número um, redigido por Rui Barbosa,
anunciava a escolha da forma de República Federativa, com as antigas províncias
constituindo, juntamente com a federação, os Estados Unidos do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quem proclamou a República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A República do Brasil foi proclamada pelo marechal
Deodoro da Fonseca. No dia 15 de novembro, o marechal entrou no Quartel-General
do Exército (hoje Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no
Rio de Janeiro), montado num cavalo, e terminou com o último Gabinete da
Monarquia, que se encontrava em reunião naquele local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Como se deu a Proclamação
da República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O estabelecimento da República no Brasil não teve uma
participação popular. A conspiração que derrubou a monarquia ficou restrita a
poucos republicanos. Entre eles estavam Rui Barbosa, deputado e jornalista,
Aristides Lobo e Quintino Bocaiúva, as maiores lideranças republicanas do Rio
de Janeiro, Francisco Glicério, proeminente chefe do Partido Republicano
Paulista, e Benjamim Constant, estadista, militar e professor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Benjamim Constant começou a conspirar para a derrubada da
monarquia no início de novembro de 1889. No dia 11 do mesmo mês, Rui Barbosa,
Aristides Lobo, Benjamim Constant e Quintino Bocaiúva, entre outros, conseguiram
a adesão do Marechal Deodoro da Fonseca, figura de maior prestígio do Exército
que relutara em participar do movimento devido à sua amizade com o imperador.
Eles decidiram que o golpe seria efetuado no dia 20 de novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Diversos boatos foram espalhados pelos jovens oficiais,
entre os quais o Major Sólon Ribeiro. Circulava a notícia que o governo tinha
ordenado a prisão dos envolvidos, em especial Deodoro e Benjamim Constant,
transferido batalhões para as províncias e, até mesmo, extinto o Exército,
substituindo-o pela Guarda Nacional. Essas especulações provocaram uma reação
imediata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na manhã de 15 de novembro de 1889, Deodoro, à frente de
um batalhão, marchou para o Ministério da Guerra, depondo o Gabinete de Ouro
Preto. Não houve resistência. Os revoltosos conseguiram a adesão das tropas
governistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Deodoro, que estava doente, retirou-se para a sua
residência e os militares voltaram aos quartéis. Alguns republicanos, entre os
quais José do Patrocínio, preocupados com a indefinição do movimento,
dirigiram-se à Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, proclamando a República.
Patrocínio intitulou-se "proclamador civil da República".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Quais os fatos que
levaram à proclamação?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Existia um descompasso entre a monarquia escravista e uma
boa parcela da oficialidade jovem do Exército, abolicionista e republicana.
Este abismo não foi solucionado com a abolição da escravidão, em 13 de maio do
mesmo ano. A propaganda republicana também se tornava mais intensa através da
imprensa e de comícios buscando a adesão da população.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As críticas contundentes aos membros da família imperial,
em especial ao "decrépito" imperador Pedro II, visavam evitar o
estabelecimento de um Terceiro Reinado, sob a égide da Princesa Isabel e do
Conde d'Eu, seu marido de nacionalidade francesa. Criticava-se o Poder
Moderador, a vitaliciedade do Senado, a ausência de liberdade religiosa e a
inexistência de autonomia das províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enfim, desejava-se uma descentralização administrativa e
política. O estabelecimento do último Gabinete do Império, liderado pelo
liberal Visconde de Ouro Preto, em junho de 1889, foi uma tentativa de
implementar as reformas reivindicadas pelos setores oposicionistas, porém sem
sucesso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Por que acabou a
monarquia?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A derrubada da monarquia foi produto das suas próprias
dificuldades em lidar com as mudanças econômico-sociais ligadas à crise do
escravismo e o início de relações capitalistas. Outras adversidades eram: a
falta de apoio de parte das elites fundiárias, que se sentiram traídas pela
abolição; as críticas da imprensa republicana e de uma parcela da
intelectualidade urbana, além das chamadas questões religiosa e militar,
especialmente os conflitos envolvendo militares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Os monarquistas não
reagiram à proclamação da República?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No dia seguinte à Proclamação, decretou-se o banimento da
família real. Deu-se a ela vinte e quatro horas para deixar o País. Depois,
foram aprisionados aqueles tidos como monarquistas perigosos, como o Visconde
de Ouro Preto e seus filhos, o senador Gaspar Silveira Martins, Ferreira Viana
e outros. Alguns deles, mais tarde, também foram banidos, acusados de financiar
as rebeliões que se seguiram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Imperador D. Pedro II ainda tentou manter o sistema
monárquico, ao sugerir a formação de um ministério comandado por Silveira
Martins, inimigo pessoal do marechal Deodoro. A decisão, porém, ocorreu-lhe
tarde demais, não conseguindo impedir que, já na manhã do dia 16 de novembro, o
Diário Oficial publicasse a notícia da Proclamação e também a do governo
provisório na mudança do Regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Não houve resistência monarquista nos Estados. O governo
provisório nomeou pessoas de confiança para substituir os presidentes das
províncias. A tropa e grupos republicanos asseguravam a transição para o novo
governo. Na Bahia, houve proposta de resistência e até de separação, que
desapareceu com a notícia da partida da família real. As posteriores adesões de
monarquistas sepultaram a possibilidade de reação nas províncias. Políticos da
monarquia, como o conselheiro Antonio Prado, aconselhavam a aceitar o fato
consumado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">COMENTÁRIOS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">I </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
Antecedentes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De certa forma a Proclamação da República em 15 de
novembro de 1889 foi a nossa Revolução Francesa que tardou cem anos a chegar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi com a República que implantou-se o Federalismo, o
sistema Presidencialista, a independência dos Poderes, bem como a separação do
Estado da Igreja. Terminou-se com a hierarquia baseada no nascimento e na
tradição de família substituindo-a pela forma republicana e democrática baseada
no talento pessoal e no mérito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ela foi obra de militares e de um escasso grupo de civis
do Partido Republicano, fundado em 1873.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os Militares e a Crise do Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Império havia sempre dado preferência pela Marinha de
Guerra, arma aristocrática. Foi a longa e dolorosa Guerra do Paraguai, travada
entre 1865 e 1870, que terminou por projetar o exército Brasileiro como força
política. ao ter que armas e adestrar milhares de soldados e oficiais o Império
terminou inclinando o peso da balança do poder para os soldados. Também foi
fator marcante da atitude cada vez mais republicana por parte da oficialidade o
seu contato com os militares da Argentina e do Uruguai durante a guerra
paraguaia. Até 1889 o brasil era o único Império existente na América inteira.
Todas as demais nações vizinhas eram Republicanas. É claro que a guerra serviu
para atiçar o ardor nacionalista das tropas o que levou a oficialidade a
hostilizar cada vez mais o Conde D’Eu, de origem francesa, o marido da Princesa
Isabel e provável sucessor de fato do velho Imperador D. Pedro II. Tamanho
passou a ser o receio de que o exército desse um golpe depois de sua vitória
contra o Paraguai que as autoridades imperiais resolveram cancelar a marcha da
vitória que seria realizada pelas tropas vindas da guerra recém finda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vários militares converteram-se não apenas ao
republicanismo como também ao abolicionismo. Entre eles destacou-se o coronel
Sena Madureira que publicamente parabenizou os jangadeiros cearenses quando
aqueles negaram-se a transportar escravos em suas embarcações apressando a
abolição da escravatura no Ceará. Sena Madureira foi repreendido pelo Ministro
Civil que o puniu. Foi que bastou para que vários oficiais se tornassem
solidários com Sena Madureira, entre outros o Marechal Deodoro da Fonseca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os Militares e a Abolição<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento abolicionista estimulava tanto no Rio de
Janeiro como em São Paulo as fugas em massa dos escravos. As matas do vale do
Parnaíba estavam repletas de fugitivos. Seu número chegou a tal expressão que
as autoridades imperiais cogitaram de utilizar-se do Exército para
recapturá-los. Foi então que o Marechal Deodoro da Fonseca enviou-lhes um
telegrama negando-se a transformar seus soldados e oficiais em “capitães do
mato”. A um Exército que recém vinha de uma guerra vitoriosa repugnava ser
lançado em indignas operações policiais. Desta forma eles se colocavam
objetivamente a favor da abolição o que ocorreu logo em seguida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os Republicanos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os dois maiores partidos brasileiros eram monarquistas: o
Partido Liberal e o Partido Conservador. Desde o governo de conciliação de 1853
eles se alternavam no poder sem grandes litígios. Na prática o Brasil era um
país com governo extremamente centralizado apesar da aparência parlamentarista.
Inspirados então pela proclamação da 3ª República francesa, políticos paulistas
resolveram primeiro lançar um Manifesto Republicano em 1870 e depois
formalizaram a fundação de um partido três anos depois, em 1873.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quando a República foi proclamada pelos militares em 15
de novembro, os civis republicanos eram uma escassa minoria espalhada pelo
país. Na verdade eram ilhas minúsculas cercadas pelos partidários da monarquia
por todos os lados. Mas os esforçados e coesos republicanos exploraram bem os
constantes atritos que o exército passou a ter com os governos imperiais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dado a sua pouca representatividade eles perceberam que
dificilmente a monarquia seria destituída sem o socorro das armas do Exército.
Assim a imprensa republicana passou a vigiar cada manifestação dos oficiais bem
como colocou suas páginas para que eles dessem vazão a sua insatisfação. Aqui
no Rio Grande do sul o jornal republicano “A Federação” dirigido por Júlio de
Castilhos não media esforços para abrir mais e mais as brechas abertas entre os
oficiais e o Imperador. Inclusive foi num sítio de propriedade de Júlio de Castilhos
onde, vários meses antes da proclamação republicana, adotou-se a tática de
estimular os militares ao golpe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">II </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Oligárquica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Proclamação da República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A crise final se deu com a inconformidade das tropas
perante as punições que o Marechal Deodoro, verdadeiro ídolo do exército,
estava sofrendo por parte do gabinete chefiado pelo Visconde de Ouro Preto.
Floriano Peixoto encarregado de sufocar o levante aderiu a ele. O governo não
contava mais com o apoio de ninguém. A Marinha ficou paralisada e o Imperador
foi convidado a abandonar o país. O golpe foi incruento pela falta de qualquer
resistência organizada. No entanto, os anos seguintes seriam sombrios para a
República recém implantada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Constituição Republicana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tornado presidente provisório, o Marechal Deodoro tratou
de marcar eleições para a formação de uma Assembléia constituinte. Em 1891 ela
aprovou a primeira Carta republicana da nossa história. Fixou-se o regime
presidencialista com mando de 4 anos, a criação de uma Suprema Corte para
arbitrar os conflitos constitucionais e deu-se grande autonomia política aos
Estados e Municípios como determinava o federalismo norte-americano. No seu afã
de americanizar o Brasil, os constituintes chegaram a mudar o nome do Brasil
para Estados Unidos do Brasil. E, inspirados pelo positivismo francês adotaram
na nossa bandeira o lema favorito de Auguste Comte “Ordem e Progresso” como um
ideal a ser seguido. O recado estava claro, Progresso sim mas com o controle
das forças armadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Exclusão do Povo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A reforma eleitoral aprovada pelos republicanos foi
marcada pela exclusão da grande maioria do povo brasileiro. A adoção do
preceito de que analfabeto não tem direito a votar marginalizou a maioria da
nossa população, especialmente os escravos recentemente alforriados que eram em
número de um milhão e meio numa população de dez milhões de habitantes. Além
desta exclusão, os republicanos criaram um sistema eleitoral que terminava por
estimular a fraude visto que o voto não era secreto e o próprio governo se encarregava
de contar os votos. Rapidamente o poder real e concreto resvalou para os
coronéis do interior, para os mandões locais que manipulavam os resultados
eleitorais visto que controlavam os seus currais eleitorais com mão-de-ferro.
Não demorou muito para que o processo eleitoral se tornasse sinônimo de farsa.
Um jogo de cartas marcadas onde todos os resultados eram previsíveis de
antemão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As Reações Anti-republicanas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao contrário da versão conservadora de ter sido a
República uma implantação quase que pacífica, muito sangue correu nos seus
primeiros anos. Primeiro foram os almirantes de esquadra como Custódio de Mello
e Saldanha da Gama que por duas vezes se rebelaram contra o novo regime levando
o terror ao Rio de Janeiro que foi bombardeado pela esquadra fundeada na baía
da Guanabara entre 1891 e 1893. Depois foram os grandes estancieiros da
fronteira gaúcha que pegaram em armas em protesto pela marginalização do poder
feita pelo grupo dos seguidores de Júlio de Castilhos que nos conduziu a uma
das mais ferozes guerras civis da história brasileira. A Revolução Federalista
de 1893/94 provocou mais de dez mil mortos e a degola foi a nossa guilhotina.
Não se dava quartel ao inimigo. Castilhos venceu a guerra com apoio do exército
de Floriano Peixoto e seu grupo dominou o Estado por um quarto de século.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Finalmente foi a vez dos miseráveis do campo. Liderados
por um guia religioso, Antônio Conselheiro, os jagunços de Canudos em pleno
interior baiano declararam-se em guerra contra a República, em 1896/97. Milhares
de soldados foram para lá enviados para sufocar aquela rebelião de sertanejos.
Na última campanha o exército tomou o reduto e passou boa parte dos
sobreviventes pelo fio da espada. Euclides da Cunha, repórter do Estado de São
Paulo deixou seu relato num livro admirável, o primeiro clássico republicano
“Os Sertões” que apareceu em 1903 consagrando-o como um dos grandes escritores
brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A República dos Coronéis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante a presidência do paulista Campos Sales, entre
1898-1902, introduziu-se a chamada “verificação dos poderes”. O Sistema
eleitoral brasileiro tornava-se um rígido código de compromissos onde o “curral
eleitoral”, fonte teórica de legitimidade, votava no candidato do coronel
local, este por sua vez comprometia-se a dar apoio ao governador, uma espécie
de supercoronel. O governador, ou presidente do Estado, como era então
denominado, por sua vez, apoiava o Presidente da República, que se tornava
assim uma espécie de patriarca do sistema coronelístico. Era praticamente
impossível a oposição vencer eleições. Assim o princípio republicano da
rotatividade das elites políticas estava impedido de realizar-se, por toda a
parte os mesmos grupos políticos controlavam todas as instâncias do Poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A República no Rio Grande do Sul<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Na maior parte do país os monarquistas aceitaram a
realidade de ser a República irreversível, partindo para governos de coalizão.
Em parte devia-se a aceitação dos republicanos da presença de ex-monarquistas
(liberais ou conservadores) pelo escasso número de simpatizantes do 15 de
novembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No Rio Grande do Sul foi diferente. Aqui o grupo
republicano que cercava Júlio de Castilhos não está disposto a fazer acordos
com as velhas lideranças monarquistas, especialmente como a de Gaspar Silveira
Martins. O resultado foi trágico pois terminou eclodindo uma das mais violentas
guerras civis da história do Brasil, a chamada “Revolução Federalista” de
1893-95. Todo o Estado do rio Grande do Sul pegou em armas fazendo com que as
mortes chegassem a mais de dez mil vítimas numa população de menos de um milhão
de habitantes. Projetaram-se neste conflito as figuras de Gumercindo Saraiva
pelo lado dos federalistas, apelidados de maragatos e Pinheiro Machado pelo
lado republicano, apelidados de pica-paus. Júlio de Castilhos contou com o apoio
das Forças do Exército Nacional pois o Presidente da República, Marechal
Floriano Peixoto, achava imprescindível o esmagamento da rebelião para dar
estabilidade à República. A vitória dos castilhistas terminou por fazer com que
seu grupo dominasse o Estado até o final do mandato de Borges de Medeiros, em
1928, mandato que ele conseguem garantir apesar de ter de enfrentar uma
rebelião da oposição, em 1923, que havia denunciado a fraude nas eleições de um
ano antes. Os castilhistas solidamente embasados na doutrina positivista são
responsáveis por aspectos modernizantes da sociedade gaúcha, entre elas a
criação de escolas técnicas e de formação superior voltadas para o conhecimento
das ciências exatas, bem como, por uma série de prédios que marcam a sua presença
no cenário arquitetônico da cidade de Porto Alegre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Tenentismo e a Revolução de 1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O movimento tenentista foi a primeira contestação aberta
à República Oligárquica. Jovens oficiais do Exército terminaram por liderar
várias rebeliões a partir de 1922, formando um clima propício para o desenlace
do regime em 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Começando com a Revolta do Forte de Copacabana em 1922,
seguindo-se pela revolta paulista em 1924, chamada de revolta de Isidoro
(devido seu comandante chamar-se General Isidoro) passando pela grande feito de
armas que foi a Coluna Prestes, entre 1924-26, culminando com o levante armado
de outubro de 1930.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estes jovens oficiais mostravam seu inconformismo com a
situação política e social do Brasil e desejavam afastar as oligarquias do
comando da Nação. Só conseguiram sucesso no entanto por dois fatores: a crise
econômica de 1929 que afetou o poder da oligarquia paulista e a rebelião das
oligarquias periféricas; a do Rio Grande do Sul comandada por Getúlio Vargas e
a da Paraíba liderada por João Pessoa. Aliados a Getúlio Vargas os tenentes
tiveram por um momento no topo do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Cultura da República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pode-se dizer que a República não afetou num primeiro
momento a cultura nacional que continuava presa aos padrões estéticos da
Europa, especialmente da França. Os movimentos literários e poéticos
denominados de Simbolista e Parnasiano eram tributários dos seus equivalentes
europeus. São obras de exceção que marcam a cultura nos primeiros anos da
República; especialmente “Os Sertões” de Euclides da Cunha e o romance urbano
de Lima Barreto. Esta situação de atrelamento à estética européia vai sofrer
uma brusca alteração com a Semana da Arte Moderna realizada em São Paulo, em
fevereiro de 1922. Este evento é tido como o marco da emancipação estética e
cultural da intelectualidade brasileira. Não só temas brasileiros passaram a
adquirir uma preferência dominante (por exemplo: “Paulicéia Desvairada” de
Mário de Andrade, “Macunaíma” do mesmo autor, “cobra Norato” de Augusto Mayer,
etc.) como também esboça-se uma estética nacional nas telas de Anita Malfati e
Portinari. Na música erudita surge o nome de Heitor Villa-Lobos que traz para
este campo uma temática nacionalista e verdadeiramente original.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">III </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Revolucionária<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Revolução de 1930<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Até os anos trinta o Brasil era na realidade uma imensa
fazenda que produzia para a exportação: açúcar no Nordeste decadente e café em
São Paulo. A abolição da escravidão em 1888 terminou por abrir as portas do
país ao fluxo imigratório vindo da Europa. Milhares de braços foram então
reforçar a crescentemente poderosa economia do Centro-Sul brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas a crise econômica de 1929 fez com que tudo desabasse.
O preço do café despencou para um quinto do seu valor, da noite para o dia,
nossas cidades ficaram repletas de desempregados e mendigos. Tornou-se
inaceitável que os paulistas continuassem sua tutela sobre a Nação pois eles
fariam com que o ônus da crise terminasse sendo jogado nas costas dos Estados
periféricos. Getúlio Vargas lança-se como candidato à Presidência da República,
tendo o paraibano João Pessoa como seu vice, formando aliança dos periféricos
contra os paulistas então hegemônicos. Devido à fraude institucionalizada o
paulista Júlio Prestes foi eleito. Foi então que um fato dramático precipitou
os acontecimentos, João Pessoa, vice de Getúlio foi assassinado no Recife por
razões de desavença pessoal. Sua morte, no entanto, foi entendida como uma
represália dos acólitos do governo do Presidente Washington Luís.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Rio grande do Sul ergueu-se em armas. Minas ressentida
pela preterição do seu candidato, Antônio Carlos, apoiou o Rio Grande. A
maioria dos Estados permaneceu passivo outros aderiram à rebelião. Sentindo-se
sem sustentação, o Presidente Washington Luís renúncia e Getúlio Vargas assume
a presidência a título provisório. A revolução tinha sido bem sucedida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Contra-Revolução de 1932<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Insatisfeito com a sua marginalização no Poder, as
oligarquias paulistas preparam-se para pegar em armas e recuperar a sua
proeminência. A pretexto da morte de quatro estudante em conflitos de rua, São
Paulo mobiliza-se. Fica no entanto sozinho. O Governo de Vergas convoca suas
forças e põe sítio aos paulistas que terminaram se rendendo. Mesmo vitorioso
Vargas compreende a necessidade de convocar uma constituinte para sedimentar as
conquistas da revolução (legislação social e ampliação e garantia dos direitos
de voto).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Intentona Comunista de 1935<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Luiz Carlos Prestes, o comandante da célebre coluna que
marchou por mais de 20 mil quilômetros no interior do Brasil havia se negado a
participar junto com tantos outros seus companheiros do levante de outubro de
1930. Aceitou um convite para visitar a União Soviética para onde rumou depois
de ter divulgado um manifesto clamando por uma revolução social. Em Moscou tomou
a decisão de insuflar um levante contra o governo de Getúlio Vargas pois
relatórios de militantes comunistas indicavam-no fraco. Atuando na
clandestinidade Prestes ordenou a rebelião dos quartéis do Rio de Janeiro,
Natal e Recife em novembro de 1935. O levante foi sufocado em poucas horas e os
comunistas tiveram que amargar um período extremamente duro nas prisões
varguistas. A denominada Intentona Comunista serviu de pretexto para Vargas
decretar o Estado Novo, ditadura implantada em novembro de 1937 que se estendeu
até o final da guerra, em 1945.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">IV </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Ditatorial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Estado Novo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Constituição de 1934 havia consagrado Getúlio Vargas
como Presidente Constitucional até 1938. Em 1937 estávamos em plena campanha
eleitoral para a sucessão presidencial: Vargas pretextando futuras convulsões
provocadas pelos comunistas e apoiado num apócrifo plano </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
o Plano Cohen </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> resolveu proclamar-se ditador
cancelando as eleições, suprimindo com os partidos, afastando governadores e
prefeitos e esmagando qualquer tipo de oposição ao novo regime de nítida
inspiração nos moldes fascistas que então ascendiam em boa parte da Europa (O
“Estado Novo” em Portugal em 1932, Hitler na Alemanha em 1933, o golpe do
general Franco em 1936, etc...). a nova Constituição, redigida por um
simpatizante do fascismo, Francisco Campos, denominou-se “a polaca” por
inspirar-se no sistema autoritário do Marechal Pilszuldski da Polônia.
Simultaneamente à sua política repressiva, Vargas consolidou a legislação
trabalhista que integrou socialmente a classe operária brasileira, dando-lhes
garantias protetoras e tornando-se assim “o pai dos pobres”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">V </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Democrática<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Democratização de 1945<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Preocupados com o desejo continuísta de Getúlio Vargas
refletida no movimento queremista (“Queremos Getúlio”), os militares trataram
de golpeá-lo em outubro de 1945. A nova carta, aprovada em 1946, restabeleceu
plenamente os direitos democráticos e a liberdade partidária (exceção do
Partido comunista, cassada em 1947).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os governadores voltaram a serem eleitos, bem como os
prefeitos. Na primeira eleição democrática foi sufragado o General Eurico
Gaspar Dutra, ministro de Getúlio Vargas (então recolhido para suas terras em
São Borja no Rio Grande do sul).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Retorno de Getúlio Vargas ao Poder<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Decerto modo, mesmo afastado do Poder, Getúlio Vargas
ainda controlava indiretamente a vida política nacional. Em 1945 ele havia
criado dois partidos, o PSD para congregar os conservadores e a parte da
burocracia e o PTB, partido trabalhista que visava proteger os interesses dos
trabalhadores. Estes dois partidos vão realizar uma espécie de coalizão
informal e governarão o brasil até o golpe militar de 1964. Para as eleições de
1950 Vargas terminou se lançando pela legenda do PTB e vence com facilidade.
Este seu segundo governo foi marcado pela agitação nacionalista em torno da
campanha “O Petróleo é Nosso” que culminou na criação da Petrobrás em 1953. O
atentado contra o Major Vaz, da aeronáutica, companheiro de Carlos Lacerda, o
grande oposicionista do governo Vargas, provocou uma grande comoção
especialmente junto às Forças Armadas. Para evitar ser novamente derrubado por
elas, Getúlio Vargas cometeu suicídio, em agosto de 1954, fazendo com que
ocorressem enormes manifestações e saques pelo Brasil à fora, paralisando os
golpistas anti-populistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Governo de Juscelino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A morte de Vargas, que traumatizou profundamente o país,
foi sucedida pela bem-aventurança do governo de Juscelino Kubitschek,
ex-governador do estado de Minas Gerais. Eleito em 1955, Juscelino realizou um
dos melhores governos da história republicana. Estimulou a criação do parque
industrial de bens de consumo, especialmente os automóveis e deslocou a capital
para o interior do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasília foi inaugurada no final do seu mandato, em 1960.
Tratou de forma benigna a oposição, bem como, os dois levantes militares que
foram facilmente neutralizados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As profundas modificações que causou na estrutura social
e econômica do Brasil foram os verdadeiros legados daquele governo. Com ele o
Brasil saltou em definitivo rumo à industrialização e à internacionalização da
sua economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Crise de 1961<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nas eleições de 1960 o povo brasileiro elegeu Jânio
Quadros, ex-governador de São Paulo, por uma maioria esmagadora de votos.
Passados sete meses de sua posse, Jânio Quadros renunciou lançando o País na
sua mais grave crise do após-guerra. Os ministros militares negaram-se a
obedecer a Constituição e darem posse ao Vice-Presidente João Goulart,
acusando-o de ser simpatizante da implantação de uma república sindicalista. Na
realidade temia-se a agitação provocada pela Revolução Cubana que entrava então
na sua fase radical, realizando uma reforma agrária e banindo as burguesias
agrárias e urbanas da ilha. Leonel Brizola governador do estado do rio grande
do sul lança em Porto Alegre, em agosto de 1961, o manifesto pela “Legalidade”
que visava dar posse a Jango, então ausente do País, em viagem pela China
Comunista. O Exército dividiu-se quando o comandante do III Exército, General
machado Lopes resolveu apoiar Brizola. A guerra civil foi evitada graças a uma
emenda constitucional que introduziu no Brasil o sistema parlamentarista. Por
ele João Goulart tomava posse mas teria de dividir seus poderes com o Congresso
que passava a controlar seu ministério. Jango aceitou mas depois realizou um
plebiscito reintroduzindo o presidencialismo em 1963.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VI </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Militarizada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Golpe Militar de 1964<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A política de reformas de base defendida pelo Presidente
João Goulart provocou uma enorme agitação entre as classes trabalhadoras e os
movimentos de camponeses sem-terra. A perspectiva de uma reforma agrária
assustou os latifundiários e os proprietários de uma forma geral. O
nacionalismo atiçado pelos feitos da Revolução Cubana voltou a aflorar
ensejando a defesa de uma política de encampação e estatização de empresas
estrangeiras. A irritação militar culminou depois dos sargentos em Brasília e
dos marinheiros no Rio de Janeiro, ambos movimentos anistiados pelo Presidente.
Depois do comício a favor das reformas, feito no rio de Janeiro, em março de
1964, os dias do governo estavam contados. O levante militar se deu no dia 31
de março para 1º de abril. Não houve resistência. O Presidente João Goulart
partiu para o exílio no Uruguai onde veio a falecer em 1976.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta primeira etapa do regime militar foi marcada pelo
governo de coalizão entre os chefes militares e os políticos da UDN que
estimularam o golpe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Fechamento do Regime<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A resistência contra a ditadura começa a ser articulada
primeiro pela Frente Ampla liderada por Carlos Lacerda (conspirador e
entusiasta do golpe de 1964) que pretendia restaurar o poder civil. Fracassada
aquela articulação foi a vez dos estudantes. Em 1968 imensas manifestações de
protesto foram organizadas em várias capitais do Brasil contra as brutalidades
do regime. Depois de uma ocupação das fábricas ocorrida em Osasco, São Paulo, e
o desbaratamento do movimento estudantil em Ibiúna, São Paulo, em outubro de
1968, o regime resolveu decretar o rigoroso Ato Institucional nº 5 que
implantava a ditadura de forma absoluta no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Repressão e Violência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os anos que se seguiram foram marcados como os mais
violentos da História do Brasil. Inconformados com o fechamento de toda e
qualquer forma de expressão política centenas de estudantes marcharam para a
estrada da guerrilha urbana e rural. A pretexto de combatê-los com maior
eficiência o regime militar lançou mão de práticas de guerras coloniais,
generalizando a aplicação da tortura. O período sangrento foi acompanhado por
um notável crescimento econômico. A era General Médici foi caracterizada por
esta ambigüidade, de um lado sedimentava-se e aprofundava-se o desenvolvimento
econômico da época de Juscelino e de outro regredia-se às práticas de
terrorismo de Estado dos tempos da ditadura fascista de 1937-45.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Abertura e o Fim do Regime Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Legitimado basicamente pelo sucesso econômico, o regime
começou a periclitar a partir da crise do petróleo de 1973. O estrategista do
regime, o General Golbery do Couto e Silva estimulou então a abertura política
conduzida pelo General Ernesto Geisel, o presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ela ganhou corpo após o assassinato do jornalista
Vladimir Herzog e do operário Mário Fiel Filho nos porões da repressão que
chocaram a opinião pública brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1974, os militares e seus acólitos, reunidos no partido
civil que lhes dava sustentação </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ARENA
</span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
foram derrotados nas eleições daquele ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1979 o General Figueiredo acelera a pacificação com a
lei de anistia permitindo o retorno dos exilados políticos que se encontravam
no exterior. Na série de eleições ocorridas entre 1980 a 1984, o regime se
enfraqueceu ainda mais permitindo que os candidatos do partido de oposição </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
o MDB </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> assumiram a chefia de prefeituras e
governos estaduais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VII </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> A
República Redemocratizada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Numa última tentativa de manter o poder, o regime criou o
Colégio Eleitoral onde tinha superioridade de votos e poderia eleger um
presidente da República da sua confiança. Venceu as convenções da ARENA Paulo
Maluf que no imaginário popular estava associado às práticas corruptoras. Foi
então que as oposições coligadas (o pluralismo foi autorizado em 1980)
resolveram sair às ruas conclamando o povo a favor da eleição direta para a
presidência da República. Praticamente durante todo o ano de 1984 o País se
encontrou imobilizado a favor das “Diretas-Já”, emenda proposta pelo deputado
Dante de Oliveira e que foi rejeitada pelo Congresso Nacional constrangido por
leis de emergência. As oposições tomaram a decisão de participar do Colégio
eleitoral com candidato próprio apostando na corrosão do regime provocada pela
candidatura Maluf. Em janeiro de 1985, foi eleito Tancredo Neves responsável
pela transição pacífica para o regime democrático. A morte de Tancredo Neves,
em abril de 1985, fez com que seu sucessor fosse o vice-presidente José Sarney
egresso do partido de sustentação do regime militar. Este período de transição
foi marcado pelo Plano Cruzado do Ministro da Fazenda Dilson Funaro, pela
vitória do PMDB nas eleições de novembro de 1986 e pela aprovação da nova Corta
Constitucional, orquestrada pelo deputado Ulysses Guimarães e promulgada em
outubro de 1988, considerada a mais avançada constituição da história
republicana no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">VIII </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
Modificações Sociais e Culturais na República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Poucas sociedades do mundo atual sofreram tão profundas
modificações como a sociedade brasileira neste século. Não devemos esquecer que
a pouco mais de cem anos existia a escravidão no Brasil. As terras eram
ocupadas por imensos latifúndios controlados por poderosos os fazendeiros que
detinham todas as instâncias da autoridade. O sistema patriarcal era o
dominante, havendo uma absoluta e vertical obediência ao chefe clânico,
materializado, na política, pela figura do coronel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Igreja Católica era poderosa e exercia sem freios o
controle da vida moral e cultural do País. Esta sociedade trazia em si profunda
aversão ao trabalho manual, à máquina e às coisas modernas de uma forma geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A partir de 1930 este perfil sócio-econômico começou a
ser alterado. Surge a consciência da necessidade de industrializar o Brasil.
Uma imensa siderurgia </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> a
de Volta Redonda </span><span lang="EN-US" style="font-family: "MS Gothic"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ascii-font-family: Arial; mso-bidi-font-family: Arial; mso-hansi-font-family: Arial;">‑</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> é construída e inaugurada
em 1945.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">São Paulo torna-se um dinâmico centro industrial, um dos
maiores do mundo, atraindo capitais e mão-de-obra de todas as partes. A
estrutura familiar alterou-se com a industrialização e a urbanização. A casa
grande da fazenda deu lugar ao moderno arranha-céu e ao edifício comercial. Uma
imensa classe operária concentrou-se nas periferias das grandes cidades. Neste
século a população aumentou mais de dez vezes e nossos recursos agrícolas,
industriais e comerciais projetara o Brasil como a oitava potência econômica do
mundo capitalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Hoje, mais de 70% dos brasileiros vivem nas cidades,
especialmente nas grandes capitais dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio
de Janeiro, Pernambuco e Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Grande parte da riqueza brasileira vem do seu amplo
parque industrial que produz praticamente todos os artigos de uma moderna
sociedade de consumo de massa e de uma agricultura em fase de intensa
mecanização voltada para a mecanização voltada para a exportação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%;">Anos1920 > Centenário da Independência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em síntese: 1922 foi um ano crítico para o governo
brasileiro, repleto de disputas políticas e levantes militares. Provavelmente
por isso mesmo e para mostrar que fazíamos parte do mundo civilizado, convinha
comemorar com toda a pompa o Centenário da Independência. O governo do presidente
Epitácio Pessoa não poupou esforços nem recursos para fazê-lo. Mudou a face do
Rio de Janeiro, então capital federal, para celebrar a data e sediar um
importante evento a Exposição Universal do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O mundo virou pelo avesso com a Primeira Guerra Mundial
(1914-1918). O tempo de otimismo e expansão da belle époque foi substituído
pela dura realidade da guerra que varreu a Europa. Com os ânimos exaltados, o
governo e a imprensa dos países envolvidos no conflito procuraram estimular suas
tropas insuflando-lhes um sentimento nacional. É claro que esse clima afetou o
Brasil. As elites brasileiras ficaram preocupadas com o despreparo militar do
país. A imprensa discutia a necessidade de se modernizar o Exército brasileiro,
enquanto a Liga de Defesa Nacional defendia o serviço militar obrigatório.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A virada da década de 1910 para a de 1920 foi também uma
época em que se aguçou a questão social no Brasil. Eclodiram grandes greves nas
principais cidades do país. O movimento operário ganhava força e reivindicava
melhores condições de vida e de trabalho. Este era outro tema que mobilizava e
opunha diferentes setores da imprensa e da intelectualidade. Uma prova de como
as posições divergiam em termos de propostas para a sociedade é que no mesmo
ano de 1922 foram fundados o Partido Comunista do Brasil (PCB) e o Centro Dom
Vital, de orientação católica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em meio a tudo isso, aproximava-se o Centenário da
Independência. Que país era esse que comemorava cem anos de soberania? Vivíamos
sob a chamada Primeira República (1889-1930), regida pela Constituição de 1891.
Nossa política externa nos havia levado a participar da Primeira Guerra Mundial
e nos garantira um assento na Conferência de Paz de Paris, assim como na Liga
das Nações. Mas estávamos nós à altura do mundo civilizado? Iniciou-se, então,
uma verdadeira campanha, por parte de vários jornais cariocas, com o objetivo
de vigiar e pressionar o governo no sentido de adotar medidas concretas para a
realização de uma grande comemoração do Centenário. Estaria a capital federal
pronta para sediar a primeira das exposições universais do pós-guerra?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A economia do país não ia muito bem naquele início da
década de 1920. Isso, no entanto, não impediu o governo federal de iniciar os
preparativos para o grande evento. O Rio de Janeiro, palco do espetáculo,
deveria ser saneado e embelezado. Epitácio Pessoa nomeou então um técnico de
renome para a prefeitura do Distrito Federal: o engenheiro Carlos Sampaio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em pouco tempo, o novo prefeito tratou de executar um
amplo programa de obras que previa, entre outras coisas, o desmonte do morro do
Castelo. O projeto de demolição do morro promoveu um amplo debate na imprensa
carioca. Para alguns jornais e revistas a medida era mais que necessária. O
morro era considerado uma excrescência que deveria ser retirada do centro da
cidade. Em seu lugar seriam construídos os pavilhões para a Exposição. Para
outros, porém, o desmonte do morro representava um desrespeito à memória
carioca, pois ali se localizavam antigas igrejas e jaziam os despojos de Estácio
de Sá, o fundador da cidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A polêmica na imprensa sobre a Exposição e o morro do
Castelo - que acabou afinal sendo parcialmente demolido - fazia parte, na
verdade, de uma discussão que envolvia os destinos da República brasileira: o
que conservar, o que transformar? Este seria o grande tema da arte e cultura da
década de 1920. Mas não eram só polêmicas que o governo tinha de enfrentar. Em
meio aos preparativos para a Exposição, o clima esquentou nos quartéis e
agravou-se a crise política. Algumas importantes lideranças militares não
reconheceram a derrota do candidato oposicionista Nilo Peçanha nas eleições
presidenciais de março de 1922. Alegavam fraude e não queriam aceitar que o
candidato eleito Artur Bernardes tomasse posse em novembro. Era o início do
movimento tenentista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No começo de julho, a situação tornou-se crítica com a
prisão do presidente do Clube Militar, marechal Hermes da Fonseca. No dia 5,
eclodiu um levante militar no Rio de Janeiro. A revolta foi logo debelada mas
um grupo de jovens oficiais do Exército resolveu enfrentar, em plena praia de
Copacabana, as forças legais. Foram fuzilados. Sobreviveram apenas dois:
Eduardo Gomes e Siqueira Campos. O episódio ganhou as páginas dos jornais e
tornou-se conhecido como os 18 do Forte. O governo reagiu decretando o estado
de sítio, que seria mantido até o final do ano de 1922. Os militares envolvidos
na revolta foram presos e processados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi, portanto, em estado de alerta que no mês de setembro
Epitácio Pessoa começou a receber os visitantes estrangeiros para a Exposição
Universal do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Old English Text MT"; font-size: 36.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Império do Brasil </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">História<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>• 22 de abril de
1500<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Descobrimento do Brasil pelos
portugueses<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>• 16 de dezembro
de 1815<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Elevação do Brasil a
Reino Unido a Portugal e Algarves<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Moeda<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>réis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Colonização do Brasil, processo também conhecido como
Brasil Colônia ou Brasil colonial, ocorreu no período colonial entre os séculos
XVI e XIX, em que o território brasileiro era uma colônia do império
ultramarino português.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os termos Brasil Colônia e Brasil colonial são categorias
de análise historiográfica e se baseiam no Estado do Brasil, referindo-se às
colônias na América Portuguesa que passaram a integrar, em 1815, o Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. O processo de colonização durou da primeira
metade do século XVI até a primeira metade do século XIX, tendo variações
geográficas ao longo de seus quase três séculos de existência, como a
existência do Estado do Maranhão, criado em 1621 a partir da repartição norte
da América Portuguesa, que foi incorporado ao Estado do Brasil em 1775.
Portanto, o termo "Brasil Colônia" é anacrônico e meramente
indicativo do período histórico colonial. Durante este período, nunca o atual
território brasileiro teve o título ou designação oficial de "colônia".
Igualmente, nunca foram utilizadas outras designações hoje frequentemente
usadas como referência do "Brasil colonial", como "Principado do
Brasil", "Vice-Reino do Brasil" ou "Vice-Reinado do
Brasil". Durante o processo de colonização, o atual Brasil teve apenas
duas designações oficiais: "Estado do Brasil" e "Reino do
Brasil".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Antes de 1500 — ano da chegada dos europeus —, o
território que hoje é chamado de Brasil era habitado por indígenas. Em
contraste com as fragmentadas possessões espanholas vizinhas, as possessões
portuguesas, construídas na América do Sul, mantiveram a sua unidade e
integridade territorial e linguística mesmo após a independência, dando origem
ao maior país da região. A grandeza do atual território brasileiro, construída
desde o período colonial, foi resultado da interiorização da metrópole
portuguesa no território sul-americano, especialmente após o descobrimento de
ouro nos sertões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A economia do período colonial brasileiro foi
caracterizada pelo tripé monocultura, latifúndio e mão de obra escrava, e,
apesar das grandes diferenças regionais, manteve-se, no período colonial, a
unidade linguística, tendo se formado, nessa época, o povo brasileiro, junção e
miscigenação de europeus, africanos e indígenas do Brasil, formando uma cultura
autóctone característica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">História<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O descobrimento da América (1492) e o Tratado de
Tordesilhas (1494) consolidaram o domínio espanhol no Atlântico Norte e restava
a Portugal explorar o Atlântico Sul (além da costa africana) e encontrar o
caminho para as Índias pelo sul do Bojador. A viagem de Cabral às Índias de
1500 — depois do retorno de Vasco da Gama — tinha a missão de consolidar o
domínio português naquela região e os contatos comerciais iniciados por Vasco
da Gama em Calecute. Como escreve C. R. Boxer:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É irrelevante saber se o Brasil foi descoberto acidental
ou propositadamente, (…) mas a Terra de Vera Cruz, como foi batizada pelos
descobridores, não demorou a se chamar Brasil devido à lucrativa madeira
vermelha utilizada para tingir, assim chamada, que foi encontrada em quantidade
razoável ao longo do litoral. O empenho no comércio com a Índia, no ouro da
Guiné (Mina) e nas guerras com o Marrocos durante muitos anos impediu a Coroa
portuguesa de dedicar atenção à região recentemente descoberta, que não parecia
possuir nada melhor além da madeira para tingir, papagaios, macacos e selvagens
nus, dos mais primitivos.<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vicente Yáñez Pinzón, considerado o descobridor do Brasil
por diversos estudiosos, chegou ao cabo de Santo Agostinho no litoral sul de
Pernambuco em 26 de janeiro de 1500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pedro Álvares Cabral desembarcou em Porto Seguro no
litoral sul da Bahia em 22 de abril de 1500, tornando a região colônia do Reino
de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em oposição a este pressuposto há historiadores que
defendem a hipótese de que os conhecimentos de Martin Behaim teriam sido
decisivos para salvaguardar a "Terra Firma" (os territórios do
Brasil) das ambições espanholas, delineando uma estratégia astuciosa de
despiste a fim de os dissuadir de tal pretensão: abrindo-lhes as portas à
exploração na América do Sul de espaços de menor interesse do Estado. Estavam
cientes de que os territórios do Brasil eram bem mais frutuosos. O negócio da
tal madeira vermelha não era, nem de perto nem de longe, o que maior interesse
tinha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De 1500 a 1530, o contato dos portugueses com o Brasil
pareceu limitar-se a expedições rápidas para coleta e transporte de pau-brasil
e também de patrulha. Já devia ter ocorrido, no entanto, algumas tentativas de
colonização, pois em 15 de julho de 1526 o rei Dom Manuel I autorizou Pero
Capico, "capitão de uma capitania do Brasil", a regressar a Portugal
porque "lhe era acabado o tempo de sua capitania". A Capico, que era
técnico de administração colonial, tinha sido confiada a Feitoria de Itamaracá,
no atual estado de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1531, devido à ameaça francesa, o rei Dom João III
designou o fidalgo Martim Afonso de Sousa para comandar uma expedição ao
Brasil. No ano seguinte, é fundada a vila de São Vicente. Também em 1532,
Bertrand d'Ornesan, o barão de Saint Blanchard, tentou estabelecer um posto de
comércio em Pernambuco. Com o navio A Peregrina, pertencente ao nobre francês,
o capitão Jean Duperet tomou a Feitoria de Igarassu e a fortificou com vários
canhões, deixando-a sob o comando de um certo senhor de La Motte. Meses depois,
na costa da Andaluzia na Espanha, os portugueses capturaram a embarcação
francesa, que estava atulhada com 15 mil toras de pau-brasil, três mil peles de
onça, 600 papagaios e 1,8 tonelada de algodão, além de óleos medicinais, pimenta,
sementes de algodão e amostras minerais. E no exato instante em que A Peregrina
era apreendida no mar Mediterrâneo, o capitão português Pero Lopes de Sousa
combatia os franceses em Pernambuco. Retomada a feitoria, os soldados franceses
foram presos e La Motte foi enforcado. Após ser informado da missão que A
Peregrina realizara em Pernambuco, Dom João III decidiu começar a colonização
do Brasil, dividindo o seu território em capitanias hereditárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Descobrimento e Exploração<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desembarque de Pedro Álvares Cabral em Porto Seguro no ano de 1500.
Óleo sobre tela de Oscar Pereira da Silva (1922).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O litoral norte brasileiro foi visitado por Vicente Yáñez
Pinzón e Diego de Lepe em janeiro e fevereiro do ano de 1500, respectivamente.
Pinzón, primeiro europeu a chegar ao território agora chamado de Brasil cuja
viagem foi documentada, atingiu o Cabo de Santo Agostinho no litoral de
Pernambuco em 26 de janeiro de 1500. Apesar das controvérsias acerca dos locais
exatos de desembarque dos navegadores espanhóis, os seus contatos com os índios
potiguares foram violentos. Contudo, a terra que hoje corresponde ao Brasil foi
reivindicada pelo Império Português em 22 de abril de 1500, com a chegada da
frota portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral a Porto Seguro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A primeira expedição com objetivo exclusivo de explorar o
território descoberto oficialmente por Cabral foi a frota de três caravelas
comandadas por Gonçalo Coelho, que zarpou de Lisboa em 10 de maio de 1501,
levando a bordo Américo Vespúcio (possivelmente por indicação do banqueiro
florentino Bartolomeu Marchionni), autor do único relato conhecido dessa viagem
e que até poucas semanas antes servia os Reis Católicos da Espanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Legado do Período<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Indiretamente, a concorrência entre franceses e
portugueses deixou marcas na costa brasileira. Foram construídas fortificações
por ambas as facções nos trechos mais ricos e proveitosos para servir de
proteção em caso de ataque e para armazenamento do pau-brasil à espera do
embarque. As fortificações não duravam muito, apenas alguns meses, o necessário
para que se juntasse a madeira e embarcasse. Obrigados a trabalhar como
escravos até a morte, os nômades eram feitos reféns de suas próprias armas. A
exploração do pau-brasil era uma atividade que tinha necessariamente de ser nômade,
pois a floresta era explorada intensivamente e rapidamente se esgotava, não
dando origem a nenhum núcleo de povoamento regular e estável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E foram justamente a instabilidade e a insegurança do
domínio português sobre o atual Brasil que estiveram na origem direta da
expedição de Martim Afonso de Sousa, nobre militar lusitano, e a posterior
cessão dos direitos régios a doze donatários, sob o sistema das capitanias
hereditárias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As Capitanias<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um engenho de açúcar em Pernambuco colonial, por Frans Post<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A colonização foi efetivamente iniciada em 1534, quando
D. João III dividiu o território em quatorze capitanias hereditárias, doadas a
doze donatários, que podiam explorar os recursos da terra, mas ficavam
encarregados de povoar, proteger e estabelecer o cultivo da cana-de-açúcar — os
direitos e deveres dos capitães-donatários eram regulamentados pelas cartas de
foral, servindo o Foral da Capitania de Pernambuco (ou Nova Lusitânia) de
modelo aos forais das demais capitanias. No entanto esse arranjo se mostrou problemático,
uma vez que apenas as capitanias de Pernambuco e São Vicente prosperaram.
Então, em 1549 o rei atribuiu um governador-geral para administrar toda a
América Portuguesa. Os portugueses assimilaram algumas das tribos nativas,
enquanto outras foram escravizadas ou exterminadas por doenças europeias para
as quais não tinham imunidade, ou em longas guerras travadas nos dois primeiros
séculos de colonização, entre os grupos indígenas rivais e seus aliados
europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O açúcar era um produto de grande aceitação na Europa,
onde alcançava grande valor de venda. Após as experiências positivas de cultivo
na atual região Nordeste, com a cana adaptando-se bem ao clima e ao solo, teve
início o plantio em larga escala. Seria uma forma de Portugal lucrar com o comércio,
além de começar o povoamento de sua colônia americana. Em meados do século XVI,
quando o açúcar de cana tornou-se o mais importante produto de exportação da
colônia, os portugueses deram início à importação de escravos africanos,
comprados nos mercados escravistas da África ocidental e trazidos,
inicialmente, para lidar com a crescente demanda internacional do produto,
durante o chamado Ciclo do Açúcar. No início do século XVII, Pernambuco, então
a mais próspera das capitanias, era a maior e mais rica área de produção de
açúcar do mundo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Corsários e Piratas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A costa brasileira, sem marca de presença portuguesa além
de uma ou outra feitoria abandonada, era terra aberta para os navios do corso
(os corsários) de nações não contempladas na divisão do mundo no Tratado de
Tordesilhas. Há notícias de corsários holandeses e ingleses, mas foram os
franceses os mais ativos na costa brasileira. Para tentar evitar estes ataques,
Portugal organizou e enviou ao atual Brasil as chamadas expedições
guarda-costas, em 1516 e 1526, com poucos resultados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De qualquer forma, os franceses se incomodaram com as
expedições de Cristóvão Jacques, encarregado das expedições guarda-costas,
achando-se prejudicados; e sem que suas reclamações fossem atendidas, Francisco
I (1515-1547), então Rei da França, deu a Jean Ango, um corsário, uma carta de
marca que o autorizava a atacar navios portugueses para se indenizar dos
prejuízos sofridos. Isso fez com que D. João III, rei de Portugal, enviasse a
Paris António de Ataíde, o conselheiro de estado, para obter a revogação da
carta, o que foi feito, segundo muitos autores, à custa de presentes e
subornos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Logo recomeçaram as expedições francesas. O rei francês,
em guerra contra o imperador Carlos V, do Sacro Império Romano-Germânico podia
moderar os súditos, pois sua burguesia tinha interesses no comércio clandestino
e porque o governo dele se beneficiava indiretamente, já que os bens
apreendidos pelos corsários eram vendidos por conta da Coroa. As boas relações
continuariam entre França e Portugal, e da missão de Rui Fernandes em 1535
resultou a criação de um tribunal de presas franco-português na cidade de
Baiona, embora de curta duração, suspenso pelas divergências nele verificadas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Henrique II, rei da França, filho de Francisco I, iria
proibir em 1543 expedições a domínios de Portugal. Até que se deixassem outra
vez tentar e tenham pensado numa França Antártica, uma efêmera colônia
estabelecida no Rio de Janeiro, ou numa França Equinocial, quando fundaram no
Maranhão o povoado que deu origem à cidade de São Luís.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Saque do Recife (1595)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Saque do Recife, também conhecido como "Expedição
Pernambucana de Lancaster", foi um episódio da Guerra Anglo-Espanhola
ocorrido em 1595 no porto do Recife, em Pernambuco, Estado do Brasil (estado
colonial do Império Português). Liderada pelo almirante inglês James Lancaster,
foi a única expedição de corso da Inglaterra que teve como objetivo principal o
Brasil, e representou o mais rico butim da história da navegação de corso do
período elisabetano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O célebre corsário inglês James Lancaster arrebatou no
Recife o mais rico butim da história da navegação de corso da Inglaterra
elisabetana, durante a Guerra Anglo-Espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A União Ibérica colocou o Estado do Brasil em conflito
com potências europeias que eram amigas de Portugal mas inimigas da Espanha,
como a Inglaterra e a Holanda. A Capitania de Pernambuco, mais rica de todas as
possessões portuguesas, se tornou então um alvo cobiçado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Poucos anos após derrotarem a Invencível Armada
espanhola, em 1588, os ingleses tiveram acesso a manuscritos portugueses e
espanhóis que detalhavam a costa do Brasil. Um deles, de autoria do mercador
português Lopes Vaz, veio a ser publicado em inglês e enfatizava as qualidades
da rica vila de Olinda ao dizer que "Pernambuco é a mais importante cidade
de toda aquela costa". A opulência pernambucana impressionara o padre
Fernão Cardim, que surpreendeu-se com "as fazendas maiores e mais ricas
que as da Bahia, os banquetes de extraordinárias iguarias, os leitos de damasco
carmesim, franjados de ouro e as ricas colchas da Índia", e resumiu suas
impressões numa frase antológica: "Enfim, em Pernambuco acha-se mais
vaidade que em Lisboa". Logo a capitania seria vista pelos ingleses como
um "macio e suculento" pedaço do Império de Filipe II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A expedição de James Lancaster saiu de Blackwall, na
Grande Londres, em outubro de 1594, e navegou através do Atlântico capturando
numerosos navios antes de atingir Pernambuco. Ao chegar, Lancaster confrontou a
resistência local, mas se deparou na entrada do porto com três urcas
holandesas, das quais esperava uma reação negativa, o que não aconteceu: os
antes pacíficos holandeses levantaram âncora e deixaram o caminho livre para a
invasão inglesa, e além de não terem oposto resistência à ação, terminaram por
se associar aos ingleses, fretando seus navios para o transporte dos bens
subtraídos em Pernambuco. Lancaster então tomou o Recife e nele permaneceu por
quase um mês, espaço de tempo no qual se associou aos franceses que chegaram no
porto e derrotou uma série de contra-ataques portugueses. A frota partiu com um
montante robusto de açúcar, pau-brasil, algodão e mercadorias de alto preço.
Dos navios que partiram do porto, apenas uma pequena nau não chegou ao seu
destino. O lucro dos investidores, entre eles Thomas Cordell, então prefeito de
Londres, e o vereador da cidade de Londres John Watts, foi assombroso, estimado
em mais de 51 mil libras esterlinas. Do total, 6.100 libras ficaram com
Lancaster e 3.050 foram para a Rainha. Com tal desfecho, a expedição foi
considerada um absoluto sucesso militar e financeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a visita de Lancaster, a Capitania de Pernambuco
organizou duas companhias armadas para a defesa da região, cada uma delas com
220 mosqueteiros e arcabuzeiros, uma sediada em Olinda e outra no Recife. Anos
depois, até meados de 1626, o então governador Matias de Albuquerque procurou
estabelecer posições fortificadas no porto do Recife a fim de que se pudesse
dissuadir a Companhia Holandesa das Índias Ocidentais da ideia empreendida na Bahia
em 1624. Os investimentos, no entanto, não foram suficientes: a nova e poderosa
esquadra da Holanda investiu sobre a Capitania de Pernambuco em 1630, e a
conquistou, estabelecendo nela a colônia Nova Holanda, que durou vinte e quatro
anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Expansão Territorial e Invasões Estrangeiras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As Batalhas dos Guararapes, episódios decisivos na
Insurreição Pernambucana, são consideradas a origem do Exército Brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ignorando o Tratado de Tordesilhas de 1494, os
portugueses, através de expedições conhecidas como bandeiras, paulatinamente
avançaram sua fronteira colonial na América do Sul para onde se situa a maior
parte das atuais fronteiras brasileiras,[32][33] tendo passado os séculos XVI e
XVII defendendo tais conquistas contra potências rivais europeias.[33] Desse
período destacam-se os conflitos que rechaçaram as incursões coloniais
francesas (no Rio de Janeiro em 1567 e no Maranhão em 1615) e expulsaram os
holandeses do nordeste (ver Nova Holanda), sendo o conflito com os holandeses
parte integrante da Guerra Luso-Holandesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As invasões francesas do Brasil registram-se desde os
primeiros tempos da colonização portuguesa, chegando até ao ocaso do século
XIX. Inicialmente dentro da contestação de Francisco I de França ao Tratado de
Tordesilhas, ao arguir o paradeiro do testamento de Adão e incentivar a prática
do corso para o escambo do pau-brasil (Cæsalpinia echinata), ainda no século
XVI evoluiu para o apoio às tentativas de colonização no litoral do Rio de
Janeiro (1555) e na costa do Maranhão (1594).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre os anos de 1630 e 1654, o Nordeste brasileiro foi
alvo de ataques e fixação de neerlandeses. Interessados no comércio de açúcar,
os neerlandeses implantaram um governo no território. Sob o comando de Maurício
de Nassau, permaneceram lá até serem expulsos em 1654. Nassau desenvolveu
diversas obras em Pernambuco, modernizando o território. Durante o seu governo,
Recife foi a mais cosmopolita cidade de toda a América.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revoltas Coloniais e Conflitos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guerra dos Emboabas, autor desconhecido (século XVIII).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Zumbi dos Palmares, herói da resistência negra contra a
escravidão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em função da exploração exagerada da metrópole, ocorreram
várias revoltas e conflitos neste período:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entrincheiramento de Iguape: A força portuguesa,
liderados por Pero de Góis, ao desembarcar na barra de Icapara, em Iguape,
foram recebidos sob o fogo da artilharia, sendo desbaratada. Na retirada, os
sobreviventes foram surpreendidos pelas forças espanholas emboscadas na foz da
barra do Icapara, onde os remanescentes pereceram, sendo gravemente ferido o
seu capitão Pero de Góis, por um tiro de arcabuz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guerra de Iguape: Ocorreu entre os anos de 1534 e 1536,
na região de São Vicente, São Paulo. Ruy Garcia de Moschera e o "Bacharel
de Cananeia", aliados aos espanhóis, embarcaram em um navio francês,
capturado em Cananeia e atacaram a vila de São Vicente, que saquearam e
incendiaram, deixando-a praticamente destruída, matando dois terços dos seus
habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Insurreição Pernambucana: ocorreu no contexto da ocupação
holandesa, culminando com a expulsão dos holandeses da região Nordeste do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guerra dos Emboabas: os bandeirantes paulistas queriam
exclusividade na exploração do ouro nas minas que encontraram; Entraram em
choque com os imigrantes reinóis (ou seja vindos da metrópole portuguesa) que
estavam explorando o ouro das minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guerra dos Mascates: que se registrou de 1710 a 1711 na
então Capitania de Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guerra Guaranítica: espanhóis e portugueses (apoiados
pelos ingleses) entram em conflito com os índios guaranis catequizados pelos
jesuítas, de 1751 a 1758.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revolta de Filipe dos Santos: ocorrida em Vila Rica,
representou a insatisfação dos donos de minas de ouro com a cobrança do quinto
e das Casas de Fundição. O líder Filipe dos Santos Freire foi preso e condenado
à morte pela coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Revolta de Beckman: Ocorreu em fevereiro de 1684, no
Estado do Grão-Pará e Maranhão, liderado pelos irmãos Manuel e Tomas Beckman,
apenas reivindicando melhorias na administração colonial, o governo português
reprimiu violentamente o movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Inconfidência Mineira (1789): liderada por Tiradentes, os
inconfidentes mineiros eram contra a execução da Derrama e o domínio português.
O movimento foi descoberto pelo Rainha de Portugal (na época D.Maria I) e os
líderes condenados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Conjuração Baiana (1798): Também conhecida como
"Revolta dos Alfaiates". Revolta de caráter emancipacionista ocorrida
na então Capitania da Bahia. Foi punida duramente pela Coroa de Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Administração Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais informações: Capitanias do Brasil, Estado do Brasil
e Estado do Maranhão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Largo do Pelourinho em Salvador, capital colonial entre
1549 e 1763.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Prevendo a possível invasão do território por potências
rivais, a Coroa portuguesa lança mão de um instituto já utilizado no Arquipélago
da Madeira: a capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A instalação das primeiras capitanias no litoral
brasileiro traz consigo uma consequência trágica: os conflitos com os indígenas
do litoral que, se até então foram aliados de trabalho, neste momento passam a
ser um entrave, uma vez que disputavam com os recém-chegados o acesso às
melhores terras. Destes conflitos entre portugueses e ameríndios o saldo é a
mortandade indígena causada por confrontos armados ou por epidemias diversas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a tentativa fracassada de estabelecer as capitanias
hereditárias, a coroa portuguesa estabeleceu em suas possessões coloniais na
América um Governo-Geral como forma de centralizar a administração, tendo mais
controle da colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O primeiro governador-geral foi Tomé de Sousa, que
recebeu a missão de combater os indígenas rebeldes, aumentar a produção
agrícola na colônia, defender o território e procurar jazidas de ouro e prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Também começavam a existir câmaras municipais, órgãos
políticos compostos pelos "homens bons". Estes eram os ricos
proprietários que definiam os rumos políticos das vilas e cidades. O povo não
podia participar da vida pública nesta fase.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As instituições municipais eram compostas por um alcaide
que tinha funções administrativas e judiciais, juízes ordinários, vereadores,
almotacés e os "homens bons". As juntas do povo decidiam sobre diversos
assuntos da Capitania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Salvador, fundada em 1549, foi a primeira sede do Estado
do Brasil. Situa-se na entrada da Baía de Todos-os-Santos, uma região bastante
acidentada do litoral. A escolha do local teve como objetivo criar uma
administração centralizada para o estado colonial português, em um ponto mais
ou menos equidistante das extremidades do território e com favoráveis condições
de assentamento e defesa; e teve também relação com a economia açucareira, uma
vez que a Capitania de Pernambuco era o principal centro produtivo da colônia.
Salvador permaneceu capital colonial por mais de dois séculos, porém, durante a
primeira das Invasões holandesas no Brasil, o então Governador de Pernambuco
Matias de Albuquerque foi nomeado Governador-Geral do Estado do Brasil,
administrando a colônia a partir de Olinda entre 1624 e 1625. Em 1763, a sede
do governo colonial foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro.
Ressalte-se que, com a ascensão de outras regiões econômicas, outros estados
coloniais foram criados, como o Estado do Maranhão e Piauí e o Estado do
Grão-Pará e Rio Negro, com capitais respectivamente em São Luís e Belém. Desta
forma, administrativamente, o território colonial português no atual Brasil
dispôs de cinco sedes até 1775: Salvador, Olinda e Rio de Janeiro no Estado do
Brasil; São Luís no Estado do Maranhão e Piauí; e Belém no Estado do Grão-Pará
e Rio Negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Evolução Territorial do Brasil no Período Colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1534<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitanias hereditárias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1621<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dois estados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1709<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Expansão além do Tratado de Tordesilhas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1815<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fim do período colonial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Economia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ciclo do Açúcar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Olinda foi o local mais rico do Brasil Colonial da sua
criação até a Invasão Holandesa, quando foi depredada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A base da economia colonial era o engenho de açúcar. O senhor
de engenho era um fazendeiro proprietário da unidade de produção de açúcar.
Utilizava a mão de obra africana escrava e tinha como objetivo principal a
venda do açúcar para o mercado europeu. Além do açúcar, destacou-se, também, a
produção de tabaco e de algodão. As plantações ocorriam no sistema de
plantation, ou seja, eram grandes fazendas produtoras de um único produto,
utilizando mão de obra escrava e visando o comércio exterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil se tornou o maior produtor mundial de açúcar nos
séculos XVI e XVII. As principais regiões açucareiras eram Pernambuco, Bahia e
São Vicente (São Paulo). O Pacto Colonial imposto pelo Reino de Portugal
estabelecia que os estados coloniais localizados no atual Brasil só podiam
fazer comércio com a metrópole, não devendo concorrer com produtos produzidos
lá. Logo, o Brasil não podia produzir nada que a metrópole produzisse.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O monopólio comercial foi, de certa forma, imposto pelo
governo da Inglaterra a Portugal, com o objetivo de garantir mercado aos
comerciantes ingleses. A Inglaterra havia feito uma aliança com Portugal,
oferecendo apoio militar em meio a uma guerra pela sucessão da Coroa Espanhola
e ajuda diplomática a Portugal e em troca os portugueses abriram seus portos a
manufaturas britânicas, já que Portugal não tinha grandes indústrias. Nessa
época, Portugal e suas colônias, inclusive o Brasil, foram abastecidas com tais
produtos. Portugal se beneficiava do monopólio, mas o país era dependente
comercialmente da Inglaterra. O Tratado de Methuen foi uma das alianças
luso-britânicas. A colônia vendia metais, produtos tropicais e subtropicais a
preços baixos, estabelecidos pela metrópole, e comprava dela produtos
manufaturados e escravos a preços bem mais altos, garantindo assim o lucro de
Portugal em qualquer das transações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ciclo do Ouro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ouro Preto, uma das principais vilas formadas durante o
Ciclo do Ouro. A cidade preserva sua arquitetura colonial e é Patrimônio Histórico
e Cultural da Humanidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mapa de rendimento do ouro nas Reais Casas de Fundição em
Minas Gerais, entre julho e setembro de 1767. Arquivo Nacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foram os bandeirantes os responsáveis pela ampliação do
atual território brasileiro além do tratado de Tordesilhas. Os bandeirantes
penetravam além da linha fronteiriça imposta pelo tratado, procurando índios
para aprisionar e jazidas de ouro e diamantes. Foram os bandeirantes que
encontraram as primeiras minas de ouro nas regiões dos atuais estados de Minas
Gerais, Goiás e Mato Grosso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao final do século XVII, as exportações de açúcar
brasileiro começaram a declinar, mas a descoberta de ouro pelos bandeirantes na
década de 1690, abriu um novo ciclo para a economia extrativista da colônia,
promovendo uma febre do ouro no Brasil, que atraiu milhares de novos colonos,
vindos não só de Portugal, mas também de outras colônias portuguesas ao redor
do mundo, o que por sua vez acabou gerando conflitos (como a Guerra dos
Emboabas), entre os antigos colonos e os recém-chegados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Após a descoberta das primeiras minas de ouro, o rei de
Portugal tratou de organizar sua extração. Interessado nesta nova fonte de
lucros, já que o comércio de açúcar passava por uma fase de declínio, ele
começou a cobrar o quinto do ouro, imposto equivalente a um quinto (20%) de
todo o ouro que fosse encontrado no Brasil. Esse imposto era cobrado nas casas
de fundição, responsáveis por fundir o ouro; dessa forma, a cobrança dos
impostos era mais rigorosa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A descoberta de ouro e o início da exploração das minas
nas regiões auríferas (Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás) provocaram uma verdadeira
"corrida do ouro" para estas regiões. Procurando trabalho na região,
desempregados de várias regiões do Império Português partiram em busca do sonho
de ficar rico da noite para o dia. Cidades começaram a surgir e o
desenvolvimento urbano e cultural aumentou muito nestas regiões. Foi neste
contexto que apareceu um dos mais importantes artistas plásticos do Brasil: o
Aleijadinho. Vários empregos surgiram nestas regiões, diversificando o mercado
de trabalho na região aurífera. Para acompanhar o desenvolvimento da região
sudeste da colônia, e impedir a evasão fiscal e o contrabando de ouro, Portugal
transferiu a capital do Estado do Brasil para o Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Prisão de Tiradentes, o único condenado à morte pelo
envolvimento com a Inconfidência Mineira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Para garantir a manutenção da ordem colonial interna,
além da defesa do monopólio de exploração econômica do Brasil, o foco da
administração colonial portuguesa se concentrou em manter sob controle e
erradicar as principais formas de rebelião e resistência dos escravos (a exemplo
do Quilombo dos Palmares); e em reprimir todo movimento por autonomia ou
independência política (como a Inconfidência Mineira).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No final de 1807, forças espanholas e francesas ameaçaram
a segurança de Portugal Continental, fazendo com que o Príncipe Regente D.
João, em nome da rainha Maria I, transferisse a corte real de Lisboa para o
Brasil. O estabelecimento da corte portuguesa trouxe o surgimento de algumas
das primeiras instituições brasileiras, como bolsas de valores locais e um
banco nacional, e acabou com o monopólio comercial que Portugal mantinha sob o
Brasil, liberando as trocas comerciais com outras nações, o que pôs fim ao período
colonial brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cultura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Interior da Igreja de São Francisco em Salvador, Bahia,
uma das mais ricas expressões do barroco brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os naturais do Brasil eram portugueses; diferenciavam-se
dos ameríndios e dos escravos que não tinham direitos de cidadania. Nesta época
o vocábulo "brasileiro" designava apenas o nome dos comerciantes de
pau brasil. Só depois da independência do Brasil se pode diferenciar
brasileiros e portugueses, visto que é um anacronismo chamar brasileiro a quem
morreu português antes da independência. Distinguia-se o cidadão português
natural do Brasil dos outros portugueses da metrópole e províncias ultramarinas
(português de Angola, português de Macau, português de Goa, etc) designando-o
de Português do Brasil, Luso Americano ou pelo nome da cidade de nascimento. A
partir do século XVII o termo "reinóis" era usado popularmente no
Brasil para designar os portugueses nascidos em Portugal e os distinguir
daqueles nascidos no Brasil. Dentro do Brasil podiam-se diferenciar os cidadãos
em nível regional, por exemplo os pernambucanos dos baianos, no entanto a nível
nacional e a nível internacional eram todos conhecidos como portugueses. Os
escravos davam o nome de "mazombo" aos filhos de portugueses nascidos
no Brasil, e mais tarde a qualquer europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A sociedade no período açúcar era marcada pela grande
diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos,
estavam os senhores de engenho. Abaixo, aparecia uma camada média formada por
pessoas livres (feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e
artesãos) e funcionários públicos. E na base da sociedade estavam os escravos,
de origem africana, tratados como simples mercadorias e responsáveis por quase
todo trabalho desenvolvido na colônia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Era uma sociedade patriarcal, pois o senhor de engenho
exercia um grande poder social. As mulheres tinham poucos poderes e nenhuma
participação política, deviam apenas cuidar do lar e dos filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A casa-grande era a residência da família do senhor de
engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa
grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas
(habitações dos escravos).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alimentação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Frutas Brasileiras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">por Albert Eckhout (século XVII)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os portugueses que vieram para o Brasil tiveram que
alterar seus hábitos alimentares. O trigo, por exemplo, foi substituído pela
farinha de mandioca, o mais importante alimento da colônia. A mandioca, de
origem indígena, foi adotada no Brasil por africanos e portugueses, sendo usada
para fazer bolos, sopas, beijus ou simplesmente para se comer misturada ao
açúcar. Além da farinha, no engenho também se consumiam: carne-seca, milho,
rapadura, arroz, feijão e condimentos como pimenta e azeite de dendê. As
verduras, as frutas, a manteiga e os queijos eram raros e só entravam na
alimentação dos ricos. Mas não faltavam doces, que eram consumidos em grande
quantidade, tanto no campo como nas cidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Alimentação diferente experimentaram os moradores de
Recife e Olinda durante a invasão holandesa (1624-1625 e 1630-1654), uma vez
que vinha da Holanda o toucinho, manteiga, azeite, vinho, aguardente, peixe
seco, bacalhau, trigo, carne salgada, fava, ervilha, cevada e feijão. Tanto nas
casas mais humildes como nas dos senhores de engenho, as refeições eram feitas
utilizando a mão, devido à ausência de garfo, este só começando a integrar o
dia a dia a partir o século XIX. Outro costume de todas as classes era o de
comer sentado no chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As bebidas alcoólicas consumidas eram principalmente a
bagaceira e o vinho, trazidos de Portugal. Nos engenhos de açúcar logo foi
descoberto o vinho de cana, ou seja, o caldo de cana fermentado, muito
apreciado pelos escravos. Na primeira metade do século XVII descobriu-se que os
subprodutos da produção do açúcar, o melaço e as espumas, misturados com água
fermentavam e podiam ser destilados obtendo-se a cachaça. Ela também podia ser
fabricada com o vinho de cana. Devido ao baixo preço e facilidade de produção,
aos poucos foi caindo no gosto da população, ao menos entre os escravos e as
pessoas de baixo poder aquisitivo. Com o tempo, as classes abastadas foram
paulatinamente também adotando a cachaça.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Demografia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ocupação pré-cabralina<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Índia guajajara e seu filho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A tese mais aceita é que os povos indígenas do continente
americano são descendentes de caçadores asiáticos que cruzaram o estreito de
Bering passando da Sibéria para a América do Norte. Os mais antigos povoadores
do atual território brasileiro chegaram há aproximadamente 12 mil anos.
Contudo, foi encontrado em Lagoa Santa (Minas Gerais) o crânio de uma mulher de
traços negroides, batizada de Luzia, que viveu há 11 500 anos. Deste modo,
alguns pesquisadores consideram provável que populações negroides também tenham
vivido na América, e que estas foram exterminadas ou assimiladas pelos povos
mongoloides muitos séculos antes da chegada dos europeus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estima-se que, no início da colonização portuguesa, cerca
de quatro milhões de ameríndios viviam no atual território brasileiro.
Encontravam-se divididos em diversos grupos étnico-linguísticos: tupi-guaranis
(região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques
(Amazônia) e caraíbas (Amazônia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Colonização no Tempo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Século XVI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O território brasileiro não foi imediatamente ocupado
pelos portugueses a partir do Descobrimento do Brasil em 1500. A colonização
começou somente a partir de 1532. Antes disso, havia apenas feitorias nas quais
o pau-brasil era armazenado esperando os navios que vinham da Metrópole. Apenas
alguns degredados, desertores e náufragos haviam se estabelecido em definitivo
no Brasil, vivendo e se miscigenando com as tribos indígenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao contrário do que muitos pensam, os primeiros colonos
não foram só ladrões, assassinos ou prostitutas mandados para o Brasil. A
maioria era composta por camponeses pobres, agregados de um pequeno nobre que
vinha estabelecer engenhos e plantações de cana-de-açúcar no Brasil. Apenas
alguns poucos eram "criminosos", em geral pessoas perseguidas pela
Igreja por sua "falta de moral" ou por cometerem pequenos delitos:
judeus, cristãos-novos, bígamos, sodomitas, padres sedutores, feiticeiras,
visionários, blasfemadores, impostores de todas as espécies.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A maior parte dos colonos que vieram para o Brasil não
foram os degredados. Quem de fato promoveu a colonização inicial foram as
famílias ricas de Portugal, todavia não havia uma hegemonia sócio-econômica
entre os colonos. Ao mesmo tempo que houve um predomínio de 90% de famílias de
classe alta nas zonas mais ricas, como Pernambuco e Bahia, nas regiões
periféricas, como o Maranhão, a esmagadora maioria dos portugueses eram pobres.
Para efetuar a colonização, o rei de Portugal dividiu a colônia em capitanias
hereditárias que foram entregues a nobres portugueses, denominados donatários.
As tentativas de exploração dos ameríndios como escravos nas plantações e
engenhos de cana-de-açúcar levaram a vários conflitos de modo que apenas duas
Capitanias Hereditárias prosperaram: Pernambuco e São Vicente. Apesar disto, a
presença portuguesa se consolidou no século XVI com a criação do Governo Geral
do Brasil. Embora em número bastante reduzido, os colonos portugueses conseguiram
ocupar o litoral e os ameríndios, perseguidos ou assolados por epidemias, foram
migrando para o sertão e para a Amazônia. Aqueles que restaram foram
escravizados, aculturados e se misturaram aos portugueses, formando uma
população híbrida, mestiça, de mamelucos. O índio brasileiro não suportava a
escravidão. Acostumado a viver durante milênios a um meio de vida livre,
nômade, a mortalidade indígena no meio escravocrata era muito alta. O índio
brasileiro se negava a trabalhar para o colonizador: muitos fugiam ou se
suicidavam. A situação caótica obrigou os colonos a importar mão de obra do
continente africano. É a partir da década de 1550 que começou a aportar na
colônia os primeiros navios com escravos da África. Além de resolver o problema
da mão de obra (faltavam índios e portugueses), o tráfico negreiro era muito
rentável. No século XVI, desembarcaram no Brasil em torno de 50 mil portugueses
e 50 mil africanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Século XVII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O desenvolvimento da cultura de cana-de-açúcar faz
crescer o número de escravos africanos desembarcados nas colônias portuguesas
da América, vindos sobretudo da África Ocidental Portuguesa (atual Angola) e da
chamada Costa da Mina para o litoral do atual nordeste brasileiro. A imigração
portuguesa continuou reduzida, tendo em vista que o Reino de Portugal não tinha
população suficiente para mandar grande número de colonos para ocupar suas
possessões na América. A população se concentrou nas regiões litorâneas que
formam as atuais regiões nordeste e sudeste do Brasil. O restante das possessões
portuguesas na América segue sem ocupação europeia, abrigando povos indígenas
estabelecidos e também aqueles refugiados das regiões litorâneas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XVII desembarcaram 550 mil africanos e 50 mil
portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Século XVIII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O desenvolvimento da mineração trouxe para o Brasil
centenas de milhares de africanos, que foram escravizados na extração de ouro.
Um fato novo foi, pela primeira vez na História da colônia, a vinda de um
enorme contingente de colonos portugueses. Tal surto migratório deve-se a
alguns fatores: Portugal e, em particular, a região do Minho, teve uma alta
taxa de crescimento populacional e, em consequência, superpopulação. As
notícias de que na colônia sul-americana estava ocorrendo a exploração da
mineração serviu como esperança para milhares de portugueses que resolveram
cruzar o Oceano Atlântico e se aventurar nas Minas Gerais. A imigração de
casais açorianos para o litoral do Sul do Brasil foi de fundamental importância
para a demografia da região.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XVIII desembarcaram um milhão e 600 mil
africanos e 600 mil portugueses no Brasil. O Brasil passou a possuir a maior
população africana fora da África e a maior população lusitana fora de
Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Colonização Portuguesa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais informações: Colonização portuguesa da América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre 1500 e 1700, 100 mil portugueses se deslocaram para
o Brasil, a maioria dos quais fazia parte da iniciativa privada que colonizou o
País: grandes fazendeiros ou empresários falidos em Portugal que, através da
distribuição de sesmarias, tentavam se enriquecer facilmente e retornar para
Portugal. Dedicaram-se principalmente à agricultura, baseada no trabalho
escravo, inicialmente efetuado por indígenas, mas sobretudo por escravos
africanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XVIII, aportaram no Brasil 600 mil portugueses,
atraídos pela exploração de ouro que estava ocorrendo em Minas Gerais. Já não
eram exclusivamente fazendeiros e agricultores, ganharam caráter urbano e se
dedicaram principalmente à exploração do ouro e ao comércio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XIX, o Brasil tornou-se independente, dando fim
à colonização portuguesa no País, embora a imigração de portugueses continuasse
a crescer gradativamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Colonização Africana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entrada de escravos africanos no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Período<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1500-1700<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1701-1760<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1761-1829<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1830-1855<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Quantidade<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>510 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>958 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1
720 000<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>618 000<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O tráfico internacional de escravos da África subsaariana
para o Brasil foi um movimento migratório, embora forçado. Seu início ocorreu
na segunda metade do século XVI, e desenvolveu-se no século XVIII, atingiu seu
ápice por volta de 1845 até ser extinto em 1850.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Escravos em um porão de embarcação<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Johann Moritz Rugendas, ca. 1810<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O tráfico negreiro foi uma atividade altamente lucrativa
e contou, até 1850, com amparo legal. Iniciou oficialmente em 1559, quando a
metrópole portuguesa decidiu permitir o ingresso de escravos vindos da África
no Brasil. Antes disso, porém, transações envolvendo escravos africanos já
ocorriam no Brasil, sendo a escassez de mão de obra um dos principais
argumentos dos colonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A escravidão era utilizada nas mais desenvolvidas
sociedades da África Subsaariana antes mesmo do início do tráfico negreiro para
a América e do envolvimento com as potências europeias. Escravos negros eram
comumente transportados através do Saara e vendidos no norte da África por
mercadores muçulmanos. Estes escravos podiam ser pessoas capturadas nas guerras
tribais, escravizadas por dívidas não pagas ou mesmo filhos de outros escravos
por várias gerações. A necessidade de trabalhadores escravos na América
aumentou a procura de escravos de modo que passaram a ser organizados grupos
que entravam pelo interior da África Subsaariana com o único propósito de
capturar pessoas de outras nações para serem vendidas como escravos nos portos
do litoral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A maior parte dos escravos africanos provinham de lugares
como Angola, Guiné, Benim, Nigéria e Moçambique. Eram mais valorizados, para os
trabalhos na agricultura, os negros Bantos ou Benguela ou Bangela ou do Congo,
provenientes do sul da África, especialmente de Angola e Moçambique, e tinham
valor os vindo do centro oeste da África, os negros Mina ou da Guiné, que
receberam este nome por serem embarcados no porto de São Jorge de Mina, na
atual cidade de Elmina, e eram, por outro lado, mais aptos para a mineração,
trabalho o qual já se dedicavam na África Ocidental. Por ser a Bahia mais
próxima da Costa da Guiné (África Ocidental) do que de Angola, a maioria dos
negros baianos são Minas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os traficantes trocavam os escravos por produtos como
fumo, armas e aguardentes. Os escravos comprados eram transportados nos
chamados navios negreiros principalmente para as cidades do Rio de Janeiro,
Salvador, Recife e São Luís. As péssimas condições sanitárias existentes nas
embarcações, que vinham superlotadas, faziam com que muitos escravos morressem,
entretanto, a maior parte das mortes ocorria no transporte desde o local de
captura até o porto africano de embarque. Quando desembarcavam em solo
brasileiro, os escravos africanos ficavam de quarentena enquanto recuperavam a
saúde e engordavam para serem vendidos em praça pública. A maior parte ainda
viajava a pé para as regiões mais distantes do interior onde havia minas ou
plantações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os escravos homens, jovens, mais fortes e saudáveis eram
os mais valorizados. Havia um grande desequilíbrio demográfico entre homens e
mulheres na população de escravos. No período 1837-1840, os homens constituíam
73,7% e as mulheres apenas 26,3% da população escrava. Além disto, os donos de
escravos não se preocupavam com a reprodução natural da escravaria, porque era
mais barato comprar escravos recém trazidos pelo tráfico internacional do que
gastar com a alimentação de crianças.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao todo, entraram no Brasil aproximadamente quatro
milhões de africanos na forma de escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Colonização por Espanhóis, Holandeses e Franceses<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mais informações: Nova Holanda, França Antártica, União
Ibérica e Sete Povos das Missões<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante a colonização, um número impreciso de pessoas com
origens em outras partes do mundo, além de Portugal e do Continente Africano,
se fixaram no território que hoje corresponde ao Brasil. Embora a presença
espanhola no Brasil durante o período colonial tenha sido importante em algumas
regiões específicas, ela foi frequentemente ignorada ou mesmo negada. O
historiador Capistrano de Abreu, em seu clássico A História do Brasil, de 1883,
chegou mesmo a afirmar que os espanhóis não tiveram nenhuma importância na
formação histórica brasileira ou, se a tiveram, ela foi menor do que a dos
franceses. O próprio IBGE afirma que houve um "exagero" da parte do
autor. A presença de colonos espanhóis no Sul do Brasil foi "histórica e
demograficamente densa", como salienta o IBGE. Isto porque grande parte da
região Sul do atual Brasil foi uma zona de disputa entre Portugal e a Espanha
e, como não havia barreiras naturais impedindo a movimentação de pessoas
(exceto o Rio Uruguai a oeste), por séculos houve ali uma convivência
(frequentemente conflituosa) entre lusos e hispânicos. O antropólogo Darcy
Ribeiro escreveu que os gaúchos dos pampas "Surgem da transfiguração
étnica das populações mestiças de varões espanhóis e lusitanos com mulheres
guarani", demonstrando a importância do elemento espanhol na formação da
população na zona fronteiriça entre o Brasil, a Argentina e o Uruguai. Um
estudo genético realizado pela FAPESP chegou mesmo a concluir que os espanhóis
tiveram uma maior importância na formação étnica dos gaúchos do Sul do Brasil
do que os próprios portugueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Outro povo que se estabeleceu no Brasil colonial foi
oriundo dos Países Baixos. Os neerlandeses invadiram diferentes partes do
Brasil, a mais duradoura invasão ocorreu em Pernambuco, onde permaneceram por 24
anos (de 1630 a 1654). Existem mitos, especulações e até um certo
"romantismo" em relação à presença holandesa no Brasil. Até hoje esse
tema levanta discussões, quase sempre suscitando o imaginário de como seria o
Brasil atualmente se tivesse sido colonizado pelos holandeses. Em relação a uma
possível contribuição holandesa para a formação da população brasileira, não
existem dados sobre quantos holandeses permaneceram no Nordeste após a retomada
do domínio português na região, tampouco se eram em número suficiente para ter
deixado algum legado minimamente importante após apenas 24 anos de presença. Um
estudo genético, porém, abre a possibilidade de ter havido alguma contribuição
holandesa para a formação da população do Nordeste, com base numa análise do cromossomo
Y.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Durante o período de dominação holandesa, não foram
poucos os casamentos entre holandeses oficiais da WIC e brasileiras
pertencentes a aristocracia açucareira da época, e ainda muito mais numerosas
as uniões informais entre os praças da WIC com negras, índias, mestiças e
brancas pobres.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Autores do período afirmam não terem sido poucos os
colonos holandeses livres que se dedicavam à agricultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os franceses também invadiram as regiões onde atualmente
ficam parte do Maranhão e do Rio de Janeiro. Ficaram muito pouco tempo no
Brasil, foram rapidamente expulsos, mas alguns deles deixaram filhos tidos com
mulheres indígenas. Porém, assim como no caso dos holandeses, não existe
nenhuma comprovação factível que os franceses tenham tido qualquer influência
considerável na formação do povo brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Portugal sempre foi muito preocupado em impedir a entrada
de europeus de outras nacionalidades no Brasil. Foi só em 1808, com a abertura
dos portos, que foi permitida a entrada de cidadãos de outras nacionalidades no
país. Até então, somente portugueses e escravos africanos podiam entrar de
forma livre na colônia. Com a exceção da região de disputa de fronteira do Sul,
onde a presença espanhola foi marcante, no resto do Brasil a presença de outros
povos, além de portugueses e de africanos, foi bastante exígua. Tal fato só se
alterou no século XIX, quando permitiu-se a migração de outros grupos para o
país. O Brasil se mostrava muito diferente dos Estados Unidos. A Inglaterra não
se preocupava em limitar a entrada de não ingleses nas suas colônias da América
do Norte. Desde os primórdios da colonização do atual Estados Unidos, além dos
ingleses, diferentes nacionalidades europeias para lá se deslocaram, como
suecos, espanhóis, alemães, irlandeses, escoceses, holandeses, franceses, além
de diversas etnias de escravos africanos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No Brasil, as origens da população colonial eram bem
menos diversificadas, compostas basicamente de portugueses e de diferentes
etnias africanas, além de índios. Todavia, os diferentes "cruzamentos"
entre esses povos davam ao Brasil, desde o período colonial, um caráter de
sociedade multi-étnica. A partir do século XIX, a população do Brasil se
diversificou mais, quando para o país passou a se dirigir correntes migratórias
de origens relativamente diversificadas. Todavia, mais de 80% do fluxo
migratório para o Brasil veio de apenas três países: Portugal, Itália e
Espanha. Nos Estados Unidos, por outro lado, os imigrantes vinham de quase
todos os cantos da Europa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Colonização por outras Origens<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imigração Suíça no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nova Friburgo durante sua Colonização (1820-1830).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os primeiros grupos de imigrantes não lusos e não
africanos chegaram ao Brasil, de forma organizada, somente depois da abertura
dos portos de 1808.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Excetuando os portugueses e alguns poucos estrangeiros
que se tornaram súditos de Portugal, os primeiros imigrantes voluntários a vir
para o Brasil após a abertura dos portos foram os chineses de Macau que
chegaram ao Rio de Janeiro em 1808. Cerca de 300 chineses de Macau foram trazidos
pelo governo do príncipe regente (futuro rei D. João VI) com o objetivo de
introduzir o cultivo de chá no Brasil. Eles tiveram importante participação na
aclimatação de plantas feitas pelo recém-criado Jardim Botânico do Rio de
Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entretanto, a mão de obra livre de imigrantes
estrangeiros ainda era considerada dispensável pelos grandes fazendeiros. Na
primeira metade do século XIX ainda desembarcaram no Brasil cerca de um milhão
e 300 mil africanos subsaarianos, certamente o maior grupo de imigrantes
recebido neste período.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O primeiro movimento organizado, contratado pelo governo
brasileiro, de imigrantes europeus foi a imigração suíça para a região serrana
do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 16 de maio de 1818, o príncipe regente baixou um
decreto autorizando o agente do Cantão de Friburgo, Sebastião Nicolau Gachet, a
estabelecer uma colônia de cem famílias de imigrantes suíços. Entre 1819 e
1820, chegaram ao Brasil 261 famílias de colonos suíços, 161 a mais do que
havia sido combinado nos contratos, totalizando 1.686 imigrantes. A sua maioria
era composta de suíços de cultura e língua francesa. Os imigrantes
estabeleceram-se na fazenda do Morro Queimado, situada na então vila de
Cantagalo. A região era conhecida pelo seu clima ameno e relevo acidentado, o mais
semelhante que poderia haver no Rio de Janeiro com a Suíça. Muitos dos
imigrantes suíços logo abandonaram seus lotes e se dispersaram por toda a
região serrana e centro-norte do estado do Rio de Janeiro, em busca de terras
férteis e mais acessíveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Império Português<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Descobrimento do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitanias do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estado do Maranhão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">História do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cronologia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasil República, principais fatos
históricos, datas importantes:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- 15
de novembro de 1889: Proclamação da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1890: eleições para a Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1891 (fevereiro): promulgada a Constituição (primeira do período republicano)
pela Assembleia Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1891: Deodoro da Fonseca é eleito presidente do Brasil pela Assembleia
Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1893: início da Revolta da Armada no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1894: Prudente de Morais é eleito presidente do Brasil através de voto direto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- de
novembro de 1896 a outubro de 1897: Guerra de Canudos no sertão nordestino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1900: "Política dos Governadores" é instituída pelo presidente Campos
Sales.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1903: Questão do Acre - problema diplomático entre Brasil e Bolívia pela região
do Acre. O problema foi resolvido em 1903, através do Tratado de Petrópolis. O
Brasil ficou com o Acre e pagou indenização de dois milhões de libras
esterlinas à Bolívia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1904: Revolta da Vacina na cidade do Rio de Janeiro, contra a campanha de
vacinação obrigatória (contra a varíola) imposta pelo governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1907: Greve Geral em São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1910: Revolta da Chibata contra as punições físicas que os marinheiros sofriam.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- de
outubro de 1912 a agosto de 1916: Guerra do Contestado na região sul do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1922: Revolta dos 18 do Forte de Copacabana (um dos principais movimentos
tenentistas).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1917: Importante greve de operários na cidade de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1924: Revolução Paulista de 1924 - movimento tenentista contra o governo
oligárquico do presidente Artur Bernardes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1930: Revolução de 1930 leva Getúlio Vargas ao poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1932: Revolução Constitucionalista, em que o estado de São Paulo exige convocação
de Assembleia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1934: promulgada a 3ª Constituição do Brasil. Vargas é eleito presidente do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1937: início do Estado Novo, onde Vargas governa de forma autoritária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1942: Brasil declara guerra às potências do Eixo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1943 (1º de maio): criação da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1945: ocorrem eleições diretas presidenciais. Eurico Gaspar Dutra, do PSD, é
eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1946: Assembleia Constituinte promulga a 4ª Constituição brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- 1950:
Vargas é eleito pela segunda vez presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1955: pelo voto direto, Juscelino Kubitschek é eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1957: início da construção da nova capital federal: Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- 21
de abril de 1960: inauguração de Brasília.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1964: golpe militar e início da Ditadura no Brasil. O período é marcado por
censura, repressão aos movimentos sociais, perseguições políticas, falta de
democracia e intervenção estatal na economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1979: início do movimento pela redemocratização do país. Movimento grevista no
ABC Paulista. Lei da Anistia permite a volta dos exilados políticos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1984: Movimento das Diretas Já exigia o retorno das eleições diretas para
presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1985: fim da Ditadura Militar com a eleição de Tancredo Neves pelo Colégio
Eleitoral. Tancredo morre antes de assumir e quem assume a presidência é o vice
José Sarney.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1986: Plano Cruzado, plano econômico para derrubar a alta inflação no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1986: eleições para a Assembleia Nacional Constituinte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1988: promulgada a nova Constituição do Brasil (em vigor até hoje).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1989: Fernando Collor é eleito presidente pelo voto direto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1990: Plano Collor - nova moeda e confisco monetário para derrubar e controlar
a inflação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1992: Collor renuncia à presidência da República, após acusações de corrupção e
investigação da CPI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1994: Plano Real derruba e controla a inflação, durante o governo Itamar
Franco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1995: Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, toma posse como presidente da
República. Fica no poder por dois mandatos consecutivos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
1998: Fernando Henrique Cardoso é reeleito presidente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
2002: Lula do Partido dos Trabalhadores é eleito presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
2006: Lula é reeleito presidente da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
2010: Dilma Rousseff do PT é eleita para presidente do Brasil. Seu 1º mandato
foi de 2011 a 2014. Em 2014 foi reeleita presidente do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Em
2015 teve início o segundo mandato de Dilma. Porém, em 31 de agosto de 2016,
foi afastada por um processo de impeachment.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Em
31 de agosto de 2016, assumiu a presidência da República o vice-presidente
Michel Temer (PMDB).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Fontes de Pesquisa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: red; font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 20.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">Bibliografia e Referências:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cronologia das
eleições no Brasil (1945 - 2008)». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 9
de julho de 2010. Arquivado do original em 13 de novembro de 2011<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- CARONE, Edgard.
A Terceira República (1937-1945). São Paulo: Ática, 1989.- BELLO, J. M. História
da República, 1889-1954; síntese de 65 anos de vida brasileira. São Paulo:
Editora Nacional, 1969.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«Delegation Record for.BR» (em inglês). IANA. Consultado
em 24 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Nomes de domínio
na Internet». CGI.br. Consultado em 24 de julho de 2010. Arquivado do original
em 29 de junho de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cronologia sobre
Nossa Caixa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
1996, 22ª edição. São Paulo, Abril, 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>[1]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1997: O ano da
reeleição e da crise asiática (1)». Revista Época. Consultado em 5 de julho de
2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Viradouro
conquista seu 1° título no Rio». FolhaOnLine. 12 de fevereiro de 1997.
Consultado em 8 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«X-9 Paulista é
campeã de São Paulo». FolhaOnLine. 12 de fevereiro de 1997. Consultado em 8 de
julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Campeã do
carnaval será conhecida nesta 4ª». FolhaOnLine. 11 de fevereiro de 1997.
Consultado em 8 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Eventos de 1997».
www.ponteiro.com.br. Consultado em 6 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Timeline Brazil».
Timelines.ws. Consultado em 7 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1997: O ano da
reeleição e da crise asiática (2)». Revista Época. Consultado em 5 de julho de
2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Guga».
FolhaOnLine. Consultado em 6 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Pessoal».
Guga.com. Consultado em 6 de julho de 2010[ligação inativa]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«1999: O ano da
desvalorização do real». Revista Época. Consultado em 25 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Kuetren é
bicampeão de Roland Garros». FolhaOnLine. 11 de junho de 2000. Consultado em 14
de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O que foi 2001 -
Cenários para 2002, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicada
em 31 de dezembro de 2001.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sílvia Freire (31
de dezembro de 2001). «Retrospectiva 2001». Folha de S. Paulo. Consultado em 4
de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>2002 - Um ano para
não esquecer, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31
de dezembro de 2002.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Retrospectiva
2003, a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de
dezembro de 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Travessia - 04/05,
a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de dezembro
de 2004.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Revista Veja,
edição n° 1905, 18 de maio de 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
2006. [S.l.]: Abril. 2006. 31 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Travessia - 06/07,
a edição especial do jornal O Estado de S. Paulo, publicado em 31 de dezembro
de 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Almanaque Abril
2007. [S.l.]: Abril. 2007. 32 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Saiba o que muda
na sua vida com o lançamento do PAC». Consultado em 4 de abril de 2010.
Arquivado do original em 30 de setembro de 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lula assina
decreto de acordo ortográfico e anuncia meta de criação de bibliotecas - Folha
OnLine<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Collor é eleito
presidente de Comissão no Senado - 45Graus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Collor é eleito
presidente da Comissão de Infraestrutura - Yahoo! Notícias». Consultado em 13
de março de 2009. Arquivado do original em 9 de março de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Princípe de Gales
e Duquesa da Cornuália visitam o Brasil - WikiNews<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Hospital em SP
examina suspeita de gripe suína no País - Yahoo! Notícias». Consultado em 9 de
maio de 2009. Arquivado do original em 28 de abril de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brazil confirms 4
cases of H1N1 flu-minister - Reuters<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil pode ter 1ª
morte por gripe suína no RS - JB OnLine[ligação inativa]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil confirma
primeiro óbito por Influenza A (H1N1) - Ministério da Saúde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«Cópia arquivada». Consultado em 28 de janeiro de 2010.
Arquivado do original em 5 de abril de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.cpdoc.fgv.br/nav_gv/htm/2Preparando_a_volta/O_fracasso_das_formulas.asp<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://jaironicolau.iuperj.br/4762/presidente_e_vice/votos-presidente/1950.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galvargas4/galvargas4/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/kubitschek.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galjk/gajk/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/quadros.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.presidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galquadros/galquadros/integrapresidente_view/<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.absoluteastronomy.com/timeline/Brazil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>El Sueño Era
Posible, de Marta Harnecker, p. 276, LOM Ediciones, 1995.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">iG Educa - Que Dia é Hoje?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep2/vargas2.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.casadovideo.com/fatosedatas/letrap.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep1/fonseca_deodoro.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.archontology.org/nations/braz/braz_rep1/peixoto.php<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Alfonso Orlandi.
«História do sindicalismo no Brasil». JusBrasil. Consultado em 29 de setembro
de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Naufrágio Rio
Negro». Naufrágios do Brasil. Consultado em 29 de setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>História - Escola
Politécnica da USP<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Progresso e
religião: a república no Brasil e em Portugal 1889-1910, de Amadeu Carvalho
Homem, Armando Malheiro da Silva e Artur Cesar Isaía, Imprensa da Univ. de
Coimbra, 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fernando Morais da
Costa (25 de julho de 2008). «Primeiras tentativas de sonorização no cinema
brasileiro (os cinematográfos falantes - 1902 - 1908)». Mnemocine. Consultado
em 16 de julho de 2010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Amanda Cristina
Foetsch (22 de setembro de 2016). «Paróquia Nossa Senhora do Rosário, de Rio
Claro do Sul, comemora 120 anos». Gazeta Informativa. Consultado em 29 de
setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>A Neutralidade no
Direito de Guerra, Revista da Esmese, N° 09, 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>http://www.arqnet.pt/portal/portugal/liberalismo/lib1890.html<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Página da Cidade
de Rio Branco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Legislação
Informatizada - LEI Nº 1.269, DE 15 DE NOVEMBRO DE 1904 - Publicação Original».
Câmara dos Deputados. Consultado em 29 de setembro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Revista Cadernos
de Relações Internacionais, número 2, 2009, ISSN 1983-4500.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The Avalon Project: Havana Meeting of Ministers of
Foreign Affairs of the American Republics, July 21-30,1940<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Circe Maria Fernandes
Bittencourt (2007). Dicionário de datas da história do Brasil. [S.l.]: Editora
Contexto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O Estado de S.
Paulo, 14 de março de 1910.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">U.S. Geological Survey 1911, p69<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil (1910). </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Decreto n.° 2299/10,
de 21 de dezembro de 1910<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Referências<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vargas Garcia,
Eugênio (1999). Cronologia das relações internacionais do Brasil. [S.l.: s.n.]
ISBN 85-295-0013-X<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-criacao-instituto-historico-geografico-brasileiro.htm<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)». Arquivado do original em 17 de janeiro de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>D. Pedro II, livro
de José Murilo de Carvalho, segunda edição, Companhia das Letras, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">«This Week in Civil War (em inglês)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Victor M. Berthold (1922). History of the
Telephone and Telegraph in Brazil, 1851-1921. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[S.l.]: Nabu Press<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Título ainda não
informado (favor adicionar)»<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A construção do Brasil (revista Nossa História), Editora
Vera Cruz, 2006.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um Governo de Engonços: Metrópole e Sertanistas na
Expansão dos Domínios Portugueses aos Sertões do Cuiabá (1721-1728). [S.l.:
s.n.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>BOXER, C. R.. O
Império Marítimo Português. São Paulo: Companhia da Letras, 2002. Pgs. 98-100.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Henri Beuchat.
«Manual de arqueología americana» (em espanhol). p. 77. Consultado em 23 de
abril de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Antropónimos
BEHAIM, Martin (Martim/Martinho da Boémia/Bohemia) (1459-1507)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As Provas do
Colombo Português em FLIBORIS (Rede de Sites temáticos desde 1997)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"No final do
século XV, qualquer aventureiro quereria ir para Lisboa, por ser a cidade onde
tudo estava a acontecer" – entrevista da revista Visão com Roger Crowley,
10 de abril 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">‘Conquerors: How Portugal Seized the Indian Ocean and
Forged the First Global Empire, « A vivid history of the explorers who built
Portugal’s empire », livro de [Roger Crowley], notícia de Michael Prodger sobre
a saída do livro, no Financial Times<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«Primeiros Engenhos do
Brasil Colonial e o Engenho São Jorge dos Erasmos: Preliminares de uma Doce
Energia». História e-história. Consultado em 29 de outubro de 2016. Arquivado
do original em 18 de outubro de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Google Book Search
PORCHAT, Edith - Informações históricas sobre São Paulo no século de sua
fundação. Editora Iluminuras. 1993. p.39<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Capitães do
Brasil: A saga dos primeiros colonizadores» (PDF). Editora Sextante. Consultado
em 5 de março de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Neste dia, em
1500, o Brasil era descoberto... por espanhóis». Aventuras na História.
Consultado em 14 de fevereiro de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 98.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>BUENO, E..
Náufragos, Traficantes e Degredados: as primeiras expedições ao Brasil. Rio de
Janeiro: Objetiva, 2006. pgs. 33-54.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O estabelecimento
do exclusivo comercial metropolitano e a conformação do antigo sistema colonial
no Brasil». SciELO. Consultado em 18 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O Sistema de
Capitanias Hereditárias». Portal MultiRio. Consultado em 18 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Skidmore 2003, p. 27.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 101.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p. 108.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Boxer 2002, p. 102.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p.
30, 32.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Amantino 2008, p.
47.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Soihet 2003, p. 29, 2º§.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lopez 2008, p. 95-97.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p. 36.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cashmore 2000, p. 39.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lovejoy 2002, p. 51-56.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Boxer 2002, p. 32–33, 102,
110.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Skidmore 2003, p.
34.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Recife — cidade
que surgiu do açúcar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Jean Marcel
Carvalho França, Sheila Hue. «Piratas no Brasil: As incríveis histórias dos
ladrões dos mares que pilharam nosso litoral». Issuu. p. 92. Consultado em 1 de
julho de 2016. Arquivado do original em 16 de agosto de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Universidade
Federal de Campina Grande. «Mathias de Albuquerque». Consultado em 23 de junho
de 2012. Arquivado do original em 3 de novembro de 2012<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer 2002, p.
207.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Donato 1987, p.
71-82.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mello 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Maurício de
Nassau, o brasileiro». Guia do Estudante. Consultado em 5 de abril de 2015.
Arquivado do original em 23 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Luiz Geraldo
Silva. «A Faina, a Festa e o Rito. Uma etnografia histórica sobre as gentes do
mar (sécs XVII ao XIX)». Google Books. p. 122. Consultado em 28 de junho de
2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Biografia de
Matias de Albuquerque». E Biografia. Consultado em 9 de junho de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vidal 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Santana (II).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«O Ciclo do
Açúcar». Marfaber<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ciclo do açúcar».
Mundo vestibular<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ciclos Econômicos
no Brasil». Portal Amigo Nerd<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cancian (II) 2005.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Entradas e
Bandeiras». Brasil Escola<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Holanda 1963.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Donato 1987, p.
82.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mello 2009, p. 51,
59, 85.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Pedroso 2005, p.
67, 2º§ (final).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Boxer, p. 213<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Barcellos 2011, p.
xiv.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bueno.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Apostila de
atualidades» (PDF). Colégio/Curso desafio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ribeiro 2003.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Sociedade
Colonial». Portal São Francisco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Sociedade
Colonial Brasileira». Cola da web<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Schwartz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«A feijoada foi
criada pelos escravos». Super Interessante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lima 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cavalcante 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>SOUZA, Wanessa de.
As populações indígenas no território brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">[https://web.archive.org/web/20081113180627/http://www.aracruz.com.br/show_arz.do?act=stcNews&lastRoot=63&id=5&lang=1
Arquivado em 13 de novembro de 2008, no Wayback Machine. Aracruz [Celulose]. A
questão indígena no Brasil e no Espírito Santo]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Índios do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Blog: Navegando na História. O Povoamento da Terra
Brasílica (visitado em 16/10/2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil: 500 Anos
de Povoamento. Imigração Restrita: 1500-1700 (visitado em 16 de outubro de
2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Bueno, Eduardo.
Capitães do Brasil. São Paulo: Editora Objetiva, 2006<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Site Espaço
Acadêmico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 15 de abril de
2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Brasil: 500 Anos
de Povoamento. Povoamento 1500-1700 Arquivado em 16 de maio de 2010, no Wayback
Machine. (visitado em 16 de outubro de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«Cópia arquivada». Consultado em 17 de agosto de 2015.
Arquivado do original em 31 de dezembro de 2007<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>IBGE. Brasil: 500
anos de povoamento. Rio de janeiro : IBGE, 2000. Apêndice: Estatísticas de 500
anos de povoamento. p. 223 apud IBGE. Desembarques no Brasil Arquivado em 25 de
junho de 2002, no Wayback Machine. (visitado em 23 de agosto de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>TOLEDO, Renato
Pompeu de. À Sombra da Escravidão Arquivado em 7 de junho de 2008, no Wayback
Machine. (visitada em 22 de agosto de 2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 8 de maio de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 8 de maio de 2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fernando A. Novais
(1997). História da Vida Privada no Brasil. [S.l.]: Companhia das Letras. pp.
523–523<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Cópia arquivada».
Consultado em 17 de agosto de 2015. Arquivado do original em 4 de dezembro de
2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>CALADO, Manuel. O
Valeroso Lucideno (2 v.). Belo Horizonte: Itatiaia 1987. (Coleção Reconquista
do Brasil) ISBN 1181510007. Original de 1648<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Wätjen, Hermann. O
Domínio Colonial Hollandez no Brasil: Um Capítulo da História Colonial do
Século XVII. Tradução de Pedro Celso Uchôa Cavalcanti. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 1938.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Barléu, Gaspar, O
Brasil Holandês sob o Conde João Maurício de Nassau – História dos Feitos
Praticados no Brasil, Durante Oito Anos, sob o Governo do Ilustríssimo Conde
João Maurício de Nassau, Tradução Cláudio Brandão, Editora: Edições do Senado
Federal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Leandro Karnal,
Luiz Estevam Fernandes, Marcus Vinicius de Morais, Sean Purdy. História dos
Estados Unidos: das Origens ao Século XXI. [S.l.]: Cotexto. pp. –<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Darcy Ribeiro
(1995). «O povo brasileiro: a formação e o sentido do Brasil» (PDF). Companhia
das Letras. p. 151 - Tabela 1. 477 páginas. Cópia arquivada (PDF) em 19 de
abril de 2015<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DORÉ, Andrea. Os
Macaenses no Brasil. Lusotopie 2000, pp. 224-225 (visitada em 22 de agosto de
2008)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«LIMA, Silvio
Cezar de Souza. Os filhos do império celeste: a imigração chinesa e sua
incorporação à nacionalidade brasileira. Rede de Memória Virtual Brasileira
(visitada em 22 de agosto de 2008)». Consultado em 17 de agosto de 2015.
Arquivado do original em 31 de março de 2009<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Imigração no
Brasil[ligação inativa] Colégio São Francisco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Amantino, Marcia (2008). O mundo das feras: os moradores
do Sertão Oeste de Minas Gerais - Século XVIII. São Paulo: AnnaBlume. 260
páginas. ISBN 9788574198460. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Barcellos, Marta; Azevedo, Simone (2011). Histórias do
Mercado de Capitais no Brasil. Rio de Janeiro: Campus-Elsevier. ISBN
9788535244069<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Barreto, Aníbal (Cel.) (1958). Fortificações no Brasil
(Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora. 368 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Boxer, Charles R (2002). O império marítimo português
1415–1825. São Paulo: Companhia das Letras. 442 páginas. ISBN 85-359-0292-9<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bueno, Eduardo (1999). Capitães do Brasil: a saga dos
primeiros colonizadores. Rio de Janeiro: Objetiva. 287 páginas. ISBN
9788573022520. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cashmore, Ernest (2000). Dicionário de relações étnicas e
raciais. São Paulo: Summus/Selo Negro. 598 páginas. ISBN 9788587478061.
Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cavalcante, Messias Soares (2011). A verdadeira história
da cachaça. São Paulo: Sá. 606 páginas. ISBN 9788588193628. Consultado em 27 de
dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Donato, Hernâni (1987). Dicionário das batalhas
brasileiras. São Paulo: Ibrasa. 593 páginas. ISBN 9788534800341. Consultado em
27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fausto, Boris (2006). História do Brasil 12 ed. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo. ISBN 85-314-0240-9<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Furtado, Celso (2005). Formação Econômica do Brasil 32
ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional. 256 páginas. ISBN 9788504006100.
Consultado em 28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Holanda, Sérgio Buarque; Campos, Pedro Moacyr; Fausto,
Fausto (1963). «3». História geral da civilização brasileira 2 ed. São Paulo:
Difusão Europeia do Livro. ISBN 852860506X. OCLC 816953656<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lima, Cláudia (1999). Tachos e panelas: historiografia da
alimentação brasileira 2 ed. Recife: da autora. 309 páginas. ISBN
9788590103219. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lopez, Adriana; Mota, Carlos Guilherme (2008). História
do Brasil: Uma Interpretação. São Paulo: SENAC. 1056 páginas. ISBN
9788573597899. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lovejoy, Paul E (2002). A escravidão na África: uma
história de suas transformações. [S.l.]: Record. 497 páginas. ISBN
9788520005897. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mello, Christiane Figueiredo Pagano de (2009). Forças
Militares no Brasil Colonial. [S.l.]: E-papers. 257 páginas. ISBN
9788576502050. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mello, Evaldo Cabral de (2007). Olinda restaurada; Guerra
e Açúcar no Nordeste, 1630-1654. São Paulo: Editora 34. 384 páginas. ISBN
978-8573263749<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pedroso, Regina Célia (2005). Estado autoritário e
ideologia policial. São Paulo: FAPESP. 209 páginas. ISBN 9788598292755.
Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Skidmore, Thomas (2003). Uma história do Brasil 4 ed. Rio
de Janeiro: Paz e Terra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Schwartz, Stuart (2011). Burocracia e sociedade no Brasil
colonial: O Tribunal Superior da Bahia e seus desembargadores, 1609-1751 (PDF).
São Paulo: Companhia das Letras. 424 páginas. ISBN 9788535919080. Consultado em
28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Soihet, Rachel; Abreu, Martha (2003). Ensino de história:
conceitos, temáticas e metodologia. [S.l.]: FAPERJ/Ed. Casa da Palavra. 247
páginas. ISBN 9788587220646. Consultado em 27 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Young, Ernesto Guilherme (1902). Subsídios para a
História de Iguape e seus Fundadores. VII. São Paulo: Revista do IHGSP. pp.
286–298<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Trabalhos acadêmicos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ribeiro, Gladys Sabina (2003). «Desenlaces no Brasil
pós-colonial: a construção de uma identidade nacional e a Comissão Mista de Portugal»
(PDF). Convergência Lusíada. 20: 79-95. Consultado em 28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vidal, Laurent (2011). «Capitais sonhadas, capitais
abandonadas Considerações sobre a mobilidade das capitais nas Américas (séculos
XVIII - XX)» 🔗 (PDF). História. 30 (1): 3-36. ISSN 1980-4369.
Consultado em 28 de dezembro de 2014<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«'O Brasil precisa rever a legitimidade da República',
diz Luiz de Orleans e Bragança». A Crítica. 9 de janeiro de 2018. Consultado em
23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Melo 1878, p. 13.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vianna 1994, p. 22.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Miller, James
Russel. «Pedro II, Emperor of Brazil». Historical Text Archive. Consultado em
13 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 31 de julho de 2016<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Janotti 1979, pp.
19, 20.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Silva, Bruno
Izaías da (2008). «Golpe da maioridade - História do Brasil». InfoEscola.
Consultado em 23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Martins, Ulisses. «Segundo Reinado (1840-1889) -
educação». História - educação. Consultado em 10 de maio de 2019<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Agnelo, Vítor Amorim de (17 de outubro de 2008).
«Monarquia e República: Entenda a transição entre essas duas formas de
governo». UOL Educação. Consultado em 18 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Soares, David (10 de agosto de 2016). «Projeto de Decreto
Legislativo 101/2016». Câmara Municipal de São Paulo. Consultado em 23 de
janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Smallman 2002, p. 20.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Gaspar Silveira
Martins». UOL Educação. Consultado em 31 de julho de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">GOBATO, Osmar Ossis (2000). A Revolta Monarquista de 1902
no Estado de São Paulo. São Paulo: [s.n.]<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Ação Imperial
Patrianovista». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 31 de julho de
2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Folheto da Acção
Imperial Patrianovista Brasileira, pregando a instauração do Império
Brasileiro.». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea
do Brasil. Fundação Getúlio Vargas. Consultado em 31 de julho de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Reiss 1974, pp. 124-126.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Casa Imperial do
Brasil». www.monarquia.org.br (em inglês). Consultado em 23 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Quatro partidos
monárquicos buscam registro no Brasil». Terra. 29 de abril de 2011. Consultado
em 8 de abril de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Amendola, Gilberto (10 de maio de 2016). «De 12 siglas em
formação, só 1 é pró-governo». O Estado de S. Paulo. Estadão. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pierry, Flávia (5 de maio de 2018). «Bolsonaro recebe
apoio dos monarquistas». Gazeta do Povo. Consultado em 1 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Amendola, Gilberto; Venceslau, Pedro (5 de maio de 2018).
«O séquito de Bolsonaro já tem um príncipe - Política - Estadão». Estadão.
Consultado em 1 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vizeu, Rodrigo (25
de abril de 2016). «Família imperial quer usar clima de divisão para restaurar
monarquia». Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cordeiro, Tiago (7
de agosto de 2017). «Por que tanta gente quer a volta da monarquia no Brasil?».
Gazeta do Povo. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vieira, Bárbara
Muniz (8 de outubro de 2018). «Alexandre Frota e tataraneto de D. Pedro II são
eleitos deputados federais por SP». G1. Consultado em 12 de outubro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Jovens de Taubaté
defendem a volta da monarquia contra a corrupção». G1. 17 de dezembro de 2017.
Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mendes, Vinícius
(15 de novembro de 2017). «Proclamação da República: por que, 128 anos depois,
historiadores concordam que monarquia sofreu um 'golpe'». BBC Brasil.
Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Junqueira, Diego
(27 de março de 2017). «A família imperial "tem sangue negro", diz
"príncipe" do Brasil». R7 Brasil. Consultado em 24 de janeiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Tenfen, Maicon (27 de dezembro de 2017). «É verdade que a
volta da Monarquia pode salvar o Brasil?». O Leitor. VEJA.com. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lyra 1977, p. 9.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Faria, Ricardo (7
de setembro de 2017). «Grupo a favor da monarquia no Brasil protesta na
Esplanada». Correio Braziliense. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Decreto n.º 523,
de 20 de Julho de 1847». www2.camara.leg.br. Consultado em 12 de setembro de
2013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Constituição de
1824». linux.an.gov.br. Consultado em 10 de maio de 2019. Cópia arquivada em 16
de fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Presidente do
Conselho de Ministros». linux.an.gov.br. Consultado em 10 de maio de 2019.
Cópia arquivada em 16 de fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Decreto n.º 523,
de 20 de Julho de 1847 - Dados da Norma - Portal Câmara dos Deputados».
www2.camara.leg.br<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Araújo, Tarso (18
de abril de 2011). «Se o Brasil ainda fosse uma monarquia, quem seria o
imperador?». Mundo Estranho. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Graff, Mateus (22
de abril de 2016). «Como seria o Brasil se ainda vivêssemos na Monarquia? Quem
seria o imperador do Brasil?». Fatos Desconhecidos. Consultado em 2 de
fevereiro de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lessa 1951, p.
132.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Entre Vassouras e
Petrópolis». Educacional. Consultado em 20 de março de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sobrinho,
Wanderley (6 de março de 2008). «Família imperial se divide em disputa pelo
direito ao "trono" brasileiro». Folha de S. Paulo. Consultado em 27
de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>«Onde foi parar a
realeza Brasileira - ISTOÉ Independente». ISTOÉ Independente. 20 de fevereiro
de 2008. Consultado em 27 de agosto de 2018<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Culver, John W.; de Oliveira Torres, Joao Camillo (1964).
«A democracia coroada. Teoria politica de Imperio do Brasil.». </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The Hispanic American Historical Review. 48 (2). 338
páginas. ISSN 0018-2168. doi:10.2307/2510809<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Janotti, Aldo (1979).
</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">«Monarquia,
restauração monárquica e o problema da unidade nacional na época da regência».
Revista do Instituto de Estudos Brasileiros. 0 (21). 19 páginas. ISSN
2316-901X. doi:10.11606/issn.2316-901x.v0i21p19-32<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lessa, Clado Ribeiro de (1951). «O Segundo Ramo da Casa
Imperial e a nossa Marinha de Guerra». Revista do Instituto Historico e
Geografico Brasileiro. 211. ISSN 0101-4366<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lyra, Heitor (1977). História de Dom Pedro II. Ascensão,
Fastígio e Declínio. São Paulo: Itatiaia. 334 páginas. ISBN 978-8531903571<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Melo, Américo Brasiliense de Almeida (1878). Os programas
dos partidos e o 2. imperio. São Paulo: Typ. de Jorge Seckler. 264 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Reiss, Regina Weinfield (1974). «Integralismo (o fascismo
brasileiro na década de 30)». Revista de Administração de Empresas. 14 (6).
ISSN 0034-7590. doi:10.1590/S0034-75901974000600010<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Santos, Armando Alexandre dos (1988). «A legitimidade
monárquica no Brasil». </span><span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Instituto
Histórico e Geográfico Brasileiro. 250 páginas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">Smallman, Shawn C.
(2002). Fear & memory in the Brazilian army and society, 1889-1954. Chapel
Hill [N.C.]: University of North Carolina Press. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ISBN 0807860506. OCLC
52417852<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vianna, Helio (1994). História do Brasil 15 ed. São Paulo,
SP: Melhoramentos. ISBN 8506019990. OCLC 32205013<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial Black","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: Arial;">NOTAS BIBLIOGRÁFICAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os melhores livros sobre a História da República são os
edgar Carone que publica dois volumes para cada subdivisão da história
republicana e que já chegaram a nove títulos todos editados pela Difel de São
Paulo. Também merecem referência especial os de Hélio Silva com a edição do
Ciclo de Vargas e que chegou a dezesseis títulos e possui um copioso material
documental. Os modernos enfoques históricos que abrangem os aspectos políticos
e sociais encontram-se na História Geral da civilização Brasileira, editado sob
a orientação de Boris Fausto e publicado pela Difel de São Paulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Armada Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Censo de 1872<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Exército Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Guarda Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Hino 1822–1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">1831–1889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Voluntários da Pátria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">História<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Primeiro reinado (1822–1831)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Período regencial (1831–1840)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Segundo reinado (1840–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dia do Fico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Independência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Noite da agonia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abdicação de D. Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Declaração da maioridade de D. Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Questão Christie <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Questão religiosa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Questão Militar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Política<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abolicionismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Conselho de Estado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Gabinetes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Monarquismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Parlamentarismo às avessas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Presidentes do Conselho de Ministros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Províncias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Republicanismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Liberal (1837–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Conservador (1836–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Liga Progressista (1864–1868)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Liberal Exaltado (1831–1840)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Moderado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Regressista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Partido Restaurador (1831–1834)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Poder Moderador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Coroa Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Joias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nobreza Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Cidade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Família Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Imperadores e Imperatrizes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. Pedro I (1822–1831)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">D. Pedro II (1831–1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Economia<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Réis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ciclo do café<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ciclo da borracha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fundição Ipanema<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Banco do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Caixa Econômica da Corte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">São Paulo Railway<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Companhia Mogiana de Estradas de Ferro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Companhia Paulista de Estradas de Ferro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The Bahia and San
Francisco Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The Minas and Rio
Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Estrada de Ferro Oeste de Minas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-ansi-language: EN-US;">The Recife and São
Francisco Railway Company<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Viação Férrea Sapucaí<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Legislação<span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ato Adicional de 1834<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Carta imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Código Criminal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Código do Processo Criminal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Constituição <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Projeto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Constituinte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pena de galés<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lei Áurea<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lei do Ventre Livre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lei dos Sexagenários<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lei Eusébio de Queirós<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Lei Saraiva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ordenações Filipinas<o:p></o:p></span></div>
<br />Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-58786733922590513512018-02-15T12:40:00.002-08:002018-03-05T13:45:54.107-08:00Falas do Trono do Brazil<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Falas do Trono<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Abertura da Assembleia Geral do Império do Brazil
era um evento anual, que reunia o Senado e a Câmara dos Deputados para abertura
do período legislativo. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<div class="MsoNormal">
A Constituição já previa expressamente hipóteses de reunião,
em conjunto, das duas Câmaras. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A primeira delas era para o juramento do Imperador, bem como
dos Regentes, quando fosse o caso, em virtude de menoridade ou interdição do
monarca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Previa-se ainda a própria eleição do Regente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra hipótese eram as sessões anuais de abertura e
encerramento dos trabalhos da Assembleia Geral, chamadas <b><i>“Imperiais”</i></b> em virtude do
comparecimento do Imperador. <o:p></o:p></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, haveria reunião de ambas as Câmaras quando
houvesse divergência em relação a alguma proposição.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "arial black", sans-serif;">Falas do Trono</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ritual inaugurado por <b>Dom Pedro I </b>em 1823, era um
acontecimento concorrido que acontecia no Palácio Conde dos Arcos, sede do
Senado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No evento, o monarca enunciava uma mensagem aos
parlamentares, conhecida como <i><b>“Fala do Trono”</b></i>, em que dissertava sobre o que
esperava dos senadores e deputados ao longo do ano que se iniciava. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O imperador falava sobre temas importantes da
política brasileira, sobre os problemas que o país enfrentava e propostas para
resolvê-los, assim como indicava metas para o período. <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1l2tmhmHBSz7NKRHShojmXJsJASXhAMpLkCX1hBu_5q3LhBXqjvQGFfOZZP1WdKZ2ePdl4OESWkimQsZq4Wbz65b1I7mthdLyGVjawG9ezTn7WQp39pRn3dNlA1mjLUq2U2KYAvvmAR5I/s1600/Abertura_Assembleia_Geral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="615" data-original-width="1000" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1l2tmhmHBSz7NKRHShojmXJsJASXhAMpLkCX1hBu_5q3LhBXqjvQGFfOZZP1WdKZ2ePdl4OESWkimQsZq4Wbz65b1I7mthdLyGVjawG9ezTn7WQp39pRn3dNlA1mjLUq2U2KYAvvmAR5I/s640/Abertura_Assembleia_Geral.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Abertura anual da Assembleia Geral por Dom Pedro II - RJ<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>Contida no livro
“Brazil and the brazilians portrayed in historical and descriptive sketches”,
de Daniel Parish Kidder. </i></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>Obra Rara que integra o acervo
bibliográfico do Arquivo Nacional.</i><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY4byRigObYfj6qgpsdO7ta_KHFMLo36wLVjiq7qgXLKB_M2-E7lxfao12hYYAATFzkfcymddNQV6_FPQhypMfktQ7eLhpdxf9WnuZzu8-1ougRxvbLo4xhAI83xOgi-I6gFudRd9wG7Js/s1600/562643_605.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="360" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY4byRigObYfj6qgpsdO7ta_KHFMLo36wLVjiq7qgXLKB_M2-E7lxfao12hYYAATFzkfcymddNQV6_FPQhypMfktQ7eLhpdxf9WnuZzu8-1ougRxvbLo4xhAI83xOgi-I6gFudRd9wG7Js/s320/562643_605.jpg" width="230" /></a></div>
- Em ritual,
o Imperador elencava prioridades do Brasil.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFMSS-25bllBM43UDpGygNTIRps_OYnsTOwkH6lruNBYONLyGR7S-VbdclsyuD-UiThPoS7pcdtlP56X6du3GpU8ptlbcvyxh66lorML1EyXEtCjHcJF0Yk5XVatwwdtmIx9_a0w_dBdk7/s1600/Pedro_Am%25C3%25A9rico_-_D._Pedro_II_na_abertura_da_Assembl%25C3%25A9ia_Geral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="336" data-original-width="230" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFMSS-25bllBM43UDpGygNTIRps_OYnsTOwkH6lruNBYONLyGR7S-VbdclsyuD-UiThPoS7pcdtlP56X6du3GpU8ptlbcvyxh66lorML1EyXEtCjHcJF0Yk5XVatwwdtmIx9_a0w_dBdk7/s400/Pedro_Am%25C3%25A9rico_-_D._Pedro_II_na_abertura_da_Assembl%25C3%25A9ia_Geral.jpg" width="273" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II</div>
<div style="text-align: center;">
Óleo de Pedro Américo - Abertura da Assembleia Geral<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<i>A pintura <b>"Dom Pedro II na Abertura da Assembleia
Geral"</b>, título original, ou <b>"Dom
Pedro II por ocasião da Fala do Trono"</b>, como é conhecido o quadro de
autoria de <b>Pedro Américo de Figueiredo e
Melo</b>, datado de 1872, representa <b>d.
Pedro II</b> na abertura da Assembleia Geral, cerimônia que reunia, duas vezes
ao ano, o Senado e a Câmara dos Deputados do Império. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A cerimônia retratada
teve lugar em 03 de maio de 1872. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A </i><b><i>"fala do
trono"</i></b><i> era o discurso do imperador, na abertura e no encerramento dos
trabalhos da Assembleia. Esta era a única ocasião em que </i><b style="font-style: italic;">d. Pedro II</b><i> era visto
portando a coroa imperial, o cetro e o traje majestático. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Na tela estão
representadas figuras importantes do cenário político do Império, como o
visconde de Abaeté, <b>Antonio Paulino Limpo de Abreu</b> que era presidente do
Senado; o marquês, depois duque de Caxias, <b>Luís Alves de Lima e Silva</b>; e o
<b>visconde do Rio Branco</b>, <b>José Maria da Silva Paranhos</b> que era também presidente
do Gabinete e ministro da Fazenda. <o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<i>Na tribuna estão a
imperatriz <b>d. Teresa Cristina</b>, a <b>princesa Isabel</b> e o <b>conde d'Eu </b>e, ao fundo,
<b>Joaquim Marques Lisboa</b>, o marquês de Tamandaré.<o:p></o:p></i></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com
<b>Marcos Magalhães</b>, historiador e
consultor legislativo do Senado, o ritual das Falas do Trono foi importante na
consolidação do Brasil, recém-emancipado, como nação:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Para se
consolidar, uma nação precisa ser construída também no imaginário coletivo. As
imagens e os rituais, como as Falas do Trono, são fundamentais nesse processo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Atualmente, o
presidente da República apenas remete a mensagem ao Poder Legislativo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02 de
fevereiro, primeiro dia do ano legislativo, a presidente da república <b>Dilma Rousseff</b> cumpriu o dever imposto
pela Constituição e enviou ao Congresso Nacional a <b>Mensagem Presidencial</b>. Trata-se do documento em que o governo faz
um balanço do ano que se encerrou e enumera as prioridades do país para o ano
que se inicia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O ritual é
mais antigo do que se imagina. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1823, foi <b>Dom Pedro I</b> quem o inaugurou. O
documento se chamava <b>Fala do Trono</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No período
imperial, o monarca comparecia ao Palácio Conde dos Arcos, a sede do Senado, no
Rio de Janeiro, e proferia a Fala do Trono numa concorrida cerimônia, deixando
claro o que esperava dos senadores e deputados naquele ano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> herdou a tradição da Fala do Trono. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">O Ritual<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O termo <b>Fala do Trono</b> não é apenas metafórico.
O imperador lia o discurso de um trono posicionado com destaque no Palácio
Conde dos Arcos. Era uma das poucas ocasiões em que <b>Dom Pedro II</b> se paramentava com a coroa, o cetro, o manto e a murça
feita de penas de papo de tucano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Havia todo um
cerimonial. Uma delegação de senadores e deputados recepcionava o monarca na
porta do palácio. A família imperial era acomodada num camarote à direita do
trono. Ao contrário de outros rituais, como o beija-mão, que acabaram sendo
abandonados com o passar das décadas, a Fala do Trono resistiu até o fim do
Império.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos nove anos
entre a abdicação de <b>Dom Pedro I</b> e a
subida de <b>Dom Pedro II</b>, os pronunciamentos
foram proferidos pelos regentes, entre eles o <b>Padre Feijó</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nas ocasiões
em que o segundo monarca esteve fora do Brasil, a missão de falar aos parlamentares
coube à <b>Princesa Isabel</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os discursos
invariavelmente começavam com o vocativo <i><span style="color: #00ccff;">“augustos e digníssimos senhores
representantes da Nação”</span></i><span style="color: red;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Patrimônio Histórico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pouco antes
da queda da Monarquia, as folhas lidas pelos imperadores e regentes foram
encadernadas num volume único. Hoje amarelada pelo tempo, a versão original do <b>Livro Falas do Trono</b> está sob a guarda
do Arquivo do Senado, em Brasília-DF, protegida numa sala com controle de
temperatura e umidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em dezembro,
a Unesco (braço da ONU para educação, ciência e cultura) reconheceu o valor
histórico do <b>Livro Falas do Trono</b> e
o incluiu na lista brasileira do Programa Memória do Mundo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só entram na
lista documentos e arquivos que sejam únicos ou raros, tenham grande
significado social, mereçam ser difundidos e exijam cuidados de conservação
para não se perderem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil, a
Unesco também reconhece, por exemplo, o diário das viagens de <b>Dom Pedro II</b>, o acervo documental da
Guerra do Paraguai e os arquivos de <b>Machado
de Assis</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Programa
Memória do Mundo é repetido em vários países. Na Alemanha, a Unesco tombou a <b>Bíblia de Gutenberg</b>. Em Portugal, a <b>Carta de Pero Vaz de Caminha</b> narrando a
descoberta do Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Liberdade
de Imprensa<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com
o historiador da Universidade Federal do Paraná (UFPR) <b>Juarez José Tuchinski dos Anjos</b>, autor de um estudo sobre as
questões educacionais nas Falas do Trono, o tom dos pronunciamentos deixa
transparecer que os dois monarcas tinham temperamentos quase opostos:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— <b>Dom Pedro I</b>, que conduziu a
Independência e enfrentou muita oposição, tinha um espírito centralizador e
autoritário. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— <b>Dom Pedro II</b>, que chegou ao poder em
meio a revoltas e agitações políticas, mostrava-se apaziguador e conciliador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso fica
claro na reação dos imperadores às críticas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1829, <b>Dom Pedro I</b> queixou-se aos
parlamentares do excesso de liberdade de imprensa no Império e pediu que se
reprimissem os<span style="color: red;"> </span><i><span style="color: #00ccff;">“abusos”</span></i><span style="color: #00ccff;">
</span>dos jornais. <span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b>, ao contrário, sabia conviver com a
imprensa hostil. Eram frequentes nas páginas da Revista Ilustrada charges
mostrando o monarca senil, desinteressado da política e manipulado por seus
conselheiros. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nem sequer as
Falas do Trono escapavam da pena zombeteira da revista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Família Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sempre que
havia notícias na Família Imperial, elas eram anunciadas nas Falas do Trono. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1826, a <b>Imperatriz Leopoldina</b> morreu. <b>Dom Pedro I</b> disse que uma <i><span style="color: #00ccff;">“dor veemente”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>se
apoderara de seu <i>“</i><i><span style="color: #00ccff;">imperial
coração”</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quatro anos
depois, ele comunicaria aos parlamentares que havia acabado de se casa<span style="color: red;">r </span><i><span style="color: #00ccff;">“com a sereníssima <b>Princesa
dona Amélia</b>”</span></i>. <span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845,
nasceu o primeiro filho de <b>Dom Pedro II</b>,
<b>Dom Afonso</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Este
primeiro fruto com que o céu abençoou o meu imperial tálamo [casamento],
enchendo de delícias o meu coração, já como pai, já como monarca, satisfez
igualmente os ardentes votos de toda a nação brasileira, que me ama e
sinceramente deseja a perpetuidade da dinastia do fundador do Império.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O príncipe,
porém, morreria com apenas 2 anos de idade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, o
imperador deu a notícia aos parlamentares afirmando que seu <i><span style="color: #00ccff;">“paternal
coração”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>estava <i><span style="color: #00ccff;">“ulcerado”</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No final de
1885, a <b>Imperatriz Teresa Cristina</b>
levou um tombo e quebrou um braço. Na abertura dos trabalhos do ano seguinte, <b>Dom Pedro II</b> avisou que ela já se
achava, <i><span style="color: #00ccff;">“felizmente,
restabelecida”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>e agradeceu os <i><span style="color: #00ccff;">“testemunhos de
afeto”</span></i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Alguns
exemplos da Fala do Trono nos vários períodos:<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></b><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Primeiro Império</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Discurso, que S. M o
Imperador Dom Pedro I, recitou na abertura da Assembleia Geral, Constituinte,
e Legislativa a 03 de Maio de 1823. </b><i>(Grafia da época).</i><b><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Dignos representantes
da nação brasileira,<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>É hoje o dia maior,
que o Brasil tem tido; dia, em que ele pela primeira vez começa a mostrar ao
Mundo, que é Império, e Império livre. Quão grande é Meu prazer, Vendo juntos
Representantes de quase todas as Províncias fazerem conhecer umas às outras
seus interesses, e sobre eles basearem uma justa e liberal Constituição, que as
seja. Deveríamos já ter gozado de uma Representação Nacional: mas a Nação não
conhecendo à mais tempo seus verdadeiros interesses, ou conhecendo-os, e não os
podendo patentear, vista a força, e predomínio do partido Português, que
sabendo muito bem a que ponto de fraqueza, pequenez , e pobreza Portugal já
estava reduzido, e ao maior grau a que podia chegar de decadência, nunca quis
consentir (sem embargo de proclamar Liberdade , temendo a separação) que os
Povos do Brasil gozassem de uma Representação igual aquela, que eles então
tinham. Enganaram-se nos seus planos conquistadores, e desse engano nos provem
toda a nossa fortuna.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>O Brasil, que por
espaço de trezentos, e tantos anos sofreu o indigno nome de Colónia, e
igualmente todos os males provenientes do sistema destruidor então adoptado,
logo que o Senhor D. João VI, Rei de Portugal, e Algarve., Meu Augusto Pai o
elevou à categoria de Reino pelo Decreto de 16 de Dezembro de 1815, exultou de
prazer; Portugal bramiu de raiva, tremeu de medo. O contentamento, que os Povos
deste vasto Continente mostraram nessa ocasião, foi inaudito: mas atrás desta
medida política não veio, como devia ter vindo, outra, qual era a convocação de
uma Assembleia, que organizasse o novo Reino.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>O Brasil sempre
sincero no seu modo de obrar, e mortificado por haver sofrido o jugo de ferro
por tanto tempo antes, e mesmo depois de tal medida, imediatamente, que em
Portugal se proclamou a Liberdade, o Brasil gritou Constituição Portuguesa;
assentando, que por esta prova, que dava de confiança a seus pseudo Irmãos,
seria por eles ajudado a livrar-se dos imensos vermes, que lhe roíam suas
entranhas; não esperando nunca ser enganado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Os Brasileiros que
verdadeiramente amavam seu País jamais tiveram a intenção de se sujeitarem a Constituição,
em que todos não tivessem parte, e cujas vistas eram de os converter
repentinamente de homens livres, em vis escravos. Contudo, os obstáculos, que
antes de 26 de Abril de 1821 se opunham à Liberdade Brasileira, e que depois
continuaram a existir sustentados peta Tropa Europeia. fizeram com que estes
Povos temendo que não pudessem gozar de uma Assembleia sua, fossem pelo amor da
Liberdade, arrastados a seguir as infames Cortes de Portugal, para ver se,
fazendo, tais sacrifícios, poderiam deixar de ser insultados pelo seu partido
demagógico, que predominava nesse Hemisfério.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Nada disto valeu:
fomos maltratados pela Tropa Europeia de tal modo, que Eu Fui obrigado a
fazê-la passar há outra banda do Rio; pu-la em sitio, mandá-la embarcar, e sair
barra fora, para salvar a honra do Brasil, e podermos gozar daquela Liberdade,
que devíamos, e queríamos ter, para a qual debalde trabalharíamos por
possui-la, se entre nós consentíssemos um partido heterogéneo à verdadeira
Causa.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Ainda bem não
estávamos livres destes inimigos quando poucos dias depois aportou outra
Expedição, que de Lisboa nos era enviada para nos proteger; Eu Tomei sobre Mim
proteger este Império, e não a Recebi. Pernambuco fez o mesmo e a Baía, que foi
a primeira em aderir a Portugal, em prémio da sua boa fé, e de ter conhecido
tarde qual era o verdadeiro trilho, que devia seguir, sofre hoje crua guerra
dos Vândalos, e sua Cidade, só por eles ocupada, está a ponto de ser arrasada
quando nela se não possam manter.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Eis em suma a
Liberdade, que Portugal apetecia dar ao Brasil; ela se convertia para nós em
escravidão, e faria a nossa ruína total, se continuássemos a executar suas
ordens, o que aconteceria, a não serem os heróicos esforços, que por meio de
representação fizeram primeiro que todos, a Junta do Governo de S. Paulo.
depois a Câmara desta Capital, e após destas todas as mais Juntas de Governos,
e Câmaras; implorando a Minha ficada. Parece-Me, que o Brasil seria desgraçado,
se Eu as não Atendesse, como Atendi: bem Sei, que este era Meu dever, ainda que
expusesse Minha Vida; mas como era em defesa deste Império, estava pronto,
assim como hoje, e sempre se for preciso.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Mal unira acabado de
Proferir estas Palavras: «Como é para o bem de todos, e felicidade geral da
Nação, diga ao Povo que Fico:» recomendando-lhe ao mesmo tempo «União e
Tranquilidade.» Comecei imediatamente a tratar de Nos pormos em estado de
sofrer os ataques de nossos inimigos até aquela época encobertos, depois
desmacarados, uns entre nós existentes, outros nas Democráticas Cortes
Portuguesas; providenciando por todas as Secretarias, especialmente pela do
Império e Negócios Estrangeiros as medidas. que dita a prudência, que Eu cale
agora, para vos serem participadas pelos diferentes Secretários de Estado em
tempo conveniente.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>As circunstâncias do
Tesouro Público eram as piores, pelo estado a que ficou reduzido, e muito
principalmente, porque até a quatro, ou cinco meses foi somente Provincial.
Visto isto, não era possível repartir o dinheiro, para tudo quanto era necessário,
por ser pouco, para se pagar a Credores, a Empregados em efectivo serviço, e
para sustentação da Minha Casa, que despendia uma quarta parte da do Rei, Meu
Augusto Pai. A dele excedia quatro milhões; e a Minha não chegava a um. Apesar
da diminuição ser tão considerável, assim mesmo Eu não Estava a contente,
quando Via, que a despesa, que Fazia, era muito desproporcionada à Receita, a
que o Tesouro estava reduzido, e por isso Me limitei a viver como um simples
particular, percebendo tão somente quantia de 110.000$000 reis para todas as
despesas da Minha Casa, exceptuando a mesada da Imperatriz, Minha muito Amada,
e prezada Esposa, que Lhe era dada em consequência de ajustes de Casamento.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Não satisfeito com
fazer só estas pequenas economias na Minha Casa, por onde Comecei, Vigiava
sobre todas as Repartições, como era Minha Obrigação, Querendo modificar também
suas despesas, e obstar seus extravios. Sem embargo de tudo, as rendas não
chegavam; mas com pequenas mudanças de indivíduos não afectos à Causa deste
Império, e só ao infame partido Português, que continuamente nos estavam
atraiçoando, por outros, que de todo o seu coração amavam o Brasil, uns por
nascimento, e princípios outros por estarem intimamente convencidos, que a
Causa era a da Razão. Consegui, (e com quanta glória o Digo ) que o Banco, que
tinha chegado a ponto de ter quase perdido a fé pública, e estar por momentos a
fazer bancarrota, tendo ficado no dia, em que o Senhor D. João VI saiu a barra
duzentos contos em moeda, única quantia para troco de suas Notas,
restabelecesse seu crédito de tal forma, que não passa pela imaginação a
indivíduo algum, que ele um dia possa voltar ao triste estado, a que o haviam
reduzido: que o Tesouro Público, apesar de suas demasiadas despesas, as quais
deviam pertencer a todas as Províncias, e que ele só fazia, tendo ficado
desacreditado, e exausto totalmente, adquirisse um crédito tal, que já soa na
Europa, e tanto dinheiro, que a maior parte dos seus Credores, que não eram
poucos, nem de pequenas quantias, tenham sido satisfeitos de tal forma, que
suas casas não tenham padecido: que os Empregados Públicos estejam em dia,
assim como os Militares em efectivo serviço: que as mais Províncias, que têm
aderido à Causa Santa, não por força, mas por convicção (que Eu amo a justa
liberdade) tenham sido fornecidas de todos os apetrechos de guerra para sua
defesa, grande parte deles comprados, e outros do que existiam nos Arsenais.
Além disto têm sido socorridas com dinheiro, por não chegarem suas rendas para
as despesas, que deviam fazer.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em suma Consegui, que
a Província rendesse onze para doze milhões, sendo o seu rendimento anterior à
saída de Meu Augusto Pai de seis a sete, quando muito.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Nestas despesas
extraordinárias entram também fretes de navios das diferentes Expedições, que
deste Porto regressaram para o de Lisboa, compras de algumas Embarcações, e
concertos de outras, pagamentos a todos os Empregados Civis, e Militares, que
em Serviço aqui tem vindo, e aos expulsos das Províncias, por paixões
particulares, e tumultos, que nelas tem havido.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Grandes foram sem dúvida
as despesas; mas contudo, ainda se não lançou mão da Caixa dos Dons gratuitos,
e Sequestros das propriedades dos ausentes por opiniões políticas, da Caixa do
Empréstimo que se contraiu de 400.000$000 reis para compra de Vasos de guerra,
que se faziam urgentemente necessários para defesa deste Império, o que tudo
existe em ser, e da Caixa da Administração dos Diamantes.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em todas as Administrações
se faz sumamente precisa uma grande reforma: mas nesta da Fazenda, ainda muito
mais por ser a principal mola do Estado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>O Exército não tinha
nem armamento capaz, nem gente, nem disciplina: de armamento está pronto
perfeitamente; de gente vai-se completando, conforme o permite a população: e
de disciplina em breve chegará ao auge, já sendo em obediência o mais exemplar
do mundo. Por duas vezes tenho Mandado socorros à Província da Baía, um de 210
homem, outro de 735 compondo um Batalhão com o nome de «Batalhão do Imperador»
o qual em oito dias foi escolhido, se aprontou, e partiu.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Além disto foram
criados um Regimento de Estrangeiros, e um Batalhão de Artilharia de Libertos, que
em breve estarão completos.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>No Arsenal do Exército
tem se trabalhado com toda actividade, preparando-se tudo quanto tem sido
preciso para defesa das diferentes Províncias, e todas desde a Paraíba do Norte
até Montevideu receberam os socorros, que pediram.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Todos os reparos de
Artilharia das Fortalezas desta Corte, estavam totalmente arruinados; hoje
acham-se prontos; imensas obras de que se carecia dentro do mesmo Arsenal, se
fizeram.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Pelo que toca a Obras
militares; repararam-se as muralhas de todas as Fortalezas; e fizeram-se
algumas totalmente novas. Construíram-se em diferentes pontos os mais
apropriados para neles, se obstar a qualquer desembarque, e mesmo em gargantas
de serra, a qualquer passagem do inimigo no caso de haver desembarcado [o que
não será fácil] entrincheiramentos, fortins, redutos, abatizes, e baterias
rasas. Fez-se mais o Quartel da Carioca; prepararam-se todos os mais Quartéis;
está quase concluído o da Praça da Aclamação, e em breve se acabará, o que se
mandou fazer para Granadeiros.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A Armada constava
somente da Fragata Piranga, então chamada União, mal pronta; da Corveta Liberal
só em casco; e de algumas muito pequenas, e insignificantes Embarcações. Hoje
acha-se composta da Nau D. Pedro I, Fragatas Piranga, Carolina, e Niterói –
Corvetas Maria da Glória e Liberal prontas; e de uma Corveta nas Alagoas, que
em breve aqui aparecerá com o nome de Massaió; e dos Brigues de guerra Guanari
pronta, Cacique, e Caboclo em concerto, – diferentes em Comissões; assim como
também várias Escunas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Espero seis Fragatas
de 50 peças prontas de gente, e armamento, e de tudo quanto é necessário para
combate, para cuja compra já Mandei Ordem. Parece-Me que o custo não excederá
muito a trezentos contos de reis, segundo o que Me foi participado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Obras no Arsenal da
Marinha fizeram-se as seguintes. Concertaram-se todas as Embarcações, que
actualmente estão em serviço. Fizeram-se Barcas Canhoneiras, e muitas mais, que
não Enumero por pequenas; mas que com tudo somadas montam a grande número, e
importância.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Pretendo, que este ano
no mesmo lugar, em que se não fez por espaço de treze, mais do que calafetar,
tingar e atamancar Embarcações, enterrando somas considerabilíssimas, de que o
Governo podia muito bem dispor com suma utilidade Nacional, se ponha a quilha
de uma Fragata de 40 peças, que a não faltarem os cálculos, que Tenho feito, as
Ordens, que Tenho dado, e as medidas, que para isso Tenho tomado, Espero seja
concluída por todo este ano, ou meados do que vem, pondo-lhe o nome de
Campista.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Quanto a Obras
públicas muitas se têm feito. Pela Polícia reedificou-se o Palacete da Praça da
Aclamação; privou-se esta extensa Praça de inundações, tornando-se um passeio
agradável, havendo-se calçado por todos os lados, além das diferentes travessas
que se vão fazendo para mais embelezá-la. Concertou-se a maior parte dos
Aquedutos da Carioca e Maracanã. Repararam-se imensas pontes, umas de madeira,
outras de pedra; e além disto tem-se feito muitas totalmente novas; também se
concertaram grande parte das estradas<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Apesar do exposto, e
de muito mais em que não Toco, seu cofre, que estava em Abril de 1821 devedor
de 60 contos de reis hoje não só não deve; mas tem em ser sessenta, e tantos
mil cruzados.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Por diferentes
Repartições fizeram-se as seguintes Obras. Aumentou-se muito a Tipografia
Nacional. Concertou-se grande parte do Passeio Público. Reparou-se se e Casa do
Museu, enriqueceu-se muito com minerais, e fez-se uma Galeria com excelentes
pinturas, umas que se compraram, outras, que havia no Tesouro Público, e outras,
Minhas, que lá Mandei colocar.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Tem-se trabalhado com
toda a força no cais da Praça do Comércio, de modo que esta quase concluído. As
calçadas de todas as ruas da Cidade foram feitas de novo, e em breve tempo
fez-se esta Casa da Assembleia, e todas as mais que a ela estão juntas, foram
prontificadas pare este mesmo fim.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Imensas Obras, que uno
silo do toque destas, se tem empreendido, começado, e acabado, que Eu Omito,
para não fazer o Discurso nimiamente longo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Tenho promovido os
estudos públicos, quanto é possível, porém necessita-se para isto de uma
Legislação particular. Fez-se o seguinte – Comprou-se para engrandecimento da
Biblioteca Pública uma grande colecção de livros dos de melhor escolha:
aumentou-se o número das Escolas, e algum tanto o Ordenado de seus Mestres
permitindo-se além disto haver um sem número delas particulares: Conhecendo a
vantagem do Ensino Mútuo também Fiz abrir uma Escola pelo método Lancasteriano.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>O Seminário de S.
Joaquim, que seus fundadores tinham criando para educação da mocidade, achei-o
servindo de Hospital da Tropa Europeia: Fi-lo abrir na forma de sua
Instituição, e havendo Eu Concedido à Casa da Misericórdia , e roda dos
Expostos (de que abaixo Falarei) uma Lotaria para melhor se puderem manter
Estabelecimentos de tão grande utilidade, Determinei ao mesmo tempo, que uma
quota parte desta mesma Lotaria fosse dada ao Seminário de S. Joaquim, para que
melhor se pudesse conseguir o útil fim, para que fora destinado por seus
honrados fundadores. Acha-se hoje com imensos Estudantes.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A primeira vez, que
Fui à roda dos Expostos Achei (parece impossível) 7 crianças com 2 amas; nem
berços, nem vestuário, Pedi o mapa, e Vi, que em 13 anos, tinham entrado perto
de 12$, e apenas tinham vingado 1$, não sabendo a Misericórdia verdadeiramente,
aonde elas se achavam. Agora com a concessão da Lotaria; edificou-se uma Casa
própria para tal Estabelecimento, aonde há trinta, e tantos berços, quase
tantas amas, quantos Expostos; e tudo em muito melhor administração. Todas
estas coisas, de que acima Acabei de Falar, devem merecer-vos suma
consideração.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Depois de ter
arranjado esta Província, e Dado imensas providências para as outras, Entendi,
que devia Convocar, e Convoquei por Decreto de 16 de Fevereiro do ano próximo
passado um Conselho ele Estado composto de Procuradores Gerais, eleitos pelos
Povos, Desejando que eles tivessem quem os representasse junto de Mim, e ao
mesmo tempo quem Me aconselhasse, e me requeresse, o que fosse a bem de cada
uma das respectivas Províncias. Não foi somente este o fim, e motivo, por que
Fiz semelhante convocação, o principal foi, para que os Brasileiros melhor
conhecessem a Minha Constitucionalidade, quanto Eu Me lisonjearia Governando a
contento dos Povos, e quanto Desejava em Meu Paternal Coração (escondidamente ,
porque o tempo não permitia, que tais ideias se patenteassem de outro modo) que
esta leal, grata, briosa, e heróica Nação fosse representada numa Assembleia
Geral, Constituinte e Legislativa, o que graças a Deus, se efectuou em
consequência do Decreto de 3 de Junho do ano presente, a requerimento dos
Povos, por meio de suas Câmaras, seus Procuradores Gerais e Meus Conselheiros
de Estado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Bem custoso
seguramente Me tem sido, que o Brasil até agora não gozasse de Representação
Nacional; e Ver-Me Eu por força de circunstâncias Obrigado a Tomar algumas
medidas legislativas; elas nunca parecerão, que foram tomadas por ambição de
legislar, arrogando um poder, em o qual somente Devo Ter parte; mas sim, que
foram tornadas para salvar o Brasil, visto que a Assembleia, quanto a umas não
estava convocada quanto a outras, não estava ainda junta, e residiam então de
facto, e de direito, vista a Independência total do Brasil de Portugal, os três
Poderes no Chefe Supremo da Nação, muito mais sendo Ele Seu Defensor Perpétuo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Embora algumas medidas
parecessem demasiadamente fortes, como o perigo era iminente, os inimigos, que
Nos rodeavam imensos (e provera a Deus que entre Nós ainda não existissem
tantos) cumpria serem proporcionadas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Não Me Tenho poupado,
nem pouparei a trabalho algum, por maior que seja, contanto que dele provenha
um ceitil de felicidade para a Nação.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Quando os Povos da
Rica, e Majestosa Província de Minas estavam sofrendo o férreo jugo do seu
deslumbrado Governo, que a seu arbítrio dispunha dela, e obrigava seus
pacíficos, e mansos habitantes a desobedecerem-Me, Marchei para lá com os Meus
Criados somente. Convenci o Governo, e seus sequazes do crime, que tinham
perpetrado, e do erro, em que pareciam querer persistir; Perdoei-lhes, porque o
crime era mais em ofensa a Mim, do que mesmo à Nação, por estarmos ainda naquele
tempo unidos a Portugal.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Quando em S. Paulo
surgiu dentre o brioso Povo daquela Agradável, e Encantadora Província, um
partido de Portugueses, e Brasileiros degenerados, totalmente afeitos às Cortes
do desgraçado, e encanecido Portugal, Parti imediatamente para a Província,
Entrei sem, receio porque Conheço; que todo o Povo Me ama, Dei as providencias,
que Me pareceram convenientes, a ponto que a nossa Independência lá foi primeiro,
que em parte alguma, proclamada no sempre memorável sítio do Piranga. [sic]<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Foi na Pátria do
fidelíssimo, e nunca assaz louvado Amador Bueno de Ribeira aonde pela primeira
vez Fui Aclamado Imperador.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Grande tem sido
seguramente o sentimento, que enluta Minha Alma, por não Puder Ir à Baía, como
já Quis, a não Executei, Cedendo às Representações da Meu Conselho de Estado,
misturar Meu sangue com o daqueles guerreiros, que tão denodadamente tem
pelejado pela Pátria.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A todo o custo, até
arriscando a Vida, se preciso for, Desempenharei o Título, com que os Povos
deste Vasto, e Rico Continente em 13 de Maio do ano pretérito, Me honraram de
Defensor Perpétuo do Brasil. Este Título penhorou muito mais Meu Coração, do
que quanta glória Alcancei com a espontânea, e unânime Aclamação de Imperador
deste invejado Império.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Graças sejam dadas à
Providência, que vemos hoje a Nação representada por tão dignos Deputados.
Oxalá, que a mais tempo pudesse ter sido; mas as circunstâncias anteriores, ao
Decreto de 3 de Junho não o permitiam, assim como depois as grandes distâncias,
a falta de amor da Pátria em alguns, e tolos aqueles incómodos, que em longas
viagens se sofrem , principalmente num País tão novo, e extenso, como o Brasil,
são quem tem retardado esta apetecida, e necessária junção apesar de todas as
recomendações, que Fiz de brevidade por diferentes vezes.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Afinal raiou o grande
Dia para este vasto Império, que fará época na sua história. Está junta a
Assembleia para constituir a Nação. Que prazer! Que fortuna para todos Nós!<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Como Imperador
Constitucional, e muito especialmente como Defensor Perpétuo deste Império,
Disse ao Povo no Dia 1.º de Dezembro do ano próximo passado, em que, Fui
Coroado, e Sagrado , «Que com a Minha Espada Defenderia a Pátria, a Nação, e a
Constituição, se fosse digna do Brasil , e de Mim» Ratifico hoje muito
solenemente perante vós esta promessa, e Espero, que Me ajudeis a
desempenhá-la, fazendo uma Constituição sábia , justa , adequada, e executável,
ditada pela Razão, e não pelo capricho que tenha em vista somente a felicidade
geral, que nunca pode ser grande, sem que esta Constituição tenha bases sólidas
, bases, que a sabedoria dos séculos tenha mostrado, que são as verdadeiras, para
darem uma justa liberdade aos Povos, e toda a força necessária ao Poder
executivo. Uma Constituição, em que os três Poderes sejam bem divididos de
forma; que não possam arrogar direitos, que lhe não compitam, mas que sejam de
tal modo organizados, e harmonizados, que se lhes torne impossível, ainda pelo
decurso do tempo, fazerem-se inimigos, e cada vai mais concorram de mãos dadas
para a felicidade geral do Estado. A final uma Constituição, que pondo
barreiras inacessíveis ao despotismo, quer Real, quer Aristocrático, quer
Democrático, afugente a anarquia, e plante a árvore daquela liberdade, a cuja
sombra deve crescer a União, Tranquilidade, e lndependência deste Império, que
será o assombro do Mundo novo, e velho.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Todas as
Constituições, que à maneira das de 1791, e 92 têm estabelecido suas bases, e
se tem querido organizar, a experiência nos tem mostrado, que são totalmente
teoréticas e metafísicas, e por isso inexequíveis, assim o prova a França,
Espanha, e ultimamente Portugal. Elas não tem feito, como deviam, a felicidade
geral; mas sim, depois de uma licenciosa liberdade, ventos, que em uns Países
já apareceu, e em outros ainda não tarda a aparecer o Despotismo em um, depois
de ter sido exercitado por muitos, sendo consequência necessária, ficarem os
Povos reduzidos à triste situação de presenciarem, e sofrerem todos os horrores
da Anarquia.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Longe de nós tão
melancólicas recordações; elas enlutariam a alegria, e júbilo de tão fausto
Dia. Vós não as ignorais, e Eu certo, que a firmeza dos verdadeiros princípios
Constitucionais, que têm sido sancionados; pela experiência, caracteriza cada
um dos Deputados, que compõe esta Ilustre Assembleia, Espero, que a
Constituição, que façais, mereça a Minha Imperial Aceitação, seja tão sábia, e
tão justa, quanto apropriada à localidade, e civilização do Povo Brasileiro;
igualmente, que haja de ser louvada por todas as Nações; que até os nossos
inimigos venham a imitar a santidade, e sabedoria de seus princípios, e que por
fim a executem.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
<i>Uma Assembleia tão
Ilustrada, e tão patriótica, olhará só a fazer prosperar o Império, e cobri-lo
de felicidades; quererá, que seu Imperador seja respeitado, Não só pela Sua,
mas pelas mais Nações: e que o Seu Defensor Perpétuo, Cumpra Exactamente a
Promessa feita no 1.º de Dezembro do ano passado, e ratificada hoje
solenissimamente perante a Nação legalmente representada.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Educação<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na abertura
dos trabalhos legislativos de 1826, <b>Dom
Pedro I</b> pediu:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Deve
merecer-vos sumo cuidado a educação da mocidade de ambos os sexos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Brasil
oferecia escola apenas para os meninos. A palavra do imperador foi decisiva. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No ano
seguinte, o Senado e a Câmara aprovaram uma lei determinando que se instalassem<span style="color: red;"> </span><span style="color: #00ccff;">“escolas de primeiras
letras”</span><span style="color: red;"> </span>para meninas nas cidades mais populosas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Relações Exteriores<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A leitura das
Falas do Trono leva a uma viagem panorâmica pelas quase sete décadas do Brasil
monárquico. Além das prioridades para o ano, o soberano falava da situação interna
do Império e das relações com outros países. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1826, <b>Dom Pedro I</b> citou a guerra pela
Província Cisplatina (atual Uruguai):<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— A província
Cisplatina é a única que não está em sossego, pois homens ingratos e que muito
deviam ao Brasil contra ele se levantaram e hoje se acham apoiados pelo governo
de Buenos Aires, atualmente em luta contra nós. A honra nacional exige que se
sustente a província Cisplatina, pois está jurada a integridade do Império.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Regencia</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Maioridade</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1831, <b>Dom Pedro I</b> abdicou e voltou para
Portugal. O príncipe <b>Dom Pedro II</b>,
com apenas cinco anos, não poderia ser coroado. Instalou-se, então, um governo
de regentes, que conduziria o Império até a maioridade.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na primeira
Fala do Trono no período, os três regentes provisórios frisaram o fato do
menino <b>Pedro</b> ser brasileiro, e não
português como seu pai <b>Pedro </b>I, o
que permitiria a consolidação da Independência:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Não foi só
solene esse dia [o da aclamação de <b>Pedro
II</b>]. Ele se fez também memorável pelo contentamento geral e demonstrações
não equívocas do intenso amor e respeito com que o povo saúda o seu novo
monarca, ainda infante, genuíno brasileiro e sagrado objeto da sua patriótica
veneração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na década dos
regentes, as falas do trono abordaram as rebeliões que incendiavam o país. A
Cabanagem, no Grão-Pará, e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do Sul, foram
citadas pelo <b>Padre Feijó</b> em 1836. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com
ele, <i><span style="color: #00ccff;">“o
vulcão da anarquia”</span></i><span style="color: red;"> </span>ameaçava<span style="color: red;"> </span><span style="color: #00ccff;">“devorar o Império”</span><span style="color: red;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Do Pará,
faltam notícias modernas. Por bem ou por mal, será a cidade de Belém arrancada
às feras que a dominam. A sedição [insurreição] de Porto Alegre foi tão rápida
que em poucos dias compreendeu a província inteira. O governo tem deixado
entrever aos sediciosos que, no caso de contumácia [insistência], porá em
movimento todos os recursos para sujeitá-los à obediência.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As convulsões
do período acabaram forçando a antecipação da maioridade de <b>Dom Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apostava-se na figura do
jovem monarca como capaz de pacificar o Império. Em vez dos 18 anos, assumiu o
poder aos 14, em 1840. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Segundo Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Primeiro Pronunciamento - Segundo Império<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> fez seu primeiro pronunciamento ao
senadores e deputados no final daquele ano — as Falas do Trono eram proferidas
também no encerramento do ano legislativo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— A
resolução, por vós tomada e aplaudida pelos meus fiéis súditos em todo o
Império, de apressar a época de minha maioridade, confio, senhores, que produzirá
os mais salutares efeitos para a causa pública — disse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Banco do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1853, <b>Dom Pedro II</b> apresentou outra
prioridade:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
—
Recomendo-vos a criação de um banco, solidamente constituído, que dê atividade
e expansão às operações do comércio e indústria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Naquele
momento, apenas bancos privados operavam no Império. O Banco do Brasil, fundado
por <b>Dom João VI</b> em 1808, não
suportara as polpudas retiradas feitas pela corte portuguesa antes do regresso
para Lisboa (Portugal) e acabara indo à bancarrota em 1829. Faltava um banco
estatal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Passados dois
meses da Fala do Trono, os senadores e deputados avalizaram a criação do
segundo </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Banco do Brasil, o mesmo que existe até hoje.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Guerra do Paraguai<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Guerra do
Paraguai foi o tema dominante nas Falas do Trono entre 1865 e 1870. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1866, <b>Dom Pedro II</b> comemorava o avanço das
tropas aliadas sobre o solo paraguaio:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Deploro
profundamente as vidas preciosas sacrificadas nesta guerra, mas é indizível meu
orgulho contemplando o heroísmo que acompanha o nome brasileiro e a glória que
imortaliza a memória de tantos bravos. As bandeiras aliadas já tremulam no
território inimigo. Espero ver em pouco tempo terminada a guerra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A previsão
não se confirmou. A guerra ainda se arrastaria por mais quatro anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Escravidão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A gradual eliminação
da escravidão, o tema mais sensível da Monarquia, apareceu em diversas Falas do
Trono. Chama a atenção o uso dos eufemismos. Diante dos parlamentares, <b>Dom Pedro II</b> se referia aos negros como<span style="color: red;"> </span><i><span style="color: #00ccff;">“elemento servil”</span></i>, afirmou ele em 1867.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— O elemento
servil no Império não pode deixar de merecer oportunamente a vossa
consideração, provendo-se de modo que, respeitada a propriedade atual e sem
abalo profundo em nossa primeira indústria, a agricultura, sejam atendidos os
altos interesses que se ligam à emancipação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O excessivo
cuidado com as palavras tem explicação. Os ouvintes da Fala do Trono —
senadores, deputados, ministros e nobres — eram, em grande parte,
latifundiários, a quem não interessava a <i><span style="color: #00ccff;">“emancipação do elemento servil”</span></i>. <b>Dom
Pedro II</b> não podia atropelar a classe social que dava sustentação ao
Império. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os
parlamentares aprovariam a Lei do Ventre Livre, em 1871. A Lei dos
Sexagenários, em 1885. A Lei Áurea, em 1888.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Importantes na Época<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo
episódios hoje menores da história surgiam nas Falas do Trono. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1875, <b>Dom Pedro II</b> comentou a Revolta do
Quebra-Quilos, em quatro províncias do Nordeste. O Império havia adotado o
sistema métrico, mas parte da população se recusou a abandonar as incontáveis e
ultrapassadas medidas usadas desde a Colônia, como a braça, a légua, o grão e a
onça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Bandos
sediciosos, em geral movidos por fanatismo religioso e preconceitos contra a
prática do sistema métrico, assaltaram as povoações, destruindo os arquivos de
algumas repartições públicas e os padrões dos novos pesos e medidas.
Felizmente, sufocou-se de pronto o movimento criminoso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Tecnologia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pelas Falas
do Trono, percebe-se a paixão que o segundo imperador nutria pelas novidades
tecnológicas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1872,
anunciou que seria instalado um cabo telegráfico submarino conectando o Brasil
à Europa. Ele chamou o telégrafo de <i><span style="color: #00ccff;">“tão maravilhoso instrumento da atividade do nosso
século”</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1873,
comentou a participação brasileira na Exposição Universal de Viena, onde o
Império exibiu seus <i><span style="color: #00ccff;">“adiantamentos”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>e a<span style="color: red;"> </span><i><span style="color: #00ccff;">“riqueza do
território”</span></i><span style="color: red;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Deus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As
referências a Deus eram constantes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, o
imperador afirmou que uma <i><span style="color: #00ccff;">“febre epidêmica”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>se espalhava pelo litoral e pediu à <i><span style="color: #00ccff;">“Divina
Misericórdia”</span></i><span style="color: #00ccff;"> </span>que livrasse <i><span style="color: #00ccff;">“para sempre do
Brasil semelhante flagelo”</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1860, ele
disse que a grave seca que castigava parte das províncias do Norte — como se
chamava o Nordeste — vinha diminuindo <i><span style="color: #00ccff;">“graças à Providência Divina”</span></i><span style="color: red;">.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz2p7x_OsNh_43MolsvFtHeQ8h76jziI4Pdat8UuTBi0eaJ7mVAUE2cHjpYbfQr9rSapA6_Xo9gw-vK49UjM6ftdRW9-WuDAC5VkccJ0ktXyuuPPlRddjiFW6-75t8EDSW791Mtt1OwVeN/s1600/images+%252861%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="146" data-original-width="344" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhz2p7x_OsNh_43MolsvFtHeQ8h76jziI4Pdat8UuTBi0eaJ7mVAUE2cHjpYbfQr9rSapA6_Xo9gw-vK49UjM6ftdRW9-WuDAC5VkccJ0ktXyuuPPlRddjiFW6-75t8EDSW791Mtt1OwVeN/s640/images+%252861%2529.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Conjunto das Falas do Trono <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O historiador
<b>Mauro Henrique Miranda de Alcântara</b>,
professor do Instituto Federal de Rondônia, fez um estudo sobre as referências
à escravidão nas Falas do Trono. De acordo com ele, ainda há nesses
pronunciamentos farta e inexplorada matéria-prima à espera dos pesquisadores:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
— Os historiadores
que se dedicam ao Império sempre recorrem às Falas do Trono para buscar
informações sobre pontos muito específicos, como a abolição da escravidão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Por um lado,
há questões recorrentes nos pronunciamentos que ainda não foram esmiuçadas,
como as epidemias e as secas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por outro
lado, falta uma pesquisa mais ampla, que esquadrinhe todo o conjunto das Falas
do Trono. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Por Ricardo Westin<br />
<b><br /></b>
<b>FONTE:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Senado Federal - Praça dos Três
Poderes - Brasília DF <o:p></o:p></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-68937403447266667382018-02-15T12:33:00.004-08:002018-02-15T14:18:28.430-08:00Beija-Mão <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">O ritual do Beija-mão <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Uma tradição de reverência a
personalidades eminentes, praticada em várias culturas desde tempos remotos.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW_fH-FcqtDcgk0zq6aQpppaDtR9KvW4oUU6w22QL5wWOeOov48BfbgObZ1MALNeAyxk31MiuQdPNSw4Ij7K02W__FwgcsPQp363zEmhtXvMl6oi68F5uqrF16XHKUG_VDtOYVBKUoGZz-/s1600/mc3a3o_beijada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="500" data-original-width="800" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW_fH-FcqtDcgk0zq6aQpppaDtR9KvW4oUU6w22QL5wWOeOov48BfbgObZ1MALNeAyxk31MiuQdPNSw4Ij7K02W__FwgcsPQp363zEmhtXvMl6oi68F5uqrF16XHKUG_VDtOYVBKUoGZz-/s640/mc3a3o_beijada.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Dar de mão beijada<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<i>“… significa algo que
é dado a alguém que não fez nenhum esforço para receber essa benesse. Isto
remete-nos para o ancestral hábito de os nobres darem ao Papa grandes
oferendas, “recebendo” do Sumo Pontífice a mão para ser beijada. Mas também nas
doações senhoriais (nobres ou eclesiásticas) não era raro quem recebia o
donatário beijar as mãos do seu suserano.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Na cultura
lusófona suas origens são medievais, sendo um costume da monarquia portuguesa
em Portugal depois herdado pela corte imperial brasileira. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O ritual do
beija-mão era um antigo costume monárquico, com acentuado registro entre os
reis da Europa. Portugal foi o último país a aboli-lo, o que não estranha o
fato do Brasil adotá-lo demasiadamente, mesmo quando tal costume estava em
desuso na velha Europa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1808, Tão
logo o <b>Príncipe regente D. João VI</b>
chegou ao Brasil, ele instituiu a referida prática, que consistia em
permitir-se que os súditos (incluindo nobres e plebeus) beijassem a mão direita
do rei, como sinal de reverência, de subordinação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O beija-mão
era uma cerimônia pública em que o monarca se colocava em contato direto com o
vassalo, o qual, depois da devida reverência, podia aproveitar a ocasião para
solicitar alguma mercê. A cerimônia tinha grande significado simbólico,
lembrando o papel paternal e protetor do rei, invocava o respeito pela
monarquia e a submissão dos súditos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Era grande o
fascínio que exercia sobre o povo. No tempo de <b>Dom João VI</b> havia um protocolo preciso a ser seguido: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22.0pt; line-height: 107%;">- A pessoa se aproximava, ajoelhava diante do
rei, e beijava-lhe a mão estendida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22.0pt; line-height: 107%;">- Então levantava-se, fazia outra genuflexão
e se retirava pelo lado direito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom João</b> recebia seus súditos todas as noites,
salvo domingos e feriados, em torno das 20 horas (<b>D. João VI</b> tinha o hábito de dormir tarde). Toda a corte se reunia
para prestigiar a solenidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Era sempre
acompanhada com música e às vezes a cerimônia se estendia por longas horas,
dada a grande afluência de pessoas. Chegava a receber 150 pessoas por dia. <o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1pY5FsZhjfV5PEV94LH0FoNPF5Y2AenmMGC8jRw200AUIiX_l4IhhgS2h7463XdY40LapPBD-7PtWJUdUU-uY5j9OFouvHioIDkDL_hGZk-zd_q7NkIo7icj687tiGbNXDiW8LSLE0qIv/s1600/300px-Beijamao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="179" data-original-width="300" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1pY5FsZhjfV5PEV94LH0FoNPF5Y2AenmMGC8jRw200AUIiX_l4IhhgS2h7463XdY40LapPBD-7PtWJUdUU-uY5j9OFouvHioIDkDL_hGZk-zd_q7NkIo7icj687tiGbNXDiW8LSLE0qIv/s640/300px-Beijamao.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Jo<span style="text-align: start;">ão</span> VI na cerimonia do Beija-mão - 1826</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando o
sinal era dado para a abertura do salão, a banda de música da corte começava a
tocar. Em fila, os súditos caminhavam, lentamente, em direção ao salão
cerimonial. Quando se aproximavam a alguns passos do trono, inclinavam-se
profundamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Depois, o
súdito se ajoelhava e beijava a mão de <b>D.
João VI</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após,
repetia-se o mesmo gesto em relação aos demais membros da família real. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Quando,
enfim, o último membro real era reverenciado, o súdito se retirava - também em
fila - por outra porta, na mesma ordem em que entrou no salão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com
depoimentos de europeus que visitaram o Brasil no período em que <b>D. João VI</b> governava o país, havia
várias oportunidades em que ricos e pobres se misturavam no Rio de Janeiro,
dentre os quais poderiam ser citados missas, procissões, concertos musicais e o
ritual do beija-mão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O evento em
si passou a ser um momento esperado por ricos e pobres. Era uma oportunidade de
se vestir a melhor roupa e de contemplar, face a face, <b>D. João VI</b> - uma perfeita oportunidade para se fazer algum pedido
ou reclamação ao rei.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>José Antonio de Sá</b> elogiou as audiências afirmando que <b>Dom João</b> <i><span style="color: #ff0066;">"exercita o amor, e a confiança para o
Soberano, e contém os ministros"</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra
lembrança foi deixada por <b>Henry L’Evêque</b>:
<i><span style="color: red;">"</span><span style="color: #ff0066;">o Príncipe, acompanhado por um Secretário de Estado, um
Camareiro e alguns oficiais de sua Casa, recebe todos os requerimentos que lhe
são apresentados; escuta com atenção todas as queixas, todos os pedidos dos
requerentes; consola uns, anima outros.... A vulgaridade das maneiras, a
familiaridade da linguagem, a insistência de alguns, a prolixidade de outros,
nada o enfada. Parece esquecer-se de que é senhor deles para se lembrar apenas
de que é o seu pai"</span></i><span style="color: red;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Oliveira Lima</b> registrou que <b>Dom João VI</b> tinha um deleite especial na cerimônia, onde se
misturavam livremente nobres e plebeus, e, <i><span style="color: #ff0066;">"dotado da prodigiosa memória dos
Braganças, nunca confundia as fisionomias nem as súplicas, e maravilhava os
requerentes com o conhecimento que denotava das suas vidas, das suas famílias,
até de pequenos incidentes ocorridos em tempos passados e que eles mal podiam
acreditar terem subido à ciência d'el-rei"</span></i><span style="color: red;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo
relato de <b>Alexandre J. de Mello Moraes</b>,
<b>D. João VI</b>, durante sua estada no
Rio de Janeiro, costumava realizar o beija-mão quase todos os dias, quando
retornava ao Palácio de São Cristóvão, após seu passeio vespertino. Ao que parece,
sempre que estava de bom humor, o rei demonstrava a maior complacência com o
ritual, ainda que isso atrasasse um pouco a ceia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo
testemunhas da época, as estradas que davam acesso ao Rio de Janeiro eram
percorridas, simultaneamente, por ricos e pobres, que se deslocavam para o
palácio real a fim de participarem do evento. Uns iam a pé; outros, na garupa
de mulas: todos ansiosos pela chance de beijar a mão do monarca. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O beija-mão
no Brasil deu origem ao primeiro sistema de transporte público instalado no
país. <b>Dom João</b> muitas vezes se
deslocava até a Fazenda de Santa Cruz, distante da cidade, o que tornava o
acesso difícil. Como muitos não dispunham de um transporte, em 1817 <b>Sebastião Fábregas Surigué</b> obteve o
privilégio de explorar um serviço de coches entre a cidade e Santa Cruz, e
também para a Quinta da Boa Vista, outra das residências reais, que na época
ficava na periferia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1816,
registrou-se que até um grupo de índios desejou participar da cerimônia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Seu filho <b>Dom Pedro I</b>, e seu neto, <b>Dom Pedro II</b>, mantiveram o hábito.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVU7EHG8t07BHKhnhBwRwjEmPoVPpttSpYWc-HIO-cyyWf0jnFcTzKLrg024uz8Fgn8yVJElV2FLp8asJ5fm0tWjKUJJl6klppKx1BXgVczmWhx3xMcN5LnPJHbuaC4F9oNkKolFa2CYik/s1600/Beijamaodebret.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="348" data-original-width="400" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVU7EHG8t07BHKhnhBwRwjEmPoVPpttSpYWc-HIO-cyyWf0jnFcTzKLrg024uz8Fgn8yVJElV2FLp8asJ5fm0tWjKUJJl6klppKx1BXgVczmWhx3xMcN5LnPJHbuaC4F9oNkKolFa2CYik/s320/Beijamaodebret.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro</div>
<div style="text-align: center;">
Óleo de Debret</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com as
devidas formalidades, o beija-mão prosseguiu no Brasil durante o governo de <b>D. Pedro I</b>, sendo a cerimônia restrita,
em alguns casos, à gente da Corte, embora, em certos dias, fosse considerada
geral, ou seja, para quem quisesse ou fosse admitido à presença de Sua
Majestade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um
acontecimento referido por <b>Mello Morais</b>,
é que, quando faleceu a <b>Imperatriz D.
Leopoldina</b>, houve beija-mão do cadáver, por parte dos filhos e da
criadagem.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Príncipe Adalberto da Prússia</b>, que
esteve no Brasil em 1842 e teve a oportunidade de presenciar um beija-mão na
data comemorativa da Independência do Brasil, quando o imperador era o jovem <b>D. Pedro II</b>, observou: <i><span style="color: #ff0066;">"Vieram
então os militares e civis por corporações para o beija-mão."</span></i>
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPtG4O3yl2OBww0Qu6-GEJRysigbMVm8qXrunkU4A_lSEAUzNf5e7wWlBW23q5_5zSrbs9gyRehAcfY737d87ec_w9J14BZfVctohU7bDmY3NDXPuvoifoWe4DVanj55CLvZ5UmdGQSq5/s1600/images+%252862%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="189" data-original-width="267" height="453" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHPtG4O3yl2OBww0Qu6-GEJRysigbMVm8qXrunkU4A_lSEAUzNf5e7wWlBW23q5_5zSrbs9gyRehAcfY737d87ec_w9J14BZfVctohU7bDmY3NDXPuvoifoWe4DVanj55CLvZ5UmdGQSq5/s640/images+%252862%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
O Beija m<span style="text-align: start;">ão</span> no Judiciário</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Referências:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Casa Real:
Nascimento do Príncipe da Beira: Beija-mão. O Arquivo Nacional e a História
Brasileira<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Carvalho, Marieta
Pinheiro de. D. João VI: perfil do rei nos trópicos. Rede Virtual da Memória
Brasileira. Fundação Biblioteca Nacional, 2008<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Lima, Manuel
de Oliveira. D. João VI no Brasil. Vol. II. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do
Commercio, de Rodrigues, 1908. p. 859<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As
diligências do beija-mão. Museu Virtual do Transporte Urbano. Associação
Nacional das Empresas de Transporte Urbano<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Silva, Luiz
Geraldo. História do Brasil II - Símbolos e emblemas do primeiro reinado.
Universidade Federal do Paraná<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Rocha, Levy.
Viagem de Pedro II ao Espírito Santo. Vitória: Secretaria de Estado da
Educação/Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo, 2008. 3ª Edição, p.
70<o:p></o:p></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-3720277412627202702018-02-15T12:31:00.000-08:002020-02-19T12:16:35.625-08:00Paço Imperial<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Paço Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Praça Quinze de Novembro, 48.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Poucos endereços na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro
se comparam em importância quando o assunto é História do Brasil. <o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6BKokKsYFlAbKKhYwMO76mwBRLKU4WEbtPFkKZwYHH_iP4DRfnbQrW5y_tbufElXD1O6UPlrJ_zx_OZyLOZST-LJv7L6TA1W62NAp2uox0B46T1TWFW86QQsY9UZTzPqGzxBZ2CveBpop/s1600/paco-257-270x166.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="166" data-original-width="270" height="245" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6BKokKsYFlAbKKhYwMO76mwBRLKU4WEbtPFkKZwYHH_iP4DRfnbQrW5y_tbufElXD1O6UPlrJ_zx_OZyLOZST-LJv7L6TA1W62NAp2uox0B46T1TWFW86QQsY9UZTzPqGzxBZ2CveBpop/s400/paco-257-270x166.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Esta região conhecida, nos primórdios da ocupação das
terras da cidade do Rio de Janeiro, como Praia da Piaçaba. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi denominada, originalmente, de Largo do Terreiro da
Polé, Largo do Carmo, Praça do Carmo, Terreiro do Paço e Largo do Paço. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Após a Independência do Brasil, passou o Paço da cidade, a
ser palco dos principais acontecimentos políticos e sociais da Corte, entre
eles a aclamação de D. João VI, como soberano do Reino Unido de Portugal,
Brasil e Algarves.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nomes Anteriores: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Armazém d'El Rey<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Casa dos Governadores<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Paço dos Vice-Reis<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nomes Alternativos: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Palácio do Rio de Janeiro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Paço do Rio de Janeiro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Estilo dominante: Colonial<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Engenheiro: <b>José
Fernandes Pinto Alpoim</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Início da construção: 1738<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fim da construção: 1743<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Local: Rio de Janeiro, RJ, Brasil<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Endereço atual: Praça XV de Novembro, 48 – Centro - RJ <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Coordenadas: 22° 54' 12.63" S 43° 10' 27.24" O<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNf1QS1r1piv9m3lRnp3NLAWskXuvstNSQHKgrrspwbzToyUqD2mUCKP0HSopvNS4NDzRWkCbka1xO-B1maL3tGx-FltvPgJJ0pMFj68_Bux4ap3Kr1Wha2NFoXtwpHhsUBg29UhFyNq_b/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNf1QS1r1piv9m3lRnp3NLAWskXuvstNSQHKgrrspwbzToyUqD2mUCKP0HSopvNS4NDzRWkCbka1xO-B1maL3tGx-FltvPgJJ0pMFj68_Bux4ap3Kr1Wha2NFoXtwpHhsUBg29UhFyNq_b/s640/maxresdefault.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;">A atual Praça XV de Novembro, era chamada de Largo do Paço na
primeira metade do século XIX.</span><br />
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdyCSj2kSrj5kao8RAZ5u-1BwcDI-2RY1LR9qpM2HhWXhwzcQvHaFsAC3iNZuPvTmFDaEzZNYWgTKPWihBf48kkdDbG6lFhUzJSyKzNyRxIvuFuPJuDRd5OLDbtMmlHy4JQpWs40xnuWU/s1600/elevad1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="530" data-original-width="794" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEdyCSj2kSrj5kao8RAZ5u-1BwcDI-2RY1LR9qpM2HhWXhwzcQvHaFsAC3iNZuPvTmFDaEzZNYWgTKPWihBf48kkdDbG6lFhUzJSyKzNyRxIvuFuPJuDRd5OLDbtMmlHy4JQpWs40xnuWU/s640/elevad1.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">Praça XV Vista em 1818 por Debret em Comparação com Situação
em 2012<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Na primeira metade do século XIX, ao tempo de <b>D. João VI</b>, <b>Jean-Baptiste Debret</b> pintou uma cena que imortalizou para sempre um
período da história do Brasil, da vida urbana, da arquitetura e da cidade do
Rio de Janeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cena vista no topo desta página mostra o então Largo do
Paço retratado em 1818. Muitas das antigas construções que aparecem na cena
continuam a figurar no cenário da atual Praça XV.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Do lado esquerdo vemos o Paço Real (antigo palácio dos
Vice-Reis), que posteriormente seria chamado Paço Imperial, ao fundo o antigo
convento do Carmo na Rua Primeiro de Março, a Antiga Sé e a Igreja da Ordem
Terceira do Carmo, também na Primeiro de Março.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Do lado direito vemos as antigas construções coloniais,
destacando-se o Arco do Teles que se abre para a também rua secular, a Travessa
do Comércio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgP-uSBI2vMgb2RSq5GSHkKpNhyMxMnyFMNjkCaTfbfO6w4xKhaM1pnSf1HT37sJl1KO-Y2K2XV0kcjOFWoXvKu8IVmT3QHPaVki7p9YiMhf1fgX3LQQLlI55v_TPb6wwYYc8POhItAvqy/s1600/pra%25C3%25A7a-xv-quinze-de-novembro-rio-de-janeiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="552" data-original-width="736" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgP-uSBI2vMgb2RSq5GSHkKpNhyMxMnyFMNjkCaTfbfO6w4xKhaM1pnSf1HT37sJl1KO-Y2K2XV0kcjOFWoXvKu8IVmT3QHPaVki7p9YiMhf1fgX3LQQLlI55v_TPb6wwYYc8POhItAvqy/s640/pra%25C3%25A7a-xv-quinze-de-novembro-rio-de-janeiro.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">Largo do Paço, inicio século XX<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em primeiro plano, vemos o Chafariz da Pirâmide, de autoria
de Mestre Valentim, que chamava atenção à época quase ao centro do Paço, antes
dos aterros subsequentes que o afastaram do mar. Este chafariz provinha água
aos navios e marinheiros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De ambos os lados do chafariz, são vistos ancoradouros com
degraus, onde os barcos de tamanho menores aportavam, se comunicando com os
grandes veleiros que chegavam ao Rio de Janeiro, para transporte de passageiros
e carga, já que não havia um porto de grande porte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Rua Primeiro de Março era chamada de Rua Direita, e nesta
época o Largo do Paço era o ponto mais movimentado do Rio de Janeiro,
juntamente com a Rua Direita. A construção que aparece parcialmente do lado
direito do Paço Real, era o teatro o Teatro São Januário.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Construído no século XVIII para residência dos governadores
da Capitania do Rio de Janeiro, passou a ser a casa de despachos,
sucessivamente, do Vice-Rei do Brasil, do Rei de Portugal, Brasil e Algarves <b>Dom João VI</b> e dos imperadores do
Brasil. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnS0u0kcuVrm3uL-EBXj_yPPca5o9mFhex8ExVSVTcrqGe29qluyGrFCCdCVfBrMns1qVWUiN7x0l0x3JKO_cmwip5v8Nd6jawjmeTuIt_1NYc_28Bd4UrRs2tkS1ZKKlJ2ztBP281Y_gc/s1600/jbd_sd_paco.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="350" data-original-width="915" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnS0u0kcuVrm3uL-EBXj_yPPca5o9mFhex8ExVSVTcrqGe29qluyGrFCCdCVfBrMns1qVWUiN7x0l0x3JKO_cmwip5v8Nd6jawjmeTuIt_1NYc_28Bd4UrRs2tkS1ZKKlJ2ztBP281Y_gc/s640/jbd_sd_paco.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;">Vista do Largo do Paço (Jean
Baptiste Debret, c. 1830). <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDL6-j9rBdbzwFnFvLeMTWpxV5pms7bRiwnlXFC6P-mqhxQAXGOt_3wSsxHLecY3KwyEdt6ZDtMCXxif5QIQoej_OJfjjhvL75Bugl_WlpssVxnjp57bT8qsmAKkld8SENslX8iuAV0CX1/s1600/O-Pa%25C3%25A7o-em-desenho-de-Moreau-e-Buvelot-de-1842-onde-j%25C3%25A1-300x205.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="205" data-original-width="300" height="437" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgDL6-j9rBdbzwFnFvLeMTWpxV5pms7bRiwnlXFC6P-mqhxQAXGOt_3wSsxHLecY3KwyEdt6ZDtMCXxif5QIQoej_OJfjjhvL75Bugl_WlpssVxnjp57bT8qsmAKkld8SENslX8iuAV0CX1/s640/O-Pa%25C3%25A7o-em-desenho-de-Moreau-e-Buvelot-de-1842-onde-j%25C3%25A1-300x205.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">O Paço em desenho de Moreau e Buvelot de 1842 onde já aparece
a platibanda de inspiração néo-clássica do lado direito do prédio<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "broadway"; font-size: 24.0pt; line-height: 107%;">Século XVI a XVIII<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Do século XVI até meados da
década de 1770, </span>com a construção do Cais do Valongo, foi o principal
ponto de desembarque de escravos africanos na cidade do Rio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Casa dos Governadores <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">No ano de 1733, </span>começa a
história do edifício, quando o governador e capitão-general do Rio de Janeiro <b>Gomes Freire de Andrade </b>(1733-1763),
Conde de Bobadela, pede ao rei <b>D. João V</b>,
de Portugal, licença para edificar uma casa de governo no Rio de Janeiro, Sua
intensão era construir uma nova Casa dos Governadores para sediar o Governo das
capitanias do Rio de Janeiro e São Paulo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Insatisfeito com a casa onde morava na Rua Direita, atual
Primeiro de Março, <b>Gomes Freire</b>
solicitou um alojamento mais condizente com a importância do cargo, sendo
atendido. Até sua morte, 20 anos depois, o prédio foi sede da Capitania do Rio
de Janeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Coube ao brigadeiro e engenheiro militar português <b>José Fernandes Pinto Alpoim</b> edificar o
novo prédio no local em que funcionavam, desde 1699, <b>a Casa da Moeda</b> e o <b>Armazém
del Rey</b>, onde eram guardados carregamentos de sal e de açúcar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A obra foi uma novidade porque, até então, as moradias
eram invariavelmente construídas no alto dos morros. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A população se referia à praça como Terreiro da Polé, nome
popular do pelourinho, mas também como Largo do Carmo, em referência ao
Convento do Carmo, de 1619, que existe até hoje, na esquina da Avenida Primeiro
de Março com Rua Sete de Setembro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Cerca de 1738, </span>começa a
construção do edifício, seguindo o projeto de <b>José Fernandes Pinto Alpoim</b>, no Largo do Carmo (ou da Polé), atual
Praça XV de Novembro, no centro da cidade colonial. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Porém Alpoim aproveitou os edifícios que já existiam no
local, acrescentou mais dois pisos novos com janelas com pequenas sacadas e
molduras de vergas curvas, na época uma novidade no Brasil, e esta reforma
resultou em uma sóbria e bela construção em alvenaria caiada de branco. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As janelas receberam moldura de pedra de cantaria e vários
pátios internos interligavam os prédios e por ali se fazia a circulação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A entrada principal recebeu uma bela portada de mármore de
lioz que dava acesso ao piso superior por uma bela escadaria. Seu aspecto
imponente a destacava das outras edificações vizinhas, o que fez com que em
pouco tempo, o prédio se convertesse num centro da política local e regional. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Curiosidade: <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Na frente do Museu Imperial há um piso
especial, feito na época, para que as carruagens ali chegassem pudessem frear
com mais facilidade.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1743, </span>a nova Casa dos Governadores
foi concluída, e o prédio tinha o aspecto de uma casa senhorial portuguesa,
cujas feições se sobressaíam às dos sobrados existentes no Largo do Carmo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A fachada dava para o mar e a lateral para o Terreiro da
Polé.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Foi o primeiro imóvel da cidade a ter
vidros nas janelas.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aproximadamente na mesma época o Largo sofreu outras
intervenções urbanísticas importantes, com a construção das casas de <b>Telles de Menezes</b> do lado oposto ao do
Paço (também projetadas por <b>Alpoim</b>)
e a inauguração de um chafariz, trazido de Lisboa (Portugal), no centro do
largo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Até 1808 a Casa da Moeda e o Real Armazém
continuaram a funcionar no térreo.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço
dos Vice-Reis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span>
<span style="color: #ff0066;">Em 1763, </span>com a transferência da sede do Vice-Reino
do Brasil de Salvador (Bahia) para o Rio de Janeiro, a Casa dos Governadores
passou a ser a casa de despachos do Vice-Rei, o Paço dos Vice-Reis, assim
ficando até 1808.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O primeiro deles, <b>Dom
Antônio Álvares da Cunha</b>, era famoso pela tirania contra os adversários. É
dessa fase a construção do cais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1789, </span>no governo do <b>vice-rei Dom Luís de Vasconcelos</b>, foi
construído e inaugurado o Chafariz do <b>Mestre
Valentim</b> que é até hoje um dos símbolos da praça. Sua função era abastecer
com água, além da população, as embarcações que ancoravam perto da praça.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkB-UVMfkFII1Dmwdb3nN3PXhVKMzqdxhJ0ejjI2Tuf69ZgaLwr0q3uUJn9bI1shEXCoo7XPu205sraMeqdSsAiwE5aDSyh-XV9JI1s7xh-ACu-iRWiKetYRpSt6IxiYrBlv5qI_cTNPI7/s1600/007A5P3FG5-02.jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="800" data-original-width="1017" height="502" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkB-UVMfkFII1Dmwdb3nN3PXhVKMzqdxhJ0ejjI2Tuf69ZgaLwr0q3uUJn9bI1shEXCoo7XPu205sraMeqdSsAiwE5aDSyh-XV9JI1s7xh-ACu-iRWiKetYRpSt6IxiYrBlv5qI_cTNPI7/s640/007A5P3FG5-02.jpg.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;">Chafariz do Mestre Valentim, 1865, situado no centro da praça.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "broadway"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Século XIX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço Real<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Primeiramente, é importante ressaltar que o então <b>Príncipe regente D. João</b> e a sua
família partiram de Portugal em direção ao Brasil em novembro de 1807, em
virtude da incursão militar que <b>Napoleão
Bonaparte</b> realizava ao território peninsular. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em março de 1808, </span>com a
chegada ao Rio de Janeiro da Família Real Portuguesa, o nome mudou novamente,
para Paço Real, e o endereço se tornou sede administrativa do Reino Unido do
Brasil, Portugal e Algarves, era a partir do Paço que administrava-se o Brasil,
Portugal, os domínios lusos na África e na Ásia, bem como o atual Uruguai,
transformado, em 1821, em Estado Cisplatino Oriental, como parte da monarquia
portuguesa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Antes da mudança para o Paço de São Cristóvão, os membros
da família do <b>Príncipe regente Dom João</b>
ocupavam apenas o andar térreo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No piso superior ficavam os alojamentos dos fidalgos da
corte. Como a comitiva era numerosa, contando cerca de 15 mil pessoas, foram
requisitadas acomodações também no Convento do Carmo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As celas dos frades carmelitas eram ocupadas pela mãe de <b>D. João</b>, <b>D. Maria I</b> e suas damas, enquanto o prédio da Casa de Câmara e
Cadeia Pública, onde hoje fica o Palácio Tiradentes, ficou destinado a
acompanhantes e criados. Ambos os prédios eram ligados ao Paço por meio de
pontes elevadas, chamadas de passadiços.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Paço sofreu obras de adaptação, tendo sido acrescentado
um novo andar central à fachada voltada para a Baía da Guanabara. Os interiores
foram redecorados e o Paço ganhou uma Sala do Trono, onde ocorria a tradicional
cerimônia do Beija-mão. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Também se construiu um passadiço ao vizinho Convento do
Carmo, onde se instalou a <b>Rainha D.
Maria I</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O <b>Príncipe Regente
D. João</b> foi residir na Quinta da Boa Vista, e a <b>Princesa Carlota Joaquina</b>, em uma casa em Botafogo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">O Largo do Paço<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">O Largo
do Paço Descrito por Debret<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em seu livro lançado em Paris, após seu retorno à França, <b>Jean Baptiste Debret</b> descreve sua
estada no Brasil e o que aqui viu, num livro ilustrado com várias pranchas.
Abaixo o relato de Debret sobre o Largo do Paço, cujos originais se encontram
em seu livro <i><span style="color: #ff0066;">"Viagem
Pitoresca e Histórica ao Brasil"</span></i>, no com tradução é de <b>S. Milliet</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">D. João
VI, ocupa o Paço do Vice-Rei, agora Paço Real<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Depois
muda-se para São Cristóvão<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;"><br /></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;">"O <b>Príncipe regente D. João VI</b>, timidamente refugiado no Rio de
Janeiro, habitava a contragosto o palacete do vice-rei, situado quase no centro
da cidade e que fora antes a Casa da Moeda; por isso, logo se apressaram em
satisfazer seus desejos oferecendo-lhe a chácara de São Cristóvão, a três
quartos de légua da capital, para que fizesse dela sua residência habitual. E o
palácio do vice-rei, outrora tão frequentado, tornou-se apenas um edifício de
luxo, utilizado pela Corte, durante algumas horas, nos domingos e dias de
beija-mão. "<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Dona
Carlota e D. Pedro continuam a residir no Paço Real<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, a <b>Princesa
Carlota</b>, esposa do Regente, especialmente encarregada da educação de suas
filhas, não deixou a cidade e ocupou permanentemente os aposentos que lhe eram
reservados no centro da fachada lateral do palácio, do lado da grande praça. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
-Seguindo o exemplo, o jovem <b>Príncipe D. Pedro</b> ocupou, com o seu preceptor, o pequeno edifício
que termina essa mesma fachada do lado da Capela Real.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Aposentos,
Sala do Trono, e Eventos Importantes no Paço Real<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Sala do Trono, instalada no canto da fachada principal,
do lado do mar, é iluminada pelas duas últimas janelas à direita do espectador
e pelas quatro outras que dão para a grande praça. Os aposentos de honra ocupam
o resto da mesma fachada principal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Durante o reinado de <b>D.
João VI</b>, a última janela à esquerda abria-se para a capela particular do
rei. Posteriormente, esse cómodo foi anexado aos aposentos da Imperatriz,
paralelos à Sala do Trono.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os aposentos do Imperador ocupam todas as janelas do
centro. É no balcão do meio que aparece o Imperador. Foi daí também que <b>D. Pedro</b> anunciou ao povo a
Independência do Brasil reconhecida por Portugal, e a ratificação da suspensão
do tráfico dos negros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas foi ao contrário, da segunda janela que dá para a
praça, na qualidade de vice-rei, que anunciou a aceitação da constituição
portuguesa, enquanto o <b>Rei D. João VI</b>,
sozinho na primeira janela do mesmo lado sancionava em voz alta o que o filho
dizia, com as seguintes palavras: <i><span style="color: #ff0066;">"Sou por tudo o que acaba de dizer o meu filho"</span></i>;
foi essa a última vez que o Rei apareceu às janelas do palácio do Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi ainda desse mesmo balcão que, mais tarde, o <b>Príncipe Real D. Pedro</b>, nomeado Regente
com a partida da Corte para Lisboa, notificou o povo de que aceitava o título
de defensor perpétuo ao Brasil, comprometendo-se a residir no país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Finalmente, o povo e os estrangeiros podem ter a certeza
de ver a família imperial ocupar sucessivamente todas as janelas nos dias de
festa, quando as procissões fazem a volta do largo antes de entrar na Capela
Imperial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Passadiço
comunicava o Paço Real com o Teatro São Januário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No tempo do vice-rei, uma passagem coberta, à altura do
primeiro andar do palácio, comunicava uma das janelas do lado esquerdo do
edifício com a sala de espetáculos, construída no edifício colocado no ângulo
oposto da rua que o isola desse lado. Esse pequenino teatro, mesquinho de todos
os pontos de vista, era o único que a cidade do Rio de Janeiro possuía. Foi
suprimido em 1809 e substituído por uma enorme sala, que ainda existe hoje no
Largo do Rocio, com o título de Teatro Real de São João.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">O Convento do Carmo se tornou
anexo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Ao Paço Real ligado por um
passadiço<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Toda a parte do fundo da praça, constituída pelo antigo
Convento do Carmo e sua capela claustral, foi utilizada como anexo ao palácio
do rei por ocasião da chegada de <b>D. João
VI</b> ao Rio de Janeiro. O ângulo de que foi desenhada a vista esconde ao
espectador a passagem sustentada por duas arcadas e praticada à altura do
primeiro andar do palácio e que se destina a atravessar a distância que separa
o palácio do grande edifício onde um corredor conduz às tribunas, dispostas na
Capela Real para os príncipes e seu séquito.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O segundo andar, reservado ao serviço do palácio, é
dividido em pequenos aposentos para as pessoas da Corte. No andar térreo e nos
pátios, colocaram-se as dispensas, as cozinhas e os aposentos da criadagem
empregada no serviço de boca, bem como no transporte das provisões.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">A
Igreja do Carmo se torna Capela Real e recebe melhoramentos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O frontispício da Capela do Carmo, ainda inacabado em
1808, foi simulado com tábuas para coroar provisoriamente o pórtico da nova
capela real, sendo substituído mais tarde, em 1823, por um frontispício muito
rico, solidamente construído e com as armas imperiais fundidas em bronze.
Deve-se a essa restauração da Capela Imperial a construção de uma nova
escadaria muito mais apresentável, com uma grade de ferro em lugar da antiga
balaustrada de madeira de bastante mau gosto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="color: #ff0066;">- Em 1816, </span>quando
a rainha <b>dona Maria I</b> faleceu, no
antigo prédio do Convento do Carmo, o então Largo do Paço foi o palco onde se
desenrolou o funeral real. Com os cariocas todos vestidos de negro, o corpo
saiu solenemente do paço, para ser depositado no Convento da Ajuda. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Dias depois,
aconteceram, na praça e em outros locais determinados da cidade, as cerimônias
protocolares da morte de um reinante, a única vez que foram executadas em todo
o continente americano.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #ff0066;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #ff0066;">- Em 1817, </span>foi construído o terceiro pavimento,
ainda restrito ao lado da fachada voltada para o mar, que passou a ser
destinado apenas ao rei e, mais tarde, aos imperadores. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Após a mudança para
a Quinta da Boa Vista, <b>D. Carlota
Joaquina</b>, que não se entendia bem com o marido, <b>D. João</b>, preferiu permanecer com as filhas no Paço. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- No entanto, os
despachos administrativos e as festividades importantes, como a aclamação de <b>D. João VI</b> a rei, em 1818, ou a
recepção à <b>D. Leopoldina</b> para o
casamento com o <b>príncipe D. Pedro</b>,
continuaram ocorrendo no centro da cidade. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Nessa época, as paredes externas do prédio
ostentavam a cor amarela do Império, e na fachada se destacavam os balcões de
ferro pintados de dourado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #ff0066;">- Em fins de 1818, </span>acrescentou-se ao carrilhão da
Capela Real um belo sino grande, cujo som grave se ouve muito bem do palácio de
São Cristóvão. Esse belo sino, fundido no Rio de Janeiro, foi solenemente
batizado na Capela Real com toda a pompa exigida pela presença do Rei, seu
ilustre padrinho. Derrubaram-se as duas pequenas arcadas do andar superior da
Torre da capela, para se construir uma única, proporcional ao novo sino.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Lojas
Finas, Armazéns e Hospedarias do lado direito do Largo do Paço, do lado do Arco
do Teles<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Toda a parte esquerda da praça, formada por uma série de
casas uniformes, solidamente construídas, era, por ocasião de minha chegada,
habitada em grande parte por negociantes portugueses fornecedores da Corte, e
empregados particulares do Rei; mas, já em 1818, com a afluência dos
estrangeiros, vários proprietários transformaram os portões em lojas,
alugando-as a uns franceses donos de cafés, que logo utilizaram o primeiro
andar para bilhares e mais tarde o resto do edifício para casas de comodos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Elegantes tabuletas bem pintadas e vitrinas com colunas de
mármore, vindas de Paris, enfeitam hoje esses estabelecimentos procurados pelos
estrangeiros que desejam passar um momento na cidade ou se hospedar de modo a
comunicar-se facilmente com seus navios.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Vê-se, no mesmo lado, uma galeria (passagem muito
frequentada) que conduz a pequenas ruas muito antigas, onde se encontra o tipo
primitivo do albergue português, cujo balcão se orna de uma enorme lanterna de
zinco enfeitada com folhagens do mesmo metal e artisticamente pintada de cor de
rosa ou verde. A lanterna encima um braço de ferro ao qual se suspende uma
tabuleta donde se destaca, em fundo branco, a efígie colorida de um animal cujo
nome se inscreve ainda em baixo, nos seguintes termos: <i><span style="color: #ff0066;">"isto é um gato, um leão, uma
cobra,"</span></i> inscrição ingénua que bem demonstra a ingenuidade do
quadro (sobre o Arco do Teles). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Essas hospedarias destinadas aos habitantes do interior e
situadas perto dos lugares de desembarque, comportam armazéns para depósito
provisório das mercadorias e se assemelham bastante às da Itália. Vê-se na
cidade o mesmo genero de tabuleta, sem a lanterna, à porta das casas de pasto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Todo o andar térreo das casas do lado do mar é ocupado por
armazéns de secos e molhados, ao passo que a outra extremidade dessa face, que
forma o começo da Rua Direita (verdadeira rua Saint Honoré, de Paris) é ocupada
pelas lojas dos ricos negociantes do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Chafariz
da Pirâmide e antigo cais <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O chafariz luxuoso que decora o cais do Largo do Palácio,
destina-se não somente ao abastecimento de água do bairro mas ainda ao dos
navios ancorados na baía; escadarias paralelas, abertas de ambos os lados do
maciço avançado que lhe serve de base, constituem dois pontos de desembarque,
pouco frequentados porém; à esquerda vemos o mais belo trecho desse cais, sobre
o qual, de longe, parece assentar a fachada do palácio e cuja escadaria aqui
visível é a da direita; a escadaria da esquerda, que não se vê na prancha, não
passa a bem dizer de um declive suave, ponto de desembarque efetivo, conhecido
pelo nome de rampa do Largo do Palácio, onde as pirogas não têm o direito de
acostar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Observe que, o Chafariz da Pirâmide, obra
de <b>Mestre Valentim</b> ao centro, ficava
rente ao mar nesta época. As escadarias chegavam nos bancos de areia que
formavam o que restava de praia naquela época. Do lado direito vemos o Paço
Real e do lado esquerdo o Arco do Teles. Ao fundo da esquerda para a direita,
na Rua Primeiro de Março, antiga Rua Direita, vemos o antigo Convento do Carmo,
a Igreja do Carmo e Igreja da Ordem Terceira.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Cais de
retorno de D. João VI e Corte em 1821<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi nessa rampa que, a 16 de Setembro de 1815, se
imprimiram os primeiros passos da Corte de Portugal; ponto de desembarque em
que, mais tarde, a 22 de Abril de 1820, iriam também se imprimir os últimos
passos da <b>Rainha Carlota</b> e suas três
filhas; mas esses vestígios logo seriam apagados pela multidão de portugueses
apressados em voltar para Lisboa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Referências Bibliográficas e Iconográficas<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
- Viagem
Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Era abril de 1821, </span><b>D. João</b> permaneceu por 13 anos no Rio
de Janeiro, quando retornou a Lisboa (Portugal), e deixando no Novo Mundo o
herdeiro de sua coroa, o <b>Príncipe D.
Pedro</b>, que proclama a Independência do Brasil no ano seguinte, tornando-se
o primeiro imperador brasileiro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Aponta-se que no período em que <b>D. João</b> esteve no Brasil, mais
especificamente em 1818, ele foi aclamado rei, sob o título de <b>D. João VI</b>. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Observa-se que este foi o único monarca de
uma Casa Real europeia a receber sua coroa na América e, do mesmo modo, o Rio
de Janeiro foi a única cidade da América que foi palco da aclamação de um rei
europeu. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Também foi obra do
governo de <b>D. João</b>, durante a estada
da Família Real na porção americana de seus domínios, a criação do Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">Largo do Carmo em 1818.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>- À esquerda, vê-se o
Paço Imperial, com o edifício do Convento do Carmo ao fundo.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>- À direita, situa-se
uma torre sineira junto com a Antiga Sé.</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>- Mais à direita,
encontra-se a Igreja da Ordem Terceira do Carmo.</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Até o início do novo regime republicano, ali estavam,
também, a Capela Imperial (atual Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga
Sé), a Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo e o Convento
do Carmo (prédio da antiga Academia de Comércio, atual Universidade Candido
Mendes). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por essa razão, a região foi palco de acontecimentos e
solenidades significativos para a história do Brasil Imperial, como casamentos,
batizados, aclamações, coroações e enterros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">A Varanda<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para a
aclamação de <b>El Rei Dom João VI</b> foi
construída a <i><span style="color: #ff0066;">"Varanda"</span></i>, um anexo monumental entre o Paço e o Convento do Carmo,
onde se realizou a cerimônia. <o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRXQk9Z4XyGV1kc2OmOa5NwktZtHtQw8M5RNRz0SifJFjHRRjSIyKE5UFnkWtWlJVgJJXSPb1W67UlSK8tYD_qntlJX5uBQw5vTYlyxZPmDBV1wSTs_sWJTVNTgtFBjvp-x8B9FXrqWBqk/s1600/figura14.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="508" data-original-width="1021" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRXQk9Z4XyGV1kc2OmOa5NwktZtHtQw8M5RNRz0SifJFjHRRjSIyKE5UFnkWtWlJVgJJXSPb1W67UlSK8tYD_qntlJX5uBQw5vTYlyxZPmDBV1wSTs_sWJTVNTgtFBjvp-x8B9FXrqWBqk/s640/figura14.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <i><span style="color: #ff0066;">"Varanda" </span></i>foi utilizada também nas
coroações de <b>D. Pedro I</b> (1822-1831)
e <b>D. Pedro II</b> (1840-1889).</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O espaço foi demolido durante o segundo reinado.<o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- O Paço Imperial é o
edifício do lado esquerdo do largo. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Ao fundo vêem-se, da
esquerda para a direita, o Convento do Carmo.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- A Catedral e a
Igreja da Ordem Terceira do Carmo.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- No centro, em
primeiro plano, está o Chafariz de Mestre Valentim.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Paço foi o centro dos eventos relacionados à aclamação
do então <b>Príncipe regente D. João</b>
como <b>D. João VI</b>, Rei de Portugal,
Brasil e Algarves e, ainda, à recepção de <b>D.
Leopoldina</b> da Áustria para o seu casamento com o herdeiro da Coroa
portuguesa, o então <b>Príncipe D. Pedro</b>.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com a separação do Brasil de Portugal, o Paço ganhou a
designação de Imperial, que é a utilizada nos tempos atuais. Durante o Império,
foi a partir do Paço que os imperadores administraram o Brasil. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço Imperial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Após a Independência do Brasil, o edifício passou a Paço
Imperial, sendo chamado também de Paço do Rio de Janeiro, funcionando como
despacho e residência eventual para <b>D.
Pedro I.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Além disto, o Paço esteve vinculado a diversos momentos
relevantes à história do Brasil e do Império português. Após a partida de <b>D. João VI do Brasil</b>, foi no Paço que
aconteceram as articulações políticas entorno do príncipe D. Pedro e o Dia do
Fico, que precederam à Independência do Brasil. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 09 de janeiro de 1822,</span>
foi no Paço que <b>D. Pedro I</b> decidiu
ficar no Brasil e não voltar a Portugal (Dia do Fico). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1822, </span>com a
independência do Brasil, o Paço Imperial passou a fazer jus ao nome pelo qual é
chamado. Era de lá que <b>D. Pedro I</b> e
depois <b>D. Pedro II</b>, os imperadores
brasileiros, resolviam as questões nacionais, até que <b>D. Pedro II</b> recebe a visita do <b>Major
Solon Guimarães</b> com o comunicado de sua deposição. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Da década de 1840, </span>no
interior há uma sala, o Pátio dos Arqueiros, que ainda mantém a decoração em
estuque original. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Neste período a fachada recebeu o acréscimo de uma
platibanda em torno do terceiro andar e que ocultava o telhado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- Pesquisas dizem que em 1840, o Paço foi o
primeiro local da América Latina a ser fotografado” conta o historiador <b>Maurício Santos</b>.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1841, </span>acontece a
sagração de <b>D. Pedro II</b>, do alto da
varanda da coroação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por essa razão, a região foi palco de acontecimentos e
solenidades significativos para a história do Brasil Imperial, como casamentos,
batizados, aclamações, coroações e enterros.<o:p></o:p><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBL1Q2xlqUehAvi0kNh7siY3LEoEtARQQ1KYO4roTapsGehf8jPLdIgSOclIZ76rkoE-CIO6QpyFR-lbrqsfr9bg1Pb4lKhxeaAI9n4QnUOoeyPNTs6BUKTVwR8SBgSBvFXflJs4doO00-/s1600/Pa%25C3%25A7o_imperial_1840.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="599" data-original-width="722" height="530" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBL1Q2xlqUehAvi0kNh7siY3LEoEtARQQ1KYO4roTapsGehf8jPLdIgSOclIZ76rkoE-CIO6QpyFR-lbrqsfr9bg1Pb4lKhxeaAI9n4QnUOoeyPNTs6BUKTVwR8SBgSBvFXflJs4doO00-/s640/Pa%25C3%25A7o_imperial_1840.png" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: start;">Paço Imperial - 1840</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 18 de março de 1870, </span>a
câmara da cidade deu-lhe a denominação de Praça de Dom Pedro II. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1878, </span>quando foi
feita, por ordem da Câmara Municipal, a nova numeração dos prédios da cidade, o
serviço começou justamente no local, recebendo o Paço Imperial o número sete. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1878, </span>na praça também
estavam situados, os prédios da Secretaria de Agricultura, da Agência Nacional
de Colonização e da Estação Praça XV.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">No dia 13 de maio de 1888, </span>numa
das salas do Paço que a <b>Princesa Isabel</b>
assinou a Lei Áurea, acabando com a escravidão no Brasil, e foi em frente Paço
Imperial onde ocorreram as maiores comemorações pela assinatura da Lei. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">No entanto, em 1889, </span>com
a Proclamação da República do Brasil, foi o local de onde partiu a família imperial
para o exílio e seu nome foi trocado para a denominação atual, em homenagem à
data da proclamação. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nesse dia, foi instaurada a república federativa
presidencialista no Brasil, em substituição à monarquia constitucional
parlamentarista.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 17 de novembro de 1889, </span>na
madrugada, o agora ex-Imperador do Brasil, a Família Imperial e Auxiliares
partem para o exílio no exterior no mesmo Paço da Cidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Decadência<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1889, </span>com o advento da
República após sua proclamação, as propriedades da Família Imperial e seus bens
foram arrestados e leiloados, entrou em curso o apagamento dos símbolos
imperiais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1890, </span>o mobiliário foi
leiloado e o prédio cedido ao Ministério da Instrução e dos Correios, então
dirigido por <b>Benjamin Constant</b>,
considerado o Patriarca da República. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- O prédio só não foi demolido para dar
lugar à construção da nova sede do poder legislativo federal porque o senador <b>Paulo de Frontin</b> interferiu. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A República não queria vincular os seus pontos de poder
com os antigos lugares monárquicos. Assim, o Paço foi rejeitado para ser a sede
de ministérios e diversos palácios de antigos titulares do Império foram
comprados pelo novo governo republicano para os seus ministérios. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Paço foi transformado em Agência Central dos Correios e
Telégrafos (1929 a 1975). A decoração interna - estuques, pinturas e decoração
- foi destruída e dispersa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A platibanda foi retirada para a expansão do terceiro
andar, que passou a ocupar toda extensão do prédio. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O pátio central foi ocupado e a fachada alterada com a
introdução de frontões em estilo neo-colonial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No que tange às mudanças de nomenclaturas em função do
regime político, é importante saber que o espaço onde o prédio situa-se é,
desde 1890, designado Praça XV de Novembro, data que refere-se à Proclamação da
República. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">A
Mudança de Nome<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Assim, o antigo centro da monarquia ganhava o nome da data
comemorativa ao estabelecimento do regime republicano no país. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A atual Praça XV já havia sido chamada de Largo do Carmo,
Campo do Carmo, Terreiro da Polé e várzea da Senhora do Ó. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 12 de novembro de 1894, </span>na
praça foi solenemente inaugurado o panteão do <b>General Osório</b>. Encimado por sua estátua equestre, fundida com os
bronzes dos canhões apreendidos no Paraguai, trata-se de uma homenagem a um dos
heróis da Guerra do Paraguai, <b>Manuel
Luís Osório</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i>- No entanto, nos fins do século XX, seus
restos mortais foram removidos para o município de Osório, no Rio Grande do
Sul, estado onde nasceu.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Nos fins do século XIX, </span>eram
oficialmente descritos os seus contornos e limites <i><span style="color: #ff0066;">"pela Rua Dom Manoel, Praça das
Marinhas, ruas do Mercado, 1º de Março, 7 de Setembro e da Misericórdia"</span></i><span style="color: #ff0066;">.</span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A praça recebia a maior parte dos navios de passageiros
que chegavam ao Rio de Janeiro. Segundo o historiador <b>Milton Teixeira</b>, a região era considerada o cartão de visitas da
cidade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "broadway"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Século XX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1908, </span>foi inaugurado
pelo <b>prefeito Pereira Passos</b> o
Mercado Municipal da Praça XV, uma das obras de remodelação urbana ocorridas no
início do século XX na cidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1929, </span>o prédio tem a
feição apresentada após a reforma, do Departamento de Correios e Telégrafos -
DCT, tendo um terceiro andar ocupando todo perímetro do prédio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1937, </span>quase 50 anos
depois, mais especificamente, durante o governo do <b>presidente Getúlio Vargas</b>, é criada a <b>Secretária do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional</b> (SPHAN),
atual <b>Instituto do Patrimônio Histórico
e Artístico Nacional</b> (IPHAN).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Recuperação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1938, </span>houve o
tombamento do prédio.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Na década de 1950, </span>foi
construído a Elevado da Perimetral, que inicialmente ligava a Avenida
Presidente Vargas ao Aterro do Flamengo. <o:p></o:p></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Trecho do Elevado da
Perimetral que passava sobre a praça, em 2011.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Em virtude de sua construção, o mercado foi demolido,
restando apenas um pavilhão onde hoje funciona o Ancoramar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">No dia 10 de junho de 1965, </span>foi
inaugurada a Estátua Equestre de <b>Dom
João VI</b>, presente do povo de Portugal à cidade por ocasião dos festejos do
quarto centenário de sua fundação. De autoria de <b>Salvador Barata Feyo</b>, escultor português natural de Moçâmedes,
Angola, a estátua foi colocada no local onde o <b>Rei dom João VI</b> teria desembarcado em 1808. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Uma cópia desta encontra-se na rotunda do Forte de São
Francisco Xavier do Queijo, na Praça de Gonçalves Zarco, na cidade do Porto, em
Portugal. De acordo com instruções do escultor desta obra, ambas as estátuas
deveriam estar voltadas uma para outra, como simbolismo e ligação entre a mesma
pessoa (<b>Dom João VI</b>) e os dois
países (Portugal e Brasil). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Essa mesma ligação profunda e indesmentível foi mais
marcada ainda pela presença de um globo terrestre com a Cruz de Cristo por
cima, que a figura de <b>Dom João VI</b>
leva na sua mão direita. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A crer em <b>João
Barata Feyo</b>, <i><span style="color: #ff0066;">“...
o globo terrestre com a Cruz de Cristo é um símbolo da história de Portugal,
que é a descoberta, a conquista, a navegação. Ele leva a sua tradição de rei
português. Digamos que Portugal se caracteriza pela aventura que realizou, pela
descoberta dos caminhos para a Índia, Brasil. (...) Foi uma forma de congregar,
na figura de dom João VI, toda a história de Portugal.”</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span>
<span style="color: #ff0066;">Em 1980, </span>apesar de
tombado desde 1938 pelo antigo <b>Serviço
de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN</b>, o edifício foi
entregue ao IPHAN semidestruído e descaracterizado. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Restauração<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1982, </span>o Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional restaurou o Paço à forma que tinha no
ano de 1818, as características da fase joanina, que retomaram o seu aspecto
externo ao da época do Reino Unido português. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi um processo de restauração de três anos, recebeu
tratamento multidisciplinar buscando a reabilitação das marcas do passado, de
forma a preservar e valorizar as marcas deixadas pelas diversas etapas
históricas, após tantos anos e sucessivas ocupações. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Fragmentos e vestígios das construções foram surgindo,
revelando as intervenções sofridas no interior do prédio. Alguns acréscimos
foram eliminados, deixando a fachada mais aproximada à do tempo de <b>Dom João VI</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1985, </span>o Paço tornou-se
um centro cultural ligado ao IPHAN e à Secretaria de Patrimônio, Museus e Artes
Plásticas, Ministério da Cultura, assim surgia o <b>Centro Cultural do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional/Ministério da Cultura</b> (Iphan/MinC). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Esta obra inaugurou um novo ciclo cultural na Praça XV e
suas imediações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Também foi na década de 1980 que o prédio voltou a receber
a sua designação da época da Monarquia: <span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço
Imperial</span>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 1991, </span>foi criada a <b>Associação dos Amigos do Paço Imperial</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Desde então, ele tem servido de palco para concertos, peças
de teatro, exposições de arte contemporânea e eventos educacionais, além de
dispor da Biblioteca Paulo Santos, de cinema, lojas e restaurantes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;">A praça e as edificações de seu entorno.<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj47mxbqRE032-g-1ZdrPLJKOwrN6TbnlKzvWoB5Af_xG38ZkbHSa-iG9hLGTw-7SGY_YFelIBHgKoUDqgy28_PVArz8h9r-5evv5ahvRWjT6kWTWmKEZyvaItHSTzcnkZMfh-UEn6MPGOn/s1600/images+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="162" data-original-width="311" height="333" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj47mxbqRE032-g-1ZdrPLJKOwrN6TbnlKzvWoB5Af_xG38ZkbHSa-iG9hLGTw-7SGY_YFelIBHgKoUDqgy28_PVArz8h9r-5evv5ahvRWjT6kWTWmKEZyvaItHSTzcnkZMfh-UEn6MPGOn/s640/images+%25285%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgWTnabOfhzPT04AD8bupGgDgXvzgqZr69j0a7tZ7B4kST8yBOZ6nUNhsuY3pSV3BPJIBE8SuwLjCqeQKLqFq3R5tQOpNAiPrjBpU2qbDhJuLPXGCDsAttiYD1B9AsLgMl7g_f6mIG3w3/s1600/images+%25287%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="177" data-original-width="285" height="397" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNgWTnabOfhzPT04AD8bupGgDgXvzgqZr69j0a7tZ7B4kST8yBOZ6nUNhsuY3pSV3BPJIBE8SuwLjCqeQKLqFq3R5tQOpNAiPrjBpU2qbDhJuLPXGCDsAttiYD1B9AsLgMl7g_f6mIG3w3/s640/images+%25287%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;"><br /></span>
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sVSl4LAt4o6xul2O3m8vNb2aoaZ7DzXHJojgUGtJCzBJqju6OUpbE1CJLUez41r70-ZwcXDuGiNqJg3CGhpZVW8dopBjemv_XRvUxe1iQLmsDWf-MF_jP2Dbn1WKXQP9iGgu5tBpZyD5/s1600/images+%25286%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="275" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4sVSl4LAt4o6xul2O3m8vNb2aoaZ7DzXHJojgUGtJCzBJqju6OUpbE1CJLUez41r70-ZwcXDuGiNqJg3CGhpZVW8dopBjemv_XRvUxe1iQLmsDWf-MF_jP2Dbn1WKXQP9iGgu5tBpZyD5/s640/images+%25286%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEHMa2yo5g4aFxmjg0I5Rmal_cfAw_svnjPhVOfIsCyV4H6b65S3f5pgLcwIjCEPVuYKD_IOpcsT5mQgbnKo76-b_y22wKJhFd-u9fWUsecaf1oJBT73hcp3yrEhki4wF0XfDeC5lMULlC/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="168" data-original-width="300" height="358" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEHMa2yo5g4aFxmjg0I5Rmal_cfAw_svnjPhVOfIsCyV4H6b65S3f5pgLcwIjCEPVuYKD_IOpcsT5mQgbnKo76-b_y22wKJhFd-u9fWUsecaf1oJBT73hcp3yrEhki4wF0XfDeC5lMULlC/s640/download.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "broadway"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Século XXI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Inaugurado em 2007, </span>o
monumento mais recente da praça é o de <b>João
Cândido</b>. O monumento faz parte da história do negro no Brasil, não apenas
porque <b>João Cândido</b> era negro, mas
também porque a Revolta da Chibata foi protagonizada por uma maioria de
marinheiros negros. As classes mais baixas da Marinha, por serem compostas por
rapazes muito pobres, estavam ainda sujeitas a castigos físicos de açoitamento.
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O monumento foi doado à cidade pela Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 2014, </span>o Museu de Arte
do Rio (MAR) recebeu uma doação do Fundo Fátima Zorzato e Ruy Souza e Silva,
constituído por um importante conjunto de gravuras e fotografias que
testemunham a história iconográfica, urbanística, social e política da Praça XV
desde 1599 até o início do século XX, quando o centro do Rio transferiu-se para
a Avenida Rio Branco. A doação foi acompanhada de um catálogo com texto de
Pedro Vasquez.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 2014, </span>o trecho do
Elevado da Perimetral que passava sobre a praça foi demolido, viabilizando
assim uma revitalização da região. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 29 de maio de 2016, </span>a
praça, que existe desde o século XVI, atual Praça XV, junto com a Praça
Marechal Âncora e o Largo da Misericórdia, foram reinauguradas pelo <b>prefeito Eduardo Paes</b> após intervenções
visando revitalizar a região. Tanto as praças quanto o largo foram incorporados
à Orla Conde, um passeio público que margeia a Baía de Guanabara.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A revitalização da praça foi feita no âmbito do Porto
Maravilha, uma operação urbana que visa revitalizar a Zona Portuária do Rio de
Janeiro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066;">Em 06 de fevereiro de 2017, </span>foi
inaugurada na praça a Parada Praça XV, que atende a Linha 2 do VLT Carioca. A
Linha 2 atualmente estende-se até a Parada Saara, mas futuramente se estenderá
até a Parada Rodoviária, no Santo Cristo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">O Paço Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Hoje<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Paço Imperial atualmente está dentro da Praça XV, também
conhecida como Praça XV de Novembro, Praça Quinze de Novembro ou Praça Quinze,
a praça situada no bairro do Centro, na Zona Central da cidade do Rio de
Janeiro. Integra a Orla Conde, um passeio público que margeia a Baía de
Guanabara.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Situam-se na praça a Parada Praça XV do VLT Carioca e a
Estação Praça XV do sistema de barcas operado pela CCR Barcas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seus arredores, situam-se: - a Rua Primeiro de Março; o
Arco do Teles; o Palácio Tiradentes; o Paço Imperial; a Assembleia Legislativa
do Rio de Janeiro; dentre outras edificações e logradouros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Atualmente o Paço Imperial é um Centro Cultural onde ocorrem
mostras dos mais variados tipos (pintura, fotografia, escultura, cinema,
música, etc). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Paço dispõe de uma biblioteca de arte e arquitetura
(Biblioteca Paulo Santos) e várias lojas (livraria, disqueria, restaurante).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço
Imperial</span> é um ponto extremamente importante para a cultura e a história
do Rio de Janeiro, bem como para a do Brasil e Portugal, rememorado, também, o
período em que <b>D. João VI</b>, Rei de
Portugal, Brasil e Algarves estava instalado na cidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Além disto, o <span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço
Imperial</span> compõe uma região da cidade do Rio com uma série de outros
edifícios relevantes, como o Palácio Tiradentes, o Centro Cultural Banco do
Brasil (CCBB), a Casa França-Brasil, dentre outros.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "broadway"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Detalhes do Paço</span> <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O piso na entrada do térreo é revestido de pedra de lioz,
uma espécie de mármore português que servia de lastro aos navios. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dois cômodos, localizados abaixo e ao lado da escadaria na
entrada e chamados de <i><span style="color: #ff0066;">“segredos”</span></i><span style="color: #ff0066;"> </span>foram
encomendados por aquele primeiro vice-rei cruel, <b>Dom Antônio Álvares da Cunha</b>, em 1776, para encarcerar seus
opositores. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na área onde fica o Bistrô do Paço, vestígios de fixação de
argolas parecem indicar que ali se localizava outra área utilizada como prisão
e conhecida como <i><span style="color: #ff0066;">“potência”</span></i>,
criada a mando do mesmo Conde da Cunha. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra sala interessante, localizada nesse pavimento, é a
Casa da Moeda, onde era fundido o ouro extraído em Minas Gerais. As moedas
foram cunhadas ali até o ano de 1814. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eventualmente, o local também servia de cárcere, como no
caso dos 700 franceses sobreviventes entre os 1.200 que acompanharam <b>Jean-François Duclerc</b> na invasão da
cidade, em 1710.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No primeiro andar fica uma série de espaços importantes. A
biblioteca tem um acervo doado pelo arquiteto e historiador de arte Paulo
Santos ao Iphan em 1984, que conta com cerca de oito mil volumes. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas das salas serviram para iniciativas literárias: - a
Academia dos Felizes, poetas que ali se reuniam a partir de 1736; e a Academia
dos Seletos, que sucedeu a primeira em 1752. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Sala Mestre Valentim serviu de aposento para os vice-reis
e, mais tarde, foi ocupada por D. Carlota Joaquina e as princesas. Da janela da
Sala do Dossel, <b>D. Pedro I</b> anunciou,
em 1822, que não retornaria a Portugal, como determinado pela Coroa, no evento
conhecido como o Dia do Fico. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Sala do Trono aconteciam as cerimônias do beija-mão. De
suas janelas os soberanos eram aclamados ou se despediam. Instalados no balcão
da Sala Treze de Maio, a <b>Princesa Isabel</b>
e o Conde d’Eu receberam os aplausos pela assinatura da Lei Áurea, em 1888. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Sala Gomes Freire de Andrade homenageia o governador que
deu origem ao Paço. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Sala dos Arqueiros recebeu esse nome em referência à
guarda real que ficava naquele espaço, muito embora a claraboia tenha sido
construída durante o período republicano, assim como os rendilhados junto ao
teto.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "broadway"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Monumentos da
Área<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Chafariz
do Mestre Valentim<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O Chafariz do Mestre Valentim, também conhecido como
Chafariz do Carmo, Chafariz Colonial ou Chafariz da Pirâmide, foi construído
durante o governo do vice-rei Luís de Vasconcelos e Sousa, o 4.º Conde de
Figueiró e o 12.º vice-rei do Brasil. Projetado por Valentim da Fonseca e
Silva, popularmente conhecido como Mestre Valentim, foi inaugurado em 1789 em
substituição a outro chafariz que também situava-se na Praça XV e fora
construído em 1747. Tinha a função de abastecer a população e também os navios
que atracavam nas proximidades pois situava-se originalmente à beira do cais.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O chafariz, feito a partir da cantaria, é basicamente uma
pequena torre de quatro faces. Uma pirâmide quadrangular está assentada em seu
teto. A junção das fachadas é arrematada com pilastras circulares, pilastras
estas que são arrematadas por coruchéus, sendo que existe uma espécie de
balaustrada entre os coruchéus. Na fachada voltada para o mar, localiza-se uma
porta e uma placa comemorativa relativa à inauguração do monumento. Nas outras
faces, ficam grandes conchoides, sob as janelas centrais, que recebiam a água
de repuxos, coletada de tanques que ficavam no subsolo. A face oposta à fachada
voltada para o mar também tem um medalhão ovalado em mármore com alguns
inscritos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1857, com a construção do Cais Pharoux, o antigo piso da
Paço foi aterrado, elevando-se em um metro e, por consequência, três degraus do
chafariz foram aterrados. O Chafariz do Mestre Valentim forneceu água até a
década de 1880. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na segunda metade do século XX, um pequeno lago foi
construído no entorno do chafariz.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No ano de 1988, a Prefeitura do Rio de Janeiro realizou uma
pesquisa arqueológica, envolvendo escavações, em busca do cais que existia no
local na época da inauguração do chafariz. Por consequência disto, o chafariz
passou a ter um novo lago, restrito à área frontal, de modo que fosse possível
a visualização dos degraus de cantaria originais. O trecho restante da área
escavada foi gramado e uma cerca foi colocada em volta do monumento a fim de
garantir a segurança dos transeuntes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em virtude da implementação do Mergulhão da Praça XV, uma
escadaria e uma área de ventilação foram construídas ao lado do chafariz. Com a
transformação do mergulhão em trecho do Túnel Prefeito Marcello Alencar durante
a gestão do prefeito Eduardo Paes, tanto a escadaria quanto a área de
ventilação desapareceram. A cerca que existia fora trocada por uma mureta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Estátua
Equestre de Dom João VI<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Inaugurado em 10 de junho de 1965, a Estátua Equestre de Dom
João VI foi um presente do povo de Portugal à cidade do Rio de Janeiro por
ocasião do 400º aniversário de fundação da cidade. A estátua, de autoria do
escultor Salvador Barata Feyo e do arquiteto Carlos Ramos, foi colocada no
local onde teria desembarcado, em 1808, Dom João VI, que era o então regente de
Portugal. João VI veio ao Brasil em virtude de um plano de invasão ao seu país
orquestrado por Napoleão Bonaparte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O monumento possui uma base retangular de formato piramidal,
feita em granito, de 2,3 metros. A estátua, feita em bronze, encontra-se
sobreposta ao pedestal. Existe um monumento idêntico situado na Praça de
Gonçalves Zarco, localizado na cidade portuguesa do Porto e que, assim como o
monumento da Praça XV, também está posicionada de frente para o mar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 11 de junho de 2013, foi colocado em frente ao
monumento um QR code cultural feito com 400 kg de pedras portuguesas oriundas
de Portugal. O código foi confeccionado por calceteiros lisboetas e cariocas.
Ao fotografar a imagem, os visitantes têm a oportunidade de conhecer um pouco
mais sobre a história da estátua.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Estátua
Equestre do General Osório<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A Estátua Equestre do General Osório localiza-se no centro
da praça. Obra do escultor mexicano radicado no Brasil Rodolfo Bernardelli, foi
fundida em 1892 nas oficinas Thibaut, situadas em Paris, com o bronze dos
canhões tomados durante a Guerra do Paraguai para homenagear Manuel Luís
Osório, mais conhecido como General Osório, considerado o herói do referido
conflito bélico. A estátua, que possui 8 metros e 5,7 toneladas, foi inaugurado
em 1894, 7 anos após Bernardelli receber a encomenda da estátua, tendo sido o
primeiro monumento inaugurado no Rio de Janeiro após a Proclamação da República
do Brasil. Bernardelli, contratado por 160 contos de réis, montou seu ateliê no
antigo Beco da Pouca Vergonha, hoje Rua Vinte de Abril, e levou cerca de dois
anos para fazer apenas o cavalo. Na coluna do pedestal, na parte dianteira,
lê-se a inscrição: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;">A Osório o Povo 1884. Destacam-se, na obra,
os dois relevos nas laterais, em bronze, representando cenas de batalha.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Em 21 de julho de 1892, os restos mortais do Marechal Osório
foram transferidos da Igreja de Santa Cruz dos Militares para a cripta
construída sob a estátua equestre e lá permaneceram até o dia 1º de dezembro de
1993, quando deu-se início ao solene translado do seu corpo para o jazigo no
interior do Parque Histórico Marechal Manuel Luis Osório, localizado no
município gaúcho de Tramandaí.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Monumento
à João Cândido<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em uma das laterais da Estação Praça XV do VLT Carioca,
situa-se o Monumento à João Cândido, popularmente conhecido como Estátua do
Almirante Negro, de autoria do artista plástico Walter de Brito. O monumento é
composto por um pedestal de 1,2 metro reforçado com granito preto e pela
estátua, que possui dois metros de altura e é feita de bronze. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A estátua é uma homenagem a João Cândido Felisberto, que foi
o comandante da Revolta da Chibata, ocorrida em novembro de 1910 e que trouxe o
fim dos castigos corporais na Marinha do Brasil. Nascido no município gaúcho de
Encruzilhada do Sul, João Cândido morreu aos 89 anos, no dia 6 de dezembro de
1969.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 22 de novembro de 2007, aniversário de 97 anos da
Revolta da Chibata, a estátua foi inaugurada nos jardins do Palácio do Catete,
que havia sido bombardeado durante a revolta. A estátua, que mostra João
Cândido de corpo inteiro com um leme em uma das mãos, tinha sido afixada de
frente para o mar e de costas para o palácio. Como parte da solenidade, que
teve a presença de autoridades, de familiares e de representantes de movimentos
sociais, foi exibido o filme Memórias da Chibata, de Marcos Manhães Marins e
que trata-se de uma reconstituição história da Revolta da Chibata, e feita uma
exposição fotográfica da revolta sob a curadoria do cientista político e juiz
de direito João Batista Damasceno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Em 20 de novembro de 2008, a estátua foi transferida dos
jardins do Palácio do Catete para a Praça XV, em evento que contou com a
presença do então Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, da
família de João Cândido e de dezenas de pessoas. Nenhum oficial da Marinha do
Brasil foi enviado ao evento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Feira
de Antiguidades<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A feira na época em que ocorria sob o Elevado da Perimetral.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os sábados, em frente ao Paço Imperial, é organizada a
tradicional Feira de Antiguidades ao redor da Estátua Equestre do General
Osório. O evento reúne cerca de 366 barracas e mais de 600 vendedores
cadastrados pela prefeitura. São vendidos na feira diversos objetos, móveis,
roupas, brinquedos e livros, dentre outros artigos. É considerada pelos
colecionadores a maior feira de antiguidades da América Latina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A feira começou a ser realizada em 1976 embaixo do Elevado
da Perimetral, entretanto desde 2014, com a demolição do viaduto, é realizada
no atual ponto. Inicialmente era caracterizada como um evento de troca de
objetos. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Desde 2015, a Secretaria Municipal de Ordem Pública (SEOP)
fiscaliza o comércio da feira. O objetivo é impedir a venda de comida e de
artigos que não configurem antiguidades.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Mergulhão
da Praça XV<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Ver artigo principal: Túnel Engenheiro Carlos Marques
Pamplona<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
No final de 1996, foi inaugurado o Túnel Engenheiro Carlos
Marques Pamplona, popularmente conhecido como Mergulhão da Praça XV, no subsolo
da praça. Sua construção permitiu a circulação de pedestres na superfície.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto, no dia 14 de fevereiro de 2014, foi
definitivamente fechado ao tráfego. O mergulhão passou a incorporar o Túnel
Prefeito Marcello Alencar, inaugurado em 2016 e que substituiu o Elevado da
Perimetral.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Outros
Pontos de Interesse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os seguintes pontos de interesse situam-se nas redondezas
da Praça XV:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Paço
Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Bolsa
de Valores do Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Centro
Administrativo do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Estação
Hidroviária da Praça XV<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Estação
Praça XV do VLT Carioca<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Acesso
ao Túnel Prefeito Marcello Alencar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Escola
de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (EMERJ)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Museu
Naval e Oceanográfico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Edifício
Centro Candido Mendes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Convento
do Carmo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Igreja
de Nossa Senhora do Monte do Carmo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Igreja
da Ordem Terceira do Carmo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Arco do
Teles<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Também:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Orla
Conde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Porto
Maravilha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0cm;">
<b>Referências Bibliográficas e Iconográficas<o:p></o:p></b></div>
- Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret.<br />
<br />
<span style="font-family: "arial black" , sans-serif;">Referências:</span><br />
- Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil, de Jean Baptiste Debret.<br />
Prefeitura do Rio entrega nova orla da Praça XV até o Museu
Histórico Nacional. Porto Maravilha. 29 de maio de 2016. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Coaracy, Vivaldo (1965). Memórias da Cidade do Rio de Janeiro
2ª ed. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio Editora.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "arial black" , "sans-serif";">Fontes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fundação de Parques e Jardins - FPJ<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Empresa de Turismo do Município do Rio de Janeiro - RIOTUR<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Porto Maravilha - Rio de Janeiro<o:p></o:p></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-17324471327074209212017-05-19T05:03:00.000-07:002019-11-28T04:55:02.663-08:00Títulos de Nobreza - Nobiliarquia<!--[if !mso]>
<style>
v\:* {behavior:url(#default#VML);}
o\:* {behavior:url(#default#VML);}
w\:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}
</style>
<![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if !mso]><img src="https://img1.blogblog.com/img/video_object.png" style="background-color: #b2b2b2; " class="BLOGGER-object-element tr_noresize tr_placeholder" id="ieooui" data-original-id="ieooui" />
<style>
st1\:*{behavior:url(#ieooui) }
</style>
<![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-font-family:"Times New Roman";
mso-fareast-theme-font:minor-fareast;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";
mso-bidi-theme-font:minor-bidi;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCLWDcJJOoTQUqOXTIoXP1urRPo-ty8wS72ILqLCe0LT9rQsMXj_CUxE_qetzp_heSVSZbyG8nK64FY89yTIvyAeGoBykAIFXefQZ8pmv3sB1j1ir5AYzFJ0Zjqe3tuErsjnc1n94GMzMU/s1600/images.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="269" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCLWDcJJOoTQUqOXTIoXP1urRPo-ty8wS72ILqLCe0LT9rQsMXj_CUxE_qetzp_heSVSZbyG8nK64FY89yTIvyAeGoBykAIFXefQZ8pmv3sB1j1ir5AYzFJ0Zjqe3tuErsjnc1n94GMzMU/s400/images.png" width="400" /></a></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt;">Títulos de Nobreza</span></div>
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-size: 24.0pt;">Nobiliarquia</span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os títulos nobiliárquicos ou títulos de nobreza pertenciam
aos nobres e foram criados com o intuito de estabelecer uma relação de
vassalagem entre o titular e o monarca, sendo alguns deles hereditários. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">século XV</b>,
foram usados como forma de agraciar membros da nobiliarquia, por um conjunto de
atos prestados as casas reais, ao monarca ou ao país, sem que lhe estivesse
adstrita qualquer função pública ou jurisdição ou soberania sobre um
território.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzdRAfZ5E8wJlkGvHZpeYbNYl-Wk4u2-wFtkYaZwLJV8XfsVj7THN_so_6HMk_uvwZNS7e_9gIMOfgt6NsdX9CxiEML0gFzWNTeacTkPC4azE0pcMKZPWGb7MpHHXhhlCTDI-T_R8byPog/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="198" data-original-width="255" height="496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzdRAfZ5E8wJlkGvHZpeYbNYl-Wk4u2-wFtkYaZwLJV8XfsVj7THN_so_6HMk_uvwZNS7e_9gIMOfgt6NsdX9CxiEML0gFzWNTeacTkPC4azE0pcMKZPWGb7MpHHXhhlCTDI-T_R8byPog/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- A relação de hierarquia dos títulos é muito diversa. </div>
<div class="MsoNormal">
Na maioria das monarquias tradicionais atuais e antigas
(Espanha, Portugal, França, Reino Unido, Bélgica, Dinamarca, Suécia, Noruega,
etc.).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw5Ag4FiIr_kjFrYhqebY0V_iEcBlZkka2SR6FzrezZOYMIuzYZUfX5zi2E2LY8Zjw4nsh9PCxmTq3S1lfgVVHfYG-7jBX8oSTlqwt_xVIci0Ek8nvHAw56aO3lw-aPW3IFllebVj-UQMb/s1600/titulos_nobreza.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="358" data-original-width="222" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw5Ag4FiIr_kjFrYhqebY0V_iEcBlZkka2SR6FzrezZOYMIuzYZUfX5zi2E2LY8Zjw4nsh9PCxmTq3S1lfgVVHfYG-7jBX8oSTlqwt_xVIci0Ek8nvHAw56aO3lw-aPW3IFllebVj-UQMb/s400/titulos_nobreza.jpg" width="247" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Relação de hierarquia:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Imperador (Kaiser, Csar)</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Rei</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Regente</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe monarca</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe imperial</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe real</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grão-príncipe</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Infante</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Arquiduque</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Grão-duque</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Duque (mais importante se da
Família Real)</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conde-duque (título espanhol
atribuído aos condes de Olivares e aos duques de Sanlúcar la Mayor)</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Marquês</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conde</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conde-barão (título português
oitocentista, atribuído aos condes e barões de Alvito)</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Visconde</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Barão</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Comendador</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Senhor</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Baronete</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Cavaleiro e Chevalier</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Escudeiro</i></b><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8uuQSej4lAXTbZVCCfNpJDSCsARwP369Ci8Yu_8wZXYXqcV85FCF0dIOH6EZZRGo_4sfOfuhk_XTW3SLq5vi2H_I4b5CIPdCzMZX9DVJYnH-F_maBEcVZUDyxoS_DkxVfigo4xFa6-BKy/s1600/%25C3%25ADndice.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="213" data-original-width="236" height="361" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8uuQSej4lAXTbZVCCfNpJDSCsARwP369Ci8Yu_8wZXYXqcV85FCF0dIOH6EZZRGo_4sfOfuhk_XTW3SLq5vi2H_I4b5CIPdCzMZX9DVJYnH-F_maBEcVZUDyxoS_DkxVfigo4xFa6-BKy/s400/%25C3%25ADndice.jpg" width="400" /></a></i></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Imperador e Imperatriz</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Imperador/Imperatriz (tratamento de Sua/Vossa Majestade
Imperial): usado em todos os impérios para definir o monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
Exemplo: Imperador do Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Rei e Rainha </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Rei/Rainha (tratamento de Sua/Vossa Majestade): usado em
todos os reinos para definir o monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
Exemplo: Rainha da Inglaterra.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Príncipe
e Princesa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Grão-Príncipe/Grã-Princesa (tratamento de Sua/Vossa Alteza
Real): Usado na Rússia. Ex: Grão-Príncipe da Rússia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe
Imperial/Princesa Imperial (tratamento de Sua/Vossa Alteza Imperial e Real): usado
na Alemanha, Áustria, Sacro Império Romano-Germânico, Brasil, entre outros. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Príncipe Imperial do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe
Real/Princesa Real (tratamento de Sua/Vossa Alteza Real): em Inglaterra, usado
para distinguir o primeiro filho(a) do(a) monarca inglês. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Princesa Real da Grã-Bretanha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Príncipe/Princesa
(tratamento de Sua/Vossa Alteza Real, quando Príncipe Monarca utiliza-se
Sua/Vossa Alteza Sereníssima): usado em todos os estados reais com modelo
europeu. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Príncipe do Liechtenstein.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Infante/Infante
(tratamento de Sua/Vossa Alteza Real): usado na Espanha, Portugal, França e
Inglaterra para denominar os filhos do rei que estão mais afastados na sucessão
do trono. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Infante da Espanha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Delfim (tratamento
Sua/Vossa Alteza Real): usado na França para o primogênito do rei.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Duque e Duquesa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Arquiduque/Arquiduquesa (tratamento de Sua/Vossa Alteza
Imperial): usado na Alemanha, Áustria e Rússia. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Arquiduquesa da Áustria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Grão-Duque/Grã-Duquesa (tratamento de Sua/Vossa Alteza Real, quando
Grão-Duque Monarca utiliza-se o tratamento de Sua/Vossa Alteza Sereníssima):
usado na Rússia, Alemanha, Áustria e Sacro Império Romano-Germânico. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Grão-Duque de Luxemburgo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Duque/Duquesa
(tratamento de Sua/Vossa Alteza, se membro da família real; se não utiliza-se o
tratamento de Sua/Vossa Excelência/Graça): usado em todas as monarquias com
modelos europeus.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Ex: Duque de Vigo.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Marquês e Marquesa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Marquês/Marquesa (tratamento de Sua/Vossa Graça/Excelência):
usado em todas as monarquias com modelos europeus. </div>
<div class="MsoNormal">
Na Espanha há a distinção também, entre Marqueses e
Marqueses, com o título Grandeza de Espanha (tratamento de Sua/Vossa Alteza). </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Marquês d'Alegrete.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Conde e Condessa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Conde/Condessa (tratamento de Sua/Vossa Graça/Excelência):
usado em todas as monarquias com modelos europeus. </div>
<div class="MsoNormal">
Na Espanha há a distinção também, entre Condes e Condes, com
o título Grandeza de Espanha (tratamento de Sua/Vossa Alteza). </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Conde de Flandres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Conde-Barão
(tratamento de Sua/Vossa Graça/Senhoria): título excepcional, criado em
Portugal no século XIX para o Conde-Barão de Alvito.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Visconde/Viscondessa (tratamento de Sua/Vossa Graça, na Espanha
Sua/Vossa Excelência): usado em todas as monarquias com modelos europeus,
exceto no Reino Unido, em que é usado como tratamento aos filhos dos Condes,
por causa da origem (Vice-Conde). </div>
<div class="MsoNormal">
Na Espanha há a distinção também, entre Viscondes e
Viscondes, com Grandeza de Espanha.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Barão e Baronesa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Barão/Baronesa (tratamento de Sua/Vossa Graça/Senhoria):
usado em todas as monarquias com modelos europeus. </div>
<div class="MsoNormal">
Na Espanha há a distinção entre Barões e Barões com Grandeza
de Espanha (tratamento de Sua/Vossa Alteza). </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Barão de Richtoffen.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Baronete/Baronetesa (tratamento de Sua/Vossa Senhoria): usado para o
filho de um Barão. Usado apenas no Reino Unido. Não possui predicado, e é
simplificado por Sir.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Vidama</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vidama: título dado durante o Feudalismo ao representante de
uma Abadia ou Bispado para defesa dos seus interesses temporais.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Comendador</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Comendador/Dama Comendadora (tratamento de Sua/Vossa
Graça/Senhoria).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Senhor
(Sir)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Senhor/Senhora (tratamento de Sua/Vossa Graça/Senhoria):
sinónimo para Barão, usado principalmente na França, Espanha, Hungria e em
alguns países eslavos. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Catherine Bau, senhora de Gossencourt (séc. XVI).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Cavaleiro B</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cavaleiro (Sir)/Dama (tratamento de Sua/Vossa Senhoria):
usado apenas na França e no Reino Unido. É a casta mais baixa da nobreza
britânica. </div>
<div class="MsoNormal">
Ex: Sir Winston Churchill.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Dom/Dona
(tratamento de Sua/Vossa Senhoria): usado em Portugal e Espanha para denominar
os homens com foro de fidalguia, com ou sem título específico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Chevalier (não era
usado por mulheres): usado apenas na França.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Outros títulos:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Kaiser</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Czar</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Califa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Emir</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Xeique</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sultão</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Papa</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Faraó</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Madame</span><br />
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"> Dona</span><br />
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"> Milady</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Khan</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Marajá</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Rajá</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Fidalgo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Lorde</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>César</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Arciprestre</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7jvqmw_Xy6gKNd2bSjYAmNWd8YKIxIQR5HqGQz4l_JDHHAYfTtZQ_n-spuIp1X81wqQnmPHcb5PLRTCl2ZABtrln46e_liOp_SLTeGA-eHSD7D9Idr4LX6pNIQ60GFBh7yBgXx3V4ayyG/s1600/222.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7jvqmw_Xy6gKNd2bSjYAmNWd8YKIxIQR5HqGQz4l_JDHHAYfTtZQ_n-spuIp1X81wqQnmPHcb5PLRTCl2ZABtrln46e_liOp_SLTeGA-eHSD7D9Idr4LX6pNIQ60GFBh7yBgXx3V4ayyG/s640/222.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">No Brasil</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20.0pt;">VINDA DA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Entre 1808 e 1820,</b>
no Brasil, com a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João VI</b> deu início a nobreza
brasileira, distribuindo títulos nobiliárquicos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em seus primeiros oito anos no Brasil <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João VI</b> outorgou mais títulos de nobreza do que em todos os 300
anos anteriores da história da Monarquia Portuguesa, fato que não teve
continuidade, pois nos outros anos da época imperial brasileira, apenas uma vez
ao ano que o imperador agraciava membros da nobiliarquia com títulos
nobiliárquicos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Até 1821,</b> no
Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. João VI</b> havia agraciado: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">28</span>
marqueses, </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">08</span>
condes, </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">16</span>
viscondes,</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">21</span> barões, quatro deles
brasileiros natos: baronesa de São Salvador de Campos de Goiatacases, barão de
Santo Amaro, barão de São João Marcos e barão de Goiana. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Império</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20.0pt;">PRIMEIRO REINADO</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20.0pt;">REGÊNCIA</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Entre 1831 e 1840</b>,
não houve nomeação alguma a títulos e honrarias, por conta da Lei Regencial,
emenda constitucional aprovada durante a Regência Trina Provisória do Período
Regencial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20.0pt;">Registros de Nobreza</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Em 1848,</b>
desapareceram misteriosamente todos os documentos do Cartório de Nobreza e
Fidalguia, que à altura era de responsabilidade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Possidônio da Fonseca Costa</b>, então o rei de Armas Principal, fato
que dificulta em muito o registro de títulos nobiliárquicos concedidos durante
o Primeiro Reinado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">- Luís Aleixo
Boulanger</b>, seu sucessor, buscou reaver parte dessa documentação, produzindo
um único livro com parte da primeira geração da nobreza brasileira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os registros eram feitos nos livros do antigo Cartório de
Nobreza e Fidalguia. </div>
<div class="MsoNormal">
Porém, é possível encontrar vários registros com erros e
contradições, variando desde brasões imprecisos a datas e nomes errados,
denotando a falta de intimidade brasileira com tal sistema nobiliárquico,
herdado da nobreza portuguesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Segundo Reinado</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A partir do<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Segundo
Reinado</b>, e o advento do ciclo comercial do café, foram os grandes
cafeicultores que passaram a colecionar tais títulos, na sua maioria recebiam
apenas títulos de barão, ficando conhecidos como os barões do café. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Segundo o historiador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Afonso
d'Escragnolle Taunay</b>, filho do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">visconde
de Taunay</b>, cerca de <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">300</span>
titulares tinham sua renda vinculada ao café: - fazendeiros e banqueiros. </div>
<div class="MsoNormal">
O baronato acabava por ser uma espécie de legitimação de
poder local, muito aos moldes dos coronéis da extinta Guarda Nacional (1918),
fazendo-os intermediários entre o povo e o governo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Vale ressaltar que muitos barões apoiaram o golpe militar
que instaurou a forma republicana presidencialista no Brasil, principalmente
após a abolição da escravatura pela princesa imperial e então regente do
Império, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Isabel de Bragança</b>,
sendo dois dos principais focos dessa insurgência Itu e Sorocaba. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os baronatos eram especialmente <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #009999;">"populares"</span></i> entre os
fazendeiros do vale do Paraíba e da região austral do Rio de Janeiro, não sendo
matéria de muita importância entre os cafeicultores do oeste paulista,
considerados a geração posterior. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Durante este período a Família Imperial brasileira
procurou amainar os sentimentos republicanos com uma ampla distribuição de
títulos, principalmente entre importantes líderes políticos nas províncias e
descendentes de nobres, foram:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em 1888, <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">114</span>,</div>
<div class="MsoNormal">
- Em 1889, <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">123</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">século XIX</b>,
casamentos foram feitos, entretanto, entre portugueses pertencentes à nobreza
com esses descendentes brasileiros, sobretudo, e avaliando a lista de
nobilitados há dezenas de casos em que coexiste a filiação com várias famílias
portuguesas nobres entre os ascendentes de um único indivíduo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: blue; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">República</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Em 15 de novembro de
1889,</b> com um golpe de Estado militar organizado por intelectuais
republicanos que persuadiram altos comandantes do exército brasileiro, foi
proclamada a república brasileira, extinguindo-se os foros de nobreza
brasileiros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Também, ficou proibida, sob pena de acusação de alta
traição e a suspensão de direitos políticos, a aceitação de foros de nobreza e
condecorações estrangeiras sem a devida permissão do Estado brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por respeito e tradição, especialmente aos nobres de maior
destaque, foi permitido uso de seus títulos mesmo durante o regime republicano;
exemplo notório é o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">barão do Rio Branco</b>.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Maior repressão sofreu o grupo de ativistas da monarquia
constitucional recentemente abolida, que precisaram manter o diretório
monárquico de maneira não-oficial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Em 1889,</b> no
Brasil, depois de proclamada a República, os títulos de nobreza perderam seu
valor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Antes, um título de barão, conde, duque ou marquês era um
valioso passaporte para o mundo dos negócios e para os altos escalões da
sociedade. </div>
<div class="MsoNormal">
Os nobres eram respeitados e reverenciados. </div>
<div class="MsoNormal">
Gozavam de privilégios e podiam contar com os favores da
Corte. </div>
<div class="MsoNormal">
Com a República acabaram-se os privilégios. </div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, alguns títulos permanecem até hoje nos nomes de
ruas, como em Porto
Alegre, capital do Rio Grande do Sul. Não pelo valor do
título, mas sim pela memória dos personagens que receberam a distinção. </div>
<div class="MsoNormal">
Foram pessoas que um dia ajudaram a escrever a nossa
história e que hoje recebem a homenagem na forma de nomes de ruas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A partir do início do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">século
XX</b>, acabou, na maioria dos países, mesmo nas monarquias, a relação de
governança e autoridade dos titulares e demais membros da nobreza perante toda a
população.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Até 1921,</b> o
núcleo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Família Imperial brasileira</b>
também não pôde retornar ao solo brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Neste ano foi autorizado o seu retorno no governo do então
presidente da República dos Estados Unidos do Brazil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Epitácio Pessoa</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">A Nobreza no Brasil</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A formação da nobreza do Brasil teve como base a nobreza de
Portugal, tendo os títulos nobiliárquicos de duque, marquês, conde, visconde e
barão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os títulos nobiliárquicos serviam como ostentação de poder
político entre a elite, notadamente os grandes proprietários rurais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hierarquicamente, os membros da elite do país pertencentes à
nobreza encontravam-se acima da elite não nobre, pois pertencer ao estamento
servia como forma de ostentação de poder político e/ou origem familiar ilustre.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Nobreza brasileira compreendia a família imperial
brasileira, os detentores dos títulos nobiliárquicos agraciados durante o
Império do Brasil e os membros não-titulados de famílias nobres brasileiras.
Tendo parte da nobreza brasileira ascendência na fidalguia e nobreza
portuguesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também, somente nobres podiam ser veadores e damas de
companhia da Casa Imperial, oficiais-mores (camareiro-mor, mordomo-mor,
capitão-mor), condecorados com as imperiais ordens honoríficas, oficiais da
Guarda Nacional, fidalgos, membros da Imperial Guarda de Honra dos Mosqueteiros
de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro I</b> (chamados Dragões da
Independência) e oficiais generais do exército brasileiro e da marinha do
Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A nobreza brasileira tinha como ofícios principais a
política, medicina, diplomacia, senhorio de propriedade rural latifundiária,
comércio em larga escala, magistratura, promotoria, procuradoria, oficialato
das Forças Armadas, inspetoria da Alfândega, engenharia, advocacia, certos
tipos de arte, sacerdócio católico, e intelectualismo em geral, visto que, à
época, no Brasil a educação era muito cara e escassa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os filhos da nobreza também tinham o direito de entrar na
marinha do Brasil diretamente no posto de aspirante e no exército brasileiro
como cadete.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos dos nobilitados, eram descendentes diretos da nobreza
portuguesa, e até da alta nobreza, especialmente as famílias chegadas nos
primeiros séculos da colonização na Bahia, em Sergipe, em Pernambuco, no Rio de
Janeiro e em São Paulo;
embora seja necessário apreciar a evolução dessas famílias como integrantes da
maior civilização mestiça nos trópicos. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">O Processo de Escolha<b> </b></span><b>no Brasil</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os títulos nobiliárquicos não eram hereditários, os
candidatos não poderiam apresentar em sua árvore genealógica nenhum dos
impedimentos: bastardia, crime de lesa majestade, ofício mecânico ou sangue
infecto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eram cuidadosamente escolhidos por um conjunto de atos
prestados e ascendência nobre familiar, além disso, a maioria dos galardoados
tinham de pagar uma vultosa quantia pela honraria nobiliárquica, mesmo se para
seus filhos perpetuarem os títulos. Isso não inclui os últimos dois anos do
Segundo Reinado do Império, quando a Coroa brasileira, desesperada em função
dos rumores dum golpe de Estado mudaria o sistema de governo, passou a
distribuir mais títulos nobiliárquicos, principalmente a alguns cidadãos da
elite do país também pertencentes às oligarquias provinciais, mas que não
tinham ascendência na nobreza.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para ser nobre, segundo a tabela de 02 de abril de 1860,
custava, em contos de réis:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duque:</b> 2:450$000</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Marquês:</b> 2:020$000</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde:</b> 1:575$000</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde:</b> 1:025$000</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão:</b> 750$000</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Além desses valores, havia os seguintes custos:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papéis para a petição:</b> 366$000</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Registro do brasão:</b> 170$000</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma lista dos possíveis agraciados era elaborada pelo
Conselho de ministros do Império, com sugestões de seus colegas, dos
presidentes das províncias e de outras pessoas influentes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As listas eram enviadas à aprovação do imperador, sendo
apresentadas, duas vezes ao ano:</div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">02</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> de dezembro</b>, aniversário do imperador;
</div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">14</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> ou </b><span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">25</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> de março</b>, respectivamente, aniversário
da imperatriz e aniversário do juramento da então constituição de 1824, a
primeira carta constitucional do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O alto custo é um dos motivos pelos quais os baronatos
geralmente restringiam-se a uma pessoa, ou porque, no caso de haver mais de um
nobre com o mesmo título, raramente eram da mesma família. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra razão pela brevidade dos títulos é porque tal sistema
nobiliárquico não durou mais do que três gerações, pois terminou com a Primeira
República brasileira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns nobres brasileiros, recebiam a distinção <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #009999;">"com
grandeza"</span></i>, que os autorizava a usar em seu brasão de armas a
coroa do título imediatamente superior – por exemplo, um barão poderia usar em
seu brasão a coroa de visconde. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também, um <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #009999;">"grande do Império"</span></i> desfrutava de
outros privilégios e precedências que o título imediatamente superior gozava. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A grandeza foi conferida a <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">135</span>
barões, que usavam a coroa de visconde em seus brasões, e a <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">146</span> viscondes, que usavam a
coroa de conde.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
No total, ao longo dos dois reinados do Império do Brasil,
foram criados <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">1211</span>
títulos de nobreza: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">3</span>
ducados, </div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">47</span>
marquesados, </div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">51</span>
condados, </div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">235</span>
viscondados </div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">875</span>
baronatos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O número total de agraciados, contudo, foi menor – cerca de <span style="font-family: "goudy stout" , "serif";">980</span> –, pois muitos receberam
mais de um título.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esses números não são totalmente precisos, pois há dúvidas
sobre a validade e mesmo a existência de alguns títulos. </div>
<div class="MsoNormal">
Muito dessa dúvida se deve à perda de alguns dos registros
do Cartório de Nobreza e Fidalguia no Primeiro Reinado.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-size: 20pt;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Títulos Imperais</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Título <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Data de criação <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Titulares <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Topônimo
associado <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasão</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Imperador do Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>12
de outubro de 1822 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. João I do
Brasil de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro I do Brasil</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro II do Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasil
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg</div>
<div class="MsoNormal">
Imperatriz do Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>5
de dezembro de 1891 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. Carlota
Joaquina de Bourbon de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Leopoldina de Habsburgo</div>
<div class="MsoNormal">
D. Amélia de Leuchtenberg</div>
<div class="MsoNormal">
D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg</div>
<div class="MsoNormal">
Príncipe Imperial do Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>25
de março de 1824 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. Maria da Glória</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro de Alcântara</div>
<div class="MsoNormal">
D. Januária Maria</div>
<div class="MsoNormal">
D. Afonso Pedro</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro Afonso</div>
<div class="MsoNormal">
D. Isabel Leopoldina</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro de Alcântara</div>
<div class="MsoNormal">
D. Luís Maria de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro Henrique de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pia Maria de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Luís Gastão de jure</div>
<div class="MsoNormal">
D. Bertrand Maria de jure <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasil
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg</div>
<div class="MsoNormal">
Príncipe do Grão-Pará <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>25
de março de 1824 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. Maria da Glória</div>
<div class="MsoNormal">
D. Luísa Vitória</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro de Alcântara</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro Henrique de jure <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Grão-Pará
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg</div>
<div class="MsoNormal">
Príncipe do Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>25
de março de 1824 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Família Imperial
Brasileira <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasil <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
CoA Empire of Brazil (1847-1889).svg</div>
<div class="MsoNormal">
Ducados</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- À exceção de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís
Alves de Lima e Silva</b>, todos os duques brasileiros foram condecorados ainda
no Primeiro Reinado, tendo sido parentes de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I do Brasil</b>: duas filhas dele com a marquesa de Santos –
ainda que a duquesa do Ceará tenha morrido antes de se lavrar o título –, e o
duque de Santa Cruz, cunhado e genro do imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Título <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Data de criação <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Titulares <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Topônimo
associado <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Brasão</b></div>
<div class="MsoNormal">
Duque de Caxias <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>23
de março de 1869 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Luís Alves de Lima e
Silva <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Caxias (Maranhão) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
COA Duke of Caxias.svg</div>
<div class="MsoNormal">
Duquesa do Ceará <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>13
de agosto de 1828 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Maria Isabel
de Alcântara Brasileira <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ceará <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Duquesa de Goiás <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>1824
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Isabel Maria de Alcântara Brasileira <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Goiás <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Duque de Santa Cruz <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>5
de novembro de 1829 <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>D. Augusto
Carlos Napoleão de Beauharnais <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Santa
Cruz (Rio de Janeiro) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
COA Duke of Santa Cruz.svg</div>
<div class="MsoNormal">
Marquesados<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WltpchoiyPr4p5MULjAgn3nksgmMkGXij9akNC54FWE2vTME8nh4gY2f9LdxFWhaN3k00egdf_u2Mf4vFSMyor6ZeQ82R9OmgnVe2EUNdwGE4zYspEyJ9KvTbyClwJ5RABcoiNEFR0-6/s1600/rito-escocc3aas-e-rito-york3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1080" data-original-width="1600" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2WltpchoiyPr4p5MULjAgn3nksgmMkGXij9akNC54FWE2vTME8nh4gY2f9LdxFWhaN3k00egdf_u2Mf4vFSMyor6ZeQ82R9OmgnVe2EUNdwGE4zYspEyJ9KvTbyClwJ5RABcoiNEFR0-6/s640/rito-escocc3aas-e-rito-york3.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:WordDocument>
<w:View>Normal</w:View>
<w:Zoom>0</w:Zoom>
<w:TrackMoves/>
<w:TrackFormatting/>
<w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone>
<w:PunctuationKerning/>
<w:ValidateAgainstSchemas/>
<w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid>
<w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent>
<w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText>
<w:DoNotPromoteQF/>
<w:LidThemeOther>PT-BR</w:LidThemeOther>
<w:LidThemeAsian>X-NONE</w:LidThemeAsian>
<w:LidThemeComplexScript>X-NONE</w:LidThemeComplexScript>
<w:Compatibility>
<w:BreakWrappedTables/>
<w:SnapToGridInCell/>
<w:WrapTextWithPunct/>
<w:UseAsianBreakRules/>
<w:DontGrowAutofit/>
<w:SplitPgBreakAndParaMark/>
<w:DontVertAlignCellWithSp/>
<w:DontBreakConstrainedForcedTables/>
<w:DontVertAlignInTxbx/>
<w:Word11KerningPairs/>
<w:CachedColBalance/>
</w:Compatibility>
<w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel>
<m:mathPr>
<m:mathFont m:val="Cambria Math"/>
<m:brkBin m:val="before"/>
<m:brkBinSub m:val="--"/>
<m:smallFrac m:val="off"/>
<m:dispDef/>
<m:lMargin m:val="0"/>
<m:rMargin m:val="0"/>
<m:defJc m:val="centerGroup"/>
<m:wrapIndent m:val="1440"/>
<m:intLim m:val="subSup"/>
<m:naryLim m:val="undOvr"/>
</m:mathPr></w:WordDocument>
</xml><![endif]--><br />
<!--[if gte mso 9]><xml>
<w:LatentStyles DefLockedState="false" DefUnhideWhenUsed="true"
DefSemiHidden="true" DefQFormat="false" DefPriority="99"
LatentStyleCount="267">
<w:LsdException Locked="false" Priority="0" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Normal"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="heading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="9" QFormat="true" Name="heading 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 7"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 8"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" Name="toc 9"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="35" QFormat="true" Name="caption"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="10" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" Name="Default Paragraph Font"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="11" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtitle"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="22" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Strong"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="20" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="59" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Table Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Placeholder Text"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="1" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="No Spacing"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" UnhideWhenUsed="false" Name="Revision"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="34" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="List Paragraph"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="29" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="30" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Quote"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 1"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 2"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 3"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 4"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 5"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="60" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="61" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="62" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Light Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="63" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="64" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Shading 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="65" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="66" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium List 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="67" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 1 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="68" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 2 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="69" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Medium Grid 3 Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="70" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Dark List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="71" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Shading Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="72" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful List Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="73" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" Name="Colorful Grid Accent 6"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="19" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="21" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Emphasis"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="31" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Subtle Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="32" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Intense Reference"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="33" SemiHidden="false"
UnhideWhenUsed="false" QFormat="true" Name="Book Title"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="37" Name="Bibliography"/>
<w:LsdException Locked="false" Priority="39" QFormat="true" Name="TOC Heading"/>
</w:LatentStyles>
</xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]>
<style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-priority:99;
mso-style-qformat:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin-top:0cm;
mso-para-margin-right:0cm;
mso-para-margin-bottom:10.0pt;
mso-para-margin-left:0cm;
line-height:115%;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:11.0pt;
font-family:"Calibri","sans-serif";
mso-ascii-font-family:Calibri;
mso-ascii-theme-font:minor-latin;
mso-hansi-font-family:Calibri;
mso-hansi-theme-font:minor-latin;
mso-fareast-language:EN-US;}
</style>
<![endif]-->
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Do Blog,
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Draco
Blog</b>, baseado no livro completo com mais de 530 páginas está disponível
para compra em formato digital. Aproveite e saiba tudo sobre os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Títulos de Nobreza e Hierarquias</b>
através da história do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Visite: <a href="http://blog.editoradraco.com/2011/07/titulos-de-nobreza-modo-de-usar/">http://blog.editoradraco.com/2011/07/titulos-de-nobreza-modo-de-usar/</a></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
títulos eram distribuídos pelo Imperador como se fossem condecorações e não
eram hereditários.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Erros
comuns incluem:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">–
dirigir-se a um rei como “Sua Majestade” (esse tratamento só se usa quando
alguém menciona o rei a terceiros – o correto é Vossa Majestade);</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– chamar
filhos ou netos de um duque vivo de duques ou duquesas (como se “duque” fosse
uma classe e não um título);</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– chamar
um nobre de “Lorde Paul” ou sua esposa “Lady Glaucia”. Nunca se usam esses
títulos apenas com o primeiro nome, salvo para princesas britânicas – só com o
nome completo ou o sobrenome. O mesmo se dá com o uso formal de “Senhor” ou
“Senhora” em português;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– ou,
pelo contrário, um cavaleiro de Sir Smith (esse título se usa apenas com o
primeiro nome ou o nome completo) ou um nobre de Dom Ferreira (idem);</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– usar
Lorde para uma mulher (sempre “Lady”, salvo casos raríssimos) ou um rei (não se
usa para reis, príncipes ou duques – só para barões, viscondes, condes e
marqueses);</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– não
levar em conta a importância das distinções mais altas e, digamos, fazer um
impostor fazer-se passar por “duque” com facilidade. Mesmo os maiores reinos
nunca tiveram mais do que umas poucas dezenas de duques, nomes bem conhecidos:
seria como tentar fazer-se passar por governador ou general no Brasil moderno;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">–
confundir “nobre” com “portador de título de nobreza”, quando a maioria dos nobres
jamais teve títulos;</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– chamar
um rei pelo nome e sobrenome: isso nunca se usou. Filhos de príncipes, reis e
imperadores têm apenas nomes de batismo. A partir da Baixa Idade Média
começaram a adotar “nomes de reinado” numerados, que não são necessariamente os
nomes de batismo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– pensar
na hierarquia tradicional de barões, viscondes, condes, marqueses e duques como
se fossem etapas de uma carreira e as “promoções” fossem comuns. Eram
raríssimas, não só na vida de um indivíduo, como na saga de uma linhagem ao
longo das gerações.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Muitas
das regras podem ter exceções, mas estas têm sua razão de ser e quando
acontecem, merecem uma explicação. Também é certo que em mundos de alta
fantasia, outras regras e títulos poderiam existir – mas neste caso, é preciso
ser coerente e deixar claro como funciona o sistema. E nesse caso, não devia
usar títulos realmente existentes com convenções de uso bem estabelecidas, como
os de “lorde”, “sir” ou “marquês”. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Alta Idade Média</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Eis um quadro-resumo
bem simplificado do uso dos títulos na Alta Idade Média, seguido de uma
explicação detalhada:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Posição <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Saudação <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Position
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Salutation</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Imperador/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Imperatriz
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Majestade,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Emperor/Empress <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Majesty</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Rei/Rainha
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>King/Queen <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Highness</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Príncipe/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Princesa
(*) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Prince/Princess <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Highness</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Infante/Infanta</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">(filho
de rei) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Altheling <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sir</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Duque/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Duquesa <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Mercê,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor
Duque de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Duke/Duchess <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your GraceDuke / Duchess</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marquês/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marquesa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor
Marquês de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Marquess/Marchioness <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">LadyshipMy
Lord/ Lady</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Conde/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Condessa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor
Marquês de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Earl/Countess <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">LadyshipMy
Lord/ Lady</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhora <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor
de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Lord/Lady <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">LadyshipMy
Lord/ Lady</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Infanção/</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Infançona
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vós <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Gentleman <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Master</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">(*) Na
Alta Idade Média, nunca era filho de rei (este era infante) e sim pequeno
soberano</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBQ3Tm7S8fADQkTb8mH2vfyCDTdokGwgpu9hrT_GMrEyNSjWg_UVIGkZz3IuNGAQcoCdAMyP6wJUvIutmMMCG_dWTGonclnp_XddbWN9-cvVhEaQm2_RGrpst5x2cgNdvh4yeZdvdKrTiR/s1600/idade+media.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="249" data-original-width="203" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBQ3Tm7S8fADQkTb8mH2vfyCDTdokGwgpu9hrT_GMrEyNSjWg_UVIGkZz3IuNGAQcoCdAMyP6wJUvIutmMMCG_dWTGonclnp_XddbWN9-cvVhEaQm2_RGrpst5x2cgNdvh4yeZdvdKrTiR/s400/idade+media.jpg" width="326" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Abaixo
dos soberanos e suas famílias – imperadores, reis e príncipes – o sistema de
títulos da alta nobreza mais generalizado no Ocidente tem cinco graus: duque,
marquês, conde, visconde e barão. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os quatro primeiros se originam do Império
Carolíngio (século IX), mas já haviam existido nos últimos séculos do Império
Romano com sentidos em teoria não muito discrepantes dos que teriam no Império
Carolíngio: o duque (dux exercituum, “chefe do Exército”) era o governador ou
comandante militar de uma ou mais províncias e o conde (comes, “companheiro”),
um ministro, cortesão ou emissário do imperador.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A grande
diferença prática era que, no Império Romano, esses títulos eram pessoais,
podiam ser revogados pelo imperador a qualquer momento e seus portadores eram
remunerados em dinheiro, por meio dos impostos arrecadados pela burocracia
imperial. Mas no Império Carolíngio, eram vitalícios de direito, hereditários
de fato e inseparáveis da propriedade feudal de um território, maior ou menor. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com os mercados, as cidades e a circulação de dinheiro praticamente fora de
questão, a forma de recompensar e remunerar um servidor era por meio de um
feudo, de cuja terra e habitantes deveria tirar sua riqueza. Quem recebia o
feudo tornava-se um vassalo (não confundir com súdito, que é qualquer um que
esteja sujeito ao poder de um soberano) do superior, seu suserano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
propriedade absoluta como a conhecemos hoje, que não traz quaisquer obrigações
além de obedecer às leis, é chamada propriedade alodial e na Idade Média era
uma rara exceção, na maioria das vezes reservada à Igreja. A propriedade feudal,
principalmente nas origens, se parecia mais à noção moderna de concessão (como
a de uma linha de ônibus ou uma frequência de rádio ou TV), que não pode ser
cassada a não ser em caso de violação dos termos da outorga, mas também não
pode ser vendida a terceiros e obriga a concessionária a prestar determinados
serviços.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Da mesma
forma, o vassalo feudal não podia vender ou dividir o feudo, mas também não
podia perdê-lo enquanto não cometesse crimes graves e cumprisse suas
obrigações, que incluíam fazer valer as leis civis e religiosas e prestar
certos serviços ao suserano, principalmente militares (tipicamente 40 dias de
serviço militar por ano, seus e de seus homens). Podia, em geral, ceder partes
dele como feudos a vassalos menores, em troca de seus serviços: em relação a
seu suserano, estes seriam chamados vavassalos (vassalos de vassalos) e podiam
igualmente ser convocados a servir o suserano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O poder
militar de um senhor feudal, inclusive do próprio rei ou imperador, dependia de
quantos vassalos fiéis podia mobilizar para a guerra e sua riqueza dependia de
quanta terra mantinha sob seu controle direto. Um rei ou grande senhor podia,
em tese, convocar todos os seus vassalos grandes e pequenos e, por meio deles,
seus vavassalos, mas ante situações de rebeldia, só podia contar realmente com
os pequenos senhores sob sua suserania direta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A partir
do século X, a lei passou a reconhecer a hereditariedade de direito dos feudos,
há muito praticada de fato. Mesmo assim, quando falecia um vassalo feudal, seu
sucessor – normalmente, seu filho homem mais velho – devia ir prestar homenagem
ao suserano e jurar-lhe fidelidade para ser investido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A forma
mais comum de sucessão no feudo, chamada “primogenitura cognática”, veio a ser
a herança pelo filho mais velho vivo e não havendo filho homem, para a filha
mais velha, como na Inglaterra e na maior parte da França, Itália e Península
Ibérica medievais. Embora ela tivesse o título por direito próprio, o título,
direitos e obrigações passavam ao marido, se fosse casada. Em Portugal ele só
tinha direito a usá-lo quando tivesse um herdeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Já na
Alemanha, partes da Itália do Norte e Europa Oriental, a regra era a
“primogenitura agnática”: mulheres nunca herdavam. Na falta de filho varão, o
título e o feudo passavam ao irmão mais novo, ou se esse estivesse morto, ao
sobrinho. Se o senhor morto não tivesse filhos, irmãos ou sobrinhos, mas
tivesse uma filha casada, então o título passava diretamente ao neto. Se não
tivesse filha, mas sim uma irmã, então passaria ao filho desta, seu sobrinho.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
França, a partir da Baixa Idade Média, foi praticada uma forma ainda mais
radical de exclusão das mulheres, chamada “lei sálica” por ser alegadamente
baseada nas leis dos francos sálicos da Antiguidade: reino, feudo e títulos não
podiam ser herdados por mulheres, nem por linha feminina indireta. Usada como
pretexto para impedir os reis ingleses de herdar o trono francês, foi imposta a
ferro e fogo na Guerra dos Cem Anos e mais tarde foi adotada também nas
monarquias de origem francesa, inclusive a casa italiana de Savóia, os Bourbon
espanhóis e as dinastias impostas por Napoleão, e depois pelas monarquias
balcânicas. Além de restringir as pretensões de famílias reais estrangeiras, a
“lei sálica” também facilitava a centralização dos feudos nas mãos da
monarquia: na falta de filho homem, o feudo revertia ao suserano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Houve
outras formas regionais mais raras de sucessão. Existiu o que se chamou
“sucessão agnática”, na qual o feudo era herdado pelo homem mais velho da
família.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Na Rússia medieval, existiu a
sucessão agnática em “escada”: o título ia para o irmão, mesmo havendo filho
vivo, e com a morte do último irmão passava para a seguinte geração, a começar
pelos filhos do primeiro irmão. Em Navarra (incluindo País Basco), houve a
“primogenitura integral”: a herança ia para o filho ou filha mais velha,
independentemente do sexo. Nos feudos fundados pelos lombardos, permitia-se a
divisão ou compartilhamento pelos irmãos. E no caso dos reinos carolíngios e do
Sacro Império Romano-Germânico, o soberano era escolhido por eleição entre
todos ou os principais vassalos, embora isso normalmente fosse apenas uma
confirmação da sucessão hereditária.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
imperador (em alemão Kaiser, literalmente “César”, feminino Kaiserin) era, na
Idade Média ocidental, o soberano do Império Carolíngio e de seu sucessor Sacro
Império Romano-Germânico (embora no Mediterrâneo Oriental existisse ainda o
Império Romano do Oriente, hoje mais conhecido como Império Bizantino). O
título implicava a pretensão de suceder aos antigos imperadores romanos e deter
a supremacia em relação a reis e príncipes, mas isto só teve alguma realidade
no século IX.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Quando o
império foi dividido entre os filhos de Carlos Magno, um deles – o que reinava
sobre a Itália – herdou o título de imperador e os outros, “meros” reis,
deveriam ser seus vassalos. Mas em 888, seu descendente Carlos III foi deposto
e substituído por um rei eleito em outra família, rompendo relações com o
imperador reconhecido na Itália e Alemanha.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>No século seguinte, os carolíngios foram definitivamente afastados do
poder, sucedidos pela dinastia dos otonianos na Alemanha e Itália e na França
pela dinastia dos capetos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
imperador continuou a ter a pretensão da supremacia sobre os outros reis
cristãos, mas teve sua autoridade enfraquecida por não ser hereditário: o
candidato, ainda que fosse normalmente filho ou irmão do imperador morto,
precisava ser eleito Rei da Alemanha e depois ratificado como Imperador dos
Romanos pela unção e coroação do Papa, conferidas em Roma.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A França
passou a ser vassala apenas teórica do imperador até 1202, quando o Papa passou
a reconhecer o rei como “imperador em seu próprio reino”. O imperador teve
outros reinos vassalos – Itália, Alta e Baixa Burgúndia e Boêmia – mas suas
coroas vieram a ser absorvidas pelo próprio Império. Os demais reis europeus
também nunca deixaram de ser independentes na prática e a única precedência importante
reconhecida ao Imperador na Baixa Idade Média foi a de comandar os exércitos
cristãos nas Cruzadas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Rei (em
inglês king, feminino queen; francês roi, feminino reine; alemão König,
feminino Königin) era o monarca de um Estado médio ou grande. No início da
Idade Média, era na maioria dos casos (incluindo a Espanha dos visigodos, o
reino das Astúrias, a Inglaterra anglo-saxônica, França, a Alemanha e a
Polônia) um cargo vitalício, mas ao menos teoricamente eletivo e o soberano era
um chefe militar e administrativo, não um monarca sagrado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
princípio, todos os homens livres (os fidalgos do sexo masculino) podiam
participar, em teoria, da eleição, contanto que se deslocassem até o local de
sua realização. Na Polônia, essa prática perdurou até o final do século XVIII,
mobilizando de 10 mil a 50 mil eleitores a cada vez, de uma nobreza com cerca
de um milhão de membros (dos quais, uns 300 mil homens adultos) numa população
total de dez milhões. Em outros casos, a assembleia de eleitores foi gradualmente
reduzia a um punhado de senhores mais poderosos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
prática, o rei era quase sempre eleito dentro da dinastia reinante ou entre
algumas das famílias mais poderosas, e a escolha era acertada entre estas antes
de ser ratificada pela aclamação do restante da nobreza, mas tinha
consequências políticas. O candidato precisava assumir compromissos formais (às
vezes um programa de governo explícito) e fazer concessões aos grandes
senhores, favorecendo sua autonomia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Entre a
morte do rei e a coroação do sucessor, dava-se um interregno. Na Polônia,
durante esse período, a chefia do Estado cabia ao primaz, arcebispo de Gniezno,
que assumia o cargo de interrex ou regente. Da eleição à coroação (o que podia
levar meses), o soberano não era considerado “rex” (rei) e sim “dominus”
(“dom”, em inglês lord). A França começou a romper com essa tradição no final
do século X, quando a eleição do herdeiro passou a acontecer em vida do rei,
para que este controlasse o processo e o reduzisse a mera formalidade e o
sucessor assumisse imediatamente o trono com plenos poderes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
filhos do rei, mesmo onde a sucessão se tornou hereditária, não eram
considerados senhores ou príncipes, mas meros infantes, feminino, infantas (em
inglês, æthelings ou athelings, em francês enfants).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Príncipe
(“o primeiro a pegar”) foi na Roma republicana o título do chefe do Senado
romano, que depois foi apropriado pelo imperador romano como seu principal
título civil (o de “imperador” era originalmente apenas militar). Na Idade
Média, com o sentido de “primeiro, sem ninguém acima de si”, era o título em
geral de um monarca que se considerava soberano de direito ou de fato (e nesse
sentido é usado por Maquiavel em O Príncipe), mas em especial dos menores, que
não eram capazes de reivindicar o título de “rei”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
primeiro a usá-lo nesse sentido específico foi o duque de Benevento, no sul da
Itália, ao se declarar independente dos reis da Lombardia, no século VIII
(embora depois tivesse que reconhecer a suserania dos imperadores carolíngios).
Também foi adotado pelos pequenos soberanos bretões de Gales no século XII,
quando se integraram ao sistema feudal como vassalos nominais do rei da
Inglaterra.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Europa Oriental, “príncipe” (knyaz em russo) era o título de um senhor
semi-independente, comparável aos duques da Europa Ocidental. O chefe de uma
aliança de príncipes era o “grão-príncipe” (velikiy knyaz). Esses títulos foram
também traduzidos como duque e grão-duque.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
duque, geralmente pertencente à elite dos conquistadores francos, era o
governador de uma grande província, tipicamente do tamanho de uma grande região
de um país moderno (como a Bretanha, a Baviera, a Borgonha etc.) ou um pequeno
país (como a Holanda), que nos primeiros tempos normalmente correspondia a uma
arquidiocese, tipicamente com duzentos mil a trezentos mil habitantes. O termo
alemão é Herzog, que originalmente se referia ao líder supremo de uma grande
tribo germânica. O inglês é duke, feminino duchess. Nos países eslavos, o
equivalente é voivode – e esse é o verdadeiro titulo do Drácula no romance de
Bram Stoker, embora o autor o interprete, equivocadamente, como “conde”.
Durante parte do<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>século X, o duque da
Lotaríngia, que antes tinha sido um reino, foi intitulado arquiduque, como uma
distinção especial.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um duque
medieval podia ser tão rico e poderoso quanto um rei, ou ainda mais. O próprio
rei dependia, para recrutar suas tropas e arrecadar seu tesouro, das terras que
detinha como duque. O rei da França, por exemplo, retirava sua renda e os
cavaleiros mais fiéis de seu Ducado de Paris, mas outros ducados seus vassalos
podiam ser mais ricos e prósperos. Seus duques só eram obrigados a servi-lo por
tempo limitado e, caso se rebelassem e unissem suas forças, podiam reunir um
exército muito maior que o seu.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
termos de caracterização, um duque da Alta Idade Média (até o ano 1000), como
também os mais importantes da Baixa (de 1000 a1453) e do início da Idade
Moderna, são senhores com um castelo, uma corte, um tesouro e um exército tão
imponentes quanto os do soberano. Sua dinastia e sua ligação com seus súditos
talvez remonte a tempos anteriores à própria fundação do reino e seus vassalos
provavelmente o seguirão caso decida se rebelar. Muitos duques conspiraram para
se tornarem independentes ou tomar o trono, ou teceram estratégias de casamentos
entre sua família e a do soberano de maneira a garantir que seus descendentes
herdassem o trono. Se você é fã da Guerra dos Tronos e se lembrou de Tywin
Lannister, pensou bem: ele foi inspirado nos duques de Lancaster da história
real.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Será
spoiler lembrar que a rainha Elizabeth II é também, ainda hoje, a Duquesa de
Lancaster e tira do arrendamento dessas terras toda a sua pompa e
circunstância? Só o GRRM sabe.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
marquês era o governador de uma marca (fronteira), estrategicamente importante
por estar na linha de frente da defesa do império, sujeita a invasões. Por
exemplo, a Marca de Espanha (atual Catalunha, na fronteira do califado de
Córdoba), ou a Ostmark ou Marca da Áustria (na fronteira com os húngaros).
Prestava vassalagem diretamente ao soberano e, militarmente, tinha uma
importância equivalente a um duque, apesar de deter territórios geralmente
menores, menos ricos ou menos povoados. Na Alemanha, se usa o nome de margrave
(Markgraf, literalmente “governador da fronteira”), feminino margravina. Em
inglês é marquess, feminino marchioness.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Quem
quiser um marquês medieval como personagem deve pensar nele como um senhor
feudal mais rude e menos acostumado ao luxo que um rei ou duque. Provavelmente
suas terras são mais pobres e inóspitas, mas é mais aguerrido. Está acostumado
com perigos, dificuldades e a ameaça de invasores estrangeiros e tem a seu
dispor centenas de vassalos bem preparados para pegar em armas. Em caso de
guerra, é capaz de enfrentar um duque de igual para igual. Se você conhece a Guerra
dos Tronos, pensou, com razão, em Ned Stark.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um conde
palatino (“do palácio”) era um ministro importante, principalmente o
administrador de castelos e terras sob o domínio direto do soberano. Na
Alemanha, se diz Pfalzgraf (“governador do palácio”). Na Alta Idade Média, não
havia “capitais” e o soberano viajava entre seus vários castelos e propriedades
espalhados pelo reino e dependia delas para sustentar suas despesas, sua corte
e seus exércitos próprios (além dos que podia convocar por meio dos vassalos).
Cada um desses castelos e seu território era chamado um “palatinado”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Além de
aconselhar o soberano e comandar suas tropas, esses eram os homens mais
importantes para fazer valer o poder do soberano frente aos seus duques e
marqueses, dos quais não podia depender nem confiar totalmente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Não foi a toa que seu título deu origem à
palavra paladino, de início sinônima: era o combatente do rei ou imperador por
excelência.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um conde
era o governador de uma região menor, subdivisão de um ducado e na origem
geralmente correspondente a uma diocese da Igreja, depois frequentemente menor
que isso. Em geral, com a extensão de algumas centenas a alguns milhares de
quilômetros quadrados e talvez uns cinco mil a vinte mil habitantes. Em geral,
não era franco e sim membro da elite dos galorromanos conquistados. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Alemanha, se chama landgrave (Landgraf, “conde da terra”), feminino
landgravina.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Inglaterra se diz earl (originalmente, “chefe”) para os condes britânicos, mas
count para os do continente, embora o feminino seja sempre countess. Diz a
lenda que os normandos preferiram o termo anglo-saxão para evitar trocadilhos
com cunt.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vassalo
de um duque ou do rei, um conde tem um ou vários castelos, provavelmente
pequenos – não mais que uma torre de menagem – e mora num deles, junto com sua
família e os nobres que lhe servem permanentemente de guarda-costas, camareiros
(valetes ou pajens), escudeiros e administradores do castelo e do feudo, dos
quais o mais importante é o intendente ou vice-conde (depois, visconde). Estes
têm às suas ordens muitos serviçais plebeus que, recrutados entre os servos,
fazem o serviço pesado sob suas ordens e dormem no chão. Junto do castelo ou à
sua vista, provavelmente há uma vila murada onde vivem e trabalham ferreiros e
outros artesãos. Para além, há dezenas de pequenos feudos de vassalos que em
caso de necessidade do conde (ou de seu suserano) pode convocar para servi-lo
como cavaleiros ou capitães. Um grande condado, com vários castelos, podia ser
dividido em castelanias, cada uma governada por um castelão designado pelo
conde.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Nas
línguas germânicas, castelo é burgo, palavra que mais tarde veio a significar
também “cidade” porque a maioria das cidades da Europa do Norte e Central
surgiu das vilas amuralhadas de artesãos e comerciantes que se formaram à
sombra da proteção dos castelos. Nas línguas latinas, a palavra “vila” também
significava, originalmente, tanto a residência do senhor feudal quanto o
povoado formado à sua volta, mas se manteve distinta de “cidade”, entendida na
Idade Média como um povoado amuralhado que servia de sede a uma diocese ou
bispado e geralmente era de origem romana, anterior ao feudalismo. O bispo,
cuja jurisdição frequentemente coincidia com a do conde, tinha prestígio
equivalente e podia ser tanto um aliado quanto um contrapeso a seu poder.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Pode-se
pensar num conde como o senhor feudal arquetípico dos filmes e romances e
também como uma interpretação realista desses pequenos “reis” de contos de
fadas, tão numerosos e prontos a oferecer a mão da “princesa” a um jovem hábil
e corajoso, sempre um filho caçula de uma família modesta. Este, de forma
igualmente “realista”, deve ser interpretado como um filho cadete (quer dizer,
não primogênito) de um pequeno senhor feudal, que não tinha direito à herança e
se punha a serviço permanente de um senhor feudal (não necessariamente o
suserano do pai). Se conseguisse agradar muito o conde e este só tivesse filhas
mulheres, a possibilidade de se casar com a mais velha e herdar o condado para
si e seus descendentes de fato existia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
visconde (literalmente, vice-conde, vicomte em francês e alemão, viscount em
inglês) era o lugar-tenente de um conde, seu segundo no comando e às vezes
administrador, quando um conde estava ausente ou possuía mais de um condado. Em
alguns outros países, como a Inglaterra, o visconde surgiu do xerife (sheriff)
chefe escolhido pelos plebeus para representá-los junto ao conde, que
gradualmente tornou-se um posto hereditário e aristocrático. Na França também
existiu o titulo equivalente de vidame, que era um senhor laico encarregado de
administrar as terras e a defesa de um senhor eclesiástico (bispo, arcebispo ou
abadia).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
castelão (em francês, châtelain) era o administrador e comandante de uma
castelania, uma subdivisão de um condado sediada num pequeno castelo. Na
Alemanha, se chama burgrave (Burggraf, “governador do castelo”). Esses títulos
chegaram a se tornar também hereditários, mas acabaram confundidos com o de
visconde.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
senhor (em francês, seigneur, alemão Herr, inglês lord of the manor) não titulado
geralmente tinha um pequeno feudo de base ou “senhoria”, de algumas centenas ou
milhares de hectares (o tamanho de uma típica fazenda brasileira). Não tem
castelo nem vassalos, mas possui um “solar” ou casa senhorial, na qual vivem
sua família, escudeiro e serviçais. Tem também poder sobre algumas dezenas de
famílias de servos obrigados a cultivar suas terras e lhe prestar outros
serviços e jurisdição, como representante da lei, sobre os homens livres que
vivessem em seu feudo, uns e outros geralmente reunidos numa aldeia ou vila.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Como
vassalo, deve servir seu suserano, geralmente como cavaleiro.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Mas “cavaleiro” era na Alta Idade Média uma
função militar efetiva, não um título hereditário, nem uma mera honraria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vale
notar, porém, que fora do âmbito do antigo Império Carolíngio, o uso de títulos
só se generalizou para a alta nobreza na Baixa Idade Média ou na Idade Moderna.
Era o caso de Portugal, onde muitos grandes senhores (conhecidos como
“ricos-homens”) não tinham título especial, mas eram de fato equivalentes a
condes ou duques de outros países.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
infanção em português medieval, feminino infançona, cavalheiro, gentil-homem ou
fidalgo em português moderno (francês gentilhomme, inglês gentleman, alemão
junker, originalmente junger Herr, “jovem senhor”) são os filhos e filhas do
senhor, bem como todos os nobres de nascença que não detinham um feudo – a
grande massa da pequena nobreza, chamada gentry em inglês (em contraste com a
nobility, dos nobres titulados). Um jovem fidalgo solteiro, em português
antigo, era chamado donzel; e uma solteira de qualquer idade, uma donzela, que
ao se casar, se tornava uma dama.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O filho
mais velho normalmente herdaria o feudo do pai, mas os cadetes teriam de se
arranjar de outra maneira. Uma era entrar para o clero. Outra era servir
militarmente um grande senhor ou do próprio rei como escudeiro, cavaleiro,
porta-bandeira (alferes) ou capitão. A terceira era para o serviço do castelo e
da administração do feudo, que tinha várias funções reservadas à nobreza:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><i>senescal ou mordomo-mor, o intendente e
chefe dos servidores de um rei ou grande senhor feudal – steward, em inglês,</i></span></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>chanceler, o guarda-selos, depois chefe da
justiça ou da diplomacia,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>bailio ou balio, administrador de uma
propriedade ou divisão das terras do senhor ou do rei (em inglês, bailiff para
um castelo, ou sheriff, para um condado),</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>meirinho, oficial de justiça (em inglês,
undersheriff),</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>protonotário, o redator de documentos,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vedor ou veador, o responsável pelas
provisões e serviço do palácio (a começar pela caça), subordinado à rainha ou
senhora do feudo, em inglês veneur,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>falcoeiro, responsável pelos falcões
amestrados, em inglês falconer,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>porteiro-mor, o responsável pelas finanças,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>tesoureiro, subordinado ao porteiro-mor</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>escanção, o encarregado das bebidas, em
inglês butler, palavra que depois tomou o significado de “mordomo” plebeu,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>condestável ou estribeiro-mor, encarregado
dos cavalos, em inglês marshal,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>camareiro-mor, o responsável pelas
habitações privadas, chamberlain, em inglês,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>reposteiro-mor, encarregado dos móveis e
almofadas,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>saquiteiro, encarregado do pão, em inglês
pantler,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>arauto, encarregado de brasões e torneios,
em inglês herald,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>passavante, mensageiro, em inglês
pursuivant,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mestre-sala, o chefe de cerimônias,</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>aios e aias, encarregados de cuidar e
educar os filhos e filhas do senhor</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>valetes, pajens ou moços de câmara,
encarregados do serviço pessoal do senhor e sua família.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Todos
esses eram cargos honrosos e reservados à nobreza, em contraste com os
serviçais plebeus ou “lacaios” que serviam sob suas ordens, e quando estavam às
ordens de um rei ou grande senhor, podiam ser mais poderosos que seus vassalos.
Os principais ministérios e alguns comandos militares das monarquias
tradicionais evoluíram a partir desses cargos, que às vezes eram transmitidos
hereditariamente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
nobreza representava, geralmente, cerca de 5% da população e os servos, 90% ou
mais. Entre uns e outros, podia haver uma camada de homens livres – artesãos,
pequenos comerciantes, camponeses livres – que em grande parte da França e
Alemanha eram quase que só os habitantes dos burgos, os burgueses. Em algumas
regiões eram mais comuns os camponeses livres, pequenos proprietários de terras
próprias ou arrendadas (tipicamente 12 a50 hectares– seriam “sitiantes” em
termos de Brasilmoderno) que frequentemente tinham um papel militar importante,
como arqueiros, sargentos e mesmo cavaleiros (na Inglaterra, eram os yeomen ou
franklins). Além disso, podia haver escravos: era permitido escravizar os
não-cristãos capturados na guerra, tanto os eslavos pagãos (dos quais vem a
palavra “escravo”), quanto os muçulmanos do mundo árabe.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Note-se
que o feudo e o título eram funções, privilégios e encargos pessoais, não uma
qualidade nem uma casta. O filho de um duque, mesmo que seja o herdeiro, não é
duque enquanto o pai for vivo. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Muito menos os filhos cadetes (não herdeiros) ou
as filhas. Na Alta Idade Média não tinham títulos (embora fossem fidalgos) e
pela lei britânica são considerados “comuns” (ou seja, não têm os privilégios
legais dos lordes). Nem mesmo o herdeiro do rei tinha um título especial: esse
costume, veremos depois, surgiu no século XIV.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A esposa
(digamos) de um duque tem o título de duquesa, embora isso não signifique mais
que supervisionar o serviço do castelo (chefiado pelo “veador”) e receber os
hóspedes. Ela continua a deter o título como “duquesa viúva” (em inglês,
dowager duchess) ou “duquesa-mãe” e só o perde se voltar a se casar (e em
tempos modernos, ao se divorciar). A viuvez era, na Idade Média, praticamente a
única situação que possibilitava a uma grande dama exercer poder, ao menos
enquanto o herdeiro fosse menor.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Portanto,
pode haver mais de uma mulher com o mesmo título, mas nunca mais que um
detentor masculino. Em 1952, quando morreu o rei George VI, o Reino Unido teve
por algum tempo três rainhas vivas: a rainha propriamente dita Elizabeth II,
herdeira reinante por direito próprio, a mãe Elizabeth, viúva de George VI e a
avó Mary, viúva de George V.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Era
muito raro que alguém ascendesse de título sem ser por herança. Embora o rei
pudesse em tese elevar plebeus a nobreza, criar novos ducados ou condados ou
converter um condado em ducado, raramente o fazia, o que geralmente era um
evento histórico de certa importância e o reconhecimento de uma situação de
fato.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ainda
que não tivesse título especial, um fidalgo fazia jus a tratamento diferenciado
na linguagem. No mínimo, o uso do “vós” plural, em vez do plebeu “tu” por parte
de pessoas que não fossem do mesmo núcleo familiar. O sentido implícito é que,
quando um estranho se dirige a um nobre – amigo ou inimigo, inferior ou
superior –, não trata apenas com um indivíduo, mas com uma família e uma linhagem
a ser coletivamente honrada ou ofendida.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
entanto, apenas um soberano usa “nós” para falar de si mesmo. Isso hoje se
chama “plural majestático”, mas na Idade Média, o tratamento de “Vossa
Majestade” só era usado pelo imperador. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os reis e príncipes eram “Vossa Alteza”
e às vezes “Vossa Mercê”, como também os duques – até que esse tratamento se
popularizou e generalizou tanto que foi reduzido a vosmecê, depois a você.
Senhores menores eram “Vossa Senhoria” e “Senhor” Fulano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Não se
usava sobrenomes: as pessoas eram conhecidas pelo primeiro nome ou nome de
batismo, acompanhado pelo nome do pai quando era necessário distinguir
homônimos – o chamado patronímico. Por exemplo:em português, Afonso
Henriques(Afonso, filho de Henrique);em inglês, William Johnson(William, filho
de John);em russo, Dmitri Ivanovich(Dmitri, filho de Ivan) ou Anna Ivanovna
(Anna, filha de Ivan);em francês, Charlesfils de Gerald ou Charles
Fitzgerald;em gaélico, Fergusmac Echdach<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>(Fergus, filho de Echdach).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
exceção foram os irlandeses: já na Alta Idade Média, a partícula O’, que
originalmente significava “neto de”,<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>tomou o sentido de “descendente de” e sobrenomes formados com ela
passaram a ser usados como nome de clã e herdados como os sobrenomes modernos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apelidos
e cognomes também eram frequentemente usados para distinguir indivíduos, como
“Carlos, o Calvo” (rei da França), ou “Henrique, o Passarinheiro” (caçador de
passarinhos e soberano do Sacro Império), bem como nomes relativos à origem ou
lugar de nascimento, como “Pepino de Heristal”, ou ao nome do feudo ou
senhorio, como “Leopoldo de Baviera”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Baixa Idade Média</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
hierarquia feudal carolíngia da Alta Idade Média tinha uma estrutura
razoavelmente simples e lógica. Numa comparação informal com o Brasil moderno,
o ducado seria como um “estado”, um marquesado um “território”, um condado um
“município” (os condados palatinos, por assim dizer, os “distritos federais”) e
a castelania um “distrito” rural, enquanto as “senhorias” poderiam ser
comparadas às fazendas de “coronéis”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na Baixa
Idade Média, as coisas começaram a ficar mais confusas. As nações da periferia
europeia – Hungria, Polônia, Inglaterra (a partir da invasão normanda), Escócia
e os reinos ibéricos, balcânicos e nórdicos – começaram a copiar o sistema
carolíngio, mas às vezes mudando ou reinterpretando seus conceitos. As crises
de sucessão e o enfraquecimento da autoridade dos reis e imperadores
tornaram-se ocasião para senhores feudais lutarem entre si, fundindo,
subdividindo e alterando os limites dos feudos originais, enquanto outros eram
pacificamente reunidos ou partilhados em virtude de estratégias matrimoniais,
doações ou acordos de sucessão segundo leis locais. As antigas “marcas” foram
plenamente incorporadas à civilização, perdendo seu caráter militar e
fronteiriço.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tornou-se
comum que um grande senhor possuísse ao mesmo tempo vários feudos. Em alguns
casos, passavam a ter mais de um suserano.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>E de forma geral, o título deixou de ser uma indicação certa da extensão
real do poder de um senhor feudal: perdas territoriais e subdivisões
significavam que alguns ducados tinham a extensão do que outrora tinha sido um
mero condado (como, por exemplo, o Brabante, na atuais Bélgica e Holanda),
enquanto alguns condes assumiam o controle de vários condados e ducados e se
tornavam tão poderosos quanto os antigos duques, como foi o caso dos condes de
Anjou e Toulouse, na França.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Outra
mudança importante foi a consolidação gradual de um novo modelo de
comportamento para a nobreza, o cavalheirismo. O nobre da Alta Idade Média
tinha sido quase sempre analfabeto, grosseiro e com pouca consideração
sentimentos delicados, mas a Baixa Idade Média procurou cultivar as boas
maneiras, a poesia, o amor cortês e o respeito pelas damas da nobreza.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Também
nessa época, toma forma a noção de cavalaria como instituição idealizada e
cavalheiresca, explicada com mais detalhe no final deste texto. Ao mesmo tempo,
surgem as ordens religiosas de cavalaria, criadas para combater muçulmanos e
pagãos a serviço da Igreja, e também cavaleiros plebeus ou cavaleiros-vilões, a
partir dos exércitos das cidades-estado, que cada vez mais se tornavam
potências econômicas e militares. Muitas delas eram vassalas de um rei ou nobre
poderoso, mas outras se tornaram realmente independentes, principalmente as do
norte da Itália. Nos vales alpinos, também houve comunidades de camponeses
livres que se rebelaram contra seus senhores feudais e se organizaram como
pequenas repúblicas independentes, cuja aliança deu origem à Suíça.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Outro
desenvolvimento da Baixa Idade Média é o surgimento dos brasões. Inicialmente
pintados nos escudos como identificação pessoal de cavaleiros cobertos por
elmos, principalmente nas justas, passaram gradualmente a ser símbolos
hereditários (na Alta Idade</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> Média e
até as cruzadas, os escudos raramente usavam pinturas). No início, o cavaleiro
só podia pintar seu escudo após conquistar sua primeira vitória: antes disso,
era chamado “cavaleiro novel”. Pouco a pouco, o desenho dos brasões tornou-se
mais complexo e codificado, com diferentes símbolos denotando o título ou
estatuto exato do portador. Nas grandes casas nobres e reais, as cores e signos
do brasão foram adotados também na libré dos servidores e nas bandeiras que
representavam a si e seus servidores e exércitos. Foi só depois da Revolução
Francesa que as bandeiras passaram a representar nações.</span>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Também
nessa época, começou o uso sistemático de sobrenomes hereditários, inicialmente
na nobreza, depois aos plebeus, até se tornarem obrigatórios na Idade Moderna
(inclusive para os judeus, que de início resistiram a seu uso). Quando os
Estados tomaram proporções maiores que as de um pequeno feudo e as cidades
ganharam maiores proporções, as pessoas começaram a ser nomeadas
sistematicamente nos documentos não só pelo nome de batismo, como também pelo
apelido ou alcunha pelo qual fossem conhecidos (John, the Smith / João, o
Ferreiro), para distingui-los de homônimos, e esses apelidos acabaram por se
transformar em sobrenomes de família (John Smith / João Ferreira).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No caso
de plebeus, os nomes de família podiam ter diferentes significados originais:
ocupação como “Ferreira” e “Monteiro”; patronímicos como “Álvares” ou “Peres”;
alcunhas por características físicas ou de temperamento como “Moreno” ou
“Bravo”, às vezes representadas como animais como “Lobo” ou “Cordeiro”;
dedicação religiosa como “dos Anjos” e “da Conceição” (comum em órfãos criados
em conventos, depois também em escravos); origem geográfica como “Braga”,
“Lisboa” ou “da Costa”; ou ainda nome de propriedades rurais ou de sua produção
mais conhecida, como “Oliveira” ou “Pereira”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No caso
dos nobres, os nomes de família podem derivar do “solar”, o nome da, casa
senhorial ou castelo de onde se originaram. Em Portugal, isso não era uma
regra, mas em outros países, era uma prática mais sistemática. Na França, as
famílias originárias da nobreza quase sempre têm um “de” no nome, mas isso não
é necessariamente indicativo de nobreza, pois muitos plebeus também o têm
(geralmente indicando origem geográfica). Em alemão, porém, o uso de “zu” ou
“von” é indicador quase certo de origem nobre.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mas os
reis e outros soberanos – e, na França e Alemanha, também os condes, marqueses,
duques e príncipes semi-independentes – continuaram a não usar sobrenomes.
Mesmo em tempos modernos, geralmente recebem apenas nomes de batismo. Por
exemplo, D. Pedro II foi batizado “Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo
Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga”, uma série de homenagens a santos sem nenhum sobrenome. O nome de
batismo da rainha Elizabeth II é “Elizabeth Alexandra Mary”. O primeiro era da
dinastia dos Bragança e a segunda da dinastia de Windsor (antiga Saxe-Coburgo e
Gotha), mas isso não é incorporado como sobrenome a seus documentos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Praticamente
a única situação em que reis têm sobrenomes é a de reis depostos aos quais o
sobrenome é imposto para igualá-los a outros cidadãos – como quando Luís XVI,
por batismo Louis Auguste, se tornou “cidadão Capeto” ou Luís Capeto pouco
antes de ser decapitado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na Baixa
Idade Média, os reis começaram, além disso, a serem numerados para serem
distinguidos de antecessores com o mesmo nome e a adotarem um “nome de
reinado”, que tanto podia ser um nome de batismo quanto um nome escolhido
arbitrariamente, talvez para homenagear um monarca anterior. Anteriormente,
essas práticas eram exclusivas dos papas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Consolidou-se
na Baixa Idade Média mais um título hereditário, o de barão, feminino baronesa.
Na França referia-se a pequenos vassalos que serviam diretamente os reis (ou
aos duques mais poderosos), destacando-se assim da massa dos vavassalos sem
contato direto com o palácio. A palavra era originalmente uma mera variante de
“varão”, homem, no sentido de “homem do rei” e só sé tornou um título
hereditário no século XIV, ou seja, na Renascença. Na Alemanha, o título dos
pequenos vassalos do Imperador era Freiherr (feminino Freifrau).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Inglaterra, foi tomada originalmente como sinônimo de “senhor”, mas
distinguindo-se entre os “barões maiores”, que possuíam várias senhorias e eram
convocados pessoalmente pelo rei aos conselhos reais e “barões menores”, que
possuíam apenas uma e eram convocados pelos sheriffs (governadores ou bailios).
Só os “barões maiores” vieram a se tornar hereditários e membros permanentes da
Câmara dos Lordes, também no século XIV, enquanto os menores se diluíram na
pequena nobreza.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vale
notar que, no uso moderno, alguém ser conhecido em inglês como “Lorde Fulano de
Tal” significa que é um barão (o grau menor dos lordes britânicos), pois ele
usaria um título mais alto, se o tivesse. Mas na Idade Média, a tradução
apropriada seria “Senhor”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Idade Moderna</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Abaixo,
um quadro-resumo simplificado de títulos e tratamentos na Idade Moderna,
seguido abaixo por explicação detalhada. No quadro X representa um nome de
batismo ou nome de reinado; Y um sobrenome ou nome de família e Z o nome de um
senhorio.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em Português</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Posição<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Endereçamento <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Saudação</span></b></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Imperador/Imperatriz
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Majestade Imperial, Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Majestade Imperial</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Rei/Rainha
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Majestade, Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Majestade</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Príncipe/Princesa
(herdeiro) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Alteza Real, Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza Real</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Infante/Infanta
(família real) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Sua Alteza Real, Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza Real</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Príncipe/Princesa
(soberano) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Alteza Sereníssima, Dom X
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza Sereníssima</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Príncipe/Princesa
(honorário) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Alteza Ilustríssima <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza Ilustríssima</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Grão-duque
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sua Alteza Real, Dom X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza Real</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Grande
do Reino / Par do Reino <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Excelentíssimo
senhor Duque de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Excelência</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Duque/Duquesa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Excelentíssimo senhor Duque de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Alteza</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marquês/Marquesa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo senhor Marquês de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Conde/Condessa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo senhor Conde de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Visconde/Viscondessa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo senhor Visconde de
Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Barão/Baronesa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo senhor Barão de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor/Senhora
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo senhor de Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Vossa Senhoria</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Baronete/Baronetesa
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo Senhor/Senhora (X) Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Senhor/Senhora (X) Y</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro/Dama
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo Senhor/Senhora (X) Y
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Senhor/Senhora (X) Y</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Escudeiro
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo Senhor/Senhora (X) Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Senhor/Senhora (X) Y</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Nobre <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Ilustríssimo Senhor/Senhora (X) Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Senhor/Senhora (X) Y</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em Inglês</span></b></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Position<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Adressing
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Salutation</span></b></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Emperor/Empress
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HIM The Emperor <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Imperial Majesty</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">King/Queen
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HM The King/Queen <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Majesty</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Crown
Prince/Princess <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HRH The Prince
of Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Royal Highness</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Prince/Princess(of
blood) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HRH The Prince X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Royal Highness</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Prince/Princess
(sovereign) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HSH The Prince of Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Serene Highness</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Grand-Duke
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>HRH The Grand Duke of X <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Royal Highness</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Duke/Duchess
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>His Grace The Duke of Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Grace</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marquess/Marchioness
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>The Most Hon The Marquess of Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/Ladyship, My Lord/Lady</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Earl/Countess
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>The Rt Hon The Earl of Z <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/Ladyship, My Lord/Lady</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Viscount/Viscountess
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>The Rt Hon The Viscount Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/Ladyship, My Lord/Lady</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Baron/Baroness
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>The Rt Hon The Lord Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/Ladyship, My Lord/Lady</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lord/Lady
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>The Lord Y <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Your Lordship/Ladyship, My Lord/Lady</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Baronet/Baronetess
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sir/Dame X(Y) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sir/Madam</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Knight/Dame
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sir/Dame X(Y) <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Sir/Madam</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esquire/Esquiress
<span style="mso-tab-count: 1;"> </span>X, esquire <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mister/Mistress</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Gentleman,
Gentlewoman <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>X, gentleman <span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Mister/Mistress</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na Idade
Moderna, o feudalismo pouco a pouco foi abolido. Região por região,
gradualmente ou de forma brusca (exceto nas áreas mais atrasadas), os servos
foram transformados em camponeses livres e as propriedades feudais se tornaram
propriedades alodiais, quer dizer, propriedades imobiliárias no sentido
moderno, livres de obrigações e passíveis de serem compradas e vendidas, às
vezes também partilhadas entre herdeiros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Isso resultou
em dois tipos divergentes de evolução. No Sacro Império, com o enfraquecimento
da autoridade do Imperador, os feudos seus vassalos se tornaram, pouco a pouco,
pequenos estados semi-independentes e depois da Paz de Westfália (1648)
independentes para quase todos os efeitos, até a reunificação alemã de 1870. Os
antigos senhores tornaram-se governantes soberanos, mesmo que vendessem seus
imóveis.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Nos
outros países, os feudos foram, pelo contrário, submetidos aos reis e
gradualmente se tornaram meras propriedades imobiliárias. Às vezes, essas
propriedades acabaram sendo na maior parte ou inteiramente vendidas, incluindo
o “solar” (a sede originária da família feudal). No caso das grandes casas
tradicionais, restaram mesmo nesse caso os títulos (um ou muitos) como uma
espécie de propriedade imaterial ou “virtual” que continuou por muito tempo a
proporcionar honrarias, privilégios legais (como, na Inglaterra, o assento na
Câmara dos Lordes) e acesso preferenciais ao rei, à corte e aos cargos
públicos. Vale notar que a compra das terras, solar ou castelo de um senhorio
com título não confere um título ao comprador. O plebeu que comprasse as terras
e o solar de um baronato não se tornava barão de X (embora pudesse ser chamado
“o senhor do baronato de X”). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ainda assim, a maioria dos plebeus nobilitados
procurava comprar terras, pois sua propriedade continuava a ser fortemente
associada à aristocracia e era um símbolo de ascensão social, mais que o
dinheiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O poder
dos reis atingiu então o auge, desembocando no absolutismo e, nos casos mais
extremos, na doutrina do seu “direito divino”, independente de confirmação da
Igreja, da nobreza, do povo ou de outros poderes.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Como símbolo dessa prerrogativa, veio a
exigência do uso do título de “Vossa Majestade” pelos reis europeus, com apoio
do Papa, para sublinharem sua igualdade com o imperador Carlos V, que insistia
particularmente nesse título.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
herança do título tornou-se mais problemática. A herança de sogro a genro ou de
irmão a irmão, antes automática na ausência de filhos, deixou de existir: na
ausência de filhos homens, o título voltava às mãos do rei, que podia
extingui-lo ou concedê-lo a outra pessoa sua vontade (na Inglaterra, a herança
de pai para filha se aceitava nas casas mais antigas e tradicionais, desde que
fosse filha única, mas não para o genro). Também voltaram a existir títulos
vitalícios, não hereditários. Na </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">França eram relativamente comuns. Na
Inglaterra, eram raros até meados do século XIX, mas então começaram a ser
concedidos sistematicamente (quase sempre como “barão”) a políticos não
aristocratas, para serem admitidos na Câmara dos Lordes. No Brasil, foi o único
tipo de título que chegou a existir.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Já no
caso dos soberanos, cresceu a preocupação com não deixar extinguir a linha de
sucessão e ter de entregar o trono a um monarca estrangeiro. Naqueles que
seguiam a lei sálica, aumentou a tendência de identificar e privilegiar os
parentes colaterais que poderiam herdar o trono se o rei não tivesse filhos. Em
outros, surgiram precauções especiais para garantir a continuidade da
independência no caso de o reino ser herdado por uma mulher. Nesse caso, ela
seria rainha ou imperatriz e exerceria de fato a monarquia. No caso do Reino
Unido, seu marido sequer teria o título de rei, mas apenas de príncipe
consorte. Em Portugal e no Brasil, teria o título de Rei ou Imperador apenas
depois de ter gerado um herdeiro e de forma honorífica – os poderes monárquicos
continuariam a ser apenas da esposa.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
maioria dos casos, os nobres titulados continuaram a ser grandes proprietários
de terras e, a grosso modo, um duque continou a ser, em média, mais rico e
influente que um marquês e assim por diante. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mas a chave de seu poder deixou de
ser (salvo na Alemanha) a força militar que poderia tirar delas, pois esta foi
monopolizada pelo rei. Passou a ser sua presença na corte, seus cargos no
governo e suas relações de amizade e parentesco com o rei e com outras famílias
poderosas.</span>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A arte
da adulação atingiu seu apogeu, exigindo fórmulas elaboradas e precisas para se
dirigir a cada indivíduo de distinção, conforme a situação: o conhecimento
exato das regras e exceções era vital. Na corte inglesa do século XVII, um duque
devia ser tratado por escrito como “Most High, Potent, and Noble Prince”
(Altíssimo, poderoso e nobre Príncipe), mas se fosse de sangue real, seria
“Most High, most Mighty, and Illustrious Prince” (Altíssimo, Poderosíssimo e
Ilustre Príncipe) e um marquês, “most Noble, most Honourable, and Potent
Prince” (Nobilíssimo, Ilustríssimo e Poderoso Príncipe).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
ascensão de título e a concessão de novos títulos tornou-se mais comum e os
reis passaram a criar também títulos não hereditários, regulando cuidadosamente
seu uso como forma de manipulação política e social.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
nobreza distanciou-se das atividades práticas e passou a se pretender
distinguir da burguesia pela cultura, pelo refinamento de suas maneiras e pelo
bom gosto, que o ócio proporcionado pela renda da terra e pelas sinecuras lhes
permitia cultivar. Os burgueses eram vistos como demasiado grosseiros,
mesquinhos e individualistas para se dedicarem ao serviço público ou militar.
Até o século XIX, e em muitos países até o início do século XX, os aristocratas
tinham grande influência política e um papel destacado no governo e nas forças
armadas, papel para os quais se supunha que eram hereditariamente qualificados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esses
privilégios legais desapareceram à medida que caíam as monarquias, mas até em
certos países republicanos continuaram a gozar de distinção social e ter
reconhecido o título como uma propriedade imaterial, protegida pela lei do uso
indevido por terceiros. Nos países que continuaram a ser monarquias, os
privilégios diminuíram pouco a pouco, mas alguns ainda restavam no final do
século XX e mesmo hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Para a
pequena nobreza, as coisas ficaram mais difíceis. O próprio conceito de nobre,
(do latim nobilis, célebre, ilustre) antes sinônimo de “infanção” ou “fidalgo”,
passou por uma mudança: à medida que expandiam o aparato estatal, os soberanos
passaram a recrutar grande parte de seus funcionários entre plebeus livres, em
geral mais preparados e leais. Para recompensá-los e dar-lhes condições de se
impor legalmente e socialmente numa sociedade de estamentos hereditários, os
mais importantes eram premiados com a concessão de foros de nobreza (não
necessariamente títulos).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
descendentes dos senhores medievais resistiram procurando distinguir-se por sua
origem antiga e guerreira, surgindo então a distinção social entre “fidalgos”
(filhos d’algo, quer dizer, com uma longa linhagem de antepassados ilustres),
ou “nobreza de espada” (por serem supostamente descendentes de cavaleiros) e os
meros “nobres”, plebeus nobilitados a partir da Idade Moderna e seus
descendentes, dos quais a parte mais importante era a “nobreza de toga”, do
aparato judiciário e administrativo real – prepostos (ou “prebostes”) e juízes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
condição de “nobre”, embora continuasse privilegiada, foi precarizada ao longo
da Idade Moderna. Eram isentos de impostos e trabalhos forçados, de penas
infamantes (como o açoite, as galés, a tortura e o enforcamento) e de
recrutamento como soldados de quartel. Tinham tratamento diferenciado nos
tribunais e escolas e acesso preferencial ou exclusivo a posições militares,
eclesiásticas, universitárias e de serviço ao rei, ou uma pensão se nada mais
conseguissem. Mas à medida que isso começou a se tornar pesado e oneroso, o rei
começava a exigir a comprovação da alegada nobreza – o que era frequentemente
impossível, dada a falta de documentação escrita na Idade Média.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Além
disso, a nobreza passou a ser perdida caso o portador se dedicasse a atividades
plebeias como o trabalho manual e o comércio. Foi então que termos como “vilão”
e “ignóbil”, inicialmente tinham apenas o sentido de “não nobre”, se tornaram
fortemente pejorativas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Embora
todo filho legítimo de nobre fosse também nobre, havia também uma distinção
entre eles pelo número de “costados” (quartering, em inglês), ou seja, de avós
nobres. Um fidalgo de quatro costados é aquele cujos quatro avós foram nobres.
Muitos cargos ou honrarias (incluindo, por exemplo, o direito de pertencer a
certas ordens de cavalaria) exigiam que um fidalgo tivesse pelo menos dois,
três ou quatro costados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ainda
assim, a pequena nobreza permaneceu como uma classe distinta, associada à
propriedade da terra e com acesso preferencial a certos cargos, notadamente o
oficialato militar – daí a generalização do uso do termo “cadete”, antes
referente aos filhos mais novos da nobreza, para os aspirantes a oficial
militar. Isso durou na França até a Revolução, na Inglaterra, até o início do
século XIX (na era vitoriana, já se podia chamar de “gentleman” a qualquer
homem decente) e na maior parte da Europa Continental, <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>até a I Guerra Mundial.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Os Novos Sentidos dos Títulos</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Imperador</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Até a
Revolução Francesa, o título de imperador continuou a se aplicar no Ocidente
apenas ao soberano do Sacro Império. Em 1508, seu título deixou de precisar de
ratificação papal, mas sua supremacia sobre os príncipes do Império se tornasse
pouco mais que nominal depois da Paz de Vestfália de 1648. No Oriente, foi
adotado pelo Tsar da Rússia a partir de 1721 – embora seu título anterior já
significasse “César”, não era reconhecido como imperial pelos outros soberanos
europeus.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 1804,
Napoleão se coroou imperador da França e dissolveu o Sacro Império, mas os
soberanos da Áustria, que tinham sido os imperadores nominais há gerações, passaram
a se intitular imperadores da Áustria. O título foi também adotado pelos
soberanos do Brasil, ao se separarem de Portugal e (temporariamente) pelas
monarquias revolucionárias do México e do Haiti.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
França e nas monarquias americanas, o termo “imperador” ganhou a conotação de
monarquia moderna, constitucional e liberal segundo o modelo de Napoleão (no
Brasil, o título provavelmente também aludia ao antigo mito do “Quinto Império”
português que um dia sucederia aos dos Assírios, Persas, Gregos e Romanos). Mas
em outras partes do mundo, o título não perdeu completamente a pretensão de
superioridade em relação aos reis. Assim, o Império da Áustria tratava o reino
da Hungria como uma dependência até 1867. Ao unificar os reinos e principados
alemães sob seu governo, o rei da Prússia passou a se intitular “Imperador
(Kaiser) da Alemanha” e ao unificar os rajás e marajás indianos (equiparados a
príncipes e reis) sob seu domínio, a rainha Vitória passou a intitular-se
“Imperatriz da Índia”, título herdado por seus descendentes até a independência
da Índia e Paquistão..</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Rei</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
conceito e o título de “Rei” sofreram uma profunda modificação a partir da
França de Filipe II ou Filipe Augusto, início do século XIII. A partir de 1202,
com o reconhecimento do Papa, a realeza se tornou formalmente hereditária e
independente do Imperador, apesar de teoricamente vassala do papado. O título
deixou de ser “rei dos francos” (chefe eleito de um povo) para ser “rei da
França” (soberano hereditário de um país). Só então, também, o herdeiro passou
a se tornar automaticamente rei com a morte do antecessor, passou a valer de
direito a frase “rei morto, rei posto” e a coroação passou a ter apenas um
papel simbólico.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
consagração e unção do rei (antes reservada ao imperador) pela Igreja passou a
ter um sentido religioso. A cerimônia equiparava o rei a um sacerdote e o
tornava “sagrado”, inclusive dando-lhe, ao menos aos olhos do povo francês, a
capacidade milagrosa de curar com seu toque as escrófulas (gânglios inchados
por tuberculose linfática). Sagrado, mas vale notar, não por “direito divino” e
sim pela consagração da Igreja: aos olhos desta, a única autoridade por direito
divino era a do Papa e as demais dependiam de seu reconhecimento e ratificação.
A tese do “direito divino” dos reis, ou seja, que estes governam por direta
delegação de Deus, surgiu na Idade Moderna entre os teóricos do absolutismo
(primeiro na Inglaterra, depois na França), mas nunca foi aceita pelo Vaticano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
hereditariedade e a sacralização deram à realeza uma aura mística e um
prestígio que a colocaram muito acima dos senhores feudais, facilitando ao rei
enquadrá-los e pouco a pouco impor sua autoridade sobre a maior parte do reino
ou todo ele e deram origem a alguns novos títulos e noções de nobiliarquia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Príncipe</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O título
de príncipe tomou nesse período vários outros sentidos, sem perder
completamente o original. Conforme o país e o contexto, pode significar um
título altíssimo – o herdeiro de um grande reino ou império – ou um título
medíocre para nobres de média importância ou parentes distantes do soberano.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">I.
Príncipe (do Império): No Sacro Império Romano-Germânico, a partir do século
XIII, o título de “príncipe” (Fürst, feminino Fürstin) antes associado apenas a
pequenos Estados soberanos ou vassalos além das fronteiras imperiais, passou a
ser concedido a todos os vassalos diretos do Imperador com assento na Dieta
Imperial, cada vez mais soberanos na prática, como “príncipes do Império”
(Reichsfürst).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dentre
estes, tinham precedência os príncipes-eleitores (Kurfürst), que escolhiam o
sucessor, sistematizados como sete (três arcebispos, um rei, um duque, um
marquês e um conde palatino) no século XIII.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Isso não
suprimiu os títulos mais tradicionais: muitos príncipes do Império continuaram
a ser condes, marqueses ou duques – e estes últimos sempre continuaram a
preferir ser chamados pelo título tradicional, mais prestigioso que o título de
“príncipe”, dos quais chegou a haver mais de 200. Dentre os príncipes condes,
distinguiam-se Reichsgraf, “Conde Imperial”, vassalo direto do imperador desde
a Idade Média; e Gefürsteter Graf “Conde feito Príncipe” ou “Conde
Principesco”, que era a mesma coisa, mas com autonomia concedida em época mais
recente.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Os que geralmente usavam o
título de “Fürst” (ou ainda usa, no caso do Liechteinstein) eram Burggraf,
burgraves livres ou Freiherr (feminino Freifrau), barões livres.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">II.
Príncipe (honorário): Além desses príncipes, o Sacro Império conferiu
honorariamente o título de Fürst aos chefes de outras famílias importantes, mas
não detentoras de territórios diretamente vassalos do Imperador. O título
também foi conferido pelo Papa a famílias aristocráticas que apoiavam o
Vaticano e, na França, a algumas famílias nobres de média importância. Neste
sentido, “príncipe” é um título inferior em prestígio ao de “duque”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Além
disso, quando Napoleão dissolveu o Sacro Império, “mediatizou” a maior parte
dos pequenos principados, submetendo-os a Estados de maior porte – o que, numa
época em que as instituições feudais já tinham desaparecido, significou reduzir
seus príncipes do Império a meros proprietários slotscliftourteetry.com de
terras e príncipes honorários.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">III.
Príncipe (herdeiro): Em 1301 (início da Renascença), o rei Eduardo I da
Inglaterra, que conquistara o principado de Gales no final do século anterior,
conferiu o título ao próprio herdeiro, como forma de distingui-lo e de combater
as pretensões de nobres galeses. Além disso, deu a outros filhos seus o título
de “duques”, dando-lhes precedência sobre todos os demais aristocratas
ingleses. Estes eram, no máximo, condes, pois não havia, na Inglaterra,
marquesados ou ducados tradicionais. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Toda a família real, não apenas o rei,
passava a ser colocada num patamar superior.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
França, viu-se uma evolução paralela por razões um tanto diferentes. O rei
comprou em 1349 o antigo condado de Viennois, situado no Sacro Império, também
chamado “o Delfinado” porque seu senhor era conhecido, desde o século XIII como
“o Delfim”, por ter esse animal no brasão. O acordo com o imperador exigiu,
porém, que o novo território continuasse vassalo do Império e legalmente
separado da França, sendo sempre posse do herdeiro e não do próprio rei. O
herdeiro da coroa francesa passou a ter o título de Delfim do Viennois (e sua
esposa de Delfina), mesmo se em1461 a região foi definitivamente anexada à
França.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ao longo
do século XIV, o rei de Castela passou a dar a seu herdeiro o título de
Príncipe das Astúrias, o de Aragão o de Duque de Girona e o da Escócia, de
Duque de Rothesay. No século XIV, o herdeiro de Navarra passou a ser Príncipe
de Viana, o de Aragão, Príncipe de Girona. Em Portugal o herdeiro passou a
chamar-se simplesmente “Príncipe Herdeiro” até o século XVII, quando passou a
ser “Príncipe do Brasil” ou “Princesa da Beira”. No século XVIII, passou a ser
Príncipe ou Princesa do Brasil e Príncipe ou Princesa da Beira passou a ser o
título do segundo na linha de sucessão. A Holanda também veio a adotar o título
de Príncipe de Orange para seus herdeiros, a Itália, de Príncipe de Nápoles e
Piemonte, a Bélgica, o de Duque de Brabante, a Suécia, de Duque de Escânia. O
herdeiro do Brasil chamou-se “Príncipe Imperial” e o segundo na linha da
sucessão, “Príncipe do Grão-Pará”. O do Império Alemão era “Príncipe Herdeiro”
(Kronprinz), o dos reinos alemães, “príncipes hereditários” (Erbprinz). Por
analogia, os Imperadores do Sacro Império Romano passaram, a partir de1508, a
intitular seus herdeiros de “Rei dos Romanos”, um passo abaixo do título de
Imperador. O Imperador Napoleão I deu o mesmo título a seu herdeiro, enquanto
esteve no poder.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Península Ibérica, os demais filhos dos reis e do príncipe continuaram a ser
infantes e infantas, como na França eram enfants (fils ou filles) de France os
filhos do rei e do delfim. Na França, surgiu também, no século XVII, o título
de “pequeno infante” (petit-enfant) para os filhos e filhas de infantes que não
o delfim.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">IV.
Príncipe (de sangue): No século XVI, todos os descendentes de reis franceses
por linha masculina (e que, portanto, podiam se tornar herdeiros ou ancestrais
de herdeiros caso o rei ou o delfim não tivessem filhos) que não fossem filhos
do Rei ou do Delfim foram equiparados aos pares do reino e chamados “príncipes
de sangue”, sendo o irmão do rei o “primeiro príncipe de sangue”, embora
geralmente também fossem duques ou tivessem outros títulos. Os filhos bastardos
do rei que fossem reconhecidos eram “príncipes legitimados”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esse é
um quarto significado da palavra “príncipe”, que nesse contexto Per apprendere
come giocare al tavolo da blackjack online massimizzando le possibilita di
vincita e minimizzando le perdite avrai bisogno di seguire alcune regole che
possiamo chiamare strategia di base. é inferior ao de “infante” e “pequeno
infante” (ao contrário do que se dava em Portugal), mas superior aos demais
nobres titulados.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esse
sentido foi adotado de maneira ainda mais ampla na Rússia a partir do século
XVIII: todos os descendentes, mesmo distantes, da família imperial tiveram o
direito a serem chamados de “príncipe” (kniaz) e o título foi também concedido
especialmente a certas famílias, elevando o número de príncipes russos a mais
de dois mil. Enquanto isso, os irmãos, filhos e demais descendentes diretos do
czar reinante eram distinguidos com o título de grão-príncipe ou velikiy knyaz,
título também traduzido como “grão-duque”, enquanto o herdeiro era o Tsesarevich
(feminino Tsesarevna), literalmente “filho do César (imperador)”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Alemanha, os filhos e filhas de príncipes (Fürst), vieram a ser chamados
príncipes de sangue, mas por uma palavra diferente em alemão (Prinz, feminino
Prinzessin). Na Itália, ambos os títulos permaneceram confundidos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
século XVIII, o título de “príncipe” e “princesa” foi adotado na Grã-Bretanha
para todos os filhos e filhas do rei e dos príncipes homens (embora só o
herdeiro fosse “Príncipe de Gales”), mas a prática não foi generalizada para
outros países. No Império Austríaco depois de 1804, de forma análoga, o título
de “arquiduque” e “arquiduquesa” passou a ser usado por todos os membros da
casa imperial, mas só o herdeiro era “Arquiduque da Áustria”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Arquiduque
foi um título adotado pelos duques austríacos em 1406, após controlarem vários
ducados, tornarem-se uns dos senhores mais poderosos dentro do Sacro Império e
passarem a disputar o direito a ser um dos príncipes eleitores. O título só foi
reconhecido quando os próprios duques da Áustria se tornaram imperadores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Grão-duque
foi um título inicialmente reivindicado (sem ser reconhecido) pelo duque de
Borgonha, que era o mais poderoso da Europa Ocidental na Baixa Idade Média,
controlava vários ducados e aspirava a se tornar um rei soberano. Para reforçar
sua pretensão, criou todo um complexo sistema de protocolo, títulos e honrarias
que acabaram sendo imitadas pelas cortes reais europeias, mas o ducado foi
extinto antes que conseguisse realizar seu projeto.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Foi já
na Idade Moderna (1569) que o duque de Florença Cosimo I de Médici conseguiu
ser elevado oficialmente pelo papa a grão-duque da Toscana. Embora fosse esta
ainda fosse teoricamente vassala do Imperador, havia se tornado, de fato, um
grande principado mais rico e independente do que a maioria dos ducados alemães.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Não
houve outros títulos de grão-duque até que Napoleão I dissolveu o Sacro Império
e conferiu o título a alguns dos antigos duques do Império. Alguns desses
títulos foram confirmados e outros criados no Congresso de Viena ou algum tempo
depois, resultando em uma dezena de grãos-ducados dos quais hoje só resta um, o
Luxemburgo. Eram ducados de médio porte, intermediários entre os maiores
ducados, que se tornaram “reinos” e os menores, que permaneceram meros
“ducados”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Pares do Reino e Grandes do Reino</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
conceito de par do reino surgiu da centralização monárquica. Dentre o número
muito multiplicado de condes, marqueses e duques, o rei começou a qualificar os
mais poderosos entre seus aliados como “pares”, o que os colocava em posição
teoricamente igual entre si, imediatamente inferior à família real e superior a
todos os demais senhores, fossem quais fossem seus títulos. Isso também lhes
trazia o direito a participar dos conselhos superiores do reino e privilégios
simbólicos, como tratamento diferenciado na corte. Foi uma evolução paralela à
dos príncipes alemães, mas sem que se conservasse a soberania. Na França a
lista inicial era de 12 – 6 duques e condes e 6 arcebispos e bispos. Às
vésperas da Revolução, havia 49 pares: 5 príncipes de sangue, 1 príncipe
legitimado, 7 membros do alto clero e 36 duques (havia ainda 15 duques
hereditários que não eram pares e 16 duques não hereditários).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Espanha e em Portugal, usou-se a qualificação semelhante de grande do reino,
que incluía, entre seus privilégios, o de usar o título de “Vossa Excelência”
(e não simples “Vossa Senhoria”), sentar-se em presença do soberano, dançar com
as princesas e serem chamados pelo rei de “primos”. Na Espanha, mantiveram
alguns privilégios legais até o final do século XX. Dos cerca de 500 nobres
titulados da Espanha no século XVIII, só 100 tinham “grandeza”. Em Portugal,
eram cerca de 50 famílias com “grandeza”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
Portugal, durante a monarquia constitucional (1826-1910), existiu uma Câmara
dos Pares do Reino com até 100 membros hereditários. Ser Par do Reino dava
direito às honras de conde, mesmo que se fosse visconde ou barão. Na primeira
leva, foram nomeados todos os grandes do reino, os duques, os marqueses, a
quase totalidade dos condes e dois viscondes com grandeza.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
Brasil Imperial, todos os condes, marqueses e duques eram automaticamente
“grandes do reino”, mas apenas alguns dos barões e viscondes tinham “grandeza”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Lordes e Ladies</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Inglaterra, a condição de par do reino (pertencer à peerage) foi atribuída
automaticamente a todos os portadores de títulos de nobreza, de barão a duque.
Até 1999 isso conferia direito automático a assento hereditário na Câmara dos
Lordes, com funções de Senado e (até 2009) de Supremo Tribunal.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Portanto, no Reino Unido, as noções de “par
do reino”, “membro da alta nobreza” (nobility), “lorde” e “portador de título
de nobreza” coincidem, o que não acontecia em outras monarquias. Os termos
ingleses noble e nobleman são “falsos amigos”: não correspondem ao sentido mais
geral de “nobre” em português e outras. A pequena nobreza é chamada, em inglês,
de gentry e assim como os filhos dos pares, são legalmente commoners ou
“comuns”, tanto quanto os plebeus.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ser um
Lorde significa, portanto, ser um portador de um título de nobreza hereditário
do Reino Unido, ou ser a ele equiparado, como é o caso dos “lordes espirituais”
(bispos e arcebispos) e a partir de 1876, os “pares vitalícios”, plebeus ou
membros da pequena nobreza que recebem um título não-hereditário (quase sempre
de barão) que lhes dá assento na Câmara dos Lordes. Com as reformas recentes,
passaram a ser a maioria de seus integrantes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Por
cortesia, são também chamados de “Lordes” e “Ladies”, na Inglaterra, os filhos
de duques e marqueses e os primogênitos de condes, mas sem direito a assento na
Câmara nem ao estatuto de nobility. Por exemplo, a Lord Randolph Churchill, pai
de Winston Churchill, por ser terceiro filho de um duque. Filhas de condes
também são chamadas Ladies – era o caso, por exemplo de Lady Diana Spencer,
antes de se casar (era filha de um Conde Spencer). O mesmo se aplica aos
detentores de certos altos cargos, principalmente os chefes dos ministérios
mais tradicionais e os prefeitos das grandes cidades (Lord Mayor). Este último
caso é um dos raríssimos casos em que o título é aplicado a mulheres – outro é
o título tradicional de Lord of Mann (Senhor da ilha de Mann).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
qualquer outra situação, uma mulher que detenha a posição de um Lorde é Lady,
assim como a esposa de um Lorde (mesmo que de origem plebeia). No uso moderno,
também as esposas de baronetes e cavaleiros são chamadas Ladies, mas no passado
(e ainda no presente, em certos usos formais), eram Dames.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">É
importante notar que o título de Lorde é usado com o sobrenome ou com o nome
completo, mas nunca só com o prenome. Assim, o poeta George Byron, que era um
barão, podia ser chamado de Lorde Byron ou Lorde George Byron ou, no tratamento
mais formal, “George Gordon Byron, 6º Barão Byron”, mas jamais “Lorde George”
(quem ver ou ouvir essa expressão de um britânico, pode ter certeza que George
é o sobrenome).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O uso de
Lady é similar, mas com três ressalvas: 1) com princesas e mulheres da família
real, pode ser usado só com o prenome (por exemplo, “Lady Diana”); 2) com
esposas de cavaleiros e baronetes, só é usado com o sobrenome (por exemplo,
“Lady Smith”) e 3) quando é usado por damas das ordens da Jarreteira e do Cardo
que a detêm por direito próprio e não pelo marido, só é usado com o nome
completo (“Lady Marion Fraser, LT”, quer dizer, Lady of the Thistle).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Embora
haja tratamentos mais cerimoniosos, pode-se usar “My Lord” e “My Lady” ou “Your
Lordship” e “Your Ladyship” ( “Vossa Senhoria”) e, na terceira pessoa, “His
Lordship” e “Her Ladyship” (“Sua Senhoria”) ao se dirigir a barões, viscondes,
condes e marqueses, mas não duques e duquesas: estes, só admitem “Your Grace”
(“Vossa Graça”, correspondente ao português “Vossa Mercê”). É ainda mais
descortês, naturalmente, usar “My Lord” para um príncipe ou rei, ou “My Lady”
para uma princesa ou rainha. É preciso usar “Vossa Alteza Real” ou “Vossa
Majestade”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No uso
formal (documentos e endereçamento de cartas, por exemplo), só se usa “O Lorde
Fulano” para barões. Se for visconde, “O Visconde Fulano”. Ou, para ser mais
formal, “The Right Honourable, The Lord/Viscount Fulano” (em tradução livre, “O
Ilustríssimo Senhor/Visconde Fulano”).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Se for
conde, “O Conde de X” (não o sobrenome, mas o nome do condado) ou, melhor
ainda, “The Right Honourable Earl of X”. Se for marquês, “O Marquês de X” ou
“The Most Honourable Marquess of X”. Se for duque, “O Duque de X” ou “Sua Graça,
o Duque de X”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tudo
isto, naturalmente, só se aplica ao Império Britânico ou a cenários de fantasia
baseados na Inglaterra, como é o caso, naturalmente, da maioria dos mundos de
Alta Fantasia criados por autores de língua inglesa. Mas o uso de termos como
Lorde, Lady e Sir pressupõe que esse é o caso – e então essas regras devem ser
levadas em conta.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">Outros Tratamentos de Cortesia</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No uso
inglês, por se imitar o rei ou rainha ao conceder o título de “Príncipe de
Gales”, é comum que um conde, marquês ou duque, conceda a seu herdeiro aparente
(e até ao herdeiro aparente deste) o uso social de um título inferior que
também possua – e frequentemente possui, pois a maioria das grandes linhagens,
a partir da Idade Moderna, concentrou vários antigos feudos na mesma herança.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Por
exemplo, o Duque de Norfolk é também Conde de Arundel e Barão Maltravers.
Então, reserva o uso social de “Duque de Norfolk” para si mesmo, cede o uso do
título de “Conde de Arundel” para o herdeiro e o de “Barão Maltravers” para o
herdeiro deste, seu neto. Entretanto, só o próprio Duque é legalmente um lorde
e tem assento na Câmara dos Lordes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Não é o
uso para viscondes e barões que, aliás, não costumam ter títulos “sobrando”,
mas seus herdeiros têm direito legal ao prefixo de cortesia “The Honourable”,
mais ou menos correspondente ao português “Ilustre Senhor”, enquanto os
viscondes e barões propriamente ditos são “The Most Honourable”, “Ilustríssimo
Senhor”. Outrora se usava também o título de “Sir” para o filho de um baronete,
mas essa prática foi abandonada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Isso não
se aplica necessariamente a outros países, mas na França, a partir da
Restauração (1817), determinou-se que qualquer filho de um nobre titular que
fosse Par do Reino (inclusive os cadetes) podia usar um título um grau inferior
ao do pai (e o filho de um barão, o título de cavaleiro). A lei caiu com o fim
do pariato hereditário em 1831, mas a prática continuou e se generalizou na
aristocracia francesa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Escócia, o herdeiro de um título feudal é “Mestre” (“Master” ou “Mistress”) do
senhorio do detentor atual: por exemplo, o herdeiro do Marquês de Tweeddale é
Mestre de Tweeddale.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Itália, nobiluomo (aproximadamente Gentil-homem) ou nobile é o título dos
filhos de um nobre titulado desde 1870 (antes, eram chamados cavalieri.
cavaleiros). Os filhos do Conde de Segni, por exemplo, são os “nobres do Conde
de Segni”. Além disso, os filhos de príncipes usam os títulos de don ou donna.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
Brasil e em Portugal, não houve títulos específicos para os filhos de um nobre
titulado, mas se o pai herdou o título de Dom, seus filhos também podem usá-lo.
E se for o pai o primeiro da linhagem a usar o “Dom”, só o filho mais velho
pode usá-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dom e
Dona são, no contexto luso-brasileiro, tratamentos comparáveis a Lord e Lady
(vêm de Dominus, equivalente a Lord), mas não são exatamente equivalentes. Em
Portugal, esses tratamentos eram originalmente destinados apenas à família real
(dos próprios soberanos a seus descendentes mais distantes), ou a outros
membros da alta nobreza que fossem especialmente distinguidos pelo rei com o
direito a usá-los, tendo ou não títulos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ao
contrário do Lord/Lady inglês, os títulos de Dom/Dona são usados com o primeiro
nome ou com o nome completo: Dom Vasco ou Dom Vasco da Gama, mas não Dom da
Gama.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Nos
antigos romances em línguas ibéricas, os cavaleiros da Távola Redonda são
chamados “Dom Lançarote” (Sir Lancelot), “Dom Galvão” (Sir Gawain) e assim por
diante. Em inglês não são chamados Lordes, pois não se supunha que fossem
grandes senhores titulados, nem que fossem conhecidos pelos nomes de família ou
de seus feudos. Mas serem “Dons” era adequado em Portugal, onde esse tratamento
podia ser dado ao rei a seus servidores notáveis independentemente de outros
títulos (por exemplo, Vasco da Gama ganhou o direito a se chamar Dom Vasco
antes de ser agraciado com o título de Conde da Vidigueira). Mas claro que a
maioria dos cavaleiros era apenas “Senhor Fulano”, ou “Senhor Cavaleiro”.
Quando o senhor Alonso Quijano, um pequeno fidalgo rural, se intitulou “Dom
Quixote”, usurpava um título a que não tinha direito para imitar os romances de
cavalaria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A partir
das Ordenações Filipinas de 1611, o uso foi generalizado em Portugal, como se
fazia na Espanha, a todos os condes, marqueses e duques, aos barões e viscondes
“com grandeza”, aos grãos-mestres das ordens de cavalaria, aos membros do alto
clero (bispos, arcebispos e cardeais, que ainda hoje o usam) e aos generais e
almirantes.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
português, o título de “Dom” continua a ser raro – no Brasil, é usado apenas para
os príncipes da família imperial, bispos, abades e monges de certas ordens, mas
“dona” se aplica a qualquer mulher respeitável (como, aliás, também lady em
inglês). Em algumas línguas latinas, como o castelhano, “don” é também usado
para qualquer homem de respeito. A distinção entre o uso popular e o
tradicional é marcada pela inicial minúscula ou maiúscula.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vale
notar que muitos autores de fantasia tendem intuitivamente a usar os títulos de
“Lord” e “Lady” de acordo mais com o uso português de Dom e Dona do que com o
uso britânico correto. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Destaquemos, então, as diferenças:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– O
título de Dom ou Dona (como os títulos britânicos de Sir e Dame) se usa com o
primeiro nome ou nome completo; os de Lorde e Lady, com o sobrenome, nome
completo ou (no caso de condes, marqueses e duques) nome da senhoria.</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– O
título de Dom ou Dona se aplica a soberanos e herdeiros (Dom Pedro II, Dona
Isabel); o título de Lorde ou Lady nunca (não se diz Lady Elizabeth II, nem
Lord Charles).</span></i></div>
<i>
</i><br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– O
título de Dom ou Dona pode ser usado por pessoas que não têm títulos de
nobreza, desde que tenham parentesco com a família real ou sejam especialmente
honradas (Dom Vasco, Dom Galvão); o título de Lorde ou Lady só é usado por
nobres titulados.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #274e13; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 22.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37.3333px;">Brasil Imperial</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
Brasil imperial, os títulos eram concedidos em caráter não-hereditário, como
recompensa a mérito real ou suposto e não significavam fidalguia no sentido
europeu do termo. A “grandeza” era concedida automaticamente a portadores de
títulos de conde, marquês ou duque, mas só a alguns barões e viscondes, que
podiam ser “com grandeza” ou “sem grandeza”. O tratamento para o portador de um
título “com grandeza” (que não fosse da família imperial) era de Vossa
Excelência ao se dirigir diretamente ao agraciado (“Farei como Vossa Excelência
quiser”) e Sua Excelência quando referido a terceiros (“Leva este documento a
Sua Excelência”). Para um título “sem grandeza”, era de Vossa Senhoria e Sua
Senhoria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esses
tratamentos eram proibidos aos não titulados, sob pena de multa e só foram
aplicados a cidadãos respeitáveis em geral a partir da Proclamação da
República. Hoje, “Vossa Excelência” se aplica a presidente, ministros,
parlamentares, governadores, secretários de Estado, prefeitos, generais,
juízes, embaixadores, cônsules, mestres e doutores; e “Vossa Senhoria” a
qualquer oficial militar ou funcionário público graduado, professor ou
particular respeitável (em cartas comerciais tradicionais, por exemplo). No
endereçamento, os tratamentos correspondentes são “Excelentíssimo senhor” e
“Ilustríssimo senhor” (exceto juízes, que são “Meritíssimo senhor”). No uso
moderno, admite-seem português “Vossa Graça” (imitação do inglês) ou “Vossa
Excelência” para qualquer nobre titulado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Embora
fosse necessário pagar uma taxa substancial pela “carta de mercê” para os
títulos e brasões, eles não eram realmente “comprados” – o Imperador os
concedia por critérios políticos e nem todos os chefes de famílias ricas ou
politicamente influentes os conseguiam, ainda que os implorassem. Foram
distribuídos (principalmente o título de barão) mais generosamente nos últimos
anos do Império, para buscar apoio dos latifundiários e compensá-los pela perda
dos escravos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tudo
isso só é obrigatório ao se dirigir a essas pessoas pela primeira vez: na
continuação de uma conversa, pode-se usar “sir” ou “ma’am” (correspondentes a
“o senhor” ou “a senhora”). Em português, pode-se usar “a senhora duquesa” ou
“minha senhora duquesa”, “o senhor conde” ou “meu senhor conde”e assim por
diante.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">É
correto, porém, usar pronomes retos, possessivos e oblíquos ao se falar com um
rei ou príncipe – não é preciso usar sempre “a vossa majestade” ou “de sua
majestade”. Vale notar que, do ponto de vista estritamente gramatical,
tratamentos como “Vossa Majestade” e “Vossa Mercê” são femininos e em terceira
pessoa, mas na prática, costumavam ser usados (pela figura chamada silepse) de
acordo com o gênero natural do sujeito e na segunda pessoa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Assim,
ao se dirigir a um imperador, seria gramaticalmente mais correto dizer:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">“Acompanhou
esta Câmara o discurso que o Ministério acaba de proferir pelos augustos lábios
de Vossa Majestade; e, escutando-a com a reverência devida à sua posição…”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mas no
uso efetivo, se diria o seguinte:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">“Acompanhou
esta Câmara o discurso que o Ministério acaba de proferir pelos augustos lábios
de Vossa Majestade; e, escutando-o com a reverência devida à vossa posição…”
(como de fato discursou Rui Barbosa para D. Pedro II, em 04 de maio de 1889).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">A CAVALARIA</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apesar
do que frequentemente se pensa e pode ser encontrado na Wikipédia, o cavaleiro
não é a “casta mais baixa da nobreza”. Em geral não era um título hereditário,
nem sempre pertenciam à camada inferior da nobreza e mesmo onde se tornou
título hereditário, não é o menos importante deles. Embora a ideologia medieval
se baseasse na divisão da sociedade entre laboratores (plebeus trabalhadores),
bellatores (nobres guerreiros) e oratores (clero) e os cavaleiros fossem os
guerreiros medievais por excelência, houve também cavaleiros plebeus e
clericais. Por outro lado, alguns cavaleiros eram filhos da alta nobreza que,
por serem cadetes (não primogênitos), não herdavam terras ou títulos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
cavalaria medieval, tal como se instituiu a partir do império de Carlos Magno,
era formada fundamentalmente por membros da pequena nobreza, que podiam herdar
uma propriedade como vassalos de um senhor feudal ou serem fidalgos sem terra
que se punham diretamente a seu serviço, podendo ou não receber uma propriedade
por seu serviço. Salvo exceções, o filho de um cavaleiro não tinha
automaticamente o título de cavaleiro: precisava fazer jus a ele depois de
servir como pajem (dependendo do lugar e da época, “donzel” , “moço de câmara”
ou “valete”) e, depois, como escudeiro.<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>Idealmente, o candidato a cavaleiro iniciava seu treinamento servindo
como pajem aos sete anos, aos 14 anos tornava-se escudeiro e passava a
acompanhar o cavaleiro em batalha e torneios, cuidando de suas armas e cavalos,
e aos 21 anos era armado cavaleiro. Mas há casos de cavaleiros armados aos 10
ou 11 anos de idade, ou depois dos 21 e muitos escudeiros que jamais se
tornaram cavaleiros, porque assumiam funções não militares e suas famílias
preferiram evitar as despesas da cerimônia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
cavaleiros formavam a espinha dorsal dos exércitos medievais e detinham
privilégios especiais. Na Inglaterra, questões legais envolvendo propriedade de
terras tinham de ser decididas por um júri formado de cavaleiros e alguns deles
eram comissionados para manter a “paz do rei”, julgando e punindo quem a
ameaçasse. De início, era uma instituição bastante brutal – foi só na Baixa
Idade Média que o ideal do “cavalheirismo” começou a se difundir.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na Baixa
Idade Média surgiram também cavaleiros plebeus, chamados em Portugal (de
maneira estranha a ouvidos modernos) “cavaleiros-vilãos”. Com a multiplicação e
crescimento de vilas e cidades, estas tiveram a necessidade de se defender e a
obrigação de prover tropas a seus suseranos – principalmente peões (lanceiros a
pé), mas também alguns cavaleiros, mercadores ou “homens bons” (proprietários)
com recursos suficientes para possuir um cavalo e o resto do equipamento.
Recebiam, assim, parte dos privilégios da nobreza, mantidos depois de sua
reforma, aos 60 anos. Mais raramente, soldados mercenários de origem camponesa
também acabavam por reunir meios suficientes para lutar como cavaleiros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Também
nesse período, surgiram os frades ou monges guerreiros de ordens religiosas de
cavalaria. Eram sempre de origem ao menos parcialmente fidalga e geralmente não
tinham formação religiosa especial e nem mesmo sabiam ler ou escrever, mas se
tornavam membros do clero ao fazer votos de castidade, pobreza e obediência
para lutarem nome da Cristandade contra os muçulmanos na Palestina (como os
Templários e os Cavaleiros de Malta) ou na Península Ibérica (como a Ordem de
Avis), ou contra os pagãos da Europa Oriental (como os cavaleiros teutônicos).
Tinham às suas ordens peões e sargentos plebeus e também freiras e clérigos
propriamente ditos, que cuidavam de seus hospitais, registros e burocracia.
Subordinadas apenas ao Papa, financeira e militarmente poderosas e às vezes
controlando territórios importantes, chegaram a ser mais ricas e poderosas que
muitos reinos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na Idade
Moderna, a cavalaria feudal tradicional perdeu importância militar. Os reis
passaram a monopolizar o privilégio de armar cavaleiros e começaram a criar
ordens seculares de cavalaria com uma organização, hierarquia e símbolos
análogos ao das ordens religiosas, mas com fins puramente simbólicos. Salvo pela
Ordem Teutônica, que se converteu ao luteranismo e tornou-se o Ducado (depois
Reino) da Prússia, as ordens religiosas de cavalaria foram aniquiladas (como os
Templários), desmilitarizadas e tornadas puramente caritativas (como os
Cavaleiros de Malta), ou passaram ao controle dos reis (como a ordem de Avis) e
acabaram por ser secularizadas e tornarem-se também simbólicas e honoríficas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
maioria dos casos, o título de cavaleiro passou a ser uma honraria
não-hereditária concedida a quem prestasse serviços destacados à coroa ou ao
país, civis ou militares.<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Seu valor real
depende tanto da ordem ao qual é ligado (há ordens mais ou menos prestigiosas,
vinculadas a diferentes tipos de realizações e serviços) quanto ao grau
conferido dentro da ordem. Embora algumas ordens fossem reservadas, ao menos em
certas épocas, a fidalgos, outras foram abertas a plebeus. Eventualmente,
continuaram a existir (ou foram criadas) em regimes republicanos, perdendo
qualquer vínculo com a noção de nobreza hereditária.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No Reino
Unido, o título de “cavaleiro” (knight, feminino lady ou dame, conforme o
caso), tem hoje um grande prestígio equivalente às mais altas condecorações de
outros países. As mais elevadas ordens britânicas têm apenas um grau, Knight
(cavaleiro) ou Lady (grande dama).<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>As de
média importância têm graus de Knight/Dame grand cross (Cavaleiro/Dama da
grã-cruz) Knight/Dame commander (Cavaleiro/dama comandante) e Companion
(Companheiro). As ordens mais numerosas e menos importantes têm cinco graus:
Knight grand cross, Knight commander, Commander, Officer e Member.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
Inglaterra, um cavaleiro tem o direito a ser chamado Sir se for homem e Dame,
se for mulher (Lady nas ordens mais importantes – a da Jarreteira e do Cardo),
equivalentes a “senhor” e “senhora”. É importante notar que um Fulano de Tal
armado cavaleiro britânico é chamado Sir Fulano ou Sir Fulano de Tal, jamais
Sir de Tal. Assim, o famoso corsário podia ser chamado Sir Francis ou Sir
Francis Drake, mas nunca Sir Drake.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
endereçamento, um cavaleiro britânico acrescenta a abreviação do exato título e
nome de suas ordens, pois isso define sua verdadeira importância – por exemplo,
Sir Eric Anderson, KT (Knight of the Order of the Thistle – Cavaleiro da Ordem
do Cardo) tem um título muito mais prestigioso que Sir Reginald Bacon, KCB
(Knight Commander of the Order of the Bath – Cavaleiro Comandante da Ordem do
Banho) e ambos são mais importantes que um mero Cavaleiro Comandante da popular
Ordem do Império Britânico (KBE).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
passado, o título britânico de “cavaleiro” foi visto como a porta de entrada
para a gentry ou pequena nobreza e mesmo não sendo hereditário, permitia a seus
descendentes primogênitos usarem o título de “escudeiro” ou esquire. Hoje, essa
distinção perdeu o sentido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Já no
Brasil e Portugal, como em muitos outros países, a maioria das ordens
honoríficas tem cinco graus: Grã-cruz, Grande Oficial, Comendador, Oficial e
Cavaleiro, seguindo o modelo da França (Legião de Honra): Grand Croix, Grand
Officier, Commandeur, Officier e Chevalier. Os equivalentes aproximados do
cavaleiro ou sir britânico seriam, portanto, os dois graus mais altos dessas
ordens, grã-cruz e grande oficial. Neste modelo, ser “cavaleiro” significa
apenas ter recebido uma condecoração no grau mais baixo Ainda assim, Silvio
Berlusconi costuma ser chamado pelos admiradores e por sua imprensa Il
Cavaliere, por uma condecoração da Ordine al Merito del Lavoro, equivalente à
nossa obscura Ordem do Mérito do Trabalho.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro-abandeirado
(Knight banneret, ou Banneret, em inglês) era um cavaleiro “sênior” com
cavaleiros-bacharéis sob seu comando, distinguido por uma bandeirola retangular
(os subordinados usavam um pendão triangular). Em alguns países, tornou-se uma
honraria superior à de cavaleiro, às vezes hereditária. No Reino Unido, foi
substituído pelo título de knight commander, conferido (no mínimo) a todos os
cavaleiros que pertencem a ordens de cavalaria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro-bacharel
(knight bachelor, em inglês) era originalmente o jovem cavaleiro que combatia
sob as ordens de um banneret, um cavaleiro de patente superior. Atualmente, é
no Reino Unido alguém que é armado cavaleiro independentemente de uma ordem de
cavalaria, o que o coloca em grau inferior a todos os demais cavaleiros. Essa
honraria é conferida automaticamente aos detentores de certos cargos públicos
inclusive, por exemplo, juízes de tribunais superiores e o chefe da polícia de
Londres, a Scotland Yard (o que lhes garante serem tratados como Sir). Também
tem sido conferida a figuras do esporte e do show business. No lugar da
abreviatura do nome da ordem, usa apenas Kt. (Knight), a menos que tenha também
mais outra honraria, mesmo que não seja em grau de cavaleiro – por exemplo, Sir
Paul McCartney, MBE (Member of the Order of the British Empire, ou seja,
simples membro da Ordem do Império Britânico, a mais numerosa e menos
prestigiosa do Reino Unido).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro
novel era um cavaleiro que ainda não tinha conquistado sua primeira vitória e
por isso, segundo o costume da Baixa Idade Média, ainda não tinha direito a
pintar um brasão em seu escudo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Comendador
(em inglês, Commander, em francês Commandeur) era originalmente o cavaleiro de
uma ordem religiosa que detinha um comando ou “Comenda”, quer dizer, uma
guarnição de cavaleiros e as propriedades rurais que a sustentavam. Atualmente,
é uma condecoração de valor superior à de simples cavaleiro, ocasionalmente
citada na vida social no Brasil e outros países.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Companheiro
(Companion, em inglês) é um título britânico de pessoas que pertencem a ordens
de cavalaria tradicionais, mas apenas como “companheiros” dos cavaleiros e
damas propriamente ditos. Equivale aproximadamente a um “comendador” brasileiro
ou português, no uso moderno da palavra. Pode usar a abreviatura da ordem
depois do nome, mas não tem direito a se fazer chamar de Sir ou Dame.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro
da espora dourada é uma expressão espanhola para o cavaleiro fidalgo, que tinha
o direito a essa distinção em relação àqueles que se tornavam nobres apenas ao
serem armados cavaleiros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro
vilão é o cavaleiro plebeu, geralmente recrutado da burguesia urbana. Na
Espanha era chamado cavaleiro pardo, porque não tinha o direito a usar as
roupas coloridas reservadas à nobreza.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Baronete
(em inglês, baronet), feminino Baronetesa (baronetess) é um título hereditário
que só existe no Reino Unido, criado no século XVII para ser vendido como forma
de arrecadar fundos da pequena nobreza. É chamado Sir ou Dame com as mesmas
regras que se aplicam aos cavaleiros (e pode acrescentar, na correspondência, a
abreviação “Bt.” – por exemplo, Sir Mark Thatcher, Bt.). Em termos de
protocolo, um baronete está logo abaixo dos filhos cadetes dos barões e tem
precedência sobre a maioria dos cavaleiros – exceto os das Ordens da Jarreteira
(inglesa) e do Cardo (escocesa), as mais prestigiosas do Reino Unido. Embora o
título seja hereditário, seu portador não é considerado um lorde ou par do
reino e não tem assento na Câmara dos Lordes. Outrora, o filho mais velho de um
baronete tinha direito automático ao título de cavaleiro, mas esse privilégio
foi abolido em 1827.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro
hereditário é o fidalgo com direito hereditário ao título de cavaleiro. No
Reino Unido, há apenas duas linhagens vivas de cavaleiros hereditários, mas na
Alemanha o título de Ritter tornou-se hereditário, como o equivalente Ridder na
Holanda e Cavalieri na Itália, como um título superior ao de Edler ou Nobile
mas inferior ao de Freiherr ou Signore. Vale notar que, em geral, não são
descendentes de verdadeiros cavaleiros medievais e sim de filhos cadetes de
nobres titulados ou de pequenos senhores agraciados com títulos hereditários de
cavaleiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cavaleiro
imperial ou Cavaleiro livre (em alemão, Reichsritter) é um título paradoxal que
surgiu da caótica desintegração do Sacro Império Romano-Germânico: cavaleiros
que detinham pequenos feudos, com algumas centenas de súditos, mas não
respondiam a nenhum suserano além do próprio Imperador – o que os tornava
senhores de miniestados praticamente independentes, embora sem representação na
Dieta (parlamento).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: large;">OUTROS TÍTULOS</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Patrício
foi, principalmente, no norte da Itália (mas com equivalentes na Holanda e
Alemanha) o integrante de uma forma de nobreza urbana, característica de
cidades-estado. Como na Roma antiga, eram geralmente integrantes de famílias
antigas e poderosas dentre as quais eram escolhidos os principais cargos
públicos, como o Doge de Veneza. Eram mais importantes que a simples fidalguia
ou “nobreza cívica”, mesmo que não tivessem outros títulos. Além disso, na
Idade Média e Moderna, “patrício romano”<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>tornou-se um título distribuído pelo Papa a todas as famílias que deseja
distinguir.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Alguém
que é patrício é chamado pelo nome da cidade e não de uma família ou residência
específica: “Fulano de Tal, Patrício de Veneza”, por exemplo. Para uma mulher,
usa-se “Fulana, dos Patrícios de Tal”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cossenhor
– embora a regra geral, quanto às propriedades feudais e senhoriais, fosse a
herança na íntegra de pai para filho primogênito, havia regiões (sul da França
e parte da Itália) em que o costume admitia ou exigia que os irmãos herdassem o
feudo em conjunto, sem dividi-lo. Nesse caso, cada um deles se tornava um
cossenhor.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Senhor é
um fidalgo senhor de uma propriedade (geralmente rural) significativa, com um
solar ou casa senhorial, que não tivesse um título mais alto, como os Senhores
de Pombeiro, em Portugal. Faziam jus, como os nobres titulados, a serem
chamados “Vossa Senhoria”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Edler
(feminino Edle) significa, ao pé da letra, “mais nobre” e é o equivalente
alemão – Viktor Weber Edler von Webenau, por exemplo, poderia ser traduzido
como Viktor Weber, Senhor de Webenau. É tratado como Herr Edler.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Laird
(feminino Lady) é um fidalgo escocês que é herdeiro de uma propriedade de
caráter feudal, passada de pai para filho primogênito. Um laird chamado Richard
Lauder, cuja propriedade se chame Haltoun, será tratado como “The Much Honoured
Richard Lauder of Houlton” ou “The Much Honoured The Laird of Houlton” or “The
Much Honoured Richard Lauder, Laird of Houlton” (“O Ilustríssimo Richard
Lauder, Senhor de Houlton”). Caso venda a propriedade, o título a acompanhará.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Morgado era
o detentor de uma propriedade instituída pelo rei, chamada morgadio, que não
podia ser vendida ou dividida sem autorização do rei (embora pudesse ser
ampliada) e tinha de ser legada na íntegra ao primogênito. Esse tipo de
propriedade foi abolido em 1863, junto com o título.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Escudeiro
hereditário (em inglês, esquire, em francês écuyer) – era automaticamente, em
alguns países, qualquer fidalgo que não tivesse outro título. Na Inglaterra,
outrora era passado apenas de pai para filho primogênito, a partir do filho
primogênito de um cavaleiro ou do cadete de um lorde, ou de um escudeiro
instituído como tal por um rei ou grande senhor e constituía a camada superior
da fidalguia. Atualmente, porém, o título de esquire pode ser usado por
qualquer um no Reino Unido, assinando-se Fulano de Tal, Esq. (nos EUA, é
reservado a advogados e advogadas, análogo ao brasileiro “doutor”). Vale notar
que a grafia em inglês é diferente de squire, o escudeiro no sentido original, militar,
da palavra.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Donzel,
depois Moço da câmara ou Pajem (em inglês e francês page ou valet) era
originalmente o jovem infanção ou fidalgo que presta serviço a um cavaleiro ou
senhor, podendo então (mas não necessariamente) ser armado Cavaleiro por um rei
ou senhor feudal. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
Portugal, na Idade Moderna, fazia-se uma distinção entre a carreira da nobreza
inferior, de segundo grau – Moço da câmara, Escudeiro Fidalgo e Cavaleiro
Fidalgo – e a de primeiro grau – Moço fidalgo, Fidalgo escudeiro e Fidalgo cavaleiro.</span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Referências:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
MOURA, Carlos Eugênio Marcondes de. O visconde de Guaratinguetá.
Studio Nobel, 2002, pg. 319.</div>
<div class="MsoNormal">
FERNANDES, Aníbal de Almeida. Nobreza Brasileira e a
Dinastia Bragança. Junho, 2008.</div>
<div class="MsoNormal">
GOMES, Laurentino. 1808 - Como uma Rainha Louca, um Príncipe
Medroso e uma Corte Corrupta Enganaram Napoleão e Mudaram a História de Portugal
e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007, pg. 175.</div>
<div class="MsoNormal">
Em São Paulo, podem ser citadas as famílias Prado, Pires,
Cunha, Gago, Alvarenga, Lemes, Morais de Antas, Arruda Botelho e Pais Leme,
entre outras.</div>
<div class="MsoNormal">
TAUNAY, Afonso. História do Café. Rio de Janeiro, Imprensa
Nacional, 1939-1943, t.VI, vol. 8, pg. 242</div>
<div class="MsoNormal">
BARMAN, Roderick J. Uma Nobreza do Novo Mundo: A Função dos
Títulos no Brasil Imperial. In: Mensário do Arquivo Nacional. Rio de Janeiro,
1973, IV6, pg. 4-21.</div>
<div class="MsoNormal">
Associação da Nobreza Brasileira</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-26424288705045896632013-07-08T15:51:00.001-07:002016-08-22T18:51:44.386-07:00<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: left;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #006600;"><span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: x-large;">Constituição do Império do Brazil</span></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #666633; font-size: 48.0pt;">1824<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt;"><span style="font-size: large;">A Primeira
Constituição Brasileira</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Constituição do Império do Brasil de 1824, foi a <i><span style="color: teal;">“primeira
constituição brasileira”</span></i>.<br />
Tal foi encomendada pelo imperador <b>Dom Pedro I</b>, proclamador da
independência do Brasil do reino unido de Portugal, Brasil e Algarves e
fundador do Império do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A primeira carta constitucional do Brasil foi outorgada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGrSKPgEuUlHS5FsCRCwBeuKc87LVnXREkkGhSOQAJSGp_Br64wSyIr5jCWnNN5RbCylfwjvmbrdR1TV0tjfl5inol_VWRmq-p1bBUfB6zoiYWyCPATcHtVfx_khjj_zw0KJhR8-14ZDoq/s1600/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGrSKPgEuUlHS5FsCRCwBeuKc87LVnXREkkGhSOQAJSGp_Br64wSyIr5jCWnNN5RbCylfwjvmbrdR1TV0tjfl5inol_VWRmq-p1bBUfB6zoiYWyCPATcHtVfx_khjj_zw0KJhR8-14ZDoq/s400/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" width="326" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;">Brasão da Casa Imperial do Brasil</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Portanto, do
Império do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: 14.0pt;"><span style="font-size: large;">Elaboração da Carta</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A elaboração da constituição do Brasil de 1824 foi bastante
conturbada. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de setembro de 1822, logo após a proclamação da independência do Brasil do reino
unido de Portugal, Brasil e Algarves, pelo príncipe regente <b>Dom
Pedro</b>, ocorreu na Câmara, um conflito entre radicais e
conservadores na assembléia constituinte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAKCFQMAwu81_Qp8Xob7XdsSGivuh40Sfdy4zjMtog1Nj_t-UkDre2WeUjeNcEqnDI6H9pRTdFzV6jXGqHPoC8m1mBsteSpzgJ8Ula5C4h4O_S5DMkXOtilnQVjSxTGO-EW_I446Fgpnq/s1600/230px-Pedro_I_Imperador_1823.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAAKCFQMAwu81_Qp8Xob7XdsSGivuh40Sfdy4zjMtog1Nj_t-UkDre2WeUjeNcEqnDI6H9pRTdFzV6jXGqHPoC8m1mBsteSpzgJ8Ula5C4h4O_S5DMkXOtilnQVjSxTGO-EW_I446Fgpnq/s1600/230px-Pedro_I_Imperador_1823.jpg" width="502" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
1823</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">Constituinte</span></b><br />
<br />
Em 03 de maio de 1823, a assembléia constituinte iniciou seu trabalho, quando o imperador <b>Dom
Pedro I</b> discursou sobre o que esperava dos legisladores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Uma parte dos constituintes tinha orientação
liberal-democrata: queriam uma monarquia que respeitasse os direitos
individuais, delimitando os poderes do imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- D. Pedro I</b> queria
ter poder sobre o legislativo através do voto, iniciando uma desavença entre
ambos os pontos de vista.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de novembro de 1823, <b>D. Pedro I</b> mandou
o exército invadir o plenário da Câmara, prendendo e exilando
diversos deputados, este episódio ficou conhecido como <i><span style="color: teal;">"<b>A noite da </b>agonia"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Feito isto, reuniu dez cidadãos de sua inteira confiança,
pertencentes ao partido Português, entre eles <b>João Gomes da Silveira Mendonça</b>, marquês de Sabará, os quais, após
algumas discussões a portas fechadas, redigiram a primeira constituição do
Brasil.<br />
<br />
Em 25 de março de 1824, estava redigida a nova constituição, sendo escrita pelo arquivista das
bibliotecas reais, o Sr. <b>Luís Joaquim
dos Santos Marrocos</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- D. Pedro I</b> iria
repetir processo de outorga semelhante quando, dois anos depois, já como <b>D. Pedro IV</b> de Portugal, participaria
da elaboração da constituição portuguesa de 1826.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A constituição de 1824, foi a constituição brasileira que
teve uma <i><span style="color: teal;">“vigência
mais longa”</span></i>, tendo sido revogada com a proclamação da república no
Brasil, em 15 de novembro de 1889. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Esta constituição apareceu em uma época que vários países
adotaram constituições codificadas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Com relação ao mundo a constituição brasileira não foi uma das primeiras, era
mais nova que outras constituições:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- San Marino (1600, ainda em vigor com emendas), </div>
<div class="MsoNormal">
- Córsega (1755), </div>
<div class="MsoNormal">
- Estados Unidos (1787, ainda em vigor com emendas), </div>
<div class="MsoNormal">
- Comunidade Polaco-Lituana (1791), </div>
<div class="MsoNormal">
- As constituições francesas do período revolucionário (nove
constituições entre 1791 e 1830), </div>
<div class="MsoNormal">
- Suécia (1809, ainda em vigor com emendas), </div>
<div class="MsoNormal">
- Espanha (1812), </div>
<div class="MsoNormal">
- Países-Baixos (1815, ainda em vigor com emendas), </div>
<div class="MsoNormal">
- Grécia (1822, 1823), </div>
<div class="MsoNormal">
- Noruega (1814, ainda em vigor com emendas), </div>
<div class="MsoNormal">
- República Federal Centro-Americana (1824), </div>
<div class="MsoNormal">
- Argentina (1813, 1819), </div>
<div class="MsoNormal">
- Chile (1812, 1818, 1823), </div>
<div class="MsoNormal">
- Venezuela (1811, 1819), </div>
<div class="MsoNormal">
- Gran Colombia (1821), </div>
<div class="MsoNormal">
- Paraguay (1813),<br />
- Peru (1822).</div>
<div class="MsoNormal">
- México (1814, 1821, 1824). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A constituição brasileira recebeu importantes modificações
por meio do Ato Adicional de 1834, que, dentre outras alterações, criou as
assembléias legislativas provinciais (estaduais).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">Contexto </span><span style="color: red; font-size: 14.0pt;"><span style="font-size: large;">Histórico</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No dia 03 de março de <st1:metricconverter productid="1823, a" w:st="on">1823, a</st1:metricconverter> assembléia geral
constituinte e legislativa do império do Brasil iniciou sua legislatura com o
intento de realizar a primeira constituição política do país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No mesmo dia, <b>D.
Pedro I</b> discursou para os deputados reunidos, deixando clara a razão de ter
afirmado durante sua coroação no final do ano anterior que a constituição
deveria ser digna do Brasil e de si (frase esta que fora idéia de <b>José Bonifácio</b> e não do imperador):</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Como Imperador
Constitucional, e mui especialmente como Defensor Perpétuo deste Império, disse
ao povo no dia primeiro de dezembro do ano próximo passado, em que fui coroado
e sagrado – que com a minha espada defenderia a Pátria, Nação e a Constituição,
se fosse digna do Brasil e de mim…, uma Constituição em que os três poderes
sejam bem divididos… uma Constituição que, pondo barreiras inacessíveis ao
despotismo quer real, aristocrático, quer democrático, afugente a anarquia e
plante a árvore da liberdade a cuja sombra deve crescer a união, tranqüilidade
e independência deste Império, que será o assombro do mundo novo e velho. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Nesse discurso, no original, lê-se <i><span style="color: teal;">"Sacro-Império"</span></i> em vez de
somente <i><span style="color: teal;">"Império"</span></i>,
essa versão acertada temos nos livros e comentários dos escritores chamados <i><span style="color: teal;">"monarquistas"</span></i>
que foram <i><span style="color: teal;">"cassados
politicamente"</span></i> pelos chamados <i><span style="color: teal;">"republicanos"</span></i> no século
XX, como <b>Mário Henrique Simonsen</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Todas as Constituições, que à maneira de 1791 e 1792 têm
estabelecido suas bases, e se têm querido organizar, a experiência nos tem
mostrado que são totalmente teóricas e metafísicas, e por isso inexequíveis: - assim
o prova a França, a Espanha e, ultimamente, Portugal. </div>
<div class="MsoNormal">
Elas não fazem, como deviam, a felicidade geral, mas sim,
depois de uma licenciosa liberdade, vemos que em uns países já aparecem, e em
outros ainda não tarda a aparecer, o despotismo em um, depois de ter sido exercido
por muitos, sendo conseqüência necessária ficarem os povos reduzidos à triste
situação de presenciarem e sofrerem todos os horrores da anarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- D. Pedro I</b>
lembrou aos deputados em seu discurso que a Constituição deveria impedir
eventuais abusos não somente por parte do monarca, mas também por parte da
classe política e da própria população. Para tanto, seria necessário evitar
implantar no país leis que na prática seriam desrespeitadas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Assembléia num primeiro momento se prontificou a aceitar
o pedido do Imperador, mas alguns deputados se sentiram incomodados com o
discurso de <b>D. Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Um deles, o deputado por Pernambuco <b>Andrade de Lima</b>, manifestou claramente seu descontentamento,
alegando que a frase do monarca fora por demais ambígua. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os deputados que se encontravam na Constituinte eram em sua
grande maioria liberais moderados, reunindo <i><span style="color: teal;">"o que havia de melhor e de mais representativo no
Brasil"</span></i>. Foram eleitos de maneira indireta e por voto
censitário e não pertenciam a partidos, que ainda não existiam no país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Havia, contudo, facções entre os mesmos, sendo três
discerníveis: - os <i><span style="color: teal;">"bonifácios"</span></i>, que eram liderados por <b>José Bonifácio</b> e defendiam a existência
de uma monarquia forte, mas constitucional e centralizada, para assim evitar a
possibilidade de fragmentação do país, e pretendiam abolir o tráfico de
escravos e a escravidão, realizar uma reforma agrária e de desenvolver
economicamente o país livre de empréstimos estrangeiros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os <i><span style="color: teal;">"portugueses absolutistas"</span></i>, que
compreendiam não apenas lusitanos, mas também brasileiros e defendiam uma
monarquia absoluta e centralizada, além da manutenção de seus privilégios
econômicos e sociais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- E por último, os <i><span style="color: teal;">"liberais federalistas"</span></i>, que contavam
em seus quadros com portugueses e brasileiros, e que pregavam uma monarquia
meramente figurativa e descentralizada, se possível federal, em conjunto com a
manutenção da escravidão, além de combaterem com veemência os projetos dos
bonifácios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Ideologicamente, o Imperador se identificava com os
bonifácios tanto em relação aos projetos sociais e econômicos, quanto em
relação aos políticos, pois não tinha interesse nem em atuar como um monarca
absoluto e muito menos em servir como <i><span style="color: teal;">"uma figura de papelão no governo"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O esboço da Constituição de 1823 foi escrito por <b>Antônio Carlos de Andrada</b>, que sofreu
forte influência das Cartas francesa e norueguesa. </div>
<div class="MsoNormal">
Em seguida foi remetido à Constituinte, onde os deputados
iniciaram os trabalhos para a realização da carta. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Existiam diversas diferenças entre o projeto de 1823 e a
posterior Constituição de 1824:</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Na questão do federalismo, era centralizadora, pois
dividia o país em comarcas, que são divisões meramente judiciais e não
administrativas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- As qualificações para eleitor eram muito mais restritivas
que a Carta de 1824. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Definia também que seriam considerados cidadãos <b>Brasileiros</b> somente os homens livres no
Brasil, e não os escravos que eventualmente viessem a serem libertados,
diferentemente da Constituição de 1824.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Era prevista a separação dos três poderes, sendo o
Executivo delegado ao Imperador, mas a responsabilidade por seus atos recairia
sobre os ministros de Estado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- A Constituinte optou também pela inclusão do veto
suspensivo por parte do Imperador (assim como a de 1824), que poderia inclusive
vetar se assim o desejasse o próprio projeto de Constituição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, mudanças nos rumos políticos levaram os deputados
a proporem tornar o monarca uma figura meramente simbólica, completamente
subordinada à Assembléia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Este fato, seguido pela aprovação de um projeto em 12 de
junho de 1823, pela qual as leis criadas pelo órgão dispensariam a sanção do
Monarca levou dom <b>Pedro I</b> a entrar
em choque com a Constituinte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por trás da disputa entre o Imperador e a Assembléia, havia
outra, mais profunda e que foi a real causa da dissolução da Constituinte.<br />
Desde o início dos trabalhos legislativos os liberais federalistas tinham como
principal intuito derrubar o ministério presidido por <b>José Bonifácio</b> a qualquer custo e se vingar pelas perseguições que
sofreram durante a <b><i>Bonifácia</i></b> ocorrida no ano anterior. </div>
<div class="MsoNormal">
Os portugueses absolutistas, por outro lado, viram seus
interesses feridos quando <b>José Bonifácio</b>
emitiu os decretos de 12 de novembro de 1822 e 11 de dezembro de 1822, onde no
primeiro eliminava os privilégios dos lusitanos e no segundo sequestrava os
bens, mercadorias e imóveis pertencentes aos mesmos que tivessem apoiado
Portugal durante a independência brasileira. </div>
<div class="MsoNormal">
Apesar das diferenças, os portugueses e os liberais se
aliaram com o objetivo de retirar do poder o inimigo comum. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os liberais e portugueses aliciaram os:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;"> […] "desafetos
dos Andradas, cujo valimento junto ao Imperador açulava muitas invejas e cuja
altaneira, por vezes grosseira, suscetibilizava muitos melindres e feria muitas
vaidades. Duros para com os adversários, os Andradas tinham suscitado fartura
de inimigos no prestígio conquistado pela sua superioridade intelectual e pela
sua honestidade. Os descontentes uniram-se para derrubá-los e na aliança se
confundiram moderados com exaltados".</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As duas facções aliadas arregimentaram os amigos íntimos do
Imperador para o seu lado, que logo trataram de envenenar a amizade do monarca
com o seu grande amigo, <b>José Bonifácio</b>.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Vendo a maior parte da Assembléia abertamente descontente
com o Ministério Andrada e influenciado por seus amigos, que se identificavam
com os interesses dos portugueses, <b>D.
Pedro I</b> demitiu os ministros de Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Iniciou-se então uma guerra de ataques entre os jornais do
país, que defendiam uma ou outra facção política. A aliança entre os liberais e
portugueses foi efêmera. </div>
<div class="MsoNormal">
Logo que o Ministério Andrada foi demitido, os dois grupos voltaram-se
um contra o outro. </div>
<div class="MsoNormal">
Para o monarca qualquer relação com os liberais seria
inadmissível, pois sabia muito bem de suas intenções em transformá-lo numa
figura meramente decorativa. </div>
<div class="MsoNormal">
Os ataques contra os portugueses em geral e até mesmo contra
<b>D. Pedro I</b> por parte dos jornais e
deputados a favor dos Andradas levou o Imperador a se aproximar dos
portugueses.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A crise tornou-se ainda mais séria quando um episódio que
normalmente seria completamente ignorado acabou por ser utilizado para fins
políticos. </div>
<div class="MsoNormal">
Um boticário nascido no Brasil, que também praticava o
jornalismo, sofreu agressões físicas por parte de dois oficiais lusitanos que
erroneamente acreditavam que ele tivesse sido o autor de artigo injurioso. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Os Andradas aproveitaram a oportunidade para alegar que a
agressão sofrida pelo boticário fora na realidade um atentado contra a honra do
Brasil e do povo brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Antônio Carlos de
Andrada</b> e <b>Martim Francisco de
Andrada</b> foram levados sobre os ombros de uma multidão e seguiu-se uma onda
de xenofobia anti-lusitana que acirrou ainda mais os ânimos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A tudo <b>D. Pedro I</b>
assistiu da janela do Paço Imperial que se encontrava ao lado da <i><span style="color: teal;">"Cadeia
Velha"</span></i>, nome do local onde estava se realizando a Constituinte.
</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador ordenou que o Exército se preparasse para um
conflito.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro I</b>
detinha a fidelidade da oficialidade, que se sentira agredida pelos insultos
direcionados a si e ao Imperador pelos jornais aliados aos Andradas e exigia
uma punição aos mesmos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os deputados demonstraram apreensão e exigiram respostas
sobre a razão da reunião de tropas <st1:personname productid="em São Cristóvão." w:st="on">em São Cristóvão.</st1:personname> </div>
<div class="MsoNormal">
O ministro do Império, <b>Francisco
Vilela Barbosa</b>, representando o governo, dirigiu-se a Assembléia demandando
que se processassem os irmãos Andradas pelos supostos abusos que cometeram. </div>
<div class="MsoNormal">
Os deputados reunidos debateram sobre a proposta do governo
e permaneceram em sessão durante a madrugada. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">Fora </span><span style="color: red; font-size: large;">da </span><span style="color: red; font-size: large;">Lei</span></b><br />
<br />
- Mas no dia seguinte quando <b>Vilela Barbosa</b> retornou a Assembléia para dar explicações sobre a
reunião das tropas, alguns deputados gritaram exigindo que <b>D. Pedro I</b> fosse declarado <i><span style="color: teal;">"fora-da-lei"</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- O Imperador ao saber disto, antes mesmo que o ministro do
Império retornasse da Assembléia, assinou o decreto dissolvendo a Constituinte.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre o episódio, <b>Oliveira
Lima</b> afirmou que:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;"> "A madrugada
da ‘noite de agonia’ não iluminou todavia martírio algum. Os deputados que se
tinham declarado prontos a cair varados pelas baionetas imperiais, voltaram
tranquilamente para suas habitações, sem que os soldados os incomodassem. Seis
tão-somente foram deportados para a França, entre eles os três Andradas".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os portugueses propuseram a <b>D. Pedro I</b> que enviasse os irmãos Andradas para Portugal, pois lá
muito provavelmente seriam condenados à morte por suas participações na
independência brasileira. </div>
<div class="MsoNormal">
Pediram apenas o seu consentimento. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">"Não! Não consinto porque é uma perfídia [deslealdade]"</span></i>,
respondeu o monarca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Apesar da apreensão de <b>D.
Pedro I </b>quanto a possibilidade de se tornar uma figura nula no governo do
país e sua demonstração de descontentamento, não foi a razão principal do
fechamento da Constituinte. </div>
<div class="MsoNormal">
Os deputados deveriam ter se reunido para elaborarem uma
Constituição para o país e debater seus artigos. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, perderam-se em disputas pelo poder e somente para
defender seus próprios interesses levaram a capital do Império à beira da
anarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Este não foi o fim dos deputados, entretanto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Da Constituinte saíram 33 senadores, 28 ministros de
Estado, 18 presidentes de província, 7 membros do primeiro conselho de Estado e
4 regentes do Império.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">Outorga </span><span style="color: red; font-size: large;">da </span><span style="color: red; font-size: large;">Constituição </span><span style="color: red; font-size: 14.0pt;"><span style="font-size: large;">brasileira</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Não era o desejo de <b>D.
Pedro I</b> imperar como um déspota, <i><span style="color: teal;">pois "sua ambição era ser guardado pelo amor de seu
povo e pela fidelidade das suas tropas e não impor sua tirania</span></i>".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Imperador, por tal razão, encarregou o Conselho de Estado
criado em 13 de novembro de 1823 de redigir um novo projeto de Constituição que
estaria finalizado em apenas quinze dias. </div>
<div class="MsoNormal">
Era um <i><span style="color: teal;">"conselho de notáveis"</span></i> formado por
juristas renomados, sendo todos Brasileiros natos.</div>
<div class="MsoNormal">
O grupo incluía <b>Carneiro
de Campos</b>, principal autor da nova Carta, além de <b>Vilela Barbosa</b>, <b>Maciel da
Costa</b>, <b>Nogueira da Gama</b>, <b>Carvalho e Melo</b>, dentre outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Conselho de Estado utilizou como base o projeto da
Constituinte e assim que terminou, enviou uma cópia da nova Constituição para
todas as câmaras municipais.<br />
<br />
- Esperava-se que a Carta servisse como um projeto
para uma nova Assembléia Constituinte. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, as câmaras municipais sugeriram ao Imperador ao
invés que se adotasse <i><span style="color: teal;">"imediatamente"</span></i> o projeto como a Constituição
brasileira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em seguida, as Câmaras Municipais, compostas por vereadores
eleitos pelo povo brasileiro como seus representantes, votaram a favor por sua
adoção como a <b>Carta Magna do Brasil </b>independente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Pouquíssimas câmaras fizeram qualquer tipo de observação a
Constituição e praticamente nenhuma fez alguma reserva. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><i><span style="color: red; font-size: 14.0pt;">Em 25 de março de 1824, a primeira
Constituição brasileira foi então outorgada por D. Pedro I e solenemente jurada
na Catedral do Império.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKTdpUe6B_SAb6pPVi2i-5K2yQ2jOxtOPILctZb1dwCqsHMdU1YIkYRFzEe0HydvYhSehg4oIdISW65Q7UU5DVttVVTCs3lpogk0Da6X3hqkWFXhr9_djDLFGQ38e93zXqZE8o02Ry4a-/s1600/230px-Alegoria_juramento_constitui%C3%A7%C3%A3o_1824.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkKTdpUe6B_SAb6pPVi2i-5K2yQ2jOxtOPILctZb1dwCqsHMdU1YIkYRFzEe0HydvYhSehg4oIdISW65Q7UU5DVttVVTCs3lpogk0Da6X3hqkWFXhr9_djDLFGQ38e93zXqZE8o02Ry4a-/s1600/230px-Alegoria_juramento_constitui%C3%A7%C3%A3o_1824.jpg" width="482" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Alegoria do juramento da
Constituição de 1824</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
D. Pedro salva a índia (que representa o Brasil) da
ameaça do absolutismo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Carta outorgada em 1824 foi influenciada pelas
Constituições francesa de 1791 e espanhola de 1812.</div>
<div class="MsoNormal">
Era um <i><span style="color: teal;">"belo documento de liberalismo do tipo francês"</span></i>,
com um sistema representativo baseado na teoria da soberania nacional. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- A forma de governo era a monárquica, hereditária,
constitucional e representativa, sendo o país dividido formalmente em
províncias e o poder político estava dividido em quatro, conforme a filosofia
liberal das teorias da separação dos poderes e de <b>Benjamin Constant</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- A Constituição era uma das mais liberais que existiam em sua
época, até mesmo superando as européias.</div>
<div class="MsoNormal">
Fora mais liberal, em diversos pontos, e menos
centralizadora que o projeto da Constituinte, revelando que os <i><span style="color: teal;">"constituintes
do primeiro reinado que estavam perfeitamente atualizados com as idéias da
época"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Apesar da Constituição prever a possibilidade de liberdade
religiosa somente em âmbito doméstico, na prática, ela era total.</div>
<div class="MsoNormal">
Tanto os protestantes, como judeus e seguidores de outras
religiões mantiveram seus templos religiosos e a mais completa liberdade de
culto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Continha uma inovação, que era o Poder Moderador, cujo
surgimento na letra da lei fora atribuída a <b>Martim Francisco de Andrada</b>, um grande admirador de <b>Benjamin Constant</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Este Poder serviria para <i><span style="color: teal;">"resolver impasses e assegurar o funcionamento do
governo"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
A separação entre o Poder Executivo e Moderador surgiu a
partir da prática no sistema monárquico-parlamentarista britânico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Havia na Carta Magna <i><span style="color: teal;">"algumas das melhores possibilidades da revolução
liberal que andava pelo ocidente – as que iriam frutificar, embora imperfeitamente,
no reinado de D. Pedro II". Isabel Lustosa diz que "segundo [Neill]
Macaulay, ele proporcionou uma Carta invulgar, sob a qual o Brasil salvaguardou
por mais de 65 anos os direitos básicos dos cidadãos de maneira melhor ‘do que
qualquer outra nação do hemisfério ocidental, com a possível exceção dos
Estados Unidos’"</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com <b>João de
Scantimburgo</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;"> "D. Pedro I e
os seus constituintes tiveram o bom senso de escolher o melhor regime para a
nação tropical, que se emancipava na América, sem copiar os Estados Unidos já
consolidados, e as nações hispano-americanas retaliadas por tropelias sem fim,
pelo revezamento de breves períodos democráticos e ditaduras caudilhescas"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">A Reforma</span></b><br />
<br />
Em 1834, houve uma reforma constitucional que
extinguiu o conselho de estado e deu maior autonomia às assembléias
legislativas das províncias. </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.0pt;">(BONAVIDES, Paulo. História
Constitucional do Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.p. <st1:metricconverter productid="110 a" w:st="on">110 a</st1:metricconverter> 120)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: large;">Pontos </span><span style="color: red; font-size: 14.0pt;"><span style="font-size: large;">Principais</span><span style="font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">- Principais características
desta constituição:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O governo era uma monarquia unitária e
hereditária;</div>
<div class="MsoNormal">
A existência de 4
poderes: o Legislativo, o Executivo, o Judiciário e o Poder Moderador, este
acima dos demais poderes, exercido pelo Imperador;</div>
<div class="MsoNormal">
O Estado adotava o
catolicismo como religião oficial. As outras religiões eram permitidas com seus
cultos domésticos, sendo proibida a construção de templos com aspecto exterior
diferenciado;</div>
<div class="MsoNormal">
Define quem é
considerado cidadão brasileiro;</div>
<div class="MsoNormal">
As eleições eram
censitárias e indiretas;</div>
<div class="MsoNormal">
Submissão da Igreja
ao Estado, inclusive com o direito do Imperador de conceder cargos
eclesiásticos na Igreja Católica (padroado);</div>
<div class="MsoNormal">
Foi uma das
primeiras do mundo a incluir em seu texto (artigo 179) um rol de direitos e
garantias individuais;</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador era
inimputável (não respondia judicialmente por seus atos).</div>
<div class="MsoNormal">
Por meio do Poder
Moderador o imperador nomeava os membros vitalícios do Conselho de Estado os
presidentes de província, as autoridades eclesiásticas da Igreja oficial
católica apostólica romana, o Senado vitalício. Também nomeava e suspendia os
magistrados do Poder Judiciário, assim como nomeava e destituía os ministros do
Poder Executivo.</div>
<div class="MsoNormal">
Voto Censitário</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">- Classificação quanto às
normas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>É uma Constituição
escrita, semi-rígida, codificada, outorgada, dogmática e analítica. </i><br />
<i>Guarda os
princípios do liberalismo, desvirtuados pelo excessivo centralismo do
imperador. </i><br />
<i><br /></i>
<i>Alguns artigos relevantes da constituição:<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 1. O Império
do Brasil é a associação política de todos os brasileiros. Eles formam uma
nação livre e independente, que não admite com qualquer outra laço algum de
união e federação que se oponha à sua independência.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 3. O seu
governo é monárquico, hereditário, constitucional e representativo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="5. A" w:st="on">5. A</st1:metricconverter> Religião Católica Apostólica
Romana continuará a ser a religião do Império. Todas as outras religiões serão
permitidas com seu culto doméstico, ou particular, em casas para isso
destinadas, sem forma alguma exterior de templo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 11. Os
representantes da Nação brasileira são o Imperador e a Assembléia Geral.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="14. A" w:st="on">14. A</st1:metricconverter> Assembléia Geral
compõe-se de duas câmaras: Câmara de Deputados e Câmara de Senadores ou Senado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="35. A" w:st="on">35. A</st1:metricconverter> Câmara dos Deputados é
eletiva e temporária.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 40. O Senado
é composto de membros vitalícios e será organizado por eleição provincial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 98. O Poder
Moderador é a chave de toda a organização política e é delegada privativamente
ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação e seu Primeiro Representante, para
que incessantemente vele sobre a manutenção da independência, equilíbrio e
harmonia dos mais Poderes políticos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 102. O
Imperador é o Chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de
Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 137. Haverá
um Conselho de Estado, composto de conselheiros vitalícios, nomeados pelo
Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQzgGSuG-fc5H-_NWExw1VoApFbVJCJwN-9qcvaC964He1vO04Aj_90lkPGlBZ9WgoyLeqVOJizt1iY0g-lE6r7D9zTtmjpaDC64E0x_Qxy3wunKS8FFj2VHZb5NXCkEjPODsPiHRIXU5y/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQzgGSuG-fc5H-_NWExw1VoApFbVJCJwN-9qcvaC964He1vO04Aj_90lkPGlBZ9WgoyLeqVOJizt1iY0g-lE6r7D9zTtmjpaDC64E0x_Qxy3wunKS8FFj2VHZb5NXCkEjPODsPiHRIXU5y/s640/images.jpg" width="491" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Abaixo texto na íntegra da Constituição de 1824, grafia da
época.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;">CONSTITUIÇÃO DO IMPERIO DO BRAZIL<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: blue;">25 DE MARCO DE 1824.</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 1º</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Imperio do Brazil, seu Territorio, Governo, Dynastia, e Religião.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 1. O IMPERIO
do Brazil é a associação Politica de todos os Cidadãos Brazileiros. Elles
formam uma Nação livre, e independente, que não admitte com qualquer outra laço
algum de união, ou federação, que se opponha á sua Independencia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 2. O seu
territorio é dividido em Provincias na fórma em que actualmente se acha, as
quaes poderão ser subdivididas, como pedir o bem do Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 3. O seu
Governo é Monarchico Hereditario, Constitucional, e Representativo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="4. A" w:st="on">4. A</st1:metricconverter> Dynastia Imperante é a do
Senhor Dom Pedro I actual Imperador, e Defensor Perpetuo do Brazil.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="5. A" w:st="on">5. A</st1:metricconverter> Religião Catholica
Apostolica Romana continuará a ser a Religião do Imperio. Todas as outras
Religiões serão permitidas com seu culto domestico, ou particular em casas para
isso destinadas, sem fórma alguma exterior do Templo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 2º</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Dos Cidadãos Brazileiros.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 6. São
Cidadãos Brazileiros</div>
<div class="MsoNormal">
I. Os que no
Brazil tiverem nascido, quer sejam ingenuos, ou libertos, ainda que o pai seja
estrangeiro, uma vez que este não resida por serviço de sua Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Os filhos de
pai Brazileiro, e Os illegitimos de mãi Brazileira, nascidos em paiz
estrangeiro, que vierem estabelecer domicilio no Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Os filhos de
pai Brazileiro, que estivesse em paiz estrangeiro em sorviço do Imperio, embora
elles não venham estabelecer domicilio no Brazil.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Todos os
nascidos em Portugal, e suas Possessões, que sendo já residentes no Brazil na
época, em que se proclamou a Independencia nas Provincias, onde habitavam,
adheriram á esta expressa, ou tacitamente pela continuação da sua residencia.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Os
estrangeiros naturalisados, qualquer que seja a sua Religião. A Lei determinará
as qualidades precisas, para se obter Carta de naturalisação.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 7. Perde os
Direitos de Cidadão Brazileiro</div>
<div class="MsoNormal">
I. O que se
nataralisar em paiz estrangeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
II. O que sem
licença do Imperador aceitar Emprego, Pensão, ou Condecoração de qualquer
Governo Estrangeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
III. O que for
banido por Sentença.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 8.
Suspende-so o exercicio dos Direitos Politicos</div>
<div class="MsoNormal">
I. Por
incapacidade physica, ou moral.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Por Sentença
condemnatoria a prisão, ou degredo, emquanto durarem os seus effeitos.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 3º</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Dos Poderes, e Representação Nacional.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="9. A" w:st="on">9. A</st1:metricconverter> Divisão, e harmonia dos
Poderes Politicos é o principio conservador dos Direitos dos Cidadãos, e o mais
seguro meio de fazer effectivas as garantias, que a Constituição offerece.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 10. Os
Poderes Politicos reconhecidos pela Constituição do Imperio do Brazil são
quatro: o Poder Legislativo, o Poder Moderador, o Poder Executivo, e o Poder
Judicial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 11. Os
Representantes da Nação Brazileira são o Imperador, e a Assembléa Geral.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 12. Todos
estes Poderes no Imperio do Brazil são delegações da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 4º</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Poder Legistativo.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO I.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do: Ramos do Poder Legislativo, e suas attribuições<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 13. O Poder
Legislativo é delegado á Assembléa Geral com a Sancção do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="14. A" w:st="on">14. A</st1:metricconverter> Assembléa Geral
compõe-se de duas Camaras: Camara de Deputados, e Camara de Senadores, ou
Senado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 15. E' da
attribuição da Assembléa Geral</div>
<div class="MsoNormal">
I. Tomar
Juramento ao Imperador, ao Principe Imperial, ao Regente, ou Regencia.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Eleger a
Regencia, ou o Regente, e marcar os limites da sua autoridade.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Reconhecer o
Principe Imperial, como Successor do Throno, na primeira reunião logo depois do
sem nascimento. </div>
<div class="MsoNormal">
IV. Nomear Tutor
ao Imperador menor, caso seu Pai o não tenha nomoado em Testamento.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Resolver as
duvidas, que occorrerem sobre a successão da Corôa.</div>
<div class="MsoNormal">
VI. Na morte do
Imperador, ou vacancia do Throno, instituir exame da administração, que acabou,
e reformar os abusos nella introduzidos.</div>
<div class="MsoNormal">
VII. Escolher
nova Dynastia, no caso da extincção da Imperante.</div>
<div class="MsoNormal">
VIII. Fazer Leis,
interpretal-as, suspendel-as, e rovogal-as.</div>
<div class="MsoNormal">
IX.Velar na
guarda da Constituição, e promover o bem geral do Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
X. Fixar
annualmente as despezas publicas, e repartir a contribuição directa.</div>
<div class="MsoNormal">
XI. Fixar
annualmente, sobre a informação do Governo, as forças de mar, e terra
ordinarias, e extraordinarias.</div>
<div class="MsoNormal">
XII. Conceder, ou
negar a entrada de forças estrangeiras de terra e mar dentro do Imperio, ou dos
portos delle.</div>
<div class="MsoNormal">
XIII. Autorisar ao
Governo, para contrahir emprestimos.</div>
<div class="MsoNormal">
XIV. Estabelecer
meios convenientes para pagamento da divida publica.</div>
<div class="MsoNormal">
XV. Regular a
administração dos bens Nacionaes, e decretar a sua alienação.</div>
<div class="MsoNormal">
XVI. Crear, ou
supprimir Empregos publicos, e estabelecer-lhes ordenados.</div>
<div class="MsoNormal">
XVI. Determinar o
peso, valor, inscripção, typo, e denominação das moedas, assim como o padrão
dos pesos e medidas.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 16. Cada uma
das Camaras terá o Tratamento - de Augustos, e Dignissimos Senhores Representantes
da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 17. Cada
Legislatura durará quatro annos, e cada Sessão annual quatro mezes.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="18. A" w:st="on">18. A</st1:metricconverter> Sessão Imperial de
abertura será todos os annos no dia tres de Maio.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 19. Tambem
será Imperial a Sessão do encerramento; e tanto esta como a da abertura se fará
<st1:personname productid="em Assembl←a Geral" w:st="on">em Assembléa Geral</st1:personname>,
reunidas ambas as Camaras.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 20. Seu
ceremonial, e o da participação ao Imperador será feito na fórma do Regimento
interno.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="21. A" w:st="on">21. A</st1:metricconverter> nomeação dos
respectivos Presidentes, Vice Presidentes, e Secretarios das Camaras,
verificação dos poderes dos seus Membros, Juramento, e sua policia interior, se
executará na fórma dos seus Regimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 22. Na
reunião das duas Camaras, o Presidente do Senado dirigirá o trabalho; os Deputados,
e Senadores tomarão logar indistinctamente.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 23. Não se
poderá celebrar Sessão em cada uma das Camaras, sem que esteja reunida a
metade, e mais um dos seus respectivos Membros.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 24. As
Sessões de cada uma das Camaras serão publicas á excepção dos casos, em que o
bem do Estado exigir, que sejam secretas.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 25. Os
negocios se resolverão pela maioria absoluta de votos dos Membros presentes.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 26. Os
Membros de cada uma das Camaras são inviolaveis polas opiniões, que proferirem
no exercicio das suas funcções.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 27. Nenhum
Senador, ou Deputado, durante a sua deputação, póde ser preso por Autoridade
alguma, salvo por ordem da sua respectiva Camara, menos em flagrante delicto de
pena capital.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 28. Se algum
Senador, ou Deputado fòr pronunciado, o Juiz, suspendendo todo o ulterior
procedimento, dará conta á sua respectiva Camara, a qual decidirá, se o
processo deva continuar, e o Membro ser, ou não suspenso no exercicio das suas
funcções.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 29. Os
Senadores, e Deputados poderão ser nomeados para o Cargo de Ministro de Estado,
ou Conselheiro do Estado, com a differença de que os Senadores continuam a ter
assento no Senado, e o Deputado deixa vago o seu logar da Camara, e se procede a
nova eleição, na qual póde ser reeleito e accumular as duas funcções.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 30. Tambem
accumulam as duas funcções, se já exerciam qualquer dos mencionados Cargos,
quando foram eleitos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 31. Não se
pode ser ao mesmo tempo Membro de ambas as Camaras.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 32. O
exercicio de qualquer Emprego, á excepção dos de Conselheiro de Estado, o
Ministro de Estado, cessa interinamente, emquanto durarem as funcções de
Deputado, ou de Senador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 33. No
intervallo das Sessões não poderá o Imperador empregar um Senador, ou Deputado
fóra do Imperio; nem mesmo irão exercer seus Empregos, quando isso os
impossibilite para se reunirem no tempo da convocação da Assembléa Geral
ordinaria, ou extraordinaria.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 34. Se por
algum caso imprevisto, de que dependa a segurança publica, ou o bem do Estado,
fôr indispensavel, que algum Senador, ou Deputado sáia para outra Commissão, a
respectiva Camara o poderá determinar.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO II.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Camara dos Deputados.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="35. A" w:st="on">35. A</st1:metricconverter> Camara dos Deputados é
electiva, e temporaria.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 36. E'
privativa da Camara dos Deputados a Iniciativa.</div>
<div class="MsoNormal">
I. Sobre
Impostos.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Sobre
Recrutamentos.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Sobre a
escolha da nova Dynastia, no caso da extincção da Imperante.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 37. Tambem
principiarão na Camara dos Deputados</div>
<div class="MsoNormal">
I. O Exame da
administração passada, e reforma dos abusos nella introduzidos.</div>
<div class="MsoNormal">
A discussão das
propostas, feitas polo Poder Executivo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 38. E' da
privativa attribuição da mesma Camara decretar, que tem logar a accusação dos
Ministros de Estado, e ConseIheiros de Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 39. Os
Deputados vencerão, durante as Sessões, um Subsidio, pecuniario, taxado no fim
da ultima Sessão da Legislatura antecedente. Além disto se lhes arbitrará uma
indemnisação para as despezas da vinda, e volta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO III.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Senado.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 40. 0 Senado
é composto de Membros vitalicios, e será organizado por eleição Provincial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 41. Cada
Provincia dará tantos Senadores, quantos forem metade de seus respectivos
Deputados, com a differença, que, quando o numero dos Deputados da Provincia
fôr impar, o numero dos seus Senadores será metade do numero immediatamente
menor, de maneira que a Provincia, que houver de dar onze Deputados, dará cinco
Senadores.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="42. A" w:st="on">42. A</st1:metricconverter> Provincia, que tiver um
só Deputado, elegerá todavia o seu Senador, não obstante a regra acima
estabelecida.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 43. As
eleições serão feitas pela mesma maneira, que as dos Deputados, mas em listas
triplices, sobre as quaes o Imperador escolherá o terço na totalidade da lista.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 44. Os
Logares de Senadores, que vagarem, serão preenchidos pela mesma fórma da
primeira Eleição pela sua respectiva Provincia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 45. Para ser
Senador requer-se</div>
<div class="MsoNormal">
I. Que seja
Cidadão Brazileiro, e que esteja no gozo dos seus Direitos Politicos.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Que tenha de
idade quarenta annos para cima.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Que seja
pessoa de saber, capacidade, e virtudes, com preferencia os que tivirem feito
serviços á Patria.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Que tenha de
rendimento annual por bens, industria, commercio, ou Empregos, a somma de
oitocentos mil réis.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 46. Os
Principes da Casa Imperial são Senadores por Direito, e terão assento no
Senado, logo que chegarem á idade de vinte e cinco annos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 47. E' da
attribuição exclusiva do Senado</div>
<div class="MsoNormal">
I. Conhecer dos
delictos individuaes, commettidos pelos Membros da Familia Imperial, Ministros
de Estado, Conselheiros de Estado, e Senadores; e dos delictos dos Deputados,
durante o periodo da Legislatura.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Conhecer da
responsabilidade dos Secretarios, e Conselheiros de Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Expedir
Cartas de Convocação da Assembléa, caso o Imperador o não tenha feito dous
mezes depois do tempo, que a Constituição determina; para o que se reunirá o
Senado extraordinariamente.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Convocar a
Assembléa na morte do Imperodor para a Eleição da Regencia, nos casos, em que
ella tem logar, quando a Regencia Provisional o não faça.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 48. No Juizo
dos crimes, cuja accusação não pertence á Camara dos Deputados, accusará o
Procurador da Corôa, e Soberania Nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 49. As
Sessões do Senado começam, e acabam ao mesmo tempo, que as da Camara dos
Deputados.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="50. A" w:st="on">50. A</st1:metricconverter>' excepção dos casos
ordenados pela Constituição, toda a reunião do Senado fóra do tempo das Sessões
da Camara dos Deputados é illicita, e nulla.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 51.O
Subsidio dos Senadores será de tanto, e mais metade, do que tiverem os
Deputados.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO IV.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Proposição, Discussão, Sancção, e Promulgação das Leis.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="52. A" w:st="on">52. A</st1:metricconverter> Proposição,<sub> </sub>opposição,
e approvação dos Projectos de Lei compete a cada uma das Camaras.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 53.O Poder
Executivo exerce por qualquer dos Ministros de Estado a proposição, que lhe
compete na formação das Leis; e só depois de examinada por uma Commissão da
Camara dos Deputados, aonde deve ter principio, poderá ser convertida em
Projecto de Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 54. Os
Ministros podem assistir, e discutir a Proposta, depois do relatorio da Commissão;
mas não poderão votar, nem estarão presentes á votação, salvo se forem
Senadores, ou Deputados.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 55. Se a
Camara dos Deputados adaptar o Projecto, o remetterá á dos Senadores com a
seguinte formula - A Camara dos Deputados envia á Camara dos Senadores a
Proposição junta do Poder Executivo (com emendas, ou sem ellas) e pensa, que
ella tem logar.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 56. Se não
puder adoptar a proposição, participará ao Imperador por uma Deputação de sete
Membros da maneira seguinte - A Camara dos Deputados testemunha ao Imperador o
seu reconhecimento polo zelo, que mostra, em vigiar os interesses do Imperio: e
Lhe supplica respeitosomente, Digne-Se tomar em ulterior consideração a
Proposta do Governo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 57. Em geral
as proposições, que a Camara dos Deputodos admittir, e approvar, serão
remettidas á Camara dos Senadores com a formula seguinte - A Camara dos
Deputados envia ao Senado a Proposição junta, e pensa, que tem logar, pedir-se
ao Imperador a sua Sancção.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 58. Se porém
a Camara dos Senadores não adoptar inteiramente o Projecto da Camara dos
Deputados, mas se o tiver alterado, ou addicionado, o reenviará pela maneira
seguinte - O Senado envia á Camara dos Deputodos a sua Proposição (tal) com as
emendas, ou addições juntas, e pensa, que com ellas tem logar pedir-se ao
Imperador a Sancção Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 59. Se o
Senado, depois de ter deliberado, julga, que não póde admittir a Proposição, ou
Projecto, dirá nos termos seguintes - O Senado torna a remetter á Camara dos
Deputodos a Proposição (tal), á qual não tem podido dar o seu Consentimento.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 60. O mesmo
praticará a Camara dos Deputados para com a do Senado, quando neste tiver o
Projecto a sua origem.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 61. Se a
Camara dos Deputados não approvar as emendas, ou addições do Senado, ou
vice-versa, e todavia a Camara recusante julgar, que o projecto é vantojoso,
poderá requerer por uma Deputação de tres Membros a reunião das duas Camaras,
que se fará na Camara do Senado, e conforme o resultado da discussão se
seguirá, o que fôr deliberado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 62. Se
qualquer das duas Camaras, concluida a discussão, adoptar inteiramente o
Projecto, que a outra Camara lhe enviou, o reduzirá a Decreto, e depois de lido
em Sessão, o dirigirá ao Imperador em dous autographos, assignados pelo
Presidente, e os dous primeiros Secretarios, Pedindo-lhe a sua Sancção pela
formula seguinte - A Assembléa Geral dirige ao Imperador o Decreto incluso, que
julga vantajoso, e util ao Imperio, e pede a Sua Magestade Imperial, Se Digne
dar a Sua Sancção.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 63. Esta
remessa será feita por uma Deputação de sete Membros, enviada pela Camara
ultimamente deliberante, a qual ao mesmo tempo informará á outra Camara, aonde
o Projecto teve origem, que tem adoptado a sua Proposição, relativa a tal
objecto, e que a dirigiu ao Imperador, pedindo-lhe a Sua Sancção. </div>
<div class="MsoNormal">
Art. 64.
Recusando o Imperador prestar seu consentimento, responderá nos termos
seguintes. - O Imperador quer meditar sobre o Projecto de Lei, para a seu tempo
se resolver - Ao que a Camara responderá, que - Louva a Sua Magestade Imperial
o interesse, que toma pela Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 65. Esta
denegação tem effeito suspensivo sómente: pelo que todas as vezes, que as duas
Legislaturas, que se seguirem áquella, que tiver approvado o Projecto, tornem
successivamente a apresental-o nos mesmos termos, entender-se-ha, que o
Imperador tem dado a Sancção.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 66. O
Imperador dará, ou negará a Sancção <st1:personname productid="em cada Decreto" w:st="on">em cada Decreto</st1:personname> dentro do um mez, depois que lhe for
apresentado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 67. Se o não
fizer dentro do mencionado prazo, terá o mesmo effeito, como se expressamente
negasse a Sancção, para serem contadas as Legislaturas, em que poderá ainda
recusar o seu consentimento, ou reputar-se o Decreto obrigatorio, por haver já
negado a Sancção nas duas antecedentes Legislaturas.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 68. Se o
Imperador adoptar o Projecto da Assembléa Geral, se exprimirá assim - O
Imperador consente - Com o que fica sanccionado, e nos termos de ser promulgado
como Lei do Imperio; e um dos dous autographos, depois de assignados pelo
Imperador, será remettido para o Archivo da Camara, que o enviou, e o outro
servirá para por elle se fazer a Promulgação da Lei, pela respectiva Secretaria
de Estado, aonde será guardado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="69. A" w:st="on">69. A</st1:metricconverter> formula da Promulgação
da Lei será concebida nos seguintes termos - Dom (N.) por Graça de Deos, e
Unanime Acclamação dos Povos, Imperador Constitucional, e Defensor Perpetuo do
Brazil: Fazemos saber a todos os Nossos Subditos, que a Assembléa Geral decretou,
e Nós Queremos a Lei seguinte (a integra da Lei nas suas disposições sómente):
Mandamos por tanto a todas as Autoridades, a quem o conhecimento, e execução do
referida Lei pertencer, que a cumpram, e façam cumprir, e guardar tão
inteiramente, como nella se contém. O Secretario de Estado dos Nogocios d....
(o da Repartição competente) a faça imprimir, publicar, e correr.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 70.
Assignada a Lei pelo Imperador, referendada pelo Secretario de Estado
competente, e sellada com o Sello do Imperio, se guardará o original no Archivo
Publico, e se remetterão os Exemplares della impressos a todas as Camaras do
Imperio, Tribunaes, e mais Logares, aonde convenha fazer-se publica.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO V.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Dos Conselhos Geraes de Provincia, e suas attribuições.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="71. A" w:st="on">71. A</st1:metricconverter> Constituição reconhece,
e garante o direito de intervir todo o Cidadão nos negocios da sua Provincia, e
que são immediatamente relativos a seus interesses peculiares.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 72. Este
direito será exercitado pelas Camara dos Districtos, e pelos Conselhos, que com
o titulo de - Conselho Geral da Provincia-se devem estabelecer <st1:personname productid="em cada Provincia" w:st="on">em cada Provincia</st1:personname>,
aonde não, estiver collocada a Capital do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 73. Cada um
dos Conselhos Geraes constará de vinte e um Membros nas Provincias mais populosas,
como sejam Pará, Maranhão, Ceará, Pernambuco, Bahia, Minas Geraes, S. Paulo, e
Rio Grande do Sul; e nas outras de treze Membros.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="74. A" w:st="on">74. A</st1:metricconverter> sua Eleição se fará na
mesma occasião, e da mesma maneira, que se fizer a dos Representantes da Nação,
e pelo tempo de cada Legislatura. </div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="75. A" w:st="on">75. A</st1:metricconverter> idade de vinte e cinco
annos, probidade, e decente subsistencia são as qualidades necessarias para ser
Membro destes Conselhos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="76. A" w:st="on">76. A</st1:metricconverter> sua reunião se fará na
Capital da Provincia; e na primeira Sessão preparatoria nomearão Presidente,
Vice-Presidente, Secretario, e Supplente; que servirão por todo o tempo da
Sessão: examinarão, e verificarão a legitimidade da eleição dos seus Membros.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 77. Todos os
annos haverá Sessão, e durará dous mezes, podendo prorogar-se por mais um mez,
se nisso convier a maioria do Conselho.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 78. Para
haver Sessão deverá achar-se reunida mais da metade do numero dos seus Membros.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 79. Não
podem ser eleitos para Membros do Conselho Geral, o Presidente da Provincia, o
Secretario, e o Commandante das Armas.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 80. O
Presidente da Provincia assistirá á installação do Conselho Geral, que se fará
no primeiro dia de Dezembro, e terá assento igual ao do Presidente do Conselho,
e á sua direita; e ahi dirigirá o Presidente da Provincia sua fala ao Conselho;
instruindo-o do estado dos negocios publicos, e das providencias, que a mesma
Provincia mais precisa para seu melhoramento.</div>
<div class="MsoNormal">
Art.. 81. Estes
Conselhos terão por principal objecto propôr, discutir, e deliberar sobre os
negocios mais interessantes das suas Provincias; formando projectos peculiares,
e accommodados ás suas localidades, e urgencias.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 82. Os
negocios, que começarem nas Camaras serão remettidos officialmente ao
Secretario do Conselho, aonde serão discutidos a portas abertas, bem como os
que tiverem origem nos mesmos Conselhos. As suas resoluções serão tomadas á
pluralidade absoluta de votos dos Membros presentes.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 83. Não se
podem propôr, nem deliberar nestes Conselhos Projectos.</div>
<div class="MsoNormal">
I. Sobre
interesses geraes da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Sobre
quaesquer ajustes de umas com outras Provincias.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Sobre
imposições, cuja iniciativa é da competencia particular da Camara dos
Deputados. Art. 36.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Sobre
execução de Leis, devendo porém dirigir a esse respeito representações
motivadas á Assembléa Geral, e ao Poder Executivo conjunctamente.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 84. As
Resoluções dos Conselhos Geraes de Provincia serão remettidas directamente ao
Poder Executivo, pelo intermedio do Presidente da Provincia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 85. Se a
Assembléa Geral se achar a esse tempo reunida, lhe serão immediatamente
enviadas pela respectiva Secretaria de Estado, para serem propostas como
Projectos de Lei, e obter a approvação da Assembléa por uma unica discussão <st1:personname productid="em cada Camara." w:st="on">em cada Camara.</st1:personname></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 86. Não se
achando a esse tempo reunida a Assembléa, o Imperador as mandará
provisoriamente executar, se julgar que ellas são dignas de prompta
providencia, pela utilidade, que de sua observancia resultará<sup> </sup>ao bem
geral da Provincia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 87. Se porém
não occorrerem essas circumstancias, o Imperador declarará, que - Suspende o
seu juizo a respeito daquelle negocio - Ao que o Conselho responderá, que -
recebeu mui respeitosamente a resposta de Sua Magestade Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 88. Logo que
a Assembléa Geral se reunir, Ihe serão enviadas assim essas Resoluções
suspensas, como as que estiverem em execução, para serem discutidas, e
deliberadas, na fórma do Art. 85.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 89. O
methodo de proseguirem os Conselhos Geraes de Provincia em seus trabalhos, e
sua policia interna, e externa, tudo se regulará por um Regimento, que lhes
será dado pela Assembléa Geral.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO VI.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Das Eleições.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 90. As
nomeações dos Deputados, e Senadores para a Assembléa Geral, e dos Membros dos
Conselhos Geraes das Provincias, serão feitas por Eleições indirectas, elegendo
a massa dos Cidadãos activos <st1:personname productid="em Assembl←as Parochiaes" w:st="on">em Assembléas Parochiaes</st1:personname>
os Eleitores de Provincia, e estes os Representantes da Nação, e Provincia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 91. Têm voto
nestas Eleições primarias</div>
<div class="MsoNormal">
I. Os Cidadãos
Brazileiros, que estão no gozo de seus direitos politicos.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Os
Estrangeiros naturalisados.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 92. São
excluidos de votar nas Assembléas Parochiaes.</div>
<div class="MsoNormal">
I. Os menores de
vinte e cinco annos, nos quaes se não comprehendem os casados, e Officiaes
Militares, que forem maiores de vinte e um annos, os Bachares Formados, e
Clerigos de Ordens Sacras.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Os filhos
familias, que estiverem na companhia de seus pais, salvo se servirem Officios
publicos.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Os criados
de servir, em cuja classe não entram os Guardalivros, e primeiros caixeiros das
casas de commercio, os Criados da Casa Imperial, que não forem de galão branco,
e os administradores das fazendas ruraes, e fabricas.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Os
Religiosos, e quaesquer, que vivam em Communidade claustral.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Os que não
tiverem de renda liquida annual cem mil réis por bens de raiz, industria,
commercio, ou Empregos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 93. Os que
não podem votar nas Assembléas Primarias de Parochia, não podem ser Membros,
nem votar na nomeação de alguma Autoridade electiva Nacional, ou local.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 94. Podem
ser Eleitores, e votar na eleição dos Deputados, Senadores, e Membros dos
Conselhos de Provincia todos, os que podem votar na Assembléa Parochial.
Exceptuam-se</div>
<div class="MsoNormal">
I. Os que não
tiverem de renda liquida annual duzentos mil réis por bens de raiz, industria,
commercio, ou emprego.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Os Libertos.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Os criminosos
pronunciados em queréla, ou devassa.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 95. Todos os
que podem ser Eleitores, abeis para serem nomeados Deputados. Exceptuam-se</div>
<div class="MsoNormal">
I. Os que não
tiverem quatrocentos mil réis de renda liquida, na fórma dos Arts. 92 e 94.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Os
Estrangeiros naturalisados.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Os que não
professarem a Religião do Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 96. Os
Cidadãos Brazileiros em qualquer parte, que existam, são elegiveis <st1:personname productid="em cada Districto Eleitoral" w:st="on">em cada Districto Eleitoral</st1:personname>
para Deputados, ou Senadores, ainda quando ahi não sejam nascidos, residentes
ou domiciliados.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 97. Uma Lei
regulamentar marcará o modo pratico das Eleições, e o numero dos Deputados
relativamente á população do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITIULO 5º</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Imperador.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO I.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Poder Moderador.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 98. O Poder
Moderador é a chave de toda a organisação Politica, e é delegado privativamente
ao Imperador, como Chefe Supremo da Nação, e seu Primeiro Representante, para
que incessantemente vele sobre a manutenção da Independencia, equilibrio, e
harmonia dos mais Poderes Politicos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="99. A" w:st="on">99. A</st1:metricconverter> Pessoa do Imperador é
inviolavel, e Sagrada: Elle não está sujeito a responsabilidade alguma.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 100. Os seus
Titulos são "Imperador Constitucional, e Defensor Perpetuo do Brazil"
e tem o Tratamento de Magestade Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 101. O
Imperador exerce o Poder Moderador</div>
<div class="MsoNormal">
I. Nomeando os
Senadores, na fórma do Art. 43.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Convocando a
Assembléa Geral extraordinariamente nos intervallos das Sessões, quando assim o
pede o bem do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Sanccionando
os Decretos, e Resoluções da Assembléa Geral, para que tenham força de Lei:
Art. 62.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Approvando, e
suspendendo interinamente as Resoluções dos Conselhos Provinciaes: Arts. 86, e
87.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Prorogando, ou
adiando a Assembléa Geral, e dissolvendo a Camara dos Deputados, nos casos, em
que o exigir a salvação do Estado; convocando immediatamente outra, que a
substitua.</div>
<div class="MsoNormal">
VI. Nomeando, e
demittindo livremente os Ministros de Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
VII. Suspendendo
os Magistrados nos casos do Art. 154.</div>
<div class="MsoNormal">
VIII. Perdoando,
e moderando as penas impostas e os Réos condemnados por Sentença.</div>
<div class="MsoNormal">
IX. Concedendo
Amnistia em caso urgente, e que assim aconselhem a humanidade,<sub> </sub>e bem
do Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Poder Executivo.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 102. O
Imperador é o Chefe do Poder Executivo, e o exercita pelos seus Ministros de
Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
São suas
principaes attribuições</div>
<div class="MsoNormal">
I. Convocar a
nova Assembléa Geral ordinaria no dia tres de Junho do terceiro anno da
Legislatura existente.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Nomear
Bispos, e prover os Beneficios Ecclesiasticos.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Nomear
Magistrados.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Prover os
mais Empregos Civis, e Politicos.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Nomear os
Commandantes da Força de Terra, e Mar, e removel-os, quando assim o pedir o
Serviço da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
VI. Nomear
Embaixadores, e mais Agentes Diplomaticos, e Commerciaes.</div>
<div class="MsoNormal">
VII. Dirigir as
Negociações Politicas com as Nações estrangeiras.</div>
<div class="MsoNormal">
VIII. Fazer
Tratados de Alliança offensiva, e defensiva, de Subsidio, e Commercio,
levando-os depois de concluidos ao conhecimento da Assembléa Geral, quando o
interesse, e segurança do Estado permittirem. Se os Tratados concluidos em
tempo de paz envolverem cessão, ou troca de Torritorio do Imperio, ou de
Possessões, a que o Imperio tenha direito, não serão ratificados, sem terem
sido approvados pela Assembléa Geral.</div>
<div class="MsoNormal">
IX. Declarar a
guerra, e fazer a paz, participando á Assembléa as communicações, que forem
compativeis com os interesses, e segurança do Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
X. Conceder
Cartas de Naturalisação na fórma da Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
XI. Conceder
Titulos, Honras, Ordens Militares, e Distincções em recompensa de serviços
feitos ao Estado; dependendo as Mercês pecuniarias da approvação da Assembléa,
quando não estiverem já designadas, e taxadas por Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
XII. Expedir os
Decretos, Instrucções, e Regulamentos adequados á boa execução das Leis.</div>
<div class="MsoNormal">
XIII. Decretar a
applicação dos rendimentos destinados pela Assembléa aos varios ramos da
publica Administração.</div>
<div class="MsoNormal">
XIV. Conceder, ou
negar o Beneplacito aos Decretos dos Concilios, e Letras Apostolicas, e
quaesquer outras Constituições Ecclesiasticas que se não oppozerem á
Constituição; e precedendo approvação da Assembléa, se contiverem disposição
geral.</div>
<div class="MsoNormal">
XV. Prover a
tudo, que fôr concernente á segurança interna, e externa do Estado, na fórma da
Constituição.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 103. 0
Imperador antes do ser acclamado prestará nas mãos do Presidente do Senado,
reunidas as duas Camaras, o seguinte Juramento - Juro manter a Religião
Catholica Apostolica Romana, a integridade, e indivisibilidade do Imperio;
observar, e fazer observar a Constituição Politica da Nação Brazileira, e mais
Leis do Imperio, e prover ao bem geral do Brazil, quanto em mim couber.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 104. O
Imperador não poderá sahir do Imperio do Brazil, sem o consentimento da
Assembléa Geral; e se o fizer, se entenderá, que abdicou a Corôa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO III.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Familia Imperial, e sua Dotação.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 105. O
Herdeiro presumptivo do Imperio terá o Titulo de "Principe<sub> </sub>Imperial"
e o seu Primogenito o de "Principe do Grão Pará" todos os mais terão
o de "Principes". O tratamento do Herdeiro presumptivo será o de
"Alteza Imperial" e o mesmo será o do Principe do Grão Pará: os
outros Principes terão o Tratamento de Alteza.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 106.0
Herdeiro presumptivo, em completando quatorze annos de idade, prestará nas mãos
do Presidente do Senado, reunidas as duas Camaras, o seguinte Juramento - Juro
manter a Religião Catholica Apostolica Romana, observar a Constituição Politica
da Nação Brazileira, e ser obediente ás Leis, e ao Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="107. A" w:st="on">107. A</st1:metricconverter> Assembléa Geral, logo
que o Imperador succeder no Imperio, lhe assignará, e á Imperatriz Sua Augusta
Esposa uma Dotação correspondente ao decoro de Sua Alta Dignidade.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="108. A" w:st="on">108. A</st1:metricconverter> Dotação assignada ao
presente Imperador, e á Sua Augusta Esposa deverá ser augmentada, visto que as
circumstancias actuaes não permittem, que se fixe desde já uma somma adequada
ao decoro de Suas Augustas Pessoas, e Dignidade da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="109. A" w:st="on">109. A</st1:metricconverter> Assembléa assignará
tambem alimentos ao Principe Imperial, e aos demais Principes, desde que
nascerem. Os alimentos dados aos Principes cessarão sómente, quando elles
sahirem para fóra do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 110. Os
Mestres dos Principes serão da escolha, e nomeação do Imperador, e a Assembléa
lhes designará os Ordenados, que deverão ser pagos pelo Thesouro Nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 111. Na
primeira Sessão de cada Legislatura, a Camara dos Deputados exigirá dos Mestres
uma conta do estado do adiantamento dos seus Augustos Discipulos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 112. Quando
as Princezas houverem de casar, a Assembléa lhes assignará o seu Dote, e com a
entrega delle cessarão os alimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 113. Aos
Principes, que se casarem, e forem residir fóra do Imperio, se entregará por
uma vez sómente uma quantia determinada pela Assembléa, com o que cessarão os
alimentos, que percebiam.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="114. A" w:st="on">114. A</st1:metricconverter> Dotação, Alimentos, e
Dotes, de que fallam os Artigos antecedentes, serão pagos pelo Thesouro
Publico, entregues a um Mordomo, nomeado pelo Imperador, com quem se poderão
tratar as Acções activas e passivas, concernentes aos interesses da Casa
Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 115. Os
Palacios, e Terrenos Nacionaes, possuidos actualmente pelo Senhor D. Pedro I,
ficarão sempre pertencendo a Seus Successores; e a Nação cuidará nas
acquisições, e construcções, que julgar convenientes para a decencia, e recreio
do Imperador, e sua Familia.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO IV.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Successão do Imperio.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 116. O
Senhor D. Pedro I, por Unanime Acclamação dos Povos, actual Imperador
Constittucional, e Defensor Perpetuo, Imperará sempre no Brazil.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 117. Sua
Descendencia legitima succederá no Throno, Segundo a ordem regular do
primogenitura, e representação, preferindo sempre a linha anterior ás
posteriores; na mesma linha, o gráo mais proximo ao mais remoto; no mesmo gráo,
o sexo masculino ao feminino; no mesmo sexo, a pessoa mais velha á mais moça.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 118.
Extinctas as linhas dos descendentes legitimos do Senhor D. Pedro I, ainda em
vida do ultimo descendente, e durante o seu Imperio, escolherá a Assembléa
Geral a nova Dynastia.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 119. Nenhum
Estrangeiro poderá succeder na Corôa do Imperio do Brazil.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 120. O
Casamento da Princeza Herdeira presumptiva da Corôa será feito a aprazimento do
Imperador; não existindo Imperador ao tempo, em que se tratar deste Consorcio,
não poderá elle effectuar-se, sem approvacão da Assembléa Geral. Seu Marido não
terá parte no Governo, e sómente se chamará Imperador, depois que tiver da
Imperatriz filho, ou filha.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO V.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Regencia na menoridade, ou impedimento do Imperador.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 121. O
Imperador é menor até á idade de dezoito annos completos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 122. Durante
a sua menoridade, o Imperio será governado por uma Regencia, a qual pertencerá
na Parente mais chegado do Imperador, segundo a ordem da Successão, e que seja
maior de vinte e cinco annos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 123. Se o
Imperador não tiver Parente algum, que reuna estas qualidades, será o Imperio
governado por uma Regencia permanente, nomeada pela Assembléa Geral, composta
de tres Membros, dos quaes o mais velho em idade será o Presidente.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 124. Em
quanto esta Rogencia se não eleger, governará o Imperio uma Regencia provisional,
composta dos Ministros de Estado do Imperio, e da Justiça; e dos dous
Conselheiros de Estado mais antigos em exercicio, presidida pela Imperatriz
Viuva, e na sua falta, pelo mais antigo Conselheiro de Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 125. No caso
de fallecer a Imperatriz Imperante, será esta Regencia presidida por seu
Marido.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 126. Se o
Imperador por causa physica, ou moral, evidentemente reconhecida pela
pluralidade de cada uma das Camaras da Assembléa, se impossibilitar para
governar, em seu logar governará, como Regente o Principe Imperial, se for
maior de dezoito annos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 127. Tanto o
Regente, como a Regencia prestará o Juramento mencionado no Art. 103,
accrescentando a clausula de fidelidade na Imperador, e de lhe entregar o
Governo, logo que elle chegue á maioridade, ou cessar o seu impedimento.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 128. Os
Actos da Regencia, e do Regente serão expedidos em nome do Imperador pela
formula seguinte - Manda a Regencia em nome do Imperador... - Manda o Principe
Imperial Regente em nome do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 129. Nem a
Regencia, nem o Regente será responsavel.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 130. Durante
a menoridade do Successor da Corôa, será seu Tutor, quem seu Pai lhe tiver
nomeado em Testamento; na falta deste, a Imperatriz Mãi, em quanto não tornar a
casar: faltando esta, a Assembléa Geral nomeará Tutor, com tanto que nunca
poderá ser Tutor do Imperador menor aquelle, a quem possa tocar a successão da
Corôa na sua falta.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO VI.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Ministerio.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 131. Haverá
differentes Secretarias de Estado. A Lei designará os negocios pertencentes a
cada uma, e seu numero; as reunirá, ou separará, como mais convier.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 132. Os
Ministros de Estado referendarão, ou assignarão todos os Actos do Poder
Executivo, sem o que não poderão ter execução.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 133. Os
Ministros de Estado serão responsaveis</div>
<div class="MsoNormal">
I. Por traição.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Por peita,
suborno, ou concussão.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Por abuso do
Poder.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Pela falta de
observancia da Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Pelo que
obrarem contra a Liberdade, segurança,<sub> </sub>ou propriedade dos Cidadãos.</div>
<div class="MsoNormal">
VI. Por qualquer
dissipação dos bens publicos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 134. Uma Lei
particular especificará a natureza destes delictos, e a maneira de proceder
contra elles.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 135. Não
salva aos Ministros da responsabilidade a ordem do Imperador vocal, ou por
escripto.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 136. Os
Estrangeiros, posto que naturalisados, não podem ser Ministros de Estado.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO VII.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Conselho de Estado.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 137. Haverá
um Conselho de Estado, composto de Conselheiros vitalicios, nomeados pelo
Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 138. O seu
numero não excederá a dez.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 139; Não são
comprehendidos neste numero os Ministros de Estado, nem estes serão reputados
Conselheiros de Estado, sem especial nomeação do Imperador para este Cargo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 140. Para
ser Coaselheiro de Estado requerem-se as mesmas qualidades, que devem concorrer
para ser Senador.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 14I. Os
Conselheiros de Estado, antes de tomarem posse, prestarão juramento nas mãos do
Imperador de - manter a Religião Catholica Apostolica Romana; observar a
Constituição, e às Leis; ser fieis ao Imperador; aconselhal-o segundo suas
consciencias, attendendo sómente ao bem da Nação.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 142. Os
Conselheiros serão ouvidos em todos os negocios graves, e medidas geraes da
publica Administração; principalmente sobre a declaração da Guerra, ajustes de
paz, nogociações com as Nações Estrangeiras, assim como em todas as occasiões,
em que o Imperador se proponha exercer qualquer das attribuições proprias do
Poder Moderador, indicadas no Art. 101, á excepção da VI.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 143. São
responsaveis os Conselheiros de Estado pelos conselhos, que derem, oppostos ás
Leis, e ao interesse do Estado, manifestamente dolosos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 144. O Principe
Imperial, logo que tiver dezoito annos completos, será de Direito do Conselho
de Estado: os demais Principes da Casa Imperial, para entrarem no Conselho de
Estado ficam dependentes da nomeação do Imperador. Estes, e o Principe Imperial
não entram no numero marcado no Art. 138.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO VIII.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Força Militar.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 145. Todos
os Brazileiros são obrigados a pegar em armas, para sustentar a Independencia,
e integridade do Imperio, e defendel-o dos seus inimigos externos, ou internos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 146.
Emquanto a Assembléa Geral não designar a Força Militar permanente de mar, e
terra, substituirá, a que então houver, até que pela mesma Assembléa seja
alterada para mais, ou para menos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="147. A" w:st="on">147. A</st1:metricconverter> Força Militar é
essencialmente obediente; jamais se poderá reunir, sem que lhe seja ordenado
pela Autoridade legitima.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 148. Ao
Poder Executivo compete privativamente empregar a Força Armada de Mar, e Terra,
como bem lhe parecer conveniente á Segurança, e defesa do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 149. Os
Officiaes do Exercito, e Armada não podem ser privados das suas Patentes, senão
por Sentença proferida em Juizo competente.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 150. Uma
Ordenança especial regulará a Organização do Exercito do Brazil, suas
Promoções, Soldos e Disciplina, assim como da Força Naval.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 6º</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Do Poder Judicial.<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO UNICO.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Dos Juizes, e Tribunaes de Justiça.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 151. O Poder
Judicial independente, e será composto de Juizes, e Jurados, os quaes terão
logar assim no Civel, como no Crime nos casos, e pelo modo, que os Codigos
determinarem.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 152. Os
Jurados pronunciam sobre o facto, e os Juizes applicam a Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 153. Os
Juizes de Direito serão perpetuos, o que todavia se não entende, que não possam
ser mudados de uns para outros Logares pelo tempo, e maneira, que a Lei
determinar.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 154. O
Imperador poderá suspendel-os por queixas contra elles feitas, precedendo
audiencia dos mesmos Juizes, informação necessaria, e ouvido o Conselho de
Estado. Os papeis, que lhes são concernentes, serão remettidos á Relação do
respectivo Districto, para proceder na fórma da Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 155. Só por
Sentença poderão estes Juizes perder o Logar.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 156. Todos
os Juizes de Direito, e os Officiaes de Justiça são responsaveis pelos abusos
de poder, e prevaricações, que commetterem no exercicio de seus Empregos; esta
responsabilidade se fará effectiva por Lei regulamentar.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 157. Por
suborno, peita, peculato,<sub> </sub>e concussão haverá contra elles acção
popular, que poderá ser intentada dentro de anno, e dia pelo proprio queixoso,
ou por qualquer do Povo, guardada a ordem do Processo estabelecida na Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 158. Para
julgar as Causas em segunda, e ultima instancia haverá nas Provincias do
Imperio as Relações, que forem necessarias para commodidade dos Povos.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 159. Nas
Causas crimes a Inquirição das Testemunhas, e todos os mais actos do Processo,
depois da pronuncia, serão publicos desde já.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 160. Nas
civeis, e nas penaes civilmente intentadas, poderão as Partes nomear Juizes
Arbitros. Suas Sentenças serão executadas sem recurso, se assim o
convencionarem as mesmas Partes.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 161. Sem se
fazer constar, que se tem intentado o meio da reconciliação, não se começará
Processo algum.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 162. Para
este fim haverá juizes de Paz, os quaes serão electivos pelo mesmo tempo, e
maneira, por que se elegem os Vereadores das Camaras. Suas attribuições, e
Districtos serão regulados por Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 163. Na
Capital do Imperio, além da Relação, que deve existir, assim como nas demais
Provincias, haverá tambem um Tribunal com a denominação de - Supremo Tribunal
de Justiça - composto de Juizes Letrados, tirados das Relações por suas
antiguidades; e serão condecorados com o Titulo do Conselho. Na primeira
organisação poderão ser empregados neste Tribunal os Ministros daquelles, que
se houverem de abolir.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="164. A" w:st="on">164. A</st1:metricconverter> este Tribunal
Compete:</div>
<div class="MsoNormal">
I. Conceder, ou
denegar Revistas nas Causas, e pela maneira, que a Lei determinar.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Conhecer dos
delictos, e erros do Officio, que commetterem os seus Ministros, os das
Relações, os Empregados no Corpo Diplomatico, e os Presidentes das Provincias.</div>
<div class="MsoNormal">
III. Conhecer, e
decidir sobre os conflictos de jurisdição, e competencia das Relações
Provinciaes.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 7º</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Administração e Economia das Provincias.<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO I.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Administração.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 165. Haverá <st1:personname productid="em cada Provincia" w:st="on">em cada Provincia</st1:personname> um
Presidente, nomeado pelo Imperador, que o poderá remover, quando entender, que
assim convem ao bom serviço do Estado.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="466. A" w:st="on">466. A</st1:metricconverter> Lei designará as suas
attribuições, competencia, e autoridade, e quanto convier no melhor desempenho
desta Administração.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO II.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Das Camaras.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 167. Em
todas as Cidades, e Villas ora existentes, e nas mais, que para o futuro se
crearem haverá Camaras, ás quaes compete o Governo economico, e municipal das
mesmas Cidades, e Villas.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 168. As
Camaras serão electivas, e compostas do numero de Vereadores, que a Lei
designar, e o que obtiver maior numero de votos, será Presidente.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 169. O
exercicio de suas funcções municipaes, formação das suas Posturas policiaes,
applicação das suas rendas, e todas as suas particulares, e uteis attribuições,
serão decretadas por uma Lei regulamentar.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
CAPITULO III.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Da Fazenda Nacional.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="170. A" w:st="on">170. A</st1:metricconverter> Receita, e despeza da
Fazenda Nacional será encarregada a um Tribunal, debaixo de nome de 'Thesouro
Nacional" aonde <st1:personname productid="em diversas Estaes" w:st="on">em
diversas Estações</st1:personname>, devidamente estabelecidas por Lei, se
regulará a sua administração, arrecadação e contabilidade, em reciproca
correspondencia com as Thesourarias, e Autoridades das Provincias do Imperio.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 171. Todas
as contribuições directas, á excepção daquellas, que estiverem applicadas aos
juros, e amortisação da Divida Publica, serão annualmente estabelecidas pela
Assembléa Geral, mas continuarão, até que se publique a sua derogação, ou sejam
substituidas por outras.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 172. O
Ministro de Estado da Fazenda, havendo recebido dos outros Ministros os orçamentos
relativos ás despezas das suas Repartições, apresentará na Camara dos Deputados
annualmente, logo que esta estiver reunida, um Balanço geral da receita e
despeza do Thesouro Nacional do anno antecedente, e igualmente o orçamento
geral de todas as despezas publicas do anno futuro, e da importancia de todas
as contribuições, e rendas publicas.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
TITULO 8º</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Das Disposições Geraes, e Garantias dos Direitos Civis, e Politicos<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>dos Cidadãos Brazileiros.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="173. A" w:st="on">173. A</st1:metricconverter> Assembléa Geral no
principio das suas Sessões examinará, se a Constituição Politica do Estado tem
sido exactamente observada, para prover, como fôr justo.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 174. Se
passados quatro annos, depois de jurada a Constituição do Brazil, se conhecer,
que algum dos seus artigos merece roforma, se fará a proposição por escripto, a
qual deve ter origem na Camara dos Deputados, e ser apoiada pela terça parte
delles.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. <st1:metricconverter productid="175. A" w:st="on">175. A</st1:metricconverter> proposição será lida
por tres vezes com intervallos de seis dias de uma á outra leitura; e depois da
terceira, deliberará a Camara dos Deputados, se poderá ser admittida á
discussão, seguindo-se tudo o mais, que é preciso para formação de uma Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 176.
Admittida a discussão, e vencida a necessidade da reforma do Artigo
Constitucional, se expedirá Lei, que será sanccionada, e promulgada pelo
Imperador em fórma ordinaria; e na qual se ordenará aos Eleitores dos Deputados
para a seguinte Legislatura, que nas Procurações lhes confiram especial
faculdade para a pretendida alteração, ou reforma.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 177. Na
seguinte Legislatura, e na primeira Sessão será a materia proposta, e
discutida, e o que se vencer, prevalecerá para a mudança, ou addição á Lei
fundamental; e juntando-se á Constituição será solemnemente promulgada.</div>
<div class="MsoNormal">
Art. 178. E' só Constitucional
o que diz respeito aos limites, e attribuições respectivas dos Poderes
Politicos, e aos Direitos Politicos, e individuaes dos Cidadãos. Tudo, o que
não é Constitucional, póde ser alterado sem as formalidades referidas, pelas
Legislaturas ordinarias.</div>
<div class="MsoNormal">
Art.<sub> </sub><st1:metricconverter productid="179. A" w:st="on">179. A</st1:metricconverter> inviolabilidade dos
Direitos Civis, e Politicos dos Cidadãos Brazileiros, que tem por base a
liberdade, a segurança individual, e a propriedade, é garantida pela
Constituição do Imperio, pela maneira seguinte.</div>
<div class="MsoNormal">
I. Nenhum Cidadão
póde ser obrigado a fazer, ou deixar de fazer alguma cousa, senão em virtude da
Lei.</div>
<div class="MsoNormal">
II. Nenhuma Lei
será estabelecida sem utilidade publica.</div>
<div class="MsoNormal">
III. A sua
disposição não terá effeito retroactivo.</div>
<div class="MsoNormal">
IV. Todos podem
communicar os seus pensamentos, por palavras, escriptos, e publical-os pela
Imprensa, sem dependencia de censura; com tanto que hajam de responder pelos
abusos, que commetterem no exercicio deste Direito, nos casos, e pela fórma,
que a Lei determinar.</div>
<div class="MsoNormal">
V. Ninguem póde
ser perseguido por motivo de Religião, uma vez que respeite a do Estado, e não
offenda a Moral Publica.</div>
<div class="MsoNormal">
VI. Qualquer póde
conservar-se, ou sahir do Imperio, como Ihe convenha, levando comsigo os seus
bens, guardados os Regulamentos policiaes, e salvo o prejuizo de terceiro.</div>
<div class="MsoNormal">
VII. Todo o
Cidadão tem em sua casa um asylo inviolavel. De noite não se poderá entrar
nella, senão por seu consentimento, ou para o defender de incendio, ou
inundação; e de dia só será franqueada a sua entrada nos casos, e pela maneira,
que a Lei determinar.</div>
<div class="MsoNormal">
VIII. Ninguem
poderá ser preso sem culpa formada, excepto nos casos declarados na Lei; e
nestes dentro de vinte e quatro horas contadas da entrada na prisão, sendo em
Cidades, Villas, ou outras Povoações proximas aos logares da residencia do
Juiz; e nos logares remotos dentro de um prazo razoavel, que a Lei marcará,
attenta a extensão do territorio, o Juiz por uma Nota, por elle assignada, fará
constar ao Réo o motivo da prisão, os nomes do seu accusador, e os das
testermunhas, havendo-as. </div>
<div class="MsoNormal">
IX. Ainda com
culpa formada, ninguem será conduzido á prisão, ou nella conservado estando já
preso, se prestar fiança idonea, nos casos, que a Lei a admitte: e em geral nos
crimes, que não tiverem maior pena, do que a de seis mezes de prisão, ou
desterro para fóra da Comarca, poderá o Réo livrar-se solto.</div>
<div class="MsoNormal">
X. A' excepção de
flagrante delicto, a prisão não póde ser executada, senão por ordem escripta da
Autoridade legitima. Se esta fôr arbitraria, o Juiz, que a deu, e quem a tiver
requerido serão punidos com as penas, que a Lei determinar.</div>
<div class="MsoNormal">
O que fica
disposto acerca da prisão antes de culpa formada, não comprehende as Ordenanças
Militares, estabelecidas como necessarias á disciplina, e recrutamento do
Exercito; nem os casos, que não são puramente criminaes, e em que a Lei
determina todavia a prisão de alguma pessoa, por desobedecer aos mandados da
justiça, ou não cumprir alguma obrigação dentro do determinado prazo.</div>
<div class="MsoNormal">
XI. Ninguem será
sentenciado, senão pela Autoridade competente, por virtude de Lei anterior, e
na fórma por ella prescripta.</div>
<div class="MsoNormal">
XII. Será mantida
a independencia do Poder Judicial. Nenhuma Autoridade poderá avocar as Causas
pendentes, sustal-as, ou fazer reviver os Processos findos.</div>
<div class="MsoNormal">
XIII. A Lei será
igual para todos, quer proteja, quer castigue, o recompensará em proporção dos
merecimentos de cada um.</div>
<div class="MsoNormal">
XIV. Todo o
cidadão pode ser admittido aos Cargos Publicos Civis, Politicos, ou Militares,
sem outra differença, que não seja dos seus talentos, e virtudes.</div>
<div class="MsoNormal">
XV. Ninguem será
exempto de contribuir pera as despezas do Estado em proporção dos seus haveres.</div>
<div class="MsoNormal">
XVI. Ficam
abolidos todos os Privilegios, que não forem essencial, e inteiramente ligados
aos Cargos, por utilidade publica.</div>
<div class="MsoNormal">
XVII. A' excepção
das Causas, que por sua natureza pertencem a Juizos particulares, na
conformidade das Leis, não haverá Foro privilegiado, nem Commissões especiaes
nas Causas civeis, ou crimes.</div>
<div class="MsoNormal">
XVIII.
Organizar–se-ha quanto antes um Codigo Civil, e Criminal, fundado nas solidas
bases da Justiça, e Equidade.</div>
<div class="MsoNormal">
XIX. Desde já
ficam abolidos os açoites, a tortura, a marca de ferro quente, e todas as mais
penas crueis.</div>
<div class="MsoNormal">
XX. Nenhuma pena
passará da pessoa do delinquente. Por tanto não haverá em caso algum
confiscação de bens, nem a infamia do Réo se transmittirá<sup> </sup>aos
parentes em qualquer gráo, que seja.</div>
<div class="MsoNormal">
XXI. As Cadêas
serão seguras, limpas, o bem arejadas, havendo diversas casas para separação
dos Réos, conforme suas circumstancias, e natureza dos seus crimes.</div>
<div class="MsoNormal">
XXII. E'garantido
o Direito de Propriedade em toda a sua plenitude. Se o bem publico legalmente
verificado exigir o uso, e emprego da Propriedade do Cidadão, será elle
préviamente indemnisado do valor della. A Lei marcará os casos, em que terá
logar esta unica excepção, e dará as regras para se determinar a indemnisação.</div>
<div class="MsoNormal">
XXIII. Tambem
fica garantida a Divida Publica.</div>
<div class="MsoNormal">
XXIV. Nenhum
genero de trabalho, de cultura, industria, ou commercio póde ser prohibido, uma
vez que não se opponha aos costumes publicos, á segurança, e saude dos
Cidadãos.</div>
<div class="MsoNormal">
XXV. Ficam
abolidas as Corporações de Officios, seus Juizes, Escrivães, e Mestres.</div>
<div class="MsoNormal">
XXVI. Os
inventores terão a propriedade das suas descobertas, ou das suas producções. A
Lei lhes assegurará um privilegio exclusivo temporario, ou lhes remunerará em
resarcimento da perda, que hajam de soffrer pela vulgarisação.</div>
<div class="MsoNormal">
XXVII. O Segredo
das Cartas é inviolavel. A Administração do Correio fica rigorosamente
responsavel por qualquer infracção deste Artigo.</div>
<div class="MsoNormal">
XXVIII. Ficam
garantidas as recompensas conferidas pelos serviços feitos ao Estado, quer
Civis, quer Militares; assim como o direito adquirido a ellas na fórma das
Leis.</div>
<div class="MsoNormal">
XXIX. Os
Empregados Publicos são strictamente responsaveis pelos abusos, e omissões
praticadas no exercicio das suas funcções, e por não fazerem effectivamente
responsaveis aos seus subalternos.</div>
<div class="MsoNormal">
XXX.. Todo o
Cidadão poderá apresentar por escripto ao Poder Legislativo, e ao Executivo
reclamações, queixas, ou petições, e até expôr qualquer infracção da
Constituição, requerendo perante a competente Auctoridade a effectiva
responsabilidade dos infractores.</div>
<div class="MsoNormal">
XXXI. A
Constituição tambem garante os soccorros publicos.</div>
<div class="MsoNormal">
XXXII. A
Instrucção primaria, e gratuita a todos os Cidadãos.</div>
<div class="MsoNormal">
XXXIII.
Collegios, e Universidades, aonde serão ensinados os elementos das Sciencias,
Bellas Letras, e Artes.</div>
<div class="MsoNormal">
XXXIV. Os Poderes
Constitucionaes não podem suspender a Constituição, no que diz respeito aos
direitos individuaes, salvo nos casos, e circumstancias especificadas no
paragrapho seguinte.</div>
<div class="MsoNormal">
XXXV. Nos casos
de rebellião, ou invasão de inimigos, pedindo a segurança do Estado, que se dispensem
por tempo determinado algumas das formalidades, que garantem a liberdede
individual, poder-se-ha fazer por acto especial do Poder Legislativo. Não se
achando porém a esse tempo reunida a Assembléa, e correndo a Patria perigo
imminente, poderá o Governo exercer esta mesma providencia,<sub> </sub>como
medida provisoria,<sub> </sub>e indispensavel, suspendendo-a immediatamente que
cesse a necessidade urgente, que a motivou; devendo num, e outro caso remetter
á Assembléa, logo que reunida fôr, uma relação motivada das prisões, e d'outras
medidas de prevenção tomadas; e quaesquer Autoridades, que tiverem mandado
proceder a ellas, serão responsaveis pelos abusos, que tiverem praticado a esse
respeito.</div>
<div class="MsoNormal">
Rio de Janeiro,
11 de Dezembro de 1823.- João Severiano Maciel da Costa.- Luiz José de Carvalho
e Mello.- Clemente Ferreira França.- Marianno José Pereira da Fonseca.- João
Gomes da Silveira Mendonça.- Francisco Villela Barboza.- Barão de Santo Amaro.-
Antonio Luiz Pereira da Cunha.- Manoel Jacintho Nogueira da Gama.- Josè Joaquim
Carneiro de Campos.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Mandamos portanto, a todas as Autoridades, a quem o
conhecimento e execução desta Constituição pertencer, que a jurem, e façam
jurar, a cumpram, e façam cumprir, e guardar tão inteiramente, como nella se
contem. O Secretario de Estado dos Nogocios do Imperio a faça imprimir,
publicar, e correr. Dada na Cidade do Rio de Janeiro, aos vinte e cinco de
Março de mil oitocentos e vinte e quatro, terceiro da Independencia e do
Imperio.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
IMPERADOR Com Guarda.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
João Severiano Maciel
da Costa.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Carta de Lei, pela
qual VOSSA MAGESTADE IMPERIAL Manda cumprir, e guardar inteiramente a
Constituição Politica do Imperio do Brazil, que VOSSA MAGESTADE IMPERIAL Jurou,
annuindo às Representações dos Povos.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Para Vossa Magestade
Imperial ver.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Luiz Joaquim dos
Santos Marrocos a fez.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Registrada na
Secretaria de Estado dos Negocios do Imperio do Brazil a fls. 17 do Liv. 4º de
Leis, Alvarás e Cartas Imperiaes. Rio de Janeiro em 22 de Abril de 1824.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Josè Antonio de
Alvarenga Pimentel.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBKHE6MFhqNsRU4HWJo9xDGSVpQD9I8xYCxE7cJ8bGHUUaR-ppiiRERM47taMzOevlbRD-IaSI5Dwtm8oHDFXu1ZGK-Uz7zBf3XVKddfHldzSQ2OGBW_abb4adND6-oiC6h1FbaSypWap1/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBKHE6MFhqNsRU4HWJo9xDGSVpQD9I8xYCxE7cJ8bGHUUaR-ppiiRERM47taMzOevlbRD-IaSI5Dwtm8oHDFXu1ZGK-Uz7zBf3XVKddfHldzSQ2OGBW_abb4adND6-oiC6h1FbaSypWap1/s640/images+(1).jpg" width="441" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Capa original da Constituição de 1824</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #666633; font-size: 26.0pt;">Soberania e sua Titularidade<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: #666633; font-size: 26.0pt;">Foi e ainda é no século XXI com suas particularidades</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Texto adaptado<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Titular: - 1º Nação - 2º Povo<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sistemas falam uns dos outros, mas todos se protegem no
corporativismo, não importa a forma de governo, mais ou menos liberal, mais ou
menos democrático, ou simplesmente uma ditadura ou desgoverno.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro I – Tentou articular uma noção mista de soberania.
A Constituição Francesa de 1814 fica no meio do caminho, <b>D. Pedro I</b> queria seguir este modelo, porém a Assembléia Constituinte
não estava correspondendo. </div>
<div class="MsoNormal">
Devido à não correspondência a seus anseios por parte da Assembléia
Constituinte convocada, <b>Pedro I</b>
cerca-a com canhões e a dissolve.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A fachada Constitucional. Em razão disso, <b>D. Pedro I</b> diz que a nova Constituição
seria <b><i><span style="color: teal;">‘duplicadamente mais liberal’</span></i></b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Essa Constituição seria ainda, ‘submetida’ à aprovação das
câmaras municipais, como de fato foi. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Frei Caneca</b> foi
um dos únicos a escrever um <b>MANIFESTO</b>
contra essa Constituição, por considerá-la ditatorial (Vide Confederação do
Equador).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Constituição 1824 – Poder Moderador (‘Inspirado’ na obra do
filósofo francês <b>Benjamin Constant</b>).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Porém, quando <b>Benjamin
Constant</b> falou em poder moderador, ele dizia que, às vezes, os poderes
(Executivo, Legislativo e Judiciário) entram em conflito, e é necessário um
poder moderador para resolver.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Porém, seria este, um PODER NEUTRO, e seu titular não
poderia ser titular de nenhum dos outros 3 poderes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas o que trouxeram para o Brasil foi uma total corruptela
desse poder moderador idealizado por <b>Benjamin
Constant</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Constituição de 1824 foi outorgada e encaminhada para
algumas câmaras municipais, a maioria das quais aprovou-a. A de <b>Frei Caneca</b> a rejeitou.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O jurista <b>Afonso
Arinos</b> disse que a aprovação pelas câmaras corresponderia a uma
promulgação, mas esta não é a posição dominante.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: x-large;">BRASIL </span><span style="color: red; font-size: x-large;">NA </span><span style="color: red; font-size: x-large;">ÉPOCA</span></b><span style="color: red; font-size: x-large;"> </span><br />
<br />
– Mais ou menos 5 milhões de habitantes (sendo 1 milhão de escravos, 800 mil
índios, 3 milhões diversos – brancos e escravos diversos, livres, alforriados
etc).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>LÍNGUA DOMINANTE</b>: Era uma língua geral, uma mistura de português com tupi-guarani.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>ECONOMIA</b>:
Latifúndio com mão de obra escrava.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>POPULAÇÃO</b>:
Maioria rural<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>CONSTITUIÇAO de 1824</b>:
Modelo diferente da dos outros países latino americanos (onde a maioria era/tornou-se república tão logo
proclamaram-se independentes).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>BRASIL</b><br />
<br />
- Um
grande estado. Fez a independência, rompeu com a metrópole, porém colocou como
imperador o herdeiro da dinastia portuguesa [Bragança]<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- José Bonifácio – Projeto Andrada<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Constituição de 1824 – Estado Unitário<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Administrativamente dividido em províncias sem autonomia
política<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Monarquia Hereditária (Dinastia BRAGANÇA)<br />
<br />
- Monarquia
Constitucionalista = Rei reina e Governa – Imperador sem poderes absolutos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Monarquia Parlamentarista – Rei reina mas não governa<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Imperador sem maioridade – Regência Trina – Regência Una<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Bicameralismo<br />
<br />
- Câmara de Deputados - Deputados para
mandato de 4 anos<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Senado<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No bicameralismo da época do império as eleições eram
indiretas e o voto era censitário - Eram excluídos os religiosos,
militares, mulheres, escravos e mendigos. Eleitores de Paróquia (renda x)
elegiam os eleitores de província (renda 2x da dos paroquianos), que por sua
vez elegiam os deputados (renda 4x da dos provincianos).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>SENADO</b>: Vitalício
- Lista Tríplice - Escolhido pelo imperador<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Juristas mais conservadores - Marquês de São Vicente (era
o mais importante constitucionalista do império) e Pimenta Bueno<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os ministros também utilizavam o poder moderador.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>CONSTITUIÇÃO de 1824 </b>- Tinha 169 artigos Nenhum menciona a escravidão. Do ponto de vista dos direitos
humanos era moderna, elencava inúmeros direitos individuais formalmente:
liberdade, igualdade, proteção contra penas cruéis etc, porém, sua eficácia
social era NULA.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Constituição de 1824 apregoava igualdade, mas o voto era
censitário, indireto, existia a escravidão. Havia um completo descompasso entre
seu conteúdo formal e a realidade (sua eficácia social).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- De acordo com a Constituição de 1824 o Brasil não era um
Estado Laico.<br />
A religião oficial era o catolicismo. Apenas facultava-se o
exercício das outras religiões ao âmbito privado (culto doméstico sem templos).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Religião - Perseguição mais criminalização<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A relação do Brasil com a igreja católica foi chamada de
‘padroado’, OU SEJA, todas as decisões da Igreja deveriam passar pelo crivo do
imperador (nomeações, bulas papais etc). Possibilidade de mudança =
semi-rígida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É preciso mais coisas para se alterar a constituição de 1988
do que para fazer uma nova lei, logo, esta é uma Constituição rígida. A rigidez
constitucional é típica do Constitucionalismo moderno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As constituições semi-rígidas possuem uma parte rígida, onde
é necessário um processo específico para modificação de seu texto, e uma parte
flexível.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Constituição de 1824, em seus arts. de 174 a 178 afirmava
que, só poderia mudar a constituição após 4 anos. O art. 175 trata da
proposição de alteração, enquanto o art. 176 trata da reforma, lei para sanção
e promulgação.<br />
A parte concernente aos Poderes, direitos políticos e direitos
individuais e políticos obedecem ao processo específico.<br />
Nesta época não havia
controle de constitucionalidade atribuído ao Judiciário. Esta constituição
sofreu uma reforma em 1834.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">CONSTITUIÇÃO E
O MUNDO REAL<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Constituição de 1824 durou até o retorno de D. Pedro I a
Portugal devido aos problemas na sucessão da coroa portuguesa. D. Pedro só
erguia a Constituição quando queria, logo, ela não tinha importância política,
menos ainda jurídica. Assim, D. Pedro I, como a maioria das pessoas sabem,
deixou seu filho Pedro (então com 5 anos de idade) no poder.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1834, foi feito o Ato Adicional à Constituição de 1824, com
finalidade de dar maior autonomia às províncias, este ato estabeleceu também a
Regência Una. Estas inovações duraram somente 6 anos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com o advento da Lei Interpretativa deste Ato Adicional
mudou-se tudo, e foi tirada a autonomia das províncias novamente.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O segundo império foi uma ”espécie” de ”parlamentarismo”,
pois não foi muito autoritário. Neste ”parlamentarismo” existiam 2 partidos
importantes (Liberal e Conservador), mas nenhum dos dois discutia a questão da
escravidão.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil desta época existiam 36 gabinetes diferentes.<br />
<br />
A
questão da escravidão ficou de fora desta Constituição de 1824, e as pressões
inglesas para a abolição da escravidão levaram o império a criar inúmeras leis
abolicionistas (1831, 1850, 1870, 1878), cujo único objetivo era adiar o máximo
possível a abolição total.<br />
<br />
Como última cartada, porém, os grandes fazendeiros e
proprietários de escravos diziam aceitar a abolição somente se fossem
indenizados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alegavam que seus escravos eram sua propriedade, logo, não
poderiam ser destituídos de tal sem a devida indenização do Estado, o que não acabou
acontecendo com a abolição em 1888.<o:p></o:p><br />
<br />
Mesmo Brasil, mais feridas, mas a terra a tudo cura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por Mirian Karla Carneiro Guimarães</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: red; font-size: 14.0pt;">Referências<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.159</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do
Livro, 1976, p.184</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
Brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.57</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.160</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.166</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
Brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.72</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do
Livro, 1976, p.186</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
CARVALHO, José Murilo de. A Monarquia
Brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993, p.23</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do
Livro, 1976, p.254</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil
Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p.171</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do
Livro, 1976, p.244</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.161</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.66</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
Brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.16</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.167</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
Brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.17</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.168</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.169</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
COSTA, Sérgio Corrêa da. As quatro coroas
de D. Pedro I. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1995, p.315</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
Brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.56</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil
Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p.106</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Européia do
Livro, 1976, p.253</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LIMA, Manuel de Oliveira. O Império
brasileiro. São Paulo: USP, 1989, p.60</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.175-176</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
SCANTIMBURGO, João de. O Poder Moderador.
São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, p.140</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
CARVALHO, José Murilo de. A Monarquia
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
VAINFAS, Ronaldo. Dicionário do Brasil
Imperial. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p.170</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
HOLANDA, Sérgio Buarque de. O Brasil
Monárquico: o processo de emancipação. 4. ed. São Paulo: Difusão Europeia do
Livro, 1976.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
CALMON, Pedro. História da civilização
brasileira. Brasília: Senado Federal, Conselho Editorial, 2002, p.203</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
BONAVIDES, Paulo. Reflexões; política e
direito. 2 ed. Fortaleza: Imprensa Universitária, p.228</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
SCANTIMBURGO, João de. O Poder Moderador.
São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, p.20</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
LUSTOSA, Isabel. D. Pedro I. São Paulo:
Companhia das Letras, 2007, p.175</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
CARVALHO, José Murilo de. A Monarquia
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993, p.46</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
CARVALHO, José Murilo de. A Monarquia
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1993, p.23</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
SCANTIMBURGO, João de. O Poder Moderador.
São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, p.19</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
SCANTIMBURGO, João de. O Poder Moderador.
São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980, p.21</div>
<div class="MsoNormal">
Por Mirian Karla Carneiro GUIMARAES – Soberania e sua
Titularidade</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-65187380581854243012013-07-05T22:57:00.002-07:002020-07-25T09:05:34.201-07:00Funeral de Dom Pedro II<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb6w8YEZwd7nb6KdF8Pyyg1utzKDJmUDPzw5R2DFcyaLnKOZw7GpQbyWMLO-MIkllkLCACAeF_VPZ-xDC79pwEtOAtf_xvi6pfNizB1CEknNB3J3uJnMusSuAreAFdWUYkgd7Kty39exlc/s1600/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb6w8YEZwd7nb6KdF8Pyyg1utzKDJmUDPzw5R2DFcyaLnKOZw7GpQbyWMLO-MIkllkLCACAeF_VPZ-xDC79pwEtOAtf_xvi6pfNizB1CEknNB3J3uJnMusSuAreAFdWUYkgd7Kty39exlc/s400/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" width="326" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "lucida calligraphy"; font-size: 36pt; line-height: 115%;">D. Pedro II<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0jeSd0gakkdRdF3PecP9wcpzc7I-EGZhp_ZovmQhogUG5AND-wl0ypNXokfaP7AyzdiIxEXI9KE90A2hwFsWqLb7sHL200otpsvZg7GkExk1iCtkQKKFuly4w1-S-xw2VH9tt5hMdaQJU/s1600/96082707_2627412897499099_950156083868991018_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="640" data-original-width="640" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0jeSd0gakkdRdF3PecP9wcpzc7I-EGZhp_ZovmQhogUG5AND-wl0ypNXokfaP7AyzdiIxEXI9KE90A2hwFsWqLb7sHL200otpsvZg7GkExk1iCtkQKKFuly4w1-S-xw2VH9tt5hMdaQJU/s320/96082707_2627412897499099_950156083868991018_n.jpg" width="320" /></a></div>
<b><span style="color: #006600; font-family: "lucida calligraphy"; font-size: 36pt; line-height: 115%;">Um Brasileiro</span></b><br />
<b><span style="color: #006600; font-family: "lucida calligraphy"; font-size: 36pt; line-height: 115%;">Morre no Exílio</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHF-SY6news_orFnwcXMDvyre1hJlo-kTto_g0nWC_pu_ATZgkhgrfED6JVIpQ5ckf01PPbNYiAQW1JJDqR3_HVIX1xY9zlUT0UhJC_yYcnhZwBNVqF7lUH-X6LugzzrFukCOStgUaiFpW/s1600/Lissovsky-D-Pedro-II-Figura.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1000" data-original-width="600" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHF-SY6news_orFnwcXMDvyre1hJlo-kTto_g0nWC_pu_ATZgkhgrfED6JVIpQ5ckf01PPbNYiAQW1JJDqR3_HVIX1xY9zlUT0UhJC_yYcnhZwBNVqF7lUH-X6LugzzrFukCOStgUaiFpW/s400/Lissovsky-D-Pedro-II-Figura.jpg" width="240" /></a></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;">Pedro encara Pedro</span></div>
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #669900; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">Funeral<o:p></o:p></span></div>
<div style="background: white; border-bottom: solid #A2A9B1 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #A2A9B1 .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<h2 align="right" style="background: white; border: none; margin-top: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid #A2A9B1 .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #669900; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; font-weight: normal; line-height: 107%;">Funerais<o:p></o:p></span></h2>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Do nascimento, vida e queda ao exílio à morte do
imperador, as manifestações de pesar e os escritos sobre o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Grande Morto”</i> estão vinculados ao caráter político das cerimônias
fúnebres, nos quais a imagem de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro
II</b> é representada por símbolos de poder da realeza, como a coroa, o cetro e
a bandeira imperial.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Homem <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Majestade<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Cidadão Comum<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Brasileiro</span><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsHCR3Qi5dwcDmBiBkxC3OoCIyZ_yaPJsT9p96MKCEU9tZqJKQFYnYpv6cd0JCcXuA5T7ELI-pZrnyfca7_t6aR7GSMO2Yc4kCCR1wzvsHf_McYRqD6qnOHJHFLGG3cO9rh5y3ZurjPeY6/s1600/1_2ZOcNCMH0WZXIVZGDAEUAw.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="894" data-original-width="1057" height="270" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsHCR3Qi5dwcDmBiBkxC3OoCIyZ_yaPJsT9p96MKCEU9tZqJKQFYnYpv6cd0JCcXuA5T7ELI-pZrnyfca7_t6aR7GSMO2Yc4kCCR1wzvsHf_McYRqD6qnOHJHFLGG3cO9rh5y3ZurjPeY6/s320/1_2ZOcNCMH0WZXIVZGDAEUAw.png" width="320" /></a></div>
</div>
<div style="background: white; border-bottom: solid #A2A9B1 1.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: solid #A2A9B1 .75pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;">
<h2 align="center" style="background: white; border: none; margin-top: 0cm; mso-border-bottom-alt: solid #A2A9B1 .75pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #7f7f7f; font-family: "vivaldi"; font-size: 36.0pt; font-weight: normal; line-height: 107%;">Morre no Exílio</span><span style="color: #7f7f7f; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; font-weight: normal; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></h2>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Citação:</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Conforme citado no livro: BRASIL, CORAÇÃO DO
MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO, às fls. 162 (psicografia do <b>Chico Xavier</b>): </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">"O
centurião <b>Gaius Cassius Longinus</b> (o que perfurou <b>Jesus</b> com
a lança) foi chamado por <b>Jesus</b> <b>Cristo</b> que lhe
incumbiu de reencarnar no Brasil e se tornou o <b>Imperador D. Pedro II</b>."</span></i><br />
<i><span style="color: #666633; font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
momento marcado por intensas disputas memoriais, cujo cerne envolvia justamente
o lugar que esse personagem, símbolo da Monarquia, iria ocupar no passado que a
nova República estava então construindo. A luta simbólica, marcado por
diferentes interesses e interpretações, a imprensa será um dos atores
envolvidos nesse momento privilegiado de batalhas e negociações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A time marked by intense memorials disputes, whose core involved precisely the
place that this character, symbol of the Monarchy, would occupy in the past
that the new Republic was then building. A symbolic struggle, marked by
different interests and interpretations, the press is one of the actors
involved in this privileged moment of battles and negotiations.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 26.0pt;">D. Pedro II</span><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> governou o
Brasil de 23 de julho de 1840 a 15 de novembro de 1889 e partiu do país em 17
de novembro de 1889; - segundo José Murilo de Carvalho:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Governou
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“com os valores de um republicano, com a
minúcia de um burocrata, e com a paixão de um patriota”. <o:p></o:p></b></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Foi
respeitado por quase todos, não foi amado por quase ninguém”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em quase 50 anos de governo – só superados pelas rainhas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vitória </b>(1819 – 1901) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Elizabeth
II</b> (1926 -), ambas da Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foram várias as cerimônias oficiais e oficiosas de governos, instituições, da
imprensa, do povo, em homenagem a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro II</b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Paris
– Franca</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> –
Homenagens, Velório, Cortejos, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Madri
– Espanha</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> –
Homenagens, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lisboa
– Portugal</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> –
Homenagens, Velório, Cortejos, Funeral,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Rio
de Janeiro – Brasil</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
– Homenagens, Velório, Cortejos, Funeral,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Petrópolis
– Guanabara (Rio de Janeiro) – Brasil –</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> Homenagens, Velório, Cortejos, Funeral.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaJMnRKtMFH5-Vyt5TV8QoWemeNKWY1-JEpFDHC0qae0qipfvs3Pn3v9VMVXUzXQrWev9q4D_zOh95LmdQs-w8Fr0bLG0ltBuHphs8uNsUvnSr26Px2wqRJUDzoWGUv2_U7pwG1-tt2mU5/s1600/images+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="426" data-original-width="660" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaJMnRKtMFH5-Vyt5TV8QoWemeNKWY1-JEpFDHC0qae0qipfvs3Pn3v9VMVXUzXQrWev9q4D_zOh95LmdQs-w8Fr0bLG0ltBuHphs8uNsUvnSr26Px2wqRJUDzoWGUv2_U7pwG1-tt2mU5/s320/images+%25282%2529.jpg" width="320" /></a></div>
<span style="font-family: "" sans-serif "" , "serif"; font-size: 12pt;">Bandeira Brazil Império<br />
</span><span style="color: #006600; font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 30.0pt;">Último </span><span style="font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 30.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "century gothic" , "sans-serif"; font-size: 30.0pt;">Imperador das Américas<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Durante seu governo, praticou a conciliação
política apartidária, consolidando e mantendo a coesão territorial do país, sua
bandeira, seus valores.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Seu reinado consolida a Soberania Brasileira, o Brasil, o Brasileiro.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Manteve o Império junto ao Povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzJwF8kcFf8Q3YaGVy68K9bqEnfNSJPvAf9XZEgO3U-VmQI1KEQPjqUkPdKUM6-Xi-e2agZEJtMclxoa6NEHTtSW5l90-OxH_Y99iW2c-QTnveV-UaBCn7zq5qy177-A7143LUQUeTtIth/s1600/354px-Monogram_of_Peter_II.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="320" data-original-width="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzJwF8kcFf8Q3YaGVy68K9bqEnfNSJPvAf9XZEgO3U-VmQI1KEQPjqUkPdKUM6-Xi-e2agZEJtMclxoa6NEHTtSW5l90-OxH_Y99iW2c-QTnveV-UaBCn7zq5qy177-A7143LUQUeTtIth/s1600/354px-Monogram_of_Peter_II.svg.png" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Brasão do Imperador<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 28.0pt;">Dom Pedro II” <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt;">“</span></b><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Imperador
Constitucional,”</span><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">“Defensor Perpétuo do Brasil,”</span><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">“Pai do Povo.”</span><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Brasão
constituído por um escudo com um campo verde com uma esfera armilar dourada
sobreposta à Cruz vermelha e branca da Ordem de Cristo, rodeada por uma faixa
azul com 20 estrelas de prata; </span></i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Os portadores são
dois braços de uma coroa de flores, com um ramo de café à esquerda e um ramo de
tabaco em flor à direita; </span></i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">E acima do escudo
é uma coroa arqueada dourada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i><span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">Brazil e Brasil<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Os Brasis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
morreu em seu exílio parisiense, em 1891, e teve homenagem ao chefe do</span> <span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Estado,
apesar de ser deposto dois anos antes pelos republicanos brasileiros. Esta foi
uma manifestação de notoriedade internacional do intelectual da linhagem nobre,
do <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Patrono Monarca"</i>, que
participou da construção da nação brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
governou o Brasil, segundo a Constituição brasileira de 1824, a instituição da
monarquia ajudou a manter a unidade do país. No entanto, o império não estava
em um período de grande desenvolvimento econômico, porque o país dependia da
economia de escravidão e latifúndio que estava em declínio. A decadência
econômica da aristocracia de açúcar foi, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"a
causa básica da República"</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Aristocracia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em frente, uma nova aristocracia começou a aparecer na vida econômica e social
do país: - a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“aristocracia do café”</i>
veio principalmente do oeste de São Paulo, cuja intervenção na vida política
levaria à República. Houve ainda os cuidados de saúde do imperador e a
repercussão negativa sobre a política, o declínio físico de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>, um dos fatores
(justificativas) precipitante da proclamação da República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Conheceu o Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um dos poucos brasileiros que conheceu intimamente o Brasil da sua época, o povo e suas mazelas. Desde
sua primeira viagem para fora do Rio ele buscou conhecer o Brasil a fundo: - a
fauna e a flora, suas montanhas, animais. Navegou pelo São Francisco, se meteu
no sertão para conhecer a Cachoeira de Paulo Afonso. Depois da Guerra do
Paraguai começou a viajar pelo mundo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Conheceu o Mundo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Visitou os Estados Unidos de costa a costa, a maior parte do continente
europeu, a Rússia a Crimeia, o Oriente Médio e o Egito, pelo qual era
fascinado. Ele dizia que viajava <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“incógnito”</i>,
não como imperador do Brasil, mas sim como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro de Alcântara</b>. Essa sede dele pelo novo e pela velocidade vertiginosa
com que fazia as coisas ele herdou do pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 48.0pt;">Este é o Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
permanece apagado para a maioria do povo brasileiro. Conhecer seu reinado é
fundamental para se entender por que somos um país com dimensões continentais,
unido com todas as suas diversidades regionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O que hoje nos parece natural foi conseguido com o suor de muitos, a liderança
e o exemplo de amor à Pátria de um homem que encarnou completamente a missão de
construir o Brasil como um Estado nacional independente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Com a força do poder moderador, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro </b>sempre
buscou engajar o Brasil num processo civilizatório com forte cunho humanitário,
criando os alicerces de uma nação independente onde a conduta ética, a
honestidade e a liberdade de expressão fossem os valores mais respeitados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na base desse processo estavam ainda a promoção da educação e da cultura, o
incentivo à modernização industrial e à inovação tecnológica, imprensa livre, a
estabilidade política e o respeito à cidadania.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Herdeiro Brasileiro </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foi o
primeiro monarca herdeiro ao trono brasileiro, nascido no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Brasil desde 1500 já havia sido governado por reis, regentes ou títulos
honoríficos, nascido no exterior, principalmente em Portugal, conforme listagem
da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Titularia Régia</b> no final do
texto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">A Rainha Brasileira <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Portugal teve uma rainha nascida no Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria II</b> (Rio de Janeiro, 04 de abril de 1819 – Lisboa, 15 de
novembro de 1853), apelidada de "a Educadora" e "a Boa
Mãe", foi a Rainha de Portugal e dos Algarves em dois períodos diferentes:
- primeiro de 1826 a 1828, quando foi deposta por seu tio <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel</b>, e depois de 1834 até à sua morte em 1853. Era a filha mais
velha do imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro I</b> do
Brasil, que também reinou em Portugal brevemente como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro IV</b>, e da sua primeira esposa, a imperatriz consorte do
Brasil, Rainha Consorte de Portugal e dos Algarves e Arquiduquesa da Áustria, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria Leopoldina da Áustria</b>.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Dona Maria da Glória Joana Carlota Leopoldina da Cruz Francisca Xavier
de Paula Isidora Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> nasceu em 04 de abril de 1819 no Paço de São Cristóvão, cidade do Rio
de Janeiro, Reino do Brasil, sob o título de Princesa da Beira e posteriormente
Princesa Imperial do Brasil. <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Maria da Glória</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> foi a única monarca da Europa a
nascer fora de terras europeias.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Títulos da Rainha Maria II:<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Princesa da Beira<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duquesa de Bragança<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duquesa de Barcelos<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Marquesa de Vila Viçosa<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Condessa de Arraiolos<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Condessa de Barcelos<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Condessa de Neiva<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Condessa de Ourém<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Princesa Imperial do Brasil<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Princesa do Grão-Pará (1821-1826)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duquesa do Porto<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duquesa de Leuchtenberg<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duquesa de Santa Cruz<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Princesa de Eichstadt<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Princesa de Saxe-Coburgo-Gota<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt;">(Texto introduzido para contrapor
com a importância da instituição Monarquia)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Dom Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Cronologia Nascimento e Morte, pós Morte<o:p></o:p></span><br />
<i><span style="color: #444444; font-size: large;">RATIO TEMPORUM genus et mors, post mors,</span></i><br />
<i><span style="color: #444444; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Século
XIX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1825.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Nascimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Pedro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 02 de dezembro de
1825,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> vinha ao mundo o p</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">rimeiro governante nascido no
Brasil, um menino brasileiro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">, as 02h30, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">media 58
centímetros, <o:p></o:p></span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">na cidade do Rio de Janeiro, na província do Rio de Janeiro, Império do Brasil, após um trabalho de parto que durou mais de cinco horas. </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">- Sétimo filho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> e da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">imperatriz Maria Leopoldina da Áustria</b>.<o:p></o:p></span><br />
<br />
<span style="color: green; font-family: "times new roman", serif; font-size: 34.6667px;">O Nome</span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;">Seu nome, </span><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 16px;">um pouco menor do que o de seu pai, e</span><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px;"> como o de seu pai, era uma homenagem a São Pedro de Alcântara.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- </span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Pedro de Alcântara João Carlos
Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">
(Dom Pedro II) - </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">(2/12/1825-5/12/1891).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">São Pedro de Alcântara<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">- Pedro nasceu em Alcântara, na Espanha, em 1499. Franciscano de espírito e convicção era sempre de oração e jejum, poucas horas de sono, hábito surrado, grande pregador e companheiro das viagens. Como provincial, visitou todos os conventos da sua jurisdição, promovendo uma reforma de acordo com a regra primeira de São Francisco, da qual era testemunho vivo. Conhecido, sem desejar, em toda a Europa, foi conselheiro do imperador Carlos V e do rei João III, além de amigo dos santos e diretor espiritual de Santa Teresa de Ávila; esta, sobre ele, atestou depois da morte do santo: “Pedro viveu e morreu como um santo e, por sua intercessão, conseguiu muitas graças de Deus”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt;">São Pedro de Alcântara é considerado um dos grandes místicos espanhóis do séc. XVI e dos que levaram a austeridade até um grau sobre-humano, entrou no Céu com 63 anos, em 1562, após sofrer muito e receber os últimos Sinais do Amor (Sacramentos), que o preparou para o encontro com Cristo.</span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: green; font-family: "times new roman", serif; font-size: 34.6667px;">Pedro</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 48px;">Dom</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Pedro</b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> automaticamente recebeu o título honorífico de
<i>"dom"</i> como membro da realeza brasileira.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seu pai o imperador dom <b>Pedro I do Brasil</b>, filho do
rei dom <b>João VI de Portugal</b>, e, assim, o menino era membro do ramo brasileiro
da Casa de Bragança portuguesa. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Sua mãe era a arquiduquesa <b>Maria Leopoldina da
Áustria</b>, filha do imperador <b>Francisco I da Áustria</b> e irmã mais nova da
arquiduquesa <b>Maria Luísa</b>, Duquesa de Parma e segunda esposa de <b>Napoleão
Bonaparte</b>. Através de sua mãe, <b>Pedro</b> era primo direto dos imperadores <b>Francisco
José I da Áustria </b>e <b>Maximiliano do México</b>. Dentre seus ancestrais mais
distantes, destacam-se os reis <b>Carlos I da Espanha</b> e <b>Luís XIV da França</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: green; font-family: "times new roman", serif; font-size: 34.6667px;">É Apresentado a Corte</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No dia de seu nascimento, <b>Pedro</b> foi apresentado a
membros do governo reunidos no Paço de São Cristóvão pelo veador da imperatriz,
o brigadeiro-general <b>Francisco de Lima e Silva</b>. Era pequeno e foi considerado uma criança frágil e enferma. Ele herdou a epilepsia
de seus parentes espanhóis da Casa de Bourbon, apesar de ela vir a desaparecer
por completo durante a sua adolescência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: green; font-family: "times new roman", serif; font-size: 34.6667px;">Batismo</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b><span style="color: red;">Em 09 de dezembro de 1825, </span>Pedro</b> foi batizado, sua
madrinha foi sua irmã mais velha, a princesa <b>dona Maria da Glória</b>, enquanto o
padrinho foi seu próprio pai.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Pedro </b>era considerado um estrangeiro pela lei
portuguesa por ter nascido depois do reconhecimento da independência do Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Nota:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>- Porém sua irmã <b>Maria da Glória</b>, tendo nascido antes da independência, pôde
ascender ao trono português em 28 de maio de 1826 como <b>Maria II</b> depois da
abdicação de <b>Pedro I </b>(que também foi o rei Pedro IV de Portugal).<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1826.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Príncipe
Imperial do Brasil Dom<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 06 de
agosto de 1826,</span></b><span style="background: white; color: #222222; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> foi oficialmente reconhecido como
herdeiro do trono brasileiro com o título de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Príncipe Imperial”</i>, her</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">da o direito ao trono com a morte dos irmãos mais
velhos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Carlos</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- D. Pedro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
descendia diretamente das três maiores casas imperiais europeias: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bragança, de Portugal,<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Bourbon, da França, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Habsburgo, da Áustria – Hungria.</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Ama<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Após a
morte de sua mãe, <b>Pedro</b> passou a receber os cuidados de <b>Marianna
Carlota de Verna Magalhães</b>, suíça que tinha sido sua ama. O garoto a
apelidou de <b>Dadama</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Abdicação do Pai <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">D. Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 07 de
abril de 1831, </span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">após um longo conflito com a
facção liberal (que por sua vez iria mais tarde dividir-se nos dois partidos
dominantes na monarquia, o Conservador e o Liberal) dominante no parlamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D. Pedro I</span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Amélia</b>
partiram imediatamente para a Europa, onde <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro
I</b> iria lutar para restaurar sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria
II</b>, cujo trono em Portugal fora usurpado por seu irmão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel I</b>. Deixado para trás, o príncipe imperial <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b> tornou-se:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="background: white; color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 20.0pt;">Dom Pedro
II, </span><span style="background: white; color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 20.0pt;">“Imperador Constitucional e<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="background: white; color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 20.0pt;">Defensor
Perpétuo do Brasil"</span><span style="background: white; color: #666633; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 20.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Cuidadores de Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ao deixar o país, o
imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro I</b> selecionou três
pessoas para cuidarem de seu filho e das filhas remanescentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- A primeira foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio de Andrada</b>, seu amigo e
líder influente da independência brasileira, nomeado tutor. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- A segunda foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho</b>
(depois Condessa de Belmonte), que detinha o cargo de aia desde o nascimento de
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando bebê, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> a chamava de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"dadama"</i>, pois não pronunciava
corretamente a palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"dama"</i>.
Considerava-a sua mãe de criação, e continuaria a chamá-la por afeto de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"dadama"</i> mesmo já adulto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- A terceira pessoa escolhida
foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rafael</b>, um veterano negro da
Guerra da Cisplatina. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rafael </b>era um
empregado do paço em quem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro I</b>
possuía profunda confiança, e pediu que olhasse por seu filho — pedido que
levaria a termo pelo resto de sua vida em 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Regência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.<span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> Pedro I</span></b> abdicou ao trono
brasileiro a favor de seu filho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b>,
ainda criança, o Brasil foi governado por regências a primeira chamada Regência
Trina, composta por <b>Bráulio Muniz</b>, <b>Costa Carvalho </b>e <b>Francisco
de Lima e Silva</b> (pai de Duque de Caxias), após Regência Una. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
maioridade do príncipe <b>Pedro II</b> gerou uma grave questão
política. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Tutores de Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foi criado, a partir dos 05 anos de idade, por tutores designados pela
Assembleia brasileira, pois seu pai, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom
Pedro I</b>, abdicou do trono, retornando à Portugal com o resto da Família
Imperial para enfrentar seu irmão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom
Miguel</b>, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Usurpador”</i>, a favor de
sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Maria II</b>.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><o:p></o:p></span></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Pedro </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">nunca
mais viu os pais.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Criança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Acordava às 06h30 da manhã e começava seus estudos às sete, continuando até as
dez da noite, quando ia para cama. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tomou-se grande cuidado em sua educação para formar valores e personalidade
diferente da impulsividade e irresponsabilidade demonstradas por seu pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Sua paixão pela leitura lhe permitiu assimilar qualquer informação. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> não era um gênio, mas inteligente
e com grande capacidade para acumular conhecimento facilmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O Príncipe Imperial teve uma infância<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">
solitária </b>e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> infeliz.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Órfão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ficou
órfão de mãe, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Leopoldina</b>, com
apenas um ano, órfão de pai <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro I</b>
aos 10 e virou imperador do Brasil aos 14 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
era chamado de “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o órfão da nação”</i>: - uma
criança criada pelo Governo para ser um monarca, com um enorme peso nos ombros,
visto que a ausência de seu pai levara o país à pressão de movimentos armados
separatistas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1834.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Sorvete <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Aos 08 anos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro</b> experimentou
no Palácio uma iguaria internacional que acabara de desembarcar no Brasil, em
setembro de 1834: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Já
tomei sorvete de limão e de baunilha”</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
escreveria à irmã, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Maria II</b>,
rainha de Portugal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A sobremesa, segundo o ministro da França no Brasil, não foi bem recebida pelo
público logo de cara: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Nos
primeiros dias, ninguém o queria; os brasileiros diziam que o gelo queimava”</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
relataria. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Pedro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
entretanto, adorou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Voz<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo relatos orais, sem comprovação documental, o gosto pela sobremesa foi
tamanho que teria levado o menino a contrair laringite. O tratamento de
raspagem de pus nas amígdalas teria afetado permanentemente as cordas vocais do
imperador que, apesar dos quase 2 metros de altura, tinha voz fina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1840.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em maio de 1840,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> quando tinha apenas 14 anos, o
Senado rejeitou por 18 a 16 votos a antecipação de sua maioridade, depois de
uma manobra, afinal decretada em julho do mesmo ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Maioridade</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 23 de julho de 1840,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> a Assembleia Geral (o parlamento
brasileiro) declarou formalmente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro
II</b> maior aos 14 anos de idade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Lá, à
tarde, o jovem imperador prestou o juramento de ascensão ao trono. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1841.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Coroação</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 18 de julho de 1841,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> foi aclamado, coroado e consagrado Imperador do Brasil,
aos 15 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O fim
da Regência facciosa estabilizou o governo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Com um
legítimo monarca no trono, a autoridade foi revestida numa única e clara voz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Sua ascensão é decisiva para impedir que o país se partisse em vários, como na
América Hispânica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1843.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Casamento Arranjado</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 1843,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> com 17 anos, casa-se com a
princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Cristina Maria de
Bourbon</b>, filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisco I</b>,
rei das Duas Sicílias (atual Itália). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
retrato foi enviado e este revelava uma jovem e bela mulher, o que levou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> a aceitar a proposta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Eles
foram casados por procuração em Nápoles em 30 de maio de 1843, data informada
por estudiosos, apesar de haver registros de ter ocorrido em 20 de maio de
1842, em medalha comemorativa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 03 de setembro de 1843,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> a nova imperatriz do Brasil
desembarcou no Rio de Janeiro. Ao vê-la pessoalmente o imperador aparentou estar
claramente decepcionado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
pintura que havia recebido era claramente uma idealização; a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Cristina</b> real era baixa, um
pouco acima do peso, coxa e apesar de não ser feia, também não era bonita. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ele fez
pouco para esconder sua desilusão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
observador afirmou que ele deu as costas a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa
Cristina</b>, outro disse que ele estava tão chocado que precisou sentar, e é
possível que ambos tenham ocorrido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Naquela
noite <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> chorou e reclamou
para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mariana de Verna</b>: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Eles me enganaram, Dadama!"</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foram
necessárias horas para convencê-lo de que o dever exigia que ele seguisse em
frente com o matrimônio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Votos Nupciais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 04 de setembro de 1843,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> uma celebração nupcial, com a
ratificação dos votos tomados por procuração e o conferimento de uma benção
nupcial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Cara de Um, - Jeito do Outro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Parecido fisicamente com a mãe, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona
Leopoldina</b>, e nutrindo o mesmo interesse que ela pelas artes e ciências, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>, na verdade, recebeu maior
influência do pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mesmo
depois de partir para o exílio, ele trocava cartas com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> em que ora falava como pai ora dava conselhos políticos
e o ensinava a seguir a Constituição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Depois de assumir o trono, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>
chega a passar pelos mesmos lugares que o pai no aniversário da presença de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> no local e procura conversar
com pessoas que o conheceram. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em Portugal, visitou o túmulo do pai diversas vezes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Após
a visita a d. Amélia, d. Pedro dirigiu-se à Igreja de São Vicente de Fora, onde
rezou, no Panteão dos Bragança, junto ao túmulo do pai Pedro I e das duas
irmãs, d. Maria II e d. Maria Amélia”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Sr. Alc</span><span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">â</span><span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">ntara<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O que pouca gente conhece, entretanto, é o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sr.
Alc</b></span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">â</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">ntara</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b> por trás de seus diários –
do menino apaixonado por sorvete ao imperador que confessava às amantes que
estava exausto do fardo da coroa –, bem como os bastidores do golpe que baniu a
Família Imperial do Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Família <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Real e Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
Família Imperial brasileira tem sua origem na família real portuguesa,
descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de
Habsburgo e de Bourbon, que governou o Império do Brasil entre 1822 e 1889, mas
já iniciara em 1808 com a vinda da Família Real para o Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Casa Imperial do Brasil <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Fundada
por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara de Bragança</b>,
até então Príncipe Real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves e
Príncipe Regente do Brasil (representando seu pai, o rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João VI</b>), a Casa Imperial do Brasil foi soberana de 1822,
quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b>
proclamou a independência do Brasil, até 1889, quando a Proclamação da
República do Brasil derrubou a monarquia e depôs o imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro de Alcântara</b>, então,
proclamou-se imperador do Brasil, sendo aclamado em todo o território. Tendo
sido organizada dois anos depois da independência a constituição do Império do
Brasil de 1824 - a primeira carta constitucional brasileira, sendo o imperador,
segundo o documento, o chefe de estado e chefe de governo do Império do Brasil,
bem como o chefe do Poder Moderador e do Poder Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Seguindo a tradição das
monarquias ibéricas, são considerados membros da família imperial brasileira os
parentes mais próximos do imperador do Brasil, desconsiderando-se aqueles que
renunciaram aos seus direitos dinásticos. Com a proclamação da república em
1889, e consequente extinção do Império do Brasil nessa data, foi criado o
título de chefe da Casa Imperial do Brasil para o herdeiro aparente ao extinto
trono, sendo considerados como membros da família imperial brasileira os
parentes mais próximos do chefe da casa imperial, desconsiderando-se aqueles
que renunciaram aos seus direitos dinásticos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Títulos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Segundo
a Constituição de 1824 - primeira carta constitucional brasileira - aos
diversos membros da família imperial, eram-lhes reconhecidos os seguintes
títulos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sua Majestade Imperial</b> (S.M.I.):
reservado ao Imperador e à Imperatriz;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sua Alteza Imperial</b> (S.A.I.): reservado
ao herdeiro do trono brasileiro (Príncipe Imperial) e ao primogênito deste
(Príncipe do Grão-Pará);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sua Alteza</b> (S.A.) era reservado aos
demais príncipes (filhos não primogênitos do Imperador e da Imperatriz);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sua Excelência</b> (S.E.) era outorgado aos
membros restantes da família imperial (geralmente aos filhos e netos dos
príncipes), bem como às pessoas que detivessem títulos de nobreza.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimYpsHmhosIlW2x82nyOcMLfHW2su1u6dWSrHUNJBOsMhYZltFMDoAQ3HGyJSt6ZbFVXOrw7Y2SVL904XhnsEf0guVfjDqsdHLqc0epbTc7-Qt4aNPDLZOmYaMB27oylCGSC_Lk8Nj-xXm/s1600/ltima-foto-de-D.-Pedro-II-no-Brasil1-218x300.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="300" data-original-width="218" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimYpsHmhosIlW2x82nyOcMLfHW2su1u6dWSrHUNJBOsMhYZltFMDoAQ3HGyJSt6ZbFVXOrw7Y2SVL904XhnsEf0guVfjDqsdHLqc0epbTc7-Qt4aNPDLZOmYaMB27oylCGSC_Lk8Nj-xXm/s400/ltima-foto-de-D.-Pedro-II-no-Brasil1-218x300.png" width="290" /></a></div>
<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Família Imperial</span><br />
<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Varanda da
residência da princesa Isabel e do conde d’Eu, <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Petrópolis-RJ, atual Casa da Princesa
Isabel <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Da esquerda para a direita: d.
Theresa Cristina, sentada, a princesa Isabel, de braços dados com d. Pedro II,
d. Pedro Augusto e o conde d’Eu, todos em pé. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Na frente, d. Luís e d. Pedro,
príncipe do Grão-Pará. No degrau da escada, d. Antônio, sentado, aos pés de sua
avó. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Circa 1889</span><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">Bragança e Bourbon<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Como Bom Carioca<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">A Família Real vai à praia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Um costume hoje tão
corriqueiro e trivial nas cidades litorâneas brasileiras de ir à praia não
existia no Brasil até a chegada da Família Real Portuguesa em 1808 e os hábitos
mantidos pela Família Imperial Brasileira posteriormente. O Brasil, se não deve
inteiramente o banho de mar à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João
VI</b>, deve sua popularização e introdução veloz no Brasil a ele, uma vez que
não era hábito costumeiro ou civilizado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- </span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Em 1810, o Príncipe Regente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João</b> estava com uma perna infeccionada por causa de um
carrapato e, seguindo orientações médicas moderníssimas, inaugurou o costume do
banho de mar no Brasil. As teorias médicas eram originárias da Grã-Bretanha,
após os trabalhos do doutor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Richard
Frewin</b>, datados de 1749, onde apontava banhos de mar para curar doenças
físicas e até psíquicas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">O banho inaugural teve
lugar na praia do Caju, local próximo da Quinta da Boa vista, onde foi
utilizado um casarão pertencente ao negociante de café <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Tavares Guerra</b>, recebendo o nome “Chácara Imperial Quinta
do Caju”. De lá o Príncipe Regente partia para os banhos de mar regulares que
tomou para o tratamento. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João</b>
seguindo o costume europeu da época em que se resguardava o corpo, e também por
seu medo de caranguejos, foi levado ao mar em uma caixa de madeira perfurada,
para a água poder entrar, e somente suas pernas eram molhadas. Seu ferimento
foi felizmente curado após uma série de banhos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Sob o mesmo pretexto, de
tratamento à saúde e por indicação médica, a Princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Carlota Joaquina</b> e suas filhas, as Infantas de Portugal,
tomavam banhos regulares em Botafogo, perto da residência oficial da Princesa.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro I</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">, sem tantas precauções ou resguardos, tomava frequentes
banhos de mar no Flamengo. Paralelamente a Corte seguiu o exemplo e explodiu o
número de casas de banhos terapêuticos, oferecendo piscinas com água do mar e
locais para se trocar e guardar as roupas com preços que chegavam à 320 Réis, o
dobro do preço de um ingresso do Circo Olímpico, o principal da cidade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Eram evitadas as praias
principais, por elas serem verdadeiros lixões onde eram despejadas pelos
escravos as latrinas diariamente, e por causa da visibilidade, por exemplo, as
senhoras banhavam-se de madrugada, para não serem vistas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Em 1860, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> contribuiu ainda mais para
sua popularização iniciando um grande projeto sanitarista na capital do
Império, limpando as praias principais e introduzindo um sistema de esgoto. A
partir disto as praias centrais começaram a ser frequentadas e a moda se
popularizou, ganhando mais adeptos, tornando-se um costume tipicamente
brasileiro e cada vez mais afrouxando as normas de pudor.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Baseado
parcialmente no texto de Álvaro Silva para revista “Aventuras na História”<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">O Pai -Dom Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Informativos:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro I teve 8 irmãos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Maria Teresa, Antônio
Pio, Maria Isabel Francisca, Francisca, Isabel Maria, Miguel I, Maria da
Assunção, Ana de Jesus. Todos eles, inclusive D. Pedro I, filhos de D. João VI
e Carlota Joaquina de Bourbon.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro I</span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"> chegou ao Brasil com apenas 9 anos de
idade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Com a invasão das tropas
napoleônicas em Portugal, em 1807, a família real portuguesa foi forçada a
fugir para o Brasil e, nessa época, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b> tinha apenas 9 anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro I comia com as mãos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Temendo ser considerada
esnobe, a Imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Leopoldina</b>, primeira
esposa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>, abandonou os
talheres que usava na Europa. Os dois comiam com as mãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Muitos filhos e Bastardos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro I</span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"> teve oito filhos legítimos com a
Imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Leopoldina</b>,
arquiduquesa da Áustria, e um com a Imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Amélia</b>. Quanto aos bastardos, sabe-se que só com a sua amante
mais famosa, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquesa de Santos</b>, ele
teve cinco filhos. Não há um número oficial de quantos filhos ele teve fora do
casamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Sucess</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">ã</span><span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">o <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro I </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">não era o primeiro na linha de sucessão</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, o trono de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João VI</b> estava destinado ao seu filho mais velho, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Francisco Antônio</b>, mas ele morreu de
causas desconhecidas aos 6 anos de idade, abrindo espaço para o segundo filho, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b>, que se tornou o primeiro da
linha de sucessão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">O Filho -Dom Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D.
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> também não.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
monarca brasileiro perdeu dois irmãos mais velhos no Rio de Janeiro antes que
eles completassem dois anos de idade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Era o terceiro
na linha de sucessão, acabou se tornando Imperador ainda criança, com a
abdicação do pai a seu favor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro II é brasileiro.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- O Imperador do Brasil
nasceu no Palácio na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Nomes <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Nessa época, quando uma
criança nascia, era usado como método para a escolha do nome a homenagem aos
descendentes, sendo assim, eles colocavam na criança o nome do pai, da mãe, da
avó, do avô, da bisavó, do bisavô etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Descendência<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Afonso Pedro, Príncipe Imperial</span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">,
Afonso Pedro de Alcântara Cristiano Leopoldo Felipe Eugênio Miguel Gabriel
Rafael Gonzaga, ou simplesmente Dom Afonso, (Rio de Janeiro, 23 de fevereiro de
1845 — Rio de Janeiro, 11 de junho de 1847) foi o Príncipe Imperial e herdeiro
aparente ao trono do Império do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Isabel, Princesa Imperial</span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">,
Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de
Bourbon-Duas Sicílias e Bragança (Rio de Janeiro, 29 de julho de 1846 – Eu, 14
de novembro de 1921), apelidada de "a Redentora", foi a segunda
filha, a primeira menina, do imperador Pedro II do Brasil e sua esposa a
imperatriz Teresa Cristina das Duas Sicílias. Como a herdeira presuntiva do
Império do Brasil, ela recebeu o título de Princesa Imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Leopoldina do Brasil</span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">, -
Leopoldina Teresa Francisca Carolina Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de
Bragança e Bourbon (Rio de Janeiro, 13 de julho de 1847 — Viena, 7 de fevereiro
de 1871).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Pedro Afonso, Príncipe Imperial</span></b><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">,
Pedro Afonso Cristiano Leopoldo Eugênio Fernando Vicente Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga, ou simplesmente Dom Pedro, (19 de julho de 1848 - [1]10 de janeiro de
1850) foi o Príncipe Imperial e herdeiro aparente ao trono do Império do
Brasil. Nascido na cidade do Rio de Janeiro, foi o quarto e último filho do
imperador Dom Pedro II do Brasil e da princesa Teresa Cristina das Duas
Sicílias e, portanto, membro do ramo brasileiro da Sereníssima Casa de
Bragança. Dom Pedro Afonso foi visto como vital para a viabilidade futura da
monarquia, que havia sido posta em perigo pela morte de seu irmão mais velho,
Dom Afonso Pedro, ocorrida um ano antes de seu nascimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Pai</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> foi um bom pai, mas firme,
foram quatro filhos, dois meninos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Afonso</b>
e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b> e duas meninas, mas somente
sobreviveram: - as Princesas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel </b>e
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldina</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Educação das Filhas</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O
imperador ofereceu às filhas o mesmo ritmo de estudos a que foi submetido na
infância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
rotina diária de estudos prolongava-se por nove horas e meia, seis dias por
semana. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Incluía aulas de latim, inglês,
francês e alemão, história de Portugal, da França e da Inglaterra, literatura
portuguesa e francesa, geografia e geologia, astronomia, química, física,
geometria e aritmética, desenho, piano e dança”, </i>escreve Laurentino Gomes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Mais tarde, passaram a incluir
também o italiano e o grego, história da filosofia e economia política. No
começo, o imperador encarregava-se pessoalmente das aulas de geometria e
astronomia. Chegou a escrever um tratado sobre astronomia para as princesas.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Tanta
cultura assim, porém, acabou fazendo mal às moças. A historiadora Mary del
Priore, autora de O Castelo de Papel, sobre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b> e seu marido, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gastão
de Orléans</b>, o Conde d’Eu, afirma que a erudição não deixou marcas na
princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Horas de aulas particulares massivas não significam
a justa apreensão da matéria”</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, diz Mary.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Que o diga a cartinha enviada ao
pai quando chegou ao Recife: <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">‘O que mesmo haviam feito por lá
os holandeses?’ Ela não se lembrava mais.”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
historiadora vai além: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Suas leituras eram censuradas
pelo pai e pelo marido e seus melhores conhecimentos eram focados na vida
doméstica”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Fatos e Costumes em Família</span><span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 24.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Pedro I</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II
de Bragança</b>, com suas famílias, possuíam hábitos próprios e muito curiosos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Casamento <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Com menos de 10 anos de idade<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Era comum que as
mulheres casassem muito novas. A partir do momento em que elas estivessem
prontas para ter herdeiros, já podiam consumar o casamento com um homem de,
geralmente, mais de 20 anos de diferença. Os matrimônios eram arranjados e
feitos como contratos que gerassem benefícios para as duas famílias envolvidas.
Muitas vezes os noivos só se conheciam no dia do casamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Dona</span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlota Joaquina</b>
(princesa da Espanha e mãe de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>),
por exemplo, casou-se com menos de 10 anos com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João de Bragança</b> (príncipe de Portugal) em um acordo entre os
dois países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Vida</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Era
costume na Família Imperial, que não acordava cedo, iniciar o almoço às 9h da
manhã, a ceia às 16h. Todos já estavam preparados para dormir às 19h.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Troca de
Maridos</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">As
princesas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldina</b> iam casar no mesmo dia, a
primeira com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duque de Sachsen </b>e a
segunda com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde D’Eu</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">No
entanto, nas vésperas da cerimônia, uma se apaixonou pelo pretendente da outra
e elas decidiram trocar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Assim, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel </b>casou com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde D’Eu</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldina </b>com
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sachsen</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Duas Casas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Petrópolis era a passagem
do Caminho Novo, também conhecido como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Caminho
do Ouro</i>”, ligando Rio de Janeiro a Minas Gerais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Conta-se que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro I</b> parou na fazenda do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padre Corrêa</b> — terreno que hoje se
encontra o bairro Corrêas, em Petrópolis — para descansar, pois o período de
viagem do Rio de Janeiro até Minas Gerais era de 12 a 15 dias, e nessa parada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro I</b> se encantou com o clima
ameno, que lembrava muito o da Europa. Além disso, a filha dele, Princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Paula Mariana</b> de 5 anos, que vivia
muito doente, recuperou-se quando esteve lá. Por esses motivos, ele decidiu
comprar uma fazenda naquela região: a fazenda <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Córrego Seco”</i>. Daí começa a relação entre a Família Imperial e a
fundação de Petrópolis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Palácio
de Inverno – </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Corte, Rio de Janeiro, ficavam em média de acordo
com o clima ou questões, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">seis
meses no Palácio Real na Quinta da Boa Vista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Palácio
de Verão</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> – Cidade Imperial, Petrópolis, </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Com a morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> herdou a fazenda do Córrego Seco e, assim como seu pai,
encantou-se com o local e o clima ameno. Ele gostou tanto de Petrópolis que
criou o Palácio de Verão (hoje conhecido como Museu Imperial) e a colônia
agrícola. </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Este tornou o local onde a Família de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> vinha veranear. Ele, junto a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Cristina</b> e as filhas, passavam seis meses no pequeno
palácio de Petrópolis. </span><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Banheiro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Cada
membro da Família no palácio possuía seu próprio banheiro, com banheira, bacia
e lavatório de louça. Não havia água encanada - tudo era carregado através de
baldes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Banho<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">A Família Imperial só
tomava banho de três em três dias, pois achava que ia tirar a proteção da pele,
podendo morrer mais cedo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Louças e Prataria<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">As louças da Família
Imperial, usadas no dia a dia, eram de serviço inglês, com brasões da coroa e
detalhes de renda de ouro. Cada serviço tinha uma marca para indicar a quem
pertencia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Menus<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">D. Pedro II</span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;"> tinha um hábito peculiar de colecionar
menus de almoços, recepções e jantares oficiais, no Brasil e exterior, mesmo
sendo homem de pouco luxo, apreciava o serviço.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Louças
Individuais</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">No círculo
interno da nobreza brasileira, as louças (penico) eram chamadas de serviços.
Cada utensílio pertencia a um nobre e possuía uma marca, normalmente um
monograma, que indicava o dono.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Higiene
Bucal</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Era comum
no Palácio o consumo de folhas de fumo para a proteção bucal: - a folha era
mascada e cuspida na escarradeira. Isso era considerado elegante à época. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Como os
nobres não escovavam os dentes, essa era a melhor maneira de cuidar da saúde
bucal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Gabinete
de Estudo</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>, o local preferido do
Palácio era seu gabinete de estudos. Relatos da época apontam que ele passava a
maior parte do tempo no cômodo, em leitura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Existia
até uma cama no local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Leques da
Sedução</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Entre as
mulheres da época, os leques eram usados principalmente na hora da paquera.
Existiam mais de 98 formas de transmitir mensagens através dos leques, como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leque colocado próximo ao coração</b>: “você me conquistou…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leque fechado tocando o olho direito</b>: “quando poderemos nos ver?”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Movimentos ameaçadores com o leque fechado</b>: “não seja imprudente!”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leque meio aberto pressionando os lábios</b>: “você pode me beijar…”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Fotos em Família<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">“A fotografia na época
era parte de um século, o século XIX, de mudanças no mundo. Era você
fotografar, você gravar a realidade. Não uma pintura, que pintava de acordo com
o olho do pintor e do pintado. E <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom
Pedro II</b> quis que o Brasil não perdesse esses momentos”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Em uma foto a
imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Cristina</b> aparece
de costas, era uma foto ousada para a realeza naquela época. E era também um
registro da disposição dessa família em mostrar o que havia por trás das
aparências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- O que se vê são vários
momentos da vida privada dessa família, como a princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>, filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro
II</b>, trocando afeto com os filhos e o marido. As crianças brincam como em
qualquer família. Fotos bem comportadas, mas incomuns para outras Cortes do século
XIX. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">“Há um traço brasileiro,
um traço tropical. Você tem uma Família Imperial que tem um grande
despojamento. Transparece em muitos momentos, primeiro a família e,
secundariamente, a sua condição de família imperial”.</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1847.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Parlamentarismo</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O monarca
instaurou o parlamentarismo no Brasil em 1847, ao abdicar de parte das
atribuições governamentais em favor de um presidente do Conselho de Ministros,
uma espécie de primeiro-ministro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1851.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Mecenas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foi um dos primeiros monarcas a oferecer seu real patrocínio a um fotógrafo,
juntamente com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">rainha Victoria</b> da
Inglaterra (1819 – 1901), quando, em 1851, permitiu que Buvelot & Prat, que
haviam realizado uma série de daguerreótipos de Petrópolis – todos
desaparecidos – usassem as armas imperiais na fachada de seu estabelecimento
fotográfico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1862.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Consagrar-se<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A unidade do Brasil foi consolidada, as principais capitais brasileiras se
modernizaram, a ciência e a cultura se desenvolveram. Sinais, sobretudo estes
últimos, de um reinado que, não obstante o conservadorismo escravista dominante
perseguiu sempre uma pauta liberal, humanista e civilizatória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em
seu diário de 1862, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b>
declarou:<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Nasci
para consagrar-me às letras e às ciências, e, a ocupar posição política,
preferia a de presidente da República ou ministro a imperador”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
De fato, no século XIX, muito do que se fez no Brasil nos campos das letras e
das ciências deveu-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b>, um
dos monarcas mais eruditos de sua época.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Áreas
como a ciência e a cultura eram especialmente caras para ele, bem como a
preservação do passado. Ele ficava bravo quando ia ao Egito, país que adorava,
e via que os monumentos históricos recebiam menos verba que as novas
construções”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Interessado
pelas letras e pelas artes mantém correspondência com cientistas europeus,
entre eles <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pasteur </b>e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gobineaude</b>, e protege os intelectuais e
escritores. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1864.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Guerra do Paraguai<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No
período em que <b>Dom Pedro II</b> era imperador também ocorreram a
Guerra do Paraguai, que se arrastou de 1864 a 1870.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Com a
vitória, <b>D. Pedro II</b> consolidava sua imagem como monarca e
garantia o respeito internacional tanto pela dignidade quanto pela forma
patriótica com que exercia o poder, além de seu patronato à ciência e às artes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1872.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcOnfMBTAAQfB-Db0KHNH1fCUU1RaATMlKMNAyvcFfbmRXLRCy7zxHbWYdo9ywN2XyP6qzNu_nAIqMLiubyCacBqgug5WEoUr2cAOI0P54q_HQoR9K0eVP_qEgHLZyCqIBUvtjIJQOvDNg/s1600/1c3a302f4dbd22be467b28643c6b7abc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="357" data-original-width="236" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcOnfMBTAAQfB-Db0KHNH1fCUU1RaATMlKMNAyvcFfbmRXLRCy7zxHbWYdo9ywN2XyP6qzNu_nAIqMLiubyCacBqgug5WEoUr2cAOI0P54q_HQoR9K0eVP_qEgHLZyCqIBUvtjIJQOvDNg/s400/1c3a302f4dbd22be467b28643c6b7abc.jpg" width="263" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">D. Pedro II na abertura da Assembleia
Geral, 03.05.1872, </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">após o retorno de sua primeira viagem ao exterior,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Pedro Américo de Figueiredo e Mello, 1872 <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Acervo Museu Imperial/Ibram/Ministério da
Cultura<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Economia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Calmo e
inteligente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> é
prestigiado pelo progresso que promove na economia brasileira com a introdução
da produção cafeeira e a ampliação da rede ferroviária e de telégrafo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Educador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Era um educador que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“invadia”</i></b> de surpresa as aulas em seu colégio, pedia licença ao
professor, e ministrava ele mesmo a aula, independentemente de qual fosse a
matéria, pois dominava seu conteúdo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Viajante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Durante
seu reinado, viaja para várias partes do mundo, conhecendo quase toda a Europa,
os Estados Unidos e o Canadá.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Grafiteiro Internacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Assim como muitos viajantes, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro
II</b> tinha a mania de grafitar o próprio nome pelos locais onde passava.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eVtNRt3DdHq8fKvuQmjEhfqtg9GPBgRxxSMmy01TzSfmZ6GIJk2jg4RF1btmGObZtEvtE7EZY9ZY2YAKOGsHdHBmVxcENYyPeekzaqfPaUiBAlopZQuVx9oI2HZhPlgVYmHwF0uay5qY/s1600/Santuario-do-Caraca-Pedra-na-qual-o-D-Pedro-II-escorregou-web.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1067" data-original-width="800" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eVtNRt3DdHq8fKvuQmjEhfqtg9GPBgRxxSMmy01TzSfmZ6GIJk2jg4RF1btmGObZtEvtE7EZY9ZY2YAKOGsHdHBmVxcENYyPeekzaqfPaUiBAlopZQuVx9oI2HZhPlgVYmHwF0uay5qY/s320/Santuario-do-Caraca-Pedra-na-qual-o-D-Pedro-II-escorregou-web.jpg" width="239" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Carara</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No Egito, escreveu o nome nas pedras externas da Pirâmide de Quéops, no
sarcófago da mesma pirâmide e em uma ruína próxima de onde ele acampou. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Sobre
a experiência disse: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Só
se faz ideia da altura da grande pirâmide quando se observam os que por ela trepam
e vá-se tornando cada vez mais pigmeus”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Além dessa, deixou uma inscrição numa rocha em Imatra, na Finlândia, em 1876.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfaRatLPqQI2wq6Y1BZkVKP2c_biBDO3okfw9DIul8puS4EyBeccA3k4YL7IXL0hiAXUHz_T4JrdCFYMfZPJO7TNHb8P0hGc8zWsTk_WuM4WIVCIJEUFQBboXYlqAJA7EUgcunxVhle5OZ/s1600/pedra_dom_pedro_finlandia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="720" data-original-width="1280" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfaRatLPqQI2wq6Y1BZkVKP2c_biBDO3okfw9DIul8puS4EyBeccA3k4YL7IXL0hiAXUHz_T4JrdCFYMfZPJO7TNHb8P0hGc8zWsTk_WuM4WIVCIJEUFQBboXYlqAJA7EUgcunxVhle5OZ/s400/pedra_dom_pedro_finlandia.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Rocha grafitada por Dom Pedro II, Imatra, Finlândia
- 1876<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1884.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Amante Profissional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Apesar da fama de bom moço, em contraposição ao conhecido perfil fanfarrão do
pai, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> teve seu séquito
de amantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Além de seu conhecido caso com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">condessa
de Barral</b>, o imperador viveu tórridos romances com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">condessa de Villeneuve</b>, de origem espanhola, e com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">condessa de La Tour</b>, nascida na França.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Cartas inéditas não apenas revelam pedidos por fotos, fios de cabelo e cálidas
declarações de amor, como mostram a face <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“malandra”</i></b> do imperador, que se
dizia exclusivamente apaixonado por cada uma das amantes – ao mesmo tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 31 de março de 1884,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">escreveu à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">condessa
de La Tour</b>: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“(…)
acredite que eu a amo com paixão, (…) que deve estar certa de que nunca senti,
por quem quer que seja, o que sinto por você”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um mês depois das juras de amor, escreveu à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ana Maria</b>, a condessa de Villeneuve: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Quantas
loucuras fizemos sobre a cama grande com os dois travesseiros. Amo-te cada vez
mais, e não posso expressar suficientemente o que sinto por ti”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Último Gabinete<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- O último gabinete da Monarquia
Parlamentarista foi chefiado pelo Ministro do Império <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Afonso Celso de Assis Figueiredo</b>, visconde Ouro Preto, que nunca se
conformou com o golpe que o derrubou e que depôs o Imperador. <o:p></o:p></span><br />
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1888.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Escravidão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No seu reinado, o país venceu a luta contra a escravidão que, segundo ele, era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“uma
terrível maldição sobre qualquer nação, mas ela deve, e irá, desaparecer entre
nós”</i></b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 13 de maio de 1888,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> e assinada a lei Áurea pela
Princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>, regente do Império,
acabando com a escravidão no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Prefiro
perder a coroa a tolerar a continuação do tráfico de escravos”</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Monarca Democrático<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dom Pedro II </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">não
era contra o movimento republicano, a ponto de afirmar em seu diário: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Abdicaria
como meu Pai se não me achasse ainda capaz de trabalhar para a evolução natural
da república”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo ele, esse era um estágio superior ao império, mas os brasileiros ainda
precisavam receber uma educação de base para serem capazes de votar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A simpatia era tamanha que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>
chamava republicanos para ocuparem cargos no governo desde que fossem os mais
preparados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Território Brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">O Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> foi
figura central para a manutenção da unidade territorial brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em quase
meio século de reinado, <b>D. Pedro II</b> presidiu a solução dos
grandes problemas que, quando ele subiu ao trono, ameaçavam a própria
existência do país como nação una.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">À beira
da fragmentação em 1840.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Mesmo
quando ainda era criança, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">om Pedro II</span></b> teria tido uma
importância simbólica. Cerqueira explica que, sem a existência da figura do
imperador, o Brasil teria se desintegrado em vários estados, talvez medilcres,
na década de 1830, período em que <b>Dom Pedro I</b> (pai) deixou o
Brasil; o país teve que ser governado por Regentes, com mão de ferro, mantendo
a integridade territorial, em cima do herdeiro nato, o menino <b>Pedro</b>,
durante a Regência ocorreram inúmeras revoltas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Se não tivesse essa criança como centro do poder
no Rio de Janeiro, não teria havido a continuidade do Brasil. O Brasil teria
deixado de existir. Teriam sido criados diversos países aqui. Depois, em seu
governo, foi ele que solidificou todas as instituições nacionais”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Brasil em 1889, exibia poucos sinais de fratura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
tráfico fora extinto, e a escravidão fora abolida, não da forma como queria dom
Pedro e muito menos como queriam os latifundiários, o ressarcimento pela perda
do patrimônio escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
instabilidade política havia sido substituída pela consolidação do sistema
representativo e pela hegemonia do governo civil, em nítido contraste como o
que se passava nos países vizinhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Na
política externa, o Brasil definira com clareza e preservara seus interesses na
região platina, e ganhara a respeitabilidade diante da Europa e dos países
americano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Imprensa Livre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Durante seu reinado havia muita liberdade de imprensa, e talvez nenhum político
ou chefe de estado tenha sido tão caricaturado como ele. Somente o político <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, um dos políticos que mais
contribuíram para sua derrubada, e que teve projeção nos governos seguintes
talvez tenha sido também tão caricaturado, mas certamente não tanto quanto ele.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Fracassos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Oligarquias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Alguns fracassos ocorridos durante seu reinado, se deveram em grande parte aos
gabinetes eleitos e conselheiros, que eram a grande maioria grandes
latifundiários e seus interesses, embora <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b> sempre procurasse se cercar de homens cultos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Mentiras e Traição<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Golpe <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1889. </span><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Rio de Janeiro - Capital Imperial </span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No ano seguinte à assinatura da Lei Áurea, que extinguiu a escravidão no
Brasil, o golpe republicano sem nenhum apoio popular, começa a ser tramado para
derrubar o Império. <o:p></o:p></span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgra_wmJE-RboyBB7Mr_zkMI1obvpA7hyphenhyphenh1F9VnRX4RWaj6BNKgKGcwzeeTwwlNftWlkD0MXlZBjx3ias6DwMVmCv4RtDv8HaKg3Qkae0MVfWTMdjCOfSWfz6BEN767OGoaJyU603mGgvps/s1600/92131520_3027392103990745_7210243038713234579_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="565" data-original-width="1080" height="334" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgra_wmJE-RboyBB7Mr_zkMI1obvpA7hyphenhyphenh1F9VnRX4RWaj6BNKgKGcwzeeTwwlNftWlkD0MXlZBjx3ias6DwMVmCv4RtDv8HaKg3Qkae0MVfWTMdjCOfSWfz6BEN767OGoaJyU603mGgvps/s640/92131520_3027392103990745_7210243038713234579_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rio de Janeiro - Capital do Império</div>
<div style="text-align: center;">
15.11.1889</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- O
último Imperador do Brasil, <b>Sua Majestade Imperial D. Pedro II</b>, foi
retirado do poder, em um governo democrático, pois a última amarra a escravocata
havia terminado um ano antes, e mesmo se assim quisesse a República o
imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.<span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> Pedro </span></b>era pessoa de diálogo, um estadista, não se
furtaria as argumentações.</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Golpe sem o Povo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 15 de novembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">a grande maioria dos
soldados que integravam as tropas golpistas não estava consciente de que se
pretendia derrubar a Monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Imperador volta a Corte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No trajeto entre Petrópolis, onde a Família Imperial se encontrava no momento
da Proclamação da República, e a Corte no Rio de Janeiro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>, que já havia sido informado do levante, sua esposa e
filhos seriam transportados por um ferroviário simpático à causa republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Um Republicano Ferroviário<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Este ferroviário simpático à causa republicana seria uma das principais
testemunhas oculares da partida em Petrópolis-RJ: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Eu
me encontrava na plataforma e presenciei toda a cena (…) verdadeiramente
consternado, apesar das minhas convicções republicanas”</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
escreveu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Duarte da Silveira</b>,
que relataria também o nervosismo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperatriz
Teresa Cristina</b> e o semblante tristonho do monarca: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Apesar
da firmeza com que o imperador se exprimia, lia-se na sua fisionomia um grande
abatimento. Não era o mesmo homem que, dias passados, tinha se dirigido à minha
pessoa”</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Está Feito</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O golpe
foi feito, pois sabiam se o povo fosse consultado não haveria República naquele
momento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
golpe militar liderado pelo <b>marechal Deodoro da Fonseca </b>e
articulado pelo<b> coronel/professor Benjamim Constant </b>e seus
comparsas, uma trupe, alguns com ideais outros não, mas que viviam a mercê
do governo, mas queriam mais poder, (muitos foram sobrepujados pelo próprio
Exército),<b> </b>fizeram o que fizeram a revelia do povo, pois se o
tivessem consultado, ainda seriamos uma <b>monarquia parlamentarista</b>,
mas este ato golpista acabou com a instauração da República em 15 de
novembro de 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Nunca iremos saber o que teria acontecido se
as águas do destino tivessem seguido seu Caminho."<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Genro Cronista <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Conde d’Eu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 16 de novembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">todos permaneceram
detidos no Paço, com soldados com baionetas e cavalarianos cercando o prédio. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um dos principais <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“cronistas”</i> dos
momentos que se seguiram à queda do império foi o genro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde D’Eu</b>,
marido da princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foi ele quem relatou hora a hora da manhã de 16 de novembro. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Por
volta das 7h trouxeram-me os jornais que comunicavam a Proclamação da República
(…) os empregados do palácio tinham lágrimas nos olhos”, narra o conde, que
registrou também a reação do imperador após receber o telegrama que comunicava
a revolução. Segundo ele, Dom Pedro afirmou que “(…) estava pronto para partir
até mesmo nesta noite”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Neste momento, prossegue o genro, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“a
imperatriz jogou-se sobre uma poltrona enquanto escutava gritos nervosos de uma
de suas camareiras, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel </b>e quase
todas as senhoras começaram a chorar”.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Confinados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Família Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Imperador e a Família Imperial, são confinados ao Paço da Cidade do Rio de
Janeiro, e cercados por tropas rebeldes, onde recebe a mensagem do governo
provisório sobre a proclamação da República, com a tranquilidade do Imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> recebe a
carta do major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Solón</b> informando a
república do Governo Provisório golpista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
oficiais de alta patente não tiveram coragem de encarar o imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- “A Família Imperial não reagiu”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Entregou com serenidade sua posição: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Pois,
se tudo está perdido, haja calma. Eu não tenho medo do infortúnio”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Evitar um Banho de Sangue</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O imperador, simpático à ideia republicana, enxergou o fim do regime monárquico
e não desejou lutar por ele. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Se
tivesse reagido, como queria o <b>conde d’Eu</b>, genro do imperador e
marido da <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">princesa<b> Isabel</b></span>,
teria havido um banho de sangue, uma guerra civil enorme no Rio de Janeiro se
espalhando para as Províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Para
evitar essa guerra, a Família Imperial decide se retirar do país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperador</b> responde ao governo
provisório:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 22.0pt;">"À vista da representação escrita que me foi entregue hoje às três
horas da tarde, resolvo, cedendo ao Império das circunstâncias, partir com toda
minha família para a Europa amanhã, deixando essa Pátria, de nós estremecida, a
qual me esforcei para dar constantes testemunhas de entranhado amor e dedicação
durante quase meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de Estado.
Ausentando-me, pois, eu com todas as pessoas da minha família conservarei do
Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e
prosperidade".</span><span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 22.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">(Rio de
Janeiro, 16 de Novembro de 1889)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ficou acertado que por volta das 15h00, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro II</b> e os demais embarcariam, tendo sido permitido a ele assistir de
manhã à missa na Capela do Carmo, vizinha ao palácio. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Na
realidade, entre as discussões e desacordos, os republicanos golpistas </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">(civis e militares) </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">decidiram que o
embarque da Família Imperial fosse feito de madrugada. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> estava </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">debilitado pela diabete. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Era
para que a população que nada sabia o que acontecera, não visse e se
manifestasse a favor do amado Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">O Exílio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Consumado o golpe que derrubou o segundo império no Brasil, o militares
decidiram expulsar do país <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>
e a família imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Saída às Pressas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 17 de dezembro de 1889,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> domingo, na
madrugada, chovia</span>, <span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">o
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d´Eu</b> foi inesperadamente
despertado com a chegada do seu ajudante de ordens, o tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Nepomuceno de Medeiros Mallet</b>,
acompanhado do brigadeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Simeão de
Oliveira</b>, com um comunicado do governo provisório que temia um derramamento
de sangue na partida da Família Imperial durante o dia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Acordado, o Imperador foi informado que deveria se vestir para embarcar. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Nepomuceno de
Medeiros Mallet</b>, queria que o soberano destronado, sua mulher, a imperatriz
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Thereza Cristina</b>, sua filha, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">princesa Isabel</b>, seu genro, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde D’ Eu</b>, e seus quatro netos
embarcassem para o exílio naquele momento – às duas horas da manhã.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O objetivo declarado dos republicanos era evitar que, num embarque durante o
dia, simpatizantes mais exaltados do novo regime hostilizassem o monarca e seus
familiares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O objetivo real era o oposto exato: tornar mais difícil que viessem à tona
manifestações de solidariedade a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro II</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O almirante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Artur Silveira da Mota</b>,
o barão de Jaceguai, amigo da família imperial, ainda tentou ajudar Mallet a
dobrar o imperador, dizendo que se temiam manifestações de estudantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“E
quem faz caso de estudantes?”</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">, irritou-se o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">– <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Não sou negro fugido, não embarco a esta hora”.<o:p></o:p></b></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Negro
fugido”, o imperador cometia uma involuntária auto ironia. Não havia mais tal
necessidade de fuga para a liberdade. Era recente, coisa de ano e meio, mas não
havia mais. Sua filha, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>,
parecia saber que deixavam o país, em boa parte, por causa disso: “Talvez seja
devido a essa lei que estejamos indo para o estrangeiro, mas se as coisas
fossem repostas, não hesitaria em assiná-la novamente”, disse a princesa,
apontando para a mesa na qual havia mandado gravar no mármore a data de 13 de maio
de 1888 – data da assinatura da Lei Áurea.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Mas, por volta das três da manhã, foi escoltado juntamente com a Imperatriz e
toda a Família, além de alguns amigos, para o Cais Pharoux, bem atrás do Paço
Imperial, atual Praça XV. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Somente um coche negro puxado por dois cavalos estava à disposição, onde foram
os imperadores e a princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>;
os demais seguiram a pé. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Cruzador Paraíba<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Uma lancha do Arsenal de Guerra, tripulada por quatro alunos da Escola Militar,
aguardava-os, sendo transportados para o pequeno cruzador Parnaíba, apelidado
de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"gazela do mar"</i>,
fundeado na Baía da Guanabara, próximo à Ilha Fiscal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Filhos da Princesa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Às 10h00 da manhã chegaram os três jovens príncipes, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro</b> de 14 anos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz</b>
de 11 anos, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio</b> de 8 anos, que
se encontravam em Petrópolis, acompanhados pelo seu preceptor, o barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ramiz Galvão</b>, e do engenheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b>, amigo da família
imperial, que havia subido a serra especialmente para trazer os filhos da
Redentora e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d´Eu</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A bordo, profundamente abalada, estava a Imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Theresa Christina</b>, que muito chorava; não menos comovida estava
a Princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>, mas aliviada com
a chegada dos seus filhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Suborno ou <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Cala a Boca dos Golpistas</span><span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O segundo decreto assinado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro
da Fonseca</b> concedia ao Imperador deposto uma soma de dinheiro para sua
viagem à Europa, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">mandou retirar dos cofres públicos 5 mil contos, o
equivalente em dinheiro a aproximadamente 4,5 toneladas de ouro, para dar como
forma de indenização à Família Imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jerônimo Teixeira França</b>
foi incumbido de levar esse documento do governo provisório a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>; primeiramente deveria ser
entregue no Paço, mas o major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mallet</b>,
receando que o imperador pudesse criar algum mal estar no momento, não deixou
entregá-lo, o que foi feito somente a bordo do Parnaíba. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Reação enérgica de D. Pedro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D.
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, além de
negar, disse que ninguém de sua Família o receberia, e pediu que caso o
dinheiro já tivesse sido retirado, que fosse feito um documento que comprovasse
que o dinheiro fora devolvido, e terminou com a frase:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Com que autoridade esses senhores dispõem do
dinheiro público?"</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Era a
primeira tentativa republicana (ato comum hoje) de desvio do dinheiro do Povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Vale
lembrar que outro ato bastante comum hoje - o aumento dos próprios salários dos
parlamentares, também começou no pós-Golpe republicano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
- D. Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> passou
49 anos governando o Brasil, e durante todo seu reinado, nunca aumentou o soldo
que recebia como Imperador, ainda que a Câmara fosse favorável.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Assim
que a República tomou posse, os líderes (entre eles o <b>marechal Deodoro
da Fonseca</b>) aumentaram seus próprios salários para quase o dobro do que
ganhava o Imperador do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Amigos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Entre os poucos amigos que foram se despedir de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, estava o velho almirante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Marques Lisboa</b>, o marquês de Tamandaré.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Além dos membros da Família Imperial, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André
Rebouças</b>, viajaram o barão e baronesa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Loreto</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Franklin Américo de
Meneses Dória</b>, e a sua esposa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria
Amanda Lustosa Paranaguá</b>; o marquês e a marquesa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Muritiba</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel José Vieira
Tosta</b> e sua esposa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria José Velho
de Avelar</b>, amiga e dama da princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>;
a octogenária viscondessa de Fonseca Costa, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Josefina de Fonseca Costa</b>, dama da Imperatriz por mais de 40 anos;
o professor de línguas orientais dr. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cristian
F. Seybold</b>; o médico do imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Claudio
Velho de Motta Maia</b>, conde Motta Maia, e seu filho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Augusto</b>, de 14 anos; as criadas da imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joana de Alcântara</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leonídia L. Esposel</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ludomilla de Santa Mora</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria da Gloria </b>e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Julieta Alves</b>; o criado do príncipe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro Augusto François N. Boucher</b>; os criados dos filhos da
princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eduardo Damer</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guilherme Wagner Camerloker</b>; o professor dos príncipes mais novos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fritz Stoll</b>, além de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisco de Lemos Faria Pereira Coutinho</b>,
o conde de Aljezur, substituindo o mordomo imperial. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ao meio-dia, a embarcação sob o comando do capitão-de-fragata <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Carlos Palmeira</b>, levantou ferros e
partiu em direção a Ilha Grande para encontrar o paquete Alagoas, da Companhia
Brasileira de Navegação a Vapor, o mais novo e moderno navio de passageiros da
marinha mercante do Brasil, que fora requisitado pelo governo republicano, para
levar a realeza destronada para o exílio na Europa, e o seu pequeno séquito. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Paquete Alagoas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O transbordo dos passageiros para o navio Alagoas foi realizado com
dificuldades e perigos de um mar agitado, sendo a Imperatriz ajudada por dois
marinheiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Encouraçado Riachuelo <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Escolta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O novo governo determinou que o encouraçado Riachuelo da Marinha de Guerra, sob
o comando do então Capitão-tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandrino
Faria de Alencar</b> (seria ministro da Marinha em três governos da República),
fizesse a escolta até a linha do Equador do Alagoas, já fora de águas
territoriais brasileiras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Durante a viagem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro</b> notou a
que a velocidade da embarcação estava muito lenta e indagou ao comandante do
navio - português, mas brasileiro por adoção, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Maria Pessoa</b>, a velocidade do Riachuelo. Foi informado que era
de apenas sete ou oito milhas náutica. Apesar de não ser antigo - tinha apenas
pouco mais de cinco anos de uso e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro II</b> de muita boa memória, sabia que quando foi construído sua velocidade
máxima era de 16 milhas. Concluiu-se que a embarcação de guerra estava com
problemas mecânicos. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um dia o imperador reclamou ao capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pessoa</b>,
e apontando ao 1º Tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Augusto
do Amorim Rangel</b>, oficial da Marinha que estava a bordo para cumprir as
determinações das autoridades republicanas, juntamente com seu colega, o 2º
Tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Barbosa de Magalhães
Castro</b>:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Diga a esse moço que vem a bordo, que se o Riachuelo é honraria, eu dispenso;
se quer dizer receio, eu não quero voltar. O Brasil não me quer, vou-me embora!<o:p></o:p></span></i></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 22 de novembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">na altura da Bahia,
para alívio de todos, e em especial de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b>, o Riachuelo encerrou sua missão, e deu meia volta para dirigir-se a
Salvador, e o Alagoas pode então seguir sua longa viagem, em uma velocidade
compatível com suas caldeiras.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Embora <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> tenha encarado a
notícia da Proclamação da República com serenidade, apesar da tristeza, a queda
do império brasileiro foi bastante dura para o restante dos membros da família.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Neto do Imperador <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Pedro Augusto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A viagem para Portugal a bordo do navio Alagoas, foi particularmente dura para
o neto do monarca, o príncipe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro
Augusto</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seu tio, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde D’Eu</b>, relatou que o
garoto se encontrava em estado de terror, a ponto de não conseguir dormir ou
comer. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">barão de Muritiba</b>, amigo da
família, relataria que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Augusto</b>
estava dominado por uma mania de perseguição, a ponto de ter <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“lançado
às mãos ao pescoço do comandante”</i></b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Durante
a viagem, o jovem príncipe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro
Augusto</b>, neto de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, e
por ele criado e pela imperatriz, desde a morte de sua mãe a princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldina de Bragança</b>, quando contava
com quase cinco anos de idade, começou a dar sinais de debilidade mental. Com
mania de perseguição, no seu primeiro surto psicótico, tentou esganar o
comandante do navio, a quem acusava de ter recebido dinheiro para eliminar a
todos. Contido e confinado em seu camarote, foi acometido de delírios
persecutórios, chegando a envolver seu corpo numa boia salva-vidas, temendo que
o navio fosse bombardeado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Alternando momentos de excitação e de letargia, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Augusto</b> jogava garrafas ao mar com pedidos de socorro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Pelo menos uma dessas mensagens, foi encontrada na praia de Maragogi, próximo a
Maceió, em Alagoas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Anos depois, o príncipe alegaria que os relatos eram mentirosos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Posteriormente seu pai, o príncipe austríaco <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gota</b>, o internou primeiro em Graz, e
depois em um sanatório em Tülln an der Donau, onde permaneceu por quarenta
anos, até sua morte em 1934.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Pedido de D. Pedro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A única
coisa que o Imperador pediu para seu exílio foi um punhado de terra de cada Província
(estado) do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 18.0pt;">- </span></i></b><b><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 24.0pt;">Terra</span></b><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 24.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">esta que foi utilizada no travesseiro em que
repousou o imperador em seu leito de morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsUZxW4P5qQUl4LZR5TsLh4HAuIBPq-RvvodM6RKtBOazVONBTfC3BMRHhRXqkxscDsZkn7BMi1Q0T_qSiUbjt0dREeIIbC2W_W6I8RyCL6OtjFNPBBo9gkqaHtDlTI70CVozJ7f54Rl_y/s1600/images+%252810%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="267" data-original-width="189" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsUZxW4P5qQUl4LZR5TsLh4HAuIBPq-RvvodM6RKtBOazVONBTfC3BMRHhRXqkxscDsZkn7BMi1Q0T_qSiUbjt0dREeIIbC2W_W6I8RyCL6OtjFNPBBo9gkqaHtDlTI70CVozJ7f54Rl_y/s400/images+%252810%2529.jpg" width="283" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro II no exílio com a sua filha a princesa
Isabel e o neto D. Pedro de Alcântara, Príncipe do Grão-Pará,<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Cannes, França - 1891<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Cabo Verde – São Vicente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Família Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Parada na Ilha <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No dia 1º de dezembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">houve uma parada para reabastecimento em São Vicente, no arquipélago de
Cabo Verde, uma possessão portuguesa, no oceano Atlântico, próxima da costa
africana. Os passageiros foram autorizados a descer, e foram visitar alguns
pontos da cidade, incluindo uma igreja, onde rezaram. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Nova Bandeira da República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Dessa escala, foi içada na popa do Alagoas uma bandeira imitando o
"<b>M</b>" do Código Internacional de Sinais, com o fundo completamente
vermelho e sobre filetes brancos as 21 estrelas em filete azul, sendo a estrela
do centro maior. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Essa bandeira foi entregue em alto mar pelo comandante do Riachuelo ao capitão
Pessoa, como símbolo do novo regime brasileiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Portugal Reage<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A nova bandeira iria causar uma quase crise com Portugal, que determinou a sua
retirada por não ser reconhecida de acordo com as normas internacionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Para evitar maiores problemas, o governo provisório brasileiro determinou que
durante a permanência do navio em águas portuguesas não fosse arvorado nenhum
pavilhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Homenagem a D. Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Quando da partida do Alagoas, o navio da marinha portuguesa Bartolomeu Dias,
que estava no porto, deu uma salva de 21 tiros de canhão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nesse momento, foi içada a bandeira do Império, e todos que estavam a bordo, se
levantaram e bateram palmas, alguns emocionados até as lágrimas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Da embarcação lusitana e de alguns navios alemães que ali se encontravam,
tripulantes e passageiros sacudiram lenços brancos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Aniversário de D. Pedro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No dia seguinte, foi comemorado a bordo o 64º aniversário do Imperador, que
ficou muito comovido ao ouvir as palavras de saudação do comandante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pessoa</b> em sua homenagem, quando este
ergueu um brinde, ao lado dos presentes. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b> respondeu com palavras trêmulas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">- Bebo
a Prosperidade do Brasil!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Portugal – Lisboa <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 07 de dezembro de 1889,</span></b><span style="color: red;"> </span>com
a bandeira do Império tremulando no mastro, o Alagoas finalmente chegou a
Lisboa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Recebido com Honras<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- D. Pedro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
foi recebido com honras por seu sobrinho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Carlos</b>, e toda a corte portuguesa. Permaneceu na capital lusitana por 15
dias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nesse curto período, visitou o túmulo de seu pai <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I </b>(D. Pedro IV para os portugueses), na Igreja de São
Vicente de Fora, onde rezou, e depositou, no mesmo local, uma coroa de flores
no túmulo do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rei Luís</b>, recentemente
falecido, tendo participado de uma missa em intenção da alma desse seu
sobrinho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foi a escolas superiores, associações científicas, como o Museu do Carmo, a
Escola Politécnica, o Curso Superior de Letras, onde assistiu aulas, o bairro
lisboeta da Alfama, o Jardim Zoológico, a Escola Médica, o Hospital São José, a
Academia de Ciências, o Mosteiro dos Jerônimos, onde colocou uma coroa no
túmulo do poeta e escritor português <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre
Herculano</b>, e no hotel onde ficou, recebeu algumas visitas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Esteve também nos palácios das Necessidades, residência dos reis de Portugal, e
de Queluz, em Sintra. Nesse permaneceu em silêncio por muito tempo, meditando,
diante da cama aonde havia falecido seu pai. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Esteve ainda na Ajuda, palácio real de verão, e em Belém, residência oficial
dos príncipes reais, para retribuir as visitas do Rei e da família real
portuguesa fizeram no hotel Bragança, onde estava hospedado com sua família e
comitiva.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seu sobrinho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Carlos</b> seria coroado
rei de Portugal em 28 de Dezembro, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b> resolveu então realizar uma visita à região do Minho, no norte do
país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No dia 22 de dezembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">chegou a Coimbra, sendo
recepcionado pelos estudantes e professores da velha universidade, e depois
seguiu para a cidade do Porto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seu único intuito era não perturbar os festejos reais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 28 de dezembro de
1889,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">no Porto, enquanto
visitava a Academia de Belas-Artes, a imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Theresa Christina</b>, com a saúde debilitada, sofrendo de
bronquite, amargurada e abalada com a situação causada com a proclamação da
República, e o consequente exílio, faleceu repentinamente, aos 67 anos de
idade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Imperatriz Morre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Mãe do Povo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Avisado do grave estado, retornou rapidamente ao hotel, mas quando chegou sua
companheira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Thereza Cristina</b> por
longos 46 anos, estava morta. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Pedro Chora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-Sua
tristeza foi profunda; em silêncio, chorou a partida de sua amada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Christina</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>, com seu marido <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde D´Eu</b>, e seus filhos tinham ido à
Espanha visitar os tios, os condes de Montpensier que lá residiam, e retornaram
a Portugal assim que receberam a notícia do passamento da imperatriz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O corpo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Theresa Christina</b>,
depois de embalsamado, e velado na igreja da Lapa - local onde permanece
guardado o coração do imperador do Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro I</b> - foi transportado de trem do Porto para Lisboa e depositado no
Panteão dos Braganças na Igreja de São Vicente de Fora, ao lado da segunda
imperatriz do Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Amélia</b>, com
a presença da família real portuguesa, e autoridades. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Após os funerais de sua esposa, permaneceu poucos dias em Lisboa, seguindo para
a França, hospedando-se em Cannes, para fugir do forte inverno europeu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O País Escolhido</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">França <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foi o
país escolhido por <b>D. Pedro II</b> para passar no exílio seus
últimos anos, após passar por Portugal, onde perdeu sua esposa a <b>Imperatriz
Thereza Cristina</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, anos depois, em sua busca
constante pelo conhecimento, encontrou em Paris seus pares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em Paris<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Era recebido com pompa e
disputado nos salões mais importantes da capital francesa. Nosso imperador
tentou convencer seu amigo Pasteur a visitar o Brasil para estudar a febre
amarela. Tornou-se membro da Academia das Ciências do Institut de France, na qual,
longe dos problemas do império, podia se dedicar às discussões científicas. Viu
a torre Eiffel ser construída, assim como a Opéra Garnier. Ao Jardin des
Plantes, doou 17 mudas exóticas brasileiras.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Deposto
do trono no Brasil, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> voltou
a Paris e lá viveu até seus últimos dias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxbhpDe0SBFHGDrUoFziEa6DQGSOTgdfxc4gxHYO0iRQY78HeP5OZpmR4UwNjmY9wjMuybHex6mJIxeTESdTEUYQZP-4ILWg_X_t-0xdyEHgZXs4VAwZtNZuxzSqjB4GPkh6_t82uLpWlb/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="164" data-original-width="240" height="273" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxbhpDe0SBFHGDrUoFziEa6DQGSOTgdfxc4gxHYO0iRQY78HeP5OZpmR4UwNjmY9wjMuybHex6mJIxeTESdTEUYQZP-4ILWg_X_t-0xdyEHgZXs4VAwZtNZuxzSqjB4GPkh6_t82uLpWlb/s400/images+%25283%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Desembarque de Dom Pedro em Lisboa<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O barco imperial se aproximando Arsenal da Marinha<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Embora <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> tenha encarado a
notícia da Proclamação da República com serenidade, apesar da tristeza, a queda
do império brasileiro foi bastante dura para o restante dos membros da família.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">No Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Faltou Amor<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A República escorrega fragorosamente na hora de compor a nova bandeira do país.
Embora mantendo o verde e o amarelo do Império, os republicanos incluíram nela
o círculo azul estrelado com o lema positivista, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Amor por princípio e Ordem por
base, Progresso por fim”</i></b>, suprimindo a palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMOR</b>! <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Por que o amor à pátria tinha que ser retirado da bandeira republicana. A
nascente república, que acabara de expulsar do país o imperador, não consegue
assumir que seu projeto político era para o bem do país. Deixamos de ser o “<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Império do Brazil</b>” e passamos a ser os
“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estados Unidos do Brasil</b>”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Faltou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMOR</b> e o medo foi que reinou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">A Repressão Republicana <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-A reação
monárquica após a queda do império <b><i>"não era pequena, e menos
ainda sua repressão".</i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <b><i>"O novo regime reprimiu com brutalidade rápida e total
desprezo pelas liberdades civis todas as tentativas de lançar um partido
monárquico ou publicar jornais monarquistas"</i></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">As Revoltas</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Logo
depois de várias revoltas populares em protesto contra o golpe de Estado ocorrido,
bem como batalhas entre Monarquistas tropas do Exército e milícias
republicanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Aqueles
foram seguidos por uma guerra civil na qual, militares monarquistas e os
políticos tentaram restaurar o império na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revolução
Federalista</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Segunda Rebelião da
Marinha</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Aliás,
foi a Armada (Marinha) que deu o maior apoio ao imperador após sua destituição.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1890.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O comportamento no Exílio <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Sr. Alcântara <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O comportamento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> seria
caracterizado como resignado e principalmente silencioso, buscando não fazer
comentários sobre os acontecimentos no Brasil, especialmente, sobre os que
deram origem a seu próprio exílio. Além disso, tanto suas biografias, como as
matérias publicadas na imprensa, assinalam seu modo de vida simples, muitas
vezes até pobre, devido à falta de recursos. Considerações que são de vital importância
a fim de se compreender que tipo de personagem histórico foi construído, quando
de sua morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um tipo de investimento que, além de envolver a figura do imperador e as
realizações do Segundo Reinado, abarcava os acontecimentos relativos à
proclamação da República, responsável pela partida para o exílio e pelo
banimento da Família Imperial. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em geral, as notícias sobre o exílio de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b> são esparsas, versando especialmente sobre seu estado de saúde.
Também eram reportadas as suas andanças pela Europa (Jornal do Commercio; 14 de
março de 1890; O Paiz; 2 de abr. de 1890), com destaque para alguns momentos
mais marcantes, como o da morte da Imperatriz (Gazeta de Notícias; 29 de dez.
de 1891; O Paiz. 29 de dez. de 1889) ou a publicação de sua Fé de Ofício
(Gazeta de Notícias; 29 de maio de 1891; Diário de Notícias; 29 de maio de
1891; O Paiz; 29 de maio de 1891), texto no qual reflete sobre sua atuação como
estadista. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nos mais de 02 anos de exílio, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>
viveu em peregrinação por estações de águas, hotéis e casas de amigos. Recebia
visitas freqüentes de admiradores fieis à monarquia, como o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde de Mota Maia</b>, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Ouro Preto</b> e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão de Rio Branco</b> (CARVALHO, 2007:
235). <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seu passatempo predileto eram as visitas às academias, às reuniões científicas
e literárias, às conferências, aos museus e às bibliotecas (LYRA, 1977: 161).
Passou também boa parte de seu tempo, lendo e escrevendo em seu diário
(BEDIAGA, 1999), uma fonte riquíssima para se acompanhar sua trajetória pela
Europa e, especialmente, suas impressões sobre o que acontecia no Brasil.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">Dom Pedro II amava Petrópolis – a Cidade Imperial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">D. Pedro II </span></b><span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">amou Petrópolis como se fosse a sua
casa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="background: white; color: #333333; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; letter-spacing: -0.25pt; line-height: 107%;">- Ele dizia <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“fale-me de Petrópolis”</i>, pedindo a quem
o visitava no exílio ou em cartas para seus amigos pouco antes de falecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Necessidade passou a Família
Imperial </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Expulsa
do Brasil um dia após a proclamação da república (15 de Novembro de 1889), a
Família Imperial passou a residir em Paris, sobrevivendo, em grande parte, da
ajuda de amigos, como a <b>Condessa de Barral</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">D. Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Cronologia
da Fatalidade</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: large;"><i>Fato ratio temporum</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, após
ter servido o Brasil por 58 anos, dos quais 10 anos através da Regência e 48
anos de forma efetiva; o Maior dos Brasileiros, faleceu modestamente, em um
hotel parisiense.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A ausência de representantes da república brasileira nos funerais de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, realizados em Paris e
Lisboa, em dezembro de 1891, marcou um momento singular de posicionamento do
regime, frente ao passado monárquico.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
À jovem república, ainda instável política e economicamente, homenagear esse
morto significava correr o risco de propiciar conflitos no país. Afinal,
tratava-se do último imperador brasileiro, cujo banimento e exílio,
transformados em verdadeira paixão, auxiliaram na construção de um caráter
santo em torno de sua identidade.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Para pensar esse momento, é possível perceber que o morto <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b> mais dividia do que unia.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A República ainda não estava pronta para dialogar com o passado que ele
representava, e buscava então realizar justamente o oposto, uma ruptura, do
qual o próprio ato de exílio e banimento da família imperial constituem
exemplos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Conforme, Luciana Pessanha Fagundes, (FCRB), RJ,
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1891.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">França </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Paris</span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No início de novembro de
1891,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de
Alcântara</b> se encontrava em Paris, instalado no Hotel Bedford, próximo à
Praça da Concórdia e da Igreja da Madeleine. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Governo Golpista se Prepara<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Sobre Passamento do
Imperador 72 Horas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em setembro de 1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">por </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">correspondência
diplomática, é possível verificar que o representante brasileiro em Paris,
consultara o ministro das Relações Exteriores (na época, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Justo Chermont</b>), sobre quais os procedimentos da legação, no caso
de falecimento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O ministro respondeu que havia consultado, por sua vez, o presidente da
República, marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro da Fonseca</b>,
e que sua resolução foi de que os empregados, tanto diplomáticos como
consulares, deveriam se abster de qualquer iniciativa, podendo, no entanto,
assistir aos funerais como simples particulares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em outro ofício, enviado após a morte do imperador, o representante brasileiro
narra com detalhes a reação, em Paris, à notícia da morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>. Para ele, a notícia provocou <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“funda impressão e produziu viva
consternação, quer no seio da colônia brasileira residente em Paris, quer entre
os numerosos amigos do ex-Soberano”</i>, adicionando que foram <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“gerais e expressivas as demonstrações de
pesar de que se fez eco toda à imprensa, sem distinção de partidos políticos
pelo fato a que me refiro”.</i> Sobre as honras que seriam prestadas pelo
governo francês, menciona seu encontro com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Ormeson</b>, chefe de Protocolo francês, que, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“para evitar qualquer interpretação errônea”</i>,
foi conversar com ele sobre o assunto e explicar que seriam prestadas apenas
honras militares a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Assim, de acordo com a documentação diplomática, não houve, a princípio,
pressão do governo brasileiro para que as cerimônias fossem modificadas. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Todavia, já nos funerais em Paris, o governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro</b> e, depois, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Floriano</b>,
deixaria claro seu posicionamento perante as cerimônias fúnebres de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>: - abstenção total.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Golpe de Três de Novembro <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 03 de novembro de
1891,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> no Brasil, o então presidente, marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro da Fonseca</b>, assinou dois decretos, um dissolvendo o
congresso e o outro decreto instaurava o estado de sítio, pelo qual ficavam
suspensas todas as disposições da nova constituição republicana relativas aos
direitos individuais e políticos. A partir daquele momento, qualquer pessoa
poderia ser presa sem direito a habeas corpus ou defesa prévia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Neste mesmo dia, o Exército do Brasil cercou a Câmara e o Senado, prendendo
opositores e alguns ex-aliados de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro</b>,
como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocaiúva</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Este golpe é considerado um dos estopins da Revolução Federalista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tudo começou com a proposição do Congresso de uma lei de responsabilidade
fiscal, pois essa lei ameaçava a continuidade do governo que passava por
problemas econômicos; em represália, Marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro fecha o Congresso. <o:p></o:p></b></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">- </span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">E
lançou um manifesto aos brasileiros justificando a necessidade de
fortalecimento do poder Executivo da União (numa tentativa de implantar uma
ditadura, usando como justificativa a ameaça monarquista), a reação de civis e
militares (representados pela Marinha e da maior parte do Exército, que
lideraram um movimento armado contra o presidente).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Lembrança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 15 de novembro de
1891,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> um brasileiro lembrou-se com tristeza do segundo
aniversário da Proclamação da República, e pensou em sua terra natal com
nostalgia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Saúde<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A saúde do Imperador dera grandes sustos nos últimos anos, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> estivera à morte em pelo menos
duas ocasiões. Mas nesta data sentia-se relativamente bem, fora as mazelas
habituais, e preparava-se para a reunião da Academia de Ciências da França, à
qual pertencia, dali a uma semana, e para o desfile de conhecidos e amigos que
inevitavelmente lhe prestariam homenagem no seu aniversário de 66 anos, na
semana seguinte, em 2 de dezembro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 23 de novembro de 1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">foi a uma sessão
na Academia de Ciências, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">pela
última vez para participar de uma eleição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Nesta
mesma data no</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">
Brasil ocorre a renúncia do presidente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro
da Fonseca</b>, assumindo o cargo o também militar e vice, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Floriano Peixoto</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
24 de novembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, na manhã, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>
desapaixonadamente anotou em seu diário a notícia de que o ditador <b>Deodoro
da Fonseca</b> renunciou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">". 10:30 Deodoro foi encerrado."</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Passeio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Dom Pedro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">,
realizou um longo passeio até Saint-Cloud, nas margens do rio Sena em carruagem
aberta, onde apesar do frio do inverno resolveu fazer uma caminhada. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Sentiu-se mal depois de voltar ao Hotel de Bedford naquela noite, onde residia,
pouco resfriado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 25 de novembro de
1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">amanheceu febril,
contraindo um forte resfriado e seu estado de saúde foi se agravando.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
doença evoluiu para pneumonia durante os dias seguintes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Aniversário</span><b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
02 dezembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, não
houve celebração do seu aniversário de 66 anos, de cama, com a exceção da
presença de familiares, houve </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">celebração de missa no quarto</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No
entanto, mais tarde ele recebeu vários visitantes franceses e brasileiros que
tinham vindo para oferecer felicitações do aniversário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Doença</span><br />
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 48px;">72 Horas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- D. Pedro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
já estava quase inconsciente, pois faltavam apenas dois dias para sua morte, na
primeira hora do dia 5 de dezembro. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
03 de dezembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, sua saúde subitamente piorou na manhã. Outros parentes e amigos foram
vê-lo, uma vez a notícia da gravidade da situação começou a se espalhar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
04 de dezembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, o estado de saúde de <b>D. Pedro II</b> rapidamente piorou,
ele recebeu o último sacramento do Abbé <b>Pierre-Jacques-Almeyre Le
Rebours</b>, curé de La Madeleine.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Nesta
noite, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.</b> <b>Pedro II</b> começou
a declinar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Agonia Final</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
05 de dezembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, França, Paris, na madrugada, as </span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt;">00:35</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> horas, em seu quarto do Hotel
Bedford, lugar relativamente modesto situado na rua de l’Arcade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Acompanhava
o Imperador, sua filha <b>Dona Isabel</b> com o esposo <b>Conde
D’Eu </b>e os filhos Príncipes: <b>Dom Pedro de Alcântara</b>, <b>Dom
Luiz</b>, <b>Dom Antonio</b>, <b>Dom Pedro Augusto</b> e <b>Dom
Augusto Leopoldo</b>, suas irmãs <b>Januária </b>e <b>Francisca</b> com
seus maridos (respectivamente, o <b>Conde de Aquila</b> e <b>Príncipe
de Joinville</b>), além de inúmeros brasileiros que moravam em Paris ou que
para lá foram seguindo-o no exílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Últimas Palavras</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em um
suspiro final <b>Pedro II</b> disse a todos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 24.0pt;">"<b>Que Deus conceda-me estes últimos desejos - paz e prosperidade
para o Brasil ..</b>."</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 24.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 48px;">F</span>alecendo em seguida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Morre<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">O Imperador do BrasilF<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Morre <b>Dom
Pedro II</b> em Paris, França, no exílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ele
estava tão enfraquecido que não sofreu nenhuma dor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Aparência do Imperador</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> morreu
ainda jovem para os padrões atuais, contava com 66 anos, mas a aparência de
muito mais velho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Suas
responsabilidades, as preocupações, a vida pública havia lhe imposto tal
aparência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Carregava em sua face o Brasil, seu progresso e mazelas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Dom Pedro II, 1889<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Dr. Motta Maia</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif";"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ao seu lado, nos momentos finais, estava o dedicado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr. Claudio de Motta Maia</b>, médico que o acompanhara por dez anos e
a quem o Imperador por gratidão havia agraciado em 1888 com o título de Conde
de Motta Maia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Os Médicos Franceses<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na hora do falecimento estavam também presentes duas das maiores sumidades
médicas da França, acorridas às pressas para tentar salvar o doente ilustre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Os professores <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bouchard</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Charcot</b>, (que batizariam juntos o
aneurisma Charcot-Bouchard). <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Charles
Bouchard</b> era considerado o maior patologista de Paris e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Martin Charcot</b> é até hoje célebre
por ter sido o mestre de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Freud</b>,
quando este veio completar seus estudos em Paris no hospital da Salpetrière, em
1885.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Atestado de Óbito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Os médicos nada puderam fazer, e imediatamente, após o falecimento os médicos
assinaram, juntos, o certificado de óbito, na letra de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Charcot</b>, aqui reproduzido, e traduzido a seguir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Motta Maia</b> conservou preciosamente o
original deste documento, que foi pouco divulgado e reproduzido desde então.
Seus bisnetos o venderam há quinze anos ao atual detentor. Assim, num simples
papel de carta comum, permanece o registro oficial da morte do chefe de estado
que por mais longo tempo governou o Brasil.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
De acordo com a certidão de óbito a causa mortis foi pneumonia aguda no pulmão
esquerdo. <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Funerais na
Europa<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Das ruas de Paris <o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Às abóbodas de São Vicente de Fora<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Trono Vazio </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Imperador Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> morreu
sem abdicar, e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">P<span style="mso-bidi-font-weight: bold;">rincesa Isabel</span></b> herdou o
direito ao trono do Império do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Direito ao Trono<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: olive; font-family: "vivaldi"; font-size: 36.0pt;">Imperatriz de Jure do
Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A <b>Princesa
Isabel</b> solenemente beijou as mãos de seu pai, e depois disso, todos os
presentes, incluindo dezenas de brasileiros beijaram sua mão, reconhecendo-a
como a <b>Imperatriz de jure do Brasil</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Dona Isabel <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Imperatriz de jure do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O <b>Barão
do Rio Branco</b>, que também estava presente, escreveu mais tarde:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Os brasileiros, trinta e alguma coisa, foi na
linha e, um por um, jogou água benta sobre o cadáver e beijou a mão que como eu
fiz estavam dizendo adeus ao grande morto. "</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
senador <b>Gaspar da Silveira Martins</b> chegou logo após a morte do
Imperador e, quando viu o corpo de seu velho amigo, chorou convulsivamente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Autópsia</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A <b>princesa
Isabel</b> recusou ser realizada uma autópsia no corpo do imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Embalsamar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O corpo
saiu para ser embalsamado às 09:00 horas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Embalsamar</span></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Tratar (cadáver) com
substâncias que o isentam de decomposição.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Seu
corpo foi embalsamado, s</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">eis
litros de cloridrato de alumínio e de zinco que foi injetada na sua artéria
carótida comum.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A máscara de morte em gesso também
foi feita.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Traje<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Pedro
II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> foi
vestido com o uniforme de corte de Almirante da Armada do Brasil para
representar sua posição como comandante-em-chefe das forças armadas
brasileiras.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Comendas e Bandeira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em seu
peito foram colocados:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Medalha da Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Ordem do Tosão de Ouro, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Colar da Ordem da Rosa, <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Placa da Legião de Honra,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> e <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Colar de Santiago</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, de Portugal.</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Suas
mãos segurava um crucifixo de prata </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">abençoado,</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> enviado pelo <b>Papa Leão XIII</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Duas
bandeiras brasileiras cobriam suas pernas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Terras das Províncias do Brasil</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Enquanto
o corpo estava sendo preparado, o <b>Conde d’Eu</b> encontrou uma
embalagem selada na sala, e próximo a ele uma mensagem escrita pelo próprio
imperador:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"É o solo do meu país, eu desejo para ser
colocado no meu caixão caso eu morra longe da minha Pátria. "</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
pacote, que continha o solo de cada província brasileira, foi devidamente
colocado dentro do caixão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
As últimas sete palavras dessa frase indicam que, até o leito de morte, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> alimentou secretamente a
ilusão de um dia retornar ao Brasil.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Livro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um livro, significando que descansava sobre o conhecimento, foi colocado
embaixo do seu travesseiro com terra de todas as províncias brasileiras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Missa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Pela manhã, foi rezada missa no aposento do imperador, aos poucos transformado
em pequena capela mortuária, com suas paredes forradas de veludo preto e
estrelas de prata. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Altar<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No leito onde faleceu, foi erigido um altar e, de frente a ele, foram colocados
quatro grandes lampadários de prata, com tochas acessas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Telegramas</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D.
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> era
admirado em todo o Mundo, e somente neste dia 05 de dezembro havia chegado ao
Hotel Bedford mais de 2 mil telegramas prestando as condolências à Família
Imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Os Jornais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A edição do dia 05 de dezembro dos jornais franceses noticiava o passamento
(morte). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">As Pessoas Correm ao Hotel</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Poucas
horas após a morte de <b>Pedro II</b>, milhares de pessoas compareceram ao
Hotel Bedford, dentre elas, o Presidente do Conselho, <b>Freycinet</b> e
os ministros da Guerra e da Marinha da França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">Infanta Eulália<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A bela e, para sua época, atrevida infanta <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eulália</b>
(1864-1958), filha da rainha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel II</b>
de Espanha e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duque de Cádiz</b>,
registrou em suas memórias a morte do nosso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b>, amigo de
sua família, no hotel Bedford, em Paris, em dezembro de 1891. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A espanhola diz que tinha voltado à capital francesa quando a prima <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b> mandou um recado informando que
o pai estava passando mal, com problemas pulmonares.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quando
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> morreu, dia 5, estavam
no quarto apenas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eulália</b>, a princesa
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b> e seu marido, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde d'Eu</b>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nas
memórias, a infanta conta que sua mãe, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel
II</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“sempre tão comedida em suas
expressões”</i>, ao entrar no quarto não acreditou que o amigo estivesse morto.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">—
Protestava, bradando que o Imperador estava vivo, que não podia estar morto com
uma fisionomia tão tranquila, e que íamos enterrá-lo vivo. Foi preciso a
presença de dois médicos de sua confiança para convencê-la da dolorosa verdade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Grande Morto<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nas imediações do Hotel Bedford, filas começaram a se formar, por pessoas
desejosas de inscrever seus nomes nos registros de visitantes, para ver o
grande morto, pois a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">princesa Isabel</b>
franqueou o acesso à capela mortuária. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O funeral tornava-se, então, um evento público e espetacular. Uma das primeiras
autoridades a se apresentar à princesa foi o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">conde d’Ormersson</b>, que vinha informar o desejo de se associar aos
funerais, em nome do governo francês. O presidente da República francesa, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sadi Carnot</b>, encontrava-se ausente do
país e, além do conde, enviou seu estado-maior para apresentar pêsames à
princesa. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b> aceitou as
homenagens do governo da França e iniciaram-se os preparativos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A primeira providência foi mandar ir à capital, guarnições do Exército, para
prestar honras militares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O governo francês decidiu prestar ao imperador as mesmas honras oferecidas ao
rei de Hanôver, deposto pela Alemanha em 1866, que faleceu em Paris em 12 de
junho de 1878.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Rei de Hanôver<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Jorge
V de Hanôver</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
(em alemão: George Frederick Alexander Charles Ernest Augustus, Berlim, 27 de
maio de 1819 – Paris, 12 de junho de 1878) foi o único filho sobrevivente do
rei Ernesto Augusto I de Hanôver e da sua mulher, a duquesa Frederica de
Mecklemburgo-Strelitz. Era primo da rainha Vitória do Reino Unido, já que ambos
eram netos de Jorge III do Reino Unido. Foi o derradeiro soberano governante do
efêmero Reino de Hanôver e antecessor do ramo germânico da Casa de Hanôver,
além de Duque de Cumberland e Teviotdale.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
príncipe herdeiro sucedeu ao seu pai como Rei de Hanôver e Duque de
Brunsvique-Luneburgo, assim como Duque de Cumberland e Teviotdale, e Conde de
Armagh em 18 de novembro de 1851, assumindo o nome de Jorge V. De seu pai e do
seu tio materno, o príncipe Carlos de Mecklemburgo-Strelitz (1785—1837), um dos
homens mais influentes na corte do Reino da Prússia, Jorge aprendeu a ter um
forte e autocrático ponto de vista da autoridade real.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Durante
o seu reinado de 25 anos, teve muitas disputas com o Landtag de Hanôver (o
parlamento). Tendo apoiado o Império Austríaco na dieta da Confederação
Germânica em junho de 1866, refutou, contrário aos desejos do parlamento,
aceitar a demanda prussiana duma neutralidade sem armas durante a Guerra
Austro-Prussiana. Como resultado, o exército prussiano ocupou Hanôver, o seu
exército rendeu-se em 29 de junho de 1866 e o rei e a família real
refugiaram-se na Áustria. O Reino da Prússia anexou formalmente Hanôver em 20
de setembro, mas o deposto rei nunca renunciou aos seus direitos ao trono nem
reconheceu as ações prussianas. Desde o exílio em Gmunden, Áustria, apelou em
vão às grandes potências europeias para que interviessem nos assuntos de
Hanôver.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
rei apoiou o desenvolvimento industrial - em 1856 o
"Georgs-Marien-Bergwerks-und Hüttenverein" foi fundado, que foi
nomeado em homenagem ele e sua esposa. A empresa levantou obras de ferro e aço
que davam a cidade Georgsmarienhütte seu nome.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
rei Jorge V morreu em Paris. Foi enterrado na Capela de São Jorge, no castelo
de Windsor.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;">(Texto
incorporado para contrapor a importância de D. Pedro II)<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 10.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Funeral</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></b></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Disputa Memorial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Os debates e manifestações ocorridos durante as cerimônias fúnebres de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b> é uma intensa
disputa memorial, cujo cerne envolvia justamente o lugar que esse personagem,
símbolo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monarquia</b>, iria ocupar no
passado que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">República Brasileira</b>
estava então construindo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Cerimônia Discreta</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A <b>Princesa
Isabel</b> desejava realizar uma cerimônia discreta e íntima, mas acabou
por aceitar o pedido do governo francês de realizar um funeral de Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
presidente francês <b>Sardi Carnot</b>, que estava em viagem pelo sul do
país, enviou todos os membros da Casa Militar para prestarem homenagens ao
falecido monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Última Imagem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 06 de dezembro de
1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">a</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
imagem do corpo do imperador (na Figura) seria registrada e conhecida pelo
desenho de Madame Jacqueline-André e pela fotografia de Paul Nadar (Calmon,
1975, p. 1893). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Livro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- N</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">a imagem acima vemos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> em seu leito de morte: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“O
livro embaixo do travesseiro sob sua cabeça simboliza que, mesmo após a morte,
sua mente descansa sobre o conhecimento.”<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Pedro II, vestido com o uniforme de almirante da
Armada<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em seu leito de morte, conforme desejo expresso,
repousou sua cabeça em terras brasileiras. (Vindas de todas as províncias do
Brazil)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Caixão</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O corpo do
Imperador foi colocado em três caixões:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O primeiro de chumbo forrado em cetim
embranquecido, com tampa em cristal, que continha o corpo;</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O segundo, de nobre carvalho envernizado;</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O terceiro, o de carvalho forrado de veludo negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">Homenagens <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Governo do Brasil</span><span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Tenta Impedir <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
06 de dezembro de 1891</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, na França, Paris, enquanto o governo francês queria prestar homenagens
de Chefe de Estado ao Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
representação diplomática do Brasil, na França, tentava convencer o governo
francês a não fazer isso, pois poderia ferir suscetibilidades dos governantes
republicanos brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No
Brasil, Rio de Janeiro, o governo golpista republicano, tentou, em vão, impedir
que a França fizesse o funeral do Imperador como Chefe de Estado, rogando para
que a bandeira Imperial não fosse hasteada e que os símbolos antigos não fossem
respeitados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Governo Golpista Brasileiro</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
membros do governo republicano brasileiro, <i>"temerosos da grande
repercussão que tivera a morte do Imperador"</i>, negaram qualquer
manifestação oficial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
importância das exéquias públicas do Imperador deposto, decidida pelo governo
francês, e as homenagens póstumas de que foi alvo, causaram a maior irritação
no embaixador brasileiro, que representou ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quai d'Orsay</b> (Ministério das Relações Exteriores) os protestos do
governo republicano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Venceu a Razão</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- De nada
adiantou os protestos do governo republicano brasileiro, o governo francês
prestou honras grandiosas a <b>Dom Pedro II</b> e a <b>Família
Imperial do Brasil</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">D. Pedro II <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Chefe de Estado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Embora
republicano, o governo francês tinha a maior consideração pelo Imperador do
Brasil porque ele fora o primeiro Chefe de Estado a prestigiar a França,
visitando-a oficialmente, após a derrota para a Prússia em 1870.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Velório</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Para
evitar maiores incidentes políticos, o governo francês decidiu que o enterro
seria oficialmente realizado pelo fato do Imperador ser grã-cruz da Legião de
Honra, mas com as pompas devidas a um monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">No final, Chefe de Estado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Como
última homenagem formal, o governo francês do Presidente <b>Sadi Carnot</b>,
resolveu mesmo oferecer a <b>Dom Pedro II</b> um funeral de Chefe de
Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Na Recepção do Hotel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 07 de dezembro de
1891,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> foi transportado para a recepção do Hotel Bedford, o
corpo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b> lá
ficaria até a noite seguinte, quando se iniciariam os preparativos para levá-lo
à Igreja Madeleine.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Caixão Fechado <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 08 de dezembro de
1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">à </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">noite, as cerimônias fúnebres começaram quando o
caixão foi fechado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Traslado a La Madeleine</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No trajeto do hotel para a igreja, o caixão foi colocado em um carro fúnebre,
adornado com estofos e penachos preto. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O carro
funerário foi o mesmo utilizado para os funerais do <b>Cardeal Morlot</b>,
o <b>duque de Morny</b> e <b>Adolphe Thiers</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Oito
soldados franceses suportaram o caixão, que foi coberto com a bandeira
imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seguiam-se mais seis carruagens com arranjos em forma de altas pirâmides,
destinadas a carregar as coroas para a igreja. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nos telegramas, há referências a mais de duzentas coroas.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Formou-se então o préstito. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seguindo o carro fúnebre, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Eu</b>
e filhos, os camaristas do velho monarca, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde de Mota Maia</b>, representantes da colônia brasileira e
portuguesa na França, e vários amigos e admiradores. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O cortejo percorreu o breve trecho da Rua da Arcade, penetrou no Boulevard
Malesherbes e chegou à esquina da Praça da Madeleine. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Uma
multidão de mais de 5.000 pessoas estava na rua para testemunhar o cortejo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em frente às grades laterais da igreja, o carro fúnebre foi recebido pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">padre Lerebours</b>, cura de La Madeleine. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O caixão foi transportado para a cripta, onde passaria a noite, e no dia
seguinte seriam celebradas as exéquias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Adornos de</span> <span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">La
Madeleine</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A Igreja da Madeleine foi ricamente adornada: - suas paredes e colunas cobertas
de pano preto, as armas imperiais suspensas às paredes e, no meio da nave,
erguia-se imenso catafalco, ornamentado pela bandeira imperial, (Segundo Calmon
(1975, p. 1898), era a mesma bandeira que foi utilizada na exposição universal
de Paris em 1889).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Exéquias <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 09 de dezembro de 1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">muito cedo, apesar da chuva
incessante e do vento frio, uma verdadeira multidão começou a ocupar a Praça da
Madeleine e a invadir as ruas e avenidas adjacentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Praça da Madeleine<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Antes
do meio dia, a multidão já se tornara tão compacta, que os correspondentes do
Daily Telegrafh e do Daily Mail escreveram:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"<b>Havia tanta gente nos funerais do
Imperador quanto nos de Victor Hugo."</b></span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Governo no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Tenta mais uma vez
Impedir<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um telegrama, enviado de Paris, e<span style="color: black; mso-themecolor: text1;">m
09 de dezembro de 1891,</span><span style="color: red;"> </span>e publicado no
Jornal do Commercio, consiste em dado para uma resposta. Ele indica uma
tentativa da legação brasileira, representada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gabriel de Piza</b>, de negociar com o governo francês a supressão de
algumas das honras propostas, porém, sem sucesso.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ao meio dia, iniciaram-se as exéquias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Foram celebradas as exéquias solenes, pelo arcebispo de Paris, com a igreja
totalmente lotada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ao redor do catafalco, distribuíam-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">princesa
Isabel</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Eu</b>, príncipes da
família imperial e personagens importantes da colônia brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Dentre os presentes, a Família de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Orleans</b>,
membros do corpo diplomático, com exceção da legação do Brasil, membros do
Instituto de França, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">general Brugère</b>,
representando o presidente francês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sadi Carnot</b>;
presidentes da Câmara e do Senado da República francesa demais senadores e
deputados franceses, esteve presente o cônsul-geral de Portugal em Paris, o
escritor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eça de Queiroz</b>, a imprensa
parisiense e estrangeira, dentre outros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Começou com salvas de artilharia alocadas no Hotel des Invalides, e terminou
com o embaixador inglês depositando sobre o caixão uma coroa de flores enviada
pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rainha Vitória</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A solenidade em La Madeleine durou cerca de meia hora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Cortejo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Às 14h00 começou o desfile do préstito fúnebre, precedido e acompanhado por
oito batalhões de infantaria, quatro esquadrões de cavalaria e duas baterias de
artilharia, comandados por seis generais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Dois carros conduziam os representantes da Igreja; seguiam-se dois coches com
as coroas de flores e o carro fúnebre, encimado pela coroa imperial. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Duas carruagens conduziam a princesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabel</b>,
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Eu</b> e príncipes; logo após
vinham o representante da presidência francesa e outros carros, com ministros,
diplomatas e autoridades. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nos telegramas enviados à imprensa e nela noticiados, há referência também a
uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“imensa
multidão”</i></b>, que em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“atitude respeitosa, assistiu ao desfilar do
cortejo”</i></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Pelas ruas de Paris, 80 mil homens das tropas francesas participaram das
honras. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O coche fúnebre, puxado por oito cavalos cobertos de negro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Escoltado pela guarda republicana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Acompanhado por banda de música militar tocando a marcha fúnebre de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chopin</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nada menos que 300 mil pessoas, apesar do frio, foram prestar as homenagens a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro
II</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Quando
o cortejo passou pela Praça da Concórdia, foram prestadas as honras militares,
e uma bateria de artilharia deu as salvas de estilo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Praça da Concórdia<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- O
corpo foi levado a estacão e transportado em um trem especial para Lisboa, com
uma parada em Madrid, onde a Casa Real espanhola prestou também suas
homenagens. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Personalidades Compareceram</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Milhares
de lamentadores participaram da cerimônia em La Madeleine.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Além da
Família de <b>Pedro II</b>, estes incluíram:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Amadeo</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, o ex-rei da Espanha;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Francis I</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, ex-rei das Duas Sicílias;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Isabella
II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">,
ex-rainha da Espanha;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Philippe</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, comte de Paris;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">E outros
membros da realeza europeia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quase
todos os membros da Academia Francesa, a Académie des Inscriptions et
Belles-Lettres, a Academia Francesa de Ciências, os Académie des Beaux-Arts e
os Académie des Sciences Morales et Politiques estavam presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Também
entre os presentes estavam <b>Eça de Queiroz</b>, <b>Alexandre Dumas</b>, <b>Gabriel
Auguste Daubrée</b>, <b>Jules Arsène Arnaud Claretie</b>, <b>Marcellin
Berthelot</b>, <b>Jean Louis Armand de Quatrefages de Breau</b>, <b>Edmond
Jurien de la Gravière</b>, <b>Julius Oppert</b>, <b>Camille Doucet</b>,
e muitos outros personagens notáveis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Outros
governos americanos e da Europa também enviou representantes, assim como países
distantes como Turquia otomana, China, Japão e Pérsia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
Associação Comercial do Rio de Janeiro, os advogados do Rio de Janeiro e o
Jornal do Commércio enviaram representantes aos funerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Governo Brasileiro</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">A Ausência - Não Fez Falta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Só se
notou a ausência de um representante do governo, dito, republicano, brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 24.0pt;">O Cortejo à Estação Férrea de Paris</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Às 3h00 da tarde, o cortejo chegou à Estação de Orléans. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
As tropas prestaram continências ao morto e às bandeiras que se achavam
cobertas de crepe. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O trem para Lisboa partiria à noite, com dois vagões cheios de coroas e uma
comitiva de 32 pessoas, além da Família Imperial. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
formação militar francesa, composta por 80.000 homens, todos em uniforme de
gala, prestou honras ao Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
cavalos, os tambores das bandas de música e as bandeiras traziam ornamentos
negros de luto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Seguindo os serviços, o caixão foi levado em procissão até a estação de trem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Caixão de <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">Pedro II</span> sendo carregado sobre as escadarias da Igreja da la
Madeleine, 1891<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Grinaldas</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Duas
carruagens levavam quase 200 coroas de flores. Nelas, estavam escritas
mensagens homenageando o Imperador, tais como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Dom Pedro, Victoria RI ",</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Para o grande imperador para quem Caxias,
Osório, Andrade Neves e muitos outros heróis lutou, Pátria Voluntários de Rio
de Janeiro ",</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">" Um grupo de estudantes brasileiros em Paris
",</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">" tempos felizes quando o pensamento, a
palavra e a caneta estavam livres, quando o Brasil libertou povo oprimido ...
" (enviado pelo Barão de Ladário, Marquês de Tamandaré, Visconde de
Sinimbu, Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e Taunay),</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">" Para a grande digno brasileira de honras da
Pátria e da Humanidade. Ubique Patria Memor. " (enviado pelo Barão do Rio
Branco),</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"A partir do povo de Rio Grande do Sul ao rei
liberal e patriótico",</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Um negro brasileiro em nome de sua
raça".</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O <i>"funeral
de Estado concedido pela República Francesa proclamou que o Pedro II virtudes
pessoais e popularidade e, por implicação, distinguiu o regime imperial de
outras monarquias."</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Funeral de Pedro II do Brasil retratado na capa do
Le Petit Journal (por Hans Meyer)<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Grande Homem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> mesmo não recebendo um
funeral oficial por parte do Estado brasileiro, a multiplicação de rituais
fúnebres, como missas e outras manifestações, marcavam o desejo da sociedade
brasileira e mundial de reconhecer D. Pedro em seu rol de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Grandes Homens”</i>.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Imprensa <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Agência Havas <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
Agência Havas, fundada em 1835, pelo francês Charles-Louis Havas, foi a
primeira agência mundial de notícias, contando com correspondes próprios na
França e nas principais capitais europeias (Molina, 2015, p. 36). <o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A
instalação da “telegrafia transatlântica”, através de um cabo submarino, a
partir de 1866, permitiu a comunicação entre América e Europa (Maciel, 2001, p.
132.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os
primeiros telegramas da Agência Havas foram publicados pelos jornais
brasileiros em meados da década de 1870. Estabeleceu-se a partir de então,
segundo Molina, “um monopólio virtual da informação internacional no Brasil e
na América Latina” por parte da Havas, ou seja, durante esse período, “O Brasil
via o mundo através de olhos franceses, e o mundo enxergava o Brasil por meio
desses mesmos olhos” (Molina, 2015, p. 305).<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Imprensa Brasileira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">Tudo é acompanhado no Brasil</span><span style="font-family: "kunstler script"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Apesar dos funerais de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>
terem ocorrido em Paris e Lisboa, todo o ritual fúnebre realizado foi
minuciosamente acompanhado, no Brasil, através da imprensa. Esta irá
reconstruí-lo via telegramas da Agência Havas de notícias, e de vários artigos,
sendo responsável pela divulgação dessas cerimônias por todo país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tal cobertura, aliás, não se restringia ao outro lado do Atlântico, englobando
também as inúmeras missas e manifestações de luto que ocorriam pelo Brasil.
Assim, além dos necrológios, artigos e cartas enviados aos jornais, a
participação da população, em várias cidades onde ocorrem atos fúnebres,
contribuiu para a mobilização de diferentes versões do passado recente do país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A notícia do falecimento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de
Alcântara</b> foi publicada na imprensa brasileira, em geral, no dia seguinte
ao evento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Alguns jornais, que eram distribuídos na parte da tarde, como Gazeta da Tarde,
Novidades e Cidade do Rio, conseguiram publicá-la ainda no dia 5 de dezembro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nos dias posteriores, as notificações são abundantes; compondo-se de
necrológios e inúmeros telegramas, descrevendo os últimos momentos do imperador
e as cerimônias realizadas em Paris e Lisboa, como se viu. Há também trechos de
publicações de outros jornais especialmente estrangeiros, e informes sobre as
várias manifestações de pesar que ocorriam, tanto no Rio como em outras cidades
do Brasil. Além disso, há inúmeros artigos, poemas e cartas, evidenciando o
impacto causado pelo evento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">As Notícias no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A notícia do falecimento vinha, sem exceções, na primeira página e na primeira
coluna, sobre títulos como <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Morte do Sr.
D. Pedro II”</i> (Jornal do Commercio, 06 de dez. de 1891), ou apenas <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Pedro de Alcântara”</i> (Gazeta de
Notícias, 06 de dez. de 1891). O restante da página era preenchido com os
telegramas recebidos, geralmente provenientes da Agência Havas, ou de seus
correspondentes, relatando o estado de saúde do imperador até o momento de seu
falecimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em seguida, vinham extensos necrológios, que ocupavam a primeira e a segunda página
dos jornais, com longas narrativas sobre a vida imperador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">A Reação nas cidades do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A reação nas cidades brasileiras, ao receber a notícia da morte do imperador,
foi de luto imediato. As casas comerciais cerraram suas portas, as bandeiras
foram hasteadas a meio pau e as igrejas dobraram seus sinos, anunciando o
passamento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em Ouro Preto, na época, capital do estado Minas Gerais, as repartições
públicas cerraram portas (O Paiz, 8 dez. de 1891). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No Rio de Janeiro, capital federal, além das casas comerciais fechadas, a Bolsa
de Valores também não funcionou e vários transeuntes que circulavam pelas ruas
trajavam luto (Jornal do Commercio, 06 de dez. de 1891).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em Salvador, a Câmara Municipal içou a bandeira nacional a meio pau, gesto
observado nos vários consulados presentes na capital baiana (O Paiz; 12 dez. de
1891). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Exéquias <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seguindo os jornais, após manifestações quase instantâneas, foram organizadas inúmeras
exéquias (cortejo fúnebre) e missas, sendo que, para algumas delas,
especialmente as planejadas para ocorrer no 30º dia da morte do imperador,
foram abertas subscrições populares com objetivo de arrecadar dinheiro para a
ornamentação das igrejas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Retratos ou bustos do imperador, além de coroas e bandeiras imperiais, seriam
os elementos principais na ornamentação das várias igrejas onde se realizariam
as missas. Não somente os símbolos ligados estritamente ao imperador, mas
também a fatos ou eventos ocorridos durante o Segundo Reinado, marcariam
presença nas cerimônias. Como nas exéquias celebradas na Paróquia de Santana,
em Salvador: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Junto
ao retrato do finado, uma criança empunhava a antiga bandeira do 40º batalhão”,
um dos inúmeros batalhões de Voluntários da Pátria que lutou na Guerra do
Paraguai. Segue o telegrama, descrevendo o público da igreja, composto de
senhoras e um “aluvião de pobres”, que empunhava tochas, e o seu gesto, final,
de beijar o “pavilhão enegrecido pelo fumo dos combates e esfarrapado pelas
balas da campanha do Paraguai, onde pelejou o legendário batalhão” (O Paiz; 15
dez. de 1891).<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Apesar dos telegramas mencionarem a coesão de todos os tipos, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“sem cor política ou social”</i> (Jornal do
Commercio; 11 dez. de 1891), como nas celebrações: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Demonstrações <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Libertos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Em Piraí, estado Rio de Janeiro, em algumas regiões foram feitas observações
especiais sobre a grande presença de libertos nas cerimônias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na solenidade realizada em Barra Mansa, estado do Rio de Janeiro, encontramos
referências nesse sentido:<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Enorme
massa de libertos beijava, com lágrimas do maior sentimento, o retrato do
monarca, notando-se em todos os presentes a mesma dor profundíssima”.<o:p></o:p></span></i></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Também
em Baependi, estado Minas Gerais, outra referência muito similar: <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“Era
extraordinária a concorrência de libertos, que todos se mostravam profundamente
consternados pela morte daquele a quem chamavam – Nosso Pai”</span></i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> (O Brasil; 15 dez. de 1891</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">).
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Algumas missas,<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>como a realizada em
Queluz, São Paulo, no 30º dia do passamento do imperador, seriam<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>encomendadas pelos próprios libertos,
contanto com a ornamentação de duas bandeiras<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>de veludo preto, tendo em letras douradas as seguintes inscrições:
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Lei de 28 de setembro de 1871 – Lei de
13 de maio de 1888”</i> (Jornal do Commercio; 6 de jan. de<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> </i>1892).<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Supremo Tribunal Federal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Quanto ao governo brasileiro, algumas ações vieram do Poder Judiciário, com a
votação de moção expressando profundo pesar pela perda, representado pelo
Supremo Tribunal Federal (Jornal do Commercio; 14 dez. de 1891). <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: olive; font-family: "kunstler script"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Congresso Federal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo o Jornal do Commercio, o Poder Executivo deixou a cargo do Congresso
Nacional, que seria reaberto daí a pouco tempo, a iniciativa de prestar tributo
de respeito à memória do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>.
Todavia, ressaltava o jornal, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“estas
conveniências da administração”</i> pouco abalavam os brasileiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Mesmo assim, lastimava-se que enquanto <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“todo
mundo civilizado rende à memória do ex-imperador todas as honras possíveis”</i>,
o governo do país, que ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“amou
estremecidamente”</i>, se via <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“inibido,
por considerações políticas, de dar apoio ao genuíno pesar de que está possuída
toda a população” </i>(Jornal do Commercio; 8 dez. de 1891).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Imprensa Internacional</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
reação da imprensa no exterior foi simpática ao monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O jornal
New York Times elogiou <b>Pedro II</b>, considerando-o:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“O mais ilustrado monarca do século” e afirmando
que “tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">The
Herald escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes,
ele seria idolatrado e honrado por seus súditos e teria passado a história como
‘Dom Pedro, o Bom”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">The
Tribune afirmou que seu <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“reinado foi
sereno, pacífico e próspero”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">The Times
publicou um longo artigo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Até novembro de 1889, acreditava-se que o falecido
Imperador e sua consorte fossem unanimemente adorados no Brasil, devido a seus
dotes intelectuais e morais e seu interesse afetuoso pelo bem-estar dos súditos
[...] Quando no Rio de Janeiro ele era constantemente visto em público; e duas
vezes por semana recebia seus súditos, bem como viajantes estrangeiros,
cativando a todos com sua cortesia”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O Weekly
Register, por sua vez:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Ele mais parecia um poeta ou um sábio do que um
imperador, mas se lhe tivesse sido dada a oportunidade de concretizar seus
vários projetos, sem dúvida teria feito do Brasil um dos países mais ricos do
Novo Mundo”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O
periódico francês Le Jour afirmou que <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“ele
foi efetivamente o primeiro soberano que, após nossos desastres de 1871, ousou
nos visitar. Nossa derrota não o afastou de nós.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A França lhe saberá ser agradecida”</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O The
Globe asseverou que ele <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“era culto, ele
era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, bem
como as públicas, e morreu no exílio”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Joaquim
Nabuco</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">,
correspondente do Jornal do Brasil, escreveu por ocasião das exéquias suntuosas
de <b>D. Pedro II</b> em Paris:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Mais do que isso, infinitamente, D. Pedro II
preferia ser enterrado entre nós, e por certo que o tocante simbolismo de
fazerem o seu corpo descansar no ataúde sobre uma camada de terra do Brasil
interpreta o seu mais ardente desejo. Ao brilhante cortejo de Paris ele teria
preferido o modesto acompanhamento dos mais obscuros de seus patrícios, e daria
bem a presença de um dos primeiros exércitos do mundo em troca de alguns
soldados e marinheiros que lhe recordassem as gloriosas campanhas nas quais o
seu coração se enchera de todas as emoções nacionais.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Mas foi sua sorte morrer longe da Pátria. É uma
consolação, para todos os brasileiros que veneram o seu nome, ver que ele, na
sua posição de banido, recebeu da gloriosa nação francesa as supremas honras
que ela pôde tributar. No dia de hoje o coração brasileiro pulsa no peito da
França."</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "" serif "" , "serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro</span></b><span style="font-family: "" serif "" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> faleceu
em Paris em 5 de Dezembro de 1891. Na eulogia publicada no jornal <b>HaTsfirá </b>(A
Sirene), editado em Varsóvia na língua hebraica, escreveu <b>Israel Isser
Goldblum</b> (1863-1925) sobre a vasta cultura de <b>D. Pedro II</b> e
seu especial interesse pela língua hebraica, tendo sido salientado o fato de o
imperador do Brasil saber e falar fluentemente o hebraico:</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Bem aventurados aqueles que viram D. Pedro II,
Imperador do Brasil, e ouviram-no falar na língua sagrada. Bem aventurados
todos aqueles que o saudaram e foram por ele saudados”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Outras Manifestações pelo Mundo</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Mesmo
as repúblicas da América Latina, reconheciam a grandeza do Império Brasileiro,
como podemos ver nesses exemplos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
embaixador brasileiro foi comunicar que o Brasil não era mais uma Monarquia ao
então presidente do Equador, este disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Permita que lhe ofereça os meus pêsames: o
Brasil acabou de cometer o erro mais fatal de sua história!"</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
a Monarquia foi derrubada, o presidente da Venezuela, <b>Rojas Paúl</b>,
resumiu a queda do Império brasileiro em uma única frase:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Foi-se a única república da América!".</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Imprensa Francesa <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo Pedro Calmon (1975, p. 895), a imprensa francesa se dividiu sobre as
pompas fúnebres ofertadas por seu governo. Enquanto uma parte aplaudiu a atitude
tomada, outra a interpretou como afronta ao governo brasileiro. Infelizmente,
Calmon não faz referências mais detalhadas à polêmica. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No livro de Lidia Besouchet (1975), cuja temática principal é o exílio e morte
do imperador, a questão recebe mais realce. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo vários jornais franceses selecionados por Besouchet, a polêmica em
torno dos funerais teve início quando o Journal des Débatse o Courrier de Paris
publicaram em suas primeiras páginas que seriam oferecidas honras imperiais a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O jornal Le Fígaro defendia a ideia, em artigo redigido por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gaston Calmette</b>, o mesmo jornalista que
entrevistou o imperador pouco antes de seu falecimento, apontando as
vinculações de parentesco do finado com as Casas reinantes da Europa,
especialmente a da França. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Segundo Besouchet, os jornais La Bataille e Appelseriam os primeiros a se
manifestar contra as honras imperiais. O primeiro publicou que causava
estranhamento uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“nação democrática
prestando homenagens imperiais a um monarca destronado por seus próprios
súditos”</i>, e conclui: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A França tem o
ar de quem reprova o Brasil de haver seguido seu próprio exemplo” </i>(Besouchet,
1975, p. 422). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nos trechos dos jornais franceses publicados na imprensa carioca, não há menção
à polêmica; apenas referências breves aos jornais que teriam constituído a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“nota dissonante”</i> entre a imprensa
francesa, ao não publicar matérias honrosas à figura do imperador. Dentre eles,
o La Bataille, citado por Besouchet, e o Radical, referido pela imprensa
carioca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Da imprensa francesa que rendeu homenagens a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b>, o artigo mais longo, publicado nos jornais cariocas, é do
jornal Les Temps. Segundo a matéria, o Brasil havia alcançado a estabilidade
interna, durante o Segundo Reinado, distinguindo-se das repúblicas vizinhas.
Com uma política externa <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“temperada de
firmeza e moderação nas guerras gloriosas, que tinham por fim destruir as
tiranias de Rosas e de Lopez”</i>, o país havia conquistado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“preponderância incontestada na América do
Sul”</i>. O imperador, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“discípulo fiel
dos reformadores filantropos do século XVIII”</i>, fez de tudo para extinguir a
escravidão e a abolição, realizada em 1888, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“será
para a história a honra imperecível desse reinado de meio século”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A princípio, percebe-se que boa parte da opinião pública francesa via com bons
olhos o imperador e as honras que lhe foram prestadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Afinal, para a França, país onde as cerimônias fúnebres – especialmente, as de
chefes de Estado – se destacavam por sua pompa e requinte, sobretudo na
Terceira República (Ben-Amos, 2000, p. 6), honrar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro </b>com grandes funerais, ainda que não fossem imperiais,
acarretava grande prestígio perante a comunidade internacional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Ao sediar e organizar seus funerais, a República Francesa estaria no centro das
atenções mundiais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 24.0pt;">Manifestações no Brazil</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Rio de Janeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Após
ter sido noticiada a morte do Imperador, os jornais da Rua do Ouvidor e as
casas comerciais haviam hasteado a bandeira a meio pau, o que provocou
conflitos com a polícia e o novo governo republicano instituído, que queria
obrigar a retirada das bandeiras daquela posição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de <b>D.
Pedro II</b>, pois a <i>"repercussão no Brasil foi também
imensa"</i>, apesar dos esforços do governo para abafar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Houve manifestações
de pesar em todo o Brasil; comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de
finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foram
realizadas <i>"missas solenes por todo o país, seguidas de
pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam <b>D. Pedro II</b> e o
regime monárquico"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O povo
manifestou-se solidário com as homenagens ao seu <b>Imperador D. Pedro</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 07 de dezembro de 1891</span><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">,</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> de acordo com o <b>dr. João
Mendes de Almeida</b>, em artigo escrito:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“A notícia do passamento de S. M. o Imperador D.
Pedro II vem pôr à prova os sentimentos da nação brasileira com a dinastia
Imperial. </span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A consternação tem sido geral”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“A agora República se calou diante da força e do
impacto das manifestações”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A polícia
foi enviada para impedir manifestações públicas de pesar, <i>“provocando
sérios incidentes [...] enquanto o povo se solidarizava com os manifestantes</i>”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No
mesmo dia no Rio de Janeiro, uma reunião popular com o objetivo de homenagear o
falecido imperador foi realizada, tendo sido organizada pelo <b>Marquês de
Tamandaré</b>, <b>Visconde de Ouro Preto</b>, <b>Visconde de Sinimbu</b>, <b>Barão
de Ladário</b>, <b>Carlos de Laet</b>, <b>Alfredo d'Escragnolle
Taunay</b>, <b>Rodolfo Dantas</b>, <b>Afonso Celso</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Até
mesmo os antigos adversários políticos de <b>Pedro II</b> elogiaram o
monarca deposto, mesmo que <i>“criticando sua política, ressaltavam sempre
seu patriotismo, honestidade, desinteresse, espírito de justiça, dedicação ao
trabalho, tolerância, simplicidade”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Quintino
Bocaiúva</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, um dos
principais líderes republicanos, falou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“O mundo inteiro, pode-se dizer, tem prestado todas
quantas homenagens tinha direito o Sr. Dom Pedro de Alcântara, conquistadas por
suas virtudes de grande cidadão”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Protestos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Alguns <i>“membros de clubes republicanos protestaram contra o que
chamaram de exagerado sentimentalismo das homenagens"</i>, vendo nelas
manobras monarquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foram
vozes isoladas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
governo republicano do Brasil não esteve representado, mas vários republicanos
golpistas ou não, estavam presentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Traslado do Corpo do Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Franca </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Paris<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Às 15h00, após chegar à Estação de Orléans.
As tropas prestaram continências ao morto e às bandeiras que se achavam
cobertas de crepe. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O trem para
Lisboa partiria à noite, com dois vagões cheios de coroas e uma comitiva de 32
pessoas, além da Família Imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Caminhos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">França - Espanha - Portugal</span><span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
As cerimônias realizadas na capital da República francesa não encerravam os
rituais fúnebres do imperador nem a cobertura minuciosa que lhe prestavam os
jornais brasileiros, pois restavam, ainda, as homenagens da corte do rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Carlos</b>, em Portugal.<o:p></o:p></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
todos os locais que os caixões passaram, tanto na França, quanto como na
Espanha, e por último, em Portugal, foram realizadas homenagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Saindo de
Paris, França, via férrea, a viagem prosseguiu até a Igreja de São Vicente de
Fora, próximo a Lisboa, Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Como
sempre, com a exceção do governo brasileiro republicano golpista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 10 de dezembro de
1891,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> iniciava-se a viagem até Lisboa, em direção ao
Panteão dos Bragança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O
comboio atravessou a França durante a noite, chegando pela manhã em Hendaye,
última parada em território francês. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Nesse
mesmo dia cruzou a fronteira, adentrando a Espanha. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 107%;">Espanha – Madri<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na Estação de Puerta de San Vicente, em Madri, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> recebeu as homenagens da corte espanhola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Portugal</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Honras Militares<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Seguindo para Portugal, onde foi recebido na Estação de Entroncamento, por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Afonso</b>, irmão do rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Carlos</b>, e um contingente de tropas
com o objetivo de prestar honras militares a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II </b>do Brasil.</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Portugal </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Lisboa</span><span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 12 de dezembro de1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">às 11h30, finalmente, chegava o comboio em Lisboa. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Esperava-o, na Estação de Santa Apolônia, o rei<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> D. Carlos</b>, toda sua família, o ministério, altas autoridades, e
milhares de pessoas participaram também das honras e despedidas ao velho
imperador brasileiro. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Procedeu-se à abertura do vagão fúnebre, e o ataúde foi transportado para o
coche fúnebre da casa real, formando-se o préstito, com organização diferente
de Paris. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Cortejo em Lisboa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Abria-o uma força de cavalaria, seguindo grande número de carruagens com os
presidentes e membros dos tribunais superiores, das câmaras Legislativa e
Municipal, conselheiros e ministros de Estado; depois vinham os coches de
grande gala da casa real: <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Em primeiro, o do rei, acompanhado
pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">princesa Isabel</b>, do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Eu</b> e filhos; <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Em segundo, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">príncipe Pedro Augusto</b> e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">infante D. Afonso</b>. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Seguiam-se outros carros
ocupados por personagens da Corte e, logo após, as flores e as coroas
recebidas. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>- Ao final do cortejo, o carro
fúnebre com o ataúde e, fechando o cortejo, um corpo de cavalaria.<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Até São Vicente de Fora, o cortejo passou por entre alas de infantaria,
postadas em todas as ruas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">Convento de São Vicente de Fora</span><span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na igreja, o cardeal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom José Sebastião
de Almeida Neto</b>, Patriarca de Lisboa, recebeu o esquife, esperava-o a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">rainha d. Amélia</b>, tendo sido o féretro
conduzido até o meio da igreja pela irmandade da Santa Casa de Misericórdia de
Lisboa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Nas tribunas, a família real e imperial; o corpo diplomático, com exceção da
legação brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">O Mausoléu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Terminados os ofícios no mausoléu real, o ataúde de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> foi colocado no jazigo da Casa de Bragança, entre os
túmulos da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">imperatriz Thereza Christina</b>
e </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">sua
madrasta </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">D.
Amélia</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">, mulher de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro
IV </b>(D. Pedro I, primeiro imperador do Brasil). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Chegada do esquife do Imperador em Portugal<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Panteão dos Bragança <o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">São Vicente de Fora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">Imprensa Carioca <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na imprensa carioca, poucas foram as reproduções do que foi publicado sobre os
funerais em Portugal. Contudo, algumas referências podem ser identificadas,
como a de caráter geral, sobre os jornais lisboetas, ressaltando que, tanto
monarquistas como republicanos, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“em
longos artigos pranteavam a morte”</i> do imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">Imprensa Portuguesa</span><span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A imprensa portuguesa, especialmente a monarquista, não veria com bons olhos a
decisão da representação brasileira do não comparecimento. Jornais
monarquistas, como o jornal Novidades e o Correio da Manhã, criticaram
ferrenhamente tal ausência, caracterizada como uma falta gravíssima, do ponto
de vista das relações diplomáticas entre os países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">A Princesa de Jure volta para Casa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 14 de dezembro de
1891,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Dona
Isabel</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa de
Jure do Brasil</b>, junto com os filhos e o marido, retornaria para sua
residência em Versalhes (França).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">No Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Repreensão do Governo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">Rio de Janeiro - Capital Federal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No cenário político brasileiro, as divisões entre militares e civis,
deodoristas e florianistas, republicanos e monarquistas contribuíam para a
instalação de um clima de insegurança na capital federal Rio de Janeiro, já
muito alimentado pelas ameaças de bombardeio de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Custodio de Melo</b>, mas também por boatos de levantes monarquistas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- Assim, não apenas na capital federal, mas
também em São Paulo e em Salvador, foram registradas algumas medidas
repressoras às demonstrações de pesar organizadas em memória do imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, pelo temor de que pudessem
alimentar pretensões restauradoras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Na capital federal observamos alguns incidentes, o primeiro deles ocorreu já no
dia em que foi noticiada a morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro</b>. O chefe de política da cidade, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Xavier
da Silveira</b>, pressionou as redações dos jornais para que não hasteassem ou
colocassem a bandeira nacional em funeral (com uma tarja de crepe preto). O
Diário do Commercio, ao publicar a notícia, defendeu a conveniência de tal
atitude, com o objetivo de <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“evitar
qualquer pequeno conflito”</i>, mas algumas redações chegaram a pedir que lhes
fosse apresentado tal ordem por escrito, o que, segundo o Diário, teria levado
a polícia a negar ter feito tal pedido (Diário do Commercio; 6 dez. de 1891). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O jornal monarquista O Brasil, por exemplo, em artigo com o sugestivo título de
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Contra o Luto!”</i>, denunciava que a
polícia teria <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“intimado”</i>, e não <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“pedido”</i> como informou o Diário do
Commercio, as redações do jornais que haviam hasteado a bandeira a meu pau a
retirarem esse sinal, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“para evitar
qualquer desacato”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tal intimação teria sido feita também, relata o jornal, a diversas casas
comerciais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Alguns jornais teriam obedecido a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“intimação”</i>,
como o Jornal do Brasil, mas em outros a bandeira continuou em funeral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Quanto ao jornal O Brasil, como não havia nunca hasteado a bandeira
republicana, expressou seu luto cerrando suas portas e cobrindo de crepe preto
a tabuleta com o título da folha (O Brasil; 6 dez. de 1891.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O jornal O Tempo, identificando-se claramente como uma folha republicana,
comenta que mesmo com a morte do imperador, - assim extinguindo-se as
esperanças sebastianistas e monarquistas - as manifestações de pesar não
deixaram de ter um caráter político; <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“sendo
exploradas por manhosos adversos da instituição republicana”</i> (O Tempo; 9
dez. de 1891).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Um incidente, mais grave, envolveu o jornal monarquista O Brasil, em função das
exéquias planejadas pela comissão central, organizada por iniciativa do diretor
do referido jornal, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Laet</b>.
Segundo a carta <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Ao Povo”</i>, publicada
por Laet no jornal, membros da comissão foram ameaçados de morte por
integrantes do Clube Tiradentes, um clube republicano muito tradicional da
capital, e aconselhava o cancelamento das manifestações de pesar (“Ao Povo”. O
Brasil; 18 dez. de 1891). Laet não faz referências, em sua carta, se o jornal
foi ou não alvo de agressões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Todavia, ao comentar as reações à notícia da morte imperador, Maria de Lourdes
Janotti menciona o empastelamento de O Brasil e do Jornal do Brasil, e também
as várias manifestações de Clubes jacobinos e batalhões patrióticos que saíram
em defesa das instituições republicanas (JANOTTI, 1986: 50). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
De toda a forma, a tal comissão abandonou a idéia de realizar as exéquias de
30º dia do passamento do imperador, para quais estava colhendo donativos,
desistindo também do projeto de erigir, na capital, um monumento em memória de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> (Jornal do Brasil; 12 dez de
1891; Jornal do Commercio; 22 dez de 1891).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
No Rio de Janeiro, Janotti nos informa que o governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Floriano Peixoto</b> convocou uma reunião com o representante de
Portugal, com objetivo de que ele envidasse esforços no sentido de evitar que
os portugueses fechassem suas lojas e efetuassem qualquer tipo de manifestação
pública, pois, o governo esperava a eclosão de graves de tumultos. O diplomata
teria respondido que tal ação estava fora de seu alcance, e que nada poderia
ser feito, já que a própria legação portuguesa enlutou-se por vinte dias.
Assim, fica claro, que as manifestações de pesar são interpretadas pelos republicanos
radicais como, no mínimo, provocações e, no máximo, conspirações contra a
República. (JANOTTI, 1986: 50-51)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
As reações no Brasil ao falecimento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro de Alcântara</b>, não podem ser separadas do tenso clima político que
agitava republicanos e monarquistas, civis e militares. <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt; line-height: 107%;">A Nova República Ausente<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
A ausência de representantes da república brasileira nos funerais de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, realizados em Paris e
Lisboa, em dezembro de 1891, marcou um momento singular de posicionamento do
regime frente ao passado monárquico, então considerado <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“ameaçador”</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">—
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">E não seria o único.</i> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Vários foram os momentos e eventos nos quais a república brasileira teve que
dialogar esse passado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Como nas discussões no Congresso Nacional sobre a revogação do banimento da
família imperial, o translado dos despojos imperais para o Brasil em 1921 e as
comemorações do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Centenário Natalício de
D. Pedro II</b>, em 1925. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Figura de D. Pedro II</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
brasileiros se mantiveram apegados a figura do imperador popular a quem
consideravam um herói e continuaram a vê-lo como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Pai do Povo”</i> personificado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Esta
visão era ainda mais forte entre os brasileiros negros ou de ascendência negra,
que acreditavam que a monarquia representava a libertação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
fenômeno de apoio contínuo ao monarca deposto é largamente devido a uma noção
generalizada de que ele foi <i>"um governante sábio, benevolente,
austero e honesto".</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Esta
visão positiva de <b>Pedro II</b>, e nostalgia por seu reinado, apenas
cresceu a medida que a nação rapidamente caiu sob o efeito de uma série de
crises políticas e econômicas que os brasileiros acreditavam terem ocorridas
devido a deposição do Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ele
nunca cessou de ser considerado um herói popular, mas gradualmente voltaria a
ser um herói oficial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Algum Remorso Republicano</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Surpreendentemente
sentimentos fortes de culpa se manifestaram dentre os republicanos, que se
tornaram cada vez mais evidentes com a morte do Imperador no exílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Eles
elogiavam <b>Pedro II</b>, que era visto como um modelo de ideais
republicanos, e a era imperial, que acreditavam que deveria servir de exemplo a
ser seguido pela jovem república.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No
Brasil, as notícias da morte do Imperador <i>"causaram um sentimento
genuíno de remorso entre aqueles que, apesar de não possuirem simpatia pela
restauração, reconheciam tanto os méritos quanto as realizações de seu falecido
governante."<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Sangue Correu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
O sangue que deixou de correr em </span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">1889</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> verteu em profusão nos dez anos
seguintes, resultado do choque entre as expectativas e a realidade da nova
República, com episódios de massacres, degolas, guerras civis, e muito terror.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #99cc00; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">...O Tempo Passa...</span><span style="color: #833c0b; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Cronologia do Remorso</span><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: times new roman, serif; font-size: large; line-height: 107%;"><i>RATIO TEMPORUM de conscientiam</i></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "vivaldi"; font-size: 36.0pt;">Século XX<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1904.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Última Revolta Monarquista</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em 1904,</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> ocorreu a última rebelião
monarquista, em que foi chamado a Revolta da Vacina.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1914.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 1914,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">seria de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui
Barbosa</b>, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889, que
viria o mais famoso discurso em homenagem a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">“A
falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos
males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso
descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. De tanto ver triunfar as
nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça,
de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a
desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa
foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o
homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o
sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela
vigilante [Dom Pedro II], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no
alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da
honra, da justiça e da moralidade”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1920.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Brasil<span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt;">Rio de Janeiro - Capital Federal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
03 de setembro de 1920</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, é revogada a <b>Lei do Banimento</b> à Família Imperial
Brasileira, os restos mortais do Imperador foram trazidos de volta à sua terra
natal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Lei do Banimento</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Proibia a Família Imperial de
pisar em solo brasileiro, além de não permitir que nenhum dos membros pudesse
possuir imóveis no Brasil e estabelecendo um prazo de seis meses para que os
imóveis possuídos fossem vendidos ou passados à terceiros.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Portugal </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Lisboa</span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
22 de dezembro de 1920</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, em Lisboa, é realizado o trasladamento do corpo de suas majestades
imperiais ao Brasil após a revogação da lei do banimento à Família Imperial
Brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Cerimônia realizada em Lisboa<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">22 de dezembro de 1920<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Brasil </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Rio de Janeiro</span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 03 de setembro de
1920,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">após a revogação do
banimento da Família Imperial, começaram os preparativos para o translado dos
restos mortais de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> e da
imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Thereza Christina.<o:p></o:p></b></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 08 de janeiro de 1921,</span></b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">chegaram ao Rio de Janeiro, os restos mortais dos
imperadores, sendo alocados na Catedral do Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1921.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Imperador Voltou para Casa</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
08 de janeiro de 1921</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, Brasil,
Rio de Janeiro, os despojos dos imperadores <b>D. Pedro II</b> e
de <b>Dona Theresa Cristina</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">,<b> </b>voltaram<b>
</b></span>foram trazidos para sua terra, o Brasil, sua terra, sua casa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Catedral Metropolitana</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- As
urnas funerárias de suas majestades foram depositados na Catedral Metropolitana
do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Imperatriz de Jure</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt;">Dona Isabel<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Após a morte
de <b>D. Pedro II</b>, sua filha <b>Dna. Isabel</b> passou a
residir com o marido e os três filhos no castelo D’Eu, na França, onde
faleceria em 14 de Novembro de 1921, aos 75 anos de idade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Nesse
mesmo ano, os restos mortais de <b>Pedro II</b> e <b>Theresa
Cristina </b>eram transladados do panteão dos Bragança, em Portugal, para
o Brasil a tempo das comemorações pelo centenário da independência, em 1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Centenário da Independência <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 48.0pt;">1822/1922<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Tudo
foi feito a tempo do Centenário da Independência brasileira em 1922, pois o
governo desejava dar a <b>Pedro II</b> condizentes homenagens de
Chefe de Estado, por foi por ele e seu pai que o Brasil configurava como uma
grande nação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Feriado Nacional</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
feriado nacional foi decretado e o retorno do Imperador como herói nacional foi
celebrado por todo o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Milhares participaram da cerimônia principal no Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
historiador <b>Pedro Calmon</b> descreveu a cena:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"Os velhos choravam. </span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Muitos ajoelhavam-se. Todos batiam palmas. </span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Não se distinguiam mais republicanos e monárquicos. </span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Eram brasileiros."</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Esta
homenagem marcou a reconciliação do Brasil Republicano com o seu passado
Monárquico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">1925.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Somente em 1925, ocorreu o translado dosn restos mortais do imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> e da imperatriz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Theresa Cristina</b> para a Catedral de
Petrópolis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1939.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Brasil </span><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">–</span><span style="color: green; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"> Petrópolis </span><span style="font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #333300; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt;">Cidade Imperial <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
05 de Dezembro de 1939</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, os despojos dos imperadores foram transferidos para a Cidade de Pedro
- <b><i>"</i><span style="mso-bidi-font-style: italic;">Petrópolis<i>"</i></span></b> no
estado da Guanabara (Rio de Janeiro).<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
restos de <b>Dom Pedro II</b> estão sepultados no Mausoléu Imperial,
dentro da Catedral de Petrópolis, na região serrana fluminense.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro II - Dna Theresa Cristina<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Túmulos de D. Pedro II e D. Theresa Cristina (ao
centro), Princesa Isabel (esquerda) e do Conde d'Eu (direita), na Catedral São
Pedro de Alcântara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Necessidade passou a Família
Imperial </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Expulsa
do Brasil um dia após a proclamação da república (15 de Novembro de 1889), a
Família Imperial passou a residir em Paris, sobrevivendo, em grande parte, da
ajuda de amigos, como a <b>Condessa de Barral</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt;">1971.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Volta da Princesa Isabel</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt;">Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: #006600; font-family: "arial black" , "sans-serif"; font-size: 16.0pt;">Rio de Janeiro – Petrópolis<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Em
13 de maio de 1971</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">,
chegaram a cidade e Petrópolis os restos mortais da <b>Princesa
Isabel </b>e do <b>Conde D'Eu.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Houve</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> desfile pelas ruas do centro histórico da cidade,
acompanhado por tropas dos Dragões da Independência e por centenas de escolares
e espectadores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Tiveram
uma missa celebrada pelo <b>bispo D. Manuel</b> na Catedral de Petrópolis,
acompanhada por inúmeras autoridades do país e de Portugal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Logo em
seguida foram sepultados definitivamente no mausoléu criado para este fim na
cripta imperial localizada na mesma Catedral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Na
Capela Imperial já se encontrava o mausoléu contendo os restos mortais de <b>D.
Pedro II</b> e de <b>Dona Teresa Cristina</b> que também
chegaram em 05/12/1939, mas que antes ficaram depositados na Catedral
Metropolitana do Rio de janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b><span style="color: red;">Curiosamente</span></b> a Catedral localiza-se frente a
residência que pertenceu a <b>Princesa Isabel</b> e ao <b>Conde
D'Eu</b>, e que foi construído pelo <b>Barão de Pilar</b> em
1853. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foi
nesta mesma residência que, <b>D. Pedro II</b> tomou conhecimento do
movimento militar que instituiu a República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #669900; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Posteridade<o:p></o:p></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;">Lembranças</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 26.0pt; line-height: 107%;"> <o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: times new roman, serif; font-size: large; line-height: 107%;"><i>memoriae</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Da queda ao exílio à morte do imperador, as manifestações de pesar e os
escritos sobre o <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Grande Morto”</i> estão
vinculados ao caráter político das cerimônias fúnebres, nos quais a imagem de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> é representada por símbolos
de poder da realeza, como a coroa, o cetro e a bandeira imperial. </span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tal dado consiste em indício da alta popularidade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> nas camadas populares, apontada pela historiografia, e
por cronistas de época. Os textos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João
do Rio</b> se destacam. Em seu clássico <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“A
alma encantadora das ruas”</i>, o autor ressaltava a presença constante da
coroa imperial tatuada nos corpos de presos, junto às sereias, lagartos e
corações. Segundo o cronista, <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“com
raríssimas exceções, que talvez não existam, todos os presos são radicalmente
monarquistas”.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">- José Murilo de Carvalho</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">
(1987, p. 31) revela um profundo abismo entre as camadas populares e o novo
regime, no qual as reações à morte do imperador e as ações de repressão das
autoridades constituem um sintoma. Porém, deve-se levar em conta que essa
repressão advinha do radicalismo político, expresso tanto na imprensa quanto na
prática, com ações de grupos republicanos, como o Apostolado Positivista do
Brasil e o Clube Tiradentes, contra as manifestações de pesar tidas como
monarquistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Afinal, estava em jogo a estruturação e legitimação da República brasileira,
que incluiria uma miríade de batalhas memoriais, sendo uma das mais importantes
a que decidiria o lugar do último imperador, na história e memória nacionais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
As palavras de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocaiúva</b>, no
jornal O Paiz, veiculam uma das imagens que seria propalada ao longo dos anos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">–
“O homem <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro de Alcântara</b>, dono
das mais altas virtudes, merecia todo o prestígio, e era esse personagem, longe
das coroas e dos cetros presentes nas cerimônias fúnebres, que merecia ser
recordado”.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Enfim, as relações entre Monarquia e República passavam por experiências
distintas, da República extremamente negativa, associada à força e à violência,
relativo à mudança do regime político e principalmente aos seus primeiros anos.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Admiração à D. Pedro II</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-O <b>Conde
Soderini</b> escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“O Imperador do Brasil era amado em todo o mundo, e
era naquele tempo, juntamente com o Papa, a maior autoridade moral entre os
homens de todos os países”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">D. Pedro
II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> foi
objeto da maior veneração do <b>Visconde de Taunay</b>. Com a mais p- erfeita
sinceridade, dizia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— </span></i></b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Valeria
a pena ser-se brasileiro, só para se ter como soberano um Pedro II.</span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Elizalde</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, ministro de Estrangeiros da
Argentina no governo de <b>Mitre</b>, declarava-se disposto a não se
separar do Governo Imperial, no qual confiava:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Trata-se de um governo sério, presidido por um
soberano de grande merecimento”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
- Andrés Lamas</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">,
ministro de Estrangeiros do Uruguai, dizia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Deposito uma fé cega, uma confiança sem limites,
na inteligência e lealdade desse Soberano”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Numa
das mais sombrias fases da tirania de <b>Rosas</b>, conversavam <b>Mitre </b>e <b>Sarmiento</b>.
Avassalado pelo desânimo, <b>Mitre</b> desabafou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não há mais uma única esperança.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Sarmiento </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">retrucou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Há sim. É o Imperador do Brasil.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Questão Argentina</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
1882, agravara-se estranhamente o incidente com a Argentina, em torno da
questão das <i>“Missões”</i>. Vozes surdas, nos dois países, exigiam a
guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
ex-presidente argentino <b>Nicolao Avellaneda</b> veio em missão
diplomática ao Brasil, sendo recebido por <b>D. Pedro II</b>. Ao final da
conversa, o diplomata insistiu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">O necessário é a paz, não a paz desconfiada
da Europa, mas sincera.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Leve ao seu país esta promessa minha.
Enquanto eu for vivo, não consentirei na guerra.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Necessitamos salvar meio continente. E salvaremos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No dia
seguinte a tempestade desvaneceu-se. Bastara o encontro de dois homens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Valorização</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Por
ocasião do casamento de uma filha, o banqueiro inglês <b>Rothschild</b> quis
dar-lhe um presente de grande valor. O presente escolhido: apólices da dívida
do Império brasileiro. Causou estranheza a escolha, e a alguém que lhe
perguntou o motivo, respondeu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Isto vale mais do que ouro</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A dignidade e a honra da Nação:</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 26pt;">- Sem honra não quero ser Imperador -</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
dezembro de 1862, o plenipotenciário inglês no Rio de Janeiro começou a
praticar uma série de violências, fazendo aprisionar diversos navios mercantes
brasileiros. <b>Christie </b>alegava para isso o fútil motivo da
prisão em terra de alguns marinheiros ingleses embriagados, e o não acatamento
do Governo à sua reclamação relativa a um navio inglês naufragado nas costas do
Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Na baía
de Guanabara, os marinheiros das naus britânicas ali fundeadas mostravam com
gestos insultuosos, aos passageiros das barcas de Niterói, a boca dos seus
canhões. O povo, não podendo conter a sua justa indignação, dirigiu-se em massa
ao Paço da Cidade, onde o Imperador se achava reunido com o Conselho de Estado.
Milhares de vozes pediram que não tardassem as represálias à insolência do
embaixador e dos marinheiros ingleses. <b>D. Pedro</b> II, chegando a
uma das janelas da frente, gritou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— Calma, calma, senhores! Eu sou primeiro que tudo
brasileiro, e como tal, mais do que ninguém, estou empenhado em manter ilesas a
dignidade e a honra da Nação. E assim como confio no entusiasmo do meu povo,
confie o povo em mim e no meu Governo, que vai proceder como as circunstâncias
requerem, mas de modo que não seja ultrajado o nome de brasileiros, de que
todos nos ufanamos. Onde sucumbirem a honra e a soberania da Nação, eu
sucumbirei com elas. Confiem no meu Governo, e fiquem certos de que sem honra
não quero ser Imperador!</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Brasil rompeu relações diplomáticas com a Inglaterra, e a questão foi arbitrada
pelo rei da Bélgica, que nos deu plena razão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Foi
como vitorioso, e acompanhado de seus aliados argentinos e uruguaios, que o
Imperador quis receber o pedido de desculpas da poderosa Grã-Bretanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
Uruguaiana, província do Rio Grande do Sul, após a rendição das tropas
paraguaias sitiadas, o Imperador recebeu as desculpas oficiais da Inglaterra
pelas arbitrariedades praticadas por <b>Christie</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O <b>Conde
d’Eu</b> narra deste modo a cerimônia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Chegou do Sul, por terra, o Sr. Edward Thornton,
embaixador britânico em Buenos Aires. Vem encarregado pelo governo da Rainha
para exprimir ao Imperador o seu pesar pelas violências que haviam praticado os
navios da estação inglesa no Rio de Janeiro, em 1862, e pela ruptura de
relações diplomáticas que se lhes seguiu, e que até hoje tem durado. O
Imperador marcou a hora de meio-dia para o receber na barraca, com toda a
solenidade que as circunstâncias comportam. Foram convidados para assistir à
cerimônia os comandantes de todos os corpos.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Cada um se veste o melhor possível para esta
solenidade diplomática. Torna-se a armar a barraca com as velas e bandeiras, e
até se descobre um tapete. Ao lado forma um batalhão de linha completo. Além
dos oficiais convocados, muitos outros vieram, desejosos de assistir a esta
satisfação que se vai dar à honra nacional.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Tendo-se o Imperador colocado ao fundo da barraca,
e a seus lados o ministro e as outras pessoas principais, o general Cabral
introduz o Sr. Thornton, que veio da cidade em carruagem escoltada por um
destacamento de cavalaria. Veste o uniforme diplomático com a comenda da Ordem
do Banho. Depois das três reverências do estilo, pronuncia um longo discurso em
francês, e em seguida entrega ao Imperador a carta da Rainha Vitória.
Responde-lhe o Imperador igualmente em francês, e logo em seguida a banda
colocada do lado de fora toca o ‘God save the Queen’, melodia que bem longe
estávamos de supor que viéssemos ouvir aqui no fundo da província do Rio Grande
do Sul”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Imperador não transige em questão de
honra:</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 30pt;">- <span style="mso-bidi-font-style: italic;">Não
provocamos a guerra, <o:p></o:p></span></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 30.0pt;">Não proporemos a Paz</span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 30pt;">. -<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em luta
com os ministros que não queriam deixá-lo partir para o Rio Grande do Sul, no
início da guerra do Paraguai, o Imperador cortou a discussão, dizendo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ainda me resta um recurso constitucional: -
se não parto como Imperador, abdico e vou para o Rio Grande como um voluntário
da Pátria.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Declarada
a guerra ao tirano <b>Solano López</b>, do Paraguai, seguiu o Imperador
com seus genros, a incitar os seus súditos ao cumprimento do dever, por seu
exemplo pessoal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Ao
embarcar, disse à multidão que o aplaudia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Sou defensor perpétuo do Brasil, e quando os
meus concidadãos sacrificam sua vida em holocausto sobre as aras da Pátria, em
defesa de uma causa tão santa, não serei eu que os deixe de acompanhar.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
momento de desânimo do seu Ministério, durante a guerra do Paraguai, o
presidente do Conselho de Ministros consultou <b>D. Pedro II</b> sobre
a conveniência de se chegar a um acordo com o tirano inimigo. O Imperador,
sempre delicado e tranqüilo, desta vez perdeu a calma. Ergueu-se indignado,
bateu com o punho cerrado na mesa dos despachos, e bradou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nunca! Nós não provocamos a guerra, não
proporemos a paz! Se o sacrifício é enorme, maior seria a humilhação. Agora, é
irmos até o fim. Eu partirei de novo para a guerra, se a minha presença se
tornar necessária lá. Trocarei o trono por uma tenda de campanha. E quero ver
se há algum brasileiro que não me acompanhe!<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em seu
diário, <b>D. Pedro II</b> anotou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Fala-se em paz no Rio da Prata. Eu não negocio com
López! É uma questão de honra, e eu não transijo!”</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Exigira
a perseguição de <b>López</b> como se sua intenção fosse conquistar o
Paraguai. Conseguida a vitória, mandava voltar os regimentos, apressava a restituição
do território aos seus donos, para que a esponja do tempo apagasse a larga
mancha de sangue. Era um capítulo encerrado. Nem anexações, nem compensações,
nem castigos. Quitavam-se compromissos, com um saldo de idealismo. Salvara-se o
prestígio das armas, mas não se agravara o direito das gentes. O Império não
esmagava, retraía-se. Fizera a todo custo a guerra, o que era compreensível.
Mas resistira às tentações do triunfo, o que foi exemplar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A nossa
vitória sobre os paraguaios, e o cavalheirismo com que tratamos nossos inimigos
derrotados, deu-nos um grande prestígio junto aos nossos aliados na guerra, e
junto a todas as repúblicas hispano-americanas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Não, a Anexação de Territórios</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Com
relação à acusação que em certa época lhe faziam, de querer sustentar a guerra
com o objetivo de ampliar o domínio territorial brasileiro, <b>D. Pedro II</b> registra
em seu diário:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Protesto contra qualquer idéia de anexação de
território estrangeiro”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Anos
mais tarde, quando se ventilava a nossa questão de limites com a Argentina,
afirmou que não transigia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ou o território é nosso, e não devemos
alienar uma polegada dele, ou pertence ao nosso vizinho, e então é justo não
querermos uma polegada do que não nos pertence.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D.
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, que
vencera uma longa e árdua guerra contra o Paraguai, e não tomara ao vencido um
palmo do território, não se conformava também com a anexação da Alsácia-Lorena
pela Alemanha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
1889, revelou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Ouvi do finado Imperador Guilherme I, que com
prazer chamo sempre de compadre, que ele nunca foi partidário da anexação. Não
conheci velho mais amável. O gênio bélico era Bismarck. Evitei-o. Admiro o
homem, mas não o estimo”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">O Senso da Dignidade <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- D.
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> não
poderia manter-se indiferente às reiteradas provocações do governo uruguaio,
que consentia que a nossa bandeira servisse de tapete na porta de entrada dos
salões do clube presidido por <b>Leandro Gomez</b>. Mandou <b>Saraiva </b>para
Montevidéu, em missão especial, a fim de alcançar uma solução honrosa. O almirante
Tamandaré só foi autorizado a usar de represálias depois que fracassaram as
tratativas diplomáticas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
foi aprisionado pelo <b>tenente-coronel Oliveira Bello</b>, <b>Leandro
Gomez</b> pediu para ser entregue aos seus correligionários, e o seu
desejo foi cavalheirescamente satisfeito. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Entretanto,
logo que as tropas brasileiras deixaram Paissandu, os seus próprios patrícios
exigiram o seu fuzilamento, como reparação à chacina de Quinteros, da qual ele
fora o principal instigador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Ao
saber daquele ato de covardia, <b>D. Pedro II</b> o condenou
formalmente, e exigiu a punição do <b>coronel Goyo Suarez</b>, que se
havia comprometido a assegurar a vida do nosso insolente inimigo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Logo
após a vitória sobre o Paraguai, houve manifestações populares e revolta de
militares no Rio de Janeiro, visando depor o Ministério constituído por
Muritiba. Alguns militares, depois de percorrerem as ruas aclamando o Imperador
e a Família Imperial, e exigindo a deposição do Gabinete, estabeleceram-se em
frente ao Theatro Lírico, fazendo parar todos os coches da comitiva imperial, à
procura do presidente do Conselho. O próprio carro do Imperador foi detido, e
uns tenentes tomaram pelo freio os cavalos. <b>D. Pedro II</b> apareceu
à portinhola, dominando o círculo ruidoso de manifestantes. Com voz clara e
enérgica, mandou que o cocheiro fizesse partir o veículo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Não atendo a rogos de oficiais em plena rua!<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
militares se afastaram, e o carro prosseguiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
era ministro de Estrangeiros o <span style="mso-bidi-font-weight: bold;">senador<b>
Manuel Francisco Correia</b></span>, <b>D. Pedro II </b>agraciou o
grande estadista inglês <b>Disraeli </b>com a dignitária da Ordem da
Rosa. Esse parlamentar recusou a graça imperial, por não ser assaz elevada como
requeria a sua posição na Inglaterra. Só a Grã-Cruz lhe poderia convir, por ter
já muitas de outras nações, e externou em carta ao ministro o motivo da sua
recusa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
ministro viu-se em sérios embaraços para transmitir tão desagradável notícia ao
Monarca. Adiou a comunicação por vários despachos, por fim a fez, certo de que
obteria para o lord inglês a Grã-Cruz da Ordem. Iludiu-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O
Imperador franziu a testa, e disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Pois outra não lhe dou!<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Depois
de ouvir o concerto de um famoso pianista inglês na embaixada brasileira em
Londres, por ocasião da viagem de <b>D. Pedro II</b> ao país, o
Príncipe de Gales, futuro <b>rei Eduardo VII</b>, manifestou ao
embaixador, <b>Barão de Penedo</b>, o desejo de que o pianista fosse
condecorado pelo Brasil com a Ordem da Rosa. O Imperador não tolerava nesse
pianista a falta de higiene. Ao saber da proposta do Príncipe de Gales,
comentou ironicamente:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Concordo, desde que antes o governo inglês
lhe conceda a Ordem do Banho...<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Na sua
primeira viagem à Europa, estava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.
Pedro II</b> em Rouen, cidade francesa então ocupada pelas tropas alemãs.
Conhecedor da presença do Soberano, o <b>general Treslov</b>, comandante
da guarnição alemã de ocupação, foi cumprimentá-lo, comunicando-lhe que
mandaria colocar à porta do hotel uma guarda de honra, e ordenaria que a banda
militar alemã desse um concerto em sua homenagem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Agradecendo
a intenção delicada do comandante, <b>D. Pedro</b> <b>II</b> recusou
a homenagem:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Se eu estivesse na Alemanha, aceitaria.
Estou na França, entretanto, e não devo permitir que a música dos vencedores
venha saudar-me em chão dos vencidos.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
general prussiano inclinou-se, acatando com admiração e respeito o gesto de
delicada sensibilidade. E o povo francês, sabedor da recusa imperial,
demonstrou sempre para com <b>Dom Pedro II</b> os mais vivos
sentimentos de simpatia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Honrarias</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Visitando
em Baden-Baden <b>D. Pedro II</b><span style="mso-bidi-font-weight: bold;">,<b>
</b>já</span> exilado, <b>Silveira Martins</b> foi convidado por
ele para um famoso concerto em praça pública, no qual se apresentavam os
melhores maestros da Alemanha, e era assistido por todas as pessoas de
importância. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando
a figura imponente do Imperador apareceu, todos se levantaram, como se uma mola
os tivesse impelido ao mesmo tempo. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
regente da orquestra foi ao seu encontro e fez-lhe entrega do programa.
Visivelmente comovido, o Imperador exilado voltou-se para <b>Silveira
Martins</b> e disse:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Isto não é feito a mim, mas ao nosso Brasil.<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">— <i style="mso-bidi-font-style: normal;">Como protesto eloquentíssimo ...<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">Nosso Imperador “yankee”</span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">A
popularidade de D. Pedro II nos<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">Estados
Unidos <b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Raros
estrangeiros, e certamente nenhum outro chefe de Estado, desfrutou nos Estados
Unidos, como <b>D. Pedro II</b>, uma tão grande popularidade e foi
acolhido ali com tão expressivas provas de respeito, e mesmo de amizade. Não
somente nos meios oficiais, políticos, intelectuais e outros, como igualmente
na massa do povo, nas camadas mais modestas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span lang="EN-US" style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">New York City
espera Dom Pedro II - 1876<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
entusiasmo pelo Imperador era enorme. Talvez ele tenha sido o visitante
estrangeiro mais popular nos Estados Unidos. Qualquer coisa que ele fizesse
tinha interesse. As pessoas ficavam fascinadas pelas suas qualidades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- A
American Geographical Society organizou uma reunião especial, com a presença
de <b>D. Pedro II</b>. Na saudação, <b>Bayard Taylor</b> afirmou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Nunca esteve entre nós um estrangeiro que, após
três meses de permanência, pareça ao povo americano tão pouco estrangeiro e tão
amigo quanto D. Pedro II”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
jornal “North American” comentou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Nenhum governante, de nenhum país, tanto como
homem quanto como governante, jamais teve tantos méritos diante dos Estados
Unidos quanto D. Pedro II”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Imperador percorreu cerca de 15.000 quilômetros dentro dos Estados Unidos. Os
políticos não perderam a oportunidade do exemplo para se fustigarem mutuamente,
e um editor afirmou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Quando ele voltar ao Brasil, estará conhecendo
mais os Estados Unidos do que dois terços dos membros do Congresso”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em Baltimore,
assistiu à <i>“Dama das Camélias”</i> no Teatro Opera Ford. Desde
então, o camarote que ocupou passou a se chamar <i>“Camarote Imperial”</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- No dia
04 de julho de 1876, festa do centenário da independência americana, <b>D.
Pedro II</b> se encontrava nos Estados Unidos, porém em caráter
particular, como fazia durante as suas viagens.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Estava
programado um espetáculo de gala, do qual participariam o presidente <b>Ulysses
Grant</b> e toda a representação do mundo oficial. Ao hotel em que estava
hospedado como “<b>D. Pedro de Alcântara</b>”, foi-lhe enviado um convite para
assistir à solenidade no camarote do presidente americano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- <b>D.
Pedro II</b> agradeceu e devolveu, dizendo que não estava ali como
Imperador, portanto não podia aceitar, mas que iria em caráter particular. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- E foi. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Mas o
mestre de cerimônias o conduziu a um camarote <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“particular”</i>, vizinho ao do presidente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Quando <b>D.
Pedro</b> apareceu no seu lugar, em companhia da Imperatriz, correu-se a
cortina que separava os dois camarotes, e ele se viu ao lado do presidente, no
mesmo camarote.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">-
Desfraldaram-se nesse momento, unidas, a bandeira americana e a brasileira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Logo
depois a banda entoou o hino brasileiro, e uma multidão entusiástica, de pé,
saudou com prolongadas palmas e vivas o nosso Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">D. Pedro II é votado <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">Em
eleições nos Estados Unidos<b><o:p></o:p></b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Em
1877, quando se iniciava a campanha política nacional nos Estados Unidos, o
“New York Herald” relembrou a visita do Imperador, e apresentou a seguinte
proposta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Para nossa chapa Centenária, indicamos Dom Pedro
II e Charles Francis Adams, para presidente e vice-presidente. Estamos cansados
de gente comum, e sentimo-nos dispostos a apoiar gente de estilo”.</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Tão
grande era a admiração dos americanos pelo nosso Imperador, que nas eleições
presidenciais de 1877 ele recebeu, só em Filadélfia, mais de 4.000 votos
espontâneos.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "" "edwardian script itc" "" , "serif"; font-size: 26.0pt;">A Lembrança ao Brasil</span><span style="color: green; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">, em seu
leito de morte, mantendo sua dignidade majestática, desejou ao Brasil:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 24.0pt;"> </span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #38761d; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">Paz e Prosperidade</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Um
exemplo de homem público, de Chefe de Estado e de governo, de caráter, de
ética, de honradez, de lisura absoluta e, principalmente, de amor e de respeito
por sua Pátria.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Dom Pedro II - 1825/1891<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Dom
Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"> não
era um político, não representava um partido, não queria contar ganhos e
façanhas, era um estudioso.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">Dom Pedro II </span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">era sim o Brazil e Brasil, </span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Seu Povo, </span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;">Sua Identidade, </span></span><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36pt;">A Pátria.</span></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #666633; font-family: "kunstler script"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Mesmo
após a morte, como ele certa vez muito bem escreveu:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“Entre visões de
paz, de luz, de glória, sereno aguardarei no meu jazigo, a justiça de Deus na
voz da História!”</span></i></b><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- Os
historiadores possuem uma grande estima por <b>Pedro II </b>e seu
reinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A
literatura historiográfica que trata dele é vasta e, com a exceção do período
imediatamente posterior a sua queda, enormemente positiva, e até mesmo
laudatória.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
Imperador <b>Pedro II</b> é comumente considerado por historiadores o
maior brasileiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- De uma
maneira bem similar aos métodos que foram usados pelos republicanos do começo
do século XX, os historiadores apontam as virtudes do Imperador como exemplos a
serem seguidos, apesar de que nenhum foi longe o bastante para propor a
restauração da monarquia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">- O
historiador <b>Richard Graham</b> comentou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">"A maior
parte dos historiadores do século XX, além disso, têm olhado nostalgicamente
para o período [do reinado de Pedro II], usando suas descrições do Império para
critica as vezes sutilmente, outras vezes nem tanto os regimes republicanos e
ditatoriais subsequentes do Brasil."</span></i></b><span style="color: black; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: right;">
<span style="color: #669900; font-family: "vivaldi"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Legado<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: large; line-height: 107%;"><i>Legatum</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Seu legado histórico é de um homem culto, tinha temperança como uma de suas
qualidades, era bom chefe de família, bom esposo, popular e admirado pelos
súditos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
Tanto é que, seu partido havia vencido as últimas eleições antes do golpe que o
derrubou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">-
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> professou seu amor pelo
Brasil ao longo de toda a vida e seu legado de realizações é o maior testemunho
desse afeto. <o:p></o:p></span></div>
<br />Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com42Local desconhecido.21.698265726233782 -79.3652347500000137.6697002262337826 -100.01953175000001 35.726831226233784 -58.710937750000014tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-58559290964574701422012-03-12T15:32:00.005-07:002018-04-19T09:38:27.979-07:00A História da Cerveja - do Brasil Colônia ao século XXI - Sempre em crescimento<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 72.0pt;">Brasil </span><span style="font-family: "edwardian script itc";"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40.0pt;">-<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="color: #666633;">A Cerveja</span></span><span style="font-family: "edwardian script itc";"></span></div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">A história da cerveja no Brasil</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #333300; font-family: "castellar"; font-size: 16pt;">A Preferência Nacional</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> é um produto com longa tradição no Brasil, surgindo já referências a esta bebida em documentos que datam do século XVII, quase todas as Províncias do Império e os Estados da República em um ou outro momento, tiveram sua fabricação de cerveja. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No entanto, a sua ascensão foi demorada e tortuosa, sendo que, no início do século XIX, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cachaça e o vinho”</span></i> eram as bebidas alcoólicas preferidas pelo povo. </div>
<div class="MsoNormal">
Nessa época, a cerveja já era produzida, mas o seu consumo não se encontrava generalizado, antes permanecendo como uma produção caseira e típica de populações imigrantes. </div>
<div class="MsoNormal">
Por outro lado, devido à pressão e influência portuguesas, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“vinho”</span></i> era a bebida mais comercializada. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cerveja Marca Barbante” </span></i>e da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Marca Barbante”</span></i> foi à denominação genérica dada às primeiras cervejas brasileiras que, com sua fabricação rudimentar, tinham um grau tão alto de fermentação que, mesmo depois de engarrafadas, produziam uma enorme quantidade de gás carbônico, criando grande pressão. </div>
<div class="MsoNormal">
A rolha era, então, amarrada com barbante para impedir que saltasse da garrafa. Refrescante e de baixo teor alcoólico, a cerveja foi aos poucos conquistando popularidade em nosso país tropical.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- A </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“gengibirra”</span></i><span style="color: black;"> era encontrada em botijas louçadas, que antes eram utilizadas na embalagem da cerveja preta inglesa. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Amarradas com barbantes, as rolhas de tais garrafas estouravam quando abriam (daí o nome de “cerveja marca barbante”, como seriam chamdas as primeiras cervejas do Brasil).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Quanto a primeira fábrica, é difícil, pois as fábricas não produziam cerveja com marca alguma e geralmente vendiam, em barris, para os depósitos (comércio que nem sempre era só de cerveja), onde era vendida de várias formas, às vezes engarrafadas e com rótulos próprios.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1808, tal situação seria modificada com a chegada ao Reino do Brasil da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Família Real Portuguesa </b>vinda de Portugal fugida do exército de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Napoleão Bonaparte</b>, primeiro aportou em Salvador e finalmente no Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Logo ao chegar, o Príncipe Regente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João</b> decreta a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“abertura dos portos às nações amigas”</span></i><span style="color: black;">, abolindo o monopólio comercial luso. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A vida econômica muda radicalmente. O séquito real amplia a demanda de bens de consumo e aumenta as despesas públicas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O comércio se diversifica com a inundação de produtos estrangeiros suntuários e o príncipe toma medidas de incentivo à indústria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com a abertura dos portos às nações amigas de Portugal, a Inglaterra foi a primeira a introduzir a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> na antiga colônia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Consta que o rei, ainda Príncipe Regente</span> </i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. João</b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">, <span style="color: teal;">apreciador inveterado de cerveja, não podia ficar sem consumir a bebida.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">- Dom João</span></b><span style="color: black;"> revoga o alvará de 1785, que proibia as manufaturas brasileiras e autoriza a instalação de tecelagens, fábricas de vidro e de pólvora, moinhos de trigo e uma fundição de artilharia. Também facilita a vinda de artesãos e profissionais liberais europeus, inclusive médicos e farmacêuticos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- A ativa indústria européia não hesitou em vender seus vidros ao Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Logo após a abertura dos portos às nações amigas, chegou um carregamento de caixas de cerveja de origem alemã, importadas da Inglaterra. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Portugueses e brasileiros de recursos consumiram tais importações e inaugurou-se, assim, no Brasil, o hábito de beber cervejas contidas em garrafas de vidro. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;"><b>Influência inglesa na importação da cerveja</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Até 1814, a abertura dos portos beneficiava exclusivamente a Inglaterra, que praticamente monopolizava o comércio com o Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Outros tratados firmados por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom João</b> em 1810, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o Tratado de Amizade e Aliança</b> e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tratado de Comércio e Navegação</b>, consolidaram ainda mais a presença inglesa na colônia. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tratado de Comércio</b>, por exemplo, fixava a taxa de 15% para todas as importações inglesas e de 24% para as de outras nações. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Estes fatos fizeram com que a cerveja consumida no Brasil, de qualquer origem, fosse introduzida com exclusividade pela Inglaterra.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até o final da década de 1830, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cachaça”</span></i> era a bebida alcoólica mais popular do Império. </div>
<div class="MsoNormal">
Além dela, eram importados licores da França e vinhos de Portugal, especialmente para atender à nobreza. </div>
<div class="MsoNormal">
Nesse período a cerveja já era produzida, mas num processo caseiro realizado por famílias de imigrantes, principalmente alemães, para o seu consumo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Passou-se algum tempo até que os brasileiros conhecessem a primeira cervejaria, fundada em 1834 no Rio de Janeiro. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O sucesso desta cervejaria despertou o interesse na produção local de cerveja.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 27 de outubro de 1836, surgiu a primeira notícia sobre a fabricação de cerveja no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Esse anúncio, publicado no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jornal do Commercio</b> do Rio de Janeiro, dizia o seguinte: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Na Rua Matacavalos, número 90, e Rua Direita número 86, da Cervejaria Brazileira, vende-se cerveja, bebida acolhida favoravelmente e muito procurada. Essa saudável bebida reúne a barateza a um sabor agradável e à propriedade de conservar-se por muito tempo”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pelo estilo do anúncio, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Cerveja Brazileira”</b> era totalmente desconhecida do público. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Tal seria o ponto de arranque para o desenvolvimento da cerveja a um nível mais comercial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Durante a primeira metade do século XIX, a cerveja ainda era restrita a uma pequena parcela da população e, praticamente, só havia marcas importadas por aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1846, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Heinrich Ritter</b> instala uma pequena linha de produção de cerveja na região da atual Nova Petrópolis, na Província do Rio Grande do Sul, criando então a marca <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ritter</b>, uma das precursoras do ramo cervejeiro no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Poderíamos aqui incluir muitas outras, mas o nosso objetivo não passa por enumerá-las todas. Queremos apenas demonstrar a grande quantidade de fábricas e cervejarias que foram surgindo entre os anos 1840 e 1880, algo que permitiu uma grande expansão no consumo de cerveja, fato esse que levou a que esta bebida se tornasse a mais popular do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Curiosamente, até ao estabelecimento da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja</b> como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“bebida rainha”</span></i>, o produto mais procurado e consumido pela população era a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Gengibirra”</span></i>, feita de farinha de milho, gengibre, casca de limão e água. </div>
<div class="MsoNormal">
Após a mistura dos ingredientes, deixava-se a infusão descansar alguns dias, sendo posteriormente vendida em garrafas ou canecas, sendo então vendida em garrafas ou canecas ao preço de 80 réis. </div>
<div class="MsoNormal">
Também popular era a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Caramuru”</span></i>, feita de milho, gengibre, açúcar mascavado e água. </div>
<div class="MsoNormal">
A mistura costumava fermentar por uma semana antes de ser consumida, e custava 40 réis o copo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Estes produtos passaram a sofrer uma forte concorrência por parte da cerveja, sendo exemplo disso o pequeno bar <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“À Cidade de Berna”</span></i>, local de grande sucesso onde era servida a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Bávara</b>, então produzida pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Stupakoff & Cia</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As famílias de imigrantes começaram a usar escravos e também a empregar trabalhadores livres para produzir a bebida e vendê-la ao comércio local. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Rio de Janeiro, capital do Império, já tem uma população de padrão médio formada por militares, oficiais de indústrias, proprietários de pequenas manufaturas, profissionais liberais e funcionários públicos. A cidade já era comparável a outras da Europa Central, e já possuía um mercado consumidor relevante. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A venda de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> era feita no balcão e na própria cervejaria que atendia a particulares. </div>
<div class="MsoNormal">
Convites eram espalhados pelos proprietários em bares próximos e festas eram realizadas dentro das cervejarias. </div>
<div class="MsoNormal">
As entregas eram feitas por carroças ao comércio dos arraiais (bairros) próximos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- É considerado que o desenvolvimento cervejeiro no Brasil foi devido aos primeiros imigrantes que chegaram à região. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A evolução ano a ano das indústrias, como exemplo na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Colônia Blumenau - SC</b> mostra que:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- De 1856 a 1860 havia somente uma fábrica de cerveja, em 1861 havia duas, de 1862 a 1865 eram três, em 1866 a quantidade duplicou, passando a seis, em 1867 a oito e em 1868 dez fábricas de cerveja. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Em 1869, houve um declínio no número de fábricas de cerveja, chegando a não haver nenhuma fábrica e, a partir de 1870, reiniciou-se com uma. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- No período de 1871 à 1874 havia duas fábricas de cerveja, em 1877 já havia cinco, 1878 e 1879 contavam seis para encerrar a série em 1880 com nove fábricas de cerveja.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Mas o desenvolvimento cervejeiro não foi só exercido em fábricas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O grande impulso foi sempre executado domesticamente e principalmente pelas </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“mulheres”</span></i><span style="color: black;">, já que a atividade de fabricação da cerveja era uma atividade tida como </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“de cozinha”</span></i><span style="color: black;">. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Este produto artesanal não era destinado ao comércio e sim para o consumo das famílias. Isto facilmente se comprova através da historia da imigração no Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Empresa Brazileira</b> fabricante de cerveja e a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cervejaria”</span></i><span style="color: black;"> do país.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1853, importante assinalar que as duas fábricas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chedel</b> produziam seis mil garrafas por mês e a metade da produção era consumida pelos 6 mil habitantes da época. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Foi fundada em 1853, pelo colono alemão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Kremer</b>, na época artista com o nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bohemia</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Quando ele faleceu em 1865, a empresa ficou com os seus herdeiros, que a rebatizaram de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer & Cia.</b> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Pouco depois de uma década com a separação dos sócios, a empresa ficou a cargo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Guilherme Lindscheid</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Na época de sua fundação, a Bohemia preservou as características das cervejas alemãs da época, com uma produção inicial de seis mil garrafas por mês. O produto era distribuído através de charretes, carros puxados por animais etc., e as vendas eram feitas diretamente. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Mais tarde, as vendas passaram a ser feitas através de revendedores da região de Petrópolis, no Rio de Janeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1858, os colonos, ao término do dia de trabalho, buscavam distração, iam jogar bilhar na casa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Descheper</b>, na Praça das Diligências. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Ali tomavam </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i><span style="color: black;">, que era fabricada inicialmente por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey & Cia</b>., na Vila Teresa, e depois, também por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Chedel</b> (Luiz Augusto Chedel) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Timóteo Duriez</span></b><span style="color: black;"> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Gerhardt</b> também fabricavam cerveja. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1858, com o bom andamento dos negócios, já existiam 6 fábricas de </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja barbante”</span></i><span style="color: black;"> (de alta fermentação). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por volta de 1860, as marcas estrangeiras <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guiness, Porter e Spatenbraü”</span></i>, introduzidas pelo Rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. João VI</b>, começaram a enfrentar as pequenas concorrentes brasileiras <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gabel, Guarda Velha </b>e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Logos</b>, cervejas escuras e de alto teor alcoólico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 22 de dezembro de 1869, segundo o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diário de Pernambuco</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henri Joseph Leiden</b>, proprietário da grande fábrica de cerveja da Rua do Sebo, foi agraciado como </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“o Imperador”</span></i><span style="color: black;"> em referência ao fato dele ter sido o fundador da </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira fábrica de cerveja”</span></i><span style="color: black;"> no Brasil no ano de 1842 e ao grande desenvolvimento que deu a essa indústria tanto na Côrte como em Pernambuco.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Até meados dos anos 1870, a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja alemã”</span></i><span style="color: black;"> e dificuldades no mercado brasileiro, devido à grande influência comercial que a Inglaterra exercia sobre Portugal nessa época, as cervejas inglesas dominaram o mercado brasileiro. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 23 de setembro de 1877, em São Paulo, realizou-se a inauguração do jardim do estabelecimento denominado </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Stadt Bern”</span></i><span style="color: black;"> (cidade de Berna), situado à rua São Bento número 73, antigo prédio térreo de seis portas, com caramanchões, jogos de bola, etc.. Por ocasião da inauguração do jardim, a orquestra do antigo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teatro São José</b> executou, entre as escolhidas peças de seu repertório, a nova valsa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lungfrau</b>, sendo a entrada no estabelecimento franca, tanto pela rua de São Bento como pela de São José (atual Líbero Badaró), passando a fazer forte concorrência à </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Gengibirra”</span></i><span style="color: black;"> e à </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Caramuru”</span></i><span style="color: black;">, servindo em seu caramanchão florido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Bávara</b> (e não Bavária), então produzida por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Heinrich Stupakoff & Cia</b>., custando cada copo 160 réis.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1882, formou-se uma sociedade que iria dar origem a uma marca que, ainda hoje, desempenha um papel de grande relevo na indústria cervejeira brasileira. </div>
<div class="MsoNormal">
Assim, surge a expressão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b>, fruto da associação entre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Bucher</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Salles</b>, este último proprietário de um matadouro de suínos com o nome de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Antarctica”</span></i>, local onde possuía uma máquina de fazer gelo. </div>
<div class="MsoNormal">
Tal fato revestiu-se de enorme importância, pois as fábricas não produziam cerveja com marca alguma, já que esta era vendida diretamente dos barris e, nos poucos casos em que era engarrafada, não possuía um rótulo próprio. </div>
<div class="MsoNormal">
O passo seguinte para esta sociedade foi a criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Antarctica Paulista - Fábrica de Gelo e Cervejaria</span></b>, firma que, como o nome indicava, se dedicava à produção de gelo e produtos alimentícios. </div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, esta marca não ficaria por muito tempo, sozinha no mercado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1888, um imigrante suiço de nome <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>, acostumado ao sabor das cervejas européias, e, inconformado com a má qualidade das cervejas fabricadas no Brasil, resolveu abrir o seu próprio negócio, começando a fazer cerveja em casa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de Setembro de 1888, é registrada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia</b>, fundada pelo próprio <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paul Fritz</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ludwig Mack</b>, sendo então comercialmente lançada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cerveja Brahma”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
A manufatura foi inaugurada com uma produção diária de 12.000 litros de cerveja e 32 funcionários. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Começava aí uma luta que sobreviveu até aos nossos dias! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O crescimento de ambas as empresas é grande e quase imediato. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, é publicado o primeiro anúncio de uma marca de cerveja brasileira: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cerveja Antarctica encontra-se à venda na Rua Boa Vista, 50 A”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Podia ler-se no jornal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Provincia de São Paulo</b> (atual “O Estado de São Paulo”). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">No final do século, quando a importação voltou a crescer, a preferência passou a ser pela </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja alemã”</span></i><span style="color: black;">, que vinha em garrafas e em caixas, ao contrário das inglesas, acondicionadas em barris. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A cerveja alemã se contrapunha à inglesa: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">- era clara, límpida, conservava-se melhor e agradava mais ao paladar da época. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O período áureo da cerveja alemã não foi longo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1896, os impostos de importação foram quadruplicados. Com essas dificuldades, somadas ao desenvolvimento da indústria cervejeira no Brasil, praticamente cessaram as importações no início do século XX.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1898, fundou-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Bohemia</b> em Lindscheid.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
- O crescimento contínuo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> foi acompanhado, durante os primeiros anos do século XX, do lançamento de novas marcas:</div>
<div class="MsoNormal">
- A ABC, da Bock-Crystal, da Bramina, da Bull Bock, da Rainha, da Colombo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Pode parecer surpreendente o grande número de marcas lançadas por uma única empresa, neste caso a Brahma, mas o mercado cervejeiro do início do século XX, se encontrava em grande ebulição, com a fundação de inúmeras indústrias um pouco por todo o Brasil, sendo que cada empresa tratava logo de registrar um elevado número de marcas diferentes, por forma a assegurar uma determinada fatia do mercado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Não querendo fazer um rol muito extenso de todas as marcas que foram sendo criadas, convém enumerar algumas, por forma a ficar-se com uma idéia da pujança da indústria cervejeira da época. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
- As marcas que assumiram, não só, a liderança do mercado, mas também a vanguarda tecnológica. </div>
<div class="MsoNormal">
E nestas áreas há que destacar duas empresas: - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> de São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Considerando que só a partir dos anos 1930, se começou a definir com alguma precisão o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“conceito de marca”</span></i>, já que, como referimos anteriormente, muitas cervejas eram lançadas para o mercado sem nome próprio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Iremos fazer uma análise à história de cada uma individualmente. Deste modo e sem ter em conta nenhuma ordem em especial.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Cronologia</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como base para esta cronologia é referência, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almanak Laemmert</b> editado: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No período de 1844 a 1899, e reconhecido como o registro oficial das indústrias da época, suscita muitas dúvidas sobre a história da cerveja publicada no site da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ambev</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As primeiras marcas reconhecidas como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“marcas nacionais”</span></i> foram: </div>
<div class="MsoNormal">
- a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Logos</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guarda</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Velha</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gabel</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vesosso</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Stampa</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Olinda</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leal da Rosa</b>. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300; font-size: 26pt;">Cronologia </span>da história da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre mitos, lendas e a história dita; conseguimos pesquisar a ocorrência de menções à cerveja ao longo da história brasileira que são apresentados a seguir:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1637</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
- A armada partiu do porto de Texel (25 de outubro de 1636),
chegando ao Recife (23 de janeiro de 1637).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Nossa história começa com a chegada do governador holandês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maurício de Nassau</b> ao Recife. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele veio rodeado de sábios, artistas, cientistas, astrônomos, principalmente médicos e artistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi um período de prosperidade para a cidade do Recife que se desenvolveu rapidamente tornando-se o principal porto da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia das Índias Ocidentais</b> no Brasil, tendo também a primeira ponte, o primeiro observatório astronômico e a primeira <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“fabrica de cerveja”</span></i> das Américas.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;"><br /></span>
<span style="color: black;">Junto com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nassau</b> veio o </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cervejeiro” </span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Dirck Dicx</span></b><span style="color: black;"> com uma planta de cervejaria e os componentes para serem montados. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">1640 </span><br />
<span style="color: black;"><br /></span>
<span style="color: black;">A partir de outubro de 1640, a cervejaria foi montada na residência chamada </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“La Fontaine”</span></i><span style="color: black;"> que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nassau</b> deixou de utilizar após a construção do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Parque de Vrijburg</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Quanto à <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> isto é bem pouco provável, já que numa carta descoberta por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Antonio Gonsalves de Mello</b>, 82 anos, maior especialista sobre o Brasil holandês e autor do clássico livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Tempo dos Flamengos”</span></i>, um militar suplica: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Depositamos todas as esperanças em prontas remessas de tantos víveres quanto VV.SSas possam imaginar; queiram enviar-nos um forte vinho francês tanto branco quanto tinto, alguma cerveja e especialmente favas turcas (milho), cevada, passas de Corinto e sobretudo grande quantidade de farinha de trigo.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1808 </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cerveja chega ao Brasil, trazida da Europa pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Família Real Portuguesa</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Durante a primeira metade do século XIX, a cerveja ainda era restrita a uma pequena parcela da população quando só havia marcas importadas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marcio Luis Ferreira Nascimento</b>, na parte <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Breve História do Vidro”</span></i>, retiramos o seguinte:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“... A ativa indústria européia não hesitou em vender seus vidros ao Brasil, logo após a abertura dos portos às nações amigas, chegou um carregamento de caixas de cerveja de origem alemã, importadas da Inglaterra. Portugueses e brasileiros de recursos consumiram à vontade e inaugurou-se, assim, o hábito de beber cervejas contidas em garrafas de vidro. Passou-se algum tempo até que os brasileiros conhecessem a primeira cervejaria, fundada em 1834 no Rio de Janeiro. O sucesso desta cervejaria despertou o interesse na produção local de cerveja”...</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1836 </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 27 de outubro - a primeira notícia sobre a fabricação de cerveja no Brasil é de um anúncio publicado no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jornal do Commercio</b>, Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Na rua Matacavalos, número 90, e rua Direita número 86, da</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brazileira</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">vende-se cerveja, bebida acolhida favoravelmente e muito procurada. Essa saudável bebida reúne a barateza a um sabor agradável e à propriedade de conservar-se por muito tempo.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1840</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A década de 1840, foi um período de grande desenvolvimento no fabrico e consumo de cerveja. </div>
<div class="MsoNormal">
Para além da já mencionada cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ritter”</span></i>, muitas outras aproveitaram o caminho anteriormente desbravado, como sejam os casos da firma:</div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vogelin & Bager</b>, que abriu uma cervejaria no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden e Cia</b>, que deu origem à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b>, também no Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almanak Laemmert</b> dá-nos a conhecer muitas outras cervejarias que foram abrindo um pouco por todo o Brasil, desde Joinville - SC a São Paulo - SP, passando por Petrópolis - RJ e Niterói - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1846</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Heinrich Ritter</b>, natural de Kempfeld, de profissão tanoeiro, sua meta instalar uma cervejaria. Logo sua pequena linha de produção torna-se realidade em Linha Nova, hoje região de Nova Petrópolis - RS. </div>
<div class="MsoNormal">
E com 22 anos, Introduz a marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ritter”</span></i> como uma das precursoras do ramo cervejeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Refere-se ao ano de 1846, a primeira estatística da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Colônia de Petrópolis</b>, bem elaborada e com preciosos dados, estando subscrita pelo escrivão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Damack</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Interessa-nos agora em particular a vida profissional dos colonos que se acha muito bem determinada, inclusive com os locais de residência, em quarteirões. </div>
<div class="MsoNormal">
A laboriosa população germânica engloba, além de 6 mestres de escola, 297 artífices, também denominados oficiais de ofício.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As profissões desdobram-se em 38 categorias: </div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">- 54 carpinteiros, 44 marceneiros, 29 pedreiros, 28 ferreiros, 28 sapateiros, 20 alfaiates, 14 cobridores de casas (6 em taboinhas, 6 em telhas e 2 em zinco), 6 tecelões, 5 serralheiros, 5 carniceiros, 4 carvoeiros, 4 jardineiros, 4 cavouqueiros, 4 calceteiros e mais funileiros, torneiros, tanoeiros, fundidores, vidraceiros, fabricantes de cartas, idem de carroças, idem de pianos, oleiros, padeiros, ourives, moleiros, corrieiros, encadernadores, envernizadores,</span></i> e até <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">1 fabricante de cerveja</span></b> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">uma parteira</span></i>. <span style="font-size: 10pt;">(Centenário da Imperial Colônia de Petrópolis, de Guilherme Auler. Tribuna de Petrópolis de 1 de janeiro de 1961).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1847</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Do relatório do Ministro do Império, lido na abertura da Assembléia Geral Legislativa, destaca-se o seguinte trecho relativo á ação da Provincia na Colonia de Petropolis:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“... Existem já na colonia dous engenhos de serrar; huma fabrica de cerveja”...</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1848</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1849:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vogelin & Bager</b> fundam uma cervejaria no bairro do Jardim Botânico no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden & Cia.</b> na Rua de Matacavallos, 78, atual Rua do Riachuelo, no Rio de Janeiro – RJ, (este registro aparece pela primeira vez no Almanak Laemmert de 1851, a partir de 1857 passa a aparecer com a frase: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“fundada em 1848”</span></i>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1849</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1850:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- João Bayer funda uma cervejaria na Lagoa de Freitas, no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1849, a primeira menção oficial quanto ao fabrico de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> é do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almanak Laemmert</b> (referente ao ano de 1848, era publicado no início do ano com referência ao ano anterior) onde aparece a fábrica fundada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Voegelin & Bager</b>, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
O estabelecimento teve vida curta, pois não há mais nenhum registro dessa fábrica nos anos seguintes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1850</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na década de 1850, apareceu uma nova leva de industriais interessados em investir neste negócio florescente. </div>
<div class="MsoNormal">
Alguns exemplos:</div>
<div class="MsoNormal">
- Fábrica de Cerveja Nacional de Alexandre Maria VillasBoas & Cia, no Rio de Janeiro - RJ, </div>
<div class="MsoNormal">
- Fábrica de Cerveja de Thimóteo Durier, em Petrópolis - RJ, </div>
<div class="MsoNormal">
- Fábrica de Jacob Nauerth no Rio de Janeiro - RJ, </div>
<div class="MsoNormal">
- Fábrica de Cerveja Guarda Velha de Bartholomeu Correa da Silva, Rio de Janeiro,</div>
<div class="MsoNormal">
- Fábrica de Cerveja de Friederich Christoffel, em Porto Alegre - RS. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almanak Laemmert </b>(referente a 1849), aparece pela primeira vez o registro da fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Bayer</b>, situada na Lagoa de Freitas (Rodrigo de Freitas).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1852</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O suíço <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Albrecht Schmalz</b> decide se radicar com sua família às margens do ribeirão Mathias, na <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Deutsche Pikade"</span></i> (também conhecida como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Mathias Strasse"</span></i>, posteriormente Rua Saturnino Mendonça e atual Rua Visconde de Taunay), instalar seu maquinário e dar início a primeira cervejaria que se tem notícia em Joinville - SC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1853</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É estabelecida a fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Jacques Oswald</b>, pai do compositor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Oswald</b>, em São Paulo - SP, estabelecimento que teve curta duração.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1854:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey & Cia</b>., na Villa Thereza, como o primeiro a inaugurar, em Petrópolis - RJ, um estabelecimento para o fabrico de cerveja em escala industrial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Referente ao ano de 1853, do relatorio do conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Antonio Barboza</b>, presidente da Província do Rio de Janeiro:</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“... Continuão a trabalhar 3 fabricas de cerveja em grande escala, e...”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1853, neste assunto de cerveja, é curioso assinalar que as duas fábricas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey </b>e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chedal</b> produziam 6 mil garrafas por mês e a metade da produção era consumida aqui mesmo pelos 6 mil habitantes, para não desmentir a fama da boa sede alemã.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1854</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1855:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Augusto Chedel</b>, situada na Villa Theresa 143, em Petrópolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden</b> (já existente no município da Côrte), situada na Rua dos Artistas 6 e 8 (depois Rua 7 de abril e atualmente Rua Alfredo Pachá) em Petrópolis - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A propaganda de sua cervejaria, em 1857, diz ser ele o introdutor deste ramo de indústria no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1855</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden & Cia. </b>neste ano conta com 10 operários livres, nenhum escravo, sendo 8 homens e 2 mulheres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1856:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre Maria VillasBoas & Cia.</b>, situada na Rua de Matacavallos, 27 (atual Rua do Riachuelo) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1856</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1857:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece um depósito na Rua dos Latoeiros, 60 (atual Rua Gonçalves Dias) no Rio de Janeiro - RJ, que comercializa a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Nacional da Fábrica da Garganta</b> de Petrópolis.</div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica pertencente a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jacob Nauerth</b>, na Rua Nova do Conde 108 (atual Rua Visconde do Rio Branco), Rio de janeiro - RJ </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1858</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre Maria VillasBoas & Cia.</b> neste ano emprega 18 operários livres, nenhum escravo, todos do sexo masculino.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden</b>, em Petrópolis, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Kremer</b>, passando a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional de Henrique Kremer</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1859:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre Maria VillasBoas & Cia</b>., passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Gonçalves Pereira Lima</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em setembro de 1858, da palestra de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Claudionor de Souza Adão</b> (Viação, Indústria e Comércio - Geopolítica dos Municípios nº 12), tiramos o seguinte: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“... <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Krammer</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">com as suas taboinhas, fazia concorrência ás telhas, tendo</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Lange</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">a disputar a mesma clientela, com as suas coberturas de zinco.</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Krammer</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">ainda, se encarregava de coberturas de vidro e fabricava cerveja...”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="tab-stops: 99.0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“... Os colonos, depois de um dia estafante, necessitavam distrair o espírito e, assim, em</span></i> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">58, iam jogar bilhar na casa de</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Descheper</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">na Praça das Diligências”.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alí tomavam a sua cerveja, que era fabricada inicialmente por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey & Cia</b>., na Vila Teresa, e depois, também por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Chedel</b> (Luiz Augusto Chedel) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Timóteo Duriez</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Gerhardt</b> também fabricavam cerveja. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1858, o negócio era bom, já existiam 6 fábricas de cerveja barbante (de alta fermentação). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1859</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
12 de novembro - CONVITE: </div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Concêrto instrumental, na fábrica de cerveja, rua dos Artistas nº 8, dado pela banda de música que aqui chegou do Rio de Janeiro, sábado 12 do corrente, às 7 horas da noite. Entrada 1$000. (a) Henrique Kremer (O Mercantil de 12.11.1859)”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1860:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Gonçalves Pereira Lima</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio José Pereira Bastos</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rey</b>, em Petrópolis, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bernasconi</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden</b>, em Petrópolis, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Kremer</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Thimóteo Durier</b>, situada na Rua do Imperador, Petrópolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Chidal</b> (seria Augusto Chedel?), situada na Rua de Dona Januária (atual Rua Marechal Deodoro) Petrópolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Gherard</b> (Gerhardt), situada no Palatinado, Petrópolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1860</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O colono <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Herr Kunz</b> instala a primeira cervejaria da Província de Minas, na Colônia São Pedro (atual Juiz de Fora), utilizando como matéria-prima milho ao invés de cevada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1861</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1862:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jacob Nauerth</b>, na Rua Nova do Conde (atual Rua Visconde do Rio Branco) Rio de Janeiro – RJ, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Berenson</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1864</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Heinrich Ritter</b> começa a fabricar a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja do Rio Grande do Sul”</span></i>, no porão de sua casa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1865:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Nossa Senhora da Glória</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Antonio Teixeira</b>, situada na Rua da Pedreira da Glória 21 (atual Pedro Américo) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Guarda Velha</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bartholomeu Correa da Silva</b>, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Circo Olímpico (atual Rua Treze de Maio) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Nacional</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fernandes & Brito</b>, situada na Rua da Saude 139, no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez uma fábrica na Rua Matacavallos 19 A (atual Rua do Riachuelo) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Leiden & Cia.</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leon Leiden & Cia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1865</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com o falecimento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Kremer</b>, foi constituída por seus herdeiros a firma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer & Cia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1866</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É construída por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nicolau Neiss</b>, em São Vendelino - RS, uma cervejaria. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na época, por falta de geladeiras, a cerveja era fabricadas em casas frescas e ventiladas, que eram meio-enterradas no chão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1867:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Logos e Cia</b>., fabricante da cerveja Independência Brasileira, situada na Rua do Riachuelo 84 (antiga Rua de Matacavallos), no Rio de Janeiro – RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1867</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Surge a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“segunda cervejaria”</span></i> de Juiz de Fora - MG, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kremer & Cia.</b>, no Morro da Gratidão (atual Av. dos Andradas), construída em terreno comprado da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cia. União e Indústria</b>, desmembrado da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Colônia D. Pedro II</b> (correspondente a terrenos do atual bairro Jardim Glória) montada pela sua congênere <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer & Cia. </b>de Petrópolis - RJ..</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1868:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Commercio</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Justino de Faria Peixoto</b>, situada na Rua de São Pedro 322 A (esta rua desapareceu com a abertura da Av. Pres. Vargas) esquina da Rua do Núncio (atual Rua República do Líbano), no Rio de Janeiro – RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carvalho & Tavares</b>, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">T. A. Chaves e Cia.</b> situada na Rua do Marquez d’Abrantes, 24, no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">F. Eppelsheimer</b>, situada na Rua Aureliana, Petrópolis, Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Chidal</b> muda para a Rua dos Protestantes (posteriormente Rua Dona Isabel, atual treze de maio), Petrópolis, Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1868</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Bücher</b>, cervejeiro, natural de Wiesbaden, Alemanha, abre uma cervejaria na qual utiliza arroz, milho e outros cereais em vez de cevada, em São Paulo - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1869:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">T. A. Chaves e Cia.</b> na Rua do Marquez d’Abrantes, Rio de janeiro – RJ, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Rigoard</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Lusitana</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Costa Bastos e Carvalho</b>, situada na Rua da Conceição 14, no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Aurora</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silva Guimarães & Cia</b>, situada na Rua Estreita de São Joaquim 23 (atual Rua Marechal Floriano) no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leon Leiden & Cia.</b> muda-se para a Rua do Riachuelo 76/78 e passa a ser uma fábrica a vapor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Augusto Chedel</b>, na Villa Theresa, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Becker</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1869</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1870:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Aurora</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silva Guimarães & Cia</b>, situada na Rua Estreita de São Joaquim 21/23 (atual Rua Marechal Floriano) passa a pertencer a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oliveira & Silva</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Allemã</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Bernsau</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Commercio</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Justino de Faria Peixoto</b>, situada na Rua de São Pedro 322, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pinto, Machado & Cia.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carvalho & Tavares</b>, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Diniz Tavares Linde</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o livro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gilberto Freyre</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Nós e a Europa Germânica: em torno de alguns aspectos das relações do Brasil com a cultura germânica no decorrer do século XIX”</span></i>, editora Grifo, 1971, no prefácio:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A 22 de dezembro de 1869 noticiava o Diário de Pernambuco que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henri Joseph Leiden</b> (Henrique Leiden, era normal os estrangeiros aportuguesarem seus nomes), proprietário da grande fábrica de cerveja da Rua do Sebo; acabava de ser agraciado por S. M., o Imperador, com o hábito da Rosa, por decreto de 10 do corrente, em atenção a ter sido ele o fundador da primeira fábrica de cerveja no Brasil no ano de 1842 e ao grande desenvolvimento que deu a essa indústria tanto na Corte como em Pernambuco.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1870</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos </b>e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Frederico Ritter</b> estabelecem-se em Pelotas - RS e fundam a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Carlos Ritter & Irmão</b>, estabelecida na Rua Tiradentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1871</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1872:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Lusitana</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Costa Bastos & Carvalho</b>, situada na Rua da Conceição 14, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duarte José Dias de Carvalho</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Aurora</b>, situada na Rua Estreita de São Joaquim 21, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oliveira & Silva</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oliveira & Barboza</b> e ainda neste ano passa a ter como responsável somente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Custódio José de Oliveira Barboza</b> que a muda para a Rua Theophilo Ottoni 168, no Rio de Janeiro – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leon Leiden & Cia.</b> passa a ter como responsável a viúva <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leiden</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1872</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1873:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Guarda Velha</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bartholomeu Correa da Silva</b>, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Circo Olímpico, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim José Rodrigues Machado</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Aurora</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Custódio José de Oliveira Barboza</b>, situada na Rua Theophilo Ottoni 168, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Custódio José de Oliveira Barboza & Cia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1873</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1874:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Lusitana</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duarte José Dias de Carvalho</b>, situada na Rua da Conceição 14, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paiva & Montebello</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1874</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1875:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fernandes & Brito</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio José Fernandes</b> e ter como novo endereço Rua da Saude 109, Rio de Janeiro - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Aurora</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Custódio José de Oliveira & Cia.</b> situada na Rua Theophilo Ottoni, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cruz Machado & Pereira</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1875</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1876:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Luiz Miguel Fortes</b>, situada na Rua da Princeza 50, em Nichteroy (Niteroi) – RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Minerva</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Pereira de Santa Mari</b>a, situada na Rua do Sacramento 12 (atual Av. Passos), Rio de Janeiro - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Henrique Alfredo Sampaio</b>, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ovidio, Correa & Cia.</b> (Ovidio Saraiva de Carvalho e Antonio José Correa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1876</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 31 de agosto - Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Augusto Kremer & Cia.</b>, separam-se, comercialmente, os sócios e cunhados, ficando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Guilherme Lindscheid</b> com a fábrica de Petrópolis </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- RJ, que passa a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer</b> com a fábrica de Juiz de Fora - MG, que passa a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja e Águas mineraes de Augusto Kremer e Cia.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Carlos Ritter & Irmão</b> é transferida para a Rua Marechal Floriano no encontro com a Marquês de Caxias (atual Santos Dumont), em Pelotas - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1877</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em São Paulo, o pequeno bar <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"À Cidade de Berna"</span></i> passou a fazer pesada concorrência à <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Gengibirra" </span></i>e à <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Caramuru"</span></i>, servindo em seu carramanchão florido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Bávara</b> (e não Bavária), então produzida por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Stupakoff & Cia.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1878:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Guarany</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Ignácio Ferreira</b>, situada na Rua Barão de São Félix 130, Rio de Janeiro - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja de C. Schuman & Cia</b>., situada na Rua do Passeio 15, Rio de Janeiro - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio José Fernandes</b>, situada na Rua da Saude 109, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fernandes & Gomes</b> (Antonio José Fernandes e Bento José Leonardo Gomes). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Commercio </b>de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pinto Machado & Cia</b>, situada a Rua de São Pedro 322, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Joaquim Pinto Machado</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1878</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em Juiz de Fora - MG, morre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer</b>, ficando a firma sob a direção da viúva de Kremer, que mudou o nome da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja e Águas mineraes para Cervejaria Germânia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1879</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
15 de setembro - É inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja e Águas Minerais Weiss</b>, na antiga chácara do barão de Pitangui localizada na Vilagem, Juiz de Fora - MG, por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Weiss</b> após desligar-se da firma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Kremer</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1880:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Depois de dois anos sem aparecer registro, aparece no endereço da Rua Theophilo Ottoni 168 (Fábrica de Cerveja Aurora, de Cruz Machado & Pereira), a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Central de Carvalho & Pereira </b>(Manoel Joaquim Gomes de Carvalho e Guilherme Porphirio Lopes Pereira).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">George Gruner</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Otto Emil Muller</b>, situada na Rua da Praia, Sete Pontes, Niteroi - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Minerva</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Pereira de Santa Maria</b>, situada na Rua do Sacramento (atual Av. Passos) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Santa Maria & Povoas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1880</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Borboleta</b>, de propriedade dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">irmãos Scoralick</b>, em Juiz de Fora - MG.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1881:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Central</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carvalho & Pereira</b> (Manoel Joaquim Gomes de Carvalho e Guilherme Porphirio Lopes Pereira) situada na Rua Theophilo Ottoni, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pereira & Silva</b> (Guilherme Porphirio Lopes Pereira e Joaquim João da Silva).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Commercio</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Joaquim Pinto Carvalho</b>, situada na Rua de São Pedro 320/322, passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Joaquim Gomes de Carvalho</b> (Manoel Joaquim Gomes de Carvalho, Francisco Pinto Mascarenhas e Domingos Maria Lopes Braga).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ovidio, Correa & Cia</b>, situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oliveira & Cia.</b> (Domingos Fernandes de Oliveira e Antonio José Correa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1881</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a fábrica de cerveja Poço Rico, em Juiz de Fora - MG.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1882</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Bücher</b> se associa a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Salles</b>, proprietário de um abatedouro de suínos de nome <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Antarctica"</span></i> que possuía uma máquina de fazer gelo, localizado no atual bairro da Água Branca, São Paulo - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1883:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Nova Princeza</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pereira Júnior & Cia</b>, situada na Rua do Senado 152, Rio de Janeiro - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Leal da Rosa</b>, situada na Rua dos Arcos 10, Rio de Janeiro - RJ, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leal da Rosa & Figueiredo</b> (Antonio Leal da Rosa e João Maria de Figueiredo).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aparece pela primeira vez a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Princeza Imperial</b>, situada na Rua Visconde de Itauna 13, Rio de Janeiro - RJ, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alves, Bastos & Peixoto</b> (Paulo de Souza Alves, Antonio Soares da Gama Bastos e Antonio Peixoto Cavalcante D'Orem).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1883</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1884:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Luzo-Brasileira</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Oliveira & Cia</b>., situada no Campo da Aclamação 47/49 (atual Campo de Santana) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silveira & Cia.</b> (Antonio Machado da Silveira e Thomaz Basilio Martins).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Leal da Rosa</b>, situada na Rua dos Arcos 10, de Leal da Rosa & Figueiredo passa a ter como responsável somente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Leal da Rosa</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1884</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1885:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Princeza Imperial</b>, situada na Rua Visconde de Itauna, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alves, Bastos & Peixoto</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Peixoto, Guimarães & Cia.</b> (Antonio Peixoto Cavalcante D'Orem, José Teixeira da Costa Guimarães, Manoel Antonio Pereira e Manoel Gomes Correa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Guarda Velha</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim José Rodrigues Machado</b>, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Teatro Pedro II (antigo Circo Olímpico) passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Emilio Gabel</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Leal da Rosa</b>, situada na Rua dos Arcos 10, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Leal da Rosa</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leal da Rosa & Gonçalves</b> (Antonio Leal da Rosa e Joaquim Gonçalves).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1885</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1886:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Guarda Velha</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Emilio Gabel</b>, situada na Rua da Guarda Velha junto ao Teatro Pedro II (antigo Circo Olímpico) passa a ter como responsável viúva <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gabel</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1886</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Winter</b>, em Juiz de Fora - MG.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1887</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1887:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luzo-Brasileira</b> passa a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Attrahente Especial</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1888</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Um imigrante suíço, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>, acostumado ao sabor das cervejas européias e inconformado com a má qualidade das cervejas fabricadas no Brasil, resolveu abrir seu próprio negócio começando a fazer cerveja em casa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 6 de setembro - é registrada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia"</span></i>, fundada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Villiger</b>, o brasileiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paul Fritz e Ludwig Mack</b>, lançando comercialmente a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Brahma</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
A manufatura foi inaugurada com uma produção diária de 12.000 litros de cerveja e 32 funcionários.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A sociedade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Salles</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Bücher</b> cria a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Antarctica Paulista - Fábrica de Gelo e Cervejaria" </span></i>(primeira fábrica do bairro da Água Branca em São Paulo - SP, fundada em 1885 e dedicada à fabricação de gelo e produtos alimentícios).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Publicado no Almanak Laemmert de 1889:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leon Leiden</b> passa a ter como responsável <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">J. F. Stampa </b>(fábrica de cerveja Derby).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1889</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 13 de março - é publicado o primeiro anúncio de uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"marca"</span></i> de cerveja brasileira: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Cerveja Antarctica encontra-se à venda na Rua Boa Vista, 50 A"</span></i>, no jornal <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"A província de São Paulo"</span></i> (atualmente o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Estado de São Paulo"</b>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Morre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Heinrich Ritter</b>, dois de seus onze filhos, já prosseguiam a dinastia da cervejaria dos Ritter. </div>
<div class="MsoNormal">
O primogênito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos. Henrique</b> estava instalado provisoriamente no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre - RS. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu irmão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos</b>, já havia se desligado e começado a produzir cerveja em Pelotas - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1890</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> aumenta seu quadro de funcionário para 200 e sua capacidade de produção é de 40 mil hectolitros/ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1891</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 12 de fevereiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica Paulista - Fábrica de Gelo e Cervejaria</b> se transforma em sociedade anônima, com 61 acionistas, passando a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista S/A</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Dois desses acionistas: - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Carlos Antonio Zerrener</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Ditrik Von Büllow </b>eram sócios numa empresa de importação, em Santos, que facilitaria a compra de máquinas e de matéria prima para a cervejaria e que colocaram a disposição da nova sociedade 860 contos de réis de seu próprio capital.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 11 de maio - o Presidente Marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro da Fonseca</b>, assina o decreto oficializando a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Anônima da Antarctica</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1892</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 20 de outubro - Inauguração e abertura da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bavária</b> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Stupakoff & Cia.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 5 de dezembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bavária</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Babylonia – Braun”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É instalada, pelo alemão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Friedrich Wilhelm Metzenthin</b>, uma fábrica de cerveja na Rua Augusto Ribas em Ponta Grossa - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Augusto Mojola</b> (águia bicéfala) - cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Borboleta”</span></i>, em Jundiaí - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1893</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
9 de abril - Pelo decreto nº 122, o Presidente da República concede autorização a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Domingos de Souza Carneiro</b> para organizar uma sociedade anônima sob a denominação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Manufatora de Cerveja, Gelo e Aguas Minerais</b>, em Petropolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada por colonos italianos a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Mora</b>, em Petrópolis - RJ, com método de fabricação totalmente artesanal, com processos bastante antiquados como a fermentação ambiente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Funda-se a Fabrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Commercio</b> (Mora?) com a seguinte directoria: </div>
<div class="MsoNormal">
- Pres. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alberto Móra</b>, secret. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José H. T. Land</b>, thes. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Joaquim Luiz Canedo</b> - Conselho fiscal - dr. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José T. da Porciuncula</b>, dr. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Vieira Barcellos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Pereira Campos</b>. Supplentes, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José de Oliveira Motta Azevedo</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João C. Ferdinando Finkenauer</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Felippe Bretz</b>, cujo capital seria 200:000$ financiados pelo Banco do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antartica</b> está à beira da falência e a empresa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrener, Bülow & Cia</b>., principal credora, assume o controle acionário da Companhia Antarctica Paulista, tendo como sócios majoritários os Srs. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Zerrener</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Ditrik von Bülow</b>, fundadores da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1894</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Grossel</b> abre uma filial, na Rua do Chafariz (atual Av. Vicente Machado), em Ponta Grossa - PR, logo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Thielen</b> passa a dirigir a fábrica, tornando-se sócio e posteriormente proprietário, alterando o nome para Fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Henrique Thielen</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de janeiro - É inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Dois Leões</b>, na Rua Botanagua nº 127 em Juiz de Fora - MG, de propriedade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Stiebler</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada uma fábrica de cerveja no Arraial do Curral del Rey (atual Belo Horizonte) por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fornaciari</b> - natural de Toscana, fabricando também bebidas gasosas, como soda e guaraná.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manufactura de Cerveja Brahma Villiger e Companhia</b> é vendida a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke</b>, que a amplia e moderniza. </div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo local onde havia nascido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>, estabeleceu-se a nova empresa, com o nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke & Cia.</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 6 de dezembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bier”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1895</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Instala-se em Mendes - RJ a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teutonia</b> de propriedade da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler e Cia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1896</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b>, com a morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lindscheid</b>, passa a pertencer a sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carolina Lindscheid Kremer</b>, casada com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Kremer</b> (neto do fundador).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1897</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de setembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Crystal”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 6 de dezembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pilsener”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1898</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 26 de abril - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler & Cia</b> faz uma permuta com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Irmandade de Santa Cruz</b> para acomodar o seu estabelecimento fabril.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - é criada a Cervejaria Bohemia que fica com todos os bens da antecessora, a Imperial Fábrica de Cerveja Nacional e com os mesmos diretores: Henrique Kremer e Guilherme Bradac.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrich Feldmann Senior</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Feldmann</b>, em Blumenau - SC, onde produz as cervejas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Victória”</span></i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1899</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia</b>, adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bavária</b>, localizada na Moóca – SP.</div>
<div class="MsoNormal">
A nova empresa aperfeiçoou a fabricação da cerveja, importou equipamentos, patrocinou bares, restaurantes e artistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de janeiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pilsen”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de janeiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Franziskaner- Bräu”</span></i>, apelidada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"franciscana"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a Cervejaria Rio Claro, em Rio Claro - SP, pelo Major Carlos Roiz Pinto, lançando comercialmente uma cerveja preta, tipo stout, com marca Caracu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1900</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Criada, na Vila Mariana - SP, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Guanabara</b> (onde a maior parte dos empregados eram alemães que moravam próximo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1901</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 7 de outubro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Excelsior”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de outubro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Teutonia”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de outubro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Munchen-Bock”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1902</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada, em Belo Horizonte - MG, a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Renânia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> passa a produzir as marcas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Ypiranga"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de abril - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“München”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de agosto - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Porter”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de agosto - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guarany”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 29 de agosto - o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jornal do Comércio</b> publicou: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Depois de diversas tentativas malogradas, no sentido de serem transferidas para um sindicato estrangeiro as ações da</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Paraense</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">resolveu a diretoria da mesma continuar as obras do prédio em que vai funcionar o estabelecimento, já estando pronto o terceiro corpo do edifício. Todo o mecanismo está sendo montado sob a direção técnica do gerente</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Emilio Hofmann</b>. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A diretoria pretende inaugurar a Fábrica de Cerveja Paraense antes do fim do ano”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1903</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 5 de janeiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock-Ale”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de julho - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Mora</b> formalizou-se como indústria, tornando-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Bebidas Cascata</b>, ganhou notoriedade pela produção das cervejas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cascata Preta”</span></i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cascata Branca”</span></i>, na Cascatinha - Petrópolis - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1903, ano em que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Mora</b> de Petrópolis – RJ, se tornou na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Bebidas Cascata,</b> produtora das cervejas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cascata Preta e Cascata Branca”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1904</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> adquire o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bavária</b>, localizada na Moóca - SP, onde instala a sede do grupo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 12 de agosto - nasce a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b>, resultante da fusão entre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke & Cia.</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Häussler & Cia.</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Teutônia</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A produção de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“chope em tonéis”</span></i> chega a 6 milhões de litros e a distribuição conta com 9 depósitos situados no centro do Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Neste momento, foram disponibilizadas 25.000 ações à participação pública.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 30 de agosto - através do decreto 5298 é dada autorização para funcionamento da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caetano Carmignani</b>, nascido em Monte Carlo na Itália, chegou ao Brasil em 1887 com 12 anos de idade indo residir nas proximidades de Pirassununga - SP, resolve instalar uma fábrica de cerveja e para isto adquire da Família Barão de Rezende uma área de 1.000 metros quadrados onde constrói a fábrica e a sua residência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Friedrich Wilhelm Metzenthin</b>, em Ponta Grossa - PR, passa a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Oceana</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1905</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de setembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“ABC”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1906</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 29 de julho - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kuhene</b>, cujo gerente era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guilherme Walter</b> e ficava na antiga Rua da Cerveja, lança a marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Progresso 1906”</span></i> em comemoração da inauguração da estação ferroviária de Joinville - SC. (primeira marca comemorativa)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É constituída a firma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">H.Ritter & Filhos</b>. Mudam-se para a Voluntários da Pátria em Porto Alegre – RS, em um prédio próprio e imponente. </div>
<div class="MsoNormal">
Gozando de instalação elétrica e depósitos frigoríficos, a produção diária de 15.000 garrafas e 20.000 Kg de gelo, concorreria com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Cristoffel</b>, então a maior. A cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Capital”</span></i> tornou-se a marca preferida da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ritter</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Começa a funcionar a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia</b>, em Campinas - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1907</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de abril - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock-Crystal”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A primitiva fábrica de cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caetano Carmignani</b>, em Pirassununga - SP, com a aquisição de máquinas e equipamentos, começa a fabricar a cerveja preta <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cavalinho</b> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“refrigerantes naturais”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Brahma desativa a fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teutonia</b> em Mendes - RJ, por ser impraticável a comunicação permanente, e traz para o Rio de janeiro - RJ o seu maquinário.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1907, a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caetano Carmignani</b>, em Pirassununga, começa a elaborar a cerveja preta <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cavalinho”</span></i>, isto após adquirir novas máquinas e equipamentos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1910</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 5 de janeiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bramina”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 8 de agosto - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bull Bock”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Oceana</b>, de Ponta Grossa - PR, lança a pedra fundamental da nova fábrica, na mesma Rua Augusto Ribas, número 245 e 251, em frente à antiga fábrica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1911</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 3 de fevereiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Colombo”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> inaugura, na cidade de Ribeirão Preto no interior de São Paulo, sua primeira filial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de setembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Rainha”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1912</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É instalada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria da Ponte</b> na Rua XV de Novembro, próximo à ponte do rio Monjolo em Palmeira - PR, pela Família Ristow, fabricando cerveja preta e branca da marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Peixe”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de setembro - falece, aos 58 anos de idade, o Sr. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Antônio Freez</b>, sócio-fundador da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Poço Rico</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de novembro - é inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Tripolitana</b>, fabricante da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Tripolitana”</span></i>, instalada em ótimo prédio com todos os requisitos de higiene e capricho, em Cachoeiro do Itapemirim - ES, por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ângelo Maria Mignone</b>, italiano que chegou ao Brasil em 1897, alfaiate de profissão e proprietário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alfaiataria Internacional</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 23 de dezembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cavalleira”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1912, é inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Tripolitana</b>, fabricante da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Tripolitana”</span></i> e com sede em Cachoeiro do Itapemirim – ES. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1913</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de abril - é fundada em Ribeirão Preto - SP a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Paulista</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O estado do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rio Grande do Sul</b> já conta com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“134 cervejarias”</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1914</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de janeiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Carioca”</span></i> e cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Suprema”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de julho - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>registra a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malzibier”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 20 de julho - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>registra a cervja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Fidalga”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada a fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Paulista</b> (fabricante das cervejas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Niger, Poker </span></i><span style="color: black;">e</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;"> Trust</span></i>). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1914, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1ª Guerra Mundial</b> não trouxe grandes alterações ao panorama cervejeiro do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
O fato da guerra se desenrolar principalmente na Europa e de a importação de cerveja estrangeira ser diminuta ou mesmo nula, fez com que não só o consumo como também a produção, se mantivesse a níveis bastante elevados e em franco crescimento. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Das poucas notícias que nos chegaram relativamente à influência que esta guerra teve na indústria cervejeira brasileira, há que destacar o fato da viúva <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kremer</b>, proprietária da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Germânia</b>, ter sentido a necessidade de alterar o nome da sua empresa para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Americana</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Notou-se um ligeiríssimo abrandamento no lançamento de novas marcas no mercado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Paulista</b> passou a distribuir: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">a Níger, Poker e Trust</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1916</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> vende ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frigorífico Anglo</b> as instalações da antiga fábrica da cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teutonia </b>de Mendes - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Visita de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Santos Dumont</b> a fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1917</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Adriatica S.A.</b>, por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alberto Thielen</b>, transformando em sociedade anônima a já existente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Adriatica</b>, antiga fábrica de cerveja de seu pai, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Thielen</b>, em Ponta Grossa - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O fim da década de 1910, é atingido rapidamente, sem que aconteçam alterações substanciais no tecido empresarial e no mercado cervejeiro brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Durante este período, assistiu-se à consolidação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b> como a mais influente e dinâmica da sua área. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1920</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Oceana</b>, de Ponta Grossa - PR encerra suas atividades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1921</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É anunciado no jornal: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A Companhia Cervejaria Adriática S/A ("palácio do néctar espumante"), à frente o dinâmico cel. Henrique Thielen, joga no mercado quinze mil dúzias de "Adriática Pilsen, Adriática Poschorr, Operária, Primor" e a muito afamada “Cachorrinha”, todas “leves e límpidas no seu amarello-topazio”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b> adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Guanabara</b>, uma das mais antigas do país, confirmando assim a sua vocação expansionista. </div>
<div class="MsoNormal">
O crescimento da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> era, logicamente, combatido por outras fábricas e marcas, quer isso se fizesse através do lançamento de novos produtos, quer através da utilização de meios publicitários. </div>
<div class="MsoNormal">
Uma das firmas que se entregou a essa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“luta”</span></i> foi a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Adriática</b>, que anunciava nos jornais com relativa freqüência. </div>
<div class="MsoNormal">
Num desses anúncios, a Adriática mencionava: - a entrada no mercado de 15 mil dúzias de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Adriática Pilsen”</span></i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Adriática Poschorr”</span></i>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Operária e Primor”</span></i>, assim como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“da muito afamada Cachorrinha”</span></i>, todas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“leves e límpidas no seu amarello-topázio”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1923</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurado o novo edifício da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Adriatica</b>, em Ponta Grossa - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1924</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bopp</b> se une à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Sassen</b> e à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Ritter</b> e criam a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Continental</b> (Cervejaria Bopp, Sassen, Ritter e Cia Ltda.)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1927</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Otto Loeffler</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Loeffler</b>, em Canoinhas - SC, fabricando o chope claro de baixa fermentação marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Jahú”</span></i>, marca em homenagem a travessia do Oceano Atlântico feita por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Ribeiro de Barros</b> em pequeno hidroavião chamado Jahú que saiu da cidade paulista de Jaú em direção à Europa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1928</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Adriatica</b>, começa a fabricar refrigerantes, e engarrafar água mineral.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1930</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Rio Claro</b> (futura <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caracu</b>) passa a pertencer à Família Scarpa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Loeffler</b> começa a fabricar o chope escuro marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Nó de Pinho”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Falece <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrich Feldmann Senior</b>, seu filho assume a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Feldmann</b> e altera seu nome para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kranapel </b>e passa a produzir também licores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É instalada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja Camponesa</b>, em Capinzal - SC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia</b>, lança a cerveja preta <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mossoró”</span></i>, criada em homenagem ao cavalo que ganhou o 1º Grande Prêmio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1932</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 7 de novembro - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caetano Carmignani</b> (cerveja preta Cavalinho) veio a falecer, com sua morte a empresa passou a pertencer aos filhos com a denominação <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Carmignani e Irmãos</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1933</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 9 de setembro - falece em sua residência, na Rua Osório de Almeida no. 999, o Sr. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisco Freez</b>, um dos fundadores da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Poço Rico</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1934</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja da Brahma</b> foi engarrafada e passou a se chamar <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Chopp”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
No carnaval a grande novidade foi o lançamento da cerveja em garrafa. </div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> passou a ser a cerveja mais consumida do país e alcançou 30 milhões de litros de cerveja produzidos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1938</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É iniciada a construção do prédio da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Catarinense</b> em Joinville - SC. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1939</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada, na histórica cidade de Itu - SP, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Primo Schincariol Indústria de Cervejas e Refrigerantes S/A</b>. Que no início se limitou à produção de refrigerantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1940</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os proprietários da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Helena Zerrener</b>, alemães de nascença, faleceram e não deixaram herdeiros, a Companhia foi incorporada ao patrimônio da União e os diretores brasileiros compraram da União a companhia e fundaram a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cia. Brasileira de Bebidas e Conexos Antarctica</b>, com fábricas no Bom Retiro (cerveja progresso e cerveja preta) e na Móoca (cervejas claras e conexos).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1941</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Continental</b> instala o primeiro campo experimental de cevada no Brasil em Gramado - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kranapel</b> (Feldmann) é comprada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Claus Feldmann</b> que também adquire a fábrica de cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malta e Massarandubense</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1942</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Catarinense</b>, com a conclusão da construção de seu prédio em Joinville - SC, tendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Werner Metz</b> como seu diretor-presidente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1943</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com extrato forte e encorpado, é lançada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Extra”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1945</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É constituída a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Polar</b> pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista de Bebidas</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Adriatica</b> é vendida para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista de Bebidas</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1946</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> assume o controle do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“maior grupo cervejeiro”</span></i> do Rio Grande do Sul. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bopp, Sassen, Ritter & Cia. Ltda</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Continental</b>, cem anos de uma autêntica tradição, erguida e mantida por famílias imigrantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Coletiva Mora & Cia.</b>, em Petrópolis - RJ é transformada em sociedade anônima constituindo a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Bebidas Cascata S/A</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1953</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- janeiro - É constituída a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria e Maltaria da Serra Ltda</b>., em Getúlio Vargas - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1954</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> inaugura sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Maltaria”</span></i> no Jaguaré em São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>aos <span style="font-size: 16pt;">50 anos</span> já tem 6 fábricas e 1 Maltaria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1956</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É constituída pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica a Dubar S.A.</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria e Comércio de Bebidas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada, em Assis - SP, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Cristalina</b>, no início dedicada somente a fabricação de refrigerantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1957</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>adquire, em Campinas - SP, o prédio da antiga <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia</b>, transformando-a em depósito de sua fábrica ao lado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 24 de junho - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria e Maltaria da Serra Ltda</b>., lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Serramalte”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1959</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Família Ruschel cria a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Polka</b>, em Feliz - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1960</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kranapel</b> (ex-Feldmann) deixa de produzir cerveja e se dedica à produção de outras bebidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b>, em 75 anos de história, a capacidade de produção de cervejas e refrigerantes cresceu cerca de 100 vezes, atingindo 3,9 milhões de hectolitros/ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> inaugura sua nova filial em Agudos, interior de São Paulo, antiga <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Paulista de Cerveja Vienense</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1961</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bohemia</b> é adquirido pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b>, através dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diários Associados</b>, pelo jornalista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Rizzini</b>, então presidente da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bohemia</b> que nessa época tinha uma produção de 10.000 dúzias de garrafas por mês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1962</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> inaugura mais uma filial na cidade do Cabo, em Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1964</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Continental</b> é incorporada à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>, passando a ser filial Rio Grande do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada na Europa a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Skol”</b> por um grupo formado por seis cervejarias dentre elas a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Central de Cervejarias Portuguesas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1965</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Iniciam-se os trabalhos das primeiras revendas exclusivas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>, constituídas em sua maioria por antigos funcionários da empresa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1966</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nasce a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerpa</b> (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Paraense</b>), instalada numa área de 157.633 m2, às margens da Baía do Guajará, em Belém - PA .</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1967</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> se associou ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo S</b> (Scarpa), dono de quatro cervejarias: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Rio Claro (Caracu), Santista, Cayru e Londrina</span></i>, passa se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústrias Reunidas Skol-Caracu S/A</b> e lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Skol Pilsen”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1968</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É instalada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Alterosa de Cervejas</b>, em Vespasiano - MG.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> inaugura a sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estação Experimental de Cevada no Rio Grande do Sul</b> para testar as novas variedades de cevada cervejeira e estudar suas adaptações ao solo e clima da região. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> inaugura duas novas fábricas (Manaus e Minas Gerais).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1970</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>passa seu controle acionário para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">BRASCAN,</b> grupo de empresários brasileiros e canadenses.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1971</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>adquire a fábrica <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Astra S.A</b> e conquista uma forte liderança para fabricação e distribuição de seus produtos no Norte e Nordeste do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja em lata”</span></i> do Brasil em folha de flandres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1972</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antactica</b> adquire o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Polar</b> no Rio Grande do Sul, e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria de Manaus S.A</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerman</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>associa-se à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fratelli Vita</b> e introduz três marcas de bebidas sem álcool: - a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Sukita, o Guaraná Fratelli e a Gasosa Limão</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi nesse ano também que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>Agudos lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Chopp e a Brahma Extra em lata”</span></i> de folha de flandres.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1973</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b> fundiu-se com sua grande rival, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Paulista</b>, tornando-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cia. Antarctica Niger</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Pérola</b> de Caxias do Sul - RS e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Itacolomy</b> de Pirapora - MG. </div>
<div class="MsoNormal">
São constituídas as filiais em Goiânia - GO, Montenegro - RS, Rio de Janeiro - RJ e Viana - ES. </div>
<div class="MsoNormal">
Ainda, é criada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Agrícola de Maués S.A</b>, para processar sementes de guaraná e é formada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fazenda Santa Helena</b>, para pesquisa e plantio de guaranazeiros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1975</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Construída pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> a sua filial no Rio Grande do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1976</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Construída pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> a sua filial em Teresina - PI.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1977</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>lança sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“linha de refrigerantes”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>amplia a sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maltaria em São Paulo</b> e adquire uma área de 14,32 hectares em Paulo de Frontim - PR para pesquisa e experimentação agrícola com a cevada cervejeira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1978</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> lança em Curitiba - PR o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeiro Curso de Cervejeiro Prático”</span></i> da América Latina.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Chopp”</span></i> é lançada em garrafa personalizada de vidro na cor âmbar (antes era engarrafada em vasilhames de qualquer cor).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>dá início a sua primeira franquia de refrigerantes e inaugura uma Filial no Rio de Janeiro - RJ.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1979</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> inicia as suas exportações para a Europa, Estados Unidos e Ásia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1980</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>adquire o controle da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Serramalte</b> com suas fábricas de Getúlio Vargas e Feliz - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> atinge 16,4 milhões de hectolitros/ano e adquire o controle da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Alterosa de Cervejas</b>, em Vespasiano - MG. </div>
<div class="MsoNormal">
Iniciam-se as obras da fábrica associada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Arosuco - Aromas, Sucos e Concentrados S.A</b>, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É lançada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Beer”</span></i>, uma cerveja própria para exportação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> adquire o controle acionário das <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejarias Reunidas Skol/Caracu S.A.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Otávio Possas Gonçalves</b> um dos principais acionistas do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo Gonçalves-Guarany </b>proprietário, desde 1947, de duas grandes engarrafadoras de Coca-Cola no estado de Minas Gerais resolveu fabricar cerveja. </div>
<div class="MsoNormal">
Arriscou todo o capital de que dispunha na construção de uma cervejaria (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kaiser</b>), em Divinópolis - MG e em nove meses já colocava a sua primeira garrafa no mercado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1982</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> inaugura sua unidade de recebimento, armazenagem e beneficiamento de cevada cervejeira na cidade de Lapa - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja Light”</span></i> do Brasil com baixa fermentação e baixo teor alcoólico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 22 de abril - é lançada a Cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Kaiser”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kaiser</b> investe na aquisição da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Mogiana</b>, de Mogi-Mirim - SP, então fabricante da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Inglesinha”</span></i>, esta fábrica foi comprada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Biagi </b>quando era executivo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Ipiranga de Bebidas</b> (engarrafadora de Coca-Cola em Ribeirão Preto), compra feita por telefone, sem conhecer. </div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Era uma cervejaria tradicional, mas antiquada. A diferença foi a estratégia, pois, na época, convidamos os fabricantes de Coca-Cola da região Sudeste a serem sócios do empreendimento”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Cristalina</b> começa a introduzir a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malta”</span></i> (1000 litros/mês).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1983</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Início da produção dos produtos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> na filial de Teresina - PI.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É lançada, em Washington e Filadélfia, nos EUA, a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Beer”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- final do ano - Início de produção das <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejarias Kaiser</b> de Mogi-Mirim - SP e Nova Iguaçu - RJ. </div>
<div class="MsoNormal">
A Cervejaria <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Heineken </b>da Holanda passa a dar assistência técnica à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kaiser</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Belco</b> em Botucatu - SP, a empresa foi instalada onde antes funcionava a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Belgiun Co.</b> uma cooperativa de produção que reunia os remanescentes da colonização Belga na região. </div>
<div class="MsoNormal">
A formulação do nome veio de forma natural com as sílabas iniciais da cooperativa. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira unidade de produção tinha capacidade de 3.600 hectolitros/ano comercializados em barris de madeira na forma de chopp.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1984</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Firmado acordo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">PepsiCo Internacional</b> para fabricação, comercialização e distribuição do refrigerante <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pepsi Cola”</span></i> no Rio de Janeiro, além de operar três fábricas no Rio Grande do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- fevereiro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malt 90”</span></i>. Era uma cerveja clara, tipo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pilsen”</span></i>, de médio teor alcoólico, sabor suave e de excelente sabor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Coca-cola Internacional</b> compra 10% da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kaiser</b>, entrando na sociedade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Cristalina</b> lança comercialmente a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malta Chopp”</span></i> (3.600 litros/mês).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1985</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O jornal alemão <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Frankfurter Allgemeine Zeitung”</span></i> destaca a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> como a <span style="font-size: 16pt;">7ª</span> empresa de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja”</span></i> do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Iniciam-se as construções da fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>em João Pessoa - PB.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1986</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Beer Brazilian Pilsener</b> é lançada no mercado de Tóquio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Kaiser</b> já está em Goiás, região de Brasília e Mato Grosso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1987</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> uma unidade piloto para o desenvolvimento de produtos no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Laboratório Central</b> no Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
É adquirida a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Refrigerantes Refinco</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- setembro - entra em funcionamento uma nova unidade de fabricação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Kaiser</b> em Jacareí - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- é fundada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Krill</b>, em Estância do Socorro - SP, por um grupo de empresários paulistas que compraram, na década de 80, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Mantovani </b>(fernet, licores, conhaques).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1988</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada a fábrica <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cebrasp - Companhia Cervejaria Brahma</b> em Jacareí, São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cervejas Antarctica</b>, no Rio de Janeiro com capacidade de produção de 3,5 milhões de hectolitros/ano. </div>
<div class="MsoNormal">
Inicia-se a produção na fábrica <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> de João Pessoa - PB.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Fevereiro - Lançada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Amazon Inc.</b>, no mercado americano, a cerveja preta <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Xingu”</span></i>, fabricada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Independente</b>, em Toledo - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1989</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- São constituídas mais 4 unidades fabris na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b>: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Filial Jaguariúna - SP, Filial Canoas - RS, Filial Cuiabá - MT e Filial Rio Grande do Norte</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja em lata de alumínio”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- maio - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Schincariol </b>passa a produzir a sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja”</span></i>, tipo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“pilsen”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1990</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo Brahma</b>, incluindo a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b>, passa seu controle acionário para o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo GARANTIA</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> lança o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Projeto Brahma para Reciclagem”</span></i> que foi pioneiro na abordagem da reciclagem frente à comunidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de bebidas Cristalina</b> lança a nova <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malta”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Skol Fest”</span></i>, cerveja em lata de 5 litros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bavária Premium”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1991</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inauguração das fábricas da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>do Rio Grande do Norte e Canoas - RS. É adquirida também, uma nova área de 40,2 hectares em Lapa - PR para incremento dos trabalhos de pesquisa com cevada cervejeira nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja sem álcool”</span></i> do Brasil, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Kronenbier”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1992</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> é exportada para a Argentina.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1993</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada a filial Jaguariúna da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>e constituída uma nova filial no Ceará.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Skol Pilsen”</span></i> em embalagem descartável de vidro de 350 ml com tampa de rosca chamada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“long neck”</span></i> e em <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“lata de alumínio com 500 ml”</span></i> (o latão).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> desativa a fábrica de Rio Claro - SP, transferindo-se para a fábrica de Agudos - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É criada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Petrópolis S/A</b>, em Petrópolis - RJ, por um grupo de empresários que se associaram e compraram algumas máquinas, equipamentos e um terreno às margens da Rodovia Br 040 - Km 51.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1994</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> do Rio Grande do Norte é inaugurada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> inaugura uma filial em Lages - SC e a fábrica em Luján na Argentina e adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Anônima Cervecera Nacional</b> na Venezuela. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Mudança da Administração Central da Brahma do Rio de Janeiro para São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- abril - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> lança sua cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 29 de julho - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Petrópolis</b> realiza a festa de lançamento da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Itaipava”</span></i> no Shopping Vilarejo contando com muitas pessoas da sociedade Petropolitana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 1 de agosto - saída do primeiro caminhão de entrega da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Itaipava”</span></i> para os distribuidores previamente cadastrados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- novembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Skol Ice”</span></i> em lata e long neck, uma cerveja refrescante produzida com o processo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“ice process”</span></i>, inventado pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Labatt</b>, no Canadá, em 1993, onde parte da água da cerveja é retirada por congelamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> lança sua cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock”</span></i>. E também lança novas embalagens: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">long neck e six pack </span></i>para suas cervejas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É lançada a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Krill”</span></i>, pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Krill</b>, de Estância do Socorro - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1995</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fornel e Cia</b>. de Capivari - SP, a 40 anos no mercado de bebidas (bebidas Boite Show) lança a cerveja, o chopp e os refrigerantes da marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Lecker”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os produtos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> passam a ser fabricados em mais duas novas fábricas: em São Luis - MA e em Cuiabá - MT.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica </b>ocorrem vários lançamentos: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">a Cerveja Polar; a Cerveja Polar Pilsen, a Cerveja Antarctica Pilsen Extra em long neck; a Cerveja Antarctica Pilsen em long neck com rótulo metalizado, a Cerveja Kronenbier em embalagem long neck</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miller Brewing Company</b> faz uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“joint venture”</span></i> com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> para distribuir a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Miller Genuine Draft”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>lança sua cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bock”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kaiser</b> inicia a operação de sua unidade de Araraquara - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1996</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É inaugurada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“maior e mais moderna fábrica”</span></i> da América Latina no Rio de Janeiro, com capacidade anual de 12 milhões de hectolitros. São iniciadas as construções de mais duas unidades: uma em Viamão - RS e outra em Aracaju - SE. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fratelli Vita</b> (Brahma) adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marca Marathon</b> e passa a produzir e distribuir um novo isotônico no mercado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Miller Genuine Draft”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É lançada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerveja Malzbier</b> da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> em embalagem long neck. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A partir de uma proposta de parceria entre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Anheuser-Busch</b> é constituída a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Budweiser Brasil Ltda</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> fecha um contrato de licenciamento de marca com a cervejaria dinamarquesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlsberg</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol</b> lança a super long neck de 355 ml de padrão internacional, para as cervejas pilsen e Caracu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kaiser</b> inicia a operação de sua unidade de Ponta Grossa - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Cristalina</b> altera a sua razão social para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Malta Ltda.</b>, e começa o envase da erveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malta”</span></i> em latas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Krill</b> adquire uma linha de produção mais moderna, munida de centrais computadorizadas, dando início ao grande projeto da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Krill”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A surge a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kilsen</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 4 de outubro – surge a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Borck</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerpa </b>lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Draft Beer”</span></i>, que não passa pelo processo tradicional de pasteurização e sim, por um grande sistema de filtros de celulose.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1997</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É constituída a Subsidiária Integral <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica U.S.A Inc</b>., sediada em Miami, para possibilitar a distribuição do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná Antarctica”</span></i> nos Estados Unidos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bavária Pilsen”</span></i> em embalagens descartáveis de vidro de 600 ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Anheuser-Busch</b> lançam no país a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Budweiser”</span></i> em garrafa de 600 ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> fecha a fábrica de Feliz - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> adquire a concessão para fabricar, comercializar e distribuir a marca <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lipton Ice Tea</b> no mercado de bebidas não alcoólicas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A filial <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> em Sergipe é inaugurada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>passa a distribuir a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Carlsberg Beer”</span></i> no Brasil e lança a latinha de boca larga.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- setembro - o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo CINTRA</b>, com atuação em diferentes áreas como: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">- petróleo, imobiliária, energia eólica e água mineral</span></i> compra da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Kaiser</b> a fábrica de Mogi-Mirim - SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1998</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> passou a ser exportada para a Europa, iniciando seu ingresso no mercado estrangeiro pela França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>inaugura a unidade fabril de Viamão - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bavária Pilsen”</span></i> é lançada em garrafa 600 ml descartável e também a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira cerveja com rótulo pirogravado”</span></i>: - a long neck ACL (Applied Color Label).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- junho - surge a fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kaiser </b>em Gravataí - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- julho - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Petrópolis</b> cria um novo rótulo e moderniza a logomarca da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Itaipava”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Petrópolis</b> é vendida a um novo grupo de investidores que investe na aquisição de novas máquinas e equipamentos e na expansão da fábrica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol </b>relança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Caracu”</span></i> em lata.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- outubro - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Independente</b>, de Toledo - PR, lança a cerveja pilsen <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Palma Louca Pale Pils”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1999</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> lança a lata <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Festa”</span></i> para a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Antarctica Pilsen”</span></i> com 237 ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b>, em comemoração à chegada do novo milênio, lança embalagem comemorativa que lembra as garrafas de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Champagne”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b> comunicam a criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia de Bebidas das Américas</b> (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMBEV</b>), resultante da fusão de ambas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- setembro - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejeira Schattemann</b> de Montenegro - RS, passa a produzir a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Helles”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- dezembro - lançada a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“D'Ávila Beer”</span></i> no interior da Bahia (Feira de Santana, Itabuna e Ilhéus), o novo produto representa a entrada da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dias D'Ávila</b>, tradicional fabricante de água mineral - fundada em 1950 - do grupo paraibano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Serigi</b>, no mercado de cervejas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2000</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- fevereiro - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Belco NE</b> inicia suas atividades na cidade do Cabo - PE.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - após 9 meses de uma longa trajetória, é noticiado o que todos aguardavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“</span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMBEV</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">nasce como a 5ª maior empresa de bebidas do Mundo”.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
Mas permanecem as duas marcas no mercado (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b>), associando, também, as cervejas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol, Bohemia, Kronenbier, Caracu, Carlsberg, Miller, Polar </b>e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Serramalte</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bavária</b> é vendida para a canadense <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Molson Inc.</b> a mais antiga cervejaria da América do Norte e a maior do Canadá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antarctica</b> muda toda sua programação visual, nova cor, novo rótulo e nova campanha de comunicação cujo Slogan era: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mudou ou não mudou?”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- São lançadas as <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“embalagens termossensíveis”</span></i> da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>, que indicam se a cerveja está gelada no ponto certo para o consumo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMBEV </b>adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Salus</b> (em parceria com a Danone) e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cimpay</b>, no Uruguai.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2001</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- janeiro - A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Colônia</b> de Toledo - PR lança a cerveja premium brasileira <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Sambadoro”</span></i>, que somente é vendida no exterior.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de fevereiro - é lançada a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guitt's”</span></i> pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Refrigerantes Convenção</b>, a capacidade instalada da cervejaria é suficiente para produzir 300 mil hectolitros anuais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Krones</b>, maior fornecedora de máquinas para o segmento de bebidas do mundo, consolida uma parceria com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Casa di Conti</b>, fabricante do tradicional vermute <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Contini”</span></i>, formando a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Conti</b> e ainda neste ano é iniciada a produção da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Conti”</span></i> com uma capacidade de 300 mil hectolitros/ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi oficializada durante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a EXPOAGAS</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Convenção Gaúcha dos Supermercados</b> que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Montecarlo Indústria de Bebidas</b>, de Flores da Cunha - RS, irá atuar no segmento de cervejas com a marca <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bonanza”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 11 de julho - a Antarctica passa a explorar um novo ícone de comunicação: - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sorriso</b>. Desde então passa a assinar: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Com Antarctica é mais gostoso”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Kaiser</b> anunciou uma nova marca de cerveja pilsen, batizada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Santa Cerva”</span></i>, para entrar em um segmento que movimenta cerca de R$ 1,5 bilhão ao ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMBEV</b> adquire os ativos de uma cervejaria no Paraguai e inicia a produção de cerveja naquele país, faz o lançamento do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná Antarctica”</span></i> em Portugal e Porto Rico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2002</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 18 de março - a canadense Molson Inc. compra a Kaiser, por US$ 765 milhões. A operação envolveu a aquisição das Cervejarias Kaiser Brasil S.A, Cervejarias Kaiser Pacatuba S.A., Cervejarias Kaiser Nordeste S.A., Cervejarias Kaiser Goiás S.A., com a transferência de 100% das ações da Bavária Ltda., ficando somente a denominação Cervejarias Kaiser Brasil S.A. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- maio - É inaugurada a Cervejaria Sudbrack, produzindo as cervejas Eisenbahn, Dunkel, Pale Ale e Weizenbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - O grupo Tucabairros Bebidas, de Guarapuava - PR, lança a cerveja Spam.</div>
<div class="MsoNormal">
- A AMBEV anuncia a aliança com a Quilmes, por meio da associação chega ao Chile e a Bolívia, faz parceria com a CabCorp, engarrafadora Pepsi na América Central. Começa a construção da Cervejaria Rio na Guatemala, relança o Guaraná Antarctica na Espanha e no Japão, durante a Copa do Mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2003</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- fevereiro - a Cervejaria Teresópolis, uma divisão industrial da tradicional Bebidas Comary, líder de mercado em compostos alcoólicos lança a cerveja Lokal Bier, após investir cerca de 40 milhões de dólares. O resultado de um trabalho que começou na aquisição de uma área de 160 mil metros quadrados na zona rural de Teresópolis - RJ e fez nascer um parque industrial de última geração, pode ser sentido ao se ver cerca de 40 mil garrafas serem enchidas por hora e mais de 1,5 milhão de litros de cerveja sendo preparados a cada 14 dias nos tanques de aço inoxidável. Inicialmente a cervejaria produzirá 120 milhões de litros de cerveja por ano, com previsão de chegar aos 360 milhões em dois anos, o que representa consideráveis 6% da fatia de mercado da região sudeste. Sem o formato de uma indústria clássica, a Lokal Bier ocupa as margens da BR 116, na localidade de Serra do Capim (2º Distrito de Teresópolis - RJ), a Lokal Bier já entra na disputa pela preferência dos consumidores com toda a linha de produtos, Long Neck (355 ml), lata (350 ml) e garrafa (600 ml), oferecidos por 130 mil pontos de venda em cinco Estados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 2 julho - A Frevo Brasil Indústria de Bebidas, de Recife - PE, antecipou o lançamento de sua cerveja pilsen. O produto era esperado pelos concorrentes para janeiro de 2004. A empresa investiu 20 milhões de reais para implantar a cervejaria, que funciona dentro da fábrica da Frevo em Recife.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O lançamento coincide com o aniversário de seis anos da Frevo, completados nesta terça-feira. A cerveja pernambucana será comercializada no Nordeste em garrafas retornáveis de 600 ml, long-neck e latas. As máquinas entram em funcionamento na semana que vem, e a expectativa de produção é de cinco milhões de litros de cerveja por mês. A empresa quer abocanhar 10% do mercado nordestino no primeiro ano do lançamento.</div>
<div class="MsoNormal">
- A AMBEV inaugura a Cervejaria Rio na Guatemala, adquire os ativos da Embotelladora Rivera no Peru, adquire o controle da Cerveceria SurAmericana no Equador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2004</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 12 de fevereiro - a AMBEV fecha parceria com a Embodom, da República Dominicana </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 23 de abril - é fundada a cervejaria Bierbaum, pelos sócios: os irmãos Karl, Rose Marie, Markus e Ricardo Bierbaum e Josef Suppan, na Rua Dr. Gaspar Coutinho 441, em Treze Tílias - SC, com capacidade de produção de 20 mil litros, produzindo cervejas nos tipos: pilsen, stout, bock e pale ale, sob a marca Edelbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- maio - é fundada a cervejaria Falken Bier, após 15 anos produzindo cerveja caseira para consumo próprio, pelos irmãos Marco Antonio, Juliana e Ronaldo Falcone que passam a produzir comercialmente a cerveja Falke em Ribeirão das Neves - MG.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- INBEV</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - a Cervejaria Sul Brasileira lança a Cerveja Colônia Negra, uma cerveja escura, de baixa fermentação, do tipo stout (cerveja forte).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - Com a conclusão da montagem da fábrica da União das Devassas Cervejaria Ltda., na Rua Santo Cristo 70 e 74, na zona portuária do Rio de janeiro - RJ, é iniciada a fabricação das Cervejas Devassa, produzindo as cervejas Devassa Loira (pilsen), Devassa Ruiva (pale ale) e Devassa Negra (dark lager), antes fabricada pela Brewtech.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 12 de setembro - Após um ano e meio de desenvolvimento, é lançada a Cerveja Coruja, dos sócios Micael e Jesael Eckert, Carlos Lança, Rafael Rodrigues e do mestre-cervejeiro Michel Yepes. Esta cerveja é produzida na Cervejaria Maspe (cerveja gool), em Teutônia - RS, produzindo a Coruja cerveja viva com 4,5% de alcool. A cerveja Coruja não é pasteurizada, por isso é chamada de "cerveja viva", é apresentada em garrafa de 1 litro parecida com um frasco de remédio antigo, não tem rótulo adesivado, o logo é impresso diretamente no vidro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 15 de setembro - É lançada no mercado do estado do Rio de Janeiro a cerveja Buena, pela fábrica de refrigerantes Pakera, fabricante do guaraná Tobi e do refrigerante Grapete. "Fica na Buena" é o conceito que foi desenvolvido para lançar o produto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 28 de setembro - a AmBev coloca no mercado a cerveja Serrana, com uma receita inédita elaborada a partir de várias fórmulas, datadas do início do século XX, encontradas na fábrica da cervejaria Antarctica durante a catalogação do Projeto Memória Viva da empresa. É o primeiro produto desenvolvido a partir destes documentos históricos. "O lançamento de Serrana está baseado em uma forte tendência nostálgica dos consumidores que busca resgatar valores e sabores de épocas em que as boas coisas da vida eram feitas devagar e à mão. É a procura por tempos mais calmos".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 05 de outubro - é iniciada a produção da Microcervejaria Stadt Bier, em Brasília - DF, produzindo a Stadt (cerveja pilsen não filtrada), Kristal (cerveja pilsen filtrada) e Schwarz (cerveja escura), em barris de 10, 15, 20, 30 e 50 litros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 20 de outubro - a Cervejaria Sul Brasileira (cerveja Colônia), lança a cerveja Donna's Beer, em Curitiba - PR, cerveja dedicada ao público feminino, com aroma e sabor delicados, suaves e refrescantes, com uma sensação levemente frutada no paladar final, As garrafas são envolvidas por um rótulo sleeve (sistema de rotulagem plástica impresso por rotogravura) importado da França. O rótulo é em tons de prata e vermelho, com detalhes em flores que se destacam na exposição à luz negra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 27 de outubro - A Kaiser fecha sua unidade no município de Queimados - RJ, a ação faz parte de um projeto da empresa para reduzir a ociosidade do parque fabril da companhia. O índice ideal de ocupação anual de uma cervejaria no Brasil é de 50% a 70% e a unidade fluminense estava com uma ocupação de apenas 30% ao ano. Parte dos funcionários da unidade desativada será transferida para outras unidades da Kaiser. A fábrica de Jacareí, que fica a pouco mais de 300 quilômetros de Queimados, passará a cobrir duas áreas. Para isso, receberá investimentos de R$ 10 milhões, utilizados para adaptações em sua planta e instalação de equipamentos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 08 de dezembro - a Cervejaria Sul Brasileira (cerveja Colônia), começa a distribuir a cerveja Donna's Beer em todos os mercados em que a empresa atua. O principal diferencial do produto, que teve como mercado teste Curitiba, é a suavidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- dezembro - Começa a produção da cervejaria Donau Bier, localizada na Colônia Cachoeira, no Distrito de Entre Rios, Guarapuava - PR, pelos descendentes de imigrantes Iugoslavos, Johann Reinerth e seu filho Harry Reinerth que se especializou na fabricação. Com equipamentos e tecnologia moderna, fez um alto investimento para a fabricação do melhor chopp da região segundo os consumidores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A AMBEV lança a Bohemia Royal Ale.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A AMBEV lança a Brahma Liber.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A AMBEV lança a Skol Big-neck, garrafa de 500ml com tampa de rosca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Primo Schincariol lança a Cerveja NS2, a primeira cerveja aromatizada do Brasil com sabor tequila e limão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A firma Coelho & Arantes Ltda., de Águas de Lindóia – SP, que desde 2000 testava e aprimorava sua cerveja, altera sua razão social para Bruge Cervejaria Ltda., passando a produzir comercialmente a Bruge Stout, cerveja de puro malte, não filtrada, envasada em garrafas de 500 ml. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2005</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
08 de janeiro - a Cervejaria Teresópolis lança a Lokal Dunkel, é o nome do novo produto da planejado para chegar ao mercado mês que vem. Trata-se de uma cerveja escura (este é o significado da palavra dunkel em alemão). Inicialmente, a produção atenderá aos mercados de Rio, Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de Fevereiro - A Schincariol inaugura sua nova unidade em Igrejinha - RS, um investimento que totaliza R$ 170 milhões. A planta vai produzir 150 milhões de litros de cerveja e 50 milhões de litros de refrigerante e água mineral por ano, com geração de 300 empregos diretos e 2,4 mil indiretos. Esta é a sétima unidade do grupo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - É fundada a Cervejaria Heimat, na Rua Marechal Deodoro da Fonseca 1498, bairro Tapajós, em Indaial - SC, região do Médio Vale de Santa Catarina, conhecida como Vale Europeu, devido a alta concentração de imigrantes alemães. Os proprietários são Georg Sigmar Nuber e sua irmã Elisabeth Nuber, descentes de alemães de Lindau, cidade ilha no lago Bodensee, região de Schwaben, na Alemanha. Georg resgatou a receita de seus familiares que já faziam cerveja nos porões das casas medievais, a 700 anos atrás como de costume na região e resolveu fabricar a cerveja aqui, a Heimat, que quer dizer "terra natal" em alemão. A Heimat inciou com capacidade para 6 mil litros e hoje ampliou as instalações, aumentando a produção para 9 mil litros por mês e produzindo cerveja pilsen clara e escura em barris de 50, 30, 20, 15 e 10 litros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- março - O Grupo Allston Brew, de Jataizinho – PR, passa a produzir a cerveja Guaratuba Chopp.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 02 de março - a AmBev reinaugura uma fábrica de malte na cidade uruguaia de Paysandú. A empresa investiu US$ 5 milhões na ampliação e modernização da fábrica, que terá sua capacidade de processamento de malte ampliada de 95 mil toneladas por ano para 130 mil toneladas por ano - volume que será praticamente todo exportado para o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 10 de março - a Cervejaria Sul Brasileira/Cerveja Colonia altera seu nome para INAB - Indústria Nacional de Bebidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 03 de maio - A Cervejaria Devassa lança a versão escura de sua cerveja, a Devassa Negra (dark lager).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Julho - A Kaiser lança versão em lata de sua cerveja Bavaria Premium, uma das mais antigas do Brasil datando de 1877.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 9 de agosto - Os irmãos Halim e Munir Khalil, fabricantes do Chopp Backer, originalmente o chope oficial da Churrascaria Porcão de Belo Horizonte - MG, atualmente com uma fábrica no bairro Olhos DÁgua e 50 pontos de distribuição no Estado, lançam a Cerveja Backer em garrafa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 10 de agosto - É inaugurada a Cervejaria Premium, fábrica de cerveja do Grupo Aralco, em Frutal - MG. Com investimentos de R$ 76 milhões, o projeto implantado em tres etapa, tem capacidade de produzir 35 milhões de litros por ano. A cerveja chega ao mercado com a marca Fass, que significa barril em alemão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 4 de novembro - é inaugurada a Cervejaria Riopretana, dos sócios Sergio Reino Francisco, Ruth Elisa Mariano e Volmir Gava, na Vicinal João Parise 1200, em São José do Rio Preto - SP, a principio, produzindo três tipos diferentes da bebida: a pilsen, cerveja clara, de fórmula alemã e de baixo teor alcoólico; a amber, avermelhada de origem belga e a porter, cerveja escura de origens inglesas, ambas com alto teor alcoólico, sob a supervisão do cervejeiro Reynaldo Fogagnolli Jr.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- dezembro - A Cervejaria Premium, do Grupo Aralco, lança a cerveja Fass em lata.</div>
<div class="MsoNormal">
- 5 de dezembro - A Cerveja Frevo é relançada com nova fórmula.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de dezembro - O Grupo Imperial, de Trindade - GO, fabricante de refrigerantes, após dois anos de de pesquisa e aprimoramento e um investimento de R$10 milhões em equipamentos e infraestrutura, lança uma pilsen escura, a Cerveja Mulata, a primeira cerveja goiana. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Primo Schincariol inaugura fábrica em Benevides - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É fundada a microcervejaria Brüder Bier, na cidade de Lauro de Freitas - BA. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2006</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- janeiro - A Kaiser lança a Santa Cerva malzbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de janeiro - a empresa mexicana Femsa assumiu o controle da marca de cerveja, Kaiser, pertencente a Molson Coors. A Femsa pagou US$ 68 milhões por 68% do capital da Kaiser, mais dívidas de cerca de US$ 60 milhões. Outros 15% da empresa continuaram com a Molson e 17% pertencem a holandesa Heineken.</div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de janeiro - a Kaiser aproveita o aniversário de 452 anos de São Paulo para lançar na cidade uma nova cerveja de primeira linha, a Kaiser Gold, já existente desde 1995 na região sul. Do tipo pilsen, a bebida, que tem cor dourada e aroma e sabor mais fortes, em embalagens long neck e em garrafas de 600 ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 30 de março - É inaugurada a Martignoni Bier Cervejaria, por Gilberto Martignoni, na rua Pio XII, 2809 esquina com rua Pernambuco em Cascavel - PR.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 20 de abril - a Ambev anuncia a desativação da fábrica de cervejas de Estrela.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 21 de maio - a Cervejaria Cintra investe R$2 milhões e lança a Cerveja Mulata, uma mistura de cerveja clara com escura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 08 de junho - é inaugurada a Cervejaria Schornstein, em Pomerode - SC, pelos sócios: Gilmar Sprung, Luiz Fernando Selke, Klaus Roeder, Mauricio Zipf, Marcio Kreusfeld e David Roeder que investiram R$500.000,00, com previsão inicial de produção de 6.000 litros por mês e produzindo as cervejas Trink Bier (pilsen cristal, fest e tradicional) e Schorn Bier (bock)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 18 de julho - A Cervejaria Teresópolis lança a cerveja Therezópolis Gold com receita da cerveja Therezópolis produzida pela antiga cervejaria Claussen & Irmãos que funcionou de 1912 a 1918.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Julho - a Indústria de Bebidas Igarassu ltda. (IBI), pertencente ao grupo sergipano Albano Franco, localizada na BR-101 Norte, quilômetro 37, em Igarassu, região metropolitana do Recife - PE, inicia as operações de sua primeira fábrica de cervejas. A unidade foi implantada numa área total de 16 hectares, com 9 mil metros quadrados de área construída. A previsão é que a fábrica gere 170 empregos diretos, mais 300 outros indiretos. A área onde está implantada a indústria cervejeira pertencia à Usina São José e foi adquirida pelo Grupo Albano Franco em maio de 2005. A planta industrial, que representa investimentos de R$ 140 milhões (R$ 70 milhões nesta primeira fase), possui uma capacidade instalada para fabricar 420 mil hectolitros da bebida por ano. A escolha da área pelo empreendedor recebeu forte influência de qualidade e do potencial de vazão do aqüífero Beberibe, de onde será captado o insumo para a produção da IBI. Além disso, o terreno também tem uma localização considerada estratégica, às margens da BR-101, para a distribuição dos produtos da empresa na região.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 02 de outubro - a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), pertencente ao grupo sergipano Albano Franco, localizada na BR-101 Norte, quilômetro 37, em Igarassu, região metropolitana do Recife - PE, lança a Nobel, sua primeira cerveja, em garrafa e lata.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 10 de outubro – É fundada a Acerva Carioca - Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas, associação que visa incentivar o desenvolvimento da cultura da cerveja artesanal, no Rio de Janeiro e em todo o Brasil, promovendo encontros, palestras, cursos, concursos e degustações das mais variadas cervejas, em grande parte produzidas pelos próprios associados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Outubro - É criada a AICCA - Associação de Incentivo à Cultura de Cervejas Artesanais e Especiais com o intuito de incentivar a cultura de apreciação de cervejas artesanais e especiais, apoiando e divulgando os produtores, revendedores, eventos e meios de comunicação que tenham este fim em comum, com o objetivo de beneficiar todos aqueles que se interessam pela degustação e consumo de cervejas diferenciadas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 12 de dezembro - Em Florianópolis - SC, é registrado o estatuto da a AICCA - Associação de Incentivo à Cultura de Cervejas Artesanais e Especiais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 16 de dezembro - É inaugurada a Cervejaria Das Bier, na rua bonifácio Haendchen, 5311, no bairro Belchior Alto, em Gaspar - SC, com capacidade de produção de 12.000 litros, produzindo cerveja pilsen e a Braunes Ale, uma amber de cor avermelhada bem escura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– A Bruge Cervejaria Ltda, de Águas de Lindóia – SP, lança a cerveja Bruge Ale.</div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Petrópolis lança a cerveja Crystal sem álcool e as cervejas Itaipava e Crystal pilsen em latas de 473 ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Teresópolis relança a cerveja Black Princess produzida pela antiga cervejaria Princeza que funcionou de 1882 a 2000.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2007</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- janeiro - O Grupo Imperial passa a adotar o nome de Cervejaria Imperial e foca sua produção no segmento de cervejas. Na linha de bebidas fermentadas alcoólicas, a empresa produz as cervejas Mulata e Imperial, o chope Imperial e se prepara para o lançamento da versão long neck da Imperial Beer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- janeiro - É iniciada a comercialização das cervejas produzidas pela Dana Bier, de propriedade de João Gonçales, o nome Dana surgiu da junção de partes dos nomes de seus dois filhos, Daniel e Ana Teresa, localizada em Aldeia da Serra, Barueri - SP. Tendo começado como hobbie, no dia 27 de maio foi feita primeira cerveja e com o conhecimento, a segurança e indo fundo na criação de receitas suas, no final de 2006 veio a decisão de transformar este hobbie em algo mais sério. Atualmente produzindo cinco tipos de cervejas: Mônica ale, Dani Weiss, Teresa Dunkel, Vivian Strong Ale e Cecília Lager.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de janeiro - A cervejaria Baden Baden, de Campos do Jordão, famosa por fabricar cerveja de forma artesanal, é vendida para a Schincariol, segundo maior grupo cervejeiro do País.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 28 de março - A Ambev anunciou a compra das fábricas de Piraí - RJ e Mogi Mirim - SP, do grupo Cintra, por US$ 150 milhões. Na operação, a AmBev comprou a totalidade dos ativos da sociedade Goldensand Comércio e Serviços, controladora da Cintra. As unidades têm capacidade, juntas, de produzir 420 milhões de litros de cerveja e 280 milhões de litros de refrigerantes. Inicialmente, a Ambev não incorpora a marca Cintra e os ativos de distribuição. O grupo Cintra pode vender a marca até o dia 28 de outubro. Caso isto não ocorra, a Ambev pagará mais US$ 10 milhões para deter a marca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 4 de abril - A Refrigerantes Convenção/Cervejaria Guitt's lança as cervejas Guitt's Pilsen e Malzbier em garrafas long neck.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 14 de abril - É inaugurada a Cerveja Concórdia Ltda - Fall Bier, na rua Vitor Sopelsa 2000, no Parque de Exposições, em Concórdia - SC, com investimento de cerca de um milhão de reais e capacidade instalada de 15 mil litros, produz 5 tipos de chopp: pilsen maturado e filtrado, bock, trigo e porter.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- maio - É inaugurada a Cervejaria Whitehead Ltda, em Eldorado do Sul - RS, pelos sócios: Alexandre Carminati, João Carlos Kerber e José Otávio Kerber, com uma produção atualmente limitada de 3 mil litros por mês. São fabricados quatro tipos de cerveja: Pale Ale (clara), Porter (escura), Irish Ale (avermelhada) e Witbier (trigo), em barris de 10, 20, 30 e 50 litros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 24 de maio - A Cervejaria Petrópolis (Itaipava e Cristal) incorpora a Cervejaria Teresópolis, fabricante das cervejas Lokal, Black Princess e Therezópolis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 31 de maio - A Schincariol anuncia a aquisição da Indústria de Bebidas de Igarassu (IBI), em Pernambuco, detentora da marca Nobel.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 19 de junho - A Eisenbahn vende 49% das ações da cervejaria para o grupo dono da empresa têxtil Malwee - Dobrevê Empreendimentos e Participações, de Jaraguá do Sul - SC, o negócio faz parte de uma estratégia de expansão que prevê o aumento da produção sem perda das características da cerveja produzida em Blumenau - SC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 20 de junho - A AmBev começa a produzir cerveja na fábrica de Piraí - RJ, adquirida da Cintra no final de março. A produção começou com a marca Brahma, e será estendida para a Antarctica na próximo dia 25, ambas na embalagem de garrafa 600 ml. A produção da cerveja em lata terá início no mês que vem. A meta inicial é produzir 12 mil hectolitros destas marcas por mês na unidade, que abastecerá os Estados de São Paulo e Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de junho - O Grupo Femsa e a Heineken anunciaram que a parceria comercial no Brasil será estendida por mais 10 anos. Dessa forma, a Femsa Cerveja Brasil continuará a produzir, distribuir e vender, com exclusividade, a marca em nosso País até 2017.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 25 de julho - A Bruge Cervejaria Ltda, de Águas de Lindóia – SP, lança a cerveja Bruge Bitter Ale.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 06 de agosto - O Grupo Schincariol, compra por 30 milhões de Reais 70% da União das Devassas Cervejaria - UDC (Cerveja Devassa). A empresa assume as marcas da UDC, a unidade de produção e a estrutura de distribuição. Os proprietários atuais da UDC, Marcelo do Rio e Cello Macedo, continuam como sócios e como gestores das franquias, que englobam três estabelecimentos próprios e 10 franqueados. A Devassa vai utilizar as 12 fábricas da Schincariol espalhadas pelo país para produzir o chope e a cerveja da marca. Como a produção é toda artesanal e as bebidas não são pasteurizadas, elas precisam ser fabricadas o mais próximo possível do local onde serão consumidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- agosto - A Cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto coloca no mercado, as suas três primeiras marcas de cerveja. As bebidas terão em suas produções as misturas de rapadura, mel e farinha de mandioca. A empresa investiu cerca de R$ 200 mil (com a importação de equipamentos, confecção de rótulos, testes e garrafas). A Pilsen, que tem a farinha de mandioca entre os seus ingredientes e 4,5% de teor alcoólico, tem o nome comercial de "Cauim" - o rótulo tem uma folha de mandioca. A Weissbier, ou de trigo (a Colorado foi a primeira a fabricar chopp com esse produto no país), tem o incremento de mel e 5,5% de teor alcoólico, se chama "Appia" - o rótulo mostra uma abelha. E a India Pale Ale, que tem a mistura de rapadura e 7% de teor alcoólico, tem o nome de "Indica" - o rótulo tem a imagem do templo indiano Taj Mahal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 29 de setembro - É anunciada oficialmente a criação da Acerva Paulista - Associação dos Cervejeiros Artesanais Paulistas, associação que visa incentivar o desenvolvimento da cultura da cerveja artesanal, em São Paulo e em todo o Brasil, promovendo encontros, palestras, cursos, concursos e degustações das mais variadas cervejas, em grande parte produzidas pelos próprios associados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 7 de novembro - A AmBev divulgou que assumirá e distribuirá a marca Cintra, uma vez que o prazo de seis meses, dado a José de Souza Cintra para encontrar um comprador para a marca, expirou. Seguindo o estabelecido no contrato, a AmBev desembolsou US$ 10 milhões para assumir a marca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de novembro – É lançada a Cerveja do Gordo, um chopp do tipo Pilsen, produzido em uma recente fábrica instalada dentro da própria Cervejaria (antes não era produzido chopp, apesar do título de cervejaria, comercializava de outras marcas), após um ano de preparativos e desenvolvimento, com equipamentos adquiridos da MecBier e contando com o Mestre-Cervejeiro Celso Ehtnig, cervejeiro experiente formado na Alemanha e 35 anos de trabalho. Na realidade a Cervejaria do Gordo Dance Bar que foi inaugurada em agosto de 1997 pelos sócios Cássio Fonseca e André Nunes (o gordo) é uma casa de shows localizada na Via Dutra, km 57, Lorena – SP que resolveu fabricar sua própria cerveja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
2008</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 08 de maio - O grupo Schincariol anuncia a compra da Eisenbahn, de Blumenau - SC, sem divulgar o valor oficial, entre R$ 80 e R$ 100 milhões, a operação inclui a marca, um centro de distribuição em São Paulo, a fábrica e um bar temático em Blumenau - SC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 17 de maio - É fundada a Acerva Catarinense - Associação dos Cervejeiros Artesanais Catarinenses, em reunião realizada nas dependências da Cervejaria da Ilha (Fábrica do Chopp Ilhéu e Moçambique), no Rio Vermelho, em Florianópolis. A reunião contou com a presença de 20 pessoas, entre cervejeiros caseiros, cervejeiros profissionais e pessoas ligadas ao meio cervejeiro. Na ocasião foi aprovado o estatuto da ACerva e escolhida a diretoria </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- 30 de julho - Nasce oficialmente a Associação das Cervejarias Artesanais de Santa Catarina (Acasc), com o registro do estatuto em cartório. Entre as finalidades da Acasc, está a integração das empresas, o fortalecimento da representatividade, o aprimoramento da produção e a organização de eventos culturais sobre o tema. Seis cervejarias já confirmaram adesão: Wunderbier, Das Bier, Zehn Bier, Heimat, Borck e Opa Bier.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 55pt;">A s grandes Cervejeiras</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40pt;">Brahma.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um imigrante suíço, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>, acostumado ao sabor das cervejas européias, resolveu abrir seu próprio negócio começando a fazer cerveja em casa. </div>
<div class="MsoNormal">
Saboreada primeiramente entre amigos, sua cerveja acabou agradando a vários paladares.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1888, a cerveja de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b> era tão famosa que este inaugurou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manufactura de Cerveja Brahma Villiger & Companhia</b>, na Rua Visconde de Sapucahi, 12, São Paulo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No início, a manufatura foi inaugurada com uma composição diária de 12.000 litros de cerveja e 32 funcionários.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A palavra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Brahma”</b> significa um deus da Índia cultuado, principalmente, junto ao lago de Pushkar, em cujas águas, quem se banha tem todos os pecados perdoados, por piores que sejam.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de setembro de 1888, a Junta Comercial da Capital do Império concede à Villiger & Cia. o registro da marca Brahma. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Neste documento, uma mulher envolta por ramos floridos de lúpulo e cevada simbolizava a principal imagem do primeiro rótulo da Brahma.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1894, uma nova sociedade deu prosseguimento à precursora iniciativa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Villiger</b>. No mesmo local onde havia nascido a Brahma, estabeleceu-se a empresa cervejeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke & Cia.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1899, a cervejeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke & Cia.</b> adquiriu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bavária</b> e registrou a marca <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Franziskaner-Bräu</b>, apelidada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“franciscana”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A nova empresa aperfeiçoou o fabrico da cerveja, importou equipamentos, patrocinou bares, restaurantes, clubes e artistas ingressando, efetivamente, no mercado carioca.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1902, depois da Franzikaner-Bräu, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschke & Cia.</b> já produzia as marcas:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Ypiranga, Pilsener, München, Bock-Ale, Guarany e Brahma-Porter</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Em pouco mais de uma década esta empresa viria a registrar quase uma dúzia de marcas, como são exemplos a cerveja:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A Bier, a Crystal, a Pilsener, a Franziskaner-Brau, a Munchen, a Guarany, a Ypiranga, a Bock-Ale ou a Brahma Porter</span></i><span style="color: black;">, para apenas nomear algumas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A expansão da firma fazia-se também à custa da aquisição e fusão com outras empresas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de agosto de 1904, <span style="color: black;">ano em que surgiu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b>, resultante da união entre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Georg Maschkle & Cia</b>. – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Preiss Haussler & Cia</b>. – <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Teutônia</b> (produtora, entre outras, das cervejas Excelsior, Teutonia e Munchen-Bock). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cerveja começou a fazer história no Brasil, com a produção de seu chopp em tonéis chegando a 6 milhões de litros e com 09 depósitos, todos no centro do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- A notoriedade da Brahma era também obtida através de fortes campanhas publicitárias e do patrocínio que dava a bares, restaurantes e artistas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Para além do mais, a importação de novos equipamentos e a melhoria geral da qualidade da sua maquinaria proporcionou-lhe a obtenção de uma boa imagem junto dos consumidores. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nos jornais, a nova Companhia punha 25.000 ações à participação pública.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1907, a Companhia Brahma, junto as novas marcas de cerveja, renova o registro da marca <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Excelsior</b> para refrigerantes, que havia adquirido da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Teutonia</b>, e em 1909 registra a Agua Savoia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1914, foi registrada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malzbier </b>da Brahma, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“saborosa e nutriente, recomendada especialmente às senhoras que amamentam”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1918, outra novidade com o lançamento de 06 <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“deliciosos refrigerantes para o calor, com óptimas qualidades tonicas e digestivas”</span></i>, entre eles:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Agua de Meza Crystal/Ginger-Ale/Berquis/Soda Limonada Especial/Soda Limonada/Sport-Soda. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1919, junto ao sucesso das refrescantes bebidas sem álcool, reuniu-se a famosa:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Água Tônica de Quinino.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, é firmado contrato de promessa de venda da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Guanabara</b> à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Guanabara</b>, antes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Germania</b>, foi uma das mais antigas do país e, depois de adquirida pela Cia. chamou-se Filial São Paulo, também foi conhecida por Filial Paraíso, iniciando assim a fabricação de cervejas das cervejas Brahma em São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1922, a revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ilustração Brasileira”</span></i>, confirma a identidade dos produtos Brahma: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Os productos da Companhia impuseram-se nos mercados brasileiros pela excellência de seu sabor e aspecto, e pelo escrupulo de sua fabricação com matéria prima de superior qualidade, para cujo fim a Companhia possue laboratórios montados com todos os aperfeiçoamentos da ciência moderna.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1924, poucos anos da história dos refrigerantes Brahma, a Cia. registra seu primeiro guaraná: </div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">o Guaraná Genuino.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1926, registra:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">o Guaraná Athleta.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1927, registra:</div>
<div class="MsoNormal">
- o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Guaraná Brahma.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1929, entre inúmeras marcas lançadas, a Brahma registra:</div>
<div class="MsoNormal">
- a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Cerveja Gambrinus</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início da década de 1930, após algumas fusões e aquisições, a Brahma era uma empresa bem estruturada e virada para o futuro. </div>
<div class="MsoNormal">
A aposta em novas tecnologias e publicidade criou uma grande afinidade entre a empresa e os consumidores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1930, lança sua primeira <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Soda Laranjada”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1934, a Cia. Brahma foi o maior sucesso do carnaval, pois ela conseguiu vencer um grande desafio: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">engarrafar seu chopp</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- De garrafa em garrafa a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> passou a ser a cerveja mais consumida no país. </div>
<div class="MsoNormal">
Nesse ano, a produção alcançou os 30 milhões de litros de cerveja. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ary Barroso</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bastos Tigre</b> compuseram a marchinha <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Chopp em Garrafa”</span></i> que, cantada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Orlando Silva</b>, propagou a grande novidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1934, a Brahma Chopp era a cerveja mais consumida no país. Nesse ano, a produção alcançou os 30 milhões de litros de cerveja. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ary Barroso</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bastos Tigre</b> compuseram a marchinha <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Chopp em Garrafa”</span></i> que, cantada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Orlando Silva</b>, publicitou fortemente este produto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1937, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> era a principal marca da Cia., ao lado de 29 tipos de cerveja e 16 tipos de refrigerante.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1943, com extrato forte e encorpado, foi lançada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Extra</b> e os anúncios da época definiam bem suas características:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Extra no sabor...</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Extra na qualidade...</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Extra nos ingredientes...</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Cerveja Brahma Extra,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">em garrafas ou ½ garrafas.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para além do lançamento de novos produtos, a política de aquisições mantinha-se bastante ativa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1946, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Brahma</b> compra do maior grupo cervejeiro do Rio Grande do Sul, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bopp</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sassen, Ritter e Cia. Ltda</b>, também conhecida por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Continental</b>, que mais tarde se viria a tornar na filial Rio Grande do Sul. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta fábrica foi, entretanto, descontinuada (1998). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1954, a empresa celebrou o seus <span style="font-size: 14pt;">50 Anos</span>, tomando como base o ano de 1904, data em que a firma se tornou na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nesse curto espaço de tempo, a empresa tinha se tornado numa das maiores do Brasil, com 6 fábricas e 1 maltaria em laboração. </div>
<div class="MsoNormal">
Para continuar a expandir-se, tornava-se urgente a elaboração de um plano de distribuição que abrangesse as áreas mais afastadas dos grandes centros urbanos. </div>
<div class="MsoNormal">
Para isso, a Brahma comprou pequenas empresas e criou filiais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1960, no município de Agudos, São Paulo, a antiga <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Paulista de Cervejas Vienenses</b> transforma-se na Filial Agudos, que mais tarde passou a fabricar a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerveja em lata”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1962, é inaugurada a Filial do Nordeste, na cidade do Cabo - Pernambuco. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Sendo a Brahma uma empresa de capital 100% nacional e sempre preocupada em manter o padrão de qualidade dos seus produtos e a participação no desenvolvimento do país, tornava-se óbvio que a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico não podiam ficar de fora dos seus planos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1965, devido ao crescimento, era preciso pensar na distribuição de seus produtos. Assim, inicia-se o trabalho das primeiras revendas da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b> constituída, na maioria, por antigos funcionários da Cia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1967, caráter experimental, é lançada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> em <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“embalagem mirim de 300 ml”</span></i>, apelidada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahminha”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1968, é inaugurada, no estado do Rio Grande do Sul, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estação Experimental de Cevada</b> para testes de novas variedades de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cevada cervejeira”</span></i>, adaptadas ao clima e solo da região. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os anos 1970, são marcados pela contínua expansão da companhia e por algumas alterações na forma de apresentar os produtos, marcaram a expansão da Cia. ao associar-se à indústria <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fratelli Vita</b>, a Cia. integra 03 marcas de bebida sem álcool à sua linha de produtos: </div>
<div class="MsoNormal">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">a famosa Sukita, o Guaraná Fratelli e a Gasosa Limão.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1971, através da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Astra S.A.</b>, a companhia concretiza uma forte aliança para a fabricação e distribuição dos seus produtos no Norte e Nordeste do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
A Astra tinha sido criada um ano antes pela firma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">J. Macêdo & Cia,</b> em Fortaleza - CE, produzindo então uma cerveja de marca própria. </div>
<div class="MsoNormal">
Ainda nesse ano, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">J. Macêdo</b> adquire o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Miranda Corrêa</b>, de Manaus – AM.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É também nesse ano que chega ao mercado a garrafa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“personalizada”</span></i>, de vidro incolor com o nome do produto gravado no vidro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1972, a Filial Agudos lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“embalagem em lata”</span></i> para as cervejas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Extra</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1974, além de ter se associado a 06 grandes grupos de cerveja e refrigerantes, a Cia. tinha 09 fábricas, 01 maltaria e 01 plantação experimental de cevada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1976, a Cia. continuava se expandindo e a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“embalagem de vidro”</span></i> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 litro</b> para refrigerantes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1977, lança seus refrigerantes nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1978, outra novidade, veio com o lançamento da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“garrafa personalizada em vidro”</span></i> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 litro</b> na cor âmbar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1978, foi criado o primeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Curso de Cervejeiro Prático da América Latina</b>, devido ao período de grande avanço tecnológico em que havia ingressado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos anos 1980, período em que a Brahma apostou forte no mercado de refrigerantes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1980, com a exportação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Beer</b> (Brahma Chopp), a revista <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“The Washingtonian”</span></i> a elege como a melhor cerveja importada nos EUA.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Ainda nesse mesmo, entre outras realizações, foi iniciada a construção da fábrica associada <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Arosuco</b> - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aromas, Sucos e Concentrados S.A.</b> no Rio de Janeiro e lançado o refrigerante <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Limão Brahma”</span></i> em todo o Brasil, em garrafa verde personalizada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para aumentar a sua participação no mercado cervejeiro, a empresa adquire o controle acionário das <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejarias Reunidas Skol Caracu</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">S.A.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Além da cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Skol, Chopp Claro Sko</b>l, da cerveja em lata <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ouro Fino</b> (destinada à exportação) e da histórica cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caracu</b>, a companhia deu continuidade à sua linha de produtos, elaborados em 7 fábricas espalhadas por todo o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No início daquele ano, a Brahma adquiriu as cotas da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brascan Labatt</b>, detentora da marca Skol, passando a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Administração, Investimentos e Participações Ltda</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1982, pioneira como de costume, a Cia. Lança a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Light”</span></i>, a primeira cerveja de baixa fermentação e baixo teor alcoólico. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1983, concorrendo com mais de 972 trabalhos internacionais e 14 brasileiros em Nova Iorque, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Light”</span></i> recebeu o prêmio <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Clio Award”</span></i>, o mais importante no mundo publicitário.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1983, com relação ao mercado de exportações, é lançada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Brahma Beer”</span></i> em Washington e Filadélfia, nos EUA.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em fevereiro de 1984, para atender às necessidades de seus consumidores, a Cia. lança a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malt 90”</span></i> nas embalagens de garrafas retornáveis de 300 e 600ml e também em lata. Malt 90 é uma cerveja clara tipo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pilsen”</span></i>, de médio teor alcoólico, sabor suave e de excelente sabor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1984, era preciso também fortalecer-se no mercado de refrigerantes. Assim, também é firmado acordo com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pepsi Co International</b> para fabricação, comercialização e distribuição do refrigerante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pepsi Cola</b> no Rio de Janeiro, além de operar 03 fábricas no Rio Grande do Sul. Atualmente este acordo não vigora.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1985, a internacionalização da marca, e sua grande aceitação no mercado interno, fez com que o jornal alemão<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Frankfurter Allgemeine Zeitung”</span></i> destaca a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b> como a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“7ª empresa de cerveja do mundo”</span></i>, concorrendo com mais 90 países.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Este reconhecimento econômico surgiu a par do reconhecimento científico, obtido após a inauguração de uma moderna cervejaria piloto para o desenvolvimento de novos produtos, no laboratório da Filial Rio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1986, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Beer Brasilian Pilsener</b> é lançada a em lata na cidade de Tóquio. </div>
<div class="MsoNormal">
- Também nesse ano são ampliadas as capacidades de produção de cervejas e refrigerantes em diversas unidades fabris em todo o país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1987, com o crescimento e progresso da Cia., é inaugurada uma moderna cervejaria piloto para o desenvolvimento de produtos, no laboratório da Filial Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Ainda em 1987 é adquirida a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Refrigerantes Refinco</b>, que passa a se chamar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Refrigerantes Brahma</b> do Rio de Janeiro, e uma nova linha visual é criada para os refrigerantes Brahma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1988, a embalagem de garrafa retornável de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1 Litro</b> e também a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">one way de 250ml</b> são lançadas, em todo Brasil, para toda linha de refrigerante Brahma, introduzindo também a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tampinha de rosca</b> na <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Pepsi Cola, Sukita, Guaraná Brahma e Limão Brahma</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1988, outra importante realização foi a inauguração de mais uma fábrica de cerveja, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cebrasp</b>, em Jacareí, São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1989, - Acompanhando a evolução do mercado e preocupada com o meio ambiente, a Brahma lançou igualmente o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Projecto Brahma para Reciclagem”</span></i>, introduzindo então a embalagem em <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“lata de alumínio”</span></i> para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b>, e também a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“embalagem descartável de 300ml”</b> para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malt 90</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para a linha de refrigerantes, foi lançada a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“embalagem retornável de 1,25L”</span></i> e garrafa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“plástica descartável PET”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 27 de outubro de 1989, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo Garantia</b> adquire o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b> e a partir daí, são iniciadas as construções de novas fábricas, como por exemplo a da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Equatorial</b>, em São Luís, Maranhão, inaugurada 2 anos depois.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A entrada na última década do século XX, fez-se, pois, com excelentes perspectivas no futuro e com um espírito cada vez mais empreendedor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1991, institui-se o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Serviço ao Consumidor Brahma</b>, junto com o Código de Defesa do Consumidor, ambos visando garantir apoio e satisfação aos clientes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1992, inicia-se o esforço de exportação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> para a Argentina onde, ao final do primeiro ano, se torna a cerveja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">nº 1</span></b> entre as importadas. </div>
<div class="MsoNormal">
- Como conseqüência, torna-se necessário ampliar algumas fábricas, o que acontece com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cebrasp</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1994, é um ano de mudanças e conquistas. A Administração Central da companhia sai do Rio de Janeiro e instala-se em São Paulo, cidade onde ainda hoje se encontra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Relativamente às conquistas, temos a incorporação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Anonima Cervecera Nacional</b>, da Venezuela, no portifólio da empresa, passando aí a produzir-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
São inauguradas igualmente mais duas filiais: - a Filial Santa Catarina, em Lages e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Luján</b>, na Argentina. </div>
<div class="MsoNormal">
Este desenvolvimento chama a atenção da empresa norte-americana <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miller Brewing Company</b>, que constatou que o mercado cervejeiro estava em crescimento, especialmente na América do Sul. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1995, uma joint venture (acordo) com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b> para distribuir a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miller Genuine Draft</b>. Neste acordo, havia a possibilidade da Brahma fabricar a cerveja no Brasil para competir no mercado interno. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em julho de 1996, é exatamente o que acontece, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miller Genuine Draft</b> passa a ser fabricada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cebrasp</b> e distribuída pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rede Exclusiva Brahma</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A partir desse ano, o fone: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">0800</span></b> foi divulgado em todas as embalagens dos produtos e o consumidor também pôde optar pelo atendimento via carta e, desde Junho, via Internet. </div>
<div class="MsoNormal">
- A Companhia Brahma, foi a primeira empresa de bebidas a oferecer esse serviço via Internet ao consumidor mantendo, inclusive, contacto com consumidores de outros países. </div>
<div class="MsoNormal">
- As perguntas e sugestões dos consumidores geraram algumas mudanças de processos e contribuíram para o desenvolvimento de novas embalagens como a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Malzbier long neck”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Reforçando o seu caráter moderno, a empresa lança no mercado as novas embalagens long neck e lata com 355ml, já que esse é o padrão internacional de embalagens descartáveis. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para dar continuidade a essa modernidade e atender às necessidades do consumidor, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Malzbier Brahma</b>, lançada em 1945, sofre uma modificação visual no seu rótulo e também entra no mercado com a embalagem long neck na versão 355ml.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1996, é inaugurada a Filial Rio de Janeiro, no bairro de Campo Grande - RJ. Trata-se da maior fábrica de cerveja da América Latina, com capacidade de produção de 12 milhões de hectolitros por ano. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É igualmente iniciada a construção de mais 2 unidades fabris: - uma em Viamão - Rio Grande do Sul e outra correspondente à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Águas Claras</b>, no município de Estância, Aracaju. </div>
<div class="MsoNormal">
O aumento da produção permite também um incremento nas exportações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1998, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> passou a ser exportada para a Europa, utilizando como porta de entrada a França. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Influência deste último país, ou não, o fato é que a chegada do novo milênio é comemorada com a introdução de uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma Chopp</b> em embalagem especial, muito similar a uma garrafa de champanhe. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1999, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b> anunciavam a criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia de Bebidas das Américas</b> (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AMBEV</b>), resultante da fusão entre ambas. </div>
<div class="MsoNormal">
Estava assim criado um gigante econômico mundial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 2006, surge o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Chopp Brahma Black</b>. Trata-se de um chopp estilo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Lager”</span></i>, escuro, com adição de nitrogênio, o que torna a bebida mais leve e com uma espuma muito mais estável e cremosa. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40pt;">Antárctica</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1885, foi fundada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> que inicialmente era um abatedouro de suínos, de propriedade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Salles</b> junto com outros sócios, localizada no bairro no bairro de Água Branca, na cidade de São Paulo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- A empresa possuía uma fábrica de gelo com capacidade ociosa e isso despertou o interesse do cervejeiro alemão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Bücher</b>, que desde 1868 possuía uma pequena cervejaria.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1888, os dois empresários se associaram, e criou-se a primeira fábrica de cerveja do país com tecnologia de baixa fermentação, com uma capacidade de produção de 6 mil litros diários. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em março de 1889, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> teve seu primeiro anúncio publicado no então jornal “A Província de São Paulo” (atual Estado de São Paulo): </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Cerveja Antárctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1889, sob a perspectiva do contexto histórico, o Brasil passou da fase <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monárquica</b> para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">República</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Nesta época o Brasil efetivamente iniciava seu processo de industrialização. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 17 de janeiro de 1890, o Decreto nº. 164 regulamentou e deu novas liberdades à existência das Sociedades Anônimas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1890, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> aumenta o seu quadro de funcionários para 200 e a sua capacidade de produção passa a ser de 40 mil hectolitros/ano. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 09 de fevereiro de 1891, foi oficialmente fundada a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Companhia Antárctica Paulista”</span></i><span style="color: #333300;"> como sociedade anônima, com 61 acionistas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 15 de maio de 1891, o decreto n°. 217, firmado pelo presidente da República, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b> autorizou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antárctica Paulista</b> a funcionar com os estatutos apresentados dentro da legislação vigente na época.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Inicialmente a empresa não tinha um foco muito claro de negócios, atuando na fabricação de cerveja e refrigerantes, assim como na fabricação de banhas e presuntos, fábrica de gelo e manutenção de câmaras frias para estocagem de alimento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- Entre os acionistas estavam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Carlos Antonio Zerrenner</b>, alemão e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Ditrik Von Bülow</b>, dinamarquês, ambos naturalizados brasileiros e proprietários da empresa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrenner, Bülow e Cia.</b>, exportadora e corretora de café. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Eles importaram equipamentos da Alemanha para modernizar a produção de cerveja e os financiaram para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1893, houve uma desvalorização da moeda e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> esteve por decretar a falência, quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrenner</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bülow</b> decidiram trocar seu crédito por um aumento de participação na empresa, tornando-se desta forma acionistas majoritários e assumindo o controle da empresa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">A sob a direção da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrener, Bülow e Cia.</b> a empresa foi reorganizada e focou-se na fabricação de cerveja e refrigerantes. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">A partir de então recuperou-se e passou a crescer rapidamente.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1904, adquire o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bavária</b>, na Moóca, que pertencia a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henrique Stupakoff e Cia</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Neste local em 1920, passou a se situar a sede do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Grupo Antárctica</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- Após os primeiros anos de alguma indefinição e de contínuas mudanças, a firma estabilizou, tornando-se numa das maiores empresas brasileiras do sector das bebidas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 15 de agosto de 1911, os negócios da empresa expandiram rapidamente, foi fundada a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“primeira filial”</span></i><span style="color: #333300;">, em Ribeirão Preto/SP.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1920, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> vendeu a </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“baixo preço”</span></i><span style="color: #333300;"> o terreno de 150 mil metros quadrados onde hoje está o Palmeiras, em troca de um contrato perpétuo de venda dos produtos da companhia. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #333300;">Nota:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Ironicamente, hoje em dia só se vende produtos da Coca-Cola, dentro das dependências do clube e no Parque Antárctica.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1923, morre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Von Bülow</b> deixando 5 filhos como herdeiros, dos quais dois vendem ações da companhia ao sócio <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrenner</b>, que se torna majoritário. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- O filho primogênito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carl Adolph Von Bülow</b> passa a representar a Família dos Von Bülow na direção da empresa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">A parir de 1930, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma </b>passaram a eliminar quase todas concorrentes e dividiam a liderança da produção de cerveja no Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1933, morre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Carlos Antonio Zerrenner</b> sem deixar herdeiros e seu testamento pedia que seus bens fossem enviados à Alemanha. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- O testamento foi anulado e os bens passaram para a esposa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Helene</b>. Esta faleceu em 1936 sem deixar herdeiros no Brasil e os bens de passaram para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fundação Antonio e Helena Zerrenner</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- O testamenteiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Walter Belian</b> se torna administrador da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> mantendo um </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“gentlement agreement”</span></i><span style="color: #333300;"> na administração da empresa junto com a Família Bülow, que foi rompido em 1942 após a morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carl Adolph Von Bülow</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- Seguiu-se então uma longa disputa pelo controle da companhia, a filha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Ditrik Von Bülow Andrea de Morgan Snell</b> que tinha guardado suas ações nomeou seu marido <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luis de Morgan Snell</b> como presidente do grupo atè 1952. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1975, morreu<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Walter Belian</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1939, houve um fato curioso, quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ademar de Barros</b>, interventor federal do Estado Novo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Getúlio Vargas</b> ocupou militarmente a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> e prendeu seus diretores, por considerar que a empresa era </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“uma propriedade de alemães”</span></i><span style="color: #333300;">. Posteriormente, o próprio <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Getúlio Vargas</b> interveio, desculpando-se junto à empresa pelo mal entendido.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1940, os proprietários da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antárctica Paulista</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Helena Zerrener</b>, alemães de nascença, faleceram e não deixaram herdeiros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A companhia passou então por diversas mãos, até ser comprada por vários investidores e se tornar na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antárctica Paulista – Indústria Brasileira de Bebidas e Conexos</b>, com fábricas em Bom Retiro (Cerveja Progresso e cerveja preta) e na Mooca (cervejas claras e conexos). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Esta reformulação da empresa permitiu-lhe crescer e ficar mais forte, lançando-se então numa sucessão de aquisições, sendo talvez a de maior destaque a da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Adriática</b>, instalada em Ponta Grossa - PR. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta companhia, pertencente à Família Thielen, de origem alemã, com destaque na indústria cervejeira, principalmente através da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Original”</span></i>, produzida, quase como a conhecemos ainda hoje, desde 1930. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O desenvolvimento da Antárctica passou também pela constituição de uma maltaria própria, em Jaguaré, São Paulo, e por mais uma aquisição, nomeadamente o antigo prédio da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fábrica de Cerveja e Gelo Colúmbia</b>, em Campinas - SP, que passou a servir de depósito à fábrica adjacente. Infelizmente, esse prédio encontra-se vazio e abandonado desde 1989.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Somente em 1944, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fundação Brasileira</b> conseguiu incorporar ao seu patrimônio os bens deixados pela viúva do casal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zerrener</b>, que contavam 58,74% do capital social. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- A partir desta data, a empresa voltou-se à expansão da produção, importando maquinários da empresa americana <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Geo J. Meyer Mfg</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1960, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> celebrou <span style="font-size: 14pt;">75 Anos</span> de história possuindo, com capacidade de produção de 3,9 milhões de hectolitros/ano, número que engloba cervejas e refrigerantes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- À medida que as vendas iam crescendo, também aumentava o número de empresas concorrentes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1961 a Antárctica adquiriu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria</b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Bohemia</b>, produtora da excelente e muito antiga do Brasil, a cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bohemia”</span></i> e também do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná Petrópolis”</span></i>, grande concorrente do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná Antárctica”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Para eliminar esse foco de competição, a Antárctica adquiriu o controle acionário da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Bohemia</b>, marca essa que ainda hoje faz parte do portfólio da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AmBev</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 1972, com</span> as constantes aquisições, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> tinha-se tornado num gigante industrial, sempre atento a novas oportunidades de mercado e a tendências de consumo. <span style="color: red;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
Pelo caminho, outras empresas iam ficando sob a sua alçada, como:</div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Polar</b>, próspera empresa do estado do Rio Grande do Sul, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cerman</b>, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Catarinense</b> (que se instalou em Joinville, em 1938),</div>
<div class="MsoNormal">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Paulista</b>, esta firma, de grandes tradições e instalada em Ribeirão Preto desde 1911, iniciou uma tradição nesta cidade, local onde abririam inúmeras choperias, entra as quais a muito famosa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Pingüim”</span></i>, ao lado do Theatro Pedro II. </div>
<div class="MsoNormal">
- De fato, não é por acaso que Ribeirão Preto é denominado a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Capital do Chope”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1973, foi caracterizado por um conjunto de medidas postas em prática pela diretoria da Empresa, tendo em vista a descentralização das atividades industriais e comerciais do complexo empresarial Antárctica. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nesse ano foram constituídas empresas com personalidade jurídica própria, em vários Estados brasileiros, a saber: </div>
<div class="MsoNormal">
a) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Sulina de Bebidas Antárctica</b>, com sede em Joinville, Estado de Santa Catarina, que passou a operar a partir de abril de 1973, com a incorporação das unidades de Ponta Grossa e Curitiba; </div>
<div class="MsoNormal">
b) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Antárctica Niger S/A</b>, de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, resultante da fusão, no mesmo ano, da Cervejaria Antárctica de Ribeirão Preto S/A, com a Cervejaria Níger S/A; </div>
<div class="MsoNormal">
c) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indústria de Bebidas Antárctica do Rio de Janeiro S/A</b>, resultante da Fusão da Cervejaria Antárctica da Guanabara Ltda, com a Companhia Cervejaria Bohemia, de Petrópolis. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A década de 1970 é feita em grande, com mais uma mão cheia de aquisições e inaugurações: </div>
<div class="MsoNormal">
- Cervejaria Pérola de Caxias do Sul – RS,</div>
<div class="MsoNormal">
- Companhia Itacolomy de Pirapora - MG. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Por Curiosidade:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Refira-se que a produção da cervejaria em Pirapora foi estrategicamente transferida e centralizada, em 1998/99, na cidade de Jacarepaguá - RJ. </i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1973, são também constituídas novas filiais em Goiânia - GO, Montenegro - RS, Rio de Janeiro - RJ e Viana – ES.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nos anos seguintes são inauguradas as filiais no Rio Grande do Sul e Teresina. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O desenvolvimento exponencial da firma foi também acompanhado por um crescente interesse no campo científico e tecnológico. Para isso, a Antárctica decidiu ampliar a sua maltaria, situada em São Paulo, adquirindo, ao mesmo tempo, uma área de 14,32 hectares em Paulo de Frontin - PR, destinada à pesquisa e experimentação agrícolas com a cevada cervejeira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Assegurada que estava a sua estabilidade e representatividade em território brasileiro, importava agora abraçar novos desafios e explorar outros mercados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1979, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> começa a exportar cerveja para EUA, Europa e Ásia. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os anos 1980, foram dedicados à internacionalização da companhia, iniciando-se então a exportação de produtos da Antárctica para a Europa, Ásia e Estados Unidos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Curiosamente, o produto que acabou por ter mais sucesso foi o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná”</span></i>, já que as cervejas da marca tiveram algumas dificuldades em se impor nos mercados mencionados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1980, a comercialização de produtos para outros países, obrigou a um aumento na produção de bebidas, não sendo de estranhar o valor de 16,4 milhões de hectolitros/ano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para conseguir igualar a procura, foi necessário a compra de mais fábricas e a abertura de novas filiais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1980, é adquirido a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Serramalte</b>, com as suas fábricas de Getúlio Vargas e Feliz - RS. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta companhia, fundada em 1953, tinha como origem a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Ruschel</b>, fundada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Ruschel</b> tendo, posteriormente, passado a designar-se por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria Polka</b>, até chegar ao nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervejaria e Maltaria da Serra Ltda</b>. (Serramalte). </div>
<div class="MsoNormal">
Ao longo dos anos, apresentou uma evolução extraordinária, cotando-se mesmo como uma das maiores da região e do estado e uma das principais do ramo no país. </div>
<div class="MsoNormal">
Do início das suas atividades até 1957, a indústria funcionou apenas com o sector da maltaria, sendo que a venda da sua produção se limitava às regiões Central e Norte do país, enquanto era construída e montada a cervejaria. </div>
<div class="MsoNormal">
A 24 de Junho de 1957, foi lançada a primeira cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Serramalte”</span></i>, produto que ainda hoje é vendido pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AmBev</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Todavia, a compra das fábricas da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Serramalte</b> continuava a ser insuficiente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1985, se inicia a construção de uma Fábrica da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica </b>em João Pessoa - PB, que começa a laborar três anos mais tarde, altura em que é também inaugurada a Fábrica de Cervejas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> no Rio de Janeiro, com capacidade de produção de 3,5 milhões de hectolitros/ano. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O número de filiais não para de crescer, algumas:</div>
<div class="MsoNormal">
- Filial Jaguariúna - SP, </div>
<div class="MsoNormal">
- Filial Canoas - RS, </div>
<div class="MsoNormal">
- Filial Cuiabá - MT, enfim, muitas e espalhadas um pouco por todo o Brasil, num total de 25.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1988, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> comemorou já o seu <span style="font-size: 14pt;">100 Anos</span>, tendo lançado para o efeito uma garrafa comemorativa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A última década do século XX, é aproveitada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> para renovar a sua gama de produtos, começando pelo lançamento da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Kronenbier”</span></i>, uma das primeiras cervejas sem álcool do mercado brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Muitas outras surgem, novas ou apenas renovadas: </div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">- a Antárctica Bock, a Polar, a Polar Pilsen, a Bavária Premium, a Antarctica Pilsen Extra em long neck, a Antarctica Pilsen em long neck com rótulo metalizado e ainda a Bavária Pilsen em garrafa 600ml descartável e em lata. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 1994, adquire a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cervecera Nacional</b>, na Venezuela. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Há finalmente que destacar o acordo entre a companhia e a gigante cervejeira norte-americana <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Anheuser-Busch</b> no sentido de ser constituída a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Budweiser Brasil</b>, que tinha como objetivo a distribuição da cerveja <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Budweiser”</span></i> nos postos de revenda da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> e, em troca, a venda do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Guaraná Antárctica”</span></i> nos Estados Unidos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 2000, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> fundiu-se com a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>, formando a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">AmBev,</b> que se torna a quinta maior cervejaria do mundo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Em 30 de março de 2000, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">CADE</b> aprova a fusão da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antárctica</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brahma</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">Para que a fusão fosse aprovada, foi necessário vender:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">- a marca da cerveja </span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bavária”</span></i><span style="color: #333300;">, além das fábricas de Ribeirão Preto/SP, Getúlio Vargas (RS), Camaçari/BA, Cuiabá/MT e Manaus/AM que foram vendidas para a cervejaria canadense <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Molson</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Os produtos da Antárctica:</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">1912: lançada a Soda Limonada Antárctica.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">1921: lançado o Guaraná Antárctica.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">1935: Os famosos pingüins de Antárctica passaram a integrar o seu rótulo, acompanhados de uma estrela dourada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">1979: Passou a ser exportada para os Estados Unidos, Europa e Ásia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300;">2001: Novas alterações nos seus rótulos: o rótulo retangular atravessado por uma faixa azul - que lhe rendeu este apelido - mudou com a introdução da cara que se conhece hoje, mas sempre mantendo seu símbolo maior, os pingüins.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Outras Cervejarias</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- Demais empresas que, ontem ou hoje, ajudaram a moldar o mercado de cervejas do Brasil. </i><br />
<i>Deste modo temos:</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Belco </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Belco foi fundada em 1983 em Botucatu - SP. A empresa foi instalada onde antes funcionava a Belgium Co., uma cooperativa de produção que reunia os remanescentes da colonização belga na região. A formulação do nome veio naturalmente, com a junção das sílabas iniciais da cooperativa. A primeira unidade de produção tinha capacidade para produzir 3600 hectolitros/ano, comercializados em barris de madeira na forma de chopp. Em 1988, a fábrica mudou-se para São Manuel, onde ainda hoje se situa, tendo aberto, entretanto, uma segunda fábrica em Cabo de Santo Agostinho, Pernambuco. Atualmente, a cerveja é já exportada para os Estados Unidos, Europa e Ásia. No mercado, encontram-se as marcas Chopp Belco, Belco Pilsen, Tauber, Malzbier Belco, Mãe Preta e Belco Sem Álcool.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cerpa </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cerveja Cerpa nasceu em 1966 pelas mãos da Cerpasa ou Cervejaria Paraense como também é conhecida. A fábrica ficou instalada junto das margens da Baía do Guajará, em Belém - PA, numa área de 157.633 m2. Apesar da forte concorrência de produtos como a Brahma e a Antarctica, a Cerpa conseguiu granjear um bom prestígio a nível interno, independentemente das vendas nunca terem realmente disparado. Procurando diferenciar-se das suas rivais pela qualidade do produto e inovação, a Cerpa apresentou, em 1996, o processo Draft Beer, no qual a cerveja não passa pelo tradicional sistema de pasteurização, mas antes por uns complexos filtros de celulose e descarga térmica. Atualmente, a Cerpa é líder no Estado do Pará e produz a Pilsen Draft Beer e a Export Draft Beer (Cerpinha).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Malta </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A história desta cervejaria começa em 1956, com a escolha da cidade de Assis - SP para instalação da fábrica. O local foi escolhido pela presença de uma mina de água, cujas características minerais eram perfeitas para a produção de refrigerantes. Naquela época, com o nome inicial de Indústria e Comércio de Bebidas Cristalina Ltda, a empresa foi ganhando a preferência dos consumidores. Em 1960, ainda fabricando somente refrigerantes, a distribuição já atingia as cidades mais próximas. Procurando sempre expandir a área de venda dos seus produtos, a companhia organizou um quadro de distribuidores nas cidades da região, como Presidente Prudente, Marília, Bauru, Tupã e Londrina, a fim de ampliar a comercialização dos produtos Cristalina. Essa medida triplicou as vendas da empresa no período de um ano. Mantendo o crescimento constante com acções de merchandising e promoções, rapidamente se chegou à marca de 30.000 litros produzidos por dia em 1980. Em 1984, com o lançamento comercial do Chopp Malta (3600 litros/mês), iniciava-se uma nova fase da empresa. O começo da década de 90 é marcado pela estreia da nova Malta. No período seguinte, deve-se destacar o constante avanço tecnológico da firma, acompanhado pela ampliação da linha de produtos. Em 1996, a denominação social da companhia foi alterada para a actual Cervejaria Malta Ltda. Presentemente, a Cervejaria Malta comercializa: a Malta Pilsen, Malta Malzbier, Malta Golden e o Chopp Malta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Petrópolis </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Decorria o ano de 1993 quando um grupo de empresários se associou e decidiu comprar algumas máquinas, equipamentos e um terreno perto da rodovia Br 040 - Km 51. Aproveitando o clima ameno da região serrana, a existência de água de qualidade excepcional e fazendo uso dos excelentes conhecimentos de um mestre cervejeiro e de matéria-prima importada de alta qualidade, é lançada em 1994 a cerveja Itaipava, cuja primeira aparição decorreu no Shopping Vilarejo, tendo tal festa contado com a presença de muitas pessoas da sociedade Petropolitana. A Itaipava começou a ser comercializada ainda nesse ano e em 1998 viria a aparecer com um novo rótulo, mais moderno e identificativo. Curiosamente, ainda em 98 a cervejaria é vendida a um novo grupo de investidores, que aposta na aquisição de novas máquinas e na expansão da fábrica. Surge igualmente um novo produto que teve logo boa aceitação no mercado brasileiro, a cerveja Crystal. Com o aumento da demanda e a preocupação em atender aos diversos paladares, a Cervejaria Petrópolis ampliou em meados de 2004, a sua lista de produtos, lançando a Petra, uma cerveja escura Premium (produzida em Petrópolis), além de ampliar as linhas das marcas Itaipava e Crystal com as long neck nas versões Pilsen, Premium e Malzbier e também versões em chope claro e escuro. A Petrópolis também inovou ao adoptar o selo higiénico, que é uma folha fina de alumínio que cobre a parte superior da lata e que tem de ser retirada para permitir a abertura da mesma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cintra </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em 1997, o grupo empresarial de origem portuguesa Cintra, lança-se no mercado de cervejas brasileiro. Com actuação em áreas tão diferentes como o petróleo, imobiliária, energias renováveis ou águas minerais, a companhia viu uma hipótese de negócio a partir da aquisição de uma fábrica de cerveja situada em Mogi-Mirim - SP, antes pertença da Kaiser. Com uma capacidade de produção de perto de 150 milhões de litros de cerveja por ano só na unidade de Mogi-Mirim, o grupo Cintra prevê continuar a crescer no Brasil, não só através do lançamento de novos produtos mas também apostando no aumento da capacidade de produção das actuais fábricas. A conquista do mercado é feita através da Cintra Pilsen, Cintra Escura, Cintra Mulata e Chopp claro e escuro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Colônia/INAB </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inicialmente designada por Cervejaria Sul Brasileira, a INAB (Indústria Nacional de Bebidas) é uma empresa recente no mercado de bebidas brasileiro, apresentando, no entanto, um forte crescimento e expansão. Fundada em 1994 por iniciativa de Jaime Gatto e Saul Brandalise Jr., a empresa de Toledo - PR elabora vários produtos, sendo o de maior destaque a cerveja Colônia Pilsen. Para além desta, produz também a Sambadoro, uma cerveja Premium destinada à exportação, a Colônia Malzbier, a Colônia Negra (uma cerveja escura tipo stout, lançada em 2004), a Colônia Low Carb, a Colônia Extra Lager e o Chopp Colônia. Um dos produtos mais inovadores desta firma é a Donna's Beer. Esta cerveja, especialmente vocacionada para o público feminino, possui aroma e sabor delicados, suaves e refrescantes, com uma sensação levemente frutada no paladar final. As garrafas são envolvidas por um rótulo sleeve (sistema de rotulagem plástica) importado de França, em tons de prata e vermelho, com detalhes em flores que se destacam quando expostos à luz negra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Conti </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O ano de 2001 assistiu à concretização de uma ambiciosa parceria entre a Krones, a maior fornecedora de máquinas do mundo para o segmento das bebidas, e a Casa di Conti, fabricante do tradicional vermute Contini. O resultado desse acordo de colaboração foi o surgimento da Cervejaria Conti, que ainda durante o primeiro ano iniciou a produção da cerveja Conti. A fábrica, com uma capacidade de produção de 300 mil hectolitros/ano, produz atualmente a Conti Bier, a Conti Malzbier e o Chopp Conti.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Eisenbahn/Cervejaria Sudbrack </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Sudbrack, de Blumenau - SC, é uma empresa bastante recente no mercado de cervejas brasileiro. Criada em 2002, surgiu devido ao descontentamento de alguns empresários do sector pela forma como estava a evoluir o mercado de cervejas do país. De facto, cada vez mais se faz chopp e cervejas do tipo pilsen, esquecendo-se os outros tipos tradicionais de cerveja originários da Europa. Apostando num experiente mestre cervejeiro e seguindo a Reinheitsgebot, a Lei Alemã da Pureza, criaram a Eisenbahn que pode, hoje em dia, ser degustada sob muitas formas: Dunkel, Kolsch, Pale Ale, Pilsen, Pilsen Orgânica, Weihnachts Ale, Weizenbier, Weizenbock, Rauchbier, Bierlikor e, claro, Chopp. Admitamos que tal variedade é muito difícil, senão mesmo impossível, de encontrar em qualquer outra empresa cervejeira brasileira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Frevo </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A empresa Frevo Brasil Indústrias de Bebidas, sedeada em Recife - PE, decidiu entrar no mercado das cervejas no início do novo milênio, lançando, para isso, a cerveja Frevo Pilsen em Julho de 2003. Tal representou um investimento de 20 milhões de reais e coincidiu com o sexto aniversário desta companhia. A área de distribuição desta cerveja pernambucana incidiu, inicialmente, na região do Nordeste, sendo que a empresa esperava conseguir controlar 10% desse mercado no final do primeiro ano. Estes objetivos ambiciosos não foram totalmente atingidos pelo que, em Dezembro de 2005, a Frevo apareceu no mercado com uma nova fórmula, pronta a agradar ao gosto do consumidor brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Germânia </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Apesar do nome idêntico, não se deve confundir esta cervejaria com uma que existiu no início do século XX e que entretanto desapareceu. A atual Germânia foi fundada em 1991 na cidade de Vinhedo - SP. Após um início difícil, a contratação de um mestre cervejeiro e o investimento no desenvolvimento da fábrica fez com que a empresa se tornasse conhecida, especialmente na venda de chopp. Resultado: hoje a Germânia responde por 10% do mercado de chopp de São Paulo e prepara-se para obter a mesma performance longe da região Sudeste. Para além do chopp, a Germânia comercializa também a cerveja Pilsen e a Escura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Guitt's/Refrigerantes Convenção </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Guitt's, criada em 2001 pelos Refrigerantes Convenção, é uma nova aposta desta empresa e resulta num investimento que permitiu criar na cervejaria uma capacidade instalada suficiente para produzir 300 mil hectolitros anuais. Localizada em Caieiras - SP, a firma produz a Guitt's Pilsen e a Guitt's Malzbier. E porquê Convenção? Em 18 de abril de 1873, um encontro denominado “Convenção de Itu”, reuniu um grupo de paulistas partidários do derrube do regime monárquico. Eram, na sua maioria, fazendeiros, comerciantes, profissionais liberais e beneficiários dos negócios da grande lavoura cafeeira. Neste encontro foram propostos novos princípios para a organização do país e lançadas as bases do movimento republicano. Foi este grande marco histórico que inspirou a criação da marca Convenção.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Kaiser </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Tudo começou em 1980, ano em que Luiz Otávio Possas Gonçalves, um dos principais accionistas do grupo Gonçalves-Guarany, proprietário, desde 1947, de duas grandes engarrafadoras de Coca-Cola no estado de Minas Gerais, passou a perder gradualmente a sua participação no mercado de refrigerantes. De facto, as duas maiores marcas líderes do mercado de cervejas praticavam um tipo de vendas em que quase obrigavam o comerciante a comprar guaraná e soda à empresa que também lhe vendia cerveja. Para tornear esse problema, Luiz Gonçalves optou por passar a fabricar, ele próprio, cerveja. Arriscando todo o capital de que dispunha para construir uma nova cervejaria em Divinópolis - MG, a Kaiser rapidamente conseguiu colocar a sua primeira garrafa no mercado, a 2 de Abril de 1982. O nome Kaiser foi escolhido devido ao seu significado em alemão (‘Imperador’), por ser uma palavra de pronunciação fácil e por associar à imagem da marca a tradição dos antigos cervejeiros alemães. O rápido sucesso que a empresa teve em Minas Gerais possibilitou a expansão da estrutura com novas fábricas em Mogi-Mirim – SP e Nova Iguaçu – RJ. No final de 1983, a Kaiser já distribuía para os grandes mercados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nessa mesma época, a tradicional cervejaria holandesa Heineken, uma das maiores exportadoras de cerveja do mundo, passou a dar assistência técnica à Kaiser. Em 1984, a Coca-Cola Internacional entrou na sociedade, ao comprar 10% da cervejaria, convencida que o mercado brasileiro apresentava características incomparáveis ao resto do mundo. Em 1986, a marca Kaiser já estava em Goiás, na região de Brasília e Mato Grosso. Depois, em Setembro de 87, foi criada uma nova unidade em São Paulo, na cidade de Jacareí, o que reforçou o abastecimento na região. O crescimento da companhia fez-se também através de aquisições e lançamento de novos produtos, como aconteceu com a compra da marca Xingú, da Cervejaria Independente Lda., de Toledo – PR e o aparecimento de uma nova marca de cerveja pilsen baptizada de Santa Cerva. Em 2002 viria a ocorrer uma grande alteração no capital social da empresa, já que a canadiana Molson Inc. adquiriu a companhia por US$ 765 milhões. A operação envolveu a aquisição das Cervejarias Kaiser Brasil S.A, Cervejarias Kaiser Pacatuba S.A., Cervejarias Kaiser Nordeste S.A. e Cervejarias Kaiser Goiás S.A., com a transferência de 100% das ações da Bavaria Ltda., ficando somente a denominação Cervejarias Kaiser Brasil S.A. Apenas 4 anos depois a Kaiser viria a ser novamente comprada, desta vez pela mexicana Femsa que adquiriu 68% do capital da empresa, continuando 15% com a Molson e 17% com a Heineken. Hoje, a Kaiser possui 10 fábricas, gera cerca de 2300 empregos diretos e 620 indiretos. A estratégia de expansão da empresa continua forte e ativa, com lançamentos de produtos como a Kaiser Gold (uma cerveja que já existia no Sul e que agora passou a ser vendida também em São Paulo), a Santa Cerva Malzbier e a Bavaria Premium em lata, uma das mais antigas cervejas do Brasil. Para além disso, novas unidades foram surgindo, como sejam as de Araraquara - SP, Feira de Santana - BA, Ponta Grossa - PR e Gravataí - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Krill </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Krill, fundada em 1987, está localizada na Estância Hidromineral de Socorro - SP, a 140 Km da capital paulista, povoação famosa em todo o país pelas suas riquezas naturais e pela abundância de fontes de água mineral. A privilegiada região em que a empresa se localiza é conhecida como "Circuito das Águas" e atrai, todo o ano, milhares de turistas que procuram descanso e contacto com a natureza. Em 1994, a cerveja Krill começou a ser produzida de uma forma quase artesanal, isto apesar da história da empresa se ter iniciado bastante antes, mais precisamente na década de 50 do século passado. Da produção de bebidas como licores e conhaques, rapidamente se passou à elaboração de refrigerantes, nomeadamente o Guaraná Mantovani ou Indião, como é conhecido na região. Esta bebida depressa se tornou líder do mercado regional, sendo um sucesso absoluto entre os habitantes locais e os turistas e visitantes do "circuito das águas". No início dos anos 80, ainda sob o comando dos Mantovani, a empresa foi vendida a um grupo de empresários paulistas. O início da produção de cerveja resultou do facto desses empresários terem sentido a necessidade de lançar um novo produto no mercado. A Krill teve então algum sucesso e, com ele, tornou-se evidente a necessidade de se efetuarem mais investimentos. No início de 1996, a empresa adquiriu uma linha de produção ainda mais moderna, munida de centrais computorizadas. Mais recentemente foi lançada a Malzbier nas versões garrafa de 600 ml e long neck. A empresa comercializa também o Chopp Krill.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Kilsen </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A história da cerveja Kilsen começa a 3 de Julho de 1984, com a aquisição de uma pequena engarrafadora de aguardente na cidade de Chapecó - SC. A perseverança e tenacidade dos novos proprietários fizeram com que a fábrica rapidamente atingisse a sua capacidade máxima de produção, pelo que se tornou necessário ampliar as instalações e mesmo deslocalizá-las. Em Novembro de 1987, a empresa transferiu-se para novas instalações, tendo por objectivo a criação de uma rede distribuidora capaz de satisfazer todo o mercado brasileiro e mesmo alguns países do Mercosul. Atualmente, a companhia produz a Kilsen Pilsen, a Kilsen Chopp, a Kilsen Malzbier e a Kilsen Extra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Lecker/Worldbev </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Worldbev (antes conhecida por Fornel e Cia.) está presente no mercado de bebidas há mais de 40 anos (bebidas Boite Show), elaborando produtos tão diversificados como sejam os refrigerantes, cervejas, vinhos, chopps, destilados, entre outros. Atualmente, a empresa está instalada numa área de 100.000 metros quadrados, na cidade de Capivari, estado de São Paulo. Tendo-se dotado dos mais modernos e sofisticados equipamentos para elaboração e engarrafamento dos seus produtos, a companhia comercializa, hoje em dia, várias marcas de cerveja, a saber: Lecker Pilsen, Piva, Prosit, Lecker Malzbier e Lecker Munique.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Lokal/Cervejaria Teresópolis </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Teresópolis, uma divisão industrial da tradicional Bebidas Comary, empresa líder de mercado em compostos alcoólicos, apostou, no início de 2003, no lançamento da cerveja Lokal Bier (que quer dizer "cerveja da nossa terra"), após investir cerca de 40 milhões de dólares. Gerando 480 empregos directos e indirectos, a Cervejaria Teresópolis tem potencial somente na 1ª fase para produzir mais de 10,8 milhões de garrafas de 600ml por mês, com perspectiva de ampliar para mais de 24 milhões/mês na 2ª fase (já em andamento). Atualmente, a empresa possui uma rede de 60 distribuidores, estando presente em mais de 250 mil postos de venda e em cinco estados diferentes: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo e São Paulo. Do seu portefolio fazem parte a Ale, a Bock, a Dortmunder, a Ice, a Malzbier, a Munchen, a Weissbier, a Porter, a Stout e a Pilsen</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Schincariol </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A história da Schincariol começa em 1939, na cidade paulista de Itu. Fundada por Primo Schincariol, a pequena e simples fábrica limitava-se a produzir refrigerantes, como a famosa Itubaína com sabor a tutti-frutti. Durante muitos anos a empresa manteve-se a um nível regional, só se destacando a partir de 1989, altura em que começou a produzir a sua primeira cerveja, tipo pilsen, que foi logo um sucesso em termos comerciais. Hoje, a Schincariol tem 7 fábricas, que produzem mais de 2,1 biliões de litros de cerveja por ano. A sua linha de produtos é formada por cervejas, chopp, refrigerantes e água mineral e estes são distribuídos em todo o território brasileiro, para além de vários países do Mercosul, Ásia e Europa. Em 2003, a empresa lançou a All Beer, uma marca própria dos supermercados Carrefour, resultante de intensas negociações entre as duas firmas. A gama de cervejas da Schincariol inclui a Nova Schin, a Primus, a Glacial e a NS2. A sua última unidade industrial localiza-se em Igrejinha - RS e resulta de um investimento de R$ 170 milhões. A planta vai produzir 150 milhões de litros de cerveja e 50 milhões de litros de refrigerante e água mineral por ano, com geração de 300 empregos diretos e 2,4 mil indiretos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b>Nota:</b><br />
<i>- Durante 2007/2008, a Schincariol comprou as microcervejarias Nobel, Devassa, Baden-Baden e Eisenbahn. Eis uma breve história sobre a Indústria de Bebidas Igarassu (IBI), fabricante da cerveja Nobel:</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Indústria de Bebidas Igarassu (IBI) iniciou as suas operações em Setembro de 2006, na cidade de Igarassu, situada a cerca de 30 km de Recife. A cidade foi escolhida por possuir um lençol freático com uma das águas mais puras do Brasil, o que possibilita a produção de uma cerveja com muito qualidade.A Nobel começou a ser vendida em Outubro de 2006 e rapidamente se tornou num sucesso em Recife. Os consumidores receberam a novidade de braços abertos e, em apenas nove meses, a cerveja já havia conquistado 6,4% de participação de mercado na cidade. Um desempenho excepcional, que poucas vezes foi visto na história do disputado mercado de cervejas. Em 2007, o Grupo Schincariol comprou a IBI e a marca Nobel. Foi assim que a marca se expandiu para outras praças no Nordeste, como Maceió e Salvador. Este processo de expansão ganhou mais força com a comercialização de Nobel no interior do Estado da Bahia, em Aracaju (SE), Natal (RN) e João Pessoa (PB). Em Abril e Maio do mesmo ano, a Nobel também começou a ser comercializada em Fortaleza (CE), Teresina (PI) e em São Luís (MA), onde a cerveja só foi vendida em supermercados e hipermercados. Em São Paulo, na capital e em algumas cidades do interior, a Nobel pode ser encontrada na rede Pão de Açúcar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Spoller/I.N.B.E.B.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Spoller é uma empresa que iniciou as suas atividades em Ourinhos - SP, local onde produz a tradicional cachaça Oncinha. Em 1997 a companhia passou também a produzir a cerveja Spoller e, numa tentativa de aumentar a capacidade de produção, mudou-se em 2004 para a cidade de Londrina<br />
<br />
- PR, adaptando a empresa uma nova designação comercial: - INBEB - Industrial Norte Paranaense de Bebidas, Ltda. A firma comercializa as cervejas Spoller Pilsen e Spoller Malzbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E eis-nos na altura de regressarmos à história bem recente da AMBEV e da INBEV. Por motivos cronológicos, falemos então da primeira. A Companhia de Bebidas das Américas (AMBEV) resultou da fusão das históricas: - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Antarctica Paulista</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia Cervejaria Brahma</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Após longos meses de negociações, as empresas chegaram a um acordo, criando, assim, a 5ª maior empresa de bebidas do mundo. Esta nova empresa possuía, no seu leque de marcas, produtos tão famosos como a Brahma, a Antarctica, a Skol, a Bohemia e ainda outras marcas como a Kronenbier, a Caracu, a Carlsberg, a Miller, a Polar e a Serramalte. A única designação que alienaram foi a Bavária, vendida ao gigante canadiano Molson que, entretanto, adquiriu o grupo Kaiser. Apesar desta junção, os produtos mantiveram a sua autonomia e diferentes ritmos de desenvolvimento. Por exemplo, logo no ano 2000 a Antarctica aproveita para mudar de visual, apresentando uma nova cor, um novo rótulo e uma nova campanha na comunicação social, cujo slogan era: "Mudou ou não mudou?". Do lado da Brahma, apareceram as embalagens termossensíveis que indicavam se a cerveja estava gelada e, portanto, no ponto exacto para ser bebida.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas não foi apenas na área das cervejas que a AMBEV apostou forte. Através de aquisições e fortes campanhas publicitárias lançou novos produtos em mercados pouco tradicionais, como foi o caso do grande investimento que fez em Portugal e Porto Rico por altura da introdução nesses países do Guaraná Antarctica. Aliou-se igualmente a empresas importantes, como a argentina Quilmes, a peruana Embotelladora Rivera ou a equatoriana Cerveceria SurAmericana, facto que lhe permitiu aceder com mais facilidade a alguns países da América do Sul e Central. Chegou mesmo a comprar as uruguaias Salus e Cympai (produtora das marcas Nortea e Prinz).<br />
A nível interno, foram apresentados três novos produtos: - Skol Beats, a Bohemia escura e a Bohemia Weiss.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda o mercado não tinha absorvido por completo a junção da Brahma com a Antarctica, já outro terramoto comercial se adivinhava: a união entre a AMBEV e a Interbrew. Tal viria a ser anunciado em 2004, originando a criação da INBEV, uma empresa com mais de 200 marcas no seu portefolio, entre as quais se encontram as bem conhecidas Beck's, Brahma, Stella Artois e Leffe. Empregando cerca de 85.000 pessoas e estando presente em 32 países, a INBEV é actualmente a maior empresa cervejeira do mundo, vendendo cerca de 202 milhões de hectolitros de cerveja e 31,5 milhões de hectolitros de refrigerantes só em 2004. A Interbrew era uma empresa de raízes belgas, formada pela junção da flamenga Stella Artois com a Piedboeuf da região da Valónia. O seu carácter regional só desapareceu quando adquiriu a canadiana Labatt, uma companhia que, à altura, era practicamente do mesmo tamanho que a Interbrew. A partir daí, através de fusões e aquisições, tornou-se na maior companhia de cervejas do mundo, à frente de gigantes como a SABMiller, a Anheuser-Busch e a Heineken.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Já sob a nova gerência, é introduzida, ainda em 2004, a cerveja Serrana, com uma receita inédita, elaborada a partir de várias fórmulas datadas do início do século XX e que foram encontradas na fábrica da cervejaria Antarctica durante a catalogação do Projecto Memória Viva da empresa. Para além desta, surgem também a Bohemia Royal Ale, a Brahma Liber e a Skol big-neck, em garrafa de 50cl e com tampa de rosca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Resta-nos deixar uma última palavra para a cerveja que é líder incontestada do mercado brasileiro: - a Skol. </div>
<div class="MsoNormal">
Curiosamente, a ideia de formar a Skol surgiu na Europa, em 1964, a partir de um grupo formado por seis cervejarias entre as quais se incluia a "Sociedade Central de Cervejas", de Portugal. Inicialmente, a Skol associou-se ao Grupo S (Scarpa), que era detentor de 4 cervejarias: a Rio Claro (Caracu), a Santista, a Cayru e a Londrina. Essa união originou a Indústrias Reunidas Skol/Caracu, S.A., que viria a lançar a cerveja Skol Pilsen. Em 1970, a Skol é adquirida pela BRASCAN, grupo formado por empresários brasileiros e canadianos. A estrutura accionista só viria a ser alterada em 1980, ano em que a Brahma compra a empresa, juntando às suas marcas a Skol, a Caracu e a Ouro Fino. Sempre na vanguarda da tecnologia, a Skol foi a primeira cerveja em lata do Brasil a ser comercializada em folha de flandres, para além de ter inovado com embalagens descartáveis de vidro e tampas de abertura fácil. Por outro lado, novas versões vão surgindo, como sejam a Skol Bock, a Skol Ice e a Skol Fest (cerveja em lata de 5 litros, acompanhada de bomba e bolsa térmica), mantendo-se igualmente a aposta na Caracu (relançada em lata em 1998). É também firmado um acordo com a Carlsberg, o que permite à Skol distribuir esta marca no Brasil. A última grande novidade desta empresa foi o lançamento, em 2002, da Skol Beats, uma cerveja refrescante e de aspecto moderno e, mais recentemente, a Skol Lemon, uma cerveja com um ligeiro sabor a limão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O mercado de cervejas brasileiro tem sofrido fortes convulsões nos últimos anos, quer com a junção da Brahma e da Antarctica no grupo AMBEV, quer com a posterior fusão entre esta e a belga Interbrew, que deu origem a um dos maiores grupos cervejeiros do mundo: - a INBEV. Para além desta situação, um outro fenômeno tem ganho particular destaque neste mercado tão competitivo: a expansão das microcervejarias. Após o aparecimento da primeira, que muitos consideram ser a Bavarian Park de Curitiba, surgem, por ano, entre 4 a 6 novas marcas, elaboradas tendo em vista a qualidade do produto e a satisfação do consumidor. Com cervejas que fogem do padrão comum, nomeadamente o tipo pilsen, tão querido das grandes cervejeiras brasileiras, estas pequenas explorações estão, a pouco e pouco, a conquistar o paladar do povo brasileiro. Para estas microcervejarias, a criatividade não tem limites, não sendo por isso de estranhar o surgimento de cervejas com sabor a fruta, chocolate ou tequila. Tal facto já se reflectiu nas grandes empresas, obrigadas a criar novos produtos que acompanhem essas tendências. Foi o caso do lançamento de uma série de cerveja preta especial da marca Bohemia, com garrafa personalizada e numerada. Deste modo, importa também ficar a conhecer um pouco das mais importantes microcervejarias brasileiras. Por questões de espaço, não nos é possível falar de todas, nem descrevê-las ao pormenor como muitas mereceriam. Fica apenas um pequeno apontamento sobre aquelas que nos parecem mais relevantes. A saber:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Alles Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A fábrica da Alles Bier foi fundada em Curitiba decorria o ano de 1986. Esta pequena cervejaria, idealizada por alemães que vivem no Brasil, produz, ainda hoje, as suas cervejas sem recorrer à junção de quaisquer aditivos, resultando num produto fresco e sem pasteurização. Em Curitiba estão centralizadas as fases de cozimento, fervura e fermentação, garantindo assim higiene, homogeneidade de fabricação e controlo de qualidade. Cerca de 90% da produção é consumida na Alles Bier, a cervejaria/botequim/discoteca que apoia este projecto. Situado em Campinas, o espaço possui 1800 metros quadrados onde se concentra, para além do grande balcão que circunda a mini-fábrica de cerveja, a pista de dança, o restaurante e uma completa infra-estrutura para eventos especiais. Tudo isto aliado à qualidade da cerveja produzida artesanalmente. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Ashby </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Ashby foi criada em 1993 pela família com o mesmo nome. Localizada em Amparo - SP, cidade que pertence ao Circuito das Águas, a empresa beneficia das óptimas condições locais e da excelente água mineral aí existente para produzir chopp e cerveja de alto gabarito. O objectivo maior da cervejaria sempre foi o de elaborar produtos de qualidade superior, pois os seus donos consideravam que o país ainda não possuía a cultura das cervejarias gourmet europeias. A sua primeira cerveja foi produzida em 1995 e desde então vem apostando fortemente no segmento do chopp personalizado. A empresa, onde pontifica o mestre cervejeiro Scott Ashby, comercializa o chopp Pilsener, a California Cooler (um produto inovador igualmente conhecido como chopp de vinho), o chopp Porter (chopp escuro), o chopp Weiss, o Hops Pilsen e o Hops Escuro, sendo estes dois últimos, basicamente, chopp engarrafado, ideais para viagens ou para consumir em casa. Leia a entrevista que fizemos à Ashby clicando aqui ou veja a newsletter da companhia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Belts Beer </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Esta microcervejaria de Goiânia produz chopp artesanalmente, feito a partir de técnicas especiais que dispensam o uso de quaisquer produtos químicos, conservantes ou estabilizantes de espuma. A sua fermentação é feita a uma temperatura abaixo dos 12 graus, enquanto a das grandes fábricas é processada, em geral, entre os 16 e os 17 graus. Apesar de possuir o mesmo teor alcoólico da cerveja industrializada (4,5%), o chopp natural é isento de corantes e o fermento permanece vivo no líquido, garantindo a reposição do complexo B no consumidor e neutralizando qualquer indisposição estomacal. Além de atender o movimento da casa com 60% da produção de 10 mil litros de chopes mensais, a Belts Beer também comercializa a sua bebida para uso doméstico, através da venda de barris de chopp.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Bierland </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Quando começou a produzir, em 2003, a capacidade instalada da Bierland era de 20 mil litros/mês, tendo sido posteriormente ampliada para 60 mil litros/mês após a compra de novos equipamentos de produção e extracção do chope. Abrangendo inicialmente a zona de Santa Catarina, a distribuição da Bierland espera alargar o seu campo de actuação através do lançamento de novos projectos, nomeadamente o envasamento dos seus produtos, o que permitirá uma venda mais fácil por todo o Brasil. Nesta cervejaria, a qualidade do chope é assegurada pelo mestre cervejeiro Ilceu Dimer, que trabalha no ramo desde 1977. Relativamente aos produtos que comercializa, a Bierland apresenta três variedades: o Chope Pilsen (teor alcoólico de 4,8%), o Chope Bock (é uma variação de uma lager, de coloração escura e de teor alcoólico de 5,8%) e o Chope Weizenbier (naturalmente turvo, é produzido com malte de cevada e de trigo).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Borck </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cerveja Borck foi lançada em 1996 na cidade de Timbó - SC, fruto da vontade de Brunhard Borck em criar uma pequena firma onde se pudesse elaborar cervejas de qualidade e de modo artesanal, como é habitual na Europa. No dia 25 de Agosto de 1996, sai dos tanques da companhia a primeira cerveja, elaborada sob a direcção do mestre cervejeiro húngaro Zoltan Yhaz. Actualmente, a Borck já é distribuída nas cidades de Jaraguá do Sul, Balneário de Camboriú, Blumenau, Canoinhas, Lages, Indaial, Pomerode e Rio do Sul, para além de Timbó, claro. Produzindo cerca de 20 mil litros por mês, a Borck comercializa os chopes Pilsen e Malzbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Abadessa </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Após morar 13 anos em Munique, o epicentro cervejeiro da Alemanha, e trabalhar na Cervejaria Spaten Brauerei, detentora da marca Franziskaner Weissbier entre outras, Herbert Schumacher regressou ao Brasil em 1999, com o objectivo de criar um espaço onde as pessoas pudessem desenvolver o gosto pela cultura cervejeira alemã. Tal sonho viria a tornar-se realidade em 2005, ano em que juntamente com os irmãos Rosenbach e um grupo de investidores da Baviera liderados por Gunther Warter, fundou a Cervejaria RSW – Abadessa. O início das actividades fabris aconteceu a 2 de Abril de 2006, com a produção de 750 litros de Festbier no município de Pareci Novo/Vale do Cai - Rio Grande do Sul. Presentemente, produzem as cervejas Abadessa Export, Slava Pils, Abadessa Helles, Dunkles Nektar, Abadessa Weizenbier, Frankonia Rauchbier, Abadessa Festbier e Emigrator Bock/D-Bock.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Baden-Baden </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Esta microcervejaria produz, possivelmente, algumas das melhores cervejas do Brasil. Desenvolvidas por dois Carlos Hauser (pai e filho), as cervejas são o complemento perfeito para uma deliciosa refeição, tipicamente alemã, servida na choperia Baden-Baden. Localizada em Campos do Jordão, a cervejaria que lhe está associada produz inúmeras cervejas de qualidade, como a Red Ale (estilo Barley Wine; 7,5% ABV), a Cristal (estilo Pilsen; 3,8% ABV), a Golden (estilo Ale; 3,8% ABV), a Stout (6,5% ABV), a Bock (5.5% ABV) e a 20 Anos (cerveja estilo Bitter Ale e comemorativa dos 20 anos da choperia Baden-Baden). Para além destas, existem igualmente duas cervejas sazonais: a Celebration Inverno (estilo Doppelbock; 8,2% ABV) e a Celebration Verão (estilo Weiss; 5,5% ABV). Infelizmente, o espaço é pouco para descrever todas as qualidades das cervejas atrás mencionadas, algo facilmente constatável pelo reconhecimento e prémios internacionais que algumas delas já obtiveram. O único conselho que deixamos é: se realmente gosta de cerveja, experimente uma Baden-Baden! Atualização: em Janeiro de 2007, a Schincariol comprou a Baden-Baden. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Bierbaum </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Bierbaum ou "Árvore de Cerveja" é o nome de um dos sócios desta companhia, formada pelos austríacos Josef Suppan e Karl Bierbaum e família. Adeptos do conceito europeu de se produzir cervejas artesanais e diferenciadas, em ambientes em que o público possa visualizar o processo de fabricação, decidiram inaugurar em 2004, na cidade de Treze Tílias - Santa Catarina, uma microcervejaria anexa ao restaurante Edelweiss. De início, a capacidade de produção era de 10 mil litros/mês, com opção de três sabores: chopp pilsen, frutado e escuro. A empresa, além de servir o chopp no local, diretamente dos tanques da cervejaria a uma temperatura de -1º C, disponibiliza também o produto em barris de 10, 15, 30 e 50 lts. Como nome comercial, os donos escolheram "Edelbier", que traduzido para português significa "Cerveja Nobre". Foto do meu amigo e mestre-cervejeiro Evandro Zanini e do Marcelo comemorando a chegada da Bierbaum a Ribeirão Preto-SP.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Canoinhense </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo começou na estrada Itapocu em Corupá - SC, local escolhido por João Otto W. Loeffeland para instalar uma pequena cervejaria. Tendo chegado ao Brasil em 1897, procedente da Alemanha, Otto casou-se já no país e, nessa altura, decidiu mudar o sobrenome para Loeffler. Em 1924, Loeffler instala-se em Canoinhas e adquire a Cervejaria Canoinhense (fundada em 1908 por Luis Kaesemodel), que é provavelmente a cervejaria artesanal mais antiga do Brasil. Aí passa a produzir a cerveja escura de alta fermentação com a marca Nó-de-Pinho. Sobre a direcção do actual dono e mestre-cervejeiro, Rupprecht Loeffler, a Cervejaria de Canoinhas - SC produz cerveja e chope artesanais baseados numa receita que está na família há 5 gerações, seguindo a Reinheitsgebot - Lei da Pureza Alemã. Os tonéis de carvalho onde as cervejas maturam foram trazidos da Alemanha e têm mais de um século. A produção é de cerca de 1500 garrafas por mês. As suas principais marcas são a escura Nó de Pinho, a clara Jahu e a Mocinha. Todas possuem um teor alcoólico a rondar os 3%. Junto à fábrica fica o bar que é tão antigo quanto a cervejaria, estando decorado com animais empalhados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Leia mais sobre a Cervejaria Canoinhense nessa notícia que saiu no jornal A Notícia. (Actualizado a 30/09/2010).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Cevada Pura </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Fruto do espírito empreendedor de dois jovens do interior do estado de São Paulo - Carlos Alberto Colombo e Alexandre Augusto Peres Moraes, a Cevada Pura teve o seu início no ano de 1998, altura em que estes dois amigos formaram uma sociedade com o objectivo de produzir chopp de qualidade. Tendo escolhido Piracicaba como local para instalarem a fábrica, teriam de aguardar até Setembro de 2001 até que esta estivesse pronta a laborar. Actualmente, a empresa vende chopp em barris de 15 a 50 litros, podendo estes conter as variedades Pilsen Cevada Pura (teor alcoólico de 3,8% e cor opaca devido a não ser filtrada), Chopp de Trigo (cor alaranjada e teor alcoólico próximo dos 5,5%) e Chopp Escuro (cerveja tipo stout, com teor alcoólico entre os 6% e os 7%).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Cidade Imperial </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Localizada em Petrópolis, estado do Rio de Janeiro, esta cervejaria produz o exclusivo Chopp Premium, fabricado utilizando processos idênticos aos que são ainda usados nas microcervejarias alemãs. Aproveitando a excelente água que existe em Petrópolis, reconhecida como uma das melhores do país, e fazendo uso de uma fórmula trazida por imigrantes alemães que obedece rigorosamente à Lei da Pureza da Cerveja Alemã, o chopp Imperial apresenta um excelente sabor e não recorre ao uso de conservantes. Existente nas versões escura e clara, o chopp pode ser adquirido em barris de 10, 30 ou 50 litros. Pode também experimentar a versão âmbar, resultante da mistura da cerveja escura com a clara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Colorado </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Colorado, do carioca Marcelo Carneiro da Rocha, é um bom exemplo da forte aposta que alguns empresários estão a fazer no segmento das microcervejarias. Há quase dez anos, montou a sua própria empresa na “Capital do Chope” (leia-se Ribeirão Preto), onde produz três tipos de chopes Premium: a Weissbier (de trigo, não filtrado), o tradicional Pilsen e o elaborado Índia Pale Ale, este último já classificado pelo guru da cerveja, Michael Jackson. Os chopes Premium da Cervejaria Colorado são elaborados com a mais pura água do Aquífero Guarani. A fórmula de sucesso leva ainda malte seleccionado, lúpulo checo, fermento especial e uma grande dose de criatividade no processo de elaboração. As cervejas Colorado podem ser encontradas em vários locais de Ribeirão Preto, em Sertãozinho (Bar do Pedrão), Angra dos Reis (Hotel Portobello e Hotel do Frade), Campos Jordão (Hops Bar) e São Paulo (Restaurante Arábia, Bar 13, Nyc Nyc, Terraço Paulista e Finnegan's Pub).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria da Ilha </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Situada em Florianópolis - SC, na ilha, esta microcervejaria produz o Chopp Ilhéu, que surge em três estilos diferentes: - pilsen, stout e red ale. Curiosamente, a água utilizada para fabricar a cerveja é captada num lençol freático que passa por baixo da fábrica! Para além disso, os tanques de fermentação e cozimento foram fabricados no próprio local, o que transmite uma característica especial a esta cervejaria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Estância Alto da Serra </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Esta nova aposta do empresário Elói Carlone, dono da Estância Alto da Serra, espaço que é uma referência em shows country e sertanejo, fica localizada em Itaim - SP. A cervejaria tem capacidade para receber 2 mil pessoas e a sua arquitectura rústica reproduz o animado cenário de um saloon com 5 ambientes: o piso de entrada, a 'mezzanine', a cachaçaria, a loja e a pista de dança. Para além dos inúmeros espectáculos, é também um bom local para jantar e para experimentar os chopps Estância, nomeadamente o Premium, o Black, o Menta, o Groselha e o Vinho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Fellice </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Fellice foi inaugurada a 10 de Junho de 2002, sendo a primeira e, até ao momento, única cervejaria artesanal de Manaus. No seu interior, a Fellice tem capacidade para 400 pessoas sentadas, distribuídas em 6 ambientes diferentes: 'Mezzanine' externo, 'Mezzanine' Interno, Sala Vip, Térreo externo, Salão principal e Adega. Nestes locais pode-se apreciar 4 tipos diferentes de cerveja: a Pilsen - o estilo mais tradicional no Brasil; a Ale - de alta fermentação; a cerveja Escura - produzida com um malte que lhe oferece esta cor e a Weizen - cerveja clara de trigo de alta fermentação e naturalmente turva. As cervejas foram desenvolvidas pelo mestre cervejeiro André Nothaf e seguem os mais rigorosos padrões de qualidade e higiene, mantendo a Lei de Pureza Alemã.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Heimat </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Heimat foi fundada em 2005 na cidade de Indaial, na região do Médio Vale de Santa Catarina, conhecido como Vale Europeu, devido à forte presença de imigrantes de origem alemã. Os proprietários são Georg Sigmar Nuber e a sua irmã Elisabeth Nuber, descendentes de alemães da cidade de Lindau. A receita da cerveja foi resgatada pelo dono da Heimat à história dos seus familiares, que já faziam cerveja nos porões das suas casas medievais. Heimat significa "terra natal", homenagem aos avós de Georg Nuber. Saiba mais sobre a Heimat aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Imperial </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As portas da Imperial foram abertas em Outubro de 2003, no mesmo endereço que abrigou por muitos anos o Zillerthal, no conhecido Largo de Moema, São Paulo - SP. O espaço da cervejaria é acolhedor e a decoração é inspirada no Brasil Imperial. O prédio de dois andares é recheado de raridades que compõem o Museu da Cerveja, com peças que pertenceram à antiga fábrica da Bohemia, fundada em 1853, em Petrópolis - RJ e à Companhia Antarctica Paulista, entre outras. Produzindo chopp claro e escuro, elaborados em colaboração com a AMBEV, a casa serve também pratos típicos alemães, petiscos, massas e saladas. Destaque para a feijoada em buffet, servida aos almoços de Sábado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Independente/Palma Louca Pils </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Independente de Toledo - PR não é propriamente uma microcervejaria, apesar do seu tamanho não ser comparável a uma Brahma ou Kaiser. A sua especificidade reside no facto de apostar fortemente no mercado da exportação. Tal apetência pelo exterior iniciou-se com a venda nos Estados Unidos e França da Xingu Black Beer (1988), uma cerveja preta, forte, que já ganhou a medalha de ouro do Beverage Testing Institute de Chicago. Mais recentemente (1998) a firma lançou a Palma Louca Pilsen, um produto que apela à imagem exótica que o Brasil transmite para os outros países. Trata-se de uma cerveja tipo lager, muito refrescante e suave, bem ao gosto de países com climas quentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Mistura Clássica </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Localizada em Volta Redonda - RJ, esta microcervejaria produz chopp próprio, distribuindo-o por cidades próximas da sua sede, nomeadamente Barra Mansa, Valença e Resende. A cerveja é elaborada sem corantes e estabilizantes e as receitas seguem o enunciado pela Lei da Pureza Alemã - a Reinheitsgebot. Na sua fórmula utilizam apenas elementos naturais como água purificada, malte, lúpulo e fermento. No bar da fábrica da Mistura Clássica, para além dos petiscos e vários pratos de carne ou marisco, é possível experimentar o Chopp Pilsen, o Chopp Premium, o Chopp Extra, o Chopp Ale Amber, o Chopp Stout Café (mistura bastante curiosa entre chopp e um toque de café) e o Chopp Pilsen Frambor (cerveja Pilsen com aroma natural de framboesa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Munique </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com mais de 20 anos de história, a cervejaria Munique foi pioneira neste segmento, ao instalar-se dentro de um shopping center, em São Paulo - SP. Desde a sua inauguração em 1984, a condução dos destinos da companhia ficou a cargo de Arno van Enck, que tem no seu currículo, entre outros, a gestão do conhecido restaurante Recreio Holandês, que esteve instalado num tradicional bairro Alemão de São Paulo entre 1930 e 1983. Para além de várias marcas de cerveja estrangeiras, aqui também é possível apreciar o chopp Munique, produto exclusivo e fabricado na cidade de Vinhedo, a 70 Km de São Paulo. A partir deste último, é possível fazer várias misturas, entre as quais se destacam a Choco Beer (chopp claro com licor de cacau), a Beerberry (chopp claro com groselha), a Blu Beer (chopp claro com Curaçao) e a Royal Beer (chopp claro com licor de cassis).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Paulista </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com dois estabelecimentos distintos, um em Guarulhos e outro em Tatuapé, a Paulista, apesar do nome, não produz chopp próprio, antes vendendo o da Brahma. No entanto, este merece um tratamento especial, saindo de torneiras douradas e podendo ser misturado, para quem preferir, com uma dose de groselha, licor de menta ou até de tequilla. De resto, muita música, dança e animação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Premium/Fass </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Pertença do grupo Aralco (Araçatuba Álcool S/A), a Cervejaria Premium resultou do investimento de 68 milhões de reais, necessários para a produção da Fass (barril, em alemão): cerveja leve, tipo pilsen e com graduação alcoólica de 4,8%. A primeira unidade, localizada em Frutal-MG, tem potencial para produzir mais de 100 milhões de litros de cerveja por ano. A escolha da cidade no Triângulo Mineiro foi motivada por dois aspectos fundamentais: a qualidade da água e a localização estratégica para a distribuição do produto, que inicialmente teve a sua comercialização feita em quatro Estados: Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Mato Grosso do Sul. Na primeira fase de produção, a Cervejaria Premium estima colocar no mercado cerca de 35 milhões de litros/ano, podendo estender esta capacidade até chegar aos tais 100 milhões de litros, dependendo da aceitação do produto nos diferentes mercados em que vai actuar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Universitária </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Estabelecida em Barão Geraldo - SP desde 2002, a Universitária já conquistou a região de Campinas com a sua cerveja artesanal de alta qualidade. Com uma produção de 25 mil litros de cerveja, a empresa do mestre cervejeiro Reynaldo Fogagnolli (ex-Brahma) tem duas lojas de fábrica em Valinhos e Vinhedo, para além das fábricas em Barão Geraldo, Americana e Itu. Todas as cervejas da Universitária são feitas sem corantes ou aditivos, seguindo a Reinheitsgebot ou Lei de Pureza da Baviera, de 1516, podendo ser degustadas em quatro estilos diferentes: a Pilsen Clássica, a Amber (cerveja de alta fermentação, elaborada com maltes especiais que lhe conferem a cor), a Porter (escura e de alta fermentação, com graduação alcoólica de 7% vol.) e a Hefeweizen (turva e de alta fermentação).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Zanni </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em 1975, José Eugénio, um então jovem empreendedor, tornou-se revendedor de cerveja em Maringá, dando início a um longa carreira de 30 anos no mercado cervejeiro. Em Londrina, nos anos 70, criou a revenda Belon, que comercializava os produtos Skol e em 1994 adquiriu o parque fabril de refrigerantes da Brahma, em Jataizinho (Região Metropolitana de Londrina), tendo aí instalado a Indústria de Bebidas Zanni, onde começou a produzir o refrigerante ''Guaratuba''. Actualmente, a Cerveja Zanni é feita numa das fábricas mais modernas da América Latina, estando a comercialização a cargo do grupo Allston Brew. A Zanni é do tipo pilsen, suave e com baixo teor alcoólico. Uma das suas principais características reside no "blend do malte feito com cevada importada", ingrediente desenvolvido para compor a cerveja Zanni e que lhe garante assim um sabor exclusivo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Chopp do Fritz </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Formado como mestre-cervejeiro pela Universidade de Berlim, Jörg Schwabe, 52 anos, trabalhou para grandes empresas cervejeiras durante 22 anos. Em 1993, já com capacidade financeira suficiente para criar a sua própria marca, apresentou o Chopp do Fritz, localizado em Sumaré. Hoje, a Cervejaria Chopp do Fritz tem uma produção mensal satisfatória, mas os directores da empresa têm a perspectiva de dobrar os números actuais (cerca de 100 mil litros por mês). A cervejaria trabalha com quatro tipos diferentes de chopp. São eles: o Klar (chopp claro tipo pilsen, de baixa fermentação); a Koelsch (reserva especial, chope de alta fermentação e não filtrado); a Dunkel (chopp escuro de baixa fermentação) e o Natur (chopp pilsen de baixa fermentação e não filtrado), que são distribuídos nas choperias Beppo e Mitto, de Americana, assim como numa dezena de estabelecimentos de Campinas e regiões adjacentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">DaDo Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A DaDo Bier é um mix de restaurante, bar, música ao vivo, festas e, claro, cerveja. Situada em Porto Alegre - RS, a empresa chegou a ter uma fábrica no Rio de Janeiro, com capacidade para 60 mil litros mensais. No início de 2001 a DaDo já tinha encerrado as actividades de uma outra microcervejaria em São Paulo (que reunia uma pequena unidade de produção, restaurante, bar e boate no mesmo local), aberta em 1996. Em 2000 também arrendou uma operação semelhante situada no Rio de Janeiro, a funcionar desde 1998, permanecendo apenas com a produção de cerveja. O objectivo passa por concentrar todas as operações em Porto Alegre. A cerveja artesanal DaDo Bier é produzida sem nenhum aditivo químico ou cereal não maltado, utilizando apenas lúpulo, malte, fermento e água. É uma cerveja aromática, com teor médio de amargo e volume alcóolico que varia entre os 3,5 e os 4%.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Devassa </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Devassa, dos sócios Cello Macedo, Marcelo do Rio, Joca Muller e Tito Lívio Macedo, é uma cerveja produzida numa unidade própria de mil metros quadrados, instalada na zona portuária do Rio de Janeiro - RJ, que contou com investimentos da ordem dos 1,5 milhões de reais e que surgiu no ano 2000. A produção mensal da fábrica é de 70 mil litros, dos quais 16 mil são engarrafados. A expectativa é chegar a 360 mil litros/mês, a capacidade máxima de produção. Além do Rio de Janeiro, a Devassa já tem um ponto de venda em São Paulo - SP e oito em Londres, onde tem tido uma aceitação excepcional, com direito a citação no Sunday Times, que a apontou como a bebida mais badalada do Rio de Janeiro! A cerveja é produzida em três estilos diferentes: a Devassa Loura, do gênero Pilsen, com características clássicas, mas com sabor mais apurado que uma Lager comum; a Devassa Ruiva ou Ale, uma cerveja mais encorpada, desenvolvida especialmente para o clima brasileiro, daí ter sido baptizada como Tropical Ale; e a Devassa Negra ou Dark Lager somente na versão chope.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b><br />
Em 2007, a cervejaria Devassa foi comprada pela Schincariol por 30 milhões de reais. Com um faturamento anual de 12 milhões de reais, a rede Devassa, com 13 bares no Rio de Janeiro e em São Paulo e uma fábrica no Rio, tornou-se rapidamente numa das marcas mais conhecidas de cerveja e chope artesanal no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Fábrica do Chopp </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Fundada pelos irmãos René e Ricardo Davanço Fontes, a Fábrica do Chopp localiza-se na na Rua Paulo Franco, 267, Vila Leopoldina - São Paulo - SP. Aí, num espaço com 600 metros quadrados, é produzido o Chopp Imperatriz, a marca própria da empresa. Foram investidos R$ 1 milhão na microcervejaria para produzir 25 mil litros de chope por mês, sendo que a elaboração das receitas ficou a cargo do mestre cervejeiro Michael Walter Trommer. O Chopp Imperatriz é produzido com maltes, lúpulos e leveduras importados, sem conservantes ou aromatizantes. A água é oriunda da região serrana de Lindóia. A microcervejeira conta ainda com um espaço reservado para a degustação, destinado a pessoas que queiram experimentar a qualidade do produto e ainda aprender mais sobre o processo de fabricação, acompanhados pelo mestre cervejeiro. Atualmente, a Fábrica do Chopp produz a Imperatriz Black Beer, a Imperatriz Pilsen, a Imperatriz Porter e a Imperatriz Red Ale.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Factory Beer </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Factory Beer surgiu após a reformulação do projecto inicial da discoteca Factory Club que, em Outubro de 1998, lhe viu ser adicionado um espaço onde se produzia cerveja artesanal de qualidade. Situada na região do Grande Porto Alegre, mais precisamente em São Leopoldo - RS, a empresa produz actualmente a Pilsen Natural (de coloração dourada, mas de aparência turva por não passar pelo processo de filtragem), a Pilsen Cristal (também de coloração dourada, esta cerveja passa pelo processo de filtragem, deixando a cerveja cristalina) e a WeekBeer (feita a partir da Pilsen Cristal, são empregadas essências/aromas naturais, como chocolate, pitanga, jasmim, entre outros sabores, o que lhe dá características distintas).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Falke Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A história desta companhia começou em 1988, ano em que são fabricadas as primeiras 260 garrafas - 2 kits de cerveja caseira, por Marco Antonio Falcone, no sítio da família, próximo da cidade de Belo Horizonte - MG. A marca inicial era "Cirvizia Aquila" e a produção destinava-se essencialmente a amigos e familiares. O verdaderio arranque dá-se em 2000, altura em que Falcone viaja pela Europa e pelo Brasil, visitando várias microcervejarias e estudando métodos de produção. Após vários testes, construção do edifício-sede e aquisição de máquinas e do 'know-how" necessário, o primeiro chopp Falke Bier viria a ser comercializado no dia 28 de Junho de 2004, no bar "Mercearia Lili". A empresa produz actualmente o Chopp Falke Bier Pilsen, o Chopp Falke Bier Ouro Preto e o Chopp Falke Bier Red Baron, produtos que podem ser saboreados em vários locais como o Café Kahlua, o Botequim do Pinguim ou o Café Pasárgada. Há ainda que destacar a Falke Tripel Monasterium, uma cerveja exclusiva, ao estilo Belgian Triple. Na sua composição entram maltes de cevada, trigo e aveia e ainda sementes de coentros e cascas de laranja. É refermentada na garrafa e envasada em garrafas estilo champanhe, com tampas de rolha. Os copos também são muito bonitos (de cristal e gravados a ouro) e produzidos propositadamente para esta cerveja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Hamburg Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Localizada em Novo Hamburgo - RS, a Cervejaria Hamburg Bier oferece chopp preto e branco, produzido artesanalmente na cidade de Teutônia. Inaugurada em 2003, esta microcervejaria tem restaurante, pub, mesas de bilhar e outras atracções, nomeadamente espectáculos ao vivo e diversas festas temáticas. Na área das refeições, destaque para o buffet de panquecas, pratos típicos alemães, massas e pizzas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Haus Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A microcervejaria Haus Bier foi fundada em 1998 na cidade de Vilhena - RO. Idealizada por Hermes Balcon, um paranaense de origem alemã, e com a ajuda do seu primo Orlando Hanemann, um mestre cervejeiro com 32 anos de experiência na Brahma, a cervejaria pretendia trazer para o norte do Brasil o típico ambiente de uma microcervejaria artesanal alemã, local onde o cliente pode degustar a cerveja directamente no local de produção. O sucesso foi imediato e a Haus produz hoje cerca de 80.000 litros de cerveja por mês. Aliás, rapidamente a notícia da qualidade da Haus se espalhou, facto que originou o aparecimento de inúmeros interessados em produzir cerveja nos mesmos moldes. Assim, no ano 2000, por força da insistência dos empresários interessados em produzir cerveja gastronómica “Haus Bier”, surgiu a necessidade de se constituir uma empresa (Indústria Metalúrgica) para fabricação de equipamentos para montagem de Microcervejarias Gastronómicas dentro do padrão cervejeiro Europeu. Nasce então a “Rondinox-Haus Bier Ind. e Com. de Microcervejaria Ltda-EPP". No restaurante da Haus Bier é possível degustar o Chopp Lager, Chopp Cristal, Chopp Escuro, Chopp com menta e Chopp com caramelo. (Actualizado a 17/10/2007).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Klaus Bier/Cervejaria Donauer </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O "Chopp Alemão" - Klaus Bier é produzido e envasado na Cervejaria Donauer, em Foz do Iguaçu - PR. Fruto do investimento do alemão Albert Donauer, a fábrica surgiu da vontade deste mestre cervejeiro em montar o seu próprio negócio, após ter trabalhado para diversas empresas de cerveja brasileiras. Actualmente, a firma produz o Chopp Pilsen (baixa fermentação; 4,8% ABV), o Chopp Premium (baixa fermentação, cor escura e 4,8% ABV) e o Chopp Wein Bier. Este último é bastante característico, pois recebe 25% de vinho puro de uva na sua fase de maturação, o que dá origem a um produto de coloração rosada, bem frutado, com sabor a uva e levemente adocicado, tendo um teor alcoólico próximo dos 6%. A área de distribuição do chopp centra-se maioritariamente à volta de Florianópolis - SC.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Krug Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Krug Bier, microcervejaria de Belo Horizonte - MG, produz chopp de forma artesanal, utilizando tecnologia e 'know how' de origem austríaca, mais propriamente da Grieskirchner, uma cervejaria com quase 300 anos de tradição. Inaugurada em 1997, a companhia apostou no mestre cervejeiro Arnaldo Ribeiro para elaborar e controlar a qualidade das cervejas da casa. E essa (boa) qualidade foi certamente conseguida, já que hoje os chopes Krug Bier, claro e escuro, são Premium, eleitos e premiados por um júri internacional altamente qualificado, no 1º Concurso Brasileiro de Cervejas Especiais, realizado pela ABMIC e Miller Freeman na Fispal 2000. Para produzir os seus chopes (Krug e Cristal - claros, Âmber - escuro e Weizenbier - malte de trigo), a microcervejaria segue rigorosamente a Lei de Pureza da Baviera, na qual somente os componentes clássicos são utilizados na produção: água, malte, lúpulo e fermento, sem a adição de outros cereais não maltados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Leviana </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Lançada pela rede carioca de botequins Manoel e Joaquim, a cerveja Leviana conta com um rótulo desenhado pelo cartonista Miguel Paiva, sendo que o seu desenvolvimento se deveu a André Nothaft, ex-Devassa. Na sede da companhia, situada em Engenho de Dentro, bairro da zona norte da cidade do Rio de Janeiro - RJ, pode-se experimentar o chopp cremoso ou a Leviana Premium em garrafa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Lupus Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No dia 17 de Dezembro de 2002, foi inaugurada a primeira microcervejaria do Ceará, localizada na Rua dos Tabajaras - Praia de Iracema, em Fortaleza - CE. O empreendimento, com capacidade para 500 pessoas sentadas, é um estabelecimento com buffet, churrascaria, pizzaria e massas preparadas na hora. Na microcervejaria Lupus Bier, são produzidas cervejas do tipo pilsener e escura, para além das cervejas com frutas (morango, abacaxi, maçã, canela e caju), que podem ser degustadas nas 11 mesas de confraria que aí se encontram instaladas. As cervejas frutadas foram desenvolvidas no próprio estabelecimento pelo responsável químico e cervejeiro Evandro J. Zanini. Atualmente, a capacidade de produção instalada ronda os 40 mil litros/mês e o espaço é já um ponto de atração tanto para locais como para turistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">OPA Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Opabier é uma cerveja produzida de forma artesanal, em Joinville - SC, que segue a Lei Alemã da Pureza de 1516. A sua elaboração é supervisionada pelo cervejeiro Elmar, pessoa com largos anos de experiência da AMBEV e da cervejaria artesanal Heimat. Com uma capacidade inicial de produção perto dos 8 mil litros mensais, a companhia produz um chope suave e refrescante. O nome OPA foi sugerido por ser um cumprimento típico da região e por, em alemão, significar avô, o que apela à tradição. Para além do mais, é uma expressão simples de memorizar. Leia a entrevista que fizemos à OPA Bier, clicando aqui.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Pils </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em 2002, a empresa DINHO Bebidas lançou a Cerveja Pils, um produto com perfil popular e que opta por oferecer um bom sabor a preços competitivos. Actuando no segmento das bebidas há alguns anos, nomeadamente através da produção de aguardentes e outras bebidas destiladas e na distribuição de cerveja, foi com naturalidade que a companhia decidiu passar a fabricar a sua própria cerveja. Inicialmente distribuída na região de Curitiba - PR, a Pils já pode ser encontrada em diversas cidades do Paraná e de Santa Catarina, através de distribuidores e revendedores. Para além do chopp, a Pils pode ser comprada em garrafa ou lata e em dois estilos diferentes: a Pilsen e a Malzbier.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Schmitt Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As cervejas Schmitt são produzidas artesanalmente em Porto Alegre - RS. A história da cervejaria começou há mais de 20 anos, quando Gustavo dal Ri, sócio da empresa, começou a elaborar cervejas na sua própria casa. Essa produção baseava-se na receita exclusiva de uma vizinha sua, descendente de alemães. A partir dessa época, o então candidato a mestre cervejeiro dedicou todos os seus esforços em pesquisas para aperfeiçoar os seus produtos, formando-se, entretanto, em engenharia química e viajando pela Europa e Estados Unidos para adquirir mais conhecimentos acerca da nobre arte de fazer cerveja. Hoje em dia, a companhia produz a Schmitt Ale, a Schmitt Barley Wine (com 8,5% ABV) e a La Brunette (com teor alcoólico de 4,5%).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Schornstein </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Nas vésperas do Campeonato do Mundo de Futebol-FIFA (Alemanha 2006), abriu uma nova opção na cidade de Pomerode, estado de Santa Catarina, na <b>"cidade mais alemã do Brasil"</b>, mais concretamente a cervejaria Schornstein. O bar em anexo oferece aos clientes quatro opções do líquido precioso, todas elas de baixa fermentação: - o Pilsen Natural (não filtrado), o Pilsen Cristal e o Pommern-Bier (do tipo Pale Ale) e a Schorn-Bier (bock, com um sabor levemente adocicado). Os três primeiros têm teor alcoólico a rondar os 4,5% e o último, um pouco mais alto, 7,5%, sendo este uma bela opção para enfrentar o inverno da região. No cardápio, para acompanhar as bebidas, existem quatro tipos de tábuas de frios, três tipos de sanduíches (pão francês, preto e baguete), tiras de Eisbein com cebola assada, Filet Mignon, Picanha, Rosbife, para além das típicas salsichas (cozidas na cerveja e servidas com mostarda amarela e escura). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Stadt Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Extremamente recente e moderna (2004), a Stadt Bier é a primeira microcervejaria de Brasília - DF. O edifício que alberga a cervejaria fica situado no Sector de Indústrias Gráficas e dentro dele o consumidor pode vislumbrar todo o processo de fabricação da cerveja que vai beber. Um enorme balcão divide o espaço: de um lado, ficam os imensos tanques de aço, que podem produzir até setenta mil litros da bebida; do outro, mesas e cadeiras para atender até 150 pessoas. O grande destaque em termos de cerveja vai para os chopes da casa, vendidos em três estilos diferentes: o Schwartz (escuro, de puro malte, sem conservantes ou estabilizantes), o Kristal (claro, produzido apenas com água, malte e lúpulo; cor dourada e aparência límpida) e o Stadt (aparência turva, decorrente da não filtração). Para além destes, é também possível experimentar algumas cervejas estrangeiras, excelentes para acompanhar uma picanha ou um hamburguer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Zehn Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Quando a Família Zen decidiu criar uma fábrica, em Brusque - SC, destinada à produção de cerveja artesanal, um dos filhos do Sr. Hylário, mentor do projecto, escreveu “Zehn” numa folha de papel. Era o sobrenome da família, mais o H do pai. E significa dez em alemão. Inaugurada em 2003 e com uma capacidade de produção a rondar os 50 mil litros mensais, a Zehn elabora, hoje em dia, os chopes ZeHn Bier Pilsen e Porter. Mais recentemente a firma passou também a disponibilizar o chope em garrafas de 600ml. O chope é engarrafado sem pasteurizar, fazendo com que a validade da bebida seja apenas de 30 dias. A produção inicial vai ser de 100 caixas semanais de 24 garrafas de 600ml. Leia a entrevista que fizemos à Zehn, clicando aqui.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<i>- As pequenas companhias produtoras de cerveja de grande qualidade, em geral conhecidas por microcervejarias. Muitas das empresas aqui listadas produzem cerveja e chopp de grande qualidade, apesar da sua divulgação ser apenas local ou regional. </i><br />
<i>Imaginamos que este texto vai estar em constante evolução, motivo pelo qual contamos com a ajuda de todos os visitantes do Cervejas Do Brasil para nos ajudarem a mantê-lo atualizado. A ordenação não segue uma ordem cronológica.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Bruder Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Fundada em 2005, na cidade de Lauro de Freitas - BA, a Brüder Bier surgiu da iniciativa de dois irmãos austríacos radicados no Brasil, mestres-cervejeiros com formação na renomada Universidade Técnica de Munique, Weihenstephan – Alemanha. Após acumularem mais de 30 anos de experiência ao trabalharem para as maiores companhias cervejeiras do Brasil e não só, acabaram por conseguir realizar o sonho, em parceria com a Egisa, de montar uma fábrica própria. O chopp Brüder Bier segue os mesmos padrões de qualidade estabelecidos pela Lei de Pureza de 1516, contendo na sua formulação apenas lúpulo, malte, fermento e água. Por não possuir nenhum aditivo químico ou cereal não maltado, a Brüder Bier é comercializada apenas na forma de chopp, em barris de 30 e 50 litros. (Nota: desde meados de 2006 que o site da Bruder Bier tem estado em baixo. Para além do mais, a informação na internet é escassa e tem vindo a diminuir ao longo deste último ano. Será que a Bruder Bier ainda existe? Se tiver alguma informação que ajude a esclarecer esta situação, contacte-nos).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cerveja Backer </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Tudo começou com o sucesso do chopp Backer, lançado na inauguração da churrascaria Porcão de Belo Horizonte - MG. A grande aceitação que a receita do chopp artesanal teve, levou à produção da cerveja Backer, a primeira cerveja artesanal do estado de Minas, originária da Serra do Curral. Aposta dos irmãos Halim e Munir Khalil, a companhia chegaria ao mercado mineiro em Outubro de 2005. Para além do chopp Backer claro e escuro, a companhia produz também a cerveja Trigo (de alta fermentação e paladar suave, apresenta notas de cravo e aromas frutados), a cerveja Pilsen, a cerveja Brown (coloração escura proveniente da torrefacção dos maltes; baixa fermentação) e a cerveja Pale Ale (alta fermentação, ruiva, encorpada e de amargo pronunciado).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cerveja Bonanza </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Produzida pela Montecarlo Indústria de Bebidas, Ltda, de Flores da Cunha - RS, a Bonanza é um produto recente de uma empresa que baseia o seu negócio essencialmente em refrigerantes, sejam eles sumos ou colas. A Bonanza é uma cerveja tipo Pilsen e que segue o conceito da firma: "Viva Bonanza - O sabor da vida!".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cerveja Buena </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A marca de refrigerantes Pakera, fabricante do guaraná Tobi e do refrigerante Grapete, colocou no mercado do estado do Rio de Janeiro, em meados de 2004, a cerveja Buena. "Fica na Buena" é o conceito que a MG (empresa publicitária) desenvolveu para lançar o produto, um dos mais novos concorrentes na "guerra" das cervejas. Marcelo Gorodicht, o mentor do projecto, planeia alargar a distribuição da marca a todo o país, dependendo da aceitação que esta tiver no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cerveja Diabólica </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É de Curitiba - PR a nova cerveja Diabólica, cerveja artesanal que teve o seu lançamento oficial no dia 21 de Fevereiro de 2009 na Cervejaria da Vila - bar da capital paranaense dedicado à cultura da cerveja. Para essa festa foram feitas apenas 350 garrafas da Diabólica. Criada por cinco curitibanos que desejam resgatar as tradições das cervejas antigas, estamos falando de uma IPA (India Pale Ale) que leva sete tipos diferentes de malte e utiliza o “Dry Hopping”, isto é, a adição de lúpulo ao final do processo de fermentação. Ela é refermentada na garrafa e a sua coloração é avermelhada, com aromas de frutas cítricas e amargor persistent. O publicitário e um dos criadores da Diabólica, Rafael Higino desenvolveu um rótulo vermelho, destacando os 6,66 % de teor alcoólico da cerveja. Até ao momento, a Diabólica pode ser encontrada em poucos e exclusivos lugares, entre eles a Cervejaria da Vila e o Armazém da Serra, ambos em Curitiba (PR), sendo comercializada aproximadamente a R$13,00 por garrafa de 600 ml. Diante dessa produção limitadíssima, a sugestão é acompanhar de perto o site da companhia: www.cervejadiabolica.com.br (Última atualização: 18/05/2009).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Artesanal </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Localizada na região de Capim Branco - MG, a cerca de 56 Km de Belo Horizonte, esta microcervejaria, que se parece com uma casa de chope tipicamente alemã, produz o Chopp Cristal Artesanal (chopp pilsen, delicado, suave e de baixo teor alcoólico - entre 3,5 e 4,5% ABV), o Chopp Premium Artesanal (também chopp pilsen mas produzido com matérias-primas seleccionadas), para além dos barris de chopp (10, 15 e 30 litros), tudo supervisionado pelo mestre-cervejeiro Evandro J. Zanini, pessoa com vários anos de experiência quer em cervejarias quer em microcervejarias. Com uma produção inicial próxima dos 12 mil litros mensais e que poderá ser aumentada até um máximo de 340 mil litros/mês, a Artesanal já está presente no restaurante Engenho, próximo da fábrica e ainda em São Geraldo e Sto. Antônio (Última actualização: 11/09/2007).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Barley </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A produção da cerveja Barley começou como um hobby no já distante ano de 1992. Feita artesanalmente, esta cerveja continuou a ser produzida esporadicamente, para consumo próprio, até 2002, ano em que foi fundada a Micro Cervejaria Barley Ltda. A partir dessa data, iniciou-se a comercialização desta marca sendo que, actualmente, a companhia produz o Chopp não filtrado (natural), o Chopp filtrado e o Chopp Bock (apenas no Inverno). A Barley pode ser vendida em barris de 5, 10, 15, 20 30 e 50 litros, para além das garrafas long neck. Adoptando o slogan "Quem prova... não esquece" a Barley centra a sua distribuição no estado brasileiro do Rio Grande do Sul. Tal é natural, visto que é elaborada no município de Capela de Santana - RS. São já várias as localidades onde se pode degustar a Barley e onde existem revendedores, nomeadamente Porto Alegre, Caxias do Sul, São Leopoldo, Novo Hamburgo, Capão da Canoa, Rio Pardo, Venâncio Aires, entre outras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Bierlim </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Bierlim fica localizada em Limeira - SP. Para além de organizar eventos e churrascadas, a Bierlim também se destaca por produzir o seu próprio chopp, nas variedades Claro, Escuro, In Natura e de frutas (abacaxi e pêssego). O lema da companhia é: Bierlim, o Chopp Absoluto (Última actualização: 26/10/2007).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Cervejaria Bruge </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Cervejaria Bruge está localizada em Águas de Lindóia - SP, local conhecido pelo seu microclima e pela qualidade da água. Produz as cervejas Bruge Ale e a Bruge Stout, ambas em garrafas de 500ml. A Ale é uma cerveja de alta fermentação, não filtrada, leve e com uma graduação alcoólica da 4%. Por seu turno a Stout foge um pouco ao típico deste estilo, já que a percentagem de álcool não ultrapassa os 3,2%. O fabricante/fornecedor desta bebida é a empresa Coelho e Arantes Ltda. e pode ser adquirida nas lojas online da Costi Bebidas ou da Imigrantes Bebidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria do Gordo </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No final de 2007 é lançada a Cerveja do Gordo, marca associada à casa de shows Cervejaria do Gordo, localizada junto à Rodovia Presidente Dutra, Km. 57, Lorena - SP. Aberta já há alguns anos, a casa decidiu passar a produzir o seu próprio chopp, instalando uma pequena fábrica dentro da cervejaria (até aí comercializavam outras marcas). A Cerveja do Gordo é um produto puro, sem aditivos, cuja produção é supervisionada pelo mestre-cervejeiro Celso Ehtnig, cervejeiro experiente e com formação alemã. “A Cerveja mais gostosa e divertida do planeta” é um chopp tipo pilsen que, inicialmente, será apenas comercializado dentro da própria Cervejaria do Gordo.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Farol </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada em 2003, na cidade de Canela - RS, a Farol é fruto do investimento de um alemão, de Estugarda, que trouxe para o Brasil uma receita ancestral e que respeita a Lei da Pureza Bávara. É possível visitar os tanques onde se fabrica a cerveja, bem como subir a uma torre de 39 metros donde se pode obter uma excelente vista panorâmica de toda a região.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Riopretana </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada durante 2005, a Riopretana é uma aposta dos sócios Sérgio Francisco, Elisa Mariano e Volmir Gava. Com sede em S. José do Rio Preto - SP, a companhia produz três tipos de cerveja: a pilsen, cerveja clara, de fórmula alemã e com baixo teor alcoólico; a amber, avermelhada e de origem belga; a porter, cerveja escura, de origem inglesa e com um teor alcoólico mais elevado. Todos os produtos têm a supervisão do cervejeiro Reynaldo Fogagnolli Jr.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cervejaria Whitehead </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Whitehead nasceu em Porto Alegre - RS, mas está hoje localizada em Eldorado do Sul - RS. Iniciada como hobby pelos amigos Alexandre Carminati, João Carlos Kerber e José Otávio Kerber, a produção de cerveja artesanal só se tornou em algo mais sério a partir de Maio de 2007, altura em que, de uma forma ainda reduzida, se iniciou a produção comercial das cervejas Whitehead. O nome escolhido lembra a "head" de uma cerveja (espuma) assim como remete para a imagem daqueles tradicionais cervejeiros que já possuem os cabelos grisalhos. Os três proprietários são responsáveis por todo o processo de fabricação e distribuição da cerveja, com uma produção atualmente limitada de 3 mil litros por mês. São fabricados quatro tipos de cerveja: Pale Ale (clara), Porter (com aroma de chocolate, café e malte torrado, amarga e com notas cítricas no gosto), Irish Ale (avermelhada) e Witbier (clara e naturalmente turva, com trigo na fórmula), em estilos inglês e belga, caracterizadas por serem fortes, encorpadas e aromáticas, tendo um foco diferente das grandes empresas do sector. De facto, a comercialização do produto tem sido feita basicamente para grupos das relações pessoais dos empreendedores e também para eventos realizados em clubes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Chopp Germana </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Germana, fabricante mineira de cachaça com 25 anos de tradição, lançou o seu Chopp Germana no dia 27 de Maio de 2009, no Alambique Cachaçaria. A empresa investiu, inicialmente, 700 mil reais no desenvolvimento e fabricação do produto. O Chopp Germana é leve, claro artesanal e não pasteurizado, seguindo a preferência dos brasileiros, consumidores de chopes mais leves, sobretudo do tipo pilsen. Ele também terá versão escura, por meio da novidade do pingo beer, uma espécie de caramelo que se pinga na bebida tornando-a mais escura e adocicada. A bebida está disponível para comercialização em restaurantes, bares, choperias, festas e consumidor final por meio de serviço delivery. A estratégia de distribuição do produto está em expansão e levará a marca para os principais centros do país com reduzido custo operacional, e qualidade de produto e prestação de serviço. A Cachaça Germana e o Chopp Germana fazem parte da União Agropecuária Importação e Exportação de Bebidas Ltda (Uniagro). A produção do chopp está sendo realizada inicialmente no interior de São Paulo. Em breve, o processamento também será realizado na Fazenda Vista Alegre, município de Nova União (MG), mesmo local onde é produzida a Cachaça Germana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Donau Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Donau Bier é uma microcervejaria de Colônia Cachoeira - PR, que iniciou a sua produção em 2004. Fabrica chopp artesanal, 100% natural, contendo apenas água, lúpulo, malte e fermento cervejeiro, com uma percentagem alcoólica de 4,5%. Fundada por descendentes de imigrantes jugoslavos, nomeadamente por Johann Reinerth e pelo seu filho Harry Reinerth, a companhia pretende produzir o melhor chopp da região, motivo pelo qual só utiliza os melhores ingredientes: lúpulo da Alemanha, fermento da Croácia e malte da Cooperativa Agrária da região.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Front Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Inaugurada em 2003, a Front Bier é a primeira microcervejaria da fronteira gaúcha. Aposta dos irmãos Pedro Henrique, Rodrigo e Fábio Escosteguy, a cervejaria resulta de um investimento inicial de 700 mil reais e conta com maquinaria bem moderna, capaz de produzir 20 mil litros de chopp por mês. Fica localizada em Sant'Ana do Livramento - RS.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Grupo Imperial </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Iniciando-se no mercado das cervejas através da Mulata, o Grupo Imperial, de Trindade - GO, habitual fabricante de refrigerantes, continuou, durante o ano de 2006, a alargar a sua oferta através do lançamento da Imperial, uma cerveja pilsen dourada, que será distribuída em Goiás, Tocantins, Maranhão, Amapá, Pará, Piauí e Distrito Federal. A expectativa, segundo o diretor de marketing do grupo, Fernando Pinheiro, é fazer com que o produto chegue a todo território nacional. O investimento na nova cerveja foi de R$ 400 mil. Já a Mulata tinha resultado de um forte impulso financeiro, cifrado em R$ 10 milhões em equipamentos e instalação da infra-estrutura, mais R$ 1 milhão em marketing. A Mulata é uma cerveja tipo Pilsen, elaborada com uma combinação exclusiva de maltes pilsen e lúpulos importados da Europa, que resultam numa cerveja leve, saborosa e refrescante, com uma espuma cremosa e a sua cor mulata característica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Konigs Bier Original Bier</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Probier Cervejaria produz chope com a marca Konigs Bier em Jaguará do Sul - SC e tem como lema "Das Bier von Hier" (A Cerveja Daqui). A produção da Königs Bier é 100% artesanal e respeita a Lei de Pureza da Cerveja (Reinheitsgebot). Baptizada de Königs Bier (Cerveja do Rei), a marca é uma homenagem às sociedades de tiro da região de Jaraguá do Sul, em especial aos Reis - que preservam as competições, desfiles e bailes trazidas pelos colonizadores alemães à cidade. A fórmula de composição do chope apresenta apenas água, malte de cevada, lúpulo e fermento e dispensa o uso de componentes químicos e conservantes. A capacidade da empresa é atualmente de 10.000lts/mês, produzindo apenas o chope tipo Pilsen. Para saberem mais sobre a companhia, podem visitar o site da Konigs Bier, ler o excelente artigo que saiu na Noticenter. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 37px;">Original Bier</span><br />
<br />
- A microcervejaria Original Bier, produzida em Pelotas - RS, foi fundada por Valter Poetsch, em 2000. A Original Bier é uma cerveja com uma fórmula inovadora, sendo elaborada de acordo com a Lei de Pureza (Reinheistgebot) do estado da Baviera, Alemanha, de 1516. Com produção de 14000 litros por mês, a empresa encontra-se instalada no prédio da antiga Fábrica de Fiação e Tecidos da cidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Strauss Bier </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Strauss Bier afirma-se como a primeira microcervejaria do Sul do Estado de Santa Catarina, localizada em Criciúma – SC e fruto do empreendedorismo dos sócios António Carlos da Silva, António Mazzurana e Adriano José da Silva, coadjuvados pelo mestre-cervejeiro Miguel Ramos. Foi fundada em Novembro de 2006, iniciando a sua produção em Maio de 2007, com capacidade para 20.000 litros/mês. Actualmente, a empresa atende todo o sul de Santa Catarina e o Norte do Rio Grande do Sul e possui uma capacidada já a rondar os 100 mil litros por mês. A Strauss Bier disponibiliza o Chopp em barris de 20, 30 e 50 litros Chopeira e gás no sistema leva e traz do Disk Chopp Strauss Bier. A produção centra-se em 4 tipos de chopp: Pilsen, Pilsen Premiun, Red Alle e Escuro. O chopp da companhia pode ser degustado em locais como o Estádio Heriberto Hulse do E.C. Criciúma, a ChoPPana Happy Hour, o Máximos Café, a Trattoria Nona Maria, entre outros. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Legislação</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pela legislação brasileira, além das denominações tradicionais, a cerveja pode ser também denominada <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Export”</span></i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Lager”</span></i> (características semelhantes a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pilsen</b>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Além dessas denominações as cervejas são classificadas em 5 itens: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1) Pela Fermentação: alta e baixa. </div>
<div class="MsoNormal">
2) Extrato Primitivo: Fraca - 7 a 11% Comum - 11 a 12,5% Extra - 12,5 a 14% Forte - acima de 14%. </div>
<div class="MsoNormal">
3) Cor: Clara - menos de 15 EBC; Escura - 15 ou mais unidades EBC. </div>
<div class="MsoNormal">
4) Teor Alcoólico: Sem álcool - menos de 0,5% p.p. Baixo - 0,5 a 2 % p.p. Médio - 2 a 4,5 % p.p. Alto - 4,5 a 7 % p.p. </div>
<div class="MsoNormal">
5) Teor de Extrato (final): Baixo - até 2 %. Médio - 2 a 7%. Alto - mais de 7%. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Referências:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #ff0066;">A história da cerveja no Brasil é fruto de pesquisa e leitura de uma história nem sempre escrita e que normalmente se confunde, com o passar do tempo, pela absorção de umas cervejarias pelas outras, trocas de razão social, a perda da história.</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Aos grandes pesquisadores.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Textos adaptados:</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Pesquisa, textos avulsos:<br />
Biblioteca do Estado do RGS,<br />
Biblioteca do Estado do PR,<br />
- Algumas informações aqui contidas, utilizou como base o site Cervisiafilia:</div>
<div class="MsoNormal">
http://cervisiafilia.criarumblog.com/</div>
<div class="MsoNormal">
- Wikipédia, História da Cerveja,</div>
<div class="MsoNormal">
- História da Cerveja no Brasil p/ Carlos Alberto Tavares Coutinho, com a colaboração de Carlos Alberto Silva e Quintella e Márcio Maso Panzani</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-44484637467943131482012-02-10T15:50:00.021-08:002018-02-02T08:55:46.130-08:00Escravidão e Escravatura<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i><span style="color: black;">Caso você navegador, considerar algum conteúdo desta página ofensivo; em primeiro lugar não é esta a intenção ou objetivo; favor entre em contato explanando sua opinião.</span></i><span style="color: black; font-family: "times new roman"; font-size: small;"></span><br />
<div align="center" style="text-align: center;">
<i><span style="color: black;">No Mundo e neste caso no Brasil não haverá Democracia Plena (Deveres e Direitos) enquanto nos apegarmos a consciência, a este ou aquele dia, fato ou pessoa, o que já passou é passado, sempre haverá exceções, controvérsias, devemos aprender com os erros e acertos, e não vivermos pelos erros, mágoas, preconceitos; devemos sim, agregar e congregar, e, LEMBRAR para não esquecer. </span></i><br />
<i><span style="color: black;"><br /></span></i>
<i><span style="color: black;">Sim! - houve escravidão no Brasil, e teremos que conviver com isto, corrigindo, aprendendo, divulgando para não mais acontecer.</span></i><br />
<i><span style="color: black;">Homenageando os que lutaram pela LIBERDADE.</span></i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<i><span style="color: black;"><br /></span></i>
<i><span style="color: black;">Somos um só povo, uma só raça, re-criamos e cultivamos todo dia a nossa cultura, </span></i><br />
<i><span style="color: black;">Somos diferentes, SIM, mas principalmente,</span></i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<i><span style="color: black;">Somos Todos Simplesmente - </span><b><span style="color: #134f5c; font-size: 18pt;">BRA</span></b><b><span style="color: black; font-size: 18pt;">-</span></b><b><span style="color: #990000; font-size: 18pt;">SI-</span></b><b><span style="color: #674ea7; font-size: 18pt;">LEI</span></b><b><span style="color: black; font-size: 18pt;">-</span></b><b><span style="color: #274e13; font-size: 18pt;">ROS</span></b><span style="color: black;">.</span></i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<i><span style="color: black;"><br /></span></i>
<i><span style="color: black;">Viva o Povo Brasileiro!</span></i><br />
<i><span style="color: black;">Nasceu para ser,</span></i><br />
<i><span style="color: black;">Impedido de se-lo,</span></i><br />
<i><span style="color: black;">Não Impossível, Viável.</span></i></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-nLGafyt0WUeHrLvqgF9Ij_fUxfkEONX8w2HHvrJV1BKiXezIC8f7cNou6MhkhDKZ6GLO8FSFq4HihwQzK3i0PTjrzhEXfy4C-ERdAAd_Sezp2JB4MTVekFURQyWLTl6akgQWd0IUo8SX/s1600/CONSCI~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-nLGafyt0WUeHrLvqgF9Ij_fUxfkEONX8w2HHvrJV1BKiXezIC8f7cNou6MhkhDKZ6GLO8FSFq4HihwQzK3i0PTjrzhEXfy4C-ERdAAd_Sezp2JB4MTVekFURQyWLTl6akgQWd0IUo8SX/s640/CONSCI~1.JPG" width="640" yda="true" /></a></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: left;">
É atualmente verdade geralmente aceita que, para a formação do povo brasileiro, o <i><span style="color: #cc0000; font-size: large;"><b>“Indivíduo, </b></span></i>concorreram três elementos: </div>
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">- O índio americano, de várias nações,</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">- O negro africano, de várias nações,</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">- O branco europeu, português de Portugal, primeiramente.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">Do cruzamento das três raças principais resultou o mestiço que constitui mais da metade da população do Brasil, do <b>Povo Brasileiro</b>.</span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">Qualquer destes elementos, bem como o resultante deles, possui qualidades de que nos devemos ensoberbecer. </span></div>
<br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<span style="color: black;"><div style="text-align: left;">
Nenhum deles fez mal a humanidade ou a deprecia, pelo contrário, <b>Agrega</b>, nos dá <b>Orgulho</b>.</div>
</span></div>
</div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggI4zEiIh48FktK6eG4EY3HX3fItZT1njIJfbvbCazMwfLwYE1_RGW9XPXhmwAg-fyDDrduqOthGZt_bg_LKQOC4kT83bYs174ecQm-mYxZi5rtUlYwDk_c9ehfbNLHJ1k1ey8WWimDd9Z/s1600/1XVM2CAEY1ZXLCA34CX11CA87E675CAMJZ2AOCAAJ9YH9CAH55R1SCA3NHLV0CA689SZFCA2FSU58CAEC7GXBCAYRPQTXCAQT0ZWOCAAHIVHRCA26BELICABMNDJUCAN2ODW0CAJZXG8ICAVXME12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggI4zEiIh48FktK6eG4EY3HX3fItZT1njIJfbvbCazMwfLwYE1_RGW9XPXhmwAg-fyDDrduqOthGZt_bg_LKQOC4kT83bYs174ecQm-mYxZi5rtUlYwDk_c9ehfbNLHJ1k1ey8WWimDd9Z/s640/1XVM2CAEY1ZXLCA34CX11CA87E675CAMJZ2AOCAAJ9YH9CAH55R1SCA3NHLV0CA689SZFCA2FSU58CAEC7GXBCAYRPQTXCAQT0ZWOCAAHIVHRCA26BELICABMNDJUCAN2ODW0CAJZXG8ICAVXME12.jpg" width="636" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #444444; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">A escravidão no mundo não terminou com a abolição e o modernismo, simplesmente mudou a forma.</span></div>
<span style="color: blue; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">- V</span><span style="color: blue; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">amos Contar um pouco da história:</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">O Escravo</span> <br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">O Brasil</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDPLgCZO43fk78mAMjXW7k3pV8RNMYtghvHG4-e2G4yQUADEtW3mU6jgyCIMSBiEvopJ5OIn4UdcwO2txibl4irkOPgdHU-KjPlRwaFG7XUm-1K5DT-0V167dx8EkSXOW1aceZlYf84Knc/s1600/escravos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; cssfloat: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDPLgCZO43fk78mAMjXW7k3pV8RNMYtghvHG4-e2G4yQUADEtW3mU6jgyCIMSBiEvopJ5OIn4UdcwO2txibl4irkOPgdHU-KjPlRwaFG7XUm-1K5DT-0V167dx8EkSXOW1aceZlYf84Knc/s640/escravos.jpg" width="637" /></a><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">A Escravidão</span></div>
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">A Escravatura</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b></b><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;"><b>Definição</b></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Escravatura</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
es.cra.va.tu.ra</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
sf (escravo+ar+ura2) 1 V escravidão. 2 Comércio de escravos. 3 Escravidão como instituição legal. Var: escravagem. E. branca: tráfico de mulheres.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Escravidão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
es.cra.vi.dão</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
sf (escravo+suf lat itudine) 1 Condição de quem é escravo. 2 Servidão. 3 Falta de liberdade. Var: escravatura. Antôn: liberdade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Escravo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
es.cra.vo</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
adj+sm (baixo-lat sclavu) 1 Que, ou o que vive em absoluta sujeição a um senhor. 2 Que, ou aquele que está dominado por uma paixão ou por qualquer força moral: Escravo dos seus deveres. 3 Servo; criado, doméstico, serviçal. 4 Equit Diz-se do, ou o cavalo de ótima qualidade, sempre pronto para todo o trabalho. 5 Diz-se do, ou o amigo sincero, o amante fiel. Antôn (acepção 1): liberto, livre.</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b></b><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<b><span style="font-size: x-large;">História da Escravidão</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;"><br /></span></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao falarmos em escravidão, é difícil não pensar nos portugueses, espanhóis, ingleses, holandeses que superlotavam os porões de seus navios de negros africanos, colocando-os a venda de forma desumana e cruel por toda a região da América. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sobre este tema, é difícil não nos lembrarmos dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“capitães-do-mato” </span></i>que perseguiam os negros que fugiam de seus, dito, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Senhores”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsNUqb9kT9v7MQkKkqi2BRTbhCQwUooXhO5mQQ4P3bYBPI3-T1qhDgomGeFPYNItLWMROx8sf10_dOTR-nfp0AsxHWVnIGqSqhVHhZBjeq2xyYI0u7cE64iJyC_4qVPJ35ixncGkg38yFe/s1600/mato.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsNUqb9kT9v7MQkKkqi2BRTbhCQwUooXhO5mQQ4P3bYBPI3-T1qhDgomGeFPYNItLWMROx8sf10_dOTR-nfp0AsxHWVnIGqSqhVHhZBjeq2xyYI0u7cE64iJyC_4qVPJ35ixncGkg38yFe/s1600/mato.jpg" /></a>Capitão do Mato</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O artista alemão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rugendas</b>, viajando pelo Brasil de 1822-1825, retratou um <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Capitão do Mato”</span></i>, negro, montado a cavalo e puxando um cativo com uma corda.</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Escravidão </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b>Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>- A Sociedade Anti-Escravagista estima que havia dois milhões de escravos na Etiópia, no início da década de 1930, numa população estimada entre 8 e 16 milhões de pessoas. </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A escravidão (denominada também escravismo, escravagismo e escravatura) é a prática social em que um ser humano assume direitos de propriedade sobre outro designado por escravo, ao qual é imposta tal condição por meio da força. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Em algumas sociedades, desde os tempos mais remotos, os escravos eram legalmente definidos como uma mercadoria. Os preços variavam conforme as condições físicas, habilidades profissionais, a idade, a procedência e o destino.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O dono ou comerciante pode comprar, vender, dar ou trocar por uma dívida, sem que o escravo possa exercer qualquer direito e objeção pessoal ou legal, mas isso não é regra. Não era em todas as sociedades que o escravo era visto como mercadoria: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Na Idade Antiga, haja visto que os escravos de Esparta, os hilotas, não podiam ser vendidos, trocados ou comprados, isto pois ele eram propriedade do Estado espartano, que podia conceder a proprietários o direito de uso de alguns hilotas; mas eles não eram propriedade particular, não eram pertencentes a alguém, o Estado que tinha poder sobre eles.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Na antiguidade também foi comum a escravização de povos conquistados em guerras entre nações. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Enquanto modo de produção, a escravidão assenta na exploração do trabalho forçado da mão-de-obra escrava. Os senhores alimentam os seus escravos e apropriam-se do produto restante do trabalho destes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A escravidão da era moderna está baseada num forte preconceito racial, segundo o qual o grupo étnico ao qual pertence o comerciante é considerado superior, embora já na Antiguidade as diferenças raciais fossem bastante exaltadas entre os povos escravizadores, principalmente quando havia fortes disparidades fenotípicas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<br />
- A exploração do trabalho escravo torna possível a produção de grandes excedentes e uma enorme acumulação de riquezas, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico e cultural que a humanidade conheceu em dados espaços e momentos: - construíram-se diques e canais de irrigação, exploraram-se minas, abriram-se estradas, construíram-se pontes e fortificações, desenvolveram-se as artes e as letras. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Nas civilizações escravagistas, não era pela via do aperfeiçoamento técnico dos métodos de produção (que se verifica quando da Revolução Industrial) que os senhores de escravos procuravam aumentar a sua riqueza; e os escravos, sem qualquer interesse nos resultados do seu trabalho, não se empenhavam na descoberta de técnicas mais produtivas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Opinião oposta sobre a produtividade do escravo teve o economista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Molinaire</b>, citado pelo deputado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Luís</b>, na sessão de 10 de maio de 1888, na Câmara dos Deputados do Brasil:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Molinaire diz que, em geral, o trabalho do liberto é um terço menos produtivo que o trabalho do escravo, sendo necessários dez libertos para os serviços que eram feitos por sete escravos. Dá as razões deste fato e conclui que, na melhor das hipóteses, continuando os libertos todos nos estabelecimentos rurais, teremos uma diferença de 1/3 para menos na produção!”</span></i></div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">O Branco </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Branco já foi e é escravo em sua condição, podemos citar como exemplo os hebreus, as sub-classes na Grécia e na Roma antiga, que foram vendidos como escravos desde os começos da História. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgklXfEZS-H8ukH4R9_9chFD0TIAfCzoP4AOk7HaHfiYB22n0TCDUYG1LRFlAlpDugJ2cnIXUVgm6heRdp1TqxjtnaBJDn3ASI5iLjVl7qc9xLGdwWfVHaVYf7ySc9lC-ikIUY30nHWy4gF/s1600/250PX-%257E1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgklXfEZS-H8ukH4R9_9chFD0TIAfCzoP4AOk7HaHfiYB22n0TCDUYG1LRFlAlpDugJ2cnIXUVgm6heRdp1TqxjtnaBJDn3ASI5iLjVl7qc9xLGdwWfVHaVYf7ySc9lC-ikIUY30nHWy4gF/s400/250PX-%257E1.JPG" width="296" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">A escravidão é bem mais antiga do que o tráfico do povo africano. </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">Ela vem desde os primórdios de nossa história, quando os povos vencidos em batalhas eram escravizados por seus conquistadores.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">Podemos citar como exemplo os hebreus, que foram vendidos como escravos desde o começo da História, ou os intocáveis na Índia, que assim ainda praticamente vivem.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMREwF3R5qArglZ-yU63Fae5EgFNsPMwDW96xyJu-ziA1xchgmcFWr_JWc_lUVql-CB5wuudtcJgZqEjUSyiG37dOKDPQh55cC1imQ5QaU3PQ6sJzWYO8bZWj4Wut1mEHhIK1V5s5TSeQp/s1600/476PX-~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMREwF3R5qArglZ-yU63Fae5EgFNsPMwDW96xyJu-ziA1xchgmcFWr_JWc_lUVql-CB5wuudtcJgZqEjUSyiG37dOKDPQh55cC1imQ5QaU3PQ6sJzWYO8bZWj4Wut1mEHhIK1V5s5TSeQp/s640/476PX-~1.JPG" width="505" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: black;">Escrava sendo leiloada</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: black;">Obra do francês: Jean-Léon Gérôme</span><br />
<br /></div>
- Muitas civilizações usaram e dependeram do trabalho escravo para a execução de tarefas mais pesadas e rudimentares. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Grécia e a Roma antiga detinham um grande número de escravos; contudo, muitos de seus escravos eram bem tratados e tiveram a chance de comprar sua liberdade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfBPjXJrnN69VJ1xkjjMAb69kykcXRVItrX2yx9x1ArkurX3hLR6NdeLBun3ELn1ZTuKPElbzE_Rlq0-IOmyk2nmJtci2x9Tjr6rpNm77eMdVGd1DY-1T5k_WUjS8g2cJfgTygt1aekSUT/s1600/Luis+II+de+Anjou,+rey+de+Sicilia,+acogido+por+los+parisinos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfBPjXJrnN69VJ1xkjjMAb69kykcXRVItrX2yx9x1ArkurX3hLR6NdeLBun3ELn1ZTuKPElbzE_Rlq0-IOmyk2nmJtci2x9Tjr6rpNm77eMdVGd1DY-1T5k_WUjS8g2cJfgTygt1aekSUT/s400/Luis+II+de+Anjou,+rey+de+Sicilia,+acogido+por+los+parisinos.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Vassalos e Serviçais<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Na Idade Média, o vassalo era aquele que estava submetido a um senhor
feudal por juramento de fé e que lhe rendia preito e homenagem ou pagava
tributo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Vassalagem é um termo comum e econômico que foi usado
principalmente na Idade Média onde um indivíduo, denominado vassalo, oferece ao
senhor ou suserano, fidelidade e trabalho em troca de proteção e um lugar no
sistema de produção. As redes de vassalagem estendiam-se por várias regiões,
sendo o rei o suserano mais poderoso.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Dessa maneira, afirmam-se as relações de dependência
pessoal, de vassalagem, garantindo aos senhores aumentar continuamente sua
força militar, através do apoio armado que recebiam de seus vassalos
(guerreiros). Estes, em troca de fidelidade e lealdade a seu senhor, recebiam
benefícios, como o feudo. A cerimônia da homenagem, através da qual o vassalo
colocava suas mãos entre as do senhor, sacramentava, solenemente, os laços de
dependência pessoal. Ao longo da Alta Idade Média, esse quadro político se
consolida, afirmando-se o poder local, monopolizado pelo senhor feudal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Através da Cerimônia de Vassalagem garantia-se apoio armado
ao senhor, principal razão da pratica de vassalagem. Em troca de um feudo e da
proteção do senhor, o vassalo lhe garantia assistência militar, o
provisionamento de cavaleiros, hospedagem, participação nos tribunais do senhor
e garantia de pagamento de resgate, em caso de captura do senhor.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O ritual é dividido em três partes: a homenagem, a fé e a
investidura.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A primeira fase é a homenagem, a fase verbal. O vassalo
exprime sua vontade de se tornar homem do senhor. Depois o vassalo coloca suas
mãos entre as do senhor em sinal de submissão. A homenagem não podia ser feita
por procuração.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br />
<i><span style="color: #0b5394;">“Provavelmente a partir do período Carolíngio, um segundo
ritual, propriamente religioso, veio sobrepor-se ao anterior: com a mão
estendida sobre os evangelhos ou sobre as relíquias, o novo vassalo jurava ser
fiel ao seu senhor.”</span></i> Essa é a fase chamada fé.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br />
<i><span style="color: #0b5394;">“O ritual da entrada em vassalagem termina com a investidura
do feudo, que se processa mediante a entrega de um objeto simbólico, pelo
senhor ao seu vassalo.”1</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br />
O absolutismo é um regime político que restringe a liberdade
dos vassalos. Reino é o conjunto de vassalos e servos de um rei.<o:p></o:p><br />
<br />
No Brasil os portugueses que praticavam algum crime perante a Corte, poderiam ser degredados e o foram para a nova Colônia, largados a sua própria sorte.</div>
<pre class="hidden" style="border: 0px; clip: rect(0px 0px 0px 0px); color: #787878; font-family: monospace, serif; font-size: 14px; height: 1px; left: -99999px; margin: -1px; overflow: hidden; padding: 0px; position: absolute; text-align: start; white-space: pre-wrap; width: 1px;"> Na Idade Média, aquele que estava submetido a um senhor feudal por juramento de fé e que lhe rendia preito e homenagem ou pagava tributo
Disponível em: <<a href="http://dicionariocriativo.com.br/vassalos" style="-webkit-transition: all 0.2s ease-in-out; color: #787878; text-decoration: none; transition: all 0.2s ease-in-out;">http://dicionariocriativo.com.br/vassalos</a>>. Acesso em: 13/10/2014.</pre>
</div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="color: #006600;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">O Índio</span></span></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
<span style="color: #006600; font-size: large;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><b><i>Trechos da carta de Pero Vaz de Caminha</i></b></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Na carta <personname productid="em que Pero Vaz" w:st="on">em que Pero Vaz</personname> de Caminha comunica a El-Rei D. Manoel o descobrimento de Cabral, narra ele o primeiro encontro entre a gente civilizada e os aborígenes:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJMoKBZpsv3Q1iRa_BEtSTbh3dKhFtQNK8ijsoITJECr_91sCIbU6wbiVAncNPK7Uk4UYzjfywp5Kbb20DmT4tI0GgRDmyPGVd5G6y7AQzo_c29pQuJF8pORzLzmyzIFdmDknIFgSCVuU/s1600/indio-brasileiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="294" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlJMoKBZpsv3Q1iRa_BEtSTbh3dKhFtQNK8ijsoITJECr_91sCIbU6wbiVAncNPK7Uk4UYzjfywp5Kbb20DmT4tI0GgRDmyPGVd5G6y7AQzo_c29pQuJF8pORzLzmyzIFdmDknIFgSCVuU/s400/indio-brasileiro.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<i>(...) Eram pardos, todos nus, sem coisa alguma que cobrisse sua vergonhas. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Vinham todos rijamente sobre o batel, e Nicolau Coelho lhes fez sinal que posassem os arcos. E eles os pousaram (...) A feição é serem pardos, maneira de avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos (...) Não fazem o menor caso de encobrir ou mostrar suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros, do comprimento de uma mão travessa, da grossura dum fuso de algodão, agudo nas pontas como furador (...) Os cabelos são corredios. E andavam tosquiados, de tosquia alta (...) E um deles trazia por baixo da solapa, de fonte a fonte para trás, uma espécie de cabeleira de penas de aves amarelas (...) Isto me faz presumisse que não têm casas nem moradas a que se acolham, e o ar, que se criam, os faz tais. Nem nós ainda até agora vimos casa alguma ou maneira delas (...)</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">(...) Eles não lavram, nem criam. Não há aqui boi nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem qualquer outra alimária, que costumada seja ao viver dos homens. Nem comem senão desse inhame, que aqui há muito, e dessa semente de frutos, que a terra e as árvores de si lançam, e com isto andam tais e tão rijos e tão médios que o não somos nós tanto com quanto trigo e legumes comemos (...)</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
(Pero Vaz de Caminha)<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Lb25uc8eNfqMKJmFV0-rhEGaei1wh4k3_ol2kuXDivxkfaYrzTN8fcsjpGthqJOqMjlzBMUJEOkMvb6B_38fr2BgmJ-ZdksQ7Wahg1mtCVDFPHiMV0aPOZl2hwQHEp_CJnJlVPjbNvZR/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="491" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-Lb25uc8eNfqMKJmFV0-rhEGaei1wh4k3_ol2kuXDivxkfaYrzTN8fcsjpGthqJOqMjlzBMUJEOkMvb6B_38fr2BgmJ-ZdksQ7Wahg1mtCVDFPHiMV0aPOZl2hwQHEp_CJnJlVPjbNvZR/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center">
Chegada de Cabral ao Brasil - 1500</div>
<div align="center">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os Índios mostraram-se bondosos, serviçais, confiantes, sociáveis, no seu amistoso acolhimento. A um aceno, depõem as armas. Não trepidam alguns em dormir nas naus recém vindas e desconhecidas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Recebem outros em suas míseras choças os portugueses que se embrenharam pela nova terra. Restituem a mais leve reclamação, objetos subtraídos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entabolam relações pacíficas, sem violência nem fraude. Ajudam os hóspedes a conduzir para o sítio mais próprio a cruz talhada na floresta virgem. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assistem respeitosos à missa e ao sermão de Frei Henrique, imitando os gestos devotos dos cristãos. Tratam com humanidade os degredados deixados nas suas plagas e esses degredados vivem serenamente, entre eles, formam família, desposando índias. Revelam, numa palavra, nobres e raros predicados.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQV4uyF4yWfI1n3vlNDjm9S-7F6lET8gPjE2D0u3v7LgubeDPmC1vIJzxjcWV8qn12XTQoQQfkNFqx0M5M_1CEgyMQkT992xy22vGWLOJodHx10Ubz0oggJlDsgZnP38vG3S8uE6ANzgmE/s1600/indio1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQV4uyF4yWfI1n3vlNDjm9S-7F6lET8gPjE2D0u3v7LgubeDPmC1vIJzxjcWV8qn12XTQoQQfkNFqx0M5M_1CEgyMQkT992xy22vGWLOJodHx10Ubz0oggJlDsgZnP38vG3S8uE6ANzgmE/s320/indio1.jpg" width="212" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Revoltaram-se quando se lhes procurou tirar a independência, submetendo-os à servidão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pondo de parte certas tribos nativamente ferozes, o geral dos nossos aborígenes manifestou de ordinário boas disposições, acessíveis à catequese dos missionários, jamais refratários à melhoria. Houve os que trucidaram o bispo náufrago D. Pero Fernandes Sardinha e cerca de 100 pessoas de sua comitiva, conservando-se a tradição de que, depois desse dia, nenhuma flor ou erva nasceu mais no lugar, – outrora fértil e belo, – da medonha hecatombe. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A crueldade, porem, era exceção.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Praticavam largamente a hospitalidade. Todos os cronistas e historiadores nacionais notam-lhes os hábitos hospitaleiros, devidos talvez a superstições religiosas. Entre as atribuições do cacique figurava a de acolher e guiar os hóspedes da taba.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No meio dos selvagens ou descendentes de selvagens brasileiros, sobressaem não poucos homens notáveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tibiriçá, sogro de João Ramalho, muito auxiliou os jesuítas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Araribóia ajudou os portugueses a repelirem os franceses do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De Araribóia narra um historiador que indo visitar o governador Salema, deu-lhe este cadeira e ele se assentou cavalgando uma perna sobre a outra conforme costumava. Advertiu-lhe o governador por meio do intérprete não ser aquela boa cortesia quando falava com representante d’EI-Rei. Não sem cólera e arrogância respondeu o índio: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Se tu souberas quão cansadas eu tenho as pernas das guerras em que servi a El-Rei, não estranharas dar-lhes agora este pequeno descanso, mas já que me achas pouco cortesão, eu me vou para a minha aldeia, onde nós não curamos destes pontos, e não tornarei mais à tua corte.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cunhambebe era amigo do Padre Anchieta. O pai de Cunhambebe, chefe Tamoio, celebrizou-se como almirante de uma esquadrilha de canoas muita vez vitoriosa em combates com os navios portugueses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Jaraguari, conforme narra Southey, foi acusado pelos portugueses, de quem era aliado, durante a guerra contra os holandeses, de haver desertado para estes. Protestou, alegando ter ido buscar entre os inimigos a mulher e os filhos. Incrédulos, metem-no os portugueses 8 anos num cárcere, donde o tiram os holandeses vitoriosos. Vendo-se solto, dirige-se à sua tribo e lhe diz: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“sangram ainda os sinais das minhas cadeias; mas é a culpa, não o castigo que infama. Quanto pior me trataram os portugueses tanto maior será o vosso e o meu merecimento conservando-nos fiéis ao serviço deles, especialmente agora que o inimigo os aperta.”</span></i> E, de fato, levou aos seus condenadores forte contingente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Jaraguari era tio de Antônio Filipe Camarão, Poti, um dos heróis da epopéia Pernambucana. Tais os serviços de Camarão, que Filipe IV de Espanha concedeu-lhe o título de dom, a comenda de Cristo e o posto de governador e capitão general de todos os índios. Pintam-no os contemporâneos, afável com os seus subordinados, cortês com estranhos, cheio de dignidade com os superiores, sempre preocupado de manter ileso o decoro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quando Antônio Vieira foi preso no Pará por um motim triunfante contra os jesuítas, só uma índia que lhe era agradecida ousou levar-lhe alimento ao calabouço, através as sentinelas furiosas. Ameaçaram a coitada de ir queimar-lhe a choça. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Queimem, respondeu; com o fogo cozinharei a comida para o padre.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim, sem exageros de fantasia, encontram¬se na história dos nossos índios traços sublimes. E quantas figuras lendárias, como a de Paraguaçu, afilhada de Catarina de Medieis, levada à França por seu esposo Diogo Alvares, o Caramuru, e a de Moema, apaixonada do mesmo, seguindo a nado o barco em que ele ia, até exausta, desaparecer nas ondas!</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em alvará de 04 de Abril de 1755, o próprio governo da metrópole reconheceu oficialmente a superioridade dos indígenas brasileiros, determinando que os vassalos do reino na América que casassem com índias, não ficariam por isso com infâmia alguma, antes se fariam dignos da atenção régia, e quando alguns filhos ou descendentes desse matrimônio trouxessem requerimentos perante El-Rei, lhe fizessem saber esta qualidade para, em razão dela, atendê-los mais particularmente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO4UNBYEw2P8X6lsOsOIfddUVb9Qa0OeksJatT8s_hvtqd7fzHV6Pb-6aFZnYHVSnpMzHzXbbroeVRWODjD4876Izbs-t5qlH2xIkOmtZVz5oUB4S5q9omgH1rNL_DWr7Fb1vyMYz6OH58/s1600/300px-Brazilian_indians_000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="515" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjO4UNBYEw2P8X6lsOsOIfddUVb9Qa0OeksJatT8s_hvtqd7fzHV6Pb-6aFZnYHVSnpMzHzXbbroeVRWODjD4876Izbs-t5qlH2xIkOmtZVz5oUB4S5q9omgH1rNL_DWr7Fb1vyMYz6OH58/s640/300px-Brazilian_indians_000.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
João Francisco Lisboa faz curioso paralelo entre os costumes dos selvagens brasileiros e os dos antigos germanos, imortalizados por Tácito.</div>
<br />
- Na época em que os portugueses começaram a colonização do Brasil, não existia mão-de-obra para a realização de trabalhos manuais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">O trabalho dos escravos indígenas</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6B2sdZl7NxK98YDJNLZi6z8v9BhprJqf78Uarq_1AKn582Lwn6jljEjcAq3-q45mla055XqP7CMsPbERG3KS6tDGTHB0MulpYRNtDAVQBmQ9s1RXiaB7JvG1gMccZMGUrCnPWHcuGhJLl/s1600/INDIOS2.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="419" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6B2sdZl7NxK98YDJNLZi6z8v9BhprJqf78Uarq_1AKn582Lwn6jljEjcAq3-q45mla055XqP7CMsPbERG3KS6tDGTHB0MulpYRNtDAVQBmQ9s1RXiaB7JvG1gMccZMGUrCnPWHcuGhJLl/s640/INDIOS2.PNG" width="640" /></a></div>
<br />
Diante disso, eles procuraram usar o trabalho dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Índios”</span></i> nas lavouras; entretanto, esta escravidão não pôde ser levada adiante, pois os religiosos se colocaram em defesa dos índios condenando sua escravidão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJzhcVra89vHygaRh_gu0bfpJXUE1A9eTwt_gWLq4oZChFMVD_-tmDC5hukLakF8PC1tqK-5ZgujkKKlL-NdFwAuixLJwg-sQQxLDh2_QXIgRhkegrq37vWy3jt5DxKIoVtWkNyqgFnw1l/s1600/indios-brasileiros-43.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJzhcVra89vHygaRh_gu0bfpJXUE1A9eTwt_gWLq4oZChFMVD_-tmDC5hukLakF8PC1tqK-5ZgujkKKlL-NdFwAuixLJwg-sQQxLDh2_QXIgRhkegrq37vWy3jt5DxKIoVtWkNyqgFnw1l/s640/indios-brasileiros-43.jpg" width="428" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Padres Jesuítas catequizando</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os índios foram usados no Brasil desde os primeiros anos da colonização até o século XVIII. <br />
Os colonos portugueses escravizaram os índios para que eles trabalhassem, principalmente, na extração de madeira. Os índios escravizados cortavam e transportavam a madeira até as embarcações.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_xJ8BDvgbq-taOB22B8Caxv4cxhSkoPbKGFV55Fh3D_DXgMmv1SZWhuGcXHHe3pjbxYfNuQIcJbNocX65MVPY4mghWpy3DQVWeaVe4fJsnNs4e2WcsbTqzavyQqxiHFwxtUv6Q13ztfP/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="459" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6_xJ8BDvgbq-taOB22B8Caxv4cxhSkoPbKGFV55Fh3D_DXgMmv1SZWhuGcXHHe3pjbxYfNuQIcJbNocX65MVPY4mghWpy3DQVWeaVe4fJsnNs4e2WcsbTqzavyQqxiHFwxtUv6Q13ztfP/s640/untitled.bmp" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os índios eram muito explorados e recebiam duros castigos físicos quando se recusavam a trabalhar ou faziam algo errado. Muitos não aguentavam a situação e morriam.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Y8RBXlly1lR2ZzhV8EOlZ6VaJrNr1fxvcTiiE8ctDqXVpxTsYEQ1jddnKTFdhl8XyVta8l9tMBXIuOfmypmWNfHcNIwWPsKa4GJi19ymUQGtlNUyJdiJ3Zpvpg12x31eR-p_XKFv6KbR/s1600/image005.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Y8RBXlly1lR2ZzhV8EOlZ6VaJrNr1fxvcTiiE8ctDqXVpxTsYEQ1jddnKTFdhl8XyVta8l9tMBXIuOfmypmWNfHcNIwWPsKa4GJi19ymUQGtlNUyJdiJ3Zpvpg12x31eR-p_XKFv6KbR/s640/image005.jpg" width="379" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">África</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Considerada o berço da humanidade – teses indicam que a espécie homo tenha surgido no continente africano há 1,8 milhões de anos (Homo rudolfensis).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNBU3nmmi3KbRCr88bxzD0I7pq9y1w6AmFGi_k9X4wodg2luXENE5hvp6YNgeSob8NqwNLgRa0r3mlE739Gf5AVp53D-a_EHSEicMy6UDUvXRAKiMLr1EAikEKlTFF7EuunR_LrjtMZFQw/s1600/africa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNBU3nmmi3KbRCr88bxzD0I7pq9y1w6AmFGi_k9X4wodg2luXENE5hvp6YNgeSob8NqwNLgRa0r3mlE739Gf5AVp53D-a_EHSEicMy6UDUvXRAKiMLr1EAikEKlTFF7EuunR_LrjtMZFQw/s640/africa.jpg" width="592" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Continente Africano</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VHbmflhcz2EX_NJzEuY_1yt3rDWBf66mD9k4kYTLMP416hDYao6_RKKnHJRHCQGvCUSzXpEULXT1dsJW1VTc7Vzka2UzEArSnC3letYLEY9IxVJzgiEVxaVL8h_bN44C2OKeJpKLdfAM/s1600/african-sunset-02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3VHbmflhcz2EX_NJzEuY_1yt3rDWBf66mD9k4kYTLMP416hDYao6_RKKnHJRHCQGvCUSzXpEULXT1dsJW1VTc7Vzka2UzEArSnC3letYLEY9IxVJzgiEVxaVL8h_bN44C2OKeJpKLdfAM/s640/african-sunset-02.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
Mãe África</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
A África em sua história recente vive inúmeros conflitos políticos e uma grave crise social e econômica.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSf2lHRvGWsZNuw7T2fZ87A9IfovXO4S3OTF2Bvs3GuF429JsbkZKUyuHQEWI6_HXNot2e0cwTLIeCaQEr5GItj3KPwDjWJhEJNF8WgyXPnMlL_a0DEb4kKgcavU634SYUT7oKk1WjHl2/s1600/africano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="472" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSf2lHRvGWsZNuw7T2fZ87A9IfovXO4S3OTF2Bvs3GuF429JsbkZKUyuHQEWI6_HXNot2e0cwTLIeCaQEr5GItj3KPwDjWJhEJNF8WgyXPnMlL_a0DEb4kKgcavU634SYUT7oKk1WjHl2/s640/africano.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O continente africano possui uma das maiores diversidades culturais do planeta. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Na chamada África Branca, ao norte, predominam os povos caucasóides e semitas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Na chamada África Negra, ao sul do Deserto do Saara, encontram-se os povos pigmeus, bosquímanos, hotentotes, sudaneses e os bantos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gmjtgMIzvzquVN9vMxJbS_sLAHVENQGN6l4R6bJfktXYcuemUYMTL3jZzmqJi2Cn8mr_4WI_84IJQMdDkYO-Azr0pEgbMetxh6jAjQ7t_9jBYroiqKShdfGkZMYzl0fZP4TAd7utrd05/s1600/beleza+negra.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="367" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3gmjtgMIzvzquVN9vMxJbS_sLAHVENQGN6l4R6bJfktXYcuemUYMTL3jZzmqJi2Cn8mr_4WI_84IJQMdDkYO-Azr0pEgbMetxh6jAjQ7t_9jBYroiqKShdfGkZMYzl0fZP4TAd7utrd05/s400/beleza+negra.JPG" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esta diversidade por sua vez, se reflete nas mais de mil línguas diferentes que existem no continente africano, sem contar os inúmeros dialetos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em algumas regiões inclusive, fala-se o português com algumas influências locais, como Moçambique e Angola.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5S4WUORKJjAK5p7UO3nPcYKxtUnWf5gBy0RM9gN_KogXGfP8GMNyyKfCApFstbpUbRKdXNDOg5A0cepHUBFKDuKj-KLLOEQCTKQRvs74yodBfFb-DQZGW5u1UHUspco_jb7pFzx35o8c/s1600/untitled.2.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjW5S4WUORKJjAK5p7UO3nPcYKxtUnWf5gBy0RM9gN_KogXGfP8GMNyyKfCApFstbpUbRKdXNDOg5A0cepHUBFKDuKj-KLLOEQCTKQRvs74yodBfFb-DQZGW5u1UHUspco_jb7pFzx35o8c/s400/untitled.2.bmp" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O terceiro maior continente da terra, situado entre os Trópicos de Câncer e de Capricórnio, possui baixa densidade demográfica como conseqüência das características de seu território. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com uma extensão de cerca de 30 milhões de km², a África é freqüentemente dividida em cinco regiões de acordo com características geográficas e demográficas: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- África Oriental, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- África Ocidental, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- África Setentrional, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- África Central,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- África Meridional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCkVSEPqaKJ4wVqJBWYcz4RnSztygnYB8MlMnKD2so4Jq3Fw7WvmYn94ykulAYx5_xQYHhrpqDkfJR_9xUNItduz0ME43BN6-Haj9N8p9wj95G1ZWbhiXUCx1p_NF5j2-NmQbqvpsvE51U/s1600/untitled.j.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="499" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCkVSEPqaKJ4wVqJBWYcz4RnSztygnYB8MlMnKD2so4Jq3Fw7WvmYn94ykulAYx5_xQYHhrpqDkfJR_9xUNItduz0ME43BN6-Haj9N8p9wj95G1ZWbhiXUCx1p_NF5j2-NmQbqvpsvE51U/s640/untitled.j.bmp" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuEVs8VG_KhLbZ-KTrj0iMowIo6EG9GSA2w4UVqoz3LYAAWtHYjO0rSHsh3KXD9OMwtFPRmdW9wa8NVToDyIsugw6vVvxhIXWw9kEBV00sgVEM9H8i4xac2qO7G_lah9mbw86olL6cTp_/s1600/220px-San_lady_botswana.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="309" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuEVs8VG_KhLbZ-KTrj0iMowIo6EG9GSA2w4UVqoz3LYAAWtHYjO0rSHsh3KXD9OMwtFPRmdW9wa8NVToDyIsugw6vVvxhIXWw9kEBV00sgVEM9H8i4xac2qO7G_lah9mbw86olL6cTp_/s320/220px-San_lady_botswana.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Organização Africana </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
Entre 15 de Novembro de 1884 e 26 de Novembro de 1885, foi realizada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conferência de Berlim</b>, que teve como objetivo organizar as colônias africanas pelas potências coloniais. </div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
A nova divisão não respeitou nem a história, nem as relações étnicas e mesmo familiares dos povos da África.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjziWHmdp_0WlGGgPWcCbvRh9bd-U24G8Phu62DukS_d1sqhNwbsfprj7PmC-K0KVFEk-_8XGb6KmEfXHCsSXpurZi_UfEZ6RXV0MdEayb9dOKob6wE5d4FTWuUn6tLNc1qvcjgq_w1v3Zi/s1600/Afrikakonferenz.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="491" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjziWHmdp_0WlGGgPWcCbvRh9bd-U24G8Phu62DukS_d1sqhNwbsfprj7PmC-K0KVFEk-_8XGb6KmEfXHCsSXpurZi_UfEZ6RXV0MdEayb9dOKob6wE5d4FTWuUn6tLNc1qvcjgq_w1v3Zi/s640/Afrikakonferenz.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
Foi nesta conferência que Portugal apresentou o famoso Mapa cor-de-rosa, consistindo na sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“sugestão”</span></i> de ligar a Angola e Moçambique para haver uma comunicação entre as duas colônias, facilitando o comércio e o transporte de mercadorias. </div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtNd5qn57D6wVgs02R9Bcl7n3LmNyhd1B19mDpQHxTMEf3tAcmSrE8HDfST0huvUHyRMnlvV0MDdh44pDXAFdHCJcdFywASnptDJRlrumYiMsyc8IGxhzyWBGAxicrWBLo4FQj8TlBjoeQ/s1600/Mapa_Cor-de-Rosa.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtNd5qn57D6wVgs02R9Bcl7n3LmNyhd1B19mDpQHxTMEf3tAcmSrE8HDfST0huvUHyRMnlvV0MDdh44pDXAFdHCJcdFywASnptDJRlrumYiMsyc8IGxhzyWBGAxicrWBLo4FQj8TlBjoeQ/s640/Mapa_Cor-de-Rosa.png" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
Mas, apesar de todos concordarem com o projeto, Inglaterra, supostamente um <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“antigo aliado”</span></i> dos portugueses, negou o projeto e fez um ultimato, conhecido como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ultimato Britânico de 1890</b>, ameaçando guerra se Portugal não acabasse com o mapa. </div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
Portugal, pressionado com uma fragata inglesa no Douro, ameaçando fazer fogo sobre o Porto, cedeu.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
No fim da conferência a Grã-Bretanha passou a administrar toda a África Austral, com exceção das colônias portuguesas, e o Sudoeste Africano, toda a África Oriental, com exceção da Tanganica e partilhou a Costa Ocidental e o Norte com a França, a Espanha e Portugal (Guiné-Bissau e Cabo Verde). </div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: left;">
O Congo, que estava no centro da disputa, o próprio nome da Conferência em alemão é <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Conferência do Congo”</span></i>, continuou como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“propriedade da Companhia Internacional do Congo”</span></i>, cujo principal acionista era o rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldo II</b> da Bélgica.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTSbCesZjJTGg3ToU2i1LLXAZlxjcQm7do2bZUc6I4kGZ0xaC2LRMlr5BTz8VC65VXUYIh7wZgC8QsDWeDA1-nr2gwykyX9Ws9odkYa4y28ajUKTrYe99FEgmfQGxOGIP2F23ITOFBQeQT/s640/Africa_Colonial.png" width="546" yda="true" /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">O Negro </span><br />
<br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">No Brasil</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Para substituir o trabalho do índio, os portugueses passaram a fazer o mesmo que os demais europeus daquela época foram à busca de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negros” </span></i>nas tribos da África para submetê-los ao trabalho escravo em suas colônias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaUQ6Q41WTFCVMIfAZ4yiPOWrZFGVWVUH3Bu2A5B1K4LU2saQS3i4kMtigKUWraOgeQ-o3ieAm5y2uW9k3fT1mJD1ru3TLWyETOjY6Ql8QcjTigRWVcYhlcBcL0wDP6PddgGekava-aMj/s1600/53a2cea5ca7b37944360625a0033950d.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaaUQ6Q41WTFCVMIfAZ4yiPOWrZFGVWVUH3Bu2A5B1K4LU2saQS3i4kMtigKUWraOgeQ-o3ieAm5y2uW9k3fT1mJD1ru3TLWyETOjY6Ql8QcjTigRWVcYhlcBcL0wDP6PddgGekava-aMj/s640/53a2cea5ca7b37944360625a0033950d.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWX0kYawrKOt26V2nSiDK6L8s10XhbTjyK3sVNdX1MD-VqtHBcwbXSgbsIGSI0NAEPVDvCfYUxxxjpA60Q8cdneMbF9hD1frEMb4Ot5vytVc5ksdYsKCfXT1eDb9yp7F-FuDN8FB3vdgt/s1600/A-expansao-do-trafico-de-escravos-africanos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="468" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtWX0kYawrKOt26V2nSiDK6L8s10XhbTjyK3sVNdX1MD-VqtHBcwbXSgbsIGSI0NAEPVDvCfYUxxxjpA60Q8cdneMbF9hD1frEMb4Ot5vytVc5ksdYsKCfXT1eDb9yp7F-FuDN8FB3vdgt/s640/A-expansao-do-trafico-de-escravos-africanos.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos navios, chamados <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negreiros”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6F1LHvpjkMIylcSUwyzd2Dm_Kt-UXkRHbFPPnJDc10t9dxnxNnXKN2k637OPYXx1rfPoCRZNM4k7uV0Hhl-3s2JR1d8Rmh-U5jRetfScR501pxVsqknXWu0cFIzR4qhI13dSBUgQj1geM/s1600/navio2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="401" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6F1LHvpjkMIylcSUwyzd2Dm_Kt-UXkRHbFPPnJDc10t9dxnxNnXKN2k637OPYXx1rfPoCRZNM4k7uV0Hhl-3s2JR1d8Rmh-U5jRetfScR501pxVsqknXWu0cFIzR4qhI13dSBUgQj1geM/s640/navio2.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Amontoados, em condições desumanas, muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbi4zbk7_Hevt_2VgR1EgZUYu5RATUZxltTqse4HZK1cxu6bejWN7Qiv7c9QMrOVlHq8ZP81D6Bn7X0ykJOb5p8BUES4ZapbVWXCe8qtK1ksJWx1LPMOwvv-a9tvOJijeVs6uP7QEKNmDE/s1600/Escravos+nos+navios+1835.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="403" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbi4zbk7_Hevt_2VgR1EgZUYu5RATUZxltTqse4HZK1cxu6bejWN7Qiv7c9QMrOVlHq8ZP81D6Bn7X0ykJOb5p8BUES4ZapbVWXCe8qtK1ksJWx1LPMOwvv-a9tvOJijeVs6uP7QEKNmDE/s640/Escravos+nos+navios+1835.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center">
</div>
Devido às péssimas condições sanitárias deste meio de transporte, muitos deles morriam durante a viagem, sendo que os corpos eram lançados ao mar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Após o desembarque eles eram comprados por fazendeiros e senhores de engenho, que os tratavam na sua maioria, de forma cruel e desumana. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdox8DNJxlhfbKI77dLV6mxxCnEFQNK0SQpb0OyhV4Kvk05KxeZxhWAHbgglLTliihMpXgb_tAdQKUlTGNjy_dFj_pKASwphFTpQEFSz3hqx1pfdEyQdENwTkGdj4cv_QprWjHc-Bhncf_/s1600/escravos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="391" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdox8DNJxlhfbKI77dLV6mxxCnEFQNK0SQpb0OyhV4Kvk05KxeZxhWAHbgglLTliihMpXgb_tAdQKUlTGNjy_dFj_pKASwphFTpQEFSz3hqx1pfdEyQdENwTkGdj4cv_QprWjHc-Bhncf_/s400/escravos1.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Deu-se, assim, a entrada dos escravos negros africanos no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTi7EkMQ1x0ZoKvKnC98c7xgS8iF8L0HBYDGRQFp7qeI7BThF4ltzH0bjYm8cX4kQt8KYKTEydtokZcXS7nEPllXYXuSCAFOvrsQ-mW7XWf4NI9yGZqD0XYAmv6EYODY8VQL2EsMSoDUAi/s1600/escravo3-cc3b3pia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTi7EkMQ1x0ZoKvKnC98c7xgS8iF8L0HBYDGRQFp7qeI7BThF4ltzH0bjYm8cX4kQt8KYKTEydtokZcXS7nEPllXYXuSCAFOvrsQ-mW7XWf4NI9yGZqD0XYAmv6EYODY8VQL2EsMSoDUAi/s320/escravo3-cc3b3pia.jpg" width="225" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Para ver e refletir.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Processo de abolição da escravatura no Brasil </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Apesar, desta prática, ser considerada <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“normal”</span></i> do ponto de vista da maioria, havia aqueles que eram contra este tipo de abuso. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkvnhJ0vx0FAoJ5EUlW7Fb21SD9UgfxKYKWhapplEXLagI7TL4RYSQplXdCjSKTGSoNLkpwkwNb3wBbmvBUDWItOGm3hFq0S6YeHE3rI_mJpZWc2TfUpZh_pTPPpUsrJy1sApECfiEzUk/s1600/debret_-_diferentes_nacoes_negras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="371" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUkvnhJ0vx0FAoJ5EUlW7Fb21SD9UgfxKYKWhapplEXLagI7TL4RYSQplXdCjSKTGSoNLkpwkwNb3wBbmvBUDWItOGm3hFq0S6YeHE3rI_mJpZWc2TfUpZh_pTPPpUsrJy1sApECfiEzUk/s640/debret_-_diferentes_nacoes_negras.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Obra: Jean Baptiste Debret</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Estes eram os abolicionistas (grupo formado por literatos, religiosos, políticos e pessoas do povo); contudo, esta prática permaneceu por quase 300 anos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O principal fator que manteve a escravidão por um longo período foi o econômico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A economia do país contava somente com o trabalho escravo para realizar as tarefas da roça e outras tão pesadas quanto estas. As providências para a libertação dos escravos deveriam ser tomadas lentamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS3cqW3wO7o-zRiXx3wJ3oi0D3koVeVv9CsdQbaXTgKgIrYq1bmFIuA1ocCrufg-1bcK8JcohRld2ko5gJwFoFM_8GIdD21qTc9sCV0bSHPF3Tr9_P6zVt8rdS0qir6d33vmq67ODe9l_j/s1600/200PX-~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhS3cqW3wO7o-zRiXx3wJ3oi0D3koVeVv9CsdQbaXTgKgIrYq1bmFIuA1ocCrufg-1bcK8JcohRld2ko5gJwFoFM_8GIdD21qTc9sCV0bSHPF3Tr9_P6zVt8rdS0qir6d33vmq67ODe9l_j/s640/200PX-~1.JPG" width="491" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Caricatura</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Senhor protege seu Escravo das asas da liberdade - A Emancipação</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Na primeira metade do século XVI no Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPQP5GPOtZ6qrS6INvcJ0LoUAHufnvUbHiNWJXaw9v6aodxVkARadHV1WYjiume7rxrmSQLFxxI9FCCAL4SqnltPRiOOCiqHk3V5nVYNH7lbACkmyupcdCuSbv_wMURLUAx2Ktoqby3JI/s1600/sucre.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="456" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfPQP5GPOtZ6qrS6INvcJ0LoUAHufnvUbHiNWJXaw9v6aodxVkARadHV1WYjiume7rxrmSQLFxxI9FCCAL4SqnltPRiOOCiqHk3V5nVYNH7lbACkmyupcdCuSbv_wMURLUAx2Ktoqby3JI/s640/sucre.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Engenho de açúcar</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Engenho Colonial</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O engenho, a grande propriedade produtora de açúcar, era constituído, basicamente, por dois grandes setores: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O agrícola - formado pelos canaviais,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O de beneficiamento - a casa-do-engenho, onde a cana-de-açúcar era transformada em açúcar e aguardente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghItwzChC5h7RbAGVMbgdruSsOfV39MJr2dE-JX7bmueJ91tI3ELnazokhMVAvMiM87F7TPrqSiEJAF3G5aRrIlbTmXdzJLX0U1m-xAAKlmN7z68Chns8zWlJgocgDwjwdDAIrr6b4Qvnz/s1600/engenho.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="620" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghItwzChC5h7RbAGVMbgdruSsOfV39MJr2dE-JX7bmueJ91tI3ELnazokhMVAvMiM87F7TPrqSiEJAF3G5aRrIlbTmXdzJLX0U1m-xAAKlmN7z68Chns8zWlJgocgDwjwdDAIrr6b4Qvnz/s640/engenho.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Engenho Colonial</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No engenho havia várias construções: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A casa-grande, moradia do senhor e de sua família; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A senzala, habitação dos escravos; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A capela; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A casa do engenho, esta abrigava todas as instalações destinadas ao preparo do açúcar: - A moenda - onde se moia a cana para a extração do caldo (a garapa); </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- As fornalhas - onde o caldo de cana era fervido e purificado em tachos de cobre; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A casa de purgar - onde o açúcar era branqueado, separando-se o açúcar mascavo (escuro) do açúcar de melhor qualidade e depois posto para secar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVpSM2nraAJ0L8ozEGXgKvdH5G0j6QP0RFVwyplBSpe_X68PyqvUvTPAQHA1yE4KrtXraIbpjWV4gFxvtkptmw7pftG5lymVyBnfhP0jHF_7rdK4ewJFpW6Og6LyDtd9HxTP1sBOnFZzVp/s1600/imagem3-16.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVpSM2nraAJ0L8ozEGXgKvdH5G0j6QP0RFVwyplBSpe_X68PyqvUvTPAQHA1yE4KrtXraIbpjWV4gFxvtkptmw7pftG5lymVyBnfhP0jHF_7rdK4ewJFpW6Og6LyDtd9HxTP1sBOnFZzVp/s640/imagem3-16.jpg" width="403" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Quando toda essa operação terminava, o produto era pesado e separado conforme a qualidade, e colocado em caixas de até 50 arrobas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Só então era exportado para a Europa. Muitos engenhos possuíam também destilarias para produzir a aguardente (cachaça), utilizada como escambo no tráfico de negros da África.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiVSsYR5Cc4COoSLQuGv4PT7rL_VCdiEQq8hmjP6fPc6qE1ROTi8qKPuHJ7TulRKqnNKmHfVUWCi2myUIhiEAF5tWIAdpKxX_rgT58EDQ2xUAMMtateS05YgzyfOchzlXyfY1F3oo58aX/s1600/engenho-de-acucar2-300x228.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="304" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIiVSsYR5Cc4COoSLQuGv4PT7rL_VCdiEQq8hmjP6fPc6qE1ROTi8qKPuHJ7TulRKqnNKmHfVUWCi2myUIhiEAF5tWIAdpKxX_rgT58EDQ2xUAMMtateS05YgzyfOchzlXyfY1F3oo58aX/s400/engenho-de-acucar2-300x228.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Canaviais, pastagens e lavoura de subsistência formavam as terras do engenho. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na lavoura destacava-se o cultivo da mandioca, do milho, do arroz e do feijão. Tais produtos eram cultivados para servir de alimento. Mas sua produção insuficiente não atendia às necessidades da população do engenho. Isto porque os senhores não se interessavam pelo cultivo, consideravam produtos de baixa lucratividade e prejudiciais ao espaço da lavoura açucareira, centro dos interesses da colonização. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As demais atividades eram deixadas num segundo plano, ocasionando grande falta de alimentos e alta dos preços. Esse problema não atingia os senhores, que importavam os produtos da Europa para sua alimentação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A parte das terras do engenho destinada ao cultivo da cana - o canavial - era dividida em <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“partidos”</span></i>, explorados ou não pelo proprietário. As terras não exploradas pelo senhor do engenho eram cedidas aos lavradores, obrigados a moer sua cana no engenho do proprietário, entregando-lhe a metade de sua produção, além de pagar o aluguel da terra usada (10% da produção).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
Os escravos trabalhavam em todas as etapas da produção do açúcar, desde o plantio até a fabricação do açúcar nos engenhos. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rf6A5bW80i9f41VRSoTxB-rDXy-spPxyzdCwySjeclI15MiaSw8dSQRZ1xMD7eMqI2-u9oK6w9jeEf4W3Pa4GmgtTUtjAbouSlwaLtwEHhrJTMIw_zDnK29EWnZr09gH_tfgO9TYWnPQ/s1600/imagem3-17.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="352" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rf6A5bW80i9f41VRSoTxB-rDXy-spPxyzdCwySjeclI15MiaSw8dSQRZ1xMD7eMqI2-u9oK6w9jeEf4W3Pa4GmgtTUtjAbouSlwaLtwEHhrJTMIw_zDnK29EWnZr09gH_tfgO9TYWnPQ/s400/imagem3-17.gif" width="400" yda="true" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Os comerciantes de escravos portugueses vendiam os africanos como se fossem mercadorias aqui no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os escravos mais saudáveis chegavam a valer o dobro dos fracos ou velhos, as famílias eram desmembradas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnI9CjcMWAlC0KkofggMTGIDINKKSOr7RmLuZQ7XhF_j9JlqZ3ZGs2IIKmZLiEP_oocmzFOZYG13d9rjcGVFZPUILRJDBlY1yFmoIrhevSdngKzoenID4fwRaDMgByu4q_rIAzAoLd4Q5j/s1600/mercado+escravos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnI9CjcMWAlC0KkofggMTGIDINKKSOr7RmLuZQ7XhF_j9JlqZ3ZGs2IIKmZLiEP_oocmzFOZYG13d9rjcGVFZPUILRJDBlY1yFmoIrhevSdngKzoenID4fwRaDMgByu4q_rIAzAoLd4Q5j/s640/mercado+escravos.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir do século XVIII, ns fazendas de açúcar ou nas minas de ouro, os escravos eram tratados da pior forma possível. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnd22hyXx3gp7sAWgWMASRX1hYk0f329CEnaDbu7He9xkUDI3wn0evtKzb7Eeiw5jCJTEYhqeqVnptf6ULqmTnBmp4MkzrKxowertePtOOMsCAWlCmcN39IaRORIawWCnlTmx1McQSggP/s1600/7083.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="460" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUnd22hyXx3gp7sAWgWMASRX1hYk0f329CEnaDbu7He9xkUDI3wn0evtKzb7Eeiw5jCJTEYhqeqVnptf6ULqmTnBmp4MkzrKxowertePtOOMsCAWlCmcN39IaRORIawWCnlTmx1McQSggP/s640/7083.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Engenho de açúcar</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Ou3imCGkF5wqjNXmV8q5ByAttjX9DSG63b_UxQCM9yFrec6ejO-O2rrka8rCUjbFZK1Flk0ACOPzudfcvX9Gjfyth0unAR72pjNTB6RcOPUk4fWn2293yHoou8S3dOAjXBkEimPyc4-Y/s1600/minas-de-ouro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6Ou3imCGkF5wqjNXmV8q5ByAttjX9DSG63b_UxQCM9yFrec6ejO-O2rrka8rCUjbFZK1Flk0ACOPzudfcvX9Gjfyth0unAR72pjNTB6RcOPUk4fWn2293yHoou8S3dOAjXBkEimPyc4-Y/s640/minas-de-ouro.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Lavras de ouro</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Trabalhavam muito (de sol a sol), recebendo apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBCfToA87ZQF29nJ-23H0iHB5z8h0JJRkfBbPbnvxRFpOrK_yGCz3L6QuO1fnNLgcW0pKcpvhYj7KmbYjIhLqSwS4fK-R2HPIgYePrqkekT99Ppq9orF1wZ2bQf79SoAiSFr1MhkEmDXt/s1600/debret-introducao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="412" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQBCfToA87ZQF29nJ-23H0iHB5z8h0JJRkfBbPbnvxRFpOrK_yGCz3L6QuO1fnNLgcW0pKcpvhYj7KmbYjIhLqSwS4fK-R2HPIgYePrqkekT99Ppq9orF1wZ2bQf79SoAiSFr1MhkEmDXt/s640/debret-introducao.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Vendedores de capim e leite</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Obra: Jean Baptiste Debret.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2YKvpNCNnTOoZ3j7CbIzdfQHMwpbkymqe979kLTvsgQhGno7SdJbS2xH7nYpDJ0xG35ecfOfOJMKHLE9EBBTkiAVd1-IjtFmWQ1agfZJ8U8-1KJJV_TQTjlCR5YwIZv_OvuV0OMN0VS5P/s1600/debret_serradores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2YKvpNCNnTOoZ3j7CbIzdfQHMwpbkymqe979kLTvsgQhGno7SdJbS2xH7nYpDJ0xG35ecfOfOJMKHLE9EBBTkiAVd1-IjtFmWQ1agfZJ8U8-1KJJV_TQTjlCR5YwIZv_OvuV0OMN0VS5P/s640/debret_serradores.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxBOuwOcYguapNG0sJNiffdVMkFC1nxNNhfqt_AmnepZOOXvhknT8EJfgVoySQSvCuQ0__PHezKA4R-uF1XfRIj08X50gXXd-nGL2Z6bSHdh_-jwjVLEyUwojDt0eIwvKvWAIpWBlfhPH/s1600/untitled.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="481" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMxBOuwOcYguapNG0sJNiffdVMkFC1nxNNhfqt_AmnepZOOXvhknT8EJfgVoySQSvCuQ0__PHezKA4R-uF1XfRIj08X50gXXd-nGL2Z6bSHdh_-jwjVLEyUwojDt0eIwvKvWAIpWBlfhPH/s640/untitled.bmp" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWRrUEK-Q-CzuyqMHv5x2SQ02A6ocJ-sOZ07aZS8kQhxZ7b_oVh0rjKqG4SjdJGPkHEyAAdEdG9g-dyT-iNJWk7JR_SkAZVyTy98VdpiyxAURaNcOLh3R7Wo8pym-7d7kuYituEbugof3/s1600/escravidao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPWRrUEK-Q-CzuyqMHv5x2SQ02A6ocJ-sOZ07aZS8kQhxZ7b_oVh0rjKqG4SjdJGPkHEyAAdEdG9g-dyT-iNJWk7JR_SkAZVyTy98VdpiyxAURaNcOLh3R7Wo8pym-7d7kuYituEbugof3/s640/escravidao.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Passavam as noites nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene), acorrentados para evitar fugas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyrw4cCxcd06h8nvG0Ml3QDrLQ0tw3W-yC5xWfPKaEjbXSgDkmIKUWKrgemnRHRw5CD_QTo8Jz0rxtncynxR4EJcZxnImwvdzyRBAN3jtVnqlt6Nxwbl2p_3F-o23gAUhdavstq_2u1riD/s1600/Trabalho-escravo-no-Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyrw4cCxcd06h8nvG0Ml3QDrLQ0tw3W-yC5xWfPKaEjbXSgDkmIKUWKrgemnRHRw5CD_QTo8Jz0rxtncynxR4EJcZxnImwvdzyRBAN3jtVnqlt6Nxwbl2p_3F-o23gAUhdavstq_2u1riD/s400/Trabalho-escravo-no-Brasil.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Eram constantemente castigados fisicamente, sendo que o açoite, entre outras, era a punição mais comum no Brasil Colônia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4SduWfNwxDAMxrm7x-alyHVbkLkV1sY-tyT1cyFTckxv8VgDihW5VZ97G0HZT6wwt9nqjwXBQzH6mgH3T7z-if-RK3FWZqkksSpyPz-nq1eYSOqO6PWvtjyJhPOCSQj1xmXeO8BRi7oo/s1600/abolic1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="443" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4SduWfNwxDAMxrm7x-alyHVbkLkV1sY-tyT1cyFTckxv8VgDihW5VZ97G0HZT6wwt9nqjwXBQzH6mgH3T7z-if-RK3FWZqkksSpyPz-nq1eYSOqO6PWvtjyJhPOCSQj1xmXeO8BRi7oo/s640/abolic1.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Escravo sendo Açoitado</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Jean Baptiste Debret</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9rr70H1y9ZRLg50EY5qgnpqmScz-7aiPOQJHH_z6IMxrK8O60Yl4yQU034SObPAws6rJWdeUtXif5MC8kEZADEtDYWTOPJjulGkx9ihU_Kv2nefaigw2_iZFoOD4gbnaoZQRlZpT5aIP/s1600/escravoapanha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjB9rr70H1y9ZRLg50EY5qgnpqmScz-7aiPOQJHH_z6IMxrK8O60Yl4yQU034SObPAws6rJWdeUtXif5MC8kEZADEtDYWTOPJjulGkx9ihU_Kv2nefaigw2_iZFoOD4gbnaoZQRlZpT5aIP/s640/escravoapanha.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br />
Eram proibidos de praticar sua religião de origem africana ou de realizar suas festas e rituais africanos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tinham que seguir a religião Católica, imposta pelos senhores de engenho, adotar a língua portuguesa na comunicação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mesmo com todas as imposições e restrições, não deixaram a cultura africana se apagar. <br />
<div align="center">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnIr_fsTQX9p7OZxVvpMrDFSfKtXF05OEyExstwlrGCmH8_rWOE_Ri2eE6l-ADrU_oPT4nqaP-E0_QGs8ce-R7x8YozeAOeOUyFd3fcNeBaShzPwUbb9rw2EKeXOELArULgXC_TXIojS_X/s1600/djembe-14-africano-senegal_iZ5XvZiXpZ2XfZ32391369-5-2-O_jpgxIM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnIr_fsTQX9p7OZxVvpMrDFSfKtXF05OEyExstwlrGCmH8_rWOE_Ri2eE6l-ADrU_oPT4nqaP-E0_QGs8ce-R7x8YozeAOeOUyFd3fcNeBaShzPwUbb9rw2EKeXOELArULgXC_TXIojS_X/s1600/djembe-14-africano-senegal_iZ5XvZiXpZ2XfZ32391369-5-2-O_jpgxIM.jpg" /></a></div>
<div align="center">
</div>
Escondidos, realizavam seus rituais, praticavam suas festas, mantiveram suas representações artísticas e até desenvolveram uma forma de luta: - a Capoeira. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPF2RzV7BMmqIAMryhgn1JUNSUsO-Aq2siwc_smXw_D6Mt4vR99vSX22uhrVcMp6PDIXtp0jCuYRLj7ig6IWIBg_82pI1dFaYMvf-feH4TvWNSaJ9T-TGvp1krRCYPO_LAtYF-CTSSSsJ/s1600/Escravos_capoeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbPF2RzV7BMmqIAMryhgn1JUNSUsO-Aq2siwc_smXw_D6Mt4vR99vSX22uhrVcMp6PDIXtp0jCuYRLj7ig6IWIBg_82pI1dFaYMvf-feH4TvWNSaJ9T-TGvp1krRCYPO_LAtYF-CTSSSsJ/s640/Escravos_capoeira.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Prática da capoeira</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As mulheres negras também sofreram muito com a escravidão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiszrNwZr48fcxSPyxqWsMcZUL0wWyeQPjf_2c0rmCwA9JYJ-m5IvSiUhGB3jjefIVPkFAm37YtJaFzKmclMO7X-OS-VpW9EBQBGxle_uX6VjML_SxyaensWZV4NFFV6222UvdjgFXcZEaM/s1600/4escdebr.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="508" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiszrNwZr48fcxSPyxqWsMcZUL0wWyeQPjf_2c0rmCwA9JYJ-m5IvSiUhGB3jjefIVPkFAm37YtJaFzKmclMO7X-OS-VpW9EBQBGxle_uX6VjML_SxyaensWZV4NFFV6222UvdjgFXcZEaM/s640/4escdebr.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Obra: Jean Baptiste Debret</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os senhores de engenho utilizavam esta mão-de-obra feminina, principalmente, para trabalhos domésticos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cozinheiras, arrumadeiras e até mesmo amas de leite foram comuns naqueles tempos da colônia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw1RT4UtjIJewAwevpc2hNwjBRelHK-Gb-7d4IwF5V4uBWu3DuyJjmzObjm6Rdm73qxziTfV1pz92rUwp-jOjJoYX4-L8xa1ffBBMwhHeuzu3WMpRzXwCkLX2lSn-oDC3_iK5RKOu4_SUM/s1600/ama-de-leite-ilustracao-ivan-wasth-rodrigues-para-casa-grande-e-senzala-em-quadrinhos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw1RT4UtjIJewAwevpc2hNwjBRelHK-Gb-7d4IwF5V4uBWu3DuyJjmzObjm6Rdm73qxziTfV1pz92rUwp-jOjJoYX4-L8xa1ffBBMwhHeuzu3WMpRzXwCkLX2lSn-oDC3_iK5RKOu4_SUM/s400/ama-de-leite-ilustracao-ivan-wasth-rodrigues-para-casa-grande-e-senzala-em-quadrinhos.jpg" width="307" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ama de leite</div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrz1Pppp53lXN6fNOft14AtcIwk6y_lVJRLhVrZn7JOuK9KxQxqitd6Mcz0xtWTlOvkuF9pWn35aMiafgHjFoDjqHHNjDBRH48ux0jyeonnSrKJapxF-2JL33KLImDF9xzMvJtvarjW2N/s1600/26.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGrz1Pppp53lXN6fNOft14AtcIwk6y_lVJRLhVrZn7JOuK9KxQxqitd6Mcz0xtWTlOvkuF9pWn35aMiafgHjFoDjqHHNjDBRH48ux0jyeonnSrKJapxF-2JL33KLImDF9xzMvJtvarjW2N/s400/26.jpg" width="302" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Ama de Leite </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none;">
Os filhos dos escravos trabalhavam desde muito cedo. Por volta dos oito anos já eram obrigados a executar trabalhos de adultos e praticamente perdiam sua infância.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
No Século XVIII, chamado <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Século do Ouro”</span></i> , a partir da metade do século, com a descoberta das minas de ouro, os escravos de origem africana passaram a trabalhar também na mineração. Faziam o trabalho mais pesado, ou seja, quebravam pedras, carregavam cascalho e atuavam na busca de pepitas de ouro nos rios.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYsIWp9K6rWkVPdDcsbaJaIfHnRfQqhMn0JFxdAIPf_I-Yv8ytoN5Q4kkbfhCKMxqub8OmjYcrK_1t7ATymYCZjLHyldstcli_YuE29q7rfKs72cQZ22k2f4DPVpDgayD1oc2bsvDfOWL5/s1600/escravos2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYsIWp9K6rWkVPdDcsbaJaIfHnRfQqhMn0JFxdAIPf_I-Yv8ytoN5Q4kkbfhCKMxqub8OmjYcrK_1t7ATymYCZjLHyldstcli_YuE29q7rfKs72cQZ22k2f4DPVpDgayD1oc2bsvDfOWL5/s640/escravos2.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Alguns escravos conseguiam comprar sua liberdade após adquirirem a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Carta de Alforria”</span></i>. Juntando alguns <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“trocados”</span></i> durante toda a vida, conseguiam tornar-se livres. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsy9k0niR7DusVoZILNTVm5PTlf8Je-ByvylJkfKrj4yb9j_Xgx4zkvPP-rlS4kroWvLAETqLDrKmVyZdInZdRfyh588uHlamIFn7PV20o5ggXRdAIk8va0N4W472i_oHHWqRBv96WWkw/s1600/Abolicao1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQsy9k0niR7DusVoZILNTVm5PTlf8Je-ByvylJkfKrj4yb9j_Xgx4zkvPP-rlS4kroWvLAETqLDrKmVyZdInZdRfyh588uHlamIFn7PV20o5ggXRdAIk8va0N4W472i_oHHWqRBv96WWkw/s400/Abolicao1.gif" width="281" yda="true" /></a></div>
<div align="center">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Porém, as poucas oportunidades e o preconceito da sociedade acabavam fechando as portas para estas pessoas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O trabalho imposto aos escravos no Brasil até a abolição (1888) foi duro, massacrante e injusto (pois era obrigatório, sem direitos e sem remuneração). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCQnPlwN5aPCRX6uGGZlwJ_D4eZqm1KAw2Lv82vgEh7yibrVUOIdhkIS77w0STjtl1GklF7nAt0I0Qvw0wn0aFczBhKncWcnKjSm3elX2hItUTFTEGM098m9X9RTjGgUfgDYPWHM3gnouq/s1600/0000019469.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="459" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCQnPlwN5aPCRX6uGGZlwJ_D4eZqm1KAw2Lv82vgEh7yibrVUOIdhkIS77w0STjtl1GklF7nAt0I0Qvw0wn0aFczBhKncWcnKjSm3elX2hItUTFTEGM098m9X9RTjGgUfgDYPWHM3gnouq/s640/0000019469.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGQtdTL_MyHaJvIwadSt9HbWKSjPnZsxKLFsS7xeY8DMvVU7hNjozj0OlBAMrhIpxWL7G078B8BkBkefqRdPPZu_asAhmhGEBo1I6_yOpXaPCwHWmhm9wZUQUQF7_XLZx7AxmbAPzNY7H5/s640/4152454_imperio308.jpg" width="640" yda="true" /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Os Negros recebiam apenas alimentação de baixa qualidade, roupas velhas e alojamento (senzala) sub-humano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muitos escravos não resistiam e morriam de doenças ou em acidentes de trabalho, que eram comuns na época. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não possuíam direitos e eram separados, vendidos e comprados como mercadorias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2cL0PtC1roOK_1R96e0K2EPK9q2hTTq2sqW-JAwGLCXjL3wq5VdneWg6CZLy6o7dORv_fLnPzUzcTH-ndLhQ9r0xsnqbElVYmBMh9xlXv5DmLyGTi9bT3rEbr0WCnzKE3GKxYHksGhe0/s1600/i112603.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd2cL0PtC1roOK_1R96e0K2EPK9q2hTTq2sqW-JAwGLCXjL3wq5VdneWg6CZLy6o7dORv_fLnPzUzcTH-ndLhQ9r0xsnqbElVYmBMh9xlXv5DmLyGTi9bT3rEbr0WCnzKE3GKxYHksGhe0/s640/i112603.jpg" width="584" yda="true" /></a></div>
<div align="center">
Castigo físico</div>
<div align="center">
</div>
Contra estas condições de trabalho, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negro”</span></i> escravo também reagiu à escravidão, buscando uma vida digna. Foram comuns as revoltas nas fazendas em que grupos de escravos fugiam, formando nas florestas os chamados <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“quilombos”</span></i>. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Estes eram comunidades bem organizadas, onde os integrantes viviam em liberdade, através de uma organização comunitária aos moldes do que existia na África. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos quilombos, podiam praticar sua cultura, falar sua língua e exercer seus rituais religiosos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKQPRdEjiiGiA3mEaW3SepUJu_JbsH4gqhfrU8WgLCuYdphW53vrzXsLuJC-65vqDXsidQua2v28O4kBdI7YxqEUiYbwMBrSFGs5nM-SbSUUusznf24GaKMdWxaPJx-5njw3_AuvqM9TxI/s1600/zumbi02.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKQPRdEjiiGiA3mEaW3SepUJu_JbsH4gqhfrU8WgLCuYdphW53vrzXsLuJC-65vqDXsidQua2v28O4kBdI7YxqEUiYbwMBrSFGs5nM-SbSUUusznf24GaKMdWxaPJx-5njw3_AuvqM9TxI/s400/zumbi02.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Zumbi</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Obra: Manoel Victor</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O mais famoso foi o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quilombo de Palmares</b>, comandado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zumbi</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir da segunda metade do século XIX, vários intelectuais, escritores, jornalistas e políticos discutiam a relação existente entre a utilização da mão de obra escrava e a questão do desenvolvimento nacional. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Enquanto as nações européias se industrializavam e buscavam formas de ampliar a exploração da mão de obra assalariada, o Brasil se afastava desses modelos de civilidade ao preservar a escravidão como prática rotineira, o trabalho servil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzFZlC2Pti5skVuz3uJsnsE4RW1iNXN9Az_6uMtgkKOSfIg1zgJ5baO7HtvIQ8t0WEfZR68TUNIxk06OI_XzC-xEyo1rvu3FltpoBGX-8kEYqKXWNRuq7RrpRIxTAyp4aMII2jzixqcmB/s1600/senhor_e_seus_escravos_sd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="513" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpzFZlC2Pti5skVuz3uJsnsE4RW1iNXN9Az_6uMtgkKOSfIg1zgJ5baO7HtvIQ8t0WEfZR68TUNIxk06OI_XzC-xEyo1rvu3FltpoBGX-8kEYqKXWNRuq7RrpRIxTAyp4aMII2jzixqcmB/s320/senhor_e_seus_escravos_sd.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Senhor e seus Escravos</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
De fato, mais do que uma questão moral, a escravidão já apresentava vários sinais de decadência nessa época. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A proibição do tráfico encareceu o valor de obtenção de uma peça e a utilização da força de trabalho dos imigrantes europeus já começava a ganhar espaço. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com isso, podemos ver que a necessidade de se abandonar o escravismo representava uma ação indispensável para que o Brasil viesse a se integrar ao processo de expansão do capitalismo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir da metade do século XIX, a escravidão no Brasil passou a ser contestada pela Inglaterra. Interessada em ampliar seu mercado consumidor no Brasil e no mundo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1845, o parlamento Inglês aprovou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Bill Aberdeen</b>, que proibia o tráfico de escravos, dando o poder aos ingleses de abordarem e aprisionarem navios de países que faziam esta prática, por estar se tornando um pais industrial, precisava de mercado consumidor, e não escravo, e sim operário assalariado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Inglaterra, mais importante nação industrial dessa época, realizava enormes pressões para que o governo imperial acabasse com a escravidão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">- Por de trás de um discurso humanista, os britânicos tinham interesse real em promover a expansão do mercado consumidor brasileiro por meio da formação de uma massa de trabalhadores assalariados. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Paralelamente, os centros urbanos brasileiros já percebiam que o custo do trabalhador livre era inferior ao do escravo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1850, o Brasil respondendo a esse conjunto de fatores cedeu às pressões inglesas e aprovou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Eusébio de Queiróz</b> que estipulou a proibição do tráfico negreiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;">Campanha Abolicionista e a Abolição da Escravatura </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esses primeiros passos rumo à abolição incitaram a criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sociedade Brasileira contra a Escravidão.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1833, três anos mais tarde, no estabelecimento da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Confederação Abolicionista</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir de <metricconverter productid="1870, a" w:st="on">1870, a</metricconverter> região Sul do Brasil passou a empregar assalariados brasileiros e imigrantes estrangeiros; no Norte, as usinas substituíram os primitivos engenhos, fato que permitiu a utilização de um número menor de escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Já nas principais cidades, era grande o desejo do surgimento de indústrias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Visando não causar prejuízo aos proprietários, o governo, pressionado pela Inglaterra, foi alcançando seus objetivos aos poucos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 28 de setembro de 1871, vinte anos mais tarde, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Eusébio de Queiroz</b> foi declarada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Ventre-Livre</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esta lei tornava livre, filhos de escravos que nascessem a partir de sua promulgação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Apesar de toda essa efervescência abolicionista manifestada em artigos de jornal, conferências e na organização de fugas, vários membros da elite rural se opunham a tal projeto. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1885, buscando conter a agitação dos abolicionistas, o Império Brasileiro aprovou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Saraiva-Cotegipe</b> ou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei dos Sexagenários</b>, que previu a libertação de todos os escravos com mais de 65 anos de idade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na prática, a lei atingia uma ínfima parcela de escravos que detinham um baixo potencial produtivo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1887, dando continuidade à agitação abolicionista, vemos que o ano foi marcado pela recusa do Exército brasileiro em perseguir escravos e a clara manifestação da Igreja Católica contra tal prática. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 13 de maio de 1888, assumindo o trono provisoriamente no lugar do pai o Imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, a Regente do Império <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> assinou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b>, que abolia de vez a escravidão no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Possuindo apenas dois artigos, a lei previu a libertação dos escravos em território brasileiro e a revogação de qualquer lei que fosse contrária a essa medida.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBVv0InrOdYqB1a3833Eb4szpzwcx6_6pjKW26sE4e_1QrI1S0lmJVbqISfjVx6tJO8-Z1x0b7TEMVCjNQJoDIXXtSZKwkmZvzVaqHUVntljU5I1cdsAsEZFIxG3d1j3V2kJksMa7e4xS/s1600/pena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="188" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcBVv0InrOdYqB1a3833Eb4szpzwcx6_6pjKW26sE4e_1QrI1S0lmJVbqISfjVx6tJO8-Z1x0b7TEMVCjNQJoDIXXtSZKwkmZvzVaqHUVntljU5I1cdsAsEZFIxG3d1j3V2kJksMa7e4xS/s1600/pena.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Foi um canetaço, mas com grande simbolismo e conseqüências para a Família Imperial</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Apesar de estabelecer um marco no fim da escravidão, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b> não promoveu transformações radicais nos cerca de <span style="font-size: large;">750 mil</span> escravos libertos em território brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sem nenhum amparo governamental, os alforriados se dirigiram para as grandes cidades ou se mantiveram empregados nas suas propriedades de origem. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;">A vida dos negros brasileiros após a abolição</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Após a abolição, a vida dos negros brasileiros continuou muito difícil. O estado brasileiro não se preocupou em oferecer condições para que os ex-escravos pudessem ser integrados ao mercado de trabalho formal, assalariado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsBr2u3-t0U8TCTdJ_4lVLE0IZxJURb9Rp1LQhD5PHpZA_0VUhYR5_NkEAuIvQs0R9KS5BlCyBGN7_XCmqykySDte3OlDVkDt9h6wbfGmgGf3RaK5iyv2nF-4Ff1ExvgK-ydPVqy6dRxRV/s1600/escravidao_no_brasil.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="618" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsBr2u3-t0U8TCTdJ_4lVLE0IZxJURb9Rp1LQhD5PHpZA_0VUhYR5_NkEAuIvQs0R9KS5BlCyBGN7_XCmqykySDte3OlDVkDt9h6wbfGmgGf3RaK5iyv2nF-4Ff1ExvgK-ydPVqy6dRxRV/s320/escravidao_no_brasil.gif" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muitos setores da elite brasileira continuaram com o preconceito. Prova disso, foi a preferência pela mão-de-obra européia, que aumentou muito no Brasil após a abolição. Portanto, a maioria dos negros encontrou grandes dificuldades para conseguir empregos e manter uma vida com o mínimo de condições necessárias (moradia e educação principalmente).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgVBf75yS3e7RW9DnKCIzVi3zb_XJmt8c4v18loyZuQrmaMz2mhCS3dS9rgBBiD5B_YdE75S7sz7M3cstd9n9COUr-kNI-oo7XHIZ4Yhhf82YLilaBUmecTMdx6-rWDwVhxW12OnQG4upA/s1600/escravos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgVBf75yS3e7RW9DnKCIzVi3zb_XJmt8c4v18loyZuQrmaMz2mhCS3dS9rgBBiD5B_YdE75S7sz7M3cstd9n9COUr-kNI-oo7XHIZ4Yhhf82YLilaBUmecTMdx6-rWDwVhxW12OnQG4upA/s400/escravos.jpg" width="395" yda="true" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A grande maioria passou a viver em habitações de péssimas condições e a sobreviver de trabalhos informais e temporários. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR1HOQEPPlXhlkw-UGCY1m1aZ0RQuKUm5L-eCB44NFnHkJ3MyxB16a5-tcEVZFlqNC1UeW6DetdGqr9cfXAsKgL_yoC6A0-PEF8Ub8K1sl1HeCi85rxUEVlgqG_duOSEQYO9nW8-SUsPgI/s1600/ex-escravos-1910.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiR1HOQEPPlXhlkw-UGCY1m1aZ0RQuKUm5L-eCB44NFnHkJ3MyxB16a5-tcEVZFlqNC1UeW6DetdGqr9cfXAsKgL_yoC6A0-PEF8Ub8K1sl1HeCi85rxUEVlgqG_duOSEQYO9nW8-SUsPgI/s320/ex-escravos-1910.png" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De fato, ao invés de promover a integração do negro à sociedade, a libertação foi seguida pelo aprofundamento da marginalização das camadas populares no Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span> <span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Fim da Escravidão </span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Abolição</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-_CUI3hj6Wu5kNduHCf8DXPyD2Nyf0P8OZHvCwIGV18NXMAj68DrYv4ezeWM3hM0v9dVA34Nea-wum4MdQqx2rAkHb6YWdKdWykelWxHmPhG0PvFrwtS9BYs5_8XVhlbcwDE6lO5V96vr/s1600/Digitalizar0096.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" lda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-_CUI3hj6Wu5kNduHCf8DXPyD2Nyf0P8OZHvCwIGV18NXMAj68DrYv4ezeWM3hM0v9dVA34Nea-wum4MdQqx2rAkHb6YWdKdWykelWxHmPhG0PvFrwtS9BYs5_8XVhlbcwDE6lO5V96vr/s400/Digitalizar0096.jpg" width="432" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rio de Janeiro, 13 de Maio de 1888. </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Uma carruagem real corre pelas ruas do Rio, parando à porta do Paço Real. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVaTt02nt9z5reV0opuKKZgBsg2LmgnEEQB-zkgQsE2cBPBXLmIZ8J0GHZtthdseBzqGAPu6KFIAvQmameiYyZDjgDcnJuOC3Pvb2dZpN-QLmZDPiCR4xxgPMr8Jr36d9bkt3xY7qMWFS/s1600/palazzo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="414" lda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfVaTt02nt9z5reV0opuKKZgBsg2LmgnEEQB-zkgQsE2cBPBXLmIZ8J0GHZtthdseBzqGAPu6KFIAvQmameiYyZDjgDcnJuOC3Pvb2dZpN-QLmZDPiCR4xxgPMr8Jr36d9bkt3xY7qMWFS/s640/palazzo.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Paço Imperial ou Paço da Cidade - RJ</div>
<div align="center">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Uma enorme multidão encontra-se fora do Paço. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Dois altos funcionários apeiam-se da carruagem e entram na grande sala do Paço, onde se encontram os deputados, altos funcionários e autoridades do Reino. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Um dos funcionários que entrara fala:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Senhores! Sua Alteza Imperial a Regente acaba de chegar de Petrópolis acompanhada dos Ministros do Império e da agricultura!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Esperamos sua alteza a Princesa Isabel na sala do Trono para a assinatura!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvU0Ud4EIDxv95dUH8MI6qpYvZmi_zbuKozuMdaRdCS7j6Iut9L6JnDedoBio7u4vy3eo9MJ_t0Kn3ObCSTx1nUeXZNbxaQZeUxHVYl3alkj9Na46Z0uJCxvK6LMTI7Vy8CzQ6Gt061T_N/s1600/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvU0Ud4EIDxv95dUH8MI6qpYvZmi_zbuKozuMdaRdCS7j6Iut9L6JnDedoBio7u4vy3eo9MJ_t0Kn3ObCSTx1nUeXZNbxaQZeUxHVYl3alkj9Na46Z0uJCxvK6LMTI7Vy8CzQ6Gt061T_N/s640/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Sala do Trono<br />
13 de Maio de 1888</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Na rua, por entre aclamações, chega o coche que conduz a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O povo aclama. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A princesa apeia-se, à porta do Palácio da Praça, entra na sala, dirigindo-se para a mesa, rodeada da comissão que a recebe. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A Princesa assina o documento. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZQGaDYiz__HuG-HNjS9_5srM5LOHgq0rjC7sBSwRuu62VOQ-UvS4KpUaagBY4e0HlXlrPCa1heHLIL1ROX9Mhf_fIkAPSd8uY9peXYLFhWU1XjOJyqwOu8KXszOumK7G1ON8zzwc4lOAC/s1600/aurea2+-+quadro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZQGaDYiz__HuG-HNjS9_5srM5LOHgq0rjC7sBSwRuu62VOQ-UvS4KpUaagBY4e0HlXlrPCa1heHLIL1ROX9Mhf_fIkAPSd8uY9peXYLFhWU1XjOJyqwOu8KXszOumK7G1ON8zzwc4lOAC/s400/aurea2+-+quadro.jpg" width="640" yda="true" /></a><span style="text-align: left;">Abolição da Escravatura</span></div>
<div align="center">
Obra: Victor Meirelles</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
- Esta pintura foi mantida no Castelo d’Eu até 1921, ano em que a princesa Isabel faleceu, sendo adquirida diretamente de seus descendentes pelo banco Itaú para seu acervo cultural . <br />
<br />
- Todos na sala aplaudem. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Um homem, distinto e nobre, corre para a janela e grita para o povo:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Povo! De hoje em diante, não haverá mais escravos no Brasil!” </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Viva Sua Alteza Imperial a Princesa Isabel! Viva!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A multidão grita eufórica em delírio.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Dois homens dentro da sala do Paço da Cidade, conversam:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Longa jornada esta, da abolição. O que serão os resultados disto tudo é que não sei!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“É um país, finalmente Livre!”</span></i> – Diz o outro.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Lei Áurea</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
13 de maio de 1888 – Abolição da escravatura no Brasil </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 13 de maio de 1888, às 03 horas da tarde, a Lei Imperial n° 3.353, mais conhecida como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b>, foi sancionada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>, abolindo formalmente a escravatura no Brasil.</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqT2-5HYJOiv5rX-oDd3Vf45OXVmMNP-A1bMKdqKRtoW6OKxYkNFmXds5ncmDNYAgeCtfr9Qwp6mUbI0f3niXovvl9_sRAog35TSi1mQH1oU2V9CB1sj2sNu2U0qOYVMkgLbyu_Jn73OKh/s1600/aurea6+-+senado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="499" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqT2-5HYJOiv5rX-oDd3Vf45OXVmMNP-A1bMKdqKRtoW6OKxYkNFmXds5ncmDNYAgeCtfr9Qwp6mUbI0f3niXovvl9_sRAog35TSi1mQH1oU2V9CB1sj2sNu2U0qOYVMkgLbyu_Jn73OKh/s640/aurea6+-+senado.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Sessão no Senado para votação da Lei Áurea</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Foto: Antônio Luiz Ferreira</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cerca de 10 mil pessoas dos diferentes segmentos da sociedade se amontoaram ao redor do Paço Imperial no Rio de Janeiro, onde a Lei foi assinada, para acompanhar os acontecimentos.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigaC0rmz7a8zMnHhDg7Smg6dTpAIhyphenhyphenWd_g68mkqfnIuWyVvn0MSiIlCy4mxhcyPuw9f2JN-q3B90JruMEHu4HgLxBwwq7uYdxP_x0gwGVwPonr7JSUwBxsRD9v911QxvgfAzqS10ubX8t6/s1600/AUREA3~2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="499" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEigaC0rmz7a8zMnHhDg7Smg6dTpAIhyphenhyphenWd_g68mkqfnIuWyVvn0MSiIlCy4mxhcyPuw9f2JN-q3B90JruMEHu4HgLxBwwq7uYdxP_x0gwGVwPonr7JSUwBxsRD9v911QxvgfAzqS10ubX8t6/s640/AUREA3~2.JPG" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
População aguardando a assinatura da Lei Áurea no Paço Imperial</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Foto: Antônio Luiz Ferreira</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muito antes da assinatura da Lei o sistema escravocrata já apresentava sinais de desgaste e falência devido a resistência e constantes fugas dos escravos, as revoltas, a formação dos quilombos, o declínio da economia da cana de açúcar, o fortalecimento do movimento abolicionista e seu forte apoio popular.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1XP2PsHWgwtiqUI8Sbz_LPW0VoBW2ksNBnZNtOrN5o9klD_cIIbaa4izCbAWMrGiUbzdhcOPDYiOO2xJdzXFJ0fVwiVEZl5m2CY4a0rk-WeuubA42esRYFrFSox_0ozrhzmxsn3N_dsOc/s1600/isabel+jornal+o+paiz+na+aboli%C3%A7a%C3%B5+1888.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" lda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1XP2PsHWgwtiqUI8Sbz_LPW0VoBW2ksNBnZNtOrN5o9klD_cIIbaa4izCbAWMrGiUbzdhcOPDYiOO2xJdzXFJ0fVwiVEZl5m2CY4a0rk-WeuubA42esRYFrFSox_0ozrhzmxsn3N_dsOc/s400/isabel+jornal+o+paiz+na+aboli%C3%A7a%C3%B5+1888.jpg" width="497" /></a></div>
<div align="center">
Sede do Jornal "O Paíz", RJ - 1888</div>
<br />
Antes da Lei Áurea, a causa abolicionista já havia alcançando importantes conquistas, como a Lei Eusébio de Queiroz (proibição do tráfico negreiro), a Lei do Ventre Livre (libertação dos filhos de escravos nascidos após essa lei) e a Lei dos Sexagenários (libertação dos escravos maiores de 65 anos), além de algumas províncias já terem libertado seus escravos anos antes, como é o caso do Ceará e Amazonas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB527_3JA1DwKZ61GZmB2JhR6WNirr9kmg80WpeDofOoJ13ek5lC_BsooAOTJncVJ8R4R20D48-kKFiuM-reaqXlwq2UDBe5WzqNke7ftJ0Nofx5xQSM5_us9z5J-ouR_3CkX116Z2Ek32/s1600/abolicao-da-escravatura-no-brasil-001.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="459" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB527_3JA1DwKZ61GZmB2JhR6WNirr9kmg80WpeDofOoJ13ek5lC_BsooAOTJncVJ8R4R20D48-kKFiuM-reaqXlwq2UDBe5WzqNke7ftJ0Nofx5xQSM5_us9z5J-ouR_3CkX116Z2Ek32/s640/abolicao-da-escravatura-no-brasil-001.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Princesa Isabel</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Lei Áurea é considerada um mero marco formal e jurídico do abolicionismo brasileiro, não traduzindo uma verdadeira conquista social, uma vez que após a “libertação” os negros e seus descendentes continuaram à margem da sociedade, ficando desamparados e expostos à fome, miséria e abandono.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Como conseqüência e a despeito das inúmeras conquistas do movimento negro ao longo dos anos, as populações negras e afro-descendentes continuam lutando contra o preconceito e pela inclusão social até os dias de hoje.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Por isso, mais do que uma data para celebração, o dia de hoje é um dia para a reflexão e o debate acerca do negro e sua cidadania.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="606" lda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_KGurawjThbkfyJjb_58VxA3A_pGh0tkk1OyqHsTw3hJJLt8QVueNsahySvPZM4rUWkY3mTVPnzy7CelvxnOxB26Ticb4n1M0x1hBZKDHREsohGXVoLnZlwB3uH9rPceq23nNQJJg_j3r/s640/Deputado_Rodrigo_Silva_e_Gabinete_1888.jpg" width="640" /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Princesa Isabel ao centro, deputado Rodrigo da Silva e Gabinete</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;"><br /></span></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Confira o texto original da Lei:</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Declara extincta a escravidão no Brasil.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A Princeza Imperial Regente, em nome de Sua Majestade o Imperador o Senhor D. Pedro II, faz saber a todos os subditos do Imperio que a Assembléia Geral decretou e Ella Sanccionou a Lei, seguinte:</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Art. 1.º É declarada extincta, desde a data d’esta Lei a escravidão no Brazil.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Art. 2.º Revogam-se as disposições em contrario.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Manda, portanto, a todas as autoridades, a quem o conhecimento e execução da referida Lei pertencer, que a cumpram e façam cumprir e guardar tão inteiramente como n’ella se contém.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">O Secretario de Estado dos Negocios da Agricultura, Comercio e Obras Publicas e Interino dos Negocios Estrangeiros, Bacharel Rodrigo Augusto da Silva, do Conselho de Sua Majestade o Imperador, a faça imprimir, publicar e correr.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Dada no Palacio do Rio de Janeiro, em 13 de maio de 1888, 67.º da Independencia e do Imperio.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Princeza Imperial Regente.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Rodrigo Augusto da Silva</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Carta de Lei, pela qual Vossa Alteza Imperial Manda executar o Decreto da Assembléia Geral, que Houve por bem sanccionar, declarando extincta a escravidão no Brazil, como n’ella se declara.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para Vossa Alteza Imperial vêr.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Chancellaria-mor do Imperio. - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Ferreira Vianna</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Transitou em 13 de maio de 1888. - José Julio de Albuquerque Barros<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7dSZzofLXRuXrE8gBiwLSzKljPdrscaa84AdI7T9zywfHRVHelhiOf6D-uav7zgrYh9FyDsaOi-qBm6nUszuYKYtGYNDXMdHx0Sr8Dhddk8mX7wthLK049RCRywdfAK1r1fUR-1i4qh5i/s1600/aurea5++-DO+14+de+maio+1988.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7dSZzofLXRuXrE8gBiwLSzKljPdrscaa84AdI7T9zywfHRVHelhiOf6D-uav7zgrYh9FyDsaOi-qBm6nUszuYKYtGYNDXMdHx0Sr8Dhddk8mX7wthLK049RCRywdfAK1r1fUR-1i4qh5i/s640/aurea5++-DO+14+de+maio+1988.jpg" width="446" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Diário Oficial de 14 de maio de 1888, com a publicação da Lei Áurea </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Palavras finais do discurso em defesa da Lei feito na Câmara Geral por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rodrigo Augusto da Silva</b>, Ministro dos Negócios da Agricultura, Comércio e Obras Públicas e a quem é atribuída a autoria da Lei:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">"Quaisquer que sejam os horrores das minhas contradições, quaisquer que sejam as injustiças e dureza dos conceitos de que tenho sido alvo, dou tudo por bem compensado com o que fiz por esta causa e hoje a causa do regojizo geral da nossa pátria. Aceitei a posição de ministro em condições as mais excepcionais; dela me advieram todos os dissabores, preocupações e sacrifícios que a política impõe bastar-me a esta convicção, que me coloca acima de quaisquer preconceitos ou emulações do interesse individual, para deixar-me a doce compensação de que, hoje, como sempre, serei bem julgado pelo meu país, como um operário obscuro que não cessou de trabalhar pela libertação de uma nação inteira, e portanto, por uma grande conquista em favor da liberdade na nossa pátria."</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-size: large;">CURIOSIDADE</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“áurea”</span></i> advem do latim aurum, que significa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“feito de ouro”</span></i>, sendo utilizada para identificar aquilo que é nobre e tem muito valor.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbC-HG6REnpo2etXAnebg5e1xVmrDYmAgSVUPp00OCSRotOvBBrm3H-bUdGXvBn9SsXiKRgSpFMYMd1i_gHdXU1WcDCKFJqk1bxnV9z7P5AndlN1FnqyLCfWLQZUOTftQlgjwOudPjj9TV/s1600/aurea10+-+pena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="228" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbC-HG6REnpo2etXAnebg5e1xVmrDYmAgSVUPp00OCSRotOvBBrm3H-bUdGXvBn9SsXiKRgSpFMYMd1i_gHdXU1WcDCKFJqk1bxnV9z7P5AndlN1FnqyLCfWLQZUOTftQlgjwOudPjj9TV/s640/aurea10+-+pena.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A Lei Áurea foi assinada pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> em três vias, sendo utilizada uma pena dourada para cada assinatura.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red;">No Mundo, somente no final do século XIX é que a escravidão foi mundialmente proibida, mas continuou sendo praticada.</span></i><br />
<br />
<div align="left">
<span style="color: black;">- A Princesa Regente <b>D. Isabel</b>, envia um telegrama ao seu pai o Imperador <b>D.Pedro II</b>, que se encontra na Europa, adoentado, comunicando o ocorrido no Brasil.</span></div>
<div align="left">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWJWdjciIYKtQt0q0WAHrFf5eZcbbyV3-9AZkMPCxdfPuC3X8gzyxS1LzQ4rjUe8wS_6Z7m6V5s4xlE7zHfFrZuroG0NphnQyx8rjbVVY_HfDVBxtJM3nV1K5ckmogy0t_uW9Eppk8RrK6/s1600/Isabel+Bilhete+da+Princesa+ao+pai+comunicando+a+assinatura+da+Lei+%C3%81urea+datada+de+13+de+maio+de+1888+-+original+se+encontra+no+Arquivo+do+Vaticano.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" lda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWJWdjciIYKtQt0q0WAHrFf5eZcbbyV3-9AZkMPCxdfPuC3X8gzyxS1LzQ4rjUe8wS_6Z7m6V5s4xlE7zHfFrZuroG0NphnQyx8rjbVVY_HfDVBxtJM3nV1K5ckmogy0t_uW9Eppk8RrK6/s640/Isabel+Bilhete+da+Princesa+ao+pai+comunicando+a+assinatura+da+Lei+%C3%81urea+datada+de+13+de+maio+de+1888+-+original+se+encontra+no+Arquivo+do+Vaticano.jpg" width="478" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Liberdade, Liberdade</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Concepções Raciais</span></b><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"> - </span><span style="font-family: "elephant"; font-size: 20pt;">Dom Pedro II</span><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1;">
<span style="font-size: 10pt;">Palácio Grão-Pará, Petrópolis / Reprodução</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnJoHIEOzVilLHb2uxBFbG-BCzl-xWqBnBzXRsL-lmP1Z1qTC4_kfTgKQPByXmZl9oPWvXbuNM1sQ2yrLfigLs4eVG0VYn760UulDaUp7RK47b3ytMI-3kEZVMTrDpV0YrUHPl94jwNTv/s1600/Pedro%2520II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnJoHIEOzVilLHb2uxBFbG-BCzl-xWqBnBzXRsL-lmP1Z1qTC4_kfTgKQPByXmZl9oPWvXbuNM1sQ2yrLfigLs4eVG0VYn760UulDaUp7RK47b3ytMI-3kEZVMTrDpV0YrUHPl94jwNTv/s640/Pedro%2520II.jpg" width="420" yda="true" /></a></div>
<div align="center">
D. Pedro II</div>
<div align="center">
Governante do Brasil</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A visão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> quanto à escravidão e a própria condição do negro no mundo moderno fora afetada por sua criação. E assim percebera, não só como apreciador da ciência, mas também como cristão e governante, o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860 e desestabilizaria irremediavelmente a economia brasileira, levando o país ao colapso.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dessa forma, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, a iniciar por uma iniciativa pessoal sua, que ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Imperador nunca escondeu do público a repulsa que possuía pelos traficantes de escravos e da própria escravidão. Inclusive, nem os interesses dos políticos, lavradores e proprietários de escravos pesaram de forma alguma em suas deliberações ou opiniões. Foi iniciativa sua aproveitar a crise com a Grã-Bretanha durante a década de 1840 e pressionar os políticos a extinguirem de fato o tráfico de escravos, chegando a ponto de ameaçar abdicar a ter que manter o comércio. Seu esforço de revelou frutífero e em 04 de Setembro de 1850 foi promulgada uma lei que tornou o tráfico ilegal.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No início da década de 1860, o monarca manifestou o seu interesse em levar a cabo o seu projeto de abolição gradual da escravidão, pois obtivera sucesso em eliminar a principal fonte de novos escravos: a importação. Agora desejava extinguir outra fonte: o nascimento de novos escravos. E deixou claro em carta:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A emancipação dos escravos, conseqüência necessária da abolição do tráfico [negreiro], não é senão uma questão de forma e de oportunidade. Quando as circunstâncias penosas [referia-se à Guerra do Paraguai] em que se encontra o país o permitirem, o Governo Brasileiro considerará objeto de primeira importância a realização daquilo que o espírito do Cristianismo há muito reclama do mundo civilizado.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De fato, a sua vontade de libertar os nascituros não fora proveniente do conflito contra o Paraguai, e sim grandemente retardada pelo mesmo. Revelou sua idéia publicamente na Fala do Trono de 1866, sendo duramente atacado não só pelos políticos, mas também pela sociedade em geral, que alegavam que tal ato seria um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Suicídio Nacional"</b> como recordaria mais tarde <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mesmo assim, mais uma vez logrou sucesso e, terminado o conflito, uma nova lei foi promulgada em 18 de setembro de 1871, concedendo liberdade a todos os filhos nascidos de escravas a partir daquela data.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Seu próximo projeto foi à libertação dos escravos sexagenários: tal idéia não fora concebida tendo em vista uma emancipação ampla, mas sim, concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico. Não havendo mais escravos a nascer, e os idosos sendo libertados, seria questão de tempo até que a escravidão deixasse de existir em território nacional, ao mesmo tempo em que não abalaria a economia e permitiria aos agricultores buscarem formas alternativas de mão-de-obra. Fora o Imperador quem escolheu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Dantas</b> e em seguida, após a queda deste, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Saraiva</b>, que conseguiu promulgar em 28 de setembro de <metricconverter productid="1885 a" w:st="on">1885 a</metricconverter> Lei dos Sexagenários.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> não teve participação na promulgação da Lei Áurea ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Isabel</b>, por estar em viagem a Europa. <br />
Mas ao ouvir a notícia da extinção completa da escravidão em solo brasileiro, um sonho alentado desde sua juventude, proferiu emocionado em seu leito de enfermo:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">"Grande Povo! Grande Povo!"</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mesmo assim, tornou-se a figura mais popular do país com a abolição. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O historiador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Heitor Lyra</b> em sua biografia acerca do imperador, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“História de Dom Pedro II”</span></i> V.3, asseverou:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O inspirador da campanha [abolicionista], o estrategista dela, a alma do movimento, aquele que buscara o general [Presidente do Conselho de Ministros] e o colocara na frente das hostes [Assembléia Geral], que lhe armara o braço e o prestigiara na avançada, com uma decisão sempre firme, constante, fiél - fora o Imperador.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O papel de protagonista de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b> na campanha abolicionista seria com o passar do tempo, praticamente esquecido em prol de sua filha mais velha, sendo o monarca relegado ao papel de coadjuvante, se não de um mero espectador dos acontecimentos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. O mesmo se estendia aos judeus, como na vez em que respondeu ao seu amigo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gobineau</b> a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião.”</span></i></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Você sabia?</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- 25 de março é o Dia Internacional em memória das vítimas da escravidão e do tráfico transatlântico de escravos.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Dona Isabel</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Vamos desmistificar a qualidade de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Império Escravista”</span></i> que os livros didáticos, hoje republicanos, insistem em apresentar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Visto que já se foi mostrado a ação abolicionista de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, focamos a mulher que assinou a Lei que extinguiu a escravidão do Brasil: <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: teal; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Sua Alteza Imperial e Real Dona Isabel, </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj02YnHPvf2PBgv6UHlgCjhs4EAn1pXqLhuiIqxD4X1YLYj-V1Iyi8d3TVhPKiT8Qlo0zA9nIILRIA_rls90WSf8tgBZQNSKTdQ5AJuaDKryOg4NHovICPg2XdkGaZikzkJKhTqrjZdrWTQ/s1600/A+Redentora.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj02YnHPvf2PBgv6UHlgCjhs4EAn1pXqLhuiIqxD4X1YLYj-V1Iyi8d3TVhPKiT8Qlo0zA9nIILRIA_rls90WSf8tgBZQNSKTdQ5AJuaDKryOg4NHovICPg2XdkGaZikzkJKhTqrjZdrWTQ/s640/A+Redentora.jpg" width="467" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 13 de maio de 1888 é assinada a <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Lei Áurea</span>, que aboliu a escravidão no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É visto que o papel da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> na <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Causa Abolicionista”</span></i> foi apenas o de assinar a Lei Áurea, em 13 de maio de 1888. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Isabel</b> foi uma abolicionista ativa, das mais ferrenhas combatentes em favor da causa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Discursava para deputados e senadores sobre a importância de se acabar com a escravidão no Brasil, e por muitos, não era bem recebida. Pode-se até dizer, sem medo de errar, que se não fosse sua ação pacificadora, talvez a Lei de libertação total não se teria feito sem sangue. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Isabel</b> quem incentivou os defensores da Lei do Ventre Livre quando estes achavam a causa enfraquecida; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Isabel</b> quem preparou o ambiente para a Lei dos Sexagenários; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E também foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Isabel</b> quem apressou a vitória total dos cativos, atitude que sabia que comprometeria, muito possivelmente, o seu futuro trono imperial (o que aconteceu).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdMBmGAuxzn7mr2I0dKl0FFJhdFzkdl-mFciChoI5ArzcUL_AkAs7P_WhKTsrfrIYz_xPK31UE5IhoghyphenhyphenEAC_lX0Cv7TyXuGbHlxW8RXn4pStgJLJpMZJOpQhEYFMw47SaGBsZuMU1BsNJ/s1600/Missa_17_maio_1888.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdMBmGAuxzn7mr2I0dKl0FFJhdFzkdl-mFciChoI5ArzcUL_AkAs7P_WhKTsrfrIYz_xPK31UE5IhoghyphenhyphenEAC_lX0Cv7TyXuGbHlxW8RXn4pStgJLJpMZJOpQhEYFMw47SaGBsZuMU1BsNJ/s640/Missa_17_maio_1888.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Missa em Ação de Graças pela abolição realizada 03 dias depois de promulgada</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
a Lei Áurea<br />
Vê-se a Princesa Isabel e o Conde D'eu ao fundo no centro - RJ 17.05.1888</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Foto: Antônio Luiz Ferreira</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Passagem retirada do livro <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Revivendo o Brasil Império”</span></i>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A Princesa Isabel insistia com o Barão de Cotegipe para que o Ministério assumisse uma posição mais decidida na questão da abolição, sem o que sua força moral cada vez mais se perdia. Cotegipe aconselhou-a a manter-se neutra como a Rainha Vitória, numa disputa que dividia profundamente os partidos.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Princesa retorquiu:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mas eu tenho o direito de manifestar-me, e a Rainha Vitória é justamente acusada por sua neutralidade, prejudicial aos interesses da Inglaterra.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A imagem da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> (colocando-a como uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“princesinha branca”</span></i> dos trópicos num contexto claramente pejorativo) e enaltecendo a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zumbi dos Palmares</b>, visto por muitos como a real representação da resistência contra a escravidão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma invenção republicana, para enfraquecer o período imperial, se estudar mais a fundo o tema, saberá que o próprio <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zumbi</b> (que morreu dia 20 de novembro, data a ser comemorada como o Dia da Consciência Negra) tinha escravos; contradições naturais dentro do contexto histórico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b><span style="color: black;">Nota:</span></b><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Zumbi, o símbolo da resistência à escravidão, possuía escravos, fato natural na África onde tribos rivais sobrepujavam os vencidos a escravidão.”</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLXw1cr79JuJmc5-0k6G3osx7yWzV6kqf4v9tHovCRXYXNlO2iaiPzKlnx7T1BXNFBSIma6LE72cexRMQarqsYMXuY6IGF9YaV68oxSVnMDafYr9lPxQeZnYz0LtWW_hbu2gC4tx1cXaC8/s1600/ODEGRA~1.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLXw1cr79JuJmc5-0k6G3osx7yWzV6kqf4v9tHovCRXYXNlO2iaiPzKlnx7T1BXNFBSIma6LE72cexRMQarqsYMXuY6IGF9YaV68oxSVnMDafYr9lPxQeZnYz0LtWW_hbu2gC4tx1cXaC8/s400/ODEGRA~1.JPG" width="528" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Missa campal de Ação de Graças no Rio de Janeiro reúne a princesa Isabel</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
e cerca de vinte mil pessoas celebra a abolição</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
16.05.1888</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entusiasmada pela veneração com que a saudavam os abolicionistas jubilosos, após a assinatura da Lei Áurea, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> se encontrou com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão de Cotegipe</b>, que fora o Chefe do Gabinete (1886 – 1888) e que, nessas funções, lhe observara os riscos que corria a sorte do Império com a providência radical que os abolicionistas pleiteavam.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Disse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Isabel</b> ao Barão:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Então, Sr. Cotegipe! A abolição se fez com flores e festas. Ganhei ou não a partida?”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Barão, cujas previsões políticas o haviam apeado do poder, mas que continuara a opor-se de corpo e alma à extinção do cativeiro, pelo colapso econômico que disso sobreviria, fitou-a e respondeu:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“É verdade. - Vossa Alteza ganhou a partida, mas perdeu o trono.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1889, no ano seguinte foi Proclamada a República.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>, herdeira natural do trono, ferida pelo destronamento, ao passar pela sala do Paço onde assinara a Lei Áurea, bateu com energia na mesa em que a subscrevera, e disse:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“- Se tudo o que está acontecendo provém do decreto que assinei, não me arrependo um só momento. Ainda hoje o assinaria</span></i><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal; font-size: 9pt;">!”</span></i><span style="font-size: 9pt;"> (XAVIER, Leopoldo Bibiano, 1991. pág. 166)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5PslilAmYIXgb53_nvGexsqIg6i9gSO316XVUCr7zd9H9xQLgxatVOfs9hWQQdVqSzsTOR2JeWORs075c5si8w0L9tviPh3dZjxcno2gbrFG6z5uY5zuLVtMnPMx5haHBLmqrtL5qpcd7/s1600/lei-aurea.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5PslilAmYIXgb53_nvGexsqIg6i9gSO316XVUCr7zd9H9xQLgxatVOfs9hWQQdVqSzsTOR2JeWORs075c5si8w0L9tviPh3dZjxcno2gbrFG6z5uY5zuLVtMnPMx5haHBLmqrtL5qpcd7/s640/lei-aurea.jpg" width="494" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Lei Áurea - 1888</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quadras populares cantadas pelas crianças brasileiras, confirmando o sentimento popular carinhoso que nosso povo tinha por sua Princesa:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Princesa Dona Isabel,</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mamãe disse que a Senhora</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Perdeu seu trono na terra,</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Mas tem um mais lindo agora.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">No céu está esse trono</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que agora a Senhora tem,</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Que além de ser mais bonito</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Ninguém lho tira, ninguém.</i></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">História dos Quilombos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No período de escravidão no Brasil (séculos XVII e XVIII), os negros que conseguiam fugir se refugiavam com outros em igual situação em locais bem escondidos e fortificados no meio das matas. Estes locais eram conhecidos como quilombos. Nestas comunidades, eles viviam de acordo com sua cultura africana, plantando e produzindo <personname productid="em comunidade. Na" w:st="on">em comunidade. Na</personname> época colonial, o Brasil chegou a ter centenas destas comunidades espalhadas, principalmente, pelos atuais estados da Bahia, Pernambuco, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Alagoas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na ocasião <personname productid="em que Pernambuco" w:st="on">em que Pernambuco</personname> foi invadida pelos holandeses (1630), muitos dos senhores de engenho acabaram por abandonar suas terras. Este fato beneficiou a fuga de um grande número de escravos. Estes, após fugirem, buscaram abrigo no Quilombo dos Palmares, localizado em Alagoas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse fato propiciou o crescimento do Quilombo dos Palmares. No ano de 1670, este já abrigava em torno de 50 mil escravos. Estes, também conhecidos como quilombolas, costumavam pegar alimentos às escondidas das plantações e dos engenhos existentes em regiões próximas; situação que incomodava os habitantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esta situação fez com que os quilombolas fossem combatidos tanto pelos holandeses (primeiros a combatê-los) quanto pelo governo de Pernambuco, sendo que este último contou com os serviços do bandeirante Domingos Jorge Velho. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A luta contra os negros de Palmares durou por volta de cinco anos; contudo, apesar de todo o empenho e determinação dos negros chefiados por Zumbi, eles, por fim, foram derrotados.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0TASzkdnMUeQvoGFEl6GIw0QnLekut_SeSPtTw4G3Sf5Mc91NW20QCF_73-ciujHjpjEEBXXIZ0pamzwBX4JUXil_kPBHIUhHWx76pzbD3udQ_p15jmypT5wRWJWK6DqwUT5mKo8BN5f/s1600/456_p2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="512" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe0TASzkdnMUeQvoGFEl6GIw0QnLekut_SeSPtTw4G3Sf5Mc91NW20QCF_73-ciujHjpjEEBXXIZ0pamzwBX4JUXil_kPBHIUhHWx76pzbD3udQ_p15jmypT5wRWJWK6DqwUT5mKo8BN5f/s400/456_p2.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os quilombos representaram uma das formas de resistência e combate à escravidão. Rejeitando a cruel forma de vida, os negros buscavam a liberdade e uma vida com dignidade, resgatando a cultura e a forma de viver que deixaram na África e contribuindo para a formação da cultura afro-brasileira.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Comunidades quilombolas na atualidade</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muitos quilombos, por estarem em locais afastados, permaneceram ativos mesmo após a abolição da escravatura. Eles deram origens às atuais comunidades quilombolas. Existem atualmente cerca de 1.100 comunidades quilombolas certificadas pela Fundação Palmares. Grande parte destas comunidades está situada em estados das regiões Norte e Nordeste.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">O que é Senzala</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A senzala era uma espécie de habitação ou alojamento dos escravos brasileiros. Elas existiram durante toda a fase de escravidão (entre o século XVI e XIX) e eram construídas dentro da unidade de produção (engenho, mina de ouro e fazenda de café).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA0-aDs4_TCFBW1GgzBMi9JhiB6S6_iFQppwoauJu-rUCwxrXpviVQPN_SMgbB7Kc7jvG26dX12RFx2syczyA-TJDHuLi3-UpfNOd-jZzjrX9kkyIaNkJAjWWTpgIYNNuYqlt59PP_k0w/s1600/senzala1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA0-aDs4_TCFBW1GgzBMi9JhiB6S6_iFQppwoauJu-rUCwxrXpviVQPN_SMgbB7Kc7jvG26dX12RFx2syczyA-TJDHuLi3-UpfNOd-jZzjrX9kkyIaNkJAjWWTpgIYNNuYqlt59PP_k0w/s640/senzala1.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A casa dos pretos escravos, ou casa semelhante, muito simples e resistente, telhada ou palhoça”</span></i> <span style="font-size: 10pt;">(Morais, português, século XVIII)</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFO1FhyphenhyphenZxx88DGhaAQqid_j_4t6os_6fx71qd1x-bfhQ-c_I5MKon77HFIcpJhY27mzUtmVoQ6cORegtPZhmXoSwiJrJwQMmsSXbpz9K29ngDPCsbdBWE1ISRD2mbt5GV-ujVV-oOo499z/s1600/4144130_imperio301.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFO1FhyphenhyphenZxx88DGhaAQqid_j_4t6os_6fx71qd1x-bfhQ-c_I5MKon77HFIcpJhY27mzUtmVoQ6cORegtPZhmXoSwiJrJwQMmsSXbpz9K29ngDPCsbdBWE1ISRD2mbt5GV-ujVV-oOo499z/s640/4144130_imperio301.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Fazenda Cafeeira</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A palavra <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Senzala”</span></i> tem origem na África, que significa o mesmo que morada, habitação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Eram uma espécie de alojamento dos escravos brasileiros (durante toda a fase da escravidão do século XVI ao XIX). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Eram grandes, mas apertadas para a quantidade de pessoas que lá viviam. Possuiam grandes janelas e sempre na frente havia um tipo de tronco, usado para a punição dos escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A noite, ficavam presos, as vezes acorrentados para evitar fugas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os escravos viviam muito mal; a cozinha era do lado do banheiro, a comida era insuficiente, dormiam no chão ou na palha. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os homens viviam separados das mulheres e das crianças. </div>
As senzalas eram galpões de porte médio ou grande em que os escravos passavam a noite. Muitas vezes, os escravos eram acorrentados dentro das senzalas para evitar as fugas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3TKFiFkVR3Malsmm07ZtrKIwBdeSy8CIT5Sx6Ye8XyGhdeMDKJJHqNrk8DckKnBdZJK7oLrqOAvgBGD1gkA2ydnq8X_LRYBAJ3_RJpedrB90KRFIi9qLPeALra9NJBXxKsp_q5JJCrs_Z/s1600/t172_img1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3TKFiFkVR3Malsmm07ZtrKIwBdeSy8CIT5Sx6Ye8XyGhdeMDKJJHqNrk8DckKnBdZJK7oLrqOAvgBGD1gkA2ydnq8X_LRYBAJ3_RJpedrB90KRFIi9qLPeALra9NJBXxKsp_q5JJCrs_Z/s640/t172_img1.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Costumam ser rústicas, abafadas (possuíam poucas janelas) e desconfortáveis. Eram construções muito simples feitas geralmente de madeira e barro e não possuíam divisórias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os escravos dormiam no chão duro de terra batida ou sobre palha. Costuma haver na frente das senzalas um pelourinho (tronco usado para amarrar o escravo para a aplicação de castigos físicos).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Algumas fazendas do interior do Brasil preservaram estas senzalas que hoje são visitadas como pontos turísticos. Mostram um aspecto importante da história de nosso país: <br />
- A falta de Humanidade com que os Africanos e seus descendentes, foram tratados durante séculos no Brasil.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<i><b><span style="color: red;">Referências 1ª Parte:</span></b></i><br />
<br />
<span style="font-size: x-small;"><i>Pesquisa e Textos adaptados por Jaime Muller</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: x-small;"><i>de Rainer Sousa,</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i>Rodrigo Sensei e outros autores blogueiros</i></span><br />
<span style="font-size: x-small;"><i>Dicionário Michaeles - Definições</i></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: x-small;"><i>Afonso Celso,Porque Me Ufano do Meu País, Origem 1908, Editores Laemert & C. Livreiros</i></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: x-small;"><i>José Honório Rodrigues, Atas do Conselho de Estado - Vol. X - Senado Federal, Brasília, 1973</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: x-small;"><i><a href="http://bibliotecadacapoeira.blogspot.com/2011/05/13-de-maio-abolicao-da-escravatura-no.html#ixzz1m5d0aAZJ">http://bibliotecadacapoeira.blogspot.com/2011/05/13-de-maio-abolicao-da-escravatura-no.html#ixzz1m5d0aAZJ</a></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTrTJP1L0F6Bduh8wPfxT9T5YWX15YkVvJsVuOC68ERRMabnLzYxol4IX2vAaPfWoCEUioS-5PRylcRd8Fk2mLoe1BcUCudm4thjHbz6K7IHKzv_0ARVdJiZeA0RjGV5jkNHo-hSvrwDIM/s1600/untitled..bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTrTJP1L0F6Bduh8wPfxT9T5YWX15YkVvJsVuOC68ERRMabnLzYxol4IX2vAaPfWoCEUioS-5PRylcRd8Fk2mLoe1BcUCudm4thjHbz6K7IHKzv_0ARVdJiZeA0RjGV5jkNHo-hSvrwDIM/s400/untitled..bmp" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b><span style="color: #990000; font-size: large;"><i>Não Feche a boca para o Mundo - Fale!</i></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<b><i><span style="color: #990000; font-size: large;">e Escute!</span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #351c75; font-size: large;"><b>Visite, Leia e Discuta os textos abaixo</b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Escravidão </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdgnXgCA_OHLeAuhtt8Brwv7ugN51BrDYkiHQ0JWSazA4AkSeMMlSxUY234FaNfEEMe7ULwIl5gHzi8W7Xf71YGwHu7JiWzfNpafhKAQwk-bPjg-AY81aH_gnbrVjztNDLWsKCI_toNP4t/s1600/250px-Slaves_in_chains_(grayscale).png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdgnXgCA_OHLeAuhtt8Brwv7ugN51BrDYkiHQ0JWSazA4AkSeMMlSxUY234FaNfEEMe7ULwIl5gHzi8W7Xf71YGwHu7JiWzfNpafhKAQwk-bPjg-AY81aH_gnbrVjztNDLWsKCI_toNP4t/s1600/250px-Slaves_in_chains_(grayscale).png" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span> <span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">Três escravos abissínios, na África encadeados</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGE8QwDQZFLY1GdwaOD938CycGOz8tjkjCMMwDXQtCZeCSSxv3rlBrUxxrcpJOrww_s8ljinJyRnv8zO7xzLkybjjefI1sFK_n6xG3uTzL6O8kmxFDVYq6qR_-K5rBGVEiLs8yWniJrzDo/s1600/479px-Wobbelin_Concentration_Camp.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhGE8QwDQZFLY1GdwaOD938CycGOz8tjkjCMMwDXQtCZeCSSxv3rlBrUxxrcpJOrww_s8ljinJyRnv8zO7xzLkybjjefI1sFK_n6xG3uTzL6O8kmxFDVYq6qR_-K5rBGVEiLs8yWniJrzDo/s320/479px-Wobbelin_Concentration_Camp.jpg" width="255" yda="true" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">Escravos do Nazismo, num campo de concentração em Wobbelin na Europa</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Sempre Escravo</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Há diversas ocorrências de escravatura sob diferentes formas ao longo da história, praticada por civilizações distintas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No geral, a forma mais primária de escravatura se deu na medida em que povos com interesses divergentes guerrearam, resultando em prisioneiros de guerra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Apesar de na Idade Antiga ter havido comércio de escravos, não era necessariamente esse o fim reservado a esse tipo de espólio de guerra. Ademais, algumas culturas com um forte senso patriarcal reservavam à <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mulher”</span></i> uma hierarquia social semelhante ao do escravo, negando-lhe direitos básicos que constituiriam a noção de cidadão.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Escravidão na Antiguidade </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão na Roma Antiga</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- A escravidão era uma situação aceita e logo tornou-se essencial para a economia e para a sociedade de todas as civilizações antigas, embora fosse um tipo de organização muito pouco produtivo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A Mesopotâmia, a Índia, a China e os antigos egípcios e hebreus utilizaram escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Na civilização grega o trabalho escravo acontecia na mais variada sorte de funções, os escravos podiam ser domésticos, podiam trabalhar no campo, nas minas, na força policial de arqueiros da cidade, podiam ser ourives, remadores de barco, artesãos etc. Para os gregos, tanto as mulheres como os escravos não possuíam direito de voto. Muitos dos soldados do antigo Império Romano eram ex-escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No Império Romano o aumento de riqueza realizava-se mediante a conquista de novos territórios, capazes de fornecer escravos em maior número e mais impostos ao fisco. Contudo arruinavam os pequenos proprietários livres que, mobilizados pelo serviço militar obrigatório, eram obrigados a abandonar as suas terras, das quais acabavam por ser expulsos por dívidas, indo elas engrossar as grandes propriedades cultivadas por mão-de-obra escrava.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As novas conquistas e os novos escravos que elas propiciavam começaram a ser insuficientes para manter de pé o pesado corpo da administração romana. Os conflitos no seio das classes de homens livres começam a abalar as estruturas da sociedade romana, com as lutas entre os patrícios e a plebe, entre latifundiários e comerciantes, entre coletores de impostos e agricultores arruinados, aliados aos proletarios das cidades. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Ao mesmo tempo começa a manifestar-se o movimento de revolta dos escravos contra os seus senhores e contra o sistema escravagista, movimento que atingiu o ponto mais alto com a revolta de Espártaco (73-<metricconverter productid="71 a" w:st="on">71 a</metricconverter>.C.). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Desde o século II, a necessidade de ter receitas leva Roma a organizar grandes explorações de terra e a encorajar a concentração das propriedades agrícolas, desenvolvendo o tipo de exploração escravagista.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Generaliza-se o pagamento em espécie aos funcionários com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diocleciano</b>, utilizando o Estado diretamente os produtos da terra, sem os deixar passar pelo mercado, cuja importância diminui, justificando a tendência dos grandes proprietários para se constituírem em economias fechadas, de dimensões cada vez maiores, colocando-se os pequenos proprietários sob a asa dos grandes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em troca da fidelidade e da entrega dos seus bens, os camponeses mais pobres passavam a fazer parte da família dos grandes donos que se obrigavam a protegê-los e a sustentá-los, deste modo, de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Camponeses Livres”</span></i> transformavam-se em <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Servos”</span></i>, começando a delinear-se assim os domínios senhoriais característicos da Idade Média.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão no Direito Romano</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperador Justiniano I</b> publicou o editou Institutas, em 23 de novembro do ano de 533, no qual define a servidão e os servos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">TÍTULO III; DO DIREITO DAS PESSOAS:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A divisão principal no direito das pessoas é que todos os homens ou são livres ou são escravos.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A liberdade (da qual vem a palavra livre) é o poder natural de fazer, cada um, o que quer, se a violência ou a lei não o proíbe.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A servidão é uma instituição do direito das gentes, pela qual é alguém submetido contra a natureza ao domínio de outrem.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Os servos são assim chamados porque os generais costumam vender os cativos e destarte conservá-los sem os matar. Eles têm também o nome de “mancipia” porque são tomados à mão dentre os inimigos.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Os servos, ou nascem tais, ou se fazem. Nascem das nossas escravas, ou fazem-se escravos pelo direito das gentes, mediante a captura, ou pelo direito civil, quando um homem livre, maior de vinte anos, consentiu em ser vendido para participar do preço.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Não há diferença na condição dos servos, e há muitas diferenças entre os livres; pois estes ou são ingênuos ou são libertos.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão na América Pré-Colombiana</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nas civilizações pré-colombianas (asteca, inca e maia) os escravos não eram obrigados a permanecer como tais durante toda a vida. Podiam mudar de classe social e normalmente tornavam-se escravos até quitarem dívidas que não podiam pagar. Eram empregados na agricultura e no exército. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Entre os incas, os escravos recebiam uma propriedade rural, na qual plantavam para o sustento de sua família, reservando ao imperador uma parcela maior da produção em relação aos cidadãos livres.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-size: 20pt;">Escravidão Moderna e Contemporânea</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No Brasil, a escravidão começou com os índios. Os índios escravizavam prisioneiros de guerra muito antes da chegada dos portugueses; depois da sua chegada os índios passaram a comerciar seus prisioneiros com os europeus. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Mais tarde os portugueses recorreram aos negros africanos, que foram utilizados nas minas e nas plantações: de dia faziam tarefas costumeiras, à noite carregavam cana e lenha, transportavam formas, purificavam, trituravam e encaixotavam o açúcar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O comércio de escravos passou já tinha rotas intercontinentais na época do al-Andalus e mesmo antes durante o Império Romano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Criam-se novas rotas no momento em que os europeus começaram a colonizar os outros continentes, no século XVI e, por exemplo, no caso das Américas, nos casos em que os povos locais não se prestavam a suprir as necessidades de mão-de-obra dos colonos, foi necessário importar mão-de-obra, principalmente da África.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nessa altura, muitos reinos africanos e árabes islâmicos, decorrente das chamadas guerras santas empreendidas pelos muçulmanos, os quais, sancionados por sua religião, se apossavam dos bens dos chamados <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“infiéis”</span></i> submetidos, principalmente sua liberdade, vendendo-os ou trocando-os por mercadorias, como escravos para os europeus. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em alguns territórios brasileiros, o índio chegou a ser mais fundamental que o negro, como mão-de-obra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<personname productid="Em São Paulo" w:st="on">Em São Paulo</personname>, até ao final do século XVII, quase não se encontravam negros, dado a pobreza de sua população que não dispunha de recursos financeiros para adquirirem escravos africanos, e os documentos da época que usavam o termo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negros da terra”</span></i> referiam-se na verdade aos índios, os quais não eram objeto de compra e venda, só de aprisionamento, sendo proibido inclusive que se fixasse valor para eles nos inventários de bens de falecidos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Esta posição fora defendida pelos Jesuítas no Brasil, o que gerou conflitos com a população local interessada na escravatura, culminando em conflito, na chamada <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A botada dos padres fora”</span></i> em 1640.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Com o surgimento do ideal liberal e da ciência econômica na Europa, a escravatura passou a ser considerada pouco produtiva e moralmente incorreta. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 1850, no Brasil, pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Eusébio de Queirós</b>, passou-se a punir os traficantes de escravos, de modo a que nenhum escravo mais entrasse no país.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 1871, foi sancionada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Ventre Livre</b> que declarava livre os filhos de escravos nascidos a partir daquele ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em <metricconverter productid="1885, a" w:st="on">1885, a</metricconverter> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei dos Sexagenários</b>, que concedia liberdade aos maiores de 60 anos. E mais tarde fez surgir o abolicionismo, em meados do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 1888, quando a escravidão foi abolida no Brasil pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b>, ele era o único país ocidental que ainda mantinha a escravidão legalizada. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Na Mauritânia a escravidão foi abolida em 9 de novembro de 1981, o último país a abolir, na letra da lei, a escravatura, pelo decreto de número 81.234, porém, a escravidão segue existindo no Sudão.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A escravidão é pouco produtiva porque, como o escravo não tem propriedade sobre sua própria produção, ele não é estimulado a produzir já que isto não irá resultar em um incremento no bem-estar material de si mesmo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Segundo a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">National Geographic</b>, há mais escravos hoje do que o total de escravos que, durante quatro séculos fizeram parte do tráfico transatlântico.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Embora, as denuncias de trabalho escravo no Brasil e em outros países têm sentido metafórico, já que se trata de proibição de sair os empregados de fazendas, mas não se trata de compra e venda de pessoas como ocorria no tempo da escravidão negra.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-size: 20pt;">No Mundo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão no Mundo</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A escravidão foi praticada por muitos povos, em diferentes regiões, desde as épocas mais antigas. Eram feitos escravos em geral, os prisioneiros de guerra e pessoas com dívidas, mas posteriormente destacou-se a escravidão de negros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Na idade Moderna, sobretudo a partir da descoberta da América, houve um florescimento da escravidão. Desenvolvendo-se então um cruel e lucrativo comércio de homens, mulheres e crianças entre a África e as Américas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A escravidão passou a ser justificada por razões morais e religiosas e baseada na crença da suposta superioridade racial e cultural dos europeus. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Chama-se de tráfico negreiro o transporte forçado de africanos para as Américas como escravos, durante o período colonialista.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-size: 20pt;">A Bíblia</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">A Escravidão na Bíblia</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A Bíblia traz vários preceitos sobre escravos e regulamenta aspectos da escravidão, mas em nenhum momento, condena a prática da escravidão em si, tanto no Velho Testamento, como no Novo Testamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Israelitas homens deveriam ter a opção de liberdade após seis anos de trabalho com algumas condições.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Escravos estrangeiros e seus descendentes se tornavam propriedade perpétua da família que os possuia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deuteronômio</b> <span style="font-size: 14pt;">23:16</span> proíbe entregar um escravo fugitivo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deuteronômio</b> <span style="font-size: 14pt;">23:17</span> proíbe enganar um escravo fugitivo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Levítico</b> <span style="font-size: 14pt;">25:39</span> proíbe utilizar um escravo hebreu em tarefas degradantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Levítico </b><span style="font-size: 14pt;">25:42</span> proíbe vender um escravo hebreu em leilão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Levítico</b> <span style="font-size: 14pt;">25:43</span> proíbe utilizar um escravo hebreu para trabalho desnecessário. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Levítico</b> <span style="font-size: 14pt;">25:53</span> proíbe que se maltrate um escravo hebreu. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Êxodo</b> <span style="font-size: 14pt;">21:8 </span>proíbe a venda de escrava hebréia e proíbe privações a uma escrava hebréia que se desposou. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deuteronômio</b> <span style="font-size: 14pt;">21:14</span> proíbe escravizar uma prisioneira depois de tê-la tomado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Êxodo</b> <span style="font-size: 14pt;">20:17</span> ordena: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Não cobiçarás a casa do teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu escravo, nem sua escrava”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deuteronômio </b><span style="font-size: 14pt;">5:14</span> prescreve o descanso também do escravo no sábado: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“No sétimo dia da semana é o dia de descanso, dedicado a mim, o seu Deus. Não faça nenhum trabalho nesse dia, nem você, nem os seus filhos, nem as suas filhas, nem os seus escravos, nem as suas escravas, nem os seus animais, nem os estrangeiros que vivem na terra de você. Assim como você descansa, os seus escravos também devem descansar”</span></i>, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deuteronômio</b> <span style="font-size: 14pt;">5:15</span> acrescenta: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Lembre que você foi escravo no Egito e que eu, o SENHOR, seu Deus, o tirei de lá com a minha força e com o meu poder.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Torá</b> também prescreve: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ex</b>. <span style="font-size: 14pt;">21:2</span> que quando um escravo hebreu deve ser alforriado 7 anos depois da compra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ex:</b> <span style="font-size: 14pt;">21:8</span> ordena que se a escrava hebréia não agradar ao senhor que prometeu desposá-la, ele terá que permitir seu resgate. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lev.</b> <span style="font-size: 14pt;">25:46</span> e em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ex</b> <span style="font-size: 14pt;">21:26</span> diz que um escravo cananeu deve ser escravo para sempre salvo se <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“se alguém ferir o olho do seu escravo, e ele perder a vista, o escravo terá de ser libertado como pagamento pelo olho perdido”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Êx.</b> <span style="font-size: 14pt;">21:7</span> se ordena que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Se um homem vender sua filha para ser escrava, esta não lhe sairá como saem os escravos”</span></i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="color: black; font-size: 20pt;">A Igreja</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">A Escravidão e os Negros vistos pela Igreja Católica</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A Igreja Católica desde o século XV, pronunciou sua posição através de vários papas, condenando a escravidão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 13 de Janeiro de 1435, através da bula <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Sicut Dudum”</span></i>, o primeiro documento que trata explicitamente da questão, é do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papa Eugénio IV</b>, que mandou restituir à liberdade os escravos das Ilhas Canárias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 1462, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papa Pio II</b> (1458-1464) deu instruções aos bispos contra o tráfico negreiro que se iniciava, proveniente da Etiópia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papa Leão X</b> (1513-1521) despachou documentos no mesmo sentido, para os reinos de Portugal e da Espanha.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nos séculos seguintes, contra a escravidão e o tráfico se pronunciam também os papas: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gregório XIV</b> (1590-1591), por meio da bula Cum Sicuti (1591), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Urbano VIII</b> (1623-1644), na bula Commissum Nobis (1639) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bento XIV</b> (1740-1758) na bula Immensa Pastorum (1741). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No século XIX, no mesmo sentido se pronunciou o papa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gregório XVI</b> (1831-1846) ao publicar a bula In Supremo Apostolatus (1839). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em 1888, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papa Leão XIII</b>, na encíclica In Plurimis, dirigida aos bispos do Brasil, pediu-lhes apoio ao Imperador (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II</b>) e a sua filha (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>), na luta que estavam a travar pela abolição definitiva da escravidão.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">África</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão na África</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As primeiras excursões portuguesas à África sub-saariana foram pacíficas (o marco da chegada foi a construção da fortaleza de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">S. Jorge da Mina</b>, em Gana, em 1482). Portugueses muitas vezes se casavam com mulheres nativas e eram aceitos pelas lideranças locais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Já em meados da década de 1470, os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“portugueses tinham começado a comerciar na Enseada do Benim e frequentar o delta do rio Níger e os rios que lhe ficavam logo a oeste”</span></i>, negociando principalmente escravos com comerciantes muçulmanos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os investimentos na navegação da costa oeste da África foram inicialmente estimulados pela crença de que a principal fonte de lucro seria a exploração de minas de ouro, expectativa que não se realizou. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota</b>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Assim, consta que o comércio de escravos que se estabeleceu no Atlântico entre 1450 e 1900 contabilizou a venda de cerca de 11 313 000 indivíduos (um volume que tendo a considerar subestimado).</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Em torno do comércio de escravos estabeleceu-se o comércio de outros produtos, tais como marfim, tecidos, tabaco, armas de fogo e peles. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os comerciantes usavam como moeda pequenos objetos de cobre, manilhas e contas de vidro trazidos de Veneza. Mas a principal fonte de riqueza obtida pelos europeus na África foi mesmo a mão-de-obra barata demandada nas colônias americanas e que pareceu-lhes uma boa justificativa para os investimentos em explorações marítimas que, especialmente os portugueses, vinham fazendo desde o século XIV. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Dessa forma, embora no século XV os escravos fossem vendidos em Portugal e na Europa de maneira geral, foi com a exploração das colônias americanas que o tráfico atingiu grandes proporções.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Entre o século XVI e o século XVIII estima-se que cerca de 1,25 milhões de Europeus cristãos foram capturados por piratas e forçados a trabalhar no Norte de África. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Esta época foi particularmente marcada pelo reinado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Moulay Ismail</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Brasil</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão no Brasil</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Baptiste Debret</b> (1768-1848) foi um dos principais pintores das condições dos escravos no Brasil Imperial. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A primeira forma de escravidão no Brasil foi dos gentios da terra ou negros da terra, os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“índios”</span></i> especialmente na Capitania de São Paulo onde seus moradores pobres não tinham condições de adquirir escravos africanos, nos primeiros dois séculos de colonização. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A Escravização de índios foi proibida pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês de Pombal</b>. Eram considerados pouco aptos ao trabalho.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No Brasil, a escravidão africana teve início com a produção canavieira na primeira metade do século XVI como tentativa de solução à <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“falta de braços para a lavoura”</span></i>, como se dizia então. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os portos principais de desembarque escravos eram: - no Rio de Janeiro, na Bahia negros da Guiné, no Recife e <personname productid="em S ̄o Lu■s" w:st="on">em São Luís</personname> do Maranhão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os portugueses, brasileiros e mais tarde os holandeses traziam os Negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de rapadura do Nordeste. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os comerciantes de escravos vendiam os africanos como se fossem mercadorias, as quais adquiriam de tribos africanas que haviam feito prisioneiros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os mais saudáveis chegavam a valer o dobro daqueles mais fracos ou velhos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Eram mais valorizados, para os trabalhos na agricultura, os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negros Bantos ou Benguela ou Banguela ou do Congo”</span></i>, provenientes do sul da África, especialmente de Angola e Moçambique, e tinham menos valor os vindo do centro oeste da África, os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“negros Mina ou da Guiné”</span></i>, que receberam este nome por serem embarcados no porto de São Jorge de Mina, na atual cidade de Elmina, e eram mais aptos para a mineração, trabalho o qual já se dedicavam na África Ocidental. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Por ser a Bahia mais próxima da Costa da Guiné (África Ocidental) do que de Angola, a maioria dos negros baianos são <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Minas”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Como eram vistos como mercadorias, ou mesmo como animais, eram avaliados fisicamente, sendo melhor avaliados, e tinham preço mais elevado, os escravos que tinham dentes bons, canelas finas, quadril estreito e calcanhares altos, em uma avaliação eminentemente racista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O preço dos escravos sempre foi elevado quando comparado com os preços das terras, esta abundante no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Assim, durante todo o período colonial brasileiro, nos inventários de pessoas falecidas, o lote (plantel) de escravos, mesmo quando em pequeno número, sempre era avaliado por um valor, em mil-réis, muito maior que o valor atribuído às terras do fazendeiro. Assim a morte de um escravo ou sua fuga representava para o fazendeiro uma perda econômica e financeira imensa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O transporte era feito da África para o Brasil nos porões dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“navios negreiros”</span></i>. Amontoados, em condições desumanas, no começo muitos morriam antes de chegar ao Brasil, sendo que os corpos eram lançados ao mar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Por isso o cuidado com o transporte de escravos aumentou para que não houvesse prejuízo. As condições da tripulação dos navios não era muito melhor que a dos escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A escravidão no Brasil levou a formação de muitos quilombos que traziam insegurança e freqüentes prejuízos a viajantes e produtores rurais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<personname productid="Em Minas Gerais" w:st="on">Em Minas Gerais</personname>, por exemplo, em torno da Caminho de Goiás, a Picada de Goiás, único acesso ao atual centro oeste do Brasil, o Quilombo do Ambrósio, o maior de Minas Gerais foi assim descrito por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Gonzaga da Fonseca</b>, em sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“História de Oliveira”</span></i>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Goiás era uma Canaã. Voltavam ricos os que tinham ido pobres. Iam e viam mares de aventureiros. Passavam boiadas e tropas. Seguiam comboios de escravos. Cargueiros intérminos, carregados de mercadorias, bugigangas, miçangas, tapeçarias e sal. Diante disso, negros foragidos de senzalas e de comboios em marcha, unidos a prófugos da justiça e mesmo a remanescentes dos extintos cataguás, foram se homiziando em certos pontos da estrada ("Caminho de Goiás" ou "Picada de Goiás"). Essas quadrilhas perigosas, sucursais dos quilombolas do rio das mortes, assaltavam transeuntes e os deixavam mortos no fundo dos boqueirões e perambeiras, depois de pilhar o que conduziam. Roubavam tudo. Boiadas. Tropas. Dinheiro. Cargueiros de mercadorias vindos da Corte (Rio de Janeiro). E até os próprios comboios de escravos, mantando os comboeiros e libertando os negros trelados. E com isto, era mais uma súcia de bandidos a engrossar a quadrilha. Em terras oliveirenses açoitava-se grande parte dessa nação de “caiambolas organizados” nas matas do Rio Grande e Rio das Mortes, de que já falamos. E do combate a essa praga é que vai surgir a colonização do território (de Oliveira (Minas Gerais) e região). Entre os mais perigosos bandos do Campo Grande, figuravam o quilombo do negro Ambrósio e o negro Canalho.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">O dia a dia do Escravo no Brasil</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nas fazendas de cana ou nas minas de ouro (a partir do século XVIII), os escravos eram tratados da pior forma possível. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Trabalhavam muito, de quatorze a dezesseis horas, o que se tornou o principal motivo dos escravos fugirem; outro motivo eram os castigos e o outro era porque recebiam apenas trapos de roupa e uma alimentação de péssima qualidade (recebiam pouca comida e no máximo duas vezes por dia). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Passavam as noites, nas senzalas (galpões escuros, úmidos e com pouca higiene) acorrentados para evitar fugas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Eram constantemente castigados fisicamente (quando um escravo se distraía no trabalho ou por outros motivos, eram amarrados em um tronco de árvore e açoitados, as vezes, até perderem os sentidos); torturando-os fisicamente e psicologicamente, os senhores e seus algozes buscavam destruir os valores do Negro e forçá-lo a aceitar a idéia da superioridade da raça branca sendo que o açoite era a punição mais comum no Brasil Colônia para os escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Além de todos esses castigos havia uma máscara que impedia os escravos de beberem e fumarem deixando os vícios; essa máscara era chamada de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“máscara de folha de flandres”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Afirmação oposta sobre como o escravo era tratado por seus senhores fez o cafeicultor e deputado estadual paulista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martinho da Silva Prado Júnior</b> (Martinico Prado), na sessão da Assembléia Provincial de São Paulo de 16 de março de 1882. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Condenando a proibição do comércio de escravos entre as províncias brasileiras, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martinico Prado</b> relata, aos deputados paulistas, que muitos proprietários de escravos de Minas Gerais não queriam se separar de seus escravos, quando imigrassem para São Paulo:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Ato esse (proibir a venda de escravo para outra província) que, para os pequenos proprietários de escravos da Província de Minas, é o mais atroz possível, pois v. excelência não ignora que o sertanejo mineiro estima e se torna afeiçoado ao seu escravo que se torna parte integrante de sua família, tributando-lhe pronunciada afeição. Relata então o que ouviu de mineiros que queriam vir para São Paulo e desejavam poderem trazer seus escravos:</span></i> - Tenho recebido pedidos instantes, súplicas pungentes, acompanhadas até de lágrimas, para que eles (os escravos) possam vir para esta província (São Paulo) dizendo: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Faça com que a Assembleia paulista nos abra as portas das províncias para não sermos obrigados à miséria ou a vendar aqueles que criamos desde a infância”</span></i>.! </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
— Martinico Prado </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os discursos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martinico Prado</b> na Assembleia Provincial paulista foram transcritos no livro do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“centenário de Martinico Prado”</span></i>, intitulado <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“In Memoriam, Martinico Prado, 1843-<metricconverter productid="1943”" w:st="on">1943”</metricconverter></span></i>, editado <personname productid="Em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> pela Editora Elvino Pocai.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A pena de açoite para o escravo só foi abolida por lei imperial de 1885, pouco antes da Lei Áurea, o que ocasionou fugas em massas de escravos nos últimos anos da escravidão no Brasil, fato denunciado nos debates sobre a Lei Áurea:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Os escravos fugiram em massa, prejudicando não só os grandes interesses econômicos, mas também interesses de segurança pública: houve mortes, houve ferimentos, houve invasão de localidades, houve o terror derramado por todas as famílias, e aquela importante província durante muitos meses permaneceu no terror mais aflitivo. Felizmente os proprietários de São Paulo, compreenderam que, diante da inação da Força Pública, melhor seria capitularem perante a desordem, e deram liberdade aos escravos</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
— Andrade Figueira</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Aculturação e Miscigenação</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Grande parte dos escravos Negros foram assimilados culturalmente assumindo a religião católica especialmente os provenientes de Angola e Moçambique, enquanto a maioria dos escravos embarcados no porto do Castelo de São Jorge da Mina, na atual Elmina, em Gana, e que se fixaram no nordeste do Brasil, especialmente na Bahia, permaneceram com suas religiões africanas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Era usual na época da escravidão, fazendeiros ou seus filhos homens terem filhos com escravas, donde se originou grande parte da população mestiça brasileira, na época, chamados de pardos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Foram porém raríssimos os casos de mulheres brancas terem filhos com escravos.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Rebeliões e Mobilização pelo fim da escravidão</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Ex-escravos fundaram sociedades secretas que financiavam as revoltas, as fugas e os escravos de origem africana começaram a atuar publicamente contra a escravidão. Depois que o Brasil se tornou república os presidentes republicanos nunca tomaram nenhuma medida para integrar os ex-escravos e seus descendentes à sociedade. Escravos refugiados em quilombos atacavam fazendas, tornando a escravidão um perigo para os próprios fazendeiros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Com o fim do tráfico de escravos para o Brasil proibido que foi pela lei Eusébio de Queirós e a varíola que matava muitos escravos, seu preço se tornou proibitivo para pequenos e médios fazendeiros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os grandes fazendeiros, por outro lado, passaram a recorrem à mão-de-obra de imigrantes, bem mais barata, resolvendo assim, o problema secular da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“falta de braços para a lavoura”</span></i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">O fundamento econômico da escravidão</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Vale lembrar que a escravidão veio para o Brasil através do mercantilismo: - os Negros africanos vinham substituir os nativos brasileiros (índios) na produção canavieira, pois esse tráfico dava lucro à Coroa Portuguesa, que recebia os impostos dos traficantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Até <metricconverter productid="1850, a" w:st="on">1850, a</metricconverter> economia era quase que exclusivamente movida pelo braço escravo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O cativo estava na base de toda a atividade, desde a produção do café, açúcar, algodão, tabaco, transporte de cargas, às mais diversas funções no meio urbano: carpinteiro, pintor, pedreiro, sapateiro, ferreiro, marceneiro, entre outras, embora várias dessas profissões fossem exercidas principalmente por cristãos-novos.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Estados Unidos da América</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão nos Estados Unidos da América</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Patrulhadores de escravos”</span></i>, compostos majoritariamente de brancos pobres, tinham a autoridade de parar, revistar, torturar e até matar escravos que violassem os códigos do escravo americano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Práticas escravistas similares aos utilizados pelos espanhóis e portugueses em colônias na América Latina, e termina em 1863, com a Proclamação de Emancipação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Abraham Lincoln</b>, realizada durante a Guerra Civil Americana. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Apesar de o tráfico de escravos ter sido proibido em 1815, o contrabando continua até o ano de 1860, enquanto no norte crescia a campanha pela abolição. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A guerra civil que se segue deixa um saldo de centenas de milhares de mortos e uma legião de negros marginalizados. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nenhum programa governamental é previsto para sua integração profissional e econômica. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O Sul permanece militarmente ocupado até 1877, favorecendo o surgimento de sociedades secretas como os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cavaleiros da Camélia Branca</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ku Klux Klan</b>, que empregam a violência para perseguir os negros e defender a segregação racial.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Portugal</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Na época anterior à formação de Portugal como reino existe registro da prática de escravatura pelos Romanos, pelos Visigodos e durante o Al-Andaluz a escravidão dos cristãos capturados e dos Saqaliba. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Depois da independência de Portugal tem-se conhecimento de ataques de piratas normandos a vilas costeiras, das <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“razias”</span></i> que Piratas da Barbaria faziam entre a população costeira e das ilhas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As vilas ficavam geralmente desertas e a população era vendida no mercado de escravos do norte de África. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Havia chefes corsários que vinham do norte de África até à península que eram elches, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“renegados”</span></i> da fé Cristã, ou, mouros capturados que mudavam de lado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os prisioneiros de guerra capturados na península tornavam-se escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Só em 6 de julho de 1810 com a assinatura do primeiro tratado luso-argelino de tréguas e resgate, confirmado em 1813, com a assinatura do Tratado de Paz, acabou a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“razia”</span></i> nas vilas costeiras de Portugal e captura de portugueses para a escravatura no norte de África.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Antes de 1415, através do resgate de cativos portugueses fizeram-se os primeiros contactos com comércio de escravos na cidade de Ceuta.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Resgatar familiares era obrigação cujo descumprimento poderia originar pesadas penas. As igrejas mantinham caixinhas de peditório para resgate dos cativos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Crianças e mulheres tinham prioridade de serem resgatadas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Quando em 1415, Portugal conquistou Ceuta havia aí um importante centro comercial onde confluíam rotas de escravos trazidos da África subsaariana por comerciantes beduínos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A conquista de Ceuta pelos portugueses, levou os traficantes de escravos a desviar as suas rotas de comércio para outras cidades. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Ceuta perdeu então importância comercial, mas tornou-se importante ponto estratégico-militar de vigilância ao comércio de outras mercadorias entre as costas européias do Atlântico e a península itálica. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Com a presença portuguesa no ocidente do Norte de África, o comércio de escravos não mais recuperou a importância que havia tido sob o domínio muçulmano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os portugueses, nas viagens que fizeram ao longo da costa na direção do Sul da África, contataram também aí com o comércio de escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O primeiro lote de escravos africanos transportados para Portugal foram os que a tripulação do navegador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antão Gonçalves</b> comprou na costa do Argüim (hoje Mauritânia) em 1441. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Quando, passado cerca de meio século, os primeiros Portugueses começaram a chegar à Guiné, contataram também com o tráfico negreiro aí existente, mas nessa altura o objetivo dos portugueses era já a Índia das especiarias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O desenvolvimento do comércio de escravos, com envolvimento de portugueses, só veio a acontecer no século XVII em competição com holandeses, ingleses e franceses, vindo a ter o seu auge no século XVIII com o comércio dos escravos africanos para o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No entanto, o corpo legislativo emanado das chancelarias régias portuguesas é abundante em diplomas destinados a reprimir a escravatura e a proteger os indígenas: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- Provisões de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. João II</b>, de 5 de Abril e 11 de Junho de 1492, e alvarás de 18 de Julho e 10 de Dezembro de 1493; a célebre lei de 20 de Março de 1570 sobre <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“a liberdade dos gentios das terras do Brasil, e mais Conquistas”</span></i>; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- Provisão de 20 de Setembro de 1570, onde o rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Sebastião</b> ordena que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Portugues algum nam possa resgatar nem catiuar Iapão; e sendo caso, que resgatem, ou catiuem alguns dos ditos Iapões, os que assim forem resgatados, ou catiuos, ficaram livres…”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- Os alvarás de 5 de Junho de 1605, de 3 de Julho de 1609, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- Alvará com força de lei de 8 de Maio de 1758, vão no mesmo sentido.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No século XVIII, foi aliás, Portugal a tomar a dianteira na abolição da escravatura. Decorria o Reinado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. José I</b> quando, em 12 de Fevereiro de 1761, esta foi abolida pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês de Pombal</b> no Reino/Metrópole e na Índia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
No século XIX, em 1836, o tráfico de escravos foi abolido em todo o Império. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os primeiros escravos a serem libertados foram os do Estado, por Decreto de 1854, mais tarde, os das Igrejas, por Decreto de 1856. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Com a lei de 25 de Fevereiro de 1869 proclamou-se a abolição da escravatura em todo o Império Português, até ao termo definitivo de 1878.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Fim da Escravidão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Abolicionismo</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Ainda que outras formas de escravidão ainda persistam no mundo contemporâneo, chama-se de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“abolicionismo”</span></i> o movimento político que visou a abolição da escravatura e do tráfico de escravos que existia abertamente, tendo suas origens durante o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Iluminismo”</span></i> no século XVIII. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Tal movimento se tornou uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX até à atualidade.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Escravidão no Mundo Contemporâneo ou Escravidão Branca</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Escravidão Moderna</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Pela letra da lei a escravidão é extinta. O último país a abolir a escravidão foi a <b>Mauritânia em 1981</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
- Porém a escravidão continua em muitos países, porque as leis não são aplicadas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Elas foram somente feitas pela pressão de outros países e da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">ONU</b>, mas não representam a vontade do governo do respectivo país. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">No século XX, havia pelo menos 27 milhões de escravos no mundo.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Principalmente em países árabes e outros países muçulmanos existem ainda escravos tradicionais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A caça de escravos Negros visando a captura de moças e crianças bonitas para serem escravas domesticas ou ajudantes para vários trabalhos, existe principalmente no Sudão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Na escravatura branca (tráfico humano para a prostituição forçada) se encontram presas milhões de moças, principalmente de regiões pobres como Ucrânia, Moldávia, Rússia, África, Índia e países onde a prostituição tem tradicionalmente muito peso, como a Tailândia e as Filipinas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As meninas são aliciadas com falsas promessas, vendidas e tem que prostituir-se até a divida (o preço pelo compra e adicionais) é paga. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Muitas vezes a prostituta escravizada é vendida a seguir e tudo começa de novo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Existe também semelhante tráfego com crianças, que trabalham como escravos em outros países. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Muitas vezes eles são mutilados e obrigadas a mendigar, entregando tudo aos seus donos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Além disso, existem várias outras formas de escravidão. Os preços variam muito. Enquanto moças bonitas vendidas para países rendem até 20 mil dólares, se compra crianças e mocinhas adolescentes na Moldávia, sul da Índia, Paquistão ou China em orfanatos ou de famílias pobres por menos de 100 dólares.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nessas estatísticas nem são contadas milhões de mulheres e meninas, que pela tradição ou até as leis em muitos países muçulmanos e outras regiões são consideradas propriedade de seus maridos ou pais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Alguns analistas entendem que os regimes ditatoriais como: - Coréia do Norte e Cuba, seriam regimes de escravidão pois os trabalhadores produzem em benefício de um grupo que não pode ser retirado de sua posição de poder dominante, fazendo este serviço em troca de comida (ração fornecida pelo estado totalitário) sem poder ter outra opção, pois em caso de algum desacordo com os representantes do regime no local de trabalho ele ficaria sem a sua cota de alimento ou muito provavelmente seria preso e executado.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Abaixo texto pelo Sr. - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alfredo Bosi</b>, professor-titular de Literatura Brasileira da FFLCH/USP e membro do Conselho Diretor do IEA.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Escravidão e Religião</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os escravos que chegavam ao Brasil eram misturados, povos e culturas diferentes, reunidos em senzalas por todo o país. Com o tempo, eles começaram a mesclar cultos, crenças e deuses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante muito tempo o candomblé, primeira religião afro-brasileira foi perseguida, por isso apenas as pessoas que participavam dos cultos conheciam realmente suas características.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Segundo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Edison Carneiro</b>, a gente do candomblé acredita num ser superior, um deus supremo, geralmente chamado Olorum (nagô), ou Zaniapombo (nação angola, nação congo, caboclo). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse deus supremo, identificado com o deus cristão, recebe vários nomes: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Olodumarê</b> (senhor do destino eterno), </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Obá Orum</b> (rei do céu), </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eledá</b> (criador do universo), </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Odudua </b>(o que existe por si mesmo) e,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Obatalá</b> (rei do ser imortal).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Como criador do mundo, pai de todos os seres, este ser supremo se confundiu facilmente com o deus cristão, apesar da grande diferença de que, no candomblé, Olorum não se intromete nas necessidades, opiniões, gostos e desgostos humanos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ladipô Sôlankê</b>, pesquisador citado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Edison Carneiro</b>, esclarece essa concepção negra de Deus: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A idéia da grandeza sem par de Deus parece ser predominante na concepção ioruba da divindade. Esta mesma idéia da sublimidade de Deus parece ter criado outra noção, a de que um ser tão supremamente grande, tão majestoso e tão excelente não se humilharia a ponto de intervir, diretamente, nos negócios dos mortais. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Entretanto o ioruba crê que ele é o ser que controla o Universo e todas as coisas, todos os negócios dos homens – e isso por intermédio de vários agentes, coletivamente chamados de Orixás, a quem, por analogia, imaginamos – como os ministros de um rei da terra – ao pé de Deus.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É importante lembrar que nem todos os pesquisadores aceitam a comparação entre o deus cristão e o deus africano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se, na concepção africana, a divindade suprema não se importa com as dores e amores humanos, existe, por outro lado, uma série de sub-divindades a que o fiel pode recorrer.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi064cMAZb_PkWMtxLXs6CWGfINzOGuUjHYcud2dELt3GEZnbhJDlYbAbQFDjGm7RbgbtjoS2-1p-YPs8RBtNRg9ZapIWb388NRYeun3r2f370b_1ysn6xTPcxmv-rmJSj4VUemTh-JqCvK/s1600/rui_barbosa.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi064cMAZb_PkWMtxLXs6CWGfINzOGuUjHYcud2dELt3GEZnbhJDlYbAbQFDjGm7RbgbtjoS2-1p-YPs8RBtNRg9ZapIWb388NRYeun3r2f370b_1ysn6xTPcxmv-rmJSj4VUemTh-JqCvK/s320/rui_barbosa.gif" width="293" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Escravidão no Brasil e a Queima dos Documentos</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com a extinção da escravidão, a elite do país tentou apagar da história o horror da escravidão: - mandou queimar todos os documentos relativos a ela. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O decreto que autorizou a grande fogueira foi publicado a 14 de dezembro de 1890, por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, então ministro da Fazenda. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O texto dizia: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Rui Barbosa, ministro e secretário de Estado de Negócios da Fazenda e presidente do Tribunal do Tesouro Nacional:</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">“Considerando que a nação brasileira, pelo mais sublime lance da sua evolução histórica, eliminou do solo da pátria a escravidão – a instituição funestíssima que por tantos anos paralisou o desenvolvimento da sociedade, infecciounou-lhe a atmosfera moral;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">“Considerando que a República está obrigada a destruir esses vestígios por honra da pátria, e em homenagem aos nossos deveres de fraternidade e solidariedade para com a grande massa de cidadãos que pela abolição do elemento servil entraram na comunhão brasileira;</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Resolve:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“1º – Serão requisitados de todas as tesourarias da Fazenda todos os papéis, livros e documentos existentes nas repartições do Ministério da Fazenda, relativos ao elementos servil, matrícula dos escravos, dos ingênuos, filhos livres de mulher escrava e libertos sexagenários, que deverão ser sem demora (…) e reunidos em lugar apropriado da Recebedoria.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“2º – Uma comissão composta do Sr. João Fernandes Clapp, presidente da Confederação Abolicionista, e do administrador da Recebedoria desta capital dirigirá a arrecadação dos referidos livros e papéis e procederá à queima e destruição imediata, que se fará na casa da máquina da Alfândega desta capital, pelo modo que mais conveniente parecer à comissão.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">O Baobá e a Escravidão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Baobá</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Conta a tradição que, antes de serem embarcados, os prisioneiros vendidos aos negreiros como escravos eram obrigados a dar voltas em torno de um baobá, considerada <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“a árvore do esquecimento”</span></i>, para perder a memória de seus vínculos de família, língua ou costumes e seu pertencimento a um lugar e a uma cultura, garantindo que não recaísse sobre seus algozes a culpa por seus sofrimentos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rwNUfR3UsBbsjsKbzyvbcNzs4qpYT1GCyQ5XhY_T0Rw9gL33v3dnTGmSwv3DZWSVCUSdMwjL8KHtQtwybLjkEQefXAczSA3J9HqQJeZm-GylUwtmCvIFnO9ZrZO6q4UMQfnb9NtP3iOF/s1600/baoba1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rwNUfR3UsBbsjsKbzyvbcNzs4qpYT1GCyQ5XhY_T0Rw9gL33v3dnTGmSwv3DZWSVCUSdMwjL8KHtQtwybLjkEQefXAczSA3J9HqQJeZm-GylUwtmCvIFnO9ZrZO6q4UMQfnb9NtP3iOF/s640/baoba1.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Baobá</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Quem eram os africanos trazidos para o Brasil</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O país que mais forneceu escravos para o Brasil foi Angola. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Costa da Mina (Salvador) também forneceu um número significativo de escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1440-1580 – Alta Guiné, na região do Rio Gâmbia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1580 – 1690 – Luanda, como resultado principalmente das guerras angolanas (os angolanos resistiam à penetração dos portugueses no território deles).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1690-1850 – Angola (RJ) e Costa da Mina (Salvador). Essas pessoas falavam línguas do grupo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“banto”</span></i>, que está presente principalmente no Sudeste brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A partir do século XVII os escravos embarcados no Golfo da Guiné passaram a ser chamados de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“minas”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mais tarde, na Bahia, os vindos mais do oeste eram chamados de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“jejes”</span></i> (cultuavam o vodum, ligado aos ancestrais fundadores de linhagens) e os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“iorubas” </span></i>de regiões mais a leste de nagôs (orixás, mitologicamente ligados à cidade-mãe de Ifé, de onde teriam se originado todos os reinos da região do Golfo da Guiné).</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Colonização e Escravismo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos primeiros anos depois da chegada da expedição de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Álvares Cabral</b> ao Brasil a presença portuguesa era pequena porque a Coroa e os comerciantes portugueses estavam mais interessados nas relações com os povos africanos, com os quais comerciavam ouro e marfim e com os povos orientais, principalmente da Índia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Aqui mercadores trocavam objetos como anzóis, facas e contas por papagaios, macacos, pau-brasil e peles, que atingiam preços altos no mercado europeu, e havia portugueses que ficavam na costa brasileira, aprendiam a língua e os costumes dos índios e se tornavam intermediários nas trocas entre europeus e índios.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Havia, porém, a concorrência francesa. Os franceses freqüentavam a costa brasileira já havia algum tempo em busca dos mesmos produtos que interessavam aos portugueses. O governo português estabeleceu, então, uma política de ocupação e colonização. Grandes extensões de terra foram concedidas a nobres lusitanos que deveriam proteger as terras e se dedicar à produção de açúcar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Capitanias Hereditárias, 1590</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7TfSSQvMabbN5ZepjT_LJArLJgM7Qz16MTAMwB1KQbuN7LjwS2ziOTVXSK6HuT_pUsGIJZhJG-5x__k7qDWj5v6Kd8Gng_GeyG2mb88G-aChujyN7TAGShptlmXiK1qLwVLOoA_-ymRv/s1600/capitaniashereditariasem1590.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-7TfSSQvMabbN5ZepjT_LJArLJgM7Qz16MTAMwB1KQbuN7LjwS2ziOTVXSK6HuT_pUsGIJZhJG-5x__k7qDWj5v6Kd8Gng_GeyG2mb88G-aChujyN7TAGShptlmXiK1qLwVLOoA_-ymRv/s640/capitaniashereditariasem1590.jpg" width="486" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A base dessa colonização foi o trabalho escravo, primeiro indígena e depois africano, começando no Brasil com a produção do açúcar (XVI-XIX).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos portos mais movimentados como Recife, Salvador e Rio de Janeiro as cidades cresciam em torno do comércio, da administração política e religiosa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Além disso, se formou aqui uma elite ligada à exportação do açúcar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No século XVIII ocorreu a descoberta de ouro e diamantes <personname productid="Em Minas Gerais" w:st="on">em Minas Gerais</personname> (que recebeu esse nome naquela época), o que deu uma nova dinâmica à economia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No século XIX, foi a vez do café.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante todo esse período, no dia a dia a regra na sociedade brasileira era possuir escravos que fizessem os trabalhos pesados e desagradáveis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwOSZKMEgg9kBIf1kNEjaWMwEz1NmF1IlnGHOa5mORfLfmOdAh4Ymy3LPnKTueR45xhni-cIdPyBI6tieUXgdxMvOfV5Obb0hBcDP5mUCO_t6PUnST3sQDJg6-xIqXa7Gxdv0zSZq10UW4/s1600/vila-de-olinda-e-porto-do-recife-seculo-xvi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhwOSZKMEgg9kBIf1kNEjaWMwEz1NmF1IlnGHOa5mORfLfmOdAh4Ymy3LPnKTueR45xhni-cIdPyBI6tieUXgdxMvOfV5Obb0hBcDP5mUCO_t6PUnST3sQDJg6-xIqXa7Gxdv0zSZq10UW4/s640/vila-de-olinda-e-porto-do-recife-seculo-xvi.jpg" width="480" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Sociedades Africanas e Escravidão</span> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Formas de comerciar escravos</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Escravos foram trazidos de várias regiões africanas para a América entre 1520 e 1870.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Eles trabalharam em diversos locais onde desempenharam diferentes atividades. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As principais foram: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Extração de prata nas colônias espanholas, sobretudo no Peru; produção de açúcar no Brasil e depois no Caribe; produção de tabaco na Bahia; produção de algodão e tabaco nas colônias inglesas na América do Norte; extração de ouro e diamante no Brasil e por último a plantação de café no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Costa da Mina no Golfo de Benin foi, entre os séculos XVII e XIX, uma das principais regiões fornecedoras de escravos para os mercados atlânticos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Fortalezas eram construídas com o consentimento dos chefes locais, cujas filhas muitas vezes se tornavam mulheres de comerciantes e administradores que assim faziam alianças e conseguiam privilégios de comércio.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os navios europeus chegavam aos portos africanos com os quais negociavam carregados de artigos que seriam trocados por escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Essa troca era lenta e cheia de gestos simbólicos, e um navio podia demorar até seis meses para retornar ao seu porto de origem.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ZGtz4IlK1KAWxC0Qd-H_M-EagZCPib8fuWmLL5aJVT4AlfKaFHpRkqmM5LCtL8LQuMTGrjPedtLoTyTLXkKlb2n77ChAXf9qoUx6kyoUkcQ19CnTGcsw2bKcCtMtUCIf6PLEkg5OCung/s1600/rugendas_-_escravos_benguela_angola_congo_monjolo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-ZGtz4IlK1KAWxC0Qd-H_M-EagZCPib8fuWmLL5aJVT4AlfKaFHpRkqmM5LCtL8LQuMTGrjPedtLoTyTLXkKlb2n77ChAXf9qoUx6kyoUkcQ19CnTGcsw2bKcCtMtUCIf6PLEkg5OCung/s320/rugendas_-_escravos_benguela_angola_congo_monjolo.jpg" width="342" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Rugendas - Escravos Benguela, Angola, Congo, Monjolo</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRJcBr2IUZXaKDuOb_4Mhnn8_h2Vvbv3jLI0-2Rz3tb2sg_aW7k2r9pqVayFOmYnNNeeLLVsB5eXnto9MEJAlY3QVPIV9JG1Jk__caLbBR2OyFn7dIJp8fqlk8G94DgT-FfRnVQsnnGbr/s1600/rugendas_-_escravos_de_cabinda_quiloa_rebola_e_mina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwRJcBr2IUZXaKDuOb_4Mhnn8_h2Vvbv3jLI0-2Rz3tb2sg_aW7k2r9pqVayFOmYnNNeeLLVsB5eXnto9MEJAlY3QVPIV9JG1Jk__caLbBR2OyFn7dIJp8fqlk8G94DgT-FfRnVQsnnGbr/s320/rugendas_-_escravos_de_cabinda_quiloa_rebola_e_mina.jpg" width="365" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Rugendas - Escravos de Cabinda, Quiloa, Rebola e Mina</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5iJtZIIluC_fE1c7mcgov1_SbSdCJKk5Z2peJsKTp4iNcGoWbfres5nSM1KOfaMEOP7RJhit1lGnMtVqQFwp7g1Z-c-kATi7xtJzdh1ndev41iLZdAok5CgQjdzdjy5wTBIJ4Rs8RKBRE/s1600/debret_-_diferentes_nacoes_negras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="369" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi5iJtZIIluC_fE1c7mcgov1_SbSdCJKk5Z2peJsKTp4iNcGoWbfres5nSM1KOfaMEOP7RJhit1lGnMtVqQFwp7g1Z-c-kATi7xtJzdh1ndev41iLZdAok5CgQjdzdjy5wTBIJ4Rs8RKBRE/s320/debret_-_diferentes_nacoes_negras.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Diferentes Naçôes Negras</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
Obra: Debret<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<span style="font-size: 20pt;">Sociedades Africanas e Escravidão </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">A Escravidão na África </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nas sociedades africanas organizadas em torno do chefe de linhagem podiam viver estrangeiros, capturados em guerras ou trocados por produtos como sal e cobre, que eram subordinados a um senhor e podiam ser chamados de escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Eles podiam ser castigados ou vendidos e tinham de fazer o que seu senhor determinasse. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Dava-se preferência a mulheres, que cultivavam a terra, preparavam os alimentos e tinham filhos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Geralmente os filhos de escravas com o seu senhor ou algum homem da família do seu senhor não eram escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As guerras de expansão ou para sufocar rebeliões eram a principal maneira de adquiri-los, mas esses podiam ainda ser comprados ou condenados a pagar com a perda da liberdade o desrespeito às regras locais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">O comércio de escravos pelo Oceano Atlãntico</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
As primeiras expedições portuguesas à costa africana, realizadas no século XV, tinham dois objetivos principais: o primeiro era achar as minas do ouro comercializado pelos tuaregues. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O segundo era encontrar um caminho para a Índia, pois as mercadorias provenientes do Oriente, como tecidos e especiarias, eram as mais lucrativas e o Mediterrâneo estava sob monopólio de alguns comerciantes, principalmente italianos. Além disso, o ouro, metal que não existia no território português, era essencial na compra dessas mercadorias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Além da motivação financeira havia a motivação religiosa: os portugueses queriam propagar o cristianismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Mais do que isso, eles acreditavam que ao escravizar os africanos e procurar convertê-los ao cristianismo estavam ajudando a salvar suas almas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Nos portos de embarque de escravos, africanos vendiam outros africanos aos capitães dos navios negreiros. Além disso, os navios portugueses seqüestravam pessoas que iam à praia enquanto estavam atracados e as vendiam como escravas na América. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Isso logo gerou uma reação hostil e os capitães perceberam a necessidade de manter relações amigáveis com as comunidades, o que fez com que os seqüestros, praticamente, parassem.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
O Mosteiro dos Jeronimos se localiza em Lisboa, Portugal, e foi construído graças ao ouro negociado na África com os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“aças”</span></i>, que permitiu o luxo da corte portuguesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os portugueses encontraram ouro na costa da atual Gana, onde viviam os acãs, em cerca de 1470. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Depois e antes de encontrar ouro os portugueses construíram fortes em território africano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os fortes eram centros comerciais e de armazenamento de mercadorias e tinham a proteção dos senhores locais, os principais parceiros comerciais dos portugueses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx5Nu5pipixnZd0S-Ml-XeUJlBaze1njA4ZTUwk5Q6XqZOdO5QyZVJyoZb6-D5xkipdO_urUpd8yf0mDi3dVlPo5va2uqRbYgCQrIb7WN4qESZIvy16-2a_ZVU3iAsqmzB0UfNgzkEAWT_/s1600/mosteirodos-jeronimos1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="255" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx5Nu5pipixnZd0S-Ml-XeUJlBaze1njA4ZTUwk5Q6XqZOdO5QyZVJyoZb6-D5xkipdO_urUpd8yf0mDi3dVlPo5va2uqRbYgCQrIb7WN4qESZIvy16-2a_ZVU3iAsqmzB0UfNgzkEAWT_/s400/mosteirodos-jeronimos1.jpg" width="400" yda="true" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mosteiro dos Jeronimos</div>
</div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkU2igAbcTZRiyIyGW_LSnmjsiTUm-04ZDgKdqMTi_TQtRMJ_dfQVl303uWZS_1R6l8SiuJWIlVrwy64L1lTdCumAEvU4gNCxavMPP1aljoth2Vk8XYAHKpTRUz-ADRsbbGH124xy5uPjy/s1600/Liberais-e-Conservadores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkU2igAbcTZRiyIyGW_LSnmjsiTUm-04ZDgKdqMTi_TQtRMJ_dfQVl303uWZS_1R6l8SiuJWIlVrwy64L1lTdCumAEvU4gNCxavMPP1aljoth2Vk8XYAHKpTRUz-ADRsbbGH124xy5uPjy/s640/Liberais-e-Conservadores.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 20pt;">A Escravidão entre dois Liberalismos</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-size: 9pt;">Texto adaptado de Alfredo Bosi</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: large;">"It was freedom to destroy freedom."</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
W.E.B. Du Bois</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Senhores, se isso fosse crime, seria um crime geral no Brasil; mas eu sustento que, quando em uma nação todos os partidos políticos ocupam o poder, quando todos os seus homens políticos têm sido chamados a exercê-lo, e todos eles são concordes em uma conduta, é preciso que essa conduta seja apoiada em razões muito fones; impossível que ela seja um crime, e haveria temeridade em chamá-la um erro!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<span style="font-size: 9pt;">Eusébio de Queirós - Fala à Câmara em 1852</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Uma das conquistas teóricas do marxismo foi ter descoberto que é nas práticas sociais e culturais, fundamente enraizadas no tempo e no espaço, que se formam as ideologias e as expressões simbólicas em geral.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O núcleo temático de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A Ideologia Alemã”</span></i>, que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marx</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Engels</b> escreveram em 1846, expõe a relação íntima que as representações de uma sociedade mantêm com a sua realidade efetiva. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As práticas, tomando-se a palavra no seu sentido mais lato, são o fermento das idéias na medida em que estas visam a racionalizar aspirações difusas nos seus produtores e veiculadores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A ideologia compõe retoricamente (isto é, em registros de persuasão) certas motivações particulares e as dá como necessidades gerais. Nos seus discursos, o interesse e a vontade exprimem-se, ou traem-se, sob a forma de algum princípio abstrato ou alguma razão de força maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A crítica histórica do Século XX herdou esse olhar de suspeita.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dizia <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Andrade Figueira</b>, deputado escravista, ao combater na Câmara a proposta da Lei do Ventre Livre:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Serei hoje a voz dos interesses gerais, agrícolas e comerciais, diante do movimento que a propaganda abolicionista pretende imprimir à emancipação da escravatura no Brasil. Trata-se da conservação das forças vivas que existem no país e constituem exclusivamente a sua riqueza. É questão de damno vitando”</span></i>1.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para entender a articulação de ideologia liberal com prática escravista é preciso refletir sobre os modos de pensar dominantes da classe política brasileira que se impôs nos anos da Independência e trabalhou pela consolidação do novo Império entre 1831 e 1860 aproximadamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O que atuou eficazmente em todo esse período de construção do Brasil como Estado autônomo foi um ideário de fundo conservador; no caso, um complexo de normas jurídico-políticas capazes de garantir a propriedade fundiária e escrava até o seu limite possível.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não é finalidade destas linhas retomar o quadro histórico do sistema agro-exportador que caracterizou a sociedade brasileira do século XIX. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Obras notáveis já o fizeram com riqueza de dados e abonações textuais. Supõe-se aqui a sua leitura, não importando, antes servindo de estímulo, a diversidade das posições teóricas que as enformam. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Casa Grande & Senzala e Sobrados e Mucambos, de Gilberto Freyre; Formação do Brasil Contemporâneo, de Caio Prado Jr.; História do Café no Brasil, de Affonso de Taunay; Capitalismo e Escravidão, de Eric Williams; Formação Econômica do Brasil, de Celso Furtado; Grandeza e Decadência do Café no Vale do Paraíba, de Stanley Stein; Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional, de Fernando Henrique Cardoso; As Metamorfoses do Escravo, de Octavio Ianni; Da Senzala à Colonia, de Emília Viotti da Costa; Homens Livres na Ordem Escravocrata, de Maria Sylvia Carvalho Franco; A Formação do Povo no Complexo Cafeeiro, de Paula Beiguelman; Os Últimos Anos da Escravatura no Brasil, de Robert Conrad; e O Escravismo Colonial, de Jacob Gorender</span></i> — nos dão a análise do processo pelo qual os senhores de engenho e os fazendeiros de café regularam a vida econômica da nova nação e compuseram, desde a ruptura com o pacto colonial, a sua hegemonia em estreita conexão com o comércio internacional e o tráfico negreiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto à obra política dessa classe, encontrou intérpretes de pulso <personname productid="em Tavares Bastos" w:st="on">em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b></personname> (A Província, Cartas do Solitário), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> (Um Estadista do Império), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Maria dos Santos</b> (A Política Geral do Brasil), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Nunes Leal</b> (Coronelismo, Enxada e Voto), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Raymundo Faoro</b> (Os Donos do Poder), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Honório Rodrigues</b> (Conciliação e Reforma no Brasil) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sérgio Buarque de Holanda</b> (Do Império à República).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O objetivo deste ensaio é desenhar o perfil ideológico que correspondeu, efetivamente, ao regime de cativeiro a partir do momento em que o Brasil passou a integrar o mercado livre.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Um Falso Impasse: - ou escravismo, ou liberalismo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O par, formalmente dissonante, escravismo-liberalismo, foi, no caso brasileiro pelo menos, apenas um paradoxo verbal. O seu consórcio só se poria como contradição real se atribuísse ao segundo termo, liberalismo, um conteúdo pleno e concreto, equivalente à ideologia burguesa do trabalho livre que se afirmou ao longo da revolução industrial européia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ora, esse liberalismo ativo e desenvolto simplesmente não existiu, enquanto ideologia dominante, no período que se segue à Independência e vai até os anos centrais do Segundo Reinado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A antinomia tantas vezes acusada, e o travo de nonsense que dela poderia nascer (mas como é possível um liberalismo escravocrata?), merecem um tratamento rigoroso que os desfaça.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para entender o caráter próprio da ideologia vitoriosa nos centros de decisão do Brasil pós-colonial, convém examinar a sua evolução interna que acompanha o ascenso dos grupos escravistas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Formado ao longo das crises da Regência, o núcleo conservador definiu-se, pela voz dos seus líderes, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bernardo Pereira de Vasconcelos</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Araújo Lima</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Honorio Hermeto</b>, como o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Partido da Ordem”</span></i>, no ano crítico de 1837 e logo após a renúncia do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Regente Feijó</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A sua história é a de uma aliança estratégica, flexível, mas tenaz, entre as oligarquias mais antigas do açúcar nordestino e as mais novas do café no Vale do Paraíba, as firmas exportadoras, os traficantes negreiros, os parlamentares que lhes davam cobertura, e o braço militar, chamado sucessivas vezes, nos anos de 1830 e 40, para debelar surtos de facções que espocavam nas províncias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao radicalismo impotente desses grupos locais opôs-se, desde o começo, o chamado liberalismo moderado, que exerceu, de fato, o poder tanto na fase regencial quanto nos anos iniciais do Segundo Império. As divisões internas não tocaram sua unidade profunda na hora da ação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O tráfico, mais ativo do que nunca, trouxe aos engenhos e às fazendas cerca de 700 mil africanos entre 1830 e 1850. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As autoridades, apesar de eventuais declarações em contrário, faziam vista grossa à pirataria que facultava o transporte de carne humana, formalmente ilegal desde o acordo com a Inglaterra em 1826 e a Lei Regencial de 7 de novembro de 1831. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A última qualificava como livres os africanos aqui aportados dessa data <personname productid="em diante. Lembro" w:st="on">em diante. Lembro</personname> a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Fala do Negreiro”</span></i>, personagem da comédia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martins Pena</b>, Os Dous ou o Inglês Maquinista:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">— Há por aí além uma costa tão larga e algumas autoridades tão condescendentes!...</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Estávamos em 1842</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A observação do comediógrafo rima perfeitamente com os dados levantados por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Robert Conrad</b> para aqueles mesmos anos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Os juízes dos distritos em que os escravos eram desembarcados passavam a receber comissões regulares, referidas como sendo fixadas em 10,8% do valor de cada africano desembarcado. Os escravos eram trocados diretamente por sacas de café nas praias, reduzindo assim a fórmula econômica — 'o café é o negro' — a uma realidade”</span></i>2.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conrad</b> ilustra com numerosos fatos a conivência dos governos regencial e imperial a partir de 1837: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“No regime de </span></i><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bernardo Pereira de Vasconcelos</b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;"> o tráfico escravista se desenvolve com uma nova vitalidade que prosseguiu por aproximadamente 14 anos, sob regimes conservadores e liberais, apoiado e sustentado pelas próprias autoridades cuja tarefa era fazer cessar o tráfico”</span></i>3.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para conhecer o ponto de vista do outro lado (o governo inglês), o melhor testemunho é o de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gladstone</b>, primeiro-ministro, que, falando à Câmara dos Comuns em 1850, desabafava: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Temos um tratado com o Brasil, tratado que esse país dia a dia quebra, há vinte anos. Forcejamos por assegurar a liberdade dos africanos livres; trabalhamos até conseguir que os brasileiros declarassem criminosa a importação de escravos. Esse acordo é incessantemente transgredido”</span></i>4.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O tratado anglo-brasileiro de 1826 já arrancara, de resto, protestos nacionalistas desde a sessão da Câmara de 1827, em que se propôs nada menos que a sua impugnação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O representante de Goiás, brigadeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cunha Matos</b>, aplaudido por vários colegas, deplorou que os brasileiros tivessem sido <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“forçados, obrigados, submetidos e compelidos pelo governo britânico a assinar uma convenção onerosa e degradante sobre assuntos internos, domésticos e puramente nacionais, da competência exclusiva do livre e soberano legislativo e do augusto chefe da nação brasileira”</span></i>5. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clemente Pereira</b>, cujas antigas bandeiras maçônicas e ilustradas eram notórias, e que fora um dos pilares da Independência, também se pronunciou contra a ingerência britânica no controle dos navios negreiros; medida que verberou como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“o ataque mais direto que se poderia fazer à Constituição, à dignidade nacional, à honra e aos direitos individuais dos cidadãos brasileiros”</span></i>6 . </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para toda a retórica desse período vale a frase de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José de Alencar</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ser liberal significava ser brasileiro”</span></i> (Cartas a Erasmo, VI).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A argumentação conseguiu, de fato, ser nacionalista e bravamente fiel aos princípios do livre-comércio. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1835, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bernardo Pereira de Vasconcelos</b>, ainda moderado, proporia emenda revogando a lei antiescravista de 1831: a sua atitude recebeu apoio maciço dos deputados à Assembléia Provincial de Minas Gerais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A defesa patriótica do tráfico não era, aliás, apanágio de parlamentares mineiros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na Câmara de Paris, onde é razoável supor que o liberalismo estivesse em casa sob a batuta de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Filipe</b>, a maioria dos deputados vetou o acordo que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guizot</b> fizera, em 1841, com a Inglaterra permitindo que fiscais da Marinha britânica, suspeitos de carregar Negros7. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Énrichessez-vous! Entre os hesitantes, ainda àquela altura, estava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexis</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">de Tocqueville</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A defesa da integridade nacional se sobrepunha aos escrúpulos então ditos filantrópicos e, afinal, resguardava os tumbeiros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O discurso dominante de <metricconverter productid="1836 a" w:st="on">1836 a</metricconverter> 1850 foi, entre nós, uma variante pragmática de certas posições já assumidas pelos chamados patriotas ou liberais históricos, que herdaram os frutos do Sete de Setembro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E por que históricos? - Porque foram, sem dúvida, as lutas da burguesia agro-exportadora que tinham cortado os privilégios da Metrópole graças à abertura dos portos em 1808; esses mesmos patriotas tinham garantido, para si e para a sua classe, as liberdades de produzir, mercar e representar-se na cena política. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Daí, o caráter funcional e tópico do seu liberalismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto aos conservadores, assim auto-batizados de 1836 em diante, apenas secundaram os moderados, a cujo grêmio até então pertenciam, sucedendo-os nas práticas do poder e baixando o tom da sua retórica. Mantendo sob controle terras, café e escravos, bastava-lhes o registro seco, prosaico, às vezes duro, da linguagem administrativa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o estilo da eficiência: - o estilo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“saquarema”</span></i> de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Eusébio, Itaboraí, Uruguai, Paraná</span></b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Comércio livre</b> foi a primeira e principal bandeira dos colonos patriotas, não significava, necessariamente, e não foi, efetivamente, sinônimo de trabalho livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O liberalismo econômico não produz a liberdade social e política.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O comércio franqueado às nações amigas, que o término do exclusivo acarretou, não surtiu mudanças na composição da força de trabalho: - esta continuava escrava (não por inércia, mas pela dinâmica mesma da economia agro-exportadora), ao passo que a nova prática mercantil pós-colonial se honrava com o nome de liberal. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Daí resulta a conjunção peculiar ao sistema econômico-político brasileiro, e não só brasileiro, durante a primeira metade do século XIX: - liberalismo mais escravismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A boa consciência dos promotores do nosso laissez-faire se bastava com as franquezas do mercado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nesse bloco histórico não é de estranhar absolutamente que a supressão do tráfico demorasse, e assim demorou, 25 anos para efetuar-se ao arrepio de tratados que expressamente o proibiam. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto à abolição total, só viria a ser decretada em 1888, isto é, só quando a imigração do trabalhador europeu já se fizera um processo vigoroso <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> e nas províncias do Sul.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Volto à compreensão contextual, não-abstrata, do termo liberalismo. Enquanto opção cultural, de corte europeu, afim à luta burguesa na Inglaterra e na França, o liberalismo político se abriria, lentamente para um projeto de cidadania ampliada. Essa, porém, não era a situação brasileira, onde a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Independência”</span></i> não chegou a ser um conflito interno de classes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O confronto aqui se deu, fundamentalmente, entre os interesses dos colonos e os projetos re-colonizadores de Portugal, na verdade já reduzido à quase-impotência depois da abertura dos portos em 1808. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os nossos patriotas ilustrados cumpriram a missão de cortar o fio umbilical também na esfera jurídico-política. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sob a hegemonia dos moderados e, depois, dos regressistas, o liberalismo pós-colonial deitou raízes nas práticas reprodutoras e auto-defensivas daqueles mesmos colonos, enfim emancipados. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O seu movimento conservou as franquias obtidas na fase inicial, anti-lusitana, do processo, mas jamais pretendeu estendê-las ou reparti-las generosamente com os grupos subalternos. O nosso liberalismo esteve assim apenas à altura do nosso contexto.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Liberalismo”</span></i> — diz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Raymundo Faoro</b> — <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“não significava democracia, termos que depois se iriam dissociar, em linhas claras e, em certas correntes, hostis</span></i><span style="color: teal;">”</span>8.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A pergunta de fundo é então: o que pôde, estruturalmente, denotar o nome liberal, quando usado pela classe proprietária no período de formação do novo Estado?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma análise semântico-histórica aponta para quatro significados do termo, os quais vêm isolados ou variavelmente combinados:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1) Liberal, para a nossa classe dominante até os meados do século XIX, pôde significar conservador das liberdades, conquistadas em 1808, de produzir, vender e comprar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
2) Liberal pôde, então, significar conservador da liberdade, alcançada em 1822, de representar-se politicamente; ou, em outros termos, ter o direito de eleger e de ser eleito na categoria de cidadão qualificado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
3) Liberal pôde, então, significar conservador da liberdade (recebida como instituto colonial e relançada pela expansão agrícola) de submeter o trabalhador escravo mediante coação jurídica.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
4) Liberal pôde, enfim, significar capaz de adquirir novas terras em regime de livre concorrência, alterando assim o estatuto fundiário da Colônia no espírito capitalista da Lei de Terras de 1850.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A classe fundadora do Império do Brasil consolidava, portanto, as suas prerrogativas econômicas e políticas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Econômicas: - comércio, produção escravista, compra de terras. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Políticas: - eleições indiretas e censitárias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Umas e outras davam um conteúdo concreto ao seu liberalismo. Que se tornou, por extensão e diferenciação grupal, o fundo mesmo do ideário corrente nos anos 1840 e 50.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A historiografia da Regência já contou, por miúdo, a passagem do partido moderado, no qual se encontravam todos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Evaristo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Feijó</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Honorio Hermeto</b>, para o Regresso (tenho adotado a partir de 1836), quando os últimos alijaram e substituíram os primeiros, a pretexto de impor a ordem interna ameaçada pelas rebeliões provinciais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o significado pontual da arquicitada profissão de fé de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b>, mentor da reação que vai marcar o início do Segundo Reinado:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Fui liberal, então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos, mas não nas leis, nas idéias práticas; o poder era tudo; fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade: os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade, que então corria o risco pelo poder, corre agora o risco pela desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la, e por isso sou regressista. Não sou trânsfuga, não abandono a causa que defendi no dia de seus perigos, da sua fraqueza, deixo-a no dia em que tão seguro é o seu triunfo que até o excesso a compromete”</span></i>9.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em outras palavras, o discurso quer dizer: - a política de centralização é o antídoto necessário a uma divisão do País, que, por seu turno (e aí vem a razão calada), seria fatal ao novo centro econômico valparaibano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O percurso de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b> e o êxito político do Regresso fazem pensar que a moderação dos liberais de 1831 acabaria, cedo ou tarde, assumindo a sua verdadeira face, conservadora. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os traficantes foram poupados; e os projetos iluministas, raros e esparsos, de abolição gradual foram reduzidos ao silêncio. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Deu-se ao Exército o papel de zelar pela unidade nacional contra as tendências centrífugas dos clãs provinciais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Vencidos os últimos Farrapos (Revolução Farroupilha), estava salva a sociedade: - no caso, o Estado aglutinador de latifundiários, seus representantes, tumbeiros e burocracia. A retórica liberal trabalha seus discursos em torno de uma figura redutora por excelência, a sinédoque, pela qual, o todo é nomeado, em lugar da parte, implícita.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hermes Lima</b>, no prefácio que escreveu para <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A Queda do Império de Rui Barbosa”</span></i>, entende o Regresso como um mecanismo político de estratégia dos grupos que se destacaram do bloco liberal-moderado no exato momento (1835-37) em que a expansão do café no Vale do Paraíba demandava maior ingresso de africanos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A propriedade escrava e, no seu bojo, o tráfico, passavam a ser, efetivamente, o eixo de uma economia que se montara na esteira da liberação dos portos e das franquias comerciais. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“It was freedom to destroy freedom”</span></i>, na frase lapidar de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Du Bois</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nessa altura, os cafeicultores almejavam um Estado forte, uma administração coesa e prestante ou, nos seus repetidos termos, precisavam manter, a todo custo, a unidade nacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi a bandeira do Regresso. O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padre Feijó</b>, renunciando ao cargo de Regente em meio a dificuldades extremas, fizera perigar o cumprimento desse desígnio, na medida em que supunha ser inevitável a tendência separatista de algumas províncias mais turbulentas como Pernambuco e o Rio Grande do Sul. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Somando-se a essa atitude de desistência de sua luta, outrora tão ferrenha contra as facções locais, teria havido no padre paulista um maior empenho de honrar os acordos anti-tráfico feitos com a Inglaterra e sabotados por uma legião de coniventes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em contrapartida, a ala saquarema, que toma em 1837 o lugar de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Feijó</b>, reacende o manual militar, o ideal de um Império unido, ao mesmo tempo, que vai transigindo largamente com o comércio negreiro, o que insufla alento às bases do novo complexo agro-exportador.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tudo se apresenta imbricado: - o centralismo se diz nacional e vale-se do Exército, que toma vulto no período; o tranco é utilíssimo à expansão do café; enfim, o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Partido da Ordem”</span></i> abraça todas essas bandeiras que, plantadas no centro do poder, a Corte fluminense, irão manter-se firmes até, pelo menos, os fins dos anos 1950. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Partido Liberal, em grande parte desertado, ora alterna com o Conservador, ora com este se combina, mas, em ambos os casos, os discursos oficiais se alinham com os compromissos oligárquicos, sua moeda corrente. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> acertou em cheio ao historiar a situação: a reação conservadora <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“pretendia representar a verdadeira tradição liberal do país”</span></i>10. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Octávio Tarqüínio de Sousa</b> também advertiu os liames entre os moderados e os regressistas:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Bem consideradas, porém, as coisas, nenhuma divergência substancial os dividia: o 'regresso' de Vasconcelos não contradizia a 'moderação' de Evaristo: era apenas uma evolução, uma transformação; o 'regresso' consolidava por assim dizer a obra da "moderação”</span></i>11. O tom apologético não infirma a justeza da análise...</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nada haveria, a rigor, de excêntrico, deslocado ou postiço na linguagem daqueles políticos brasileiros que, usando o termo liberalismo em um sentido datado, pro domo sua, legitimaram o cativeiro por um tempo tão longo e só o restringiram sob pressão internacional. Uma proposta moderna e democrática sustentada pelas oligarquias rurais é que teria sido, nos meados do século XIX, uma idéia extemporânea. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas esse projeto não se concebeu nem aqui, nem em Cuba, nem nas Antilhas inglesas e francesas que viviam o mesmo regime de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“plantation”</span></i>, nem no reino do algodão do Velho Sul americano. Em todas essas regiões, políticos defensores do liberalismo econômico ortodoxo velaram pela manutenção do trabalho escravo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nem houve propriamente ficções jurídicas, à européia, ocultando o latifúndio, o tráfico, a escravidão. Houve, sim, um uso bastante eficaz das instituições parlamentares pelos senhores de engenho e das fazendas. As Câmaras serviam de instrumento à classe dominante que, sem os canais jurídicos estabelecidos, não controlariam a administração de um tão vasto país. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Máquina admirável”</span></i>, assim chamou o nosso regime parlamentar e monárquico um paladino da reação conservadora12.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No fim do Primeiro Império a oposição ao imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> fora comandada por homens fiéis ao parlamentarismo inglês como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bernardo Pereira de Vasconcelos</b> que, ao mesmo tempo (1829), escandalizava o reverendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Robert Walsh</b> por sua atitude escravista: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Entre as fraquezas de Vasconcelos está advogar a causa do tráfico de escravos; e o tratado com a Inglaterra para sua abolição total em breve, e a nossa disposição em fazê-lo cumprir se contam entre as suas reservas a nosso respeito”</span></i>13. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um ressentimento amargo contra os ingleses fiscais do oceano, e que lembra a anglofobia dos confederados sulinos, não era peculiar a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos </b>apenas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas nada turvava a admiração pelos discursos da Câmara dos Comuns. Os gabinetes e os Conselhos de Estado que congelaram, por largos anos, as idéias de emancipação (mesmo quando bafejadas pelo Imperador, como ocorreu nas Falas do Trono de 1867 e 68) reuniam homens para os quais os chamados princípios liberais só adquiriam um sentido forte, e até polêmico, quando aplicados ao já clássico debate entre constitucionais e absolutistas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A discussão não era acadêmica nem bizantina. A luta, que fora crucial na Europa pós-napoleônica até a Revolução de 1830, encontrou aqui variantes nas arremetidas dos patriotas contra o jugo da metrópole e, pouco depois, contra os ímpetos voluntariosos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O liberalismo à inglesa se fazia necessário para que a classe economicamente dominante assumisse o seu papel de grupo dirigente. Esse o alcance e limite do nosso liberalismo oligárquico.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Analisando a conduta auto-defensiva dos liberais, comentava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saint-Hilaire</b> no ano em que se fazia a Independência:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mas são estes homens que, no Brasil, foram cabeças da Revolução; não cuidavam senão em diminuir o poder do Rei, aumentando o próprio. Não pensavam, de modo algum, nas classes inferiores”</span></i>14.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O arguto observador poderia ter dito, utilizando o jargão da época: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Esses homens eram liberais constitucionais'”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Parlamentares ardidos em face da Coroa, antidemocratas confessos perante a vasta população escrava ou pobre. Nem rei, nem plebe: - Nós.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O contrato social fechado e excludente, propício aos homens que tinham concorrido para desfazer o pacto colonial, verteu-se em um documento solene. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi a Constituição de <metricconverter productid="1824. A" w:st="on">1824. A</metricconverter> Carta, apesar de outorgada por um gesto autoritário de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>, satisfez à maioria dos novos pactários que detinham, de fato, o poder decisório da recente nação. Era uma aliança entre os direitos dos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“beati possidentes” </span></i>e os privilégios do monarca. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O liberalismo restrito do seu texto não destoava das cautelas da Carta restauradora francesa que, em 1814, acolhera entre os seus mecanismos de governo a figura do Poder Moderador teorizada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant</b>. As liberdades fruídas pelos citoyens (cidadãos-proprietários) exorcizavam o fantasma de uma igualdade tida por abstrata e anárquica, e que, se realizada, somaria imprudentemente possuidores e não-possuidores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- E por que esse liberalismo a meias, corrente na França cartista, não se ajustaria como uma luva à mais que exígua classe votante do Brasil Império? - Por acaso as propostas levadas à Assembléia Constituinte em 1823 tinham ido além da proteção à agricultura, ao livre-câmbio, ao comércio franco? - Deixara-se intacta a instituição do trabalho forçado. A Representação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b> não chegou a ser matéria de debate.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Promulgada a Lei Maior, logo engendrou-se o mito da sua intocabilidade, tônica dos discursos da oligarquia até o fim do regime. Os deputados conservadores preferiam, ainda em 1864, chamar-se, pura e simplesmente, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“constitucionais”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim fazendo, abriram uma brecha para os liberais se apoderarem de um rótulo que ficara vago e os tentava: na mesma ocasião criou-se um grupo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“liberal-conservador”</span></i>'.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Carta virou um pendão sacralizado pela aura dos tempos heróicos da Independência. Por trás do seu pesado biombo auriverde, onde os mesmos fios de seda bordavam ramos de café e de fumo e o escudo dinástico dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Braganças</b>, aninhavam-se o voto censitário, a eleição indireta e o direito inviolável à propriedade escravista.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A tática centralizante da última Regência, que a precoce maioridade de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> viria consumar, foi mais uma garantia para a burguesia fundiária; o fato de ter sido apressada por alguns militantes da facção liberal não impediu que seus frutos fossem depressa colhidos e longamente saboreados pelos saquaremas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir de <metricconverter productid="1843 a" w:st="on">1843 a</metricconverter> Câmara é invadida por uma <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cerrada falange reacionária”</span></i>15.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Rebatendo para as condições européias: - o regresso, difuso ou instituído, foi também o protagonista ideológico entre o Congresso de Viena e a Revolução de 1848. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A síntese cortante de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eric Hobsbawm</b> diz bem a situação: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O liberalismo e a democracia pareciam mais adversários que aliados; o tríplice slogan da Revolução Francesa — liberdade, igualdade e fraternidade — expressava melhor uma contradição do que uma combinação”</span></i>16.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Lá, uma política utilitária amarrou-se estruturalmente à espoliação sem nome do novo proletariado. Aqui, o nosso ideário constitucional se nutriu do suor e do sangue cativo. Cá e lá os poderes cunharam a moeda fácil do nome liberal.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De qualquer modo, a especificidade reponta: - o sistema de plantagem retardou ou fez não evoluir ideais ou surtos de caráter progressista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No começo do Segundo Reinado, a geração constitucional, abrigada à sombra do café valparaibano, resistiu ao governo inglês em tudo o que dissesse respeito ao tráfico. Conhece-se a posição drástica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b> que não mudou até à sua morte em 1850. Em 1843, o lobby dos escravistas espalhados pelas várias províncias brasileiras parecia a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lord Brougham</b> tão eficiente quanto cínico:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Em primeiro lugar, temos a declaração expressa de um homem de bem do Senado do Brasil, de que a lei que aboliu o tráfico de escravos é notoriamente letra morta, tendo caído <personname productid="em desuso. Em" w:st="on">em desuso. Em</personname> segundo lugar, temos uma petição ou memorial da Assembléia Provincial da Bahia ao Senado urgindo pela revogação da lei; não que ela os incomode muito, mas porque a cláusula de que 'os escravos importados depois de 1831 são livres' embaraça a transação da venda e torna inconveniente possuir negros há pouco introduzidos no país. Eu encontro outra Assembléia Provincial, a de Minas Gerais, pedindo a mesma coisa com iguais fundamentos. Depois de insistir nos perigos para o país da falta de negros, o memorial acrescenta: — 'Acima de tudo, o pior de todos esses males é a imoralidade que resulta de habituarem-se os nossos cidadãos a violar as leis debaixo das vistas das próprias autoridades!' Eu realmente acredito que a história toda da desfaçatez humana não apresenta uma passagem que possa rivalizar com essa — nenhum outro exemplo de ousadia igual. Temos neste caso uma Legislatura Provincial, que se apresenta por parte dos piratas e dos seus cúmplices, os agricultores, que aproveitam com a pirataria, comprando-lhes os frutos, e em nome desses grandes criminosos insta pela revogação da lei que o povo confessa estar violando todos os dias, e da qual eles declaram que não hão de fazer caso enquanto continuar sem ser revogada; pedindo a revogação dessa lei com o fundamento de que, enquanto ela existir, resolvidos como estão a violá-la, eles se vêem na dura necessidade de cometer essa imoralidade adicional debaixo das vistas dos juizes que prestaram o juramento de executar as leis”</span></i>17.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O trabalho escravo era um fator estrutural da economia brasileira, tanto que o seu controle interno se fazia cada vez mais rígido. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1835, ainda antes de os regressistas chegarem ao poder, o parlamento liberal-moderado votou uma lei que punia de morte qualquer ato de rebeldia ou de ofensa aos senhores praticado por escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esse, o quadro nacional. Mereceria um estudo comparativo a resistência à abolição nas colônias da Inglaterra, da França e da Holanda, países onde o pensamento liberal burguês já tomara a dianteira internacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O governo britânico só promoveu a alforria geral nos seus domínios em 1833, com indenização plena aos proprietários, o que implicava reconhecimento aos direitos destes. O parlamento holandês decretou a abolição em Suriname a partir de 1º de julho de 1863, pagando aos fazendeiros e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“ficando os libertos sob proteção especial do Estado”</span></i>18.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto aos escravos da Guiana e das Antilhas Francesas, tiveram de esperar pelo decreto do Conselho Provisório de 27 de abril de 1848 para receberem a libertação coletiva que também importou em ressarcimento aos senhores. De pouco valera o belo gesto dos Convencionais que tinham aplaudido de pé a abolição no memorável Dezesseis do Pluvioso do Ano da Revolução, 4 de fevereiro de 1794. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1802, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Napoleão Bonaparte</b> legaliza de novo a instituição que ainda agüentaria meio século. Nos dois continentes.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">"Laissez-faire" e Escravidão</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Há uma dinâmica interna no velho liberalismo econômico que, levando às últimas conseqüências a vontade de autonomia do cidadão-proprietário, se insurge contra qualquer tipo de restrição jurídica à sua esfera de iniciativa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A doutrina do laissez-faire data da segunda metade do século XVIII, com o advento da hegemonia burguesa, que assestou um golpe de morte nas corporações de ofícios e nos privilégios estamentais. Mas há também um uso colonial-escravista dos princípios ortodoxos; uso que, em retrospectiva, nos pode parecer abusivo ou cínico, mas que serviu cabalmente à lógica dos traficantes e dos senhores rurais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um mercador da costa atlântica da África citava, em favor de seus direitos de livre cidadão britânico (free-born), a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Magna Carta</b>, a qual lhe conferia o poder inalienável de comerciar o que bem entendesse, dispondo com igual franquia de todas as suas propriedades móveis, semoventes e imóveis19. Esse direito, alegado por um negreiro em 1772, seria ainda a base de sustentação jurídica dos parlamentares que, no Brasil de 1884, obstaram aos trâmites da proposta do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conselheiro Dantas</b> que visava a alforriar os escravos maiores de 60 anos sem indenização aos senhores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O ministério caiu; e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saraiva</b>, que o sucedeu, teve que manter o princípio do pagamento obrigatório. Direito individual à propriedade de homens: - válido em 1772, válido em 1884.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Celso Furtado</b> viu com perspicácia que os nossos economistas liberais, a partir do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Cairu</b>, se mostraram mais fiéis a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Smith</b> do que os próprios ingleses e yankees americanos; os últimos souberam, sob a influência de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexander Hamilton,</b> dosar livre-comércio e protecionismo industrial sempre que lhes conveio. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Comparando as idéias de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexander Hamilton</b> com as de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cairu</b>, diz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Furtado</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ambos são discípulos de Adam Smith, cujas idéias absorveram diretamente e na mesma época na Inglaterra. Sem embargo, enquanto Hamilton se transforma em paladino da industrialização (...) Cairu crê supersticiosamente na mão invisível e repete: deixai fazer, deixai passar, deixai vender”</span></i>20.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A observação é válida, sobretudo para o período em que a hegemonia regressista casou laissez-faire e trabalho escravo. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b>, que já vimos defender abertamente o tráfico (a ponto de propor a suspensão dos efeitos manumissores da lei de 1831), era acérrimo inimigo de qualquer medida oficial que amparasse a incipiente manufatura brasileira em prejuízo da importação de produtos europeus. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Porta-voz da mentalidade agrária, vitoriosa nas eleições de 1836, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos </b>recusava a própria idéia da presença estatal na economia, valendo-se para tanto dos argumentos clássicos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A nossa utilidade não está em produzir os gêneros e mercadorias, em que os estrangeiros se nos avantajam; pelo contrário devemos aplicar-nos às produções em que eles nos são inferiores. Nem é preciso que a lei indique a produção mais lucrativa: nada de direção do governo. O interesse particular é muito ativo e inteligente; ele dirige os capitais para os empregos mais lucrativos: a suposição contrária assenta numa falsa opinião, de que só o governo entende bem o que é útil ao cidadão e ao Estado. O governo é sempre mais ignorante que a massa geral da nação, e nunca se ingeriu na direção da indústria que não a aniquilasse, ou pelo menos a acabrunhasse. (...) Favor e opressão significam o mesmo em matéria de indústria, o que é indispensável é guardar-se o mais religioso respeito à propriedade e liberdade do cidadão brasileiro. As artes, o comércio e a agricultura não pedem ao governo se não o que Diógenes pediu a Alexandre — retira-te do meu sol — eles dizem em voz alta — não temos necessidade de favor: o de que precisamos é liberdade e segurança”</span></i>21. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Smith</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Say</b> não teriam sido mais enfáticos. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Mutatis mutandis</span></i> (ma non troppo), foi a linguagem da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">UDN </b>e é a linguagem da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">UPR</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas qual era, a partir do tratado de 1826, o principal óbice à prática desse liberalismo ortodoxo tão cioso dos seus direitos? - Era, precisamente, o controle do governo inglês exercido sobre o mercado negreiro internacional. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b> indignava-se com a pregação dos philanthropists, em plena atividade, e se desabafava nestas palavras recolhidas por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Walsh</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Eles protestam contra a injustiça desse comércio, dando como exemplo a imoralidade de algumas nações que o aceitam; não ficou, porém, demonstrado que a escravidão chegue a desmoralizar a tal ponto qualquer nação. Uma comparação entre o Brasil e os países que não têm escravos irá tirar qualquer dúvida a esse respeito”. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Acrescenta o reverendo, chocado: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Em seguida sugeriu que o governo brasileiro deveria entrar em acordo com a Inglaterra sobre a prorrogação da lei”</span></i>22. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O argumento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos </b>escorava-se no confronto entre as condições de trabalho no Brasil e na Europa, e voltaria com insistência nos discursos liberal-regressistas, sendo retomado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José de Alencar</b> nas tumultuosas sessões que precederam à votação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Ventre Livre</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esboça-se aqui a síndrome do liberalismo oligárquico brasileiro (e, no limite, neocolonial): - entrosamento do País em uma rígida divisão internacional de produção; defesa da monocultura; recusa de toda interferência estatal que não se ache voltada para assegurar os lucros da classe exportadora. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É claro que a proibição do comércio negreiro por parte do Estado (no caso, premido pela Inglaterra) restringiria a livre iniciativa do vendedor e do comprador da força de trabalho. O mesmo pensamento fez escola entre os escravistas do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Old South</b> dos quais saiu uma plêiade de economistas ortodoxos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Thomas Cooper</b>, autor de um manual smithiano bastante divulgado até os meados do século XIX (Lectures on the Elements of Political Economy, 1826); <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">George Tucker</b>, primeiro titular de Economia da Universidade de Virgínia; e, sobretudo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jacob Newton Cardozo</b>, um dos redatores influentes da Southern Review, todos contestavam a idéia de que o braço cativo fosse <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“unprofitable”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para os sulistas, aqueles que teimavam em julgar a escravidão pouco rentável de certo atinham-se a uma concepção unilateral e abstrata da nova ciência, a qual crescia tão lentamente porque <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“os economistas europeus, ao tentarem construir sistemas de aplicação geral para todos os países, continuam, no fundo, a supor que as suas circunstâncias são naturais e universais. Nós sabemos que as riquezas das nações crescem a partir de fontes largamente diferentes. Por exemplo, a experiência revela que a escravidão no Sul tem produzido não só um alto grau de riqueza, como também uma partilha maior de felicidade para o escravo do que ocorre em muitos lugares onde a relação entre o empregador e o empregado é baseada em salários”</span></i>23. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A mensagem política que aflora no texto é simples: deixai as coisas como estão, deixai-nos plantar nosso algodão, alargar nossas fronteiras, comprar escravos do Norte, ganhar dinheiro com o tráfico etc.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se o nosso regime escravocrata devia enfrentar a Inglaterra, o laissez-faire algodoeiro do Sul desafiava a União, de onde partiam as leis restritivas: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Por volta de <metricconverter productid="1854”" w:st="on">1854”</metricconverter></span></i>, diz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">John Hope Franklin</b> no seu admirável From Slavery to Freedom, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“os que se tinham engajado no comércio africano de escravos tornaram-se tão isolentes que advogavam abertamente a reabertura oficial de sua atividade”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entre 1854 e 1860, não houve convenção comercial sulista que não considerasse a proposta de reabrir o tráfico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na convenção do Montgomery de 1858, desencadeou-se um debate furioso sobre o problema. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">William L. Yancey</b>, o comedor-de-fogo de Alabama, argumentava, com certa lógica, que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“se é um direito comprar escravos na Virgínia e levá-los a Nova Orleans, por que não é direito comprá-los em Cuba, no Brasil, ou na África, e levá-los para lá?”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nova Orleans era, em 1858, o grande mercado negreiro americano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Continua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Franklin</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
“No ano seguinte, em Vicksburg, a convenção votou favoravelmente uma resolução recomendando que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“todas as leis, estaduais ou federais, que proíbem o comércio africano de escravos, deveriam ser revogadas”. Só os estados do Sul superior (“upper South”), que desfrutavam dos lucros obtidos pelo tráfico doméstico de escravos, se opuseram à reabertura do tráfico africano”</span></i>24. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O desrespeito à lei anti-tráfico foi, nos Estados Unidos dos anos 1850, tão frontal quanto o do Brasil nos anos 1840. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cá e lá, a <span style="font-size: 14pt;">Liberdade</span>, sem mediações, do Capital exigia a total sujeição do trabalho.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 14pt;">It was freedom to destroy freedom</span>: - dialética do liberalismo no seu momento de expansão a qualquer custo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um erudito historiador baiano escreveu, em 1844, um libelo contra a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“deslealdade”</span></i> da Inglaterra que, afetando ser amiga da nova nação brasileira, agia em nosso desfavor impedindo que a lavoura recebesse a preciosa mão-de-obra africana. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Trata-se do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dr.</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A.J. Mello Moraes</b> e do seu opúsculo: - A Inglaterra e se os tractados. Memória, na qual previamente se demonstra que a Inglaterra não tem sido leal até o presente no cumprimento dos seus tractados. Aos srs. deputados geraes da futura sessão legislativa de 1845.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Volta aí a indefectível comparação: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Um inglês trata cem vezes pior um criado branco e seu igual do que nós a um dos nossos escravos”</span></i>25. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A proposta de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mello Moraes</b> é simples e drástica: o gabinete inglês <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“ou há de abandonar as suas colônias, por não haver gêneros coloniais para consumo, ou, se as quiser possuir, há de admitir a escravidão”</span></i>26. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Postulada a íntima relação entre produtos coloniais e cativeiro, nexo historicamente instituído e consolidado por três séculos, o bravo defensor da nossa lavoura exorta os deputados gerais, em campanha eleitoral, a cortar as amarras que ligavam o governo imperial ao britânico: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O Brasil para ser feliz não tem necessidade de tratados com nação alguma, pois basta somente proteger a agricultura, animar a indústria manufatureira, libertar o comércio, e franquear seus portos ao mundo inteiro. O Brasil não precisa dos favores da Inglaterra”</span></i>27. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Poucas linhas atrás, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mello Moraes</b> via com esperança o aumento das nossas exportações de café para os Estados Unidos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O espírito de 1808, que rompera com o monopólio português, demandava agora seu pleno desdobramento. Nada de entraves.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na esteira do processo de integração pós-colonial dos países latino-americanos, o Brasil deveria realizar o princípio mais geral do sistema dando o maior raio possível de ação, legal ou ilegal, a quem de direito: ao senhor do café, ao Senhor de Engenho e aos seus agenciadores da força de trabalho, os traficantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para a classe dominante o óbice maior não vinha, então, do nosso Estado constitucional, que representava o latifúndio e dele se servia; o obstáculo era interposto pela nova matriz internacional, o novo exclusivo, a Inglaterra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entende-se a reivindicação do mais desbridado laissez-faire; entende-se a hostilidade que despertava entre os proprietários o controle da sua nação por um Estado estrangeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas como o denominador ideológico comum era o liberalismo econômico, que conhece na época a sua fase áurea, só restava à retórica escravista uma saída para o impasse: - mostrar que as idéias mestras da doutrina clássica, porque justas, deveriam aplicar-se com justeza às circunstâncias, às peculiaridades nacionais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A atenção e o respeito ostensivo ao particular, tão insistentes nos escritos conservadores de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Burke</b>, permeiam a ideologia romântico-nacional que vai de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Varnhagen </b>a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alencar</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">de Vasconcelos</b> a Olinda, de Paraná a Itaboraí. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Será o topos maior da argumentação de cunho protelatório: dar tempo ao tempo, já que o Brasil não é a Europa, e é preciso respeitar as diferenças.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Filtragem ideológica e contemporização, estas seriam as estratégias do nosso liberalismo intra-oligárquico em todo o período em que se construía o Estado nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para racionalizar os seus mecanismos de defesa, a ideologia do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“café valparaibano”</span></i> e a do algodão sulista, sua contemporânea, jamais puseram em dúvida o fundamento comum, que era o direito absoluto à propriedade e ao livre-comércio internacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O princípio universal lhes servia tanto quanto ao liberal europeu. O que se acrescentava era uma nova determinação, a do ajuste das idéias a interesses específicos. O resultado dessa extensão foi, e tem sido, a notória guinada conservadora que as burguesias agrárias operam sempre que alguma sombra de ameaça se divisa no seu horizonte. Temos exemplos bastantes de um discurso ultra-liberal de direita para não estranharmos essa química. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ainda neste 1988, um líder do chamado <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Centrão”</span></i> junto à Assembléia Nacional Constituinte jactava-se de ser reacionário em política, mas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“anárquico”</span></i> em economia: - abaixo a interferência do Estado, tudo para a iniciativa privada!</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No Brasil, por míngua de densidade cultural, a apologia do tráfico e do cativeiro não chegou a assumir formas tão elaboradas como no Velho Sul americano, onde a escravidão foi chamada, um sem número de vezes, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“pedra angular (corner-stone) das liberdades civis”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sigo a leitura convincente de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gunnar Myrdal</b> <personname productid="em An American Dilemma" w:st="on">em An American Dilemma</personname>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Politicamente os brancos eram todos iguais enquanto cidadãos livres. Livre competição e liberdade pessoal lhes estavam asseguradas. Os estadistas do Sul e os seus escritores martelaram nessa tese, de que a escravidão, e só a escravidão, produzia a mais perfeita igualdade e a mais substancial liberdade para os cidadãos livres na sociedade”</span></i>28.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A presença ubíqua dos negros nivelava, sob certo aspecto, todos os Brancos, pois os chamava para um espaço comum, que os opunha, em bloco, à raça subordinada. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O trabalho escravo se constituía em condição primeira para a existência social do branco livre e proprietário. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o raciocínio de um escravista muito popular no período pré-bélico, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jefferson Davis</b>. Do ponto de vista da lógica da dominação, um raciocínio perfeito.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A combinação de laissez-faire, soberbo individualismo dos senhores, patriarcalismo grávido de arbítrio e favor, anti-protecionismo no que toca à indústria e elogio da vida rural foi-se construindo solidamente a partir dos anos de 1830, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“sob a dupla influência da crescente lucratividade da escravidão na economia de plantation e das arremetidas do movimento abolicionista do Norte”</span></i>29.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma linguagem ao mesmo tempo liberal e escravista se tornou historicamente possível; ao mesmo tempo, refluía para as sombras do esquecimento a coerência radical-ilustrada da inteligência que amadurecera no último quartel do século XVIII.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em Cuba, outra área típica de latifúndio exportador, a prosperidade da economia canavieira, a partir desses mesmos anos 1830, resfriou os ideais libertários e enrijeceu o pensamento oligárquico:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O corpo universal das idéias foi remodelado e adaptado para descrever ou explicar a condição doméstica cubana. A elite exibiu um cosmopolitismo e um refinamento insólitos para o seu tempo e lugar—tanto mais surpreendente na sua situação colonial. Forçada a defender a escravidão, essa elite postulou os direitos de propriedade e a segurança da civilização — eufemismos aceitos como argumentos raciais e econômicos. Os escravos africanos eram bens. A abolição ameaçava ser a ruína e chegava-se até a arrazoar de um modo contorcido que o cativeiro era um meio de civilizar os africanos. O raciocínio e os argumentos não eram novos nem originalmente cubanos”</span></i>30.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Descontadas certas diferenças culturais, salta à vista do historiador a formação de uma ideologia liberal-escravista comum às três áreas em que a atividade agro-exportadora se fez mais intensa a partir dos anos de 1830: - o Brasil cafeeiro, o Sul algodoeiro e as Antilhas canavieiras, especialmente Cuba. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em todas as regiões, o braço escravo deu suporte ao regresso oligárquico. Essa nova decolagem da economia escravista não escapou ao olho agudo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b>, que tudo via e tudo criticava postado no seu observatório americanófílo31.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto às formações sociais andinas e platinas, onde a presença do africano tinha sido modesta ou nenhuma, construía-se, naquela altura e com as mesmas pedras de uma ideologia excludente, o que o estudioso guatemalteco <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Severo Martínez Peláez</b> chamou com precisão <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“la patria del criollo”</span></i>32.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A leitura que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Franklin Knight</b> fez do liberalismo cubano vale-se de conceitos como remodelagem e adaptação para qualificar os processos mediante os quais uma ideologia de origem européia penetrou nas mentes e nos corações do proprietário americano. Filtrou-se tão-somente o que convinha às práticas da dominação local.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cabe uma dúvida: teria o primeiro liberalismo ortodoxo brechas que permitissem algum tipo de contemplação com o trabalho escravo nas colônias?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Evidentemente, a resposta cabe aos peritos em análise dos textos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Smith, Say</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bentham</b>. Contento-me em levantar uma ponta do véu.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Smith</b> escreveu A Riqueza das Nações nos anos 1870 do século XVIII. A sua luta anti-mercantilista é bem conhecida. Monopólios, corporações, privilégios, entraves legais ou consuetudinarios: eis os seus alvos maiores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na época, o tráfico era intenso e explorado principalmente pela marinha comercial inglesa. O cativeiro mantinha-se como regra nos Estados Unidos e em todas as colônias britânicas, holandesas, francesas, espanholas e portuguesas. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Smith</b> pronuncia-se pela superioridade do trabalho assalariado que lhe parece mais lucrativo além de ético. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Este, o princípio geral. Ao tratar, porém, das colônias, a sua abordagem assume um tom neutro e utilitário. Não se lê, aí, uma crítica explícita da escravidão do ponto de vista econômico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Há apenas o registro de que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“a boa administração”</span></i> (good management) do escravo é sempre mais rendosa do que os maus tratos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Mas, tal como o lucro e êxito do cultivo executado pelo gado depende muito da boa administração desse mesmo gado, também o lucro e êxito da cultura executada pelos escravos dependerá igualmente de uma boa administração desses escravos; e, nesse aspecto, os plantadores franceses, como penso ser do consenso geral, são superiores aos ingleses”</span></i>33. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um pouco adiante, repisa: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Esta superioridade tem-se traduzido especialmente na boa administração dos seus escravos”</span></i>34. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Enfim: <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Este tratamento não só torna o escravo mais fiel como ainda o torna mais inteligente e, portanto, mais útil”</span></i>35. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os nossos prudentes ecônomos jesuítas, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonil</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benci</b>, não tinham recomendado coisa muito diferente aos senhores de engenho nordestinos no romper dos Setecentos...</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma hipótese provável é que, no seu fazer-se, entre empírico e ideal, a nova ciência das riquezas ainda não desenvolvera uma formulação cabal e unívoca que desse conta, também do problema da rentabilidade do escravo nas colônias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O valor atribuído ao trabalho livre, cerne da Economia Política, não suprimia, de todo, o veio utilitarista e a capacidade de relatar idoneamente o que estava acontecendo, de fato, nas grandes fazendas do Novo Mundo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Curiosa, nessa ordem de idéias, é a forma pela qual o maior divulgador de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adam Smith</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Baptiste Say</b>, enfrenta a questão crucial do cotejo do trabalho cativo com o assalariado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Say</b>, cujos textos foram canônicos no Brasil e nos Estados Unidos durante o século XIX, acusa a degradação a que descem senhores e escravos, e advoga a industrialização e o trabalho livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao falar, porém, das colônias, procura relativizar o seu mestre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Smith</b> e os predecessores <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Steuart</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Turgot</b> no que toca ao custo do regime escravista; para tanto, expõe, lado a lado, as posições conflitantes:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Autores filantropos acreditaram que o melhor meio de afastar os homens dessa prática odiosa estava em demonstrar que ela é contrária aos seus próprios interesses.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Steuart, Turgot </b>e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Smith</b> concordam na crença de que o trabalho do escravo custa mais caro e produz menos do que o do homem livre. Seus argumentos se reduzem ao seguinte: um homem que não trabalha e não consome por conta própria trabalha o mínimo e consome o máximo que pode; não tem nenhum interesse em dedicar a seus trabalhos a inteligência e o cuidado capazes de assegurar seu sucesso; o trabalho excessivo com que é sobrecarregado diminui sua vida, obrigando seu senhor a onerosas substituições. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Por último, é o servidor livre que administra a sua própria manutenção, ao passo que cabe ao senhor a administração da manutenção de seu escravo; ora, visto ser impossível que o senhor administre com tanta economia quanto o servidor livre, o serviço do escravo deverá custar-lhe mais caro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Os que pensam que o trabalho do escravo é menos dispendioso do que do servidor livre fazem um cálculo semelhante ao seguinte: - a manutenção atual de um Negro das Antilhas, nas habitações em que são mantidos com mais humanidade, não custa mais de 300 francos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Acrescentamos a isso o juro de seu preço de compra e estimemo-lo em 10%, pois se trata de um juro perpétuo. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">O preço de um Negro comum, sendo de 2 mil francos, mais ou menos, o juro será de 200 francos, calculados por cima. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Assim, pode-se estimar que cada Negro custa, por ano, 500 francos a seu senhor. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Ora, num mesmo país o trabalho de um homem livre custa mais do que isso. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Pode cobrar por sua jornada de trabalho uma base de 5, 6 ou 7 francos e às vezes até mais.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;"> Tomemos 6 francos como média e só contemos trezentos dias de trabalho por ano. Isso dá, como soma de seus salários anuais, 1800 em vez de 500 francos36.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos parágrafos seguintes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Say </b>reproduz, sem contestá-la, a argumentação dos escravistas ao lembrar a exigüidade real do consumo, própria do cativo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(“sua alimentação se reduz à mandioca, à qual, na casa de senhores bondosos, se acrescenta de tempos em tempos um pouco de bacalhau seco”)</span></i>; a indigência de sua veste <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(“uma calça e um colete compõem todo o guarda-roupa de um negro”)</span></i>; a miséria de sua habitação <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(“seu alojamento é uma cabana sem nenhum móvel”)</span></i>; enfim, a carência desoladora a que se reduz a sua vida pessoal: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A doce atração que une os sexos está submetida aos cálculos de um Senhor”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A somatória desses vários fatores resultará, objetivamente, na alta rentabilidade das plantações coloniais:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Foi provavelmente por isso que os lucros de um engenho de açúcar eram a tal ponto exagerados que se afirmava, <personname productid="em S ̄o Domingos" w:st="on">em São Domingos</personname>, que uma plantação, em seis anos, devia reembolsar ao proprietário o preço de compra, e que os colonos das ilhas inglesas, segundo o próprio Smith, concordavam que o rum e o melaço bastavam para cobrir os custos do engenho, todo o açúcar sendo puro lucro”</span></i>37.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Chegado a este ponto, em que a tese escravista já foi apresentada como válida ou, ao menos, exeqüível, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Say</b> opera um corte brusco: - <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Seja como for, tudo mudou”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A situação das Antilhas já é outra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ele escreve em 1802, quando se dá uma queda no comércio colonial em virtude da concorrência do açúcar de beterraba europeu. O trabalho livre parece-lhe alcançar a merecida primazia, o que é um trunfo para a nova ortodoxia burguesa. Embora o seu pragmatismo visceral ainda observe que, nos engenhos de Cuba e de Jamaica, o trabalho do Negro parece ser, de fato, o mais apropriado (o europeu aí não resiste, o escravo tem menos ambição e menos necessidade, o sol lá é ardente e o cultivo da cana, penoso), a linha de pensamento se volta para as teses ilustradas que, desde o último quartel do século XVIII, vinham condenando os exclusivos coloniais e o tráfico negreiro como barreiras erguidas contra o progresso e a civilização.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A escravidão não pode sobreviver muito tempo na proximidade de nações negras libertas ou mesmo de cidadãos negros, como existem nos Estados Unidos. Essa instituição contrasta com todas as outras e terminará por desaparecer gradualmente. Nas colônias européias, ela só pode durar com o amparo das forças da metrópole, e essa, tornando-se esclarecida, terminará por retirar-lhe o apoio”</span></i>38. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A profecia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Say</b> tardou a cumprir-se, não só em relação às colônias (Cuba, Antilhas, Guiana), quanto em relação aos Estados Unidos, já independentes, e ao Brasil. E em parte nenhuma o regime de cativeiro foi extinto sem contrastes, por obra espontânea dos senhores: as fugas e rebeliões dos Negros, a luta de grupos abolicionistas e a ação final do Estado foram, em todos os casos, determinantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As oligarquias resistiram enquanto puderam.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Traité saiu em 1803. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em <metricconverter productid="1807, a" w:st="on">1807, a</metricconverter> Inglaterra proíbe o tráfico. No entanto, a escravidão é restabelecida por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Napoleão Bonaparte</b> depois da sangrenta revolta do Haiti. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E o algodão no Velho Sul, o açúcar em Cuba e o café no Brasil fariam recrudescer a prática do trabalho escravo e estimular o tráfico com uma intensidade nunca vista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A primeira metade do século XIX foi um período febril do escravismo; e é à luz desse contexto afro-americano da economia de plantagem que se pode entender a ideologia regressista dos liberais brasileiros, e não só brasileiros.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Oligarquia e Neutralização Ideológica</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os interesses dos senhores rurais contavam com uma Carta que também servira de escudo aos moderados após a Abdicação. Antigos pais da pátria, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Evaristo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bernardo de Vasconcelos</b> acabaram encalhando no areai de um sistema parlamentar de baixíssimo grau de representação:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Nada de excessos, a linha está traçada, é a da Constituição. Tornar prática a Constituição que existe no papel deve ser o esforço dos liberais”</span></i> — são palavras de um lutador histórico, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Evaristo da Veiga</b>, na sua Aurora Fluminense de 9 de setembro de 1829/39. <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Queremos a Constituição — não a Revolução”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O mesmo homem, que a historiografia da Regência costuma opor ao regressismo, traçava com meridiana clareza a linha de separação entre o seu próprio liberalismo, que defendia, e a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“democracia”</span></i>, que rejeitava:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O princípio da soberania popular era, no seu juízo, <span style="color: black;">contrário:</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;"> </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(1º) ao fato da desigualdade, estabelecida pela natureza entre as capacidades e as potências individuais; </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(2º) ao fato da desigualdade de capacidades provocada pela diferença de posições; </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(3º) à experiência do mundo que viu sempre os tímidos seguirem aos bravos, os menos hábeis obedecerem aos mais hábeis, as inferioridades naturais reconhecerem as superioridades naturais e lhes obedecerem. O princípio da soberania do povo, isto é, o direito igual dos indivíduos à soberania, e o direito de todos os indivíduos de concorrer à soberania é radicalmente falso porque, sob pretexto de manter a igualdade legítima, ele introduz violentamente a igualdade onde não existe e viola a desigualdade legítima</span></i>40.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E qual seria o locus partidário desses liberais que, exatamente como pensava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Evaristo</b>, tinham por legítima a desigualdade?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A resposta deve buscar-se na mutante biografia política dos moderados de 1831, dos regressistas de 1836, dos conservadores dos anos 1840, dos conciliadores e ligueiros dos anos 1850.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b> foi primeiro conservador, depois conciliador e ligueiro, enfim neoliberal. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paraná</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Torres Homem</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rio Branco</b> foram primeiro liberais, depois conservadores de centro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zacarias</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saraiva</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paranaguá</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sinimbu</b>, primeiro conservadores, depois liberais. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paulino de Sousa</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rodrigues Torres</b>, primeiro moderados, depois cardeais de conservadorismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para todos, e pouco importa aqui o nome do grupo, a própria noção de liberdade fora uma herança transmitida pela geração que os precedera entre 1808 e 1831. Assentados nessa plataforma, convinha-lhes a facção eleitoral que, em cada conjuntura, melhor os resguardasse. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o acerto da frase sardônica: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive; font-size: 14pt;">“Nada mais parecido com um saquarema do que um luzia no poder”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Até meados do século, o discurso, ou o silêncio, de todos foi cúmplice do tráfico e da escravidão. O seu liberalismo, parcial e seletivo, não era incongruente: - operava a filtragem dos significados compatíveis com a liberdade intra-oligárquica e descartava as conotações importunas, isto é, as exigências abstratas do liberalismo europeu que não se coadunassem com as particularidades da nova nação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um testemunho abalizado do que chamo de filtragem ideológica é o de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eusébio de Queirós</b>, cujo nome está associado à lei que proibiu finalmente o tráfico em 1850, depois de tantos enfrentamentos com o governo britânico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Falando do aspecto moral do comércio negreiro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eusébio</b>, ministro da Justiça e ex-chefe de Polícia do Rio de Janeiro, procede a uma descriminalização dessa atividade:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Sejamos francos: o tráfico, no Brasil, prendia-se a interesses, ou para melhor dizer, a presumidos interesses dos nossos agricultores; e num país em que a agricultura tem tamanha força, era natural que a opinião pública se manifestasse em favor do tráfico; a opinião pública que tamanha influência tem, não só nos governos representativos, como até nas próprias monarquias absolutas. O que há pois para admirar em que os nossos homens políticos se curvassem a essa lei da necessidade? O que há para admirar em que nós todos, amigos ou inimigos do tráfico, nos curvássemos a essa necessidade?</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Senhores, se isso fosse crime, seria crime geral no Brasil; mas eu sustento que, quando em uma nação todos os partidos políticos ocupam o poder, quando todos os seus homens políticos têm sido chamados a exercê-lo, e todos eles são concordes em uma conduta, é preciso que essa conduta seja apoiada em razões muito fortes; impossível que ela seja um crime e haveria temeridade em chamá-la um erro”</span></i>41.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O tráfico fora suspenso, mas a sua apologia ainda se fazia presente na boca daqueles mesmos que tinham sido obrigados a proibi-lo de vez.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma posição mais crua se dá ao olhar do historiador quando este se volta do discurso oficial para um depoimento sem rebuços, feito pelo dono de uma velha casa comercial do Rio de Janeiro, amargamente ressentido com as emissões bancárias que jorraram depois da extinção do tráfico (estaria ele envolvido no mercado negreiro?):</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Antes bons Negros da costa da África para felicidade sua e nossa, a despeito de toda a mórbida filantropia britânica, que esquecida da sua própria casa deixa morrer de fome o pobre irmão branco, escravo sem senhor que dele se compadeça, e hipócrita ou estólida chora, exposta ao ridículo da verdadeira filantropia, o fardo do nosso escravo feliz. Antes bons negros da costa da África para cultivar os nossos campos férteis do que todas as tetéias da rua do Ouvidor, do que vestidos de um conto e quinhentos mil réis para as nossas mulheres; (...) do que, finalmente, empresas mal avisadas muito além das legítimas forças do país, as quais, perturbando as relações da sociedade, produzindo uma deslocação de trabalho, têm promovido mais que tudo a escassez e alto preço dos víveres”</span></i>42.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José de Alencar</b>, um dos campeões do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“status quo”</span></i> nos debates de 1871, lamentaria, em estilo menos brutal, os males da especulação financeira, do jogo bolsista e do luxo corruptor que o papel-moeda fácil trazia aos costumes da Corte. E identificaria o ritmo lento e pesado da velha economia (leia-se: - o pleno domínio do tráfico) com os seus próprios valores de honra e austeridade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É a suma da peça O Crédito, levada à cena em 1857, e que pode ser interpretada como a metáfora do nosso capitalismo acanhado. Retomando a questão em uma das suas Canas a Erasmo, dirigida ao mentor financeiro do Império, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Itaboraí</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alencar</b> ressaltaria a conveniência de aplicar-se o novo crédito bancário à produção agrícola, ou seja, a necessidade de se estreitarem os vínculos entre o poder monetário do Estado e a economia do latifúndio. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O escritor alegava, em favor do seu projeto, a razão de ser o Brasil <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“um país novo, onde se pode dizer que a grande propriedade ainda está em gestação”...</span></i> </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A inflação, que, para a ortodoxia de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Itaboraí</b>, era um mal, subiria ao nível de mal necessário desde que beneficiasse o senhor de terras. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Reprodução e autodefesa com o suporte dos cofres públicos: - limites do que se poderia chamar a ideologia dominante pós-colonial. Nessa concepção, o pecado da livre-emissão só era julgado mortal quando cometido fora do legítimo consórcio com o interesse da <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“grande propriedade”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alencar</b>, nas mesmas Canas, ainda verbera os impostos e a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“empregocracia”</span></i>, e condena, nos mesmos termos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cairu</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vasconcelos</b>, a proteção a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“fábricas e manufaturas não existentes nem sonhadas no país”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um liberalismo pré-industrial coerente ajustava-se às nossas rotinas oligárquicas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 14pt;">Liberalismo</span> ou <span style="font-size: 14pt;">Conservadorismo</span>? A neutralização é vivida e formulada ao longo dos anos 1850. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Já não há lugar para profissões de fé ideológico-partidárias, tal é a unidade de valores subjacente aos interesses de facção. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O senador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b>, em pleno trânsito da Conciliação para a Liga, busca entender as causas desse indiferentismo doutrinário pelo qual o nome <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Liberal”</span></i> traduzia um conteúdo conformista; e as identifica naquilo que lhe parece ser a homogeneidade do corpo social brasileiro:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Eu concedo que em uma sociedade, onde há classes privilegiadas, onde existem interesses distintos e heterogêneos, onde ainda domina o princípio do feudalismo, aí haja, como na Inglaterra, partidos que sobrevivem aos séculos; mas onde os elementos são homogêneos, como em nossa sociedade, na qual não há privilégios, na qual os partidos representam somente princípios de atualidade que todos os dias variam e se modificam, aí os partidos são precários”</span></i>43.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O discurso, proferido em 13 de junho de 1857, deixa de nos parecer escandaloso, se entendermos pela expressão nossa sociedade, não o povo brasileiro em geral, mas apenas aquele círculo de homens elegíveis economicamente qualificados e, portanto, aptos para a ação política nos termos da Carta de 1824. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dentro desse espaço fechado era, de fato, pertinente indagar: para que partidos ideológicos conflitantes, se tudo se reduzia a um loteamento de cargos, influências e honrarias?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês do Paraná</b>, chefe do gabinete conciliador a que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> servia, pensava da mesma maneira quando reconhecia no <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“estado em que se achava a sociedade”</span></i> o móvel da fusão dos antigos liberais com os conservadores de sempre.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É também verdade que esse liberalismo corporativo assumia às vezes um tom exaltado quando alguma conjuntura o encostasse à margem do poder. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Aparecia então a retórica democrática feita de puro ressentimento pessoal ou grupal, que engana, mas por breve tempo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um exemplo forte se tem no Libelo do Povo, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Timandro</b>, pseudônimo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sales Torres Homem</b>, diatribe contra o poder pessoal do Imperador. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O panfleto foi considerado, em 1849, radical, mas o seu alvo não era a efetiva opressão política do regime: - investia apenas contra a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Casa de Bragança</b>, descompunha a família reinante e, por tabela, a tirania portuguesa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O autor passou-se mais tarde para as fileiras palacianas e foi agraciado com o título de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Inhomirim</b>. Desses liberais dirá um filho de mulher africana nas Trovas Burlescas:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Se ardente campeão da liberdade </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Apregoa dos povos a igualdade, </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Libelos escrevendo formidáveis, </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Com frase de peçonha impenetráveis: </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Já do céu perscrutando alta eminência.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Abandona os troféus da inteligência, </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Ao som d'argém (argent?) se curva, </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">qual vilão, </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">O nome vende, a glória, a posição: </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">É que o sábio, no Brasil, só quer lambança </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Que possa empantufar a larga pança!44.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na Província, truncado a ferro e fogo o ciclo das revoltas, o quadro partidário também estagnou em um adesismo larvar, sintoma da sua dependência para com os ditames da Corte. Assim ironiza as facções de sua terra maranhense um jornalista de pulso, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Francisco Lisboa</b>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Em geral... têm sido favoráveis ao governo central, e só lhe declaram guerra, quando de todo perderam a esperança de obter o seu apoio contra os partidos adversos que mais hábeis ou mais felizes souberam acareá-lo para si. Quando o Exmo. Sr. Bernardo Bonifácio, importunado das recíprocas recriminações e dos indefectíveis protestos de adesão e apoio destes ilustres chefes, os interrogava ou sondava apenas, respondiam eles, cada um por seu turno: — A divisa dos Cangambás é Imperador, Constituição e Ordem. Os Mossorocas só querem a Constituição com o Imperador, únicas garantias que temos de paz e estabilidade. Os Jaburus são conhecidos pela sua longa e inabalável fidelidade aos princípios de ordem e monarquia; o Brasil não pode medrar senão à sombra protetora do Trono. Vêm os Bacuraus por derradeiro e dizem: Nós professamos em teoria os princípios populares; mas somos assaz ilustrados para conhecermos que o estado do Brasil não comporta ainda o ensaio de certas instituições. Aceitamos pois sem escrúpulos a atual ordem de cousas, como fato consumado, uma vez que nos garanta o gozo de todas as regalias dos cidadãos. Estamos até dispostos a prestar-lhe a mais franca e leal cooperação”</span></i> (Jornal de Timon: "Partidos e Eleições no Maranhão").</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O teor informativo do texto nos dá a imagem nítida da situação no interior sob o domínio do interesse oligárquico que vários clãs partilhavam. Mas a perspectiva já é crítica e, no seu movimento, dialética, pois aponta para um liberalismo superior que, naquela altura, mal se vislumbrava, mas que pulsava e, cedo ou tarde, irromperia.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">A Formação do Novo Liberalismo</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O lavrador brasileiro deve reconhecer que chegou já, por imposição do destino, ao regime do trabalho assalariado.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocayuva</b>, A Crise da Lavoura, 1868.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: 'consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação'; mas 'consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%'. A opinião pública é uma metáfora sem base; há só a opinião dos 30%.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Machado de Assis</b>, História de Quinze Dias, crônica, 15 de agosto de 1876.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ou o campo ou as cidades; ou a escravidão ou a civilização; ou os Clubes da Lavoura ou a imprensa, os centros intelectuais, a mentalidade e a a moralidade esclarecida do país.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“O terreno da luta”</span></i>, Jornal do Comércio, 19 de julho de 1884.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se o caráter principal do acontecimento é poder situar-se com precisão nas coordenadas do espaço e do tempo, o mesmo não se dá com o processo ideológico. Este não surge de improviso ou por acaso, de um dia para o outro. Sua matéria-prima são idéias afetadas de valores, e idéias e valores se formam lentamente, com idas e vindas, no curso da história, na cabeça e no coração dos homens. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No entanto, como a ponta do iceberg é claro indício da existência de massas submersas cuja profundidade não se pode calcular a olho nu, também certas situações, rigorosamente datadas, ao se armarem, servem de pista ao leitor de ideologias para detectar correntes que vêm de longe. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A data exerce, então, o papel de signo ostensivo de uma viragem.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">A historiografia é unânime em assinalar o ano de 1868 como o grande divisor de águas entre a fase mais estável do Segundo Império e a sua longa crise que culminaria, 20 anos mais tarde, com a Abolição e a República.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A data de 1868, aqui importa porque nela se ouve um toque de reunião (o estilo hugoano do tempo inspiraria imagens de <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“clarinada”</span></i> e <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“clangor de trompas”</span></i>) dos liberais, então revoltados com o gesto abrupto de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> que acabara de demitir o gabinete de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zacarias de Góis</b>, majoritário no Parlamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A decisão, embora traumática, não feria a lei maior, figurando entre as atribuições do Poder Moderador. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas o seu efeito foi o de um catalisador de forças dispersas. E são as ressonâncias do ato que compõem a nova situação e valem como aquela ponta do iceberg. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A reação dos políticos, da imprensa, dos intelectuais, dos centros acadêmicos em todo o País, aparece como uma cadeia de elos significativos e remete pergunta pelos valores em causa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Que liberalismo é esse que sai a campo em busca de um programa de reformas amplas, e já não se sente um mero ventríloquo das dissidências oligárquicas?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A crise de 1868 é o momento agudo de um processo que, de <metricconverter productid="1865 a" w:st="on">1865 a</metricconverter> 1871, levou à Lei do Ventre Livre. Analisada por esse ângulo, é uma crise de passagem do Regresso agro-mercantil, emperrado e escravista, para um reformismo arejado e confiante no valor do trabalho livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Essa leitura dos fatos tem a sua verdade, mas é preciso que se distinga com clareza a vertente liberal-radical (expressão que aparece, pela primeira vez, em 1866, na folha A Opinião Liberal), do conjunto bastante híbrido que foi o Partido Liberal até a abolição completa em 1888.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos últimos decênios do Império as tendências progressistas circulam pelo Partido Liberal e pelo Republicano, mas não coincidem perfeitamente nem com um nem com o outro. E haverá resistências conservadoras, e até escravistas, em ambos os grêmios45.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A história do novo liberalismo, para continuar usando a expressão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>, pode ser apreendida tanto no ritmo da longa duração quanto no das conjunturas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pelo primeiro, que contempla o nível dos sistemas, a relação se faz entre a nova corrente ideológica, visível desde os anos 1860, e o dinamismo econômico e social que a extinção do tráfico instaurou no País já a partir de 1850. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os capitais, que montavam cerca de 16 mil contos, liberados para afluir ao comércio, à manufatura, rede de transportes ou ao puro jogo da Bolsa, na verdade aceleraram o processo de urbanização e o emprego do trabalho assalariado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A situação foi alimentada, estruturalmente, pela contínua expansão agro-exportadora que a demanda internacional sustentou até o fim do século: - a existência de um mercado interno e de um pólo urbano em desenvolvimento na região Sudeste foi a condição necessária para a emergência de valores liberais mais amplos do que os professados pelo discurso intra-oligárquico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Ou o campo ou as cidades; ou a escravidão ou a civilização”</span></i>46.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ainda em termos de infra-estrutura: na região nordestina, esvaziada rapidamente pelo tráfico interno, que vendia o braço negro aos fazendeiros do Sul, o trabalho sob contrato já se tornara fato consumado entre os anos 1860 e 18/70. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Notava, então, o primeiro ideólogo de nossa modernização capitalista, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Apontarei o fato de já estarem em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e na Paraíba, os homens livres, admitidos por salário ao trabalho dos próprios engenhos e plantações de açúcar. Digo o mesmo do Ceará quanto à nascente lavoura de café. Não obstante a cólera e a exportação de escravos para o Sul, a produção daquelas províncias não tem diminuído; a do Ceará tem aumentado muito. A sua agricultura vai-se melhorando, introduzindo o arado e aplicando os motores a vapor. O senhor de engenho, nalgumas localidades, quase que se vai tornando mero fabricante de açúcar, sendo plantada por vizinhos, ou lavradores agregados, grande parte da cana moída no engenho, o que é uma divisão econômica do trabalho”</span></i>47. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma das tônicas das Cartas do Solitário, escritas a partir de 1861 para o Correio Mercantil, era a necessidade e a superioridade do trabalho livre.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um pensamento liberal moderno, em tudo oposto ao pesado escravismo dos anos 1840, pôde formular-se tanto entre políticos e intelectuais das cidades mais importantes, quanto junto a bacharéis egressos das famílias nordestinas que pouco ou nada podiam esperar do cativeiro em declínio.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O novo liberalismo será urbano, em geral; e será nordestino, em particular48.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto às tendências ideológicas dos fazendeiros de café tidos por mais modernos (principalmente os do Novo Oeste paulista), seriam, na verdade, muito peculiares. Neles, o que parece, à primeira vista, anti-escravismo, é, a rigor, imigrantismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O fato de terem subido ao poder com a proclamação da República deu-lhes uma posição hegemônica que lhes permitiria resolver a questão do trabalho rural em termos próprios, estreitos e pragmáticos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os seus planos tangenciaram, mas não se confundiram com as idéias reformistas que vão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocayuva</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Distinguir entre correntes de opinião e grupos partidários se faz uma necessidade aguda quando se passa de uma perspectiva de longa duração — a que corre entre os anos 1860 e o fim do Império — para a análise miúda das ações e reações gremiais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“vaivéns da petite histoire”</span></i>, que o leitor dos Anais do Parlamento poderá acompanhar, não é raro ver membros do Partido Conservador, aliciados pela Coroa, defender a libertação dos nascituros de mulher escrava (como o propuseram os gabinetes do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês de São Vicente</b> e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Rio Branco</b>), ou surpreender atitudes retrógradas entre os filiados ao Partido Liberal, como as do mineiro Martinho Campos, que mais de uma vez se declarou <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“escravocrata da gema”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim se deu também na questão da eleição direta, reforma grata aos radicais de 1860: - as opiniões se foram repartindo conforme os interesses regionais e clânicos e sem levar em conta a cor partidária. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os velhos liberais moderados, que afinal a empreenderam, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sinimbu</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saraiva</b>, apoucaram-na a tal ponto que, mantido o censo pecuniário e literário, reduziam o eleitorado a 1/20 da população; o que provocou reações indignadas <personname productid="em Silveira Martins" w:st="on">em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silveira Martins</b></personname>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saldanha Marinho</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b>, o moço, este último mestre de dois estreantes no Parlamento, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A intervenção do Andrada na sessão de 28 de abril de 1879 virou matéria de antologia democrática:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Neste país, a pirâmide do poder assenta sobre o vértice em vez de assentar sobre a base”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ou então, fazendo sátira à cláusula oficial que proibia o voto ao analfabeto:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Esta soberania de gramáticos é um erro de sintaxe política (apoiados e risos). Quem é o sujeito da oração? (Hilaridade prolongada). Não é o povo? - Quem é o paciente?- Ah! descobriram uma nova regra: - é não empregar o sujeito (hilaridade)</span></i>49.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas qual o corte que separou, no fundo, os dois liberalismos? - Se o tema da eleição direta foi o mais vistoso, o modo de tratar a questão servil terá cavado um divisor de águas mais largo: - este é o olhar retrospectivo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>, que teoriza a história do Império à luz da sua prática abolicionista. A memória do lutador traz ao primeiro plano da crise institucional de 1868 as inquietudes sociais do pai, o Senador: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Eu traduzia documentos do Anti-Slavery Reporter para meu pai que, de <metricconverter productid="1868 a" w:st="on">1868 a</metricconverter> 1871, foi quem mais influiu para fazer amadurecer a idéia da emancipação”</span></i>50.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A clivagem é fundamental, e assim se mantém até a hora em que a campanha se faria irreversível e o abolicionismo tomaria o vulto de um verdadeiro partido dentro dos demais:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Em 1884 deu-se a conversão do partido liberal e em <metricconverter productid="1888 a" w:st="on">1888 a</metricconverter> do partido conservador”</span></i>51.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> tem plena consciência do contraste do novo pensamento com o velho discurso regressista ou conciliador. São dois blocos históricos que incluem toda a sociedade civil e se manifestam sob a forma difusa da opinião pública.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A opinião, em 1845, julgava legítima e honesta a compra de africanos transportados traiçoeiramente da África, e introduzidos por contrabando no Brasil”</span></i>52.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No artigo <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A reorganização do Partido Liberal”</span></i>, volta a ser incisivo ao expor a dialética do liberalismo em face da escravidão:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Aí está uma profunda divergência entre o novo liberalismo e o antigo, o qual ainda existe, em toda a sua força, mas felizmente tendo atingido ao seu limite de crescimento, e devendo portanto declinar e não mais expandir-se. A primeira grande divergência foi essa do abolicionismo, que opôs ao antigo espírito político do partido o espírito verdadeiramente popular, e substituiu a luta das teses constitucionais sem alcance e sem horizonte pela luta contra os poderosos privilégios de classe, contrários ao desenvolvimento da nação. Pela primeira vez então o Partido Liberal saiu do terreno das discussões escolásticas, que só interessavam à classe governante, para entrar no terreno das reformas sociais, que afetam as massas inconscientes do povo”</span></i>53.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não se tratava, pois, de um simples <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“renascimento liberal”</span></i>, mas de uma ideologia de oposição que metia a sua cunha dentro do próprio partido. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uma forma conscientemente moderna de pensar os problemas do trabalho e da cidadania. Se ao observador da História Ocidental essa apologia do assalariado poderá parecer um tanto retardatária, é porque o nosso capitalismo também era, na palavra de um seu intérprete feliz, um <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“capitalismo tardio”</span></i>54. O autor da expressão, o economista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Manuel Cardoso de Melo</b>, estudando os limites internos à expansão do antigo regime, concluiu que <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“os últimos anos da década de sessenta marcam a crise da economia mercantil-escravista cafeeira. E, como veremos, o momento decisivo da crise da economia colonial”</span></i>55.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A resposta à crise veio tanto dos movimentos abolicionistas urbanos (e nordestinos) quanto, logo depois, da política imigrantista dos fazendeiros de São Paulo: - as motivações sociais e morais eram diferentes entre si, mas, por sendas opostas, concorreram para o fim do cativeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De qualquer modo, a ruptura do equilíbrio político em 1868, não poderia ter levado a medidas radicais pelo simples fato de o projeto imigrantista não estar, àquela altura, amadurecido, mas apenas idealizado por alguns homens públicos mais sensíveis à escassez, real ou potencial, da mão-de-obra. As medidas práticas viriam 2 ou 3 lustros mais tarde.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os textos polêmicos que exprimem o inconformismo liberal de 1868-69 ainda não trazem como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“punctum dolens”</span></i> único a questão do trabalho; esta aparece como item de um programa no qual a ênfase é dada à reforma eleitoral. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O novo liberalismo, de extração urbana, quer dar voz e voto aos seus virtuais eleitores:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Atualmente a aspiração mais ardente de todos os brasileiros esclarecidos, como tem sido de todos os partidos de oposição, é liberdade ampla de eleição; pronunciamento franco da opinião do país nos comícios eleitorais”</span></i> — diz em carta pública <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Antônio Saraiva</b> ao conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b> que lhe pedira sua <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“opinião acerca das reformas que devem figurar no programa liberal”</span></i>56.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A conjuntura excitava o debate preferencial sobre o tema da representação. A derrubada do ministério <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zacarias</b> e a nomeação de um gabinete confiado ao ultra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Itaboraí</b> tinham posto a nu a força real do Poder Moderador e a impotência dos deputados; em suma, a precariedade de todo o sistema partidário.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Que o Sr.</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">tem de fato um poder igual ao de</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Napoleão III</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">é outra verdade de que eu estou profundamente convencido. A constituição francesa, porém, é a base do poder daquele monarca, ao passo que o falseamento do voto é a origem do excessivo poder do Imperador do Brasil”</span></i>, acusava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saraiva</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas convém atentar para um sintoma de nova mentalidade. O protesto dos liberais não se esgotou no clamor por eleições diretas e livres de tropelias provocadas pelos coronéis. Nas ondas dessa <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“maré democrática”</span></i> também se impõe e se move a idéia do trabalho assalariado como projeto a médio prazo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não é ainda a reivindicação primeira. Falta-lhe concreção temática; falta a resposta à grande pergunta: como substituir, aqui e agora, o braço negro, sustento exclusivo do café? - A liberdade dos nascituros mediante indenização é ainda a proposta-limite. Mas, de qualquer modo, o princípio do contrato livre reponta e será incontornável em mais de um contexto.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na carta de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Saraiva</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">“Do falseamento das eleições derivam todas as nossas dificuldades, bem como do trabalho escravo todos os nossos atrasos industriais. São estes, pois, em meu humilde conceito, os dois pontos cardeais para que devem convergir completamente a atenção e o esforço do Partido Liberal.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Com a eleição livre, com a desaparição do elemento servil, e com a liberdade de imprensa que já possuímos, o Brasil caminhará seguro para seus grandes e gloriosos destinos, e em um futuro não muito remoto colocar-se-á entre as nações mais adiantadas.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: olive;">Com a escravidão, porém, do homem e do voto, não obstante a liberdade de nossa imprensa, continuaremos a ser, como somos hoje, menosprezados pelo mundo civilizado, que não pode compreender se progrida tão pouco com uma natureza tão rica”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A polaridade semântica é esta: - nossos atrasos vs. nações mais adiantadas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A consciência aguda do atraso se forma de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, em função do contraste entre cativeiro e trabalho livre. Com os olhos postos na Inglaterra e nos Estados Unidos os nossos políticos progressistas exercerão uma crítica cerrada ao regime.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No Manifesto do Centro Liberal, lançado em março de 1869, além da radiografia dos abusos que se seguiram à subida dos conservadores, avulta a exigência de reformas já então vistas como o necessário meio termo entre o regresso e a revolução:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Ou a Reforma.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Ou a Revolução.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A reforma para conjurar a revolução.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A revolução, como conseqüência necessária da natureza das coisas, da ausência do sistema representativo, do exclusivismo e oligarquia de um só partido.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Não há que hesitar na escolha:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">A reforma!</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">E o País será salvo.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assinavam: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Thomaz Nabuco de Araújo, Bernardo de Souza Franco, Zacarias de Góis e Vasconcellos, Antônio Pinto Chichorro da Gama, Francisco José Furtado, José Pedro Dias de Carvalho, João Lustosa da Cunha Paranaguá, Teófilo Benedicto Benedicto Ottoni e Francisco Octaviano de Almeida Rosa</b>57.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Qual o conteúdo dessa reforma salvadora? - O programa se formulou em outro texto, subscrito pelos mesmos nomes e publicado inicialmente pelo Diário da Bahia em 16 de maio de 1869. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Compõe-se de cinco pontos, dos quais o último é, literalmente, Emancipação dos escravos, seguido por este comentário restritivo:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“consistindo na liberdade de todos os filhos de escravos que nascerem desde a data da lei, e na alforria gradual dos escravos existentes, pelo modo que será oportunamente declarado”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pode-se dizer que até a deflagração da campanha abolicionista na Câmara e na imprensa, entre 1879 e 1880, as bandeiras liberais serão precisamente estas: - a liberdade dos nascituros mediante ressarcimento e emancipação gradual dos escravos restantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mais adiante, o Manifesto lança um parágrafo tático que denuncia o receio de dividir o novo partido em alas divergentes, o que tornaria difícil a ação do Centro Liberal em uma hora em que a unidade anti-conservadora se impunha:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A emancipação dos escravos não tem íntima relação com o objeto principal do programa, limitado a certa ordem de abusos; é porém uma grande questão da atualidade, uma exigência imperiosa e urgente da civilização desde que todos os Estados aboliram a escravidão, e o Brasil é o único país cristão que a mantém, sendo que na Espanha esta questão é uma questão de dias.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">Certo, é um dever inerente à missão do Partido Liberal, e uma grande glória para ele a reivindicação da liberdade de tantos milhares de homens que vivem na opressão e na humilhação”</span></i>58.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As tintas renovadoras do programa terão sido obra da ala móvel do partido. Refletem o pensamento de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teófilo Ottoni</b>, que dirigira uma experiência de migração alemã no Vale do Mucuri, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisco Octaviano</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b>, de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A evolução ideológica do último, que o filho acompanhou passo a passo <personname productid="em Um Estadista" w:st="on">em Um Estadista</personname> do Império, faz supor que alguma coisa de mais profundo acontecera desde o seu cauto compromisso com a política senhorial até a busca de uma alternativa moderna. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A nova posição, de que foi paradigma o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“discurso de sorites”</span></i> proferido em 17 de julho de 1868, abriu, conforme o juízo enaltecedor de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“a fase final do Império”</span></i>59.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A oração assesta um golpe de mestre no estreito formalismo jurídico do sistema, precisamente no trecho em que distingue entre legalidade e legitimidade das instituições. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O assunto da polêmica era, como se sabe, a recente nomeação por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b> de um gabinete conservador sem respaldo na Câmara: - ato legal, pois cabia à Coroa escolher e demitir ministérios; mas ato ilegítimo, porque â maioria absoluta do Parlamento era liberal.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Feita com clareza a distinção, em nome da consciência e da justiça, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b> também a aplica à instituição do cativeiro:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A escravidão, verbi gratia, entre nós é um fato autorizado pela lei, é um fato legal, mas ninguém dirá que é um fato legítimo, porque é um fato condenado pela lei divina, é um fato condenado pela civilização, é um fato condenado pelo mundo inteiro”</span></i>60.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">O que mudara, substancialmente?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O novo liberalismo já tem plenas condições mentais para dizer que a escravidão, ainda que formalmente legal, é ilegítima. O mesmo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b>, quatorze anos antes desse discurso, pensara e agira diversamente. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1854, quando ministro da Justiça do gabinete conciliador de Paraná, ele tinha pactuado com uma infame decisão oficial que prescrevera, isto é, cancelara os efeitos da lei de 7 de novembro de 1831, pela qual a Regência conviera em declarar livres os africanos aqui desembarcados depois dessa data. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O ministro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> não só aceitara aquela aberta violação da lei de 1831 como a defendera em termos de razão de Estado, aconselhando o presidente da província de São Paulo a lançar mão dela no caso particular de um africano, de nome <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bento</b>, trazido clandestinamente ao Brasil após a cessação legal do tráfico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O escravo tinha fugido e, ao ser apreendido pela polícia, foi liberado pelo juiz de direito que conseguira apurar a data da sua entrada. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco de Araújo</b>, porém, justifica os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“direitos do senhor”</span></i> que o reclamava, alegando <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“o bem dos interesses coletivos da sociedade, cuja defesa incumbe ao governo”</span></i>, e remata: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Não convém que se profira um julgamento contra a lei, mas convém evitar um julgamento em prejuízo desses interesses, um julgamento que causaria alarma e exasperação aos proprietários”</span></i>61.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1854, legítimo era, para o ministro<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Nabuco</b>, o interesse dos fazendeiros; e legal, mas infringível, a lei que protegia a liberdade do africano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1868, ao contrário, legítima passa a ser, no seu discurso, a liberdade dos filhos de mulher escrava, e apenas legal, logo passível de reforma, o direito do senhor à propriedade do nascituro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A inversão do critério tem um sentido forte: - o liberalismo de 1868 já não é o liberalismo de 1854. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O conteúdo concreto da legitimidade, que é o coração dos valores de uma ideologia política, tinha mudado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E o motor dessa transformação fora o ideal civilizado do trabalho livre; não ainda a sua necessidade absoluta e imediata, mas o seu valor. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nesse mesmo ano-chave de 1868 publicava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocayuva</b> (liberal pró-republicano) um folheto sobre a crise da lavoura, em que advogava uma política de emigração chinesa em curto prazo, subsidiada pelo Estado62.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Daí à batalha parlamentar de 1871 foi um passo que os novos liberais deram com êxito e sem vínculo obrigado com a sua cor partidária. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entre os <span style="font-size: 14pt;">61</span> votantes a favor da Lei do Ventre Livre, bem como entre os <span style="font-size: 14pt;">35 </span>que lhe foram contrários, figuravam membros de ambos os partidos políticos do Império. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O café paulista votou contra. A mentalidade empresarial dos fazendeiros do Oeste, já em plena expansão, não era, porém, tão moderna, lúcida e progressista como a supôs a historiografia paulista do século XX. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Era ainda escravista. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="font-size: 20pt;">Reforma e Abolição</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No contexto maior do novo liberalismo, que dará o tom ideológico ao fim do Império, não é exato falar apenas de um abolicionismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O plural é mais consentâneo com a variedade de pontos de vista e de interesses específicos que, afinal, concorreram para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b> na forma pela qual se promulgou, e sem a indenização tão reclamada ainda nos anos 1880.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> distinguiu, <personname productid="em Minha Forma ̄o" w:st="on">em Minha Formação</personname>, cinco forças entre os agentes daquele desfecho:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1) os abolicionistas que fizeram à campanha no Parlamento, na imprensa e nos meios acadêmicos;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
2) os militantes da causa, abertamente empenhados em ajudar as fugas em massa e instruir os processos de alforria;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
3) os proprietários de escravos, sobretudo nordestinos e gaúchos, que se puseram a libertá-los em grande número nos últimos anos do movimento;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
4) os homens públicos (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> os chama generosamente <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“estadistas”</span></i>) mais ligados ao governo, que, a partir da Fala do Trono de 1867, mostrou sua intenção de resolver gradualmente a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“questão servil”</span></i>;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
5) a ação pessoal do Imperador e da Princesa Regente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto às duas primeiras categorias, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“formavam círculos concêntricos, compostos como eram em grande parte dos mesmos elementos. É a elas que pertence o grosso do partido abolicionista, os líderes do movimento”</span></i>63.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O depoimento é o que se pode considerar de idôneo em matéria de campanha abolicionista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> se inclui no primeiro grupo, enquanto deputado do Partido Liberal, defensor de medidas jurídicas, fundador do jornal O Abolicionista (1881) e autor de uma obra de combate densa e bela, O Abolicionismo (1883). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O seu testemunho merece algumas reflexões que incidam na caracterização ideológica dos abolicionismos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pode-se começar pela sugestão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> formando uma categoria ampla que abrace os grupos concêntricos dos reformistas e dos militantes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E fazer outro tanto com os demais. Deixando para o lugar oportuno o destaque das diferenças internas, teríamos dois perfis de antiescravistas:</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 24pt;">I</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para os primeiros, o desafio social e ético que a sociedade brasileira teria de enfrentar era o de redimir um passado de abjeção, fazer justiça aos Negros, dar-lhes liberdade em curto prazo e integrá-los em uma democracia moderna.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No horizonte, viam um regime escorado na indústria, no trabalho assalariado, na pequena e média propriedade, no ensino primário gratuito, no sufrágio universal. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José do Patrocínio</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Gama</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Bento</b> e seus seguidores concebiam a abolição como a medida mais urgente de um programa que se cumpriria com a reforma agrária, a democracia rural (a expressão é de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b>) e a entrada dos trabalhadores em um sistema de concorrência e oportunidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As raízes culturais dessa perspectiva mergulham fundo no discurso dos filantropos europeus da primeira metade do século XIX, lidos e citados entre nós desde os anos 1850, e, mais diretamente, nos modelos econômicos ingleses e norte-americanos que constituíam o ideal do novo liberalismo64.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As razões de teor progressista já se vinham articulando com nitidez no discurso que se formou depois da supressão do tráfico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os marcos mais ostensivos são as obras de dois pontas-de-lança de nossa crítica social em um sentido já francamente liberal-capitalista: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão Malheiro</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ambos começam a escrever na década de 1860. As Cartas do Solitário saem em <metricconverter productid="1863. A" w:st="on">1863. A</metricconverter> primeira parte de A Escravidão no Brasil, em 1866. E se quiséssemos remontar um pouco mais, até os anos 1850, o nome expressivo seria o do pioneiro dos nossos empresários anglofilos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Irineu Evangelista de Sousa</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão Malheiro</b>, membros ativos do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto dos Advogados</b>, forjaram as razões jurídicas de um discurso que rompia os laços com o conformismo agro-escravista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os seus argumentos contra o latifúndio e em prol do trabalho livre irão colorir-se de matizes radicais e humanitários na campanha abolicionista dos anos 1880, mas a antinomia fundamental já fora exposta em seus ensaios: - ou progresso, ou escravidão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É compreensível que haja atuado uma diferença de ritmo social entre as duas gerações. Quando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças, Nabuco</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Patrocínio</b> desfecharam a campanha pela abolição incondicional, o cativeiro se achava com os dias contados, e alguns políticos mais solertes do Oeste paulista já tinham desencadeado o processo da imigração européia. Mas o contexto em que se inseriam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão</b> ainda dependia quase inteiramente do braço negro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Comparem-se as estimativas: - 1.715 mil escravos em 1864 contra apenas 723.419 em 1887.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1864, o liberalismo moderno, reformista, era um valor ideológico em busca de uma armadura lógica, mas não ainda um grito de alarme por um problema que exigisse solução imediata; explica-se o gradualismo de algumas propostas daqueles dois pioneiros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir de <metricconverter productid="1880, a" w:st="on">1880, a</metricconverter> urgência saltava aos olhos da maioria: - a campanha queria construir o dia de amanhã.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É importante ressaltar que não só de homens políticos se fez a militância. Um movimento intelectual forte, que retoma cientificamente os ideais das Luzes, estava em curso ao longo desses anos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sílvio Romero</b> resumiu-o com a expressão <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“um bando de idéias novas”</span></i>, fixando também em 1868 o seu ponto de partida65. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Positivismo e Evolucionismo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Comte</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Spencer</b>, formam o eixo principal de referência. O trabalho livre e um regime político mais representativo eram as metas a ser atingidas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os positivistas religiosos abraçaram logo as propostas mais radicais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1884, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel Lemos</b> abre o livro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Positivismo e a Escravidão Moderna</b> com uma dedicatória ao herói Negro da rebelião de São Domingos:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“À Santa Memória/ do/ Primeiro dos Pretos/ Toussaint Louverture/ (1746-1803),/ Ditador do Haiti. Promotor e Mártir/ da liberdade/ de sua raça”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A obra é uma coleção de textos antiescravistas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Augusto Comte</b>. Traz em apêndice os <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Apontamentos para a solução do problema servil no Brasil”</span></i>, escrito datado de 22 de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Shakespeare </b>de 92 (30 de setembro de 1880) e assinado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teixeira Mendes</b> e outros ortodoxos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nele já se repudia a imoralidade da criminosa herança colonial, acusa-se o delito nacional que foi a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guerra do Paraguai</b>, argúi-se de ilegítimo o instituto da propriedade escrava; enfim, propõe-se que, libertado, o escravo se transforme em operário com número de horas previsto em lei, folga semanal e salário razoável. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Teríamos aqui, em embrião, as medidas sociais preconizadas pelos jacobinos e, mais tarde, pelos tenentes discípulos do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“comteano”</span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant</b>?</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em manifesto de 21 de Dante de 95 (5 de agosto de 1883), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel Lemos</b> prega a abolição imediata, sem indenização aos senhores, e o aproveitamento dos libertos como assalariados. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Bom ortodoxo, pede ao Imperador que aja como ditador, sem consultar o Parlamento, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“que só serve para garantir a liberdade das mediocridades intrigantes”</span></i>, conforme já advertira o augusto mestre.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Há uma estreita faixa de intersecção ideológica que aproxima os novos liberais e alguns líderes republicanos radicais como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silva Jardim, Luís Gama </b>e<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Raul Pompéia</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para todos o divórcio das águas era a questão do trabalho livre. Guardavam, por isso, distância do núcleo paulista manobrado por fazendeiros ainda bastante conservadores na década de 1870 e princípios da seguinte. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Os vossos barretes frígios são coadores de café”</span></i> — frase de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pompéia</b> lançada em rosto aos membros do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube da Lavoura de Campinas</b> — diz bem de um dissídio que se transformara em aberta oposição.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ainda não foi explorado em toda a sua potencialidade o veio reformista social do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Positivismo</b> entre nós. Ele fluirá, entre os oficiais jovens do Exército, dos jacobinos aos tenentes, em sua áspera luta anti-oligárquica de que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Coluna Prestes</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revolução de 1930 </b>serão os momentos mais complexos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em outra vertente, os esquemas políticos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“comteanos</span></i>” emprestariam moldes organizatórios a inquietudes sociais modernas que viriam a codificar-se no trabalhismo gaúcho de um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lindolfo Collor</b>, a quem o positivista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Getúlio Vargas</b> nomeou primeiro Ministro do Trabalho em 1931, e de quem recebeu quase toda a nova legislação social. Legislação que, descontados os incisos corporativos, em boa hora, cancelados pela última Constituinte, vem resistindo há mais de meio século e ainda hoje serve de espinha dorsal aos direitos trabalhistas brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cabe registrar uma diferença de modos de pensar a relação entre sociedade civil e Estado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Positivismo ortodoxo (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Miguel Lemos, Teixeira Mendes e, menos enfaticamente, Benjamin Constant</b>) sustentava o projeto de um Estado centralizante, racionalizador e, no limite, tutelar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Evolucionismo de tipo spenceriano (de um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sílvio Romero</b>, por exemplo) pendia para o liberalismo clássico e acreditava na sabedoria da seleção natural que, mediante processos de concorrência, premiaria os mais capazes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Coerentemente: - os positivistas ortodoxos queriam um presidente forte, um cérebro ativo na chefia do Estado; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Os evolucionistas, ao contrário, farão o elogio do parlamentarismo burguês com suas reformas espontâneas, lentas e graduais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Uns e outros, porém (e este é um signo da sua modernidade), propunham um modelo político que substituísse o do velho Império oligárquico e escravista.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim, voltando o nosso olhar para os anos cruciais de 1860-70, surpreenderemos um tom geral de inconformismo, uma ânsia de renovação, cujo alvo era desemperrar o regime monárquico: - foi nesse clima que o novo liberalismo se gestou; e foi esse descontentamento que permitiu a filtragem ideológica diversificada das doutrinas européias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Guerra da Secessão americana (Estados Unidos) dividiu, também entre nós, os dois campos: - ao passo que um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Varnhagen</b>, padroeiro da historiografia tradicional, mostrava simpatia pelos fazendeiros do Sul, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão Malheiro</b> viam a luta do Norte e na figura de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lincoln</b> exemplos de uma nova mentalidade que devia ser imitada. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Neste, como em outros momentos de nossa história de idéias, as relações entre os centros de poder e as suas periferias merecem receber um tratamento que não as reduza às afirmações de tudo ou nada. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Glosando uma hipótese de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">John Dewey</b> sobre a formação da consciência pessoal, é possível dizer que os grupos culturais e políticos das nações dependentes não apenas <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“sofrem”</span></i> como também <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“escolhem”</span></i> e trabalham as influências dos pólos dominantes do sistema.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O reformismo liberal, vai em crescendo de 1868 em diante, resulta de um embate interno cujas variáveis econômicas e sociais já foram inventariadas (extinção do tráfico, problemas de escassez da força de trabalho, aumento do mercado, urbanização, migração...). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao mesmo tempo, cada um desses aspectos do sistema traz em si uma face internacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O confronto de nossas particularidades com o movimento da História mundial, nessa fase de ascensão do imperialismo, ora aponta para variantes de um grande esquema de integração pós-colonial (a que esteve sujeita a América Latina inteira); ora dá relevo a certos aspectos diferenciados, raciais e culturais, que são tomados como próprios da nova formação nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Este nacional, assim posto em evidência, pode ser abstraído — e potenciado — tanto pelos conservadores, que o adotam como bandeira tradicionalista (<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">a patria del criollo</span></i>), quanto, em registro oposto, pelos reformistas, que nele advertem um pólo catalisador dos grupos descontentes: - foi o nacionalismo radical dos jacobinos do fim do século; foi o nacionalismo crítico dos tenentes de 1922-30.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O nacionalismo conservador exprimiu-se de modo orgânico nos anos de apogeu do Império escravista: - está nas páginas eruditas da Revista do Instituto Histórico e Geográfico; permeia a rica messe documental da História Geral do Brasil do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Porto Seguro</b>; e é o cimento mítico do romance indianista e colonial de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José de Alencar.</b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No outro extremo, o nacionalismo reformista ou radical quer o progresso em termos de elevação do Brasil ao plano da civilização ocidental. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> prega uma política racional de migração, defende a abertura do Amazonas à cabotagem internacional, o que de fato ocorre em 1866, ano em que também se instala o primeiro cabo transatlântico entre a Europa e o Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão Malheiro</b>, que milita com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b> no Instituto dos Advogados, faz minucioso levantamento das leis antiescravistas decretadas nos Estados Unidos, na Europa e nas colônias inglesas, francesas e holandesas das índias ocidentais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Brasil se tornaria uma grande nação quando se erguesse ao nível dos padrões internacionais. A retórica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b>, o moço, e de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Castro Alves</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, seus discípulos, iam na mesma direção, que já inclui lamentos e protestos contra a cumplicidade dos brasileiros no massacre dos Negros. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É o espírito de Vozes d'África e de O Navio Negreiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Algumas atitudes políticas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II </b>parecem indicar que, embora hesitantemente, ele passou do pólo nacional-conservador para o pólo nacional-reformista, guiado pelo religioso respeito que lhe inspiravam as culturas inglesa e francesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De resto, há coincidências expressivas que, muito provavelmente, são mais do que meras coincidências. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um dos argumentos dos escravistas brasileiros era a comparação que faziam entre a vida do nosso cativo e as agruras que então sofriam os proletários europeus acorrentados a uma jornada de trabalho que ia de dezesseis até dezoito horas diárias. Assim pensava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alencar</b>. Viu-se, páginas atrás, como um negociante do Rio de Janeiro se referia aos <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“escravos”</span></i> das fábricas inglesas para melhor escarmentar os philanthropists que combatiam a instituição. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
É instrutivo seguir o discurso paralelo nos debates que se travaram na França de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Filipe</b> entre os adversários e os propugnadores da escravidão colonial nas Antilhas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os deputados da Martinica e de Guadelupe encareciam o bom trato dado aos Negros nas suas ilhas e deploravam a má sorte dos operários dos subúrbios parisienses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Estes, porém, cerraram fileiras e enviaram um abaixo-assinado à Assembléia desmascarando as razões dos representantes coloniais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O documento vem citado no belo prefácio que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aimé Césaire</b> fez à reedição dos textos do abolicionista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Schoelcher</b>. Vale a pena transcrevê-lo na íntegra:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">“Messieurs les Députés,</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Les soussignés ouvriers de la capitale ont l'honneur, en vertu de l'article 45 de <personname productid="la Charte Constitutionnelle" w:st="on">la Charte Constitutionnelle</personname>, de venir vous demander de bien vouloir abolir, dans cette session, l'esclavage. Cette lèpre, qui n'est plus de notre époque, existe encore dans quelques possessions françaises. C'est pour obéir au grand principe de la fraternité humaine, que nous venons vous faire entendre notre voix en faveur de nos malheureux frères, les esclaves. Nous éprouvons aussi le besoin de protester hautement, au nom de la classe ouvrière, contre les souteneurs de l'esclavage, qui osent prétendre, eux qui agissent en connaissance de cause, que le sort des ouvriers français est plus deplorable que celui des esclaves. Aux termes du Code Noir, édition de 1685, articles 22 et 25, les possesseurs doivent nourrir et habiller leur bétail humain; il résulte des publications officielles faites par le ministère de <personname productid="la Marine" w:st="on">la Marine</personname> et des Colonies, qu'ils se déchargent de ce soin, en concédant le samedi de chaqué semaine aux esclaves. Ceux de <personname productid="la Guyane" w:st="on">la Guyane</personname> française n'ont même qu'un samedi nègre par quinzaine, contrairement aux défenses de l'article 24 du Code Noir et aux pénalités de l'article 26.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Quels que soient les vices de l'organisation actuelle du travail en France, l'ouvrier est libre, sous un certain pount de vue, plus libre que les salariés défenseurs de la propriété pensante.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">L'ouvrier s'appartient; nul n'a le droit de le fouetter, de le vendré, de le séparer violemment de sa femme, de ses enfants, de ses amis. Quand bien même les esclaves seraient nourris et habillés leurs possesseurs, on ne pourrait encore les estimer heureux, car comne l'a si bien résumé M. le due de Broglie, il faudrait autant dire que la condition de la bête est préférable à celle de l'homme, et que mieux vaut être une brute qu'une créature raisonnable. Fiers de la sainte et généreuse initiative que nous prenons, nous sommes sûrs que notre pétition aura de l'echo dans noble patrie, et nous avons confiance dans la justice des députés de France.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-size: 14pt;">Paris, le 22 Janvier 1844. Signé: Julien GALLÉ et 1505 signatures”</span>66.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Comenta <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aimé Césaire</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Nesse dia de 22 de janeiro de 1844 é selada a aliança de dois proletariados: o proletariado operário da Europa, o proletariado servil das colônias”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão Malheiro</b>, <personname productid="em A Escravid ̄o" w:st="on">em A Escravidão</personname> no Brasil, revela-se altamente informado dessa recente campanha abolicionista francesa, mencionando numerosas vezes os trabalhos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Schoelcher</b> (em especial a Histoire de l'esclavage pendant les deux dernières années, 1847), de A. Cochin (De l'abolition de l'esclavage, 1861), de Wallon (Histoire de l'esclavage dans l'antiquité et dans les colonies, 1847), além de relatórios oficiais editados pelas comissões parlamentares nos anos que precederam a abolição total nas colônias. A obra de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Perdigão </b>será, por seu turno, referência obrigatória para os argumentos abolicionistas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> entre 1870 e 1880. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Há, portanto, uma coerência interna no projeto reformista brasileiro, que soube incorporar, na sua justa medida, informações vindas de movimentos franceses e ingleses que de pouco o precederam. Essa ligação estreita com a Europa liberal não altera (antes, reforça) a solidez doutrinária da nova ideologia que se exprime no Parlamento e na imprensa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Do outro lado, a reação do velho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês de Olinda</b> à questão formulada em abril de 67 pelo chefe de gabinete, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zacarias de Góis</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">(“Convém abolir diretamente a escravidão?”)</span></i>, define o ethos agro-mercantil que ainda não morrera. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Respondeu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Araújo Lima</b>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Os publicistas e homens de Estado da Europa não concebem a situação dos países que têm escravidão. Para cá não servem suas idéias”</span></i>67.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para o ultra-conservador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marquês de Olinda</b> a idéia da abolição gradual ainda soava, em 1867 (e apesar do apoio que lhe davam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> e o presidente do Conselho), um eco de ideologias exóticas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No entanto, o processo já se fazia irreversível, <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“uma questão de oportunidade e de forma”</span></i>, como o governo respondera à comissão de intelectuais franceses que lhe pedira a extinção do trabalho servil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os debates parlamentares em 1871 revelariam que o novo liberalismo não avançaria sem dobrar tenazes resistências.68</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 26pt;">II</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Convém agora voltar os olhos para a participação tardia, mas eficaz, dos que detinham os cordéis mais fortes da economia nacional: os fazendeiros do Centro-Sul.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
À diferença das posições de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tavares Bastos</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Gama</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Patrocínio</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Bento</b>, a consciência social dos cafeicultores e de seus porta-vozes no Parlamento se constituiu lentamente e sempre colada aos seus planos econômicos de curto ou médio prazo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se o objetivo dos primeiros era emancipar o escravo o quanto antes, a meta dos últimos era, e foi coerentemente, passar do trabalho escravo para o livre em tempo hábil e sem maiores prejuízos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Se a certa altura (1886-88), os esforços de todos se cruzaram, provocando a Lei Áurea, o sentido imanente das ações dos primeiros nunca se identificou com o das ações dos segundos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os abolicionistas queriam libertar o Negro; os cafeicultores precisavam substituir o negro. Daí, a diferença de ritmo e de acento. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os abolicionistas aceleravam o processo, porque pensavam em aliviar o sofrimento dos escravos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os fazendeiros retardaram quanto puderam a ação do Estado, pois só cuidavam do quantum de mão-de-obra que ainda lhes seria dado arrancar aos derradeiros cativos antes de despachá-los para o vasto mundo da pura subsistência ou do lumpen.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As cautelas do Partido Republicano Paulista, que tanto indignaram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Gama</b>, e a sua adesão de última hora só se compreendem à luz do contexto pragmático de onde saíram. Hoje, calados os louvores sem medida com que se exaltou a lucidez ou o espírito moderno dos fazendeiros do Oeste Novo, pode-se re-constituir com isenção os passos deveras prudentes dados pelos homens do café, desde a sua aberta recusa à Lei do Ventre Livre (os votos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rodrigo Silva</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Prado</b> em 1871), até o seu ingresso no movimento já triunfante em 1887; então, o problema da força de trabalho já fora equacionado em termos de imigração européia maciça subvencionada pelos governos imperial e provincial.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os estudos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conrad</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gorender</b>, que ratificam, por sua vez, pontos de vista de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Nabuco</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Maria dos Santos</b>, põem a nu a relutância dos republicanos paulistas, muito sensível nos anos 1870, no que tocasse a medidas drásticas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em oposição aos liberais pós-1868, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b>, que propunham o regime da pequena propriedade, a extinção imediata do trabalho compulsório e a modernização via indústria, os republicanos da grande lavoura centraram baterias no seu projeto de descentralização oligárquica. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cada província, de acordo com o espírito do Manifesto de 1873, deveria resolver, a seu modo e no tempo favorável, o problema da substituição do braço escravo. Nessa altura, o tráfico interprovincial ainda trazia levas consideráveis de Negros do Nordeste para São Paulo, Rio e Minas Gerais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Em 1870, dizia-se na Assembléia Legislativa de São Paulo, que esta era a Província que menos deveria recear a diminuição de braços, pois aí estavam se concentrando todos os escravos do Norte do Império. Nessa ocasião, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paulo Egydio</b> defendia a legitimidade do comércio de escravos, considerando-o 'urna indústria muito legítima e consagrada entre nós. Manifestava-se contra a restrição dessa liberdade pela sobrecarga de impostos: - meia sisa, impostos imperiais e municipais, gravando as vendas”</span></i>69.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A abolição que, para as províncias do Norte e Nordeste e para os profissionais urbanos, poderia vir sem maiores traumas, não interessava ainda aos fazendeiros de São Paulo que apenas esboçavam os seus projetos de migração. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Um dado de fato: - até 1880 o governo provincial de São Paulo nada gastou com a vinda de braços europeus. Para os bandeirantes do café a ideologia conveniente parecia ainda ser a <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“beatitude physiocratica”</span></i> que já irritava os primeiros defensores sistemáticos da indústria nacional. Estes, citando exemplos franceses e yankees americanos, lutavam por uma política protecionista que escorasse a nascente indústria. Mas em vão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Café</b> mantinha a primazia absoluta. A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Associação Industrial</b> clamava pela <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“proteção regeneradora das Leis do Estado, sem a qual elas irremediavelmente tombarão no abismo em que já tem-se afundado muitas das suas irmãs”</span></i>70.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao constituir-se, o Partido Republicano Paulista receava confundir as suas águas com a maré montante do novo liberalismo do qual, porém, recebera alguns apoios significativos, rescaldos da crise política de 1868. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas para pôr as coisas no seu devido lugar, advertia a Comissão do Partido aos 18 de janeiro de 1872:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Aproveitando-me da oportunidade, pedimos a vossa atenção e esforço no intuito de neutralizar os meios com que insidiosamente procura o obscurantismo, consorciado com a má fé, desconceituar os sectários da democracia, apresentando-os como propugnadores de doutrinas fatais (sic) ao país. Entre as armas de que se têm servido há uma que, manejada com hábil pertinácia, pode chegar a seu alvo. Referimo-nos ao boato, adrede espalhado, de que o partido republicano proclama e intenta pôr em prática medidas violentas para a realização da sua política e para a abolição da escravidão (...) Cumpre não esquecer que, se a democracia brasileira consubstanciasse em suas reformas práticas semelhantes pensamentos, alienaria de si a maior parte das adesões que tem, e as simpatias que espera atrair. Sendo certo que o partido republicano não pode ser indiferente a uma questão altamente social, cuja solução afeta todos os interesses, é mister entretanto ponderar que ele não tem e nem terá a responsabilidade de tal solução, pois que antes de ser governo, estará ela definida por um dos partidos monárquicos”</span></i>71.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A partir desse momento separavam-se <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> a propaganda republicana e a campanha abolicionista. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No Congresso Republicano de 1873 as posições se aclaram e precisam:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Se o negócio for entregue a nossa deliberação”</span></i>, — diz o manifesto de 18 de abril — <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“nós chegaremos a ele do seguinte modo”</span></i>:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1º) Em respeito aos princípios da união federativa cada província realizará a reforma de acordo com seus interesses particulares, mais ou menos lentamente, conforme a maior ou menor facilidade na substituição do trabalho escravo pelo trabalho livre;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
2º) Em respeito aos direitos adquiridos e para conciliar a propriedade de fato com o princípio da liberdade, a reforma se fará tendo por base a indenização ou resgate 72.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Luís Gama protestou com veemência, mas sua voz perdeu-se abafada por um silêncio constrangido. Essa seria a linha de neutralidade dos republicanos agrários, definida principalmente por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Moraes Barros, Campos Salles, Francisco Glycerio, João Tibiriçá e Prudente de Moraes</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O pragmatismo deste formulou-se de modo tático em sua intervenção parlamentar quando se discutia o Projeto Saraiva (em maio de 1885), que resultou na Lei dos Sexagenários:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Posso dizer, e creio que não serei contestado pelos representantes da minha província; na província de São Paulo, especialmente no Oeste que é a sua parte mais rica e próspera, a questão principal não é a da liberdade do escravo. Os paulistas não fazem resistência, não fazem questão disto, do que eles fazem questão séria, e com toda razão, é da substituição e permanência do trabalho (apoiados de Antônio Prado, Rodrigo Silva e Martim Francisco), e desde que o governo cure seriamente de empregar os meios que facilitem a substituição do trabalho escravo, desde que facilite a aquisição de braços livres que garantam a permanência do trabalho, a conservação e desenvolvimento da sua lavoura, os paulistas estarão satisfeitos e não farão questão de abrir mão dos seus escravos, mesmo sem indenização, porque para eles a melhor, a verdadeira indenização está na facilidade de obter trabalhadores livres, está na substituição do trabalho”</span></i>73.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O texto, em sua pesada redundância, fala por si. A adesão franca à campanha abolicionista da parte dos paulistas do Oeste estava, pois, condicionada a um subsídio oficial que fosse bastante copioso para a obtenção dos braços livres. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O subsídio veio em abundância: - entre 1887 e 1888 chegariam aos nossos portos quase 150 mil imigrantes. Proclamada a República, sob o domínio do café, põe-se em marcha a grande imigração.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Resolvera-se o problema do trabalho assalariado. Mas não a questão do ex-escravo, a questão do Negro. Para este, o liberalismo republicano nada tinha a oferecer. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi o que logo perceberam os militantes do <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“novo liberalismo”</span></i> que ainda se mantiveram fiéis à monarquia, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b>, cuja correspondência traz contínuas acusações ao novo regime, “plutocrático”74.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Era também o pensamento de um mulato humilhado e ofendido pela República do Kaphet, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lima Barreto</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas aqui já entramos em uma outra história: - a história do Negro e do Mestiço depois da abolição. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quem a estudar deverá desfazer outro nó: - não o que atou liberalismo e escravidão, mas o que ata liberalismo e preconceito.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b><span style="font-size: large;">OBJETIVO:</span></b><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O objetivo deste ensaio é desenhar o perfil ideológico que correspondeu, efetivamente, ao regime de cativeiro a partir do momento em que o Brasil passou a integrar o mercado livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nada haveria, a rigor, de excêntrico, deslocado ou postiço na linguagem daqueles políticos brasileiros que, usando o termo liberalismo em um sentido datado, pro domo sua, legitimaram o cativeiro por um tempo tão longo e só o restringiram sob pressão internacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<b>Celso Furtado </b>viu com perspicácia que os nossos economistas liberais, a partir do visconde de Cairu, se mostraram mais fiéis a <b>Adam Smith</b> do que os próprios ingleses e yankees americanos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O desrespeito à lei anti-tráfico foi, nos Estados Unidos dos anos 1850, tão frontal quanto o do Brasil nos anos 1840. Cá e lá, a liberdade, sem mediações, do Capital exigia a total sujeição do trabalho. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Descontadas certas diferenças culturais, salta à vista do historiador a formação de uma ideologia liberal-escravista comum às três áreas em que a atividade agro-exportadora se fez mais intensa a partir dos anos de 1830: o Brasil cafeeiro, o Sul algodoeiro e as Antilhas canavieiras, especialmente Cuba. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Até meados do século, o discurso, ou o silêncio, de todos foi cúmplice do tráfico e da escravidão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quanto às tendências ideológicas dos fazendeiros de café tidos por mais modernos (principalmente os do Novo Oeste paulista), seriam, na verdade, muito peculiares. Neles, o que parece, à primeira vista, anti-escravismo, é, a rigor, imigrantismo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
A polaridade semântica é esta: nossos atrasos vs. nações mais adiantadas. A consciência aguda do atraso se forma de <b>Tavares Bastos </b>a <b>Nabuco</b>, de <b>Rebouças </b>a <b>Rui Barbosa</b>, em função do contraste entre cativeiro e trabalho livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ainda não foi explorado em toda a sua potencialidade o veio reformista social do positivismo entre nós. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #cc0000; font-size: large;">Referências</span></i></b><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Twentieth Century Solutions of the Abolition of Slavery</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
2.↑ "esclavagismo". Infopédia (2003-2011). Porto: Porto Editora. Consultado em 12 de outubro de 2011.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
3.↑ RODRIGUES, A. Coelho, Institutas do Imperador Justiniano, vertidas do latim para o português, pelo doutor A. Coelho Rodrigues, Typographia Mercantil, Recife, 1879.i</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
4.↑ http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u28116.shtml</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
5.↑ a b <metricconverter productid="21 st" w:st="on">21 st</metricconverter> century slaves</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
6.↑ Êxodo 22:2-3}}</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
7.↑ Deuteronômio 21:10-11|}}</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
8.↑ Predefinição:Bibleverse</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
9.↑ Predefinição:Bibleverse</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
10.↑ Exodus 21:2-6</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
11.↑ Deuteronômio 15:12-15</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
12.↑ Jeremias 34:14</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
13.↑ Êxodo 21:26-27</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
14.↑ Mais informações no livro de BALMES, Jaime - "A Igreja Católica em face da Escravidão", editado pelo Centro Brasileiro de fomento Cultural (1988)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
15.↑ Sicut Dudum. Página visitada em 29 de Dezembro de 2010.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
16.↑ Um artigo que cita tal publicação pode ser encontrado aqui: http://users.binary.net/polycarp/slave.html</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
17.↑ Annaes da Biblioteca e Archivo Publico do Pará. Colônia - Período Jesuítico. Fontes Escritas. Acervo. História, Sociedade e Educação no Brasil - HISTEDBR - Faculdade de Educaç.... Página visitada em 29 de Dezembro de 2010.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
18.↑ [1]</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
19.↑ Gregório XVI, Carta Apostólica In Supremo. Página visitada em 29 de Dezembro de 2010.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
20.↑ Leo XIII - In Plurimis. Página visitada em 29 de Dezembro de 2010.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
21.↑ _______IN MEMORIAM, Martinico Prado 1843-1943, Editora Elvino Pocai, São Paulo, 1943, página 197</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
22.↑ ANNAES do Parlamento Brazileiro - Camara dos Srs. Deputados, terceira sessão Vigesima Legislatura de 1888 Volume I, Imprensa Nacional RJ 1888, pg 52</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
23.↑ Hipólito Raposo, Pedras para o Templo, Porto, Livraria Civilização, 1933, pp. 43-44</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
24.↑ Decreto de 25 de Fevereiro de 1869. 9 de Novembro de 1899. Página visitada em 14 de Dezembro de 2011.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
25.↑ http://memoria-africa.ua.pt/Digital_Show.aspx?q=/BGC/BGC-N001&p=139</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
26.↑ Slavery in Islam(Escravidão no Islã) e Escravidão no Islã</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
[editar] BibliografiaFLORENTINO, Manolo. Ensaios sobre escravidão. Minas Gerais: UFMG, 2003. ISBN 8570413661</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
MELTZER, Milton. História ilustrada da escravidão. São Paulo: Ediouro, 2004. ISBN 8500011793</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
A. J. Avelãs Nunes. Os Sistemas Económicos, Génese e Evolução do Capitalismo. Coimbra: 2006.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Unesco 2004: Slavery Abolition Year</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
História da Abolição da Escravatura no Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
When Europeans Were Slaves: Research suggests white slavery was much more common than previously believed</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
Os desconhecidos da Costa da Mina</div>
O triunfo sobre a escravidão em 4 idiomas<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i><span style="color: red; font-size: large;"><b>Referências e Citações:</b></span></i></div>
<br />
1 FIGUEIRA, A. Anais do Parlamento. Rio, Tip. Villeneuve, 1871. Apêndice, p. 26. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
2 CONRAD, R. Os Tumbeiros. São Paulo, Brasiliense, 1985. p. 103-4. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
3 Ibid., p.118. Veja-se também a análise de Stanley Stein: "O aumento das importações de escravos na década de 1840 beneficiou tanto os fazendeiros como os cofres públicos; em 1848 perto de 60% das contribuições do município de Vassouras, Província do Rio de Janeiro, procediam de impostos sobre a venda de escravos" (Grandeza e Decadência do Café no Vale do Paraíba. São Paulo, Brasiliense, 1961. p. 161). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
4 DUQUE-ESTRADA, O. A Abolição (esboço histórico). Rio, Leite Ribeiro & Maurílio, 1918. p. 28. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
5 BETHELL, L. A abolição do tráfico escravo no Brasil.São Paulo, EDUSP, 1976. p. 73-4. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
6 Ibid., p. 74. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
7 COHEN, W. Français et Africains. Les Noirs dans le regard des Blancs (1530-1880). Paris, Gallimard, 1981. p. 42-9, 271-78. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
8 FAORO, R. Existe um pensamento político brasileiro? Estudos Avançados. São Paulo, (1): 44, out./dez. 1987. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
9 Apud Joaquim Nabuco, Um Estadista do Império. 2ª ed. Rio, Ed. Nova Aguilar, 1975. p. 69. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
10 Id. ibid. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
11 TARQÜÍNIO de SOUSA, O. Evaristo da Veiga. Belo Horizonte/São Paulo, Itatiaia — EDUSP, 1988. p. 153. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
12 SILVA, P. O Brasil no Reinado do Sr. D. Pedro II. In: —. Escritos políticos e discursos parlamentares. Rio, Garnier, 1862. p. 28. (Escrito na língua francesa e publicado na Revue des deux mondes, de 15 de abril de 1858). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
13 TARQÜÍNIO de SOUSA, O. Bernardo Pereira de Vasconcelos. São Paulo, Itatiaia — EDUSP, 1988. p. 77. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
14 SAINT-HILAIRE, A. Segunda viagem do Rio de Janeiro a Minas Gerais e a São Paulo. Trad. revista e prefácio de Vivaldi Moreira. São Paulo, Itatiaia — EDUSP, 1974. p. 94. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
15 NABUCO, J. Um Estadista ... op. cit., p. 77. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
16 HOBSBAWM, E. A era das revoluções. Europa. 1780-1848. 5ª ed. Rio, Paz e Terra, 1986. p. 262. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
17 NABUCO, J. O Abolicionismo. 4ª ed. Petrópolis, Vozes, 1977. p. 117-8. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
18 MALHEIRO, P. A escravidão no Brasil. 2ª ed. Petrópolis, Vozes, 1976. v. II, p. 301. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<metricconverter productid="19 A" w:st="on">19 A</metricconverter> Treatise upon trade from Great-Britain to Africa; humbly recommended to the attention of Government by an African Merchant. London, printed for R. Baldwin, n. 47, Pater-Noster Row, 1772. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
20 FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. Rio, Fundo de Cultura, 1959. p. 123. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
21 Citado, elogiosamente, por Sílvio Romero, na História da Literatura Brasileira. 5ª ed. Rio, J. Olympio, 1953. v. V, p. 1727-<metricconverter productid="29. A" w:st="on">29. A</metricconverter> referência ao pedido que Diógenes fez a Alexandre ("Retira-te do meu sol!") já estava nos escritos de Bentham contra o protecionismo à indústria nacional... </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
22 WALSH, R. Notícias do Brasil. São Paulo, Itatiaia - EDUSP, 1985. p. 109. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
23 DORFMAN, J. The economic mind in american civilization. New York, Augustes M. Kelley Publishers, 1966. Ver especialmente o capítulo "The Southern Tradition of laissez-faire". A involução do liberalismo do Sul para uma ideologia escravista total chamou a atenção de um ensaísta contemporâneo, lido por Marx e Engels, John Cairnes, que escreveu The Slave Power, em 1863. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
24 FRANKLIN, J.H. From slavery to freedom. 5ª ed. New York, Alfredo Knopf, 1980. p. 81. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
25 MELLO MORAES, AJ. A Inglaterra e seos tractados... (opúsculo). Bahia, Tip. do Correio Mercantil de F. Vianna e Comp., 1844. p. 26. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
26 Ibid., p. 33. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
27 Id. ibid., p. 41. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
28 MYRDAL, G. An american dilemma: the negro problem in a modern democracy. New York, Harper & Brothers, 1944. p. 442. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
29 Ibid., p. 441. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
30 KNIGHT, F.W. Slavery, race and social structure in Cuba during the 19 th. Century. In: TOPLIN, R.B., org. Slavery and race relations in Latin America. Connecticut, Greenwood Press, 1970. p. <metricconverter productid="221. A" w:st="on">221. A</metricconverter> fusão de liberalismo, nativismo antiespanhol e defesa da escravidão em Cuba foi também observada por Eugênio D. Genovese <personname productid="em O Mundo" w:st="on">em O Mundo</personname> dos Senhores de Escravos. Rio, Paz e Terra, 1979. p. 75-80. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
31 BASTOS, T. Cartas do Solitário. 4ª ed. São Paulo, Cia. Ed.-Nacional, 1945. Carta XI. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
32 MARTÍNEZ PELÁEZ, S. La patria del criollo. Costa Rica, Editorial Universitária Centroamericana, 1973. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
33 SMITH, A. A riqueza das nações. Lisboa, Calonste Gulbenkian, 1983. v. II, p. 137. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
34 Ibid., p. 139. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
35 Id. ibid., p. 138. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
36 SAY, Jean-Baptiste. Tratado de economia política. São Paulo, Nova Cultural, 1986. Livro I, cap. 19. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
37 Ibid. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
38 Id. lac. cit. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
39 TARQÜÍNIO de SOUSA. Evaristo da Veiga, op. cit., p. 61. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
40 <personname productid="Em O Independente" w:st="on">Em O Independente</personname>, 14 de março de 1832, apud Augustin Wernet, Sociedades políticas (1831-32). São Paulo, Cultrix, 1978. p. 67. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
41 Apud NABUCO, J. O Abolicionismo, op. cit. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
42 Apud NABUCO, J. Um Estadista ... op. cit., p. 217-18. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
43 NABUCO, J. Um Estadista ... op. cit., p. 319. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
44 GAMA, L. (Getulino). Primeiras trovas burlescas. 3ª ed. São Paulo, Tip. Bentley Júnior & Comp, 1904. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
45 SANTOS, J.M. A política geral do Brasil. São Paulo, J. Magalhães, 1930. p. 133-54. (esp. cap. VIII, "A Abolição"). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
46 NABUCO, J. O terreno da luta. Jornal do Comércio, 19 jul., 1884. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
47 BASTOS, T. Cartas do Solitário, op. cit., p. 268. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
48 “Na região nordestina de Pernambuco, por exemplo, onde o trabalho escravo predominara nas fazendas na época da Independência, já na década de 1870 o trabalho livre tornara-se mais importante” (EISENBERG, Peter L., A abolição da escravatura: o processo nas fazendas de açúcar em Pernambuco, in Estudos Econômicos, São Paulo, 2 (6): 181, dez. 1972.) </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
49 Apud HOLANDA, S.B. Do Império à República. 4ª ed. São Paulo, Difel, 1985. p. 204. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
50 NABUCO, J. Minha formação. Rio, José Olympic, 1957. p. 34. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
51 Ibid., p. 201. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
52 Id. ibid., p. 59. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
53 <personname productid="Em O Pa■s" w:st="on">Em O País</personname>, 9 de dezembro de 1886; transcrito por Paula Beiguelman, Joaquim Nabuco. Política. São Paulo, Ática, p. 136-7. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
54 CARDOSO de MELO, J.M. O Capitalismo tardio. São Paulo, Brasiliense, 1982. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
55 Ibid., p. 72. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
56 O Centro Liberal. Ed, Senado Federal, Brasília, 1979. p. 44. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
57 Ibid., p. 1000. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
58 Id. ibid., p. 102. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
59 Um Estadista... op. cit., p. 662. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
60 Id. ibid. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
61 Trata-se de uma carta confidencial do ministro Nabuco a Saraiva quando este presidia à província de São Paulo. A data é 22 de setembro de 1854 (Um Estadista ... op. cit., p. 207). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
62 BOCAYUVA, Q. A crise da lavoura. Rio, Tip. Perseverança, 1868. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
63 NABUCO, J. Minha formação, op. cit., p. 196. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
64 GRAHAM, Richard. A Grã-Bretanha e o início da Modernização no Brasil. São Paulo, Brasiliense, 1973. Para os detalhes dos projetos de reforma agrária, a leitura mais enriquecedora é a dos artigos de André Rebouças, escritos a partir de 1874 para o Jornal do Comércio, e depois reunidos nesta obra capital do novo liberalismo, A Agricultura Nacional Estudos econômicos. Propaganda abolicionista e democrática, Rio, Lamoureux, 1883. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
65 ROMERO, Sílvio. "Explicações indispensáveis. (Prefácio) In: BARRETO, T. Várias escritos. Ed. do Estado de Sergipe, 1926. p. XXIII-XXIV. Euclides da Cunha fala <personname productid="em Era Nova" w:st="on">em Era Nova</personname> para caracterizar o período pós-68 (À Margem da História). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
66 SCHOELCHER, V. Esclavage et colonisation. Prefácio de Aimé Césaire. Paris, Presses Universitaires de France, 1948. p. 11. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
67 NABUCO, J. Um Estadista ... op. cit., p. 613. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
68 O tipo de mentalidade que Machado de Assis ironiza — e auto-ironiza enquanto narrador — é o de parte da classe dominante que, ainda nos últimos anos do regime imperial, sustentou in abstracto a norma liberal moderna, ao mesmo tempo que racionaliza o uso do trabalho escravo, seu maior suporte econômico e político. Nesse contexto, o liberalismo clássico alardeado é, visto de fora, um despropósito, mas nem por isso deixa de ter conseqüências para o cotidiano da burguesia nacional. Esta é, em síntese; a hipótese que Roberto Schwarz propôs e testou com felicidade em seu estado sobre Machado de Assis, Ao vencedor as batatas (S. Paulo, Duas Cidades, 1977). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
69 Atas da Assembléia Legislativa de São Paulo de 1870 apud COSTA, Emilia Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo, Difel, 1966. p. 132. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
70 Em Biblioteca da Associação Industrial, "O Trabalho nacional e seus adversários", Rio, 1881, p. 13, apud CARONE, Edgard. O Pensamento industrial no Brasil (1880-1945). São Paulo, Difel, 1977. p. 151. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
71 SANTOS, J.M. Os Republicanos paulistas e a abolição. São Paulo, Martins, 1942. p. 118-19. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
72 Ibid., p. 150. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
73 Id. ibid., p. 225. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
74 <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rebouças</b>, que se auto-exilara para a África no dia mesmo da proclamação da República: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Com que gente andamos metidos! Hoje estou convencido de que não havia uma parcela de amor do escravo, de desinteresse e de abnegação em três quartas partes dos que se diziam abolicionistas. Foi uma especulação mais! A prova é que fizeram esta República e depois dela só advogam a causa dos bolsistas, dos ladrões das finanças, piorando infinitamente a condição dos pobres. É certo que os negros estão morrendo e pelo alcoolismo se degradando ainda mais do que quando escravos, porque são hoje livres, isto é, responsáveis, e antes eram puras máquinas, cuja sorte Deus tinha posto em outras mãos (se Deus consentiu na escravidão); mas onde estariam os propagandistas da nova cruzada? Desta vez nenhum seria sequer acreditado. (...) Estávamos metidos com financeiros, e não com puritanos, com fâmulos de banqueiros falidos, mercenários de agiotas etc.; tínhamos de tudo, menos sinceridade e amor pelo oprimido. A transformação do abolicionismo em republicanismo bolsista é tão vergonhosa pelo menos como a do escravagismo.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
(Carta a Rebouças, Rio, 1º de janeiro de 1893, transcrita <personname productid="em Joaquim Nabuco" w:st="on">em Joaquim Nabuco</personname>, Cartas a Amigos. São Paulo, Ipê, vol. I, p. 219). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mas já em 1884, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nabuco</b> percebia a oposição entre o reformismo agrário dos novos liberais e a política do latifúndio: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Estamos no reinado do café, e é o café que maiores embaraços levanta ao resgate dos escravos.” </span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;"><span style="color: black; font-style: normal;">(Jornal do Comércio, 11/9/84).</span></span></i><br />
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;"><span style="color: black; font-style: normal;"><br /></span></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: left;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEduqiKi9k1O5tTNUzFEdPNcwcWHd-iKfyfR_L5Hx4elbZppaEjSdFGC3PDpRBdRDR4-paa8tbdrP9Wo5LcQJnl7o0FmReZLlbChZUcO5Vv2r7Sk1OZMVkwaq2buYf3ok-d-KqsM17n7vs/s1600/liberto.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="538" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEduqiKi9k1O5tTNUzFEdPNcwcWHd-iKfyfR_L5Hx4elbZppaEjSdFGC3PDpRBdRDR4-paa8tbdrP9Wo5LcQJnl7o0FmReZLlbChZUcO5Vv2r7Sk1OZMVkwaq2buYf3ok-d-KqsM17n7vs/s640/liberto.jpg" width="640" yda="true" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-16269908941460239262012-02-10T15:48:00.000-08:002018-04-18T08:47:00.750-07:00O Estado Brasileiro (Em Montagem)<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #a64d79; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">O Estado BraZileiro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">- BraZil e seus Governos -</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">-Capitanias</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">-Colônia</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">Reino</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">Império</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">- Regência</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">- Parlamentarista</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">República</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">- Presidencialista</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">- Parlamentarista</span><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">- </span><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 32px;">Presidencialista</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr size="2" style="text-align: center;" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #666633; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;">Capitanias do Brasil</span></b><b><span style="color: #666633; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- As capitanias foram uma forma de administração
territorial do império português pela qual a Coroa, com recursos limitados,
delegou a tarefa de colonização e exploração de determinadas áreas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- O sistema de capitanias, bem sucedido nas ilhas da
Madeira e de Cabo Verde.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 16 de fevereiro de 1504,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
foi inicialmente implantado no Brasil,
na América, com a doação, a <b>Fernão de Noronha</b>, da Ilha de São João
(atual ilha de Fernando de Noronha), por Carta Régia de <b>Dom Manuel I</b> (r. 1495–1521).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O insucesso das expedições guarda-costas de <b>Cristóvão Jacques</b> (inclusive o sério
incidente diplomático pelo qual foi responsável), assim como o aumento do
tráfico de pau-brasil e outros gêneros por corsários estrangeiros,
principalmente franceses no litoral do Brasil, em um momento de crise do
comércio português no Oriente, foram os fatores determinantes para a iniciativa
de colonização promovida pela Coroa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">As capitanias hereditárias<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1534,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> foram criadas <b>14</b> capitanias hereditárias, divididas em 15 lotes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Os beneficiários, doze, eram elementos da pequena
nobreza de Portugal. O sistema de donatários, combinando elementos feudais e
capitalistas, havia sido utilizado com êxito no desenvolvimento das ilhas da
Madeira e dos Açores, e foi aplicado com menor êxito no arquipélago de Cabo
Verde e, durante curto espaço de tempo (1575), em Angola.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitanias
hereditárias<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(Luís
Teixeira. Roteiro de todos os sinais..., c. 1586. Lisboa, Biblioteca da Ajuda)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
norte a sul as capitanias hereditárias iniciais eram:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: #0070c0; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: #0070c0; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania
Limites aproximados Donatário<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania do Maranhão</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> (primeira secção) Extremo leste da Ilha de Marajó (PA)
à foz do rio Gurupi (PA/MA) Aires
da Cunha e João de Barros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania do Maranhão</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> (segunda secção) Foz do rio Gurupi (PA/MA) a Parnaíba
(PI) Fernando Álvares de Andrade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania do Ceará</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Parnaíba (PI) a Fortaleza (CE) Antônio Cardoso de Barros<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania do Rio Grande</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Fortaleza (CE) à Baía da Traição
(PB) João de Barros e Aires da
Cunha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Itamaracá</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Baía da Traição (PB) a Igarassu
(PE) Pero Lopes de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Pernambuco ou Nova Lusitânia</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Igarassu (PE) à foz do Rio São Francisco
(AL/SE) Duarte Coelho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania da Baía de Todos os Santos</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Foz do Rio São Francisco (AL/SE) a Itaparica
(BA) Francisco Pereira
Coutinho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Ilhéus</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Itaparica (BA) a Comandatuba (BA) Jorge de Figueiredo Correia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Porto Seguro</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Comandatuba (BA) a Mucuri (BA) Pero do Campo Tourinho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania do Espírito Santo</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Mucuri (BA) a Itapemirim (ES) Vasco Fernandes Coutinho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de São Tomé</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Itapemirim (ES) a Macaé
(RJ) Pero de Góis da Silveira<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de São Vicente</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Macaé (RJ) a Caraguatatuba (SP) —
1º lote<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bertioga (SP) a Cananeia/Ilha do Mel (PR) — 2º
lote Martim Afonso de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Santo Amaro</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Caraguatatuba (SP) a Bertioga
(SP) Pero Lopes de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Capitania de Santana</span></b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Ilha do Mel/Cananeia (PR) a Laguna
(SC) Pero Lopes de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Notas:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Os limites são aproximados, apontando vilas ou acidente geográficos situados em
pontos extremos do litoral, no sentido norte-sul. O limite a oeste é a linha de
Tordesilhas.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
A Capitania de São Vicente foi subdividida em dois lotes.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
A Capitania de Santo Amaro ficava situada entre as duas subdivisões da
Capitania de São Vicente.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">A administração das capitanias<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasão
de Duarte Coelho<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O donatário constituía-se na autoridade máxima
dentro da própria capitania, tendo o compromisso de desenvolvê-la com recursos
próprios, embora não fosse o seu proprietário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O vínculo jurídico entre o rei de Portugal e cada
donatário era estabelecido em dois documentos: a Carta de Doação, que conferia
a posse, e a Carta Foral que determinava direitos e deveres. O Foral da
Capitania de Pernambuco serviu de modelo aos forais das demais capitanias do
Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pela primeira, o donatário recebia a posse da terra,
podendo transmiti-la aos filhos, mas não vendê-la. Recebia também uma sesmaria
de dez léguas de costa. Devia fundar vilas,distribuir terras a quem desejasse
cultivá-las, construir engenhos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O donatário exercia plena autoridade no campo
judicial e administrativo para nomear funcionários e aplicar a justiça, podendo
até decretar a pena de morte para escravos, índios e homens livres. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Adquiria alguns direitos: isenção de taxas, venda de
escravos índios e recebimento de parte das rendas devidas à Coroa. Podia
escravizar os indígenas, obrigando-os a trabalhar na lavoura ou enviá-los como
escravos a Portugal até o limite de 30 por ano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Carta Foral tratava, principalmente, dos tributos
a serem pagos pelos colonos. Definia ainda, o que pertencia à Coroa e ao
donatário. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se descobertos metais e pedras preciosas, 20% seriam
da Coroa e, ao donatário caberiam 10% dos produtos do solo. A Coroa detinha o
monopólio do comércio do pau-brasil e de especiarias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O donatário podia doar sesmarias aos cristãos que
pudessem colonizá-las e defendê-las, tornando-se assim colonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">Outras capitanias<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Posteriormente, <b>D.
João III</b> (1521-1557) expediu, a <span style="color: #ff0066;">22 de Agosto de
1539</span>, uma carta de doação da <b><i>"Ilha de Ascensão"</i></b> (atual
ilha da Trindade), situada a 75 léguas da costa do Brasil, na altura de 19º e
um terço do meridiano, a <b>Belchior
Carvalho</b>, fidalgo da Casa Real, constituindo a <b><span style="color: #ff0066;">Capitania da Trindade</span></b>. Essa doação
também não acarretou consequências, na prática.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A <b><span style="color: #ff0066;">Capitania da Baía de Todos os Santos</span></b>, por
morte de seu donatário, foi vendida pela viúva à Coroa, para fins da instalação
da sede do governo-geral, com a fundação da cidade do Salvador (1549). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um pouco mais tarde, ainda na região, foram doadas
em 1556:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a ilha de Itaparica, a <b>D. António de Ataíde</b>, conde de Castanheira, constituindo a <b><span style="color: #ff0066;">Capitania de
Itaparica</span></b>;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a região do rio Paraguaçu, a <b>D. Álvaro da Costa</b>, constituindo a <b><span style="color: #ff0066;">capitania do Paraguaçu </span></b>(Peroaçu),
também denominada como Capitania do Recôncavo da Baia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A primeira seção da <b><span style="color: #ff0066;">capitania de São Vicente</span></b>, que
por falta de colonizadores havia sofrido a invasão francesa da baía de
Guanabara, entre 1555 e 1567, foi recriada como <b><span style="color: #ff0066;">Capitania Real do Rio de Janeiro</span></b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A <b><span style="color: #ff0066;">Capitania de Itamaracá</span></b>, abandonada pelo
donatário, foi recriada como Capitania da Paraíba em 1574.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mapa
de Joan Blaeu de 1640 já com a nova denominação de várias capitanias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XVII</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
outras capitanias foram criadas:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">No Estado do Maranhão, no contexto da conquista do Norte do
Brasil:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Tapuitapera, Cumá ou Cumã, doada a
Antônio Coelho de Carvalho (1633)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Caeté ou Gurupi, doada a Feliciano
Coelho de Carvalho (1634), posteriormente a Álvaro de Sousa;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Cametá, doada a Feliciano Coelho de
Carvalho (1620)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania do Cabo Norte, doada a Bento Maciel
Parente (1637)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Marajó (ou ilha Grande de Joanes),
doada a António de Sousa de Macedo (1655)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania do Xingu, doada a Gaspar de Abreu de
Freitas (1685), última capitania criada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">No Estado do Brasil:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Campos dos Goitacases, antiga São
Tomé, a Martim Correia de Sá (20 léguas) e a João Correia de Sá (10 léguas)
(1674).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania-comarca de São João das Duas Barras,
ou província-comarca como consta no despacho de sua criação por <b>Dom João VI</b>. Existiu entre 1808 e 1814,
perdendo o status de capitania logo depois, restando somente a comarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a Capitania de Itanhaém, um desmembramento da
Capitania de São Vicente, criada em 1624 por <b>Mariana de Sousa Guerra</b>, Condessa de Vimieiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">Tipos de capitania<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As capitanias podiam ser classificadas em:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Insulares e continentais - quanto à sua
localização;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Permanentes e temporárias - quanto ao seu gênero de
doação (a Capitania doada a Pero Cápico seria do segundo gênero);<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Hereditárias e reais - quanto à posse, se geridas
por capitães hereditários ou por mandatários nomeados diretamente pela Coroa. A
propriedade, por outro lado, era exclusiva do Estado português;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Principais e subalternas - quanto ao nível de
autonomia; a relação de dependência das capitanias subalternas não era sempre a
mesma. Ao passo que o Rio Negro e Santa Catarina, por exemplo, eram bastante
dependentes do Grão-Pará e do Rio de Janeiro, respectivamente, as capitanias do
Ceará, Paraíba do Norte e Rio Grande do Norte eram menos sujeitas a Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">O governo-geral<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Martim
Afonso de Sousa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- Estado do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">É costume afirmar-se que o sistema de capitanias
hereditárias fracassou no Brasil, diante da constatação de que apenas a
Capitania de Pernambuco e a de São Vicente lograram alcançar relativa
prosperidade nas décadas seguintes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em ambas, havia prosperado a lavoura de
cana-de-açúcar e, apesar dos problemas comuns às demais capitanias, os
respectivos donatários, <b>Duarte Coelho</b>
e os representantes de <b>Martim Afonso de
Sousa</b>, conseguiram manter os seus colonos e estabelecer alianças com os
indígenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O insucesso das demais certamente atrasou o
desenvolvimento da terra. As dificuldades eram maiores do que os donatários
podiam calcular. Muitos donatários nem chegaram a tomar posse das suas terras. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre as causas para tal, relacionam-se:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a difícil adaptação às condições climáticas e a um
tipo de vida diferente do existente na Europa;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- o alto custo do investimento, que não trazia um
retorno imediato;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a falta de recursos humanos, por parte dos
donatários, para desenvolver os lotes;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- os ataques das tribos indígenas e de corsários
estrangeiros, assim como as disputas internas e dificuldades na aplicação da
Justiça;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a falta de comunicação e de articulação entre as
diversas capitanias pelas enormes distâncias entre si, e entre elas e a
metrópole;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">- a ausência de uma autoridade central (governo) que
amparasse localmente as Capitanias, referente à economia, justiça e segurança.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mesmo assim, o sistema de capitanias cumpriu os
objetivos ao preservar a posse da terra para Portugal, lançando os fundamentos
da colonização, com base no tripé constituído pela grande propriedade rural,
pela monocultura de um produto de larga aceitação na Europa e pelo trabalho
escravo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já em meados do século XVI</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
percebendo a dificuldade e os riscos ao projeto colonizador, a Coroa decidiu
centralizar o governo do Brasil, e enviou um primeiro governador-geral, <b>Tomé de Sousa</b> (1548).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com a finalidade de <b><i>"dar favor e ajuda"</i></b>
aos donatários e centralizar administrativamente a organização da Colônia, o
rei de Portugal resolveu criar, em 1548, o Governo Geral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Resgatou dos herdeiros de <b>Francisco Pereira Coutinho</b> a <b><span style="color: #ff0066;">capitania da Bahia de Todos os Santos</span></b>,
transformando-a na primeira capitania real ou da Coroa, sede do Governo Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Esta medida não implicou a extinção das capitanias
hereditárias e até mesmo outras foram implantadas, como a de Itaparica, em
1556, e a do Recôncavo Baiano, em 1566.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1549,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> chegou <b>Tomé de Sousa</b>, o primeiro governador do
Brasil, e fundou a cidade de Salvador, a primeira da Colônia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Trouxe três ajudantes para ocupar os cargos de:
provedor - mor, encarregado das finanças; ouvidor - geral, a maior autoridade
da justiça; e o de capitão - mor da costa, encarregado da defesa do litoral. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Vieram também padres jesuítas chefiados por <b>Manuel da Nóbrega</b>, encarregados da
catequese dos indígenas e de consolidar, através da fé, o domínio do território
pela Coroa portuguesa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O controle da aplicação da justiça e a expansão da
fé cristã, ações atribuídas ao Governo Geral, eram expressivas em relação ao momento
pelo qual passavam as monarquias europeias: o absolutismo e os movimentos
decorrentes do surgimento do protestantismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 1551,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> no governo de <b>Tomé de Sousa</b>, foi criado o 1º Bispado
do Brasil com sede na capitania real, sendo nomeado bispo <b>D. Pero Fernandes Sardinha</b>. Foram também instaladas as Câmaras
Municipais, compostas pelos <b><i>"homens bons</i></b>": - donos de
terras, membros das milícias e do clero. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nesse período ainda foi introduzida,
nessa capitania, a criação de gado e instalados engenhos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Com essas medidas o governo português pretendia
reafirmar a soberania e a autoridade da Metrópole, e consolidar o processo de
colonização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi ainda no período do governo de <b>Tomé de Sousa</b> que chegou ao Brasil um
considerável número de artesãos. De início trabalharam na construção da cidade
de Salvador e, depois, na instalação de engenhos na região. Eles eram mão - de
- obra especializada tão necessária na Colônia que a Coroa lhes ofereceu, caso
viessem para o Brasil, isenção de pagamento do dízimo pelo mesmo prazo dado aos
colonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os governadores seguintes, <b>Duarte da Costa</b> (1553 - 1557) e <b>Mem de Sá</b> (1557 - 1572), reforçaram a defesa das capitanias,
fizeram explorações de reconhecimento da terra e tomaram outras medidas no
sentido de reafirmar e garantir a colonização. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas enfrentaram grandes dificuldades: choques com
índios e com invasores, especialmente os franceses; conflitos com o bispo, e
com os próprios jesuítas que se opunham à escravidão indígena, e entre antigos
e novos colonos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No século XVII</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">,
continuaram a ser criadas capitanias
hereditárias para estimular a ocupação do Estado do Maranhão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um Regimento instituiu o Governo Geral. O documento
detalhava as funções do novo representante do governo português na Colônia. O
governador-geral passou a assumir muitas funções antes desempenhadas pelos
donatários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A partir de 1720,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
os governadores receberam o título de
vice-rei. O Governo Geral permaneceu até a vinda da Família Real para o Brasil,
em 1808.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Territórios agregados antes da extinção das
capitanias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Colônia do Sacramento e, posteriormente a
Província Cisplatina, territórios hoje uruguaios, ao sul do atual território
brasileiro, além da Colônia de Caiena e Guiana, território ao norte, que compõe
hoje a Guiana Francesa, foram territórios agregados às colônias portuguesas das
Américas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A Província Cisplatina chegou a compor o Império do
Brasil, tornando-se independente deste em 1828.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já a Colônia
de Caiena e Guiana foi devolvida em 21 de novembro de 1817, como resultado do Tratado
de Viena, tendo os portugueses deixado Caiena com a assinatura de um convênio
entre a França e o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
O
fracasso do modelo de capitanias, não fez com que a Coroa mudasse seu
posicionamento e a estrutura administrativa da colônia. <o:p></o:p></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #ff0066;">Em 1759,</span> houve a abolição da hereditariedade foi o
primeiro passo nesse sentido, definido pelo <b>Marquês de Pombal</b>.<o:p></o:p></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 24.0pt; line-height: 115%;">Extinção definitiva das capitanias<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em 28 de fevereiro de 1821,</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">
ocorreu formalmente a extinção do sistema de capitanias, um pouco mais de um
ano antes da declaração de independência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A maioria das capitanias tornaram-se províncias e o
território de algumas, como o da capitania de São José do Rio Negro e o da
capitania de Sergipe, foi anexado às novas províncias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: green; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 16.0pt; line-height: 115%;">Proposta de correção no traçado das capitanias<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Recentemente, um estudo do engenheiro <b>Jorge Cintra</b>, professor de História da
Cartografia na Escola Politécnica, mostrou que há uma série de erros na visão
tradicional e propõe alterações no desenho tradicional das capitanias
hereditárias. Entre as alterações, estão um traçado vertical, e não horizontal
(meridianos e não paralelos), para as capitanias do Rio Grande para cima, bem
como um traçado com linhas correndo a noroeste para a capitania de São Tomé e
para o primeiro lote da capitania de São Vicente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa nova proposta baseia-se em documentos
primários: em um mapa da época, o de <b>Bartolomeu
Velho</b> (que supõem um traçado como o
dessa proposta) e nas cartas de doação cujos originais consultados estão na
Torre do Tombo em Portugal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As cartas de doação, além das léguas de cada
capitania, indicam a direção das linhas divisórias. Nelas está presente o rumo
das divisas ao sul e, por inferência, as linhas ao norte, que não podem ser
para oeste pois nesse caso, pela conformação da costa, haveria uma capitania só
de água.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os textos referentes aos lotes ao norte indicam que
as linhas correrão pelo sertão adentro e acrescenta que irão até os limites da
soberania portuguesa e que não deverão superpor-se a outras terras já doadas a
outro capitão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Essa cláusula restritiva só faz sentido se essas
divisas não são paralelas às linhas das demais capitanias, pois nesse caso não
haveria conflito.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Referências:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Boxer.
Charles, R..O Império Marítimo Português. São Paulo: Companhia das Letras,
2003. Página 101.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> «O estabelecimento do exclusivo comercial
metropolitano e a conformação do antigo sistema colonial no Brasil». SciELO.
Consultado em 11 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> «Criação da comarca do norte». Portal do
governo do Tocantins<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> PRADO JUNIOR, Caio (2011). Formação do Brasil
contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras. p. 340<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> PRADO JUNIOR, Caio (2011). Formação do Brasil
contemporâneo: colônia. São Paulo: Companhia das Letras. p. 324<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> «Embaixada do Brasil em Montevideo: Relações
Bilaterais». Embaixada do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> GOMES, Laurentino. 1808 - Como uma rainha
louca, um príncipe medroso e uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a
história de Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2007.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> Cintra, J. P. (2013). «Reconstruindo o mapa
das capitanias hereditárias». Anais do Museu Paulista: História e Cultura
Material. 21 (2): 11-45<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> O Globo (2014). «Estudioso reconstrói
Capitanias Hereditárias e afirma que livros escolares estão errados». O Globo.
Consultado em 16 de janeiro de 2017<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Bibliografia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ALMEIRA
PRADO, João Fernando de. Pernambuco e as capitanias do norte do Brasil. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ALMEIRA
PRADO, João Fernando de. A Bahia e as capitanias do centro do Brasil. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1945.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">ALMEIRA
PRADO, João Fernando de. São Vicente e as capitanias do sul do Brasil. São
Paulo: Nacional, 1961.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">BUENO,
Eduardo. Capitães do Brasil: a saga dos primeiros colonizadores. Rio de
Janeiro: Objetiva, 1999.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CALIXTO,
Benedito de Jesus. Capitanias paulistas: São Vicente, Itanhaém e São Paulo. São
Paulo, Rossetti, 1924.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">CINTRA,
Jorge Pimentel. Reconstruindo o mapa das capitanias hereditárias. Anais do
Museu Paulista: História e Cultura Material, 21(2), 11-45, 2013, disponível em
http://www.scielo.br/pdf/anaismp/v21n2/a02v21n2.pdf<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">DUSSEN,
Adrien van der. Relatório sobre as capitanias conquistadas no Brasil pelos
holandeses. Rio de Janeiro: IAA, 1947.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">JARDIM,
Caio. A capitania de São Paulo sob governo do Morgado de Mateus (1765-75). São
Paulo: Departamento de Cultura, 1939.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">KAHN,
Siegmund Ulrich. As capitanias hereditárias, o governo geral, o Estado do
Brasil. In: Revista Ciência Politica, v. 6, n. 2, p. 53-114, abr./jun. 1972<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">LACOMBE,
Américo Jacobina. Capitanias hereditárias. Coimbra: Universidade de Coimbra,
1978.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">STUDART
FILHO, Carlos. Notas para a História das Fortificações no Ceará (Separata do
Boletim do Museu Histórico do Ceará). Fortaleza: Ramos & Pouchain,
1937.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">STUDART
FILHO, Carlos. O antigo Estado do Maranhão e suas capitanias feudais. Fortaleza:
Imprensa Universitária do Ceará, 1960.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">TAQUES
DE ALMEIDA PAIS LEME, Pedro. História da Capitania de São Vicente (edição
integral do livro em formato PDF)<o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"> Fim do Reino do Brasil</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: right;">
<span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #7f6000; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"><i style="font-weight: bold;">I</i>ndependência do Brasil</span></span></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A História do Brasil Imperial tem início em 07 de setembro de 1822, com a <span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">“Proclamação de Independência do Brasil” </span>por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O término deste período é a <span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">“Proclamação da República”</span>, ocorrida no Rio de Janeiro, em 15 de novembro de 1889. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante esta época, o Brasil foi governado por dois imperadores: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> (de 1822 até 1831),</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro II</b> (de 1840 até 1889). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Entre os anos de 1831 e 1840, o Brasil foi governado por Regentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Principais fatos da História do Brasil Império</span></i></b> (Cronologia) </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1822 - No dia 07 de setembro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b>, às margens do riacho do Ipiranga <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname>, proclama a Independência do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Início do Brasil Monárquico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1822 - No Rio de Janeiro, em 12 de outubro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> é aclamado imperador do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1823 - Reunião da Assembléia Geral Constituinte e Legislativa do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Assembléia foi dissolvida por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> que criou o Conselho de Estado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1824 - Em 25 de março, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> outorga a Primeira Constituição Brasileira. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1824 - O nome oficial do país muda de Brasil para Império do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1824 - Ocorre o movimento revolucionário conhecido como Confederação do Equador.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1825 - Início da Guerra da Cisplatina, conflito entre Brasil e a Província rebelde (atual <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Uruguai), que queria sua independência.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1825 - A Independência do Brasil é reconhecida por Portugal. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1831 - Sofrendo pressões, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> abdica do trono do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1831a 1840 - Período Regencial: - O Brasil é governado por Regentes. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1835 - 1845 - Ocorre a Revolução Farroupilha (Guerra dos Farrapos) na Província do Rio Grande de São Pedro, espalhando por Santa Catarina. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1834- Morte de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I </b>no exílio do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1835 - Revolta dos Malês, na Província da Bahia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1835-1840 - Cabanagem: - revolta popular ocorrida na Província do Pará. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1837-1838 - Sabinada - revolta regencial ocorrida na Bahia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1838-1841 - Balaiada - revolta popular ocorrida no interior da Província do Maranhão. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1840 - Golpe da Maioridade: - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro II</b> assume o trono do Brasil com apenas 14 anos de idade. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1842 - Revolução Liberal nas províncias de Minas Gerais e São Paulo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1847 - É instituído o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“parlamentarismo”</span></i> no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1848-1850 - Revolução Praieira, de caráter liberal e federalista, ocorrida na Província de Pernambuco. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1850 - Lei Eusébio de Queiroz, que proibia o tráfico de escravos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1854 – Em 30 de abril, o empresário Barão de Mauá, inaugura a primeira ferrovia brasileira. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1865-1870 - Ocorre a Guerra do Paraguai: - Brasil, Argentina e Uruguai contra o Paraguai. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1870 - Lançamento do Manifesto Republicano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1871 - Promulgada a Lei do Ventre Livre. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1872 - Fundação do Partido Republicano. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1882 - A borracha ganha importância no mercado internacional e o Brasil torna-se um grande produtor e exportador. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1885 - Lei dos Sexagenários: - liberdade aos escravos com mais de sessenta anos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1874 - Chegada <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> dos primeiro imigrantes italianos (início da fase de imigração). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1888 - Em 13 de maio, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Regente Isabel</b> assina a Lei Áurea, acabando com a escravidão no país. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1889 - Em 15 de novembro, na cidade do Rio de Janeiro, sob o comando do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b>, ocorre a Proclamação da República (fim do Brasil Império). </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal.<br />
Podemos citar o caso mais conhecido: </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tiradentes</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i>Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade da Colônia, durante o processo da Inconfidência Mineira. </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Dia do Fico</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 09 de janeiro de 1822, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Príncipe Regente</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta idéia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">O processo de independência </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Após o Dia do Fico, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> convocou uma Assembléia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“cumpra-se”</span></i>, ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante a viagem, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembléia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Estas notícias chegaram as mãos do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Príncipe Regente</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao Riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Independência ou Morte !”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Este fato ocorreu no dia 07 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro</b> foi declarado imperador do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Brasil tem sua primeira bandeira brasileira após a Independência.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Pós Independência </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sem este dinheiro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro </b>recorreu a um empréstimo da Inglaterra.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>, foi a camada que mais se beneficiou.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt; text-align: right;">Primeiro Reinado</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;"><br /></span></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tem início em 07 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 07 de abril de 1831, com a abdicação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b> enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Reações ao processo de Independência</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em algumas províncias do Norte e Nordeste do Brasil, militares e políticos, ligados a Portugal, não queriam reconhecer o novo governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro I</b>. Nestas regiões ocorreram muitos protestos e reações políticas. Nas províncias do Grão-Pará, Maranhão, Piauí e Bahia ocorreram conflitos armados entre tropas locais e oficiais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Constituição de 1824</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembléia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembléia. Alguns deputados foram presos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Além de definir os três poderes (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Legislativo</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Executivo</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Judiciário</b>), criou o poder <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Moderador</b>, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Constituição de 1824 também definiu leis para o processo eleitoral no país. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De acordo com ela, só poderiam votar os grandes proprietários de terras, do sexo masculino e com mais de 25 anos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para ser candidato também era necessário comprovar alta renda (400.000 réis por ano para deputado federal e 800.000 réis para senador).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Guerra da Cisplatina</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Este foi outro fato que contribuiu para aumentar o descontentamento e a oposição ao governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b>. Entre 1825 e 1828, o Brasil se envolveu na Guerra da Cisplatina, conflito pelo qual esta província brasileira (atual Uruguai) reivindicava a independência. A guerra gerou muitas mortes e gastos financeiros para o império. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Derrotado, o Brasil teve que reconhecer a independência da Cisplatina que passou a se chamar República Oriental do Uruguai.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Confederação do Equador</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As províncias de Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará formaram, em <metricconverter productid="1824 a" w:st="on">1824 a</metricconverter> Confederação do Equador. Era a tentativa de criar um estado independente e autônomo do governo central. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A insatisfação popular com as condições sociais do país e o descontentamento político da classe média e fazendeiros da região com o autoritarismo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> foram as principais causas deste movimento.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1824, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel de Carvalho Pais de Andrade</b> tornou-se líder do movimento separatista e declarou guerra ao governo imperial. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O governo central reagiu rapidamente e com todas as forças contra as províncias separatistas. Muitos revoltosos foram presos, sendo que dezenove foram condenados a morte. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Confederação foi desfeita, porém a insatisfação com o governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> só aumentou.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Desgaste e crise do governo de D.Pedro I</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nove anos após a Independência do Brasil, a governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> estava extremamente desgastado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O descontentamento popular com a situação social do país era grande. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O autoritarismo do imperador deixava grande parte da elite política descontente. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A derrota na Guerra da Cisplatina só gerou prejuízos financeiros e sofrimento para as famílias dos soldados mortos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Além disso, as revoltas e movimentos sociais de oposição foram desgastando aos poucos, o governo imperial.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Outro fato que pesou contra o imperador foi o assassinato do jornalista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Libero Badaró</b>. Forte crítico do governo imperial, Badaró foi assassinado no final de 1830. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A polícia não encontrou o assassino, porém a desconfiança popular caiu sobre homens ligados ao governo imperial.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em março de 1831, após retornar de Minas Gerais, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> foi recebido no Rio de Janeiro com atos de protestos de opositores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Alguns mais exaltados chegaram a jogar garrafas no imperador, conflito que ficou conhecido como <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“A Noite das Garrafadas”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os comerciantes portugueses, que apoiavam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> entraram em conflitos de rua com os opositores.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Abdicação</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sentindo a forte oposição ao seu governo e o crescente descontentamento popular, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperador</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro</b> percebeu que não tinha mais autoridade e forças políticas para se manter no poder.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 07 de abril de 1831, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro I</b> abdicou em favor de seu filho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro de Alcântara</b>, Príncipe Imperial, então com apenas 5 anos de idade. Logo ao deixar o poder viajou para a Europa.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Fim do Primeiro Reinado</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Segundo Reinado </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;"><br /></span></i></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Segundo Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Teve início em 23 de julho de 1840, com a mudança na Constituição que declarou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro de Alcântara</b> maior de idade com 14 anos e, portanto, apto para assumir o governo. O 2º Reinado terminou em 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, política e econômicas no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Bandeira do Brasil durante o Segundo Reinado</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Política no Segundo Reinado</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A política no Segundo Reinado foi marcada pela disputa entre o Partido Liberal e o Conservador. Estes dois partidos defendiam quase os mesmos interesses, pois eram elitistas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Neste período o imperador escolhia o presidente do Conselho de Ministros entre os integrantes do partido que possuía maioria na Assembléia Geral. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nas eleições eram comuns as fraudes, compras de votos e até atos violentos para garantir a eleição.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Término da Guerra dos Farrapos</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Quando assumiu o império a Revolução Farroupilha estava em pleno desenvolvimento. Havia uma grande possibilidade da Região Sul, conseguir a independência do restante do país. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para evitar o sucesso da revolução, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro II</b> nomeou o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão de Caxias</b> como chefe do exército. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caxias</b> utilizou a diplomacia para negociar o fim da revolta com os líderes. Em 1845, obteve sucesso através do Tratado de Poncho Verde e conseguiu colocar um fim na Revolução Farroupilha.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Revolução Praieira</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Revolução Praieira foi uma revolta liberal e federalista que ocorreu na Província de Pernambuco, entre os anos de 1848 e 1850. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal dirigido pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) situava-se na Rua da Praia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Guerra do Paraguai</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Conflito armado em que o Paraguai enfrentou a Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) com apoio da Inglaterra. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durou entre os anos de 1864 e 1879 e levou o Paraguai a derrota e a ruína. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Ciclo do Café</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O café chegou ao Brasil, na segunda década do século XVIII, através de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisco de Melo Palheta</b>. Estas primeiras mudas foram trazidas da Guiana Francesa. No século XIX, as plantações de café espalharam-se pelo interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Os mercados nacionais e internacionais, principalmente Estados Unidos e Europa, aumentaram o consumo, favorecendo a exportação do produto brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os fazendeiros (chamados <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“barões do café”</span></i>) e muitos o eram, principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Boa parte dos lucros do café foi investida na indústria, principalmente nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o processo de industrialização do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Imigração</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo, a partir de 1850. Vieram para, aos poucos, substituírem a mão-de-obra escrava que, devido as pressões da Inglaterra, começava a entrar em crise. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Além de buscarem trabalho nos cafezais do interior paulista, também foram para as grandes cidades do Sudeste que começavam a abrir muitas indústrias.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Questão abolicionista</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Lei Eusébio de Queiróz (1850): - extinguiu oficialmente o tráfico de escravos no Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Lei do Ventre Livre (1871): - tornou livre os filhos de escravos nascidos após a promulgação da lei.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Lei dos Sexagenários (1885): - dava liberdade aos escravos ao completarem 65 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Lei Áurea (1888): - assinada pela Regente do Império, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b>, aboliu a escravidão no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Crise do Império</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A crise do Segundo Reinado teve início já no começo da década de 1880. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esta crise pode ser entendida através de algumas questões:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Interferência de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro II</b> em questões religiosas, gerando um descontentamento nas lideranças da Igreja Católica no país;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Críticas e oposição feitas por integrantes do Exército Brasileiro, que se mostravam descontentes com a corrupção existente na Corte. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Além disso, os militares estavam insatisfeitos com a proibição, imposta pela Monarquia, pela qual os oficiais do Exército não podiam dar declarações na imprensa sem uma prévia autorização do Ministro da Guerra;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A classe média brasileira (funcionário públicos, profissionais liberais, jornalistas, estudantes, artistas, comerciantes) desejava mais liberdade e maior participação nos assuntos políticos do país. Identificada com os ideais republicanos, esta classe social passou a apoiar a implantação da República no país;</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Falta de apoio dos proprietários rurais, principalmente dos cafeicultores do Oeste Paulista, que desejavam obter maior poder político, já que tinham grande poder econômico. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Fazendeiros de regiões mais pobres do país também estavam insatisfeitos, pois com a abolição da escravatura, encontraram dificuldades em contratar mão-de-obra remunerada.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Fim da Monarquia </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: right;">
<span style="color: #0b5394; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Proclamação da República</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 15 de novembro de 1889, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b>, com o apoio dos republicanos, destituiu o Conselho de Ministros e seu presidente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Ouro Preto</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No final do dia, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro da Fonseca</b> assinou o manifesto proclamando a República no Brasil e instalando um governo provisório.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No dia 18 de novembro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D.Pedro II</b> e a família imperial brasileira viajaram para a Europa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Era o começo da República Brasileira com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b> assumindo, de forma provisória, o cargo de Chefe do Governo Provisório. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau, os fazendeiros sentiram a grande oportunidade de obterem altos lucros com o <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“ouro negro”</span></i>, o Café. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Passaram a investir mais e ampliaram os cafezais. Na segunda metade do século XIX, o café tornou-se o principal produto de exportação brasileiro, sendo também muito consumido no mercado interno. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os fazendeiros, principalmente paulistas, fizeram fortuna com o comércio do produto. As mansões da Avenida Paulista refletiam bem este sucesso. Boa parte dos lucros do café foi investido na indústria, principalmente de São Paulo e Rio de Janeiro, favorecendo o desenvolvimento deste setor e a industrialização do Brasil. Muitos imigrantes europeus, principalmente italianos, chegaram para aumentar a mão-de-obra nos cafezais de São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Conseqüências do Ciclo do Café</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A economia brasileira ficou muito dependente das exportações de café. Quando o preço do produto caia, o governo brasileiro comprava estoques e queimava para aumentar o preço (política de valorização do café).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Concentração do poder político e econômico na região Sudeste.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Aumento do desenvolvimento industrial e urbano no Sudeste.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Imigração européia para as lavouras de café e indústrias do Sudeste.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Construção de ferrovias para escoar a produção de café do interior de São Paulo para o porto de Santos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Introdução </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Enquanto o Brasil foi Colônia de Portugal (<metricconverter productid="1500 a" w:st="on">1500 a</metricconverter> 1822) não houve desenvolvimento industrial em nosso país. A metrópole proibia o estabelecimento de fábricas em nosso território, para que os brasileiros consumissem os produtos manufaturados portugueses. Mesmo com a chegada da Família Real (1808) e a Abertura dos Portos às <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“Nações Amigas”</span></i>, o Brasil continuou dependente do exterior, porém, a partir deste momento, dos produtos ingleses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green;"><span style="font-size: large;">Começo da Industrialização</span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi somente no final do século XIX que começou o desenvolvimento industrial no Brasil. Muitos cafeicultores passaram a investir parte dos lucros, obtidos com a exportação do café, no estabelecimento de indústrias, principalmente <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> e Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Eram fábricas de tecidos, calçados e outros produtos de fabricação mais simples. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A mão de obra utilizada nas fábricas era na maioria, formada por imigrantes italianos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Era Vargas e Desenvolvimento Industrial<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi durante o primeiro governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Getúlio Vargas</b> (1930-1945) que a indústria brasileira ganhou um grande impulso. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Vargas </b>teve como objetivo principal efetivar a industrialização do país, privilegiando as indústrias nacionais, para não deixar o Brasil cair na dependência externa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com leis voltadas para a regulamentação do mercado de trabalho, medidas protecionistas e investimentos em infra-estrutura, a indústria nacional cresceu significativamente nas décadas de 1930-40. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Porém, este desenvolvimento continuou restrito aos grandes centros urbanos da Região Sudeste, provocando uma grande disparidade regional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante este período, a indústria também se beneficiou com o final da Segunda Guerra Mundial (1939-45), pois, os países europeus, estavam com suas indústrias arrasadas, necessitando importar produtos industrializados de outros países, entre eles o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com a criação da Petrobrás (1953), ocorreu um grande desenvolvimento das indústrias ligadas à produção de gêneros derivados do petróleo (borracha sintética, tintas, plásticos, fertilizantes, etc).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Período JK </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante o governo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Juscelino Kubitschek</b> (1956 -1960) o desenvolvimento industrial brasileiro ganhou novos rumos e feições. Com o slogan <i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: teal;">“50 anos em <metricconverter productid="5”" w:st="on">5”</metricconverter></span></i> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">JK</b> abriu a economia para o capital internacional, atraindo indústrias multinacionais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi durante este período que ocorreu a instalação de montadoras de veículos internacionais (Ford, General Motors, Volkswagen e Willys) em território brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Últimas décadas do século XX </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nas décadas 1970, 80 e <metricconverter productid="90, a" w:st="on">90, a</metricconverter> industrialização do Brasil continuou a crescer, embora, em alguns momentos de crise econômica, ela tenha estagnado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No final do século XX o Brasil possui uma grande base industrial, produzindo diversos produtos, entre eles: - automóveis, máquinas, roupas, aviões, equipamentos, produtos alimentícios industrializados, eletrodomésticos, etc. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Apesar disso, a indústria nacional ainda é dependente, em alguns setores, (informática, por exemplo) de tecnologia externa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: green; font-size: large;">Consequências da Industrialização no Brasil </span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O processo de industrialização brasileira apresentou vários aspectos positivos, mas também negativos. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aspectos Positivos: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O Brasil deixou de ser dependente das exportações de produtos agrícolas; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Os salários nas indústrias, com o tempo, ficaram mais atrativos do que no campo; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A industrialização gerou renda, aumentou o consumo e impulsionou o crescimento da economia brasileira; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O preço de produtos industrializados passou a ficar mais barato para o consumidor brasileiro. Antes, os manufaturados importados chegavam aos brasileiros a preços exorbitantes, limitando o consumo às classes sociais mais elevadas. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aspectos Negativos: </b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Aumentou o êxodo rural, criando uma alta concentração populacional nas grandes cidades. Esse fato gerou problemas sociais (falta de moradia, aumento da violência, etc.); </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Aumentou o nível de poluição do ar gerado pelas indústrias. Estas também foram responsáveis, principalmente no século XX, pelo aumento da poluição de rios e contaminação dos solos; </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- O uso cada vez maior de máquinas e equipamentos tecnológicos fez aumentar o desemprego nas indústrias. </div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-42177303116477024672012-01-28T07:52:00.001-08:002018-06-28T12:36:53.282-07:00Nomes do Brasil<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYSE9GxpXoFgKS9CZnRS03XBSxe4giVJ04AeRgyNEr8Rzoh67KDo5FnoCfAPDJsruAeN2RfUf-8CNtBhzlH4pQAZ7zmzSWCzrStE2Ww7vyVrLJ_EeU9WPF_9BpBci6qVYPC7o2iSXkhmxT/s1600/brasil-005.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="140" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYSE9GxpXoFgKS9CZnRS03XBSxe4giVJ04AeRgyNEr8Rzoh67KDo5FnoCfAPDJsruAeN2RfUf-8CNtBhzlH4pQAZ7zmzSWCzrStE2Ww7vyVrLJ_EeU9WPF_9BpBci6qVYPC7o2iSXkhmxT/s320/brasil-005.gif" width="320" /></a></div>
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48.0pt;">Nomes
do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZFoR4l-s7FpJx7tlo3F1HOIytSyzZ0d1hunTFtbCuWAT-CGoxYRa2qYglPJ1ae2L8aDx9qmaYLTp0uAFoK2s09Hg2Y6w1xKj33nbesngIw0jio0CpwekorFcmXo9jOl7dpKdXA9XIHzXX/s1600/made+in+brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="464" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZFoR4l-s7FpJx7tlo3F1HOIytSyzZ0d1hunTFtbCuWAT-CGoxYRa2qYglPJ1ae2L8aDx9qmaYLTp0uAFoK2s09Hg2Y6w1xKj33nbesngIw0jio0CpwekorFcmXo9jOl7dpKdXA9XIHzXX/s640/made+in+brasil.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Uma das características da chegada de portugueses e
espanhóis ao continente atualmente chamado de <b>América </b>foi a incerteza em relação à natureza da coisa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>Eram as Índias, era um mundo novo, uma ilha, um continente? </i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Cristóvão Colombo</b>
achava que eram as Índias Ocidentais, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Pedro Alvarez
Cabral</b> pensou que era uma ilha, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Américo Vespúcio</b>
desconfiou que seria um continente novamente descoberto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A incerteza em relação ao todo reproduziu-se em relação às
partes, sobretudo àquelas habitadas por povos nômades com baixo grau de
organização social. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi o caso da parte visitada por <b>Pedro Alvarez Cabral</b> em 1500. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Ao longo dos séculos XVI e XVII, esta terra foi batizada
com vários nomes. A disputa sobre como grafar <b>“Brasil”</b> estendeu-se até o século XX. E até hoje se discute a
origem do nome. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Difícil imaginar outro país com tão grande dificuldade de
decidir até mesmo seu próprio nome.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A nova terra era e foi denominada: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pindorama</b> (antes
de 1500), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ilha</b> (Terra) <b>de Vera Cruz</b> (1500), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Terra de Santa Cruz</b>
(1501), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Terra Papagalli</b>
(1502), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Mundus Novus</b>
(1503), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>América</b> (1507), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Terra do Brasil</b>
(1507), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Índia Ocidental</b>
(1578), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brazil</b> (século
XIX), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brasil </b>(século
XX).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Assim que chegaram ao território brasileiro em 1500, os
viajantes portugueses estiveram diante de uma terra que inicialmente para eles
era uma ilha. Após outras expedições e do reconhecimento territorial, os
lusitanos perceberam que estavam diante de uma área de proporção continental.
Iniciava-se, então, uma discussão simbólica e importante acerca do nome a ser
dado para a terra recém-descoberta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Há uma polêmica entre historiadores quanto ao nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasil”</span></i>.
Há uma interpretação tradicional que vincula este nome à árvore pau-brasil, largamente
explorada no início da colonização por conta da pigmentação avermelhada de sua
madeira, que era usada para tingir tecidos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aqueles que trabalhavam com a extração de pau-brasil foram
chamados, desse modo, de <i><span style="color: #ff0066;">"brasileiros"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, outras investigações apontam para uma antiga
lenda medieval, que circula na Península Ibérica, que se referia à <i><span style="color: #ff0066;">“Ilha Brasil”</span></i>.
Assim como a ilha perdida de Atlântida, a Ilha Brasil também era um lugar
mitológico, que alimentava o imaginário medieval, e estaria situada no
Atlântico, tendo sido representada diversas vezes em cartografias da Idade
Média.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A despeito da versão estritamente correta para o nome <b>“Brasil”</b>, o fato é que seu uso se
tornou notório e se sobrepôs às outras denominações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outros nomes menos conhecidos atualmente também eram populares
ao Brasil, como:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Nova Lusitânia</b>,
se dando ao fato de ser a primeira terra de outro continente descoberta pelos
lusitanos (portugueses),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Cabrália</b>,
referente a <b>Pedro Álvares Cabral</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Outros navegadores ibéricos, como <b>Vicente Yáñez Pinzón</b> e <b>Duarte
Pacheco Pereira</b> já realizaram expedições na costa da região hoje conhecida
como <i><span style="color: #ff0066;">"Brasil"</span></i>
antes de <b>Pedro Alvarez</b> <b>Cabral</b>, embora não tenham batizado
especificamente.</div>
<div class="MsoNormal">
Os nomes acima foram frequentemente utilizados no período
pré-colonial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #444444;">BRAZILL</span></b><br />
<b><span style="color: #444444;">BRAZIL</span></b><br />
<b><span style="color: #444444;">BRASIL</span></b><br />
<br />
- Sabemos que nem sempre o país teve o nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasil”</span></i>,
e que esse já foi alvo de transformações gramaticais, como a mudança da grafia
com <b><i><span style="color: #ff0066;">“z”</span></i></b> (Brazil) para o atual, com <b><span style="color: #ff0066;">“s”</span></b>,
e a retirada de duas letras <b><i><span style="color: #ff0066;">“ll”</span></i></b>
no final para uma letra <b><i><span style="color: #ff0066;">“l”</span></i>.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmqx0TYVr4bABrkPtujQPArzs905dfO-4ldlBkWKxqoyum0B-szgCvCOEnWyxXXf1VlFP2vcUvD3G-UgMGSNQ7duVjTHM0fSvnUNjk_DT-SpuvDbGRlbS52JjTbgGgBYcM9FUW-WNmDUi0/s1600/Brasil_mapa_colorido.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmqx0TYVr4bABrkPtujQPArzs905dfO-4ldlBkWKxqoyum0B-szgCvCOEnWyxXXf1VlFP2vcUvD3G-UgMGSNQ7duVjTHM0fSvnUNjk_DT-SpuvDbGRlbS52JjTbgGgBYcM9FUW-WNmDUi0/s400/Brasil_mapa_colorido.png" width="387" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Hy Brazil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Pindorama </span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Do re-descobrimento</span><span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Quando encontrado pelos portugueses em 1500, estima-se que
a costa oriental da América do Sul era habitada por cerca de dois milhões de
nativos, do norte ao sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A população ameríndia era repartida em grandes nações
indígenas compostas por vários grupos étnicos entre os quais se destacam os
grandes grupos: </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Tupi-guarani</b>, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Macro-jê,<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Aruaque</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9GEJi29JbjrcFgYXeOxFTfmUFtzO8hO-TaRz94D355gSIQz0-jHHQeq-s7qqfgSrrjsi4r2Wlrv-kY542bLR_52Yv_6r7_d_itzLZdjc6_YM376d8-vFMxiityT27_4i7lQZHjddG7usE/s1600/p2_clip_image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="458" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9GEJi29JbjrcFgYXeOxFTfmUFtzO8hO-TaRz94D355gSIQz0-jHHQeq-s7qqfgSrrjsi4r2Wlrv-kY542bLR_52Yv_6r7_d_itzLZdjc6_YM376d8-vFMxiityT27_4i7lQZHjddG7usE/s640/p2_clip_image002.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Os primeiros eram subdivididos em <b>guaranis</b>, <b>tupiniquins </b>e <b>tupinambás</b>, entre inúmeros outros. Os <b>tupis </b>se espalhavam do atual Rio Grande
do Sul ao Rio Grande do Norte de hoje, sendo <i><span style="color: #ff0066;">"a primeira raça indígena que teve
contato com o colonizador e decorrentemente a de maior presença, com influência
no mameluco, no mestiço, no luso-brasileiro que nascia e no europeu que se
fixava"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As fronteiras entre estes grupos e seus subgrupos, antes
da chegada dos europeus, eram demarcadas pelas guerras entre os mesmos,
oriundas das diferenças de cultura, língua e costumes. Guerras estas que também
envolviam ações bélicas em larga escala, em terra e na água, com a antropofagia
ritual sobre os prisioneiros de guerra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Embora a hereditariedade tivesse algum peso, a liderança
era um status mais conquistado ao longo do tempo, do que atribuído em
cerimônias e convenções sucessórias. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A escravidão entre os índios tinha um significado
diferente da escravidão européia, uma vez que se originava de uma organização
socioeconômica diversa, na qual as assimetrias eram traduzidas em relações de
parentesco.</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">1500<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsYEtRGACx1RshavNJAzudaiqjfLx-1VT7amjCWHl3iTizzKeZrnW5XkJOnFqgjUuAxtQdafMOkVr7ZHARzbllTcsoxC35JwVXsWqBRrs5adPiS7DxwHKmOOJGjXKrBUeADH3C_6ffBpi4/s1600/images+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="631" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsYEtRGACx1RshavNJAzudaiqjfLx-1VT7amjCWHl3iTizzKeZrnW5XkJOnFqgjUuAxtQdafMOkVr7ZHARzbllTcsoxC35JwVXsWqBRrs5adPiS7DxwHKmOOJGjXKrBUeADH3C_6ffBpi4/s640/images+%25285%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O chamado </span><span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Descobrimento</span><span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de abril de 1500, a terra a que <b>Pedro Álvares Cabral</b> aportou era chamada pelos habitantes com quem
travou conhecimento de <b>Pindorama</b> ou <b>Terra das Palmeiras</b>. O capitão <b>Cabral</b> permaneceu por dez dias em
terra. Viu gentes estranhas, nem pretas nem brancas, que caminhavam totalmente
nuas pelas praias, tinham furos nos beiços em que enfiavam ossos, estavam
armadas de arcos e flechas. Viu ainda muitos papagaios e uma terra cheia de
palmeiras e outras árvores. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Pero Vaz de Caminha</b>,
afirma em sua carta que mandou ao rei <b>D.
Manuel</b> que <b>Pedro Álvares Cabral</b>
inicialmente deu à terra o nome de <b>Terra
de Vera Cruz</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No mesmo documento, corrige para <b>Ilha de Vera Cruz</b>, indicando a incerteza sobre a geografia da
região, visto que os portugueses também acreditavam que a aquelas terras
compunham parte de uma ilha que estava entreposta no Atlântico, separando a
Europa das Índias.</div>
<div class="MsoNormal">
Só não houve incerteza quanto ao termo <i><span style="color: #ff0066;">“Vera Cruz”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>- Pedro Álvares Cabral</i></b><i>
era cavaleiro da Ordem de Cristo, cuja bandeira trazia uma grande cruz. Essa
bandeira lhe fora entregue por <b>D. Manuel</b>
antes da partida da frota e mais tarde foi içada no mastro da nave principal e
colocada ao lado do Evangelho durante a primeira missa celebrada em uma ilhota
da nova terra.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Pindorama</span></b><b><span style="font-family: "trajan pro";"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Esse nome foi mais usado no período anterior à chegada dos
portugueses ao Brasil (1500).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os nativos – chamados de <i><span style="color: #ff0066;">“índios”</span></i> pelos portugueses –,
denominaram aquela terra como <i><span style="color: #ff0066;">“Pindorama”</span></i>, que em língua tupi-guarani
significa <i><span style="color: #ff0066;">“terra
das palmeiras”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Segundo <b>Theodoro
Sampaio</b>, o termo da língua tupi pode ser traduzido como “<i><span style="color: #ff0066;">o país das
palmeiras”</span></i>. A denominação continuou sendo usada pelos nativos, por
muito tempo. Provavelmente, designava apenas parte do litoral do Nordeste.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- O poeta modernista
brasileiro <b>Oswald de Andrade</b>, um dos
organizadores da Semana de Arte Moderna de 1922, em seu <span style="color: #ff0066;">“Manifesto antropófago”</span>, faz referência a essa denominação tupi
com o objetivo de reabilitar a cultura indígena à identidade brasileira.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na Língua Guarani, uma língua oficial do Paraguai, o
Brasil é chamado de <b>"Pindorama"</b>.
Este era o nome que os índios davam à região, significando <i><span style="color: #ff0066;">"terra de palmeiras"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Nomes utilizados pelos </span><span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Portugueses</span><span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os seguintes nomes foram utilizados inicialmente por <b>Pedro Álvares Cabral</b> e outros
navegadores:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Monte Pascoal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- O primeiro nome concebido do Brasil, na ocasião
desconhecido continente, quando avistaram terra firme pela primeira vez.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Ilha de Vera Cruz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Denominação presente na Carta de <b>Pero Vaz de Caminha</b> ao Brasil, idealizado após os portugueses
pisarem no continente, </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra da Vera Cruz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de abril de 1500, segundo a Carta de <b>Pero Vaz de Caminha</b>, esse foi o
primeiro nome dado por <b>Pedro Álvares
Cabral</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Ilha de Vera Cruz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 01 de maio de 1500, nome usado por <b>Pero Vaz de Caminha</b> na assinatura de sua Carta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Período </span><span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Inicial </span>(1501-1530)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1501, o primeiro nome da terra durou pouco. Ao tomar
conhecimento da descoberta, <b>D. Manuel</b>
tratou de apressar seu casamento com a infanta de Espanha e enviou <b>Gonçalo Coelho </b>para confirmar o achado.
Além de confirmar, <b>Gonçalo Coelho</b>
informou que a nova terra era grande demais para ser uma ilha. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na volta, carregou o navio com pau-brasil e papagaios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 29 de julho, <b>D.
Manuel</b> escreveu aos reis católicos <b>Fernando</b>
e <b>Isabel</b>, agora seus sogros,
informando sobre a descoberta da terra a que <b>Pedro Álvares Cabral</b> dera o nome de <b>Terra de Santa Cruz</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- El-rei trocou Ilha
por Terra e Vera Cruz por Santa Cruz. O novo nome foi logo adotado.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Com a expedição de <b>Gonçalo
Coelho</b> que os portugueses, tendo melhor conhecimento do tamanho do
território, criaram outros nomes para a região, como <i><span style="color: #ff0066;">“Terra dos papagaios”</span></i> e <i><span style="color: #ff0066;">“Terra de Santa
Cruz”</span></i>, sendo esta última nomenclatura criada pelo rei português <b>D. Emanuel</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra de Vera Cruz</span></b>
(de 1500 a 1501)</div>
<div class="MsoNormal">
- Nome provisório de referência cristã.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Ilha da Cruz <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
No início de 1501, aparece no regimento de <b>D. Manuel</b> entregue a <b>João da Nova</b>, que deveria fazer escala
no Brasil, à caminho da Índia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O mesmo nome, ou com variações como ylha da † ou ylha da
Cruz, aparece em outros textos portugueses até 1507. </div>
<div class="MsoNormal">
A cruz referida foi aquela erguida em Porto Seguro para a
Segunda Missa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra Nova</span></b> (1501)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra dos Papagaios</span></b>
(1501)</div>
<div class="MsoNormal">
- Essa denominação foi feita, principalmente por italianos,
desde 1501, e depois na França. A denominação está em alguns mapas feitos até
os anos 1520.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra de Santa Cruz</span></b>
ou simplesmente Santa Cruz (1501 a 1503)</div>
<div class="MsoNormal">
- Nome concebido mais tarde, que reflete o contexto de
propagação da fé cristã.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 29 de julho de 1501, esse nome foi registrado na carta,
em espanhol, do rei <b>Dom Manuel</b>, que
informou aos Reis Católicos a descoberta do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1505, o rei<b> D.
Manuel</b> cita aos Reis Católicos de Espanha em outra carta: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;">"...á qual terra puz o nome de Santa
Cruz: e isto foi porque na praia arvorou uma cruz muito alta. Outros chamam-lhe
terra nova ou novo mundo".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1640, o nome Terra de Santa Cruz continuava sendo usado,
como indica o Atlas de <b>João Teixeira
Albernaz</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra Santa Cruz do Brasil</span></b>
(1505)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Terra do Brasil</span></b> (1505)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Brazil</span></b> (1503 a
1824)</div>
<div class="MsoNormal">
- Sua origem é incerta, mas o nome era usado séculos antes
da descoberta do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
Nome dado pelos portugueses em função da grande quantidade
de árvores de pau-brasil existentes na região do litoral brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A palavra Brasil deriva de brasa, pois esta árvore possui
uma seiva avermelhada, cor de brasa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Não se sabe, ao certo, quando o nome <b>“Brasil”</b> começou a ser atribuído à <b>“Santa Cruz”</b>, designando as terras descobertas por <b>Pedro Álvarez Cabral</b>. Talvez, pelos
primeiros mercadores da preciosa madeira. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A referência de que uma carta de <b>João Empoli</b>, de 1504, tenha realizado essa conexão foi descartada
por <b>Afrânio Peixoto</b> (História do
Brasil, 1944), que observou erros de tradução.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Clemente
Brandenburger</b> (em A nova Gazeta da terra do Brasil, 1922) também descarta
uma referência de historiadores do século XIX de que um diário de bordo
registrou <b>Terra de Brazil</b>, em
1505/6. O artigo original foi encontrado em 1895, em Augsburg, e data de 1514.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Forram possivelmente os franceses que começaram a falar na
<i><span style="color: #ff0066;">“terre du
brésil”</span></i>. A partir de 1511, já se encontra alguns textos portugueses
referindo-se à Terra do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1511, o primeiro mapa conhecido a colocar o nome Brasil,
designando a América Austral, foi o Planisfério de <b>Jerônimo Marini</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Existiram também variações como: - <b>Brasill</b>, <b>Brrasil</b>, <b>Brasyll</b>, <b>Brasyl </b>e outras. As grafias Brasil e Brazil (com s e com z) foram
usadas por portugueses e brasileiros até o início do século XX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">América<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Brasil tem mais a ver com a origem desse nome do que
qualquer outro país do <b>Novo Mundo</b>.
Não foi erro de cartógrafo, como querem alguns.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1507, ao confeccionar seu monumental planisfério, o
alemão <b>Martin Waldseemüller</b> batizou
uma parte da América do Sul em homenagem a <b>Américo
Vespúcio</b>. O nome <b>AMERICA</b> foi
colocado em cima do Brasil e era o único topônimo regional dessa parte do Continente.
As terras descobertas por <b>Cristóvão Colombo</b>
tinham outros nomes, dados pelos espanhóis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Após acompanhar a primeira expedição exploratória ao
Brasil, em 1501, <b>Américo Vespúcio</b>
publicou os primeiros textos conhecidos em que se afirma que aquelas terras
seriam um <i><span style="color: #ff0066;">“Novo
Mundo”</span></i> e não parte da Ásia (Índias), como se pensava até então. Para
<b>Martin Waldseemüller</b>, <b>Américo Vespúcio</b> foi quem descobriu que
se tratava de um novo continente e colocou o nome <b>AMERICA</b> ao lado dos levantamentos da expedição em que ele
participou, quando chegou a essa conclusão, não por acaso, o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Após ler os textos de <b>Américo
Vespúcio</b> sobre sua viagem na costa brasileira, <b>Martin Waldseemüller</b> colocou o nome <b>AMERICA</b> em cima do Brasil, em homenagem ao navegador florentino.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No século XVII, o nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasil”</span></i> já era usado para ser referir a tais
terras, ainda que não oficialmente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasil”</span></i> só se consolidou no século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Período</span><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">
<span style="color: red;">Colonial</span></span><span style="color: red;"> </span>(1530-1815)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Colônia do Brazil do Reino de
Portugal<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1530, quando o Brasil tornou-se uma colônia de
Portugal, esse era seu nome mais comum. </div>
<div class="MsoNormal">
Às vezes, <b>Principado
do Brazil</b> e <b>Vice-reino do Brazil</b>
também eram utilizados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Província de Santa Cruz<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- O português <b>Pero de
Magalhães Gandavo</b> escreveu o primeiro livro de História do Brasil
conhecido, com o título <i><span style="color: #ff0066;">“Historia da Província Santa Cruz”</span></i> a que
vulgarmente chamamos <i><span style="color: #ff0066;">“Brasil...”</span></i>, publicado em 1576. <b>Gandavo</b> era um homem culto e provedor
da Fazenda, em Salvador, com acesso à burocracia portuguesa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, de 1572 a 1578, o Brasil estava dividido em
dois, com duas capitais, o que torna a denominação de Província de Santa Cruz,
para todo o Brasil, um tanto confusa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1548, não facilita o fato de que, <b>Dom João III</b>, em seu Regimento, dado a <b>Thomé de Sousa</b>, referia-se as Capitanias e povoações das terras do
Brazil.</div>
<div class="MsoNormal">
O nome Santa Cruz simplesmente não pegou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Província / Estado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Dos séculos XVI ao XVIII, o Brasil aparece ora como
província, ora como estado, em textos da época. Parece que os reis de Portugal
e os próprios brasileiros davam pouca importância aos nomes oficiais da América
Lusitana. </div>
<div class="MsoNormal">
Um bom exemplo está no Atlas de <b>Albernaz</b>, cartógrafo oficial de Portugal, que registrou no seu
Atlas de (1640), que <i><span style="color: #ff0066;">"Brazil"</span></i> era o nome vulgar da <b>Terra de Santa Cruz</b>, sem indicar se era
província ou estado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Rocha Pitta</b>, em
sua Historia da America Portugueza (1730) chamou de províncias as capitanias do
Brasil, muito antes que elas assim fossem oficialmente chamadas no início do
século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de março de 1550, o Provedor-mor da Fazenda <b>Antônio Cardoso de Barros</b> registrou em
uma provisão: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: #ff0066;">“...Villa da Victoria Provincia do Espirito
Santo Capitania de Vasco Fernandes Coutinho...”<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Província do Brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Segundo <b>Jaboatão</b>,
em seu Novo Orbe Seráfico Brasilico, ou Chronica dos Frades Menores da
Província do Brasil, publicado em 1761, o nome <b>Província de Santa Cruz</b> foi mudado para <b>Província do Brasil</b>. Jaboatão observa desgostoso que <i><span style="color: #ff0066;">"...a
indiscreta politica dos homens, ou a sua imprudente ambição mudou depois em o
de Provincia do Brasil, mostrando sem o querer, que fazia mais estimação do
valor destes páos vermelhos, de que dependem os seus lucros temporaes, do que
do inestimável preço daquelle sagrado Madeiro,..."</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por <b>Sagrado Madeiro</b>,
<b>Jaboatão</b> referia-se à grande <i><span style="color: #ff0066;">“Cruz”</span></i>
levantada em Porto Seguro para a realização da Segunda Missa, em 1º de maio de
1500.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Estado do Brazil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1548, em sua carta a <b>Caramuru</b>,
<b>Dom João III</b> refere-se ao <b>Estado do Brazyl</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de outubro de 1612, a condição de estado para a
América Lusitana tornou-se oficial com o Regimento passado a <b>Gaspar de Sousa</b>, nomeado Governador do
Brasil. Essa condição também é atestada no Livro que dá Razão ao <b>Estado do Brasil</b>, um documento oficial
publicado naquele ano, em Portugal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1621, o Brasil foi dividido em dois estados pela terceira
vez: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Estado do Maranhão</b>
(depois Estado do Maranhão e Grão-Pará), com capital em São Luís, </div>
<div class="MsoNormal">
-<b>Estado do Brasil</b>,
com capital em Salvador. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Essa divisão ocorreu durante a União Ibérica, quando não
havia mais preocupação com o Meridiano de Tordesilhas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1772, o <b>Estado do
Grão-Pará</b> <b>e Maranhão</b> foi
dividido em dois estados, ficando a América Lusitana com três estados.</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: maroon; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">1808<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoufqSV79KYZeubXWMtxatmHD85SvhyphenhyphenBH-fmkIMcoEIppnorbCXJKdfvAjYlcmroZVMrdInaItpj5N6eqwIBMEy5H7dwfLI8aY_Y4n2gyfKp-ZWMNihDDcZapbZKjW9pQAEwx7UBxp8OHq/s1600/1808a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgoufqSV79KYZeubXWMtxatmHD85SvhyphenhyphenBH-fmkIMcoEIppnorbCXJKdfvAjYlcmroZVMrdInaItpj5N6eqwIBMEy5H7dwfLI8aY_Y4n2gyfKp-ZWMNihDDcZapbZKjW9pQAEwx7UBxp8OHq/s640/1808a.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Chegada da Família Real, Rio de Janeiro</span></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b></div>
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Chegada da Família Real</span></b><b><span style="font-size: 14.0pt;"> <span style="color: red;">Portuguesa <o:p></o:p></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1808, entretanto, o primeiro livro da Imprensa
Régia no Brasil, publicado, <i><span style="color: #ff0066;">“Relação dos Despachos Publicados na Corte...”</span></i>,
faz referência, em sua folha de rosto, aos Estados do Brazil, dando a entender
que o nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brazil”</span></i>
era usado para toda a América Lusitana.<br />
Era mesmo isso, Brasil era o nome
genérico, informal, da América Lusitana e outros documentos o comprovam.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Reino do Brazil do Reino
Unido de Portugal, Brazil e Algarves<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Após a transferência da nobreza portuguesa para o Brasil
(1815-1822).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1815, anos após a transferência da Família Real para o
Rio de Janeiro, o Brasil foi elevado à condição de Reino, como parte do Reino
Unido de Portugal, Brasil e Algarves, nome este é oficializado e passou a ser o
nome frequentemente utilizado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Independência do
Brazil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB0uP_uc3KYRYQmc2ojjv5Yo2i_oAmP2D14liitndKqewCshpCtDlq28LRFVvBlxJkSDdGDF7TldfKuy7iFEb8JpfXIm8rNASk8fY4_DOXrz-DAmuDAfuexvKrPFvDUOZLq_cs7uKtr3kI/s1600/Independence_of_Brazil_1888.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgB0uP_uc3KYRYQmc2ojjv5Yo2i_oAmP2D14liitndKqewCshpCtDlq28LRFVvBlxJkSDdGDF7TldfKuy7iFEb8JpfXIm8rNASk8fY4_DOXrz-DAmuDAfuexvKrPFvDUOZLq_cs7uKtr3kI/s640/Independence_of_Brazil_1888.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Império</span> (1822-1889)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Império do Brazil</span></b> (1824
a 1891)</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1822, após a Independência do Brasil ser proclamada pelo
Príncipe Regente <b>Pedro de Alcântara</b>
(D. Pedro I) ordenou a elaboração de uma nova constituição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1824, promulgada a Carta Magna, ficou definido o novo nome do
país, fazendo referência ao sistema imperial de governo e reconhecida em 1825.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O <b>Império do Brazil</b>
foi o primeiro estado brasileiro independente, e por consequência, o primeiro a
ter um nome definitivamente oficial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Note que o nome é <i><span style="color: #ff0066;">"Império do Brazil"</span></i> e não <i><span style="color: #ff0066;">"Império
Brasileiro"</span></i>.</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: navy; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Proclamação da República<o:p></o:p></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha7RUTB6GSiA1msaftU7p_1NnhttAz_sybUqRCcwNnPga9ZNk6Ln21mK_LboJd5K6idPeP6MtEnIaKd0SQA0UXsC3e_gsNCx_IFZ-wrJa6u7lhVcEgchHmDU2lDruXmQ_F_DykWSrP7KJG/s1600/Benedito_Calixto_-_Proclama%25C3%25A7%25C3%25A3o_da_Rep%25C3%25BAblica%252C_1893.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="396" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEha7RUTB6GSiA1msaftU7p_1NnhttAz_sybUqRCcwNnPga9ZNk6Ln21mK_LboJd5K6idPeP6MtEnIaKd0SQA0UXsC3e_gsNCx_IFZ-wrJa6u7lhVcEgchHmDU2lDruXmQ_F_DykWSrP7KJG/s640/Benedito_Calixto_-_Proclama%25C3%25A7%25C3%25A3o_da_Rep%25C3%25BAblica%252C_1893.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">República</span> (1889 em diante)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">Estados Unidos do Brazil</span></b>
(1891 a 1969)</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, com a Proclamação da República, e com a primeira
constituição republicana, de 1891, o nome passou a ser <i><span style="color: #ff0066;">“Estados Unidos do Brazil”</span></i> –
pois era necessário retirar a referência ao sistema monárquico, mas com nítida
inspiração nos Estados Unidos da América. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A denominação do País, como república, dada na folha de
rosto da Constituição promulgada em 24 de fevereiro de 1891.<br />
Em seu preâmbulo,
o nome Republica (sem acento) é inserido, ficando <b><span style="color: #003300;">“Republica dos Estados Unidos do Brazil”</span></b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A expressão <i><span style="color: #ff0066;">"Estados Unidos"</span></i> reforçava a unidade
territorial e o sistema federativo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "trajan pro"; font-size: 14.0pt;">República Federativa do
Brasil</span></b> (1967 até os dias de hoje)</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1967, com a constituição elaborada durante a <b>Ditadura Militar</b>, o nome passou a ser <i><span style="color: #ff0066;">“República
Federativa do Brasil”</span></i>, por conta do sistema federativo então já
consolidado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Este nome adotado antes da junta militar de 1969, assumir
o poder foi por motivos desconhecidos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1988, o nome <b>“República Federativa do Brasil” </b>foi mantido pela constituição cidadã, reforçando
assim o termo que faz referência ao sistema republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Nomes que não foram oficialmente adotados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Mesmo após a adoção do nome <i><span style="color: #ff0066;">"Brasil"</span></i>, a
denominação oficial do Estado brasileiro ainda mudou algumas vezes. Durante o
período do Brasil Colônia, ainda foram usados os nomes <b>"Principado do Brasil"</b>, <b>"Vice-reino do Brasil"</b> e <b>"Reino do Brasil"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Referidos por alguns historiadores: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brasil Colônia, <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Principado do Brasil </b>e
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Vice-Reino do Brasil.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Colônia<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Brasil não era juridicamente uma colônia de Portugal.
Essa denominação ganhou popularidade entre alguns historiadores no início do
século XX, quando o mundo era repleto de colônias de países europeus. Portugal
tinha colônias na África e na Ásia, resultado de uma redefinição política de
seus domínios, no século XIX, quando o Brasil já era independente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No século XVI, o Brasil era uma província portuguesa e foi
elevado à condição de Estado já no século XVII, sendo Estado até 1815, quando
foi elevado a Reino. Os brasileiros eram também súditos do Rei, como os
portugueses nascidos em Portugal. A história nos conta, entretanto, que
existiam claras preferências dadas aos nascidos em Portugal, tanto no comércio,
quanto nos cargos públicos. Além disso, existiam muitas restrições a atividades
comerciais e intelectuais no Brasil, o que levou os brasileiros à Guerra da
Independência.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos primeiros anos do século XVI, os demais países europeus
não reconheciam a divisão do mundo feita por Portugal e Espanha. Em muitos
casos adotavam seus próprios nomes às regiões descobertas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Principado<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De 1645 a 1815, o herdeiro da Coroa portuguesa recebia o
título de <i><span style="color: #ff0066;">“Príncipe
do Brasil”</span></i>. Parecido com o que ocorre no Reino Unido (Príncipe de
Gales). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Vice-Reino<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Brasil teve vice-reis, mas eram títulos nobiliárquicos
ou administrativos. Não se conhece documentos oficiais que façam referência a
um Vice-Reino do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Etimologia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As raízes etimológicas do termo <b>"Brasil"</b> são de difícil reconstrução. O filólogo <b>Adelino José da Silva Azevedo</b> postulou
que se trata de uma palavra de procedência celta (uma lenda que fala de uma <i><span style="color: #ff0066;">"terra de
delícias"</span></i>, vista entre nuvens), mas advertiu também que as
origens mais remotas do termo poderiam ser encontradas na língua dos antigos
fenícios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300;">Brasileiro<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na época colonial, cronistas da importância de <b>João de Barros</b>, frei <b>Vicente do Salvador</b> e <b>Pero de Magalhães Gândavo</b> apresentaram
explicações concordantes acerca da origem do nome <b>"Brasil"</b>. De acordo com eles, o nome <b>"Brasil"</b> é derivado de <i><span style="color: #ff0066;">"pau-brasil"</span></i>,
designação dada a um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. Na
época dos descobrimentos, era comum aos exploradores guardar cuidadosamente o
segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim de explorá-lo
vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que haviam descoberto
certa <i><span style="color: #ff0066;">"ilha
Brasil"</span></i> no meio do oceano Atlântico, de onde extraíam o
pau-brasil (madeira cor de brasa).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os habitantes naturais do Brasil são denominados <b>“brasileiros”.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Há ainda a possibilidade do uso do gentílico brasiliano
para designar os naturais da República Federativa do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1706, o termo gentílico <b>“brasileiro”</b> é registrado em português e se referia inicialmente
apenas aos que comercializavam pau-brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Passou depois a ser usado informal e costumeiramente para
identificar os nascidos na colônia e diferenciá-los dos vindos de Portugal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1824, na primeira constituição brasileira, que o
gentílico <b>"brasileiro"</b>
passou legalmente a designar as pessoas naturais do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Outros Gentílicos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Há ainda a possibilidade do uso de outros gentílicos como:</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>brasiliano</b>, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>brasílico</b>, </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>brasílio,</b> para
designar os naturais do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>brasiliense</b>
(esse último também atribuído aos habitantes de Brasília-DF).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Teorias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Todas as tentativas de se buscar as raízes para o nome <b>“Brasil”</b>, são também especulativas.</div>
<div class="MsoNormal">
O autor <b>Edgardo Otero</b>
apresenta uma pesquisa que postula que existem três vertentes que procuram
explicar a origem do nome Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Pau-brasil<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O nome proveniente da árvore Pau-brasil, chamado assim por
causa de sua cor vermelha, que lembrava brasas de fogo; A origem derivada da
madeira já era defendida na época colonial, onde cronistas da importância de <b>João de Barros</b>, <b>Frei Vicente do Salvador</b> e <b>Pero
de Magalhães Gandavo</b> apresentaram explicações concordantes acerca da origem
do nome <b>"Brasil"</b>. De
acordo com eles, o nome <b>"Brasil"</b>
deriva de <i><span style="color: #ff0066;">"pau-brasil"</span></i>,
a designação de um tipo de madeira empregada na tinturaria de tecidos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na época dos descobrimentos, era comum aos exploradores
guardar cuidadosamente o segredo de tudo quanto achavam ou conquistavam, a fim
de explorá-lo vantajosamente, mas não tardou em se espalhar na Europa que
haviam descoberto certa <i><span style="color: #ff0066;">"ilha Brasil"</span></i> no meio do Atlântico,
de onde extraíam o pau-brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Essa teoria é oficial e ensinada nas escolas brasileiras e
portuguesas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Os navegantes começaram a denominar o território de Brasil
por causa dessa árvore que durante as três primeiras décadas foi o principal
motivo de viagens dos portugueses à região encontrada por <b>Cabral</b>. Portanto, o nome Brasil fixou-se no imaginário dos
viajantes e dos colonizadores e prevaleceu sobre as outras nomenclaturas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O nome atribuído à madeira vermelha também é mais antigo
que a descoberta da América Lusitana. Existem, por exemplo, variedades diferentes
dessa árvore na África, na Ásia e na Oceania (o pau brasil do Brasil é a
Caesalpinia echinata). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1501, na descoberta pela expedição de <b>Gonçalo Coelho,</b> de pau brasil nas
margens de um rio perto de Porto Seguro, batizado de <i><span style="color: #ff0066;">“Rio de Brasil”</span></i>. Acredita-se que
seja algum rio entre Porto Seguro e Trancoso. Entende-se, assim, que o nome <i><span style="color: #ff0066;">“brasil”</span></i>
já era associado à madeira vermelha, antes de ser associado à América Lusitana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início do século XX, a polêmica em relação ao nome do
território que hoje se chama Brasil voltou à tona na escrita de alguns
estudiosos após o processo de colonização da América Portuguesa, autores como <b>Adolfo Varnhagen</b> e <b>Capistrano de Abreu</b> contestaram a versão original de que o nome
Brasil teria surgido em virtude da extração de pau-brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na concepção de <b>Capistrano,</b>
a origem do termo relaciona-se à existência de uma ilha imaginária na costa da
Irlanda. Essa ilha irlandesa era um local cercado por misticismo e sua
existência real não foi comprovada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Ilha Brazil</span></b> (Hy Brazil)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O nome proveniente de uma ilha mítica chamada Brazil (com
z). Essa lenda teria surgido entre os Celtas que diziam ser uma ilha no meio do
oceano que pegava fogo constantemente. Esse local era cercado por mistérios e
as tradições célticas afirmavam que o rei <i><span style="color: #ff0066;">“Brasal”</span></i> fixou moradia nela após sua morte.
Dessa forma, poetas relatavam que essa ilha coberta de bruma não era de fácil
acesso, e o simbolismo em volta dela continuava vivo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por volta de 1339, muitos documentos da época mostram que
já existia essa ilha no meio do Oceano Atlântico a oeste da ilha dos Açores,
porém a localização exata variava entre galegos e germânicos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- O nome Brazil deu
origem ao sobrenome de uma família na Idade Média e ainda hoje presente na
Irlanda.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Como os portugueses tinham a representação desta curiosa
ilha em seus mapas, alguns escritores do século XX, como <b>Gustavo Barroso</b>, defenderam a tese de que o nome do Brasil estaria
relacionado originalmente a esta ilha, e não à extração de pau-brasil como se
acreditava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Brasile<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O nome proveniente da derivação de <i><span style="color: #ff0066;">"Balj ibn Bishr"</span></i>,
primeiro chefe muçulmano a conquistar Andaluzia (na Espanha). Este famoso
guerreiro teve seu nome pronunciado de diversas formas e, com o passar dos
anos, seu nome ficou para a história como <i><span style="color: #ff0066;">"Brasile"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Açores<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Estudos arqueológicos recentes demonstram que povos do
Mediterrâneo estiveram em ilhas do arquipélago dos Açores, na Idade do Bronze.
Inscrições em rochas indicam que as ocupações continuaram até, pelo menos, dois
mil anos atrás, possivelmente por fenícios ou cartagineses. Os portugueses
chegarem lá, no século XIV.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Cartas do editor alemão <b>Valentin Ferdinands</b>, estabelecido em Lisboa, em 1495, indicavam o
nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasill”</span></i>
para a ilha Terceira do arquipélago dos Açores. </div>
<div class="MsoNormal">
Nessa ilha existe o Monte Brasil, um vulcão extinto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O nome <i><span style="color: #ff0066;">“brasil”</span></i> deriva possivelmente de brasa, talvez
como sinônimo de braseiro. Os Açores possuem 26 vulcões ativos. Também, no
latim medieval, <i><span style="color: #ff0066;">“brasile”</span></i>
significava ter aspecto de brasa, razão por que, os italianos chamam nosso <i><span style="color: #ff0066;">“País de
Brasile”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Mapas de 1325 e 1329 registravam ilhas no Atlântico com o
nome de <i><span style="color: #ff0066;">“Bracile”</span></i>,
que se acredita serem os Açores. Esses registros são posteriores aos primeiros
empreendimentos portugueses no Atlântico, durante o reinado de <b>Dom Dinis</b> (1279-1325), quando se
acredita que os Açores foram descobertos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Antilhas<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Cristóvão Colombo</b>,
em sua segunda viagem (1493-1496), faz referência a <i><span style="color: #ff0066;">“brasil”</span></i>, como uma das riquezas
trazidas das Índias. <b>Américo Vespúcio</b>,
em carta de julho de 1500, relata que na Ilha dos Gigantes (Antilhas) a maioria
das árvores eram de <i><span style="color: #ff0066;">“brasil”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Cantino, um mapa português anônimo de 1502, indica o <i><span style="color: #ff0066;">“Río de brasil”</span></i>,
junto a Porto Seguro e o nome <i><span style="color: #ff0066;">“Brasill”</span></i> é atribuído a uma das Antilhas. A
denominação foi seguida por <b>Martin
Waldseemüller</b>, só que o cartógrafo alemão adotou apenas a grafia com um <i><span style="color: #ff0066;">“l”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">Mapa Cantino</span></b><br />
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;">O Rio<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT7YARcgh4Iv0natO3SFiJjDAx2n6imb4Vbh_Q3zjWidOCt2aaFaO9zQzE4Ak-cO9dVOH-WtY7LGFUFu5auccAmV3syr3SPMwymksxyVdfyEX3JzlCnCzl8JDzESyrMl5OkEimdgw_r9Zb/s1600/cantino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="744" data-original-width="1589" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgT7YARcgh4Iv0natO3SFiJjDAx2n6imb4Vbh_Q3zjWidOCt2aaFaO9zQzE4Ak-cO9dVOH-WtY7LGFUFu5auccAmV3syr3SPMwymksxyVdfyEX3JzlCnCzl8JDzESyrMl5OkEimdgw_r9Zb/s1600/cantino.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #003300; font-size: 14.0pt;"><br /></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Cantino é o primeiro mapa do Brasil conhecido. O <i><span style="color: #ff0066;">“Rio de Brasil”</span></i>
é o primeiro registro do nome <b>Brasil</b> em nosso território.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Transcrição de Mapa de Cantino, 1502<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Mapa de Cantino (1502) Contexto do Cartógrafo - Mapa
encomendado por Hercules d'Este, duque de Ferrara. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Fornecido por Alberto Cantino, espião italiano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Informaçoes das rotas de navegação portuguesas e
espanholas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Objetivo governamental. - Bases em medições realizadas por
chineses (alta precisão nas medidas longitudinais)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Modificações feitas posteriormente, com novas navegações.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- África pela primeira vez completa em um mapa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- China nunca havia sido representada em mapa por
ocidentais. - 10 meses de trabalho.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 3 folhas de pergaminho<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 1050 x 2200 mm.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Iluminuras (coloridas).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Abrange 257 graus em longitude. Técnicas Contexto de
outros mapas Qual a relação de Cantino com outros mapas do mesmo
autor/instituição que produziu o mapa? Qual a relação do conteúdo do mapa de
Cantino com o de outros mapas da época? Conteúdo Primeiro a retratar Brasil,
Groenlândia e Flórida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Meridiano de Tordesilhas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Cálculo longitudinal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Representação do Equador e Trópicos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sem escalas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Sistema de Rosa dos ventos. Mapa de Colombo (1490) Mapa de
Cavéri (1506) Representação do Equador e dos trópicos (anterior a Cantino) Mapa
de Pierre d’ Ailly (1482) Mapa de Waldseemüller (1507) Representação do Equador
e dos trópicos (posterior a Cantino) Mapa anônimo (1502) Inovações Inspirou um
modelo de mapa-múndi aos cartógrafos futuros<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Representa a superfície terrestre em seu conjunto<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Apresenta os hemisférios ocidental e oriental lado a lado. -
Autoria do planisfério<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- A família D'este Hércules D'este, o Duque de Ferrara Qual
sua relação com outros planisférios? - Contexto histórico da época Henricus
Martellus (1489) Martin Behaim (1492-1493) Juan de la Cosa (1500) Waldsemüller
(1507) Contexto Social Estratégias iconográficas de análise Topônimos <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(1) Representa a Groenlândia com uma bandeira de Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(2) “Terra Del Rey de Portugall” representando a Terra Nova
com os pinheiros do Canadá.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(3) “Este he o marco dantre Castela e Portuguall”- Linha de
Tordesilhas dividindo a esfera da terra entre Portugal e Espanha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(4) Açores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(5) Portugal Continental.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(6) África.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(7) Arquipélago Cabo Verde. (8) Ilha Spanhola, hoje Haiti e
S. Domingos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(9) “Ilha Yssabella”, atual Ilha de Cuba.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(10) Península da Flórida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(11) “Las Antilhas del Rey de castella”. Nesta frase o nome
“antilhas” está escrito em português e não em espanhol (“antilles”).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
As verdadeiras Antilhas são: Terra Nova, Nova Escócia e Ilha
do Príncipe Eduardo, no Canadá. (12) “Toda esta terra he descoberta per mandato
del Rey de Castella” (Toda esta terra foi descoberta por mandado do Rei de
Castela). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
(13) <b>Brasil</b>.
Golfo chamado de Fremosso, no ponto onde a linha de Tordesilhas passa pelo
litoral norte brasileiro. Verso do planisfério "Carta da navigar per le
Isole nouam trovate in le parte de l'India: dono Alberto Cantino al S. Duca
Hercole".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
("Carta náutica das ilhas novamente descobertas na
região da Índia: dado por Alberto Cantino ao Sr. duque Hercule"). A
nomenclatura usada é quase toda portuguesa, sendo apenas os oceanos, trópicos,
Círculo Ártico e Pólo Sul escritos em latim. Precisão do continente africano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Índia peninsular.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Costa indiana próxima à China.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perfil das Índias Ocidentais<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Costa oriental da Am. do Norte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Polêmica da Flórida.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Costas da Venezuela, Guianas e Brasil.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ilha Brasilis</b>.
Observações representativas Relações de poder<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Centralidade<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Hierarquia icônica<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Meridiano de origem<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Tradução exemplar, porém manipulada. Retórica simbólica
Apêndice iconográfico Sistema de 21 rosas-dos-ventos coloridas, de 32 rumos, um
deles a Leste e outro a Oeste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Rosa-dos-ventos em destaque no continente africano,
constituindo o centro do planisfério e contendo a flor-de-lis apontando para o
norte.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Seis troncos de
léguas. Bandeiras de Portugal <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
– 1 escudo azul<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 5 bolas em forma de cruz<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- fundo vermelho <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 7 castelos amarelos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Bandeira branca com
cruz vermelha:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Cruz de São Jorge (Inglaterra) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Cruz de São Patrício (Irlanda)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Bandeira branca com a
cruz amarela <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
(Cruz de Santo André/Escócia)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>2 bandeiras de
Portugal estão representadas:<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- uma na altura da Ilha de Fernando de Noronha,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- outra na altura de Porto Seguro (onde os portugueses
aportaram no Brasil depois de “descoberto”). América Espanhola<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 3 bandeiras dos reinos de Leão e Castela.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brasil<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- 3 araras vermelhas, que simbolizam a presença de ouro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Jerusalém<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Destaque com a representação de um castelo imenso.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Importância dessa localidade para a cristandade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Torre de Babel (Babilônia)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Bandeira árabe.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Também aparece representada no Egito (norte da África).
Veneza (única cidade europeia representada)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Mar Adriático.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Bandeiras azuis e vermelhas com uma lua crescente, do
Império Turco Otomano.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Região da Guiné<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- 4 papagaios (habitantes negros)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- 4 araras (presença de ouro) <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Serra Leoa <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Leão em dourado, segurando uma bandeira de Portugal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Ordem da Cruz de Cristo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Fortaleza de São
Jorge da Mina<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
- Objetivo de escoar e defender o ouro (enviado do interior
para o litoral).<o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
- Primeiro depósito de escravos da Idade Moderna.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Outras denominações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de setembro de 1822, como Estado soberano, o <b>"Reino Independente do Brasil"</b>
declara-se independente do <b>Reino Unido
de Portugal, Brasil e Algarves</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de outubro de 1822, o nome foi trocado para <b>"Império do Brasil"</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Assim o Brasil ficou até a proclamação da República,
quando a designação oficial passou a ser <b>"República
dos Estados Unidos do Brasil"</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 24 de janeiro de 1967, data na qual a Constituição
brasileira de 1967 foi votada, o atual nome <b>"República Federativa do Brasil"</b> foi escolhido e perdura
na atualidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Como outros países chamam o Brasil:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brazil</b> (países de
língua inglesa),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brésil</b> (países de
língua francesa),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brasile</b> (Itália),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brasilien</b> (países
de língua alemã, Dinamarca),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brazylia </b>(Polônia),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brazilėjė</b>
(Lituânia),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Brazílie </b>(República
Tcheca),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Бразилия</b>
(Rússia),</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "nirmala ui";">ब्राज़िल</span> </b>(Índia),</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "simsun"; mso-bidi-font-family: SimSun;">巴西</span></b> (China).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Citações:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para <b>Martin
Waldseemüller</b>, o Brasil era também uma das ilhas das Antilhas, como
mostrado em um outro mapa seu (fragmento embaixo, à esquerda). Nomenclatura
parecida foi usada pelos portugueses no Cantino, em 1502 (fragmento, à
direita), na Ilha do Brasill.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA74mB_yegrmezgsg_foMCYZI3hTOlTDibVhdqfSKOmImfATIcWBoZuRzL6MrII2QHKno3rB3DmrWiM-axvRY2kZop4GLaBF0aZOkrsFhDagUkinOScfhqD4NRBJGBbHTg8AoYhWUdax8/s1600/middlemap.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="356" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNA74mB_yegrmezgsg_foMCYZI3hTOlTDibVhdqfSKOmImfATIcWBoZuRzL6MrII2QHKno3rB3DmrWiM-axvRY2kZop4GLaBF0aZOkrsFhDagUkinOScfhqD4NRBJGBbHTg8AoYhWUdax8/s640/middlemap.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Carta de Pero Vaz de Caminha ao Rei de Portugal</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjncHeQ_s482hl1xz3_JKz96wAS9ND-kHxI1UZhA06Mqj_5wyEt2xgGe4coNfQM6SjWXyBu5GTXkNP9F1tC1dnltYHYSYobkmg14XSplLtcLa9b7BuRAvPU1mqI_kyAz1xlBvLBW-lowIg0/s1600/carta-pero-vaz-de-caminha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjncHeQ_s482hl1xz3_JKz96wAS9ND-kHxI1UZhA06Mqj_5wyEt2xgGe4coNfQM6SjWXyBu5GTXkNP9F1tC1dnltYHYSYobkmg14XSplLtcLa9b7BuRAvPU1mqI_kyAz1xlBvLBW-lowIg0/s640/carta-pero-vaz-de-caminha.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Terra dos Papagaios</b></div>
<div class="MsoNormal">
No Cantino, as araras são o maior destaque ilustrativo do
Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
O Brasil foi referido, principalmente pelos italianos, como
a Terra dos Papagaios nos primeiros anos após sua descoberta. Entretanto, era
normalmente uma referência alegórica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbO54cXH_c_BZYUdPmMtA9sAVcxB1xXuQj3Cl0URgOcycHds5mrwPqFeJFPvBPqH6H6UCTlimtvt5EPKzS8mKSpm2tyUH5USBAsP6hXs-iDxZBb9Ew4Gpd-HIno7fHGyu9nVrUPNHEuvvF/s1600/svh009e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="450" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbO54cXH_c_BZYUdPmMtA9sAVcxB1xXuQj3Cl0URgOcycHds5mrwPqFeJFPvBPqH6H6UCTlimtvt5EPKzS8mKSpm2tyUH5USBAsP6hXs-iDxZBb9Ew4Gpd-HIno7fHGyu9nVrUPNHEuvvF/s640/svh009e.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O Brasil no Planisfério de <b>Jerônimo Marini</b> (1511). Este é o primeiro registro conhecido em que
a Terra de Santa Cruz recebe o nome da madeira vermelha. O sul está em cima e o
autor ainda acreditava que o Brasil era parte da costa oriental da Ásia.
Colombo, também acreditava que o Brasil estava nas Índias. No início do século
XVI, alguns cartógrafos ainda confundiam o Brasil com a Austrália.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8aeSBHAKxC42pWgagPRjRgfNJbqPjMCc-C1U3w3KTAm8UXrhV6z4zAt4-mgjgv_oEC7xLgMG6y2bO_s2HIu0Xb1V4vGjetQzLeXVGqNzvYOdmwGiTjg06Vxi9rMXCAw6DE-JdFyqh7i_R/s1600/mapamundi1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="556" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8aeSBHAKxC42pWgagPRjRgfNJbqPjMCc-C1U3w3KTAm8UXrhV6z4zAt4-mgjgv_oEC7xLgMG6y2bO_s2HIu0Xb1V4vGjetQzLeXVGqNzvYOdmwGiTjg06Vxi9rMXCAw6DE-JdFyqh7i_R/s640/mapamundi1.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O Río de Brasil, junto a Porto Seguro, registrado no
Cantino, de 1502. A expedição de <b>Gonçalo
Coelho</b> achou <i><span style="color: #ff0066;">“pau
brasil”</span></i> em suas margens e o batizou com o nome de Rio de Brasil.
Essa é a primeira associação conhecida da Terra de Santa Cruz com a madeira
vermelha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjGHsqABkSpPItNinff3tvd9ptu_57S64oh6nxFD-whA1YamQ6EjVrNWEFnnEi8xVXOiD6ivNtxzbREzZNPR6RYMkPW0yhQkkiNKb3LW7KGYeT-jccVqSBcs9MUwlfIPNu8xdSNbnjqqNm/s1600/tur028-expedicao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjGHsqABkSpPItNinff3tvd9ptu_57S64oh6nxFD-whA1YamQ6EjVrNWEFnnEi8xVXOiD6ivNtxzbREzZNPR6RYMkPW0yhQkkiNKb3LW7KGYeT-jccVqSBcs9MUwlfIPNu8xdSNbnjqqNm/s640/tur028-expedicao.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Re-Descobrimento Brasil</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnenkNNWhA9Bi1mYeJOBOzqFv9urcMZd-epZDHklU8tciZzQneWzyl3Z9vlzfz9GdmYHw3IadmKDCjAq-q1B-0LIPQWjwM7M0UkDS0RZFnHg6nijfu3-2Pk_nw42MIbA1sdTq0mlDTzrD5/s1600/139.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="354" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnenkNNWhA9Bi1mYeJOBOzqFv9urcMZd-epZDHklU8tciZzQneWzyl3Z9vlzfz9GdmYHw3IadmKDCjAq-q1B-0LIPQWjwM7M0UkDS0RZFnHg6nijfu3-2Pk_nw42MIbA1sdTq0mlDTzrD5/s640/139.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Acima, cédula de 500 Réis, da época do Império do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHl0BtK_9Nzn4H_wUoU8Mzt9iuzdRXAsNg44M5eVYyNRc1E0HCoL6uLYqXulSgTsF6sR5JfUE7kY9LOCOFgOWOwvrFDdEEkJMBuYamaXLW4zDMS_0N6nkZBnueGsl83cR_ZItWyrzJ3Z5s/s1600/download+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="316" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHl0BtK_9Nzn4H_wUoU8Mzt9iuzdRXAsNg44M5eVYyNRc1E0HCoL6uLYqXulSgTsF6sR5JfUE7kY9LOCOFgOWOwvrFDdEEkJMBuYamaXLW4zDMS_0N6nkZBnueGsl83cR_ZItWyrzJ3Z5s/s640/download+%25284%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Cédula de dois mil Reis, de 1918, da República dos Estados
Unidos do Brazil. </div>
<div class="MsoNormal">
A grafia Brazil (com z) conviveu com a grafia com s desde o
século 16.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFLlZ86SakV0lbUPQi4JS6BRqpl3EYdSmBchI5rNBrDqskx_jFi1-7K2IblyRdowF_ktqhHfmE2ryql3ujktN3LfM6GoBcL3vbKg_D4sPCkhKrYA4Et17MADlzkwgLbgW-gTBqJKDU76w/s1600/12+-+2%2524000+1918+-+1950.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhFLlZ86SakV0lbUPQi4JS6BRqpl3EYdSmBchI5rNBrDqskx_jFi1-7K2IblyRdowF_ktqhHfmE2ryql3ujktN3LfM6GoBcL3vbKg_D4sPCkhKrYA4Et17MADlzkwgLbgW-gTBqJKDU76w/s640/12+-+2%2524000+1918+-+1950.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1920, as moedas passaram a adotar apenas a
grafia de Brazil com "s".</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Brazil o Paraíso na Terra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- São muitas as interpretações
que, ao longo dos séculos, a Humanidade fez do texto bíblico do Gênesis, sobre
a localização do Paraíso de que <b>Adão</b>
e <b>Eva </b>foram expulsos. Todas
coincidem em que seria um lugar muito difícil de atingir, mas não impossível,
especialmente com a ajuda divina.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Seria um lugar de
agradabilíssimo e permanente clima temperado, situado no Oriente, talvez em
lugar bem alto para que não fosse alcançado pelas águas do Dilúvio Universal,
cercado por grande extensão de terra ou de água que dificultassem ao homem
atingi-lo. Se situado em terra, dele sairiam quatro grandes rios (Fison, Gion,
Heidequel e Eufrates), em direção aos pontos cardeais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Além de pássaros cantando
durante o ano inteiro, árvores sempre carregadas de frutos existiriam grandes
quantidades de minérios e pedras preciosas. Os quatro rios teriam origem comum
em uma grande lagoa, que seria dourada por ali se depositar o ouro carregado
dos terrenos vizinhos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Esse mito inicialmente situava o
Paraíso Terrestre em algum ponto entre o centro da África e o Subcontinente
Indiano, sendo o Nilo possivelmente um dos quatro famosos rios (o Gion),
enquanto o Ganges (o bíblico Fison) seria a saída fluvial oriental do Paraíso -
relacionando-se ainda com essa lenda os rios Tigre (que seria o bíblico rio <b>Heidequel</b>) e o Eufrates, que banham a
Mesopotâmia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Um dos primeiros locais do
Paraíso Terrestre ficaria em algum ponto, que mostra o Rio Nilo e o
Egito em primeiro plano, tendo acima a Península do Sinai delimitada pelos
golfos de Suez e Akaba (convergindo à
direita para o Mar Vermelho), e à esquerda o Mediterrâneo, sendo
visíveis ainda a cidade do Cairo, o Canal de Suez. Na parte superior, vê-se o
Mar Morto (entre Israel, Palestina e Jordânia), os desertos da Síria e do
Noroeste do Iraque.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O mito viaja para Oeste –
Misturado com as epopéias gregas, com a história das colunas de Hércules (que
seriam as laterais do Estreito de Gibraltar, por onde o Mediterrâneo se liga ao
Atlântico) e da montanha de Atlas que sustentaria o céu, podendo ser vista de
tais colunas, o Paraíso, já em forma insular, foi depois transportado para as
Ilhas Canárias, não por acaso chamadas Ilhas Afortunadas, e que já seriam conhecidas
desde o tempo dos primeiros navegadores fenícios que se aventuraram no
Atlântico.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por volta do século X, essa lenda
começou a ganhar forma mais definida na Irlanda, e perduraria por mais 600
anos, com inúmeras versões, conhecidas principalmente como Navigatio Sancti
Brandani, em que São Brandão noticia a existência de uma ilha povoada de aves
falantes (... e lembre-se que no Paraíso todas as aves falavam, emudecendo em
conseqüência do Pecado Original).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1467, como no mapa de <b>André Benincasa</b>, a mítica Ilha de São
Brandão, por ele atingida após 40 dias e noites de navegação, aparece às vezes
na forma de um arquipélago, que inclui certa ilha do Brasil ou Braçile, também
referida em 1367 na carta marítima de <b>Pizzigano</b>,
que inclui a <b>Ysola de Braçir</b> entre
as chamadas ilhas Benaventuras.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Tal ilha do Brasil, e toda a
mitologia céltica de São Brandão, não teriam relação - segundo <b>Sérgio Buarque de Holanda</b> - com <i><span style="color: #ff0066;">"a presença
em certas ilhas atlânticas de plantas tais como a urzela ou o sangue-de-drago,
que dão um produto tintorial semelhante, na cor purpurina, a outro que,
pelo menos desde o século IX, era conhecido no comércio árabe e italiano sob os
nomes de brasil e verzino".</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Continua o historiador: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
- Segundo já o mostrou
decisivamente <b>Richard Hennig</b>, aparenta-se
o topônimo antes às vozes irlandesas Hy Bressail e O'Brazil, que significariam
ilha afortunada. Essa, melhor do que outras razões, poderia explicar a forma
alternativa de O brasil e Obrasil que aparece em vários mapas. Até em cartas
portuguesas como a de <b>Lázaro Luís</b>,
datada de 1563, vê-se essa designação obrasil atribuída à ilha mítica. Em
outra, de <b>Fernão Vaz Dourado</b> -
existente na Biblioteca Huntington e composta, segundo parece, pelo ano de 1570
-, já se transfere, sob a forma de O Brasil, encimando as armas de Portugal
(...) para a própria terra que descobriu <b>Pedro
Álvares Cabral</b>. Aliás, antes de 1568, em mapa do mesmo autor, incluído no
atlas Palmela, temos o nome hobrasill, juntamente com o do cabo de Santo
Agostinho, aplicado a terras compreendidas no Brasil atual. Curioso que a nova
naturalização americana do designativo não impeça que, no referido atlas,
continue esse obrasill a indicar uma ilha misteriosa localizada a Sudoeste da
Irlanda e representada por um pequeno círculo vermelho atravessado de uma raia
branca.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #ff0066;">"Nascido de uma inspiração religiosa ou paradisíaca,
esse topônimo, se não o mito que o originou, perseguirá teimosamente os
cartógrafos, revelando uma longevidade que ultrapassa a da própria Ilha de São
Brandão. Com efeito, representada pela primeira vez em 1330 (ou 1325) na carta
catalã de Angelino Dalorto, ainda surge mais de cinco séculos depois, em 1853,
numa carta inglesa de Findlay, com o nome de High Brazil Rocks, isto é,
Rochedos do Brasil ou de Obrasil, tal como nos mapas medievais e
quinhentistas"</span></i>, cita ainda <b>Sérgio Buarque</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O autor de Visão do Paraíso
comenta, em outro ponto dessa obra, que <i><span style="color: #ff0066;">"não há motivos para se pôr em dúvida
que fenícios e cartagineses tivessem efetivamente alcançado alguma parte das
Canárias atuais e do grupo da Madeira"</span></i>,
relembrando comparações de vários pesquisadores de que a ilha citada por <b>Aristóteles</b> como situada para o
ocidente das colunas de Hércules seria precisamente a Ilha da Madeira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por outro lado, <b>Richard Hennig</b>, em sua antologia de
viajantes antigos e medievais às terras desconhecidas, recolhe notícias da
presença de certas matérias corantes raras nas ilhas atlânticas. A cidade de
Tiro tinha célebre indústria de púrpura que possivelmente devia sua fama ao uso
da urzela das ilhas Canárias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A vinculação histórica das
Canárias com as Ilhas Afortunadas tem duas outras razões: para o historiador <b>Kiepert</b>, o nome de Makaron Nesoi,
atribuído tardiamente pelos gregos ao arquipélago, correspondia literalmente à
forma latina de Insulae Fortunatae, que seria uma deturpação fonética da
primitiva designação fenícia do mesmo lugar (Ilha de Macário, ou seja, de
Melkert, o deus local de Tiro). Lembre-se ainda que o Melkert fenício chegou a
ser identificado com Hércules, a cuja história se prende a do pomo das
Hespérides, que por sua vez se relaciona com as ilhas ocidentais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Humboldt </b>aventa a
hipótese de que o pico de Tenerife (que emerge do oceano, alcançando 3.710
metros de altitude) seria o primitivo monte Atlas citado por <b>Homero</b>, e que em dias claros pode ser
visto desde o africano Cabo Bojador, sendo apontado como a mais ocidental das
colunas que - segundo mitos egípcios - suportavam a abóbada celeste.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paraíso sulamericano</b> -
Com o avanço dos descobrimentos marítimos ibéricos, e a percepção de que numa Terra
redonda o Oriente bíblico poderia estar inclusive no Ocidente (ou as cartas
geográficas poderiam ser desenhadas de ponta-cabeça, de forma que os locais
imaginados para o Éden ficariam em posição nobre, na parte superior), aliada às
maravilhas do Novo Mundo descritas pelos navegadores, o Paraíso Terrestre e
todo o conjunto de lendas que o cerca foi rapidamente transportado para o
interior da América do Sul.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A nova localização reunia todas
as características descritas no Éden: - clima temperado, vegetação luxuriante,
fauna exuberante o ano todo (com muitas espécies desconhecidas e associáveis à
mitologia paradisíaca), a aparente pureza de alma dos indígenas, os quatro rios
(Orinoco, Amazonas, São Francisco e Prata). Espécimes da flora como a
sensitiva, e da fauna como o louva-a-deus, o beija-flor e o colibri, a jibóia
que troca de pele (associada à serpente bíblica), a anhuma (comparada ao
unicórnio) apenas reforçavam a idéia da proximidade com as regiões
paradisíacas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- E os papagaios, além de terem
também status de aves-do-paraíso (ao lado do rouxinol e da mítica fênix),
apresentavam em alguns casos as mesmas cores dos até então só encontrados na
Índia (o papagaio de coleira vermelha, que existia no famoso Reino cristão do <b>Preste João</b> - que seria próximo ao rio
Ganges, antes de ser trasladado nos relatos portugueses para a
Abissínia/Etiópia), o que <b>Cristóvão
Colombo</b> usou como argumento para sua tese de que tinha alcançado tão
distante região.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1501, o Brasil já foi
denominado Terra dos Papagaios e o fascínio dessas aves sobre os navegadores é
bem demonstrado neste mapa elaborado por <b>Cantino</b>,
em 1502 - aqui parcialmente reproduzido, com a região Nordeste e a linha conservado
na Biblioteca Universitária de Modena, na Itália.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A própria forma de coração do
continente sulamericano, destacada pelo historiador e geógrafo <b>Antonio de León Pinelo</b>, conselheiro
real de Castela, na obra El Paraíso en el Nuevo Mundo, provaria que os
primeiros homens nasceram em seu interior, habitando a América do Sul até o
Dilúvio Universal, quando <b>Noé</b>
construiu sua arca na vertente ocidental da cordilheira dos Andes, com cedros e
madeiras fortes. Segundo seu relato, <b>Noé
</b>rumou em sua Arca diretamente dos Andes peruanos para a Ásia e, depois de
propagar-se ali a nova espécie humana, voltou ao Novo Mundo.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- E se o Éden era cercado por
ricas muralhas, não seriam novos indícios de sua proximidade o ouro, a prata e
as pedras preciosas descobertos pelos espanhóis nos montes do Peru? - Peru que,
nas descrições da época, quase chegava ao Atlântico e à Bacia do Prata, pouco
espaço deixando ao Brasil dos portugueses em certas cartas geográficas. Como o
cosmógrafo e matemático italiano <b>João
Batista Gésio</b>, que define a América Portuguesa como <i><span style="color: #ff0066;">"terra
continuata con el Peru"</span></i>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fins do século XVI, num mapa, o de
<b>Arnoldus Florentinus</b>, o Peru ocupava
quase toda a América do Sul, com espaços mínimos para os vizinhos Chile,
Castilla del Oro e Brasilia. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1612, o Brasil também foi
descrito no Livro que Dá Razão do Estado do Brasil, como apenas a <i><span style="color: #ff0066;">"parte oriental do Peru, povoada na
costa do mar Etiópico"</span></i>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1545, na carta de mestre <b>Pedro de Medina</b>, o Peru já quase se
confunde com toda a América do Sul, o mesmo ocorrendo na que <b>Alonso Peres</b> elaborou em 1640.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Consultados os indígenas, a
respeito dos caminhos para se chegar ao Eldorado, à Fonte da Juventude, à Lagoa
Dourada, ao próprio Paraíso, estes acabaram reunindo um pouco de suas próprias
lendas nativas às fantásticas histórias trazidas pelos navegadores. O mesmo São
Tomé - que viveu e foi sepultado em Meliapor, na Índia - deixou assim pegadas e
marcas de seu bastão gravadas em milagrosas rochas sulamericanas desde a Bahia
até o Paraguai, sendo que seu caminho pela capitania de São Vicente até as
terras do atual Paraguai é bastante citado nas crônicas da época.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Porém, o que mais queriam os
navegadores portugueses era estabelecer um caminho por terra entre o litoral
brasileiro e as riquíssimas regiões peruanas, ainda mais após a descoberta
espanhola das minas de Potosi, em 1545. Para maior controle da Coroa, uma vez
que a capital da colônia estava em Salvador, as primeiras expedições partiram
da Bahia. Com a transferência da sede administrativa para o Rio de Janeiro,
novas expedições foram feitas a partir dessa região.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Mas, bem antes de <b>Martim Afonso</b> se instalar em São
Vicente, já era conhecido o caminho do Peabiru, que, com uma das ramificações
partindo do litoral vicentino (outra delas começaria na Ilha de Santa
Catarina), atingiria os contrafortes dos Andes - onde as montanhas nevadas, com
certos efeitos luminosos causados pelo Sol sobre a neve, se transformavam
facilmente em montanhas de encostas douradas, de ouro, confirmando assim os
mitos do Paraíso Terrestre e da Lagoa Dourada.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Desde São Vicente - Em sua obra
Visão do Paraíso, toda ela dedicada à análise desses mitos especialmente na
época dos Descobrimentos, conta <b>Sérgio
Buarque de Holanda</b> que <i><span style="color: #ff0066;">"a possibilidade de se acharem pelo caminho de São
Paulo as mesmas riquezas que tinham sido procuradas a partir de Porto Seguro,
do Espírito Santo e da Bahia ficara demonstrada, aliás, desde que <b>Brás Cubas</b>, conforme já foi notado,
trouxera ou fizera trazer do sertão mostras de ouro, além de recolher pedras
verdes de suas mesmas propriedades, que corriam, como se sabe, até o limite
ocidental da demarcação lusitana, ou seja, até as raias do Peru. E, em 1574,
segundo um documento divulgado por Jaime Cortesão (Pauliceae Lusitana Monumenta
Historica, I, págs. XCLX e CI), certo Domingos Garrucho (ou Garocho?), morador
na capitania de São Vicente, e possivelmente em Santos, onde devera ter
conhecido <b>Braz Cubas</b>, recebeu
patente de mestre de campo do descobrimento da lagoa do Ouro".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Além das referências sobre
caminhos possíveis para se chegar a esses lugares fantásticos, dadas pelos
degredados e pelos indígenas, São Vicente tinha uma outra vantagem sobre os
pontos litorâneos mais ao Norte: - a menor distância entre o litoral e os
Andes, encurtando bastante a viagem. De fato, os antecessores dos primeiros
bandeirantes teriam - mesmo com todas as adversidades - chegado por terra aos
rios da Prata/Paraná e São Francisco, senão ao território inca peruano. Assim
pensou <b>Dom Francisco de Sousa</b>, <i><span style="color: #ff0066;">"nomeado
capitão-general de São Vicente, Espírito Santo e Rio de Janeiro, ou melhor,
quando ainda governador-geral do Brasil".</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1553, chegava a Lisboa a
notícia levada por <b>Tomé de Sousa</b>,
atribuída a certo mameluco do Brasil que o acompanhava, que pretendia ter
andado no Peru, de onde tornara por terra à costa do Brasil e afirmava que tal
percurso poderia ser feito em muito poucos dias. Em 1560 e no ano anterior,
tinham-se realizado as expedições de <b>Brás
Cubas</b> e <b>Luís Martins</b>, a partir
do litoral vicentino, e <i><span style="color: #ff0066;">"de uma delas há boas razões para presumir que teria
alcançado a área do São Francisco, onde recolheu amostras de minerais preciosos.
Marcava-se, assim, um trajeto que seria freqüentemente utilizado, no século
seguinte, pelas bandeiras paulistas"</span></i>,
refere <b>Sérgio Buarque de Holanda</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O historiador <b>Capistrano de Abreu</b> tentou identificar
tal mameluco citado por <b>Tomé de Sousa</b>
como sendo <b>Diogo Nunes</b>,
provavelmente natural da capitania de São Vicente, que por volta de 1554
ofereceu a <b>Dom João III</b> curiosos
Apontamentos sobre uma viagem ao Peru, relatando que seria possível <i><span style="color: #ff0066;">"ir por São
Vicente, atravessando pelas cabeceiras do Brasil, tudo por terra firme"</span></i>. Nesse ponto, contradiz outro historiador, <b>Varnhagen</b>, que acreditou ser o espanhol
<b>Diogo Nuñes de Quesada</b> o autor de
tal documento.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes de setembro de 1554, um
documento aparentemente definitivo sobre o tema seria a relação que <b>Martin de Orue</b> escreveu (conservada no
Arquivo de Índias de Sevilha), com o trecho <i><span style="color: #ff0066;">"del peru vyno por el año pasado un
pasajero natural portugues que se dize domyngo nunes natural de Moron ques
Junto ala Raya de Castilla el qual trujo de veynte a treynta myll ducados este
andando persuadiento al Rey por uma conquysta por el Brasil para por ally
entrar a las espaldas de cuzcol [...]</span></i>".
Com as abreviaturas usadas na época e o pouco esmero de Orue na transcrição de
nomes portugueses, não é difícil a <b>Sérgio
Buarque de Holanda</b> apontar que <b>Domingos</b>
e <b>Diego </b>sejam o mesmo prenome do
viajante natural de Mourão (Moron), junto à raia de Castela, na Espanha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Sérgio Buarque</b> cita
por sua vez o Archivo de Indias (Sevilha), conforme cópia da Biblioteca
Nacional do Rio de Janeiro: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<i>"[...] traxo consigo vn ombre hijo de vn portugues ~q
lo ubo de vna mujer del brasil el qual se crió por la tierra del brasil
adelante y ~q el dho ombre dize que ha estado en d peru y ~q del peru vino alli
al brasyl por tiérra y ~q esta muy çerca de aquello y ~q donde estan los
portugueses en el peru y ~q creis ~qlo que este ombre dize deue ser en la
demarcaçion de sua mag.de el brasyl em muy pocos dias por tierra yran y ~q ay
mas mynas de oro e plata ~q en y tenesys por çierto que juntamente con los que
alla tiene en el brasyl lleguen al cauo esto que dize ese ombre y tengoos en
seruiº el aviso que dello nos days que ha sydo açertado [...]". <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Ele observa a respeito que <i><span style="color: #ff0066;">"este
ofício do príncipe, datado de Valladolid aos 17 de novembro de 1553, responde à
carta de Luís Sarmiento de 8 do mesmo mês e ano."</span></i> <b>Luís Sarmiento de
Mendoza</b> era embaixador espanhol em Lisboa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- São também citadas as narrativas
de <b>Anthony Knivet</b> sobre como seria
bem mais curto o trajeto do litoral vicentino (que abrangia Cananéia, um dos
pontos de entrada dos expedicionários) ao Serro de Potosi. Outro inglês - <b>Thomas Griggs</b>, tesoureiro do navio
Minion of London, mandado ao Brasil em 1580 por uma companhia londrina de
aventureiros - informava que certa parte do Peru estaria situada <i><span style="color: #ff0066;">"por água
ou terra a doze dias apenas"</span></i> da vila
de Santos. Seu testemunho confirma as informações do compatriota <b>John Whithall</b>, então morador em Santos,
que atraíra a atenção dos aventureiros londrinos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Não por acaso, Santos e São
Vicente passaram subitamente a despertar grande interesse entre mercadores,
navegantes e piratas ingleses, que pensaram em estabelecer na ilha vicentina um
trampolim para a conquista das minas espanholas de Potosi, já que São Vicente
era pouco fortificada e bastante abastecida de víveres que sustentariam <i><span style="color: #ff0066;">"infinitas
multidões"</span></i> de conquistadores.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Desinteresse - Enquanto isso, os
paulistas estavam mais interessados na caça aos índios para escravização que na
busca de riquezas minerais, e convencidos de que, se o ouro e as esmeraldas
fossem encontrados, imediatamente a Metrópole reforçaria seu controle sobre São
Paulo, tirando sua liberdade de ação. Assim, havia um amplo desinteresse,
quando não um verdadeiro boicote, à busca dessas riquezas pelas terras
paulistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No século XVI, a propósito, vale
recordar que, os diamantes (incolores) eram considerados desinteressantes,
tendo muito maior valor as esmeraldas, verdes, estas bem mais procuradas, pelo
papel importante que tinham nas visões paradisíacas (eram encontradas no
bíblico rio Fison), em que a tais pedras verdes eram atribuídas virtudes
sobrenaturais, como a identificação de venenos e resistir a quaisquer
malefícios, garantindo ainda a castidade de suas portadoras e sendo um símbolo
da vida eterna.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A cidade de Sabará foi fundada
pelo bandeirante <b>Borba Gato</b> nas
montanhas de Sabarabuçu<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O comércio de escravos indígenas
era mais compensador que a busca de lendárias riquezas, e o insucesso de várias
expedições ao Peru, algumas massacradas por indígenas hostis, não animavam
muitas tentativas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1600, por volta, registram-se algumas
entradas em busca dessas riquezas, especialmente da lendária lagoa dourada de
Paraupeba ou Paraupava (nas montanhas de Sabarabuçu ou Sabaroasu - topônimo
proveniente de Taberaboçu, forma corrompida do tupi Itaberaba e seu aumentativo
Itaberabaoçu, significando <i><span style="color: #ff0066;">"serra resplandecente"</span></i>, onde começariam importantes rios, como o São Francisco, o
Prata e o Amazonas - que se acreditava estarem interligados a ela, pelo fato de
serem rios caudalosos e perenes.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Tal lagoa - que explicaria o
fato desses rios serem ainda mais caudalosos no verão, quando se esperaria que
secassem devido ao calor - estaria no território do atual estado de Goiás ou em
Minas Gerais, onde inclusive existe ainda o assim denominado sítio de Paraopeba
(e o Rio Paraopeba é um dos principais afluentes do alto curso do Rio São
Francisco).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Assim acreditava <b>João de Laet</b>, que reproduziu em sua
obra as observações do compatriota <b>Guilherme
Glimmer</b> <i><span style="color: #ff0066;">"acerca de uma viagem que pudera empreender em 1601,
quando morador na capitania de São Vicente, e que até hoje representa o único
documento conhecido sobre o percurso da bandeira confiada ao mando de André de
Leão. As origens dessa expedição prendem-se, de acordo com o testemunho de
Glimmer, ao fato de ter recebido Dom Francisco de Sousa de certo brasileiro,
pela mesma época, amostras de uma pedra de cor tirante ao azul, de mistura com
grãos dourados. Submetida ao exame dos entendidos, um quintal dessa pedra
chegara a dar nada menos do que trinta marcos de prata pura."</span></i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A respeito, <b>Sérgio Buarque</b> cita a Historia Naturalis Brasiliae, pág. 263: <i><span style="color: #ff0066;">"Is narrat
eo tempore quo ipse in Praefectura S. Vicentii degeret, venisse ad illas partes
à Praefectura Bahiae Franciscum de Sousa; acceperat enim à quodam Brasiliamo
mettalum quoddam, è montibus Sabaroason, ut serebat, erutum, coloris cyanei
sive caelestis arenulis quibusdam aurei coloris interstictum quod unu à
minerariss esset provatum, in quintali triginta marcas puri argenti continere
deprehensum fuit".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Depois de aludir às expedições
de <b>Aleixo Garcia</b> e do espanhol <b>Cabeza de Vaca</b>, pelo caminho iniciado
em Cananéia, nos primeiros anos do século XIV, o autor de Visão do Paraíso
observa ser <i><span style="color: #ff0066;">"provável que a via de São Vicente a Assunção,
aberta aparentemente pelo ano de 1552 ou pouco antes, fosse um dos galhos da
mesma estrada. Não há prova de que antes da vinda dos europeus fosse
correntemente usada, em todo o seu curso, pelos Tupi vicentinos. Ao menos em
certa informação que, depois de 1554, escreveu do Paraguai Dona Mencia
Calderón, a viúva de Juan de Sanabria, diz-se que 'de São Vicente se podia ir
até Assunção por certo camiño nuevo que se habia descubierto'."<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #ff0066;">"Esse novo caminho - continua Sérgio Buarque -,
descrito no livro do célebre aventureiro alemão Ulrico Schmidl, que em 1553 o
percorreu de regresso ao Velho Mundo, foi largamente trilhado naqueles tempos,
em toda a sua extensão, pelos portugueses de São Vicente, em busca dos Carijó, e
ainda mais pelos castelhanos do Paraguai, que vinham à costa do Brasil ou
pretendiam ir por ela à Espanha, até que os mandou cegar Tomé de Sousa no mesmo
ano de 1553. Com alguma possível variante, deve ser uma das trilhas que no
século seguinte percorrerão numerosos bandeirantes de São Paulo para seus
assaltos ao Guairá".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: 14.0pt;">Referências:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Adaptado por Jaime Muller</div>
<div class="MsoNormal">
Me. Cláudio Fernandes,</div>
<div class="MsoNormal">
Wikipédia,</div>
<div class="MsoNormal">
SANTOS, Fabrício Barroso dos. "Origem do nome Brasil"; Brasil Escola. Disponível em <http: brasilescola.uol.com.br="" historiab="" origem-nome-brasil.htm="">. Acesso em 28 de novembro de 2015.</http:></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mina de Prata em Potosi, na atual
Bolívia, em estampa de Theodor de Bry e Matthäus Merian<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Reprodução de Americae Praeterita
Eventa, de Helmut Andrä e Edgard de Cerqueira Falcão, <o:p></o:p></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Editora da Universidade de São
Paulo, 1966, São Paulo/SP<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-57007852532121837042012-01-08T10:16:00.003-08:002017-02-13T13:13:52.304-08:00Dom Pedro II - Parte I (em Montagem)<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt01tUL5iNx3uDhBWIkqbtqGEXzDDOaWJzk0riwZEIxWLJY8wSY5h_qZkWgoUQhPcV8NnXa5XQO8-oX9Roq9oIsdjkindKRyGFMUBA9HNX9cRlqvVICmry5C5l51PC9C9x4K00m0-6c0b9/s1600/5a878d99cbb9761b35cf63aada34156e.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjt01tUL5iNx3uDhBWIkqbtqGEXzDDOaWJzk0riwZEIxWLJY8wSY5h_qZkWgoUQhPcV8NnXa5XQO8-oX9Roq9oIsdjkindKRyGFMUBA9HNX9cRlqvVICmry5C5l51PC9C9x4K00m0-6c0b9/s640/5a878d99cbb9761b35cf63aada34156e.jpg" width="522" /></a></div>
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">Um breve dispêndio sobre este grande estadista</span></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEH4JQNAzD3dvFHrG3AfxYTGisXXoJ4HAzPq99NTCsCoRwtoh6IMrWitXPeYvG1msWmapjyokahFZkArXieS9_cXo66S7NQHaOzGFntNwNOXhQC7JQ4Men_ctHh9GF4B7tNWVO8QyIY0Ye/s1600/debret35a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="376" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEH4JQNAzD3dvFHrG3AfxYTGisXXoJ4HAzPq99NTCsCoRwtoh6IMrWitXPeYvG1msWmapjyokahFZkArXieS9_cXo66S7NQHaOzGFntNwNOXhQC7JQ4Men_ctHh9GF4B7tNWVO8QyIY0Ye/s640/debret35a.jpg" width="640" /></a></div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 133px;">Liberdade </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx-9GD4WsD6on5wtW7b_GBTRtYPQnBNv4TL4ntwyvoKpiNJvqcRO4mSYNrySdWq7X-zbgyiAGIm-mhWZnnDBxOEWZ68v5Cv-RMyqdKD2nCxTmq4gPhfYVlXH6GkN5MpeIx22p9ybpSnGbn/s1600/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx-9GD4WsD6on5wtW7b_GBTRtYPQnBNv4TL4ntwyvoKpiNJvqcRO4mSYNrySdWq7X-zbgyiAGIm-mhWZnnDBxOEWZ68v5Cv-RMyqdKD2nCxTmq4gPhfYVlXH6GkN5MpeIx22p9ybpSnGbn/s400/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" width="307" /></a></div>
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 100pt;">Liberdade</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 39px;">O Imperador é o defensor perpétuo do Brasil</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE64kI1bwM4Q6CdTkr0C8XN2ly6WxRHHRGmJBP1Opkm0Q-rIrA5kePa-ABMxM2MVI1tCYY1Zfftwn4EqBQfW76bRoGC1uJM0qkjy0TzaqrzFF16WaiC4hkhLrIZTEo-gLWfGaDyp4f3xml/s1600/pedro+II+1860+35+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjE64kI1bwM4Q6CdTkr0C8XN2ly6WxRHHRGmJBP1Opkm0Q-rIrA5kePa-ABMxM2MVI1tCYY1Zfftwn4EqBQfW76bRoGC1uJM0qkjy0TzaqrzFF16WaiC4hkhLrIZTEo-gLWfGaDyp4f3xml/s640/pedro+II+1860+35+anos.jpg" width="423" /></a></div>
<!--[if !mso]> <style>
v\:* {behavior:url(#default#VML);}
o\:* {behavior:url(#default#VML);}
w\:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}
</style> <![endif][if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif][if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif][if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40.0pt;">Sua Majestade Imperial </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40.0pt;">Dom Pedro II</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Imperador do Brasil</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;">O Magnânimo</span><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">"</span></i><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">N</span><i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">enhum monarca desceu do trono com tanta
dignidade e moral tão elevada quanto Pedro II. Foi um soberano inatacável,
cultivava o direito, a justiça e a tolerância como pontos básicos de seu
governo. Recusou uma pensão que a República lhe oferecera, jamais acusou aos
que o traíam e nunca, no exílio, deixou um só momento de interessar-se pelos
problemas da Pátria distante. Protetor das artes e das letras, fomentador da
imigração, difusor da instrução pública, amigo do progresso, Pedro II ainda
hoje merece o respeito e a admiração dos brasileiros."</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt;">
</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 24pt; line-height: 107%;">“Viva a sua Majestade o
Imperador”</span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"> </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">-Simplesmente -</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40.0pt;">Sr. Alcântara</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Ordem: <span style="color: #666633;">2.º Imperador do Brasil</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Cognome: <span style="color: #666633;">O Magnânimo</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Início do Reinado: <span style="color: #666633;">07 de Abril de 1831 (05 anos)</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Término do Reinado: <span style="color: #666633;">15 de Novembro de 1889 (64 anos)</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Aclamação: <span style="color: #666633;">18 de Julho de 1841, Capela Imperial, Rio de Janeiro, Brasil</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Predecessor: <span style="color: #666633;">D. Pedro I</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Sucessora: <span style="color: #666633;">Princesa Isabel - Não foi proclamada</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;"> <span style="color: #666633;">Proclamação da República no Brasil</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Pai: <span style="color: #666633;">D. Pedro I</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Mãe: <span style="color: #666633;">D. Leopoldina de Áustria</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Data de Nascimento: <span style="color: #666633;">02 de Dezembro de 1825</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Local de Nascimento: <span style="color: #666633;">Rio de Janeiro - Brasil</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Data de Falecimento: <span style="color: #666633;">05 de Dezembro de 1891 (66 anos)</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Local de Falecimento: <span style="color: #666633;">Paris - França</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Consorte: <span style="color: #666633;">D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Príncipe Herdeiro: <span style="color: #666633;">Princesa Isabel do Brasil (filha)</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">Dinastia: <span style="color: #666633;">Bragança</span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Dom Pedro II</span></span></b><b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"> do Brasil</span>, nome completo: </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">- <span style="color: olive;">Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga</span>; </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 18pt;">(Rio de Janeiro (Brasil), 02 de dezembro de 1825 — Paris (França), 05 de dezembro de 1891), </span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<div>
<br /></div>
Chamado <span style="color: #7f6000; font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt; text-align: center;">O Magnânimo</span><span class="Apple-style-span" style="text-align: center;">, foi o segundo e último Imperador do Brasil de facto e direito.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="text-align: center;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDMVi4p1kX-sMhXzarLbs6ywfQsNThV3K4D6uP5JZbKPchDHBV0Sz1pKOdOn9j6GMzBmaOcrsO8WeMtIAjnIBXKNt29urj0tebGzuQJ0u9vUnBjgYC9g7YVnbVZ8b58-Gc9UcwjT94PPs/s1600/pedro+fala+no+trono.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitDMVi4p1kX-sMhXzarLbs6ywfQsNThV3K4D6uP5JZbKPchDHBV0Sz1pKOdOn9j6GMzBmaOcrsO8WeMtIAjnIBXKNt29urj0tebGzuQJ0u9vUnBjgYC9g7YVnbVZ8b58-Gc9UcwjT94PPs/s640/pedro+fala+no+trono.jpg" width="446" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc";"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Dom Pedro II</span></span></b><span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 16pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<b>“Fala do Trono”</b> na abertura da Assembléia Geral em 03 de maio de 1872 </div>
<div align="center" class="MsoNormal">
obra de <b>Pedro Américo de Figueiredo e Melo</b>, 1872</div>
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSbwi9tx5Otmo0-6fvYRwEFo6bd3UBEbt4Q7ON3ThQOOyMf-XiAtRhRqji6Qm75cwTRiNg1RuTwcJx9XGqnF9MFW9sZAP2rrzYqAibc08r-dxvr71bqZKLEcSubPc89Vfp66GXfSidur-9/s1600/trono+real.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSbwi9tx5Otmo0-6fvYRwEFo6bd3UBEbt4Q7ON3ThQOOyMf-XiAtRhRqji6Qm75cwTRiNg1RuTwcJx9XGqnF9MFW9sZAP2rrzYqAibc08r-dxvr71bqZKLEcSubPc89Vfp66GXfSidur-9/s640/trono+real.jpg" width="424" /></a></div>
Trono Imperial do Brasil<br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">Está Vazio</span></i><br />
<br />
<i><span style="color: #006600;">É vitorioso na verdade,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">o Clube da Maioridade.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">Ele antecipa a sagração</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">do segundo Rei da nação.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">Com apenas 14 anos,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">Dom Pedro assume os planos.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">Acaba-se com a Regência,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">no poder da adolescência.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">Por 48 anos estaria,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">à frente da Monarquia</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #006600;">o nosso Dom Pedro II.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">Ele trouxe na realidade,</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">muita prosperidade</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: #333300;">ao reinado mais longo do mundo.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">por Gilson Lustosa de Lira</span></div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Introdução</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "papyrus"; font-size: 14pt;">Os primeiros republicanos legaram à historiografia brasileira uma imagem de D. Pedro II como um governante omisso, desinteressado e absolutista em relação às questões nacionais.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "script mt bold";"><span class="Apple-style-span" style="font-size: large;">Neste particular, Rachel Aparecida Bueno da Silva faz um contraponto:</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">"Ainda realizando uma leitura da obra de </span><span style="color: #ff0066;">Schwarcz</span><span style="color: teal;"> (1999), não podemos deixar de nos ater a duas questões, que de certa forma se confrontam no tocante à instrução pública durante o império: se existia o interesse pessoal de </span><span style="color: #ff0066;">D. Pedro II</span><span style="color: teal;"> pela educação (demonstrado inclusive nas Falas do Trono), ao mesmo tempo, há o fato de que o sistema de governo era parlamentar e inexistia uma centralização e concentração absoluta de poder. Os primeiros republicanos – e mesmo a maior parte dos autores que estudam a transição do Império para a República – aludem a uma centralização política e um poder de decisão pessoal do monarca, expresso pela prerrogativa do uso do poder moderador, o qual é bastante relativo: não existiu uma constância na utilização das prerrogativas do trono e, no auge do império, o imperador foi bastante parcimonioso na utilização de seus poderes constitucionais.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">Na verdade, passados mais de 100 anos da Proclamação da República, podemos nos questionar o quanto de ideológico existia nas colocações dos primeiros republicanos. Estes imbuídos que estavam da vontade de consolidar um regime recém inaugurado e prover a devida justificativa teórica para a mudança da forma e do sistema de governo: de Monárquico para Republicano e de Parlamentar para Presidencialista.</span></i><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">D</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">om Pedro II (Rio de Janeiro, 2 de dezembro de 1825 – Paris, 5 de
dezembro de 1891), alcunhado o</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"> </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Magnânimo</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">foi o segundo e
último monarca do Império do Brasil, tendo reinado o país durante um período de
49 anos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Nascido no Rio de Janeiro, foi o filho mais novo do <b>Imperador Dom Pedro I</b> do Brasil e da <b>Imperatriz Dona Maria Leopoldina</b> de Áustria e, portanto, membro do
ramo brasileiro da Casa de Bragança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">A</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> abrupta abdicação do pai e sua viagem para a Europa tornaram <b>Pedro</b> imperador com apenas cinco anos,
resultando em uma infância e adolescência tristes e solitárias. Obrigado a
passar a maior parte do seu tempo estudando em preparação para imperar, ele
conheceu momentos breves de alegria e poucos amigos de sua idade. Suas
experiências com intrigas palacianas e disputas políticas durante este período
tiveram grande impacto na formação de seu caráter. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">P</span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">edro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> cresceu para se
tornar um homem com forte senso de dever e devoção ao seu país e seu povo. Por
outro lado, ele ressentiu-se cada vez mais de seu papel como monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">C</span>om <b>Dom Pedro II</b>, praticamente, começou a história do Brasil independente. Há quase 200 anos ele nascia no Palácio São Cristovão. Imperador ainda menino, ele recebeu todas as responsabilidades de uma jovem nação quando ainda tinha 15 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">H</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">erdando um Império no limiar da desintegração, <b>Pedro II</b> transformou o Brasil numa potência emergente na arena
internacional. A nação cresceu para distinguir-se de seus vizinhos
hispano-americanos devido a sua estabilidade política, a liberdade de expressão
zelosamente mantida, respeito aos direitos civis, a seu crescimento econômico
vibrante e especialmente por sua forma de governo: uma funcional monarquia
parlamentar constitucional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">O</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> Brasil também foi vitorioso em três conflitos internacionais (a Guerra
do Prata, a Guerra do Uruguai e a Guerra do Paraguai) sob seu reinado, assim
como prevaleceu em outras disputas internacionais e tensões domésticas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">P</span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">edro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> impôs com firmeza a
abolição da escravidão apesar da oposição poderosa de interesses políticos e
econômicos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">A</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">pesar de não haver desejo por uma mudança na forma de governo da maior
parte dos brasileiros, o Imperador foi retirado do poder num súbito golpe de
Estado que não tinha maior apoio fora de um pequeno grupo de líderes militares
que desejam uma república governada por um ditador. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">P</span><b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">edro II </span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">havia se cansado da
posição de Imperador e se tornado desiludido quanto as perspectivas do futuro
da monarquia, apesar de seu grande apoio popular. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">le não permitiu qualquer medida contra sua remoção e não apoiou
qualquer tentativa de restauração da monarquia. Passou os seus últimos dois
anos de vida no exílio na Europa, vivendo só e com poucos recursos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">O</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> reinado de <b>Pedro II</b> veio a
um final incomum — ele foi deposto apesar de altamente apreciado pelo povo e no
auge de sua popularidade, e algumas de suas realizações logo foram desfeitas
visto que o Brasil deslizou para um longo período de governos fracos, ditaduras
e crises constitucionais e econômicas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">O</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">s homens que o exilaram logo começaram a enxergá-lo como um modelo para
a república brasileira. Algumas décadas após sua morte, sua reputação foi
restaurada e seus restos mortais foram trazidos de volta ao Brasil como os de
um herói nacional. Sua reputação perdurou até o presente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">O</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">s historiadores enxergam <b>Pedro
II</b> numa visão extremamente positiva, sendo considerado por vários o </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;">Maior Brasileiro</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">C</span>om <b>Dom Pedro II</b>, o Brasil conheceu os seus primeiros trens, bondes, navios a vapor, a estrada de rodagem organizada, a iluminação a gás. As primeiras usinas de eletricidade. O início da colonização por imigrantes, a extinção da escravidão, o surgimento da riqueza do café. Foi um tempo em que obteve a pacificação nas Províncias brasileiras e o país soube sair com altivez de suas questões internacionais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">P</span><b>edro II</b> governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. </div>
<div class="MsoNormal">
Além dos registros históricos e jornalísticos da época, <b>Pedro II</b> deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">E</span>le é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa à abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por <b>Lamartine</b>, um neto de <b>Marco Aurélio</b> por <b>Victor Hugo</b> e um homem de ciência por <b>Louis Pasteur</b> e ganhando a admiração de pensadores como <b>Charles Darwin</b>, <b>Richard Wagner</b>, <b>Henry Wadsworth Longfellow</b> e <b>Friedrich Nietzsche</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">D</span>urante a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">“</span><b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.</span></b><br />
<b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;"><br /></span></b>
<b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">"Não restará uma jóia na Coroa,</span></b><br />
<b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">Mas nenhum nordestino morrerá de fome."</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: large;">Pedro II”</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Príncipe Imperial</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em 02 de dezembro de 1825, <b>Pedro</b>
nasceu às 2h30 da manhã, no Paço de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro
capital do Império. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Batizado em homenagem a São Pedro de Alcântara, seu nome completo era <b>Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo
Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael
Gonzaga</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Pelo seu pai, o <b>Imperador Pedro I</b>,
ele era membro do ramo brasileiro da Casa de Bragança e seu nome era precedido
pelo honorífico "Dom" ("Senhor" ou "Lorde") desde
o nascimento. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Seus avós paternos eram <b>Dom João
VI</b>, rei de Portugal, Brasil e Algarves, e <b>Dona Carlota Joaquina</b>, infanta da Espanha, enquanto seus avós
maternos eram <b>Francisco I</b> da
Áustria, último sacro imperador romano-germânico, e <b>Maria Teresa</b>, princesa das Duas Sicílias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Foi neto do rei português <b>Dom
João VI</b> e sobrinho de <b>Dom Miguel I</b>.
Sua mãe foi a <b>Arquiduquesa Maria
Leopoldina </b>da Áustria, filha de <b>Francisco
II</b>, último monarca do Sacro Império Romano-Germânico. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Por sua mãe, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Pedro </b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">era
sobrinho de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Napoleão Bonaparte</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> e
primo carnal dos Imperadores </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Napoleão II</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">
de França, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Francisco José I</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> de
Áustria-Hungria e </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Dom Maximiliano I</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">
do México.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FXiN7kxziRZPzwXsDYIllzyD7QshU5WK681EOpm4wxqpl0sk9RAXdAtpN6uG1VhEyCFDmpVmx_CQorON56ngm7JYmjafNMKBSKa85aePPl_zcBnccxAzS9JtWD2U9ZtaQFlIl01tzgD_/s1600/principe+imperial+do+brasil+1825-1831.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1FXiN7kxziRZPzwXsDYIllzyD7QshU5WK681EOpm4wxqpl0sk9RAXdAtpN6uG1VhEyCFDmpVmx_CQorON56ngm7JYmjafNMKBSKa85aePPl_zcBnccxAzS9JtWD2U9ZtaQFlIl01tzgD_/s320/principe+imperial+do+brasil+1825-1831.png" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Brasão de Príncipe Imperial do Brasil</div>
<div style="text-align: center;">
1825-1831</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>O jovem Príncipe era descendente:</b></div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis de Portugal, tais como <i>Afonso Henriques</i>, <i>Dom João I</i> e <i>Dom João IV</i>, </div>
<div class="MsoNormal">
- os reis da França, como <i>Hugo Capeto</i>, <i>Felipe IV</i>, o Belo, <i>São Luís</i> e <i>Luís XIV</i>, o Rei Sol, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis da Espanha, como <i>Fernando II</i> e <i>Isabel</i>, os Reis Católicos, e <i>Filipe II</i>, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos Imperadores Romano-Germânicos, tais como <i>Otto I</i>, o Grande, <i>Frederic</i>o <i>Barbarossa</i> e <i>Carlos V</i>, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos Imperadores Romanos do Oriente, como <i>Aleixo I Comneno</i>, <i>João II Comneno</i>, <i>Isaac II Angelos</i>, <i>Miguel VIII Paleólogo</i>, <i>Leo VI</i> e <i>Constantino IX</i>, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis da Inglaterra, como <i>Guilherme</i>, o Conquistador, <i>Alfredo</i>, o Grande e <i>Eduardo III</i>, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis dos Francos, como <i>Meroveu</i>, <i>Clóvis</i>, <i>Pepino</i>, o Breve e principalmente, de <i>Carlos Magno</i>, restaurador do Império Romano, e de todas as demais Casas Ducais, Reais e Imperiais da Europa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL9QzU0aD5H-gAd1R9nSiWFncrlrb4KlDy4cTNGMZG36tztQsqJt6_GDcwD_tyuRGn1cMKUxAoz-SZYw0Km2uDpBwCjvx7n2bXgHF0qZW3eq7uGFbcSDwTYUb2pQTvgY6tJT2iXRhjoiZi/s1600/Coroas+das+Nobreza+BR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhL9QzU0aD5H-gAd1R9nSiWFncrlrb4KlDy4cTNGMZG36tztQsqJt6_GDcwD_tyuRGn1cMKUxAoz-SZYw0Km2uDpBwCjvx7n2bXgHF0qZW3eq7uGFbcSDwTYUb2pQTvgY6tJT2iXRhjoiZi/s640/Coroas+das+Nobreza+BR.jpg" width="564" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Nascimento</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02 de dezembro de 1825, seu nascimento foi comemorado com festas durante três dias no Rio de Janeiro. Sendo o único filho homem do Imperador <b>Dom Pedro I</b> a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da coroa imperial do Brasil, com o título de <span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><b>"<span style="font-family: "old english text mt";">Príncipe Imperial"</span></b></span>. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaaneMpL2aqLiyhUq9TeSmyxOuXdIDvdQErM9jXeRsYDdxy7dweUaDEyw5EnARMj0Id4zubzZHvRoTDNkSAilI-pS8XHsPJnuG7RmCI6Iq2elqZn2FyUemalwImWccGsO31_LRWG9lSqbK/s1600/alegorianascimento.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiaaneMpL2aqLiyhUq9TeSmyxOuXdIDvdQErM9jXeRsYDdxy7dweUaDEyw5EnARMj0Id4zubzZHvRoTDNkSAilI-pS8XHsPJnuG7RmCI6Iq2elqZn2FyUemalwImWccGsO31_LRWG9lSqbK/s640/alegorianascimento.jpg" width="529" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Alegoria ao nascimento de Dom Pedro II</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt;">obra de <b>Jean-Baptiste Debret</b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;"><b>Herdeiro do Trono<i> </i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Em 06 de agosto de 1826, como único filho do sexo masculino legítimo de <b>Pedro I </b>a sobreviver a infância, foi
oficialmente reconhecido como herdeiro do trono brasileiro com o título de </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Príncipe Imperial</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="color: #006600; font-family: "Edwardian Script ITC"; font-size: 37.3333px;">Batizado</b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em de dezembro de 1825, foi batizado em homenagem a São Pedro de Alcântara, seu nome completo era </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">.</span></div>
<br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;"><b>A Mãe</b></span><br />
Sua mãe, a <b>Imperatriz Dona Leopoldina</b>, já se encontrava com a saúde abalada e morreria em 1826.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas tornou-se órfão de mãe com pouco mais de um ano de idade, o <b>Visconde de Barbacena </b>considerou-o, na infância, um <i><span style="color: teal;">“menino magrinho e muito amarelo”</span></i>, que sofria constantemente de febres e ataques convulsivos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Do pai, recebeu carinho e afeto, revelando uma grande ternura pelo filho e dizia com orgulho:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Verdadeiramente, o pequeno príncipe era antes um símbolo, por ser considerado <i><span style="color: teal;">“genuinamente brasileiro"</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXffSRJcaNwrmdhF1vovMC5RYZIrWOGOcqDY1LS4r_hyn5o7iQIDZAO00LgIn6A25Q3FIQxfOdBx-mUvkevMJT9Ib5A5K2tv-qoUuHNEyNW3DaQEj-W1AfYg3z-GsPDm89dCEb9CPTv2qx/s1600/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXffSRJcaNwrmdhF1vovMC5RYZIrWOGOcqDY1LS4r_hyn5o7iQIDZAO00LgIn6A25Q3FIQxfOdBx-mUvkevMJT9Ib5A5K2tv-qoUuHNEyNW3DaQEj-W1AfYg3z-GsPDm89dCEb9CPTv2qx/s400/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" width="323" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro com 1 ano - 1826</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Nesses primeiros tempos, <b>Pedro</b> só foi notícia três vezes:<br />
- Quando nasceu (02/12/1825), <br />
- No dia do batizado (09/12/1825), <br />
- Ao ser reconhecido oficialmente como <i><span style="color: teal;">“herdeiro presuntivo da coroa do império brasileiro”</span></i> (02/08/1826).<br />
De resto, era uma criança como as outras, que aprendeu a andar, falar e a brincar pelos corredores do Palácio.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;"><b>A Madrasta</b></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Dois anos e meio após a morte de <b>Leopoldina</b>,
o Imperador casou-se com <b>Amélia de
Leuchtenberg</b>. O <b>Príncipe Pedro</b>
passou pouco tempo com sua madrasta; no entanto, criaram um relacionamento
afetuoso e mantiveram contato até a morte dela em 1873.</span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Dificuldades do Governo de D. Pedro I</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Seu Pai</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1826, em meio a dificuldades financeiras e várias e desgastantes rebeliões localizadas, <b>D. Pedro I</b> instalou a Câmara e o Senado vitalício. </div>
<div class="MsoNormal">
Porém um fato provocou desconforto geral e o seu declínio político no Brasil. Com a morte de <b>D. João VI</b>, decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir, como herdeiro do trono português, o poder em Lisboa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Foi a Portugal e, constitucionalmente não podendo ficar com as duas coroas, instalou no trono a filha primogênita, <b>Maria da Glória</b>, como <b>Maria II</b>, de sete anos, e nomeou regente seu irmão, <b>Dom Miguel</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Porém sua indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e, somando-se a isto o fracasso militar na Guerra da Província Cisplatina (1825-1827) atual Uruguai, os constantes atritos com a assembléia, o seu relacionamento extraconjugal (1822-1829) com <b>Domitila de Castro Canto e Melo</b>, a quem fez viscondessa e depois <b>Marquesa de Santos</b>, o constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O soberano acusado de despotismo em detrimento das práticas liberais e de favorecer os interesses portugueses no Brasil independente. </div>
<div class="MsoNormal">
Afinal, o povo e a tropa, reunidos no Campo de Santana, exigiram a demissão do ministério imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro I</b> respondeu aos manifestantes com a única saída que lhe pareceu viável.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_BYWYR5wuNP9Umvpg4h4YCNUALDpAUkqYhrTLQyTNicK0Woynr_7RAV-Fm15Yu415Ba46EB-61TiPNLMEgBZPaRn9enyyGR8URKkFYI_G_-vtp3Za-Xh7r3KTpUHo0-FUjFJ5aD6gpfB/s1600/Abdicacao_Pedro_I_do_Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg_BYWYR5wuNP9Umvpg4h4YCNUALDpAUkqYhrTLQyTNicK0Woynr_7RAV-Fm15Yu415Ba46EB-61TiPNLMEgBZPaRn9enyyGR8URKkFYI_G_-vtp3Za-Xh7r3KTpUHo0-FUjFJ5aD6gpfB/s640/Abdicacao_Pedro_I_do_Brasil.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Abdicação de D. Pedro I</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
Em 07 de abril de 1831, após quase nove anos como <b>Imperador do Brasil</b>, abdicou do trono em favor de seu filho <b>Pedro</b>, então com cinco anos de idade.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;"><b>Abdicação do Pai</b><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1831, a" w:st="on">1831, a</metricconverter> vida do <b>Príncipe Pedro</b> sofreria uma mudança abrupta.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de abril de 1831, à uma hora da madrugada, <b>D. Pedro I</b> anunciou: </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: teal; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">- “Usando do Direito que Hei Mui Voluntariamente Abdicado na Pessoa de Meu Mui Amado Filho, o Senhor </span><span style="color: #ff0066; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">Dom Pedro de Alcântara</span><span style="color: teal; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O imperador deixava a coroa e precisava partir: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Retiro-me para a Europa e deixo o país que tanto amei e amo ainda.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Amanhecia, - antes de embarcar procurou o sucessor. Queria falar-lhe, despedir-se dele. Mas nem isso foi possível. Permaneceu algum tempo no quarto do filho e depois partiu sem dizer nada. O novo soberano dormia em seu berço com um sorriso feliz de uma criança de 5 anos.<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Do pai, recebeu carinho e afeto, revelando uma grande ternura pelo filho
e dizia com orgulho:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif;">"Meu filho tem
sobre mim a vantagem de ser brasileiro".</span></i></b><b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Verdadeiramente, o pequeno príncipe era antes um símbolo, por ser
considerado <b><i>"genuinamente
brasileiro".</i></b><span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Ascensão</span></b><br />
- Ao acordar, na manhã, o <b>Príncipe Pedro</b>, com 5 anos, encontrou sobre sua cama a coroa imperial de seu Pai, que já havia partido junto à Madrasta. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Com a ajuda de <b>D. Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho</b>, que carinhosamente o <b>Príncipe Pedro</b> chamava de <i><span style="color: teal;">“Dadama”</span></i>, escreveu uma carta de despedida ao Pai. <br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4jyGLb55H5PcOrhgSyFZqegjtOotOnn_Kg7i4eir-hrbfhtFD_Y3XATnGn2QuTC80RGBwPxM8Gqw36bpM_aDz_Ug-7_GT3zYifd5wjmJqhx-xcDI7fk6JBz1RRSPGdVuvCGRdQ6pqH_u9/s1600/pedro+infancia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4jyGLb55H5PcOrhgSyFZqegjtOotOnn_Kg7i4eir-hrbfhtFD_Y3XATnGn2QuTC80RGBwPxM8Gqw36bpM_aDz_Ug-7_GT3zYifd5wjmJqhx-xcDI7fk6JBz1RRSPGdVuvCGRdQ6pqH_u9/s640/pedro+infancia.jpg" width="475" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Pedro aos 5 anos - 1830</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Pedro I</b>, que se encontrava na fragata britânica <i><span style="color: teal;">“Warspite”</span></i>, respondeu ao filho emocionado, chamando-o:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>“Meu querido filho, e meu Imperador”</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;"><b>As Irmãs</b></span><br />
Além do Príncipe herdeiro <b>Pedro</b>, ficaram no Brasil três irmãs: <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Dona Januária Maria</b> <i>Joana Carlota Leopoldina Cândida Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Áustria</i>, Condessa d' Áquila, Princesa Imperial do Brasil e Infanta de Portugal (por seis meses). </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro, 11 de março de 1822 — Nice, 13 de maio de 1901, 79 anos), era filha do imperador <b>Dom Pedro I</b> e da imperatriz <b>D. Leopoldina</b> de Áustria, </div>
<div class="MsoNormal">
Consorte: <b>Luís Carlos de Bourbon</b>-Duas Sicílias,</div>
<div class="MsoNormal">
Teve 4 filhos: <b>Luiz, Maria Isabel, Felipe, Mário</b> <br />
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXXP24rtYqA-xgxhnOBcKKZwf7T52jFOEO9GATu1EZUHClAgjIrl2jlz8aN6m8cRhsOU0YESkugSscRD8cK6oKxFaJCm67sHubjMHwYiftiSzy3CEhUM7idcZhZMbZgLrdLgL7PAKgOQFY/s1600/Januaria_de_braganca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXXP24rtYqA-xgxhnOBcKKZwf7T52jFOEO9GATu1EZUHClAgjIrl2jlz8aN6m8cRhsOU0YESkugSscRD8cK6oKxFaJCm67sHubjMHwYiftiSzy3CEhUM7idcZhZMbZgLrdLgL7PAKgOQFY/s640/Januaria_de_braganca.jpg" width="432" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dona Januária Maria</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Dona Paula Mariana</b> <i>Joana Carlota</i>, Princesa do Brasil, </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro 17 de fevereiro de 1823 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1833, 9 anos), filha de <b>D. Pedro I</b> e da imperatriz <b>D. Leopoldina</b>. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgXe2BUggFMGgxOT47h1iHWsszTWHaE_55ANxGwuLxe43ZAV56bQzT7dSBciC5YeRiLQG_BwJUlvmSsGT5GjR4zeH07XkOJBJq1x3t_sPiNY07DAcnVQsbCjfK5SVMlp-a6bhoEh1NYxut/s1600/Dona_Paula_Mariana_Joana_Carlota_de_Bragan%25C3%25A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgXe2BUggFMGgxOT47h1iHWsszTWHaE_55ANxGwuLxe43ZAV56bQzT7dSBciC5YeRiLQG_BwJUlvmSsGT5GjR4zeH07XkOJBJq1x3t_sPiNY07DAcnVQsbCjfK5SVMlp-a6bhoEh1NYxut/s640/Dona_Paula_Mariana_Joana_Carlota_de_Bragan%25C3%25A7a.jpg" width="432" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dona Paula Mariana</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Dona Francisca Carolina</b> <i>Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança e Áustria</i> – a irmã <b>“Chica”</b> </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro, 02 de agosto de 1824 — Paris, 27 de março de 1898, 74 anos), foi a quarta filha do imperador <b>D. Pedro I</b> e da Imperatriz <b>D. Leopoldina</b> de Áustria, </div>
<div class="MsoNormal">
Consorte: <b>Francisco Fernando de Orléans</b>, Príncipe de Joinvile, </div>
<div class="MsoNormal">
Teve 2 filhos: <b>Francisca de Orléans</b>, <b>Pedro de Orléans</b>.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4WjFDef-cY2nRFYzoQqAKbdTMUMfNBmyg9kYwS3JtoBn_vteosfzpPHB_UFuDqrSoj1s31StrOjzpSGPKmS87zZQcpxSr9Wvm2IVXseX0ZzDXClVH523hvnSDcRLkeBpoY5hdbtBXuId/s1600/Princesa+D.+Francisca%252C+Princesa+de+Joinville%252C+irm%25C3%25A3+de+Pedro+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4WjFDef-cY2nRFYzoQqAKbdTMUMfNBmyg9kYwS3JtoBn_vteosfzpPHB_UFuDqrSoj1s31StrOjzpSGPKmS87zZQcpxSr9Wvm2IVXseX0ZzDXClVH523hvnSDcRLkeBpoY5hdbtBXuId/s640/Princesa+D.+Francisca%252C+Princesa+de+Joinville%252C+irm%25C3%25A3+de+Pedro+II.jpg" width="414" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dona Francisca Carolina</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
No pequeno príncipe depositaram as esperanças, como diziam num manifesto: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “já temos Pátria, temos um monarca, símbolo da união e da integridade do Império. Que, educado entre nós, receba quase no berço as primeiras lições de liberdade americana, aprenda a amar o Brasil que o viu nascer, o fúnebre projeto de anarquia e da dissolução das províncias, que se apresentou aos nossos olhos, desapareceu de um golpe e foi substituído por uma cena mais risonha.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
- A Constituição de 1824 previa que, durante a menoridade do sucessor, o Império deveria ser governado por um Regente que fosse um parente mais próximo ao Imperador. Como no caso não havia quem preenchesse tais quesitos, a Constituição previa a composição de uma Regência Trina Provisória, em caráter interino, para que o Executivo não ficasse acéfalo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de abril de <metricconverter productid="1824, a" w:st="on">1831, a</metricconverter> Regência Provisória tomou posse no mesmo dia da abdicação de D. Pedro I, começando por reintegrar o último ministério deposto pelo Imperador, conceder anistia para todos os presos políticos, estancar as agitações populares na busca da manutenção da ordem e das instituições.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>- </b>No Paço do Senado, <b>Francisco de Lima e Silva, Vergueiro </b>e o<b> Marquês</b> <b>de Caravelas</b> acabavam de ser designados para governar em seu nome, como uma <i><span style="color: teal;">“Regência Trina”</span></i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Aclamação de D. Pedro </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de abril de 1831, um dos primeiro atos da Regência foi apresentar ao povo o novo imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Ocorreu a aclamação oficial de <b>Pedro II</b> como novo Imperador do Brasil. Foi levado na carruagem ao lado da camareira mor <b>D. Mariana de Verna</b> até o Paço da Cidade no Rio de Janeiro, em choque devido à ausência do pai e da madrasta e completamente aterrorizado com a multidão que o cercava e pelo barulho causado pelos tiros da artilharia.<br />
<br />
Um assustado <b>Pedro II</b> foi exibido ao lado das irmãs numa das janelas do paço sobre uma cadeira para que pudesse observar a sua aclamação pela multidão, trazia um lenço branco na mão, e <i><span style="color: teal;">“Dadama”</span></i> lhe dizia ao ouvido: </div>
<div class="MsoNormal">
- <i><span style="color: teal;">“Cumprimente, cumprimente”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Os brasileiros de todo o país simpatizavam <i><span style="color: teal;">“com a figura do pequeno órfão que deveria governá-los um dia”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
A multidão gritava: </div>
<div class="MsoNormal">
- <span style="color: teal; font-style: italic;">“Viva o imperador, viva </span><span style="color: #ff0066;"><b>Dom Pedro II</b></span><span style="color: teal; font-style: italic;">”</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
O espetáculo foi seguido por tiros de artilharia que assustaram ainda mais a criança de apenas cinco anos de idade e deste trauma infantil que provavelmente resultou em parte na aversão do monarca a pompa do poder.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCcccXLQ7u4rhdqrVgj5YGrkZT3vHXddvzCgRB9gMhwUpBHUOQeYonKncS-7zONBW7Cz4aHvCwgp_Wr-Cewsz8nhJ8RaD5cDzCzcyXBt01n_ilpziOIDK7T6xD29kT2jpFdI1Of15t3Ad0/s1600/aclama%25C3%25A7%25C3%25A3o+d+pedro+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="407" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCcccXLQ7u4rhdqrVgj5YGrkZT3vHXddvzCgRB9gMhwUpBHUOQeYonKncS-7zONBW7Cz4aHvCwgp_Wr-Cewsz8nhJ8RaD5cDzCzcyXBt01n_ilpziOIDK7T6xD29kT2jpFdI1Of15t3Ad0/s640/aclama%25C3%25A7%25C3%25A3o+d+pedro+II.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Aclamação de Dom Pedro II - Paço Imperial - RJ</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Quando criança, o <b>Príncipe Dom Pedro</b> recebeu uma grande influência por parte do pai e também de seus mestres quanto a sua visão em relação às demais etnias e culturas existentes no mundo. Em um período onde era comum o entendimento científico de que existia de fato uma separação racial entre brancos, negros e amarelos, o Imperador sempre demonstrou um profundo ceticismo quanto a tal teoria e nunca se deixou convencer pela tese de diferenciação racial.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj32_2wp9i04LzVKkxsSDH6N-I3yLzgkwXlhXyRyxp5OIui3I7yvqHT0jwGthNMN6GmZCfDLNAUBAByLGsDJG3dsL3_tfnbZySAHXpM8m_lfmUa4GutoDEzIg7d-npAVCWwfvwHhx0Of_92/s1600/BHSft_2000_img189.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="326" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj32_2wp9i04LzVKkxsSDH6N-I3yLzgkwXlhXyRyxp5OIui3I7yvqHT0jwGthNMN6GmZCfDLNAUBAByLGsDJG3dsL3_tfnbZySAHXpM8m_lfmUa4GutoDEzIg7d-npAVCWwfvwHhx0Of_92/s640/BHSft_2000_img189.jpg" width="640" /></a></div>
Tropas em Aclamação ao Imperador Menino - Paço Imperial - RJ<br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de abril de 1831, somente, o ex- imperador <b>D. Pedro I</b>, seu pai partiu do Brasil, mas não se viram e nem voltariam a se rever. </div>
<div class="MsoNormal">
A distância dos filhos e a incerteza quanto à sua segurança atormentava <b>Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
O menino <b>Pedro</b>, por sua vez, sofreria com a falta do Pai e da Madrasta, a quem considerava como mãe, e como conseqüência agravaria ainda mais o seu comportamento costumeiramente reprimido.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Infância do menino Pedro</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O jovem monarca teve uma infância triste e solitária. Era considerado precoce, dócil e obediente, mas sempre chorava e nada parecia o agradar, era apenas uma criança. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">“Não foi criado com luxo e tudo era muito simples”</span></i><span style="color: teal;">.</span></div>
<div class="MsoNormal">
Levantava-se as 07h00min em ponto, vestia-se e fazia suas orações matinais. </div>
<div class="MsoNormal">
Às 08h00min almoçava na presença do médico, que examinava a quantidade e a temperatura dos alimentos reais.<br />
Depois descansa até as 09h00min, preparando-se para as aulas. </div>
<div class="MsoNormal">
Ás 09h00min chegava o primeiro mestre.<br />
Eles se sucediam até 11h30min, tomando as lições do imperador.<br />
Depois podia brincar de amarelinha, ou qualquer jogo que quisesse. Só tinha permissão para encontrar as irmãs após o almoço e somente por uma hora, que não podiam lhe fazer companhia. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieYhcfGuK-N8t5CGSJNyjm1PCPjK6zV6wpkVr2Zu3o9r0LoIC0nLJ-_bar0LcBBRQBviiyfjWLB2aQT8HRtGF91osRNVYNRkcQb7QtlUzxQz7BOj3lP49d2HbRxRD4BvCvPZKSHKv10byu/s1600/primeiro-reinado-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="462" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieYhcfGuK-N8t5CGSJNyjm1PCPjK6zV6wpkVr2Zu3o9r0LoIC0nLJ-_bar0LcBBRQBviiyfjWLB2aQT8HRtGF91osRNVYNRkcQb7QtlUzxQz7BOj3lP49d2HbRxRD4BvCvPZKSHKv10byu/s640/primeiro-reinado-4.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As 13h30min, <i><span style="color: teal;">“Dadama”</span></i> o chamava para lavar-se e se arrumar. Meia hora depois jantava assistido pelo médico, o camarista e a camareira-mor, que deviam entreter a conversação, tendo o cuidado de que ela verse sobre objetos científicos ou de beneficência. </div>
<div class="MsoNormal">
Após o jantar recomendava-se ao imperador, não saltar, não dormir, nem estudar.</div>
<div class="MsoNormal">
Passeava todos os dias pelos jardins do Palácio, exceto quando chovia. O passeio começava às 16h30min no inverno, às 17 horas no verão, e prolongava-se até a noitinha.</div>
<div class="MsoNormal">
Os exercício a pé ou a cavalo, deviam ser moderados, pois o imperador não podia fatigar-se.</div>
<div class="MsoNormal">
Tinha poucos amigos de sua idade, e o único que manteve até a idade adulta foi <b>Luís Pedreira do Couto Ferraz</b>, futuro Visconde do Bom Retiro. Contudo, recebeu carinhos de <b>D. Mariana de Verna</b> que o criou como um filho e de <b>Rafael</b> (o mordomo) que o carregava nos ombros e permitia que o príncipe Pedro se escondesse em seu quarto para escapar dos estudos. </div>
<div class="MsoNormal">
Na maior parte do tempo ficava com os empregados do palácio que só tinham permissão para falar consigo quando interrogados. </div>
<div class="MsoNormal">
A criação que recebeu o transformou numa pessoa tímida e carente e para fugir da realidade fez dos <i><span style="color: teal;">“livros um mundo à parte, em que podia isolar-se e proteger-se”. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Por<i><span style="color: teal;"> </span></i>trás das pompas da monarquia, da aparência de auto-suficiência,<i><span style="color: teal;"> “pode ter vivido um homem infeliz</span><b>”</b></i>, mas um <i><span style="color: teal;">“grande homem”</span></i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJRhyhAb9iU5HBI1KWr9Zz-IyZ-OQP3lqKtAeDrrqN9F8aBj32ZXWJwVhjQoctHd4fSUc6ZfyIXUMxCBVWX2C9giHakjGvYP6f9vQ7tDBrEijGbFcKaEAJpZ7UmFUQ0WrccbSSnpVBeUwF/s1600/pedro+II+inf%25C3%25A2ncia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJRhyhAb9iU5HBI1KWr9Zz-IyZ-OQP3lqKtAeDrrqN9F8aBj32ZXWJwVhjQoctHd4fSUc6ZfyIXUMxCBVWX2C9giHakjGvYP6f9vQ7tDBrEijGbFcKaEAJpZ7UmFUQ0WrccbSSnpVBeUwF/s640/pedro+II+inf%25C3%25A2ncia.jpg" width="531" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro II na infância</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A rígida Educação de Dom Pedro II</span></b><br />
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cuidadores</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador <b>Pedro I</b> escolheu três pessoas para cuidar de seus filhos ao partir do país, o <b>Príncipe D. Pedro</b> e suas três irmãs que ficaram no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira foi <b>José Bonifácio</b>, a quem nomeou <i><span style="color: teal;">“tutor”</span></i> de seus filhos, posição esta confirmada em seguida pela Assembléia Geral. </div>
<div class="MsoNormal">
A segunda foi <b>D. Mariana de Verna Magalhães Coutinho</b> que já ocupava o cargo de <i><span style="color: teal;">“aia”</span></i> desde o nascimento de <b>Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
A terceira foi o afro-brasileiro <b>Rafael</b>, veterano da Guerra da Cisplatina, empregado no Paço de São Cristóvão e homem de confiança de <b>Pedro I</b>, a quem pediu para que tomasse conta do filho, e de fato o fez, até o fim de sua vida em 1889.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXM6wgZYXlRz6gQWsLLYo0NQiM4AjWSeZkMcDq7ABV87nPaxK5UHXdvdlzm_J4BkQFRGmGCzevUvczQ9_iDd7zdP0enaVcJdo7j6CneMbn1PdKK5-kVekuCslv1-2zBOD4ySY7EtzUzGYU/s1600/jose-bonifacio-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXM6wgZYXlRz6gQWsLLYo0NQiM4AjWSeZkMcDq7ABV87nPaxK5UHXdvdlzm_J4BkQFRGmGCzevUvczQ9_iDd7zdP0enaVcJdo7j6CneMbn1PdKK5-kVekuCslv1-2zBOD4ySY7EtzUzGYU/s640/jose-bonifacio-8.jpg" width="593" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
José Bonifácio - 1º Tutor da Família Imperial</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>José Bonifácio</b> foi quem escolheu os primeiros professores: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Luis Alexis Boulanger</b>, <i><span style="color: teal;">caligrafia </span></i>e <i><span style="color: teal;">geografia</span></i>,</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro Renato Boiret</b>, <i><span style="color: teal;">francês</span></i>,</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Simplício Rodrigues de Sá</b>, <i><span style="color: teal;">desenho</span></i>,</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Lourenço Lacombe</b>, <i><span style="color: teal;">dança</span></i>,</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Fortunato Mazziontti</b>, <i><span style="color: teal;">música</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Príncipe D. Pedro</b> começou a estudar sob a orientação da <i><span style="color: teal;">“camareira-mor”</span></i> <b>D. Mariana</b> <b>Carlota de Verna Magalhães Coutinho</b>, mais tarde Condessa de Belmonte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em dezembro de 1833, <b>José Bonifácio</b> não pôde ficar no cargo por muito tempo, e foi destituído. Suas relações com a Regência liberal tornaram-se insustentáveis devido ao seu papel como líder dos restauradores que desejavam o retorno de <b>Pedro I</b>, não como Imperador, mas como regente até a maioridade de seu filho. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- A Assembléia Geral nomeou para substituir-lo <b>Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho</b>, Marquês de Itanhaém, que era senador do Império do Brasil (<metricconverter productid="1844 a" w:st="on">1844 a</metricconverter> 1867), como <i><span style="color: teal;">“tutor”</span></i> da Família Imperial Brasileira, tendo sido o responsável pela educação do <b>Príncipe Dom Pedro </b>desde o início de sua adolescência. </div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Marquês de Itanhaém</b> fora escolhido pelo fato de ser considerado submisso e manipulável. Era um homem de inteligência, dita, medíocre, mas honesto e teve sabedoria o suficiente para providenciar ao pequeno Imperador uma educação extraordinária.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNAlg6msQGfJctp0IkNIKdFT_ZGf9l1xKB5YDt39Z0PA-iHYZCiUBZyM2SzDx8sttofJJzhEIWuDOhrIwmTrcuhLA6Vns7NdyZ6g82KGhFMiRHqvhFOGJDq2oIM1A5W8Kfgj3IdjMVmPsF/s1600/marques_itanhaem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNAlg6msQGfJctp0IkNIKdFT_ZGf9l1xKB5YDt39Z0PA-iHYZCiUBZyM2SzDx8sttofJJzhEIWuDOhrIwmTrcuhLA6Vns7NdyZ6g82KGhFMiRHqvhFOGJDq2oIM1A5W8Kfgj3IdjMVmPsF/s640/marques_itanhaem.jpg" width="440" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
2º Tutor de Família Imperial<br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Manteve os mesmos professores que já lecionavam ao <b>Príncipe Pedro </b>e suas irmãs quando <b>José Bonifácio </b>era tutor. A exceção coube ao <b>Frei Pedro de Santa Mariana</b> que foi nomeado para ocupar o lugar do <b>Frei Antônio de Arrábida</b> (que também educou <b>Dom Pedro I</b> na infância). Frei <b>Pedro Mariana</b> atuou como um diretor geral dos estudos de <b>Pedro II</b> e também lhe ensinou latim, religião e matemática. Foi uma das poucas pessoas além de sua família que <b>Pedro II</b> nutriu uma grande afeição.</div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Marquês de Itanhaém</b> e Frei <b>Pedro Mariana</b> educaram <b>Pedro II</b> para que considerasse todos os seres humanos como iguais, para que fosse imparcial e justo, para que fiscalizasse os funcionários públicos, inclusive os ministros, que não tivesse favoritos e que sempre se preocupasse com o bem público. Ambos tinham como objetivo:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Formar um monarca humano, sábio, justo, honesto, constitucional, pacifista, tolerante. Isto é, um governante perfeito, dedicado integralmente as suas obrigações, acima das paixões políticas e dos interesses privados”</span></i>.<i></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sendo um <i><span style="color: teal;">“monarca constitucional”</span></i>, sua educação era acompanhada atentamente pela Assembléia Geral que exigia por parte do <b>Marquês de Itanhaém</b> relatórios acerca de seu progresso nos estudos. </div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto isto, o <b>Príncipe Pedro </b>era mantido completamente alheio ao que se passava fora do Palácio, inclusive quanto a questões políticas e a anarquia generalizada no país.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqqs1NWJt2WYe0oErPf9E1JouaJRFvdQRFOEonypsx4kr7VQGrWTehVSDRED8iXKVV114zINxC0gAKId0CFTMYtmsXZLSKWrtwXOQ4BlljYjaybOy2-inGlTSsjyTPkWDES8BMNg1T4l0b/s1600/perdoIIeirmaes.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="487" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqqs1NWJt2WYe0oErPf9E1JouaJRFvdQRFOEonypsx4kr7VQGrWTehVSDRED8iXKVV114zINxC0gAKId0CFTMYtmsXZLSKWrtwXOQ4BlljYjaybOy2-inGlTSsjyTPkWDES8BMNg1T4l0b/s640/perdoIIeirmaes.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay (1795-1881) </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
- Como muitas outras imagens do imperador criança, nesta Pedro está cercado de globos, livros e cadernos. Estudava e preparava-se para ser o futuro imperador.</div>
</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A educação de <b>Pedro II</b> começou quando ainda era herdeiro do trono, quando já sabia ler e escrever em português aos cinco anos de idade. Seus primeiros professores foram <b>Mariana de Verna</b> e Frei <b>Antonio de Arrábida</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao tornar-se Imperador já possuía os mais diversos mestres ilustres de seu tempo, o jovem imperador instruiu-se em disciplinas diversas, desde línguas, história, filosofia, astronomia, geografia, ciências naturais, música, caça, equitação e esgrima. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dentre eles, estavam <b>Félix Taunay</b> e <b>Luís Alves de Lima e Silva</b> (filho do regente <b>Francisco de Lima e Silva</b>), professores de francês e esgrima, respectivamente, pelos quais teria uma amizade e admiração que perduraria por toda a vida. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> passava o dia inteiro estudando e apenas duas horas eram destinadas a diversão, acordava as seis e meia da manhã e começava os estudos as sete e continuava até as dez da noite, quando iria para cama.</div>
<div class="MsoNormal">
Às vezes Frei <b>Pedro Mariana</b> tinha que apagar a luz para impedir que o adolescente <b>Príncipe Pedro</b> ficasse lendo a noite toda.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O carmelita <b>Frei Pedro de Santa Mariana e Souza</b> mais tarde Bispo de Crisópolis, que ensinou a doutrina <i><span style="color: teal;">Católica, Latim </span></i>e<i><span style="color: teal;"> Matemática</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu professor de <i><span style="color: teal;">Francês</span></i> era o <b>Padre Renato Boiret</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De <i><span style="color: teal;">Alemão</span></i> era <b>Roque Schuch</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De <i><span style="color: teal;">Inglês</span></i> era <b>Nathaniel Lucas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
De <i><span style="color: teal;">Francês </span></i>era <b>Félix Émile Taunay</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
De <i><span style="color: teal;">Dança </span></i>foram <b>Joseph Lacombe</b> e <b>Lourenço Lacombe</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">Desenho</span></i> e <i><span style="color: teal;">Pintura</span></i> respectivamente <b>Simplício Rodrigues de Sá</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De <i><span style="color: teal;">Esgrima</span></i>, nada mais nada menos que <b>Luiz Alves de Lima e Silva</b> o futuro Duque de Caxias.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cândido José de Araújo Viana</b>, professor de <i><span style="color: teal;">Português</span></i> e <i><span style="color: teal;">Literatura</span></i>, mais tarde ele se tornaria o Marques de Sapucaí, (titulo conheço em virtude da avenida de mesmo nome na qual se realizam os desfiles das Escolas de Samba no carnaval do Rio de Janeiro).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: teal; font-style: italic;">“Tinha-se um grande cuidado para que </span><span style="color: #ff0066;"><b>D. Pedro II</b></span><span style="color: teal;"><b> </b><i>fosse o oposto do Pai, tanto na educação, quanto no caráter e também na personalidade.”</i></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
- Veja as determinações do <b>Marques de Itanhaém</b> para a educação do Príncipe Imperial <b>Dom Pedro</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">“</span><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cc0000;">Instruções para serem observadas pelos Mestres do Imperador <personname productid="em sua Educa ̄o Liter£ria" w:st="on">em sua Educação Literária</personname> e Moral”</span><span class="Apple-style-span" style="color: #666633;"></span></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 1</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Conhece-te a ti mesmo. Esta máxima... Servirá de base ao sistema de educação do Imperador, e uma base da qual os Mestres deverão tirar precisamente todos os corolários que formem um corpo completo de doutrinas, cujo estudo, possa dar ao Imperador idéias exatas de todas as coisas, a fim de que Ele, discernindo sempre do falso o verdadeiro, venha em último resultado a compreender bem o que é a dignidade da espécie humana, ante a qual o Monarca é sempre homem, sem diferença natural de qualquer outro indivíduo humano, posto que sua categoria civil o eleve acima de todas as condições sociais.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 2</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em seguimento, os Mestres, apresentando ao Seu Augusto Discípulo este planeta que se chama terra, onde nasce, vive e morre o homem, lhe irão indicando ao mesmo tempo as relações que existem entre a humanidade e a natureza em geral, para que o Imperador, conhecendo perfeitamente a força da natureza social, venha a sentir, sem o querer mesmo, aquela necessidade absoluta de ser um Monarca bom, sábio e justo, fazendo-se garbo de ser o amigo fiel dos Representantes da Nação e o companheiro de todas as influências e homens de bem do País.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 3</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Farão igualmente os Mestres ver ao Imperador que a tirania, a violência da espada e o derramamento de sangue nunca fizeram bem a pessoa alguma...</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 4</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Aqui deverão os Mestres se desvelar para mostrarem ao Imperador palpavelmente o acordo e harmonia da Religião com a Política, e de ambas com todas as ciências; porquanto, se a física estabelece a famosa lei da resistência na impenetrabilidade dos corpos, é verdade também que a moral funda ao mesmo tempo a tolerância e o mútuo perdão das injúrias, defeitos e erros; essa tolerância ou mútuo perdão, sobre revelar a perfeição do Cristianismo, revela também os quilates das almas boas nas relações de civilidade entre todos os povos, seja qual for sua religião e a forma do seu governo...</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 5</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Lembrem-se, pois os Mestres que o Imperador é homem; e partindo sempre dessa idéia fixa, tratem de lhe dar conhecimentos exatos e reais das coisas, sem gastarem o tempo com palavras e palavrões que ostentam uma erudição estéril e prejudicial, pois de outra forma virá o seu discípulo a cair no vicio que o Nosso Divino Redentor tanto combateu no Evangelho, quando clamava contra os doutores que invertiam e desfiguravam a lei, enganando as viúvas e aos homens ignorantes com discursos compridos e longas orações, e se impondo de sábios, embora sendo apenas uns pedantes faladores.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 6</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em conseqüência os Mestres não façam o Imperador decorar um montão de palavras ou um dicionário de vocábulos sem significação, porque a educação literária não consiste decerto nas regras da gramática nem na arte de saber por meio das letras; em conseqüência os Mestres devem limitar-se a fazer com que o Imperador conheça perfeitamente cada objeto de qualquer idéia enunciada na pronunciação de cada vocábulo...</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 7</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Julgo, portanto inútil dizer que as preliminares de qualquer ciência devem conter-se em muito poucas regras, assim como as evidencias e doutrinas gerais. Os Mestres não gastem o tempo com teses nem mortifiquem a memória do seu discípulo com sentenças abstratas; mas descendo logo às hipóteses, classifiquem as coisas e idéias, de maneira que o Imperador, sem abraçar nunca a nuvem por sonho, compreenda bem que o pão é pão e o queijo é queijo.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Assim, por exemplo, tratando das virtudes e vícios, o Mestre de Ciências Morais deverá classificar todas as ações filhas da soberba distinguindo-as sempre de todas as ações opostas que são filhas da humildade. E não basta ensinar ao Imperador que o homem não deve ser soberbo, mas é preciso indicar-lhe cada ação, onda exista a soberba, pois se assim não o fizer, bem pode acontecer que o Monarca venha para o futuro a praticar muitos atos de arrogância e altivez, supondo mesmo que tenha feito ações meritórias e dignas de louvor, e isto por não ter, em tempo, sabido conhecer a diferença entre a soberba e a humildade.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 8</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Da mesma sorte, tratando-se das potências e das forças delas, o Mestre de ciências físicas fará uma resenha de todos os corpos computando os grãos de força que tem cada um deles, para que venha o Imperador a compreender que o poder monárquico se limita ao estudo e observância das leis da Natureza... e que o Monarca é sempre homem e um homem tão sujeito, que nada pode contra as leis da Natureza feitas por Deus em todos os corpos, e em todos os espíritos.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 9</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em seguimento ensinarão os Mestres ao Imperador que todos os deveres do Monarca se reduzem a sempre animar a Indústria, a Agricultura, o Comércio, as Artes e a Educação; e que tudo isto só se pode conseguir estudando o mesmo Imperador, de dia e de noite, as ciências todas, das quais o primeiro e principal objeto é sempre o corpo e a alma do homem; vindo, portanto a achar-se a Política e a Religião no amor dos homens. E o amor dos homens é que é o fim de todas as ciências; pois sem elas, em vez de promoverem a existência feliz da humanidade, ao contrário promovem a morte.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 10</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Entendam-me, porém os Mestres do Imperador. Eu quero que o meu Augusto Pupilo seja um sábio consumado e profundamente versado em todas as ciências e artes e até mesmo nos ofícios mecânicos, para que ele saiba amar o trabalho como principio de todas as virtudes, e saiba igualmente honrar os homens laboriosos e úteis ao Estado. Mas não quererei decerto que Ele se faça um literato supersticioso para não gastar o tempo em discussões teológicas como o Imperador Justiniano; nem que seja um político frenético para não prodigalizar o dinheiro e o sangue dos brasileiros em conquistas e guerras e construção de edifícios de luxo, como fazia Luís XIV na França, todo absorvido nas idéias de grandeza; pois bem pode ser um grande Monarca o Senhor D. Pedro II sendo justo, sábio, honrado e virtuoso e amante da felicidade de seus súditos, sem ter precisão alguma de vexar os povos com tiranias e violentas extorsões de</i> <i>dinheiro e sangue.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 11</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Sobretudo, recomendo muito aos Mestres do Imperador, hajam de observar quanto Ele é talentoso e dócil de gênio e de muita boa índole. Assim não custa nada encaminhar-lhe o entendimento sempre para o bem e verdade, uma vez que os Mestres em suas classes respectivas tenham, com efeito, idéias exatas da verdade e do bem, para que as possam transmitir e inspirar ao seu Augusto Discípulo.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Eu não cessarei de repetir aos Mestres que não olhem para os livros das Escolas, mas tão somente para o livro da Natureza, corpo e alma do homem; porque fora disto só pode haver ciência de papagaio ou de menino de escola, mas não verdade nem conhecimento exato das coisas, dos homens, e de Deus.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 14pt;">Artigo 12</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Finalmente, não deixarão os Mestres do Imperador de lhe repetir todos os dias que um Monarca, toda a vez que não cuida seriamente dos deveres do trono, vem sempre a ser vitima dos erros, caprichos e iniqüidades dos seus ministros, cujos erros, caprichos e iniqüidades são sempre a origem das revoluções e guerras civis; e então paga o justo pelos pecadores, e o Monarca é que padece, enquanto que seus ministros sempre ficam rindo-se e cheios de dinheiro e de toda sorte de comodidades. Por isso cumpre absolutamente ao Monarca ler com atenção todos os jornais e periódicos da Corte e das Províncias e, além disto, receber com atenção todas as queixas e representações que qualquer pessoa lhe fizer contra os ministros de Estado, pois só tendo conhecimento da vida pública e privada de cada um dos seus ministros e Agentes é que cuidará da Nação. Eu cuido que não é necessário desenvolver mais amplamente estas Instruções na certeza de que cada um dos Mestres do Imperador lhe adicionará tudo quanto lhe ditarem as circunstâncias à proporção das doutrinas que no momento ensinarem. </i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“E confio, grandemente na sabedoria e prudência do Muito Respeitável Senhor Padre Mestre Frei Pedro de Santa Mariana, que devendo ele presidir sempre a todos os atos letivos de Imperador como seu Primeiro Preceptor, seja o encarregado de pôr em prática estas Instruções, uniformizando o sistema da educação do Senhor Dom Pedro II, de acordo com todos os outros Mestres do Mesmo Augusto Senhor”</span>.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Paço da Boa Vista no Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 1838.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 16pt;">Marquês de Itanhaém</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 16pt;">Tutor da Família Imperial<b></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
- Estas instruções estão atualizadíssimas, e deveriam ser passadas para cada mestre de nosso País, e que cada criança deveria ser educada para ser um homem de bem, ou melhor, um monarca do bem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Tutor</b> relatava:<br />
- <i><span style="color: teal;">“Sua Majestade Imperial lê e escreve muito bem, traduz as línguas inglesa e francesa, aplica-se, além disso, à geografia, à música, dança e desenho, nisto faz progressos admiráveis, por ser o estudo que mais o deleita. Apesar de aplicar-se a muitos ramos, não é fatigado pelos mestres, que exigem com parcimônia as lições que as forças e idade do Augusto permitem”.</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Regência</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O período que se seguiu a aclamação foi provavelmente o mais conturbado da história do Brasil independente. Como não poderia exercer as prerrogativas reservadas somente ao Imperador Constitucional até que atingisse a maioridade, uma regência foi criada para atuar em seu lugar. </div>
<div class="MsoNormal">
- A primeira regência fora formada como um triunvirato, sendo um de seus membros o Brigadeiro <b>Francisco de Lima e Silva</b>, o mesmo homem que havia apresentado o <b>Príncipe</b> <i><span style="color: teal;">“bebê”</span></i> <b>Pedro</b> ao Governo. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiujNhj2HlzgXyb9ffEGt_xU4LK8S0LHu7IrFxG4U_dxKXNCQejT02tD8WezkdSiBKf3t17EbyXU-isyCUcbhkMpjm6nfyyEa8ClmSEk1BFAGfHIULcqZkOXdk-frMzLTBqnB4BNyR4NoJ1/s1600/Revoltas+Provinciais+-+BRASIL+ESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="312" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiujNhj2HlzgXyb9ffEGt_xU4LK8S0LHu7IrFxG4U_dxKXNCQejT02tD8WezkdSiBKf3t17EbyXU-isyCUcbhkMpjm6nfyyEa8ClmSEk1BFAGfHIULcqZkOXdk-frMzLTBqnB4BNyR4NoJ1/s400/Revoltas+Provinciais+-+BRASIL+ESCOLA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
As lutas entre as facções políticas resultaram em uma regência instável e quase anárquica. Os liberais que haviam derrubado <b>D. Pedro</b> <b>I</b> logo se desmembraram em dois grupos: - os <i><span style="color: teal;">“liberais moderados”</span></i> (monarquistas constitucionais que mais tarde se tornariam o Partido Liberal e Conservador) e os <i><span style="color: teal;">“republicanos”</span></i> (uma pequena minoria, mas extremamente radical e revoltosa). Havia também os restauradores que eram anteriormente conhecidos como <i><span style="color: teal;">“Bonifacios”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Diversas rebeliões ocorreram pelo país durante a regência:</div>
<div class="MsoNormal">
- Rebelião de Santa Rita (1831),<br />
- Revolta do Ano da Fumaça (1833),<br />
- Cabanada (ou Guerra dos Cabanos, 1832-34) visavam o retorno de <b>Pedro I</b> ao poder, e contavam com a participação de pessoas comuns, inclusive ex-escravos e até mesmo escravos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Em 24 de setembro de 1834, com a morte de <b>D. Pedro I</b> eliminou as aspirações dos restauradores. </div>
<div class="MsoNormal">
Novas rebeliões ocorreram após a descentralização política e administrativa criada promulgação do Ato Adicional em 1834. Esta emenda constitucional acirrou os conflitos entre os grupos políticos, que sabiam que quem tivesse controle das províncias, teria poder sobre a máquina eleitoral e política. </div>
<div class="MsoNormal">
Os grupos que perdiam as eleições rebelavam-se e tentavam tomar o poder a força. Contudo, todas defendiam o trono do <b>Príncipe Imperial Pedro</b> (Pedro II), tais como:<br />
- <i><span style="color: teal;">Cabanagem</span></i> (1835-40),<br />
- <i><span style="color: teal;">Sabinada</span></i> (1837-38),<br />
- <i><span style="color: teal;">Balaiada</span></i> (1838-41), apesar de algumas terem declarado a secessão das províncias como repúblicas independentes (enquanto <b>Pedro II</b> fosse menor). </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- O período que se seguiu a aclamação foi provavelmente o mais conturbado da história do Brasil independente.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Como não poderia exercer as prerrogativas reservadas somente ao Imperador Constitucional até que atingisse a maioridade, uma regência foi criada para atuar em seu lugar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A primeira Regência fora formada como um triunvirato, sendo um de seus membros o Brigadeiro <b>Francisco de Lima e Silva</b>, o mesmo homem que havia apresentado o Príncipe <i><span style="color: teal;">“bebê”</span></i> Pedro ao Governo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As lutas entre as facções políticas resultaram em uma regência instável e quase anárquica. </div>
<div class="MsoNormal">
Os liberais que haviam derrubado <b>D. Pedro I</b> logo se desmembraram em dois grupos: </div>
<div class="MsoNormal">
- Os <i><span style="color: teal;">“liberais moderados”</span></i> (monarquistas constitucionais que mais tarde se tornariam o Partido Liberal e Conservador),</div>
<div class="MsoNormal">
- Os <i><span style="color: teal;">“republicanos”</span></i> (uma pequena minoria, mas extremamente radical e revoltosa). </div>
<div class="MsoNormal">
Havia também os restauradores que eram anteriormente conhecidos como <i><span style="color: teal;">“Bonifacios”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diversas rebeliões ocorreram pelo país durante a regência:</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Rebelião de Santa Rita</b> (1831),</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Revolta do Ano da Fumaça</b> (1833),</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Cabanada </b>(ou Guerra dos Cabanos, 1832-34) visavam o retorno de <b>Pedro I</b> ao poder, e contavam com a participação de pessoas comuns, inclusive ex-escravos e até mesmo escravos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em julho de <metricconverter productid="1831, a" w:st="on">1831, a</metricconverter> <b>Regência Trina Permanente</b> foi eleita pela Assembléia Geral, permanecendo até abril de 1835.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 24 de setembro de 1834, com a morte de <b>D. Pedro I</b> eliminou as aspirações dos restauradores.</div>
<div class="MsoNormal">
Novas rebeliões ocorreram após a descentralização política e administrativa criada promulgação do Ato Adicional em 1834. Esta emenda constitucional acirrou os conflitos entre os grupos políticos, que sabiam que quem tivesse controle das províncias, teria poder sobre a máquina eleitoral e política.</div>
<div class="MsoNormal">
Os grupos que perdiam as eleições rebelavam-se e tentavam tomar o poder a força. Contudo, todas defendiam o trono do <b>Príncipe Imperial Pedro</b> (Pedro II), tais como:</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Cabanagem</b> (1835-40),</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Sabinada </b>(1837-38),</div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Balaiada</b> (1838-41), apesar de algumas terem declarado a secessão das províncias como repúblicas independentes (enquanto <b>Pedro II</b> fosse menor).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de abril de 1835, nas eleições para a primeira regência una, saiu-se vencedor o <b>Padre Diogo Antônio Feijó</b>, antigo ministro da justiça da Regência Trina Permanente, e um dos líderes da facção progressista. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em outubro de 1835, o regente <b>Feijó</b> assumiu, a situação do país era extremamente delicada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A exceção coube a <b>Revolução Farroupilha</b> (ou Guerra dos Farrapos, 1835-45), que iniciou-se como mais uma disputa entre grupos políticos na província de Rio Grande do Sul, mas logo evoluiu para uma rebelião separatista financiada pelo ditador <b>Dom Manuel Rosas</b>.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeNmFGO4-MSPVxSOu6o8Bi7fNC2ReaoNLVavYkuVG2rwDFoRcbcvBbHhr7moqeJZt34aywTwWsb9wSgMVJriV3Hb-jxeuIWvmDJJs6fu9TDOmVC_jij7DNqrnq0P2tq42dULuSWHUs-NlK/s1600/simbolos_clip_image003%255B1%255D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeNmFGO4-MSPVxSOu6o8Bi7fNC2ReaoNLVavYkuVG2rwDFoRcbcvBbHhr7moqeJZt34aywTwWsb9wSgMVJriV3Hb-jxeuIWvmDJJs6fu9TDOmVC_jij7DNqrnq0P2tq42dULuSWHUs-NlK/s400/simbolos_clip_image003%255B1%255D.jpg" width="336" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEges0HpigGG4Nucz5Zm6-We7EoRlJ4TP0cnHWSLngxOLBx2gSsxSUB-gjxg_7x66tkTn0hhmVU5hSqzLYJaatNz1nSvMOZmy_pVcqT-GFbzUF0RohFV2mxBj72zTLMblfnXV1DeyNW7-A7u/s1600/lanceiro1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEges0HpigGG4Nucz5Zm6-We7EoRlJ4TP0cnHWSLngxOLBx2gSsxSUB-gjxg_7x66tkTn0hhmVU5hSqzLYJaatNz1nSvMOZmy_pVcqT-GFbzUF0RohFV2mxBj72zTLMblfnXV1DeyNW7-A7u/s400/lanceiro1.jpg" width="265" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Lanceiro Negro</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK0GWs2OuGrIcjexQPoXr5kxfiWwuAJiofGMh9MR1S1V0QpFsJsORnpRPik6jGscN3X_wUjwnZbd96Cfl-epMJcyRZM396XjH1PZqpClYyAPYbiIAFOJekVLEoWh2sPDY1pNVKi8Q63Y3D/s1600/Livro-sera-distribuido-para-os-Piquetes-do-Acampamento-Farroupilha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgK0GWs2OuGrIcjexQPoXr5kxfiWwuAJiofGMh9MR1S1V0QpFsJsORnpRPik6jGscN3X_wUjwnZbd96Cfl-epMJcyRZM396XjH1PZqpClYyAPYbiIAFOJekVLEoWh2sPDY1pNVKi8Q63Y3D/s1600/Livro-sera-distribuido-para-os-Piquetes-do-Acampamento-Farroupilha.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Tropas Farrapas</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, a maior parte da população da Província do Rio Grande de São Pedro, assim como as maiores e mais prósperas cidades, permaneceu <span style="color: #38761d;"><i>"mui leal"</i> </span>ao Império.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1837, com o avanço dos cabanos no Pará e dos farrapos no Sul, o <b>Padre Feijó</b> pediu à Câmara dos Deputados que aprovasse a elevação dos efetivos militares do governo, a fim de sufocar os movimentos. Seu pedido não foi aprovado, e o regente, diante da impossibilidade de exercer o cargo, acabou por renunciar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Araújo Lima</b> líder da facção regressista e presidente da Câmara dos Deputados assumiu provisoriamente a regência.</div>
<div class="MsoNormal">
Com a regência de <b>Araújo Lima</b> embora interina, sobe ao poder o Partido Conservador. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1838, na eleição para a escolha do novo regente, saiu-se vitorioso o próprio <b>Araújo Lima</b>, devendo o seu mandato prolongar-se até 1842. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, toda a habilidade do líder conservador não foi suficiente para abafar a Revolução Farroupilha, nem mesmo para evitar uma série de revoltas surgidas em todo o país, destacando-se, principalmente, a Sabinada e a Balaiada. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira, ao lado da Cabanagem no Pará, foi debelada ainda em seu governo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Por mais esforços que fizessem, os homens públicos do Brasil não encontravam a fórmula da conciliação. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b> só poderia ser declarado maior ao atingir 18 anos de idade. </div>
<div class="MsoNormal">
A Regência, por sua vez, mesmo com o nome de permanente, seria um posto ambicionado e, portanto, motivadora de intermináveis conflitos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Partido Liberal, imediatamente, começou a se movimentar para arranjar uma solução política para a Nação, e que, ao mesmo tempo, o colocasse novamente no poder. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em abril de 1840, por proposta do senador <b>José Martiniano de Alencar</b>, pai do romancista <b>José de Alencar</b>, foi criada a Sociedade Promotora da Maioridade, originalmente uma sociedade secreta que logo se tornou pública, passando a se chamar apenas Clube da Maioridade. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Antônio Carlos de Andrada</b> foi escolhido presidente, aproximando-se cada vez mais dos palacianos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Usando de atitudes demagógicas, <b>Antônio Carlos de Andrada</b> levou a campanha para as ruas, levando o povo a apoiar o projeto. </div>
<div class="MsoNormal">
Valendo-se do momento oportuno, conseguiu assumir a liderança da massa que se dirigiu ao Senado, aclamando a Maioridade. </div>
<div class="MsoNormal">
A pressão popular, liderada pela vanguarda liberal, foi tão grande e os seus resultados poderiam ser imprevisíveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Em 23 de julho de 1840, <b>D. Pedro</b> foi emancipado. O futuro imperador do Brasil contava apenas com 15 anos de idade.rande do Sul, mas logo evoluiu para uma rebelião separatista financiada pelo ditador <b>Dom Manuel Rosas</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Amigos de Pedro</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Por ser um homem naturalmente tímido e avesso a intimidades, o monarca possuía poucos e sinceros amigos. </div>
<div class="MsoNormal">
Um deles era <b>Rafael</b>, negro e veterano da Guerra da Cisplatina e trabalhava no Paço como seu criado particular (e fora homem de confiança de <b>D. Pedro I</b>). Tendo tido uma infância solitária e triste, um dos atenuantes para <b>Pedro II</b> foi o carinho recebido por parte de <b>Rafael</b>, que servira de certa forma como um pai que o pequeno Bragança não tivera. A amizade de ambos viria a perdurar até o fim do regime monárquico e <b>Rafael </b>inclusive o acompanhou em uma de suas viagens ao exterior (<b>Rafael</b>, então um octagenário, viria a falecer em 15 de novembro de 1889, ao saber que <b>Dom Pedro II</b> seria exilado). </div>
<div class="MsoNormal">
Também são conhecidas suas relações com o veterano da guerra do Paraguai, <b>Cândido da Fonseca Galvão</b>, figura quase folclórica no Rio de Janeiro, líder da comunidade de negros livres da cidade, conhecido como <b>Dom Obá II</b>, da África. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPpabLxj3AuBOrwnPnEGgi8pzBC2DrOwsjWpSPzZhaOkTSqaFHHR6Aa4ohgrIfMOxjyA77ZBJ388SMPmixxuGKUHUp5V_S-l6egVxDIGb3KkLU-0AacrtkudOzdpzTdCchl4uhyViCpgke/s1600/C%25C3%25A2ndido+da+Fonseca+Galv%25C3%25A3o+ou+dom+Ob%25C3%25A1+II+d%25C2%25B4%25C3%2581frica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPpabLxj3AuBOrwnPnEGgi8pzBC2DrOwsjWpSPzZhaOkTSqaFHHR6Aa4ohgrIfMOxjyA77ZBJ388SMPmixxuGKUHUp5V_S-l6egVxDIGb3KkLU-0AacrtkudOzdpzTdCchl4uhyViCpgke/s640/C%25C3%25A2ndido+da+Fonseca+Galv%25C3%25A3o+ou+dom+Ob%25C3%25A1+II+d%25C2%25B4%25C3%2581frica.jpg" width="384" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Cândido da Fonseca Galvão ou dom Obá II d´África</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O engenheiro <b>André Rebouças</b>, também negro, tinha grande trânsito junto à Família Imperial, e, após a proclamação da República, auto exilou-se em solidariedade.<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEj4lqud9Un1u_4g95dqjy3HOdiUjqT5VzFparqhDaOWSzN7MOqChoK3W_zm9_aFNUvRTMpJUpy-BfTKl8UuoY6fQwLGUCENjI9dDwfrriRhsMd8M-7YjNFuSdkKWVvHrcWCpzaB1jURfR/s1600/andre-reboucas.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEj4lqud9Un1u_4g95dqjy3HOdiUjqT5VzFparqhDaOWSzN7MOqChoK3W_zm9_aFNUvRTMpJUpy-BfTKl8UuoY6fQwLGUCENjI9dDwfrriRhsMd8M-7YjNFuSdkKWVvHrcWCpzaB1jURfR/s400/andre-reboucas.gif" width="269" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
André Rebouças</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Jovem </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Após o passeio vespertino, o imperador lia. A princípio pequenos contos; à medida que ganhava forças físicas e intelectuais, recebia permissão para dedicar-se a leituras mais profundas. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu dia se encerrava às 22 horas após a ceia e as orações da noite.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9RlTEAo3btN0h5yKfUcJaQu5yDCKsFMSs5Hoj2leD_DP3JstPQIIBxgG6MAsUTEYwHq9H2b9IARi21MpHuF19oivWACg3-UPi0bwcKTmwd1E1SO-lmQUI1cAwct0rpBbRMGJ1wxnlQSYu/s1600/pedro+12+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9RlTEAo3btN0h5yKfUcJaQu5yDCKsFMSs5Hoj2leD_DP3JstPQIIBxgG6MAsUTEYwHq9H2b9IARi21MpHuF19oivWACg3-UPi0bwcKTmwd1E1SO-lmQUI1cAwct0rpBbRMGJ1wxnlQSYu/s640/pedro+12+anos.jpg" width="421" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro II aos 12 anos - 1837</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Maioridade</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O período regencial, antes do início do reinado de <b>Dom Pedro II</b>, foi o período mais problemático na história do Brasil. Diversas rebeliões e tentativas de secessão ocorreram, e apesar do sucesso que o governo regencial fora capaz de obter debelando-as, para muitos, inclusive para o povo brasileiro, a única forma de pôr fim definitivo ao caos e restaurar a ordem seria declarando <b>Dom Pedro II</b> maior de idade antes do tempo.<br />
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXYTohzCeGaNEA33udhmwheq5Yv0TO2r2qJMkTn_2nor5RESAdAvQSGieY4poh8ysloSRK2HRKU8XsPhKe3teM-APgsoMpuyOKiK8gRDta06KJx5I-hZyFvWF1EUX-XUFepgrySxUuf0ay/s1600/1839+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXYTohzCeGaNEA33udhmwheq5Yv0TO2r2qJMkTn_2nor5RESAdAvQSGieY4poh8ysloSRK2HRKU8XsPhKe3teM-APgsoMpuyOKiK8gRDta06KJx5I-hZyFvWF1EUX-XUFepgrySxUuf0ay/s640/1839+%25281%2529.jpg" width="433" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro aos 14 anos</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Os liberais começaram a luta pela maioridade do imperador, movimento chamado de <i><span style="color: teal;">“Maiorista”</span></i> encontrou apoio na opinião pública. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Em 21 de julho de 1840, <b><span style="font-size: 12pt;">Antônio Carlos de Andrada</span></b><span style="font-size: 12pt;"> </span>, irmão de <b>José Bonifácio</b>, apresentou para discussão um projeto lacônico: - <i><span style="color: teal;">“O Sr. Pedro II é declarado maior desde já”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Os conservadores adiaram as sessões da Assembléia, tentando impedir que o projeto de <b><span style="font-size: 12pt;">Antônio Carlos de Andrada</span></b><span style="font-size: 12pt;"> </span> fosse votado. </div>
<div class="MsoNormal">
A Regência não acreditava que um rapaz de apenas catorze anos de idade pudesse obter sucesso onde os mais experientes governantes fracassaram, apesar de toda a educação que recebeu. <br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">De acordo com o historiador <b>Roderick
J. Barman</b>, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif;">"eles haviam perdido toda a fé em sua
habilidade para governar o país por si só. Eles aceitaram Pedro II como uma
figura de autoridade cuja presença era indispensável a sobrevivência do
país." O povo brasileiro também apoiava a diminuição da maioridade, e
consideravam Pedro II "o símbolo vivo da união da pátria"; esta
posição "deu a ele, aos olhos do público, uma autoridade maior do que a de
qualquer regente."<span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Uma demonstração clara do desejo de tornar imperador maior de idade foi o surgimento de uma quadrinha popular cantada pela população da cidade do Rio de Janeiro nessa época:</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">"Queremos Pedro II</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">Embora não tenha idade!</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">A Nação dispensa a lei</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">E viva a Maioridade!"</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
O povo reuniu-se no Campo de Santana, comandado pelos líderes liberais. Na confusão completa, os partidos não sabiam o que fazer. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de julho de 1840, o regente, <b>Araújo Lima</b>, se viu sem opção a não ser aceitar o império das circunstâncias e se dirigiu ao Paço Imperial; a rotina do <b>Príncipe Pedro</b> foi interrompida. Uma comissão composta por membros de ambas às facções queria falar-lhe. Haviam resolvido submeter à questão ao jovem monarca onde explicou a <b>Dom Pedro:</b><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- A situação crítica pelo qual o país passava e perguntou quando desejava ele assumir o</span></i> <b>Governo do Império</b> <i><span style="color: teal;">brasileiro?</span></i><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ele respondeu timidamente que <b><i>"sim"</i></b> quando perguntado se
desejaria que a maioridade fosse diminuida, e <b><i>"já"</i></b> quando
indagado se desejaria que viesse a ter efeito naquele momento ou preferiria
esperar até o seu aniversário em dezembro. <span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Pela primeira vez em quase quinze anos perguntavam-lhe alguma coisa, queriam que ele decidisse uma questão pública. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Diz-se que o jovem Príncipe teria respondido de forma direta e curta:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif;">"Quero já!"</span></i></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">- No entanto, tratava-se de uma invenção dos maioristas para tornar o
ato simbólico e deixar claro aos brasileiros que o adolescente estava preparado
para assumir o seu devido lugar. <b>Dom
Pedro</b> de fato não proferiu tal frase, tão distante do seu caráter retraído
e tímido. Limitou-se a pedir a opinião do regente e então aceitou a proposta.
Posteriormente viria a negar diversas vezes ter dito a famosa frase e muito
menos de ter sido partícipe do plano dos deputados maioristas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">No dia seguinte, em 23 de julho de 1840, a Assembléia Geral (o
parlamento brasileiro) declarou formalmente <b>Pedro II</b> maior aos 14 anos de idade. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Lá, a tarde, o jovem Príncipe prestou o juramento de ascensão. <span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjASdSI6INrvk39iZeshQJNwPfSBVyri8GNkJD8RYfQ9bAVPbVQZ7AZTQetEB7dS2CHp4aVpmuzctubwjlxFSvvmdjFhTA2AvN95fywSjuYWrvQ-srSt4buVERk3DPbcxAnx-1_-uULDE_2/s1600/pedro+-+eu+quero%2521+1839+14+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="577" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjASdSI6INrvk39iZeshQJNwPfSBVyri8GNkJD8RYfQ9bAVPbVQZ7AZTQetEB7dS2CHp4aVpmuzctubwjlxFSvvmdjFhTA2AvN95fywSjuYWrvQ-srSt4buVERk3DPbcxAnx-1_-uULDE_2/s640/pedro+-+eu+quero%2521+1839+14+anos.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
A Pergunta - 1839</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Aclamação</span></b><br />
A decretação oficial da maioridade do monarca foi recebida com enorme alegria pelo povo brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Pela segunda vez (a primeira, quando seu pai abdicou), o <b>Príncipe Imperial</b> <b>D. Pedro</b> foi aclamado por cerca de 8 mil pessoas que se reuniram no Paço da Cidade para saudá-lo. </div>
<div class="MsoNormal">
Começava o <b>Segundo Reinado</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02 de dezembro de 1840, no <i><span style="color: teal;">“dia de seu aniversário”</span></i>, alguns meses após ser declarado maior de idade e sob grande manifestação popular ocorrem grandes eventos por todo o país com direito a festas e cortejos.O mesmo ocorre no primeiro ano de <i><span style="color: teal;">“aniversário da Maioridade”</span></i>. O Imperador registrou em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- "Quanto me custa um cortejo, como mói! - Mas ele é sinal de gratidão de meus amados súditos. Devo recebê-lo com boa cara."</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Sagração </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 18 de julho de 1841, foram marcadas a sagração e coroação de <b>D. Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
A cidade do Rio de Janeiro foi cuidadosamente embelezada para a cerimônia. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSslxubK44an-eRIpz6NtT1wS5MhknmmiwY_WCzllGqWloyRs4WZVTSm5cO_l6IkfyVG2etn6tjZRM2IbyWQ7zo9AjxI5FaNHBdLc8G9_l7FdhxVMUoKSBAGRcH8fLvwvJ-rKFDmGGH2Ml/s1600/002124003013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="469" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSslxubK44an-eRIpz6NtT1wS5MhknmmiwY_WCzllGqWloyRs4WZVTSm5cO_l6IkfyVG2etn6tjZRM2IbyWQ7zo9AjxI5FaNHBdLc8G9_l7FdhxVMUoKSBAGRcH8fLvwvJ-rKFDmGGH2Ml/s640/002124003013.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Coroação </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLEhLe4UOLEDBeO1tuieGG466OcgzDZ4_uLHPRXqLbFB-z3WA4eSuwj1Zjp0JrLlK1BeQKXj8ZteRdVQVh8XKk7xMIcxoaXP-14tR-xtY0bw1YTyS4sVmdPJCATFSmLdLUMNaxvjpbfPs9/s1600/pedroIIcoroacao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="493" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLEhLe4UOLEDBeO1tuieGG466OcgzDZ4_uLHPRXqLbFB-z3WA4eSuwj1Zjp0JrLlK1BeQKXj8ZteRdVQVh8XKk7xMIcxoaXP-14tR-xtY0bw1YTyS4sVmdPJCATFSmLdLUMNaxvjpbfPs9/s640/pedroIIcoroacao.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFsYNEEdr8E2MLJDBL-GcIRdyVYOazZCGYsVTywrQ1DPWgY6-n3XAkxt_GW_y4mP41Ak6l5juRZN7y5KEe1IAd399KwCNyy4r1kyyOHBU5RZrXJvPElLZJqtqzP-8dKfy_jIM6uwQcV-cr/s1600/coroa_imperial.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgFsYNEEdr8E2MLJDBL-GcIRdyVYOazZCGYsVTywrQ1DPWgY6-n3XAkxt_GW_y4mP41Ak6l5juRZN7y5KEe1IAd399KwCNyy4r1kyyOHBU5RZrXJvPElLZJqtqzP-8dKfy_jIM6uwQcV-cr/s320/coroa_imperial.jpg" width="280" /></a></div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8QcegbsT64HmA_jqVHPPq9u-UqWkv_vsgclIgn9b12GVeRdSZdjPIWyAyXI-M_aTeApbwEySIG0dyi8ngq98nDREDwxqglKgC02WPoYGjl4XB5P1aWSHAa5wScX9TukbrPLY-rGgk1xuV/s1600/cetro.1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8QcegbsT64HmA_jqVHPPq9u-UqWkv_vsgclIgn9b12GVeRdSZdjPIWyAyXI-M_aTeApbwEySIG0dyi8ngq98nDREDwxqglKgC02WPoYGjl4XB5P1aWSHAa5wScX9TukbrPLY-rGgk1xuV/s320/cetro.1.jpg" width="178" /></a><br />
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
Coroa e Cetro Imperial, símbolos da Monarquia no Brasil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqMo4KBCA1Zv9eDLsu3lGZiH362eiJQeU8TJWWbTwblFlZucshMHSinZ3qvBV-7Y9LWpRaVVEHPfxTcWD_JwMkdk6lpbD9JAqwGlwxI9Nc1h7jcidPpn_ExnDuVHHZrlNjemy7iixanrY/s1600/coroas+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieqMo4KBCA1Zv9eDLsu3lGZiH362eiJQeU8TJWWbTwblFlZucshMHSinZ3qvBV-7Y9LWpRaVVEHPfxTcWD_JwMkdk6lpbD9JAqwGlwxI9Nc1h7jcidPpn_ExnDuVHHZrlNjemy7iixanrY/s1600/coroas+%25281%2529.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Coroas dos Imperadores D. Pedro I e D. Pedro I</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
À esquerda: - Primeira coroa do primeiro imperador do Brasil, D. Pedro I. </div>
<div class="MsoNormal">
Está desmontada, para efeito da elaboração da coroa do segundo imperador do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Á direita: - A coroa de D. Pedro II. </div>
Pedras preciosas e outros adereços foram retiradas da primeira coroa para a montagem da segunda, por falta de recursos à época.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi59GrW3Jf6dWKRsEXEZwCV1juENuZqp6pF7xbX4BWIhhYQ0wnWdKgF-QpsDCLVivLq7V8BgSTcSP6E2G__gYbi9GMKhalILCJPkSLpRx0xwK-s7G4NI_r8vO6aM8oMfdK805Q9fkH7NWsy/s1600/pedro+coroa%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="471" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi59GrW3Jf6dWKRsEXEZwCV1juENuZqp6pF7xbX4BWIhhYQ0wnWdKgF-QpsDCLVivLq7V8BgSTcSP6E2G__gYbi9GMKhalILCJPkSLpRx0xwK-s7G4NI_r8vO6aM8oMfdK805Q9fkH7NWsy/s640/pedro+coroa%25C3%25A7%25C3%25A3o.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnLUboUbdktP0vGxkyhkongF-xv-K5Gw6EkuTWtZ1QkNsw9kKmnVomsGYSgwL2L9EzCsvr6ogFlaoVn324xNPr_glNDf8CsGv1-H4mFFTj7frf0AAUbJaF8T5OSZrblBJXGmCiKffOOdfA/s1600/457px-Brazilimperialblason2.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnLUboUbdktP0vGxkyhkongF-xv-K5Gw6EkuTWtZ1QkNsw9kKmnVomsGYSgwL2L9EzCsvr6ogFlaoVn324xNPr_glNDf8CsGv1-H4mFFTj7frf0AAUbJaF8T5OSZrblBJXGmCiKffOOdfA/s320/457px-Brazilimperialblason2.svg.png" width="243" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Brasão de Imperador do Brasil</div>
<div style="text-align: center;">
1831-1889</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Imperador D. Pedro II </span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="color: #666666; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">foi Aclamado,Coroado e Consagrado</span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii1DBjhF-quevrnkuwFf4CJyqjdEhtHwALd5bRFo1raDiCq0oY_ercP1h_HrVNgPQ6RWODCC0i4OHOXLc_aj_zNdeSB1jw8AQe_tnXPfSHYKuD8J0EwKq9n9lM0eGx7X00IIgojRe5XCR8/s1600/pedroIIoficial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEii1DBjhF-quevrnkuwFf4CJyqjdEhtHwALd5bRFo1raDiCq0oY_ercP1h_HrVNgPQ6RWODCC0i4OHOXLc_aj_zNdeSB1jw8AQe_tnXPfSHYKuD8J0EwKq9n9lM0eGx7X00IIgojRe5XCR8/s640/pedroIIoficial.jpg" width="459" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b>D. Pedro II</b>, empereuer du Brésil</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: 12pt;">Imagem oficial do monarca, em seus indisfarçáveis dezesseis anos, distribuída por jornais do Brasil e do mundo.</span><br />
<span style="font-size: 12pt;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 12pt;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Em 24 de julho de 1841, as festas encerraram, depois de muitos dias, com um grande baile de gala no Paço da Cidade.</span></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Imperador do Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Foi colocado no trono aos 15 anos, um jovem louro, alto e de olhos azuis. Os políticos disputavam o poder, ferozmente, achando que seria fácil dominá-lo. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXEv3TCh7k3KWbcq1pj-lVueOtfDFR8LwbTxU7-IyM2toSiQVFdnRsw751OeG4fJV_Nzb82oDFK4fyISaU0mjdYYA6Z6MBmQEOvWxq8bFRvuwgEMPK__xLEfwsRlW7IjDBFYw91MyQJTN/s1600/Pedro_II_of_Brazil_circa_1842.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZXEv3TCh7k3KWbcq1pj-lVueOtfDFR8LwbTxU7-IyM2toSiQVFdnRsw751OeG4fJV_Nzb82oDFK4fyISaU0mjdYYA6Z6MBmQEOvWxq8bFRvuwgEMPK__xLEfwsRlW7IjDBFYw91MyQJTN/s640/Pedro_II_of_Brazil_circa_1842.jpg" width="447" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II - 1842</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- A princípio, seu governo representou o triunfo do <b>Partido Liberal</b> sobre o <b>Conservador</b>, mas, um ano depois, este voltou à carga, com medidas reacionárias que deixaram clara sua disposição de retomar a cúpula do poder — com a criação do <b>Conselho de Estado</b> e a reforma do código de processo criminal — e que suscitaram a <i><span style="color: teal;">Revolução Liberal</span></i> de 1842, circunscrita a Minas Gerais e São Paulo.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Consolidação<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">O fim da regencia facciosa estabilizou o governo.
Com um legítimo monarca no trono, a autoridade foi revestida numa única e clara
voz. <b>Pedro II</b> percebia o seu papel
como o de um árbitro, mantendo seus conceitos pessoais de lado para não
afetarem o seu dever de desemaranhar disputas políticas partidárias. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">O jovem monarca era dedicado, realizando inspeções
diárias pessoais e visitas a repartições públicas. Seus súditos eram
impressionados com a sua aparente auto-confiança, apesar de que sua timidez e
falta de desenvoltura eram vistas como defeitos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">Seu jeito reservado de falar apenas uma ou duas
palavras a cada vez tornavam conversações diretas extremamente difíceis. Sua
natureza taciturna era manifestação de uma prevenção quanto a relações próximas
que tinha origem nas experiências de abandono, intriga e traição que vivenciou
na infância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt; line-height: 107%;">Facção Áulica <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">Por trás das cenas, um grupo de servos palacianos de
alto nível e notáveis políticos tornou-se conhecido como <b><i>"Facção Áulica"</i></b>
(e também "Clube da Joana") por estabelecerem influência sobre o
jovem Imperador—e algum eram de fato próximos, como <b>Mariana de Verna</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">Pedro
II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">
foi usado com maestria pelos áulicos para eliminar seus inimigos (reais ou
imaginários) através da remoção de seus rivais. Acesso a pessoa do monarca por
políticos rivais e as informações que este recebia eram cuidadosamente
controladas. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 107%;">Uma rodada contínua de negócios de governos,
estudos, eventos e aparições pessoais, utilizadas como distrações, mantiveram o
Imperador ocupado, isolando-o efetivamente e impedindo-o de perceber a extensão
do quanto estava sendo explorado.<span style="font-size: 13pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Segundo Reinado</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Contrastando com o período conturbado da Regência, seu reinado foi de paz interna, uma vez encerrada a Guerra dos Farrapos, que se iniciara em 1835, e vencidas a <i><span style="color: teal;">Revolução Liberal</span></i> de 1842 <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname> e Minas Gerais, a <i><span style="color: teal;">Praiana</span></i> em 1848 de Pernambuco. Introduziram-se novas instituições, invenções e apoiou-se a cultura, foi o seu aprendizado político. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMoe3spTRMV6LEaLRN2BcqpOmhENyVvdACaj7d-frn0azJX-divb_RASTLDZmrc2s4rXjH0Kk_f0Q90kXWs4Qtkcb3vgjqim3L2vKw868unLvtfXeKbsbBS-ZrAlcq74dlfMfKKMTakdpu/s1600/bandeira.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjMoe3spTRMV6LEaLRN2BcqpOmhENyVvdACaj7d-frn0azJX-divb_RASTLDZmrc2s4rXjH0Kk_f0Q90kXWs4Qtkcb3vgjqim3L2vKw868unLvtfXeKbsbBS-ZrAlcq74dlfMfKKMTakdpu/s400/bandeira.1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bandeira do Império do Brasil</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- A princípio deixou-se envolver pela facção áulica, composta pelos freqüentadores da Corte, que se insinuavam nas preferências reais.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas aos poucos Pedro II enfronhava-se nas lutas partidárias, conhecia os meandros da administração e os áulicos iam sendo afastados.</div>
<div class="MsoNormal">
Aplicava-se inteiramente aos negócios de Estado, levantando-se às 6 horas da manhã. Procurava-se manter-se acima dos partidos, exercendo a risca as funções que a Constituição lhe atribuía, como o poder <i><span style="color: teal;">“moderador”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aos poucos, o País se pacificava, a monarquia constitucional e a unidade das províncias tornavam-se sólidas e indiscutíveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Sua administração foi marcada por transformações de ordem social e econômica, decisivas para a história do país, tais como a Guerra do Paraguai e a Abolição da Escravidão.</div>
<div class="MsoNormal">
No governo de <b>Pedro II</b> prevaleceu a tentativa freqüente de manter o poder e a ordem frente à crise social, agravada a partir de meados do século XIX, quando passou a enfrentar o descontentamento de grupos sociais oposicionistas que pregavam a derrocada da monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Desejava tornar o Brasil uma nação representativa internacionalmente no cenário político e cultural. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> deu ao Brasil 49 anos de paz interna, prosperidade e progresso. Durante o seu reinado foi aberta a primeira estrada de rodagem, a União e Indústria; correu a primeira locomotiva a vapor; foi instalado o cabo submarino; inaugurado o telefone e instituído o selo postal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1887, quando sua diabetes se agravou, acarretando outros problemas de saúde, <b>D. Pedro II</b> afastou-se aos poucos do poder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Em determinado momento, seu governo entrou em conflito com os elementos mais conservadores da sociedade. Naquela época, as forças sociais mais importantes e que davam sustentação ao Império eram a aristocracia rural, formada pelos senhores de escravos, o Exército e a Igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As dificuldades da economia, agravadas com os gastos decorrentes da Guerra do Paraguai e, principalmente, a abolição da escravatura, colocaram a aristocracia rural contra o Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As forças liberais que o apoiavam passaram a achar que ele já estava velho e ultrapassado, e que não era mais capaz de promover rapidamente as reformas que o país almejava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Deposto, foi prisioneiro do Paço da Cidade, para onde viera, descendo de Petrópolis, na esperança de sufocar o movimento republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
O governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país, e assim o fez, deixou o país e foi com a Família para Portugal (17/11/1889), chegando a Lisboa - Portugal em 07 de dezembro e seguindo para a cidade do Porto, onde a Imperatriz <b>D. Teresa Cristina</b> morre de desgosto no dia 28 de dezembro de 1889.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Imperador Magnânimo </b>e<b> Mecenas</b> ao cabo de proveitoso reinado, recebe a República como um movimento natural da evolução brasileira, deixando a pátria estremecida, formulando <i><span style="color: teal;">“ardentes votos por sua grandeza e prosperidade”</span></i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Casamento Arranjado</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Preocupados com a taciturnidade e imaturidade do Imperador, os áulicos
acreditavam que um casamento poderia melhorar o seu comportamento e sua
personalidade.</span></div>
<br />
O jovem imperador teve de enfrentar desde cedo o próprio casamento. Convinha que ele assegurasse a secessão do trono, e <b>Bento da Silva Lisboa</b> (filho do Visconde de Cairú) foi enviado à Europa, com a missão de encontra uma noiva para o monarca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Enviaram-se emissários para a Europa com resultados pouco satisfatórios.</span><br />
A tarefa não foi fácil. Consultada a casa real da Áustria não quis enviar nenhuma de suas princesas, pois tinham as lembranças das desventuras de <b>Dona Leopoldina</b> da Áustria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na década de 1840, poucas princesas européias estavam dispostas a se arriscar numa enorme viagem rumo ao Hemisfério Sul. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira questão foi a da sucessão, pois as leis da sucessão davam o trono a uma mulher apenas na ausência de filho varão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Conseguiu-se afinal uma prima distante, do ramo napolitano da Casa Real Espanhola, onde reinavam como reis das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
O bisavô de <b>Pedro II</b>, <b>Carlos IV</b> da Espanha, era irmão de <b>Fernando I</b> das Duas Sicílias, avô da <b>Princesa Theresa Cristina</b> que se dispôs a se tornar imperatriz¸ quase quatro anos mais velha que seu futuro marido. </div>
<div class="MsoNormal">
A circunstância de ser a noiva mais velha que ele o assustava, mas tinha a esperança de que <b>Theresa Cristina</b> <i><span style="color: teal;">“se parecesse com sua irmã Januária”</span></i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3Zr_aysYR8w-i_KHWui4aAZ5xXE_n8Sxob6fN8N6eH7UC39K_-gizfEz2AeSwU4W6toXTHq7rYpzKMnFVVGhawtHzA5lNRYF3sFeXZjXdSyUJGkvZiAgBVppeX1SqRhCX2KIJ3FxSIdR/s1600/terezacristina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjL3Zr_aysYR8w-i_KHWui4aAZ5xXE_n8Sxob6fN8N6eH7UC39K_-gizfEz2AeSwU4W6toXTHq7rYpzKMnFVVGhawtHzA5lNRYF3sFeXZjXdSyUJGkvZiAgBVppeX1SqRhCX2KIJ3FxSIdR/s640/terezacristina.jpg" width="519" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<b>Princesa Tereza Cristina</b></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Obra de <b>José Correia Lima</b> (1814-1857)</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
- Segundo é dito, este foi o retrato recebido por <b>Dom Pedro II</b> quando já se acertara seu casamento com a princesa das duas Sicilias. </div>
A futura imperatriz do Brasil já porta uma esfinge do imperador em seu peito, bem como ao fundo da imagem nota-se a Cidade de Nápoles e o vulcão Vesúvio em plena erupção.<br />
<br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;"><b>Casamento por Procura</b><o:p></o:p></span><b style="color: #006600; font-family: "Edwardian Script ITC"; font-size: 37.3333px;">ção</b><br />
- O casamento para <b>D. Pedro II</b> não era simplesmente um arranjo político, através dele, o imperador esperava uma companheira que quebrasse a rotina solitária que lhe haviam imposto desde a infância.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de maio de <metricconverter productid="1843, a" w:st="on">1843, a</metricconverter> cerimônia foi realizada na Capela Real Palatina, em Nápoles, <b>D. Pedro II</b> se casou por procuração. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZYp1lBDCeh9lsq9ztV1WMDYpvWj9FgTlxBvmOSiROUchzQlunehfk4tN4_KwzXlvOxUay2fCylRwEaL2XsbndHhitEBW9sfXfcpR2OG_77GnpdV6W4l1rJrSvwbwyEFmbXQvHhuy1VSlo/s1600/casamentoprocuracao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="469" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZYp1lBDCeh9lsq9ztV1WMDYpvWj9FgTlxBvmOSiROUchzQlunehfk4tN4_KwzXlvOxUay2fCylRwEaL2XsbndHhitEBW9sfXfcpR2OG_77GnpdV6W4l1rJrSvwbwyEFmbXQvHhuy1VSlo/s640/casamentoprocuracao.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Casamento por procuração da <b>Princesa Tereza Cristina - </b>Sicília</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Obra de <b>Alessandro Cicarelli</b> -1846</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de setembro de <metricconverter productid="1843, a" w:st="on">1843, a</metricconverter> Princesa <b>Theresa Cristina</b> chegava ao Brasil na fragata <i><span style="color: teal;">“Constituição”.</span></i><br />
<br />
Desembarcava no Rio de Janeiro. Dom Pedro a esperava no porto.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;"><b>A Decepção </b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
Viu descer do navio uma moça de traços comuns, apagados, andando com dificuldade. Sabia não ter atrativos, era tímida, o rosto triste. Não correspondia a descrição que dela tinham feito.</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ao vê-la pessoalmente o Imperador aparentou estar claramente
decepcionado. A pintura que havia recebido era claramente uma idealização; a <b>Theresa Cristina</b> real era baixa, um
pouco acima do peso, coxa e apesar de não ser feia, também não era bonita. Ele
fez pouco para esconder sua desilusão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Um observador afirmou que ele deu às costas a <b>Theresa Cristina</b>, outro disse que ele estava tão chocado que
precisou sentar, e é possível que ambos tenham ocorrido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Naquela noite <b>Pedro II</b> chorou
e reclamou para <b>Dna Mariana de Verna</b>:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i style="text-align: start;"><span style="color: teal;">- Enganaram-me, “Dadama”, enganaram-me.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Foram necessárias horas para convencê-lo de que o dever exigia que ele seguisse
em frente com o matrimônio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em 05 setembro de 1843, no dia seguinte, uma celebração nupcial, com a
ratificação dos votos tomados por procuração e o conferimento de uma benção
nupcial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O imperador casou-se com a </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">princesa
Theresa Cristina Maria</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, após outras negociações mal sucedidas junto às
cortes da Áustria, Espanha e Rússia.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUUtZPP-J68Oum95qsyI0_bRuf9ZnoZftchVzuPcA9g7kln3zvy4vqc1qOtM2TTjfXMVe5S6wbiOQF6f9xDu4CCfW1DVfVMGpFweZoyUrRzE57Aaaw0jtFXphsYF7gzGdXp3KAtZ28zZ2Q/s1600/TC402px-V%25C3%25ADtor_Meireles_de_Lima_-_Dona_Tereza_Cristina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUUtZPP-J68Oum95qsyI0_bRuf9ZnoZftchVzuPcA9g7kln3zvy4vqc1qOtM2TTjfXMVe5S6wbiOQF6f9xDu4CCfW1DVfVMGpFweZoyUrRzE57Aaaw0jtFXphsYF7gzGdXp3KAtZ28zZ2Q/s640/TC402px-V%25C3%25ADtor_Meireles_de_Lima_-_Dona_Tereza_Cristina.jpg" width="423" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>D. Tereza Cristina</b></div>
<div style="text-align: center;">
Obra de <b>Vitor Meireles</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="color: #006600; font-family: "Edwardian Script ITC"; font-size: 37.3333px;">Casamento no Brasil </b><br />
Em 04 de setembro de 1843, no Rio de Janeiro, <b>Dom Pedro</b> se casa com <b>Theresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias, </b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">após outras negociações mal sucedidas junto às
cortes da Áustria, Espanha e Rússia. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia4Bmk5IHIaY5e3njcNyVlCVqbKG46ewOn9oKFw56QxmkuZALTCJxIOJsHtUVpR07ziJUzrxko21vZwDs8_KYUpc4yuq-5E35hUo5IhNcCrnX8G6ukL04q3xveEMS0an1pSw3NtgbY_M8y/s1600/Pedro_II_of_Brazil_and_Teresa_Cristina_1843.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="435" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia4Bmk5IHIaY5e3njcNyVlCVqbKG46ewOn9oKFw56QxmkuZALTCJxIOJsHtUVpR07ziJUzrxko21vZwDs8_KYUpc4yuq-5E35hUo5IhNcCrnX8G6ukL04q3xveEMS0an1pSw3NtgbY_M8y/s640/Pedro_II_of_Brazil_and_Teresa_Cristina_1843.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II e D. Tereza Cristina no casamento</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Dona Theresa Cristina</span></b><br />
<b>D. Theresa Cristina</b>, nascida em Nápoles em 14 de março de 1822 e morta em 28 de dezembro de 1889 no Porto - Portugal, estando sepultada em Petrópolis, no Brasil, desde 1925. </div>
<div class="MsoNormal">
Era filha caçula de <b>Francisco</b>, Duque da Calábria, futuro Francisco I das Duas Sicílias (1777-1830) e de sua segunda esposa <b>Maria Isabel de Bourbon</b>, quinta filha de <b>Carlos IV</b> Rei da Espanha, portanto, irmã de <b>Carlota Joaquina de Bourbon</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>D. Theresa Cristina</b> trouxe um dote de dois milhões de francos. </div>
<div class="MsoNormal">
Tiveram quatro filhos.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKdXVIaMU5sBhbxeG98GMAVf5IGHG2iDgqK_a7ZKMCT3_KSeyyD9I2vSdeshQ5Fo5iiU6VkvFmI28LLspFAtg7g3jupf7JytNpRRPaOUuHTl53OuMRZQ6O7lbM25apF77mITFBlI7Kuyl/s1600/494px-Teresa_cristina_1846.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAKdXVIaMU5sBhbxeG98GMAVf5IGHG2iDgqK_a7ZKMCT3_KSeyyD9I2vSdeshQ5Fo5iiU6VkvFmI28LLspFAtg7g3jupf7JytNpRRPaOUuHTl53OuMRZQ6O7lbM25apF77mITFBlI7Kuyl/s400/494px-Teresa_cristina_1846.png" width="327" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>D. Tereza Cristina</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
<b>- Dom Pedro </b>cometera uma injustiça com <b>Dona Teresa Cristina</b>. Faltava-lhe beleza, mas sobravam-lhe candura e bondade de caráter.</div>
<div class="MsoNormal">
Embora o impacto inicial predomine por muito tempo, acabaram por viverem juntos por 46 anos, até a morte da imperatriz.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Filhos </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O casal teve quatro filhos, todos nascidos antes da metade do século. Um ano depois de casado, eram pais de <b>Afonso</b>, nascido em 1845 (achado morto no berço em 1847, sem razão aparente).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, nasce seu filho primogênito<b> Dom Afonso</b>, <span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: large;">Principe Imperial</span>, e morre em 1847 no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 29 de julho de 1846, às 18h26min da tarde, nascia<b> Dona Isabel</b> (<i>Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança</i>), morre em 1921 na França. <br />
D. Isabel viria a ser a primeira e única mulher que governou o Brasil até o século XXI.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLBNm8EkksqBGkgrASTSQKJotLHkeW8lqiXZUaAhlvUDfCDWXqCpyrgFcFiD7-SX2M8aExORKyhTNXjx087nNXpa8_HQcdTl_6h5Jjg491ugcEb-yyPv3M7jn1mP1w_W-xAoMtsBDPzVOT/s1600/isabel+e+leopoldina.3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLBNm8EkksqBGkgrASTSQKJotLHkeW8lqiXZUaAhlvUDfCDWXqCpyrgFcFiD7-SX2M8aExORKyhTNXjx087nNXpa8_HQcdTl_6h5Jjg491ugcEb-yyPv3M7jn1mP1w_W-xAoMtsBDPzVOT/s640/isabel+e+leopoldina.3.jpg" width="435" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Princesas Isabel e Leopoldina</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, nasce sua segunda filha<b> Dona Leopoldina Tereza</b>, nasce em 1847.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wvt5eCf3QLPz7qHL93-Z7-PQ2zSDH7qWeaNYVVeRglOyjviFvxlNxIN_pY_qItFncrIH7PsjfVk3ZN7Ypfok7zW0dSxAuPxaYq55OqgK4F0vBi3o_Td4UYiH6cU9uexRTPk96KOK5vBu/s1600/Leopoldina+-+1851.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9wvt5eCf3QLPz7qHL93-Z7-PQ2zSDH7qWeaNYVVeRglOyjviFvxlNxIN_pY_qItFncrIH7PsjfVk3ZN7Ypfok7zW0dSxAuPxaYq55OqgK4F0vBi3o_Td4UYiH6cU9uexRTPk96KOK5vBu/s640/Leopoldina+-+1851.jpg" width="508" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Leopoldina - 1851</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1848, nasce<b> </b>seu segundo filho<b> Dom Pedro Afonso</b>, agora como <span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: large;">Principe Imperial</span>, morre em janeiro de 1850 no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de perder o segundo filho, o casal viu que não mais poderia ter outros. <br />
O imperador resignou-se e fez da filha primogênita, D. Isabel a <span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: large;">Princesa Imperial</span>, herdeira oficial.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-2hCMiuJ0glWv8o84ws4RHkSbHcNnkqF1HJVaxGERtqb4Rkwlm16ko44VQXEr09cocJQ0-AYTHCFltZJSdlBEFOTiN8GN0KnrsO1uUI7SCB_FA1q0TW8sOKsWDNgAYRmLLH2WdmTkHLD/s1600/familia+imperial+1857.jpg" imageanchor="1"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-2hCMiuJ0glWv8o84ws4RHkSbHcNnkqF1HJVaxGERtqb4Rkwlm16ko44VQXEr09cocJQ0-AYTHCFltZJSdlBEFOTiN8GN0KnrsO1uUI7SCB_FA1q0TW8sOKsWDNgAYRmLLH2WdmTkHLD/s320/familia+imperial+1857.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Família Imperial - 1857</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiixQXAJC0kEGoSESXFdBtnQlqHqJcfoOkoQ04PIcAK7ATp2cd9Nj2Kd7c-7O9NPa0Ia98YYAg5LizA6jGW68ZgbjVgpCUWBZKx_8cfz_qGZ77n2Nkwu_fqGnpgFJKvxjXl2Wvvbg_Du7r2/s1600/Isabel_and_Leopoldina_1855.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiixQXAJC0kEGoSESXFdBtnQlqHqJcfoOkoQ04PIcAK7ATp2cd9Nj2Kd7c-7O9NPa0Ia98YYAg5LizA6jGW68ZgbjVgpCUWBZKx_8cfz_qGZ77n2Nkwu_fqGnpgFJKvxjXl2Wvvbg_Du7r2/s320/Isabel_and_Leopoldina_1855.jpg" width="243" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Isabel e Leopoldina - 1855</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7vdr3pFqo3qcvkmiHRgbcD4a2WHcn8mF55yUKVg3O0JjZr3JjfgTrh8x4mu760RIyfelUB6p1lQYO_U6lizOYlDdFKwzYqHdlDIIgt7sJ7QjnGfqPE4Z6XYBFYAarAhktBw_lHNyM6vPF/s1600/isabel+1865.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7vdr3pFqo3qcvkmiHRgbcD4a2WHcn8mF55yUKVg3O0JjZr3JjfgTrh8x4mu760RIyfelUB6p1lQYO_U6lizOYlDdFKwzYqHdlDIIgt7sJ7QjnGfqPE4Z6XYBFYAarAhktBw_lHNyM6vPF/s400/isabel+1865.jpg" width="316" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Princesas Isabel e Leopoldina - 1865</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">A Corte</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro</b> reinava, sobre uma corte de poucas festas, trabalhadora, séria, <i><span style="color: teal;">“austera”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Aboliu gradualmente muitas cerimônias que antes mostravam pompa, abriu a Família Imperial ao contato mais próximo com seus súditos. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavdL6v1RY0sOmNmjZpwPlHpX37cspkhWK1IRUfdYrcyYkh8G3nNz3zN72fhpxij81QcKW9ec0DJ5C4dbo7PPK0WuSG-giHdVGL1iz1tmYvNpt2rv2G2fiZXaXUfukf2C4MdBh3MT3IpGs/s1600/Beijamaodebret.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="346" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgavdL6v1RY0sOmNmjZpwPlHpX37cspkhWK1IRUfdYrcyYkh8G3nNz3zN72fhpxij81QcKW9ec0DJ5C4dbo7PPK0WuSG-giHdVGL1iz1tmYvNpt2rv2G2fiZXaXUfukf2C4MdBh3MT3IpGs/s400/Beijamaodebret.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Beija-mão</div>
<div style="text-align: center;">
Obra de <b>Debret</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O <i><span style="color: teal;">“beija-mão”</span></i>, porém, perdurou por muito tempo, apesar do cerimonial já abolido em outros países. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b> era tido, sobretudo no exterior, como <i><span style="color: teal;">“governante liberal”</span></i>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQSKHzMjNON9EbFcz9GrksuWZ9yUIlqBKUL-VvZjR8avzlyChQTSYiz_YpWU2mf560EfNpwyUM7Mf0qK9UhkgNWeedrg2hEmt1TKRtGGelYduzpdEHw0TfSYGSSZ3IiEAy3djW4m1Pg8H7/s1600/beija-mao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="375" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQSKHzMjNON9EbFcz9GrksuWZ9yUIlqBKUL-VvZjR8avzlyChQTSYiz_YpWU2mf560EfNpwyUM7Mf0qK9UhkgNWeedrg2hEmt1TKRtGGelYduzpdEHw0TfSYGSSZ3IiEAy3djW4m1Pg8H7/s640/beija-mao.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28.0pt;"><b>Vida Doméstica da Familia Imperial</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O casamento de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Pedro
II</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> e </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Theresa Cristina</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> começou
mal. Com maturidade, paciência, e o nascimento de seu primeiro filho, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Afonso</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, o relacionamento melhorou. Mais
tarde </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Theresa Cristina</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> teve outros
três filhos: </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Isabel</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, em 1846; </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Leopoldina</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, em 1847; e por último, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif;">Pedro</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">, em 1848.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Contudo, ambos os meninos morreram na infância, o
que devastou o Imperador. Além de sofrer como pai, sua visão do futuro do
Império mudou completamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Apesar de sua afeição por suas filhas, ele não
acreditava que a <b>Princesa Isabel</b>,
apesar de sua herdeira, teria qualquer chance real de prosperar no trono. Ele
acreditava que o seu sucessor precisava ser um homem para que a monarquia fosse
viável. Ele passou cada vez mais a enxergar o sistema imperial como
inexorávelmente preso a si, que não sobreviveria a sua morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><b>Isabel</b> e sua irmã <b>Leopoldina </b>receberam uma educação excepcional, apesar de não terem
sido preparadas para governar sobre a nação. <b>Pedro II</b> excluía deliberadamente <b>Isabel</b> da participação nos negócios e decisões de governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Por volta de 1850, <b>Pedro II</b> começou a ter casos discretos com outras mulheres. A mais
famosa e duradoura dessas relações envolveu <b>Luísa Margarida de Barros Portugal</b>, Condessa de Barral, com quem
ele formou uma relação de amizade romântica e íntima, mas não adúltera, depois
que a nomeou aia de suas filhas em novembro de 1856. Por toda a sua vida, o <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Imperador manteve a esperança de encontrar a sua
alma gêmea, algo que ele sentia ter sido roubado de si ao ser obrigado a casar
por razões de Estado com uma mulher pelo qual ele nunca teve paixão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Isto é apenas um dos exemplos que ilustram a dupla
personalidade do Imperador: uma que era <b>"Dom
Pedro II"</b>, que levava com afinco o seu dever no papel de Imperador que
o destino havia lhe imposto, e outra que era <b>"Pedro de Alcântara"</b>, que considerava o cargo imperial um
fardo ingrato e que estava mais feliz nos mundos da literatura e da ciência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">
era o que atualmente se considera um trabalhador compulsivo, e sua rotina era
exigente. Ele normalmente acordava a sete da manhã e não dormia antes das duas
da madrugada do dia seguinte. Seu dia inteiro era reservado aos negócios de
Estado e o pouco tempo livre disponível era gasto lendo e estudando. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O Imperador vestia diariamente uma simples casaca,
calça e gravata pretas. Para ocasiões especiais ele usava o uniforme de gala e
só aparecia vestido com o manto imperial e portando a coroa e cetro duas vezes
ao ano na abertura e encerramento da Assembléia Geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Pedro II</span></b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">
obrigava políticos e funcionários públicos a seguirem seus exemplos de padrões
exigentes. O Imperador exigia que os políticos trabalhassem oito horas por dia
e adotou uma política exigente de seleção de funcionários públicos baseada na
moralidade e mérito. Para estabelecer o padrão, ele vivia de forma simples. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ele também recusou as reiteradas propostas para
aumentarem o valor de sua lista civil (Rs 800:000$000 por ano, ou cerca de
$405,000 ou £90,000 em 1840) desde 1840, quando representava 3% dos gastos
públicos, até 1889, quando havia caído para 0,5%. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Ele recusava luxo, uma vez explicando: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt;">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , serif;">"Também entendo que
despesa inútil é furto a Nação".</span></i></b><b><i><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></i></b></div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Segundo Reinado – Seu Governo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, no final da <i><span style="color: teal;">Guerra dos Farrapos</span></i>, os liberais dominaram a situação, mas os conservadores logo reconquistaram a liderança e, em conseqüência de sua atuação, deflagrou-se a insurreição <i><span style="color: teal;">Praieira</span></i> de 1848, em Pernambuco. <br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">- Bailes e eventos de corte cessaram após 1852. <span style="font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Dom Pedro</b> com 23 anos e já pai de <b>Afonso</b>, <b>Isabel</b>, <b>Leopoldina </b>e <b>Pedro</b>, o imperador não era mais um mero observador dos acontecimentos: - começara um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos presidentes de província. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG0Zr5eYvNtxvbeDqgN9O6boCB6WTzvNqAbREf1tQoITZ8UH_LfhdPZogVoXqpkgDM5e7ENbcIUN4YCbxoMXTtD93VvDZPktPCJPTpT1Ua3eQwACRMl79RyNKUy52VE-mj283BTekMLZ88/s1600/PEDRO+II+24+ANOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG0Zr5eYvNtxvbeDqgN9O6boCB6WTzvNqAbREf1tQoITZ8UH_LfhdPZogVoXqpkgDM5e7ENbcIUN4YCbxoMXTtD93VvDZPktPCJPTpT1Ua3eQwACRMl79RyNKUy52VE-mj283BTekMLZ88/s640/PEDRO+II+24+ANOS.jpg" width="459" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro aos 24 anos - 1849</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, <b>Dom Pedro</b> ainda não completara 25 anos, mas seu Império já estava consolidado e suas concepções políticas amadurecidas.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN7rjKGmePW-mi_HMzoxXOYbVIRcbhEaHjQshbmwJGQ2gKajeml3wY01WIjAtbEZohyYfWrOD2-GII9jWI30k2lgBp3xvmulNQaLp8mmlKFVPtCXqYseChMUFchR3a4UbTBIgXJ33gT3gq/s1600/Pedro+II+1850++25+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiN7rjKGmePW-mi_HMzoxXOYbVIRcbhEaHjQshbmwJGQ2gKajeml3wY01WIjAtbEZohyYfWrOD2-GII9jWI30k2lgBp3xvmulNQaLp8mmlKFVPtCXqYseChMUFchR3a4UbTBIgXJ33gT3gq/s640/Pedro+II+1850++25+anos.jpg" width="462" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro aos 25 anos - 1850</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Encarnou esse espírito conciliador <b>Honório Hermeto Carneiro Leão</b>, mais tarde Marquês de Paraná, que dobrou a resistência do Partido Conservador.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6PM9p8Yi3N93ousdTW5UDlqcL8oVak0Gl9ojRPi0Ha55GxqOXeeaW_bIalKkfAhHUg8VdKmC5-7qvtIvHTPShu12pHveqh1LGrh0IgSz2Yhu1An2o5ERIH-YDG4Z4u8Dvueb_Z5guPK_/s1600/honorio_hermeto_carneiro_leao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgP6PM9p8Yi3N93ousdTW5UDlqcL8oVak0Gl9ojRPi0Ha55GxqOXeeaW_bIalKkfAhHUg8VdKmC5-7qvtIvHTPShu12pHveqh1LGrh0IgSz2Yhu1An2o5ERIH-YDG4Z4u8Dvueb_Z5guPK_/s400/honorio_hermeto_carneiro_leao.jpg" width="270" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Honório Hermeto Carneiro Leão</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
- Tal comportamento político propiciou, na década de <metricconverter productid="1860, a" w:st="on">1860, a</metricconverter> criação da <b>“Liga Progressista”</b>, que cindiu a ala conservadora e permitiu a <b>Zacarias de Góis</b> <b>e Vasconcelos</b>, à frente do Conselho de Ministros e realizar importantes reformas no final do período.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDb_RNRl7LmXineQ6Ozfo-Mjw_B1sym5bLP0KNrBQQuCLRdUBOHyWn2GOIu41BZ_UUiUBDbyYd4J7Xxj9vs9qRD7LhOXFNUELfGiYluge0ZQVAntnRqSAga-UOEKuc0xQImw6PqUdlwEYf/s1600/Zacarias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDb_RNRl7LmXineQ6Ozfo-Mjw_B1sym5bLP0KNrBQQuCLRdUBOHyWn2GOIu41BZ_UUiUBDbyYd4J7Xxj9vs9qRD7LhOXFNUELfGiYluge0ZQVAntnRqSAga-UOEKuc0xQImw6PqUdlwEYf/s320/Zacarias.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Zacarias de Góis e Vasconcelos</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Imperador Constitucional</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo com o poder moderador que a Constituição lhe atribuía, essa perspectiva não seduziu <b>Pedro II</b>. Manteve-se fiel ao espírito da lei, desligado dos partidos, intervindo como árbitro nas questões mais críticas. Optou, sempre, pela moderação.</div>
<div class="MsoNormal">
Ambos os partidos políticos do Império representavam a aristocracia rural e possuíam programas semelhantes.<br />
O imperador desempenhava suas funções constitucionais com firmeza, mas sem se deixar levar pela paixão. Mesmo quando a oposição (qualquer que fosse) se empenhava em atacá-lo pessoalmente.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1M7nm_zbEILhXyL_3-X-SBKysSOi5d22CctyvhG1-LX-WrM4Bvm7o5nYRWCA7vxv1LF7HvWjFD2LIMZSJle1TrCmc0VAiAp9Kcz_6hE_FhX0uB_WA6RZULeYXkfGu51CqDQFPVlw9ybOR/s1600/05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1M7nm_zbEILhXyL_3-X-SBKysSOi5d22CctyvhG1-LX-WrM4Bvm7o5nYRWCA7vxv1LF7HvWjFD2LIMZSJle1TrCmc0VAiAp9Kcz_6hE_FhX0uB_WA6RZULeYXkfGu51CqDQFPVlw9ybOR/s640/05.jpg" width="414" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Escravidão</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Sua visão quanto à <b>“escravidão”</b> e a própria condição do <b>“negro”</b> no mundo moderno fora afetada por sua criação. E assim percebera, não só como apreciador da ciência, mas também como cristão e governante, o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 04 de setembro de 1850, seu esforço revelou-se frutífero e foi promulgada uma lei que tornou o <b>“Tráfico de Escravos ilegal no Brasil”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860 e desestabilizaria irremediavelmente a economia brasileira, levando o país ao colapso. </div>
<div class="MsoNormal">
Dessa forma, <b>Dom Pedro</b> realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, a iniciar por uma iniciativa pessoal sua, que ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início da década de 1860, o monarca manifestou o seu interesse em levar a cabo o seu projeto de abolição gradual da escravidão, pois obtivera sucesso em eliminar a principal fonte de novos escravos: a importação. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora desejava extinguir outra fonte: - <i><span style="color: teal;">“o nascimento de novos escravos”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
E deixou claro em carta:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “A emancipação dos escravos, conseqüência necessária da abolição do tráfico (negreiro), não é senão uma questão de forma e de oportunidade. Quando as circunstâncias penosas (referia-se à Guerra do Paraguai) em que se encontra o país o permitirem, o Governo Brasileiro considerará objeto de primeira importância a realização daquilo que o espírito do Cristianismo há muito reclama do mundo civilizado.” </span></i><br />
<i><span style="color: teal;"><br />
</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAFiOncUspwl0t7H9uwtkfDb90Nvo6eemZ4kvtlRORuBDWAFjcNdH7qWjYtsF1qsT__eTJjYm8YMJ2paFceSX8f0hM20YTeh5de4QJjLxJ_mjQ0aAiF1Hytzh4q-WOYcXbVIA9B2cWDsI8/s1600/isabel+senhor_e_seus_escravos_sd.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="510" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiAFiOncUspwl0t7H9uwtkfDb90Nvo6eemZ4kvtlRORuBDWAFjcNdH7qWjYtsF1qsT__eTJjYm8YMJ2paFceSX8f0hM20YTeh5de4QJjLxJ_mjQ0aAiF1Hytzh4q-WOYcXbVIA9B2cWDsI8/s640/isabel+senhor_e_seus_escravos_sd.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Senhor e seus Escravos</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
De fato, a sua vontade de libertar os nascituros não fora proveniente do conflito contra o Paraguai, e sim grandemente retardada pelo mesmo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há medida que os cafezais se estenderam para o Oeste paulista (na direção de Campinas), os altos rendimentos das novas terras e a dificuldade crescente de mão-de-obra escrava levaram os fazendeiros a utilizar desde o início do trabalho livre na lavoura. O próprio Governo paulista passou a incentivar a imigração dos colonos.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim, enquanto a grande lavoura tradicional do café, algodão e açúcar resistia às transformações, no Oeste paulista os novos cafeicultores eram a favor à abolição.</div>
<div class="MsoNormal">
A existência do Império, com um poder central forte, também lhes parecia prejudicial, impedindo uma influência política à altura do seu crescente poderio econômico. Por isso, propunham um sistema federativo que desse grande autonomia às províncias.</div>
<div class="MsoNormal">
Mas, de modo geral, as cidades foram o foco da agitação abolicionista. Aliás, o movimento pela emancipação dos escravos foi fenômeno essencialmente urbano, mesmo quando se estendeu as senzalas. O desenvolvimento das vias férreas, o aparecimento das primeiras empresas industriais, companhias de seguros e organismos de crédito, o incremento do comércio varejista e o aumento das funções públicas, criaram, nas cidades, setores da população com interesses distintos da agricultura escravocrata. Dessas novas camadas saíram às principais panfletários da Abolição e da República.</div>
<div class="MsoNormal">
A emergência das novas forças políticas foi acompanhada pelo declínio da organização imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Revelou sua idéia publicamente na <b>“Fala do Trono”</b> de 1866, sendo duramente atacado não só pelos políticos, mas também pela sociedade em geral, que alegavam que tal ato seria um <i><span style="color: teal;">“suicídio nacional”</span></i> como recordaria mais tarde <b>Joaquim Nabuco</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 18 de setembro de 1871, mais uma vez logrou sucesso e, terminado o conflito, uma nova lei foi promulgada concedendo <i><span style="color: teal;">“liberdade a todos os filhos nascidos de escravas”</span></i><span style="color: teal;"> </span>a partir daquela data, coube a <b>Princesa Isabel</b> assinar a nova lei.</div>
<div class="MsoNormal">
Com estas duas medidas foram às aspirações dos políticos liberais, mas o trono começou a perder o apoio dos fazendeiros mais tradicionais.</div>
<div class="MsoNormal">
Seu próximo projeto foi à libertação dos escravos sexagenários: - <i><span style="color: teal;">“tal idéia não fora concebida tendo em vista uma emancipação ampla, mas sim, concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Não havendo mais escravos a nascer, e os idosos sendo libertados, seria questão de tempo até que a escravidão deixasse de existir em território nacional, ao mesmo tempo em que não abalaria a economia e permitiria aos agricultores buscarem formas alternativas de mão-de-obra. </div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1882, a" w:st="on">1882, a</metricconverter> nação recebera com desdém o Decreto que libertava os escravos de mais de sessenta anos. Queria-se a liberdade total, sem mais demora.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre <metricconverter productid="1880 a" w:st="on">1880 a</metricconverter> 1885, revezaram-se sete ministérios e nenhum conseguiu resolver por interesses próprios o problema servil.</div>
<div class="MsoNormal">
A questão servil não se restringia mais aos círculos político-partidários. O povo participava ativamente e a agitação cresceu quando os próprios escravos começaram e fugir em massa das fazendas.</div>
<div class="MsoNormal">
O Exército recusava-se a caçar os escravos fugidos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de setembro de 1885, fora o Imperador quem escolheu <b>Manuel Dantas</b> e em seguida, após a queda deste, <b>Antônio Saraiva</b>, que conseguiu promulgar a <b>Lei dos Sexagenários</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1886, os militares incompatibilizaram-se com vários parlamentares depois de uma discussão sobre a disciplina e os deveres militares.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Liberdade, </span></b><b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">Liberdade</span></b><b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1888, a" w:st="on">1888, a</metricconverter> <b>Princesa Isabel</b>, uma abolicionista, pressionada por uma oligarquia latifundiária forte, demitiu o gabinete do <b>Barão de Cotegipe</b> e seu sucessor, <b>João Alfredo</b>, preparou o Decreto que abolia a escravidão no Brasil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0APTQkxd1alhT9mYXXdtEGNVRW4iSjQdtq7_hwJwLINaPddKj1924ZGLWf9NEQV34Ycz740Of1zwrbXc0LJiqlSxgwmMx5jFHnf3-qmyYKv8wQZ5kjy8vQ2H_ObCVA_MQcY_2E3CJ1pf/s1600/aurea2+-+quadro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="472" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC0APTQkxd1alhT9mYXXdtEGNVRW4iSjQdtq7_hwJwLINaPddKj1924ZGLWf9NEQV34Ycz740Of1zwrbXc0LJiqlSxgwmMx5jFHnf3-qmyYKv8wQZ5kjy8vQ2H_ObCVA_MQcY_2E3CJ1pf/s640/aurea2+-+quadro.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Assinatura por Sua Alteza Real Princesa Isabel "Regente do Império" </div>
<div style="text-align: center;">
Lei Áurea - 15h15min de 13 de Maio de 1888</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A <b>Princesa Isabel</b> assinou consciente de estar incompatibilizando o trono com os fazendeiros escravocratas.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_CdXhq4tFDWDkHX3u5EDYhvMQ7HTG6c3fXTlBeoh02pDqrPejOiba1JxedMgIl6m4xwomDYYDbqViIJhMNO0cWOX0JsqR4tNbaj_ZlwYGqZx8VdyeDVxwKpkKPi_u3fvQHo_Icpnbrcp/s1600/lei-aurea.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3_CdXhq4tFDWDkHX3u5EDYhvMQ7HTG6c3fXTlBeoh02pDqrPejOiba1JxedMgIl6m4xwomDYYDbqViIJhMNO0cWOX0JsqR4tNbaj_ZlwYGqZx8VdyeDVxwKpkKPi_u3fvQHo_Icpnbrcp/s640/lei-aurea.jpg" width="487" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Lai - Áurea - 15 de Maio de 1888</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3LLnxpWgirh7EABF6w9J5024vyQ0H72DyRz86_AYagWYXoEO32r-lejy1SIra4Vs94__9VEQ0g0d_SC3pwvbWZc71elbJNihDU6FtnULqMu1-stAM8FTx9Du-LKfJIveJtOawp-MvmB3a/s1600/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="420" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3LLnxpWgirh7EABF6w9J5024vyQ0H72DyRz86_AYagWYXoEO32r-lejy1SIra4Vs94__9VEQ0g0d_SC3pwvbWZc71elbJNihDU6FtnULqMu1-stAM8FTx9Du-LKfJIveJtOawp-MvmB3a/s640/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
13 de Maio de 1888 - Paço Imperial</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb_oPgilfgNACYwEsAZzz24J7fwB31Eyhm7NgxDyNvmh4OqZs3qEinBQVdP7z1MMxcTep8MSmmcc4T6wyPMRbxlPK3lJJcUmQukqWwxb0ZDnUN45GS5z17w8DYU1hlQNE3B1YpCbMtnsz0/s1600/MissaemA%25C3%25A7%25C3%25A3odeGra%25C3%25A7aspelaaboli%25C3%25A7%25C3%25A3orealizada+3+dias+depois+de+promulgada+a+lei+%25C3%25A1urea+-+v%25C3%25AA-se+a+Princesa+Isabel+e+o+Conde+Deu+ao+fundo+no+centro+-+RJ+-+16.05.1888.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjb_oPgilfgNACYwEsAZzz24J7fwB31Eyhm7NgxDyNvmh4OqZs3qEinBQVdP7z1MMxcTep8MSmmcc4T6wyPMRbxlPK3lJJcUmQukqWwxb0ZDnUN45GS5z17w8DYU1hlQNE3B1YpCbMtnsz0/s640/MissaemA%25C3%25A7%25C3%25A3odeGra%25C3%25A7aspelaaboli%25C3%25A7%25C3%25A3orealizada+3+dias+depois+de+promulgada+a+lei+%25C3%25A1urea+-+v%25C3%25AA-se+a+Princesa+Isabel+e+o+Conde+Deu+ao+fundo+no+centro+-+RJ+-+16.05.1888.jpg" width="521" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Missa em Ação de Graças pela abolição </div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Realizada 03 dias depois de promulgada a Lei Áurea </div>
<div align="center" class="MsoNormal">
(vê-se a Princesa Isabel e o Conde D'Eu ao fundo)</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Rio de Janeiro - 16 de Maio de 1888</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjqkBDjvJogoJ9lbtyxWFpZVx903kforJhD6elQfRPJLYHNb-1KjPaAhf6fH0DmI0oXtjfBvtvS746CgMp5Xv_UcmruVDFSAwXkLgSyUG8jhHMBcKlx-FBkn2JZonN0gdmIn45AaCMNpYW/s1600/Missa+campal+de+A%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Gra%25C3%25A7as+no+Rio+de+Janeiro+re%25C3%25BAne+a+princesa+Isabel+e+cerca+de+vinte+mil+pessoas+celebra+a+aboli%25C3%25A7%25C3%25A3o+no+dia+17+de+maio+de+1888..jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjqkBDjvJogoJ9lbtyxWFpZVx903kforJhD6elQfRPJLYHNb-1KjPaAhf6fH0DmI0oXtjfBvtvS746CgMp5Xv_UcmruVDFSAwXkLgSyUG8jhHMBcKlx-FBkn2JZonN0gdmIn45AaCMNpYW/s1600/Missa+campal+de+A%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+Gra%25C3%25A7as+no+Rio+de+Janeiro+re%25C3%25BAne+a+princesa+Isabel+e+cerca+de+vinte+mil+pessoas+celebra+a+aboli%25C3%25A7%25C3%25A3o+no+dia+17+de+maio+de+1888..jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Missa campal de Ação de Graças</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Reúne a Princesa Isabel </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Junto a vinte mil pessoas que celebram a Abolição </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Rio de Janeiro - 17 de Maio de 1888.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> não teve participação na promulgação da <b>“Lei Áurea”</b> ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, <b>Dona Isabel</b>, por estar em viagem a Europa. Mas ao ouvir a notícia da extinção completa da escravidão em solo brasileiro, um sonho alentado desde sua juventude, proferiu emocionado em seu leito de enfermo: </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="font-family: "elephant"; font-size: 14pt;">"Grande Povo! Grande Povo!”</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando <b>Dom Pedro</b>, regressou ao Brasil, o fato estava consumado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>"Mesmo assim, tornou-se a figura mais popular do país com a abolição”. </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O historiador <b>Heitor Lyra</b> em sua biografia acerca do imperador, <b>“História de Dom Pedro II”</b>, V.3, asseverou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “O inspirador da campanha (abolicionista), o estrategista dela, a alma do movimento, aquele que buscara o general (Presidente do Conselho de Ministros) e o colocara na frente das hostes (Assembléia Geral), que lhe armara o braço e o prestigiara na avançada, com uma decisão sempre firme, constante, fiel, - fora o Imperador.” </span></i><br />
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlERvE9Tl3iJRsvBdN3MJ6H6C1f5KgZWdDsyVrfZSsTysz_fOr9QNZCTm8n5dkuhvMMMgV2rHV_CiQ5lsy8sEkSjbJxAHMGpwkctnId8JyCwV5xl1rfrmDNMe7sUvCePXtZzy30Vj-cT9Q/s1600/Pedro+II+1888++62+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlERvE9Tl3iJRsvBdN3MJ6H6C1f5KgZWdDsyVrfZSsTysz_fOr9QNZCTm8n5dkuhvMMMgV2rHV_CiQ5lsy8sEkSjbJxAHMGpwkctnId8JyCwV5xl1rfrmDNMe7sUvCePXtZzy30Vj-cT9Q/s640/Pedro+II+1888++62+anos.jpg" width="462" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II - 1888</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O papel de protagonista de <b>Dom Pedro II</b> na campanha abolicionista seria com o passar do tempo, praticamente esquecido em prol de sua filha mais velha, sendo o monarca relegado ao papel de coadjuvante, se não de um mero espectador dos acontecimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos <b>“Negros”</b>, mas também aos <b>“Muçulmanos”</b>, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. </div>
<div class="MsoNormal">
O mesmo se estendia aos <b>“Judeus”</b>, outro povo perseguido no mundo, como na vez em que respondeu ao seu amigo <b>Gobineau</b> a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Liberdade de Expressão no Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Durante o Império nunca o Brasil desfrutou de tanta liberdade de expressão quanto no Segundo Reinado. Até mesmo injúrias ao monarca eram publicadas, não admitindo ele que fossem punidas ou que os jornais que as divulgavam fossem processados ou fechados. Com efeito, no Brasil republicano proíbe-se o anonimato nos órgãos de imprensa, que era aceito no período imperial. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPHrg14qTQWZ3_fAFsu5dWQHFgk7_9sAv251qjQsu7JqmZkZE-ZOvKuMaLy_aNzFVpAsilC-t48IcLrKDA8xpaVYXenqxSeBYoetAtsf9utZzsiVdKBKPi6NhDUDgdGVhKoTf5IN0ix5uF/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="561" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPHrg14qTQWZ3_fAFsu5dWQHFgk7_9sAv251qjQsu7JqmZkZE-ZOvKuMaLy_aNzFVpAsilC-t48IcLrKDA8xpaVYXenqxSeBYoetAtsf9utZzsiVdKBKPi6NhDUDgdGVhKoTf5IN0ix5uF/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP-ty5JhovyxZqzKootmY3GM0p544uBDI1dOl2YW4U3G-VRiFKTSGtRdpAzDtGaX0fCVwDhn-sdFrBdaEz_AoimyVx1IpZ7xdkyV_WdlWOaE6140vxNlqP-hwH_dd-4Y9_7_mWGTh26ppq/s1600/6_exposicao_Bordalo_Caricatura_de_D_Pedro_II__publicada_no__lbum_das_Gl_rias_000.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP-ty5JhovyxZqzKootmY3GM0p544uBDI1dOl2YW4U3G-VRiFKTSGtRdpAzDtGaX0fCVwDhn-sdFrBdaEz_AoimyVx1IpZ7xdkyV_WdlWOaE6140vxNlqP-hwH_dd-4Y9_7_mWGTh26ppq/s640/6_exposicao_Bordalo_Caricatura_de_D_Pedro_II__publicada_no__lbum_das_Gl_rias_000.jpg" width="328" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "papyrus"; font-size: 16pt;">O Imperador defendia a liberdade de imprensa por convicção e não por conveniência.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Liberdade do Império com o Republicanismo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em dezembro de 1870, o republicanismo como movimento constante surgiu no Brasil no Rio de Janeiro com o lançamento de um manifesto assinado por 57 pessoas e a criação do Clube Republicano. Era uma <i><span style="color: teal;">“minoria insignificante de letrados”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Não constava no manifesto qualquer repúdio ou desejo de extinção da escravidão.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXwh29QIph7BGb8ns46mCJKcDjBwjrVU9z8RkeRHirym7LU-8yNGS541jnjPQyF8tSs5GyUsh0yLqnphX3ErRD1TIFsIa5K2ULEOcr0vslNt4vQ8JHVOxCczLxe7RGbqcIJ6BBOrMfJ2M3/s1600/conve%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+itu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXwh29QIph7BGb8ns46mCJKcDjBwjrVU9z8RkeRHirym7LU-8yNGS541jnjPQyF8tSs5GyUsh0yLqnphX3ErRD1TIFsIa5K2ULEOcr0vslNt4vQ8JHVOxCczLxe7RGbqcIJ6BBOrMfJ2M3/s640/conve%25C3%25A7%25C3%25A3o+de+itu.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Convenção de Itu - 1870</div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Foi redigido o Manifesto Republicano</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Imagem: Grandes Personagens da Nossa História, Editora Abril Cultural, São Paulo/SP,</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
1973, volume III, página 662</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
O Partido Republicano Paulista <personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname>, que afirmava que a escravidão deveria ser tratada pelos partidos monarquistas. Boa parte dos republicanos paulistas eram fazendeiros proprietários de escravos. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><br />
</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Quase 20 anos antes do advento da República, os ideais republicanos já fermentavam na sociedade brasileira. </i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Foi assim que a partir da Convenção de Itu, realizada em 1870 na cidade de Itu, no interior paulista - e do Manifesto Republicano então redigido.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Em 16 de abril de 1873 surgiu em Itu o Partido Republicano Paulista (PRP), com o objetivo de reunir a elite agrária em torno do projeto republicano. </i></div>
<div class="MsoNormal">
<i></i></div>
<i>Com sucesso: dos 133 convencionais presentes no primeiro encontro, 78 eram fazendeiros, 12 eram negociantes, dez eram advogados e oito eram médicos.</i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A maior parte dos republicanos tinha por objetivo esperar a morte de <b>Pedro II</b> e por meios pacíficos (como um plebiscito, por exemplo), impedir o reinado da <b>Princesa Isabel</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Os republicanos não desejavam qualquer <i><span style="color: teal;">“reajuste social”</span></i> (como melhorar a condição de vida dos ex-escravos) e não <i><span style="color: teal;">“eram revolucionários no sentido profundo do termo”</span></i>. O movimento republicano <i><span style="color: teal;">“teve evolução lenta e irregular, concentrado nas províncias ao sul da Bahia”</span></i>, mais precisamente nas províncias de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Era <i><span style="color: teal;">“um grupo extremamente reduzido”, com “precária a organização nas províncias”</span></i> e <i><span style="color: teal;">“nenhuma coesão, sem a menor sombra de ligação”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
O único grupo republicano que possuía alguma notoriedade era o Partido Republicano Paulista, que conseguiu eleger apenas dois deputados gerais em 1884 e nenhum na última legislatura do Império em 1889. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na década de 1880,<i><span style="color: teal;"> “angariou simpatizantes em número menor que o abolicionismo, e num ritmo mais lento”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1888, seu número aumentou, com a adesão de fazendeiros donos de escravos que se sentiram injustiçados pela extinção da escravidão sem qualquer tipo de indenização.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1899, ainda assim, os <i><span style="color: teal;">“republicanos declarados eram provavelmente uma pequena minoria”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Caricatura feita por <b>Angelo Agostini</b> ridicularizando o desinteresse de <b>Dom Pedro II</b> pela política.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como <i><span style="color: teal;">“os próprios republicanos reconheciam, o partido não tinha tamanho, organização e apoio popular suficientes para derrubar o regime monárquico”</span></i>. O republicanismo <i><span style="color: teal;">“não chegou, em tempo algum de seu desenvolvimento, a galvanizar a alma nacional. Jamais teve o condão de provocar um entusiasmo forte e de arregimentar todas as forças que se divorciavam do trono”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo com uma propaganda radical e com a pouca interferência das autoridades, o Partido Republicano que atuava desde 1870 era pequeno. Sua propaganda louvava repúblicas como os Estados Unidos, a França e Argentina, mas convenientemente ignoravam monarquias progressistas como o Reino Unido, Espanha e as nações escandinavas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, seus membros eram alguns <i><span style="color: teal;">“discursadores de praça pública e escrevinhadores de jornais. Estava longe de poder desenvolver uma propaganda que pudesse abalar, os alicerces do trono”</span></i>. No <i><span style="color: teal;">“processo político do segundo império, o partido republicano tem um papel tão apagado e tão secundário que poderia mesmo ser esquecido, que não se alteraria a ordem de raciocínios em que se pretendesse explicar os motivos da desagregação do regime”</span></i>. Foi a crise entre os militares e o Governo, <i><span style="color: teal;">“de origem e evolução muito diversas”</span></i> do republicanismo, que foi o principal fator para a queda do trono, onde estavam na hora certa o Sr. <b>Benjamin Constant</b> e <b>Quintino Bocaiúva</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b>, contudo, não se importou com o <i><span style="color: teal;">“Manifesto Republicano”</span></i> de 1870. </div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Marquês de São Vicente</b>, então Presidente do Conselho de Ministros, sugeriu ao Imperador que fosse proibido o ingresso de republicanos na carreira pública, prática comum nas monarquias. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> respondeu: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Sr. São Vicente, o país que se governe como entender e dê razão a quem tiver.”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente censurou o monarca: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Vossa Majestade não tem direito de pensar por este modo. A Monarquia é um dogma da Constituição, que Vossa Majestade jurou manter; ela não está encarnada na pessoa de Vossa Majestade.”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
Mas o Imperador não se importou e respondeu: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Ora, se os brasileiros não me quiserem para seu Imperador, irei ser professor!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador sempre se recusou a proibir que republicanos tivessem cargos públicos e inclusive empregou <b>Benjamin Constant</b> como professor de matemática de seus netos. Permitia as manifestações de republicanos, fossem em jornais, comícios, reuniões ou partidos, e isentou os deputados republicanos de jurarem fidelidade a coroa. </div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Liberdade de Imprensa</b>, que constituía uma das bases do regime, continuava a permitir as críticas mais ferozes, as caricaturas mais ignóbeis contra o regime e seus homens públicos. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> era intransigente na defesa da irrestrita liberdade de expressão que existia no Brasil desde 1822. </div>
<div class="MsoNormal">
Era acusado de ser excessivamente tolerante em relação aos republicanos, mas “não deu atenção as varias advertências no sentido de que sua ação minava as bases políticas da monarquia”. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, <b>Pedro I</b>I revelou a <b>Saraiva</b> que não se importaria se o país se tornasse uma república. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">O tal indiferentismo apregoado ao Imperador pela sorte do regime foi também um dos fatores que mais contribuíram para o desprestígio e, portanto, para a queda da Monarquia</span></i>.<b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm;">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Igreja Católica</span></b><b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Desde o período colonial, a Igreja Católica era uma instituição submetida ao Estado. Isso significava, entre outras coisas, que nenhuma ordem do Papa poderia vigorar no Brasil sem que fosse aprovada pelo Imperador, ao que se dava o nome de <b>“Padroado”</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Agricultura</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A agricultura ainda era o pilar principal da economia do Império. Introduziu a produção <b>Cafeeira</b>, o que promoveu o crescimento da economia brasileira e a variação de culturas.</div>
<div class="MsoNormal">
Iniciou a imigração de europeus para a substituição gradual do trabalho escravo nas lavouras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Industrialização</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O imperador incentivou a industrialização do país, participando pessoalmente da seleção de pedidos de privilégio industrial. Vários empreendimentos se formaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Estradas de Ferro</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Foi o responsável pela introdução do trem no Brasil, através da concessão dada ao Visconde de Mauá para a construção da <b>Primeira Estrada de Ferro do Brasil</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de abril de 1854, inaugurou a <b>Estrada de Ferro Rio/ Petrópolis</b>, fundada por <b>Irineu Evangelista de Souza</b>, Visconde e depois Barão de Mauá, patrono do Ministério dos Transportes. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira locomotiva a vapor do Brasil foi batizada de <b>“Baronesa”</b>, em homenagem à esposa do Barão de Mauá, <b>Dona Maria Joaquina</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1858, o Barão de Mauá inaugurou a <b>Estrada de Ferro Dom Pedro II</b> (que após a proclamação da república foi renomeada Estrada de Ferro Central do Brasil).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Estrada de Ferro Mogiana</b> inaugurada por <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Sua construção inscreve-se na história da expansão da cultura do café em direção ao interior da então Província de São Paulo, constituindo-se, inicialmente, por um simples prolongamento da ferrovia então existente, até Mogi-Mirim e de um ramal para Amparo, com um seguimento até as margens do rio Grande. </div>
<div class="MsoNormal">
A proposta original, entretanto, de estender seus trilhos até Goiás, ao norte, nunca ocorreu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
1 - <b>Bento Quirino dos Santos</b>, um dos fundadores da Cia. Mogiana.</div>
<div class="MsoNormal">
2 - <b>Manuel José Gomes</b>, Visconde de Soutello. Foi diretor da Cia. Mogiana por mais de 20 anos. Foi vice-consul de Portugal em Amparo.</div>
<div class="MsoNormal">
3 - <b>Joaquim Francisco C. Andrade</b>, Barão de Ibitinga, Diretor da Cia. Mogiana.</div>
<div class="MsoNormal">
4 - <b>Antonio de Queiroz Telles</b>, Conde de Parnaiba. Pioneiro fundador da Cia. Mogiana, sendo presidente de <metricconverter productid="1873 a" w:st="on">1873 a</metricconverter> 1886.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Turismo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Encantado com a vista panorâmica do alto do morro do Corcovado no Rio de Janeiro, de onde se pode avistar inclusive a belíssima Lagoa Rodrigo de Freitas, <b>D. Pedro II</b> sugeriu um caminho para facilitar o acesso ao local, a Estrada de Ferro do Corcovado, <i><span style="color: teal;">“sendo esta a primeira obra construída exclusivamente destinada ao turismo na América Latina.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro de 1882, contrariando a maior parte da população, que achava mais confiável ir em lombo de um cavalo ou mula, o imperador redigiu um decreto autorizando a construção da ferrovia, a <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b>.<span style="font-size: 14pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar do trecho curto, <metricconverter productid="3.829 metros" w:st="on">3.829 metros</metricconverter> (na época era a menor via férrea da América Latina), o projeto demorou dois anos para ficar pronto.<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
Os engenheiros <b>João Teixeira Soares</b> e <b>Francisco Pereira Passos</b> recebem de <b>D. Pedro II </b>a permissão para construírem e explorarem a Estrada de Ferro do Corcovado.</div>
<div class="MsoNormal">
A construção foi feita em duas etapas: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1884, primeiro ficaram prontas as estações <b>Cosme Velho</b> e <b>Silvestre</b>; </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1885, em seguida, <b>Paineiras</b> e <b>Alto do Corcovado</b>, seu trajeto final passou então a ter <metricconverter productid="3.800 metros" w:st="on">3.800 metros</metricconverter> de extensão, inaugurada pelo próprio Imperador, que fez a primeira viagem junto à <b>Princesa Isabel</b> e sua comitiva.</div>
<div class="MsoNormal">
Nesse mesmo momento inaugura-se também o <b>Hotel das Paineiras</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Descrição da ferrovia</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: teal;">- <i>“Parte da Rua do Cosme Velho, sobe pelo lado direito do vale do Silvestre e à esquerda do Morro do Inglês, transpõe o mesmo vale sobre um viaduto com três vãos, cruza na cota de <metricconverter productid="218 metros" w:st="on">218 metros</metricconverter> o caminho da Carioca (Silvestre) e desenvolve-se pela encosta da margem direita do rio de mesmo nome, atravessa dois ou três vales secundários em pontes de <metricconverter productid="20 metros" w:st="on">20 metros</metricconverter> de vão cada uma. Atinge as Paineiras na cota de <metricconverter productid="465 metros" w:st="on">465 metros</metricconverter>, segue pelo dorso do Corcovado e, finalmente, atinge a cota dos <metricconverter productid="60 metros" w:st="on">60 metros</metricconverter>, tendo o seu ponto terminal à esquerda do cume desse morro.”</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Telégrapho e o Cabo Submarino </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro decretou a construção das primeiras Linhas Telegráficas do país.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1874, instalou o cabo submarino da Europa para o Brasil no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Telephone</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, um escocês que vivia nos Estados Unidos apresentou aparelho para se falar à distância na Exposição Internacional de Filadélfia.</div>
<div class="MsoNormal">
Ninguém deu atenção ao professor e pesquisador de métodos de dicção. Nem mesmo os juízes responsáveis por escolher os melhores inventos. Pensativo e solitário diante do aparelho, o inventor ficou surpreso ao ouvir saudação tão calorosa:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Meu caro professor Bell, folgo muito em reencontrá-lo.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Alexander Graham Bell</b> era o nome do inventor. E quem o cumprimentava era um monarca estrangeiro, <b>Pedro II</b>, que <b>Graham Bell</b> havia conhecido dias antes, durante visita oficial do imperador do Brasil à escola onde lecionava para surdos-mudos. </div>
<div class="MsoNormal">
O interesse de <b>Pedro II</b>, cercado de assessores, finalmente chamou atenção para o invento de <b>Graham Bell</b>. Entusiasmado, <b>Graham Bell</b> convida o visitante ilustre para testar o invento. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Graham Bell</b> estendeu um fio de um lado a outro da sala, e colocou <b>Dom Pedro</b> na extremidade onde ficava a parte receptora do aparelho e dirigiu-se ao transmissor.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> fica numa extremidade. - Na outra, <b>Graham Bell</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundos de silêncio. </div>
<div class="MsoNormal">
Todos aguardam a reação.</div>
<div class="MsoNormal">
Na ocasião, ele citou o clássico de <b>William Shakespeare</b> em <b>Hamlet</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- <i><span style="color: teal;">“Ser ou não ser”</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
De repente, ouvindo o chamado de <b>Graham Bell</b>, <b>Pedro II</b> teria exclamado:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 16pt;">“Meu Deus, isto fala!”</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ficou fascinado e encomendou alguns aparelhos para poder se comunicar entre as suas residências.</div>
<div class="MsoNormal">
Um ano depois, Bell e seu sogro fundavam nos Estados Unidos a primeira companhia telefônica do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador fez uma encomenda de 100 aparelhos para o Brasil, tornando o Brasil o segundo país do mundo a empregar o <b>Telefone</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "papyrus";">A expressão Telefone (tele=distância e fone=falar)</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Cidade de Petrópolis (Região Serrana do Rio de Janeiro) existe, um pouco antes de se chegar ao centro da cidade, uma ponte chamada de <b>“Ponte Fones”</b> este nome é em função de <b>Dom Pedro</b> ter mandado instalar ali uma caixa com um aparelho telefônico rudimentar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O telefone chega ao Brasil, portanto um ano após a exposição da Filadélfia. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Graham Bell</b> fabricou o primeiro aparelho especialmente para <b>Pedro II</b>, que o instalou no Palácio Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, hoje Museu Nacional, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O aparelho utilizado era uma verdadeira engenhoca pesada e incômoda, que não tardou a ser substituída por uma versão mais prática:</div>
<div class="MsoNormal">
O <b>“telephono”</b>, desenvolvido em 1877, pela <b>Western e Brazilian Telegraph Company</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
A imprensa recebeu a inovação como:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“O instrumento transmissor e ao mesmo tempo receptor de sons, tendo meio palmo de comprimento e constando de um pequeno cubo de madeira de cerca de uma polegada de diâmetro e três de extensão, com uma rodela de duas a três polegadas de diâmetro.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10pt;">(A Província de São Paulo, de 1º de dezembro de 1877)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O espírito inovador e a grande visão futurista de <b>D. Pedro II</b>, no entanto, não deixariam o sonho esmorecer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Repartição Hidrográfica</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02 de fevereiro de 1876, é auspicioso para a Hidrografia Brasileira. Por decreto do Governo Imperial é criada a Repartição Hidrográfica, que tem como primeiro Diretor o Capitão-de-Fragata <b>Antonio Luiz von Hoonholtz</b> – Barão de Teffé, sendo Ministro da Marinha o Conselheiro <b>Luiz Antonio Pereira Franco</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poucos dias antes (26 de janeiro de 1876), havia sido criada a <span style="font-family: "old english text mt";">Repartição de Faróis</span> que, mais tarde, seria integrada à Repartição Hidrográfica.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de novembro de 1891, são reunidas as três Repartições em uma única, a Repartição da Carta Marítima.</div>
<div class="MsoNormal">
O período que vai de <metricconverter productid="1876 a" w:st="on">1876 a</metricconverter> 1891, é marcado pela elaboração de esboço de plano de levantamento da costa brasileira idealizado pelo Barão de Teffé, pelo levantamento do Porto de Santos (Barão de Teffé), pela publicação no Rio de Janeiro, do Tratado de Geodésia, do Capitão-Tenente <b>José Cândido Guillobel</b>, pela determinação da posição de Cabo Frio, a cargo do Capitão- Tenente <b>Francisco Calheiros da Graça</b>, sendo empregado, pela primeira vez, <personname productid="em nossa Marinha" w:st="on">em nossa Marinha</personname>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Telégrafo Elétrico</span>, na transmissão de sinais horários.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Serviço Metereológico</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 04 de abril de 1888, é criada a <span style="font-family: "old english text mt";">Repartição Central Meteorológica</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1896, tendo início no Império, a Repartição de Hidrografia passa a chamar-se Superintendência da Carta Marítima.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de abril de 1898, o Capitão-Tenente <b>Américo Brazílio Silvado</b> elabora as primeiras Instruções Meteorológicas da Diretoria de Meteorologia da Superintendência da Carta Marítima, que marcou as atividades de nosso primeiro serviço meteorológico nacional, sistemático. Ainda nesse ano, são elaboradas as primeiras cartas isobáricas de superfície.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Transposição do Rio São Francisco</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Durante o reinado de Dom Pedro II, foi concebido o primeiro projeto de transposição do Rio São Francisco, visando a minimizar os efeitos do clima semi-árido no Sertão Nordestino, devido às Grandes Secas do final do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Barragem do Cedro</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O Açude do Cedro está localizado no Boqueirão do Cedro, município de Quixadá, província do Ceará, a cerca de <metricconverter productid="180 km" w:st="on">180 km</metricconverter> de Fortaleza.</div>
<div class="MsoNormal">
Este projeto foi a primeira iniciativa governamental no Brasil contra o fenômeno das prolongadas secas, é uma das maiores barragens do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b> foi quem deu a ordem de realização. Porém a conclusão deu-se no período Republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Imperial Estação Agronômica</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A 27 de junho de 1887, por decisão do Imperador <b>Dom Pedro II</b>, surgia a Imperial Estação Agronômica, mais tarde chamada de Instituto Agronômico, Imperial Estação Agronômica de Campinas (1887) - Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (1897) - Instituto Agronômico.</div>
<div class="MsoNormal">
A sede da instituição começou a ser construída, ainda em 1887, em um terreno comprado pelo Governo Imperial, localizado no bairro do Guanabara, <personname productid="em Campinas. A Imperial" w:st="on">em Campinas. A Imperial</personname> Estação Agronômica de Campinas inaugurou seus trabalhos em 1º de novembro de 1888 com a implantação do laboratório de análises.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para organizar a Estação Agronômica foi contratado o químico austríaco <b>Franz Josef Wilhelm Dafert</b>, que apresentou em julho de 1887, ao Governo Imperial, a proposta de um modelo de estabelecimento, na qual afirmava que instituições como esta <i><span style="color: teal;">“se ocupam de investigações no domínio da agricultura, sob o ponto de vista químico, não se limitando só a isto sua atividade”</span></i> (<span style="font-size: 10pt;">Relatório apresentado ao Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Públicas por F.W. Dafert- 1888. Apud MELONI, 1999, p.46)</span>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Educação no seu governo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Dada a pequena estrutura educacional herdada da época em que seu avô, <b>D. João VI</b>, governava no Brasil, <b>Dom Pedro II</b> criou e reformulou escolas e faculdades. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fundou em 21 de outubro de 1838, o <b>Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB</b>, inspirado no <i><span style="color: teal;">“Institut Historique”</span></i> de Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
O monarca nutria um profundo interesse pelas questões diretamente relacionadas ao desenvolvimento da Educação, especialmente a educação pública, em nosso país, tendo se detido em expor o tema, inúmeras vezes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de maio de 1889, na última <b>“Fala do Trono”</b>, retomou a questão sob o viés institucional, propondo a criação do Ministério da Instrução e reforçando a diretriz constitucional (1824) da criação do Sistema Nacional de Instrução. Além disso, são várias as posturas e as falas em que encontramo-lo envolvido com a questão, como ressalta <b>Lilia Moritz Schwarcz</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Interessado na educação, o imperador freqüentava concursos nas escolas de Medicina, Politécnica, Militar e Naval. Isso sem falar do Colégio Pedro II, a grande predileção do monarca.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
[…] era <b>D. Pedro</b> quem, em carta a <b>José Bonifácio</b>, o Moço, orgulhava-se de dizer: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Eu só governo duas coisas no Brasil: a minha casa e o Colégio Pedro II.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
[…] esse colégio, o único que de certa forma, escapava ao ensino excessivamente livresco, anti-científico e pouco abrangente da época. </div>
<div class="MsoNormal">
Com efeito, apesar de obrigatória, a instrução primária era insuficiente: as escolas, poucas, estavam quase todas centralizadas na Corte. O monarca parecia, porém, desconhecer essa realidade e concentrar-se, sobretudo, no “seu colégio”, como costumava dizer, onde assistia a provas, selecionava professores e conferia médias. </div>
<div class="MsoNormal">
Em seu diário escreveria <b>D. Pedro II</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Se não fosse imperador do Brasil quisera ser mestre-escola, uma opção que condizia ao menos com a representação que mais se divulgava.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Instituições de Ensino</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O esforço educacional, embora prejudicado pelas inúmeras deficiências, trouxe resultados. </div>
<div class="MsoNormal">
É equivocado dizer que o Brasil naquela época não havia universidades, não havia sim a amplitude de oportunidades para o seu ingresso. Mas pode-se dizer que, pela ação de <b>Dom João VI</b>, fora criada a <b>Faculdade de Medicina da Bahia</b>, em 1792.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1827, logo após a independência, deu-se a criação da <b>Faculdade de Direito de Olinda</b> e de <b>São Paulo</b>. Igualmente pode-se dizer que, até mesmo antes da chegada de seu avô <b>Dom João VI</b>, sua bisavó, <b>Dona Maria I</b>, ordenou a criação e instalação, na cidade do Rio de Janeiro, da <b>Real Academia de Artilharia</b>, <b>Fortificação e Desenho</b> </div>
<div class="MsoNormal">
(atual Instituto Militar de Engenharia-IME), sendo esta a primeira escola de engenharia das Américas e a terceira do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1869, havia 3.516 escolas primárias no Império, freqüentada por 115.735 crianças. A quantia era ainda pequena, considerando-se que naquela ocasião existiam 1.902.424 crianças livres em idade escolar, mas de qualquer modo as necessidades nacionais iam sendo suprimidas, formando-se paulatinamente uma camada de profissionais liberais e funcionários. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, até o início da segunda metade do século XIX poucos foram os estabelecimentos educacionais que puderam contribuir de modo decisivo para a difusão da cultura.</div>
<div class="MsoNormal">
Destaca-se na área do ensino superior, os cursos de Medicina (Rio de Janeiro, Salvador) e de Direito (São Paulo, Recife), e na área de ensino médio, o <b>Colégio Pedro II</b> (Rio de Janeiro), que durante muito tempo foi o colégio padrão para todo o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
No fim do Império foram fundados mais dois importantes centros de ensino superior; a <b>Escola Politécnica</b> (Rio de Janeiro) em 1874, e a <b>Escola de Minas</b> (Ouro Preto), 1875.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora já existissem colégios oficiais do governo para o ensino médio, este ensino foi feito principalmente em colégios particulares, pois a preocupação do governo concentrou-se no ensino primário, que foi declarado obrigatório.</div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Jardim de Infância</b> foi instituído no Brasil e o número de escolas elementares aumentou, sem no entanto conseguir atender ao crescimento da população. </div>
<div class="MsoNormal">
Faltavam professores devido à ausência quase total de <i><span style="color: teal;">“Escolas Normais”</span></i>, conforme assinalado em relatórios sobre a deficiência no setor educacional no trecho do relatório do Ministro <b>Paulino de Souza</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Se o Brasil, como muitos pretendem, conta não menos de 8 milhões de habitantes livres, temos que existe um estabelecimento de instrução por 2.019 habitantes, e que a freqüência está na razão de 1 para 36. Estes algarismos brandam alto, que julgo excusado pedir para este assunto a atenção da Assembléia Geral Legislativa.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Além dos esforços dirigidos para possibilitar uma educação escolar completa (primária, secundária, superior), o governo preocupou-se também com áreas específicas de ensino: escolas para formação de técnicos agrícolas, para a formação de oficiais do exército e da marinha, e escolas para atendimento de pessoas cegas, surdas e mudas (<b>Instituto de Menos Cegos</b>, 1854, <b>Instituto de Surdos-Mudos</b>, 1857).</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo no exílio, <b>Pedro II</b> continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de sua coleção particular de documentos e peças de arte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Colégio Pedro II </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Para se ter uma idéia, o Colégio D. Pedro II - a única instituição a realizar os exames que possibilitavam o ingresso nos cursos superiores - era mantido com recursos próprios pelo Imperador, e ele mesmo também selecionava os professores, assistia às provas e conferia as médias.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de seus esforços em promover a cultura - como é bem retratado com as instituições no Rio de Janeiro, como Colégio Pedro II, o <span style="font-family: "old english text mt";">Imperial Observatório</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Museu Nacional</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Arquivo Público</span>, a <span style="font-family: "old english text mt";">Biblioteca Nacional</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Laboratório do Estado</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Jardim Botânico</span> e a <span style="font-family: "old english text mt";">Academia Imperial de Belas Artes</span> - de resto, a desatenção com a educação era a realidade encarada pela maior parte do país, no qual parecia não haver interesse por parte dos dirigentes das províncias (estados) na formação de um povo esclarecido, que com certeza era omitido do próprio Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Proteção e Criação de Instituições</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II foi o fundador, mantenedor e incentivador de inúmeras instituições científicas no Brasil, entre as quais se destacam além do já citado Observatório Astronômico, o <span style="font-family: "old english text mt";">Instituto Baiano de Agricultura</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Instituto Agronômico de Campinas</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Museu Paraense</span>, o <span style="font-family: "old english text mt";">Instituto Histórico e Geográfico do Brasil</span>, a <span style="font-family: "old english text mt";">Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional</span> e a <span style="font-family: "old english text mt";">Escola de Minas de Ouro Preto</span>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Dom Pedro - Protetor da Cultura </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A presença ativa do Imperador estava em todos os assuntos relacionados com a ciência, a tecnologia e a educação. Fazendo o papel de mecenas, o interesse de <b>Dom Pedro II</b> pelas ciências o levou a buscar a companhia de cientistas, tanto no Brasil como no exterior, e a participar de todos os acontecimentos culturais e científicos mais importantes do país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ajudou de várias formas, o trabalho de vários cientistas como <b>Martius</b>, <b>Lund</b>, <b>Agassiz</b>, <b>Derby</b>, <b>Glaziou</b>, <b>Seybold</b>.... </div>
<div class="MsoNormal">
Financiava vários profissionais como agrônomos, arquitetos, professores, engenheiros, farmacêuticos, médicos, pintores, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
Um exemplo famoso é o de <b>Guilherme Schuch</b>, futuro Barão de Capanema. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1841, <b>D. Pedro II</b> enviou-o para a Áustria, a fim de estudar engenharia, pagando a viagem, roupas, e destinando uma mesada regular até terminar seus estudos no Instituto Politécnico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apreciador da literatura e das artes incentivou a criação das Escolas Normais, dos Liceus de Artes e Ofícios, do <b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 20pt;">Conservatório Dramático Brasileiro e Conservatório Imperial de Música.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Criou e coordenou o Instituto Histórico Brasileiro e apoiou os estudos de artes plásticas com doações de bolsas e prêmios, financiados pelo próprio soberano, de viagem à Europa para os alunos da Academia Imperial de Belas Artes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi um dos colaboradores na construção do teatro de <b>Richard Wagner</b> em Bayreuth. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parte do seu ordenado era destinado ao patrocínio dos estudos de muitos brasileiros, como <b>Carlos Gomes</b> - o grande compositor brasileiro, autor da célebre ópera <i><span style="color: teal;">“O Guarani”</span></i> - em Milão, Itália, isto foi graças a intervenção junto ao imperador da Condessa de Barral, é que <b>Carlos Gomes</b> conseguiu matrícula no Conservatório de Música de <b>Francisco Manuel da Silva</b> o compositor do <i><span style="color: teal;">“Hino Nacional Brasileiro”</span></i>, este conservatório é que deu origem a atual Escola Nacional de Música.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">D. Pedro e a relação com a Ciência</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b> jurara fidelidade à Igreja Católica porque assim exigia a Constituição imperial de 1824. Porém, na verdade, </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: green; font-family: "papyrus"; font-size: 18pt;">"era ele um viajante em busca da resposta da vida”.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Um livre pensador fascinado pela filosofia. Onde houvesse possibilidade de novos conhecimentos, viesse de onde viesse, lá estava o seu interesse. (...) Com a mesma facilidade com que participava com naturalidade e interesse, de festejos que envolviam crendices de africanos e mulatos, manifestava curiosidade pelos estudos iniciados da <b>Maçonaria</b>. Também manifestava interesse pelo <b>Espiritismo</b>, pela <b>Homeopatia</b>, como igualmente pelo <b>Judaísmo</b> <span style="font-size: 10pt;">(é o que narra o livro "Dom Pedro II e a Princesa Isabel, Uma Visão Espírita-cristã do Segundo Reinado", publicação da Editora Lorenz</span>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> era apaixonado por inovações cientificas, desde muito jovem foi sócio-correspondente de dezenas de instituições científicas, entre as quais o prestigiado Instituto da França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Manteve correspondência com diversas personalidades proeminentes da época, tendo se encontrado com alguns durante suas viagens ao exterior, entre os quais <b>Nietzsche </b>e <b>Emerson</b>, além de escritores famosos, como <b>Lewis Carrol</b>, <b>Júlio Verne</b> e <b>Victor Hugo</b>, com quem teve um célebre encontro em Paris. </div>
<div class="MsoNormal">
O poeta francês <b>Lamartine</b> o denominava <b>“Príncipe Filósofo”.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Eça de Queiroz</b> dizia que ele mostrava uma <b>“Rara Ilustração”.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amigo de <b>Camille Flammarion</b>, um dos maiores astrônomos da época, empenhou-se em equipar e reorganizar o atual <b>Observatório Nacional</b>, tornou-se um destacado centro de pesquisas. Sua paixão pela astronomia, a ciência preferida, valeu-lhe constantes caricaturas na imprensa brasileira, ilustrando-o acompanhado de sua luneta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b> foi um dos colaboradores na fundação do <b>Instituto Pasteur</b> em Paris, e seu primeiro financista <personname productid="em que Louis Pasteur" w:st="on">em que <b>Louis Pasteur</b></personname> trabalhou para solucionar os problemas de surto como a raiva. </div>
<div class="MsoNormal">
Pasteur o reconheceu com um <i><span style="color: teal;">“homem de ciências”</span></i>. <b>D. Pedro</b> admirava as pesquisas de Pasteur, muito antes que o cientista fosse reconhecido na França, tendo inclusive convidado-o para morar no Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Assim era Dom Pedro II</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
De espírito liberal, não só ajudou a cultura, mas todos os setores da sociedade. Muito se tem a falar deste grande personagem de nossa história, nesta pequena síntese do apaixonado cidadão por nosso país e pela cultura. <b>D. Pedro II</b> foi sem dúvida um intelectual. Desejava tornar o Brasil uma nação representativa no cenário internacional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Conhecimento</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b>, lia <b>Homero</b> e <b>Horácio</b> no original. Discursava em grego e latim, e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Também estudou hebraico e árabe. Seus conhecimentos eram algo de incomum, pois gostava de matemática, biologia, química, fisiologia, medicina, economia, política, história, egiptologia, arqueologia, arte, helenismo, cosmografia e astronomia.</div>
<div class="MsoNormal">
Em seu diário escreveria:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 20pt;">- “... e não fosse imperador do Brasil quisera ser mestre-escola. Não conheço missão mais nobre do que essa: - dirigir as inteligências môças e preparar os homens do futuro.”</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b> aprenderia ao longo da vida a falar e escrever em <i><span style="color: teal;">Português, Latim, Francês, Alemão, Inglês, Italiano, Espanhol, Grego, Árabe, Hebraico, Sânscrito, Chinês, Provençal </span></i>e<i><span style="color: teal;"> Tupi-Guarani</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> foi uma figura ímpar, era um monarca fora dos padrões da época.</div>
<div class="MsoNormal">
Amado e elogiado, criticado e censurado, o imperador do Brasil era um homem extremamente culto, uma personalidade singular que merece um lugar de destaque na galeria dos grandes vultos do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "papyrus";">A base de tudo na vida de D. Pedro está na estrutura Familiar e a sua Educação.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na opinião do escritor <b>Victor Hugo</b>, <b>Dom Pedro</b> era o <i><span style="color: teal;">“neto de Marco Aurélio”</span></i>, ou seja, a perfeição dos imperadores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para o primeiro-ministro da Inglaterra vitoriana, sir <b>William Gladstone</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “</span><span style="color: #ff0066;">Dom Pedro II</span><span style="color: teal;"> é um modelo para todos os soberanos do mundo, pelo seu zelo no cumprimento dos seus altos deveres..., é o que definiríamos como um bom soberano, um exemplo e uma bênção para sua nação.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O compositor <b>Carlos Gomes</b>, autor da ópera O Guarani (1870), certa vez admitiu publicamente:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- "se não fosse o imperador, eu não seria </span><span style="color: #ff0066;">Carlos Gomes</span><span style="color: teal;">".</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É grande a lista de personalidades que o reverenciaram a figura de <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Basta apenas citar os nomes do biólogo <b>Charles Darwin</b>, do escritor americano <b>Henry Longfellow</b>, do cientista <b>Louis Pasteur</b>, do músico e compositor <b>Richard Wagner</b> e do poeta italiano <b>Alexandre Manzoni</b>, entre os que o elogiaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Liberal</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Embora não seja reconhecido, <b>Dom Pedro II</b> contribuiu bastante para a liberdade de imprensa. No reinado de <b>Dom Pedro II</b> não havia presos políticos, nem censura à imprensa.</div>
<div class="MsoNormal">
A liberdade era tanta, que circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, <b>Pedro II</b> fez questão de manter a liberdade de imprensa, apesar de freqüentemente choverem caricaturas ridicularizando-o com certo <i><span style="color: teal;">“desinteresse”</span></i> quanto a assuntos administrativos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em entrevista com o jornalista gaúcho, imigrante alemão <b>Carl Von Koseritz</b> (Jornalista e político alemão, naturalizado brasileiro, lutou pela abolição da escravidão e por uma política adequada de colonização), o Imperador fez a seguinte declaração:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Senhor </span><span style="color: #ff0066;">Koseritz</span><span style="color: teal;">, aproveito a ocasião para dizer-lhe que o estimo, pois sei que o senhor é um homem esforçado que trabalha pelo bem desse país, mas gostaria que o senhor não fosse mais injusto comigo. Não penso em levar a mal as críticas sobre os meus atos. As censuras são úteis e necessárias, mas com justiça, porque eu posso errar como qualquer homem. Somente as injustiças pessoais devem ser evitadas.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>A Diferença</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- A imprensa sofreu as conseqüências do chamado <b>“Decreto Rolha”</b>, considerado por alguns historiadores como a primeira lei de segurança nacional do país no início da República. O decreto 295 de 29 de março de 1890, decorrente do primeiro, aplicava-se a <i><span style="color: teal;">“todos aqueles que derem origem a falsas notícias e boatos dentro ou fora do país ou concorram pela imprensa, por telegrama ou por qualquer modo, para pô-los em circulação”</span></i>.<b><i></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Fotógrafo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Nas suas viagens pelo exterior, a maioria de estudo e pesquisa, levava consigo uma comitiva de especialistas nos temas locais e também um fotógrafo, responsável por registrar sua passagem pelos diversos locais que visitava. Foi assim que o imperador começou a se interessar pela fotografia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 16 de Janeiro de <metricconverter productid="1840, a" w:st="on">1840, a</metricconverter> fotografia chegou ao Brasil pelas mãos do abade <b>Louis Compte</b>, capelão do navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro. Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a <b>DAGUERREOTIPIA</b> no país. </div>
<div class="MsoNormal">
Realizou três demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao Imperador <b>D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Foi à primeira demonstração no Brasil e na América Latina.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 21 de janeiro de 1840, <b>D. Pedro II</b> (aos 14 anos de idade), entusiasmado com a nova invenção apresentada por <b>Compte</b>, encomenda um equipamento de <i><span style="color: teal;">“Daguerreotipia”</span></i> em Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em março de 1840, adquiriu um aparelho, comprando-o diretamente de <b>Felicio Luzaghy</b>, por 250 mil réis, adquiriu seu próprio equipamento, oito meses antes que outros similares fossem finalmente comercializados no país sendo então o primeiro brasileiro a praticar fotografia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tornou-se assim, o <i><span style="color: teal;">“primeiro fotógrafo brasileiro”</span></i> com menos de 15 anos de idade! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais tarde, como um grande colecionador e verdadeiro mecenas dessa arte atribuiu títulos e honrarias aos principais fotógrafos atuantes no país. Promoveu a arte fotográfica brasileira e difundiu a nova técnica por todo o país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 08 de março de 1851, foi o primeiro soberano do mundo a conceder uma honraria a um fotógrafo, ao atribuir o título de <b>Photographos da Casa Imperial</b> à dupla <b>Buvelot</b> e <b>Prat</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O maior e mais diversificado acervo de fotografia oitocentista constituído por um particular é, justamente, a coleção que foi reunida durante vários anos pelo Imperador <b>D. Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Oficialmente, ele é considerado o <i><span style="color: teal;">“primeiro deguerreotipista brasileiro”</span></i>; fazia imagens de paisagens e de pessoas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como colecionador, constituiu o maior acervo privado das Américas durante o século XIX, a base para o estudo da história da fotografia no Brasil, reunindo ainda imagens de grandes pioneiros internacionais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, quando de seu exílio do país, após a Proclamação da República, antes que os republicanos dessem fim ao patrimônio, doou seu acervo fotográfico para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que o preserva, desde 1892, com o título de <b>Coleção Thereza Christina Maria</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Uma pequena explicação sobre a Coleção Tereza Christina</b><span style="font-size: 10pt;">:<b></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
- A coleção fotográfica mencionada no parágrafo acima é outra coleção com o mesmo nome da <i><span style="color: teal;">“Coleção Tereza Cristina”</span></i> exposta quase permanentemente no Museu Nacional (Museu Nacional/UFRJ - Quinta da Boa Vista, São Cristóvão - Rio de Janeiro), esta coleção foi organizada no século XIX a partir de duas origens distintas:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Uma parte do acervo veio do Real Museo Borbonico (hoje Museo Nazionale Di Napoli), com peças presenteadas pelo irmão da imperatriz <b>Teresa Cristina</b>, <b>Fernando II</b> Rei das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
- Outra parte veio da própria Imperatriz que financiou e promoveu escavações arqueológicas na localidade de <i><span style="color: teal;">“Veio”</span></i>, outrora município romano de origem etrusca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Egiptólogo e a Imperatriz Arqueóloga</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O estudo pelo antigo Egito foi objeto de fascínio dos dois imperadores brasileiros. Motivado pelo interesse pessoal e pelos objetos deixados pelo pai, que até adquiriu uma múmia rara da região de Tebas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, <b>D. Pedro II</b>, um poliglota e estudioso, foi o primeiro governante brasileiro a viajar ao Egito.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seu acervo constavam três múmias femininas, sendo uma delas, a sacerdotisa <b>“Sha-Amon-em-su”</b> (a cantora sagrada de Amon), que é uma das oito do mundo que se encontra com os braços enrolados separados do corpo, e seu sarcófago ainda está lacrado. Graças a um exame de tomografia, foi constatado que a múmia possui todos os amuletos de ouro, incluindo o escaravelho azul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A imperatriz <b>Dona Teresa Cristina</b> trouxe como dote mais de 700 itens, distribuídos entre vasos de cerâmica, lamparinas e estatuetas de terracota, objetos de bronze, esculturas em pedra, frascos de vidro e outros, a coleção Grego-romana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outros elementos da coleção, como os vasos etruscos, foram encontrados durante as escavações arqueológicas promovidas pela própria Imperatriz em suas terras, integrando seu dote de casamento. As peças datam de um período histórico que se estende do Séc. VII a.C. ao Séc. III d.C.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1853, por intermédio de <b>D. Theresa Cristina</b> que seu irmão <b>Fernando II</b>, Rei das Duas Sicílias, mandou para o Brasil peças de vários sítios arqueológicos da Itália, a maioria de Herculano e Pompéia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador contribuiu com diversas peças de arte egípcia, fósseis e exemplares botânicos, entre outros itens, obtidos por ele em suas viagens.</div>
<div class="MsoNormal">
Desta forma, o Museu Nacional se modernizou e tornou-se o centro mais importante da América do Sul <personname productid="em Hist?ria Natural" w:st="on">em História Natural</personname> e Ciências Humanas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Astrônomo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador mantinha contato estreito com muitos nomes ilustres da época, como <b>Camille Flamarion</b> e <b>Victor Hugo</b>, com os quais dividia a paixão pela Astronomia. Fundou bibliotecas, museus, observatórios astronômicos e meteorológicos em várias partes do país, algumas vezes, mantendo-os com recursos pessoais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1827, era criado o <span style="font-family: "old english text mt";">Imperial Observatório do Brasil</span> por decreto de <b>D. Pedro I</b>, no Rio de Janeiro, mas só começara a funcionar quase vinte anos depois. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro</b> <b>II</b> deu forma e alma à instituição, cedendo os próprios instrumentos que utilizava em seu observatório particular na Quinta da Boa Vista, para que o Imperial Observatório pudesse iniciar suas atividades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua Majestade ansiava por desenvolver um observatório astronômico moldado nos mais modernos, como o famoso observatório de Nice, onde foi descoberto o <i><span style="color: teal;">“Asteróide <metricconverter productid="293”" w:st="on">293”</metricconverter></span></i>, chamado <b>Brasília</b>, em homenagem ao Imperador, quando do seu exílio em Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperial Observatório trouxe-lhe muitas realizações</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro de 1887, o próprio Imperador, bom em matemática, fez estimativas do comprimento da cauda de um cometa, como ficou registrado na revista francesa <b>"L’Astronomie"</b>, publicada até hoje.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b> estava sempre em contato com os astrônomos do Imperial Observatório e discorria com rara competência sobre diversas questões científicas. Ele tinha um apartamento privativo neste observatório, onde passava várias noites fazendo observações junto com esses astrônomos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em fins de 1889, um grande telescópio por ele encomendado e pago, como sempre do seu próprio bolso, sequer chegou a ser desembarcado no porto do Rio de Janeiro, por ordem dos republicanos, após o grande golpe de 15 de novembro de 1889. Foi um mergulho ao mundo das trevas. O que seria o maior telescópio da América do Sul e mapearia os céus do Hemisfério, foi enviado de volta para a Europa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, a dedicação do Imperador foi recompensada: - o dia de seu nascimento, 02 de dezembro, se tornou <b>Dia Nacional da Astronomia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Poeta</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Sua obra poética, filiada à estética romântica, constitui-se dos livros Poesias de <b>S. M. O Senhor D. Pedro II</b> (1889) e <b>Sonetos do Exílio</b> (1898).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1932, foram publicadas suas Poesias Completas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Ecologista</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Pioneiro das preocupações ecológicas, em 1861, ordenou o replantio com espécies nativas da <b>“Mata Atlântica da área da Floresta da Tijuca”</b>, devastada pelo cultivo de café, o que comprometeu as nascentes dos rios e alterou o equilíbrio climático da época.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1862, iniciou o replantio de toda a vegetação nativa do maciço da Tijuca, atual Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, a maior floresta urbana do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muito preocupado com a ecologia, construiu um Jardim Botânico na cidade de Manaus, na Província do Amazonas,<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 16pt;"> </span><span style="font-family: "old english text mt";">Museu Botânico de Manaus</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, foi fundado o Museu Botânico de Manaus, tendo como seu único diretor e administrador o naturalista <b>João Barbosa Rodrigues</b>. A região já era conhecida dele desde 1872, quando começou as suas primeiras pesquisas na Amazônia reunindo e classificando plantas e objetos indígenas como os muiraquitãs. Consta que a verdadeira fundadora do Museu Botânico foi a <b>Princesa Isabel</b>, de quem Barbosa Rodrigues contava com seu apoio e admiração. <b>Barbosa Rodrigues</b>, embora republicano, nunca deixou de ser apoiado pelo Governo Imperial. <b>D. Pedro II</b>, segundo consta, o admirava, também, tanto que muitas vezes esteve presente durante suas conferências. O Museu, infelizmente, teve vida efêmera. Sete anos depois (1889) <b>Barbosa Rodrigues</b> era destituído do cargo e o Museu extinto por ordem do governador do Amazonas, o Capitão <b>Augusto Ximeno de Valleroy</b>. O Museu chegou a ter sua própria revista denominada Vellosia, que cessou de ser publicada no quarto volume. No último relatório da instituição, feito pelo seu genro, Campos Porto, e publicado na Revista Vellosia, consta que <b>Barbosa Rodrigues</b> deixou, ao sair de Manaus, um herbário com 10.000 exsicatas e 1.260 objetos indígenas amazônicos diversos. Infelizmente, não se sabe até hoje o destino dessa preciosa coleção. Foi jogado fora ou, então, acabou se decompondo por falta de cuidado, o que não ocorreu com sua Biblioteca, que foi melhor conservada e transferida para o Colégio Estadual do Amazonas. O acervo dessa Biblioteca era de grande valor científico. </div>
<div class="MsoNormal">
Contava com obras raras como a <i><span style="color: teal;">“Flora brasiliensis de Martius, Viagem de D'Orbigny, as coletâneas de Linnaea, Buffon, Adansonia, Castenaux, Prodromus de Candolle”</span></i> e outras obras clássicas mais de interesse para o estudo da flora amazônica. </div>
<div class="MsoNormal">
Esse precioso acervo encontra-se, hoje, no INPA. Na lombada de alguns livros encadernados ainda se pode ver o nome da instituição impresso com o título nominativo <b>“MUSEU”</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Primeira Expedição à Antártica</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1882, fato pouco conhecido, é que financiou a primeira expedição brasileira à Antártida, com propósitos de coletar informações científicas, o que causou grande protesto da imprensa e de diversos políticos no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Primeira Atividade Científica Nacional fora do País</b>, foi dividida em duas expedições brasileiras que iriam observar a passagem de Vênus pelo disco solar:</div>
<div class="MsoNormal">
- Uma, chefiada pelo Capitão-de-Fragata <b>Antonio Luiz von Hoonholtz</b>, na região equatorial; </div>
<div class="MsoNormal">
- Outra, com a Corveta Parnayba, na região subantártica, sob o comando do Capitão-de-<b>Fragata Luiz Filippe de Saldanha da Gama</b>, levando o astrônomo <b>Luiz Cruls</b> e baseada <personname productid="em Punta Arenas" w:st="on">em Punta Arenas</personname>, no Chile, a corveta Parnayba atingiu os arredores do estreito de Drake.</div>
<div class="MsoNormal">
Como conseqüência dessa expedição, o Brasil passou a ser membro consultivo do <b>Tratado da Antártica</b>. E realizou a primeira carta náutica brasileira da Região Antártica.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">As Guerras e Conflitos</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1850, a" w:st="on">1850, a</metricconverter> guerra contra <b>Rosa</b> e <b>Oribe</b>, no Uruguai.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1854, a" w:st="on">1854, a</metricconverter> guerra contra <b>Aguirre</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1865, a" w:st="on">1865, a</metricconverter> Guerra do Paraguai contra <b>Solano Lopez</b> comparada aos demais conflitos seriam apenas exercícios militares. O conflito durou cinco anos e o Paraguai foi afinal vencido. Mas a guerra introduziu uma série de novos elementos na política nacional, que transformariam o Império.</div>
<div class="MsoNormal">
O primeiro desses elementos foi a mudança na composição do exército. Antes da guerra, a verdadeira força militar brasileira concentrava-se na guarda nacional, formada por homens da elite econômica do País. O exército constituiu-se de maneira muito mais democrática, pois seus membros eram originários de todas as camadas sociais. Pela crescente necessidade de homens para a luta, milhares de escravos foram emancipados e incorporados a tropa. Com essa formação, o exército, apenas encerrada a guerra, tendeu a assumir uma posição favorável a abolição da escravatura. O contato com as repúblicas do Prata levou também muitos de seus membros a aderir ao pensamento republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
A famosa frase pronunciada no Parlamento do Império: - <i><span style="color: teal;">“o Brasil é o café”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
O produto correspondia a 70% das exportações brasileiras.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">As Críticas ao Imperador</span></b><span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
Critica-se o Imperador pelo fato de seu apoio ter-se dado no plano do mecenato, tendo auxiliado essas instituições com seus recursos privados, sem procurar vinculá-las ao aparelho do Estado, o que fez com que perdessem a continuidade com a sua deposição, e somente muito mais tarde se recuperassem. Não se deve esquecer, entretanto, que tais iniciativas não tinham um segmento social que o apoiasse, diferentemente do caso dos Estados Unidos e da Europa da época, pois não tinha e não recebia apoio político para a melhoria da cultura de seu povo, pois a elite da época queria a estagnação para controle do império e seus cidadãos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma vez acuram-no de dedicar mais tempo à ciência do que às questões políticas do Império, e ele deixou clara a sua posição: - <i><span style="color: teal;">“Dizerem que eu pretendo ser sábio é tão infundado quanto acusaram-me de aspirar ao poder pessoal, e, depois, os compromissos dos deveres a meu cargo não me deixam muita folga para estudar.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Dia a Dia do Imperador</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- No primeiro sábado de cada mês recebia todo o corpo diplomático.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aos sábados, concedia audiência pública recebendo a todos, ricos, pobres, nobres e plebeus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Todas às quintas-feiras o Imperador tinha o hábito de jantar com a <b>Princesa Isabel</b>, no Palácio Guanabara (no Bairro das Laranjeiras, Rio de Janeiro), para onde seguia com a Imperatriz às 04h00min da tarde, escoltado pela Guarda Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- Não era previsto no protocolo que os guardas seriam alimentados pela cozinha do palácio, acontece que o Imperador desconhecia este fato.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Certo dia, um soldado da guarda estava com fome e resolveu arranjar alguma coisa para comer. Foi aos fundos do palácio e entrou na sala de jantar. Pegou umas bananas, e quando ia apanhar também uma garrafa de vinho deu de cara com o Imperador. Colocou sobre a mesa as bananas, fez continência e disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Vossa Majestade me perdoe. Estava com fome, vi estas bananas e não me contive.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Por que não esperou o jantar, seu guarda?</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Saiba Vossa Majestade que aqui não nos fornecem jantar, e os que não têm dinheiro para comprar alguma coisa passam fome.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador ficou consternado, mas nada disse. Pouco depois veio o jantar do palácio para os guardas, e daí em diante nunca mais isto se repetiu.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Amante</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos pesquisadores consideram a <b>Condessa de Barral</b> o grande e verdadeiro amor do imperador. Além de cartas de amor com referências a "noites especialíssimas" os dois trocavam seus diários entre si. Infelizmente só sobraram os textos escritos pelo imperador, os da condessa desapareceram e admite-se a hipótese de terem sido queimados por <b>Dom Pedro</b>. Nunca houve identificação intelectual entre o imperador e a imperatriz, já com a <b>Condessa de Barral</b> era diferente, ambos eram <span style="color: #ff3300; font-family: "old english text mt";">“amantes”</span> das artes e letras, algumas vezes <b>Pedro </b>escrevia a ela em francês e a Condessa fazia correções nos textos do imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Registrando em seu diário, a primeira vez em que viu a condessa, e se referindo à forma como ela fez a reverência a frente dele, <b>Pedro</b> diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- "... ela fez a reverência de forma soberanamente submissa... transformava a reverência em obra de arte."</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Condessa de Barral</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Condessa de Barral</b>, Condessa da Pedra Branca por parte de pai, Marquesa de Monferrat por casamento, era baiana, porém fora criada na Europa, filha do diplomata <b>Domingos Borges de Barros</b> (Visconde de Pedra Branca).</div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil e na Europa foram famosas suas festas e saraus regados a boa música e conversas intelectuais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi casada com o fidalgo francês <b>Chevalier de Barral</b> que também era Visconde de Barral, filho do Conde de Barral que também era o Marquês de Monferrat; casou por amor, pois já havia recusado um casamento por conveniência arranjado pela família.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Provavelmente só após a morte do marido, em 1868, que a condessa se tornou amante do imperador. Até então, o tom das cartas mostra um relacionamento platônico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em sua casa na Rue D'Anjou em Paris freqüentaram grandes nomes da cultura, dentre eles nada mais nada menos que <b>Frederic Chopin</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> no Brasil trocava correspondência com <b>Louis Pasteur</b>, <b>Alexander Graham Bell</b>, <b>Richard Wagner</b> dentre outros, ou seja a afinidade entre eles era enorme.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta relação entre <b>Dom Pedro</b> e a <b>Condessa de Barral</b>, rendeu uma peça teatral chamada Os Olhos Verdes do Ciúme, texto de Caio de Andrade; e <b>Jô Soares</b> utiliza <b>Dom Pedro</b> e a condessa como argumento histórico para o livro e o filme <i><span style="color: teal;">“O Xangô de Baker Street”</span></i>. <span style="font-size: 10pt;">(no livro e no filme ele trata a personagem como Maria Luiza e lhe atribui o título de baronesa).</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Diário do Imperador</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Nas mais de cinco mil páginas de registros de seu diário, observamos algumas referências:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLpVZMaHZSnsQ77QiqKQr9GUXjYVq0mWfAv_QheNAorxvdIr7-XCyHB38qv8QeAzGd6haJOdQ7zFE8bHTfnW_ZlOjORh8nf9yS_ZQ9uOBGvsEEjN1m5nD2VoRbLS3eGXpYlAZHkKhiMdse/s1600/diario%252Bdo%252Bimperador%252Bd%252Bpedro%252Bii%252Banuario%252Bimperial%252Bde%252Bpetropolis%252Brio%252Bde%252Bjaneiro%252Brj%252Bbrasil__4745AE_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="469" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLpVZMaHZSnsQ77QiqKQr9GUXjYVq0mWfAv_QheNAorxvdIr7-XCyHB38qv8QeAzGd6haJOdQ7zFE8bHTfnW_ZlOjORh8nf9yS_ZQ9uOBGvsEEjN1m5nD2VoRbLS3eGXpYlAZHkKhiMdse/s640/diario%252Bdo%252Bimperador%252Bd%252Bpedro%252Bii%252Banuario%252Bimperial%252Bde%252Bpetropolis%252Brio%252Bde%252Bjaneiro%252Brj%252Bbrasil__4745AE_1.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYbARtJAU59t7Dil1dHGmcjV75VyaSwr7xMGo5fjU1F3_6b1XsY4sk-kTdouY2rLTA0icNnnVtN9PMEz8Ds3gH_3VyWXEWflyYFjd9t4dWWKHNiFhYgio-PpoCMO8-vsJiPize-_55Ec/s1600/diario%252Bdo%252Bimperador%252Bd%252Bpedro%252Bii%252Banuario%252Bimperial%252Bde%252Bpetropolis%252Brio%252Bde%252Bjaneiro%252Brj%252Bbrasil__4745AE_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrYbARtJAU59t7Dil1dHGmcjV75VyaSwr7xMGo5fjU1F3_6b1XsY4sk-kTdouY2rLTA0icNnnVtN9PMEz8Ds3gH_3VyWXEWflyYFjd9t4dWWKHNiFhYgio-PpoCMO8-vsJiPize-_55Ec/s400/diario%252Bdo%252Bimperador%252Bd%252Bpedro%252Bii%252Banuario%252Bimperial%252Bde%252Bpetropolis%252Brio%252Bde%252Bjaneiro%252Brj%252Bbrasil__4745AE_2.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Afér do Sr. Alcântara</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Registrando em seu diário, a primeira vez em que viu a <b>Condessa de Barral</b>, e se referindo a forma como ela fez a reverência a frente dele, <b>Pedro</b> diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “ ...ela fez a reverência de forma soberanamente submissa... transformava a reverência em obra de arte.”</span></i><br />
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAxtr9UaQIIB_iBlFhGo6PwWLQfuYM9LPC_4gZPGMgIDIJuwtJY_Q3YCyq7k3Ml_AObmFL4bqALMRzNo_O72AFoph85Fy1iEhQGf2-YFfuKPVXtG0Ne4R_oAGzHkuxJ-tBKcKLjqBEeHOD/s1600/Condessadebarrral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhAxtr9UaQIIB_iBlFhGo6PwWLQfuYM9LPC_4gZPGMgIDIJuwtJY_Q3YCyq7k3Ml_AObmFL4bqALMRzNo_O72AFoph85Fy1iEhQGf2-YFfuKPVXtG0Ne4R_oAGzHkuxJ-tBKcKLjqBEeHOD/s640/Condessadebarrral.jpg" width="387" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Condessa de Barral</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Viagem ao Nordeste</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os anos de 1859 e 1860, o Imperador faz uma viagem antológica pelo nordeste brasileiro incluindo o Rio São Francisco. Atravessou grande parte do território nacional, do Rio de Janeiro à Paraíba, muitas vezes montado em lombo de burro ou a bordo embarcações rudimentares e frágeis. Quando passou pela Bahia, escreveu em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Na fazenda dos Olhos d’água fiquei mal acomodado na senzala – nome que convém à casa que aí há – mas sempre arranjei cama em lugar de rede e dormiria bem, apesar das pulgas, cujas mordeduras só senti outro dia de manhã, se não fosse o calor, e a falta de água que é péssima aí, tardando a de Vichy, que vinha na bagagem pela falta de condução.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Nos Estados Unidos</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, <b>Dom Pedro II</b> aproveitou para passear pelos Estados Unidos, onde se encantou com os arranha-céus, os trens e o desenvolvimento da agricultura; esteve na companhia do presidente americano Rutherford Hayes e escreveu no seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Seu aspecto é grosseiro. Pouco fala. A Nora é muito amável. A Mulher feia e vesga faz o que pode para ser amável. O Filho parece rapaz muito inteligente.”</span></i><br />
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMFxTsrxrHm-6qTFmHgh43VI3e52sO9FyCKvTcslJCH3Aql8mDHxSfWE1aepmIBzmNIw__S380XWRSzh6PJffcAbkb7ai_gh-UXccxTUq3j8o9hizZWJ-OMD3QYAdWWGPEulbS98mDJfZl/s1600/pres19c.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMFxTsrxrHm-6qTFmHgh43VI3e52sO9FyCKvTcslJCH3Aql8mDHxSfWE1aepmIBzmNIw__S380XWRSzh6PJffcAbkb7ai_gh-UXccxTUq3j8o9hizZWJ-OMD3QYAdWWGPEulbS98mDJfZl/s640/pres19c.gif" width="518" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rutherford Hayes Family</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Ser Outra Pessoa</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b> chegou mesmo a declarar, em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Que nascera para consagrar-se "às letras e às ciências e, a ocupar posição política, preferiria a de presidente da república, ou ministro, à de imperador.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 20pt;">- Pedro na Palestina</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Trecho do diário de viagem <b>D. Pedro II</b> à Palestina, em 29/11/1876:</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Saí as 5 ½ (05h30min). A Imp.(Imperatriz), como não podem ir as liteiras a S. Sabbas e mesmo não entram Sras. no convento, segue o caminho de antes de ontem partindo mais tarde... O caminho daí até perto de S. Sabbas é terrível, atravessando-se gargantas horrivelmente pitorescas... Ao chegar ao convento caminha-se ao longo do Cedrón, cujas ribanceiras de pedra têm centenas de pés de altura... Os edifícios do convento estão agarrados à ribanceira direita do rio que se lança no Mar Morto... Receberam-me com repiques desde que me avistaram, e à entrada com duas tochas acesas. Os frades, que são 60, estavam me esperando. O que mais me agradou no convento, cuja regra é a de S. Basílio – são gregos cismáticos –, foi como os melros, que se abrigam nos buracos da ribanceira oposta, vêm comer na mão dos frades.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Num pequeno quarto, havia manuscritos dos Evangelhos e Sermões... Custou a obter do frade que falava francês, que deixasse o </span><span style="color: #ff0066;">Henning</span><span style="color: teal;"> examinar a outra coleção de livros de uma torre onde ele achou alguns manuscritos, apesar do frade asseverar que só existiam impressos. Tal repugnância poder-se-á explicar pela vergonha que eles tenham de não haverem aproveitado, por ignorância, as riquezas literárias que possuam... O convento é, por assim dizer, um meschakid de edifícios aproveitando as grutas do rochedo... Num canto mais abençoado, levanta-se uma palmeira bastante alta, mas que se curva para trás como que precisando de encosto na parede. Os frades deram-me doce, água e café e à 1 ¾ (13h43min) parti. O caminho daí em diante não é tão pitoresco. Às 3 ¼ (15h30min) já via Jerusalém, subia sempre mais ou menos atravessando diversas vezes o Cedrón, ou seguindo para dentro do seu leito até Jerusalém.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Negra Eva</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Das inúmeras viagens por todo o território nacional que o imperador fez, a propósito de suas posições sobre a escravidão, registro aqui a seguinte passagem:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Numa viagem ao interior de Minas Gerais, o Imperador observou, no meio da multidão que o cercava, uma negra que fazia grande esforço para se aproximar dele, mas as pessoas à sua volta não deixavam. Compadecido, ordenou que a deixassem passar:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Meu senhor, meu nome é Eva, uma escrava fugida, e vim aqui pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador mandou tomar nota dos dados necessários, e prometeu que a libertaria quando regressasse a corte. E realmente mandou entregar a negra o documento de alforria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Algum tempo depois, estando em uma das janelas do Palácio de São Cristóvão, viu um guarda tentando impedir que uma negra idosa entrasse. Sua memória incrível reconheceu imediatamente a ex-escrava mineira, e ordenou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Entre aqui, Eva!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A negra seguiu, entrou, e entregou ao imperador um saco de abacaxis, colhidos na roça que plantara depois de liberta.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Apinéia do Imperador</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com os pesquisadores, <b>D. Pedro II</b> era obeso e naquela época não havia muita preocupação em controlar a obesidade, já era sabedor que tinha diabetes. A pesquisa aponta que o imperador dormia durante o dia em inúmeras situações, como no teatro e em palestras, o que teria ocorrido com grande freqüência e durante muitos anos.</div>
<div class="MsoNormal">
Naquela época não se conheciam as doenças que levam à sonolência diurna excessiva, uma vez que o conhecimento desse tipo de distúrbio ocorreu na segunda metade do século XX com o avanço da tecnologia. </div>
<div class="MsoNormal">
Havia, portanto, uma causa orgânica para a sonolência excessiva do imperador. Esse achado contraria a versão mais usada na época pelos opositores de <b>D. Pedro II</b> que diziam, e publicavam em inúmeras charges, que ele dormia demais por não se importar com o Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Viajando Viajante </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Na segunda metade de seu reinado, entre 1871 e 1888, <b>D. Pedro II</b> fez três grandes viagens internacionais, associadas a seu desejo de expandir conhecimentos – e, em alguma medida, de escapar do enfadonho exercício do poder. Os passeios incluíram América do Norte, Europa, África e Oriente Médio. </div>
<div class="MsoNormal">
Somadas todas as viagens, ele ficou fora do Brasil pouco mais de três anos e meio. Além de seus diários de viagem, o monarca deixou um imenso acervo de fotografias dos lugares, prédios e monumentos que visitou.</div>
<div class="MsoNormal">
Nas várias viagens ao exterior visitou América do Norte, a Rússia, a Grécia e vários outros países da Europa, sempre pagando suas próprias despesas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em Alexandria, Egito, existe uma Igreja Greco-Melquita Católica (Rito Bizantino) dedicada a São Pedro, construída por um emigrante libanês no Egito, Conde <b>Miguel Debbane</b> (1806-1872) e Cônsul Honorário do Brasil em Alexandria. </div>
<div class="MsoNormal">
A igreja foi construída em 1868, em honra de <b>Dom Pedro II</b>, e em 1871 o Imperador visitou Alexandria e a igreja. </div>
<div class="MsoNormal">
Ainda nos dias de hoje são celebradas missas em memória do Imperador e do Conde <b>Miguel Debbane</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O historiador <b>José Murilo de Carvalho</b>, que escreveu a biografia do imperador <span style="font-size: 10pt;">(D. Pedro II – Ser ou não ser, editora Companhia das Letras)</span>, considera essas viagens, grandes pistas para desvendar a personalidade real de <b>Pedro de Alcântara</b>, que, embora sentasse em um trono, era um homem simples e amante das artes. </div>
<div class="MsoNormal">
Fora do Brasil, ele podia se dar ao luxo de ser um apreciador comum de conferências, espetáculos e lugares históricos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Primeira Viagem Internacional</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A 25 de maio de 1871, faz sua primeira viagem internacional; não era muito simples para ele se ausentar do Brasil, ele tinha que pedir autorização a Câmara, e os políticos relutavam em conceder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de junho de 1871, quando desembarcou em Lisboa, ocorreu o seguinte episódio, havia a necessidade de quarentena para todos os viajantes provenientes das Américas, ele foi informado que essa medida não se aplicava a ele, então teria dito: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Porque não? a ordem não é para todos? E assim ele ficou sob quarentena como todos os demais passageiros.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Segunda Viagem Internacional</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, fez a sua <b>segunda e mais longa das viagens ao exterior</b>, durou 18 meses, a Imperatriz <b>Theresa Cristina</b> teve problemas de saúde e foi atendida na Europa pelo famoso médico neurologista <b>Jean Martin Charcot</b>, que foi professor de Freud. </div>
<div class="MsoNormal">
Nessa mesma viagem, <b>Dom Pedro II</b> aproveitou para passear pelos Estados Unidos, onde se encantou com os arranha-céus, os trens e o desenvolvimento da agricultura; esteve na companhia do presidente americano <b>Rutherford Hayes</b> e escreveu no seu diário: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Seu aspecto é grosseiro. Pouco fala. A nora é muito amável. A mulher feia e vesga faz o que pode para ser amável. O filho parece rapaz muito inteligente.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1876, <b>Dom Pedro</b> compareceu na <b>Exposição Internacional Comemorativa </b>ao<b> Centenário da Independência dos Estados Unidos </b>na<b> Filadélfia</b> (EUA), comprou passagem em navio de linha regular, como sempre fazia quando viajava; recusava o cruzador como escolta que o Parlamento lhe oferecia, e viajava em navio de passageiros. </div>
<div class="MsoNormal">
Quando o navio se aproximou das águas territoriais norte-americanas, uma esquadra americana o esperava, para escoltá-lo até o porto.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro</b> era convidado oficial do Governo Americano. </div>
<div class="MsoNormal">
O presidente americano <b>Ulisses Grant</b> fez questão de que o Imperador brasileiro cortasse junto com ele a fita de abertura, inaugurando a exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nessa mesma viagem visitou Rússia, Criméia, Constantinopla e Atenas. Visitou também o Líbano, Síria e Palestina, a bordo do navio de bandeira brasileira <b>“Aquiíla Imperial”</b>; mesmo estando com uma comitiva de cerca de 200 pessoas, não foi gasto um centavo do dinheiro público. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o livro <i><span style="color: teal;">“Líbano - Guia Turístico e Cultural”</span></i>, em sua estada no Líbano, de <metricconverter productid="11 a" w:st="on">11 a</metricconverter> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de novembro de 1876, em Beirute ficou hospedado no hotel <i><span style="color: teal;">“Hotel Belle Vue”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro</b> o Imperador escreveu a seu amigo, o Embaixador francês <b>Joseph Gobineau</b>, que ficara em Atenas, Grécia: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Tudo vai bem... A partir de hoje começa um mundo novo. O Líbano ergue-se diante de mim com seus cimos nevados, seu aspecto severo, como convém a essa sentinela da Terra Santa...”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Uma curiosidade</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- Durante 127 anos nenhum outro chefe de estado brasileiro esteve no Oriente Médio, só em 2003 o Presidente da República <b>Luis Inácio Lula da Silva</b> esteve por lá para viagens para acordos comerciais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Terceira Viagem Internacional</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A saúde de <b>Pedro II</b> havia piorado consideravelmente e em 1887 os ataques de febre havia se tornado comum. Seus médicos pessoais sugeriram uma viagem a Europa para tratamento médico. </div>
<div class="MsoNormal">
Ao embarcar, foi saudado por uma multidão, que gritava: </div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-size: 14pt;">“Viva Sua Majestade o Imperador do Brasil!”</span></b><span style="color: #006600;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de junho de 1887, partiu com a esposa <b>Dona Teresa Cristina</b> e o neto <b>Pedro Augusto</b> (filho da <b>Princesa Isabel</b>). </div>
<div class="MsoNormal">
Mais uma vez sua filha <b>Isabel </b>tornou-se Regente em seu lugar. Permaneceu pouco tempo em Portugal e foi para Paris onde se hospedou como de costume no Grande Hotel. </div>
<div class="MsoNormal">
Lá recebeu as visitas de <b>Pasteur</b>, <b>Ambroise Thomas</b>, <b>Levaseur</b>, <b>François Coppée</b>, <b>Dumas Filho</b>, <b>Arsène Houssaye</b>, <b>Guerra Junqueira</b>, de dois netos de <b>Victor Hugo</b>, dentre outros. </div>
<div class="MsoNormal">
Em uma conversa com <b>Houssaye</b> o imperador lamentou a coroa de espinhos que carregava. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> visitou seu velho amigo <b>Michel Eugène Chevrel</b> que estava então com 102 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
O monarca foi examinado pelos médicos franceses <b>Charles-Édouard Brown-Séquard</b>, <b>Jean-Martin Charcot</b> e <b>Michel Peter</b> que recomendaram uma visita as estações de cura em Baden-Baden. </div>
<div class="MsoNormal">
Permaneceu em Baden-Baden por 2 meses e lá encontrou-se com velhos conhecidos como <b>Guilherme I</b> da Alemanha e <b>Leopoldo II</b> da Bélgica. Também visitou o túmulo de sua filha <b>Leopoldina</b> em Coburgo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 08 de outubro de 1887, retornou a Paris com a saúde aparentemente reabilitada e encontrou-se com suas irmãs <b>Januária</b> e <b>Francisca</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De lá partiu para Itália onde foi convidado para um jantar com o Rei da Itália, <b>Rainha Vitoria</b> da Inglaterra e a Rainha da Sérvia. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Florença inaugurou a obra <b>“Independência ou Morte”</b> do pintor brasileiro <b>Pedro Américo</b> na presença da <b>Rainha da Inglaterra</b>, da <b>Rainha Sérvia</b> e do <b>Rei do Wurtemberg</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Milão encontrou-se com <b>Cesare Cantù</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de maio de <metricconverter productid="1888, a" w:st="on">1888, a</metricconverter> saúde do imperador piorou dramaticamente, foi acometido de uma pleurite (inflamação da pleura, tecido que envolve os pulmões), chamaram <b>Jean-Martin Charcot</b> de Paris que ao chegar injetou na veia do monarca cafeína, resultando numa melhora de seu estado de saúde. É levado para <i><span style="color: teal;">Aix-les-Bains</span></i>, onde permaneceu em tratamento e passou duas semanas entre a vida e a morte, chegando a receber a extrema-unção. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de maio de 1888, apenas, que recebeu a notícia de que a <i><span style="color: teal;">“escravidão havia sido abolida no Brasil”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Estava deitado na cama extremamente fragilizado e com a voz fraca e lágrimas nos olhos falou: </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>“Grande povo! Grande povo!”</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O retorno do Imperador ao Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de agosto de 1888, <b>Pedro II</b> retornou ao Brasil e desembarcou no Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“O país todo o recebeu com um entusiasmo jamais visto. Da corte, das Províncias, de toda parte, chegavam-lhe provas de carinho e de veneração. A emoção dos que o viram desembarcar, alquebrado, magro, o corpo curvado, as pernas fracas, foi a mais profunda”</span></i><b>.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Os alunos da Escola Militar escalaram o Pão de Açúcar e colocaram uma faixa gigantesca onde estava escrito <b><span style="color: #006600; font-size: 14pt;">“Salve”</span></b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Imperador na Feira Universal de 1876</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1876, o imperador <b>Dom Pedro II</b> compareceu na Exposição Internacional na Filadélfia comemorativa ao Centenário da Independência dos Estados Unidos, comprou passagem em navio de linha regular, como sempre fazia quando viajava; recusava o cruzador como escolta que o Parlamento lhe oferecia, e viajava em navio de passageiros. </div>
<div class="MsoNormal">
Quando o navio se aproximou das águas territoriais norte-americanas, uma esquadra americana o esperava, para escoltá-lo até o porto.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro</b> era convidado oficial do Governo Americano. </div>
<div class="MsoNormal">
O presidente americano <b>Ulisses Grant</b> fez questão de que o imperador brasileiro cortasse junto com ele a fita de abertura, inaugurando a exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Exposição Universal de 1876</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "magneto";">The Philadelphia Centennial Exposition</span><span lang="EN-US">, <i>1876, ten years after the close of the American Civil War, and during the second term of President Ulysses S. Grant was intended to celebrate the centennial of the Declaration of Independence in the city of our nation’s birth. It also charted the course for rapid American industrial expansion. In the great hall of industry, visited by many thousands, a single huge Corliss Steam engine ran <metricconverter productid="13 acres" w:st="on">13 acres</metricconverter> of through more than a mile of shafts. </i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span lang="EN-US">The engine had a <metricconverter productid="44 inch" w:st="on">44 inch</metricconverter> bore, <metricconverter productid="10 foot" w:st="on">10 foot</metricconverter> stroke, was more than <metricconverter productid="45 feet" w:st="on">45 feet</metricconverter> tall, had a fifty-six ton, thirty foot diameter, twenty-four inch face flywheel, and produced 1,400 Horse Power at 36 RPM.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 10 de maio de 1876, abre, na Filadélfia, Pensilvânia (EUA), a primeira <b>Exposição Mundial</b> dos EUA, para comemorar o centenário da assinatura da declaração de independência que aconteceu em 1776, também na Filadélfia.</div>
<div class="MsoNormal">
Oficialmente chamada <i><span style="color: teal;">“International Exhibition of Arts, Manufactures and Products of the Soil and Mine”</span></i><span style="color: teal;">,</span> a exposição era absolutamente gloriosa.</div>
<div class="MsoNormal">
Foi montada <personname productid="em Fairmount Park" w:st="on">em Fairmount Park</personname>, ao longo do rio Schuylkill. As instalações foram projetadas por <b>Hermann Schwarzmann</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Foram construídos mais de 200 edifícios novos no interior de um recinto que media mais de quatro quilômetros de comprimento. </div>
<div class="MsoNormal">
No interior dos edifícios os visitantes podiam ver enormes máquinas a vapor em funcionamento, animais exóticos e objetos vindos de todo o mundo (participaram 44 países). Juntamente com uma celebração do poder científico e industrial, um mundo já globalizado mostrava-se e deixava-se tocar no seu esplendor. Para ter uma idéia, basta pensar que o edifício principal, uma elegante estrutura em ferro e vidro, tinha <metricconverter productid="580 metros" w:st="on">580 metros</metricconverter> de cumprimento e cobria uma área de <metricconverter productid="81.000 metros quadrados" w:st="on">81.000 metros quadrados</metricconverter>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para anunciar a abertura da <b>“Exposição do Centenário”</b>, sinos soaram sobre toda a Filadélfia. Estava presentes à cerimônia o presidente dos Estados Unidos, <b>Ulysses Grant</b> e sua esposa e <b>Dom Pedro II</b>, Imperador do Brasil com sua esposa. </div>
<div class="MsoNormal">
A cerimônia terminou no pavilhão de máquinas e equipamentos com <b>Grant </b>e <b>Dom Pedro</b> dando a partida no motor a vapor <i><span style="color: teal;">“Corliss Steam Engine”</span></i> que fornecia energia para a maioria dos outros equipamentos da exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Bananas</b> foram oficialmente apresentados ao público americano em 1876 na Exposição do Centenário, embrulhadas em papel de alumínio, eram consideradas um tratamento exótico e vendido por 10 centavos. </div>
<div class="MsoNormal">
Antes dessa data, bananas vieram para a América no convés de navios com os marinheiros levaram algumas hastes para casa depois viajar no Caribe.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns dos produtos mostrados ao público pela primeira vez na exposição de Filadélfia foram:</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Alexander Graham Bell </b>e o<b> Telefone,</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Remington tipográficas Machine </b>(máquina de escrever),</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Heinz </b>e o<b> katchup,</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Wallace-Farmer Dynamo Electric, </b>precursor (luz elétrica), entre outros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A exposição contou com 9 milhões de visitantes (quando a população dos EUA era de 46 milhões) na época, entretanto os visitantes foram contados novamente a cada vez que entraram na mostra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um escocês que vivia nos Estados Unidos, o professor <b>Graham Bell</b> apresentou um aparelho para se falar à distância.</div>
<div class="MsoNormal">
Ninguém deu atenção ao professor e pesquisador de métodos de dicção. </div>
<div class="MsoNormal">
Nem mêsmo os juízes responsáveis por escolher os melhores inventos. Pensativo e solitário diante do aparelho, o inventor ficou surpreso ao ouvir saudação tão calorosa:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Meu caro professor Bell, folgo muito em reencontrá-lo.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Era Dom Pedro II que começou a fazer perguntas sobre a novidade, assim ele conseguiu despertar interesse e aceitação dos juízes do concurso de invenções da exposição para o aparelho (não é claro, mas parece que <b>Dom Pedro</b> era um dos juízes), seu invento, uma coisa chamada “<b>Telephono”</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele já conhecia o professor, tendo assistido uma palestra sobre surdos-mudos ministrada por <b>Graham Bell</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Os juízes da exposição (que ao final auferiam prêmios aos vencedores), começaram a se interessar.</div>
<div class="MsoNormal">
O <i><span style="color: teal;">“telephono”</span></i> (telefone) foi examinado. - Graham Bell estendeu um fio de um lado a outro da sala, e colocou Dom Pedro na extremidade onde ficava a parte receptora do aparelho e dirigiu-se ao transmissor, após um momento de total silêncio o Imperador do Brasil que tinha o receptor ao ouvido exclamou de repente:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt;">- Meu Deus, isto fala!</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador ficou fascinado e fez uma encomenda de 100 aparelhos para o Brasil, tornando o Brasil o segundo país do mundo a empregar o <b>“Telephono”</b> e a primeira encomenda de <b>Graham Bell</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Um ano depois, <b>Graham Bell</b> e seu sogro fundavam nos Estados Unidos a primeira companhia telefônica do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Participação do Brasil na Exposição</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Além de <b>D. Pedro II</b>, a obra, <b>“A Primeira Missa no Brasil”</b>, de <b>Victor Meirelles</b> (1861), após participar da exposição em Paris, o quadro foi um dos escolhidos para representar o Brasil na Exposição Universal da Filadélfia, em 1876. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
- As duas viagens foram seguramente a causa da primeira restauração da obra, já em 1878.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Popularidade do Imperador</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Não se viu tal demonstração de entusiasmo popular dirigido ao imperador nem mesmo nas celebrações de sua maioridade em 1840, ou na <b>“Questão Christie”</b> em 1864, ou na partida para o Rio Grande do Sul em 1865 durante a Guerra do Paraguai, ou mesmo com a vitória na Guerra da Tríplice Aliança em 1870. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A <i><span style="color: teal;">“julgar pelas manifestações gerais de simpatia que acolheram o Imperador e a Imperatriz por ocasião de sua chegada da Europa, nesse inverno de 1888, nenhuma instituição política podia pretender estar tão forte quanto a</span></i> <b>Monarquia no Brasil</b>”. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Até mesmo os ex-escravos manifestavam lealdade à monarquia e se opunham veementemente aos republicanos, a quem chamavam de <i><span style="color: teal;">“os paulistas”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A <b>“Monarquia parecia estar no auge da popularidade”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>Pedro II</b> havia atingido o ponto de sua maior popularidade entre os brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal">
O fim da escravidão resultou no apoio explícito dos ricos fazendeiros de café (que de fato detinham o poder político, econômico e social no país) ao republicanismo. </div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de não haver no Brasil qualquer desejo pela mudança na forma de governo, os republicanos passaram a pressionar o Exército e seu principal líder, o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b>, a derrubar a monarquia.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: red; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 48.0pt; line-height: 107%;">Continua na Parte II<o:p></o:p></span></div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-83238522838065145412012-01-08T10:14:00.006-08:002018-01-16T09:03:20.710-08:00Dom Pedro II - Parte II (em Montagem)<div class="MsoNormal">
<!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40.0pt;">Dom Pedro II,</span><b><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;"><span style="color: #cc0000;"> resumo</span>.</span></b><br />
<!--[if !mso]> <style>
v\:* {behavior:url(#default#VML);}
o\:* {behavior:url(#default#VML);}
w\:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}
</style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 72pt;">-Cronologia -</span><span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 72pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 72pt;"></span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 72pt;">Segundo Reinado</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1826, com 1 ano de idade, o <b>Príncipe Pedro</b> perde sua mãe a <b>Imperatriz Dona Leopoldina</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de Janeiro de 1830, <b>Dona Carlota Joaquina de Bourbon</b>, esposa de <b>Dom João VI</b> de Portugal, falece em Queluz, Portugal, aos 55 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de abril de 1831, seu pai abdica do trono a seu favor, porém ele conta com apenas 5 anos de idade (completaria 6 anos em dezembro deste ano), A Constituição determinava neste caso que o país deveria ser governado por uma regência eleita pela Assembléia-Geral, visto que o príncipe herdeiro, <b>Dom Pedro II</b> era menor de idade desta forma ele é tutorado primeiramente por <b>José Bonifácio de Andrada e Silva</b> chamado de <b>"O Patriarca da Independência"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1831, o nome de <b>José Bonifácio</b> foi determinado por <b>Pedro I </b>para ser seu tutor do herdeiro Pedro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Conta-se que quando seu pai abdicou ao trono <b>Pedro </b>estava a alguns quilômetros de distância do Rio de Janeiro, <b>Bonifácio</b>, foi ao seu encontro e anunciou solenemente que já fazia algumas horas ele passara a ser <b>sua majestade o imperador do Brasil</b>. No trajeto de volta ao Rio de Janeiro, começou a chover e <b>Pedro</b> uma criança correu até um casebre em busca de abrigo, bateu a porta, e uma velhinha gritou de dentro da casa:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Quem está aí?</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Abra logo vovó, eu sou Pedro, João, Carlos, Leopoldo, Salvador, Bibiano, Francisco, Xavier, de Paula, Leocádio, Miguel, Gabriel, Rafael, Gonzaga, de Alcântara!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Cruuuuzes! Como é que eu vou arranjar lugar aqui para tanta gente?!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1833, José Bonifácio foi destituído sendo designado pela Assembléia-Geral do Império para substituí-lo <b>Manuel Inácio de Andrade Souto Maior</b>,<b> </b>o Marquês de Itanhaém que ficou sendo seu tutor de <metricconverter productid="1833 a" w:st="on">1833 a</metricconverter> 1840.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de dezembro de 1833, <b>José Bonifácio</b> é acusado de tentar promover a volta de <b>Dom Pedro I</b>, com intuito de tornar-lo regente durante a adolescência de <b>Dom Pedro II</b>, conhecido como <i><span style="color: teal;">“Bonifácios”</span></i>, foi preso e deportado para a Ilha de Paquetá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1834, morre em Portugal seu pai <b>Dom Pedro I</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1834, a" w:st="on">1834, a</metricconverter> condenação de <b>José Bonifácio</b> foi confirmada pela Assembléia Geral, sendo absolvido mais tarde, passando a residir na cidade de Niterói, província do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1835 e 1840, ocorreu no Pará a rebelião conhecida como <b>Cabanagem</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1835, aconteceu a insurreição <b>Farroupilha</b> no Rio Grande do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1837, acontece a <b>Sabinada</b> na Bahia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1838, a" w:st="on">1838, a</metricconverter> <b>Balaiada</b> no Maranhão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de março de 1838, falece na cidade de Niterói (RJ) <b>José Bonifácio</b>, <i><span style="color: teal;">“Patriarca da Independência”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1838, no Rio de Janeiro é inaugurado o <b>Colégio Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1840, adquire um aparelho de <b>“daguerreotipia”</b> (a futura máquina fotográfica), em março do mesmo ano, motivado pelas demonstrações que o abade francês <b>Louis Compte</b> lhe fizera em janeiro, quando introduzia a fotografia no Brasil, adquiriu seu próprio equipamento, oito meses antes que outros similares fossem finalmente comercializados no país sendo então o primeiro brasileiro a praticar fotografia. Também foi grande como mecenas e colecionador de fotografias, exercendo papel essencial para o florescimento da fotografia no Brasil. Como colecionador, constituiu o maior acervo privado das Américas durante o século XIX, a base para o estudo da história da fotografia no Brasil, reunindo ainda imagens de grandes pioneiros internacionais. Quando de seu exílio do país, após a Proclamação da República, doou seu acervo fotográfico para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que o preserva, desde 1892, com o título de <b>Coleção Thereza Christina Maria</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 23 de julho de 1840, é proclamado maior de idade, encerrando longo processo de confrontos regenciais, o senado antecipou a <b>Maioridade</b> <b>de Dom Pedro II</b> ao proclamá-lo imperador aos 14 anos. Para uns, foi a reafirmação da <i><span style="color: teal;">“força do Parlamento”</span></i>; para outros, uma manobra política – o <i><span style="color: teal;">“golpe da maioridade”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 18 de julho de 1841, é coroado como <b>Dom Pedro II – Imperador do Brasil</b>, um ano depois de ser emancipado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde 1841, e pelos próximos 48 anos, foi dotada a <b>“renda” </b>para a Família Imperial saída dos cofres públicos que seria de 67 contos de réis por mês. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b> </div>
<div class="MsoNormal">
- Curiosamente, uma das primeiras medidas do <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> foi aumentar o salário do presidente da república (ou seja, ele mesmo) para 120 contos de réis por mês, quase o dobro do que recebia toda a Família Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1841, é criado o <i><span style="color: teal;">“primeiro hospital psiquiátrico”</span></i> do país, o <b>Hospital Dom Pedro II</b>, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1842, nomeou o português Padre <b>Antônio Ferreira Viçoso</b> para bispo de Mariana e o paulista Padre <b>Antônio Joaquim de Melo</b> para São Paulo, dois sacerdotes extremamente fiéis à monarquia, mas que tinham outra formação: - eram reformistas e fieis ao Papa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 16 de Março de <metricconverter productid="1843, a" w:st="on">1843, a</metricconverter> <b>Cidade de Petrópolis</b> foi fundada pelo Imperador <b>Dom Pedro II</b>, o nome em sua homenagem – <i><span style="color: teal;">“Cidade de Pedro”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1843, o Brasil se tornou o segundo país a adotar um <b>“Selo”</b> como forma de taxa de serviço postal, uma invenção inglesa de 1840.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de maio de 1843, casa-se por procuração com a princesa napolitana <b>Teresa Cristina</b> Maria <i>Giuseppa Gaspare Baltassare Melchiore Gennara Francesca de Padova Donata Bonosa Andrea d’Avellino Rita Luitgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde de Bourbon</i>, filha do rei <b>Francisco I</b> Rei das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
Tiveram quatro filhos, mas só sobrevivem <b>Dona Isabel</b> (Princesa Isabel) e <b>Dona Leopoldina Teresa</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Bento Lisboa</b> foi o encarregado de tratar do casamento de <b>Dom Pedro II</b> com o auxílio do futuro cunhado <b>Luis</b>, várias tentativas foram realizadas em busca de uma esposa, como na Áustria, Espanha e Rússia, mas não havia muitas princesas disponíveis a fim de vir morar no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns contemporâneos de <b>Dom Pedro II</b> contam da sua decepção diante da Imperatriz que veio na base de contrato da Europa e que em nada parecia com os retratos que foram enviados ao Brasil para a apreciação de <b>Dom Pedro</b>. <b>Dona Teresa Cristina</b> seria feia, baixa, gorda e mancava de uma perna, além disso quase 4 anos mais velha que ele. Sob o impacto do primeiro encontro (e se for verdade o que contam, bota impacto nisso) o jovem monarca desolado chorou nos braços de sua aia/professora, a <b>Condessa de Belmonte</b>. Ela, a condessa estava com 63 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Teria dito a condessa ao imperador: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Cumpra seu dever, meu filho.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Para esclarecer</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- O título oficial dela era <b>Condessa de Belmonte</b>, porém hoje em dia em ruas, praças e avenidas é mais comum encontrar Condessa Belmonte, sem a preposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu mordomo <b>Paulo Barbosa</b> teria dito: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Lembre-se da dignidade de seu cargo.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paulo Barbosa</b> foi à pessoa que sugeriu o nome de <i><span style="color: teal;">“Petrópolis”</span></i> para a cidade serrana da Província do Rio de Janeiro, cidade essa que a Família Imperial amava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, nasce seu primogênito, filho <b>Dom Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, no final da Guerra dos Farrapos, os liberais dominaram a situação, mas os conservadores logo reconquistaram a liderança e, em conseqüência de sua atuação, deflagrou-se a insurreição Praieira de 1848, em Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, iniciou a construção da residência de verão da Família Imperial <personname productid="em Petr?polis Pal£cio Gr ̄o" w:st="on"><personname productid="em Petr?polis Pal£cio" w:st="on">em Petrópolis Palácio</personname> Grão</personname> Pará (o atual Museu Imperial), um sonho de seu pai <b>Pedro I</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Três anos depois, o imperador e sua família já desfrutavam os ares da serra. Mas só em 1860 o palácio foi concluído. </div>
<div class="MsoNormal">
Depois da proclamação da República, em 1889, o <b>Palácio de Verão</b> foi alugado a colégios religiosos. Muito de sua rica mobília sumiu e, hoje, boa parte dos móveis que lá estão expostos são de outras residências do imperador. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1943, Getúlio Vargas adquiriu o prédio e abriu o museu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, o imperador <b>Dom Pedro II</b> e a Imperatriz <b>D.</b> <b>Tereza Cristina</b> assistiram ao <b>Primeiro Rodeio</b> que se tem notícia no Brasil, nos alagados de Campinas <personname productid="em S ̄o Jos←" w:st="on">em São José</personname> da Terra Firme, na província de Santa Catarina, onde <b>Dom Pedro</b> chegou até a dançar num fandango.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, foi decretado pelo Imperador <b>Dom Pedro II</b> a lei <b>“Regimento das Missões”</b>, que criou os cargos de <b>Diretores de Índios</b>. Este cargo era administrado por um fazendeiro político, e aliado ao Imperador, deixando cada vez mais fácil o roubo das terras indígenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de março de 1846, visita a <b>Cidade de Jundiaí</b>, na Província de São Paulo, com grande comitiva.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1846, surgiu no extinto Largo do Valdetaro no Bairro do Catete (Rio de Janeiro), a <b>“Sociedade Recreativa Dançante Cassino Fluminense”</b>, lá havia bailes, e conta-se que o Imperador <b>Dom Pedro II</b> e a Imperatriz <b>D.</b> <b>Tereza Cristina</b> costumavam freqüentar, como se pode notar, eles não eram tão jovens assim como vários autores contam em seus livros, ele o imperador estava com 21 anos e a imperatriz com 25; inclusive já eram casados, dificilmente eles freqüentariam neste mesmo ano, pois a imperatriz estava grávida, ou seja eles provavelmente freqüentaram o local mais tarde entre uma gravidez e outra da imperatriz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 18h26min da tarde do dia 29 de julho de 1846, os canhões do Morro do Castelo, no Rio de Janeiro, anunciaram o nascimento no palácio de São Cristóvão - Rio de Janeiro da <b>Princesa Isabel</b> <i>Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Ela viria a ser a primeira e única mulher que governou o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As filhas de <b>Dom Pedro</b>, <b>Isabel e Leopoldina</b>, tiveram como professora <b>Luisa Margarida Portugal de Barros</b> a Condessa de Barral. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 20 de julho de1847, através do decreto 523 o Brasil teve o sistema <b>Monárquico Parlamentar </b>de governo elaborado e definido, criando o cargo de Presidente do Conselho de Ministros. O que seria hoje como o cargo de Primeiro Ministro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, faleceu seu filho príncipe herdeiro <b>Dom Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, é rompido o <i><span style="color: teal;">“acordo comercial”</span></i> que vigorava desde 1810, que prendera o Brasil a Inglaterra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, nasce sua filha <b>Dona Leopoldina Tereza</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1848, nasce seu segundo filho <b>Dom Pedro Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo ano de 1848, ocorreu a <b>Insurreição Praieira</b>, em Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro de 1850, morre seu segundo filho varão o Príncipe <b>Dom Pedro Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com a morte do segundo varão, e sem chance de um novo filho, <b>D. Pedro II</b> declara a <b>Princesa Isabel</b> como <b>“Princesa Imperial”</b> herdeira do trono do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, <b>D. Pedro II</b> alterou sua posição. Depois de uma década, <b>Pedro II</b> assinou outro pacto com a Grã-Bretanha pelo qual se proibia o <b>Tráfico Humano da África</b>, Ásia ou outros continentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, <b>Dom Pedro II</b> cria a província (hoje estado) do <b>Amazonas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fundada em 1851, com a finalidade de servir como nova capital da Província do Piauí, a cidade de<b> “Teresina”</b>, foi oficializada como tal no ano seguinte e recebeu seu nome em homenagem à Imperatriz <b>D.</b> <b>Teresa Cristina</b>, mulher de <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1851, o Imperador atribui o título de <b>“Photographo da Casa Imperial” </b>aos retratistas <b>Louis Buvelot</b> e <b>Prat</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
É a primeira vez que um soberano concede uma honraria a um fotógrafo! </div>
<div class="MsoNormal">
Entre <metricconverter productid="1851 a" w:st="on">1851 a</metricconverter> 1889, ele concedeu esse título a mais de duas dezenas de fotógrafos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há 24 de outubro de <metricconverter productid="1854, a" w:st="on">1854, a</metricconverter> Câmara Municipal da Corte delibera, é homologado pelo Imperador <b>Dom Pedro II</b> a criação do quadro de <b>Despachantes Municipais</b>, assim é regulamentada a profissão de despachante, basicamente com as mesmas atribuições de hoje, inclusive a legalização de veículos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de abril de 1854, inaugura a <b>Estrada de Ferro Petrópolis</b>, fundada por Irineu Evangelista de Souza, Visconde e depois <b>Barão de Mauá</b>, patrono do Ministério dos Transportes. Foi no ato de inauguração da nossa primeira ferrovia que o Imperador Dom Pedro II batizou a primeira locomotiva a vapor do Brasil de <b>“Baronesa”</b>, em homenagem à esposa do Barão de Mauá, <b>Dona Maria Joaquina</b>, a Baronesa de Mauá. Após servir o Imperador <b>Pedro II</b>, por muitos anos, foi retirada de tráfego em 1884, voltando ao serviço algum tempo depois, para transportar um visitante ilustre, o Rei Alberto da Bélgica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1855, tem início à epidemia do <i><span style="color: teal;">“cólera-moubus”</span></i>, que matou 200 mil brasileiros. O Imperador <b>D. Pedro</b> foi visitar e ver de perto as vítimas internadas no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
A epidemia terminou em 1856.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1856, manda importar <b>dromedários e camelos</b> para o Ceará, para servir como animal de carga como no oriente, coisa que não deu certo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 02 de outubro de 1857, um decreto emitido pelo <b>Conselheiro Tolentino</b>, por ordem do Imperador, <b>Magé</b> tornou-se cidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1857, chega ao Brasil a convite do imperador o <b>Padre Huet</b>, um professor surdo que trouxe um método de ensino, fundando a primeira escola de surdos o <b>INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos</b>, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1858, é inaugurada a <b>Estrada de Ferro Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Saindo do cais do Rio de Janeiro, os passageiros iam de barca até o porto de Mauá, no fundo da Baia da Guanabara. </div>
<div class="MsoNormal">
Daí partiam os trens que subiam a Serra da Estrela até Petrópolis, percorrendo <metricconverter productid="14 quil?metros" w:st="on">14 quilômetros</metricconverter> de linha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os anos de 1859 e 1860, faz uma <b>viagem antológica pelo nordeste brasileiro</b> incluindo o Rio São Francisco. Atravessou grande parte do território nacional, do Rio de Janeiro à Paraíba, muitas vezes montado em lombo de burro ou a bordo embarcações rudimentares e frágeis. Quando passou pela Bahia, escreveu em seu diário: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Na fazenda dos Olhos d’água fiquei mal acomodado na senzala – nome que convém à casa que aí há – mas sempre arranjei cama em lugar de rede e dormiria bem, apesar das pulgas, cujas mordeduras só senti outro dia de manhã, se não fosse o calor, e a falta de água que é péssima aí, tardando a de Vichy, que vinha na bagagem pela falta de condução.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1860, <b>Dom Pedro II</b> visita a <b>Província do Espírito Santo</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de janeiro de 1861, <b>Dom Pedro II</b> criou a casa de penhor <b>Monte Socorro da Corte</b> e a <b>Caixa Econômica da Corte</b>, duas instituições financeiras que acabaram se fundindo. Desde a época imperial, portanto, damas brasileiras e alguns nobres sem fortuna passaram a recorrer à essa modalidade de empréstimo; empenhando jóias. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta instituição, mais tarde se tornaria a <b>Caixa Econômica Federal</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Caixa Econômica, teve como primeiro cliente do novo banco, garantido pela Corte de <b>Dom Pedro II</b>, <b>Antônio Alvarez Pereira Coruja</b>, o gaúcho,<b> Comendador Coruja</b>, que abriu poupança para seus filhos e virou nome de agência da Caixa Econômica no Rio Grande do Sul. </div>
<div class="MsoNormal">
Desde o primeiro depósito do Comendador Coruja, a Caixa foi <i><span style="color: teal;">“sinônimo de garantia”</span></i> por 129 anos consecutivos, até a chegada ao poder do presidente republicano <b>Fernando Collor de Mello</b> que confiscou os ativos financeiros de toda a população incluindo as cadernetas de poupança.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em junho de 1861, o navio inglês “Prince of Wales” naufragou na costa do Rio Grande do Sul, sendo sua carga atirada à praia e pilhada pelos brasileiros. Houve inquérito, mas as autoridades brasileiras não puderam capturar os ladrões.</div>
<div class="MsoNormal">
O governo inglês, através de seu representante no Brasil o diplomata <b>William Christie</b>, exigiu uma indenização de <metricconverter productid="3.200 libras" w:st="on">3.200 libras</metricconverter> esterlinas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1862, ordenou o replantio de toda a vegetação nativa onde hoje é a <b>Floresta da Tijuca</b> no Rio de Janeiro a maior floresta urbana do mundo. </div>
<div class="MsoNormal">
Totalmente devastada em função do plantio de café, o que comprometeu as nascentes dos rios e alterou o equilíbrio climático da época.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em junho de 1862, as coisas pioraram quando três indivíduos, embriagados e à paisana, foram presos por promoverem desordens com um sentinela de um posto policial. </div>
<div class="MsoNormal">
Na manhã seguinte, quando se tornou conhecida a condição de oficiais da Marinha Britânica, foram libertados, sem maiores formalidades. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>William Christie</b> sentiu-se ofendido e exigiu satisfações com a punição dos policiais que os prenderam. </div>
<div class="MsoNormal">
Tinha início nesse momento o episódio que ficou conhecido como a <b>"Questão Christie".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 26 de junho de 1862, <b>Dom Pedro II</b> promulgava a Lei Imperial nº 1157 que oficializou em todo o território nacional, o <b>Sistema Métrico Decimal Francês</b>. O Brasil foi uma das primeiras nações a adotar o novo sistema, que seria utilizado em todo o mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 05 de dezembro de <metricconverter productid="1862, a" w:st="on">1862, a</metricconverter> Inglaterra lançou um ultimato dando o prazo de 15 dias para o Brasil pagar a indenização pela carga, castigasse o sentinela que lutara com os oficiais britânicos, demitisse o alferes que os prendera, fizesse uma censura pública ao chefe de polícia da Corte e apresentasse um pedido oficial de desculpas.</div>
<div class="MsoNormal">
A Inglaterra não estava acostumada a ser enfrentada. <b>Dom Pedro</b> aceitou indenizar os ingleses pelos prejuízos na pilhagem do navio inglês no litoral gaúcho. Mas, recusou-se a punir os policiais brasileiros. </div>
<div class="MsoNormal">
No fim do prazo navios de guerra ingleses bloquearam o porto do Rio de Janeiro, Christie ordenou o aprisionamento de cinco navios brasileiros, o que gerou indignação e atitudes de hostilidade dos brasileiros em relação aos ingleses aqui radicados. </div>
<div class="MsoNormal">
Nessa situação o imperador desceu ao Paço da Cidade (atual Praça XV) e falou ao povo reunido. Não cederia aos ingleses, e adotaria sérias represálias, ainda que isso lhe custasse a coroa. Imediatamente os artilheiros dos fortes de Copacabana prepararam-se para entrar em ação.</div>
<div class="MsoNormal">
Christie não tinha intenção, nem possuía poderes para declarar guerra ao Brasil e teve que ceder e retirar-se. O incidente, contudo não estava encerrado. A atitude do embaixador irritara profundamente <b>D. Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1863, através do ministro brasileiro em Londres, <b>Barão de Penedo</b>, reclamou satisfações da <b>Rainha Vitória</b> pela ação dos barcos britânicos.</div>
<div class="MsoNormal">
De ofendida, a Inglaterra passara a ofensora e era convidada a reconhecer sua culpa, apresentando desculpas. Para os ingleses a situação era considerada insólita. Recusaram-se. As relações diplomáticas e comerciais entre Inglaterra e Brasil foram rompidas por iniciativa de <b>Dom Pedro</b>, sendo reatada dois anos mais tarde. <b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1864, a" w:st="on">1864, <b>a</b></metricconverter><b> Princesa Isabel</b> casou, dizem, totalmente apaixonada com <b>Luiz Felipe Gastão Orléans</b>, o Conde d’Eu, ela contava com 18 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1864, <b>Dona Leopoldina</b>, casou com o <b>Duque de Saxe</b>, as duas irmãs trocaram de pretendentes na hora da apresentação, o que foi aceito pelo casal imperial, que acreditavam não na imposição, mas no amor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em fevereiro de 1864, <b>Dom Pedro II</b> inaugurou, no Bairro da Glória, a <b>Estação Elevatória de Tratamento de Esgotos do Rio de Janeiro</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1864, estoura a <b>Guerra do Paraguai</b> que se estende até 1870.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de maio de 1865, após uma obra que se arrastou lentamente por 106 anos, foi inaugurado com a presença de <b>Dom Pedro II</b> e da Imperatriz <b>D. Teresa Cristina</b> a <b>Igreja de São Francisco de Paula</b>, no atual Largo de São Francisco pertencente a Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula fundada no Rio de Janeiro em 1752.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 23 de setembro de 1865, <b>D. Pedro II</b> na cidade de <b>Uruguaiana</b>, na Província do Rio Grande do Sul, no contexto da <b>Guerra da Tríplice Aliança </b>(Guerra do Paraguai), onde ele conseguira a rendição das tropas paraguaias, recebera o representante da Inglaterra <personname productid="em Buenos Aires" w:st="on">em Buenos Aires</personname> o inglês <b>Edward Thornton</b>, que veio apresentar desculpas formais e pedir o reatamento das relações diplomáticas, diante do fortalecimento do Paraguai na região platina.</div>
<div class="MsoNormal">
Que se retratou publicamente em nome da <b>Rainha Vitória</b> e do Governo Britânico devido à crise entre os dois impérios:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Estou encarregado de exprimir a V.M. Imperial o sentimento com que sua Majestade, a Rainha, viu as circunstâncias que acompanharam a suspensão das relações de amizade entre as duas Cortes do Brasil e da Inglaterra, e de declarar que o Governo de Sua Majestade nega de maneira a mais solene a intenção de ofender a dignidade do Império do Brasil, e que Sua Majestade aceita completamente e sem reserva a decisão de Sua Majestade o Rei dos Belgas, e será feliz em nomear um Ministro para o Brasil, logo que Vossa Majestade estiver pronto par renovar as relações diplomáticas.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Assembléia Nacional lhe propôs a construção de uma estátua eqüestre com sua figura. Ele rejeitou a proposta e preferiu usar o dinheiro para construir escolas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1866, um decreto imperial de <b>Dom Pedro II</b> autorizava o funcionamento da <b>Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Garantia</b>, que muito mais tarde após fusões e mudanças de razão social veio a se tornar o <b>UNIBANCO</b>. A seguradora se propunha a cobrir riscos marítimos e fluviais, de incêndios produzidos por raios e de inundações, mas a ênfase era sobre os seguros de navegação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1868, a" w:st="on">1868, a</metricconverter> <b>Princesa Isabel</b> resolveu fazer um milagroso tratamento a base de água mineral, a última novidade na Europa para tratamento de infertilidade, pois até então ela não havia engravidado o que abalava o seu casamento. </div>
<div class="MsoNormal">
Viajou para Minas Gerais com seu marido o <b>Conde d’Eu</b>, o <b>Dr. N. Feijó</b>, e alguns amigos para experimentar as águas minerais da <b>Cidade de Caxambu</b>, ninguém sabe como, mas a cura chegou logo; pouco depois ela geraria três filhos para garantir a perpetuação dos Orléans e Bragança: </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Dom Pedro de Alcântara</b> Príncipe de Grão Pará (titulo do herdeiro do trono imperial do Brasil), <b>Dom Antonio</b> e <b>Dom Luiz</b>, bonitos, corados e saudáveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, fazendeiros, políticos, jornalistas e intelectuais lançam no Rio de Janeiro o <b>Manifesto Republicano</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também em 1870, foi redigido o <b>Manifesto Republicano na cidade de Itu</b>, na província de São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo ano de <metricconverter productid="1870, a" w:st="on">1870, a</metricconverter> enfermeira <b>Ana Néri</b> (Ana Justina Néri) <i><span style="color: teal;">“heroína da Guerra do Paraguai”</span></i>, recebe do imperador <b>Dom Pedro II</b> uma pensão vitalícia, com a qual educa quatro órfãos recolhidos no Paraguai.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, surgiu o <b>Partido Republicano</b>, o Marques de São Vicente (José Antônio Pimenta Bueno) presidia o Conselho de Ministros, comentou com o imperador, não achar adequado que republicanos ocupassem cargos públicos <b>Dom Pedro II</b> falou ao ministro: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“O país que se governe como entender e dê razão a quem tiver.”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
E, como <b>Pimenta Bueno</b> insistiu, encerrou a questão com a seguinte frase: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Ora, se os brasileiros não me quiserem como imperador, irei ser professor.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1871, morre na Europa de tifo aos 24 anos de idade sua filha <b>Dona Leopoldina Teresa</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1871, promulga a <b>Lei do Ventre Livre</b>, lei que libertava os escravos recém nascidos a partir da data da promulgação. A lei é assinada pela <b>Princesa Isabel</b>, porém a promulgação historicamente é atribuída a <b>Dom Pedro</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1872, foi feito o <i><span style="color: teal;">“primeiro recenseamento no Brasil”</span></i>, que contava com uma população total de 9.930.478 sendo: </div>
<div class="MsoNormal">
- 5.123.869 de homens, </div>
<div class="MsoNormal">
- 4.806.609 de mulheres, </div>
<div class="MsoNormal">
- Cerca de 1.500.000 de escravos. </div>
<div class="MsoNormal">
Os resultados não incluem 181.583 habitantes, estimados para 32 paróquias, nas quais não foi feito o recenseamento na data determinada. (dados do IBGE).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A 25 de maio de 1871, <b>D. Pedro II</b> faz sua <i><span style="color: teal;">“primeira viagem internacional”</span></i>, não era muito simples para ele se ausentar do Brasil, ele tinha que pedir autorização a Câmara, e os políticos relutavam em conceder, pois temiam deixar o trono nas mãos da <b>Princesa Isabel</b>, que contava com apenas 24 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm;">
Em 1872, <b>Dom Vidal,</b> Bispo de Olinda e <b>Dom Macedo</b>, Bispo de Belém, resolvem seguir as ordens do <b>Papa Pio IX</b> (não ratificadas pelo Imperador), punindo religiosos ligados à <i><span style="color: teal;">“maçonaria”</span></i>. </div>
<div style="margin: 0cm;">
As Irmandades punidas recorreram ao governo, houve recusa, <b>D. Pedro II</b>, decidiu intervir na <b>Questão Religiosa</b>, solicitando aos bispos que suspendessem as punições, estes se recusaram a obedecer ao imperador, foram julgados e condenados pelo Supremo Tribunal a quatro anos de prisão.</div>
<div class="MsoNormal">
O Vaticano havia condenado a <b>“Maçonaria”</b>, mas no Brasil o Governo Imperial não deu aprovação à bula papal, já que a Igreja estava subordinada ao Estado.</div>
<div style="margin: 0cm;">
A população católica achou muito severa a punição e abalou o apoio ao Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 26 de janeiro de 1873, falece <b>Dona Amélia de Leuchtenberg</b>, 2ª esposa de <b>Dom Pedro I</b>, Imperatriz do Brasil e Duquesa de Bragança em Queluz, Portugal, aos 61 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Surgiu em 16 de abril de 1873, na Cidade de Itu - SP, o <b>Partido Republicano Paulista</b> <b>(PRP).</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1874, foi inaugurado o <b>“cabo submarino”</b> entre o Brasil e a Europa. Utilizado nas comunicações telegráficas sendo instalado por iniciativa do <b>Barão de Mauá</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na inauguração, <b>D. Pedro II</b> transmitiu mensagens ao <b>Papa Pio IX</b>, à <b>Rainha Vitória</b> (Inglaterra), ao Imperador <b>Guilherme I</b> (Alemanha), ao <b>Rei Victor Manuel</b> (Itália), ao general <b>Mac-Mahon</b> (França).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="margin: 0cm;">
Em 1875, graças à intervenção do <b>Duque de Caxias</b>, <b>Dom Vidal,</b> Bispo de Olinda e <b>Dom Macedo</b>, Bispo de Belém receberam o perdão imperial e foram colocados<span class="apple-converted-space"> </span>em liberdade, problema resolvida pela <b>Princesa Isabel</b>, Regente do Império.</div>
<div style="margin: 0cm;">
Contudo, o Império foi perdendo a simpatia da Igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, o artesão cervejeiro <b>Henrique Kremer</b> já como fornecedor oficial do Palácio Imperial, resolve batizar seu estabelecimento como <b>Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b>, o nome nunca <i><span style="color: teal;">“pegou”</span></i>, sua cerveja sempre foi chamada de <i><span style="color: teal;">“Bohemia”</span></i> pela população e Bohemia continua até hoje. Ninguém sabe por que o povo chamava esta cerveja de Bohemia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, fez a sua <i><span style="color: teal;">“segunda e mais longa das viagens ao exterior”</span></i>, durou 18 meses, na Europa a Imperatriz <b>Teresa Cristina</b> teve problemas de saúde e foi atendida pelo famoso médico neurologista <b>Jean Martin Charcot</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1876, <b>Dom Pedro</b> <b>II</b> compareceu na <b>Exposição Internacional </b>comemorativa ao<b> Centenário da Independência dos Estados Unidos </b>na Filadélfia (EUA). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para anunciar a abertura da <b>Exposição do Centenário</b>, sinos soaram sobre toda a Filadélfia. Estava presentes à cerimônia o presidente dos Estados Unidos, <b>Ulysses Grant</b> e sua esposa e <b>Dom Pedro II</b> Imperador do Brasil com sua esposa. </div>
<div class="MsoNormal">
A cerimônia terminou no pavilhão de máquinas e equipamentos com Grant e Dom Pedro dando a partida no motor a vapor <b>Corliss Steam Engine</b> que fornecia energia para a maioria dos outros equipamentos da Exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1877, o <span style="font-family: "old english text mt";">Telephono</span> (telefone) chega ao Brasil, portanto um ano após a Exposição da Filadélfia (EUA), <b>D. Pedro</b> ficou fascinado com a invenção e encomendou alguns aparelhos de telefone direto com <b>Gran Bell</b> para poder se comunicar entre as suas residências.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Graham Bell</b> fabricou o <i><span style="color: teal;">“primeiro aparelho”</span></i> especialmente para <b>D. Pedro II</b>, que o instalou no Palácio Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista (atual Museu Nacional no Rio de Janeiro).</div>
<div class="MsoNormal">
O espírito inovador e a grande visão futurista de <b>D. Pedro II</b>, no entanto, não deixariam o sonho esmorecer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1877/1879 ocorre no Brasil a <b>“Grande Seca”</b>, nas províncias do Norte (como era conhecido o Nordeste) morreram 500 mil brasileiros, sendo que 200 mil cearenses. Isso ocorreu devido à falta de preparo das autoridades para enfrentar o problema da seca, o Nordeste enfrentou a maior estiagem de todos os tempos. A catástrofe sertaneja despertou o Governo Imperial para a necessidade de encontrar alternativas para evitar outros danos.</div>
<div class="MsoNormal">
Esta grande seca levou as populações castigadas a procurarem trabalho na Amazônia: aumentado a mão de obra, aumentou também a produção e exportação da borracha brasileira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Profissionais de engenharia do<b> Instituto Politécnico do Rio de Janeiro</b> se reuniram sob a presidência do genro de <b>D. Pedro II</b>, <b>Conde d´Eu</b>, e apresentaram várias sugestões.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 17 de março de 1877, o Brasil adere ao tratado de criação da <b>União Postal Universal</b>, selado em Berna, na Suíça, três anos antes.</div>
<div class="MsoNormal">
A nova regra para a remessa de correspondência do Brasil para o exterior passou a vigorar a partir do dia 1º de julho de 1877.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim foi que o Brasil solicitou à American Bank Note Co. o selo de 260 réis <i><span style="color: teal;">“Dom Pedro II”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Em 22 de maio de 1877, terça-feira, um visitante
inesperado tocou a campainha do apartamento de <b>Victor Hugo</b>, 21 rua de Clichy em
Paris. Era <b>Dom Pedro II</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quando o então mais famoso escritor da França abriu
a porta, a surpresa foi imensa a ficar frente a frente com o Imperador do
Brasil. Mesmo sendo um republicano convicto, <b>Victor Hugo</b> gostou tanto do encontro que passou alguns dias depois
no Grand Hotel, na Praça da Ópera, e deixou
para o monarca uma foto com essa comovente homenagem:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><span style="color: #ff0066; font-size: 12pt; line-height: 107%;">“Para aquele que tem Marco Aurélio como antepassado”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em 25 de setembro de 1877, q</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">uando
o Imperador <b>Dom Pedro II</b> retornou ao
seu Império, após mais de um ano em viagem ao redor do Mundo, tendo visitado os
EUA, Canadá, Europa e Oriente Médio, passando pela Dinamarca, Suécia,
Finlândia, Rússia, o Império Otomano, Grécia, Terra Santa, Egito, Itália,
Áustria, Alemanha, França, Grã-Bretanha, Países Baixos, Suíça e Portugal, mais
popular do que nunca no exterior e em seu próprio país, grandes festejos tinham
sido planejados para a sua chegada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Contudo, a satisfação do Imperador de retornar ao
lar e ao seu povo foi diminuída pelas más notícias do Ceará, onde a fome rugia
após prolongada seca. <b>Dom Pedro</b>
cancelou as celebrações oficiais, dizendo que os fundos reservados para esse
fim deviam ser empregados no trabalho de alívio aos flagelados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Apesar dos grandes gastos que tivera na viagem,
pagos pelo seu próprio bolso, ele destinou parte da sua dotação para a mesma
finalidade, visando mitigar os efeitos da seca. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Durante uma reunião do Gabinete, o Barão de
Cotegipe, <b>João Maurício Wanderley</b>,
Ministro da </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Fazenda informou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">—
Majestade, não temos mais condições de socorrer o Ceará. Não há mais dinheiro
no Tesouro.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O Imperador baixou a cabeça durante alguns
instantes, e depois disse com firmeza:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">—
Se não há mais dinheiro, vamos vender as joias da Coroa. Não quero que um só
cearense morra de fome por falta de recursos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Com esta frase formou-se uma Comissão Imperial, da
qual foram geradas muitas obras públicas de construção de ferrovias e açudes,
visando atenuar futuras secas e levando progresso à região afetada. <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Também foram discutidos planos mais ousados, como a
abertura de um canal para levar água do Rio São Francisco para o Rio Jaguaribe,
ideia esta ainda hoje polêmica e não implementada por completo. </span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Com este
exemplo, se mostra mais uma vez como o Imperador </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Dom Pedro II</b><span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> demostrou o papel exercido por um monarca ao povo e
aos seus ministros, colocando os interesses e as necessidades da nação antes
das suas.</span><br />
<br />
Em 1º de dezembro de 1877, o aparelho de telephono (telefone) utilizado era uma verdadeira engenhoca pesada e incômoda, que não tardou a ser substituída por uma versão mais prática.</div>
<div class="MsoNormal">
O <i><span style="color: teal;">“telephono”</span></i>, desenvolvido em 1877, pela <b>Western e Brazilian Telegraph Company</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1º de janeiro de 1878, nasce <b>Dom Luiz</b> <i>Maria Felipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, no Palácio da Princesa, Avenida Köeller</i>, seu neto o <i><span style="color: teal;">“Príncipe Perfeito”</span></i>, 2º filho e herdeiro da <b>Princesa Isabel</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de julho de 1878, com o equipamento de <i><span style="color: teal;">“telefhono”</span></i> (telefone) mais leve e fácil de manejar, o invento de <b>Graham</b> Bell começa sua convivência entre os paulistanos, trazido para cá pelo engenheiro norte-americano <b>Morris Kohn</b> - figura conhecida no Rio de Janeiro pela instalação de uma linha de <i><span style="color: teal;">“bonds”</span></i> e por ser sócio de <b>Leon Rodde.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1879, o Imperador decretou a <b>Lei de Extinção dos Aldeamentos</b> solicitada pela Câmara de Cimbres para resolver os conflitos gerados pelas invasões das terras indígenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1880, o engenheiro <b>Ernesto Cunha</b> visitou diversos locais no interior da Província do Ceará e indicou o <b>Boqueirão do Cedro</b> como local selecionado, para construção de uma barragem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1880, o engenheiro britânico <b>Jules Jean Revy</b> confirmou a indicação do local para a construção da <i><span style="color: teal;">“Barragem do Cedro”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de outubro de 1880, nasce a <i><span style="color: teal;">“primeira companhia telefônica”</span></i> do País, a <b>Telephone Company of Brazil</b>, que depois de passar por diversos proprietários, foi incorporada, em junho de 1889, à <b>Brasilianische Elektrizitäts Gesellschaft</b>, com sede em Berlim, que ganhou uma concessão de 30 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de setembro de 1881, o Imperador <b>Dom Pedro II</b> recebeu uma <b>Comissão de Espíritas</b> do Rio de Janeiro, pedindo o fim das perseguições e injustiças contra os seguidores desta religião, na presença deste, no Paço da Cidade, no mesmo tempo que lhe depunham em mãos uma exposição minuciosa dos fatos, com a respectiva defesa dos direitos e das liberdades dos espíritas no Brasil, ouviram da boca do Imperador esta frase frisante:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Eu não consinto em perseguição.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quinze dias depois, a mesma comissão voltou ao palácio a fim de conhecer da resposta às considerações emitidas na exposição que fora entregue a <b>D. Pedro II</b>. Este, dizendo que mandara os papéis ao Ministro do Império para dar solução ao caso, tornou a afirmar, com certo ar de graça:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Ninguém os perseguirá. Mas... não queiram agora serem mártires.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ante a reiterada promessa do Imperador a <b>“Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade”</b>, primeira no país, fundada por <b>Bezerra de Menezes</b>, continuou a funcionar, sabendo os seus membros que de uma noite para o dia todos eles poderiam ser presos e multados, pois que a ordem policial ainda estava de pé. </div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade, ela parece que nunca foi revogada, mas não há notícia de que fosse posta em execução, demonstrando ter sido sustada a sua aplicação, talvez por apadrinhamento direto do próprio <b>D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 10 de janeiro de 1882, finalmente, em oficio dirigido à <b>S.M. Dom Pedro de Alcântara</b>, Imperador do Brasil, a diretoria da <b>Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade</b> manifestava o seu jubilo <i><span style="color: teal;">“pelo começo da tolerância”</span></i> em relação àquela Sociedade, <i><span style="color: teal;">“sinal evidente de que estão terminadas as perseguições encetadas contra o Espiritismo e os espíritas!”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No ano de 1882, o primeiro projeto para a <b>Barragem do Cedro</b> foi feito pelo próprio <b>Jules Revy</b> que coordenou a realização de obras preliminares, como a construção de uma estrada de acesso e a instalação das máquinas. Às vésperas do início das obras, ocorre a proclamação da República e a conseqüente retirada de <b>Revy</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Após modificações no projeto realizadas em 1889 pelo engenheiro <b>Ulrico Mursa</b>, da Comissão de Açudes e Irrigação (atual DNOCS), as obras foram finalmente iniciadas em 15 de novembro de 1890. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua conclusão, após várias interrupções, foi em 1906 já sob coordenação do engenheiro <b>Bernardo Piquet Carneiro</b>, que assumiu a direção da construção em 1900.</div>
<div class="MsoNormal">
O período entre o primeiro projeto e a inauguração foi de 25 anos de obras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, <b>Dom Pedro II</b> inaugura os serviços da <b>Estrada de Ferro Carangola</b>, a cerimônia se realiza na Cidade de Itaperuna.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, no Brasil os primeiros telefones já estão instalados no Rio de Janeiro, a cidade contava com <b>5 Centrais Telefônicas</b>, cada uma com capacidade para 1.000 linhas, e também funcionava a primeira linha interurbana, ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis. Nessa época, inicia-se a concessão para outros Estados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Campinas na Província de São Paulo foi à <i><span style="color: teal;">“terceira cidade do mundo” </span></i>a ter uma linha telefônica (logo após Chicago (EUA) e o Rio de Janeiro).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de outubro de 1884, inaugura a <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b>, no Rio de Janeiro, que foi a primeira ferrovia eletrificada do Brasil, e a primeira em todo o Brasil com fins exclusivamente turísticos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 25 de outubro de <metricconverter productid="1884, a" w:st="on">1884, a</metricconverter> partir de um decreto do Imperador, a <b>Odontologia</b> brasileira tornou-se profissão de nível superior. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pela primeira vez, no Art. 1º, vinha consignado que a Odontologia formaria um curso anexo. Assim:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">-Art. 1º - Cada uma das Faculdades de Medicina do Império se designará pelo nome da cidade em que tiver assento; seja regida por um diretor e pela Congregação dos Lentes, e as comporá de um curso de ciências médicas e cirúrgicas e de três cursos anexos: o de Farmácia, o de Obstetrícia e Ginecologia e o de Odontologia.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Havia no Brasil apenas as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e de Salvador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1885, foi instalado na cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul o <i><span style="color: teal;">“serviço telefônico”</span></i>, com a <b>União Telefônica</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1880 e 1885, revezaram-se sete ministérios no poder, todos incapazes em resolver em definitivo o problema da escravidão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de setembro de 1885, é promulgada a Lei nº 3.270 Saraiva-Cotegipe (<b>Lei dos Sexagenários</b>), que torna livres os escravos com mais de 65 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo tendo pouco efeito prático, pois libertava somente escravos que, por sua idade, eram menos valorizados, houve grande resistência por parte dos senhores de escravos e de seus representantes na Assembléia Nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de outubro de 1886, <b>Dom Pedro II</b> e <b>Dona Tereza Cristina</b> inauguram o ramal ferroviário Cascavel - Poços de Caldas, da <b>Estrada de Ferro Mogiana</b>, na Villa de Poços de Caldas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A 27 de junho de 1887, por decisão do Imperador <b>Dom Pedro II</b>, surgia a <b>Imperial Estação Agronômica</b>, mais tarde chamada de Instituto Agronômico, Imperial Estação Agronômica de Campinas (1887) - Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (1897) - Instituto Agronômico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1887, sua <i><span style="color: teal;">“última viagem ao exterior”</span></i><b> </b>como<b> Imperador do Brasil</b>, com muitos problemas de saúde, devido à diabetes, partiu para a França, Alemanha e Itália.</div>
<div class="MsoNormal">
Em Milão, foi acometido de uma pleurite (inflamação da pleura, tecido que envolve os pulmões) é levado para Aix-les-Bains, onde permaneceu em tratamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de maio de 1888, antes de poder voltar ao Brasil, na sua ausência, a <b>Princesa Isabel </b>assinou a <b>“Lei Áurea”</b> que acabou com a escravidão no Brasil, a princesa contava com 42 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 13 de maio de 1888, ao ouvir a notícia da assinatura da Lei Áurea, <b>Dom Pedro</b> disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14pt;">- </span></b><i><span style="color: teal;">Grande Povo! Grande Povo!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enviou um telegrama a filha <b>Isabel</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Abraço a Redentora. Seu pai, Pedro.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1889, a" w:st="on">1889, a</metricconverter> crise política crescia, pois todos queriam o poder ou ter influência de manobra no governo.</div>
Numa última tentativa, formou-se o ministério liberal, chefiado pelo presidente do Conselho de Ministros, <b>Affonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto.<br />
<br />
- Os militares, entretanto, conspiravam.<br />
<br />
O <b>Visconde de Ouro Preto</b>, além de ser o chefe do gabinete de ministros era um lançador de <i><span style="color: teal;">“modinhas”</span></i>, ele é freqüentemente citado na história da música popular brasileira, principalmente nas origens do <i><span style="color: teal;">“choro”</span></i> ou <i><span style="color: teal;">“chorinho”</span></i>.<br />
<br />
Em 1889, o Conselheiro e Ministro da Guerra <b>Thomaz José Coelho de Almeida</b> se empenhou em fundar um instituto militar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de março de 1889, pelo Decreto nº 10.202, assinado por <b>Thomaz Coelho</b> e com a rubrica do Imperador <b>D. Pedro</b>, criou o <b>Imperial Colégio Militar</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Baile da Ilha Fiscal</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Era para ser em 09 de março de 1889, estava tudo preparado para a festa, inicialmente programada, quando chegou notícia da grave doença do Rei de Portugal – <b>Dom Luis</b>, sobrinho do Imperador, que faleceu no dia seguinte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
- Em respeito ao luto, a comemoração – que reuniria a Família Imperial, membros do governo, o corpo diplomático, altas patentes militares e a nata da sociedade da Corte, foi transferida para 09 de novembro de 1889.<br />
<br />
Em 03 de maio de 1889, o Imperador <b>Dom Pedro II</b> dirige a última “<b>Fala do Trono”</b> para a nação, retomou a questão sob o viés institucional, propondo a criação do <b>Ministério da Instrução</b> e reforçando a diretriz constitucional (1824) da criação do <b>Sistema Nacional de Instrução</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em setembro de 1889, <b>Deodoro da Fonseca</b>, que servia na Provincia do<personname productid="em Mato Grosso" w:st="on"> Mato Grosso</personname>, voltou ao Rio de Janeiro, no momento em que ocorria novos choques entre o governo do Presidente do Conselho <b>Visconde de Ouro Preto</b> e os militares.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Trama do Golpe de Estado</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de novembro de 1889, sábado, um grande número de oficiais se reuniu no <b>Clube Militar</b>, presidido por <b>Benjamin Constant</b>, alias seu fundador, e decidiu realizar o golpe de Estado para derrubar a monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
Este era o desejo dos republicanos, mas o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> queria só derrubar o Gabinete e o Presidente do Conselho <b>Visconde de Ouro Preto, </b>considerados ofensivas ao exército.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<br />
Teria estado presente nesta reunião, um certo, <b>Alferes Cardoso</b> (alferes seria o equivalente ao posto de tenente nos dias de hoje) que ao aventarem a possibilidade do imperador se recusar a ir para o exílio ele teria dado a sugestão de fuzilar <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal">
- Este <b>Alferes Cardoso</b> era o avô do ex-presidente da república <b>Fernando Henrique Cardoso</b>.</div>
Manobras e mentiras tiveram que ser levantadas para os republicanos terem o apoio das altas patentes do Exército e do contingente.</div>
<br />
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Baile da Ilha Fiscal</span></b><br />
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Luxo e ostentação antecederam o fim do Império</span><br />
Em 09 de novembro de 1889, sábado, noite, foi realizado o <b>Baile da Ilha Fiscal</b>, pelo Imperador <b>Dom Pedro II</b> e que marcou a transição da <i><span style="color: teal;">“Monarquia para a República”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
O baile foi em homenagem à tripulação do couraçado chileno <i><span style="color: teal;">“Almirante Cochrane”</span></i>, ancorado no porto do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador <b>Dom Pedro II</b>, pela primeira e última vez na vida, decidiu convidar 3 mil pessoas para um baile – alguns registros republicanos falam em 5 mil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O real objetivo do evento, que funcionou às avessas, era tentar revigorar a imagem do Império na opinião pública e sensibilizar a nobreza empobrecida pela abolição da escravatura para a preservação da Monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O local escolhido foi a <b>Ilha Fiscal </b>situada, por uma dessas ironias da história, em frente à atual Praça XV de Novembro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em abril de 1889, o Ministério da Fazenda concluíra a construção de um castelo em estilo neo-gótico, destinado à Alfândega. A transformação da Ilha Fiscal, um prédio de estilo mourisco a <metricconverter productid="200 metros" w:st="on">200 metros</metricconverter> do centro do Rio de Janeiro, em jardim das mil e uma noites. Esse prédio era na realidade, o posto de vigilância aduaneira do Império, conhecido popularmente na época como Ilha dos Ratos, devido à quantidade desses animais ali existentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para transformar os quatro salões imperiais, foram gastos muito dinheiro, segundo o colunista <b>Escragnolle Doria</b>, da <i><span style="color: teal;">“Eu Sei Tudo”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com o Jornal do Commercio em sua edição de 11 de novembro de 1889:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “... a Ilha Fiscal e o cais Pharoux foram transformados num cenário encantado, onde demoiselles vestidas de fadas e sereias recepcionavam os convivas”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O caís Pharoux, no centro do Rio de Janeiro, hoje é conhecido como Praça Quinze e apresenta, como resultado de escavações realizadas há cinco anos, as escadarias que foram utilizadas pela Corte para chegar aos ferry-boats.</div>
<div class="MsoNormal">
No baile, o edifício ornamentado externamente com lanternas venezianas atraiu dezenas de embarcações para as proximidades. No cais em frente, o povo se dividia entre vaias e aplausos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Abatido pela diabetes, o Imperador permaneceu afastado, quase anônimo, enquanto o presidente do Conselho de Ministros, <b>Affonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto, fazia as honras da casa.</div>
<div class="MsoNormal">
À meia noite, após o discurso com champanhe brindando a nação chilena, começou o baile.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As roupas das mulheres eram adquiridas nas lojas sofisticadas da Rua do Ouvidor, no centro do Rio.</div>
<div class="MsoNormal">
Os cabelos, penteados por cabeleireiros franceses da Casa A Dama Elegante, no mesmo endereço.</div>
<div class="MsoNormal">
Já os homens abusavam das brilhantinas inglesas da Fritz Marck and Co., nos cabelos e nos bigodes.</div>
<div class="MsoNormal">
Apenas os homens da Corte e os militares tinham acesso aos barbeiros especializados em cortar bigodes à titlé (garoto esperto), chicard (chique), grognards (soldados da Guarda Napoleônica) e rostillon (cocheiro de carruagens de gala).</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Pelo bigode se podia conhecer a origem de um homem no Brasil Império.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A carta de vinhos servidos aos privilegiados participantes daquele baile consumiu 12 mil litros de vinho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A valsa e a polca foram as músicas predominantes no Baile da Ilha Fiscal, que reuniu 5 mil convidados. Na época, a execução dessas canções ficava por conta das bandas imperiais, em sua maioria militares.</div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo o couraçado Almirante Cochrane tinha uma banda a bordo, para animar os convidados de suas festas.</div>
<div class="MsoNormal">
As partituras eram editadas com requinte pela Casa Buschman e Guimarães, responsável pela publicação do Hino Chile-Brasil, composto por <b>Francisco Braga</b>, para saudar a tripulação do Almirante Cochrane e canção obrigatória nas festas chilenas, realizadas entre outubro e novembro de 1889.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os cartões de dança das mulheres, que foram encontrados na Ilha Fiscal após o baile, junto com ligas e espartilhos, revelam que a <i><span style="color: teal;">“piéce de resistance”</span></i> foi uma seqüência alternante em três tempos: fantasia, valsa, minuano, valsa, fantasia, valsa.</div>
<div class="MsoNormal">
O som de fundo era feito com trechos de óperas de <i><span style="color: teal;">Verdi, Boccherini, Waldteufel, Metra </span></i>e<i><span style="color: teal;"> Auber</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Os cartões são uma das curiosidades guardadas no Arquivo Nacional. Neles, as damas anotavam os nomes dos cavalheiros com quem haviam se comprometido a dançar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O cardápio servido nessa única noite, destacando a exuberância dos pratos, ornados com flores e frutas exóticas, que em tudo combinavam com o estilo mourisco da Ilha Fiscal.</div>
<div class="MsoNormal">
Foram cometidos alguns excessos nas bebidas. As notícias dizem que foram consumidas 12 mil garrafas de vinhos de diversas procedências, prevalecendo os do Porto e Algarve.</div>
<div class="MsoNormal">
Isso significa de duas a três garrafas para cada convidado, sem contar as 200 caixas de champagne francesa.<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
Nas quatro grandes mesas montadas para a ceia do<span> </span><b>Baile da Ilha Fiscal</b>, os convidados encontraram nove copos de diferentes tamanhos. Destinavam-se aos 39 tipos de vinhos oferecidos pelo<span> </span><b>Visconde de Ouro Preto</b>, presidente do Conselho de Ministros e responsável pela festa.</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Escândalo</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A imprensa dividiu-se em seus relatos.</div>
<div class="MsoNormal">
As peças íntimas que foram encontradas na ilha após a festa, foram motivo de escândalo quando noticiados pelos colunistas das revistas femininas do século XIX, entre essas revistas, a <i><span style="color: teal;">“Eu Sei Tudo”</span></i> revelava que:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “... a Coroa não era tão casta como pressupunham os seus súditos,”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O jornal <b>Tribuna Liberal</b>, na sua edição de 10 de novembro de 1889, falou do:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “... brilho e o ruge-ruge das sedas, os colos salpicados de brilhantes, safiras, esmeraldas e os diademas rutilantes dos penteados,”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O colunista <b>Desmoulins</b>, do <b>Correio do Povo</b>, por sua vez, citou o mau gosto a que se entregaram muitos dos convidados. Criticou ainda os homens que, no salão, mantinham seus chapéus ingleses do Wellicamp e do Palais Royal enfiados na cabeça.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O cronista social da Gazeta de Notícias descreveu com detalhes 74 trajes das damas presentes, numa edição que bateu recordes de espaço e de tiragem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O jornal publicou também uma descrição detalhada da ceia, anunciada em um menu de 12 páginas, guarnecido com as cores das bandeiras brasileira e do Chile:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Nada menos que 11 pratos quentes, 15 pratos frios,12 tipos de sobremesas, 4 qualidades de champagne, 23 espécies de vinhos e 6 de licores, num total de 304 caixas destas bebidas e mais dez mil litros de cerveja. Os números da maior comilança de que o país tem notícia relacionam para o preparo de todas essas receitas, o consumo de nada menos que 18 pavões, 25 cabeças de porco, 64 faisões, 300 peças de presunto, 500 perus, 800 quilos de camarão, 800 latas de trufas, 1200 latas de aspargos, 1300 galinhas, além de 50 tipos de saladas com maionese, 2900 pratos de doces variados, 12 mil taças de sorvete, 18 mil frutas e 20 mil sanduíches.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- E o cronista dedicou um espaço especial para as bebidas:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Das 304 caixas de bebidas, 258 eram de vinhos e champagnes.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">Ou seja: naquela noite, foram consumidas 3.096 garrafas desses maravilhosos fermentados, que compunham uma bateria de 39 rótulos diferentes, com destaque para Porto de 1834 - uma safra preciosíssima - Madeira, Tokay, Château D’Yquem, Château Lafite, Château Leoville, Château Beycheville, Château Pontet-Canet e Margaux.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">A presença marcante do italiano Falerno, nas versões branco e tinto, era uma deferência à imperatriz”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Os champagnes não podiam ser melhores:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Cristal de Louis Roederer, Veuve Cliquot Ponsardin e Heidsieck.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Dentre os vinhos alemães, destacavam-se o <i><span style="color: teal;">“Liebfraumilch</span></i> e o famoso <i><span style="color: teal;">Johannisberg do Reno”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
O espaço não foi projetado para esta quantidade de pessoas e o aperto foi enorme, para dançar foi um sacrifício e ao final da festa ficaram ao chão muita coisa; segundo a Revista Ilustrada foram deixados para trás no assoalho do castelo e no solo da ilha os seguintes apetrechos:</div>
<i><span style="color: teal;">“17 travesseiros, 6 almofadinhas, oito raminhos de corpete, 13 lenços de seda, 9 de linho, 15 de cambraia, 9 dragonas, 3 coletes de senhoras, 17 ligas, 8 claques, 16 chapéus de cabeça e grande quantidade de algodão em rama.”</span></i><br />
<br />
Em 10 de novembro de 1889, na noite, após uma longa discussão, <b>Benjamin Constant</b> convenceu o marechal <b>Deodoro da Fonseca</b>, então gravemente enfermo, a participar de uma conspiração para a deposição do Gabinete do <b>Visconde de Ouro Preto</b>, mas Deodoro recua.<br />
É marcada a data de 17 de novembro para o Golpe.<br />
<br />
- Na madrugada, os convidados deixam a Ilha Fiscal, estava terminado o último baile do Império.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Republicanos criticaram extravagância</div>
<div class="MsoNormal">
Os Republicanos reclamaram da extravagância, mas estavam lá, aproveitando e tramando, hoje em dia seria considerado <i><span style="color: teal;">“Alta Traição”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O luxo e a extravagância dos trajes e cabelos das convidadas do baile da Ilha Fiscal receberam, alfinetadas de republicanos que não faltaram ao baile e aplausos de monarquistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Fim do Baile e da Monarquia</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A repercussão do <b>Baile da Ilha Fiscal</b> do dia 09 de novembro de 1889, sábado, não seguiu os caminhos imaginados pelos promotores: naquela mesma noite, militares republicanos estavam reunidos com <b>Benjamin Constant Botelho de Magalhães</b>, líder positivista, para decidir a data da proclamação da República.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde a abolição da escravatura - assinada pela <b>Princesa Isabel</b> no ano anterior - os interesses dos senhores de escravos, últimos aliados de <b>Dom Pedro II</b> e base de sustentação do governo ficaram muito abalados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Começavam a chegar os primeiros imigrantes para substituir a mão de obra negra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seis dias depois do baile, no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os ferry-boats para levar os convidados do Imperador para a Ilha Fiscal, o <b>Marechal Deodoro</b> <b>da Fonseca</b> proclamava a República e a Família Imperial embarcava para o <i><span style="color: teal;">“Exílio”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aliás, alguns dos destaques do novo regime estavam presentes ao <b>Baile da Ilha Fiscal</b>, como <b>Rui Barbosa</b>, <b>Campos Salles</b> e <b>Benjamin Constant</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Império caia, com <i><span style="color: teal;">“muita dignidade e nobreza e sem nenhuma queixa”</span></i>, sete dias após o término do baile que entraria para a história.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
- Em 28 de setembro de 1992, o jornal paulista <i><span style="color: teal;">“O Estado de São Paulo”</span></i> publicou a matéria, relatando o preparo de um livro sobre o evento do Baile da Ilha Fiscal que marcou a queda do Império no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
- Na época da publicação dessa reportagem, o Brasil havia derrubado o presidente da República <b>Fernando Collor de Mello</b> e investigava os ilícitos cometidos por seu tesoureiro de campanha, <b>Paulo César Farias</b>, o PC, que seria depois encontrado morto em sua casa e se preparava para promover em 1993 o plebiscito nacional previsto na Carta Magna de 1988, que determinaria a forma de governo no País, <b>“República”</b> ou <b>“Monarquia Parlamentarista”</b>.<br />
<br />
O desembarque no Brasil do couraçado chileno<b> Almirante Cochrane</b>, deu lugar a um período denominado <i><span style="color: teal;">“Festas Chilenas”</span></i>, incentivou a propagação dos ideais republicanos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A proclamação da República, no entanto, não significou o fim das festividades em torno da tripulação do couraçado Almirante Cochrane.</div>
Os republicanos aproveitaram para brindar com os chilenos o fim do Império, chegando até a afirmar que o fato de o Chile ser uma República foi um estímulo à sua proclamação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "goudy stout";">“Viva D. Pedro II"</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "goudy stout";">Viva a sua Majestade </span><span style="font-family: "goudy stout";">o Imperador”</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
- <span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">A</span> nação separa o menino do seu pai, deram-lhe uma esposa que ele não desejava, traçaram-lhe uma rotina de vida, o mantiveram em constante observação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Agora, já envelhecido, <b>Dom Pedro II</b>, sem abandonar suas atribuições não se mostrava disposto a lutar, nem se entregava com inteira dedicação a política.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Crescia seu desinteresse pelas questões públicas, às quais estava preso desde os cinco anos.</div>
<div class="MsoNormal">
E o <b>“trono”</b> balançava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <metricconverter productid="1889, a" w:st="on">1889, a</metricconverter> crise política crescia, pois todos queriam o poder ou ter influência de manobra no governo.</div>
Numa última tentativa, formou-se o ministério liberal, chefiado pelo presidente do Conselho de Ministros, <b>Affonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto. Os militares, entretanto, conspiravam.<br />
<b><br /></b>
<b>Deodoro</b> é novamente convencido, a contrário não derruba o Gabinete e proclama a República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de novembro de 1889, o Imperador <b>Dom Pedro II</b> foi deposto, com a Proclamação da República; o governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Marechal Deodoro</b> <b>da Fonseca</b> é proclamado presidente da República dos Estados Unidos do Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 55pt;">Do </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 55pt;">Império</span><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 55pt;"> a República </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<b><span style="color: #333300; font-family: "papyrus"; font-size: 16pt;">Com a República o Brasil só trocou de forma de governo e, Monarca – O Presidente</span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">"</span></i><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;">N</span><i><span style="color: teal;">enhum</span> <span style="color: teal;">monarca desceu do trono com tanta dignidade e moral tão elevada quanto Pedro II. Foi um soberano inatacável, cultivava o direito, a justiça e a tolerância como pontos básicos de seu governo. Recusou uma pensão que a República lhe oferecera, jamais acusou aos que o traíam e nunca, no exílio, deixou um só momento de interessar-se pelos problemas da Pátria distante. Protetor das artes e das letras, fomentador da imigração, difusor da instrução pública, amigo do progresso, Pedro II ainda hoje merece o respeito e a admiração dos brasileiros.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Trama do Golpe de Estado</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de novembro de 1889, sábado, um grande número de oficiais se reuniu no <b>Clube Militar</b>, presidido por <b>Benjamin Constant</b>, e decidiu realizar o golpe de Estado para derrubar a monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
Este era o desejo dos republicanos, mas o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> queria só derrubar o Gabinete e o Presidente do Conselho <b>Visconde de Ouro Preto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Manobras e mentiras tiveram que ser levantadas para os republicanos terem o apoio das altas patentes do Exército e do contingente.</div>
<div class="MsoNormal">
Dois dias depois, na casa de <b>Rui Barbosa</b>, alguns oficiais, incluindo <b>Benjamin Constant</b> e o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b>, além de outros dois civis, <b>Quintino Bocaiúva</b> e <b>Aristides Lobo</b>; foi confirmado a realização do golpe. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi à única reunião que contou com a participação dos republicanos civis e <b>Deodoro</b> não desejava a presença dos mesmos no que considerava um problema militar, <b>Deodoro</b> ainda hesitava e falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Eu queria acompanhar o caixão do Imperador, que está velho e a quem respeito muito.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Mas acabou cedendo depois de pressionado por <b>Benjamin Constant</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Ele (</span><span style="color: #ff0066;">Benjamin Constant</span><span style="color: teal;">) assim o quer, façamos a República. Benjamin e eu cuidaremos da ação militar; o Sr.</span><span style="color: #ff0066;"> QuintinoBocaíva</span><span style="color: teal;"> e seus amigos organizarão o resto.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na noite do dia 11 de novembro de 1889, segunda-feira, após uma longa discussão, <b>Benjamin Constant</b> convenceu o <b>Marechal Deodoro</b>, então gravemente enfermo, a participar de uma conspiração para a deposição do Gabinete do <b>Visconde de Ouro Preto</b>, mas <b>Deodoro</b> recua.</div>
<div class="MsoNormal">
Na ocasião, foi acertado que o golpe seria dado na noite de 17 de novembro de 1889, domingo.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Da Monarquia a República</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
Na noite do dia 11 de novembro de 1889, segunda-feira, após uma longa discussão, na casa de <b>Rui Barbosa</b>, alguns oficiais, incluindo <b>Benjamin Constant</b> e o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b>, além de outros dois civis, <b>Quintino Bocaiúva</b> e <b>Aristides Lobo</b>; foi confirmado a realização do golpe.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Foi à única reunião que contou com a participação dos republicanos civis e <b>Deodoro</b> não desejava a presença dos mesmos no que considerava um problema militar, <b>Deodoro</b> ainda hesitava e falou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Eu queria acompanhar o caixão do Imperador, que está velho e a quem respeito muito.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Mas acabou cedendo depois de pressionado por <b>Benjamin Constant</b>:</div>
<i><span style="color: teal;">- “Ele (</span><span style="color: #ff0066;">Benjamin Constant</span><span style="color: teal;">) assim o quer, façamos a República. Benjamin e eu cuidaremos da ação militar; o Sr.</span><span style="color: #ff0066;"> QuintinoBocaíva</span><span style="color: teal;"> e seus amigos organizarão o resto.”</span></i><br />
<br />
Em 14 de novembro de 1889, quinta-feira, as 23h00min, o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> assumiu o comando de 600 homens, cuja maioria não sabia o que estava ocorrendo ou acreditava que iria se defender de um ataque da Guarda Nacional ou da Guarda Negra. </div>
<div class="MsoNormal">
Alguns poucos republicanos deram <i><span style="color: teal;">“Vivas a República”</span></i>, mas o <b>Marechal Deodoro</b> mandou-os calarem a boca.</div>
<div class="MsoNormal">
O Presidente do Conselho de Ministros, <b>Afonso Celso</b>, Visconde de Ouro Preto, ao saber da revolta partiu com os demais ministros do Gabinete para o Quartel-General do Exército que se localizava no Campo de Santana, no coração da capital. As tropas supostamente leais eram maiores e melhores armadas que as rebeldes. </div>
<div class="MsoNormal">
O Ajudante-geral (Comandante) do Exército, Coronel<b> Floriano Peixoto</b> garantiu ao <b>Visconde de Ouro Preto</b> a lealdade de suas tropas, mas era secretamente aliado dos revoltosos. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Floriano</b> e o Ministro da Guerra <b>Rufino Enéias</b>, Visconde de Maracajú (primo de <b>Deodoro</b>) ignoravam as reiteradas ordens de <b>Ouro Preto</b> para que as tropas leais atacassem os rebeldes que se aproximavam do Quartel-General. Tentou convencê-los relembrando os atos de bravura dos militares brasileiros na Guerra do Paraguai, mas recebeu como resposta de <b>Floriano</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Mas lá tínhamos em frente inimigos, e aqui somos todos brasileiros”</span></i><b> </b>e finalmente compreendeu o alcance da rebelião. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As tropas supostamente leais abriram os portões do Quartel-General para <b>Deodoro</b> e este gritou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Viva Sua Majestade o Imperador!”</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Deodoro</b> encontrou-se com <b>Ouro Preto</b> e afirmou que enviaria pessoalmente ao imperador uma lista com nomes que iria indicar para um novo gabinete. Para a decepção dos republicanos civis e militares, <b>Deodoro</b> não havia proclamado a República e dava a entender que iria apenas derrubar o Conselho. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Deodoro</b> não tinha certeza de que deveria agir contra <b>Pedro II</b> e os próprios rebeldes não acreditavam na possibilidade de sucesso do golpe. </div>
<div class="MsoNormal">
As poucas pessoas que presenciaram a movimentação de tropas, não sabiam o que estava ocorrendo e nas palavras do republicano <b>Aristides Lobo</b>, elas assistiram tudo <i><span style="color: teal;">“bestializadas”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Raramente uma revolução havia sido tão minoritária”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de novembro de 1889, sexta-feira, na manhã, <b>D. Pedro II</b> estava em Petrópolis, na serra do Rio de Janeiro, quando recebeu um primeiro telegrama do <b>Visconde de</b> <b>Ouro Preto</b> avisando da rebelião e da demissão do ministério o que o deixou contrariado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi enviada uma carta/telegrama pelos republicanos através do tenente-Coronel <b>Mallet</b> exigindo seu exílio, abaixo um trecho da mesma:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “... o governo provisório espera de vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve possível. Para esse fim se estabelece o prazo máximo de vinte e quatro horas que contamos não tentareis exceder.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Uma curiosidade</b>:<span style="color: red;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
- Antes desta carta/telegrama enviada pelos republicanos o <b>Visconde de Ouro Preto</b> enviou um telegrama ao imperador, porém, o telegrama em que o Chefe do Gabinete de Ministros noticiava a <b>Dom Pedro II</b> o golpe de 15 de novembro foi <i><span style="color: teal;">“atrasado”</span></i> nos Correios, por ordem do coronel <b>Floriano Peixoto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Mais tarde, no exílio sabendo deste fato <b>Dom Pedro II</b> declarou que se tivesse recebido no prazo correto o telegrama, teria saído de Petrópolis e ido para o Sul de Minas Gerais, e dali resistiria ao golpe.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monarca recebeu um segundo telegrama as 11h00min da manhã quando saia da missa em homenagem aos 45 anos da morte de sua irmã <b>Maria II</b> e decidiu retornar ao Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua esposa demonstrou preocupação e ele apenas respondeu, confortando-a: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Qual senhora, chegando lá isso acaba!”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Viajou de trem, lendo jornais e revistas científicas, sem imaginar a gravidade da situação e chegou ao Paço da Cidade as 15h00min da tarde. </div>
<div class="MsoNormal">
Corriam boatos desencontrados e a Corte não sabia exatamente o que estava acontecendo.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>André Rebouças</b> sugeriu que partisse para o interior para organizar a resistência. </div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Marquês de Tamandaré</b> pediu a permissão do imperador para liderar a Armada para atacar as tropas de Marechal <b>Deodoro da Fonseca</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele simplesmente ignorava todos os pedidos para resistir e falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Isso é fogo de palha, conheço meus patrícios.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também perguntou ao senador conservador <b>Manuel Francisco Correia</b> o que achava da situação. Correia respondeu que acreditava que era o fim da monarquia. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> não demonstrou aflição.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Visconde de Ouro Preto</b> chegou ao Paço às 16h00min da tarde e sugeriu a <b>Pedro II</b> que nomeasse o senador gaúcho <b>Gaspar da Silveira Martins</b>, que só chegaria à cidade dois dias mais tarde, como novo Presidente do Conselho. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Câmara recém-eleita só se reuniria no dia 20 de novembro de 1889, e o Senado estava <personname productid="em recesso. Por" w:st="on">em recesso. Por</personname> tal razão, a <b>Princesa Isabel</b> insistia com o pai para que convocasse o Conselho de Estado para discutir a questão, mas sempre ouvia como resposta: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Mais tarde”. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Isabel</b>, por conta própria, chamou os conselheiros. </div>
<div class="MsoNormal">
O Conselho de Estado reuniu-se às 11h00min da noite e após duas horas sugeriram a <b>Pedro II</b> que nomeasse <b>Antonio Saraiva</b> ao invés de <b>Gaspar Silveira Martins</b>. <b>Antônio Saraiva</b> aceitou o cargo e é homologado pelo Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Saraiva</b> enviou um emissário para dialogar com <b>Deodoro</b>, que recebeu como resposta que <b>era tarde demais</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Ao saber da notícia, <b>Pedro II</b> comentou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Se assim for, será a minha aposentadoria. Já trabalhei muito e estou cansado. Irei então descansar”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O<b> Marechal Deodoro</b> evitava encontrar-se pessoalmente com o Imperador <b>Pedro II</b>, mas ao saber que o imperador havia escolhido um inimigo seu para o cargo de Presidente do Conselho de Ministros decidiu-se finalmente pela instauração da República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A República inicia com uma Mentira Nº 1</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Quando servia no Rio Grande do Sul, o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> disputou com <b>Gaspar Silveira Martins</b> os favores de uma lindíssima gaúcha, e perdeu a parada.</div>
<div class="MsoNormal">
Por isso nutria um ódio de morte por <b>Silveira Martins</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de novembro de <metricconverter productid="1889, a" w:st="on">1889, a</metricconverter> tarde, é que o <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> se dispôs a assinar o <b>Decreto Nº 1</b> que implantava a República no Brasil, quando <b>Benjamin Constant Botelho de Magalhães</b> lhe segredou esta mentira:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Que </span></i><b>Dom Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> ia nomear Silveira Martins como Presidente do Conselho, em substituição ao Visconde de Ouro Preto.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade ia ser <b>Antonio Saraiva</b> e não <b>Silveira Martins</b>, <b>Benjamin Constant</b> já sabia a verdade, mas omitiu para forçar <b>Deodoro</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Partida para o Exílio</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 16 de novembro de 1889, sábado, a Família Imperial permaneceu no Paço, que foi cercado por um regimento de cavalaria. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> demonstrava calma todo o dia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 03h00min, da tarde, o Major <b>Frederico Solón Sampaio Ribeiro</b>, comandante da cavalaria<b> </b>(pai de <b>Ana de Assis</b> a esposa de <b>Euclides da Cunha</b>) apareceu no Paço, e foi conduzido a presença do Imperador, e disse gaguejando:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i><span style="color: teal;">“Trago a Vossa Excelência..., trago a Vossa Alteza..., trago a Vossa Majestade da parte do Governo Provisório, entregar respeitosamente a Vossa Majestade essa mensagem.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Não tem Vossa Majestade uma resposta a dar?”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O documento dizia: <i><span style="color: teal;">- “Os sentimentos democráticos da nação há muito preparados, haviam agora despertado. Obedecendo, pois, às exigências do voto nacional, com todo o respeito à dignidade das funções públicas que acabais de exercer, somos forçados a notificar-vos que o Governo Provisório espera de vosso Patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve prazo possível.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Assinava a mensagem o Marechal<b> Deodoro da Fonseca</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador olhou o emissário à sua frente e respondeu:</div>
<div class="MsoNormal">
- <i><span style="color: teal;">“Por hora não tenho nenhuma resposta.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Solón</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: teal;">- “<i>Então, posso me retirar?”</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E por fim, <b>Pedro II</b> falou: </div>
<div class="MsoNormal">
- <i><span style="color: teal;">“Pode.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os <i><span style="color: teal;">“republicanos não tiveram coragem para enfrentar face a face o Imperador, que intimamente admiravam”</span></i> e, portanto enviavam oficiais subalternos para se comunicarem com <b>Pedro II</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dizem os relatos que a Imperatriz <b>Thereza Cristina</b> chorou caída sobre uma poltrona e que a <b>Princesa Isabel</b> ficou muda.<b><i></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
A notícia do banimento levou os presentes a chorarem, e se emocionarem, com a exceção de <b>Pedro II</b>, que permanecia sereno.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- </span></i><b>Dom Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> escreveu um bilhete pedindo que lhe trouxessem um exemplar de “</span><span style="color: #ff0066;">Os Lusíadas</span><span style="color: teal;">” que ganhara do Senador Mafra, este livro se encontrava no Palácio de São Cristovão. A obra era uma raridade; além de ser uma primeira edição, tinha um autógrafo de nada mais nada menos de </span><span style="color: #ff0066;">Luís de Camões</span><span style="color: teal;">, que tinha sido proprietário do livro. Foi a única coisa que pediu que viesse de São Cristóvão (mais tarde já na Europa, ele mandou buscar alguns objetos pessoais e na iminência de ver documentos e livros importantes e raros serem leiloados ou destruídos ele doa tudo para a Biblioteca Nacional).</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro</b> ensaiou colocar as primeiras palavras no papel para a resposta.</div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Isabel</b> e o <b>Conde D’Eu</b> não sabiam o que fazer.</div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente o Imperador <b>Dom Pedro II</b> conseguia terminar a comunicação em resposta ao Marechal <b>Deodoro da Fonseca</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: olive; font-family: "vivaldi"; font-size: 16pt;">- “</span></i><i><span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">À</span></i><i><span style="color: olive; font-family: "vivaldi"; font-size: 16pt;"> vista da representação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império das circunstâncias, partir com toda minha família para Europa amanhã, deixando essa Pátria, de nós estremecidas, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século em que desempenhei o cargo de Chefe do Estado. Ausentando-me, pois eu com todas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo ardentes votos por sua grandeza e prosperidade.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Assinou: - <b>Dom Pedro de Alcântara</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
E datou: - Rio de Janeiro, 16 de novembro de 1889, <i><span style="color: teal;">“sexagésimo sétimo ano do Império”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monarca decidiu viajar na tarde do dia seguinte, e enviou uma mensagem escrita ao Governo Provisório avisando que aceitava partir do país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 17 de novembro de 1889, domingo, o Governo republicano temia que no dia 17, durante o dia, ocorressem manifestações a favor do Imperador e do Império. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tenente-Coronel <b>Mallet</b> foi enviado para avisar que a Família Imperial deveria partir imediatamente. No meio da noite, o Imperador, que teve que ser acordado.<span style="color: red;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Houve certa comoção até que <b>Pedro II</b> apareceu na sala e fez-se silêncio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele perguntou: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Que é isto? Então vou embarcar a esta hora da noite?”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tenente coronel <b>Mallet</b> respeitosamente respondeu que o Governo pediu para que embarcasse de madrugada. Então ocorreu um diálogo entre ambos e o imperador teve a confirmação de que <b>Deodoro da Fonseca</b> estava à frente no golpe e era o novo presidente, e exclamou por fim: </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: teal;">- <i>“Então estão todos malucos!”</i> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tenente-Coronel <b>Mallet</b> exigiu que a Família Imperial embarcasse no meio da noite, o que provocou protestos de <b>Dom Pedro II</b>, que pretendia assistir à missa pela manhã, antes de partir:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Não sou negro fugido”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Não embarco a essa hora!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tenente-Coronel<b> Mallet </b>buscou persuadir o Imperador <b>Dom Pedro II</b> alegando que estudantes republicanos fariam manifestações contra a sua pessoa. </div>
<div class="MsoNormal">
O imperador revelou-se descrente: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Quem dá importância a estudantes?”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste exato momento, ouviram-se tiros do lado de fora. <b>Mallet</b> retirou-se do Paço para descobrir o que havia ocorrido. Cerca de quinze imperiais marinheiros tentaram desembarcar dando <i><span style="color: teal;">“Vivas ao Imperador”</span></i>, mas foram rechaçados pelas tropas revoltosas e em seguida aprisionados. <b>Mallet </b>retornou ao prédio e afirmou a <b>Pedro II</b> que eram republicanos exaltados que tentavam atacar a ele e sua família.<br />
<br />
Assim, o imperador aceitou partir.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Major <b>Sólon Ribeiro</b> evacuou o Paço Imperial que estava cheio de populares e a Família Imperial foi obrigada a embarcar em plena madrugada</div>
<div class="MsoNormal">
Quando <b>Pedro II</b> saiu do Paço, os soldados do lado de foram apresentaram instintivamente as armas e ele correspondeu erguendo o seu chapéu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns amigos mais próximos partiram com a Família Imperial por vontade própria para o exílio, incluindo <b>André Rebouças</b> e <b>Franklin Dória</b>, Barão de Loreto. Pouquíssimas pessoas viram a partida. Foram trasladados para o vapor Parnaíba.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 17 de novembro de 1889, <b>D. Pedro II</b> foi para o Exílio com a Família Imperial para Portugal, antes de viajar, <b>Dom Pedro II</b> escreveu uma mensagem para o<b> “Povo Brasileiro”</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">“</span><span style="color: #333300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">C</span><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">edendo o império as circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes de seguir definitivamente, <b>Pedro II</b> enviou uma mensagem curta ao seu fiel amigo Almirante <b>Tamandaré</b>, que permaneceu ao seu lado o tempo todo: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">“O que está feito, está feito. Resta estabelecer a ordem e consolidar as vossas instituições.” </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 18 de novembro de 1889, segunda-feira, 01h00min da madrugada, a <b>“Família Imperial”</b> é transferida para o navio Alagoas, de onde partiram para a Europa quase um dia depois.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes mesmo da chegada da Família à Europa diante da recusa de <b>Dom Pedro</b> em aceitar uma pensão de cinco mil contos, o governo baixou o <b>Decreto 78A</b>, banindo o ex-imperador com toda a sua Família Imperial do território nacional, com a proibição de ter bens no Brasil e dando-lhes um prazo para liquidar os que aqui possuíssem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Família Imperial exilada chegava a Lisboa, antes de desembarcar, o Imperador quis despedir-se de todos os oficiais de bordo, entregando uma lembrança pessoal aos três oficiais mais graduados, o resto da tripulação, presenteou com uma quantia em dinheiro, tendo tido o cuidado de mandar organizar uma lista com os nomes de todos os marinheiros e empregados de bordo.</div>
<div class="MsoNormal">
Como sempre, nenhum detalhe escapou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- Falta o homem que trata dos bois. Não o esqueça.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Lamentação dos Republicanos</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Ao saber da partida, <b>Benjamin Constant</b> falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Está cumprido o mais doloroso dos nossos deveres.”</span></i><span style="color: teal;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois, <b>Rui Barbosa</b>, relembrando o ocorrido, falou ao Major <b>Carlos Nunes de Aguiar</b> que estava ao seu lado assistindo de longe o navio levantar âncoras: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Você teve razão de chorar quando o imperador partiu”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #333300;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
A proclamação da República, no entanto, não significou o fim das festividades em torno da tripulação do couraçado <i><span style="color: teal;">“Almirante Cochrane”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Os republicanos aproveitaram para brindar com os chilenos o fim do Império, chegando até a afirmar que o fato de o Chile ser uma República foi um estímulo à sua proclamação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 28 de dezembro de 1889, em um hotel da Cidade de Porto - Portugal morre de desgosto sua esposa a Imperatriz <b>Teresa Cristina</b>.<b><i></i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1889, termina o livro Poesias de Sua Majestade <b>O Senhor D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
De 08 de agosto a 05 de dezembro de 1890, foi realizado o infeliz <b>Leilão de Arte do Paço de São Cristóvão</b>, feito com os bens da <b>Família Imperial</b> durando 5 meses, ao todo, foram realizados 18 pregões, incluindo os três leilões efetuados na Fazenda Imperial de Santa Cruz, todos os bens leiloados foram avaliados em 190:000$000, esta quantia não era suficiente para comprar duas carruagens do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em novembro de 1891, uma ferida no pé fez com que não pudesse andar com facilidade e sair do hotel.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
No final do mês de novembro de 1891, contraiu uma pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 05 de dezembro de 1891, morre no exílio, em Paris, aos 66 anos, de pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
- Deu-lhe a França <span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 20pt;">“</span><b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Funerais Régios”</span></b><b><span style="color: #006600; font-family: "old english text mt"; font-size: 26pt;">.</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 20pt;">Dom Pedro II</span> o Imperador do Brasil, faleceu no quarto número 18 no Hotel Bedford, antes de partir, pediu um travesseiro onde havia terra brasileira para servir de apoio a sua cabeça.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1898, é publicado o livro <i><span style="color: teal;">“Sonetos do Exílio”</span></i> de <b>D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 02.01.1908, visita do príncipe <b>D. Luiz de Bragança</b> ao Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1920, foi revogada a <i><span style="color: teal;">“Lei do Banimento”</span></i> que impedia até mesmo o retorno de seus restos mortais para o Brasil, os despojos dos imperadores foram trazidos para o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1921, o <b>Conde d'Eu</b> retorna ao Brasil para trazer os <i><span style="color: teal;">“Restos Mortais”</span></i> do casal dos Imperadores para serem depositados na Catedral do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1925, os restos mortais foram transferidos para a Catedral de Petrópolis, cuja construção teve início sob o generoso patrocínio de Getúlio Vargas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1932, foram publicadas as <i><span style="color: teal;">“Poesias Completas”</span></i> de <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
Em 1939, suas <b>Majestades Imperiais</b>, foram definitivamente enterrados em cerimônia presidida pelo presidente da República <b>Getúlio Vargas</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: right;">
<b><span style="color: #990099; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Fim da Cronologia</span></b></div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<b><span style="color: #006600; font-family: "papyrus"; font-size: 18pt;">Era o fim da Monarquia, mas não do mito chamado Dom Pedro.</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #333300;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
Palavras de <b>Priscila Morales</b> no <span style="color: #0c343d;"><i>“Novo Dicionário Dinâmico da Língua Portuguesa”</i>:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">- “Nenhum monarca desceu do trono com tanta dignidade e moral tão elevada quanto </span><span style="color: #ff0066;">Pedro II</span><span style="color: teal;">. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">Foi um soberano inatacável, cultivava o direito, a justiça e a tolerância como pontos básicos de seu governo. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">Recusou uma pensão que a República lhe oferecera, jamais acusou aos que o traíam e nunca, no exílio, deixou um só momento de interessar-se pelos problemas da pátria distante. </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="color: teal;">Protetor das artes e das letras, fomentador da imigração, difusor da instrução pública, amigo do progresso, </span><span style="color: #ff0066;">Pedro II</span><span style="color: teal;"> ainda hoje merece o respeito e a admiração dos brasileiros.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #333300;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Viva o Imperador do Brasil</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">Vamos nos Orgulhar de nossa história e seus personagens, </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">- Todos!</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #333300;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="color: red; font-size: x-large;">Continua na Parte III</span></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-82156816519025605012012-01-08T10:12:00.004-08:002018-01-16T10:37:12.742-08:00Dom Pedro II - Parte III (em Montagem)<div class="MsoNormal">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40pt;">Família Imperial do Brasil</span><br />
<!--[if !mso]> <style>
v\:* {behavior:url(#default#VML);}
o\:* {behavior:url(#default#VML);}
w\:* {behavior:url(#default#VML);}
.shape {behavior:url(#default#VML);}
</style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:WordDocument> <w:View>Normal</w:View> <w:Zoom>0</w:Zoom> <w:HyphenationZone>21</w:HyphenationZone> <w:PunctuationKerning/> <w:ValidateAgainstSchemas/> <w:SaveIfXMLInvalid>false</w:SaveIfXMLInvalid> <w:IgnoreMixedContent>false</w:IgnoreMixedContent> <w:AlwaysShowPlaceholderText>false</w:AlwaysShowPlaceholderText> <w:Compatibility> <w:BreakWrappedTables/> <w:SnapToGridInCell/> <w:WrapTextWithPunct/> <w:UseAsianBreakRules/> <w:DontGrowAutofit/> </w:Compatibility> <w:BrowserLevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <w:LatentStyles DefLockedState="false" LatentStyleCount="156"> </w:LatentStyles> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 10]> <style>
/* Style Definitions */
table.MsoNormalTable
{mso-style-name:"Tabela normal";
mso-tstyle-rowband-size:0;
mso-tstyle-colband-size:0;
mso-style-noshow:yes;
mso-style-parent:"";
mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt;
mso-para-margin:0cm;
mso-para-margin-bottom:.0001pt;
mso-pagination:widow-orphan;
font-size:10.0pt;
font-family:"Times New Roman";
mso-ansi-language:#0400;
mso-fareast-language:#0400;
mso-bidi-language:#0400;}
</style> <![endif]--> <br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18.0pt;"> </span></div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40pt;">Sr. Alcântara, </span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 40pt;">A História.</span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikokqqvWMoAkhbiXicIC-pROyzOkDoWVMNt4UcOAWkKKQNUBvCf_c0oowhEIyzft2Qm9SFIv0Ot_pM-KsB9tatIked_9PermFQyA2_u_q9HijLcTznqu_EuPyeIDO_VjKHy6MhVWDiUWq/s1600/Familia+Imperial.2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="557" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiikokqqvWMoAkhbiXicIC-pROyzOkDoWVMNt4UcOAWkKKQNUBvCf_c0oowhEIyzft2Qm9SFIv0Ot_pM-KsB9tatIked_9PermFQyA2_u_q9HijLcTznqu_EuPyeIDO_VjKHy6MhVWDiUWq/s640/Familia+Imperial.2.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
D. Pedro II e a Família Imperial no Palácio São Cristóvão - Petrópolis/RJ</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Da esquerda para a direita: a imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Imagem: 100 Anos de República, volume I (1889-1903), Editora Nova Cultural, São Paulo/SP, pág.16</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpKFtTHpd9rxVlzyzBAMMDFFOBESfR7dXl_HFmdKzMEK-fmMXkpUaTBujz71bUqWFBrs9rbAzGr1gTKQNMUxhhQCflVf60EiVJa9EAK-KcVbIhCm8X-P1TKYEQtiiG7u5jH0SQPoCZhTDv/s1600/familia+imperial.3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="322" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpKFtTHpd9rxVlzyzBAMMDFFOBESfR7dXl_HFmdKzMEK-fmMXkpUaTBujz71bUqWFBrs9rbAzGr1gTKQNMUxhhQCflVf60EiVJa9EAK-KcVbIhCm8X-P1TKYEQtiiG7u5jH0SQPoCZhTDv/s400/familia+imperial.3.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
D. Pedro II e a Família Imperial</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Imagem: detalhe/recorte do quadro a óleo de pintor anônimo</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Museu Histórico Nacional/RJ</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
Reproduzido <personname productid="em Grandes Personagens" w:st="on">em Grandes Personagens</personname> da Nossa História, Editora Abril Cultural, São Paulo/SP, 1973, volume III, página 631</div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Sr. Alcântara, ele, um Brasileiro</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo no exílio, <b>Dom Pedro II</b> continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de sua coleção particular de documentos e peças de arte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Descrito por <b>Monteiro Lobato</b> como sósia moral de um sábio imperador romano, Marco Aurélio, assim era o nosso <b>D. Pedro II</b>, nascido em 1825. Um dos maiores homens da história brasileira ocupou o cargo de chefe de Estado durante quase 50 anos de Paz, Prosperidade e avanços importantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b> nos ensina a amar o Brasil acima de tudo. Punia exemplarmente os políticos e funcionários corruptos, usando dos poderes que a Constituição lhe garantia para removê-los de seus cargos. Venceu importantes disputas diplomáticas, inclusive chegando a desafiar a toda poderosa Grã-Bretanha. - Zeloso que era com as verbas públicas, recusou sucessivas propostas de aumento de seu salário, trabalhando durante meio século com o mesmo pagamento, ainda que, durante seu reinado, a economia brasileira tenha crescido dez vezes. Quanto às suas poucas viagens, custeava-as com seu próprio dinheiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="color: #cc0000;">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Fez no Paraguay o que não conseguia no Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A causa da abolição era outra luta do monarca brasileiro. O Paraguai invadiu o Brasil em 1865, iniciando a Guerra da Tríplice Aliança, vencida a guerra pelo Brasil em 1870, o imperador determinou que seu genro, o <b>Conde d’Eu</b>, requisitasse ao governo provisório do Paraguai que abolisse a escravatura, pedido que foi atendido. Não pode existir prova mais evidente de que <b>D. Pedro II</b> não tolerava a escravidão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As preocupações imperiais, porém, não se resumiam à solução de problemas característicos do Brasil do Século XIX. Sua visão era muito mais avançada, estendendo-se a preocupações que ainda hoje afligem os brasileiros. Valorizava, acima de tudo, a importância da educação para o progresso do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador escreveu:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O patriotismo do imperador era tamanho que, em suas anotações, escrevia sempre <b>“imperador”</b> e <b>“Brasileiro”</b>, sempre com ênfase à sua qualidade de cidadão do Brasil e não na sua posição como monarca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao deixar o país levou um travesseiro cheio da terra brasileira, para repousar sua cabeça na hora da morte. Não aceitou a indenização de cinco mil contos de réis, equivalente a 4.500kg de ouro, que lhe foi oferecida pelos insurgentes, e disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Não sei com que autoridade esses senhores dispõem dos dinheiros públicos”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tal era seu prestígio internacional que o governo francês deu-lhe honras de Chefe de Estado e membros da realeza européia e do corpo diplomático das mais diversas nações compareceram ao cortejo fúnebre.</div>
<div class="MsoNormal">
Somente o embaixador do Brasil, por despeito do governo republicano diante de tantas homenagens ao monarca, não compareceu. Não é de hoje que nossas autoridades ignoram e desprezam as grandes figuras de nossa História.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Ditadura Republicana</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O governo chefiado por <b>Deodoro da Fonseca</b> <i><span style="color: teal;">“foi pouco mais que uma ditadura militar”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
O exército dominava tudo tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados, seu sucessor o ex-coronel <b>Floriano Peixoto</b> agora auto proclamado marechal, pior ditador que o primeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
A liberdade de imprensa desapareceu, e as eleições eram controladas por aqueles que estavam no poder.</div>
<div class="MsoNormal">
As perseguições foram severas, e a população se dobrou a ferro e fogo. </div>
<div class="MsoNormal">
O regime republicano que se seguiu a monarquia deposta revelou-se extremamente instável, diante do sistema Monárquico Parlamentar. </div>
<div class="MsoNormal">
Em pouco mais de um século de existência, a República brasileira enfrentou: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Doze estados de sítio, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Dezessete atos institucionais, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Seis dissoluções do Congresso, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Dezenove revoluções militares, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Duas renúncias presidenciais, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Três presidentes impedidos de tomar posse, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Quatro presidentes depostos, </span></i><i><span style="color: red; font-size: 28pt;"></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Sete Constituições diferentes, </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Quatro ditaduras e </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Nove governos autoritários.</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Últimos anos de D. Pedro, -Sr. Alcântara</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do Rei <b>Luís I</b>, falecido em 19 de outubro de 1889, à cerimônia de aclamação de seu filho e herdeiro <b>Carlos I</b>, bem como à de baptismo do infante <b>D. Manuel</b>, Duque de Beja e filho segundo do monarca português, nascido exatamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de batizado) e a seguir foram para a França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de dezembro de 1889, em um hotel da Cidade de Porto - Portugal morre a <b>Imperatriz Teresa Cristina</b>. Nos seus últimos instantes de vida, confidenciou à <b>Baronesa de Japurá</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- </span><span style="color: #ff0066;">Maria Isabel</span><span style="color: teal;">, eu não morro de doença. Morro de dor e de desgosto.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a morte da esposa, 40 dias após chegar a Europa em Portugal, vive então entre Cannes, Versalhes e Paris (França), onde freqüentava concertos, conferências e o <b>Instituto de França</b>, ao qual se associara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Passou a viver no <b>Hotel Bedford</b> em Paris - França, não era nem o maior e nem o mais luxuoso, suas instalações eram modestas, ofereciam um recanto sossegado e confortável, bem adequado a uma pessoa de 65 anos de idade. Alugou um quarto, e, quando não recebias visitas, passava os dias lendo e estudando. Nas vezes em que saia, apoiado numa pequena bengala para vencer a escadinha do hotel, procurava as associações científicas ou literárias.</div>
<div class="MsoNormal">
Viúvo à pouco tempo, com as filhas casadas e netos, pretendia desfrutar o doce lazer da velhice em meio aos seus fiéis companheiros, <i><span style="color: teal;">“os livros”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Com o tempo, foi se acostumando a sua nova vida de <b>Pedro de Alcântara</b> <i><span style="color: teal;">“Sr. Alcântara”</span></i> como passou a ser chamado e também se acostumou à cidade, adquirindo um hábito; - saía do hotel e alugava um coche, seguia até próximo à universidade. Ali ficava na <b>Biblioteca Nacional Nazarino</b>, que se tornou seu recanto preferido na cidade. Passou mais de um ano como freqüentador da biblioteca, sem que nada interrompesse suas tardes de leitura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
- Nesta biblioteca passou por um pequeno contra tempo, necessitou preencher a ficha de sócio da biblioteca que lhe daria direito ao empréstimo de livros, nela devia declarar seu nome e sua profissão, porém seu nome era comprido demais e não cabia na pequena ficha. Quanto à profissão, era difícil explicá-la.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1890, até a sua morte, o imperador deposto viveu nas cidades de Nice e Paris. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Nice, viveu em uma casa alugada por sua filha <b>Isabel</b>, até que esta se estabelecesse em uma propriedade de seu marido. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi também em Nice que <b>Pedro II</b> recebeu a notícia da morte da <b>Condessa de Barral</b> (seu grande afér).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas vezes recusara indenizações do governo republicano, ao ser proclamada a república; e quando a primeira Assembléia Constituinte de 1891 votou uma pensão equivalente ao ordenado do próprio presidente da República.</div>
<div class="MsoNormal">
Sobre a oferta do Governo Provisório, e depois de recusá-la, solicitando que se tornasse pública sua recusa, comentou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: maroon;">- “Não sei com que autoridade esses senhores dispõem dos dinheiros públicos”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> ia viver de suas escassas poupanças, durante os 49 anos de reinado. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> sempre recusara aumento de sua dotação anual, embora o orçamento do Império tenha se manipulado algumas vezes, sem inflação e sem desvalorização da moeda-padrão da época (Réis) que se mantinha paritária à Libra Esterlina, empregando ainda boa parte dela no patrocínio de bolsas para jovens brasileiros promissores.</div>
<div class="MsoNormal">
No exílio continuou a ser o que sempre foi – <i><span style="color: teal;">“um padrão de moralidade, de vida pública e particular inatacável, sempre primado pela honradez e compostura”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Obrigado a viver fora do país, amealhou o mínimo possível para viver com dignidade.</div>
<div class="MsoNormal">
A Imperatriz <b>Theresa Cristina</b> já tinha falecido em Portugal, ao serem expulsos do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Isabel</b> e filhos iam ficar por conta do <b>Conde d’Eu</b>, possuidor de algum patrimônio no seu país de origem. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador fizera questão de levar consigo um travesseiro com terra do Brasil, para repousar sua cabeça quando do último suspiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Alguns amigos dedicados, inclusive o engenheiro <b>André Rebouças</b>, o grande abolicionista, haviam feito questão de acompanhar a Família Imperial ao exílio. <b>Rebouças</b>, quando da morte de <b>Dom Pedro II</b>, recusou-se a voltar ao Brasil, dizendo que o desaparecimento do Imperador representara o término das possibilidades de alguém da sua cor – <i><span style="color: teal;">“negra”</span></i> – vir a ser personalidade exponencial no país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No exílio, <b>Dom Pedro II</b> não gastou o tempo em mundanismos, nem a freqüentar saraus e recitais – dedicou seu tempo final ao <b>Instituto Pasteur</b> e à <b>Academia Francesa</b>, convivendo com sábios do porte de <b>Louis</b> <b>Pasteur</b>.<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Se <b>Dom Pedro
I, seu pai,</b> só ficou uma vez em Paris, depois da sua abdicação, convidado de palácio
em palácio pelo <b>Rei Louis Philippe</b> –
mas preferindo se hospedar num palacete na rua de Courcelles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><b>Dom
Pedro II, </b>o filho, </span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">era apaixonado pela cidade. Marcou com a sua
presencia todos os monumentos parisienses, especialmente nos bairros
localizados entre o Louvre, a Opera e os Champs Elysées. Atrás de novidades
técnicas ou científicas, frequentou o Institut De France, o Jardin des Plantes
e o Jardin d’Acclimatation, visitou os esgotos e financiou o Institut Pasteur. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Para o viajante, a mais emocionante lembrança
será talvez de caminhar pelo Parc Monceau onde ele gostava de andar, doente e
sozinho, nos últimos dias do seu triste exílio. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Por ironia da história, os grandes inimigos do
Império, os positivistas, estão também enraizados em Paris onde o movimento de <i><span style="color: #ff0066;">“Amor, Ordem e
Progresso”</span></i><span style="color: #ff0066;"> </span>nasceu. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">No número 5 da rua Cayenne, no Marais, fica a Capela
da Humanidade num prédio onde teria morada Clotide de Vaux de Ficquelmont, a
musa do <b>Auguste Comte</b>!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaBDK6NUGCSF1tT_bpkfkk_lG6CN6CZ-OxQLrVt-5YiDlBTbqbqM88EH9Beym87HH9MUJyyFs7Xbs6hJJ0o5ohFeiwrx3seJg0vG5AN0tKzFcUVUxAWABUJ6dtSbxe4q0ItiIdFxERVGPQ/s1600/em-paris-amor-ordem-e-progresso.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="186" data-original-width="278" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjaBDK6NUGCSF1tT_bpkfkk_lG6CN6CZ-OxQLrVt-5YiDlBTbqbqM88EH9Beym87HH9MUJyyFs7Xbs6hJJ0o5ohFeiwrx3seJg0vG5AN0tKzFcUVUxAWABUJ6dtSbxe4q0ItiIdFxERVGPQ/s400/em-paris-amor-ordem-e-progresso.jpg" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 16px; text-align: start;">Em Paris, Amor, Ordem e Progresso</span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Últimos dias, no exílio -1891</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em novembro de 1891, uma ferida no pé fez com que o <b>Sr. Alcântara</b> não pudesse mais sair de casa, não impedi-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 23 de novembro de 1891, <b>Pedro II</b> compareceu a <b>Academia de Ciências</b> pela última vez para participar de uma eleição. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 24 de novembro de 1891, na manhã seguinte, anotou friamente em seu diário a notícia de que o ditador <b>Deodoro da Fonseca</b> havia renunciado:</div>
<div class="MsoNormal">
<b>“10:30. O Deodoro demitiu-se.”</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Realizou logo mais um longo passeio pelo Rio Sena em Paris em carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao retornar para o Hotel Bedford à noite, sentiu-se resfriado. A doença evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02 de dezembro de 1891, não houve celebração em seu aniversário, com a exceção de uma simples missa, onde ficou acamado e teve apenas a companhia da filha <b>Isabel</b>, <b>Conde D’Eu</b> e os netos. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, recebeu a visita de diversos franceses e brasileiros que residiam em Paris que foram cumprimentá-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de dezembro de 1891, na manhã, seu estado de saúde piorou repentinamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outros parentes e amigos foram visitá-lo após saberem da gravidade da situação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 04 de dezembro de 1891, recebeu os últimos sacramentos do abade <b>Rébours</b>, vigário de Madeleine.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entrou em agonia na noite do mesmo dia e faleceu as 00h35min da manhã do dia 05 de dezembro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Suas últimas palavras foram:</div>
<div class="MsoNormal" style="color: #cc0000;">
<b><i>- “Deus que me conceda esses últimos desejos – paz e prosperidade para o Brasil…”</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estava tão enfraquecido que não sofreu qualquer tipo de dor.<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Falecimento</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 05 de dezembro de 1891, à madrugada, falecia no exílio, em Paris na capital francesa, o deposto <i><span style="color: teal;">“Imperador do Brasil”</span></i> <b>Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Sua morte ocorria no modesto quarto nº 18 do Hotel Bedford, que era o que suas posses permitiam.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Último Imperador - </span></b><b><span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Dorme</span></b><b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Estavam ao seu lado sua filha <b>Isabel</b>, o <b>Conde D´Eu</b>, os netos <b>Pedro</b>, <b>Luís</b>, <b>Antonio</b>, <b>Pedro Augusto</b> e <b>Augusto</b> e suas irmãs <b>Januária</b> e <b>Francisca </b>(a irmão Chica), acompanhada de seus esposos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o atestado de óbito a <i><span style="color: teal;">“causa mortis”</span></i> foi uma pneumonia aguda do pulmão esquerdo, assinada pelo médico <b>Charcot</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Imperatriz de jure do Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> faleceu sem abdicar de sua coroa e sua filha Isabel tornou-se a herdeira do trono do Império do Brasil de facto. </div>
<div class="MsoNormal">
Ela beijou solenemente as mãos do <i><span style="color: teal;">“Pai”</span></i> e em seguida todos os demais presentes. </div>
<div class="MsoNormal">
Após, inclusive dezenas de brasileiros que já se encontravam no local, beijaram sua mão, reconhecendo-a como a <span style="color: #006600; font-family: "old english text mt";">Imperatriz de jure do Brasil</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Barão de Rio Branco</b>, que estava presente, escreveu mais tarde:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Os brasileiros presentes, trinta e tantos, foram desfilando um a um, lançando água benta sobre o cadáver e beijando-lhe a mão. Eu fiz o mesmo. Despediam-se do grande morto”</span></i>.<b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O senador gaúcho e ex-Conselheiro <b>Gaspar da Silveira Martins</b> chegou logo após o falecimento e, ao ver o corpo do velho amigo, chorou convulsivamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 05 de dezembro de 1891, foi dispensada a autopsia e o corpo do Imperador foi embalsamado as 09h00min horas da manhã, após injetarem seis litros de cloridrato de zinco e de alumínio em sua carótida.</div>
<div class="MsoNormal">
Também foi feita uma máscara mortuária.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> foi vestido como o uniforme de Marechal do Exército, representando sua posição como Chefe das Forças Armadas brasileiras.</div>
<div class="MsoNormal">
Em seu peito foram colocadas as fitas das diversas ordens de que fazia parte e em suas mãos, um crucifixo de prata enviado pelo <b>Papa Leão XIII</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Duas bandeiras brasileiras foram colocadas em suas pernas para cobri-las. </div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto preparavam o corpo de <b>Pedro II</b>, o <b>Conde D´Eu</b> encontrou no quarto um pacote lacrado e uma mensagem escrita pelo próprio Imperador:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O pacote que continha terra de várias províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.</div>
<div class="MsoNormal">
Foram utilizados três caixões:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Um de chumbo forrado de cetim branco com uma tampa de cristal, onde depositaram o corpo, </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- E outros dois que revestiram o primeiro: um carvalho envernizado,</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Outro de carvalho recoberto de veludo negro.</span></b><span style="color: olive; font-family: "vivaldi"; font-size: 16pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Funeral</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Poucas horas após a morte de <b>Pedro II</b>, milhares de pessoas compareceram ao Hotel Bedford, dentre elas, o Presidente do Conselho <b>Freycinet </b>e os ministros da Guerra e da Marinha da França.</div>
<div class="MsoNormal">
Em apenas um dia, mais de 2 mil telegramas haviam sido enviados para o hotel com mensagens de condolências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente francês <b>Sardi Carnot</b>, que estava em viagem pelo sul do país, enviou todos os membros da Casa Militar para prestarem homenagens ao falecido monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Imperial Isabel</b> desejava realizar uma cerimônia discreta e íntima para o enterro de <b>Pedro II</b>. Contudo, aceitou o pedido do Governo francês de realizar um funeral de <b>“Chefe de Estado”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Para evitar incidentes políticos, o Governo decidiu que o enterro seria oficialmente realizado pelo fato do <b>Imperador ser grão-cruz da Legião de Honra</b>, mas com as pompas devidas a um monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
Todos os pedidos feitos pelo governo republicano brasileiro para não se realizar qualquer tipo de funeral oficial ou de apresentar publicamente a Bandeira Imperial foram simplesmente ignorados pelo governo francês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 08 de dezembro de 1891, na noite, os caixões contendo o corpo de <b>Pedro II</b> saíram do Hotel Bedford com destino a Igreja da Madeleine. </div>
<div class="MsoNormal">
Oito militares franceses transportaram os caixões, cobertos pela bandeira imperial, sendo assistidos por mais de cinco mil pessoas. </div>
<div class="MsoNormal">
A carruagem utilizada fora à mesma dos enterros do Cardeal <b>Morlot</b>, do <b>Duque de Morny</b> e de <b>Adolphe Thiers</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia seguinte, milhares de personalidades compareceram a cerimônia realizada <personname productid="em Madeleine. Al←m" w:st="on">em Madeleine. Além</personname> da Família de <b>Pedro II</b>, estavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Amadeo</b>, ex-rei da Espanha, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Francis II</b>, ex-rei das Duas Sicílias, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Isabella II</b>, ex-rainha da Espanha, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Philippe</b>, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza européia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também estavam presentes o <b>General Joseph Brugère</b>, representando o Presidente da República da França <b>Sadi Carnot</b>, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quase todos os membros da <b>Academia Francesa</b>, do <b>Instituto de França</b>, da <b>Academia de Ciências Morais</b> e da <b>Academia de Inscrições e Belas-Artes</b> também participaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os presentes, estavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Eça de Queiroz, Alexandre Dumas, Gabriel Auguste Daubrée, Jules Arsène Arnaud Claretie, Marcellin Berthelot, Jean Louis Armand de Quatrefages de Bréau, Edmond Jurien de <personname productid="la Gravi│re" w:st="on">la Gravière</personname>, Julius Oppert, Camille Doucet</b> e outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Representantes de outros governos, tanto do continente americano, quanto europeu se fizeram presentes, além de países longínquos como <b>Turquia</b>, <b>China,</b> <b>Japão</b> e <b>Pérsia</b>, que eram impérios, com a exceção do governo provisório do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seguida os caixões foram levados em cortejo até a Estação Ferroviária, de onde partiria para Portugal. </div>
<div class="MsoNormal">
Apesar da chuva incessante e da temperatura extremamente baixa, entre 200 mil a 300 mil pessoas assistiram ao evento. </div>
<div class="MsoNormal">
As tropas militares francesas que fizeram parte do cortejo eram compostas por 80 mil homens. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas carruagens levavam quase 200 coroas de flores.</div>
<div class="MsoNormal">
Nelas, estavam escritas mensagens homenageando o Imperador, tais como:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“A D. Pedro, Vitória R.I.”,</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Dos Voluntários da Pátria ao grande Imperador por quem se bateram Caxias, Osório, Andrade Neves e tantos outros heróis.”,</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Um grupo de brasileiros estudantes em Paris.”,</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Tempos felizes em que o pensamento, a palavra e a pena eram livres, que o Brasil libertava povos oprimidos…” </i></b>(enviada pelo <i><span style="color: teal;">Barão de Ladário, Marquês de Tamandaré, Visconde de Sinimbu, Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e Taunay</span></i>),</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Ao grande brasileiro benemérito da Pátria e da Humanidade. Ubique Pátria Memor.” </i></b>(enviada pelo <i><span style="color: teal;">Barão do Rio Branco</span></i>),</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Os Rio-Grandenses ao rei liberal e patriota.” </i></b>e</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>“Um negro brasileiro em nome de sua raça”.</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O corpo do Imperador prosseguiu viagem de Paris (França) até a Igreja de São Vicente de Fora, próximo a Lisboa (Portugal). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de dezembro de 1891, o corpo de <b>Pedro II</b> foi depositado no <b>Panteão dos Braganças</b>, entre os de sua madrasta <b>D. Amélia</b> e de sua esposa <b>D. Teresa Cristina</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em todos os locais que o caixão passou, tanto na França, quanto como na Espanha, e por último, em Portugal, foram realizadas homenagens. Como sempre, com a exceção do governo republicano brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Repercussão a Morte de Dom Pedro II no Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Os membros do governo republicano brasileiro, <i><span style="color: teal;">“temerosos da grande repercussão que tivera a morte do imperador”</span></i>, negaram a possibilidade de qualquer manifestação oficial. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de <b>Pedro II</b>, a <i><span style="color: teal;">“repercussão no Brasil foi também imensa, apesar dos esforços do governo para abafar. Houve manifestações de pesar em todo o país: - comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de dezembro de 1891, de acordo com o Doutor <b>João Mendes de Almeida</b>, em artigo escrito:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: teal;">“</span></b><i><span style="color: teal;">A notícia do passamento de S. M. o Imperador </span></i><b>D. Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> vem pôr à prova os sentimentos da nação brasileira com a dinastia Imperial. A consternação tem sido geral”</span></i>.<b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foram realizadas <i><span style="color: teal;">“missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam </span></i><b>D. Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> e o regime monárquico”</span></i>, de maneira que a <i><span style="color: teal;">“</span></i><b>República</b><i><span style="color: teal;"> se calou diante da força e do impacto das manifestações”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A polícia foi enviada para impedir manifestações públicas de pesar, <i><span style="color: teal;">“provocando sérios incidentes enquanto o povo se solidarizava com os manifestantes”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de dezembro 1891, uma reunião popular com o objetivo de homenagear o falecido imperador foi realizada, tendo sido organizada pelo <b>Marquês de Tamandaré</b>, <b>Visconde de Ouro Preto</b>, <b>Visconde de Sinimbu</b>, <b>Barão de Ladário</b>, <b>Carlos de Laet</b>, <b>Alfredo d'Escragnolle Taunay</b>, <b>Rodolfo Dantas</b>, <b>Afonso Celso</b> e <b>Joaquim Nabuco</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo os antigos adversários políticos de <b>Pedro II</b> elogiaram o monarca deposto, mesmo que <i><span style="color: teal;">“criticando sua política, ressaltavam sempre seu patriotismo, honestidade, desinteresse, espírito de justiça, dedicação ao trabalho, tolerância, simplicidade”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Quintino Bocaiúva</b>, um dos principais líderes republicanos, falou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“O mundo inteiro, pode-se dizer, tem prestado todas quantas homenagens tinha direito o Sr. Dom Pedro de Alcântara, conquistadas por suas virtudes de grande cidadão”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns <i><span style="color: teal;">“membros de clubes republicanos protestaram contra o que chamaram de exagerado sentimentalismo das homenagens, vendo nelas manobras monarquistas. Foram vozes isoladas”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Repercussão no Exterior</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A reação no exterior foi igualmente simpática ao monarca:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>New York Times</b> de 05 de dezembro de 1889 elogiou <b>Pedro II</b>, considerando-o <i><span style="color: teal;">“o mais ilustrado monarca do século”</span></i><b> </b>e afirmando que <i><span style="color: teal;">“tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>The Herald </b>escreveu: -<i><span style="color: teal;">“Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes, ele seria idolatrado e honrado por seus súditos e teria passado a história como </span></i><b>Dom Pedro</b><i><span style="color: teal;">, o Bom”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>The Tribune</b> afirmou que seu <i><span style="color: teal;">“reinado foi sereno, pacífico e próspero”</span>.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>The Times</b> publicou um longo artigo: - <i><span style="color: teal;">“Até novembro de 1889, acreditava-se que o falecido Imperador e sua consorte fossem unanimemente adorados no Brasil, devido a seus dotes intelectuais e morais e seu interesse afetuoso pelo bem-estar dos súditos […] Quando no Rio de Janeiro ele era constantemente visto em público; e duas vezes por semana recebia seus súditos, bem como viajantes estrangeiros, cativando a todos com sua cortesia”</span>.</i><b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Weekly Register</b>, por sua vez: <b>- </b><i><span style="color: teal;">“Ele mais parecia um poeta ou um sábio do que um imperador, mas se lhe tivesse sido dada a oportunidade de concretizar seus vários projetos, sem dúvida teria feito do Brasil um dos países mais ricos do Novo Mundo”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Le Jour</b>, periódico francês afirmou que <i><span style="color: teal;">“ele foi efetivamente o primeiro soberano que, após nossos desastres de 1871, ousou nos visitar. Nossa derrota não o afastou de nós. A França lhe saberá ser agradecida”.</span></i><b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>The Globe</b>, sobre o monarca asseverou que ele <i><span style="color: teal;">“era culto, ele era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, bem como as públicas, e morreu no exílio”.</span></i><span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Post Mortem</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
A monarquia <i><span style="color: teal;">“caiu quando atingia se ponto mais alto de popularidade”</span></i> entre a maior parte da população brasileira. Indiferentes aos novos heróis republicanos, como <b>“Tiradentes”</b>, os brasileiros se mantinham apegados a figura do Imperador popular, pois o consideravam <i><span style="color: teal;">“um herói da gente [povo], um filho da terra”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
Pois, pelo <i><span style="color: teal;">“físico, pelo temperamento, pelas circunstancias, ninguém estava mais apto do que </span></i><b>D. Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> a encarnar o tipo simbólico de pai do povo”</span></i>. Esta imagem era ainda mais forte perante a população afro-descendente que acreditava que a monarquia <i><span style="color: teal;">“continuava estranhamente a representar, mesmo que metaforicamente, a libertação”</span></i>. Os afro-brasileiros demonstravam o seu sentimento de lealdade ao monarca de maneiras sutis, através de tatuagens da coroa imperial no corpo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para os brasileiros, o Imperador <b>Pedro II</b> é a representação típica da figura paterna sábia, benevolente, austera e honesta.</div>
<div class="MsoNormal">
Pelas cidades do país eram cantadas músicas populares que refletiam o sentimento geral:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Saiu D. Pedro Segundo/ Para o reino de Lisboa./ Acabou-se a monarquia/ O Brasil ficou a toa, assim como”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A mãe do Marechal <b>Deodoro da Fonseca</b> disse: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Este filho já foi meu/ Agora tá amaldiçoado/ De minha parte e de Deus”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pois entre <i><span style="color: teal;">“os grandes – e poucos – nomes de nossa história que têm espaço no imaginário popular, está certamente à figura de</span></i> <b>Dom Pedro II</b>. <i><span style="color: teal;">Sua imagem é a de um governante sábio, benevolente, austero e honesto”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Era como se uma nova mística se abatesse sobre a população, vinculando a má sorte da República, e os problemas de ordem política e econômica, à partida de <b>D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Pedro II era visto como um herói popular, e aos poucos seria "reintroduzido lentamente como um herói oficial”</span></i>.<i><span style="color: teal;"></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Surpreendentemente, entre os republicanos surgiu um forte sentimento de culpa, <i><span style="color: teal;">“que se tornava mais e mais evidente após a morte de </span></i><b>Dom Pedro</b><i><span style="color: teal;">”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Na memória,<i><span style="color: teal;"> “a monarquia estava ainda viva, assim como um certo sentimento de remorso”</span></i>. Os republicanos <i><span style="color: teal;">“reconsideravam o longo banimento e ponderavam sobre a severidade da atitude”</span></i>.<b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acreditavam que <b>Pedro II</b> merecia ter tido um fim melhor. Ocorreu que muitos <i><span style="color: teal;">“homens responsáveis pela República passaram a ver nos tempos do Império a época feliz, a idade de ouro, para sempre acabada”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Surgiu <i><span style="color: teal;">“um sentimento de que houve um tempo em que o Brasil era mais respeitável, mais honesto, mais poderoso”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Havia uma <i><span style="color: teal;">“estranha insistência <personname productid="em elogiar D. Pedro" w:st="on">em elogiar <b><span style="color: black; font-style: normal;">D. Pedro</span></b></personname><b><span style="color: black; font-style: normal;"> II</span></b> e o regime monárquico” em "vários políticos republicanos”</span></i>, inclusive os <i><span style="color: teal;">“de maior projeção”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Não que desejassem a restauração, mas acreditavam que a República brasileira poderia aprender com os acertos do regime deposto.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim, <b>Pedro II</b> <i><span style="color: teal;">“se tornava, paradoxalmente, um modelo dos ideais republicanos”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
Para <i><span style="color: teal;">“os republicanos, </span></i><b>Dom Pedro</b><i><span style="color: teal;"> aparecia como o melhor deles; para os monarquistas o elogio era claro, outro”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a morte do monarca, os apelos pelo retorno de seu corpo ao país se tornaram comuns ao longo dos anos.</div>
<div class="MsoNormal">
O jornal <b>A Cidade do Rio</b> afirmou que <i><span style="color: teal;">“o Brasil é tão grande que não pode lhe negar os minguados palmos de um pedaço de terra”</span></i> e exigiu:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- “Mandem-no buscar”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Gazeta da Tarde</b> afirmou que <b>Pedro II</b> merecia um funeral oficial no país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1895, <b>Afonso Celso</b> escreveu no <b>Comércio de São Paulo</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Os despojos de D. Pedro não podem continuar a jazer em território estrangeiro”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1906, <b>Olavo Bilac</b> demandou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“A pátria reclama o teu corpo e há de tê-lo”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
O Jornal do Comércio, por outro lado, acreditava que <i><span style="color: teal;">“um dia talvez, quando as paixões tiverem perdido a sua agudez, hão de descansar aqui os seus restos mortais”</span></i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">O Fim do Banimento</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Um Projeto de Lei na Câmara dos Deputados que autorizava o translado do corpo de <b>Pedro II</b> e sua esposa, e que contava com o apoio de republicanos históricos, foi arquivado frente à exigência da <b>Princesa Imperial Isabel</b> de que permitira tal somente se o banimento de sua família fosse extinto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 05 de fevereiro de 1911, acontece a inauguração de uma estátua do Imperador <b>D. Pedro II</b> em Petrópolis (RJ), contou com a participação de mais de mil e quinhentas pessoas, inclusive com os membros do governo federal. </div>
<div class="MsoNormal">
Diversas estátuas do monarca foram inauguradas ao longo dos anos seguintes por todo o país. </div>
<div class="MsoNormal">
Logo em seguida um manifesto escrito em conjunto pelos ex-presidentes do Conselho de Ministros do Império, <b>Lafaiete,</b> <b>Ouro Preto</b> e <b>João Alfredo</b> declarou que <i><span style="color: teal;">“atento o amor que os brasileiros conservam aos seus soberanos, convém à transladação para cá dos venerandos restos mortais que estão lá <personname productid="em S ̄o Jos←" w:st="on">em São Vicente</personname> de Fora (Portugal)”</span></i><b>.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1913, um novo Projeto de Lei que revogaria o banimento foi discutido e votado na Câmara. O deputado federal e republicano <b>Irineu Machado</b> que participou das discussões alegou que havia <i><span style="color: teal;">“pretextos fúteis”</span></i> que negavam <i><span style="color: teal;">“justiça à memória do imperador”</span></i>. Outro deputado, <b>Martim Francisco de Andrada</b> afirmou que <i><span style="color: teal;">“</span></i><b>D. Pedro</b><i><span style="color: teal;"> </span></i><b>II</b><i><span style="color: teal;"> saiu pobre, deixando o país rico; não era justo que se manifestassem contra, os que estão ricos e deixam o país pobre”</span></i>. Por sua vez, o deputado <b>Pedro Moacir</b> acreditava que o retorno dos restos mortais seria <i><span style="color: teal;">“à perpétua gratidão da posteridade, teria este, o de ter sido o mais clemente, o mais tolerante de todos os monarcas de seu tempo”</span></i>. O deputado <b>Maurício de Lacerda</b> aproveitou a oportunidade para realizar um desabafo que havia se tornado comum: - <i><span style="color: teal;">“acentue que agora é que estão desaparecendo os traços da obra política dele [do Imperador] – a moralidade”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
No Senado, contudo, o projeto foi recusado graças à intervenção do caudilho e republicano radical gaúcho <b>Pinheiro Machado</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1914, entretanto, seria de <b>Rui Barbosa</b>, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889 (e também quem ordenou o banimento), que viria o mais famoso discurso em homenagem a <b>Dom Pedro II</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“A falta de justiça, Srs. Senadores é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. […] De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante [</span></i><b>Dom Pedro II</b><i><span style="color: teal;">], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1916, apenas dois anos mais tarde, o presidente da República da República <b>Venceslau Brás</b> autorizou o retorno dos corpos e da extinção do banimento, mas optou por esperar para formalizar o ato após o término da Iª Guerra Mundial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de setembro de 1920, o presidente da República <b>Epitácio Pessoa</b>, seu sucessor, assinou a lei (com uma pena de ouro oferecida pela <b>Associação Brasileira de Imprensa</b>), que revogava finalmente o banimento e permitia o translado dos corpos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Rui Barbosa</b> falou que os <i><span style="color: teal;">“que fizeram a república federativa não têm reivindicações contra as cinzas do velho imperador, cujas virtudes eram muito maiores do que os seus defeitos”. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
E concluiu: <span style="color: teal;">- <i>"Na própria galeria republicana há, portanto, um lugar, e grande, para </i></span><b>D. Pedro II<span style="color: teal;">”</span></b><i><span style="color: teal;">.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- A Luta pela volta dos restos mortais dos Imperadores</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1920, três décadas depois, se desfez um grande erro jurídico-institucional, foi anulado o decreto que bania a <b>Família Imperial</b> do território Brasileiro e a enviava para o exílio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, como conseqüência desta anulação ocorreu à luta para que os restos de <b>D. Pedro II</b> e <b>D. Thereza Cristina</b> fossem trazidos do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa (Portugal), para o Rio de Janeiro (Brasil), sendo então alojados na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Era presidente de Portugal no período <b>Antônio José de Almeida</b>, que passava por processo semelhante de transição de regime político e que visitou o Brasil no mesmo ano.</div>
<div class="MsoNormal">
O processo de transferência que se fazia acompanhar ao decreto de anulação do banimento foi demorado e desgastante de choque entre os republicanos que desfilaram discursos na <b>Liga da Defesa Nacional</b>, onde até mesmo <b>Rui Barbosa</b>, único sobrevivente dos signatários do decreto de banimento tornou-se grande defensor da reabilitação de <b>D. Pedro II</b>.<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Volta dos Imperadores ao Brasil</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, o governo republicano de Portugal concedeu a <b>Pedro II</b> a exumação com honras de Chefe de Estado e o mesmo tratamento recebeu ao chegar ao Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
O encouraçado São Paulo trouxe para o Brasil os féretros imperiais. </div>
<div class="MsoNormal">
O idoso <b>Conde D´Eu</b>, ao lado de seu único filho sobrevivente da Primeira Guerra Mundial, <b>Pedro de Alcântara</b>, acompanhou o traslado. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua esposa, a <b>Princesa Imperial do Brasil Isabel</b>, estava idosa e enferma e não pôde vir. Morreria um ano depois, em 1921, sem ter visto novamente o Brasil, sua terra natal. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente da República <b>Artur Bernardes</b> declarou feriado nacional e em todo o país festejou-se o retorno do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A chegada dos despojos dos imperadores <b>Pedro II</b> e <b>D. Theresa Cristina</b> no Rio de Janeiro, antiga cidade neutra, agora capital da república, fez-se então em festa impressionante, ocorrida no seio de um processo de reabilitação de <b>Pedro II</b> como <b style="color: #274e13;">“Herói Nacional”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A ocasião foi marcada por verdadeiro delírio popular no centro do Rio de Janeiro, com cenas de velhos súditos desmaiando e chorando diante dos corpos de seus venerados imperadores, que passaram a ficar em exposição numa capela da Catedral. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para a solenidade principal no Rio de Janeiro veio o conselheiro <b>Antônio Prado</b>, o único ministro do Império ainda vivo. </div>
<div class="MsoNormal">
Milhares de pessoas assistiram ao evento. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Os velhos choravam, muitos ajoelharam, todos batiam palmas, não se distinguia mais republicanos e monarquistas - Eram brasileiros”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de setembro de 1922, acontece a recondução oficial da figura de <b>“Dom Pedro II”</b> como herói nacional na grande festa de comemoração do <b>Centenário da Independência do Brasil</b> quando o monarca foi bastante comemorado, aliás, 1922 foi um ano de mudanças para o Brasil, em todos os níveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1925, os brasileiros espontaneamente comemoram o <b>Centenário de Pedro II </b>(1825-1925). </div>
<div class="MsoNormal">
Havia uma clara <i><span style="color: teal;">“desproporção entre o entusiasmo gerado pelas festividades em torno do natalício de </span></i><b>D. Pedro II</b><i><span style="color: teal;"> e o pouco-caso pelo aniversário da </span></i><b>República</b><i><span style="color: teal;">, que completava, então, 36 anos”</span></i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente da República <b>Artur Bernardes</b> reconheceu a popularidade do monarca e afirmou que não recusaria ao <b>Imperador</b><i><span style="color: teal;"> “a justiça que se lhe deve. Ele amou o Brasil e enquanto teve forças e energia procurou servi-lo rodeando-se dos melhores elementos de época”.</span></i><b> </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> se tornou, novamente, o<b> </b><span style="color: green; font-family: "goudy stout";">“Pai da Pátria”</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu corpo seria mantido temporariamente na antiga Catedral do Rio de Janeiro até o término da construção da Catedral de Petrópolis. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1932, pelo Decreto nº 21270, o Presidente da Republica <b>Getúlio Vargas</b> abre o crédito especial de Cr$ 300.000,00 para a construção do <b>“Mausoléu dos Imperadores do Brasil”</b> na Catedral de Petrópolis (Estado da Guanabara)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O enterro definitivo ocorreria somente em 05 de dezembro de 1939, quando o presidente <b>Getúlio Vargas</b> utilizou a oportunidade em benefício próprio para angariar popularidade (tal qual <b>Benito Mussolini</b> (Itália) em relação ao funeral de <b>Anita Garibaldi</b> em 1931), para inaugurar a capela mortuária na catedral de Petrópolis onde os restos mortais do Imperador e da Imperatriz foram depositados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- O Mausoléu Imperial </span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Uma capela localizada à direita da entrada é um dos grandes atrativos históricos da catedral. </div>
<div class="MsoNormal">
No centro há um sarcófago duplo com os restos do Imperador <b>D. Pedro II</b> e da Imperatriz <b>D. Thereza Cristina</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara em 1925, pelo francês <b>Jean Magrou</b>, autor dos jacentes, e pelo brasileiro <b>Hildegar do Leão Veloso</b>, autor dos relevos das laterais. </div>
<div class="MsoNormal">
As janelas da capela possuem vitrais coloridos com poemas escritos por <b>D. Pedro II</b> durante o exílio, em que o Imperador deixa transparecer a saudade que sentia do seu país natal. </div>
<div class="MsoNormal">
O altar da capela, esculpido em mármore e com uma cruz de granito da Tijuca, contém relíquias dos santos <i><span style="color: teal;">São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla</span></i>, trazidas de Roma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de maio de 1971, também foram sepultados no mausoléu a <b>Princesa Imperial Isabel</b> e seu marido, o <b>Conde D'Eu</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Imperial Isabel</b>, havia falecido em Paris em 14 de novembro de 1921, data da transferência dos restos de seus pais.</div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Conde D´Eu</b>, falecido em <metricconverter productid="1922 a" w:st="on">1922 a</metricconverter> bordo do navio que o trazia de volta ao Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
O conde já estivera no Rio de Janeiro e em Petrópolis com seu filho em 1920, quando da anulação do decreto.</div>
<div class="MsoNormal">
Os túmulos da <b>Princesa Imperial Isabel</b> e seu marido, o <b>Conde D'Eu</b>, foram esculpidos pelo brasileiro <b>Humberto Cozzo</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Posteridade</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
De sua mulher, <b>Theresa Cristina de Bourbon</b>, princesa das Duas Sicílias (1822-1889).<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 16pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu filho, <b>Afonso de Bragança e Bourbon</b>, príncipe imperial do Brasil (1845-1847).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua filha, <b>Isabel de Bragança e Bourbon</b>, princesa do Brasil (1846-1850), princesa imperial do Brasil (1850-1921), casou-se com Gastão de Orleans, Conde d'Eu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua filha, <b>Leopoldina de Bragança e Bourbon</b>, princesa do Brasil (1847-1871), casou-se com o príncipe Augusto de Saxe-Coburg-Gotha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu filho, <b>Pedro de Bragança e Bourbon</b>, príncipe imperial do Brasil (1848-1850).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Títulos de D. Pedro II</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
1825-1831: Sua Alteza Imperial - O Príncipe Imperial do Brasil dom <b>Pedro de Alcântara</b></div>
<div class="MsoNormal">
1831-1889: Sua Majestade Imperial, dom <b>Pedro II</b>, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
1889-1891: Passou a assinar sempre como <b>“</b>dom <b>Pedro de Alcântara”</b> – Sr. Alcântara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span lang="EN-US" style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- The Imperial Family of <country-region w:st="on"><place w:st="on">Brazil</place></country-region></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Casa de Bragança </div>
<div class="MsoNormal">
Nascimento: 02 de dezembro de 1825; Morte: 05 de dezembro de 1891</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por D. Maria da Glória </div>
<div class="MsoNormal">
Príncipe Imperial do Brasil como <b>D. Pedro de Alcântara</b> 1825–1831 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido por D. Januária Maria</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por D. Pedro I </div>
<div class="MsoNormal">
Imperador do Brasil como <b>D. Pedro II</b> do Brasil 1831–1889 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido por Nenhum</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por Período regencial </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo Reinado 1841 — 1889 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido pela República Velha</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Ascendência</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Ancestrais de <b>Pedro II</b> do Brasil</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Família Imperial Brasileira</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Precursores: <b>D. João VI</b> de Portugal | <b>D. Carlota Joaquina</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>1.ª geração:</b> <b>D. Pedro I</b> | <b>D.Leopoldina</b> de Áustria | <b>D. Amélia de Leuchtenberg</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>2.ª geração:</b> <b>D. Pedro II</b> | <b>D. Teresa</b> de Duas Sicílias | <b>D. Januária Maria</b> | <b>D. Paula Mariana</b> | <b>D. Francisca Carolina</b> | <b>D. Maria II</b> de Portugal | <b>D. Maria Amélia</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>3.ª geração:</b> <b>D. Isabel Leopoldina</b> | <b>D. Luís Gastão d'Eu</b> | <b>D. Afonso Pedro</b> | <b>D. Leopoldina Teresa</b> | <b>D. Pedro Afonso</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>4.ª geração:</b> <b>D. Luísa Vitória</b> | <b>D. Pedro de Alcântara</b> | <b>D. Luís Maria Filipe</b> | <b>D. Antônio Gastão</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>5.ª geração em diante:</b> Ramo de Vassouras | Ramo de Petrópolis | Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">- Representações na Cultura</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #274e13;">Dom Pedro II</span></b> já foi retratado como personagem:<br />
<br />
- No cinema interpretado por:</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Philippe Noiret</b> no filme O Jovem Toscanini (1988), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Antonio Pedro</b> no filme Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1998), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Rodrigo Penna</b> no filme Mauá - O Imperador e o Rei (1999), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Cláudio Marzo</b> no filme O Xangô de Baker Street (2001), </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Na televisão:<br />
<b>Marcelo Picchi</b> na novela Helena (1987), <br />
<b>Cláudio Corrêa e Castro</b> na novela Sangue do Meu Sangue de 1969 e por Sylvio Band no remake de 1995 no SBT, <br />
<b>Carlos Kroeber</b> nas minisséries Abolição (1988) e República (1989), <br />
<b>Ricardo Pavão</b> na novela Bang Bang (2005), </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Guillermo Hundadze</b> (na infância) e <b>Sérgio Britto</b> (na velhice), no especial de fim de ano da TV Globo O Natal do Menino Imperador (2008).<br />
<br />
- No documentário:<br />
<span style="color: #333300;">O ator <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Waldemar Sillas</b>, interpreta D. Pedro II no documentário <span style="color: teal; font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><i>“PRINCESA ISABEL A REDENTORA DE UM POVO”</i></span> ( 2001), Rede Sesc Senac de Televidão, com direção de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dimas Oliveira Junior</b> e apresentação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Norma Blum</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na literatura, merece destaque: </div>
<div class="MsoNormal">
O romance do francês <b>Jean Soublin</b>, Je suis l´empereur du Brésil (1996), traduzido no Brasil <b>Dom Pedro II</b>, o Defensor Perpétuo do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Memórias Imaginárias do Último Imperador, em que o ex-imperador, exilado na França, rememora filosoficamente passagens de sua vida. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi retratado sob o nome de <i><span style="color: teal;">“Jean Theodore”</span></i>, príncipe erudito, mas entediado com as cerimônias do poder, no romance Les Pléiades, do conde de <b>Gobineau</b> (1875). </div>
<div class="MsoNormal">
Também se diz que inspirou um personagem de <b>Julio Verne</b>, o rei de Malecarlie, da obra A ilha à hélice (1895), que abandonara o poder para se dedicar à astronomia. Também faz uma breve aparição no romance de <b>Machado de Assis</b>, Dom Casmurro (1899). </div>
<div class="MsoNormal">
Mais recentemente apareceu no romance humorístico de <b>Jô Soares</b>, O Xangô de Baker Street (1995).</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Na moeda:<br />
- Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros), de 1949, nas de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros), de 1970, e cunhada no verso das moedas de réis em circulação no Brasil entre 1840 e 1889.<br />
<br />
No carnaval:<br />
- Imperatriz Leopoldinense (1989), o Império é lembrado no lindo samba.<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">100 Anos da República no Brasil</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">15 de novembro de 1889/ 15 de novembro de 1989</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Liberdade,</span><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;"> <span style="color: olive;">Liberdade!</span> </span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: right;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 16pt;">Abra as asas sobre nós</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Compositor: Niltinho Tristeza, Preto Jóia, Vicentinho e Juarandir </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Intérprete: Dominguinhos do Estácio </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Imperatriz Leopoldinense (RJ) - Campeã do Carnaval</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Samba Enredo 1989 </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Seja sempre a nossa voz, mas eu digo que vem</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Vem, vem reviver comigo amor</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O centenário em poesia</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nesta pátria mãe querida</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O império decadente, muito rico incoerente</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Era fidalguia e por isso que surgem</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Surgem os tamborins, vem emoção</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A bateria vem, no pique da canção</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
E a nobreza enfeitando o luxo do salão, vem viver</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Vem viver o sonho que sonhei</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao longe faz-se ouvir</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tem verde e branco por aí</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Brilhando na Sapucaí e da guerra</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Da guerra nunca mais</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Esqueceremos do patrono, o duque imortal</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A imigração floriu, de cultura o Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A música encanta, e o povo canta assim e da princesa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pra Isabel a heroína, que assinou a lei divina</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Negro dançou, comemorou, o fim da sina</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Na noite quinze e reluzente</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com a bravura, finalmente</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Marechal que proclamou foi presidente</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Liberdade! Liberdade!</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Abre as asas sobre nós</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">E que a voz da igualdade</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Seja sempre a nossa voz,</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Liberdade! Liberdade!</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">Abre as asas sobre nós</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #333300;">E que a voz da igualdade</span></i></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Por que do Golpe contra o Império?</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- A república no Brasil foi apenas um capricho. Servimos, então, de cobaia para os que sonhavam com um regime importado, com aspirações a Revolução Francesa, e claro <span style="color: #cc0000;">"Poder"</span>.<br />
Fomos cobaia para aqueles que achavam que não poderíamos ser exceção na América, para aqueles que achavam que teríamos que passar por regimes opressores como os da América espanhola, ou ainda sermos tal qual os Estados Unidos, com uma <b>“Constituição”</b> que não condizia com nossa realidade. Enfim, fomos cobaia daqueles que admiravam os países do exterior, mas nunca admiraram o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em uma monarquia o Monarca é o símbolo vivo da Nação onde não há espaço para aventureiros, para o <i><span style="color: teal;">“recebendo que se dá”</span></i>, para negociatas, corrupção, nepotismo e onde a ordem prevalece, um monarca é educado desde criança para reinar, e nunca somos pegos de surpresas por novos agentes governantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador <b>D. Pedro II</b> sempre se destacou pela <i><span style="color: teal;">diplomacia</span></i>, sendo árbitro em vários países, tínhamos a <i><span style="color: teal;">2º marinha de guerra do mundo</span></i>, o Brasil era tido como um <i><span style="color: teal;">país de 1º mundo</span></i>, no chamado Mundo Novo, junto com a Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha.</div>
<div class="MsoNormal">
Por esses e vários motivos que começamos a entender que mudamos sim, da Monarquia para a Anarquia organizada.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">A Justiça da História</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Homem ponderado e sábio, <b>Dom Pedro II</b>, previu um futuro em que a Monarquia podia voltar. Isso aconteceu quando alguns amigos visitaram, em Paris, em 1890, e lhe deram conta de que a república estava recebendo muitas adesões. </div>
<div class="MsoNormal">
Com voz branda, <b>Dom Pedro II</b> observou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Isso que ora se dá <personname productid="em nossa P£tria" w:st="on">em nossa Pátria</personname>, sempre se deu e se há de dar em todos os séculos e em todas as nações. Que sol nascente deixou jamais de produzir calor e movimento? Devemos julgar os homens pelo que eles são realmente, e não pelo que desejamos pó sonhamos que sejam. Feliz a consciência onde a recordação de todos os atos de um simples dia, calmo e normal, não projetar alguma sombra de dúvida! O novo regime surgiu revestido de aparato, apoiado na força pública, rico de recursos que lhe deixemos, fértil em esperanças e valiosas promessas. O modo inopinado como a mudança se efetuou, feriu as imaginações, atribui-lhe foros de maravilhoso. Daí o magnetismo que ele exerce, perfeitamente explicável. Lamentamos apenas a ilusão em que se acham, e meditemos sobre a contingência das situações humanas. Virá em seguida o arrependimento. Se a monarquia voltar, de adesões não há de sentir falta, e igualmente espontâneas, com idêntico entusiasmo e verdade.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24pt;">M</span>orto no exílio, <b>Dom Pedro II</b> tinha plena consciência de haver sido fiel à sua missão, como se vê nos versos de sua autoria:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Não maldigo o rigor da iníqua sorte,/por mais atroz que seja e sem piedade,/arrancando-me o Trono e a majestade,/quando a dois passos só estou da morte”.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">É ver da mão fugir, à extrema hora,/a mesma boca lisonjeira e ingrata/ que tantos beijos nela pôs outrora!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">E entre visões de paz, de luz, de glória,/sereno aguardarei no meu jazigo/ a justiça de Deus na voz da História!”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nas colocações anteriormente citadas, até mesmo os republicanos convictos, como Rui Barbosa, que serviu de célebre intelectual ao movimento republicano, arrependeu-se dos feitos realizados na fatídica data, que completa 120 anos. Nem mesmo <b>Deodoro</b> <b>da Fonseca </b>pretendia depor o Imperador, a quem admirava muito. Fomos vítimas, enquanto cidadãos, de um golpe mal organizado, sujo e perverso, que desde o início se apoiou em esquemas nebulosos e mesquinhos, sem nenhum compromisso com o país e muitos menos com seu povo. Não fomos vítima de um idealismo frenético e ativo, mas sim da inveja, da revolta e da trapaça de poucos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>José Pedro Galvão de Souza</b><span style="font-size: 10pt;">, </span>em seu livro<span style="font-size: 10pt;"> (Raízes históricas da crise política no Brasil. Editora Vozes, Petrópolis – 1965, no capítulo 1 – O apriorismo político no Brasil, na página 16 e 17), </span>diz<span style="font-size: 10pt;">:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Os propagandistas da República não nos deixaram uma só obra em que tivessem justificado de forma convincente, à vista da situação do país, as vantagens de uma alteração na forma de governo. Rui Barbosa, batendo-se pela Federação, reclamava-a “com ou sem Coroa”, deslocando a questão da forma de governo para a da forma de Estado, quando na verdade a mudança desta não era incompatível com a manutenção daquela.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: olive; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">D</span><span style="color: #006600; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">eus</span><span style="color: #ff3399; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;"> </span><span style="color: olive; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">A</span><span style="color: #006600; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">bençõe o</span><span style="color: #ff3399; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;"> </span><span style="color: olive; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">B</span><span style="color: #006600; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;">rasil!</span><span style="color: #ff3399; font-family: "parchment"; font-size: 60pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Concepções Raciais</span></b><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"> - </span><span style="font-family: "elephant"; font-size: 20pt;">Dom Pedro II</span><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10pt;">Palácio Grão-Pará, Petrópolis / Reprodução</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A visão de <b>Dom Pedro II</b> quanto à escravidão e a própria condição do negro no mundo moderno fora afetada por sua criação. E assim percebera, não só como apreciador da ciência, mas também como cristão e governante, o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860 e desestabilizaria irremediavelmente a economia brasileira, levando o país ao colapso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dessa forma, <b>D. Pedro</b> realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, a iniciar por uma iniciativa pessoal sua, que ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador nunca escondeu do público a repulsa que possuía pelos traficantes de escravos e da própria escravidão. Inclusive, nem os interesses dos políticos, lavradores e proprietários de escravos pesaram de forma alguma em suas deliberações ou opiniões. Foi iniciativa sua aproveitar a crise com a Grã-Bretanha durante a década de 1840 e pressionar os políticos a extinguirem de fato o tráfico de escravos, chegando a ponto de ameaçar abdicar a ter que manter o comércio. Seu esforço de revelou frutífero e em 04 de Setembro de 1850 foi promulgada uma lei que tornou o tráfico ilegal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No início da década de 1860, o monarca manifestou o seu interesse em levar a cabo o seu projeto de abolição gradual da escravidão, pois obtivera sucesso em eliminar a principal fonte de novos escravos: a importação. Agora desejava extinguir outra fonte: o nascimento de novos escravos. E deixou claro em carta:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“A emancipação dos escravos, conseqüência necessária da abolição do tráfico [negreiro], não é senão uma questão de forma e de oportunidade. Quando as circunstâncias penosas [referia-se à Guerra do Paraguai] em que se encontra o país o permitirem, o Governo Brasileiro considerará objeto de primeira importância a realização daquilo que o espírito do Cristianismo há muito reclama do mundo civilizado.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De fato, a sua vontade de libertar os nascituros não fora proveniente do conflito contra o Paraguai, e sim grandemente retardada pelo mesmo. Revelou sua idéia publicamente na Fala do Trono de 1866, sendo duramente atacado não só pelos políticos, mas também pela sociedade em geral, que alegavam que tal ato seria um <b>"Suicídio Nacional"</b> como recordaria mais tarde <b>Joaquim Nabuco</b>. Mesmo assim, mais uma vez logrou sucesso e, terminado o conflito, uma nova lei foi promulgada em 18 de setembro de 1871, concedendo liberdade a todos os filhos nascidos de escravas a partir daquela data.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu próximo projeto foi à libertação dos escravos sexagenários: tal idéia não fora concebida tendo em vista uma emancipação ampla, mas sim, concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico. Não havendo mais escravos a nascer, e os idosos sendo libertados, seria questão de tempo até que a escravidão deixasse de existir em território nacional, ao mesmo tempo em que não abalaria a economia e permitiria aos agricultores buscarem formas alternativas de mão-de-obra. Fora o Imperador quem escolheu <b>Manuel Dantas</b> e em seguida, após a queda deste, <b>Antônio Saraiva</b>, que conseguiu promulgar em 28 de setembro de <metricconverter productid="1885 a" w:st="on">1885 a</metricconverter> Lei dos Sexagenários.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Dom Pedro II</b> não teve participação na promulgação da Lei Áurea ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, <b>Dona Isabel</b>, por estar em viagem a Europa. Mas ao ouvir a notícia da extinção completa da escravidão em solo brasileiro, um sonho alentado desde sua juventude, proferiu emocionado em seu leito de enfermo:</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14pt;">"Grande Povo! Grande Povo!"</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, tornou-se a figura mais popular do país com a abolição. </div>
<div class="MsoNormal">
O historiador <b>Heitor Lyra</b> em sua biografia acerca do imperador, <i><span style="color: teal;">“História de Dom Pedro II”</span></i> V.3, asseverou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“O inspirador da campanha [abolicionista], o estrategista dela, a alma do movimento, aquele que buscara o general [Presidente do Conselho de Ministros] e o colocara na frente das hostes [Assembléia Geral], que lhe armara o braço e o prestigiara na avançada, com uma decisão sempre firme, constante, fiél - fora o Imperador.”</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O papel de protagonista de <b>Dom Pedro II</b> na campanha abolicionista seria com o passar do tempo, praticamente esquecido em prol de sua filha mais velha, sendo o monarca relegado ao papel de coadjuvante, se não de um mero espectador dos acontecimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos negros, mas também aos muçulmanos, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. O mesmo se estendia aos judeus, como na vez em que respondeu ao seu amigo <b>Gobineau</b> a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">“Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião.”</span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: 9pt;">Bibliografia:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">BUENO, Eduardo - Brasil: uma História, Editora Ática, ISBN 8508082134</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">CALMON, Pedro, A vida de D. Pedro II, o rei filósofo, Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 1975.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Carvalho, José Murilo de. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">CARVALHO, José Murilo de - D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007 ISBN 9788535909692</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">DOLHNIKOFF, Mirian - O pacto imperial: Origens do federalismo no Brasil do século XIX, Editora Globo, ISBN 8525040398</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">DORATIOTTO, Francisco - Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai, Cia das Letras, ISBN 8535902244</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">JANOTTI, Maria de Lourdes Mônaco. Os Subversivos da República. São Paulo: Brasiliense, 1986.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">LACOMBE, Lourenço Luis & LEMOS, Renato - Viagens pelo Brasil: Bahia, Sergipe e Alagoas - 1859, Editora Letras & Expressões e Bom Texto, ISBN 8587723324</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">LOEWENSTAMM, , Kurt - Imperador D. Pedro II: O hebraísta no trono do Brasil, 1825–1891, Centauro, ISBN 8588208253</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">MARKUN, Paulo. Anita Garibaldi: uma heroína brasileira. 4. ed. São paulo: Senac, 2000</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">MARTINS, Luís. O patriarca e o bacharel. 2.ed. São Paulo: Alameda, 2008.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">OLIVIERI, Antonio Carlos - Dom Pedro II, Imperador do Brasil, Callis Editora, ISBN 8586797197</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">NABUCO, Joaquim, Um Estadista do Império, Companhia Editora Nacional, 1936.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">RIOS FILHO, Adolfo Morales de los - O Rio de Janeiro Imperial, Universidade Editoria, ISBN 8574750166</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Salles, Ricardo. Nostalgia Imperial. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCANTIMBURGO, João de - A crise da República Presidencial, Livraria Pioneira Editora</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCANTIMBURGO, João de - Tratado Geral do Brasil, Companhia Editora Nacional</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCHWARCZ, Lilia Moritz - As Barbas do Imperador, Cia das Letras, ISBN 8571648379</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">TORRES, João Camilo de Oliveira, A Democracia Coroada, José Olympio, 1952.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">VAINFAS, Ronaldo - Dicionário do Brasil Imperial, Objetiva, ISBN 8573024410</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: red; font-size: 9pt;">Fotografia no Brasil:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Henry Wadsworth Longfellow (poeta norte-americano, amigo do imperador)</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Viva o Imperador Dom Pedro! </span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<b><span style="color: olive; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Viva o Brasil!</span></b><br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "vivaldi"; font-size: 18pt;"> </span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div style="text-align: right;">
Saudades, Sr. Alcântara</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-54990887332461342902010-08-15T00:15:00.000-07:002018-04-19T12:42:03.466-07:00CORCOVADO (Em Montagem)<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000; font-size: x-large;">O Corcovado</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFY0Nz3dCqJdrOOsiwimhPG1Es93qKIczX-cASugYTvZ8PgJXQXAlCBWbXk1fzQT7DiF3WtCjPLJoIEWHoMikNLhIYarW9qggKdvO71jUV2xirlgs1gTKZ8Gbivxai_CblrRn7i4OPW4W/s1600/obrasc_rio38.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="475" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdFY0Nz3dCqJdrOOsiwimhPG1Es93qKIczX-cASugYTvZ8PgJXQXAlCBWbXk1fzQT7DiF3WtCjPLJoIEWHoMikNLhIYarW9qggKdvO71jUV2xirlgs1gTKZ8Gbivxai_CblrRn7i4OPW4W/s640/obrasc_rio38.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Morro do Corcovado<br />
Obra: (óleo sobre tela)</div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOSYFmUuNjzbQk6p9ow49uXX_OQeplGHZwgb8tQystk7hqMx2vnZ3PI3g_9uHPNMX6FZGW2T9T-UIK_fgSHwpdOi_Jo5sEvqjh6431uCxR0Goh9P-AA9paBNwU3FC0CHD2Occ03R-OxAaE/s1600/Corcovadoporferrez.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="460" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOSYFmUuNjzbQk6p9ow49uXX_OQeplGHZwgb8tQystk7hqMx2vnZ3PI3g_9uHPNMX6FZGW2T9T-UIK_fgSHwpdOi_Jo5sEvqjh6431uCxR0Goh9P-AA9paBNwU3FC0CHD2Occ03R-OxAaE/s640/Corcovadoporferrez.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #7f6000; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Cronologia</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #4c1130; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">1) Corcovado</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc";"><span class="Apple-style-span" style="color: purple; font-size: x-large;">2) Trem do Corcovado e o Mirante</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc";"><span class="Apple-style-span" style="color: #c27ba0; font-size: x-large;">3) Monumento ao Cristo</span></span><br />
<span style="font-family: "edwardian script itc";"><span class="Apple-style-span" style="color: magenta; font-size: x-large;">4) Floresta da Tijuca</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "edwardian script itc";"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-size: x-large;">5) Hotel Paineiras</span></span> </div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #660033; font-size: 28pt;">1) Corcovado</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: blue;"> Em 1502,</span> o <strong>Morro do Corcovado</strong> foi chamado de <strong>Pináculo</strong> (Pico) <strong>da Tentação</strong>, nome dado por <strong>Américo Vespúcio</strong>, em referência a passagem bíblica em que o <span style="color: #7f6000; font-size: large;">Diabo</span> tenta <span style="color: #7f6000; font-size: large;">Jesus Cristo</span> com riquezas no alto de uma rocha.<br />
<br />
No século XVII, o morro recebeu o nome de <b>Corcovado</b>, por causa de sua forma, que lembra uma corcova ou corcunda.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Consta que a iniciativa da abertura de um caminho pela Floresta da Tijuca, foi do Imperador <b>D Pedro I</b>, que viu a possibilidade de sua utilização militar e que, teria dirigido pessoalmente os trabalhos para abrir uma picada até o cimo do morro.</div>
<div class="MsoNormal">
Naquele local, teria instalado um tipo de sinalizador, que funcionava por meio de bandeiras, assim um vigia podia alertar sobre eventuais embarcações entrando na baia ou ataque à capital.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1823,</span> o imperador <b>D. Pedro I</b> não desdenhava o lazer e mandou construir a estrada que dá acesso ao local onde hoje se situa o Cristo Redentor foi o resultado de uma expedição liderada pessoalmente por <b>D. Pedro I</b>, no Vale Silvestre, que abriu a picada até o pico, e construiu um belvedere, chapéu de madeira e palha (sapé) para abrigar do sol. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1859,</span> foi sugerida pela primeira vez a construção de um monumento religioso no local pelo padre <b>Lazarista Pedro Maria Boss</b> que se deparou com a beleza da vista do Corcovado e solicitou recursos à <b>Princesa Isabel</b>, para erguer um monumento religioso. A princesa não concordou naquele momento, e o nascimento da estátua teve que ser adiado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II</b>, apreciava trilhas e também subiu o morro do Corcovado na Tijuca em lombo de burro acompanhado de <b>D. Tereza Cristina</b> sua esposa, do cume podia ver toda a paisagem do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1873,</span> <b>D Pedro II</b>, reformou o belvedere no alto do pico, a 704 m de altitude, foi construído um mirante de ferro, que passou a ser denominado pela sua forma de <b>Chapéu do Sol</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
O caminho do Corcovado nasceu da paixão dos imperadores <b>D. Pedro I</b> e<b> D. Pedro II</b> (Pai e Filho) pela paisagem local.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: purple; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">2) Trem do Corcovado e o Mirante</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> </span><br />
<span style="color: blue;"> Em 1882,</span> <b>D. Pedro II</b> concede aos engenheiros <b>João Teixeira Soares</b> e <b>Francisco Pereira Passos</b> a permissão para construírem e explorarem a Estrada de Ferro do Corcovado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No despacho que criou a tal concessão, o conselheiro <b>Manuel Alves do Araújo</b> registrou e escreveu: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Estrada de Ferro para o Corcovado ? - Engraçado ! - Deferido”.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estrada, puramente de recreio, foi concedida por Decreto de 07 de janeiro de 1882:</div>
<div class="MsoNormal">
<b>- Com o privilegio de 50 annos, no fim dos quaes reverterá ao dominio da Camará Municipal sem direito a in-demnisaçfio, a não ser das propriedades immoveis e bens de Estação Radiotelefonia Rio de Janeiro.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1882,</span> foi iniciada a implantação da <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A via permanente tinha bitola métrica e em função do pesado gradiente – <metricconverter productid="668 metros" w:st="on">668 metros</metricconverter> de altitude a serem vencidos ao longo de <metricconverter productid="3,7 quil�metros" w:st="on">3,7 quilômetros</metricconverter> – foi necessário adotar um sistema de cremalheira, no caso o sistema <b>“Riggenbach”</b>, já adotado na Suíça. A tração dos trens era feita a vapor. Em função do relevo do terreno obviamente a obra, apesar de curta, não foi fácil: as rampas adotadas variaram de <metricconverter productid="4 a" w:st="on">4 a</metricconverter> 33%, raio de curva mínima de <metricconverter productid="30 metros" w:st="on">30 metros</metricconverter>, cortes de até <metricconverter productid="18 metros" w:st="on">18 metros</metricconverter> de profundidade e um grande viaduto de aço, nas imediações da Estação Silvestre, com <metricconverter productid="170 metros" w:st="on">170 metros</metricconverter> de comprimento. A rampa máxima ocorria num pequeno trecho entre as estações de Paineiras e Alto do Corcovado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 09 de outubro em 1884, </span>é inaugurado o trecho entre o <b>Cosme Velho</b> e as <b>Paineiras</b> com a presença da <b>Família Imperial</b>. Essa foi à primeira via férrea turística do País e da América. Uma locomotiva a vapor conduzia até dois vagões ao topo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assistiram ao ato Suas Majestades e Altezas Imperiais, acompanhados dos Ministros da Agricultura e da Guerra, Inspetor das Obras Públicas, Engenheiro-Fiscal da Estrada, representantes da imprensa, diretores da empresa e diversos convidados, inclusive Senhoras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As estações estavam vistosamente enfeitadas e era extraordinária a afluência de povo na do Cosme Velho. </div>
<div class="MsoNormal">
Nas Paineiras, várias pessoas a cavalo aguardavam o trem imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Partiu este às 05:00 horas da tarde, conduzindo, além do Imperador D. Pedro II e sua augusta Família, os Ministros de Estado, o Engenheiro-Fiscal e a diretoria da Estrada. Num segundo trem viajaram as senhoras e demais convidados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A subida foi feita em 40 minutos, por causa do tempo necessário para as locomotivas tomarem água, pouco antes das Paineiras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de algum tempo de repouso nesta estação, dirigiram-se todos para o <b>Hotel Paineiras</b>, também inaugurado nesse dia – onde Suas Majestades e Altezas aceitaram um copo d’água. </div>
<div class="MsoNormal">
Aí, o Dr. Francisco Pereira Passos, presidente da empresa, pronunciou algumas palavras, agradecendo a honrosa presença da Família Imperial àquela cerimônia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 06 ½ horas da tarde regressou a comitiva, chegando os trens à estação do Cosme Velho às 07h00 da noite.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O trem, na época a vapor, foi considerado uma modernidade, idealizada pelos engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeira Soares por percorrer <metricconverter productid="3.829 metros" w:st="on">3.829 metros</metricconverter> de linha férrea, em terreno totalmente íngreme.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #ff0066;"> Um detalhe importante:</span></b> o sistema de tração através de cremalheiras, catracas que impedem o trem de escorregar na subida mesmo que seja obrigado a parar, é utilizado desde a fundação da estrada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 30 de junho de 1885,</span> foi inaugurado o trecho final, entre as <b>Paineiras </b>e o <b>Corcovado</b>, completando a ligação com o cume.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um jantar no <b>Hotel Paineiras</b> comemorou a conclusão da Estrada de Ferro do Corcovado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Desde 1885,</span> havia no local o mirante <b>Chapéu do Sol</b>, acima do ponto terminal da Estrada de Ferro do Corcovado, a <metricconverter productid="704 metros" w:st="on">704 metros</metricconverter> sobre o nível do mar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRWY_5mGfQF5zcEQkpEG2oXqrZIoWxhpxtLlpWM8H0a28dfWFbE-XKScXJA1RyXeBBJ7NHde06bhftQqWi-v5vefvcxPEj8cT3k1Dqh78BSOBNK3FV5uPFkDZ0OkZlLPdZZa1I0tS8cFas/s1600/corcovado+antes+do+cristo%255B4%255D+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRWY_5mGfQF5zcEQkpEG2oXqrZIoWxhpxtLlpWM8H0a28dfWFbE-XKScXJA1RyXeBBJ7NHde06bhftQqWi-v5vefvcxPEj8cT3k1Dqh78BSOBNK3FV5uPFkDZ0OkZlLPdZZa1I0tS8cFas/s400/corcovado+antes+do+cristo%255B4%255D+%25281%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwkmCn3NP9dRxtikj3zVjL_jssztdO-tYRJQo3mlgSnb7tcl_vQPJlX-vTknQHOM8uGihNKTHiqLRz12mpFpAhu2G1QZYJyZxfiief1jEf4iEBiOQFhg7hIkoWGsWHb0l-uduTyyAeshcN/s1600/CHapudoSolPostal3_thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="243" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwkmCn3NP9dRxtikj3zVjL_jssztdO-tYRJQo3mlgSnb7tcl_vQPJlX-vTknQHOM8uGihNKTHiqLRz12mpFpAhu2G1QZYJyZxfiief1jEf4iEBiOQFhg7hIkoWGsWHb0l-uduTyyAeshcN/s400/CHapudoSolPostal3_thumb.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-ZCKisZHWjLa2MtjmQy5m0vOl1QMPyBLr768Hmo7NJmGCUOLYjWZkqlgcQrPKIZsIplaPLmE6j2uIb4CAsbp3b1PkNWXbGey_ykAAGgZDVR378qsK3GoBq8VIDSEKa9XfC-_I0e6s-wI/s1600/ChapudoSolPostal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO-ZCKisZHWjLa2MtjmQy5m0vOl1QMPyBLr768Hmo7NJmGCUOLYjWZkqlgcQrPKIZsIplaPLmE6j2uIb4CAsbp3b1PkNWXbGey_ykAAGgZDVR378qsK3GoBq8VIDSEKa9XfC-_I0e6s-wI/s400/ChapudoSolPostal.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1.º de julho de 1885,</span> é aberto ao público o trecho entre as Paineiras e o Corcovado, completando assim a extensão total da Estrada de Ferro, a linha era definitivamente aberta ao tráfego, até ao alto do Corcovado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Estação do Corcovado</b> é uma das construções mais antigas e bonitas do Cosme Velho e por isso é tombada pelo Patrimônio Histórico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b> - A Via:</b> - Esta via férrea parte da Rua do Cosme Velho, nas Águas Férreas, sobe pelo lado direito do Vale do Silvestre e à esquerda do Morro do Inglês, transpõe o mesmo vale sobre um viaduto com três vãos de <metricconverter productid="25 metros" w:st="on">25 metros</metricconverter> cada um, cruza na cota de <metricconverter productid="218 metros" w:st="on">218 metros</metricconverter> o Caminho da Carioca (Silvestre) e, vencendo por um grande corte o espigão que separa aquele Vale do da Carioca, desenvolve-se pela encosta da margem direita do rio deste mesmo nome, atravessa dois outros vales secundários em pontes de <metricconverter productid="20 metros" w:st="on">20 metros</metricconverter> de vão cada uma, denominadas Ponte das Velhas e Ponte das Caboclas, atinge as Paineiras na cota de <metricconverter productid="465 metros" w:st="on">465 metros</metricconverter>, segue pelo dorso do Corcovado e, finalmente, atinge a cota de <metricconverter productid="670 metros" w:st="on">670 metros</metricconverter>, tendo o seu ponto terminal à esquerda do cume desse morro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Descreveu então o Jornal do Commercio: </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;">- É singular a impressão que se sente quando o trem, depois de ter subido uma rampa de 30%, desemboca de repente numa planície que deixa avistar um panorama talvez único no mundo: ao longe, o mar em toda a sua grandeza; em baixo, um precipício de <metricconverter productid="600 metros" w:st="on">600 metros</metricconverter> de altura. Passado o primeiro momento, que é como de terror, começam a distinguir-se uma a uma as belezas e, quanto mais se fitam, mais se admiram. De repente, todo este panorama desaparece numa curva da estrada; o espetáculo agora é à esquerda, onde se avistam a cidade com suas casas, que não parecem ter mais de um metro de altura, e o porto, cheio de embarcações, que se diriam cascas de noz. Chega-se logo à estação terminal; sobem-se cerca de <metricconverter productid="40 metros" w:st="on">40 metros</metricconverter> a pé, e é então que o panorama se torna verdadeiramente imponente, descortinando-se todo o horizonte em redor.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O custo total da <b><span style="color: #ff0066;">E. F. do Corcovado</span></b> foi de 656:396$723,</div>
<div class="MsoNormal">
O <b><span style="color: #ff0066;">Hotel das Paineiras</span></b> (edifício, móveis e utensílios), foi de 55:594$850.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Feito audacioso da engenharia nacional se deve a construção dessa estrada – a primeira em todo o Brasil para atender a fins de turismo exclusivamente, aos Drs. <b>Francisco Pereira Passos</b>, <b>João Teixeira Soares</b>, <b>Manoel José da Fonseca</b>, <b>Chaves Faria</b> e <b>Marcelino Ramos da Silva</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1894,</span> houve quem sugerisse o erguimento de um monumento a Cristovão Colombo no Pão de Açúcar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdV_paSKcqGgfEOXZ6_HLCmXfYaCth7Kp-I_w-NAWQiZtut_Sah_A5Uc0tebkWtc9p5dv4TfKACU_ZVnh4GITsmXLmX_KRc2IBUvdcrbIfKC34ZgRyJHb-aLIWjZAJDR9ryY8uNmvt7YSG/s1600/Corcovado+-+Chap%25C3%25A9u+do+Sol+-+1899.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdV_paSKcqGgfEOXZ6_HLCmXfYaCth7Kp-I_w-NAWQiZtut_Sah_A5Uc0tebkWtc9p5dv4TfKACU_ZVnh4GITsmXLmX_KRc2IBUvdcrbIfKC34ZgRyJHb-aLIWjZAJDR9ryY8uNmvt7YSG/s400/Corcovado+-+Chap%25C3%25A9u+do+Sol+-+1899.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
1899</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em </span><metricconverter productid="1906, a" w:st="on"><span style="color: blue;">1906,</span><span style="color: windowtext;"> a</span></metricconverter><span style="color: windowtext;"> ferrovia, que tem <metricconverter productid="3.800 metros" w:st="on">3.800 metros</metricconverter> de extensão, foi a primeira a ser eletrificada no Brasil, concluída em 1910.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd2SBhxbYRp1WnT8rzAX6zPLfauoa0n0a4bhd3609zPzY8ZgUt3WRCBTF7Pz6fuK_ZT4w62T8ZzpKgGnJv2UqOmwHCC0WPX3PBLOLTsXS-K9tJZsifmWaVx5UTyHwtff1ECLSNJQrMRbf_/s1600/6ECFF82C6B49DADE23677D355105F.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgd2SBhxbYRp1WnT8rzAX6zPLfauoa0n0a4bhd3609zPzY8ZgUt3WRCBTF7Pz6fuK_ZT4w62T8ZzpKgGnJv2UqOmwHCC0WPX3PBLOLTsXS-K9tJZsifmWaVx5UTyHwtff1ECLSNJQrMRbf_/s400/6ECFF82C6B49DADE23677D355105F.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Mesmo antes do Cristo, o Corcovado já atraía turistas, como estes que foram retratados pela <b>Revista Caras y Caretas</b> em 1905.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhYIXu24vjeDRfZWoJsiRtoLNxqNqDvGyX3Ohd9_HGf5mic3TADNojtOdnI_j6VBP2nbv5UiQ-q0KrervZKar0NnAEbMEkM-Sc1IEs35ZcIFNGZJ9dRjHZtDAlG5NWecxhTRCQbfJZFQHD/s1600/98ECA8C52184358ED96C841A2072.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhYIXu24vjeDRfZWoJsiRtoLNxqNqDvGyX3Ohd9_HGf5mic3TADNojtOdnI_j6VBP2nbv5UiQ-q0KrervZKar0NnAEbMEkM-Sc1IEs35ZcIFNGZJ9dRjHZtDAlG5NWecxhTRCQbfJZFQHD/s400/98ECA8C52184358ED96C841A2072.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Do alto do mirante do Corcovado, o Rio como era em 1906, no mesmo ângulo que a estátua do Cristo veio a mirar a cidade depois de 1931.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em </span><metricconverter productid="1910, a" w:st="on"><span style="color: blue;">1910,</span><span style="color: windowtext;"> a</span></metricconverter><span style="color: windowtext;"> companhia canadense <b>The Rio de Janeiro Tramway</b>, <b>Light and Power</b>, conhecida como Light, agora concessionária da Estrada de Ferro do Corcovado desde 1906, transformou-a na primeira ferrovia do Brasil a ser eletrificada, devido a questões econômicas e ambientais.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #c27ba0; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">3) Monumento ao Cristo</span><br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1912,</span> foi inaugurada a primeira estrada de ferro eletrificada da América do Sul, a Estrada Cosme Velho/ Corcovado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1912,</span> com a construção do bondinho da <b>Companhia Caminho Aéreo Pão de Açúcar</b>, voltou-se à idéia da construção de uma estátua, agora não mais de <b>Cristovão Colombo</b>, e sim de uma enorme imagem de Cristo. A idéia arrefeceu, mas não morreu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1918,</span> sugeriram novamente a ereção de uma imagem à Cristo, para as comemorações do Centenário da Independência do Brasil, que seria levantada no morro de Santo Antônio. A idéia foi comprada pelo Governo, só que optou-se mais corretamente pelo Corcovado, tendo o presidente da República <b>Epitácio Pessoa</b> entrado em acordo com a Arquidiocese do Rio de Janeiro para a consecução da idéia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1920,</span> o presidente da República Epitácio Pessoa transferiu para o domínio da Arquidiocese o pico do Corcovado, comprometendo-se a colaborar com a obra melhorando os acessos e fornecendo uma série de subsídios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1921,</span> retomou-se efetivamente a idéia de uma estátua no cume do Corcovado, quando se iniciavam os preparativos para as comemorações do <b>Centenário da Independência </b>em 1922.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Realizado pelo <b>Círculo Católico</b> a primeira assembléia destinada a discutir o projeto e o local para a edificação do monumento. Disputaram os morros do <b>Corcovado</b>, o <b>Pão de Açúcar </b>e o de <b>Santo Antônio</b>. Vence a opção pelo Corcovado, o maior dos pedestais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A intenção inicial era fazer um monumento, em bronze, representando Jesus Cristo abençoando o Rio de Janeiro (Brasil), do alto do Morro do Pão de Açúcar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1922,</span> um abaixo-assinado com mais de 20 mil nomes solicita ao presidente <b>Epitácio Pessoa</b> permissão para a edificação da estátua.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1922,</span> o Governo instalou uma enorme antena de rádio, a primeira do país, em forma de cruz, no alto do Corcovado, para proceder à primeira experiência com radiofonia durante a <b>Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil</b>, da antena foi feita a primeira transmissão de radiodifusão do Rio de Janeiro, para ouvintes na Exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A tal antena gerou muitos protestos no Rio de Janeiro. Muitas charges do Cristo foram publicadas nas revistas da época por conta disso.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Heitor Silva Costa</b>, ao observar para o formato de cruz da antena, observada da casa dos pais em Botafogo o que gerou o atual formato da estátua. pensou em alterar seu projeto, dando ao próprio Cristo uma forma cruciforme, bem mais legível à distância que o projeto original.</div>
<div class="MsoNormal">
Aprovados os desenhos preliminares, foram feitos vários esboços da imagem, no que muito colaborou o artista <b>Carlos Oswald</b>, que desenhou a imagem em vários ângulos e insolações possíveis. A idéia original era fundi-lo em bronze, no que foram logo dissuadidos, temerosos de que acontecesse no Brasil o mesmo que ocorrera na Rússia, quando o governo soviético após a Revolução Bolchevique mandou fundir todas as estátuas metálicas de santos para reaproveitar os metais. Decidiu-se então que a imagem, com 30 m de altura, seria feita em concreto armado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 04 de abril de 1922, </span>foi lançada a pedra fundamental do monumento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1923,</span> foi então realizado um concurso público de projetos, vencido pelo arquiteto brasileiro <b>Heitor da Silva Costa</b>. O projeto vencedor, de um Cristo carregando a Cruz, era bastante calcado no Cristo de Mendoza, na Argentina. Motivos financeiros retardaram a iniciativa por alguns anos. </div>
<div class="MsoNormal">
O engenheiro <b>Heitor da Silva Costa</b> tornou-se o responsável pelo projeto de construção do monumento. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1923,</span> para executar a maquete definitiva da estátua e estudar problemas de construção e de base, Heitor da Silva Costa foi para a Europa, os planos levados à França, foram calculados pelo escritório de engenharia de <b>Victor Caquot</b>, famoso engenheiro, especializado em estruturas de grande porte. O Cristo teria doze pavimentos internos e estrutura suficientemente resistente para suportar um tufão de 250 km/h, o que não ocorre no clima do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aproveitou-se a ida de <b>Heitor Silva Costa à</b> França, para que o mesmo escolhesse e contratasse um grande escultor para confeccionar as mãos e o rosto da imagem. A escolha recaiu no artista francês <b>Paul Landowski</b>, escultor muito renomado em França. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Segundo o projeto original do engenheiro </b>Heitor da Silva Costa, o Cristo deveria segurar o globo terrestre em uma mão e uma cruz na outra. Mas a idéia de fazê-lo com os braços abertos caiu no gosto da população carioca e acabou prevalecendo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paul Landowski </b>utilizou como modelo para a estátua as formas da brasileira <b>Margarida Lopes de Almeida</b>, ela mesma artista plástica e tida como possuidora das mais belas mãos do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Heitor da Silva Costa igualmente aproveitou para se inteirar das novas tendências estéticas européias. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Heitor da Silva Costa</b>, engenheiro, autor do projeto, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Carlos Oswald</b>, artista plástico, autor do desenho final do monumento,</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paul M. Landowski</b>, escultor francês de origem polonesa, executor dos braços e do rosto da escultura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 22 de março de 1923,</span> seguidores da <b>Igreja Batista</b> declararam em nota publicada em “O Jornal Batista”, órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, seu desgosto quanto à construção do Cristo Redentor.<br />
A nota afirmava que a construção <b>"será a um tempo um atestado eloqüente de idolatria da igreja de Roma."</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Apesar de atualmente protestantes de todo o mundo visitarem o Cristo, inicialmente os líderes da Igreja Batista eram contrários à construção do mesmo, chegando a propor que o dinheiro arrecadado fosse usado na construção de uma obra beneficente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em setembro de 1923,</span> foi organizada a <b>Semana do Monumento</b>, uma campanha nacional para arrecadação de fundos para as obras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1924,</span> o gravurista <b>Carlos Oswald</b>, parceiro de <b>Heitor Costa</b> foi convidado a desenhar um esboço do Cristo em formato de cruz como a antena de radiodifusão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O desenho final do monumento é de autoria do artista plástico <b>Carlos Oswald</b> e a execução da escultura é responsabilidade do estatuário francês <b>Paul Landowski</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1925,</span> Heitor da Silva Costa, homem inteligente, tomou conhecimento do estilo art-déco, surgido oficialmente, em Paris (França), na grande <b>Exposition des Arts Decoratifs - 1925</b>, cujo nome serviu de base ao batismo do novo estilo, o qual propunha uma linguagem geométrica, apropriada para as formas de concreto armado. Foi a estátua de Cristo alterada para absorver as novas tendências, o que Silva Costa realizou com rara felicidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O dinheiro para toda a obra foi obtido integralmente no Brasil através de doações voluntárias coletadas em todo o território nacional, em enorme campanha promovida pela Arquidiocese do Rio de Janeiro. Cada brasileiro podia contribuir com mil réis, quantia propositalmente baixa para que todos, ricos e pobres, pudessem participar dessa obra. A coleta durou dez anos e conseguiu-se dinheiro mais que suficiente para todos os trabalhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enormes formas em gesso e concreto foram levadas à cidade de Niterói, onde foram feitas as partes em concreto armado, que deveriam subir por bocados ao Corcovado, aproveitando-se ao máximo o trem existente. Foram encarregados da obra os engenheiros <b>Pedro Vianna da Silva</b> e <b>Heitor Levy</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: teal;"><br /></span></i>
<i><span style="color: teal;">- <b>Heitor Levy</b>, cedeu sua chácara para os trabalhos de moldagem. <b>Levy</b>, que era judeu, ficou tão envolvido com a obra que converteu-se ao cristianismo e colocou os nomes seu e de sua família num vidrinho que misturou com a massa de concreto do coração da imagem. </span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1926,</span> é que foram iniciadas definitivamente as obras de edificação do monumento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> De <metricconverter productid="1926 a" w:st="on">1926 a</metricconverter> 1931,</span> durou a montagem, não ocorrendo acidente algum durante as obras. Primeiro montou-se a estrutura de concreto armado, colocando-se sobre ela as partes artísticas com a forma da imagem. Foi montada da cabeça para os pés. Só a cabeça foi formada com cinqüenta pedaços distintos. Sobre esta forma, colocou-se uma malha metálica onde posteriormente se cobriu com pedaços triangulares de 3cm de lado em pedra esteatita verde (pedra sabão), numa homenagem às obras de Aleijadinho feitas com este material em Congonhas do Campo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monumento ao Cristo Redentor no morro do Corcovado torna-se a maior escultura <b>Art Déco</b> do mundo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monumento está localizado no topo do Morro do Corcovado, a <metricconverter productid="709 metros" w:st="on">709 metros</metricconverter> acima do nível do mar. De seus <metricconverter productid="38 metros" w:st="on">38 metros</metricconverter> de altura, oito metros, estão no pedestal. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1928,</span> uma comissão de técnicos examinou estudos, projetos e orçamentos. A armação metálica foi substituída por uma estrutura de cimento armado, e a imagem assumiu a forma de uma cruz. Vários materiais foram cogitados para o revestimento da estátua, mas por fim foi escolhida a pedra-sabão, que embora seja um material fraco é extremamente resistente ao tempo e não deforma nem racha com as variações de temperatura.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNPu5sLyI8zbo_uYGnbKTcvh_ZsEsIJJ43ZaOg4gDPxUi3PbwHLo3MyQUV2fWTLZHHLC6Nh0Ai1TjriaOyNoVI0PusSSHA5460l0wwfzTAA1j588TzNyczrNy8c7fk2oK_dKzxeIyFtuNq/s1600/D0AA63BBCEEC97AEC648CA1221E5DE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNPu5sLyI8zbo_uYGnbKTcvh_ZsEsIJJ43ZaOg4gDPxUi3PbwHLo3MyQUV2fWTLZHHLC6Nh0Ai1TjriaOyNoVI0PusSSHA5460l0wwfzTAA1j588TzNyczrNy8c7fk2oK_dKzxeIyFtuNq/s640/D0AA63BBCEEC97AEC648CA1221E5DE.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
A estrutura do Cristo Redentor em concreto armado é erguida no topo no Corcovado, no alto de seus <metricconverter productid="710 metros" w:st="on">710 metros</metricconverter> de altura, em registro aéreo feito por volta de 1931.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O trem do Corcovado, durante quatro anos consecutivos, transportou os mais diversos materiais e as peças pré-fabricadas do Cristo Redentor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Durante <i><span style="color: teal;">“A Revolução de <metricconverter productid="1930”" w:st="on">1930”</metricconverter></span></i>, houve atraso na inauguração da obra do Cristo, o que ocorreu um ano depois.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1931,</span><span style="color: red;"> </span>o belvedere Chapéu do Sol, foi retirado quando da inauguração da estátua. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1931,</span> não se falava outra coisa na cidade do Rio de Janeiro, senão nas obras finais do Cristo que eram avistadas de todos os lados da cidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por iniciativa do jornalista <b>Assis Chateaubriand</b>, o cientista italiano <b>Guglielmo Marconi</b> foi convidado a inaugurar a iluminação do monumento, a partir de seu iate Electra, fundeado na baía de Nápoles. Emitido do iate, o sinal elétrico seria captado por uma estação receptora instalada em Dorchester, na Inglaterra, e retransmitido para uma antena em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, de onde seriam acesas as luzes do Corcovado. </div>
<div class="MsoNormal">
No entanto, o mau tempo no dia prejudicou a transmissão e o monumento foi iluminado diretamente do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <span style="font-family: "goudy stout";">Cristo Redentor</span> foi inaugurado às <span style="font-family: "goudy stout";">19</span> horas e <span style="font-family: "goudy stout";">15</span> minutos do dia <span style="color: blue; font-family: "goudy stout";">12</span><span style="color: blue;"> de outubro de </span><span style="color: blue; font-family: "goudy stout";">1931</span>, depois de cerca de cinco anos de obras, dia da Padroeira do Brasil, <b>Nossa Senhora da Conceição Aparecida,</b> finalmente ocorria a inauguração do monumento com grandes festas.</div>
<div class="MsoNormal">
Contou a solenidade com a presença do Chefe do Governo Provisório <b>Getúlio Vargas</b> (que era ateu), ministros, autoridades civis e militares, representantes do Papa e o Cardeal-Arcebispo <b>D. Sebastião Leme</b>, que fez virulento discurso político, bastante ríspido, quase provocando incidente com o Presidente <b>Vargas</b>, que se sentiu ofendido. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Na mesma noite foi inaugurada a iluminação. Foi montado no Corcovado aparatoso equipamento de rádio para tal, pois o inventor <b>Guglielmo Marconi</b> ofereceu-se para ligar as luzes da estátua acionando uma chave de poderoso equipamento de rádio situado em Gênova, na Itália, onde se encontrava. </div>
<div class="MsoNormal">
Na hora aprazada, o equipamento falhou e a estátua foi acionada por um suboficial do Exército, o futuro escritor católico <b>Gustavo Corção</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Algumas das dimensões da estátua ficaram conhecidas: </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>De altura</b>, o Cristo possui <metricconverter productid="30 metros" w:st="on">30 metros</metricconverter> e três centímetros. </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Com a base</b>, que mede <metricconverter productid="08 metros" w:st="on">08 metros</metricconverter> e abriga à capela de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, fica a imagem com 38 metros. </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>De envergadura</b>, possui o Cristo 29 m, 60 m, sendo que o braço esquerdo é imperceptivelmente menor 40 cm, para dar maior estabilidade à imagem. </div>
<div class="MsoNormal">
- <b>A cabeça de Cristo</b> está inclinada 33 cm para a frente e sua coroa servia como pára-raios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O cardeal <b>Dom Sebastião Leme</b>, disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">"... esta sagrada imagem seja o símbolo do vosso domínio, do vosso amparo, da vossa predileção, da vossa benção que paira sobre o Brasil e sobre os brasileiros..."</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um símbolo ao cristianismo, o monumento tornou-se um dos ícones mais reconhecidos internacionalmente do <b>Rio de Janeiro</b> e do <b>Brasil</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 21 de outubro de 1931,</span> sob a orientação do cardeal dom Sebastião Leme, foi criado a <b>Ordem Arquidiocesana do Cristo Redentor</b>, em substituição à Comissão Organizadora do Monumento, tendo por objetivo administrá-lo e conservá-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1932,</span> por iniciativa do jornal <b>O Globo</b>, a iluminação definitiva substituiu o sistema de luz provisório instalado desde a inauguração.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1937,</span> o monumento é Tombado pelo <b>Instituto do Patrimônio Histórico Nacional </b>(IPHAN), o monumento passou por obras de recuperação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1934,</span> o trem do Corcovado recebeu a visita do então secretário de Estado do Vaticano, <b>Eugênio Pacelli</b>, que cinco anos depois, <b>Pacelli</b> se tornaria o <b>Papa Pio XII</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Pai da Aviação, <b>Santos Dumont</b>, também era um freqüentador assíduo do Trem do Corcovado. Segundo relatos dos antigos maquinistas, ele sempre subia ao alto com seu característico chapéu desabado, dava boas gorjetas e, de vez em quando, pedia para conduzir o trem. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os presidentes <b>Epitácio Pessoa </b>e<b> Getúlio Vargas</b> também eram passageiros freqüentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Realizaram o passeio ao Corcovado o cientista <b>Albert Einstein</b>, o <b>Rei Alberto</b> da Bélgica, entre outras personalidades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1942,</span> remodelaram os acessos à imagem, surgindo uma estrada de cimento que permitiu o acesso por automóvel ao alto do Corcovado. </div>
<div class="MsoNormal">
Demoliu-se na ocasião o mirante Chapéu de Sol, por estar já todo enferrujado e refez-se a escadaria de acesso, que passou a ter 220 degraus, do trem à imagem. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1965,</span> o <b>Papa Paulo VI</b> inaugurou a nova iluminação, desta vez realmente acionada por uma onda de rádio oriunda de um equipamento no Vaticano.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1979,</span> os pioneiros vagões, em madeira, foram aposentados. Quando a <b>Esfeco</b> assumiu o controle da ferrovia, foram trazidos da suíça modelos mais modernos para aumentar ainda mais a segurança da viagem, a estrada de ferro usa o sistema Riggenbach, onde uma terceira roda funciona como cremalheira movendo o trem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por cinqüenta anos a estátua nunca foi lavada integralmente (fora a chuva), o que lhe conferiu uma tonalidade cinzenta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> Em 1980,</span> para a visita do <b>Papa João Paulo II</b> ao Brasil, houve a primeira grande restauração da estátua do Cristo que lhe devolveu a cor primitiva.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1980,</span> visitou o Cristo <b>Lady Diane</b>, princesa de Gales.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 1990,</span> o monumento passa novamente por obras de recuperação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em <metricconverter productid="2000, a" w:st="on">2000,<span style="color: windowtext;"> a</span></metricconverter><span style="color: windowtext;"> iluminação do monumento é substituída por um novo sistema mais potente e econômico. </span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 2003,</span> outro conjunto de obras importantes foi feito, quando foi inaugurado um sistema de escadas rolantes e elevadores panorâmicos para facilitar o acesso à plataforma de onde se eleva o monumento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 2007,</span> o <b>Cristo Redentor</b> foi declarado uma das <b>7 Maravilhas do Mundo.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Porém, foi no dia <span style="color: blue; font-family: "goudy stout";">07</span><span style="color: blue;"> de </span><span style="color: blue; font-family: "goudy stout";">07</span><span style="color: blue;"> de </span><span style="color: blue; font-family: "goudy stout";">2007</span> que o <span style="font-family: "goudy stout";">Cristo Redentor</span> foi eleito como um das novas 7 Maravilhas do Mundo Moderno, em uma eleição organizada pela <b>New 7 Wonders Foundation</b>, da Suíça, foi baseada em votos populares, através da internet e telefone, votação que ultrapassou a casa dos cem milhões de votos, entre 21 monumentos participantes de todo o planeta.</div>
<div class="MsoNormal">
Para que o Cristo constasse entre os sete eleitos, foi feita uma grande campanha nacional, com participação dos meios de comunicação, de políticos, atores, artistas e diversas entidades. </div>
<div class="MsoNormal">
Acredita-se que devido à exposição na mídia em todo mundo, o fato de o Cristo Redentor ter se tornado uma das sete maravilhas, poderá aumentar significativamente o turismo no Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
As outras novas maravilhas do mundo são: </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Taj Mahal</b> na Índia, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Coliseu</b> na Itália, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Grande Muralha</b> da China, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Macchu Picchu</b> no Peru, </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Petra </b>na Jordânia e a </div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pirâmide de Chichen Itza</b> no México.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 2009,</span> o <b>Guiness World Records</b>, versão atualizada, considera o Cristo Redentor a maior estátua de Cristo no mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Em 2009/10,</span> novamente o Cristo encontra-se em reformas e adaptações, como a colocação de escadas rolantes para acesso ao cume mais fácil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXglwRNcQrjyZ_37R1L6d2kHkPcV_F6MoB_byCCnB9fiW-vo1xAmAPTvdmp6qJyxM2d9meeRhyv0qD1jMes97AcUMAx3rOVIh8rOjv5EiFBlBMKz9qRd-f0a8L7myIYIMkN976Q9Mzee6x/s1600/images+%25288%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="187" data-original-width="270" height="443" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXglwRNcQrjyZ_37R1L6d2kHkPcV_F6MoB_byCCnB9fiW-vo1xAmAPTvdmp6qJyxM2d9meeRhyv0qD1jMes97AcUMAx3rOVIh8rOjv5EiFBlBMKz9qRd-f0a8L7myIYIMkN976Q9Mzee6x/s640/images+%25288%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<strong><span style="color: #7f6000; font-size: large;">Fim da Cronologia</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<em>Ir ao Corcovado é um passeio ecológico. O trem atravessa a maior floresta urbana do mundo: - o <b>Parque Nacional da Tijuca</b>, um pedaço da mata atlântica que é considerado um exemplo de preservação da natureza.</em></div>
<div class="MsoNormal">
<em><br /></em></div>
<div class="MsoNormal">
<em> Quem viaja pela <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b> ajuda a manter a floresta: o trem é elétrico e, por isso, não polui; além disso, parte da arrecadação da bilheteria é destinada ao <b>Instituto Brasileiro do Meio Ambiente </b>– IBAMA, para conservação da Mata Atlântica nativa.</em></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<span style="color: teal; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">O Cristo Redentor</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO5xVdhRDW99BDC6vF4RCnB2oLd4s9WYIJb7jn9P9RzeLf4WM3qyJD9DSqtHtL0vMiE34gHDe7oK7eF-A5yXZxBi072VteCkrOgUwl_s0wRzXlOC3nCtEnlZwmN6mlLC2Ujfh5pSpXNtp9/s1600/Cristo3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="506" data-original-width="485" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgO5xVdhRDW99BDC6vF4RCnB2oLd4s9WYIJb7jn9P9RzeLf4WM3qyJD9DSqtHtL0vMiE34gHDe7oK7eF-A5yXZxBi072VteCkrOgUwl_s0wRzXlOC3nCtEnlZwmN6mlLC2Ujfh5pSpXNtp9/s640/Cristo3.jpg" width="612" /></a></div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 22pt;">História e Concepção do Monumento do Cristo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Heitor da Silva Costa</b> fez questão de frisar que todos os grandes monumentos, em linhas gerais, devem obedecer a critérios absolutamente arquitetônicos, e que o nosso Cristo é uma estátua deste gênero. E explicou que uma massa de tal natureza tinha necessariamente de ser tratada diferentemente das esculturas ordinárias, sendo absolutamente falso e inadequado dar-se a uma obra com dimensões colossais o mesmo tratamento dado a uma pequena estatueta.</div>
<div class="MsoNormal">
.</div>
<div class="MsoNormal">
Antes mesmo que se pudesse chegar à imagem de um Cristo Redentor, com a forma e as dimensões com que ele foi finalmente concebido, foi necessário que antes se erguesse sobre o Pico do Corcovado uma grande cruz com <metricconverter productid="30 metros" w:st="on">30 metros</metricconverter> de altura, que foi cuidadosamente observada a partir de diversos pontos da cidade durante vários meses. Nessa fase preliminar, não se encontrando aparelhos com a precisão necessária para calcular todas as variáveis envolvidas na obra, tornou-se necessário o emprego da quadriculação, uma técnica que os obrigou a determinar a posição de cerca de 163 mil pontos para executar os perfis da obra com grandes extensões.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir daí, de simplificação em simplificação, foi concebido um pedestal com oito metros de altura, sobre o qual iria repousar a estátua de <metricconverter productid="30 metros" w:st="on">30 metros</metricconverter>, cujos braços, horizontalmente abertos, formariam com o corpo ereto uma gigantesca cruz, imagem perfeita da simplicidade, da simetria e da espiritualidade. E para que essa cruz pudesse ter vida, ele explicou, ela iria esposar a forma de um homem e de um Deus, do divino personagem da redenção. E para que pudesse ter alma, seria modelada com a face ligeiramente voltada para baixo e para a esquerda, o que a tornaria visível para os que vivem na cidade e por aqueles que chegam à terra carioca. Assim, o monumento perderia a rigidez que a distância aparentemente lhe emprestaria, contemplando carinhosamente a todos que dele se acercassem, envolvendo-os com um largo e divinal abraço. A expressão suave do seu rosto, a túnica e o manto largamente tratados e estilizados iriam emprestar à estátua uma expressão de imponente serenidade.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Paul Landowsky, o Estatuário</span></div>
<div class="MsoNormal">
Continuando sua exposição, <b>Heitor Silva Costa </b>contou que o projeto o obrigou a viajar inúmeras vezes à Europa, <i><span style="color: teal;">“para estudar a feitura e a situação das grandes estátuas que lá têm sido erguidas”</span></i>. <b>Silva Costa </b>confessou ter sempre encontrado uma desarmonia chocante entre os monumentos em si e o ambiente onde eles estavam inseridos, nas proximidades de casas, árvores ou elementos topográficos, o que os tornava desproporcionalmente grandes - a própria Estátua da Liberdade nos EUA, não escapa a esta apreciação, pois se projeta sobre o fundo das grandes edificações da cidade de Nova York. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Já o nosso Cristo Redentor”</b> - adiantou <b>Silva Costa </b>na ocasião - <b>“vai se achar numa situação completamente diferente, pois na plataforma do Corcovado não há nenhum arvoredo, nem tampouco edifícios para desproporcioná-lo. E como esse pico se destaca da cadeia de montanhas do Maciço da Tijuca, a sua projeção se fará permanentemente sobre o imenso firmamento, que o acolherá harmoniosamente no seu infinito azul”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Em Paris, o brasileiro encontrou no estatuário <b>Paul Landowsky</b> <i><span style="color: teal;"> “o artista incomparável, que soube dar tão perfeito desempenho à parte da escultura do monumento”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Informou ainda que várias maquetes haviam sido executadas e, embora não fossem alteradas as grandes linhas gerais do projeto, cada modelo maior que ia surgindo exigia modificações, como se uma nova estátua estivesse se apresentando. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Tive que acompanhar de perto a evolução da obra, a fim de verificar até que ponto essas alterações interessavam à estrutura interna previamente estudada”</b>, ele contou. </div>
<div class="MsoNormal">
Ou seja: - todo o trabalho foi o resultado de uma perfeita colaboração entre todos os técnicos e artistas envolvidos, já que os cálculos e o estudo de resistência dos materiais, por exemplo, intervieram a cada momento no desenho do monumento para garantir sua estabilidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“É bem claro que se a figura do Cristo tinha de ser modelada por um estatuário, e que se suas grandes linhas pertencem ao domínio da arquitetura, sua construção e estabilidade entram no campo da atividade do engenheiro. Portanto, se é grande a responsabilidade do estatuário, menor não é, sem dúvida, a do arquiteto e a do engenheiro”</b>, explicou <b>Silva Costa</b> no Hotel Glória.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Dificuldades e Desafios</span></div>
<div class="MsoNormal">
Heitor Silva Costa prosseguiu reconhecendo que a construção de um monumento de tal grandeza encerrava em si dificuldades de toda ordem. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Tudo é difícil naquele pico”</b>, afirmou. </div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Máquinas, ferramentas e materiais precisam ser continuamente içados, e a própria água é elevada a uma altura de <metricconverter productid="300 metros" w:st="on">300 metros</metricconverter>. A construção de nenhuma outra estátua ofereceu tantos desafios”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Sim, não se pode contestar que o Cristo Redentor se trata de uma construção ousada, tanto pela forma do monumento como pelo local que o abriga. <b></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>“Para a execução dos braços, sem dúvida a parte mais difícil, não iremos dispor de solo firme para apoiar os andaimes. Como a base do Pico do Corcovado tem apenas <metricconverter productid="15 metros" w:st="on">15 metros</metricconverter> de largura, metade da extensão necessária para se alcançar a ponta dos dedos da estátua, teremos que trabalhar sobre um precipício de <metricconverter productid="700 metros" w:st="on">700 metros</metricconverter></b>”, revelou o engenheiro à platéia. </div>
<div class="MsoNormal">
Heitor da Silva Costa concluiu sua exposição afirmando que a imponência e a ternura daquele monumento em construção poderiam em breve ser contempladas e admiradas desde o mar, emocionando os visitantes que chegassem à terra carioca em seus navios, até muitos outros pontos da bela cidade do Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
E, principalmente, por todos aqueles que desde a inauguração do monumento passariam a se acercar <b>“da coroa mais fúlgida da nossa Guanabara e do nosso Brasil”</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Fim das Dúvidas</span></div>
<div class="MsoNormal">
A ata dessa memorável reunião, depositada para sempre nos anais do Rotary, constitui-se numa prova incontestável de que o engenheiro <b>Heitor da Silva Costa</b> foi o verdadeiro construtor do Cristo Redentor. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Nada mais precisaria ser dito, até porque a exposição foi feita num fórum privilegiado, do qual participou a elite cultural brasileira da época.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">O Mérito</span></div>
<div class="MsoNormal">
Cumpre ainda enfatizar que os brasileiros jamais deixaram de reconhecer o mérito dos que vieram de além-mar enriquecer a nossa terra com a sua arte. </div>
<div class="MsoNormal">
Que o digam <b>Debret</b>, <b>Grandjean de Montigny</b>, <b>Marc Ferrer</b> e o próprio <b>Alfredo Agache</b>, este último presente à referida reunião, e mesmo os que vieram muito antes, como <b>Nassau</b>, <b>Eckhout</b> e <b>Franz Post</b>. E por que deixariam de fazer o mesmo com <b>Paul Landowsky</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
-<b> Landowsky</b> foi o <i><span style="color: teal;">“incomparável escultor”</span></i> do Cristo, e sem ele a imagem não teria provavelmente a serenidade e o encanto que ostenta. Mas é bom lembrar que <i><span style="color: teal;">“se é grande a responsabilidade do estatuário, menor não é, sem dúvida, a do arquiteto e a do engenheiro”</span></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">A França</span></div>
<div class="MsoNormal">
Ainda hoje algumas pessoas dizem erroneamente que o monumento do Cristo foi um presente da França para o Brasil, quando na verdade, a obra foi erigida a partir de doações de fiéis de arquidioceses e suas paróquias por todo o país com o projeto de autoria e chefia do engenheiro <b>Heitor da Silva Costa</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Todos estes fatos foram atestados com rigor no programa televisivo <i><span style="color: teal;">“Detetives da História”</span></i>, produzido pelo The History Channel.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- As mãos da poetisa <b>Margarida Lopes</b> de serviram de modelo para as do Cristo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes de a obra ser trabalhada em seu tamanho original, foram preparadas várias maquetes de gesso.</div>
<div class="MsoNormal">
Da França veio uma réplica de <metricconverter productid="4 metros" w:st="on">4 metros</metricconverter> feita de pequenos moldes, assim como modelos das mãos feitos pelo colaborador <b>Landowski</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Partes da estátua vieram da França para o Brasil <personname productid="em navio. S�" w:st="on">em navio. Só</personname> a cabeça era composta por 50 peças e cada uma das mãos media <metricconverter productid="3,2 metros" w:st="on">3,2 metros</metricconverter> de comprimento. </div>
<div class="MsoNormal">
Para levar esses objetos gigantes ao alto do Corcovado, foi usado o trem que ligava o morro à parte baixa do Rio de Janeiro, a Estrada de Ferro do Corcovado existente desde o final do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
Gigantescos andaimes de madeira e ferro permitiam aos operários o acesso aos pontos mais altos da obra, enquanto as peças eram erguidas por um sistema de cabos e roldanas. </div>
<div class="MsoNormal">
As várias partes do Cristo eram ocas e foram encaixadas, aos poucos na estrutura metálica montada para sustentar o peso da estátua. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira parte a ficar pronta foi à cabeça. O Cristo foi surgindo, portanto, de cima para baixo. Todas as peças da parte externa foram revestidas com pastilhas de pedra-sabão, material que, apesar de ser facilmente riscado, resiste bem ao tempo e às variações de temperatura.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">A Obra</span></div>
<div class="MsoNormal">
A construção do Cristo Redentor ainda é considerada um dos grandes capítulos da engenharia civil brasileira. Erguido em concreto armado e revestido de um mosaico de triângulos de pedra-sabão, originária da região de Carandaí, Estado de Minas Gerais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monumento é construído, parte com <b>Skånska Cement AB</b>, Skåne e o concreto da parte de dentro do monumento, vem de <b>Limhamn, Malmö</b>, Suécia. </div>
<div class="MsoNormal">
E o que é visto externamente é uma cobertura feita de pedra denominada Talco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monumento está em área cedida pela União à Arquidiocese do Rio de Janeiro na década de 1930, mas o acesso à estátua é realizado através do Parque Nacional da Tijuca, administrado pelo <b>Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade</b> (ICMBio).</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Curiosidades:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O Imperador <b>Dom Pedro I</b> atingiu o cume do Corcovado em <metricconverter productid="1822, a" w:st="on">1822, a</metricconverter> <metricconverter productid="704 metros" w:st="on">704 metros</metricconverter>, e lá deixou seu monograma gravado em uma árvore.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Material usado e dimensões do monumento: </div>
<div class="MsoNormal">
Construída em concreto armado, revestido por pequenos triângulos de pedra-sabão onde, dizem, por trás de cada uma dessas pequeninas placas foram escritos pedidos, bênçãos e orações, </div>
<div class="MsoNormal">
Encontra-se sobre um pedestal de <metricconverter productid="8 metros" w:st="on"><span style="font-family: "goudy stout";">8</span> metros</metricconverter> de altura, onde há uma capela para <span style="font-family: "goudy stout";">150</span> pessoas, </div>
<div class="MsoNormal">
A estátua mede <metricconverter productid="30 metros" w:st="on"><span style="font-family: "goudy stout";">30</span> metros</metricconverter> de altura; a distância entre os extremos dos dedos é de <metricconverter productid="30 metros" w:st="on"><span style="font-family: "goudy stout";">30</span> metros</metricconverter>, </div>
<div class="MsoNormal">
Seu peso total é de<span style="font-family: "goudy stout";"> 1.145</span> toneladas, sendo que a cabeça pesa <span style="font-family: "goudy stout";">30</span> toneladas e os braços <span style="font-family: "goudy stout";">88</span> toneladas cada um, </div>
<div class="MsoNormal">
A cabeça mede <metricconverter productid="3,75 metros" w:st="on"><span style="font-family: "goudy stout";">3,75</span> metros</metricconverter>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O molde original da cabeça do Cristo foi parar em leilão, foi arrematado, em agosto de 2001, pela Prefeitura do Rio de Janeiro, em um leilão, por R$ 84 mil. A peça, que serviu de base para a construção do rosto da estátua, foi feita em terracota e mede <metricconverter productid="70 cm" w:st="on">70 cm</metricconverter> de altura. Sua construção data de 1926 e estava em poder da família de um ex-empresário do setor têxtil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: teal; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">A Localizaçao</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Cosme Velho</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: #6600cc;"> O Cosme Velho é bairro da Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro, situado no sopé do <b>Morro do Corcovado</b> e do <b>Morro de Dona Marta</b>, ocupando a parte mais alta do vale do rio Carioca. Antes conhecido como "Águas Férreas" tem como rua principal, a Rua Cosme Velho, que é a continuação da Rua das Laranjeiras. Na verdade, esses dois bairros poderiam ser um só, pois não existe nenhum acidente geográfico entre eles e suas histórias são estreitamente ligadas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #6600cc;">O nome do bairro é uma homenagem a <b>Cosme Velho Pereira</b>, comerciante português da antiga Rua da Direita, atual Rua 1º de Março.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #6600cc;"> O bairro do Cosme Velho desenvolveu-se às margens do <b>Rio Carioca</b>, desde 1567, quando as terras da região foram doadas em sesmaria aos membros da família de <b>Cristóvão Monteiro</b>, que abriram roças, edificaram casas e até um moinho de vento para beneficiamento dos cereais colhidos em suas plantações. No século XVII, teve início a captação das águas do rio para o abastecimento da cidade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #6600cc;"> No tempo do Brasil Império, havia escravos "agueiros", cuja função era levar água proveniente do Carioca em barris para uso de seus senhores. Posteriormente foi construído um aqueduto com a finalidade de levar a água até a Lapa, no centro, cuja memória é preservada através dos <b>Arcos da Lapa</b>. É no Cosme Velho que se situa a Estação da Estrada de Ferro do Corcovado, da qual parte o trem.</span></div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Altos da Boa Vista</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #669900;"> </span><br />
<span style="color: green;"> Desde 1856, o Jardim Botânico estava ligado ao Alto da Boa Vista por uma estrada para carroça, aberta por influência do <b>Barão do Bom Retiro</b> e cuja execução e manutenção foi contratado a empresa <b>Thomas Cochrane</b>. Registra a crônica da cidade que, nessa obra, foram empregados trabalhadores “coolies” trazidos de Macau, na China, para desenvolver a lavoura do arroz, mas que, não tendo demonstrado qualquer habilidade para a agricultura foram aproveitados na construção da estrada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green;"> Essa região apresenta uma assombrosa coincidência de presença chinesa, iniciada com a vinda dos plantadores do chá de <b>D. João VI</b>. Depois do fracasso dessa lavoura, os chineses se teriam espalhado "pela Tijuca". </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green;">Em 1844, um mapa da área registra uma edificação denominada <b>"Casa dos Chinas"</b>, provavelmente um resquício dessa primitiva experiência. Essa "vocação" provavelmente explica por que a prefeitura edificou, às margens dessa estrada, anos mais tarde, um pavilhão denominado <b>Vista Chinesa</b>, que ainda pode ser visitado. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green;">Mais acima, um local preparado para servir como ponto de repouso nos freqüentes passeios da Família Real ganhou o nome de <b>Mesa do Imperador</b>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: magenta; font-size: 28pt;">4) Floresta da Tijuca</span></div>
</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;"> O Corcovado fica na Serra da Carioca que faz parte da <b>Floresta da Tijuca</b>, do Tupi (Ty-Yuc – liquido podre, lama, brejo), a maior floresta urbana do mundo, com cerca de 33 Km<sup>2</sup>.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">O Morro do Corcovado, tendo em seu topo a imagem do Cristo Redentor, é um dos principais símbolos da cidade. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: blue;">Esse imenso bloco de rocha vertical e aparente, emergindo da mata, dominando tudo a sua volta é, sem dúvida, um dos motivos que fazem do Rio de Janeiro a:</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
</div>
<span style="color: teal; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">Cidade Maravilhosa</span></div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Vias de Acesso</span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>As maneiras de se chegar ao topo do morro do Corcovado: </i></b>de Trem ou de Carro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
-Da <b>Estação do Corcovado</b>, em Laranjeiras, é possível pegar os trens que saem a cada meia hora e levam vinte minutos para atravessar a Floresta da Tijuca e chegar ao topo.</div>
<div class="MsoNormal">
- O <b>Cristo Redentor</b> conta agora com três elevadores panorâmicos, cada um com capacidade para 14 pessoas. </div>
<div class="MsoNormal">
- O acesso se dá por uma área que atende tanto os visitantes que chegam de carro quanto os que desembarcam na plataforma de trem da <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
- Existem passarelas metálicas, sustentadas por outra estrutura, com aproximadamente quatro metros de largura e quatro escadas rolantes, com capacidade de tráfego para 9 mil pessoas por hora. </div>
<div class="MsoNormal">
- O passeio já começa aí, pois a torre, de <metricconverter productid="31 metros" w:st="on">31 metros</metricconverter> de altura, descortina a primeira vista da cidade. </div>
<div class="MsoNormal">
- Para completar o acesso à estátua, existem quatro escadas rolantes, assim, não é preciso enfrentar os 220 degraus que levam ao pé da estátua.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E antes mesmo de chegar ao Cristo, os visitantes já conhecem um pouco da história do cartão-postal, pois a <b>Estação do Cosme Velho</b>, totalmente revitalizada, transformou-se em um ambiente de lazer e entretenimento moderno e confortável. </div>
<div class="MsoNormal">
Uma nova área de embarque foi construída, além de lojas de apoio turístico, sala VIP e auditório. </div>
<div class="MsoNormal">
O grande destaque é o <b>Espaço Cultural</b>, onde se perpetua toda a rica história da Estrada de Ferro e do Monumento ao Cristo.</div>
<div class="MsoNormal">
__________________</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Para Saber:</span></div>
<div class="MsoNormal">
Duração da viagem de trem: cerca de 20 minutos.</div>
<div class="MsoNormal">
Capacidade: 360 passageiros por hora</div>
<div class="MsoNormal">
Velocidade da subida: <metricconverter productid="15 km/h" w:st="on">15 km/h</metricconverter></div>
<div class="MsoNormal">
Velocidade da descida: <metricconverter productid="12 km/h" w:st="on">12 km/h</metricconverter></div>
<div class="MsoNormal">
Peso do Trem: Máquina + Carro = 36,8 toneladas</div>
<div class="MsoNormal">
Endereço: Rua Cosme Velho 513 – Cosme Velho – Rio de Janeiro – RJ - Brazil</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Horário de Funcionamento: das 08:30h às 18:30h, saídas a cada meia hora, de Segunda à Domingo.</div>
<div class="MsoNormal">
Valor do ingresso: R$ 36,00 (atualizado em 02/02/2010)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666633; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">O Cristo, do alto de seus <metricconverter productid="38 metros" w:st="on">38 metros</metricconverter>, e dos <metricconverter productid="710 metros" w:st="on">710 metros</metricconverter> do Morro do Corcovado, é a imagem da Fé e da Simpatia do Povo Carioca.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde o ano de 2000, quando recebeu nova iluminação, o monumento e seus acessos vêm passando por um processo contínuo de revitalização.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #993300; font-size: 36pt;">As Polêmicas</span></div>
<div align="left" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="font-size: xx-small;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: left;">
___________________</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: left;">
<span style="color: #ff0066; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">As Disputas Judiciais</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: black; font-size: small;">Os direitos de imagem da estátua no topo do Corcovado são centro de uma disputa que parece não ter fim. Há três grupos proclamando-se os donos da imagem do Cristo Redentor: a família do escultor <b>Paul Maximilian Landowski</b>, a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Arquidiocese do Rio de Janeiro. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">A família de Paul M. Landowski move ações em diversos tribunais, querendo receber direitos autorais sobre qualquer uso da imagem do Cristo, incluindo publicidade, postais, pôsteres, livros e outros souvenires. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">A Prefeitura do Rio de Janeiro e a Arquidiocese não chegam a ir tão longe, mas disputam o direito de administrar a estátua. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">A arquidiocese tem o argumento que recebeu a estátua de presente da União, em 1934, enquanto a prefeitura acredita tratar-se de um símbolo da cidade, sendo patrimônio histórico do Rio de Janeiro.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">__________________</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">O Acesso</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">O controle e a administração do parque que cerca a estátua do Cristo Redentor. Atualmente quem administra a área é a União através do <b>IBAMA</b>, mas a administração é muito precária é já houve, no passado, casos graves de desvios de verba. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">A Prefeitura do Rio de Janeiro e o Governo do Estado do Rio de Janeiro entraram na briga pela administração do Parque, após o Cristo Redentor ter sido declarado uma das 7 Maravilha do Mundo Moderno. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: small;"><br /><span style="color: black;"></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;">Pelo que tudo indica o <b>IBAMA</b> vai continuar a administrar o Parque. Todos esperam que o Corcovado se livre de problemas rotineiros, como exploração de taxistas e flanelinhas, superfaturamento das lojas, banheiros em estados precários, falta de estacionamento, desvio de verbas das bilheterias e assaltos nos acessos a estátua.</span><br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #cc3399; font-size: 28pt;">5) Hotel Paineiras</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="mso-outline-level: 1; text-align: center;">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;"></span><br />
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="color: blue;">Em 09 de outubro de 1884,</span> <span style="color: black;">o Hotel das Paineiras foi inaugurado, no meio do caminho, junto com o trecho Cosme Velho/ Paineiras da <b>Estrada de Ferro do Corcovado</b>.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhADIVPJw5NCqiNLHGrgyqJWFtIKUPy-P4V7LbKk23mi-mOCxATmZHk3v4dFOzsRfXzUQxKuKqTgbXwvbOZ-UN0XoBNIl6_JAcsDO_wadAB1IDLFF6RdjAR9B-7i62oSDVv-C06spOcwA29/s1600/concentracao-paineiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhADIVPJw5NCqiNLHGrgyqJWFtIKUPy-P4V7LbKk23mi-mOCxATmZHk3v4dFOzsRfXzUQxKuKqTgbXwvbOZ-UN0XoBNIl6_JAcsDO_wadAB1IDLFF6RdjAR9B-7i62oSDVv-C06spOcwA29/s640/concentracao-paineiras.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-size: small;"><span style="color: black;">Ele pretendia oferecer aos hóspedes</span> <i><span style="color: teal;">“todo o conforto e as vantagens que se encontram nos bons hotéis da Suíça e dos Estados Unidos”</span></i>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Nesse dia, <b>S.M.I. Pedro II </b>e demais convidados foram recepcionados no hotel-restaurante com um farto lanche fornecido pela <b>Casa Paschoal</b>, então estabelecida na “chic” Rua do Ouvidor.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEimh7k9GCphlvDE7Zz-zWvZJ7euUhEKevaKbBusNsErRZaNz5rPeHGEI9T2s_B4WBROC-j73v9PxpDbTbe87BgQOfRqXZmAYUVVcAUcTSWIjvqRHLP2K0dSMNZBd1_FbyyaNee_n4YX4O/s1600/paineiras+1910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="392" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEimh7k9GCphlvDE7Zz-zWvZJ7euUhEKevaKbBusNsErRZaNz5rPeHGEI9T2s_B4WBROC-j73v9PxpDbTbe87BgQOfRqXZmAYUVVcAUcTSWIjvqRHLP2K0dSMNZBd1_FbyyaNee_n4YX4O/s640/paineiras+1910.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
1910</div>
<br />
No século XX, se hospedaria no Paineiras o famoso bailarino russo <b>Wlasclaw Nijinski</b>. <br />
<br />
O prédio original tinha dois pavimentos, dispondo:<br />
- 10 quartos no pavimento inferior,<br />
- 11 quartos no superior, situados em ambos os lados de um corredor longitudinal projetado no centro do imóvel. <br />
<br />
No início, o Hotel das Paineiras apresentou um pequeno lucro, porém a partir de 1892 o movimento dos hóspedes começou a diminuir. <br />
<br />
A construção do hotel original não existe mais, foi demolida no início da década de 1970, para ampliação do estacionamento. <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IC-j6dvv3WqYSn5_hwhxwAbuM0LXAdioo6Kwa6BFodT1BNyzc4Sa2Iv7gwg-AJBlIWXKkuhKXGJysEvepW2MhOhlpOP6f_Y9-RGaDmRY0O1J4I52WeyQc4r_yZexOnr-_Ucwj0T9HYDl/s1600/paineiras_blac_2.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="446" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1IC-j6dvv3WqYSn5_hwhxwAbuM0LXAdioo6Kwa6BFodT1BNyzc4Sa2Iv7gwg-AJBlIWXKkuhKXGJysEvepW2MhOhlpOP6f_Y9-RGaDmRY0O1J4I52WeyQc4r_yZexOnr-_Ucwj0T9HYDl/s640/paineiras_blac_2.png" width="640" /></a><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #993300; font-size: 18pt;">Projeto para o local do antigo Hotel Paineiras</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="color: red; font-size: 10pt;">Referências:</span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 10pt;">Texto transcrito parcialmente da Revista Brasil Rotário de Janeiro de 2004 de autoria de Fernando Reis de Souza.</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 10pt;">Wikimédia</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 10pt;">Sites</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 10pt;">Blogs</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-size: 10pt;">Von Muller, cronista</span></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-56879430775366045612010-08-15T00:13:00.003-07:002017-03-10T06:21:31.451-08:00Bandeiras do Brasil<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: x-large;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 24px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "magneto"; font-size: 27px;"></span></span></span><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc";"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Bandeiras Históricas do Brasil</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div align="center" class="MsoNormal">
<i>"Soldados de todo o exército do Império,<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i>É hoje um dos grandes dias que o Brasil tem tido. É hoje o dia que o
vosso Imperador, vosso Defensor Perpétuo e Generalíssimo deste Império, vos vem
mimosear, entregando-vos em vossas mãos as bandeiras que vão tremular entre nós,
caracterisando a nossa independência monárquico-constitucional, que, apesar de
todos os reveses, será sempre triunfante.<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i>...<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i>Com estas bandeiras em frente do campo de honra, destruiremos nossos
inimigos e no maior dos combates gritaremos constantemente: </i><br />
<i><br /></i>
<i>Viva a
Independência Constitucional do Brasil !"<o:p></o:p></i></div>
<br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-size: 10.0pt;"><b>D. Pedro I </b>(Collecção de Leis do Império do Brasil, 1a parte,
Proclamações. Imprensa Nacional 1887)<o:p></o:p></span><br />
<span style="font-size: 10.0pt;"><br /></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 10.0pt;"><span style="font-size: small; text-align: center;">- A Bandeira Nacional é o símbolo mais importante de um país, junto ao seu hino.</span></span></div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="1" style="width: 732pt;" width="976" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- É importante lembrar que as bandeiras não representam apenas
países, mas também regiões, povos, instituições, entre outros. Há bandeiras
para cada time de futebol, por exemplo, assim como para cada cidade, para
escolas e estabelecimentos comerciais, empresas, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Bandeira Nacional reúne uma série de exigências que devem
ser seguidas à risca, de acordo com a legislação. Isso implica dizer que há
tamanhos e cores precisos, a disposição das estrelas e da faixa central deve
ser exata e o modo como a bandeira é utilizada e guardada também.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outras curiosidades sobre a Bandeira Nacional:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– quando várias bandeiras são hasteadas, a do Brasil deve
ser a primeira a chegar ao topo do mastro e a última a descer;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– quando uma bandeira se torna velha, está suja ou rasgada,
deve ser substituída por uma nova;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– as bandeiras velhas devem ser encaminhadas a uma unidade
militar, para serem queimadas no dia 19 de novembro;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– se ficar hasteada durante a noite, a bandeira deve ser
iluminada;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– o lema “Ordem e Progresso” possui caráter positivista,
seguindo ideais de Augusto Comte;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– a bandeira do Brasil é uma das poucas que não possui as
cores preto e vermelho, representando a guerra e o sangue;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– cada uma das estrelas representa cada estado do país (ou
seja, 27 estrelas, representando os 26 estados e o Distrito Federal);<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– em 1889, quando foi criada, a bandeira possuía apenas 21
estrelas (20 representando os estados e uma, a capital, na época, o Rio de
Janeiro)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– a última modificação foi em 1992, quando foram
acrescentadas 4 estrelas, em função da criação dos estados de Amapá, Rondônia,
Roraima e Tocantins;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
– a única estrela localizada acima da faixa branca é a que
representa o Pará, já que, na época em que foi projetada a bandeira, a capital
do estado, Belém, era a que ficava mais ao norte do país;<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
– escolas públicas e particulares devem hastear a bandeira
pelo menos uma vez por semana.No Brasil a Bandeira deve ser hasteada em escolas, ministérios, secretarias de governo, repartições públicas, em dias de festa ou de luto nacional. <br />
Seu hasteamento deve ser feito pela manhã e a arriada ao entardecer.<br />
A bandeira não pode ficar exposta durante a noite, a não ser que seja bem iluminada.<br />
Nos edifícios do governo, ela é hasteada todos os dias. Também é exposta em situações em que o Brasil é representado diante de outros países como, por exemplo, em congressos internacionais e encontros de governos.<br />
<br />
- A <strong>Bandeira do Brasil</strong> é um dos quatro símbolos oficiais da República Federativa do Brasil, conforme estabelece o art. 13, § 1.º, da Constituição do Brasil. <br />
Os outros símbolos da República são:<br />
“<strong>Armas Nacionais</strong>”,<br />
“<strong>Hino Nacional</strong>”,<br />
“<strong>Selo Nacional</strong>”. <br />
<br />
- A atual bandeira nacional é a segunda republicana e o terceiro estandarte oficial do Brasil desde sua independência.<br />
<br />
Durante toda sua história, o <strong>Brasil </strong>teve várias <strong>Bandeiras</strong> até que se concretizasse a atual. <br />
<br />
- Confira todas elas:<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmaXu9fqKOLHVD0-kwRyebVzKlv60w5gPJ8Y7c4egBWJoxIpOIAA7j9ImswYf1ENnXJGHPZRmmPxjBbHgoLx4kwdUuMs1VVAcWAgvSe09xbUsB0caSE7Lb164X3ghaEleO3AmTGVJJYhf-/s1600/bandeira1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgmaXu9fqKOLHVD0-kwRyebVzKlv60w5gPJ8Y7c4egBWJoxIpOIAA7j9ImswYf1ENnXJGHPZRmmPxjBbHgoLx4kwdUuMs1VVAcWAgvSe09xbUsB0caSE7Lb164X3ghaEleO3AmTGVJJYhf-/s320/bandeira1.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>- Bandeira da Ordem de Cristo<span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;"> (1332 - 1651)</span></strong></div>
<span style="color: black; font-size: small;"><span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
Foi a bandeira hasteada pelos portugueses no Brasil na Época do Descobrimento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Primeiro símbolo da história brasileira, a Cruz da Ordem Militar de Cristo estava pintada nas velas das 12 embarcações (uma perdeu-se no mar em 23 de março de 1500) que chegaram em terras brasileiras no dia 22 de abril de 1500.<br />
<br />
É segundo o que consta da carta do escrivão da esquadra, <strong>Pero Vaz de Caminha</strong>, a bandeira com essa cruz estava presente no momento da partida: <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<em>"Ali estava com o Capitão a bandeira de Cristo, com que saíra de Belém, a qual esteve sempre bem alta, da parte do Evangelho."</em></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Essa bandeira, da qual fala <strong>Pero Vaz de Caminha</strong>, era da Ordem Militar de Cristo.<br />
<br />
A <strong>CRUZ DE CRISTO</strong> é uma figura composta: <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<em>“Uma cruz grega branca sobreposta a uma cruz patée vermelha, que lhe serve de campo”.</em></div>
<br />
Uma ordem militar era uma instituição militar e religiosa restrita aos nobres, que nela eram admitidos mediante sagração no grau de cavaleiro, para combater os hereges (muçulmanos), tornando-se verdadeiros monges-soldados.<br />
<br />
A Ordem Militar de Cristo era a sucessora portuguesa da Ordem dos Templários e foi criada pelo rei de Portugal, D. Diniz em 1319. <br />
<br />
A Ordem dos Templários foi fundada por <strong>Hugo de Payers</strong> em Jerusalém, durante as Cruzadas e sua sede era o Templo de Salomão e daí veio o nome: <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<em>“Cavaleiros do Templo ou Templários”.</em></div>
<br />
Conseguindo enriquecer com rapidez, a ordem atraiu para si a oposição de muitos reis e dos devedores. Após prisões, julgamentos e mortes em fogueiras, o papa <strong>Clemente V</strong> dissolveu a ordem. <br />
<br />
<strong>D. Diniz</strong>, usando de diplomacia, solicitou ao Papa a permanência da Ordem dos Templários em Portugal. Conseguindo a autorização, alterou o nome da ordem para Ordem Militar de Cristo. Como essa ordem foi a grande financiadora de várias expedições marítimas dos portugueses, é natural que seu símbolo estivesse presente em várias expedições marítimas: - Cabo Não, Gran Canária, Porto Santos, Açores, Gojador, Cabo Branco, Costa dos Negros, Cabo da Boa Esperança, Índia e nas embarcações que chegaram ao Brasil.<br />
<br />
A Ordem de Cristo, rica e poderosa, patrocinou as grandes navegações lusitanas e exerceu grande influência nos dois primeiros séculos da vida brasileira. <br />
<br />
A cruz de Cristo estava pintada nas velas da frota cabralina e o estandarte da Ordem esteve presente no descobrimento de nossa terra, participando das duas primeiras missas. Os marcos traziam de um lado o escudo português e do outro a Cruz de Cristo.<br />
<br />
Podemos observar que o time de futebol, Vasco da Gama (RJ), tem como símbolo uma cruz conhecida como a Cruz de Malta. Na realidade não é esse o seu nome e sim, Cruz da Ordem Militar de Cristo, sendo a Cruz de Malta, outra cruz.<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: small;"></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR4S-lPX7pJ8hdBdbEtVrBrZ066vCDzKRcpHGgTZyPc0h8iDA1LVBLIWLt1LXLVq7thbGVuHnrbsVDjRNWBHYlkDUYgo85_Y14JPyIS2HEWukmzeFh9tChEZiR8Gpopx0ePlDFe-Q9asry/s1600/bandeira2.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR4S-lPX7pJ8hdBdbEtVrBrZ066vCDzKRcpHGgTZyPc0h8iDA1LVBLIWLt1LXLVq7thbGVuHnrbsVDjRNWBHYlkDUYgo85_Y14JPyIS2HEWukmzeFh9tChEZiR8Gpopx0ePlDFe-Q9asry/s320/bandeira2.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira Real <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1500 - 1521)</span></strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">A primeira bandeira do Reino de Portugal presente nas embarcações portuguesas.</span><br />
Além da Bandeira da Ordem Militar de Cristo, as embarcações lusas usavam uma outra bandeira: - a Bandeira Real. Embora fosse a oficial, essa bandeira cedia espaço para a da Ordem Militar de Cristo, sendo usada nas expedições no mar e nas embarcações. <br />
<br />
Essa bandeira foi criada durante o reinado de <strong>D. João II</strong>, o Príncipe Perfeito (1481 - 1495).<br />
Organizador da viagem ao Cabo da Boa Esperança foi em seu reinado que o Tratado de Tordesilhas foi assinado com a Espanha, dividindo o mundo em dois hemisférios. <br />
<br />
Muito semelhante à Bandeira da Ordem Militar de Cristo, já que, era branca e com a cruz dessa ordem, apresentava o escudo real sobreposto a ela. Esse escudo, presença marcante nas bandeiras até nossa independência e na bandeira portuguesa da atualidade é vermelho com sete castelos amarelos e no centro um campo branco seguindo a forma do escudo, com cinco escudetes azuis em cruz. Nesses pequenos escudos azuis estão representados cinco besantes em branco.<br />
<br />
Era o pavilhão oficial do Reino Português na época do descobrimento do Brasil e presidiu a todos os acontecimentos importantes havidos em nossa terra até 1521. Como inovação apresenta, pela primeira vez, o escudo de Portugal.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_zt9j2fjcC511L0Vlzr21YrTBg4NwrtwDiNJlt4x_D_eg1Y35Wt44qfTIdRQIC4tRJifm6vB7An0aS2KUtOGtpKyV-UzRvuAK-KRNHbrOFgERdq2J6p_1hFr0AgI5a8rySRKyXI5LLpS/s1600/bandeira3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY_zt9j2fjcC511L0Vlzr21YrTBg4NwrtwDiNJlt4x_D_eg1Y35Wt44qfTIdRQIC4tRJifm6vB7An0aS2KUtOGtpKyV-UzRvuAK-KRNHbrOFgERdq2J6p_1hFr0AgI5a8rySRKyXI5LLpS/s320/bandeira3.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira do rei português D. João III <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1521 - 1616)</span><span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt;"><br style="mso-special-character: line-break;" /></span></strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Bandeira que foi usada pelos portugueses no início do período Colonial. </span><br />
Após a morte de<strong> D. João II</strong> (1495), seu filho mais novo, <strong>D. Manuel</strong>, assumiu o trono português até seu falecimento em 1521. Sucedendo seu pai, <strong>D. João III</strong> (1521-1577), se tornou rei e durante seu reinado, introduziu a Companhia de Jesus e o Tribunal da Inquisição em Portugal. <br />
<br />
No Brasil implantou o sistema de Capitanias Hereditárias (1534) e o Governo-Geral (1549), além disso, criou uma nova bandeira: - a Bandeira de <strong>D. João III</strong>.<br />
<br />
Essa bandeira tem semelhança com a anterior e possui algumas inovações. Sobre as semelhanças, temos o campo branco e o escudo real presentes na bandeira anterior e sobre as inovações, temos a retirada da Cruz da Ordem de Cristo e a inclusão sobre o escudo real, de uma coroa real aberta.<br />
<br />
O lábaro desse soberano, cognominado o <em>"Colonizador",</em> tomou parte em importantes eventos de nossa formação histórica, como as expedições exploradoras e colonizadoras, a instituição do Governo Geral na Bahia em 1549 e a posterior divisão do Brasil em dois Governos, com a outra sede no Maranhão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzAKOpXvYpTW3omA3Vx3JxTDKjSGVTMAshFHDQ9bL8WR__bESKj34Bo7A4wx2XV31ZkHbDvgwR2g-MD8lEV_mj3DAMEUlqpMo2TNOlspEP2e5-HA4sPGmSIgrDQ4s2kMYASY9tfLxn9RyU/s1600/bandeira4.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzAKOpXvYpTW3omA3Vx3JxTDKjSGVTMAshFHDQ9bL8WR__bESKj34Bo7A4wx2XV31ZkHbDvgwR2g-MD8lEV_mj3DAMEUlqpMo2TNOlspEP2e5-HA4sPGmSIgrDQ4s2kMYASY9tfLxn9RyU/s320/bandeira4.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira usada na época do domínio da Espanha sobre Portugal</strong><span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;"><strong> </strong>(1616 - 1640)</span></span></div>
<br />
Este pendão, criado em 1616, por Felipe II da Espanha, para Portugal e suas colônias, assistiu às invasões holandesas no Nordeste e ao início da expansão bandeirante, propiciada, em parte, pela "União Ibérica".<br />
<br />
Com a falta de sucessores, veio uma crise dinástica, assumindo o trono após algumas lutas, o rei espanhol, D. Felipe II, tendo início a União Ibérica (1580-1640) durando 60 anos.<br />
<br />
Nesse período, Portugal passou a ter uma nova bandeira, a Bandeira da União Ibérica, enquanto suas colônias permaneciam com a mesma bandeira criada por D. João III, porém com uma modificação: a coroa real aberta foi substituída por uma fechada.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghm5oFlTHof1a5zvUYcOMuiDrGLGIH7NGCzCFIuV9aHAgxqk1M9BNLeKDmjvj-5lcSG8UFZmpiQU314RmY18d4vMrQlU9a9o1ke9mjsz0f4h84_f_1CyjergyWl0JDMQi6xG_36OJYqDCe/s1600/bandeira5.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="278" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghm5oFlTHof1a5zvUYcOMuiDrGLGIH7NGCzCFIuV9aHAgxqk1M9BNLeKDmjvj-5lcSG8UFZmpiQU314RmY18d4vMrQlU9a9o1ke9mjsz0f4h84_f_1CyjergyWl0JDMQi6xG_36OJYqDCe/s320/bandeira5.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira da Restauração <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1640 - 1683)</span> </strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Usada no reinado de D. João VI, marcou o fim do domínio da Espanha sobre Portugal.</span><br />
<strong>D. João III</strong> faleceu em 1577 e seus filhos não assumiram a coroa, já que nenhum havia sobrevivido. <br />
<br />
Para assumir o trono português foi escolhido seu neto, <strong>D. Sebastião</strong>, que faleceu, em 1578, numa batalha contra os mouros no norte da África. Sucedendo-o veio seu primo, o cardeal <strong>D. Henrique</strong>, falecendo rapidamente em 1579.<br />
<div style="text-align: center;">
***</div>
É importante frisar que no período da União Ibérica, o nordeste brasileiro foi invadido pelos holandeses, sendo que nessa região uma nova bandeira foi hasteada: - a Bandeira do Brasil Holandês. <br />
<div align="center">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH7H52zugcCcTmELJGLKC7OrE1nwKMD5yBP7v0CQqTpBay_vC1faAwh9S34xRoGKP_4VzVShyGz1feVWP4sQiZWli_R3ySM-txeoQkvBOk-5_SNHOe5Lt0cJuoV-PgG2sSQFIDfvJZFRoG/s1600/250px-Flag_of_New_Holland_svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="212" rca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhH7H52zugcCcTmELJGLKC7OrE1nwKMD5yBP7v0CQqTpBay_vC1faAwh9S34xRoGKP_4VzVShyGz1feVWP4sQiZWli_R3ySM-txeoQkvBOk-5_SNHOe5Lt0cJuoV-PgG2sSQFIDfvJZFRoG/s320/250px-Flag_of_New_Holland_svg.png" width="320" /></a></div>
<div align="center">
<br />
<strong>- Bandeira da Nova Holanda</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Também conhecida como a Bandeira do Brasil Holandês, foi a bandeira utilizada pela Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais para os territórios que estiveram sob seu controle no Brasil de 1630 a 1654.</div>
<div align="center">
***</div>
<strong>Felipe II</strong> foi sucedido por <strong>Felipe III</strong> e <strong>Felipe IV</strong>, mas após uma revolta dos portugueses, a coroa foi restituída a um monarca português, <strong>D. João IV</strong>, primeiro rei da <strong>Casa de Bragança</strong>.<br />
<br />
Juntamente com <strong>D. João IV</strong> foi criada uma nova bandeira: - a Bandeira da Restauração. Essa bandeira mantinha o escudo real e o campo branco, mas agora orlado de azul. <br />
Essa orla em azul foi colocada para homenagear a padroeira de Portugal, <strong>Nossa Senhora da Conceição</strong>, pois seu manto era azul.<br />
<br />
Também conhecida como <em>"Bandeira de D. João IV",</em> foi instituída, logo após o fim do domínio espanhol, para caracterizar o ressurgimento do Reino Lusitano sob a Casa de Bragança. <br />
<br />
O fato mais importante que presidiu foi a expulsão dos holandeses de nosso território. A orla azul alia à idéia de Pátria o culto de Nossa Senhora da Conceição, que passou a ser a Padroeira de Portugal, no ano de 1646.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXRpO__pL5Dl_IUFg-Nr5QeGAjuZ9J2Y615_st9nSSChWU4iz-9xyrgIEoEqhuOwHdJvdrKDJuakWx0BuGkTr1r7XXlwwdpyCxO2Oo-hCwb2djJ6-LY6lFkTdO_bVyXumJVCMdPlzl9fG/s1600/bandeira6.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiqXRpO__pL5Dl_IUFg-Nr5QeGAjuZ9J2Y615_st9nSSChWU4iz-9xyrgIEoEqhuOwHdJvdrKDJuakWx0BuGkTr1r7XXlwwdpyCxO2Oo-hCwb2djJ6-LY6lFkTdO_bVyXumJVCMdPlzl9fG/s320/bandeira6.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira do Principado do Brasil <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1645 - 1816)</span></strong></span></div>
<br />
Durante o reinado de <strong>D. João IV</strong>, um de seus filhos, <strong>Teodósio</strong>, recebeu o título de <em>"Príncipe do Brasil",</em> sendo que a partir dessa data (1645), todos os herdeiros da coroa portuguesa passaram a usar esse título. Como exemplo similar, temos o caso britânico, onde o herdeiro da rainha recebe o título de <em>"Príncipe de Gales".</em><br />
<br />
Desta forma, o Brasil foi elevado à categoria de Principado e ganhamos nossa primeira bandeira particular. Mesmo assim, não devemos ver essa bandeira como sendo a primeira bandeira de nossa nacionalidade, pois, não éramos uma nação soberana e muito menos essa bandeira simbolizava nossa nacionalidade, já que a mesma, só foi criada devido ao título recebido pelo filho do rei e não como representação de nossa nação.<br />
<br />
A Bandeira do Principado do Brasil tinha fundo branco com uma esfera armilar, encimada por um globo azul, com zona de ouro. Sobre o globo aparecia a Cruz da Ordem de Cristo. <br />
<br />
Analisando os elementos da bandeira, temos como principal, a esfera armilar que apareceu pela primeira vez na Bandeira Pessoal do rei <strong>D. Manuel I</strong>. Figura ainda no brasão dado por <strong>Estácio de Sá</strong> à cidade do Rio de Janeiro, em 1565, nos escudos de várias cidades portuguesas e nos atuais símbolos nacionais de Portugal. <br />
<br />
A esfera é composta de dez círculos ou armilas, e era um dos instrumentos usados no aprendizado da arte da navegação. É interessante observar, que esse símbolo foi adotado por <strong>D. Manuel</strong>, antes dos descobrimentos realizados em seu reinado.<br />
<br />
O primeiro pavilhão elaborado especialmente para o Brasil. <br />
<strong>D João IV</strong> conferiu a seu filho Teodósio o título de <em>"Príncipe do Brasil"</em>, distinção transferida aos demais herdeiros presuntivos da Coroa Lusitana. A esfera armilar de ouro passou a ser representada nas bandeiras de nosso País.<br />
<br />
A Esfera Armilar é muito mais antiga que o Astrolábio (precursor do sextante), teve sua invenção atribuída a <strong>ANAXIMANDRO DE MILETO</strong> (611-547 a.C.), filósofo grego que a idealizara para dar uma idéia dos movimentos aparentes dos astros. <br />
<br />
A Terra era figurada no centro em forma de um pequeno globo, circundada por 10 anéis de metal de armilas, móveis e ajustáveis, representando: - o meridiano, o equador celeste; o horizonte; os dois coluros (meridianos que passam pelos equinócios e pelos solstícios); a elítica, algumas vezes contendo o zodíaco, dividido em 12 partes de 30 graus cada, simbolizando os 12 signos zodiacais; os dois trópicos (Câncer e Capricórnio); e os dois círculos polares (Ártico e Antártico). <br />
<br />
Esta esfera era emprega nas escolas gregas onde se ensinava astronomia e a arte da navegação.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBz9Ni6wNPiGLbnLUny_4960f8Xwb8FUZP7T8JihyphenhyphenDc3A9XJHjlbRb6JUbvE_8PjFw32suswHipc0YC87u9WlasXzS6dVSTOPtsYnC4Y3zYPOPsFzyfNCMEsQUKeaoCY79ZbcgMDunnB45/s1600/bandeira7.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="275" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBz9Ni6wNPiGLbnLUny_4960f8Xwb8FUZP7T8JihyphenhyphenDc3A9XJHjlbRb6JUbvE_8PjFw32suswHipc0YC87u9WlasXzS6dVSTOPtsYnC4Y3zYPOPsFzyfNCMEsQUKeaoCY79ZbcgMDunnB45/s320/bandeira7.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira de D. Pedro II de Portugal <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1683 - 1706)</span></strong></span></div>
<strong><br /></strong>
<strong>D. João IV</strong> faleceu em 1656 e a coroa foi dada ao seu filho <strong>Afonso VI</strong>, que só assumiu o trono um ano após sua maioridade, em 1662. <br />
<br />
Em 1667, seu irmão, <strong>D. Pedro II</strong> convenceu-o a abdicar a seu favor e passou a governar Portugal como Regente. Como símbolo de sua Regência, <strong>D. Pedro</strong> criou uma nova bandeira, chamada de Bandeira de <strong>D. Pedro II Regente</strong>.<br />
<br />
Até a morte de seu irmão em 1683, adotará essa bandeira como forma de distinção em relação à bandeira utilizada por seu irmão. <br />
<br />
Assumindo o trono real, <strong>D. Pedro II</strong> adotou uma nova bandeira: a <strong>Bandeira de D. Pedro II Imperador</strong>. <br />
<br />
Essa bandeira possui o escudo real encimado pela coroa real fechada, mas com uma nova forma. Esses elementos foram colocados em um campo verde.<br />
<br />
Esta bandeira presenciou o apogeu de epopéia bandeirante, que tanto contribuiu para nossa expansão territorial. <br />
<br />
É interessante atentar para a inclusão do campo em verde (retângulo), que voltaria a surgir na Bandeira Imperial e foi conservado na Bandeira atual, adotada pela República.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilb2XyMAcdb3HZko2XaqwiT6PkNsCfY2X8fNykt8kUNJhzzpr2lsM_yBqojFwv_RYmPd684TWJtIQAbV7v74WAmXrRKlUtVWPaLXAwZfABvKNkbhGJPq-gMVkBOjG8oOpQH4-P4xgQi2fX/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="216" rca="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilb2XyMAcdb3HZko2XaqwiT6PkNsCfY2X8fNykt8kUNJhzzpr2lsM_yBqojFwv_RYmPd684TWJtIQAbV7v74WAmXrRKlUtVWPaLXAwZfABvKNkbhGJPq-gMVkBOjG8oOpQH4-P4xgQi2fX/s320/8.jpg" width="320" /></a></div>
<div align="center">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<strong>- Bandeira Real Século XVII</strong> (1600 - 1700) </div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
Esta bandeira foi usada como símbolo oficial do Reino ao lado dos três pavilhões já citados, a Bandeira da Restauração, do Principado do Brasil e a Bandeira de D. Pedro II, de Portugal.<br />
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJmGREntNOk3flzrtlZmJ4V7SEPv4UmC_4vbx8MY8kkrGzxo3MpPBL9OSqAl0na0uKhq49MyCIgvni74qFuEeaopMby3CREqe1D_x04pQvrGB1OleyaIDJGE9oA6_anaQhxSTli00VceI6/s1600/bandeira8.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="249" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjJmGREntNOk3flzrtlZmJ4V7SEPv4UmC_4vbx8MY8kkrGzxo3MpPBL9OSqAl0na0uKhq49MyCIgvni74qFuEeaopMby3CREqe1D_x04pQvrGB1OleyaIDJGE9oA6_anaQhxSTli00VceI6/s320/bandeira8.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira usada no período de D. João VI <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1816-1821)</span> </strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Conhecida como a bandeira de Portugal, Brasil e Algarves.</span><br />
Após a vinda da <strong>Família Real</strong> para o Brasil em 1808, o Brasil passou por várias transformações, e entre elas, a elevação a Reino Unido. <br />
<br />
Criado em 1815, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, só ganhou uma bandeira em 13 de maio de 1816. <br />
<br />
O trecho dessa lei, criando as armas desses três reinos foi reproduzido em sua parte principal no livro <em>"A Bandeira do Brasil":</em> <br />
<br />
<em>- "Dom João, por graça de Deus, Rei do Reino Unido de Portugal, e do Brasil, e Algarve, d'aquém e d'além-mar em África, Senhor de Guiné, e da Conquista, Navegação e Comércio da Etiópia, Arábia, Pérsia, e da Índia, etc. Faço saber aos que a presente Carta de Lei virem: - Que tendo sido servido unir os meus Reinos de Portugal, Brasil e Algarve, para que juntos constituíssem, como efetivamente constituem um só e mesmo Reino: - é regular e conseqüente o incorporar em um só Escudo Real das Armas de todos os três Reinos, assim da mesma forma, que o Senhor Rei Dom Afonso Terceiro, de gloriosa memória, unindo outrora o Reino do Algarve ao de Portugal, uniu também as suas Armas respectivas: e ocorrendo que para este efeito o meu Reino do Brasil ainda não tem Armas, que caracterizem a bem merecida preeminência que me aprouve exaltá-lo, hei por bem, e me apraz ordenar o seguinte:</em><br />
<em><br /></em>
<em>I. Que o Reino do Brasil tenha por Armas uma Esfera Armilar de Ouro em campo azul.</em><br />
<em><br /></em>
<em>II. Que o Escudo Real Português, inscrito na dita Esfera Armilar de Ouro em campo azul, com uma Coroa sobreposta, fique sendo de hoje em diante as Armas do Reino Unido de Portugal, e do Brasil e Algarve, e das mais Partes integrantes da minha Monarquia.</em><br />
<em><br /></em>
<em>III. Que estas novas Armas sejam por conseguinte as que uniformemente se hajam de empregar em todos os Estandartes, Bandeira, Selos Reais, e Cunho de Moedas, assim como em tudo mais, em que até agora se tenha feito uso das Armas precedentes". Assim sendo, estava criada a Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve."</em><br />
<br />
Criada em conseqüência da elevação do Brasil à categoria de Reino, em 1815, presidiu as lutas contra <strong>Artigas</strong>, a incorporação da Cisplatina, a Revolução Pernambucana de 1817 e, principalmente, a conscientização de nossas lideranças quanto à necessidade e à urgência de nossa emancipação política. <br />
<br />
O Brasil está representando nessa bandeira pela esfera armilar de ouro, em campo azul, que passou a constituir as Armas do Brasil Reino.<br />
<br />
Em 1821 - portanto, cinco anos depois - as cortes constituintes portuguesas decretaram que o campo da bandeira fosse azul e branca, <em>"por serem cores do escudo de Afonso Henriques".</em> Nela desaparecia a esfera armilar, como se a Bandeira Constitucional não representasse mais o Reino Unido.<br />
<br />
Um ano depois de instituída esta bandeira,<em> "as cores do escudo de Afonso Henriques"</em>, apostas no tope dos uniformes militares de <strong>D. Pedro I</strong> e de sua guarda de honra eram arrancadas na colina do Ipiranga, no memorável Sete de Setembro de 1822.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgjSjibr01n6BRh2AOzolIDW5z4pRqfpzo3T3-pycN3JGXhzdnyU6J6TnVM758YrknP52o4qZ4S8ztcz27GZghCJ2Yi7xrQ3528aoTip7sIIEMZtArX5kTQ46Ouml_nwtLoknYxoOQ9Mwn/s1600/bandeira9.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="211" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgjSjibr01n6BRh2AOzolIDW5z4pRqfpzo3T3-pycN3JGXhzdnyU6J6TnVM758YrknP52o4qZ4S8ztcz27GZghCJ2Yi7xrQ3528aoTip7sIIEMZtArX5kTQ46Ouml_nwtLoknYxoOQ9Mwn/s320/bandeira9.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira do Regime Constitucional <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">( 1821- 1822)</span></strong></span></div>
<br />
Em 1815, <strong>Napoleão Bonaparte</strong> foi derrotado na Europa, porém, o Príncipe Regente<strong> D. João</strong> e a corte portuguesa no Brasil, não regressaram à Portugal, como era de se esperar. <br />
<br />
Contudo, em 1820, os portugueses se revoltaram e realizaram a Revolução Constitucionalista do Porto e exigiram o retorno de <strong>D. João VI</strong>.<br />
<br />
Em 1821, o rei português retornou, mas não como um rei absolutista e sim como rei de uma monarquia constitucional. <br />
<br />
É nesse contexto, que as Cortes (parlamento português) criaram uma nova bandeira em 21de agosto de 1821: - Bandeira do Regime Constitucional.<br />
A Revolução do Porto, de 1820, fez prevalecer em Portugal os ideais liberais da Revolução Francesa, abolindo a monarquia absoluta e instituindo o regime constitucional, cujo pavilhão foi criado em 21 de agosto de 1821. <br />
<br />
Foi a última bandeira Lusa a tremular em terras do Brasil.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4E-MUtt13WoD6fc1yelUEFR7mI44jm5ass8aDmc1tqe_EoE9zfFkKXEPYbGTOdboK__nMcrW6SRwRsDXQAPrvYrnenrZUQuTINOyN66G73XNAWuRFht14pPU8b3_FeGylbUJD2w4Rp557/s1600/bandeira10.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4E-MUtt13WoD6fc1yelUEFR7mI44jm5ass8aDmc1tqe_EoE9zfFkKXEPYbGTOdboK__nMcrW6SRwRsDXQAPrvYrnenrZUQuTINOyN66G73XNAWuRFht14pPU8b3_FeGylbUJD2w4Rp557/s320/bandeira10.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira do Brasil Império <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(1822 - 1889)</span></strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Primeira bandeira após a Independência do Brasil.</span><br />
Recusando-se obedecer as ordens das Cortes Portuguesas, o Príncipe <strong>D. Pedro</strong>, a 07 de setembro de 1822, num sábado de céu azulado, às margens do riacho Ipiranga (Rio Vermelho - do Tupi), em São Paulo, proclamou a emancipação política do Brasil, depois de proferir o brado de <strong>Independência ou Morte, </strong>e de ordenar Laços Fora!, arrancando do chapéu o tope português, exclamou: <br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<em>"Doravante teremos todos, outro laço de fita, verde e amarelo. Serão as cores nacionais".</em></div>
<br />
Nossa primeira bandeira nacional sofreu uma modificação após quase três meses de existência, transformando-se na Bandeira Imperial do Brasil em 1º de dezembro de 1822: <br />
<br />
<em>"Havendo sido proclamada com a maior espontaneidade dos povos a Independência política do Brasil, e sua elevação à categoria de Império pela minha solene aclamação, sagração e coroação, como seu Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo: hei por bem ordenar que a Coroa Real que se acha sobreposta no escudo das armas estabelecido pelo meu imperial decreto de 18 de setembro do corrente ano, seja substituída pela Coroa Imperial, que lhe compete, a fim de corresponder ao grau sublime e glorioso em que se acha constituído este rico e vasto Continente".</em><br />
<br />
Criada por Decreto de 18 de setembro de 1822, era composta de um retângulo verde, e nele, inscrito um losango ouro, ficando no centro deste o Escudo de Armas do Brasil. <br />
<br />
Assistiu ao nosso crescimento como Nação e a consolidação da unidade nacional.<br />
<br />
O autor da Bandeira do Império do Brasil, com a colaboração de <strong>JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVA</strong> foi o notável, pintor e desenhista francês <strong>JEAN BAPTISTE DEBRET</strong> - que teve grande participação na vida cultural do Brasil, no período de 1816 a 1831.<br />
<div style="text-align: center;">
***</div>
Posteriormente, nos últimos anos do Segundo Império, o Imperador <strong>Pedro II</strong>, sem ato oficial, o número de estrelas aumentou para 20, em virtude da Província Cisplatina ter sido desligada do Brasil (1829), e da criação das Províncias do Amazonas (1850) e do Paraná (1853).<br />
<br />
AS 19 PROVÍNCIAS (Estados) EM 1822:<br />
<br />
PARÁ<br />
ESPÍRITO SANTO<br />
MARANHÃO<br />
RIO DE JANEIRO<br />
PIAUÍ <br />
MINAS GERAIS<br />
CEARÁ <br />
SÃO PAULO<br />
RIO GRANDE DO NORTE <br />
MATO GROSSO<br />
PARAÍBA <br />
SANTA CATARINA<br />
PERNAMBUCO <br />
RIO GRANDE DO SUL<br />
ALAGOAS <br />
GOIÁS<br />
SERGIPE <br />
CISPLATINA<br />
BAHIA <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnX6h0cab06Cfp1j2ftcQc-mkDAHLE_rRj59F26XA63hJYDHI52fWLIyPOB8UdYiTtfxuhzW4PziwAVV3jwQGt-_3LpSZEyQZnkHG7rPZO1XAB0UjgEtjcIQYO0BZ0qPLvB8Y-P2XMZ9j/s1600/bandeira11.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCnX6h0cab06Cfp1j2ftcQc-mkDAHLE_rRj59F26XA63hJYDHI52fWLIyPOB8UdYiTtfxuhzW4PziwAVV3jwQGt-_3LpSZEyQZnkHG7rPZO1XAB0UjgEtjcIQYO0BZ0qPLvB8Y-P2XMZ9j/s320/bandeira11.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>- Primeira Bandeira do Brasil República <span style="color: black; font-family: "verdana"; font-size: 10pt; font-weight: normal;">(15 a 19 Novembro de 1889)</span></strong></div>
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Foi usada por poucos dias (entre 15 e 19 de novembro de 1889). </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;">Após a Proclamação da República.</span><br />
No dia 15 de novembro de 1889, a <strong>Monarquia</strong> no Brasil chegava ao seu fim. Era praticado um golpe militar articulado por Benjamin Constant e seus aceclas, comandado pelo marechal <strong>Deodoro da Fonseca</strong>, o Brasil se tornava <strong>República</strong>. <br />
<br />
Em substituição a Bandeira Imperial foi hasteada no mesmo dia, na redação do jornal <em>"A Cidade do Rio"</em> e na Câmara Municipal.<br />
<br />
Conhecida como a bandeira do <strong>CENTRO REPUBLICANO LOPES TROVÃO</strong>, cópia da Norte-Americana, composta de sete listras verdes e seis amarelas, tendo no canto superior, junto à tralha, um quadrado de cor preta, contendo 20 estrelas de prata, simbolizando os vinte estados da época.<br />
<br />
Com a partida de <strong>D. Pedro II</strong> e da <strong>Família Imperial</strong> para o exílio, em 16 de novembro de 1889, a bordo do vapor <strong>NM ALAGOAS</strong>, foi usada a nova bandeira, com exceção do quadrado preto, que foi substituído por um azul.<br />
<br />
Uma bandeira composta de 13 listras horizontais, sete verdes e seis amarelas; com um quadrado azul interrompendo as cinco primeiras faixas, com 21 estrelas de prata, (mantidas as 20 estrelas da anterior mais a do Município Neutro, futuro Distrito Federal), divididas em quatro grupos e quatro estrelas e mais um grupo com cinco.<br />
<br />
É claro, que está visível a semelhança com bandeira dos Estados Unidos, e por isso mesmo, no momento do planejamento da bandeira definitiva da república, a semelhança com essa bandeira foi rechaçada.<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-seTsd7JeJ0troDRGQZ1x0NhowvBIZHrAPVTDVus-gTAnba5ZrSanyQClp-ioWmY6bghdOEzLwLRUpZL93GrgjZy4qQFGaeUhm4DzojcHp3zmx5AGydAFAiFXL6tjHKzIGi4dgaw1o_Ov/s1600/bandeira12.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="225" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-seTsd7JeJ0troDRGQZ1x0NhowvBIZHrAPVTDVus-gTAnba5ZrSanyQClp-ioWmY6bghdOEzLwLRUpZL93GrgjZy4qQFGaeUhm4DzojcHp3zmx5AGydAFAiFXL6tjHKzIGi4dgaw1o_Ov/s320/bandeira12.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-size: small;"><strong><br /></strong></span>
<span style="color: black; font-size: small;"><strong>- Bandeira Nacional</strong></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: black; font-size: small;"><br /></span>
<span style="color: black; font-size: small;">Pavilhão da Pátria.</span><br />
A quinta e última bandeira do Brasil veio com a Proclamação da República.<br />
<br />
Em 1889, a bandeira do Brasil foi projetada por <strong>Raimundo Teixeira Mendes</strong> e <strong>Miguel Lemos</strong>, com desenho de <strong>Décio Vilares</strong>.<br />
<br />
Ela é inspirada na bandeira do Império, desenhada pelo pintor francês <strong>Jean Baptiste Debret</strong>, com a esfera azul-celeste e a divisa positivista <strong>"Ordem e Progresso"</strong> no lugar da coroa imperial; deve-se a <strong>Benjamim Constant, </strong>que o sugeriu a <strong>Raimundo T. Mendes</strong>. <br />
<br />
A expressão foi extraída da fórmula máxima do Positivismo: <br />
<b>"O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim"</b>, que se decompõe em duas divisas usuais<br />
- Uma moral, 'Viver para outrém' (altruísmo - termo criado por Comte), ou seja, por o interesse alheio acima de seu próprio interesse;<br />
- Outra estética, 'Ordem e Progresso', ou seja, cada coisa em seu devido lugar para a perfeita orientação ética da vida social. <br />
Dentro da esfera está representado o céu do Rio de Janeiro, com a constelação do Cruzeiro do Sul, às 08:30 horas de 15 de novembro de 1889, dia da Proclamação da República. <br />
As estrelas foram inspiradas nas que, realmente, brilhavam no céu do Brasil, na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889:<br />
"Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Epsilon, Seta, Alfa, Antares, Lambda, Mu, Teta e outras".<br />
<br />
Em 1992, uma lei alterou a bandeira para permitir que todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal estejam representados por estrelas.<br />
<br />
<strong>AS CORES DA BANDEIRA NACIONAL</strong><br />
<br />
As primeiras bandeiras da história do homem costumavam representar um grupo sócio-cultural através da imagem de um animal, de um vegetal ou objeto.<br />
Com o tempo é que as cores passaram a ter também um significado importante, principalmente após a Revolução Francesa, quando passaram a exprimir a nacionalidade, independente de existirem ou não figuras ou emblemas na estampa.<br />
<br />
Antigamente, a escolha das cores se dava de forma arbitrária. Hoje em dia, estão relacionadas a fatores religiosos e políticos. A cor vermelha, por exemplo, é geralmente associada a movimentos revolucionários.<br />
<br />
No caso da bandeira brasileira, o verde traria à lembrança o primeiro objeto que funcionou como bandeira: os ramos arrancados das árvores pelos homens primitivos em atitude espontânea de alegria. O verde nos remeteria ainda à nossa filiação com a França, à juvenilidade do país e ao imenso mar, literariamente verde nos escritos de José de Alencar.<br />
<br />
O amarelo, por sua vez, representaria nossa riqueza mineral e a aventura dos bandeirantes à procura do ouro. <br />
De maneira poética, nos levaria à imagem do sol, astro que nos garante condições essenciais de sobrevivência.<br />
<br />
Numa homenagem à <strong>Nossa Senhora</strong>, padroeira de Portugal e do Brasil, o azul, ao lado da cor branca, nos colocaria no esquema bandeirológico latino-americano, onde predominam essas duas cores: - azul e branca.<br />
<br />
E finalmente o branco. Traduzindo nossos desejos de paz, nos inclui nas filosofias que enxergam Deus como plenitude do ser e do poder, assim como o branco é a plenitude das cores.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(fonte : http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/cores.html)</span></div>
<br />
<strong>A BANDEIRA NACIONAL FOI ADOTADA PELO DECRETO-LEI Nº 4 DE 19 DE NOVEMBRO DE 1889 E CUJO TEOR É O SEGUINTE:</strong><br />
<br />
<em>"- O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada na defesa da Pátria; Considerando, pois, que nossas cores, independentemente da forma de governo simbolizam a perpetuidade e a integridade da Pátria entre as nações; Decreta: a Bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde-amarelo, do seguinte modo: um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera azul-celeste, atravessada por uma zona branca em sentido oblíquo e, descendo da esquerda para a direita com a legenda "Ordem e Progresso" e ponteada por 21 estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica quanto à distância e no tamanho relativos representando os 20 Estados da República e o Município Neutro. . . - Sala das sessões do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil.</em><br />
<br />
19 de novembro de 1889.<br />
<br />
<em>“Manuel Deodoro da Fonseca; Aristides da Silva Lobo; Rui Barbosa; Manuel Ferraz de Campos Salles; Quintino Bocaiúva; Benjamin Constant Botelho de Magalhães; Eduardo Wandenkolk".</em><br />
<br />
<strong>A ÁREA BRANCA DA BANDEIRA BRASILEIRA</strong><br />
<br />
A Área Branca em sentido oblíquo e descendente da esquerda para a direita com a legenda - <strong>"ORDEM E PROGRESSO"</strong> - cuja posição exata na bandeira não constou no decreto que a criou, foi motivo de dúvidas e especulações diversas.<br />
<br />
Alguns diziam ser ela a Eclítica (círculo máximo da esfera celeste corresponde à trajetória do Sol em seu movimento anual aparente, em torno da Terra, cujo plano forma com o do Equador um ângulo de 23º.27"), outros acreditavam tratar-se do Equador Celeste (círculo máximo da esfera celeste resultante da interseção da esfera celeste com o plano que passa pelo equador da Terra), e outros ainda afirmavam que se tratava da Zona Zodiacal ou Zodíaco (faixa de 8º para cada lado da Eclítica, por onde transitam o Sol a Lua e os planetas, e que contêm 12 constelações zodiacais).<br />
<br />
A Área Branca de nossa Bandeira se trata, apenas, de um espaço, não pertencente à Esfera Celeste, onde se pudesse inscrever a expressão positivista <strong>"ORDEM E PROGRESSO",</strong> parte de um dos lemas mais conhecidos do filósofo francês <strong>AUGUSTE COMTE</strong> (1798-1857), fundador do positivismo, que contava com numerosos seguidores no Brasil, entre eles o Professor <strong>RAIMUNDO TEIXEIRA MENDES</strong>, o mentor da <strong>Bandeira Republicana</strong>.<br />
<br />
<strong>AS ALTERAÇÕES NA ESFERA AZUL-CELESTE</strong><br />
<br />
No início, a nossa Bandeira possuía 21 estrelas pertencentes a oito constelações, a saber : <br />
- Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Cão Menor (1), Cão Maior (1), Argus (1), Virgem (1) e Oitante (1).<br />
<br />
Posteriormente, em 1960 e 1962, foram acrescentadas mais dua estrelas, Alphard (Alfa) e Gama, pertencentes à constelação de Hidra Fêmea e referentes aos novos Estados da GUANABARA e do ACRE, respectivamente LEI No 5443 DE 28/05/1968.<br />
<br />
A LEI No 5700 DE 01/09/1971 deu nova redação à Lei acima mencionada, dispondo detalhadamente, sobre a forma e apresentação dos símbolos nacionais - Bandeira, hino, Armas e Selo.<br />
<br />
Em 1992, foram adicionadas mais quatro estrelas à constelação do Cão Maior : <br />
- Mirzam (Beta), Muliphen (Gama), Wezen (Delta) e Adhara (Épsilon), referentes ao Estados do AMAPÁ, RONDÔNIA, RORAIMA E TOCANTINS, respectivamente - LEI No 11/05/1992.<br />
<br />
O Estado de MATO GROSSO DO SUL ficou com a estrela Alphard que pertencia ao Estado da GUANABARA, extinto em 1975, e cuja estrela não chegou a ser retirada da Bandeira.<br />
<br />
Assim sendo, a atual Bandeira Brasileira já possui incorporada, 27 estrelas, referentes aos 26 Estados e ao Distrito Federal, e pertencentes a nove constelações assim distribuídas : Cruzeiro do Sul (5), Escorpião (8), Triângulo Austral (3), Oitante (1), Virgem (1), Cão Maior (5), Cão Menor (1), Carina - ex-Argus (1), e Hidra Fêmea(2).<br />
<br />
As Leis em questão ressaltam a necessidade da <strong>Bandeira Nacional</strong> ser atualizada sempre que ocorrer a criação ou extinção de Estados e deixam bem evidente que a <strong>Bandeira Brasileira</strong> é aquela que foi adotada pelo Decreto No 4 de 19/11/1889.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSIsK6S6PYXB7DLPZwCiKhqe9qIHXr9dhIojCLFO-njVovBB-zf9SN-y-KtynHm7FcT6l0MmDeoKOhYbepdxX9sose4ClzNZnTXNxk9SK3pdUkCYKH4t4GAtmxG9rb45Y79hFF_5G9blv/s1600/da-espada-a-repblica-oligarquica-7-638.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoSIsK6S6PYXB7DLPZwCiKhqe9qIHXr9dhIojCLFO-njVovBB-zf9SN-y-KtynHm7FcT6l0MmDeoKOhYbepdxX9sose4ClzNZnTXNxk9SK3pdUkCYKH4t4GAtmxG9rb45Y79hFF_5G9blv/s640/da-espada-a-repblica-oligarquica-7-638.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Bandeiras</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-size: x-large;">No Primeiro Reinado</span></span></div>
<br />
<span style="color: #274e13; font-size: x-large;">A </span>Bandeira Nacional, assim como o Hino, são os símbolos maiores da Pátria, e por isso devem ser respeitados e conhecidos. Tanto a nossa Bandeira quanto o nosso Hino Nacional foram criados no Império do Brasil, depois da Independência. <br />
Nosso Hino nos primeiros tempos não tinha letra, e a nossa Bandeira era um pouco diferente, e continha o Brasão Imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O verdadeiro significado das cores de nossa Bandeira Nacional não é conhecido pela maioria das pessoas. É muito comum falar-se em <i><span style="color: #7f6000;"><span style="color: #351c75;"><b>“verde das matas, o amarelo do ouro”</b></span>,</span></i> mas não é bem assim, ou pelo menos, não é só isso.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirIzAn1QXtBUXBt4GYyF2IqI0ce7BVT7219_K4F6IP5rZ-jH5Kv9oFPz5yiyPxm1vnAdg31vvnn4-XGPNlg5cMculxXjY3G3b_qp4f3Qp0KrufgjRealYuFZq9ak9c5y5yew1qKN4QQXlK/s1600/bandeira_natural.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="330" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirIzAn1QXtBUXBt4GYyF2IqI0ce7BVT7219_K4F6IP5rZ-jH5Kv9oFPz5yiyPxm1vnAdg31vvnn4-XGPNlg5cMculxXjY3G3b_qp4f3Qp0KrufgjRealYuFZq9ak9c5y5yew1qKN4QQXlK/s400/bandeira_natural.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="color: red;">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A História mostra o motivo:</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em 18 de setembro de 1822, </b>11 dias após a Proclamação da Independência, as cores verde-louro e amarelo-ouro foram instituídas como cores nacionais do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Há dois significados para as cores da Bandeira, um lembra a Natureza de nosso país, e foi dado pelo Imperador <b>Dom Pedro I</b>. Ele mesmo fez questão dessas cores, dizendo que representavam nossa Natureza Exuberante ou <span style="font-size: 12pt;">"Eterna Primavera".</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtC6qFgF0KntaNDfMa7A-PlMPmwvQnE7cjifHyXwnesYW55zZBdq98UdGBuEEZApOlljCT8Ilve3-jqQ9xLEzGKrN40FWr21j18BsDjVlegmEb7PV9ILNXSQzt90bNwWkBsDfgHrtCV8VF/s1600/f70377d5d2c9d501a90952e250bb1c15.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjtC6qFgF0KntaNDfMa7A-PlMPmwvQnE7cjifHyXwnesYW55zZBdq98UdGBuEEZApOlljCT8Ilve3-jqQ9xLEzGKrN40FWr21j18BsDjVlegmEb7PV9ILNXSQzt90bNwWkBsDfgHrtCV8VF/s400/f70377d5d2c9d501a90952e250bb1c15.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro I</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Mas o significado vai além disso.<br />
Ao proclamar a Independência do Brasil, <b>D. Pedro I</b> fundou um Império, único nas Américas, e uma Dinastia Reinante, formada pela união da <b>Casa de Bragança </b>com a <b>Casa de Áustria</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Bandeira do Brasil foi desenhada com as cores das Famílias Reais do nosso primeiro casal de Imperadores,<br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt";"><b><br /></b></span>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt";"><b>D. Pedro I e Dona Leopoldina</b></span>.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro I</b> é representado pelo verde da Casa dos Bragança,<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuBWA6q_uqwX4aU7jMrisBW3Wx4__4GNdk9-2Ew35uKgBxoC0_yMxO8T95T751qytggQLdsvmKft_g9OCBLignQ8p7gpdMRyhmuE7W_Re-P_UqZPB3y-GvqC-ElfGhaFLU2Jc4rUazeIm/s1600/Bragan%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJuBWA6q_uqwX4aU7jMrisBW3Wx4__4GNdk9-2Ew35uKgBxoC0_yMxO8T95T751qytggQLdsvmKft_g9OCBLignQ8p7gpdMRyhmuE7W_Re-P_UqZPB3y-GvqC-ElfGhaFLU2Jc4rUazeIm/s320/Bragan%C3%A7a.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>D. Leopoldina</b> sua esposa, sendo filha do Imperador da Áustria, pelo amarelo-ouro da Casa dos Habsburgos.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpqcE22wlS1v9NeRJQxTLOUE2g9PKD2Niy4xz225ZeJC6L3kzye3RItRDhYTCq6SbzUQdBgURm8v-Ik-eh4N48EH9LaDWuNgkiKj_2FHRZhc_PYxp0J3g0vItoNcqkMDp7pb8fc_AsRQ9/s1600/496px-Wappen_Habsburg-Lothringen_Schild.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpqcE22wlS1v9NeRJQxTLOUE2g9PKD2Niy4xz225ZeJC6L3kzye3RItRDhYTCq6SbzUQdBgURm8v-Ik-eh4N48EH9LaDWuNgkiKj_2FHRZhc_PYxp0J3g0vItoNcqkMDp7pb8fc_AsRQ9/s200/496px-Wappen_Habsburg-Lothringen_Schild.svg.png" width="165" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b><br />
<i>- Em setembro de 1823, o futuro Marquês de Resende, <b>Antonio Teles da Silva Caminha e Meneses</b>, então Embaixador na Áustria, explicando o motivo da escolha do verde e do amarelo ao <b>Príncipe de Metternich</b>, disse que o <span style="color: #351c75;"><b>"amarelo - simbolizaria a Casa de Lorena (Habsburg)"</b></span>, cor usada pela Família Imperial Austríaca, e o <span style="color: #351c75;"><b>"verde - representaria a cor da Casa de Bragança"</b>.</span></i> </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo4cjIZk_LZNBsWZHWj5KwCJ3RNdBxzurm1xQWziTnvIxb6e6d1r1T-eRVxYa895ijG3_HtsXSr6Ss8dDVMJQruRfxSIp9PwEu6bkCAvwsINh2CnXJ_C4w88M9GdLp9gIHdqIyr24_4k-1/s1600/NOBRE+rezende.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo4cjIZk_LZNBsWZHWj5KwCJ3RNdBxzurm1xQWziTnvIxb6e6d1r1T-eRVxYa895ijG3_HtsXSr6Ss8dDVMJQruRfxSIp9PwEu6bkCAvwsINh2CnXJ_C4w88M9GdLp9gIHdqIyr24_4k-1/s400/NOBRE+rezende.JPG" width="321" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Antonio Teles</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Outro documento que comprova isso é uma carta: - “datada de 15 de setembro de 1822, ou seja, pouco mais de uma semana da Proclamação da Independência, é sabido que numa carta escrita por <b>D. Leopoldina</b> à <b>D. Maria Tereza</b>, da Côrte da Áustria, comenta textualmente, fazendo referência às cores da bandeira, dizendo do <span style="color: #351c75;"><i><b>“verde dos Braganças e do amarelo-ouro dos Habsburgos”</b></i></span> (Silveira, 1972, pg 230). </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR9YxPkTS8Iay14cLhKVAVDa_wGne32ENRj1x8NgAP-nN-URVxXtrrjbgLc99thpWYwNkSkPVV35ydNJBFYC97FF560jHnqCDZj5BUpuRPqQa4wJOHRc6eXh0E4ZmkmIVXf3jT5pSA61af/s1600/leopoldina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR9YxPkTS8Iay14cLhKVAVDa_wGne32ENRj1x8NgAP-nN-URVxXtrrjbgLc99thpWYwNkSkPVV35ydNJBFYC97FF560jHnqCDZj5BUpuRPqQa4wJOHRc6eXh0E4ZmkmIVXf3jT5pSA61af/s400/leopoldina.jpg" width="325" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dona Leopoldina</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">O Decreto que criou a Bandeira do Império</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o livro <b><i><span style="color: #351c75;">"Símbolos Nacionais na Independência"</span></i> </b>de autoria do general <b>Jonas Correia</b>, o Escudo de Armas e Bandeira do Império foram criados por Decreto de 18 de setembro de 1822.<br />
Com relação a Bandeira o decreto diz:<br />
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Os ramos de café e tabaco indicados no decreto como <i>"emblemas de sua riqueza comercial,
representados na sua própria cor, e ligados na parte inferior pelo laço da
nação"</i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
As 19 estrelas de prata correspondem às 19 províncias que o
País tinha na época. </div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr size="2" style="text-align: center;" width="100%" />
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A cor verde, desde Portugal</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi o Rei <b>D. João I de Aviz</b> (1357/1433) que instituiu a Casa de Bragança, pelo casamento de seu filho <b>Príncipe Afonso</b> com a filha do <b><i style="color: #073763;">"condestável"</i> D. Nuno Álvares Pereira</b>.<br />
Em 1384, ele incluiu na bandeira de Portugal a Cruz verde da Ordem de Aviz. Mas <b>D. João II de Aviz</b> retirou a cor verde, e ela só retornou à bandeira no reinado de <b>Pedro II de Bragança</b>, em 1669. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um dos símbolos da Dinastia Bragança era o dragão verde <i><span style="color: #351c75;"><b>(“Serpe Alada”)</b>,</span></i> que aparece depois no Império do Brasil, no alto do cetro Imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzy6_TafaWnmzXe4-d_4hHUxDTlLH5Q8je_d-Vauh58EqagUslZpE3BUADN88pEg5Ku3G2XmIrHpE-ciK5T4iE9pZbAsM35OQNPXKKzkY6UFuP6vomWi-19ToI0liIEu320EoTgxQMXqYz/s1600/cetro.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzy6_TafaWnmzXe4-d_4hHUxDTlLH5Q8je_d-Vauh58EqagUslZpE3BUADN88pEg5Ku3G2XmIrHpE-ciK5T4iE9pZbAsM35OQNPXKKzkY6UFuP6vomWi-19ToI0liIEu320EoTgxQMXqYz/s400/cetro.1.jpg" width="225" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Cetro Imperial</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em 20 de setembro de 1822,</b> <b>D. Pedro I</b>, por Decreto, adotou a cor verde para todas as fardas da Corte. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2GwCdYpyt0_TaCa69eKmuYjVI-tPWOlGYheJutuefUvYmFKL16Hb7Xw2ixSoRiCwOt52WKKvqtITN0P3IAZi9jKIM2qYMhh13R_ZDsYDCQtjRdB4rjSetQQkkGDrlxtmD0zsr3fhC291R/s1600/corte-portuguesa-no-brasil-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="331" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2GwCdYpyt0_TaCa69eKmuYjVI-tPWOlGYheJutuefUvYmFKL16Hb7Xw2ixSoRiCwOt52WKKvqtITN0P3IAZi9jKIM2qYMhh13R_ZDsYDCQtjRdB4rjSetQQkkGDrlxtmD0zsr3fhC291R/s400/corte-portuguesa-no-brasil-4.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Jean Baptiste Debret</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- O pintor francês <b>Jean Baptiste Debret</b>, fundador da Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, foi encarregado da execução do desenho da bandeira e do escudo imperial.<br />
Para <b>Clóvis Ribeiro</b> (apud Silveira, 1972, pag.231), <b>Debret </b>teria se inspirado em bandeiras militares francesas, sendo o losango inscrito em um retângulo um motivo ornamental <personname productid="em estilo Império. Sabe-se" w:st="on">em estilo Império.</personname><br />
<personname productid="em estilo Império. Sabe-se" w:st="on"><br /></personname>
<personname productid="em estilo Império. Sabe-se" w:st="on"></personname><br />
<div class="MsoNormal">
- Na figura abaixo os desenhos de <b>Debret</b> - o primeiro para o
pavilhão (com detalhes mais grosseiros, para ser visto de longe).<o:p></o:p></div>
<div style="text-align: center;">
<personname productid="em estilo Império. Sabe-se" w:st="on"><br /></personname></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe6a6pHoHcdoy4EYK305-jnWwPkHMM1eV6Arlh8VKj44kXa5oks3SQjGEciIrlwCQaZtTou3UHcEBUCN1p6Z7LCkStY1MRDZq9cgn_OyLaBDBDYPeQxE0zYpjNRwB8go9FArvw5ptTYOD8/s1600/bandeiras.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="473" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhe6a6pHoHcdoy4EYK305-jnWwPkHMM1eV6Arlh8VKj44kXa5oks3SQjGEciIrlwCQaZtTou3UHcEBUCN1p6Z7LCkStY1MRDZq9cgn_OyLaBDBDYPeQxE0zYpjNRwB8go9FArvw5ptTYOD8/s640/bandeiras.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<personname productid="em estilo Império. Sabe-se" w:st="on">- Sabe-se</personname> que <b>Dom Pedro I</b> tinha especial admiração por <b>Napoleão Bonaparte</b>, além de ter um parentesco indireto com o ex-Imperador da França.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinLtIWI97KqNEoITuqlIil68z0AusIjwS81rd28iO7ibR7VkGGvgjN9YJOGwbWxEZLgwIobv029hVuWtk7NSt4XGPgYqDuCBpOYfqRSauZEd-ELx3PINPA9_JLuA_AFoAqvwM1ul5AYNUx/s1600/bandeiranapoleao+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="442" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinLtIWI97KqNEoITuqlIil68z0AusIjwS81rd28iO7ibR7VkGGvgjN9YJOGwbWxEZLgwIobv029hVuWtk7NSt4XGPgYqDuCBpOYfqRSauZEd-ELx3PINPA9_JLuA_AFoAqvwM1ul5AYNUx/s640/bandeiranapoleao+(1).jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
O significado do losango – bandeiras militares francesas (conforme a imagem) </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<b>Nota:</b><br />
- A atual Bandeira do Brasil possui um símbolo que lembra o Império: - <b>o losango</b>.</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Além disso, o próprio <b>D. Pedro I</b> era um Bragança-Bourbon, descendente dos reis da França, e o artista que desenhou nossa bandeira foi o francês <b>Jean-Baptiste Debret</b>, o que poderia explicar a inspiração em bandeiras francesas. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNr6Yr5xEZ0avp5VNNXxFLNzaTyAARbQJbSSLaSurIXp5-ch1t4lM-mxYo_YX7Im0wbSmNzt74nNNUuuoG59FRlMX7c8KxTxdwL1blDl74Big5zbHANiByDyjVcif2UhnTm0bhx8l7tPDS/s1600/bandeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNr6Yr5xEZ0avp5VNNXxFLNzaTyAARbQJbSSLaSurIXp5-ch1t4lM-mxYo_YX7Im0wbSmNzt74nNNUuuoG59FRlMX7c8KxTxdwL1blDl74Big5zbHANiByDyjVcif2UhnTm0bhx8l7tPDS/s400/bandeira.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bandeira do Império do Brasil</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtgXk47TmX7V3g8RLeuN1z8aCdpTvtCTrWk_2vtZCoeUWp9W8wqIjSkiwvgbcQoB7y-hM4y6EARRigWMRfJ6tiKOp3hSlpCPh-5eG8nvEdNUlSZj6_Zq-wdFu0px-xagzL-T3KDVKE-4Ea/s1600/014.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtgXk47TmX7V3g8RLeuN1z8aCdpTvtCTrWk_2vtZCoeUWp9W8wqIjSkiwvgbcQoB7y-hM4y6EARRigWMRfJ6tiKOp3hSlpCPh-5eG8nvEdNUlSZj6_Zq-wdFu0px-xagzL-T3KDVKE-4Ea/s640/014.jpg" width="499" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div class="MsoNormal">
<b>Em 12 de novembro de
1822</b>, a emancipação do Brasil, solenemente proclamada no Rio de Janeiro,
pela aclamação de <b>Dom Pedro I</b>,
acarretava igualmente a separação solene das armas brasileiras do escudo
português, reunidos a seis anos como símbolo do Reino Unido de Portugal, Brasil
e Algarves, criado pelo Rei <b>Dom João VI</b>.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Em 16 de novembro de
1822</b>, com efeito, às quatro horas da tarde, viu a população do Rio de
Janeiro o jovem Imperador <b>D. Pedro I</b>,
a cavalo, escoltado por numeroso cortejo de cavalaria, atravessar a cidade em direção
à Capela Imperial para assistir à bênção da nova bandeira brasileira.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Terminada a cerimônia religiosa, o Imperador tornou a montar
a cavalo e, diante da tropa enfileirada em torno do Largo do Palácio, foi
colocar-se na frente da porta claustral da capela, onde, no meio dos oficiais
superiores e dos porta-bandeiras, leu uma proclamação ao Exército Brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Findo o discurso, mandou ele entregar pelo ministro as
bandeiras imperiais a cada um dos porta-estandartes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Oficiais e suboficiais prestaram o juramento militar antes
de se reunirem aos seus regimentos respectivos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Depois disso o Imperador e seu Estado Maior foram postar-se
ao centro do Largo para receber a continência executada por uma salva geral de
fuzis e artilharia, retirando-se em seguida a tropa, depois de desfilar para o
soberano. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
- Ao mesmo tempo, uma girândola queimada no Morro do Castelo
anunciou o primeiro hastamento do pavilhão imperial no grande mastro dos sinais
marítimos (Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil (1834-1839)).<br />
<b><br /></b>
<b>De setembro a dezembro de 1822,</b> foi hasteada a bandeira pessoal dos príncipes reais do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, adaptada como bandeira do Reino do Brasil. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJ3qz-zcjonZcrac7qQlmibKAjNurQmz3eV1SVz2W3UbgyZqxyWCn43FXd6B-s1faAuW85SlXPrZ_hRBfE4LSAM3j7ajHTd0pAV0HimTYIJcsSVzwf7O_SNA_f1vwva7uac6VXdOL1eS8/s1600/800px-Flag_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="256" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjJ3qz-zcjonZcrac7qQlmibKAjNurQmz3eV1SVz2W3UbgyZqxyWCn43FXd6B-s1faAuW85SlXPrZ_hRBfE4LSAM3j7ajHTd0pAV0HimTYIJcsSVzwf7O_SNA_f1vwva7uac6VXdOL1eS8/s400/800px-Flag_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bandeira provisória do Reino do Brasil<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoHVK-spt97mxNSpzEBk1kkxZB84hTqZpO5tjHN2tQrdWdrFA1Byfo-a5kF9AnW_uVwsqOcSFlIZVZU8Vtm2EVMTMa_WdiudxgYWbaN76XSLViOu_6k3I3agAwHhe-FdJlTRRF9Pvmgugm/s1600/brases.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoHVK-spt97mxNSpzEBk1kkxZB84hTqZpO5tjHN2tQrdWdrFA1Byfo-a5kF9AnW_uVwsqOcSFlIZVZU8Vtm2EVMTMa_WdiudxgYWbaN76XSLViOu_6k3I3agAwHhe-FdJlTRRF9Pvmgugm/s640/brases.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Na figura vemos a esquerda a Coroa Real, do primeiro reinado e a direita a Coroa
Imperial, do segundo reinado.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;"></span></span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Bandeiras</span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc";"></span><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-size: x-large;">No Segundo Reinado</span></span></div>
<br />
<b>Por volta de 1870,</b> a bandeira imperial foi alterada, quando <b>D. Pedro II</b> resolveu acrescentar a vigésima estrela para adequar o pavilhão à organização territorial do País.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
- Nos últimos anos do Segundo Império o número de estrelas
aumentou para 20, em virtude da <b>Província
Cisplatina</b> (atual Uruguay) ter sido desligada do Brasil (1829), e da
criação da <b>Província do Amazonas</b>
(1850) e <b>Província do Paraná</b> (1853).
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Encimando o brasão inicialmente adotou-se a coroa real, que
foi substituída pela coroa imperial pelo Decreto de 10 de dezembro de 1822. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b></div>
<div class="MsoNormal">
- Entretanto, segundo <b>Clovis
Ribeiro</b> - autor do livro Brasões e Bandeiras do Brasil, no reinado de <b>D. Pedro I</b>, usou-se muito a bandeira
com a coroa real, pois já haviam sido bordadas inúmeras bandeiras e o detalhe
não justificaria a troca das mesmas. </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoOLT-cp4F0nSZ1dQzFgKPvzi3sRXrCQST8Jv_LK-zZvFhmB-0RTADlyvn2FFhsjnKTgd-qd8UoVXhshyDopHR0iJvKHuddpO-BCixo0Jms0vPamgAvb0MBMiXpc0ZXBYNaJo2HWkA07ca/s1600/Pedro_II_Admiral_Brazil_1870+45+anos+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoOLT-cp4F0nSZ1dQzFgKPvzi3sRXrCQST8Jv_LK-zZvFhmB-0RTADlyvn2FFhsjnKTgd-qd8UoVXhshyDopHR0iJvKHuddpO-BCixo0Jms0vPamgAvb0MBMiXpc0ZXBYNaJo2HWkA07ca/s640/Pedro_II_Admiral_Brazil_1870+45+anos+anos.jpg" width="456" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro II</div>
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Augru5VZj8aW2_CqamVKECSxBjgmw2lIFMSKwtdNkYZLu-6kY-Y31_XN-WzQQ04oF3X5A-sj2RGxV2JutzLIAesDxkyUB1WJPdz7hcLiJ7VfpMkCgCxrTNXa51YaYxYjWAwrWOXrthMw/s1600/bandeira+segundo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Augru5VZj8aW2_CqamVKECSxBjgmw2lIFMSKwtdNkYZLu-6kY-Y31_XN-WzQQ04oF3X5A-sj2RGxV2JutzLIAesDxkyUB1WJPdz7hcLiJ7VfpMkCgCxrTNXa51YaYxYjWAwrWOXrthMw/s400/bandeira+segundo.png" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bandeira do Segundo Reinado com 20 estrelas<br />
<br /></div>
A Bandeira Imperial simbolizou nossa Pátria nos momentos mais difíceis e gloriosos de nossa História.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieF3GOzQen2I6aFp8GnYVrtkojWn4QNze7xEb7WjdRGBU7osoPf2TjhpZs0wxIhYu74SoSQAOZW-loqk0vFsmvyvtUek9fJss8t_DVv5zuYhRQgPsybqC-krTO6UWPpGwL_4ISwGjI7DHF/s1600/bandeira.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieF3GOzQen2I6aFp8GnYVrtkojWn4QNze7xEb7WjdRGBU7osoPf2TjhpZs0wxIhYu74SoSQAOZW-loqk0vFsmvyvtUek9fJss8t_DVv5zuYhRQgPsybqC-krTO6UWPpGwL_4ISwGjI7DHF/s400/bandeira.1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Bandeira utilizada na Guerra do Paraguai<br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaYR5oWU45qct0Pmz-09e6tOjLGi4LFsnU5yLM8aVMdXDibztqTAd5JDsaqkPZCePBOBIYz7A8VZ_2wg9HX6Y2cP2S3vntt_cDgtW0tr74SmcBpUnEBmVIRustYVuqaXM260kjLimnDM0q/s1600/Bandeira+Imperial---1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="271" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaYR5oWU45qct0Pmz-09e6tOjLGi4LFsnU5yLM8aVMdXDibztqTAd5JDsaqkPZCePBOBIYz7A8VZ_2wg9HX6Y2cP2S3vntt_cDgtW0tr74SmcBpUnEBmVIRustYVuqaXM260kjLimnDM0q/s400/Bandeira+Imperial---1.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Foi defendida pelos brasileiros durante a <b>Guerra do Paraguai</b>,<br />
Pela <b>Armada Imperial</b> pelo mundo,<br />
<br />
Era com uma flâmula verde-amarela que <b>Santos Dumont </b>decolava em seus vôos pioneiros em Paris (França).<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">O Brasão Imperial</span><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQDsFza6O3dKEnLSfGdeFgdouebN5V7TgMCQUymPzoIba_K_2rW0R8rct17xQZd_QdghLv-0Ph9KK9LSuyVuC_I59W0zWrr5NbFvrjcB2fxeCF5MVQ4-wrFWoFnc4KFDGOtnzoPK8-myY7/s1600/y1pCiMGGuAn9kFVJo2dR8Tg4isPD4hq5I-6XBz7CEDFkVvJXr5r7VF2-q5MDXPTkqdlA_mhOm9teitMOvqQZIfpEA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQDsFza6O3dKEnLSfGdeFgdouebN5V7TgMCQUymPzoIba_K_2rW0R8rct17xQZd_QdghLv-0Ph9KK9LSuyVuC_I59W0zWrr5NbFvrjcB2fxeCF5MVQ4-wrFWoFnc4KFDGOtnzoPK8-myY7/s320/y1pCiMGGuAn9kFVJo2dR8Tg4isPD4hq5I-6XBz7CEDFkVvJXr5r7VF2-q5MDXPTkqdlA_mhOm9teitMOvqQZIfpEA.jpg" width="219" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Brasão de Armas Brasil Colônia</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
O brasão imperial foi primeiramente utilizado como insígnia do estandarte pessoal do príncipe real do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, criado pelo pintor francês <b>Jean Baptiste Debret</b> a pedido de <b>D. Pedro de Alcântara</b>, já como príncipe-regente.<br />
O título fora criado por seu pai, <b>D. João VI</b>, para indicar os herdeiros aparentes do trono português, em substituição ao antigo título de príncipe do Brasil.<br />
Pouquíssimo tempo foi transcorrido entre a criação do estandarte principesco e a declaração de independência do Brasil.<br />
<div class="MsoNormal">
Entre setembro e dezembro de 1822, o brasão foi encimado por coroa real, visto que se planejava manter a condição do Brasil como reino, ainda que independente.<br />
Apenas com a sagração de <b>D. Pedro </b>como imperador, no final daquele ano, que se substituiu aquela por uma coroa imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
O Brasão do Império do Brasil, foi oficializado por um decreto imperial datado de 18 de Setembro de 1822.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rDhQgSigFTYBSSpVGDz3n74A8OmhGEhF134_msNgrZrPRs-bKDqopDLgVf0KK-nr9qrJeAhJ00Unesx1rVHjD0RdvuV9G4a0RW-0j1wJ18r9H0df524Jgq1_PIeogkyDVIQJGHUnaEj-/s1600/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-rDhQgSigFTYBSSpVGDz3n74A8OmhGEhF134_msNgrZrPRs-bKDqopDLgVf0KK-nr9qrJeAhJ00Unesx1rVHjD0RdvuV9G4a0RW-0j1wJ18r9H0df524Jgq1_PIeogkyDVIQJGHUnaEj-/s320/492px-COA_Regent_Prince_of_Brazil.svg.png" width="260" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Brasão do Império do Brasil durante o Primeiro Reinado</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">O</span></span> brasão mantinha diversos elementos lusitanos, denotando o vínculo histórico que ainda se reconhecia com a antiga metrópole.<br />
A <i><b>esfera armilar</b></i>, utilizada desde o século XVII no estandarte pessoal dos príncipes do Brasil, foi mantida como emblema do País.<br />
A <i><b>cruz da Ordem de Cristo</b></i>, que já encimava o dístico da antiga bandeira principesca, foi mantida por trás da esfera. Em verdade, a combinação da cruz da Ordem de Cristo sob a esfera armilar já vinha sendo usada no Brasil desde, pelo menos, desde 1700, no anverso das moedas cunhadas em Salvador, quando a Colônia foi elevada a Principado.</div>
<div class="MsoNormal">
Como inovação, costuma-se apresentar o<i><b> listel azul orlado de prata</b></i>, carregado de <b><i>dezenove estrelas </i></b>igualmente prateadas, a representar as províncias (estados) de então. </div>
<div class="MsoNormal">
Essa solução encontrada para simbolizar as províncias do Brasil já havia sido utilizada em uma obra: - a porta da igreja de São Francisco de Assis, <personname productid="em Ouro Preto" w:st="on">em Ouro Preto</personname>, esculpida por <b>Aleijadinho</b> há pelo menos quarenta anos antes da Independência.<br />
Na obra de Aleijadinho, as dezenove estrelas circundam as quinas do brasão português, imagem essa que foi posteriormente, em 1780, pintada no teto da sacristia da mesma igreja. </div>
<div class="MsoNormal">
Essa figura, inusitada por substituir as tradicionais torres do brasão real português por estrelas, poderia ter servido de inspiração a <b>D. Pedro de Alcântara</b>, que havia visitado a então Vila Rica em abril de 1822, ou mesmo seu pai, <b>D. João VI</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjSQOLZe5tnQMFcIwVUCkfR_caSlihgIx1aboEi9XMKkRplJZVD1tXXJP-COAnxwYfyGdJJkSQwPIhc9s5LAj45AdvAG5ttE_6WMtBzVS3CMJiNO4XLfyhgfRPwGrarRwvIJdno1oFjY5o/s1600/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhjSQOLZe5tnQMFcIwVUCkfR_caSlihgIx1aboEi9XMKkRplJZVD1tXXJP-COAnxwYfyGdJJkSQwPIhc9s5LAj45AdvAG5ttE_6WMtBzVS3CMJiNO4XLfyhgfRPwGrarRwvIJdno1oFjY5o/s320/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" width="246" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Brasão do Império do Brasil durante o Segundo Reinado</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">A</span> </span>escolha do escudo inglês no brasão imperial indica a preferência por novos formatos a substituir o antigo escudo em cálice, típico da heráldica lusitana; pode-se constatar essa preferência nos brasões da nobreza brasileira, a maioria tendo adotado o escudo francês. </div>
<div class="MsoNormal">
A suportar o brasão havia um ramo de cada lado: - um de <i><b>café, frutificado</b></i>, e outro de <i><b>fumo, florido</b></i>, representando as culturas que começavam a se destacar na produção agrícola nacional. </div>
<div class="MsoNormal">
Em conformidade com o estandarte pessoal do príncipe real, que posteriormente viria a ser o pavilhão imperial, são respeitadas no brasão aquelas que se manteriam como as cores nacionais do Brasil até os dias atuais: - o verde, em referência à Casa de Bragança, da qual pertencia <b>D. Pedro I</b>, e o amarelo, em referência à Casa de Habsburgo, da qual pertencia <b>D. Leopoldina</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKng47TG3VvrNyEwPeeHPzI-qzDDPQrVoVJpAX2z29D3n5ZbVTYC4cQcrKh_kYfw63AaggeM1q1YyeuTM_Mz9zYp-Mr8WvGwP7uABA0HrkRC1Nis76VM7-vxua70RPsUucMUldOH3H-8vz/s1600/354px-Monogram_of_Peter_II.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKng47TG3VvrNyEwPeeHPzI-qzDDPQrVoVJpAX2z29D3n5ZbVTYC4cQcrKh_kYfw63AaggeM1q1YyeuTM_Mz9zYp-Mr8WvGwP7uABA0HrkRC1Nis76VM7-vxua70RPsUucMUldOH3H-8vz/s320/354px-Monogram_of_Peter_II.svg.png" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Monograma pessoal de D. Pedro II do Brasil</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">S</span></span>emelhantemente a outras casas soberanas, as armas nacionais eram também as armas do monarca e de sua família. Assim, após a proclamação da República, os membros da família imperial brasileira mantiveram para si o antigo brasão imperial.<br />
Com o casamento de <b>D. Isabel Leopoldina</b> com <b>Luís Gastão d'Orléans</b>, conde d'Eu, e a elevação daquela à chefia da casa imperial, acrescentou-se um escudete no abismo do brasão com as armas da Casa d'Orléans.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A única alteração efetuada na bandeira imperial ocorreria já no Segundo Reinado, quando, por volta de 1870, <b>D. Pedro II </b>resolveu acrescentar a vigésima estrela para adequar o pavilhão à organização territorial do País, ato que careceu de instrumentação jurídica formal: - a perda da <b>Cisplatina </b>foi compensada pela criação de duas províncias: <b>Amazonas</b> e <b>Paraná</b>, resultado da divisão das províncias do Grão-Pará e de São Paulo respectivamente. </div>
<div class="MsoNormal">
Ainda que seus significados tenham mudado, muitos dos elementos da bandeira imperial permaneceram após o advento da República.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div>
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMq1tHbQNk2rovozhU_g1m60GLbGzvtOK9I1NPAIRd6atzsQ5GrbVNl9twhudSWn72W1ay9e6B9_cBOdPI_XGIKnmDKZtJy6FKj1gmA6A6rAZY661MuLsQY6lfwnwv6dUybIIqo7Evrw83/s1600/distintivo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMq1tHbQNk2rovozhU_g1m60GLbGzvtOK9I1NPAIRd6atzsQ5GrbVNl9twhudSWn72W1ay9e6B9_cBOdPI_XGIKnmDKZtJy6FKj1gmA6A6rAZY661MuLsQY6lfwnwv6dUybIIqo7Evrw83/s320/distintivo.jpg" width="259" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal">
Foi relevante a descoberta, nos anos 1940, de projeto de bandeira atribuído a <b>Debret</b> por encomenda de <b>D. João VI</b>, em 1820, e que se encontrava no arquivo pessoal do rei, <personname productid="em Lisboa. O" w:st="on">em Lisboa. O</personname> achado, efetuado pelo historiador português <b>Augusto de Lima Júnior</b>, suscita ainda mais questões sobre a verdadeira co-autoria e as finalidades originais do pavilhão brasileiro, cujos elementos perduram até hoje. </div>
<div class="MsoNormal">
O esboço do artista francês apresenta um desenho já muito parecido com o que viria a ser o pavilhão do príncipe real: - em campo verde, um losango amarelo sobre o qual pousava um brasão muito parecido com aquele que viria a ser dos Bragança brasileiros – uma cruz da Ordem de Cristo sob uma esfera armilar, circundada por dezenove estrelas, tudo suportado por um ramo de cana-de-açúcar e outro de fumo e encimado por uma coroa real. </div>
<div class="MsoNormal">
De fato, o brasão apresenta elementos já utilizados para simbolizar o Brasil desde, pelo menos, o século XVI (a cruz e a esfera armilar). </div>
<div class="MsoNormal">
Não há certezas sobre as intenções do monarca ao pedir o estudo a <b>Debret </b>– se para criar o estandarte pessoal dos príncipes reais, um novo pavilhão para o Reino do Brasil ou mesmo a bandeira de uma futura nação independente – nem os motivos pelos quais o projeto ficou esquecido por, pelo menos, um ano – quando <b>D. Pedro</b> encomendaria a confecção de estandarte similar para o título de príncipe real.<br />
Seja como for, é uma indicação contundente de que a bandeira nacional brasileira antecede em muito a Independência.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div>
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAR_6tVQXK4pGnqDU0Ha5gL3mlquhE6fEo7dxoiNqHImwaOBAhysH6U7EEnRhYZ8mRf4e-8B5c5k8MRppY3Z1s_th8WpeFPifk4747dECFoomkRd-kFdjdIMNBnNQ6buUDqZXKUFHQQVMa/s1600/bandeira.bmp" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAR_6tVQXK4pGnqDU0Ha5gL3mlquhE6fEo7dxoiNqHImwaOBAhysH6U7EEnRhYZ8mRf4e-8B5c5k8MRppY3Z1s_th8WpeFPifk4747dECFoomkRd-kFdjdIMNBnNQ6buUDqZXKUFHQQVMa/s320/bandeira.bmp" width="257" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">Armas e bandeiras Reino do Brasil</span><br />
<b>(1815 a 1823)</b><br />
<br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Na sequência da invasão napoleónica do território continental europeu de Portugal, em 1808, a Família Real Portuguesa refugiou-se no Brasil, instalando-se no Rio de Janeiro e fazendo, daquela cidade, a capital <i>de facto</i> do Império Português.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/bIjKzNDj8o6Nyw6qzLJJ" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="240" src="https://fotos.sapo.pt/bIjKzNDj8o6Nyw6qzLJJ/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="256" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Moeda de D. João VI, com as Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A mudança da sede da administração da Monarquia Portuguesa para o Brasil levou a Coroa a sentir necessidade da mudança do estatuto simbólico deste território. Até então o Brasil tinha o estatuto formal de<i>Estado</i>. O Estado do Brasil tinha absorvido, em 1775, o antigo Estado do Grão-Pará e Maranhão, na sequência da decisão, tomada pela Coroa, de unificar a administração de toda a América Portuguesa. De observar que, ao contrário do que é muitas vezes referido, o Brasil não tinha o estatuto de <i>Principado</i>, já que <i>Príncipe do Brasil</i> era apenas o título do herdeiro presuntivo da Coroa de Portugal, não sendo o título do território brasileiro. Análogamente, o primogénito do Príncipe do Brasil tinha o título de <i>Príncipe da Beira</i>, não tendo, a Beira, o estatuto de <i>Principado,</i> mas sim o de <i>Província</i>.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A Coroa entendeu dar ao Brasil o título de <i>Reino</i>, igual ao de Portugal e dos Algarves. Assim, pela Carta de Lei de 16 de Dezembro de 1815, o conjunto dos territórios da Monarquia Portuguesa passou a ser, oficialmente, designado <i>Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (RUPBA)</i>, sendo composto pelo Reino de Portugal, pelo Reino do Brasil, pelo Reino dos Algarves - que incluía, com o antigo título simbólico de <i>Reino</i>, o Algarve de aquém mar e o antigo Algarve de além mar em África - e pelos domínios ultramarinos portugueses na África, Ásia e Oceânia.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Entretanto, a população e as tropas portuguesas, com auxílio do Exército Britânico, combatem e expulsam os ocupantes franceses, à custa de enormes baixas e da destruição de grande parte do país. Os Franceses acabam por ser, definitivamente, derrotados em 1815. A administração de Portugal é entregue ao general britânico Guilherme Carr Beresford, designado, oficialmente, Regente em nome de D. João VI. Portugal acaba por se ver na dupla condição de colónia britânica e de colónia brasileira.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A tentativa de combater a repressão britânica que se abateu sobre Portugal leva a diversas conspirações que culminam na Revolução Liberal de 1820. São eleitas Cortes Gerais Extraordinárias que aprovam uma Constituição para o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Entretanto, em 1821 - e já depois de aceitar a Constituição - D. João IV regressa a Portugal, ficando o Príncipe Real D. Pedro de Alcântara no Brasil, como Regente deste Reino.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/JeuiP7azNS6cR9ZSNmH1" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="204" src="https://fotos.sapo.pt/JeuiP7azNS6cR9ZSNmH1/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Aclamação de D. Pedro I, vendo-se a nova Bandeira Nacional do Brasil, desfraldada pelo Alferes-Mor</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Depressa surgem numerosos atritos entre as Cortes Gerais e D. Pedro de Alcântara, este apoiado pela classe política do Rio de Janeiro. Por um lado, as Cortes ressentem-se do abandono a que foram deixados os Portugueses da Europa, que, não só, tiveram que expulsar os Franceses à custa de elevadas perdas e sem ajuda brasileira, como ainda tiveram que mobilizar e enviar milhares de soldados para irem combater, do outro lado do oceano, em defesa dos interesses do Brasil. Por outro lado, D. Pedro de Alcântara e os políticos brasileiros viram a atitude das Cortes como uma tentativa de limitar os privilégios e a autonomia que o Brasil tinha adquirido como reino igual a Portugal. Os atritos ainda eram mais fomentados pelos britânicos que viam a ruptura entre Portugal e o Brasil como um meio de enfraquecimento dos dois, para melhor os poder sujeitar aos seus interesses. </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A ruptura definitiva aconteceu a 7 de Setembro de 1822 com a declaração de independência do Brasil, por parte de D. Pedro de Alcântara. O mesmo foi coroado a 1 de Dezembro seguinte, tornando-se D. Pedro I, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil. O anterior Reino do Brasil transforma-se no novo Império do Brasil.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Este trabalho irá analisar a heráldica e a vexilologia representativa do Brasil, durante este período.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<h2 style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 26px; text-align: justify;">
A heráldica do Reino do Brasil</h2>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; height: 282px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 168px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/TEpERfdSPCL3ocZzSsNe" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="240" src="https://fotos.sapo.pt/TEpERfdSPCL3ocZzSsNe/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="153" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Poucos meses depois da mudança do estatuto do Brasil, por Carta de Lei de 13 de Maio de 1816, foi reformada a simbologia heráldica do novo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Ao novo Reino do Brasil foram concedidas armas constituídas por uma esfera armilar de ouro em campo azul. O Escudo Real Português, inscrito na dita esfera armilar de ouro em campo azul, com uma coroa sobreposta, ficou a constituir as Armas do RUPBA e das mais partes constituintes da Monarquia Portuguesa.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Deduz-se, portanto, que, nas Armas do RUPBA, sendo o Reino do Brasil representado pela esfera armilar, os Reinos de Portugal e dos Algarves seriam representados pelo Escudo Português - talvez, segundo o antigo mito de que a bordadura carregada de castelos representaria o Reino dos Algarves e as cinco quinas o Reino de Portugal.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A esfera armilar foi introduzida na heráldica do Estado Português, como emblema do Rei D. Manuel I. A mesma ter-lhe-ia sido concedida, como divisa pessoal, por D. João II, quando o designou como seu sucessor no trono. O uso intensivo que foi feito da esfera armilar durante a época de D. Manuel I fez com que ela passasse a ser vista não apenas como um símbolo pessoal mas como um símbolo nacional de Portugal, prolongando-se o seu uso mesmo após a morte daquele Rei. Este emblema foi sendo associado aos</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/HZF4nVSidnZvZ3Htpmjw" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="234" src="https://fotos.sapo.pt/HZF4nVSidnZvZ3Htpmjw/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Representação do Escudo Português assente sobre a esfera armilar, numa iluminura do século XVI, pertencente ao frontispício da "Crónica de D. João I" de Fernão Lopes</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">Descobrimentos Portugueses então em curso e aos territórios ultramarinos obtidos com aqueles. No reinado deste Rei ocorreu também a incorporação da Ordem de Cristo - da qual o próprio D. Manuel era Grão-Mestre - na Coroa Portuguesa, passando a cruz desta ordem a ser considerada, igualmente, como um símbolo nacional. A esfera armilar e a cruz de Cristo passam, a partir de então, a ser usadas como símbolos complementares ou alternativos às Armas de Portugal. Estes três símbolos tanto aparecem isoladamente como em composições em que são agrupados dois ou três deles. Uma das representações, usada já desde D. Manuel I, é uma composição em que o Escudo Português aparece assente sobre a esfera armilar.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
É provável que os navios, da frota de Pedro Álvares Cabral, levassem hasteadas bandeiras com a esfera armilar, simbolizando o seu Rei, D. Manuel I. No entanto, a associação deste emblema, especificamente, ao Brasil, aparentemente, acontece apenas no final do século XVII. Umas vezes sozinha, outras vezes, assente sobre uma cruz da Ordem de Cristo, a esfera armilar começa a aparecer nas moedas cunhadas na América Portuguesa, pelo menos desde o reinado de D. Pedro II de Portugal. Provavelmente também naquela altura, este emblema passa a figurar nas bandeiras distintivas dos navios mercantes portugueses envolvidos na navegação para a América.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/hApoayswVsNJi0E1dDwr" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="237" src="https://fotos.sapo.pt/hApoayswVsNJi0E1dDwr/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="235" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Moeda de Angola, cunhada em 1762 - reinado de D. José I - onde aparece já o Escudo Real Português, assente sobre a esfera armilar coroada.</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
No entanto, até 1816, aparentemente, a esfera armilar não era um emblema privativo do Brasil. A mesma aparecia também nas moedas de outros territórios ultramarinos, nomeadamente nos da África Portuguesa. Inclusive, em algumas moedas de Angola, cunhadas ainda em meados do século XVIII, a esfera armilar aparecia, tendo, sobre ela assente, o Escudo Português e, sobreposta, a coroa real, numa composição praticamente igual à usada para constituir as Armas do RUPBA mais de meio século depois. A esfera armilar também figurava nas bandeiras dos navios mercantes portugueses que faziam a carreira da Índia. O emblema deveria ser considerado pois, um símbolo de todo o Império Ultramarino Português. Como tal, mesmo após 1822, continuou a ser usado nas moedas dos territórios ultramarinos portugueses - por exemplo, as moedas de Angola, cunhadas em 1860, já durante o reinado de D. Pedro V, ainda tinham representado o Escudo Português assente sobre uma esfera armilar coroada. Representando todo o Império Ultramarino, a esfera armilar voltou a figurar nas armas e na Bandeira de Portugal em 1911, novamente, tendo nela assente o Escudo Português.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/46UyyqhsZkbJ43Om9d0B" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="240" src="https://fotos.sapo.pt/46UyyqhsZkbJ43Om9d0B/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="239" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"> <i>Moeda do Brasil, cunhada em 1695 - reinado de D. Pedro II de Portugal - onde aparece representada a esfera armilar assente sobre a cruz da Ordem de Cristo </i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
O uso da esfera armilar como emblema, apesar de tudo, deve ter sido mais intenso no Brasil, em virtude de ser, de todos os territórios ultramarinos portugueses da época, o maior, o mais rico e o com maior colonização europeia. De certo modo, o Brasil representava todo o Império Ultramarino Português do século XVIII, como a Índia tinha representado no século XVI e a África passou a representar na segunda metade do século XIX. A esfera armilar ter-se-há indo enraizando como um emblema brasileiro, ainda que não oficial. Terá sido essa a razão para a Coroa Portuguesa - na necessidade de criar um emblema oficial que representasse o novo Reino do Brasil na simbologia do RUPBA - conceder-lhe, como armas, a esfera armilar. O facto deste emblema ter sido a divisa pessoal de D. Manuel I - em cujo reinado ocorreu o descobrimento oficial do Brasil - poderá também ter tido um peso determinante na decisão.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/i38U9BalPzbKL4siP5Zu" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="240" src="https://fotos.sapo.pt/i38U9BalPzbKL4siP5Zu/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="201" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Representação teórica do escudo das Armas do Reino do Brasil</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">Heraldicamente, a descrição das Armas do Reino do Brasil - segundo a Carta de Lei de 13 de Maio de 1816 - levaria à sua representação teórica na forma de um escudo de campo azul carregado com uma esfera armilar de ouro. No entanto, aparentemente, nunca foram representadas dessa forma. A esfera armilar não aparece representada dentro de um escudo, mas sim solta, com o azul preenchendo apenas o campo delimitado pela própria esfera. Aparece assim, nas Armas do RUPBA, com a coroa real colocada directamente sobre a esfera e não sobre um escudo contendo a referida esfera.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Na sequência da Declaração de Independência, D. Pedro de Alcântara determina, por Decreto de 21 de Setembro de 1822, a criação de novas armas para o, ainda, Reino do Brasil. É provável que estas novas armas já estivessem em uso, oficioso, antes desta data, talvez, como insígnia privativa de D. Pedro de Alcântara, como Príncipe Regente do Brasil. Segundo aquele decreto, o Escudo de Armas do Reino do Brasil seria, em campo verde, uma esfera armilar de ouro, atravessada por uma cruz da Ordem de Cristo, sendo circulada, a mesma esfera, de 19 estrelas de prata em uma orla azul, e firmada a coroa real diamantina sobre o escudo, cujos lados serão abraçados por dois ramos de plantas de café e tabaco, representados na sua própria cor, ligados, na parte inferior, pelo laço da nação. De observar que o laço da nação tinha sido definido, desde o dia da Declaração de Independência, como sendo verde e amarelo.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/k44VkzNrZhdZewpNZATw" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="240" src="https://fotos.sapo.pt/k44VkzNrZhdZewpNZATw/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="177" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Armas do Reino do Brasil, a partir de 21 de Setembro de 1822</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">As novas Armas do Reino do Brasil, mantêm, basicamente, a simbologia, das antigas armas, tendo, como elemento central a esfera armilar. Opta-se por representar a esfera armilar assente sobre a cruz da Ordem de Cristo, de uma maneira semelhante à que já aparecia, em algumas moedas brasileiras, desde o século XVII.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
As novidades, nas novas armas, são o listel circular com 19 estrelas - uma por cada província do Brasil - e o campo do escudo em verde. De observar que a representação emblemática das províncias do Brasil, sob a forma de estrelas não é original. No escudo das Armas Reais esculpido na fachada da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto - da autoria de António Franciso Lisboa, ''o Aleijadinho'' e datada de 1766 - os usuais castelos do Escudo Português são substituídos por 19 estrelas, que rodeiam as cinco quinas de Portugal. Também já, num retrato a óleo de D. João VI - pintado por Jean-Baptiste Debret em 1817 - o Rei, em trajes majestáticos, é representado de pé em frente a um trono dourado cujo espaldar, encimado por uma coroa real, tem ao centro o monograma real <i>JVI, </i>rodeado por uma bordadura que contém um círculo de estrelas. </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Com a substituição da coroa real por uma coroa imperial, as novas Armas do Reino do Brasil tornar-se-hão as Armas do Império do Brasil, quando da criação deste, em 1 de Dezembro de 1822.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<h2 style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 26px; text-align: justify;">
As bandeiras do Reino do Brasil</h2>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Tem sido criada uma grande mitologia acerca das bandeiras usadas no Brasil antes da sua separação de Portugal. Na verdade, provavelmente, a primeira bandeira oficial representativa do Brasil só deverá ter sido introduzida já em 1822.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 26px; text-align: justify;">
Bandeiras do Brasil antes de 1816</h3>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A primeira bandeira apresentada como ligada ao Brasil, é uma bandeira de campo branco, carregada com uma esfera armilar de ouro, colocada mais próxima da tralha do que do batente. Essa bandeira tem sido referida em alguns trabalhos como sendo o pavilhão pessoal dos Príncipes do Brasil, representando, assim, pelo menos indirectamente, o suposto "Principado do Brasil".</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/kH2piR4wLdIEBiLuZvCR" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="239" src="https://fotos.sapo.pt/kH2piR4wLdIEBiLuZvCR/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Bandeira da navegação mercante para a América Portuguesa</i></td></tr>
<tr><td></td></tr>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/Tqb0ifi7F1J3NGZBDJ6G" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="239" src="https://fotos.sapo.pt/Tqb0ifi7F1J3NGZBDJ6G/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>"Bandeira para Converter a América", usada na navegação de comércio com as Missões</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Na verdade, a referida bandeira tinha alguma ligação ao Brasil, mas não através dos Príncipes do Brasil. Era uma das várias bandeiras usadas pelos navios mercantes portugueses, durante o século XVIII, que não tinham o direito de usar a bandeira com as Armas Reais, reservada apenas aos navios de guerra da Coroa. A ligação ao Brasil, dá-se no facto dessa ser a bandeira atribuída aos navios que navegavam para a América Portuguesa. A bandeira correspondente dos navios portugueses que navegavam na carreira da Índia era quase idêntica, mas com a esfera armilar de vermelho, em vez de ouro.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Existia outra bandeira da marinha mercante portuguesa ligada ao Brasil. Era a chamada "Bandeira para Converter a América". Era uma bandeira com o campo branco, carregada, com as Armas Reais de Portugal junto à tralha, uma esfera armilar ao centro, e um monge segurando uma cruz do lado do batente. Essa bandeira era usada pelos navios portugueses envolvidos na navegação de comércio com a região das Missões, no Sul do Brasil, também durante o século XVIII.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Estas duas bandeiras deverão ter substituído, no final do século XVII, uma bandeira faixada de verde e vermelho, até aí usada na navegação portuguesa para o Brasil e que passou, então, a ser usada apenas pelos navios mercantes portugueses, em águas europeias. </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 26px; text-align: justify;">
Bandeiras do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves</h3>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Até ao início do século XIX, em Portugal, e na generalidade dos países europeus, as bandeiras mais não eram que um suporte de brasões de armas, não tendo nenhum significado especial, separado do daqueles. Assim, grande parte das bandeiras nacionais do século XVIII, tinham um simples campo branco, estando nele assentes as armas do país. </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/pbWr3tL2tBnmNJM4nfKJ" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="213" src="https://fotos.sapo.pt/pbWr3tL2tBnmNJM4nfKJ/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Bandeira do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">Sendo uma bandeira armorial até meados do século XVI - portanto, uma quadratura do Escudo Português - a bandeira portuguesa passou, nessa altura, a ter o campo branco, com as Armas Reais nele assentes. Era assim a bandeira portuguesa em 1816. As armas, representadas nas bandeiras portuguesas, incluiam, normalmente, apenas o Escudo Português com a coroa real sobreposta. Ocasionalmente, incluiam algum outro elemento exterior, normalmente, sendo o mais comum, um colar circundando o escudo com a cruz da Ordem de Cristo, pendente.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; height: 207px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 131px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/Fok0PhfUkcaOkshPCEA0" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="120" src="https://fotos.sapo.pt/Fok0PhfUkcaOkshPCEA0/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="121" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Laço Real do RUPBA, até 1821</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
De observar que, em 1797, tinha sido estabelecido um Laço Real - para uso dos militares e funcionários públicos portugueses - nas cores azul e escarlate. Estas cores tinham substituido o verde e branco como cores do libré da Casa Real Portuguesa em 1728. Podemos considerar que, a partir de 1797 passaram a ser as cores nacionais de Portugal. O estabelecimento das cores azul e escarlate não implicou a alteração da bandeira portuguesa, que continuou a ser branca com as Armas Reais. </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A Carta de Lei de 13 de Maio de 1816, que criou as armas do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, não definiu modelos específicos de bandeiras. No que diz respeito a esta questão, a carta de lei apenas afirmava que as novas armas passariam a substituir as precedentes, sendo empregues da mesma maneira que as anteriores, referindo, como exemplos, o seu uso em estandartes e bandeiras.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
O costume de se hastearem de bandeiras nacionais na generalidade dos edifícios públicos e mesmo em locais privados, só ocorreu a partir de meados do século XIX. Até ao início</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/rpbsTHVESaBZ7SZS22gG" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="213" src="https://fotos.sapo.pt/rpbsTHVESaBZ7SZS22gG/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Modelo provável do Estandarte Real de D. João VI, como Rei do RUPBA</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">daquele século o uso de bandeiras, praticamente, se limitava ao âmbito militar e naval. Assim, as bandeiras, então em uso, onde apareciam as anteriores armas de Portugal, eram a bandeira de hastear em navios de guerra e fortalezas - de campo branco e considerada como a bandeira "nacional" da época - o estandarte real - de campo vermelho - e as bandeiras e estandartes dos regimentos militares. Aparentemente, estas bandeiras não sofreram mais nenhuma alteração senão a da substituição das armas anteriores pelas novas.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; height: 207px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 143px;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/EOal0LHRw4CP6aSZPaQp" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="120" src="https://fotos.sapo.pt/EOal0LHRw4CP6aSZPaQp/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="121" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Laço Nacional do RUPBA, a partir de 1821</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">Em 1821, as Cortes Gerais Extraordinárias decretam a criação de um Laço Nacional (tope ou cocar) nas cores azul e branco. Estas cores passam a substituir o azul e encarnado como as cores nacionais portuguesas. A alteração de cores nacionais, no entanto, não levou à alteração da bandeira do RUPBA. Não se terá sentido esta necessidade, tal como tinha acontecido em 1797, com a introdução das cores azul e escarlate. Isto contraria o mito de que a bandeira portuguesa de campo azul e branco, ainda teria sido hasteada no Brasil. Na verdade essa bandeira só foi introduzida em 1830, altura em que o Brasil estava separado de Portugal há já oito anos.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A bandeira branca com as Armas do RUPBA irá ser a bandeira portuguesa até à dissolução desta União. Será hasteada no Brasil até à retirada total das tropas leais às Cortes Portuguesas, em 1823. Em Portugal será hasteada até à morte de D. João VI, em 1826.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<h3 style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 26px; text-align: justify;">
Bandeiras do Reino do Brasil</h3>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Em vários trabalhos tem sido referida a existência de uma bandeira do Reino do Brasil, dentro do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, que teria sido utilizada entre 1816 e 1822. Essa bandeira é apresentada como tendo o campo totalmente azul, carregado com uma esfera armilar de ouro.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Na verdade é muito pouco provável que essa ou outra bandeira oficial do Reino do Brasil, tenham existido até pouco antes de 1822. A primeira bandeira oficial do Reino do Brasil terá sido uma versão inicial da que viria a ser a Bandeira Nacional do Império do Brasil. Vamos então analisar esta questão.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A hipótese da existência de uma bandeira do Reino do Brasil, baseia-se numa certa interpretação da Carta de Lei de 13 de Maio de 1816. Na referida carta, depois de serem descritas as novas armas do Reino do Brasil e do RUPBA, é dito que as novas armas deverão substituir as antigas, em todos os seus usos, nomeadamente em estandartes e bandeiras. Em teoria, à primeira vista, esta disposição permitiria a existência de bandeiras e estandartes com as armas do Reino do Brasil. No entanto, como já vimos atrás, na época o uso de bandeiras era, praticamente, limitado aos âmbitos militar e naval. Uma vez que as bandeiras usadas nesse âmbito tinham, anteriormente, as Armas Reais Portuguesas, é natural que passassem a ter, a partir de 1816, as Armas do RUPBA, já que o Exército e a Marinha continuavam dependentes da União e não de cada um dos seus reinos constituintes. Por outro lado, não faria sentido conceder uma bandeira privativa ao Reino do Brasil sem fazer igual concessão ao Reino de Portugal e dos Algarves.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
De qualquer modo, apesar de todos os indícios indicarem o contrário, pode pôr-se a hipótese da existência de uma bandeira do Reino do Brasil, ainda que não oficial e de uso limitado. Mas como seria ela?</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/ZfHwR8oYMqpJ9rNOHtyH" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="213" src="https://fotos.sapo.pt/ZfHwR8oYMqpJ9rNOHtyH/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"> <i>Hipotética bandeira do Reino do Brasil - primeira hipótese</i></td></tr>
<tr><td></td></tr>
<tr><td> <a href="http://fotos.sapo.pt/HZHFwePTDL4CIBfINYS5" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="214" src="https://fotos.sapo.pt/HZHFwePTDL4CIBfINYS5/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"> <i> Hipotética bandeira do Reino do Brasil - segunda hipótese</i></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/KHDtZsyvpKJQpVCwvfz4" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="214" src="https://fotos.sapo.pt/KHDtZsyvpKJQpVCwvfz4/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Hipotética bandeira do Reino do Brasil - terceira hipótese</i></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/cdomQzT2imF3EtwqTqbt" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="213" src="https://fotos.sapo.pt/cdomQzT2imF3EtwqTqbt/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Hipotética bandeira do Reino do Brasil - quarta hipótese</i></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://fotos.sapo.pt/JboUZAOvRBk0GpWRBW9q" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="213" src="https://fotos.sapo.pt/JboUZAOvRBk0GpWRBW9q/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Hipotética bandeira do Reino do Brasil - quinta hipótese</i></td></tr>
</tbody></table>
<span style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: "trebuchet ms" , "arial" , "helvetica" , sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify;">A primeira hipótese é a que tem vindo a ser, ultimamente, apresentada mais correntemente, em diversos artigos: uma bandeira de campo azul, no qual é assente uma esfera armilar de ouro. Esta corresponde a uma bandeira armorial das armas concedidas ao Reino do Brasil em 1816. Ainda que não possa ser totalmente descartada esta hipótese, a existência deste modelo de bandeira, afasta-se do habitual na época em que não era comum a representação de brasões de armas sob a forma de bandeiras armoriais. O mais comum, na época era as armas, serem assentes numa bandeira de campo branco.</span><br />
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A segunda hipótese que colocamos, apresenta-se mais de acordo com o costume da época. A bandeira do Reino do Brasil teria o campo branco, no qual era assente o escudo do Brasil - de azul, carregado com uma esfera armilar de ouro - tendo, sobreposta, uma coroa real. Esta hipótese peca por as armas do Brasil serem representadas de uma maneira diferente à sua representação nas armas e na bandeira do RUPBA. Aí, a esfera armilar é sempre representanda solta e nunca dentro de um escudo.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A terceira hipótese seria muito semelhante à anterior, mas sobre o escudo não estaria sobreposta a coroa real.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A quarta hipótese seria uma bandeira em campo branco, tendo nele assente uma esfera armilar de ouro, sendo o campo delimitado pela mesma, em azul. Esta hipótese é mais análoga à representação da esfera armilar brasileira, na bandeira do RUPBA.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A quinta hipótese seria muito semelhante à terceira mas, neste caso, a esfera armilar teria sobreposta a coroa real. Esta bandeira seria assim, exactamente igual à do RUPBA, mas sem a simbologia do Reino de Portugal e dos Algarves - o Escudo Real Português. A meu ver, se alguma vez existiu uma bandeira do Reino do Brasil antes da auri-verde, teria seguido este modelo. Neste caso, o Reino de Portugal e dos Algarves poderia ter sido representado pela anterior bandeira portuguesa, de campo branco, com o Escudo Real Português, tendo a coroa real sobreposta.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; height: 192px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 133px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/VZYG8VfiQdLzzkwKei94" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="120" src="https://fotos.sapo.pt/VZYG8VfiQdLzzkwKei94/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="121" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Laço Nacional Brasileiro, a partir de Setembro de 1822</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Pouco antes da separação do Brasil, de Portugal, foi introduzida a que talvez tenha sido a única bandeira do Reino do Brasil. Apesar de tudo indicar que ela tenha sido introduzida antes, a bandeira tornou-se oficial pelo Decreto de 21 de Setembro de 1822. Este decreto definia que a Bandeira Nacional do Reino do Brasil seria composta de um paralelogramo verde, nele inscrito um quadrilátero romboial cor de ouro, ficando, no centro deste o Escudo das Armas do Brasil.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A ordenação oficial das Armas do Reino do Brasil, incluídas na bandeira nacional, é também feita no Decreto de 21 de Setembro, como já vimos atrás. As cores nacionais verde e amarelo - cores base da bandeira - tinham sido logo definidas, por D. Pedro de Alcântara, no dia da Declaração da Independência, ordenando que os laços nacionais constitucionais portugueses - azuis e brancos - fossem arrancados e substituídos por laços de fita verdes e amarelos. Essa disposição tornou-se oficial por Decreto de 18 de Setembro de 1822, onde se ordenava que o Laço ou Tope Nacional Brasileiro seria composto das cores emblemáticas: verde de primavera e amarelo de ouro. Segundo a tradição, o verde representa a Casa de Bragança - origem de D. Pedro de Alcântara - e o amarelo dourado a Casa de Habsburgo-Lorena - origem de D. Leopoldina, esposa daquele.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<table align="right" border="0" cellpadding="0" cellspacing="7" style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; text-align: justify; width: 200px;"><tbody>
<tr><td><a href="http://fotos.sapo.pt/FECKbflHz0ML5i47o2a1" style="border-bottom-color: rgb(255, 221, 153); border-bottom-style: solid; border-bottom-width: 1px; color: #bbdddd; text-decoration: none;" target="_blank"><img alt="" border="0" height="205" src="https://fotos.sapo.pt/FECKbflHz0ML5i47o2a1/s320x240" style="border-color: black; height: auto; max-width: 100%;" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td style="text-align: center;"><i>Bandeira Nacional do Reino do Brasil, a partir de Setembro de 1822</i></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
Não se sabe exactamente o estatuto que teria esta bandeira antes do 7 de Setembro de 1822, nem quando foi desenhada. É provável que tivesse sido desenhada por Jean-Baptiste Debret, ainda a pedido de D. João VI, para ser usada como estandarte pessoal do Príncipe Real, como bandeira privativa do Reino do Brasil dentro do RUPBA, ou mesmo como bandeira nacional de um futuro reino independente do Brasil. O que é certo é que tudo indica que esta bandeira existisse já antes de 1822.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
A 1 de Dezembro 1822, na sequência da coroação de D. Pedro de Alcântara como Imperador do Brasil, a coroa real da bandeira é substituída pela coroa imperial. Com esta nova disposição, torna-se a Bandeira Nacional do Império do Brasil.</div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
JOSÉ J. X. SOBRAL </div>
<div style="background-color: #002233; color: #bbdddd; font-family: 'Trebuchet MS', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 26px; padding: 0px; text-align: justify;">
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: x-large;"></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="font-size: 24px;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Bandeiras</span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"> </span><br />
<span style="color: blue; font-size: x-large;">Na República</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
<div style="margin: 0px; text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A identidade nacional </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px; text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="margin: 0px; text-align: left;">
A Bandeira Nacional, então, foi motivo de acaloradas discussões.<br />
Alguns queriam destruir tudo o que lembrasse o Império, e apresentaram modelos de bandeiras listradas, com cores diferentes.<br />
<br />
Mas, o próprio marechal <b>Deodoro da Fonseca</b> desejava manter a antiga Bandeira Imperial, dela retirando apenas a Coroa.<br />
<br />
Desta forma, estava decidido que as cores e o formato básico de nossa Bandeira permaneceriam.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div style="margin: 0px; text-align: left;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px; font-weight: normal;">Uma falsa Bandeira Nacional</span></span></b></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de novembro de 1889, um golpe militar derruba o governo Imperial.<br />
Após a proclamação da República, um dos líderes civis do movimento, o advogado <b>Rui Barbosa</b>, propôs um desenho para a bandeira da nova nação, fortemente inspirado na bandeira dos Estados Unidos da América.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTuEOVXXT4lqoCGgXauPhJPKkB72OMx28ESg_uMSLuZxS-TfiSKhqpTY5KTFSXeIbA100fAvJbYnb3CGtFgJM3LsGfG87PoEidOgAUHltgwQH-nqvZgumn1Sfhs1Zp3Z1zZ3T5fPmVDTDJ/s1600/rui.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjTuEOVXXT4lqoCGgXauPhJPKkB72OMx28ESg_uMSLuZxS-TfiSKhqpTY5KTFSXeIbA100fAvJbYnb3CGtFgJM3LsGfG87PoEidOgAUHltgwQH-nqvZgumn1Sfhs1Zp3Z1zZ3T5fPmVDTDJ/s320/rui.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rui Barbosa</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Hasteada praticamente na semana do golpe, apenas na redação do jornal "A Cidade do Rio" e no navio "Alagoas", que conduziu a Família Imperial brasileira ao exílio, a bandeira de <b>Rui Barbosa</b> foi utilizada de 15 de novembro a 19 de novembro de 1889, quando o marechal <b>Deodoro da Fonseca</b> vetou o desenho.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRnf0wH2cRTyyPeevJFwA9tya8ayX8qn4yVmgEmg9KpzBi7CyBsDp4eTnSfl-1seE4DxGmdz_AnSFprRwe3tHRi2cEPMbZlCCalrGNL2BpmUJQC6qFovq3LuPYVeSZsdq2l72cdqJ3-L-/s1600/bandeiraprimeira_republica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="432" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRnf0wH2cRTyyPeevJFwA9tya8ayX8qn4yVmgEmg9KpzBi7CyBsDp4eTnSfl-1seE4DxGmdz_AnSFprRwe3tHRi2cEPMbZlCCalrGNL2BpmUJQC6qFovq3LuPYVeSZsdq2l72cdqJ3-L-/s320/bandeiraprimeira_republica.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A bandeira desenhada por <b>Rui Barbosa</b> serviu de base para, primeiramente, a bandeira do Estado de Goiás, apesar de outras bandeiras estaduais serem semelhantes, como as dos estados de Sergipe e do Piauí.<br />
Os golpistas, influenciados pelos integrantes da seita positivista, instituem uma bandeira provisória da República, na tentativa de abolir o símbolo de nossa Monarquia.<br />
Assim, copiam a bandeira do clube republicano <b>Lopes Trovão</b>, uma imitação da bandeira dos Estados Unidos da América.<br />
Essa falsa bandeira não foi aceita nem mesmo pelos mais radicais anti-monarquistas, e durou apenas cinco dias.<br />
<br />
- Infelizmente, foi essa humilhante imitação de bandeira estrangeira que foi içada no mastro do navio Alagoas, que levou o Imperador <b>Dom Pedro II</b>, prisioneiro e expulso com toda a sua Família, para o exílio político mais longo da História do Brasil. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj2crtidKfBgLV1FFa68LA9yEk1nBs6zr6t9oyaEgipVeCtfrFzNt1dr3X6NTOQVpe5cmc34q5X6lIzFtHUgHChI8c2mwUOUmBDEmzQJBFbe7zgSjE_Ul10h50UgKWmuwD3bD61zZFnOCa/s1600/praadarepblica15denovem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj2crtidKfBgLV1FFa68LA9yEk1nBs6zr6t9oyaEgipVeCtfrFzNt1dr3X6NTOQVpe5cmc34q5X6lIzFtHUgHChI8c2mwUOUmBDEmzQJBFbe7zgSjE_Ul10h50UgKWmuwD3bD61zZFnOCa/s640/praadarepblica15denovem.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Praça da Aclamação (atual Praça da República) - Rio de Janeiro<br />
Vê-se a bandeira provisória da República em todos os cantos - 1889</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na manhã do dia 19 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, o marechal <b>Manoel Deodoro da Fonseca</b> recebia em sua casa alguns republicanos, liderados por <b>Lopes Trovão</b>, os quais iam submeter, já como fato consumado, à sua apreciação, o projeto da nova bandeira do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhROWUyxj58-MFg34S7K8g95PGLRSEavUdsaJq1UDW-tmzZd6fne9BLeIvM2kGjtFa8b9ix5Z_9H_ok2_MY6qEaLoIMk5xYZ3VtjHk2GKPKTgzcvHsfOVeP3hjrNQj29bdfAQ2JpCFEVFx3/s1600/Deodoro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhROWUyxj58-MFg34S7K8g95PGLRSEavUdsaJq1UDW-tmzZd6fne9BLeIvM2kGjtFa8b9ix5Z_9H_ok2_MY6qEaLoIMk5xYZ3VtjHk2GKPKTgzcvHsfOVeP3hjrNQj29bdfAQ2JpCFEVFx3/s320/Deodoro.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Deodoro da Fonseca</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Marechal Deodoro</b>, porém, considerou a bandeira que lhe fora apresentada por <b>José Lopes da Silva Trovão</b> como um arremedo grosseiro da bandeira dos Estados Unidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8O6cLkY8NYeHStcdutKLnFtzDpQYTwldBC_akzzGdibiFvTTSrLRwO8SVXuxvqEilzRf2VT_4alqblopaYcW0H7A5Yya-HmBs25YMUP6bMeTGVajEIr3_bLmww40e7NDIcSz1FDsMQtSD/s1600/lopes+trov%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8O6cLkY8NYeHStcdutKLnFtzDpQYTwldBC_akzzGdibiFvTTSrLRwO8SVXuxvqEilzRf2VT_4alqblopaYcW0H7A5Yya-HmBs25YMUP6bMeTGVajEIr3_bLmww40e7NDIcSz1FDsMQtSD/s320/lopes+trov%C3%A3o.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Lopes Trovão</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A Tradição</span><br />
<br />
Os republicanos insistiram que só restava a <b>Deodoro da Fonseca</b> oficializar a bandeira por eles apresentada, pois a mesma já tremulava em alto mar, no mastro do Alagoas, navio que conduzia o Imperador deportado ao exílio.</div>
<div class="MsoNormal">
Irritado, o Marechal deu um soco na mesa, exclamando:<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">“Não chefiei um movimento revolucionário contra o Brasil e suas tradições”.</span></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px; font-style: normal; font-weight: normal;"></span>Senhores, mudamos o regime, não a Pátria! </i></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nossa Bandeira é reconhecidamente bela e não vamos mudá-la de maneira nenhuma!</i></b></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
Os republicanos ficaram sem resposta e a sua bandeira foi, posteriormente, para o Museu da Marinha, ficando conhecida como a bandeira provisória da República, embora nunca tenha sido oficializada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A atitude do <b>Marechal Deodoro</b>, sublinhada com um soco na mesa, foi acompanhada pelo carrilhão da Igreja de São Jorge, que batia doze horas.</div>
<div class="MsoNormal">
Disso surgiu a tradição brasileira de só hastear-se a bandeira nacional, no dia que lhe é dedicado (19 de novembro), ao <i><b>meio-dia em ponto</b></i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A nova versão da bandeira</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diante da decisão inflexível de <b>Deodoro da Fonseca</b>, foram mantidos na bandeira nacional o losango amarelo no retângulo verde, da bandeira do Império.</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Raimundo T. Mendes</b> (1855-1927), um dos chefes da propaganda positivista no Brasil, encarregou-se do trabalho desse pavilhão.</div>
<div class="MsoNormal">
O projeto da nova bandeira foi idealizado por <b>Raimundo Teixeira Mendes</b>, presidente do Apostolado Positivista do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ApforA-ayaDYhAdpLoo9Hfh8oW1hCjEfIaAvTUsbSxs_lbgboLPxHfNb9a4P6jmf2Svl0QUwijsG4e_Ix4IDZ1AJstUxRbahX_Y1M1xL1GMgPk84z4tCcoshW98etncYBPHnAAvLkbZu/s1600/raimundo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7ApforA-ayaDYhAdpLoo9Hfh8oW1hCjEfIaAvTUsbSxs_lbgboLPxHfNb9a4P6jmf2Svl0QUwijsG4e_Ix4IDZ1AJstUxRbahX_Y1M1xL1GMgPk84z4tCcoshW98etncYBPHnAAvLkbZu/s320/raimundo.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Raimundo Teixeira Mendes</div>
<div class="MsoNormal">
Em colaboração com <b>Miguel Lemos</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCgtw-tVh-I7AMRNmbJssMVeWaCz9dNlbgAtYSaiBNHywXRuiAk-vXmr1ToYXWOJwaSaQ94f16jKrOyGHn3xyT7fbc2N7Uj-EGw-YBdX-e87gmSGLK-_oac8KII2co9edG5EivcYCm6gVy/s1600/miguel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCgtw-tVh-I7AMRNmbJssMVeWaCz9dNlbgAtYSaiBNHywXRuiAk-vXmr1ToYXWOJwaSaQ94f16jKrOyGHn3xyT7fbc2N7Uj-EGw-YBdX-e87gmSGLK-_oac8KII2co9edG5EivcYCm6gVy/s320/miguel.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Miguel Lemos</div>
<div class="MsoNormal">
Desenhada pelo pintor <b>Décio Villares</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj46y8Wsf39KHQwrd0o1TJuh4JfuzlQ7IEAdQXDgCXNzgwrX5lMZ5gqPcUYD2GNTsy4ANzGYDMvbeWcxD2sLpEJKB1FBKLOLNKgK2_X6Ep8Q_W_UkPx2pp8oQuGQCIg-XV419ccJj2AcpLR/s1600/Decio+Villares.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj46y8Wsf39KHQwrd0o1TJuh4JfuzlQ7IEAdQXDgCXNzgwrX5lMZ5gqPcUYD2GNTsy4ANzGYDMvbeWcxD2sLpEJKB1FBKLOLNKgK2_X6Ep8Q_W_UkPx2pp8oQuGQCIg-XV419ccJj2AcpLR/s320/Decio+Villares.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Décio Villares</div>
<div class="MsoNormal">
Na nova versão, deveria constar em destaque um dos já símbolos da pátria, o Cruzeiro do Sul por evocar os primeiros nomes que nossa pátria recebeu como Vera Cruz e Santa Cruz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todos os elementos que compõe o pavilhão foram dimensionados neste decreto como por exemplo: - a relação entre a largura e o comprimento que é de 14 para 20 módulos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A esfera celeste representa o céu no Rio de Janeiro no dia 15 de novembro de 1889, dia da proclamação, sendo escolhida a hora das oito e trinta da manhã para que o Cruzeiro do Sul se encontrasse no meridiano do lugar e portanto mais ou menos no centro da esfera.<br />
O número era de 20 estrelas, uma para cada estado (ex-província) e mais uma estrela representando o Município Neutro depois chamado de Distrito Federal (na época o Rio de Janeiro).<br />
Substituindo-se as armas da monarquia, por uma esfera celeste, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul, e cortada por uma faixa branca, com o dístico Ordem e Progresso (Positivista).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawTMVkcwEhHnmTy5X9o9TDBi3AKUa3KSvXQE9GGkFI7mm6jv4jGAWOrvmBurtJ_iw10w3CRQikx5Fny4p3siUkPHllWm_9wIKoHvGZLpAjZmZHZH3WQnYTm8sYezgfosZgAByXX2ETKBQ/s1600/20100301-politecnicaLR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="403" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjawTMVkcwEhHnmTy5X9o9TDBi3AKUa3KSvXQE9GGkFI7mm6jv4jGAWOrvmBurtJ_iw10w3CRQikx5Fny4p3siUkPHllWm_9wIKoHvGZLpAjZmZHZH3WQnYTm8sYezgfosZgAByXX2ETKBQ/s640/20100301-politecnicaLR.jpg" width="640" /></a></div>
Escola Polytécnica do Rio de Janeiro<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Para posicionar as estrelas foi chamado o astrônomo <b>Manuel Pereira dos Reis</b> que fez um trabalho notável. Para conferir a posição das estrelas usamos um programa de computador que, na hora e data do decreto, nos deu o céu que acompanha esta matéria.</div>
<div class="MsoNormal">
Uma coisa que nos intrigou foi que as estrelas foram posicionadas sendo vistas de cima para baixo na vertical do zênite do local. </div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade, como a esfera simboliza a esfera celeste a estamos vendo como se estivéssemos fora dela. Comparando o céu que aparece na bandeira com o céu do dia temos um posicionamento espelhado, porém, se nos considerarmos observadores da terra, que está no centro da esfera a posição das estrelas estará correta.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgagQEBslBUrRo6NxeZ32qZRyWSU7SLzKVbGPrPvct-M4aNflJSxx5nTGGALAcYi0C2KtD-X3r3CmMJtQpwygOvNOfAXbQ9FqwfftvLcg82hGmEc8lQuJY6j07NGgmRMN6RocYynce3wqrS/s1600/image004.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgagQEBslBUrRo6NxeZ32qZRyWSU7SLzKVbGPrPvct-M4aNflJSxx5nTGGALAcYi0C2KtD-X3r3CmMJtQpwygOvNOfAXbQ9FqwfftvLcg82hGmEc8lQuJY6j07NGgmRMN6RocYynce3wqrS/s640/image004.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
As estrelas são desenhadas de quatro tamanhos conforme a sua grandeza, sendo que hoje depois de alguns acréscimos somam 26.<br />
Nos subsequentes acréscimos o posicionamento continuou a respeitar o céu da madrugada de 15 de novembro de 1889. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0k1n8w6d7IeL8v_nNdjbFSKmAUPZgyCKhaCRt0r-KP0r04rD2r7Y8V96l78_rtKWOiNAWvrg0CFU2Sqw9hGZR9eCwFt6YatX0c9CZkVthvWrK-ZwzxbY9Xct6IgxmhzejaMunobrLvzYu/s1600/image005+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0k1n8w6d7IeL8v_nNdjbFSKmAUPZgyCKhaCRt0r-KP0r04rD2r7Y8V96l78_rtKWOiNAWvrg0CFU2Sqw9hGZR9eCwFt6YatX0c9CZkVthvWrK-ZwzxbY9Xct6IgxmhzejaMunobrLvzYu/s1600/image005+(1).jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Distrito Federal</b> é a Sigma da constelação do Octante que no céu de Porto Alegre está permanentemente, isto quer dizer dia e noite, no azimute de 180° e numa altura de 30° do horizonte. Esta estrela corresponde no Hemisfério Sul à estrela Polar, só que sendo de pequena grandeza não é vista a olho nu. Se fosse, teríamos uma referência muito boa para as nossas navegações.</div>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">A <b>Faixa Branca</b> corresponde à eclítica, faixa no céu por onde transitam os planetas do nosso sistema e o próprio sol. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLnaNsYFHF99F0xP5tEwhHhCMMck_fhoqJbxvrTtqH4ThFp-A6dl1j04-V7EMQJ2SxBnsEBAeUQeiGSSOMHvkZjlgENUuXLa_oE_LIDSAPNVq9HFKm_AbpM6UB1CCt_6NFoYSqSRk9A3G8/s1600/benjamin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLnaNsYFHF99F0xP5tEwhHhCMMck_fhoqJbxvrTtqH4ThFp-A6dl1j04-V7EMQJ2SxBnsEBAeUQeiGSSOMHvkZjlgENUuXLa_oE_LIDSAPNVq9HFKm_AbpM6UB1CCt_6NFoYSqSRk9A3G8/s320/benjamin.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Benjamim Constant</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman";"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
O Lema: <b>“Ordem e Progresso”</b> deve-se a <b>Benjamin Constant Botelho de Magalhães</b> que o sugeriu a <b>Raimundo Mendes</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">É expressão é a síntese do Positivismo sistema filosófico que muito influenciou os homens que contribuíram para a implantação do Regime Republicano no Brasil. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">É o resumo da frase de Augusto Comte: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "script mt bold"; font-size: large;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">“o amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”</span></span></div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A proposta da nova bandeira foi apresentada ao Governo Provisório da República por <b>Benjamim Constant</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na tarde de 19 de novembro de 1889, no decreto redigido por <b>Rui Barbosa</b>, na exposição de motivos, considerava as antigas cores nacionais o verde e amarelo, que, independente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e a integridade da Pátria entre outras nações. </div>
<div class="MsoNormal">
No centro, foi substituída, porém, a esfera anular do império por uma esfera celeste.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjezMvVz-VvqHbboOm9DPhsv8FVbUB9I_mMkzvdJrZwGKBUPoA5ZwUO45EOI6bd3WAb4cc1pmomflNn0seEx5Pso8BWCpyWve_2WCV4rFBlD68h1uudavvXd_utQZj5PDAzV1v88aPcyecQ/s1600/Quadro_Patria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjezMvVz-VvqHbboOm9DPhsv8FVbUB9I_mMkzvdJrZwGKBUPoA5ZwUO45EOI6bd3WAb4cc1pmomflNn0seEx5Pso8BWCpyWve_2WCV4rFBlD68h1uudavvXd_utQZj5PDAzV1v88aPcyecQ/s1600/Quadro_Patria.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
Obra: - A Pátria</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Decreto-Lei nº 4 de 19 de novembro de 1889 e cujo teor é o seguinte:</b></div>
<div class="MsoNormal">
<i>- O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada em defesa da Pátria; Considerando, pois, que nossa cores, independentemente da forma de governo simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as nações;</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Decreta: - a Bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde-amarelo, do seguinte modo: - um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera azul celeste, atravessada por uma zona branca em sentido obliquo, e, descendo da esquerda para a direita com a legenda “Ordem e Progresso” e ponteada por 21estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica quanto a distância e no tamanho relativos representando os 20 estados da República e o Município Neutro.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>-Sala das sessões do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, 19 de novembro de 1889.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
a) Manoel Deodoro da Fonseca, Aristides da Silva Lobo, Rui Barbosa, Manoel Ferraz de Campos Salles, Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Eduardo Wandenkolk.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">O Lema do Positivismo </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A nova versão</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os integrantes da seita Apostolado Positivista do Brasil tinham influência no governo golpista, e conseguiram que na nova bandeira nacional, constasse a frase, sempre em verde <b>“Ordem e Progresso”</b>, parte do lema de sua seita.<br />
<br />
Os demais elementos da Bandeira foram adaptados, resultando a atual Bandeira Nacional, conforme desenho de <b>Décio Vilares</b>. As estrelas,que representavam as Províncias do Império, foram colocadas como constelações. Pelo projeto, a bandeira deveria retratar o céu do Rio de Janeiro no momento da proclamação da República. Para que coincidisse com a passagem do Cruzeiro do Sul pelo meridiano do Rio de Janeiro, os historiadores oficiais resolveram registrar a proclamação como se tivesse ocorrido às 08:37 hs da manhã de 15 de novembro de 1889.<br />
<br />
Mesmo assim, os astrônomos informam que está errada a posição das estrelas na Bandeira.<br />
Durante muitos anos, houve confusão sobre a representação dos Estados na Bandeira, finalmente resolvida pela Lei no 8.42l, de 12 de maio de 1992.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC3HXdPtsRThhRTk9CuY1cBautwNINcPCx0DCjUG-8mZy5170sWqDX1ZyZw_0U7PpLDOuqfYHsjE4BKcuzKp6yI_7MPnw2u6wJQX4nacNwC8HuZ_vowI1ozGxGldHK6niJLVYt-1KPvz6Q/s1600/800px-Flag_of_Brazil_(dimensions).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjC3HXdPtsRThhRTk9CuY1cBautwNINcPCx0DCjUG-8mZy5170sWqDX1ZyZw_0U7PpLDOuqfYHsjE4BKcuzKp6yI_7MPnw2u6wJQX4nacNwC8HuZ_vowI1ozGxGldHK6niJLVYt-1KPvz6Q/s1600/800px-Flag_of_Brazil_(dimensions).svg.png" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Esquema oficial da bandeira segundo a lei n.º 8.421, de 11 de maio de 1992.</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Para cálculo das dimensões, tomar-se-á por base a largura desejada, dividindo-se esta em 14 partes iguais. - Cada uma das partes será considerada uma medida ou módulo.</div>
<div class="MsoNormal">
- O comprimento será de vinte módulos (20m).</div>
<div class="MsoNormal">
- A distância dos vértices do losango amarelo ao quadro externo será de um módulo e sete décimos (1,7m).</div>
<div class="MsoNormal">
- O círculo azul no meio do losango amarelo terá o raio de três módulos e meio (3,5m).</div>
<div class="MsoNormal">
- O centro dos arcos da faixa branca estará dois módulos (2m) à esquerda do ponto do encontro do prolongamento do diâmetro vertical do círculo com a base do quadro externo.</div>
<div class="MsoNormal">
- O raio do arco inferior da faixa branca será de oito módulos (8m); o raio do arco superior da faixa branca será de oito módulos e meio (8,5m).</div>
<div class="MsoNormal">
- A largura da faixa branca será de meio módulo (0,5m).</div>
<div class="MsoNormal">
- As letras da legenda Ordem e Progresso serão escritas em cor verde. Serão colocadas no meio da faixa branca, ficando, para cima e para baixo, um espaço igual <personname productid="em branco. A" w:st="on">em branco. A</personname> letra P ficará sobre o diâmetro vertical do círculo. As letras da palavra Ordem e da palavra Progresso terão um terço de módulo (<metricconverter productid="0,33 m" w:st="on">0,33 m</metricconverter>) de altura. A largura dessas letras será de três décimos de módulo (<metricconverter productid="0,30 m" w:st="on">0,30 m</metricconverter>). A altura da letra da conjunção E será de três décimos de módulo (<metricconverter productid="0,30 m" w:st="on">0,30 m</metricconverter>). A largura dessa letra será de um quarto de módulo (<metricconverter productid="0,25 m" w:st="on">0,25 m</metricconverter>).</div>
<div class="MsoNormal">
- As estrelas serão de cinco dimensões: de primeira, segunda, terceira, quarta e quinta grandezas. Devem ser traçadas dentro de círculos cujos diâmetros são: de três décimos de módulo (<metricconverter productid="0,30 m" w:st="on">0,30 m</metricconverter>) para as de primeira grandeza; de um quarto de módulo (<metricconverter productid="0,25 m" w:st="on">0,25 m</metricconverter>) para as de segunda grandeza; de um quinto de módulo (<metricconverter productid="0,20 m" w:st="on">0,20 m</metricconverter>) para as de terceira grandeza; de um sétimo de módulo (<metricconverter productid="0,14 m" w:st="on">0,14 m</metricconverter>) para as de quarta grandeza; e de um décimo de módulo (<metricconverter productid="0,10 m" w:st="on">0,10 m</metricconverter>) para a de quinta grandeza.</div>
<div class="MsoNormal">
- Na figura acima caberiam as seguintes correções quanto à constelação do Cão Maior: a estrela γ, de quarta magnitude, chama-se Muliphen; a estrela α, Sirius (a mais brilhante do céu noturno), é de primeira magnitude; a estrela δ, de segunda magnitude, chama-se Wezen; a estrela ε, Adhara, é de segunda magnitude. A estrela β, Mirzam, também de magnitude 2, é a quarta mais brilhante da constelação, ao passo que Adhara é a segunda. Contrariamente às duas ilustrações acima, se alguma das estrelas do Cão Maior presentes na bandeira possa figurar com magnitude 3, será β, não ε.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Projetos Rejeitados</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Inúmeros projetos foram criados para o estandarte nacional, estando aqui listados os mais conhecidos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrFd-laaIFdx2zLyRrpCyB2LYWCgZbwd7seXQXVdxhyphenhyphenFxqHtsX4eDqmttT1Yax_Gkig8nXVsFrdep1b4nlPHvxZpmiCzyvAcfxB7L-ZrkOQsxSF8ShT44MgtlF7v8kbXatuCvau_uhwajX/s1600/martius2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhrFd-laaIFdx2zLyRrpCyB2LYWCgZbwd7seXQXVdxhyphenhyphenFxqHtsX4eDqmttT1Yax_Gkig8nXVsFrdep1b4nlPHvxZpmiCzyvAcfxB7L-ZrkOQsxSF8ShT44MgtlF7v8kbXatuCvau_uhwajX/s320/martius2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Carl Martius</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É de se notar que vigorou entre as primeiras alternativas à bandeira imperial a combinação tricolor rubro-alvinegra, inspirada na tese histórica de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carl Friedrich Philipp von Martius</b> de que os povos fundadores do Brasil seriam os das etnias indígena, européia e africana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvMPb0HuiLVdc9q_M6t8kQqQ00NRTRAn_HEKuGG6vu7mHL3zWkliinyajh3GbHWZ4I5X_a36JgJoE5UANyrcdLtwENe2f5LRjp3bMssZTrpJHhoOdrz8T4w9XUDbPQGazdNGq4_2wHhTej/s1600/757px-Flag_of_Brazil_(Ribeiro_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="195" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvMPb0HuiLVdc9q_M6t8kQqQ00NRTRAn_HEKuGG6vu7mHL3zWkliinyajh3GbHWZ4I5X_a36JgJoE5UANyrcdLtwENe2f5LRjp3bMssZTrpJHhoOdrz8T4w9XUDbPQGazdNGq4_2wHhTej/s320/757px-Flag_of_Brazil_(Ribeiro_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Projeto de Julio Ribeiro, criado em 1888</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Atualmente bandeira do Estado de São Paulo</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6wx1RaH3aV3CG_hUipvk6aL8FnCMQSqB1871WO4SQOtsPhEpNX1IjAAPyrhjMY2prLp92ZIxPG6UuS5Wap9tgLF9OdjzO4NaSe641qkGTVBD55jiMwM_L5hBg3hEjYoCXCaHzLZhmAuBY/s1600/720px-Flag_of_Brazil_(Jardim_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6wx1RaH3aV3CG_hUipvk6aL8FnCMQSqB1871WO4SQOtsPhEpNX1IjAAPyrhjMY2prLp92ZIxPG6UuS5Wap9tgLF9OdjzO4NaSe641qkGTVBD55jiMwM_L5hBg3hEjYoCXCaHzLZhmAuBY/s320/720px-Flag_of_Brazil_(Jardim_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Projeto de Antonio da Silva Jardim, </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Criado em torno de 1890</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsD60lVai4iR26e4rQyMz9peR8VVKBUS4gl0-9VNzAtVpNd32-ZvEoB6BA82EYDnHpLVonhFNNjh3rBSqDLz1OZY8ei06BYCjgRqpo1qSBCx31HHQyMuO76d6koT3WpE2NsdsF263b7ZXE/s1600/720px-Flag_of_Brazil_(Paranhos_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsD60lVai4iR26e4rQyMz9peR8VVKBUS4gl0-9VNzAtVpNd32-ZvEoB6BA82EYDnHpLVonhFNNjh3rBSqDLz1OZY8ei06BYCjgRqpo1qSBCx31HHQyMuO76d6koT3WpE2NsdsF263b7ZXE/s320/720px-Flag_of_Brazil_(Paranhos_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Projeto de José Maria Paranhos Junior, barão de Rio Branco</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Criado em 1890</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXGJH06GO3xaphPrzv9UFPEcsg3seWNbc6whGYTuTdLARyvBnosE055Vk2Y6fsWnzcesoFmXnK9eo9jKtF8Qo13AJPEU4oa3mdGE8YXDubkujA_Ajk_C89IrJ6s3BlTi-UpE2B293_3OcN/s1600/720px-Flag_of_Brazil_(Valad%C3%A3o_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXGJH06GO3xaphPrzv9UFPEcsg3seWNbc6whGYTuTdLARyvBnosE055Vk2Y6fsWnzcesoFmXnK9eo9jKtF8Qo13AJPEU4oa3mdGE8YXDubkujA_Ajk_C89IrJ6s3BlTi-UpE2B293_3OcN/s320/720px-Flag_of_Brazil_(Valad%C3%A3o_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Projeto de Oliveira Valadão</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Apresentado em 1892</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5RoE231u7tTGxtDbLoG94sSi-3cla8pf7gBzPqCLL4HCpogHLMxRS2NvgAJEeUROysDHOhNfqeFefYkl4UebBo_PhMmtOPfZT7SHnJ-xdXZKtf46n7kmsL141LQLcs3XNVu86Vu7y-m7E/s1600/720px-Flag_of_Brazil_(G%C3%B3is_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5RoE231u7tTGxtDbLoG94sSi-3cla8pf7gBzPqCLL4HCpogHLMxRS2NvgAJEeUROysDHOhNfqeFefYkl4UebBo_PhMmtOPfZT7SHnJ-xdXZKtf46n7kmsL141LQLcs3XNVu86Vu7y-m7E/s320/720px-Flag_of_Brazil_(G%C3%B3is_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Projeto de Eurico de Góis</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Apresentado em 1908</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNk1mbY-HyxcrsNmnWyLCaFfyM0K6MReCQhZjVuMs3plWH7isIrx-cybZCPWkfBEbhybkjaUhT2-gr5VbpCTtcrY3jgyoCoVj256UycpfVcbE0F2h5rlllgrZOXXtwjnL7bx35ahtWrGIt/s1600/720px-Flag_of_Brazil_(Escobar_project).svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNk1mbY-HyxcrsNmnWyLCaFfyM0K6MReCQhZjVuMs3plWH7isIrx-cybZCPWkfBEbhybkjaUhT2-gr5VbpCTtcrY3jgyoCoVj256UycpfVcbE0F2h5rlllgrZOXXtwjnL7bx35ahtWrGIt/s320/720px-Flag_of_Brazil_(Escobar_project).svg.png" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Projeto de Venceslau Escobar</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Apresentado em 1908</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">O novo Brasão segue a linha do Império</span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Semelhantemente a outras casas soberanas, as armas nacionais eram também as armas do monarca e de sua família.<br />
<br />
Assim, após a proclamação da República, os membros da Família Imperial brasileira mantiveram para si o antigo brasão imperial. Com o casamento de <b>D. Isabel e D. Leopoldina</b> com <b>Luís Gastão d'Orléans e o</b> <b>Conde d'Eu</b>, e a elevação daquela à chefia da casa imperial, acrescentou-se um escudete no abismo do brasão com as armas da Casa d'Orléans.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0px; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD9HUPnB_fqxwbW-pKWplgvMOjsIMq12BN2wdonDvLXjuSBdvH73JQnd_lrXIvmmmLY-EMKkDuyyf1pXAROC1DZbMy3r2hYQKLNiBMOssJO7PclRxmgK0AaTVYMWoR0pzEZpe4iQo-vI5g/s1600/516px-COA_Republican_Convention.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD9HUPnB_fqxwbW-pKWplgvMOjsIMq12BN2wdonDvLXjuSBdvH73JQnd_lrXIvmmmLY-EMKkDuyyf1pXAROC1DZbMy3r2hYQKLNiBMOssJO7PclRxmgK0AaTVYMWoR0pzEZpe4iQo-vI5g/s200/516px-COA_Republican_Convention.svg.png" width="171" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0px; text-align: center;">
Brasão Republicano</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Q</span></span>uando da Convenção de Itu, em 1870, foi adotado, como símbolo do Clube Republicano, o brasão imperial encimado por barrete frígio, outro símbolo republicano que remonta à Revolução Francesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">P</span>or sua vez, as armas nacionais adotadas pelo regime republicano mantiveram muito do antigo brasão imperial.<br />
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">S</span>Substitui-se a cruz da Ordem de Cristo pelo Cruzeiro do Sul e a esfera armilar pelo círculo azul que também representa a esfera celeste; mantiveram-se os ramos de café e fumo, além do listel com as estrelas a representar as unidades territoriais que compõem a nação.<br />
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 26.6667px;">A</span> fita vermelha, abaixo, mudou para azul. Foram adicionadas a estrela de cinco pontas, símbolo republicano, e a espada, símbolo militar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">A</span></span>inda segundo a lei 5.700, alterada pela lei 8.421, de 11 de maio de <metricconverter productid="1992, a" w:st="on">1992, a</metricconverter> feitura das armas nacionais deve obedecer à proporção de quinze de altura por quatorze de largura, e atender às seguintes disposições:</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- o escudo redondo será constituído em campo azul-celeste, contendo cinco estrelas de prata, dispostas na forma da constelação do Cruzeiro do Sul, com a bordadura do campo perfilada de ouro, carregada de estrelas de prata em número igual ao das estrelas existentes na bandeira nacional;</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- o escudo ficará pousado numa estrela partida e gironada, de dez peças de sinopla e ouro, bordada de duas tiras, a interior de goles e a exterior de ouro;</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- o todo brocante sobre uma espada, em pala, empunhada de ouro, guardas de blau, salvo a parte do centro, que é de goles e contendo uma estrela de prata, figurará sobre uma coroa formada de um ramo de café frutificado, à destra, e de outro de fumo florido, à sinistra, ambos da própria cor, atados de blau, ficando o conjunto sobre um resplendor de ouro, cujos contornos formam uma estrela de vinte pontas;</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- em listel de blau, brocante sobre os punhos da espada, inscrever-se-á, em ouro, a legenda República Federativa do Brasil, no centro, e ainda as expressões 15 de novembro, na extremidade destra, e as expressões de 1889, na sinistra.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEionerb-ooaIBFsPhR7Nmd0ti4n016Ep-AI_spsz6NYLyWpZJTN4PBzUbDarwe3sGxhNzVy3gvCnpVuQO5RA8-ziKuNRihRcRbSwMyr02zE3zCnGaPKEtSQyyORMXFeCSIB5jLZxnU8_lEk/s1600/images+%281%29.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEionerb-ooaIBFsPhR7Nmd0ti4n016Ep-AI_spsz6NYLyWpZJTN4PBzUbDarwe3sGxhNzVy3gvCnpVuQO5RA8-ziKuNRihRcRbSwMyr02zE3zCnGaPKEtSQyyORMXFeCSIB5jLZxnU8_lEk/s320/images+(1).jpg" width="296" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Brasão da República</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"></span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Respeito aos Símbolos Nacionais</span></span></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
Nossos símbolos nacionais, bonitos ou feios, certos ou errados, são os <b>Símbolos da Pátria</b>, e a eles devemos respeito.<br />
O Brasil tem uma das mais belas Bandeiras do mundo, criada com nossa Independência. Foi modificada ao longo dos anos, por conta das mudanças <personname productid="em nossa História" w:st="on">em nossa História</personname>, e só o Tempo dirá se ainda terá outras modificações.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin: 0px;">
Devemos amar nosso País, e orgulhar-nos de nossas origens, porque o Brasil tem uma História que nenhum outro país teve em toda a América. Se hoje temos problemas, devemos corrigi-los com muito amor, muito patriotismo e confiança no futuro desta grande Nação, o Brasil.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE4EjgPUAzvQ5av1MCMXku_drJ-pW1NwTrzcCfPIF847esRUBHP9NO5Rk-fXNyeZCDleYNqjYZcTXP1NM8j71-aEmbA1t6g-IWpjn_4pOE6o3oeZI-pnH1d6xg6bqqI7GKDpnCrwBCeVPw/s400/bandeira_gde1%5B6%5D.jpg" width="400" /></div>
</div>
<div style="margin: 0px;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48pt;">Bandeiras</span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"> </span><br />
<span style="color: #274e13; font-size: x-large;">Símbolos Maçônicos e Positivistas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "magneto";"><span class="Apple-style-span" style="color: #45818e;"> Inversão de Convenções </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLyPDnDTSwUtnhhjRDKZkurSTHY3vsA1jvp0TMxAs1ut6Odpxv5WH4hStxe6ih0MZJmBOIHSIxfrVlCCa3ndYoTPqNItbP3BorTGx0qKouhG4T5JRGnsAVcdb3-TqvvZK0AJPub_w9e7CE/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLyPDnDTSwUtnhhjRDKZkurSTHY3vsA1jvp0TMxAs1ut6Odpxv5WH4hStxe6ih0MZJmBOIHSIxfrVlCCa3ndYoTPqNItbP3BorTGx0qKouhG4T5JRGnsAVcdb3-TqvvZK0AJPub_w9e7CE/s200/images.jpg" width="147" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">I</span></span>dealizada pelo positivista <b>Raimundo Teixeira Mendes </b>(1855-1927), sob a orientação de <b>Miguel Lemos </b>(1854-1917), a nova bandeira do Brasil, adotada após a proclamação da República, foi desenhada pelo pintor <b>Décio Vilares</b> (1851-1931).<br />
As posições das estrelas foram fornecidas pelo astrônomo e engenheiro Manuel Pereira Reis (1837-1922).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As primeiras oposições à nova bandeira fizeram com que <b>Teixeira Mendes</b> redigisse um artigo-justificativa do simbolismo do pavilhão, que ficou conhecido como Apreciação Filosófica, no Diário Oficial de 24 de novembro de 1889. Logo em seguida à adoção da bandeira, chegou a ser divulgada no exterior a notícia de que o Brasil iria adotar o calendário positivista. Informado pelo Delegado do Tesouro, em Londres, de que essa última notícia provocara má impressão, <b>Rui Barbosa </b>telegrafou:<br />
- <i><b>"Desminta. Essa notícia é disparate em que ninguém pensou aqui e que ninguém ousará propor ao Governo"</b></i> (segundo relato publicado em Deodoro – a Espada contra o Império (1957), de Raimundo Magalhães Júnior).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vários outros países utilizaram estrelas em seus lábaros.<br />
A Austrália, Nova Zelândia, Papua Nova Guiné e Samoa Ocidental empregaram o Cruzeiro do Sul em suas bandeiras.<br />
Em todas elas foram adotadas as posições astronômicas usadas nas cartas celestes para representar a constelação do Cruzeiro do Sul, de modo a se obter uma reprodução mais fiel possível na disposição relativa do conjunto formado por suas estrelas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em conseqüência, nas bandeiras da Austrália, Samoa Ocidental, Papua Nova Guiné a quinta estrela do Cruzeiro - a Intrometida - aparece à direita, como está nas nossas Armas da República, ao contrário do que ocorre na Bandeira Nacional.<br />
Na realidade, o processo de reprodução usado no nosso pendão na Bandeira e o oposto daquele usado nas Armas da República.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na bandeira da Nova Zelândia, apesar de as estrelas do Cruzeiro do Sul estarem nas suas posições relativas exatas, a Intrometida não foi incluída.<br />
Além do brasileiro, o único pavilhão que representa mais de uma constelação é o da Austrália, o qual, além do Cruzeiro, empregou a estrela mais brilhante da constelação de Centauro: - Toliman ou Rigel Kentauri.<br />
Na realidade, a única bandeira a representar várias constelações, ou melhor, a retratar o aspecto do céu num determinado momento, é a brasileira. Por isso ela deveria constituir uma representação astronomicamente mais precisa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpT94_lNLiHxk2ryHPDas2GaVpaKg2B8xvH5gaTZvkDxGqxb-DpWKQ3jGquHYbbzjWDE-SbGFgTfkZnXA3MNYuiXwFml1cIiuNAj70qNZcGGYZY7Ru4K1rSfPoFQCYgk9dnZAfwRl5mzlY/s1600/igrejapostivista.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="332" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpT94_lNLiHxk2ryHPDas2GaVpaKg2B8xvH5gaTZvkDxGqxb-DpWKQ3jGquHYbbzjWDE-SbGFgTfkZnXA3MNYuiXwFml1cIiuNAj70qNZcGGYZY7Ru4K1rSfPoFQCYgk9dnZAfwRl5mzlY/s400/igrejapostivista.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: "magneto"; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">Influência Positivista</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
Antes de uma análise mais profunda dos aspectos astronômicos de nossa bandeira, gostaríamos de fazer alguns comentários sobre os seus principais pontos críticos: desprezo à tradição, legenda positivista, simbologia e heráldica sem fundamentos e erros astronômicos, como muito bem demonstrou <b>Eduardo Prado</b> <personname productid="em A Bandeira Nacional" w:st="on">em A Bandeira Nacional</personname> (1903).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Teixeira Mendes</b>, <personname productid="em sua Apreciação Filósofica" w:st="on">em sua Apreciação Filósofica</personname>, argumenta, para eliminar a Cruz do estandarte do Império, que o novo simbolismo se fazia "não mais por meio de um sinal que é atualmente um símbolo de divergência (a cruz), mas por meio de uma constelação". Por uma contingência da vida, a legenda Ordem e Progresso acabou se tornando uma divergência, surgida tão logo foi anunciada a nova bandeira, o que motivou uma carta de <b>Teixeira Mendes</b> ao Diário Oficial de 26 de novembro de 1889.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A nova divergência foi tão intensa que permaneceu por quase um século, pois um decreto do governo <b>José Sarney</b> instituiu uma comissão para estudar a bandeira, onde se deverá verificar, segundo as notícias divulgadas por um dos assessores do ministro da Justiça, <b>Oscar Dias Correia</b>, se a expressão "Ordem e Progresso" deve continuar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aliás, convém lembrar que o maior dos nossos inventores, <b>Alberto Santos Dumont</b>, sempre se recusou a usar o nosso pavilhão, com base no argumento de que ele não exprimia o sentimento da nação brasileira, pois se tratava do emblema de uma seita e nada mais, e repugnava-lhe a idéia de ser propagandista de um lema sectário.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por esse motivo, nos seus momentos de glória e de perigo, substituiu a bandeira por uma simples flâmula verde e amarela, como relata <b>Clóvis Ribeiro </b>em Bandeiras e Brasões do Brasil (1933).<br />
Aliás, o positivismo não está só no pavilhão, mas também na Armas da República que, segundo Gustavo Barroso, no terceiro volume de sua História Secreta do Brasil (1938), inspirou-se na estrela flamígera ou flamejante dos templos maçônicos.<br />
Nesse caso, o G no interior da estrela, que significa gnose, ou seja, sabedoria, foi substituído por um círculo com as 21 estrelinhas representativas dos estados, na periferia, e o Cruzeiro do Sul, no centro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na realidade, os adversários das concepções maçônicas e/ou positivistas esquecem que esses dois movimentos foram fundamentais no estabelecimento da independência e da república no Brasil. Portanto, justo será conservá-los em reconhecimento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Infelizmente, os símbolos estabelecidos pela República, e não referendados explicitamente pelo povo, ao contrário do Hino Nacional, ou pela Constituição de 1891, se opõem, indiretamente, à "lei tão simples e tão sábia" que, segundo <b>Tristão de Athayde</b>, estabeleceu entre nós a liberdade espiritual, ao consignar o seguinte, no parágrafo 7 do artigo 72 do projeto de Constituição do Governo Provisório, cuja redação se deve a Rui Barbosa: "Nenhum culto ou igreja gozará de subvenção oficial, nem terá relações de dependência ou aliança com o governo da União, ou dos Estados". </div>
<div class="MsoNormal">
Além do mais, ao adotar uma legenda positivista, o pavilhão vai contra uma das idéias fundamentais da Apreciação Filosófica de <b>Teixeira Mendes</b>: - <i><b>"Ele devia também eliminar tudo quanto pudesse perturbar o sentimento de solidariedade cívica, por traduzir crenças que não são mais partilhadas por todos os cidadãos" </b></i>(grifo é nosso).<br />
Seriam o positivismo e a maçonaria partilhados por todos os cidadãos?</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFlazqRTRUWxjDZ6tCP7-2plgHpAe0byjn7AOqgJyt4GESo9Mq3FDJ6qwDLi1c0aNybxD6rtxog3NEQzxbrQ12J6OFMfWAFR_QxhIq2Oy-PMfDqIoxGB2P9urRN6Y6HNDoRi4EQewTAdx/s1600/brasil1u.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOFlazqRTRUWxjDZ6tCP7-2plgHpAe0byjn7AOqgJyt4GESo9Mq3FDJ6qwDLi1c0aNybxD6rtxog3NEQzxbrQ12J6OFMfWAFR_QxhIq2Oy-PMfDqIoxGB2P9urRN6Y6HNDoRi4EQewTAdx/s400/brasil1u.jpg" width="297" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "magneto";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-size: large;">Instruções Constitucionais</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Aliás, por falar em constituições, convém estudar o comportamento dos constituintes em relação aos símbolos nacionais. A primeira bandeira - a da Independência -, criada pelo Decreto de 13 de setembro de 1822, não foi mencionada na Constituição de 1824. Do mesmo modo, a bandeira da República, estabelecida pelo Decreto de 19 de novembro de 1889, não foi citada na Constituição de 1891.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Constituição de 1934 refere-se à Bandeira e às Armas da República, onde pela primeira vez usa-se o S em substituição ao Z na grafia de Brasil. Na quarta Constituição, imposta por Getúlio Vargas quando da criação do Estado Novo, mantiveram-se todos os símbolos nacionais, sem descrevê-los. No seu artigo 2, ela determinou que "a bandeira, o hino, o escudo e as armas nacionais são de uso obrigatório em todo o país. Não haverá outras bandeiras, hinos, escudos e armas. A lei regulará o uso dos símbolos nacionais". Sem dúvida, os símbolos só podem ser os do Decreto 4, de 1889, como foi regulamentado pelo Decreto 4545 de 31 de julho de <metricconverter productid="1942. A" w:st="on">1942. A</metricconverter> única novidade é a eliminação de símbolos municipais e/ou estaduais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Constituição de 1946, esta última proibição é suprimida, como se pode verificar pelo que determina o seu artigo 5, "compete à União legislar sobre o uso dos símbolos nacionais", quais sejam o hino, o selo e as armas vigentes na data da sua promulgação, estabelecendo ainda que os Estados e os Municípios podem ter símbolos próprios.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais tarde, o Decreto 5443, de 28 de maio de 1968, revogou o decreto-lei 4545, de 1942, e estabeleceu uma nova e extensa lei que dispunha de modo pormenorizado sobre a forma e apresentação dos símbolos nacionais, inclusive do hino. Quatro anos depois, o Decreto 5 700 de 01 de setembro de 1971, que acompanhou as diretrizes principais do Decreto 5443, estabeleceu as normas gerais, incluindo, em anexos, desenhos da bandeira e das armas em modelos que facilitam a sua reprodução exata, bem como definiu a posição, grandeza e denominação de cada estrela na esfera celeste central da bandeira.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A constituição de 1988, no parágrafo primeiro do seu artigo 13, definiu como símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. Sem dúvida, os símbolos só podem ser os do Decreto 5700, de 1971. No parágrafo segundo do mesmo artigo, estabelece que os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão ter símbolos próprios.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não temos dúvida de que, se tivermos que adotar a posição do astrônomo Manuel Pereira Reis, autor do projeto da Bandeira de 1889, segundo a qual "tratando-se de um símbolo, era descabida a preocupação de conservar o rigor de uma carta celeste", melhor seria elaborar um novo projeto mais simplificado que satisfizesse as exigências da heráldica.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqLGcHoAu1FdIP3LPuYMYqkKOTcBMRcGVhXfpY857fZTSQkWINtlI-70vx5tJANg8ujq3cjplV4c0VjS8Yn0RGzWU5gq3Ig4GY9vyA2fXnd9GcYGFMZubfwVR3GeLQTRTAQYqDn-5xooAw/s1600/Merida-2012-12-21-13h00m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="433" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjqLGcHoAu1FdIP3LPuYMYqkKOTcBMRcGVhXfpY857fZTSQkWINtlI-70vx5tJANg8ujq3cjplV4c0VjS8Yn0RGzWU5gq3Ig4GY9vyA2fXnd9GcYGFMZubfwVR3GeLQTRTAQYqDn-5xooAw/s640/Merida-2012-12-21-13h00m.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "magneto";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-size: large;">Contra normas Astronômicas</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O novo lábaro deveria conservar o verde e o amarelo, como cores obrigatórias; o azul dos republicanos; a constelação do Cruzeiro do Sul, instituído por D. Pedro II, e que o proclamador da República, Marechal Deodoro da Fonseca, manifestou o desejo de conservar, como propõe Luiz Marques Poliano, em Heráldica (1986). Na realidade, acreditamos que, se quisermos mantê-la com o aspecto do céu, como propõem os diversos decretos, a Bandeira Nacional deveria estar de acordo com as normas astronômicas para que, ao ser comparada com outras, não fosse motivo de risos no exterior. Não resta dúvida sobre a representação usada; para tanto basta comparar o aspecto do céu no momento da proclamação e o visto no pavilhão nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É lamentável verificar que a idéia de Pereira Reis acabou sendo aceita por outros astrônomos que ocuparam a direção do Observatório Nacional, dentre eles Lélio I. Gama (1892-1891), em 1964 e 1967 e Luiz Muniz Barreto (1925-2006), em 1969, ao contrario da posição adotada, em 1929, pelo astrônomo Henrique Morize (1860-1930).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um caso curioso é o do astrônomo Luiz Cruls (1848-1908). Forçado a se pronunciar à crítica exposta pela Sociedade Astronômica da França, de que o mais lógico seria adotar o pólo sul na parte superior do desenho do céu, Cruls pronunciou-se a favor da posição do sul na parte inferior, como está na Bandeira, não defendendo a conveniência para os astrônomos situados no hemisfério sul de adotarem a posição, aconselhada pelos franceses.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx5KJ65Bm8WQ9XpBfA4OSQABFLEi6xSG1b_X4FzuX1NKERk1DKxr4UDLyxbOgia3pbK5foFpaW0QdxXUirNOe5p25Wf65_gOImTIJmkfaw1ACy7UQlDyOM0wn-N6J5P5N6LDyulFBo7MuT/s1600/brasil--bandeira_6649_1920x1200.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" sda="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhx5KJ65Bm8WQ9XpBfA4OSQABFLEi6xSG1b_X4FzuX1NKERk1DKxr4UDLyxbOgia3pbK5foFpaW0QdxXUirNOe5p25Wf65_gOImTIJmkfaw1ACy7UQlDyOM0wn-N6J5P5N6LDyulFBo7MuT/s640/brasil--bandeira_6649_1920x1200.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
Aliás, essa última é a usada por Cruls em suas obras. Convém lembrar neste momento que no Brasil, no século XIX, quando não se usava mais representar, nas cartas celestes, as constelações como eram vistas nos globos, ou seja, fora da esfera celeste, publicou-se um atlas e uma carta celeste que adotavam esse processo já ultrapassado.<br />
O primeiro foi O Céu (1887) de Manuel Pereira Reis e o segundo foi o Atlas Celeste (1896) de Luiz Cruls.<br />
No Brasil, os primeiros conjuntos de cartas celestes representando o céu como visto do interior da esfera celeste, o Atlas Celeste (1971) e a Carta Celeste (1971), ambos de minha autoria, só foram publicados quase cem anos mais tarde.<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="1" style="width: 732pt;" width="976" />
</div>
<span style="color: #274e13; font-size: x-large;">SÍMBOLOS NACIONAIS</span><br />
<br />
<strong>DIA DA BANDEIRA</strong><br />
<br />
O Dia da Bandeira é comemorado em 19 de novembro, data em que ela foi adotada em 1889.<br />
<br />
(No dia da Proclamação da República, 15 de novembro de 1889, o Governo Provisório adotou como bandeira oficial o estandarte do Clube Republicano Lopes Trovão, instituição que participou ativamente da campanha pela adoção do novo regime. Por ser quase idêntica à bandeira dos Estados Unidos, o que contrariava o nacionalismo dos republicanos, acabou sendo substituída quatro dias depois)<br />
<br />
<strong>CERIMONIAL DA BANDEIRA NO "DIA DA BANDEIRA"</strong><br />
<br />
(Artigo 4.3.4. do Cerimonial da Marinha de Guerra)<br />
<br />
No "Dia da Bandeira", deverá ser observado o seguinte cerimonial:<br />
<br />
a) cinco minutos das 12h00 deverá ser dado o toque de Bandeira e, ao ser assim feito, içar o sinal respectivo;<br />
<br />
b) arriar a Bandeira e proceder dessa ocasião em diante como no cerimonial para o hasteamento da Bandeira;<br />
<br />
c) por ocasião de ser hasteada a Bandeira, será içada o embandeiramento nos topese, logo após, dada a salva de 21 tiros;<br />
<br />
d) após a salva, deverá ser executada pela banda de música o Hino à Bandeira, que será cantada por toda a oficialidade e guarnição presente à cerimônia.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(fonte : http://www.brasilrepublica.hpg.ig.com.br/bandeiranacionalbr.htm)</span></div>
<br />
<strong>O Hino a Bandeira Nacional</strong><br />
Olavo Bilac<br />
<br />
Salve, lindo pendão da esperança,<br />
<br />
Salve, símbolo augusto da paz.<br />
<br />
Tua nobre presença à lembrança<br />
<br />
A grandeza da Pátria nos traz.<br />
<br />
Recebe o afeto que se encerra<br />
<br />
Em nosso peito juvenil<br />
<br />
Querido símbolo da terra,<br />
<br />
Da amada terra do Brasil!<br />
<br />
Em teu seio formoso retratas<br />
<br />
Este céu de puríssimo azul,<br />
<br />
A verdura sem par destas matas<br />
<br />
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.<br />
<br />
Contemplando o teu vulto sagrado<br />
<br />
Compreendemos o nosso dever,<br />
<br />
E o Brasil por seus filhos amado,<br />
<br />
Poderoso e feliz há de ser.<br />
<br />
Sobre a imensa Nação brasileira<br />
<br />
Nos momentos de festa ou de dor,<br />
<br />
Paira sempre, sagrada bandeira<br />
<br />
Pavilhão da justiça e do amor.<br />
<div style="text-align: center;">
***</div>
<strong>HINO NACIONAL BRASILEIRO</strong><br />
(música de Francisco Manuel da Silva - letra de Joaquim Osório Duque Estrada)<br />
<br />
I<br />
<br />
Ouviram do Ipiranga às margens plácidas<br />
<br />
De um povo heróico o brado retumbante <br />
<br />
E o sol da Liberdade, em raios fúlgidos, <br />
<br />
Brilhou no céu da Pátria nesse instante. <br />
<br />
Se o penhor dessa igualdade<br />
<br />
Conseguimos conquistar com braço forte, <br />
<br />
Em teu seio, ó Liberdade,<br />
<br />
Desafia o nosso peito à própria morte! <br />
<br />
Ó Pátria amada, Idolatrada, Salve! Salve! <br />
<br />
Brasil, de um sonho intenso, um raio vívido <br />
<br />
De amor e de esperança à terra desce, <br />
<br />
Se em teu formoso céu, risonho e límpido,<br />
<br />
A imagem do Cruzeiro resplandece. <br />
<br />
Gigante pela própria natureza, És belo, és forte, impávido colosso, <br />
<br />
E o teu futuro espelha essa grandeza! <br />
<br />
Terra adorada <br />
<br />
Entre outras mil, <br />
<br />
És tu, Brasil, Ó Pátria amada! <br />
<br />
Dos filhos deste solo és mãe gentil, <br />
<br />
Pátria amada, Brasil!<br />
<br />
II<br />
<br />
Deitado eternamente em berço esplêndido, <br />
<br />
Ao som do mar e à luz do céu profundo,<br />
<br />
Fulguras, ó Brasil, florão da América, <br />
<br />
Iluminado o sol do Novo Mundo!<br />
<br />
Do que a terra mais garrida <br />
<br />
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; <br />
<br />
Nossos bosques têm mais vida, <br />
<br />
Nossa vida no teu seio mais amores. <br />
<br />
Ó Pátria amada,<br />
<br />
Idolatrada <br />
<br />
Salve! Salve! <br />
<br />
Brasil, de amor eterno seja símbolo <br />
<br />
O lábaro que ostentas estrelado, <br />
<br />
E diga o verde-louro desta flâmula: <br />
<br />
Paz no Futuro e glória no Passado! <br />
<br />
Mas se ergues da justiça a clava forte, <br />
<br />
Verás que um filho teu não foge à luta, <br />
<br />
Nem teme quem te adora a própria morte! <br />
<br />
Terra adorada <br />
<br />
Entre outras mil, <br />
<br />
És tu, Brasil, Ó Pátria amada!<br />
<br />
Dos filhos deste solo és mãe gentil, <br />
<br />
Pátria amada, Brasil!<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
</div>
<strong>Armas Nacionais</strong><br />
<br />
As Armas Nacionais (ou Brasão Nacional) representam a glória, a honra e a nobreza do Brasil e foram criadas na mesma data que a Bandeira Nacional. O uso das armas é obrigatório nos edifícios-sede dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) dos governos federal, estaduais e municipais, além dos quartéis militares e policiais e em todos os papéis oficiais de nível federal (publicações, convites etc.).<br />
<br />
As armas são formadas por um escudo redondo sobre uma estrela de cinco pontas e uma espada. Também há, no centro, o Cruzeiro do Sul. Há um ramo de café à esquerda e um de fumo à direita. A data que aparece nas armas, como você deve saber, é a proclamação da República.<br />
<br />
<strong>Selo Nacional</strong><br />
<br />
A finalidade do Selo Nacional é a autenticação dos documentos oficiais. Seu uso é obrigatório em qualquer ato do governo e em diplomas e certificados escolares.<br />
<br />
Ele reproduz a esfera que existe na Bandeira Nacional. (L.L.)<br />
<strong><span style="color: red; font-size: large;"></span></strong><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="1" style="width: 732pt;" width="976" />
</div>
<strong><span style="color: red; font-size: large;">
CURIOSIDADES:</span></strong></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
<br />
A) A palavra de ordem inscrita em nossa bandeira, trata-se da síntese de um sistema filosófico aceito não só no Brasil, como também na Europa: o Positivismo.<br />
Os grandes nomes dessa filosofia em nosso país no fim do século XIX eram Benjamin Constant, Demétrio Ribeiro, Teixeira Mendes e Miguel Lemos.<br />
Numa visível homenagem a esses cidadãos, convoca os brasileiros para uma arrancada concreta e irreversível pelo desenvolvimento. A significação de ordem não é ditadura, mas sim decisão e visão clara dos problemas, enquanto progresso não indica riqueza para os indolentes, mas meta de ascensão para os homens de valor.<br />
<br />
Um dos três únicos casos em que o idioma da pátria em questão aparece na bandeira, possui o seu recanto para o culto coletivo de toda a nação: - a Praça dos Três Poderes, em Brasília, onde fica sempre hasteada, tendo na base do mastro as seguintes palavras: <br />
<br />
<em>"Sob a guarda do povo brasileiro, nesta Praça dos Três Poderes, a bandeira sempre no alto, a visão permanente da pátria".</em><br />
<br />
B) Em 1922, quando da revolta do Forte de Copacabana, Siqueira Campos retalhou uma bandeira nacional em 29 frações e as distribuiu aos soldados sublevados, que, em qualquer situação, isoladamente, podiam homenagear o Pavilhão Nacional e dele receber inspirações.<br />
<br />
Quando da fundação de Brasília, criou-se um recanto para o culto coletivo de toda a Nação. Na Praça dos Três Poderes, está permanentemente hasteada uma Bandeira Nacional. Na base do mastro, as palavras:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
SOB A GUARDA DO POVO BRASILEIRO, NESTA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, A BANDEIRA SEMPRE NO ALTO,<br />
A VISÃO PERMANENTE DA PÁTRIA.</div>
<br />
Olhando de longe para a Capital Federal, os brasileiros, nomeadamente aqueles de <span style="color: #7f6000;"><em>"peito juvenil"</em> </span>podem cantar:<br />
<br />
Contemplando o teu vulto sagrado<br />
<br />
Compreendemos o nosso dever,<br />
<br />
E o Brasil por seus filhos amado,<br />
<br />
Poderoso e feliz há de ser.<br />
<br />
C) <strong>Você sabia:</strong><br />
<br />
- uma bandeira em mau estado de conservação não pode ser hasteada. Deve ser entregue a uma unidade militar para ser incinerada no dia 19 de novembro.<br />
<br />
- a Bandeira Nacional fica permanentemente hasteada na Praça dos Três Poderes em Brasília. Quando for substituída, só é arriada quando a nova for hasteada.<br />
<br />
- em alguns locais, a bandeira deve ser hasteada todos os dias. São eles: palácio da Presidência da República; residência do presidente; Congresso Nacional; nos ministérios; no Supremo Tribunal Federal; nos edifícios-sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário; em repartições consulares; em repartições federais, estaduais e municipais situadas na faixa da fronteira etc. Tradicionalmente, a bandeira é hasteada às 8h da manhã e arriada às 18h. Se ficar hasteada durante a noite, deve estar iluminada. <br />
<br />
- Não é permitido hastear bandeira de outro país em terras brasileiras se ao lado não estiver a Bandeira Nacional de igual tamanho e posicionada ao lado direito. A exceção é somente para embaixadas e consulados.<br />
<br />
D) Não faltam sinônimos para a palavra bandeira, originária do gótico "bandvja" e do latim "bandaria". São eles: auriflama, balsa, bandeirola, emblema, estandarte, flâmula, galhardete, gonfalão, guião, insígnia, lábaro, pálio, pavilhão, pendão e vexilo.<br />
<br />
<strong><span style="color: red; font-size: large;">Veja agora o que significa cada uma dessas palavras:</span></strong><br />
<br />
<b>Auriflama</b> - pequeno estandarte de seda vermelha entregue aos reis da França pelo abade S. Dinis.<br />
<br />
<b>Balsa</b> - é o estandarte usado pelos templários nas expedições contra os mouros.<br />
<br />
<b>Bandeirola</b> - pequena bandeira usada pelos engenheiros quando querem marcar o ponto de um alinhamento.<br />
<br />
<b>Emblema</b> - figura ou símbolo.<br />
<br />
<b>Estandarte </b>- insígnia militar dos corpos de cavalaria.<br />
<br />
<b>Flâmula</b> - tira ou faixa que tem a ponta farpada, sendo colocada no topo dos mastros das embarcações.<br />
<br />
<b>Galhardete</b> - bandeira colocada nos mastros para adornar ou sinalizar. Também pode servir de enfeite nas ruas.<br />
<br />
<b>Gonfalão</b> - bandeira de guerra com partes que prendem perpendicularmente a uma haste, sob a qual se enfileiravam os vassalos.<br />
<br />
<b>Guião</b> - é o estandarte que encabeça as tropas ou procissões.<br />
<br />
<b>Insígnia</b> - adorno emblemático de autoridades.<br />
<br />
<b>Lábaro -</b> estandarte usado entre os romanos no tempo dos imperadores. Aparece na letra do hino nacional brasileiro.<br />
<br />
<b>Pálio</b> - ornamento que o papa concede aos patriarcas e arcebispos e eventualmente as bispos.<br />
<br />
<b>Pavilhão</b> - símbolo marítimo de uma nacionalidade.<br />
<br />
<b>Pendão</b> - bandeira grande em cruz levada em procissões.<br />
<br />
<b>Vexilo</b> - o termo é usado como destacamento militar e o vocábulo vexilalogia é a ciência que estuda das bandeiras como símbolos.<br />
<br />
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(fonte : <a href="http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/palavras.html">http://www1.ibge.gov.br/ibgeteen/datas/bandeira/palavras.html</a>)</span></div>
<div style="text-align: right;">
<span style="font-size: x-small;">(fonte : Colégio Gonçalves Dias - GDestaque - Símbolos Nacionais.htm)</span></div>
<hr align="center" size="2" width="100%" />
<div class="MsoNormal">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;">Fontes:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Ronaldo Rogério de Freitas Mourão é astrônomo, fundador e primeiro diretor do Museu de Astronomia e Ciências Afins. Autor de mais de 85 livros, entre os quais "O Livro de Ouro do Universo". </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Site oficial: www.ronaldomourao.com</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Marco Antonio Cruz Filho</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Wikimédia</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: small;">Jaime Pires Von Muller</span></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-56216824390025721042010-08-15T00:10:00.001-07:002016-10-27T14:07:17.514-07:00A Regência no Brasil (Montagem)<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%;">REGÊNCIA</span></b><br />
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 48.0pt; line-height: 115%;">Período Regencial<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;">Império do Brazil <o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 28.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mXmc0BxQl5JJ5Ydck4ahhesqf8GnIhzsxicm-pwYdGeiOeM48tPhwudgo3I_DluugD_Ue5uNNU4DNm_wdk4aPffjebsGDeYmxaTKCxXUxujXXBc8YCt0_8N6TnV9L0_ukNspHWXssp9C/s510/61ae9904.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="53" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_mXmc0BxQl5JJ5Ydck4ahhesqf8GnIhzsxicm-pwYdGeiOeM48tPhwudgo3I_DluugD_Ue5uNNU4DNm_wdk4aPffjebsGDeYmxaTKCxXUxujXXBc8YCt0_8N6TnV9L0_ukNspHWXssp9C/s510/61ae9904.gif" width="320" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Período Regencial é
como ficou conhecido o decênio de 1831 a 1840, na História do Brasil,
compreendido entre a abdicação de <b>D.
Pedro I</b> e o chamado "Golpe da Maioridade", quando seu filho <b>D. Pedro II</b> teve a maioridade
proclamada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Nascido
a 02 de dezembro de 1825, <b>D. Pedro II</b>
contava, quando da renúncia paterna, 5 anos e 4 meses, não podendo portanto
assumir o governo que, por força da lei, seria dirigido por uma regência
integrada por três representantes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Durante
esta década sucederam-se quatro regências: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Provisória
Trina, <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Permanente
Trina, <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Una do Padre
Feijó, <o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Una de Araújo
Lima.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Foi um
dos mais importantes e agitados períodos da História brasileira; nele se
firmaram a unidade territorial do país e a estruturação das Forças Armadas,
além de serem discutidos o grau de autonomia das províncias e a centralização
do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ocorre
nesta fase uma série de rebeliões localizadas, como a Cabanagem, no Pará, a
Balaiada no Maranhão, a Sabinada na Bahia e a Guerra dos Farrapos, no Rio Grande
do Sul, a maior e mais longa - que mostravam descontentamento com o poder
central e as tensões sociais latentes da nação recém-independente - o que
provocou o esforço conjunto de opositores por manter a ordem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Sobre o
período registrou <b>Joaquim Nabuco</b>: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">"No Brasil,
porém, a Regência foi a república de fato, a república provisória..."<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tratava-se
de se construir um arranjo político que garantisse aos grupos a preservação de
seus interesses, bem como a unidade territorial sob o manto da monarquia
centralizadora - algo que apenas se consolidou somente por volta de 1850.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Antecedentes: - A queda do primeiro Imperador<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF3B3WtRtaHdvsccWVnQpuJ3Xr7_PpqRM5-fNADvGPmSYwTJXwMrNp6c8-3wZdP1eJEBtDJgaQATHwesEh_2-rj446AuvU3qccszshdNkskLLX8rPDGwrCIJLdJMtOo7SrDqPCe-1M1slk/s1600/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF3B3WtRtaHdvsccWVnQpuJ3Xr7_PpqRM5-fNADvGPmSYwTJXwMrNp6c8-3wZdP1eJEBtDJgaQATHwesEh_2-rj446AuvU3qccszshdNkskLLX8rPDGwrCIJLdJMtOo7SrDqPCe-1M1slk/s400/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" width="325" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Pedro II, aos 4 anos, 1830<o:p></o:p></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Segundo <b>Emília Viotti da Costa</b> a estrutura
construída na Independência fez com que fosse organizado um sistema político
que colocava os municípios dependentes das províncias e estas, ao poder
central; e ainda <i>"adotaram um
sistema de eleições indiretas baseado no voto qualificado (censitário),
excluindo a maior parte da população do processo eleitoral. Disputaram avidamente
títulos de nobreza e monopolizaram posições na Câmara, no Senado, no Conselho
de Estado e nos Ministérios"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tal <i>"Conselho de Estado"</i>,
implementava o Poder Moderador instituído por <b>Pedro I</b>, quando dissolvera a Constituinte: - formado por membros
vitalícios, nomeados pelo monarca, não mais que em número de dez, tinham por
função ser ouvidos <i>"em todos os
negócios graves e medidas gerais de pública administração, principalmente sobre
a declaração de guerra, ajuste de paz, negociações com as nações estrangeiras,
assim como em todas as ocasiões em que o imperador se propunha exercer qualquer
das atribuições do Poder Moderador"</i> - e ao qual se opunham fortemente
os liberais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ocorrera
em França a Revolução de 1830, derrubando o monarca <b>Carlos X</b>, cujas ideias liberais se espalharam pelas demais nações,
inclusive o Brasil. No país surgiram jornais como o Aurora Fluminense, de <b>Evaristo da Veiga</b>, no Rio de Janeiro;
em São Paulo ocorre a morte de <b>Libero
Badaró, </b>o que teria inflamado ainda mais os ânimos contra o Imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A Abdicação de D. Pedro I deu início ao Período Regencial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Buscavam
os liberais - divididos entre ximangos e exaltados - que <b>D. Pedro I</b> afirmasse a Independência, em oposição aos restauradores
- que defendiam a união com Portugal. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
Imperador efetuara uma viagem a Minas Gerais, onde foi recebido com frieza; ao
voltar à Corte, foi recebido pelos portugueses com uma manifestação noturna de
luminárias e, reagindo os nacionais, ocorrem conflitos conhecidos por Noite das
Garrafadas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Desfaz o
monarca o ministério, de índole moderada, substituindo-o por outro que foi
recebido como absolutista - o que inflama inda mais os ânimos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 07 de
abril de 1831, às 2 horas da madrugada, a reação de <b>Pedro I</b> causou surpresa mesmo entre os exaltados, pois o Imperador
abdica em favor de seu filho menor, os seus opositores queriam, somente, a
restauração do ministério moderado. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho_U4hya9XinVLd4p_DAxgaOzJDEOrIjHJkmcM9yeMcxfDGuKV-mVD34N6rheTFlwzv63ERES4R-pcPthpmMFGcEg3NjuLK4ne-zarDcUQ-qp9eOen5nvkYE6gPkvp3TZgb5z5X9CufiBs/s1600/300px-Abdicacao_Pedro_I_do_Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEho_U4hya9XinVLd4p_DAxgaOzJDEOrIjHJkmcM9yeMcxfDGuKV-mVD34N6rheTFlwzv63ERES4R-pcPthpmMFGcEg3NjuLK4ne-zarDcUQ-qp9eOen5nvkYE6gPkvp3TZgb5z5X9CufiBs/s640/300px-Abdicacao_Pedro_I_do_Brasil.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Abdicação de Pedro I</b></span></div>
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- O gesto dá início ao Período Regencial.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Regência Trina Provisória<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitZXW7fzAWXHWGXCyIYvK0I1MXkTPLNaLOAP8ANKujwYb8M5v4ffA5uuyhCFWY6MTixwcGxjQSPgGu2Cc5yANYF8gl_DRd7UZJE01T1cpaqvy7m1awC1RAy9TtCgY8JswOjHKkX1yAHFXW/s1600/120px-Francisco_de_Lima_e_Silva+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitZXW7fzAWXHWGXCyIYvK0I1MXkTPLNaLOAP8ANKujwYb8M5v4ffA5uuyhCFWY6MTixwcGxjQSPgGu2Cc5yANYF8gl_DRd7UZJE01T1cpaqvy7m1awC1RAy9TtCgY8JswOjHKkX1yAHFXW/s400/120px-Francisco_de_Lima_e_Silva+%25281%2529.jpg" width="317" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Francisco de Lima e Silva</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkqU_tfddgPPKPGum_VJ3O2v3ywfZ9I5c1SRNcpmrDwN21uSDzJAVe8FG-QhbBfqiDAWwxc4v_aNO_TgA0Xaqm4vdLcSvzH3ZfcWt6LwPd2i-dULiC5f1Vlkv9TniSupV0WY4nZyjO6wd/s1600/800px-Senador_Vergueiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhmkqU_tfddgPPKPGum_VJ3O2v3ywfZ9I5c1SRNcpmrDwN21uSDzJAVe8FG-QhbBfqiDAWwxc4v_aNO_TgA0Xaqm4vdLcSvzH3ZfcWt6LwPd2i-dULiC5f1Vlkv9TniSupV0WY4nZyjO6wd/s320/800px-Senador_Vergueiro.jpg" width="266" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Senador Vergueiro</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Times New Roman', serif;"><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8edg0xeZ8btx36exSY7j4WPBiaTqtBVWlTcJcGE28oNfTBtMwNDNx_pmefaJzByEiMK8wwl2IKnB9EIUekq871xOt0uj__CEfVnbeMk5UhyphenhyphenYJOAnWbaCxdpZ_Csrg3xYsEhlJnUnmyrMc/s1600/Marqu%25C3%25AAs_de_Caravelas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8edg0xeZ8btx36exSY7j4WPBiaTqtBVWlTcJcGE28oNfTBtMwNDNx_pmefaJzByEiMK8wwl2IKnB9EIUekq871xOt0uj__CEfVnbeMk5UhyphenhyphenYJOAnWbaCxdpZ_Csrg3xYsEhlJnUnmyrMc/s320/Marqu%25C3%25AAs_de_Caravelas.png" width="263" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Marquês de Caravelas</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
Regentes provisórios: <b>Francisco de Lima
e Silva</b>, <b>Vergueiro </b>e <b>Marquês de Caravelas</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apesar
do recesso parlamentar, dentro de poucas horas após a abdicação senadores e
deputados que se achavam na Corte se reúnem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No Paço
do Senado recebem oficialmente do general <b>Francisco
de Lima e Silva</b> a renúncia do Imperador. Elegem a Regência Provisória,
composta por três senadores: <b>Francisco
de Lima e Silva</b>, <b>Vergueiro</b> e <b>Marquês de Caravelas</b>. Compunha-se,
assim, de um militar de prestígio evidente, um liberal e um conservador,
respectivamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tal
regência estava prevista no Título 5º, Capítulo V, Artigos 121 a 130 da
Constituição Política do Império do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tão logo
tomou posse um dos primeiros atos da Regência foi restituir em seus cargos os
ministros demitidos por <b>Pedro I</b>.
Convocou a Assembléia Legislativa, anistiou os criminosos políticos e afastou
das tropas os estrangeiros suspeitos e desordeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Foi
publicado um manifesto no qual o povo era exortado a manter a ordem, e ainda
expondo as diretrizes políticas e administrativas do novo governo. Nele a junta
governativa declara, com exagero que seus inimigos <i>"eram tão poucos e tão fracos, que não mereciam consideração; mas
que velava sobre eles como se fossem muitos e fortes"</i>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apesar
dos esforços por restaurar a ordem, não pode evitar que, tanto no Rio de
Janeiro, capital do Império como nas Províncias, conflitos ocorressem entre
soldados e portugueses adeptos do Partido Restaurador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQzMtpFoeFMNt9L3pmaeSSGHdby-BAHMT3tjiLF993XqEXqcQpyo_Ru9mLuzv-6sywOUmebMuWmH0rgfLST6zaLbcgCM554tFIiPPG2UN7G4brj5U8VMkJ0d2S1NGshBxzyOJ4JFASV8PU/s1600/44ec4fc86e17bcb3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQzMtpFoeFMNt9L3pmaeSSGHdby-BAHMT3tjiLF993XqEXqcQpyo_Ru9mLuzv-6sywOUmebMuWmH0rgfLST6zaLbcgCM554tFIiPPG2UN7G4brj5U8VMkJ0d2S1NGshBxzyOJ4JFASV8PU/s640/44ec4fc86e17bcb3.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Aclamação de D Pedro II. 09 de
abril de 1831, Debret<o:p></o:p></b></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMO0Elrd6Ce0pb3rTMy9goHw71lWDNxsxJiInNsq1YGA4r6PU51iOocgsPuNWuIkvwCFezDkVsdW6E3RGcq8s_U1R1ViLvqDQrai_zTOyvWnKFtlDUl5oBgTvH8Vts6cdvpJRBF3vvJO_y/s1600/cont.h4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="328" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMO0Elrd6Ce0pb3rTMy9goHw71lWDNxsxJiInNsq1YGA4r6PU51iOocgsPuNWuIkvwCFezDkVsdW6E3RGcq8s_U1R1ViLvqDQrai_zTOyvWnKFtlDUl5oBgTvH8Vts6cdvpJRBF3vvJO_y/s640/cont.h4.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em 09 de
abril de 1832, dois dias após a abdicação, o jovem </span><b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">D. Pedro</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> sucessor do trono é aclamado Imperador. A Junta dos
Regentes leva-o até o Paço da Cidade, onde é apresentado ao povo. De tão jovem,
teve o menino que acenar seu lenço sobre uma cadeira, numa cena retratada por </span><b style="font-family: 'Times New Roman', serif;">Jean-Baptiste Debret</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;">.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No mesmo
dia a Junta expede decreto de anistia <i>"aos
cidadãos condenados ou mesmo pronunciados por crimes políticos e aos réus
militares condenados por crimes de deserção".</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
ex-monarca nomeara a <b>José Bonifácio de
Andrada e Silva</b>, de quem se reconciliara após o conturbado rompimento, como
tutor de seus filhos. Para a proteção do jovem imperador e suas irmãs, <b>Francisca Carolina</b> e <b>Januária</b>, que também permaneceram no
país, ficaram os príncipes nos palácios de São Cristóvão ou da Boa Vista, então
subúrbios da Capital. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tinha
início um conturbado período, em que a unidade territorial do país, e a
autoridade central, foram questionados e postos à prova por motins, revoltas e
rebeliões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">José Bonifácio</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">, paulista, pedira ao diplomata
francês <b>Eduardo Pontois</b> apoio a um
eventual traslado do jovem príncipe, em caso de necessidade face as
instabilidades políticas, para São Paulo, para onde mudaria a capital, obtendo
resposta evasiva do estrangeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">D. Pedro I</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> ficara em águas brasileiras até
sua volta para a Europa; inicialmente embarcado numa fragata inglesa, foi na
corveta francesa Volage que o ex-imperador vem a partir. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 13 de
abril de 1831, a Regência anuncia a saída do ex-monarca do território nacional
e o povo, festejando, sai às ruas para comemorar a <i>"queda do tirano"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
Regência provisória tem de agir imediatamente, para conter revoltas que eclodem
nas províncias: na Bahia, a pretexto de antigas desavenças, brasileiros atacam
os portugueses e foi preciso ser pacificada. De igual modo teve de agir em
Pernambuco e em Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
caráter provisório desta Regência dura até a eleição de nova Regência
tripartite, como Permanente, em 03 de maio de 1831.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Regência Trina Permanente (1831 – 1835)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Dois dos Regentes permanentes:</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM0MvaONrRpOPnxAJt90h7D4NrZ-PnpWX2tOAVP8Jkm7x4xKcAuh3s7taIpF5MK7GIrV32ld7DZipXtdi9RSYGkMu7WdE0FJOOpo8dSYazSofTBXskoB0FMVzW-dZCudT2telK_lZ3LKEN/s1600/120px-Francisco_de_Lima_e_Silva+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM0MvaONrRpOPnxAJt90h7D4NrZ-PnpWX2tOAVP8Jkm7x4xKcAuh3s7taIpF5MK7GIrV32ld7DZipXtdi9RSYGkMu7WdE0FJOOpo8dSYazSofTBXskoB0FMVzW-dZCudT2telK_lZ3LKEN/s400/120px-Francisco_de_Lima_e_Silva+%25281%2529.jpg" width="317" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Francisco de Lima e Silva</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3OclLrmkme9Ul8ewhB7zw9zy7Wn0yjEqayOEAO1dz4ONayr9oAI9qezDDhF77UqSLdBGrSCU0YpcAPBOr8YTu7TFVd8mY-4fmZ25IFsECZduSA868A3Tf6ukqs5mNIeH0GmhrhvW1JiU2/s1600/123px-SA_Sisson_Jos%25C3%25A9_da_Costa_Carvalho_Marqu%25C3%25AAs_de_Monte_Alegre_detail.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3OclLrmkme9Ul8ewhB7zw9zy7Wn0yjEqayOEAO1dz4ONayr9oAI9qezDDhF77UqSLdBGrSCU0YpcAPBOr8YTu7TFVd8mY-4fmZ25IFsECZduSA868A3Tf6ukqs5mNIeH0GmhrhvW1JiU2/s400/123px-SA_Sisson_Jos%25C3%25A9_da_Costa_Carvalho_Marqu%25C3%25AAs_de_Monte_Alegre_detail.png" width="323" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>José da Costa Carvalho</b></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Marquês de Monte Alegre</b></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dois dos
Regentes permanentes: <b>Lima e Silva</b> e
<b>Monte Alegre</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">A Regência Trina Permanente, formada pelo
brigadeiro Francisco de Lima e Silva, os deputados José da Costa Carvalho e
João Bráulio Muniz, governou o Brasil de 17 de junho de 1831 a 12 de outubro de
1835. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No dia
17 de junho de 1831, no Paço do Senado a Assembléia Geral Legislativa,
presidida por <b>José Caetano da Silva
Coutinho</b>, senador e bispo paulista, tem lugar a eleição da Regência Trina
Permanente, que foi composta pelos deputados <b>José da Costa Carvalho</b>, Marquês de Monte Alegre, da Bahia; <b>João Bráulio Moniz</b>, maranhense e pelo brigadeiro
senador <b>Francisco de Lima e Silva</b>,
Barão da Barra Grande, do Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Baseou-se
a eleição no Artigo 123 da Constituição vigente. Como os moderados compunham a
maioria dos parlamentares, eram os eleitos adeptos dessa corrente, deixando
assim de fora os exaltados (em grande minoria, sobretudo na Câmara dos
Deputados).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Diferentes correntes políticas compunham o
Senado e a Câmara durante a regência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os liberais, ex-integrantes do “Partido”
Brasileiro, eram subdivididos em moderados (ou chimangos) e exaltados (jujubas
ou farroupilhas). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A composição
deste triunvirato procurou manter o equilíbrio de forças que já havia no grupo
provisório: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Representando
norte e nordeste estava o maranhense <b>João
Bráulio Moniz</b>, que substituía <b>Carneiro
de Campos</b> neste papel (nota 1),<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- O sul
e sudeste estava o <b>Marquês de Monte
Alegre</b> que, apesar de nascido na Bahia, vivia em São Paulo, onde publicava
o jornal O Farol Paulistano. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- <b>Lima e Silva</b>, foi assim, o único da Provisória
mantido como Regente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O período governado pela Regência Trina
Permanente se caracteriza também pela ascensão da aristocracia rural ao poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
administração propriamente dita a Regência promoveu às reformas das Escolas de
Medicina do Rio e de Salvador, convertendo-as em faculdades; reorganizou-se o
Poder Judiciário (foi estabelecido o tribunal do júri).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A reforma Liberal: - limitação ao Poder Moderador<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dentre
as primeiras medidas que a maioria liberal se propôs foi fazer uma reforma na
legislação que disciplinava a própria Regência. Esta alteração teve como
redatores os deputados <b>Paula Sousa</b>,
o também Regente <b>Marquês de Monte Alegre</b>
e o mineiro <b>Honório Hermeto Carneiro
Leão </b>(nota 2) e visaram ampliar a primazia do Poder Legislativo sobre o
Executivo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Pela
reforma, o Poder Moderador passava a ser exercido pela própria Regência, por
intermédio do Ministro que estivesse investido de tal Poder, e foi ainda
diminuído nas suas prerrogativas, pois ao contrário da instituição criada por <b>Pedro I</b>, não mais teria o poder de
destituir a Câmara dos Deputados - embora este poder já constasse das alterações
feitas quando da Regência Provisória, que também não podia conceder títulos
nobiliárquicos ou condecorações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Criação da Guarda Nacional<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRgozXXzHQworeYucwfZE0n410XGeuZpLR6IoEbCWaoHEkC_xZmGu_mVpeHRln_lYodGp_ls1Xml8-uEilKcmndS1KO9M_oqG_SOaZ_EhStyjDSmlLY9WRFAdRbJvg0uJcctAGTWde_gNp/s1600/Bandeira_do_25o_Batalh%25C3%25A3o_da_Guarda_Nacional_da_Prov%25C3%25ADncia_de_S%25C3%25A3o_Paulo.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="428" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjRgozXXzHQworeYucwfZE0n410XGeuZpLR6IoEbCWaoHEkC_xZmGu_mVpeHRln_lYodGp_ls1Xml8-uEilKcmndS1KO9M_oqG_SOaZ_EhStyjDSmlLY9WRFAdRbJvg0uJcctAGTWde_gNp/s640/Bandeira_do_25o_Batalh%25C3%25A3o_da_Guarda_Nacional_da_Prov%25C3%25ADncia_de_S%25C3%25A3o_Paulo.jpeg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Bandeira do 25 º Batalhão da Guarda Nacional </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Província de São Paulo<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Guarda Nacional <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Uma das
inovações instituídas pela Regência Trina foi a criação da Guarda Nacional, já
em 1831. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Em 18 de agosto de 1831, para garantir a
integridade territorial e a defesa da ordem pública criou a Guarda Nacional,
tropa de elite constituída por senhores rurais.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esta
força remetia o Exército ao segundo plano e se constituía na principal força
pública com a qual o poder central procuraria conter os motins que estouravam.
Sua estrutura era constituída por províncias, e subordinava-se ao governo
provincial: primeiro ligavam-se à jurisdição do juiz de paz, encarregados do
alistamento; depois destes subordinavam-se aos juízes criminais, aos
presidentes das províncias e, finalmente, ao Ministro da Justiça.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR6dSFzpsyFlhV9J1BaUgHlL6n-0oR3KK9o1MbH5U1o9BJRZM11Gfku8_AM1luNEgW2-i5safJixEZo4o3Iq3AtyFUFnB4WW0U4VQwrJhigQKGDpIR04AMVSVrVVEmW8MpEBrPN68SiEs5/s1600/Guarda-Nacional3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="496" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjR6dSFzpsyFlhV9J1BaUgHlL6n-0oR3KK9o1MbH5U1o9BJRZM11Gfku8_AM1luNEgW2-i5safJixEZo4o3Iq3AtyFUFnB4WW0U4VQwrJhigQKGDpIR04AMVSVrVVEmW8MpEBrPN68SiEs5/s640/Guarda-Nacional3.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Guarda Nacional: criada por Feijó durante a Regência Trina</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Todos os
cidadãos entre 21 e 60 anos em condições de serem eleitores eram obrigados a
alistarem-se; cabia ao governo fornecer-lhes armas, mas o uniforme ficava por
conta do alistado. Os cargos de comando eram eletivos em cada local. Buscou-se
um modelo que privilegiava a participação cívica do cidadão, tal como ocorria
na instituição congênere da França, que inspirou a brasileira.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Seu
principal objetivo era a manutenção da unidade territorial do Império,
reprimindo revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Embates Políticos <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="gallerytext" style="background-color: white; overflow: hidden; padding: 2px 4px; text-align: -webkit-center; word-wrap: break-word;">
<div style="color: #252525; font-family: sans-serif; font-size: 13.16px; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #252525; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWZg9I2hENF6OieXopVc30RBZO4fd8lnm5niccGa_nNXg0Z2hj54HXQxYawjWr6QoYa6lNDZl_oDx16FIGeVOjIMh2SMrEP0jDQTHBW-3KENVOTOaGjmmuGudnAGCE_saPj5QDkopq6Wpu/s1600/Diogo_Ant%25C3%25B4nio_Feij%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWZg9I2hENF6OieXopVc30RBZO4fd8lnm5niccGa_nNXg0Z2hj54HXQxYawjWr6QoYa6lNDZl_oDx16FIGeVOjIMh2SMrEP0jDQTHBW-3KENVOTOaGjmmuGudnAGCE_saPj5QDkopq6Wpu/s400/Diogo_Ant%25C3%25B4nio_Feij%25C3%25B3.jpg" width="291" /></a></div>
<div style="line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Padre_Feij%C3%B3" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: inherit; text-decoration: none;" title="Padre Feijó"><b>Padre Feijó</b></a></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: inherit;">Ministro da Justiça, renunciou por não derrubar Bonifácio.</span></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #252525; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWasS1t4t52hOSXPyKOsCenOeuMr_berIsshwS4NU6drz43BnL8s8wLD0hxi5dZ0W6-Ir0xj-uD_Eg07MpcQX8a-2zsYI0aUwPrD4aeKNOXs5ODeFtHXbNNoQII9iVD7G7YjA6ySvIMbL_/s1600/Jos%25C3%25A9_Bento_Leite_Ferreira_de_Mello_por_SA_Sisson_%2528detalhe%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiWasS1t4t52hOSXPyKOsCenOeuMr_berIsshwS4NU6drz43BnL8s8wLD0hxi5dZ0W6-Ir0xj-uD_Eg07MpcQX8a-2zsYI0aUwPrD4aeKNOXs5ODeFtHXbNNoQII9iVD7G7YjA6ySvIMbL_/s400/Jos%25C3%25A9_Bento_Leite_Ferreira_de_Mello_por_SA_Sisson_%2528detalhe%2529.png" width="381" /></a></div>
<div style="line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Bento_Leite_Ferreira_de_Melo" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 21.056px; text-decoration: none;" title="José Bento Leite Ferreira de Melo">José Bento</a> Leite Ferreira de Mello</b></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 21.056px;">Religioso da "Revolução dos 3 Padres".</span></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 21.056px;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #252525; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkokhwVO4PThXYexb2vpba6d3Byb9P_gDSeGiD-dsBs6Wfb_atR9uRDicFe98dAZNQL3ofCPSryugZbMaTXqVxPbicTiIKjZeXf98O9APsqK1OSARqgC2D6USS893PUC_8Vfa6puA5ijr/s1600/94px-Marques_de_parana_00.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbkokhwVO4PThXYexb2vpba6d3Byb9P_gDSeGiD-dsBs6Wfb_atR9uRDicFe98dAZNQL3ofCPSryugZbMaTXqVxPbicTiIKjZeXf98O9APsqK1OSARqgC2D6USS893PUC_8Vfa6puA5ijr/s400/94px-Marques_de_parana_00.jpg" width="313" /></a></div>
<div style="line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Hon%C3%B3rio_Hermeto_Carneiro_Le%C3%A3o" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 21.056px; text-decoration: none;" title="Honório Hermeto Carneiro Leão"><b>Marquês do Paraná</b></a></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 21.056px;">Deteve o golpe de 30 de julho.</span></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 21.056px;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #252525; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnA-MX6_I3VirgGsg_EvCOWEyrqHz6h3WaIHCd3MSmMqsTjLcLTpwfAkd0xSWSrDOCXtr8DfzWT099HtWq1bIBTae9vsy0XqxFEwSvTMkLsgz1fXxYwRWx1tHHIcMZKAjSncU6nMyF4S86/s1600/93px-Sisson_Jos%25C3%25A9_Bonif%25C3%25A1cio_de_Andrada_e_Silva.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnA-MX6_I3VirgGsg_EvCOWEyrqHz6h3WaIHCd3MSmMqsTjLcLTpwfAkd0xSWSrDOCXtr8DfzWT099HtWq1bIBTae9vsy0XqxFEwSvTMkLsgz1fXxYwRWx1tHHIcMZKAjSncU6nMyF4S86/s400/93px-Sisson_Jos%25C3%25A9_Bonif%25C3%25A1cio_de_Andrada_e_Silva.png" width="310" /></a></div>
<div style="line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 21.056px;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>José Bonifácio de Andrada e Silva</b></span></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 21.056px;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Perdeu prestígio com a morte de Pedro I e foi preso.</span></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="line-height: 21.056px;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; color: #252525; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhyv9ahWwT6qaaI2040kI4CDzVXgZ8R2rn5owaJbFGWQPg7Rsc1J6xJ01lXtoj-V6YPwIXWuRPqbfAh7KUf3RFqKEpiftS0_SrrkNnGKSlyMMmRDnOmcxSKpce53fHak7A9er_cbO6Sd-/s1600/114px-Marques_Itanhaem.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirhyv9ahWwT6qaaI2040kI4CDzVXgZ8R2rn5owaJbFGWQPg7Rsc1J6xJ01lXtoj-V6YPwIXWuRPqbfAh7KUf3RFqKEpiftS0_SrrkNnGKSlyMMmRDnOmcxSKpce53fHak7A9er_cbO6Sd-/s400/114px-Marques_Itanhaem.png" width="380" /></a></div>
<div style="line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><a class="mw-redirect" href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Marqu%C3%AAs_de_Itanha%C3%A9m" style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: none; background-origin: initial; background-position: initial; background-repeat: initial; background-size: initial; line-height: 21.056px; text-decoration: none;" title="Marquês de Itanhaém"><b>Marquês de Itanhaém</b></a></span></div>
<div style="color: #252525; line-height: inherit; margin-bottom: 0.5em; margin-top: 0.5em;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 21.056px;">Substituiu José Bonifácio como tutor.</span></span></div>
</div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
Regência encontrou o país em sérias dificuldades, um dos <i>"mais difíceis da nossa história"</i>, em decorrência de
grave crise financeira e das agitações que ameaçavam a unidade nacional. Para
enfrentar este quadro foi nomeado o padre <b>Diogo
Antônio Feijó</b>, também ele deputado, como Ministro da Justiça.<b> </b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O<b> Padre Feijó</b> assume o cargo </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">diante
do quadro de instabilidade, sob
a condição de que a Regência lhe garantisse autonomia de ação, uma autorização escrita de que
teria total autonomia nos assuntos de sua pasta, para que pudesse enfrentar os
motins que eclodiam, sobretudo no Rio de Janeiro, com poderes para castigar desordeiros e delinquentes, e
também exonerar e responsabilizar funcionários públicos negligentes. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Diferentes correntes políticas compunham o
Senado e a Câmara durante a regência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os liberais, ex-integrantes do “Partido”
Brasileiro, eram subdivididos em moderados (ou chimangos) e exaltados (jujubas
ou farroupilhas). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os Moderados - <b>Liberais Chimangos</b> eram majoritários na Assembléia; defendia a
unidade nacional e a centralização do poder. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os Exaltados - <b>Liberais Jujubas ou Farroupilhas</b>, por sua vez, eram a favor da
descentralização através de idéias federalistas e republicanas. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O Restaurador (chamados <b>Caramurus</b>), que </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">juntou-se
mais tarde, integrantes do
antigo “Partido Português”, interessados no retorno de <b>Dom Pedro I</b>. Era dirigido por <b>José
Bonifácio</b>, que recuperara seu anterior prestígio político ao ser nomeado
tutor de jovem monarca.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Parte
das agitações, provocadas por <b>José Bonifácio</b> e os
Caramurus, tinham por objetivo desestabilizar a Regência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A 03 de
abril de 1832, explode uma revolta na Capital do Império, em meio a muitas
intrigas políticas; responsabilizando o tutor do pequeno infante real, <b>Padre Feijó</b> exige sua demissão deste
cargo, tendo mesmo declarado: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">"Ou <b>José Bonifácio</b> deixa a tutoria, ou eu
deixo a pasta da Justiça".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
deputados, de maioria moderada, eram favoráveis à destituição pedida pelo
ministro; mas o Senado, onde <b>José Bonifácio</b> ainda gozava
de prestígio e tinha maioria conservadora, rejeitou por diferença de apenas um
voto o projeto de destituição do tutor.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 05 de
abril de 1832, <b>Padre Feijó</b> então
apresenta sua demissão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em sua
atuação <b>Padre Feijó</b> agiu com grande
rigor e eficiência. Fez, ainda, aprovar uma lei que libertava os escravos que
fossem oriundos de fora do Império - mas cuja eficácia foi nula.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O <b>Padre
Feijó</b> estabeleceu ainda uma lei contra o tráfico negreiro (1831), que
institui punições aos importadores de escravos, levando à perda de apoio dos
setores rurais, os chamados “barões do café”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Além da Guarda Nacional e da lei contra o
tráfico de escravos, outras medidas liberais foram tomadas para controlar a
situação política como a promulgação do Código do Processo Criminal (1832), que
garantia mais relevo aos juízes de paz nas decisões locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Golpe de 30 de Julho de 1832<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apesar
de fora do governo, <b>Padre Feijó</b> experimenta
uma nova tentativa de fazer prosperar as reformas moderadas, no episódio que
passou à história como Golpe de 30 de Julho. Contando com a ajuda do também
padre <b>José Bento Leite Ferreira de Melo</b>,
na tipografia onde este editara o jornal O Pregoeiro Constitucional - órgão
liberal de oposição a <b>D. Pedro I</b> - é
impressa a Constituição de Pouso Alegre, espécie de nova Carta que trazia em
seu bojo as alterações que se arrastavam na Assembléia Geral, e que o golpe
planejava ver aprovada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Golpe
fracassa, sobretudo porque lhe faltou o apoio dos deputados, em sua maioria
avessos à adoção de medidas que contrariassem a própria ordem constitucional. A
então desconhecida vila mineira de Pouso Alegre, há poucos anos simples Arraial
de Mandu, torna-se conhecida de todo o país, graças à figura do <b>Padre José Bento</b> - então alçado ao
proscênio dos acontecimentos. Além desses dois, um terceiro padre ocupou o trio
emprestando sua Chácara da Floresta como local da trama preparatória, que foi <b>José Custódio Dias</b> - a ponto de o golpe
também ser chamado de <i>"Revolução dos
Três Padres"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Além da
aprovação da Constituição de Pouso Alegre, pretendiam os padres a destituição
de <b>José Bonifácio </b>do posto de tutor
do futuro monarca; seu fracasso teve em <b>Honório
Hermeto Carneiro Leão</b>, Marquês do Paraná, um elemento capital, sendo a mais
importante dissenção dentre os liberais e aquele que procurou demover os pares
de apoiarem a iniciativa, sobretudo pelo receio de que o fato pudesse servir de
exemplo a outras quebras da legalidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Temerosos
de que <b>José Bonifácio</b> usasse seus
tutelados como garantia para aplicar novos golpes, os Regentes determinaram a
proibição de sua saída do Paço Imperial. Apesar disto, o tutor levou o
Rei-menino e suas irmãs para o Paço de São Cristóvão; <b>Aureliano Coutinho</b>, que substituíra o <b>Padre Feijó</b> na Pasta da Justiça, intimou-o que voltasse, sendo
desobedecido. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Um
incidente foi o estopim para que defenestrassem do cargo de tutor a <b>José Bonifácio</b>: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 08 de
dezembro de 1833, no dia do aniversário de (08) anos do jovem rei <b>Pedro II </b>(8 de dezembro) este foi
homenageado por uma sessão no Teatro Constitucional Fluminense - local que se
constituía, então, na principal casa de espetáculos da Corte - quando eclode um
grande tumulto entre os partidários de <b>Andrada</b>
e os da <b>Regência</b>, fruto da grande
tensão criada entre ambas as facções, a ponto de colocar em risco a integridade
física do monarca infante, além de desrespeito à sua figura, tendo que ser
retirado às pressas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A 15 de
dezembro de 1833, <b>José Bonifácio</b> é
finalmente demitido, sendo nomeado para o cargo de Tutor Real a <b>Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto
Coelho</b>, Marquês de Itanhaém. O <i>"instrumento"</i>
de sua demissão e prisão foi <b>Cândido
José de Araújo Viana</b>, Marquês de Sapucaí.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">José Bonifácio</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> é então preso e depois enviado
para a Ilha de Paquetá, onde fica exilado em sua casa de praia. Julgado, é ao
final absolvido das acusações; entretanto, o Patriarca da Independencia não se
recupera deste último golpe, vindo a falecer poucos anos depois, em Niterói.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">O Ato Adicional de 1834<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Ato
Adicional foi um fruto direto da maioria liberal na Câmara dos Deputados, que
pregava uma maior autonomia para as províncias, e que era parte programática
daquele partido. Assim, a Regência propôs que se reformasse a Constituição de
1824.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaRpqEY72zkgnAtCyA7ZmfRay5pnDroIUEo6iFYXQ8wIoQtjtIRxNuW_7DP_gCRr461cYRXspCzXK7fdg6SwXrD4tk-WJZ2o0VNf5AK7qKVT1Z9G8qD_-iYf4ar_TrR1_Xj_XsMRQ5OAoc/s1600/220px-Caricature_Bernardo_Pereira_de_Vasconcelos_enterra_conquistas_liberais.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaRpqEY72zkgnAtCyA7ZmfRay5pnDroIUEo6iFYXQ8wIoQtjtIRxNuW_7DP_gCRr461cYRXspCzXK7fdg6SwXrD4tk-WJZ2o0VNf5AK7qKVT1Z9G8qD_-iYf4ar_TrR1_Xj_XsMRQ5OAoc/s400/220px-Caricature_Bernardo_Pereira_de_Vasconcelos_enterra_conquistas_liberais.png" width="400" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Caricatura da época mostra<b>
Bernardo Pereira de Vasconcelos</b> enterrando as conquistas de </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">07 de abril de 1831<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif;">As
principais modificações estabelecidas pelo Ato Adicional foram: a criação das
assembléias legislativas provinciais; a transformação da Regência Trina Permanente
em Regência Una Temporária (quatro anos), cujo regente deveria ser escolhido em
eleições gerais; a criação do Município Neutro, constituído pelo Rio de
Janeiro, além da extinção do Conselho de Estado, grupo de assessores políticos
que auxiliaram o imperador D. Pedro I no exercício do Poder Moderador.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
projeto da emenda constitucional fora proposto ainda em 1831, por uma comissão
composta por deputados em sua maioria liberal e paulista; dela fizeram parte <b>Paula Sousa </b>e <b>José Cesário de Miranda Ribeiro</b>, Visconde de Uberaba. A proposta
inicial continha alterações bastante radicais, no sentido de ampliação do poder
provincial, tais como: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- A
eleição do regente único seria feita pelas assembléias provinciais, assim como
dos senadores; estes - os senadores - perderiam a vitaliciedade do cargo; <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- O
poder de veto do Executivo seria limitado, podendo ser derrubado pela maioria
simples dos parlamentares. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mas o
ponto de maior controvérsia foi a inserção, no Artigo Primeiro da Carta Magna
dos dizeres - <i>"o governo do império
do Brasil será uma monarquia federativa"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Senado
reagiu, por meio de emendas que alteravam o texto originado na Câmara; as que
foram derrubadas tiveram que ser apreciadas numa sessão conjunta das duas Casas
e, nela, os senadores conseguiram retirar a inserção do sistema de governo no
Artigo Primeiro e mantiveram a sua vitaliciedade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ratificado
a 12 de agosto de 1834, o Ato Adicional adaptou princípios federalistas à
monarquia. Seu principal redator foi o deputado <b>Bernardo Pereira de Vasconcelos</b>, que havia sido colega e grande
amigo dos tempos de faculdade em Coimbra de dois dos Regentes, e era dos
deputados mais influentes. Dentre suas maiores inovações estavam:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Criação
das Assembléias Legislativas nas províncias. Este órgão substituía os antigos
Conselhos Gerais e legislavam sobre a organização civil, judiciária e religiosa
locais, sobre a instrução pública, desapropriações, funcionalismo, política e
economia municipais, transporte e obras públicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cria o
Município Neutro como território desmembrado da província do Rio de Janeiro,
que deveria noutro lugar que não na cidade do Rio ter sua sede e governo, bem
como a Assembléia, escolhendo para tanto a vila de Praia Grande, mais tarde
elevada a cidade com o nome de Niterói para tal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Estabelece
o voto para a escolha do Regente, que passava então a ser uno, com mandato de 4
anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Extinção
do Conselho de Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">João Ribeiro</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> acentua que a política tomou
então novo rumo, com a supremacia do Partido Moderado:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
expressão mais cabal dessa política encontra-se no Ato Adicional que satisfez
ao espírito local pela criação das assembléias provinciais e aboliu o Conselho
de Estado e reforçou a autoridade do Governo central, reduzindo os Regentes a
um único; com grande prudência pode-se obstar a fragmentação do território, que
seria a adoção de presidentes eletivos das províncias e assim outras propostas
radicais que não acharam aprovação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">O documento é considerado como a experiência
mais próxima da democracia e do republicanismo no período imperial. O Ato
retificou a excessiva centralização determinada pela Constituição de 1824,
concedendo certa autonomia às províncias com a emancipação do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– <b>João Ribeiro</b> (nota 3)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">A Regência Trina Permanente foi sucedida pela
Regência Una de Diogo Antônio Feijó após as eleições de 1835.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A Regência Una<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></b>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0XFVssGKA_vY85vgLKsHwaGGy9OUqMaJKM1HA9LFMu8djDztn28-TpNiZJ427s4c2wOOuWozh9ZZ5w7Q7xSm2i9VQFeWZz_nsH-e_WNyqfCP0UUl39K7N3V-yFodPHMwcyJtAeU7sRNfT/s1600/Diogo_Ant%25C3%25B4nio_Feij%25C3%25B3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0XFVssGKA_vY85vgLKsHwaGGy9OUqMaJKM1HA9LFMu8djDztn28-TpNiZJ427s4c2wOOuWozh9ZZ5w7Q7xSm2i9VQFeWZz_nsH-e_WNyqfCP0UUl39K7N3V-yFodPHMwcyJtAeU7sRNfT/s400/Diogo_Ant%25C3%25B4nio_Feij%25C3%25B3.jpg" width="291" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Diogo Antônio Feijó</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">, </span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Regente Único, 1834 a 1837</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 1835 ocorre a primeira eleição para escolha do Regente único. Concorrem o pernambucano <b>Antônio Francisco de Paula Holanda Cavalcanti de Albuquerque</b>, exaltado, e o <b>Padre Diogo Antônio Feijó,</b> paulista, do Partido Moderado; saiu do pleito vitorioso este último, obtendo cerca de seis mil votos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esta Regência durou de 12 de outubro de 1835 a 19 de setembro de 1837.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; line-height: normal; orphans: auto; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 1; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Desde seus primeiros momentos no cargo, <b>Padre Feijó</b> enfrenta dificuldades; dentre seus opositores destacavam-se <b>Bernardo Pereira de Vasconcelos</b>, <b>Honório Hermeto</b> (Marquês do Paraná) e <b>Maciel Monteiro</b> (Barão de Itamaracá) e, para enfrentá-los, procura junto ao seu grupo fundar um novo partido, o Progressista, sem sucesso.<o:p></o:p></span></div>
<div style="margin: 0px;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4jl8f-NSvjhGaKQhelIuFB3hNrxkbr5PR3vf0ALtEgkDbV1Ld4y9hHGE4n11anP4VEmK-d2NWYHz03CLN69e0BxdvPDqfW75QFCnzlwGPbRfhlMipj2dL81deo2LtmawyRn7__jrGIn1Q/s1600/150px-Antonio_Peregrino_Maciel_Monteiro.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4jl8f-NSvjhGaKQhelIuFB3hNrxkbr5PR3vf0ALtEgkDbV1Ld4y9hHGE4n11anP4VEmK-d2NWYHz03CLN69e0BxdvPDqfW75QFCnzlwGPbRfhlMipj2dL81deo2LtmawyRn7__jrGIn1Q/s400/150px-Antonio_Peregrino_Maciel_Monteiro.png" width="333" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Maciel Monteiro</b></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Opositor de
Feijó</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Seus
adversários, contudo, logram êxito na fundação do Partido Regressista (composto
pelos antigos restauradores e liberais e que foram a base do futuro Partido
Conservador). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Padre Feijó</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> também não tinha o apoio da Santa
Sé, já que era defensor do fim do celibato sacerdotal, como por haver insistido
em lançar seu amigo padre <b>Manuel Maria
de Moura</b> candidato a bispo do Rio de Janeiro e que já havia sido recusada
pelo Papa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com
habilidade, entretanto, sua política cedeu em alguns pontos, como ter aceito
propostas de descentralização; procurou contentar os clamores populares das
províncias, sem contudo fortalecer os aristocratas ou o parlamento; e,
finalmente, agiu com rigor ao repelir os comerciantes e os grandes proprietários
rurais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Apesar
de depender do Congresso, não lhe era obediente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Sua
Regência foi marcada pelo início de dois dos mais graves conflitos intestinos
do Brasil: a Cabanagem, no Pará, e a Farroupilha, no Rio Grande do Sul, além de
outras revoltas locais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">De saúde
frágil, vivia desanimado e sem a mesma energia que o caracteriza quando à frente
do Ministério da Justiça, o <b>Padre Feijó</b>
acaba por se tornar impopular por sua intransigência e, perdendo o apoio de seu
grande aliado <b>Evaristo da Veiga</b>, que
morrera prematuramente, <b>Padre Feijó</b>
não consegue formar o ministério que desejava, acabando por apresentar sua
renúncia ao cargo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Regência Una Interina<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Na
véspera de sua renúncia nomeara <b>Padre
Feijó</b> como Ministro do Império ao ponderado e tolerante conservador <b>Pedro de Araújo Lima</b>. Este forma, como
Regente Interino, o chamado Ministério das Capacidades, que obteve uma ordem
relativa e certo desenvolvimento econômico - o que habilitou-o candidatar-se
como Regente nas eleições que foram realizadas em abril de 1838.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dentre
as principais realizações deste período interino está a fundação do Colégio
Pedro II, de 1837.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Segunda Regência Una<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
Regente <b>Araújo Lima</b>, um conservador <i>"calmo, ponderado e tolerante"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Após seu
período de interinidade, <b>Pedro de Araújo
Lima</b>, Marquês de Olinda, candidatou-se ao cargo nas eleições que ocorrem em
abril de 1838. Concorre com ele, mais uma vez, já que disputara com <b>Padre Feijó</b>, o também pernambucano <b>Antônio Francisco de Paula Holanda
Cavalcanti de Albuquerque</b>, a quem derrotou com facilidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Durante
sua regência fundou-se o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, e
reformou-se a Escola Militar (1839). <b>Araújo
Lima</b> representou o fim das políticas liberais, com a supressão do Código de
Processo Criminal e do Ato Adicional (neste caso, mais tarde oficializada pela
chamada Lei Interpretativa do Ato Adicional, de 12 de maio de 1840) - o que
aumentou a centralização do poder, diminuindo-se a autonomia provincial e
municipal, pelo controle da polícia e do Judiciário.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Embora
não tivesse enfrentado as agitações que marcaram os governos anteriores, <b>Araújo Lima</b> teve que lidar com a <b>Revolução Farroupilha</b>, que continuava
no Rio Grande do Sul, e a Cabanagem do Grão-Pará, e ainda com a eclosão de
outras revoltas provincianas: na Bahia a Sabinada e a Balaiada do Maranhão. Seu
governo promoveu intensa repressão aos rebeldes, sendo que na Bahia e no
Maranhão houve uso de grande violência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
segundo ano do seu governo aumentam-se as disputas políticas no Congresso, que
viriam a resultar no chamado <b>Golpe da Maioridade</b>,
fruto da reação dos liberais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Principais rebeliões do período Regencial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Várias
rebeliões marcaram o período regencial, vistas pela historiografia em geral de
duas formas de abordagem: uma mais conservadora, que ali retrata <i>"desordens"</i>, e outra que
procura se ufanar de que tiveram <i>"causas
populares"</i>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YpiEjh1-qlXsGNjBUOhgQDWo47-YmBEUBfJFbHy8eLAcO-bJ7lxFeQ_L-Lym6wJWZB2tJfr1yJGisvEYQsxIhtl6775fN-R_VShHEqsDHpM1dZpu1gHNNWYyM6JhtBOiNC1JOWLNtfeZ/s1600/200px-Periodo_Regencial_rebeli%25C3%25B5es.svg.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-YpiEjh1-qlXsGNjBUOhgQDWo47-YmBEUBfJFbHy8eLAcO-bJ7lxFeQ_L-Lym6wJWZB2tJfr1yJGisvEYQsxIhtl6775fN-R_VShHEqsDHpM1dZpu1gHNNWYyM6JhtBOiNC1JOWLNtfeZ/s400/200px-Periodo_Regencial_rebeli%25C3%25B5es.svg.png" width="386" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>As
Regências enfrentaram quatro das mais importantes rebeliões intestinas do
Brasil.</b><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Dentre
as rebeliões regenciais contam-se três revoltas de escravos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- <b><span style="color: #003300;">Revolta das
Carrancas</span></b> (1833, em Minas), <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- <b><span style="color: #003300;">Revolta dos
Malês</span></b> (1835, Salvador), <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- <b><span style="color: #003300;">Revolta de
Manuel Congo</span></b> (1838, no Rio de Janeiro). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">As
rebeliões eclodiram, num período de nove anos, em quase todo o país, a maioria
delas decorrente da insatisfação das elites regionais aliadas com a classe
média urbana (formada por profissionais liberais como jornalistas, funcionários
e militares) que, insatisfeitos com o poder central do Rio de Janeiro,
protestavam contra as dificuldades econômicas, o aumento dos impostos e a
nomeação de governadores sem respaldo local.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">As
principais rebeliões do período foram:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Balaiada</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
(1838 – 1841)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
movimento ocorrido no Maranhão teve por causa econômica a crise na produção
algodoeira, que veio a estourar numa revolta de escravos e vaqueiros das
grandes fazendas, em dezembro de 1838, contando com o apoio dos liberais das
cidades, que faziam oposição aos senhores de terras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Tendo
por principal líder <b>Manuel Francisco dos
Anjos Ferreira</b>, um fabricante de balaios, tomou daí o nome da rebelião. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Já em
1839, tomaram a cidade de Caxias, enquanto os escravos fugidos se instalavam em
quilombos na selva. As lutas se dilataram por 3 anos, causando enorme prejuízo
aos fazendeiros, mas conservavam sem um denominador político comum que os
organizasse, sendo finalmente derrotados pela reação da elite, com apoio das
tropas imperiais sob o comando do então coronel <b>Luís Alves de Lima e Silva</b>, futuro duque de Caxias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Cabanagem</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
(1835 – 1840)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE3cooSVN2GjygKZimrkeLQdefWP9qEt2o631ydyHeLAsKN13GFJ-vN1rorjDtaXGqOnRyPFsyqZP7iBVLeA980SxBvbvBM7QP9bViC1E1y8G1aROs3gho4P2pVml-oUGP12BIgQ2diNxW/s1600/150px-Eduardo_Angelim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE3cooSVN2GjygKZimrkeLQdefWP9qEt2o631ydyHeLAsKN13GFJ-vN1rorjDtaXGqOnRyPFsyqZP7iBVLeA980SxBvbvBM7QP9bViC1E1y8G1aROs3gho4P2pVml-oUGP12BIgQ2diNxW/s400/150px-Eduardo_Angelim.jpg" width="257" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Eduardo Angelim</b></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Anos depois de liderar a
Cabanagem<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
rebelião teve início no ano de 1835 em Belém, então uma cidade de 12 mil
habitantes com poucos brancos e maioria de indígenas, escravos e mestiços, após
desentendimentos na elite sobre a escolha do novo presidente da província que,
então, bem poucos laços tinha com o Rio de Janeiro: foi então proclamada a
independência.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Belém
foi então atacada por uma tropa integrada na maioria por mestiços, índios,
negros, dentre os quais destacou-se como líder o cearense <b>Eduardo Angelim</b>, que para aquela província migrara após grande
seca, e contava então 21 anos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Chamados
de cabanos, o rebelados tinham por objetivos restaurar o Pará ao Brasil, a
defesa de <b>D. Pedro II</b> como monarca e
o combate aos estrangeiros. Seu saldo dos anos de lutas, em que os legalistas
venceram, foi a morte de 20% da população da província, sua desestruturação
econômica e a destruição da capital.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Sabinada </span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">(1837
– 1838)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
rebelião teve início em Salvador, a 07 de novembro de 1837, e teve esse nome
derivado de um dos seus líderes, o médico <b>Francisco
Sabino Álvares da Rocha Vieira</b>. Logrou êxito inicial, após o levante que
teve início no levante do Forte de São Pedro, que se espalhou pelas demais
guarnições, provocando a fuga das autoridades, dentre elas o governador <b>Francisco de Sousa Paraíso</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Formou-se
então um governo provisório, dentro do contexto de uma República Bahiense, que
entretanto seria interina até a maioridade do Imperador: o que provocou
controvérsias entre os historiadores sobre o efetivo caráter liberal e
republicano do movimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
governo permaneceu inoperante, sob presidência do vice-governador <b>João Carneiro da Silva Rego</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
começo de janeiro de 1838, suas posições foram sendo perdidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Até a
final derrota com a ocupação militar da cidade a 13 de março de 1838, e que
durou até logo após a maioridade do Imperador. Morreram cerca de 1800
revoltosos, após as lutas que se travaram corpo a corpo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Levante dos Malês</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
(1835)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Revolta
dos Malês<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbJUspS-16HQpa-oKdjJm7OsZfUIjLGfCmMDjc52Opg7GSUD_3rky3bde8IR38l7Fwi4W4iCQb8AL3UORaHJn9Yl1lk26gD3June0hINaZ5b-vGNxcPIZ51NRHygIw8mDRV6jblIwxX6Je/s1600/200px-Jean-Baptiste_Debret_Coleta_de_esmolas_para_irmandades_%2528acendedor_de_lampi%25C3%25B5es%2529.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="502" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbJUspS-16HQpa-oKdjJm7OsZfUIjLGfCmMDjc52Opg7GSUD_3rky3bde8IR38l7Fwi4W4iCQb8AL3UORaHJn9Yl1lk26gD3June0hINaZ5b-vGNxcPIZ51NRHygIw8mDRV6jblIwxX6Je/s640/200px-Jean-Baptiste_Debret_Coleta_de_esmolas_para_irmandades_%2528acendedor_de_lampi%25C3%25B5es%2529.png" width="640" /></a><span style="font-family: "times new roman" , serif;">Escravos em profissões
liberais (ambulante, acendedor, aguadeiro); </span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">um padre recebe esmola de um negro, <b>Debret</b><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Salvador
tinha metade de sua população composta por negros que exerciam atividades
liberais rentáveis para seus senhores, em profissões como alfaiate,
carpinteiro, ambulante, etc. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em
janeiro de 1835, os escravos de orientação religiosa muçulmana, chamados então
de malês, organizaram uma revolta que teve intensa reação do governo, que os
dizimou.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Foi o
mais importante dos levantes urbanos de escravos do país, embora tenha durado
menos de um dia; cerca de 600 escravos tomaram a capital baiana, a maioria
deles alfabetizada em árabe e sob o contexto religioso de uma jihad. Nas lutas
intensas 70 escravos morreram, e cerca de 500 foram presos e condenados a
açoites, prisão ou morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Seu
principal efeito, junto aos demais levantes escravos do período, foi semear o
temor na classe dominante, que reagiu de duas formas: de um lado reforçou as
leis repressivas e, de outro, abriu o debate sobre a questão servil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Cabanada</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
(1832 – 1835)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Eclodiu
em Pernambuco, nas camadas mais simples da população - também ali chamados
cabanos, como na Cabanagem paraense - e foi um movimento causado, sobretudo,
pela incompreensão das classes humildes face as mudanças no regime decorrentes
da abdicação de <b>D. Pedro I</b>, razão
pela qual tiveram apoios dos restauradores do Recife.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com
ideais religiosos, que a tornam similar à Guerra de Canudos, a Cabanada foi
derrotada finalmente em 1835 por <b>Manuel
de Carvalho Pais de Andrade</b> - o mesmo que em 1824 proclamara a Confederação
do Equador e presidia a província.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Revolução Farroupilha ou </span></b><b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Guerra dos Farrapos</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">
(1835 – 1845)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4YsTh3mmbdEuyGWUiB_xh4ltx06GSqAZaepOKKnQg1MbQZN_YZiWbIp9gd3DbDwclCUVmeIibvPlZQr-KqcMwGBADHvUj_IE7RtPp9vyK-KU1VZyXpIzmY5PXXysxxKqGM6rInuGO-lz/s1600/200px-Oscar_Pereira_da_Silva_-_Cena_de_Batalha_no_Sul_do_Brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM4YsTh3mmbdEuyGWUiB_xh4ltx06GSqAZaepOKKnQg1MbQZN_YZiWbIp9gd3DbDwclCUVmeIibvPlZQr-KqcMwGBADHvUj_IE7RtPp9vyK-KU1VZyXpIzmY5PXXysxxKqGM6rInuGO-lz/s640/200px-Oscar_Pereira_da_Silva_-_Cena_de_Batalha_no_Sul_do_Brasil.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Cena de Batalha no Sul do Brasil, </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Oscar Pereira da Silva</b><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Guerra dos Farrapos<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
Farroupilha ou Farrapos foi a maior, mais importante e duradoura das rebeliões
que eclodiram no período regencial, se estendendo de 1835 até 1845.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Sua
causa econômica imediata foi o aumento dos impostos à província gaúcha, que
afetaram diretamente os estancieiros já insatisfeitos com a concorrência dos
produtores argentinos e uruguaios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No dia
20 de setembro de 1835, Porto Alegre, capital da província foi tomada, em um
primeiro momento queria-se a substituição do Presidente da província, mas com
as negativas da Regência, proclamou-se a <b>República
Rio-Grandense</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O líder <b>Bento Gonçalves</b> foi aprisionado e
enviado para Salvador, onde consegue fugir e retornar, governando a província
em 1837. Sob comando de <b>Giuseppe
Garibaldi</b> proclamam na Vila de Laguna, Santa Catarina a <b>República Juliana</b>, unida confederadamente
à República Rio-Grandense.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">As
Regências não conseguiram por um fim ao levante, que somente veio a ocorrer no
Segundo Reinado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Estrutura governamental e política<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lista de
gabinetes e ministros do período regencial do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Poder
Executivo na Regência herdara do Reino a estrutura existente para o corpo
ministerial, com as alterações feitas pouco antes da Independência, ou logo
após esta.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 1808,
quando da fuga da Família Real Portuguesa para o Brasil, existiam somente 3
ministérios: do Reino (que cuidava do erário), da Marinha e Ultramar e o da
Guerra e Estrangeiros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Pelo
decreto de 22 de abril de 1821, os negócios estrangeiros passaram a ser
albergados na pasta do Reino, enquanto a pasta de Ultramar passara a ser o novo
Ministério da Marinha; o mesmo decreto ainda criava a pasta da Fazenda,
ampliando o total para 4: - Reino e Estrangeiros, da Guerra, da Marinha e da
Fazenda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
Ministério da Justiça foi criado em carta de lei de 23 de agosto de 1821,
desmembrado da pasta do Reino, ampliando o número de pastas para 5 - número que
foi inicialmente mantido quando da Independência, em 1822, mudando-se o nome do
Ministério do Reino para Império. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Mas, já
em 13 de novembro de 1823 desmembrava-se como setor autônomo o dos Estrangeiros
da do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Seis,
portanto, foram as pastas que compunham o governo durante as regências, que se
sucederam em 13 gabinetes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
período guardou em seu bojo as sementes dos dois partidos que viriam a se
suceder no poder durante o Império: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">- Conservador,
composto na maioria por magistrados, burocratas, grandes comerciantes de
maioria lusa e proprietários rurais de estados como Bahia, Rio de Janeiro e
Pernambuco.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">-
Liberal, formado sobretudo por alguns padres, a classe média urbana e
proprietários de províncias como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Essas
duas correntes surgiram quando da primeira eleição para a escolha de um
Regente, com duas candidaturas adversárias. Ao lado do <b>Padre Feijó</b> se juntaram os liberais exaltados e parte dos
moderados; ao candidato <b>Holanda
Cavalcanti</b> se juntaram parte dos moderados, os antigos restauradores
aliados dos irmãos Andrada, tendo por líder <b>Bernardo de Vasconcelos</b>, de Minas Gerais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Os
liberais conquistaram o governo com <b>Padre
Feijó</b> (1835-1837), enquanto os conservadores o sucederam com <b>Araújo Lima</b> (1837-1840), quando os
liberais logram êxito com o Golpe da Maioridade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Cultura no período regencial<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Os escritores românticos:</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIyVkP8x0gKOXxqIOI9dBKyd-lvauVQm2N8FMqtE8lVifb9cwWHzrAbNdF5joM3INkdzznrXmAo2Nhc7AKvNsGXD0krQnKbRD_fN2THk1MRhsnfakuy6sdVBmPL-lqMJ6EcCAKDFGDZxC6/s1600/Gon%25C3%25A7alves_de_Magalh%25C3%25A3es.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIyVkP8x0gKOXxqIOI9dBKyd-lvauVQm2N8FMqtE8lVifb9cwWHzrAbNdF5joM3INkdzznrXmAo2Nhc7AKvNsGXD0krQnKbRD_fN2THk1MRhsnfakuy6sdVBmPL-lqMJ6EcCAKDFGDZxC6/s400/Gon%25C3%25A7alves_de_Magalh%25C3%25A3es.jpg" width="320" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Gonçalves de
Magalhães </b></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b><br /></b></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRIBnVZPtWryTjYkpRevwns7d4bpEYQclEt4TQ-IekAYgHFGDSCZIde0z2cbPHru2fJFy4HLEudOZDKYUpljRI8ru6Lx7UiNZbEbg5GwDYrHYxrBhoSnKMjt2Nz2lLRxl92oFJDe99OAGE/s1600/Martins_Pena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRIBnVZPtWryTjYkpRevwns7d4bpEYQclEt4TQ-IekAYgHFGDSCZIde0z2cbPHru2fJFy4HLEudOZDKYUpljRI8ru6Lx7UiNZbEbg5GwDYrHYxrBhoSnKMjt2Nz2lLRxl92oFJDe99OAGE/s400/Martins_Pena.jpg" width="317" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Martins Pena</b><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b><br /></b></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Esta luz que me
aclara,<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Já deixa-me
entrever porvir brilhante,<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">E o horizonte da
Pátria me apresenta,<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Da longe Pátria,
tão por mim chorada.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">(...)<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vem, ano-novo; vem,
minha esperança!<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Por ti eu
suspirava.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Qual um amante pelo
bem amado.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Vem, oh núncio de
paz; vem consolar-me.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Oxalá que não
toques ao teu termo<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Antes qu'eu volte
ao paternal albergue.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">– <b>Gonçalves de Magalhães</b>, O dia de
ano-bom de 1835 in: Suspiros Poéticos e Saudades<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Teve
início no período regencial, por influência européia, mas guardando elementos
nacionalistas, o romantismo, que procurou criar uma literatura com figuras
tipicamente brasileiras, tais como o índio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O <i>"marco"</i> inaugural do
romantismo brasileiro pertence a <b>Gonçalves
de Magalhães</b> com a publicação, em 1836, do livro de poemas Suspiros
Poéticos e Saudades, no meio do período regencial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Gonçalves de Magalhães</span></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> produzia textos dramáticos, ao
passo em que <b>Martins Pena</b> dedicou-se
com maior ênfase no teatro de comédia de costumes, nas quais se notabilizou o
ator <b>João Caetano,</b> criador na Corte
de uma companhia de teatro. O público no começo reagia negativamente a essas
peças, que denunciavam o domínio inglês na economia, a corrupção e os desmandos
sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Educação <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
educação tivera, já em 1827, uma Lei Geral, que instituía a criação de escolas
de primeiras letras em todas as povoações, estabelecendo o piso salarial e as
matérias a serem lecionadas; o Ato Adicional de 1837 descentralizou a
administração escolar: às províncias caberia o ensino elementar e secundário e
à Coroa ficaria o ensino superior. Foi neste contexto que se fundou o Colégio
Pedro II.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="color: #003300; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Imprensa<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A primeira caricatura feita no
Brasil, por Araújo Porto-Alegre, em 1837, retrata a cooptação da imprensa pelo
governo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
imprensa conheceu um crescimento até então não visto no país. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Em 1837,
<b>Manuel de Araújo Porto-Alegre</b>
publica a primeira caricatura do Brasil, retratanto as disputas que ocorrem no
seio das Regências; a litografia mostra <b>Justiniano
José da Rocha</b> - jornalista que fora contratado por grande salário para ser
o redator do jornal Correio Oficial e, na gravura, aparece de joelhos recebendo
um saco de dinheiro do governante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">No
Recife o jornal O Carapuceiro, que circulou de 1832 a 1942, é um paradigma da
imprensa do período, especialmente nas províncias. Ali encontra-se a crítica
social, além da política, em que o objetivo declarado era publicar suas
observações que serviriam de carapuça a quem lhes couber; seu editor e redator,
o padre <b>Miguel do Sacramento Lopes Gama</b>,
passaria à história pela alcunha de Padre Carapuceiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">mbora
na Europa o crescimento das tiragens tenha possibilitado na década de 1830 a
criação de revistas literárias e científicas, e a publicação de romances nos
periódicos, esse fenômeno ainda veio a demorar no país, onde os jornais
estavam, antes, engajados nas disputas políticas entre os partidos e facções em
formação - e este tipo de publicação somente veio a lume no Brasil quando
sedimentadas as disputas, durante o Segundo Reinado: até lá, imperavam as
disputas políticas e a partidarização da imprensa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
imprensa da época, portanto, tinha por principal objetivo a formação de
opinião, intervindo diretamente na vida política. Uma exceção foi a revista
Niterói, editada na França por <b>Francisco
de Sales Torres Homem,</b> <b>Domingos José
Gonçalves de Magalhães</b> e <b>Manuel de
Araújo Porto-Alegre</b>, em 1836, cujo fim declarado era o de mostrar as
letras, artes e economia brasileiras. É considerada uma precursora do
romantismo no Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Fato
digno de nota é a existência de jornais voltados aos negros e mestiços,
surgidos durante a Regência Permanente, cujos títulos deixavam claro o público
ao qual se dirigiam: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O
Crioulinho, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Homem
de Cor ou O Mulato,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O Brasileiro Pardo, que discutiam a questão
racial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Notas:<o:p></o:p></span></b><br />
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">1 - Bráulio
Muniz havia sido colega de Costa Carvalho na faculdade de direito em Coimbra, e
junto ao mineiro Bernardo Pereira de Vasconcelos, seu grande amigo desde os
tempos de faculdade; Muniz veio a morrer ao final da sua Regência Talvez por
isso não tenha sido possível a localização de alguma imagem que retratasse o
estadista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">2 - O
mesmo Carneiro Leão, junto ao então Regente Marquês de Monte Alegre, se
aliariam entre os opositores às reformas liberais que introduziram.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">3 - Em
domínio público.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">4 - Foi
o caso, em França, das revistas que reuniam autores como Balzac, Alexandre
Dumas, Victor Hugo, entre outros, e a divulgação do chamado romance de
folhetim, escrito ao gosto popular. Também em Portugal Alexandre Herculano e
outros publicaram revistas, nesta época.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYoMfZ6DQ2H7bTomIyNABKXOuTiw_QHkeNJKYbGAuS2hj_6HlScUXa6qJcMUMNPVIPdySaQ_mVRZQrWT7mAkUo3kI5oi0dqqjGBsBnW-Rc1LQcFXncpJz8DMS6Nia5bdyxrkw2ffALcVzY/s249/barra.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYoMfZ6DQ2H7bTomIyNABKXOuTiw_QHkeNJKYbGAuS2hj_6HlScUXa6qJcMUMNPVIPdySaQ_mVRZQrWT7mAkUo3kI5oi0dqqjGBsBnW-Rc1LQcFXncpJz8DMS6Nia5bdyxrkw2ffALcVzY/s249/barra.gif" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="border-top: solid windowtext 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm;">
<b><span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="font-size: large;">Referências</span><o:p></o:p></span></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A. Souto
Maior. História do Brasil. 6ª ed. [S.l.]: Cia. Editora Nacional, 1968. 280-298
p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Boris
Fausto. História do Brasil (em português). 13ª ed. São Paulo: EDUSP, 2008.
Capítulo: 4: A Regência (1831-1840), 260 e seg. p. ISBN 8531402409<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Maria
Ligia Prado. A Formação das Nações Latino-americanas (em português). 2ª ed.
Campinas: Atual/Editora da Unicamp, 1986. Capítulo: 5. o regime monárquico e o
estado nacional, 61 e seg. p. ISBN<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">in: PRADO, op. cit., pág. 62<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Joaquim
Silva; J. B. Damasco Penna. História do Brasil. [S.l.]: Cia. Editora Nacional,
São Paulo, 1967. 226-239 p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A
História da Câmara dos Deputados. Império do Brasil - Segundo Período -
Regências (07.04.1831 - 23.07.1840). Sítio oficial da Câmara dos Deputados do
Brasil. Página visitada em 2/10/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">João
Ribeiro. História do Brasil (João Ribeiro). [S.l.]: Livraria Cruz Coutinho, Rio
de Janeiro, 1901, 2ª ed.. 360 p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lucia
Maria Paschoal Guimarães. (dezembro 2005). "Reinou e governou".
Revista Nossa História ano 3 (nº 26): pág. 18-23. editora Vera Cruz. ISSN
16797221.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marco
Morel. (dezembro 2005). "O pequeno monarca". Revista Nossa História
ano 3 (nº 26): pág. 14-17. editora Vera Cruz. ISSN 16797221.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marcello
Otávio Basile. Ezequiel Corrêa dos Santos: um jacobino na corte imperial.
[S.l.]: FGV Editora, 2001. 91 e seg. p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Geraldo
de Camargo Vidigal. Marquês de Monte Alegre: alvorecer de um estadista. [S.l.]:
Editora IBRASA, 1999. 15 p. ISBN 8534801266, 9788534801263<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Miriam
Dolhnikoff. O pacto imperial. [S.l.]: Globo Livros, 2005. 89-93 p. ISBN
8525040398<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Françoise
Jean de Oliveira Souza (maio 2007). Discursos impressos de um padre político:
análise da breve trajetória d' O Pregoeiro Constitucional. Almanack
Braziliense, n.5, São Paulo - ISSN 1808-8139 versão on-line. Página visitada em
13/10/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">Isaías Pascoal (Jan/Jun 2007). </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">José Bento Leite Ferreira de
Melo, padre e político: o liberalismo moderado no extremo sul de Minas Gerais.
VARIA HISTORIA, Belo Horizonte, vol. 23, nº 37: p.208-222. Página visitada em
14/10/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Edgard
Cerqueira Falcão et. all.. José Bonifácio, o Patriarca - sua vida e sua obra.
[S.l.]: Revista dos Tribunais, São Paulo, 1963. 16 p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">www.obrabonifacio.com.br.
José Bonifácio - Tutoria. Página visitada em 14/10/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">RIBEIRO,
op. cit., pág. 363<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Carlos
Guilherme Mota. História do Brasil: uma interpretação. [S.l.]: Senac, 2008. 431
e seg. p. ISBN 8573597895, 9788573597899<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">José
Jobson Arruda. História Integrada: do fim do Antigo Regime à industrialização e
ao imperialismo. [S.l.: s.n.], editora Ática. 121-134 p. ISBN 85-08-05403-3<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Marco
Morel. O período das regências (1831-1840). [S.l.]: Jorge Zahar Editor Ltda,
2003. Capítulo: Rebelar e revelar (pág. 51 e seg.) p. ISBN 8571107467,
9788571107465<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> JOBSON, op. cit., pág. 133.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Luís
Henrique Dias Tavares. História da Bahia. 10ª ed. </span><span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">[S.l.]:
Edufba/ed. Unesp. p. 262-265. </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">ISBN
8571393702<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Hendrik
Kraay (13/11/2009). A república suicida. Revista de História da Biblioteca
Nacional. Página visitada em março de 2011.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">FAUSTO, op. cit., pág. 167<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">MOREL, op. cit., pág. 58<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">FAUSTO,
op. cit., pág. 165<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">GALVÃO,
Miguel Archanjo. Relação dos cidadãos que tomaram parte no governo do Brazil no
periodo de março de 1808 a 15 de novembro de 1889. [S.l.]: Imprensa Nacional,
Rio de Janeiro, 1894. 4-5; 15-20 p.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Rafael
Fava Belúzio e Marcos Rogério Cordeiro Fernandes. Literatura e Sociedade: o Brasil
do século XIX na poética de Álvares de Azevedo. Página visitada em c.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Deise
Pires. Leandro Rodrigues (14/11/2008). História da Administração Educacional no
Brasil: Da Colônia à República Velha. Página visitada em 30/10/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">MOREL,
op. cit., figuras 4 e 5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Lucila
Soares (8/12/1999). O traço que açoita. Revista Veja, edição 1 627. Página
visitada em 1/11/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Isabel
Lustosa (01/03/2009). Faz-me rir. Revista de História da Biblioteca Nacional.
Página visitada em 1/11/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Ariel
Feldman (2008). Na Arena dos Gladiadores Periodiqueiros: o Padre Carapuceiro e
a discussão política em Pernambuco (1831-1833). História: Questões &
Debates, Curitiba, n. 48/49, p. 365-388, Editora UFPR. Página visitada em
1/11/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Débora
El-Jaick Andrade, op. cit.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Débora
El-Jaick Andrade (2009). Semeando os alicerces da nação: História,
nacionalidade e cultura nas páginas da revista Niterói. Revista Brasileira de
História. São Paulo, v. 29, nº 58, p. 417-442. Página visitada em 1/11/2010.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-ansi-language: EN-US;">MOREL, op. cit., pág. 48<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-75479108552095280902010-08-15T00:07:00.000-07:002017-11-17T11:19:20.810-08:00O papel-moeda no Brasil - Em Montagem<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Moedas do Brasil</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Há 10 mil anos, como não existia dinheiro, a solução era darmos algo que tínhamos de bastante valor em troca do que queríamos (escambo). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De lá para cá, muita coisa foi usada para fazer essas negociações:- bois (provavelmente a primeira forma de moeda), conchas (muito usadas na China e na Austrália), sal (que os gregos trocavam por escravos), sementes de cacau (adotadas pelos maias e pelos incas) e até tulipas (dadas na Holanda como dote de casamento).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- No Brasil, foi usado açúcar, tabaco e até notas estrangeiras (no século XVII, o florim holandês foi fabricado em Recife), além de um sem-número das nossas próprias moedas, que perdiam valor rapidamente. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<em>Com base na Linha do Tempo – Uma Viagem pela História da Humanidade, os melhores momentos dos cinco séculos do dinheiro em nosso país:</em></div>
<br />
- A Moeda no Brasil reporta a data posterior a seu descobrimento, quando o Brasil começou a ser colonizado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O comércio interno era reduzido e as mercadorias eram trocadas por outras, esse comércio era conhecido como "escambo", especialmente no período colonial. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tinha como unidade monetária o “real português”, também circulavam moedas hispano-americanas, porem sua circulação era pequena, então para facilitar a troca, alguns produtos assumiram a função de moeda como: - o açúcar, boi, chá, fumo, condimentos etc.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
1500 - Tostão</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao chegar ao Brasil, os portugueses encontram cerca de 3 milhões de índios vivendo em economia de subsistência. Já os colonizadores usam moedas de cobre e ouro, que têm diversos nomes de acordo com a origem: - Tostão, Português, Cruzado, Vintém e São-Vicente.</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Século XVI - Jimbo e Réis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A pequena concha era usada como moeda no Congo e <personname productid="em Angola. Chegando" w:st="on">em Angola. Chegando</personname> ao Brasil, os escravos a encontram no litoral da Bahia e mantêm a tradição. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Desde o descobrimento, porém, a moeda mais usada é o "real português", mais conhecido em seu plural “réis”, que valeu até 1942.</div>
<br />
Até o século XVIII, não possuindo atividades tão complexas, a economia brasileira conseguiu manter suas atividades comerciais pelo uso dessas modalidades. Contudo, no século seguinte, começava a ficar latente e insustentável uma economia possuidora de um baixo montante de moedas em circulação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- De acordo com algumas estimativas, a riqueza circulante em moeda girava em torno da cifra de dez milhões de réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1614, o governador do Rio de Janeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Constantino Menelau</b>, determinou que o açúcar tivesse valor como "moeda" então <metricconverter productid="15 kg" w:st="on">15 kg</metricconverter> (uma arroba) de açúcar branco foi fixado em 1.000 réis, o mascavo em 640 réis, e os de outras espécies em 320 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De acordo com a lei, comerciantes eram obrigados a aceitar o produto para pagar compras.</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A moeda sonante (dinheiro amoedado) vinha de Portugal, porém a sua origem era espanhola, a qual era rica em reservas metálicas, ouro e prata extraída do seu império colonial.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
De <metricconverter productid="1580 a" w:st="on">1580 a</metricconverter> 1640 tempo em que a Espanha dominou Portugal, o Brasil Colônia utilizava a moeda real hispano-americano, a qual era cunhada em Potosi (Bolívia). As moedas eram de meio, 1, 2, 4, 8 "reales" que era equivalente 20, 40, 80, 160 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1624, quando a Holanda ocupou o Nordeste brasileiro, sob o seu domínio foi cunhada a primeira moeda no território nacional. Sua forma quadradas, pequenas, confeccionadas em ouro e prata.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1645, começaram a circular <personname productid="em Pernambuco. Essas" w:st="on">em Pernambuco. Essas</personname> moedas eram usadas principalmente para pagar os soldados holandeses, que estavam no nordeste brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- As “ordens de pagamento” emitidas pelos holandeses em Pernambuco foram os primeiros papéis a circular como moeda no Brasil. Mas como isso só ocorreu entre as tropas de ocupação, eles não tem qualquer relação com as cédulas emitidas no país.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1654, com a expulsão dos holandeses, e a restauração do reino de Portugal, a Colônia voltou com a política monetária portuguesa. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1669, as moedas de prata portuguesas iniciaram a circulação no Brasil Colônia, carimbadas com um sinete real, nos valores de 80, 160, 320, 640 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Nesta época circulavam moedas com diversos tipos, origens e valores instáveis. Portugal não dava importância para o fato, porque no período colonial o mercado interno era pequeno, os escravos não compravam nem vendiam pela sua condição social e os colonos livres recebiam seus pagamentos em mercadorias. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- No final do século XVII foram criadas as primeiras moedas brasileiras e Salvador era na época a principal cidade da Colônia, sua capital e o mais importante centro de negócios. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1694, Salvador foi escolhido pelos portugueses para a instalação da primeira Casa da Moeda. Essas moedas eram cunhadas em ouro e prata:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- As de ouro tinham o valor de 1, 2, e 4 mil réis. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- As de prata observavam uma progressão aritmética de valores mais original 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. As quais foram denominadas pelo povo de "patações", que tinha certo sentido depreciativo, porque as moedas cunhadas no Brasil não tinham muita credibilidade no seu valor. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1695 - Cara e Coroa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A Casa da Moeda do Brasil, inaugurada na Bahia um ano antes, cunha suas primeiras moedas de ouro. </div>
<br />
No período de <metricconverter productid="1695 a" w:st="on">1695 a</metricconverter> 1702, entrou em circulação peças de cobre de 10 e 20 réis, cunhadas na Casa do Porto e destinadas a Angola, porem aqui introduzidas por determinação Régia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em pouco tempo ficou difícil para a Coroa manter a Casa da Moeda em Salvador, porque foram descobertas jazidas de ouro pelos bandeirantes e a grande exploração das Minas Gerais. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1698, ficou mais pratico transferir a fabricação de dinheiro para o Rio de Janeiro, cunhando ouro e prata com os mesmos valores. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em <metricconverter productid="1700, a" w:st="on">1700, a</metricconverter> Casa da Moeda mudou para Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1702, retornou ao Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1714, existiam duas Casas da Moeda, sendo uma no Rio e outra na Bahia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1724 foi criada a terceira <personname productid="em Vila Rica" w:st="on">em Vila Rica</personname> que atuou até 1735 quando foi desativada. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Para suprir a falta de troco à cidade do Maranhão chegou a ter a sua própria moeda, que eram fabricadas em Portugal, em ouro e prata nos valores usuais, e em cobre, com seus valores em 5, 10, e 20 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os grandes negócios eram realizados na faixa litorânea, onde estava localizada a maioria das cidades. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O dinheiro circulava somente nestas cidades, então nos distritos mineiros que produziam ouro, a moeda normalmente não circulava, o ouro era pesado e usado como moeda, tudo o que consumiam era importado. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em todo o interior brasileiro a economia de troca continuava prevalecendo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nas regiões agrícolas as fazendas com seus escravos produziam quase tudo que necessitavam. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O dinheiro ficava em segundo plano, porque toda a riqueza era avaliada com base na propriedade imobiliária e o gado tinha um meio de intercâmbio bem aceito.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1727, surgem as primeiras moedas brasileiras com a figura do governante de um lado e as armas do reino do outro, conforme a tradição européia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Os termos “cara” e “coroa” vêm daí.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br />
De 1771, os “bilhetes de extração de diamantes” e os de “permuta do ouro” foram os primeiros papéis a circular oficialmente como moeda, até as primeiras décadas do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Até1808, a Colônia tinha um valor muito pequeno de moedas circulando, a cifra de 10.000 contos (ou 10 milhões de réis). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Com um sistema monetário precário, chegando a circular ao mesmo tempo seis diferentes relações de moedas intercambiáveis. Para agravar mais a situação o ouro em pó e em barra circulava livremente, além disso se encontrava moedas falsas no mercado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1808, com a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil e a conseqüente abertura dos portos, houve a necessidade de se modernizar e agilizar o sistema monetário se tornou ainda mais urgente. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Diante disso, D. João VI ordenou a criação do Banco do Brasil, que passaria a desenvolver a emissão de papel-moeda em quantidade proporcional ao lastro oferecido pela quantidade do ouro presente nos cofres públicos, quer dizer, por reservas equivalentes em ouro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dessa forma, a quantidade de dinheiro no mercado seria sustentada pelas reservas controladas pelo governo.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Com esse sistema monetário precário, chegando a circular ao mesmo tempo seis diferentes relações de moedas intercambiáveis. Para agravar mais a situação o ouro em pó e em barra circulava livremente, além disso, se encontrava moedas falsas no mercado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1821, D. João IV retorna a Portugal com ele foi a Corte e o tesouro nacional, o qual extraiu arbitrariamente, reduzindo as reservas bancárias a 20 contos de réis. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Estabeleceu-se uma séria crise na economia brasileira. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Com isso, o papel-moeda brasileiro se desvalorizou e, logo em seguida, um grave processo inflacionário atravancou o desenvolvimento da economia nacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Não por acaso, a questão do desenvolvimento instigou a realização de várias revoltas no Primeiro Reinado e no Período Regencial.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 28 de julho de 1821, o Brasil suspendeu todos os pagamentos (moratória) e iniciou-se a emissão de papel-moeda com pouco lastro metálico, então o dinheiro começou a desvalorizar rapidamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 07 de setembro de 1822, D. Pedro rompe definitivamente os laços de união política com Portugal.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 18 de setembro de 1822, após a Proclamação da Independência, a falsificação de moedas de cobre chegou a ser um caso de calamidade pública.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1º de dezembro de 1822, D. Pedro I tornou-se o primeiro imperador do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- No inicio do Império do Brasil não havia quase fundos, os cofres estavam vazios e a dívida pública era grande. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1833, o governo foi forçando a emissão de bilhetes para o troco do cobre.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Ao longo do Segundo Reinado, sob o comando de D. Pedro II, o desenvolvimento da economia cafeeira, do setor de transportes e a tímida industrialização deram indícios de recuperação econômica. Contudo, os vários empréstimos buscados no exterior e a manutenção de uma economia agro-exportadora forçaram um sistemático processo de desvalorização da moeda brasileira, já tinha se tornado um mal crônico no Brasil com suas crises econômicas e financeiras se sucedendo. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLIMOz3rwNrTbkX-G8As0WY24oFSmYka2C2HxnigFevNsx9Ke3KunXWK9xwvPQguSfhGySABNw12aubbTcwV8KGTkEZ3lVawyz43kBLvzLW1mOij9_MfBqO-HApMaHi6VhDA_6PJHQvXv/s1600/cedula_brasil_imperio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieLIMOz3rwNrTbkX-G8As0WY24oFSmYka2C2HxnigFevNsx9Ke3KunXWK9xwvPQguSfhGySABNw12aubbTcwV8KGTkEZ3lVawyz43kBLvzLW1mOij9_MfBqO-HApMaHi6VhDA_6PJHQvXv/s640/cedula_brasil_imperio.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt;">Frente e verso da primeira cédula brasileira, de 100 réis, da época do Império.</span></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt;">Cédula com valor facial de 500 réis, emitida em 1874, que mostra a efígie de D. Pedro II e o Brasão do Império.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Paralelamente, devemos ainda salientar que a monetarização da economia exigiu que o processo de fabricação do papel moeda fosse devidamente aprimorado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Inicialmente, o papel-moeda era fabricado no molde de “cartas”, que eram preenchidas com o próprio punho. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Por conta de seu difícil manuseio e a possibilidade de falsificação, as moedas foram se modificando até que pudessem ser utilizadas em escala cada vez mais ampla. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Graças à modernização dos métodos de impressão, o papel-moeda brasileiro foi paulatinamente enriquecido com uma maior gama de detalhes aliados a um material mais leve e resistente.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- As emissões de bilhetes de banco e papel-moeda oficial foram alternadas, chegando a existir, por volta de 1900, 69 tipos de notas de banco e 33 do Tesouro Nacional, em circulação.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjh38YCbhlV6P8B8RT1BUYvDkUBZN3_RwctZiQVoGhoGGL3ugW0cPYsF2-6szUxyk_F9IP1ejrQr7qqL83O6MILE8puWv4r5mIVXTXoEUIb8jZ6r1q4kx3BxNnTbrX0qb9qbFT3VkdP_5Z/s1600/brasil-imperio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" gda="true" height="274" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjh38YCbhlV6P8B8RT1BUYvDkUBZN3_RwctZiQVoGhoGGL3ugW0cPYsF2-6szUxyk_F9IP1ejrQr7qqL83O6MILE8puWv4r5mIVXTXoEUIb8jZ6r1q4kx3BxNnTbrX0qb9qbFT3VkdP_5Z/s640/brasil-imperio.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" style="text-align: center;">
<span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt;">Cédula com valor facial de 500 réis, emitida em 1874, que mostra a efígie de D. Pedro II e o Brasão do Império.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- No século XX, ao longo de idas e vindas dos nossos instáveis índices econômicos, o papel moeda brasileiro foi modificado na intenção de se reestruturar o mercado interno. o "cruzeiro" substitui o "réis". </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Em 1911, somente no Brasil Republica é que o dinheiro brasileiro obteve a sua primeira alta no mercado internacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- A partir daí até os dias de hoje, a economia e a moeda brasileira vem sofrendo mudanças, onde a moeda trocou varias vezes de nome. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1942, já em plena vigência do governo republicano, ao longo de idas e vindas dos nossos instáveis índices econômicos, na primeira troca de moeda do Brasil, o papel moeda brasileiro foi modificado na intenção de se reestruturar o mercado interno. o "cruzeiro" substitui o "réis" durante o governo do presidente Getúlio Vargas </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Mil réis passam a valer 1 cruzeiro; é o primeiro corte de três zeros da história monetária do país. É aí que surge também o centavo.</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para adaptar as antigas cédulas que estavam em circulação, o governo manda carimbá-las.</div>
Em 1967, mediante a grave desvalorização do cruzeiro, o governo realizou sua substituição pelo cruzeiro novo, com uma valorização de 1.000%, </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Três anos depois em 1970, com a inflação descontrolada voltou se ao nome "cruzeiro". </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dessa vez, porém, só muda o nome, mas não o valor. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ou seja, 1 cruzeiro novo vale 1 cruzeiro.</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1986, em mais um tentativa de contenção da exponencial desvalorização do cruzeiro, por causa da inflação, que alcança 200% ao ano, o governo do presidente José Sarney cria o “cruzado” com 1.000% de valorização.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No fim do ano, os preços seriam congelados, assim como os salários dos brasileiros.</div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Três anos mais tarde em 1989, não suportando os galopantes índices inflacionários, por causa de inflação de 1000% ao ano, ocorre uma nova troca de moeda, o governo criou o “cruzado novo”, novamente com uma valorização de 1000%.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A mudança é decorrência de um plano econômico chamado Plano Verão, elaborado pelo então ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Este nome durou um ano.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1990, o cruzado novo volta a se chamar cruzeiro, durante o governo de Fernando Collor de Mello. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O mesmo plano econômico decreta o bloqueio das cadernetas de poupança e das contas correntes de todos os cidadãos brasileiros por 18 meses.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1993, no governo de Itamar Franco, com Fernando Henrique Cardoso como ministro da Fazenda, o cruzeiro sofre outro corte de três zeros e vira cruzeiro real. <br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No fim do ano, o ministro cria um indexador único, a unidade real de valor (URV).</div>
com a desvalorização do cruzeiro foi criado o "cruzeiro real" com 1.000% de valorização.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1994, após uma inflação de 3700% em 11 meses de existência do cruzeiro real, entra em vigor a Unidade Real de Valor (URV), através de um ousado plano de valorização monetário, o governo teve capacidade de promover um quadro econômico relativamente estável com a criação do "real", com 2750% de valorização.<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em julho de 1994, a URV, equivalendo a 2750 cruzeiros reais, passa a valer 1 real.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Moeda que ainda vigora em nosso sistema financeiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 1998, vem a segunda família de moedas do "real".</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #003300;">CRONOLOGIA DO MEIO CIRCULANTE BRASILEIRO: </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1580 a 1640 <span style="mso-bidi-font-size: 14.0pt;">As moedas que circulavam no Brasil no período da dominação espanhola (1580-1640) eram os “reales hispano-americanos”.</span> A equivalência com os réis portugueses foi estabelecida em 1582.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1614 - O açúcar tornou-se moeda legalmente reconhecida.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*Século XVII - Os escravos negros da Bahia usavam como moeda pequenos caramujos, os búzios.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1645 - Surgiram em Pernambuco as primeiras moedas no Brasil, cunhadas pelos invasores holandeses.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1653 - O pano de algodão, segundo o Pe. Vieira valia como moeda no Maranhão.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1654 - O real português voltou a circular na Colônia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1663 - O valor das moedas aumentou em 25%.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1668 - Portugal aumentou em 10% o valor das moedas de ouro. A medida não foi adotada no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1699 - Por ordem da Coroa, circularam no Brasil moedas de prata, com carimbo, no valor de 80, 160, 320, 640 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1694 - Criou-se a primeira Casa da Moeda, na Bahia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1695 - A Casa da Moeda da Bahia cunhou suas primeiras moedas: em ouro, nos valores de 1.000, 2.000 e 4.000 réis, e de prata, nos valores de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1698 - A Casa da Moeda foi transferida para o Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1699 a 1700 - No Rio de Janeiro, a Casa da Moeda fez moedas de ouro, de 1.000, 2.000, e 4.000 réis, e de prata, de 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1700 - A Casa da Moeda mudou-se para Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1695 a 1702 - Por determinação real, passaram a circular no Brasil as moedas de cobre cunhadas no Porto, em Portugal, com valores de 10 e 20 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1700 a 1702 - A Casa da Moeda, em Pernambuco, cunhou moedas de ouro no valor de 4.000 réis, e de prata nos mesmos valores anteriores.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1702 - A Casa da Moeda foi transferida novamente para o Rio de Janeiro, iniciando-se a cunhagem de moedas com matéria-prima inteiramente nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1714 - As descobertas de ouro deram ensejo ao funcionamento simultâneo de duas Casas da Moeda: sendo uma no Rio e outra na Bahia.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1722 - Em 4 de abril regulamentou-se definitivamente o padrão legal para a moeda brasileira: a oitava de ouro valia 1.600 réis e a de prata 100 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1724 a 1727 - Entraram em circulação os dobrões, com o valor de 12.000 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1724 - Uma terceira Casa da Moeda entrou <personname productid="em funcionamento. Ficava" w:st="on">em funcionamento. Ficava</personname> em Vila Rica, atual Ouro Preto, Minas Gerais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1735 - A Casa da Moeda de Vila Rica encerrou suas atividades.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1749 - O Maranhão passou a ter moeda própria, cunhada <personname productid="em Portugal. As" w:st="on">em Portugal. As</personname> de ouro valiam 1.000, 2 000 e 4. 000 réis; as de prata 80, 160, 320 e 640 réis; as de cobre 5, 10 e 20 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1752 - Nas Minas Gerais cunharam-se moedas de prata de 75, 150, 300 e 600 réis. Serviam de troco para ouro em pó.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1788 - Suspendeu-se a derrama, cobrança de impostos reais sobre o ouro das Minas Gerais.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1810 - Os reales espanhóis ainda em circulação foram recunhados passando a valer 960 réis. Moedas de cobre de 37,5 e 75 réis foram cunhadas no Rio e <personname productid="em Vila Rica." w:st="on">em Vila Rica.</personname></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1821 - D. João VI retornou a Portugal, esvaziando o tesouro. Todos os pagamentos foram suspensos iniciando-se a emissão de dinheiro sem lastro metálico.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1832 - O valor de uma oitava de ouro foi fixado em 2 500 réis. Surgiram moedas de ouro de 10.000 réis, com peso de quatro oitavas.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1834 a 1848 - Começaram a circular as moedas de prata da série dos cruzados, nos valores de 1.200, 800, 400, 200 e 100 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1846 - A oitava de ouro passou a valer 4.000 réis. Cunharam-se moedas de ouro de 20.000, 10.000 e 5.000 réis. E moedas de prata de 2.000, 1.000, 500 e 200 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1868 - Apareceram moedas de bronze, valendo 20 e 40 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1871 - Surgiram às moedas de níquel, de 200, 100 e 50 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1873 - Cunharam-se moedas de bronze, de 40 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1901 - Passaram a circular as moedas de níquel, de 400 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1911 - O real brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1922 - Fizeram-se às últimas moedas de ouro, de 20.000 e 10.000 réis. Continuavam a circular as moedas de prata, de 4.000, 2.000, 1.000 e 500 réis. No mesmo ano surgiram moedas de bronze e alumínio, valendo 1.000 e 500 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1936 - Apareceram moedas de níquel no valor de 300 réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1942 - O "cruzeiro" tornou-se a nova moeda nacional.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1967 - A desvalorização do "cruzeiro" levou à criação do "cruzeiro novo", com valor mil vezes maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1970 - O "cruzeiro novo" voltou a chamar-se apenas "cruzeiro".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1986 - A desvalorização do "cruzeiro" levou à criação do "cruzado", com valor mil vezes maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1989 - A desvalorização do "cruzado" levou à criação do "cruzado novo", com valor 1.000 vezes maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1990 - O cruzado novo volta a chamar-se "cruzeiro".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1993 - A desvalorização do "cruzeiro" levou à criação do "cruzeiro real", com valor 1.000 vezes maior. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1994 - A desvalorização do "cruzeiro" real levou à criação do "real", com valor 2.750 vezes maior.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
*1998 - Lançada em junho a 2ª família de moedas do "real".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Cédulas</span><span style="font-size: 36pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- REAL </span></b>– Cruzeiro – (000$000)<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;"></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nome da moeda que vigorou no Brasil desde o início da colonização (1500) até 1942.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Réis </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- “Réis” é o plural do nome das unidades monetárias de Portugal, do Brasil e de outros países lusófonos durante certos períodos da história (singular: real).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Conto de réis é uma expressão adotada no Brasil e em Portugal para indicar um milhão de réis. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Sendo um conto de réis correspondia a mil vezes a importância de um mil-réis que era a divisionária, grafando-se o conto por Rs. 1:000$000 ou R$ 1,000000 (sendo o real 1/1.000.000 de um conto-de-réis em representação matemática decimal atual).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O réis tinha sua representação real-imperial em "milésimos-de-mil" contos-de-réis, sendo uma moeda de grande-valor intrínseco e imperial, com representatividade em aproximadamente oito gramas de ouro, como também assim o era a representação da libra esterlina também imperial, de então, tanto no Brasil como em Portugal e Algarves.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em Portugal, por ocasião da proclamação da República, esta moeda foi substituída pelo escudo na razão de 1 escudo por mil-réis. Mesmo após a substituição do real pelo escudo, continuou a utilizar-se a expressão conto, agora para indicar mil escudos.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No Brasil, o “Réis” foi substituída pelo cruzeiro em 1942, na razão de 1 cruzeiro por mil-réis então circulantes.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Moedas e Cédulas que se destacaram </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nota de 10 mil réis de 1925 com a efígie do presidente Campos Sales. 200 réis (1889 e 1900)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Família de moedas em cupro-níquel composta por moedas de 100 e 200 réis com desenho aproveitado das moedas do final do II Reinado. O anverso passou a ter a legenda "15 de Novembro de 1889" - data da Proclamação da República e no reverso teve o Brasão Imperial trocado pelas Armas Nacionais da República do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
400 réis (1901)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Moeda de 400 réis (1721). Moeda de maior valor da série batida em cupro-níquel em 1901, encomendada à firma Basse & Selve, da Alemanha, que contratou serviços de diferentes Casas da Moeda estrangeiras. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Foi cunhado um total de 161.250.000 peças, a maior produção de moedas do mundo, na época (única moeda brasileira em que a data está em algarismo romano - MCMI). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A série é composta de moedas de 100, 200 e 400 Réis, com a figura da Abundância no anverso e efígie Representando a República no Reverso.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nota de 20 mil réis de 1925 com a efígie do marechal Deodoro da Fonseca. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A nota contém dois carimbos retificando o valor de face para 20 cruzeiros após a reforma monetária de 1942.40 e 20 réis (até 1912)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A cunhagem das moedas de bronze, iniciada no final do Império, recomeçou no período republicano. As peças inovavam com a apresentação de legendas e temas diferentes, de acordo com o valor. Deixaram de ser cunhadas em 1912. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A moeda de 20 Réis trazia o lema "Vintém Poupado , Vintém Ganho". </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A moeda de 40 Réis tem como lema "A Economia Faz a Prosperidade".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Prata da República</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Assim como as moedas de ouro, as de prata começaram a cair em desuso no meio circulante no período republicano, uma vez que o valor de face era depreciado pela inflação. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
A república abandonou as moedas de ouro em 1921 (moedas de 20$000 Réis).</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Já as moedas de prata continuaram em circulação até o fim do padrão Mil-Réis (em 1942), sendo a última emissão em 1936, em uma moeda de 5$000 Réis homenageando Santos Dumont. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
No entanto o teor de prata era cada vez menor em sua composição (variando entre 50% e 60% de acordo com a moeda). </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- É curioso observar que as moedas de prata de 1906 traziam marcado seu peso em apenas uma das faces.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Cédulas 30.000 réis</i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Governo Provisório republicano também permitiu que alguns bancos emitissem cédulas. Este período ficou conhecido como período da "Pluralidade Bancária". </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
As emissões multiplicaram-se desordenadamente, gerando inflação, o que resultou no retorno à idéia de um único emissor que, de <metricconverter productid="1892 a" w:st="on">1892 a</metricconverter> 1896, foi o Banco da República do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Tesouro Nacional, Caixa de Conversão, Caixa de Estabilização e Banco do Brasil </i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Após a crise causada pela "Pluralidade Bancária", as emissões foram centralizadas no Tesouro Nacional. Como o Mil-Réis já estava bastante desgastado pela inflação, surgiu a idéia de se adotar uma moeda lastreada no Ouro, que se chamaria Cruzeiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Para preparar o país para esta mudança foram emitidas cédulas de Mil-Reis em nome da "Caixa de Conversão" e em nome da "Caixa de Estabilização".</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O projeto do Cruzeiro-Ouro foi abandonado e as Cédulas da Caixa de Conversão e Estabilização foram incorporadas as demais cédulas do Tesouro Nacional. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Também houve uma tentativa, na década de 1920, de se padronizar as cédulas em emissões assinadas pelo Banco do Brasil.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Denominações Especiais</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Moedas <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Vintém - 20 réis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tostão -<span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>80 réis - período Colonial e Imperial</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Tostão - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>100 réis - Moeda em cupro-níquel emitida entre <metricconverter productid="1917 a" w:st="on">1917 a</metricconverter> 1932</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pataca - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>320 réis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cruzado - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>400 / 480 réis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Patacão - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>960 réis</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dobra - <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>12.800 réis (12$800)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Dobrão - 20.000 réis (20$000)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Cédulas-500 reis - 1ª estampa (1874), 4ª estampa (1901)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-1.000 réis - 1ª estampa (1835), 13ª estampa (1923)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-2.000 réis - 1ª estampa (1835), 15ª estampa (1923)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-5.000 reis - 1ª estampa (1835), 19ª estampa (1925)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-10.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1925)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-20.000 reis - 1ª estampa (1835), 16ª estampa (1931)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-50.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-100.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-200.000 reis - 1ª estampa (1835), 17ª estampa (1936)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-500.000 reis - 1ª estampa (1836), 15ª estampa (1931)</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
-Um Conto de réis - 1.000.000 réis (1:000$000) única estampa (1921)</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #003300; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 28pt;">Cédulas emitidas pelo Banco Central - BC</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZEIRO</span></b> - Cruzeiro (Cr$) vigente de 1.11.1942 a 12.2.1967 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Criado no governo do presidente Getúlio Vargas, em 05 de outubro de 1942. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Ao criar o Cruzeiro, o governo realizou o corte de zeros e estabeleceu que cada Cruzeiro equivaleria a mil réis.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZEIRO NOVO</span></b> - Cruzeiro Novo (NCr$) vigente de 13.2.1967 a 14.5.1970 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entrou em circulação em 13 de fevereiro de 1967, durante o regime militar. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Circulou até 14 de maio de 1970. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Durante sua implantação, o Cruzeiro perdeu três zeros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZEIRO</span></b> - Cruzeiro (Cr$) vigente de 15.5.1970 a 27.2.1986 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Cruzeiro voltou em 15 de maio de 1970, sem corte de zeros, ainda no regime militar.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZADO</span></b> - Cruzado (Cz$) vigente de 28.2.1986 a 15.1.1989 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
O Cruzado entrou em circulação em 28 de fevereiro de 1986, durante o Plano Cruzado no governo do presidente José Sarney. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Houve o corte de três zeros em relação ao Cruzeiro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZADO NOVO</span></b> - Cruzado Novo (NCz$) vigente de 16.1.1989 a 15.3.1990 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Novamente, em função da inflação elevada, houve a criação do Cruzado Novo e o corte de três zeros em relação a moeda anterior. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Entrou em circulação em 16 de janeiro de 1989.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZEIRO</span></b> - Cruzeiro (Cr$) vigente de 16.3.1990 a 31.7.1993 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Em 16 de março de 1990, durante o primeiro ano do governo do presidente Fernando Collor, a moeda retomou o nome de Cruzeiro. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Nesta mudança não ocorreu corte de zeros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- CRUZEIRO REAL</span></b> - Cruzeiro Real (CR$) vigente de 1/8/1993 a 30/6/1994 </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Já em preparação para o Plano Real, o governo do presidente Itamar Franco criou o Cruzeiro Real que entrou em circulação em 01 de agosto de 1993. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Houve o corte de três zeros.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: green;">- REAL</span></b> - Real (R$) vigente a partir de 1/7/1994</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Moeda que entrou em circulação em 01 de julho de 1994, durante o Plano Real, implementado no governo de Itamar Franco. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
- Os brasileiros tiveram que trocar a moeda antiga pela nova (2.750 Cruzeiros Reais por 1 Real). O Real é a moeda em circulação até os dias de hoje.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-size: 14pt;">Pesquisa:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Banco Central do Brasil,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Banco do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Wikimédia<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Rainer Sousa - Historiadora</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
Pesquisa e textos adaptados por Jaime Muller</div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-26276475222878291682010-08-14T20:33:00.001-07:002019-09-18T12:54:44.592-07:00Hinos do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span style="font-size: large;"></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Hino Nacional Brasileiro</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O Hino Nacional Brasileiro faz parte dos quatro símbolos da República do Brasil,
são eles: </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- A Bandeira do Brasil, </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- O Brasão Nacional,</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- O Selo Nacional.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
Dia do Hino Nacional Brasileiro é celebrado em 13 de abril. </span></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<i><span style="color: #7f6000; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">“Hino é
a composição poética e musical em honra a algum fato histórico ou
acontecimento. </span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="color: #7f6000; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Assim, temos hinos em honra de heróis, de um partido, de um
clube e, ainda mais, em honra de uma nação, a Pátria.”</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Entendemos que o Hino, em sua tessitura, faz da história e dos
fatos da nação, sendo, portando, a voz que proclama suas características, seus feitos e glórias, quer por suas peculiaridades geopolítico-social e
históricos. <o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> O <b>Hino Nacional Brasileiro</b> vive desta concepção.</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Talvez mais do que qualquer outro dos Símbolos Nacionais, a história do nosso <b>Hino Nacional </b>reflete os momentos mais relevantes da nossa Pátria.</span></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><i>A composição do nosso Hino Nacional foi
inspirada na Independência do Brasil.</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><i><br /></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"> <span style="color: #7f6000; font-size: large;"><b>Victor Hugo:</b> </span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><span style="color: #7f6000; font-size: large;">“A poesia está nas idéias, e
as idéias vêm da alma."</span></span></div>
</div>
<br /></div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Império</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Primeiro Reinado</span></b><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">O</span> Hino Nacional Brasileiro foi elaborado com intuito de comemorar a Independência
do Brasil, que ocorreu em 07 de setembro de 1822. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">P<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">rimeiro
o hino foi chamado de “Hino 7 de Abril” por conta da renúncia de <b>Dom Pedro I</b>
(1798 – 1834), depois levou o nome de “Marcha Triunfal” e por fim “Hino
Nacional”.</span></span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></span>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">D</span>urante o <b>Império</b>, no Primeiro Reinado, o imperador <b>D. Pedro I</b> além de Proclamar a Independência e abdicar em nome de seu filho, o príncipe <b>Pedro</b>, futuro <b>D. Pedro II</b>; ele nos deixou mais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsJ_aGEEZqqWnusxJw5niRyyhdBY6xGEdWpae4giGFeIh4RIPJWUUYz5jXa4WoaZgdEtSOCAb4hCk9LNTTuw9Pitp9tTfhC1m6TPGLTRDh4MYTryAiTq5RzoKWTKp7uEZmPYXkm5yO-Ssn/s1600/capa_Hino_Nacional_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsJ_aGEEZqqWnusxJw5niRyyhdBY6xGEdWpae4giGFeIh4RIPJWUUYz5jXa4WoaZgdEtSOCAb4hCk9LNTTuw9Pitp9tTfhC1m6TPGLTRDh4MYTryAiTq5RzoKWTKp7uEZmPYXkm5yO-Ssn/s640/capa_Hino_Nacional_1.jpg" width="572" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Hino Nacional Braziliense</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">N</span>o começo do século XIX, o artista, político e livreiro <b>Evaristo da Veiga </b>escreveu os versos de um poema que intitulou como <b>“Hino Constitucional Brasiliense”</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgErtkmgUH0-n5GcN5qjt8jFO8H7yX4TBjvFLsgk-Y6VLTxVOTVtW4XsoP2SjBpc_wXB20Rq5nasYTVcrquH6bYPTvFkivfGW8wVE-yHyCyZpYrOTGKMZgksJp_5iD3Uy_TvfVVBdmwWs/s1600/Evaristo+da+Veiga.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHgErtkmgUH0-n5GcN5qjt8jFO8H7yX4TBjvFLsgk-Y6VLTxVOTVtW4XsoP2SjBpc_wXB20Rq5nasYTVcrquH6bYPTvFkivfGW8wVE-yHyCyZpYrOTGKMZgksJp_5iD3Uy_TvfVVBdmwWs/s400/Evaristo+da+Veiga.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Evaristo da Veiga</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m pouco tempo, os versos ganharam destaque na Corte e foram musicados pelo maestro <b>Marcos Antônio da Fonseca Portugal</b> (1760-1830).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aluno do maestro, <b>Dom Pedro I</b> já manifestava um grande entusiasmo pelo ramo da música.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2K2ZcU1xHZ94cdUPE-BgHAHa-2-6939kn9sQgemOQeBYp0ZSGjXziDDq7mGNFnGghvg90SWzKWQmvjgcUpD9knSUbSHBhu22OgwHrZ3C3GOP-vxH46VJt5huqZzciRuWzxwYHdajS5x9e/s1600/Benedito_Calixto_-_Retrato_de_Dom_Pedro_I,_1902.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2K2ZcU1xHZ94cdUPE-BgHAHa-2-6939kn9sQgemOQeBYp0ZSGjXziDDq7mGNFnGghvg90SWzKWQmvjgcUpD9knSUbSHBhu22OgwHrZ3C3GOP-vxH46VJt5huqZzciRuWzxwYHdajS5x9e/s640/Benedito_Calixto_-_Retrato_de_Dom_Pedro_I,_1902.jpg" width="459" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Dom Pedro I</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Hino da Independência </span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 1822, após a proclamação da Independência do Brasil, decidiu compor uma nova melodia para a letra musicada por <b>Marcos Antônio</b>. Por meio dessa modificação, tínhamos a oficialização do <b>Hino da Independência</b>.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Evaristo da Veiga</b> fez a letra e <b>Dom Pedro I</b> compusera o música do Hino da Independência.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">O feito do governante acabou ganhando tanto destaque que, durante alguns anos, <b>Dom Pedro I</b> foi dado como autor exclusivo da letra e da música do Hino.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Dom Pedro I</b> adorava música e tocava vários instrumentos musicais.</span><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCzemjc_Nvbw-08pVZxhhtDGXp7UeMWuJpWL40HS0p624NslTGKkZqytJwRtE7k18sqL2wqYfuQRhS2egWNr8Q6hAaYQIgjliH85ZHjCFjjf63CyfpJIXa4VR0QyCiLF2wTtdtiLuMPLk/s1600/Dom_Pedro_compondo_hino_da_independencia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="467" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUCzemjc_Nvbw-08pVZxhhtDGXp7UeMWuJpWL40HS0p624NslTGKkZqytJwRtE7k18sqL2wqYfuQRhS2egWNr8Q6hAaYQIgjliH85ZHjCFjjf63CyfpJIXa4VR0QyCiLF2wTtdtiLuMPLk/s400/Dom_Pedro_compondo_hino_da_independencia.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Dom Pedro compondo o Hino da Independência</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ7YShp4N1r8nhgvGWYJmcRW0T-9oUDgn5a2jN47h3WdB_jxxbMPHI-INIuixMnX3j6F2IeRLMv65On6sraweuzAkjtGOIzrHWhSRLbOaRl_CyrkhHuYT2fKgVUde8Tw64HHpJ6uhRt8HF/s1600/hinos-hino-da-independencia-do-brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ7YShp4N1r8nhgvGWYJmcRW0T-9oUDgn5a2jN47h3WdB_jxxbMPHI-INIuixMnX3j6F2IeRLMv65On6sraweuzAkjtGOIzrHWhSRLbOaRl_CyrkhHuYT2fKgVUde8Tw64HHpJ6uhRt8HF/s640/hinos-hino-da-independencia-do-brasil.jpg" width="452" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Já podeis da Pátria filhos</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Ver contente a mãe gentil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Já raiou a liberdade</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
No horizonte do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Já raiou a liberdade</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Já raiou a liberdade</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
No horizonte do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Brava gente, brasileira</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Longe vá temor servil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Os grilhões que nos forjava</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Da perfídia astuto ardil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Houve mão mais poderosa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Zombou deles o Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Houve mão mais poderosa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Houve mão mais poderosa</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Zombou deles o Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Brava gente, brasileira</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Longe vá temor servil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Não temais ímpias falanges</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Que apresentam face hostil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Vossos peitos, vossos braços,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
São muralhas do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Vossos peitos, vossos braços,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Vossos peitos, vossos braços,</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
São muralhas do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Brava gente, brasileira</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Longe vá temor servil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Parabéns, ó Brasileiros!</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Já com garbo juvenil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Do universo entre as nações</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Resplandece a do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Do universo entre as nações</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Do universo entre as nações</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
Resplandece a do Brasil</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Brava gente, brasileira</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Longe vá temor servil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou ficar a Pátria livre</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>Ou morrer pelo Brasil</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Marcha Triunfal</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 1822, a música do atual <b>Hino Nacional do Brasil </b>foi composta para banda por <b>Francisco Manuel da Silva</b>, chamada inicialmente de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Marcha Triunfal"</b> para comemorar a Independência do Brasil. Essa música tornou-se bastante popular durante os anos seguintes, e recebeu duas letras.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Hino 7 de Abril</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Em 07 de abril de 1831, <b>D. Pedro I </b>abdicando do governo imperial, observamos que o <i>“Hino da Independência” </i>acabou perdendo prestígio na condição de símbolo nacional. Afinal de contas, vale lembrar que o governo de <b>Dom Pedro I</b> havia sido marcado por diversos problemas que diminuíram o seu prestígio como imperador.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieX2SFYCeODzYn6diFPverKWWOlYT4nQPTkOzip88F5A5D0j0jRj9gyQlS-_KEEwx50U4jMxW5HJGKE_bTYHYWWPoPY7t_-IcAST6imjOYhdXMXEE_MSsHHWdqpnmuQZjzlptbVBEHpf32/s1600/Abdica%25C3%25A7%25C3%25A3o_de_Pedro_I_do_Brasil_extract-600x440.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="441" data-original-width="600" height="292" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieX2SFYCeODzYn6diFPverKWWOlYT4nQPTkOzip88F5A5D0j0jRj9gyQlS-_KEEwx50U4jMxW5HJGKE_bTYHYWWPoPY7t_-IcAST6imjOYhdXMXEE_MSsHHWdqpnmuQZjzlptbVBEHpf32/s400/Abdica%25C3%25A7%25C3%25A3o_de_Pedro_I_do_Brasil_extract-600x440.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Abdicação de D. Pedro I</span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">De fato, o <i>“Hino da Independência”</i> ficou mais de um século parado no tempo, não sendo executado em solenidades oficiais ou qualquer outro tipo de acontecimento oficial.</span><br />
<br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Com o exílio de <b>D. Pedro I</b>, a música de <b>Francisco Manuel da Silva</b>, inicialmente composta para banda, popularizou-se, com versos que comemoravam a abdicação de <b>Dom Pedro I.</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU8GG623OjuN1YxtrnDskscDfdchTlf2QlYUkcnYLUBfUE2rp3-jX4cfGdQVfWi-VzqGjjC4GWqy4VU5OyKm20TFbfl5IWgG66BOFQ3MIRgR61SW1H5rE9SF1GrkmmbQtoNc2ikQsc-D3r/s1600/francisco+manoel+da+silva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiU8GG623OjuN1YxtrnDskscDfdchTlf2QlYUkcnYLUBfUE2rp3-jX4cfGdQVfWi-VzqGjjC4GWqy4VU5OyKm20TFbfl5IWgG66BOFQ3MIRgR61SW1H5rE9SF1GrkmmbQtoNc2ikQsc-D3r/s400/francisco+manoel+da+silva.jpg" width="257" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Francisco Manoel da Silva</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Francisco Manuel da Silva</b>, como muitos, desejava a abdicação do Imperador <b>D.Pedro I</b>, e, com isto, não era visto com bons olhos.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Os irmãos Portugal, maestros <b>Marcos </b>e <b>Simão</b>, eram realmente os ditadores da música oficial aqui no Brasil.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Como Mestre da Capela Imperial, o <b>Maestro Portugal </b>proibiu terminantemente que ali fosse executada qualquer música que não fosse de sua autoria.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m
07 de abril de 1831, o compositor <b>Francisco
Manuel da Silva</b> produziu a música do Hino Nacional na data em que <b>Dom Pedro I</b> abdicou do trono. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m,
14 de abril de 1831, aconteceu a execução do Hino, no Theatro São Pedro de Alcântara..</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Nota:</b></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>- Segundo <b>Luís Heitor de Azevedo Correia</b>, quando da partida de <b>D. Pedro I</b>, o nosso Hino foi "executado entre girândolas de foguetes e vivas entusiásticos", sendo cantada pela primeira vez, juntamente com a execução do Hino, no cais do Largo do Paço (ex-Cais Pharoux, atual Praça 15 de Novembro, no Rio de Janeiro), em desacato ao ex-imperador que embarcava para Portugal, <span style="line-height: 115%;">tornando-se conhecido e popular, com o título de <b>“HINO AO SETE DE ABRIL”</b>. </span></i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i><span style="line-height: 115%;"><br /></span></i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAEE-tJMbXIyB9mHiuI7Bk25XmNcaqgGBnaqGZ-1Bx-8Sj9kul4TL7n4rsvloiIzgmzk0NHjIa0SNDVZBFR9oLmEgiB9YrKPxnWEvjf8bzdRBb1LGYXYCDUmvvDOY1dj4_gAwk_VyakHNj/s1600/download+%25284%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="181" data-original-width="279" height="259" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAEE-tJMbXIyB9mHiuI7Bk25XmNcaqgGBnaqGZ-1Bx-8Sj9kul4TL7n4rsvloiIzgmzk0NHjIa0SNDVZBFR9oLmEgiB9YrKPxnWEvjf8bzdRBb1LGYXYCDUmvvDOY1dj4_gAwk_VyakHNj/s400/download+%25284%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="line-height: 115%;">Theatro São Pedro de Alcântara - RJ</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;">m 03 de maio de 1831, o Hino voltou a ser executado quando ocorreu a instauração das Câmaras Legislativas.</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E a noite foi executado junto à apresentação de
um drama intitulado "O dia de júbilo para os amantes da liberdade" ou
"A queda do tirano".</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
letra é marcada por claro antilusitanismo, onde o povo português em certa
passagem é tratado com verdadeiro racismo, ao falar "Homens bárbaros,
gerados / De sangue Judaico, e Mouro / Desenganai-vos: a Pátria / Já não é
vosso tesouro"; a despeito de pregar ainda uma unidade nacional pelo
império, e fidelidade à monarquia, os versos de <b>Ovídio Saraiva de Carvalho e
Silva</b> deixam entrever ideais republicanos; deixa ainda entrever a expansão do
país, face a independência do Uruguai em 1828, ao pregar uma unidade nacional
"do Amazonas ao Prata", como alusão à Província Cisplatina:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(estribilho)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Da
Pátria o grito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Eis
se desata;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desde
o Amazonas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Até
ao Prata.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(7ª
estrofe)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Homens
bárbaros, gerados<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
sangue Judaico e Mouro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desenganai-vos:
a Pátria<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Já
não é vosso tesouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(10ª
estrofe)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma
prudente regência,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um
Monarca Brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nos
prometem venturoso<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um
porvir mais lisonjeiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">(12ª,
última)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Novas
gerações sustentem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">No
Povo a Soberania<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Seja
isto a divisa delas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Como
foi d'Abril ao Dia.<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Esta foi a oportunidade no decurso de manifestações de alegria do povo que o músico <b>Francisco Manuel da Silva</b> esperava para apresentar sua composição, com a primeira letra do Hino Nacional, de autoria do piauiense Dr. <b>Ovídio Saraiva de
Carvalho e Silva</b>, tinha 12 quadras</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Este estribilho foi conservado quando, mais tarde, a letra foi substituída por outra
alusiva a Coroação de <b>D. Pedro ll</b>.</span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Nota:</b></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>- Em
razão da dedicatória mesma que o compositor fizera, onde dizia: "Ao Grande
e Heroico Dia 7 de Abril de 1831, Hino Oferecido aos Brasileiros por um seu
patrício nato", era conhecido como "Hino ao 7 de Abril" e com
este fim foi registrada sua execução nesta data também nos anos de 1832 e 1833.</i><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m
1833, uma letra, escrita pelo desembargador <b>Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva</b>,
fora publicada no jornal "Sete de Abril", sendo esta aquela que o
próprio compositor adotara, havendo um seu manuscrito de uma partitura em que
esta aparece.</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Apesar de todas as forças contrárias, foi ao som deste Hino harmonioso que encheu de entusiasmo a multidão presente, que conhecemos bem, de Hino 7 de Abril passou a Marcha Triunfal, porém nesta época com a primeira letra com versos do desembargador <b>Ovídio Saraiva de Carvalho e Silva</b> que a fragata inglesa Volage, levantou âncoras levando <b>D. Pedro I</b> e a sua Família para o exílio na Europa.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Francisco Manuel da Silva </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Violoncelista
e compositor consagrado, <b>Francisco Manuel da Silva</b> (1795/1865) compôs em 1823
um hino em comemoração à Proclamação da Independência do Brasil. Admirador da
“Marselhesa”, ele achava que um hino vibrante e triunfal, como o seu, era mais
adequado à celebração do acontecimento do que o composto por <b>Dom Pedro I</b>, belo
também, mas, incapaz de motivar o entusiasmo do povo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pouco
divulgada, a composição só seria relembrada em abril de 1831, ao ser cantada
pela multidão que festejava a abdicação de Pedro I, passando a ser conhecida,
com letra de Ovídio Saraiva, como “Hino 7 de Abril”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ8n90kKIdrgj6sVsoN6ekH1LBSZWfR8jvDR8_8PjVAlekj4_5nOBTp1qugwlybSoUa3Z6Sfi1TExS1pMbRZxkwIIqDwSkCoL9kNyv58pepczaqcSm-VtBkZKAFYIvhOHIhIjn5VneEeJh/s1600/hyno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ8n90kKIdrgj6sVsoN6ekH1LBSZWfR8jvDR8_8PjVAlekj4_5nOBTp1qugwlybSoUa3Z6Sfi1TExS1pMbRZxkwIIqDwSkCoL9kNyv58pepczaqcSm-VtBkZKAFYIvhOHIhIjn5VneEeJh/s400/hyno.jpg" width="619" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: large;"><b>A letra dizia o seguinte:</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"></i><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlQIhAPMCwGWaILb_Rz9tkWsn6RO1IZs0-mW24WqxbiA2R8yoonvUoe-moD_r57FYABuJgR2SdbDuq9PaHkNJyMhol16o-RfAq2EZk2r2ojwq0R9DLTaneCfoRRQXL79ztePNcJ0VIxPei/s1600/primeiras_letras.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="806" data-original-width="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlQIhAPMCwGWaILb_Rz9tkWsn6RO1IZs0-mW24WqxbiA2R8yoonvUoe-moD_r57FYABuJgR2SdbDuq9PaHkNJyMhol16o-RfAq2EZk2r2ojwq0R9DLTaneCfoRRQXL79ztePNcJ0VIxPei/s1600/primeiras_letras.jpeg" /></a></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Durante algum tempo, a música teve o nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hino 07 de Abril</b>, data do anúncio da abdicação. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A data de 13 de abril, ficou fixado no calendário como <b>“Dia do Hino Nacional”</b>.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br />
Os portugueses consideram a letra ofensiva a eles, por isso ela foi esquecida.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Portanto, o nosso Hino nasceu com o calor das agitações populares, quando vacilava a independência do Brasil, num dos momentos mais dramáticos de nossa História. </span></div>
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: 11pt; line-height: 115%;">m 1831, ao assumir o trono o Primeiro Monarca Brasileiro,
<b>Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula
Miguel Gabriel Rafael Gonzaga</b> (nome completo de <b>D. Pedro ll</b>), ascendendo ao
trono do Brasil com apenas (06) anos de idade, ficando à tutoria de <b>José Bonifácio
de Andrade e Silva</b>.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A partir de 1837, a partitura de <b>Francisco Manuel da Silva</b> passou a ser executada em solenidades públicas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Império</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<b><span style="color: #274e13; font-size: large;">Segundo Reinado</span></b></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Dez
anos depois, bem orquestrado, o hino seria executado nos festejos da Coroação
de <b>Dom Pedro II</b>, ganhando a denominação de “Hino da Coroação”.</span></span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Hino da Coroação</span></div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m 18 de julho de 1841, </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">por ocasião da coroação de </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Dom Pedro II</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">uma outra letra, de autoria anônima, foi registrada por ocasião da coroação</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Francisco Manoel da Silva</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> também compusera um hino a tal
solenidade.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b>Nota: </b></span><br />
<div style="text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- Isto levou o historiador </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Sousa
Pitanga</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e consignar erroneamente este ano como de sua composição; outro
historiador, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Guilherme de Melo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,
dizia que o hino possuía várias letras, sendo aquela da Coroação a que era mais
cantada; nesta ainda se conservava a ideia de unidade até "ao Prata",
além de honrar a </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">D. Pedro II</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">.</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A
coroação de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Pedro II</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, junto à
ascensão dos conservadores ao poder, levou mesmo ao ressurgimento do Hino à
Independência, composto por </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Pedro I</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
para ser o hino oficial da nova nação, bem como de sua figura como
"herói" nacional; isto certamente levou ao esquecimento da letra de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Ovídio Saraiva de</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Carvalho e Silva</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, bem como a celebração do 7 de abril como data a
ser comemorada; esta nova versão se popularizou nas décadas seguintes, através
da publicação de partituras para a execução particular - então o principal meio
de divulgação musical.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;">O hino para a solenidade, </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">com uma outra letra, a música de </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Francisco Manuel da Silva </b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">se tornou tão popular que, apesar de não ter sido oficializada como tal, passou a ser considerada o </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Hino Nacional do Império do Brasil</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi0lkyCx3jyEmQP2HgR2_wMpw9juzHBx6VUhiPvp2SRalkMo4dur_YN5gr3r7MnoMUzI5xgzXasUqzzOius3XG9JcT-iEbFo3diGnfzd6KYujsEYbk8Tk2FpxB68ZpIuKrx5GHiP0qL-st/s1600/download+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="183" data-original-width="276" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgi0lkyCx3jyEmQP2HgR2_wMpw9juzHBx6VUhiPvp2SRalkMo4dur_YN5gr3r7MnoMUzI5xgzXasUqzzOius3XG9JcT-iEbFo3diGnfzd6KYujsEYbk8Tk2FpxB68ZpIuKrx5GHiP0qL-st/s640/download+%25282%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Coroação de D. Pedro II</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A coroação de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Pedro II</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, junto à ascensão dos conservadores ao poder, levou mesmo ao ressurgimento do Hino à Independência, composto por </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Pedro I</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> para ser o hino oficial da nova nação, bem como de sua figura como "herói" nacional; isto certamente levou ao esquecimento da letra de </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Ovídio Saraiva de</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Carvalho e Silva</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, bem como a celebração do 7 de abril como data a ser comemorada; esta nova versão se popularizou nas décadas seguintes, através da publicação de partituras para a execução particular - então o principal meio de divulgação musical.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">O Hino recebeu novos versos, de autor desconhecido que dizia:</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
letra alternativa dizia (repetindo o estribilho):<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Quando vens, faustoso dia,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Entre nós raiar feliz,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Vemos em Pedro Segundo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">A ventura do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Da Pátria o grito<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Eis que se desata<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Desde o Amazonas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Até o Prata<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Negar de Pedro as virtudes<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Seu talento escurecer<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">É negar como é sublime<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 14.0pt; line-height: 115%;">Da bela aurora, o romper<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Durante o Segundo Reinado, o Hino Nacional era executado nas solenidades oficiais em que participasse o imperador, sem qualquer canção. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A música era considerada o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hino do Império</b>. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">No exterior era também tocada sempre que o Imperador <b>D. Pedro II</b> estivesse presente. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7eypC-foAOvSIqVzJ8mLk39UwWUd40o_ZqKXq5_Cj_cnNgYuy90yQJIqVaxC-6gZ27PpU9OGVHWMoUBzhsw8Orie-hpeIyQ283fI2wavR0pKFodEDY-2I-BkofM3o4GXl-hy0kFYrUhbL/s1600/mi_5851687486420143.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="483" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7eypC-foAOvSIqVzJ8mLk39UwWUd40o_ZqKXq5_Cj_cnNgYuy90yQJIqVaxC-6gZ27PpU9OGVHWMoUBzhsw8Orie-hpeIyQ283fI2wavR0pKFodEDY-2I-BkofM3o4GXl-hy0kFYrUhbL/s640/mi_5851687486420143.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">D. Pedro II</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Imperador do Brasil</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "old english text mt"; font-size: 18pt;">Grande Fantasia Triunfal sobre o Hino
Nacional Brasileiro</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m
1869, então, embora não oficializado, mas já consagrado pela tradição como nosso
Hino Nacional, foi tema de uma peça magistral, a “Fantasia Sobre o Hino
Brasileiro”, composta e tocada num sarau no Paço pelo célebre
pianista-compositor norte-americano </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Louis
Moreau Gottschalck</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">,</span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;"> </b></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">sua estreia se deu em concerto, tendo sido
executada por 650 músicos, no Rio de Janeiro. Dedicada a Son Altesse Impériale
Madame la Comtesse d'Eu, D. Isabel, a obra se trata de variações, especialmente
em piano, da música de Francisco Manuel da Silva. </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b>Nota:</b></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><i>- Foi muito executada por
Guiomar Novais e por Eudóxia de Barros. Mais recentemente, tornou-se popular
por ter sido tocada pela Rede Globo durante o funeral de Tancredo Neves e por
ser usada em propagandas eleitorais do Partido Democrático Trabalhista (PDT). </i></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- Em 1973, a Comissão Nacional de Moral e Civismo abriu processo para verificar
se a obra deveria ser banida do território nacional, por supostamente tratar-se
de arranjo musical do hino nacional, algo proibido pela lei 5.700, de 1971.
Após alguns anos, o processo foi encerrado, prevalecendo o parecer de pessoas
como o músico Alfredo Melo, que explicou a diferença entre arranjo e variação.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Francisco Manuel da Silva</b> ficou famoso. Recebeu convites para dirigir e fundar instituições musicais. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 16px;">O Hino Monarquista se sustentou com o surgimento da Proclamação da República, em 1888, quando um novo hino foi composto.</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Mas o Brasil continuava com um Hino sem letra definitiva.</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Antes da República</span></span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m outubro de 1888, antes do golpe para Proclamação da República fora composto um novo hino, para
substituir a Marselhesa que até então os republicanos do partido, entoavam.</span></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Proposta para o Hino da República</span></span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Foi proposto um concurso por <b>Silva Jardim.</b></span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas o advento do novo regime não permitiu que a
composição para hino do farmacêutico <b>Ernesto de Souza</b> tivesse qualquer divulgação</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">República</span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;"><b>República Velha</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m 1889, com o
advento da <b>Proclamação da República</b>, era impositiva a substituição do Hino ao Império, </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">logo os mais radicais, considerando o antigo herança monarquista. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Primeiro Concurso</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m
22 de novembro de 1889, c</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">om este objetivo, o governo provisório abriu</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> um concurso oficial para escolha do novo
hino brasileiro, com a ideia da participação de músicos eruditos e populares
por medo dos ritmos africanos, </span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">que deveria,
ser consagrado como o Hino Nacional Brasileiro.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3eu02_tGy-GlX3pArR-11EocKQpwpyafIFcJ18nBNcy1QrK0btEVim8qdsDZENOe8NgVHIOJYiU_pNMz5EFHU3q3YmwZabSzRE0rXY7tkJ7Myd4XwNQSW5HT92jzSfju-mfdJnp-5vEjM/s1600/Hino+Nacional+-+Flores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="624" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3eu02_tGy-GlX3pArR-11EocKQpwpyafIFcJ18nBNcy1QrK0btEVim8qdsDZENOe8NgVHIOJYiU_pNMz5EFHU3q3YmwZabSzRE0rXY7tkJ7Myd4XwNQSW5HT92jzSfju-mfdJnp-5vEjM/s640/Hino+Nacional+-+Flores.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O novo concurso oficial para escolha do
novo hino brasileiro foi promovido pelo Ministério do Interior, chefiado por </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Aristides Lobo</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, e idealizado por </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">José Rodrigues Barbosa</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">: fizeram parte
da comissão além do próprio </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Rodrigues
Barbosa, Leopoldo Miguez, Alfredo Bevilacqua, Rodolfo Bernardelli</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> e </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Rodolfo Amoedo</b><br />
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m
4 de janeiro de 1890, temendo a inserção de ritmos africanos no concurso, o
crítico musical </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Oscar Guanabarino</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">
iniciou uma campanha contrária, usando dentre outros o pretexto patriótico de
que sob o "antigo" hino os militares brasileiros, como o próprio </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Deodoro</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">, haviam combatido na Guerra do
Paraguai.</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m 04 de janeiro de 1890, no primeiro julgamento, 29 músicos apresentaram seus hinos. </div>
A Comissão Julgadora selecionou quatro músicas para a finalíssima.<br />
<br />
Primeiro escolheram um poema de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Medeiros e Albuquerque Leopoldo Miguez</b>, aquele que diz:<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13; font-size: large;">“Liberdade, Liberdade/ Abre as asas sobre nós”. </span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVuxw8kEpdfaXKMpBjrRsGD9rKLsjzNi5UlHeFeaA0gLP0T43B05cDv-gG-O_ox5K-kZxpEJN6dcB8T_AEfc_92VyfBI9gG8ZbGce9aHGJ9PvhZyfpRtjXCHz-9p8pDabJCho49PSIRfUF/s1600/Medeiros_e_Albuquerque.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVuxw8kEpdfaXKMpBjrRsGD9rKLsjzNi5UlHeFeaA0gLP0T43B05cDv-gG-O_ox5K-kZxpEJN6dcB8T_AEfc_92VyfBI9gG8ZbGce9aHGJ9PvhZyfpRtjXCHz-9p8pDabJCho49PSIRfUF/s400/Medeiros_e_Albuquerque.gif" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Medeiros e Albuquerque</div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Hino à Proclamação da República</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="font-size: small;">Letra de: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Medeiros e Albuquerque</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="font-size: small;">Música de: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldo Augusto Miguez</b></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="font-size: small;">(Publicado no Diário Oficial de 21/01/1890)</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Seja um pálio de luz desdobrado,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Sob a larga amplidão destes céus.</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Este canto rebel, que o passado</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Vem remir dos mais torpes labéus!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Seja um hino de glória que fale</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">De esperanças de um novo porvir!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Com visões de triunfos embale</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Quem por ele lutando surgir!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Liberdade! Liberdade!</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Abre as asas sobre nós,</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Das lutas na tempestade</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Dá que ouçamos tua voz</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Nós nem cremos que escravos outrora</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Tenha havido em tão nobre País...</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Hoje o rubro lampejo da aurora</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Acha irmãos, não tiranos hostis.</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Somos todos iguais! Ao futuro</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Saberemos, unidos, levar</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Nosso augusto estandarte que, puro,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Brilha, ovante, da Pátria no altar !</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Liberdade! Liberdade!</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Abre as asas sobre nós,</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Das lutas na tempestade</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Dá que ouçamos tua voz</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Se é mister que de peitos valentes</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Haja sangue em nosso pendão,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Sangue vivo do herói Tiradentes</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Batizou neste audaz pavilhão!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Mensageiro de paz, paz queremos,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">É de amor nossa força e poder,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Mas da guerra, nos transes suremos</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Heis de ver-nos lutar e vencer!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Liberdade! Liberdade!</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Abre as asas sobre nós,</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Das lutas na tempestade</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Dá que ouçamos tua voz</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Do Ipiranga é preciso que o brado</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Seja um grito soberbo de fé!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">O Brasil já surgiu libertado,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Sobre as púrpuras régias de pé.</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Eia, pois, brasileiros avante!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Verdes louros colhamos louçãos!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Seja o nosso País triunfante,</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Livre terra de livres irmãos!</span></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt"; font-size: large;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Liberdade! Liberdade!</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Abre as asas sobre nós!</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Das lutas na tempestade</span></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt;">
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: "old english text mt";"><span style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;"><span style="font-size: large;">Dá que ouçamos tua voz!</span></span></span></span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisikFRw0p4x6eMrqniWbYjmnoyjudtJHZXVZJKd_se7GptbsybAQyBQi6_npS4je6X3mGh40PrV-4GAzlF7YgMwBiedAyKOk5x0utC7dhF4gA68vGchAAlcJQQXWc2K63QF9khw-_w2ZU6/s268/Teatro-Santana-em-1919.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="448" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisikFRw0p4x6eMrqniWbYjmnoyjudtJHZXVZJKd_se7GptbsybAQyBQi6_npS4je6X3mGh40PrV-4GAzlF7YgMwBiedAyKOk5x0utC7dhF4gA68vGchAAlcJQQXWc2K63QF9khw-_w2ZU6/s640/Teatro-Santana-em-1919.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Theatro Santana - RJ</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m 15 de janeiro de 1889, o então major </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Serzedelo Correia</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> levou este apelo ao próprio Ministro da Guerra, </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Benjamin Constant</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">; sendo então atendido e o concurso, previsto para ocorrer no dia 20, passou a ser para a escolha do Hino da Proclamação da República.</span><br />
<br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">N</span>o dia 15 de janeiro de 1890, em sessão de homenagem ao <b>Marechal Deodoro da Fonseca</b> no Theatro Santana, perguntaram ao novo presidente se ele estava ansioso pela escolha do novo hino. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele disse: <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red; font-size: large;">“Prefiro o velho.” </span></i></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbKvgqIKWit4iIl7SFQFelyzjc29TvlPfjt7Oq_5xtR2akvmPNw5WwsMn8I1MZ1e_zf_pMcKVv2dO3FqzrPGjjbF1kiNSGLeIuAj9KPQCGw1Jz0X2t0s6dixEUuFZPUp-6Y3GOulhYiH8k/s1600/Deodoro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbKvgqIKWit4iIl7SFQFelyzjc29TvlPfjt7Oq_5xtR2akvmPNw5WwsMn8I1MZ1e_zf_pMcKVv2dO3FqzrPGjjbF1kiNSGLeIuAj9KPQCGw1Jz0X2t0s6dixEUuFZPUp-6Y3GOulhYiH8k/s400/Deodoro.jpg" width="340" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Manoel Deodoro da Fonseca</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b>Nota:</b></span></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><i>- Os republicanos mais radicais alegam uma lenda então divulgada até mesmo em
livros escolares, onde ao ouvir composições inscritas em concurso o chefe do
governo provisório, marechal <b>Deodoro da Fonseca</b> teria declarado "prefiro o
velho."</i></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><i><br /></i></span></span></div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif;">m 20 de
janeiro de 1890, cinco dias depois, ocorreu o julgamento final do concurso</span> no Theatro Lírico, uma banda e coro de trinta vozes, regido por <b>Carlos de Mesquita</b> executaram as finalistas. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Faoxq3QClPTxfwwdcN7WGZiUlszMsjlliqKzyLvDhfNmcHIj-OvcoIzTeIpBjE93D8uPeRXnqOyoHjhceg7_NO7ysA6vSewt08eL45rvMXUzyFEfCcCh9-HTx-QCDwJ6fEwa-46gcwYt/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="403" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4Faoxq3QClPTxfwwdcN7WGZiUlszMsjlliqKzyLvDhfNmcHIj-OvcoIzTeIpBjE93D8uPeRXnqOyoHjhceg7_NO7ysA6vSewt08eL45rvMXUzyFEfCcCh9-HTx-QCDwJ6fEwa-46gcwYt/s640/images.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Theatro Lírico - RJ </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o regulamento, estavam proibidos os aplausos. <br />
<br />
Após um intervalo, a banda executou de novo os quatro hinos.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i>- Aí, sim, o público pôde se manifestar. </i></div>
<br />
O mais aplaudido foi o do maestro <b>Leopoldo Miguez</b>, também escolhido pela Comissão Julgadora. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O presidente da República <b>Deodoro da Fonseca</b> e quatro ministros deixaram o camarote oficial e voltaram em seguida. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Usn1RtOZv9aGkFzBSNlhYYTZyDkBi44HzFXRDGEkuPM3yzsZzNdg23g9jh8oXA5qI2fIpfudGlreGrePcUZNqeuSO1YbDT8eD9rdr9tFABx_cQpKmWWFQxS47QC3DmJTNTXQ0oDHwUrj/s1600/deodoro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="456" data-original-width="300" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7Usn1RtOZv9aGkFzBSNlhYYTZyDkBi44HzFXRDGEkuPM3yzsZzNdg23g9jh8oXA5qI2fIpfudGlreGrePcUZNqeuSO1YbDT8eD9rdr9tFABx_cQpKmWWFQxS47QC3DmJTNTXQ0oDHwUrj/s640/deodoro.jpg" width="420" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O ministro do Interior, <b>Aristides Lobo</b>, leu o decreto que conservava a música de <b>Francisco Manuel da Silva </b>como hino nacional. <span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Isso
em razão dos apelos de vários políticos que pediam em nome do povo a manutenção
do velho hino, dentre eles o próprio <b>Deodoro</b> que no fundo era monarquista, e respeitava as tradições.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo sem a partitura, a orquestra tocou a música e a platéia delirou. <br />
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;">Coube ao
compositor e maestro carioca, </span><b>Medeiros</b> e <b>Albuquerque Leopoldo Miguez</b><span style="font-family: "times new roman" , serif;"> lograr o primeiro lugar dentro
as composições apresentadas, cuja premiação de <i>“vinte contos de reis”</i>, foi, pelo
vencedor, doado ao Instituto Nacional de Música, entidade que mais tarde foi
dirigida por ele mesmo.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif;"><br /></span>
Um prêmio de consolação, a obra de <b>Leopoldo Miguez</b> ficou conhecida como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hino da Proclamação da República</b>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só que o Brasil continuava com um hino sem letra. Mas, se a música já era tão bonita, para que letra?</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Decreto 171</span><br />
<b>DECRETO N.º 171, DE 20 DE JANEIRO DE 1890</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"Conserva o Hino Nacional e adota o da Proclamação da República."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brazil constituído pelo Exército e Armada, em nome da Nação, decreta:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 1º - É conservada como Hino Nacional a composição musical do maestro Francisco Manuel da Silva.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Art. 2º - É adotada sob o título de Hino da Proclamação da República a composição do maestro Leopoldo Miguez, baseada na poesia do cidadão José Joaquim de Campos da Costa de Medeiros Albuquerque."</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYuf93z-UXUiQqiBCajg_0TacYfkGgEamPl2ViFCWmtm_UBtkIueKlsMevB5zyrsg-Ox_1sKjsfMCe-oVHr0k2QRiSJTv-d39HQnyp3fk_kLPY3EOE2mU61HA2Mol5-DQwpvrckthvDfk0/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="457" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYuf93z-UXUiQqiBCajg_0TacYfkGgEamPl2ViFCWmtm_UBtkIueKlsMevB5zyrsg-Ox_1sKjsfMCe-oVHr0k2QRiSJTv-d39HQnyp3fk_kLPY3EOE2mU61HA2Mol5-DQwpvrckthvDfk0/s640/images+(1).jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Pedido de Reforma</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m 1906, mesmo de acordo com o decreto 171 de 1890 o governo provisório
oficializara a música, mas não a letra, e sua execução se dava apenas por
instrumentos. </span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">O que levou o compositor <b>Alberto Nepomuceno</b> a propor ao presidente <b>Afonso Pena </b>uma
reforma do Hino, pois</span> a música ainda não tinha uniformidade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYV5AmjdZeeEbKlzAIUCPRU0BsYJqYgS8ilByg9BtwjUdOda_4mhWn57kMKCpdYkLxSIoXkX-1ILpFosSj023dzzPdGSpzVbf8N8eCNwvPuynf3f_Nq6RHe1lXRvkWJFQBOHdemrkBcn_m/s1600/Afonso_Pena.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1574" data-original-width="1054" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhYV5AmjdZeeEbKlzAIUCPRU0BsYJqYgS8ilByg9BtwjUdOda_4mhWn57kMKCpdYkLxSIoXkX-1ILpFosSj023dzzPdGSpzVbf8N8eCNwvPuynf3f_Nq6RHe1lXRvkWJFQBOHdemrkBcn_m/s400/Afonso_Pena.jpg" width="267" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Presidente Afonso Augusto Moreira Pena</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Segundo Concurso</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">m julho de 1909, o governo instituiu um novo
concurso “para escolha de uma composição poética a se adaptar com todo o rigor
à melodia do Hino Nacional”.<br /> </span><br />
O poema declarado vencedor foi o de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joaquim Osório Duque Estrada </b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">(1870/1927).</span><br />
<br />
Não era ainda oficial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY8SZZvnj-gRAf440LGYRiXplaKFYhRodXRj6Xr8i9wBPuRhgNDwIyWRNJ9nMk8xKG7SHHRsGd_TSyzVGw7MR2e11eSWBQVkDhpcTwdg7Osnz9ufUQy-KdUwHmT6rT0asls7oeG5Arzcsp/s1600/DuqueEstrada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY8SZZvnj-gRAf440LGYRiXplaKFYhRodXRj6Xr8i9wBPuRhgNDwIyWRNJ9nMk8xKG7SHHRsGd_TSyzVGw7MR2e11eSWBQVkDhpcTwdg7Osnz9ufUQy-KdUwHmT6rT0asls7oeG5Arzcsp/s400/DuqueEstrada.jpg" width="287" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Joaquim Osório Duque Estrada</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A versão da letra do hino nacional brasileiro que se canta hoje não é a letra original composta por <b>Osório Duque Estrada</b>. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span><br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Segundo o jornalista Aldo Pereira, em seu livro O Hino Nacional (Editora Grifo,
Rio de Janeiro, 1996), "A letra atual, escrita pelo poeta Osório Duque
Estrada, só seria escolhida em 1909".<o:p></o:p></span></i></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ele compôs uma letra em 1909 que só foi adotada oficialmente em 1922 após sofrer várias modificações apócrifas. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Jr1RL3r54pmA9PzL2HnYY_WBr8lPWmhcYo0rEM9D4BFWMyRGD8biJFvA6d34mspRgbjJHY94j8NUcvln3JH1pgCvStj91zyoj2rOJK8JddVPfMQcJhc9EJuzerRzyxRWUH0LyNWvGH9U/s1600/letraa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2Jr1RL3r54pmA9PzL2HnYY_WBr8lPWmhcYo0rEM9D4BFWMyRGD8biJFvA6d34mspRgbjJHY94j8NUcvln3JH1pgCvStj91zyoj2rOJK8JddVPfMQcJhc9EJuzerRzyxRWUH0LyNWvGH9U/s400/letraa.jpg" width="428" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHr0mAYkJbnC9M5WCboMub6BucGm48P-oDh6zA7i6PXpqbrYozAUnPycIJn3Qu0TuyZKhrBtRPZ0oljyWHj1KDiw5q4c-SOQKvsXXXFVju5Sc_Im5BBlSlunH1joCbM42U8M6LwQw55-dE/s1600/letrab.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHr0mAYkJbnC9M5WCboMub6BucGm48P-oDh6zA7i6PXpqbrYozAUnPycIJn3Qu0TuyZKhrBtRPZ0oljyWHj1KDiw5q4c-SOQKvsXXXFVju5Sc_Im5BBlSlunH1joCbM42U8M6LwQw55-dE/s400/letrab.jpg" width="428" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
A letra original de 1909, que aparece acima, chegou a ser conhecida e cantada.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Joaquim Osório Duque Estrada</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A letra
do <b>Hino Nacional Brasileiro</b> é do professor e jornalista<b> Joaquim Osório Duque Estrada</b>,
autor de várias poesias, e a música de <b>Francisco Manuel da Silva.</b></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">O Hino Nacional é o símbolo
sonoro da Pátria e, qual tal, tem as suas versões musicais, a sua execução e a
sua apresentação regulamentadas em lei. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Foi oficializado em 1890 pelo Governo
Provisório da República, através do Decreto nº 171, de 20 de janeiro de 1890,
sua existência data, Biblioteca Nacional – Rio de Janeiro, os originais do
poema do Hino nacional Brasileiro, originais estes que contêm as modificações
feitas pelo próprio <b>Duque Estrada</b>, manuscritas pelo autor, com destaque bem
visível na 2ª estrofe: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">- Onde se lê:<b> “Entre as ondas do mar e o céu profundo!" </b>Leia-se:<b> "Ao som do mar e a luz profundo." </b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b><br /></b></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">- Onde se lê:<b> “O pavilhão”. </b>Leia-se:<b> “O lábaro”.</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Nota:</span></b><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>- Num conto no livro "Brás, Bexiga e Barra Funda" de <b>Antônio de Alcântara Machado</b>, publicado em 1927, alguns soldados cantam a versão original (lê-se "Ouviram do Ipiranga as margens plácidas / Da Independência o brado retumbante." - só esses dois versos são citados).</i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Note que:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(1)</b> A versão abaixo traz a grafia e a pontuação encontradas no manuscrito assinado pelo autor em outubro de 1909.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(2)</b> As palavras posteriormente modificadas estão em negrito.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(3) </b>As palavras entre aspas são uma citação da Canção do exílio de Gonçalves Dias ("Nossos bosques têm mais vida,/Nossa vida, mais amores.").</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><b>Parte I</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ouviram do Ipiranga as margens placidas</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Da Independência</span></b><span class="Apple-style-span" style="color: red;"> </span>o brado retumbante,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">E o sol da liberdade, em raios fulgidos,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Brilhou no céu da Pátria nesse instante.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Se o penhor dessa igualdade</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Conseguimos conquistar com braço forte,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Pelo amor da</span></b><span class="Apple-style-span" style="color: red;"> </span>Liberdade</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Desafia o nosso peito a própria morte!</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ó Pátria amada,</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Idolatrada,</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Salve, salve!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Brasil, um sonho intenso, um raio vívido</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">De amor e de esperança à terra desce.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Escudo em teu céu az</span><span class="Apple-style-span" style="color: red;">ul</span></b>, risonho e límpido,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A imagem do Cruzeiro resplandece.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Gigante pela própria natureza,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">És belo, <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">és grande</span></b>, impávido colosso,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">E o teu futuro espelha essa grandeza!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Terra adorada</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Entre outras mil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">És tu, Brasil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ó Pátria amada!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Dos filhos <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">de teu flanco</span></b> és mãe gentil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Pátria amada,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Brasil!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;"><b>Parte II</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Deitado eternamente em berço esplendido,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Entre as ondas do mar e o </span></b>céu profundo,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Fulguras, ó Brasil, jóia da América</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Iluminada ao sol do Novo Mundo!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Do que a terra mais garrida,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Teus risonhos, lindos campos tem mais flores,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">"Nossos bosques têm mais vida,"</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">"Nossa vida," no teu seio, "mais amores!"</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ó Pátria amada,</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Idolatrada,</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Salve, salve!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Brasil! <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Seja de amor eterno</span></b> símbolo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">O <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">pavilhão</span></b> que ostentas estrelado,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">E diga o verde* louro dessa flamula:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Paz no futuro e gloria no passado.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Mas <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">da Justiça erguendo</span></b> a clava forte,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Verás que um filho teu não foge à luta</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Nem teme, quem te adora, a própria morte,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Terra adorada</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Entre outras mil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">És tu, Brasil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ó Pátria amada!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Dos filhos <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">de teu flanco</span></b> és mãe gentil,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Pátria amada,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Brasil!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 1916, sete anos depois, <b>Joaquim Osório</b> ainda foi obrigado a fazer onze modificações na letra. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ganhou <span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 10pt;">5:000$</span></span><span class="apple-converted-space"><span style="color: black; font-size: 10pt;"> </span></span>contos de réis, dinheiro suficiente para comprar metade de um carro.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A Primeira Gravação</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m
1917, ocorre a primeira gravação em disco do Hino Nacional com</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> o famoso cantor <b>Vicente Celestino</b> foi ele quem primeiro gravou o Hino Nacional, tendo
por acompanhamento a Banda do Batalhão Naval e, nas passagens de refrão, também
por um coro; esta versão, em si bemol, deu um tom de difícil interpretação
pelas pessoas; a Banda deu andamento mais lento e solene nas passagens do
cantor, enquanto mantinha o estilo tradicional (mais rápido e vibrante) apenas
durante os refrões.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4XEtVA5Uv1Hmdwdo4HedvZ1z-0fOKcLSM6hVBHVh6_gXiN56M2k6hBYzDaRBiWd2JTSS7syUJ7j11NHIhh0bmZjqkZO4OS8NsQtCzlND_DgKwsi63UU4O6yvQkDUuuHnj3ma-ktqD-mlf/s1600/download+%25285%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="225" data-original-width="225" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4XEtVA5Uv1Hmdwdo4HedvZ1z-0fOKcLSM6hVBHVh6_gXiN56M2k6hBYzDaRBiWd2JTSS7syUJ7j11NHIhh0bmZjqkZO4OS8NsQtCzlND_DgKwsi63UU4O6yvQkDUuuHnj3ma-ktqD-mlf/s400/download+%25285%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Vicente Celestino</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 18.4px;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt";"><span style="font-size: 24px;">Debates Acalorados</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">A letra do Hino ainda assim não fora objeto de consenso,
sendo alvo de grandes debates na imprensa e no parlamento, de forma que sua
oficialização se deu de forma apressada, a fim de a sua execução pudesse se dar
na comemoração do primeiro Centenário </span></span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">da Independência do Brasil em 07 de setembro de 1922.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">- O Centenário da Independência já estava chegando.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Centenário da Independência 1922</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 1922, data que marcava a comemoração do <b>Centenário da Independência</b>, o Hino foi novamente executado e</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> teve sua composição realizada.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span></span>
<br />
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- A
letra é do crítico literário, poeta, professor e ensaísta </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Joaquim Osório Duque-Estrada</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (1870 – 1927).</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">- A música foi produzida
pelo compositor, maestro e professor </span><b style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt;">Francisco
Manuel da Silva</b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> (1795 – 1865).</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">- Melodia criada pelo maestro <b>Marcos Antônio da Fonseca Portugal</b>.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ-vQRNPn_cr9n_r2RhW1soIA3v7Imgs9AY79PMT6mWE1tSIrd3pi58FxWsURottvHynPfMQvjMo2bC4Fxv2KFOXiYZAkVP8s7ryCFssaFNwKvdi4Fd4BdzzAuJBZP6hfZv2-mnlGHRVzb/s1600/francisco_manuel_-_osorio_duque_estrada-600x448.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="449" data-original-width="600" height="476" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ-vQRNPn_cr9n_r2RhW1soIA3v7Imgs9AY79PMT6mWE1tSIrd3pi58FxWsURottvHynPfMQvjMo2bC4Fxv2KFOXiYZAkVP8s7ryCFssaFNwKvdi4Fd4BdzzAuJBZP6hfZv2-mnlGHRVzb/s640/francisco_manuel_-_osorio_duque_estrada-600x448.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><b>Nota:</b></span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;">- Francisco Manuel da Silva morreu cinco anos antes do nascimento de seu parceiro Osório Duque Estrada.</i></span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;"><br /></i></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWrYXedBHB_0s1cS7fkd1nDEZR8dAMqBmXlP_Gw8sqheBxz-NGokKqVFUUMpDtLmF8_bAoAeXix-S7mqLcrr2pcTzhvYkDMGBvmphBbJXQgtIkjyNw5fcsd9YU7RbX9nQ_b15p1ISNSne/s1600/letra1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="142" data-original-width="424" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZWrYXedBHB_0s1cS7fkd1nDEZR8dAMqBmXlP_Gw8sqheBxz-NGokKqVFUUMpDtLmF8_bAoAeXix-S7mqLcrr2pcTzhvYkDMGBvmphBbJXQgtIkjyNw5fcsd9YU7RbX9nQ_b15p1ISNSne/s640/letra1.jpg" width="640" /></a></div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;"><i style="font-family: "Times New Roman", serif; font-size: 12pt; text-align: center;"><br /></i></span>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Decreto 4559</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 21 de agosto de 1922, a propriedade plena e definitiva da letra do Hino foi oficializada pelo Decreto 4559.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 06 de setembro de 1922, é assinado pelo então presidente da República <b>Epitácio Pessoa</b>,<b> </b> com a</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> poesia de <b>Joaquim Osório Duque Estrada </b>a ser declarada oficialmente a letra do “Hino Nacional Brasileiro”,
pelo Decreto n°15.671, de 06.09.1922, véspera do Centenário da Independência e
99 anos depois da criação da composição. </span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NMXIfx0zcPOPsH52Nhc8nYdl9QDn7wJXg2pLkpnIIsMc7aGcGF6Wl3sULqgzkwbXlcb3XDHuHM85Dj3dL8bPZfavieSevRwuAp9AX0BxCC2j5_BGwoECb5nabCWykdEYyYO3EX1-hh6y/s1600/epitacio_pessoa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="585" data-original-width="876" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0NMXIfx0zcPOPsH52Nhc8nYdl9QDn7wJXg2pLkpnIIsMc7aGcGF6Wl3sULqgzkwbXlcb3XDHuHM85Dj3dL8bPZfavieSevRwuAp9AX0BxCC2j5_BGwoECb5nabCWykdEYyYO3EX1-hh6y/s400/epitacio_pessoa.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Presidente Epitácio Pessoas</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A orquestração do hino é de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Assis Republicano</b> e sua instrumentação para banda é do tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Pinto Júnior </b><span style="mso-bidi-font-weight: normal;">e</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><span style="mso-bidi-font-weight: normal;">a adaptação</span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b></span>vocal foi feita por <b>Alberto
Nepomuceno </b>e é proibida a execução de quaisquer outros arranjos vocais ou
artístico-instrumentais do hino.<br />
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinyPCqbXemRLUYRqZgueRGIikJD2Nj8YK7nlthDFGyRksJuMhN8Yfo8NsPC1SHAbI0RFBDTn36T_7AO1tQgdjxFmo-lrZAkVo5XpOiwhEgiyLvMzXU8b09JyJWmANDaWxryVEMFAZ6012h/s1600/PintoJunior.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEinyPCqbXemRLUYRqZgueRGIikJD2Nj8YK7nlthDFGyRksJuMhN8Yfo8NsPC1SHAbI0RFBDTn36T_7AO1tQgdjxFmo-lrZAkVo5XpOiwhEgiyLvMzXU8b09JyJWmANDaWxryVEMFAZ6012h/s400/PintoJunior.jpg" width="315" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Ten. Antonio Pinto Junior</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Francisco Manuel da Silva</b> tinha morrido em 1865 e o maestro cearense <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alberto Nepomuceno</b> ficou responsável para a adaptação vocal. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiyk1gTBWIzuqzxYid7qiCzm87CFeCM4x1iinYOX5POJXXRo3MbxIs_Ct3cfVZxIOJFmzVEBdXtMbssal7drrNMivjhQXl3JWO2YOLVRfisEbng4wbr3RS936Xpt2niQl5hecxNBfJZsT8/s1600/alberto+peomuceno.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiyk1gTBWIzuqzxYid7qiCzm87CFeCM4x1iinYOX5POJXXRo3MbxIs_Ct3cfVZxIOJFmzVEBdXtMbssal7drrNMivjhQXl3JWO2YOLVRfisEbng4wbr3RS936Xpt2niQl5hecxNBfJZsT8/s400/alberto+peomuceno.jpg" width="267" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Alberto Nepomuceno<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsya7hjS6a7ZttFn-kd63kV9CRwXIJkpPRkfxDDeUQqf7aI5WkcFeU5zBXPK2KaPIh-wot5l6nLt76BwnmIUr5cS1IDzwNgvb6sBgieeC0MB2PlGryxEjy05Vke8tk4OS5z2hdNFE3p2T_/s1600/partitura-hino-nacional-brasileiro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1200" data-original-width="788" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsya7hjS6a7ZttFn-kd63kV9CRwXIJkpPRkfxDDeUQqf7aI5WkcFeU5zBXPK2KaPIh-wot5l6nLt76BwnmIUr5cS1IDzwNgvb6sBgieeC0MB2PlGryxEjy05Vke8tk4OS5z2hdNFE3p2T_/s1600/partitura-hino-nacional-brasileiro.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasão
de Armas do Brasil ornamentando a parte inicial do Hino Nacional em forma de
partitura para piano em trabalho de Teodoro Braga de 1922<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Governo do Brasil / Domínio Público</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b style="color: #134f5c; font-size: x-large;">República na Revolução de 1930</b></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m
1936, ouvindo a gravação de 1917 de <b>Vicente Celestino</b>, veio a motivar
apreciação oficial por uma comissão de reavaliação do Hino Nacional, durante algum
tempo, insatisfação por parte das bandas militares da época; a despeito disso
essa versão foi oficializada em 1922.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">91 Anos</span></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Finalmente, depois de <b>91 Anos</b>, nosso Hino Nacional estava pronto!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Graças à ação do ministro </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Gustavo Capanema</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">, que o </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">Hino da Independência</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"> foi finalmente regulamentado em sua forma e autoria.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Contando com a ajuda do maestro <b>Heitor Villa-Lobos</b>, a melodia composta por <b>D. Pedro I</b> foi dada como a única a ser utilizada na execução do referido hino.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<b style="color: #134f5c; font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;">República Regime Militar 1964</b><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">N</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">a época da ditadura militar (1964-1985), o Hino Nacional foi decretado como símbolo nacional, sendo obrigatório o seu aprendizado, e proibida a sua execução pública em manifestações que não fossem de comemoração cívica. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A letra do Hino Nacional do Brasil foi escrita por <b>Joaquim Osório Duque Estrada</b> (1870-1927) e a música é de <b>Francisco Manuel da Silva</b> (1795-1865). </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Lei 5700</span><br />
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">m 01 de setembro de 1971, tornou-se oficial, através da Lei nº 5700.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Com
referência as obrigações e violação de qualquer símbolo nacional – Bandeira
Nacional, Hino Nacional, Armas Nacionais e o Selo Nacional, a legislação
pertinente (Lei 5700/1971, destacamos dois artigos: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">“Art. 39
– É obrigatório o ensino do desenho e o significado da Bandeira Nacional, bem
como o do canto e da interpretação da letra do Hino Nacional em todos os
estabelecimentos de ensino, públicos ou particulares dos primeiros e segundo
graus.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">“ Art.
40 – Ninguém poderá ser admitido no serviço público sem que demonstre
conhecimento do Hino Nacional”.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Legislação para com o Hino Nacional</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">- Existe uma série de regras que devem ser seguidas no momento da execução do hino. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Deve ser executado em continência à Bandeira Nacional, ao presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal e ao Congresso Nacional. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">É executado em determinadas situações, entre elas: cerimônias religiosas de cunho patriótico, sessões cívicas e eventos esportivos internacionais. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">De acordo com o Capítulo V da Lei 5700 (01/09/1971), que trata dos símbolos nacionais, durante a execução do Hino Nacional, todos devem tomar atitude de respeito, de pé e em silêncio. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Civis do sexo masculino com a cabeça descoberta e os militares em continência, segundo os regulamentos das respectivas corporações. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Além disso, é vedada qualquer outra forma de saudação (gestual ou vocal como, por exemplo, aplausos, gritos de ordem ou manifestações ostensivas do gênero, sendo estas desrespeitosas ou não).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Segundo a Seção II da mesma lei, execuções simplesmente instrumentais devem ser tocadas sem repetição e execuções vocais devem sempre apresentar as duas partes do poema cantadas em uníssono. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Portanto, em caso de execução instrumental prevista no cerimonial, não se deve acompanhar a execução cantando, deve-se manter, conforme descrito acima, silêncio.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Em caso de cerimônia em que se tenha que executar um hino nacional estrangeiro, este deve, por cortesia, preceder o <b>Hino Nacional Brasileiro</b>.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<b style="color: #134f5c; font-family: times, "times new roman", serif; font-size: x-large;">Nova República 1985</b></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Com a queda do regime militar, a obrigatoriedade do Hino extinguiu-se, provocando o desconhecimento de grande parte da população, que não o consegue cantar na íntegra, mesmo assim é considerado um dos mais belos do mundo e sua popularidade é imensa diante do povo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Zp9eaDTLMCD8eqWxpOPK13qp1GDtLVW8-8pctxu2UvkbwzZWvYhQRMeYkfJXsruJ6I4BwU9AGZ2uU2-YjOolq2DaCP1wiCTvzbP-ziAsWrHdb3t1kAdI89HXooJ0S4gG-EeqmAz_qlTq/s1600/semana-da-patria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="549" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg4Zp9eaDTLMCD8eqWxpOPK13qp1GDtLVW8-8pctxu2UvkbwzZWvYhQRMeYkfJXsruJ6I4BwU9AGZ2uU2-YjOolq2DaCP1wiCTvzbP-ziAsWrHdb3t1kAdI89HXooJ0S4gG-EeqmAz_qlTq/s640/semana-da-patria.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: start;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Constituição de 1988</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Conforme
o art. 13, parágrafo 1º, da Constituição de 1988, o Hino Nacional Brasileiro
faz parte dos quatro símbolos oficiais representativos da República Federativa
do Brasil.</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Lei 12031 </span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>LEI
Nº 12.031, DE 21 DE SETEMBRO DE 2009</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">A </span></span><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">partir de 22 de setembro de 2009, por Decreto assinado pelo Sr. </span><b style="font-family: times, "times new roman", serif;">José de Alencar</b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">, vice-presidente da república em exercício, o Hino Nacional Brasileiro tornou-se obrigatório em escolas públicas e particulares de todo o país.</span></span><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-KCKr7SyXecb-yI_XETRyKcuEE7TqwLluVd2tjBlMXXR-HJcgcFb8qt0Cz14N5AWE2NaVjNepgIatTnZSfaBchsEmPpr93RiAnI9TJnPJxGHeZOJBVqsLBhWpzU4HotXsl0LHt0eWpBdu/s1600/download+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="194" data-original-width="259" height="299" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-KCKr7SyXecb-yI_XETRyKcuEE7TqwLluVd2tjBlMXXR-HJcgcFb8qt0Cz14N5AWE2NaVjNepgIatTnZSfaBchsEmPpr93RiAnI9TJnPJxGHeZOJBVqsLBhWpzU4HotXsl0LHt0eWpBdu/s400/download+%25283%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Vice-presidente José Alencar</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Altera
a Lei no 5.700, de 1º de setembro de 1971, para determinar a obrigatoriedade de
execução semanal do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensino fundamental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Art.
1o O art. 39 da Lei no 5.700, de 1o de
setembro de 1971, passa a vigorar acrescido do seguinte parágrafo único:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Art.
39. ........................................................<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Parágrafo único:</span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"> </span><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Nos estabelecimentos públicos e privados de
ensino fundamental, é obrigatória a execução do Hino Nacional uma vez por
semana.” (NR)</span></span><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ao menos uma vez por semana, todos os alunos do ensino fundamental devem cantá-lo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<b><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Nota:</span></b><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>- Em 17 de novembro de 2009, o cantor <b>Eliezer Setton</b> lançou um CD, intitulado "Hinos à Paisana", das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com essa introdução cantada.</i></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">E</span>m
17 de novembro de 2009, o cantor <b>Eliezer Setton l</b>ançou um CD intitulado Hinos à
Paisana, das quais uma das faixas é do Hino Nacional Brasileiro com a antiga introdução cantada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Letra Excluída da Introdução</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">A parte instrumental da introdução do Hino Nacional Brasileiro possuía uma letra, que acabou excluída da sua versão oficial do hino.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Essa letra é atribuída a <b>Américo de Moura</b>, natural de Pindamonhangaba, presidente da província do Rio de Janeiro nos anos de 1879 e 1880.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: large;">A Letra da Introdução:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Espera o Brasil que todos cumprais com o vosso dever</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Eia! avante, brasileiros! Sempre avante</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Gravai com buril nos pátrios anais o vosso poder</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Eia! avante, brasileiros! Sempre avante</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Servi o Brasil sem esmorecer, com ânimo audaz</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Cumpri o dever na guerra e na paz</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">À sombra da lei, à brisa gentil</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">O lábaro erguei do belo Brasil</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Eia <b><span style="color: red;">sus</span></b>*, oh sus!</span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Nota:</b></span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>A palavra <b><span class="Apple-style-span" style="color: red;">"sus"</span></b> é uma interjeição que vem do latim sus:</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>"de baixo para cima"; que chama à motivação:</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>erga-se!, ânimo!, coragem!</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><i>Neste contexto é sinônimo de "em frente, avante".</i></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-size: large;"><span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Letra do Hino Nacional Brasileiro</span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><b>I</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS</div>
<div class="MsoNormal">
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE,</div>
<div class="MsoNormal">
E O SOL DA LIBERDADE, <personname productid="EM RAIOS FÚLGIDOS" w:st="on">EM RAIOS FÚLGIDOS</personname>,,</div>
<div class="MsoNormal">
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.</div>
<div class="MsoNormal">
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE</div>
<div class="MsoNormal">
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE,</div>
<div class="MsoNormal">
<personname productid="EM TEU SEIO" w:st="on">EM TEU SEIO</personname>, Ó LIBERDADE,</div>
<div class="MsoNormal">
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Ó PÁTRIA AMADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">IDOLATRADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">SALVE! SALVE!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO</div>
<div class="MsoNormal">
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE,</div>
<div class="MsoNormal">
SE <personname productid="EM TEU FORMOSO CÉU" w:st="on">EM TEU FORMOSO CÉU</personname>, RISONHO E LÍMPIDO,</div>
<div class="MsoNormal">
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.</div>
<div class="MsoNormal">
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA,</div>
<div class="MsoNormal">
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,</div>
<div class="MsoNormal">
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">TERRA ADORADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">ENTRE OUTRAS MIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">ÉS TU,BRASIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Ó PÁTRIA AMADA!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">PÁTRIA AMADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">BRASIL!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: x-large;"><b>II</b></span></div>
<div class="MsoNormal">
DEITADO ETERNAMENTE <personname productid="EM BERÇO ESPLÊNDIDO" w:st="on">EM BERÇO ESPLÊNDIDO</personname>,</div>
<div class="MsoNormal">
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,</div>
<div class="MsoNormal">
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,</div>
<div class="MsoNormal">
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!</div>
<div class="MsoNormal">
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,</div>
<div class="MsoNormal">
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;</div>
<div class="MsoNormal">
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"</div>
<div class="MsoNormal">
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Ó PÁTRIA AMADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">IDOLATRADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">SALVE! SALVE!.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO</div>
<div class="MsoNormal">
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,</div>
<div class="MsoNormal">
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA</div>
<div class="MsoNormal">
-PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.</div>
<div class="MsoNormal">
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,</div>
<div class="MsoNormal">
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,</div>
<div class="MsoNormal">
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">TERRA ADORADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">ENTRE OUTRAS MIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">ÉS TU, BRASIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Ó PÁTRIA AMADA!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">PÁTRIA AMADA,</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">BRASIL!</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "script mt bold";"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79; font-size: x-large;">Vocabulário do Hino (Glossário)</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Plácidas:</b> calmas, tranqüilas, serena</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Ipiranga: Rio onde às margens D.Pedro I proclamou a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Brado: </b>grito</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Retumbante:</b> som que se espalha com barulho, ressonante, ecoar</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Fúlgido: </b>que brilha, cintilante, brilhante, luzente</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Penhor:</b> garantia, segurança</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Idolatrada:</b> Cultuada, amada, adorada</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Vívido:</b> intenso, cheio de vida</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Formoso:</b> lindo, belo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Límpido:</b> puro, que não está poluído, transparente, reluzente</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Cruzeiro:</b> constelação (estrelas) do Cruzeiro do Sul</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Resplandece: </b>que brilha, iluminada, sobressai</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Impávido: </b>corajoso, intrépido</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Colosso: </b>grande, imenso</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Espelha: </b>reflete</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Gentil:</b> generoso, acolhedor, garboso, amável</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Fulguras:</b> brilhas, desponta com importância, sobressair, brilhar</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Florão: </b>flor de ouro, ornato, adorno, enfeite</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Garrida: </b>florida, enfeitada com flores, muito enfeitado, de coloração forte</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Idolatrada:</b> cultivada, amada acima de tudo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Lábaro:</b> bandeira, estandarte</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Ostentas:</b> mostras com orgulho</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Flâmula: b</b>andeirola (como Lábaro, um dos inúmeros sinônimos de bandeira)</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Clava: </b>arma primitiva de guerra, tacape</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Salve: -</b> interjeição latina, indica saudação</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Intenso: -</b> com força, com energia</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Solo: </b>- terreno, chão</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Esplendido</b>: - deslumbrante, brilhante, pomposo</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Seio: </b>- peito, centro, coração</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><b>Símbolo:</b> - figura, marca sinal representativo Ostentas: - exibir, mostrar, expor</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Tentar Mudar o Hino</span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Feito em versos decassílabos, a letra do Hino Nacional Brasileiro suscita polêmicas, tida como demasiadamente difícil e rebuscada para um país com deficiência na alfabetização total da sua população. </span><br />
<br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Durante um século, várias manifestações para a simplificação da letra foram conclamadas, mas nenhuma vingou. O pomposo poema continua intacto, apesar de não percebido o seu significado pela maioria dos brasileiros.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 24px;">A</span> velha marcha nacionalista de <b>Francisco Manuel da Silva</b>, encontrou a exaltação eloqüente do poema de <b>Joaquim Osório Duque Estrada</b>, por serem de épocas diferentes, nunca se conheceram. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="color: #274e13; font-family: "old english text mt"; font-size: 24px;">Para Sempre</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Sua perpetuação depende do ensinamento da letra e do entendimento do seu vocabulário diante das novas gerações. </span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">Com a evolução da linguagem coloquial do dia a dia, se não for feito um trabalho cívico intenso e educativo, a tendência é de que nas próximas décadas, ninguém saiba mais do que cantarolar alguns dos seus versos.</span><br />
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="color: #a64d79; font-family: "times" , "times new roman" , serif; font-size: x-large;">Interpretação do Hino Nacional </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Parte
I</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ouviram
do Ipiranga as margens plácidas<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
um povo heroico o brado retumbante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E
o sol da Liberdade, em raios fúlgidos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brilhou
no céu da Pátria nesse instante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A primeira estrofe descreve a beira
tranquila do Rio Ipiranga, em São Paulo, por onde Dom Pedro I percorria seu
trajeto quando proclamou a Independência do Brasil. O autor fala no eco do
grito heróico do Imperador como representante de todo o povo brasileiro, e em
como o país tornou-se iluminado pela liberdade, por não ser mais uma colônia
portuguesa e ser enfim uma nação. O uso de expressões ligadas à luz podem ser
relacionadas ao Iluminismo, corrente de pensamento que defendia o poder pela
razão.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
o penhor dessa igualdade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Conseguimos
conquistar com braço forte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Em
teu seio, ó Liberdade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Desafia
o nosso peito a própria morte!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Penhor neste contexto é entendido
enquanto garantia, direito. Então diz-se do direito de igualdade enquanto
Estado conseguido com firmeza pelos comandantes do Brasil. E no âmago desta
liberdade, está o coração desafiado à morte pelo feito. Esta última parte pode
remeter à frase "Independência ou Morte", que teria sido dita pelo
Imperador D. Pedro I.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ó
Pátria amada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Idolatrada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Salve!
Salve!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Uma saudação ao país adorado e
venerado por sua gente.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasil,
um sonho intenso, um raio vívido<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">De
amor e de esperança à terra desce<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Se
em teu formoso céu, risonho e límpido<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
imagem do Cruzeiro resplandece<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O país é um sonho realizado, como
um raio de luz que traz às pessoas que ali vivem amor e esperança. No céu belo,
claro e que dá esperanças está a constelação do Cruzeiro do Sul, que brilha
absoluta. A palavra risonho, neste contexto, é relativa a promessas e não a
sorrisos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Gigante
pela própria natureza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">És
belo, és forte, impávido colosso<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E
o teu futuro espelha essa grandeza<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Devido à sua geografia e sua grande
extensão, é um território bonito, que mostra resistência natural e é um gigante
destemido. E terá nos dias que se seguem toda esta grandeza refletida.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Terra
adorada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre
outras mil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">És
tu, Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ó
Pátria amada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre todos os outros lugares do
mundo, é o Brasil o mais amado por quem vive nestas terras.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos
filhos deste solo és mãe gentil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pátria
amada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasil!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O Brasil é como uma mãe generosa
para todos os brasileiros que adoram sua pátria.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><b>Parte
II</b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Deitado
eternamente em berço esplêndido<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ao
som do mar e à luz do céu profundo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Fulguras,
ó Brasil, florão da América<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Iluminado
ao sol do Novo Mundo!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O berço é uma metáfora para onde o
Brasil, uma pátria jovem, deita-se. E este seria a América Latina, um continente
grandioso. As forças da natureza, como o céu e o mar, estão presentes, e fazem
parte do cenário deste que é o adorno, um enfeite, para a América, e brilha ao
ser iluminado pelo sol desta da zona dos descobrimentos.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Do
que a terra mais garrida<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Teus
risonhos, lindos campos têm mais flores<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Nossos
bosques têm mais vida"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">"Nossa
vida" no teu seio "mais amores"<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Os vistosos campos do Brasil
oferecem promessas e possibilidades, além de serem decorados com muitas flores.
O que dá mais vida às terras, e junto com essa vida oferece acolhimento a quem
vive em seu meio.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">As aspas originais em "Nossos
bosques têm mais vida", "nossa vida" e "mais amores",
servem para marcar trechos emprestados do poema Canção do Exílio, de Gonçalves
Dias.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ó
Pátria amada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Idolatrada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Salve!
Salve!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasil,
de amor eterno seja símbolo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">O
lábaro que ostentas estrelado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E
diga o verde-louro desta flâmula<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">-
Paz no futuro e glória no passado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Que a bandeira do país, ornamentada
com as estrelas que representam seus estados, seja um símbolo de
comprometimento e fidelidade de seu povo. E que o verde e amarelo das suas
cores represente as conquistas passadas e um futuro de paz. Aqui, o termo
verde-louro quer dizer verde e amarelo, pois a cor louro era associada a uma
tonalidade amarelo-acastanhada da folha quando começava a secar.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Mas,
se ergues da justiça a clava forte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Verás
que um filho teu não foge à luta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Nem
teme, quem te adora, a própria morte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">E no caso de um futuro nem tão
pacífico, e precisar levantar armas em prol da justiça para o seu povo. O país
pode contar com os brasileiros, que enfrentam as dificuldades e não desistem de
lutar por seus direitos, e não têm medo de morrer por amor ao seu país.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Terra
adorada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Entre
outras mil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">És
tu, Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Ó
Pátria amada!<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Dos
filhos deste solo és mãe gentil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Pátria
amada<o:p></o:p></span></div>
<span style="font-family: "times" , "times new roman" , serif;">
</span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Brasil!<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVHUENnFTqN_XqMll4sO4P92MWC-xsfFGRA69WSXt6cu9lJ_zwF9JNBlxzqK78KicsliTWpgeTbePA_wSxbxn1axz64BkOLmmdtWF4ybGl0QK5fAPu9ff95XraSou4bUjZS2Car1W0Vgz/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvVHUENnFTqN_XqMll4sO4P92MWC-xsfFGRA69WSXt6cu9lJ_zwF9JNBlxzqK78KicsliTWpgeTbePA_wSxbxn1axz64BkOLmmdtWF4ybGl0QK5fAPu9ff95XraSou4bUjZS2Car1W0Vgz/s400/1.jpg" width="480" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6kDR9OyR_XYasYOeOwa_e04hWjX8MEGwr2gQHIcljSB0GoenU8uMiDpR590LkdfkzM07kw8MBXfAduOtocXHF6grVprZcCtbhscXKDUIST12c2x4CBmg2voIqiUaSVeQ9AKvYLagEOB-/s1600/2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjk6kDR9OyR_XYasYOeOwa_e04hWjX8MEGwr2gQHIcljSB0GoenU8uMiDpR590LkdfkzM07kw8MBXfAduOtocXHF6grVprZcCtbhscXKDUIST12c2x4CBmg2voIqiUaSVeQ9AKvYLagEOB-/s400/2.jpg" width="480" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Parte II</b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhVRoTlhx79aWf2MB5XqCsU0B4I9F-hbryTykugmF_tOWrQIUX4yT4V-9nG9w3KV4WU2ms2Pven-8D5SvG_ZLlb8oj-LlxaZzDxpWLhGYB8p3RTC-3hrP1TpFPNo3sRCq6RCp713X1EQa/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhVRoTlhx79aWf2MB5XqCsU0B4I9F-hbryTykugmF_tOWrQIUX4yT4V-9nG9w3KV4WU2ms2Pven-8D5SvG_ZLlb8oj-LlxaZzDxpWLhGYB8p3RTC-3hrP1TpFPNo3sRCq6RCp713X1EQa/s1600/3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDhVRoTlhx79aWf2MB5XqCsU0B4I9F-hbryTykugmF_tOWrQIUX4yT4V-9nG9w3KV4WU2ms2Pven-8D5SvG_ZLlb8oj-LlxaZzDxpWLhGYB8p3RTC-3hrP1TpFPNo3sRCq6RCp713X1EQa/s400/3.jpg" width="459" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQOtoXKlqRcbUcxguv3vjzm8k1xBO5virPipEu0-6SM368svBm29MbUBR8FXlF3YPL2X8nA0bPPcAk-zxui234DcHn8VKFgl0SY9OHT14qeqh7wYjy2wC2xZHBpm4FWK1_-PO0twR58_V/s1600/4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrQOtoXKlqRcbUcxguv3vjzm8k1xBO5virPipEu0-6SM368svBm29MbUBR8FXlF3YPL2X8nA0bPPcAk-zxui234DcHn8VKFgl0SY9OHT14qeqh7wYjy2wC2xZHBpm4FWK1_-PO0twR58_V/s400/4.jpg" width="459" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7T_P2u6mREtYz_8mTz110Wzx8Y2aKG9xA-JolDgzqnA6J-rNDenAxSvFB5fdgLTu4drPZDv2-49i1aSTiFeenopWgMBPj0vuvFOXQYh-z3wg8HqjI0n7an65aPEZe9F8VMZ5aYtjTF7uw/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7T_P2u6mREtYz_8mTz110Wzx8Y2aKG9xA-JolDgzqnA6J-rNDenAxSvFB5fdgLTu4drPZDv2-49i1aSTiFeenopWgMBPj0vuvFOXQYh-z3wg8HqjI0n7an65aPEZe9F8VMZ5aYtjTF7uw/s400/5.jpg" width="459" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjER10k3mLBD1eOMhAHAD1Cj_OAThhMrMNb05MAl9GG0hcmwdktLjG8j-tCl-3XP6LtMOqeSg0Ew0uGUlcXUuUSuZW6avgQGi9J-oxDpmmBhUUKV4jdnfK2zTSrsn-CpRYWtLT7ab6F68eN/s1600/6.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjER10k3mLBD1eOMhAHAD1Cj_OAThhMrMNb05MAl9GG0hcmwdktLjG8j-tCl-3XP6LtMOqeSg0Ew0uGUlcXUuUSuZW6avgQGi9J-oxDpmmBhUUKV4jdnfK2zTSrsn-CpRYWtLT7ab6F68eN/s400/6.jpg" width="472" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJ8KqF09zG60TvMw7hYDPmSm05rzfKvwZvfNWQ2ND5NjYLenZ2z22xBFkykKSKKN_qolcVyUyLk2FtGYfnJHLhzM8FIrHUIQSLxW-mkdp5AGUR6uQrvn8eBgOoA_6s5JEq2aYM60tP32e/s1600/7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqJ8KqF09zG60TvMw7hYDPmSm05rzfKvwZvfNWQ2ND5NjYLenZ2z22xBFkykKSKKN_qolcVyUyLk2FtGYfnJHLhzM8FIrHUIQSLxW-mkdp5AGUR6uQrvn8eBgOoA_6s5JEq2aYM60tP32e/s400/7.jpg" width="483" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih6TYezwPdWYBYWullmvbW_qhZ-WxnRn78nQPyeipw6Kt7L-gAkx6mhUla89sAsdvML1lBaQdcnXb5t8HPXDmKVUKxLYm5w7StwslhKzcG6uAmbU4CcPWgiCQwq3N1-lL4bzHWnfj58-VW/s1600/8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih6TYezwPdWYBYWullmvbW_qhZ-WxnRn78nQPyeipw6Kt7L-gAkx6mhUla89sAsdvML1lBaQdcnXb5t8HPXDmKVUKxLYm5w7StwslhKzcG6uAmbU4CcPWgiCQwq3N1-lL4bzHWnfj58-VW/s400/8.jpg" width="492" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw7iQN6H8XPQwKfctqEk41AZWt1kEQfmOzU3PskOHs8COuKRqvAk9CAL1qjyhkHNsLkJ5XIDJgapapHnKXKGB7x_iRq75ltT5BgwQpRThBVZ0BIvb7y5YnX0jHybSy0CUZs3P67imydNMU/s1600/9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw7iQN6H8XPQwKfctqEk41AZWt1kEQfmOzU3PskOHs8COuKRqvAk9CAL1qjyhkHNsLkJ5XIDJgapapHnKXKGB7x_iRq75ltT5BgwQpRThBVZ0BIvb7y5YnX0jHybSy0CUZs3P67imydNMU/s400/9.jpg" width="492" /></a></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgQw9KcV11en78VBRLRo5VSWyzvIhXJkJ3ug_5P0B3_ng6djaUiMZleg6BqRshr2k3MBMTGRP-6Axc7UkX2ZEVdZXN3AzBNS2cOgcM14uZxSK_wf2HGsUk1naTyegSXutVadj3HjkPozpG/s1600/Hino+Nacional+100+Anos.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="488" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgQw9KcV11en78VBRLRo5VSWyzvIhXJkJ3ug_5P0B3_ng6djaUiMZleg6BqRshr2k3MBMTGRP-6Axc7UkX2ZEVdZXN3AzBNS2cOgcM14uZxSK_wf2HGsUk1naTyegSXutVadj3HjkPozpG/s640/Hino+Nacional+100+Anos.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<b><span style="font-size: 10pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br />
</span></span></b><br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;">Referências:</span></b></div>
<div class="MsoNormal">
Textos pesquisados e adaptados por Jaime Von Muller<br />
<br />
Wikimédia<br />
Marcelo Duarte, jornalista e escritor. </div>
<div class="MsoNormal">
Autor de O Guia dos Curiosos (Cia. das Letras), escreveu também Ouviram do Ipiranga - A história do hino nacional (Panda Books).<br />
<div class="MsoNormal">
Brasil – Lei nº 5.700 de 1º Set 1971 – D.O. da União </div>
<div class="MsoNormal">
Brugalli, Alvino Melquiades – Meu Brasil Brasileiro</div>
<div class="MsoNormal">
Ed. Da Universidade de Caxias – RS – 1989 </div>
<div class="MsoNormal">
Ferranini, Sebastião – Armas, Brasões e Símbolos Nacionais – Editora Curitiba - 1983</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">Derly Halfeld Alves</span></span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"></span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">A
seção Arquivo S, resultado de uma parceria entre o Jornal do Senado e o Arquivo
do Senado, é publicada na primeira segunda-feira do mês. Acesse
http://bit.ly/arquivoS<o:p></o:p></span></span></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">
</span></span><br />
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;"><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;">Agência Senado</span></span></span></div>
<span style="font-family: "times new roman" , serif; line-height: 115%;"><span style="font-size: xx-small;">
</span></span></div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-8405772359597119362010-08-08T20:05:00.001-07:002012-03-16T18:57:22.843-07:00República dos Estados Unidos do Brasil<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSbCGHfYdHMe1kwX0blFJNed0YwF6W-zDz7Dz_d2C8v5lc8tyR0ICh-ZjNiICwjc5Iy9OjG895SsruJHgbaQPdn1ukhVxLXggKFAipN4oCvIbfVyl3FgKvSucS3ul1ExwjqSSHOraTYmBS/s1600/5955acl8r3uwr3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSbCGHfYdHMe1kwX0blFJNed0YwF6W-zDz7Dz_d2C8v5lc8tyR0ICh-ZjNiICwjc5Iy9OjG895SsruJHgbaQPdn1ukhVxLXggKFAipN4oCvIbfVyl3FgKvSucS3ul1ExwjqSSHOraTYmBS/s320/5955acl8r3uwr3.gif" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh63jzu8OcbvfdWWo6OcacRU20BY4-sXk-M5LV31Aix2CwHNSHrDpuNUg9lQvj2weuLO8cqaSJQzuMK79vXIJUtmsfabdFclvGbk1CkNb-BFcL0cMYfbeX5yDKWKqcXvlU7B0UlWuUqv0P4/s1600/220px-Rodrigues-republica-mab.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh63jzu8OcbvfdWWo6OcacRU20BY4-sXk-M5LV31Aix2CwHNSHrDpuNUg9lQvj2weuLO8cqaSJQzuMK79vXIJUtmsfabdFclvGbk1CkNb-BFcL0cMYfbeX5yDKWKqcXvlU7B0UlWuUqv0P4/s400/220px-Rodrigues-republica-mab.jpg" width="197" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: green; font-family: "Viner Hand ITC";"></span></div><div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;"><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-outline-level: 1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 20pt;">República dos Estados Unidos do </span></div><div align="center" style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-outline-level: 1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 20pt;">Brasil</span></div></div><br />
<div align="center" style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: green; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: large;">As versões da história</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="color: maroon; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 12px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw5Lh99EcuHnJa4LIWH5EXdX2ir0S2RmQCwUWjlt5G9Ca1ds17xLRYiREzMxnsA7StGnfVnYB0bvHZ5-GHEp24o2zRxdagvvcJqxtPTHtvQDnrADA2ppSyDTP04R3e9E4JgJkUVkE778tB/s1600/images+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgw5Lh99EcuHnJa4LIWH5EXdX2ir0S2RmQCwUWjlt5G9Ca1ds17xLRYiREzMxnsA7StGnfVnYB0bvHZ5-GHEp24o2zRxdagvvcJqxtPTHtvQDnrADA2ppSyDTP04R3e9E4JgJkUVkE778tB/s200/images+(1).jpg" width="185" /></a></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: maroon; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: 9pt;"><br />
</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Capitanias Hereditárias do Brasil – 1500/1530</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Principado do Brasil</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Reino de Portugal Brasil e Algarves</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Reino Unido de Portugal Brasil e Algarves</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Província Ultramarina – 1808/1818</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Reino do Brasil – 1818/1821</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">Império do Brasil – 1822/1889</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">República dos Estados Unidos do Brasil – 1889/1891</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">República do Brasil</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">República Federativa do Brasil</span><br />
<span style="color: #cc9900;">***</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsOwQyXFNpTwYyRD5NTTE0tIp77fwBaJnuj5QXykOXbTJHyHhyuSZWjFVDH_62Cy__vwzAA9wn_B0YkSKg0rj9mcqPc_dh7sBadgftcT0aPJhVFcYEVU7HIyrltL7ZVt55trkyS3o29Gh/s1600/1883_a_noite_e_genios.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNsOwQyXFNpTwYyRD5NTTE0tIp77fwBaJnuj5QXykOXbTJHyHhyuSZWjFVDH_62Cy__vwzAA9wn_B0YkSKg0rj9mcqPc_dh7sBadgftcT0aPJhVFcYEVU7HIyrltL7ZVt55trkyS3o29Gh/s400/1883_a_noite_e_genios.jpg" width="295" /></a></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: #cc9900; font-family: "Viner Hand ITC";">***</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">A Proclamação</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A Proclamação da República no Brasil é o período histórico brasileiro que culminou no dia 15 de novembro de 1889, no Rio de Janeiro, à época capital do Império do Brasil, na Praça da Aclamação, antigo Campo de Santana (hoje, Praça da República), quando um grupo de militares do Exército brasileiro, chefiados pelo Comandante marechal Deodoro da Fonseca, deu um golpe de estado e depôs o Imperador D. Pedro II, dando fim ao período do Brasil Império. Institui-se então a República dos Estados Unidos do Brasil (conforme a Constituição promulgada a 24 de Fevereiro de 1891). </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Nesta data Ruy Barbosa assina o primeiro decreto da república e é instituído o governo provisório.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os ideais republicanos começaram desde 1870, com o fim da Guerra do Paraguai, ao movimento Abolicionista anexaram- se a propaganda republicana e as inquietações do setor militar, fortalecido pelo êxito na guerra. O manifesto Republicano lançado em 1870 no Rio de Janeiro, defendia um regime presidencialista, representativo e descentralizado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas os republicanos não conseguiam cativar a massa da população, somente descontentes com setores da Monarquia ou do Parlamento.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Antecedentes </span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Crise Financeira,</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Abolição da Escravatura.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Guerra do Paraguai (1864-1870):<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="color: black;">O Império do Brasil e as repúblicas da Argentina e do Uruguay – formaram a Tríplice Aliança, venceram a mais sangrenta guerra latino-americana do século XIX, mas o Império saiu do conflito numa péssima situação econômica, pois teve que gastar mais que as outras nações. Para financiar a guerra, o Brasil fez empréstimos junto ao Banco Rothschild, da Inglaterra, que agora em 1889 somam mais de 45 milhões de libras esterlinas, o que gerou uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Crise Financeira</b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A relativa estabilidade política do Império, no Brasil, veio a ser abalada ao fim da Guerra, a crise foi o resultado de vários fatores de ordem econômica, social e política que, somando-se, conduziram importantes setores da sociedade à conclusão de que a monarquia precisava ser superada para dar lugar a um regime político, mais adequado aos problemas da época.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os empréstimos brasileiros elevaram-se de 3 milhões de libras esterlinas em 1871 para quase 20 milhões em 1889, o que causava inflação no plano interno.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Abolição da Escravatura</b>, tal como foi feita em 13 de maio de 1888, representou uma aceleração radical na política de distensão lenta, gradual e segura do Império. Até então, os passos para acabar com o<span class="apple-converted-space"> </span>"elemento servil"<span class="apple-converted-space"> </span>- como dizia o imperador, recusando-se a usar a palavra feia, mas correta: escravidão - se mediam<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em d←cadas. Em" w:st="on">em décadas. Em</personname><span class="apple-converted-space"> </span>meados de 1850 terminou com o tráfico de escravos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em 1871, foi promulgada a Lei do ventre Livre, libertando os escravos nascidos desde então, e só catorze anos depois era assinada a Lei dos Sexagenários. Essas duas leis tinham embutidos mecanismos de indenização aos proprietários de escravos. Com a Lei Áurea, a princesa Isabel radicalizou. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Frente às medidas adotadas pelo Império quanto à questão do fim do regime escravista, a elite agrária brasileira reivindicou indenizações proporcionais ao número de escravos alforriados. Negando-se a indenizar os grandes proprietários rurais, o Império acabava de perder seu último pilar de sustentação.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A nova lei expropriou os donos de escravos, que se viram privados de suas propriedades sem receber nada<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em troca. Essa" w:st="on">em troca. Essa</personname><span class="apple-converted-space"> </span>violência contra escravocratas não ocorreu em país nenhum do mundo. Ou melhor, a libertação de escravos sem indenização só aconteceu nos Estados Unidos, mas numa situação particular: os Estados do norte decretaram a abolição em 1863 para atacar os escravocratas do sul do país, no quadro da guerra civil iniciada dois anos antes.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas na visão da época os proprietários queriam ir empurrando com a barriga sem procurar alternativas uma vez sabendo que era irreversível a mudança, por o Brasil ser o último país dito escravagista, os proprietários culparam terceiros que era mais fácil, e não dividiram os lucros que tiveram nos séculos de escravidão de suas propriedades.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Império não deu a indenização aos senhores de escravos por motivos econômicos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"O Brasil não é bastante rico para apagar o seu crime"</span></i></b><span style="color: black;">, explicou o abolicionista e monarquista Joaquim Nabuco, 40 anos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ou seja, o Império não tinha dinheiro em caixa para pagar as indenizações aos mais de 200.000 donos dos 700.000 escravos libertados no ano passado. Com isso, a monarquia perdeu sua base de apoio mais sólida, a dos fazendeiros, que se sentiram roubados. Com uma clarividência notável, o falecido <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Maurício Wanderley</b>, barão de Cotegipe, presidente do Conselho de Estado até dois meses antes da abolição, afirmou depois da assinatura da Lei Áurea que a princesa Isabel havia libertado uma raça, mas perdido o trono.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Chamados de republicanos de última hora, os proprietários de escravos, para obter algum lucro, aderiram à causa republicana e o advento da República se tornara inevitável.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 14pt;">Morre a Monarquia</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 14pt;">Nasce a República</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Brasil acordou monarquista na sexta-feira passada 15 de novembro de 1889 e foi dormir republicano. Jamais houve na História do país uma ruptura política tão inesperada, depois de tantas insurreições contra o Império, que as soube contornar ou controlar, mantendo a integridade indivisível do Império.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A República subtrai um grande país para si, com pretextos sem nexos, já que participava do governo anterior monárquico parlamentarista, em suas atitudes e ações.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A prova está, que foi um Golpe de Estado e não a tentativa de salvar o País de um regime cansado ou o que mais foi inventado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"> </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na véspera, ninguém poderia prever que a monarquia viria abaixo. Ao cair da tarde de quinta-feira 14 de novembro de 1889, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro II</b>, 63 anos, fugindo do calor carioca, estava posto em sossego no palácio de Petrópolis, onde escreveu seu habitual soneto diário. No mesmo momento, o marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Deodoro da Fonseca</b>, 62 anos, encontrava-se em Andaraí, na casa de seu irmão, o oficial-médico <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Severiano</b>, tentando recuperar-se de um de seus habituais ataques de falta de ar. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Menos de 48 horas depois, os detalhes eram semelhantes, mas as instituições estavam de pernas para o ar, D. Pedro II, detido no Palácio Imperial do Rio de Janeiro, escrevia não um poema, mas, com a ajuda do Barão de Loreto, a carta em que acatava a ordem de exilar-se:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã" </span></i></b><span style="color: black;">(amanhã era 17.11.89 um domingo).</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na mesma hora, Deodoro ia para a cama, pois tão fortes eram os seus achaques. Mas com falta de ar e de cama era o chefe do governo provisório, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">o homem mais poderoso do país”</i></b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">- Por mais que alguns republicanos agora queiram provar que a Monarquia caía de podre, que a República era um anseio popular e que o movimento pela sua proclamação estava organizado até os íntimos detalhes, os fatos foram bem diferentes.</span></i></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador D. Pedro e a princesa Isabel eram respeitados e admirados pela gente humilde, melhor dizendo pela maior parte da população, que no ano passado deixou de ser escrava (1888).</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Partido Republicano conseguiu eleger apenas dois deputados nas eleições de agosto de 1889, e, nas ruas, as simpatias que conseguia angariar eram episódicas e pouco eficazes. Quanto à organização das forças que derrubaram de supetão a monarquia na sexta-feira passada, elas lembravam mais uma geringonça andando aos solavancos que um trem bem azeitado. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O dia 15 de novembro de 1889, foi repleto de lances de confusão, de líderes que deram shows de hesitação (a começar por Deodoro), de liderados que acreditaram em boatos e saíram de quartéis pensando que estavam apenas derrubando o ministério. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">É quase um milagre que a República tenha sido proclamada na sexta-feira passada.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">E, no entanto, o Brasil não só acordou imperial e dormiu republicano como, pelo menos até agora, não há indícios em qualquer canto do país de movimentos significativos de restauração monárquica. Caiu o Império praticamente sem sangue ou apenas com o sangue do Ministro da Marinha, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José da Costa Azevedo</b>, o Barão de Ladário, 63 anos, ferido com dois tiros, um deles na região glútea. Caiu porque, ao longo dos últimos anos, a monarquia se embaralhou ao jogar com três problemas que de chofre lhe desabaram sobre a cabeça na sexta-feira, fazendo com que a coroa rolasse pelo chão. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os problemas que enredaram o Império foram a Abolição da Escravatura, o Centralismo econômico-administrativo e a Indisciplina Militar (este o principal motivo do golpe).</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Os motivos do Golpe</span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O centralismo,</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A anarquia militar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Centralismo do Império</b> deu bons resultados enquanto a Província do Rio de Janeiro foi o pólo mais dinâmico da economia nacional. Na medida em que a cafeicultura perdeu força no Rio de Janeiro, principalmente devido à exaustão dos solos, e começa a florescer no centro-oeste do país, inicia-se a grita federalista. Em alguns casos, o federalismo atinge o extremo do separatismo, como nas posições defendidas pelo advogado Alberto Sales, 32 anos, um dos donos do jornal A Província de São Paulo, que no ano passado publicou A Pátria Paulista. No livro, o irmão de Campos Sales, o novo ministro da Justiça, informa que a província paulista tem uma renda anual de 25.000 contos de réis, e mais de 20.000 contos de réis vão para o governo central. "Salta aos olhos que o separatismo só poderá ser extremamente vantajoso para os paulistas", diz Alberto Sales. Afora o aspecto econômico da demanda federalista, havia o político. Martim Francisco, 36 anos, republicano e separatista paulista, atribuía a<span class="apple-converted-space"> </span>"infelicidade"<span class="apple-converted-space"> </span>de São Paulo à pequena representação da Província na Câmara. Isto porque cada deputado paulista representava 1.500 eleitores, enquanto um parlamentar do norte falava por 800 eleitores. Como o Império remanchou em atender aos interesses provinciais, a federação transformou-se numa reivindicação por excelência.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Se a abolição sem indenização e a federação eram dificuldades latentes, mas um tanto difusas, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Indisciplina Militar</b> era um problema indisfarçável, quase cotidiano. O problema tem suas raízes no final da Guerra do Paraguai, em<span class="apple-converted-space"> </span>1870. A<span class="apple-converted-space"> </span>luta dos soldados estendeu-se por mais de cinco anos, foi árdua e cheia de revezes. A guerra fez com que surgisse, através de promoções rápidas e sucessivas, uma nova geração de altos oficiais. Essa nova geração ocupou lugares que foram antes de generais como Luis Alves de Lima e Silva, o duque de Caxias, e Manuel Luís Osório, o marquês de Erval, ambos falecidos há mais de nove anos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Diz o próprio Deodoro da Fonseca, explicando como chegou a marechal:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Só tive um protetor: Solano López.</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">Devo a ele, que provocou a Guerra do Paraguai, a minha carreira".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A guerra se trouxe benefícios à oficialidade, foi também traumática e fez com que se estreitassem os laços de camaradagem e solidariedade entre os componentes da tropa. Fez, em suma, que o Exército se tornasse mais corporativista, achando que, por ter ganhado a guerra, a nação lhe devia algo. Lentamente, a princípio, e nos últimos tempos com uma sofreguidão alucinada, oficiais começaram a protestar a respeito de tudo, a se imiscuir em assuntos que não lhes diziam respeito, a descumprir ordens do Ministério da Guerra e do governo. Por outro lado, nas escolas militares, os cadetes eram formados num currículo bacharelesco, aprendendo positivismo, neologismo e teorias políticas. Logo o Exército se politizou, com oficiais como Deodoro enviando cartas à princesa Isabel, antes da Lei Áurea, dizendo que o Exército não iria caçar escravos fugidos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Militares insubordinados como cigarro</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A essa anarquia militar cada vez mais evidente o Império reagiu de modo oscilante, ora punindo, ora fazendo vista grossa à insubordinação - mas fundamentalmente não percebendo o tamanho da baderna que fermentava nos quartéis e escolas militares. Embebidos no mais chão dos corporativismos, açulados por federalistas, proprietários de escravos que queriam indenização e, é claro, por republicanos, os militares deram o golpe fatal na monarquia na sexta passada. Tiveram como adversário um imperador doente, uma monarquia com problema de sucessão no trono e um ministério dividido, cego para as dificuldades prementes.</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIDFJuXVL9qhOfEHOzWKiP_tzd7FJyMXMACERTmEmshGuXnCv8KItUpjMVj4ofai-mpy0FFx95Q8jzcVwQG6eFzjlQyZccDxQnPUksPZCAN3UYRJlMPuM3Y4uMRYA6PMfKWShebLezsB8/s1600/2-BA-+1063.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLIDFJuXVL9qhOfEHOzWKiP_tzd7FJyMXMACERTmEmshGuXnCv8KItUpjMVj4ofai-mpy0FFx95Q8jzcVwQG6eFzjlQyZccDxQnPUksPZCAN3UYRJlMPuM3Y4uMRYA6PMfKWShebLezsB8/s400/2-BA-+1063.jpg" width="400" /></a><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">A República</span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Brasil entra numa nova era a República, um regime que permite: </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- a ampliação da cidadania, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- a participação popular, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- a democracia. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas começou como uma ditadura e assim oscilando frequentemente, demorou bastante, bastante mesmo. O governo provisório tem muitos ministros de talento, mas os problemas imediatos que eles terão de resolver são graves, são os mesmos que embaralharam o Império: o da indenização pela abolição, o da autonomia das províncias através da Federação e o da anarquia militar que os próprios golpistas criaram.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Atentado contra o imperador</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span><br />
<span style="color: red; font-family: Broadway;">Segunda-feira, 15 de julho de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">S.M.I. Dom. Pedro II escapou de um atentado, no Rio de Janeiro, ao sair do Teatro Sant’Ana, quando, após um pequeno tumulto provocado por alguém que gritara <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Viva o partido republicano”</b>, um jovem português, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Adriano do Valle</b>, que alcoolizado e instigado pelos republicanos disparou três tiros contra a sua carruagem. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao contrário do que ocorreu na Alemanha, onde Hödel fora decapitado por tentar assassinar o imperador Wilhelm I, Dom Pedro II não deu importância ao fato e perdoou o terrorista. Mas quatro meses depois, os militares desfecharam um golpe de Estado e instituíram a república. </span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Movimento Republicano</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span><br />
<span style="color: red; font-family: Broadway;">Começou em outubro 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">A sedição militar vinha se desenvolvendo desde o final de outubro de 1889, numa série de escaramuças entre oficiais e o gabinete ministerial presidido pelo Visconde de Ouro Preto, 53 anos. Primeiro, o visconde imaginou que o oficial de guarda do Ministério da Fazenda, o tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Carolino</b>, estava dormindo em serviço e mandou prendê-lo. Depois, o ministro da Guerra demitiu, por desacato, o tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Nepomuceno de Medeiros Mallet</b> do comando da Escola Militar do Ceará. O governo também suspendeu Benjamin Constant do cargo de professor da Escola Militar e puniu seus alunos por terem afrontado, em público e em manifesto, o ministro da Guerra. E, por fim, o 22º o Batalhão de Infantaria foi transferido para a Amazônia por ter participado das manifestações de solidariedade a Benjamin Constant.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Insubordinação é implantada </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O descontentamento na tropa crescia, mas não havia quem o congregasse. A idéia republicana grassava com maior vigor na recém-criada Escola Superior de Guerra,<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Crist?v ̄o" w:st="on">em São Cristóvão</personname>, e na Escola Militar, na Praia Vermelha, onde o republicano Benjamin Constant era admirado, pois era seu maior insuflador (no velho, dando o tapa e escondendo a mão). Mas os cadetes das escolas não eram muito bem vistos pela tropa, nem Benjamin Constant tinha ascendência sobre ela. Era preciso um líder, um respeitado oficial de carreira na tropa que sintetizasse o protesto militar. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Era preciso o marechal <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Deodoro da Fonseca</b>, 62 anos, e a ele acorreram os oficiais revoltosos, tentando trazê-lo para a causa republicana.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;"><b>Ainda no Império</b></span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span><br />
<span style="color: red; font-family: Broadway;">Sexta-feira,</span><span style="color: black;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">07 de junho de 1889</span><br />
<br />
<span style="color: red; font-family: Broadway;"></span>Seguramente estão vivas na lembrança do público as circunstâncias em que o visconde de Ouro Preto aceitou o poder. Convém, porém, recordar em rápida resenha os atos desse ministério que durou apenas cinco meses e poucos dias. Explorando os interesses contrariados pela abolição da escravidão, chegara a propaganda republicana ao maior auge, conquistando dia a dia novos prosélitos, especialmente nas classes da lavoura e do comércio, mais diretamente prejudicadas por aquele grande ato. As demais classes importantes do país também se mostravam possuídas de profunda descrença ou completo desânimo. O Partido Conservador, de posse do governo desde 1885, fracionara-se em dois grupos, que depois de se hostilizarem cruamente se confessaram impotentes para dirigir os negócios públicos.</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Tal era, em resumo, a situação quando a confiança da Coroa, confirmando a indicação do meu partido, conferiu-me a missão de organizar o gabinete. Apresentei-me ao Parlamento com um programa francamente democrático, comprometendo-me a realizar reformas liberais, que inutilizassem virtualmente a propaganda republicana e, de par com elas, melhorassem as condições econômicas e financeiras do país. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A repulsa formal da Câmara dos Deputados, em sua grande maioria composta de adversários, posto que nada mais lhe pedisse além dos meios indispensáveis de governo, obrigou-me a dissolvê-la, convocando eleições para dia </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">sábado,</span><span style="color: black;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">31 de agosto de 1889</span><span style="color: black;">.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Sem violência, sem se socorrer dos meios de corrupção, o gabinete de 07 de junho de 1889 triunfou nas eleições, reunindo imensa e lustrada maioria na Câmara dos Deputados. O programa de reformas políticas e administrativas, na forma de projetos, seria submetido ao Parlamento logo no primeiro dia útil das sessões legislativas. Tais projetos, convertidos em lei, imporiam silêncio à propaganda republicana, demonstrando praticamente que sob a monarquia constitucional representativa pode operar-se a máxima descentralização administrativa, com a maior expansão de todas as liberdades e garantias.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Batidos nas urnas, pois apesar da aliança com o Partido Conservador não conseguiram eleger senão dois deputados, os republicanos apelaram como recurso extremo, para uma sedição militar. E ele fez-se, e triunfou em presença da nação, tomada de surpresa, e depois coagida pelas violências praticadas para conservar o poder.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">As reformas do Gabinete de Ouro Preto</span></b></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O governo imperial, através do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, percebendo a difícil situação política em que se encontrava, apresentou, numa ultima tentativa de salvar o Império à Câmara dos Deputados um programa de reformas políticas, do qual constavam:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A autonomia para as províncias;</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A liberdade de voto;</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O mandato temporário para os Senadores;</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A liberdade de ensino e seu aperfeiçoamento;</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A liberdade religiosa.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Gabinete de Ouro Preto criou o auxílio à lavoura e o retorno do padrão-ouro.</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Segunda-feira,</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">04 de novembro de 1889</span><span style="color: red;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na segunda-feira 04 de novembro de 1889, graças a um pedido de seu sobrinho, o tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clodoaldo da Fonseca</b>, 29 anos, Deodoro recebeu em sua casa um grupo de oficiais. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O marechal, que padecia de falta de ar devido à sua arteriosclerose, os atendeu na cama. Os militares lhe disseram que o Visconde de Ouro Preto pretendia reorganizar a Guarda Nacional - um corpo militar formado e armado por homens ricos no interior do país - e fortalecer a Polícia no Rio de Janeiro para contrapô-las ao Exército.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Só mesmo mudando a forma de governo"</span></i></b><span style="color: black;">, comentou Deodoro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os jovens oficiais ficaram surpresos com o comentário do marechal, e o capitão Antônio Menna Barreto arriscou uma pergunta:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Podemos agir afoitamente no sentido de congraçarmos mais elementos?".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro respondeu como quem dá uma bênção:<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"Podem".</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">E lá se foram os afoitos congraçar-se com os elementos civis da causa republicana, principalmente com o jornalista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocaiúva</b>, 52 anos, líder do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Partido Republicano Brasileiro</b>, e o advogado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aristides Lobo</b>, 51anos. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ambos entraram em contato<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname><span class="apple-converted-space"> </span>com o advogado campineiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Ferraz de Campos Sales</b>, que colocou os republicanos paulistas a par da conspiração. Se entre os casacas se falava de República, entre os militares a conversa dominante era a de derrubar o governo de Ouro Preto, e não a monarquia.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sábado,</span><span style="color: red;"> </span></span><span class="apple-style-span"><span style="color: red; font-family: Broadway;">09 de novembro de 1889</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;"><b><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">O Baile da Ilha Fiscal</span></b></span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"> </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Este baile de sábado, 09 de novembro de 1889, foi o Estopim do Golpe da República contra o Império, antes diste à formação de grupos republicanos e ataques isolados de nada resultaram contra a Monarquia.</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O baile organizado com muita pompa, requinte e excentricidade, o que serviu como o derradeiro pretexto para o fim da Monarquia e Proclamação da República. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">E de fato a Proclamação da República Brasileira, ocorreu no dia 15 do mesmo mês, apenas 6 dias após o baile.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O motivo alegado para o baile era diplomacia envolvendo uma homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante Cochrane".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Entretanto, alguns interpretam também como se o Baile fosse uma demonstração de força ou tentativa de promover e revigorar o regime Monárquico, que ainda tinha bastante apoio popular, mas encontrava crescente e forte oposição política. A oposição vinha de setores tidos tanto como progressistas como também de setores retrógrados e reacionários. Existia a insatisfação nos círculos militares nacionalistas e progressistas, e também oposição por parte de políticos Republicanos. Existia também a perda de prestígio do Imperador, por parte não do povo, mas dos grandes produtores, devido à abolição da escravatura em 1888, e assim os setores que eram contrários à abolição da escravatura se voltaram contra a Monarquia. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">“Dançou-se muito no baile da Ilha Fiscal, mas o que os convidados não imaginavam, nem o imperador D. Pedro II, é que se dançava sobre um vulcão. À mesma hora em que se acendiam as luzes do palacete mourisco para receber os milhares de convidados engalanados, os republicanos reuniam-se no Clube Militar, presididos pelo tenente-coronel Benjamin Constant, para maquinar a queda do Império.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Clube Militar</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na reunião no Clube Militar, na noite de sábado, 09 de novembro de 1889, na mesma hora em que a monarquia se deliciava no baile da Ilha Fiscal, em nenhum momento se colocou a necessidade de proclamar a República. Até Benjamin Constant não usou a palavra república. Só disse à platéia de cerca de 100 militares que, se em oito dias não conseguisse resgatar a honra castrense, iria para a rua quebrar a espada e derramar sangue.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Mais do que nunca, preciso sejam-me dados plenos poderes para tirar a classe militar de um estado de coisas incompatível com sua honra e sua dignidade"</span></i></b><span style="color: black;">, discursou Benjamin Constant na ocasião, tendo como alvo justamente o Visconde de Ouro Preto, Presidente do Conselho. Longe dali, ao lado da Família Imperial, o visconde desmanchava-se em sorrisos ao comandar seu suntuoso festim. </span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Segunda-feira,</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">11 de novembro de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A palavra Proibida</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">De <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">República</b> se falou a sério com o marechal Deodoro na segunda-feira 11 de novembro de 1889. Graças ao pedido de outro de seus sobrinhos militares, o capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hermes da Fonseca</b>, 34 anos, o marechal concordou<span class="apple-converted-space"> </span>em receber os dois civis Quintino Bocaiúva<span class="apple-converted-space"> </span>e Aristides Lobo. A dupla chegou à casa de Deodoro no Campo de Santana às 07:00 horas da noite e lá encontraram o contra-almirante Eduardo Wandenkolk, 51 anos, o primeiro oficial da Marinha a aderir à conspirata, Rui Barbosa e Benjamin Constant que foi claro:<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">Que era preciso proclamar a República e que só Deodoro tinha liderança o suficiente para fazê-lo</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">.</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Quintino e Aristides bateram na mesma tecla:<span class="apple-converted-space"> </span>a de que o marechal precisava decidir-se, e já. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro ouviu a todos em silêncio.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que já está idoso e a quem respeito muito, mas o velho já não regula"</span></i></b><span style="color: black;">, disse o adoentado marechal de 62 anos a respeito do monarca de 63 anos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas acabou cedendo depois de pressionado por Benjamin Constant, para prosseguir com exaltação:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Se ele assim quer (Benjamin Constant), que leve a breca a monarquia! Façamos a República".</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi confirmada a realização do golpe.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi à única reunião que contou com a participação dos republicanos civis, Deodoro não desejava a presença dos mesmos no que considerava um problema militar.<b><i></i></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">Benjamin e eu cuidaremos da ação militar; o Sr. Quintino e seus amigos organizarão o resto.</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Benjamin Constant falou então de seu receio quanto à posição do poderoso coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Floriano Peixoto</b>, que ocupava o cargo de ajudante de general, o segundo posto na hierarquia do Ministério da Guerra. Deodoro os tranqüilizou, contando que uma vez Floriano lhe dissera que não se meteria em coisa alguma para derrubar ministérios, mas acrescentara, pegando num botão de sua farda:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Seu Manoel, a monarquia é inimiga disto. Se for para derrubá-la, estarei pronto"</span></i></b><i><span style="color: black;">.</span></i></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira,</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">12 de novembro de 1889</span><i><span style="color: black;"> </span></i></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano não estava muito<span class="apple-converted-space"> </span>"pronto"<span class="apple-converted-space"> </span>para derrubar a monarquia, conforme demonstrou no seu encontro com Deodoro, no dia seguinte, terça-feira 12 de novembro de 1889. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi uma conversa um tanto torta. Floriano supôs que Deodoro estivesse falando apenas de um golpe para derrubar o Visconde de Ouro Preto, e mesmo assim recomendou prudência.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Só te digo, Manoel, que nada deves fazer antes de ter procurado um entendimento com o governo".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Como Deodoro insistisse, afirmando que mesmo contando apenas com quatro gatos pingados colocaria a procissão na rua</span><span style="color: black;">, Floriano terminou a conversa meio que concordando, mas com ironia e usando o termo<span class="apple-converted-space"> </span>"casacas"<span class="apple-converted-space"> </span>para falar dos civis.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Enfim, se a coisa é contra os casacas, tenho lá em casa uma espingarda velha".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira 13 de novembro de 1889</span><span style="color: black;"> </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os insurgentes acertam os detalhes finais para o golpe, a trama continua.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Os dois lados de Floriano</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Posição ambígua, a do alagoano Floriano Peixoto, 50 anos. Ouviu de um marechal a pregação de um golpe militar, e teria duas alternativas: </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- aderir ao golpe ou </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- mandar prender Deodoro por conspiração. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Achou, no entanto, uma terceira alternativa. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro</b>, insinuou que concordava com a sedição, mas não se comprometeu. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cândido de Oliveira</b> - o ministro que assumira interinamente a Pasta da Guerra em razão da doença do titular, o visconde de Maracaju, e agora voltava para a da Justiça.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quinta-feira, 14 de novembro de 1889</span><span style="color: red;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano fez chegar uma carta na manhã de quinta-feira 14 de novembro de 1889.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"A esta hora V. Exa. deve ter conhecimento de que tramam algo por aí além. </span></i></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">Não dê importância, confio na lealdade dos chefes".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na mesma carta, Floriano agradece ao ministro favores prestados em seu protegido.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O<span class="apple-converted-space"> </span><b>'tramam algo"</b><span class="apple-converted-space"> </span>de Floriano chegou a mesa do Visconde de Ouro Preto, que se alarmou e convocou uma reunião em seu gabinete no mesmo dia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Estou perfeitamente seguro que a ordem pública não será alterada"</i></span></b><span style="color: black;">, garantiu-lhe o ministro da Guerra, visconde de Maracaju.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ouro Preto foi direto ao centro da questão, querendo saber do envolvimento na trama do militar de maior prestígio no Exército.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Consta-lhe alguma coisa a respeito do marechal Deodoro?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Nada consta"</span></i></b><span style="color: black;">, respondeu o ministro da Guerra,<span class="apple-converted-space"><i> </i></span><b><i>"e suponho que não se envolverá em distúrbios, até porque se acha enfermo"</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">.</b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Os poucos montam o golpe</span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O Quebra-Cabeça começa a ser montado</span></span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Sólon de Sampaio Ribeiro</b>, 46 anos, saiu alarmado da sede do Ministério da Guerra, no Campo da Aclamação, na tarde de quinta-feira passada, dia 14 de novembro de 1889. Sem maiores explicações, havia recebido ordens para deslocar o 9º Regimento de Cavalaria e o 2º de Artilharia do quartel São Cristóvão para o da Praia Vermelha. Era um obstáculo a mais, e talvez intransponível, para a conspiração que desde o início do mês Sólon penava em fazer andar adiante.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ainda antes de receber suas ordens no ministério, o major gaúcho havia conversado com o tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant Botelho de Magalhães</b>, 53 anos, e com relutância concordara em adiar a deflagração do movimento militar. O adiamento era necessário, argumentou Constant, professor de Matemática na Escola Militar e líder dos cadetes, porque ainda havia muitos oficiais a serem convencidos a aderir à conspiração. Sólon agora recebia ordens de levar para a Praia Vermelha, muito mais distante do centro do Rio de Janeiro que São Cristóvão, justamente os dois regimentos mais mobilizados contra o governo liderado por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Afonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto. O que fazer?</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Mentira começa</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Parado ali no Campo da Aclamação – que teve o nome mudado em 1831, mas a população carioca insiste em chamar de Campo de Santana –, Sólon achou que a conspiração se esvaziaria se os dois regimentos fossem transferidos para a Praia Vermelha e decidiu agir no momento. Teve uma idéia originalíssima, genial mesmo. Seguiu direto para a Rua do Ouvidor, o centro nervoso do Rio de Janeiro, repleto de cafés e redações de jornais, e começou a dizer a amigos e em rodas de bar que o governo havia mandado prender o marechal Deodoro da Fonseca e Benjamin Constant. Espalhou ainda que várias guarnições estavam sendo transferidas do Rio para o interior do país e que quem manteria a ordem na capital seria a Guarda Negra - a organização criada pelo vereador José do Patrocínio e integrada por ex-escravos -, que, a pretexto de apoiar a princesa Isabel, havia sido usada para dissolver comícios republicanos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Nota:</span></b><span style="color: black;"> - Era necessário afastar a todos inclusive a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guarda Negra</b> que defendiam a Monarquia, faziam parte desta guarda "capoeiras", arruaceiros e ex-policiais, formando uma espécie de "Patrociniolândia" ou "Isabelândia" - um movimento que, tocando na política, tinha elementos de banditismo, na realidade os republicanos eram também bandidos por querer o poder através de mentiras e tramóias e por último a força.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Major Solón</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Condecorado por bravura na Guerra do Paraguai, militante na campanha pela Abolição da Escravatura e republicano, o major Sólon tinha como objetivo, ao espalhar o boato, levar as tropas do Exército a odiar ainda mais o Visconde de Ouro Preto - a ponto de saírem à rua para derrubá-lo. Na seqüência da revolta talvez surgisse a República. E era justamente a República que Sólon queria.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O Boato deu resultado</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Se tudo tivesse dado errado, a idéia de Sólon de soltar o boato poderia ter-lhe valido o título de<span class="apple-converted-space"> </span>"o precipitado do ano". O risco era muito grande, pois, até a tarde de quinta-feira, a conspiração andava aos trancos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na reunião do Gabinete de Ouro Preto no dia 14 de novembro de 1889, portanto, não se falou em prisão de Deodoro, mas o boato do major Sólon já começava a surtir efeito, ainda que alguns dos líderes da revolta não soubessem que a mudança histórica estava<span class="apple-converted-space"> </span>em marcha.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Deodoro está mal</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Benjamin Constant, que estivera com Deodoro e estava desolado ao cair da noite. Ao descer do bonde no Largo de São Francisco, encontrou por acaso Aristides Lobo e Francisco Glicério e lhes deu péssimas notícias sobre o estado de saúde do marechal.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">"Creio que ele não amanhece, e se ele morrer a revolução está gorada</span></i></b><span style="color: black;">"</span><span style="color: black;">, anunciou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Os senhores, civis, podem salvar-se, mas nós, militares, arrostaremos as conseqüências das nossas responsabilidades."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Trama continua</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Dito isso, Constant seguiu para o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube Naval</b> para uma reunião com o contra-almirante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Wandenkolk</b> e outros oficiais da Marinha. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O boato da prisão de militares havia chegado aos ouvidos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocaiúva</b>, que enviou um mensageiro ao Clube Naval para saber se Constant estava bem. Através do mensageiro, o tenente-coronel respondeu que sim, estava bem, mas que o levante estava adiado para o domingo, dia 17 de novembro de 1889, em função do agravamento da doença de Deodoro. Quintino recebeu a resposta de Benjamin, assustou-se com a perspectiva de adiamento e procurou o major Sólon. De comum acordo os dois decidiram que, apesar da prostração de Deodoro e do bilhete de Constant, era tudo ou nada: mantiveram a data da insurreição para o dia seguinte, 15 de novembro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Às 23:00 horas do dia 14 de novembro de 1889, começou a movimentação dos casacas, a maioria dos envolvidos não sabiam o que estava ocorrendo ou acreditava que iria se defender de um ataque da Guarda Nacional ou da Guarda Negra.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A partir daí, a movimentação político militar se subdividiu em três cenários, espalhados pelo Rio de Janeiro: </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Num estavam às tropas rebeladas,<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Crist?v ̄o" w:st="on">em São Cristóvão</personname>, nos quartéis e na Escola Militar. - Noutro ponto estava o marechal Deodoro, que abandonou a casa de seu irmão em Andaraí, no número 4 da Rua Barão de Mesquita, onde havia passado o dia tentando se recuperar de seus problemas cardíacos, e retomou ao seu sobrado no Campo de Santana. - E no terceiro situava-se o Visconde de Ouro Preto, também em sua casa, nas cercanias da estação de trem São Francisco Xavier, onde recebeu as primeiras notícias sobre a sublevação.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Ouro Preto reage </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Pouco antes da meia-noite de 14/11/1889, o visconde de Ouro Preto recebeu um telefonema do chefe de Polícia, conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Basson de Miranda Osório</b>, informando que o 1º Regimento de Cavalaria estava<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em armas. Ouro Preto" w:st="on">em armas. Ouro Preto</personname><span class="apple-converted-space"> </span>não esperou que lhe mandassem condução: seguiu a pé pela Rua de São Francisco Xavier, acompanhado pelo coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gentil José de Castro</b>, que estava hospedado em sua casa, na esperança de tomar um tílburi. </span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sexta-feira, 15 de novembro de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na madrugada de</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"> </span><span style="color: black;">sexta-feira, 15 de novembro de 1889, nas proximidades da Ponte do Maracanã, Ouro Preto encontrou com o carro de Polícia que ia buscá-lo<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em casa. Subiu" w:st="on">em casa. Subiu</personname><span class="apple-converted-space"> </span>nele, deu uma passada pelo Quartel de Cavalaria Policial - onde só se encontravam quarenta praças e dois oficiais - e seguiu para a Secretaria de Polícia.</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O chefe de governo sentiu na Secretaria de Polícia que a resistência ao golpe não havia começado com a energia que ele considerava necessária para o caso. O responsável pelo início tímido da resistência foi o ajudante-general Floriano Peixoto, inaugurando um comportamento que iria se repetir em todas as suas atitudes ao longo do dia 15 de novembro. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano soubera da sublevação de toda a 1ª Brigada através do capitão Godolfim, que lhe falara em nome do tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Batista da Silva Teles</b>. Ouro Preto perguntou a Floriano por que não prendera imediatamente o capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manoel Joaquim Godolfim</b>, já que ele se apresentara em nome de uma força que se armara sem ordem superior.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Respondeu-me que não o prendera para ganhar tempo e poder se acautelar"</span></i></b><span style="color: black;">, diz o ex-presidente do Conselho de Ministros. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No raciocínio de Floriano, se o capitão Godolfim não voltasse ao quartel, os revoltosos logo saberiam que havia sido preso e atacariam o governo militarmente antes que a reação pudesse ser concatenada.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No terreno político, Ouro Preto convocou uma reunião ministerial no Arsenal da Marinha e para lá se dirigiu, enquanto Floriano foi para o Quartel General no Campo de Santana.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No arsenal, o visconde levou quinze minutos para acordar o porteiro, fazer chamar o inspetor e conseguir que o responsável pela guarnição se apresentasse à sua frente. Já no Quartel-General, Floriano recebeu o tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silva Teles</b>, comandante interino da 2ª Brigada, amotinada, e não lhe deu qualquer ordem, quanto mais a de prendê-lo, limitou-se a recomendar-lhe prudência e disse que gostaria de falar com Deodoro e Benjamin Constant, e ficou no aguardo da chegada de seus colegas de ministério. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">- Ouro Preto enviou um telegrama para D. Pedro II, no seu palácio, em Petrópolis, relatando a sublevação.</span></i></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">O imperador recebeu o telegrama na manhã de sexta-feira, dia 15, mas não viu a importância do fato. D. Pedro II continuou seu cotidiano como se nada tivesse ocorrido. </span></i></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Chegou então ao arsenal da Marinha o ministro da Guerra, o visconde de Maracaju, que sugeriu que se transferissem todos para o Quartel-General, a começar por Ouro Preto. Ouro Preto aceitou a sugestão e, por volta das 07:00 horas da manhã, chegou ao Quartel-General - encalacrou-se na ratoeira na qual seria cercado e derrubado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-I9czTo0JrgEY1ZeL7MdnqMoixoE9FCNIxEqBPLvBUGWXCmTIATRmT657I-YR9D5cnbMs8okB7K2oo2PShcsJ66LNjP_a0AsmXhe_ptvvJZ0267clfSdrUkDlFAcS-o46h63CbkGIv_uq/s1600/1244302552469_f.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh-I9czTo0JrgEY1ZeL7MdnqMoixoE9FCNIxEqBPLvBUGWXCmTIATRmT657I-YR9D5cnbMs8okB7K2oo2PShcsJ66LNjP_a0AsmXhe_ptvvJZ0267clfSdrUkDlFAcS-o46h63CbkGIv_uq/s400/1244302552469_f.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Benjamin Constant se Anima</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No ínterim, os oficiais da 2ª Brigada ouviram Silva Teles relatar como tinha sido o seu encontro com Floriano Peixoto e acharam melhor avisar Benjamin Constant, que até aquela hora, plena madrugada de sexta-feira, pensava que o levante só aconteceria no domingo. Constant, que é o diretor do Instituto dos Meninos Cegos, também no Campo de Santana, e lá mora com a família, estava dormindo placidamente. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Acordado, animou-se logo.<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"Preparemo-nos para vencer ou morrer"</i></b>, disse o tenente-coronel aos oficiais.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Guardemos o último cartucho para saltar nossos miolos caso sejamos infelizes na luta contra o governo infame."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Previdente, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maria Joaquina</b>, mulher de Constant, deu-lhe uma casaca civil para que escondesse a farda, embrulhou seu quepe num jornal e recomendou ao marido que, caso fosse parado pela polícia, dissesse que era um médico indo visitar um paciente. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Vão Buscar Deodoro</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Constant enviou seu cunhado, o tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Bittencourt Costa</b>, à casa de Deodoro, no outro lado do Campo, e seu irmão, o major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marciano Botelho de Magalhães</b>, para sublevar seus alunos na Escola Militar da Praia Vermelha.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro, a princípio, não quis acreditar no recado recebido no meio da madrugada.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"É mentira! Isso não passa de uma cilada do governo!"</span></i></b><span style="color: black;">, gritou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Quando lhe falaram que era o próprio Constant quem mandava o recado, mudou de atitude.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Ah, foi ele'? Nesse caso é verdade"</i>,</span></b><span style="color: black;"> disse.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro levantou-se com dificuldade, fardou-se, colocou um revólver no bolso e os arreios de sua montaria num saco de lona. Não levou a espada por não poder suportar-lhe o peso sobre o ventre. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Antes de sair teve de enfrentar a oposição doméstica, materializada nos pedidos de sua mulher, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mariana</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fonseca</b>, de 63 anos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">"Receando seriamente um grave acidente na enfermidade do marido, ela procurou impedir por todos os meios que Deodoro saísse de casa"</span><span style="color: black;">, conta o doutor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Gross</b>, médico do marechal. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro embarcou num carro e ordenou que o cocheiro seguisse para São Cristóvão.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>São Cristovão</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Constant chegou antes de Deodoro a São Cristóvão e dirigiu-se primeiro para a Escola Superior de Guerra, nas vizinhanças dos quartéis que abrigavam a 2ª Brigada. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Todos os sessenta cadetes da escola estavam em armas - portando revólveres, carabinas e espadas - à espera das ordens de Constant. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os três regimentos da 2ª Brigada também já se encontravam em pé de guerra. Foi dado o toque de reunir e as colunas se organizaram. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A frente marchava o 1º Regimento de Cavalaria, com lanceiros e carabineiros, comandados pelo tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Batista da Silva Teles</b>. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Depois, desfilavam dois pelotões da Escola Superior de Guerra, liderados pelo tenente reformado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Paulino da Fonseca</b>, irmão de Deodoro. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em seguida saiu o 2º Regimento de Artilharia, com dezesseis "bocas de fogo" (canhões), comandado pelo major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Carlos Lobo Botelho</b>. Nesse regimento marchou o funcionário público <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Rodrigues de Campos Sobrinho</b>, que pediu para participar do movimento e foi alocado ali. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Campos Sobrinho, foi o único civil a partir com os revoltosos, fazendo o papel de "povo em armas".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Fechando o cortejo marchava o 9º Regimento de Cavalaria, comandado pelo major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Sólon</b>. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Marchava a pé a cavalaria, devido à falta de cavalos, e levava atrás uma carroça com munições. Esse regimento levava carabinas Winchester, arma nova no Exército, que ninguém<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Crist?v ̄o" w:st="on">em São Cristóvão</personname><span class="apple-converted-space"> </span>sabia usar direito. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">As forças do Exército sublevadas<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Crist?v ̄o" w:st="on">em São Cristóvão</personname><span class="apple-converted-space"> </span>reuniam cerca de 450 praças e cinqüenta oficiais. Somados os sessenta alunos da Escola Superior de Guerra, o contingente reunia algo em tomo de 600 homens. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Era um contingente problemático na base e no topo. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Na base porque a tropa, além de estar mal armada, não foi plenamente informada pelos líderes de que estava saindo à rua para derrubar a monarquia. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- No topo, também havia problemas porque só marchavam oficiais de média patente. E também porque, entre os comandantes, contavam-se alguns monarquistas em posições estratégicas. Era o caso do tenente-coronel Silva Teles, que comandava interinamente toda a 2ª Brigada, substituindo o general <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Almeida Barreto</b>, e de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lobo Botelho</b>. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O major Botelho ficou tão incomodado ao chegar no Campo de Santana que, pretextando estar doente, retirou-se para sua casa. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mesmo assim, partiram os revoltosos. Não levavam bandas nem fanfarras, pois as tropas eram poucas e os músicos se incorporaram a elas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Constatando que com aquele contingente, aquele armamento e aqueles oficiais os revoltosos não iriam muito longe, Constant enviou o tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lauro Müller</b> para saber o que era feito de Deodoro, que ele presumia doente. Müller chegou à casa do marechal no Campo de Santana, mas ele já havia saído para São Cristóvão. O marechal topou com a coluna sublevada na altura do Gasômetro do Mangue. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Campo de Santana</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro foi ovacionado por oficiais e soldados e continuou a acompanhá-los de dentro de seu carro. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Nas imediações da Praça 11 de Junho, Deodoro enviou o capitão Godolfim e oito soldados para fazer o reconhecimento no Campo de Santana. Goldofim retomou em minutos com notícias dúbias. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;">Havia forças da Polícia e da Marinha fora do Quartel-General no Campo de Santana, e do Exército e dos Bombeiros dentro dele. </div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;">Mas as tropas da ordem, supostamente leais eram maiores e melhores armadas que as rebeldes, mas estavam em posição de descanso.</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro ordenou que o cortejo continuasse avançando e, com extrema dificuldade, abandonou o carro e montou num cavalo. Oferecem um cavalo baio.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Segundo testemunhos, o Marechal tira o chapéu e proclama:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #274e13; font-size: 14pt;">“Viva o Imperador!”.</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mais alguns minutos e a coluna sublevada chega a saída da Rua Visconde de ltaúna, que desemboca no Campo de Santana. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Estavam ali forças da Polícia e da Marinha para dar combate aos revoltosos. Houve momentos de hesitação nas fileiras da ordem, que Deodoro aproveitou com habilidade de autoridade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Então, não me prestam continência?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntou o marechal, severo, a marinheiros e policiais.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em resposta, todos apresentaram armas. A revolta republicana ganhava na primeira refrega, sem disparar um tiro, e o governo perdia uma partida decisiva. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Havia, no entanto muito a fazer, para a sedição triunfar: dentro do Quartel-General havia cerca de 2.000 soldados</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas as coisas dentro do Quartel-General iam pessimamente para o Visconde de Ouro Preto.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Quem contemplasse aquela força suporia que ali se achava para uma simples parada ou acompanhamento de procissão"</span></i></b><span style="color: black;">, diz o ex-ministro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ladário</b>, ministro da Guerra, esclarecia a seu chefe que nenhuma força fora enviada para atacar os revoltosos fora do Quartel porque elas não eram muito confiáveis. Não eram realmente confiáveis, tanto que Deodoro já se havia apossado de uma delas e o 10º de Infantaria, enviado para impedir a passagem dos cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha, simplesmente não retomara. Havia, de fato, aderido à revolta.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>No Quartel General</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ouro Preto notou, de dentro do QG, o capitão Godolfim circulando com seus oito soldados pelo Campo de Santana, sem que ninguém se aproximasse deles. Achou aquilo um absurdo. Falou com Floriano e não aconteceu nada. Por fim, ordenou ao general Almeida Barreto, o comandante titular da 2ª Brigada, que estava lá fora sublevada, que fosse capturar o destacamento avançado.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Estou certo de que cumprirá o seu dever"</span></i></b><span style="color: black;">, disse o visconde ao general.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Seguramente hei de cumprir o meu dever"</i></span></b><span style="color: black;">, respondeu Almeida Barreto, mas adotando, como lembra Ouro Preto, uma<span class="apple-converted-space"> </span>"expressão singular". </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Singularíssima mesmo, até porque Almeida Barreto havia se comprometido dias antes a formar junto com os revoltosos, mas na hora H marchou para o QG e se alinhou com as forças de Ouro Preto. Mais singular ainda, porque o general circulou pelo Campo da Aclamação fingindo que ia atacar os sublevados, mas na prática não fez nada. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">E singular, ainda, porque fingiu que colocava suas tropas sob as ordens de Deodoro, mas relutava<span class="apple-converted-space"> </span>em cumpri-las. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em<span class="apple-converted-space"> </span>determinando momento, vendo como Almeida Barreto zanzava sem definir-se, o marechal usou um retumbante palavrão para xingá-lo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Quem mais chamava a atenção de Ouro Preto dentro do Quartel-General era Floriano Peixoto.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Impressionou-me a funda tristeza que se estampava na fisionomia dos oficiais, quer superiores, quer subalternos"</span></i></b><span style="color: black;">, lembra o ex-ministro.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Já Floriano<span class="apple-converted-space"> </span><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"conservava a serenidade que lhe é habitual"</i></b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano andava de um lado para o outro, falava com vários oficiais, mas sempre que Ouro Preto chegava perto mudava de assunto ou baixava a voz. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Ouro Preto é refém do jogo</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ficou o QG nesse jogo de cartas marcadas, até que, por volta das 08:00 horas da manhã, as tropas de Deodoro se puseram à frente dos seus portões. O marechal enviou o tenente-coronel Silva Teles para conferenciar. Deixaram que ele entrasse - mas a pé e sozinho. Silva Teles, que estava longe de ser republicano, disse a Floriano que Deodoro queria conversar com ele.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ouro Preto estrilou na hora:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Conferência! Pois o marechal Deodoro, não tendo recebido do governo nenhum comando militar, aqui se apresenta à frente de força armada, em atitude hostil, e pretende conferenciar?"</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O visconde viu Floriano montar a cavalo, sair com seu estado-maior e em seguida ouviu tiros.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Julguei que ia começar o desagravo da lei".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Julgou errado. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>A Única Gota de Sangue</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Lá fora, retomando num carro cupê ministerial do arsenal da Marinha, surgiu o barão de Ladário.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"É o Ladário!"</span></i></b><span style="color: black;">, exclamou Deodoro, ordenando a prisão do ministro da Marinha.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ladário puxou da pistola e atirou, segundo conta, para acertar<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em Deodoro. Errou. Apertou" w:st="on">em Deodoro. Errou. Apertou</personname><span class="apple-converted-space"> </span>o gatilho de novo, mas os tenentes Müller e Adolfo Pena também atiraram.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Não matem esse homem"</span></i></b><span style="color: black;">, gritou Deodoro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O barão de Ladário tombou, parece que com dois tiros (um deles com certeza pegou na região glútea), levou uma coronhada e se arrastou até uma loja, cujo dono lhe fechou as portas. O ministro da Marinha foi socorrido nas imediações e em seguida colocado num bonde, que o levou até o Cosme Velho, onde mora. O barão está fora de perigo e se recupera bem.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Os últimos esforços de Ouro Preto</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;">O Ajudante-Geral Floriano Peixoto e o Ministro da Guerra Rufino Enéias, Visconde de Maracajú (primo de Deodoro) ignoravam as reiteradas ordens de Ouro Preto para que as tropas leais atacassem os rebeldes que se aproximavam do Quartel-General.</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No interior do QG, Ouro Preto arriscava sua última cartada, apelando para os brios de Floriano, relembrando os atos de bravura dos militares brasileiros na Guerra do Paraguai. O ministro queria que os canhões, as bocas-de-fogo de Deodoro fossem tomados à força de baionetas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"No Paraguai, os nossos soldados apoderaram-se da artilharia em piores condições”</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">,</span></b><span style="color: black;"> disse Ouro Preto a Floriano. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Sim, mas as bocas no Paraguai eram inimigas, e aquelas que Vossa Excelência está vendo são brasileiras, e eu sou, antes tudo, um soldado da nação"</i>.</span></b><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O chefe do governo constatou, então, que não havia o que fazer ali naquele momento</span>, e finalmente compreendeu o alcance da rebelião.</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Deodoro depõe Ouro Preto</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Faltava que os revoltosos entrassem no Quartel-General, e quem os ajudou, segundo uma versão do episódio, foi o capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Paulo Fonseca Galvão</b>, outro dos incontáveis sobrinhos de Deodoro, que se encontrava dentro do QG. Consta que, apesar dos desmentidos dos amigos do marechal, ao entrar no Quartel-General. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro gritou:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><span style="color: black;">"Viva sua majestade o imperador!".</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Um obscuro alferes que estava ao seu lado, o mato-grossense <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cândido Rondon</b>, 24 anos, garante que ouviu o<span class="apple-converted-space"> </span>"viva". </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deodoro, em seguida, conversou amistosamente com Floriano Peixoto e foi convidado por ele a subir ao 1º andar, onde estava Ouro Preto.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao entrar na sala, Deodoro cumprimentou primeiro seu primo, o ministro da Guerra, Visconde de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maracaju</b>. Em meio ao maior silêncio, o marechal fez um discurso intempestivo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Vossa Excelência e seus colegas estão demitidos por haver perseguido o Exército"</span></i></b><span style="color: black;">, disse a Ouro Preto.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Os senhores não têm nem nunca tiveram patriotismo. Patriotismo tem tido o Exército, e disso deu provas exuberantes durante a campanha do Paraguai."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O marechal lembrou ainda os três dias e noites que passou no meio de um lodaçal durante a guerra,<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"sacrifício que Vossa Excelência não pode avaliar"</i></b>. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Impassível, o Visconde de Ouro Preto ouviu tudo sem interromper.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Depois, disse a Deodoro:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"A vida política, senhor general, tem também os seus dissabores. E a prova disso tenho agora, em que sou obrigado a ouví-lo".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O marechal demitiu o ministério e afirmou que Ouro Preto e Cândido de Oliveira, ministro da Justiça, ficariam presos até serem deportados para a Europa.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Quanto ao imperador"</span></i></b><span style="color: black;">, concluiu,</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Tem a minha dedicação, sou seu amigo, devo-lhe favores: seus direitos serão respeitados e garantidos."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Disse também que encaminharia uma lista de nomes do novo ministério a D. Pedro II. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><strong><span style="color: black; font-family: Broadway;">De República, nada falou</span><span style="color: black;"> </span></strong></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano Peixoto intercedeu junto ao marechal pedindo que os dois ministros depostos não fossem presos. Deodoro concordou. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Encerrada a conversa, Deodoro desceu para confraternizar com as tropas no Campo de Santana. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano esperou os soldados se retirarem da praça, tomou um bonde e foi para casa.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No Campo de Santana havia uma multidão considerável. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O 10º de Infantaria, que havia sido enviado para barrar os cadetes da Escola Militar da Praia Vermelha, chegava à praça junto com os alunos, festejando o fato consumado. Chegaram, também, os líderes civis republicanos, como Quintino Bocaiúva e Aristides Lobo, e um monte de curiosos, atraídos pela movimentação militar. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>Forçam a República, mas ainda não</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao montar no cavalo, Deodoro recebeu aclamações delirantes, aplausos e vivas. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Adolfo Menna Barreto</b> deu tantos "Vivas" que acabou tendo um piripaque e desmaiou. Sabe-se, no caso, que Menna Barreto dava vivas à República, mas várias testemunhas da cena afirmam que em nenhum momento o líder máximo da revolta triunfante, Deodoro da Fonseca, proclamou a República. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sebastião Bandeira</b> notou que aquele era o local e o momento apropriado para se proclamar a República e disse isso a Benjamin Constant. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Constant, então, sussurrou algo no ouvido de Deodoro e tranqüilizou o tenente Bandeira.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Descanse, a nossa causa triunfou</span></i></b><i><span style="color: black;">"</span></i><span style="color: black;">, disse.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Um oficial, em seguida, deu outro viva à República.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Deixe ao povo essa manifestação"</span></i></b><span style="color: black;">, repreendeu Deodoro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNt8eLVETfofkCEHiqtE1tOuYW7ROEFGFc-2Ws8DSgqR7jRYTBGumsPxk6j2NA-CZq3Zv_YeG5-v9zSmo7IMUi07Ss1n9x_GFYeQc6xZCRQkrGkpAYfPT1bvK1yDmu7TPa2SqbX1WsUfqF/s1600/154347p8a.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="360" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNt8eLVETfofkCEHiqtE1tOuYW7ROEFGFc-2Ws8DSgqR7jRYTBGumsPxk6j2NA-CZq3Zv_YeG5-v9zSmo7IMUi07Ss1n9x_GFYeQc6xZCRQkrGkpAYfPT1bvK1yDmu7TPa2SqbX1WsUfqF/s640/154347p8a.gif" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Para a decepção dos republicanos civis e militares, Deodoro não havia proclamado a República e dava a entender que iria apenas derrubar o Conselho. Deodoro não tinha certeza de que deveria agir contra Pedro II e os próprios rebeldes não acreditavam na possibilidade de sucesso do golpe. As poucas pessoas que presenciaram a movimentação de tropa não sabiam o que estava ocorrendo.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Viner Hand ITC";">"Raramente uma revolução havia sido tão minoritária"</span><span style="color: black;">.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Constatando que a derrubada da monarquia estava mal parada, o major Sólon teria dito a Deodoro que só embainharia a espada se ele proclamasse a República. Os deodooristas mais fanáticos garantem que o marechal deu um viva à República nesse momento. Mas só eles dizem isso.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTRd-v3PpfttqFIDvp7gAGJ6pQuXmNCzFaN7TcaaN9Nd_ghfvsS6STLaG3jivVfoeCEdDoCaVJ2f5o3jVYjjG5TNDTedKzLFlrbUbrDWE_a1yBzH4N32_U1_hT7ztVv9fhB91mnJUNNe0S/s1600/deodoro-republica-jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTRd-v3PpfttqFIDvp7gAGJ6pQuXmNCzFaN7TcaaN9Nd_ghfvsS6STLaG3jivVfoeCEdDoCaVJ2f5o3jVYjjG5TNDTedKzLFlrbUbrDWE_a1yBzH4N32_U1_hT7ztVv9fhB91mnJUNNe0S/s400/deodoro-republica-jpg.jpg" width="281" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>O Desfile</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A quartelada prossegue com um desfile de tropas, Deodoro tomou a dianteira das tropas e liderou o cortejo pelo centro da cidade. Seu objetivo era ir até o arsenal da Marinha, para se certificar se aquela arma recebera bem a notícia da deposição de Ouro Preto. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Bocaiúva arrumou um cavalo e desfilou junto do marechal e de Benjamin Constant. Aristides Lobo seguiu a pé.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"Os cariocas olhavam uns para os outros pasmados, interrogando-se com os olhos sem dizer palavra"</span></b><span style="color: black;">, diz o dramaturgo Arthur Azevedo, que viu o cortejo militar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na Rua Direita (atual rua 1º de Março) a passeata desfilou em silêncio, conta Azevedo, com Deodoro tentando manter-se ereto na sela e apresentando sintomas de recrudescimento de sua doença cardíaca.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No arsenal da Marinha, Deodoro constatou que tudo estava bem. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><strong>As Forças voltam para os Quartéis</strong></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Deu ordem para que os regimentos sublevados voltassem a seus quartéis, depois apeia, atravessa novamente a praça e volta para casa, onde se meteu na cama.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A quartelada prossegue com um desfile de tropas pela Rua Direita (atual 1º de Março) até o Paço Imperial.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Como não havia nada para fazer, os populares que acompanhavam o cortejo se aproximaram do republicano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Lopes da Silva Trovão</b>, 42 anos, civil como eles, e pediram-lhe que pagasse uma rodada de bebida numa taverna das imediações para comemorar os eventos da manhã. Com 11 000 reis no bolso, Lopes Trovão topou, só que a conta ficou em 40 000 reis e o taverneiro arcou com o prejuízo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No início da tarde, portanto, o movimento era vitorioso. O Exército, sob o comando de Deodoro, havia<span class="apple-converted-space"> </span>"lavado"<span class="apple-converted-space"> </span>sua honra, restituído o brio ganho na Guerra do Paraguai (mais longa e sangrenta da América Latina e fonte de um endividamento de 45 milhões de libras esterlinas do Império junto ao Banco Rothschild). </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao mesmo tempo, o movimento estava derrotado, já que as instituições monárquicas estavam de pé e D. Pedro II, retornando de Petrópolis, chegava à Estação de São Francisco Xavier e se dirigia para seu palácio no Paço da Cidade. </span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"><div align="center" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div>Se inventa a República</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Às 03:00 horas da tarde, ao perambular pela cidade e constatar que pouquíssimas pessoas falavam de República, Constant percebeu o quanto a situação era esdrúxula. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O tenente-coronel encontrou com o jornalista republicano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Arubal Falcão</b>, 30 anos, com um grupo de amigos na Rua do Ouvidor, em frente à redação de Cidade do Rio e tomou providências. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Agitem o povo que a República não está proclamada"</b>, disse-lhes.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Falcão não perdeu tempo, juntou-se primeiro aos republicanos Pardal, Mallet e Silva Jardim - um temperamento vulcânico de quem os próprios líderes republicanos haviam escondido a conspiração, por considerá-lo demasiado radical. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os republicanos arregimentaram algumas pessoas que passavam e se dirigiram para a Câmara, que também fica no Campo de Santana.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A trinca precisava de um local para fazer a agitação e procurou um vereador para ver se era possível usar a Câmara Municipal. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Estranhamente, procuraram o monarquista negro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José do Patrocínio</b>, 36 anos, detestado pelos republicanos devido às suas conhecidas ligações com a Guarda Negra. Mais estranho, é que Patrocínio havia aderido à República naquele dia e, na condição de vereador mais moço (conforme a lei exige), convocou uma sessão da Câmara.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">À noite, na Câmara Municipal do Município Neutro, José do Patrocínio redige a proclamação oficial da República dos Estados Unidos do Brasil, aprovada sem votação. O texto vai para as gráficas de jornais que apoiavam a causa e só no dia 16 de novembro de 1889, anuncia-se ao povo a mudança de regime.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">É referendada uma confusa moção que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aníbal Falcão</b> havia escrito às pressas na redação do Cidade do Rio.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><span style="color: red;">"O povo, reunido em massa na Câmara Municipal, fez proclamar, na forma da lei ainda vigente, pelo vereador mais moço, após a revolução que aboliu a monarquia no Brasil, o governo republicano".</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-size: 10pt;">(Assim como fizeram no templo em Jerusalém para acusar Cristo e libertar Barrabaz)</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Logo a seguir, a moção solicitava uma proclamação para valer a quem de fato detinha o poder.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">"Convencidos de que os representantes das classes militares, que virtualmente exercem as funções de governo no Brasil, sancionarão este ato, esperam os abaixo-assinados a pronta e imediata proclamação da República. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os <b>"abaixo-assinados" se intitulavam "os órgãos espontâneos da população do Rio de Janeiro</b></span><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"' e<span class="apple-converted-space"> </span>"o povo reunido em massa"<span class="apple-converted-space"> </span>contava umas 100 pessoas.</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">De posse desse papel, uma parte dos manifestantes atravessou o Campo de Santana às 06:00 horas da tarde e postou-se na frente da casa de Deodoro. </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFK1a1_CJC5vZyKZVo4omSe6W6ZH1E0ObSU0fxCKQMLt8059IRC1J0Ew1d5u0AFnNUOgsfIaDNJMyDoTwNitlSgNdABtOLcr5aD1fvkZrMF8RN5oFkq_-sMOq61OX5kgZeQGWrHN9wctMa/s1600/casadomarechaldeodoroda.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="269" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFK1a1_CJC5vZyKZVo4omSe6W6ZH1E0ObSU0fxCKQMLt8059IRC1J0Ew1d5u0AFnNUOgsfIaDNJMyDoTwNitlSgNdABtOLcr5aD1fvkZrMF8RN5oFkq_-sMOq61OX5kgZeQGWrHN9wctMa/s400/casadomarechaldeodoroda.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;">Casa de Deodoro da Fonseca</span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; color: #8f2a2e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;">Os transeuntes que passam em frente ao sobrado número 197, da Praça da República, esquina com Rua Azevedo Coutinho, possivelmente nunca se deram conta de que estiveram próximos de um dos sítios históricos mais importantes da História política do Brasil. Além de servir de residência para o Marechal Deodoro da Fonseca, proclamador da República Brasileira, foi na Casa Histórica de Deodoro, chamada assim desde 1889, que foi decidido o primeiro Ministério Republicano, no dia 09 de novembro de 1889, assim como também nela decidiu-se como seria a Bandeira Nacional, no dia 19 de novembro do mesmo ano. </span></span></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; color: #8f2a2e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh65zhxJoiiQzBB4lCi3FpVsmXgbldGKzskwCQlFqp2jChUXnaxcjbFjIUP-u5w2P7ByAhhfBNUcOv8zbKH_PvmDEE65i0TV8PqUadICgvb4le9NKiHKZIGr8hY5vSvnCBFPTw8x3TFn-fI/s1600/casadomarechaldeodoroda+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh65zhxJoiiQzBB4lCi3FpVsmXgbldGKzskwCQlFqp2jChUXnaxcjbFjIUP-u5w2P7ByAhhfBNUcOv8zbKH_PvmDEE65i0TV8PqUadICgvb4le9NKiHKZIGr8hY5vSvnCBFPTw8x3TFn-fI/s400/casadomarechaldeodoroda+(1).jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 1px; -webkit-border-vertical-spacing: 1px; color: #8f2a2e; font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 11px;"><br />
</span></span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Marechal, com falta de ar e os pés inchados, continuou na cama, mas Constant apareceu na sacada do primeiro andar do sobrado. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">De baixo, Patrocínio berrou o que havia se passado na Câmara. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">De cima, Constant hesitou, respondendo que um governo provisório convocaria uma Assembléia Constituinte para que a nação pudesse<span class="apple-converted-space"> </span>"deliberar definitivamente acerca de uma forma de governo".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Nota:</span></b><span style="color: black;"> - A hesitação de Constant se devia a motivos diferentes dos de Floriano. Positivista de longa data, Constant era um pacifista, e talvez quisesse que o Exército não tivesse um papel tão preponderante na instituição da República no Brasil, preferindo que uma Constituinte proclamasse o novo regime. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Ouro Preto faz o Império dar o tiro no pé</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">- A proclamação, no entanto, se impôs logo a seguir, devido às trapalhadas perpetradas pelo Visconde de Ouro Preto e por D. Pedro II. </span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Instalado no palácio do Rio de Janeiro o imperador mandou chamar Ouro Preto, aceitou sua renúncia com dificuldade e concordou também com o nome que o visconde lhe indicou para sucedê-lo no cargo: o senador Gaspar Silveira Martins, 55 anos.</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Havia duas dificuldades para viabilizar nome de Silveira Martins como novo presidente do Conselho de Ministros.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Primeiro, o senador gaúcho estava em viagem de sua província para o Rio de Janeiro, onde deveria chegar somente no domingo. Era muito difícil que a situação política permanecesse a mesma no Rio de Janeiro durante dois dias. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Segunda dificuldade, esta realmente intransponível, era fazer Deodoro aceitar um ministério presidido por Silveira Martins. Ambos eram inimigos desde o tempo em que o marechal serviu no Rio Grande do Sul, quando disputaram as graças da baronesa do Triunfo. Desde então, Silveira Martins não perdia oportunidade para espicaçar Deodoro da tribuna do Senado, dizendo que ele era um indisciplinado, insinuando que malversava fundos e até contestando sua eficácia enquanto militar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">"Quanto habilitações do marechal em negócios, sua profissão"</span><span style="color: black;">, disse certa vez o senador, provocando riso entre seus colegas parlamentares, "recordo que, quando comandante de uma divisão de observação, dividira-a em duas brigadas, confiando o comando, uma a um paralítico e o da outra a um octagenário, que caiu do cavalo parado."</span></i></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">D. Pedro II, então indicou o nome do conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Antônio Saraiva</b>, 66 anos, para o lugar de Silveira Martins. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Deodoro Proclama</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Somente ao saber, já de noite, através de Benjamin Constant, do engodo que o imperador havia nomeado Silveira Martins para chefia do ministério, Deodoro teria se resolvido a aceitar a instauração do regime republicano.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Benjamin já sabia que não era Silveira Martins e sim José Saraiva. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Também se tentou que Deodoro fosse ter um encontro pessoal com D. Pedro II, mas o marechal recusou com essas palavras:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Se eu for, o velho chora, eu choro também, e está tudo perdido".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">É tarde para a Monarquia</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Saraiva enviou o capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Roberto Trompowsky</b> a Deodoro para saber se o marechal aceitava que ele organizasse o ministério.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"É tarde, a República já está feita e o novo governo constituído"</span></i></b><span style="color: black;">, disse Deodoro a Trompowsky, depois de ler a carta do conselheiro Saraiva.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Os principais culpados de tudo isso são o conde D’Eu e o Visconde de Ouro Preto: o último por perseguir o Exército e o primeiro por consentir nessa perseguição"</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">.</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ouro Preto deduz, ainda poderia ser substituído, mas o conde D’Eu, casado com a princesa Isabel, era intolerável e tem fama de arrogante.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: "Viner Hand ITC";">O Imperador é informado disso e, desiludido, decide não oferecer resistência.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar;">A Disputa pelos Cargos do Novo Reino </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Começou a República</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Governo já inicia com o velho nepotismo. </span><br />
<span style="color: black;">Com a concordância de Deodoro em se instituir a República, Bocaiúva, Aristides Lobo, o campineiro Francisco Glicério (este ficou com a pasta dos Negócios da Justiça), reuniram-se com Benjamin Constant no Instituto dos Meninos Cegos que acabou com a monarquia, lembrar em tom jocoso o ditado popular:</span><br />
<span style="color: black;"><b>"Em terra de cego, quem tem um olho é rei"</b>. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">Houve uma certa disputa em torno dos nomes e cargos, mas no final concordou-se:</span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- <b>Marechal Deodoro </b>chefiaria o governo, </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv09HHDbmuTmZdnOoZOHQzZOtn3wNU_tyyBpTTzP9Ihf59N36Wcf6SKpjKFnvLe9KmY5R7GVNpufPguVBPpRI_eIduQL_EenOmf84N4WIjGDJya-xkicnFttWGby04W7OK7oECnTZNTc0x/s1600/1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv09HHDbmuTmZdnOoZOHQzZOtn3wNU_tyyBpTTzP9Ihf59N36Wcf6SKpjKFnvLe9KmY5R7GVNpufPguVBPpRI_eIduQL_EenOmf84N4WIjGDJya-xkicnFttWGby04W7OK7oECnTZNTc0x/s320/1.jpg" /></a><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- <b>Quintino Bocaiúva</b> ficaria com o Ministério dos Negócios Estrangeiros ( que foi rebatizado de Ministério das Relações Exteriores), </span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyNVEVZFB9RPyWMHM2pnXoXiphSEMkc5_EumBHzSFvZLgSomuJ4F7SPLm6HVSdTr4Ln2JSb9-OMAjNRR6m0fht5nrovg3Pq0IOuRHhfZxBLGUlrS6XBb-LcPzmWYL64Fhbg3YrteVYMZgI/s1600/quintino-bocaiuva.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyNVEVZFB9RPyWMHM2pnXoXiphSEMkc5_EumBHzSFvZLgSomuJ4F7SPLm6HVSdTr4Ln2JSb9-OMAjNRR6m0fht5nrovg3Pq0IOuRHhfZxBLGUlrS6XBb-LcPzmWYL64Fhbg3YrteVYMZgI/s320/quintino-bocaiuva.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O gaúcho <b>Demérito Nunes Ribeiro</b> com o Ministério da Agricultura, </span><br />
<div style="text-align: center;"></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- <b>Benjamin Constant</b> com o Ministério da Guerra, </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjC20oKcYu4PjiKUNPHVpIe_MIGZyUpLSOZyTMUakw66piDrNtxVhV_PZe-cHE0DnAB5XH_mjvFimK9XAd1XpyAjkRKJz1GJ8Sr1LAbZZiOkX5LKbP98dOt5vZ5tJvNzWAmJDobGsjzCjE/s1600/benjamin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjC20oKcYu4PjiKUNPHVpIe_MIGZyUpLSOZyTMUakw66piDrNtxVhV_PZe-cHE0DnAB5XH_mjvFimK9XAd1XpyAjkRKJz1GJ8Sr1LAbZZiOkX5LKbP98dOt5vZ5tJvNzWAmJDobGsjzCjE/s320/benjamin.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O Almirante <b>Eduardo Wandenwolk</b> com o Ministério da Marinha, </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpuOv_Ejjz_MGKqNKpthMA8FtfDbwHGJEUvROikF2QA3QN2Ze2w2msXvCvnf4pD2by32j4pDhLv39iOrI5ikR4uDv2nzuVQcbfDvdO7dWPAXO54BktW5n6AxVTMEZbPn6M9jTJxCCSAPWT/s1600/Wandenkolk1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgpuOv_Ejjz_MGKqNKpthMA8FtfDbwHGJEUvROikF2QA3QN2Ze2w2msXvCvnf4pD2by32j4pDhLv39iOrI5ikR4uDv2nzuVQcbfDvdO7dWPAXO54BktW5n6AxVTMEZbPn6M9jTJxCCSAPWT/s200/Wandenkolk1.jpg" width="175" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- <b>Rui Barbosa </b>com o Ministério da Fazenda, </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg4CuUDfvZPmBPIUK4tb6PG5iWcMTOWvVcN0Vtngl_Gvn8KyiQ-7P4CykhPoqlpZhDFQsf1PxUifvdKKXVOESeEbEtyMKNI8gGgWKzyUyawux9V2eENp-mDHJLgV-8xB7ZI05cWH0y-wj2/s1600/rui+barbosa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgg4CuUDfvZPmBPIUK4tb6PG5iWcMTOWvVcN0Vtngl_Gvn8KyiQ-7P4CykhPoqlpZhDFQsf1PxUifvdKKXVOESeEbEtyMKNI8gGgWKzyUyawux9V2eENp-mDHJLgV-8xB7ZI05cWH0y-wj2/s320/rui+barbosa.jpg" width="201" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- <b>Aristides Lobo</b>, ficou com a pasta do Interior</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhST8cJjMx_yDGluCqYXlulIzI6dymX3YTA02mdy3QdqAdZzv2Pw9xddIYqsvB0_jx2ARCevk-JK0686dFi0vAB8LqSBPX5zfmvE1Jrk6yD89u7mAQlgkzjhiRnJWbOoEq2IqM-mKwaR8GS/s1600/Aristides_Lobo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhST8cJjMx_yDGluCqYXlulIzI6dymX3YTA02mdy3QdqAdZzv2Pw9xddIYqsvB0_jx2ARCevk-JK0686dFi0vAB8LqSBPX5zfmvE1Jrk6yD89u7mAQlgkzjhiRnJWbOoEq2IqM-mKwaR8GS/s200/Aristides_Lobo.jpg" width="146" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><span style="color: black;">- <b>Campos Salles</b>, que só veio a conhecer Deodoro no dia 18 de novembro de 1889, ficou com o Ministério da Justiça, para agradar aos paulistas. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eXbrgjYfP6svy4tyoH4_AK63jbtLC2Qo4VmIUUvr_3mboJpjgKusAKANYb5B8F-H08C6qNT9oHujaeIqD78h56iwi-0-MJM5zVtQdPeb6kW_hVbPFYmlsmffFnbUNZpIRXKOVALUkz4E/s1600/200px-Campos_Sales.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh4eXbrgjYfP6svy4tyoH4_AK63jbtLC2Qo4VmIUUvr_3mboJpjgKusAKANYb5B8F-H08C6qNT9oHujaeIqD78h56iwi-0-MJM5zVtQdPeb6kW_hVbPFYmlsmffFnbUNZpIRXKOVALUkz4E/s320/200px-Campos_Sales.jpg" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O primeiro artigo do decreto inaugural do governo afirma:</span><br />
<span style="color: black; font-family: "Brush Script MT"; font-size: 16pt;">"Fica proclamada provisoriamente e decretada como forma de governo da nação brasileira a República Federativa"</span><span style="color: black; font-family: "Brush Script MT"; font-size: 16pt;">.</span><span style="color: black; font-family: "Edwardian Script ITC"; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"> O<span class="apple-converted-space"> </span>"provisoriamente"<span class="apple-converted-space"> </span>talvez tenha sido colocado por sugestão de Benjamin Constant, ainda na esperança de que a Constituinte reconhecesse o fato consumado republicano.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Terminada a redação, Constant perguntou, com a papelada na mão:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">"Quem leva isto ao velho?"</span></i></b><span class="apple-converted-space"><span style="color: black;"> </span></span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O<span class="apple-converted-space"> </span>"velho", para os republicanos, é Deodoro da Fonseca.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O tenente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jaime Benévolo </b>levou os papéis para Deodoro em sua casa ali do lado, número 99 do Campo de Santana. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O marechal só pestanejou na hora de assinar a nomeação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Demérito Ribeiro</b>.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">"Este quem é?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi lhe explicado que era um republicano gaúcho. Deodoro disse que havia morado no Sul, mas não lembra de nenhum republicano com esse nome.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mesmo assim, disse:<span class="apple-converted-space"> </span><b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Vá lá"</i></b><span class="apple-converted-space">, </span>e assinou a nomeação.</span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"></span><br />
<span style="color: black;"></span><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">As províncias do extinto Império brasileiro foram transformadas em Estados Federados.</span></span> <br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Na noite de 15 de novembro de 1889, foi constituído o Governo Provisório da República recém-proclamada, tendo como chefe o marechal Deodoro, com poderes ditatoriais. </div><div class="MsoNormal">O ministério foi composto de republicanos históricos, como Campos Sales, Benjamin Constant e Quintino Bocaiuva, e de liberais da Monarquia que aderiram de primeira hora ao novo regime, como Rui Barbosa e Floriano Peixoto. Todo o ministério era membro da maçonaria brasileira. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O primeiro ato do novo governo foi dirigir uma proclamação ao país, anunciando a mudança de regime e procurando justificá-la. </div><div class="MsoNormal">Pelo <b>Decreto nº 1</b> foi adotada, a título provisório, a república federativa como forma de governo da nação brasileira, até que resolvesse a respeito o <b>Assembléia Nacional Constituinte</b> que seria convocada. </div><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"></span><br />
<span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"><br />
</span></span></div></span></div><div style="margin: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2pYQFQh82wbrjG9L93JEnXxQ1kymG_FlFN6KQkaDWcyhqHLq4wTljvXtOFjT6uc8e-vsPwdmpso6q07oFG8YEFEH902CSOqGeSkCH425F-2AG5OzfinnSw1mYVBjEMQf7Lp8WS-pRc5H/s1600/brasao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="227" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjU2pYQFQh82wbrjG9L93JEnXxQ1kymG_FlFN6KQkaDWcyhqHLq4wTljvXtOFjT6uc8e-vsPwdmpso6q07oFG8YEFEH902CSOqGeSkCH425F-2AG5OzfinnSw1mYVBjEMQf7Lp8WS-pRc5H/s400/brasao.jpg" width="400" /></a></div><div style="margin: 0cm; text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"><br />
</span></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguejWcYpeuM55njasbcNoGCrIKg2rPIQsjNrvvCh7_67_7ZxH0XkekK0LoGBzjsQiWCKKgPXiSAiqEOPIolZf1ODL7QYqHmVJybTirCKSp6qTlQoZVQEh6Px6fdSDncUg4DsTB3ASMO_4Z/s1600/Republicanismo%2520no%2520Brasil%2520Imperio%2520-%2520H%2520DO%2520MUNDO.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEguejWcYpeuM55njasbcNoGCrIKg2rPIQsjNrvvCh7_67_7ZxH0XkekK0LoGBzjsQiWCKKgPXiSAiqEOPIolZf1ODL7QYqHmVJybTirCKSp6qTlQoZVQEh6Px6fdSDncUg4DsTB3ASMO_4Z/s400/Republicanismo%2520no%2520Brasil%2520Imperio%2520-%2520H%2520DO%2520MUNDO.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Castellar; font-size: 21px;">O Golpe contra o império</span></div></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhZX6nOl-OOX6GEQkzhb3K5lEalrCkveL3O11QfFrFljWes5PIbqdjkGHebP374OiTOCnTy4QgqpJei9VULEL0lqkFy0k7DnhbMJbicTw8hZU-Pshid_0C-y49j7jiQ7I236O0ucmM-z4y/s1600/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjhZX6nOl-OOX6GEQkzhb3K5lEalrCkveL3O11QfFrFljWes5PIbqdjkGHebP374OiTOCnTy4QgqpJei9VULEL0lqkFy0k7DnhbMJbicTw8hZU-Pshid_0C-y49j7jiQ7I236O0ucmM-z4y/s200/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" width="154" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><span style="color: black; font-family: Broadway;">O Imperador foi pego de Surpresa</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Durante a viagem ao exílio, numa das poucas vezes que deixou de lado suas leituras de revistas Científicas e compêndios de História para falar das circunstâncias em que foi apeado do poder, D. Pedro II disse:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"> <b><i>"Se eu soubesse que as coisas tinham tamanha gravidade, teria me retirado para Minas Gerais"</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Em Petrópolis</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Nota:</span></b><span style="color: black;"> </span>- Na manhã de sexta-feira 15 de novembro de 1889, o visconde de Ouro Preto lhe enviou um o primeiro telegrama, informando da sublevação<span class="apple-converted-space"> </span>em São<span class="apple-converted-space"> </span>Cristóvão, mas este não chegou por ordem do governo provisório, sendo segurado nos Correios mandado pelo coronel Floriano Peixoto. </div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;">O monarca recebeu um segundo telegrama as 11:00 horas da manhã quando saia da missa em homenagem aos 45 anos da morte de sua irmã Maria II, contando que o ministério havia sido deposto. </div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;">D. Pedro II mandou preparar um trem especial para descer de Petrópolis para o Rio de Janeiro.</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Sua esposa demonstrou preocupação e ele apenas respondeu:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Qual senhora, chegando lá isso acaba!"</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"> <b><i>"O imperador veio lendo jornais e revistas científicas, declarando que tudo se arranjaria bem</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"</b>, conta Mota Maia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador não imagina a gravidade da situação. e chegou ao paço da cidade as 3 da tarde. André Rebouças sugeriu que partisse para o interior para organizar a resistência. O Marquês de Tamandaré pediu a permissão do imperador para liderar a Armada para atacar as tropas de Deodoro. Ele simplesmente ignorava todos os pedidos para resistir e falou:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Isso é fogo de palha, conheço meus patrícios".</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Palácio Laranjeiras</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a Princesa Isabel e o conde D'Eu, instalados no Palácio das Laranjeiras, estavam totalmente intranqüilos. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Por volta das 10:00 horas da manhã, chegarão o barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ivinheíma </b>e o visconde da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Penha</b>,<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"estavam com ares esbaforidos"</i></b>, lembra o conde D'Eu.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os nobres anunciaram a revolta militar e o rumor de que o ministro da Marinha, o barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ladário</b>, estava morto ou ferido. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A partir daí chegaram dezenas de pessoas, até que o alferes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ismael Falcão</b> contou que Deodoro e Quintino Bocaiúva estavam na frente do Quartel-General do Exército liderando os sublevados.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Nesse caso, a monarquia está perdida"</span></i></b><span style="color: black;">, afirmou o conde D'Eu.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">André Rebouças e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alfredo D'Escramngolle</b>, o visconde de Taunay, chegaram pouco depois ao Palácio das Laranjeiras com um plano concreto de resistência:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><span style="color: black;">- O imperador deveria ficar em Petrópolis, cercar-se de figurões da monarquia e formar um novo governo para enfrentar a sublevação.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O conde D'Eu achou bom o plano. A dificuldade era entrar em contato com D. Pedro II<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em Petr?polis. Tentou-se" w:st="on">em Petrópolis. Tentou-se</personname><span class="apple-converted-space"> </span>o telefone, mas não se conseguiu. Temendo pela sorte dos filhos, conde D'Eu e a princesa Isabel os embarcaram para Petrópolis. Preparavam-se para acompanhá-los, horas depois, quando receberam um telegrama informando que o imperador já tinha partido de lá.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">D. Pedro chega ao Paço</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Chegaram as 03:00 horas da tarde, o casal seguiu então para o palácio do Paço da Cidade e lá encontrou o monarca na maior placidez.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"É tudo fogo de palha"</span></i></b><span style="color: black;">, dizia, que poderia ser resolvido</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"dissolvendo os batalhões"</span></i></b><span class="apple-converted-space"><i><span style="color: black;"> </span></i></span><span style="color: black;">insubordinados.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Mas como o senhor quer dissolver tropas que estão contra nós? É preciso primeiro constituir um novo governo, pois o anterior se demitiu"</span></i></b><span style="color: black;">, disse-lhe o conde D'Eu.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Mas eu não aceito essa demissão"</i></span></b><span style="color: black;">, cortou o imperador.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Também perguntou ao senador conservador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Francisco Correia</b> o que achava da situação. Correia respondeu que acreditava que era o fim da monarquia. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Pedro II não se abateu.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Sugestão</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Visconde de Ouro Preto finalmente chegou ao Paço da Cidade às 04:00 horas da tarde (tinha medo de enfrentar o Imperador) e fez ver ao soberano que ele não tinha a mínima condição de governar. Foi então que Ouro Preto fez a absurda sugestão do nome do senador Gaspar Silveira Martins para substituí-lo e Pedro II a aceitou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O conde e a condessa D'Eu acharam aquilo um absurdo, argumentando que o novo governo deveria ser formado imediatamente, que era impossível esperar por Silveira Martins, que estava no Rio Grande do Sul e que se comentava que o novo governo republicano já estava formado. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A Câmara recém-eleita só se reuniria no dia 20 de novembro e o Senado estava<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em recesso. Por" w:st="on">em recesso. Por</personname><span class="apple-converted-space"> </span>tal razão, a Princesa Isabel insistia com o pai para que convocasse o Conselho de Estado, o órgão consultivo do Império, para discutir a questão, mas sempre ouvia como resposta:<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Mais tarde".</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Às 05:00 horas da tarde, o jantar foi servido normalmente, e D. Pedro II comeu sem atropelo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A princesa Isabel e seu marido fizeram tanta pressão que as 11:00 horas da noite, o imperador consentiu em reunir o Conselho de Estado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A princesa, por conta própria, chamou os conselheiros. </span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sábado,</span><span style="color: red;"> </span><span style="color: red; font-family: Broadway;">16 de novembro de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O Conselho de Estado</span><span style="color: black;"> </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Reuniram-se e após duas horas sugeriram a Pedro II que nomeasse Antonio Saraiva ao invés de Silveira Martins.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Já é mais de 01:00 hora do dia 16 de novembro de 1889, o imperador aceitou a sugestão de que o conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Antônio Saraiva</b>, que havia chegado da Europa naquele dia, fosse nomeado para o lugar de Ouro Preto.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Saraiva aceitou o cargo e enviou o capitão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Roberto Trompowsky</b> a Deodoro para saber se o marechal aceitava que ele organizasse o ministério, que recebeu como resposta que era tarde demais. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador abalou quando lhe foi dito que a República, àquela hora, já era uma realidade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Se assim for, será a minha aposentadoria. Já trabalhei muito e estou cansado. Irei descansar</span></i></b><i><span style="color: black;">"</span></i><span style="color: black;">, afirmou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Já era madrugada de sábado, 16 de novembro de 1889, e tudo estava perdido: Deodoro não aceitou Saraiva e o governo provisório republicano foi constituído.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Às 10:00 horas da manhã do sábado, a situação mudou de figura no Paço da Cidade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A guarda foi reforçada e o cerco feito com um Regimento de Cavalaria, se proibiu a entrada e a saída do Palácio. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A Família Imperial permaneceu no Paço, Pedro II apenas lia revistas, demonstrando calma o dia inteiro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Fuga</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mesmo assim, concebeu-se o plano de a Família Imperial fugir do palácio através de uma de suas portas secretas e refugiar-se a bordo do navio chileno Almirante Cochrane, o mesmo cuja oficialidade havia sido homenageada no Baile da Ilha Fiscal.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Fui repelido com indignação, o imperador não queria naquela emergência recorrer a estrangeiros"</span></i></b><span style="color: black;">, relata o conde D'Eu, que levou o plano de fuga a Pedro II. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Prisioneiros</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Só restava à Família Imperial, a espera. Esperaram até as 03:00 horas da tarde do sábado, quando coube ao boateiro major Frederico Solón Sampaio Ribeiro levar a ordem do governo provisório a D. Pedro II e sua Família de que a República havia sido proclamada e de que deveria deixar o país em 24 horas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os<span class="apple-converted-space"> </span>"republicanos não tiveram coragem para se enfrentar face a face com o Imperador, que intimamente admiravam"<span class="apple-converted-space"> </span>e, portanto enviavam oficiais subalternos para se comunicarem com Pedro II. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Solón ao cumprimentar o imperador o chamou de vossa excelência, mas Pedro II manteve-se<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b>impassível. Chamou-o em seguida de vossa alteza e finalmente de vossa majestade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Major falou:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Venho da parte do Governo Provisório, entregar respeitosamente a Vossa Majestade esta mensagem</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">.</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">Não tem Vossa Majestade uma resposta a dar?</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Imperador:<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"Por ora não."</i></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Solón:<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"Então posso retirar-me?"</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">E por fim, Pedro II falou:<span class="apple-converted-space"> </span><b><i>"Sim."</i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A notícia do banimento levou as mulheres presentes a chorarem, enquanto os homens ficaram emocionados, com a exceção de Pedro II, que permanecia sereno aos acontecimentos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="font-family: "Viner Hand ITC";"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Estava encerrado os quase cinqüenta anos da Monarquia Parlamentarista e o reinado do Imperador.</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Junto com o Barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Loreto</b>, o imperador redigiu sua resposta, acatando a decisão de sair do país e que iria viajar na tarde do dia seguinte, 17 de Novembro de 1889, e enviou ao Governo provisório.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A princesa Isabel também redigiu a sua, principiando com a expressão:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"É com o coração partido de dor que me afasto de meus amigos".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Na sua resposta, o conde D'Eu deixou aberta uma fresta para entendimentos com os republicanos, dizendo que<span class="apple-converted-space"> </span><b>"estaria pronto a continuar a servir o país debaixo de qualquer forma de governo".</b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A imperatriz Tereza Cristina e a princesa Isabel passaram o resto do sábado, inconsoláveis, aflitas e até transtornadas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Até o amargo fim, só D. Pedro II manteve a serenidade no Paço da Cidade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Se tudo está perdido; que haja calma"</span></i></b><span style="color: black;">, recomendou a Taunay quando ele, emocionado, falou do desastre total da monarquia.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Eu não tenho medo do infortúnio."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O Governo foge as mãos</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A calma de D. Pedro II não parece virtude de quem constata que não pode mais lutar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Nos últimos anos, houve um progressivo distanciamento do imperador em relação aos negócios de Estado e ao governo do Império. Cada vez mais ele passou a se interessar por questões filosóficas e novidades científicas, deixando de lado a política. Há meses, o visconde de Taunay constatou que o imperador nem lia mais os jornais diários.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Princesa relegada</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A esse progressivo alheamento se oferecia como perspectiva para a monarquia, a morte de D. Pedro II e a subida ao trono de sua primogênita, a princesa Isabel.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Perspectiva bastante impalatável para a elite brasileira, a princesa Isabel é considerada, por muitos dessa elite, uma mulher fútil, que gosta de festas por demais clerical, dócil aos ditames de Roma. Paradoxalmente, a princesa é benquista pela massa do povo brasileiro, principalmente por aqueles que no ano passado foram libertados da escravidão. Tanto é assim, que multidões enormes se reuniram para ovacioná-la no Rio de Janeiro nos dias que se seguiram a 13 de maio do ano passado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas a política brasileira, tal como era feita no Império recém-destronado, não se fazia com o povo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Era assunto de elite, de bacharéis e barões, de gente com renda o suficiente para poder votar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Para essa gente, a perspectiva de ter em breve uma regente como a princesa Isabel, e um príncipe consorte como o conde D' Eu, era coisa intolerável, o príncipe consorte tem fama de arrogante porque ouve mal, não responde direito a perguntas que lhe fazem e fala com sotaque francês. Dono de cortiços, cobra aluguéis altos de gente pobre. Temia-se que, com a subida da Princesa Isabel ao trono, o Conde D’Eu passasse ao ser o verdadeiro governante.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Num arremedo de golpe palaciano, houve conversas no sentido de fazer com que Isabel não fosse feita sucessora de seu pai. Nas intrigas palacianas, cogitou-se em, casuisticamente, fazer com que D. Pedro Augusto, o primeiro neto do imperador, passasse à frente da tia na linha de sucessão. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A manobra não vingou porque a Constituição de 1824 é cristalina quando estabelece que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“o descendente direto do imperador quem assume o trono em caso de morte”</b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi talvez uma sorte que a articulação não tenha dado certo, dado o lastimável estado de nervos que Pedro Augusto demonstra em sua viagem para o exílio.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Se a República era tão boa, trocamos 6 por meia dúzia.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Domingo, 17 de novembro de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">O Imperador vai para o Exílio</span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Eram 02:00 horas da madrugada de domingo, dia 17 de novembro de 1889.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Paço da Cidade</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Reinava uma balbúrdia considerável no salão principal do velho solar do Paço da Cidade, no Rio de Janeiro. Meia hora antes, a 01:30H o tenente-coronel <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Nepomuceno de Medeiros Mallet </b>havia batido à porta do palácio e mandado acordar toda a Família Imperial. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Falando em nome do governo provisório; Mallet queria que o soberano destronado, sua mulher, a imperatriz Tereza Cristina, sua filha, a princesa Isabel, seu genro, o conde D' Eu, e seus quatro netos embarcassem para o exílio naquele momento, no meio da madrugada em que caía um chuvisco frio sobre o Rio de Janeiro. O objetivo declarado dos republicanos era evitar que, num embarque durante o dia, simpatizantes mais exaltados do novo regime hostilizassem o monarca e seus familiares. O objetivo real era o oposto exato: tomar mais difícil que viessem à tona manifestações de solidariedade a D. Pedro II. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Imaginando que poderia haver tumultos no Rio de Janeiro, Isabel e seu marido, Gastão de Orléans, o conde D' Eu, haviam enviado seus três filhos para Petrópolis na sexta-feira 15 de novembro. - Péssima idéia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Perguntava e protestava em desespero, quase, aos prantos, a princesa Isabel, 43 anos.</span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">- "Como? Embarcar sem meus filhos que ainda estão em Petrópolis? Não sigo sem meus filhos",</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mallet deu garantias à princesa de que um trem especial traria os três garotos - <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro de Alcântara</b>, 14 anos, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Felipe</b>, 11 anos, e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Pedro</b>, 8 anos - e guardas especiais seriam colocadas em todas as estações. Nem por isso D. Isabel se acalmava: caiu prostrada numa poltrona e lá ficou. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mallet contava com a simpatia do conde D'Eu, 47 anos, para conseguir que a Família Imperial embarcasse de madrugada, antes da chegada dos três meninos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Simpatia conquistada quando o conde se insinuou junto ao governo provisório para averiguar como ficaria a situação financeira e os republicanos lhe prometeram uma doação de 5.000 contos de réis. – Esta doação e nenhum dinheiro foi aceito por D. Pedro do governo golpista. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Resolvida a questão dos filhos de Isabel, restava ainda o mais difícil: convencer o imperador a embarcar. Forçar o sexagenário e pacato monarca a sair do palácio era recurso que o governo não cogitava.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih4zw-2aCu6csdvrC5XMcTyyh_8ORkV4ufRJdmZcdfTZi1QZS286p9kTvCeZIWxAkHzrNkZEuw2OIxgWSS0SRakUe-s1MFJbNLE7aeLlbdi0ww34Ao0Sq0eAR-ImeHnHs_l65A4q8vCI3d/s1600/familia+imperia+em+petropolis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih4zw-2aCu6csdvrC5XMcTyyh_8ORkV4ufRJdmZcdfTZi1QZS286p9kTvCeZIWxAkHzrNkZEuw2OIxgWSS0SRakUe-s1MFJbNLE7aeLlbdi0ww34Ao0Sq0eAR-ImeHnHs_l65A4q8vCI3d/s400/familia+imperia+em+petropolis.jpg" width="291" /></a></div><div style="text-align: center;">Família Imperial</div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Dom Pedro II</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Governo republicano temia que no dia 17, domingo, durante o dia, ocorressem manifestações a favor do imperador. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O tenente coronel Mallet é enviado para avisar que a Família Imperial deveria partir imediatamente. Houve certa comoção no Palácio. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">D. Pedro II levou bastante tempo para se aprontar e aparecer no Salão, quando entrou na sala fez-se silêncio.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ele estava entre severo e sereno, entrou na sala vestindo uma bem talhada casaca preta e segurando a infalível cartola na mão.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">D. Pedro perguntou:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"O que é isso?”</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">“Então vou embarcar a esta hora da noite?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntou D. Pedro II ao tenente-coronel Mallet,</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"O governo pede que embarque antes da madrugada porque assim convém</span></i></b><i><span style="color: black;">"</span></i><span style="color: black;">, respondeu Mallet respeitosamente.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador, que padece de diabete há dois anos, voltou então ao seu estado costumeiro - o que oscila entre o torpor e uns poucos surtos de irritação.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Que governo?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntou, embora no dia anterior tivesse até e escrito uma carta acatando a ordem do governo para que saísse país. Quando o militar lhe esclareceu que se tratava do governo republicano, o monarca fez outra pergunta:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Deodoro está metido nisso?".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Paciente, Mallet disse que o marechal Deodoro era o chefe do governo provisório.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Então estão todos malucos"</span></i></b><span style="color: black;">, resmungou o soberano, para irritar-se em seguida:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Não sou negro fugido, não embarco a esta hora"</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">.</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O almirante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Artur Silveira da Mota</b>, o Barão de Jaceguai, amigo da Família Imperial, ainda tentou ajudar Mallet a dobrar o imperador, dizendo que se temiam manifestações de estudantes.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;"> “E quem faz caso de estudantes?"</span></i></b><span style="color: black;">, irritou-se D. Pedro.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Jaceguai ainda tentou adular o imperador, afirmando que todos sabiam que o monarca zelava pelo sangue do povo, e acabou levando uma bronca.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Tudo isso é obra da indisciplina do Exército e da Armada, que o senhor bem sabe e da qual tem alguma culpa"</span></i></b><span style="color: black;">, disse-lhe D. Pedro, referindo-se a uma assembléia que Jaceguai presidira três anos antes, na qual militares se solidarizaram com oficiais indisciplinados que Deodoro protegia. Desacorçoado o barão afastou-se para um canto.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Nesse momento, ouviram-se tiros do lado de fora do Palácio, Mallet foi ver o que era e soube do major Sólon que cerca de quinze imperiais marinheiros que tentaram desembarcar dando vivas ao imperador, foram rechaçados pelas tropas revoltosas e em seguida aprisionados. O tenente-coronel Mallet retornou ao prédio e afirmou a Pedro II que eram republicanos exaltados que tentavam atacar a ele e sua família.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No salão tudo continuava na mesma, só que agora com a presença da imperatriz Tereza Cristina, 67 anos. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Assim, o imperador aceitou partir.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">A Saída do Palácio</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Estavam todos prontos para partir, mas ninguém se mexia, Mallet pressionou o conde D' Eu, que se postou ao lado do imperador e foi suavemente encaminhando-o para fora.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Não embarco a essa hora, não sou negro fugido"</span></i></b><span style="color: black;">, repetia D. Pedro II enquanto andava.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao passar ao lado da mesa em que, um ano antes, havia assinado a Lei Áurea, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">princesa Isabel</b> deu-se conta da importância de seu ato libertando os escravos sem conceder indenizações aos proprietários.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"<i>Talvez seja devido a essa lei que estejamos indo para o estrangeiro, mas se as coisas fossem repostas, não hesitaria em assiná-la novamente"</i></span></b><span style="color: black;">, disse a princesa, apontando para a mesa na qual havia mandado gravar no mármore a data de 13 de maio de 1888.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No Largo do Paço, os soldados apresentaram armas e o imperador respondeu erguendo a cartola.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O palácio fica a poucos metros do Cais Pharoux, mas Mallet havia providenciado uma carruagem para transportar os passageiros.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Não preciso de carro, quero ir até o cais com Jaceguai e Mallet"</span></i></b><span style="color: black;">, disse o conde D'Eu.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador insistiu tanto que seu genro acabou entrando na carruagem também, onde se acomodavam a imperatriz, Isabel e Pedro Augusto, 23 anos, o neto mais velho do monarca, filho de sua filha mais moça, Leopoldina, falecida em 1871.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Os senhores hão de arrepender-se"</span></i></b><span style="color: black;">, disse ainda Isabel para Mallet.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Antes de seguir definitivamente, Pedro II enviou uma mensagem curta ao seu fiel amigo Tamandaré, que permaneceu ao seu lado o tempo todo:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"O que está feito, está feito. Resta estabelecer a ordem e consolidar as vossas instituições".</span></i></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="font-family: "Viner Hand ITC";"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Para a maioria da Família Imperial será a última vez que pisarão em terras brasileiras.</span></span><span style="color: black; font-family: "Viner Hand ITC";"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Cais Pharoux</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No cais, entraram todos numa lancha do Arsenal de Guerra, guardada apenas por quatro cadetes. Como a decisão de embarcar os Orléans e Bragança para o exílio fora tomada às pressas, ainda estava ao largo e despreparado para uma longa viagem o vapor mercante escolhido para levá-los à Europa. Da lancha, a família teve de ser encaminhada ao cruzador Parnaíba, onde aguardariam a chegada dos três filhos da princesa e só então navegariam para a Ilha Grande, para embarcar no Alagoas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Pouquíssimas pessoas viram a partida da Família Imperial da capital do Império, naquela madrugada, a localização da Família Imperial era segredo de estado.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O navio Parnaíba</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Foi um custo, na noite escura e chuvosa, encontrar o navio Parnaíba. Mais difícil ainda foi fazer D. Pedro II passar da lancha para o cruzador. Com o mar agitado, uma escuridão tenebrosa e uma precária escada ligando os dois barcos, Mallet e o conde Mota Maia, médico particular do imperador, tentavam empurrar D. Pedro II da lancha para o Parnaíba. De cima, alguém lhe dava a mão para puxá-lo, mas o imperador, de 63 anos, fraquejava e oscilava.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Horrorizado, Mallet contemplou a hipótese de D. Pedro II cair no mar e julgou que seria praticamente impossível salvá-lo. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O tenente-coronel contou depois que se o soberano caísse pularia no mar e só sairia com ele salvo, preferia morrer a ser acusado de ter afogado o Imperador. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mallet pediu que um cadete o empurrasse enquanto ele empurrava D. Pedro. Com o impulso, finalmente deu-se o embarque imperial.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador permaneceu no tombadilho até as 10:00 horas da manhã de domingo, sentado sob uma lona que fora estendida para protegê-lo do chuvisco, até que seus três netos chegassem. Ao meio-dia, o Parnaíba começou a movimentar-se rumo à Ilha Grande. Foi uma viagem lúgubre, com os passageiros pálidos e soturnos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Mas o que fizemos para ser tratados como criminosos?"</span></i></b><span style="color: black;">, perguntava a imperatriz Tereza Cristina ao embaixador da Áustria no Brasil, conde de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Weisersheimb</b>, que acompanhou a Família Imperial no cruzador para se despedir.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Não pense muito mal de meu país"</span></i></b><span style="color: black;">, afirmou Isabel ao austríaco.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Eles estão agindo como num acesso de loucura."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Alheio aos acontecimentos, o imperador era o único que não demonstrava emoção.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"O meu maior desejo é ter noticia na Europa de que tudo se passou sem derramamento de sangue"</span></i></b><span style="color: black;">, afirmou ele ao despedir-se do comandante do Parnaíba para embarcar no Alagoas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Afora a Família Imperial, seguiram juntos no vapor - por amizade, e não por imposição republicana - o Barão de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Loreto</b> e a baronesa, o médico conde <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mota Maia</b>, o barão e a baronesa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Muritiba</b> e o engenheiro abolicionista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b>, com quem o imperador se deleitava em conversar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">O vapor Alagoas</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No vapor Alagoas, de onde partiram para a Europa quase um dia depois, a 01:00 hora da madrugada de 18 de novembro de 1889. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O início de viagem foi relativamente calmo, D. Pedro II conversava com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Maria Pessoa</b>, comandante do navio, tentava reconhecer os pontos da costa e raramente se referia à Proclamação da República.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">D. Pedro recusou a oferta do comandante para que se alojasse no seu camarote, no convés, por recear o frio que iria encontrar no Hemisfério Norte, ligaram-se então dois camarotes de um andar abaixo e nele o soberano se alojou. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O conde D'Eu e seu filho mais velho ficaram com os aposentos do capitão. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O monarca continuava compondo seus dois sonetos todos os dias, que lhe eram lidos em voz alta pelo conde Mota Maia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O imperador só reclamava da lentidão da viagem, provocada pelo Riachuelo, o barco que o governo provisório escolhera para escoltar o Alagoas. Quando os dois navios chegaram à altura da Bahia, o Riachuelo deixou de escoltar o Alagoas. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A única fonte de preocupação a bordo era o péssimo estado mental de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Pedro Augusto</b>, o neto predileto do imperador. Nervoso, o rapaz ofendeu e chegou a tentar estrangular o comandante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pessoa</b>, além de padecer de insônia e delírios.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div style="text-align: center;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjfL_1do64GcHWvqr2z_zJoYskPHGL7D8f2jrIlvrsUn4tC5cD29Gv3psvwLbsQ2dYxQNuBNAUBDb-5exqXORxJ90BSfguGqueNLhAPQ-a8R7NPY_QKa9Y3eSu7f7hpaCmsipy5F9FlsF/s1600/viajem+ao+exilio+do+vapor+alagoas.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="364" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjIjfL_1do64GcHWvqr2z_zJoYskPHGL7D8f2jrIlvrsUn4tC5cD29Gv3psvwLbsQ2dYxQNuBNAUBDb-5exqXORxJ90BSfguGqueNLhAPQ-a8R7NPY_QKa9Y3eSu7f7hpaCmsipy5F9FlsF/s640/viajem+ao+exilio+do+vapor+alagoas.png" width="640" /></a></div><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao passar ao largo da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ilha de Fernando de Noronha</b>, o último pedaço de terra brasileira avistado pelos passageiros, D. Pedro de Alcântara, o príncipe do Grão-Pará, de 14 anos, teve uma idéia.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Vamos soltar um pombo!"</span></i></b><span style="color: black;">, proclamou.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Todos toparam. O imperador pegou um papel, escreveu<span class="apple-converted-space"> </span><b>"Saudades do Brasil"</b>, todos assinaram embaixo, e a mensagem foi amarrada num pombo para que ele a levasse até Fernando de Noronha. Esqueceram-se, no entanto, de que todas as aves, levadas a bordo para serem servidas nas refeições, tinham suas asas cortadas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O pobre pombo foi impelido por uma rajada de vento, mas logo caiu no mar, afogando-se com a mensagem "Saudades do Brasil" ante os olhos consternados dos Orléans e Bragança.</span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtb5fi-iH7H5CbumnQ27a1TlkuOUKl8KrpktYInxJOfOKCZb5khBI0qtkJiD5E8gBZbnx8doAy_yaXHaK6AFEf9iKBt9pgQWaOi25ylSPxFuxzndgLBPdyl8o2Hn0Io98BnQx2AcZe6cPD/s1600/bandeira.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtb5fi-iH7H5CbumnQ27a1TlkuOUKl8KrpktYInxJOfOKCZb5khBI0qtkJiD5E8gBZbnx8doAy_yaXHaK6AFEf9iKBt9pgQWaOi25ylSPxFuxzndgLBPdyl8o2Hn0Io98BnQx2AcZe6cPD/s400/bandeira.1.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;">- A Bandeira do Império é arriada</span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: 14pt;">Era<span class="apple-converted-space"> </span>"o fim da Monarquia, </span></div><div align="right" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: right;"><span style="color: #006600; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: 14pt;">mas não do mito chamado Dom Pedro"</span><span style="color: #006600; font-family: "Viner Hand ITC"; font-size: 14pt;">.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Não tão doloroso Ato</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Ao saber da partida, Benjamin Constant falou:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Está cumprido o mais doloroso dos nossos deveres</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">."</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Depois, Rui Barbosa, relembrando o ocorrido, falou ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Major Carlos Nunes de Aguiar</b> que estava ao seu lado assistindo de longe o navio levantar âncoras:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Você teve razão de chorar quando o imperador partiu".</span></i></b><br />
<b><i><span style="color: black;"><br />
</span></i></b><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXHVko5b0tTjcsWouaBpmFLghef5CJCllyGMmEESYU2Bf5GNFCdrXKpo3Mj4UpMnlkj1ZqUV5TBTk0Wv1M9UzKwIAzBMPAljUnBLEZ6CMlLmv-v2ujzbywbpD1QG4JM2AxUs24scgqXZIs/s1600/praadarepblica15denovem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="388" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXHVko5b0tTjcsWouaBpmFLghef5CJCllyGMmEESYU2Bf5GNFCdrXKpo3Mj4UpMnlkj1ZqUV5TBTk0Wv1M9UzKwIAzBMPAljUnBLEZ6CMlLmv-v2ujzbywbpD1QG4JM2AxUs24scgqXZIs/s640/praadarepblica15denovem.jpg" width="640" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;">No Campo de Santana festeja-se a nova ordem - 1889</span></div></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: purple; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">A República</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: purple; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">vai se estabelecer a Ferro e Fogo</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red; font-family: Elephant;">Segunda-feira, 18 de novembro de 1889</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rio de Janeiro</b> ex-capital do Império, a cidade Neutra, inicia a semana com seu novo status, a capital da República do Brasil.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A nova bandeira é hasteada, o novo governo impõe a ordem, e o novo chefe de governo agora é um Rei temporário.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A nação está muda, sem saber o que aconteceu, e muitas semanas levaram até o país inteiro ser informado da nova ordem.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPOuA8PXG1rx6Uo1wa3rxIIbiBt6kWDwHizBRF8ssa98r4oYvLpf26qAZjaTlDCwPluRrNSXII7WMA9-ZEXKn5CYk24MzknU20zdB5HJ8s4kgSGNEu_jYSP3TRSXO8nImQ5TFg0e9Zc9pY/s1600/1896079637_8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="282" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPOuA8PXG1rx6Uo1wa3rxIIbiBt6kWDwHizBRF8ssa98r4oYvLpf26qAZjaTlDCwPluRrNSXII7WMA9-ZEXKn5CYk24MzknU20zdB5HJ8s4kgSGNEu_jYSP3TRSXO8nImQ5TFg0e9Zc9pY/s400/1896079637_8.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">No próprio dia 15 de novembro de 1889, Aristídes Lobo escreveu um artigo para o Diário Popular, que só publicou na segunda-feira 18 de novembro, a<span class="apple-converted-space"> </span>respeito da proclamação da República.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red;">"assistiu àquilo bestializado, atônito, surpreso, sem saber o que significava. Muitos acreditavam estar vendo uma parada"</span><span style="color: black;">, diz o ministro do Interior em seu artigo, com uma sinceridade e uma capacidade de síntese notáveis.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A população carioca realmente contemplou tudo aquilo bestificada. Mas, em outro canto do artigo, Aristides Lobo projeta os fatos de sexta-feira passada para o futuro.<span class="apple-converted-space"> </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red;">"O que se fez é um degrau, talvez nem tanto, para o advento da grande era"</span><span style="color: black;">, escreve, e completa depois:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: red;">"Estamos em presença de um esboço rude, incompleto, completamente amorfo. Não é tudo, mas é muito".</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Brasil apenas adentrou na era republicana, que pode trazer grandes benefícios para o país em matéria de desenvolvimento e liberdade. O que se fez na sexta-feira passada foi subir um degrau marcante para se entrar na grande Era.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Governo provisório da República</span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">- Agora já proclamada e constituído governo provisório, sob a chefia do Marechal Manoel Deodoro da Fonseca. </span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;"><br />
</span></span><br />
<span class="apple-style-span"><span style="color: black;">- O primeiro ato da república foi banir a Família Imperial do Brasil. </span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">- Os chefes do país deram o nome de<b> “República dos Estados Unidos do Brasil”</b>.</span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">- A primeira bandeira da República tremulou como símbolo apenas do dia 15 ao dia 19 de novembro de 1889, quando então o Governo Provisório instituiu a bandeira definitiva.</span></span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Instalou-se os primeiros ministérios e modificaram-se os símbolos nacionais. </span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvjHYVLZH8zj_Vhqk05wdaz0KVNdLPK62zpe2BWmB0P0wfcVkq5zmPu5kr6Xb0JRGo37jjU2syJW4UV9CvJ9mv4QwNq-XV7xeI8-CPb5qazicI7Oa1eyBpaqeA8LafrVxV_UdXSwNkCKr/s1600/governo+provisporio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcvjHYVLZH8zj_Vhqk05wdaz0KVNdLPK62zpe2BWmB0P0wfcVkq5zmPu5kr6Xb0JRGo37jjU2syJW4UV9CvJ9mv4QwNq-XV7xeI8-CPb5qazicI7Oa1eyBpaqeA8LafrVxV_UdXSwNkCKr/s400/governo+provisporio.jpg" width="355" /></a></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Os ministros republicanos mais fortes </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Castellar; font-size: 21px;">O herói</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Marechal Manoel Deodoro da Fonseca - Chefe do Governo Provisório</span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">Galanteios do bardo agreste</span></i></b></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">Um marechal poeta e dançarino</span></i></b><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Deodoro da Fonseca</span><span style="color: black;">: conta piadas, recita em latim, gosta de jóias e de perfumar a barba. Nos anos finais da monarquia não houve oficial que desfrutasse maior prestígio nas fileiras do Exército brasileiro que o marechal Manoel Deodoro da Fonseca. Alagoano de 62 anos, ele é o filho mais ilustre de uma numerosa família de militares. Seu pai, Manoel Mendes da Fonseca, atingiu o oficialato só aos 38 anos, participou de uma revolta contra o governo em Alagoas, foi reformado como tenente-coronel e morreu há trinta anos. De seus oito filhos homens, todos seguiram carreira militar, sete participaram da Guerra do Paraguai, três nela morreram e outros dois foram feridos em combate - entre eles, Deodoro. O clã dos Fonseca não pára aí; pelo menos cinco sobrinhos de Deodoro, todos oficiais do Exército, participaram dos acontecimentos de sexta-feira passada. Integrante de um clã de oficiais, com medalhas e promoções conquistadas na Guerra do Paraguai, o marechal envolveu-se até o pescoço na chamada "questão militar", sendo um defensor extremado dos interesses da corporação. Tanto a tropa<b> </b>como a corte imperial viram nele o representante por excelência da maneira de agir e pensar dos oficiais brasileiros.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Deodoro tem porte altivo</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">De porte altivo e gestos largos, o marechal é militar até na maneira de escrever. Nas cartas que enviou ao imperador no início de 1887, defendendo o cancelamento de punições oficiais, tropeça-se a cada frase em referências ao "pundonor", "brio", "dignidade", "honra" e "hombridade' do Exército. Dentro desse rígido figurino militar, no entanto, esconde-se um Deodoro mais ameno, mais humano. Ele é vaidoso na aparência e no vestir, gosta de usar jóias, pavoneia seus conhecimentos de latim, não tem filhos, mas ama crianças, conta piadas, considera-se um bom dançarino, escreve seus versinhos e, mais que tudo, aprecia sobremaneira os encantos femininos.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">O marechal está para completar seu trigésimo aniversário de casamento com Mariana Cecília de Sousa Meireles, 63 anos, mas sua atribulada vida amorosa é assunto de todas as conversas. Deodoro, só tinha medo das irmãs Emília e Amélia, que o enfrentavam abertamente para condenar suas aventuras extraconjugais.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Alegre e extrovertido o marechal escreveu um poema satírico chamado A Guerra do Paraguai por um Português, no qual imita o sotaque lusitano, e duas canções brejeiras. Quem já escutou as cançonetas não ousa repetir seus versos, por não considerá-los apropriados a crianças e mulheres. Contador e criador de piadas, Deodoro imita vozes e trejeitos ao narrar anedotas. "Desopilante", comenta o doutor Palha, cirurgião do Exército que serviu com o marechal em Corumbá no ano passado, referindo-se ao desempenho do chefe do governo ao contar piadas depois do jantar. Com boa memória, Deodoro lembra não só de anedotas como de trechos inteiros das Bucólicas, de Virgílio, e de A Arte de Amar, de Ovídio, que costuma recitar<span class="apple-converted-space"> </span>em<span class="apple-converted-space"> </span> latim. Sai-se<span class="apple-converted-space"> </span>melhor, porém, ao recitar máximas e locuções latinas, mais curtas. Ou sai-se pior: costuma escandir provérbios latinos a propósito de tudo. Alguns dos amigos e companheiros já estão cansados do latim do marechal. Aristides Lobo, o novo ministro do Interior, cismou com um outro hábito de Deodoro da Fonseca - o de usar jóias. O ministro acha de gosto duvidoso o pesado anel que o chefe do governo usa no dedo mínimo. Sem contar o peito repleto de medalhas e comendas - uma delas, a Grande Dignatária da Ordem da Rosa, lhe foi conferida pessoalmente por D. Pedro II em março passado -, há também o prendedor de gravata de pérola, os chamativos botões nos punhos da farda ou do paletó e a correntona que segura o relógio de bolso. Elegante no vestir, o marechal manda fazer suas sobrecasacas no alfaiate Raunier, um dos melhores do Rio de Janeiro, e não deixa o seu sobrado no Campo de Santana sem antes perfumar a barba grisalha com fragrância de violetas. Ainda que sua mulher tenha herdado algumas posses, Deodoro está longe de ser rico. Anda de bonde pelas ruas do Rio e, de uma família de classe média, tem fácil comunicabilidade com o povo. Isto quando não está irritado ou exaltado, o que lhe acontece com certa freqüência. Nessas ocasiões, mesmo em discussões com companheiros, apela para a grosseria. </span><br />
<span style="color: black;">A arteriosclerose e a falta de ar freqüentemente fazem com que Deodoro oscile rapidamente entre a exaltação e a prostração corno aconteceu na sexta-feira passada.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6U_mHua1S1XUOJWm5x5bBC7MgTbcMPBsmOGqe2ndUQQ-OHrJ-tkM6iJDhUUgux6-r_XIScnYArGEWs64B_kEh9bPA1_CnpM0FmjXuojjXvc21Bdrpng3PdEVvDZzp6p_0hRtwGA97HW-/s1600/201cel_ManoelDeodoroDaFonseca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhP6U_mHua1S1XUOJWm5x5bBC7MgTbcMPBsmOGqe2ndUQQ-OHrJ-tkM6iJDhUUgux6-r_XIScnYArGEWs64B_kEh9bPA1_CnpM0FmjXuojjXvc21Bdrpng3PdEVvDZzp6p_0hRtwGA97HW-/s400/201cel_ManoelDeodoroDaFonseca.jpg" width="305" /></a></div><div style="text-align: center;">1878</div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Coronel Deodoro da Fonseca</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Quando se interessa por uma jovem, o chefe do governo provisório é capaz dos maiores improvisos e proclamações. Nesses embates, prefere armas literárias; com sua caligrafia caprichada, escreve rimas ou quadras nos leques das moças nas quais está interessado.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Quando foi comandante de Armas na Província do Rio Grande do Sul, Deodoro compôs versos singelos para a filha de um amigo, o visconde de Pelotas:</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">Anjo que sois, permiti</span></i></b><b><span style="color: black;"> <i>ao bardo agreste</i></span></b></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><i><span style="color: black;">A ousadia do pobre</span></i></b><b><span style="color: black;"> <i>galanteio.</i></span></b></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">Na mesma ocasião, o bardo agreste ensaiou outros pobres galanteios para a baronesa do Triunfo, mas parece que quem caiu nas graças da moça foi o senador Gaspar Silveira Martins.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Amores</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">No momento, Deodoro nutre uma profunda admiração e amizade pela viúva de um rico fazendeiro uruguaio. Mal entrada na casa dos 20 anos, a jovem embeleza os salões cariocas. Ela é um bom par para o marechal, um verdadeiro pé-de-valsa. Até num salão de baile Deodoro gosta de ser o comandante, orientando os volteios de todos os dançarinos e gritando em francês:</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><b><span lang="ES" style="color: black;">"Les dames en avant, les chevaliers en arrière!"</span></b></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">(As damas na frente, os cavalheiros atrás).</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">O marechal Deodoro foi escolhido como chefe do governo provisório e depois pelo Congresso como primeiro presidente da República.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt;"><span style="color: black;">O marechal não governou muito tempo, pois o Congresso Nacional lhe movia uma série de oposições. O marechal tentou dissolver o Congresso, mas a Marinha revoltou-se em defesa do Poder Legislativo, o que levou Deodoro a renunciar e assumir o vice- presidente o marechal Floriano Peixoto.</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;"><br />
</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Ruy Barbosa - Ministro das Finanças </span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;">Ruy Barbosa de Oliveira (Salvador, 05 de novembro de 1849 — Petrópolis, 01 de março de 1923) foi um jurista, político, diplomata, lobista, escritor, filólogo, tradutor e orador brasileiro, formado pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco.</div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal">Foi deputado, senador, ministro e candidato á Presidência da República em duas ocasiões, tendo realizado pioneiras campanhas. Participou da Campanha Abolicionista, a defesa da Federação, a própria fundação da República e da Campanha Civilista.</div><div class="MsoNormal">Em 15 de novembro de 1889, Barbosa redigiu o primeiro decreto do governo provisório e foi nomeado Ministro da Fazenda, no governo de Deodoro da Fonseca.</div><div class="MsoNormal">Orador e estudioso da língua portuguesa, foi nomeado presidente da Academia Brasileira de Letras em substituição à Machado de Assis. </div><div class="MsoNormal">Foi representante do Brasil na Segunda Conferência Internacional da Paz, em Haia e, já no final de sua vida, foi nomeado Juiz da Corte Internacional de Haia, um cargo de enorme prestígio.</div><div class="MsoNormal"> "<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">A liberdade não é um luxo dos tempos de bonança; é o maior elemento da estabilidade."</i></b></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><br />
</i></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Campos Salles - Ministro da Justiça</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Campos Sales</span><span style="color: black;">, 48 anos: advogado de Campinas, filho de uma família de fazendeiros e republicano histórico, já foi deputado. É o representante de São Paulo no governo provisório. Só veio a conhecer o marechal Deodoro da Fonseca pessoalmente na noite de segunda-feira, dia 18. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Aristides Lobo - Ministro do Interior</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Aristides Lobo</span><span style="color: black;">, 51 anos: paraibano de Mamanguape, é formado<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em Direito. Integrava" w:st="on">em Direito. Integrava</personname><span class="apple-converted-space"> </span>a ala radical dos republicanos até o congresso do partido, em maio, quando apoiou os moderados de Bocaiuva. Acha que os cariocas confundiram a proclamação com uma parada militar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Benjamin Constant - Ministro da Guerra</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Benjamin Constant</span><span style="color: black;">, 53 anos: tenente-coronel e professor, ensinou matemática aos netos do imperador, mas não agüentou a mal criação dos meninos e se demitiu. Líder dos cadetes nas escolas militares, é um positivista convicto. "Ordem e Progresso" é o seu lema. Na década de 1870, diversos republicanos adquiriram visibilidade, a partir da publicação do Manifesto Republicano (1870), da Convenção de Itu (1873), e da militância dos Clubes Republicanos, que se multiplicam a partir de então. Fortemente influenciados pelo Positivismo (Benjamin Constant), as suas idéias eram veiculadas pelo periódico A República. As propostas giravam em torno de duas teses: a evolucionista (que admitia que a República era inevitável, não justificando uma luta armada) e a revolucionista, que defendia a possibilidade de que se pegasse em armas para conquistar a República..</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Demétrio Nunes Ribeiro - </span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Elephant;">Ministro da Agricultura, Comércio e Obras Públicas</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;">Demétrio Nunes Ribeiro</div><div class="MsoNormal">(Alegrete, 05 de dezembro de 1853 — Rio de Janeiro, 1933) foi um educador, engenheiro, jornalista e político brasileiro, o primeiro Ministro da Agricultura da República do Brasil.</div><div class="MsoNormal">Formado em engenharia pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro e bacharel em ciências físicas e matemáticas pela Escola Central retornou ao Rio Grande do Sul, onde foi primeiro engenheiro auxiliar das linhas telegráficas e depois engenheiro da estrada de ferro entre Porto Alegre e Uruguaiana. Foi também professor da Escola Normal, <personname productid="em Porto Alegre." w:st="on">em Porto Alegre.</personname></div><div class="MsoNormal">Adepto do positivismo, foi um dos fundadores do Partido Republicano Riograndense. Teve grande influência na organização da República, onde foi eleito deputado federal constituinte e nomeado ministro logo após sua proclamação, em 07 de dezembro de 1889. Não ficou muito tempo como ministro, pedindo logo exoneração após ter entrado em divergência com o ministro da fazenda, Rui Barbosa, em 31 de janeiro de 1890, retornando à câmara. Ali como Deputado Federal na Constituinte de 1891, propôs a separação da Igreja do Estado e o Decreto relativo às festas e aos feriados nacionais. Foi responsável pela fundação do Lloyd Brasileiro, através da fusão de antigas companhias subvencionadas. Também, por sua experiência como engenheiro, ajudou a traçar planos de articulação das linhas de ferro em diversas regiões do país. manteve-se como deputado à constituinte federal, exercendo o mandato até o fim da primeira legislatura da república.</div><div class="MsoNormal">Foi redator do jornal A Federação de <metricconverter productid="1890 a" w:st="on">1890 a</metricconverter> 1891.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Quintino Bocaiúva - Ministro dos Negócios Estrangeiros</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Quintino Bocaiuva</span><span style="color: black;">, 52 anos: jornalista, fundador e dirigente do Partido Republicano Brasileiro. Nasceu com o sobrenome Sousa, mas adotou o Bocaiuva, do tupi, para afirmar-se como nacionalista. Foi quem fez a ligação entre civis e militares na conspiração republicana.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Elephant;">Eduardo Wandenkolk - Ministro da Marinha</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;"></span>Eduardo Wandenkolk, o Almirante Wandenkolk, <br />
</div><div class="MsoNormal">(Rio de Janeiro, 29 de junho de 1838 — Rio de Janeiro, 03 de setembro de 1902) foi militar da Marinha do Brasil e político brasileiro.</div><div class="MsoNormal">Tendo alcançado o posto de almirante, foi ministro da Marinha do governo de Deodoro da Fonseca e senador da República de <metricconverter productid="1890 a" w:st="on">1890 a</metricconverter> 1900. </div><div class="MsoNormal">Foi reformado pelo marechal Floriano Peixoto em 1892, após ter assinado o Manifesto dos 13 generais. </div><div class="MsoNormal">Foi detido e mandado para Tabatinga, no alto Amazonas, junto com outros presos políticos.</div><div class="MsoNormal">Após ter os seus direitos restabelecidos foi nomeado chefe do Estado-Maior da Armada em 1900.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Elephant;">Marechal Floriano Peixoto</span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Devagar estando em todas as conveniências chegou ao maior cargo da República.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Já era o vice-presidente do marechal Deodoro, com a sua renúncia assumia o porto de Presidente da República.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Com energia o marechal Floriano soube enfrentar as revoluções que ameaçavam o país na tentativa de depô-lo para restaurar a Monarquia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Floriano foi um ditador, mas cedeu o cargo e terminou seu mandato em 1894.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="border-bottom: windowtext 1pt solid; border-left: windowtext 1pt solid; border-right: windowtext 1pt solid; border-top: windowtext 1pt solid; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-element: para-border-div; padding-bottom: 1pt; padding-left: 4pt; padding-right: 4pt; padding-top: 1pt;"><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-outline-level: 1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">O Senador </span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-outline-level: 1; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: Elephant;">Gaspar Silveira Martins</span><span style="color: #006600; font-family: Elephant;"></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: #006600; font-family: Elephant;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMeMZIsHchdCzDtz1zirSXDeXvsdPtIv0IExrFKa6rXEOkP_v6jj8VjI3jIkLm6TRjAmzXI7PYTPkmvJZepbo4NK-SJChuHTTl7CriD348Svw04xfNex-Rebm0gSk10T6kNaTIVluIHCdU/s1600/Silveiramartins.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiMeMZIsHchdCzDtz1zirSXDeXvsdPtIv0IExrFKa6rXEOkP_v6jj8VjI3jIkLm6TRjAmzXI7PYTPkmvJZepbo4NK-SJChuHTTl7CriD348Svw04xfNex-Rebm0gSk10T6kNaTIVluIHCdU/s200/Silveiramartins.jpg" width="132" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: #006600; font-family: Elephant;"><br />
</span></div></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #006600;">A história:</span></b><span style="color: #006600;"> O senador quis impressionar a baronesa como cavalariço e acabou caindo do cavalo na frente da fazenda da família dela. Quebrou a perna e, durante mais de um mês, foi a jovem Baronesa quem cuidou de Silveira Martins. Quando Deodoro tentou encantar a Baronesa de Triunfo, já era tarde. Data daí a inimizade entre o marechal e Silveira Martins.</span></div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="border-bottom: medium none; border-left: medium none; border-right: medium none; border-top: medium none; margin: 0cm; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 4.0pt 1.0pt 4.0pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: #006600;">Silveira Martins é figura chave para a decisão final do marechal Deodoro da Fonseca proclamar a República, o senador ao invés de salvar, sem saber, acabou com o Império.</span></i></b></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Castellar; font-size: 21px;">As Províncias</span><br />
<br />
<div class="MsoNormal">- De todas as Províncias chegaram logo manifestações de adesão ao novo regime, quase sempre da parte dos velhos partidos monárquicos. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Destarte, a República foi estabelecida em todo o país praticamente sem lutas, salvo no Estado do Maranhão, em que antigos escravos tentaram esboçar uma reação, correndo às ruas da capital com a bandeira do Império e dando vivas à Princesa Isabel. Foram dispersos pelo alferes <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Belo</b>, com o saldo de três mortos e alguns feridos. Os três negros, de que a História não guardou os nomes, foram os únicos mortos da Proclamação da República no Brasil.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Castellar; font-size: 21px;">A Bandeira Nacional </span></div></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 19 de novembro de 1889</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="color: black;">Bandeira provisória da República</span></b><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Na manhã do dia 19 de novembro, o marechal recebia em sua casa alguns republicanos, liderados por Lopes Trovão, os quais iam submeter, já como fato consumado, à sua apreciação, o projeto da nova bandeira do Brasil. Deodoro, porém, considerou a bandeira que lhe fora apresentada por Lopes Trovão como um arremedo grosseiro da bandeira dos Estados Unidos. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Os republicanos insistiram que só restava a Deodoro oficializar a bandeira por eles apresentada, pois a mesma já tremulava em alto mar, no mastro do Alagoas, navio que conduzia o Imperador deportado ao exílio.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Irritado, o Marechal deu um soco na mesa, exclamando: </span></div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">Senhores, mudamos o regime, não a Pátria! Nossa Bandeira é reconhecidamente bela e não vamos mudá-la de maneira nenhuma! </span></i></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeDT45Ai_pWiyt-aqQkZBgHbmoXfV8NApaaLja-Qp_YGbnHZRz0dFH3ZPRQJm_THyI-3F5RWbkPB4xWbCkeGfWMtOtQZa-FSiw9h90kRAtMjnxjbhGvaC0sKIB1jDC-G8ktcOfFhfdNvDU/s1600/bandeiraprimeira_republica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgeDT45Ai_pWiyt-aqQkZBgHbmoXfV8NApaaLja-Qp_YGbnHZRz0dFH3ZPRQJm_THyI-3F5RWbkPB4xWbCkeGfWMtOtQZa-FSiw9h90kRAtMjnxjbhGvaC0sKIB1jDC-G8ktcOfFhfdNvDU/s320/bandeiraprimeira_republica.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Os republicanos ficaram sem resposta e a sua bandeira foi, posteriormente, para o Museu da Marinha, ficando conhecida como a bandeira provisória da República, embora nunca tenha sido oficializada.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDffgqVGMiAZrqMkFCV4zBzuznOUoyKXNwH03acWoBhuf_lN_PsvUMLJGciew6W6IobIpvj1dE1Xc70GENAQUrYC9kF9vEXBTOuWkby244nluCHbWgxQS-kG_ZQPGIFA58c3TJ6D_qo8NM/s1600/Quadro_Patria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="467" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDffgqVGMiAZrqMkFCV4zBzuznOUoyKXNwH03acWoBhuf_lN_PsvUMLJGciew6W6IobIpvj1dE1Xc70GENAQUrYC9kF9vEXBTOuWkby244nluCHbWgxQS-kG_ZQPGIFA58c3TJ6D_qo8NM/s640/Quadro_Patria.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"> Quadro Pátria</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0px;"><span style="color: black;">A atitude do Marechal Deodoro, sublinhada com um soco na mesa, foi acompanhada pelo carrilhão da Igreja de São Jorge, que batia doze horas.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0px;"><span style="color: black;">Disso surgiu a tradição brasileira de só hastear-se a bandeira nacional, no dia que lhe é dedicado (19 de novembro), ao meio-dia em ponto.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0px; text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Qx_ieVpw5NNM_8jeAX-RjrHt6OKqPYBX3Oj2uJPVnYmwch5PXs8lrPkopm4Wtc3MESfIVM3vTgvbaqy0en-BXc-TDPUvpoUiKLwTabRULKXxfF3AdhaQk7dWtyDc-CHXiXHmhTXGiSAD/s1600/bandeira_gde1%5B6%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_Qx_ieVpw5NNM_8jeAX-RjrHt6OKqPYBX3Oj2uJPVnYmwch5PXs8lrPkopm4Wtc3MESfIVM3vTgvbaqy0en-BXc-TDPUvpoUiKLwTabRULKXxfF3AdhaQk7dWtyDc-CHXiXHmhTXGiSAD/s400/bandeira_gde1%5B6%5D.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b><span style="color: black;">Bandeira Nacional do Brasil</span></b><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Diante da decisão inflexível de Deodoro, foram mantidos na bandeira nacional o losango amarelo no retângulo verde, da antiga bandeira do Império, substituindo-se as armas da monarquia, por uma esfera celeste, tendo ao centro o Cruzeiro do Sul, e cortada por uma faixa branca, com o mote Ordem e Progresso. A bandeira foi desenhada por Teixeira Mendes, presidente do Apostolado Positivista do Brasil, com o auxílio de Miguel Lemos e do professor de Astronomia Manuel Pereira Reis.</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">Na tarde, daquele 19 de novembro de 1889, o Chefe do Governo Provisório baixou o Decreto nº 4, oficializando a bandeira nacional. </span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">A exposição de motivos do Decreto, considerava que as cores verde e amarelo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"independentemente da forma de governo, simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as outras nações"</b>. </span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">Raimundo T. Mendes (1855-1927), um dos chefes da propaganda positivista no Brasil, encarregou-se do trabalho desse pavilhão, deixando o desenho a cargo de Décio Vilares. </span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">O Lema<span class="apple-converted-space"> </span><b>“Ordem e Progresso”<span class="apple-converted-space"> </span></b>deve-se a Benjamin Constant que o sugeriu a Raimundo Mendes.</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">A expressão foi extraída da legenda positivista:</span></div><div style="margin: 0cm;"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><b><span style="font-family: "Bradley Hand ITC";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">“o amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim”</span></span></b></div><div style="margin: 0cm;"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">As estrelas foram inspiradas na que, realmente brilhavam no céu do Brasil na histórica madrugada de 15 de novembro de 1889:</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">“Espiga, Procium, Sirius, Canopus, Delta, Gama, Épsilon, Beta, Alfa, Antares, Lambda, Nu, Teta, e outras...”.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidopocFLWM9bEoq8iYbns8xFSgXv_M3_XHlYdtiNj7hyphenhyphenLLbFbrNm5e1CwtUQw6VpbRCimIk1JbyFMuRRyOmCRDdIjSP82F2KLa-vzEkx1Gcli9SIkcCFcBYqKcSuWMEbcePDPlDSZS2U6Z/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="220" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidopocFLWM9bEoq8iYbns8xFSgXv_M3_XHlYdtiNj7hyphenhyphenLLbFbrNm5e1CwtUQw6VpbRCimIk1JbyFMuRRyOmCRDdIjSP82F2KLa-vzEkx1Gcli9SIkcCFcBYqKcSuWMEbcePDPlDSZS2U6Z/s400/images.jpg" width="400" /></a></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">Decreto-Lei nº 4 de 19 de novembro de 1889 e cujo teor é o seguinte:</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">- O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, considerando que as cores da nossa antiga bandeira recordam as lutas e as vitórias gloriosas do exército e da armada em defesa da Pátria; Considerando, pois, que nossa cores, independentemente da forma de governo simbolizam a perpetuidade e integridade da Pátria entre as nações;</span></div><div style="margin: 0cm;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Decreta:</span></b><span style="color: black;"> - a Bandeira adotada pela República mantém a tradição das antigas cores nacionais, verde-amarelo, do seguinte modo: - um losango amarelo em campo verde, tendo no meio a esfera azul celeste, atravessada por uma zona branca em sentido obliquo, e, descendo da esquerda para a direita com a legenda “Ordem e Progresso” e ponteada por 21estrelas, entre as quais as da constelação do Cruzeiro, dispostas na sua situação astronômica quanto a distância e no tamanho relativos representando os 20 estados <span class="apple-converted-space"> </span>da República e o Município Neutro ...</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">-Sala das sessões do Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brasil, 19 de novembro de 1889.</span></div><div style="margin: 0cm;"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">a) Manoel Deodoro da Fonseca, Aristides da Silva Lobo, Rui Barbosa, Manoel Ferraz de Campos Salles, Quintino Bocaiúva, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Eduardo Wandenkolk<span class="apple-converted-space"> </span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="apple-converted-space"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQDwuA5BVw1uSaCyDkFxln2LSHGOYlm55VJ1mtz5iGWPPb70iEqrgm9uf1ziI0U5V7EmJ9VBAwqxobiphR0qOmGn8K0InGXUD_2g9u0sYmdcwRPYEkQ3BfplVp7MNB78-dXtBw30R4iXs/s1600/bandeira_do_brasil.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="207" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuQDwuA5BVw1uSaCyDkFxln2LSHGOYlm55VJ1mtz5iGWPPb70iEqrgm9uf1ziI0U5V7EmJ9VBAwqxobiphR0qOmGn8K0InGXUD_2g9u0sYmdcwRPYEkQ3BfplVp7MNB78-dXtBw30R4iXs/s400/bandeira_do_brasil.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span class="apple-converted-space"><br />
</span></span></div></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Reconhecimento internacional</span><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira, 20 de novembro de 1889</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">A primeira nação a reconhecer o novo governo foi a Argentina, em 20 de novembro de 1889. Indispostos com o Império, por suas intervenções militares na região platina, os argentinos promoveram<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em Buenos Aires" w:st="on">em Buenos Aires</personname><span class="apple-converted-space"> </span>homenagens especiais à Proclamação da República no Brasil.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG9ACzDzLeKjPPmxo5g30KreKx7M01w3iP9-p7K5XVphyeSSxYaEx9GzmJHi-pQH011YTmB3ruDEfKuUNxv7oMsBIv1pE-0pawa22ZNLMPpCtKMm3A6NJ_E-X39c35l4ifams5HkiMnu0x/s1600/republica-brasileira-e-argentina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="372" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiG9ACzDzLeKjPPmxo5g30KreKx7M01w3iP9-p7K5XVphyeSSxYaEx9GzmJHi-pQH011YTmB3ruDEfKuUNxv7oMsBIv1pE-0pawa22ZNLMPpCtKMm3A6NJ_E-X39c35l4ifams5HkiMnu0x/s400/republica-brasileira-e-argentina.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"></span><br />
<br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Seguiram à Argentina, os demais países hispanófonos da América: Venezuela (em 05 de dezembro), Bolívia (em 12 de dezembro), o Chile (em 13 de dezembro), o Paraguai (em 19 de dezembro), o Peru (em 27 de dezembro), o México (em 27 de janeiro de 1890) e o Equador (em 29 de janeiro).</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Os Estados Unidos, nação que os republicanos brasileiros preconizavam como padrão a ser imitado pelo Brasil, retardaram o reconhecimento oficial da república brasileira até 29 de janeiro de 1890. Conta-se que, ao receber a notícia do golpe militar que proclamou a República no Brasil, o então presidente americano, Benjamin Harrison, disse ter deixado de existir a única verdadeira República da América Latina.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">O governo da França quis aproveitar-se do ensejo para conseguir do Brasil o reconhecimento de seus supostos direitos sobre o norte do Amapá. Assim sendo, só reconheceu a república brasileira em 20 de junho de 1890.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDXed9F05kQ1XSTSeVinMz68zs_Z__8Hu0VL8QOCT4aoF_z1CSDpGkxG9SORlpGHlj-vYKEIhSKqavmWwTzAW7rrUJ93KaMM0Ogw-zKhZrB4yA-dsEPnfxi9NcaHWqW-lXjyZ9lSfUC6N/s1600/republica-francesa-e-brasileira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiDXed9F05kQ1XSTSeVinMz68zs_Z__8Hu0VL8QOCT4aoF_z1CSDpGkxG9SORlpGHlj-vYKEIhSKqavmWwTzAW7rrUJ93KaMM0Ogw-zKhZrB4yA-dsEPnfxi9NcaHWqW-lXjyZ9lSfUC6N/s400/republica-francesa-e-brasileira.jpg" width="283" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">O Império Alemão reconheceu o governo republicano brasileiro em 29 de novembro de 1890.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">A Grã-Bretanha aguardou que se promulgasse a nova Constituição, e só em 04 de maio de 1891 o representante diplomático do Brasil foi recebido pela rainha Vitória do Reino Unido.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Até o fim de<span class="apple-converted-space"> </span>1891, a<span class="apple-converted-space"> </span>república brasileira estava reconhecida por todas as nações civilizadas.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Só a Rússia é que não quis reconhecer o novo regime, senão depois do falecimento de D. Pedro II, por ato de 26 de maio de 1892.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Os atos do governo provisório</span><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sábado, 14 de dezembro de 1889</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Como não havia ninguém para anistiar, o governo republicano resolveu decretar a grande naturalização, em 14 de dezembro de 1889, pela qual passariam a ser brasileiros todos os estrangeiros residentes no país que não manifestassem, no prazo de seis meses, o propósito de conservar a respectiva nacionalidade.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira, 18 de dezembro de 1889 </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Houve um motim no 2º Regimento de Artilharia Montada. Era um sintoma da indisciplina militar, que se seguiu ao golpe que proclamou a república. Embora não se tenha demonstrado qualquer relação do motim com elementos monarquistas, o Governo acusou-os de maquinarem o levante, decretando o banimento do Visconde de Ouro Preto, de seu irmão Carlos Afonso de Assis Figueiredo e de Gaspar da Silveira Martins.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Broadway;">Quinta-feira, 19 de dezembro de 1889</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: "Times New Roman";">Deodoro da Fonseca, foi o 13º Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, eleito a 19 de dezembro de 1889 e empossado a 24 de março de 1890. </span></span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrdKZTOZy7_fT_3l-obbyqGNIZX79pjcYCBWrIUau3lYljJxnNAyB807fGYbzNifwpPOPKO4BnZH2wnw5MqVL21ljBAWFrU1MfQDiObNY_eDF8xhSBQMHyVIwkVef3GchyphenhyphenvA0s0JUzTof/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhSrdKZTOZy7_fT_3l-obbyqGNIZX79pjcYCBWrIUau3lYljJxnNAyB807fGYbzNifwpPOPKO4BnZH2wnw5MqVL21ljBAWFrU1MfQDiObNY_eDF8xhSBQMHyVIwkVef3GchyphenhyphenvA0s0JUzTof/s200/images.jpg" width="147" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><span style="color: red; font-family: Broadway;"><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: "Times New Roman";"></span>Segunda-feira, 23 de dezembro de 1889</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Também a imprensa foi acusada de insuflar perturbações contra o regime. Assim, por um decreto de 23 de dezembro de 1889, resolveu-se instituir a censura e suprimir a liberdade de imprensa, criando uma junta, composta só de militares, incumbida de julgar sumariamente os que fossem acusados de abusos no exercício do jornalismo. Historiadores afirmam que o Governo Provisório republicano foi a primeira ditadura militar do Brasil.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Nomeações </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">supremo Tribunal Federal</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O Marechal Deodoro da Fonseca nomeou quinze ministros para o Supremo Tribunal Federal, durante o Governo Provisório:</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">João Evangelista de Negreiros Saião Lobato, visconde de Sabará - 1890</div><div class="MsoNormal">João José de Andrade Pinto - 1890</div><div class="MsoNormal">Tristão de Alencar Araripe - 1890</div><div class="MsoNormal">Olegário Herculano d'Aquino e Castro - 1890</div><div class="MsoNormal">João Antônio de Araújo Freitas Henriques - 1890</div><div class="MsoNormal">Joaquim Francisco de Faria - 1890</div><div class="MsoNormal">Inácio José de Mendonça Uchoa - 1890</div><div class="MsoNormal">Luís Correia de Queirós Barros - 1890</div><div class="MsoNormal">Ovídio Fernandes Trigo de Loureiro - 1890</div><div class="MsoNormal">Joaquim da Costa Barradas - 1890</div><div class="MsoNormal">José Júlio de Albuquerque Barros, barão de Sobral - 1890</div><div class="MsoNormal">Henrique Pereira de Lucena, barão de Lucena - 1890</div><div class="MsoNormal">Joaquim de Toledo Piza e Almeida - 1890</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Luís Antônio Pereira Franco, barão de Pereira Franco - 1890 </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 07 de janeiro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Foi decretada a separação entre a Igreja e o Estado. Por um decreto de Deodoro, o Brasil deixou de ser um país oficialmente católico, apesar de o catolicismo ser professado pela quase totalidade do povo brasileiro, na época. Foi também extinto o padroado, ou seja, a intervenção do Estado nos assuntos da Igreja.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira, 15 de janeiro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Deodoro foi aclamado, pelas tropas, Generalíssimo de Terra e Mar, tornando-se, assim, o único oficial-general de seis estrelas no Brasil.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sexta-feira, 17 de janeiro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">O ministro da Fazenda, Rui Barbosa, intentando deslocar o eixo da economia brasileira da agricultura para a indústria, deu início a uma reforma monetária e bancária, baseada nos melhores livros estrangeiros. A reforma consistia em autorizar os bancos a emitir papel-moeda sem lastro em ouro e prata. O sistema de bancos emissores e as facilidades concedidas para a organização de empresas provocaram inflação e uma desastrosa especulação financeira, com a crise da bolsa e a ruína de numerosos investidores. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">A crise ficou conhecida como o <b>"Encilhamento"</b>.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Por iniciativa do Ministro da Guerra, Benjamin Constant, foi reformado o ensino militar, de modo a receber nítida influência da doutrina positivista. Entrando Benjamin em grave divergência com Deodoro, foi transferido para a recém-criada pasta da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, o que significou, de fato, a sua morte política. Para substituí-lo, no Ministério da Guerra, foi nomeado o Marechal Floriano Peixoto.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quinta-feira, 23 de janeiro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Foi institucionalizado o casamento civil, ficando sem efeitos jurídicos o matrimônio religioso. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Também foi instituído o registro civil, proibido o ensino de religião nas escolas públicas e secularizados os cemitérios.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Domingo, 25 de maio de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Por decreto de 25 de maio de 1890, todos os ministros civis receberam a patente de general-de-brigada.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sábado, 11 de outubro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Em 11 de outubro de 1890, foi promulgado o novo Código Penal, que extinguia a pena de morte, em tempo de paz, no Brasil.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Duas correntes republicanas se chocavam dentro do próprio Governo Provisório:</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">- A corrente liberal-democrática, que visava a uma República federativa e presidencial, com separação de poderes, nos moldes estadunidenses;</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">- A corrente positivista, que defendia uma ditadura republicana, segundo os princípios do filósofo Auguste Comte.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Venceu a corrente liberal-democrática, sustentada por Campos Sales, Rui Barbosa e Prudente de Morais.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">15 de novembro de 1890</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"></span>A população comemora o primeiro ano da República no Brasil, na atual Praça da República, antigo Campo da Aclamação.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE41fLhHygNGnGwAoGBe8y0rQMc8VwEZyCIBZShXyWpfWFATyaSkhYW3Wyb3Lt5BX-XBVBNKpkHwY-Z9-lcvm1j52mBAP3CyPjvuva9Grw33PndovpqpsjH15LCZcabd8AgM-KtxI0baGZ/s1600/brasil1o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="241" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhE41fLhHygNGnGwAoGBe8y0rQMc8VwEZyCIBZShXyWpfWFATyaSkhYW3Wyb3Lt5BX-XBVBNKpkHwY-Z9-lcvm1j52mBAP3CyPjvuva9Grw33PndovpqpsjH15LCZcabd8AgM-KtxI0baGZ/s400/brasil1o.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sábado, 17 de janeiro de 1891 </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Houve a última reunião ministerial do Governo Provisório. Nela tratou-se de uma concessão de garantia de juros para as obras do porto de Torres, no Rio Grande do Sul – concessão que Deodoro prometera a um amigo pessoal. Rui Barbosa, o Ministro da Fazenda, que não pôde comparecer à reunião, mandou seu voto por escrito, absolutamente contrário, tanto a esta como a outras garantias de juros. Os Ministros presentes foram todos do mesmo parecer.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 20 de janeiro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Floriano Peixoto era ministro da Guerra de Deodoro da Fonseca, no lugar de Benjamin Constant, que foi para Educação.</span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"></span></span><span class="Apple-style-span" style="color: black; font-family: Times, "Times New Roman", serif;">No dia 20 de Janeiro de 1891, demitiu-se, juntamente a todo o ministério do Chefe do Governo Provisório.</span></div><br />
<div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira, 21 de janeiro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Deodoro permaneceu irredutível e, a 21 de janeiro de 1891, aceitava a demissão coletiva do ministério, nomeando, para substituir os Ministros demissionários, antigos políticos do regime monárquico, chefiados pelo Barão de Lucena, amigo íntimo de Deodoro.</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Congresso Nacional</span><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Constituinte de 1890</span><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Em 03 de dezembro de 1889, o Governo Provisório nomeou uma Comissão especial para elaborar o projeto de Constituição que seria apresentado ao Congresso Constituinte da República. Compunham-na Joaquim Saldanha Marinho, signatário do Manifesto Republicano de 1870, que foi escolhido presidente da Comissão; os republicanos históricos Américo Brasiliense, Francisco Rangel Pestana e os juristas Antônio Luís dos Santos Werneck e José Antônio Pedreira de Magalhães Castro. Iniciados os trabalhos, três foram os anteprojetos que seus membros elaboraram, os quais foram reduzidos a um só, inspirado nas constituições dos Estados Unidos e da Argentina.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Foi entregue, em 30 de maio de 1890, ao Governo que, de<span class="apple-converted-space"> </span>10 a<span class="apple-converted-space"> </span>18 de junho realizou minuciosa revisão, efetuada, em especial, por Rui Barbosa, melhorando sua redação e modificando sua estrutura.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Em 22 de junho de 1890 era aprovado o projeto dito "do Governo Provisório".</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">O Congresso Constituinte foi convocado por decreto de 21 de dezembro de 1889, para reunir-se no dia 15 de novembro de 1890.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">No dia 15 de setembro de 1890, realizaram-se as eleições em todos os estados brasileiros.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">O Congresso Nacional Constituinte instalou-se, com toda a solenidade, no dia 15 de novembro de 1890, no Paço da Boa Vista, Rio de Janeiro. O Congresso compunha-se principalmente de pessoal novo na política brasileira: republicanos históricos ou de última hora, muitos militares e alguns remanescentes dos partidos da monarquia, quase sempre discretos ou adesistas entusiastas. Depois de eleger a sua Mesa (sendo eleito presidente do Senado e do Congresso o republicano histórico Prudente de Morais), o primeiro ato do Congresso foi reconhecer os poderes do Governo Provisório, e prorrogá-los até que se promulgasse a nova Constituição.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Houve um acordo geral para que fosse imediatamente votado e aprovado o projeto do Governo. Não se fizeram, pois, alterações significativas.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHv4zV5LC5-oiyPcEKtlN1Kpw1C7MSZgYSOqWxlXyAyqq-mVBMlS4BhQidVdHYamiP6ElrlIRNR4L5GErM_vzSUwpc2qtEbGF1_bYK9yGqANCmW6A_2ZupNE9xT4wzpzhS28cAX53duj5F/s1600/Republica-excludente-EDUCADOR(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjHv4zV5LC5-oiyPcEKtlN1Kpw1C7MSZgYSOqWxlXyAyqq-mVBMlS4BhQidVdHYamiP6ElrlIRNR4L5GErM_vzSUwpc2qtEbGF1_bYK9yGqANCmW6A_2ZupNE9xT4wzpzhS28cAX53duj5F/s400/Republica-excludente-EDUCADOR(1).jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 24 de fevereiro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Depois de pouco mais de três meses, em 24 de fevereiro de 1891, foi solenemente promulgada a Constituição Republicana.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvzeEy7le2BOZJGUdyUiQMDAMu5uMTKvdqTnJZObjM53GAqWZKK-yqzYSfAG9XKqz_1GtCIexz6VkqcTa-1DtwCLYeYoW8gwXVvHLigoWZh-kp7NWkafWONUSN2sCmwnDmFxclqrjNY1Eu/s1600/brasil23c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvzeEy7le2BOZJGUdyUiQMDAMu5uMTKvdqTnJZObjM53GAqWZKK-yqzYSfAG9XKqz_1GtCIexz6VkqcTa-1DtwCLYeYoW8gwXVvHLigoWZh-kp7NWkafWONUSN2sCmwnDmFxclqrjNY1Eu/s400/brasil23c.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"></span><br />
<br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">A nova Constituição é de caráter federalista e presidencialista.</span></span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">Os Estados-Membros ganharam autonomia interna e o presidente da República exercia o Poder Executivo.</span></span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">O Ministério seria escolhido pelo presidente e este escolhido por eleição popular direta para um mandato de quatro anos. </span></span><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">De acordo com uma disposição transitória da Constituição de 1891, o presidente e o vice-presidente do primeiro período republicano deveriam ser excepcionalmente eleitos pelo Congresso Constituinte.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black;">O Congresso escolheu Deodoro como primeiro presidente da República e o marechal Floriano Peixoto como vice-presidente.</span></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Eleições Indiretas da República</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Deodoro da Fonseca apresentou-se como candidato a Presidente, tendo como candidato a vice, na mesma chapa, o Almirante Eduardo Wandenkolk. Na época, presidente e vice eram eleitos separadamente. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Como já havia forte oposição a Deodoro, esta articulou a candidatura de Prudente de Morais, o presidente do Congresso, tendo o Marechal Floriano Peixoto como candidato a vice. </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Floriano, além de candidatar-se a vice-presidente, na chapa de Prudente de Morais, apresentou também candidatura própria à Presidência.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Quarta-feira, 25 de fevereiro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;"></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">Deodoro é eleito presidente do Brasil pelo colégio eleitoral, formado por senadores e deputados federais.</div><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;">No mesmo dia o Marechal Floriano Peixoto foi eleito, também pelo Colégio eleitoral, vice-presidente da república, terminando assim o Governo Provisório. </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><span style="font-family: "Times New Roman"; font-size: 12pt;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPzyAzwnYGubU9feCgDty04GN-Fdajrc6_uly6gutw33Dhv_rB9Qcdd0ly9Nq-dWXN4sU99tczl80cg8qLu76TA98sYfktOzYz-2wIQ6Ymo8QyYC8io8Vt5p_gDdH7QQuWNIya5UYPbPLT/s1600/Deodoro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgPzyAzwnYGubU9feCgDty04GN-Fdajrc6_uly6gutw33Dhv_rB9Qcdd0ly9Nq-dWXN4sU99tczl80cg8qLu76TA98sYfktOzYz-2wIQ6Ymo8QyYC8io8Vt5p_gDdH7QQuWNIya5UYPbPLT/s320/Deodoro.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">Marechal Deodoro da Fonseca </div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">Presidente eleito</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Apurada a votação, em 25 de fevereiro de 1891, foi obtido o seguinte resultado na eleição para presidente: </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Deodoro da Fonseca - eleito com 129 votos; </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Prudente de Morais - 97 votos; </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Floriano Peixoto - 3 votos; </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Joaquim Saldanha Marinho - 2 votos; </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">José Higino Duarte Pereira - 1 voto; cédulas em branco - 2.</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;">Para vice-presidente foi eleito o candidato da oposição, Marechal Floriano Peixoto, com 153 votos, contra 57 recebidos pelo Almirante Wandenkolk.</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD5ZbTTa_Km4xDmQjewWRPdbhrami318UdB0-kSyC9-ZGhSe5dF6MtKsTAChEDYl4GLlWWlLETZtNFZV6mR0jEYcNN7zN_IKJzrsewIlh2P0KtCSYUL1ydEBbFElXQhPXtiq68FClM0TKc/s1600/floriano+peixoto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhD5ZbTTa_Km4xDmQjewWRPdbhrami318UdB0-kSyC9-ZGhSe5dF6MtKsTAChEDYl4GLlWWlLETZtNFZV6mR0jEYcNN7zN_IKJzrsewIlh2P0KtCSYUL1ydEBbFElXQhPXtiq68FClM0TKc/s320/floriano+peixoto.jpg" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;">Marechal Floriano Peixoto</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;">Vice-Presidente eleito</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;"><i><b>A vitória de Deodoro explica-se pelo temor de que o velho Marechal desse novo golpe militar, fechando o Congresso e restaurando a monarquia. Mesmo os líderes da oposição haviam resolvido que, numa eventual vitória de Prudente de Morais, o Congresso lhe daria imediatamente posse do cargo, instalando-se sem demora o governo no próprio edifício do Parlamento, onde esperariam os acontecimentos, convocando para as imediações do prédio as forças militares com cuja lealdade podiam contar.</b></i></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: black;"></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">O governo constitucional </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">de Deodoro</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Broadway;">Quinta-feira, 26 de fevereiro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O novo governo toma posse um dia após as eleições indiretas pelo Congresso.</div><div class="MsoNormal">A fase constitucional do governo de Deodoro da Fonseca foi de 26 de fevereiro a 03 de novembro de 1891, quando Deodoro deu um golpe de estado.</div><div class="MsoNormal">Havia, naquele momento histórico, um conflito entre os militares e os políticos civis. Os militares queriam se manter na política e eram favoráveis a uma centralização absoluta e a concentração do poder político, enquanto os civis desejavam a volta dos militares aos quartéis e lutavam por um governo descentralizado e federalista.</div><div class="MsoNormal">Durante sua estadia na presidência, Deodoro foi nomeado Grão-Mestre do Grande Oriente da maçonaria do Brasil.</div><div class="MsoNormal">Os republicanos de São Paulo apoiavam Floriano Peixoto, apesar das tendências centralizadoras deste. Devido ao apoio de São Paulo, os militares ficaram divididos, e isso veio mais tarde a provocar a queda de Deodoro.</div><div class="MsoNormal">O segundo mandato do Marechal Deodoro da Fonseca fora conseguido em grande parte graças à pressão dos militares (especialmente do exército), mas contra a vontade do setor civil e de parcelas dos militares.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Governo constitucional:</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Cargo Nome Período</div><div class="MsoNormal">Presidente Deodoro da Fonseca </div><div class="MsoNormal">Vice-presidente Floriano Peixoto</div><div class="MsoNormal">Ministro da Justiça Henrique Pereira de Lucena</div><div class="MsoNormal"> Antônio Luís Afonso de Carvalho</div><div class="MsoNormal">Ministro da Marinha Fortunato Foster Vidal</div><div class="MsoNormal">Ministro da Guerra Antônio Nicolau Falcão da Frota</div><div class="MsoNormal">Ministro das Relações Exteriores Justo Leite Chermont</div><div class="MsoNormal">Ministro da Fazenda Tristão de Alencar Araripe</div><div class="MsoNormal"> Henrique Pereira de Lucena</div><div class="MsoNormal">Ministro do Interior Tristão de Alencar Araripe</div><div class="MsoNormal">Ministro da Agricultura,</div><div class="MsoNormal">Comércio e Obras Públicas Henrique Pereira de Lucena</div><div class="MsoNormal"> João Barbalho Uchôa Cavalcanti</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Broadway;">Ditadura de Deodoro</span></div><div class="MsoNormal"></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">Eleito pelo Congresso Nacional (indiretamente), Deodoro iniciou seu mandato sob forte tensão política. Tinha a oposição do Congresso e da população devido à crise econômica.</div>Tal ato gerou violenta reação, fazendo com que entre agosto e novembro de 1891, o Congresso tentou aprovar a <b>"Lei de Responsabilidades"</b>, que reduzia os poderes do presidente.<br />
<div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 03 de novembro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Broadway;">O fechamento do Congresso</span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Broadway;"> </span></div><div class="MsoNormal">Deodoro da Fonseca, em 03 de novembro de 1891, com a aprovação da lei que permitia o impedimento do presidente, contra atacou a decisão do Congresso e dissolveu-o. Deodoro decreta a dissolução do Congresso, lançando um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Manifesto à Nação"</b>, para explicar as razões do seu ato. </div><div class="MsoNormal">Tropas militares cercaram os prédios do Legislativo e prenderam líderes oposicionistas, a imprensa do Distrito Federal foi posta sob censura total, assim, decretando estado de sítio no país.</div><div class="MsoNormal">O governo de Deodoro da Fonseca ruiu, com o fechamento do congresso, a decretação do estado de sítio e a política financeira do ministro Rui Barbosa.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Segunda-feira, 23 de novembro de 1891</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">A primeira Revolta da Armada</span></div><div class="MsoNormal">A primeira Revolta da Armada ocorreu no dia 23 de Novembro de 1891, quando o Almirante Custódio de Melo, acionado por Floriano Peixoto, a bordo do Encouraçado Riachuelo, ameaçou bombardear o Rio de Janeiro caso Deodoro não renunciasse. </div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">A Renúncia de Deodoro</span></div><div class="MsoNormal">O Marechal Deodoro, então, cedeu às pressões e renunciou ao cargo de presidente da República, entregando o poder ao vice-presidente, Floriano Peixoto.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Floriano Peixoto </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">assume a Presidência</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Ao assumir, em 23 de Novembro de 1891, Floriano Peixoto anulou o decreto de dissolução do Congresso e suspendeu o estado de sítio.</div><div class="MsoNormal">Entre novembro de 1891 e março de 1892, afastou os governadores que haviam apoiado o golpe de Deodoro, substituindo-os por aliados.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;">Terça-feira, 23 de agosto de 1892</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: red; font-family: Broadway;"><br />
</span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Deodoro morre</span></div><div class="MsoNormal">Manuel Deodoro da Fonseca faleceu no Rio de Janeiro, em 23 de agosto de 1892. Pediu para ser enterrado em trajes civis, no que não foi atendido. Seu enterro teve toda a pompa e honras militares. O marechal que proclamou a república no Brasil, cujo fato histórico é hoje feriado nacional, era acometido de uma forte crise de dispnéia, popularmente conhecida como "dificuldade de respiração" ou "falta de ar", o que impedia o primeiro presidente do Brasil de dormir.</div><div class="MsoNormal">Foi enterrado num jazigo familiar no Cemitério do Caju, mas teve seus restos exumados e transferidos para um monumento na Praça Paris, no Rio de Janeiro, em 1937.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvH_lr2ABMXWtTgfJKY5iFuD5vOa4SXF47ruyA_qJ9hYcY-A_MqNQclU4kvTpvRJ7ME_TGDxfDFEWT5nyD2OyKOP4kpF0zi7vOS3iK6FdSCd6J7i9R-V_6Adul6A2wCHuVleGa7YROiw0m/s1600/113DSC_1130a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvH_lr2ABMXWtTgfJKY5iFuD5vOa4SXF47ruyA_qJ9hYcY-A_MqNQclU4kvTpvRJ7ME_TGDxfDFEWT5nyD2OyKOP4kpF0zi7vOS3iK6FdSCd6J7i9R-V_6Adul6A2wCHuVleGa7YROiw0m/s400/113DSC_1130a.jpg" width="348" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">Manoel Deodoro da Fonseca</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Broadway;">15 de novembro de 1894</span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-family: Broadway;"></span>Nesta data é encenada a proclamação da República com as tropas na rua no Campo de Santana.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy-CPShZmuFpM1UPmn1BnMda1iCq2Qe-s1JODyU5VnkpXF9ZnHz-XaGNCZHTTUDfPLrOzEd-yohoC-uGGBdIQH4FjpplJvPn0jzId_dkmPCFFbjmDBF3KE66ZtBcrefYF5IGlchbV37W5O/s1600/brasil1p.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="585" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy-CPShZmuFpM1UPmn1BnMda1iCq2Qe-s1JODyU5VnkpXF9ZnHz-XaGNCZHTTUDfPLrOzEd-yohoC-uGGBdIQH4FjpplJvPn0jzId_dkmPCFFbjmDBF3KE66ZtBcrefYF5IGlchbV37W5O/s640/brasil1p.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKirWJSjWhspZbXeylLfy7kwKe5gMUQaR70eRY_iNPVXkOoEhGEgT3eKpvfbXYTwORyEl7rz5uDH028dwKoahLUGbJUgNtO099OkFJBFrqzyaCpuGASJ2ipswKSS3ez6eDWT5ui0OnWxJd/s1600/pavilhodarepblica1894.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKirWJSjWhspZbXeylLfy7kwKe5gMUQaR70eRY_iNPVXkOoEhGEgT3eKpvfbXYTwORyEl7rz5uDH028dwKoahLUGbJUgNtO099OkFJBFrqzyaCpuGASJ2ipswKSS3ez6eDWT5ui0OnWxJd/s640/pavilhodarepblica1894.jpg" width="508" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfMUUeD_so9gHd30jk-JmBKDsepyR2qwhGJ7a1D8C8bJ7NpFl06l8tA45mrc8cMTVeROvKtK_xZJmSqaYXuA5idOFtx0ucjkhGqrOTym_HDogo8o_urtLSilNVefpAaaXFXurfalYlcjS/s1600/praadarepblica1894.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZfMUUeD_so9gHd30jk-JmBKDsepyR2qwhGJ7a1D8C8bJ7NpFl06l8tA45mrc8cMTVeROvKtK_xZJmSqaYXuA5idOFtx0ucjkhGqrOTym_HDogo8o_urtLSilNVefpAaaXFXurfalYlcjS/s640/praadarepblica1894.jpg" width="640" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span></span><span style="color: red; font-family: Broadway;">Sexta-feira, 05 de novembro de 1897 </span></div><br />
<div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">O soldado Marcelino Bispo, partidário do marechal Floriano Peixoto, atirou contra o primeiro presidente civil do Brasil, Prudente de Moraes, no cais do porto do Rio de Janeiro, e atingiu e matou o ministro da Guerra, marechal Carlos Bittencourt</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">a República Velha</span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span></div><div style="margin: 0cm;"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: red; font-family: Broadway; font-size: 16pt;">Que corresponde ao período de<span class="apple-converted-space"> </span>1889 a<span class="apple-converted-space"> </span>1930</span><span style="color: black; font-size: 13.5pt;"></span></div><div style="margin: 0cm;"><br />
</div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">Esta época da República é dominada pelas oligarquias cafeeiras, cujos interesses orientavam as decisões políticas. Após um período de dominação exercida por grupos militares ligados ao movimento de Proclamação da República, o Brasil inaugurou a fase dos governos civis, em que predominava o setor cafeeiro, que controlava as eleições e dirigia o país. Esta foi a época de famosos conchavos, como a<span class="apple-converted-space"> </span><b>“Política dos Governadores”</b><span class="apple-converted-space"> </span>e a<span class="apple-converted-space"> </span><b>“Política do Café com Leite”</b><span class="apple-converted-space"> </span>que decidiam os mecanismos do poder entre os estados de São Paulo e Minas Gerais.</span></div><div style="margin: 0cm;"><span style="color: black;">Em<span class="apple-converted-space"> </span>1929 a<span class="apple-converted-space"> </span>violenta crise do Capitalismo com a quebra da Bolsa de Valores nos Estados Unidos afetou a política de valorização do café, em<span class="apple-converted-space"> </span>1930, a<span class="apple-converted-space"> </span>questão sucessória não respeitou o rodízio entre as oligarquias paulista e mineira, e o atentado contra João Pessoa e sua morte, eclodiu a Revolução de 1930 liderada pelo Rio Grande do Sul, na liderança do presidente do Estado<span class="apple-converted-space"> </span><b>Getúlio Vargas</b>, a deposição do presidente da República<span class="apple-converted-space"> </span><b>Washington Luis</b><span class="apple-converted-space"> </span>pelos revoltosos e a formação de um novo governo, terminaria com o período denominado de República Velha.</span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTzQkr_DFYjn6KTvoOtBttERs-DbQOVghybZhtESQOyc5DbYbUtiPSUcYY_5_Smlf09eoR8MbiNbOvwxJBPOn_Jy1XW80u0-1OucswMJktZ9B-VuMDTeGjsr8S5kHHak-kUpHpQKYqKOKh/s1600/r124.1.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTzQkr_DFYjn6KTvoOtBttERs-DbQOVghybZhtESQOyc5DbYbUtiPSUcYY_5_Smlf09eoR8MbiNbOvwxJBPOn_Jy1XW80u0-1OucswMJktZ9B-VuMDTeGjsr8S5kHHak-kUpHpQKYqKOKh/s400/r124.1.gif" width="400" /></a><span style="color: black;"><br />
</span></div></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Republicanismo do Brasil</span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O republicanismo como movimento constante surgiu no Brasil em dezembro de 1870 no Rio de Janeiro com o lançamento de um manifesto assinado por 57 pessoas e a criação do Clube Republicano. Era uma<span class="apple-converted-space"> </span>"minoria insignificante de letrados". Não constava no manifesto qualquer repúdio ou desejo de extinção da escravidão. </span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">Em 1873 surgiu o Partido Republicano Paulista<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</personname>, que afirmava que a escravidão deveria ser tratada pelos partidos monarquistas. Boa parte dos republicanos paulistas eram fazendeiros proprietários de escravos. </span><br />
<div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjexd342Jj67vHuRBlKsaDM8KtX0-EHfkvFQjo7oR__332r_quWoqa7RAVo1pxQ38GRFjimnebeasD9XVNX6R5vkrX1IL8W5Ku25npU9LsrbNnRiOUTHX8YqQQpoa7trm3zLSVRAz6xPYEI/s1600/004sptrintaedois.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjexd342Jj67vHuRBlKsaDM8KtX0-EHfkvFQjo7oR__332r_quWoqa7RAVo1pxQ38GRFjimnebeasD9XVNX6R5vkrX1IL8W5Ku25npU9LsrbNnRiOUTHX8YqQQpoa7trm3zLSVRAz6xPYEI/s400/004sptrintaedois.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><span style="color: black;"><br />
</span></div><span style="color: black;">A maior parte dos republicanos tinha por objetivo esperar a morte de Pedro II e por meios pacíficos (como um plebiscito, por exemplo), impedir o reinado da Princesa Isabel.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Os republicanos não desejavam qualquer "reajuste social" (como melhorar a condição de vida dos ex-escravos) e não<span class="apple-converted-space"> </span>"eram revolucionários no sentido profundo do termo". O movimento republicano<span class="apple-converted-space"> </span>"teve evolução lenta e irregular, concentrado nas províncias ao sul da Bahia", mais precisamente nas províncias de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Era<span class="apple-converted-space"> </span>"um grupo extremamente reduzido", com<span class="apple-converted-space"> </span>"precária a organização nas províncias" e "nenhuma coesão, sem a menor sombra de ligação". O único grupo republicano que possuía alguma notoriedade era o Partido Republicano Paulista, que conseguiu eleger apenas dois deputados gerais em 1884 e nenhum na última legislatura do Império em 1889. Na<span class="apple-converted-space"> </span>"década de 1880, angariou simpatizantes em número menor que o abolicionismo, e num ritmo mais lento". Seu número aumentou somente após 1888, com a adesão de fazendeiros donos de escravos que se sentiram injustiçados pela extinção da escravidão sem qualquer tipo de indenização. Ainda assim, em 1889 os<span class="apple-converted-space"> </span>"republicanos declarados eram provavelmente uma pequena minoria".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Como<span class="apple-converted-space"> </span>"os próprios republicanos reconheciam, o partido não tinha tamanho, organização e apoio popular suficientes para derrubar o regime monárquico". O republicanismo<span class="apple-converted-space"> </span>"não chegou, em tempo algum de seu desenvolvimento, a galvanizar a alma nacional. Jamais teve o condão de provocar um entusiasmo forte e de arregimentar todas as forças que se divorciavam do trono". Mesmo com uma propaganda radical e com a pouca interferência das autoridades, o Partido Republicano que atuava desde 1870 era pequeno. Sua propaganda louvava repúblicas como os Estados Unidos, a França e Argentina, mas convenientemente ignoravam monarquias progressistas como o Reino Unido e as nações escandinavas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em 1889, seus membros eram alguns<span class="apple-converted-space"> </span>"discursadores de praça pública e escrevinhadores de jornais. Estavam longe do poder desenvolver uma propaganda que pudesse abalar, os alicerces do trono". No<span class="apple-converted-space"> </span>"processo político do segundo império, o partido republicano tem um papel tão apagado e tão secundário que poderia mesmo ser esquecido, que não se alteraria a ordem de raciocínios em que se pretendesse explicar os motivos da desagregação do regime". Foi a crise entre os militares e o Governo,<span class="apple-converted-space"> </span>"de origem e evolução muito diversas"<span class="apple-converted-space"> </span>do republicanismo, que foi o principal fator para a queda do trono.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Pedro II, contudo, não se importou com o manifesto republicano de 1870. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Marquês de São Vicente, então Presidente do Conselho de Ministros, sugeriu ao Imperador que fosse proibido o ingresso de republicanos na carreira pública, prática comum nas monarquias. Pedro II respondeu:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Sr. São Vicente, o país que se governe como entender e dê razão a quem tiver."</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O presidente censurou o monarca:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Vossa Majestade não tem direito de pensar por este modo. A Monarquia é um dogma da Constituição, que Vossa Majestade jurou manter; ela não está encarnada na pessoa de Vossa Majestade"</span></i></b><i><span style="color: black;">.</span></i><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Mas o Imperador não se importou e respondeu:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b><i><span style="color: black;">"Ora, se os brasileiros não me quiserem para seu Imperador, irei ser professor!".</span></i></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"></span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O Imperador sempre se recusou a proibir que republicanos tivessem cargos públicos e inclusive empregou Benjamin Constant como professor de matemática de seus netos. Permitia as manifestações de republicanos, fossem em jornais, comícios, reuniões ou partidos e isentou os deputados republicanos de jurarem fidelidade a coroa.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A<span class="apple-converted-space"> </span><b>"liberdade de Imprensa, que constituía uma das bases do regime, continuava a permitir as críticas mais ferozes, as caricaturas mais ignóbeis contra o regime e seus homens públicos"</b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Pedro II era intransigente na defesa da irrestrita liberdade de expressão que existia no Brasil desde 1822.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Era acusado de ser excessivamente tolerante em relação aos republicanos, mas<span class="apple-converted-space"> </span><b>"não deu atenção as varias advertências no sentido de que sua ação minava as bases políticas da monarquia"</b>.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em 1889, Pedro II revelou a Saraiva que não se importaria se o país se tornasse uma república.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 14pt;">Rui Barbosa – </span></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 14pt;">entre dois Mundos</span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 14pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Entrevista de Rui Barbosa</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O movimento da sexta-feira passada, dia 15, que culminou na derrocada do sistema monárquico pegou de surpresa o advogado, jornalista e ex-parlamentar baiano Rui Barbosa de Oliveira. Na manhã daquele dia, o redator-chefe do Diário de Notícias encontrava-se em sua casa, no Flamengo, escrevendo mais um de seus copiosos artigos de estilo inconfundível, quando lhe telefonaram do jornal para avisar que tropas ocupavam o Campo da Aclamação e o então ministro da Marinha, almirante José da Costa Azevedo, barão de Ladário, havia sido ferido. Depois da tomada do Quartel-General do Exército, Rui esteve na casa de Benjamin Constant, que havia participado do movimento armado. A filha de Constant. Bernardina, de 15 anos, conta que o advogado esperou que seu pai, suado e cansado, tomasse banho. e juntos saíram rumo à casa do marechal Deodoro da Fonseca. À noite, ambos retornaram à casa de Benjamin Constant, acompanhados pelo jornalista carioca Quintino Bocaiúva, e trabalharam até tarde. No dia seguinte, Rui Barbosa foi nomeado ministro da Fazenda do governo provisório.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Nomeação estranha, mas, paradoxalmente, previsível. Estranha porque o tribuno baiano é o primeiro a admitir que só se tornou republicano poucos dias antes da proclamação. E mais esquisita ainda porque Rui poderia ter sido ministro no regime imperial integrando o recém-deposto gabinete do visconde de Ouro Preto. Em junho, o conselheiro Manuel Pinto de Sousa Dantas, amigo do novo ministro da Fazenda desde os tempos de juventude na Bahia, escreveu a Rui Barbosa:</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">"Indiquei teu nome, que o Ouro Preto recebeu alegremente e o imperador recebeu de braços abertos. Estás ministro, a não ser que finques pé em não querer".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O jornalista fincou pé, e aí se vislumbra por que sua nomeação para o ministério republicano<span class="apple-converted-space"> </span><personname productid="em previs■vel. Afinal" w:st="on">em previsível. Afinal</personname>, nos últimos meses, a pena de Rui Barbosa vinha vergastando o governo imperial com uma virulência de republicano exaltado. Tanto que no artigo que escrevia no dia 15, e não terminou, se alinhava sem hesitações junto aos oficiais do Exército e contra o governo a propósito da momentosa "questão militar". Privadamente, ele já avisara ao conselheiro Dantas: "Da República só disto uma linha". Casado há treze anos com Maria Augusta e pai de três meninas, Rui é um trabalhador incansável, um estudioso que conhece vários idiomas e está familiarizado com as mais recentes teorias econômicas e sociais européias. Já foi deputado, mas não é muito bom de voto: participou de seis eleições e perdeu quatro, inclusive nas últimas, em agosto passado. Apesar de baixinho (<metricconverter productid="1,58 metro" w:st="on">1,58 metro</metricconverter>), Rui Barbosa impressiona quando ocupa uma tribuna - tem rompantes que lembram uma águia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><i><span style="color: red;"><b>A seguir, o novo Ministro da Fazenda Rui Barbosa, explica por que se tornou republicano e preconiza a contenção de verbas para sanear as finanças da República:</b></span></i><span style="color: black;"><b></b></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Quando, exatamente, o senhor deixou de ser monarquista para aderir à causa republicana?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Fiz-me republicano nos últimos três ou quatro dias da monarquia, quando a sua situação me fazia portador da responsabilidade que eu, pela agitação na imprensa, havia assumido. Fui republicano para não correr de uma situação na qual havia tomado parte, pela energia com que, pelas colunas de um jornal, o Diário de Notícias, combatia um regime decaído.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Adesão ao credo republicano às vésperas da proclamação não pode lhe valer a acusação de oportunismo?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Não tenho a honra de pertencer aos republicanos históricos. Sou dos republicanos da hora, mas da hora em que houve perigo. E no perigo estava eu, com minha vida, com minha cabeça.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Antes de apoiar o movimento republicano, que tipo de monarquista o senhor era?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Era o que na Inglaterra se chama de "oposição de Sua Majestade": uma oposição constitucional que, em matéria de reformas, não ultrapassava a raia traçada pela sanção do próprio imperador. Sinceramente monarquista era eu, a esse tempo. Bati-me contra a monarquia sem deixar de ser monarquista. Não por admitir pré-excelências formais desse ao outro sistema de governo - visível preconceito apenas digno de fanáticos, ignorantes ou tolos -, mas porque a monarquia parlamentar, lealmente observada, encerra em si todas as virtudes preconizadas, sem o grande mal da República, o seu mal inevitável.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O que há de inevitavelmente ruim na forma republicana de governo?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - O mal grandíssimo e irremediável das instituições republicanas consiste em deixar exposto à ilimitada concorrência das ambições menos dignas o primeiro lugar do Estado e, desta sorte, o condenar a ser ocupado, em regra, pela mediocridade.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Mas no sistema monárquico também não há o risco de um medíocre ocupar a chefia do Estado?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - É verdade que também na realeza, graças ao privilégio da hereditariedade, a coroa vai parar às vezes em cabeças acanhadas, ou taradas. Mas como nela é o Parlamento quem governa nessa combinação inteligente a incapacidade pessoal dos reis se acha neutralizada pela sua impotência constitucional. Ao passo que nas repúblicas de molde presidencial os reis temporários, designados a capricho das oligarquias e máquinas eleitorais, obram sem corretivo, com um poder irresponsável e, por conseqüência, ilimitado, imoral, absoluto. Eis aí o que minha consciência de monarquista parlamentar energicamente repugnava.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Que tipo de mudanças na monarquia brasileira o senhor defendia?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Eu queria republicanizar a monarquia, para conservá-la. Isto é, requeria que ela entrasse nos seus moldes constitucionais, deixando com sinceridade o governo ao povo e ao Parlamento. Não há monarquia compatível com a liberdade se não for essencialmente republicana. Nem é senão se fazendo cada vez mais republicano que o império britânico, a mais sólida construção humana de toda a História, tem assentado sua duração e grandeza. Preguei sempre aos monarquistas as minhas idéias em nome dos interesses da monarquia.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- E como a monarquia reagiu às suas propostas de mudança?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Eis aí como, trabalhando pela salubridade, pela cura e pela prolongação dos dias do outro regime, me vi denunciar de seu arquiinimigo, de seu jurado subversor, do mais entranhado, maligno e perigoso dos republicanos. Não promovia a República, não a desejava. Se combatia a monarquia, a culpa não era minha, e sim dela, de sua aversão a reformas necessárias.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O senhor obteve algum ganho sendo monarquista? Mantinha boas relações pessoais com o ex-imperador D. Pedro lI, a princesa Isabel e com o conde D'Eu?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Nunca me importei da boa sombra imperial. Da família reinante nunca me acerquei. Não tive jamais um momento de contato com a princesa ou seu consorte. Nem uma só vez compareci, em qualquer tempo, a solenidades, cerimônias ou recepções no Paço imperial. Ainda quando contemplado nas grandes comissões parlamentares, que o protocolo da Câmara dos Deputados incumbia de levar ao imperador certos atos daquela Casa, não acompanhava os meus colegas.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Mas o pai do senhor recebeu uma condecoração de D. Pedro II, não é verdade?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - O doutor João José Barbosa d'Oliveira não recusou uma condecoração imperial, que aliás estava fadada a envelhecer-se, desusada, na gaveta. Mas não trocava essa distinção pela de, quando falava a Sua Majestade na visita imperial à Bahia, em nome de uma comissão de operários, lhe ter chamado a atenção para "os ventos que sopravam dos quatro pontos do céu". Em tempos de aulicismo, era ato de intrepidez essa nota democrática.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Ele era monarquista também?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Monarquista de convicções arraigadas era meu pai e, juntamente, liberal irredutível que bebera nas águas do constitucionalismo inglês. Mas nada era mais antipático ao seu austero temperamento e alta inteligência que os reacionários do monarquismo atrasado, ou os hipócritas, sicofantas e cortesãos do imperialismo palaciano.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Qual foi a atitude dominante de D. Pedro II durante o seu longo reinado?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Graças a uma inconcebível flexibilidade de caráter, D. Pedro II teve artes de ser um soberano absoluto, sem cessar de acomodar o seu temperamento a todos os molhos que as várias situações políticas lhe pudessem ir reclamando. Mercê do seu espírito contemporizador e da sua prodigiosa dissimulação, conservou, na mão de ferro enluvada em veludo, um poder sem contrapeso nem limite. Esse poder pessoal e invasor chegou a destruir, em volta de si, todos os partidos, todos os homens, todos os caracteres, todas as vontades, todos os sistemas ou programas políticos, fazendo reinar acima de tudo e de todos a força superior do monarca. O resultado desse jugo intolerável foi demonstrar-se praticamente a influência desastrosa do sistema monárquico. É assim que, pouco e pouco, o imperador acabou por desesperar a consciência pública.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Afonso Celso de Assis Figueiredo, o visconde de Ouro Preto, deposto do cargo de presidente do Conselho de Ministros, acha que se lhe tivessem deixado implementar reformas, a República não triunfaria. O senhor concorda?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Ora, foi justamente da oposição às suas reformas feita no Diário de Notícias e no Paiz, que se produziu a revolução, gerada pelas aspirações federais que o ministério Ouro Preto pretendia esmagar.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Dois meses e meio antes da proclamação, houve eleições, e o Partido Liberal do visconde de Ouro Preto obteve uma grande vitória: elegeu 130 deputados, contra sete conservadores e dois republicanos. Isso não significa que o gabinete dele tinha apoio?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Ouro Preto acabava de eleger uma Câmara unânime, a poder de uma reação e corrupção inauditas, num eleitorado altamente censitário. Todos os gabinetes que presidiram a eleições derramando sangue, espalhando vexames, liberalizando corrupção, para abafar a resistência oposicionada, foram dentro em pouco tempo braviamente acometidos e tragados pela insurreição das próprias criaturas. O nobre visconde de Ouro Preto procriou uma fera da mesma espécie.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Era então ilusória a base política de que Ouro Preto dispunha?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Câmaras que nascem livremente da opinião nacional são castelos inexpugnáveis para os governos que nelas se apóiam. Câmaras criadas artificialmente pelos ministros, à custa da moeda múltipla dos favores do poder e das pressões que ele exerce, são conjuntos de dificuldades e perigos. Nelas, os governos não podem aventurar o passo, senão apalpando o terreno solapado pelas dissidências do interesse particular, pelas conspirações do descontentamento, pelos despeitos da rivalidade, pelos cálculos da ambição traiçoeira.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Que espécie de monarquia o ministério Ouro Preto criou?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - A monarquia cabalista, a monarquia banqueira, a monarquia dos nababos de bolsa, a monarquia guarda nacional, a monarquia anti-federalista, a monarquia perseguidora das forças militares: eis a criação monstruosa, inexprimível, do ministério.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">-<span class="apple-converted-space"> </span>Se o imperador tiver apoio das realezas européias, o senhor considera possível a restauração monárquica?</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - A idéia de restauração é sebastianismo ou ignorância de especuladores ou tolos. Ouro Preto é abominado no Brasil. D. Pedro está sendo explorado pelos antigos diplomatas imperiais. As pretensões à ingerência das monarquias européias no Brasil são simplesmente ridículas. A República brasileira terá por si a aliança ofensiva e defensiva da América inteira.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O senhor vem de ser nomeado ministro da Fazenda do governo republicano. Como está a situação econômica do Brasil?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - A República não encontrou senão dificuldades, compromissos, urgências imperiosas, contra os quais não faltam meios para reagir vitoriosamente, mas que tornam extremamente árduo este período de transição.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Qual o tamanho da dívida que a nova República herdou do velho império?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Avantaja-se a 1 milhão de contos de réis a soma do débito nacional que nos deixou em herança a monarquia. Essa enorme adição orça pela receita do Estado no decurso de quase sete anos, computando-se em 150 000 contos de réis a nossa renda anual. Seria preciso, pois, superpor sete orçamentos para vencer a altura desses compromissos.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Qual receita o senhor oferece para resolver esse problema da dívida? Enxugar a máquina estatal?<span class="apple-converted-space"> </span></span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Cortemos energicamente nas despesas. Eliminemos as repartições inúteis. Estreitemos o âmbito ao funcionalismo, reduzindo o pessoal e remunerando-lhe melhor o serviço. Moralizemos a administração, norteando escrupulosamente o provimento de cargos do Estado pela competência, pelo merecimento, pela capacidade. Cinjamo-nos, na criação de serviços novos, à necessidade absoluta. Fujamos do filhotismo republicano, transformação imoral e funesta do antigo nepotismo monárquico. Se procedermos assim, teremos meio caminho vencido para a reforma das nossas finanças, a reconstituição de nosso crédito e a fecundação das nossas forças vitais.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Qual será o papel da iniciativa privada nesse início da era republicana?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Nunca necessitamos tanto das grandes empresas. O país lucra com a formação das grandes fortunas, como com o derramamento da riqueza pelas classes populares. São dois modos paralelos do desenvolvimento nacional que convém animar simultaneamente. Somos uma nação sem proletariado, socialmente democratizada, onde as mais altas vitórias do trabalho e as mais cobiçáveis situações industriais são acessíveis, sem os embaraços triviais entre os povos antigos, à inteligência, ao tino, à perseverança, ao caráter.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- O Estado republicano irá auxiliar a iniciativa privada na atual fase?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Ao Estado, nessa fase social, cabe sem dúvida um grande papel de atividade criadora, acudindo a todos os pontos onde o princípio individual reclame a cooperação suplementar das forças coletivas. Se nos soubermos inspirar nestes rudimentos de senso comum, aplicados às necessidades do momento, não haverá motivo de assustarmo-nos ante a soma de embaraços que o regime anterior nos legou. Contra esses embaraços temos, de mais a mais, recursos incomensuravelmente superiores da fortuna pública e particular do país.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- A economia do país, portanto, vai bastante mal, mas não é totalmente catastrófica?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - Não somos uma nação em estado de indigência. Temos sobejos elementos de confiança quanto ao futuro. Carecemos, porém, de boa administração, firme e íntegra, circunspecta e audaz.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- Ao proclamar a República, o presidente Deodoro da Fonseca estava doente. Uma eventual piora no estado de saúde do marechal não colocaria o novo regime numa situação de fragilidade?</span><span style="color: black;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Rui Barbosa - A revolução é aceita pelo país inteiro e não depende da contingência da vida de um homem, por muito preciosa que seja. No Exército mesmo a revolução conta com outros chefes de altíssimo prestígio e não menos dedicados a ela.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span class="apple-style-span"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Império e República do Brasil</span></span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Regime Monárquico</b> não foi a ruína. Foi a conservação e o progresso. Durante meio século manteve íntegro, tranqüilo e unido o território colossal. O império converteu um país atrasado e pouco populoso em grande e forte nacionalidade, primeira potência sul-americana, considerada e respeitada em todo o mundo civilizado. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O império:</span></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Aboliu de fato a pena de morte, </span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Extinguiu a escravidão, </span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Deu ao Brasil glórias imorredouras, </span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Paz interna, </span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Ordem, </span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Segurança,</span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Industrialização,</span></b></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Liberdade para as instituições</span></b><span style="color: black;"> e, mas que tudo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">liberdade individual</b> como não houve jamais em país algum. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Quais as faltas ou crimes de D. Pedro II, que em quase cinqüenta anos de reinado nunca perseguiu ninguém, nunca se lembrou de uma ingratidão, nunca vingou uma injúria, pronto sempre a perdoar, esquecer e beneficiar? Quais os erros praticados que o tornaram merecedor da deposição e exílio quando, velho e enfermo, mais devia contar com o respeito e a veneração de seus concidadãos?</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">- A resposta está na ganância e poder, acima de tudo.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">República Brasileira</b>, como foi proclamada, é uma obra de iniqüidade. Se não tenho completamente obliterado o parco entendimento que Deus me concedeu, não é infundada a convicção de que não perdurará o sistema. A República se levantou sobre os broquéis da soldadesca amotinada, vem de uma origem criminosa, sobre as próprias instituições que o receberam alimentaram e educaram, o golpe realizou-se por meio de um atentado sem precedentes na História e terá uma existência efêmera. Nada significam as adesões que apregoa surgirem de todos os pontos do império. Originam-se do terror ou partem da multidão interesseira dos descontentes da situação decaída e daqueles que, ainda em maior número, esperam lucrar com a que se inaugurou – massa flutuante que adere a quem pode, no momento, fazer o mal ou distribuir favores. Devorar-se-ão entre si os que se aliaram para dominar o país, contra o voto e por ele solenemente expresso de manter as instituições que o regiam. Ou prevalecerá a caudilhagem militar, sacrificadas as liberdades cívicas, como em quase todos os Estados sul-americanos. Ou o Exército será vítima dos demagogos de que se fez instrumento. Uma nação de homens livres não suportará por muito tempo tão intolerável regime. Dissipado o assombro de que foi tomada, a nação reagirá, impondo sua vontade soberana. </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">– Foi exatamente o que aconteceu, o poder vicia e transforma, se não tiver controle, o estrago estará feito.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Vale ressaltar que a </span><span style="color: black; font-family: Broadway;">Proclamação da República Brasileira</span><span style="color: black;">, foi essencialmente um movimento de elite, sem nenhuma participação popular, sendo estes considerados<span class="apple-converted-space"> </span><b>“bestializados”</b><span class="apple-converted-space"> </span>do fato que o país enfrentava, nas palavras de Aristides Lobo em artigo de primeira página publicado no Diário Popular de São Paulo no dia 17 de novembro de 1889.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O governo chefiado por Deodoro da Fonseca, o primeiro chefe do governo provisório e primeiro presidente da república<span class="apple-converted-space"> </span>"foi pouco mais que uma ditadura militar. O exército dominava tudo tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados. A liberdade de impressa desapareceu e as eleições eram controladas por aqueles que estavam no poder".</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">O regime republicano que se seguiu a monarquia deposta revelou-se extremamente instável.</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Em<span class="apple-converted-space"> </span>pouco mais de um século de existência, a República no Brasil enfrentou: </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Doze estados de sítio, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Dezessete atos institucionais, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Seis dissoluções do Congresso, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Dezenove revoluções militares, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Duas renúncias presidenciais, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Três presidentes impedidos de tomar posse, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Quatro presidentes depostos, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Sete Constituições diferentes, </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Quatro ditaduras,</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">- Nove governos autoritários</span><span style="color: black; font-family: Broadway;">.</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Primeira República</span><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 10pt;">Precedido pelo Segundo Império – Império do Brasil</span><span style="color: #006600; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 10pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 10pt;">Proclamação da República Brasileira 1889 – Estados Unidos do Brasil</span><span style="color: #006600; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 10pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Bernard MT Condensed"; font-size: 10pt;">Sucedido por Primeira República – República Federativa do Brasil</span><span style="color: #006600; font-family: "Kunstler Script"; font-size: 16pt;"></span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><br />
</div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar;">Os heróis</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Benjamin Constant - O Fundador</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"> Deodoro da Fonseca - O Proclamador</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"> Floriano Peixoto - O Consolidador</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Broadway;"> Prudente de Moraes - O Pacificador</span><span style="color: black; font-family: Broadway;"></span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Galeria dos presidentes </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">1.º</div><div class="MsoNormal">Deodoro da Fonseca</div><div class="MsoNormal">1889–1891</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">2.º</div><div class="MsoNormal">Floriano Peixoto</div><div class="MsoNormal">1891–1894</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">3.º</div><div class="MsoNormal">Prudente de Morais</div><div class="MsoNormal">1894–1898</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">4.º</div><div class="MsoNormal">Campos Sales</div><div class="MsoNormal">1898–1902</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">5.º</div><div class="MsoNormal">Rodrigues Alves</div><div class="MsoNormal">1902–1906</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">6.º</div><div class="MsoNormal">Afonso Pena</div><div class="MsoNormal">1906–1909</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">7.º</div><div class="MsoNormal">Nilo Peçanha</div><div class="MsoNormal">1909–1910</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">8.º</div><div class="MsoNormal">Hermes da Fonseca</div><div class="MsoNormal">1910–1914</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">9.º</div><div class="MsoNormal">Venceslau Brás</div><div class="MsoNormal">1914–1918</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">•</div><div class="MsoNormal">Rodrigues Alves</div><div class="MsoNormal">não tomou posse</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">10.º</div><div class="MsoNormal">Delfim Moreira</div><div class="MsoNormal">1918–1919</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">11.º</div><div class="MsoNormal">Epitácio Pessoa</div><div class="MsoNormal">1919–1922</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">12.º</div><div class="MsoNormal">Artur Bernardes</div><div class="MsoNormal">1922–1926</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">13.º</div><div class="MsoNormal">Washington Luís</div><div class="MsoNormal">1926–1930</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">•</div><div class="MsoNormal">Júlio Prestes</div><div class="MsoNormal">não tomou posse</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">•</div><div class="MsoNormal">Junta Militar</div><div class="MsoNormal">1930</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">14.º</div><div class="MsoNormal">Getúlio Vargas</div><div class="MsoNormal">1930–1945</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">15.º</div><div class="MsoNormal">José Linhares</div><div class="MsoNormal">1945–1946</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">16.º</div><div class="MsoNormal">Gaspar Dutra</div><div class="MsoNormal">1946–1951</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">17.º</div><div class="MsoNormal">Getúlio Vargas</div><div class="MsoNormal">1951–1954</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">18.º</div><div class="MsoNormal">Café Filho</div><div class="MsoNormal">1954–1955</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">19.º</div><div class="MsoNormal">Carlos Luz</div><div class="MsoNormal">1955</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">20.º</div><div class="MsoNormal">Nereu Ramos</div><div class="MsoNormal">1955–1956</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">21.º</div><div class="MsoNormal">Juscelino Kubitschek</div><div class="MsoNormal">1956–1961</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">22.º</div><div class="MsoNormal">Jânio Quadros</div><div class="MsoNormal">1961</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">23.º</div><div class="MsoNormal">Ranieri Mazzilli</div><div class="MsoNormal">1961</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">24.º</div><div class="MsoNormal">João Goulart</div><div class="MsoNormal">1961–1964</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">25.º</div><div class="MsoNormal">Ranieri Mazzilli</div><div class="MsoNormal">1964</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">26.º</div><div class="MsoNormal">Castelo Branco</div><div class="MsoNormal">1964–1967</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">27.º</div><div class="MsoNormal">Costa e Silva</div><div class="MsoNormal">1967–1969</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">•</div><div class="MsoNormal">Junta Militar</div><div class="MsoNormal">1969</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">28.º</div><div class="MsoNormal">Emilio Medici</div><div class="MsoNormal">1969–1974</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">29.º</div><div class="MsoNormal">Ernesto Geisel</div><div class="MsoNormal">1974–1979</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">30.º</div><div class="MsoNormal">João Figueiredo</div><div class="MsoNormal">1979–1985</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">•</div><div class="MsoNormal">Tancredo Neves</div><div class="MsoNormal">não tomou posse</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">31.º</div><div class="MsoNormal">José Sarney</div><div class="MsoNormal">1985–1990</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">32.º</div><div class="MsoNormal">Fernando Collor</div><div class="MsoNormal">1990–1992</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">33.º</div><div class="MsoNormal">Itamar Franco</div><div class="MsoNormal">1992–1995</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">34.º</div><div class="MsoNormal">Fernando Henrique Cardoso</div><div class="MsoNormal">1995–2003</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">35.º</div><div class="MsoNormal">Luiz Inácio Lula da Silva</div><div class="MsoNormal">2003––atualidade</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b> Os três presidentes eleitos, mas que não tomaram posse não fazem parte da numeração, assim como as duas juntas militares.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Lista dos Presidentes </span><span style="color: black; font-family: "Goudy Stout";"></span></div><div style="tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black;">Oficialmente empossados no cargo, não fazendo parte da contagem as duas juntas governativas (1930 e 1969), as presidências interinas de Ranieri Mazzilli (em 1961 e 1964) e os três presidentes (Rodrigues Alves, Tancredo Neves e Júlio Prestes), que não puderam ser empossados no cargo, dois por falecimento e um por golpe militar. </span></div><div style="tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-family: Broadway;">Presidentes:</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1) Marechal Manoel Deodoro da Fonseca </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Chefe do Governo Provisório </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Eleito pelos proclamadores) <span style="color: #006600;"> </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1889/ 25 de fevereiro de 1889</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1º Presidente da República </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Eleito pelo Congresso)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">25 de fevereiro 1889/ 23 de novembro de 1891 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Militar </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Floriano Peixoto </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2) Marechal Floriano Peixoto </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Eleito pelo Congresso)<span style="color: #006600;"> </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">23 de novembro de 1891/ 15 de novembro de 1894 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Militar </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">3) Prudente de Morais </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Primeiro presidente eleito por voto direto)<span style="color: #006600;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1894/ 15 de novembro de 1898 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Federal - PR Federal </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Manuel Vitorino </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">4) Campos Sales </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1898/ 15 de novembro de 1902 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Paulista - PRP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Rosa e Silva </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">5) Rodrigues Alves </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1902/ 15 de novembro de 1906 – </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Paulista - PRP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Silviano Brandão e Afonso Pena </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">6) Afonso Pena </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Faleceu no decorrer do seu mandato)<span style="color: #006600;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1906/ 14 de junho de 1909 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Mineiro - PRM </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Nilo Peçanha </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">7) Nilo Peçanha </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">14 de junho de 1909/ 15 de novembro de 1910 –</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Fluminense - PRF </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">8) Hermes da Fonseca </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Primo de Deodoro da Fonseca)<span style="color: #006600;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1910/ 15 de novembro de 1914 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Conservador - PRC </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Venceslau Brás</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">9) Venceslau Brás </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1914/ 15 de novembro de 1918 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Mineiro - PRM </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Urbano Santos </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Rodrigues Alves (Presidente eleito faleceu antes da posse)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Paulista - PRP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Delfim Moreira </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">10) Delfim Moreira </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1918/ 28 de julho de 1919 – </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Mineiro - PRM </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">11) Epitácio Pessoa </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">28 de julho de 1919/ 15 de novembro de 1922 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Mineiro - PRM </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Delfim Moreira e Bueno de Paiva </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">12) Artur Bernardes </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1922/ 15 de novembro de 1926 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Mineiro - PRM </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Estácio Coimbra </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">13) Washington Luís </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de novembro de 1926/ 24 de outubro de 1930 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Paulista - PRP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Melo Viana </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Júlio Prestes (eleito não tomou posse)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Republicano Paulista - PRP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Vital Soares </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Augusto Fragoso </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Isaías de Noronha</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Mena Barreto – </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">24 de outubro de 1930/ 03 de novembro de 1930 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Militares </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">14) Getúlio Vargas </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Chegou à presidência através de golpe de Estado, foi deposto por golpe Militar em 29/10/1945)</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">03 de novembro de 1930/ 29 de outubro de 1945 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aliança Liberal - AL </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15) José Linhares </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">29 de outubro de 1945/ 31 de janeiro de 1946 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Nenhum partido </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">16) Eurico Gaspar Dutra </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de janeiro de 1946/ 31 de janeiro de 1951 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Nereu Ramos </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">17) Getúlio Vargas </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Volta ao governo através das eleições, suicida-se durante o mandato em 24/08/1954)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de janeiro de 1951/ 24 de agosto de 1954 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Trabalhista Brasileiro - PTB </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Café Filho </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">18) Café Filho </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">24 de agosto de 1954/ 08 de novembro de 1955 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Progressista - PSP </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">- O país passou por uma fase de agitações. O período intermediário entre a eleição do candidato Juscelino Kubitschek e sua posse.</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">19) Carlos Luz </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">08 de novembro de 1955/ 11 de novembro de 1955 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">20) Nereu Ramos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">11 de novembro de 1955/ 31 de janeiro de 1956 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">21) Juscelino Kubitschek</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de janeiro de 1956/ 31 de janeiro de 1961 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Goulart </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">22) Jânio Quadros </span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de janeiro de 1961/ 25 de agosto de 1961 </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Data de sua renúncia)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;"> Partido Trabalhista Nacional - PTN </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Goulart </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">23) Ranieri Mazzilli </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">25 de agosto de 1961/ 07 de setembro de 1961 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">24) João Goulart </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">07 de setembro de 1961/ 01 de abril de 1964 </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Deposto por golpe Militar)<span style="color: #006600;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Trabalhista Brasileiro - PTB </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">25) Ranieri Mazzilli </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">02 de abril de 1964/ 15 de abril de 1964 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Social Democrático - PSD </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">26) Humberto de Alencar Castelo Branco </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Afastado por motivo de doença)<span style="color: #006600;"> </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de abril de 1964/ 15 de março de 1967 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aliança Renovadora Nacional - ARENA (militar) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Maria Alckmin </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">27) Costa e Silva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de março de 1967/ 31 de agosto de 1969 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aliança Renovadora Nacional - ARENA (militar) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Pedro Aleixo </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Junta Governativa Provisória de 1969 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de agosto de 1969/ 30 de outubro de 1969 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Militar </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">28) Emilio Médici </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">30 de outubro de 1969/ 15 de março de 1974 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aliança Renovadora Nacional - ARENA (militar) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Augusto Rademaker </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">29) Ernesto Geisel </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de março de 1974/ 15 de março de 1979 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aliança Renovadora Nacional - ARENA (militar) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Adalberto dos Santos </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">30) João Figueiredo </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de março de 1979/ 15 de março de 1985 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido Democrático Social - PDS (militar) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Aureliano Chaves </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Tancredo Neves </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Eleito pelo Colégio Eleitoral, idealizador da Nova República, adoeceu e faleceu, não tomou posse)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;"> </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Sarney </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31) José Sarney </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de março de 1985/ 15 de março de 1990 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">32) Fernando Collor </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Primeiro presidente eleito em eleições livres e diretas, quando vence no segundo turno o candidato Luiz Inácio da Silva, contra a inflação institui o Plano Collor) <span style="color: #006600;"> </span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de março de 1990/ 29 de dezembro de 1992 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido da Reconstrução Nacional - PRN </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Itamar Franco </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">33) Itamar Franco </span><span style="font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">(Sendo o vice, assume a presidência na renúncia de Collor de Mello; contra a inflação institui o Plano Real)<span style="color: #006600;"> </span><span style="color: black;"></span></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">29 de dezembro de 1992/ 01 de janeiro de 1995 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido da Reconstrução Nacional - PRN </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Sem Vice</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">34) Fernando Henrique Cardoso </span><span style="color: black; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;"></span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">01 de janeiro de 1995/ 1999</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1999/ 01 de janeiro de 2003 – (dois mandatos) </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido da Social Democracia Brasileira PSDB </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marco Maciel </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">35) Luiz Inácio Lula da Silva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">01 de janeiro de 2003/2007 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2007/ 01 de janeiro de 2011 – (dois mandatos)</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Partido dos Trabalhadores - PT </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Alencar </span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Estados de nascimento dos presidentes brasileiros</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Minas Gerais foi o estado que fez mais presidentes se levado o estado de nascimento. Nos 120 anos de república no Brasil, os gaúchos foram os que governaram o Brasil por mais tempo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Alagoas - Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto</div><div class="MsoNormal">São Paulo - Prudente de Morais, Campos Sales, Rodrigues Alves, Júlio Prestes e Ranieri Mazzilli</div><div class="MsoNormal">Bahia - Manuel Vitorino e Itamar Franco</div><div class="MsoNormal">Minas Gerais - Afonso Pena, Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Artur Bernardes, Carlos Luz, Juscelino Kubitschek, Tancredo Neves .</div><div class="MsoNormal">Rio de Janeiro - Nilo Peçanha, Washington Luís, João Figueiredo e Fernando Collor de Melo e Fernando Henrique Cardoso</div><div class="MsoNormal">Rio Grande do Sul - Hermes da Fonseca, Getúlio Vargas, João Goulart, Costa e Silva, Emílio Médici e Ernesto Geisel</div><div class="MsoNormal">Paraíba - Epitácio Pessoa</div><div class="MsoNormal">Ceará - José Linhares e Castelo Branco</div><div class="MsoNormal">Mato Grosso - Eurico Gaspar Dutra</div><div class="MsoNormal">Rio Grande do Norte - Café Filho</div><div class="MsoNormal">Santa Catarina - Nereu Ramos</div><div class="MsoNormal">Mato Grosso do Sul - Jânio Quadros</div><div class="MsoNormal">Maranhão - José Sarney</div><div class="MsoNormal">Pernambuco - Lula</div><div class="MsoNormal">Tempo de governo por estado de nascimento:</div><div class="MsoNormal">Gaúchos: 36 anos e meio</div><div class="MsoNormal">Fluminenses: 22 anos e meio</div><div class="MsoNormal">Mineiros: 16 anos</div><div class="MsoNormal">Paulistas: 12 anos, menos 7 meses <personname productid="em que Prudente" w:st="on">em que Prudente</personname> licenciou-se, e Manuel Vitorino governou.</div><div class="MsoNormal">Pernambucanos: 7 anos</div><div class="MsoNormal">Mato-grossenses: 5 anos</div><div class="MsoNormal">Maranhenses: 5 anos</div><div class="MsoNormal">Alagoanos: 5 anos</div><div class="MsoNormal">Cearenses: 4 anos</div><div class="MsoNormal">Paraibanos: 3 anos e meio</div><div class="MsoNormal">Baianos: 2 anos e 7 meses (interino)</div><div class="MsoNormal">Potiguares: 1 ano e 2 meses</div><div class="MsoNormal">Sul-mato-grossenses: 7 meses</div><div class="MsoNormal">Catarinenses: 3 meses</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">- O Distrito Federal, Paraná, Sergipe, Piauí, Goiás, Espírito Santo e a Região Norte do Brasil nunca elegeram presidentes do Brasil.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Informações Gerais</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">- Marechal Deodoro da Fonseca exerceu a presidência entre 15 de novembro de 1889 e 26 de fevereiro de 1891 na qualidade de chefe do Governo Provisório. </div><div class="MsoNormal">Em 25 de fevereiro de 1891 foi eleito, pelo Congresso Constituinte, o primeiro presidente do Brasil, sendo formalmente empossado no dia seguinte.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Em 03 de novembro de 1891, sentindo-se ameaçado, o Marechal Deodoro destituiu o poder legislativo. Vinte dias mais tarde, foi forçado a renunciar durante a Revolta da Armada, sendo substituído por seu vice-presidente, Floriano Peixoto.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Afonso Pena faleceu em 14 de julho de 1909 e seu mandato foi completado por seu vice, Nilo Peçanha.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Hermes da Fonseca foi eleito por uma concentração de partidos adversários da oligarquia paulista. Foi membro-fundador do Partido Republicano Conservador idealizado por José Gomes Pinheiro Machado.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Rodrigues Alves faleceu antes de ser empossado para seu segundo mandato, sendo substituído por seu vice-presidente, Delfim Moreira, até a realização de nova eleição.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Delfim Moreira falece antes de ser empossado como vice-presidente de Epitácio Pessoa, sendo substituído pelo presidente do Senado Federal.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Washington Luís, com menos de um mês para o fim de seu mandato, foi deposto pela Revolução de 1930.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Júlio Prestes, eleito em 1 de março de 1930, não pôde assumir em virtude pelo mesmo golpe que depôs Washington Luís.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Junta Governativa Provisória de 1930.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Getúlio Vargas exerceu de facto a presidência entre 03 de novembro de 1930 e 20 de julho de 1934, na qualidade de chefe do Governo Provisório. Em 17 de julho de 1934 foi eleito, pela Assembléia Nacional Constituinte, o presidente da República, sendo formalmente empossado três dias depois. Em 10 de novembro de 1937 deu um golpe de estado que institui o Estado Novo e prorrogou seu período presidencial.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - José Linhares exerceu a presidência por convocação das Forças Armadas, na qualidade de presidente do Supremo Tribunal Federal, em razão da deposição do titular.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Getúlio Vargas comete suicídio e foi substituído por seu vice-presidente Café Filho.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Café Filho foi afastado por motivos de saúde, sendo substituído por Carlos Luz, presidente da Câmara dos Deputados.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Carlos Luz, na qualidade de presidente em exercício, foi deposto e substituído pelo vice-presidente do Senado, Nereu Ramos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Jânio Quadros renunciou ao mandato em 25 de agosto de 1961.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Ranieri Mazzilli assumiu interinamente na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados por somente 14 dias, e não houve solenidade de posse.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - João Goulart foi deposto pelo Golpe Militar de 1964.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Ranieri Mazzilli assumiu novamente na qualidade de presidente da Câmara dos Deputados. "O caráter transitório do segundo mandato presidencial de Ranieri Mazzilli dispensou a cerimônia e o assentamento da sua posse no Livro de Posse."</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Costa e Silva afastou-se do cargo em 31 de agosto de 1969 por problemas de saúde. As Forças Armadas impediram a posse do vice-presidente, Pedro Aleixo, constituindo uma junta governativa provisória.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Os ministros do Exército, da Marinha e da Aeronáutica assumiram "o exercício temporário da Presidência da República", para o que não havia qualquer previsão constitucional. Os ministros militares proibiram que o emprego da expressão "junta militar" e, em 06 de outubro de 1969, declararam "extinto" o mandato do presidente Costa e Silva.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Tancredo Neves não pôde assumir a presidência por motivos de saúde e faleceu depois de pouco mais de um mês da posse de seu vice-presidente, José Sarney.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Fernando Collor foi afastado pela Câmara dos Deputados em 2 de outubro de 1992 e renunciou ao mandato em 29 de dezembro do mesmo ano.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - Itamar Franco assumiu interinamente na qualidade de vice-presidente até a data de renúncia de Fernando Collor, tomando posse 29 de dezembro de 1992.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"> - O fim do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva é apenas indicativo, assim como a anotação na coluna de mandatos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Os Presidentes do Brasil</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">No Brasil, devido ao fato de vários políticos terem sido depostos da presidência, outros terem exercido o cargo interinamente e outros terem sido impedidos de tomarem posse e pelo fato de juntas militares terem governado o país, não existe uma contagem oficial, numerando os presidentes, como acontece nos Estados Unidos. </div><div class="MsoNormal">No Brasil, existem listas de presidentes com numerações divergentes.</div><div class="MsoNormal">O mandato do presidente da República do Brasil é atualmente de quatro anos com direito a uma reeleição. </div><div class="MsoNormal">A atual Constituição de 1988 havia fixado inicialmente mandato de 5 anos sem reeleição. </div><div class="MsoNormal">As anteriores constituições do Brasil fixaram mandatos de quatro, cinco e seis anos.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">- Eurico Gaspar Dutra, Juscelino Kubitschek, Ernesto Geisel e José Sarney foram os presidentes que exerceram mandatos de cinco anos. O único presidente a exercer o mandato de seis anos foi João Figueiredo.</div><div class="MsoNormal">O presidente mais jovem a assumir o cargo foi Fernando Collor, aos 40 anos, em 1990. O presidente mais idoso foi Getúlio Vargas, que tomou posse aos 68 anos, em 1951. Tancredo Neves foi eleito aos 75 anos, sendo o mais idoso a ser eleito presidente, e Rodrigues Alves foi eleito, aos 70 anos, mas ambos morreram antes de tomar posse.</div><div class="MsoNormal">Nove presidentes foram membros das Forças Armadas, mas desses, apenas dois chegaram ao cargo eleitos por sufrágio universal, Hermes da Fonseca, em 1910, e Eurico Gaspar Dutra, em 1946. </div><div class="MsoNormal">Após Artur Bernardes (1922-1926), os únicos presidentes civis a cumprirem integralmente seus mandatos foram Juscelino Kubitschek e Fernando Henrique Cardoso.</div><div class="MsoNormal">Os seguintes presidentes foram maçons, com sua adesão confirmada pela maçonaria brasileira: Deodoro da Fonseca, Floriano Peixoto, Prudente de Morais, Campos Sales, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Brás, Delfim Moreira, Washington Luís, Nereu Ramos e Jânio Quadros.</div><div class="MsoNormal">O primeiro presidente do Brasil eleito por eleições diretas e pelo voto popular foi Prudente de Morais, eleito presidente da república em 01 de março de 1894.</div><div class="MsoNormal">Foram eleitos, por via indireta, por Assembléia Nacional Constituinte: Deodoro da Fonseca em 1891, e Getúlio Vargas em 1934.</div><div class="MsoNormal">Pelo Congresso Nacional foram eleitos: Humberto de Alencar Castelo Branco, em 1964, na forma do artigo 2º do AI-1; Costa e Silva, em 1966, na forma do artigo 9º do AI-2; Emílio Médici, em 1969, na forma do artigo 4º do AI-16. Por colégios eleitorais, formados pelo Congresso Nacional e por representantes das assembléias legislativas, foram eleitos, também por via indireta: Geisel, João Figueiredo e Tancredo Neves.</div><div class="MsoNormal">Morreram quando exerciam o cargo de presidente: Afonso Pena e Getúlio Vargas.</div><div class="MsoNormal">O mais longevo dos presidentes foi Venceslau Brás que faleceu aos 98 anos de idade. Venceslau também foi o político que viveu mais tempo na condição de ex-presidente da república, 48 anos, de 1918 até 1966, quando faleceu.</div><div class="MsoNormal">Apenas três presidentes exerceram o cargo por mais de um mandato: Getúlio Vargas, de <metricconverter productid="1930 a" w:st="on">1930 a</metricconverter> 1934, depois de <metricconverter productid="1934 a" w:st="on">1934 a</metricconverter> 1937, seguindo pelo Estado Novo, de <metricconverter productid="1937 a" w:st="on">1937 a</metricconverter> 1945, e, depois eleito em 1950, para governar até 1956; Fernando Henrique Cardoso, de <metricconverter productid="1995 a" w:st="on">1995 a</metricconverter> 1999 e de <metricconverter productid="1999 a" w:st="on">1999 a</metricconverter> 2003; e Luiz Inácio Lula da Silva, de <metricconverter productid="2003 a" w:st="on">2003 a</metricconverter> 2007 e de 2007 aos dias atuais. Rodrigues Alves foi presidente de <metricconverter productid="1902 a" w:st="on">1902 a</metricconverter> 1906, e foi eleito novamente em 1918, mas, como já foi dito, morreu antes de tomar posse.</div><div class="MsoNormal">Luís Inácio Lula da Silva é o recordista de candidaturas à presidência. Disputou cinco vezes seguidas a presidência, quebrando o recorde que pertencia a Rui Barbosa.</div><div class="MsoNormal">Foram depostos quatro presidentes: Washington Luís em 1930, Getúlio Vargas em 1945 (e que formalmente renunciou à presidência), Carlos Luz em 1955, e João Goulart em 1964.</div><div class="MsoNormal">Em 1955, Café Filho licenciou-se da presidência, por problemas médicos, e foi impedido de voltar ao cargo.</div><div class="MsoNormal">Foram eleitos e não tomaram posse Rodrigues Alves que morreu de gripe espanhola e Júlio Prestes, por causa da revolução de 1930. Júlio Prestes foi o único político eleito presidente da república, pelo voto popular, que foi impedido de tomar posse.</div><div class="MsoNormal">Renunciaram os presidentes Deodoro da Fonseca em 1891, Getúlio Vargas em 1945, Jânio Quadros em 1961, e Fernando Collor em 1992, (antes de ter tido cassado seus direitos políticos por oito anos pelo Senado Federal).</div><div class="MsoNormal">O presidente que governou por mais tempo foi Getúlio Vargas, tendo permanecido no cargo por dezoito anos, e, o presidente que governou menos tempo foi Carlos Luz, apenas quatro dias.</div><div class="MsoNormal">Um único presidente saiu motivado por processo impeachment foi Fernando Collor de Melo. Mesmo tendo renunciado, Collor teve seus direitos políticos cassados por oito anos, pelo Senado Federal.</div><div class="MsoNormal">Uma única vez o presidente do STF assumiu a presidência foi com José Linhares, em 1945, que, após a renúncia de Getúlio Vargas, assumiu a presidência, porque a Constituição de 1937 não contemplava o cargo de vice-presidente e não havia, no Estado Novo, um Congresso Nacional funcionando, assim o primeiro sucessor do presidente da república era o presidente do STF.</div><div class="MsoNormal">Por três vezes, presidentes da Câmara assumiram pelo motivo do cargo de presidência da república ficar vago: Carlos Luz em 1955, e Ranieri Mazzilli em 1961 e em 1964.</div><div class="MsoNormal">Uma única vez, o Vice-Presidente do Senado Federal, em exercício da presidência do Senado Federal, assumiu a presidência da república, quando os cargos de presidente e de vice-presidente da república (o qual era, pela constituição de 1946, o presidente do Senado Federal) ficaram vagos: foi o senador Nereu Ramos, em 1955, que completou o mandato iniciado em 31 de janeiro de 1951 por Getúlio Vargas, e, passou a presidência para Juscelino Kubitschek em 31 de janeiro de 1956.</div><div class="MsoNormal">Duas juntas militares assumiram a Presidência: a primeira, em 1930, que governou de 24 de outubro de 1930 até 03 de novembro com a posse de Getúlio Vargas, e, a segunda, em 1969, quando assumiram o governo, os ministros militares, após a morte do presidente Costa e Silva. A Junta Militar de 1969 não aceitou a posse do vice-presidente, o civil Pedro Aleixo.</div><div class="MsoNormal">A constituição de 1934 e a constituição de 1937 não contemplavam a figura do vice-presidente da república, assim, de <metricconverter productid="1930 a" w:st="on">1930 a</metricconverter> 1945, Getúlio Vargas governou sem ter um vice-presidente.</div><div class="MsoNormal">Os vice-presidentes que foram chamados a completar o mandato foram Floriano Peixoto, em 1891, com a renúncia de Manuel Deodoro; Nilo Peçanha, em 1909, com a morte do titular Afonso Pena; Delfim Moreira, em 1918, com a morte do presidente eleito Rodrigues Alves. A constituição de 1891 não autorizava a investidura definitiva no cargo pelo vice-presidente em caso de morte do titular, assim se realizaram novas eleições e Epitácio Pessoa completou o mandato de Rodrigues Alves. O vice-presidente Café Filho assumiu a presidência, em 1954, com o suicídio de Getúlio Vargas. João Goulart assumiu a presidência, em 1961, com a renúncia de Jânio Quadros. Itamar Franco assumiu em 1992 após a renúncia de Fernando Collor.</div><div class="MsoNormal">José Sarney, eleito vice-presidente de Tancredo Neves, foi empossado, em 15 de março de 1985, na presidência da república, porque Tancredo, adoentado, não tomou posse. Com a morte de Tancredo Neves, em 21 de abril de 1985, Sarney assumiu em caráter definitivo a presidência e cumpriu o mandato de Tancredo, na íntegra, de <metricconverter productid="1985 a" w:st="on">1985 a</metricconverter> 1990. Itamar Franco, em 1992, assumiu a presidência após a renúncia de Collor que foi seguida da cassação de seus direitos políticos pelo Senado Federal.</div><div class="MsoNormal">O vice-presidente Manuel Vitorino governou o Brasil, por sete meses, em 1897, quando Prudente de Morais se afastou por motivos de saúde.</div><div class="MsoNormal">Getúlio Vargas, durante o Governo Provisório, entre 1930 e 1934, usava o título de "Chefe do Governo Provisório" e não o de presidente da República, o mesmo fazendo Deodoro da Fonseca desde a proclamação da república até a promulgação da Constituição de 1891.</div><div class="MsoNormal">Os presidentes do Brasil usaram, desde a proclamação da república em 1889 até 1897, como gabinete de trabalho e residência o Palácio do Itamaraty, quando Manuel Vitorino, como presidente interino, comprou o Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, antiga capital do país. Juscelino Kubitschek morou no Palácio Laranjeiras, também no Rio de Janeiro, e que é atualmente usado como residência do governador do estado. A partir de <metricconverter productid="1961, a" w:st="on">1961, a</metricconverter> sede do governo é o Palácio do Planalto. Também foi usado como residência presidencial, no Rio de Janeiro, o Palácio Guanabara.</div><div class="MsoNormal">O presidente da república possui ainda o Palácio Rio Negro, em Petrópolis, utilizado como residência de verão. Mas foi utilizado por último por Getúlio Vargas, e o último presidente a visitá-lo foi Fernando Henrique, em 1997, que o transformou em museu.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Parlamentarismo</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Governo parlamentar no Brasil Império</span> (1847 — 1889)</div><div class="MsoNormal">Gabinetes do Império</div><div class="MsoNormal">Presidente do Conselho de Ministros do Império</div><div class="MsoNormal">Entre 1847 e 1889 o titular do cargo era oficialmente denominado "presidente do Conselho de Ministros", referido pela imprensa normalmente como "presidente do Gabinete". Pela Constituição Política do Império do Brasil, o chefe do Executivo era o Imperador D. Pedro II.</div><div class="MsoNormal">O cargo de presidente do Conselho de Ministros foi criado, pelo decreto nº 523, em 20 de julho de 1847, sendo que este regime parlamentarista jamais foi inserido na Constituição imperial. Os gabinetes ministeriais que existiram de 1840 até 1847 não contavam com a figura do Presidente do Conselho. O número de ministros era pequeno, para os padrões brasileiros atuais, eram 6 os ministérios, sendo que, em 1871, foi criado o sétimo ministério, da agricultura e indústria e comércio.</div><div class="MsoNormal">A duração do Gabinete dependia do respaldo que o mesmo tinha na Câmara dos Deputados e do apoio do Imperador. Se a Câmara do Deputados se incompatibilizasse com o Gabinete, cabia ao Imperador ou dissolver o gabinete ou dissolver a Câmara. Houve 32 gabinetes neste período parlamentarista do império brasileiro, de <metricconverter productid="1847 a" w:st="on">1847 a</metricconverter> 1889, com a presença da figura do presidente do Conselho de Ministros. A média de duração de cada Gabinete era menos de 2 anos.</div><div class="MsoNormal">O Senado era composto por senadores vitalícios nomeados pelo Imperador, depois de eleitos em lista tríplice.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Legenda:</span></b></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;">Nome </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;">Título nobiliárquico </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;">Investidura </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;">Partido </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-size: 8pt;">Duração</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Lista de primeiros-ministros do Brasil, figura institucional, de <metricconverter productid="1847 a" w:st="on">1847 a</metricconverter> 1889:</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Manuel Alves Branco </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Caravelas </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">20 de julho de 1847 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Liberal</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">231 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Carlos Pereira de Almeida Torres </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Macaé </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">08 de março de 1848 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">84 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Francisco de Paula Sousa e Melo </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de maio de 1848 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">121 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Pedro de Araújo Lima </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Olinda </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">29 de setembro de 1848 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Conservador </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 7 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José da Costa Carvalho </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Monte Alegre </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">06 de outubro de 1849 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 217 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Joaquim José Rodrigues Torres </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Itaboraí </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">11 de maio de 1852 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 118 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Honório Hermeto Carneiro Leão </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Paraná </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">06 de setembro de 1853 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 362 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Luís Alves de Lima e Silva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Duque de Caxias </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">03 de setembro de 1856 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">243 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Pedro de Araújo Lima </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Olinda </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">04 de maio de 1857 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 222 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Antônio Paulino Limpo de Abreu </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Abaeté </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">12 de dezembro de 1858 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">241 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Ângelo Moniz da Silva Ferraz </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Barão de Uruguaiana </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">10 de agosto de 1859 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 204 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Luís Alves de Lima e Silva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Duque de Caxias </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">02 de março de 1861 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 83 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Zacarias de Góis e Vasconcelos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">24 de maio de 1862 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Liga Progressista </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">6 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Pedro de Araújo Lima </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Olinda </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">30 de maio de 1862 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 230 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Zacarias de Góis e Vasconcelos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">15 de janeiro de 1864 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">228 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Francisco José Furtado </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">31 de agosto de 1864 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Liberal </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">254 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Pedro de Araújo Lima </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Olinda </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">12 de maio de 1865 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 83 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Zacarias de Góis e Vasconcelos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">03 de agosto de 1866 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 347 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Joaquim José Rodrigues Torres </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Itaboraí </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">16 de julho de 1868 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Conservador </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 75 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Antônio Pimenta Bueno </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de São Vicente </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">29 de setembro de 1870 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">159 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Maria da Silva Paranhos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde do Rio Branco </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">07 de março de 1871 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">4 anos e 110 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Luís Alves de Lima e Silva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Duque de Caxias </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">25 de junho de 1875 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 194 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Lins Vieira Cansanção de Sinimbu </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Sinimbu </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">05 de janeiro de 1878 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Liberal </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 82 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Antônio Saraiva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">28 de março de 1880 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 299 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Martinho Álvares da Silva Campos </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">21 de janeiro de 1882 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">163 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Lustosa da Cunha Paranaguá </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Marquês de Paranaguá </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">03 de julho de 1882 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">325 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Lafayette Rodrigues Pereira </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">24 de maio de 1883 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 13 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Manuel Pinto de Sousa Dantas </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">06 de junho de 1884 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">334 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">José Antônio Saraiva </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">06 de maio de 1885 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">106 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Maurício Wanderley </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Barão de Cotejipe </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">20 de agosto de 1885 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Conservador </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">2 anos e 202 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">João Alfredo Correia de Oliveira </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">10 de março de 1888 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">1 ano e 89 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Afonso Celso de Assis Figueiredo </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Visconde de Ouro Preto </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">07 de junho de 1889 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Liberal </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">161 dias</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Governo parlamentar no Brasil República</span> (1961 — 1963)</div><div class="MsoNormal">Durou de 08 de setembro de <metricconverter productid="1961 a" w:st="on">1961 a</metricconverter> 24 de janeiro de 1963, portanto um ano, quatro meses e dezesseis dias exatos, quando João Goulart era o Presidente do Brasil.</div><div class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A segunda experiência parlamentarista no Brasil durou pouco mais de um ano, tendo sido implantada também de maneira "artificial", em 1961: a renúncia de Jânio Quadros ao cargo da presidência da República levaria João Goulart, o vice-presidente, ao governo. </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">No entanto, alguns setores políticos e militares não aderem à posse de Goulart: o regime parlamentarista híbrido foi imposto como condição</span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><em><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">sine qua non</span></em></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">para a posse do presidente. </span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="line-height: 19px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: "Times New Roman"; line-height: normal;"><span style="font-family: "Book Antiqua", "Times New Roman", Times;"></span></span></span></span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><span style="font-family: "Book Antiqua", "Times New Roman", Times;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A crise política se iniciou no final do mês de agosto de 1961, logo após a renúncia do ex-presidente Jânio Quadros. Os ministros militares Odílio Denis ( da Guerra ), Sílvio Heck ( da Marinha ) e Gabriel Grüim Moss ( da Aeronáutica ), vetaram a posse e mesmo a volta ao país do vice-presidente João Goulart constitucionalmente o novo Presidente do Brasil. Na opinião dos Ministros da época, Goulart era um perigo à segurança nacional por suas ligações com o nacionalismo de Getúlio Vargas e acabaria por levar o país ao socialismo.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">No modelo adotado cabia ao presidente a indicação do primeiro ministro e a formação do Gabinete (conjunto de ministros), que deveria ser aprovado por 2/3 do Congresso Nacional. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O Congresso Brasileiro aprovou em 8 de setembro de 1961, por 246 votos a 10 a composição do primeiro Conselho de Ministros do país, depois de vários adiamentos e negociações. Tancredo Neves foi eleito como Primeiro Ministro na sessão anterior por 259 a 22 votos, </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O primeiro Gabinete foi liderado por Tancredo Neves e reuniu representantes dos principais partidos políticos. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Três gabinetes sucederam-se nos quinze meses de regime parlamentarista, liderados por Tancredo Neves, Francisco Brochado da Rocha e Hermes Lima. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Os três demonstraram as dificuldades e o artificialismo do regime , deixando um sensação de desgoverno em meio à crise econômica e à radicalização política.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">As ambigüidades na divisão de poderes entre o Presidente João Goulart e o Primeiro Ministro do Brasil acabaram gerando sucessivas trocas do chefe de Gabinete. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">- Tancredo Neves ( PSD ) foi Primeiro Ministro de setembro de 1961 a julho de 1962. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">- Francisco de Paula Brochado da Rocha ( PSD ) ocupou o cargo nos dois meses seguintes até ser substituído. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">- Hermes de Lima ( PSD ) que permaneceu no posto até 23 de janeiro de 1963, data em que houve o retorno ao Presidencialismo num plebiscito nacional proposto pelo Presidente Goulart.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria e o Pacto de Unidade e Ação liderados pela aliança entre o PCB e a ala esquerdista do PTB mobilizaram-se para antecipar o plebiscito. A greve geral de 5 de julho de 1962 forçou a antecipação. Em alguns Estados houve depredação de armazéns e de casas comerciais. Cerca de 50 pessoas morreram e 500 ficaram feridas, revelando a falta de agilidade do parlamentarismo em debelar crises. Acuado o Congresso brasileiro, com autorização dos Ministros militares, marcou o plebiscito para o início do ano de1963.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">O plebiscito foi realizado em 23 de janeiro de 1963 e resultou numa vitória esmagadora do "não" ao parlamentarismo. De cada cinco votos, um apenas era favorável ao sistema implantado pelo golpe de 1961.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><br />
</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Alguns fatores contrários à implantação do parlamentarismo no Brasil;</span></span> </span><br />
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" style="font-family: "Times New Roman"; line-height: normal;" type="disc"><tbody>
<tr><td valign="baseline" width="42"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><img alt="bullet" height="15" hspace="13" src="http://tuia.com.br/Historia/_themes/expeditn/expbul1d.gif" width="15" /></span></td><td valign="top" width="100%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A forma como foi implantado no Brasil,</span></td></tr>
<tr><td valign="baseline" width="42"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><img alt="bullet" height="15" hspace="13" src="http://tuia.com.br/Historia/_themes/expeditn/expbul1d.gif" width="15" /></span></td><td valign="top" width="100%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">Avanço das forças de esquerda,</span></td></tr>
<tr><td valign="baseline" width="42"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><img alt="bullet" height="15" hspace="13" src="http://tuia.com.br/Historia/_themes/expeditn/expbul1d.gif" width="15" /></span></td><td valign="top" width="100%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">As forças de direita,</span></td></tr>
<tr><td valign="baseline" width="42"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;"><img alt="bullet" height="15" hspace="13" src="http://tuia.com.br/Historia/_themes/expeditn/expbul1d.gif" width="15" /></span></td><td valign="top" width="100%"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Times, "Times New Roman", serif;">A igreja dividida.</span></td></tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal"><br />
Lista de Primeiro Ministro do Brasil:<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Tancredo de Almeida Neves </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">08 de setembro de 1961 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">PSD</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Francisco de Paula Brochado da Rocha</span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">12 de julho de 1962</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">Hermes Lima </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">18 de setembro de 1962 </span></div><div class="MsoNormal"><span style="color: #006600; font-family: "Franklin Gothic Medium Cond"; font-size: 10pt;">PSB</span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Presidente do Brasil</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">No Cargo</span></div><div class="MsoNormal">Luís Inácio Lula da Silva</div><div class="MsoNormal">Desde 01 de janeiro de 2003 até 01 de janeiro de 2011</div><div class="MsoNormal">Residência Palácio da Alvorada</div><div class="MsoNormal">Duração 4 anos, com uma reeleição consecutiva</div><div class="MsoNormal">Inaugurado por Deodoro da Fonseca</div><div class="MsoNormal">Criado em 15 de novembro de 1889</div><div class="MsoNormal">Website http://www.presidencia.gov.br/</div><div class="MsoNormal">República Federativa do Brasil</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">O atual Presidente da República</span></div><div class="MsoNormal">O atual presidente da República, desde 01 de janeiro de 2003, é Luís Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), eleito para seu primeiro mandato (2003-2006) por uma frente partidária composta pelo Partido Liberal (PL), Partido Comunista Brasileiro (PCB), Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Partido da Mobilização Nacional (PMN). Para seu segundo mandato, o presidente contou com uma coligação composta por Partido Republicano Brasileiro (PRB) e Partido Comunista do Brasil (PCdoB).</div><div class="MsoNormal">Atualmente, o presidente utiliza o Palácio do Planalto como gabinete e reside no Palácio da Alvorada, tendo ainda a disposição a Granja do Torto, nos arredores de Brasília.</div><div class="MsoNormal">O salário atual do Presidente da república é de R$ 11.239,24.</div><div class="MsoNormal">O vice-presidente da República reside no Palácio do Jaburu, e trabalha num edifício anexo ao Palácio do Planalto.</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Castellar; font-size: 16pt;">Política e governo do Brasil</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">O Presidente da República é o chefe de Estado e de governo da República Federativa do Brasil. Uma vez que o sistema constitucional brasileiro optou pelo presidencialismo, o presidente da República escolhe livremente seus auxiliares diretos, os Ministros de Estado, sem interferência alguma do parlamento. </div><div class="MsoNormal">De acordo com a revista norte-americana Newsweek, o ocupante do cargo é considerado como o homem mais poderoso da América Latina, devido ao status de potência regional do Brasil.</div><div class="MsoNormal">O Brasil é uma República desde 15 de novembro de 1889. </div><div class="MsoNormal">O presidencialismo foi introduzido pela primeira Constituição republicana, a de 24 de fevereiro de 1891, que tomou como modelo as Constituições dos Estados Unidos e da Argentina.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Legitimação da república e do </span></div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">presidencialismo através de plebiscito</span></div><div class="MsoNormal">O parlamentarismo republicano chegou a ser instituído no Brasil, pela emenda número 4 à Constituição de 1946, de 02 de setembro de 1961. Tratava-se de um expediente para superar grave crise política e permitir a posse do vice-presidente, João Goulart, que era acusado de ligação com os comunistas. A curta experiência parlamentarista não deu conta dos graves problemas políticos, econômicos e sociais por que passava o Brasil e, em 06 de janeiro de 1963, num plebiscito nacional, 80% dos votantes optaram pela volta do presidencialismo.</div><div class="MsoNormal">O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, anexo à Constituição de 1988, determinava, em seu artigo segundo, que no dia 7 de setembro de 1993 o povo brasileiro, através de plebiscito, definisse a forma (república ou monarquia) e o sistema de governo (presidencial ou parlamentar) que deveria vigorar no país. A data do plebiscito foi antecipada para 21 de abril de 1993, pela emenda constitucional número 2 de 1992. Há quem diga que tal foi feito para evitar que a realização do plebiscito na data da Independência nacional, proclamada por Dom Pedro I, predispusesse os eleitores a favor da monarquia. Em 21 de abril de 1993, data em que se comemora o republicano Tiradentes, considerado o mártir da Independência do Brasil, realizou-se o plebiscito, com expressiva maioria a favor da república presidencialista.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Exigências para ser presidente e a linha sucessória</span></div><div class="MsoNormal">Para concorrer à Presidência, é necessário observar as limitações impostas pela Constituição:</div><div class="MsoNormal">Ser brasileiro nato</div><div class="MsoNormal">Ter a idade mínima de 35 anos, completos antes do pleito</div><div class="MsoNormal">Ter o pleno exercício de seus direitos políticos</div><div class="MsoNormal">Ser eleitor e ter domicílio eleitoral no Brasil</div><div class="MsoNormal">Ser filiado a uma agremiação ou partido político</div><div class="MsoNormal">Não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para a eleição.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A linha sucessória é composta, em ordem, pelo vice-presidente, presidente da Câmara dos Deputados, presidente do Senado Federal e presidente do Supremo Tribunal Federal.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b> </div><div class="MsoNormal">- O presidente da Câmara dos Deputados tem precedência, na linha sucessória, sobre o presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal, devido à Constituição de 1891, (artigo 32), que, copiando a constituição americana, declarava que o vice-presidente da república presidiria o Senado Federal, assim o segundo substituto do presidente da república era sempre o presidente da Câmara dos Deputados. </div><div class="MsoNormal">A Constituição de 1946 também estabelecia que o vice-presidente da república presidiria o Senado Federal (artigo 61). </div><div class="MsoNormal">Essa ordem sucessória foi mantida nas constituições republicanas posteriores a Constituição de 1967 e a Constituição de 1988.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">A Eleição </span></div><div class="MsoNormal">Durante a República Velha, de 1894 até 1930, as eleições diretas para eleição do presidente da república eram realizadas em 01 de março, de 4 em 4 anos, e a posse em 15 de novembro.</div><div class="MsoNormal">Durante a vigência da Constituição de 1946, as eleições diretas para escolha do presidente se davam, em 03 de outubro, de 5 em 5 anos, e a posse dos presidentes em 31 de janeiro do ano seguinte.</div><div class="MsoNormal">Desde a emenda número 25 de 1985 à Constituição de 1967, o presidente da República é eleito diretamente pelo povo. Caso nenhum dos candidatos a presidente obtenha maioria absoluta na primeira votação, realiza-se o segundo turno, em que só poderão concorrer os dois candidatos mais votados no primeiro.</div><div class="MsoNormal">A partir da Emenda constitucional número 16, de 1997, passou-se a admitir a reeleição por mais um único período subseqüente.</div><div class="MsoNormal">Antigamente, votava-se em separado para o cargo de presidente e o de vice. Por esse motivo João Goulart foi eleito vice duas vezes, de Juscelino e de Jânio, na época adversários políticos. A partir da Constituição de 1967, candidato a presidente e vice são eleitos conjuntamente por chapa.</div><div class="MsoNormal">Atualmente, é necessário que ambos os candidatos estejam inscritos na mesma chapa, mas não necessariamente sejam do mesmo partido. É a chamada coligação partidária. Isso significa que, seja habitual o apoio de um ou mais partidos. Embora isso não seja regra, pois há chapas com candidatos da mesma agremiação, acredita-se que seja muito difícil um presidente ser eleito sem tais coligações.</div><div class="MsoNormal">Inicialmente, pelo artigo 77 da Constituição de <metricconverter productid="1988, a" w:st="on">1988, a</metricconverter> eleição era fixada sempre 90 dias antes do término do mandato vigente. Mas atualmente ela ocorre no 1º domingo do mês de outubro e, se necessário o segundo turno, este acontecerá no último domingo do mesmo mês.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">A Posse</span></div><div class="MsoNormal">A posse é marcada para 1º de janeiro do ano seguinte à eleição, tendo os eleitos um prazo legal de 10 dias após esta data para se apresentarem ao Congresso Nacional, caso contrário os cargos serão declarados vagos. Não há registros na História Brasileira de um presidente que não tenha se apresentado na data da Posse.</div><div class="MsoNormal">Todavia, nem sempre foi assim. No início da República, os presidentes tomavam posse no dia 15 de novembro, dia da Proclamação da República do Brasil. Depois, a data da posse foi fixada em 31 de janeiro, depois em 15 de março e atualmente em 1º de janeiro. Devido a instabilidade política e a infinidade de sucessores, com mandatos de curta duração, muitos presidentes não tomaram posse nas datas citadas.</div><div class="MsoNormal">Os eleitos são diplomados pelo Tribunal Superior Eleitoral e são empossados pelo presidente do Senado Federal.</div><div class="MsoNormal">Normalmente, a solenidade se inicia com uma missa na Catedral de Brasília, depois continua no Congresso, onde os eleitos fazem um juramento à Nação.</div><div class="MsoNormal">Já empossados, os novos presidente e vice seguem no carro oficial do cerimonial, um conhecido Rolls-Royce, até o Palácio do Planalto, onde sobem a Rampa e o titular recebe a Faixa Presidencial do antecessor. Feito isso, tem início a nomeação dos novos ministros de Estado, começando pelo Ministro da Justiça, que se encarrega de dar segmento legal à Cerimônia.</div><div class="MsoNormal">Presidente e vice devem seguir para o parlatório e cumprimentar o povo.</div><div class="MsoNormal">A noite há um coquetel no Palácio do Itamaraty para os convidados da cerimônia.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Atribuições </span></div><div class="MsoNormal">Pelo artigo 84 da Constituição vigente, o presidente da República exerce atribuições de chefe de Estado e chefe de governo.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Como chefe do Estado cabe ao presidente da República:</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Manter relações com os Estados estrangeiros e acreditar seus representantes diplomáticos (artigo 84, item VII, da Constituição Federal)</div><div class="MsoNormal">Celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional (item VIII)</div><div class="MsoNormal">Declarar guerra, no caso de agressão estrangeira, autorizado pelo Congresso Nacional ou referendado por ele, quando ocorrida no intervalo das sessões legislativas, e, nas mesmas condições, decretar, total ou parcialmente, a mobilização nacional (item XIX) </div><div class="MsoNormal">Celebrar a paz, autorizado ou com o referendo do Congresso Nacional (item XX)</div><div class="MsoNormal">Permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente (item XXII)</div><div class="MsoNormal">Exercer o comando supremo das Forças Armadas (item XIII)</div><div class="MsoNormal">Iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Constituição (item III)</div><div class="MsoNormal">Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis (item IV)</div><div class="MsoNormal">Vetar projetos de lei, total ou parcialmente (item V)</div><div class="MsoNormal">Editar medidas provisórias com força de lei, nos termos do artigo 62 da Constituição (item XXVI)</div><div class="MsoNormal">Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores e o Procurador-Geral da República (item XIV)</div><div class="MsoNormal">Nomear magistrados, nos casos previstos na Constituição (item XVI)</div><div class="MsoNormal">Nomear, observado o disposto no artigo 73 da Constituição, os ministros do Tribunal de Contas da União (item XV)</div><div class="MsoNormal">Nomear membros do Conselho da República, nos termos do artigo 89, VII, da Constituição (item XVII)</div><div class="MsoNormal">Convocar e presidir o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional (item XVIII)</div><div class="MsoNormal">Decretar o estado de defesa e o estado de sítio (item IX)</div><div class="MsoNormal">Decretar a intervenção federal nos Estados (item X)</div><div class="MsoNormal">Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgãos instituídos em lei (item XII)</div><div class="MsoNormal">Conferir condecorações e distinções honoríficas (item XXI)</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Como chefe de governo, incumbem-lhe as seguintes atribuições:</b></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Nomear e exonerar os Ministros de Estado (art. 84, item I, da Constituição Federal)</div><div class="MsoNormal">Exercer, com o auxílio dos Ministros de Estado, a direção superior da administração federal (item II)</div><div class="MsoNormal">Expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução das leis federais (item IV)</div><div class="MsoNormal">Dispor, mediante decreto, sobre a organização e o funcionamento da administração federal, quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos (item VI, a)</div><div class="MsoNormal">Dispor, mediante decreto, sobre a extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos (item VI, b)</div><div class="MsoNormal">Executar a intervenção federal (item X)</div><div class="MsoNormal">Remeter mensagem e plano de governo ao Congresso Nacional por ocasião da abertura da sessão legislativa, expondo a situação do País e solicitando as providências que julgar necessárias (item XI)</div><div class="MsoNormal">Nomear os Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, promover seus oficiais-generais e nomeá-los para os cargos que lhes são privativos (item XIII)</div><div class="MsoNormal">Nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Governadores de Territórios, o presidente e os diretores do banco central e outros servidores, quando determinado em lei (item XIV)</div><div class="MsoNormal">Nomear o Advogado-Geral da União (item XVI)</div><div class="MsoNormal">Enviar ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei de diretrizes orçamentárias e as propostas de orçamento previsto nesta Constituição (item XXIII)</div><div class="MsoNormal">Prestar, anualmente, ao Congresso Nacional, dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa, as contas referentes ao exercício anterior (item XXIV)</div><div class="MsoNormal">Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei (item XXV)</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Órgãos de Assessoramento</span></div><div class="MsoNormal">Porta-voz da Presidência.</div><div class="MsoNormal">A Presidência da República tem em sua estrutura diversas instituições, que compõem o primeiro-escalão do Poder Executivo. Além dos órgãos com status legal de Ministérios, há a Secretaria de Imprensa e Porta-Voz, o Núcleo de Assuntos Estratégicos e a Comissão de Ética Pública.</div><div class="MsoNormal">O presidente é assessorado ainda pelos Conselhos de Governo, da República, de Defesa Nacional e de Segurança Alimentar.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal"><span style="font-family: Broadway;">Sucessão e substituição do Presidente</span></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Torna-se vaga a Presidência da República:</div><div class="MsoNormal">Por morte do titular</div><div class="MsoNormal">Por incapacidade civil absoluta do titular</div><div class="MsoNormal">Pela perda dos requisitos constitucionais para o exercício do cargo, ou pela verificação da inexistência dos mesmos, ou de inelegibilidade, à época da eleição</div><div class="MsoNormal">Pela condenação do titular em processos por crime comum ou de responsabilidade</div><div class="MsoNormal">Por ausência do país por mais de quinze dias, sem permissão do Congresso Nacional</div><div class="MsoNormal">Por não haver o presidente eleito assumido o cargo dentro dos dez dias da data fixada para a posse, salvo motivo de força maior;</div><div class="MsoNormal">Por renúncia do titular.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">A declaração da vacância da Presidência da República compete ao Congresso Nacional, salvo no caso de condenação do presidente em processo judicial. Tal declaração, todavia, é suscetível de controle judicial, na medida em que ferir direitos individuais.</div><div class="MsoNormal">Sem que esteja vaga a Presidência da República, pode o presidente estar afastado do exercício do cargo. Esse afastamento pode ser voluntário, o que ocorre quando o presidente se licencia, ou involuntário, quando o presidente não pode exercer o cargo por motivo de doença grave, aprisionamento pelo inimigo, sequestro etc., e também quando é suspenso de suas funções em razão de processo contra ele movido, por crime comum ou de responsabilidade.</div><div class="MsoNormal">Em caso de vacância da Presidência da República, sucede definitivamente no cargo o vice-presidente. No caso de afastamento, também é o vice quem substitui interinamente o presidente. Não havendo vice-presidente, ou não querendo ou não podendo este assumir o cargo de presidente da República, nele será investido o presidente da Câmara dos Deputados e, no impedimento deste, o presidente do Senado Federal. Na circunstância deste último também estar impedido, a Presidência da República será exercida interinamente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal.</div><div class="MsoNormal">Note-se, porém, que o exercício da Presidência da República pelos presidentes da Câmara dos Deputados, do Senado e do Supremo Tribunal Federal é sempre provisório e até a eleição do novo presidente, no caso de vacância do cargo.</div><div class="MsoNormal">Ocorrendo a vacância da Presidência e da vice-presidência da República nos dois últimos anos do período presidencial, os novos presidente e vice serão eleitos indiretamente, pelo Congresso Nacional, conforme determina o parágrafo primeiro do artigo 81 da Constituição Federal.</div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal">Em qualquer caso de substituição, os novos eleitos deverão terminar o mandato vigente.<br />
<div style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRBKzh_zuluza2VvowTy6sUtOBxcMdS1mja4dmh57DQfL8R1E2EFq8TCYo9nqFT1JFJLzbWYRGsOhYlVxLoaHWNUfLXINBFlNIobm7h-0LY2Ca6J1CXQEPUfS81oWTsCDvAxTraWFC8sLy/s1600/repulb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="318" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRBKzh_zuluza2VvowTy6sUtOBxcMdS1mja4dmh57DQfL8R1E2EFq8TCYo9nqFT1JFJLzbWYRGsOhYlVxLoaHWNUfLXINBFlNIobm7h-0LY2Ca6J1CXQEPUfS81oWTsCDvAxTraWFC8sLy/s400/repulb.jpg" width="400" /></a></div><div style="text-align: center;"><br />
</div></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div align="center" style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Goudy Stout";">Viva o Brasil !</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: "Goudy Stout";">A Federação de Repúblicas</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: green; font-family: Vivaldi; font-size: 14pt;">Pensamento Livre, Ação Controlada</span></div><div align="center" style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt; text-align: center;"><span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<span style="color: black; font-family: Castellar; font-size: 16pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" /></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-size: 11pt;">Referências:</span></b></div><div style="margin: 0cm; mso-outline-level: 1; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-size: 11pt;">Textos adaptados e cronologia por Jaime Muller</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-size: 11pt;">Revista Veja - Abril Editora, site – Edição especial República</span></div><div style="margin: 0cm; tab-stops: 243.0pt;"><span style="color: black; font-size: 11pt;">Wikimédia</span></div>Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-9511236781157231102010-08-08T13:34:00.000-07:002013-08-19T11:07:31.551-07:00O Imperador do Brasil<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Um breve dispêndio sobre este grande estadista.</span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660000;"><b>O Imperador é o defensor perpétuo do Brasil</b></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeGchiiP0i647VnZQ2NejuvoCHFQKTdQxfkUrd_4XB_d4bvVTBHm8R6_ox8jLLGHChlVv5gEXmLrQBqRj1yhFR85dWTa8-6RBOtcP-7dKyvgnvP4fOWXv_7VdEuKhSaqtvJHvFNrTwMGU0/s1600/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjeGchiiP0i647VnZQ2NejuvoCHFQKTdQxfkUrd_4XB_d4bvVTBHm8R6_ox8jLLGHChlVv5gEXmLrQBqRj1yhFR85dWTa8-6RBOtcP-7dKyvgnvP4fOWXv_7VdEuKhSaqtvJHvFNrTwMGU0/s320/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" /></a></div>
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 26pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">Dom Pedro II</span><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660000;">Imperador do Brasil<o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660000;">O Magnânimo</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPEqm54Dp9R0K4TXGEwaPWvnR8-5qA0RD3sVCCDWlAwXFRQwhuQu2Xt37h64tzA_jhIEzCo75hmpQTngqcHIs08ssnvTIPI8cmRmYssIK0ACPjnr6726swsmv0NXbEibLn-AhB73rP40yD/s1600/PedroII.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiPEqm54Dp9R0K4TXGEwaPWvnR8-5qA0RD3sVCCDWlAwXFRQwhuQu2Xt37h64tzA_jhIEzCo75hmpQTngqcHIs08ssnvTIPI8cmRmYssIK0ACPjnr6726swsmv0NXbEibLn-AhB73rP40yD/s320/PedroII.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Ordem: <span class="Apple-style-span" style="color: #660000;"> 2.º Imperador do Brasil</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Cognome: <span class="Apple-style-span" style="color: #660000;"> O Magnânimo</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Início do Reinado: 07 de Abril de 1831 (05 anos)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Término do Reinado: 15 de Novembro de 1889 (64 anos)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Aclamação: 18 de Julho de 1841, Capela Imperial, Rio de Janeiro, Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Predecessor: D. Pedro I<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Sucessora: Princesa Isabel - Não foi proclamada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"> Proclamação da República no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Pai: <span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;">D. Pedro I</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Mãe: <span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;">D. Leopoldina de Áustria</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Data de Nascimento: 02 de Dezembro de 1825<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Local de Nascimento: Rio de Janeiro - Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Data de Falecimento: 05 de Dezembro de 1891 (66 anos)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Local de Falecimento: Paris - França<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Consorte: <span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;">D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Príncipe Herdeiro: <span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;">Princesa Isabel do Brasil (filha)</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Dinastia: Bragança<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;">Dom Pedro II do Brasil, nome completo: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">- Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga; </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold';">(*Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 1825 — +Paris, 05 de dezembro de 1891), <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Xy2hwqf2gw_Pyw9JfbBkTj17YqGTMrSDf-69OkaKGm8O-IWQMy0_WlPeCx62vDQWdDIS6i2WbJwBqwhjYXy20tVcIxuuyzNQsfAUKlkK5djs3MSjwrNT9SwV14gzXb-epQpQvRNtCPWY/s1600/pedro+fala+no+trono.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2Xy2hwqf2gw_Pyw9JfbBkTj17YqGTMrSDf-69OkaKGm8O-IWQMy0_WlPeCx62vDQWdDIS6i2WbJwBqwhjYXy20tVcIxuuyzNQsfAUKlkK5djs3MSjwrNT9SwV14gzXb-epQpQvRNtCPWY/s400/pedro+fala+no+trono.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro II em trajes imperais na Fala anual do Trono</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Chamado <span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660000;">O Magnânimo</span></span>, foi o segundo e último Imperador do Brasil de facto. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCo6_xTyi1zKDb5ne0I0P_mt2jRJeoH-GwDexduiRlfsjVXCtim4NJYvrAdIK2AHoYEWxw9Xxi1eamGWDEz0ZfnMLk8YRa2vc-W5T3t5vJzHVL0MCZF2IXAkM4u0nizrHeE25Zi9fXWoLk/s1600/trono+real.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiCo6_xTyi1zKDb5ne0I0P_mt2jRJeoH-GwDexduiRlfsjVXCtim4NJYvrAdIK2AHoYEWxw9Xxi1eamGWDEz0ZfnMLk8YRa2vc-W5T3t5vJzHVL0MCZF2IXAkM4u0nizrHeE25Zi9fXWoLk/s320/trono+real.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Trono Imperial do Brasil</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O</span>s primeiros republicanos legaram à historiografia brasileira uma imagem de D. Pedro II como um governante omisso em relação às questões nacionais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold';">Neste particular, Rachel Aparecida Bueno da Silva faz um contraponto:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ainda realizando uma leitura da obra de Schwarcz (1999), não podemos deixar de nos ater a duas questões, que de certa forma se confrontam no tocante à instrução pública durante o império: se existia o interesse pessoal de D. Pedro II pela educação (demonstrado inclusive nas Falas do Trono), ao mesmo tempo, há o fato de que o sistema de governo era parlamentar e inexistia uma centralização e concentração absoluta de poder. Os primeiros republicanos – e mesmo a maior parte dos autores que estudam a transição do Império para a República – aludem a uma centralização política e um poder de decisão pessoal do monarca, expresso pela prerrogativa do uso do poder moderador, o qual é bastante relativo: não existiu uma constância na utilização das prerrogativas do trono e, no auge do império, o imperador foi bastante parcimonioso na utilização de seus poderes constitucionais.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Na verdade, passados mais de 100 anos da Proclamação da República, podemos nos questionar o quanto de ideológico existia nas colocações dos primeiros republicanos. Estes imbuídos que estavam da vontade de consolidar um regime recém inaugurado e prover a devida justificativa teórica para a mudança da forma e do sistema de governo: de Monárquico para Republicano e de Parlamentar para Presidencialista.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">D</span>om Pedro II foi o sétimo filho de Dom Pedro I e da arquiduquesa Dona Leopoldina de Áustria, imperadores do Brasil. Sucedeu ao seu pai, que abdicara em seu favor para retomar a coroa de Portugal, à qual renunciara em nome da filha mais velha, D. Maria da Glória. </div>
<div class="MsoNormal">
Pelo lado paterno, era sobrinho de Miguel I de Portugal, enquanto, pelo lado materno, sobrinho de Napoleão Bonaparte e primo dos imperadores Napoleão II da França, Francisco José I da Áustria e Maximiliano I do México. Sendo o irmão mais novo de D. Maria da Glória, também fora tio de D. Pedro V e D. Luís I, reis de Portugal.</div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II governou de 1840, quando foi antecipada sua maioridade, até 1889 ano em que foi deposto com a proclamação da república brasileira. </div>
<div class="MsoNormal">
Além dos registros históricos e jornalísticos da época, Pedro II deixou à posteridade 5.500 páginas de seu diário registradas a lápis em 43 cadernos, além de correspondências, que nos possibilitam conhecer um pouco mais do seu perfil e pensamento.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele é, ainda hoje, um dos políticos mais admirados do cenário nacional, e é lembrado pela defesa à integridade da nação, ao incentivo à educação e cultura, pela defesa à abolição da escravidão e pela diplomacia e relações com personalidades internacionais, sendo considerado um príncipe filósofo por Lamartine, um neto de Marco Aurélio por Victor Hugo e um homem de ciência por Louis Pasteur e ganhando a admiração de pensadores como Charles Darwin, Richard Wagner, Henry Wadsworth Longfellow e Friedrich Nietzsche. Durante a sua administração como imperador, o Brasil viveu um período de estabilidade e desenvolvimento econômico e grande valorização da cultura, além de utilizar o patriotismo como força de defesa à integridade nacional. Apesar de, muitas vezes, demonstrar certo desgosto pelas intensas atividades políticas, o último imperador do Brasil construiu em torno de si uma aura de simpatia e confiança entre os brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: Mistral; font-size: 16pt;">“Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro — Pedro II”<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Príncipe Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga nasceu no Paço de São Cristóvão, na capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, em 02 de dezembro de 1825, filho de D. Pedro I, imperador do Brasil e Dona Maria Leopoldina, arquiduquesa da Áustria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seus avós paternos eram Dom João VI, rei de Portugal, Brasil e Algarves, e Dona Carlota Joaquina, infanta da Espanha, enquanto seus avós maternos eram Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico, e Maria Teresa, princesa das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O jovem príncipe era descendente:</b></div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis de Portugal, tais como Afonso Henriques, Dom João I e Dom João IV, </div>
<div class="MsoNormal">
- os reis da França, como Hugo Capeto, Felipe IV, o Belo, São Luís e Luís XIV, o Rei Sol, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis da Espanha, como Fernando II e Isabel, os Reis Católicos, e Filipe II, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos Imperadores Romano-Germânicos, tais como Otto I, o Grande, Frederico Barbarossa e Carlos V, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos Imperadores Romanos do Oriente, como Aleixo I Comneno, João II Comneno, Isaac II Angelos, Miguel VIII Paleólogo, Leo VI e Constantino IX, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis da Inglaterra, como Guilherme, o Conquistador, Alfredo, o Grande e Eduardo III, </div>
<div class="MsoNormal">
- dos reis dos Francos, como Meroveu, Clóvis, Pepino, o Breve e principalmente, de Carlos Magno restaurador do Império Romano, e de todas as demais Casas Ducais, Reais e Imperiais da Europa.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXG4gYtl8Zr6h8hbPY15BA11NqZd8gqxaUuIpb9tD0vH6_R3fsKMQqIk3esmA75TVoFVdCIywDg7vOQo84K_WjLnrKKcUccVzr_1qaYnoU0EsnlWeB0O45Hd43CWQAdOboIdcuI1PT3EL/s1600/Coroas+das+Nobreza+BR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKXG4gYtl8Zr6h8hbPY15BA11NqZd8gqxaUuIpb9tD0vH6_R3fsKMQqIk3esmA75TVoFVdCIywDg7vOQo84K_WjLnrKKcUccVzr_1qaYnoU0EsnlWeB0O45Hd43CWQAdOboIdcuI1PT3EL/s400/Coroas+das+Nobreza+BR.jpg" height="400" width="356" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Nascimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Seu nascimento em 02 de dezembro de 1825, foi comemorado com festas durante três dias no Rio de Janeiro. Sendo o único filho homem do Imperador Dom Pedro I a sobreviver à infância, tornou-se o herdeiro da coroa imperial do Brasil, com o título de <span style="font-family: 'Old English Text MT';"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">Príncipe Imperial</span></span>. </div>
<div class="MsoNormal">
Mas tornou-se órfão de mãe com pouco mais de um ano de idade, o Visconde de Barbacena considerou-o, na infância, um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"menino magrinho e muito amarelo"</i></b>, que sofria constantemente de febres e ataques convulsivos. </div>
<div class="MsoNormal">
Do pai, recebeu carinho e afeto, revelando uma grande ternura pelo filho e dizia com orgulho: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Meu filho tem sobre mim a vantagem de ser brasileiro". <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Verdadeiramente, o pequeno príncipe era antes um símbolo, por ser considerado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"genuinamente brasileiro".</b><br />
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl6QM_7MG9YZF3XTOeLVq3r719BkgD5lsufX4xEcdUbP612hIQOpjDlb5jnksuNib2BxXr42MZp6S6C0PytB9bBmZHV9-W_0GZGf93D0v9NKY1zgrkDayzcceDMKvo1lzweHzR_mu8MS6N/s1600/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjl6QM_7MG9YZF3XTOeLVq3r719BkgD5lsufX4xEcdUbP612hIQOpjDlb5jnksuNib2BxXr42MZp6S6C0PytB9bBmZHV9-W_0GZGf93D0v9NKY1zgrkDayzcceDMKvo1lzweHzR_mu8MS6N/s400/Pedro_II_1826+01+anos.jpg" height="400" width="326" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro com 1 ano - 1926</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Ascensão<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Ao acordar no dia 07 de abril de 1831, Pedro II, com 5 anos, encontrou sobre sua cama a coroa imperial de seu pai, que já havia partido junto à madrasta. Com a ajuda de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Mariana de Verna Magalhães Coutinho</b>, escreveu uma carta de despedida ao pai. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro I, que se encontrava na fragata britânica Warspite, respondeu ao filho emocionado, chamando-o de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Meu querido filho, e meu Imperador".</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Seu pai partiu somente no dia 13 de abril de 1831, mas não se viram e nem voltariam a se rever. </div>
<div class="MsoNormal">
A distância dos filhos e a incerteza quanto à sua segurança atormentava Pedro I. </div>
<div class="MsoNormal">
O menino Pedro, por sua vez, sofreria com a falta do pai e da madrasta, a quem considerava como mãe, e como consequência agravaria ainda mais o seu comportamento costumeiramente reprimido. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSda8vcRRwgBTlcXTM1RW4cuAQjmdsW1vxHxS396Z3W38ppcdy7-FeyoqzNU64m0dWjK5JUKTf4cj7tWrZR9TO9HQuVhJQD80ZD7nXhV1RBBvp4kOJPc17tsF7wbPMEJVyABWrt6pjkcln/s1600/pedro+infancia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSda8vcRRwgBTlcXTM1RW4cuAQjmdsW1vxHxS396Z3W38ppcdy7-FeyoqzNU64m0dWjK5JUKTf4cj7tWrZR9TO9HQuVhJQD80ZD7nXhV1RBBvp4kOJPc17tsF7wbPMEJVyABWrt6pjkcln/s400/pedro+infancia.jpg" height="400" width="298" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro aos 5 anos - 1830</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Além de Pedro II, ficaram no Brasil três irmãs: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Januária Maria</b> Joana Carlota Leopoldina Cândida Francisca Xavier de Paula Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Áustria, Condessa d' Áquila, Princesa Imperial do Brasil e Infanta de Portugal (por seis meses). </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro, 11 de março de 1822 — Nice, 13 de maio de 1901, 79 anos), era filha do imperador Dom Pedro I e da imperatriz Leopoldina de Áustria, </div>
<div class="MsoNormal">
Consorte: Luís Carlos de Bourbon-Duas Sicílias,</div>
<div class="MsoNormal">
Teve 4 filhos: Luiz, Maria Isabel, Felipe, Mário </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg73Y1OL2HdUAoXmKdahIFtepCpyyI7ggdh8ndYhArqDPDUb4VuSBxS8-TqAME9PzyQpM1NIcv7EMU_8E41a5OuF44E6TG-Lf9hWH4Y5ivJOIcOznCHZyOqPg4QtkwzUoc8eQgD_OfM8QyN/s1600/Januaria_de_braganca.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg73Y1OL2HdUAoXmKdahIFtepCpyyI7ggdh8ndYhArqDPDUb4VuSBxS8-TqAME9PzyQpM1NIcv7EMU_8E41a5OuF44E6TG-Lf9hWH4Y5ivJOIcOznCHZyOqPg4QtkwzUoc8eQgD_OfM8QyN/s320/Januaria_de_braganca.jpg" height="320" width="218" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Paula Mariana</b> Joana Carlota, Princesa do Brasil, </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro 17 de fevereiro de 1823 — Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 1833, 9 anos), filha de D. Pedro I e da imperatriz D. Leopoldina. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LN5mf4HQtck_L3k776MwdDFSWZ8shyphenhyphen9dTKOpWUIJGKPFMyClVDGueCk4-kOX3br5aT3TWgb4tPVWQ4fnM93WC8JBncxCkKyiApsVlCFa6pBZIXFmnlC_l54RdNO2wIaqeNdOdM22srqz/s1600/Dona_Paula_Mariana_Joana_Carlota_de_Bragan%C3%A7a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj9LN5mf4HQtck_L3k776MwdDFSWZ8shyphenhyphen9dTKOpWUIJGKPFMyClVDGueCk4-kOX3br5aT3TWgb4tPVWQ4fnM93WC8JBncxCkKyiApsVlCFa6pBZIXFmnlC_l54RdNO2wIaqeNdOdM22srqz/s320/Dona_Paula_Mariana_Joana_Carlota_de_Bragan%C3%A7a.jpg" height="320" width="218" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Francisca Carolina</b> Joana Leopoldina Romana Xavier de Paula Micaela Rafaela Gabriela Gonzaga de Bragança e Áustria – a irmã <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Chica”</b> </div>
<div class="MsoNormal">
(Rio de Janeiro, 02 de agosto de 1824 — Paris, 27 de março de 1898, 74 anos), foi a quarta filha do imperador D. Pedro I e da imperatriz D. Leopoldina de Áustria, </div>
<div class="MsoNormal">
Consorte: Francisco Fernando de Orléans, príncipe de Joinvile, </div>
<div class="MsoNormal">
Teve 2 filhos: Francisca de Orléans, Pedro de Orléans.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Z5lZtsiKkaposmvnbMJYk2aDlGaE5rbpG0KYMU6W3RPspKlXueGn5YwKfbipxbtvR5h5YZBSq9LCbiwxGgGG06FkDzBm7BUWM48CSiAlnkE4azAINUpF4sGxagmUGg0Sg7GsFCcdqsvR/s1600/Princesa+D.+Francisca,+Princesa+de+Joinville,+irm%C3%A3+de+Pedro+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Z5lZtsiKkaposmvnbMJYk2aDlGaE5rbpG0KYMU6W3RPspKlXueGn5YwKfbipxbtvR5h5YZBSq9LCbiwxGgGG06FkDzBm7BUWM48CSiAlnkE4azAINUpF4sGxagmUGg0Sg7GsFCcdqsvR/s320/Princesa+D.+Francisca,+Princesa+de+Joinville,+irm%C3%A3+de+Pedro+II.jpg" height="320" width="210" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Infância do menino Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O jovem monarca teve uma infância triste e solitária. Era considerado precoce, dócil e obediente, mas sempre chorava e nada parecia o agradar, era apenas uma criança. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“Não foi criado com luxo e tudo era muito simples"</span></i></b><span style="color: black;">. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Só tinha permissão para encontrar as irmãs após o almoço e somente por uma hora, que não podiam lhe fazer companhia. Tinha poucos amigos de sua idade, e o único que manteve até a idade adulta foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís Pedreira do Couto Ferraz</b>, futuro Visconde do Bom Retiro. Contudo, recebeu carinhos de D. Mariana de Verna que o criou como um filho e de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rafael</b>, que o carregava nos ombros e permitia que Pedro II se escondesse em seu quarto para escapar dos estudos. Na maior parte do tempo ficava com os empregados do palácio que só tinham permissão para falar consigo quando interrogados. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A criação que recebeu o transformou numa pessoa tímida e carente e para fugir da realidade fez dos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"livros um mundo à parte, em que podia isolar-se e proteger-se". </i></b><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"trás das pompas da monarquia, da aparência de auto-suficiência, pode ter vivido um homem infeliz"</i></b>, mas um grande homem.<o:p></o:p></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_RUVjotKMMo2PYbkIJtHuzYrqa8DAnkP77v7jGC8BeiJ48Z2c-TOAy3sX_lYKB_R1Y5PPv1-Co4Zav0-Xxkqb08S6_g1mUKtfdawisbBxqL1PDmK-0HbKfWhIx_AZQ13TCG5pYgXdmWxS/s1600/pedro+II+inf%C3%A2ncia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_RUVjotKMMo2PYbkIJtHuzYrqa8DAnkP77v7jGC8BeiJ48Z2c-TOAy3sX_lYKB_R1Y5PPv1-Co4Zav0-Xxkqb08S6_g1mUKtfdawisbBxqL1PDmK-0HbKfWhIx_AZQ13TCG5pYgXdmWxS/s400/pedro+II+inf%C3%A2ncia.jpg" height="400" width="335" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;">Pedro II na infância</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A rígida Educação de Dom Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O Imperador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro I</b> escolheu três pessoas para cuidar de seus filhos ao partir do país, o príncipe D. Pedro e suas três irmãs que ficaram no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A primeira foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b>, a quem nomeou tutor de seus filhos, posição esta confirmada em seguida pela Assembléia Geral. <o:p></o:p></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBl_b3bKW2uaLKpR9Bt8AONIQh3d0oK032zxk4cF6bh3RQJ5BRJ1_uX5MIdngN5JUZu6TFlv0wTsPOF_hVXcyjhKBSWxzcvJjVkxWD8hmaFicWUJ-AYVncZayOQLscHcS7whoAa0_gpmrk/s1600/jose-bonifacio-8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBl_b3bKW2uaLKpR9Bt8AONIQh3d0oK032zxk4cF6bh3RQJ5BRJ1_uX5MIdngN5JUZu6TFlv0wTsPOF_hVXcyjhKBSWxzcvJjVkxWD8hmaFicWUJ-AYVncZayOQLscHcS7whoAa0_gpmrk/s320/jose-bonifacio-8.jpg" height="320" width="296" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;">José Bonifácio de Andrada</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><br />
</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A segunda foi <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Mariana de Verna</b> que já ocupava o cargo de aia desde o nascimento de Pedro II. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A terceira foi o afro-brasileiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rafael</b>, veterano da Guerra da Cisplatina, empregado no Paço de São Cristóvão e homem de confiança de Pedro I, a quem pediu para que tomasse conta do filho, e de fato o fez, até o fim de sua vida em 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O príncipe D. Pedro começou a estudar sob a orientação da camareira-mor D. Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, futura condessa de Belmonte. </span>Foi a responsável pelos estudos iniciais de D. Pedro II e era considerada como uma segunda mãe pelos filhos de D. Pedro I. Foi uma das promotoras da campanha contra José Bonifácio de Andrada e Silva, na época tutor dos príncipes.<br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<span style="color: black;">O título de condessa de Belmonte foi criado por D. Pedro II por decreto de 5 de maio de 1844.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">José Bonifácio não pôde ficar no cargo por muito tempo, e foi destituído em dezembro de 1833. Suas relações com a regência liberal tornaram-se insustentáveis devido ao seu papel como líder dos restauradores que desejavam o retorno de Pedro I, não como Imperador, mas como regente até a maioridade de seu filho. A Assembléia Geral nomeou para substituir-lo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Inácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho</b>, Marquês de Itanhaém, que era senador do Império do Brasil (<st1:metricconverter productid="1844 a" w:st="on">1844 a</st1:metricconverter> 1867), como tutor da Família Imperial Brasileira, tendo sido o responsável pela educação de Dom Pedro II desde o início de sua adolescência. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Itanhaém fora escolhido pelo fato de ser considerado submisso e manipulável. Era um homem de inteligência, dita, medíocre, mas honesto e teve sabedoria o suficiente para providenciar ao pequeno Imperador uma educação extraordinária.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo9CQLJndCuaV8Xf1EPUE4EDJPm8GeheBmFCJsNpJkve0-G92AmljjhA53a-BGy0klXmXm-QZqgOKD48EgogvoBE28TWBmILOMP5qB87Lw3Gg2l77VQiuv_Gaupm80Bl-KlZXJdS6MgLAe/s1600/marques_itanhaem.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo9CQLJndCuaV8Xf1EPUE4EDJPm8GeheBmFCJsNpJkve0-G92AmljjhA53a-BGy0klXmXm-QZqgOKD48EgogvoBE28TWBmILOMP5qB87Lw3Gg2l77VQiuv_Gaupm80Bl-KlZXJdS6MgLAe/s400/marques_itanhaem.jpg" height="400" width="275" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Manteve os mesmos professores que já lecionavam a Pedro II e suas irmãs quando José Bonifácio era tutor. A exceção coube ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frei Pedro de Santa Mariana</b> que foi nomeado para ocupar o lugar do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frei Antônio de Arrábida</b> (que também educou Dom Pedro I na infância). Frei Pedro Mariana atuou como um diretor geral dos estudos de Pedro II e também lhe ensinou latim, religião e matemática. Foi uma das poucas pessoas além de sua família que Pedro II nutriu uma grande afeição.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Itanhaém e Frei Pedro Mariana educaram Pedro II para que considerasse todos os seres humanos como iguais, para que fosse imparcial e justo, para que fiscalizasse os funcionários públicos, inclusive os ministros, que não tivesse favoritos e que sempre se preocupasse com o bem público. Ambos tinham como objetivo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">"Formar um monarca humano, sábio, justo, honesto, constitucional, pacifista, tolerante. Isto é, um governante perfeito, dedicado integralmente as suas obrigações, acima das paixões políticas e dos interesses privados".<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Sendo um monarca constitucional, sua educação era acompanhada atentamente pela Assembléia Geral que exigia por parte de Itanhaém relatórios acerca de seu progresso nos estudos. Enquanto isto, Pedro II era mantido completamente alheio ao que se passava fora do palácio, inclusive quanto a questões políticas e a anarquia generalizada no país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTK1ZD4SVwxl5BNxg8M4-QQu7302i5WiqwnYo1nFAJd6tAmYJ6K8KF_mlNP19N0hAwuzz1R5426lSPsNvQZX8dTF8gpwMVUzQnPGF4dQOjgeU-PnHEamSqC888Hzug76OiAeT-FVEacG1F/s1600/perdoIIeirmaes+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTK1ZD4SVwxl5BNxg8M4-QQu7302i5WiqwnYo1nFAJd6tAmYJ6K8KF_mlNP19N0hAwuzz1R5426lSPsNvQZX8dTF8gpwMVUzQnPGF4dQOjgeU-PnHEamSqC888Hzug76OiAeT-FVEacG1F/s400/perdoIIeirmaes+(1).jpg" height="305" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro, Dona Francisca e Dona Januária, de Félix Émilie Taunay (1795-1881) </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Como muitas outras imagens do imperador criança, nesta Pedro está cercado de globos, livros e cadernos. Estudava e preparava-se para ser o futuro imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A educação de Pedro II começou quando ainda era herdeiro do trono, quando já sabia ler e escrever em português aos cinco anos de idade. Seus primeiros professores foram Mariana de Verna e frei Antonio de Arrábida.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Ao tornar-se Imperador já possuía os mais diversos mestres ilustres de seu tempo, o jovem imperador instruiu-se em disciplinas diversas, desde línguas, história, filosofia, astronomia, geografia, ciências naturais, música, caça, equitação e esgrima. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Dentre eles, estavam Félix Taunay e Luís Alves de Lima e Silva (filho do regente Francisco de Lima e Silva), professores de francês e esgrima, respectivamente, pelos quais teria uma amizade e admiração que perduraria por toda a vida. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Pedro II passava o dia inteiro estudando e apenas duas horas eram destinadas a diversão, acordava as seis e meia da manhã e começava os estudos as sete e continuava até as dez da noite, quando iria para cama.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Às vezes Frei Pedro Mariana tinha que apagar a luz para impedir que Pedro ficasse lendo a noite toda.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O carmelita <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frei Pedro de Santa Mariana e Souza</b> mais tarde Bispo de Crisópolis, que ensinou a doutrina Católica, Latim e Matemática. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Seu professor de Francês era o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padre Renato Boiret</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De Alemão era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Roque Schuch</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De Inglês era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nathaniel Lucas</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De Francês era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Félix Émile Taunay</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De Dança foram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Joseph Lacombe</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lourenço Lacombe</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Desenho e Pintura respectivamente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Simplício Rodrigues de Sá</b>. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De Esgrima, nada mais nada menos que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luiz Alves de Lima e Silva</b> o futuro Duque de Caxias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Cândido José de Araújo Viana</span></b><span style="color: black;">, professor de Português e Literatura. Mais tarde ele se tornaria o Marques de Sapucaí, titulo conhecidíssimo em virtude da avenida de mesmo nome na qual se realizam os desfiles das Escolas de Samba no carnaval do Rio de Janeiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: Papyrus;"><span class="Apple-style-span" style="color: #741b47;">Tinha-se um grande cuidado para que D. Pedro II fosse o oposto do Pai, tanto na educação, quanto no caráter e também na personalidade.</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Veja as determinações do Marques de Itanhaém para a educação de Dom Pedro II:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 20pt;">"</span><span style="font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Instruções para serem observadas pelos Mestres do Imperador </span><st1:personname productid="em sua Educa ̄o Liter£ria" w:st="on"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">em sua Educação Literária</span></st1:personname><span class="Apple-style-span" style="color: red;"> e Moral"</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Conhece-te a ti mesmo. Esta máxima... Servirá de base ao sistema de educação do Imperador, e uma base da qual os Mestres deverão tirar precisamente todos os corolários que formem um corpo completo de doutrinas, cujo estudo possa dar ao Imperador idéias exatas de todas as coisas, a fim de que Ele, discernindo sempre do falso o verdadeiro, venha em último resultado a compreender bem o que é a dignidade da espécie humana, ante a qual o Monarca é sempre homem, sem diferença natural de qualquer outro indivíduo humano, posto que sua categoria civil o eleve acima de todas as condições sociais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 2<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em seguimento, os Mestres, apresentando ao Seu Augusto Discípulo este planeta que se chama terra, onde nasce, vive e morre o homem, lhe irão indicando ao mesmo tempo as relações que existem entre a humanidade e a natureza em geral, para que o Imperador, conhecendo perfeitamente a força da natureza social, venha a sentir, sem o querer mesmo, aquela necessidade absoluta de ser um Monarca bom, sábio e justo, fazendo-se garbo de ser o amigo fiel dos Representantes da Nação e o companheiro de todas as influências e homens de bem do País.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 3<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Farão igualmente os Mestres ver ao Imperador que a tirania, a violência da espada e o derramamento de sangue nunca fizeram bem a pessoa alguma...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 4<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Aqui deverão os Mestres se desvelar para mostrarem ao Imperador palpavelmente o acordo e harmonia da Religião com a Política, e de ambas com todas as ciências; porquanto, se a física estabelece a famosa lei da resistência na impenetrabilidade dos corpos, é verdade também que a moral funda ao mesmo tempo a tolerância e o mútuo perdão das injúrias, defeitos e erros; essa tolerância ou mútuo perdão, sobre revelar a perfeição do Cristianismo, revela também os quilates das almas boas nas relações de civilidade entre todos os povos, seja qual for sua religião e a forma do seu governo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 5<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Lembrem-se, pois os Mestres que o Imperador é homem; e partindo sempre dessa idéia fixa, tratem de lhe dar conhecimentos exatos e reais das coisas, sem gastarem o tempo com palavras e palavrões que ostentam uma erudição estéril e prejudicial, pois de outra forma virá o seu discípulo a cair no vicio que o Nosso Divino Redentor tanto combateu no Evangelho, quando clamava contra os doutores que invertiam e desfiguravam a lei, enganando as viúvas e aos homens ignorantes com discursos compridos e longas orações, e se impondo de sábios, embora sendo apenas uns pedantes faladores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 6<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em conseqüência os Mestres não façam o Imperador decorar um montão de palavras ou um dicionário de vocábulos sem significação, porque a educação literária não consiste decerto nas regras da gramática nem na arte de saber por meio das letras; em conseqüência os Mestres devem limitar-se a fazer com que o Imperador conheça perfeitamente cada objeto de qualquer idéia enunciada na pronunciação de cada vocábulo...<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 7<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Julgo, portanto inútil dizer que as preliminares de qualquer ciência devem conter-se em muito poucas regras, assim como as evidencias e doutrinas gerais. Os Mestres não gastem o tempo com teses nem mortifiquem a memória do seu discípulo com sentenças abstratas; mas descendo logo às hipóteses, classifiquem as coisas e idéias, de maneira que o Imperador, sem abraçar nunca a nuvem por sonho, compreenda bem que o pão é pão e o queijo é queijo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Assim, por exemplo, tratando das virtudes e vícios, o Mestre de Ciências Morais deverá classificar todas as ações filhas da soberba distinguindo-as sempre de todas as ações opostas que são filhas da humildade. E não basta ensinar ao Imperador que o homem não deve ser soberbo, mas é preciso indicar-lhe cada ação, onda exista a soberba, pois se assim não o fizer, bem pode acontecer que o Monarca venha para o futuro a praticar muitos atos de arrogância e altivez, supondo mesmo que tenha feito ações meritórias e dignas de louvor, e isto por não ter, em tempo, sabido conhecer a diferença entre a soberba e a humildade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 8<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Da mesma sorte, tratando-se das potências e das forças delas, o Mestre de ciências físicas fará uma resenha de todos os corpos computando os grãos de força que tem cada um deles, para que venha o Imperador a compreender que o poder monárquico se limita ao estudo e observância das leis da Natureza... e que o Monarca é sempre homem e um homem tão sujeito, que nada pode contra as leis da Natureza feitas por Deus em todos os corpos, e em todos os espíritos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 9<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em seguimento ensinarão os Mestres ao Imperador que todos os deveres do Monarca se reduzem a sempre animar a Indústria, a Agricultura, o Comércio, as Artes e a Educação; e que tudo isto só se pode conseguir estudando o mesmo Imperador, de dia e de noite, as ciências todas, das quais o primeiro e principal objeto é sempre o corpo e a alma do homem; vindo, portanto a achar-se a Política e a Religião no amor dos homens. E o amor dos homens é que é o fim de todas as ciências; pois sem elas, em vez de promoverem a existência feliz da humanidade, ao contrário promovem a morte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 10<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Entendam-me, porém os Mestres do Imperador. Eu quero que o meu Augusto Pupilo seja um sábio consumado e profundamente versado em todas as ciências e artes e até mesmo nos ofícios mecânicos, para que ele saiba amar o trabalho como principio de todas as virtudes, e saiba igualmente honrar os homens laboriosos e úteis ao Estado. Mas não quererei decerto que Ele se faça um literato supersticioso para não gastar o tempo em discussões teológicas como o Imperador Justiniano; nem que seja um político frenético para não prodigalizar o dinheiro e o sangue dos brasileiros em conquistas e guerras e construção de edifícios de luxo, como fazia Luís XIV na França, todo absorvido nas idéias de grandeza; pois bem pode ser um grande Monarca o Senhor D. Pedro II sendo justo, sábio, honrado e virtuoso e amante da felicidade de seus súditos, sem ter precisão alguma de vexar os povos com tiranias e violentas extorsões de dinheiro e sangue.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 11<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Sobretudo, recomendo muito aos Mestres do Imperador, hajam de observar quanto Ele é talentoso e dócil de gênio e de muita boa índole. Assim não custa nada encaminhar-lhe o entendimento sempre para o bem e verdade, uma vez que os Mestres em suas classes respectivas tenham, com efeito, idéias exatas da verdade e do bem, para que as possam transmitir e inspirar ao seu Augusto Discípulo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Eu não cessarei de repetir aos Mestres que não olhem para os livros das Escolas, mas tão somente para o livro da Natureza, corpo e alma do homem; porque fora disto só pode haver ciência de papagaio ou de menino de escola, mas não verdade nem conhecimento exato das coisas, dos homens, e de Deus.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 16pt;">Artigo 12<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Finalmente, não deixarão os Mestres do Imperador de lhe repetir todos os dias que um Monarca, toda a vez que não cuida seriamente dos deveres do trono, vem sempre a ser vitima dos erros, caprichos e iniqüidades dos seus ministros, cujos erros, caprichos e iniqüidades são sempre a origem das revoluções e guerras civis; e então paga o justo pelos pecadores, e o Monarca é que padece, enquanto que seus ministros sempre ficam rindo-se e cheios de dinheiro e de toda sorte de comodidades. Por isso cumpre absolutamente ao Monarca ler com atenção todos os jornais e periódicos da Corte e das Províncias e, além disto, receber com atenção todas as queixas e representações que qualquer pessoa lhe fizer contra os ministros de Estado, pois só tendo conhecimento da vida pública e privada de cada um dos seus ministros e Agentes é que cuidará da Nação. Eu cuido que não é necessário desenvolver mais amplamente estas Instruções na certeza de que cada um dos Mestres do Imperador lhe adicionará tudo quanto lhe ditarem as circunstâncias à proporção das doutrinas que no momento ensinarem. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">“E confio, grandemente na sabedoria e prudência do Muito Respeitável Senhor Padre Mestre Frei Pedro de Santa Mariana, que devendo ele presidir sempre a todos os atos letivos de Imperador como seu Primeiro Preceptor, seja o encarregado de pôr em prática estas Instruções, uniformizando o sistema da educação do Senhor Dom Pedro II, de acordo com todos os outros Mestres do Mesmo Augusto Senhor”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Paço da Boa Vista no Rio de Janeiro, 02 de dezembro de 1838.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Marquês de Itanhaém<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: red;">Tutor da Família Imperial</span><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;"><i>- Estas instruções estão atualizadíssimas, e deveriam ser passadas para cada mestre de nosso País, e que cada criança deveria ser educada para ser um homem de bem, ou melhor, um monarca do bem.</i></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Amigos de Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Por ser um homem naturalmente tímido e avesso a intimidades, o monarca possuía poucos e sinceros amigos. </div>
<div class="MsoNormal">
Um deles era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rafael</b>, negro e veterano da Guerra da Cisplatina e trabalhava no Paço como seu criado particular (e fora homem de confiança de Pedro I). Tendo tido uma infância solitária e triste, um dos atenuantes para Pedro II foi o carinho recebido por parte de Rafael, que servira de certa forma como um pai que o pequeno Bragança não tivera. A amizade de ambos viria a perdurar até o fim do regime monárquico e Rafael inclusive o acompanhou em uma de suas viagens ao exterior (Rafael, então um octagenário, viria a falecer em 15 de novembro de 1889, ao saber que Dom Pedro II seria exilado). </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Também são conhecidas suas relações com o veterano da guerra do Paraguai, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cândido da Fonseca Galvão</b>, figura quase folclórica no Rio de Janeiro, líder da comunidade de negros livres da cidade, conhecido como Dom Obá II, da África, tinha o hábito de ir ao Paço todo ano e se apresentar como se fosse um governante estrangeiro, morreu logo após a saída da Família Imperial do Brasil em 1890.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxtRWAZRbZmjiHPsDeP8nGbEKKul8lvUMBv6ML2lOJ_k8i2RWSgLASBmNQM2l_ewXikyK2oicyB_AU269Opq_gCcArcn1EzZOCtJzi2GXLlDLrVUGP_bCZ3dj4wLCtd8XsmPyflOTR5SgW/s1600/C%C3%A2ndido+da+Fonseca+Galv%C3%A3o+ou+dom+Ob%C3%A1+II+d%C2%B4%C3%81frica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxtRWAZRbZmjiHPsDeP8nGbEKKul8lvUMBv6ML2lOJ_k8i2RWSgLASBmNQM2l_ewXikyK2oicyB_AU269Opq_gCcArcn1EzZOCtJzi2GXLlDLrVUGP_bCZ3dj4wLCtd8XsmPyflOTR5SgW/s320/C%C3%A2ndido+da+Fonseca+Galv%C3%A3o+ou+dom+Ob%C3%A1+II+d%C2%B4%C3%81frica.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Cândido Fonseca - D. Obá II</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O engenheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b>, também negro, tinha grande trânsito junto à Família Imperial, e, após a proclamação da República, auto exilou-se em solidariedade.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbV4iv9f9qSiqn5MmUDDkATqfakvpOginsKMq0lClWfUKaCtBt0vEXjWHxhOZKbORCjc8NBPehwQmR4lIQUoAKOBmvaCHQrSnHDAE4C4rxnIB0r-WY1pW5z4bPOxmxwLsZ61X7x18z5gs/s1600/andre-reboucas.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbV4iv9f9qSiqn5MmUDDkATqfakvpOginsKMq0lClWfUKaCtBt0vEXjWHxhOZKbORCjc8NBPehwQmR4lIQUoAKOBmvaCHQrSnHDAE4C4rxnIB0r-WY1pW5z4bPOxmxwLsZ61X7x18z5gs/s320/andre-reboucas.gif" height="320" width="216" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
André Rebouças</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Aclamação de D. Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A aclamação oficial de Pedro II como novo Imperador do Brasil ocorreu em 09 de abril de 1831. Foi levado na carruagem ao lado da camareira mor D. Mariana de Verna até o Paço da Cidade no Rio de Janeiro, em choque devido à ausência do pai e da madrasta e completamente aterrorizado com a multidão que o cercava e pelo barulho causado pelos tiros da artilharia. Um assustado Pedro II foi exibido ao lado das irmãs numa das janelas do paço sobre uma cadeira para que pudesse observar a sua aclamação pela multidão. Os brasileiros de todo o país simpatizavam "com a figura do pequeno órfão que deveria governá-los um dia". O espetáculo foi seguido por tiros de artilharia que assustaram ainda mais a criança de apenas cinco anos de idade e deste trauma infantil que provavelmente resultou em parte na aversão do monarca a pompa do poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Quando criança, Dom Pedro recebeu uma grande influência por parte do pai e também de seus mestres quanto a sua visão em relação às demais etnias e culturas existentes no mundo. Em um período onde era comum o entendimento científico de que existia de fato uma separação racial entre brancos, negros e amarelos, o Imperador sempre demonstrou um profundo ceticismo quanto a tal teoria e nunca se deixou convencer pela tese de diferenciação racial.<o:p></o:p></span><br />
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqeYDRt5di3Tcf58s0l9KgOoUvpJb_Kh9QsKjrJT6BU98LZSVUcVDqGalP8d38Qtuc-MahFqHFTCGyBmv24Gru89A1xECS1qjbwcYZySahHH4mZu4LQmhAndQE4MFkWySj4LL44T6avhb/s1600/aclama%C3%A7%C3%A3o+d+pedro+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnqeYDRt5di3Tcf58s0l9KgOoUvpJb_Kh9QsKjrJT6BU98LZSVUcVDqGalP8d38Qtuc-MahFqHFTCGyBmv24Gru89A1xECS1qjbwcYZySahHH4mZu4LQmhAndQE4MFkWySj4LL44T6avhb/s400/aclama%C3%A7%C3%A3o+d+pedro+II.jpg" height="256" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;">Aclamação do povo no Paço Imperial no Rio de Janeiro </span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPWrad8xODmYOfkQfoe3gYwj2dUWlO0fAle671Z9sxbmIbb0goLVhWgxE1t9mQHXKUWQlwsm1ApeaOHYaYKT7t7zikik6pY2Qb1vZj5iHGGKu9dEmkZz1UzJLME9KkWL9PAo4r-KdkgeD7/s1600/BHSft_2000_img189.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPWrad8xODmYOfkQfoe3gYwj2dUWlO0fAle671Z9sxbmIbb0goLVhWgxE1t9mQHXKUWQlwsm1ApeaOHYaYKT7t7zikik6pY2Qb1vZj5iHGGKu9dEmkZz1UzJLME9KkWL9PAo4r-KdkgeD7/s400/BHSft_2000_img189.jpg" height="207" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: black;">Tropas em aclamação ao Imperador no Campo de Santana </span></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Regência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O período que se seguiu a aclamação foi provavelmente o mais conturbado da história do Brasil independente. Como não poderia exercer as prerrogativas reservadas somente ao Imperador Constitucional até que atingisse a maioridade, uma regência foi criada para atuar em seu lugar. </div>
<div class="MsoNormal">
- A primeira regência fora formada como um triunvirato, sendo um de seus membros o Brigadeiro Francisco de Lima e Silva, o mesmo homem que havia apresentado o bebê Pedro ao Governo. As lutas entre as facções políticas resultaram em uma regência instável e quase anárquica. Os liberais que haviam derrubado Pedro I logo se desmembraram em dois grupos: os liberais moderados (monarquistas constitucionais que mais tarde se tornariam o Partido Liberal e Conservador) e os republicanos (uma pequena minoria, mas extremamente radical e revoltosa). Havia também os restauradores que eram anteriormente conhecidos como Bonifacios.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFP-jFI5BaUIKaakh6PHkd7vKH4-0M_CrXksxEsLN3UsociuJhk4UEezPNALIU540Ge1oRgxn5JaNe_Y7K18J5AY4LppuVYJnP-rpi7UBHyJi-R4fOGLFR5NRxyap56nH75fzWtMlVaHG_/s1600/Revoltas+Provinciais+-+BRASIL+ESCOLA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhFP-jFI5BaUIKaakh6PHkd7vKH4-0M_CrXksxEsLN3UsociuJhk4UEezPNALIU540Ge1oRgxn5JaNe_Y7K18J5AY4LppuVYJnP-rpi7UBHyJi-R4fOGLFR5NRxyap56nH75fzWtMlVaHG_/s400/Revoltas+Provinciais+-+BRASIL+ESCOLA.jpg" height="313" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Diversas rebeliões ocorreram pelo país durante a regência. As primeiras, como a Rebelião de Santa Rita (1831), a Revolta do Ano da Fumaça (1833) e a Cabanada (ou Guerra dos Cabanos, 1832-34) visavam o retorno de Pedro I ao poder, e contavam com a participação de pessoas comuns, inclusive ex-escravos e até mesmo escravos. A morte de Pedro I em 24 de setembro de 1834 eliminou as aspirações dos restauradores. Novas rebeliões ocorreram após a descentralização política e administrativa criada promulgação do Ato Adicional em 1834. Esta emenda constitucional acirrou os conflitos entre os grupos políticos, que sabiam que quem tivesse controle das províncias, teria poder sobre a máquina eleitoral e política. Os grupos que perdiam as eleições rebelavam-se e tentavam tomar o poder a força. Contudo, todas defendiam o trono de Pedro II, tais como a Cabanagem (1835-40), a Sabinada (1837-38), e a Balaiada (1838-41), apesar de algumas terem declarado a secessão das províncias como repúblicas independentes (enquanto Pedro II fosse menor). A exceção coube a Farroupilha (ou Guerra dos Farrapos, 1835-45), que iniciou-se como mais uma disputa entre grupos políticos na província de Rio Grande do Sul, mas logo evoluiu para uma rebelião separatista financiada pelo ditador Dom Manuel Rosas. Entretanto, a maior parte da sua população, assim como as maiores e mais prósperas cidades, permaneceu leal ao Império.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Maioridade</span></div>
<div class="MsoNormal">
O período regencial, antes do início do reinado de Dom Pedro II, foi o período mais problemático na história do Brasil. Diversas rebeliões e tentativas de secessão ocorreram, e apesar do sucesso que o governo regencial fora capaz de obter debelando-as, para muitos, inclusive para o povo brasileiro, a única forma de pôr fim definitivo ao caos e restaurar a ordem seria declarando Dom Pedro II maior de idade antes do tempo.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfgtFyOJzJ5mIcPrRWvAgzlc9Vua-RUtMTWG0i8TKSJa8L3Ce4-6Rd84DoKC_owDyuRBH7Qa0PtelG5DbDYw-WVYXdQNvzW_QkLpsNYZR4i3XlaBfGC-xcBhcUWZjjPIVISbpDDgNIRGhV/s1600/1839.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfgtFyOJzJ5mIcPrRWvAgzlc9Vua-RUtMTWG0i8TKSJa8L3Ce4-6Rd84DoKC_owDyuRBH7Qa0PtelG5DbDYw-WVYXdQNvzW_QkLpsNYZR4i3XlaBfGC-xcBhcUWZjjPIVISbpDDgNIRGhV/s400/1839.jpg" height="400" width="272" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A Regência não acreditava que um rapaz de apenas catorze anos de idade pudesse obter sucesso onde os mais experientes governantes fracassaram, apesar de toda a educação que recebeu. Entretanto, Dom Pedro era considerado um símbolo vivo da unidade do país. Essa posição lhe dava, diante da opinião pública, uma autoridade maior do que a de qualquer regente. Uma demonstração clara do desejo de tornar imperador maior de idade foi o surgimento de uma quadrinha popular cantada pela população da cidade do Rio de Janeiro nessa época:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d;">"Queremos Pedro II<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d;">Embora não tenha idade!<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d;">A Nação dispensa a lei<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Script MT Bold'; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d;">E viva a Maioridade!"</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O regente, Araújo Lima, se viu sem opção a não ser aceitar o império das circunstâncias e se dirigiu ao Paço Imperial, onde explicou a Dom Pedro a situação crítica pelo qual o país passava e perguntou quando desejaria tornar-se maior de idade. O jovem imperador teria respondido de forma direta e curta:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Quero já!"<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
- No entanto, tratava-se de uma invenção dos maioristas para tornar o ato simbólico e deixar claro aos brasileiros que o adolescente estava preparado para assumir o seu devido lugar. Dom Pedro de fato não proferiu tal frase, tão distante do seu caráter retraído e tímido. Limitou-se a pedir a opinião do regente e então aceitou a proposta. Posteriormente viria a negar diversas vezes ter dito a famosa frase e muito menos de ter sido partícipe do plano dos deputados maioristas.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL5LxOn8Zgw5EPvw1f_QoeThQMqXrYhaNUYOXc4YcMpg2m_R33t4wE7jeh-8pu96K1v5JQ6HRoBrBLbcJCwQialb2zI4_zGVReqEKLGPMbxPzvc_NZxJVbD0g0CcBvlMRYuriz3mpjvk-c/s1600/pedro+-+eu+quero!+1839+14+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL5LxOn8Zgw5EPvw1f_QoeThQMqXrYhaNUYOXc4YcMpg2m_R33t4wE7jeh-8pu96K1v5JQ6HRoBrBLbcJCwQialb2zI4_zGVReqEKLGPMbxPzvc_NZxJVbD0g0CcBvlMRYuriz3mpjvk-c/s400/pedro+-+eu+quero!+1839+14+anos.jpg" height="361" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II - 1839</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A decretação oficial da maioridade do monarca foi recebida com enorme alegria pelo povo brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Pela segunda vez (a primeira, quando seu pai abdicou), Dom Pedro foi aclamado por cerca de 8 mil pessoas que se reuniram no Paço da Cidade para saudá-lo. </div>
<div class="MsoNormal">
No dia de seu aniversário, em 02 de dezembro de 1840, alguns meses após ser declarado maior de idade, ocorre o evento, sob grande manifestação popular, com direito a festas e cortejos. </div>
<div class="MsoNormal">
O mesmo ocorre no primeiro ano de aniversário da Maioridade. O imperador registrou em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Quanto me custa um cortejo, como mói! - Mas ele é sinal de gratidão de meus amados súditos. Devo recebê-lo com boa cara."<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Sagração </span></div>
<div class="MsoNormal">
A sagração e coroação de D. Pedro II, foi marcada para 18 de julho de <st1:metricconverter productid="1841. A" w:st="on">1841. </st1:metricconverter><br />
<div style="text-align: center;">
<st1:metricconverter productid="1841. A" w:st="on"><br />
</st1:metricconverter></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsKl8y9k63iNcBl0zXu2IEEMHt12WhXlaCLuhH81EdKFsmNDY68YEnwQRhhDhtwfeSCzz72NuTOifkql-gFBVfGAAOuJT3OBmigFNHsnytldALuZny6U3zir76arwJxCKuG-2FXL-eEmM/s1600/sagra%C3%A7%C3%A3o+de+dom+pedro+II.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGsKl8y9k63iNcBl0zXu2IEEMHt12WhXlaCLuhH81EdKFsmNDY68YEnwQRhhDhtwfeSCzz72NuTOifkql-gFBVfGAAOuJT3OBmigFNHsnytldALuZny6U3zir76arwJxCKuG-2FXL-eEmM/s640/sagra%C3%A7%C3%A3o+de+dom+pedro+II.jpg" height="448" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<st1:metricconverter productid="1841. A" w:st="on"><br />
</st1:metricconverter></div>
<st1:metricconverter productid="1841. A" w:st="on">A</st1:metricconverter> cidade do Rio de Janeiro foi cuidadosamente embelezada para a cerimônia.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjArQ5oYNAZNqIGyhFY9qNxGK4x5G8Ym9f40anxdi3rjo1xBbVdT9rdn8rxFjTzafjpF4YSUrpce5bc5lYpW46n-xrxmk8MX__I_BCNOUvQiMr83gn8MQKkJPo6hn5qUeotDFY-WUUmmncQ/s1600/002124003013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjArQ5oYNAZNqIGyhFY9qNxGK4x5G8Ym9f40anxdi3rjo1xBbVdT9rdn8rxFjTzafjpF4YSUrpce5bc5lYpW46n-xrxmk8MX__I_BCNOUvQiMr83gn8MQKkJPo6hn5qUeotDFY-WUUmmncQ/s640/002124003013.jpg" height="468" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 27px;">A Coroação</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 27px;"></span>As festas duraram muitos dias, encerrando-se no dia 24 de julho com um grande baile de gala no Paço da Cidade.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMwTT-zhVf0YCzSI27pBar6jkMeeGF3JlZ2ww4QIVO77Hx5xNDCH9sruwfFf9KBapsMm2q3X8GcQlm-ub5AUoqzFFDbyNr7xpKW6Z2EXMrSFZkZRcjK6-b9_uyyUQIqiDZP3YijIANdno/s1600/cetro.1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivMwTT-zhVf0YCzSI27pBar6jkMeeGF3JlZ2ww4QIVO77Hx5xNDCH9sruwfFf9KBapsMm2q3X8GcQlm-ub5AUoqzFFDbyNr7xpKW6Z2EXMrSFZkZRcjK6-b9_uyyUQIqiDZP3YijIANdno/s200/cetro.1.jpg" height="200" width="112" /></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8UKdJ72xxkeJkuo4WfLW4mjyrhToOdzWIVOO9C-i0xXFQvyaj5WugnCuwExfPY_V4w7niwUcq1zNtEHb9p-lBKXWHjNp_BcHl3bRpyRp7IOVV-bAkvvHC_Er6_kXV8kFWDASbFrx18fiO/s1600/coroa_imperial.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8UKdJ72xxkeJkuo4WfLW4mjyrhToOdzWIVOO9C-i0xXFQvyaj5WugnCuwExfPY_V4w7niwUcq1zNtEHb9p-lBKXWHjNp_BcHl3bRpyRp7IOVV-bAkvvHC_Er6_kXV8kFWDASbFrx18fiO/s200/coroa_imperial.jpg" height="200" width="176" /></a><br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivEaCOy0VsZvDzJp4MXNc_V0yUff8jD-ANfSvcpEHZHugsByLGLUv0QvibKgNXszSilOD2TjTLKrKgPwG99IfeKMqqV8kcfbksxsH0HEYGrtJMLzFzGhHErxMd684pBuVgZwriAYbWhO8/s1600/Camet17-1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgivEaCOy0VsZvDzJp4MXNc_V0yUff8jD-ANfSvcpEHZHugsByLGLUv0QvibKgNXszSilOD2TjTLKrKgPwG99IfeKMqqV8kcfbksxsH0HEYGrtJMLzFzGhHErxMd684pBuVgZwriAYbWhO8/s640/Camet17-1.jpg" height="420" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br />
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
Abaixo a primeira coroa, do primeiro imperador D. Pedro I, está desmontada, para efeito da elaboração da coroa do segundo imperador, D. Pedro II. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
Pedras preciosas e outros adereços foram retiradas da primeira corôa para a montagem da segunda, por falta de recursos à época.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirjmyUzW_lTimvIBrJInf_g-6885iWju83Ajmr7ZOGrjgeWN4-3DOJB3NjQ4gLwOUHNevAtSXIgoVpSPt4wQ-HYdU7O6I2Rm4vNZWCMFZUDX2rtilI8t5isSzc1-ovFr30Xefv08xGrQ2z/s1600/coroas+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEirjmyUzW_lTimvIBrJInf_g-6885iWju83Ajmr7ZOGrjgeWN4-3DOJB3NjQ4gLwOUHNevAtSXIgoVpSPt4wQ-HYdU7O6I2Rm4vNZWCMFZUDX2rtilI8t5isSzc1-ovFr30Xefv08xGrQ2z/s400/coroas+(1).jpg" height="252" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
As coroas dos imperadores Pedro I e Pedro II. </div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Imperador do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Foi colocado no trono aos 15 anos, um jovem louro, alto e de olhos azuis. Os políticos disputavam o poder, ferozmente, achando que seria fácil dominá-lo. A princípio, seu governo representou o triunfo do Partido Liberal sobre o Conservador, mas, um ano depois, este voltou à carga, com medidas reacionárias que deixaram clara sua disposição de retomar a cúpula do poder — com a criação do Conselho de Estado e a reforma do código de processo criminal — e que suscitaram a Revolução Liberal de 1842, circunscrita a Minas Gerais e São Paulo.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo0rlm6WI9p5NoIybJJHlxcslzbYnoiwn80fbH_Pk500fGMjloWPOney1flyIAWl1WBf3ceGnZCf2taNhdLOy5lYDWEerrtd7YV-l4-jrrlhmkRDhsNK0-QMz4Nqdca1PVYD4LyCX2BfOL/s1600/pedro+12+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo0rlm6WI9p5NoIybJJHlxcslzbYnoiwn80fbH_Pk500fGMjloWPOney1flyIAWl1WBf3ceGnZCf2taNhdLOy5lYDWEerrtd7YV-l4-jrrlhmkRDhsNK0-QMz4Nqdca1PVYD4LyCX2BfOL/s400/pedro+12+anos.jpg" height="400" width="263" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Pedro II aos 12 anos</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Segundo Reinado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Contrastando com o período conturbado da Regência, seu reinado foi de paz interna, uma vez encerrada a Guerra dos Farrapos, que se iniciara em 1835, e vencidas a Revolução Liberal de 1842 <st1:personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</st1:personname> e Minas Gerais, a Praiana em 1848 de Pernambuco. Introduziram-se novas instituições, invenções e apoiou-se a cultura. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAc_wiABmxRwdPSaen5R2tLh8pqJ7v77593NK1lLRQ1VL9zQSglE-0vTlducZsff5sbWISKiJIiXR4GOgzWi-C5U8dX5Ukpa650p4dE7ezjwa-Q-LveajPkHkzZ7Tz5P21soCQ9WUkPKaC/s1600/bandeira.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAc_wiABmxRwdPSaen5R2tLh8pqJ7v77593NK1lLRQ1VL9zQSglE-0vTlducZsff5sbWISKiJIiXR4GOgzWi-C5U8dX5Ukpa650p4dE7ezjwa-Q-LveajPkHkzZ7Tz5P21soCQ9WUkPKaC/s400/bandeira.1.jpg" height="305" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Sua administração foi marcada por transformações de ordem social e econômica, decisivas para a história do país, tais como a Guerra do Paraguai e a Abolição da Escravidão.</div>
<div class="MsoNormal">
No governo de Pedro II prevaleceu a tentativa freqüente de manter o poder e a ordem frente à crise social, agravada a partir de meados do século XIX, quando passou a enfrentar o descontentamento de grupos sociais oposicionistas que pregavam a derrocada da monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desejava tornar o Brasil uma nação representativa internacionalmente no cenário político e cultural. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II deu ao Brasil 49 anos de paz interna, prosperidade e progresso. Durante o seu reinado foi aberta a primeira estrada de rodagem, a União e Indústria; correu a primeira locomotiva a vapor; foi instalado o cabo submarino; inaugurado o telefone e instituído o selo postal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1887, quando sua diabetes se agravou, acarretando outros problemas de saúde, D. Pedro II afastou-se aos poucos do poder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em determinado momento, seu governo entrou em conflito com os elementos mais conservadores da sociedade. Naquela época, as forças sociais mais importantes e que davam sustentação ao Império eram a aristocracia rural, formada pelos senhores de escravos, o Exército e a Igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As dificuldades da economia, agravadas com os gastos decorrentes da Guerra do Paraguai e, principalmente, a abolição da escravatura, colocaram a aristocracia rural contra o Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As forças liberais que o apoiavam passaram a achar que ele já estava velho e ultrapassado, e que não era mais capaz de promover rapidamente as reformas que o país almejava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deposto foi prisioneiro do Paço da Cidade, para onde viera, descendo de Petrópolis, na esperança de sufocar o movimento republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
O governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país, e assim o fez, deixou o país e foi com a Família para Portugal (17/11/1889), chegando a Lisboa - Portugal em 07 de dezembro e seguindo para a cidade do Porto, onde a Imperatriz D. Teresa Cristina morre de desgosto no dia 28 de dezembro de 1889.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperador Magnânimo e Mecenas</b> ao cabo de proveitoso reinado, recebe a República como um movimento natural da evolução brasileira, deixando a pátria estremecida, formulando <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"ardentes votos por sua grandeza e prosperidade".<o:p></o:p></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_KDvaoyHSKbEZW8EamKxdpRYJDRmjSjNvY4FsqnOolIMw9i_PNM0RtjPgSqKbY_mkwaWVx7qgLzS0wcTVkr8BZnPRnSk8NZMWsBAgEFiNH9p1VFKfHvTUvgsgTzKt8g0eRgsxDBGvqAa/s1600/pedroIIoficial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ_KDvaoyHSKbEZW8EamKxdpRYJDRmjSjNvY4FsqnOolIMw9i_PNM0RtjPgSqKbY_mkwaWVx7qgLzS0wcTVkr8BZnPRnSk8NZMWsBAgEFiNH9p1VFKfHvTUvgsgTzKt8g0eRgsxDBGvqAa/s400/pedroIIoficial.jpg" height="400" width="290" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"></b><br />
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">D. Pedro II, empereuer du Brésil</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"><br />
</span></b></div>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">- A imagem oficial do monarca, em seus indisfarçáveis dezesseis anos, foi distribuida por jornais do Brasil e do mundo - 1843.</span></b></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Casamento Arranjado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
O imperador casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria, após outras negociações mal sucedidas junto às cortes da Áustria, Espanha e Rússia. Somente em 23 de julho de <st1:metricconverter productid="1843 a" w:st="on">1843 a</st1:metricconverter> notícia chegou ao Rio de Janeiro. A primeira questão foi a da sucessão, pois as leis da sucessão davam o trono a uma mulher apenas na ausência de filho varão.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Na década de 1840, poucas princesas européias estavam dispostas a se arriscar numa enorme viagem rumo ao Hemisfério Sul.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
Enviaram-se emissários para a Europa com resultados pouco satisfatórios. Conseguiu-se afinal uma prima distante, do ramo napolitano da Casa Real Espanhola, onde reinavam como reis das Duas Sicílias.</div>
</div>
O bisavô de Pedro II, Carlos IV da Espanha, era irmão de Fernando I das Duas Sicílias, avô da Princesa Teresa Cristina que se dispôs a se tornar imperatriz.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP31WwHDkPAmwinY7zv6ONXwou5s3i1rWfCaT1zKzJjInwMYxhp-fpOFWM8Ar1BT59PBl3NzRfKHBYtG2f19GSQMyEzHO7bix7X4Vl0Zwz_x5XOW2KlEq1F4qJ6PKd_Wb2PV4Ml1mFtLVt/s1600/terezacristina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP31WwHDkPAmwinY7zv6ONXwou5s3i1rWfCaT1zKzJjInwMYxhp-fpOFWM8Ar1BT59PBl3NzRfKHBYtG2f19GSQMyEzHO7bix7X4Vl0Zwz_x5XOW2KlEq1F4qJ6PKd_Wb2PV4Ml1mFtLVt/s400/terezacristina.jpg" height="400" width="327" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Retrato de Dona Tereza Cristina, por José Correia Lima (1814-1857), c. 1843 </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
- Segundo dizem, este foi o retrato recebido por Dom Pedro II quando já se acertara seu casamento com a princesa das duas Sicílias. A futura imperatriz já porta uma efigie do imperador em seu peito, bem como ao fundo da imagem nota-se a Cidade de Nápoles e o vulcão Vesúviu em plena erupção</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
D. Pedro II se casou por procuração em Nápoles - Itália a 30 de maio de 1843 e em pessoa no Rio de Janeiro - Brasil a 04 de setembro de 1843 com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teresa Cristina Maria de Bourbon-Duas Sicílias</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
D. Teresa Cristina, nascida em Nápoles em 14 de março de 1822 e morta em 28 de dezembro de 1889 no Porto - Portugal, estando sepultada em Petrópolis, no Brasil, desde 1925. </div>
<div class="MsoNormal">
Era filha caçula de Francisco, Duque da Calábria, futuro Francisco I das Duas Sicílias (1777-1830) e de sua segunda esposa Maria Isabel de Bourbon, quinta filha de Carlos IV rei da Espanha, portanto, irmã de Carlota Joaquina de Bourbon. </div>
<div class="MsoNormal">
D. Teresa Cristina trouxe um dote de dois milhões de francos. Tiveram quatro filhos.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE7S30_KMc0tjbbRcxzcd6BnHY8vb8brEx1oK365a7WDCwJKdeZlfyBu-sYOuZTC5qYNK6UfDH-0-joio9WD9ZcvOQ9imnhrp1fiA_X40qeA5s8fDL-K_DfejQJ0gxhbiz2yXXVkShC9Pc/s1600/casamentoprocuracao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiE7S30_KMc0tjbbRcxzcd6BnHY8vb8brEx1oK365a7WDCwJKdeZlfyBu-sYOuZTC5qYNK6UfDH-0-joio9WD9ZcvOQ9imnhrp1fiA_X40qeA5s8fDL-K_DfejQJ0gxhbiz2yXXVkShC9Pc/s400/casamentoprocuracao.jpg" height="295" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Casamento por procuração da imperatriz Dona Tereza Cristina, por Alessandro Cicarelli - <st1:metricconverter productid="1846. A" w:st="on">1846</st1:metricconverter></div>
<br />
<st1:metricconverter productid="1846. A" w:st="on"></st1:metricconverter><st1:metricconverter productid="1846. A" w:st="on">- A</st1:metricconverter> cerimônia foi realizada na Capela Real Palatina, em Nápoles.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoXLkaZHUyqt_Mr-UoBqEcmkh9PH0cxdUzZVlXAyuAo2TigkrBaLzcxRIZOjLRGuo7cFRLMJ00rKbfOFemhVywQQF1kfzXKaDTM3wW7qO7N2sXIgUh1uOKTeCW6mjDDRYnQRoPgmOSfewo/s1600/TC402px-V%C3%ADtor_Meireles_de_Lima_-_Dona_Tereza_Cristina.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoXLkaZHUyqt_Mr-UoBqEcmkh9PH0cxdUzZVlXAyuAo2TigkrBaLzcxRIZOjLRGuo7cFRLMJ00rKbfOFemhVywQQF1kfzXKaDTM3wW7qO7N2sXIgUh1uOKTeCW6mjDDRYnQRoPgmOSfewo/s400/TC402px-V%C3%ADtor_Meireles_de_Lima_-_Dona_Tereza_Cristina.jpg" height="400" width="267" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Tereza Cristina<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7glc5EouSKVCetioiGSXhh9N9KWDjKP_xadKWa_SsfTLPmkv2UlnARM1qwM0aWkjQR0B4RjDW5ucQw__Eg-uOoNpPj14eURVRzopsLJ2LvqzkhvnD9XxATcYhAFxvsP8RlllSehk6geRE/s1600/segundo-reinado-5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi7glc5EouSKVCetioiGSXhh9N9KWDjKP_xadKWa_SsfTLPmkv2UlnARM1qwM0aWkjQR0B4RjDW5ucQw__Eg-uOoNpPj14eURVRzopsLJ2LvqzkhvnD9XxATcYhAFxvsP8RlllSehk6geRE/s200/segundo-reinado-5.jpg" height="170" width="200" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina</div>
</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Filhos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Um ano depois de casado, eram pais de Afonso, nascido em 1845 (achado morto no berço em 1847, sem razão aparente) e em 1848 nasceria outro menino.</div>
<div class="MsoNormal">
Depois de perder o segundo filho, o casal viu que não mais poderia ter outros. O imperador resignou-se e fez da filha primogênita, a Princesa Imperial, herdeira oficial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Afonso</b>, em 1845 nasce seu filho primogênito, e morre em1847 no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Isabel</b> (Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança), <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Imperial</b>. Ela viria a ser a primeira e única mulher que governou o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
Nascida às 18:26H da tarde do dia 29 de julho de 1846, morre em 1921 na França.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Leopoldina Tereza</b>, nasce em 1847.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro Afonso</b>, em 1848, nasce seu segundo filho, morre em janeiro de 1850 no Rio de Janeiro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHxgIPEnp_2KAOqz3Vz6846IRwf6zX4eUDMI41TSScO3JxITmuK70-v9OWEZXIn4vFvqYGfkqJgfJJb7RFeQiv5ydOOnZx087d4Kuv4crtrutYuasVLkAS4HifADSYPlqy-ZvBwjyd1-uT/s1600/familia+imperial+1857.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHxgIPEnp_2KAOqz3Vz6846IRwf6zX4eUDMI41TSScO3JxITmuK70-v9OWEZXIn4vFvqYGfkqJgfJJb7RFeQiv5ydOOnZx087d4Kuv4crtrutYuasVLkAS4HifADSYPlqy-ZvBwjyd1-uT/s400/familia+imperial+1857.jpg" height="322" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Família Imperial - 1857</div>
<div style="text-align: center;">
Princesas Leopoldina e Isabel, D.Pedro, D. Tereza Cristina</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Corte<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro reinava, sobre uma corte de poucas festas, trabalhadora, séria. </div>
<div class="MsoNormal">
Aboliu gradualmente muitas cerimônias que antes mostravam pompa, abriu a Família Imperial ao contato mais próximo com seus súditos. </div>
<div class="MsoNormal">
O beija-mão, porém, perdurou por muito tempo, apesar do cerimonial já abolido em outros países. Era tido, sobretudo no exterior, como governante liberal.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih4AXzfofB3s_NnMjXAd2H7rDaSq-XcBetiylQn0Z4iI9E3quPN78krg40s61gKyFXdwz5TTNPKIRchm0hGRMXrlrrr7JPASqChVM43SE77bAfoBM8f6wVIaDwQmmQ61vO70wkVIGITaNp/s1600/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEih4AXzfofB3s_NnMjXAd2H7rDaSq-XcBetiylQn0Z4iI9E3quPN78krg40s61gKyFXdwz5TTNPKIRchm0hGRMXrlrrr7JPASqChVM43SE77bAfoBM8f6wVIaDwQmmQ61vO70wkVIGITaNp/s400/13-DE-MAIO-DE-1888-E-ASSINADA-A-ABOLICAO-DA-ESCRAVATURA-NO-BRASIL.jpg" height="267" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
13.05.1888</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Seu Governo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, no final da Guerra dos Farrapos, os liberais dominaram a situação, mas os conservadores logo reconquistaram a liderança e, em conseqüência de sua atuação, deflagrou-se a insurreição Praieira de 1848, em Pernambuco. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh40c3r_M2bkPjOh9Ba6Y8U_2O89cnE158nuZia3qdfWiFXMRwNxuBNzg87OA0HteoPFf0a3jYaBlkYDyVMcDoI7T2uHhtUzfahW98W5oHu8JT68cA5IZ3B3QnwJ3u9FwOvJzzRxsIPfcCJ/s1600/PEDRO+II+24+ANOS.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh40c3r_M2bkPjOh9Ba6Y8U_2O89cnE158nuZia3qdfWiFXMRwNxuBNzg87OA0HteoPFf0a3jYaBlkYDyVMcDoI7T2uHhtUzfahW98W5oHu8JT68cA5IZ3B3QnwJ3u9FwOvJzzRxsIPfcCJ/s400/PEDRO+II+24+ANOS.jpg" height="400" width="290" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II aos 24 anos - 1848</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro com 23 anos e já pai de Afonso, Isabel (que seria cognominada "a Redentora"), Leopoldina e Pedro (que morreu também criança, em 1850), D. Pedro II não era mais um mero observador dos acontecimentos: começara um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos presidentes de província. </div>
<div class="MsoNormal">
Encarnou esse espírito conciliador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Honório Hermeto Carneiro Leão</b>, mais tarde Marquês de Paraná, que dobrou a resistência do Partido Conservador.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGjJMaibpXSnfVHQdjQ0i2BLgNDUavhdfjFtis-PTHhSLgV-jypTjekHQeYEMc5DHTrBn7a3mfiKh6CH2V1rhhkccM-6OaNO40W6BgxRo6jBaF3yuw94516IemAH7IeuGw7n8IYhaYaeFv/s1600/honorio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGjJMaibpXSnfVHQdjQ0i2BLgNDUavhdfjFtis-PTHhSLgV-jypTjekHQeYEMc5DHTrBn7a3mfiKh6CH2V1rhhkccM-6OaNO40W6BgxRo6jBaF3yuw94516IemAH7IeuGw7n8IYhaYaeFv/s320/honorio.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Honório Leão</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Tal comportamento político propiciou, na década de <st1:metricconverter productid="1860, a" w:st="on">1860, a</st1:metricconverter> criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Liga Progressista</b>, que cindiu a ala conservadora e permitiu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Zacarias de Góis</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">e Vasconcelos</b>, à frente do Conselho de Ministros e realizar importantes reformas no final do período.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXnEBzBW7YoU0CrdKWBftl_D2Oh_xuaTtD_zSEIVY9rJrvbOb4hID-MbzCp9iEQDxcEw_0ROoDHlBxMnWbwAr9PHq7Jai_nu-qa50FDjmyK5anOgjMtOyIY1gbW_36OWLxEGBhs5SFrJ8/s1600/Zacarias.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXnEBzBW7YoU0CrdKWBftl_D2Oh_xuaTtD_zSEIVY9rJrvbOb4hID-MbzCp9iEQDxcEw_0ROoDHlBxMnWbwAr9PHq7Jai_nu-qa50FDjmyK5anOgjMtOyIY1gbW_36OWLxEGBhs5SFrJ8/s320/Zacarias.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Zacarias de Góis</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Sua visão quanto à escravidão e a própria condição do negro no mundo moderno fora afetada por sua criação. E assim percebera, não só como apreciador da ciência, mas também como cristão e governante, o grave erro que seria manter o regime escravocrata no Brasil. Entretanto, sabia perfeitamente que seria impossível abolir a escravidão de uma forma simples e direta, pois acreditava que tal ato viria a causar uma guerra civil semelhante a que ocorreu nos EUA em 1860 e desestabilizaria irremediavelmente a economia brasileira, levando o país ao colapso. Dessa forma, Dom Pedro realizou um projeto de extinguir a escravidão por etapas, a iniciar por uma iniciativa pessoal sua, que ao ser declarado maior de idade recebeu como parte de sua herança pouco mais de quarenta escravos e mandou libertar todos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Liberal e Liberdade<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador nunca escondeu do público a repulsa que possuía pelos traficantes de escravos e da própria escravidão. Inclusive, nem os interesses dos políticos, lavradores e proprietários de escravos pesaram de forma alguma em suas deliberações ou opiniões. Foi iniciativa sua aproveitar a crise com a Grã-Bretanha durante a década de 1840 e pressionar os políticos a extinguirem de fato o tráfico de escravos, chegando a ponto de ameaçar abdicar a ter que manter o comércio. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu esforço revelou-se frutífero e em 04 de setembro de 1850 foi promulgada uma lei que tornou o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">tráfico de escravos ilegal no Brasil</b>. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
No início da década de 1860, o monarca manifestou o seu interesse em levar a cabo o seu projeto de abolição gradual da escravidão, pois obtivera sucesso em eliminar a principal fonte de novos escravos: a importação. </div>
<div class="MsoNormal">
Agora desejava extinguir outra fonte: o nascimento de novos escravos. E deixou claro em carta:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"A emancipação dos escravos, conseqüência necessária da abolição do tráfico (negreiro), não é senão uma questão de forma e de oportunidade. Quando as circunstâncias penosas (referia-se à Guerra do Paraguai) em que se encontra o país o permitirem, o Governo Brasileiro considerará objeto de primeira importância a realização daquilo que o espírito do Cristianismo há muito reclama do mundo civilizado". <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De fato, a sua vontade de libertar os nascituros não fora proveniente do conflito contra o Paraguai, e sim grandemente retardada pelo mesmo. </div>
<div class="MsoNormal">
Revelou sua idéia publicamente na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fala do Trono</b> de 1866, sendo duramente atacado não só pelos políticos, mas também pela sociedade em geral, que alegavam que tal ato seria um "suicídio nacional" como recordaria mais tarde Joaquim Nabuco. </div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, mais uma vez logrou sucesso e, terminado o conflito, uma nova lei foi promulgada em 18 de setembro de 1871, concedendo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">liberdade a todos os filhos nascidos de escravas</b> a partir daquela data. </div>
<div class="MsoNormal">
Seu próximo projeto foi à libertação dos escravos sexagenários: tal idéia não fora concebida tendo em vista uma emancipação ampla, mas sim, concluir um trabalho longo que iniciara com a extinção do tráfico. </div>
<div class="MsoNormal">
Não havendo mais escravos a nascer, e os idosos sendo libertados, seria questão de tempo até que a escravidão deixasse de existir em território nacional, ao mesmo tempo em que não abalaria a economia e permitiria aos agricultores buscarem formas alternativas de mão-de-obra. </div>
<div class="MsoNormal">
Fora o Imperador quem escolheu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Dantas</b> e em seguida, após a queda deste, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Saraiva</b>, que conseguiu promulgar em 28 de setembro de <st1:metricconverter productid="1885, a" w:st="on">1885, a</st1:metricconverter> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei dos Sexagenários</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro II não teve participação na promulgação da Lei Áurea ocorrida três anos depois por sua filha e herdeira, Dona Isabel, por estar em viagem a Europa. Mas ao ouvir a notícia da extinção completa da escravidão em solo brasileiro, um sonho alentado desde sua juventude, proferiu emocionado em seu leito de enfermo: </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Elephant; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #660000;">"Grande Povo! Grande Povo!”</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Mesmo assim, tornou-se a figura mais popular do país com a abolição”. <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O historiador Heitor Lyra em sua biografia acerca do imperador, "História de Dom Pedro II" v.3, asseverou:</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O inspirador da campanha (abolicionista), o estrategista dela, a alma do movimento, aquele que buscara o general (Presidente do Conselho de Ministros) e o colocara na frente das hostes (Assembléia Geral), que lhe armara o braço e o prestigiara na avançada, com uma decisão sempre firme, constante, fiel, - fora o Imperador." <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O papel de protagonista de Dom Pedro II na campanha abolicionista seria com o passar do tempo, praticamente esquecido em prol de sua filha mais velha, sendo o monarca relegado ao papel de coadjuvante, se não de um mero espectador dos acontecimentos.</div>
<div class="MsoNormal">
A tolerância do Imperador não se restringia somente aos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Negros</b>, mas também aos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Muçulmanos</b>, pois acreditava que a paz mundial seria sempre uma utopia, enquanto não se estabelecesse uma sincera conciliação entre o Ocidente e o Oriente. </div>
<div class="MsoNormal">
O mesmo se estendia aos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Judeus</b>, outro povo perseguido no mundo, como na vez em que respondeu ao seu amigo Gobineau a razão de não existir leis no Brasil contra os mesmos: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Não combaterei os judeus, pois de sua raça nasceu o Deus da minha religião".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Liberdade de Expressão no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Durante o Império nunca o Brasil desfrutou de tanta liberdade de expressão quanto no Segundo Reinado. Até mesmo injúrias ao monarca eram publicadas, não admitindo ele que fossem punidas ou que os jornais que as divulgavam fossem processados ou fechados. Com efeito, no Brasil republicano proíbe-se o anonimato nos órgãos de imprensa, que era aceito no período imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Papyrus;">O Imperador defendia a liberdade de imprensa por convicção e não por conveniência.</span></b><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Onyx; font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Liberdade do Império com o Republicanismo</span><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O republicanismo como movimento constante surgiu no Brasil em dezembro de 1870 no Rio de Janeiro com o lançamento de um manifesto assinado por 57 pessoas e a criação do Clube Republicano. Era uma "minoria insignificante de letrados". </div>
<div class="MsoNormal">
Não constava no manifesto qualquer repúdio ou desejo de extinção da escravidão. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1873, surgiu o Partido Republicano Paulista <st1:personname productid="em S ̄o Paulo" w:st="on">em São Paulo</st1:personname>, que afirmava que a escravidão deveria ser tratada pelos partidos monarquistas. Boa parte dos republicanos paulistas eram fazendeiros proprietários de escravos. A maior parte dos republicanos tinha por objetivo esperar a morte de Pedro II e por meios pacíficos (como um plebiscito, por exemplo), impedir o reinado da Princesa Isabel. Os republicanos não desejavam qualquer "reajuste social" (como melhorar a condição de vida dos ex-escravos) e não "eram revolucionários no sentido profundo do termo". O movimento republicano "teve evolução lenta e irregular, concentrado nas províncias ao sul da Bahia", mais precisamente nas províncias de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Era "um grupo extremamente reduzido", com "precária a organização nas províncias" e "nenhuma coesão, sem a menor sombra de ligação". O único grupo republicano que possuía alguma notoriedade era o Partido Republicano Paulista, que conseguiu eleger apenas dois deputados gerais em 1884 e nenhum na última legislatura do Império em 1889. Na "década de 1880, angariou simpatizantes em número menor que o abolicionismo, e num ritmo mais lento". Seu número aumentou somente após 1888, com a adesão de fazendeiros donos de escravos que se sentiram injustiçados pela extinção da escravidão sem qualquer tipo de indenização. Ainda assim, em 1889 os "republicanos declarados eram provavelmente uma pequena minoria".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Caricatura feita por Angelo Agostini ridicularizando o desinteresse de Dom Pedro II pela política.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como "os próprios republicanos reconheciam, o partido não tinha tamanho, organização e apoio popular suficientes para derrubar o regime monárquico". O republicanismo "não chegou, em tempo algum de seu desenvolvimento, a galvanizar a alma nacional. Jamais teve o condão de provocar um entusiasmo forte e de arregimentar todas as forças que se divorciavam do trono". Mesmo com uma propaganda radical e com a pouca interferência das autoridades, o Partido Republicano que atuava desde 1870 era pequeno. Sua propaganda louvava repúblicas como os Estados Unidos, a França e Argentina, mas convenientemente ignoravam monarquias progressistas como o Reino Unido, Espanha e as nações escandinavas. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, seus membros eram alguns "discursadores de praça pública e escrevinhadores de jornais. Estava longe de poder desenvolver uma propaganda que pudesse abalar, os alicerces do trono". No "processo político do segundo império, o partido republicano tem um papel tão apagado e tão secundário que poderia mesmo ser esquecido, que não se alteraria a ordem de raciocínios em que se pretendesse explicar os motivos da desagregação do regime". Foi a crise entre os militares e o Governo, "de origem e evolução muito diversas" do republicanismo, que foi o principal fator para a queda do trono, onde estavam na hora certa o Sr. Benjamin Constant e Quintino Bocaiúva.</div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II, contudo, não se importou com o manifesto republicano de 1870. </div>
<div class="MsoNormal">
O Marquês de São Vicente, então Presidente do Conselho de Ministros, sugeriu ao Imperador que fosse proibido o ingresso de republicanos na carreira pública, prática comum nas monarquias. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II respondeu: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Sr. São Vicente, o país que se governe como entender e dê razão a quem tiver."</i> <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente censurou o monarca: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Vossa Majestade não tem direito de pensar por este modo. A Monarquia é um dogma da Constituição, que Vossa Majestade jurou manter; ela não está encarnada na pessoa de Vossa Majestade".</i> <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Mas o Imperador não se importou e respondeu: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ora, se os brasileiros não me quiserem para seu Imperador, irei ser professor!".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador sempre se recusou a proibir que republicanos tivessem cargos públicos e inclusive empregou Benjamin Constant como professor de matemática de seus netos. Permitia as manifestações de republicanos, fossem em jornais, comícios, reuniões ou partidos, e isentou os deputados republicanos de jurarem fidelidade a coroa. </div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Liberdade de Imprensa</b>, que constituía uma das bases do regime, continuava a permitir as críticas mais ferozes, as caricaturas mais ignóbeis contra o regime e seus homens públicos. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II era intransigente na defesa da irrestrita liberdade de expressão que existia no Brasil desde 1822. </div>
<div class="MsoNormal">
Era acusado de ser excessivamente tolerante em relação aos republicanos, mas "não deu atenção as varias advertências no sentido de que sua ação minava as bases políticas da monarquia". </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, Pedro II revelou a Saraiva que não se importaria se o país se tornasse uma república. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O tal indiferentismo apregoado ao Imperador pela sorte do regime foi também um dos fatores que mais contribuíram para o desprestígio e, portanto, para a queda da Monarquia.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Igreja Católica</span><span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Desde o período colonial, a Igreja Católica era uma instituição submetida ao Estado. Isso significava, entre outras coisas, que nenhuma ordem do Papa poderia vigorar no Brasil sem que fosse aprovada pelo Imperador, ao que se dava o nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padroado</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Agricultura<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A agricultura ainda era o pilar principal da economia do Império. Introduziu a produção <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cafeeira</b>, o que promoveu o crescimento da economia brasileira e a variação de culturas.</div>
<div class="MsoNormal">
Iniciou a imigração de europeus para a substituição gradual do trabalho escravo nas lavouras.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr_HLX5kB__hTSKEY2cCtefhspNuDoQ2-oXOCnlxFGaOZwv41LVcCqqyC5cJkGn8gfbFIeVIv7y1kDEFdYxZ2wXLfETtdU2jTUe0_2U_px7MepvK-0eyfXAYmxWCBxqLGwIaEc8QmI6iS_/s1600/economia-cafeeira-br-escola1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjr_HLX5kB__hTSKEY2cCtefhspNuDoQ2-oXOCnlxFGaOZwv41LVcCqqyC5cJkGn8gfbFIeVIv7y1kDEFdYxZ2wXLfETtdU2jTUe0_2U_px7MepvK-0eyfXAYmxWCBxqLGwIaEc8QmI6iS_/s400/economia-cafeeira-br-escola1.jpg" height="301" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Manipulação do café</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Industrialização<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O imperador incentivou a industrialização do país, participando pessoalmente da seleção de pedidos de privilégio industrial. Vários empreendimentos se formaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6HkEN_pyDHkGyLSDPVOod4ENBpUCAduk8a7O0JhlL_T2SI0-RxE4ojU9NUq0R6J2y9jkvw1T-6hDI6wE-g0A-zmEqicu2akYS33yut6PqgPZSEs5tYA54uwmOAhCWNP5ujxAHvgX6IJgB/s1600/891ec069b028938a56de0d8b5813f7e9.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6HkEN_pyDHkGyLSDPVOod4ENBpUCAduk8a7O0JhlL_T2SI0-RxE4ojU9NUq0R6J2y9jkvw1T-6hDI6wE-g0A-zmEqicu2akYS33yut6PqgPZSEs5tYA54uwmOAhCWNP5ujxAHvgX6IJgB/s400/891ec069b028938a56de0d8b5813f7e9.jpg" height="235" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Usinas de Açúcar</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh67e2MJ0fGFSHoew0jh1gMGHkVb2dzwFwNo_jJ7L71OhgR3zyiBrIQcPwnWKwBI8XkNH2FfmNYhGR15byZ3Z_sGPcW-J2ESEfd2Db0vyZc7mGpDgPm4Vq8V2HA-rFl9d2bsKfendDtpUdD/s1600/tm_bm_locomotivaemaua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh67e2MJ0fGFSHoew0jh1gMGHkVb2dzwFwNo_jJ7L71OhgR3zyiBrIQcPwnWKwBI8XkNH2FfmNYhGR15byZ3Z_sGPcW-J2ESEfd2Db0vyZc7mGpDgPm4Vq8V2HA-rFl9d2bsKfendDtpUdD/s400/tm_bm_locomotivaemaua.jpg" height="400" width="346" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Indústrias do Barão de Mauá</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Estradas de Ferro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Foi o responsável pela introdução do trem no Brasil, através da concessão dada ao Visconde de Mauá para a construção da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Primeira Estrada de Ferro do Brasil</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de abril de 1854, inaugurou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Rio/ Petrópolis</b>, fundada por Irineu Evangelista de Souza, Visconde e depois Barão de Mauá, patrono do Ministério dos Transportes. </div>
<div class="MsoNormal">
A primeira locomotiva a vapor do Brasil foi batizada de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Baronesa”</b>, em homenagem à esposa do Barão de Mauá, Dona Maria Joaquina.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY1amJ0taZ6diQnFJ80N0SndYUYzEUMMz8jo1z4sN9Zp4hrvgme4OAFfzSbOHx3MdBY_YabSjsa08yQo5gVtplwhKWzI-fJ_qqQSMcHhkG4zbX0vdwA7-WdMqxXdBMXp8H87kLqbnjeYR5/s1600/itaviscmaua.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgY1amJ0taZ6diQnFJ80N0SndYUYzEUMMz8jo1z4sN9Zp4hrvgme4OAFfzSbOHx3MdBY_YabSjsa08yQo5gVtplwhKWzI-fJ_qqQSMcHhkG4zbX0vdwA7-WdMqxXdBMXp8H87kLqbnjeYR5/s400/itaviscmaua.jpg" height="208" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1858, o Barão de Mauá inaugurou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Dom Pedro II</b> (que após a proclamação da república foi renomeada Estrada de Ferro Central do Brasil).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Mogiana</b> inaugurada por Dom Pedro II.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsgnA_aIuNyaWwmqMJnJsnbBNMryO5uIrWYmb3Uev1Fx0fh3WlnxH7L5eUyo9ODbWPg4DhkgOmbhSFDUCVB3_Qly88KYHblHdXBwygu5ZwaS5Zuu97nQUsAvJhgQbRZ5CsYCo_TbMpIMc/s1600/locomotivamariquinha.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCsgnA_aIuNyaWwmqMJnJsnbBNMryO5uIrWYmb3Uev1Fx0fh3WlnxH7L5eUyo9ODbWPg4DhkgOmbhSFDUCVB3_Qly88KYHblHdXBwygu5ZwaS5Zuu97nQUsAvJhgQbRZ5CsYCo_TbMpIMc/s400/locomotivamariquinha.jpg" height="400" width="300" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
A locomotiva "Mariquinha"</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Esta locomotiva trouxe S.M.I. D.Pedro II que inaugurou o trajeto ferroviário CAMPINAS-MOGI MIRIM em 1875.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Sua construção inscreve-se na história da expansão da cultura do café em direção ao interior da Província de São Paulo, constituindo-se, inicialmente, por um simples prolongamento da ferrovia então existente, até Mogi-Mirim e de um ramal para Amparo, com um seguimento até as margens do rio Grande. </div>
<div class="MsoNormal">
A proposta original, entretanto, de estender seus trilhos até Goiás, ao norte, nunca ocorreu.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkgjKAmIaDSlrX6yDpQYJfmH0zRHJv2NWuRgX-VnPO9RpRg0ybIzNbiCx0VtixhYuUEtEqyN5E6kfx1MKyeuJWY6FMQ8Zn1CCyiMXPZeGW5kba1b3puWl5lHzhXN68cwYvRpGgAPWtCMFq/s1600/itamogianafundadores.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkgjKAmIaDSlrX6yDpQYJfmH0zRHJv2NWuRgX-VnPO9RpRg0ybIzNbiCx0VtixhYuUEtEqyN5E6kfx1MKyeuJWY6FMQ8Zn1CCyiMXPZeGW5kba1b3puWl5lHzhXN68cwYvRpGgAPWtCMFq/s400/itamogianafundadores.jpg" height="145" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
1 - Bento Quirino dos Santos, um dos fundadores da Cia. Mogiana.</div>
<div class="MsoNormal">
2 - Manuel José Gomes, visconde de Soutello. Foi diretor da Cia. Mogiana por mais de 20 anos. Foi vice-consul de Portugal em Amparo.</div>
<div class="MsoNormal">
3 - Joaquim Francisco C. Andrade, Barão de Ibitinga, Diretor da Cia. Mogiana.</div>
<div class="MsoNormal">
4 - Antonio de Queiroz Telles, Conde de Parnaiba. Pioneiro fundador da Cia. Mogiana, sendo presidente de <st1:metricconverter productid="1873 a" w:st="on">1873 a</st1:metricconverter> 1886.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Turismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Encantado com a vista panorâmica do alto do morro do Corcovado no Rio de Janeiro, de onde se pode avistar inclusive a belíssima Lagoa Rodrigo de Freitas, D. Pedro II sugeriu um caminho para facilitar o acesso ao local, a Estrada de Ferro do Corcovado, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“sendo esta a primeira obra construída exclusivamente destinada ao turismo na América Latina.”<o:p></o:p></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8GrXME2M8se5kC8PG61LljFCZ4TG5LcXwTpw5hEcb0x7R360sSzJpPmHg_ZzJ70MIDJVbU5bhKbyxR3ljj1K0co2im5ZpifWRZ3Uw3JWm6e1roOc2BoPrGMzA4emI1WwMomBqSF1wfDDO/s1600/corcovado+antes+do+cristo%5B4%5D+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg8GrXME2M8se5kC8PG61LljFCZ4TG5LcXwTpw5hEcb0x7R360sSzJpPmHg_ZzJ70MIDJVbU5bhKbyxR3ljj1K0co2im5ZpifWRZ3Uw3JWm6e1roOc2BoPrGMzA4emI1WwMomBqSF1wfDDO/s400/corcovado+antes+do+cristo%5B4%5D+(1).jpg" height="292" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;">Mirante do Corcovado ainda sem o Cristo Redentor</span></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b><br />
</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQXJOYJTAGntFpj3jpkO6QmS_s8_g1KqaJLoeFx1fXLgziRfNmM_V-qY-IGP_UjN0E8pPiVY5MOSMw5ecM1qd-103Qr1i6GdsysfrQmKLp5RbhONWM-pDVjqa67tP-KzCIZUPQmBmlN5-M/s1600/2.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQXJOYJTAGntFpj3jpkO6QmS_s8_g1KqaJLoeFx1fXLgziRfNmM_V-qY-IGP_UjN0E8pPiVY5MOSMw5ecM1qd-103Qr1i6GdsysfrQmKLp5RbhONWM-pDVjqa67tP-KzCIZUPQmBmlN5-M/s400/2.JPG" height="278" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 14pt;">Estrada de Ferro do Corcovado<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
E, contrariando a maior parte da população, que achava mais confiável ir em lombo de um cavalo, o imperador redigiu um decreto autorizando a construção da ferrovia, em janeiro de 1882. Apesar do trecho curto, <st1:metricconverter productid="3.829 metros" w:st="on">3.829 metros</st1:metricconverter> (na época era a menor via férrea da América Latina), o projeto demorou dois anos para ficar pronto.<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 14pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Os engenheiros João Teixeira Soares e Francisco Pereira Passos recebem de D. Pedro II a permissão para construírem e explorarem a Estrada de Ferro do Corcovado.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXl8ele3CaQ-IU_myDIwm90n5ZatzaK2MCl2cvb6uC30_8KGjmKHEq2CzMgFireYVw0CmfwDN_k13ut1fSfxuVzJ6Iz79oMXhi6kGZKh1z94FC8-Qkla3KBFLlWWVaDq7oeeAgfwvQiO8b/s1600/Ferrovia+corcovado.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXl8ele3CaQ-IU_myDIwm90n5ZatzaK2MCl2cvb6uC30_8KGjmKHEq2CzMgFireYVw0CmfwDN_k13ut1fSfxuVzJ6Iz79oMXhi6kGZKh1z94FC8-Qkla3KBFLlWWVaDq7oeeAgfwvQiO8b/s400/Ferrovia+corcovado.jpg" height="258" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A construção foi feita em duas etapas: </div>
<div class="MsoNormal">
- Primeiro ficaram prontas as estações <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cosme Velho</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silvestre</b>, inauguradas em 1884; </div>
<div class="MsoNormal">
- Em seguida, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paineiras</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alto do Corcovado</b>, seu trajeto final passou então a ter <st1:metricconverter productid="3.800 metros" w:st="on">3.800 metros</st1:metricconverter> de extensão, inaugurada pelo próprio Imperador em 1885, que fez a primeira viagem junto à princesa Isabel, Família e comitiva.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9exgALivJq4d02ydZ2Ua_eFp8GTjNyt39qBT-nUHmeRqDnpL7FR9jVr9uNyb9zQWnPsjpNxMrD7OryPIvpXwZhBj9rxguDfyoS13Ynq9_acCE9V9IdZU_5Y6GdZQkFpmdro7XIACSnDb4/s1600/d-pedro-ii-e-a-familia-imperial-na-inauguracao-da-estrada-de-ferro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9exgALivJq4d02ydZ2Ua_eFp8GTjNyt39qBT-nUHmeRqDnpL7FR9jVr9uNyb9zQWnPsjpNxMrD7OryPIvpXwZhBj9rxguDfyoS13Ynq9_acCE9V9IdZU_5Y6GdZQkFpmdro7XIACSnDb4/s400/d-pedro-ii-e-a-familia-imperial-na-inauguracao-da-estrada-de-ferro.jpg" height="253" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Família Imperial na inauguração</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Nesse mesmo momento inaugura-se também o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hotel das Paineiras</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Descrição da ferrovia:</b> <i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Parte da Rua do Cosme Velho, sobe pelo lado direito do vale do Silvestre e à esquerda do Morro do Inglês, transpõe o mesmo vale sobre um viaduto com três vãos, cruza na cota de <st1:metricconverter productid="218 metros" w:st="on">218 metros</st1:metricconverter> o caminho da Carioca (Silvestre) e desenvolve-se pela encosta da margem direita do rio de mesmo nome, atravessa dois ou três vales secundários em pontes de <st1:metricconverter productid="20 metros" w:st="on">20 metros</st1:metricconverter> de vão cada uma. Atinge as Paineiras na cota de <st1:metricconverter productid="465 metros" w:st="on">465 metros</st1:metricconverter>, segue pelo dorso do Corcovado e, finalmente, atinge a cota dos <st1:metricconverter productid="60 metros" w:st="on">60 metros</st1:metricconverter>, tendo o seu ponto terminal à esquerda do cume desse morro".</i></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhik1cDK23z8DhXoUUrjYrK46S0KGvVVm9GKDlFvYS-YASvDXEF_8URWakt17mchxeJLD5Gg4yThQ1HCltv_8xw8qEFwCtkHwnGUbtIGHQgci74zJmtQHEdwuFPkcucw27hKiN-Qi9n6w8k/s1600/091.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhik1cDK23z8DhXoUUrjYrK46S0KGvVVm9GKDlFvYS-YASvDXEF_8URWakt17mchxeJLD5Gg4yThQ1HCltv_8xw8qEFwCtkHwnGUbtIGHQgci74zJmtQHEdwuFPkcucw27hKiN-Qi9n6w8k/s400/091.jpg" height="280" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Telégrapho e o Cabo Submarino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro decretou a construção das primeiras Linhas Telegráficas do país.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1874, instalou o cabo submarino da Europa para o Brasil no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="MsoNormal">
A foto mostra a praia de Copacabana (Posto 6), na última década do século XIX. À direita, entre cajueiros e pitangueiras, vê-se o casebre onde entrava o cabo submarino.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: auto;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCvOrGIG3khgzr1G89qUzPAqQxeW8snkySfO9zXpAY2A7Z7mXrwo5ufQrVttb-ez37PSI6LJJWFQdqYyl55zmxKgcI0XtLebJZQzhXS5x-nsjZXLC9XqqgoSh8CejeN1lUsZa9LPvCHITn/s1600/cabo_submarino.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCvOrGIG3khgzr1G89qUzPAqQxeW8snkySfO9zXpAY2A7Z7mXrwo5ufQrVttb-ez37PSI6LJJWFQdqYyl55zmxKgcI0XtLebJZQzhXS5x-nsjZXLC9XqqgoSh8CejeN1lUsZa9LPvCHITn/s400/cabo_submarino.jpg" height="276" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Praia de Copacabana</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Telephone<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, um escocês que vivia nos Estados Unidos apresentou aparelho para se falar à distância na Exposição Internacional de Filadélfia.</div>
<div class="MsoNormal">
Ninguém deu atenção ao professor e pesquisador de métodos de dicção. Nem mesmo os juízes responsáveis por escolher os melhores inventos. Pensativo e solitário diante do aparelho, o inventor ficou surpreso ao ouvir saudação tão calorosa:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Meu caro professor Bell, folgo muito em reencontrá-lo.”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Alexander Graham Bell era o nome do inventor. E quem o cumprimentava era um monarca estrangeiro, Pedro II, que Bell havia conhecido dias antes, durante visita oficial do imperador do Brasil à escola onde lecionava para surdos-mudos. </div>
<div class="MsoNormal">
O interesse de Pedro II, cercado de assessores, finalmente chamou atenção para o invento de Bell. Pedro II tinha deixado o Brasil em 26 de março de 1876, para visitar a Exposição. Depois seguiria para Canadá, Europa, Palestina e Egito, onde queria aprofundar seus conhecimentos de egiptologia.</div>
<div class="MsoNormal">
Entusiasmado, Bell convida o visitante ilustre para testar o invento. </div>
<div class="MsoNormal">
Graham Bell estendeu um fio de um lado a outro da sala, e colocou Dom Pedro na extremidade onde ficava a parte receptora do aparelho e dirigiu-se ao transmissor.</div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II fica numa extremidade. - Na outra, Bell. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundos de silêncio. </div>
<div class="MsoNormal">
Todos aguardam a reação.</div>
<div class="MsoNormal">
Na ocasião, ele citou o clássico de William Shakespeare em Hamlet: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Ser ou não ser”</b>, </div>
<div class="MsoNormal">
De repente, ouvindo o chamado de Bell, Pedro II teria exclamado:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16pt;">“Meu Deus, isto fala!”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3t0NmL_vSwRpvIdzBhNZWiUrCCXO8F-27wjFmXrMMMhs77ud4hRN6EwRv-AwBfgOadEC_Vx-XXRkjXPHEne8rKM1lqRqcSSaF2VVyQoPxA2JqNZbS1ZsL2QcBqyIxVoSY4jEyHTI2TV0u/s1600/pedro+telefone-23.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3t0NmL_vSwRpvIdzBhNZWiUrCCXO8F-27wjFmXrMMMhs77ud4hRN6EwRv-AwBfgOadEC_Vx-XXRkjXPHEne8rKM1lqRqcSSaF2VVyQoPxA2JqNZbS1ZsL2QcBqyIxVoSY4jEyHTI2TV0u/s320/pedro+telefone-23.jpg" height="320" width="262" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Ficou fascinado e encomendou alguns aparelhos para poder se comunicar entre as suas residências.</div>
<div class="MsoNormal">
Um ano depois, Bell e seu sogro fundavam nos Estados Unidos a primeira companhia telefônica do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador fez uma encomenda de 100 aparelhos para o Brasil, tornando o Brasil o segundo país do mundo a empregar o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Telefone</b>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFVyXBjBxHiDNm73qGmWTqcaFDIZlcTZucUy0R8911WlIWzhsdOzmGeVsxMg_NfmsyoiVJW31ZxsTy9lESeDN0VldBDizdtcIv5mbGR7A3TgON5c6jQB6nErh8l1VXVCZ_9zMzkym1RMXB/s1600/telefone1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFVyXBjBxHiDNm73qGmWTqcaFDIZlcTZucUy0R8911WlIWzhsdOzmGeVsxMg_NfmsyoiVJW31ZxsTy9lESeDN0VldBDizdtcIv5mbGR7A3TgON5c6jQB6nErh8l1VXVCZ_9zMzkym1RMXB/s200/telefone1.jpg" height="200" width="147" /></a></div>
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b><span style="font-family: Papyrus;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">A expressão Telefone (tele=distância e fone=falar)</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Cidade de Petrópolis (Região Serrana do Rio de Janeiro) existe, um pouco antes de se chegar ao centro da cidade, uma ponte chamada de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Ponte Fones"</b> este nome é em função de Dom Pedro ter mandado instalar ali uma caixa com um aparelho telefônico rudimentar.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4gqaBwBVESnGo4exjGCFLiEmYpMRNHPtHq7OJoaasilmHDXdohD0-OYP23FyB9hFDJzxqWAFysg3HXgq7B9M3NcCJ-WRncnIX0GhyphenhyphenRYV4mkI6DeX_Pht1nzauidmXvpy0u_J18X8kGp8/s1600/telefone.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-4gqaBwBVESnGo4exjGCFLiEmYpMRNHPtHq7OJoaasilmHDXdohD0-OYP23FyB9hFDJzxqWAFysg3HXgq7B9M3NcCJ-WRncnIX0GhyphenhyphenRYV4mkI6DeX_Pht1nzauidmXvpy0u_J18X8kGp8/s200/telefone.1.jpg" height="144" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O telefone chega ao Brasil, portanto um ano após a exposição da Filadélfia. </div>
<div class="MsoNormal">
Bell fabricou o primeiro aparelho especialmente para Pedro II, que o instalou no Palácio Imperial de São Cristóvão, na Quinta da Boa Vista, hoje Museu Nacional, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1877, acontecia a primeira experiência telefônica em solo brasileiro, por conta do comerciante Leon Rodde. Ele instalou um telefone na loja <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Grande Mágico</b>, de sua propriedade na província do Rio de Janeiro. Na ocasião, o resto do mundo contava com nada menos que 3 mil aparelhos funcionando, enquanto surgiam entre os norte-americanos propagandas sobre a última novidade tecnológica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O aparelho utilizado era uma verdadeira engenhoca pesada e incômoda, que não tardou a ser substituída por uma versão mais prática:</div>
<div class="MsoNormal">
O telephono, desenvolvido em 1877, pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Western e Brazilian Telegraph Company</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
A imprensa recebeu a inovação como:</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O instrumento transmissor e ao mesmo tempo receptor de sons, tendo meio palmo de comprimento e constando de um pequeno cubo de madeira de cerca de uma polegada de diâmetro e três de extensão, com uma rodela de duas a três polegadas de diâmetro." <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10pt;">(A Província de São Paulo, de 1º de dezembro de 1877)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com esse equipamento mais leve e fácil de manejar, o invento de Bell começa sua convivência entre os paulistanos, trazido para cá pelo engenheiro norte-americano Morris Kohn - figura conhecida no Rio de Janeiro pela instalação de uma linha de "bonds" e por ser sócio de Leon Rodde:</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Hoje às 10 horas da manhã, no Grande Hotel, o sr. Morris Kohn propõe-se a fazer uma experiência pública. Diz ele que pretende fazer com o seu telephone uma experiência maior e mais notável entre esta capital e algumas cidades a que estejamos ligados por um fio telegraphico, sendo talvez Sorocaba a cidade escolhida."</i> </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10pt;">(publicava A Província de São Paulo, do dia 28 de julho)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de outubro de 1880, nasce a primeira companhia telefônica do País, a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Telephone Company of Brazil</span>. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1KyimI9sy-fhAMv4iLJyKEQcwcc_996U1nsZJDeef4nEQLCkIsaBm3lM3WLS0nEzjkLts70SXzKoiC37F7UU7JUVnBcbdPQpwyxzk4aD-hKPQ57F7iSLKaaMrY62tWu_2iFwJvpsB5oTh/s1600/telefone-143.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh1KyimI9sy-fhAMv4iLJyKEQcwcc_996U1nsZJDeef4nEQLCkIsaBm3lM3WLS0nEzjkLts70SXzKoiC37F7UU7JUVnBcbdPQpwyxzk4aD-hKPQ57F7iSLKaaMrY62tWu_2iFwJvpsB5oTh/s320/telefone-143.jpg" height="320" width="221" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, no Brasil os primeiros telefones já estão instalados no Rio de Janeiro, a cidade contava com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5 Centrais Telefônicas</b>, cada uma com capacidade para 1.000 linhas, e também funcionava a primeira linha interurbana, ligando o Rio de Janeiro a Petrópolis. Nessa época, inicia-se a concessão para outros Estados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Campinas, na província de São Paulo, foi à terceira cidade do mundo a ter uma linha telefônica (logo após Chicago e o Rio de Janeiro).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No Rio Grande do Sul o serviço telefônico foi instalado em 1885, em Pelotas, com a União Telefônica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O espírito inovador e a grande visão futurista de D. Pedro II, no entanto, não deixariam o sonho esmorecer.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Repartição Hidrográfica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O ano de 1876, é auspicioso para a Hidrografia Brasileira. Por decreto do Governo Imperial, no dia 02 de fevereiro de 1876, é criada a Repartição Hidrográfica, que tem como primeiro Diretor o Capitão-de-Fragata Antonio Luiz von Hoonholtz – Barão de Teffé, sendo Ministro da Marinha o Conselheiro Luiz Antonio Pereira Franco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Poucos dias antes (26 de janeiro de 1876), havia sido criada a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Repartição de Faróis</span> que, mais tarde, seria integrada à Repartição Hidrográfica.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de novembro de 1891, são reunidas as três Repartições em uma única, a Repartição da Carta Marítima.</div>
<div class="MsoNormal">
O período que vai de <st1:metricconverter productid="1876 a" w:st="on">1876 a</st1:metricconverter> 1891, é marcado pela elaboração de esboço de plano de levantamento da costa brasileira idealizado pelo Barão de Teffé, pelo levantamento do Porto de Santos (Barão de Teffé), pela publicação no Rio de Janeiro, do Tratado de Geodésia, do Capitão-Tenente José Cândido Guillobel, pela determinação da posição de Cabo Frio, a cargo do Capitão- Tenente Francisco Calheiros da Graça, sendo empregado, pela primeira vez, <st1:personname productid="em nossa Marinha" w:st="on">em nossa Marinha</st1:personname>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Telégrafo Elétrico</span>, na transmissão de sinais horários.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ6lXfjBx-w5Ks6vSdYKzDsyzIf9n7ORG3C3wJJFgXiNsht1DUNqSk-bhgNhNJo0oSeMMOCn9WpNoD7jvZXdjx6LX8iY5p5NBZCJU-Uf4TYDk2hqiqJZh6cZ6aAajmdgzxFE8r7JErUGxx/s1600/hist_ifiscal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhJ6lXfjBx-w5Ks6vSdYKzDsyzIf9n7ORG3C3wJJFgXiNsht1DUNqSk-bhgNhNJo0oSeMMOCn9WpNoD7jvZXdjx6LX8iY5p5NBZCJU-Uf4TYDk2hqiqJZh6cZ6aAajmdgzxFE8r7JErUGxx/s400/hist_ifiscal.jpg" height="272" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Ilha Fiscal</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Serviço Metereológico<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 04 de abril de 1888, é criada a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Repartição Central Meteorológica</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1896, tendo início no Império, a Repartição de Hidrografia passa a chamar-se Superintendência da Carta Marítima.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de abril de 1898, o Capitão-Tenente Américo Brazílio Silvado elabora as primeiras Instruções Meteorológicas da Diretoria de Meteorologia da Superintendência da Carta Marítima, que marcou as atividades de nosso primeiro serviço meteorológico nacional, sistemático. Ainda nesse ano, são elaboradas as primeiras cartas isobáricas de superfície.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Transposição do Rio São Francisco<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Durante o reinado de Dom Pedro II, foi concebido o primeiro projeto de transposição do Rio São Francisco, visando a minimizar os efeitos do clima semi-árido no Sertão Nordestino, devido às Grandes Secas do final do século XIX.<br />
Em 1852, dom Pedro II contratou o engenheiro Henrique Guilherme Halfeld para estudar o São Francisco e em 1860 ele defendeu a transposição e citou Cabrobó (PE) como local de retirada da água. Mas, como a tecnologia da época não permitia o projeto, o imperador decidiu apenas iniciar a construção do açude do Cedro (CE).<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazvf5qdPhfII_kJ0PrvZf7FCBB6-BSOj33H1ueSGDs0Fvc6ngx4DHQcKyc-5HGetvSHrFURIQ4jjSvYLu-zV6AuuMXXCUk0rOTxnyND0kXbcc3ezcsZ9jo-xzToEUNTV0UkC8-jPwcXvP/s1600/008_tema1bim.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiazvf5qdPhfII_kJ0PrvZf7FCBB6-BSOj33H1ueSGDs0Fvc6ngx4DHQcKyc-5HGetvSHrFURIQ4jjSvYLu-zV6AuuMXXCUk0rOTxnyND0kXbcc3ezcsZ9jo-xzToEUNTV0UkC8-jPwcXvP/s400/008_tema1bim.jpg" height="263" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Barragem do Cedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O Açude do Cedro está localizado no Boqueirão do Cedro, município de Quixadá, província do Ceará, a cerca de <st1:metricconverter productid="180 km" w:st="on">180 km</st1:metricconverter> de Fortaleza.</div>
<div class="MsoNormal">
Este projeto foi a primeira iniciativa governamental no Brasil contra o fenômeno das prolongadas secas, é uma das maiores barragens do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro II foi quem deu a ordem de realização. Porém a conclusão deu-se no período Republicano.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMvgk3ADkOx-p3u1312oPsY2JwJdI0Kw1_mvYaF8k_KZd4jsgJMIEGHXZdR5Zi-a84v89o5XWTKEKB1s3-ObzLRi_RyIjNiSobj4MwyJY-RAD1GcYp8eXqIxPgD61S8HiJMcw6cb5zCQ6H/s1600/cedro_4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgMvgk3ADkOx-p3u1312oPsY2JwJdI0Kw1_mvYaF8k_KZd4jsgJMIEGHXZdR5Zi-a84v89o5XWTKEKB1s3-ObzLRi_RyIjNiSobj4MwyJY-RAD1GcYp8eXqIxPgD61S8HiJMcw6cb5zCQ6H/s400/cedro_4.jpg" height="276" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Barragem do Cedro</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Imperial Estação Agronômica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A 27 de junho de 1887, por decisão do Imperador Dom Pedro II, surgia a Imperial Estação Agronômica, mais tarde chamada de Instituto Agronômico, Imperial Estação Agronômica de Campinas (1887) - Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (1897) - Instituto Agronômico.</div>
<div class="MsoNormal">
A sede da instituição começou a ser construída, ainda em 1887, em um terreno comprado pelo Governo Imperial, localizado no bairro do Guanabara, <st1:personname productid="em Campinas. A Imperial" w:st="on">em Campinas. A Imperial</st1:personname> Estação Agronômica de Campinas inaugurou seus trabalhos em 1º de novembro de 1888 com a implantação do laboratório de análises.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBSqJWoRunCX3fmvfEy6fVa9OECwSIdOsgP-8q9eIz_JrK31Skg9WuMlQikh2MxagyAYXd4cNkHTeBN3kFSkE5k0eUWwIuuV3rIJPnO6LC8XX4IiFmZDLVB4KmUBod49w9SIgA2t_BXUJt/s1600/4303702365_5fdaa11617.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgBSqJWoRunCX3fmvfEy6fVa9OECwSIdOsgP-8q9eIz_JrK31Skg9WuMlQikh2MxagyAYXd4cNkHTeBN3kFSkE5k0eUWwIuuV3rIJPnO6LC8XX4IiFmZDLVB4KmUBod49w9SIgA2t_BXUJt/s400/4303702365_5fdaa11617.jpg" height="317" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Para organizar a Estação Agronômica foi contratado o químico austríaco <b>Franz Josef Wilhelm Dafert</b>, que apresentou em julho de 1887, ao Governo Imperial, a proposta de um modelo de estabelecimento, na qual afirmava que instituições como esta "se ocupam de investigações no domínio da agricultura, sob o ponto de vista químico, não se limitando só a isto sua atividade" (<span style="font-size: 10pt;">Relatório apresentado ao Ministro da Agricultura, Commercio e Obras Públicas por F.W. Dafert- 1888. Apud MELONI, 1999, p.46)</span>.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOYV4NvL0ZzRol4dI9BfCF8UHWGfaqj-tzQ1JId28c8Lxz8v8PtffkrJQ1E8TZapeDNZ7LJddNDF3akFvMB8qtWFYE9pM_FwgEkl4pZKbDJHjT6ju6L5HWRFpGCAcJUIYOQo2SsMNdGykE/s1600/CaptaFrutasHistoricoEstufa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOYV4NvL0ZzRol4dI9BfCF8UHWGfaqj-tzQ1JId28c8Lxz8v8PtffkrJQ1E8TZapeDNZ7LJddNDF3akFvMB8qtWFYE9pM_FwgEkl4pZKbDJHjT6ju6L5HWRFpGCAcJUIYOQo2SsMNdGykE/s400/CaptaFrutasHistoricoEstufa.jpg" height="298" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Estufa</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Educação no seu governo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Dada a pequena estrutura educacional herdada da época em que seu avô, D. João VI, governava no Brasil, Dom Pedro II criou e reformulou escolas e faculdades. </div>
<div class="MsoNormal">
Fundou em 21 de outubro de 1838, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro - IHGB</b>, inspirado no “Institut Historique” de Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
O monarca nutria um profundo interesse pelas questões diretamente relacionadas ao desenvolvimento da Educação, especialmente a educação pública, em nosso país, tendo se detido em expor o tema, inúmeras vezes. </div>
<div class="MsoNormal">
Na última Fala do Trono, de 03 de maio de 1889, retomou a questão sob o viés institucional, propondo a criação do Ministério da Instrução e reforçando a diretriz constitucional (1824) da criação do Sistema Nacional de Instrução. Além disso, são várias as posturas e as falas em que encontramo-lo envolvido com a questão, como ressalta Lilia Moritz Schwarcz:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Interessado na educação, o imperador freqüentava concursos nas escolas de Medicina, Politécnica, Militar e Naval. Isso sem falar do Colégio Pedro II, a grande predileção do monarca.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
[…] era D. Pedro quem, em carta a José Bonifácio, o Moço, orgulhava-se de dizer: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Eu só governo duas coisas no Brasil: a minha casa e o Colégio Pedro II."<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
[…] esse colégio, o único que de certa forma, escapava ao ensino excessivamente livresco, anti-científico e pouco abrangente da época. </div>
<div class="MsoNormal">
Com efeito, apesar de obrigatória, a instrução primária era insuficiente: as escolas, poucas, estavam quase todas centralizadas na Corte. O monarca parecia, porém, desconhecer essa realidade e concentrar-se, sobretudo, no "seu colégio", como costumava dizer, onde assistia a provas, selecionava professores e conferia médias. </div>
<div class="MsoNormal">
Em seu diário escreveria D. Pedro II:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Se não fosse imperador do Brasil quisera ser mestre-escola, uma opção que condizia ao menos com a representação que mais se divulgava."</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Instituições de Ensino<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O esforço educacional, embora prejudicado pelas inúmeras deficiências, trouxe resultados. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1869, havia 3.516 escolas primárias no Império, frequentada por 115.735 crianças. A quantia era ainda pequena, considerando-se que naquela ocasião existiam 1.902.424 crianças livres em idade escolar, mas de qualquer modo as necessidades nacionais iam sendo suprimidas, formando-se paulatinamente uma camada de profissionais liberais e funcionários. </div>
<div class="MsoNormal">
É equivocado dizer que o Brasil naquela época não havia universidades, não havia sim a amplitude de oportunidades para o seu ingresso. Mas pode-se dizer que, pela ação de Dom João VI, fora criada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Faculdade de Medicina da Bahia</b>, em 1792.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1827, logo após a independência, deu-se a criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Faculdade de Direito de Olinda</b> e de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">São Paulo</b>. Igualmente pode-se dizer que, até mesmo antes da chegada de seu avô Dom João VI, sua bisavó, Dona Maria I, ordenou a criação e instalação, na cidade do Rio de Janeiro, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Real Academia de Artilharia</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fortificação e Desenho</b> </div>
<div class="MsoNormal">
(atual Instituto Militar de Engenharia-IME), sendo esta a primeira escola de engenharia das Américas e a terceira do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo no exílio, Pedro II continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de sua coleção particular de documentos e peças de arte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Colégio Pedro II <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Para se ter uma idéia, o Colégio D. Pedro II - a única instituição a realizar os exames que possibilitavam o ingresso nos cursos superiores - era mantido com recursos próprios pelo Imperador, e ele mesmo também selecionava os professores, assistia às provas e conferia as médias.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de seus esforços em promover a cultura - como é bem retratado com as instituições no Rio de Janeiro, como Colégio Pedro II, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Imperial Observatório</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Museu Nacional</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Arquivo Público</span>, a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Biblioteca Nacional</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Laboratório do Estado</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Jardim Botânico</span> e a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Academia Imperial de Belas Artes</span> - de resto, a desatenção com a educação era a realidade encarada pela maior parte do país, no qual parecia não haver interesse por parte dos dirigentes das províncias (estados) na formação de um povo esclarecido, que com certeza era omitido do próprio Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- A Proteção e Criação de Instituições<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II foi o fundador, mantenedor e incentivador de inúmeras instituições científicas no Brasil, entre as quais se destacam além do já citado Observatório Astronômico, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Instituto Baiano de Agricultura</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Instituto Agronômico de Campinas</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Museu Paraense</span>, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Instituto Histórico e Geográfico do Brasil</span>, a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional</span> e a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Escola de Minas de Ouro Preto</span>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Dom Pedro - Protetor da Cultura <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A presença ativa do Imperador estava em todos os assuntos relacionados com a ciência, a tecnologia e a educação. Fazendo o papel de mecenas, o interesse de Dom Pedro II pelas ciências o levou a buscar a companhia de cientistas, tanto no Brasil como no exterior, e a participar de todos os acontecimentos culturais e científicos mais importantes do país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ajudou de várias formas, o trabalho de vários cientistas como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martius</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lund</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Agassiz</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Derby</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Glaziou</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Seybold</b>.... </div>
<div class="MsoNormal">
Financiava vários profissionais como agrônomos, arquitetos, professores, engenheiros, farmacêuticos, médicos, pintores, etc.</div>
<div class="MsoNormal">
Um exemplo famoso é o de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guilherme Schuch</b>, futuro Barão de Capanema. </div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro II enviou-o, em 1841, para a Áustria, a fim de estudar engenharia, pagando a viagem, roupas, e destinando uma mesada regular até terminar seus estudos no Instituto Politécnico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apreciador da literatura e das artes incentivou a criação das Escolas Normais, dos Liceus de Artes e Ofícios, do <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Conservatório Dramático Brasileiro</span> e <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Conservatório Imperial de Música</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
Criou e coordenou o Instituto Histórico Brasileiro e apoiou os estudos de artes plásticas com doações de bolsas e prêmios, financiados pelo próprio soberano, de viagem à Europa para os alunos da Academia Imperial de Belas Artes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi um dos colaboradores na construção do teatro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Wagner</b> em Bayreuth. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Parte do seu ordenado era destinado ao patrocínio dos estudos de muitos brasileiros, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Gomes</b> - o grande compositor brasileiro, autor da célebre ópera "O Guarani" - em Milão, Itália, isto foi graças a intervenção junto ao imperador da Condessa de Barral, é que Carlos Gomes conseguiu matrícula no Conservatório de Música de Francisco Manuel da Silva o compositor do Hino Nacional Brasileiro, este conservatório é que deu origem a atual Escola Nacional de Música.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">D. Pedro e a relação com a Ciência<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro jurara fidelidade à Igreja Católica porque assim exigia a Constituição imperial de 1824. Porém, na verdade, </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Mistral; font-size: 18pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">"era ele um viajante em busca da resposta da vida”. </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Um livre pensador fascinado pela filosofia. Onde houvesse possibilidade de novos conhecimentos, viesse de onde viesse, lá estava o seu interesse. (...) Com a mesma facilidade com que participava com naturalidade e interesse, de festejos que envolviam crendices de africanos e mulatos, manifestava curiosidade pelos estudos iniciados da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maçonaria</b>. Também manifestava interesse pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Espiritismo</b>, pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Homeopatia</b>, como igualmente pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Judaísmo</b> <span style="font-size: 10pt;">(é o que narra o livro "Dom Pedro II e a Princesa Isabel, Uma Visão Espírita-cristã do Segundo Reinado", publicação da Editora Lorenz</span>).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II era apaixonado por inovações cientificas, desde muito jovem foi sócio-correspondente de dezenas de instituições científicas, entre as quais o prestigiado Instituto da França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Manteve correspondência com diversas personalidades proeminentes da época, tendo se encontrado com alguns durante suas viagens ao exterior, entre os quais <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nietzsche </b>e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Emerson</b>, além de escritores famosos, como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lewis Carrol</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Júlio Verne</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Hugo</b>, com quem teve um célebre encontro em Paris. </div>
<div class="MsoNormal">
O poeta francês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lamartine</b> o denominava <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Príncipe Filósofo."</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eça de Queiroz</b> dizia que ele mostrava uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Rara Ilustração."</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amigo de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Camille Flammarion</b>, um dos maiores astrônomos da época, empenhou-se em equipar e reorganizar o atual <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Observatório Nacional</b>, tornou-se um destacado centro de pesquisas. Sua paixão pela astronomia, a ciência preferida, valeu-lhe constantes caricaturas na imprensa brasileira, ilustrando-o acompanhado de sua luneta.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro foi um dos colaboradores na fundação do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto Pasteur</b> em Paris, e seu primeiro financista <st1:personname productid="em que Louis Pasteur" w:st="on">em que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Pasteur</b></st1:personname> trabalhou para solucionar os problemas de surto como a raiva. </div>
<div class="MsoNormal">
Pasteur o reconheceu com um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"um homem de ciências"</b>. D. Pedro admirava as pesquisas de Pasteur, muito antes que o cientista fosse reconhecido na França, tendo inclusive convidado-o para morar no Brasil. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Assim era Dom Pedro II<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">De espírito liberal, não só ajudou a cultura, mas todos os setores da sociedade. Muito se tem a falar deste grande personagem de nossa história, nesta pequena síntese do apaixonado cidadão por nosso país e pela cultura. D. Pedro II foi sem dúvida um intelectual. Desejava tornar o Brasil uma nação representativa no cenário internacional.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Conhecimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Dom Pedro, lia Homero e Horácio no original. Discursava em grego e latim, e ainda entendia a língua dos nossos índios (tupi-guarani) e o provençal. Também estudou hebraico e árabe. Seus conhecimentos eram algo de incomum, pois gostava de matemática, biologia, química, fisiologia, medicina, economia, política, história, egiptologia, arqueologia, arte, helenismo, cosmografia e astronomia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em seu diário escreveria:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d;">“Se não fosse imperador do Brasil quisera ser professor".</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro aprenderia ao longo da vida a falar e escrever em português, Latim, Francês, Alemão, Inglês, Italiano, Espanhol, Grego, Árabe, Hebraico, Sânscrito, Chinês, Provençal e Tupi-Guarani.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II foi uma figura ímpar, era um monarca fora dos padrões da época.</div>
<div class="MsoNormal">
Amado e elogiado, criticado e censurado, o imperador do Brasil era um homem extremamente culto, uma personalidade singular que merece um lugar de destaque na galeria dos grandes vultos do século XIX.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-family: Papyrus;">A base de tudo na vida de D. Pedro está na estrutura Familiar e a sua Educação.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na opinião do escritor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Hugo</b>, Dom Pedro era <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"o neto de Marco Aurélio"</i></b>, ou seja, a perfeição dos imperadores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para o primeiro-ministro da Inglaterra vitoriana, sir <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">William Gladstone</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Dom Pedro II é um modelo para todos os soberanos do mundo, pelo seu zelo no cumprimento dos seus altos deveres..., é o que definiríamos como um bom soberano, um exemplo e uma bênção para sua nação".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O compositor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Gomes</b>, autor da ópera O Guarani (1870), certa vez admitiu publicamente:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"se não fosse o imperador, eu não seria Carlos Gomes".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É grande a lista de personalidades que o reverenciaram a figura de Dom Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
Basta apenas citar os nomes do biólogo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Charles Darwin</b>, do escritor americano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Henry Longfellow</b>, do cientista <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Pasteur</b>, do músico e compositor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Richard Wagner</b> e do poeta italiano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexandre Manzoni</b>, entre os que o elogiaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Liberal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Embora não seja reconhecido, Dom Pedro II contribuiu bastante para a liberdade de imprensa. No reinado de Dom Pedro II não havia presos políticos, nem censura à imprensa.</div>
<div class="MsoNormal">
A liberdade era tanta, que circulava até um jornal pregando a derrubada da monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo assim, Pedro II fez questão de manter a liberdade de imprensa, apesar de freqüentemente choverem caricaturas ridicularizando-o com certo "desinteresse" quanto a assuntos administrativos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em entrevista com o jornalista imigrante alemão <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carl Von Koseritz</b> (Jornalista e político alemão, naturalizado brasileiro, lutou pela abolição da escravidão e por uma política adequada de colonização), o Imperador fez a seguinte declaração:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Senhor Koseritz, aproveito a ocasião para dizer-lhe que o estimo, pois sei que o senhor é um homem esforçado que trabalha pelo bem desse país, mas gostaria que o senhor não fosse mais injusto comigo. Não penso em levar a mal as críticas sobre os meus atos. As censuras são úteis e necessárias, mas com justiça, porque eu posso errar como qualquer homem. Somente as injustiças pessoais devem ser evitadas"<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Diferença:</b> - A imprensa sofreu as conseqüências do chamado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Decreto Rolha”</b>, considerado por alguns historiadores como a primeira lei de segurança nacional do país no início da República. O decreto 295 de 29 de março de 1890, decorrente do primeiro, aplicava-se a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“todos aqueles que derem origem a falsas notícias e boatos dentro ou fora do país ou concorram pela imprensa, por telegrama ou por qualquer modo, para pô-los em circulação.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Fotógrafo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Nas suas viagens pelo exterior, a maioria de estudo e pesquisa, levava consigo uma comitiva de especialistas nos temas locais e também um fotógrafo, responsável por registrar sua passagem pelos diversos locais que visitava. Foi assim que o imperador começou a se interessar pela fotografia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A fotografia chegou ao Brasil no dia 16 de Janeiro de 1840, pelas mãos do abade <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Compte</b>, capelão do navio-escola francês (corveta franco-belga L’Orientale) que aportou de passagem pelo Rio de Janeiro. Ele trouxe a novidade de Paris para a cidade, introduzindo a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">DAGUERREOTIPIA</b> no país. Realizou três demonstrações do funcionamento do processo e apresentou o daguerreótipo ao imperador D. Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Foi à primeira demonstração no Brasil e na América Latina!<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 21 de janeiro de 1840, D. Pedro II (aos 14 anos de idade), entusiasmado com a nova invenção apresentada por Compte, encomenda um equipamento de Daguerreotipia em Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
Em março de 1840, adquiriu um aparelho, comprando-o diretamente de Felicio Luzaghy, por 250 mil réis, adquiriu seu próprio equipamento, oito meses antes que outros similares fossem finalmente comercializados no país sendo então o primeiro brasileiro a praticar fotografia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tornou-se assim, o primeiro fotógrafo brasileiro com menos de 15 anos de idade! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mais tarde, já, um grande colecionador e verdadeiro mecenas dessa arte, atribuiu títulos e honrarias aos principais fotógrafos atuantes no país. Promoveu a arte fotográfica brasileira e difundiu a nova técnica por todo o país.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Posteriormente foi o primeiro soberano do mundo a conceder uma honraria a um fotógrafo, ao atribuir o título de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Photographos da Casa Imperial</b> à dupla <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Buvelot</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Prat</b>, em 08 de março de 1851.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O maior e mais diversificado acervo de fotografia oitocentista constituído por um particular é, justamente, a coleção que foi reunida durante vários anos pelo Imperador D. Pedro II. </div>
<div class="MsoNormal">
Oficialmente, ele é considerado o primeiro deguerreotipista brasileiro; fazia imagens de paisagens e de pessoas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como colecionador, constituiu o maior acervo privado das Américas durante o século XIX, a base para o estudo da história da fotografia no Brasil, reunindo ainda imagens de grandes pioneiros internacionais.</div>
<div class="MsoNormal">
Quando de seu exílio do país, após a Proclamação da República em 1889, antes que os republicanos dessem fim ao patrimônio, doou seu acervo fotográfico para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que o preserva, desde 1892, com o título de Coleção Thereza Christina Maria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 10pt;">Uma pequena explicação sobre a Coleção Tereza Cristina:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
- A coleção fotográfica mencionada no parágrafo acima é outra coleção com o mesmo nome da "Coleção Tereza Cristina" exposta quase permanentemente no Museu Nacional (Museu Nacional/UFRJ - Quinta da Boa Vista, São Cristóvão - Rio de Janeiro), esta coleção foi organizada no século XIX a partir de duas origens distintas:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Uma parte do acervo veio do Real Museo Borbonico (hoje Museo Nazionale Di Napoli), com peças presenteadas pelo irmão da imperatriz Teresa Cristina, Fernando II Rei das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
- Outra parte veio da própria Imperatriz que financiou e promoveu escavações arqueológicas na localidade de Veio, outrora município romano de origem etrusca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Egiptólogo e a Imperatriz Arqueóloga<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O estudo pelo antigo Egito foi objeto de fascínio dos dois imperadores brasileiros. Motivado pelo interesse pessoal e pelos objetos deixados pelo pai, que até adquiriu uma múmia rara da região de Tebas, D. Pedro II, um poliglota e estudioso, foi o primeiro governante brasileiro a viajar ao Egito na época de 1870.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seu acervo constavam três múmias femininas, sendo uma delas, a sacerdotisa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sha-Amon-em-su</b> (a cantora sagrada de Amon), que é uma das oito do mundo que se encontra com os braços enrolados separados do corpo, e seu sarcófago ainda está lacrado. Graças a um exame de tomografia, foi constatado que a múmia possui todos os amuletos de ouro, incluindo o escaravelho azul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A imperatriz Dona Teresa Cristina trouxe como dote mais de 700 itens, distribuídos entre vasos de cerâmica, lamparinas e estatuetas de terracota, objetos de bronze, esculturas em pedra, frascos de vidro e outros, a coleção Grego-romana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outros elementos da coleção, como os vasos etruscos, foram encontrados durante as escavações arqueológicas promovidas pela própria Imperatriz em suas terras, integrando seu dote de casamento. As peças datam de um período histórico que se estende do Séc. VII a.C. ao Séc. III d.C.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi por intermédio dela que, em 1853, seu irmão Fernando II, Rei das Duas Sicílias, mandou para o Brasil peças de vários sítios arqueológicos da Itália, a maioria de Herculano e Pompéia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador contribuiu com diversas peças de arte egípcia, fósseis e exemplares botânicos, entre outros itens, obtidos por ele em suas viagens.</div>
<div class="MsoNormal">
Desta forma, o Museu Nacional se modernizou e tornou-se o centro mais importante da América do Sul <st1:personname productid="em Histria Natural" w:st="on">em História Natural</st1:personname> e Ciências Humanas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Astrônomo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador mantinha contato estreito com muitos nomes ilustres da época, como Camille Flamarion e Victor Hugo, com os quais dividia a paixão pela Astronomia. Fundou bibliotecas, museus, observatórios astronômicos e meteorológicos em várias partes do país, algumas vezes, mantendo-os com recursos pessoais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Imperial Observatório do Brasil</span> havia sido criado por decreto de D. Pedro I em 1827, no Rio de Janeiro, mas só começara a funcionar quase vinte anos depois. D. Pedro II deu forma e alma a instituição, cedendo os próprios instrumentos que utilizava em seu observatório particular na Quinta da Boa Vista, para que o Imperial Observatório pudesse iniciar suas atividades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua Majestade ansiava por desenvolver um observatório astronômico moldado nos mais modernos, como o famoso observatório de Nice, onde foi descoberto o asteróide 293, chamado Brasília, em homenagem ao Imperador, quando do seu exílio em Paris.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperial Observatório trouxe-lhe muitas realizações</div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro de 1887, o próprio Imperador, bom em matemática, fez estimativas do comprimento da cauda de um cometa, como ficou registrado na revista francesa <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"L’astronomie"</b>, publicada até hoje.</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro II estava sempre em contato com os astrônomos do Imperial Observatório e discorria com rara competência sobre diversas questões científicas. Ele tinha um apartamento privativo neste observatório, onde passava várias noites fazendo observações junto com esses astrônomos.</div>
<div class="MsoNormal">
Em fins de 1889, um grande telescópio por ele encomendado e pago, como sempre do seu próprio bolso, sequer chegou a ser desembarcado no porto do Rio de Janeiro, por ordem dos republicanos, após o grande golpe de 15 de novembro de 1889. Foi um mergulho ao mundo das trevas. O que seria o maior telescópio da América do Sul e mapearia os céus do Hemisfério, foi enviado de volta para a Europa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, a dedicação do imperador foi recompensada: o dia de seu nascimento, 02 de dezembro, se tornou <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dia Nacional da Astronomia</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Poeta<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Sua obra poética, filiada à estética romântica, constitui-se dos livros Poesias de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">S. M. O Senhor D. Pedro II</b> (1889) e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sonetos do Exílio</b> (1898).</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1932, foram publicadas suas Poesias Completas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- O Ecologista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Pioneiro das preocupações ecológicas, em 1861, ordenou o replantio com espécies nativas da Mata Atlântica da área da Floresta da Tijuca, devastada pelo cultivo de café, o que comprometeu as nascentes dos rios e alterou o equilíbrio climático da época.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1862, iniciou o replantio de toda a vegetação nativa do maciço da Tijuca, atual Floresta da Tijuca no Rio de Janeiro, a maior floresta urbana do mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muito preocupado com a ecologia, construiu um Jardim Botânico na cidade de Manaus, na província do Amazonas,<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"> </span><span style="font-family: 'Old English Text MT';">Museu Botânico de Manaus</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
O Museu Botânico de Manaus foi fundado em 1883, tendo como seu único diretor e administrador o naturalista João Barbosa Rodrigues. A região já era conhecida dele desde 1872, quando começou as suas primeiras pesquisas na Amazônia reunindo e classificando plantas e objetos indígenas como os muiraquitãs. Consta que a verdadeira fundadora do Museu Botânico foi a Princesa Isabel, de quem Barbosa Rodrigues contava com seu apoio e admiração. Barbosa Rodrigues, embora republicano, nunca deixou de ser apoiado pelo Governo Imperial. D. Pedro II, segundo consta, o admirava, também, tanto que muitas vezes esteve presente durante suas conferências. O Museu, infelizmente, teve vida efêmera. Sete anos depois (1889) Barbosa Rodrigues era destituído do cargo e o Museu extinto por ordem do governador do Amazonas, o Capitão Augusto Ximeno de Valleroy. O Museu chegou a ter sua própria revista denominada Vellosia, que cessou de ser publicada no quarto volume. No último relatório da instituição, feito pelo seu genro, Campos Porto, e publicado na revista Vellosia, consta que Barbosa Rodrigues deixou, ao sair de Manaus, um herbário com 10.000 exsicatas e 1.260 objetos indígenas amazônicos diversos. Infelizmente, não se sabe até hoje o destino dessa preciosa coleção. Foi jogado fora ou, então, acabou se decompondo por falta de cuidado, o que não ocorreu com sua Biblioteca, que foi melhor conservada e transferida para o Colégio Estadual do Amazonas. O acervo dessa Biblioteca era de grande valor científico. Contava com obras raras como a Flora brasiliensis de Martius, Viagem de D'Orbigny, as coletâneas de Linnaea, Buffon, Adansonia, Castenaux, Prodromus de Candolle e outras obras clássicas mais de interesse para o estudo da flora amazônica. Esse precioso acervo encontra-se, hoje, no INPA. Na lombada de alguns livros encadernados ainda se pode ver o nome da instituição impresso com o título nominativo "MUSEU".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- A Primeira Expedição à Antártica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1882, fato pouco conhecido, é que financiou a primeira expedição brasileira à Antártida, com propósitos de coletar informações científicas, o que causou grande protesto da imprensa e de diversos políticos no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Primeira Atividade Científica Nacional fora do País</b>, foi dividida em duas expedições brasileiras que iriam observar a passagem de Vênus pelo disco solar:</div>
<div class="MsoNormal">
- Uma, chefiada pelo Capitão-de-Fragata Antonio Luiz von Hoonholtz, na região equatorial; </div>
<div class="MsoNormal">
- Outra, com a Corveta Parnayba, na região subantártica, sob o comando do Capitão-de-Fragata Luiz Filippe de Saldanha da Gama, levando o astrônomo Luiz Cruls e baseada <st1:personname productid="em Punta Arenas" w:st="on">em Punta Arenas</st1:personname>, no Chile, a corveta Parnayba atingiu os arredores do estreito de Drake.</div>
<div class="MsoNormal">
Como conseqüência dessa expedição, o Brasil passou a ser membro consultivo do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tratado da Antártica</b>. E realizou a primeira carta náutica brasileira da Região Antártica.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">As Críticas ao Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Critica-se o Imperador pelo fato de seu apoio ter-se dado no plano do mecenato, tendo auxiliado essas instituições com seus recursos privados, sem procurar vinculá-las ao aparelho do Estado, o que fez com que perdessem a continuidade com a sua deposição, e somente muito mais tarde se recuperassem. Não se deve esquecer, entretanto, que tais iniciativas não tinham um segmento social que o apoiasse, diferentemente do caso dos Estados Unidos e da Europa da época, pois não tinha e não recebia apoio político para a melhoria da cultura de seu povo, pois a elite da época queria a estagnação para controle do império e seus cidadãos.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Dia a Dia do Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
- No primeiro sábado de cada mês recebia todo o corpo diplomático.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Aos sábados, concedia audiência pública recebendo a todos, ricos, pobres, nobres e plebeus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Todas às quintas-feiras o Imperador tinha o hábito de jantar com a Princesa Isabel, no Palácio Guanabara (no Bairro das Laranjeiras, Rio de Janeiro), para onde seguia com a Imperatriz às 04:00 horas da tarde, escoltado pela Guarda Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b> - Não era previsto no protocolo que os guardas seriam alimentados pela cozinha do palácio, acontece que o Imperador desconhecia este fato.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Certo dia, um soldado da guarda estava com fome e resolveu arranjar alguma coisa para comer. Foi aos fundos do palácio e entrou na sala de jantar. Pegou umas bananas, e quando ia apanhar também uma garrafa de vinho deu de cara com o Imperador. Colocou sobre a mesa as bananas, fez continência e disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Vossa Majestade me perdoe. Estava com fome, vi estas bananas e não me contive.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Por que não esperou o jantar, seu guarda?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Saiba Vossa Majestade que aqui não nos fornecem jantar, e os que não têm dinheiro para comprar alguma coisa passam fome.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador ficou consternado, mas nada disse. Pouco depois veio o jantar do palácio para os guardas, e daí em diante nunca mais isto se repetiu.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Sr. Alcântara, ele, um Brasileiro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo no exílio, Dom Pedro II continuou a contribuir para a cultura nacional através da doação de sua coleção particular de documentos e peças de arte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Descrito por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monteiro Lobato</b> como sósia moral de um sábio imperador romano, Marco Aurélio, assim era o nosso D. Pedro II, nascido em 1825. Um dos maiores homens da história brasileira ocupou o cargo de chefe de Estado durante quase 50 anos de Paz, Prosperidade e avanços importantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro II nos ensina a amar o Brasil acima de tudo. Punia exemplarmente os políticos e funcionários corruptos, usando dos poderes que a Constituição lhe garantia para removê-los de seus cargos. Venceu importantes disputas diplomáticas, inclusive chegando a desafiar a toda poderosa Grã-Bretanha. - Zeloso que era com as verbas públicas, recusou sucessivas propostas de aumento de seu salário, trabalhando durante meio século com o mesmo pagamento, ainda que, durante seu reinado, a economia brasileira tenha crescido dez vezes. Quanto às suas poucas viagens, custeava-as com seu próprio dinheiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Fez no Paraguay o que não conseguia fazer no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A causa da abolição era outra luta do monarca brasileiro. O Paraguai invadiu o Brasil em 1865, iniciando a Guerra da Tríplice Aliança, vencida a guerra pelo Brasil em 1870, o imperador determinou que seu genro, o Conde d’Eu, requisitasse ao governo do Paraguai que abolisse a escravatura, pedido que foi atendido. Não pode existir prova mais evidente de que D. Pedro II não tolerava a escravidão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As preocupações imperiais, porém, não se resumiam à solução de problemas característicos do Brasil do Século XIX. Sua visão era muito mais avançada, estendendo-se a preocupações que ainda hoje afligem os brasileiros. Valorizava, acima de tudo, a importância da educação para o progresso do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador escreveu:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Se eu não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro”.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O patriotismo do imperador era tamanho que, em suas anotações, escrevia sempre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“imperador”</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Brasileiro”</b>, sempre com ênfase à sua qualidade de cidadão do Brasil e não na sua posição como monarca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao deixar o país levou um travesseiro cheio da terra brasileira, para repousar sua cabeça na hora da morte. Não aceitou a indenização de cinco mil contos de réis, equivalente a 4.500kg de ouro, que lhe foi oferecida pelos insurgentes, e disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não sei com que autoridade esses senhores dispõem dos dinheiros públicos”</i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tal era seu prestígio internacional que o governo francês deu-lhe honras de Chefe de Estado e membros da realeza européia e do corpo diplomático das mais diversas nações compareceram ao cortejo fúnebre.</div>
<div class="MsoNormal">
Somente o embaixador do Brasil, por despeito do governo republicano diante de tantas homenagens ao monarca, não compareceu. Não é de hoje que nossas autoridades ignoram e desprezam as grandes figuras de nossa História.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Amante<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos pesquisadores consideram a Condessa de Barral o grande e verdadeiro amor do imperador. Além de cartas de amor com referências a "noites especialíssimas" os dois trocavam seus diários entre si. Infelizmente só sobraram os textos escritos pelo imperador, os da condessa desapareceram e admite-se a hipótese de terem sido queimados por Dom Pedro. Nunca houve identificação intelectual entre o imperador e a imperatriz, já com a Condessa de Barral era diferente, ambos eram <span style="font-family: 'Old English Text MT';">“amantes”</span> das artes e letras, algumas vezes Pedro escrevia a ela em francês e a condessa fazia correções nos textos do imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl2WGlVO2Gm7kPlbGGkZM05TS3saAFwJCTChlnTc1Ahw2D5BfQhljIVI-XsObOBkI-QtproXCq4d-bq0d1c7h-5B8pDBirphQ7ugPCSlZxfXfovTOZfh1zlnEvxx6YLRWHvKUv_0KRWPZK/s1600/Condessadebarrral.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgl2WGlVO2Gm7kPlbGGkZM05TS3saAFwJCTChlnTc1Ahw2D5BfQhljIVI-XsObOBkI-QtproXCq4d-bq0d1c7h-5B8pDBirphQ7ugPCSlZxfXfovTOZfh1zlnEvxx6YLRWHvKUv_0KRWPZK/s400/Condessadebarrral.jpg" height="400" width="241" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Condessa de Barral</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Registrando em seu diário, a primeira vez em que viu a condessa, e se referindo a forma como ela fez a reverência a frente dele, Pedro diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Edwardian Script ITC'; font-size: 18pt;">"<span class="Apple-style-span" style="color: #990000;">...ela fez a reverência de forma soberanamente submissa... transformava a reverência em obra de arte"</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Condessa de Barral<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A Condessa de Barral, Condessa da Pedra Branca por parte de pai, Marquesa de Monferrat por casamento, era baiana, porém fora criada na Europa, filha do diplomata Domingos Borges de Barros (Visconde de Pedra Branca).</div>
<div class="MsoNormal">
No Brasil e na Europa foram famosas suas festas e saraus regados a boa música e conversas intelectuais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi casada com o fidalgo francês Chevalier de Barral que também era Visconde de Barral, filho do Conde de Barral que também era o Marquês de Monferrat; casou por amor, pois já havia recusado um casamento por conveniência arranjado pela família.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Provavelmente só após a morte do marido, em 1868, que a condessa se tornou amante do imperador. Até então, o tom das cartas mostra um relacionamento platônico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em sua casa na Rue D'Anjou em Paris freqüentaram grandes nomes da cultura, dentre eles nada mais nada menos que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederic Chopin</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX06ueQa8Heu4ho5v5RhP3qBo-DU5yjv1vtfx42YmGJ-WxayVR5xSNTLNMFKeNopQ2ieejqgPBQrNt2Kd3DDMkICQDKk-7rR4STEuZviXLihwjosNIBunf_1LCPAqnpw6Eq2sHokgZ-xED/s1600/chopin.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiX06ueQa8Heu4ho5v5RhP3qBo-DU5yjv1vtfx42YmGJ-WxayVR5xSNTLNMFKeNopQ2ieejqgPBQrNt2Kd3DDMkICQDKk-7rR4STEuZviXLihwjosNIBunf_1LCPAqnpw6Eq2sHokgZ-xED/s320/chopin.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Chopin</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 21px;">D</span>om Pedro II no Brasil trocava correspondência com Louis Pasteur, Alexander Graham Bell, Richard Wagner dentre outros, ou seja a afinidade entre eles era enorme.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqo2dbhpE5C3QIW7MvpFs_oCsWsZLIOWWiYfPbZxJxhk15BXl84h4is_6-14MQQ4hjLEPuPjuWCsdHYTZXwe3F6rpMtfdbubdhjykon3h_CJBHkJ0KC5S854JF_5RY94XkUMSBnAvR2ZMC/s1600/louis-pasteur-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqo2dbhpE5C3QIW7MvpFs_oCsWsZLIOWWiYfPbZxJxhk15BXl84h4is_6-14MQQ4hjLEPuPjuWCsdHYTZXwe3F6rpMtfdbubdhjykon3h_CJBHkJ0KC5S854JF_5RY94XkUMSBnAvR2ZMC/s320/louis-pasteur-4.jpg" height="320" width="240" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Louis Pasteur</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0Ijtdxa9scSvCl6qSB5y7a7ErFdNARmrkEFW4MDzY0Tbwl17GeD8mkLpB_7Ddojtwo58XIiu0ZBFhFJ-GumBNR7O7HQcMrgLSTVLBCcnCiUQ1uStc6xz8cK5Qz00Longxvm_TXi6h1FN/s1600/Estruturalista-antes-mesmo-do-estruturalismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjq0Ijtdxa9scSvCl6qSB5y7a7ErFdNARmrkEFW4MDzY0Tbwl17GeD8mkLpB_7Ddojtwo58XIiu0ZBFhFJ-GumBNR7O7HQcMrgLSTVLBCcnCiUQ1uStc6xz8cK5Qz00Longxvm_TXi6h1FN/s320/Estruturalista-antes-mesmo-do-estruturalismo.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Richard Wagner</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Esta relação entre Dom Pedro e a Condessa de Barral, rendeu uma peça teatral chamada Os Olhos Verdes do Ciúme, texto de Caio de Andrade; e Jô Soares utiliza Dom Pedro e a condessa como argumento histórico para o livro e o filme O Xangô de Baker Street. <span style="font-size: 10pt;">(no livro e no filme ele trata a personagem como Maria Luiza e lhe atribui o título de baronesa).<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Diário do Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Nas mais de cinco mil páginas de registros de seu diário, observamos algumas referências:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">O Afér do Sr. Alcântara<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Registrando em seu diário, a primeira vez em que viu a Condessa de Barral, e se referindo a forma como ela fez a reverência a frente dele, Pedro diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"...ela fez a reverência de forma soberanamente submissa... transformava a reverência em obra de arte"<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Viagem ao Nordeste<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os anos de 1859 e 1860, o Imperador faz uma viagem antológica pelo nordeste brasileiro incluindo o Rio São Francisco. Atravessou grande parte do território nacional, do Rio de Janeiro à Paraíba, muitas vezes montado em lombo de burro ou a bordo embarcações rudimentares e frágeis. Quando passou pela Bahia, escreveu em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Na fazenda dos Olhos d’água fiquei mal acomodado na senzala – nome que convém à casa que aí há – mas sempre arranjei cama em lugar de rede e dormiria bem, apesar das pulgas, cujas mordeduras só senti outro dia de manhã, se não fosse o calor, e a falta de água que é péssima aí, tardando a de Vichy, que vinha na bagagem pela falta de condução.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Nos Estados Unidos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, Dom Pedro II aproveitou para passear pelos Estados Unidos, onde se encantou com os arranha-céus, os trens e o desenvolvimento da agricultura; esteve na companhia do presidente americano Rutherford Hayes e escreveu no seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Seu aspecto é grosseiro. Pouco fala. A Nora é muito amável. A Mulher feia e vesga faz o que pode para ser amável. O Filho parece rapaz muito inteligente.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyQMLE2Ms6b2KQGjeytxG6i6DUDSVshdZIKyz2bwJGgvvh-BXQNMmcd6naDec6Feyo1vz_yC_ZRUlc_7CMX2INb0XSiuai-_r-KRDCzs79Dysnrdgzi6w9Z_bFLBGB63M-3L-hwSm28f5E/s1600/pres19c.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyQMLE2Ms6b2KQGjeytxG6i6DUDSVshdZIKyz2bwJGgvvh-BXQNMmcd6naDec6Feyo1vz_yC_ZRUlc_7CMX2INb0XSiuai-_r-KRDCzs79Dysnrdgzi6w9Z_bFLBGB63M-3L-hwSm28f5E/s320/pres19c.gif" height="320" width="259" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rutherford Haye family</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Ser Outra Pessoa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro chegou mesmo a declarar, em seu diário:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Que nascera para consagrar-se "às letras e às ciências e, a ocupar posição política, preferiria a de presidente da república, ou ministro, à de imperador".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Pedro na Palestina<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Trecho do diário de viagem D. Pedro II à Palestina, em 29/11/1876:</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
- “Saí as 5 ½ (5h30). A Imp.(Imperatriz), como não podem ir as liteiras a S. Sabbas e mesmo não entram Sras. no convento, segue o caminho de antes de ontem partindo mais tarde... O caminho daí até perto de S. Sabbas é terrível, atravessando-se gargantas horrivelmente pitorescas... Ao chegar ao convento caminha-se ao longo do Cedrón, cujas ribanceiras de pedra têm centenas de pés de altura... Os edifícios do convento estão agarrados à ribanceira direita do rio que se lança no Mar Morto... Receberam-me com repiques desde que me avistaram, e à entrada com duas tochas acesas. Os frades, que são 60, estavam me esperando. O que mais me agradou no convento, cuja regra é a de S. Basílio – são gregos cismáticos –, foi como os melros, que se abrigam nos buracos da ribanceira oposta, vêm comer na mão dos frades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Num pequeno quarto, havia manuscritos dos Evangelhos e Sermões... Custou a obter do frade que falava francês, que deixasse o Henning examinar a outra coleção de livros de uma torre onde ele achou alguns manuscritos, apesar do frade asseverar que só existiam impressos. Tal repugnância poder-se-á explicar pela vergonha que eles tenham de não haverem aproveitado, por ignorância, as riquezas literárias que possuam... O convento é, por assim dizer, um meschakid de edifícios aproveitando as grutas do rochedo... Num canto mais abençoado, levanta-se uma palmeira bastante alta, mas que se curva para trás como que precisando de encosto na parede. Os frades deram-me doce, água e café e à 1 ¾ (13h43) parti. O caminho daí em diante não é tão pitoresco. Às 3 ¼ (15h30) já via Jerusalém, subia sempre mais ou menos atravessando diversas vezes o Cedrón, ou seguindo para dentro do seu leito até Jerusalém.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A Negra Eva<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Das inúmeras viagens por todo o território nacional que o imperador fez, a propósito de suas posições sobre a escravidão, registro aqui a seguinte passagem:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Numa viagem ao interior de Minas Gerais, o Imperador observou, no meio da multidão que o cercava, uma negra que fazia grande esforço para se aproximar dele, mas as pessoas à sua volta não deixavam. Compadecido, ordenou que a deixassem passar:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Meu senhor, meu nome é Eva, uma escrava fugida, e vim aqui pedir a Vossa Majestade a minha liberdade.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador mandou tomar nota dos dados necessários, e prometeu que a libertaria quando regressasse a corte. E realmente mandou entregar à negra o documento de alforria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Algum tempo depois, estando em uma das janelas do Palácio de São Cristóvão, viu um guarda tentando impedir que uma negra idosa entrasse. Sua memória incrível reconheceu imediatamente a ex-escrava mineira, e ordenou:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Entre aqui, Eva!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A negra seguiu, entrou, e entregou ao imperador um saco de abacaxis, colhidos na roça que plantara depois de liberta.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Apinéia do Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com os pesquisadores, D. Pedro II era obeso e naquela época não havia muita preocupação em controlar a obesidade, já era sabedor que tinha diabetes. A pesquisa aponta que o imperador dormia durante o dia em inúmeras situações, como no teatro e em palestras, o que teria ocorrido com grande freqüência e durante muitos anos.</div>
<div class="MsoNormal">
Naquela época não se conheciam as doenças que levam à sonolência diurna excessiva, uma vez que o conhecimento desse tipo de distúrbio ocorreu na segunda metade do século XX com o avanço da tecnologia. Havia, portanto, uma causa orgânica para a sonolência excessiva do imperador. Esse achado contraria a versão mais usada na época pelos opositores de D. Pedro II que diziam, e publicavam em inúmeras charges, que ele dormia demais por não se importar com o Brasil.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffY_XjKCzb7KMGGMSkdBURpr5AO7Pw0qln-NigNEvLTx6s_VXSJEmKPOMEUAz4jRY0mO05DZKNHZShuN5bJmiGFOpbNvMgol6XZliF4jteIclt5h3dZ9Rus11k7XRUubXde_i2_ohEoVa/s1600/don.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgffY_XjKCzb7KMGGMSkdBURpr5AO7Pw0qln-NigNEvLTx6s_VXSJEmKPOMEUAz4jRY0mO05DZKNHZShuN5bJmiGFOpbNvMgol6XZliF4jteIclt5h3dZ9Rus11k7XRUubXde_i2_ohEoVa/s400/don.gif" height="400" width="287" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Charge da época</div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Viajante Viajando</span></div>
<div class="MsoNormal">
Na segunda metade de seu reinado, entre 1871 e 1888, D. Pedro II fez três grandes viagens internacionais, associadas a seu desejo de expandir conhecimentos – e, em alguma medida, de escapar do enfadonho exercício do poder. Os passeios incluíram América do Norte, Europa, África e Oriente Médio. </div>
<div class="MsoNormal">
Somadas todas as viagens, ele ficou fora do Brasil pouco mais de três anos e meio. Além de seus diários de viagem, o monarca deixou um imenso acervo de fotografias dos lugares, prédios e monumentos que visitou.</div>
<div class="MsoNormal">
Nas várias viagens ao exterior visitou América do Norte, a Rússia, a Grécia e vários outros países da Europa, sempre pagando suas próprias despesas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em Alexandria, Egito, existe uma Igreja Greco-Melquita Católica (Rito Bizantino) dedicada a São Pedro, construída por um emigrante libanês no Egito, Conde Miguel Debbane (1806-1872) e Cônsul Honorário do Brasil em Alexandria. </div>
<div class="MsoNormal">
A igreja foi construída em 1868, em honra de Dom Pedro II, e em 1871 o Imperador visitou Alexandria e a igreja. </div>
<div class="MsoNormal">
Ainda nos dias de hoje são celebradas missas em memória do Imperador e do Conde Miguel Debbane.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixFrQDVd7SWUbSkQQyGEvAxAyI4-uNjXYK8rMUlbxmRT6uWzh_rSC23k_1iXGXVLUOzPbJueW0Narn5t4LFoEeyAHtyL6SpGrEFYztc0zwyZ8Eq26bmqAyRLTQR37nSGn4lxAD25t0rLB4/s1600/leilao12_514.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixFrQDVd7SWUbSkQQyGEvAxAyI4-uNjXYK8rMUlbxmRT6uWzh_rSC23k_1iXGXVLUOzPbJueW0Narn5t4LFoEeyAHtyL6SpGrEFYztc0zwyZ8Eq26bmqAyRLTQR37nSGn4lxAD25t0rLB4/s400/leilao12_514.jpg" height="295" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II aos 48 anos e comitiva junto as pirâmides do Egito - 1871</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O historiador José Murilo de Carvalho, que escreveu a biografia do imperador (D. Pedro II – Ser ou não ser, editora Companhia das Letras), considera essas viagens, grandes pistas para desvendar a personalidade real de Pedro de Alcântara, que, embora sentasse em um trono, era um homem simples e amante das artes. Fora do Brasil, ele podia se dar ao luxo de ser um apreciador comum de conferências, espetáculos e lugares históricos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- A Primeira Viagem Internacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A 25 de maio de 1871, faz sua primeira viagem internacional; não era muito simples para ele se ausentar do Brasil, ele tinha que pedir autorização a Câmara, e os políticos relutavam em conceder.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de junho de 1871, quando desembarcou em Lisboa, ocorreu o seguinte episódio, havia a necessidade de quarentena para todos os viajantes provenientes das Américas, ele foi informado que essa medida não se aplicava a ele, então teria dito: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">Porque não? a ordem não é para todos? E assim ele ficou sob quarentena como todos os demais passageiros.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">- Segunda Viagem <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, fez a sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">segunda e mais longa das viagens ao exterior</b>, durou 18 meses, a Imperatriz Teresa Cristina teve problemas de saúde e foi atendida na Europa pelo famoso médico neurologista Jean Martin Charcot, que foi professor de Freud. </div>
<div class="MsoNormal">
Nessa mesma viagem, Dom Pedro II aproveitou para passear pelos Estados Unidos, onde se encantou com os arranha-céus, os trens e o desenvolvimento da agricultura; esteve na companhia do presidente americano Rutherford Hayes e escreveu no seu diário: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Seu aspecto é grosseiro. Pouco fala. A nora é muito amável. A mulher feia e vesga faz o que pode para ser amável. O filho parece rapaz muito inteligente.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1876, Dom Pedro compareceu na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Exposição Internacional Comemorativa ao Centenário da Independência dos Estados Unidos na Filadélfia</b> (EUA), comprou passagem em navio de linha regular, como sempre fazia quando viajava; recusava o cruzador como escolta que o Parlamento lhe oferecia, e viajava em navio de passageiros. </div>
<div class="MsoNormal">
Quando o navio se aproximou das águas territoriais norte-americanas, uma esquadra americana o esperava, para escoltá-lo até o porto.</div>
<div class="MsoNormal">
D. Pedro era convidado oficial do Governo Americano. <br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzWa9r8No-c1mBIp1R4vbPYz-G3btl2GiUBPJXTHX-6IzsKFndiQWtDPtuVDojmHAwFEsqJ0EJ2_w4M3ZXGAhMzx2C6ONDwIdfjuGsBXfkl6vi2DRc_mwgNgpuckL3tx6SE6ITdDi33IHU/s1600/icon848794augustoriedelpedro2_thumb%5B2%5D.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhzWa9r8No-c1mBIp1R4vbPYz-G3btl2GiUBPJXTHX-6IzsKFndiQWtDPtuVDojmHAwFEsqJ0EJ2_w4M3ZXGAhMzx2C6ONDwIdfjuGsBXfkl6vi2DRc_mwgNgpuckL3tx6SE6ITdDi33IHU/s400/icon848794augustoriedelpedro2_thumb%5B2%5D.jpg" height="400" width="266" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro II - 1876</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyu0ESrRbFcKJBIBhw7MjpqtZrP8lc9oci9ucyByFdz9m_M3CuTGYk5dztFgnU8avsB9b5O3Umn6CIwpo_A9vbzPc3TeHPT6cSRCHlCNGUGeq9Rfq0xVyeaGePlk7siV-2WNOH8gVhxjWH/s1600/Ulysses_Grant_1870-1880.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyu0ESrRbFcKJBIBhw7MjpqtZrP8lc9oci9ucyByFdz9m_M3CuTGYk5dztFgnU8avsB9b5O3Umn6CIwpo_A9vbzPc3TeHPT6cSRCHlCNGUGeq9Rfq0xVyeaGePlk7siV-2WNOH8gVhxjWH/s320/Ulysses_Grant_1870-1880.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Presidente Ulisses Grant</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O presidente americano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ulisses Grant</b> fez questão de que o Imperador brasileiro cortasse junto com ele a fita de abertura, inaugurando a exposição.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL03g3HfQTx7IpIcGBzk5OOfYfU6FEyMTybd1XND0hmE4IIrSqDLxYL1Tf1EylmNmcR2Z8BVQoyGC5NU0bKgAXlfCnLRm-NkEuzpi35frYM8EH8gG9VNjTAwIkFajngC0vUAAKiTfcUefn/s1600/pedro-grant+1876++51+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL03g3HfQTx7IpIcGBzk5OOfYfU6FEyMTybd1XND0hmE4IIrSqDLxYL1Tf1EylmNmcR2Z8BVQoyGC5NU0bKgAXlfCnLRm-NkEuzpi35frYM8EH8gG9VNjTAwIkFajngC0vUAAKiTfcUefn/s400/pedro-grant+1876++51+anos.jpg" height="400" width="323" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Dom Pedro e o presidente Ulisses Grant na abertura da Feira - 1876</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Visitando a exposição foi até a mesa onde estava o professor Graham Bell e seu invento, uma coisa chamada telefone. Dom Pedro II começou a fazer perguntas sobre a novidade, assim ele conseguiu despertar interesse e aceitação dos juízes do concurso de invenções da exposição para o aparelho. (não é claro, mas parece que Dom Pedro era um dos juízes).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele já conhecia o professor, tendo assistido uma palestra sobre surdos-mudos ministrada por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Graham Bell</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os juízes da exposição (que ao final auferiam prêmios aos vencedores), começaram a se interessar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O telefone foi examinado. Graham Bell estendeu um fio de um lado a outro da sala, e colocou Dom Pedro na extremidade onde ficava a parte receptora do aparelho e dirigiu-se ao transmissor, após um momento de total silêncio o Imperador do Brasil que tinha o receptor ao ouvido exclamou de repente:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 16pt;">- Meu Deus, isto fala!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ficou fascinado e encomendou alguns aparelhos para poder se comunicar entre as suas residências. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nessa mesma viagem visitou Rússia, Criméia, Constantinopla e Atenas. Visitou também o Líbano, Síria e Palestina, a bordo do navio de bandeira brasileira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Aquiíla Imperial"</b>; mesmo estando com uma comitiva de cerca de 200 pessoas, não foi gasto um centavo do dinheiro público. </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o livro "Líbano - Guia Turístico e Cultural”, em sua estada no Líbano, de <st1:metricconverter productid="11 a" w:st="on">11 a</st1:metricconverter> 15 de novembro de 1876 em Beirute ficou hospedado no hotel "Hotel Belle Vue". </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro o Imperador escreveu a seu amigo, o Embaixador francês Joseph Gobineau, que ficara em Atenas, Grécia: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Tudo vai bem... A partir de hoje começa um mundo novo. O Líbano ergue-se diante de mim com seus cimos nevados, seu aspecto severo, como convém a essa sentinela da Terra Santa...”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Uma curiosidade:</b> Durante 127 anos nenhum outro chefe de estado brasileiro esteve no Oriente Médio, só em 2003 o Presidente da República Luis Inácio Lula da Silva esteve por lá para viagens para acordos comerciais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT';">- </span><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Terceira Viagem à Europa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A saúde de Pedro II havia piorado consideravelmente e em 1887 os ataques de febre havia se tornado comum. Seus médicos pessoais sugeriram uma viagem a Europa para tratamento médico. </div>
<div class="MsoNormal">
Ao embarcar, foi saudado por uma multidão, que gritava: </div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">“Viva Sua Majestade o Imperador do Brasil!”</span></span></b> </div>
<div class="MsoNormal">
Partiu em 30 de junho de 1887, com a esposa Dona Teresa Cristina e o neto Pedro Augusto (filho da princesa Isabel). Mais uma vez sua filha Isabel tornou-se Regente em seu lugar. Permaneceu pouco tempo em Portugal e foi para Paris onde se hospedou como de costume no Grande Hotel. </div>
<div class="MsoNormal">
Lá recebeu as visitas de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pasteur</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ambroise Thomas</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Levaseur</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">François Coppée</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dumas Filho</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Arsène Houssaye</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guerra Junqueira</b>, de dois netos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Victor Hugo</b>, dentre outros. </div>
<div class="MsoNormal">
Em uma conversa com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Houssaye</b> o imperador lamentou a coroa de espinhos que carregava. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II visitou seu velho amigo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Michel Eugène Chevrel</b> que estava então com 102 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
O monarca foi examinado pelos médicos franceses <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Charles-Édouard Brown-Séquard</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Martin Charcot</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Michel Peter</b> que recomendaram uma visita as estações de cura em Baden-Baden. </div>
<div class="MsoNormal">
Permaneceu em Baden-Baden por 2 meses e lá encontrou-se com velhos conhecidos como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guilherme I</b> da Alemanha e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldo II</b> da Bélgica. Também visitou o túmulo de sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leopoldina</b> em Coburgo. </div>
<div class="MsoNormal">
Retornou a Paris em 08 de outubro de 1887, com a saúde aparentemente reabilitada e encontrou-se com suas irmãs <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Januária</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francisca</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De lá partiu para Itália onde foi convidado para um jantar com o rei da Itália, rainha Vitoria da Inglaterra e a Rainha da Sérvia. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Florença inaugurou a obra <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Independência ou Morte</b> do pintor brasileiro Pedro Américo na presença da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rainha da Inglaterra</b>, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rainha Sérvia</b> e do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rei do Wurtemberg</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Milão encontrou-se com <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cesare Cantù</b>.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6g1ZyxnMVTHU_ZY24VuiR-yCwKmzZl3w8a9R2krGFNxhzEvYdFR1JeVsDKy7vGbfEjGtPDSz9t3VMsJ-kEXdd5oebQR1eOrQNWitohAPKIicmWmom4BRyoUy0Q9Zwk4cswIxxuDHWbn7m/s1600/pedro+16.04.1888+escava%C3%A7%C3%B5es+de+pomp%C3%A9ia+62+anos.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6g1ZyxnMVTHU_ZY24VuiR-yCwKmzZl3w8a9R2krGFNxhzEvYdFR1JeVsDKy7vGbfEjGtPDSz9t3VMsJ-kEXdd5oebQR1eOrQNWitohAPKIicmWmom4BRyoUy0Q9Zwk4cswIxxuDHWbn7m/s400/pedro+16.04.1888+escava%C3%A7%C3%B5es+de+pomp%C3%A9ia+62+anos.jpg" height="306" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
D. Pedro II com 62 anos, em uma escavação em Pompéia - 16.04.1888</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A saúde do imperador piorou dramaticamente em Milão em 03 de maio de 1888, e passou duas semanas entre a vida e a morte, chegando a receber a extrema-unção. Chamaram <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jean-Martin Charcot</b> de Paris que ao chegar injetou na veia do monarca cafeína, resultando numa melhora de seu estado de saúde. </div>
<div class="MsoNormal">
Apenas em 22 de maio de 1888, que recebeu a notícia de que a escravidão havia sido abolida no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Estava deitado na cama extremamente fragilizado e com a voz fraca e lágrimas nos olhos falou: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Grande povo! Grande povo!”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">O retorno do Imperador ao Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II retornou ao Brasil e desembarcou no Rio de Janeiro em 22 de agosto de 1888. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">país todo o recebeu com um entusiasmo jamais visto. Da corte, das Províncias, de toda parte, chegavam-lhe provas de carinho e de veneração. A emoção dos que o viram desembarcar, alquebrado, magro, o corpo curvado, as pernas fracas, foi a mais profunda”.</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Os alunos da Escola Militar escalaram o Pão de Açúcar e colocaram uma faixa gigantesca onde estava escrito <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Salve”</b>. </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Popularidade do Imperador<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Não se viu tal demonstração de entusiasmo popular dirigido ao imperador nem mesmo nas celebrações de sua maioridade em 1840, ou na Questão Christie em 1864, ou na partida para o Rio Grande do Sul em 1865 ou mesmo com a vitória na Guerra da Tríplice Aliança em 1870. </div>
<div class="MsoNormal">
A “julgar pelas manifestações gerais de simpatia que acolheram o Imperador e a Imperatriz por ocasião de sua chegada da Europa, nesse inverno de 1888, nenhuma instituição política podia pretender estar tão forte quanto a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monarquia no Brasil</b>”. </div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo os ex-escravos manifestavam lealdade à monarquia e se opunham veementemente aos republicanos, a quem chamavam de “os paulistas”. </div>
<div class="MsoNormal">
A <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Monarquia parecia estar no auge da popularidade”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II havia atingido o ponto de sua maior popularidade entre os brasileiros.</div>
<div class="MsoNormal">
O fim da escravidão resultou no apoio explícito dos ricos fazendeiros de café (que de fato detinham o poder político, econômico e social no país) ao republicanismo. </div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de não haver no Brasil qualquer desejo pela mudança na forma de governo, os republicanos passaram a pressionar o Exército e seu principal líder, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b>, a derrubar a monarquia.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">Cronologia do Segundo Reinado</span></span><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 11pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">, resumo.<o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1826, com 1 ano de idade, perde sua mãe a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperatriz Dona Leopoldina</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de Janeiro de 1830, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Carlota Joaquina de Bourbon</b>, esposa de Dom João VI de Portugal, falece em Queluz, Portugal, aos 55 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de abril de 1831, seu pai abdica do trono a seu favor, porém ele conta com apenas 5 anos de idade (completaria 6 anos em dezembro deste ano), A Constituição determinava neste caso que o país deveria ser governado por uma regência eleita pela Assembléia-Geral, visto que o príncipe herdeiro, Dom Pedro II era menor de idade desta forma ele é tutorado primeiramente por José Bonifácio de Andrada e Silva chamado de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"O Patriarca da Independência"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1831, o nome de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b> foi determinado por Pedro I para ser seu tutor do herdeiro Pedro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Conta-se que quando seu pai abdicou ao trono Pedro estava a alguns quilômetros de distância do Rio de Janeiro, Bonifácio, foi ao seu encontro e anunciou solenemente que já fazia algumas horas ele passara a ser <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">sua majestade o imperador do Brasil</b>. No trajeto de volta ao Rio de Janeiro, começou a chover e Pedro uma criança correu até um casebre em busca de abrigo, bateu a porta, e uma velhinha gritou de dentro da casa:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Quem está aí?<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Abra logo vovó, eu sou Pedro, João, Carlos, Leopoldo, Salvador, Bibiano, Francisco, Xavier, de Paula, Leocádio, Miguel, Gabriel, Rafael, Gonzaga, de Alcântara!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Cruuuuzes! Como é que eu vou arranjar lugar aqui para tanta gente?!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1833, José Bonifácio foi destituído sendo designado pela Assembléia-Geral do Império para substituí-lo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">o Marquês de Itanhaém</b> (Manuel Inácio de Andrade Souto Maior) que ficou sendo seu tutor de <st1:metricconverter productid="1833 a" w:st="on">1833 a</st1:metricconverter> 1840.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 15 de dezembro de 1833, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b> é acusado de tentar promover a volta de Dom Pedro I, com intuito de tornar-lo regente durante a adolescência de Dom Pedro II, conhecido como Bonifácios, foi preso e deportado para a Ilha de Paquetá.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1834, morre em Portugal seu pai <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro I</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <st1:metricconverter productid="1834, a" w:st="on">1834, a</st1:metricconverter> condenação de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b> foi confirmada pela Assembléia Geral, sendo absolvido mais tarde, passando a residir na cidade de Niterói, província do Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1835 e 1840, ocorreu no Pará a rebelião conhecida como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cabanagem</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em 1835, o regente Diogo Antônio Feijó tinha promulgado uma lei que concedia benesses a quem construísse uma <b>Estrada de Ferro</b> que ligasse o Rio de Janeiro às capitais de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Bahia. Esta arrojada e arriscada proposta não encontrou, contudo, ninguém que a quisesse explorar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1835, aconteceu a insurreição <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Farroupilha</b> no Rio Grande do Sul.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1837, acontece a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sabinada</b> na Bahia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <st1:metricconverter productid="1838, a" w:st="on">1838, a</st1:metricconverter> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Balaiada</b> no Maranhão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de março de 1838, falece na cidade de Niterói (RJ) <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">José Bonifácio</b>, “Patriarca da Independência”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1838, no Rio de Janeiro é inaugurado o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Colégio Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1840, adquire um aparelho de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">daguerreotipia</b> (a futura máquina fotográfica), em março do mesmo ano, motivado pelas demonstrações que o abade francês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Louis Compte</b> lhe fizera em janeiro, quando introduzia a fotografia no Brasil, adquiriu seu próprio equipamento, oito meses antes que outros similares fossem finalmente comercializados no país sendo então o primeiro brasileiro a praticar fotografia. Também foi grande como mecenas e colecionador de fotografias, exercendo papel essencial para o florescimento da fotografia no Brasil. Como colecionador, constituiu o maior acervo privado das Américas durante o século XIX, a base para o estudo da história da fotografia no Brasil, reunindo ainda imagens de grandes pioneiros internacionais. Quando de seu exílio do país, após a Proclamação da República, doou seu acervo fotográfico para a Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que o preserva, desde 1892, com o título de Coleção Thereza Christina Maria.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 23 de julho de 1840, é proclamado maior de idade, encerrando longo processo de confrontos regenciais, o senado antecipou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maioridade</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">de Dom Pedro II</b> ao proclamá-lo imperador aos 14 anos. Para uns, foi a reafirmação da "força do parlamento"; para outros, uma manobra política – o "golpe da maioridade".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 18 de julho de 1841, é coroado como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro II – Imperador do Brasil</b>, um ano depois de ser emancipado.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEbz1d6MuEeCuc2H-29SWyflyNrkAZmOV1Ypq_Gq2U9DlcEg0Q1BGuGrTErepT2M99HFq-HkMBi8g55zm9tX6JrmGtEsAh2QzjemDxR_5lZpNPhAUM75b-NTusBz6TW5gqOtjM5WpnI9zV/s1600/Juiz+de+Fora+-+Museu+Mariano+Proc%C3%B3pio+-+Farda+de+D.+Pedro+II+-+usado+na+cerim%C3%B4nia+em+que+o+Imperador+foi+considerado+apto+para+governar+no+dia+18+de+julho+de+1841.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEbz1d6MuEeCuc2H-29SWyflyNrkAZmOV1Ypq_Gq2U9DlcEg0Q1BGuGrTErepT2M99HFq-HkMBi8g55zm9tX6JrmGtEsAh2QzjemDxR_5lZpNPhAUM75b-NTusBz6TW5gqOtjM5WpnI9zV/s320/Juiz+de+Fora+-+Museu+Mariano+Proc%C3%B3pio+-+Farda+de+D.+Pedro+II+-+usado+na+cerim%C3%B4nia+em+que+o+Imperador+foi+considerado+apto+para+governar+no+dia+18+de+julho+de+1841.jpg" height="320" width="215" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
- Fardão usado por D. Pedro II em 18 de julho de 1841, quando foi considerado apto para governar e dia de sua coroação. Esta peça pertence ao acervo do Museu Mariano Procópio, em Juiz de Fora (MG). <o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde 1841, e pelos próximos 48 anos, foi dotada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">renda para a Família Imperial</b> saída dos cofres públicos que seria de 67 contos de réis por mês. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b> Curiosamente, uma das primeiras medidas do Marechal Deodoro da Fonseca foi aumentar o salário do presidente da república (ou seja, ele mesmo) para 120 contos de réis por mês, quase o dobro do que recebia toda a Família Imperial.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1841, é criado o primeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">hospital psiquiátrico</b> do país, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hospital Dom Pedro II</b>, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1842, nomeou o português Padre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Ferreira Viçoso</b> para bispo de Mariana e o paulista Padre <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Joaquim de Melo</b> para São Paulo, dois sacerdotes extremamente fiéis à monarquia, mas que tinham outra formação: eram reformistas e fieis ao Papa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 16 de Março de <st1:metricconverter productid="1843, a" w:st="on">1843, a</st1:metricconverter> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cidade de Petrópolis</b> foi fundada pelo Imperador Dom Pedro II, o nome em sua homenagem – Cidade de Pedro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1843, o Brasil se tornou o segundo país a adotar um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Selo</b> como forma de taxa de serviço postal, uma invenção inglesa de 1840.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de maio de 1843, casa-se por procuração com a princesa napolitana <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Teresa Cristina</b> Maria Giuseppa Gaspare Baltassare Melchiore Gennara Francesca de Padova Donata Bonosa Andrea d’Avellino Rita Luitgarda Geltruda Venancia Taddea Spiridione Rocca Matilde de Bourbon, filha do rei Francisco I Rei das Duas Sicílias.</div>
<div class="MsoNormal">
Tiveram quatro filhos, mas só sobrevivem Dona Isabel (Princesa Isabel) e Dona Leopoldina Teresa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Bento Lisboa foi o encarregado de tratar do casamento de Dom Pedro II com o auxílio do futuro cunhado Luis, várias tentativas foram realizadas em busca de uma esposa, como na Áustria, Espanha e Rússia, mas não havia muitas princesas disponíveis a fim de vir morar no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns contemporâneos de Dom Pedro II contam da sua decepção diante da Imperatriz que veio na base de contrato da Europa e que em nada parecia com os retratos que foram enviados ao Brasil para a apreciação de Dom Pedro. Dona Teresa Cristina seria feia, baixa, gorda e mancava de uma perna, além disso quase 4 anos mais velha que ele. Sob o impacto do primeiro encontro (e se for verdade o que contam, bota impacto nisso) o jovem monarca desolado chorou nos braços de sua aia/professora, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Condessa de Belmonte</b>. Ela, a condessa estava com 63 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Teria dito a condessa ao imperador: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Cumpra seu dever, meu filho".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só para esclarecer: O título oficial dela era Condessa de Belmonte, porém hoje em dia em ruas, praças e avenidas é mais comum encontrar Condessa Belmonte, sem a preposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu mordomo Paulo Barbosa teria dito: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Lembre-se da dignidade de seu cargo".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Paulo Barbosa</b> foi a pessoa que sugeriu o nome de Petrópolis para a cidade serrana da província do Rio de Janeiro, cidade essa que a Família Imperial amava.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, nasce seu primogênito, filho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, no final da Guerra dos Farrapos, os liberais dominaram a situação, mas os conservadores logo reconquistaram a liderança e, em conseqüência de sua atuação, deflagrou-se a insurreição praieira de 1848, em Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, iniciou a construção da residência de verão da Família Imperial <st1:personname productid="em Petrpolis Pal£cio Gr ̄o" w:st="on"><st1:personname productid="em Petrpolis Pal£cio" w:st="on">em Petrópolis Palácio</st1:personname> Grão</st1:personname> Pará (o atual Museu Imperial), um sonho de seu pai Pedro I. </div>
<div class="MsoNormal">
Três anos depois, o imperador e sua família já desfrutavam os ares da serra. Mas só em 1860 o palácio foi concluído. Depois da proclamação da República, em 1889, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Palácio de Verão</b> foi alugado a colégios religiosos. Muito de sua rica mobília sumiu e, hoje, boa parte dos móveis que lá estão expostos são de outras residências do imperador. Em 1943, Getúlio Vargas adquiriu o prédio e abriu o museu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, o imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina assistiram ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Primeiro Rodeio</b> que se tem notícia no Brasil, nos alagados de Campinas <st1:personname productid="em S ̄o Jos←" w:st="on">em São José</st1:personname> da Terra Firme, na província de Santa Catarina, onde Dom Pedro chegou até a dançar num fandango.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1845, foi decretado pelo Imperador Dom Pedro II a lei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Regimento das Missões"</b>, que criou os cargos de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Diretores de Índios</b>. Este cargo era administrado por um fazendeiro político, e aliado ao Imperador, deixando cada vez mais fácil o roubo das terras indígenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de março de 1846, visita a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cidade de Jundiaí</b>, na província de São Paulo, com grande comitiva.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1846, surgiu no extinto Largo do Valdetaro no Bairro do Catete (Rio de Janeiro), a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Sociedade Recreativa Dançante Cassino Fluminense"</b>, lá havia bailes, e conta-se que o Imperador Dom Pedro II e a Imperatriz Tereza Cristina costumavam freqüentar, como se pode notar, eles não eram tão jovens assim como vários autores contam em seus livros, ele o imperador estava com 21 anos e a imperatriz com 25; inclusive já eram casados, dificilmente eles freqüentariam neste mesmo ano, pois a imperatriz estava grávida, ou seja eles provavelmente freqüentaram o local mais tarde entre uma gravidez e outra da imperatriz.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 18:26H da tarde do dia 29 de julho de 1846, os canhões do Morro do Castelo, no Rio de Janeiro, anunciaram o nascimento no palácio de São Cristóvão - Rio de Janeiro da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> (Dona Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança). Ela viria a ser a primeira e única mulher que governou o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As filhas de Dom Pedro, Isabel e Leopoldina, tiveram como professora a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Condessa de Barral </b>(Luisa Margarida Portugal de Barros), </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 20 de julho de1847, através do decreto 523 o Brasil teve o sistema <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monárquico Parlamentar </b>de governo elaborado e definido, criando o cargo de Presidente do Conselho de Ministros. O que seria hoje como o cargo de Primeiro Ministro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, faleceu seu filho príncipe herdeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1847, nasce sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Leopoldina Tereza</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1848, nasce seu segundo filho <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo ano de 1848, ocorreu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Insurreição Praieira</b>, em Pernambuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em janeiro de 1850, morre seu segundo filho varão o Príncipe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Pedro Afonso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com a morte do segundo varão, e sem chance de um novo filho, D. Pedro II declara a princesa Isabel como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Imperial</b> herdeira do trono do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, D. Pedro II alterou sua posição. Depois de uma década, Pedro II assinou outro pacto com a Grã-Bretanha pelo qual se proibia o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Tráfico Humano da África</b>, Ásia ou outros continentes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1850, Dom Pedro II cria a província (hoje estado) do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Amazonas</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fundada em 1851, com a finalidade de servir como nova capital da província do Piauí, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cidade de Teresina</b>, foi oficializada como tal no ano seguinte e recebeu seu nome em homenagem à Imperatriz Teresa Cristina, mulher de Dom Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1851, o Imperador atribui o título de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Photographo da Casa Imperial" </b>aos retratistas LOUIS BUVELOT e PRAT. É a primeira vez que um soberano concede uma honraria a um fotógrafo! Entre <st1:metricconverter productid="1851 a" w:st="on">1851 a</st1:metricconverter> 1889, ele concedeu esse título a mais de duas dezenas de fotógrafos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há 24 de outubro de <st1:metricconverter productid="1854, a" w:st="on">1854, a</st1:metricconverter> Câmara Municipal da Corte delibera, é homologado pelo Imperador Dom Pedro II a criação do quadro de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Despachantes Municipais</b>, assim é regulamentada a profissão de despachante, basicamente com as mesmas atribuições de hoje, inclusive a legalização de veículos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 30 de abril de 1854, inaugura a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Petrópolis</b>, fundada por Irineu Evangelista de Souza, Visconde e depois <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão de Mauá</b>, patrono do Ministério dos Transportes. Foi no ato de inauguração da nossa primeira ferrovia que o Imperador Dom Pedro II batizou a primeira locomotiva a vapor do Brasil de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Baronesa"</b>, em homenagem à esposa do Barão de Mauá, Dona Maria Joaquina, a Baronesa de Mauá. Após servir o Imperador Pedro II, por muitos anos, foi retirada de tráfego em 1884, voltando ao serviço algum tempo depois, para transportar um visitante ilustre, o Rei Alberto da Bélgica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1856, manda importar <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">dromedários e camelos</b> para o Ceará, para servir como animal de carga como no oriente, coisa que não deu certo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 02 de outubro de 1857, um decreto emitido pelo Conselheiro Tolentino, por ordem do Imperador, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Magé</b> tornou-se cidade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1857, chega ao Brasil a convite do imperador o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Padre Huet</b>, um professor surdo que trouxe um método de ensino, fundando a primeira escola de surdos o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">INES - Instituto Nacional de Educação de Surdos</b>, no Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1858, é inaugurada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Dom Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os anos de 1859 e 1860, faz uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">viagem antológica pelo nordeste brasileiro</b> incluindo o Rio São Francisco. Atravessou grande parte do território nacional, do Rio de Janeiro à Paraíba, muitas vezes montado em lombo de burro ou a bordo embarcações rudimentares e frágeis. Quando passou pela Bahia, escreveu em seu diário: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Na fazenda dos Olhos d’água fiquei mal acomodado na senzala – nome que convém à casa que aí há – mas sempre arranjei cama em lugar de rede e dormiria bem, apesar das pulgas, cujas mordeduras só senti outro dia de manhã, se não fosse o calor, e a falta de água que é péssima aí, tardando a de Vichy, que vinha na bagagem pela falta de condução.”<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1860, Dom Pedro II visita a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">província do Espírito Santo</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 12 de janeiro de 1861, Dom Pedro II criou a casa de penhor <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Monte Socorro da Corte</b> e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caixa Econômica da Corte</b>, duas instituições financeiras que acabaram se fundindo. Desde a época imperial, portanto, damas brasileiras e alguns nobres sem fortuna passaram a recorrer à essa modalidade de empréstimo; empenhando jóias. </div>
<div class="MsoNormal">
Esta instituição, mais tarde se tornaria a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Caixa Econômica Federal</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- A Caixa Econômica, teve como primeiro cliente do novo banco, garantido pela Corte de Dom Pedro II, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Alvarez Pereira Coruja</b>, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">gaúcho Comendador Coruja</b>, que abriu poupança para seus filhos e virou nome de agência da Caixa Econômica no Rio Grande do Sul. Desde o primeiro depósito do Comendador Coruja, a Caixa foi sinônimo de garantia por 129 anos consecutivos, até a chegada ao poder do presidente republicano Fernando Collor de Mello que confiscou os ativos financeiros de toda a população incluindo as cadernetas de poupança.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1861, o navio inglês Príncipe de Gales afundou na costa do Rio Grande do Sul, sendo sua carga pilhada pelos brasileiros. O governo inglês, através de seu representante no Brasil o diplomata William Christie, exigiu uma indenização de <st1:metricconverter productid="3.200 libras" w:st="on">3.200 libras</st1:metricconverter> esterlinas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As coisas pioraram quando três oficiais ingleses, embriagados e à paisana, foram presos por promoverem desordens. William Christie exigiu a soltura dos oficiais e a punição dos policiais que os prenderam. Tinha início nesse momento o episódio que ficou conhecido como a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Questão Christie".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro aceitou indenizar os ingleses pelos prejuízos na pilhagem do navio inglês no litoral gaúcho e soltar os oficiais. Mas, recusou-se a punir os policiais brasileiros. Christie ordenou o aprisionamento de cinco navios brasileiros, o que gerou indignação e atitudes de hostilidade dos brasileiros em relação aos ingleses aqui radicados. </div>
<div class="MsoNormal">
As relações diplomáticas e comerciais entre Inglaterra e Brasil foram rompidas em 1863 por iniciativa de Dom Pedro, sendo reatadas dois anos mais tarde. O imperador aceitou receber o embaixador da Rainha Vitória, que veio apresentar desculpas formais e pedir o reatamento das relações diplomáticas, diante do fortalecimento do Paraguai na região platina.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 26 de junho de 1862, Dom Pedro II promulgava a Lei Imperial nº 1157 que oficializou em todo o território nacional, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sistema Métrico Decimal Francês</b>. O Brasil foi uma das primeiras nações a adotar o novo sistema, que seria utilizado em todo o mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também em 1862, ordenou o replantio de toda a vegetação nativa onde hoje é a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Floresta da Tijuca</b> no Rio de Janeiro a maior floresta urbana do mundo. Totalmente devastada em função do plantio de café, o que comprometeu as nascentes dos rios e alterou o equilíbrio climático da época.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <st1:metricconverter productid="1864, a" w:st="on">1864, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">a</b></st1:metricconverter><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Princesa Isabel</b> casou, dizem, totalmente apaixonada com Luiz Felipe Gastão Orléans, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d’Eu</b>, ela contava com 18 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1864, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Leopoldina</b>, casou com o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Duque de Saxe</b>, as duas irmãs trocaram de pretendentes na hora da apresentação, o que foi aceito pelo casal imperial, que acreditavam não na imposição, mas no amor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em fevereiro de 1864, Dom Pedro II inaugurou, no Bairro da Glória, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estação Elevatória de Tratamento de Esgotos do Rio de Janeiro</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1864, estoura a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guerra do Paraguai</b> que se estende até 1870.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 07 de maio de 1865, após uma obra que se arrastou lentamente por 106 anos, foi inaugurado com a presença de Dom Pedro II e da Imperatriz Teresa Cristina a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Igreja de São Francisco de Paula</b>, no atual Largo de São Francisco pertencente a Venerável Ordem Terceira dos Mínimos de São Francisco de Paula fundada no Rio de Janeiro em 1752.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1865, quando do retorno de D. Pedro II da cidade gaúcha de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Uruguaiana</b>, no contexto da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Guerra da Tríplice Aliança</b>, onde ele conseguira a rendição das tropas paraguaias e onde ainda recebera o embaixador britânico Edward Thornton, que se retratou publicamente em nome da Rainha Vitória e do Governo Britânico devido à crise entre os dois impérios, a Assembléia Nacional lhe propôs a construção de uma estátua equestre com sua figura. Ele rejeitou a proposta e preferiu usar o dinheiro para construir escolas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1866, um decreto imperial de Dom Pedro II autorizava o funcionamento da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Companhia de Seguros Marítimos e Terrestres Garantia</b>, que muito mais tarde após fusões e mudanças de razão social veio a se tornar o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">UNIBANCO</b>. A seguradora se propunha a cobrir riscos marítimos e fluviais, de incêndios produzidos por raios e de inundações, mas a ênfase era sobre os seguros de navegação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em <st1:metricconverter productid="1868, a" w:st="on">1868, a</st1:metricconverter> Princesa Isabel resolveu fazer um milagroso tratamento a base de água mineral, a última novidade na Europa para tratamento de infertilidade, pois até então ela não havia engravidado o que abalava o seu casamento. Viajou para Minas Gerais com seu marido o Conde d’Eu, o Dr. N. Feijó, e alguns amigos para experimentar as águas minerais da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Cidade de Caxambu</b>, ninguém sabe como, mas a cura chegou logo; pouco depois ela geraria três filhos para garantir a perpetuação dos Orléans e Bragança: Dom Pedro de Alcântara Príncipe de Grão Pará (titulo do herdeiro do trono imperial do Brasil), Dom Antonio e Dom Luiz, bonitos, corados e saudáveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, fazendeiros, políticos, jornalistas e intelectuais lançam no Rio de Janeiro o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manifesto Republicano</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também em 1870, foi redigido o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manifesto Republicano na cidade de Itu</b>, na província de São Paulo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo ano de <st1:metricconverter productid="1870, a" w:st="on">1870, a</st1:metricconverter> enfermeira <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ana Néri</b> (Ana Justina Néri) heroína da Guerra do Paraguai, recebe do imperador Dom Pedro II uma pensão vitalícia, com a qual educa quatro órfãos recolhidos no Paraguai.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1870, surgiu o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Partido Republicano</b>, o Marques de São Vicente (José Antônio Pimenta Bueno) presidia o Conselho de Ministros, comentou com o imperador, não achar adequado que republicanos ocupassem cargos públicos Dom Pedro II falou ao ministro: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O país que se governe como entender e dê razão a quem tiver".</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
E, como Pimenta Bueno insistiu, encerrou a questão com a seguinte frase: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ora, se os brasileiros não me quiserem como imperador, irei ser professor".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1871, morre na Europa de tifo aos 24 anos de idade sua filha <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Leopoldina Teresa</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1871, promulga a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Ventre Livre</b>, lei que libertava os escravos recém nascidos a partir da data da promulgação. A lei é assinada pela Princesa Isabel, porém a promulgação historicamente é atribuída a Dom Pedro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1872, foi feito o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">primeiro recenseamento no Brasil</b>, que contava com uma população total de 9.930.478 sendo: </div>
<div class="MsoNormal">
5.123.869 de homens, </div>
<div class="MsoNormal">
4.806.609 de mulheres, </div>
<div class="MsoNormal">
Cerca de 1.500.000 de escravos. </div>
<div class="MsoNormal">
Os resultados não incluem 181.583 habitantes, estimados para 32 paróquias, nas quais não foi feito o recenseamento na data determinada. (dados do IBGE).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A 25 de maio de 1871, faz sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">primeira viagem internacional</b>; não era muito simples para ele se ausentar do Brasil, ele tinha que pedir autorização a Câmara, e os políticos relutavam em conceder, pois temiam deixar o trono nas mãos da Princesa Isabel, que contava com apenas 24 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em 03 de maio de 1872, S.M.I. Dom Pedro II fala na abertura da Assembléia Geral. Esta imagem representa o imperador em cerimônia, mais conhecida como <b>"Fala do Trono"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdtpr7yjjfuvRUSG4yivEFuLt51cyvIcZpC-e4LYoH6T7fV6bypoHaOkgLdAuy-5LtqlK2_cnz06TsO1M16gb9RHHujZ6sCn1l83S1zc_oO2mh97UkS_7UUXC0CljlLtC2LblwYEoufdZY/s1600/pedroIIfalaaotrono.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdtpr7yjjfuvRUSG4yivEFuLt51cyvIcZpC-e4LYoH6T7fV6bypoHaOkgLdAuy-5LtqlK2_cnz06TsO1M16gb9RHHujZ6sCn1l83S1zc_oO2mh97UkS_7UUXC0CljlLtC2LblwYEoufdZY/s400/pedroIIfalaaotrono.jpg" height="400" width="286" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Pedro Américo de Figueiredo e Melo, 1872</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: black;">- Formado na escola francesa dos membros da Missão Artística, e depois um dos primeiros alunos da Escola de Belas Artes, <b>Pedro Américo</b> é um dos artistas financiados pela corte para a produção de imagens alusivas à grandeza do Império</span><br />
<span style="color: black;"><br />
</span><br />
<span style="color: black;">Em 1872, Dom Vidal e Dom Macedo, bispos de Olinda e Belém respectivamente, resolvem seguir as ordens do Papa Pio IX (não ratificadas pelo Imperador), punindo religiosos ligados à maçonaria. D. Pedro II, influenciado pelos maçons, decidiu intervir na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Questão Religiosa</b>, solicitando aos bispos que suspendessem as punições. Estes se recusaram a obedecer ao imperador, sendo condenados a quatro anos de prisão. Em 1875, graças à intervenção do Duque de Caxias, os bispos receberam o perdão imperial e foram colocados<span class="apple-converted-space"> </span><st1:personname productid="em liberdade. Contudo" w:st="on">em liberdade. Contudo</st1:personname>, o império foi perdendo a simpatia da Igreja.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 26 de janeiro de 1873, falece <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dona Amélia de Leuchtenberg</b>, 2ª esposa de Dom Pedro I, Imperatriz do Brasil e Duquesa de Bragança em Queluz, Portugal, aos 61 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Surgiu em 16 de abril de 1873, na Cidade de Itu - SP, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Partido Republicano Paulista</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">(PRP).</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1874, foi inaugurado o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">cabo submarino</b> entre o Brasil e a Europa, usado nas comunicações telegráficas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em 27 de agosto de 1875,assim se expressou Mogi Mirim quando recebeu pela primeira vez no ato inaugural da Estrada de Ferro Mogiana S.M.I. o Imperador do Brasil D. Pedro II: </div>
<div class="MsoNormal">
“aqui chegando no trem inaugural da Estrada de Ferro Mojiana, e recebido solenemente pela Câmara Municipal e mais autoridades locais o Sr. Imperador D. Pedro II. Depois sobe S.M. a cidade, em ato contínuo visita os hospitais de variolosos indigentes onde dirige a cada um dos afetados dessa terrível epidemia palavras animadoras, e aconselha as autoridades providências higiênicas.Visita ainda S.M. a igreja,as aulas de instrução primária, o Paço da Câmara Municipal, passando em revista a respectiva guarda, e prisões.Às 7 horas da noite S.M. recebe a câmara incorporada; na ocasião acede ao pedido de assinar autógrafo comunicativo de sua presença nesta localidade, recebendo ao mesmo tempo o memorial que lhe apresentou a Câmara Municipal".E continua o relato ...”<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, o artesão cervejeiro Henrique Kremer já como fornecedor oficial do Palácio Imperial, resolve batizar seu estabelecimento como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Fábrica de Cerveja Nacional</b>, o nome nunca "pegou", sua cerveja sempre foi chamada de Bohemia pela população e Bohemia continua até hoje. Ninguém sabe porque o povo chamava esta cerveja de Bohemia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, fez a sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">segunda e mais longa das viagens ao exterior</b>, durou 18 meses, a Imperatriz Teresa Cristina teve problemas de saúde e foi atendida na Europa pelo famoso médico neurologista Jean Martin Charcot. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em maio de 1876, Dom Pedro compareceu na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Exposição Internacional Comemorativa ao Centenário da Independência dos Estados Unidos na Filadélfia</b> (EUA). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1876, neste livro de assinaturas na data da inauguração da Exposição da Filadélfia, vê-se a assinatura do Imperador no <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Livro de Ouro</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A Exposição Universal de 1876<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: Magneto;">“International Exhibition of Arts, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: Magneto;">Manufactures and Products of the Soil and Mine”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 10 de Maio de 1876, abre, em Filadélfia, Pensilvânia, a primeira Exposição Mundial dos EUA, para comemorar o centenário da assinatura da declaração de independência que aconteceu em 1776, também em Filadélfia.</div>
<div class="MsoNormal">
Foi montada <st1:personname productid="em Fairmount Park" w:st="on">em Fairmount Park</st1:personname>, ao longo do rio Schuylkill. As instalações foram projetadas por Hermann Schwarzmann. Contou com de 9 milhões de visitantes (quando a população dos EUA era de 46 milhões) na época, entretanto os visitantes foram contados novamente a cada vez que entraram na mostra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Oficialmente chamada “International Exhibition of Arts, Manufactures and Products of the Soil and Mine”, a exposição era absolutamente gloriosa. Foram construídos mais de 200 edifícios novos no interior de um recinto que media mais de quatro quilômetros de comprimento. No interior dos edifícios os visitantes podiam ver enormes máquinas a vapor em funcionamento, animais exóticos e objetos vindos de todo o mundo (participaram 44 países). Juntamente com uma celebração do poder científico e industrial, um mundo já globalizado mostrava-se e deixava-se tocar no seu esplendor. Para ter uma idéia, baste pensar que o edifício principal, uma elegante estrutura em ferro e vidro, tinha <st1:metricconverter productid="580 metros" w:st="on">580 metros</st1:metricconverter> de cumprimento e cobria uma área de <st1:metricconverter productid="81.000 metros quadrados" w:st="on">81.000 metros quadrados</st1:metricconverter>.</div>
<div class="MsoNormal">
Bananas foram oficialmente apresentados ao público americano em 1876 na Exposição do Centenário. Embrulhadas em papel de alumínio, eram consideradas um tratamento exótico e vendido por 10 centavos. </div>
<div class="MsoNormal">
Antes dessa data, bananas vieram para a América no convés de navios com os marinheiros levaram algumas hastes para casa depois viajar no Caribe.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: Magneto;">The Philadelphia Centennial Exposition</span><span lang="EN-US">, 1876, ten years after the close of the American Civil War, and during the second term of President Ulysses S. Grant was intended to celebrate the centennial of the Declaration of Independence in the city of our nation’s birth. It also charted the course for rapid American industrial expansion. In the great hall of industry, visited by many thousands, a single huge Corliss Steam engine ran <st1:metricconverter productid="13 acres" w:st="on">13 acres</st1:metricconverter> of through more than a mile of shafts. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">The engine had a <st1:metricconverter productid="44 inch" w:st="on">44 inch</st1:metricconverter> bore, <st1:metricconverter productid="10 foot" w:st="on">10 foot</st1:metricconverter> stroke, was more than <st1:metricconverter productid="45 feet" w:st="on">45 feet</st1:metricconverter> tall, had a fifty-six ton, thirty foot diameter, twenty-four inch face flywheel, and produced 1,400 Horse Power at 36 RPM.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para anunciar a abertura da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Exposição do Centenário</b>, sinos soaram sobre toda a Filadélfia. Estava presentes à cerimônia o presidente dos Estados Unidos, Ulysses Grant e sua esposa e Dom Pedro II Imperador do Brasil com sua esposa. </div>
<div class="MsoNormal">
A cerimônia terminou no pavilhão de máquinas e equipamentos com Grant e Dom Pedro dando a partida no motor a vapor Corliss Steam Engine que fornecia energia para a maioria dos outros equipamentos da Exposição.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns dos produtos mostrados ao público pela primeira vez na exposição de Filadélfia foram:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alexander Graham Bell e o telefone<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Remington tipográficas Machine (máquina de escrever)<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ketchup Heinz e o katchup<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Wallace-Farmer Dynamo Electric, precursor (luz elétrica),<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Entre outros.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT';">A Participação do Brasil </span>na exposição, além de D. Pedro II a obra, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">A Primeira Missa no Brasil</b>, de Victor Meirelles, após participar da exposição em Paris, o quadro foi um dos escolhidos para representar o Brasil na Exposição Universal da Filadélfia, em 1876. <span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
As duas viagens foram seguramente a causa da primeira restauração da obra, já em 1878.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1877, o <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Telephono chega ao Brasil</span><span style="font-family: 'Century Gothic';">,</span><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"> </span>D. Pedro ficou fascinado com a invenção e encomendou alguns aparelhos de telefone direto com Gran Bell para poder se comunicar entre as suas residências. Na Cidade de Petrópolis (Região Serrana do Rio de Janeiro) existe, um pouco antes de se chegar ao centro da cidade, uma ponte chamada de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Ponte Fones"</b> este nome existe em função de Dom Pedro ter mandado instalar ali uma caixa com um aparelho telefônico rudimentar.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O telefone chega ao Brasil, portanto um ano após a Exposição da Filadélfia de 1876.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre 1877/1879 ocorre no Brasil a <span style="font-family: 'Old English Text MT';">Grande Seca</span>, nas províncias do Norte (como era conhecido o Nordeste) morreram 500 mil brasileiros, sendo que 200 mil eram cearenses. Isso ocorreu devido à falta de preparo das autoridades para enfrentar o problema da seca, o Nordeste enfrentou a maior estiagem de todos os tempos. A catástrofe sertaneja despertou o Governo Imperial para a necessidade de encontrar alternativas para evitar outros danos.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9RJmE6OLmV6TdZFjoTvuvdigM9O4Zq-zEpNuQZypGjmL953vNYRlMf5t5TQ0WmGQOgz7Bpd76tMYNZZdZBzdDu54dWS_d2_LbbwrU53zDVzC9HCaVtgkBr3i0qdJYHv9x5QSFUW7LBmbE/s1600/seca+1877.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9RJmE6OLmV6TdZFjoTvuvdigM9O4Zq-zEpNuQZypGjmL953vNYRlMf5t5TQ0WmGQOgz7Bpd76tMYNZZdZBzdDu54dWS_d2_LbbwrU53zDVzC9HCaVtgkBr3i0qdJYHv9x5QSFUW7LBmbE/s400/seca+1877.jpg" height="400" width="248" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Profissionais de engenharia do<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Instituto Politécnico do Rio de Janeiro</b> se reuniram sob a presidência do genro de D. Pedro II, Conde D´Eu, e apresentaram várias sugestões.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 17 de março de 1877, o Brasil adere ao tratado de criação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">União Postal Universal</b>, selado em Berna, na Suíça, três anos antes.</div>
<div class="MsoNormal">
A nova regra para a remessa de correspondência do Brasil para o exterior passou a vigorar a partir do dia 1º de julho de 1877.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim foi que o Brasil solicitou à American Bank Note Co. o selo de 260 réis “Dom Pedro II”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1º de janeiro de 1878, nasce <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Dom Luiz</b> Maria Felipe Pedro de Alcântara Gastão Miguel Gabriel Rafael Gonzaga de Orleans e Bragança, no Palácio da Princesa, Avenida Köeller, seu neto o Príncipe Perfeito, 2º filho e herdeiro da Princesa Isabel.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1879, o Imperador decretou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei de Extinção dos Aldeamentos</b> solicitada pela Câmara de Cimbres para resolver os conflitos gerados pelas invasões das terras indígenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em 1879, para as reiteradas visitas do Augusto Senhor S.M.I. D. Pedro a cidade de Santos, foi então construído um carro especial, carro ainda existente bem conservado no galpão interno da Estrada de Ferro Santos-Jundiaí. Numa placa existente se lê:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<b><i>Este carro foi construído pela São Paulo Railway para uso de S.M. o Imperador do Brasil D. Pedro II</i></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDqlxIQQdpBKKQoZAgkXNUKjW-81Rum7zWXdNzw26sRKP8BtT64YiFTG4_3BavM06Xv9awoUBv0ma9JdJ6aGjaw0hSG1U_9vp6k7EO1a8ZNMXtpmXms4FKXV5jKUtZHLLHGCVEIOO82ZIB/s1600/vag%C3%A3o+imperial.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjDqlxIQQdpBKKQoZAgkXNUKjW-81Rum7zWXdNzw26sRKP8BtT64YiFTG4_3BavM06Xv9awoUBv0ma9JdJ6aGjaw0hSG1U_9vp6k7EO1a8ZNMXtpmXms4FKXV5jKUtZHLLHGCVEIOO82ZIB/s400/vag%C3%A3o+imperial.jpg" height="223" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Vagão Imperial</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_oZbWsxBdZ1xxCRr9ryNM9-vzIiXLEY-CgjdP3TCgmnwDO0DMmBeGCjkP2q_je1nM8r_AYFoWHZd3j16GqnJiK7NY4m25mREz-bg_g3eFNlA1TBV14ku3vglmWHDiP-JvxL1opbGR5xcH/s1600/Vagao_Rei_Alberto.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_oZbWsxBdZ1xxCRr9ryNM9-vzIiXLEY-CgjdP3TCgmnwDO0DMmBeGCjkP2q_je1nM8r_AYFoWHZd3j16GqnJiK7NY4m25mREz-bg_g3eFNlA1TBV14ku3vglmWHDiP-JvxL1opbGR5xcH/s640/Vagao_Rei_Alberto.JPG" height="640" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1880, o engenheiro Ernesto Cunha visitou diversos locais no interior da província do Ceará e indicou o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Boqueirão do Cedro</b> como local selecionado, para construção de uma barragem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1880, o engenheiro britânico <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Jules Jean Revy</b> confirmou a indicação do local para a construção da Barragem do Cedro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No ano de 1882, o primeiro projeto para a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barragem do Cedro</b> foi feito pelo próprio Jules Revy que coordenou a realização de obras preliminares, como a construção de uma estrada de acesso e a instalação das máquinas. Às vésperas do início das obras, ocorre a proclamação da república e a conseqüente retirada de Revy. Após modificações no projeto realizadas em 1889 pelo engenheiro Ulrico Mursa, da Comissão de Açudes e Irrigação (atual DNOCS), as obras foram finalmente iniciadas em 15 de novembro de 1890. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua conclusão, após várias interrupções, foi em 1906 já sob coordenação do engenheiro Bernardo Piquet Carneiro, que assumiu a direção da construção em 1900.</div>
<div class="MsoNormal">
O período entre o primeiro projeto e a inauguração foi de 25 anos de obras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de outubro de 1880, nasce a primeira companhia telefônica do País, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Telephone Company of Brazil</b>, que depois de passar por diversos proprietários, foi incorporada, em junho de 1889, à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Brasilianische Elektrizitäts Gesellschaft</b>, com sede em Berlim, que ganhou uma concessão de 30 anos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de setembro de 1881, o Imperador Dom Pedro II recebeu uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Comissão de Espíritas</b> do Rio de Janeiro, pedindo o fim das perseguições e injustiças contra os seguidores desta religião, na presença deste, no Paço da Cidade, no mesmo tempo que lhe depunham em mãos uma exposição minuciosa dos fatos, com a respectiva defesa dos direitos e das liberdades dos espíritas no Brasil, ouviram da boca do Imperador esta frase frisante:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Eu não consinto em perseguição".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quinze dias depois, a mesma comissão voltou ao palácio a fim de conhecer da resposta às considerações emitidas na exposição que fora entregue a D. Pedro II. Este, dizendo que mandara os papéis ao Ministro do Império para dar solução ao caso, tornou a afirmar, com certo ar de graça:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ninguém os perseguirá. Mas...não queiram agora ser mártires."<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ante a reiterada promessa do Imperador a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade"</b>, primeira no país, fundada por Bezerra de Menezes, continuou a funcionar, sabendo os seus membros que de uma noite para o dia todos eles poderiam ser presos e multados, pois que a ordem policial ainda estava de pé. </div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade, ela parece que nunca foi revogada, mas não há notícia de que fosse posta em execução, demonstrando ter sido sustada a sua aplicação, talvez por apadrinhamento direto do próprio D. Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Finalmente, em oficio datado de 10 de janeiro de 1882, dirigido à S.M. D. Pedro de Alcântara, Imperador do Brasil, a diretoria da Sociedade Acadêmica Deus, Cristo e Caridade manifestava o seu jubilo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"pelo começo da tolerância"</b> em relação àquela Sociedade, "sinal evidente de que estão terminadas as perseguições encetadas contra o Espiritismo e os espíritas".<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Em 25 de junho de 1882, o Imperador D. Pedro II em visita ao <b>Túnel da Mantiqueira </b> (lado paulista):<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao seu lado a Imperatriz Terêza Cristina, a Princesa Isabel, o Conde d’Eu e os Príncipes D. Pedro Augusto e D. Augusto (ambos netos do Imperador, filhos da Princesa D. Leopoldina); Conselheiro de Estado e Senador do Império, Dr. Joaquim Delfino Ribeiro da Luz, Barão da Laguna (Senador do Império e Camareiro de S.M.); Visconde de Bom Retiro (Senador do Império); Conselheiro e Senador Afonso Celso (Visconde de Ouro Preto); Dr. Cristiano Benedito Otoni (Senador do Império e construtor da E. F. D. Pedro II); Baronesa de Fonseca Costa (Dama da Imperatriz); Dr. Afonso Pena (Ministro da Agricultura e Viação); Mr. Herbert Hunt (construtor da ferrovia). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9HloKulfeYPG2DZTfZM7iWiyt-HxivfJadnP8ZfLKCel8yh1a6Is0l_xyl7AE_ZQ8N115hxeGS7m6qQrJ68gr3Lu0eeFpPfrp3ge7PfAV_gUDS_0J00ilnpIMsimZq_pQbQs7R6CJJKIK/s1600/dom_pedro-427-x-600.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9HloKulfeYPG2DZTfZM7iWiyt-HxivfJadnP8ZfLKCel8yh1a6Is0l_xyl7AE_ZQ8N115hxeGS7m6qQrJ68gr3Lu0eeFpPfrp3ge7PfAV_gUDS_0J00ilnpIMsimZq_pQbQs7R6CJJKIK/s640/dom_pedro-427-x-600.jpg" height="640" width="456" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><br />
</o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Fotografia de Marc Ferrez. Parte integrante do Documentário Fotográfico de Construção da Minas and Rio Railway.<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, Dom Pedro II inaugura os serviços da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Carangola</b>, a cerimônia se realiza na Cidade de Itaperuna.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1883, o Rio de Janeiro já tem cinco estações, com mil assinantes. Nessa época, inicia-se a concessão para outros Estados.</div>
<div class="MsoNormal">
Campinas na província de São Paulo foi a terceira cidade do mundo a ter uma linha telefônica (logo após Chicago e o Rio de Janeiro).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de outubro de 1884, inaugura a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro do Corcovado</b>, no Rio de Janeiro, a primeira em todo o Brasil com fins exclusivamente turísticos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 25 de outubro de <st1:metricconverter productid="1884, a" w:st="on">1884, a</st1:metricconverter> partir de um decreto do Imperador, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Odontologia</b> brasileira tornou-se profissão de nível superior. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnb1OYiHGntgu-lH9dTjIxMHdf54HpBpwBYLoMoBB4hiQKRlHfBS3gxg4b3bzJfDo0BsBfN7igR_PEIcF2NsCL4SRCGGP6qkcMyDn-jbtkyu4D7FqQYIF0UApurUaA1JT2jQ8Xvvr4k3XI/s1600/441px-Toothbrush1899Paris.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhnb1OYiHGntgu-lH9dTjIxMHdf54HpBpwBYLoMoBB4hiQKRlHfBS3gxg4b3bzJfDo0BsBfN7igR_PEIcF2NsCL4SRCGGP6qkcMyDn-jbtkyu4D7FqQYIF0UApurUaA1JT2jQ8Xvvr4k3XI/s320/441px-Toothbrush1899Paris.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Pela primeira vez, no art. 1º, vinha consignado que a odontologia formaria um curso anexo. Assim:</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">-Art. 1º - Cada uma das Faculdades de Medicina do Império se designará pelo nome da cidade em que tiver assento; seja regida por um diretor e pela Congregação dos Lentes, e as comporá de um curso de ciências médicas e cirúrgicas e de três cursos anexos: o de Farmácia, o de Obstetrícia e Ginecologia e o de Odontologia.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
Havia no Brasil apenas as Faculdades de Medicina do Rio de Janeiro e de Salvador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1885, foi instalado na cidade de Pelotas no Rio Grande do Sul o serviço telefônico, com a União Telefônica.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de setembro de 1885, é promulgada a Lei nº 3.270 Saraiva-Cotegipe (<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei dos Sexagenários</b>), que torna livres os escravos com mais de 65 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
Mesmo tendo pouco efeito prático, pois libertava somente escravos que, por sua idade, eram menos valorizados, houve grande resistência por parte dos senhores de escravos e de seus representantes na Assembléia Nacional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 22 de outubro de 1886, Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina, inauguram o ramal Cascavel - Poços de Caldas, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Estrada de Ferro Mogiana</b>, na villa de Poços de Caldas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A 27 de junho de 1887, por decisão do Imperador Dom Pedro II, surgia a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Estação Agronômica</b>, mais tarde chamada de Instituto Agronômico, Imperial Estação Agronômica de Campinas (1887) - Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (1897) - Instituto Agronômico.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1887, sua <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Última Viagem como Imperador</b>, com muitos problemas de saúde, devido a diabetes, partiu para a França, Alemanha e Itália.</div>
<div class="MsoNormal">
Em Milão, foi acometido de uma pleurite (inflamação da pleura, tecido que envolve os pulmões) é levado para Aix-les-Bains, onde permaneceu em tratamento.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Em 1888, é f<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">undado o <b>Instituto Pasteur</b>, no Rio de Janeiro, destinado a se dedicar ao preparo da vacina contra a hidrofobia (raiva), devido a grande amizade com D. Pedro II.</span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"><br />
</span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de maio de 1888, antes de poder voltar ao Brasil, na sua ausência, a Princesa Isabel assinou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei Áurea</b> que acabou com a escravidão no Brasil, a princesa contava com 42 anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 13 de maio de 1888, ao ouvir a notícia da assinatura da Lei Áurea, Dom Pedro disse:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="font-size: 14pt;">Grande Povo! Grande Povo!<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enviou um telegrama a filha Isabel:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Abraço a Redentora. Seu pai, Pedro".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, o Conselheiro e Ministro da Guerra Thomaz José Coelho de Almeida se empenhou em fundar um instituto militar. O Decreto nº 10.202 de 09 de março de 1889, assinado por Thomaz Coelho e com a rubrica do Imperador D. Pedro, criou o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperial Colégio Militar</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 03 de maio de 1889, o Imperador Dom Pedro dirige a última <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fala do Trono</b> para a nação, retomou a questão sob o viés institucional, propondo a criação do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ministério da Instrução</b> e reforçando a diretriz constitucional (1824) da criação do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sistema Nacional de Instrução</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTGWEj45TEhrK-udE3g76fEewKPQtgByKViWwhdtotjF7cZMjlvaLbuS8mTxYfdyTCuNO90VHmRzsXzwe6MsWB7IINzQ-dBhsfhiOMeWE0Loj2N2-e37eYMauFQYKN4uweTRarY14smFtd/s1600/pedro+fala+no+trono.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiTGWEj45TEhrK-udE3g76fEewKPQtgByKViWwhdtotjF7cZMjlvaLbuS8mTxYfdyTCuNO90VHmRzsXzwe6MsWB7IINzQ-dBhsfhiOMeWE0Loj2N2-e37eYMauFQYKN4uweTRarY14smFtd/s400/pedro+fala+no+trono.jpg" height="400" width="282" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em setembro de 1889, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Deodoro da Fonseca</b>, que servia <st1:personname productid="em Mato Grosso" w:st="on">em Mato Grosso</st1:personname>, voltou ao Rio de Janeiro, no momento em que ocorria novos choques entre o governo do Presidente do Conselho Visconde de Ouro Preto e os militares.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAI-7_j_fxl9GFomeiMnQ76A2dtoosH2-Odxbw1yyxWyGPVOY0aIZ__mV4nz-_M8tjpBwfuX6-zjdX1qujc7Us008M-mglUo79Im7-lSlQaHrgYgl8LjF-fRuo1I4R61KawrLRpb0vUfC-/s1600/Deodoro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgAI-7_j_fxl9GFomeiMnQ76A2dtoosH2-Odxbw1yyxWyGPVOY0aIZ__mV4nz-_M8tjpBwfuX6-zjdX1qujc7Us008M-mglUo79Im7-lSlQaHrgYgl8LjF-fRuo1I4R61KawrLRpb0vUfC-/s320/Deodoro.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Manoel Deodoro da Fonseca</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de novembro de <st1:metricconverter productid="1889, a" w:st="on">1889, a</st1:metricconverter> oficialidade do Rio de Janeiro, se reune no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube Militar</b>, confiou a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant</b>, alias seu fundador, a chefia do movimento destinado a combater as medidas governamentais do Visconde de Ouro Preto (Affonso Celso de Assis Figueiredo) chefe do gabinete de ministros, considerados ofensivas ao exército.</div>
<div class="MsoNormal">
Teria estado presente nesta reunião, um certo, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Alferes Cardoso</b> (alferes seria o equivalente ao posto de tenente nos dias de hoje) que ao aventarem a possibilidade do imperador se recusar a ir para o exílio ele teria dado a sugestão de fuzilar Dom Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Detalhe:</b> - Este Alferes Cardoso era o avô do ex-presidente da república <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Fernando Henrique Cardoso</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Ouro Preto</b>, além de ser o chefe do gabinete de ministros era um lançador de "modinhas", ele é freqüentemente citado na história da música popular brasileira, principalmente nas origens do "choro" ou "chorinho".</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Na noite de 09 de novembro de 1889, ocorre na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ilha Fiscal</b> na Baía de Guanabara o último <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Baile do Império”</b>, com cerca de 3.000 convidados, Promovido pelo Visconde de Ouro Preto. O baile era homenagem do império aos tripulantes do couraçado chileno Almirante Cochrane. O espaço não foi projetado para esta quantidade de pessoas e o aperto foi enorme, para dançar foi um sacrifício e ao final da festa ficaram ao chão muita coisa; segundo a Revista Ilustrada foram deixados para trás no assoalho do castelo e no solo da ilha os seguintes apetrechos:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"17 travesseiros, 6 almofadinhas, oito raminhos de corpete, 13 lenços de seda, 9 de linho, 15 de cambraia, 9 dragonas, 3 coletes de senhoras, 17 ligas, 8 claques, 16 chapéus de cabeça e grande quantidade de algodão em rama".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nas quatro grandes mesas montadas para a ceia do Baile da Ilha Fiscal, os convidados encontraram nove copos de diferentes tamanhos. Destinavam-se aos 39 tipos de vinhos oferecidos pelo Visconde de Ouro Preto, presidente do Conselho de Ministros e responsável pela festa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O luxo e as extravagâncias que cercaram o desembarque do couraçado Almirante Cochrane, dando lugar a um período denominado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Festas Chilenas"</b>, incentivou a propagação dos ideais republicanos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A proclamação da República, no entanto, não significou o fim das festividades em torno da tripulação do couraçado Almirante Cochrane.</div>
<div class="MsoNormal">
Os republicanos aproveitaram para brindar com os chilenos o fim do Império, chegando até a afirmar que o fato de o Chile ser uma República foi um estímulo à sua proclamação.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhslIrxSr8P_s3dMK627tTh4F09ODQIzyIR3-JWsMHCZk2mye8QN_UBBJTgUq4b3-x42bLvsGwXFzu-L3AYeDYqcm_mZLKVRToKbkqBk1G9IHmk1PJHySCfUDlhpsY_2wBjJJqovHLPJlFd/s1600/familia+imperia+em+petropolis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhslIrxSr8P_s3dMK627tTh4F09ODQIzyIR3-JWsMHCZk2mye8QN_UBBJTgUq4b3-x42bLvsGwXFzu-L3AYeDYqcm_mZLKVRToKbkqBk1G9IHmk1PJHySCfUDlhpsY_2wBjJJqovHLPJlFd/s400/familia+imperia+em+petropolis.jpg" height="400" width="291" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: 'Bodoni MT Condensed'; font-size: 11pt;">D. Pedro II e Família em Petrópolis, <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: 'Bodoni MT Condensed'; font-size: 11pt;">Da esquerda para a direita: a Imperatriz, D. Antonio, a princesa Isabel, o Imperador, D. Pedro Augusto (filho da irmã da <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: 'Bodoni MT Condensed'; font-size: 11pt;">princesa Isabel, d. Leopoldina, duquesa de Saxe), D. Luís, o conde D'Eu e D. Pedro de Alcântara (príncipe do Grão-Pará)<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: 'Bodoni MT Condensed'; font-size: 11pt;">Em foto de Otto Hees, a última antes do fim do Império - 1889<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Na noite do dia 10 de novembro de 1889, após uma longa discussão, Benjamin Constant convenceu o marechal Deodoro, então gravemente enfermo, a participar de uma conspiração para a deposição do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, mas Deodoro recua. É marcada a data de 17 de novembro para o Golpe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Deodoro é novamente convencido, a contrário não derruba o Gabinete e declara a República. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Dom Pedro II foi deposto a 15 de novembro de 1889, com a Proclamação da República; o governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O Marechal Deodoro é proclamado presidente da República dos Estados Unidos do Brasil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Em 17 de novembro de 1889, D. Pedro II foi para o Exílio com a Família Imperial para Portugal.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de dezembro de 1889, em um hotel da Cidade de Porto - Portugal morre de desgosto sua esposa a Imperatriz Teresa Cristina. <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1889, termina o livro Poesias de Sua Majestade <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">O Senhor D. Pedro II</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De 08 de agosto a 05 de dezembro de 1890, foi realizado o infeliz <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Leilão de Arte do Paço de São Cristóvão</b>, feito com os bens da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Família Imperial</b> durando 5 meses, ao todo, foram realizados 18 pregões, incluindo os três leilões efetuados na Fazenda Imperial de Santa Cruz, todos os bens leiloados foram avaliados em 190:000$000, esta quantia não era suficiente para comprar duas carruagens do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em novembro de 1891, uma ferida no pé fez com que não pudesse mais sair do hotel. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No final do mês de novembro de 1891, contraiu uma pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Morto no exílio dia 05 de dezembro de 1891, em Paris, aos 66 anos, de pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deu-lhe a França <span style="font-family: 'Old English Text MT';">“Funerais Régios”</span></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro II o Imperador do Brasil, faleceu no quarto número 18 no Hotel Bedford, antes de partir, pediu um travesseiro onde havia terra brasileira para servir de apoio a sua cabeça.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1898, é publicado o livro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sonetos do Exílio</b> de D. Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 02.01.1908, visita do príncipe <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Luiz de Bragança</b> ao Rio de Janeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1920, foi revogada a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lei do Banimento</b> que impedia até mesmo o retorno de seus restos mortais para o Brasil, os despojos dos imperadores foram trazidos para o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1921, o Conde D'Eu retorna ao Brasil para trazer os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Restos Mortais</b> do casal dos Imperadores para serem depositados na Catedral do Rio de Janeiro depois foram transferidos para a Catedral de Petrópolis em 1925, cuja construção teve início sob seu generoso patrocínio.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1932, foram publicadas as <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Poesias Completas</b> de Dom Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1939, suas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Majestades Imperiais</b>, foram definitivamente enterrados, em cerimônia presidida pelo presidente Getúlio Vargas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT';"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Fim da Cronologia</span></span><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"</i><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">N</span><i style="mso-bidi-font-style: normal;">enhum monarca desceu do trono com tanta dignidade e moral tão elevada quanto Pedro II. Foi um soberano inatacável, cultivava o direito, a justiça e a tolerância como pontos básicos de seu governo. Recusou uma pensão que a República lhe oferecera, jamais acusou aos que o traíam e nunca, no exílio, deixou um só momento de interessar-se pelos problemas da Pátria distante. Protetor das artes e das letras, fomentador da imigração, difusor da instrução pública, amigo do progresso, Pedro II ainda hoje merece o respeito e a admiração dos brasileiros."<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Elephant;">“Viva a sua Majestade o Imperador”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Fim do Baile e da Monarquia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;"><br /></span>
<span style="color: black;">A repercussão do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Baile da Ilha Fiscal</b> do dia 09 de novembro de 1889, sábado, não seguiu os caminhos imaginados pelos promotores: naquela mesma noite, militares republicanos estavam reunidos com Benjamin Constant Botelho de Magalhães, líder positivista, para decidir a data da proclamação da República.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6CFKcRC7HO7z2yimDMPMDyS2b5OyiXZ67_XXUFxrAMJzVkh0ZFqRA_FaeSXvGRVJPf_i8OczDYyOdnMMHIoL4_v-ls1aZn9Z6StmobjTY4XBaZfVr9bU_6-EayUq5RipcDQNR7tC_u8WM/s1600/bilhete-postal-rio-de-janeiro-ilha-fiscal-ref077_MLB-F-4387380209_052013.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6CFKcRC7HO7z2yimDMPMDyS2b5OyiXZ67_XXUFxrAMJzVkh0ZFqRA_FaeSXvGRVJPf_i8OczDYyOdnMMHIoL4_v-ls1aZn9Z6StmobjTY4XBaZfVr9bU_6-EayUq5RipcDQNR7tC_u8WM/s1600/bilhete-postal-rio-de-janeiro-ilha-fiscal-ref077_MLB-F-4387380209_052013.jpg" height="443" width="640" /></a></div>
Ilha Fiscal<br />
(Este bilhete está a venda no Mercado Livre)<br />
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Desde a abolição da escravatura - assinada pela Princesa Isabel no ano anterior - os interesses dos senhores de escravos, últimos aliados de Dom Pedro II e base de sustentação do governo ficaram muito abalados.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Começavam a chegar os primeiros imigrantes para substituir a mão de obra negra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Seis dias depois do baile, no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os ferry-boats para levar os convidados do Imperador para a Ilha Fiscal, o Marechal Deodoro proclamava a República e a Família Imperial embarcava para o Exílio.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Aliás, alguns dos destaques do novo regime estavam presentes ao Baile da Ilha Fiscal, como Rui Barbosa, Campos Salles e Benjamin Constant.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O Império caia, com muita dignidade e nobreza e sem nenhuma queixa, sete dias após o término do baile que entraria para a história.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Trama do Golpe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 09 de novembro de 1889, sábado, um grande número de oficiais se reuniu no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Clube Militar</b>, presidido por <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant</b>, e decidiu realizar o golpe de Estado para derrubar a monarquia.</div>
<div class="MsoNormal">
Este era o desejo dos republicanos, mas o marechal Deodoro queria só derrubar o Gabinete e o Presidente do Conselho Visconde de Ouro Preto.</div>
<div class="MsoNormal">
Manobras e mentiras tiveram que ser levantadas para os republicanos terem o apoio das altas patentes do Exército e do contingente.</div>
<div class="MsoNormal">
Dois dias depois, na casa de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, alguns oficiais, incluindo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Benjamin Constant</b> e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Marechal Deodoro da Fonseca</b>, além de outros dois civis, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Quintino Bocaiúva</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aristides Lobo</b>, foi confirmado a realização do golpe. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi à única reunião que contou com a participação dos republicanos civis e Deodoro não desejava a presença dos mesmos no que considerava um problema militar, Deodoro ainda hesitava e falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Eu queria acompanhar o caixão do Imperador, que está velho e a quem respeito muito".</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Mas acabou cedendo depois de pressionado por Benjamin Constant: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Ele (Benjamin Constant) assim o quer, façamos a República. Benjamin e eu cuidaremos da ação militar; o Sr. Quintino e seus amigos organizarão o resto".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na noite do dia 11 de novembro de 1889, segunda-feira, após uma longa discussão, Benjamin Constant convenceu o marechal Deodoro, então gravemente enfermo, a participar de uma conspiração para a deposição do Gabinete do Visconde de Ouro Preto, mas Deodoro recua.</div>
<div class="MsoNormal">
Na ocasião, foi acertado que o golpe seria dado na noite de 17 de novembro de 1889, domingo.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Da Monarquia a República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Às 23:00 horas do dia 14 de novembro de 1889, quinta-feira, Deodoro assumiu o comando de 600 homens, cuja maioria não sabia o que estava ocorrendo ou acreditava que iria se defender de um ataque da Guarda Nacional ou da Guarda Negra. </div>
<div class="MsoNormal">
Alguns poucos republicanos deram vivas a república, mas Deodoro mandou-os calarem a boca.</div>
<div class="MsoNormal">
O Presidente do Conselho de Ministros, Afonso Celso, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Ouro Preto</b>, ao saber da revolta partiu com os demais ministros do Gabinete para o Quartel-General do Exército que se localizava no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Campo de Santana</b>, no coração da capital. As tropas supostamente leais eram maiores e melhores armadas que as rebeldes. </div>
<div class="MsoNormal">
O Ajudante-geral (Comandante) do Exército, Coronel<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> Floriano Peixoto</b> garantiu a Ouro Preto a lealdade de suas tropas, mas era secretamente aliado dos revoltosos. </div>
<div class="MsoNormal">
Floriano e o Ministro da Guerra Rufino Enéias, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Maracajú</b> (primo de Deodoro) ignoravam as reiteradas ordens de Ouro Preto para que as tropas leais atacassem os rebeldes que se aproximavam do Quartel-General. Tentou convencê-los relembrando os atos de bravura dos militares brasileiros na Guerra do Paraguai, mas recebeu como resposta de Floriano:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Mas lá tínhamos em frente inimigos, e aqui somos todos brasileiros" e finalmente compreendeu o alcance da rebelião</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As tropas supostamente leais abriram os portões do Quartel-General para Deodoro e este gritou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Viva Sua Majestade o Imperador!"</b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deodoro encontrou-se com Ouro Preto e afirmou que enviaria pessoalmente ao imperador uma lista com nomes que iria indicar para um novo gabinete. Para a decepção dos republicanos civis e militares, Deodoro não havia proclamado a República e dava a entender que iria apenas derrubar o Conselho. Deodoro não tinha certeza de que deveria agir contra Pedro II e os próprios rebeldes não acreditavam na possibilidade de sucesso do golpe. As poucas pessoas que presenciaram a movimentação de tropas, não sabiam o que estava ocorrendo e nas palavras do republicano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Aristides Lobo</b>, elas assistiram tudo "bestializadas". </div>
<div class="MsoNormal">
"Raramente uma revolução havia sido tão minoritária".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na manhã do dia 15 de novembro de 1889, sexta-feira, Pedro II estava em Petrópolis quando recebeu um primeiro telegrama de Ouro Preto avisando da rebelião, mas não deu importância ao fato. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Foi enviada uma carta/telegrama pelos republicanos através do Coronel Mallet exigindo seu exílio, abaixo um trecho da mesma:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">"... o governo provisório espera de vosso patriotismo o sacrifício de deixardes o território brasileiro, com a vossa família, no mais breve possível. Para esse fim se estabelece o prazo máximo de vinte e quatro horas que contamos não tentareis exceder".<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Uma curiosidade:</span></b><span style="color: red;"> </span><span style="color: black;">- Antes desta carta/telegrama enviada pelos republicanos o Visconde de Ouro Preto enviou um telegrama ao imperador, porém, o telegrama em que o Chefe do Gabinete de Ministros noticiava a Dom Pedro II o golpe de 15 de novembro foi “atrasado” nos Correios, por ordem do coronel Floriano Peixoto.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Mais tarde, no exílio sabendo deste fato Dom Pedro II declarou que se tivesse recebido no prazo correto o telegrama, teria saído de Petrópolis e ido para o Sul de Minas Gerais, e dali resistiria ao golpe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monarca recebeu um segundo telegrama as 11:00 horas da manhã quando saia da missa em homenagem aos 45 anos da morte de sua irmã Maria II e decidiu retornar ao Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua esposa demonstrou preocupação e ele apenas respondeu: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Qual senhora, chegando lá isso acaba!"</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Viajou de trem, lendo jornais e revistas científicas, sem imaginar a gravidade da situação e chegou ao Paço da Cidade as 03:00 horas da tarde. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b> sugeriu que partisse para o interior para organizar a resistência. </div>
<div class="MsoNormal">
O Marquês de Tamandaré pediu a permissão do imperador para liderar a Armada para atacar as tropas de Deodoro. </div>
<div class="MsoNormal">
Ele simplesmente ignorava todos os pedidos para resistir e falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Isso é fogo de palha, conheço meus patrícios".</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;"> <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também perguntou ao senador conservador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Manuel Francisco Correia</b> o que achava da situação. Correia respondeu que acreditava que era o fim da monarquia. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II não demonstrou aflição.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Visconde de Ouro Preto</b> chegou ao Paço às 04:00 horas da tarde e sugeriu a Pedro II que nomeasse o senador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gaspar da Silveira Martins</b>, que só chegaria à cidade dois dias mais tarde, como novo Presidente do Conselho. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Câmara recém-eleita só se reuniria no dia 20 de novembro de 1889, e o Senado estava <st1:personname productid="em recesso. Por" w:st="on">em recesso. Por</st1:personname> tal razão, a Princesa Isabel insistia com o pai para que convocasse o Conselho de Estado para discutir a questão, mas sempre ouvia como resposta: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Mais tarde"</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A princesa, por conta própria, chamou os conselheiros. O Conselho de Estado reuniu-se às 11:00 horas da noite e após duas horas sugeriram a Pedro II que nomeasse <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antonio Saraiva</b> ao invés de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Silveira Martins</b>. Saraiva aceitou o cargo e é homologado pelo Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
Saraiva enviou um emissário para dialogar com Deodoro, que recebeu como resposta que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">era tarde demais</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Ao saber da notícia, Pedro II comentou:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Se assim for, será a minha aposentadoria. Já trabalhei muito e estou cansado. Irei então descansar".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deodoro evitava encontrar-se pessoalmente com Pedro II, mas ao saber que o imperador havia escolhido um inimigo seu para o cargo de Presidente do Conselho de Ministros decidiu-se finalmente pela instauração da República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black; font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A República inicia com a Mentira Nº 1<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Quando servia no Rio Grande do Sul, o Marechal Deodoro da Fonseca disputou com Gaspar Silveira Martins os favores de uma lindíssima gaúcha, e perdeu a parada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Por isso nutria um ódio de morte por Silveira Martins.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">E, só se dispôs a assinar o Decreto Nº 1 que implantava a República no Brasil, na tarde de 15 de novembro de 1889, quando Benjamin Constant Botelho de Magalhães lhe segredou esta mentira:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: red;">- Que Dom Pedro II ia nomear Silveira Martins como Presidente do Conselho, em substituição ao Visconde de Ouro Preto.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Na verdade ia ser Antonio Saraiva e não Silveira Martins, Benjamin já sabia a verdade, mas omitiu para forçar Deodoro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Partida para o Exílio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 16 de novembro de 1889, sábado, a Família Imperial permaneceu no Paço, que foi cercado por um regimento de cavalaria. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II demonstrava calma todo o dia. </div>
<div class="MsoNormal">
Às 03:00 horas da tarde, o major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Frederico Solón Sampaio Ribeiro</b> <span style="color: black;">(Frederico Sólon Sampaio Ribeiro, pai de Ana de Assis a esposa de Euclides da Cunha</span>) apareceu no Paço para informar a Família Imperial de que a República havia sido proclamada e de que deveria partir em 24 horas para o exílio. </div>
<div class="MsoNormal">
Os "republicanos não tiveram coragem para se enfrentar face a face com o Imperador, que intimamente admiravam" e, portanto enviavam oficiais subalternos para se comunicarem com Pedro II. </div>
<div class="MsoNormal">
Solón ao cumprimentar o imperador o chamou de vossa excelência, mas Pedro II manteve-se impassível. </div>
<div class="MsoNormal">
Chamou-o em seguida de vossa alteza e finalmente de vossa majestade. </div>
<div class="MsoNormal">
O Major falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Venho da parte do Governo Provisório, entregar respeitosamente a Vossa Majestade esta mensagem. Não tem Vossa Majestade uma resposta a dar?"</i></b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O imperador: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Por ora não."</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Solón: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Então posso retirar-me?"</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E por fim, Pedro II falou: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Sim."</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou e que a Princesa Isabel ficou muda.<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoNormal">
A notícia do banimento levou os presentes a chorarem, e se emocionarem, com a exceção de Pedro II, que permanecia sereno.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">- Dom Pedro II escreveu um bilhete pedindo que lhe trouxessem um exemplar de “Os Lusíadas” que ganhara do Senador Mafra, este livro se encontrava no Palácio de São Cristovão. A obra era uma raridade; além de ser uma primeira edição, tinha um autógrafo de nada mais nada menos de Luís de Camões, que tinha sido proprietário do livro. Foi a única coisa que pediu que viesse de São Cristóvão (mais tarde já na Europa, ele mandou buscar alguns objetos pessoais e na iminência de ver documentos e livros importantes e raros serem leiloados ou destruídos ele doa tudo para a Biblioteca Nacional).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O monarca decidiu viajar na tarde do dia seguinte, domingo, 17 de novembro de 1889 e enviou uma mensagem escrita ao Governo Provisório avisando que aceitava partir do país.</div>
<div class="MsoNormal">
O Governo republicano temia que no dia 17, durante o dia, ocorressem manifestações a favor do Imperador e do Império. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tenente coronel Mallet foi enviado para avisar que a Família Imperial deveria partir imediatamente<span style="color: black;">. No meio da noite, o imperador, que teve que ser acordado.</span><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Houve certa comoção até que Pedro II apareceu na sala e fez-se silêncio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ele perguntou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Que é isto? Então vou embarcar a esta hora da noite?"</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mallet respeitosamente respondeu que o Governo pediu para que embarcasse de madrugada. Então ocorreu um diálogo entre ambos e o imperador teve a confirmação de que Deodoro estava à frente no golpe e era o novo presidente, e exclamou por fim: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Então estão todos malucos!"</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O Coronel Mallet exigiu que a Família Imperial embarcasse no meio da noite, o que provocou protestos de Dom Pedro II, que pretendia assistir à missa pela manhã, antes de partir:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“Não sou negro fugido”.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">“Não embarco a essa hora!”<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mallet buscou persuadir Pedro II alegando que estudantes republicanos fariam manifestações contra a sua pessoa. </div>
<div class="MsoNormal">
O imperador revelou-se descrente: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Quem dá importância a estudantes?”</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste exato momento, ouviram-se tiros do lado de fora. Mallet retirou-se do Paço para descobrir o que havia ocorrido. Cerca de quinze imperiais marinheiros tentaram desembarcar dando Vivas ao Imperador, mas foram rechaçados pelas tropas revoltosas e em seguida aprisionados. Mallet retornou ao prédio e afirmou a Pedro II que eram republicanos exaltados que tentavam atacar a ele e sua família. Assim, o imperador aceitou partir.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">O Major Sólon Ribeiro evacuou o Paço Imperial que estava cheio de populares e a Família Imperial foi obrigada a embarcar em plena madrugada<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Quando Pedro II saiu do Paço, os soldados do lado de foram apresentaram instintivamente as armas e ele correspondeu erguendo o seu chapéu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns amigos mais próximos partiram com a Família Imperial por vontade própria para o exílio, incluindo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">André Rebouças</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Franklin Dória</b>, Barão de Loreto. Pouquíssimas pessoas viram a partida. Foram trasladados para o vapor Parnaíba.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Antes de viajar, no dia 17 de novembro de 1889, Dom Pedro II escreveu uma mensagem para o Povo Brasileiro:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">"Cedendo o império as circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade".<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Antes de seguir definitivamente, Pedro II enviou uma mensagem curta ao seu fiel amigo Tamandaré, que permaneceu ao seu lado o tempo todo: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O que está feito, está feito. Resta estabelecer a ordem e consolidar as vossas instituições".</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Família Imperial é transferida para o navio Alagoas, de onde partiram para a Europa quase um dia depois, a uma hora da madrugada de 18 de novembro de 1889, segunda-feira. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid203s_kNoHRoWv-K_0lRyPC-7alwcJ-9x4CaC53T6lurLMDRO-G0SWS_nvXrKEUXtBrBl-V4LhuO0xk43dw-Lm-k9i4u7UuJZEL_VTzL4AJKM9EY80kQmy2zD_c_snfWBru7YQfO3qeTW/s1600/exilio+do+vapor+alagoas.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid203s_kNoHRoWv-K_0lRyPC-7alwcJ-9x4CaC53T6lurLMDRO-G0SWS_nvXrKEUXtBrBl-V4LhuO0xk43dw-Lm-k9i4u7UuJZEL_VTzL4AJKM9EY80kQmy2zD_c_snfWBru7YQfO3qeTW/s640/exilio+do+vapor+alagoas.gif" height="364" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Antes mesmo da chegada da Família à Europa diante da recusa de Dom Pedro em aceitar uma pensão de cinco mil contos, o governo baixou o decreto 78A, banindo o ex-imperador com toda a sua família do território nacional, com a proibição de ter bens no Brasil e dando-lhes um prazo para liquidar os que aqui possuíssem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">A Família Imperial exilada chegava a Lisboa, antes de desembarcar, o Imperador quis despedir-se de todos os oficiais de bordo, entregando uma lembrança pessoal aos três oficiais mais graduados, o resto da tripulação, presenteou com uma quantia em dinheiro, tendo tido o cuidado de mandar organizar uma lista com os nomes de todos os marinheiros e empregados de bordo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">Como sempre, nenhum detalhe escapou:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;"><span style="color: black;">- Falta o homem que trata dos bois. Não o esqueça.<o:p></o:p></span></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A Lamentação dos Republicanos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Ao saber da partida, Benjamin Constant falou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Está cumprido o mais doloroso dos nossos deveres."</i></b> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois, Rui Barbosa, relembrando o ocorrido, falou ao Major <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos Nunes de Aguiar</b> que estava ao seu lado assistindo de longe o navio levantar âncoras: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Você teve razão de chorar quando o imperador partiu"</i></b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: Mistral; font-size: 18pt;">Era o fim da Monarquia, mas não do mito chamado Dom Pedro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A Ditadura Republicana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O governo chefiado por Deodoro da Fonseca <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"foi pouco mais que uma ditadura militar”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
O exército dominava tudo tanto no Rio de Janeiro quanto nos estados, seu sucessor o ex-coronel Floriano Peixoto agora auto proclamado marechal, pior ditador que o primeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
A liberdade de imprensa desapareceu, e as eleições eram controladas por aqueles que estavam no poder.</div>
<div class="MsoNormal">
As perseguições foram severas, e a população se dobrou a ferro e fogo. </div>
<div class="MsoNormal">
O regime republicano que se seguiu a monarquia deposta revelou-se extremamente instável, diante do sistema Monárquico Parlamentar. </div>
<div class="MsoNormal">
Em pouco mais de um século de existência, a República brasileira enfrentou: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Doze estados de sítio</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Dezessete atos institucionais</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Seis dissoluções do Congresso</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Dezenove revoluções militares</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Duas renúncias presidenciais</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Três presidentes impedidos de tomar posse</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Quatro presidentes depostos</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Sete Constituições diferentes</span></b><span style="color: red;">, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Quatro ditaduras</span></b><span style="color: red;"> e <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red;">Nove governos autoritários</span></b><span style="color: red;">.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Últimos anos de D. Pedro<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O ex-imperador e sua família foram exilados e mudaram-se inicialmente para Portugal (onde assistiram às exéquias do rei <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Luís I</b>, falecido em 19 de outubro de 1889, à cerimônia de aclamação de seu filho e herdeiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Carlos I</b>, bem como à de baptismo do infante <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Manuel</b>, Duque de Beja e filho segundo do monarca português, nascido exatamente no dia da sua deposição, e do qual viria a ser padrinho de batizado) e a seguir foram para a França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 28 de dezembro de 1889, em um hotel da Cidade de Porto - Portugal morre a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperatriz Teresa Cristina</b>. Nos seus últimos instantes de vida, confidenciou à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Baronesa de Japurá</b>:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">- Maria Isabel, eu não morro de doença. Morro de dor e de desgosto.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a morte da esposa, 40 dias após chegar a Europa vive então entre Cannes, Versalhes e Paris, onde freqüentava concertos, conferências e o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto de França</b>, ao qual se associara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Passou a viver no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Hotel Bedford</b> em Paris - França, com o tempo, foi se acostumando a sua nova vida de Sr. Alcântara como passou a ser chamado e também se acostumou à cidade, adquirindo um hábito; saía do hotel e alugava um coche, seguia até próximo à universidade. Ali ficava na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Biblioteca Nacional Nazarino</b>, que se tornou seu recanto preferido na cidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Nota:</b> - Nesta biblioteca passou por um pequeno contra tempo, necessitou preencher a ficha de sócio da biblioteca que lhe daria direito ao empréstimo de livros, nela devia declarar seu nome e sua profissão, porém seu nome era comprido demais e não cabia na pequena ficha. Quanto à profissão, era difícil explicá-la.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A partir de 1890, até a sua morte, o imperador deposto viveu nas cidades de Nice e Paris. </div>
<div class="MsoNormal">
Em Nice, viveu em uma casa alugada por sua filha Isabel, até que esta se estabelecesse em uma propriedade de seu marido. Foi também em Nice que Pedro II recebeu a notícia da morte da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Condessa de Barral</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas vezes recusara indenizações do governo republicano, ao ser proclamada a república; e quando a primeira Assembléia Constituinte de 1891 votou uma pensão equivalente ao ordenado do próprio presidente da república.</div>
<div class="MsoNormal">
Sobre a oferta do Governo Provisório, e depois de recusá-la, solicitando que se tornasse pública sua recusa, comentou:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não sei com que autoridade esses senhores dispõem dos dinheiros públicos”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro II ia viver de suas escassas poupanças, durante os 49 anos de reinado. </div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II sempre recusara aumento de sua dotação anual, embora o orçamento do Império tenha se manipulado algumas vezes, sem inflação e sem desvalorização da moeda-padrão da época que se mantinha paritária à Libra Esterlina, empregando ainda boa parte dela no patrocínio de bolsas para jovens brasileiros promissores.</div>
<div class="MsoNormal">
No exílio continuou a ser o que sempre foi – um padrão de moralidade, de vida pública e particular inatacável, sempre primado pela honradez e compostura.</div>
<div class="MsoNormal">
Obrigado a viver fora do país, amealhou o mínimo possível para viver com dignidade.</div>
<div class="MsoNormal">
A Imperatriz Teresa Cristina já tinha falecido em Portugal, ao serem expulsos do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
A Princesa Isabel e filhos iam ficar por conta do Conde D’Eu, possuidor de algum patrimônio no seu país de origem. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador fizera questão de levar consigo um travesseiro com terra do Brasil, para repousar sua cabeça quando do último suspiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Alguns amigos dedicados, inclusive o engenheiro André Rebouças, o grande abolicionista, haviam feito questão de acompanhar a Família Imperial ao exílio. Rebouças, quando da morte de Dom Pedro II, recusou-se a voltar ao Brasil, dizendo que o desaparecimento do Imperador representara o término das possibilidades de alguém da sua cor – negra – vir a ser personalidade exponencial no país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No exílio, Dom Pedro II não gastou o tempo em mundanismos, nem a freqüentar saraus e recitais – dedicou seu tempo final ao <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto Pasteur</b> e à <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia Francesa</b>, convivendo com sábios do porte de Pasteur.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 27px;">Últimos dias - 1891</span></div>
<div class="MsoNormal">
Em 23 de novembro de 1891, Pedro II compareceu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia de Ciências</b> pela última vez para participar de uma eleição. </div>
<div class="MsoNormal">
Na manhã seguinte, 24 de novembro de 1891, anotou friamente em seu diário a notícia de que o ditador Deodoro da Fonseca havia renunciado:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"10:30. O Deodoro demitiu-se."<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Realizou logo mais um longo passeio pelo Sena em Paris em carruagem aberta, apesar da temperatura extremamente baixa. Ao retornar para o Hotel Bedford à noite, sentiu-se resfriado. A doença evoluiu nos dias seguintes até tornar-se uma pneumonia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não houve celebração em seu aniversário no dia 02 de dezembro de 1891, com a exceção de uma simples missa, onde ficou acamado e teve apenas a companhia da filha Isabel, Conde D’Eu e os netos. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, recebeu a visita de diversos franceses e brasileiros que residiam em Paris que foram cumprimentá-lo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu estado de saúde piorou repentinamente na manhã do dia 03 de dezembro de 1891.</div>
<div class="MsoNormal">
Outros parentes e amigos foram visitá-lo após saberem da gravidade da situação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia 04 de dezembro de 1891, recebeu os últimos sacramentos do abade <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rébours</b>, vigário de Madeleine.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entrou em agonia na noite do mesmo dia e faleceu as 00:35 horas da manhã do dia 05 de dezembro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Suas últimas palavras foram:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Deus que me conceda esses últimos desejos – paz e prosperidade para o Brasil…"<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Estava tão enfraquecido que não sofreu qualquer tipo de dor.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Falecimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Á madrugada de 05 de dezembro de 1891, falecia no exílio, em Paris na capital francesa, o deposto Imperador Dom Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
Sua morte ocorria no modesto quarto nº 18 do Hotel Bedford, que era o que suas posses permitiam.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Último Imperador Dorme<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Estavam ao seu lado sua filha Isabel, o Conde d´Eu, os netos Pedro, Luís, Antonio, Pedro Augusto e Augusto e suas irmãs Januária e Francisca (a irmão Chica), acompanhada de seus esposos.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o atestado de óbito a causa mortis foi uma pneumonia aguda do pulmão esquerdo, assinada pelo médico Charcot.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijibUhVMbf_V_noCbgnqJuQd-5o1oN90ZX-KaTHpY1ajyM3TRSkMqADEMtZAeCyYYCvDBsompCiOzVJvXbiYj_k-BoKjmlWXyAIffc6Hmv-FbHLuJ5FTlz4hj67u-RQDokKHmUQIuC1Lm4/s1600/Pedro+II+em+seu+leito+de+morte.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijibUhVMbf_V_noCbgnqJuQd-5o1oN90ZX-KaTHpY1ajyM3TRSkMqADEMtZAeCyYYCvDBsompCiOzVJvXbiYj_k-BoKjmlWXyAIffc6Hmv-FbHLuJ5FTlz4hj67u-RQDokKHmUQIuC1Lm4/s640/Pedro+II+em+seu+leito+de+morte.jpg" height="440" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Imperatriz de jure do Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II faleceu sem abdicar de sua coroa e sua filha Isabel tornou-se a herdeira do trono do Império brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Ela beijou solenemente as mãos do pai e em seguida todos os demais presentes. </div>
<div class="MsoNormal">
Após, inclusive dezenas de brasileiros que já se encontravam no local, beijaram sua mão, reconhecendo-a como a Imperatriz de jure do Brasil.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvbNB7VAmP5YfRrd9F-Ojzgfx8kduPg7yzwsrD33QlPK5MdhNEFGqpjV7aF4sD-ep9cHELcmYbWlYrZ4Bs7LEtOAwLLA9HI-661HNayOe-rKYmNFSpGjKkucOe2ZU079SfNXyVHfJSpVT-/s1600/voce-sabia-princesa_mai06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhvbNB7VAmP5YfRrd9F-Ojzgfx8kduPg7yzwsrD33QlPK5MdhNEFGqpjV7aF4sD-ep9cHELcmYbWlYrZ4Bs7LEtOAwLLA9HI-661HNayOe-rKYmNFSpGjKkucOe2ZU079SfNXyVHfJSpVT-/s320/voce-sabia-princesa_mai06.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Princesa Isabel</div>
<div style="text-align: center;">
Imperatriz de Jure</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Barão de Rio Branco</b>, que estava presente, escreveu mais tarde:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Os brasileiros presentes, trinta e tantos, foram desfilando um a um, lançando água benta sobre o cadáver e beijando-lhe a mão. Eu fiz o mesmo. Despediam-se do grande morto". <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O senador <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Gaspar da Silveira Martins</b> chegou logo após o falecimento e, ao ver o corpo do velho amigo, chorou convulsivamente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi dispensada a autopsia e o corpo do Imperador foi embalsamado as 09:00 horas da manhã do dia 05 de dezembro de 1891, após injetarem seis litros de cloridrato de zinco e de alumínio em sua carótida.</div>
<div class="MsoNormal">
Também foi feita uma máscara mortuária.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pedro II foi vestido como o uniforme de Marechal do Exército, representando sua posição como Chefe das Forças Armadas brasileiras.</div>
<div class="MsoNormal">
Em seu peito foram colocadas as fitas das diversas ordens de que fazia parte e em suas mãos, um crucifixo de prata enviado pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Papa Leão XIII</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Duas bandeiras brasileiras foram colocadas em suas pernas para cobri-las. </div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto preparavam o corpo de Pedro II, o Conde D´Eu encontrou no quarto um pacote lacrado e uma mensagem escrita pelo próprio Imperador:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"É terra de meu país, desejo que seja posta no meu caixão, se eu morrer fora de minha pátria".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O pacote que continha terra de várias províncias brasileiras foi colocada dentro do caixão.</div>
<div class="MsoNormal">
Foram utilizados três caixões:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cccc00; font-family: Mistral; font-size: 16pt;">- Um de chumbo forrado de cetim branco com uma tampa de cristal, onde depositaram o corpo, <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cccc00; font-family: Mistral; font-size: 16pt;">- E outros dois que revestiram o primeiro: um carvalho envernizado,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #cccc00; font-family: Mistral; font-size: 16pt;">- Outro de carvalho recoberto de veludo negro.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Funeral<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Poucas horas após a morte de Pedro II, milhares de pessoas compareceram ao Hotel Bedford, dentre elas, o Presidente do Conselho, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Freycinet </b>e os ministros da Guerra e da Marinha da França.</div>
<div class="MsoNormal">
Em apenas um dia, mais de 2 mil telegramas haviam sido enviados para o hotel com mensagens de condolências.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente francês <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Sardi Carnot</b>, que estava em viagem pelo sul do país, enviou todos os membros da Casa Militar para prestarem homenagens ao falecido monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A princesa Isabel desejava realizar uma cerimônia discreta e íntima para o enterro de Pedro II. Contudo, aceitou o pedido do Governo francês de realizar um funeral de Chefe de Estado. </div>
<div class="MsoNormal">
Para evitar incidentes políticos, o Governo decidiu que o enterro seria oficialmente realizado pelo fato do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Imperador ser grão-cruz da Legião de Honra</b>, mas com as pompas devidas a um monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
Todos os pedidos feitos pelo governo republicano brasileiro para não se realizar qualquer tipo de funeral oficial ou de apresentar publicamente a Bandeira Imperial foram simplesmente ignorados pelo governo francês.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os caixões contendo o corpo de Pedro II saíram do Hotel Bedford na noite de 08 de dezembro com destino a Igreja da Madeleine. </div>
<div class="MsoNormal">
Oito militares franceses transportaram os caixões, cobertos pela bandeira imperial, sendo assistidos por mais de cinco mil pessoas. </div>
<div class="MsoNormal">
A carruagem utilizada fora à mesma dos enterros do cardeal Morlot, do Duque de Morny e de Adolphe Thiers.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia seguinte, milhares de personalidades compareceram a cerimônia realizada <st1:personname productid="em Madeleine. Al←m" w:st="on">em Madeleine. Além</st1:personname> da Família de Pedro II, estavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Amadeo</b>, ex-rei da Espanha, </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Francis II</b>, ex-rei das Duas Sicílias, </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Isabella II</b>, ex-rainha da Espanha, </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Philippe</b>, Conde de Paris, e diversos outros membros da realeza européia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Também estavam presentes o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">General Joseph Brugère</b>, representando o Presidente Sadi Carnot, os presidentes do Senado e da Câmara, assim como senadores, deputados, diplomatas e outros representantes do governo francês. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quase todos os membros da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia Francesa</b>, do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Instituto de França</b>, da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia de Ciências Morais</b> e da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Academia de Inscrições e Belas-Artes</b> também participaram.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entre os presentes, estavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Eça de Queiroz, Alexandre Dumas, Gabriel Auguste Daubrée, Jules Arsène Arnaud Claretie, Marcellin Berthelot, Jean Louis Armand de Quatrefages de Bréau, Edmond Jurien de <st1:personname productid="la Gravi│re" w:st="on">la Gravière</st1:personname>, Julius Oppert, Camille Douce</b>t e outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Representantes de outros governos, tanto do continente americano, quanto europeu se fizeram presentes, além de países longínquos como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Turquia</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">China,</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Japão</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pérsia</b>, que eram impérios, com a exceção do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em seguida os caixões foram levados em cortejo até a estação de trem, de onde partiria para Portugal. </div>
<div class="MsoNormal">
Apesar da chuva incessante e da temperatura extremamente baixa, entre 200 mil a 300 mil pessoas assistiram ao evento. </div>
<div class="MsoNormal">
As tropas militares francesas que fizeram parte do cortejo eram compostas por 80 mil homens. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kBh5YZOtFmkC4bJfv6wyqRBjaxGpS3lFAhdMkxVmhVSUf8ckSZ1LiWjGOZUNzE8S3enejzFSQqR1uRDzFgk-LBCf5foBuLnU9n27ugNxFSWT-aiLcE3FF9a69RLxk36Usa4s4BrpTm3b/s1600/Funeral_Pedro_II_1891.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5kBh5YZOtFmkC4bJfv6wyqRBjaxGpS3lFAhdMkxVmhVSUf8ckSZ1LiWjGOZUNzE8S3enejzFSQqR1uRDzFgk-LBCf5foBuLnU9n27ugNxFSWT-aiLcE3FF9a69RLxk36Usa4s4BrpTm3b/s640/Funeral_Pedro_II_1891.jpg" height="464" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Duas carruagens levavam quase 200 coroas de flores.</div>
<div class="MsoNormal">
Nelas, estavam escritas mensagens homenageando o Imperador, tais como:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"A D. Pedro, Vitória R.I.",<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Dos Voluntários da Pátria ao grande Imperador por quem se bateram Caxias, Osório, Andrade Neves e tantos outros heróis.",<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Um grupo de brasileiros estudantes em Paris.",<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Tempos felizes em que o pensamento, a palavra e a pena eram livres, que o Brasil libertava povos oprimidos…" </i></b>(enviada pelo Barão de Ladário, Marquês de Tamandaré, Visconde de Sinimbu, Rodolfo Dantas, Joaquim Nabuco e Taunay),</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Ao grande brasileiro benemérito da Pátria e da Humanidade. Ubique Pátria Memor." </i></b>(enviada pelo Barão do Rio Branco),</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Os Rio-Grandenses ao rei liberal e patriota." </i></b>e</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"Um negro brasileiro em nome de sua raça".<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkVr3W6AJndFzPm9EQZCRkDuc3vTFbh19A2u5mtIFWZpPUFvf11mUvOzMc626e2hOx3pGZjXzfXQ_vec2pv3axHcsFhsKav7X3YIorZ5sH4krrnU0nvl8kBFbyQk_G9q71YzsIdwnxtaJ/s1600/Coroa1_op_400x401.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnkVr3W6AJndFzPm9EQZCRkDuc3vTFbh19A2u5mtIFWZpPUFvf11mUvOzMc626e2hOx3pGZjXzfXQ_vec2pv3axHcsFhsKav7X3YIorZ5sH4krrnU0nvl8kBFbyQk_G9q71YzsIdwnxtaJ/s200/Coroa1_op_400x401.jpg" height="200" width="199" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O corpo do Imperador prosseguiu viagem até a Igreja de São Vicente de Fora, próximo a Lisboa, onde o corpo de Pedro II foi depositado no <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Panteão dos Braganças</b> em 12 de dezembro de 1891, entre os de sua madrasta D. Amélia e de sua esposa, D. Teresa Cristina. </div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ5i6OK7YjVCBqsehTKuRUvHnGwAj-UjunMtyptm0ewprQWMG9BNItXTYEgikcCq4akUSnalccBnzSrAHXs_Y625P5Mz5ed3JoakNSZ2ympDhwzEKlhnl0da5KImCeNkWxwkA0LAeBPu8V/s1600/pante%C3%A3o+dos+bragan%C3%A7as.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZ5i6OK7YjVCBqsehTKuRUvHnGwAj-UjunMtyptm0ewprQWMG9BNItXTYEgikcCq4akUSnalccBnzSrAHXs_Y625P5Mz5ed3JoakNSZ2ympDhwzEKlhnl0da5KImCeNkWxwkA0LAeBPu8V/s400/pante%C3%A3o+dos+bragan%C3%A7as.jpg" height="285" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Panteon dos Braganças</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Em todos os locais que o caixão passou, tanto na França, quanto como na Espanha, e por último, em Portugal, foram realizadas homenagens. Como sempre, com a exceção do governo republicano brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg4dk_gF7cdAhAykcuhiFhtK5NlG-x1RQU1f80k_sGclGTF2wBDjhrz9f1Nm4yJa-ui_Vtp5g5bZoD1bHWLXqbCKoo9B1WZJFrA_jKj8mmoG8FVlY5ZAtPzfp8h_DLUzUUjEF8rO5PvzZ2/s1600/Funeral_pedro_II_Lisboa_1891.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjg4dk_gF7cdAhAykcuhiFhtK5NlG-x1RQU1f80k_sGclGTF2wBDjhrz9f1Nm4yJa-ui_Vtp5g5bZoD1bHWLXqbCKoo9B1WZJFrA_jKj8mmoG8FVlY5ZAtPzfp8h_DLUzUUjEF8rO5PvzZ2/s400/Funeral_pedro_II_Lisboa_1891.jpg" height="400" width="318" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Lisboa - Portugal</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Repercussão a Morte de Dom Pedro II no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Os membros do governo republicano brasileiro, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"temerosos da grande repercussão que tivera a morte do imperador"</b>, negaram a possibilidade de qualquer manifestação oficial. </div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, o povo brasileiro não ficou indiferente ao falecimento de Pedro II, a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"repercussão no Brasil foi também imensa, apesar dos esforços do governo para abafar. Houve manifestações de pesar em todo o país: comércio fechado, bandeiras a meio pau, toques de finados, tarjas pretas nas roupas, ofícios religiosos"</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com o Doutor João Mendes de Almeida, em artigo escrito em 07 de Dezembro de 1891:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"A notícia do passamento de S. M. o Imperador D. Pedro II vem pôr à prova os sentimentos da nação brasileira com a dinastia Imperial. A consternação tem sido geral".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Foram realizadas <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"missas solenes por todo o país, seguidas de pronunciamentos fúnebres em que se enalteciam D. Pedro II e o regime monárquico"</b>, de maneira que a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"República se calou diante da força e do impacto das manifestações"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A polícia foi enviada para impedir manifestações públicas de pesar, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"provocando sérios incidentes enquanto o povo se solidarizava com os manifestantes"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma reunião popular com o objetivo de homenagear o falecido imperador foi realizada no dia 09 de dezembro 1891, tendo sido organizada pelo Marquês de Tamandaré, Visconde de Ouro Preto, Visconde de Sinimbu, Barão de Ladário, Carlos de Laet, Alfredo d'Escragnolle Taunay, Rodolfo Dantas, Afonso Celso e Joaquim Nabuco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Até mesmo os antigos adversários políticos de Pedro II elogiaram o monarca deposto, mesmo que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"criticando sua política, ressaltavam sempre seu patriotismo, honestidade, desinteresse, espírito de justiça, dedicação ao trabalho, tolerância, simplicidade"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
Quintino Bocaiúva, um dos principais líderes republicanos, falou:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">"O mundo inteiro, pode-se dizer, tem prestado todas quantas homenagens tinha direito o Sr. Dom Pedro de Alcântara, conquistadas por suas virtudes de grande cidadão"</i></b><i style="mso-bidi-font-style: normal;">.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alguns <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"membros de clubes republicanos protestaram contra o que chamaram de exagerado sentimentalismo das homenagens, vendo nelas manobras monarquistas. Foram vozes isoladas"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Repercussão no Exterior<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A reação no exterior foi igualmente simpática ao monarca:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
New York Times do dia 05 de dezembro de 1889, elogiou Pedro II, considerando-o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"o mais ilustrado monarca do século" </b>e afirmando que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"tornou o Brasil tão livre quanto uma monarquia pode ser"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
The Herald escreveu: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Numa outra era, e em circunstâncias mais felizes, ele seria idolatrado e honrado por seus súditos e teria passado a história como ‘Dom Pedro, o Bom’".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
The Tribune afirmou que seu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"reinado foi sereno, pacífico e próspero".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
The Times publicou um longo artigo: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Até novembro de 1889, acreditava-se que o falecido Imperador e sua consorte fossem unanimemente adorados no Brasil, devido a seus dotes intelectuais e morais e seu interesse afetuoso pelo bem-estar dos súditos […] Quando no Rio de Janeiro ele era constantemente visto em público; e duas vezes por semana recebia seus súditos, bem como viajantes estrangeiros, cativando a todos com sua cortesia".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Weekly Register, por sua vez: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Ele mais parecia um poeta ou um sábio do que um imperador, mas se lhe tivesse sido dada a oportunidade de concretizar seus vários projetos, sem dúvida teria feito do Brasil um dos países mais ricos do Novo Mundo".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O periódico francês Le Jour afirmou que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"ele foi efetivamente o primeiro soberano que, após nossos desastres de 1871, ousou nos visitar. Nossa derrota não o afastou de nós. A França lhe saberá ser agradecida".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre o monarca, o The Globe asseverou que ele <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"era culto, ele era patriota; era gentil e indulgente; tinha todas as virtudes privadas, bem como as públicas, e morreu no exílio".<o:p></o:p></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">Post Mortem<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
A monarquia <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"caiu quando atingia se ponto mais alto de popularidade"</b> entre a maior parte da população brasileira. Indiferentes aos novos heróis republicanos, como Tiradentes, os brasileiros se mantinham apegados a figura do Imperador popular, pois o consideravam <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"um herói da gente [povo], um filho da terra".</b></div>
<div class="MsoNormal">
Pois, pelo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"físico, pelo temperamento, pelas circunstancias, ninguém estava mais apto do que D. Pedro II a encarnar o tipo simbólico de pai do povo".</b> Esta imagem era ainda mais forte perante a população afro-descendente que acreditava que a monarquia <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"continuava estranhamente a representar, mesmo que metaforicamente, a libertação".</b> Os afro-brasileiros demonstravam o seu sentimento de lealdade ao monarca de maneiras sutis, através de tatuagens da coroa imperial no corpo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para os brasileiros, o Imperador Pedro II é a representação típica da figura paterna sábia, benevolente, austera e honesta.</div>
<div class="MsoNormal">
Pelas cidades do país eram cantadas músicas populares que refletiam o sentimento geral:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Saiu D. Pedro Segundo/ Para o reino de Lisboa./ Acabou-se a monarquia/ O Brasil ficou a toa, assim como".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A mãe do Deodoro disse: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Este filho já foi meu/ Agora tá amaldiçoado/ De minha parte e de Deus".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pois entre "os grandes – e poucos – nomes de nossa história que têm espaço no imaginário popular, está certamente a figura de Dom Pedro II. Sua imagem é a de um governante sábio, benevolente, austero e honesto".</div>
<div class="MsoNormal">
Era "como se uma nova mística se abatesse sobre a população, vinculando a má sorte da República, e os problemas de ordem política e econômica, à partida de D. Pedro II.</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Pedro II era visto como um herói popular, e aos poucos seria "reintroduzido lentamente como um herói oficial".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Surpreendentemente, entre os republicanos surgiu um forte sentimento de culpa, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"que se tornava mais e mais evidente após a morte de Dom Pedro"</b>. Na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"memória, a monarquia estava ainda viva, assim como um certo sentimento de remorso".</b> Os republicanos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"reconsideravam o longo banimento e ponderavam sobre a severidade da atitude".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Acreditavam que Pedro II merecia ter tido um fim melhor. Ocorreu que muitos <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"homens responsáveis pela República passaram a ver nos tempos do Império a época feliz, a idade de ouro, para sempre acabada"</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Surgiu <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"um sentimento de que houve um tempo em que o Brasil era mais respeitável, mais honesto, mais poderoso".</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Havia uma <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"estranha insistência <st1:personname productid="em elogiar D. Pedro" w:st="on">em elogiar D. Pedro</st1:personname> II e o regime monárquico" </b>em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"vários políticos republicanos",</b> inclusive os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"de maior projeção".</b> </div>
<div class="MsoNormal">
Não que desejassem a restauração, mas acreditavam que a República brasileira poderia aprender com os acertos do regime deposto.</div>
<div class="MsoNormal">
Assim, Pedro II "se tornava, paradoxalmente, um modelo dos ideais republicanos".</div>
<div class="MsoNormal">
Para <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"os republicanos, Dom Pedro aparecia como o melhor deles; para os monarquistas o elogio era, claro, outro".</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a morte do monarca, os apelos pelo retorno de seu corpo ao país se tornaram comuns ao longo dos anos.</div>
<div class="MsoNormal">
O jornal A Cidade do Rio afirmou que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"o Brasil é tão grande que não pode lhe negar os minguados palmos de um pedaço de terra"</b> e exigiu:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Mandem-no buscar".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
A Gazeta da Tarde afirmou que Pedro II merecia um funeral oficial no país.</div>
<div class="MsoNormal">
Em 1895, Afonso Celso escreveu no Comércio de São Paulo:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Os despojos de D. Pedro não podem continuar a jazer em território estrangeiro".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1906 Olavo Bilac demandou:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"A pátria reclama o teu corpo e há de tê-lo".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
O Jornal do Comércio, por outro lado, acreditava que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"um dia talvez, quando as paixões tiverem perdido a sua agudez, hão de descansar aqui os seus restos mortais".<o:p></o:p></b><br />
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijblpxsXJFPG_WWe8UtQ-19SfLVWMeQi98ceFajOiYqtwlusVlwaWo_EoZMJx0AnKFCavVytNVmKzuUK-R_t03tiopJrBlFeNwwxQEivgXiUJyaGxW-pe9_4m3AZNmzCnIU_qmOEXUSynn/s1600/800px-Pedro_II_1891+MORTE.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijblpxsXJFPG_WWe8UtQ-19SfLVWMeQi98ceFajOiYqtwlusVlwaWo_EoZMJx0AnKFCavVytNVmKzuUK-R_t03tiopJrBlFeNwwxQEivgXiUJyaGxW-pe9_4m3AZNmzCnIU_qmOEXUSynn/s400/800px-Pedro_II_1891+MORTE.jpg" height="297" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br />
</b></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">O Fim do Banimento<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Um projeto de lei na Câmara dos Deputados que autorizava o translado do corpo de Pedro II e sua esposa, e que contava com o apoio de republicanos históricos, foi arquivado frente à exigência da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Princesa Isabel</b> de que permitira tal somente se o banimento de sua família fosse extinto. </div>
<div class="MsoNormal">
A inauguração de uma estátua do Imperador em Petrópolis em 05 de fevereiro de 1911, contou com a participação de mais de mil e quinhentas pessoas, inclusive com os membros do governo federal. </div>
<div class="MsoNormal">
Diversas estátuas do monarca foram inauguradas ao longo dos anos seguintes por todo o país. </div>
<div class="MsoNormal">
Logo em seguida um manifesto escrito em conjunto pelos ex-presidentes do Conselho de Ministros do Império, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Lafaiete,</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Ouro Preto</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">João Alfredo</b> declarou que <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"atento o amor que os brasileiros conservam aos seus soberanos, convém à transladação para cá dos venerandos restos mortais que estão lá <st1:personname productid="em S ̄o Jos←" w:st="on">em São Vicente</st1:personname> de Fora".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um novo projeto de Lei que revogaria o banimento foi discutido e votado na Câmara em 1913. O deputado federal e republicano <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Irineu Machado</b> que participou das discussões alegou que havia "pretextos fúteis" que negavam "justiça à memória do imperador". Outro deputado, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Martim Francisco de Andrada</b> afirmou que "D. Pedro II saiu pobre, deixando o país rico; não era justo que se manifestassem contra, os que estão ricos e deixam o país pobre." Por sua vez, o deputado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro Moacir</b> acreditava que o retorno dos restos mortais seria "à perpétua gratidão da posteridade, teria este, o de ter sido o mais clemente, o mais tolerante de todos os monarcas de seu tempo". O deputado <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Maurício de Lacerda</b> aproveitou a oportunidade para realizar um desabafo que havia se tornado comum: "acentue que agora é que estão desaparecendo os traços da obra política dele [do Imperador] – a moralidade." </div>
<div class="MsoNormal">
No Senado, contudo, o projeto foi recusado graças a intervenção do caudilho e republicano radical <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pinheiro Machado</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Em 1914, entretanto, seria de <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, o último dos republicanos que realizaram o golpe de 1889 (e também quem ordenou o banimento), que viria o mais famoso discurso em homenagem a Dom Pedro II:</div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">"A falta de justiça, Srs. Senadores, é o grande mal da nossa terra, o mal dos males, a origem de todas as nossas infelicidades, a fonte de todo nosso descrédito, é a miséria suprema desta pobre nação. […] De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto. Essa foi a obra da República nos últimos anos. No outro regime [na Monarquia], o homem que tinha certa nódoa em sua vida era um homem perdido para todo o sempre, as carreiras políticas lhe estavam fechadas. Havia uma sentinela vigilante [Dom Pedro II], de cuja severidade todos se temiam e que, acesa no alto, guardava a redondeza, como um farol que não se apaga, em proveito da honra, da justiça e da moralidade"<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apenas dois anos mais tarde, em 1916, o presidente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Venceslau Brás</b> autorizou o retorno dos corpos e da extinção do banimento, mas optou por esperar para formalizar o ato após o término da I Guerra Mundial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu sucessor, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Epitácio Pessoa</b>, assinou a lei (com uma pena de ouro oferecida pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Associação Brasileira de Imprensa</b>) em 03 de setembro de 1920, que revogava finalmente o banimento e permitia o translado dos corpos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Rui Barbosa falou que os <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"que fizeram a república federativa não têm reivindicações contra as cinzas do velho imperador, cujas virtudes eram muito maiores do que os seus defeitos"</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
E concluiu: <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"Na própria galeria republicana há, portanto, um lugar, e grande, para D. Pedro II".<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">A Luta pela volta dos restos mortais dos Imperadores<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Três décadas depois, em 1920, se desfez um grande erro jurídico-institucional, foi anulado o decreto que bania a Família Imperial do território Brasileiro e a enviava para o exílio. </div>
<div class="MsoNormal">
Como conseqüência desta anulação ocorreu a luta para que já em 1921, os restos de D. Pedro II e D. Tereza Cristina fossem trazidos do Mosteiro de São Vicente de Fora, em Lisboa, para o Rio de Janeiro, sendo então alojados na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro. </div>
<div class="MsoNormal">
Era presidente de Portugal no período <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio José de Almeida</b>, que passava por processo semelhante de transição de regime político e que visitou o Brasil no mesmo ano.</div>
<div class="MsoNormal">
O processo de transferência que se fazia acompanhar ao decreto de anulação do banimento foi demorado e desgastante de choque entre os republicanos que desfilaram discursos na <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Liga da Defesa Nacional</b>, onde até mesmo <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Rui Barbosa</b>, único sobrevivente dos signatários do decreto de banimento tornou-se grande defensor da reabilitação de D. Pedro II.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">A Chegada dos Imperadores ao Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
O encouraçado São Paulo trouxe para o Brasil os féretros imperiais. </div>
<div class="MsoNormal">
O governo republicano de Portugal concedeu a Pedro II a exumação com honras de Chefe de Estado e o mesmo tratamento recebeu ao chegar ao Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
O idoso <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Conde d´Eu</b>, ao lado de seu único filho sobrevivente da Segunda Guerra Mundial, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro de Alcântara</b>, acompanhou o traslado. </div>
<div class="MsoNormal">
Sua esposa, a princesa Isabel, estava idosa e enferma e não pôde vir. Morreria um ano depois, em 1921, sem ter visto novamente a terra natal. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Artur Bernardes</b> declarou feriado nacional e em todo o país festejou-se o retorno do Imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O traslado dos despojos dos imperadores <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Pedro II</b> e <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">D. Teresa Cristina</b> para o Rio de Janeiro, em 1921. Fez-se então uma festa impressionante, ocorrida no seio de um processo de reabilitação de Pedro II como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Herói Nacional</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A ocasião foi marcada por verdadeiro delírio popular no centro do Rio de Janeiro, com cenas de velhos súditos desmaiando e chorando diante dos corpos de seus venerados imperadores, que passaram a ficar em exposição numa capela da Catedral. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para a solenidade principal no Rio de Janeiro veio o conselheiro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Antônio Prado</b>, o único ministro do Império ainda vivo. </div>
<div class="MsoNormal">
Milhares de pessoas assistiram ao evento. </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“Os</b> <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">velhos choravam, muitos ajoelharam, todos batiam palmas, não se distinguia mais republicanos e monarquistas - Eram brasileiros”.<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Contudo, a recondução oficial da figura de D. Pedro como herói nacional se daria mesmo em 1922, no dia 07 de setembro, na grande festa de comemoração do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Centenário da Independência do Brasil</b> quando o monarca foi bastante comemorado, aliás, 22 foi um ano de mudanças para o Brasil, em todos os níveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1925, os brasileiros espontaneamente comemoram o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Centenário de Pedro II</b>, 1825/1925. </div>
<div class="MsoNormal">
Havia uma clara "desproporção entre o entusiasmo gerado pelas festividades em torno do natalício de D. Pedro e o pouco-caso pelo aniversário da República, que completava, então, 36 anos". </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O presidente Artur Bernardes reconheceu a popularidade do monarca e afirmou que não recusaria <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">"ao Imperador a justiça que se lhe deve. Ele amou o Brasil e enquanto teve forças e energia procurou servi-lo rodeando-se dos melhores elementos de época". <o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dom Pedro II se tornou, novamente, o<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b><span style="font-family: Elephant;">"Pai da Pátria"</span>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu corpo seria mantido temporariamente na antiga Catedral do Rio de Janeiro até o término da construção da Catedral de Petrópolis. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 1932, pelo Decreto nº 21270, o Presidente da Republica, Getúlio Vargas abre o crédito especial de Cr$ 300.000,00 para a construção do mausoléu dos Imperadores do Brasil na Catedral de Petrópolis.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjISJJlXl41STKf5XrKC9Q9Wqle4PiL01xwcM3bA6TYlydIhIGMt-rFH_847tcZ17zGz1OolXKlemilZIdj19U7Kzvo43hiS0QmIL4cGFSUCD7Tfx_RRlCJ0Ar-ura_l_dihSQL5IaA_mMJ/s1600/3356615662_60f8b6f855_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjISJJlXl41STKf5XrKC9Q9Wqle4PiL01xwcM3bA6TYlydIhIGMt-rFH_847tcZ17zGz1OolXKlemilZIdj19U7Kzvo43hiS0QmIL4cGFSUCD7Tfx_RRlCJ0Ar-ura_l_dihSQL5IaA_mMJ/s320/3356615662_60f8b6f855_o.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
O enterro definitivo ocorreria somente em 05 de dezembro de 1939, quando o presidente <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Getúlio Vargas</b> utilizou a oportunidade em benefício próprio para angariar popularidade (tal qual Mussolini em relação ao funeral de Anita Garibaldi em 1931), para inaugurar a capela mortuária na catedral de Petrópolis onde os restos mortais do Imperador e da Imperatriz foram depositados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">O</span><span style="font-size: 16pt;"> </span><span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">Mausoléu Imperial</span><span style="font-size: 16pt;"> <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Uma capela localizada à direita da entrada é um dos grandes atrativos históricos da catedral. </div>
<div class="MsoNormal">
No centro há um sarcófago duplo com os restos do Imperador D. Pedro II e da Imperatriz D. Tereza Cristina. </div>
<div class="MsoNormal">
O túmulo foi esculpido em mármore de Carrara em 1925 pelo francês Jean Magrou, autor dos jacentes, e pelo brasileiro Hildegar do Leão Veloso, autor dos relevos das laterais. </div>
<div class="MsoNormal">
As janelas da capela possuem vitrais coloridos com poemas escritos por D. Pedro II durante o exílio, em que o Imperador deixa transparecer a saudade que sentia do seu país natal. </div>
<div class="MsoNormal">
O altar da capela, esculpido em mármore e com uma cruz de granito da Tijuca, contém relíquias dos santos São Magno, Santa Aurélia e Santa Tecla, trazidas de Roma.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 13 de maio de 1971, também foram sepultados no mausoléu a Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu. </div>
<div class="MsoNormal">
A Princesa Isabel, havia falecido em Paris em 14 de novembro de 1921, data da transferência dos restos de seus pais.</div>
<div class="MsoNormal">
O Conde D´Eu, falecido em <st1:metricconverter productid="1922 a" w:st="on">1922 a</st1:metricconverter> bordo do navio que o trazia de volta ao Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
O conde já estivera no Rio de Janeiro e em Petrópolis com seu filho em 1920, quando da anulação do decreto.</div>
<div class="MsoNormal">
Os túmulos da Princesa Isabel e seu marido, o Conde D'Eu, foram esculpidos pelo brasileiro Humberto Cozzo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79;">Posteridade</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
De sua mulher, Teresa Cristina de Bourbon, princesa das Duas Sicílias (1822-1889).<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu filho, Afonso de Bragança e Bourbon, príncipe imperial do Brasil (1845-1847).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua filha, Isabel de Bragança e Bourbon, princesa do Brasil (1846-1850), princesa imperial do Brasil (1850-1921), casou-se com Gastão de Orleans, Conde d'Eu.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sua filha, Leopoldina de Bragança e Bourbon, princesa do Brasil (1847-1871), casou-se com o príncipe Augusto de Saxe-Coburg-Gotha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seu filho, Pedro de Bragança e Bourbon, príncipe imperial do Brasil (1848-1850).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79;">Títulos de D. Pedro</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
1825-1831: Sua Alteza Imperial - O Príncipe Imperial do Brasil dom Pedro de Alcântara</div>
<div class="MsoNormal">
1831-1889: Sua Majestade Imperial, dom Pedro II, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
1889-1891: Passou a assinar sempre como "dom Pedro de Alcântara" – Sr. Alcântara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US" style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;">The Imperial Family of <st1:country-region w:st="on"><st1:place w:st="on">Brazil</st1:place></st1:country-region><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Casa de Bragança </div>
<div class="MsoNormal">
Nascimento: 02 de dezembro de 1825; Morte: 05 de dezembro de 1891</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por D. Maria da Glória </div>
<div class="MsoNormal">
Príncipe Imperial do Brasil como D. Pedro de Alcântara 1825–1831 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido por D. Januária Maria</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por D. Pedro I </div>
<div class="MsoNormal">
Imperador do Brasil como D. Pedro II do Brasil 1831–1889 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido por Nenhum</div>
<div class="MsoNormal">
Precedido por Período regencial </div>
<div class="MsoNormal">
Segundo Reinado 1841 — 1889 </div>
<div class="MsoNormal">
Sucedido pela República Velha</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79;">Ascendência</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Ancestrais de Pedro II do Brasil</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79;">Família Imperial Brasileira</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Precursores: D. João VI de Portugal | D. Carlota Joaquina</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">1.ª geração:</b> D. Pedro I | D.Leopoldina de Áustria | D. Amélia de Leuchtenberg</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2.ª geração:</b> D. Pedro II | D. Teresa de Duas Sicílias | D. Januária Maria | D. Paula Mariana | D. Francisca Carolina | D. Maria II de Portugal | D. Maria Amélia</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">3.ª geração:</b> D. Isabel Leopoldina | D. Luís Gastão d'Eu | D. Afonso Pedro | D. Leopoldina Teresa | D. Pedro Afonso</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">4.ª geração:</b> D. Luísa Vitória | D. Pedro de Alcântara | D. Luís Maria Filipe | D. Antônio Gastão</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;">5.ª geração em diante:</b> Ramo de Vassouras | Ramo de Petrópolis | Ramo de Saxe-Coburgo e Bragança.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 16pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #a64d79;">Representações na Cultura</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
- Dom Pedro II já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por:</div>
<div class="MsoNormal">
Marcelo Picchi na novela Helena (1987), </div>
<div class="MsoNormal">
Philippe Noiret no filme O Jovem Toscanini (1988), </div>
<div class="MsoNormal">
Carlos Kroeber nas minisséries Abolição (1988) e República (1989), </div>
<div class="MsoNormal">
Cláudio Corrêa e Castro na novela Sangue do Meu Sangue de 1969 e por Sylvio Band no remake de 1995 no SBT, </div>
<div class="MsoNormal">
Antonio Pedro no filme Policarpo Quaresma, Herói do Brasil (1998), </div>
<div class="MsoNormal">
Rodrigo Penna no filme Mauá - O Imperador e o Rei (1999), </div>
<div class="MsoNormal">
Cláudio Marzo no filme O Xangô de Baker Street (2001), </div>
<div class="MsoNormal">
Ricardo Pavão na novela Bang Bang (2005), </div>
<div class="MsoNormal">
Guillermo Hundadze (na infância) e Sérgio Britto (na velhice), no especial de fim de ano da TV Globo O Natal do Menino Imperador (2008).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Na literatura, merece destaque: </div>
<div class="MsoNormal">
O romance do francês Jean Soublin, Je suis l´empereur du Brésil (1996), traduzido no Brasil Dom Pedro II, o Defensor Perpétuo do Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
Memórias Imaginárias do Último Imperador, em que o ex-imperador, exilado na França, rememora filosoficamente passagens de sua vida. </div>
<div class="MsoNormal">
Foi retratado sob o nome de Jean Theodore, príncipe erudito, mas entediado com as cerimônias do poder, no romance Les Pléiades, do conde de Gobineau (1875). </div>
<div class="MsoNormal">
Também se diz que inspirou um personagem de Julio Verne, o rei de Malecarlie, da obra A ilha à hélice (1895), que abandonara o poder para se dedicar à astronomia. Também faz uma breve aparição no romance de Machado de Assis, Dom Casmurro (1899). </div>
<div class="MsoNormal">
Mais recentemente apareceu no romance humorístico de Jô Soares, O Xangô de Baker Street (1995).</div>
<div class="MsoNormal">
- Também teve sua efígie impressa nas notas de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros), de 1949, nas de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros), de 1970, e cunhada no verso das moedas de réis em circulação no Brasil entre 1840 e 1889.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">Por que do Golpe?</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
- A república no Brasil foi apenas um capricho. Servimos, então, de cobaia para os que sonhavam com um regime importado, com aspirações a Revolução Francesa. Fomos cobaia para aqueles que achavam que não poderíamos ser exceção na América, para aqueles que achavam que teríamos que passar por regimes opressores como os da América espanhola, ou ainda sermos tal qual os Estados Unidos, com uma Constituição que não condizia com nossa realidade. Enfim, fomos cobaia daqueles que admiravam os países do exterior, mas nunca admiraram o Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em uma monarquia o Monarca é o símbolo vivo da Nação onde não há espaço para aventureiros, para o "recebendo que se dá", para negociatas, corrupção, nepotismo e onde a ordem prevalece, um monarca é educado desde criança para reinar, e nunca somos pegos de surpresas por novos agentes governantes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador D. Pedro II sempre se destacou pela <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">diplomacia</b>, sendo árbitro em vários países, tínhamos a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">2º marinha de guerra do mundo</b>, o Brasil era tido como um <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">país de 1º mundo</b>, no chamado Mundo Novo, junto com a Inglaterra, Estados Unidos, França e Alemanha.</div>
<div class="MsoNormal">
Por esses e vários motivos que começamos a entender que mudamos sim, da Monarquia para a Anarquia organizada.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c;">A Justiça da História</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Homem ponderado e sábio, Dom Pedro II, previu um futuro em que a Monarquia podia voltar. Isso aconteceu quando alguns amigos visitaram, em Paris, em 1890, e lhe deram conta de que a república estava recebendo muitas adesões. Com voz branda, Dom Pedro II observou:</div>
<div class="MsoNormal">
“Isso que ora se dá <st1:personname productid="em nossa P£tria" w:st="on">em nossa Pátria</st1:personname>, sempre se deu e se há de dar em todos os séculos e em todas as nações. Que sol nascente deixou jamais de produzir calor e movimento? Devemos julgar os homens pelo que eles são realmente, e não pelo que desejamos pó sonhamos que sejam. Feliz a consciência onde a recordação de todos os atos de um simples dia, calmo e normal, não projetar alguma sombra de dúvida! O novo regime surgiu revestido de aparato, apoiado na força pública, rico de recursos que lhe deixemos, fértil em esperanças e valiosas promessas. O modo inopinado como a mudança se efetuou, feriu as imaginações, atribui-lhe foros de maravilhoso. Daí o magnetismo que ele exerce, perfeitamente explicável. Lamentamos apenas a ilusão em que se acham, e meditemos sobre a contingência das situações humanas. Virá em seguida o arrependimento. Se a monarquia voltar, de adesões não há de sentir falta, e igualmente espontâneas, com idêntico entusiasmo e verdade.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: 'Old English Text MT'; font-size: 20pt;">M</span>orto no exílio, Dom Pedro II tinha plena consciência de haver sido fiel à sua missão, como se vê nos versos de sua autoria:</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Não maldigo o rigor da iníqua sorte,/por mais atroz que seja e sem piedade,/arrancando-me o Trono e a majestade,/quando a dois passos só estou da morte”.<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">É ver da mão fugir, à extrema hora,/a mesma boca lisonjeira e ingrata/ que tantos beijos nela pôs outrora!<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">E entre visões de paz, de luz, de glória,/sereno aguardarei no meu jazigo/ a justiça de Deus na voz da História!”<o:p></o:p></i></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nas colocações anteriormente citadas, até mesmo os republicanos convictos, como Rui Barbosa, que serviu de célebre intelectual ao movimento republicano, arrependeu-se dos feitos realizados na fatídica data, que completa 120 anos. Nem mesmo Deodoro da Fonseca pretendia depor o Imperador, a quem admirava muito. Fomos vítimas, enquanto cidadãos, de um golpe mal organizado, sujo e perverso, que desde o início se apoiou em esquemas nebulosos e mesquinhos, sem nenhum compromisso com o país e muitos menos com seu povo. Não fomos vítima de um idealismo frenético e ativo, mas sim da inveja, da revolta e da trapaça de poucos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10pt;">José Pedro Galvão de Souza, em seu livro Raízes históricas da crise política no Brasil. Editora Vozes, Petrópolis – 1965, no capítulo 1 – O apriorismo político no Brasil, na página 16 e 17, diz:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Os propagandistas da República não nos deixaram uma só obra em que tivessem justificado de forma convincente, à vista da situação do país, as vantagens de uma alteração na forma de governo. Rui Barbosa, batendo-se pela Federação, reclamava-a “com ou sem Coroa”, deslocando a questão da forma de governo para a da forma de Estado, quando na verdade a mudança desta não era incompatível com a manutenção daquela.”<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #ff3399; font-family: Vivaldi; font-size: 20pt;">Deus Abençõe o Brasil!<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"> </span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<span style="font-family: Vivaldi; font-size: 18pt;"></span><br />
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: red; font-size: 9pt;">Bibliografia:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">BUENO, Eduardo - Brasil: uma História, Editora Ática, ISBN 8508082134<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">CALMON, Pedro, A vida de D. Pedro II, o rei filósofo, Biblioteca do Exército Editora, Rio de Janeiro, 1975.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Carvalho, José Murilo de. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. 2. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">CARVALHO, José Murilo de - D. Pedro II, Companhia das Letras, 2007 ISBN 9788535909692<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">DOLHNIKOFF, Mirian - O pacto imperial: Origens do federalismo no Brasil do século XIX, Editora Globo, ISBN 8525040398<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">DORATIOTTO, Francisco - Maldita Guerra: nova história da Guerra do Paraguai, Cia das Letras, ISBN 8535902244<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">JANOTTI, Maria de Lourdes Mônaco. Os Subversivos da República. São Paulo: Brasiliense, 1986.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">LACOMBE, Lourenço Luis & LEMOS, Renato - Viagens pelo Brasil: Bahia, Sergipe e Alagoas - 1859, Editora Letras & Expressões e Bom Texto, ISBN 8587723324<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">LOEWENSTAMM, , Kurt - Imperador D. Pedro II: O hebraísta no trono do Brasil, 1825–1891, Centauro, ISBN 8588208253<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">MARKUN, Paulo. Anita Garibaldi: uma heroína brasileira. 4. ed. São paulo: Senac, 2000<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">MARTINS, Luís. O patriarca e o bacharel. 2.ed. São Paulo: Alameda, 2008.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">OLIVIERI, Antonio Carlos - Dom Pedro II, Imperador do Brasil, Callis Editora, ISBN 8586797197<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">NABUCO, Joaquim, Um Estadista do Império, Companhia Editora Nacional, 1936.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">RIOS FILHO, Adolfo Morales de los - O Rio de Janeiro Imperial, Universidade Editoria, ISBN 8574750166<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Salles, Ricardo. Nostalgia Imperial. Rio de Janeiro: Topbooks, 1996.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCANTIMBURGO, João de - A crise da República Presidencial, Livraria Pioneira Editora<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCANTIMBURGO, João de - Tratado Geral do Brasil, Companhia Editora Nacional<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">SCHWARCZ, Lilia Moritz - As Barbas do Imperador, Cia das Letras, ISBN 8571648379<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">TORRES, João Camilo de Oliveira, A Democracia Coroada, José Olympio, 1952.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">VAINFAS, Ronaldo - Dicionário do Brasil Imperial, Objetiva, ISBN 8573024410<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Fotografia no Brasil<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 9pt;">Henry Wadsworth Longfellow (poeta norte-americano, amigo do imperador)<o:p></o:p></span></div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-8759134879401844175.post-54854898916744814802010-07-12T12:52:00.000-07:002018-06-28T12:31:09.354-07:00O Último Baile do Império<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkihlc5lRLF35yZxtDdOoHJG6Nx_VP5TnDUtYa-ys43G1lbGXCVivDPEVnx0PAY899VFpu7ohGU4AC72u7Bm4VAz03C00vaZp5a982Y_9BEF5Kf6Fs6sph1G1wE0CUIfe0I0ropdZK3Rew/s1600/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkihlc5lRLF35yZxtDdOoHJG6Nx_VP5TnDUtYa-ys43G1lbGXCVivDPEVnx0PAY899VFpu7ohGU4AC72u7Bm4VAz03C00vaZp5a982Y_9BEF5Kf6Fs6sph1G1wE0CUIfe0I0ropdZK3Rew/s400/brasao_nobr_brasil_imperio.gif" width="308" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span class="apple-style-span"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">Império do Brazil</span></span><br />
<span class="apple-style-span"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;">Baile da Ilha Fiscal</span></span><br />
<span class="apple-style-span"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: x-large;">O Último Baille do Império</span></span><br />
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoN5DDdyw3k7trLYx25qem2JZCHAdVuv0jf7lbR_lJqkQWD74MOFy3hBqrIxPwhXgQ1HXc1rk-xW3zD2ahd5BVjrcFb1dL0u_UM-AEDMTJW_l2DpeFLudfs89S6DH6lUSuElrotvP0-eB/s1600/ifiscal_cartao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWoN5DDdyw3k7trLYx25qem2JZCHAdVuv0jf7lbR_lJqkQWD74MOFy3hBqrIxPwhXgQ1HXc1rk-xW3zD2ahd5BVjrcFb1dL0u_UM-AEDMTJW_l2DpeFLudfs89S6DH6lUSuElrotvP0-eB/s400/ifiscal_cartao.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 15pt; text-align: center;">
<span class="apple-style-span" style="font-size: x-large;"><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; line-height: normal;">Luxo e Ostentação antecederam o fim do Império</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Com a trama da República já nos calcanhares, o Império se divertiu à larga no Baile da Ilha Fiscal, o último baile na Capital do Império, Rio de Janeiro, que parou para ver o desfile de elegância.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 107%;">Com
essa recepção, o Império reforçava os laços de amizade com o Chile, bem como
tentava reerguer o prestígio da Monarquia, bastante abalado pela propaganda
republicana.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;"><span style="color: #bf9000;">O Fim Glamuroso</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
- Jamais o Rio de Janeiro havia servido de cenário para tanto <b>Fausto</b> e <b>Cintilância</b>.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
Em 09 de novembro de 1889, sábado, os salões do Palácio da Ilha Fiscal, na entrada da Baía de Guanabara, inaugurado em abril, para abrigar o serviço marítimo da Alfândega, foram palco do baile mais extraordinário entre todos os promovidos pelo Império. </div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi também o último baile, o apagar das luzes da Monarquia no Brasil, realizado apenas seis dias antes que as forças chamadas republicanas, instaurassem no país a nova ordem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>Com um pouco de criatividade podemos imaginar como foi a realização da maior festa realizada pelo Império Brasileiro, a pedido do Visconde de Ouro Preto.</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHGHG1_B0sNqVS8iPGPtF4cEORGs2_OFMi8RFe5mXxasJDcUCR6jklklNGbFT6GyWa6QV0X2pIu8YgN9NmjMW-Dw_uNiHWGD0fAsee5N7j_msibLKagiO0mjM-KTJsnu3VC5yG5fBHhIaB/s1600/pes_213577.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHGHG1_B0sNqVS8iPGPtF4cEORGs2_OFMi8RFe5mXxasJDcUCR6jklklNGbFT6GyWa6QV0X2pIu8YgN9NmjMW-Dw_uNiHWGD0fAsee5N7j_msibLKagiO0mjM-KTJsnu3VC5yG5fBHhIaB/s640/pes_213577.jpg" width="436" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="text-align: start;">Afonso Celso de Assis Figueiredo</b><br />
Visconde de Ouro Preto</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal">
- A homenagem aos oficiais do Cruzador chileno Almirante Cochrane era apenas um pretexto do Presidente do Conselho de Ministros, <b>Visconde de Ouro Preto</b> (Afonso Celso de Assis Figueiredo).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivYCSsD-IudFc3nmM0N4vBKVfNRKjRsOnzl2wahBZQYU_7ULcoAE3EBCoEeJGi40TBUVoSJEHf5MRuOuOeBvTjsntXd7FW9Q_NdUXxpcTUj6If8wwTShe-b_eDZPZeeh5ieIj4Q_hGvjuz/s1600/escudo-do-chile.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivYCSsD-IudFc3nmM0N4vBKVfNRKjRsOnzl2wahBZQYU_7ULcoAE3EBCoEeJGi40TBUVoSJEHf5MRuOuOeBvTjsntXd7FW9Q_NdUXxpcTUj6If8wwTShe-b_eDZPZeeh5ieIj4Q_hGvjuz/s400/escudo-do-chile.gif" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi88zdCM9ZLvDvmIsofZ5CDnRvLCBpWL6s5fyuXKYa1q2jaRA902f9Y7w34HTt4V82zPaEO2HF3EoXWCVED4ut7UKpATqmsmd6q2fjQUb0rXyN3GsNqGorpzRHiwvlPwa2qFGg2a7k_MN8Y/s1600/Fragata_blindada_cochrane.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="377" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi88zdCM9ZLvDvmIsofZ5CDnRvLCBpWL6s5fyuXKYa1q2jaRA902f9Y7w34HTt4V82zPaEO2HF3EoXWCVED4ut7UKpATqmsmd6q2fjQUb0rXyN3GsNqGorpzRHiwvlPwa2qFGg2a7k_MN8Y/s640/Fragata_blindada_cochrane.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Cruzador chileno Almirante Cochrane</b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVD1OD1EwQ1CLIe4nwXiLtCCVlUQx_v_8z8UfvS-izJoJ6tCaBr6JpoYnBu1dHSN8rtVda9xCnDEP2faEnjmPLzA2WNvhLmGaWADKLl0FwbPGioXH6bPTeEPgob9arZEFAKNaOoSkD7lG5/s1600/ilhafis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVD1OD1EwQ1CLIe4nwXiLtCCVlUQx_v_8z8UfvS-izJoJ6tCaBr6JpoYnBu1dHSN8rtVda9xCnDEP2faEnjmPLzA2WNvhLmGaWADKLl0FwbPGioXH6bPTeEPgob9arZEFAKNaOoSkD7lG5/s400/ilhafis.jpg" width="640" /></a></div>
<b>Baia com a Ilha Fiscal e o cruzador chileno</b><br />
***<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilG14P6rh9yJndYcl8svMxLxBcbeoV-NTaY2TkDdVMCprssZ6P4P6logO-FqW6RgOMf5mEfgjbFdMu4dr2QAwV0SeRx6tx9xQ3lNXjHD75XtmJx62gDFsKOcwhL0v7AfguWrLiYO0kOCEY/s1600/145698_Papel-de-Parede-Bandeira-do-Chile_1280x800.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEilG14P6rh9yJndYcl8svMxLxBcbeoV-NTaY2TkDdVMCprssZ6P4P6logO-FqW6RgOMf5mEfgjbFdMu4dr2QAwV0SeRx6tx9xQ3lNXjHD75XtmJx62gDFsKOcwhL0v7AfguWrLiYO0kOCEY/s400/145698_Papel-de-Parede-Bandeira-do-Chile_1280x800.jpg" width="400" /></a></div>
<b>Bandeira do Chile</b><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"><span style="color: red;">1887, dois AnosAntes</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="color: red;"><br /></span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";">Em junho de 1887, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">a
saúde do imperador havia declinado consideravelmente, e seus médicos sugeriram
que ele buscasse tratamento na Europa. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">A <b>princesa Isabel</b> assumiu, pela terceira
vez, a regência do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Enquanto
em Milão (Itália), passou duas semanas entre a vida e a morte, recebendo até
mesmo a extrema unção. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">1888, um Ano Antes</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Era o
prenúncio, ainda que longínquo, de um Terceiro Reinado. Com esse aviso, a
campanha republicana começou a ganhar musculatura. Caía o ministério do
conservador <b>Cotegipe</b>, assumindo
outro conservador, instigado, contudo, pela a Abolição. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O 13 de
Maio, decretado sob o gabinete <b>João
Alfredo</b>, estabeleceu um armistício entre os que se batiam contra <i>“o emperro”</i> do regime.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Passada
a euforia diante do ato, o medo tomou conta dos que não queriam um reinado de <b>Isabel I </b>e seu consorte, o <b>conde d’Eu</b>. Sem ter parte direta no
governo, o real cônjuge preenchia as condições previstas na Constituição para
receber o título de imperador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">E já se
tinha certeza de que seria um reinado de beatices e camarilhas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";">Em 22 de maio de 1888, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">acamado
e ainda se recuperando, recebeu a notícia de que a escravidão havia sido
abolida no Brasil. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com voz
fraca e lágrimas nos olhos, murmurou: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>"Demos graças a Deus. Grande
povo! Grande povo!"</b> </span></i><span style="font-family: "times new roman" , "serif";">e
desatou a chorar copiosamente. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "times new roman" , "serif";"> 22 de agosto de 1888, </span><span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><b>Pedro
II</b> retornou e desembarcou no Rio de Janeiro. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">O país
inteiro o recebeu com um entusiasmo jamais visto. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Da
capital, das províncias, de todos os lugares, chegaram provas de afeição e veneração.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif";">Com a
devoção expressada pelos brasileiros com o retorno do imperador e da imperatriz
da Europa, a monarquia aparentava gozar de apoio inabalável e parecia estar no
ápice de sua popularidade.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Sobre sua chegada, <b>Raul
Pompéia</b> deixou um emocionado relato: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal">
<i>“Ao cais Pharoux, vimos em todo o correr da amarração uma considerável
massa de povo que começava a afluir para esperar a entrada do vapor francês. No
alto do pão de Açúcar, alunos da Escola Militar estenderam com a inscrição
Salve, em letras encarnadas de seis metros, uma toalha como um bilhete de
saudação ao monarca de volta. Os passageiros do Aimoré correram à amurada,
desempenhando-se as comissões de entusiasmo que vinham a bordo, por conta de
não sei quantas corporações oficiais, com toda a efusão de sinceridade
aclamatória […]. No Arsenal formavam a Escola da Marinha, a Escola Militar,
muitos colégios, as escolas municipais fardados de branco como pequeninos
soldados, de polainas, patrona aos rins e comblain <st1:personname productid="em descanso. No Arsenal" w:st="on">em descanso. No Arsenal</st1:personname>
ainda e pela rua Direita, formava a tropa em grande gala. Por todo o itinerário
determinado dos imperantes, perfilava-se a ornamentação de colunatas de escudos
e galhardetes, às sacadas flamejavam colchas abertas e apinhadas as senhoras ao
sol com a coragem feminina da curiosidade […] o entusiasmo popular não foi o
que se chama verdadeiramente um delírio, mas foi evidente e sincero. À porta do
Arsenal, vi uma pobre velha enxugando lágrimas nas costas da mão. Por todo o
trajeto do coche do monarca manteve-se constante o fervor dos vivas e não
tinham conta os lenços agiotados das janelas, como um escrutínio de cambraia,
as famílias brasileiras, votando paz e felicidade ao velho esposo da
imperatriz”.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Não havia lembrança de tão calorosa acolhida à pessoa do
monarca. Nessa alegria pública residiria, explica <b>Sérgio Buarque de Holanda</b>, ao menos o desejo de provar o espírito
de constante fidelidade de seus súditos. Havia, também, quem julgasse que
apenas a pessoa do imperador, e só ela, podia assegurar a adesão popular ao
regime. Entrementes, houve luminárias e fogo no Engenho Novo, Botafogo e São
Cristóvão. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
E conclui <b>Raul
Pompéia</b>: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“compreende-se bem como rodeou a cidade, sábia de lealdade e cortesã, a
espiral ardente do regozijo público, coleando cerimônias de muito longe até
centralizar-se e acabar nos jardins da imperial residência”</i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Moralidade e as idéias contrárias<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Em entrevistas publicadas em Ordem e Progresso, <b>Gilberto Freyre</b> confirma o apreço no
qual transitava o imperador, apreço que se prolongou mesmo depois de seu
exílio. Houve quem guardasse moedas e selos com sua efígie, quem considerasse
que <i>“moralidade, só na monarquia”</i>,
quem lembrasse as alusões lisonjeiras à sua figura. Um imenso saudosismo dos
tempos do Império se prolongou por muito tempo depois da Proclamação da
República. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Com o imperial casal voltava, também, <b>D. Pedro Augusto</b>, filho de <b>D.
Leopoldina</b> e <b>Augusto de
Saxe-Coburg-Gotha</b>, cujas ambições em relação ao trono não eram disfarçadas,
fazendo até parte da correspondência trocada entre membros da família real. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Ao noticiar o retorno do monarca, a imprensa internacional
mencionava não só este detalhe, mas outro: a recente organização do partido republicano.
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No campo das idéias, assistia-se às conferências de <b>Silva Jardim</b> no Teatro Lucinda ou na
Sociedade Ginástica Francesa. Falava-se muito na <i>“revolução adorada”</i> – a francesa – em soberania e em vontade
popular. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O autor lembra que na primeira conferência a Guarda Negra
organizada por <b>José do Patrocínio</b>
criou problemas ao conferencista. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Os hotéis, conta-nos <b>Gilberto
Freyre</b>, começaram a ser pontos de reunião. Nas suas salas nobres e nos
restaurantes, juntavam-se tanto os príncipes do comércio quanto da lavoura, das
indústrias, das finanças, da política, das letras, do magistério. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Centros por vezes luxuosos e até nababescos que se
distinguiam pela pompa na decoração. Refletida em seus espelhos, a elite
degustava sopas e sorvetes (de pitanga, de caju, de cajá), combinações
desenvolvidas pelo italiano <b>Francioni</b>,
o <i>“maior importador de gelo do Brasil”</i>.
Nos terrasses a gente importante encontrava-se para saborear uísque Dewar’s e
cerveja, muito ao gosto dos novos senhores da economia. Esses, segundo <b>Gilberto Freyre</b>, <i>“gente sempre de sobrecasaca preta e chapéu alto”</i>. Célebre por sua
cozinha e seu salão era o Globo, que reunia para banquetes os membros do
Parlamento e publicava seu anúncio em francês: </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Ce magnifique restaurant offre aux étrangers arrivant à Rio, toutes
les commodités pour Lunch, Dîners…”</i>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Membros da elite, todos ali passavam. Do conservador e
radicalmente abolicionista <b>João Alfredo</b>,
ao escravocrata <b>barão de Cotegipe</b>
que aí encontrava cocottes, a <b>Quintino
Bocayuva</b>, <b>Aristides Lobo</b> e outros
<i>“denodados propagandistas da Repú- blica
que discutiam os meios de empregar para o advento do novo regime”</i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Os sifões Prana Sparklets se encarregavam de prometer água
gasosa mineral igual em ação terapêutica às de Vichy. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A mania das águas minerais servia para a burguesia lutar
contra disenterias e febres tifóides. O rococó como estilo decorativo não podia
deixar de corresponder psicologicamente a um estado de ânimo que se tornou,
nessas várias expressões da vida republicana, característica de uma nova época,
marcada pela ascensão repentina de indivíduos pobres à situação de ricos e até
de nababos. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Eram os filhos do Encilhamento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Grande Baile<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Embora <b>D.Pedro II</b>
nunca tenha sido um grande apreciador de festas, nunca se viu no Brasil uma
festa com tanto luxo. Uma fartura total de comida. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Tudo havia sido planejado para tornar inesquecível o <b>Baile da Ilha Fiscal</b>, promovido pelo
Imperador, no sábado, dia 09 de novembro de 1889. Aquela seria a última festa
do Império, já que seis dias depois, o Imperador seria deposto e exilado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: start;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">1889 ,O Ano </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br />
Não começava bem aqui, mas, lá fora, <b>Levasseur</b> terminava o extenso ensaio que publicaria na <b>Grande Encyclopédie</b> sobre o império do
Brazil, e o país participara da Grande <b>Exposição
Universal</b>, em Paris, com um pavilhão decorado com ramos de café, vitórias-régias
e frutas tropicais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O fatídico ano foi, também, próprio para páginas do que
alguns, de nariz torcido, chamam <i>“petite
histoire”</i>. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Este período se passa no Rio de Janeiro, capital do Império
do Brazil. Mais precisamente nos últimos meses desse ano.. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rekbsJgQi1iZ8MWC-K-cH1BtpY2or-eg6d59H2lbezkouaDeK020VwzssRT8-PcJauf2WFqgzTIzb4ud2_G1bHQznG6bBqoGsdttsOTSFhaeYxJ4dsHgUV7D6_CEWrmlHBUEHiMADi1e/s1600/hist_ilha_fiscal2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="636" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9rekbsJgQi1iZ8MWC-K-cH1BtpY2or-eg6d59H2lbezkouaDeK020VwzssRT8-PcJauf2WFqgzTIzb4ud2_G1bHQznG6bBqoGsdttsOTSFhaeYxJ4dsHgUV7D6_CEWrmlHBUEHiMADi1e/s640/hist_ilha_fiscal2.jpg" width="640" /></a></div>
<b>Ilha Fiscal</b><br />
<b>Século XIX</b><br />
***</div>
<div class="MsoNormal">
Teve vez, aí, uma série de acontecimentos que preencheram a
crônica mundana. Eles culminaram no histórico evento que ocorreu numa ilha. Uma
das muitas disseminadas nos <st1:metricconverter productid="412 quilmetros" w:st="on">412 quilômetros</st1:metricconverter> quadrados de superfície da Baía
de Guanabara. Uma dessas <i>“pedras soltas
no colar da cidade”</i>, como já dissera um cronista. Na imediata vizinhança da
Ilha das Cobras existia um parcel rochoso e elevado mais conhecido como <b>Ilha dos Ratos</b>. Foi arrasado e cercado
de cais de atracação para servir de depósito de materiais e armazém aduaneiro.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Rio de Janeiro, capital do Império<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diante dela, estendia-se o Rio de Janeiro comercial, como
queria <b>Raul Pompéia</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
Na <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Rua do Ouvidor</span>,
o negócio fino das jóias e das idéias, estas últimas distribuídas em livrarias
e cafés. Nas confeitarias, segundo ele, o também comércio inocente do namoro. </div>
<div class="MsoNormal">
Alfaiatarias populares, como a Baliza, se acomodavam na <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua do Hospício</span>,
enquanto as sapatarias exibiam seus produtos na <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua do Carmo</span>. </div>
<div class="MsoNormal">
Tipografias e 3 cervejarias concentravam-se na <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua Nova do Ouvidor</span>,
rua impregnada de um <b>“cheiro”</b> de
Leipzig, deduzido das emanações combinadas da tinta de impressão e do lúpulo. </div>
<div class="MsoNormal">
A carne verde preferia as <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Ruas da Assembléia</span> e da <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Uruguaiana</span>. </div>
<div class="MsoNormal">
Chá, cera e rapé formavam o clã mercantil da <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua da Candelária </span>.
</div>
<div class="MsoNormal">
Ferragens, na <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua Direita</span>. </div>
<div class="MsoNormal">
Café, <i>“o grande café
em sacas, o rei café em grão, com sua entrada de símbolo na própria bandeira
nacional”</i>, tinha seu endereço na cruz das ruas <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Municipal </span>e dos <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Beneditinos</span>.
</div>
<div class="MsoNormal">
O comércio da carne seca estendia-se em mantas pela <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26.0pt;">Rua do Rosário</span>
abaixo, <i>“acentuando-se em apuro seboso
com a pujante variedade de toucinho e queijos, aldeada, além da rua Direita,
por todos os arredores da igreja da Lapa dos Mercadores”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cidade era conhecida por sua insalubridade e sujeira.
Tinha entranhas feitas de ruas estreitas e sinuosas e prédios colados e
super-povoados. Surtos epidêmicos fustigavam a população indefesa. As questões
de higiene e salubridade eram ignoradas pelas autoridades, assim como os
problemas ligados a transportes, abastecimento e esgotos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A abertura das ruas se fazia <i>“sem a menor atenção ao futuro estado higiênico. Qualquer indivíduo,
por exemplo, o caixeiro, do leiloeiro encarregado de vender o terreno riscava
as séries de lotes separados pelas ruas de direção que ele imaginou. Tirava-se
a planta impressa, fazia-se o anúncio e vendia-se tudo; as construções
começavam imediatamente, sem preparação prévia do terreno nem estabelecimento
dos encanamentos necessários às habitações das grandes cidades”.</i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na última década do século a população carioca aumentara
expressivamente em virtude da imigração estrangeira e nacional,
predominantemente constituída por adultos. Mesmo considerando a expansão do
setor manufatureiro, da construção civil e dos serviços em geral, o aumento
acelerado tornava inviável a absorção de toda essa mão de obra. A solução de
sobrevivência significava improvisar com trabalho autônomo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Multiplicavam-se os vendedores ambulantes, empalhadores, amoladores,
lustradores, pequenas oficinas de reparação, além da enorme gama de ocupações
que <b>João do Rio</b> arrolou como <i>“profissões ignoradas”</i>: tatuadores,
trapeiros, apanha-rótulos, selistas, ledores de buena-dicha, ratoeiros. Além
das oficinas artesanais e de pequenos consertos, a feitura de comestíveis para
venda e o pequeno comércio fixo, as pessoas lutavam pela sobrevivência no
imenso espaço de trabalho que eram as ruas do Rio. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Aparentemente confuso esse espaço possuía uma organização própria e
uma articulação com o sistema capitalista que se afirmava.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os vendedores ambulantes, licenciados ou não, tinham uma
área de atuação determinada, onde se tornavam conhecidos e constituíam
freguesia. As fotos de <b>Marc Ferrez</b> e
<b>João Goston</b> revelam seus rostos. Seus
gritos e pregões que enchiam os ares foram repertoriados por <b>Luís Edmundo</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Trabalhadores autônomos e assalariados representavam mais de
2/3 da população que contava, em 1890, com cerca de 1.230 professores, 266
jornalistas, perto de seis mil funcionários públicos e cerca de onze mil
militares entre Exército, Armada e Polícia.<br />
<br />
O <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">Rio de Janeiro</span>., <b>capital do Império</b>, Fervilhava.<br />
Os estoques das lojas de tecidos se esgotaram em poucos dias. Costureiras e alfaiates não davam conta de tantas encomendas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Já no início da tarde daquele sábado, o Rio de Janeiro passou a viver um clima diferente. Acabou mais cedo do que de costume o movimento no centro, à exceção do que se verificava nas lojas de roupas finas. Nelas, fervilhavam as senhoras e senhoritas em busca de suas requintadas toaletes de seda, rendas de Bruxelas, chamalote ou veludo.<br />
<br />
Nos alfaiates, o movimento não era menor. Os cavalheiros acorriam em busca de suas casacas feitas especialmente para a ocasião. Os mais ousados faziam os últimos ajustes em seus vestons - essa extravagante indumentária recém-surgida no mundo da moda, composta de vestes compridas e pretas com gola, inteiras de seda.<br />
<br />
Os festeiros se apressavam também para conseguir dar os últimos retoques no trato pessoal.<br />
<br />
As filas nos barbeiros eram enormes, e muitos cavalheiros que desejavam apenas fazer a barba tinham que esperar pacientemente até que se fizessem nas melenas dos jovens, a ferro quente, as pastinhas, tão populares entre eles.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Trama<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto a cidade formigava sob o <i>“calor senegálico”</i> – como queria <b>Raul Pompéia</b> –, na cena política moviam-se atores de dois grupos
distintos: os Militares e a Burguesia comercial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Escrevendo sobre o assunto no fatídico ano, e às vésperas da
República, <b>Rui Barbosa</b> observara que
datavam do lusco-fusco do Segundo Reinado as comoções capazes de abalar a
autoridade moral da monarquia no espírito do soldado brasileiro. </div>
<div class="MsoNormal">
As <i>“junturas do
arcabouço”</i>, diz, já interiormente corroído <i>“pelos vícios do poder pessoal”,</i> começavam a estalar quando o país
deixara de saber quem era o chefe de Estado. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIo6PGH5GK7ghcAc7lUTnf2G4BLDwrPwYotTZBxcNoE5AN1vWiv_k2BmSeeH0WMtMqUfPgwmf5bM4yh7fn5cnpmmIHFtzd9UbAZpegxiJqLLa6bg7kYMYnMrfq57i27isZZw5KnWGg14In/s1600/Por-que-Rui-Barbosa-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIo6PGH5GK7ghcAc7lUTnf2G4BLDwrPwYotTZBxcNoE5AN1vWiv_k2BmSeeH0WMtMqUfPgwmf5bM4yh7fn5cnpmmIHFtzd9UbAZpegxiJqLLa6bg7kYMYnMrfq57i27isZZw5KnWGg14In/s320/Por-que-Rui-Barbosa-2.jpg" width="281" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Rui Barbosa</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não eram contraditórias suas afirmações de que o poder
pessoal desgastara o edifício monárquico. <b>Rui
Barbosa</b> simplesmente resumia a idéia de que o poder do imperador, embora
exercido com brandura e moderação, preservara o país dos riscos a que poderia
estar submetido. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Enquanto D. Pedro II governou este país, nunca houve o menor estremecimento
entre o governo e a força militar. Sua Majestade soube alimentar sempre e com
extrema delicadeza, se não o entusiasmo pelo rei, ao menos essa tranqüilidade
nas fileiras militares, a observação automática dessa disciplina que faz das
organizações armadas a base da paz ambicionada pelos governos liberais e
confundida por eles com a verdadeira segurança.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo isto significava que, da maneira como fora exercido, o
poder pessoal permitira esconder a deterioração existente no aparelho militar.
A ausência ou presença de um chefe de Estado normalmente atuante não teria sido
bastante para animar ou deter a ação destruidora que já começara. Tanto o país
quanto o regime ainda deram mostras de pujança sob o ministério de <b>Rio Branco</b>. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4F2VTJnXXaHu6JC0X4IDCzi061EWxr708ewvmerZ_9XUdsm5LCOdPofan0YVaSICl7LgjBfap0YVjETHtydCWFFSp_67Z1lTVH0NZ0_wtYOirsUiBZ59X3S31b7HHlSvAsJki4bkrB7X2/s1600/jose.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4F2VTJnXXaHu6JC0X4IDCzi061EWxr708ewvmerZ_9XUdsm5LCOdPofan0YVaSICl7LgjBfap0YVjETHtydCWFFSp_67Z1lTVH0NZ0_wtYOirsUiBZ59X3S31b7HHlSvAsJki4bkrB7X2/s320/jose.jpg" width="278" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>José da Silva Paranhos Junior</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Barão de Rio Branco</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas a crise mundial de 1875 colocou tudo a perder.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Economia no Governo Imperial<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dois anos mais tarde, seguiu-se a grande seca de (1877-80)
impondo à nação sacrifícios superiores aos ordinários e produzindo devastação
comparável nas finanças públicas, as quais exigiriam uma guerra externa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 1888</span>, resolveu-se a questão do <i>“elemento servil”</i> sem pensar em estratégias de integração dos
cativos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nos nove anos que antecederam o fim da monarquia
sucederam-se dez governos diferentes, representando pontos de vista diversos e
opostos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O câmbio despencara a partir da grande seca, indo de 27
pence por mil réis a 22 dinheiros e mantendo a queda. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“As finanças públicas
prosseguiram no seu caminho para o desconhecido”</i>, escrevinhava um político.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por outro lado, o mercado de fundos públicos desenvolvia
extraordinária atividade; organizavam-se companhias industriais e comerciais
todos os dias e os bancos elevavam o capital, esperando poder converter-se em
estabelecimentos emissores, nos termos do decreto de 06 de julho de 1889. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na Bolsa do Rio de Janeiro, os títulos de empresas
recém-fundadas eram imediatamente negociados a prêmio. O <b>visconde de Figueiredo</b> era um dos novos milionários. <b>Raul Pompéia</b> o tinha na conta de <i>“rei de ouro do baralho financeiro na
atualidade”</i>. Recebia com feéricas festas como a que ofereceu no cassino
Fluminense, na qual reuniu <i>“a
aristocracia da Corte, todo o orgulho dos crachás da nossa sociedade, toda a
coleção marmórea de belas espáduas nuas do high-life feminino”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diz <b>Sergio Buarque de
Holanda</b> que, <i>“vista a distância, a
queda do regime não pode surpreender muito</i>. <i>E não seria este o primeiro caso na história, e nem o único, a mostrar
como um surto rápido de progresso material, seguindo-se a uma prolongada era de
prostração, longe de sustar, pode, ao contrário, apressar mudanças de caráter
revolucionário. Por outro lado, a recuperação mostrada pelo país encobria um
fundo falso. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A situação não deixava
de oferecer aspectos curiosos. O valor total das exportações não aumentara
muito e as importações subiram um pouco. As fontes de renda continuavam a
provir da alfândega e nada prometia aumento de renda. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Aconteceu que o
governo conseguira três anos antes um empréstimo de seis milhões de libras. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="color: red;">Em 1888</span>, outro de mais
seis milhões. “O império era bom pagador e tinha crédito: fazia dívidas novas
para pagar dívidas velhas e com isso melhorava a situação cambial”.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">A Política</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao quadro financeiro e econômico somava-se outro. Este, - político.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em julho de 1889</span>, caía o ministério <b>João Alfredo</b> afogado nos números de transações inescrupulosas.
Ninguém queria substituí-lo; nem <b>Paulino
de Souza</b>, chefe dos <i>“ultras”</i> do
partido, numa tentativa de salvar a Coroa pela indenização aos antigos senhores
de escravos. Nem o liberal <b>Saraiva</b>.
O partido conservador mostrava assim sua fragilidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Aceitou-a o <b>visconde
de Ouro Preto</b>, estadista mineiro conhecido por inabalável intransigência. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A leitura do programa de governo, feita a 11 de junho de
1889, já se passou entre vaias e apupos e gritos de <b>“Viva a República”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em julho de 1889</span>, festejaram-se as comemorações do 14 de
julho e a queda da Bastilha e pelas ruas da cidade chocaram-se os que cantavam
a <b>“Marselhesa”</b> com os membros da
Guarda Negra organizada por <b>José do
Patrocínio</b> formada por antigos escravos fiéis à <b>princesa Isabel</b>, alguns deles capoeiristas armados de cacetes – os
Petrópolis – e navalhas que revidaram a cantilena com truculência. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg515UmiYMgNicPZ7t29yUf5HxG-2aFXJ_58Ki4m9WEQ_UQq2gphK99xrBwsl9PlpuVm9Zf-it51EpinN-8oUxJhCDvw4RiHpNyPtyYsY_Rli5V3hmNdCn_y2oTaGVzhtj6iUQsnS4L2AOD/s1600/images+%252819%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg515UmiYMgNicPZ7t29yUf5HxG-2aFXJ_58Ki4m9WEQ_UQq2gphK99xrBwsl9PlpuVm9Zf-it51EpinN-8oUxJhCDvw4RiHpNyPtyYsY_Rli5V3hmNdCn_y2oTaGVzhtj6iUQsnS4L2AOD/s400/images+%252819%2529.jpg" width="314" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>José do Patrocínio</b></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Um tiro de revólver disparado contra o imperador <b>D. Pedro</b> por um jovem estudante
português adepto do republicanismo na saída do teatro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">No dia 15 de julho de 1889</span>, reacendeu a simpatia pelo velho
e combalido monarca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Incidentes com militares na forma de prisões, ou indicações
recusadas, infrações disciplinares bem como o deslocamento de <b>Deodoro da Fonseca </b>(Proclamdor da República), que deixava seu exílio
<st1:personname productid="em Mato Grosso" w:st="on">em Mato Grosso</st1:personname>,
aumentaram a tensão. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMgCbiD06-OglwdWcoWeD4ms-wl4A4YmgNiSQXmjWTKLZAGmFWrWH3eD1Juka6El0pnHvR1-DiImQTkrIufBvJG-Prjaw_jYphG1l2-BQwyCfEkjsv8tnVqDlBtU_f2BjG4t41RMIikn7d/s1600/images+%252818%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMgCbiD06-OglwdWcoWeD4ms-wl4A4YmgNiSQXmjWTKLZAGmFWrWH3eD1Juka6El0pnHvR1-DiImQTkrIufBvJG-Prjaw_jYphG1l2-BQwyCfEkjsv8tnVqDlBtU_f2BjG4t41RMIikn7d/s400/images+%252818%2529.jpg" width="268" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Deodoro da Fonseca</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Um boato, contudo, fazia ferver os quartéis. O de que as
remessas de batalhões para as províncias tinham por escopo deixar espaço de
manobra para a Guarda Nacional, que garantiria sem maiores problemas a assunção
do Terceiro Reinado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Crescia a indignação dos militares que, como <b>Deodoro da Fonseca</b>, ameaçavam levar
ministros a julgamento em praça pública, assestar a artilharia e culpar o
governo imperial por falta de patriotismo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">No mês de outubro de 1889</span>, começaram as articulações entre
oficias descontentes e civis republicanos. O incidente em torno da demissão do
tenente-coronel <b>Medeiros Mallet</b> pelo
ministro da Guerra, somado aos boatos de que o governo pretendia dar um golpe
no Exército, facilitou a aproximação.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZWO7nrUVjfPktTp-g7wo75o2XReGD-wMwrMuUpv7uPNzh8HKmG1kUlYmYLaGH-_CIWiWzKPhlIK_uih3L3D3EpfMQiRmCXizfOqxfQ0nNaJsJyVcWJ9VYm5KytTBbIpUzEBDD9YvU5OI/s1600/GenJo%25C3%25A3oMallet.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMZWO7nrUVjfPktTp-g7wo75o2XReGD-wMwrMuUpv7uPNzh8HKmG1kUlYmYLaGH-_CIWiWzKPhlIK_uih3L3D3EpfMQiRmCXizfOqxfQ0nNaJsJyVcWJ9VYm5KytTBbIpUzEBDD9YvU5OI/s400/GenJo%25C3%25A3oMallet.jpg" width="286" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>João Nepomuceno Medeiros Mallet</b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>João Nepomuceno de Medeiros Mallet</b> (Bagé, 16 de maio de 1840
— Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1907) foi militar e político brasileiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<b>Nota:</b><br />
<i>- Por ocasião da Proclamação da República, recebeu o encargo
de levar ao imperador <b>D. Pedro II </b>a ordem de partida imediata para a Europa.</i><br />
<br />
Outrora, durante a Questão Militar, a
iniciativa dos contatos partira dos republicanos; Freyre (op. cit., p. 421)
lembra que tais encontros lhe valeram o <i>“escândalo
das popelines”</i> armado contra <b>Cotegipe</b>
por <b>Cesário Alvim</b>, agora, são os
oficiais os que tomam a dianteira, a começar pelo major <b>Sólon de Sampaio Ribeiro</b> e pelo capitão <b>Mena Barreto</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A exaltação militar não tinha limite, nem conhecia
conveniência, expandindo-se mesmo diante do comandante e dos oficiais do
cruzador chileno Almirante Cochrane, então fundeados no Rio de Janeiro e que
iriam participar dos festejos das bodas de prata dos príncipes imperiais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em baile organizado no então Cassino Fluminense, onde se
achavam os oficiais da marinha chilenos, os príncipes receberam as maiores
manifestações de simpatia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em compensação, uma semana mais tarde, houve banquete na
Escola Militar da Praia Vermelha em homenagem aos oficiais do navio chileno. O
tenente-coronel <b>Benjamim Constant</b>
tomou a palavra para saudá-los e aproveitou a ocasião para defender o Exército
das acusações de indisciplina que lhe faziam os amigos do governo, achando-se
presente o ministro da Guerra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os alunos saudaram o orador estrepitosamente aos gritos de <b>“Viva a República… do Chile”</b>, forçando
a pausa para marcar a intenção. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A impunidade em que ficaram os responsáveis por essa e
outras manifestações que tinham com freqüência por alvo o tenente-coronel <b>Benjamim Constant</b> parece indicar que o
governo começava a temer uma incompatibilidade sem remédio com a classe
militar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto ferviam nos bastidores políticos as tensões, em
cena e entre os grupos identificados com novas políticas, nunca se conjugou
tanto o verbo festejar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se o império de <b>Pedro
II</b> fora grandemente marcado por celebrações festivas que misturavam datas
religiosas, populares e oficiais, natalícios de monarcas e princesas, procissões,
entrudos e carnavais, seu final prometia um desfecho singular, ele, também, em
torno de um motivo festivo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se por décadas a monarquia transformara suas aparições em espetáculos,
às vésperas da República a agenda social se excedeu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
A atenção estava focada na visita ao Rio de um navio chileno
e o gabinete ministerial usou a ocasião para organizar uma série de eventos,
cujo fim era demonstrar a saúde da nação e o prestígio do regime.<br />
<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "mistral";"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d; font-size: x-large;">Assim era o Brazil Imperial e Republicano, e seus governos. </span></span><br />
<span style="font-family: "mistral";"><span class="Apple-style-span" style="color: #38761d; font-size: x-large;">Assim é o Rio de Janeiro.</span><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;"><span style="color: #bf9000;">Bem Vindo</span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Objetivo do Baile<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Oficialmente seria homenagear o comandante <b>Bannen</b> do navio chileno Almirante Cochrane, <span style="font-size: 12pt;">ancorado no Rio de Janeiro
havia duas semanas, </span>em retribuição a igual colhida emà recepção que os
brasileiros tiveram quando estiveram em Valparaíso, no Chile.<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaqSjyhrnbbfcO2JXG0bIj24gx3xPlT-KzsaNiT7px_-KmiSqUSmoWxlfcJXXpTjsoVjkVC-foZ-5gCm9Ov27-ldA6alVhCfoYirYVj4uychYRSgedG1KiK6yjqdB83LHqGoXWpUm-QSpK/s1600/chocrane.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaqSjyhrnbbfcO2JXG0bIj24gx3xPlT-KzsaNiT7px_-KmiSqUSmoWxlfcJXXpTjsoVjkVC-foZ-5gCm9Ov27-ldA6alVhCfoYirYVj4uychYRSgedG1KiK6yjqdB83LHqGoXWpUm-QSpK/s640/chocrane.jpg" width="528" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="text-align: start;"><b>Couraçado chileno Almirante Cochrane</b></span></div>
<br />
Na realidade as finalidades seriam:</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Confirmação das Bodas de Prata da <b>Princesa Isabel </b>e do <b>Conde D´Eu</b> que já tinha ocorrido em 15/10/1889,</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Fortalecimento da Monarquia, ameaçada por tantos que defendiam ideais republicanos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Mas o real objetivo do evento, que funcionou às avessas, era tentar revigorar a imagem do Império na opinião pública e sensibilizar a nobreza empobrecida pela abolição da escravatura para a preservação da Monarquia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Então organizou aquela que seria, segundo o <b>Visconde de Ouro Preto</b>, <b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: #7f6000;"><i>"a maior e mais importante"</i></span></b> festa entre todas já promovidas pelo Império.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIpn41QeVbm0Pea7YZ6TATKnLVJYpVFy0cNBgyBJq6aBfcnAfaZrikf_gn88vOtvbOOSXoSGFLXmNaBIrwecEuEygD0on5iQP95OegVzhvViCYJ-RbUIl-I6CbkziPD4ymk2qAxNqcMGoY/s1600/ponto_vista1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIpn41QeVbm0Pea7YZ6TATKnLVJYpVFy0cNBgyBJq6aBfcnAfaZrikf_gn88vOtvbOOSXoSGFLXmNaBIrwecEuEygD0on5iQP95OegVzhvViCYJ-RbUIl-I6CbkziPD4ymk2qAxNqcMGoY/s400/ponto_vista1.jpg" width="324" /></a></div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Visconde de Ouro Preto</b><br />
<b>Presidente do Conselho de Ministros</b></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
Assim como ficou conhecido, o <b>Baile da Ilha Fiscal</b> foi organizado com
requinte, e segundo alguns críticos com muita pompa e excentricidade, o que
serviu como o derradeiro pretexto para o fim da Monarquia Constitucional
Parlamentarista e Proclamação da República.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O motivo alegado para o baile era
diplomacia envolvendo uma homenagem aos oficiais do navio chileno "Almirante
Cochrane".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto, alguns interpretam
também como se o Baile fosse uma demonstração de força ou tentativa de promover
e revigorar o regime Monarquico, que ainda tinha bastante apoio popular, mas
encontrava crescente e forte oposição política, embora dentro do parlamento o
Governo tinha maioria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
A oposição vinha de setores tidos
tanto como progressistas como também de setores retrógrados e reacionários.
Existia a insatisfação nos circulos militares nacionalistas e progressistas, e
também oposição por parte de politicos Republicanos. Existia também a perda de
prestígio do Imperador devido à abolição da escravatura em 1888, e assim os
setores que eram contrários à abolição da escravatura se voltaram contra a
Monarquia.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Escolha do Local do Baile</span><span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Era necessário escolher o local do baile, se a festa acontecesse no Paço de São Cristóvão, os militares do Exército, cujo quartel da Artilharia ficava ali ao lado, teriam a faca e o queijo nas mãos para proclamar a República. Bastava cercar o Imperador e seu ministério.<br />
<br />
O mesmo aconteceria se o baile fosse realizado em Petrópolis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Os revoltosos precisariam apenas explodir as pontes ferroviárias para deixar o governo imperial isolado.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- A solução seria uma ilha.<br />
<br />
Monarquista, a Armada (Marinha de Guerra brasileira), a terceira do mundo na época, daria a cobertura.<br />
E ainda poderia contar com a ajuda da Marinha chilena, que enviara o encouraçado Almirante Cochrane para exercícios na Baía de Guanabara.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Só faltava escolher a ilha. - O que não foi muito difícil.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL_7OKCsyhpMTxbJenxHJKKwAZ4EdDQMIx_9GGfHR6MvPCW3LlxwXiI0AqLNtDjOeI_e5_6tDIyYTIen3QCYino308kLHeRFJlA6qWpcRWhOcARIFaKRJxy-qL7pif890StHn-XehilEdd/s1600/IMG_0138.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgL_7OKCsyhpMTxbJenxHJKKwAZ4EdDQMIx_9GGfHR6MvPCW3LlxwXiI0AqLNtDjOeI_e5_6tDIyYTIen3QCYino308kLHeRFJlA6qWpcRWhOcARIFaKRJxy-qL7pif890StHn-XehilEdd/s400/IMG_0138.JPG" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Ilha Fiscal</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">A Ilha Fiscal<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A Ilha Fiscal estava logo ali, com seu belo
palácio recém-construído, com seu estilo mourisco aos moldes de outros
majestosos que existem na região do Alverne, na França. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Foi escolhido o posto de vigilância
aduaneira, destinando-o a servir de sede da Guardamoria e quartel dos guardas
da Alfândega. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A Ilha Fiscal na Baía de Guanabara, junto às
instalações do estaleiro da Marinha do Brasil e fronteira ao centro histórico
da Cidade do Rio de Janeiro, em frente à atual Av. Presidente Vargas e à Igreja
da Candelária, próximo ao Paço Imperial da Praça XV (antigo Cais Pharoux).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Inaugurada depois de 7,5 anos de obras em
abril de 1889, à entrada da Baía de Guanabara, 200 metros do centro do Rio de
Janeiro - que ficava numa ilha, pelo povo conhecida como </span><i><span style="color: #009999; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"Ilha dos Ratos"</span></i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">O Prédio<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O prédio em estilo neogótico ocupa 1.000
metros quadrados da ilha, foi projetado em 1881 e inaugurado em 27 de abril de
1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O palácio foi destinado para quartel da
guarda de fiscalização do porto e tornou-se famoso por ter abrigado, no Império
o último baile da Corte, organizado pelo <b>Visconde
de Ouro Preto </b>em homenagem à guarnição do encouraçado chileno </span><i><span style="color: #009999; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"Almirante Cochrane"</span></i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">, em 09 de novembro de 1889.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">No século XIX, o Conselheiro <b>José Antônio Saraiva</b> do Ministério da
Fazenda, recomendou a construção de um posto alfandegário para o controle das
mercadorias importadas e exportadas pelo porto do Rio de Janeiro naquela época
a Capital do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A posição da ilha era bastante adequada para
a instalação dos inspetores da Alfândega, devido à proximidade dos pontos de
ancoragem das embarcações para carga e descarga, sendo o transporte delas
executado por pequenas embarcações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt; line-height: 107%;">A Joia da Coroa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">A decisão da construção da edificação, assim
como do seu estilo arquitetônico foram do Imperador <b>D. Pedro II</b>, tendo em conta não denegrir a beleza da paisagem da
Serra do Mar. Após uma visita de <b>dom
Pedro II</b> à ilha – encantado com a vista, ele disse que ela era:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 24.0pt; line-height: 107%;">“Como um delicado estojo, digno de uma brilhante jóia”.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">O baile foi o primeiro grande evento do
palácio.<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">A Ilha da Fantasia<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Nunca houve tanto luxo no Brasil quanto no
baile da Ilha Fiscal<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #666633; font-size: 14.0pt; line-height: 107%;">Bela vista do Paraíso.<o:p></o:p></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O governo optou
pela construção de um pequeno castelo em estilo manoelino, gótico-provençal,
inspirado nas concepções do Arquiteto francês <b>Violet-le-Duc</b>, com projeto de autoria de <b>Adolpho José Del Vecchio</b> - então Engenheiro-Diretor de Obras do
Ministério da Fazenda, onde se destacavam as agulhas e as ameias medievais a adornar
a silhueta da edificação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">O projeto de <b>Del Vecchio</b> foi contemplado com a
Medalha de Ouro na exposição da Academia Imperial de Belas Artes, tendo
apresentado a seguinte argumentação:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; tab-stops: 81.75pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #009999; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">"A construção planejada, tendo de ser levantada
isoladamente em uma ilha, projetando-se sobre um fundo formado pela caprichosa
Serra dos Órgãos, encimada por vasto horizonte, e de frente para a entrada da
baía, devia causar impressão agradável aos que penetrassem no porto,
suficientemente elevada para que pudesse facilmente ser vista de qualquer ponto
entre a mastreação dos navios, e prestar-se ao mesmo tempo à fiscalização do
ancoradouro."<o:p></o:p></span></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="tab-stops: 81.75pt; text-align: center;">
<i><span style="color: #009999; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 107%;"><br /></span></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">No palacete podem ser admiradas obras de
cantaria artística em granito fluminense, móveis de jacarandá e ébano, forrados
em couro de Córdoba, o parquet do piso, o relógio central montado pela Krussman
& Co, e o maior brasão do Império, este também executado em granito
fluminense. Tudo em perfeito estado de conservação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;"><br /></span></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaqSVnMUSXIKg2LlG76zr4Lz4M7olE-9Wxa171gh8u44hqlY5hNv3ooJdue2Cxw32Lls-eRDColWQbDkje9_YNMUqbRLkv714DLFkV1WDpA6brV9hUoL2QUiq5fHgvbp6tyDpn6y1IbnGZ/s1600/Ilha%252BFiscal%252B09.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaqSVnMUSXIKg2LlG76zr4Lz4M7olE-9Wxa171gh8u44hqlY5hNv3ooJdue2Cxw32Lls-eRDColWQbDkje9_YNMUqbRLkv714DLFkV1WDpA6brV9hUoL2QUiq5fHgvbp6tyDpn6y1IbnGZ/s400/Ilha%252BFiscal%252B09.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Na parte superior do castelo, após subir uma escada em caracol com 38
degraus e revestida em cantaria podemos vislumbrar a sala onde foi realizada a
troca de bandeiras entre Chile e
Brasil. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWyya3Hm7c4Dk6Gadcxbev_wci9Tyh8Vqvd2ZVnhBdiDE-iOC5dizbj9nvzW9gfNnJAsXmdP0L1sCmhUGV64Gml-X9lY6CNG4ik9SKdu_zmw4NTb0SOBpI3eA9ErkhW4FEF_CK4aIy5tyR/s1600/Ilha%252BFiscal%252B11.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="266" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWyya3Hm7c4Dk6Gadcxbev_wci9Tyh8Vqvd2ZVnhBdiDE-iOC5dizbj9nvzW9gfNnJAsXmdP0L1sCmhUGV64Gml-X9lY6CNG4ik9SKdu_zmw4NTb0SOBpI3eA9ErkhW4FEF_CK4aIy5tyR/s400/Ilha%252BFiscal%252B11.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">A sala é ricamente ornada com vitrais ingleses, que retratam de um lado <b>D.
Pedro II</b> e, do outro a <b>Princesa Isabel</b>, ladeados por
brasões, além do belíssimo piso confeccionado em parquet.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjju8h7cXEsJJhb_BfBYgIJn0xPeCCjjRAJ3qUM4oPalGj44UTLDX-Jin5kdO3TvoSjav7S92LBoq9jAg5SNDK762Jx5SlfEkHaiPi87hsojQzasa2oMbydbD7pDTetJGXF51ppRgB6vc1r/s1600/baile02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjju8h7cXEsJJhb_BfBYgIJn0xPeCCjjRAJ3qUM4oPalGj44UTLDX-Jin5kdO3TvoSjav7S92LBoq9jAg5SNDK762Jx5SlfEkHaiPi87hsojQzasa2oMbydbD7pDTetJGXF51ppRgB6vc1r/s400/baile02.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8VAe4J1pxEAAJ6NW_O4Iwb_71gN78WoEja9VjVF2mhb1_U2ZP21LWGgUBU2JiSMZQ3HYuuC_xgiDb0ApCceq9b1d_MiQCEEPRPbmkO5oOW2imYRXDDi7qzuDYHY0lvBT_xQ1esf-VckL/s1600/Ribeiro_(1889),_Vista_da_Ba%C3%ADa_de_Guanabara_com_a_Ilha_Fiscal,_no_Dia_do_%C3%9Altimo_Baile_do_Imp%C3%A9rio.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEit8VAe4J1pxEAAJ6NW_O4Iwb_71gN78WoEja9VjVF2mhb1_U2ZP21LWGgUBU2JiSMZQ3HYuuC_xgiDb0ApCceq9b1d_MiQCEEPRPbmkO5oOW2imYRXDDi7qzuDYHY0lvBT_xQ1esf-VckL/s640/Ribeiro_(1889),_Vista_da_Ba%C3%ADa_de_Guanabara_com_a_Ilha_Fiscal,_no_Dia_do_%C3%9Altimo_Baile_do_Imp%C3%A9rio.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Ilha Fiscal - 1889</b><br />
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHrZbQ5c_KfThnf4Mb3YHAVcH7X-xcWgcR0knQ7qwPg3QpaYpz5lTCQp2jVe0D3jhqZ7JOmJdnQEMMhJmyUAm2oK7841GcAf2r5_FBiXBXCycUyyN-qUTVX3EUEEkdkR5JjXEtNwoZGrQM/s1600/2320908889_fd5bd3212a.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="398" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHrZbQ5c_KfThnf4Mb3YHAVcH7X-xcWgcR0knQ7qwPg3QpaYpz5lTCQp2jVe0D3jhqZ7JOmJdnQEMMhJmyUAm2oK7841GcAf2r5_FBiXBXCycUyyN-qUTVX3EUEEkdkR5JjXEtNwoZGrQM/s640/2320908889_fd5bd3212a.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O nome “Ilha Fiscal”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">A Ilha Fiscal fica na Baía de Guanabara, junto às instalações do
estaleiro da Marinha do Brasil e fronteira ao centro histórico da Cidade do Rio
de Janeiro, em frente à atual Av. Presidente Vargas e à Igreja da Candelária,
próximo ao Paço Imperial da Praça XV (antigo <b>Cais Pharoux</b>).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj5941zLnM12Mx3waaYGoPlLeDuDs1FUD2JtRBF8rC4HKjw5ZmKEJxOLF24qjKTE58NNkuoTLo9GRAfmmpmnseMcBx4HxZDUf5NZq8Q37tttDfcyu7-0S2YhDz58PBm1wzY72ioy-_Oytt/s1600/Ilha%252BFiscal%252B06.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhj5941zLnM12Mx3waaYGoPlLeDuDs1FUD2JtRBF8rC4HKjw5ZmKEJxOLF24qjKTE58NNkuoTLo9GRAfmmpmnseMcBx4HxZDUf5NZq8Q37tttDfcyu7-0S2YhDz58PBm1wzY72ioy-_Oytt/s640/Ilha%252BFiscal%252B06.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">A posição daquela ilha era bastante cômoda para os inspetores da
Alfândega, devido à proximidade dos pontos de fundeio, sendo que o translado de
mercadorias poderia ser executado em embarcações miúdas, sem grandes
dificuldades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Antes chamada Ilha dos Ratos (não se sabe se por conta da quantidade de
roedores ou pelo formato das pedras ao seu redor), a Ilha Fiscal recebeu seu
atual nome após ser transformada em posto de fiscalização de navios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 13.5pt;">Primitivamente denominada como ilha dos Ratos, o seu atual nome é porque
ali funcionou o posto da Guarda Fiscal, que atendia o porto da então Capital,
no século XIX, sendo que ela ficou mesmo famosa na história por ter abrigado o
famoso Baile da Ilha Fiscal, a última grande festa do Império antes da
proclamação da República, em Novembro de 1889.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxJXBa_nesgtrJPH79lgXBsBk1WkTY5qrgq1sjRtZUVkj2gBRAb-VRsDrW3_QulqLlghTzNiLfo-OEpSPd2x8qm6xQho9SW7xdqGOft-sv_Zifft9pTvgic2SVCqvqctQnjVaAa4QeRrAX/s1600/IlhaFiscal1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgxJXBa_nesgtrJPH79lgXBsBk1WkTY5qrgq1sjRtZUVkj2gBRAb-VRsDrW3_QulqLlghTzNiLfo-OEpSPd2x8qm6xQho9SW7xdqGOft-sv_Zifft9pTvgic2SVCqvqctQnjVaAa4QeRrAX/s400/IlhaFiscal1.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><b>Ilha Fiscal</b></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Organizador do Baile<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Foi seu organizador o <b>barão
de Sampaio Viana</b> <i>“que depois a
entregou ao Sr. <b>Comendador Hasselmann</b>”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo os jornais da época,
enormes toldos abrigavam várias mesas de buffet e, no lado oeste, havia enormes
mesas para a ceia enfeitadas com coroas de flores artificiais. O serviço foi
feito pela empresa Casa Pascoal. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Toda a porcelana usada foi
produzida especialmente para a ocasião.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Mudança da Data do Baile<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Tudo estava preparado para a festa, inicialmente programada para <b>19 de outubro de 1889</b>, quando chegou a notícia da grave doença do rei de Portugal – <b>Dom Luis I</b>, sobrinho do Imperador, que faleceu no dia seguinte.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Em respeito ao luto, a comemoração – que reuniria a Família Imperial, membros do governo, o corpo diplomático, altas patentes militares e a nata da sociedade da corte, foi transferida para o sábado, <b>09 de novembro de 1889</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyiP0rIvc8TUVpd92xwE7TN0Pray7rmBwmCsKxiZFCJHRBxg0kv_LDPHCcXn9tuLxFeAjVlx1r-UwlHgCfZly30KSh__3ENRzWNsEetb1FHE1Nl6xzuM020oBSup0_ery1zj-dCmBZWAng/s1600/D-Luis-I-O-Popular-11-11-1861-a-19-10-1889.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyiP0rIvc8TUVpd92xwE7TN0Pray7rmBwmCsKxiZFCJHRBxg0kv_LDPHCcXn9tuLxFeAjVlx1r-UwlHgCfZly30KSh__3ENRzWNsEetb1FHE1Nl6xzuM020oBSup0_ery1zj-dCmBZWAng/s640/D-Luis-I-O-Popular-11-11-1861-a-19-10-1889.jpg" width="457" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><b>Dom Luis I</b> - O Popular </o:p><br />
<o:p>11.11.1861/19.10.1889</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div align="center" class="MsoNormal">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">A Cereja do Bolo</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cereja do bolo, no entanto, foi o <b>Baile da Ilha Fiscal</b>. Na crônica urbana, não se falava em outra
coisa que não os preparativos para o evento. </div>
<div class="MsoNormal">
E <b>Raul Pompéia</b>
registra: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span class="apple-style-span"><i style="text-align: center;">“Ainda vibravam, no ânimo da Família Imperial, as impressões do grande
baile que, nos salões do cassino Fluminense, ofereceu o comércio, em
comemoração das bodas de prata da sereníssima princesa imperial <b>D. Isabel</b> e seu augusto consorte,
gratas impressões, como devia produzir a homenagem dos representantes idôneos
das classes poderosas da nação, que se andava imaginar distanciada do trono, em
represália de despeito contra excelsa consumadora do grande golpe de maio do
outro ano; ainda viviam recentes as recordações da festa, de uma festa efusiva
e sincera como não é muito de uso na monarquia brasileira, consagra-se aos
príncipes quando veio a notícia do passamento de el-rei <b>d. Luís I</b> abafar bruscamente toda a alegria. O momento nacional,
caracterizado por uma precipitação vertiginosa de festas, paralisou-se
repentinamente em respeito ao luto da Imperial Casa e, ao mesmo tempo, a imensa
mágoa que veio contristar a nação portuguesa. Todas as festas projetadas em
honra dos marinheiros chilenos foram declaradas suspensas. Nas ruas, onde, há
pouco tremulava o pano largo das bandeiras arvoradas pela chegada dos ilustres
viajantes despiram as meias hastes do funeral. Todas as repartições públicas
brasileiras, acompanhando o Consulado português, todas as associações
portuguesas, as inúmeras que há na Corte, muitas nacionais, muitas casas
particulares decoraram-se com essa demonstração de condolência. Os negociantes
portugueses cerraram as portas de seus estabelecimentos. As associações
portuguesas vestiram de crepe as inscrições de suas fachadas. O edifício de
granito retalhado e mármore do Gabinete Português de Leitura, na rua Luís de
Camões, desfraldou das altas sacadas sobre as rendas do pórtico manuelino
panejamentos negros […] foram proibidos espetáculos de toda espécie. Os bailes
de algumas sociedades já anunciadas para sábado, dia imediato ao falecimento do
monarca foram adiados, tal qual o famoso do governo aos chilenos, no edifício
da ilha Fiscal que, falhando, rendeu a algumas instituições de caridade uma
lauta e inesperada distribuição de manjares, tudo que se podia deteriorar, do
que os comissários da festança tinham mandado preparar para o grande banquete”.</i></span><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Imprensa<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A imprensa, contudo, foi o mais eficiente termômetro para
captar os signos desse <i>“fim de festa”</i>
do Império do Brazil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às vésperas da Abolição contava o Rio de Janeiro com 70
jornais redigidos em língua francesa, inglesa, alemã e italiana. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O mais importante, o <b>Jornal
do Commercio</b>, contava mais de 66 anos de existência <i>“dando de seis a oito páginas por dia a oito colunas e com tiragem de <st1:metricconverter productid="16 a" w:st="on">16 a</st1:metricconverter> 18.000 exemplares”</i>;
se seguem o <b>Diário Oficial</b>, <b>Gazeta de Notícias</b>, <b>País</b>, <b>Diário de Notícias,</b> todos matutinos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vespertinos eram a <b>Gazeta
da Tarde</b>, <b>Gazeta do Rio</b> e <b>Novidades</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Fragmentos de jornais de época demonstram a agenda cheia que
empurrava os visitantes chilenos entre grupos militares e os da sociedade
civil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não se deve perder de vista, na leitura da agenda que
envolveu o <b>Baile da Ilha Fiscal</b>,
que, como toda forma de segmentação social, as identidades partilhadas podiam
agir umas contra as outras, quando o jogo de interesses e as tensões as
colocavam em concorrência. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Destaca-se nas notas da imprensa, reunidas na <b>Coleção Festas Chilenas do Arquivo Nacional</b>,
o papel das comunidades de interesse envolvidas com a Proclamação da República.
Atuando como <i>“corpos”</i> constituídos
por cooptação, portadores de normas e regras de conduta, possuidores de
privilégios comuns, os militares republicanos são as figuras mais evidentes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
No mesmo nível, mas agindo de maneira fluida e funcionando
como órgão de defesa coletiva contra mudanças, vê-se um segmento misto,
solidário a um tipo de vida em comum, aos ensinamentos recebidos sobre a
monarquia, marcados, aparentemente, pela proteção mútua, códigos e jargões
próprios, uma concepção hierarquizada das relações sociais, a defesa de
privilégios e a vontade de resolver problemas inerentes ao grupo em seu
interior.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos disputaram uma agenda em torno da presença de oficiais
chilenos de tirar o fôlego. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse sentido, uma seleção de documentos ilustrativos e
inéditos sobre o evento. Eles conduzem, contudo, a uma tese tornada clássica na
obra de <b>José Murilo de Carvalho</b>: a
do alheamento em torno da Proclamação da República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Na manhã de 31 de outubro de 1889</span>, o <b>Jornal do Commercio</b> anuncia <i>“visita
ao Museu Nacional onde o comandante e oficiais do Almirante Cochrane foram
recebidos pelo diretor <b>dr. Lacerda</b> e
<b>Orville Derby</b>”;</i> à tarde, houve
visita ao quartel do corpo militar da polícia para examinar as obras do novo
edifício, capela e hospital. </div>
<div class="MsoNormal">
A visita foi seguida de <i>“delicioso
lunch e dessert”</i> com vários brindes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 01 de Novembro de 1889</span>, visita ao Corcovado, com saída do
Largo do Machado num <i>“bond graciosamente
cedido pela Companhia do Jardim Botânico… depois subiram em trem especial até o
Corcovado. Infelizmente a cerração impediu que os nossos hóspedes pudessem
apreciar o belo panorama que do alto se descortinava, mas, aproveitando
pequenos espaços conseguiram ver alguma coisa.[…] Pouco antes da uma hora foi
servido no hotel das Paineiras profuso almoço no qual se trocaram vários
brindes”</i>, o grupo de estrangeiros visitou o IHGB onde foram brindados com a
presença do imperador, suas altezas reais, o príncipe <b>D. Pedro</b> e os ministros do Império; <i>“grandes festões de flores enfeitavam o teto da sala profusamente
iluminada. Distribuiu-se um retrato do Almirante Cochrane e o discurso do barão
<b>Homem de Mello</b>. À esposa do <b>comandante Bannen</b>, foram oferecidos
dois exemplares de Brazileiras Célebres e dois elegantes ramos de flores feitas
de penas de aves do Brazil. Ao comandante foi oferecida uma medalha
comemorativa da Lei Áurea de 13 de maio”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“O <b>Conselheiro Olegário</b> começou
agradecendo a Sua majestade seu comparecimento e tudo o quanto lhe devia o
Instituto para a celebração daquela festa […]. O Príncipe <b>D. Pedro</b> leu um importante trabalho sobre mineralogia no Chile,
passando em resenha as minas de prata e cobre”</i>. Sobre esta visita escreve
um jornalista que preferiu o anonimato: <i>“Os
povos civilizados do estrangeiro não podem, não poderão nunca imaginar os
requintados tormentos que temos infligido à república do Chile na pessoa de sua
brilhante oficialidade. Ainda não os levamos à fogueira, mas já os levamos ao
Instituto. O Instituto, essa abominável instituição que faz o terror da
literatura indígena, é uma das poucas formas de suplício que escaparam da
Inquisição. A roda, o palo são gozos celestiais ao pé daquilo. Ao menos, não se
escapa vivo… É uma casa aparentemente inofensiva em que cavaleiros graduados em
diferentes cousas, quase todos de mais de 40 anos, se exibem como homens de
letras e ciências, fazendo uns discursos pesados que nos dão uma idéia
aproximada do infinito e lendo uns trabalhos que são a própria eternidade em
montanhas de papel almaço. As sessões do Instituto tiram aos estranhos a quem
são propinadas todo o amor da existência; invade-os uma incrível melancolia, um
desgosto da vida que lhes traz fatalmente um remate da morte… Pois nós levamos
os chilenos ao Instituto![…] Martirizados oficiais, eu continuo a lamentá-los
do fundo d’alma! Por que os não matam logo de um só golpe?… Mas este
prolongamento de tortura, esta lentidão do amplexo sufoca, estas sessões do
Instituto… oh! não! la mort sans phrases!”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia seguinte, a manchete de <b>O Jockey</b> anunciava: <i>“Corrida
em Homenagem à Nação Chilena”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrBr6pT_tnZrdQfhCNvjDqPCO3W8SKiI5kj9nt5pavqNg6nzYkl-MqA3d5J_n_AasuBtlVebfQtCI5AbnBayFsrASXrHeav4-Ew-UxM1yRsoDv5MbTF4V05B_jeUEBhUCZWbd75Lh76zA/s1600/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_102_original.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwrBr6pT_tnZrdQfhCNvjDqPCO3W8SKiI5kj9nt5pavqNg6nzYkl-MqA3d5J_n_AasuBtlVebfQtCI5AbnBayFsrASXrHeav4-Ew-UxM1yRsoDv5MbTF4V05B_jeUEBhUCZWbd75Lh76zA/s640/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_102_original.jpeg" width="640" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E o texto: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Assombrosa a corrida que o Derby realizou domingo último em homenagem
à nação chilena. Uma concorrência excepcional encheu as arquibancadas das mais
famosas e elegantes senhoras de nossa alta sociedade. As mais finas toilettes
emoldurando corpos graciosos e perfumados a heliotrópio e à malva, chapéus
arabescados de rendas e fitas flamboiantes, estridentes, coroando cabeças
louras de madonas místicas e aclamadas e privilegiando de graça primorosa as
luzidias tranças negras, cujo perfume lembra uma floresta de sândalo
incendiada, róseos bebês desempenados e garbosos rapazes, de grosso bengalão e
monóculo rutilante ao olho, Mefistófeles esportivo, o Bilac, o adorável e harmonioso
poeta, davam um aspecto fenomenal e deslumbrante à arquibancada. Na pelouse,
fervilhavam os apostadores, suando as brancas camisas, sob um sol a 80º
centígrados. Tudo se deu na melhor ordem sendo o supremo encanto da corrida o
sexto páreo – Chile – Brazil – do qual foi vencedor a nervosa e incomparável
égua (ilegível)”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 02 de novembro de </span><st1:metricconverter productid="1889, a" w:st="on"><span style="color: red;">1889</span>, a</st1:metricconverter> manchete é esportiva: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Foi uma festa brilhante a das regatas realizada ontem na enseada de
Botafogo e cujos convites foram feitos pelo Sr. Ministro da marinha, <b>Barão de Ladarío</b>. À uma hora da tarde,
partiram do cais Pharoux as duas barcas Ferry destinadas aos convidados. A
família imperial foi na galeota a vapor e o ministério e o corpo diplomático
numa barca”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois de oito páreos disputados, <i>[…] o prêmio dado aos marinheiros que tripulavam as embarcações
vencedoras foram: <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Aos do Cochrane,
moedas de ouro de 20$; <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Aos dos outros vasos
de guerra, moedas de ouro de 5$000. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Nos intervalos das
regatas houve a bordo das barcas animadas danças. Foi servido um profuso lunch</i>.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo outro jornal, as barcas estavam enfeitadas de flores
e arbustos, o lunch era da casa Ferreira, as medalhas foram entregues pelo
imperador<i>. “Depois das cinco horas
deixaram a enseada de Botafogo as barcas e lanchas e vieram passar em
continência pelo Almirante Cochrane levantando-se por esta ocasião muitos vivas
e tocando a música o hino chileno”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por fim, membros do gabinete e oficiais chilenos jantaram no
Hotel Londres. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">No dia 03 de novembro de 1889</span>, o <b>comandante Bannen</b> recebeu professores e alunos do Internato Pedro
II. Depois, visitaram junto com seus oficiais as oficinas e o museu do Arsenal
da Marinha. Dele, passam a percorrer as ilhas da baía, inclusive Paquetá, onde
o <b>comendador Hasselman</b> ofereceu <i>“lauto almoço”</i> aos chilenos.<br />
<br />
Na
embarcação, <i>“[…] cadeiras de lado a lado
da proa à popa, solenemente estendidas, uma grande mesa, posta como se sabe
pela casa Paschoal e muito inspecionado pelo Marcelino a julgar pela habilidade
com que dirigiu sua falange de copeiros encasacados, todos muito diligentes,
parecendo todos combinados no sinistro desempenho de garantir uma indigestão
geral”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“O primeiro serviço
foi de café e licores logo ao embarque. Em seguida, e em viagem, sandwichs e
aperitivos. Às 11,30 em frente à Paquetá e com o Orion fundeado, um almoço, um
excelente e delicado almoço, saboreado ruidosamente sob o imenso pavilhão toldo
à vista da formosa ilha, que mostrava a olho nu o verde claro de sua flora, as
formas precisas das grandes pedras, as casinhas brancas destacando-se do matiz
multicor das chácaras floridas. <b>Hasselman </b>foi levar o Orion a um ponto do qual
se pudesse apreciar de um golpe de vista a maior extensão possível de nossa
baía, que mereceu as honras de aclamação do mais sincero entusiasmo, quando patenteou-se
no olhar de todos, majestosa e serena, desde a encosta do pão de Açúcar até a
ponta do Arsenal […]. Os moradores da ilha fizeram festiva recepção aos nossos
hóspedes que foram saudados pelo Dr. Campos da Paz.”</i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<span class="apple-style-span">
</span><br />
<div class="MsoNormal">
Seguiu-se uma visita à ilha, quando os moradores recebem os
visitantes com fogos. <i>“O Orion regressou
às 5 horas da tarde. Depois de profuso lunch foi submetida a votos a proposta
do comandante Bannen de que as pessoas presentes fossem ao Almirante Cochrane.
Aprovada por unanimidade de votos das senhoras que tinham estado a ouvir boa
música todo o dia, mas, tinham dançado pouco e lembravam-se que o tombadilho do
Cochrane é maior do que o do Orion. […] e não preciso dizer mais, porque o
leitor já sabe que a música de bordo foi chamada a postos, que se organizaram
quadrilhas, que dançou-se muito e animadamente.” </i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Convidados <o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Originalmente, o baile seria em 19 de outubro, mas o rei de
Portugal, <b>D. Luiz</b>, morreu, e seu
sobrinho <b>Pedro II</b> mudou a data da
festa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O imperador <b>Dom Pedro II</b>, pela primeira e última vez na vida, decidiu convidar 2 mil pessoas para um baile – alguns registros republicanos falam em 5 mil pessoas incluindo a Família Imperial e os 300 tripulantes do cruzador chileno Almirante Cochrane, os números não são absolutos.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;"><span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">Emissao dos Convites</span></span><br />
<span style="color: red;"><br /></span>
<span style="color: red;">Em 04 de novembro de 1889</span>, a distribuição dos 2 000 convites começou..</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Os convites entregues ao convidados também eram luxuosos e
carregavam ostentação desnecessária, mas talvez usual para a época ou para o
tipo de evento a que os organizadores se propunham.</div>
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizSdvR0KpICNnzmiQObKVfjm6-2R7625rolNKOFA74o-v9P40P9_OD-jfNGvKarhH2luzt6Fm1FKgq8fMubahyphenhypheneeoExwmybvM0jlR3EvCbBLHNY8umrDQmfAKmQIzl5zlrmhLXNxbkgs7M/s1600/carta+convite+para+baile.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizSdvR0KpICNnzmiQObKVfjm6-2R7625rolNKOFA74o-v9P40P9_OD-jfNGvKarhH2luzt6Fm1FKgq8fMubahyphenhypheneeoExwmybvM0jlR3EvCbBLHNY8umrDQmfAKmQIzl5zlrmhLXNxbkgs7M/s640/carta+convite+para+baile.jpg" width="420" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Convite para o baile, assinado pelo Visconde de Ouro Preto</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A alta sociedade brasileira prestigiou maciçamente esta festa.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUe193mZ4GjIJTRBo4CnPoJHGDdKq5ylc7BZZdQWsV2KhbqOf3f6VWgdud55Kv3cPWr0yJ3EmZRp7Qx60-Bmu3fx68hvZd7dX25AqGFgeGRrTcEusEXmS570DYjl6R31rbj7ilP6JgNoid/s1600/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_103_original.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="434" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUe193mZ4GjIJTRBo4CnPoJHGDdKq5ylc7BZZdQWsV2KhbqOf3f6VWgdud55Kv3cPWr0yJ3EmZRp7Qx60-Bmu3fx68hvZd7dX25AqGFgeGRrTcEusEXmS570DYjl6R31rbj7ilP6JgNoid/s640/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_103_original.jpeg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Na semana do baile, desabou um temporal (chuva intensa) no Rio de Janeiro.<br />
<br />
Enquanto isto, dois mil convites eram distribuídos aos representantes das nações vizinhas, integrantes do governo e nobres da Corte.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_aCs5XUCCCD_bvX2y5SqKffCbEW1NIO9uLcHIDKi0bcJVSgE7fYnb_7OT-YxK-pWn2sLmHkeIGMs7YF4PnanCe5v41x6uqtofW2jKhfh6qAlUurzExUOWUjrhPLEyivSraEE8hYv_CPSi/s1600/brasil2c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="483" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_aCs5XUCCCD_bvX2y5SqKffCbEW1NIO9uLcHIDKi0bcJVSgE7fYnb_7OT-YxK-pWn2sLmHkeIGMs7YF4PnanCe5v41x6uqtofW2jKhfh6qAlUurzExUOWUjrhPLEyivSraEE8hYv_CPSi/s640/brasil2c.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="MsoNormal">
<b>Bilhete de ingresso </b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 04 de novembro de 1889</span>, <i>“Espetáculo de gala no Teatro S. Pedro de Alcântara é organizado pela
imprensa fluminense”.</i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Presentes: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Suas majestades e altezas imperiais, com o corpo diplomático, oficiais
da armada nacional e do exército brasileiro e do couraçado Almirante Cochrane”</i>.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 05 de novembro de 1889</span>, as manchetes anunciavam: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Deve realizar-se hoje o jantar oferecido por Sua Alteza o Príncipe <b>D. Pedro</b> a oficialidade do Almirante
Cochrane”</i>; <i>“Chapéus altos de palha de
seda do fabricante Johnson, o que há de moderno em Londres, recebeu pelo vapor
Plato a chapelaria Aristocrata, na rua do Ouvidor n.149 em frente à Notre Dame
de Paris e vende-os por pre- ços cômodos”</i>; </div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Esteve brilhante o espetáculo de gala realizado ontem no teatro São
Pedro em homenagem aos nossos ilustres visitantes […]”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Paranhos Pederneiras</b>
substitui <b>Rui Barbosa</b>, que não
compareceu <i>“por motivo de doença”</i>, e
saudou a nação chilena. <br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“A concorrência foi
extraordinária; nem lugar para um alfinete, quer na platéia, quer nos
camarotes, quer nas galerias”</i>. <i>“O que
é verdade é que depois disto [o jornalista refere-se à festa no teatro] só
terão eles o baile da ilha Fiscal, antiga dos Ratos. O termômetro festeiro está
baixando muito; ontem, o da Imprensa, teve brusca de um grau vizinho a zero à
sombra no teatro São Pedro”</i>. Assina a nota o <b>jornalista Juvenal</b>, sem esclarecer o efeito dos apupos endereçados
à Família Imperial. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“O teatro apresentava o mais belo aspecto. Nas galerias viam-se
bandeiras de todas as nacionalidades, na segunda ordem sanefas verdes e
amarelas e na primeira, sanefas com cores chilenas e na fronte, troféus de
bandeiras diversas, escudos com dísticos alusivos ao Chile, ao comandante, à
oficialidade chilena. Nas frisas, as sanefas eram brancas e encarnadas. As
comissões – compostas, entre outros, por <b>José
do Patrocínio</b>, <b>Paranhos Pederneiras</b>,
<b>Carlos de Laet</b>, <b>Coelho Neto</b>, <b>Paula Ney</b> –
receberam Suas Majestades, Altezas e nossos convidados. Ouviu-se o hino chileno
de pé. Seguiu-se a primeira parte do concerto, depois a comédia Santo com a
minha mãe, a segunda parte do concerto, representou dois atos dos Sinos de
Corneville. Os camarotes estavam todos ocupados e se viam neles membros do
ministério, do corpo diplomático e consular, senadores, deputados, generais e
oficiais superiores da armada e exército, representantes de todas as classes
sociais e avultado número de senhoras.”<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 06 de novembro de 1889</span>, a coluna <b>“Foguetes”</b> destilava ácido: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Desventurados oficiais chilenos. Cada vez mais a sua sorte é digna de
lástima. Tudo o que há de suplício lhes tem sido infligido desde o retrato zincográfico
até a reportagem attachée. Não lhes faltava mais nada; deram-lhes de quebra
dois espetáculos numa só noite. Eles suavam frio e suavam de cansaço e suavam
de esforço para não se mostrarem fatigados. Foram agüentando e agüentando com
cara alegre; mas, chegou um momento em que falou mais alta a natureza – o sono
deitou-lhes seu véu transparente e quando acabou o espetáculo, os remoídos
corpos dos massacrados oficiais restauraram as forças entregues às delícias dos
lençóis. Ufa! Que suadouro! E chamarem aquilo de homenagem! Castigo é que foi.
Uma homenagem que vai desde às 8 até 1 da madrugada é dura de roer, lá isso é
mesmo. E tudo para quê? Para ouvirem a Companhia Emília Adelaide representar a
moderna comédia histórica do século passado; o <b>Vasquez</b> cantar de tenor nos Sinos de Corneville e o <b>Dr. Pederneiras</b> fingindo de <b>Rui Barbosa</b> fazer o discurso oficial.
Sombra implacável! Pavoroso espectro! No camarote de bordo, nas refeições, nos
passeios, nas visitas, nas festas… por toda a parte a reportagem attachée… Ela
surgelhes de um registro d’água ao voltar uma esquina […] persegue-os
disfarçada de book-maker ambulante. Valha-me Deus! O que faltará para
martirizar os briosos oficiais da armada chilena? […] Já suportaram uma missão
do Instituto Histórico […] já suportaram um pedaço de discurso, sim, porque se
o conselheiro <b>Ruy Barbosa</b> não
estivesse doente, a saudação havia de ser outra. Para grandes festas, grandes
discursos e o ilustre parlamentar não é homem de meias medidas; não podia fazer
um discurso comprido, ficou em casa cuidando de restabelecer a saúde um tanto
abalada pelos ataques que têm ferido o governo. Felizmente a família imperial
deu o exemplo; retirou-se do seu camarote; a oficialidade fez outro tanto e o
ministério e o corpo diplomático e as famílias e os respeitadores das
Instituições foram saindo também, repletos, empanturrados, ameaçados de uma
congestão cerebral. Só ficou o comandante do Almirante Cochrane. A platéia
estava deserta, estavam desertos os camarotes… Mas, o bravo leão do mar não
abandonou seu posto: sozinho afrontou os elementos até o final. Extrema
coragem!”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 06 de novembro de 1889</span>, <i>entre as provas de simpatia e distinções com que têm sido acolhidos
nesta capital os dignos oficiais do encouraçado chileno Almirante Cochrane,
grata e indelével lhes há de ficar na memória a suntuosa festa de ontem no Paço
Leopoldina. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>O elegante palácio à
rua duque de Saxe abriu e iluminou seus salões, recebendo sua alteza o príncipe
<b>D. Pedro de Saxe e Bragança</b> a
oficialidade daquele navio com um suntuoso banquete que, pelo justo motivo da
morte de sua majestade o rei de Portugal, havia sido adiado só podendo ser
realizado ontem. Imponente e deslumbrante era o aspecto da mesa na grande sala
de jantar do palácio, brilhantemente iluminado e ostentando flores <st1:personname productid="em profus ̄o. Art■sticos" w:st="on">em profusão. Artísticos</st1:personname>
candelabros de bronze e finíssimos cristais guarneciam os ângulos da sala,
ornados de folhagens e os aparadores sobre os quais figuravam a antiga e rica
baixela da família. Ao fundo, dominando a sala em elegante cavalete, viase a
bela marinha do artista brasileiro Castagneto, representando o Riachuelo e o
Almirante Cochrane saudando-se mutuamente e esbatendo os seus perfis na luz
serena do céu. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Presentes à mesa de <b>D. Pedro:</b> <b>visconde de Beaurepaire Rohan</b>, conselheiro <b>Duarte de Azevedo</b>, <b>conde de
Carapebús</b>, <b>barão de Ivinhoim</b>,
chefe de divisão <b>Foster Vidal</b>, <b>senador Dantas</b>, <b>marquês da Gávea</b>, <b>visconde
da Penha</b>, <b>visconde de Garças</b>, <b>barão de Ladário</b>, <b>visconde de Cruzeiro</b>, <b>senador
Taunay</b>, <b>barão de Santa Martha</b>, <b>conde da Estrela</b>, <b>barão de Maia Monteiro</b>, entre outros. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>No menu: hors
d’oeuvres: conserves, olives, radis, thon à l’huile, beurre frais. Potages:
creme de Pluver, consommé à l’impériale Releves: Poisson fin bouilli au beurre
d’anchois, cotelettes de pigeons à <st1:personname productid="la Pompadour" w:st="on">la Pompadour</st1:personname>, Piéces froides: galantine de Poisson á
la gelée. Aspic de foie gras <st1:personname productid="em Bellevue Coup" w:st="on">em Bellevue Coup</st1:personname> du millieu: punc à <st1:personname productid="la Romaine Rotis" w:st="on">la Romaine Rotis</st1:personname>: paon
trufé Entremets: choux-fleurs en beurre de noisette; pudding aux andives, gelé
dánanas, parfait à la vanilla, dessert varie Vins: Madeire, Xerez, Sauterne,
Rhin, Chateau Margaux, Champagne Roederer, Muscat, Tokay, Port Vieux. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Não compareceram o
presidente do senado, o presidente do supremo tribunal da relação, os generais
do exército e da armada e o chefe de polícia: a festa foi bastante animada […]
o que causou reparo, digamos francamente, o que deu motivo a estranheza foi o
fato de não se acharem presentes – os acima citados. Se o distribuidor dos
convites fosse o famigerado comendador alemão <b>Hasselman </b>não faltaria um só guarda da Alfândega ao banquete. E por
não ter sido é que a gente fica a parafusar na história. Se foi esquecimento é
outro caso, mas, mesmo assim é para se estranhar que tal cousa se desse, quando
se tratava de um banquete embora íntimo</i>, cutucava a Gazeta da Tarde. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo dia do jantar, oficiais chilenos estiveram na
Academia de Belas Artes onde foram recebidos por <b>Vitor Meirelles</b>. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG-nhC7drr11htQCUiKxRck3FfyNnA2KrGLpzDIUGS7X-jzlVpd1rAU_JJ_D1pQWc4z90n2inOekQddlMV9pcheSQqDXTpe0qGHdi6mhCihCPUCGFCq45_tKcmZpbaAjvDm2nmlQC7-Q3K/s1600/image002.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG-nhC7drr11htQCUiKxRck3FfyNnA2KrGLpzDIUGS7X-jzlVpd1rAU_JJ_D1pQWc4z90n2inOekQddlMV9pcheSQqDXTpe0qGHdi6mhCihCPUCGFCq45_tKcmZpbaAjvDm2nmlQC7-Q3K/s400/image002.jpg" width="287" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Vitor Meirelles</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 06 de novembro de 1889,</span> foi feita visita ao Imperial
Colégio Militar, um majestoso edifício construído pelo <b>marquês do Bonfim</b>. No antigo palacete foram os chilenos recebidos
por guarda de honra sob o comando de um aluno de 12 anos, o tenente <b>Mário Soares Pinto</b>; lhes foi oferecido
um <i>“magnífico lunch”</i> com muitos
brindes; assistiram a uma <i>“sessão
literária” </i>sob a presidência de <b>Álvaro
Fontenelle</b> em que se recitaram poesias em francês. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seguiu-se um <i>“assalto
de armas”</i> no qual se destacaram no florete <b>Américo Leal, Alberto Figueiredo, Diogo Hermes da Fonseca</b>, entre
outros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois houve visita ao Asilo dos Meninos Desvalidos, <i>“estabelecimento cuja boa ordem e asseio os
impressionou favoravelmente”</i>. Aí tocou a banda de alunos e os oficiais
percorreram as oficinas. Bandeiras ornamentavam a estação de bonde onde
desembarcaram os convidados, com bandeiras de várias nações. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 07 de novembro de 1889</span>, a agenda é novamente voltada para
a festa: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Foram ontem visitar o
encouraçado chileno diversas senhoras e cavalheiros. Visita ao Arsenal de
Guerra com lunch e banda de música dos menores do Arsenal. Recebidos pelo
conselheiro <b>Cândido Oliveira</b>,
ministro interino da Guerra, ministro do Chile, <b>conde da Estrela</b>, barão <b>Homem
de Mello</b>, diretor do Arsenal. O trapiche estava enfeitado com bandeiras,
troféus e escudos etc…Lendo-se num deles ‘Viva Chile’. Flores desfolhadas foram
atiradas sobre visitantes”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Visitada a <i>“oficina de
obras brancas”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
Encontro com os torneiros. <i>“Sobre as Machinas, um troféu com o retrato de Sua majestade o
Imperador e por cima o estandarte do pessoal dos machinistas; houve troca de
brindes e presentes”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS5jQ-jiBV9vmo1g5uEhgUTHkpK4136prXhJhi-YEr59JfTQAkylZZCpAzY_T7Dh1o_rP54Oc3KBrMpDxHfqn-7-HFLz0GZW4g_OoedsKiLpTaxhXcsn2utVsS3XUXNBbUbafgzLQgZiCH/s1600/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_100_original.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiS5jQ-jiBV9vmo1g5uEhgUTHkpK4136prXhJhi-YEr59JfTQAkylZZCpAzY_T7Dh1o_rP54Oc3KBrMpDxHfqn-7-HFLz0GZW4g_OoedsKiLpTaxhXcsn2utVsS3XUXNBbUbafgzLQgZiCH/s400/alx_documentos-festas_imeperio_brasileiros-chile_100_original.jpeg" width="397" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Uma barraca que servira ao imperador <i>“na Copacabana, bem enfeitada e servida encontrava-se na entrada. Na
sucessão de brindes, o coronel diretor <b>Fausto
de Souza</b> saudou o comandante e os oficiais chilenos. <b>Bannen</b> retribui e brinda a prosperidade do Brazil. Sublinhe-se que
tenente coronel <b>Leite de Castro</b>
saudou o Sr. <b>Conde d’Eu</b>, lembrando
antes os importantes serviços por ele prestados na paz e na guerra do país que
adotou como pátria. Os dois últimos brindes foram do Sr. Ministro do Chile e o <b>coronel Fausto</b> a S.M o Imperador, o
primeiro cidadão, o mais patriótico defensor deste Império, homem generosos e o
monarca querido do seu povo e admirado e respeitado no estrangeiro”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
O jornalista tem destas descrições. O leitor é ávido em
saber do que se passa; já não se contenta hoje com a notícia de um fato
consumado, quando este fato tem antecedentes. Ele quer ser informado das
minudências e dos detalhes desses antecedentes; não permite um trabalho
metódico de acumulação de dados para que se lhe relate um acontecimento com
prólogo, ação e epílogo, e fica na exigência de quem se habituou a esforços de
reportagem.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Trajes
e Roupas </span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Tudo no Baile da Ilha Fiscal foi luxo e exagero.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">- Mulheres</span></b> cobertas de jóias, usando vestidos (de seda, renda, chamalote ou veludo) comprados nas casas mais sofisticadas da Rua do Ouvidor, no centro do Rio de Janeiro - Mme. Roche, Palais Royal, Wellimcamp.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YlJ89lGgt_FFUR7QbOAMiJpfudvFoBg3_UzsavL2YEQ0mnYtuYCDQBtTC8IEn6cLs9EKCoModp091qxgxWBfw_WsfIWTIuYh3tTioUAt5aBEIW2Ba_qqx56UqJ5yaryHdWMeURjyYxoI/s1600/5.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_YlJ89lGgt_FFUR7QbOAMiJpfudvFoBg3_UzsavL2YEQ0mnYtuYCDQBtTC8IEn6cLs9EKCoModp091qxgxWBfw_WsfIWTIuYh3tTioUAt5aBEIW2Ba_qqx56UqJ5yaryHdWMeURjyYxoI/s640/5.jpg" width="448" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLmQjpo0rS9h44votVe_Z8Ni7v4ltiQPRyM7fPhhp8p8QAhzK2ZksxXG0fWx45QId7-x6NlhZ_3ChsD7_vHgr0-o66_6f4n4bygpPb6Zr_HNbOHmpTym3A9V_dUnEiQ_IfmDmAreNjxAAr/s1600/ouvidor-1890.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLmQjpo0rS9h44votVe_Z8Ni7v4ltiQPRyM7fPhhp8p8QAhzK2ZksxXG0fWx45QId7-x6NlhZ_3ChsD7_vHgr0-o66_6f4n4bygpPb6Zr_HNbOHmpTym3A9V_dUnEiQ_IfmDmAreNjxAAr/s640/ouvidor-1890.jpg" width="515" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Rua do Ouvidor</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Rio de Janeiro </span></span><br />
<span style="color: magenta;"><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Paris Tropical - </span></span><span style="color: magenta; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">1889</span><span style="color: magenta; font-size: large;"> </span><br />
- A estreita Rua do Ouvidor era o centro das compras, da moda vinda de Paris e dos encontros na capital do Império em 1889.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
***</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin82YIfjj2K-4e4-1dXbd9s232QpPDrwpUCFWlE4OAnfyBObr8uZvC8Dc3erbHmEp43QdRmJx1evC2RN2ihLcGEDMJDIEmQQXq5oX6T84S0WRlfDYpKT7L2WYPlsVfanPhT1nYfgsg7Iq8/s1600/rio-branco-altura-da-rua-ouvidor-rj.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEin82YIfjj2K-4e4-1dXbd9s232QpPDrwpUCFWlE4OAnfyBObr8uZvC8Dc3erbHmEp43QdRmJx1evC2RN2ihLcGEDMJDIEmQQXq5oX6T84S0WRlfDYpKT7L2WYPlsVfanPhT1nYfgsg7Iq8/s640/rio-branco-altura-da-rua-ouvidor-rj.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<b>Atual Rio Branco altura da Rua do Ouvidor</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
***</div>
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_qUkM6XBH_NWVbLp0IUQJK2INx_prTdKJOG1wdSFKVDdUMCYcYI99jqbUvIBfsDLO4PHKvWlqCFkngpUqqqgL-xy7bXaNMYoAzb1ngQZeLwHtV0TRnR8yihaZk7PmWlDr7ruluxou5Vni/s1600/c_art_nouveau_poster.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="451" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_qUkM6XBH_NWVbLp0IUQJK2INx_prTdKJOG1wdSFKVDdUMCYcYI99jqbUvIBfsDLO4PHKvWlqCFkngpUqqqgL-xy7bXaNMYoAzb1ngQZeLwHtV0TRnR8yihaZk7PmWlDr7ruluxou5Vni/s640/c_art_nouveau_poster.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Estilo Francês, segunda metade do século XIX</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN9pthXhuiEs6MD6nTB9cFP9aSp7QETwqVJ_DdBPMqCDDnX0u4BN_lEAXanBiCtNUNssA5SoWSNHOkLsOff_DAvvRHPji2zHHl8WeNRN2xwbOHHMaBkKnF3VkrDS1sVATKAHCY0do-POFR/s1600/mulherit8.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="427" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjN9pthXhuiEs6MD6nTB9cFP9aSp7QETwqVJ_DdBPMqCDDnX0u4BN_lEAXanBiCtNUNssA5SoWSNHOkLsOff_DAvvRHPji2zHHl8WeNRN2xwbOHHMaBkKnF3VkrDS1sVATKAHCY0do-POFR/s640/mulherit8.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Estilo Vitoriano</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirdMsBl0sxuy29jjqzaKMXV9cfsaYv25hVMDsafj0zkaZMLsoBkY55wAyQEIr1p6OPJoyZL59yCwovN3eMS-hlwxyez6cfpfO78koV0p-ljo6kLtFwLNB3joEr8gWmc7c4vLbnTW45b_7/s1600/glb03-59c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhirdMsBl0sxuy29jjqzaKMXV9cfsaYv25hVMDsafj0zkaZMLsoBkY55wAyQEIr1p6OPJoyZL59yCwovN3eMS-hlwxyez6cfpfO78koV0p-ljo6kLtFwLNB3joEr8gWmc7c4vLbnTW45b_7/s640/glb03-59c.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>Vestidos - 1890</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
Os cabelos, penteados por cabeleireiros franceses da <b>Casa A Dama Elegante</b>, no mesmo endereço.</div>
<div class="MsoNormal">
Senhoras plantaram-se nos salões de beleza 72 horas antes da festa para conseguir quem lhes emperequetassem.<br />
<br />
Muitas ficaram três dias sem tomar banho e dormiram três noites sentadas para não estragar o penteado.</div>
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 26pt;">- Homens </span></b> com casacas, jaquetas e uniformes de gala que abusavam das brilhantinas inglesas da <b>Fritz Marck and Co.</b> nos cabelos e nos bigodes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnERmIQiAVTpghY3CzOD5ArXjIRORBGkKQOtHOSVrITEMLRx3bbMAHyDl2CFLESVwMqfOWr2dkIwDDC21G-d3GvvGQt2ykTPSPTHM9Xb0yGtyjXOagALSCxffOfJb2MDtzXpem0QFIOtU/s1600/73.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhnERmIQiAVTpghY3CzOD5ArXjIRORBGkKQOtHOSVrITEMLRx3bbMAHyDl2CFLESVwMqfOWr2dkIwDDC21G-d3GvvGQt2ykTPSPTHM9Xb0yGtyjXOagALSCxffOfJb2MDtzXpem0QFIOtU/s200/73.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8mvRPA5T2XHJfPcjLGaQpvZxC0pWcxdT_dSJZiBoQBQRoPFHARLPX1KeBu04LAjkSp6TtTE0DCKTkB2oW6DlrKedo4BlciAMknviWx4R_cedyLbyUdscpDE4wKZBoicQ-lmxypCajxaxv/s1600/322.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8mvRPA5T2XHJfPcjLGaQpvZxC0pWcxdT_dSJZiBoQBQRoPFHARLPX1KeBu04LAjkSp6TtTE0DCKTkB2oW6DlrKedo4BlciAMknviWx4R_cedyLbyUdscpDE4wKZBoicQ-lmxypCajxaxv/s400/322.jpg" width="232" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6fLaCPsKnmKP5-8VcZFrBs86rtskqaliR2CuyGYEm-AhvoHuNCBtxd8D9ZcJClbHhT-cVzOipc0amy3c-Y-kOUa0GlJE75YWAgwSkryJYvHmR28aGEvNtkF62pFY8k-H4urpyB7lWglOQ/s1600/SUIT-19TH-CENTURY-thumb.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6fLaCPsKnmKP5-8VcZFrBs86rtskqaliR2CuyGYEm-AhvoHuNCBtxd8D9ZcJClbHhT-cVzOipc0amy3c-Y-kOUa0GlJE75YWAgwSkryJYvHmR28aGEvNtkF62pFY8k-H4urpyB7lWglOQ/s400/SUIT-19TH-CENTURY-thumb.jpg" width="302" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU9XYv-0Aus2WTQJqGJ1GURjl8F0NWoImDt6k_HFzlKciG9FdGdmpkjGrII9ibY8qIBbWNboEevBfr7zy6H2Zd8CIZV226ylOL6WTuImK1WYlVULOrQOrZJr1fl2mBW4Cay1GLbrT9Q9HF/s1600/45_157-1885+-.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhU9XYv-0Aus2WTQJqGJ1GURjl8F0NWoImDt6k_HFzlKciG9FdGdmpkjGrII9ibY8qIBbWNboEevBfr7zy6H2Zd8CIZV226ylOL6WTuImK1WYlVULOrQOrZJr1fl2mBW4Cay1GLbrT9Q9HF/s320/45_157-1885+-.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDeCCRWYxbV66oCgMFrlsJDLvZ7yy7OUZu_6KmR9BvMf1FlcUpSl0R5Y1fjb8us0sUsDdB9txxHJRnqIQ2IRhq6JEUgSO6Bzk1ly6mabrU61QS1Xy20UjLKCoNLlC6ArMlxSUzYR7FhFY/s1600/capot%C3%A3o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUDeCCRWYxbV66oCgMFrlsJDLvZ7yy7OUZu_6KmR9BvMf1FlcUpSl0R5Y1fjb8us0sUsDdB9txxHJRnqIQ2IRhq6JEUgSO6Bzk1ly6mabrU61QS1Xy20UjLKCoNLlC6ArMlxSUzYR7FhFY/s400/capot%C3%A3o.jpg" width="318" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal">
Apenas os homens da Corte e os militares tinham acesso aos barbeiros especializados em cortar bigodes à titlé (garoto esperto), chicard (chique), grognards (soldados da Guarda Napoleônica) e rostillon (cocheiro de carruagens de gala).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i><b>"Pelo bigode se podia conhecer a origem de um homem no Brasil Império"</b></i><b><o:p></o:p></b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Rui Barbosa </b>descreveu a cena com sua conhecida ironia: </div>
<div class="MsoNormal">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><br /></b>
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>"Os ministros escovavam as casacas para o baile dos arrependidos e a Guarda Nacional narcisava ao espelho a bizarria marcial dos seus figurinos para a batalha das contradanças".</i><o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUetvP1MYOESYNJ78BHylQI37uSyqnsOJkFAKNR08xJ43Da-UfIiDfbd3Uy7WsDfSVf9vbtACRQr1SmIut-XWpE296TEf0kuBwUUHwkZWUgE78_mroM8d8GhvMmnrUCR_UQu7GLzKOHhr/s1600/Barbearia-da-Moda-R-Imprensa.nacional.J.Benoliel.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQUetvP1MYOESYNJ78BHylQI37uSyqnsOJkFAKNR08xJ43Da-UfIiDfbd3Uy7WsDfSVf9vbtACRQr1SmIut-XWpE296TEf0kuBwUUHwkZWUgE78_mroM8d8GhvMmnrUCR_UQu7GLzKOHhr/s400/Barbearia-da-Moda-R-Imprensa.nacional.J.Benoliel.jpg" width="448" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><b>Barbearia típica da época</b></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p>***</o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Toillete da Família Imperial</span><span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"><o:p></o:p></span></div>
O traje da <b>imperatriz Thereza Cristina</b> não chegou a causar impressão especial – trajava um vestido de renda de chantilly preta e guarnecido de vidrilhos.<br />
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9at_oPU9dBPnO-l9JbAtbiUEV3pH63P46kv4r60dx5pqXa1-iO8ZP8pncurdk1LW1dw4clqAv-kqBb1NEqnt19_NdwVpLPfS_uTDsfkoPDa8yh4XfQb-3BltsxFm_kM5m9BntHmhLPcHV/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9at_oPU9dBPnO-l9JbAtbiUEV3pH63P46kv4r60dx5pqXa1-iO8ZP8pncurdk1LW1dw4clqAv-kqBb1NEqnt19_NdwVpLPfS_uTDsfkoPDa8yh4XfQb-3BltsxFm_kM5m9BntHmhLPcHV/s640/download+%25281%2529.jpg" width="620" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Já o traje da <b>princesa Isabel</b> , no entanto, causou exclamações de admiração pelo luxo e pela beleza.<br />
Ela portava uma roupa de moiré preta listada, tendo na frente um corpete alto bordado a ouro.<br />
Nos cabelos, carregava um diadema de brilhantes. <br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKl-fyIdOXyXcc-LjdT8T7HYoJf3j1wyD77gIAwACmFeAGRVEEH6RZO5dZPzvbYd9VbkbxuYUF_8MUbIGEL2qoKcFw8XvktM8Rlc1XVJFaijj00YfUqo0R4DDGbToCI6aTLi7IMrIZGO0X/s1600/images+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKl-fyIdOXyXcc-LjdT8T7HYoJf3j1wyD77gIAwACmFeAGRVEEH6RZO5dZPzvbYd9VbkbxuYUF_8MUbIGEL2qoKcFw8XvktM8Rlc1XVJFaijj00YfUqo0R4DDGbToCI6aTLi7IMrIZGO0X/s640/images+%25283%2529.jpg" width="249" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Princesa Isabel (referencia)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>D. Pedro II </b>trajava uniforme de almirante, cmte em chefe da Armada Imperial.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcsrLCH_Z1RuBg5gxfs947NKToU_sSgY8XSlF7JwjopXsFHGEJrpAA7thwB3RCyJHSmFHPt3jkyHxDB5PeaI9b24ujrCA2ysDCrOn7IIsjlzjxdPGc-xV4QAVMelFiu0QwA46mn2YvIV9/s1600/download.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkcsrLCH_Z1RuBg5gxfs947NKToU_sSgY8XSlF7JwjopXsFHGEJrpAA7thwB3RCyJHSmFHPt3jkyHxDB5PeaI9b24ujrCA2ysDCrOn7IIsjlzjxdPGc-xV4QAVMelFiu0QwA46mn2YvIV9/s640/download.jpg" width="454" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Nota:</b><br />
<i>- O colunista <b>Desmoulins</b>, do Correio do Povo citou o mau gosto a que se entregaram muitos dos convidados. Criticou ainda os homens que, no salão, mantinham seus chapéus ingleses do Wellicamp e do Palais Royal enfiados na cabeça.</i><br />
(Estão expostas na Ilha Fiscal, réplicas dos trajes típicos utilizados naquele baile).<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Dia do Baile<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 09 de novembro de 1889</span>, lê-se que: <i>“corre como certo que o negócio da marinha não está liquidado,
achando-se embrulhados no negócio o diretor, o lente, o ministro e o deputado
intermediário […]. Que o <b>barão de
Ladarío</b> estava de braço dado com o sr. <b>Henrique
de Carvalho</b>, o que quer dizer que estavam se reconciliando[…] que o <b>barão da Ventania</b> está com vontade de
adoecer, hoje, para não ir à ilha dos Ratos”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os jornais vespertinos, todavia, já publicavam informações
sobre o <b>“Grande Baile”</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“A ilha Fiscal foi
transformada em ilha de fadas, uma verdadeira maravilha, um paraíso perdido em
pleno oceano. E tudo isto devido ao bom gosto e, sobretudo grandíssima
atividade do guarda-mor da Alfândega, o sr. <b>Comandante Hasselman</b>”. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Mais algumas horas e
aqueles que nos honram com sua leitura reconhecerão que tudo aquilo do que
imaginaram. Ao baile! Ao baile! É hoje a senha da cidade”. <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Dentro de poucas horas
estará satisfeita a ansiedade dos que felizes puderam conseguir entrada para o
baile aos oficiais chilenos no palácio da guardamoria, onde a gentileza do
governo imperial e o apurado gosto artístico do sr. Comendador <b>Adolfo Hasselman </b>se uniram para saudar
condignamente a República do Chile na briosa oficialidade do Almirante
Cochrane. Muito terão de ver, de admirar e de aplaudir os que participarem da
festa e nela figurarem; os que não puderam obter os cobiçados convites leiam
esta pequena descrição de notícia da magnificência que se preparou e que hoje
deslumbrará a todos na Ilha Fiscal. Os convidados embarcarão no cais Pharoux
que estará brilhantemente iluminado e ornamentado e onde tocará a banda de
música do corpo militar de polícia.”</i> </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outra coluna exibe artigo em negrito sobre <b>“A Festa de Hoje”</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Chove… pingos d’água muito miúdos, como que peneirados…”</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os chilenos vão à tarde à Imprensa Nacional e ao Corpo de
Bombeiros da Polícia em <i>“bond especial
que se achava na rua dos Arcos e que lhe foi oferecido pelo bacharel São Romão,
ativo ajudante de tráfico da companhia de Carris Urbanos”</i>, seguindo em
direção ao Corpo de Bombeiros onde assistiram exercícios do tipo <i>“pára-quedas, saco salva vidas, escadas de
assalto, executados com grande habilidade pelos praças[…]. Com grande admiração
viram ainda a um simples toque de clarim, saírem das respectivas baias, os
animais para se colocarem pacificamente nos varais das bombas[…]. Às quatro
horas, lunch e brindes, erguendo vivas à República do Chile, ao seu presidente
e a Sua majestade o Imperador[…]” <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No dia da festa, ainda houve tempo para outras atividades
dos chilenos: <i>“pela manhã, visita ao
Hospital São Sebastião e Laboratório pirotécnico de Campinho. No primeiro
compareceram o Imperador com suas altesas”.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<i style="text-align: center;">“[…] se a chuva não persistir pondo uma nota fria nesta belíssima festa”.</i><br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A reunião do Conselho do Estado<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dois fatos se deram naquele dia:</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“ […] antes da hora da festa o gabinete tinha assistido à sessão do
conselho do estado pleno para ouvir sua opinião sobre o crédito de seis mil
contos para acorrer as despesas coma seca do norte […] a essa reunião esteve
presente o conselheiro <b>Andrade Figueira</b>
que se constitui o terror dos governos dissipadores dos dinheiros públicos ( e
sobre este), só vive e só tem vivido de corrupção, pela corrupção e para a
corrupção […] até o <b>senhor Mayrinck</b>,
o conselheiro, o deputado geral, o incorporador do banco Constructor, o
presidente do banco Predial e de Crédito Real do Brazil fez sua entrada
triunfante envergando vistoso fardão que pelo brilho parecia do generalíssimo <b>Terra Marinque</b>, e adornado de suas
gloriosas condecorações. […] O ilustre conselheiro preferiu apresentar-se
fantasiado em oficial de mentira a comparecer como representante da nação,
embora também de mentira, envolvido em sua casaca, que mais assenta em um homem
circunspeto que não pertence à nobre classe militar. Engana-se quem acredita
que pelo nome e prestígio tem o poder de reabilitar uma instituição que caiu
fatalmente pelo ridículo. [Sobre o comendador <b>Malvino Reis</b> disse o conde <b>Motta
Maia</b>] ‘é um militar de bobagem que só tem pelejado em campos de salmoura,
trazendo ao peito penduradas amostras de lata de goiabada; é com esta gente
piramidalmente ridícula e colossalmente desfrutável que pretende o governo
organizar a milícia que defenderá as instituições monárquicas intimidando o
exército que procura enfraquecer, disseminando por todo o Império, para com
mais segurança e mais comodamente decretar sua dissolução. Quando chegar o
momento da ação, travando-se a luta, a debandada não será deste mundo’”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Segundo o historiador <b>Milton
Teixeira</b>: o dinheiro gasto no baile, 100 contos de réis, foi retirado pelo
visconde de <b>Ouro Preto</b>, presidente
do Conselho de Ministros, do ministério da Viação e Obras Públicas – ele
estaria originalmente destinado a socorrer os flagelados da seca no Ceará.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Reunião Republicana<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No mesmo dia, ao entardecer,
enquanto os convidados elegantemente trajados chegavam para o baile, no Clube
Militar, o professor de matemática, tenente-coronel
<b>Benjamin Constant</b>, encabeçava
uma reunião conspiratória com os republicanos para articular o fim e
queda da monarquia.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
Militares armam golpe com apoio dos barões do café.</div>
<div class="MsoNormal">
Ele era o líder da ala intelectualizada do Exército, os <b>“científicos”</b>, grupo que contrastava
com o dos militares de carreira mais velhos, os <b>“tarimbeiros”</b>, ao qual pertencia o marechal <b>Deodoro da Fonseca</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ambos estavam unidos num ressentimento contra o poder
público, que deixara o Exército numa situação de penúria. Na reunião, decidiu-se
pelo golpe militar, que veio em 15 de novembro de 1889. Entre os fatores
importantes para seu sucesso estava o apoio da oligarquia cafeeira paulista. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Igreja Católica, descontente com a influência da
maçonaria, ajudou a enfraquecer a imagem do imperador. O golpe ainda solucionou
um debate antigo, que voltou à tona após um atentado a tiros sofrido pelo
imperador em 16 de julho de 1889: se <b>Pedro
II</b> morresse, o trono ficaria à deriva – a <b>princesa Isabel</b> era impopular entre a elite e o <b>conde D`Eu</b>, estrangeiro.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Patrono da República, depois de conspirar também queria ir ao Baile</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8mFkWkuiHC7M5p72Lf7-CkWjaktnGmxhSvUt69jkaUWXT_YN1URbfmvVakO9yoKf5XwIGZ5hIPj9qKRW2Ylc4u9Dvc8C6M2UvCy8GGp4__FI6adbBPCn_VFRpBEo4AUi0UbAjqo3I_mI/s1600/download+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEix8mFkWkuiHC7M5p72Lf7-CkWjaktnGmxhSvUt69jkaUWXT_YN1URbfmvVakO9yoKf5XwIGZ5hIPj9qKRW2Ylc4u9Dvc8C6M2UvCy8GGp4__FI6adbBPCn_VFRpBEo4AUi0UbAjqo3I_mI/s400/download+%25281%2529.jpg" width="364" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="text-align: start;">Benjamin Constant</b><span style="text-align: start;"> </span></div>
<br />
<b>Nota:</b><br />
<i>- De acordo com <b>Renato
Lemos</b>, professor de História na Universidade Federal do Rio de Janeiro,
ainda na noite do dia 9, após a reunião conspiratória, <b>Benjamin Constant</b> chegou a tomar um barco para a Ilha Fiscal com a família,
que queria ver o baile. </i></div>
<i>Mas eles não desembarcaram porque estavam sem convites.</i><br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Iluminação</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Todo o serviço de iluminação <b>“a giorno”</b> e elétrica foi muito bem feito pela <b>Casa Leon</b> Rodde. Era superior a 10.000 o número de lampiões venezianos e copos de cores.<br />
<br />
O Palácio da Ilha Fiscal projetava-se em meio a uma iluminação feérica feita com 700 lâmpadas elétricas.<br />
<br />
No alto da torre, um holofote produzia um foco de 60 000 velas, mais da metade da força projetada pela iluminação da Torre Eiffel.<br />
<br />
Milhares de velas, 10.000 lanternas venezianas utilizadas na decoração e holofotes do couraçado Almirante Cochrane e outros navios da marinha ancorados por ali complementavam a iluminação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O edifício ornamentado externamente com lanternas venezianas atraiu dezenas de embarcações para as proximidades.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgseTijAtIsaiCCLL5brqYn32iW88j_ClLEdyVxSj_1aQsSwGIIgcfFRaJi13jWiCi1DgiqDo92_2omshhr10bOFDPVUUAbgbptGeossiUoqY3oa8g8u88oybDvvcRPeMDUZcKm1AVDWoOJ/s1600/1582977140_5757617cf7.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="425" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgseTijAtIsaiCCLL5brqYn32iW88j_ClLEdyVxSj_1aQsSwGIIgcfFRaJi13jWiCi1DgiqDo92_2omshhr10bOFDPVUUAbgbptGeossiUoqY3oa8g8u88oybDvvcRPeMDUZcKm1AVDWoOJ/s400/1582977140_5757617cf7.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p>***</o:p><br />
<div class="separator" style="clear: both;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFkvK3aB1oGdNjWkbZd8hcn3JxFHd9QcGWn0Yx7YzX-aSutwvQbjqefEfFKWDgInh95jRhDKSrXRJqO-Mk_P2GkCTQYeHNmfMs6liqX83U7kBvqO0PYNVD7PGQVz11e2gl4PAE7srpGIX-/s1600/rn04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFkvK3aB1oGdNjWkbZd8hcn3JxFHd9QcGWn0Yx7YzX-aSutwvQbjqefEfFKWDgInh95jRhDKSrXRJqO-Mk_P2GkCTQYeHNmfMs6liqX83U7kBvqO0PYNVD7PGQVz11e2gl4PAE7srpGIX-/s400/rn04.jpg" width="360" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Em 2006, a Marinha organizou um projeto com o
propósito de montar uma iluminação de verão para a Ilha Fiscal, e graças à
parceria com a BR Distribuidora, a Marinha presenteou a Cidade do Rio de Janeiro
com a beleza da construção do engenheiro Del Vecchio em sofisticada iluminação
como no dia do grande Baile.</span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Lugar “mais iluminado do
mundo”</span><span style="color: green; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Ilha Fiscal contava com um gerador de energia, instalado
num barracão ao lado do palacete, que forneceu eletricidade para milhares de
lâmpadas dentro e fora do edifício.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Além das milhares de velas, balões e lanternas venezianas,
os holofotes do couraçado chileno Almirante Cochrane e de outros navios da
Marinha ancorados ali perto faziam com que a ilha fosse o lugar “mais iluminado
do mundo”, como escreveram os jornais da época.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A luz elétrica era uma quase novidade e, por isso, o império
iluminou o quanto pode a ilha, prédios, a água, adivinhando o efeito mágico que
seria ver a luz esparramada em negras águas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Os navios de guerra brasileiros, saídos do porto, vão lhe
fazer guarda de honra. Funcionando em todos eles poderosos projetores de luz
elétrica que hão de fazer aquele lado da baía um verdadeiro lago de prata
majestoso e fantástico.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Decoração do Palácio Mourisco</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Ao chegar à Ilha Fiscal, os convidados desembarcavam em meio a um bosque.<br />
<br />
Nas paredes do torreão, um quadro simbolizando a recepção ao navio Almirante Cochrane mostrava ninfas e golfinhos saindo da baía para oferecer ramos de flores aos marinheiros chilenos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O prédio, em estilo mourisco, teve seus salões decorados com palmeiras, vasos franceses, flores da terra, balões venezianos, lanternas chinesas, milhares de velas, bandeiras brasileiras e chilenas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Dos seis salões, dois decorados com motivos florais as paredes se escondiam sob cachos de flores naturais e palmas, dois maiores decorados com motivos navais entre tapetes vermelhos, âncoras douradas e prateadas, foram colocados retratos recém-pintados do almirante Cochrane e do almirante Greenfell e os outros dois com espelhos.<br />
<br />
Existiam mais duas salas.<br />
Um salão de jogos e um salão toucador para as senhoras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Foram armadas duas mesas em forma de ferradura, para 250 talheres cada uma.<br />
Nas cabeceiras das mesas, dois enormes pavões empalhados estendiam as caudas multicoloridas, seguiam-se pratos de peixe e de caça colocados alternadamente com enormes castelos de açúcar, em cujos torreões foram colocados bombons.</div>
<div class="MsoNormal">
Sobre elas toalhas de linho branco, talheres de prata, louças importadas e copos de cristal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
À frente de cada prato havia nove copos de formatos diferentes, três brancos e seis coloridos.</div>
<div class="MsoNormal">
Tudo servido por um batalhão de garçons devidamente paramentados.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Cenário</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Ilha foi especialmente decorada
e iluminada, <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde o cais até a ilha estender-se-á uma linha de batelões.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em frente ao ponto de desembarque fundeará o <b>Orion</b>, cruzador da alfândega. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seguem-se outros quatro focos iguais no saguão onde vão ser
armados dois quadros transparentes, um dos quais a alegoria – O Brazil
recebendo o Chile. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A linha de frente é ocupada por um enorme pavilhão onde está
armada a grande lunette. Este pavilhão assenta em 24 colunas laterais e é
iluminado por 96 lâmpadas com a força iluminativa de 1920 velas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
À esquerda, levanta-se outro pavilhão, onde está o buffet e
que tem duas salas. Na primeira, e em todo o comprimento, estendem-se duas
mesas em forma de ferradura, de tapetes verdes e tem espaçosas janelas, cujos
intervalos são preenchidos por panos das cores chilena e nacional. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na parte de trás da ilha, foram
montadas duas mesas, em formato de ferradura, onde foi servido um jantar para
500 convidados, sendo 250 em cada mesa. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em cada uma das colunas sobre que assenta este pavilhão, há
um escudo, um brasileiro e outro chileno, com nome do Presidente da República,
das províncias e dos mais ilustres nomes da marinha. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A sala destinada á Família Imperial pode ser vedada por
amplas cortinas que a separam inteiramente da outra sala; nesta, há 50 lâmpadas
com força iluminativa de 1344 velas, além de 40 candelabros e 14 lâmpadas. A
mesa desta sala foi posta para servir com cadeiras; toda a mobília é de apurado
gosto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
À direita e à esquerda são os salões de danças, três de cada
lado e o de toilette das damas à esquerda e da Família Imperial, à direita. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas orquestras tocarão nos terraços laterais; uma na sala
do bufett, uma banda de música na torre a do Arsenal de guerra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A decoração das salas é inteiramente igual […] festões de
flores ocultam lâmpadas; o espaço entre as janelas, preenchido por espelho em
fundo veludo grená; o tapete é de um vermelho rubro artisticamente posto para
quebrar o efeito de palidez da luz elétrica sobre as toilettes. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Sobre os espelhos… coroas de flores, guardando âncoras de
ouro e prata […] todas as dependências são iluminadas por luz elétrica. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há folhagens em todas as dependências. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vários e inúmeros móveis foram
especialmente trazidos para festa, principalmente para decorar e ambientar os
salões mais reservados ao Imperador e Princesa Isabel, mas o conforto foi
proporcionado por toda a Ilha.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipV23HdBgmDwcTvOytka63pvdF3g4tPerN24HwwaOYHSyvhOLnlxi8kXroQVRHkkc_AUKZ1nBUhW-fx5u0zaxnmLus8kIHqzRS3U2LNHCt4al-2wUgJNGWi9UrqznvKoPrILe3SquVJLdZ/s1600/notcont6511.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="454" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEipV23HdBgmDwcTvOytka63pvdF3g4tPerN24HwwaOYHSyvhOLnlxi8kXroQVRHkkc_AUKZ1nBUhW-fx5u0zaxnmLus8kIHqzRS3U2LNHCt4al-2wUgJNGWi9UrqznvKoPrILe3SquVJLdZ/s640/notcont6511.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>O salão acima é apenas um dos seis do Palácio da Ilha Fiscal.</b><span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A foto é a única que se conhece, tirada por <b>Marc Ferrez</b> quando tudo já estava
pronto, e só recentemente foi encontrada por técnicos da Biblioteca Nacional no
acervo da editora José Olympio doado à instituição. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Por razões desconhecidas, ela não foi incluída nos 10
volumes que constituem a coleção História dos fundadores do Império do Brasil,
de <b>Octávio Tarquínio de Sousa</b>,
lançada nos anos 1950.<br />
<b>“Festa única em seu
gênero nos anais da sociedade brasileira dificilmente ela será igualada”</b>. </div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Povo prestigia e </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">acompanha
o Evento </span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Desde as 6 horas da tarde, a população da Corte, em revoadas
alegres e sedentas do feérico espetáculo, encaminhasse para o cais Pharoux,
cais dos Mineiros, praia de D. Manuel e toda a extensão do cais de onde se pode
avistar no salso elemento bem de perto, ao espetáculo […] as barcas ferry
estavam apinhadas de passageiros que pagavam contínuas passagens para assistir
ao esplendor da iluminação de cores variegadas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As eminências que estão mais próximas, achavam-se
literalmente cobertas de povo e muitas famílias levaram grande parte da noite a
observar os efeitos de iluminação, os acordes das bandas marciais e o movimento
do povo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não havia uma casa perto do local do baile que estivesse
desocupada; tinham sido invadidas por famílias; os hotéis, casas de saúde,
árvores do paço, chafariz, escadas que dão para o mar, tudo estava repleto […]
os nossos encouraçados encandeavam o público com a projeção da luz dos seus
holofotes movediços que relampejavam como um chicote luminoso todo o vasto
horizonte da nossa cidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No livro Esaú e Jacó, <b>Machado
de Assis</b> recorda que ao anoitecer os cariocas se dirigiram ao Cais Pharoux,
atual Praça XV, para ver <i>“as cesta de
lustres no meio da escuridão tranqüila do mar”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na baía vogavam lanchas a vapor e embarcações de todo o
gênero garridamente empavesadas e iluminadas a giorno, algumas delas tendo à
bordo excelentes bandas que executavam tépidas barcarolas e lânguidas habaneras
[…] </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
Uma banda da polícia animava a
noite do povo, que não pôde participar da festa. Lá tocavam fandangos e lundus,
danças populares bem diferentes das valsas que animavam o castelo.<br />
<br />
O povo que prestigiava o evento vaiando ou aplaudindo os convidados.<br />
A impressão que se tinha era que boa parte dos 500 000 habitantes que contava o Rio de Janeiro naquela época estava lá.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Deslocamento e Cortejo</span><br />
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">A <b>Família Imperial</b> veio de São Cristóvão. </span><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">Quando a carruagem atingiu o Campo de Santana, um imprevisto. Havia um grande engarrafamento.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br />
A Família Imperial chegou ao cais pouco antes das 22H00.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
</div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: normal; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: start; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<b>D. Pedro II</b>, a imperatriz <b>Theresa Cristina</b> e o príncipe <b>D. Pedro Augusto</b> embarcaram primeiro.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Cais Pharoux </span></div>
<div class="MsoNormal">
Cais Pharoux, que dá acesso à ilha, e nas ruas próximas para ver chegarem os convidados.<br />
<br />
<b>Nota:</b><br />
<i>- Em 1816, surgia seu hotel, (<b>Hotel</b> <b>Pharoux</b>) que se tornaria uma das mais conhecidas instituições do século XIX carioca. Localizava-se na rua Fresca (depois rua Clapp), esquina do Largo do Paço (Praça XV), com os fundos dando diretamente para o mar, onde havia um cais de desembarque, que acabou sendo obviamente consagrado como <b>Cais Pharoux</b>.</i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzL-edOpryRvw8gp4vQZrbfoRBZYsmSBwN76WqucwwKdLl98sWP6o7QhSM806obGWP7XHmKa7rsxEFR5FeLPhNSz9OSS7z4aYu3_EbD0k4B7q9A4C3N_niD7m8N_1XamoLc-n8PQXkHJ8/s1600/20090914-cais_pharouxLR.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="443" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAzL-edOpryRvw8gp4vQZrbfoRBZYsmSBwN76WqucwwKdLl98sWP6o7QhSM806obGWP7XHmKa7rsxEFR5FeLPhNSz9OSS7z4aYu3_EbD0k4B7q9A4C3N_niD7m8N_1XamoLc-n8PQXkHJ8/s640/20090914-cais_pharouxLR.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><span style="font-size: 16px; text-align: start;"><b>Cais Pharoux</b></span></o:p><br />
<o:p>*** </o:p><br />
<div style="text-align: left;">
<b>Nota:</b></div>
<div style="text-align: left;">
<i>- Em meados dos anos 1810, desembarcava no Rio de Janeiro aquele que se tornaria um dos personagens mais conhecidos do século XIX, e uma das forças originais na transformação dos costumes locais pela introdução de uma cultura mais metropolitana, <b><span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">Louis Pharoux.</span></b></i></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">***</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEietvVJQ4CuEwrjbN7m0ay7hkaBPDqXBnd-GlDE-9SwzePYH8xIrMQtAx6ms7cPfmY5umYd-lIx20yMbRVDvrZvCT_Dakr4yiFSOG_kBQBnXWmnPdNc0993tfmw5zhRnTNH0PJkvYauZ_nr/s1600/caisdolargo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEietvVJQ4CuEwrjbN7m0ay7hkaBPDqXBnd-GlDE-9SwzePYH8xIrMQtAx6ms7cPfmY5umYd-lIx20yMbRVDvrZvCT_Dakr4yiFSOG_kBQBnXWmnPdNc0993tfmw5zhRnTNH0PJkvYauZ_nr/s640/caisdolargo.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Caís Pharoux</b><br />
<b>Início século XIX</b></div>
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOA3-F4IF5MAXrUlCBywds1b1AQUUjHIozmxDUy2kt6NOvpfErPMPRhEMUbG9VeQWKVUee05egkXeXwC2ceTNlENammNso14hNetVkXJzPXNZL93bl5KVGgcPMFUCQTHewsPh1wy8sCW3R/s1600/3265010162_0456e1b932.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="404" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiOA3-F4IF5MAXrUlCBywds1b1AQUUjHIozmxDUy2kt6NOvpfErPMPRhEMUbG9VeQWKVUee05egkXeXwC2ceTNlENammNso14hNetVkXJzPXNZL93bl5KVGgcPMFUCQTHewsPh1wy8sCW3R/s640/3265010162_0456e1b932.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Caís Pharoux</b><br />
<b>Início século XX</b><br />
<div style="text-align: left;">
<b><br /></b>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<b><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Nota:<o:p></o:p></span></b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: left;">
<i><span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt; line-height: 107%;">- A república foi proclamada seis dias depois
do baile, e o imperador embarcou no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os
ferry-boats para levar os convidados para o baile, hoje conhecido como Praça
XV, onde recentemente recuperaram-se as escadarias utilizadas para o embarque
para a Ilha.</span></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Suas Majestades no Cais Pharoux </span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na chegada de Suas majestades e Altezas
Imperiais ao cais Pharoux foram recebidos pelo sr. Presidente do Conselho,
barão de <b>Sampaio Viana</b> e comissão
nomeada. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nessa ocasião, saudaram as fortalezas e como fora
convencionado, subiu aos ares uma enorme girândola e no cais e na ilha
queimaram-se fogos cambiantes de muitas cores. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
SS. MM. Imperiais dirigiram-se para a ilha na barca que
partiu às 9 1/2, e SS. AA. a Sra. Condessa e o Sr. Conde d’Eu na seguinte, que
deixou o cais pouco depois das 10 horas.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">Família Imperial</span></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyS7_SS6HmipPOgt4-jsErgsgFq79ngC2Dw_vyjIEGDxZAb2mjO5uR75_-_sxEvfhOZEQmHSWi4Z6kcjhmtuNUMQqN0o_1jbJAcDuejykw90IrrrBxv_RtAQGB7I-ZP5xbaQiqxB9Di4LJ/s1600/Pedro.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyS7_SS6HmipPOgt4-jsErgsgFq79ngC2Dw_vyjIEGDxZAb2mjO5uR75_-_sxEvfhOZEQmHSWi4Z6kcjhmtuNUMQqN0o_1jbJAcDuejykw90IrrrBxv_RtAQGB7I-ZP5xbaQiqxB9Di4LJ/s640/Pedro.jpg" width="456" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b>Dom Pedro II em traje de Almirante</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qFHLQHbgTxfS-Bu5_2O38ygmL-WUsc_K1hczCQC8GeKWlIpsSzPMRFpLmcSUuHLdIl3LdcuuTzHlRkega7JRfzgJX49gh3DeYonkbmCeC_sXvLST1SYtyRRRVf5SjIibIN6Vxnt7JgOc/s1600/Teresa+Cristina.1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6qFHLQHbgTxfS-Bu5_2O38ygmL-WUsc_K1hczCQC8GeKWlIpsSzPMRFpLmcSUuHLdIl3LdcuuTzHlRkega7JRfzgJX49gh3DeYonkbmCeC_sXvLST1SYtyRRRVf5SjIibIN6Vxnt7JgOc/s640/Teresa+Cristina.1.jpg" width="321" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b>Imperatriz D. Theresa Cristina</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjra6Cod8UVOcKWPUCEdxxsKTCPBuMR7MV1ILzhpk71u7WR_k9jTcElM5tiRHpD0RO9J09K5gHhDhsSZf8obIx20YIdqutFGGAK8g3fIAO3I5AKbtfOhqyjTwUPeUq79FAw-OqyOdq42_64/s1600/D_Pedro_Augusto_de_Saxe_Coburgo_e_Bragan_a_neto_primog_nito_de_Pedro_II_filho_da_Princesa_Leopoldina_e_Duque_de_Saxe_jpg.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjra6Cod8UVOcKWPUCEdxxsKTCPBuMR7MV1ILzhpk71u7WR_k9jTcElM5tiRHpD0RO9J09K5gHhDhsSZf8obIx20YIdqutFGGAK8g3fIAO3I5AKbtfOhqyjTwUPeUq79FAw-OqyOdq42_64/s640/D_Pedro_Augusto_de_Saxe_Coburgo_e_Bragan_a_neto_primog_nito_de_Pedro_II_filho_da_Princesa_Leopoldina_e_Duque_de_Saxe_jpg.jpg" width="449" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b>Dom Pedro Augusto</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b>Príncipe Imperial</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: left;">
Quinze minutos depois foi a vez da princesa <b>Isabel </b>e do conde <b>D’Eu</b>.</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgve26YiPZpJI2ZRMtGGAz4wvnHNdvk2092UUVmjRvB-zmJpN7PUvCo7HdnHiQ8MJQrtvrIAApPSecc24X7fRXaaIWBBBofxandPxZDvRXjy390wSEVSw0bnVXCk-SX2BoYjvVm2sEKwH0b/s1600/izabel-e-o-conde-deu.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgve26YiPZpJI2ZRMtGGAz4wvnHNdvk2092UUVmjRvB-zmJpN7PUvCo7HdnHiQ8MJQrtvrIAApPSecc24X7fRXaaIWBBBofxandPxZDvRXjy390wSEVSw0bnVXCk-SX2BoYjvVm2sEKwH0b/s640/izabel-e-o-conde-deu.jpg" width="475" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
<b>Princesa Imperial Isabel e Conde D'Eu</b></div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: center;">
***</div>
<div class="MsoNormal" style="font-size: medium; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
- Ao contrário do que se poderia imaginar a <b>"galeota"</b>, que sempre foi utilizada pela Família Imperial nos seus passeios pela baía da Guanabara, não foi utilizada aquela noite.<br />
<br />
<b>Nota:</b><br />
<div class="MsoNormal" style="background: #FFFCFC; line-height: normal; margin-bottom: 12.0pt;">
<span style="font-family: "times new roman" , serif; font-size: 12pt;"><i>- A galeota, com 24 metros de comprimento para
11 remadores em cada bordo, levando na popa uma cabine forrada de veludo para a
família Imperial, totalmente reformada, foi construída em Salvador, em 1808,
por ocasião da vinda da Família Real portuguesa para o Brasil e trazida para o
Rio de Janeiro em 1809, tendo sido usada até os primeiros governos republicanos
para deslocamentos pela baía de Guanabara. Esse modelo não tem similares em
toda a América.</i></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyswVEkOBIr-aAzXYm5efLp4GTt2SD_vBglHbpTo9PH2twtO4wXB1lPawro_Eu5ibg2so2POrarUJRQo1WQBsMO5mmNu4IQoDc8kau7PLkBz7Gvb7SrnK4DeV5bH8uWhWy1AGQ7qJ_p-N/s1600/Ilha%252BFiscal%252BGaleota%252B03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyyswVEkOBIr-aAzXYm5efLp4GTt2SD_vBglHbpTo9PH2twtO4wXB1lPawro_Eu5ibg2so2POrarUJRQo1WQBsMO5mmNu4IQoDc8kau7PLkBz7Gvb7SrnK4DeV5bH8uWhWy1AGQ7qJ_p-N/s640/Ilha%252BFiscal%252BGaleota%252B03.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiPIuE9_plm_zxOLuPP4ywMkOg0t-KYnxByjtmXfbyFvwmOzIV_zbnIRbbANt5cYo6qt3LwFnxVQcx4dtQxh7szRRU95YQ3lSYEzmfyL9QunEq9xTTGGsHFov6F9NUkPoq5i_Tutjj7kt-/s1600/Ilha%252BFiscal%252BGaleota%252B02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="426" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiPIuE9_plm_zxOLuPP4ywMkOg0t-KYnxByjtmXfbyFvwmOzIV_zbnIRbbANt5cYo6qt3LwFnxVQcx4dtQxh7szRRU95YQ3lSYEzmfyL9QunEq9xTTGGsHFov6F9NUkPoq5i_Tutjj7kt-/s640/Ilha%252BFiscal%252BGaleota%252B02.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Embarque e Transporte dos Convidados</span><span style="color: red; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A suntuosidade da festa começava ainda na ponte flutuante montada junto ao cais para o embarque, ornamentada com seis grandes arcos e dois candelabros de gás.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Realizar-se-á hoje o <b>Baile
da Ilha Fiscal</b> oferecido aos oficiais chilenos, havendo das sete horas da
noite em diante, barcas para conduzir os convidados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 8 horas da noite, largará do cais Pharoux, em primeira
viagem, uma barca que fará viagens sucessivas enquanto houver convidados a
transportar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
De meia noite em diante a barca começará a viagem de
regresso, de meia em meia hora. O encouraçado chileno ficou em frente à ilha,
mais ou menos no lugar em que está ancorado.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
O transporte dos convidados só começaria às 20H00.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Às 8 1/2 partia a <i>“Primeira”</i>,
fazendo depois cinco viagens, e chegando à ilha Fiscal, na última, às 11 1/2.
Havia conduzido cerca de quatro mil pessoas, número aumentado pelas que tinham
ido em outras embarcações.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
A barca <b>“Ferry”</b>,
que conduzia os convidados, estava garbosamente enfeitada e iluminada <i>“a giorno”</i>.<br />
<br />
Houve corre-corre, empurra-empurra.<br />
Madames perderam a compostura e outras pagaram mico, caindo na água do cais.<br />
<br />
Foi um prato para o público e os jornais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Os convidados embarcavam em 03 barcaças a vapor que saíam do cais Pharoux,(atual praça XV de Novembro), centro do Rio de Janeiro (No século XX, como resultado de escavações realizadas, foram localizadas as escadarias utilizadas pela Corte para chegar aos ferry-boats.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Da ponte, os convivas eram levados até a ilha pela barca Primeira, coberta de tapetes luxuosos e ornamentada com as bandeiras brasileira e chilena.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Segundo o <b>Jornal do Commercio</b> do Rio (11 de novembro 1889), a ilha foi:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<b>"Transformada num cenário encantado, onde demoiselles vestidas de fadas e sereias recepcionavam os convivas".</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic315FsXMhpxQiUEPzEAzuHpZ-xeOXBuTQjjwRKlgmz5uHJfVuCfHgZoEgvNgOMWziSp8Fue2mYI67Lrfmwude4KL_5EIT_54hF9A4HfNbyMibnBDCxS97lz7k1a7TuxRJMptikiN8eLeF/s1600/2211985330_7793f9cd7b.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="409" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEic315FsXMhpxQiUEPzEAzuHpZ-xeOXBuTQjjwRKlgmz5uHJfVuCfHgZoEgvNgOMWziSp8Fue2mYI67Lrfmwude4KL_5EIT_54hF9A4HfNbyMibnBDCxS97lz7k1a7TuxRJMptikiN8eLeF/s640/2211985330_7793f9cd7b.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><o:p><br />
</o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-0UeGRdXbcrC5TGPDRtbbYtxmUwa_mybVJU-qiXFCcR8peASYqj1qg17lUBRmplMZFXkDjVn0hFkEnNNufoDe1kvt5JSRNNeDFXLic-_bCHAarnL_jXs2e1XRIkpIpe3-VAAXtz6dJ2Ah/s1600/rb-rbic-1708.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="347" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-0UeGRdXbcrC5TGPDRtbbYtxmUwa_mybVJU-qiXFCcR8peASYqj1qg17lUBRmplMZFXkDjVn0hFkEnNNufoDe1kvt5JSRNNeDFXLic-_bCHAarnL_jXs2e1XRIkpIpe3-VAAXtz6dJ2Ah/s640/rb-rbic-1708.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Desembarque e Recepção<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O desembarque é feito numa ponte movediça que atravessará da
ilha à barca, guardada por 12 marinheiros armados; na entrada, sobre dois
postes, há quatro lâmpadas de força iluminativa de 800 velas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Ao desembarcar os convidados eram recepcionados por moças
vestidas de fadas.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Suas Majestades Chegam a Ilha</span><span style="color: green; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Recebidos na ilha por uma multidão enorme de convidados,
Suas Majestades e Altezas foram saudadas calorosamente. Uma verdadeira ovação. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Na Ilha quando era inaugurada a iluminação elétrica do castelo e a banda executava o Hino Nacional, o Imperador tropeçou numa presilha do tapete e só não levou um tombo porque foi amparado por dois jornalistas<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Espirituoso, Reagiu com bom-humor:<span style="color: red;">:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
“A monarquia tropeçou, mas não caiu”.<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7K8lUZqS_ewNX2Zd6KnL9YAQgmMtF0b4-oVeLQhxB5jb05lMz3fwQ_yzqTQfUw7SAri4E3zbx9Ui8KmI_WRTsPA8FMggpz4VlPPS0JDaviQ98464FANBsNodGcmysMnKxpR3XxzSF60Kk/s1600/bandeira.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="294" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh7K8lUZqS_ewNX2Zd6KnL9YAQgmMtF0b4-oVeLQhxB5jb05lMz3fwQ_yzqTQfUw7SAri4E3zbx9Ui8KmI_WRTsPA8FMggpz4VlPPS0JDaviQ98464FANBsNodGcmysMnKxpR3XxzSF60Kk/s400/bandeira.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<b>Bandeira do Império do Brazil</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Pouco depois começou o <span style="color: #a64d79; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;"> Baile</span></div>
<div class="MsoNormal">
O que ele foi; difícil de dizer. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Naquele novembro de 1889</span>, enquanto as senhoras se preparavam
para o rega-bofe, homens conspiravam em confeitarias. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Durante o Baile, o clima de rivalidade entre monarquistas e
republicanos não se manifestou.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Recepção e Cerimonial na Ilha</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Uma vez no palácio, os membros da Família Imperial foram conduzidos a um salão em separado, onde já se achavam reunidos membros do corpo diplomático estrangeiro, oficiais e alguns eleitos da sociedade carioca.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A festa e a diabetes deixou de <b>D. Pedro II</b> abatido, e ficou a mercê, a recepção aos convidados não foi realizada pela Família Imperial que chegou ao local em torno das 22H00.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 48px;">O Quadro</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Autores comentam que neste quadro existem mensagens subliminares, sendo as principais a coroação que não ocorreu da <b>princesa Isabel</b> e a movimentação do grupo republicano para tomar o poder.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6O4hzkv7eSsmPaNDYcCKBbQhyIhxAvCUq4ho7lpCazDtuJ1LjWi6WXeUwZpO1Z0yp0sIXh3ix0lI8o6N0bkGKuTzzcACg8L5HP0PoGfP9ApGseZalbJhb2PngItgQGNoygXHAY8PRigL/s1600/03020910.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgX6O4hzkv7eSsmPaNDYcCKBbQhyIhxAvCUq4ho7lpCazDtuJ1LjWi6WXeUwZpO1Z0yp0sIXh3ix0lI8o6N0bkGKuTzzcACg8L5HP0PoGfP9ApGseZalbJhb2PngItgQGNoygXHAY8PRigL/s640/03020910.jpg" width="640" /></a></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Último Baile</b></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Óleo sobre tela de Francisco Aureliano de Figueiredo e Melo
(1856-1916), 1905, </b><br />
<b>3.035 x 7.080</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O quadro registra o último baile
realizado pelo Império brasileiro. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Nessa monumental tela, o artista
registra duas alegorias, uma das quais faz alusão à República, que é proclamada
poucos dias após a realização do baile em 15 de novembro de 1889 e a outra à
Coroação da <b>Princesa Isabel, </b>que nunca chegaria a ocorrer.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>Dom Pedro II</b> e a
Família Real aparecem à direita, em torno do qual as pessoas se aglutinam,
porém deixando um espaço vazio diante dele, e tendo perto, imediatamente ao
lado os oficiais do Encouraçado Almirante Cochrane. <b>D.Pedro</b> é o homem de barbas longas, cuja face aparece bem iluminada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Este quadro também tem particularidades interessantes. Salvo
engano começou a ser pintado antes da proclamação da república, e o que talvez
devesse ser apenas uma representação do baile, acabou incorporando alegorias
que aparecem na parte superior do quadro, talvez feita ao final do trabalho.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Amplie a imagem para ver o quadro em sua totalidade, e
poderá ser observado que, entre as nuvens uma mulher caminha com a bandeira do
Brasil à frente do que seriam os republicanos representando a chegada da república.
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Do outro lado a representação do Regime Monárquico
Parlamentar.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
A mulher que segura a bandeira, seria uma alusão à Marianne,
uma figura alegórica que representa a República Francesa, que apareceu em um
famoso quadro de <b>Delacroix</b> chamado <i>"A Liberdade guiando o povo"</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Esta figura, de forma alegórica, passou a representar a
república de um modo geral, existindo inclusive estátuas representando
"Marianne" em um salão do Palácio Tiradentes, erguido no início do
Século 20 no Rio de Janeiro, antiga sede da Câmara dos Deputados e onde os
Presidentes da República tomavam posse.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Acrescentando esta alegoria, talvez o pintor tenha se
livrado de parecer partidário do Império ou de fazer apologia da Monarquia, e
assim teve seu quadro aceito sem o risco de tê-lo retalhado aos pedaços.<br />
<br />
<b>Nota:</b><br />
<i>- O quadro <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">“O último baile da Ilha Fiscal”</b> de <b>Francisco Aurélio de Figueiredo</b> retrata esta recepção. Uma cópia do quadro, feita por <b>Robson G.</b> e está exposta na Ilha Fiscal, já o original se encontra no Museu Histórico Nacional – MHN.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">As Toilettes</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A riqueza oriental das toilettes, o brilho e o ruge das
sedas que mal cobriam as espáduas marmóreas das senhoras, o veludo, a pelúcia
de seda que guardavam como as portas de um sacrário os colos alvos e
palpitantes; os diademas rutilantes nos penteados artísticos das moças; o
burburinho argentino do contentamento aflorando de lábios coralinos das
avezinhas implumes que contam apenas 15 ou 18 primaveras,</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A galanteria fidalga dos cavalheiros, uns trazendo suas
vistosas grã-cruzes, outros ostentando na lapela os miosótis, as violetas, as
raríssimas camélias; o dourado sedutor das fardas, cobrindo peitos patrióticos.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Luxo dos Convidados</span><span style="color: green; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Era avultadíssimo o número de senhoras, ostentando
riquíssimas e luxuosas toiletes das brasileiras, salpicados de brilhantes, de
safiras, de esmeraldas.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Música</span><span style="color: red; font-size: 36.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Seis bandas foram contratadas para o baile, uma foi colocada no convés do cruzador Cochrane que estava ancorado na ilha.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Duas bandas militares tocaram quadrilhas, valsas, polcas e marzurcas para os convidados, que dançaram em seis salões do palácio.<br />
<br />
Na época, a execução das canções ficava por conta das bandas imperiais, em sua maioria militares.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
As partituras eram editadas com requinte pela<b> Casa Buschman e Guimarães</b>, responsável pela publicação do Hino Chile-Brasil, composto por <b>Francisco Braga</b>, para saudar a tripulação do navio Almirante Cochrane.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O som de fundo era feito com trechos de óperas de Verdi, Boccherini, Waldteufel, Metra e Auber.<br />
<br />
O som das orquestras, preenchiam todos os ambientes, inclusive ao ar livre, provavelmente e certamente o local onde a maioria dos convidados circulavam e dançavam.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Danças</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
Quando a princesa <b>Isabel</b> e o conde <b>D'Eu</b> chegaram, às 23H00, começaram as danças (dizem que a Princesa era um pé-de-valsa, e muito se divertiram), que foram interrompidas à meia noite para a ceia, a qual foi farta.<br />
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">O Imperador só se levantou para dançar uma única vez, com a filha do Barão <b>Sampaio Vianna</b>, que completava 15 anos. </span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<br />
Depois da 01H00 da manhã recomeçaram as danças, sendo que a Família Imperial logo se retirou, prosseguindo a festa até às 06H00 de domingo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A valsa e a polca foram as músicas predominantes no Baile da Ilha Fiscal, segundo o pesquisador <b>Carlos Sandroni</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Os cartões de dança das mulheres, que foram encontrados na Ilha Fiscal após o baile, junto com ligas e espartilhos, revelam que a <b>"piéce de resistance"</b> foi uma seqüência alternante em três tempos:<br />
<i>- Fantasia, valsa, minuano, valsa, fantasia, valsa.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>(Os cartões são uma das curiosidades guardadas no Arquivo Nacional. Neles, as damas anotavam os nomes dos cavalheiros com quem haviam se comprometido a dançar).</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Dançavam-se em seis salões.</div>
<div class="MsoNormal">
A maior parte das danças ocorreu fora do palácio, pois não cabiam nele mais do que setenta casais dançando.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As danças estiveram sempre animadíssimas e é impossível
nomear os convidados que nelas tomaram parte, pois que no baile concorreram os
mais elevados representantes de todas as classes sociais e as mais distintas
senhoras da Corte no Rio de Janeiro […] as danças continuaram depois da ceia,
prolongando-se até o amanhecer. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A <b>Princesa Isabel</b>
e o <b>conde d'Eu</b> que eram dois
verdadeiros pés-de-valsa divertiram-se muito. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O imperador<b> D.Pedro
II</b> dançou uma única vez, ficou praticamente a noite toda sentado e ainda
saiu cedo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O comportamento da <b>Guarda
Nacional</b> não escapava aos jornalistas mais identificados com as idéias
republicanas: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Quando cheguei e alonguei os olhos na ponte de embarque das barcas
Ferry, cegou-me um deslumbramento: era por toda a parte uma fulguração de
penachos ondulantes, branco e rubro, desafiando o vento do mar. Parecia que um
bando de aves fantásticas pousara na ponte para dar às plumas um banho
apoteótico de luz elétrica. E os oficiais não se continham. Rodopiavam,
giravam, acotovelando a multidão, amarrotando com as espadas os vestidos das
senhoras, arranhando as casacas dos senhores com as dragonas. Disse eu, de mim
para mim – temos batalha naval! A dançar, santo Deus, a dançar! Não há como
oficiais da guarda-ouro-pretoriana para ter uma noção exata do que são as
regras da grande tênue de baile. Dançar de capacete e espada – é um cúmulo […]
[na volta para terra firme] um moço achou que a guarda era engraçada e riu.
Riu.[…] Todos da Guarda caíram sobre ele de espada desembainhada, rasgaram-lhe
a casaca, ensangüentaram-no, deixaram-no quase morto […] Bravo! Não pode haver
maior heroísmo. Todos contra um […] com as proezas da Guarda consentidas e
patrocinadas pelo governo, coincide a dispersão do exército. Destacam-se os
regimentos, retalham-se os batalhões”</i>.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">O Baile</span></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador e a Imperatriz chegaram ao salão principal, perto das 22H00.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Abatido, o Imperador permaneceu afastado, quase anônimo, enquanto o presidente do Conselho de Ministros, <b>Affonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto, fazia as honras.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVbJGVc1hdP0DRQgYiwWEWv5-M8KALlr3hX0Vc7kUlKVb_1jhi6We5kDI6jFNTPFRoDF-Xn4TLAe8iC3tPUWauEDyAnsFsfXHQacuaJwfxNfgYeSdbetCmzRTQ2ytdQrjzWa498wvLd9r/s1600/ultimobaile.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="381" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCVbJGVc1hdP0DRQgYiwWEWv5-M8KALlr3hX0Vc7kUlKVb_1jhi6We5kDI6jFNTPFRoDF-Xn4TLAe8iC3tPUWauEDyAnsFsfXHQacuaJwfxNfgYeSdbetCmzRTQ2ytdQrjzWa498wvLd9r/s400/ultimobaile.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Ouro Preto</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC6bjy5AJu0oiUDlncDjT0beic2w59MLRHiCfZOAbF1JWC8GEs9LLd6M5RkjUfFPZK3VSUgoHU-RM6nECBdweYJLXUrKeBCG2n-paHGqJEVgzMjzEd4VZbmc9fsbdQH5frq8xPlt_kQHs1/s1600/download+%25283%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhC6bjy5AJu0oiUDlncDjT0beic2w59MLRHiCfZOAbF1JWC8GEs9LLd6M5RkjUfFPZK3VSUgoHU-RM6nECBdweYJLXUrKeBCG2n-paHGqJEVgzMjzEd4VZbmc9fsbdQH5frq8xPlt_kQHs1/s400/download+%25283%2529.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />
Sobre o <b>visconde de
Ouro Preto </b>(presidente do Conselho de Ministros), no <b>Baile</b>: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Viu-se que não houve pena, nem escrúpulo de gastar dinheiro do estado
contanto que a obra saísse limpa, asseada e perfeita, na grandiosa proporção
dessa maravilhosa chuva de ouro que inunda e fertiliza todo o país […] se a
festa esteve suntuosa e esplêndida pelo conjunto de sua decoração, sob outros
pontos de vista esteve abaixo de toda crítica. […] (presença de muito ‘bicho
careta’) […] o mau exemplo partiu do próprio presidente do conselho que, em
nome do governo, oferecia aquele baile […] sua exma. como que atordoado com
aquele estranho movimento não conservou a compostura correta de um homem de
estado […] percorria os salões com passo apressado e desmedido como quem
andasse corrido da justiça. Com a cabeça calculadamente levantada, visivelmente
fora de alinhamento, como para mostrar que vive de fronte erguida, envolvia-se
no meio de compacta multidão, movendo-se descompassadamente, com gestos
desordenados e petulantes, com ar afetado de suficiência, impondo-se com
estudada arrogância, inculcando-se o único homem deste país, depois do conde de
<b>Motta Maia</b> que é o primeiro estadista
da América do Sul como está escrito em sua biografia prestes a chegar da
Europa. Era tal a sua agitação que se o viu, no salão do buffet, arrastando
violentamente pela mão, o <b>barão de
Drummond</b> como que o conduzindo para ver algum animal raro no Jardim Zoológico.
Aquele estado de perturbação, antes parecia filho da inquietação do que
resultado de deslumbramento”.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Brinde</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Ao servir-se o champagne, o visconde de <b>Ouro Preto</b>, presidente do Conselho, recordou os serviços prestados
ao Brazil pelo almirante Cockrane, dirigindo-se depois <i>“em termos os mais afetuosos”</i> ao ministro e oficiais da nação
amiga, <i>“levantando um viva à República do
Chile”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>comandante Bannem</b>
respondeu à saudação, <i>“mostrando-se grato
e reconhecido pelas gentilezas dispensadas”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Depois, o jantar foi servido.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">O</span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;"> </span><span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Banquete</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<br />
O bufê ficou a cargo da <b>Confeitaria Paschoal</b>, que era a preferida de <b>Dom Pedro II</b> - não era a Colombo. Cerca de 90 cozinheiros e ajudantes se empenharam no preparo em quantidades assustadoras: 12 mil porções de sorvetes para 3 mil convidados.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A inclinação natural do cardápio foi francesa, a comida brasileira não possuía envergadura para tamanho glamour.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O cardápio incluía peças inteiras de caça e pesca, além de uma infinidade de aves exóticas, inhambus, faisões e macucos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cinco mesas em forma de ferradura foram colocadas no pátio atrás do palácio para servir o jantar.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<b><br /></b>
Entre os pratos, badejo e bijupirá com purê, perdiz com licor e língua de boi. Jacutingas (ave da Mata Atlântica muito usada na culinária da época), pombo selvagem e peru recheado com castanhas e presunto também foram oferecidos.<br />
<b><br /></b>
<b>À Mesa: </b><br />
- 1.300 frangos,<br />
- 500 perus,<br />
- 300 pernis de presunto,<br />
- 64 faisões,<br />
- 18 pavões,<br />
<st1:metricconverter productid="800 kg" w:st="on">- 800 kg</st1:metricconverter> de camarão,<br />
- 800 latas de trufas,<br />
- 1.200 latas de aspargos,<br />
- 20.000 sanduíches, tudo decorado com legumes, flores e frutas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O cardápio servido nessa única noite, destacando a exuberância dos pratos, ornados com flores e frutas exótica, que em tudo combinavam com o estilo mourisco da Ilha Fiscal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Por essas mesas, passou um desfile monumental de iguarias que daria para alimentar um exército.<br />
- Republicano, naturalmente.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
À meia-noite, os arautos soaram as trombetas anunciando que a mesa estava posta.<br />
<br />
- Foi a correria. Comilança desenfreada.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O comportamento dos convidados deixava a desejar.<br />
<br />
A Família Imperial viu-se obrigada a deixar a Ilha pouco depois da sobremesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDeub9-puU92TGpjvNSITFkyoRTPtO2nVsk_UhQkie1_4Eaf1cQ2fSJ8BNwzznRio_Q2ZLpS1loeu_Q78rzna0Hbx1L1CaIDlMND9B-l7U6HPzgaVBPoQ7a4zq8wJhT47Eu8Xq7N6Q5vN/s1600/baile.2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFDeub9-puU92TGpjvNSITFkyoRTPtO2nVsk_UhQkie1_4Eaf1cQ2fSJ8BNwzznRio_Q2ZLpS1loeu_Q78rzna0Hbx1L1CaIDlMND9B-l7U6HPzgaVBPoQ7a4zq8wJhT47Eu8Xq7N6Q5vN/s640/baile.2.jpg" width="452" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p><b>Capa do Mênu</b></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Cartas de Vinhos e Bebidas</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Foram cometidos alguns excessos nas bebidas.<br />
As notícias dizem que foram consumidas milhares de garrafas de vinhos de diversas procedências, prevalecendo os do Porto e Algarve (Portugal).<br />
Isso significa de duas a três garrafas para cada convidado, fora o champagne.<br />
<br />
- 300 caixas de champanhe francesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b>As Bebidas oferecidas: </b><br />
- 258 caixas de vinho (Château d'Yquem, Château Lafitte, Château Duplessis, Chablis, Liebfraumilch, Madère Rouge, Marsala, Lacrima Christi),<br />
<br />
- 300 de champanhe (Veuve Clicquot, Luis Röederer),<br />
<st1:metricconverter productid="10.000 litros" w:st="on"><br /></st1:metricconverter><st1:metricconverter productid="10.000 litros" w:st="on">- 10.000 litros</st1:metricconverter> de cerveja e licores a fartar.<br />
<br />
<b>Foram consumidos:</b><br />
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
188 caixas de vinho,<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
80 caixas de champanhe e<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
10 mil litros de cerveja, além de licores e destilados.</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcO43OW9DMUNu2nWrUXgRVluypcO0k37RODDqvI3PSCqIwXaFszc7D0acV6ZVZRDQJsGN7DCQ0dptp7TinM9Tc_LwxG8hyphenhyphen0C3P4MiLEVhRRR5uNVjwuJ-GrKcIEpQ32FssmcsRHKBE93YP/s1600/baile.3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcO43OW9DMUNu2nWrUXgRVluypcO0k37RODDqvI3PSCqIwXaFszc7D0acV6ZVZRDQJsGN7DCQ0dptp7TinM9Tc_LwxG8hyphenhyphen0C3P4MiLEVhRRR5uNVjwuJ-GrKcIEpQ32FssmcsRHKBE93YP/s640/baile.3.jpg" width="403" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p>Carta de Vinhos</o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Sobremesa</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os doces do banquete também foram feitos para agradar ao monarca.<br />
Eram europeus com toques brasileiros.<br />
Foram servidas frutas e castanhas açucaradas, bombons, manjares, creme de chocolate e frutas cobertas com fondant.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O ponto alto da ceia foram os doces – entre eles <b>"Gelato de Frutas"</b>, ou sorvete, assim chamado, uma novidade para a época, o sabor preferido do imperador era <i>"Pitanga"</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
14.000 sorvetes,</div>
<div class="MsoNormal">
2.900 pratos de doces,</div>
<div class="MsoNormal">
18 mil frutas</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Serviço</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No serviço, 150 copeiros trabalhavam sem parar.</div>
Quarenta e oito cozinheiros se dedicaram durante três dias inteiros para alimentar os convivas.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Rainha do Baile</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na coluna <b>“Corte e
Praça”</b> da <b>Revista Semanal</b>, se
registrava: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Segundo rezam os melhores apreciadores, a <b>“rainha do baile”</b> foi S.A a Princesa Imperial, Isabel. Aquela seda preta de
reflexos cambiantes do vestuário, opulentada pelas formas régias da ilustre
princesa, coroava-se artisticamente com um magnífico cabelo engastado de
brilhantes fascinadores”</i> .</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Generalíssimo</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>"Para fazer honras ao <b>comandante
Bannen</b>, capitão de fragata, todos os nossos almirantes e generais estiveram
no baile, a principiar por sua Majestade <b>D.
Pedro</b> que é generalíssimo e pelo <b>conde
d’Eu</b> que é vicegeneralíssimo”</i>.</div>
<br />
O ministro chileno, <b>Manoel Villamil Blanco</b> e o comandante <b>Banem</b>, do navio Almirante Cochrane, levantaram vivas e moções de solidariedade ao governo brasileiro e ao imperador.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O imperador <b>D. Pedro</b> — não o relata o jornal, mas convidados do festim — passeou durante muito tempo no salão, de um lado para outro, apresentando-lhe nessa ocasião o visconde de <b>Ouro Preto</b> os novos deputados, recentemente reconhecidos.<br />
<br />
A maioria dos convidados, preferiu ficar do lado de fora, já que o palácio era pequeno para tanta gente.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Pelos salões desfilou a fina flor da aristocracia, da oficialidade e da sociedade cariocas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGRUnXMuDuyC7dCfpZx_d2dTTArpIftkebT3EXQx70HoQAEHzP1w-29_SkJXEy8VxInWHxGKxjoQP3pr4YsYO7uJs8c7elgIvJS-MPNMeSLlSeqDnf0HK5okP1ZvLQVkjAyZkyBv6clDa8/s1600/303874038_ccd1fc3962.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGRUnXMuDuyC7dCfpZx_d2dTTArpIftkebT3EXQx70HoQAEHzP1w-29_SkJXEy8VxInWHxGKxjoQP3pr4YsYO7uJs8c7elgIvJS-MPNMeSLlSeqDnf0HK5okP1ZvLQVkjAyZkyBv6clDa8/s640/303874038_ccd1fc3962.jpg" width="482" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Banheiros</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como o projeto do palacete da Ilha Fiscal era de inspiração
francesa, o local não contava com banheiros. Os convidados tinham apenas poucos
baldes de prata com areia dentro para seu uso. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando a cerveja começou a fazer efeito, os homens não se
apertaram e correram para a beira do mar mesmo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Já as mulheres, tiveram de se ajeitar nos cantos dos salões
com baldes extras trazidos às pressas do continente.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm;">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Suas Alteras se retiram</span><span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 13.5pt;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Suas Majestades e Altezas retiraram-se pouco depois de
meia-noite, <i>“tendo penhorado os nossos
hóspedes pela afabilidade e delicadeza com que os trataram”</i><span style="text-align: center;">.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O Príncipe Fica</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
S. A. o príncipe <b>D.
Pedro</b>, que tinha ido com Suas Majestades — jovem e belo, como o mostravam
as fotografias — demorou-se ainda algum tempo. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
O cardápio era variadíssimo (o decano já não usava a palavra
<b>“menu”</b>, preferindo o neologismo de <b>Castro Lopes</b>) e havia em profusão as
mais delicadas iguarias.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">A Festa</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Eis a descrição da ilha Fiscal naquela noite festiva. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Era de êxtase a impressão que produzia a vista daquele
grande foco de luz. Destacava-se na baía a ilha fantástica, iluminada por
milhares de luzes e fogos cambiantes, refletindo em vidros de variadíssimas
cores, batida constantemente pelos jatos da luz elétrica projetada dos
encouraçados “Cockrane”, “Riachuelo” e “Aquidaban”. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Da torre do edifício fiscal um poderoso holofote projetava
sobre o mar e em terra uma luz da intensidade de 60.000 velas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“Impossível descrever o mágico encanto que ofereciam a ilha, os
encouraçados, as lanchas e botes sem conta com fachos iluminativos que
coalhavam o mar e cruzavam em todas as direções”.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A ilha estava deslumbrante. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em volta, número avultado de bandeiras chilenas e
brasileiras em mastros e hastes, e nas janelas, portas do edifício, terraços,
pátio, e dependência, número extraordinário de lanternas venezianas de
variadíssimas cores e feitios. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em frente ao cais de desembarque destacava-se um lindo
bosque. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nunca se havia visto festa igual! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_eVXy6N33tmNISAxlay_FcQechZ4ufXeZBRe2AgVH8Jblv4Js_vrtmFmByzvGc6N3JBBq6Wa10A_JuK2M6FL70hwosz_6s9Zx8gcphQp81OF_9S2MoKK4p33n1rdkkvEg1egtxfqRFwzp/s1600/999857_498921906861121_19576268_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="424" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_eVXy6N33tmNISAxlay_FcQechZ4ufXeZBRe2AgVH8Jblv4Js_vrtmFmByzvGc6N3JBBq6Wa10A_JuK2M6FL70hwosz_6s9Zx8gcphQp81OF_9S2MoKK4p33n1rdkkvEg1egtxfqRFwzp/s640/999857_498921906861121_19576268_n.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
Dançava-se em seis salas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
As duas maiores eram forradas de tapetes encarnados, e
estavam ornadas com bandeiras chilenas e brasileiras. As quatro menores estavam
mais simplesmente ornadas, mas também com muito gosto. <i>“Nelas havia festões, coroas, âncoras de flores e ornatos”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as portas e janelas tinham preciosíssimas cortinas. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A sala reservada à Família Imperial, <i>“e em cujas portas havia amplas cortinas, estava ricamente mobiliada,
luxuosamente ornada e profusamente iluminada”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O vaivém dos convidados era constante. Eles desciam das
barcas a vapor e eram recepcionados por moças fantasiadas de fadas e sereias.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O tilintar das taças de bebida se misturava aos risos e à
música. </div>
<div class="MsoNormal">
Nunca se havia visto no Brasil tanto luxo. Tudo havia sido
planejado para tornar inesquecível. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dizem que a festa transcorreu muito bem comportada enquanto
a majestade se fazia presente. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na madrugada já avançada, o que se viu foi bem menos
elegante. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em torno de <st1:metricconverter productid="3 a" w:st="on">3 a</st1:metricconverter> 5 mil pessoas participaram
do baile, que foi até o amanhecer. A ilha estava cheia demais, que não era
possível que todos os convidados entrassem no palacete ao mesmo tempo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos ficaram apenas de fora a
circular pela Ilha. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Mas, comida e bebida era farta,
requintada, e foi servida à todos.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">O Fim do Baile</span><span style="color: purple; font-family: "old english text mt"; font-size: large;"> </span><br />
<br />
<span style="color: red;">Em 10 de novembro de 1889</span>, domingo, no amanhecer,os convidados deixam a Ilha Fiscal, terminado o último Baile do Império.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
Eram 6 horas da manhã quando se retiraram os últimos
convidados da memorável festa, <i>“impossível
de descrever com minúcias pela sua invejável grandiosidade”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após a saída dos convidados, os
trabalhos de limpeza revelaram alguns artigos inusitados espalhados pelo chão:
além de copos quebrados e garrafas espalhadas, foram recolhidas condecorações
perdidas e até peças de roupas íntimas femininas, raminhos de corpete (usados
para esconder o decote das mulheres), coletes de senhora e uma grande
quantidade de ligas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O fato pode, entretanto, ser
fictício, uma vez que foi relatado na coluna humorística <b>Foguetes</b>, do periódico carioca <b>¨O
Paiz¨</b>, no dia 12 de novembro.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Apesar do sucesso do baile, o
imperador pouco se divertiu. Ficou sentado o tempo todo e foi embora à 1h da
manhã, sem jantar.<br />
<br />
O único negro convidado, o engenheiro <b>André Rebouças</b>, sintetizou em seu diário:<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<i style="color: #cc0000; font-size: x-large;">- <b>"Foi uma bacanal!"</b></i></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #cc0000; font-size: large;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzPUFpiNJTICBGspyjkewpCVY4fsTir96vAoWkSvD99H0TpeEWwKxqgu-0Z0UYwV99Dm6SFu9Aw7EypSJz118S27PDQAm3vffQ_mruF6NT94zeI6e6jZN4r65wENKNaWhqbpzxhOFO1nUW/s1600/image_preview.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzPUFpiNJTICBGspyjkewpCVY4fsTir96vAoWkSvD99H0TpeEWwKxqgu-0Z0UYwV99Dm6SFu9Aw7EypSJz118S27PDQAm3vffQ_mruF6NT94zeI6e6jZN4r65wENKNaWhqbpzxhOFO1nUW/s1600/image_preview.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b>André Rebouças</b></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">A Conta</span></div>
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
O imperador <b>D. Pedro II </b>não gostou do que viu e ouviu. </div>
Menos ainda quando teve que pagar a conta de $ 250 contos de réis - equivalente a 10% do orçamento anual do Rio de Janeiro.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Recursos Financeiros</span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
A festa custou em torno de $ 250 contos de réis, quase 10% do orçamento previsto para a província do Rio de Janeiro naquele ano.<br />
<br />
Dizem as <i>“más línguas”</i> que este dinheiro estava destinado ao auxílio de vítimas da seca no Ceará.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><i>"Cem contos de réis estavam guardados nos cofres do Ministério da Viação e Obras Públicas jamais chegariam ao Ceará. Os flagelados da seca que assolava o sertão tiveram que esperar".</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
E quanto valeria esta quantia nos dias de hoje?</div>
<div class="MsoNormal">
Adotando duas metodologias diferentes obtivemos um valor estimado entre 650 mil e 1,2 milhões de Reais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Método 1 : Projeções da inflação entre 1902 e 2008.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Método 2: Conversão da moeda vigente para ouro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
É bem verdade que, na corrida aos cofres públicos para organizar festas suntuosas para os oficiais chilenos, Ouro Preto e as hostes monárquicas não estiveram sozinhos.<br />
<br />
Sabe-se de pelo menos um caso de corporação do Exército - a da Fortaleza de São João - que, não desejando ficar atrás da Marinha nas homenagens aos oficiais do Almirante Cochrane, pediu e obteve verbas do governo imperial para organizar seu ágape.</div>
<div class="MsoNormal">
<i>"O tenente-coronel <b>Leite de Castro</b> me escreveu pedindo 1 conto de réis e eu o atendi prontamente", </i>diz o <b>Visconde de Ouro Preto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red;"><br /></span></b><b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;">A Conta:</span></b><br />
- O dinheiro reservado para a Seca no Nordeste, pagou as primeiras contas:<br />
<br />
$ 50 contos, foi parar na conta bancária da Confeitaria Paschoal, a preferida da Casa Imperial;<br />
$ 24 contos de réis serviram para pagar o pessoal que trabalhou naquela noite: - três chefs,<br />
$ 150 garçons e um exército de cozinheiros, ajudantes e serviçais da limpeza;<br />
$ 26 contos de réis foram empregados na decoração, incluindo dois gigantescos candelabros de prata, 24 pavões empalhados, que adornavam os cantos das mesas.</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;"><span style="color: red;">O Escândalo</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
A imprensa dividiu-se em seus relatos, preocupou-se em divulgar o Baile e não o Golpe de Estado seis dias após, mas foi um grande acontecimento, os escândulos não foram da Familia Imperial e sim de seus convidados, que seriam 6 dias depois as mesmas pessoas da república.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
As peças íntimas que foram encontradas na ilha após a festa, foram motivo de escândalo quando noticiados pelos colunistas das revistas femininas do século XIX, entre essas revistas, a <b>“Eu Sei Tudo” </b>revelava que:</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>"A Coroa não era tão casta como pressupunham os seus súditos".</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O jornal <b>Tribuna Liberal</b>, na sua edição de 10 de novembro de 1889, falou do:</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>"Brilho e o ruge-ruge das sedas, os colos salpicados de brilhantes, safiras, esmeraldas e os diademas rutilantes dos penteados".</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O colunista <b>Desmoulins</b>, do <b>Correio do Povo</b>, por sua vez, citou o mau gosto a que se entregaram muitos dos convidados. Criticou ainda os homens que, no salão, mantinham seus chapéus ingleses do Wellicamp e do Palais Royal enfiados na cabeça.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O cronista social da <b>Gazeta de Notícias</b> descreveu com detalhes 74 trajes das damas presentes, numa edição que bateu recordes de espaço e de tiragem.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- O jornal publicou também uma descrição detalhada da ceia, anunciada em um menu de 12 páginas, guarnecido com as cores das bandeiras brasileira e do Chile:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><i>"Nada menos que 11 pratos quentes, 15 pratos frios,12 tipos de sobremesas, 4 qualidades de champagne, 23 espécies de vinhos e 6 de licores, num total de 304 caixas destas bebidas e mais dez mil litros de cerveja. Os números da maior comilança de que o país tem notícia relacionam para o preparo de todas essas receitas, o consumo de nada menos que 18 pavões, 25 cabeças de porco, 64 faisões, 300 peças de presunto, 500 perus, 800 quilos de camarão, 800 latas de trufas, 1200 latas de aspargos, 1300 galinhas, além de 50 tipos de saladas com maionese, 2900 pratos de doces variados, 12 mil taças de sorvete, 18 mil frutas e 20 mil sanduíches".</i></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- E o cronista dedicou um espaço especial para as bebidas:</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>"Das 304 caixas de bebidas, 258 eram de vinhos e champagnes."</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b>Ou Seja: </b></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><i>"Naquela noite, foram consumidas 3.096 garrafas desses maravilhosos fermentados, que compunham uma bateria de 39 rótulos diferentes, com destaque para Porto de 1834 - uma safra preciosíssima - Madeira, Tokay, Château D’Yquem, Château Lafite, Château Leoville, Château Beycheville, Château Pontet-Canet e Margaux".</i></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
A presença marcante do italiano Falerno, nas versões branco e tinto, era uma deferência à imperatriz.</div>
<div class="MsoNormal">
Os champagnes não podiam ser melhores:</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i>
<i>“Cristal de Louis Roederer, Veuve Cliquot Ponsardin e Heidsieck”.</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
Dentre os vinhos alemães, destacavam-se o <i>“Liebfraumilch e o famoso Johannisberg do Reno"</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- Um republicano infiltrado no baile, que dias depois publicou suas impressões na <b>Revista Ilustrada</b>, comenta que a certa altura os salões tornaram-se pequenos para o número de convidados:</div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i>
<br />
<div style="text-align: center;">
<i><i>"Para conseguir o espaço necessário às danças, o senhor <b>Hasselmann</b>, guarda-mor da alfândega, teve de suar, não só o topete, mas também o colarinho, de tal modo que este perdeu toda a compostura e tomou o aspecto de uma simples tripa enrolada no pescoço".</i></i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- No meio do Baile, o Ministro das Relações Exteriores, o <b>Visconde de Cabo Frio</b>, resolveu fazer diplomacia.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Ao saber que havia perus no cardápio, ficou preocupado com o que poderia pensar a comitiva do governo peruano. Mandou poupar as aves e escondê-las no porão. A notícia vazou. Um grupo de nobres decidiu aprontar e subornou o dono de uma embarção, na tentativa de seqüestrar os animais.</div>
<div class="MsoNormal">
A polícia deteve os fanfarrões. </div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>A imprensa gozou: </b><br />
<div style="text-align: center;">
<i><br /></i>
<i>"A polícia não encontrou os perus no barco, mas descobriu 604 peruas no baile". </i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-size: large;">Republicanos criticaram extravagância </span><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Os Republicanos reclamaram da extravagância, mas estavam lá, aproveitando e tramando, hoje em dia seria considerado <b>"Alta Traição"</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<b>Rio de Janeiro </b><br />
- O luxo e a extravagância dos trajes e cabelos das convidadas do baile da Ilha Fiscal receberam, alfinetadas de republicanos que não faltaram ao baile e aplausos de monarquistas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O luxo e as extravagâncias que cercaram o desembarque do couraçado Almirante Cochrane, dando lugar a um período denominado <b>"Festas Chilenas"</b>, incentivou a propagação dos ideais republicanos.<br />
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="color: #134f5c; font-family: "old english text mt"; font-size: large;">A Trama republicana</span><br />
<br />
Enquanto o baile transcorria, o que os convidados não imaginavam, nem o imperador <b>D. Pedro II</b>, é que tramavam em suas costas.<br />
<br />
À mesma hora em que se acendiam as luzes do palacete para receber os milhares de convidados engalanados, os republicanos reuniam-se no Clube Militar, presididos pelo tenente-coronel <b>Benjamin Constant</b>, para maquinar a queda do Império.</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>"Mais do que nunca, preciso sejam-me dados plenos poderes para tirar a classe militar de um estado de coisas incompatível com sua honra e sua dignidade"</b>, discursou Constant na ocasião, tendo como alvo justamente o <b>Visconde de Ouro Preto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Longe dali, ao lado da Família Imperial, o visconde desmanchava-se em sorrisos ao comandar seu suntuoso festim.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seis dias depois, o <b>Marechal Deodoro</b> proclamava a República na Praça da Aclamação (hoje, da República) - perto do cais Pharoux, de onde partiram os convidados para o Baile.<br />
Perplexo o povo, nas ruas, comemorou o fim do Império.<br />
No meio dele, estavam também os mesmos oficiais do navio chileno (ainda ancorado na Baía de Guanabara) que teriam sido homenageados pela última grande farra do Império.</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Os Eventos Festivos continuam na Corte</span><span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;"> </span><br />
<o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 10 de novembro de 1889</span>, pela
manhã, os chilenos visitam ao Hospital São Sebastião e Laboratório pirotécnico
de Campinho. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No primeiro compareceram o
Imperador com suas altezas e o príncipe <b>D.
Pedro</b>. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No segundo, assistiram a
fabricação de cartuchos de pólvora e espoletas; depois, se seguiram profusos
lunchs e danças até 5 horas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Dia 13 de novembro de 1889</span>, comissão
da Sociedade Club de São Cristóvão foi a bordo do Almirante Cochrane convidar o
<b>comandante Bannen</b> e o ministro do
Chile para o baile que lhes será oferecido no dia 30 do corrente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<br />
Visita também de uma comissão de <i>“torpedistas da nossa marinha”</i>.<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Na véspera do Golpe</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 14 de novembro de 1889</span>, a oficialidade chilena fez uma
visita ao príncipe <b>Pedro Augusto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O
dia do Golpe<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red;">Em 15 de novembro de 1889</span>, no mesmo dia da Proclamação da
República, o <b>jornal Tribuna Liberal</b>
dá notícias da visita que fizera o <b>comandante
Bannen</b> ao colégio Salesiano em Niterói, enquanto <b>O País</b> trombeteia a nova festa a realizar-se daí a seis dias no
convés do Almirante Cochrane para <i>“os
companheiros de armas”</i>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesse mesmo dia, segundo o mesmo jornal, os chilenos teriam
ido a Petrópolis, onde se refugiara <b>D.
Pedro II</b> fugindo do calor carioca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Diário de Notícias</b>,
por sua vez, informava que:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“High-Life fluminense ainda teria mais algumas ocasiões de encontrar-se
com a digna oficialidade do cruzador chileno. Pretende-se fazer as seguintes
festas: Sua Majestade a princesa imperial vai abrir amanhã – dia 16, portanto –
os salões de seu palacete, oferecendo a essa oficialidade uma bonita soirée,
onde em magnífico concerto se fará ouvir o que há de melhor no mundo artístico
e elegante”</i>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A julgar por essa agenda, nenhuma informação circulava,
pouco ou nada se sabia dos <b>“preparativos
para o golpe”</b>, as festas seguiam seu ritmo.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O barão de Muritiba</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Num desabafo sobre o 15 de novembro, o <b>barão de Muritiba</b> resumiu esses dias de festas e sociabilidades
como:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>“A saída de um sonho em direção ao pesadelo”.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não lhe passaram despercebidos os comentários sarcásticos
emitidos no dia do Baile <b>da Ilha Fiscal</b>,
espécie de prenúncio agoureiro do episódio que iria viver a Família Imperial.
Conta ele que: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>Poucos dias antes da
explosão, a 9 de novembro, por ocasião do faustoso baile, quando o Visconde de
Ouro Preto, empunhando a taça saudou em brilhante discurso a Nação amiga […]
quando, acompanhando a saudação erguiam-se estrepitosos vivos, soavam os hinos
e troava a artilharia, conta-se que um oficial general da Armada, o <b>Vice-Almirante Wandenkolk</b> postado a
pouca distância, em tom zombeteiro, ouvido pelas circunstâncias disse: <o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<i>‘rira bien qui rira le dernier’”</i>.<i><o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Muritiba</b> recorda
também que, sabedor da volta do imperador à capital, o <b>comandante Bannen</b> foi ao Paço da Cidade e colocou à disposição do
imperador o encouraçado Almirante Cochrane. E respondeu-lhe <b>D. Pedro</b>, segundo o mesmo narrador, não
parecendo estar totalmente compenetrado da situação: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>‘Isto é um fogo de
palha, eu conheço os meus patrícios’</b>, palavras que o Oficial estrangeiro
ouviu com visível mostras de verdadeira surpresa.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Austeridade</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A vida social da realeza brasileira foi ao mesmo tempo
motivo de orgulho e decepção para nós, - brasileiros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Orgulho, porque no comando do admirável <b>Dom Pedro II</b> o reino não despendia dinheiro público para o regalo
dos nobres.<br />
<br />
Decepcionante porque não se teve por aqui o luxo e beleza que caracterizaria
a nobreza na sua quase totalidade mundo afora.<br />
<br />
Parece bastante fácil saber o
que é certo e o que é errado, mas não podemos nos esquecer das belezas deixadas
pelas loucuras de reis como os Luíses da França. Um de nossos historiadores
chegou a dizer que a falta de recepções sociais foi uma das causas da queda do
império. Uma corte socialmente atuante seria fundamental para manter os seus
súditos, bem como se fazer negócios.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas tivemos talvez um único momento glorioso, dentro de
quase meio século do segundo reinado, um acontecimento capaz de fazer suspirar
toda uma cidade, um baile que iluminou todo o Rio de Janeiro, o cais
congestionou-se de populares que queriam ver as elegantes damas saírem de suas
carruagens e adentrarem aos barcos na Baía da Guanabara. Um evento que marcaria
a história de nosso País.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dias depois, o Brasil já República, <b>Rui Barbosa</b>, Ministro da Fazenda, em inspeção a Ilha Fiscal,
ordenou que tudo viesse a baixo. Para sorte nossa um engenheiro, republicano,
estava presente e pediu como única consideração da República: que tudo fique no
lugar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E está lá: um palacete de <st1:metricconverter productid="2.300 m2" w:st="on">2.300 m2</st1:metricconverter>, com vitrais
coloridos que retratam de um lado <b>Dom
Pedro II</b> e do outro, a <b>Princesa
Isabel</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36pt;">Doidos</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não foi à toa que, ao embarcar para o exílio no dia 17 de
novembro de 1889, <b>D, Pedro II</b> despediu-se de seus algozes dizendo: <b>“Os senhores são uns doidos!”</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enquanto isso, o representante diplomático do Chile, <b>Wilamil</b>, soluçava de desgosto. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cidade que a Família Imperial viu de longe, ao cruzar a
Baía de Guanabara, no paquete Alagoas, numa manhã radiante, mergulharia num
turbilhão de transformações, para além daquelas políticas.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: green; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">O que restou do Baile, - os Doidos</span><o:p></o:p></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O vaticínio de <b>Raul
Pompéia</b> se realizara. O ideário da <span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 30.0pt;">Belle Époque</span> simbolizado <i>“en tout splendeur”</i> no cenário, nos
trajes e na música que animaram o baile da Ilha Fiscal escondia uma face
perversa, que doravante se exporia. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A visão racista que permitia enquadrar e controlar os
recém-libertos, por exemplo, é parte das mudanças que se instalavam. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A medicina legal, obcecada em perseguir feios, sujos e
pobres, outra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Bota-Abaixo que mudou o espaço urbano colonial, fruto de
uma adaptação milenar da arquitetura portuguesa, mais outra. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Todas as mudanças nascidas da mesma política que cortaria
avenidas e expulsaria famílias desfavorecidas da capital, inventaria a favela e
o pivette, política que viria à tona com a República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Jamais saberemos se ao referir-se aos <b>“doidos”</b> <b>D. Pedro</b> intuía
que, visto a distância, o cenário por trás do baile apenas reorganizaria as
instituições políticas, sem maiores transformações econômicas e sociais. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Houve até quem interpretasse o novo sistema político como <i>“um salto para trás”</i> no tempo histórico,
uma ruptura com a tendência centralizadora do Império que acabou dando no domínio
de fazendeiros no quadro político nacional. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outras interpretações, ao contrário, vêem o fortalecimento
do poder central, coincidindo com a decadência econômica dos proprietários
rurais de diversas regiões, doravante dependentes de recursos e proteção
proporcionados pelo aparelho público federal. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Outras, ainda, sublinham o aparecimento de grupos
oligárquicos capazes de barganhar favores, empregos e verbas em troca de apoio
político. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A recém-nascida República trazia muita coisa do Império. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
– Ela já nascia Velha. –</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O sentido do alheamento dos diversos grupos que participaram
como atores – os <b>“doidos”</b> –, ou
simples espectadores – os <b>“bestializados”</b>
– da Proclamação da República. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Imperador <b>Pedro II</b>
era tido como um homem extremamente culto, interessado no progresso do Brasil.
Dizem que ele próprio se considerava um cientista, e alguns também o consideram
um homem que foi muito interessado nos avanços tecnológicos da época e trouxe
estes avanços para o Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Além do mais, <b>Pedro
II</b> era um homem que realmente gostava do Brasil, tinha uma visão de
progresso e preocupação com a defesa e autonomia do país. Durante seu governo,
se preocupou com as defesas da capital reequipando e aumentando o poder
defensivo de fortalezas como a Fortaleza de São João e Fortaleza de Santa Cruz
entre outras.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Pedro II</b> era tido
como um Rei popular, e regularmente concedia audiência para cidadãos comuns. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muitos politicos e apoiadores apostavam em sua continuidade
e no regime Monarquico Constitucional. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para promover a Monarquia, apostaram neste baile, que na
verdade foi uma aposta totalmente errada, dando pano para as mangas dos
opositores. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como se diz popularmente, o resultado no balanço geral foi <b>"um tiro pela culatra"</b>. O
baile pode ter sido interessante como prestígio para todos os políticos e
apoiadores que foram convidados, mas foi um divisor de águas para os indecisos
ou que tinham menos prestígio e não foram convidados e se sentiram melindrados
ou desprestigiados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E para os inimigos o motivo que faltava para justificar o
fim da Monarquia Parlamentar Constitucional.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na verdade a Monarquia já estava políticamente enfraquecida,
e havia necessidade apenas de um pretexto significante perante a opinião
pública, para colocar um fim no regime Monarquico Constitucional e iniciar a
era Republicana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dias depois, o Brasil já República, <b>Rui Barbosa</b>, Ministro da Fazenda, em inspeção a Ilha Fiscal,
ordenou que tudo viesse a baixo. Para sorte nossa um engenheiro, republicano,
estava presente e pediu como única consideração da República: que tudo fique no
lugar. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E está lá: um palacete de <st1:metricconverter productid="2.300 m2" w:st="on">2.300 m2</st1:metricconverter>, com vitrais
coloridos que retratam de um lado <b>Dom
Pedro II</b> e do outro, a <b>Princesa
Isabel</b>. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O <b>Baile da Ilha
Fiscal</b> virou livro, porque muito além do luxo, marcou o fim da Monarquia e
o início da República.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">A História</span><br />
<br />
O Baile da Ilha Fiscal passou à história como um símbolo.<br />
<br />
Civilizações em decadência têm como traço comum, os exageros à mesa.<br />
Inclusive no Brasil, claro.<br />
<br />
<b>Nota:</b><br />
<i>- No século XX, o ex-presidente <b>Collor de Mello</b>, em seu último ano na Casa da Dinda, consumiu, só de camarão, duas toneladas e meia.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i><b>O Baile da Ilha Fiscal, realizado no dia 09 de novembro de 1889, marcou a transição do Império para a República.</b></i></div>
<br />
A <b>Proclamação da República</b>, no entanto, não significou o fim das festividades em torno da tripulação do couraçado Almirante Cochrane.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Os republicanos, os golpistas, aproveitaram para brindar com os chilenos o fim do Império, chegando até a afirmar que o fato de o Chile ser uma República foi um estímulo à sua proclamação no Brasil.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A população andava insatisfeita com a inflação de 3% ao ano, pasmem!<br />
<br />
E os impostos absurdos criados pelo Ministro da Fazenda, o sr. <b>Afonso Celso de Assis Figueiredo</b>, o Visconde de Ouro Preto.<br />
<br />
<b>"Não ao Afonso Vintém"</b>, como o chamavam nas esquinas.</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">O último fora o imposto compulsório sobre as passagens do bonde, daí o apelido. </span><br />
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">O Exército conspirava na caserna. As repúblicas vizinhas achavam que já era hora do Brasil caminhar com as próprias pernas. </span><br />
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">A Argentina estava prestes a declarar guerra por questões de fronteiras.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;">A idéia do Baile veio para mostrar a força do Império, </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 16px;">com a presença de todo o governo e da nobreza.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "times new roman"; font-size: 12pt;"> ***</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZTvR3-pKxmjm9nzryhb0TY3TpRUuzHo34ktFbS3TyLaaopt_6yetwt0p4C9t-oxiP7XZGUqlKuOY9pdpQm1axZWiSOVK6el_VVtyzmH97aL_9M4pH3F47F5i23k8gA07uoOPfO089YT5/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZTvR3-pKxmjm9nzryhb0TY3TpRUuzHo34ktFbS3TyLaaopt_6yetwt0p4C9t-oxiP7XZGUqlKuOY9pdpQm1axZWiSOVK6el_VVtyzmH97aL_9M4pH3F47F5i23k8gA07uoOPfO089YT5/s640/12.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Fatos </span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">Baile da Ilha Fiscal</span></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com o historiador <b>Milton Teixeira</b>, da Escola Técnica de Turismo do Rio de Janeiro
(ProTur), todas as fotos feitas na festa desapareceram.<br />
<br />
- Uma lista divulgada, dos despojos encontrados nos salões, na manhã daquele domingo incluía, por exemplo: O baile passou das 6:00 h, quando a criadagem recolhia objetos deixados pelos cantos. Entre eles 17 pufes (almofadinhas que realçavam os contornos das madames), nove dragonas de militares, oito raminhos de corpete (usados para esconder o decote dos seios), dois coletes de senhoras e dezessete ligas, dezesseis chapéus, treze lenços de seda, nove de linho e quinze de cambraia</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Após a saída dos convidados, os trabalhos de limpeza revelaram artigos inusitados espalhados pelo chão: além de copos quebrados e garrafas espalhadas, foram recolhidas condecorações perdidas e até peças de roupas íntimas femininas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- <i>“O Paiz “ </i>era o principal periódico republicano do Brasil , chegou a vender, em 1890 , 32 mil exemplares. Apesar de atuar como um órgão oficioso do governo, considerava-se independente. Escreveram em suas páginas, entre outros, <b>Rui Barbosa </b>e <b>Joaquim Nabuco</b>, O fato pode, entretanto, ser fictício, uma vez que foi relatado na coluna humorística Foguetes , do periódico carioca no dia 12 de novembro de 1888.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- Um fato irônico, até hoje não confirmado, ocorreu logo após a chegada da Família Imperial, conta-se que <b>D. Pedro II</b>, ao entrar no salão do baile, desequilibrou-se.<br />
Ao recompor-se, exclamou:<br />
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<b><i><span class="Apple-style-span" style="color: #274e13;">- O monarca escorregou, mas a monarquia não caiu!</span></i></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">O Baile </span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px; text-align: center;">E o Fim da Monarquia</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Passados dez dias de sua realização, <st1:personname productid="em plena Repblica" w:st="on">em plena República</st1:personname>, o baile da Ilha Fiscal ainda é comentado na cidade, seja nas rodas chiques da Rua do Ouvidor, seja nos bairros. Pela forma como mobilizou não apenas os convidados, mas também toda a população do Rio de Janeiro e por ter marcado o canto do cisne do Império, pode-se prever que ele ficará inscrito na História da cidade e do país. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A repercussão do baile não seguiu os caminhos imaginados pelos promotores: naquela mesma noite, militares republicanos estavam reunidos com <b>Benjamin Constant Botelho de Magalhães</b>, líder Positivista, para decidir a data da proclamação da República.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Desde a abolição da escravatura em 1888 - assinada pela <b>Princesa Isabel </b>- os interesses dos senhores de escravos, últimos aliados de <b>Dom Pedro II </b>e base de sustentação do governo ficaram muito abalados.</div>
<div class="MsoNormal">
Começavam a chegar os primeiros imigrantes para substituir a mão de obra negra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seis dias depois do baile, no mesmo Cais Pharoux de onde partiam os ferry-boats para levar os convidados do Imperador para a Ilha Fiscal, o <b>Marechal Deodoro </b>proclamava a República.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Ainda se recuperando da ressaca, a Corte percebeu que o Imperador tinha sido deposto e era hora de saudar a República com outras festas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Aliás, alguns dos destaques do novo regime estavam presentes ao Baile da Ilha Fiscal, como <b>Rui Barbosa</b>, <b>Campos Sales</b> e <b>Benjamin Constant</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<i>O Império caia, com muita dignidade e nobreza e sem nenhuma queixa, sete dias após o término do baile que entraria para a história.</i></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É possível que o próprio imperador, em seu exílio, esteja à essa hora se arrependendo de ter atravessado a Baía de Guanabara rumo à Ilha Fiscal naquela noite faustosa e fatídica.<br />
<br />
Desde que, na juventude, granjeou fama como um autêntico pé-de-valsa, e do tipo galanteador, <b>D. Pedro </b>nunca mais demonstrou prazer em participar de grandes bailes oficiais e sequer tomou a iniciativa de promovê-los.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Numa monarquia, por tradição, é o monarca e sua família que dão o tom da vida social da Corte.<br />
Se dependesse dele, o tom dos salões cariocas teria sido pálido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Coube aos grandes anfitriões da cidade, como o <b>Barão de Cotegipe</b> e a <b>Mme. Haritoff</b>, movimentarem a sociedade durante o Império, com suas festas inesquecíveis.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A <b>Princesa Isabel</b> e o <b>Conde D'Eu</b> reagiram a essa frieza social de <b>D. Pedro</b>, organizando reuniões animadas no Paço de Petrópolis e no Paço Isabel.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Nada disso, porém, encontrava eco no Paço de São Cristóvão.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Com o baile da Ilha Fiscal, organizou-se a mais suntuosa das festas para marcar a derrocada de um imperador que detestava festas suntuosas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Certamente, ele poderia ter partido para o exílio sem carregar na bagagem as marcas dessa idéia luminosa do <b>Visconde de Ouro Preto</b>.</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: red; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 36.0pt;">Se diz República, mas era questão, apenas de - </span><span style="color: red; font-size: 26pt;">PODER</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Proclamação da República e o fim da Monarquia
Constitucional aconteceu 6 dias após o grande baile.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E assim, no dia 15 de Novembro de <st1:metricconverter productid="1889, a" w:st="on">1889, a</st1:metricconverter> República foi
Proclamada dando início à uma nova era no Brasil. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A proclamação da República naquela época, foi feita por
meios revolucionários, não tendo existido uma transição absolutamente legal
quanto à mudança da constituição.</div>
<div class="MsoNormal">
A mudança, sob a ótica social, era necessária em função dos
novos tempos, novos anseios e amadurecimento da nação. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora a Monarquia fosse constitucional, a participação
política e influência da população era restrita, e o sistema era considerado
elitista. De certo modo a influência política era indexada à posse de bens ou
posição social hereditária ou nobreza por descendência ou mercê régia (nobreza
conferida pela Monarquia). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E questionava-se a legitimidade de um líder máximo advinda
de título de nobreza hereditária e não por méritos pessoais. A idéia da
Monarquia não era mais amplamente sustentável diante das novas visões políticas
e filosóficas.</div>
<div class="MsoNormal">
Além de outros fatores, pesava o fato de <b>Pedro II</b> ter como legítima herdeira ao
trono a <b>Princesa Isabel</b> casada com
um Conde Francês, e na época, a figura e influência de um príncipe consorte
estrangeiro também incomodava. Na verdade o questionamento era mais voltado
contra a legitimidade da Monarquia e sua continuação. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quanto à legitimidade de <b>Pedro II</b> como líder, este não era o alvo de críticas, já que era
popular, respeitado e tido como uma pessoa integra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Após uma série de fatos, o Brasil entrou em uma nova era,
com a proclamação da República.<br />
<br />
Após ser formalmente comunicado pelos
militares, o Imperador <b>Pedro II</b> foi
exilado e deixou o Brasil com sua Família indo para a Europa.</div>
<div class="MsoNormal">
Entretanto o Brasil ainda assim pode se sentir um país
privilegiado de ter tido como ultimo governante do regime Monárquico
Constitucional, <b>Pedro II</b>, um
homem de visão progressista e aberta para o futuro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em outras palavras, seu legado foi uma estrada pavimentada
em direção à um futuro próspero para o pais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora o fim da Monarquia Constitucional fosse inevitável,
existe a crítica quanto ao processo como aconteceu. Muitos homens de bem
consideram a deposição de <b>D.Pedro II </b>uma
grande deslealdade para uma figura que sempre honrou o Brasil, promovendo
desenvolvimento e sua defesa. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Alegam que, mais justo seria que existisse uma transição.
Que a transição para a República fosse feita em decorrência da morte de <b>D.Pedro II</b>, que já se encontrava em
idade avançada, transição esta que poderia ser feita de forma políticamente
negociada ou não. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
Mas estes são meros comentários acerca da história.<br />
<br />
Entretanto com o decorrer dos anos, existiu uma consciência quanto à
importância da figura de <b>D.Pedro II</b>,
que recebeu novamente seu reconhecimento por parte dos governos que se
sucederam através de inúmeras homenagens.<br />
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;">O Problema do Poder</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;"><br /></span></span></b>
<b><span style="font-family: "script mt bold"; font-size: 14pt;"><span class="Apple-style-span" style="color: #7f6000;">- A vingança da elite oligárquica pela abolição estava concretizada.</span><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A República foi proclamada e o Sr. <b>Deodoro da Fonseca</b>, agora presidente da República, decreta o salário do presidente para 120 contos de réis o dobro que era dado a toda Família Imperial, e 50% do custo do Baile da Ilha Fiscal que meses antes tinham tanto combatido.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Claro, tudo era apenas uma desculpa, principalmente do Sr. <b>Benjamin Constant</b>, os que queriam era o Poder, de bem fazer, ter poder como o Imperador, e assim acabou o Idealismo Republicano, sempre com suas exceções.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A República foi proclamada para tirar um imperador que diziam absolutista para colocar militares ou civis de pior envergadura.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A República foi proclamada e todos os direitos individuais foram suspensos, e as imagens da Monarquia apagadas.</div>
<div class="MsoNormal">
Tudo se ajeita com o tempo; mas não como proclamaram antes os republicanos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Tiramos uma tradição, estável, digna, para colocar auto proclamados ditadores no lugar, com suas exceções.</div>
<div class="MsoNormal">
Os autos proclamados, nada mais fizeram a não ser dar um Golpe de Estado, já iniciando com mentiras.<br />
<br />
<i><span style="color: red;"><b>- Se fosse para trocar um imperador por outro, ainda com maior poder, atitudes ditatoriais, longe do cidadão, ficava-mos com quem já estava pela tradição.</b></span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p> ***</o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvQ-U3vuk01w0zK-ocGFkFBBegBebi82JAw6vCu0NcsuWOUuiOh0KVtjta9dTI3Rmx2AEXkyoeRbcE0N7tb-z59UW8_29XBdi0WidSm3KNF-Sk4Bpd0C1Zg8X2d9g0ORtxeqI9Rud0icR5/s1600/3605246100_cb1ff9ce57.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="409" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvQ-U3vuk01w0zK-ocGFkFBBegBebi82JAw6vCu0NcsuWOUuiOh0KVtjta9dTI3Rmx2AEXkyoeRbcE0N7tb-z59UW8_29XBdi0WidSm3KNF-Sk4Bpd0C1Zg8X2d9g0ORtxeqI9Rud0icR5/s640/3605246100_cb1ff9ce57.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p>1904</o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<o:p>***</o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: "mistral";"><span class="Apple-style-span" style="color: #bf9000;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: x-large;">Um baile sem fiscal, no fim da Monarquia</span></span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b>
<b>Nota:</b><br />
<i>- Em 28 de setembro de 1992, o jornal paulista “O Estado de São Paulo” publicou a matéria, relatando o preparo de um livro sobre o evento do Baile da Ilha Fiscal que marcou a queda do Império no Brasil.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Na época da publicação dessa reportagem, o Brasil havia derrubado o presidente <b>Fernando Collor de Mello</b> e investigava os ilícitos cometidos por seu tesoureiro de campanha, <b>Paulo César Farias</b>, que seria depois encontrado morto em sua casa e se preparava para promover em 1993 o plebiscito previsto na Carta Magna de 1988, que determinaria a forma de governo no País, República ou Monarquia Parlamentarista.</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQp8erL9wTZqJJfpVo0qBcZLZteg8fVP5rS57qPagfW9Lk7gAhneugeeAFpl3FUdXhJIH-viOrgamxYevek4kjgRXRdIr2qeslePGBGhO0ZLMxFbqHVOKe-pNkk7yjCiGEBl7M7F40vWdE/s1600/545342-23470-1280.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQp8erL9wTZqJJfpVo0qBcZLZteg8fVP5rS57qPagfW9Lk7gAhneugeeAFpl3FUdXhJIH-viOrgamxYevek4kjgRXRdIr2qeslePGBGhO0ZLMxFbqHVOKe-pNkk7yjCiGEBl7M7F40vWdE/s400/545342-23470-1280.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-size: large;">Origem da Obra do Castelo Mourisco</span><span style="font-size: 16pt;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
A Ilha Fiscal, então Ilha dos Ratos, foi criada pelos aterros das obras da primeira Alfândega e era ocupada com fornos para a queima de cal Dorsetshire, recebido da Inglaterra.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para explicar o nome <i>"Ratos",</i> existem duas versões:<br />
- A primeira proviria dos roedores ali existentes em grande número, provavelmente oriundos da Ilha das Cobras, de onde fugiram escapando dos ofídios que lá haviam.<br />
<br />
- A outra lembraria as muitas pedras existentes nas suas cercanias, pedras de coloração acinzentada, semelhantes a ratos nadando.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Disputada na época pelos ministérios da Marinha e da Fazenda, o primeiro querendo instalar um posto de socorro marítimo e o segundo um posto aduaneiro, a rapidez do engenheiro <b>Adolpho José Del Vecchio</b>, diretor de obras do ministério da Fazenda, fez pender o lado da balança para este. Rapidamente elaborou projeto de edifício sólido e funcional dedicado à fiscalização alfandegária.<br />
<br />
Em 06 de novembro de 1881, foi lançada a pedra fundamental da edificação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pouco depois, a ilha foi visitada pelo Imperador <b>D. Pedro II</b>. Conta-se que, encantado com a magnífica vista da baía, tê-la-ia considerado "delicado estojo, digno de uma brilhante jóia".<br />
<b>Del Vecchio</b>, então, admirador do estilo gótico, projetou um castelo como os do século XIV em Auvergne, França.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O projeto recebeu Medalha de Ouro ao ser apreciado na exposição da Escola Imperial de Belas Artes.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 27 de abril de 1889, o edifício foi inaugurado com a presença do Imperador, utilizando-se no transporte a famosa Galeota Imperial (em exposição no ECM).</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Da construção, sobressaem o excepcional trabalho em cantaria, executado por <b>Antônio Teixeira Ruiz </b>e auxiliado por excelentes profissionais do ofício, os mosaicos do piso do torreão, obra de <b>Moreira de Carvalho</b>, onde foram utilizadas mais de uma dezena de espécies de madeira, as belas agulhas fundidas por Manuel Joaquim Moreira e Cia., a pintura decorativa das paredes de autoria de <b>Frederico Steckel</b>, o relógio da torre de Krussman e Cia., os aparelhos elétricos de Seon Rode, e a magnífica coleção de vitrais, importados da Inglaterra, dois deles no torreão, com os retratos de <b>D.Pedro II</b> e da <b>Princesa Isabel</b>, ladeados pelos brasões genealógicos do Imperador e da Princesa.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em 06 de setembro de 1893, irrompia no Rio de Janeiro a chamada Revolta da Armada. Nela, parte substancial da esquadra brasileira, comandada pelo Almirante Custódio de Mello, rebelou-se contra o governo do Marechal Floriano Peixoto.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Naquela época, a Ilha Fiscal ficou em meio ao tremendo duelo de artilharia travado entre as fortalezas leais ao governo e os navios e fortalezas (Ilha das Cobras e Villegaingnon) dos revoltosos.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Múltiplos foram os danos sofridos na edificação. Suas paredes foram atingidas por projéteis, agulhas de ferro derrubadas, telhados, fiação e móveis avariados, além de sérios danos nos vitrais.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Obviamente, as despesas de restauração seriam vultosas, razão talvez para o engenheiro do Ministério da Fazenda, <b>Miguel R. Galvão</b>, sugerir a entrega da ilha ao Ministério da Marinha, "em troca de algum edifício que melhor se prestasse ao serviço da Alfândega".<br />
<br />
A troca só se efetuaria quase 20 anos depois, não por um edifício, mas pelo Vapor Andrada, proposta pelo Almirante <b>Alexandrino Faria de Alencar</b>, Ministro da Marinha, ao seu colega da Fazenda <b>Dr. Rivaldo Correia</b> (1913).</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: center;">
***</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZTvR3-pKxmjm9nzryhb0TY3TpRUuzHo34ktFbS3TyLaaopt_6yetwt0p4C9t-oxiP7XZGUqlKuOY9pdpQm1axZWiSOVK6el_VVtyzmH97aL_9M4pH3F47F5i23k8gA07uoOPfO089YT5/s1600/12.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiZTvR3-pKxmjm9nzryhb0TY3TpRUuzHo34ktFbS3TyLaaopt_6yetwt0p4C9t-oxiP7XZGUqlKuOY9pdpQm1axZWiSOVK6el_VVtyzmH97aL_9M4pH3F47F5i23k8gA07uoOPfO089YT5/s640/12.jpg" width="640" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
<span style="font-family: "old english text mt";"><span class="Apple-style-span" style="color: #134f5c; font-size: large;">Visitação Pública atualmente</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Visitas guiadas à Ilha Fiscal, mostrando o prédio, salões, o torreão e as três exposições permanentes:<br />
"A História da Ilha Fiscal",<br />
"A contribuição da Marinha do Brasil no desenvolvimento social do país", e<br />
"A contribuição da Marinha do Brasil no desenvolvimento científico e tecnológico".<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOlHasTzs67gDb90kO5xKGquTzHmk1zF9zsz4Vyvtm_pPSv8aGZs5qrUUHOpZj4SVHw79WRQmIrqcPET1LlZCrhF-De0g5r6J-BwWJNiHCrZgJ1eMeBErYzQKI9vQy44Q9W9qaiUoNJyR/s1600/ilha-fiscal-exposicao-sobre-baile+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="416" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikOlHasTzs67gDb90kO5xKGquTzHmk1zF9zsz4Vyvtm_pPSv8aGZs5qrUUHOpZj4SVHw79WRQmIrqcPET1LlZCrhF-De0g5r6J-BwWJNiHCrZgJ1eMeBErYzQKI9vQy44Q9W9qaiUoNJyR/s640/ilha-fiscal-exposicao-sobre-baile+%25281%2529.jpg" width="640" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b>Visitas </b>podem ser realizadas de 5ª feira a domingo, nos seguintes horários:<br />
- Quinta, sexta, sábado e domingo: 13h, 14h30 e 16h (exceto nos segundos finais de semana de cada mês).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Vendas de ingressos:</b> nos dias de visitação, das 12h às 16h, no ECM, de onde saem os passeios.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
- <b>Agendamentos para grupos: </b>2233-9165 e 3870-6992.</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
- <b>Eventos: </b>Contatos pelo telefone 3870-6926<br />
<div style="text-align: center;">
***</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSRk_L09ujPidbNlRB6xbcNkYeIbN9cKASUtT6kHMhEaiX7SAQLMbXdyudTPRftnP7iGZ2YzxN-bQ9EzxBfkBklENfn13gxIbT1HxDf5Dngdcv_G2qOelB8yM4nbTghCC2cQdBp4GV2T1/s1600/hist_ilha_fiscal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="419" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimSRk_L09ujPidbNlRB6xbcNkYeIbN9cKASUtT6kHMhEaiX7SAQLMbXdyudTPRftnP7iGZ2YzxN-bQ9EzxBfkBklENfn13gxIbT1HxDf5Dngdcv_G2qOelB8yM4nbTghCC2cQdBp4GV2T1/s640/hist_ilha_fiscal.jpg" width="640" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Selo Comemorativo</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<hr align="center" size="2" width="100%" />
</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmIc72fXWlmuIe0IjoXjkWj5ieTcMzuA-G4Jy2c2k17xK_Ewx_zwI90mKOMCas5lbDsPPdAKbHDilj42kXrG51XeHHgd49bGOfoMXXpuuaUs9YTXbJkuVn0BBCAxKowACH-0-vNNwimVP/s1600/des-ilhafiscal.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="345" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihmIc72fXWlmuIe0IjoXjkWj5ieTcMzuA-G4Jy2c2k17xK_Ewx_zwI90mKOMCas5lbDsPPdAKbHDilj42kXrG51XeHHgd49bGOfoMXXpuuaUs9YTXbJkuVn0BBCAxKowACH-0-vNNwimVP/s400/des-ilhafiscal.jpg" width="400" /></a></div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;">Viva o BraZil Imperial,</span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;">Viva a República,</span><br />
<span style="color: #006600; font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;">Viva o Brasil.</span><br />
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="font-family: "edwardian script itc"; font-size: 64px;"><span style="color: #bf9000;">Obrigado</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;"><br /></span></b>
<b><span class="Apple-style-span" style="color: red; font-size: large;">Fontes:</span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0px;">
<br />
Textos adaptados de VEJA, Sociedade, 20 de novembro de 1889,</div>
Fotos e pesquisa na internet.<br />
<div class="MsoNormal">
Reportagem extraida do Site: www.odia.ig.com.br</div>
<div class="MsoNormal">
Colaboração: Nanci P. Santiago</div>
<div class="MsoNormal">
Correção: Anna Eliza Fürich<br />
<div class="MsoNormal">
Entre “doidos” e “bestializados”: o baile da Ilha Fiscal
MARY DEL PRIORE é professora do Departamento de História da FFLCH-USP. 30
REVISTA USP, São Paulo, </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
(A República Que a Revolução Destruiu de Sertório de Castro)</div>
</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Jameshttp://www.blogger.com/profile/03207337913154897077noreply@blogger.com12